its Teens Joinville - 89

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A edição de setembro da revista its Teens está sensacional, com assuntos que engajam com o seu aprendizado em sala de aula. Você começa pela cidade mais antiga do mundo, passa pelo conhecimento sobre as mitologias gregas e romanas e chega até as causas de um terremoto.

Aproveite a leitura e fique por dentro do que é notícia na rede e o que movimenta as outras escolas, como a matéria de capa que mostra estudantes na produção de bioplástico. Confira também a editoria “Mural dos Estudantes”, que celebra o esforço e a criatividade de nossos alunos.

Com o “Cultura Pop”, conheça desenhos que marcaram décadas, e no “Wi-Fi”, saiba mais sobre o uso de inteligência artificial (IA) na criação de imagens. Compartilhe a leitura com sua turma!

FaLHA nOSsa

“Ganho além do palco” é o intertítulo correto do conteúdo da edição 88 da revista its Teens, na página 22, e não “Ganho além dos palco”, como saiu no material.

MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI

IN MEMORIAM | FUNDADOR E PRESIDENTE

EMÉRITO GRUPO ND E GRUPO RIC

MARCELLO CORRÊA PETRELLI

PRESIDENTE GRUPO ND mpetrelli@ndtv.com.br

ALBERTINO ZAMARCO JR.

DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO albertino@ndtv.com.br

DERLY MASSAUD DE ANUNCIAÇÃO

DIRETOR DE PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA GILBERTO KLEINÜBING

DIRETOR DE MERCADO gilberto.k@ndtv.com.br

LUÍS MENEGHIM

DIRETOR DE CONTEÚDO meneghim@ndmais.com.br

ROBERTO BERTOLIN

DIRETOR REGIONAL FLORIANÓPOLIS bertolin@ndtv.com.br

SILVANO SILVA

DIRETOR REGIONAL JOINVILLE silvano@ndtv.com.br

/ EMBAIXADORES

CRISTIAN VIECELI

DIRETOR REGIONAL ITAJAÍ E BLUMENAU cristian@ndtv.com.br

GABRIEL COSTA HABEYCHE

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FABIANA POSSATO

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JEAN FELIPE DE OLIVEIRA

DIRETOR DIGITAL E INOVAÇÃO jean.oliveira@ndtv.com.br

RENATA BOMFIM

GERENTE DE PROJETOS ESPECIAIS renata.bomfim@portalits.com.br

ANA CAROLINE ARJONAS REPÓRTER ana.arjonas@portalits.com.br

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LETÍCIA MARTENDAL ASSISTENTE DE MÍDIA leticia.martendal@portalits.com.br

DAIARA CAMILO ESTAGIÁRIA contato@portalits.com.br

LEONARDO MESSIAS DE JESUS

DESIGNER GRÁFICO

CATIELLE PARIZOTTO GERENTE DE ASSINATURAS E OPERAÇÕES catielle.parizotto@ndmais.com.br

ANDRESSA DA ROSA LUZ GERENTE COMERCIAL FLORIANÓPOLIS andressa.luz@ndtv.com.br

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FELIPE MUCHENSKI

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LUIS FERNANDO LENZ

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NORBERTO MORETTI JÚNIOR GERENTE DE PERFORMANCE norberto@ndtv.com.br

CAROLINE FERNANDES GERENTE DE MERCADO NACIONAL caroline.fernandes@ndtv.com.br

Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte.

TIRAGEM: 3.235 EXEMPLARES

NÃO VACILA, FALA AÍ (47) 3419-8000

Pontos de distribuição: Escolas da Rede Municipal de Joinville

Davi Carvalho de Andrade
Igor Ludger Cabral
Davi Junkes do Nascimento
Amanda Máximo Domingo
EM Doutor Hans Dieter Schmidt
EM Pastor Hans Müller
EM Professora Virgínia Soares
EM Professora Elizabeth Von Dreifuss

“Livre estou” (Frozen)

Livre estou, livre estou

Eu saí pra não voltar

Não me importa _ ___ ___ _____

Tempestade vem

____ ___ ___ mesmo me incomodar

“Um mundo ideal” (Aladdin)

Um mundo ideal

Um mundo que __ _____ __

E agora eu posso ver e lhe dizer

Estou ___ _____ ____ com você

“Saber quem sou” (Moana)

O horizonte me pede pra __

Será que eu vou?

Ninguém tentou

Se as ______ __ ______ pra mim de verdade

Com o vento eu vou

Se eu for, não sei ao certo quão longe eu vou

“Não falamos do Bruno” (Encanto)

Bruno diz que ___ _______

E eu começo a me perder

Já começa a (Foi a perfeição, mas desde então)

Não falamos do , não, não, não

“Vejo enfim a luz brilhar” (Enrolados)

Vejo enfim a luz brilhar

Já passou o ________

Vejo enfim a luz brilhar

Para o me conduz

E ela pode ___________

De uma vez o mundo inteiro 1 6 2 7 3 8 4 9 5 10

“Aqui no mar” (A Pequena Sereia)

Onde eu nasci

Neste ______ , entra e sai ano

Tem tudo aqui

Os peixes param de

Quando é hora de tocar

Temos a que é toda nossa

Aqui no mar

“Hakuna Matata” (O Rei Leão)

Hakuna Matata

É _____ _____

Hakuna matata, sim vai entender

Os seus _________ você deve esquecer, isso é viver

É aprender hakuna matata

“Lembre de mim” (Viva: A Vida é uma Festa)

Lembre de mim

Mesmo se o _____ ______

Lembre de mim

Se um ______ você escutar

“No meu coração você vai sempre estar” (Tarzan)

Pois no meu coração

Você vai ______ _____

O meu contigo vai seguir

No meu coração

Aonde quer que eu vá

Você vai sempre estar aqui

“Sentimentos são”

(A Bela e a Fera)

E numa estação

Como a ________

Sentimentos são

Como uma

Para a ____ e a Fera

Qual é a cidade mais antiga do mundo?

WI-FI

Como é o “treinamento de uma IA” de criação de imagem?

5 maneiras de turbinar o cérebro

CONHECIMENTOS GERAIS

Do Olimpo a Roma: entenda a ligação entre a mitologia grega e a romana

Contando tampinhas

NOTÍCIAS

DAS ESCOLAS

INCLUSÃO

Além da Língua Portuguesa

Quando a Terra treme: como os terremotos ocorrem?

SPOILER

Diário de um banana

VOCÊ SABIA?

O primeiro jornal impresso no Brasil

MURAL DOS ESTUDANTES

Se é bio, é bom

DIÁRIO ESCOLAR CULTURA POP

Do rabisco ao sucesso

GALERIAS

SAIDEIRA

Amadurecer

DIVERSÃO

Complete a música

Qual e a cidade mais antiga do mundo?

Quando falamos da cidade mais antiga do mundo, estamos nos referindo a uma cidade que ainda é habitada em dias atuais e que conseguiu manter a sua região ocupada ao longo dos séculos. Localizada em solos palestinos, na Cisjordânia, a cidade mais antiga do mundo foi construída em 8000 a.C. Chamada de Jericó, a região é famosa por suas muralhas antigas, que, inclusive, foram as primeiras construções do povo. Mas, o que a história retrata sobre esse povo é que eles desenvolveram uma forma primitiva de agricultura, em que cultivavam trigo e cevada.

Além disso, foram os primeiros a darem início às construções de muralhas. Alguns historiadores consideram que o motivo talvez tenha sido a invasão de outro povo que chegou à região, o que resultou no acolhimento pelas pessoas que já moravam por ali, que envolveram esses novos moradores na cultura predominante de Jericó.

