its Teens Joinville - 83

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Revista its Teens Joinville nº 83 2024 | R$ 14,85

O assunto não é novo e, apesar de saber o que precisa ser feito, é sempre importante lembrar: os casos de dengue aumentam cada vez mais na região e colocar em prática os cuidados básicos que se aprendem na escola e compartilhar isso com a família faz toda a diferença nessa rede de combate contra o mosquito.

Por isso, como destaque na nossa capa de março, mostramos como uma escola — de tantas que estão envolvidas nesse movimento — tem feito para erradicar os focos na unidade e pelo bairro, mostrando que a educação cumpre papel primordial que vai além da sala de aula. Nas nossas galerias, você confere as ações que movimentaram a rede.

Aproveite, também, para ler nesta edição assuntos sobre fenômenos da natureza, como o El Niño, e até entender o curioso caso dos rios Negro e Solimões, o encontro das águas que acontece em Manaus. Além disso, aprenda brincando sobre educação financeira e saiba como funciona a probabilidade na matemática por meio de atividades práticas e simples.

Curta essa edição e compartilhe com a sua galera!

/ EXPEDIENTE

MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI

IN MEMORIAM | FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO GRUPO ND E GRUPO RIC

MARCELLO CORRÊA PETRELLI PRESIDENTE GRUPO ND mpetrelli@ndtv.com.br

ALBERTINO ZAMARCO JR.

DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO albertino@ndtv.com.br

DERLY MASSAUD DE ANUNCIAÇÃO

DIRETOR DE PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA GILBERTO KLEINÜBING DIRETOR DE MERCADO gilberto.k@ndtv.com.br

LUÍS MENEGHIM

DIRETOR DE CONTEÚDO meneghim@ndmais.com.br

ROBERTO BERTOLIN

DIRETOR REGIONAL FLORIANÓPOLIS bertolin@ndtv.com.br

SILVANO SILVA DIRETOR REGIONAL JOINVILLE silvano@ndtv.com.br

CRISTIAN VIECELI

DIRETOR REGIONAL ITAJAÍ E BLUMENAU cristian@ndtv.com.br

GABRIEL COSTA HABEYCHE

DIRETOR REGIONAL CRICIÚMA gabriel.habeyche@ndtv.com.br

CRISTIANO MIELCZARSKI

DIRETOR REGIONAL OESTE cristiano.mielczarski@ndtv.com.br

A REVISTA ITS É UMA PUBLICAÇÃO DA EDITORA NOTÍCIAS DO DIA

RENATA BOMFIM

GERENTE DE PROJETOS ESPECIAIS renata.bomfim@portalits.com.br

ANA CAROLINE ARJONAS

REPÓRTER ana.arjonas@portalits.com.br

LETÍCIA MARTENDAL ASSISTENTE DE MÍDIA leticia.martendal@portalits.com.br

LEONARDO MESSIAS DE JESUS DESIGNER GRÁFICO

BÁRBARA BRANCO

ESTAGIÁRIA barbara.branco@portalits.com.br

CATIELLE PARIZOTTO GERENTE DE ASSINATURAS E OPERAÇÕES catielle.parizotto@ndmais.com.br

ANDRESSA DA ROSA LUZ GERENTE COMERCIAL FLORIANÓPOLIS andressa.luz@ndtv.com.br

ANA ZAHIA JUMA SUPERVISORA COMERCIAL CRICIÚMA ana.juma@ndtv.com.br

CYBELLY REGINA DA SILVA MEIRA GERENTE COMERCIAL BLUMENAU cybelly.meira@ndtv.com.br

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JULIANA POMPEU BARELLA GERENTE COMERCIAL OESTE juliana.barella@ndtv.com.br

LUIS FERNANDO LENZ GERENTE COMERCIAL JOINVILLE luis.lenz@ndtv.com.br

NORBERTO MORETTI JÚNIOR GERENTE DE PERFORMANCE norberto@ndtv.com.br

CAROLINE FERNANDES GERENTE DE MERCADO NACIONAL caroline.fernandes@ndtv.com.br

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TIRAGEM: 3.235 EXEMPLARES

NÃO VACILA, FALA AÍ (47) 3419-8000

Pontos de distribuição: Escolas da Rede Municipal de Joinville

/ EDITORIAL 4 ITS TEENS - JOINVILLE / MARÇO 2024
Renata Bomfim Gerente de projetos especiais

DE ONDE É ESSA

BANDEIRA?

Nosso planeta tem 193 países reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), e cada um deles possui particularidades e representações. Entretanto, com tantos locais, é normal que algumas bandeiras sejam semelhantes. Você saberia diferenciá-las? Faça o teste e descubra.

a) Irlanda e Costa do Marfim

b) Costa do Marfim e Irlanda

a) Austrália e Nova Zelândia

b) Nova Zelândia e Austrália

a) Bahrein e Catar

b) Catar e Bahrein

a) Jordânia e Palestina

b) Palestina e Jordânia

a) Colômbia e Venezuela

b) Venezuela e Colômbia

a) Senegal e Camarões

b) Camarões e Senegal

a) Cuba e Porto Rico

b) Porto Rico e Cuba

a) Tunísia e Turquia

b) Turquia e Tunísia

a) Indonésia e Polônia

b) Polônia e Indonésia

a) Níger e Índia

b) Índia e Níger

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 5
/ DIVERSÃO

COMO FUNCIONA?

Por que os anos bissextos existem?

DIÁRIO ESCOLAR

Em movimento: 4 esportes e atividades que podem ser praticados ao ar livre

CONHECIMENTOS GERAIS

Dados, cartas e moedas: entenda como funciona a probabilidade na matemática

MAMULENGOS

Tronco esticado e braços compridos: saiba como é comandar um boneco gigante

NOTÍCIAS DAS ESCOLAS

EDUCAÇÃO QUE TRANSFORMA

EJA 4.0 tem nova proposta mais flexível com qualificação profissional

ERA JURÁSSICA

Herbívoros, carnívoros ou onívoros: como viveram os dinossauros?

Detetives da dengue

CULTURA POP

Deuses gregos, amizades verdadeiras e criaturas fantásticas

WI-FI

5 jogos para aprender sobre finanças

NOSSO PLANETA

El Niño: o que é e como acontece?

SPOILER

Os últimos jovens da Terra: 4 contra o apocalipse

VOCÊ SABIA?

O encontro das águas dos rios Negro e Solimões

MURAL DOS ESTUDANTES

GALERIAS

SAIDEIRA

Joinville

De onde é essa bandeira?

07 18 12 30 08 24 14 32 36 10 28 15 33 42 16 34 43 / CONTEÚDO
CAPA
DIVERSÃO
6 ITS TEENS - JOINVILLE / MARÇO 2024

Marcado pela inclusão de um dia adicional no calendário, o fenômeno do ano bissexto visa ajustar o nosso calendário ao movimento da Terra ao redor do Sol. O tempo que nosso planeta leva para dar uma volta completa em torno do astro é de 365,242189 dias, totalizando a duração de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 48 segundos de um ano solar.

Essa diferença de quase seis horas poderia ocasionar o atraso de três meses entre o ano civil e o solar em 372 anos.

Seja uma planta, um animal ou até mesmo os humanos, a maioria dos seres passa por mudanças físicas desde o momento da concepção até a morte. Uma flor, por exemplo, passa pelas etapas de germinação, crescimento das folhas, formação do botão floral, floração e dispersão das sementes. Mas existe uma transformação no mundo animal capaz de encantar a todos: a das borboletas.

Nesse cenário, a ligação entre os meses do ano e a posição da Terra em relação ao Sol sofreria as consequências: mesmo o calendário marcando o mês de setembro, por exemplo, a colocação do planeta indicaria o mês de junho no ano solar.

O descompasso impactaria a quantidade de luz recebida por cada hemisfério, provocando um desalinhamento nas estações do ano e afetando atividades dependentes do cronograma, como a agricultura.

Como saber se um ano é bissexto?

Uma maneira prática de descobrir se um ano será bissexto é dividi-lo por quatro. Se o resultado for um número exato, é bissexto; caso contrário, não é. Por exemplo, 2024 dividido por 4 é igual a 506, já 2022 dividido por 4 é 505,5.

