its Teens Navegantes - 06

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RENATA BOMFIM

Editora-chefe da revista its Teens

Depois de passar a nossa primeira temporada conhecendo a Rede Municipal de Ensino de Navegantes, a its Teens retorna às escolas neste ano com muito mais conteúdo e divulgação dos projetos escolares. É com muita alegria que entramos neste ano nas escolas para mostrar as iniciativas pedagógicas e os projetos desenvolvidos e compartilhar com todas as unidades as melhores práticas de professores e alunos.

Nesta primeira revista de 2023, nossa capa retrata uma mudança na metodologia na Educação Infantil, que destaca e dá autonomia para os pequenos desde o primeiro ano inseridos na rotina escolar. Além disso, também conhecemos uma turma que tem usado a tecnologia a favor do ensino e criado podcast para gerar conteúdo e aprendizado de uma nova forma. Ainda na escola, você vai conhecer o trabalho que retrata a educação inclusiva e destaca a Síndrome de Down como tema.

Neste ano, a its Teens apresenta uma editoria de Língua Portuguesa, para somar e contribuir no conhecimento prático do estudante, além de outros conteúdos que ajudam a formar o desenvolvimento cultural, social e educativo!

Aproveite esta edição que está na sua escola. Boa leitura!

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Ferry boat

Responsável por fazer a travessia entre Navegantes e Itajaí, o terminal de ferry boat também é um ponto turístico perfeito para quem quer observar o Rio Itajaí-Açú e os navios que passam pelo local. Uma ótima dica é ir perto do horário do pôr do sol e observar o espetáculo do céu.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

Aedes aegypti: 5 cuidados importantes para eliminar o foco do mosquito

10-11/

Você sabe como é a profissão de policial militar?

Veja 5 lições que o filme “Tainá: Uma Aventura na Amazônia” nos ensina

Gosta de astronomia? 6 aplicativos para conhecer melhor o nosso céu

1, 2, 3 gravando: como é participar de um podcast escolar?

O que a Síndrome de Down e o cinema têm em comum?

12-13/ 14-15/ 16-17/ 18-23/

Diversão à vista

24/

Enigma: Leia as dicas e descubra o nome dos pets

28-29/ 30-31/ 32/

A hora certa de usar os acentos: saiba como aplicar a acentuação gráfica corretamente

34-35/

Confusões de um garoto Você sabe o que é PDDE?

Memorial Nossa Senhora dos Navegantes

Para quem deseja conhecer mais sobre a cultura e a história da cidade, visitar um memorial é sempre uma ótima oportunidade. Com um espaço repleto de memórias e tradições presentes há mais de 100 anos no município, o Memorial Nossa Senhora dos Navegantes é composto por um acervo de fotos e documentos históricos, além de objetos litúrgicos.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

AEDES AEGYPTI:

5 CUIDADOS IMPORTANTES PARA ELIMINAR O FOCO DO MOSQUITO

Pneus, garrafas e calhas são ideais para a proliferação da dengue; confira dicas para acabar com a contaminação

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Basta um descuido e um velho inimigo aparece. Se a água está limpa e parada, é ali que a fêmea do Aedes aegypti – conhecida pelas listras brancas e a chegada em silêncio – armazena os ovos. A consequência disso são estragos que deixam marcas, e em Santa Catarina o número de casos aumentou tanto que já virou epidemia. No último mês, diversas regiões do Estado vivenciaram o crescimento nas suspeitas, com cidades que triplicaram os dados em sete dias. De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), já são mais de 22 mil notificações. Mas como combater o inimigo? Confira algumas dicas para aplicar em casa e na escola:

1. Lixo no lixo

Para acabar com o Aedes aegypti, o primeiro passo é fazer o descarte correto de resíduos e embalagens, respeitando as indicações e a coleta seletiva. Em muitos casos, a proliferação acontece por um descuido de quem deixa materiais parados ou que faz o descarte em qualquer lugar, até mesmo em terrenos baldios. São em espaços assim que a dengue acaba ganhando força! Lembre-se sempre de jogar fora aquilo que não tem serventia e mantenha a ordem.

2. Água parada? Aqui não!

Por mais que essa seja a dica mais valiosa, ainda existem muitos focos, locais com água parada. Seja aquela poça no quintal ou o recipiente de água do seu animal de estimação, é preciso ter cuidado com a limpeza!

Para ter uma ideia, os ovos podem sobreviver por dias sem contato com a água. Em média, um mosquito vive 45 dias e a fêmea pode produzir até 1500 ovos — um número significativo. Sendo assim, verificar a tampa da caixa d’água, as calhas e qualquer espaço com água é primordial.

Tenha em mente: o mosquito precisa do contato com a água limpa para se desenvolver. Que tal fazer uma força-tarefa para acabar com o inimigo?

3. De olho na limpeza

Sabe aquele cômodo em que guardamos itens velhos e que não usamos, o chamado “espaço da bagunça”? Cuidado! Locais assim podem ser convenientes para o Aedes aegypti. Em uma garrafa pet, pneu, lata ou pote, um descuido é o suficiente para conviver com o mosquito.

Sempre que for lavar um recipiente que estava com água parada, utilize escova, água e sabão, eliminando qualquer vestígio. A dica é combinar um dia com a família e organizar os itens, assim você pode guardar os brinquedos e objetos em segurança.

4. Cuidado com as plantas

Sabe o que o girassol, o comigo-ninguém-pode e a jiboia têm em comum? Precisam de água para sobreviver. Entretanto, na hora de colocar a água no potinho, muitos acabam exagerando na dose.

A consequência? A proliferação. Para manter a flora e contribuir com a saúde de todos, coloque água na medida certa — evite aquela quantia extra que fica sobrando nos pratos. Em caso de excesso, use areia ou terra para cobrir o líquido. Atenção redobrada com as bromélias. A planta acumula água entre as folhas, criando um reservatório para as larvas.

5. Armazenamento correto

Se você conhece pessoas que guardam garrafas, potes e objetos, a alternativa correta é manter os itens de cabeça para baixo, evitando que o líquido fique no recipiente.

Manter o lixo fechado e a higienização constante dos objetos domésticos também são formas de manter o espaço organizado e sem focos do mosquito da dengue.

MUTIRÃO EM NAVEGANTES

Diante dos casos, suspeitas e mortes em Santa Catarina, a Prefeitura Municipal de Navegantes organizou equipes especializadas e as mandou às ruas para acabar com os focos do Aedes aegypti. O objetivo é eliminar as chances de proliferação e instruir a população. Em março, o bairro São Paulo foi o destino escolhido pela vigilância ambiental.

