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RENATA BOMFIM

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Dar um novo significado àquilo que iria para a reciclagem pode virar material pedagógico e ainda dar asas à imaginação. Isso mesmo que você leu: no destaque de capa deste mês, você vai ver como os itens não estruturados estão chamando a atenção dos pequenos na Educação Infantil e aprender como uma simples caixa de papelão pode se tornar um carro ou até, quem sabe, um dinossauro.

Ainda na diversão, você vai ver como aprender Matemática pode se tornar divertido por meio de jogos. Com o Roblox, crianças dos anos iniciais já conseguem identificar as quatro operações com a ajuda de uma brincadeira no mundo digital. É a união da tecnologia com o ensino, e o resultado disso você também confere nesta edição. Aproveite para saber mais de um projeto escolar que incentiva a leitura em sala de aula com a partilha do livro entre os estudantes, que levam a obra para casa e aproveitam o tempo em família para registrar as reflexões da história e aproximar a família do que é feito na escola.

Além disso, curta essa edição com assuntos que foram pensados para somar no seu conhecimento. Boa leitura!

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Colônia dos Pescadores

Inaugurado em 1929, o prédio da Colônia dos Pescadores de Navegantes, localizado no Centro da cidade, foi tombado como patrimônio histórico em 2014. Com uma fachada chamativa, é uma boa visita para aqueles que se interessam por arquitetura.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação/ND

8-9/

Longe das picadas: cuidados para evitar acidentes com escorpiões

10-11/

Você sabe quais são os papéis de um secretário escolar?

Você sabe o que são protagonistas, antagonistas e coadjuvantes das histórias?

5 dicas para não ter seu perfil hackeado

O que a Matemática e o Roblox têm em comum?

Momento com a família: livro viajante estimula a leitura em casa

12-13/ 14-15/ 16-17/ 18-23/

Prontos para a brincadeira

Você sabe usar abreviaturas?

A fabulosa máquina de amigos

34-35/

7 de setembro: curiosidades sobre o dia da Independência do Brasil que (talvez) você não sabia

26-27/ 28-29/ 30-31/ 32/ 36-41/ 42/

Monumento “Humano”

Esculpido por Nivaldo Kloppel, o monumento “Humano” fica no Centro da cidade. A escultura — feita em isopor e revestida com fibra de vidro — representa o lado criativo e o lado racional das pessoas.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação/ND

LONGE DAS PICADAS: CUIDADOS PARA EVITAR ACIDENTES COM ESCORPIÕES

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Quando se pensa em um animal perigoso, qual vem a sua cabeça? Geralmente, as primeiras respostas são: cobra, tubarão, aranha e crocodilo. Mas há outro bichinho que pode dar uma grande dor de cabeça e que está mais perto do que imaginamos: o escorpião.

Nos últimos anos, o número de acidentes envolvendo esses aracnídeos peçonhentos aumentou no Brasil. Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC), somente em 2021 foram 290 vítimas da picada de escorpião no Estado. Em períodos de temperaturas mais altas e de grande volume de chuvas, os animais se aproximam de áreas urbanas em busca de abrigo e alimentação (em especial as baratas), o que eleva o número de ocorrências.

É possível encontrar cerca de 100 espécies no nosso país, mas a maior quantidade de acidentes é causada pelo escorpião-amarelo (Tityus serrulatus). O veneno deste animal atinge o sistema nervoso da vítima e causa dor intensa, por isso é necessário tomar todos os cuidados possíveis.

Maneiras de impedir a invasão

Os escorpiões possuem hábitos noturnos, por isso ficam escondidos durante o dia, geralmente em lugares escuros e úmidos, como redes de esgoto e entulhos. Ao anoitecer, os aracnídeos vão em busca de alimento e, assim, podem invadir quintais e moradias. De acordo com o Ministério da Saúde, produtos químicos — como os pesticidas — não mostram eficácia no controle dos animais, no entanto, existem maneiras simples de prevenir a proliferação e os acidentes. Confira alguns cuidados:

Manter jardins e terrenos limpos, sem entulhos, lixos e folhas secas; Proteger ralos de chão, pias e tanques com o uso de telas; Fazer a manutenção das caixas de esgoto e de gordura; Deixar o lixo da residência em sacos bem fechado para evitar baratas e outros insetos; Examinar e limpar regularmente móveis, cortinas, assoalhos e outros lugares da casa; Agitar roupas, toalhas e calçados antes de usar; Vedar as frestas das portas, janelas e buracos das paredes; Afastar as camas e os móveis das paredes.

Segundo a médica veterinária Caroline Itner Andrade, outra dica importante é a preservação do meio ambiente. “Assim também protegerá os inimigos naturais dos escorpiões, como aves de hábitos noturnos, como a coruja, lagartos, sapos, gambás e quatis. Além deles, as galinhas também se alimentam dos escorpiões e podem ser criadas na zona rural como uma forma de controle natural”, explica.

Fui picado; e agora?

Se mesmo com os cuidados ainda houver acidente, é necessário agir corretamente para evitar o agravamento da situação. A picada do animal causa dor imediata e pode ser acompanhada de vermelhidão, adormecimento e suor; já os sintomas mais graves incluem tremores, náuseas e agitação.

Uma recomendação importante é lavar o local da picada somente com água e sabão, para aliviar a dor, mas nunca com a água fria ou gelada. Em seguida procurar uma unidade de serviço da saúde, como o Hospital Nossa Senhora de Navegantes, para que os profissionais avaliem a situação, iniciem o tratamento e, caso necessário, apliquem o soro antiaracnídico e antiescorpiônico.

Para facilitar o processo, se possível, é indicado levar o escorpião causador do acidente em um pote com tampa (tomando todos os cuidados) ou uma foto do animal, para que as autoridades da saúde possam realizar mais rapidamente o diagnóstico clínico.

Mas como os escorpiões chegam às áreas urbanas?

Alguns fatores levaram ao aumento dos casos. Os animais, originalmente do clima tropical e subtropical, tiveram que se adaptar a diferentes habitats — de desertos a florestas tropicais — para sobreviverem às mudanças do tempo. Para garantir a sobrevivência das espécies, os escorpiões buscaram em áreas urbanas o seu novo lar.

