its Teens Navegantes - 16

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Revista its Teens Navegantes nº 16 2023 | R$ 14,85


ENQUANTO VOCÊ SE DESENVOLVE EM SALA DE AULA,


NÓS APRIMORAMOS O SEU CONHECIMENTO


/ EXPEDIENTE MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI IN MEMORIAM | FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO GRUPO ND E GRUPO RIC

MARCELLO CORRÊA PETRELLI PRESIDENTE GRUPO ND mpetrelli@ndtv.com.br

ALBERTINO ZAMARCO JR. DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO albertino@ndtv.com.br

DERLY MASSAUD DE ANUNCIAÇÃO DIRETOR DE PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA

GILBERTO KLEINÜBING DIRETOR COMERCIAL gilberto.k@ndtv.com.br

LUÍS MENEGHIM DIRETOR DE CONTEÚDO meneghim@ndmais.com.br

ROBERTO BERTOLIN DIRETOR REGIONAL FLORIANÓPOLIS bertolin@ndtv.com.br

SILVANO SILVA DIRETOR REGIONAL JOINVILLE silvano@ndtv.com.br

CRISTIAN VIECELI DIRETOR REGIONAL ITAJAÍ E BLUMENAU cristian@ndtv.com.br

GABRIEL COSTA HABEYCHE DIRETOR REGIONAL CRICIÚMA gabriel.habeyche@ndtv.com.br

CRISTIANO MIELCZARSKI DIRETOR REGIONAL OESTE cristiano.mielczarski@ndtv.com.br

A REVISTA ITS É UMA PUBLICAÇÃO DA EDITORA NOTÍCIAS DO DIA RENATA BOMFIM COORDENADORA DE PROJETOS ESPECIAIS renata.bomfim@portalits.com.br

ANA CAROLINE ARJONAS REPÓRTER ana.arjonas@portalits.com.br

LETÍCIA MARTENDAL ASSISTENTE DE MÍDIA

leticia.martendal@portalits.com.br CAMILLY VITÓRIA SOARES IAGNECZ ESTAGIÁRIA

contato@portalits.com.br BRUNA FACCIN

/ EDITORIAL

RENATA BOMFIM

Coordenadora de projetos especiais

O último mês do ano chegou e, com ele, as desejadas férias escolares, que coisa boa! Depois de um ano inteiro de muito conhecimento e aprendizado, hora de aproveitar esse verão que bate à porta e curtir esse período com muita praia, brincadeiras ao ar livre e momentos em família. Para a última edição do ano da revista its Teens, vale conhecer os projetos que ganharam destaque neste mês de dezembro, como a atividade de educação inclusiva, matéria de prática esportiva e ainda uma iniciativa de recriar obras de artes, além de saber novidades da rede. Aproveite e leia também dicas de como usar a internet de forma saudável (e consciente), fique por dentro das histórias e filmes na editoria “Cultura pop” e reflita sobre a inclusão, dentro e fora do universo escolar. Neste mês das férias também tem conteúdo para você viajar sem sair de casa. Para onde? Confere lá na editoria “Curiosidades”. Da redação, nosso agradecimento por fazer parte de mais um ano letivo na Rede Municipal de Ensino de Navegantes! Agradecemos por você estar com a gente nessa e, daqui, desejamos boas férias e nos vemos em 2024!

DESIGNER GRÁFICO

NORBERTO MORETTI JÚNIOR GERENTE DE PERFORMANCE norberto@ndtv.com.br

DIEGO ALMEIDA SUPERVISOR DE DISTRIBUIÇÃO diego.almeida@ndmais.com.br

ANDRESSA DA ROSA LUZ GERENTE COMERCIAL FLORIANÓPOLIS andressa.luz@ndtv.com.br

LUIS FERNANDO LENZ GERENTE COMERCIAL JOINVILLE luis.lenz@ndtv.com.br

CYBELLY REGINA DA SILVA MEIRA GERENTE COMERCIAL BLUMENAU cybelly.meira@ndtv.com.br

FELIPE MUCHENSKI GERENTE COMERCIAL ITAJAÍ felipe.m@ndtv.com.br

ANA ZAHIA JUMA SUPERVISORA COMERCIAL SUL ana.juma@ndtv.com.br Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte.

TIRAGEM: 2000 EXEMPLARES NÃO VACILA, FALA AÍ (47) 3247-4700 Pontos de distribuição: Escolas da Rede Municipal de Navegantes

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Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

/ CONHEÇA A CIDADE

Meia Praia Com uma larga faixa de areia e boas ondas, a Meia Praia é uma das praias mais marcantes de Navegantes. A beleza do local chama a atenção dos banhistas, seja para dar uma caminhada ou se divertir com a família e amigos, e também para os surfistas, sendo uma boa opção para praticar o esporte.

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/ CONTEÚDO

8-9/

diário escolar

Diversidade na escola: como promover a inclusão na sala de aula?

10-11/

profissão do mês

Hora da profissão: o que faz uma assistente social?

12-13/ inclusão

Aprendendo em outra língua: você sabe escrever seu nome em braile?

14-15/

26-27/

cultura pop

Um novo passo para a turma

28-29/ wi-fi

Permitir a localização ou não: o que devo fazer?

30-31/

donos da língua

Você sabe a diferença entre contos e fábulas?

32/

spoiler

notícias das escolas

Os presentes do rato Noé

16-17/

34-35/

futebol

curiosidades

Na lateral, no gol ou no meio de campo: como é a rotina de um jogador?

5 museus virtuais para viajar sem sair de casa

18-23/

36-41/

capa

À maneira de Picasso

24/

diversão

Encontre a sombra

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galerias

42/

saideira


Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

/ CONHEÇA A CIDADE

Espaço de contemplação

Localizado no bairro São Pedro, o espaço de contemplação é o ponto ideal para observar o Rio Itajaí-Açu, apreciar o pôr do sol e aproveitar as manifestações culturais que acontecem no local, como apresentações musicais.

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/ DIÁRIO ESCOLAR

DIVERSIDADE NA ESCOLA: COMO PROMOVER A INCLUSÃO NA SALA DE AULA? POR MAI BILENKI

O espaço escolar é sempre um ambiente de diferença. É por meio das conexões na escola que as crianças começam a compreender o mundo para além da família. Por isso, professores e alunos desempenham papéis cruciais na criação de um ambiente em que cada indivíduo, independentemente de suas habilidades, sinta-se valorizado e parte integrante do processo educacional. A busca pela inclusão não é apenas uma responsabilidade pedagógica, mas também uma jornada coletiva em direção a uma educação que respeita e abraça cada estudante. Desde gestos simples até estratégias mais abrangentes, cada ação é essencial na construção de um ambiente onde a diversidade é celebrada e onde cada voz é ouvida. Neste contexto, compartilhamos dicas práticas e inspiradoras para educadores e discentes, visando não apenas promover a inclusão, mas também enriquecer a experiência educacional para todos os envolvidos. Vamos juntos explorar maneiras de fazer da sala de aula um espaço acolhedor, educativo e verdadeiramente inclusivo para todas as pessoas?

