its Teens Florianópolis - 13

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Revista its Teens Florianópolis nº 13 2023 | R$ 14,85

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A REVISTA ITS É UMA PUBLICAÇÃO DA EDITORA NOTÍCIAS DO DIA

RENATA BOMFIM COORDENADORA DE PROJETOS ESPECIAIS renata.bomfim@portalits.com.br

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NÃO VACILA, FALA AÍ (48) 3212-4026

Pontos de distribuição: Escolas da Rede Municipal de Florianópolis

RENATA BOMFIM

Coordenadora de projetos especiais

Para tratar sobre cultura de paz é preciso entender que este termo envolve uma série de conhecimentos e competências que precisam ser aplicados e desenvolvidos no ambiente escolar. Nesta primeira edição especial que chega às escolas neste ano, você terá a oportunidade de conhecer todo o trabalho da rede municipal para colocar isso em prática.

Como destaque na capa, você vai conhecer o projeto Educação Segura, desenvolvido pela Prefeitura Municipal de Florianópolis, por meio da Secretaria Municipal de Educação. A ideia é ensinar à comunidade escolar como evacuar o espaço em caso de qualquer necessidade.

De 2018 até este ano, só para se ter uma ideia, 22 unidades já participaram do projeto – e você pode conferir como foi a simulação na Escola Básica Municipal (EBM) Virgílio dos Reis Várzea, feita especialmente para a produção desta reportagem especial.

Ainda na prevenção, você vai conhecer o projeto Bombeiro Mirim, desenvolvido em parceria entre o Batalhão de Bombeiros Militares e os Bombeiros Comunitários de Florianópolis, que leva até as escolas encontros com foco na prevenção e nos primeiros socorros.

Além disso, você vai ter o privilégio de encontrar outros conteúdos dentro da temática da edição que falam sobre como cuidar da saúde mental, com dicas de aplicativos, na editoria Wi-fi. E vai encontrar, nas telas do cinema, filmes que ajudam a lidar com o preconceito. Quer saber? Corre na editoria Cultura Pop.

Aproveite os conteúdos exclusivos desta edição e compartilhe a leitura com a sua turma.

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/ EXPEDIENTE
4 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / JULHO (ESPECIAL) 2023 / EDITORIAL

Morro das Pedras

Com uma das vistas mais bonitas do Sul da Ilha, o Morro das Pedras conquista os visitantes pela beleza natural. Além de ser um ambiente ideal para esportes, a extensa faixa liga o local a outras praias ao redor, podendo transformar uma caminhada comum em um passeio com um cenário deslumbrante.

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Foto: Leonardo Sousa/Prefeitura Municipal de Florianópolis/Divulgação

diário escolar

5 maneiras de construir a cultura de paz na escola

10-11/

profissão do mês

O que faz um bombeiro?

bombeiros

Estudantes aprendem sobre incêndio e segurança em desastres naturais

12-13/ 14-15/

notícias das escolas formação

Professores participam de formação em percepção de riscos, prevenção e primeiros socorros

16-17/ 18-23/

capa

Parceiros da segurança

8-9/ 24/

diversão

Caminho dos animais

cultura pop

Por mais respeito

wi-fi

Cuidado com o emocional: 6 tipos de aplicativos que ajudam na saúde mental

curiosidades

De olho na segurança: 4 dicas para fazer da escola um ambiente protegido

26-27/ 28-29/ 30-31/ 32/

O amor mora aqui

34-35/

donos da língua

6 pontuações para você aprender a usar corretamente

36-41/ 42/

spoiler galerias saideira

/ CONTEÚDO
6 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / JULHO (ESPECIAL) 2023

Praça XV de Novembro

Um dos pontos turísticos mais charmosos no coração da cidade, a Praça XV de Novembro foi o palco da fundação de Florianópolis. Além de preservar a figueira mais emblemática do Estado, o local também é ponto de apresentações culturais, feiras e festivais.

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Foto: Cristiano Andujar/Prefeitura Municipal de Florianópolis/Divulgação

5 MANEIRAS

de construir a cultura de paz na escola

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Definida como uma junção de valores, comportamentos e tradições baseadas no respeito à democracia, aos direitos humanos e à igualdade, a cultura de paz no ambiente escolar rejeita qualquer forma de violência e entende que, em caso de conflito, o diálogo e a negociação costumam ser o melhor caminho a ser seguido.

O conceito de cultura de paz não é novo, está sendo discutido há anos. A prova disso é que, no final da década de 1990, a Assembleia Geral das Nações Unidas (órgão em que todos os países que fazem parte da ONU debatem questões importantes internacionalmente) definiu que o ano 2000 seria o Ano Internacional da Cultura de Paz.

Construir uma cultura de paz exige a participação de todos que fazem parte de uma comunidade escolar – incluindo as famílias. É importante que elas não só sejam mantidas a par do que acontece no ambiente pedagógico, mas também ensinadas a reconhecer os sinais de alerta sobre comportamento dos filhos. Saiba como promover, na prática, a cultura de paz na escola.

/ DIÁRIO ESCOLAR 8 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / JULHO (ESPECIAL) 2023

1. Promova projetos que trabalhem o respeito, a empatia e a escuta

Rodas de conversa e palestras são uma ótima forma de abordar a cultura de paz. Elas podem, e devem, envolver toda a comunidade. Trabalhar apenas com os estudantes, em uma linguagem que seja mais acessível e compreensível por eles, também é importante, com temas que possam promover a valorização da cultura e o respeito às diferenças.

2. Mantenha a comunicação entre estudantes e professores

Um ambiente saudável dentro de sala de aula depende diretamente de uma boa comunicação entre professores e estudantes. O respeito deve ser mútuo, a criança ou o adolescente precisa entender que, apesar de o educador ser uma figura de autoridade naquele espaço, ele vai ser capaz de ouvir e oferecer conforto quando necessário.

3. Construa uma corrente do bem

Um ambiente saudável dentro de sala de aula depende diretamente de uma boa comunicação entre professores e estudantes. O respeito deve ser mútuo, a criança ou o adolescente precisa entender que, apesar de o educador ser uma figura de autoridade naquele espaço, ele vai ser capaz de ouvir e oferecer conforto quando necessário.

4. Incentive a amizade entre os estudantes

A amizade no período escolar tem fortes chances de seguir para a vida adulta e se tornar um ponto de memórias afetivas dessa fase da vida. Para isso, a escola pode incentivar essa relação entre os estudantes com dinâmicas para que se conheçam melhor e desenvolvam novas amizades.