Percorrendo quatro estágios de vida, a metamorfose das borboletas é considerada completa, devido ao fato de que os indivíduos possuem características diferentes em cada uma das fases, circunstância que beneficia na redução da competição.

No primeiro estágio, após a fecundação, a borboleta adulta escolhe uma folha de planta resistente o suficiente para depositar o seu ovo. Dependendo da espécie, o período de eclosão pode levar de cinco a 15 dias para liberar as lagartas.

Avançando para a segunda fase, as lagartas são compostas por colorações que transmitem informações — seja para sinalizar perigo, ser confundida com outra espécie ou se camuflar no ambiente. Nesta etapa, capaz de durar de um a oito meses, o inseto se alimenta de vegetais por meio de peças bucais mastigadoras.

Posteriormente, a lagarta fixa-se em uma superfície e se cobre por meio de fios de seda, iniciando a formação da crisálida — período de uma a três semanas em que o animal permanece imóvel e sobrevive das reservas nutritivas adquiridas anteriormente.

Após formada, a crisálida se abre e a borboleta sai do casulo. A fase adulta pode durar de cinco dias a um ano, de acordo com cada espécie. Aqui o inseto adquire o par de asas e pode se reproduzir. Outra diferença também é a alimentação, com novas peças bucais, agora sugadoras. As fontes de nutrição são o néctar de flores e os frutos.

/ COMO FUNCIONA? NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 7

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Silencioso, ordenado e atento. Essas são palavras que podem resumir a resposta do corpo humano enquanto praticamos atividades físicas. Mesmo sem perceber, diversos músculos e substâncias entram em ação para facilitar os movimentos, seja na hora de chutar a bola ou quando apostamos corrida com um amigo.

4 ESPORTES E ATIVIDADES QUE PODEM SER PRATICADOS AO AR LIVRE 1 2

Na escolha de priorizar o equilíbrio entre as horas de descanso e os exercícios, o comando da mente, quase que de forma automática, é capaz de estimular elementos como serotonina e dopamina — as responsáveis pela regulação do sono, humor, recompensa e felicidade. Além da satisfação de estar em ação, é com a resposta do corpo que conseguimos atingir a plenitude. “Reduz o estresse do dia e melhora a imunidade, isso porque o organismo produz a endorfina, um hormônio natural produzido pela glândula hipófise, responsável pela sensação de bem-estar, melhorando o sono por meio do relaxamento corporal”, explica o professor Julio Cezar Ansel Braga, da Rede Municipal de Joinville. Veja a lista que separamos e aproveite para conhecer novas alternativas:

CORRIDA

Com os amigos durante a aula de Educação Física ou na casa dos avós, é na hora da largada que começamos a identificar as mudanças do corpo. Com a movimentação dos músculos (pernas, tronco, braços, ombros e costas), cada ativação é determinante para ultrapassar a linha de chegada — tanto nos desafios individuais quanto naqueles em grupo.

Se você está começando, prefira percursos mais curtos, com distâncias que podem ser atingidas em poucos treinos. Conheça os espaços do bairro e escolha uma área sinalizada para pedestres. Não esqueça de praticar a corrida nos horários de menor exposição ao sol. Outra dica é alongar. “Alongue o corpo antes de qualquer atividade física para manter a flexibilidade muscular, reduzindo a tensão gerada pelo movimento e evitando possíveis lesões. Garanta também uma boa hidratação e alimentação adequada”, indica Julio.

TRILHA

Se você gosta de testar atividades mais radicais, a trilha é uma ótima indicação. Com o objetivo de chegar em espaços pouco conhecidos ou com vistas deslumbrantes, a prática faz sucesso entre aqueles que gostam de provar a resistência, avaliando o condicionamento físico e a proximidade com a natureza.

Vale destacar que existem diversos percursos, cada um com um grau de dificuldade. Por isso, se essa for a sua primeira experiência, escolha um trajeto mais tranquilo, sem tantas dificuldades. Mais que a superação, esse é um momento que pode ser compartilhado em equipe e que deve priorizar a satisfação e a oportunidade de divertimento.

Em Joinville, por exemplo, algumas opções incluem o Mirante Higino Aguiar, no Morro da Boa Vista, a trilha do Castelo dos Bugres, na Serra Dona Francisca, e a trilha do Pico Jurapê. Não esqueça de incluir na bolsa água e protetor solar. A escolha da roupa também conta, então opte por peças mais leves e fluidas. Dê preferência aos horários mais frescos, no início ou fim do dia, e busque fazer o trajeto com quem já conhece a área.

/ DIÁRIO ESCOLAR 8 ITS TEENS - JOINVILLE / MARÇO 2024

É importante ir com calma…

A sensação de voltar para casa depois de uma atividade física é daquelas que guardamos na memória. Entretanto, por mais que o desafio seja satisfatório, é essencial compreender que o envolvimento com o esporte é algo gradativo e que deve ser incluído aos poucos na rotina. Comece testando as opções e identifique o seu perfil. O próximo passo é planejar a consistência e regularidade. A frequência e o tempo podem ser alterados conforme a prática, mas o que vale é não exceder o limite — o segredo é conhecer os sinais do organismo. “Na maioria das pessoas, em média, são necessários seis meses para que o corpo se acostume a uma nova rotina de exercícios, dada a necessidade do nosso organismo de modificar a composição corporal, aumentando os músculos para suportar uma maior carga de exercícios, gradativamente, submetido a reduzir a gordura corporal resultante de um maior gasto energético. Esse período não é apenas fisiológico, mas também psicológico”, expõe o professor, que salienta a importância do acompanhamento médico, aquecimento, alimentação e ritmo adequado.

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FUTEBOL

Amado por muitos e praticado em todas as idades, o futebol é uma das opções mais conhecidas. Seja em um campo de grama ou na quadra, com 11 ou menos jogadores, é na adrenalina e na luta pela posse de bola que muitos grupos aproveitam os momentos fora da escola.

O exercício é uma alternativa para aprender a trabalhar em time, além de colocar o corpo em movimento, com diversos músculos na ativa e atenção focada em cada ataque. Se você já é um fã da modalidade, aproveite os minutos de lazer e desenvolva novas habilidades — vale até mesmo testar uma nova posição no gramado.

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VÔLEI

O vôlei também é uma escolha se a ideia é incluir a galera e aproveitar para aprender e se divertir. Disputado na quadra ou nos espaços de areia, o foco é defender a sua área sem que a bola caia — caso contrário será contabilizado um ponto para os adversários.

Com posições e responsabilidades diferentes, a união é o segredo para não perder. Além da habilidade para segurar a bola, aqui é preciso que exista comunicação para que todos os jogadores saibam o que fazer. “O sistema imunológico também se beneficia porque a prática da atividade física otimiza a produção de glóbulos brancos e protege nossas células. Sem falar que a prática esportiva funciona como um agente promotor de disciplina e agente social”, comenta o profissional.

Se você pensa em começar, convide os colegas, monte um time e explore os espaços públicos da cidade — mais uma forma de promover a interação para além dos muros da escola.

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ENTENDA COMO FUNCIONA A PROBABILIDADE NA MATEMÁTICA

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Sabia que a matemática possui uma ferramenta capaz de “prever” o futuro? Embora não garanta que algo irá de fato acontecer, a probabilidade permite entender quais são as chances de uma determinada situação se tornar realidade — como ao tentar adivinhar a possibilidade de tirar certo número ao jogar o dado ou acertar o naipe do baralho em um jogo de cartas. O conceito está ligado a experimentos aleatórios, ou seja, o resultado não pode ser previamente definido. Para chegar a uma conclusão é necessário calcular a divisão entre os casos favoráveis e total de casos possíveis. A probabilidade é avaliada numa escala de zero a um, em que o número menor representa algo impossível e o maior indica um evento certo.

Entender deste assunto vai além de ir bem nas atividades dentro da sala de aula, sendo um conhecimento útil para analisar as escolhas no dia a dia. “Vamos imaginar que um aluno do nono ano vai tentar uma vaga em um Instituto Federal, e ele vê ali que existem mais vagas para um curso e menos vaga para outro, e um é mais concorrido que o outro. Então, ver qual seria a probabilidade de ele passar considerando os dois cursos e o que compensa mais”, explica o professor de Matemática Alex Manoel Vieira, da Escola Municipal Doutor Sadalla Amin Ghanem.