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DICAS PARA ESTUDANTES 1. SEJA AMIGÁVEL E ABERTO

Esteja aberto para fazer novas amizades e aprenda sobre as experiências únicas de cada pessoa. Cumprimente e interaja com todos os colegas de classe de maneira amigável. Coloque-se no lugar de pessoas com deficiência, tente compreender as perspectivas delas. Pergunte sobre suas experiências e ouça atentamente, demonstrando empatia.

2. COLABORE EM PROJETOS

Inclua todos os colegas, independentemente de suas habilidades, em projetos de grupo. Aproveite as diferentes perspectivas para enriquecer o trabalho em equipe e ainda promover uma amizade para além dos tempos.

3. SEJA CONSCIENTE E RESPEITOSO Esteja ciente das necessidades específicas de cada pessoa, seja ela física, sensorial ou cognitiva. Tenha paciência ao interagir com colegas com ritmos de aprendizagem diferentes. Respeite os limites e preferências de cada colega de turma, garantindo um ambiente confortável para todos.

4. OFEREÇA AJUDA

Esteja disposto a oferecer ajuda quando necessário, mas sempre respeitando a autonomia e a independência dos colegas. Nestes momentos, sempre aguarde a aprovação da pessoa para começar a ajudá-la. Também pode ser importante perguntar qual seria a melhor forma de auxílio.

5. REPORTE COMPORTAMENTOS INADEQUADOS

Se testemunhar discriminação ou comportamentos inadequados em relação a colegas com deficiência ou quaisquer outros, não hesite em relatar isso a professores ou à equipe escolar.

DICAS PARA PROFESSORES 1. CONHEÇA SEUS ALUNOS

Dedique tempo para conhecer as necessidades e habilidades individuais de cada aluno. Estar ciente das diferenças de aprendizado ajuda a tornar a experiência educacional de cada estudante melhor.

2. PROMOVA A COMPREENSÃO SOBRE O ASSUNTO

Converse com seus colegas sobre a importância da inclusão e educação para todos, desenvolva uma mentalidade inclusiva e incentive outros a fazerem o mesmo. Realize atividades que promovam a conscientização sobre a diversidade e inclusão. Incentive discussões abertas sobre temas relacionados ao assunto na sala de aula e fora dela.

3. FOMENTE UM AMBIENTE INCLUSIVO E A COLABORAÇÃO

Crie um ambiente físico e emocional que acolha a diversidade. Utilize uma variedade de recursos, como materiais visuais, auditivos e táteis. Encoraje todos os alunos a participar ativamente nas atividades da sala de aula. Crie oportunidades para que cada um contribua de acordo com suas habilidades, especialmente promovendo projetos de grupo.

4. FLEXIBILIDADE EM AVALIAÇÕES

Ofereça opções de avaliação que permitam aos alunos demonstrar seu conhecimento de diferentes maneiras. Esteja aberto a ajustes razoáveis nas avaliações conforme necessário. Também é importante pensar nas adaptações necessárias nos materiais didáticos para atender às necessidades individuais de cada estudante.

5. FORMAÇÃO CONTINUADA

Busque constantemente aprender sobre práticas inclusivas e estratégias adaptativas. Participe de workshops e programas de formação para aprimorar suas habilidades e, sempre que necessário, convide especialistas para trazer novas informações e conscientização para dentro da escola.

POR DENTRO DA LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO A Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015) foi promulgada em julho de 2015 e representa um marco significativo na legislação brasileira no que diz respeito aos direitos das pessoas com deficiência. O objetivo da lei é assegurar e promover o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoas com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. Essa legislação reforça a importância da igualdade de oportunidades, acessibilidade, respeito à diferença e participação plena e efetiva na sociedade para as pessoas com deficiência. NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 9


/ PROFISSÃO DO MÊS

Hora da profissão: O QUE FAZ UMA ASSISTENTE SOCIAL? POR MAI BILENKI

A profissão de assistente social é essencial para promover o bem-estar e a justiça social dentro de uma sociedade, você sabia? São esses profissionais que fazem a identificação e o enfrentamento das questões sociais que afetam indivíduos, famílias e comunidades vulneráveis. O trabalho de assistente social existe para garantir que todas as pessoas tenham acesso a recursos e oportunidades necessários para uma vida digna. Além disso, eles atuam como defensores dos direitos humanos, lutando contra a discriminação, a exclusão e as desigualdades. O compromisso com a promoção da dignidade humana e a melhoria das condições de vida faz com que essa profissão forme agentes de transformação social, que contribuem para uma sociedade mais justa, equitativa e solidária.

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Ao lidar com situações complexas e crises, os assistentes sociais oferecem suporte emocional, orientação e intervenções práticas para ajudar as pessoas a superar desafios. Conheça algumas das funções de uma pessoa que atua como assistente social: Avaliação social: assistentes sociais avaliam as necessidades individuais e familiares para determinar as demandas por serviços e recursos em determinada região. Alguns exemplos são entrevistas, análise de registros e interação com as pessoas para entender os desafios e as circunstâncias específicas. Planejamento e intervenção: com base nas avaliações, são desenvolvidos planos de intervenção. Isso pode envolver uma coordenação com outras equipes. Em certos contextos, como a proteção infantil, assistentes sociais também avaliam o risco de danos às crianças e trabalham para garantir sua segurança. Aconselhamento e advocacy: assistentes sociais oferecem aconselhamento e apoio emocional para ajudar as pessoas a enfrentar desafios como questões familiares, problemas de saúde mental e abuso de substâncias. Por outro lado, os profissionais frequentemente atuam como defensores de direitos, podendo advogar por mudanças em políticas públicas e participar de ações judiciais, entre outras ações. Educação e mediação: muitos assistentes sociais estão envolvidos em atividades educacionais. Faz parte da função oferecer informações sobre recursos disponíveis, treinar pessoas em habilidades práticas e conscientizar sobre questões sociais. Em situações de conflito, podem atuar como mediadores para facilitar a comunicação e a resolução de disputas. Trabalho em rede: os assistentes sociais trabalham em uma variedade de contextos, incluindo hospitais, escolas, agências governamentais, organizações sem fins lucrativos e outras instituições. Por isso, frequentemente colaboram com outros profissionais de medicina, psicologia, educação e de agências governamentais, para garantir uma abordagem abrangente e coordenada a fim de resolver problemas sociais.

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

Afinal, o que faz uma assistente social?

Como é ser uma assistente social na rede pública?

A Dioneia Denes Dirk é assistente social no Abrigo Municipal Anildo de Souza, que faz parte da rede de acolhimento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) em Navegantes, e contou um pouco sobre a sua rotina e sobre o propósito da profissão. Na posição de assistente social no abrigo há quatro anos, Dioneia garante que foi a profissão que a escolheu, e não o contrário. “Eu era técnica em enfermagem e não havia graduação de enfermagem na minha cidade, mas sim de serviço social”, conta. Foi assim que conheceu e se aproximou da profissão. Mas quais são as melhores e piores partes de atuar nessa função? “A melhor parte, sem dúvida, é ver a criança sair da instituição com sua família, seja a de origem, a extensa ou substituta. Isso é muito gratificante”, relembra. Já a parte mais difícil, para Dioneia, é a burocracia. “Os acolhimentos ocorrem judicialmente e para isso devem seguir o rito processual”, conta. A rotina de uma assistente social tende a ser muito dinâmica. No caso da instituição de acolhimento onde a Dioneia trabalha, o planejamento de trabalho envolve atendimentos com as famílias dos acolhidos, elaboração de relatórios e acompanhamento do dia a dia dos acolhidos. Também faz parte do trabalho participar de audiências, estudar e discutir casos junto às outras organizações que também acompanham as famílias, além de atuar em conjunto com os demais atores do sistema de garantia de direitos, incluindo o Ministério Público. Pensando em seguir a carreira de assistente social? A Dioneia tem algumas dicas: seja empático, estabeleça um vínculo com o cidadão que está sendo atendido, esteja realmente presente na escuta, seja ético e comprometido. Além disso, se capacitar continuamente é essencial na profissão.