5. Os estudantes como protagonistas na sala de aula

Tornar o estudante protagonista da sua própria aprendizagem pode contribuir para um espaço escolar rico em trocas, com ideias e exposição de opiniões. Para incentivar isso, é preciso valorizar o estudante como pessoa, permitir que se expresse e dar espaço para que tenha mais autonomia.

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O QUE FAZ UM BOMBEIRO?

POR REDAÇÃO ITS TEENS

A imagem do bombeiro, na maioria das vezes, pode estar atrelada ao combate a incêndios, entretanto, o trabalho do profissional vai muito além disso. Dividido entre as áreas militar e civil, ele passa por treinamentos intensos com o objetivo de prepará-lo para as diferentes atribuições de cada setor.

Desabamentos, afogamentos, explosões e demais ocorrências que colocam em perigo a vida humana, a natureza e patrimônios são alguns exemplos de episódios que estão dentro da responsabilidade de um profissional que atua como bombeiro.

/ PROFISSÃO DO MÊS
10 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / JULHO (ESPECIAL) 2023

O QUE UM BOMBEIRO FAZ?

As funções são diversas e estão ligadas a sua organização. Na área civil, atua em instituições públicas, empresas privadas e outros empreendimentos para manter a segurança do local, com prevenção de incêndios, prestação de primeiros socorros e realização de resgates.

Já o bombeiro militar, além de atendimentos de emergência, também pode executar resgate em desastres naturais, operação militar e dar apoio em alguma ação de defesa civil. Neste setor, o bombeiro faz parte de uma corporação militar e está subordinado a uma hierarquia, com sargentos, tenentes e coronéis.

COMO SE TORNAR UM BOMBEIRO?

Para ingressar na carreira, primeiramente é preciso entender que a área exige uma série de atributos indispensáveis. Ao lidar com situações que colocam a vida em risco, é preciso ter coragem, persistência, agilidade, força e conhecimento técnico.

Não é necessário concluir nenhuma faculdade específica para se tornar um bombeiro no nível básico, entretanto, a graduação – como em Educação Física ou Engenharia – é fundamental para conseguir cargos mais altos.

Na área militar, cada Estado possui uma regulamentação diferente. No caso de Santa Catarina é necessário passar em um concurso público para atuar na profissão. Além da prova teórica, é feito o exame de aptidão física e mental. Também é preciso cumprir alguns requisitos básicos, como não ter antecedentes criminais, ter pelo menos 18 anos e ser brasileiro.

No caso da atuação civil, o processo começa com um curso preparatório em uma instituição certificada pelas autoridades estaduais ou nacionais. Os requisitos também incluem ser maior de idade, ter condições físicas compatíveis com as atividades que serão realizadas na profissão e possuir o Ensino Fundamental completo.

A ROTINA NA PRÁTICA

Com o objetivo de ajudar as pessoas, ao final do Ensino Médio, Ernani Achiles Genol Neto encontrou no Corpo de Bombeiros a profissão que almejava seguir. Entretanto, antes de chegar na formação, o profissional fez curso de GuardaVidas Civis e passou por outros setores da corporação até conseguir o cargo como Bombeiro Militar.

De lá para cá, são 17 anos de carreira. Ainda que quase duas décadas tenham se passado, Ernani não perdeu a sensação de adrenalina quando o alarme do atendimento soa. Para ele, uma das melhores partes do trabalho é não ter uma rotina fixa, já que atendem conforme as demandas de emergências. “Ao soar, imediatamente pedimos a ocorrência para a nossa Central de Operações via rádio ou checamos nosso aplicativo de ocorrência, enquanto largamos tudo que estamos fazendo no quartel e deslocamos para a viatura”, informa.

O foco do bombeiro, que também atua como guardavidas durante a temporada primavera-verão, é fazer a diferença na vida das pessoas. “O melhor remédio que temos a oferecer é empatia, atenção e acolhimento. Tentar reverter um pouco da tragédia em solução e mostrar uma luz no fim do túnel”, confessa.

Egresso da Escola Básica Municipal (EBM) Beatriz de Souza Brito, no Pantanal, uma de suas primeiras funções no Corpo de Bombeiros foi ser professor do projeto Bombeiro Mirim, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis. “Lembro como foi marcante conhecer e lidar com a criançada e do quanto a cultura prevencionista é o melhor caminho para redução de acidentes”, declara Ernani.

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NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS
Arquivo pessoal/Divulgação
Foto:

Estudantes aprendem sobre incêndio e segurança em desastres naturais

Objetivo é pensar na prevenção e no que deve ser feito em casos de emergência, compartilhando o conhecimento na escola e em casa

O que você vai encontrar por aqui: Iniciativa da rede municipal une prática e teoria para estimular a cultura de percepção de risco.

Tempo de leitura: 6 minutos

POR ANA CAROLINE ARJONAS
12 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / JULHO (ESPECIAL) 2023 / BOMBEIROS

Seja no atendimento de um chamado, durante os primeiros socorros ou na hora de pensar como deve ser feito cada atendimento, a rotina daqueles que trabalham salvando vidas é um verdadeiro desafio. Entretanto, há muito a aprender com os bombeiros – agentes responsáveis por combater incêndios, preservar o patrimônio e oferecer auxílio às vítimas de acidentes.

Para compreender as atribuições e entender a importância da preservação e do cuidado, desde 2007 a rede municipal conta com o projeto Bombeiro Mirim, uma parceria com o 1º Batalhão de Bombeiros Militares, incluindo os bombeiros comunitários. Até este ano, aproximadamente seis mil crianças já fizeram parte da iniciativa, em 210 turmas e em mais de 16 unidades, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Educação e do 1º Batalhão de Bombeiros Militares. A participação de cada escola ocorre de acordo com a solicitação, as necessidades e a disponibilidade das equipes.

São cinco encontros, um por semana, totalizando 12 horas. Com foco na prevenção e nos primeiros socorros, as turmas aprendem sobre construção de valores, serviços de emergência, prevenção de acidentes, prevenção e segurança em desastres naturais e segurança contra incêndio — e ainda participam de uma visita ao quartel. “Esse é um projeto de interesse de toda a comunidade educacional, não apenas das crianças, mas também dos educadores e famílias”, avalia a subsecretária de educação básica, Gisele Leilaini de Toledo.

Nos encontros os estudantes têm a oportunidade de aprender a manusear um extintor de incêndio e a prestar atendimentos que podem ser feitos dentro e fora da escola, como curativos e torniquetes. Além da prevenção, os jovens também são orientados sobre os perigos em espaços rurais e urbanos. “O objetivo primordial é incutir nas crianças participantes, com atividades lúdicas, uma cultura de percepção de risco por meio do desenvolvimento de práticas suplementares ao processo educativo, contribuindo para uma sociedade mais segura e promovendo o exercício pleno da cidadania”, comenta o comandante do 1º Batalhão de Bombeiros Militar de Florianópolis, tenente-coronel Daniel Gevaerd Muller.