O aquecimento global e o desmatamento foram alguns dos principais motivos que levaram esses aracnídeos aos centros das cidades. O aumento da temperatura contribui para o crescimento das aparições, já a desflorestação faz com que os animais invadam outras áreas em busca de comida e abrigo.

Além disso, o destino incorreto de resíduos atrai a presença dos animais em meios urbanos. “A alta produção de lixo orgânico nas cidades, o descarte inadequado e a falta de saneamento são aspectos que estimulam a proliferação”, conclui Caroline.

Atenção!

Caso encontre o animal, a recomendação é procurar infor mação no setor responsável pela prevenção de acidentes, ins peção e capturas do município. O contato pode ser feito com a Vigilância Ambiental de Navegantes, pelo telefone (47) 3185-2384 e pelo e-mail vigilancia.nvg@gmail.com

Neste processo, tome todos os cuidados, evite colocar a mão ou pisar no animal e, se possível, mantenha o escorpião vivo, para que os responsáveis façam a identificação e o monitora mento da região, a fim de evitar novos casos.

VOCÊ SABE QUAIS SÃO OS PAPÉIS DE UM

SECRETÁRIO ESCOLAR?

Já reparou que em uma colmeia cada abelhinha está encarregada de um papel para garantir o bem-estar do grupo? A operária coleta o pólen, os zangões cuidam da fertilização dos ovos e a rainha se encarrega da sobrevivência das colônias. Assim como toda comunidade precisa que cada indivíduo cumpra sua função para estar em harmonia, o ambiente escolar não é diferente. Além dos gestores, professores e estudantes, existe uma peça fundamental no desempenho do local: os secretários. É verdade que os estudantes são os protagonistas das escolas, mas até que todos os alunos estejam prontos para iniciar o ano letivo e se desenvolver a cada semestre, é preciso que, nos bastidores, alguém esteja integrado na gestão da instituição.

O QUE FAZ?

Os secretários estão à frente de diversas tarefas que envolvem a gestão escolar e administrativa das unidades. São eles os responsáveis por: gerenciar os documentos; realizar processos de matrículas e transferências; organizar os registros dos estudantes; repassar informações para a comunidade escolar; e auxiliar a equipe pedagógica na rotina acadêmica.

Muitas vezes, o primeiro contato das famílias dos estudantes na instituição é com os secretários. Por isso, é de extrema importância que o profissional tenha uma boa comunicação e práticas de relacionamento, demonstrando ser de confiança e garantindo que os discentes estarão em boas mãos, já que também podem lidar com queixas de alunos e outros problemas educacionais, momentos em que deverão analisar cada situação para direcioná-las a uma solução eficaz.

COMO SE TORNAR SECRETÁRIO ESCOLAR?

Existem alguns caminhos que podem levar alguém à secretaria escolar. Seja na graduação, seja em um curso técnico na área de Secretariado ou Administração, os profissionais aprendem sobre a solução de problemas burocráticos e administrativos, recrutamento e seleção de funcionários, responsabilidade social, entre outros.

Além disso, alguns atributos são indispensáveis em um bom secretário, como organização, facilidade com trabalho em equipe, paciência e simpatia.

POR DENTRO DA GESTÃO: CONHEÇA A ROTINA DE UMA SECRETÁRIA ESCOLAR

Para Gabriela Duarte, secretária escolar do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Bruce Cranston Kay, influenciar positivamente no desenvolvimento das crianças é um dos maiores motivos para se orgulhar do trabalho.

A profissional começou no ambiente escolar ainda em 2015, como monitora da Educação Infantil no CMEI onde trabalha atualmente. Após ingressar na graduação em Administração, percebeu que poderia aplicar seus novos conhecimentos naquele local e conhecer o funcionamento da instituição por um novo ângulo — e isso a levou para um novo cargo na unidade, o de secretária.

Em meio à rotina agitada de uma escola com mais de 800 estudantes, com o lema “Engata a primeira e vai!”, a profissional — ao lado de sua fiel escudeira, Tani Cleia da Silva — lida com os obstáculos diários de manter o bom funcionamento de uma unidade escolar. “Considero como maiores desafios ter a desenvoltura para lidar com os anseios e diferentes realidades que envolvem a procura por vagas e também ter a resiliência para realizar nossas atividades com qualidade diante das ferramentas disponíveis e ocorrências de rotina.”

Mesmo com as adversidades, ser uma peça fundamental na construção de novos cidadãos é o que a motiva a continuar. “A melhor parte, sem dúvida, está naquele momento que somos reconhecidos pelo nome por familiares, funcionários ou até mesmo por alunos, em sinônimo de gratidão a algum atendimento prestado ou orientação dada. Neste caso compreendemos o quanto nosso trabalho pode fazer a diferença e marcar a vida das pessoas”, relata Gabriela.

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

O QUE A MATEMÁTICA E O ROBLOX TÊM EM COMUM?

Para aprender as quatro operações da Matemática, professora inclui jogos na rotina dos estudantes; veja como foi a experiência

O que você vai encontrar por aqui: alunos do quinto ano aprendem cálculos por meio de jogo.

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Tempo de leitura: 5 minutos

Alunos e profissionais que fizeram parte das atividades do Roblox, com foco na Matemática

Conhecer as vantagens e facilidades da Matemática é uma descoberta que pode fazer a diferença, seja nos cálculos, seja na hora de compreender aquilo que está sendo explicado em sala de aula. Mas como fazer a soma e a subtração de uma forma divertida? A vontade de dar um novo significado aos números foi o que motivou a professora dos anos iniciais Letícia Cledinéia Bento, da Escola Municipal Professora Maria Ivone Muller dos Santos, a criar o projeto “Aprendendo as quatro operações matemáticas através de jogos no Roblox”.

Por lá, os alunos compreenderam como as operações matemáticas podem ser aplicadas nos jogos da plataforma. Com opções pensadas para desafiar o raciocínio lógico, cada minuto foi essencial na hora de analisar o problema e pensar na solução. Com atividades que foram pensadas em cinco aulas, incluindo apresentação e prática, a escolha pela solução partiu das dificuldades da turma.