O que é o SUAS? O Sistema Único de Assistência Social é uma política pública brasileira que organiza e regula as ações de assistência social no país. O SUAS é parte integrante do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), formando um conjunto de políticas sociais que visam garantir direitos e promover o bem-estar da população. O SUAS tem como objetivo principal organizar os serviços socioassistenciais no Brasil, buscando garantir o acesso das pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social a benefícios, programas e projetos que promovam a inclusão social e a melhoria de suas condições de vida. NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 11


/ INCLUSÃO

APRENDENDO EM OUTRA LÍNGUA:

VOCÊ SABE ESCREVER SEU NOME EM BRAILE? Por meio de contação de histórias e atividades, crianças aprendem língua utilizada por deficientes visuais, compartilhando a experiência com a aluna cega Maria Clara Fernandes Romão O que você vai encontrar por aqui: professoras desenvolvem método de alfabetização em braile.

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Tempo de leitura: 5 minutos POR ANA CAROLINE ARJONAS


Fotos: Escola Municipal Professora Eni Erna Gaya/Divulgação

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ra Fernandes Pereira, Maria Cla usto e Marli ka ich rt Ke ela fa Ra gina Pacheco Fa Romão, Maingra Re Pacheco Fausto a gin Re

Seja durante as atividades em sala ou nos momentos de descanso com a família, você já parou para pensar no funcionamento do organismo e como cada sentido é importante para a percepção do que vivemos? Na hora de sentir o cheiro da nossa comida favorita, quando escutamos o som de uma banda preferida ou assistimos a um filme especial, o corpo está em constante movimento, buscando a mudança e o entendimento do que está ao redor. Mas como é esse processo de aprendizado quando alguém possui deficiência visual? O cenário faz parte da rotina dos estudantes da Escola Municipal Professora Eni Erna Gaya, local em que as turmas dividem com a aluna Maria Clara Fernandes Romão, 7, a experiência de aprender uma nova língua: o braile. Cega desde o nascimento, a descoberta do mundo ao redor acontece por meio dos outros sentidos e trabalhos desenvolvidos na unidade, já que o grupo aprendeu uma forma de comunicação, trabalhando a alfabetização que vai além do português. E o desejo de mostrar o mundo a partir das vivências de Maria foi o pontapé inicial. “Queria que as crianças também sentissem isso, como era se sentir igual a ela. Eu era muito leiga, e ela, um gênio, porque sabia mais coisas do que eu na linguagem dela”, conta a professora regente Marli Regina Pacheco Fausto, que divide a sala com a agente de educação Maingra Regina Pacheco Fausto e com Juciele Monzon, que acompanha uma criança autista. O primeiro passo foi apresentar a história do livro “Qual é a cor do amor?”, de Linda Strachan, criação em que cada animal descreve a cor que representa o sentimento, mostrando que a visão pode ser diferente para cada um. Junto com a professora do Atendimento Educacional Especializado (AEE) Rafaela Kertichka Pereira, Marli se fantasiou para aproximar o conto dos ouvintes. Os passos seguintes incluíram a apresentação do alfabeto em braile e a produção de crachás com os nomes de cada um, expostos em painel. A iniciativa também foi compartilhada com outros educadores da unidade, com o objetivo de manter a aprendizagem ao longo dos anos. “Quando se trabalha com amor, você vai além dos limites, e confesso que fui além dos meus com a Maria. Acho que me alfabetizei novamente”, comenta Marli, que enaltece a importância de sempre buscar a inovação. Fora da sala a atividade surtiu efeito, já que o resultado foi capaz de demonstrar as diferenças de cada um. “Todos somos diferentes. Ao contrário do que falam, que somos iguais, somos diferentes, cada um com sua particularidade. Temos que aprender a respeitar o outro e ter empatia”, pontua a diretora Sandra Rubia Fernandes Rosa. Para Rafaela, que acompanha o desenvolvimento de Maria no contraturno, a forma como os colegas enxergam as aulas fez a diferença. “As crianças não têm esse olhar de julgamento, então para eles o braile é um ensino a mais, não é diferente”, finaliza a educadora, que teve em casa a inspiração para seguir o trabalho com pessoas cegas, já que a mãe, que também é professora, atendeu outros deficientes visuais na Rede Municipal de Navegantes.

imais para representar a Alunos se vestem de anal é a cor do amor?” história do livro “Qu NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 13


Fotos: EM Professora Ilka Muller de Mello/Divulgação

/ NOTÍCIAS DAS ESCOLAS

Feira de Ciências reúne projetos de estudantes na EM Professora Ilka Muller de Mello

Fotos: Rotary Club/Divulgação

A Escola Municipal Professora Ilka Muller de Mello, do bairro Gravatá, promoveu a 1ª Feira de Ciências da unidade. Com projetos dos estudantes do sétimo ao nono ano, sob a regência da professora Rosli Michel, os alunos desenvolveram atividades de diversos segmentos, desde o corpo humano, experimentos químicos e animais marinhos, até fenômenos naturais. O encontro foi aberto para a visitação de toda a comunidade escolar, com o objetivo de incentivar que mais discentes se desenvolvam na área. “A feira foi um grande sucesso, inspirando todos a explorar o mundo da ciência de maneira divertida e educativa”, complementa Rosli.

Discentes do quinto ano são homenageados na 25ª edição do projeto Melhor Aluno Na 25ª edição da premiação Melhor Aluno, promovido pelo Rotary Club de Navegantes, dezenas de estudantes do quinto ano que obtiveram destaque no aprendizado foram homenageados pela instituição. Foram escolhidos os alunos com as melhores notas em cada uma das 24 escolas participantes, dentre elas, 18 da Rede Municipal. Além do certificado, os vencedores também ganham brindes. Confira a lista dos premiados na rede: Maria Eduarda Coimbra D’Avilla — Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Maria Regina Gazaniga da Costa Manuela Ataide de Aquino — Escola Municipal (EM) Professora Elsir Bernadete Gaya Müller Isabeli Peixer Wysocki — CEM Professora Maria de Lourdes Antunes Leandra Eduarda Sautner — EM Professora Neusa Maria Rebello Vieira Crystian dos Santos Furtado — EM Professora Rosa Maria Xavier de Araújo George Wilson Lopes — EM Professora Ilka Müller de Mello Pietro Yan De Souza de Bitencourt — CEM Professora Leonora Schmitz Sofia D’Oliveira Steffen — EM Professora Eni Erna Gaya Davi Alex Tietjen — EM Professora Vilna Corrêa Pretti Fernanda Fabrício — Centro Educacional Professora Maria de Lourdes Couto Cabral - CAIC Miguel Ramos Meira — EM Professora Izilda Reiser Mafra Leonardo Machado — EM Professora Idília Machado Ferreira Ketilyn Soares Manes — EM Professora Vergina Guedes Lemos Ana Beatriz do Carmo — EM Professora Maria Tereza Leal Lohanna Fernandes Domingues — CEM Professora Badia de Faria Ryan Gabriel Marques do Nascimento — EM Professora Maria Hostim da Costa Ana Julia Silva Ramos — CEM Professora da Cunha Maria Eduarda Caldas da Silva — EM Professora Maria Ivone Muller dos Santos 14 ITS TEENS - NAVEGANTES / DEZEMBRO 2023