Localizada no Ribeirão da Ilha, a Escola Básica Municipal (EBM) Lupércio Belarmino da Silva é uma das unidades que fazem parte do projeto. Por lá, os estudantes do quinto ano aproveitam os encontros para sanar dúvidas e compreender a importância da profissão. “A escola está muito feliz com esse projeto. Nossa escola é muito longe de tudo, de todo o socorro, então é muito importante que os estudantes aprendam os primeiros socorros e se mantenham calmos em situações extremas”, comenta a diretora Patrícia Daniele Lima de Oliveira.

Com facilidade para memorizar aquilo que é apresentado pelos profissionais, o momento é uma alternativa para explorar os questionamentos que ultrapassam o ambiente escolar. “Eles assimilam muito bem os conteúdos e ainda trazem as questões que pesquisam na internet, tirando dúvidas. Na verdade, é bom para combater as fake news, questões que eles veem em sites não tão seguros. E levam tudo o que aprendem para família, como fazer tala, quando fazer um torniquete, como cuidar dos machucados, situações que acontecem no dia a dia”, acrescenta a diretora.

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Bombeiro Mirim na Lupércio Fotos: Roger Adolph Voss Martins/Divulgação

SEGURANÇA NO TRÂNSITO

A Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis, em conjunto com a Guarda Municipal (GMF), promoveu ações referentes ao movimento Maio Amarelo, mês escolhido para conscientizar a população sobre um comportamento seguro no trânsito.

As unidades educativas receberam os profissionais da GMF para atividades como conversas com os professores, visita dos bombeiros mirins e teatro de fantoches, que contou a história do deslocamento de uma criança até a escola e o retorno para casa, conscientizando os pequenos dos perigos e quais medidas devem ser tomadas nas situações.

PROJETO “JIU-JITSU NA ESCOLA”

O projeto “Jiu-jitsu na Escola” atende as comunidades da bacia da Lagoa da Conceição em todos os períodos de ensino na unidade. A sede do projeto fica na Escola Básica Municipal (EBM) Henrique Veras.

A prática desse esporte promove a disciplina e o respeito à hierarquia, além de estimular a concentração e a coordenação motora, trazendo benefícios aos praticantes em suas rotinas escolares. O sensei – como são chamados os mestres de Jiu-jitsu – é Joaquim Antônio Gonçalves Neto, que também é professor da unidade. “Tudo isso auxilia no rendimento escolar e promove a busca de uma vida saudável, longe das drogas”, afirma Joaquim, mais conhecido como Quinzinho.

/ NOTÍCIAS DAS ESCOLAS
14 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / JULHO (ESPECIAL) 2023

PROGRAMA COMPASSO SOCIOEMOCIONAL FORMA EDUCADORES

O Programa Compasso Socioemocional, da Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis, contribui para o bem-estar mental e emocional das crianças, promovendo um ambiente escolar mais saudável e acolhedor, auxiliando também no processo de ensino-aprendizagem.

Diretores, supervisores, professores e auxiliares de ensino dos anos iniciais (1º ao 5º ano) passam por processo de formação do programa, que também tem seu material disponibilizado para todas as 39 escolas básicas municipais.

A aprendizagem socioemocional (ASE) proporciona diversos benefícios para a comunidade escolar, pois desenvolve habilidades fundamentais que ajudam os estudantes a lidar melhor com suas emoções, compreender e respeitar as diferenças e melhorar o relacionamento com colegas, professores e familiares, além de capacitá-los para enfrentar situações desafiadoras.

A iniciativa tem como intuito orientar os profissionais a saber como lidar com situações críticas e de descontrole emocional, abordando conceitos importantes sobre a legítima defesa. Os participantes também poderão aprender técnicas de defesa e contenção.

Além disso, conhecerão três cuidados essenciais para se ter durante os períodos de crises, que são: evitar, evadir e enfrentar.

Fotos: Arquivo SME/Divulgação
DEFESA PESSOAL NA ESCOLA
PARA
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ENSINAR ESTUDANTES A COMO LIDAR COM AS EMOÇÕES

Professores participam de formação em percepção de riscos, prevenção e primeiros socorros

Com o foco nos estudantes, é durante o treinamento que os professores aprendem a fazer a avaliação inicial, priorizando o suporte necessário em cada situação

O que você vai encontrar por aqui: Professores da rede municipal participam de formação focada nos primeiros socorros.

Tempo de leitura: 6 minutos

POR ANA CAROLINE ARJONAS
16 ITS
JULHO (ESPECIAL) 2023 /
Fotos: Charles Schnorr/Divulgação
TEENS - FLORIANÓPOLIS /
FORMAÇÃO

Mais do que o domínio dos componentes curriculares, entrar em sala exige um conhecimento completo, com foco em oferecer o melhor conteúdo e experiência aos estudantes. Por mais que o ambiente escolar seja pensado de acordo com as idades e turmas, existem situações que exigem cuidado e prevenção.

Na rede municipal de Florianópolis, os profissionais da educação participam da formação em percepção de riscos, prevenção e primeiros socorros. O conhecimento vai além dos professores, incluindo os responsáveis pela limpeza e alimentação — modelo que começou a ser utilizado neste ano. A iniciativa, que existe desde 2005 e já contribuiu com a preparação de aproximadamente 3.400 especialistas, tem como objetivo os princípios básicos dos primeiros socorros, avaliação inicial da vítima, plano de abandono, suporte básico de vida, intoxicação e reanimação. Os encontros acontecem durante um mês, totalizando 16 horas. “Contribui para que os profissionais saibam observar os perigos e limitações dos espaços, agindo preventivamente e, em casos de perigo, saibam interferir adequadamente”, pontua Luciane Volken, gerente de Educação Continuada.

Além da opção destinada a todos os profissionais, ainda é possível optar pelo treinamento focado na Educação Infantil, na formação remota com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o formato descentralizado, pautado em encontros nas unidades — o intuito é promover conversas e uma formação máxima de oito horas. Para Charles Schnorr, chefe da divisão de projetos especiais, o diferencial está em praticar. “Juntando teoria, conceitos com a realização de atividades práticas e simulados de abandono, trabalhamos com o ideal e o real. O que tem disponível nós mostramos para o professor, para potencializar o que ele tem à disposição”, comenta o responsável.