VOCÊ SABE COMO É A PROFISSÃO DE POLICIAL MILITAR?

Para garantir a segurança e o bem-estar da população, os profissionais que fazem parte da Polícia Militar contribuem na manutenção do Estado, sendo a corporação de responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública de cada unidade federativa do país. As atividades mais comuns são a do patrulhamento de vias, atendimento de ocorrências e ações de busca. Mesmo diante de riscos, os policiais são responsáveis por manter a ordem pública de cada local.

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Nem todo policial militar trabalha fardado nas ruas, o mercado de trabalho da área é amplo e possui diversas ocupações. Entretanto, é necessário entrar em um dos batalhões da Polícia Militar para começar a atuar na profissão. Assim, conforme as necessidades do local, é feita a direção do profissional.

Os cargos vão desde grupos de elite, para combater o crime, até o atendimento telefônico ao cidadão no 190. As áreas que precisam de mais trabalho físico são nas tropas de choque, rondas escolares, patrulhamento, cavalaria e outras ações no trânsito.

Já na parte administrativa, as atividades são realizadas dentro da corporação, sendo possível atuar nas relações públicas da instituição, como responsável pelo almoxarifado, digitador, e auxiliar nos serviços gerais.

POR REDAÇÃO ITS TEENS

DIA A DIA NA PROFISSÃO

Assim como as áreas de ocupação são variadas, os horários e locais também são diversificados e poucas vezes são fixos, havendo até a possibilidade de um policial ser transferido para outra cidade para preencher a demanda do batalhão.

Os objetivos da Polícia Militar também podem ser encontrados na Constituição Federal, mais precisamente no artigo 144, dando direções para que os profissionais trabalhem prevenindo crimes ao somar na segurança dos espaços públicos e também cobrar o cumprimento da legislação.

Como cada dia é único e as circunstâncias do cotidiano estão em constante mudança, algumas semanas podem ser mais agitadas que as outras. Em uma ronda o profissional pode ser convocado para cumprir algum mandado de prisão ou até mesmo lidar com um cenário inusitado, como a ajuda na realização de um parto. Por isso é importante que o policial esteja preparado para lidar com qualquer tipo de situação.

A PROFISSÃO NA PRÁTICA

Inspirada em seu pai, que era policial civil, e por ser fã de séries e filmes de ação, Jaqueline dos Santos Gonçalves encontrou na Polícia Militar o seu propósito e paixão. Sua trajetória na profissão começou já quando alcançou a maioridade e foi aprovada na primeira tentativa no concurso público.

Com 25 anos de carreira profissional, a policial passou por diferentes batalhões, atuando diariamente nas ocorrências e na ação do trabalho. Em 2012, a carreira militar passou por uma transformação quando ela entrou para o Proerd. Deixando a hesitação de lado e sendo inspirada pela aula de uma de suas colegas de profissão, Jaqueline sentiu-se ainda mais animada para fazer a diferença na vida das crianças.

“É um trabalho que você percebe que tem retorno, principalmente porque você vê o apoio e carinho das crianças, [...] como diz o projeto, é a união da polícia, da escola e da família. Tenho certeza que esse programa fez, faz e fará diferença na vida de muitos jovens.”

Neste ano, a agente passará para a reserva remunerada, uma forma de aposentadoria da Polícia Militar, mas em que os policiais ainda podem ser chamados a qualquer momento para prestar serviço em situações atípicas. Entretanto, seu entusiasmo por ajudar o próximo, prestando solidariedade e combatendo o crime, ainda segue vivo.

“Não importa onde você esteja, se for em uma escola dando aula do Proerd, se for no patrulhamento diário de viatura, no atendimento do 190, o sentimento é o mesmo: servir e proteger, você é policial 24 horas por dia”, declara Jaqueline.

O QUE É PRECISO PARA

CONSTRUIR CARREIRA NA ÁREA

Como cada Estado é responsável por sua Polícia Militar, as normas locais de contratação e concursos públicos podem ser diferentes dependendo da sua unidade. Entretanto, existem alguns requisitos básicos que devem ser cumpridos, como:

Ter completado 18 anos de idade.

Nacionalidade brasileira.

Ensino Médio completo.

Não ter antecedentes criminais.

Não usar drogas ilícitas.

Alguns Estados impõem altura mínima e idade máxima para o ingresso, além de proibirem tatuagens que fiquem expostas ao público quando estiver uniformizados.

Após a aprovação no concurso, o candidato deve realizar cursos de formação nas Academias de Polícia Militar do governo. Lá é possível ter estudos intensivos sobre legislação e criminologia, além de práticas para o uso de armas de fogo.

Entretanto, para se tornar um Policial Militar é preciso também entender os riscos da atividade e possuir algumas características que condizem com a atuação para se portar à altura da posição que irá ocupar. A responsabilidade, a imparcialidade e o respeito a todos os cidadãos fazem parte dos requisitos.

PROERD NAS ESCOLAS

Uma das práticas realizadas pela Polícia Militar para a prevenção de crimes é a atuação no Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) nas escolas. Oferecida na forma deum curso de quatro meses ministrado por policiais militares voluntários e cartilhas informacionais, o programa age em parceria com a comunidade escolar em busca da prevenção do uso de entorpecentes.

O projeto teve início em Santa Catarina ainda em 1998 e atende escolas públicas, estaduais e privadas dos anos iniciais até o sétimo ano do Ensino Fundamental. Também são feitas orientações aos pais e professores sobre como lidar com o assunto em casa e na sala de aula.

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

1, 2, 3 gravando: como é participar de um podcast escolar?

Quem já ouviu um podcast pronto pode não conseguir imaginar que, até o áudio entrar no ar, por trás tem muito trabalho. Antes do play existem etapas decisivas, incluindo pesquisa, roteiro e seleção do entrevistado. Desde o tema do bate-papo até o encerramento, cada desafio precisa ser superado para que o recado seja entregue aos ouvintes.

E parece que os brasileiros estão gostando de ouvir. De acordo com a plataforma de dados Statista, passamos, em média, uma hora por dia conferindo as novidades do mundo do áudio, seja em busca de entretenimento ou informação. Com a mudança no perfil e as novas possibilidades de comunicação, nada melhor do que inserir as alternativas na rotina escolar.

Prova disso são os oitavos anos da Escola Municipal Professora Ilka Muller de Mello. A ideia surgiu em uma conversa entre o diretor Roberson Carlos Kölln e a agente de educação Luciana Deschamps. Entretanto, do outro lado, os professores Denis Portela Pereira, de história, e Henrique Pitt, de geografia, já estavam cogitando o novo formato na unidade — eles são os responsáveis por organizar a turma e orientar as produções.