Foto: EM Professora Rosa Maria Xavier de Araújo/Divulgação

Evento de encerramento do projeto “Livro Viajante” acontece na EM Professora Rosa Maria Xavier de Araújo A Escola Municipal Professora Rosa Maria Xavier de Araújo promoveu o evento de encerramento do projeto “Livro Viajante”, desenvolvido na unidade durante o segundo semestre deste ano. A proposta tinha como objetivo estimular o hábito da leitura dos pequenos e aproximar o envolvimento da família durante este processo. Utilizando uma maleta, as famílias tinham acesso à obra “A história de Davi”, de Álvaro José de Souza, que relata a trajetória de um menino com a rara síndrome de Dravet. No evento, foram realizadas rodas de conversa, trocas de experiências com a leitura e distribuição de exemplares do livro com o autógrafo do autor e da família do pequeno, que estavam presentes. “A primeira fase do projeto ‘Livro Viajante’ foi concluída com sucesso e alcançou o objetivo. Quando você compartilha conhecimento, você é levado à reflexão e compreende que podemos tirar como exemplo a superação, o companheirismo, a sermos mais determinados, que existe esperança e que o amor supera qualquer gigante adversário. Foi o que o livro nos passou”, comenta a agente de educação Juçara Teixeira.

A Escola Municipal Professora Elsir Bernadete Gaya Muller é finalista do Prêmio Lume: Escola Referência, na Mesorregião do Vale do Itajaí. A premiação é uma iniciativa do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (TCE/SC), Ministério Público de Contas de Santa Catarina (MPC/SC) e Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). A ação tem como objetivo estimular o cumprimento dos planos de educação e apoiar o desenvolvimento de experiências educacionais inovadoras ao identificar, reconhecer, divulgar e premiar as escolas de referência da Rede Pública Municipal de Santa Catarina. A unidade também recebeu a visita de uma equipe do TCE/SC, formada pelos auditores fiscais de controle interno Silvio Bhering e Diogo Signor, para a entrega do certificado da classificação e qualificação da escola como uma das finalistas à honraria. Na ocasião, os auditores conheceram as instalações da escola e aplicaram questionários para professores, alunos e direção da escola para uma amostragem. As secretarias de Educação e de Gestão e Controle também participaram da ação. A diretora da escola, Lidiane Cabral, destacou que o episódio representa uma grande conquista para a escola e a cidade de Navegantes. “A classificação reconhece o esforço coletivo de toda a equipe educacional, alunos e pais em busca da excelência na educação”, enfatiza.

Foto: Secretaria Municipal de Educação/Divulgação

Escola Municipal de Navegantes é finalista do Prêmio Lume

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/ FUTEBOL

NA LATERAL, NO GOL OU NO MEIO DE CAMPO:

COMO É A ROTINA DE UM JOGADOR Seja durante as disputas ou nos treinos com os amigos, o esporte é uma alternativa para trabalhar a liderança e a disciplina; confira os relatos de quem está no campo

O que você vai encontrar por aqui: estudantes do Centro Educacional Professora Maria de Lourdes Couto Cabral — CAIC ganham destaque no futebol.

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Tempo de leitura: 6 minutos POR ANA CAROLINE ARJONAS


Foto: Eduardo Dunka Macena/Divulgação Foto: Eduardo Dunka Macena/Divulgação Foto: Ana Caroline Arjonas/Divulgação Foto: Gabriel Tamanini/Divulgação

Um campo, uma bola e 11 jogadores de cada lado. São poucas palavras, mas você já foi capaz de imaginar um cenário conhecido (e amado) por muitos brasileiros. No último ano foram registrados 1.276 clubes no país, de acordo com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), número que expressa a popularidade de um esporte que iniciou na Inglaterra, mas capaz de conquistar todos os continentes. Em Navegantes, a paixão pelo futebol ultrapassa gerações no Centro Educacional Professora Maria de Lourdes Couto Cabral - CAIC. Por lá, o desejo de desbravar e conquistar as quatro linhas é incentivado pelo diretor Valdemir Chagas Santos Júnior e pelo professor de Educação Física Gabriel Luiz Tamanini — além de contar com o estímulo de alguns pais, que já foram jogadores da mesma escola. Com times femininos e masculinos, as conquistas são o resultado do empenho e dos treinos, já que a rotina no campo é seguida na unidade e fora dela, com a prática de atividade física no contraturno. “O desenvolvimento acontece gradativamente. Os alunos conseguem aprimorar e vivenciar experiências dentro do esporte através de aulas e eventos escolares, como os Jogos Escolares de Navegantes (JEN), Moleque Bom de Bola e nos interclasses”, comenta Gabriel, que criou a identificação com o esporte ainda criança, com o sonho de ser professor e ter a própria escolinha de futebol, desejos que foram alcançados. E por mais que a rotina em campo seja regida por disciplina e respeito, o ato de participar e disputar deve ser a verdadeira motivação. “Sempre incentivo os alunos a jogar, querendo conquistar seus objetivos e fazer aquilo que gostam. Indiferente aos resultados, é muito gratificante ver eles participando, se tornando pessoas melhores por meio do esporte”, salienta Gabriel, que ressalta a fama da escola, conhecida por ser um “celeiro” de craques. E os números vão ao encontro da fala do professor, já que neste ano, no campeonato Moleque Bom de Bola, a escola participou na etapa municipal com três categorias: feminino dos 11 aos 14 anos (campeãs), masculino dos 11 aos 14 anos (vice-campeões) e no masculino dos 15 aos 17 anos (campeões) — os vencedores foram avançando até chegar à fase estadual. Além da trajetória que ficará marcada na história da escola, a rotina com o esporte também é uma forma de incentivar a união e a confraternização entre as pessoas, com ganhos que podem refletir no futuro. “Você trabalha isso com os alunos, da importância de competir, de saber perder, de saber ganhar, de saber que vai lutar pelo grupo”, explica o diretor Júnior, que acredita no esporte como o caminho para muitos adolescentes. Por mais que o início no futebol tenha tido incentivos diferentes, a adrenalina em campo e o desejo de fazer o melhor movem os estudantes Matheus Henrique dos Santos, 15, nono ano, Emanuella Cristine Rodrigues, 14, nono ano, Gabrielly de Matos Gonçalves, 14, oitavo ano, e Wesley Gabriel Gomes de Oliveira, 15, nono ano. “No quarto ano o professor Gabriel me chamou, e desde então comecei a jogar os jogos escolares. Sempre fomos mais fortes no futebol”, explica Matheus, que começou a jogar aos 11 anos e atua no meio de campo. No caso de Gabrielly, que também é responsável pelo meio de campo, o desejo surgiu após observar os meninos. “Conversei com o professor Gabriel, e ele falou: ‘Se você quer participar dos jogos, monta o time’, eu fui falando com as meninas que eu sabia que gostavam de jogar bola e fui chamando, elas aceitaram e começamos a participar”, conta a aluna. A lateral Emanuela voltou a jogar quando chegou no CAIC, no oitavo ano, e o goleiro Wesley, antes de tentar o gol, tinha em mente o ataque, área de preferência de muitos. Para aqueles que estão há anos na unidade, a sensação é de honra. “Eles vão ser conhecidos além de Navegantes, vão ser conhecidos pelo Estado inteiro, e isso é muito legal”, finaliza o diretor.