“No quinto ano trabalhamos muitos conteúdos, mas as crianças ainda têm dificuldades nas quatro operações, principalmente tabuada e cálculo mental — adição, subtração e divisão. Pensei em uma forma que eles tivessem essa vontade (de aprender), porque, às vezes, você trabalha tabuada no caderno mas para eles não é motivador”, conta a educadora, que faz questão de enaltecer a reação dos estudantes. “Eles amaram a ideia, já vi até a diferença na forma como fazem as atividades, porque eles queriam jogar.”

O aplicativo é famoso entre os jovens, que costumam utilizar a plataforma para acessar outros desafios. Entretanto, com o novo estímulo, aquilo que já era conhecido passou a auxiliar nas operações matemáticas. “Quando a gente se interessa por algo, aprendemos, buscamos meios de aprender melhor. Primeiro ponto para o aprendizado é a vontade, é o interesse”, expõe a professora.

Trabalhando em equipe, atuando na resolução de problemas e treinando o pensamento crítico, os alunos do quinto ano começaram a entender que aquilo que é usado como lazer também pode contribuir com a educação. “Usando na escola ou não, eles vão ter acesso em casa, e sem nenhum direcionamento. Então nós trabalhamos os jogos para Matemática e ensinamos como usar de forma consciente. É o nosso papel, eu penso no letramento digital dessa forma: sabendo usar e a compreensão”, finaliza a educadora, que contou com a ajuda dos familiares — responsáveis por enviar os celulares para a unidade, facilitando o acesso à plataforma.

Para quem estava do outro lado, sendo desafiado, o momento foi de aprendizado e troca com os colegas. “A professora dividiu em grupos e trouxe os tablets para jogar o Roblox. Cada um entrou no perfil um do outro, e quando acabava, entrava outra pessoa de outro grupo para jogar. Eu aprendi sobre vezes e divisão, as quatro operações. Amei muito essa aula”, diz a aluna Maria Eduarda Siqueira Diniz.

Você já jogou Roblox?

Para quem ainda não conhece o site, a opção é ideal para trabalhar o pensamento analítico, além de ser uma alternativa à diversão. No caso do quinto ano, a corrida de bloco de Matemática é um dos jogos escolhidos. “O objetivo é chegar no troféu, e em sala de aula trabalhar o cálculo mental, então tem que ser rápido, porque se não souber o resultado, vai perder”, responde Letícia.

Se você pensa em começar a jogar, o primeiro passo é acessar a plataforma e fazer o login. A escolha seguinte é o jogo. Agora é só começar e se divertir!

Fotos:

Escola Municipal Professora Badia de Faria ganha ampliação na unidade

Para atender à demanda educacional local, a Escola Municipal Professora Badia de Faria, no bairro Hugo de Almeida, está em processo de obras para expansão de espaços na unidade. O investimento para a ampliação foi uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Navegantes e o Governo do Estado, sendo aplicado o valor total de R$ 549.986,51.

Além de duas novas salas de aula para a Educação Infantil, a obra também contemplará a construção de um muro ao redor da escola e o calçamento dos passeios, para fortalecer a segurança e facilitar o acesso de alunos e funcionários.

“Com essa ampliação, a escola reforça seu compromisso com a qualidade da educação oferecida, proporcionando aos alunos um ambiente propício para o aprendizado e o desenvolvimento integral”, destaca o diretor da unidade, Marcos Fabrício Bittencourt.

Estudante com baixa visão recebe tablet para auxiliar na aprendizagem

Enfatizando a acessibilidade e a inclusão no ambiente escolar, foi entregue um tablet para a estudante Fernanda Borges dos Santos, da Escola Municipal Professora Vilna Corrêa Pretti. A aluna do sétimo ano tem baixa visão e conta com o acompanhamento da educadora Silvana Mendes.

O aparelho eletrônico servirá de apoio pedagógico e contribuirá na realização das atividades educacionais e na aprendizagem, garantindo o acesso a um material de qualidade a todos os estudantes.

“Para promover a inclusão educacional é preciso adaptar os equipamentos e recursos pedagógicos, conforme o diagnóstico e necessidades de cada aluno. Um exemplo são os estudantes com perda total da visão, em que o auxílio são equipamentos que vão contribuir para a escrita dos alunos em braille”, reforça a coordenadora da Educação Especial, Eliane Felix Coimbra.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

Foto: Secretaria Municipal de Educação/Divulgação

Aulas de capoeira são ofertadas no contraturno escolar

Em uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e a Fundação Municipal de Esporte (FME), aulas de capoeira estão sendo oferecidas no contraturno das escolas da Rede Municipal. O objetivo é que a atividade sirva como ferramenta de apoio pedagógico e contribua no desenvolvimento dos estudantes.

O projeto é liderado pelo professor Cristian da Costa Dutra — também conhecido como Mestre Assustado — e atende gratuitamente, em média, 150 estudantes. Para o profissional, além de auxiliar na saúde, na coordenação motora e na socialização dos praticantes, os elementos do esporte também celebram a história e a cultura afro-brasileira.

“A gente faz uma troca, a gente vicia o aluno na capoeira, que é uma coisa bacana, e eles, em troca, têm notas boas. Tem que ter nota boa para poder praticar as aulas de capoeira, dos festivais culturais e dos campeonatos desportivos. Então a capoeira agrega muitos valores dentro da escola da comunidade, a gente consegue unir as classes sociais e educar esse povo para o futuro”, acrescenta o professor.

Formação para gestores escolares é realizada em Navegantes

No final de agosto e início de setembro, foi realizada uma formação para gestores escolares dirigidos pela professora

Dra. Angela Mendonça, no Centro Integrado de Cultura (CIC). Nas reuniões estavam presentes diretores e especialistas em assuntos educacionais e foram debatidos assuntos relacionados aos aspectos legais que perpassam pela educação.