O que você vai encontrar por aqui: Podcast “Fala, Dona Ilka” debate temas transversais na educação.

Tempo de leitura: 7 minutos

POR ANA CAROLINE ARJONAS

O podcast “Fala, Dona Ilka” também marca uma mudança de plataforma, já que no ano passado os alunos do nono ano mantinham um portal com notícias e novidades. “Surge com essa ideia de comunicação, trazer a comunicação para dentro da escola e daqui para fora também, o olhar deles, as preocupações sociais”, conta Henrique.

Mas se engana quem pensa que o podcast tem como único objetivo a divulgação. Na verdade, o aprendizado explorado está presente em todos os processos, desde a conferência de dados até a oralidade. “Temos muitos alunos que se comunicam muito bem, muitas ideias, e às vezes ele está preso nesse universo da lição. Então vemos a necessidade de ter algo extra sala de aula para que eles possam aflorar isso”, comenta Denis.

A organização do podcast está sendo feita por alunos e professores. O grupo é responsável por pensar em temas, entrevistados e dados e separar as tarefas, sempre com o apoio dos educadores, mas a ideia é dar cada vez mais autonomia e protagonismo aos envolvidos. Para o professor Denis, essa também é uma oportunidade de desenvolver a cidadania, o senso de pertencimento e trazer para o ambiente escolar assuntos que estão em alta.

Na Escola Municipal Professora Ilka Muller de Mello, os estudantes do oitavo ano do Ensino Fundamental estão vivenciando a experiência na prática

Foto: Ana Caroline Arjonas

Fotos: EM Professora Ilka Muller de Mello/Divulgação

A primeira experiência

Para as alunas Isabella Paris, 13, Elisabeth Pereira, 13, Isabelle Dias, 13, e Lívia Andrade, 13, o convite foi uma surpresa. Com a responsabilidade de dar início à primeira temporada do “Fala, Dona Ilka”, o quarteto recebeu uma missão: elencar as conquistas femininas e abordar a saúde das mulheres em uma entrevista com a enfermeira Ângela Horvath — temáticas pensadas para março, o mês da mulher.

E a troca de conhecimento já começou na primeira etapa, durante as buscas na internet. Com o objetivo de compreender a trajetória feminina na política, Isabella entendeu que a busca por direitos é algo antigo, incluindo o direito ao voto. “Começamos a estudar mais e ver que foi uma conquista que demorou. As pessoas falam em 1932 como se a gente não tivesse lutado por um tempo enorme para conseguir essa conquista”, detalha a aluna.

Com o texto na cabeça, as perguntas em mãos e a entrevista confirmada, o nervosismo fez parte do processo, mas nada que fosse capaz de atrapalhar o quarteto. “Eu vou ter que gravar. Estou aqui, já me empenhei, me esforcei tanto, as meninas também. Então acho que a gente foi e se jogou”, expõe Isabella.

Quando o assunto são as influências, Elisabeth preferiu a autenticidade. “Não foquei muito em me inspirar em outros podcasts porque acho que tem que ser mais na hora.”

Próximos episódios

Nas produções futuras, a ideia é que a turma seja renovada, incluindo novos estudantes — ou produtores e apresentadores. Autismo e inclusão e bullying são temas que devem ser abordados pelos oitavos anos. Quer escutar o bate-papo na íntegra? Escaneie o QR Code e confira!

Foto: Ana Caroline Arjonas

Fotos: EM Professora Ilka Muller de Mello/Divulgação

Navegantes ganha mais uma unidade da Educação de Jovens e Adultos

Mais uma unidade escolar de Navegantes passou a oferecer a modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA). No mês de março, a Escola Municipal Professora Rosa Maria Xavier de Araújo, no bairro Meia Praia, passou a ofertar este modelo de estudo, que já era realizado também na Escola Municipal Professora Vilna Correa Pretti, no bairro São Domingos. No currículo atual, a EJA atende alunos a partir de 15 anos nas turmas do primeiro ao nono ano do Ensino Fundamental. As aulas ocorrem no período noturno, com início às 18h50, de segunda a sexta-feira. Quem deseja ingressar na modalidade deve realizar as matrículas em julho ou dezembro. Basta procurar a secretaria da escola e apresentar o histórico escolar, comprovante de residência, CPF e RG.

Foto: Ligia Gorges

EM Professora Rosa Maria Xavier de Araújo promove palestras sobre autismo

Buscando conscientizar mais pessoas sobre o autismo, nos meses de março e abril a Escola Municipal Professora Rosa Maria Xavier de Araújo realizou uma série de ações na escola abordando o tema. Entre os responsáveis pelas palestras estavam a coordenadora da Educação Especial do município, Eliane Coimbra, e a diretora da unidade, Denise Otowicz.

Ao longo do mês foram construídos materiais visuais – como cartazes e vídeos – em sala de aula, contando com a participação de professores, agentes escolares e alunos que são atendidos dentro da sala de aula e pela educação especializada. Com o objetivo de informar sobre o autismo, foram tratados temas como a importância da socialização, estratégias para a rotina e o cuidado com o volume sonoro.

“O projeto teve e tem o significado informativo e conscientização não somente nos meses de março e abril, mas para todo o ano de nossa unidade, que não mede esforços para garantir assistência e educação de qualidade para todos os educandos”, esclarece Denise.

escolas

Pensando em garantir a segurança de toda a comunidade escolar, o prefeito de Navegantes, Libardoni Lauro Claudino Fronza, por meio do decreto 88, instituiu um grupo de trabalho com gestores públicos que discutiu políticas e ações a serem realizadas nas escolas do município.

As primeiras ações, em acordo com os diretores das unidades escolares, foram a instalação de campainhas e o fechamento dos portões em todos os momentos, exceto nos horários de chegada e saída – que serão fiscalizados por gestores e funcionários da escola. No Ensino Fundamental, o controle da entrada também será aplicado e apenas colaboradores e alunos poderão adentrar na instituição. Para os pais que precisarem de atendimento com os diretores, será necessário um agendamento prévio. Ademais, operações a médio e longo prazo serão executadas, como a instalação de muros mais altos, grades, aparelhos de reconhecimento facial e 975 câmeras de monitoramento pelas escolas da cidade. A prefeitura decretou como máxima urgência a adoção destas medidas, a fim de priorizar a segurança da região. Confira a declaração completa no QR Code abaixo.

