its Teens Navegantes - 07

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RENATA BOMFIM

Coordenadora de projetos especiais

Aproximar os alunos de questões importantes da sociedade contribui (e muito) para a formação de um cidadão crítico, consciente e participativo do ambiente no qual está inserido. E com a política não poderia ser diferente: desde 2022, estudantes da Rede Municipal de Navegantes ocupam posições como vereadores mirins e vivem na prática o dia a dia e as funções do Poder Legislativo municipal. Para falar sobre a rotina dos alunos do município que fazem parte do projeto, a capa desta edição apresenta o que faz um vereador mirim e as unidades que integram o plano deste ano.

Além disso, nesta edição que chega até a sua unidade, você vai conferir o projeto de uma escola sobre empreendedorismo, em que os estudantes puderam conhecer mais sobre o mercado de trabalho com participação de convidados que compartilharam suas experiências na prática. Ainda vai conferir o projeto desenvolvido em uma escola para valorizar e incentivar a leitura entre os alunos.

Ainda nesta edição, você terá a oportunidade de se aprofundar em assuntos que tratam a educação de paz, com conteúdos que podem ser importantes para todos que fazem parte da comunidade escolar, como alunos, professores e responsáveis. Aproveite e compartilhe a leitura com os colegas da sua escola!

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Avenida Beira Mar

Quem estiver passando pelo Centro da cidade poderá encontrar um momento de descanso caminhando pelo calçadão da Avenida Beira Mar ao contemplar a vista do local. Ademais, a região também oferece locais para a realização de atividade física ao ar livre e outras opções de lazer para todas as faixas etárias, como restaurantes e pousadas.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

Dentro e fora da escola: como acompanhar o desenvolvimento do seu filho?

10-11/

Voluntariado: boas práticas de cidadania podem ajudar toda uma comunidade

12-13/ 14-15/ 16-17/

Policial, radiologista, psicólogo: você já escolheu uma profissão?

Gato, sapo, sapato e unha de dedão: está pronto o caldeirão da bruxa

18-23/

Eles estão no poder

Quebra-cabeça da árvore

Reflexões para a vida

Desenvolvimento intelectual: 4 jogos para aprender novas habilidade

Você sabe identificar o que são sinônimos e antônimo?

26-27/ 28-29/ 30-31/ 32/

De que cor é o vento?

34-35/

Você sabe qual é o papel do Conselho Municipal de Educação?

Morro da Pedra

Para quem deseja fugir da rotina diária na cidade e se aventurar na natureza, o Morro da Pedra é o destino ideal para aproveitar o ecoturismo da região. Além da vista incrível, podendo até observar os municípios vizinhos, é possível apreciar a floresta na trilha que leva até o topo e, quem sabe, também marcar um passeio de parapente e asa-delta.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

DENTRO E FORA DA ESCOLA:

COMO ACOMPANHAR O DESENVOLVIMENTO DO SEU FILHO?

Manter o vínculo familiar e promover relações pautadas no diálogo são formas de conferir o crescimento das crianças e adolescentes

Com o passar do tempo e as mudanças vivenciadas no ciclo familiar, muitas atividades e tarefas que antes eram compartilhadas com os pais ou responsáveis acabam ficando de lado, abrindo espaço para novos desafios e responsabilidades. Entretanto, independentemente da idade, existe algo que nunca deve mudar: a proximidade e o vínculo com o desenvolvimento de todo estudante e parceria ativa com a escola. Tanto de um lado quanto de outro é preciso estar disponível e aberto para fazer com que esse movimento aconteça. Para relembrar os hábitos que podem fazer a diferença nesse processo e melhorar não apenas as notas escolares, mas o relacionamento em família, separamos dois conteúdos para pais e filhos. Confira só!

conteúdo para os pais

1. Esteja disponível

A rotina de trabalho, os cuidados com a casa e as atribuições da vida adulta são questões que não podem ser deixadas de lado. Entretanto, mesmo com tantas obrigações, presenciar o crescimento dos filhos é importante e necessário.

Para conhecer os gostos em cada idade, desejos e sonhos, o primeiro passo é estar disponível para conversar. Crie uma relação pautada no diálogo, seja durante a ajuda no dever de casa ou nos momentos de lazer — o importante é que ele saiba que pode contar com você.

2. Faça parte do processo

Para a maioria das pessoas, a adolescência é um momento de descoberta. É nesta fase que conhecemos vocações e habilidades, seja identificando o gosto por uma banda ou a admiração por determinada profissão, por exemplo. Já pensou em embarcar no desafio? Aproveite cada oportunidade para conhecer o novo. São nesses momentos que a participação da família é essencial.

3. Você conhece o seu filho?

Mudar gostos, opiniões e pensamentos é algo natural. Mas você já parou para pensar naquilo que o seu filho mais gosta? Qual é o estilo de música que curte, o filme predileto e as aulas preferidas? Parecem perguntas simples, mas é assim que conhecemos o outro.

São interações como essas que podem fortalecer a relação, criando um vínculo de confiança e segurança.

4. Crie proximidade

Tenha o hábito de perguntar sobre o dia de seu filho, a rotina na escola, verifique os trabalhos e atividades executados e avalie os materiais e itens que estão sendo levados para a sala de aula. Essa é uma relação que precisa ser pautada na confiança, de ambos os lados!

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Se você ainda não sabe como melhorar a sua relação com os pais ou responsáveis, existem algumas experiências que podem mudar o cotidiano familiar, melhorando a conversa e as interações. Confira:

1. Falar é sempre a melhor escolha

Independentemente do problema ou da dúvida, a conversa é o caminho para sanar os questionamentos. Use as horas em família para dialogar com os pais e responsáveis, deixando o celular de lado. Conte qual foi a tarefa mais divertida e como está a rotina na escola. Não tenha receio de falar aquilo que você está sentindo ou vivenciando.

2. Que tal fazer descobertas em família?

Aproveite o tempo para curtir e aproveitar os familiares criando situações que despertem momentos de descontração. Convide seus pais e avós para um passeio pela cidade ou para assistir a um filme. Converse com todos para entender o que cada um gosta e pense em momentos para promover a diversão em grupo — essa também é uma oportunidade para melhorar a relação.

3. Você também pode opinar

Mudar de opinião e traçar novos objetivos é algo comum, na maioria das vezes. Portanto, não há nada de errado em apresentar os novos gostos para a família. Conte sobre as novidades, exponha os pensamentos e fale a sua visão sobre o assunto.

Se a conversa envolver algum conflito ou situação na escola, explique o caso e não tenha vergonha de falar das sensações — os mais velhos podem ajudar.

conteúdo para os alunos

VOLUNTARIADO:

VOLUNTARIADO:

BOAS PRÁTICAS DE CIDADANIA PODEM AJUDAR TODA UMA COMUNIDADE

Em um mundo que está se tornando cada vez mais individualista, ações de solidariedade podem parecer raras hoje em dia. No entanto, ajudar o próximo pode fazer a diferença não só para quem está sendo beneficiado, mas também para o autor dos feitos. E o ambiente escolar, recheado de novas vivências e trocas de conhecimento, pode ser o local ideal para quem deseja ser um voluntário.

Como a própria palavra diz, voluntário é alguém que exerce um trabalho sem remuneração, por livre e espontânea vontade – o único interesse na prática é contribuir para o bem da comunidade em que está inserido. Pensando no bem coletivo, o indivíduo oferece seu tempo e esforço para participar ativamente na transformação da sociedade.