“Isso instrumentaliza os gestores escolares a tomarem decisões no cotidiano da escola baseadas nos princípios legais, garantindo, assim, um processo seguro que respeite as oportunidades e os direitos das nossas crianças e adolescentes”, afirma a coordenadora da Secretaria de Educação, Márcia Libório.

Momento com a família: LIVRO VIAJANTE ESTIMULA A LEITURA EM CASA

Obra “A história de Davi”, que foi compartilhada fora da sala de aula, retrata a história da busca por tratamento para a Síndrome de Dravet

O que você vai encontrar por aqui: professora cria o livro viajante para estimular a leitura com a família.

Tempo de leitura: 6 minutos

Juçara, agente de educação, idealizou o livro viajante para estimular a leitura e a vivência entre a família

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Folhear as páginas de um livro e se envolver com a história exposta no texto é uma sensação que pode ser vivenciada de diversas formas. Seja pelo tema da história, seja pela relação com a trajetória do personagem, as emoções e reações vão surgindo, trazendo para a realidade os dilemas. E foi por meio de uma narrativa que a agente de educação Juçara Teixeira começou a modificar a rotina das famílias na Escola Municipal Professora Rosa Maria Xavier de Araújo.

Por lá, alunos e familiares foram incentivados a acompanhar o enredo da publicação “A história de Davi”, livro que retrata a trajetória de um menino com a Síndrome de Dravet e de pais que vão em busca do cuidado necessário para o filho. A ideia de incentivar a propagação da trama veio da percepção da profissional, que convive com estudantes autistas nos dois períodos, e das ações desenvolvidas por professoras, que trouxeram para a sala de aula os sentimentos. Assim nasceu o livro viajante.

“Começamos a mandar a maletinha com o livro. Ali tem um caderno para relatos, então a pessoa que lê vai relatar o que o livro trouxe de reflexão. Quando a pessoa lê, consegue fazer uma reflexão dela mesma. Vimos relatos de pais que não tinham visto por esse lado, porque você, enquanto tem o seu problema, acha que tem o maior problema do mundo, mas quando vê que tem outras pessoas com problemas maiores, você vê que o seu é mínimo”, explica Juçara.

Mais do que trabalhar a imaginação por meio da leitura, a experiência é uma forma de aproximar aquilo que é feito na escola e em casa, já que as famílias podem compartilhar a atividade. “Já aconteceu isso, de uma mãe estar lendo, o filho de nove anos também querer ler, e eles lerem em parceria, trocando ideias. Quando eles fizeram o relato, foi de parceria entre mãe e filho”, diz a profissional, que é formada em gestão pública e atua há cinco anos na Rede Municipal com a Educação Especial — um caso de amor à primeira vista.

A ideia foi apresentada à comunidade no Dia da Família e, desde então, 12 pessoas já levaram o livro viajante para casa. “Está tomando uma proporção bem maior do que a gente esperava e eu fico feliz. São sementes que estamos plantando e tenho certeza que os frutos vão vir de alguma forma”, declara Juçara.

Além de colocar diante dos envolvidos uma história que evidencia a luta pela vida, a atividade também reforça o poder da leitura — e os ganhos são inúmeros. “Te faz refletir, faz viajar, te leva à imaginação, faz com que você traga isso para o dia a dia, porque às vezes você pensa que tudo é tão difícil, tão longe, tão distante, mas aí você começa: ‘poxa, é possível’. Temos que crer e também dar o primeiro passo. Acho que a leitura te dá o primeiro passo, há vários sentimentos”, finaliza a educadora.

Para o futuro, a ideia é manter o projeto. No próximo encontro com a família, os leitores poderão conversar com os pais de Davi, moradores de Penha, cidade vizinha — o objetivo é compartilhar os relatos em um bate-papo. Nos próximos meses o foco é manter o livro viajante, mas com outras publicações, pois a iniciativa também foi adotada por profissionais e estudantes que não são da turma de Juçara. Quer saber sobre a atividade? Escaneie o QR Code e confira os detalhes!

Fotos: Juçara Teixeira/Divulgação

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Tempo de leitura: 10 minutos

O que você vai encontrar por aqui:

turma do maternal utiliza caixas de papelão para criar casa, carro e até robô, treinando habilidade motoras e o trabalho coletivo.

Foto: Matheus Nunes

Dar um novo destino para itens que fazem parte da rotina pode parecer um desafio. Na busca pela mudança, enxergar os objetos com olhar diferenciado é uma atividade que demanda tempo e criatividade, seja para descobrir outros jeitos de brincar, seja para se divertir com os amigos. Mas você já pensou no que faria com uma caixa de papelão? Qual seria o destino daquilo que, normalmente, vai para o lixo?

No Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Robson Francisco Lopes, a proposta foi feita pela professora Ana Flavia Gava. Diante das crianças do maternal, tudo começou com a participação no projeto “Caixas da Natureza”: a turma selecionou elementos que representassem a região da escola e enviaram para uma escola de São Paulo, recebendo pelos Correios um envio feito pela mesma turma.

O objetivo do projeto era exatamente esse: divulgar itens que são específicos de uma região e fazem parte da rotina dos pequenos. “Quando recebemos (a caixa) foi um alvoroço porque aí vieram coisas diferentes. Além de usar os elementos, deu aquela ideia neles de que caixa é legal. Nessa brincadeira, cada caixinha que veio dentro da caixa eles começaram a brincar, e quando eles começaram a usar aquelas caixas, eu falei: ‘Opa, tem uma ideia de alguma coisa que atraiu a atenção deles’”, explica a educadora sobre a criação das atividades.

Embora a iniciativa tenha começado com o recebimento de uma caixa, a ação faz parte de algo que vem sendo trabalhado desde o início do ano: o brincar com materiais não estruturados. Aqui tudo pode ganhar vida, basta libertar a imaginação. Porém, antes de colocar a mão na massa, a turma conheceu a história do livro “O homem que amava caixas”, trama que retrata a relação de um menino com o pai e as diversas formas de amar.