CEM Professora Leonora Schmitz elege o primeiro Grêmio Estudantil da unidade

Com o objetivo de desenvolver o conceito de cidadania nos estudantes, o Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Leonora Schmitz elegeu, no mês de março, o primeiro grêmio estudantil da instituição. A entidade foi nomeada Henrique Felisberto Tomazzi Neto, em homenagem a um antigo aluno da escola, que faleceu precocemente.

A proposta já estava em andamento desde no ano passado e pôde ser concretizada neste primeiro semestre com a chegada do novo superior da escola. A execução contou com a participação dos estudantes da unidade desde o início. Divididos em três grupos comandados pelos líderes das turmas, os alunos formaram uma comissão eleitoral para organizar o pleito.

Para eleger a chapa vencedora, foi realizada uma votação, por meio de um sistema eletrônico, em que os discentes dos anos finais do Ensino Fundamental escolheram o grupo que mais se identificou. Com 209 votos de 315, a chapa 03, Geração Consciente, foi eleita pelos alunos.

Foto: CEM Professora Leonora Schmitz/Divulgação

Foto: EM Professora Rosa Maria Xavier de Araújo/Divulgação

Navegantes adota novas medidas de segurança e reforça proteção nas

O que a Síndrome de Down e o cinema têm em comum?

Seja na gravação ou na frente das telas, a arte também é uma forma de retratar personagens e atores que convivem com a síndrome

Basta observar as produções do cinema para identificar os inúmeros momentos em que a arte recria a vida e vice-versa. Seja para abordar assuntos relevantes, combater preconceitos ou levar conscientização sobre temas essenciais, diretores, autores e roteiristas estão sempre expondo nas telas aquilo que transcende o sentimento, indo ao encontro da aprendizagem.

Quando o assunto é a Síndrome de Down, existem algumas criações conhecidas, como os filmes “Cromossomo 21” e “Colegas”. Ainda que os protagonistas tenham trajetórias distintas, existe algo em comum: o desejo de provar que todos nós, com limitações ou não, somos capazes de realizar atividades do dia a dia, como manter relacionamentos ou desfrutar da brisa do mar.

Na Escola Municipal Professora Vilna Corrêa Pretti, os estudantes do nono ano já conhecem bem as barreiras e desafios que foram superados nas produções do cinema brasileiro. A iniciativa de abordar a Síndrome de Down por meio da arte foi da professora Alana Águida Berti, que aproveitou a disponibilidade do tema no planejamento anual.

O que você vai encontrar por aqui: Professora cria atividade que aborda a Síndrome de Down por meio de filmes e cartazes.

Tempo de leitura: 7 minutos

Mais do que explicar na teoria, o objetivo era trazer para o cotidiano exemplos e situações que pudessem ser compreendidos pela turma. “Todos nós temos nossas limitações, nossas habilidades, nossos defeitos e nossas qualidades. Temos que buscar aprimorar”, conta a educadora.

O primeiro passo foi assistir aos filmes e documentários, observando as criações e direção de autores brasileiros — outro ponto em comum das obras. A etapa seguinte foi criar um cartaz em grupo, expondo características e informações relevantes. “Teve um que fez uma espécie de propaganda, de campanha publicitária; outro fez uma poesia; outro fez quatro cartolinas e acho que tinham quatro vidas reais que eles pesquisaram e montaram livros”, conta a professora.

Mais do que compreender os cenários e situações que podem surgir na vida de quem convive com a síndrome, a experiência também foi uma forma de impulsionar outras linguagens, desenvolvendo habilidades. “A arte é como a espinha dorsal de todas as outras disciplinas, porque ela conversa com a matemática, com a história, com as ciências, com tudo. E as pessoas, por desconhecimento, acham que artes não é importante”, finaliza Alana.

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Pelos olhos da arte

Quem pensa que criar uma ilustração, filme ou livro é algo simples, que só depende da inspiração, está bem enganado. O processo vai além, começando em um dos itens mais importantes: a pesquisa. Mesmo que o responsável por dar vida e cor seja o autor, ele deve compreender a temática para produzir. Durante a criação, é como se a arte ganhasse vida, extrapolando a proximidade com o telespectador ou admirador. “Às vezes você olha um quadro e não entende, esses de rabisco de pintura que você não sabe o que é, mas o bom da arte é isso, o artista não faz arte para o público, faz para colocar para fora o que está perturbando ele, e para ele faz sentido”, conta a professora de artes.

Conhecendo a Síndrome de Down

Quando o assunto é a síndrome, existem alguns aspectos que devem ser avaliados. O primeiro é que o caso não deve ser caracterizado como doença, afinal, a única alteração que ocorre é a mudança no número de cromossomos, fator que contribui com possíveis limitações físicas e intelectuais. No Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 300 mil pessoas convivem com a Síndrome de Down. Para marcar a causa, o dia 21 de março é conhecido como o Dia Internacional da Síndrome de Down.

Fotos: Alana Águida Berti/Divulgação

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Tempo de leitura: 10 minutos

O que você vai encontrar por aqui:

Metodologia coloca crianças como personagens principais no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI)

Professora Maria da Silva Santos

Foto: Matheus Nunes

Aprender é um processo cíclico, que está em constante mudança. Mais do que preparar as massinhas e o lápis de cor, o que faz a diferença na memorização é a maneira como cada ensinamento é passado — desde os movimentos até a ocupação do espaço. O que antes era feito de forma monótona, agora pode ganhar vida, colocando em foco quem mais importa: a criança.

Com metodologias novas e o entendimento de que educação é muito mais que os desenhos feitos em sulfite, é por meio de experiências que os pequenos começam a entender coisas básicas da vida, como a compreensão do próximo e de si mesmo, tarefa que pode ser desbravada com muita leveza, risadas e interações.

Prova disso são as turmas do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Maria da Silva Santos. Por lá, desde fevereiro, as atividades com tinta e desenhos ganharam novos parceiros no aprendizado: os implementos, itens de madeira que facilitam as trocas e possibilitam novas brincadeiras. Ainda que o projeto tenha começado neste ano, o desejo de incluir os objetos na Rede Municipal acompanha a coordenadora pedagógica da educação infantil, Ismênia Pinheiro, desde 2019.

Com pesquisas, visitas às fábricas e idas até Blumenau para conferir o modelo adotado em outra cidade, a primeira tentativa em Navegantes aconteceu neste ano, colocando diante dos holofotes os menores e as necessidades apresentadas em cada idade. “Leva em conta totalmente o protagonismo da criança. Além de facilitar a aprendizagem, ela aborda que cada criança aprende no seu tempo”, conta a profissional.