/ CONHECIMENTOS GERAIS
10 ITS TEENS - JOINVILLE / MARÇO 2024

Ao lançar um dado de seis faces, qual é a probabilidade de obter um número maior que quatro?

Resposta: Em um dado o total de casos possíveis é seis (1, 2, 3, 4, 5 e 6), e a possibilidade de sair um número maior que quatro é de dois (5 e 6), assim, é necessário fazer a divisão entre os dois.

Para obter o resultado em porcentagem, basta multiplicar o número por 100: 0,33 x 100 = 33%.

Ao lançar uma moeda ao alto, qual a chance de conseguir o lado da coroa?

Resposta: Como a moeda possui apenas duas faces, a probabilidade é de um para dois, ou seja:

Em porcentagem: 0,5 x 100 = 50%.

NA PRÁTICA

Agora que você entendeu a teoria e para que o cálculo serve, chegou a hora de colocar a mão na massa e conhecer a fórmula da probabilidade.

O “P (A)” representa a probabilidade da ocorrência do evento. O “n (A)” é o número de casos favoráveis e o “n (Ω)” o total de casos possíveis. Nos exemplos a seguir, entenda como a fórmula pode ser aplicada.

Em um baralho formado por 52 cartas, divididas igualmente em quatro naipes, qual a probabilidade de pegar uma carta de copas?

Resposta: Com a divisão de 13 cartas para cada naipe, este seria o total de casos favoráveis entre os 52 casos possíveis. Vamos à conta:

Em porcentagem: 0,25 x 100 = 25%.

Imagine que você tenha uma cesta com três morangos, duas laranjas e cinco bananas. Qual é a probabilidade de aleatoriamente escolher uma laranja?

Resposta: Somando o total de dez frutas, existem duas chances de obter uma laranja.

Em porcentagem: 0,2 x 100 = 20%

Em uma caixa com quatro balas verdes, cinco azuis e três amarelas, qual é a probabilidade de pegar uma bala azul?

Resposta: Totalizando 12 balas, o número de casos favoráveis neste exemplo é cinco, então:

Em porcentagem: 0,41 x 100 = 41%.

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TRONCO ESTICADO E BRAÇOS COMPRIDOS:

SAIBA COMO É COMANDAR UM BONECO GIGANTE

O QUE VOCÊ

VAI ENCONTRAR POR AQUI:

alunos criam grandes fantoches com materiais recicláveis.

Tempo de leitura: 7 minutos

Feita com cartolina, TNT e cabos, a atividade exige concentração, mas também é uma oportunidade para a diversão

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Seja na infância ou na fase adulta, muitos de nós mantemos a tradição e a proximidade com bonecos — e aqui valem os de pano, plástico ou biscuit. O hábito de usar as figuras em brincadeiras e apresentações não é de agora. Na verdade, aqueles que viveram na Pré-História já criavam as imagens em madeira e outros materiais naturais. Com o passar do tempo e a mudança de cultura, outros significados e funções foram sendo atribuídas ao objeto, mostrando a versatilidade de algo que parece tão simples.

Na Espanha, França e Portugal, por exemplo, as imagens ganham versões enormes, que são levadas às ruas em celebrações que remetem ao folclore ou desfiles festivos. No Brasil, o cenário se repete em Olinda, Pernambuco, quando os bonecos gigantes ganham vida para representar o Carnaval e a celebração popular. Mas como seria se a mesma emoção compartilhada em diversos lugares fosse partilhada em Joinville? O evento aconteceu na Escola Municipal Prefeito Luiz Gomes, em 2023, quando 120 alunos do quinto ano apresentaram o entusiasmo e a alegria característica das celebrações.

“Todo mundo amou apresentar, ficar dançando, balançando por todo lado, andar ao redor da quadra, ver o rosto das pessoas se divertindo”, explica João Victor Tamayose Machado, 11, que agora está no sexto ano.

As “Maricotas”, nome dado aos bonecos, foram criadas com itens que podem ser encontrados na maioria dos lares, como cabos, cartolinas e tecidos. O projeto foi a oportunidade para compartilhar com a sociedade aquilo que acontece na unidade. “Não foi só da

As turmas participaram do desfile da escola, apresentando os bonecos confeccionados durante a aula

escola, eu considero no meu coração que foi da comunidade, porque toda família ajudou com material. Foi um momento bem legal, muita responsabilidade. Outro detalhe: alunos que tinham problema de comportamento, mas neste momento eles tomaram conta, vestiram a camisa”, comenta a professora Maria Isabel Cardozo, que atua no componente curricular de Artes. Ela contou com o auxílio das professoras regentes Camila de Oliveira do Nascimento e Renata Caroline Sebastião da Silva, além da equipe composta por Cicera Maria do Socorro Lins, Crislaine Cardoso, Gabrielle Kalvino, Lohaine Santos Araújo da Silva e Marivone Vieira Lopes.

Partindo da referência daquilo que é feito em Olinda, a busca pela história e a apresentação do tema para a turma foi

/ MAMULENGOS
12 ITS TEENS - JOINVILLE / MARÇO 2024

Diversidade das maricotas Como surgiram os mamulengos?

No ato de pensar o que seria necessário para dar vida aos brinquedos, cada dupla e trio teve a oportunidade de desenvolver aspectos, característicos e físicos, que pudessem representar as preferências e até mesmo atributos pessoais, como ocorreu, por exemplo, com Kauane Mikáeli Brasil, 11, agora no sexto ano. A aluna tem vitiligo e fez questão de incluir no boneco o mesmo traço dermatológico, com pigmentações na pele — forma de representar pluralidade e diferenças.

Por mais que o termo seja diferente, há registros que mostram a proximidade da cultura nacional com a palavra que caracteriza os bonecos gigantes — mais tradicionais na Região Nordeste. Sendo manipulado por uma pessoa, como no caso dos estudantes, ou nas situações em que um grupo é responsável por direcionar os passos, o fato é que a invenção desperta a curiosidade, seja pelas cores ou roupas.

seguida do próximo desafio: encontrar os itens necessários para dar asas à imaginação. “Foi um projeto que deu muito trabalho, mas foi muito compensador. O resultado foi emocionante, o brilho nos olhos das crianças, a alegria deles”, comenta a educadora, ressaltando a responsabilidade dos jovens com a arrecadação dos artigos e a criação dos 49 fantoches, processo executado de julho a novembro.

Para quem colocou a mão na massa e esteve presente no desenvolvimento e exposição, o que marcou foi a união. “Foi um trabalho em grupo, foi muito incrível. Tínhamos que ajudar um ao outro, um pegava o material, outro pegava outro, e isso ajuda muito no futuro, no trabalho, para sabermos como serão as atividades em grupo”, explica João. Em comparação com as tarefas que são

desenvolvidas em sala, há uma conclusão: “A diferença é que a gente se diverte bastan te e eu gostaria que tivesse outro trabalho”, opina Izabella Renata Gritten Morais, 11, que iniciou o sexto ano em 2024.

Para quem apresentou a ideia, a conexão e a emoção superaram o nervosismo de coordenar um projeto como esse. “Foi a questão da alegria, do desfile, daquele mo mento das cores vibrantes, daquela boneca grande. Trabalhamos com fantoche, mas sempre pequeno. De repente virou gigante”, finaliza Maria, que também auxiliou os grupos na criação de pirulitos e corações que foram expostos durante a performan ce. A originalidade é algo que faz parte do cotidiano da unidade, que participa do Programa Escolas Criativas, focado na abordagem e aprendizado de forma lúdica.

Prefeito
Gomes/Divulgação
Fotos: EM
Luiz
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Professores criam grupo de teatro na Escola Municipal Professora Ada Sant’Anna da Silveira

Com o objetivo de compartilhar a arte teatral e todos os processos que fazem parte das produções cênicas, professores criaram o Encant’ada, grupo voluntário de teatro da Escola Municipal Professora Ada Sant’Anna da Silveira. Formado em 2012, tem como foco aproximar as turmas dos anos finais da cultura cênica, incentivando contações de histórias, peças autorais, clássicas e projetos interdisciplinares. Os profissionais também participam de competições, como o Concurso Teatral Água para Sempre, iniciativa da Companhia Águas de Joinville. Adriana Medeiros Oliveira (História), Ana Paula Leite (anos iniciais), Clarilis de Fátima Braz (Língua Portuguesa) e Olívio Correia Neto (Geografia) são os coordenadores.

