its Teens Navegantes - 13

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Pontos de distribuição: Escolas da Rede Municipal de Navegantes

RENATA BOMFIM

Coordenadora de projetos especiais

Neste mês de outubro, mais uma revista its Teens chega até a sua escola com muita informação e novidades que movimentaram — e vão movimentar — a rede neste mês. Das curiosidades dos primeiros animais que habitaram a Terra até as influências na mudança do tempo que podem causar um ciclone, a edição deste mês está recheada de assuntos para você aprender e compartilhar com a sua turma.

Logo na capa, você vai conhecer o projeto de leitura desenvolvido no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Maria das Neves Emílio e como isso tem somado na formação das crianças ainda na Educação Infantil, que dão asas à imaginação pelas histórias desde pequenos. Aproveite para se informar sobre o “I Encontro de Pais – Reunião Integrativa”, que ocorreu no mês de setembro e levou à discussão da importância de fazer do espaço escolar um ambiente inclusivo, acolhedor e de direito.

Como lembrete, você também vai conferir a campanha de vacinação, que começa neste mês e busca atualizar a caderneta das crianças com o “Dia D”, programado para ocorrer no próximo dia 21. Além desses assuntos, aproveite para se informar com o Cultura Pop e saber mais sobre a saga de Trolls 3; no Wi-Fi, mergulhe na história do Google, o buscador que completa 25 anos de história; e conheça como é a profissão e dia a dia de quem escolhe seguir carreira na odontologia: você sabe que área é essa? Confira no Profissão do Mês.

Boa leitura!

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Monumento “O semeador da esperança”

Feita pelo artista plástico Daniel Pickler, a escultura “O semeador da esperança” foi feita com material reciclado e é uma homenagem aos recicladores do bairro São Paulo, localizada na área de esporte e lazer.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgaçãox

diário escolar

Ciclone: o que é e como se proteger dele?

10-11/

profissão do mês

Dentista: como é o dia a dia desta profissão?

escola para todos

Além da sala de aula: por que devemos falar sobre inclusão?

12-13/ 14-15/

notícias das escolas saúde capa

Vacina em dia: é hora de atualizar a caderneta de saúde

16-17/ 18-23/

Vivendo no faz de conta

8-9/ 24/

diversão

Encontre os brinquedos escondidos

cultura pop wi-fi

Explosão de cores

25 anos de Google: pesquisar

26-27/ 28-29/ 30-31/ 32/

donos da língua spoiler

Traz, trás ou atrás: você sabe quando usar cada palavra?

Uma professora muito maluquinha

34-35/

curiosidades

Quais foram os primeiros animais a serem domesticados?

36-41/ 42/

galerias saideira

Galeria de Arte Elson Renato dos Santos “Jacaré”

A Galeria de Arte Elson Renato dos Santos “Jacaré” faz parte do Centro Integrado de Cultura de Navegantes e recebe exposições de artes visuais feitas por artistas locais.

Foto: Secretaria Municipal de Turismo/Divulgação

CICLONE: O QUE É E COMO SE PROTEGER DELE?

Um ciclone extratropical passou pelo Rio Grande do Sul no início de setembro deixando grandes estragos. Dois meses antes, em julho, um sistema parecido destruiu muita coisa entre os Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, atingindo também cidades de Santa Catarina.

O país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza está, cada vez mais, sofrendo as consequências das mudanças climáticas — e a região Sul dá os primeiros sinais disso.

Apesar de não existirem dados que indiquem um aumento no número de ciclones na região, há indícios de que eles podem estar se tornando mais intensos por causa do El Niño, um fenômeno climático que ocorre quando as águas superficiais do Oceano Pacífico aquecem mais do que o normal, podendo subir até 4º Celsius.

O Brasil não é banhado pelo Oceano Pacífico, apenas pelo Atlântico, mas as mudanças climáticas que afetam os oceanos podem causar impactos no mundo todo. Piter Scheuer é meteorologista e bateu um papo com a gente sobre esse assunto.

POR MAI BILENKI

Afinal, o que é um ciclone?

O ciclone extratropical é um sistema meteorológico complexo que acontece por conta do encontro de uma massa de ar quente e de uma massa de ar frio, podendo acontecer do nível mais baixo até o mais alto da atmosfera. “Ele geralmente é um sistema que pode trazer muito transtorno, principalmente com a agitação marítima aqui na região Sul do Brasil”, comenta Piter.

Os ciclones podem ser classificados entre tropicais, extratropicais e subtropicais. O ciclone extratropical, que é o caso dos últimos que atingiram o Brasil, é um sistema dinâmico que pode provocar rajadas de 100 a 150 quilômetros por hora ou mais.

Como saber do surgimento de um ciclone?

Para algumas pessoas a observação meteorológica pode ser um hobby. Antigamente, pessoas de mais idade faziam essa observação empírica para ajudar nas plantações, por exemplo. Mas, hoje, mesmo que uma pessoa leiga consiga prever o aparecimento de um desses fenômenos com um ou dois dias de antecedência, ela não pode divulgar essa informação, pois tem risco de receber uma multa dos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (CREAs), conta o meteorologista. De qualquer modo, essa habilidade requer muitos anos de experiência na observação de nuvens. Por isso, a melhor forma de ficar sabendo dessas situações de risco é por meio da Defesa Civil, que cumpre importante papel na prevenção desses desastres naturais, emitindo alertas meteorológicos que podem ser de curto, médio e longo prazo. “O desafio é prevenir sem um excesso de alertas, caso contrário, eles acabam sendo banalizados e ninguém mais acredita”, relata Piter.

Dicas para se proteger de um ciclone

Busque informações, seja por meio dos alertas da Defesa Civil da sua região, seja por notícias. Se souber que um desastre natural se aproxima e tiver tempo, evacue o local. Dê preferência para levar com você os seus documentos mais importantes. Procure um local mais protegido, preferencialmente de concreto. Destruir uma casa é mais fácil para ventos em alta velocidade. Por isso, se você estiver em uma construção

de madeira, o local mais seguro pode ser aquele banheiro construído de alvenaria. Não fique embaixo de árvores e evite exposição ao vento. Aguarde as autoridades informarem que está permitido o trânsito na região. Sempre que possível, mantenha seus familiares e amigos informados sobre sua localização e condição durante a tempestade.

DENTISTA:

COMO É O DIA A DIA DESTA PROFISSÃO?

Sabe quando você está com aquela dor de dente e precisa correr para o dentista? Essa é uma experiência pela qual grande parte das pessoas já passou, e a visita ao profissional não acontece só devido a dores: colocar aparelhos ortodônticos, fazer clareamento ou retirar o dente do siso são alguns dos procedimentos que podem ser realizados dentro de um consultório odontológico. Mas você sabia que esses serviços nem sempre são todos oferecidos por um único profissional? É que dentro da formação existem diferentes áreas de trabalho. Vamos conhecer mais sobre a profissão.

O QUE FAZ UM DENTISTA?

Dentista é o profissional da saúde que cuida da saúde e estética bucal, ou seja, tudo que envolve a boca — desde dentes, gengiva e mordida até maxilar, mandíbula e ossos do rosto. No entanto, existem diversas áreas de atuação dentro da odontologia, o que significa que um dentista pode escolher se especializar em uma área específica. Conheça cinco delas: Cirurgia geral: o cirurgião-dentista é responsável por realizar procedimentos como extração dentária, reconstrução óssea e até remoção de cistos e tumores na região da boca.

Ortodontia: é a área que se dedica ao posicionamento dos dentes, cuidando de questões relacionadas à mordida e à estética da arcada dentária.

Implantodontia: em caso de perda de um ou mais dentes, o profissional especializado em implantodontia é aquele que deve ser procurado. Ele é responsável por cirurgias e implantes de próteses dentárias.

Endodontia: se já precisou tratar um canal dentário, você já foi a um endodontista, já que eles são os responsáveis pela saúde da polpa e da raiz dos dentes.

Traumatologia: dentistas especializados nessa área são os mais ligados ao ambiente hospitalar. Eles cuidam de malformações da cavidade oral e seus adjacentes, normalmente causadas por traumas como fraturas e lesões. São eles também que tratam o bruxismo e as dores nas articulações responsáveis pelo movimento de abrir e fechar a boca.

O QUE É NECESSÁRIO PARA INGRESSAR NA PROFISSÃO?

Para entrar nesse ramo é obrigatório possuir diploma de odontologia e ter registro no Conselho Regional de Odontologia (CRO) do Estado onde pretende atuar. Além disso, caso você se interesse, é possível fazer uma especialização por meio de pós-graduação, residência ou curso profissionalizante.

NA PRÁTICA!

O interesse pela odontologia surgiu na vida de Josiane Almeida quando ela ainda era criança, devido à admiração que nutria pela sua odontopediatra. Especialista em endodontia, ela fez também mestrado e doutorado na área e, além de trabalhar no consultório, é professora de Endodontia do curso de graduação da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul).

Para Josiane, seguir carreira odontológica é algo que exige muita motivação, comprometimento e proatividade durante o processo de formação. “É uma profissão linda, mas ela é difícil e vai exigir bastante do aluno”, afirma a doutora. No entanto, apesar da dificuldade, se você gosta do setor da saúde, tanto o processo de graduação quanto a atuação que vem depois podem ser experiências prazerosas, tudo depende da afinidade com a área.

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

ALÉM DA SALA DE AULA: POR QUE DEVEMOS FALAR SOBRE INCLUSÃO?

O que você vai encontrar por aqui: Secretaria Municipal de Educação promove encontro para debater inclusão, incentivando o acesso aos direitos e ao acolhimento.

Tempo de leitura: 5 minutos

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Para promover o acesso à informação, familiares e profissionais participam do “I Encontro de Pais – Reunião Integrativa”

Pensar em um mundo onde todas as pessoas são iguais, com os mesmo gostos, opções e necessidades, é imaginar um cenário distante da realidade. Com tantas diferenças, seja no pensamento ou na forma física, é fundamental compreender o outro para conviver em harmonia, respeitando os direitos e o espaço de cada um — e a regra precisa valer em todas as circunstâncias, independentemente das distinções.

Para promover um ambiente acolhedor e propício à educação, a Secretaria Municipal de Educação de Navegantes proporcionou às famílias e profissionais uma nova visão por meio do “I Encontro de Pais – Reunião Integrativa”. Com a participação de pais e responsáveis, selecionados por meio de inscrição, o momento foi uma oportunidade para entender o atendimento nas escolas e redes parceiras, além das conversas sobre leis e direitos que estão assegurados no papel, mas que precisam valer no dia a dia.

Quem esteve à frente da produção foi a coordenadora pedagógica da Educação Especial, Eliane Félix Coimbra, que identificou a demanda por conta dos relatos. “Quando assumi a coordenação foi uma ideia começar a trazer esse projeto para a Rede Municipal, de forma mais específica para a Educação Especial. Como tem essa necessidade de trabalhar com vários segmentos associados para um suporte do atendimento, começamos a planejar junto com as associações, com as equipes terapêuticas das associações”, comenta a profissional. Instituições que fazem parte dos atendimentos e a presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (COMPED), Inajara dos Santos Vieira, também participaram do evento.

Com interação, espaço para diálogo e trocas, as apresentações dos especialistas foram sendo alternadas com os questionamentos daqueles que foram assistir. “O evento teve um caráter informativo, trazer o acesso à informação em relação aos direitos e algumas responsabilidades da família que estão envolvidas, porque usamos como base a Lei Brasileira de Inclusão, que fala sobre a corresponsabilidade, tanto do Estado quanto da família em relação ao suporte necessário para a pessoa com deficiência”, diz Eliane, que reforçou a importância do trabalho integrado e de uma comunicação cooperativa entre todos que fazem parte da rotina dos alunos, seja em casa ou na escola.

Em uma rede com mais de 700 pessoas com deficiência, a acessibilidade e a integração são palavras-chave para dar o apoio que o ensino merece, priorizando o aprendizado. “Quando temos acesso ao conhecimento nos sentimos mais seguros, amparados, orientados. Acredito que esse acesso à informação é libertador, democratiza e traz a possibilidade de que a lei não seja restrita ao papel, mas que seja uma prática, uma vivência”, afirma a responsável, que enaltece a importância, para a família, de conhecer e observar o papel dos profissionais no atendimento aos jovens. “Quando eu tenho pessoas envolvidas no trabalho com meu filho mostrando que estão interessadas em alcançar a minha família, isso também abre possibilidades para o trabalho de desenvolvimento com a criança. É muito importante abrirmos caminhos para o diálogo.”

O encontro ocorreu em 21 de setembro, data que marca o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Para o futuro, o objetivo é manter as reuniões, abrindo espaço para a participação da comunidade.

Fotos: Secretaria Municipal de Educação/Divulgação

Profissionais de vários setores participaram do encontro com foco na inclusão

Nos dias 14 e 15 de setembro, a Secretaria Municipal de Educação promoveu uma formação específica para os Conselhos da Educação de Navegantes, com o objetivo de possibilitar uma atuação mais eficaz e estimular as atividades dos conselheiros.

O palestrante Plauto Mendes apresentou o tema “Interlocução entre os conselhos para o fortalecimento dos Conselhos da Educação”. A formação também contou com profissionais da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Conselho Estadual de Educação e da Gerência de Alimentação da Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina, que discutiram os temas de suas áreas.

Patrona de escola realiza entrega de livros autorais na unidade

Uma das professoras mais notórias da educação de Navegantes, a também historiadora e escritora Didymea Lazzaris de Oliveira, aos 92 anos de idade, fez a entrega de seu novo livro na unidade escolar que leva o seu nome — o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Didymea Lazzaris de Oliveira.

Os estudantes e professores receberam pelas mãos da autora a obra “Violetas roxas — memórias de uma nonagenária”, em que conta a história de sua vida. Em seu currículo, a patrona da escola possui 13 obras publicadas e está na produção da próxima. “Estou muito emocionada e me sinto muito recompensada. Observei com muita atenção o olhar dessas crianças tão simpáticas e saudáveis que transmitem tanta vivacidade e alegria. A rotina escolar realmente é contagiante.”

Conselhos da Educação participam de formação

Crianças do maternal participam do Tampapet

Com o objetivo de contribuir com a educação ambiental no município, as crianças do maternal do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Regina Marly da Costa, localizado em Gravatá, visitaram a sede da prefeitura para entregar as tampinhas do Tampapet.

Com apenas quatro e cinco anos de idade, os estudantes já aprendem hábitos que incentivam o descarte correto dos resíduos. O programa Tampapet visa arrecadar tampinhas plásticas e distribuir o material reciclável recolhido para as organizações não governamentais (ONGs) arrecadarem fundos destinados ao tratamento e à castração de animais de rua.

CEM Professora Clarinda Maria Gaya desenvolve projeto sobre o folclore brasileiro

Para celebrar a cultura brasileira, o Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Clarinda Maria Gaya promoveu atividades relacionadas ao folclore na Educação Infantil. O projeto contemplou brincadeiras e apresentações, incluindo o Boi de Mamão e a Bernúncia.

A unidade também recebeu o Projeto Ivan Cruz, momento em que foram expostas as obras de pintura e esculturas do artista, com peças que remetem às brincadeiras da infância. A vivência foi uma oportunidade de mostrar aos pequenos um pouco mais da cultura local e estimular a convivência entre os estudantes, que foram contagiados pela alegria dos personagens e a cantoria das apresentações.

Fotos: Secretaria Municipal de Educação/Divulgação

VACINA EM DIA: É HORA DE ATUALIZAR A CADERNETA DE SAÚDE

Para seguir a campanha do Ministério da Saúde, Navegantes terá “Dia D” neste mês de outubro; atendimentos serão nas Unidades Básicas de Saúde (UBS)

O que você vai encontrar por aqui: Secretarias Municipais de Saúde e Educação promovem ação que fortalece a importância da vacinação.

Tempo de leitura: 5 minutos

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Manter a alimentação saudável e a prática de atividades físicas são alguns dos cuidados quando o assunto é saúde. A atenção às respostas do organismo e a compreensão das necessidades e limites também é um ato de cuidar, assim como o acompanhamento da caderneta de vacinação para seguir campanhas federais ou solicitar a aplicação de um medicamento indispensável em determinada idade.

Isso porque as substâncias aplicadas são fundamentais para fortalecer o sistema imunológico, aprimorando a produção dos anticorpos, fator que potencializa o funcionamento do organismo, capaz de prevenir infecções, vírus e bactérias — essencial para inibir doenças.

Pensando em atender estudantes e familiares de Navegantes, as Secretarias Municipais de Saúde e de Educação promovem o “Dia D” em 21 de outubro. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) estarão preparadas para receber a população, oferecendo vacinas e atendimento. “Planejamos conforme o cronograma da Campanha de Vacinação estabelecida pelo Ministério da Saúde, no qual a Campanha de Multivacinação no Estado de Santa Catarina será entre os dias 14 e 28”, explica o coordenador da Vigilância Epidemiológica, Tiago Lopes.

A união entre a educação e a saúde tem como objetivo proporcionar o acesso à informação, além de orientar alunos e familiares sobre informações básicas quando o assunto é o cuidado com o corpo, incluindo a busca pelo atendimento e a verificação da carteira de vacinação. “Faremos um comunicado formal para os profissionais, para que eles repassem aos alunos e, por meio deles, até a família. Considerando que estamos em uma Campanha de Multivacinação, com mais de 18 vacinas que contemplam crianças nessa faixa etária, fica inviável a distribuição de equipes nas redes escolares. Por isso, a centralização do atendimento será na unidade de saúde”, diz o profissional.

Os atendimentos devem acontecer em Gravatá, Meia Praia, Verde Mar, Centro, São Paulo, Nossa Senhora das Graças, São Domingos II, Porto das Balsas, Machados e Escalvados. “A campanha inicia no dia 14, porém todas as equipes estarão instruídas para fazer a busca ativa de crianças que foram identificadas com atraso vacinal, através dos Agentes Comunitários de Saúde nas visitas domiciliares e busca ativa pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica, com informativos enviados aos responsáveis”, salienta Tiago.

A estimativa é atender mais de duas mil crianças menores de dois anos, mais de cinco mil pequenos entre dois e cinco anos e cerca de dez mil jovens entre cinco e 15 anos. “Estamos com 88% da cobertura vacinal no primeiro quadrimestre de 2023. Neste ano já estamos com mais de 66 mil doses de vacinas aplicadas, estas que são estabelecidas no Programa Nacional de Imunização (PNI)”, declara o coordenador, salientando que muitos já estão com as vacinas atualizadas e a declaração completa para a matrícula escolar do ano seguinte.

Para participar, basta escolher a unidade mais próxima e comparecer com a caderneta de vacinação, CPF ou cartão Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS).

O que você vai encontrar por aqui:

professoras criam bonecos para incentivar a contação de histórias e leitura na Educação Infantil.

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Tempo de leitura: 10 minutos

Foto: Matheus Nunes

Embarcar na viagem das crianças e desvendar cenários que, muitas vezes, estão apenas na imaginação são desafios para aqueles que atuam na Educação Infantil. No desejo de transformar ilustrações em algo palpável, mais do que possibilitar a criação de objetos, é preciso entrar na fantasia, deixando que cada um crie o próprio roteiro, sendo protagonista da história.

É no processo de transformar aquilo que está na mente em algo real que as relações começam a surgir, dando espaço para interações que serão decisivas no futuro - seja na relação entre a própria turma ou no diálogo com os demais. Mas e quando o desafio do faz de conta é pautado pela leitura?

No Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Maria das Neves Emílio, as professoras Ana Paula da Silva Praça, Aline Paula Pereira, Luciana Aparecida Peres Bernardo, Rosemere Farias da Silva e Josilene Yansan de Jesus, junto com a diretora Débora Schneider, decidiram mudar a interação dos pequenos com a literatura. Além de conhecer a trajetória da “Chapeuzinho Vermelho” ou dos “Três Porquinhos”, aqui eles conseguem acompanhar os movimentos e as percepções de cada personagem, que podem ser misturados em histórias criadas com as crianças do berçário.

O projeto ganhou vida neste ano, colocando diante dos menores a interação com os movimentos e com o desconhecimento, apresentando novas opções. Mais que estimular o gosto pela leitura, é assim que eles vivenciam o aprender de uma forma diferente. “Às vezes, no livro, a bruxa é sempre a má, o lobo também, então é quebrar essas coisas que deixam traumas, dá medo ou assustam. O medo vem com uma fantasia do que é ruim, e ali na história ele não é ruim, ele quer brincar. Acabamos modificando o sentido da história, que ele não é mau de fazer uma coisa ruim, de machucar, de deixar triste”, conta Ana Paula.

Na hora de confeccionar cada boneco, os detalhes, as cores e até mesmo o tamanho foram levados em consideração — o intuito era ficar na mesma altura dos pequenos, criando a ideia de proximidade. Na intenção de aproximar as turmas, foi essencial idealizar um ambiente propício para a troca e instigar além das limitações presentes nas páginas das publicações. “Sai do livro e passa a ser uma realidade, porque as crianças, nessa idade, o diferencial é poder tocar, sentir. Pela faixa etária é mais fácil fazer uma coisa concreta, onde eles têm um contato, não só visual, mas manual, para participar disso. Para eles a história fica até mais interessante”, explica Aline.

Para escolher aquilo que foi produzido em um mês, a durabilidade e a usabilidade foram alguns dos critérios, levando em consideração aquilo que poderia fazer parte da rotina na unidade. “Nessa faixa etária são os contos literários mais famosos e os personagens também são mais fáceis de identificar”, diz Aline, que comenta a facilidade de incluir os movimentos e até mesmo a dança na interpretação com os personagens de “João e Maria”, “Chapeuzinho Vermelho”, “Pinóquio” e “Três porquinhos”.

Mais que a participação, a alegria ou a descoberta, o momento é uma oportunidade para ampliar relações e a proximidade com as educadoras. “Eles acreditam que nós, enquanto adultos, nos transformamos num porquinho, bruxa, fada, que quem está ali é o personagem. Essa é a magia da Educação Infantil, que a gente pode introduzir qualquer coisa para eles, que vão viver esse mundo mágico, e nada melhor do que a história para fazer isso virar realidade”, comenta Ana Paula, que acredita na iniciativa para incentivar o hábito da leitura, como se esse primeiro contato fosse mais um motivo para formar novos leitores.

No caso de quem observa os encontros e participa das histórias, tudo começa na chegada ao CMEI, o ponto de partida para a criação de cada conto. “Quando tem um espaço preparado, aquilo encanta, eles já entram no mundo mágico como se estivessem sendo encantados. Isso é muito importante, faz parte de todo o processo pedagógico. Já começamos desde a entrada mais interativa, atraente, para que se sintam pertencentes a esse universo”, destaca a diretora Débora Schneider, que visualiza na leitura a estimulação da imaginação e criatividade.

O ato de tocar também faz parte da experiência, momento em que as crianças conseguem manter a proximidade com os personagens

Fotos: Matheus Nunes

As professoras são as responsáveis por dar vida aos bonecos, trabalhando a imaginação das turmas do maternal

POR QUE CONTAR HISTÓRIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL?

Muito antes de diversos canais de desenhos ou dos vídeos na internet, existia uma prática que sempre chamou a atenção dos pequenos e os transportava para o mundo da imaginação e da fantasia: a contação de histórias. Além de proporcionar a interação e o divertimento, este momento se torna um auxiliar na formação da identidade cultural e no desenvolvimento de habilidades das crianças. Ao ouvir diferentes narrativas, de maneira lúdica e descontraída, os pequenos estão suscetíveis a lidar com novas descobertas e sentimentos sobre o mundo. Conheça alguns benefícios da prática.

1. APRENDER A LIDAR COM NOVAS EMOÇÕES: com contato com múltiplas histórias e outros pontos de vista, as crianças podem associar os acontecimentos com as próprias vivências. É possível desenvolver a inteligência emocional, ter novos recursos para lidar com as emoções e aprender a tomar atitudes corretas diante diferentes situações.

2. O INCENTIVO À LEITURA: apresentar inúmeros títulos e autores aos pequenos, a curiosidade é provocada, o que os faz ter curiosidades para conhecer as obras de origem e se aprofundar na leitura — hábito que contribui ainda mais na formação dos indivíduos.

3. EXPOSIÇÃO

A NOVAS

LINGUAGENS: ao escutar as interpretações do narrador, as crianças estarão mais próximas a diferentes linguagens e formas de comunicação - como o uso do corpo e sons para agregar na performance. A utilização de palavras desconhecidas também podem fazer com que os ouvintes procurem seus significados e ampliem seu vocabulário.

4. DESENVOLVE HABILIDADES COGNITIVAS: englobando desde capacidades socioemocionais até competências intelectuais, durante o momento de contação de histórias os pequenos têm suas habilidades de escuta, concentração e memória desenvolvidas, assim como também a melhora na comunicação e no processo de aprendizagem, ao apresentar aos alunos assuntos relacionados a sala de referência de uma maneira mais fácil e atraente.

5. ESTÍMULO À CRIATIVIDADE: com narrativas interessantes e que despertam a atenção dos ouvintes, as histórias podem levar as crianças para um universo de fantasia e magia, estimulando a imaginação desde a infância. Os pequenos podem ficar ansiosos para saber qual será o próximo capítulo dos contos e até mesmo tentar adivinhar o que está por vir ou criar uma alternativa para o final, promovendo a própria criatividade.

Fotos: Matheus Nunes

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EXPLOSÃO DE CORES

Os Trolls estão voltando aos cinemas para uma nova aventura! Que tal relembrar o começo de tudo e conferir sete lições que aprendemos com o primeiro filme?

GUSTAVO BRUNING

Eles já cantaram, abraçaram, brilharam e viajaram por vários reinos musicais no cinema. No dia 19 de outubro, as criaturas coloridas que vêm conquistando fãs desde 2016 voltam às telonas em seu terceiro longa-metragem. “Trolls 3: Juntos Novamente” traz de volta Poppy, Tronco e tantos outros personagens encantadores para mais um filme cheio de música.

O novo longa chega cheio de surpresas, a começar pela revelação de que Tronco tem quatro irmãos e que eles formavam um grupo musical, uma boyband chamada BroZone. Quando um deles é raptado por causa do seu talento, Poppy e Tronco partem em uma jornada para resgatá-lo. O filme traz ainda o casamento de Bridget e Gristle, bem como o retorno de personagens divertidos, como o Cara Nuvem e o Tico Diamante.

O QUE LEVAMOS DE BOM

O primeiro filme foi o pontapé inicial para uma franquia de sucesso, que, além dos longas para o cinema, rendeu também dois especiais para a TV e duas séries animadas.

É hora de relembrar momentos marcantes da primeira aventura, que nos mostra os Bergens descobrindo como a felicidade está dentro de nós. Confira sete lições que aprendemos com “Trolls”:

POR

“A felicidade está dentro de todos nós. Às vezes, só precisa de alguém para ajudar a achá-la” - Tronco, no filme “Trolls”

1. Nenhum troll fica para trás

Logo no começo do filme nos deparamos com um importante lema: “nenhum troll fica para trás”. Essa mensagem traduz perfeitamente o espírito de equipe dessas criaturas e é responsável por mantê-las unidas nos momentos mais difíceis. E é sobre isso: pensar no coletivo, estender a mão para o colega e ajudá-lo a passar pelas dificuldades.

4. Uma habilidade em comum

Cada troll tem um conjunto de características próprias. Enquanto Bitelo se emociona com facilidade, Tico Diamante é um troll cheio de autoconfiança. Já as irmãs Cetim e Seda são divas fashion, enquanto Tronco é mais na dele. Ainda assim, todos têm algo em comum: o uso super-habilidoso do cabelo, que tem propriedades especiais e garante poderes mágicos. É assim que essa turma se pendura por todos os lugares, faz exercícios e até enfrenta inimigos. Você já parou para pensar quais são suas principais habilidades?

2. A música nos leva para frente

Se há algo característico desta franquia é a sua trilha sonora. As músicas são contagiantes desde o início, com uma versão em português e adaptada do hit “Move Your Feet”. Daí pra frente, sucessos como “September” e “True Colors” embalam a história, mostrando como a música estimula a nossa percepção das emoções. Isso inclui sentir canções chegando até mesmo em momentos melancólicos.

3. A importância do abraço

Os trolls não vivem apenas cantando, dançando e celebrando. Os abraços são parte crucial dessa galera, que esbanja simpatia e ligações especiais entre toda a comunidade. Essa demonstração de afeto é tão importante a ponto de eles terem a “hora do abraço” e pulseiras para lembrá-los disso. Taí um bom exemplo: que tal um mundo com mais harmonia e carinho?

6. Colagens são divertidas

5. Precaução é importante

Quando somos apresentados ao Tronco, vemos que ele desenvolveu um sistema para se proteger de uma invasão dos amedrontadores Bergens. Além de armazenar comida e mantimentos para anos, ele montou um refúgio secreto repleto de armadilhas. Mesmo que ele tenha exagerado um pouco no medo de um ataque, podemos aprender algo com esse troll: é bom sempre estar precavido e tentar se preparar para problemas que podem aparecer lá na frente. Um bom planejamento ajuda a lidar com os obstáculos de forma mais tranquila.

Não são só as músicas e a explosão de cores que encantam em “Trolls”. Uma das atividades que a Princesa Poppy mais ama é fazer colagens, montagens manuais bem criativas e personalizadas. Elas podem servir como convites para festas, como as que ela envia para os demais trolls, ou para ajudar a contar a história do filme. Que tal exercitar a sua criatividade produzindo algo manual, como um scrapbook ou cartão de aniversário?

7. As cores verdadeiras

Cada um tem a sua história e, muitas vezes, nós só temos um vislumbre do que o outro está vivenciando. No fundo, só nós mesmos sabemos o que estamos passando. Por isso é muito importante compartilhar com pessoas próximas e de confiança o que realmente sentimos. O Tronco só ficou mais leve e conseguiu voltar a cantar quando expôs para seus amigos a dor que o afligia. Com diálogo é possível chegar a soluções e sentir esperança novamente, fazendo suas verdadeiras cores brilharem.

Escaneie o QR Code ao lado para assistir aos cinco primeiros minutos do filme

“Trolls”. O longa-metragem completo está disponível na Netflix e no Prime Video.

25 ANOS DE G O O G L E :

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POR LUCAS INÁCIO

O Google é o maior buscador do mercado, com 94% das pesquisas na internet feitas no mundo. Com uma hegemonia tão grande, não é à toa que o nome da empresa se tornou um verbo no inglês com direito a traduções em dezenas de idiomas pelo mundo. “Google It” virou “dar um Google” aqui no Brasil. Neste ano, o buscador mais lembrado comemora 25 anos de história. Vamos juntos saber mais sobre a empresa!

ANOS DE POTÊNCIA

Em 4 de setembro de 1998 nascia o Google, criado por Larry Page e Sergey Brin, então colegas da faculdade de Stanford, uma das mais renomadas do mundo. No começo, várias páginas faziam esse serviço de busca: Yahoo!, Excite, AltaVista, e outros pelo mundo como as brasileiras Aonde, Cadê e outros que competiam até o começo dos anos 2000.

Foi com seu jeito diferente de buscas que começou a grande revolução do Google e sua popularização. Depois, começou a aquisição de outras empresas embrionárias que viriam a ser marcas gigantes, como o Android e o YouTube. Curiosamente, o site de vídeos é o segundo maior buscador da internet, ou seja, a empresa Google domina quase tudo.

POR QUE REVOLUCIONOU?

Até então, a maioria dos buscadores era feita por registro. Se você tinha uma página na internet e queria aparecer no resultado de um site buscador, tinha que se registrar nele – e vale lembrar que as páginas de internet na época eram estáticas e pouco interativas, quase como um livro digital.

O que o Google fez foi vasculhar a internet e todo seu conteúdo, além de criar um tipo de ranqueamento, para saber qual a página mais relevante para determinada busca, o chamado page ranking — o que permite filtrar os resultados mais relevantes.

Hoje, esse mecanismo ganhou tanta força que o Google praticamente induz o que queremos ver, baseado justamente nas buscas que a gente faz. Cada pergunta nossa é uma informação para o algoritmo, que a usa para nos reter cada vez mais no serviço.

E O FUTURO?

Não tem como fugir do assunto Inteligências Artificiais (IA) e, claro, a empresa está com tudo nessa busca, competindo com as outras big techs. O nome mais popular disso é o Google Bard, um site de IA que chegou no Brasil há pouco mais de um mês. É tipo o ChatGPT do Google, logo, vem com uma bagagem grande e deve se aperfeiçoar em pouquíssimo tempo.

CURIOSIDADES

O rack (a caixa de proteção) do primeiro servidor do Google foi montado com peças de Lego. Isso porque a verba era curta e eles precisavam de uma estrutura que pudesse aumentar de tamanho com facilidade, caso precisassem aumentar o equipamento. Por isso a logomarca é colorida, com uma letra de cada cor, tal qual peças de Lego.

No fim dos anos 1990, os criadores do Google o colocaram à venda e chegaram a negociar com as empresas que eram líderes do mercado na época. O Excite, vice-líder, se recusou a comprar porque o mecanismo era rápido demais e o dinheiro vinha do tempo que as pessoas ficavam em sua página. Já o Yahoo, líder até então, recusou uma oferta de compra por US$ 5 milhões. Que vacilo.

Em 2000, o Google já apresentava resultados de um bilhão de páginas na internet. Em 2001, já eram três bilhões, passando para oito bilhões de páginas indexadas em 2009.

DATAS DOS SERVIÇOS MAIS RELEVANTES

Falando em datas, a criação ou compra dos principais serviços, temos:

2004: GMAIL

2005: GOOGLE MAPS E GOOGLE EARTH

2006: COMPRA DO YOUTUBE

2006:

GOOGLE TRADUTOR

2007: GOOGLE STREET VIEW

2008: NAVEGADOR CHROME

2008:

SISTEMA ANDROID (COMPRADA E ADAPTADA)

2012: GOOGLE DRIVE

2015: GOOGLE FOTOS

TRAZ, TRÁS OU ATRÁS: VOCÊ SABE QUANDO USAR CADA PALAVRA?

Apesar de terem significados bastante distintos, as palavras “traz, trás e atrás” causam muita confusão por conta da sua semelhança fonética (ao falar), ou pelo fato de estarem relacionadas com a ideia de posição e movimento. Além disso, as pessoas tendem a usar essas três palavras frequentemente no cotidiano e a familiaridade com os termos pode levar a erros, especialmente na escrita. Afinal,

POR MAI BILENKI

Traz é verbo

“Trazer” é um verbo que se refere à ação de levar algo consigo ou mover algo para perto de si. É usado para indicar movimento de um lugar para outro, geralmente em direção ao falante ou a alguém. Por exemplo:

Eu vou trazer o livro amanhã.

Ela trouxe comida para a festa.

Traga-me um copo de água.

“Traz” é a forma conjugada do verbo trazer na terceira pessoa do singular no presente do indicativo. Ela é usada para indicar a ação de levar ou trazer algo consigo, com nas três frases:

Ele sempre traz seu laptop para o trabalho.

Ela traz almoço na mochila.

Maria traz consigo boas lembranças da viagem que fez.

Trás significa na parte posterior

Sem “a” no início, essa palavra significa “na parte posterior” e é sempre usada junto com uma preposição, como: por trás, para trás, de trás. Alguns exemplos de uso do termo são:

Ela estava por trás de toda essa surpresa.

Ele não ficará para trás da sua turma.

Eu estava no banco de trás.

Atrás é um advérbio de lugar

A palavra “atrás” é um advérbio de lugar que indica uma posição posterior ou uma localização mais distante no espaço ou no tempo, seja um evento ou localização. Algumas frases que ilustram o uso correto da palavra são:

O livro estava escondido atrás da estante.

Os avanços tecnológicos que ocorreram décadas atrás revolucionaram a indústria de computadores.

A bola caiu atrás da cerca.

Bora testar o conhecimento?

O cachorro estava escondido __________ da cortina.

Ela sempre __________ seu guarda-chuva quando o tempo está chuvoso. Por favor, coloque o brinquedo no quarto de __________.

Os carros na estrada estão andando um __________ do outro.

Eu jamais o deixaria para _________.

O livro que você procura está __________ da estante.

A corrida de bicicletas é amanhã, não perca o que isso __________ de emoção.

Ele deixou a chave __________ da porta.

Os documentos importantes estão guardados __________ do cofre.

Ela sempre __________ um sorriso no rosto.

PROFESSORA MUITO MALUQUINHA

O livro “Uma professora muito maluquinha”, de Ziraldo Alves Pinto, narra a história de uma professora fascinante, criativa, envolvente e nada convencional para a época que usa recursos diferenciados para desenvolver em seus alunos a habilidade da leitura, ensinando-lhes muito mais do que os saberes científicos — os saberes da vida.

Nesse livro, o autor conta a história da professora que estuda na Capital e volta para a cidade do interior com seus poucos habitantes e suas peculiaridades, como as beatas solteironas (fofoqueiras), o padre velho, o padreco, o dono do cinema, o funcionário do Banco do Brasil e, claro, seus 33 alunos, com quem constrói uma relação de afeto e aprendizagem.

A professora é descrita sob uma perspectiva infantil. A ideia não é descrever uma professora perfeita ou modelo ideal. Seja anjo, fada ou sereia, essa professora permanece imperfeita, mesmo aos olhos daqueles que a veneram: não sabe tudo, como querem os mestres em seu lugar de mestres, mas apenas o que lhe for suficiente. Não acerta sempre, mas possui a sabedoria daqueles que conseguem fazer do erro um outro caminho, um caminho possível.

Com um olhar mais profundo, de educador, nota-se a intenção do autor em trabalhar a prática pedagógica. A professora maluquinha incentiva seus alunos à leitura e, para despertar o gosto por esta prática, utiliza vários métodos que causam estranheza e encantamento.

O livro é uma homenagem a todas as professoras maluquinhas, que unem a arte e a educação na escola. Com a proposta de incentivar todas as crianças a buscarem na educação e na cultura alternativas seguras para o seu futuro, trazendo protagonismo à vida de seus alunos e mostrando que por meio da leitura poderiam conhecer o mundo e aprender muito mais do que com aulas monótonas e repetitivas.

��Que tal continuar a leitura do mês e procurar por estes títulos?

Liderança em gestão escolar

Heloísa Luck

Inteligência Emocional

Daniel Goleman

Malala, a menina que queria ir para a escola

Adriana Carranca

Diretora escolar da EM Professora

Maria Tereza Leal

VALÍRIA CAVIGLIA

Praia do Gravatá

Considerado um dos lugares mais bonitos de Navegantes, a Praia do Gravatá fica mais ao Norte da cidade e tem muito potencial para surfe, por causa das suas ondas grandes e longas.

Foto: Secretaria Municipal de Turismo/Divulgação

Quais foram os primeiros animais a serem domesticados?

Seja para ser um pet doméstico ou auxiliar no trabalho, a relação entre animais e humanos se transformou muito ao longo do tempo

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Muitas pessoas sonham em ter um pet para manter a companhia e afastar a solidão, afinal, quem consegue resistir à animação e àqueles olhinhos brilhando de quem estava esperando o dono chegar em casa para receber carinho, certo?

A verdade é que foi um longo caminho até os bichinhos se tornarem parte da família, e isso está ligado com o processo de domesticação. A história de como os animais deixaram de ser apenas selvagens e passaram a ser parceiros dos homens também está atrelada ao progresso da humanidade.

Os melhores amigos do homem

Se você achou que os cachorros são os mais antigos nesse processo, então acertou! Todavia, não é da forma com que os conhecemos hoje em dia, mas seus ancestrais — os lobos. Baseado em estudos científicos de análises de DNA e achados arqueológicos, os resultados apontam vestígios de cães de 15 mil anos atrás na Europa, e 12.500 na Ásia Oriental.

A diferença da domesticação nos continentes ocidentais e orientais também é possível ser observada nas características das raças dos animais mais presentes em cada local. Enquanto na Ásia os cães possuem mais traços originais dos lobos, como o husky siberiano, na Europa os cachorros mais modernos são resultado da combinação de raças e também experimentos de genética.

Tudo começou como uma troca de favores: os lobos eram grandes auxiliadores na caça e na defesa das crianças e mulheres, já os humanos proviam alimentos e proteção para os canídeos. Com o tempo, a população foi selecionando as linhagens mais dóceis, até se tornarem comuns de se ter em casa.

Ajuda animal

Os próximos da lista não foram domesticados com o objetivo de serem adotados como pets, mas para auxiliar na sobrevivência humana. Pensando na agricultura, transporte e vestimenta, animais como ovelhas, cabras, porcos e vacas serviram como fonte de alimento e de outros materiais, como a lã.

Gatos: pets ou donos?

Você já ouviu aquela teoria de que os gatos são, na verdade, os donos dos humanos e não o contrário? Pois é, essa admiração pelos bichanos acontece desde os primórdios da domesticação, no Egito Antigo.

As “bolinhas de pelo” que conquistam o coração dos donos hoje são uma evolução dos gatos-selvagens africanos, o primeiro felino a passar por esse processo. A beleza dos animais era admirada pelos egípcios, que acreditavam que os gatos possuíam poderes mágicos, servindo até como objeto de cultos da época. Além disso, também eram predadores de pragas, por isso, eram praticamente “adorados” pelo povo.

Também no Egito Antigo, com sua beleza e canto, as aves conquistaram os humanos, que logo criaram o costume de domesticar os pássaros.

A lista de animais domésticos autorizados no Brasil hoje é grande. Vai desde os mais convencionais, como aves e gatinhos, até os mais excêntricos, como alpacas e cobras, desde que não sejam venenosas. Entretanto, é preciso relembrar que tudo deve ser feito com muita responsabilidade e com as documentações necessárias, para que evitar que o mercado ilegal de animais exóticos cresça e prejudique ainda mais a fauna brasileira.

Laura

Maternal 1 C

Bryan

Maternal 1

Jardim B

Maternal 1 B

CME PROFESSORA CLARINDA

MARIA GAYA

Maternal 2 C

Jardim C

Davi

Maternal 2 D

Samuel

CMEI REGINA MARLY DA COSTA

GRAVATÁ

O “I Seminário de Troca de Experiências: Apresentações de Vivências na Educação Infantil” possibilitou momentos de interação e compartilhamento de práticas educativas entre os profissionais das escolas CMEI Professora Rosana de Fátima Barreto, CMEI Professora Regina Marly da Costa e CMEI Professora Isabel Flores Pagani. O encontro teve como objetivo aprimorar a prática pedagógica através de vivências significativas na Educação Infantil dentro e fora do espaço de sala de aula. Ao todo, dez professores foram selecionados para apresentar práticas que visam ao protagonismo infantil e garantem os direitos de aprendizagem, buscando, por meio das experiências, uma educação de qualidade desde a primeira infância.

EM PROFESSORA VILNA CORRÊA PRETTI

SÃO DOMINGOS

OUTUBRO ROSA

REDE FEMININA DE COMBATE AO CÂNCER DE NAVEGANTES

O mês de outubro é conhecido mundialmente pela campanha Pink October (“Outubro Rosa” em tradução), um movimento popular que surgiu em 1997 na Califórnia e expandiu-se para o mundo inteiro. É o mês de conscientizar a população da importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra a doença.

No Brasil, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, com taxas mais altas nas regiões Sul e Sudeste. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), para o ano de 2023 foram estimados que 73.610 mulheres serão diagnosticadas no país — somente em Santa Catarina, mais de 3.600. As taxas brutas de incidência e o número de novos casos são importantes para estimar a magnitude da doença no território e programar ações locais.

O câncer de mama se configura por um nódulo maligno que pode aparecer nas axilas ou no próprio seio, sendo essa uma das doenças mais temidas entre as mulheres devido a sua alta frequência e, sobretudo, pelos seus efeitos psicológicos que afetam a percepção da própria imagem pessoal. Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária a incidência cresce rapidamente. A doença se manifesta de formas e tempos diferenciados.

Todas as ações eram e são até hoje direcionadas à conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. A popularidade do Outubro Rosa alcan-

çou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em torno de tão nobre causa. A campanha, além de reforçar os cuidados com a doença, promove uma série de debates e discussões que reforçam a importância do diagnóstico precoce, principal aliado nesta batalha no processo de implementação de políticas de prevenção.

A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Navegantes realiza atendimento diferenciado à comunidade navegantina, levando a informação e ações concretas diretamente à população nas diferentes regiões do município e, se necessário, em municípios vizinhos. A Rede oferece exames preventivos gratuitamente em parceria com um laboratório local e pretende ampliar a atuação no combate ao câncer na cidade.

Em outubro, a Rede Feminina realiza uma série de eventos, como palestras, panfletagens, pedal rosa e também a tradicional venda das camisas alusivas ao mês da campanha. A programação está disponível nas mídias sociais da Rede. Contamos com a participação e o apoio de toda a comunidade.

Assim estaremos contribuindo para a redução de incidência dos agravos na saúde, a inclusão social, o protagonismo relacionado às vivências da prevenção e nas relações pessoais e sociais, somando conhecimentos, ou seja, desenvolvendo atitudes preventivas e minimizando a vulnerabilidade a que as mulheres estão expostas.

Praça Nossa Senhora dos Navegantes

A Praça Nossa Senhora dos Navegantes fica no Centro da cidade e, além de ter muitas árvores que oferecem sombra nos dias quentes, fica em frente ao local de saída do Ferry Boat, sendo um bom lugar para observar o movimento.

Foto: Secretaria Municipal de Turismo/Divulgação

Seja para ser um pet doméstico ou auxiliar no trabalho, a relação entre animais e humanos se transformou muito ao longo do tempo