Em espaços que são pensados e modificados por eles, acompanhando o desejo de conhecer um novo item ou formas de usar objetos comuns, como uma simples almofada, é durante o processo que existem os maiores ganhos. “O brincar livre é o momento mais rico que tem nessa troca. É quando elas observam, acolhem, conhecem realmente a criança”, relata Ismênia.

É fato que a participação das professoras também é significativa no processo. Entretanto, aqui elas assumem a mediação, sendo coadjuvantes, pois são elas, as crianças, que estão no centro. Para instigar a curiosidade, uma das tarefas das educadoras é mudar a sala referência. “Todos os dias elas deixam a sala arrumada, mudam para, no outro dia, quando a criança chegar, ter novidades dentro da sala. Elas fazem todo dia um dia diferente”, explica a diretora, Adriana Adelaide Borba de Souza.

E por meio do entrar e sair em cada túnel, do balançar na gangorra e na troca das plaquinhas de madeira que as turmas vão aprendendo a conviver, dividindo itens e criando uma nova história a cada interação, como se os objetos fossem o passaporte para uma nova aventura.

Fotos: Matheus Nunes

A BRINCADEIRA COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO

Nem precisa ser criança para entender que aprender brincando é melhor, não é mesmo? Com diversão fica fácil memorizar e entender o mundo ao redor, incluindo a comunicação com os colegas e a divisão de brinquedos. Mas é fato que a mudança não foi apenas para os pequenos. As professoras também vivenciaram o desafio de repensar a Educação Infantil, colocando como agente principal o outro. Agora a preparação da próxima vivência também depende deles.

Mas as descobertas em conjunto são um dos ganhos dessa iniciativa, cena que a professora Renata Dioni Neves parece conhecer bem. “Primeiro eles ficaram surpresos com a sala, tem aquela surpresa, o que aconteceu com a sala, mas daí um sempre vai. Quando esse vai, o aventureiro, já chama o outro, que vê que aquilo era bom”, opina a professora. “Às vezes a gente ensina uma coisa, quando você vai ver eles estão em outra coisa, porque eles estão além do que podemos imaginar.”

Na sala da professora Elisângela de Oliveira, os relatos também mostram como a nova abordagem é capaz de encantar, como se os menores fossem convidados a reagir pelos instintos. Neste caso, a situação foi durante uma reunião com os pais. “Tinham duas crianças junto com a mãe, ela soltou e as crianças foram para os implementos. Aí eu falei: ‘estão vendo, pais? Eles são dessa sala, usam esse implemento, olha como eles brincam’”, diz a profissional.

Mais do que a tão esperada diversão, é neste espaço que eles aprendem sobre liberdade, liderança, autonomia e respeito. “Essa primeira infância precisa ser bem cuidada e bem alimentada, porque eu sempre falo assim: se você construir um apartamento ou prédio, por mais lindo que seja, se ele não tiver uma base sólida, ele desmorona em algum momento”, comenta Ismênia. As professoras Fernanda Galvez Nocetti Couto, Maria Juliana da Silva e Joice Prieto Rodrigues também fazem parte da nova abordagem.

Entre as inspirações para projetar os ambientes e organizar os itens que são ofertados, a metodologia Emmi Pikler foi estudada pela equipe pedagógica do CMEI. A teoria apresenta os benefícios e motivos para colocar os pequenos no centro das atenções, indicando aquilo que pode ser aprendido e qual é a importância do brincar e do protagonismo, palavras que fazem a diferença, mesmo que nos primeiros anos de vida.

Equipe da escola e secretaria municipal de educação de Navegantes

APRENDENDO EM UMA PIAZZA

Além das brincadeiras que contam com os implementos e o que mais professoras e crianças podem imaginar, como músicas e danças, existe outro espaço muito desejado pelas turmas: a piazza, praça que fica entre as salas referência. Pensado com instru mentos que podem ser aproveitados em conjunto, é aqui que a educação acontece, com ensinamentos que são compartilha dos, independentemente da idade. Com implementos, mesas e até uma cabana, cada criança recebe o incentivo para criar o próprio cenário. Além da ima ginação, também são trabalhadas outras habilidades, como a coordenação motora e a convivência, mesmo que de forma indireta. É por meio de cada interação e troca que os pequenos vão trilhando o próprio aprendizado, colecionando memórias que farão a diferença no futuro, seja para compreender componentes curriculares ou para reconhecer com suas individualidades e características.

Fotos: Matheus Nunes

ENIGMA ENIGMA

A) LUA, KIWI, PUDIM E CACAU POSSUEM OLHOS AMARELOS. E) PAÇOCA E BAUNILHA ESTÃO COM A LÍNGUA DE FORA.

B) QUINDIM, LUA E PAÇOCA NÃO ESTÃO OLHANDO PARA FRENTE.

C) AMORA E BAUNILHA SÃO DA MESMA COR.

D) MEL E BAUNILHA ESTÃO COM A ORELHA ABAIXADA.

F) CACAU POSSUI MAIS DE DUAS CORES.

G) KIWI ESTÁ SORRINDO.

1. Pudim; 2. Paçoca; 3. Baunilha; 4. Lua; 5. Quindim; 6. Cacau; 7. Mel; 8. Amora; 9. Kiwi.

DEFENSORA DA NATUREZA

Veja 5 lições que o filme “Tainá: UmaAventura naAmazônia” nos ensina

POR GUSTAVO BRUNING

Ela não precisa de capa, superpoderes ou cinto de utilidades. É com bondade e uma bela conexão com a natureza que Tainá mostra o quão importante é defender o meio ambiente. A garota indígena é protagonista do filme “Tainá: uma aventura na Amazônia”, que foi lançado em 2000 e continua muito atual. É uma história simpática e inocente, que traz um olhar encantador da natureza sob a perspectiva de uma protagonista habilidosa, leal e corajosa. Confira cinco lições que podemos aprender com esse longa-metragem!

1. Um tesouro natural

O cenário do filme é a Amazônia, uma preciosidade da natureza, repleta dos mais variados animais. Esse conjunto de ecossistemas é a região de maior biodiversidade do planeta e tem sua maior parte localizada no Brasil. Além de nos trazer vislumbres da fauna local – incluindo tucanos, cobras, tartarugas, bichos-preguiça, gafanhotos e uma onça –, o filme nos ensina que a Amazônia tem 70% das espécies vivas do planeta. A Floresta Amazônica, por sua vez, é conhecida como o pulmão do mundo!