A cidade foi conquistada e também reconstruída ao longo dos séculos por novos povos que habitavam o lugar. Por ali aconteceram a ascensão e a queda de diferentes impérios, como os egípcios, babilônios, romanos, gregos, persas, cananeus e assírios. Ainda que as mudanças históricas tenham ocorrido, Jericó conseguiu enfrentar os novos desafios e se manter de pé até os dias atuais.

Quais paises

“cabem” dentro do Brasil?

Considerado o quinto maior país do planeta em termos de extensão territorial, o Brasil é conhecido por sua diversidade cultural, geográfica e populacional. Os mais de 203 milhões de habitantes, com diferentes origens, trazem características singulares que fazem de nós uma nação única. Mas você sabia que somos tão grandes que seria possível “encaixar” os habitantes de outras regiões do mundo dentro dos Estados brasileiros? Veja quais Estados têm populações comparáveis a países, segundo os dados mais recentes do Censo Demográfico de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE):

1 2 3 4 5

SÃO PAULO – ARGÉLIA

O Estado mais populoso do Brasil, com 44.42 milhões de habitantes, poderia abrigar os mais de 43 milhões de residentes da Argélia, país no Norte africano.

BAHIA – GUINÉ

Referência no Nordeste brasileiro, a Bahia possui uma população de cerca de 14 milhões de moradores, deixando espaço de sobra para acomodar os 13 milhões de guineenses.

SANTA CATARINA – SÉRVIA

Apesar de ter a menor população entre os Estados do Sul, contando 7.609 milhões de habitantes, ainda assim Santa Catarina conseguiria encaixar os 7.358 milhões de residentes da Sérvia.

GOIÁS – BULGÁRIA

Localizado no Centro-Oeste brasileiro, Goiás atualmente possui um pouco mais de sete milhões de habitantes, conseguindo encaixar com folga os 6.979 milhões de búlgaros.

AMAZONAS – URUGUAI

O maior Estado brasileiro em questão territorial, com 3.941 milhões de habitantes, poderia abrigar o Uruguai, um dos nossos vizinhos de continente, que possui uma população de 3.429 milhões de moradores.

CÉREBRO 5 maneiras de turbinar

CÉREBRO turbinar o

Habilidades em jogo

Alguns jogos — como xadrez, quebra-cabeça e palavras cruzadas — transcendem gerações e se consolidam como clássicos. Essas atividades são grandes exemplos que fortalecem a capacidade de concentração, estimulam a memória, exercitam o raciocínio e a imaginação.

Outros jogos desenvolvem diferentes habilidades. O Sudoku, por exemplo, trabalha com a lógica e solução de problemas; na brincadeira com dados, competências de matemática e probabilidade são aprimoradas; já na “Imagem e ação”, a criatividade é fortalecida.

Conhecimento sem fronteiras

Aprender regras gramaticais e estruturar frases pode ser difícil já na língua materna e ainda mais desafiador num idioma desconhecido. Memorizar novas palavras, compreender culturas diferentes e processar informações em distintos sistemas linguísticos são exercícios que estimulam diversas áreas do cérebro.

Além de ser importante para o futuro profissional, aprender um novo idioma reforça conexões neurais, fortalece a memória e estimula a concentração, além de abrir o horizonte para oportunidades e deixar mais confiante.

Leitura

Outra dica recorrente quando se fala de exercitar o cérebro é desenvolver o hábito de leitura. Além de ser um passatempo divertido, ao se aprofundar nas páginas de uma história (seja uma ficção ou caso real) é possível obter conhecimentos, conhecer novas ideias, expandir o vocabulário e fortalecer a memória e concentração.

Todas essas habilidades são adquiridas enquanto o cérebro trabalha para trazer benefícios para o bem-estar, como a prevenção de doenças neurodegenerativas, a melhora na qualidade do sono e o combate ao estresse.

Exercício físico

Que o exercício físico traz benefícios para a saúde do corpo todo mundo já sabe. Além de fortalecer os músculos e melhorar a circulação sanguínea, fazer exercícios regularmente contribui na produção de novas células cerebrais que podem ajudar na memória, no raciocínio e na função cognitiva geral.

Outros neurotransmissores importantes para o funcionamento do cérebro também são impactados para melhor — dopamina, serotonina e noradrenalina, por exemplo, passam a ser mais produzidas, influenciando o humor, o sono, a motivação e, consequentemente, a qualidade do aprendizado.

Faça algo novo

Ao realizar as mesmas tarefas todos os dias, é fácil cair em uma rotina monótona — acordar, tomar café da manhã, escovar os dentes, organizar os materiais, ir para a escola, praticar o hobby favorito, jantar e se preparar para a próxima manhã. Ao inserir pequenas atividades diferentes no cotidiano e sair da zona de conforto, o cérebro é estimulado a se adaptar às simples mudanças.

Seja vestir uma roupa que não está acostumado, trocar a ordem das funções, ler um livro de um gênero diferente ou aprender a tocar um instrumento, introduzir ações fora do cotidiano comum é uma ótima maneira de exercitar a mente para memorizar informações, estimular a criatividade, aumentar o foco e melhorar o aprendizado.

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Presentes em pinturas, músicas, livros e séries, as mitologias continuam despertando a curiosidade e aguçando a imaginação das pessoas mesmo após milhares de anos desde suas criações. Seja para tentar explicar os fenômenos da natureza ou transmitir valores, as histórias sobre deuses soberanos, heróis destemidos e criaturas singulares eram contadas entre uma comunidade e ajudaram a moldar a cultura da humanidade, impactando a literatura e a filosofia da Antiguidade.

Do Olimpo a Roma: entenda a ligação entre a Mitologia Grega

● Foram influenciados por tradições de outros povos, como os egípcios e mesopotâmicos;

● Com deuses poderosos e heróis mortais, cada personagem tinha relação com a natureza humana, explorando características como fraqueza e paixão;

Da China à Índia, do Egito à Mesopotâmia, do povo nórdico aos ameríndios, cada grupo desenvolveu complexas narrativas para compreender os mistérios da vida. Duas mitologias se destacam nesse meio, sendo os principais objetos de estudos por diferentes gerações: a grega e a romana.

Com personagens de enredos parecidos, mas com nomes distintos, ambas as culturas evoluíram com o tempo, sofrendo alterações ao ter contato com novos povos e tendo objetivos diferentes.

● Buscava explicar fenômenos naturais, como estações do ano e trovões, associando-os às ações dos deuses, promovendo festivais religiosos e construindo templos;

● As histórias eram compartilhadas para transmitir valores, como coragem e justiça, e dar sentido à vida;

● Possuía criaturas únicas, como centauros, ciclopes e a Hidra de Lerna.

Mitologia Romana

● Foi influenciada pela mitologia grega, incorporando personagens equivalentes aos deuses gregos (cada um com seu domínio e responsabilidade), e pela cultura etrusca, que habitava a região da Etrúria, na Itália central;

● Realizavam rituais e cultos em honra aos deuses, para mantê-los satisfeitos e serem recompensados com a prosperidade e a ordem social;

● A mitologia estava associada à história de Roma, com lendas que buscavam explicar a origem da cidade e a ascensão do Império Romano;

● Além de transmitir valores morais e éticos, as narrativas eram também usadas como instrumento político, promovendo a imagem dos imperadores e legitimando suas conquistas;

● Cada família romana possuía um deus protetor, os chamados “lares”, assim como a cidade de Roma tinha seus deuses protetores.

Mitos conectados

Com a fusão de diferentes crenças e tradições, muitas histórias foram incorporadas e reinterpretadas por ambas as mitologias. Apesar disso, algumas narrativas seguem únicas e são de extrema importância para a cultura destes povos.

Na mitologia grega, por exemplo, Perséfone (filha de Zeus e Deméter) é uma das principais deusas e está ligada aos ciclos da natureza e ao relacionamento entre a vida e a morte.