Para quem faz parte, o ensino é valioso. “A formação tem sido muito interessante e importante, pois passei a visualizar os espaços educativos com um olhar mais atento na questão de prevenção e segurança. Atenção aos itens em situações de perigo, tais como extintor de incêndio, disjuntor de energia, central de gás, bem como na aquisição de materiais necessários para realizar primeiros socorros”, conta a professora Mara Regina Dutra Martins, do Núcleo de Educação Infantil Municipal (NEIM) Dona Cota.

E saber como agir para atender uma criança ou colega de trabalho é algo que faz a diferença no dia a dia. “Com os conhecimentos adquiridos fico mais tranquila por saber o mínimo para, num momento de emergência, agir com rapidez e eficiência”, comenta a professora.

Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal de Florianópolis, Defesa Civil, Polícia Militar e Polícia Científica participam da formação apresentando conceitos e práticas. E o resultado já é visível para aqueles que estão do outro lado, planejando as interações. “Percebemos uma evolução na visão crítica dos professores, que já conseguem verificar não apenas o ambiente educacional, mas também de lazer, cotidiano, residências, ambientes domésticos, uma percepção de risco diferente”, explica Charles.

É com o conhecimento adquirido na formação que os profissionais passam a analisar situações da rotina, mapeando os riscos e pensando em alternativas para promover o cuidado e os primeiros socorros. Mais do que a segurança na escola, eles são multiplicadores além da sala de aula.

Iniciativas em educação antirracista

Para atender aos requisitos da Lei nº 10.639, de 2003, que prevê a inclusão da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” na educação, a rede municipal conta com atividades e iniciativas focadas no assunto. Confira o que está sendo feito:

Grupo de estudos em Educação das Relações Étnicos-Raciais (ERER): O encontro é destinado a professores, pesquisadores e profissionais da educação, incluindo aqueles que estão em formação. As reuniões são presenciais e quinzenais, todas as sextas-feiras, no Centro de Educação Continuada (CEC). Também existem os encontros para leitura e produção de material.

Seminário de Diversidade Étnico Racial: na 17ª edição, o evento é aberto para todos, com apresentações e discussões das práticas desenvolvidas nas escolas, levando em consideração pesquisas acadêmicas e movimentos sociais.

Formação continuada: outra iniciativa é a educação continuada sobre a Educação das Relações Étnicos-Raciais (ERER), disponível para os professores de Florianópolis. Um exemplo foi a formação centralizada para professores do segundo segmento da Educação para Jovens e Adultos (EJA), com o tema do conhecimento nas cosmopercepções indígenas, ministrado pelas indígenas Joana Mongelo e Laura Parintintin.

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Fotos: Monique Fernandes/Divulgação
/ CAPA 18 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / JULHO (ESPECIAL) 2023

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Tempo de leitura: 11 minutos

O que você vai encontrar por aqui:

Iniciativa leva às escolas treinamento focado na segurança e prevenção de professores e estudantes.

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Foto: JoséSomensi

Observar os elementos ao redor, conhecer as saídas de emergência e ter na memória o passo a passo em casos de urgência são questões primordiais, seja durante o início de um incêndio ou quando existe a necessidade de evacuar a área. Entretanto, mesmo com a necessidade de observar os ambientes, muitas vezes deixamos de lado o cuidado com os espaços e acessos.

Por mais que a prudência seja redobrada em locais como shopping ou cinema, a mesma atenção é válida quando estamos em casa ou na escola, afinal, também é preciso saber o caminho que deve ser trilhado quando algo não ocorre como o planejado. Para instigar a prevenção, a Prefeitura Municipal de Florianópolis, por meio da Secretaria Municipal de Educação, incluiu na rotina escolar o projeto Educação Segura.

Disponível desde 2018, 22 unidades já participaram da ação, que pode ser focada em situações que simulam vazamento de gás de cozinha, enxame de abelhas, ameaça de violência ou incêndio - cenário recriado na Escola Básica Municipal (EBM) Virgílio dos Reis Várzea. Por lá, mais de 470 estudantes aprenderam o que deve ser feito quando é preciso evacuar o ambiente escolar, priorizando a vida e a organização. Os mais de 100 profissionais da unidade também puderam acompanhar a simulação de incêndio.

Ao todo, 23 agentes estiveram presentes, incluindo viaturas da Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal de Florianópolis, Polícia Científica, Defesa Civil e Bombeiros. Antes da sirene tocar, o primeiro passo foi orientar as turmas, explicando como deve ser a ordem na desocupação. Quando o sinal foi dado, crianças e adolescentes começaram a ir em direção à saída, mesmo momento em que as viaturas chegaram.

O treinamento também retratou os primeiros socorros quando existem feridos. Quem participou da encenação foi o estudante Pedro Giaretta Rollet, 11. “Foi legal. Eu me senti privilegiado, porque é como se fosse um destaque”, retrata o menino.

Para a secretária municipal de Educação, Fabrícia Luiz Souza, o foco em todas as capacitações precisa ser a prevenção. “Fizemos o de incêndio, risco de incêndio, mas pode ter qualquer outro risco e as crianças têm que entender e conhecer como fazemos uma evasão, um abandono com ordem, para que não ocorra nenhum acidente e para que não tenha risco.”

/ CAPA 20 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / JULHO (ESPECIAL) 2023

Por mais que os estudantes e professores acompanhem apenas o que é feito na escola, existem preparos e situações que são pensadas com antecedência, tendo como objetivo o aprendizado. “Os simulados representam uma parte importante da preparação para emergências nas escolas. Eles são antecedidos por uma rigorosa análise de risco, um planejamento meticuloso e a implantação de protocolos de emergência, que neste momento são testados e treinados. Nessa situação conseguimos perceber se há pontos a serem melhorados no plano”, comenta o secretário municipal de Segurança e Ordem Pública, coronel Araújo Gomes.

Para Marcos Aurélio Lima, da Polícia Científica, é preciso mudar a percepção da população, dando notoriedade aos detalhes que fazem a diferença em casos de emergência. “Até a forma como a gente caminha na rua, sobe ou desce uma escada. Observamos que em outros países que têm essa cultura, isso faz parte da rotina. Então, quando acontece um evento crítico, as pessoas têm um comportamento bem mais interessante, que acaba culminando na maior prevenção”, destaca o profissional.

Além de memorizar o trajeto, o projeto Escola Segura também é uma oportunidade para conhecer aqueles que fazem a ronda na cidade. “A importância é que as crianças, diretores e colaboradores conheçam como é o atendimento da Polícia Militar, a agilidade, quanto tempo é para chegar uma viatura e o tempo para resposta”, explica o soldado Paulo Índio Aguiar Júnior, do 21º Batalhão.