2. Tupi-guarani

Reparou em alguns termos em outro idioma que Tainá e seu avô citam? São palavras da família linguística tupi-guarani, que reúne várias línguas indígenas. “Katu” é o nome dado ao macaquinho salvo pela menina e quer dizer “bonito”, enquanto “kirimbau” é o adjetivo que representa “corajoso”. Também aprendemos que o nome da protagonista significa “luz da manhã”.

3. Um grande perigo

O filme traz um importante alerta: alguns animais correm o risco de desaparecer definitivamente da face da Terra. Essas espécies podem entrar em extinção, pois há um número muito pequeno de seus representantes ainda vivos. Isso pode ocorrer devido a fatores como caça, mudanças climáticas, poluição, destruição de seus habitats e outros. Portanto, é preciso protegê-los a todo custo. O representante da categoria no filme é o macaco-barrigudo (Lagothrix lagotricha). Alguns exemplos de bichos que já sumiram são o mamute e o tigre-dentes-de-sabre.

4. Mão na massa

Assim como Tainá, cabe a nós defender a natureza e lutar contra as ameaças. Isso quer dizer que devemos estar por dentro de assuntos relacionados ao meio ambiente para agirmos com precisão. A nossa heroína pensa estrategicamente na hora do perigo, como quando desarma armadilhas e usa cocos para incapacitar os vilões, então siga esse exemplo. Isso começa em casa, minimizando os danos ao ambiente: economizando água no banho e na hora de escovar os dentes, jogando o lixo nos locais adequados e poupando o consumo de energia elétrica.

5. Lições importantes

Apesar de vermos o avô de Tainá por pouco tempo no filme, ele dá um show de sabedoria nos momentos em que aparece. Tigê nos introduz a lições cruciais e cheias de sabedoria, como quando afirma que é preciso lutar contra a maldade dos homens para proteger as florestas e os bichos. “Índio não morre: vira pássaro, vira bicho, vira floresta”, diz ele, em outro momento emocionante.

FICOU NA DÚVIDA?

Se você assistiu ao filme e ficou sem saber o que são esses dois elementos, agora é a hora de ficar inteirado!

Ibama

No fim do filme, Tainá e seus amigos contam com uma nova aliada, que ajuda a protagonista a se libertar e faz uma ligação para chamar reforços. Ela aciona o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), um órgão que faz parte do Ministério do Meio Ambiente. Este instituto atua desde 1989 na preservação ambiental e fiscalização de práticas que prejudicam o meio ambiente.

Disquete

A pesquisa valiosa que os vilões buscam está em um disquete. Mas, afinal, o que é isso? Esse objeto quadrado e fino, que desperta uma grande caçada na floresta, não está mais em uso atualmente, mas há 20 anos era uma preciosidade e servia para armazenar arquivos de computador. Era como um CD ou pendrive, porém bem mais limitado.

A TRILOGIA COMPLETA

A história de Tainá não se limita ao primeiro filme! Se quiser conferir o que a garota apronta alguns anos depois, quando está na adolescência, a opção é “Tainá 2: a aventura continua” – a batalha da vez é contra outro grupo de traficantes de animais raros. Já o terceiro filme da trilogia se passa anos antes do capítulo inicial. Intitulado “Tainá: a origem”, mostra a protagonista enfrentando seus primeiros desafios. E ela não para por aí: a personagem também virou animação na série “Tainá e os Guardiões da Amazônia”.

Gosta de astronomia?

6 aplicativos para conhecer melhor o nosso céu

6 aplicativos para conhecer melhor o nosso céu

POR

INÁCIO

O céu é algo que mexe com a humanidade desde sempre. Distante, gigante, brilhante e fascinante! Existe um encantamento natural ao olharmos para cima, especialmente em um céu estrelado e, ao longo dos milhares de anos, a ciência de olhar para o céu é acompanhada cada vez mais de perto.

1.

Este é um aplicativo que utiliza a realidade aumentada para identificar os astros que estão no céu de acordo com o seu posicionamento. Basta baixar o aplicativo (iOS ou Android), dar as permissões necessárias e apontar para o céu. Dessa forma, a tela do seu celular mostrará estrelas, constelações, planetas e outros astros presentes. Quanto mais escuro, melhor, é claro. Ele permite ainda receber notificações de fenômenos que podem acontecer na sua região em breve.

2. Carta Celeste

Sky Map

5. Fases da Lua

3. Apps de astrofotografia

Todo mundo gosta de fazer fotos à noite, mas é difícil encontrar quem consiga fazer boas fotos do céu com o celular sem a lua parecer um poste de luz. Pois é, para ter acesso a uma boa luminosidade e definição da lua, além de ter um alcance maior de outros astros, é preciso saber alguns fundamentos da fotografia, como tempo de exposição. Depois, vale aprender a usar aplicativos que podem aumentar a potência das fotos de seu celular. Não é em qualquer modelo de telefone que você vai conseguir, mas os aplicativos Open Camera e ProCam X podem ajudar bastante. Ter um tripé para dar estabilidade para a câmera, pois a astrofotografia tem seus detalhes, pode fazer a diferença no resultado.

4. Nasa App

Esse é um aplicativo da Nasa que pode ajudar você a ficar por dentro das notícias e com belas imagens do céu. Fotos e vídeos feitos pelas novas tecnologias para astronomia podem nos mostrar imagens simplesmente lindas. Além disso, notícias e novidades são sempre acessíveis nesse aplicativo.

Se você se interessa pelo nosso satélite único, a sugestão é de um aplicativo simples e leve, mas que pode ajudar você a tirar aquelas fotos dos sonhos da Lua. Importante ter informações sobre fase, luminosidade, proximidade da Terra, visibilidade e outros fatores que podem influenciar diretamente nossa observação.

6. Um satélite não tão natural

Esse aplicativo é para ver a maior estrutura do céu montada pelo homem. A Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês) fica orbitando a Terra e pode ser vista, caso passe pela sua região, de tão grande que é. Essas informações têm no aplicativo ISS Live Now e você pode ver as imagens ao vivo que a estação faz do nosso planeta em uma das 15 vezes por dia que ela gira em nosso entorno. O aplicativo tem também a localização e um mapa de onde e quando a ISS vai passar.

A hora certa de usar os acentos:

SAIBA COMO APLICAR A ACENTUAÇÃO GRÁFICA CORRETAMENTE

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Assim como os outros idiomas de origem latina, a Língua Portuguesa possui acentuação gráfica em sua ortografia. Com diversas regras de gramática, é normal às vezes se sentir perdido na hora de saber quando uma palavra recebe os acentos. E para ajudar a construir um texto sem erros, selecionamos dicas para você arrasar na escrita.