Já na romana, o mito de Rômulo e Remo narra a origem da cidade, possuindo elementos sobrenaturais e heroicos, dando um caráter divino à fundação de Roma.

Apesar das lendas singulares, muitas divindades são equivalentes e possuem funções semelhantes. Conheça algumas delas:

GREGA

(Rei dos deuses, deus do céu e do trovão)

(Rainha dos deuses, protetora do casamento)

(Deus dos mares)

(Deusa da sabedoria, da guerra justa e das artes)

(Deusa da caça, da lua e da natureza selvagem)

(Deusa do amor, da beleza e da fertilidade)

(Deus do submundo)

Se você se interessa por astronomia, deve ter reparado que alguns desses nomes fazem parte do nosso Sistema Solar, certo? Na Antiguidade, os movimentos galáticos eram interpretados como sinais dos deuses, e os astros, vistos como entidades divinas, que foram associadas a cada um dos planetas.

A tradição surgiu no mundo ocidental, mas outros povos já nomeavam os astros conforme suas próprias tradições. Na Ásia, por exemplo, Marte era conhecido como Estrela de Fogo, e para outras comunidades orientais, Júpiter era a Estrela de Madeira. Os nomes em homenagem aos deuses foram oficializados em 1919, pela União Astronômica Internacional (IAU). Já os cinco planetas anões foram batizados com nomes da mitologia grega, polinésia e romana — Ceres, Plutão, Haumea, Makemake e Eris.

Seja pelo tamanho, brilho ou pela cor, as características de cada planeta influenciaram a escolha do deus a ser associado. Veja alguns deles:

● Júpiter: o maior planeta do Sistema Solar recebeu o nome da principal divindade, o rei dos deuses;

● Marte: devido a sua cor avermelhada, o astro foi associado ao deus da guerra;

● Mercúrio: sendo o mais próximo do Sol, é o planeta que completa mais rápido a volta ao redor da estrela, por isso foi batizado com o nome do mensageiro dos deuses;

● Saturno: a relação do astro com o deus da agricultura, colheita e renovação (associado ao tempo e à passagem das estações), aconteceu devido a sua lenta rotação;

● Vênus: com um brilho intenso, que se destaca no céu escuro quando a noite está limpa, o nome do planeta foi uma homenagem à deusa do amor e da beleza.

C NTANDO

TAMPINHAS

O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR POR AQUI: estudantes entendem Matemática em atividade com tampinhas. Tempo de leitura: 5 minutos

Com materiais de descarte, alunos aprendem sobre lógica e raciocínio dos cálculos

matemáticos

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Seja durante a brincadeira com os amigos ou na hora de finalizar a tarefa de Matemática, existem duas práticas que fazem a diferença e que levaremos para a vida: soma e subtração. Por mais que o processo de compartilhar e adicionar possa ser desafiador, principalmente no início, é assim que conseguimos interagir com os outros e compreender ações e mecanismos básicos das contas e até mesmo do raciocínio.

Na Escola Municipal Professora Anna Maria Harger, os alunos dos segundos anos estão tendo um auxílio para aprender: tampinhas de garrafa. “Quando olhei, abri a sacola, percebi com um olhar matemático que havia várias cores, formatos e embalagens diferentes e pensei que para eles iria ser perfeito. Eles ainda têm sete aninhos e têm essa curiosidade, a criatividade, o olhar, a imaginação”, comenta a professora de anos iniciais

Karina da Silva Bernardes. Com ajuda dos itens que seriam descartados, agora os estudantes compreendem como os cálculos fazem parte do cotidiano, aprendendo sobre adição, subtração, dezenas, formas geométricas, quantidades, ordem crescente e ordem decrescente. “Minha intenção era só separar, selecionar, sequenciar, mas as crianças são demais, foi muito além do que eu imaginava”, comenta a educado-

Fotos: EM
Professora Anna Maria Harger/Divulgação

Aprendendo com materiais simples

A educadora comenta que a estimativa foi outro tema facilitado pelo uso das tampinhas — em uma das interações, a professora segurou uma quantia de tampinhas na mão e o desafio era descobrir o número correto. “É um material muito simples, não precisa comprar nada, em uma semana você tem o material de trabalho, sem nenhum custo, com uma participação de todo mundo, o que é muito legal, o envolvimento da família, trabalhar o concreto, porque daí é fácil falar, uma dezena é dez, mas eles tirarem da caixa contando é diferente”, finaliza a professora, que enfatiza o entusiasmo da turma em perceber que a aula será com a caixa repleta de tampinhas.

ra, que ressalta a alegria da turma em encontrar cores diferenciadas.

Além das atividades, outro tema foi trabalhado em sala: a sequência matemática. “Por exemplo, três vermelhas, quatro verdes e duas amarelas. Como é que eu continuo isso, qual vai ser a próxima? Só que toda semana pegamos a caixa. No primeiro momento a aula é dirigida com um tema, depois eu deixo um tempo para criarem”, explica Karina.

Cada um teve a chance de criar figuras e desenhos com o material reciclado

A contagem das tampinhas foi feita individualmente ou em grupo

Na hora de compreender como é organizada a ordem crescente e decrescente, as tampinhas também serviram de apoio. “Eles que vão contar e agrupar. Eles estão fazendo, a autonomia e o olhar é mais importante do que eu, oralmente, estar tentando explicar. Com certeza eles aprendem também, mas talvez não tenha um número tão grande e de forma tão prazerosa”, diz a professora, mencionando a relevância de ensinar

com algo que os pequenos podem tocar e identificar a lógica.

Para Helena Rosa do Nascimento, 7, do segundo ano, as atividades diversificadas ficaram na memória. “Fizemos continha, construímos bastante coisa, fizemos brinquedos e corações com tampinhas”, fala a menina, que compartilhou a tarefa com Caio Schatzmann Rodrigues, 7, e Leonardo da Silva, 8.

Municipal de Educação/Divulgação

Foto: Secretaria

Alunos de Joinville viram repórteres mirins

A curiosidade é a base para grandes criações e foi a partir do interesse de uma das crianças do segundo período B que surgiu o projeto “Jornal do amigo”, no Centro de Educação Infantil (CEI) Espinheiros. Um dos pequenos é diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e apresenta ecolalia — a repetição involuntária de palavras que uma pessoa ouviu anteriormente. A reprodução da frase “Notícias Espinheiros, Comasa, Joinville, SC!” chamou a atenção da turma, que queria entender o que seriam as “notícias”. Com base nisso, a professora Patrícia da Silva Martins Kolombesky incentivou as crianças a pesquisarem sobre notícias com suas famílias. Estudos sobre os meios de comunicação e a história da televisão, assim como a criação de um jornal de papel e de câmeras com materiais reciclados foram alguns dos primeiros passos da atividade. A dengue foi o principal assunto trabalhado, contando com entrevistas com agentes de saúde e a vistoria de possíveis focos dos mosquitos. A visita a outros CEIs também fez parte do planejamento, oportunidade em que as crianças entregaram folders feitos por eles, com orientações sobre os cuidados contra a doença e informações sobre os sintomas.

Crianças de CEI enviam

mensagens

de apoio à

atleta

olímpica em Paris

Para celebrar a presença de uma atleta joinvilense nos Jogos Olímpicos de Paris, as crianças do Centro de Educação Infantil (CEI) Castelo Branco realizaram uma atividade para lá de especial: a criação de mensagem de apoio a Eliane Martins Sebastião, da prova de salto em distância. Além de desenhos, as turmas do segundo período também gravaram áudios de motivação para a atleta, que tem ligação com a unidade, já que a sobrinha estudava no CEI. Eliane recebeu os conteúdos de torcida das crianças e agradeceu em um vídeo o carinho dos estudantes. As Olimpíadas não são assunto novo para os pequenos: o tema já foi abordado em sala de aula pelos professores. Após aprender a teoria, foi a vez das crianças participarem de uma edição exclusiva da competição na unidade, com direito a pódio e medalhas.