Wesley Gabriel Gomes de Oliveira, Gabrielly de Matos Gonçalves, Matheus Henrique dos Santos e Emanuella Cristine Rodrigues

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/ CAPA

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projeto “Olha o que eu sei fazer” instiga a criatividade e habilidades em crianças da Educação Infantil.

Foto: Bruno Golembiewski

O que você vai encoaqntuira: r por

POR ANA CAROLINE ARJONAS Tempo de leitura: 9 minutos

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/ CAPA

As cores, formas e recortes foram escolhas das crianças durante o processo de criação das obras

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Fotos: Bruno Golembiewski

Você já parou para pensar no que é arte e quais são os quesitos que compõem aquilo que consideramos um trabalho artístico? Seja pelas expressões ou traços, a verdade é que a tarefa de criar vai além da técnica — é preciso compreender o mundo ao redor. Prova disso é o Cubismo, movimento que surgiu no início do século 20, focado em incluir formas geométricas nas produções, sendo um contraponto ao que era tradicional na época, com traços definidos. Um dos nomes responsáveis por expandir o novo conceito foi Pablo Picasso, que também ficou conhecido pela proximidade com as colagens, modelo que ainda é utilizado em 2023. Mais que expor pensamentos, a entrega de um material sem formas definidas foi a maneira de mostrar que a arte também pode ser mais do que o padrão, evidenciando os sentimentos e percepções. Mesmo com anos de diferença, a mesma sensação vivenciada na época de um dos movimentos culturais que dominaram a Europa também esteve presente em Navegantes, no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Silvete Couto de Miranda. Por lá, as obras de uma das turmas do jardim tiveram como inspiração aquilo que foi feito pelo artista, incentivando a releitura. A iniciativa fez parte do Sábado Letivo, momento em que a unidade recebe os pais para expor trabalhos e compartilhar as descobertas dos últimos meses. A ideia de trazer Picasso como inspiração foi da professora Daniele Wolff Rangel, após a observação. “Adoram usar tintas e fazer recortes, então, através de pesquisa na internet, surgiu a ideia de fazer uma releitura usando esses materiais, achei que seria perfeito”, comenta a educadora, que menciona o trabalho de investigador que deve ser feito com os pequenos, procurando aquilo que é atrativo na Educação Infantil. E no olhar do outro, naquilo que foi entregue, foi possível compreender como cada criança é capaz de ver o mundo de forma diferente. “Eles observaram as características das diferentes formas de cada rosto, como cada amigo enxergava cada um. Trabalhamos um dos campos de aprendizagem e desenvolvimento: o eu, o outro e o nós. Foi bem trabalhoso, mas também foi recompensador”, avalia Daniele.

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/ CAPA

No intuito de compreender o outro, as diferenciações culturais, o respeito e as tradições, o momento de exposição foi capaz de encantar aqueles que produziram e quem foi até o local para conferir as obras. “Eles ficaram maravilhados e surpresos: ‘foi meu filho quem fez isso? Nossa, ele é mesmo um artista’. Queriam levar pra casa pra mostrar à família ou para expor na parede do quarto. Foi um momento que rendeu muitas fotos e elogios aos pequenos. Dava pra ver no olhar das crianças aquela sensação de dever cumprido”, declara a professora. Quem também conseguiu acompanhar a reação de cada família foi a diretora Carollyne Nizer Cunha. “Em cada espaço visitado, nossos pequenos se reconheciam, e nesse sentimento de pertencimento mostravam ao papai e à mamãe tudo que eles sabem fazer”, salienta a profissional, responsável por apresentar aos professores a temática que conduziu a visita, nomeada como: “Olha o que eu sei fazer”. Durante o planejamento, cada educador teve a liberdade de decidir o que seria trabalhado em sala, usando fotografias, obras, lembrancinhas (como o mel), sementes de girassol, desenhos, autorretratos, filtro de sonhos e tintas naturais. Para Daniele, o benefício da atividade já está sendo observado em sala. “Depois desse projeto eles se tornaram mais seguros ao realizar as tarefas, principalmente as que envolvem algum trabalho de artes, seja pintura, escultura ou desenho. Não escuto mais ‘eu não sei fazer’, e isso foi ótimo para se sentirem mais seguros e capazes”, salienta a educadora. Para Carollyne, os momentos compartilhados são de extrema importância para aproximar os familiares da comunidade escolar. “Mostramos quão rica pode ser a vivência de uma criança dentro da Educação Infantil. Mostramos aos pais e comunidade as diversas formas de ensinar, e que aqui as crianças aprendem de uma forma lúdica e prazerosa em uma educação de qualidade”, finaliza a profissional.

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As opções foram pensadas de acordo com o gosto de cada criança, dando asas à imaginação


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O QUE VOCE SABE FAZER? Para contemplar todas as produções, confira a lista com o que foi produzido por cada turma do CMEI Professora Silvete Couto de Miranda. Maternais: releitura da obra “Os girassóis”, de Van Gogh. Berçário: abelhas, colmeias, alimentação saudável e mel; casa sensorial com estímulos no teto e no chão, além de painéis sensoriais; produção de tintas a partir de materiais orgânicos como curcuma, pó de café, beterraba e colorau e pintura da obra de Romero Brito; confecção de massinha com amido de milho e condicionador; garrafa mágica das cores; coordenação motora, cores, formas e texturas na confecção de filtros de sonho; desenvolvimento e metamorfose das lagartas.

QUER CONFERIR AQUILO QUE FOI FEITO PELAS TURMAS E A REPERCUSSÃO ENTRE OS PAIS E A COMUNIDADE ESCOLAR? ESCANEIE O QR CODE E VEJA O QUE FOI FEITO POR CADA TURMA DA EDUCAÇÃO INFANTIL.

Fotos: Bruno Golembiewski

Jardim: mundo da fotografia; estações do ano, suas belezas e características; pontos turísticos com releituras em papel machê; miniaturas de animais com folhas secas e releituras de Pablo Picasso.

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/ DIVERSÃO

Encontre A SOMBRA Você é um bom observador? Analise a imagem e ligue-a à sombra correta.

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Para continuar a leitura...