Além da leitura, as crianças assistiram a alguns vídeos sobre a publicação. O passo seguinte foi começar a diversão, descobrindo o que cada um queria fazer. “Deixei as caixas livres para ver como eles iam agir. Nesse momento, cada um pegou a sua, mas eles determinaram como iam fazer, não tinha uma regra estabelecida. Cada um pegou a sua caixa, daqui a pouco largava uma e brincavam juntos. Teve caixa que virou carrinho, um entrava, o outro empurrava, eles encheram de areia, uns colocaram flor, folha. Durante dois dias a gente deixou eles fluírem a criatividade com as caixas e depois retornamos à ideia”, explica Ana sobre o processo de reconhecimento e criação.

A pintura foi uma das etapas no processo de construção dos brinquedos

Fotos: Matheus Nunes

Foi na hora de decidir o que seria criado que cada um começou a trazer inspirações e comentar aquilo que seria legal construir. Com ideias que incluíam sereia, dinossauro, carro e casa, a turma foi descobrindo no processo o que era possível e aquilo que não seria viável recriar com as caixas. Mais que a satisfação de ter uma ideia executada, aqui eles também aprenderam sobre coletividade, resolução de conflitos e como lidar com as frustrações, nos casos em que o resultado não foi como o esperado.

“O que eles querem é muito importante e eles aprendem que podem falar, que eles têm voz, desejo. Não existe mais essa coisa de ‘criança não tem querer’, pelo contrário, a criança tem que querer, e a gente está ali para tentar, quando possível, fazer com que eles realizem”, conta a professora, que costuma trazer para o convívio atividades e situações que trabalham o emocional.

Para quem está do outro lado, planejando, tudo começa com entender e aceitar o questionamento dos pequenos, afinal, é assim que surgem as ideias do que abordar e como ensinar. “Além de buscarmos esses materiais, não tem nada pronto, eu não tenho o meu planejamento até o final do ano. Isso vai surgindo conforme o desejo deles, começo a criar o próximo, mas dentro daquilo que eles se interessaram como grupo”, explica Ana.

Na prática, a abordagem também vai ao encontro daquilo que a profissional enxerga na Educação Infantil, entendendo que essa fase da vida é uma oportunidade para a descoberta, para o que vai além das descrições e obrigações. “Você desperta a vontade da criança de aprender. Eles têm que ter esse instinto detetive, porque têm que entender que a escola é o lugar que traz a novidade, não é um lugar que você aprende qualquer coisa. É para você aprender aquilo que você quer aprender, aquilo que você está buscando, um lugar prazeroso”, expõe a educadora.

Mais que a organização do pensamento ou raciocínio, são em atividades assim que os envolvidos começam a descobrir a importância do protagonismo, da criatividade, da curiosidade e até da autoestima. “Desenvolve o cognitivo, porque eles aprendem muito e aprendem brincando; o motor, motricidade, imaginação. É um caminho amplo, eles se desenvolvem por inteiro, em todos os sentidos”, declara a diretora Patricia Salete Felicio, que salienta a importância de ter mais professores com coragem, dispostos ao desafio.

VOCÊ SABE O QUE É UM BRINQUEDO NÃO ESTRUTURADO?

Se você ainda não conhece do que se trata um brinquedo não estruturado, esse é o momento de compreender o conceito e começar a pensar naquilo que pode ser criado com itens simples, que podem ser encontrados em casa ou na escola. Na verdade, esse é o primeiro passo para reavaliar os itens, compreender que cada objeto pode ter uma funcionalidade diferente, dependendo do momento, da vontade e da imaginação.

“Tudo é brinquedo não estruturado. Eles amam fazer comidinha, cantamos parabéns quase todo dia no parque, porque eles fazem bolo de areia, colocam um graveto em cima, colocam uma florzinha do lado e escolhem alguém para cantar parabéns”, finaliza a professora Ana Flavia, que acredita ser possível transformar tudo em brinquedo — basta observar e dar uma nova vida ao material escolhido. Preparado para colocar a mão na massa e começar a brincar de outra forma? Agora é a sua vez!

Fotos: Matheus Nunes

Crianças e profissionais que fizeram parte do projeto de brinquedos não estruturados

7 ERROS

Você é bom de observação? Analise as imagens e encontre as sete diferenças

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VOCÊ SABE O QUE SÃO PROTAGONISTAS, ANTAGONISTAS E COADJUVANTES DAS HISTÓRIAS?

Você já leu um livro ou viu uma série que parecia monótona demais ou que os personagens pareciam desinteressantes? Pois é, uma história não é nada sem alguns bons conflitos. Eles podem ser problemas a serem resolvidos pelo protagonista, acontecimentos envolvendo os personagens secundários ou, frequentemente, uma situação relacionada ao antagonista.

A dinâmica entre os personagens é o que ajuda a formar a trama, fazendo a história avançar e o leitor ou espectador se interessar pelo desenrolar dos acontecimentos. Mas, para tudo dar certo, é preciso estabelecer quem são os agentes que vão viver essas aventuras. Você sabe quais são os tipos de personagens?

Protagonista

É o personagem principal de uma história, com quem acabamos tendo uma ligação maior. É por quem costumamos torcer para que tudo dê certo e aquele que acompanhamos ao longo de toda a aventura, já que é ele que move a história adiante. Trata-se da figura essencial à trama, que se move em direção ao objetivo central dela. Entre os exemplos estão Kamala Khan, de “Ms. Marvel”, e Greg, de “Diário de um Banana”. É o ponto de vista do protagonista que geralmente fica em evidência, assim como é a sua evolução e aprendizado final que contribuem para dar sentido à narrativa. Ele pode ser um herói, como Buzz, de “Lightyear”, mas isso não é uma regra. O Deadpool, por exemplo, é o que chamamos de anti-herói, aquele que traz comportamentos questionáveis e está longe de ser um mocinho tradicional

POR GUSTAVO BRUNING

Antagonista

De forma resumida, o antagonista é aquele que atua na direção oposta à do personagem principal. Pode ser alguém que provoca problemas para o protagonista, servindo como vilão, ou até mesmo um evento ou fato que promove desafios ou situações que colocam o protagonista em conflito. Ele não precisa ser necessariamente uma figura malvada, como Lord Voldemort, da franquia “Harry Potter”, e o Plankton, de “Bob Esponja”. A Fantasma, por exemplo, cumpre o papel de antagonista de “Homem-Formiga e a Vespa”, mas não é do mal.