Dentro do ambiente escolar, não são apenas alunos e funcionários que mantêm o funcionamento da unidade: a presença dos voluntários é sempre bem-vinda. Num local dedicado à educação e ao desenvolvimento de crianças e adolescentes, tanto quem é ajudado quanto quem ajuda pode aprender maneiras de reforçar os valores essenciais para o ser humano e incentivar as boas práticas de participação social.

A PRESENÇA QUE FAZ DIFERENÇA

Com a vivência do dia a dia dentro do espaço escolar, é possível identificar as dificuldades e as necessidades de ações voluntárias. A ação contribui no suporte das tarefas e também na qualidade de ensino dos alunos, melhorando o vínculo entre as famílias, os estudantes e a equipe das unidades. As consequências do trabalho voluntário vão além das quatro paredes da sala de aula e podem servir como um exemplo para as novas gerações que estão sendo beneficiadas, mobilizando os jovens a desenvolverem competências dentro e fora do seu espaço escolar.

AS BOAS AÇÕES NA PRÁTICA

Na Escola Municipal Professora Ilka Muller de Mello, o pai de uma das alunas da unidade iniciou como voluntário. Lázaro de Oliveira Silva, profissional de segurança privada que atua como vigilante patrimonial, usa seus períodos de folga do trabalho para contribuir à tarde na proteção da instituição.

Para o voluntariado, a aproximação dos pais na rotina escolar dos estudantes é de extrema importância. “Sei que muitos pais também queriam estar ali, mas trabalham o dia todo. Como eu trabalho de noite, durmo até meio-dia e me sacrifico para ir ficar ali um pouco de tarde”, declara. É ele também o responsável por levar sua filha até a escola todos os dias, e mesmo nas tardes em que não pode atuar na unidade, sempre fica um tempo a mais observando o local.

O QUE É PRECISO PARA SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO?

Para ajudar nas atividades diárias não é preciso ser graduado ou possuir competências extraordinárias. No entanto, existe um atributo que não pode faltar: o compromisso. O primeiro passo é se identificar com a causa e ter motivação para colaborar com aquele ambiente.

A próxima etapa é entrar em contato com a instituição em que deseja ser voluntário e comunicar o seu interesse. Também é preciso conhecer as normas da unidade, para atuar conforme as diretrizes do local. A escola pode pedir para que o indivíduo assine um Termo de Adesão, em que declara que seu trabalho é voluntário.

As atividades são estabelecidas pelas próprias unidades e podem variar de acordo com as necessidades do espaço. A atuação pode ser feita nas reformas e melhorias estruturais, como em uma pintura de muro; em projetos sustentáveis, em uma criação de horta; na assistência aos funcionários; na orientação em sala de aula ou auxiliando na hora do lanche; na doação de materiais; contribuindo em eventos e também assistindo na segurança do local.

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

Policial, radiologista, psicólogo: você já escolheu uma profissão?

Na Escola Municipal Professora Maria Tereza Leal, os alunos do nono ano estão descobrindo sobre empreendedorismo em aula prática

O que você vai encontrar por aqui: Projeto apresenta profissões com atividades, testes e palestras.

Tempo de leitura: 8 minutos

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Conhecer novas profissões e imaginar como seria a carreira em cada ocupação ou cargo é um desafio em qualquer idade, mas as provocações podem ser mais comuns para aqueles que estão finalizando o Ensino Fundamental. Com inúmeras possibilidades e o desejo de fazer uma escolha certeira, é importante conhecer caminhos distintos para compreender o mercado de trabalho. Essa experiência está inserida na agenda dos alunos do nono ano da Escola Municipal Professora Maria Tereza Leal. Por lá, a diretora Valíria Caviglia e as professoras Nayara Caroline Deachenski, de geografia, e Jucéli Sedrez de Souza, de ciências, trouxeram para a sala de aula as vivências daqueles que já fizeram suas escolhas — e a iniciativa está gerando resultados. Com pesquisa sobre as áreas, produção de cartazes, palestras de profissionais, teste vocacional e redações, a classe já conheceu jornalistas, administradores e até quem trabalha com processos gerenciais — e a lista de bate-papos continua com empreendedores, dentistas e policiais, profissionais que ainda vão visitar a unidade. O projeto teve início no mês de abril e a ideia inicial era encerrar as tarefas no mesmo período.

Entretanto, pelo envolvimento da turma, os encontros seguem neste mês. “Eu acho que a educação também deve ser ativa. Se é para a gente ter um pensamento crítico, a gente não pode ser aquela coisa engessada do conteúdo curricular, que tem dia para começar e terminar”, opina a diretora.

A ideia de trazer para o ambiente escolar os dilemas e o cotidiano dos profissionais surgiu a partir da observação. “Eu me efetivei na escola em 2019 e, com o passar dos anos, fui percebendo que havia um padrão relacionado às expectativas e sonhos para o futuro, que se repetia na maioria dos alunos do nono ano”, conta Jucéli.

Com o objetivo de mostrar novos cenários e possibilidades, a parceria com a professora de geografia possibilitou que os estudantes conhecessem ocupações na área das ciências agrárias, ciências econômicas, saúde, entretenimento e militar. “A nossa intenção era ‘plantar a semente’ para que eles começassem a perceber que para realizar é preciso sonhar e planejar”, conclui Jucéli.

Mais do que a apresentação de cenários futuros, o protagonismo e o envolvimento da turma também fizeram a diferença. “Com esse trabalho eles realmente pesquisaram, se interessaram, descobriram o que faz cada profissão, ficaram encantados com o que faziam nas áreas, com o que trabalhavam. E houve uma interação muito grande entre os grupos. Eles realmente ficaram bem interessados no projeto”, expõe Nayara.

Além de descobrir as profissões, outro objetivo foi incentivar o empreendedorismo, provocando o interesse daqueles que podem ser donos do próprio negócio. “A gente está despertando esse mundo de possibilidades para mostrar que estudar é importante, a gente estar aqui, interagir. A escola não é só para tirar nota, é para aprender a interagir com o outro, tem que ter postura, tem que saber falar. Sempre tem que aprender a conversar, a se apresentar adequadamente para as pessoas, são coisas que a gente vai aprender se alguém ensinar”, finaliza a diretora.

Alunos do nono ano que participam do projeto sobre carreiras e empreendedorismo

Pensando no futuro

Por conta das interações, existem aqueles que já definiram quais serão os próximos passos. Emanuel Haran Calixto Silvano dos Santos, 16, por exemplo, consegue visualizar alguns cenários para os próximos anos. O primeiro é seguir a carreira militar; o segundo inclui um curso no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA); o terceiro tem como foco uma vaga para trabalhar em empresa de transporte; o último, a carreira em administração — não faltam possibilidades.

Para Giovana Luiza da Silva, 14, a próxima etapa parece estar definida, já que a família está planejando a entrada no curso de recursos humanos. Entretanto, existe outra carreira que chama a atenção: o futuro como militar. “Seria meu plano B. Se não desse certo a administração, eu queria ser policial.”

No caso de Marcos Vinicius Ramos Januario, 15, e Fernanda Kempner Pereira, 14, a atividade foi uma oportunidade para conhecer novas profissões, como radiologista, psicólogo e psiquiatra.

Guiados pelas metodologias ativas

Assim como o projeto desenvolvido com o nono ano, as demais turmas da Escola Municipal Professora Maria Tereza Leal trazem para a realidade aquilo que está na teoria. O ensinar com metodologias ativas é algo que faz parte da equipe de profissionais da unidade. O objetivo é contribuir com a capacidade crítica e o papel de destaque de cada aluno.

Fotos: Ana Caroline Arjonas

Fotos: Escola Municipal Professora Maria Tereza Leal/Divulgação

Jornalistas da Secretaria de Comunicação Social falam sobre a profissão com turma do nono ano

Durante o mês de abril, o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Laci Ana de Borba Cesário realizou diversas atividades relacionadas à conscientização sobre o autismo. Em um dos projetos, a escola recebeu a visita do “Fucatea”, o Fusca temático customizado por uma das mães dos estudantes da unidade.

Pais atípicos, Maracy Eunice de Barros e André Farinon são envolvidos em atividades automobilísticas e já participavam de grupos de carros antigos quando surgiu a ideia de personalizar o automóvel para informar as pessoas sobre a importância do acolhimento da família com a criança com diagnóstico e incentivar a inclusão pelas outras pessoas em qualquer espaço.

O Grupo de Trabalho (GT) “Segurança nas Escolas” realizou sua primeira reunião no mês de abril. Instituído pelo decreto nº 88, de 6 de abril de 2023 (e nomeado pela Portaria nº 1074, de 18 de abril de 2023), o grupo tem como objetivo realizar estratégias de prevenção e enfrentamento da violência nas unidades escolares e propor políticas públicas envolvendo o tema.

Marcaram presença na reunião os representantes das secretarias municipais de Educação, Administração, Segurança Pública e de Gestão e Controle, além da Câmara de Vereadores de Navegantes, das polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros Militar, do Conselho Tutelar e do Conselho Municipal de Educação. Instituições como as Associações de Pais e Professores (APP) de escolas particulares e estaduais também estiveram presentes.

O encontro contou ainda com o comparecimento da coordenadora do GT e do prefeito do município, Libardoni Fronza. Na data, foram debatidos ações imediatas adotadas pelo grupo, como o treinamento com os diretores, a admissão de vigilantes no período diurno nos portões das escolas, a monitoração das redes sociais e do comportamentos dos alunos e a ronda policial nas escolas.

Gestores escolares participam de treinamento com Polícia Militar

Como parte de uma das medidas da Prefeitura de Navegantes para fortalecer a segurança nas escolas, a Secretaria Municipal de Educação e a Polícia Militar promoveram uma formação para os gestores de escolas públicas e privadas do município. O treinamento foi realizado no mês de abril, no Centro Integrado de Cultura da cidade. No total, mais de 100 participantes estiveram no evento, que abordou o tema “Protocolo de Segurança nas Escolas”. Na data, foram feitas análises de casos de invasão já ocorridos no Brasil e nos Estados Unidos e oferecidas instruções de como agir em caso de qualquer movimentação na unidade escolar.

Foto: Ana Paula Maldonado

Foto: Viviane Berkenbroch Ramos

Foto: Viviane Berkenbroch Ramos

Mãe customiza fusca para conscientizar sobre o autismo

Primeira reunião do grupo “Segurança nas Escolas” é realizada em Navegantes

Também no mês de abril, no Centro de Educação Municipal (CEM) Professora Maria de Lourdes Antunes, foi realizada a apuração dos votos para eleição dos representantes familiares para a Associação de Pais e Professores (APP). Com 41% dos votos, Denise Büchele Ruiz Argenton foi eleita como membro do Conselho Fiscal e será a representante de pais na unidade. Em segundo lugar, com 27% dos votos, Carolina Ramos Accetta foi nomeada para suplente do Conselho Fiscal.

O convite para os responsáveis participarem da candidatura foi feito durante a primeira reunião de pais do ano letivo, momento em que também apresentaram a importância da representatividade da comunidade escolar durante a gestão de 2023 a 2025. A receptividade e o número de mães interessadas foram considerados positivos pelos gestores da unidade, devido ao fato de que a função exige dedicação e compromisso para participar efetivamente das demandas.

Após a solicitação, a apresentação das candidatas foi divulgada por meio dos grupos online das turmas, com fotos e as propostas de cada um, para que as famílias e toda a comunicação escolar pudessem conhecer as mães participantes.

A motivação da candidatura de Denise foi pelo filho, Cristian Jesus, estudante da escola onde ocorreu a

apuração dos votos. Mãe atípica de uma criança autista, a eleita tem como objetivo divulgar aos pais e alunos a importância da inclusão das pessoas deficientes na sociedade já na infância. “Será um desafio a mais em minha vida tão corrida, mas quero fazer valer a pena a confiança que as outras mães depositaram em mim.”

A APP é uma associação sem fins lucrativos formada com o intuito de representar os interesses comuns entre os profissionais da educação e dos pais de alunos em uma escola. No programa, as famílias e as instituições mantêm um diálogo contínuo e promovem a integração entre a comunidade e as unidades de ensino, buscando soluções para as adversidades coletivas do dia a dia, e colaborando também para atividades de lazer, saúde e culturais.

Para Mariléia da Silva, presidente atual da APP no CEM Professora Maria de Lourdes Antunes, a participação na associação é de suma importância para que haja a promoção de discussões sobre as necessidades educacionais para suprir demandas. “A experiência como representante dos professores é muito significativa, pois a busca da qualidade na educação faz parte do meu dia a dia, logo, ser parte integrante deste processo democrático de escolha de um colegiado faz com que possamos ter ações mais efetivas, tanto nas práticas pedagógicas como nas administrativas”, conclui.

C.E.M. Profª Maria de Lourdes Antunes elege novos representantes de pais para a APP

Gato, sapo, sapato e unha de dedão:

está pronto o caldeirão da bruxa

Pensado a partir de um poema, o projeto “Literatura & Vivências” trouxe a imaginação para a realidade, envolvendo as turmas da Educação Infantil e anos iniciais

O que você vai encontrar por aqui: Professora desenvolve projeto que estimula experiências e leitura.

A história com as bruxas é algo antigo, que já esteve presente em muitas épocas. Nas lendas que foram passadas de geração em geração ou nas criações do cinema, esse ser místico faz parte da cultura de muitos povos. No Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Clarinda Maria Gaya, o poema “O Caldeirão da Bruxa” foi o ponto de partida para uma experiência que ultrapassou a sala referência.

Envolvendo as turmas da Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental, a ação colocou diante dos pequenos os ingredientes utilizados no caldeirão, além do convite para passar pelas “estações sensoriais” – espaços que foram planejados para instigar curiosidade, imaginação, lógica, comunicação e oralidade.

A ideia de trazer um novo experimento surgiu de um questionamento feito na reunião com a equipe escolar. A frase que motivou a ideia da professora Daiani Kersting foi: “ São nos momentos de desafios que surgem as grandes ideias” — e a palavra desafio esteve presente em todos os momentos, desde a preparação do local até a interação dos pequenos.

Junto das diretoras Joice Largura Oliveira Francisco e Elisandra Pereira Bento Couto, em parceria com a supervisora Rosane Roncálio, toda a unidade parou para apreciar os ganhos da experiência — seja na troca entre os mais velhos e os pequenos ou na participação dos integrantes na hora de misturar os ingredientes junto com a bruxa.

Além de cumprir com o calendário de atividades da Secretaria Municipal de Educação de Navegantes, a iniciativa foi uma oportunidade para colocar o ensino em movimento. “Víamos as crianças chorando, rindo, querendo voltar para entender a experiência, aquele ingrediente que estava fazendo essa mágica e a participação”, conta a supervisora.

A reação das turmas em cada aprendizagem também deixou marcas. “Quando se pensa num projeto desse, não se pensa só no processo. Foi além e faltam palavras para dizer como esse projeto foi rico para o desenvolvimento das crianças”, explica Rosane.

Tempo de leitura: 9 minutos

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Fotos: CEM Professora Clarinda Maria Gaya / Divulgação

Pó de café, botão de boné, fé… faltou algum ingrediente?

Pode parecer loucura, mas existem vários itens que compõem a receita de uma bruxa. Desde os mais simples, como o café, até os mais desafiadores, como a unha de um dedão, tudo precisa ser calculado nos mínimos detalhes — caso contrário o resultado pode ser desastroso.

No caso de Daiani, o primeiro passo para criar o experimento foi buscar referências que fossem além daquilo que as crianças já conheciam. “A receita na verdade era um poema. Em cima desse poema a gente fez uma recriação, a gente contou uma história em cima de um poema”, menciona a professora.

E na recriação, que em certo momento parecia receita e depois uma história, os pequenos foram desafiados a participar de cinco etapas: a estação sensorial, caminhando por um tapete confeccionado com diversas texturas, incluindo esponja de cozinha, brita, gelo, lixa e algodão; a estação do palco principal, com a contação da história e a participação na receita da bruxa — teve até quem precisou contribuir com um pedaço de unha; a estação do cantinho da matemática, com jogo da memória e quantificação; a estação da caverna da bruxa, uma barraca com o alfabeto e o desafio de identificar as letras com a luz de led; e a estação tenda da luz, um ambiente com livros, almofadas e muitos contos.

E se a reação dos participantes foi um misto de alegria, medo e descoberta, o retorno é reflexo de quem esteve à frente do projeto, envolvendo a própria turma na produção e coordenação. “A minha veia é Educação Infantil. Eu sempre fui estimulada a estimular. Com esse projeto eu tive a oportunidade de dizer: ‘vamos fazer uma coisa integradora, um projeto integrador entre todos, né? Tipo, de cabo a rabo, de A a Z, né? Vamos tentar’. E aí, se der certo, beleza, vamos para o próximo. Se não der certo, vamos aprimorar, porque contemplou todas as idades”, fala Daiane.

E para quem convive com os pequenos, colocar em xeque aquilo que é considerado habitual também é uma forma de ensinar. “A educação é sentir. Você sente o olho da criança, sente ela na aprendizagem, muito mais do que avaliação, você sente a educação. E é isso que eu queria com eles, que eles sentissem e eles sentiram a aprendizagem”, finaliza a professora.

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Tempo de leitura: 11 minutos

O que você vai encontrar por aqui:

Saiba

no projeto Vereador Mirim, na Rede Municipal de Navegantes.

quais são as escolas e alunos envolvidos

Compreender a diferença entre os poderes Legislativo, Judiciário e Executivo é o primeiro passo para conhecer a política, isso porque cada uma das funções é caracterizada por determinadas obrigações, todas com o mesmo intuito: impactar a rotina da população. No caso do primeiro poder, existe um cargo em evidência no município: o vereador. Escolhido pelo povo para modificar leis e projetos que coordenam a cidade, o político é o principal elo entre as comunidades, responsável por compreender as limitações do município e aquilo que precisa mudar.

É na Câmara de Vereadores que mudanças no trânsito, sinalização, educação e saúde são aprovadas, levando em consideração o desejo dos moradores e a atuação do poder público. Entretanto, engana-se quem pensa que os profissionais são responsáveis apenas por propor novas leis. São eles que ficam com a responsabilidade de verificar os gastos e aquilo que está sendo feito nas ruas e espaços públicos, como se fossem “fiscais”.

Em Navegantes, os vereadores contam com a ajuda de um grupo de alunos disposto a fazer a diferença. Composto por eleitos e suplentes, que assumem o cargo na ausência do primeiro nome, os jovens aproveitam o tempo do contraturno escolar para pensar em uma cidade cada vez mais desenvolvida, levando em consideração as reivindicações dos vizinhos, colegas e professores.

O programa, que recebe o nome de Vereador Mirim, surgiu após a aprovação da Lei Municipal nº 3.629, sancionada e publicada em fevereiro de 2022. Com a segunda turma em exercício, que assumiu em abril deste ano, o ponto de vista de cada um é essencial para criar a democracia e a divergência de ideias — ingredientes essenciais quando o assunto é a legislação.

Ao todo, 20 estudantes participam da iniciativa, incluindo aqueles que fazem parte das Redes Municipal e Estadual, num total de dez unidades. “O objetivo é trabalhar a questão da cidadania para que eles conheçam como a política é trabalhada na nossa cidade, promover melhorias. E também que eles estejam inseridos no programa como forma de ter as mesmas atribuições que um vereador, que, além de propor melhorias pra cidade, por meio de proposições, indicações, projetos, também possam contribuir com a fiscalização das obras, das atividades que estão sendo desenvolvidas pelo Poder Executivo na nossa cidade”, comenta a professora responsável pelo grupo, Luciana Fidelis de Souza da Costa.

Além dos ganhos públicos, existem habilidades que serão desenvolvidas ao longo do projeto, incluindo a melhoria na oratória, a compreensão dos direitos e deveres e a didática. Exemplo disso é a formação promovida pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) reunindo os estudantes de Navegantes e de outros municípios do Estado.

O QUE FAZ UM VEREADOR MIRIM?

Por mais que a responsabilidade possa assustar no início — e eles são prova disso — existem diversas tarefas e compromissos que devem ser cumpridos na Câmara Mirim. Além do cuidado com a fala e com a escrita, os jovens políticos também são convidados a participar de encontros e reuniões por toda a cidade. “Eles têm na base de três encontros oficiais dentro da agenda (mês). No entanto, eles têm toda semana algum evento que são convidados”, explica Luciana.

Com idade máxima de 14 anos, atendendo aqueles que estão no sétimo e oitavo ano do Ensino Fundamental, conforme o desejo de participação de cada escola, os participantes vivenciam a rotina de quem trabalha no Poder Legislativo, já que o próximo passo será a primeira sessão ordinária.

Para isso, a turma aproveitou para conferir um encontro daqueles que já têm experiência no assunto, compreendendo o papel da mesa diretora e de cada vereador. “Eles têm uma energia imensa, uma criatividade enorme, uma força de vontade e uma disposição de cada vez mais melhorar o papel do jovem na política. Eu penso que esse grupo vai render grandes resultados que vão incentivar seus colegas a virem participar das próximas edições”, comenta a professora.

Para Lívia Mattos Rodrigues,13, aluna da Escola Municipal Izilda Reiser Mafra e vice-presidente da mesa, a experiência é a chance de representar os colegas de escola que votaram e acreditaram nos eleitos. “Para mim está sendo uma experiência que, sinceramente, se olhasse alguns anos atrás eu não pensaria que poderia chegar a esse ponto. Está sendo uma experiência muito legal. Estou conhecendo pessoas incríveis e acho que é uma coisa inesquecível.”

No caso do presidente da mesa diretora, Davi Samuel Mateus, 13, aluno da Escola Municipa Vilna Corrêa Pretti, o programa vai ao encontro com o próprio perfil, já que política e cargos de representação já fazem parte da rotina do garoto, líder de sala há oito anos. “Eu já sabia mais ou menos as ações de um vereador, mas, por exemplo, os projetos que eu imaginava que o vereador não conseguia fazer, eu entendi que agora é possível. Eu pensava que era uma coisa muito grande e que o vereador não fazia tanta coisa, e agora estou percebendo que o vereador faz bastante e é muito importante para o município”, completa o adolescente.

Existem aqueles que vão levar o aprendizado para fora da Câmara de Vereadores, compreendendo o funcionamento da política e da própria cidadania. “Uma das coisas que eu aprendi é que nós, vereadores, o nosso trabalho é muito importante pra sociedade, a gente fiscaliza e também pode dar ideias para mudanças aqui na cidade”, declara a primeira-secretária Isabela Cardoso Zucco, 12, que estuda na Escola Municipal Professora Neusa Maria Rebello Vieira.

Ainda que a experiência seja na adolescência, os aprendizados podem contribuir com a trajetória do futuro, pelo menos para quem cogita a possibilidade de uma carreira pública. “Penso muito em ser advogada. Só que como eu estava pensando também, se não der certo, talvez eu seja uma presidente ou uma vereadora. Porque é bacana se aprofundar nisso, sabe? De política. Foi uma experiência única”, expõe a segunda-secretária da mesa diretora, Lindsey Leonarda Vaz Teixeira, 14, estudante da Escola Municipal Professora Maria Hostim da Costa.

Fotos: Matheus Nunes

Professora e alunos dos sétimos e oitavos anos que participam da Câmara Mirim

COM A PALAVRA, A MESA DIRETORA

Além de compor o grupo de escolhidos para a Câmara Mirim, existem quatro jovens que ficam com a missão de organizar as sessões e colocar em pauta aquilo que será discutido e votado. Mas se engana quem pensa que eles não dominam os projetos e propostas que serão abordadas nos próximos encontros. Confira o que cada um quer mudar na escola ou no bairro em que reside:

DAVI SAMUEL MATEUS, PRESIDENTE:

“A valorização dos agentes públicos e demais pessoas da rede e a valorização dos esportes. Acho que o esporte é muito importante para todos os municípios, o esporte é tudo. Eu sou ginasta há sete anos, então eu sei que o esporte é muito bom e muito importante.”

LÍVIA MATTOS RODRIGUES, VICE-PRESIDENTE

“Eu queria começar pelo básico, como a ciclovia da minha escola e reformar a sinalização dela, acho que é uma coisa muito importante. Tanto a ciclovia quanto o quebra-mola, a faixa de pedestre, placas, tudo que for necessário e também em alguns pontos da cidade.”

ISABELA CARDOSO ZUCCO, PRIMEIRA-SECRETÁRIA

“Eu queria conversar sobre o projeto do ar-condicionado por causa do calor que está em Navegantes.”

LINDSEY LEONARDA VAZ TEIXEIRA, SEGUNDA-SECRETÁRIA

“Na escola achei bem legal o ginásio. Podia ter um lugar que a gente pudesse usar bastante, porque às vezes a gente tem só uma quadra de vôlei, e poderia ter um ginásio com todos os esportes. Também o transporte público para os deficientes e cadeirantes.”

PARTICIPAÇÃO NO NOVO TRANSPORTE COLETIVO MUNICIPAL

Em poucos dias no poder, a galerinha já deixou uma marca na cidade. Os vereadores mirins foram responsáveis por pensar em sugestões de nomes para o novo transporte público de Navegantes. Com a seleção de 12 termos, o ganhador foi “dengo dengo”, palavra conhecida para os moradores que tem origem no barulho que vinha dos sinos da antiga igrejinha, onde hoje é a Igreja Matriz e o Santuário de Nossa Senhora dos Navegantes.

Eleitos e suplentes debatem temas que vão além da sala de aula.

CONFIRA OS VEREADORES E SUPLENTES MIRINS ELEITOS NA REDE

MUNICIPAL DE NAVEGANTES:

CAIC – Centro Educacional Professora Maria de Lourdes Couto Cabral

Eleito: Nathan Daniel Pereira Rosario

Suplente: Jonyson Thiago Araujo da Silva

EM Professora Maria Ivone Muller dos Santos

Eleito: Peterson Ruan de Souza

Suplente: João Cleber Almeida Ramos

EM Professora Elsir Bernadete Gaya Müller

Eleita: Ana Lara Schulka

Suplente: Lucy Lemos

EM Professora Rosa Maria Xavier de Araújo

Eleito: Miguel de Lima Amorim

Suplente: Sarah Vieira

EM Professora Neusa Maria Rebello Vieira

Eleita: Isabela Cardoso Zucco

Suplente: Kauã Pietro da Silva Medeiros

EM Professora Vilna Corrêa Pretti

Eleito: Davi Samuel Mateus

Suplente: Jacson Rech

EM Izilda Reiser Mafra

Eleita: Lívia Mattos Rodrigues

Suplente: João Victor Toniazzo Vieira

EM Professora Maria Hostim da Costa

Eleita: Lindsey Leonarda Vaz Teixeira

Suplente: Davi Souza Carvalho

Fotos: Matheus Nunes

O foco é o desenvolvimento de Navegantes

QUEBRA-CABEÇA DA ÁRVORE DA ÁRVORE

ANALISE A IMAGEM E DESCUBRA O LUGAR CERTO DE CADA PARTE

REFLEXÕES PARA A VIDA

Situado 100% no ambiente escolar, o filme francês “Entre os Muros da Escola”abre espaço para o diálogo e a empatia entre alunos e professor

Nem sempre é preciso se envolver em batalhas intergaláticas ou desbravar a encantadora Amazônia para viver uma história memorável. Muitas vezes as aventuras dispensam cenas de ação e nos ganham por trazerem reflexões únicas, ambientadas em cenários que já conhecemos bem. É o caso de “Entre os Muros da Escola”, um filme francês que apresenta um professor dedicado a estimular o que há de melhor nos alunos e uma turma frequentemente conturbada.

Lançado em 2008, mas ainda muito atual, o longametragem nos dá um vislumbre das dificuldades enfrentadas pelo professor François. Isso inclui lidar com alunos desrespeitosos e dúvidas pertinentes, além da timidez, da insegurança e dos problemas pessoais com os quais os estudantes lidam em casa. É um recorte que nos permite perceber como cada um pode lidar com os desafios de diferentes maneiras, mas a melhor forma de aprendizado vem sempre com a conversa, por mais que todos tenhamos pontos de vista distintos.

1. Cada minuto conta

A escola é muito mais do que paredes e carteiras. Frequentar as aulas é mais do que uma obrigação. É nesses momentos que temos as primeiras chances de expandir os conhecimentos e ter contato com visões variadas do mundo. E é exatamente por isso que cada minuto conta. É preciso valorizar cada segundo diante do professor, cada aula e cada exercício. Se a tarefa que o professor passou é ler o capítulo de um livro, como François fez no filme, tire o que há de melhor dessa missão. É a estrutura que construímos com esses tijolos que nos deixa preparados para o que virá no futuro.