Mas, primeiro, você sabe qual é a função destes sinais gráficos? O principal papel é apontar a sílaba tônica da palavra, assim é possível distinguir a pronúncia e a entonação que aquela letra vai ter. Como a nossa língua materna é composta de diversas palavras homógrafas (ortograficamente iguais mas com significados distintos), a falta de acentuação pode causar muitas confusões devido à leitura equivocada do vocábulo.

As normas de como os acentos são usados variam de acordo com o idioma. Na Língua Portuguesa, temos três exemplos: o agudo, o grave e o circunflexo. Quer aprender como usar cada um deles corretamente? Vamos lá!

ACENTO AGUDO (´)

Este é o sinal gráfico mais utilizado na ortografia da Língua Portuguesa, podendo ser aplicado em todas as vogais: a, e, i, o, u. Sua função é marcar a sílaba tônica – a mais forte. Isso faz com que seja utilizado nas vogais abertas e semiabertas. Alguns exemplos são: sofá, parabéns, íngreme, dominó e útil.

Entretanto, as sílabas tônicas são divididas em três classificações: oxítonas (a última sílaba da palavra, como café), paroxítonas (penúltima sílaba da palavra, como fácil) e proparoxítonas (a antepenúltima sílaba da palavra, como sólido).

As oxítonas ganham o acento quando são terminadas em: a/as (exemplo: vatapá); e/es (exemplo: café); o/os (exemplo: cipó); em/ens (exemplo: também e armazéns).

Já as paroxítonas possuem algumas regrinhas diferentes. No caso, levam acento apenas as palavras terminadas em: i/is (exemplo: lápis); us (exemplo: vírus); r (exemplo: caráter); l (exemplo: nível); x (exemplo: tórax); n (exemplo: hífen); um/uns (álbum/álbuns); ão/ãos (órgão/órgãos);

ACENTO GRAVE (`)

Também conhecida como crase, essa acentuação gera muitas dúvidas de quando deve ser empregada nas frases, mas existem algumas regras que ajudam na hora de memorizar o seu uso.

A crase só é aplicada em palavras femininas, então você não precisa se preocupar com as outras vogais. Outro caso em que ela é colocada é quando o artigo vem antes de locuções adverbiais que representam a ideia de tempo, lugar e modo. Os pronomes demonstrativos também recebem esse sinal gráfico.

Veja algumas frases de exemplo:

Ele foi dormir à meia-noite. Às vezes eu sinto saudades dela. O barco ficou completamente à deriva.

Agora que você já sabe quando esse acento é usado, também é importante conhecer os casos de quando ele não é utilizado. A crase não é empregada em artigos antes de verbos e de palavras masculinas. No caso de números, exceto quando estiver falando de horários, o sinal também não é necessário.

ã/ãs (exemplo: ímã/ímãs); ps (exemplo: bíceps); on/ons (exemplo: rádon/prótons).

As regras das paroxítonas não se aplicam aos ditongos abertos como “oi” e “ei” e nas vogais “i” e “u” quando são precedidas por ditongos, como nas palavras estreia e feiura, respectivamente.

No caso das proparoxítonas, todas as palavras são acentuadas. Alguns exemplos são: matemática, plástico e último.

Todavia, existe outra classificação que ainda não foi mencionada: as monossílabas. A acentuação é realizada nos exemplos tônicos terminados em: a/as (exemplo: pá); e/es (exemplo: fé); o/os (exemplo: pós).

Algumas regras gerais também se aplicam na hora de posicionar o acento agudo. Quando as vogais ‘i” e “u” forem tônicas e formarem um hiato (duas vogais juntas mas em sílabas vizinhas, como em navio, por exemplo) com a vogal anterior (menos quando são seguidas por “nh”), elas serão acentuadas. Juízo, cafeína e saúde estão incluídos nesse caso.

ACENTO CIRCUNFLEXO (^)

Sabe aquele sinal que parece um chapeuzinho nas letras? Esse é o acento circunflexo. Neste caso, a acentuação é só empregada sobre as vogais “a”, “e” e “o”, quando são faladas de forma fechada. No caso das vogais nasais que aparecem em dígrafos (duas letras que são utilizadas para representar um único som), o sinal também é utilizado, como em “âm”, “êm” e “ôm”.

Além disso, existem algumas normas quando se trata dos verbos ter e vir: na 3º pessoa do singular eles são conjugados sem acento, já na 3º pessoa do plural, a acentuação é necessária (“ele tem” x “eles têm”)

Vale lembrar também que nas palavras paroxítonas que possuem “ee” e “oo”, o uso do acento já não é mais aplicado, como nas palavras “veem” e “enjoo”.

Confira algumas frases em que o acento circunflexo é utilizado:

Vou à aula de ônibus. Meu avô me deu um presente. Estou fazendo aulas de judô.

CONFUSÕES DE UM GAROTO CONFUSÕES DE UM GAROTO

Este livro de Patricia Barboza trata dos conflitos de um adolescente de modo divertido e leve. O mais interessante é que os dramas dessa fase tão delicada são retratados pela ótica masculina. Meninos também têm inseguranças? Meninos também se sentem perdidos? A resposta é sim! Tudo isso é retratado por meio da história de Zeca, um adolescente de 14 anos ingressando no nono ano, que vive com sua mãe e suas irmãs gêmeas. Zeca e Júlia, amigos de infância, reencontram-se depois das férias de verão. Mas algo mudou: Zeca havia crescido, estava alto e forte, com a voz mais grave e fazendo muito sucesso com as garotas.

E as transformações não pararam por aí: Zeca percebeu que não era mais criança e seus interesses haviam mudado. Agora, ele não via Júlia apenas como sua melhor amiga – e o perfume dela o deixava louco. Mal sabia Zeca que Júlia também estava passando pelos mesmos conflitos. Nessa história divertida, a autora consegue abordar temas delicados de forma leve e com muita sensibilidade. Vale a pena dar uma conferida.

Professora de Língua Portuguesa EM Professora Badia de Faria

CRISTINA MORALES DE LIMA

Barco temático

Localizado ao lado do Santuário Nossa Senhora dos Navegantes, o barco temático é uma recriação em tamanho real de um barco de pesca, que simboliza um dos marcos mais importantes da região: a tradição pesqueira. No andar térreo é possível encontrar uma loja de artigos religiosos em homenagem à padroeira do município.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

Organizar todas as demandas de uma escola, pensar nas melhorias e controlar o orçamento são tarefas desafiadoras. Seja para mudar a cor da quadra ou pensar em novas metodologias em sala de aula, o dinheiro gasto precisa ser contabilizado, levando em consideração o valor que cada unidade recebe. Para contribuir com melhorias destinadas aos alunos, a rede escolar também conta com o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).