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/ CULTURA POP

Menos coelhadas e mais surpresas: Turma da Mônica retorna aos cinemas, agora em versão adolescente que mistura suspense e aventura POR GUSTAVO BRUNING

Assim como você não é exatamente a mesma pessoa lá do começo do ano, quando as aulas começaram, muitos personagens passam por transformações à medida que novas histórias vão surgindo. Uma das consequências da evolução e do passar do tempo é o amadurecimento, destaque entre os personagens do novo filme baseado nas histórias em quadrinhos brasileiras mais famosas de todos os tempos: “Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo”. Como diz uma das músicas cantadas pelos personagens em suas versões infantis, “ser criança é bom” e “ser criança faz bem”. De fato, é uma fase da vida repleta de surpresas e encanto, que não demora a dar lugar à adolescência. Essa mudança de idade dos personagens foi explorada pela primeira vez em quadrinhos no estilo mangá, lançados em 2008. Assim como já aconteceu ou vai acontecer com todos nós, Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão e Milena passam a ver o mundo com outros olhos, ter ciência das responsabilidades e descobrir novas paixões. As brincadeiras e aventuras pelo bairro podem não ficar totalmente de lado, mas dão mais lugar aos tradicionais dramas, namoros, puberdade e novas preocupações.

ELENCO INÉDITO “Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo” chega aos cinemas em 18 de janeiro de 2024, com um elenco totalmente inédito. Ainda assim, os rostos que ficaram conhecidos por interpretar as versões infantis em “Turma da Mônica: Laços”, de 2019, e “Turma da Mônica: Lições”, em 2021, vão dar saudade. A revelação dos novos nomes ocorreu em março deste ano, com um vídeo que mostra a nova turma chegando aos Estúdios Mauricio de Sousa e ficando cara a cara com o criador de toda a saga. Escaneie o QR Code para assistir! 26 ITS TEENS - NAVEGANTES / DEZEMBRO 2023


CONHEÇA A NOVA TURMA:

SOPHIA VALVERDE (MÔNICA)

XANDE VALOIS (CEBOLA)

CAROL ROBERTO (MILENA)

O QUE ESPERAR Combinando romance, suspense, comédia e aventura, a estreia da versão adolescente da turma na telona mostra o que acontece quando o quinteto se reúne em prol do Museu do Limoeiro, que está para leilão. Coisas estranhas começam a acontecer na escola, deixando alguns colegas com comportamento incomum. É aí que a turma descobre segredos assustadores do bairro e forças misteriosas dão as caras. Dirigido por Maurício Eça, que já comandou “Carrossel: O Filme” e “A Garota Invisível”, o longa teve o roteiro escrito por Regina Negrini, Sabrina Garcia e Rodrigo Goulart.

BIANCA PAIVA (MAGALI)

THÉO SALOMÃO (CASCÃO)

Escaneie o QR code para ver o trailer do filme!

RELEMBRE A ESTREIA DA TURMA EM LIVE ACTION

Que tal viajar no tempo e conhecer o passado da Turma da Mônica? Saiba como foram as mudanças no visual dos personagens e veja momentos marcantes dessa franquia escaneando o QR Code.

A galera do bairro do Limoeiro já tem mais de 60 anos de história no mundo dos quadrinhos, mas foi apenas em 2019 que Mônica e seus amigos foram adaptados em live action na tela grande. Após “Laços” e “Lições” — a sequência foi direto para o streaming —, foi o mesmo elenco, liderado por Giulia Benite, que protagonizou um seriado de oito episódios. Em 1982, no entanto, os personagens estrearam no cinema em um desenho animado, no longa-metragem “As Aventuras da Turma da Mônica”. Essa aventura, que combina quatro mini-histórias, trouxe ainda segmentos que mostram o próprio Mauricio de Sousa em carne e osso. A primeira trama inédita veio em 1984, com “A Princesa e o Robô”, uma paródia de “Star Wars”. Um dos sucessos que mais renderam foi lançado em 2004: “Cine Gibi - O Filme”, que colocou a turma em seis aventuras inéditas e interagindo com convidados especiais, como Luciano Huck, Fernanda Lima e Wanessa Camargo. A empreitada rendeu tanto que foram produzidos mais oito filmes com o selo “Cine Gibi”!

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/ WI-FI

PERMITIR A LOCALIZAÇÃO OU NÃO:

O QUE DEVO FAZER? POR LUCAS INÁCIO

Você já deve ter ouvido de um adulto, em algum momento, que as grandes empresas de tecnologia sabem tudo o que estamos fazendo. Muitas vezes, você já falou sobre algo que quer comprar com alguém da sua família e, quando abre o celular, aparecem anúncios do tal produto. Ou, quando viaja para algum lugar, você sente que anúncios de lojas daquela cidade que você nunca visitou começam a aparecer para você. Uma escala maior dessa ideia já foi até tema de filmes de heróis. Por exemplo, em “Capitão América 2: O Soldado Invernal”, um dos planos dos vilões do filme (que, no caso, estão infiltrados no governo) envolve o rastreamento de pessoas pelas atividades que elas exercem na internet — sem mais detalhes para não dar spoiler. Na hora vem a preocupação clássica de um filme do James Bond: “Será que estou sendo espionado?”. E a resposta é: sim. Quer dizer, não. Na verdade, a palavra espionagem é utilizada de forma alarmista na maioria das vezes, mas, dependendo do que você faz e das autorizações que você dá ao celular e aos aplicativos que você baixa, é possível saber algumas coisas que você fala e faz e lugares aonde vai, entre outras.

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SEGURANÇA E PRIVACIDADE

É um assunto complexo. As big techs tentam convencer de que tudo é sobre segurança ou melhorar a experiência do usuário. Porém, isso também é usado para vendas e anúncios, mais uma forma como essas empresas ganham dinheiro. Uma anedota cada vez mais popular é “o Google conhece você mais do que você mesmo”. Não é exclusividade do Google — muitas empresas usam informações de seus usuários para vender. Por isso, cada vez mais governos no mundo se mobilizam para estabelecer limites sobre o que essas empresas podem fazer com os seus dados. Em agosto de 2018, o Brasil instituiu a famosa Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), seguindo os modelos mundiais como exemplo. Não à toa, de lá para cá, a maioria dos sites que acessamos pede permissão para o uso de cookies e rastreadores. São questões que devem ser pensadas, mas o público muitas vezes fica de fora do debate e, pela praticidade, acaba liberando suas informações conforme os aplicativos e sites pedem.

PERMITIR LOCALIZAÇÃO OU NÃO?

Essa é uma pergunta que todo mundo se fala e a resposta é: depende. Não é algo simples de se dizer, pois temos que analisar sempre o custo-benefício dessa escolha. Os aplicativos de mapa e GPS, por exemplo, são ferramentas essenciais nos dias de hoje e, para usá-los, é preciso liberar a localização do celular. Outro exemplo básico de localização são os aplicativos de transporte, particular ou público, que precisam também dessa liberação. Os de corrida e ciclismo de rua, idem. Porém, uma calculadora definitivamente não usa a sua localização, então é para esses casos que deve estar voltada a nossa atenção. Há opções no próprio celular para você conferir quais aplicativos usam a localização. Pode variar de aparelho para aparelho, mas o caminho básico é: configurações > aplicativos > permissões de aplicativos > localização. Nesse local, você vai poder gerenciar as opções e aí começam as escolhas. Alguns aplicativos, como o Instagram, perdem algumas funções menos importantes sem essa permissão. Você não consegue marcar locais das fotos, por exemplo. Outro aplicativo que usa isso como entretenimento é o Google Maps, que salva seu histórico de trajetos e mostra por quais locais você esteve nas datas específicas. É divertido para lembrar de uma viagem que você fez ou ver os lugares que você mais frequenta, mas talvez não valha a sua privacidade.