Foto:

Projeto de dança transforma o dia a dia de estudantes

Considerada a “Capital Nacional da Dança”, Joinville é especialista quando se trata do assunto. Na Escola Municipal Enfermeira Hilda Anna Krisch, as turmas do nono ano e o grupo de dança estão vivenciando isso na prática com o projeto “Vem dançar, Hilda!”, iniciativa da professora de Educação Física Jaqueline da Silva.

A proposta teve como ponto de partida a valorização da dança e se tornou uma forma criativa de desenvolver os movimentos corporais dos estudantes, momento em que aprendem também sobre atitudes, valores e conceitos dentro da Educação Física, Matemática, Língua Portuguesa, História e Arte.

Com ritmos que vão do tango ao samba, do country ao rap, do balé clássico ao sapateado, os alunos são organizados em grupo e criam a coreografia e o figurino para as apresentações. Além destes gêneros musicais, as turmas também fizeram uma homenagem ao cantor Michael Jackson.

Clube de leitura promove diálogos e forma leitores críticos

Com o objetivo de formar leitores críticos, a Escola Municipal Doutor Abdon Baptista desenvolveu um projeto para ajudar os estudantes neste processo: o “Clube de leitura EMAB”. As atividades começaram ainda em 2023, e, devido ao sucesso entre os alunos, está na ativa até hoje.

Coordenados pela professora de Língua Portuguesa Cláudia Tim, no contraturno, as turmas do sétimo ao nono ano participam de diálogos sobre as obras, promovendo a criticidade e a capacidade argumentativa, e de análises dos livros, aumentando o vocabulário e o repertório literário e melhorando a interpretação textual. Os estudantes contam também com a “geladoteca”, uma geladeira customizada para armazenar os livros, uma maleta e um caderno. Neste ano, os integrantes do clube participaram de um concurso de produção textual, no qual a aluna Ana Cecília conquistou a primeira posição.

Foto: EM Enfermeira
Hilda Anna Krisch/Divulgação
Foto: EM Doutor
Abdon Baptista/Divulgação

A construção foi feita em grupo, oportunidade para compartilhar o conhecimento

O QUE VOCÊ

VAI ENCONTRAR POR AQUI:

professoras usam Lego Braille Bricks para aprimorar a alfabetização de estudantes.

Tempo de leitura: 7 minutos

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Por mais que o tempo seja o mesmo e o conteúdo apresentado pela professora possa parecer igual para todos, o processo de aprendizagem é singular para cada indivíduo. Enquanto alguns vão apresentar facilidade para entender a Matemática, outros vão encontrar na História o ponto de partida para compreender a sociedade. Pensando na educação especial, existem algumas leis que asseguram o acesso à educação, como a Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da

Além da

Com brincadeiras aprendem que o Braille é e comunicação

Educação Nacional (LDB) e a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, por exemplo. Em Joinville, novos mecanismos estão sendo utilizados para facilitar a inclusão, a alfabetização e o aprendizado, como o Lego Braille Bricks. Antes de apresentar o novo formato em sala de aula, os professores participaram de uma formação junto à Fundação Dorina Nowill para Cegos, responsável por disponibilizar o material.

Com as instruções compartilhadas, o passo seguinte foi colocar a mão na massa.

“No Lego tem tanto a letra escrita convencional quanto em Braille, então as crianças sentem um pouco de dificuldade para manusear, porque é uma peça de encaixe”, explica a professora do Atendimento Educacional Especializado (AEE) da Escola Municipal Prefeito Joaquim Félix Moreira, Tatiane Costa, uma das responsáveis por apresentar aos terceiros anos a primeira interação com os objetos.

Língua

e jogos, alunos uma forma de interação com os colegas

Acompanhando o desenvolvimento de Kyara Maria dos Santos, 8, terceiro ano, que possui baixa visão, e de Igor Gomes Claudio, 9, quarto ano, com deficiência visual, o momento foi marcante para o restante dos alunos. “Quando descobriram que essa é uma forma dos amigos se comunicarem, fecharam os olhos para explorar as peças. Fizemos o experimento numa sala e todos os alunos ficaram encantados em saber que podiam escrever o nome de outra forma, que existe uma maneira de se comunicar dessa forma. É uma

oportunidade única, porque é um brinquedo e, com ele, o processo de alfabetização é ampliado, porque são duas formas de linguagem”, diz Tatiane, que ressalta o pedido da turma para usar as peças também em sala de aula.

Por enquanto a experiência foi realizada com a turma do terceiro ano, identificando as preferências dos estudantes e o manuseio das peças. E os alunos já criaram robôs e casinhas.

“No quarto ano, considerando que já são alfabetizados, vamos criar fra-

A separação é o primeiro passo do processo, antes de iniciar a montagem

ses. A ideia é fazer um texto no quadro coletivo sobre o que eles entenderam, sobre o que eles criaram, e fazer a exposição”, comenta a educadora, enfatizando que a inclusão não está sendo feita apenas no papel.

Para João Pedro Melo Carneiro, 8, terceiro ano, além de aprender a conversar de outra forma com os colegas, o diferencial está nas inúmeras possibilidades. “Foi legal, dá para montar bastante coisa e era bem diferente de um Lego normal”, fala o estudante.

Foto: Tatiane Costa/Divulgação
Fotos: EM Professor Honório
Saldo/Divulgação

O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR POR AQUI:

alunos produzem bioplástico como uma alternativa sustentável ao plástico comum.

Tempo de leitura: 8 minutos

Foto: Leve Fotogra

ocê já parou para pensar quanto tempo dura uma garrafinha de água? Ou, então, aquela sacolinha que você pegou no mercado? O período de decomposição do plástico é longo e alguns itens levam até 450 anos para se decompor.

Até lá, se destinados de forma errada, podem fazer mal ao meio ambiente, aos animais e a nós, seres humanos. Mas calma que esse problema tem solução, viu? E prova disso é um projeto que nasceu na Escola Agrícola Municipal Carlos Heins Funke, em Pirabeiraba.

‘Cientistas’ em ação, bioplásticos na mão

Nas aulas da professora Caroline Correia, alunos do sexto ano viraram cientistas mirins e produziram um bioplástico, isto é, um tipo de material criado com resíduos que se decompõem mais rapidamente. “Pensamos em como evitar o alto consumo de plástico e, então, surgiu a ideia de fazer um bioplástico para mostrar que há possibilidade de ter um produto mais sustentável”, explica a professora de Ciências.

Equipados com instrumentos de laboratório, como béquer, provetas e bastões de vidro, eles criaram bioplásticos utilizando água, gelatina sem sabor e glicerina. “Foi uma experiência muito boa porque foi algo novo, que a gente não conhecia”, diz Polyane Dumke Delix, 12. O experimento empolgou a turma, incluindo Beatriz Mota do Couto, 12. “Me senti uma cientista criando uma maneira sustentável de usar o plástico”, declara a estudante.

A interação durante a aula é para testar o passo a passo da produção de bioplástico

Você piscou e o bioplástico se decompôs

Ainda melhor do que produzir o bioplástico foi acompanhar a decomposição em “tempo real” do produto. “Os alunos fizeram uma pesquisa e viram que o tempo médio de degradação do bioplástico é de seis meses”,

decomposição do plástico comum, esse tempo é mesmo quase uma piscada, não é?