Avaliação diagnóstica com 44 mil alunos

O Programa Bússola realizou a aplicação da avaliação diagnóstica de 2024 na Rede Municipal de Ensino com aproximadamente 44 mil alunos, de segundo ao nono ano do Ensino Fundamental. Eles participaram das provas de Língua Portuguesa e Matemática durante mais de uma semana.

Pelo segundo ano consecutivo, os alunos do quarto ao nono ano responderam à avaliação por meio dos chromebooks, enquanto os estudantes de segundo e terceiro ano fizeram a prova impressa. Durante o ano, ainda serão aplicadas duas avaliações formativas e também a avaliação somativa.

Foto: EM Amador Aguiar/Divulgação

Foto:

Ghanem/Divulgação

Sadalla Amin

Doutor

Foto: EM

Alunos da Escola Municipal Doutor Sadalla Amin Ghanem participam de desfile de Carnaval na unidade

Unindo a maior festa popular do mundo com os ensinamentos dos componentes curriculares vistos em sala de aula, a Escola Municipal Doutor Sadalla Amin Ghanem promoveu o bloquinho de Carnaval da unidade. Abordando assuntos transversais na educação — englobando desde a dengue até a matemática e a popart —, os estudantes do sexto ao nono ano foram encarregados de criar a marchinha, os personagens, as máscaras e as fantasias, contando com o auxílio do professor responsável por cada equipe. Os grupos foram liderados pelos porta-bandeiras, introduzindo o tema escolhido. Na plateia, além da gestão escolar, estavam presentes os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

/ NOTÍCIAS DAS ESCOLAS
Grupo Teatral Encant’ada/Divulgação
14 ITS TEENS - JOINVILLE / MARÇO 2024

EJA 4.0 TEM NOVA PROPOSTA

MAIS FLEXÍVEL

A Secretaria de Educação lançou neste ano uma nova proposta para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), em um modelo que potencializa a EJA 4.0 e fortalece a qualificação dos alunos, com a oferta de cursos profissionalizantes para todos os estudantes da modalidade. As matrículas foram abertas em fevereiro para quem não concluiu o Ensino Fundamental.

Na nova proposta, os alunos que não tiverem disponibilidade de estudar presencialmente todos os dias da semana têm a opção pela modalidade oferecida nas escolas Dom Jaime de Barros Câmara e Laura Andrade. Neste caso, são dois dias de aulas presenciais e três dias com carga horária flexível. Nas demais unidades, as aulas presenciais

ocorrem em quatro dias da semana e um dia com carga horária flexível.

O formato entrega mais flexibilidade e facilidade para os adultos que trabalham e têm outras obrigações que os impede de frequentar a escola todos os dias. Além disso, tem o diferencial da integração com a formação profissional, o que permite ao estudante conseguir obter a escolaridade com a qualificação para o mercado de trabalho.

A oferta de curso profissionalizante ocorre nos dias de carga flexível, ocorrendo em instituições parceiras, com disponibilização de valetransporte ao aluno. As opções para qualificação profissional são nas áreas administrativa, industrial, tecnológica e têxtil.

Para quem não tiver disponibilidade para fazer o curso profissionalizante, a EJA 4.0 ainda oferece a opção do aluno realizar projetos de pesquisa, empreendedorismo ou na área de tecnologia.

A EJA atende alunos a partir de 15 anos que estejam em qualquer nível de aprendizagem e não completaram o Ensino Fundamental, sendo realizada em sete escolas pólo distribuídas pela cidade: Adolpho Bartsch (Pirabeiraba), Dom Jaime de Barros Câmara (Comasa), Prefeito Joaquim Félix Moreira (Paranaguamirim), Escola de Jovens e Adultos (Itaum), Professora Laura Andrade (Jardim Iririú), Professora Rosa Maria Berezoski Demarchi (Jardim Paraíso) e Valentim João da Rocha (Vila Nova).

/ EDUCAÇÃO QUE TRANSFORMA
Foto: Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação
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COMO VIVERAM OS DINOSSAUROS?

O QUE VOCÊ

VAI ENCONTRAR

POR AQUI:

turma da Educação Infantil recria dinossauros e aprende como era a vida dos primeiros moradores da Terra.

Tempo de leitura: 5 minutos

Com cores, hábitos e proporções distintas, os animais habitaram a Terra há mais de 250 milhões de anos; entretanto, a curiosidade em decifrar os costumes e a extinção ainda direcionam o dia a dia em

sala de aula

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Com tamanhos e formas variadas, muito antes da chegada dos seres humanos, existia uma espécie que comandava a vida terrestre: os dinossauros. Conhecidos por características marcantes, como dentes e até mesmo pegadas, os bichos foram — e ainda são — protagonistas de produções marcantes do cinema, incluindo “Dinossauro” e a franquia “Jurassic Park”.

Entretanto, se o desejo de entender como era a vida naquela época e os atributos de cada gênero ganhou os estúdios, a mesma curiosidade continua pautando aquilo que mexe com o imaginário infantil. Com perguntas sobre sobrevivência, reprodução, alimentação e extinção, é possível descobrir uma parte da história, compreendendo como era a adaptação ao voo entre alguns e a escolha por viver em grupo, como no caso dos Maiasaura. Por mais que o tema seja antigo e que muitos pesquisadores tenham dedicado anos às novidades, ainda é possível encontrar descobertas, expondo como era a organização daqueles que já habitaram o planeta.

A turma aproveitou a atividade para observar os ovos que foram congelados, recriando o processo de nascimento dos dinossauros

O mesmo desejo por respostas foi o que motivou a turma do primeiro período do Centro de Educação Infantil (CEI) Pão de Mel. Com atividades que começaram em março de 2023 e se estenderam até dezembro, as crianças tiveram a oportunidade de conhecer o ecossistema que acompanhava a existência dos dinossauros. “O meteoro bateu na Terra, subiu uma poeira de sujeira e matou todas as plantas e os dinossauros herbívoros. Eles não conseguiram encontrar nada para comer, e os dinossauros carnívoros não tinham nada para comer porque os herbívoros morreram”, conta Elias Santana Pereira, 5, que agora está no segundo período — os aprendizados sobre as plantas e vulcões também ficaram na memória.

A responsável pelo projeto, professora

/ ERA JURÁSSICA
16 ITS TEENS - JOINVILLE / MARÇO 2024

Clenir Aparecida de Camargo, e a auxiliar monitora Maria de Lourdes Sousa de Melo organizaram as atividades e direcionaram os conhecimentos para aquilo que gerava mais curiosidade — desde o entendimento de como os asteroides atingiram a Terra até a forma de identificação de um fóssil. “Foi partindo da curiosidade das crianças, do interesse deles. Percebi que eles tinham muito interesse nesses animais, tanto nas brincadeiras e nos bichinhos que eles iam pegar. Sempre era dinossauro, no parque eles ficavam os imitando”, comenta a professora.

Entre a simulação de um asteroide, que foi recriado na lousa com um projetor, até o congelamento de ovos, processo que relembrou como era o nascimento da espé-

Fotos: CEI Pão de Mel/Divulgação

cie, o grupo teve a oportunidade de conhecer as diferenças entre os dinossauros herbívoros e carnívoros, aspectos físicos e costumes. “A pegada de um Tyrannosaurus rex media um metro, uma das menores. Nós pegamos uma folha grande e fizemos em tamanho real. Eles colocaram os pezinhos para compararmos, a pegada do pé deles com a pegada do dinossauro, para eles terem uma ideia do tamanho”, explica Clenir, que orientou o processo de recriar ossos e esqueletos, tarefa que fizeram durante a atividade de paleontologia.

Mais que a proximidade com deter-

minados materiais e os temas que foram abordados junto à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), incluindo Matemática e Artes, a iniciativa foi uma oportunidade de trazer os familiares para a unidade.

“Fizeram com as famílias, cada um escolheu um dinossauro e confeccionou em casa, com o material reciclável, da maneira que eles queriam fazer. Ficaram bem empolgados”, explica a educadora.