O orçamento é federal e as escolas das redes públicas estadual e municipal (e algumas unidades da educação especial) podem receber a quantia para pensar em ações que modificam o aprendizado e melhoram a educação. Confira mais detalhes!

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Fotos: Arquivo pessoal/Divulgação

Conheça o programa

O programa existe desde 1995 e foi criado para atender demandas específicas que surgem durante o ano. Ou seja, mais do que receber um valor extra, é essencial que o dinheiro seja usado em determinadas melhorias, de acordo com o que é essencial na escola. As normas estão na Resolução CD/FNDE/ MEC nº 15, publicada em 2021. É importante lembrar que esse não é todo o dinheiro que a escola recebe. Na verdade, o PDDE é algo complementar, que vai além da verba principal. O repasse é anual, feito em duas parcelas iguais.

Qual é o passo a passo do PDDE?

Pensando em incluir a sociedade no processo, existem passos em que a participação de pais e professores é essencial para definir o que será feito e quais são as melhorias capazes de mudar a rotina na escola. Tudo começa com a divulgação do programa, seguida das reuniões com a comunidade escolar, incluindo a direção, o conselho e os integrantes da Associação de Pais e Professores (APP).

A importância da APP

Na hora de fazer o levantamento e conferir aquilo que está faltando na escola, é essencial ouvir a voz dos alunos, não é mesmo? Nesse caso, os pais são os representantes, responsáveis por identificar aquilo de que as turmas precisam. O responsável deve fazer parte da APP para participar das reuniões e acompanhar a definição das melhorias. Esse é o melhor jeito de definir o uso da verba: em conjunto.

Participe da administração dos recursos da escola de seu filho. Faça parte da APP!

Como o valor pode ser gasto?

É fato que cada escola apresenta necessidades únicas, de acordo com as turmas e com o objetivo da equipe pedagógica. Enquanto alguns preferem pensar nos espaços externos, existem profissionais e comunidades que gostam de investir em tecnologia e metodologias.

Para que a quantia seja destinada ao que vale a pena, existem alguns itens que fazem parte do PDDE, incluindo manutenção do prédio, instalações, material didático, autogestão escolar e conservação.

Ou seja, enquanto algumas unidades podem utilizar o capital para expandir um espaço ou sala, outras podem preferir a compra de materiais pedagógicos. O gasto deve ser pensado de acordo com as necessidades.

Dar vida a novos projetos pedagógicos, desenvolver atividades diferenciadas, avaliações de aprendizagem e despesas com alterações de estatutos também são ações que fazem parte da cobertura.

Maternal 2

Unidade reunida para apresentação

Maternal 2

Maternal 1

CMEI PROFESSORA KÁTIA REGINA

GAZANIGA DE SOUZA

ESCALVADO

Alice e Eloah

Maternal 1

Berçário 3

Alicia

Arthur

Luiz Armando

Cristopher Heitor

Katherina

Bernardo

Capacitação - primeiros socorros

CMEI PROFESSORA MARIA DAS NEVES EMÍLIO

SÃO DOMINGOS

Berçário 2

Berçário 2 e 3

Berçário 3

Matheus João

Berçário 2

Berçário 1

Jardim e Maternal 2

Professora Luísa, Sophie, Natália, Lara e Ariela Milena, Maria e Davi

Professora Elisane, Miguel, Pedro, Heloísa, Ketlin, Sofia, Mateus, Thales, Ana Júlia e Pietra

Henrique

Laura

EM PROFESSORA VERGINA GUEDES LEMOS

ESCALVADINHOS

Luana

Miguel

Momento semanal de musicalização

Professora Vanessa e a turma do berçário

Professora Vanessa e Henrique

Turma do berçário e a professora Vanessa

Professoras Ariceli, Vanessa, Jacirema e turma do berçário

VOCÊ CONHECE A

AMA?

ALESSANDRA COUTO VIEIRA E EQUIPE

A Associação de Pais e Amigos dos Autistas (AMA Navegantes), fundada em 15 de junho de 2016, nasceu com a necessidade de reunir pais e amigos dos autistas quando Alessandra Couto Vieira, mãe de uma criança diagnosticada com autismo, deparou-se com o número de crianças diagnosticadas neste município, sem alternativas e apoio à família e atenção à pessoa com transtorno do espectro autista (TEA).

Associação civil filantrópica reconhecida e em pleno crescimento no Estado de Santa Catarina, desenvolve um trabalho de referência, oferecendo atendimento especializado nas áreas de educação, cultura, assistência social, saúde, estudo, pesquisa, orientação e prevenção focado na pessoa com TEA, não deixando de oferecer acolhimento e informação às respectivas famílias.

O autismo é um transtorno de neurodesenvolvimento com diversas apresentações clínicas, que variam em gravidade (leves a graves) e são denominadas transtornos do espectro do autismo, que, por vezes, pode estar associado à deficiência intelectual.

O sinal mais comum é o déficit de interação social, que está associado a déficits de comunicação verbal e não verbal e a comportamentos estereotipados e repetitivos. A intervenção clínica precoce e um bom programa educacional irão melhorar muito os prognósticos para o autismo.

Um bom programa de atendimento deverá usar uma ampla variedade de métodos de tratamento. O melhor é um tratamento individualizado de acordo com as limitações apresentadas por cada paciente. A relação do paciente com o profissional e a estruturação de um ambiente para atendimento é ponto de partida para que este crie condições para melhorar o desenvolvimento subjetivo e emocional da criança.

O planejamento é oferecer atendimento técnico especializado: médico psiquiatra, psicologia, fisioterapia, fonoaudiologia, reabilitação física (motora e de equilíbrio), pedagógico direcionado e musicoterapia. Hoje, a AMA Navegantes atende aproximadamente 175 pessoas com TEA e busca parcerias para oportunizar os pacientes que se encontram na fila de espera.

A AMA é uma associação que cresce e se apresenta de forma renomada em Santa Catarina, com diversas unidades no Estado, regida, fiscalizada e orientada pela FEAMAS.

Presidente da Associação de Pais e Amigos dos Autistas

Fotos:

Arquivo pessoal

Meia Praia

Localizada entre a Praia do Pontal e a Praia do Gravatá, a Meia Praia oferece uma larga faixa de areia ideal para fazer uma caminhada e praticar esportes como futebol e vôlei. Além disso, o mar agitado possibilita boas ondas, chamando a atenção dos surfistas.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação