its Teens Florianópolis - 18

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Revista its Teens Florianópolis nº 18 2023 | R$ 14,85

MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI IN MEMORIAM | FUNDADOR E PRESIDENTE

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TIRAGEM: 3000 EXEMPLARES

NÃO VACILA, FALA AÍ (48) 3212-4026

Pontos de distribuição: Escolas da Rede Municipal de Florianópolis

RENATA BOMFIM

Coordenadora de projetos especiais

A edição de outubro que chega até a sua escola mostra uma rede em movimento: logo nas matérias escolares você vai conhecer os trabalhos desenvolvidos na Educação Infantil e aqueles que foram apresentados na Feira de Matemática.

E mais que isso, nesta edição você vai conferir na reportagem de capa a aproximação da cultura manezinha do Núcleo de Educação Infantil Municipal (Neim) Dona Cota, que usa a tecnologia para despertar o gosto das crianças pela história local.

E já que a cultura está na pauta da educação, que tal aprender sobre a música popular brasileira e saber quais foram os hits que marcaram a história musical? Nesta edição você também vai aprender sobre os problemas de abandono de animal, conhecer a profissão de uma poetisa e, se você curte o mundo dos jogos, ainda vai ficar por dentro do que está por vir no próximo ano.

Curta mais esta edição que chega até a sua escola e compartilhe a leitura com a sua galera!

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/ EXPEDIENTE
4 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO 2023 /
EDITORIAL
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Centro Integrado de Cultura (CIC)

Sendo uma concentração de teatro, museus, cinema, artesanato e oficinas, o CIC é um complexo cultural perfeito para aqueles que se interessam pelo assunto. Fica localizado próximo de duas universidades públicas — Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade do Estado de Santa Catarina — e numa região repleta de lanchonetes, comércio e serviços.

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 5 / SOU MANÉ
Foto: Fundação Catarinense de Cultura/Divulgação

Abandono de animais: como adotar um melhor amigo com responsabilidade

10-11/

Profissão poeta: a arte de brincar com as palavras

12-13/ 14-15/

Para além das salas de referência

16-17/

Escolas e Neims participam de Feiras do Conhecimento e Matemática

18-23/

Play no Pão de cast

8-9/ 24/

De qual país é este animal?

pop wi-fi

Orgulho nacional

Clássicos de outubro: lançamentos do mês para quem é fã de jogo

curiosidades

Ciências na prática: saiba como cultivar abelhas sem ferrão

26-27/ 28-29/ 30-31/ 32/

As cocadas

34-35/

donos da língua

Demais ou de mais?

spoiler galerias saideira

Este alguém é você

/ CONTEÚDO
diário escolar diversão mostra cultural notícias das escolas feiras capa profissão do mês cultura
36-41/ 42/ 6 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO 2023

Praia Mole

Cercada por uma vegetação rasteira e com um visual deslumbrante, a Praia Mole se encontra na parte leste de Florianópolis e é conhecida como ponto de surfe, devido às grandes ondas. Mas atenção: essa é uma das praias mais perigosas para banho, pois o mar é muito violento e a profundidade pode aumentar de repente.

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 7 / SOU MANÉ
Foto: Arquivo/Flávio Tin/ND

ABANDONO DE ANIMAIS: COMO ADOTAR UM MELHOR AMIGO COM RESPONSABILIDADE

O contato com animais de estimação proporciona inúmeros benefícios, em especial para as crianças, ajudando no fortalecimento do sistema imune, estímulos cerebrais e desenvolvimento emocional, além de ser uma boa parceria para a prática de atividades físicas. Por outro lado, os pets exigem responsabilidade — e alguns deles podem dar trabalho.

Além de oferecer amor e atenção, um tutor de pet precisa estar ciente que cada animal de estimação possui uma personalidade e necessidades específicas, que podem envolver cuidados médicos, educação e treinamento, tempo de socialização e passeios, sem falar na alimentação e nos cuidados de higiene.

Criar e educar um pet pode ser desafiador, especialmente quando a adoção é feita no início da vida deles, afinal, não há como ter uma previsão, por exemplo, do comportamento ou tamanho que o animal terá.

/ DIÁRIO ESCOLAR 8 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO 2023
POR MAI BILENKI

Por que tantos animais são abandonados?

Ao adotar um animal de estimação é importante que os tutores tenham ciência das responsabilidades e dos custos gerados pela guarda de animais. Sem isso, há grandes chances desses animais acabarem parando nas ruas ou abrigos.

Conforme o Instituto Pet Brasil (IPB), o país tem cerca de 185 mil animais abandonados ou resgatados após maus-tratos, sob a tutela de organizações não governamentais (ONGs) e grupos de protetores.

Só em Florianópolis, a prefeitura estimava que 15 mil animais estavam vivendo nas ruas em 2016. Com a pandemia de Covid-19, os casos de maus tratos e abandono ficaram ainda mais recorrentes, mesmo com a Lei Federal 9.605/98, que considera o abandono de animais como crime desde 1998.

Entre as principais causas de abandono animal estão os problemas comportamentais dos cães, mudanças de casa ou falta de espaço, o estilo de vida do proprietário do cão e a diferença entre a expectativa ao adotar e a realidade de cuidados necessários.

Não compre, adote!

Comprar animais de estimação de criadores ou lojas de pets pode contribuir para a superpopulação de animais abandonados, uma vez que encoraja a criação excessiva. Além disso, a comercialização muitas vezes coloca o lucro acima do bem-estar dos bichinhos, colocando-os em situações difíceis e até cruéis.