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/ CAPA 18 ITS TEENS - JOINVILLE / MARÇO 2024

alunos do quinto ano criam armadilhas para diminuir os pontos de proliferação na escola e em casa.

O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR POR AQUI:
NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 19
Tempo de leitura: 10 minutos Foto: Leve Fotogra
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POR ANA CAROLINE ARJONAS

É nas primeiras horas da manhã e no fim da tarde que ele sai do esconderijo em busca do próximo alvo. Com um voo curto e silencioso, cada instante é uma oportunidade para encontrar a próxima vítima. Pequeno no tamanho, entre quatro e sete milímetros de comprimento, são as patas listradas e o bico alongado que trazem uma constante ameaça: a dengue. Tendo como criadouro preferido espaços como vasos de plantas, pneus, caixas d’água e garrafas abandonadas, a proliferação acontece de forma silenciosa, mas forte o bastante para colocar um Estado — e o país — em alerta.

E os números expõem a realidade, já que são mais de 17 mil focos em toda Santa Catarina, com mais de 11 mil exames positivos e 15 mortes, de acordo com dados do Painel de Monitoramento de Casos de Dengue e Chikungunya. Joinville ocupa o topo da lista com notificações, seja de suspeitas ou confirmações, até o início do mês de março. Para coibir o avanço, a solução está na conscientização, processo que faz parte do cotidiano de 58 estudantes do quinto ano da Escola Municipal Amador Aguiar. Com a descoberta do número de ovos que o mosquito é capaz de produzir, das principais diferenças do Aedes aegypti e do tempo de vida, Isabela Antunes da Rosa, Raphaella Valandro, Luiz Gustavo Pereira de Oliveira e Yasmin Correa Lacerda, todos com 10 anos de idade, estão aprendendo como cada ação pode ser fundamental quando o assunto é priorizar a limpeza e diminuir os focos da dengue. O estudo do tema foi sugestão da professora Marcele Cristina de Santiago Vieira, que decidiu unir o checklist — feito todos os dias e que foi recebido da Secretaria Municipal de Educação — com objetos do cotidiano, criando uma armadilha para o inseto.

Com garrafa pet, tule, fita adesiva, lixa, água e tesoura, o processo consiste em montar um protótipo que seja convidativo, incentivando que os ovos sejam depositados na garrafa — é assim que as turmas conseguem fazer a captura e a eliminação de larvas e novos mosquitos. E a atividade já rendeu um nome àqueles que estão empenhados em acabar com os focos na escola e até mesmo no bairro: Detetives da dengue. “Estamos conseguin do diminuir o lixo no chão para o mosquito não criar poças para botar os ovos, bem legal”, comenta Luiz, um dos respon sáveis por verificar as áreas de uso comum na escola.

A sensibilização também está sendo levada para a sala de aula, espaço onde outros grupos têm a oportunidade de aprender com quem está na ativa. “Falamos para deixar a garrafa com a boca para baixo, não deixar a água parada, deixar as piscinas tampadas, os passos para cuidarmos mais do mundo”, salienta Yasmim, que compartilha o mesmo sentimento com Isabela e Raphaella.

Usando coletes e lupas, o grupo divide o conhecimento nos momentos de interação e nas visitas à sala. Entretanto, quem esteve à frente da ideia não esperava a repercussão. “Eles viam apenas as imagens, até entenderem que o Aedes aegypti não é o pernilongo. Agora eles têm toda essa bagagem, e o bacana é que eles estão na prática, colocaram a mão na massa e o que eles estão fazendo aqui estão reproduzindo em casa, e o que eles estão reproduzindo em casa está surtindo efeito”, comenta a educadora, reforçando a importância de repassar para a comunidade aquilo que é ensinado na escola.

/ CAPA
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Fotos:

Além da observação no processo de conscientização e proliferação, outros componentes curriculares estão sendo trabalhados, como Língua Portuguesa e Matemática — seja na elaboração de um texto, paródia ou durante o exercício de porcentagem. “Você vê o que era um sonho, um projeto, algo que talvez seria uma ou duas aulas, tomando essa dimensão”, explica a professora.

O próximo passo é mapear as mudanças que devem ser feitas na unidade, processo que está sendo feito em equipe e será apresentado à direção, propondo mudanças e a eliminação de possíveis focos da dengue.

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Com a voz, os detetives

Mais que dominar o espaço escolar, a tarefa também é a revisão daquilo que é feito em casa e quais ações podem ser implementadas no dia a dia. Veja adaquelesmensagemque estão na luta contra o Aedes aegypti:

Luiz Gustavo Pereira de Oliveira: Acho que o melhor jeito para acabar com a dengue é fechar as piscinas e as caixas d’água.”

Yasmin Correa

Lacerda:

Avisar as pessoas para cuidar da casa, da escola, olhar os lixos sempre, fechar as garrafinhas e tampar a caixa d’água.”

Raphaella Valandro:

Não são só essas coisas que proliferam. Lá no jardim, é preciso tirar a água quando chove. Ela fica nas folhas das árvores, então isso também ajuda a alastrar a dengue.”

Isabela Antunes da Rosa:

Cuidem da escola, cuidem da sua casa, não joguem lixo no chão, virem as garrafas, latinhas e também os pneus, e tampem as caixas d’água.”

/ CAPA
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Fotos: Leve Fotogra
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#Checklist da prevenção

Para se manter protegido e evitar a proliferação do mosquito da dengue é preciso seguir alguns cuidados básicos no dia a dia. Crie você também seu checklist e previna-se da doença:

Colocar garrafas vazias com a boca para baixo.

Manter os ralos limpos e com tela.

Vedar as caixas d’água.

Limpar totalmente as calhas.

Deixar galões, tonéis, poços e tambores bem fechados.

Preencher os pratos de vasos de planta com areia até a borda.

Evitar o acúmulo de lixo.

Esticar lonas para evitar poças.

Tampar piscinas e fontes.

Limpar as bandejas de ar-condicionado e mantê-las sem água.

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DEUSES GREGOS, E CRIATURAS FANTÁSTICAS AMIZADES VERDADEIRAS

Nova série da Disney, “Percy Jackson e os Olimpianos”, reimagina a mitologia grega em meio ao mundo contemporâneo

SOM DOS DEUSES

Que tal ler a matéria ouvindo a trilha sonora original composta por Bear McCreary para a série? Basta escanear o QR Code para acessar o álbum no Spotify.

Imagine descobrir, aos 12 anos, que você é filho de um deus grego e que as histórias envolvendo Poseidon, Afrodite, Hermes e tantas outras figuras mitológicas são reais. É com essa informação chocante que o protagonista que dá nome à série “Percy Jackson e os Olimpianos” se depara.

Como se não bastasse, Percy deve embarcar em uma jornada cruzando os Estados Unidos ao se ver envolvido no sumiço do raio-mestre de Zeus. Ao longo de oito episódios, disponíveis no Disney+ desde dezembro, vemos o garoto e seus novos amigos, Annabeth e Grover, navegando entre os mundos humano e divino.

A música da série, inclusive, vai do épico ao pop. Se você tem um ouvido bom, vai se ligar que a faixa “Logical”, da Olivia Rodrigo, toca no primeiro episódio. Já o sexto capítulo traz o hit “Levitating”, de Dua Lipa, animando Las Vegas.

/ CULTURA POP
24 ITS TEENS - JOINVILLE / MARÇO 2024
POR GUSTAVO BRUNING

REIMAGINAÇÃO

Baseado na série de livros de Rick Riordan, o seriado reimagina criaturas da mitologia grega e adapta deuses e elementos lendários ao cenário moderno. Esses aspectos são ocultos dos olhos humanos pela Névoa.

Nem tudo é fiel à história como a conhecemos, até porque há interpretações distintas dessas lendas milenares, mas a produção funciona como um divertido exercício de ficção.

Criado pela mãe, o protagonista descobre ser um semideus, filho do poderoso Poseidon, o deus dos mares. Corajoso e dedicado, ele chega ao acampamento e logo precisa partir para recuperar o raio roubado de Zeus. Nos livros, aprendemos que Percy tem dislexia e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), que são comuns em semideuses.

Filha de Atena, a deusa grega da sabedoria, é curiosa e uma brilhante estrategista. Após frequentar o acampamento por cinco anos, está pronta para testar suas habilidades no mundo dos humanos, do qual fazia parte quando era pequena.