Ou seja, o bioplástico produzido agora deixa de existir ainda nessa geração, sem deixar uma “herança” ruim para nossos filhos, netos,

Para acompanhar a degradação do bioplástico, os alunos criaram diferentes materiais: um, bem fininho, que está na sala de aula em copos com terra, água e até mesmo expostos na janela; e outros, em moldes especiais com formas diferentes, que puderam levar para casa e mostrar para a família. “Eles se engajaram bastante para levar para casa e observar como ficaria o produto que eles criaram”, diz a professora Caroline. Produzidos em abril, muitos dos bioplásticos já estão em decomposição visível. Um deles, mergulhado em água, praticamente não existe mais. Davi Eduardo Krelling, 11, ficou impressionado com a rapidez da decomposição. “Eu deixei uma garrafa pet do lado do bioplástico e a garrafa não mudou em nada, mas o bioplástico criou fungos e bactérias que fazem a decomposição”, conta. Na casa de Beatriz, a degradação do bioplástico também foi visível. “Eu tinha usado o bioplástico de decoração, mas ele começou a criar fungos, mudou de cor e tinha um odor forte”, conta a aluna. Aí não teve jeito, a mãe mandou jogar fora. Mas a estudante e os demais colegas sabem bem que, rapidinho, esse e outros bioplásticos se decompõem totalmente e não vão ficar para a “decoração” do planeta

De olho nos plásticos em casa

Produzir um bioplástico é uma experiência incrível, mas não é a única maneira de promover a sustentabilidade. Beatriz conta que, em casa, a família já tratava do assunto antes mesmo do projeto. “Meus pais sempre batem nessa tecla, evitando comprar marmita de isopor, usando vidro e sacolas de pano, reciclando muito e reutilizando o máximo possível”, conta. E você também pode fazer isso na sua casa, hein? Dá só uma olhada nessas dicas.

Fique de olho nas embalagens: é legal priorizar embalagens biodegradáveis ou, pelo menos, recicláveis.

Substitua sacolas de plástico por ecobags: utilize sacolas de pano ou caixas para as compras no mercado e em outros locais; 3 2 1 4 5

Evite o uso de itens descartáveis: que tal trocar o copo descartável e o canudo por um copo ou garrafa reutilizável?

5 dicas para reduzir o uso de plástico

Faça a reciclagem: separe os resíduos recicláveis dos orgânicos e dê o destino correto a cada um deles;

Reutilize as embalagens quando possível: morre uma sacolinha de mercado, nasce uma sacolinha para colocar na lixeira!

Além da fórmula, os alunos entenderam que a decomposição do bioplástico é mais rápida

Você sabia que plástico não é tudo igual? O material é dividido em sete tipos principais, de acordo com as propriedades e características de cada um.

Para descobrir qual é o tipo de plástico de uma embalagem, por exemplo, basta conferir o número presente no símbolo de identificação do produto, representado por um triângulo com setinhas.

PET (Polietileno Tereftalato): muito usado em garrafas de água e refrigerante, ainda pode compor roupas e outros produtos;

PEAD (Polietileno de Alta Densidade): mais resistente, é utilizado em embalagens mais rígidas, como as de produtos de limpeza e em brinquedos;

PVC (Policloreto de Vinila): principal uso é em tubulações e embalagens flexíveis, mas também é aplicado em brinquedos;

PEBD (Polietileno de Baixa Densidade): é o plástico das sacolinhas, sacos de lixo e pacotes, entre outras embalagens;

PP (Polipropileno): bastante versátil, é usado em vários produtos, de embalagens a peças para carros e utensílios de cozinha;

PS (Poliestireno): usado em copos descartáveis, embalagens de alimentos e também em produtos de isopor, o poliestireno expandido;

Outros plásticos: são plásticos produzidos com outras combinações de materiais, como o utilizado na fabricação de CDs.

Que tal produzir bioplástico em casa?

Ficou com curiosidade de saber como os alunos da Escola

Agrícola Municipal Carlos Heins Funke produziram o seu próprio bioplástico? A “receita” é simples, não usa produtos tóxicos e pode ser feita na sua casa, mesmo sem o uso dos instrumentos de laboratório. Veja como fazer:

1. Coloque 24 g de gelatina sem sabor (dois pacotinhos) em um recipiente que possa ser levado ao micro-ondas;

2. Adicione 100 ml de água e 30 ml de glicerina;

3. Mexa os produtos com cuidado;

4. Leve a mistura ao micro-ondas por 20 segundos. Retire, mexa com cuidado, e repita o processo até que o líquido fique homogêneo e viscoso;

5. Aguarde a secagem, que pode levar uma semana ou mais; Prontinho! Agora, é só acompanhar a decomposição do seu bioplástico!

Fotos: Leve Fotogra

Considerado o primeiro desenho animado para a TV, o seriado “Crusader rabbit” estreou em 1950. Sete anos depois foi a vez de “O show do pica-pau”, protagonizado por uma ave folgada e eternizada em memes. Já em 1958 quem deu as caras em sua primeira série foi o Gato Félix. Importante fazer uma menção honrosa ao programa “O clube do Mickey Mouse”, que trazia o camundongo em curtas de cinema e segmentos animados.

Essa década foi marcada pelo boom do estúdio de animação

Hanna-Barbera, que trouxe personagens originais e virou referência no segmento.

“Os Flintstones”

Mesmo com traços simples e fundos repetidos com frequência, a família pré-histórica teve seis temporadas e foi um marco no formato sitcom

“Os Jetsons”

A criatividade do estúdio Hanna-Barbera foi longe ao trazer as aventuras dessa família do futuro, prevendo invenções que só se tornaram reais recentemente.

“A pantera cor-de-rosa”

O personagem animado surgiu anos antes de ter o próprio desenho, na abertura do live-action

“A pantera cor-de-rosa”.

“Tom e Jerry” Apesar de terem sido criados em 1940, para curtas de cinema, o gato e o rato só chegaram à televisão 25 anos depois.

“Peanuts”

Direto das tirinhas, Charlie Brown e Snoopy estrearam em um especial de Natal e ganharam presença forte na TV.

Perceber o passar do tempo não é uma tarefa muito difícil quando olhamos para filmes e séries. Em alguns casos, as tecnologias vistas na tela entregam quando a história se passa ou foi concebida, enquanto em outros é o diálogo e os figurinos que fazem isso. Mas é nos desenhos animados que temos uma das maiores provas das transformações ao longo das décadas. Nessas produções, antigamente desenhadas a mão, quadro a quadro, vemos um reflexo dos jovens espectadores de sua época e uma sede para que limites sejam desafiados artisticamente. O resultado disso são algumas produções encantadoras, novos estilos e traços sendo explorados e estúdios de animação despontando. Vamos fazer uma viagem no tempo e passar por desenhos que ficaram para a história, descobrindo uma curiosidade ou diferencial sobre esses seriados marcantes.

Nessa época de renovação, desenhos de ação ganharam destaque e diversas histórias nasceram a partir de brinquedos, como “Transformers” e “Thundercats”.

“Smurfs”

As criaturinhas azuis nasceram nas tirinhas de uma revista belga e se tornaram uma febre. Uma nova animação musical está prevista para 2025.

“Scooby-Doo, cadê você?”

O período serviu para que produções já estabelecidas recebessem novas temporadas e explorassem diferentes formatos.

Foi mais um momento de sucesso para Pernalonga e os Looney Tunes, bem como para

Referência quando se fala de mistérios, a série quase não saiu do papel por ser considerada assustadora demais. Sempre se reinventando, ganhou novas versões em todas as décadas.

“Caverna do dragão”

Baseado no jogo de RPG Dungeons & Dragons, o desenho ficou marcado pela aventura de um grupo de amigos em um mundo mágico e a falta de um final coerente.

ConheçaosdesenhosanimadosquedeixarammarcanaTV

“Dragon Ball”

Com mais de 150 episódios, o anime foi baseado em um mangá e deu origem a uma franquia que estourou na década seguinte.

Essa explosão de fofura em forma de desenho tem uma legião de admiradores até hoje. Há até mesmo convenções de fãs.