Na hora de adotar, muitas pessoas procuram animais de raças específicas, mas é importante lembrar que pets de todos os tipos estão disponíveis para adoção em abrigos. Outro ponto que deve ser considerado é que animais de raça pura tendem a ser mais suscetíveis a problemas de saúde e costumam causar custos médicos significativos.

Adotar um animal de abrigo pode permitir que você encontre um amigo peludo que se adapte às suas necessidades e estilo de vida.

A responsabilidade de cuidar de um animal de estimação inclui oferecer amor, cuidados adequados e ambiente seguro. Adotar um animal de abrigo demonstra o compromisso ético de cuidar de um ser vivo que precisa de ajuda e ainda dá ao bichinho uma segunda chance para ter uma vida longa e feliz.

Se você já pensou muito sobre o assunto e está disposto a assumir essa responsabilidade, em Florianópolis você pode encontrar o seu novo melhor amigo em alguns espaços, como a Diretoria de Bem-Estar Animal (Dibea) e ONGs da região.

@republicadosviralatas @dibeapmf

O perfil @adoteumpatudofloripa também divulga cachorros e gatinhos que estão em busca de um novo lar.

@republicadosviralatas

Você sabia? Qualquer pessoa pode denunciar

Fotos: República dos Viralatas/Divulgação

Fotos: Diretoria de Bem-Estar Animal/Divulgação

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 9
por meio do disque denúncia 181, em Santa Catarina, ou do 0800 61 8080, contato do Ibama.
anonimamente violências contra animais
Emilio Nino Manu
@dibeapmf
Rosalia Hellen Meia Noite Jake Spiga

Profissão poeta: a arte de brincar com as palavras

/ PROFISSÃO DO MÊS
MAI BILENKI
POR
10 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO 2023

No dia a dia da escola, para muitas crianças e adolescentes, a escrita pode soar apenas como uma obrigação — pensando em tirar boas notas e garantir um futuro promissor. Mas você sabia que além de ser uma das principais formas de comunicação das pessoas, a escrita também é uma arte?

Assim como a música, o teatro, a pintura e tantos outros tipos de arte que ainda estão surgindo, a escrita é responsável pela criação e propagação de muitos conhecimentos e pensamentos. A poesia, por sua vez, é um universo à parte.

Para a professora, compositora e poetisa Bárbara Vasques, é a métrica dos poemas que os tornam tão especiais, além do fator sentimental que inevitavelmente permeia as criações de pessoas poetas — algo de extrema importância no processo de construção da obra. “Escrever poesia é como se revelar pra você mesmo”, declara.

Bárbara sempre gostou muito das palavras, lia muitas histórias e livros de diversos assuntos. “Não lembro qual foi a primeira poesia que eu li, mas lembro de ter escrito uma quando era muito pequena”, conta. Quando tinha por volta de oito anos, foi passar a noite na casa de amigos dos pais e, sem conseguir dormir, apresentou aos adultos uma poesia sobre a lua.

“Lembro de todo mundo ficar muito encantado com o que eu escrevi e aquilo me encheu de orgulho”, recorda. Foi assim que ela nunca mais parou de escrever. Na época da escola, escrevia entre uma aula e outra, no ônibus, escrevia sobre toda e qualquer coisa.

Mas Bárbara comenta que a poesia também é despretensiosa. “Você vai jogando com as palavras, com o sentido, e vai gerando uma emoção que te leva. Às vezes você nem estava com ideia de escrever aquilo, mas quando vê, se dá conta de uma profundidade que nem sabia que existia em si”, diz.

O importante para um poeta, como sinaliza a professora, é amar as palavras e ser muito curioso em relação à vida e às pessoas. É importante ter atenção nas contradições do mundo. “Isso traz uma sensibilidade para captar a essência das coisas”, lembra.

Dicas para quem deseja ser poeta

A professora, compositora e poeta Bárbara Vasques também deixou algumas dicas para quem está começando a trilhar o caminho da poesia. Olha só:

Sempre que puder, amplie o seu vocabulário. Isso garante mais precisão na escrita e ajuda a criar efeitos estéticos; Estude a Língua Portuguesa;

Tenha o máximo de experiências culturais e sociais; Não tenha medo das palavras, de ficar feio, de ficar estranho. Apenas escreva;

Sempre anote as suas ideias, seja em um caderno ou no celular; Crie um blog pessoal ou perfil em rede social para registrar as coisas que você escreve;

Procure se informar sobre concursos de poesia e se inscreva quando possível.

3 exercícios para desenvolver a escrita criativa

Você pode tirar alguns minutinhos do seu dia para tornar a escrita um hábito.

Dicionário: pegue um dicionário, físico ou virtual, e escolha uma palavra com que você nunca tenha tido contato antes. Depois leia um pouco sobre ela até compreendê-la bem e escreva um texto que tenha a essência da palavra que escolheu.

Livro antigo: escolha um livro antigo e vá até uma página aleatória. Com um canetão, risque as palavras que não quer em seu texto. Vá deixando algumas palavras aparecendo até finalizar um texto coeso.

Restrição: parece contraditório, mas algumas limitações podem aguçar a criatividade. Experimente escrever um texto dando uma negativa para alguém sem usar as palavras “não” e “nunca”. Outra opção: escreva um poema sem utilizar qualquer palavra que contenha a letra “a”.

cara leitora

escrevo pra derramar escrevo pra desarrumar escrevo pra desabafar escrevo pra criar escrevo pra libertar escrevo pra entender escrevo pra me entender escrevo pra ser lida escrevo pra me ler

— Bárbara Vasques

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Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

Para além das salas de referência

A “II Mostra Cultural de Núcleos de Educação Infantil Municipais de Florianópolis” contou com a participação de nove Neims, que compartilharam as atividades desenvolvidas com os pequenos nos espaços educativos

O que você vai encontrar por aqui: Neims de Florianópolis participam de Mostra Cultural que possibilita a ampliação da experiência estética e cultural das crianças.

Tempo de leitura: 6 minutos

POR ANA CAROLINE ARJONAS
12 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO 2023 / MOSTRA CULTURAL

Seja na descoberta de um novo movimento, seja nas trocas diárias com os colegas, a Educação Infantil é repleta de vivências que extrapolam os muros das unidades educativas e ganham significado de acordo com a interpretação e a imaginação de cada criança.

Para dar visibilidade às iniciativas que são produzidas na rede municipal, a Galeria Municipal Pedro Paulo Vecchietti e o Museu Prefeito Sérgio Grando foram palco da “II Mostra Cultural de Núcleos de Educação Infantil Municipais de Florianópolis”. Com o tema “Possibilidades e Experiências Educativas”, os espaços foram constituídos por propostas educativo-pedagógicas que remetem ao cotidiano dos Núcleos de Educação Infantil Municipais (Neims).

O evento contou com produções coletivas de cerca de 30 professoras/es dos Neims, tendo como professora responsável e produtora Karine Joulie, além de ser coordenado pela Diretoria de Educação Infantil representada pelas professoras Carmen Nunes, Juliana Muller e Rafael Spinelli, integrantes do Núcleo de Formação, Pesquisa e Assessoramento da Educação Infantil (NUFPAEI/DEI).

Neste ano, o foco foi criar um espaço coletivo.“O tema surgiu após muita discussão sobre os entornos de cada Neim, as propostas em desenvolvimento, exercícios de curadoria, seleção de materiais, objetos e produção de expografia. Nesses movimentos descobrimos muitas singularidades, com isso já definimos que o espaço seria ocupado não em pequenos nichos, mas em cenários montados com objetos de diferentes Neims para proporcionar aos visitantes uma experiência que remetesse às experiências oferecidas às crianças”, comentam os profissionais da Mostra.

Levando em consideração a singularidade de cada Neim, a diversidade predominou entre aquilo que foi exposto. “Foram propostas que impulsionaram debates acerca da perspectiva inclusiva por meio da Libras, preocupação com o futuro a partir da sustentabilidade, construção de identidade coletiva, manutenção e ressignificação da tradição por meio das brincadeiras, dos brinquedos e espaços que são ofertados às crianças, da experiência sensorial com a natureza, cidade e sua história”, complementam os profissionais da Mostra.

Mais que expor aquilo que ganha vida nas unidades, a oportunidade vai ao encontro da importância de manter vivo os prazeres dos primeiros anos de vida. “É o reconhecimento da especificidade da Educação Infantil como primeira etapa da Educação Básica, cuja função sustenta-se no respeito aos direitos fundamentais das crianças e na garantia de uma formação integral orientada para as diferentes dimensões humanas, realizando-se por meio de uma ação intencional orientada de forma a contemplar cada uma destas dimensões como núcleo de ação pedagógica”, dizem os coordenadores.

Se para os adultos a Mostra é um convite para conhecer aquilo que faz parte do cotidiano, as crianças brincam e aprendem. “Eles ficam à vontade em percorrer cada canto e transformar os cenários deixando-se guiar pela imaginação. Há um entusiasmo diferente no reconhecimento de si e dos outros colegas nas imagens que são apresentadas em duas televisões e nos fotografias. As crianças param por mais tempo com os olhos brilhando e comentam esse reconhecimento com os professores e demais crianças”, finalizam os profissionais da Mostra.

Os Neims Jardim Atlântico, Doralice Teodora Bastos, Doralice Maria Dias, Irmão Celso, Pequeno Príncipe, Professora Maria Barreiros, Campeche, Barreira do Janga e Vila União participaram da Mostra — os quatro últimos integraram a Mostra Cultural no ano de 2023.

Processo de formação

Para escolher aquilo que ganharia vida fora da unidade, ao todo 30 professoras/es participaram da formação oferecida no curso “Arte, estética e cotidiano pedagógico: construções coletivas”. Em cinco meses, as professoras/es estudaram sobre análise de imagens, registros fotográficos e audiovisuais, perspectivas conceituais, curadoria, expografia, mediação e produção de uma programação cultural. Com diversas referências, o intuito era ampliar o repertório, facilitando a escolha dos itens e projetos.

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 13
Fotos: Daiara Camilo/Divulgação

Visando ensinar basquete não apenas como uma prática desportiva, mas também como componente cultural, o professor de Educação Física Ivan Quintino, da Escola Básica Municipal (EBM) Beatriz de Souza Brito, trouxe uma maneira diferente de pensar e praticar a modalidade.

Com o auxílio do hip hop, manifestação artística oriunda das comunidades que completou 50 anos de existência este ano, o educador deu uma aula às turmas do sexto e sétimo ano apresentando os movimentos do streetball (basquete de rua), que firmouse como esporte olímpico em 2020, em Tóquio, no duelo de três contra três.

A partir dessa atividade experimental, começou então a trabalhar com estudantes os elementos interativos do gênero para além da música, como coreografias com o auxílio de aplicativos de dança.

Estudantes se formam como bombeiros mirins

Dezesseis crianças da Escola Básica Municipal (EBM) Lupércio Belarmino da Silva se formaram como bombeiros mirins após treinamento abrangente. A parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e o 1º Batalhão de Bombeiros Militares de Santa Catarina tornou isso possível. O projeto visou ensinar prevenção, primeiros socorros e habilidades para lidar com diversos riscos. Os estudantes receberam certificados e bonés na cerimônia de formatura, com a presença de professores e familiares. O projeto começou em junho e se estendeu até julho, com aulas semanais. As crianças fizeram provas e simulações de incêndio como parte do treinamento.