Mais do que o ambiente escolar, a vivência pode extrapolar a sala de aula, indo ao encontro com outros lugares e pessoas. “Para que eles sejam multiplicadores desses conceitos em casa, na escolinha de futebol, na igreja, onde seremos o multiplicador da ideia”, finaliza o Chefe da Divisão de Projetos Especiais, Charles Schnorr.

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Fotos: JoséSomensi

TOCOU A SIRENE. E AGORA?

Quando o barulho ecoa, pode ser difícil saber o que fazer. Para manter a calma e auxiliar no processo, é fundamental compreender as etapas da evacuação. Desde a saída da sala até a chegada ao portão, é vital ter cautela com quem está ao redor. Para o major do Corpo de Bombeiros Fernando Ireno Vieira, um ponto de atenção é a busca pelo outro. “Na hora que está sendo realizada a evacuação do prédio numa situação adversa, o que a gente sempre tenta orientar e ensinar é manter sempre um hábito, uma rotina de sair, fugindo do pânico, tentando escapar do pânico, porque se a ação for coordenada, treinada, todo mundo consegue sair coordenadamente e evacuar a identificação, evitando danos maiores”, conta o profissional.

Mas o que acontece quando o chamado é verdadeiro? Desde a ligação no 193 até o atendimento da ocorrência, a equipe está preparada para atuar em cenários adversos. Veja alguns passos mencionados pelo major:

Coleta de informações (endereço, número de pessoas envolvidas e possíveis causas);

Acionamento da equipe que vai atender o chamado;

Durante o caminho, as viaturas trocam informações e falam dos procedimentos disponíveis;

Mobilização dos demais órgãos de segurança;

Avaliação da segurança do espaço;

Antes de entrar no local, o primeiro cuidado é com a própria segurança e a vestimenta adequada; Gerenciamento do atendimento e auxílio às vítimas.

Após finalizar os procedimentos e minimizar os riscos, a equipe retorna ao quartel, disponível para um novo chamado.

22 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / JULHO (ESPECIAL) 2023 / CAPA

Sabe aqueles minutos que antecedem o filme no cinema? Você já reparou que algumas companhias aproveitam para explicar como o espaço está equipado e o que deve ser feito em casos de abandono? Por mais que a ilustração prenda a atenção por alguns minutos, a mesma prática deve ser válida para outros ambientes.

Entretanto, com a ausência de uma cultura de prevenção, muitos acabam deixando de lado aquele cuidado com os sinais, mas é em treinamentos como o da EBM Virgílio dos Reis Várzea que a percepção de risco entra em prática. “Eles começam a se atentar à plaquinha de saída, extintor. Eles começam a ter uma percepção, uma cultura prevencionista mais aguçada. A cultura prevencionista está mais presente no contexto deles”, aponta Charles.

DE OLHO NA SAÍDA DE EMERGÊNCIA CULTURA DE PREVENÇÃO

Para aqueles que possuem um olhar atento, os mínimos detalhes são fundamentais para compreender os riscos e como agir em cada situação. Ainda que a primeira reação seja sentir medo, um instinto humano, é com cautela e cuidado que as ações devem ser pensadas, priorizando a vida.

O importante é reparar nos ambientes, nas opções de saída e nas iniciativas que devem ser executadas em casos de perigo, pensando também em quem está ao redor. Além da ação, é preciso colocar a prevenção à frente, simulando cenários e fazendo testes para capacitar a comunidade escolar nas adversidades da rotina.

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Fotos: JoséSomensi

CAMINHO DOS ANIMAIS

Leve os bichinhos até seus alimentos preferidos.

/ DIVERSÃO
24 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / JULHO (ESPECIAL) 2023

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POR MAIS RESPEITO

Confira cincofilmes para refletirsobre diferentes formasdepreconceitoeintolerância

POR GUSTAVO BRUNING

Eles são minoria, buscam direitos básicos e lutam para serem respeitados. Os mutantes da Marvel, como conhecemos na franquia X-Men, trazem diversos paralelos com o nosso mundo contemporâneo. Mesmo sendo superdotados, resultado da mutação que carregam no gene X, essas pessoas com habilidades variadas precisam lidar com o preconceito de parte da sociedade.

Alguns querem esse grupo registrado e exposto, outros desejam ver os mutantes encarcerados – ou pior – apenas por serem “diferentes”. Mas mesmo que existam aqueles que os temem, há grandes apoiadores que estão prontos para erguer a mão, entendê-los e ajudá-los nessas batalhas, que muitas vezes são mais dolorosas que enfrentar os vilões Magneto ou Apocalipse. Que tal refletir sobre intolerância com essa franquia, a começar por “X-Men - O Filme”, de 2000?

Preconceito linguístico

“Que horas ela volta?” (2015, 12 anos)

Um tipo de preconceito que não é tão discutido, mas merece atenção, é o linguístico. E é o que presenciamos no longa-metragem brasileiro “Que horas ela volta?”, escolhido para representar o Brasil no Oscar de 2016. Na trama, Val (Regina Casé) e sua filha, Jéssica, são pernambucanas e moram na casa de uma família paulista, onde a protagonista trabalha como empregada doméstica. Quem disse que existe apenas uma forma correta de falar a nossa língua e que as regras da gramática devem reinar em todos os contextos? O filme realça como as variações fazem parte da pluralidade do português e que é preciso aceitar a amplitude da nossa língua, respeitando as peculiaridades e expressões de cada grupo e região.

/ CULTURA POP
26 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / JULHO (ESPECIAL) 2023

Racismo e sexismo “Estrelas além do tempo” (2016, 10 anos)

Hoje as conversas sobre a luta por oportunidades mais justas para mulheres no mercado de trabalho correm a todo vapor. As coisas não eram bem assim, no entanto, nos anos 1960, quando o cenário era mais complicado e o sexismo não era discutido. Há muito a melhorar, mas o fato de hoje debatermos com amplitude sobre a desigualdade de oportunidades e salários vivenciada pelas mulheres, bem como os impactos da misoginia, traz mais esperança.

Um bom exemplo que destaca três figuras femininas brilhantes é o filme “Estrelas além do tempo”. Além de enfrentarem obstáculos profissionalmente a mais só por serem mulheres no ramo da tecnologia, três cientistas ainda lidam com o racismo institucional. Baseado em uma história real, o longa traz os bastidores do programa espacial da Nasa.