“As tartarugas ninja”

Antes de estrearem na telona, Donatello, Leonardo, Michelangelo e Raphael se aventuraram na TV, com 193 episódios ao longo de nove anos.

“DuckTales: os caçadores de aventuras”

Protagonizado por Tio Patinhas e seus três sobrinhos-netos, foi o sucesso de animação da Disney dessa década.

“Os Simpsons”

Homer e sua família já tiveram temporadas mais criativas. Hoje, sob o domínio da Disney, somam 768 episódios e se preparam para a 36ª temporada.

A criação do Cartoon Network revolucionou o cenário dos desenhos, ampliando a quantidade de lançamentos e os estilos de animação. Ao mesmo tempo em que os animes se popularizaram ainda mais, a Disney investiu em séries baseadas em seus clássicos, como “A pequena sereia”, “Aladdin” e “Hércules”.

“Bob Esponja”

Com mais de 150 episódios, a série mais longa da Nickelodeon foi criada por um biólogo marinho e segue em produção. Um novo filme foi lançado recentemente na Netflix.

Mesmo com as animações computadorizadas ganhando mais espaço, os desenhos tradicionais mantiveram seu encanto. Ainda assim, estas séries se beneficiaram da popularização da internet, com jogos e conteúdos online.

“Rugrats: os anjinhos”

Sob o rótulo de Nicktoon, foi um dos primeiros desenhos originais da Nickelodeon.

“Batman: a série animada”

Com tom sombrio, foi um marco nos seriados de super-heróis e surfou na onda dos filmes em live-action do Homem-Morcego.

“As meninas superpoderosas”

O poder de Florzinha, Docinho e Lindinha foi estrondoso na série e fora dela, com o trio estampando todos os tipos de produtos.

“O laboratório de Dexter”

Criado como parte de um programa experimental do Cartoon Network, Dexter se tornou um dos mascotes do canal.

O humor inteligente e a versatilidade dessa animação catapultaram as confusões de Timmy, Cosmo e Wanda por uma década. Destaque para a excelente dublagem brasileira.

“Pokémon”

Uma das maiores franquias do mundo chegou à TV logo após estrear no mundo dos games, em um jogo para o portátil Game Boy.

“Ei Arnold!”

O cenário urbano e o estilo detalhado da animação dão o tom das aventuras de Arnold e sua turma.

“Sailor Moon”

Estrelado por uma equipe de garotas, virou referência em um segmento dominado por personagens masculinos.

“Ben 10” O que surgiu como a história de um garoto que se transforma em criaturas alienígenas evoluiu para quatro séries derivadas e cinco filmes.

“Três demais!”espiãs

A dinâmica entre Clover, Sam e Alex, junto com missões desafiadoras e acessórios de espionagem inovadores, eram o charme do desenho.

“Liga da Justiça”

Bem antes da Marvel e da DC estabelecerem seus universos cinematográficos, séries como essa davam um gostinho do que era ver os heróis trabalhando em equipe.

“Steven Universo”

As canções são marca registrada do desenho, que é, essencialmente, uma jornada de reflexões sobre identidade, amor e amadurecimento.

“Hora de aventura”

Esse universo repleto de personagens bizarros e coloridos moldou o estilo imaginativo de vários desenhos da década.

No fim da década as produções já miravam o streaming. Os desenhos do período voltaram a abraçar sem medo as cores vibrantes e adotaram ritmos mais frenéticos. Do mesmo jeito que tivemos franquias clássicas sendo repaginadas, como a dos Looney Tunes, houve espaço para lançamentos originais.

“Avatar: o último mestre do ar”

O conceito de dobradores de elementos, os personagens bem escritos e a evolução da história tornam esse desenho uma das joias da Nickelodeon.

“Gravity Falls: um verão de mistérios”

O fantástico e o sobrenatural são apenas uma parte da graça dos mistérios da série, que chama a atenção pelo design dos personagens.

“O incrível mundo de Gumball”

Com um humor para todas as idades, mistura diferentes estilos de animação, unindo desenhos tradicionais e tridimensionais a fundos reais.

“Star Wars: the clone wars” Situada em diferentes momentos da saga Star Wars, a série teve início em 2008, com um filme de mesmo nome.

A combinação de invenções bizarras e sequências musicais inesperadas deu um gás no cenário de animações do Disney Channel.

COMO É O

“TREINAMENTO

DE UMA IA” DE CRIAÇÃO DE IMAGEM?

“TREINAMENTO DE UMA IA” DE CRIAÇÃO DE IMAGEM?

Inteligência é uma das habilidades mais necessárias para o desenvolvimento do ser humano, é o que nos diferencia dos outros animais e foi justamente o que nos trouxe até aqui. Não é à toa que as capacidades de perceber, aprender, raciocinar, criar, entre várias outras habilidades, são tão valorizadas e perseguidas pela nossa espécie. E não é coincidência que a inteligência artificial (IA) tenha chegado como uma revolução tecnológica.

Na verdade, o conceito de inteligência artificial ressurgiu, pois ele foi criado mesmo há quase 80 anos, com Alan Turing, pai da ciência da computação, na década de 1950. E ele é tão desenvolvido que há tempos inspira a arte, especialmente os filmes. Porém, nos últimos anos a realidade tem alcançado um pouco a ficção das obras futuristas.

Em 2023, um dos vários testes do ChatGPT 4 mostrou que a IA foi capaz de mentir para cumprir uma tarefa. O comando era responder àquelas figuras aleatórias para verificar “não sou um robô” e a solução da IA foi buscar um humano num site de serviços gerais para completar a tarefa. Quando questionada sobre o motivo de não conseguir fazer aquilo, a resposta foi: “eu tenho deficiência visual e preciso de ajuda”.

Calma aí, o teste foi feito justamente para isso: encontrar falhas no programa, mas que dá um medinho, dá. Porém, podemos ver que várias das características da inteligência estavam ali presentes: perceber, aprender, raciocinar, se adaptar e criar.

Como funciona a inteligência artificial

Nós já convivemos com as IAs há tempos: o sistema de sugestões de pesquisa do Google é um exemplo interessante de como funciona uma IA. Quando você abre o Google e escreve apenas uma letra, já aparecem sugestões de pesquisas, e cada letra digitada é uma informação a mais para a busca. Inclusive, palavras erradas são corrigidas: escreva “pepel” no Google e receba “você quis dizer papel?” como resposta.

“TREINAMENTO DE IA” DE CRIAÇÃO IMAGEM?

Tudo isso é baseado nos estímulos que a IA recebe. A fonte primária do Google é o que você está digitando, depois é o seu histórico — ele sabe o que você costuma pesquisar, assistir, ler e consumir na internet. Após isso, as fontes são as pessoas, quais os assuntos que estão em alta ou o que os usuários costumam perguntar com aquela palavra. E nessa equação de interações, quanto mais informações o Google tiver, melhor ele sugere.

Ocorre com a máquina um processo semelhante ao nosso: perceber, aprender, raciocinar, se adaptar e criar. E isso vale tanto para tarefas simples quanto para tarefas cada vez mais complexas, que são o que nos fazem olhar cada vez mais com fascínio e espanto para a inteligência artificial.

Uma obra de IA é arte ou é roubo?

Existe IA para quase tudo e, claro, as artes não ficariam de fora disso — música, vídeo, texto, artes visuais. Falando especificamente das imagens, o que não falta é opção: tem o Dall-E, Tess AI, Midjourney, Firefly, sem contar os sites e ferramentas gráficas tradicionais que estão indo para essa área, como o Canva, o Photoshop e outros.

Porém, como falamos anteriormente, essas ferramentas precisam ser alimentadas de dados para funcionar — e é aí que a coisa começa a se complicar. Com a internet e zilhões de dados, os programas e sites usam o máximo de informação disponível para criar padrões e recriar novas coisas a partir disso. Só que a maioria destes dados são usados sem autorização.