O programa tem o objetivo de formar agentes de proteção em várias situações e promove integração com diversas áreas do conhecimento. O comandante do 1° Batalhão de Bombeiros Militares, coronel Daniel Muller Gevaerd, destacou o objetivo de estimular uma cultura crítica de proteção civil e percepção de riscos nas crianças, contribuindo para uma sociedade mais segura e cidadãos conscientes.

/ NOTÍCIAS DAS ESCOLAS
Aulas de Educação Física estão culturalmente mais interativas em unidade do Pantanal
14 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO 2023

Diversificação de esportes na rotina dos estudantes da EBM

Dilma Lúcia dos Santos

Estudantes do quarto e quinto ano têm explorado, dentro da área de comunidade escolar, novas experiências relacionadas a “Esportes de rede e parede divisória”, como o beach tennis.

O projeto compreende jogos reduzidos, proporcionando fácil entendimento tático-técnico para se ganhar pontos, assim como identificar características da lógica interna das modalidades.

A proposta desenvolvida pela professora de Educação Física, Ana Flávia Backes, tem enfoque nos anos iniciais e conta com a parceria da assessora pedagógica Lisandra Invernizzi.

Projeto de creche resgata infância em meio à era digital

A tecnologia proporciona estímulos e avanços no desenvolvimento, porém, estamos cada vez mais sujeitos a ficarmos com nossos celulares em mãos o tempo todo. Pensando no impacto que isso pode causar no crescimento dos pequenos dentro e fora de sala de aula, os profissionais do Núcleo de Educação Infantil Municipal (Neim) Professora Alessandra Abdalla desenvolveram um projeto junto às famílias com o objetivo de resgatar componentes importantes da infância e, assim, manter viva a ludicidade da criançada.

Diversas atividades foram realizadas, envolvendo todos os grupos da unidade. Dentre elas, destacam-se brincadeiras típicas, como dança da cadeira, caça ao tesouro, pescaria, bambolê, pintura com tinta guache e coelhinho sai da toca.

Fotos: Secretaria Municipal de Educação/Divulgação

Escolas e Neims participam de Feiras do Conhecimento e Matemática

Os trabalhos foram expostos na Escola Básica Municipal Professora Herondina Medeiros Zeferino, promovendo interações e trocas de experiências

O que você vai encontrar por aqui: crianças e estudantes aproveitam evento para expor trabalhos e projetos realizados nas unidades educativas.

Compreender que o ambiente de aprendizagem ultrapassa as paredes da sala de aula é o primeiro passo para notar a dimensão da educação. Seja para estimular os jovens, seja para procurar formas práticas e divertidas de entreter as crianças, expor aquilo que é produzido em cada unidade é uma forma de compartilhar os aprendizados e potencializar o ensino.

Exemplo disso são as feiras que ocorreram na Escola Básica Municipal (EBM) Professora Herondina Medeiros Zeferino, nos Ingleses. No mês de setembro, as turmas puderam aproveitar os momentos na “III Feira Municipal do Conhecimento” e a “IX Feira Regional de Matemática da Grande Florianópolis”. Com o objetivo de dar visibilidade às produções, os espaços da unidade foram tomados por grupos que interagiam, seja apresentando conclusões ou questionando.

No caso dos trabalhos que abordavam o conhecimento, a prática começou com as feiras de Ciências, mas a mudança foi necessária para abranger os demais professores que desejavam participar da ação e todas as unidades da rede municipal puderam comparecer. Quando o foco foi a Matemática, as apresentações foram destinadas à seleção para o desafio estadual, quando algumas escolas da Grande Florianópolis são responsáveis por representar a região. Pensando em divulgar os conhecimentos matemáticos, há quem tenha incluído os jogos para compreender as contas, usando aplicações, conceitos e outros componentes curriculares para mostrar que o protagonismo pode estar presente nos cálculos.

“Constitui-se em uma vivência curricular ou extracurricular de relevância para sistematizar e implementar os projetos e/ou programas de educação

Tempo de leitura: 9 minutos

científica de estudantes, professores e comunidade, contribuindo para a inovação curricular e promoção da aprendizagem nas instituições envolvidas”, diz a professora e assessora pedagógica Flaviana Cristina Meneguelle.

São momentos assim que evidenciam as conexões e integrações, seja na produção de projetos ou na criatividade. “Os estudantes podem aprender questões relacionadas aos conceitos trabalhados pelas áreas do conhecimento de maneira pura ou aplicada, além de questões voltadas ao socioemocional. Conhecer outros espaços, outras pessoas, ampliar o repertório cultural, formas diferentes de pensar, postura em uma conversa, expor suas ideias, ouvir perguntas e aprender a argumentar, tudo isso é aprendizado”, finaliza a professora e assessora pedagógica Ana Paula Brandt.

/ FEIRAS
POR ANA CAROLINE ARJONAS
16 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO 2023

Matemática de forma lúdica

Conhecer os números e o resultado que é possível atingir são desafios que surgem nos primeiros anos de vida e seguem ao longo do tempo. Mas como seria aprender o conceito de forma divertida? O desejo de promover o ensinamento e a interação foi o que motivou o projeto da professora Adriana de Jesus Moreira Wenglarek, da Escola Básica Municipal (EBM) Batista Pereira.

Por lá, a divisão e a multiplicação, por exemplo, ganharam um novo significado. “Trouxemos algo diversificado, na questão do lúdico, dos jogos, em cima dos conceitos que trabalhamos em sala de aula. Trouxemos a questão da unidade, dezena e centena, a posição que está no sistema decimal, usamos material dourado, que faz parte do trabalho no cotidiano quando trabalhamos matemática. Fomos jogando as pecinhas e vendo o número posicional. Fazemos uma leitura do número e a posição que ele ficou, resgatando a questão do maior, menor e o igual”, explica a educadora, que enaltece o poder do aprender brincando.