UM LUGAR PROTEGIDO

A aventura de Percy começa no Acampamento Meio-Sangue, onde filhos de deuses são designados a casas, aprimoram seus talentos em batalhas e aprendem sobre a própria realidade.

É um espaço acolhedor e seguro, que nos faz refletir como sempre há um lugar onde podemos nos encaixar — mesmo que muitas vezes demoremos a encontrá-lo. O mesmo se aplica aos aliados, que podem surgir de maneiras inesperadas. Paciência, que Percy desenvolveu ao longo da infância, é a chave.

Designado como protetor de Percy, Grover é um sátiro, metade humano, metade bode. Ele se importa com a união do trio e faz de tudo para que a missão transcorra em harmonia. Além disso, tem uma conexão especial com a natureza e pode se comunicar com os animais.

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Percy Jackson (Walker Scobell) Annabeth Chase (Leah Sava Jeffries) Grover Underwood (Aryan Simhadri)

7 COISAS QUE VOCÊ ENCONTRA NA SÉRIE

Uma caneta que vira espada: a fiel companheira de Percy nas batalhas cabe no bolso e tem o poder de ferir deuses e monstros.

Uma visita à Medusa: a figura emblemática da mitologia grega comanda um empório isolado e repleto de estátuas. Será que nessa versão ela é confiável?

Um par de tênis voadores: não é preciso sonhar com asas quando se tem este presente de Hermes, o deus mensageiro.

Um chihuahua destruidor: nem sempre a Quimera dá as caras de maneira óbvia — o perigo pode estar escondido em um pequeno cachorro.

Um cassino onde o tempo passa voando: investir em apostas pode ser perigoso, ainda mais quando a flor de lótus faz você perder a noção do tempo.

Um cão de três cabeças: ele não é o Fofo, de “Harry Potter e a pedra filosofal” mas o Cérbero pode ser um problema (e também ser facilmente amansado).

O Monte Olimpo no Empire State Building: quem diria que o 600º andar de um dos principais cartões-postais de Nova York seria a morada dos deuses gregos?

/ CULTURA POP
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O

QUE

VEM A SEGUIR

A aventura está longe de terminar. A Disney confirmou, em fevereiro, que “Percy Jackson e os Olimpianos” foi renovada para uma segunda temporada. Ainda sem previsão de estreia, a nova leva de episódios vai adaptar o livro “O mar de monstros”.

Quando o Pinheiro de Thalia é envenenado, as proteções do Acampamento Meio-Sangue começam a falhar. Ao mesmo tempo em que Percy e seus amigos vão atrás do único objeto capaz de impedir que o mal invada o local, o protagonista descobre um segredo terrível sobre a sua família. Será que ser filho de Poseidon é uma honra ou uma maldição?

A HISTÓRIA COMPLETA

Curtiu a série e não consegue esperar para saber o que vai acontecer? Mergulhe nos livros para descobrir o que o futuro reserva para Percy, Annabeth e Grover, com direito a um embate contra o titã Cronos e revelações sobre o desaparecimento de Pã, deus da natureza.

A saga principal, publicada entre 2005 e 2009, era formada originalmente por cinco volumes:

1 “O LADRÃO DE RAIOS”

2 “O MAR DE MONSTROS”

3 “A MALDIÇÃO DO TITÔ

4 “A BATALHA DO LABIRINTO”

5 “O ÚLTIMO OLIMPIANO”

Em 2023, uma sexta história, intitulada “O cálice dos deuses” chegou para mostrar o que acontece quando Percy se prepara para a faculdade. Além da saga “Os heróis do Olimpo”, que resgata personagens do mundo de Percy, outros livros de Rick Riordan trazem aventuras mais curtas e informações complementares sobre esse universo.

“Percy Jackson e os Olimpianos”

Disponível no Disney+

Classificação indicativa: 12 anos

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POR LUCAS INÁCIO

Jogos sempre foram ferramentas eficientes de ensino e aprendizado. Se pararmos para pensar nos esportes, onde vencer o próprio jogo é o objetivo da sua prática, várias coisas já são ensinadas ali: trabalho em equipe, habilidades motoras, tomada de decisão, além dos benefícios para a saúde física e mental, como é sabido. Porém, quando o jogo é utilizado para instruir algo, ele aumenta ainda mais seu potencial educador.

Essa é uma prática milenar que tem muita história. Tangram, xadrez, sudoku, damas, mahjong, gamão e vários outros jogos foram criados ao longo do tempo como diversão, mas também usados para a educação. Sendo assim, a parte financeira também é um tema de diversos jogos que tornam-se cada vez mais populares entre jovens que querem aprender mais sobre o tema. Dos clássicos às novidades, selecionamos cinco jogos para você aprender sobre o assunto jogando.

/ WI-FI 28 ITS TEENS - JOINVILLE / MARÇO 2024

JOGO DA VIDA

Também um clássico, o “Jogo da Vida” foi criado no fim do século 19 e se espalhou para o mundo, chegando ao Brasil mais de 100 anos depois, mais exatamente na década de 1980. Seu objetivo era simular como funcionava a vida adulta, permitindo que as crianças pudessem brincar tomando as decisões dos mais velhos. Porém, por ser criado lá atrás, o jogo passa por constantes mudanças e adaptações, já que o mundo está cada vez mais diferente.

Os carros são peões e têm lugares para você e sua família, a qual é construída ao longo do jogo. Cada quadrado é uma função ou tarefa que pode gerar custos ou lucros ao jogador. Desta forma, nesse gerenciamento o objetivo é chegar ao final do caminho sendo o mais rico (somando dinheiro e bens), não o mais rápido.

BANCO IMOBILIÁRIO

Vamos começar pelo clássico, pois este é um sucesso no Brasil, sobretudo nos anos 80, 90 e 2000. Porém, pouca gente sabe que o jogo mesmo é de 1935, nos Estados Unidos, chamado de “Monopoly” (monopólio, em tradução literal). Neste clássico, todos os jogadores têm de adquirir suas propriedades e administrar o dinheiro que recebem no início. É um jogo de caminho cíclico, ou seja, o trajeto não tem fim.

Com isso, o objetivo do “Banco Imobiliário” é ser o único a não falir, ou seja, você adquire propriedades ao longo da partida, sempre tenta fugir dos aluguéis, das cartas de revés e também da cadeia. As últimas atualizações vieram até com máquina de cartão no lugar de dinheiro físico. Chique e eficiente no ensino.

RENDA PASSIVA

Diferente dos anteriores, esse jogo não é um clássico, mas, como os já citados, é um jogo de tabuleiro. Criado por Gustavo Cerbasi, escritor e consultor brasileiro bem conhecido, o “Renda Passiva” tem como principal objetivo conseguir fazer com que seus investimentos gerem o máximo de dinheiro possível.

Assim como os anteriores, há gastos e rendimentos, mas neste jogo há planilhas que devem ser preenchidas para que a contabilidade no fim esteja toda correta. Como neste jogo as finanças são o grande objeto, há a possibilidade de empréstimos (que cobram juros), gastos, ganhos, dívidas, compra de ações e de imóveis, além de venda de seus ativos. Jogaço.

BATE-BOLA FINANCEIRO

O único jogo eletrônico da nossa lista vem em clima de Copa do Mundo, afinal, nada mais animador que juntar a paixão nacional: o futebol. A Visa, patrocinadora da FIFA, criou um jogo de futebol em que as movimentações se dão a partir de quiz sobre finanças em geral. O “Bate-bola Financeiro” pode ser jogado online pelo navegador ou baixando o aplicativo.

ADMINISTRANDO O SEU DINHEIRO

Outra personalidade dos investimentos é Roberto Justus, que também emprestou seu rosto para este jogo de tabuleiro. É um jogo com a dinâmica semelhante ao do Banco Imobiliário, porém com ações no lugar das propriedades. Feito para crianças e adolescentes a partir de nove anos, “Administrando o Seu Dinheiro” é para até quatro pessoas, tem notas de dinheiro e uma roleta para definir se as ações compradas estão em baixa ou em alta. Tem sociedade, venda e compra de ações e situações de sorte ou azar que deixam tudo mais emocionante. Estes outros itens levam ao ensino de habilidades como negociação, inteligência lógica, matemática, administração e, claro, o mercado financeiro.