2. É normal ter dúvidas

Ninguém nasceu sabendo tudo – e isso é ótimo! A jornada de aprendizado, seja sobre ciências, história, português ou atualidades, faz parte da vida, por isso não tenha vergonha de fazer perguntas. Assim como em “Entre os Muros da Escola”, os alunos citam palavras e expressões cujos significados não conhecem, e é aí que vem a melhor parte. É sobre questionar, ser curioso e ajudar os colegas a chegar às conclusões. Se não entender, lembre-se de não guardar isso para si: basta levar a questão para o professor, trocar ideias e pesquisar. E com a dúvida resolvida você terá esse conhecimento para sempre.

3. Respeitar as diferenças

Cada um de nós tem maneiras específicas de se expressar. O filme nos mostra que é possível demonstrar quem somos por meio de elementos externos, seja a nossa maneira de falar – com gírias ou de forma mais rebuscada –, seja no modo de se vestir, com o estilo gótico ou roupas mais largas. Não há um jeito certo e outro errado, assim como um não é melhor ou pior que o outro, são apenas diferentes. É aí que está a questão: devemos estimular os nossos colegas a ser quem eles desejam ser, com seus gostos e peculiaridades, respeitando todos. Não tente ser como “todo mundo” ou se colocar dentro de uma caixa.

Curiosidades sobre o filme

4. Entender o professor

Pense na responsabilidade de quem está diante de dezenas de alunos, com uma missão tão importante quanto ensinar. O professor não entra repentinamente na sala e decide o que fazer na hora. Há bastante trabalho envolvido antes e depois, a começar pelo planejamento do ano, o plano de cada lição, a pesquisa para se atualizar sobre os assuntos e muito mais. Há ainda os desafios de proporcionar uma aula interessante e manter tudo em ordem, bem como os trabalhos a serem corrigidos e as provas a serem formuladas. É preciso entender o professor muito além do componente curricular, mas como um profissional dedicado e uma pessoa com sentimentos e objetivos a serem cumpridos.

5. Todos temos algo para contar

Assim como os alunos do filme aprendem lendo “O Diário de Anne Frank”, não é necessário ter 70 anos para refletir sobre a vida ou as experiências pelas quais já passamos. Seja aos 12 ou aos 15 anos, já tivemos que lidar com obstáculos e momentos de pura alegria e euforia. Também já conhecemos pessoas que nos inspiraram e se tornaram parte crucial da nossa vida. Por quê, afinal, não escrever sobre tudo isso? Há sempre algo a contar sobre nossas vivências. A idade, no fim das contas, é apenas um número, nunca uma limitação. Como diz o professor François, mesmo que achemos a nossa rotina maçante, o que sentimos é definitivamente interessante.

6. Empatia com os colegas

Nós nunca sabemos totalmente o que o colega do lado está passando, por isso devemos tratar todos com empatia. É dessa forma, afinal, que gostamos de ser tratados, não é? Assim como acontece no debate entre os alunos do filme, é normal ter vergonha de algumas coisas e gostar muito de outras, bem como ter dificuldades e frustrações. Precisamos conversar – com um professor, os colegas ou os pais – sobre como anda a nossa vida e nossos sentimentos, seja para rir ou superar as horas mais duras.

O ator François Bégaudeau, que interpreta o protagonista, também é professor e romancista. O filme foi baseado em um livro escrito por ele e lançado em 2006.

Foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e venceu o prêmio Palma de Ouro no prestigiado Festival de Cannes.

Dirigido por Laurent Cantet, “Entre os Muros da Escola” está incluído no icônico livro “1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer”.

Confira 6 lições que podemos aprender com o filme “Entre os Muros da Escola”:

Desenvolvimento intelectual: Desenvolvimento intelectual:

4 jogos para aprender novas habilidades

1. Minecraft

1. Minecraft

Um dos jogos mais populares dos últimos anos pode ser considerado educativo. O Minecraft é uma febre entre os jovens e abre possibilidade para vários estudos e ensinos. Na parte de programação, por exemplo, o site Code.org tem uma parceria com a Microsoft em que uma das opções é o Minecraft. O site tem versão em português e é cheio de opções. Há também o próprio Minecraft, em suas versões originais, que visam à construção e gestão de lugares. Não à toa há um site específico para auxiliar professores no uso do jogo como uma ferramenta educativa.

2.

O xadrez é único e, mesmo com 1,5 mil anos de criação, continua fascinando por seus desdobramentos quase infinitos e o frescor que mantém sua atividade. Você sabia que, em apenas quatro rodadas, é possível fazer 315 bilhões de combinações? Depois de dez rodadas, o jogo passa a ter 170 setilhões de possibilidades (são mais 24 zeros depois do 170).

É um esporte que exige muita observação, raciocínio rápido, antecipação de jogadas e é considerado o que menos depende da sorte e mais depende da habilidade. Dos vários aplicativos existentes, o Chess.com dá dicas para iniciantes, conecta os jogadores pelo nível e possui a maior comunidade internacional do xadrez.

2. O clássico que nunca sai de moda

O clássico que nunca sai de moda

3. Para todas as idades 4. Mano a mano de inteligência

Não se deixe enganar pelo nome infantil, o site Coquinhos tem, sim, atividades para crianças da Educação Infantil e dos primeiros anos escolares, mas também possui muito conteúdo voltado para a galera dos anos finais do Ensino Fundamental e também do Ensino Médio. São dezenas de jogos educativos e divertidos, que vão desde memorização, quiz de saberes gerais a circuitos elétricos, além de diversos jogos de lógica e outros de conteúdo básico contra o relógio.

3. Para todas as idades 4. Mano a mano de inteligência

Todo mundo adora uma disputa – se for adolescente, mais ainda. Então, que tal competir pra ver quem sabe mais? Para quem gostou da ideia, a dica é o Brain Wars (ou Guerra do Cérebro, em tradução literal), um jogo com disputas de um contra um, em tempo real. É um aplicativo que estimula o raciocínio rápido, percepção, concentração e diversas habilidades. Os resultados vão para um ranking da plataforma que conta com milhares de usuários no mundo.

Dicas para um jogo legal a todos Dicas para um jogo legal a todos

A troca de ideias e integração com gente do mundo todo é legal e um diferencial que pode ser positivo, se usado de forma saudável e consciente. Mas ainda tem quem use esses meios para fazer bullying ou colocar ideias erradas na cabeça de crianças e adolescentes (ou seja, são as pessoas que fazem mal).

Todos os jogos desta lista são de classificação livre, mas, mesmo assim, é importante tomar alguns cuidados para quando for utilizar esse ou outros games com comunidades. Por isso, aqui vão algumas dicas para cuidar de si e dos outros.

Cuidado com o tempo de tela: ficar muito tempo em jogos online não é saudável para o físico nem para a mente. Tente intercalar jogos eletrônicos com atividades físicas e interações reais nos seus momentos de lazer.

Não conte nem mostre demais: nesses jogos de interação, é normal a gente conhecer pessoas legais, mas não forneça informações sobre sua vida pessoal. Tome cuidado com fotos pessoais e evite expor seu espaço, pois é importante manter sua privacidade.