Etarismo

É bem comum ouvirmos que devemos respeitar os mais velhos. É necessário, no entanto, entender a amplitude desse dever. Criar estereótipos, agir com preconceito ou discriminar pessoas com base na idade delas é o que define o etarismo. Isso inclui comentários maldosos, que diminuem as pessoas idosas ou as fazem soar como incapazes.

Uma boa lição sobre como a idade deve ser respeitada é a comédia “Um senhor estagiário”. Estrelada por Robert De Niro e Anne Hathaway, ela traz os desdobramentos da empreitada de um idoso de 70 anos. Ele decide abandonar a aposentadoria e encontra em uma vaga de estágio a chance de voltar ao mercado de trabalho. Aí é que vemos algumas das barreiras enfrentadas por uma pessoa idosa – os julgamentos, por exemplo, muitas vezes atenuados –, mas também a riqueza de sua bagagem de conhecimento.

Capacitismo “Extraordinário” (2017, 10 anos)

A falta de acessibilidade é apenas uma das constantes e necessárias queixas das pessoas com deficiência. Além da invisibilidade em diversos segmentos da sociedade, há também a batalha para conquistar mais espaço e respeito. Esse último ponto reflete diretamente no que vivencia o protagonista do filme “Extraordinário”.

Auggie, um menino de dez anos que passa a frequentar a escola tradicional pela primeira vez, enfrenta o medo de ser julgado por ter um rosto diferente dos colegas. O garoto nasceu com uma deformação facial e passou por 27 cirurgias plásticas. Ele acaba optando, então, por um capacete para esconder a face.

É justamente por isso que precisamos enfrentar também o capacitismo, aquela ideia equivocada de que as pessoas com deficiência são menos capazes. Esse tipo de preconceito também dá as caras com comentários ou atitudes que colocam essas pessoas como heróis da superação simplesmente por lidarem com a deficiência. Por menos capacetes como o de Auggie e mais empatia real.

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“Um senhor estagiário” (2015, 10 anos)

CUIDADO COM O EMOCIONAL:

6 TIPOS DE APLICATIVOS QUE AJUDAM NA SAÚDE MENTAL

Saúde mental é coisa séria e um dos temas mais falados na área da saúde, especialmente nos últimos anos. Em 2020, a depressão e a ansiedade aumentaram mais de 25% e deixaram uma série de marcas em toda a sociedade mundial. A saúde mental se tornou tema de diversos debates e de destaque por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS), o que reforça a importância de sua promoção pelos governos de todo o mundo.

Entrou na pauta das pessoas comuns também e popularizou as conversas sobre isso. O que antes era tabu para a maioria, agora se fala abertamente. E, assim como a tecnologia nos deu ferramentas para passar por aquele momento, ela continua sendo importante para nos dar suporte neste novo desafio.

Por isso, vamos citar diversos aplicativos que podem nos ajudar a manter nossa mente saudável, mas vale um aviso: nenhuma das dicas a seguir substitui a importância de um acompanhamento profissional. Problemas devem ser tratados com ajuda de psicólogos, psicoterapeutas e psiquiatras, então, se algo não estiver bem, falem sobre o assunto com os adultos a sua volta e peça ajuda.

/ WI-FI
POR LUCAS INÁCIO
28 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / JULHO (ESPECIAL) 2023

Corpo são, mente sã Acalmar a mente e respirar

Não é possível separar corpo e mente. Ambos fazem parte de um mesmo sistema e, para ter uma mente saudável, o corpo também precisa estar saudável, ou seja: exercícios físicos. Há vários aplicativos com exercícios físicos, mas nosso destaque é o Mude. Este é um aplicativo com projetos em diversas cidades do país, inclusive em Florianópolis. Há a possibilidade de fazer uma série de exercícios presencialmente nos pontos em que há serviços da plataforma, mas também é possível fazer em casa pelo aplicativo.

Coma bem e beba água

Você já deve ter ouvido por aí que comer bem e beber água faz bem para a saúde. Mas se você tem dificuldade de se alimentar melhor e aumentar a hidratação, existem aplicativos que podem ser parceiros nesse processo. O primeiro, claro, é beber água, e a dica é o Tempo de Beber Água, que lança lembretes ao longo do dia, faz o controle diário de acordo com o seu peso e inclui na conta outros líquidos, como suco, chá e café. Já na parte de alimentação saudável, a sugestão é o Desrotulando, que analisa a quantidade de aditivos, conservantes e açúcares e o valor nutricional dos produtos escaneando o código de barras e dando uma nota de 1 a 100. Também dá algumas dicas para substituir na versão gratuita e muitas mais na versão paga.

Treino para o cérebro

Não basta movimentar o corpo, é preciso também exercitar a mente e isso se faz com estudos e leituras, como as aulas, e com atividades que trabalhem sua cognição. Jogos de videogames podem ajudar nisso, mas nossa indicação são os aplicativos chamados Lumosity e Brain Test. Estes dois são desafios de lógica e de cognição rápida que estimulam o raciocínio nesses dois fatores: agilidade e pensamento criativo. No começo eles podem parecer fáceis, mas, como todo treinamento que se preze, se inicia aos poucos e vai ficando cada vez mais difícil.

Não é só exercitar, mas também descansar a mente. Não à toa, cresce cada vez mais o número de pessoas procurando a meditação – e a respiração é a chave para isso. Nesse quesito, o aplicativo Breathe (respirar, em inglês) pode ajudar com exercícios de respiração consciente de acordo com seu objetivo: dormir bem, relaxar, manter o foco, controlar a ansiedade, entre outros. Já entre os aplicativos de meditação, as sugestões são o Meditopia e o Insight Timer, ambos com a mesma dinâmica: meditações guiadas de acordo com a busca, cronômetro e música personalizadas. Versáteis e com diversas opções.

De olho nas emoções

Agora, falando mais de ajudas diretas, dois aplicativos nos ajudam a registrar sentimentos em momentos diferentes do dia. Com o tempo, esse costume pode nos fazer estar mais em sintonia e aprender mais sobre nós mesmos. O Cogni, o Cíngulo e o Fabulous são aplicativos que perguntam como estamos em momentos diversos do dia, dando opções para reconhecermos entre os sentimentos.

Para momentos delicados

Além dos relatos no dia a dia e controle diário, às vezes estamos em um momento mais delicado, com as emoções mais afloradas ou até beirando a ansiedade. Nesse caso, o ideal é pedir ajuda, especialmente a um adulto. Caso não seja possível, o aplicativo que pode aliviar os sentimentos, ainda que temporariamente, é o Rootd, que tem todo o serviço de acompanhamento, tal qual tínhamos falado. Porém, ele também ajuda em momentos de crise, com um botão vermelho que nos guia até sairmos desse momento. Vale ressaltar que um aplicativo não substitui a ajuda humana de um adulto, principalmente de um profissional, então use como recurso, não como primeira opção.