Trazendo para sala de aula iniciativas que colocam o estudante como protagonista, as inspirações vêm da internet e do pensar na educação para além do tradicional. “Quando conseguem assimilar é outra coisa, é apaixonante”, finaliza a professora.

Desvendando o ecossistema e a trajetória de Fritz Müller

Para duas turmas da Escola Básica Municipal (EBM) Intendente Aricomedes da Silva, a ida ao evento foi marcada pela exposição daquilo que causou curiosidade em sala de aula. No caso do oitavo ano, a experiência é voltada ao meio ambiente, com foco nos ecossistemas marinhos. “Avaliamos a questão dos lixos, dos resíduos. Trabalhamos bastante com microplástico, então peneiramos areia e tentamos ver se naquela areia tem plástico, para perceber que estamos no mundo em que o plástico vai estar em vários lugares, inclusive lugares que não percebemos, porque uma embalagem, uma garrafa pet, a gente detecta rápido, pega e joga no lixo, mas o microplástico está envolvido, está inserido no ambiente”, diz a professora responsável pela iniciativa, Narjara Zimmermann, que também incentiva o olhar atento à diversidade.

Para colocar diante dos visitantes um pouco do que é feito na unidade, o grupo fez um experimento. “Colocamos conchas quebradinhas no fundo de uma garrafa e acrescentamos vinagre, que é um ácido acético. Isso simula um ambiente ácido e corrói a concha. Na ponta da garrafa colocamos um balão e, quando eu mexo nesse vinagre, vai tendo a reação química. Quando dissolve o ácido acético, dissolve o bicarbonato de cálcio, transforma em outras substâncias, incluindo o gás carbônico, que vai preenchendo o balão”, explica a educadora.

Além do cuidado com a natureza, a profissional apresentou ao segundo ano assuntos relacionados com a trajetória de Fritz Müller. “Em colaboração com a professora do segundo ano, entro nas aulas em dias específicos. Trabalhamos com Fritz Müller e começamos porque temos um bosque, uma embaúba, que é uma árvore que ele estudou. Começamos a observar a árvore, entendendo qual é a relação. Conhecemos um pouquinho a vida do Fritz Müller e ampliamos, conhecendo sobre as borboletas, do Mimetismo Mülleriano e animais marinhos”, finaliza a professora.

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 17
Foto: Adriana de Jesus Moreira Wenglarek/Divulgação Foto: Narjara Zimmermann/Divulgação Foto: Narjara Zimmermann/Divulgação Professora e estudantes que apresentaram os desafios da matemática de forma lúdica

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Tempo de leitura: 10 minutos

O que você vai encontrar por aqui:

com violão e notebook, crianças cantam, dançam e gravam músicas conhecidas, aprendendo com a relação entre o ensino e o digital.

/ CAPA 18 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO 2023
NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 19
Foto: JoséSomensi

Pensar na Educação Infantil e selecionar as experiências que serão vivenciadas com os pequenos é apenas um dos processos quando o assunto é encontrar aquilo que faz sentido para as crianças. Com a tecnologia e o uso constante dos smartphones e redes sociais, é preciso compreender como os profissionais podem auxiliar no processo de aprendizagem e qual é o impacto do digital na formação do cidadão — preocupações que deram início a um processo diferente no Núcleo de Educação Infantil Municipal (Neim) Dona Cota.

Por lá, as turmas estão sentindo a emoção de conhecer as ferramentas digitais, testando os movimentos do corpo e até mesmo as habilidades com a pintura ou a fotografia. Os encontros são pensados de acordo com o objetivo de cada trabalho, seja para explorar o ambiente, seja para dar um novo significado para o que é produzido.

No caso dos grupos cinco e seis, o desafio tem sido o “Pão de cast”, gravação feita com a professora Carolina Borges Souza Guntzel. A ideia surgiu para contemplar aquilo que está sendo estudado pelos pequenos: a cultura de Florianópolis. Com encontros semanais, a turma aproveita o momento para ensaiar e gravar, dando evidência para canções conhecidas dos manezinhos, como “Lagusta Laguê” e “Rancho de Amor à Ilha” — e o cantar e dançar é algo que faz parte do cotidiano deles.

“A tecnologia vem nesse sentido, de trazer essas novas possibilidades dentro daquilo que os professores já trabalham; isso é um dos vieses que eu uso na unidade”, conta a educadora Carolina, especialista em informática educativa e mestre em mídia e conhecimento, responsável por observar nas tarefas diárias a oportunidade de apresentar uma nova ferramenta.

Entre as palmas e a coreografia ensaiada nas canções que mencionam bairros de Florianópolis e apresentam a cultura da cidade, aquilo que está na letra serviu de inspiração para ir além, dando aos pequenos o desafio de compor a própria canção. “Queremos fazer uma música autoral. Estamos trazendo a cultura da Ilha, mas pensamos: ‘Vamos dar um passo a mais?’. É um processo tão bonito, as crianças estão superenvolvidas, as professoras também, então agora nosso próximo passo é trazer uma composição nossa.”

Até o momento já foram gravadas duas músicas, mas a estimativa é registrar uma terceira canção e encerrar o ano com a composição própria, que ganhará um videoclipe. Mais do que dar o play e acompanhar as vozes com o violão, o cenário é pensado para que a turma sinta o prazer de gravar o próprio trabalho.