Seja gentil: quando a gente joga, muitas vezes as emoções se exaltam, ficamos irritados ou alegres demais. Nesse momento é importante ser um bom competidor, saber perder e ganhar. Não faça bullying nem humilhe outra pessoa só porque você está “anônimo”, não é legal fazer com outros o que você não quer para si. Da mesma forma, se afaste de chats e usuários que não têm um comportamento legal.

Converse com um adulto: sei que a gente quer ter nosso espaço, mas nesses ambientes digitais é importante estar ligado em possíveis ameaças. Conte aos seus pais como foram os jogos, com quem conversou, o que foi falado. É importante a gente falar com pessoas mais velhas para aprendermos a ficar atentos a coisas importantes. E qualquer coisa que você suspeitar, chame um adulto.

Você sabe identificar o que são SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS?

ITS TEENS

Um bom texto pode encantar e envolver o leitor com a narrativa da história sendo contada, e a escolha das palavras que serão usadas é um dos passos mais importantes para atingir esse objetivo. Ter um rico vocabulário é essencial na construção da escrita e faz com que aquela obra se destaque e prenda a atenção de quem lê.

Conhecer novos termos estimula o cérebro, ajuda no desenvolvimento pessoal e garante uma melhor comunicação na hora de se expressar. E, para conseguir alcançar um vasto catálogo de palavras, existem algumas práticas que, ao serem adotadas no dia a dia, podem ampliar o vocabulário, como os sinônimos e os antônimos. Você sabe o que é isso?

Sinônimos Antônimos

Quando procuramos termos com significados parecidos (ou iguais) para evitar a repetição de uma palavra, é a vez dos sinônimos entrarem em cena. Essa relação de sentido é chamada de sinonímia e pode ser dividida em duas classes: perfeita, quando possui o significado igual; e imperfeita, nos casos em que o sentido é próximo.

Quando os termos correspondem a definições equivalentes, eles se tornam a substituição ideal e não causam alteração no sentido da frase. Entretanto, é de extrema importância levar em conta o contexto daquela oração, já que a utilização de uma palavra pode alterar totalmente a lógica daquela sentença.

Quer ver como os sinônimos funcionam na prática? Observe os exemplos a seguir:

A escola é longe da minha casa.

A escola é distante da minha casa.

Percebeu como o sentido da frase permanece o mesmo? Esse é um exemplo de sinônimo perfeito. Já no caso a seguir, apesar de serem sinônimos, o uso do termo pode afetar a intenção da oração:

A professora pretende aumentar os trabalhos em sala de aula. (No sentido de tornar maior).

A professora pretende juntar os trabalhos em sala de aula. (No sentido de juntar uma coisa à outra).

Também há casos em que precisamos de uma expressão que é o oposto de uma palavra que temos em mente. Neste caso, os antônimos é que serão utilizados. Ao substituir o termo, a frase muda totalmente o sentido, passando a expressar a ideia contrária à antecedente.

Nesse caso, chamado de antonímia, existem três tipos: binários/complementares (com conceitos contraditórios, pares de palavras que não podem existir em um mesmo contexto, por exemplo: móvel e imóvel), inversos (termos que descrevem uma mesma relação entre dois objetos, ou pessoas, em posições diferentes, como pai e filho, por exemplo) e gradativos (que representam sentidos opostos, mas a negação de um não implica na afirmação de outro).

Quer ver como os antônimos funcionam na prática? Veja os exemplos a seguir:

Achei essa atividade muito fácil

Achei essa atividade muito difícil.

Bonito e feio. Seco e molhado. Nervoso e calmo. Quente e frio. Pobre e rico.

Problema e adversidade.

Calmo e tranquilo.

Importante e relevante.

Percurso e trajeto.

Perguntar e questionar.

Cachorro e cão.

Extinguir e abolir.

Na prática: 5 exemplos de sinônimos para usar no dia a dia

Na prática: 5 exemplos de antônimos para usar no dia a dia

DE QUE COR É O VENTO?

O livro “De que cor é o vento”, da escritora e ilustradora belga Anne Herbauts, traduzido por Ana Maria Machado, brinca com as palavras de forma poética, com as cores e texturas. Ele conta a história de um menino cego, o Gigantinho, que sai à procura da resposta à pergunta “de que cor é o vento?”.

E cada um dos personagens que ele encontra pelo caminho: cachorro, lobo, elefante, montanha, aldeia, janela, chuva, abelhas, riacho, macieira, passarinho, e um gigante grandão — possuem um jeito único de descrever o vento, por meio da percepção da sua realidade, da sua natureza.

Além da leitura enriquecedora, o livro propõe ao leitor manuseá-lo, descobrindo novas sensações. Um livro que nos faz pensar e nos transporta ao mundo que vai além das palavras.

Diretora escolar CMEI Recanto dos Baixinhos

JULIANA APARECIDA MICHALACK

Mirante da Meia Praia

Situado na Avenida Beira Mar, o mirante da Meia Praia faz parte da praça da região e oferece uma vista espetacular para o mar. Além disso, também conta com atividades para todas as idades, com um parque infantil, quadra esportiva e uma academia de ginástica.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

Você sabe qual é o papel do Conselho Municipal de Educação?

Você já imaginou como seria a sala de aula sem o professor? Um ambiente em que fossem apenas assuntos, sem um profissional que pudesse tirar as dúvidas e explicar melhor o conteúdo? Assim como o educador é um mediador entre o estudante e o conhecimento, é necessário que haja um intermediário que garanta o funcionamento da educação nos municípios.

Foi pensando nisso que os Conselhos Municipais de Educação foram criados. Por meio de leis educacionais e parte do Plano Nacional de Educação (PNE), essa instituição passou a existir para assegurar que as políticas públicas cumpram o seu papel e que a educação do município continue crescendo com qualidade, formando cidadãos competentes e preparados para o futuro.

Essa criação não é obrigatória em todos os municípios. Em Navegantes, o Conselho Municipal de Educação faz parte da lei do sistema municipal de ensino da cidade, como um órgão da educação da Secretaria Municipal de Educação, desde 2013.

O que é o Conselho Municipal de Educação?

Com o papel de atuar como um mediador entre a população e os gestores da Educação Municipal, o conselho é um órgão que auxilia no controle da administração de ensino nos municípios, visando à melhoria do ensino e à contribuição do fortalecimento da democracia nas políticas públicas. Para isso, a corporação conta com uma equipe de representantes de diferentes segmentos da sociedade e de instituições diversas. Além da Secretaria Municipal, os conselheiros também são servidores das Redes Estadual, Municipal e particular de ensino, da Apae, do Conselho Tutelar, da Associação de Pais e Professores (APP) das escolas e outras organizações não governamentais. O intuito dessa diversidade de representações é garantir que diferentes opiniões sejam ouvidas e que o órgão seja um espaço aberto para debates que buscam atender às solicitações da população.

O que faz o Conselho Municipal de Educação?

Normatizar: desenvolve normas que complementam e adaptam as determinações das leis federais e estaduais para os municípios.

Deliberar: autoriza ou veta o funcionamento de escolas municipais e privadas, legaliza cursos e faz a deliberação do currículo escolar.

Consultar: responde dúvidas e questionamentos dos gestores e da sociedade. Essas consultas são consolidadas por meio de pareceres.

Fiscalizar: acompanha, examina, monitora e avalia a execução de políticas públicas e o desempenho do sistema municipal de ensino.

Mobilizar: executa a efetiva mediação entre a população e os gestores, estimulando a participação e o compromisso de todos para promover os direitos educacionais e da cidadania.

Indicar: gera políticas públicas pensadas para melhorar a qualidade da educação do município.

A nomeação dos conselheiros que fazem parte do órgão acontece por indicação das entidades que ali serão representadas pelo titular e pelo suplente. A mesa diretiva do conselho é composta por um presidente, um vice-presidente e uma secretária executiva. O mandato tem duração de quatro anos, já que a continuidade das atividades poderia ser prejudicada caso a troca acontecesse em curto período de tempo. O contrário também pode acontecer: em mandatos muito longos, a atualização das mudanças educacionais locais poderia não ser feita adequadamente. É ideal que o início do encargo dos conselheiros não coincida com o final do mandato dos dirigentes executivos, para assim garantir a perpetuidade dos trabalhos já realizados e a sequência das decisões tomadas.

Nomeação e duração dos mandatos: como isso é feito?

Identificação das vogais no nome

Psicomotricidade, interações, contações de histórias e cantigas com o BIII

Identificação das vogais nas plaquinhas

CMEI PROFESSOR JOSÉ DOS PASSOS LEMOS

PORTO ESCALVADOS

Turma do Jardim na atividade do alfabeto

Turma identificando as letras na vivência com a professora Daiane e a monitora Joicy

BIII aprendendo com a professora Jaqueline

Atividade em grupo

Heloísa

Manuella e Lohanny

Maria Eduarda, Hadassa e Felipe

Alan

CMEI PROFESSORA MARIA CARLOTA VIEIRA

MEIA PRAIA

Turma do Berçário 2 com a professora Letícia e as monitoras Mariana e Adriana

Manuella

Isabela

Turma BII A

Monitora Mariana, Artur, Manuella, Matteo, Emanuel, Miguel, Lohanny e a professora Letícia

Primeiro ano

Primeiro ano, turma da professora Marli

Atividade intersalas

Professora Patrícia com o segundo ano

Turma do terceiro ano

EM PROFESSORA ENI ERNA GAYA

SÃO DOMINGOS

Turma da professora Patrícia

Primeiro ano

Turma do primeiro ano com a professora Silvana

Atividade intersalas

Atividade intersalas

VOCÊ SABE COMO AGIR DIANTE DE UM ATENTADO A ESCOLA OU CRECHE?

VICTOR CAMPOS DE OLIVEIRA

Aspirante-a-Oficial PM

25° Batalhão de Polícia Militar de Navegantes

O recente episódio do massacre na creche de Blumenau fez a sociedade acender um alerta para um problema adormecido. Os episódios de “atirador ativo” (como a doutrina internacional assim os define) estão ficando cada vez mais recorrentes no Brasil. Influenciados pelos massacres recorrentes nos Estados Unidos, o Brasil parece seguir a tendência. Infelizmente, o atentado em Blumenau não foi um caso isolado. Ao todo, desde 2011, o Brasil tem a infeliz marca de 52 pessoas assassinadas em escolas. Os episódios, que antes ocorriam a uma certa distância de nós, têm se aproximado cada vez mais. Tivemos em 2021 o atentado à creche na cidade de Saudades, aqui em Santa Catarina, que impactou a população e trouxe medo. Mas a virada de chave sem dúvidas foi o atentado de Blumenau, ocorrido no início de abril de 2023.

A sociedade parece ter despertado para a gravidade da situação. E parece que agora é o momento certo para trazermos à discussão como queremos tratar casos futuros. Devemos tratar de episódios como esse com a realidade que se apresentam: verdadeiros atos terroristas. As leis brasileiras nos permitem, a depender da motivação, tratar esses massacres como terrorismo.

Felizmente, ao redor do mundo, o assunto foi tratado com o rigor científico que merece. Derivado do protocolo americano “Run, hide & fight”, que significa “Corra, se esconda ou lute”, a Polícia Militar de Santa Catarina vem desenvolvendo palestras de conscientização e treinamento a todos os colaboradores da rede pública e privada de ensino do Estado a fim de que possam se defender de atentados terroristas. O objetivo é reduzir o número de vítimas fatais até a chegada da Polícia Militar em ocorrências do tipo.

E se você é aluno ou colaborador de uma escola, vale a pena atentar para o que o protocolo internacional preconiza. A primeira parte deste protocolo consiste em “fuga”. Se o caminho estiver disponível, não hesite, saia. Deixe seus pertences para trás. Não tente mover pessoas feridas, pois isso pode tornar você outra vítima. Conheça rotas de fuga, desloque com cautela, busque fugas alternativas e inusitadas, prossiga para uma área segura e saia com as mãos para cima. Não tente negociar com o agressor. A segunda dica é: “esconda-se”. Se não for seguro fugir, esconda-se.

Fique quieto e silencie seu celular. Bloqueie entradas e tranque as portas. Fique fora da vista do agressor. E se nenhuma dessas opções for possível, “lute”. Se a sua vida estiver em perigo, lute. Tente imobilizar o agressor. Use um objeto como arma. Improvise! Lute apenas se for sua última opção.

Busque treinar mentalmente para uma situação de atirador ativo em sua escola. Imagine o que esse agressor pode fazer – e, principalmente, o que você pode fazer para não se tornar uma vítima. Você, professor, converse com seus colegas de trabalho. Você, aluno, converse com seu colega de classe. Discutam como buscar abrigo, fuga ou de que forma vocês poderiam lutar em caso de necessidade. Através de treinamentos mentais é possível transformar respostas que antes eram automáticas do organismo em respostas racionais. Assim, suas chances de sobreviver a um massacre aumentam consideravelmente.

O tema tem que ser tratado de forma séria. Não deve ser deixado de lado após passadas essas semanas do ataque a Blumenau. Esse é um problema que, infelizmente, tende a se tornar recorrente. Professores e pais, prestem atenção nas suas crianças e adolescentes. Busquem detectar sinais de rejeição social ou de bullying. Converse abertamente, estabeleça uma relação de confiança. Trate de temas como estes não só em discussões dentro de sala de aula, mas também nas suas casas.

A responsabilidade pela segurança nas escolas não é somente de autoridades públicas, forças de segurança, diretores e professores. Os pais devem assumir também suas responsabilidades e prestar atenção nos seus filhos. Qualquer sinal comportamental de uma criança ou adolescente deve ser tratado de forma séria. Busque auxílio de psicólogos ou equipe de assistência social. Frequente reuniões de pais nas escolas. Busque o diálogo com a equipe educacional. E, em caso de risco à segurança, acione as autoridades policiais e judiciais.

Somente com o envolvimento de todos, cada um assumindo a sua responsabilidade, episódios como este podem ser controlados. Lembre-se: a Polícia Militar de Santa Catarina está nas ruas para garantir a tranquilidade e bem-estar das pessoas, preservando a ordem, protegendo a vida. Conte conosco em todos os momentos.

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

Ilha do Gravatá

Localizada na Praia do Gravatá, a ilhota é um viveiro natural de mariscos e possui excelentes pontos de pesca de arremesso, chamando a atenção de moradores e turistas. Quem deseja conhecer o local pode acessar a ilha durante os períodos de maré baixa.

Desenvolvimento intelectual: Desenvolvimento intelectual:

4 jogos para aprender novas habilidades