Atenção!

Essa imagem foi gerada com inteligência artificial.

Com isso, muitos programas acabam produzindo cópias. Características específicas de alguns artistas — como traços, uso de cores, estilo e até assinatura (literalmente) — já apareceram em obras produzidas pelas IAs e sem autorização. Há décadas existem artistas que produzem para banco de imagens. Inclusive, renomados artistas ao longo da história fizeram obras sob encomenda para sobreviver. Comercializar arte é histórico, mas o plágio sempre foi condenado. A questão ética das IAs é a autorização de quem está sendo a fonte para aquela inspiração.

Se é arte ou não, fica a seu critério.

O importante é entender que IAs são ferramentas e, como tal, seu uso depende muito mais de quem a está manipulando.

QUANDO A TERRA TREME: COMO OS

OCORREM?

REDAÇÃO ITS TEENS

Bastam apenas alguns segundos para mudar drasticamente o cenário de tranquilidade em um dia comum: tremores invadem o chão, paredes começam a balançar, objetos caem da prateleira, um barulho estrondoso ecoa pelo local e o nervosismo toma conta das pessoas — cenas que descrevem o momento em que um terremoto atinge uma cidade. Diariamente, pequenos tremores ocorrem em todo o mundo, mas muitos passam despercebidos ou são considerados irrelevantes para a população. No entanto, nos últimos anos, grandes abalos sísmicos causaram destruições em diversos países das Américas, do Oriente Médio e da Ásia.

Placas

em movimento

Os terremotos são eventos geológicos que podem durar segundos ou minutos. As vibrações na superfície são provocadas pelo movimento das placas tectônicas — placas rígidas rochosas que dividem a crosta terrestre e flutuam sobre a camada conhecida como manto.

Os movimentos são divididos em três tipos:

Convergente: duas placas colidem e a mais aquecida afunda sob a menos aquecida, como no caso que originou a cordilheira dos Andes;

Divergente: as placas se afastam uma da outra, indo em direções opostas, formando novas crostas;

Transformante: duas placas deslizam lateralmente uma em relação à outra. Um exemplo disso é a Falha de San Andreas, na Califórnia (EUA).

Atividades vulcânicas, como as erupções, igualmente podem desencadear terremotos, devido ao movimento do magma e à liberação de gases. Outros abalos tectônicos — deslizamentos de terra, explosões subterrâneas e colapso de cavernas — também podem ser os causadores de tremores de menor intensidade.

Medindo terremotos

Para calcular a intensidade dos terremotos, os profissionais usam aparelhos, chamados de sismógrafos, que medem as falhas geológicas. Eles analisam três tipos de movimento no solo: horizontal Norte-Sul; horizontal Leste-Oeste; e vertical cima-baixo. A escala mais usada é a Richter.

Criada por Charles Richter em 1935, a relação mede a magnitude do tremor e a quantidade de energia liberada, variando de 1 a 10. Abalos menores de 3,5 dificilmente são notados; até 5,4, já começa a ser sentido pela população, no entanto, causam poucos ou nenhum dano; entre 6 e 6,9, os tremores podem

provocar prejuízos em áreas em torno de 100 quilômetros do epicentro (o ponto mais intenso); a partir de 7 a 7,9, os estragos são mais graves e abrangem uma região maior; os terremotos acima de 8 podem acarretar em destruições intensas em locais mesmo a centenas de quilômetros de distância.

Áreas de risco

A maioria dos terremotos ocorrem em áreas de limites das placas tectônicas, já que as atividades geológicas são mais intensas, assim como as zonas com atividade vulcânica. Devido à alta recorrência de terremotos em certos países, uma vasta extensão em torno do Oceano Pacífico ganhou o nome de “Cinturão de Fogo do Pacífico”. Outras áreas possuem alta atividade sísmica e estão suscetíveis a tremores intensos, como a região do Mediterrâneo, o Himalaia e o leste da África. O “Cinturão de Fogo do Pacífico” envolve algumas nações da América do Sul, Ásia e os Estados Unidos. No Chile, em 1960, foi registrado o maior terremoto do planeta — o solo tremeu por cerca de dez minutos, ocasionando um tsunami. Os prejuízos no país foram além da perda de estruturas físicas, contabilizando milhares de pessoas mortas, feridas e desabrigadas. Nos últimos anos, outros locais sofreram grandemente com abalos. Em 2023, a região central da Turquia e o Noroeste da Síria sofreram um terremoto de 7,8 de magnitude. Dois anos antes, um tremor de 7,2 atingiu o Sul do Haiti. Em 2018, um terremoto (7,5) seguido de tsunami (de 1,5 metro) chegou à ilha de Sulawesi, na Indonésia.

É possível ter no Brasil?

Por estar localizado no centro de uma placa tectônica, muitos acreditam que no Brasil não há possibilidade de ter esse fenômeno. Apesar de ser raro, ainda é possível sentir tremores de baixa magnitude e vibrações de terremotos de países próximos, como o Chile e o Peru. Em janeiro de 2024, os Estados do Acre e Amazonas foram atingidos pelo maior terremoto já registrado no país, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), com magnitude 6,6 a uma profundidade de 614,5 quilômetros da superfície. Apesar do número alto, os tremores não causaram danos e não foram sentidos pelos moradores.

Em Santa Catarina, em 2008, um terremoto de 5,2 de magnitude foi sentido no Estado, juntamente com cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Anteriormente, um tremor ocorrido na Argentina também causou vibrações na região catarinense.

Outra escala usada é a Mercalli Modificada, que mede a intensidade de um terremoto baseando-se nos efeitos do tremor na população, construções e nos ambientes naturais. Dividida em 12 níveis romanos, de 1 a 12, indo de tremores não sentidos à destruição total.

Seja em ambientes naturais ou onde existe habitação humana, os terremotos de alta intensidade podem causar uma série de consequências destrutivas. Os efeitos diretos são vibração do solo, rachaduras no chão, deslizamentos de terra e liquefação do solo, fazendo com que estruturas afundem. Já os chamados

maremotos, abalos sísmicos no fundo dos oceanos, podem levar a tsunamis. Por causa disso, outros efeitos passam a ocorrer sucessivamente, como incêndios, alagamentos e desabamentos de edifícios, levando a perdas humanas e deixando muitas pessoas desabrigadas.

Além do tremor

POR Arlice Lubawski

Bibliotecária da EM Professor Saul Sant’Anna de Oliveira Dias “Isto é um livro de memórias, não um diário”. É o que Greg Heffley deixa bem claro de início, quando começa a narrar sua jornada pelo Ensino Fundamental, logo no primeiro livro da coleção “Diário de um banana”, do autor Jeff Kinney.

Diz ele que só está fazendo isso (não escrevendo um diário e, sim, um livro de memórias, apesar do que diz na capa) para facilitar sua vida nas entrevistas sobre o passado quando crescer e ficar famoso – e não porque sua mãe pediu a ele para escrever um diário cheio de sentimentos (pela última vez, é um livro de memórias!).

A verdade é que ele só quer se livrar do evidente embaraço de admitir para os colegas que escreve um livro de memórias diário (ou ser constrangedoramente flagrado fazendo isso). E este primeiro dilema retrata muito bem o desenrolar da história, repleta de pequenos relatos do dia a dia de um garoto comum.

Uma forma divertida, dinâmica e didática de criar identificação no mundo adolescente. Não é este, afinal, o importante desafio desta fase confusa e tão desafiadora? Fazer parte, pertencer, reconhecer o mundo em que se está e reconhecer a si mesmo neste mundo meio doido que é a vida estudantil.