LIBERAR PARA SUA SEGURANÇA

Tem casos específicos em que liberar a localização pode salvar sua vida, como aconteceu com Ricardo Medeiros. Ele estava há nove anos aguardando um transplante de rim e, em setembro de 2023, recebeu o aviso de que acharam um órgão compatível. Porém, ele estava em uma trilha na Serra do Rio de Janeiro, a 2,2 mil metros de altitude, e ter essa comunicação foi o que permitiu que os bombeiros pudessem quebrar protocolos e ir resgatá-lo de helicóptero para levá-lo ao hospital, sendo a primeira vez que essa tecnologia levou a um episódio neste estilo. Em outros casos, a localização pode ajudar a recuperar um celular perdido ou furtado, por exemplo, com o sistema antifurto, que tende a ser mais discreto e não usar seus dados para vendas ou anúncios. A tecnologia de rastreamento geralmente se vale da internet estar conectada, porém, a Samsung conseguiu fazer um tipo de rastreamento sem internet que lembra filmes de espionagem. Alguns dos modelos mais novos têm um tipo de comunicação entre eles e, mesmo que você perca seu celular sem internet, outros aparelhos da linha te ajudam a encontrá-lo, quase como um sonar. O fato é que as escolhas de liberar ou não a localização depende dos benefícios que os aplicativos oferecem e se você acha que vale a pena liberar essa informação. Muitas vezes se coloca o embate como uma escolha: privacidade OU segurança. Mas sabemos que a tecnologia já avançou o suficiente para termos privacidade E segurança. A questão é: quem ganha e quem perde com isso?

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/ DONOS DA LÍNGUA

VOCÊ SABE A DIFERENÇA ENTRE

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Era uma vez, no mundo da contação de histórias, dois tipos de gêneros textuais que, apesar das semelhanças, tinham objetivos e personagens bem diferentes: o conto e a fábula. Ambos os formatos se fazem muito presentes na hora de introduzir o mundo da literatura para as crianças, mas você sabe apontar as distinções entre “A cigarra e a formiga”, de Esopo, e “Branca de Neve”, dos irmãos Grimm? Ambos são gêneros narrativos, ou seja, contam uma história e possuem narrador — aquele que conta a história, e pode ser, ou não, um personagem, que também é um elemento essencial. Uma narrativa deve ter enredo (a trama da história), tempo (a indicação da duração dos fatos) e espaço (o lugar onde tudo está acontecendo).

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Contos

Contos são narrativas curtas, escritas em prosa, ou seja, textos corridos e que giram em torno de um único conflito. Aqui os personagens podem ser variados, desde pessoas até animais e objetos humanizados, como acontece em “A Bela e a Fera”, em que os itens do castelo ganham vida e fazem parte da história. Existem vários tipos de conto, como o conto de fadas, que normalmente envolvem príncipes e princesas, e o conto realístico, que narra situações que podem acontecer na vida real e são menos imaginativas. Sua estrutura típica inclui apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho. Alguns exemplos de contos que você provavelmente já ouviu falar são: “Chapeuzinho Vermelho”, de Charles Perrault, em que uma garota vai visitar sua avó e acaba enfrentando um lobo astuto, que tenta enganá-la; e “João e o pé de feijão”, popularizado por Joseph Jacobs, que narra as aventuras de um rapaz que troca a vaca de sua família por feijões mágicos. Ambas as histórias têm um final feliz e os personagens principais derrotam aqueles que causam as adversidades.

Fábulas

Fábulas são parecidas com contos em muitas coisas, também são narrativas curtas que giram em torno de um conflito, mas, apesar de poderem ser escritas tanto em prosa quanto em versos, o que mais diferencia esses dois gêneros são os personagens — que serão sempre animais, porém com características humanas: além de falar, eles podem ser astutos, sábios, gananciosos etc. O fato de toda história ter uma lição de moral no final também é um distinção. Sua estrutura é a mesma do conto, com início, meio e fim. Um exemplo clássico é “A lebre e a tartaruga”, de Esopo, em que os dois animais competem em uma corrida, e a lebre, por acreditar que venceria facilmente, acaba dormindo e acordando apenas quando a tartaruga já está cruzando a linha de chegada. A moral da história é que humildade e perseverança são essenciais para alcançar a vitória. Outro exemplo é “A raposa e as uvas”, do mesmo autor, que fala sobre uma raposa que tenta comer um cacho de uvas em uma alta vinha, e ao falhar, vai embora dizendo que elas estão verdes. A moral dessa história é que é fácil desdenhar daquilo que não se alcança.

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/ SPOILER

OS PRESENTES DO RATO NOÉ CARIN DAIANA SALOMÃO

Professora do CEM Bruce Cranston Kay

O livro “Os presentes do rato Noé”, da autora e também professora brasileira Jane Prado, narra a história de um rato chamado Noé, que no Natal coloca um gorro de Papai Noel e vai ao encontro de amigos e familiares para presenteá-los. Mas os presentes são diferentes e não possuem pacote, nem embrulhos e laços — são atos de amor ao próximo, como ajuda, afeto, amizade, atenção, cuidados e união. Há quem pense que isso tudo não são presentes, mas são os presentes que possuem maior riqueza no mundo todo, não são? Os valores humanos são mais que essenciais no crescimento, na construção e na evolução não somente de crianças, mas de jovens e adultos em sociedade e nas suas diversidades familiares. No final da história, depois de tantos presentes “valorosos”, tem uma frase muito marcante e que nos faz refletir, não somente no Natal, mas diariamente: “Não importa o que você tem, mas quem você tem na vida! Sempre agradeça por seus amigos e sua família querida!”. Finalizo que a ideia de presentes é de grande valia nessa data como também em outras. Porém, olha quanta diversidade em atos de afetos que podem contribuir para a felicidade de quem você ama e que nem precisamos colocar embaixo da árvore de Natal ou esperar pela data certa.

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Que tal continuar a leitura do mês e procurar por estes títulos?

“Amar o mar” Jane Prado “Bisa Bia, Bisa Bel” Ana Maria Machado “O menino marrom” Ziraldo Alves Pinto “Menina bonita do laço de fita” Ana Maria Machado 32 ITS TEENS - NAVEGANTES / DEZEMBRO 2023


Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

/ CONHEÇA A CIDADE

Praia do Pontal Seja para surfar, andar de caiaque, dar um mergulho ou apenas caminhar enquanto contempla o visual, a Praia do Pontal é um dos pontos favoritos do verão. Além de poder aproveitar a faixa de areia ou as ondas agitadas, no local também é possível visitar o Molhe da Barra do Rio Itajaí.