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POR REDAÇÃO ITS TEENS

Conhecido como fenômeno climático que aumenta a temperatura dos oceanos, o El Niño ocorre em intervalos de cinco a sete anos, devido ao enfraquecimento dos ventos alísios — ventos secos que sopram de Leste para Oeste. O fenômeno gera alterações climáticas no que diz respeito à temperatura e umidade no planeta e também causa grandes prejuízos à economia e ao ambiente.

“O El Niño é responsável por trazer chuvas próximas ou acima da média no Sul do Brasil, num tempo severo, que traz tempestades mais frequentes e um inverno mais frio”, explica o meteorologista Piter Scheuer.

Qual é a origem do El Niño?

O El Niño tem a sua origem no Oceano Pacífico e não é causado por um só motivo, mas por fatores como aquecimento anormal das águas do Pacífico Central e Oriental, enfraquecimento dos ventos alísios e mudança na circulação da atmosfera.

Alguns estudos alegam que o fenômeno ocorre há mais de 500 anos e todos esses princípios têm impactos significativos ao redor do mundo, afetando o clima, as chuvas e toda a condição meteorológica.

/ NOSSO PLANETA
30 ITS TEENS - JOINVILLE / MARÇO 2024

Condições normais 1

Em condições normais, os ventos alísios movem as águas do Oceano Pacífico da América do Sul na direção da Indonésia e da Austrália. Esses ventos empurram as águas mais quentes para o Oeste, fazendo com que a superfície do oceano fique mais fria na costa da América do Sul.

Como ocorre o El Niño?

O fenômeno ocorre por meio de um ciclo que envolve o oceano e a atmosfera.

Vamos entender passo a passo?

Aquecimento das águas 2

Nesse momento, a intensidade dos ventos alísios é menor e, por isso, as águas quentes acumuladas no Oeste voltam para o Leste. Esse aquecimento das águas costuma acontecer perto do final do ano.

Enfraquecimento dos ventos alísios 3

Durante o El Niño, os ventos são enfraquecidos e isso contribui para o acúmulo de águas mais quentes no oceano Pacífico Central e Oriental.

Alterações 4 na atmosfera

Pelo fato das águas ficarem mais quentes nos oceanos, elas elevam-se de forma a impactar a atmosfera, causando mudanças climáticas.

Quais são as consequências do El Niño para os animais marinhos?

Pelo fato do El Niño aquecer as águas e reduzir a velocidade dos ventos, acaba por dificultar a ressurgência — momento em que as águas frias de profundidade sobem para a superfície do mar. Por isso, as mais diferentes espécies marinhas que antes habitavam o fundo do mar pela temperatura são obrigadas a migrar para regiões que sejam mais frias, o que impacta diretamente a biodiversidade.

No momento em que essas espécies migram para outras regiões, pode haver uma competição entre elas e as nativas, gerando novas interações de predador-presa, alterando os padrões de migração.

Outro fator é o que diz respeito a algumas espécies marinhas dependerem de habitats específicos para sobrevivência, como os recifes de corais, que incluem peixes, moluscos e crustáceos. Esse deslocamento gera a perda da reprodução e sobrevivência desses animais, podendo, inclusive, facilitar a propagação de doenças e a introdução de espécies invasoras nessas novas áreas, o que prejudica a saúde desses ecossistemas.

E para o Brasil, há consequências?

O fenômeno não impacta diretamente todas as regiões do Brasil — os seus efeitos variam de acordo com os padrões climáticos de cada lugar. As principais áreas afetadas são o Nordeste e o Centro-Oeste. Nesse período, essas zonas podem experimentar condições de seca e uma falta de chuva mais intensa.

“Quando nós temos a influência do El Niño, o Sul do Brasil tem chuvas mais volumosas, granizos, tornados, enquanto no Nordeste e Norte a seca é extrema, pois toda a umidade que está na Amazônia é evaporada através do fluxo de umidade de ar quente’’, destaca Piter.

Com a falta de chuvas, a agricultura é prejudicada e acaba por diminuir a sua produtividade. Com essa diminuição, a economia do país também é afetada, pois como vamos exportar algo para outro país se a safra não está boa? Além disso, com as temperaturas elevadas, os riscos de incêndios florestais são maiores.

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“Os últimos jovens da Terra: 4 contra o apocalipse”, de Max Brallier, é o tipo de livro que mistura zumbis, humor e um grupo de adolescentes destemidos para criar uma aventura que é impossível largar!

Imagine um mundo cheio de zumbis, e o que sobrou? Quatro jovens corajosos enfrentando tudo com um sorriso no rosto e uma dose saudável de sarcasmo.

É como se “The walking dead” encontrasse “Diário de um banana” — uma combinação improvável que funciona brilhantemente.

Max combina elementos de ficção científica, aventura e suspense para criar uma história envolvente e emocionante. O autor desenvolve os personagens principais, proporcionando aos leitores uma visão detalhada de suas personalidades, medos e motivações.

A narrativa rápida e cheia de ação de Brallier mantém você grudado às páginas enquanto os personagens enfrentam perigos, fazem piadas sarcásticas e, é claro, salvam o dia (ou pelo menos tentam). É como se você estivesse assistindo a um filme de Hollywood, mas com mais risadas e menos sustos.

Prepare-se para se apaixonar ainda mais pelos nossos heróis improváveis enquanto eles enfrentam novos desafios, lutam contra as hordas de mortos-vivos e tentam manter sua sanidade intacta. E, claro, não podemos esquecer das piadas espirituosas e das referências pop que fazem deste livro uma verdadeira montanha-russa de emoções.

Então, se você está procurando por uma leitura divertida, emocionante e cheia de zumbis, “Os últimos jovens da Terra: 4 contra o apocalipse” é um livro para você. Preparados para se divertir muito enquanto acompanha as aventuras malucas deste grupo de heróis improváveis?

/ SPOILER
Que tal continuar a leitura no mês e procurar por estes títulos? Os últimos jovens da Terra: a marcha dos zumbis (vol. 2) Max Brallier Os últimos jovens da Terra: o rei dos pesadelos (vol. 3) Max Brallier Os últimos jovens da Terra: a lâmina da meia-noite (vol. 5) Max Brallier Os últimos jovens da Terra: a ameaça cósmica (vol. 4) Max Brallier 32 ITS TEENS - JOINVILLE / MARÇO 2024
Marcos Roberto Lemos Gaspar, bibliotecário da EM Professor Avelino Marcante - Extensão

das águas dos

rios Negro e Solimões O encontro

POR REDAÇÃO ITS TEENS

A natureza é surpreendente em muitos aspectos, mas, principalmente, no que diz respeito aos fenômenos naturais que ocorrem em todo o mundo — como na Amazônia, onde acontece a união dos rios Negro e Solimões, fenômeno denominado como o encontro das águas e que virou até nome de dupla sertaneja.

Ao longo de um trajeto de seis quilômetros, ambos os rios correm lado a lado, mas não se misturam. Quando se unem formam o maior rio do mundo: o Amazonas. Saiba tudo sobre o motivo desse fenômeno acontecer!

Diferentes dos iguais

O Rio Solimões tem uma cor barrenta que se assemelha à mistura do café com leite. Isso devido ao grande número de sedimentos que a água carrega, pois essa mesma água flui por baixo da Cordilheira dos Andes. Outra curiosidade é que ele é mais frio que o Rio Negro e flui mais rápido, correndo a cerca de seis quilômetros por hora.

Já o Rio Negro possui águas bem escuras, com uma coloração similar ao chá preto, e o motivo é a presença de ácidos orgânicos que surgem da vegetação. O rio possui uma temperatura média de 23º C e é mais lento, fluindo a cerca de dois quilômetros por hora.

Opostos que se atraem

As águas desses rios não se misturam pelas diferenças nas características físicas e químicas. Um fenômeno físico bem parecido com esse é quando a água e o óleo são colocados em um mesmo copo e não se mesclam.

Nessa perspectiva, as composições químicas do Rio Negro e do Rio Solimões estão entre as principais razões pelas quais ambos não se misturam. Isso porque o Rio Negro possui águas ácidas originárias da decomposição da vegetação, possuindo um pH baixo, enquanto o Rio Solimões é considerado alcalino, apresentando águas com pH mais elevado e maior concentração de nutrientes e sedimentos. Essa diferença química altera a densidade da água e dificulta a união dos dois rios. Além desse fator, a diferença de temperatura entre eles também desempenha um papel fundamental para os dois não conseguirem se misturar, mesmo se encontrando lado a lado.

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/ VOCÊ SABIA?

As turmas do quinto ano A e C da Escola Municipal Governador Pedro Ivo Campos divulgam poemas em homenagem à cidade. Trabalho realizado em parceria com as professoras Margarete M. F. Cordeiro e Angélica Boehler de Borba e a auxiliar Elineide Araújo Albuquerque Silva.

QUINTO ANO A:

Minha Joinville

Uma história vou contar como tudo começou. No alto da realeza, um amor verdadeiro, entre um príncipe e uma princesa.

Joinville é conhecida pelas suas ruas floridas, pela Rua das Palmeiras, caminho sem igual construído para família real. De todas as cidades do mundo Tenho orgulho profundo. Sem exagero vou te falar: Joinville é a mais bonita, Sem igual a comparar. Terra de constante luta e de intensa labuta, Seu teto tem dias nublados E dias ensolarados e inesquecível o céu estrelado.

Em 1851, Joinville foi fundada por muita gente determinada. Eles trouxeram consigo suas tradições, culturas e conhecimentos.

E assim Joinville está em constante crescimento.

Não posso esquecer de te dizer: Joinville é uma cidade acolhedora e de muito lazer, a cidade de esperança, cidade da dança.

QUINTO ANO C:

Melhor lugar de se viver

A cidade da harmonia

É linda noite e dia.

O bairro mais antigo é o Vila Nova, Mas a cidade sempre se renova. Sendo assim, a cidade mais bela

É Joinville, a singela.

E o Rio Cachoeira é longo de beira a beira

Hoje com tanta sujeira

E cheio de poluição que maltrata nosso coração.

Joinville das oportunidades, Muitas pessoas vêm pra cá querendo a vida melhorar.

Se você acredita nisso Basta vir e trabalhar.

Nessa cidade maravilhosa

Vou explicar em prosa.

Tem canteiros com muitas flores, principalmente rosa. Em Joinville tem esperança.

Sou apenas uma criança

Cheia de imaginação

Que gosto de brincar, principalmente estudar.

Mas sei que Joinville é meu lar.

Antes de terminar, preste atenção Nesse poema que surgiu do coração.

Joinville é minha cidade, Joinville traz felicidade, Joinville é harmonia, Joinville é evolução, Joinville é a melhor cidade do coração.

Os estudantes do segundo ano B da Escola Municipal Senador Carlos Gomes de Oliveira realizaram uma atividade durante as aulas de Artes, com o auxílio das professoras Talita Cristine Martins Gusczak e Gisele Santana. O projeto em dobradura de papel busca celebrar um dos títulos de Joinville: a Cidade das Flores.

Parabéns, Joinville

Aprofundar-se na rica história, cultura e tradições da cidade onde mora, enquanto explora diferentes pontos da região, proporciona uma conexão maior com a comunidade, fortalecendo o senso de pertencimento e os laços afetivos com o município. Para comemorar os 173 anos de Joinville, os estudantes da Rede Municipal compartilham registros de visitas pelos pontos da cidade, atividades realizadas em sala de aula celebrando as características regionais e poemas em homenagem ao local.

/ MURAL DOS ESTUDANTES
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Estudantes do quinto ano da Escola Municipal Amador Aguiar compartilham desenhos e mensagens em comemoração ao aniversário da cidade.

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Em 2023, os alunos do primeiro, segundo e terceiro anos da Escola Municipal Emílio Paulo Roberto Hardt fizeram um passeio de estudos nos pontos turísticos de Joinville. Fotos: EM Emílio Paulo Roberto Hardt/Divulgação Fotos: EM Amador Aguiar/Divulgação
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Fotos: EM Senador Carlos Gomes de Oliveira/Divulgação
/ GALERIAS
EM DOUTOR HANS DIETER SCHMIDT EM DOUTOR HANS DIETER SCHMIDT EM PROFESSOR EDGAR MONTEIRO CASTANHEIRA EM PROFESSOR AVELINO MARCANTE - EXTENSÃO
36 ITS TEENS - JOINVILLE / MARÇO 2024
EM PROFESSOR EDGAR MONTEIRO CASTANHEIRA

Para inibir a proliferação do mosquitodadengueedisseminar trabalhando dentro e fora da sala deaulaparapartilhardicas que a conscientização,escolas da RedeMunicipaldeJoinvilleestão

fazem a diferença no dia a dia Ocuidadocomaáguaparada,a limpeza adequada dos espaços externoseousodetelasemportas e janelas são algumas das medidasquepodemseradotadas.Veja o que as unidades estão fazendo para acabarcomomosquitonacidade.

PREFEITO GERALDO WETZEL

PROFESSOR DESEMB. FRANCISCO JOSÉ RODRIGUES DE OLIVEIRA

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EM DOUTOR HANS DIETER SCHMIDT EM PROFESSOR ORESTES GUIMARÃES EM PROFESSOR AVELINO MARCANTE - EXTENSÃO CAIC EM
/ GALERIAS
CAIC PROFESSOR DESEM. FRANCISCO JOSÉ RODRIGUES DE OLIVEIRA EM PROFESSOR ORESTES GUIMARÃES EM DOUTOR RUBEN ROBERTO SCHMIDLIN EM DOUTOR SADALLA AMIN GHANEM
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EM DOUTOR ABDON BAPTISTA

EM

PROFESSORA

EM PROFESSOR SYLVIO SNIECIKOVSKI

EM PROFESSORA ANNA MARIA HARGER

EM PROFESSOR AVELINO MARCANTE - EXTENSÃO

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 39
PROFESSORA KARIN BARKEMEYER - EXTENSÃO CEI JOSÉ FRANCISCO VIEIRA
/ GALERIAS
EM DOUTOR ABDON BAPTISTA EM DOUTOR SADALLA AMIN GHANEM EAM CARLOS HEINS FUNKE EM PROFESSORA ANNA MARIA HARGER
40 ITS TEENS - JOINVILLE / MARÇO 2024
EM PROFESSORA PROFESSORA KARIN BARKEMEYER - EXTENSÃO
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EM DOUTOR RUBEN ROBERTO SCHMIDLIN EM PROFESSOR EDGAR MONTEIRO CASTANHEIRA EM PREFEITO GERALDO WETZEL EAM CARLOS HEINS FUNKE EM PROFESSOR SYLVIO SNIECIKOVSKI

Joinville, hoje a maior cidade de Santa Catarina, Outrora, Colônia Dona Francisca, Erguida em terras recebidas como dote de casamento.

Cidade dos príncipes, realeza dos que aqui estão há tempo.

Sua grandiosidade vai além da extensão, Pois sua nação é diversificada Abrigando uma intensa imigração.

Conhecida como a “Manchester brasileira”, Por indústrias que lembram a cidade inglesa. Nesse movimento, querendo, todos têm oportunidades.

Levando uma vida com influências europeias, Nós temos o ballet, que, como na Rússia, Com seus movimentos leves e ritmados, encanta A quem o Bolshoi alcança, Algo que acontece só na Capital Nacional da Dança.

Eleita a 2ª melhor cidade para se viver, Joinville é referência em qualidade de vida, Na saúde, na educação, no trabalho. Por isso é que não para de crescer.

Enfeitada com seu colorido e exalando seus amores, Minha querida Joinville, por essas e por outras, Também é conhecida como “Cidade das Flores”.

/ SAIDEIRA
por Celestre Natalina Luz Silva, bibliotecária da EM Senador Carlos Gomes de Oliveira, e Leticia Vargas Mistura, estudante do nono ano A
42 ITS TEENS - JOINVILLE / MARÇO 2024
/ DIVERSÃO NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 43
Irlanda Austrália Catar Palestina Venezuela Níger Indonésia Turquia Cuba Senegal Costa do Marfim Nova Zelândia Bahrein Jordânia Colômbia Índia Polônia Tunísia Porto Rico Camarões
RESPOSTAS
Revista its Teens Joinville nº 83 2024 | R$ 14,85

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