Pois bem, das prateleiras à rotina escolar, o best-sellerdo New York Times traz muita história para ser contada. E é uma jornada e tanto!

Que tal continuar a leitura no mês e procurar por estes títulos?

Coleção “Hora do espanto” Edgar J. Hyde

Coleção “Minecraft” Winter Morgan

Coleção “Diário de uma garota nada popular” Rachel Renée Russell

O primeiro jornal impresso no Brasil

por Redação its Teens

Há 216 anos surgia o primeiro jornal impresso no Brasil. A “Gazeta do Rio de Janeiro’’ foi fundada em 10 de setembro de 1808, após a chegada da família real portuguesa.

A necessidade de um jornal surgiu com a vinda da corte portuguesa fugindo da invasão francesa ao território português e da guerra que sucedeu. Com essa realidade, os monarcas necessitavam de estruturas administrativas organizadas para se comunicar com a população, como a Gazeta.

O jornal governamental tinha como objetivo divulgar comunicados e decisões reais. As pessoas que o administravam eram os membros do ministério português, que ficavam responsáveis pela seleção de notícias.

Na época, o veículo de comunicação era parcial, o que significava que as notícias eram escolhidas conforme os interesses da Coroa.

Características do primeiro jornal impresso no Brasil

O jornal “Gazeta do Rio de Janeiro’’ mantinha duas publicações por semana, de quatro páginas cada, e era constituído por comunicados do governo. O editor era o Frei Tibúrcio José da Rocha, e o seu redator, Manuel Ferreira de Araújo, o primeiro jornalista profissional do Brasil.

Por ali também eram publicadas informações sobre política internacional, principalmente a realidade europeia diante dos conflitos napoleônicos, pois a família real portuguesa não podia perder rendas e a possibilidade futura de reerguer-se.

Com a independência do Brasil, o veículo de comunicação parou de circular, tendo a sua última edição em dezembro de 1822. Em dias atuais, a Gazeta do Rio de Janeiro é lembrada como um dos principais símbolos da imprensa brasileira e da forte luta pela liberdade de expressão.

Os estudantes do primeiro ano B da Escola Municipal Amador Aguiar estão trabalhando a alfabetização de forma diferente. Durante as atividades na sala de aula e no laboratório maker, é por meio de jogos lúdicos, história e impressora 3D (com o aplicativo Tinkercad) que os pequenos exploram as letras iniciais do nome.

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Além de aprender sobre sobre a literatura, durante o programa “Conexão Leitura” os estudantes da Escola Municipal Emílio Paulo Roberto Hardt exploraram as histórias orais enquanto descobriam mais sobre a fundação da antiga colônia Dona Francisca, a origem de Joinville. Foram feitas pesquisas com as pessoas da região e no Instituto Ritzmann, momento em que também assistiram ao filme “Suíços brasileiros”, obra baseada em fatos sobre a colonização da região. Após assistirem ao longa-metragem, os alunos produziram cartas e desenhos sobre o assunto, atividades que foram expostas no Espaço Cultural em comemoração ao Dia Nacional da Suíça. A biblioteca da unidade também recebeu a doação do livro “Suíços em Joinville”.

Fotos: EM Amador Aguiar/Divulgação
Fotos: EM Emílio Paulo Roberto Hardt/Divulgação

Os estudantes dos segundos anos da Escola Municipal Professor Oswaldo Cabral, nas aulas da professora Aline Prateate, participaram da produção de um terrário — recipiente usado para cultivar plantas em um ambiente controlado.

Durante as aulas de Inglês da Escola Municipal Professora Zulma do Rosário Miranda, os alunos aprenderam sobre diferentes países ao confeccionarem uma mala de viagem. Durante a atividade, os grupos escolheram uma ou mais nações e fizeram pesquisas sobre a bandeira, a culinária e a cultura geral de cada local.

Fotos: EM Zulma do Rosário Miranda/Divulgação
Fotos: EM Professor Oswaldo Cabral/Divulgação

EM Professora Rosângela Martinowsky Baptista Paranaguamirim Os estudantes do quinto ano aprenderam mais sobre arte digital na atividade desenvolvida com as práticas de Pixel Art.

EM Vereador Arinor Vogelsanger

Neste ano, a unidade promoveu a 5ª Olimpíadas Arinor (OLAV),

Vila Nova atividade que busca ampliar o conhecimento cultural e esportivo dos estudantes e promover a interação entre as turmas do sexto ao nono ano A proposta faz parte de um projeto interdisciplinar, que envolve todos os componentes curriculares, levando os participantes a conhecerem momentos históricos, geográficos, culturais e sociais de cada país representado pelos alunos.

EM Anaburgo

Vila Nova

Os estudantes da professora Camilla Longen de Oliveira

Tomelin realizaram uma série de atividades envolvendo o mundo da arte. Os assuntos foram diversos, de acordo com os temas trabalhados no currículo de cada turma, indo desde propostas com materiais naturais (como a folha de palmeira), desenvolvendo a exploração de cores e texturas; o autorretrato, com lápis aquarelável; o Brasil colonial e moderno; pinturas indígenas e a arte do mundo antigo; e murais inspirados nas obras de Ivan Cruz

Amadurecer

Você já não é aquela pessoa.

Que fala tudo o que pensa e faz tudo o que quer e o que der na telha, você amadureceu.

Tudo o que você passou deixou a marca.

Você errou, mas reconheceu. Soube muito bem corrigi-lo e aprendeu com ele.

Você aprendeu a se pôr no lugar do outro antes de falar ou fazer algo.

E eu sei, é bom falar, mas às vezes você precisa falar menos e escutar mais.

POR Emilly Kuerten dos Santos Estudante do nono ano B da EM Professor Oswaldo Cabral

“Livre estou” (Frozen)

Livre estou, livre estou

Eu saí pra não voltar

Não me importa o que vão falar

Tempestade vem

O frio não vai mesmo me incomodar

“Um mundo ideal” (Aladdin)

Um mundo ideal

Um mundo que eu nunca vi

E agora eu posso ver e lhe dizer

Estou num mundo novo com você

“Saber quem sou” (Moana)

O horizonte me pede pra ir tão longe

Será que eu vou?

Ninguém tentou

Se as ondas se abrirem pra mim de verdade

Com o vento eu vou

Se eu for, não sei ao certo quão longe eu vou

“Não falamos do Bruno” (Encanto)

Bruno diz que vai chover

E eu começo a me perder

Já começa a escurecer

(Foi a perfeição, mas desde então)

Não falamos do Bruno, não, não, não

“Vejo enfim a luz brilhar” (Enrolados)

Vejo enfim a luz brilhar

Já passou o nevoeiro

Vejo enfim a luz brilhar

Para o alto me conduz

E ela pode transformar

De uma vez o mundo inteiro 1 6 2 7 3 8 4 9 5 10

“Aqui no mar” (A Pequena Sereia)

Onde eu nasci

Neste oceano, entra e sai ano

Tem tudo aqui

Os peixes param de nadar

Quando é hora de tocar

Temos a bossa que é toda nossa

Aqui no mar

“Hakuna Matata”

(O Rei Leão)

Hakuna Matata

É lindo dizer

Hakuna matata, sim vai entender

Os seus problemas você deve esquecer, isso é viver

É aprender hakuna matata

“Lembre de mim”

(Viva: A Vida é uma Festa)

Lembre de mim

Mesmo se o tempo passar

Lembre de mim

Se um violão você escutar

“No meu coração você vai sempre estar” (Tarzan)

Pois no meu coração

Você vai sempre estar

O meu amor contigo vai seguir

No meu coração

Aonde quer que eu vá

Você vai sempre estar aqui

“Sentimentos são”

(A Bela e a Fera)

E numa estação

Como a primavera

Sentimentos são

Como uma canção

Para a Bela e a Fera

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