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DE OLHO NA SEGURANÇA:

4 DICAS PARA FAZER DA ESCOLA UM AMBIENTE PROTEGIDO

De segunda a sexta, de manhã ou à tarde, a escola é um ambiente que precisa ser propício para o desenvolvimento e a criação de novos vínculos. Mais do que a formação, é essencial que o local esteja adequado para interações e trocas de vivências, aproximando os estudantes da classe e da equipe escolar. Pensando nisso, confira quatro dicas de como construir um espaço pedagógico seguro e protegido.

/ CURIOSIDADES 30 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / JULHO (ESPECIAL) 2023
POR ANA CAROLINE ARJONAS

1. Observe os comportamentos

Com as tarefas e as responsabilidades que vão surgindo de acordo com o crescimento, é comum conviver com a oscilação de sentimentos — em alguns dias estamos alegres e nos outros podemos ser mais sérios ou pensativos — e não há problema nenhum nisso. Entretanto, a situação deve servir de alerta quando as mudanças são repentinas ou em frequência exagerada.

Por isso, a dica é observar o comportamento de quem está ao redor, identificando se os colegas estão bem, o que estão pensando e sentindo. Mais do que o interesse pelo interesse, uma boa atitude é desenvolver a empatia, sendo ouvinte em todos os momentos.

É fato que algumas situações devem ser acompanhadas pela equipe da escola e até mesmo por um profissional capacitado, mas oferecer apoio e ajuda é algo que todos nós podemos tentar.

2. Sem gracinha!

Se a sua turma está acostumada a fazer piadas que podem magoar outras pessoas, esse é o momento para colocar um ponto final no assunto. Busque não apoiar esse tipo de atitude e, quando necessário, procure a ajuda do professor ou da família.

Nos casos em que uma situação de preconceito, bullying ou xenofobia está acontecendo com um amigo, siga a mesma instrução da dica anterior: ofereça apoio e auxílio.

3. Avise a equipe escolar

Quando alguma brincadeira passar do limite, não tenha medo de procurar a direção. Converse com os profissionais e aproveite o espaço para expor a situação. Conte o que está acontecendo e como está se sentindo. O foco não é o julgamento, mas encontrar uma solução, eliminando as desavenças.

Se você estiver do outro lado e perceber que a fala ou conversa magoou o outro, não hesite em pedir desculpas. Converse, entenda a situação e aproveite o momento para deixar as desavenças no passado.

4. Ofereça ajuda

Seja em uma conversa, durante um abraço ou no caminho de ida e volta para a escola, use os momentos para dialogar com os colegas. Observe a situação e tente sempre manter a calma. Por mais que o acompanhamento profissional seja necessário em algumas situações, ter um amigo ao lado é sempre importante. Acredite, o seu apoio pode fazer a diferença!

Você é um protagonista da segurança!

Para proporcionar um ambiente adequado para o aprendizado, a Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis conta com 12 pilares, incluindo as relações no ambiente escolar e as ações dos agentes de segurança.

Revisar as instalações dos espaços, promover rondas escolares, manter uma linha direta de denúncias, contar com um comitê de segurança, proporcionar treinamentos, instalar o botão de emergência e as câmeras, aumentar o número de vigias, reforçar o atendimento psicológico e pensar em um projeto de lei para criação do monitor e inspetor escolar são algumas das medidas que já estão em andamento nas creches e escolas. Outra dica importante é sempre lembrar dos principais canais de contato dos órgão de segurança — Polícia Militar (190); Bombeiros (193) e WhatsApp para denúncia nas escolas por apenas mensagem (48) 992007691.

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Arte: PMF/Divulgação

O AMOR MORA AQUI

[...] Quem ama de verdade compreende e aceita os sentimentos do outro. (NEBELUNG, 2019, p.32)

O livro “O amor mora aqui”, escrito por Sandra Nebelung, ilustrado por Veronica Fukuda e publicado pela editora Cuca Fresca em 2019, faz parte do acervo do Clube da Leitura – a gente catarinense em foco.

A autora, por meio de uma escrita sensível, apresenta na história o que nos torna parecidos ou diferentes nas relações familiares e a importância do amor e da amizade entre todos.

O livro “O amor mora aqui” é uma narrativa apresentada por intermédio do olhar de um hamster que, ao acompanhar o cotidiano do menino João na convivência com os pais separados, observa as sutilezas da construção de um novo relacionamento entre filho, pai e mãe.

As estampas, texturas e cores vibrantes produzidas pela ilustradora enfatizam a relação do hamster com João e representam um convite para uma leitura atenta e prazerosa, em que o fortalecimento do vínculo de amor acontece de forma pacífica na aceitação e respeito das diferenças.

Que tal continuar a leitura do mês e procurar por estes títulos?

Bullying, vamos sair dessa?

Miriam Portela com ilustrações de Toni

D’ Agostinho

Uma família tão comum

Maria de Lourdes Krieger com ilustrações de Jefferson Galdino

Tua mão na minha

Eloí Bocheco com ilustrações de Walther

Moreira Santos

De mãos dadas

Marta D. Martins com ilustrações de Tânia Ricci

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação
/ SPOILER
WALESKA REGINA BECKER COELHO DE FRANCESCHI
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Casa da Literatura Catarinense Poeta Cruz e Sousa

Localizada no Centro da cidade, a Casa de Literatura Catarinense tem o objetivo de honrar a memória e a história do poeta Cruz e Sousa. Oferece ambientes para visitantes fazerem a leitura de autores do Estado e possui espaços para o lançamento de livros e sessões de autógrafos.

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 33
/ SOU MANÉ
Foto: Leo Munhoz/Divulgação/ND

6 pontuaçõesPARA VOCÊ APRENDER A USAR CORRETAMENTE

Já imaginou ler um texto sem nenhuma sinalização? Após um longo parágrafo sem indicação de uma pausa, a mente fica exausta como se tivesse disputado uma corrida com as palavras. Afinal, a pontuação é responsável por organizar a estrutura das frases e tornar a escrita coerente e compreensível.

Cada sinal tem uma função específica, que ajuda o leitor a identificar os intervalos no texto e também a entonação que o autor pretende comunicar. É importante ficar atento às regras de uso de cada uma das pontuações, já que, caso aplicada no local errado, pode alterar todo o sentido do texto. Confira seis delas:

Com regras simples, os dois pontos (:) são aplicados com facilidade. A sinalização é empregada quando é feita uma introdução a uma exemplificação, um comentário ou uma enumeração sobre o assunto anterior.