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/ CURIOSIDADES

PARA VIAJAR SEM SAIR DE CASA POR REDAÇÃO ITS TEENS

Já pensou em andar pelos corredores do Louvre e ver a Mona Lisa sem precisar ir para a França? Ou até mesmo apreciar os detalhes dos quadros da Tarsila do Amaral na telinha do celular? Seja por marcar época ou revolucionar um movimento artístico, algumas obras fizeram história, e até se tornaram patrimônios culturais e históricos da humanidade. Pensando em garantir o acesso à arte e oportunizar materiais de estudo e pesquisa, os museus também passaram por uma transformação tecnológica que os levaram além das paredes dos edifícios. Com experiências imersivas e interativas, as instituições oferecem uma oportunidade para que pessoas do outro lado do mundo possam conhecer as obras no conforto de sua casa. Que tal nessas férias aproveitar o tempo livre para mergulhar nessa vivência e passear (virtualmente) por cinco museus?

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1. MUSEU DO LOUVRE (PARIS, FRANÇA)

Com um acervo gigante, o Museu do Louvre é uma das maiores referências do mundo quando o assunto é arte. Na visita virtual é possível percorrer o espaço e ver obras de pinturas (como o quadro “A liberdade guiando o povo”, de Eugène Delacroix), esculturas (incluindo “A Vitória de Samotrácia”) e peças históricas (como a “Grande esfinge de Tanis”). O site da instituição tem um visual repaginado projetado principalmente para os celulares, facilitando o passeio, mas também está disponível para tablets e computadores. Além disso, a página contém informações sobre as peças e os autores, agradando os fãs de arte.


2. METROPOLITAN MUSEUM OF ART

(NOVA YORK, ESTADOS UNIDOS) Um dos museus mais completos do mundo, o Metropolitan — também conhecido como MET — atrai turistas de todo o planeta. Além de disponibilizar vídeos que permitem explorar o local com um visão de 360º, o site da organização produz materiais exclusivos sobre arte. Com artigos, entrevistas e até podcasts, as produções abordam desde os bastidores das obras artísticas até moda, identidade cultural e tecnologia.

3. PINACOTECA (SÃO PAULO, BRASIL)

Para quem é fã da arte brasileira, uma ótima opção de visita é a Pinacoteca. Com mais de nove mil obras de arte, o local contempla coleções de renomados artistas nacionais, como Victor Meirelles e Anita Malfatti. No site do museu é possível ter acesso às obras em exposição, ao acervo do local e a conteúdos digitais exclusivos. Já na plataforma Google Arts & Culture, você consegue passear pelos corredores do museu e conhecer os quadros, esculturas e outras obras ali presentes.

4. CASA DE ANNE FRANK (AMSTERDÃ, HOLANDA)

Fugindo de obras culturais convencionais, esta dica é para quem gosta de história. Contando sobre a vida e o legado de Anne Frank, o site do museu mostra a casa onde a garota se escondeu com sua família durante a Segunda Guerra Mundial. No site, você consegue explorar o local enquanto aprende mais informações sobre Anne e seu diário. Na plataforma Google Arts & Culture também estão disponíveis materiais especiais contando a história da adolescente.

5. MUSEU NACIONAL DE ANTROPOLOGIA (CIDADE DO MÉXICO, MÉXICO)

Com um acervo recheado de artefatos das civilizações que habitavam o continente americano antes da chegada dos europeus, o museu traz peças que fizeram parte da história das culturas maia e asteca, dos povos toltecas e da civilização teotihuacana. No site da instituição estão disponibilizados detalhes e dados das peças das coleções. Já no Google Arts & Culture, é possível percorrer os espaços do museu e apreciar as obras expostas.

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/ GALERIAS

CMEI PROFª ALESSANDRA ZILDA DA SILVA CENTRO

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CMEI RECANTO DOS BAIXINHOS CENTRO

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/ GALERIAS

EM PROFª IDÍLIA MACHADO FERREIRA PEDREIRAS

Meninos no clima África e Brasil

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CMEI PROFª BERNARDETE MARIA SEDREZ DA SILVA CENTRO

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/ GALERIAS

Quinto ano B

Alunas a

pós mom

Isabely, Bruna, Jhoseffe, e Carlos Matheus, Vitória

Derick e

Meninos no clima África e Brasil

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Ester

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EM PROFª MARIA TEREZA LEAL PORTO ESCALVADO Os alunos do quinto ano B exploraram o tema da Consciência Negra e a fotografia no projeto “A cor do Brasil”, desenvolvido pela professora Ana Celia Cabral, em parceria com as agentes Sandra Romera e Tatiane Cristine da Silva Nunes. Houve um resgate da autoestima e respeito às diferenças em um ensaio fotográfico realizado com um celular. Os estudantes se vestiram em trajes homenageando os ancestrais africanos e também aplicaram maquiagens com as cores da bandeira.

na

Bruna Geova

Matheus e Bruna

a e Vitória

Gabriela Corrê

ráfica do projeto

Exposição fotog

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/ SAIDEIRA

Tempo de

BALANÇO VÂNIA VOLTOLINI JORNALISTA DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

Com responsabilidade, bom humor, lucidez e poesia, chegamos para mais um fechamento de ano letivo, constatando que o tempo desafia as metas e as perspectivas, principalmente das ações planejadas pela gestão escolar. Nesta revisão final das atividades escolares do ano letivo de 2023, são consolidados os impactos e resultados, pontuando as oportunidades e os desafios na educação. No balanço de final de ano para a gestão escolar, o olhar é voltado para o trabalho realizado, considerando os pontos fracos e fortes na projeção de novas possibilidades exitosas e determinação das metas para o ano letivo que se aproxima. O retrato de cada unidade escolar foi marcado por ações eficientes que contribuíram no cenário escolar por meio da priorização de conteúdo, trabalho coletivo e colaborativo. Destaque para a coordenação pedagógica e docentes que tanto se dedicam para a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos. Na Rede Municipal de Ensino de Navegantes, o conhecimento é aliado à sensibilidade e faz parte das práticas diferenciadas na sala de aula em que os laços de afeto, que pouco a pouco são construídos, por meio de projetos inovadores, inclusão, formações, atividades pedagógicas, conferências... Enfim, é a participação da gestão escolar e a comunidade na construção do projeto da escola, reconhecida no encerramento das atividades deste ano letivo. A gestão educacional estará voltada para ampliar e aprofundar sempre as práticas pedagógicas com novas ferramentas para o ano letivo de 2024, lembrando que a educação é um universo de infinitas possibilidades que, por meio do conhecimento, impulsiona a transformação na vida dos estudantes.

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Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

/ CONHEÇA A CIDADE

Praia do Gravatá No extremo Norte de Navegantes, é na Praia do Gravatá que você pode encontrar a Ilhota do Gravatá e a Pedra do Miraguaia. Além disso, devido às águas agitadas em alguns pontos, a praia é um dos locais mais procurados pelos surfistas. Já na parte do mar calmo é possível aproveitar o encanto e tranquilidade do ambiente.

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PARA VIAJAR SEM SAIR DE CASA

Revista its Teens Navegantes nº 16 2023 | R$ 14,85


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