O antagonista, no fim das contas, contribui para a jornada do herói, fazendo com que a estrela da história supere obstáculos, encontre rumos e se descubra ainda mais, muitas vezes por meio de dificuldades. Isso inclui causar reações negativas e deixar o protagonista desconfortável.

Coadjuvante

Eles não estão por aí só para servir de muleta para o protagonista. Os personagens secundários, quando bem explorados, garantem realismo e personalidade às histórias, além de mostrar visões diferentes daquela que o personagem central traz. Eles podem ser os amigos que dão apoio, o interesse romântico, o grupo de colegas, os familiares. Alguns exemplos são a Misty, de “Pokémon” e o Burro, de “Shrek”. Os coadjuvantes ajudam o protagonista a ganhar perspectiva, atuando como uma bússola moral e promovendo o equilíbrio. Eles também podem servir como alívio cômico da história, contribuindo com um tom mais leve, ou até mesmo como a voz da razão, trazendo conselhos ou pensamentos que o leitor ou espectador gostaria de compartilhar com o personagem principal. No fim das contas, são tão importantes quanto a estrela do show.

Ligue os pontos

Em agosto, um dos contos de fada mais conhecidos foi adaptado para o palco, em Navegantes, pelo Grupo de Teatro da Univali. O espetáculo “Cinderela – um musical como você nunca viu”, parceria entre a Fundação Cultural de Navegantes e a Universidade do Vale do Itajaí, teve três apresentações.

A história da Gata Borralheira, criada pelo francês Charles Perrault, em 1697, já teve incontáveis versões. A adaptação para o cinema mais conhecida é o desenho da Disney, lançado em 1950. Você é capaz de ligar cada personagem ao papel que ele desempenha?

Fada Madrinha Jaq Lady Tremaine

Príncipe Encantado

Cinderela

Protagonista

Antagonista

Coadjuvante

5 DICAS PARA NÃO TER SEU PERFIL HACKEADO

Quanto mais a tecnologia se torna algo comum, mais temos que prestar atenção e nos proteger. As ferramentas de segurança online têm avançado bastante e se atualizado cada vez mais, mas nunca será o suficiente para nos livrar de golpes, afinal, a solução só aparece depois do problema. E, por mais cuidadosos que sejamos, um minuto de distração ou de empolgação com alguma oportunidade única pode nos pegar de surpresa.

De repente, aquela roupa que você está namorando há meses surge numa promoção três por um; ou aquele restaurante que você quer ir oferece um cupom para levar as amigas; que tal aquela fofoca, em primeira mão, da cantora famosa que geral acompanha; ou então uma forma milagrosa de ganhar dinheiro rápido que aparece bem no fim do mês.

São várias as tentativas de golpe e somos bombardeados tanto com esse tipo de coisa que em um momento de guarda baixa, já era: fomos pegos. Às vezes é por dinheiro, ou pelo alto número dos seguidores nas redes sociais (especialmente se é alguém popular com bastante engajamento), mas pode ser também para roubar contatos e informações pessoais, utilizando em golpes.

E, vale ressaltar, que com o avanço das Inteligências Artificiais, as possibilidades ficaram ainda maiores e o cuidado tem de ser redobrado. Por isso, vamos passar algumas dicas de como se prevenir de hackers e golpes na internet.

ANTIVÍRUS

Essa é a dica mais básica e primordial para a segurança no seu aparelho, seja ele celular ou computador: tenha um bom antivírus. Se puder pagar um, melhor ainda (existem planos familiares que têm boa relação custo-benefício). Mas se não puder, use um gratuito que seja popular e com vários recursos, como AVAST, AVG, Norton, Panda, McAfee, entre outros. Este é o principal mecanismo de defesa que pode ajudar bastante.

NÃO DÊ SEUS DADOS

Várias dessas promoções ou formulários que falamos acima vão tentar aproveitar dos seus desejos para pescar informações suas, um tipo de crime chamado fishing (que significa, literalmente, pesca). Então, não preencha formulários específicos nem dê seus dados para ninguém que pedir — endereço, telefone, CPF, RG, data de nascimento, qualquer coisa que prometa um ganho milagroso rápido e fácil.

MANTENHA SUA PRIVACIDADE

Há diversas configurações de privacidade que já são nativas do celular e podem ajudar bastante na proteção dos dados. Seja iOS ou Android, pesquise por um tutorial simples de como se proteger no sistema operacional para, caso você seja invadido, perca o celular ou seja vítima de um roubo, não fique com os dados expostos.

Outra coisa sobre a privacidade é cuidar das relações nas redes sociais, especialmente de pessoas desconhecidas. Mantenha seu perfil privado e dê o mínimo possível de informações. Não mostre muito da sua casa, nem fique dando detalhes de sua vida, afinal, são dados importantes que podem ser usados de um jeito ruim contra você.

REFORCE SUAS SENHAS

Faça senhas fortes e troque-as de tempos em tempos. Importante também é ter várias senhas e, se possível, vários e-mails. Sim, sabemos que é complicado lembrar de tantas coisas, mas é algo que temos que criar costume para aumentar nossa segurança. Algumas dicas para criar boas senhas são: ter variação entre letras, números e caracteres especiais; ter mais de 15 caracteres; e revezar entre maiúsculas e minúsculas.

Inclusive, é bom verificar se sua senha já foi vazada. Existe um site chamado www.password. kaspersky.com em que você consegue conferir se sua senha já foi vazada ou se ela não é forte o suficiente. Confira e, se necessário, troque. Treine a memória e arrisque.

CUIDADO COM OS LINKS

Tenha também cuidado com os links suspeitos. Não clique em links que te enviarem e que tenha um domínio meio estranho. Assim como você também tem de tomar cuidado ao entrar em sites duvidosos, no estilo daqueles que parecem uma Times Square de tanta propaganda. Nessa linha, tenha também um bom bloqueador de pop-up, para evitar janelas indesejadas que surgem do nada e acabamos clicando sem querer.

Em alguns casos, contatos da internet podem te passar links estranhos. Em outros, uma conta fake de famosos, de um lugar ou loja que você segue pode tentar te atrair, ou te adicionar em grupos indesejados, e até mesmo te marcar em stories de loterias das quais você nunca ouviu na vida. Não clique em nada e denuncie a conta, independentemente da rede social onde estiver. Quanto mais denúncias, maiores as chances da conta ser suspensa.

VOCÊ SABE USAR ABREVIATURAS?

POR REDAÇÃO ITS TEENS

É possível que, nessa linguagem digital, em algum momento, você já usou abreviaturas na internet: “beleza” vira “blz”, “gente” vira “gnt” e “também” vira “tbm”. É claro que utilizar o “internetês” em um trabalho da escola não é nada legal, mas sabia que existem abreviaturas que podem ser usadas em textos formais? Quando existe um número de caracteres determinado e é necessário reduzir o texto, é possível abreviar alguns termos — o importante é que a compreensão não seja afetada. Para isso, existem algumas regras. Confira!

Primeira sílaba + primeira letra da segunda sílaba + ponto

Por exemplo, para abreviar a palavra “glossário”, é necessário separá-la em sílabas. glos-sá-rio

A forma abreviada fica “gloss.”

Mesma coisa com “telefone”, veja: te-le-fo-ne

A forma abreviada fica “tel.”

Outros exemplos são:

Urbanismo: urb.

Psicologia: psic.

Produção: prod.

Página: pág.

Mas atenção: isso só pode ser feito se a primeira letra da segunda sílaba for uma consoante. Caso seja uma vogal, é necessário usar as letras seguintes até a próxima consoante, dessa forma: te-o-lo-gi-a

A forma abreviada fica “teol.”

Outros exemplos são:

Biologia: biol.

Bioquímica: bioq.

Neologismo: neol.

Teatro: teat.

Abreviatura, abreviação e sigla

Por exemplo, para abreviar “agricultura” o processo é o mesmo do anterior.

a-gri-cul-tu-ra

Sendo assim, a abreviatura da palavra é “agr.”

Outros exemplos são:

Astronomia: astr.

Imprensa: impr.

Biblioteca: bibl.

Construção: constr.

Existem abreviaturas em que as letras são suprimidas Exemplo disso são as palavras “caixa”, que abreviada fica “cx.”, e “companhia”, que se torna “cia.”

Outros termos que seguem a mesma regra são:

Senhor: sr.

Pago: pg.

Peça: pç.

Por exemplo, na hora de abreviar a palavra “século”, você mantém o acento, fazendo com que ele se torne “séc.”. No caso do hífen, a mesma coisa. A palavra “administrativo-financeiro” abreviada fica “adm-financ.”.

Outros exemplos são:

Contra-almirante: c-alm.

Música: mús.

Decreto-lei: dec-lei.

A abreviatura é a palavra representada por meio de sílabas ou de letras, terminando sempre com um ponto final, seguindo as regrinhas citadas anteriormente. Entretanto, alguns termos fogem das normas, como “vv.” para “versículos” ou “A.C.” para “antes de Cristo”.

A abreviação é a forma reduzida de uma palavra, mas não segue regras de acordo com sílabas e não termina em ponto final — o importante é que ela não perca o sentido. Um exemplo é a palavra “moto”, abreviação de “motocicleta”.

Já a sigla é um conjunto de letras, em que normalmente cada uma representa uma palavra, usada para nomear organizações, empresas, estados, países etc. Quando a palavra tem até três letras, todas devem ser maiúsculas; caso tenha mais e forme uma palavra, então só a primeira deve ser maiúscula. Um exemplo é a “ONU” que significa “Organização das Nações Unidas”, e o “Senac”, que representa o “Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial”.

Primeira sílaba + as duas primeiras letras da segunda sílaba (se ambas forem consoantes) + ponto

Se a palavra tem hífen ou acento, ele se mantém na hora de abreviar

A FABULOSA MÁQUINA DE AMIGOS

“A fabulosa máquina de fazer amigos”, do autor australiano Nick Bland, nos leva para a fazenda Fricotico. Lá conhecemos a simpática Pipoca, uma galinha muito comunicativa que adora dizer “olá” e palavras como “maravilhoso” e “fabuloso” em suas conversas com os amigos - até o dia em que encontra no celeiro um misterioso retângulo iluminado que lhe diz “olá”. Ao resolver responder “olá” também, Pipoca descobre uma outra forma de fazer amigos. Será? Essa é uma divertida fábula que proporciona um cenário ricamente ilustrado pelo autor, tecendo relações entre o imaginário e o real, propício para valiosas reflexões sobre o uso consciente da tecnologia e sobre os relacionamentos na era digital.

��Que tal continuar a leitura do mês e procurar por estes títulos?

Um fio de amizade

Marilia Pirillo

Coisas para fazer antes de crescer

James Missé, com ilustrações de Marcelo Garcia

O melhor livro do mundo!

Canizales

Lolo Barnabé

Eva Furnari

O menino só

Andrea Viviana Taubman, com ilustrações de Anielizabeth

Coordenadora da Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação

ELIANE FÉLIX COIMBRA

Galeria de Arte Joaquim Rodrigues

Localizada no hall da Prefeitura Municipal de Navegantes, a galeria homenageia o artista Joaquim Rodrigues e foi criada com a intenção de ser um espaço dedicado a obras dos artistas da cidade.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação/ND

7 de setembro: curiosidades sobre o dia da Independência do Brasil que (talvez) você não sabia

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Todos os anos, no dia 7 de setembro, o Brasil para na intenção de comemorar sua independência de Portugal, que aconteceu em 1822. Provavelmente você já ouviu muitas histórias sobre esse dia histórico, ou até mesmo viu quadros retratando o momento em que Dom Pedro I, montado em seu cavalo e cercado pela guarda real, majestosamente gritou: “Independência ou morte!”. Isso às margens do Rio Ipiranga. Mas será que tudo aconteceu assim mesmo?

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Nada de cavalos

Ao contrário do que a maioria acredita, Dom Pedro I não estava montado em um cavalo no dia da independência. A viagem que ele fez, do Rio de Janeiro a São Paulo, era longa, mais de 600 quilômetros, e considerando o terreno e o peso carregado, a melhor opção eram as mulas!

Independência ou morte?

Essa pequena frase, tão famosa e conhecida por todos os brasileiros, gera discordância entre historiadores. Muitos acreditam que essa foi só uma pequena parte de um discurso bem maior; enquanto outros afirmam que Dom Pedro sequer disse tais palavras. A verdade é que os únicos que realmente sabem o que foi dito naquela tarde de sábado é quem estava lá.

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O papel de Maria Leopoldina

Quando se fala da independência brasileira, imediatamente pensamos em Dom Pedro I, mas a verdade é que quem realmente assinou os papéis que separavam o Brasil de Portugal foi sua esposa, Maria Leopoldina, princesa regente na ausência do marido. Tudo aconteceu depois que ela recebeu uma intimação da corte portuguesa, exigindo o retorno da família real a Portugal.

A independência não foi declarada em 7 de setembro

Isso mesmo, o decreto da independência não foi assinado em 7 de setembro, mas sim dia 2. Entretanto, comemoramos esta data porque foi nela que Dom Pedro I ficou sabendo da notícia e fez o discurso declarando que o Brasil não seria mais dominado por Portugal.

Problemas intestinais

Acontece que o 7 de setembro não foi tão glamuroso quanto nos levaram a acreditar a vida toda, isso porque Dom Pedro estava com dor de barriga! Pois é, esse é um dos motivos pelos quais ele e sua comitiva estavam próximos ao Rio Ipiranga. O então príncipe, futuro imperador, tinha que fazer paradas constantes devido a problemas intestinais. Que situação!

O Brasil pagou caro

pela independência

Se você achou que Portugal deixaria barato a perda de sua colônia, se enganou. Para que eles reconhecessem a independência do Brasil, a corte brasileira teve que pagar dois milhões de libras esterlinas como forma de indenização. E foi a partir disso que nossa dívida externa começou, afinal, não tínhamos dinheiro em cofres públicos e um pedido de empréstimo foi feito à Inglaterra. Mesmo assim, eles só reconheceram a independência em 1825.

Quais são os símbolos nacionais?

O Brasil tem quatro símbolos nacionais oficiais. Vamos conhecê-los?

1. Bandeira nacional: instituída em 1889, logo após a Proclamação da República.;

2 . Armas nacionais: criada na mesma data da bandeira, representa a glória, a honra e a nobreza do país.

3. Selo nacional: também criado em 1889, é baseado na esfera da bandeira e usado para autenticar documentos oficiais, atos de governo, diplomas etc.

4. Hino nacional: com a música de Francisco Manoel da Silva e poema de Joaquim Osório Duque, foi oficializado no centenário da independência, em 1922.

Você sabia que o Brasil já teve 13 bandeiras oficiais? Veja algumas curiosidades sobre a que temos atualmente:

1. A bandeira atual é inspirada no modelo usado no Brasil Império, tendo o mesmo fundo verde e losango amarelo. A diferença é que, em vez das armas do império, temos a esfera azul, com as estrelas que indicam os 26 Estados mais o Distrito Federal, e a frase “Ordem e progresso”.

2. Você, provavelmente, já ouviu falar que o verde da bandeira simboliza as matas; o amarelo, as riquezas; e o azul, o céu, mas a verdade é que essas associações são recentes. A verdade é que o verde faz referência à cor da Casa de Bragança, casa da qual Dom Pedro I descendia. Já o amarelo é a cor da Casa de Lorena, da Imperatriz Leopoldina.

3. A inscrição na bandeira, “Ordem e progresso”, é uma adaptação da frase positivista “O amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim”, do filósofo Auguste Comte.

CMEI PROFESSORA MARIA DOS NAVEGANTES RAMOS

CMEI LACI ANA DE BORBA CESÁRIO

NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

EM IZILDA REISER MAFRA VOLTA GRANDE

TRANSFORMANDO VIDAS E SOCIEDADES ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO:

COMPROMISSO E CAMINHOS

Com grande satisfação, dirijo-me a todos vocês para compartilhar minha experiência como secretária-adjunta de educação do município.

Minha trajetória na educação sempre foi pautada pelo compromisso com a transformação social. Ao assumir esta posição, sinto-me honrada por poder contribuir ainda mais para o desenvolvimento educacional de nossa comunidade.

A citação de Paulo Freire “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”, sempre ressoou em mim como um lema a ser seguido. Acredito que a educação seja a base para o crescimento humano, o empoderamento de indivíduos e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Ela é o caminho para a emancipação de pensamentos, ideias e ações que podem mudar nossa realidade para melhor.

Como secretária-adjunta de educação, meu compromisso é pautado pela transparência, diálogo e escuta

ativa. Estou aberta a ouvir as demandas de todos os envolvidos no processo educacional, buscando soluções coletivas e alinhadas com os anseios da comunidade.

Acredito firmemente que, por meio da educação, podemos transformar vidas e, consequentemente, a sociedade como um todo. Com a união de esforços e a valorização do potencial de cada indivíduo, podemos superar os desafios e construir um futuro promissor para nossas crianças, adolescentes, jovens e adultos.

Assim, coloco-me à disposição de todos, para juntos trilharmos o caminho do conhecimento, da aprendizagem e da construção de um futuro mais justo e inclusivo para todos. Com dedicação e paixão pela educação, sei que poderemos alcançar grandes conquistas e fazer a diferença na vida de cada estudante e de nossa comunidade. Sigamos em frente, confiantes de que a educação é a chave para um mundo melhor.

Secretária-adjunta de educação

MARIA LUÍSA RANGHETTI

Biblioteca Pública Cruz e Sousa

Ao lado do Ginásio de Esportes Domingos Angelino Régis, no Centro da cidade, fica a Biblioteca Pública Cruz e Sousa. Com mais de dez mil livros em seu acervo, a biblioteca empresta livros para moradores, servindo também como local para pesquisa.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

5 DICAS PARA NÃO TER SEU PERFIL HACKEADO