Exemplo:

O professor: “Entreguem a prova em 5 minutos, por favor”.

O uso do ponto (.) é o mais comum e essencial na hora de construir uma oração. Sua utilização é feita para indicar uma pausa, separar períodos e contemplar as abreviaturas.

Exemplo:

Adorei visitar o zoológico. Minha parte favorita foram as onças.

POR REDAÇÃO
/ DONOS DA LÍNGUA
ITS TEENS
34 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / JULHO (ESPECIAL) 2023
1. Dois pontos (:) 2. Ponto (.)

3. Ponto e vírgula (;)

O uso do ponto e vírgula (;) pode gerar diversas dúvidas, já que não é comum em todos os textos. Usado para indicar uma pausa moderada, pode ser empregado nos casos de separação de itens enumerados e períodos divididos por vírgulas.

Exemplo:

José chamou os amigos para sua casa, foi para a cozinha e separou os lanches; estavam todos com fome.

5. Vírgula (,)

A falta da vírgula pode deixar a oração ambígua e confusa. Há diversas situações em que essa sinalização pode ser empregada, então é preciso se atentar às regras. Por isso vale a pena saber que a vírgula serve para:

Isolar o aposto: José, da turma do 6° ano, foi o estudante com o melhor trabalho da escola;

Isolar orações adjetivas explicativas: o filme, que você me indicou, se tornou um dos meus favoritos;

Isolar o vocativo: filha, não se esqueça de levar o lanche para comer no intervalo;

Marcar a omissão de um termo: ele prefere ler romances e eu, poesias. (Omissão do verbo preferir);

Separar o adjunto adverbial antecipado: chegando a casa, terminarei as atividades;

Separar expressões explicativas ou corretivas: além disso, assim, pois, por exemplo, porém, entre outros;

Separar os nomes dos locais de datas:

Florianópolis, 12 de julho de 2023;

Separar termos que possuem funções semelhantes na frase: minhas cores favoritas são: azul, vermelho, amarelo, verde e roxo.

4. Reticências (...)

Há quem use as reticências (...) para dar um charme ao texto ou uma entonação mais pensativa, já que elas são aplicadas para suprimir palavras e sugerir um sentido que vai além do que está na frase, como uma hesitação, por exemplo.

Exemplo:

Pratiquei inglês, espanhol, francês…

6. Travessão (—)

O travessão (—) é usado como substituto em diálogos ou em frases explicativas. Ele pode ser usado para: Evidenciar uma expressão, frase ou palavra;

Indicar uma mudança de interlocutor; Separar orações intercaladas, substituindo a vírgula ou os parênteses.

Exemplo:

O Brasil — o maior país da América do Sul — é uma referência no futebol.

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/ GALERIAS 36 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / JULHO (ESPECIAL) 2023
APH BOA Batalhão de operações aéreas EBM Antônio Paschoal Apóstolo EBM João Alfredo Rohr EBM Vitor Miguel de Souza EBM Lupércio Belarmino da Silva

SIMULADOS NA REDE

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Confira os registros dos simulados de prevenção nas creches e escolas da rede municipal de Florianópolis. Formação 1° Socorros Bombeiro Central EBM Tapera - Escola do Futuro EBM Tapera - Escola do Futuro Formação 1° Socorros Bombeiro Central
/ GALERIAS 38 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / JULHO (ESPECIAL) 2023
NEIM Bem-te-vi NEIM do Futuro José Rodrigues Willami NEIM do Futuro José Rodrigues Willami NEIM Almirante Lucas Alexandre Boiteux
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NEIM Hermenegilda Carolina Jacques NEIM Hermenegilda Carolina Jacques NEIM Maria Terezinha Sardá da Luz NEIM do Futuro - José Rodrigues Willami
/ GALERIAS 40 ITS TEENS - FLORIANÓPOLISS / JULHO (ESPECIAL) 2023
APH com Marcos Lima - Polícia Cientifica Formação atendimento pré-hospitalar no CEC Formação atendimento pré-hospitalar no CEC NEIM Caieira da Barra do Sul
NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 41
NEIM Vitor Miguel de Souza Simulação de incêndio com professores Simulação de incêndio com professores Simulação de incêndio com professores

É LÁ NA ESCOLA…

MARCOS AURÉLIO LIMA

auxiliar pericial da Polícia Científica de Santa Catarina

No matutino acordamos cedo. No vespertino, às vezes tenho sono. Tarefa difícil para alguns, mas lá vamos nós para essa primeira lição. Bate o sinal e aquela correria, alguns já estavam ali faz tempo. Chegou a professora e ela fez a chamada. Alguns inquietos, pois serão os primeiros a serem chamados! Aqueles com iniciais T, U, V, X e Z tentam não perder a atenção.

Há os que não gostam do primeiro nome ou até quem prefira um apelido, mas carinhoso. Na escola descobri sobre prevenção. Agora já sei que o número dos bombeiros é 193. Estou sempre andando pelo lado direito dos corredores e da escada. Aprendi que em caso de emergência quem vem nos socorrer passa pelo outro lado, e nada de correr.

Sabe a hora do recreio? É uma correria! Eu me divirto muito. Ainda bem que peguei algumas dicas de prevenção. É preciso cuidar do chão liso, de não correr com objetos pontiagudos ou que possam quebrar nas mãos. As pessoas que tomam líquidos quentes ficam bem protegidas dos esbarrões.

Na escola existem conflitos, mas onde não há? Foi lá que aprendi que podemos mediar discussões e rejeitar a violência. Nada como diálogo e negociação.

Afinal, a escola é um lugar amplo, muito além dos muros e responsável por muitas ações coletivas, que deixará marcas no universo de cada um.

42 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / JULHO (ESPECIAL) 2023
/ SAIDEIRA

Mirante do Morro da Lagoa

A Lagoa da Conceição é um dos cartões-postais mais charmosos da cidade, e para quem deseja ter uma visão privilegiada e admirar as belezas naturais do local, o Mirante do Morro da Lagoa é o destino ideal. Uma dica é ir ao nascer do sol ou ao anoitecer para observar um cenário espetacular.

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 43
/ SOU MANÉ
Foto: Pedro Perez/Prefeitura Municipal de Florianópolis/Divulgação

DE OLHO NA

SEGURANÇA:

Revista its Teens Florianópolis nº13 2023 | R$ 14,85
UM AMBIENTE PROTEGIDO
4 DICAS PARA FAZER DA ESCOLA

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