Com tapete e almofadas, os pequenos vão conferindo a gravação no software, ansiosos pelo resultado, momento que ficou registrado na memória de Carolina. “Depois que gravamos, liguei uma caixa grande, e era um semblante empoderado. Empoderamento, acho que essa é a palavra. Os olhos brilhavam, foi muito lindo”, explica a profissional.

Além da alegria de acompanhar o próprio trabalho, a autonomia fica evidente quando compreendem que todos podem produzir e consumir cultura, sentimento explicado pela professora. “Sentir-se empoderado de: ‘Eu posso produzir, não estou só ouvindo aquilo que vem de outros lugares, aquilo que a mídia veicula, que a professora coloca em sala”, diz a educadora.

Outro fator que contribuiu com a desenvoltura da turma é que o ato de cantar e dançar faz parte do dia a dia, ou seja, todos já estão acostumados com a diversão — o diferencial foi acompanhar a gravação e compreender o processo que existe por trás do que é divulgado.

Para a diretora Deyse Aparecida Turnes, a abordagem escolhida demonstra o apreço à infância. “O tempo da tecnologia é muito fácil, é tudo para ontem, mas a criança, para embarcar nessa viagem, precisa ser respeitada. A gente não pode gerar um estresse no sentido de criar um ritmo de produção. Elas precisam se sentir à vontade, precisam participar de uma forma leve, brincando. Tudo tem que ser uma brincadeira”, evidencia Deyse, que vê na integração uma forma de democratizar o acesso. “Pode contribuir na formação crítica, que as crianças possam ter esse comparativo do que veem lá fora para o que elas veem aqui dentro, e também no sentido de produção, que elas possam ser autoras, que possam compreender o que tem por trás, perceber que o que é produzido e o que a gente vê tem um ser humano por trás, que pensa, que seleciona, que escolhe e que produz.”

/ CAPA 20 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO 2023

Quer conferir as gravações do “Pão de cast”? Escaneie o QR Code e confira os episódios disponíveis!

A proximidade com a tecnologia é estimulada por meio de atividades que incluem a pintura, fotografia, dança e música

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 21
Fotos: JoséSomensi

Unidos com a tecnologia

Embora o espaço seja utilizado para aproximar as turmas do universo tecnológico, durante um tempo o ambiente aproximou os grupos da leitura. Entretanto, a ideia de colocar as inovações na agenda da semana é antiga — o Neim Dona Cota foi escolhido para ser um piloto da rede municipal, sendo item de estudo para outros profissionais. Com as mudanças dos aparelhos e das ferramentas, a sala multimídia voltou a ser utilizada no início deste ano, com a chegada da professora Carolina Borges Souza Guntzel. Isso porque a profissional é a responsável por compreender o que cada professora está apresentando, unindo os projetos com a tecnologia.

Educação ambiental, desenhos animados e a criação de um país próprio são temas que despertam a curiosidade das turmas e incentivam o uso da tecnologia, seja com um aplicativo diferente, seja colocando o corpo para sentir aquilo que é criado com as inovações. Filmes, pintura, música, dança e fotografia também fazem parte das vivências. Um exemplo foi o Baile Afrofuturista, momento em que as crianças puderam compreender a cultura africana, dando ênfase às músicas e à arte. Por mais que o digital seja o foco, os pequenos também são incentivados a manter o empréstimo de livros — eles levam uma publicação em uma sacolinha, com o desafio de completar a leitura.

/ CAPA
22 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO 2023
Professoras e crianças que participam da gravação do “Pão de cast”
NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 23
Fotos: JoséSomensi

DE QUAL PA Í S É E S T E ANIMAL?

Você se lembra do filme “Rio”? Assim como a arara-azul se tornou grande símbolo brasileiro no longa-metragem, há outros animais que representam determinados países. Você consegue identificá-los? Teste seus conhecimentos ao ligar os bichinhos aos seus países e descubra!

ANIMAIS: PAÍSES

/ DIVERSÃO
( ) Nova Zelândia ( ) Brasil ( ) Tanzânia ( ) Espanha ( ) China 24 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO 2023 Resposta: 3, 6, 9, 7, 1, 2, 8, 10, 5, 4.
1. Panda 2. Águia-decabeça-branca 3. Kiwi 4. Castor 5. Chihuahua 6. Mico-leãodourado 7. Touro 8. Elefante 9. Girafa
( ) Estados Unidos ( ) Índia ( ) Arábia Saudita ( ) México ( ) Canadá
10. Camelo

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ORGULHO NACIONAL

Comumacombinaçãodeletrasesonsatemporais,aMPB seguesetransformandocomogêneromusical

POR GUSTAVO BRUNING

Muitas décadas antes de termos as plataformas de streaming e um acesso magicamente fácil às canções, um gênero musical surgiu como uma grande mistura de estilos, ritmos e movimentos culturais. Foi na década de 1960, após a explosão da bossa nova, que a música popular brasileira (MPB) começou a se consolidar como referência e algo que viria a se perpetuar. A sigla surgiu em 1965, e é em outubro, mais precisamente no dia 17, que comemoramos o Dia Nacional da Música Popular Brasileira. Mesmo sendo comumente chamada de gênero musical, a MPB traz também debates em torno disso. Apesar do nome, ela não enquadra necessariamente todas as músicas que se tornaram populares no Brasil, assim como não engloba exatamente um único estilo de produção, estrutura ou sonoridade. Bastante associada ao violão, a MPB também abrange clássicos do samba ou rock brasileiro. Em certo momento, houve até discussões sobre como a guitarra poderia destoar do gênero. No fim das contas, representou um novo conceito de música nacional ao abraçar uma grande diversidade e transitar entre gêneros e décadas. A relação com a ditadura e a Era dos Festivais, que promoveram fortemente esse tipo de música nos anos 1960 e 1970, deu significado à MPB. Foi nessa época que os maiores nomes do gênero fizeram história, muitas vezes batendo de frente contra a censura e fomentando a cultura nacional.

Conheça seis sucessos da MPB cantados por vozes que marcaram o gênero:

1. “Meu caminho pelo mundo eu mesmo traço” Aquele Abraço, de Gilberto Gil

Natural de Salvador, na Bahia, o artista é um dos nomes mais associados à MPB. Foi ele, inclusive, que escreveu e cantou a música-tema do “Sítio do Picapau Amarelo”, em 1977. Já “Aquele Abraço” foi concebida logo após Gil receber a informação de que teria que deixar o país, por causa da ditadura, e foi lançada em um show de despedida, em 1969.

2. “Ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais” Como Nossos Pais, de Elis Regina

A canção foi escrita e gravada primeiro por Belchior, que quis criar uma música “ácida, um pouco amarga e reflexiva” sobre as frequentes mudanças do jovem “na era da comunicação”. Foi a versão de Elis Regina, lançada também em 1976, que mais estourou e acabou encantando multidões. A artista apresentou a faixa primeiramente em um show próprio e foi aplaudida de pé.

/ CULTURA POP
26 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO 2023

Fotos: Divulgação

E a lista continua…

3. “Caminhando contra o vento, sem lenço, sem documento” Alegria, Alegria, de Caetano Veloso

Foi com essa canção que Caetano se apresentou no 3º Festival da Canção da Record, em 1967, junto com o grupo Beat Boys, formado por artistas argentinos. A música foi um marco do tropicalismo, trazendo uma letra que fala sobre caminhar “contra o vento”, uma referência direta à ditadura.

4. “Eu não quero mais a morte, tenho muito o que viver” Travessia, de Milton Nascimento

Com uma letra tomada pela tristeza e frustração, “Travessia” é um dos maiores sucessos do artista carioca, criado em Minas Gerais. Ela fala sobre o difícil período após o fim de um amor, e seu título é inspirado no livro “Grande Sertão: Veredas”, de João Guimarães Rosa. A faixa teve seu lançamento em 1967, no primeiro álbum de Milton.

5. “Você precisa, você precisa, você precisa... Não sei, leia na minha camisa”

Baby, de Gal Costa

Parceira de Gilberto Gil e Maria Bethânia no grupo Doces Bárbaros, Gal canta sobre a cultura de massa nessa faixa que bem simboliza muitas das pressões do fim dos anos 1960. Além de abordar a necessidade de ter e saber sobre tantas coisas, a artista traz confissões de amor amarradas ao consumismo.

Construção, de Chico Buarque

Escolhida como a maior música brasileira de todos os tempos pela conceituada revista Rolling Stone, “Construção” narra o dia de um operário, que sai de casa, trabalha como se fosse máquina e acaba tendo um fim trágico. A letra surgiu após o exílio de Chico na Itália e traz críticas, de forma indireta, tanto ao sistema quanto ao governo.

Nomes como Geraldo Vandré e Maria Bethânia também deram voz a sucessos da MPB, como “Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores” e “Não Dá Mais Pra Segurar (Explode Coração)”, respectivamente. Essa última foi escrita por Gonzaguinha, outro nome marcante do gênero. Já Vinicius de Moraes lançou, em 1970, a inesquecível “Eu Sei que Vou Te Amar”, que compôs com Tom Jobim. A versatilidade da MPB também incorpora artistas como Cássia Eller, que canta “Malandragem” e tem o pé no rock, e a banda Demônios da Garoa, com seu sucesso “Trem das Onze” - composto originalmente por Adoniran Barbosa - e muito samba na veia.

Colaborações icônicas e atemporais

Águas de Março

Elis Regina e Tom Jobim

Domingo no Parque

Gilberto Gil e Os Mutantes

Garota de Ipanema

Tom Jobim e Vinicius de Moraes

Escaneie o QR Code para escutar uma playlist exclusiva com todas as músicas mencionadas nesta matéria!

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6. “Agonizou no meio do passeio náufrago, morreu na contramão atrapalhando o público”
Foto: Agência Brasil/Fernando Frazão Divulgação

CLÁSSICOS DE OUTUBRO: LANÇAMENTOS DO MÊS PARA QUEM É FÃ DE JOGOS

Hoje vamos falar de clássicos! Mas calma, pessoal, não é papo de velho não, pois o assunto são jogos de franquias clássicas com lançamentos neste ano de 2023. Vários desses títulos são multiplayer, tanto online quanto com dois controles, o que garante a diversão em grupo. Vale lembrar que esses jogos são pagos. O preço pode variar com promoções, tempo e local da compra, mas pesquisem antes de fazer loucuras, conversem com mães e pais e compreenda o lado deles. Consciência também se trata disso.

/ WI-FI
28 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO 2023
POR LUCAS INÁCIO

Hot Wheels Unleashed 2: Turbocharged

É sempre interessante quando um brinquedo ganha vida em outras plataformas. Não à toa, o filme da Barbie foi um sucesso entre crianças, adolescentes e adultos. Mesma coisa pode-se dizer dos Hot Wheels, uma marca que saiu das pistinhas para as telas das mais diversas formas — e uma dessas é o videogame. Em continuação, o “Hot Wheels Unleashed 2” vem com tudo, daquele jeitão alucinante, colorido e dinâmico que sempre envolve a marca.

Data de lançamento: 16 de outubro.

Plataformas: PlayStation 5, Nintendo Switch, Xbox One, PlayStation 4, Microsoft Windows, Xbox Series X e Series S.

Sonic Superstars

O cinema tem ajudado muito os videogames recentemente e um exemplo disso é Sonic, clássico dos games que ganhou força depois do lançamento de seu filme lá em 2020 e, ainda mais, com sua continuação em 2022. Sonic sempre foi divertido, porém, o cinema trouxe ainda mais crianças para uma franquia que chega rápida mesmo com mais de 30 anos na pista. Por isso, “Sonic Superstars” é um dos lançamentos mais aguardados do último trimestre. O design é todo em 3D, já a dinâmica de jogo segue o 2D, em sua maioria. Porém, os trailers já revelaram que tem muitos puzzles e fases diferentes em que a adaptação rápida é necessária. Além disso, dá para jogar com até quatro pessoas e toda a turma está nessa: Sonic, Tails, Amy e Knuckles.

Data de lançamento: 17 de outubro.

Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox One, Xbox Series X e Series S, Microsoft Windows.

Super Mario Bros Wonder

Depois do sucesso que foi “Super Mario Bros. O Filme”, nada mais esperado do que um lançamento do jogo da franquia. Menos surpreendente ainda foi a escolha pelo modo deste game que vem com a mecânica clássica de jogos 2D, mas um design 3D. Algumas partes você tem de usar as três dimensões espaciais, mas é raro, a maioria do jogo é mesmo dos consoles mais antigos, com várias referências aos games dos anos 80 e 90, mas com as cores e dinâmicas dos jogos atuais.

Data de lançamento: 20 de outubro.

Plataformas: Nintendo Switch.

Just Dance 2024 Edition

O bom dos videogames com música é que eles têm de se renovar todo ano, afinal de contas, a indústria fonográfica é frenética. Foi nessa leva que “Just Dance” se tornou uma franquia de tanto sucesso. Uma vez que a tecnologia foi desenvolvida, a renovação ano a ano tornou-se quase instantânea e o jogo de 2024 vem com poucas novidades na jogabilidade, mas acompanha o mercado da música. Por isso, tal qual nas últimas edições, traz muita música latina, hip-hop, k-pop e outros sons.

Data de lançamento: 24 de outubro.

Plataformas: PlayStation 5, Nintendo Switch, Xbox Series X e Series S.

FC 24 (Bônus)

Aqui vamos fazer duas exceções: o lançamento deste jogo não é em outubro, mas foi em 29 de setembro; o nome não é clássico, mas o game é. Estamos falando aqui do antigo “FIFA”, jogo de futebol da EA Sports, que por conta de direitos autorais e acordos com a entidade máxima do futebol precisou trocar seu nome. Com a repaginação da marca e dificuldades de negociações, a empresa de games da Microsoft aposta internamente na jogabilidade, porém, pouca coisa entrou nessa edição. Fica como grande chamariz a provável entrada da Euro 2024 como uma atualização ao longo do próximo ano.

Data de lançamento: 29 de setembro.

Plataformas: PlayStation 5, Nintendo Switch, Xbox Series X e Series S, Microsoft Windows.

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 29

CIÊNCIAS NA PRÁTICA

SAIBA COMO CULTIVAR ABELHAS SEM FERRÃO

/ CURIOSIDADES 30 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO 2023
REDAÇÃO
POR
ITS TEENS

Muito além de somente ensinar a parte teórica, é buscando diferentes formas de estimular os estudantes a saírem da caixa que é possível perceber que o aprendizado pode ser encontrado em qualquer lugar — mesmo em situações que passam despercebidas no dia a dia.

No contraturno escolar da Escola do Futuro - Tapera, as turmas da professora Manuela Sozo Cecchini encontraram uma nova forma de aprender conteúdos relacionados a Ciências: por meio da criação de abelhas sem ferrão.

Estar aberto a novas experiências e desbravar assuntos, até então desconhecidos, são algumas das estratégias para explorar o conhecimento no ambiente escolar. Pensando em temáticas que seriam relevantes dentro do componente curricular, no início do ano Manuela participou de um curso sobre o manejo de abelhas sem ferrão — e levou a caixa contendo centenas dos insetos da espécie mandaçaia para ser trabalhada na unidade.

Durante o projeto, os discentes do sexto ao oitavo ano puderam ver de perto o objeto de estudo. “Os estudantes conseguem aprender sobre a vida dos insetos. Uma parte importante que a gente também trabalha é a questão da polinização. Se não existisse abelha na Terra, não teria como ter vida, porque elas fazem a polinização, que nada mais é do que a reprodução das plantas. Então todo alimento que a gente consome, toda fruta, toda semente, ela veio desse processo, e a maior parte é feita pelas abelhas”, explica.

Com a responsabilidade de contribuir na criação de outros seres vivos, os adolescentes participaram da coleta do mel, da limpeza da caixa e da alimentação dos animais — o último considerado por muitos o momento favorito. “Eles têm uma paixão, eles mesmo falam: ‘Já não está na hora de alimentar?’, eles gostam de ir lá e eles ficam vidrados, olhando, porque dá de ver a vida acontecendo ali, elas entram, saem, eles adoram.”

Além das mandaçaias que já vieram na caixa, o número das abelhas na unidade cresceu com a criação de casinhas — montadas pelos próprios estudantes — que atraem os animais que rodeiam a região perto da escola. O projeto cresceu tanto que já há planos para dobrar a quantidade de colmeias.

Além de aprender a teoria, é importante que os discentes tenham vivências fora da sala de aula para, assim, desenvolver um olhar curioso, o pensamento crítico e, consequentemente, observar e questionar mais as coisas ao seu redor. “Eu acho que ver coisas ao vivo e entender a utilidade delas é muito mais relevante; se você só estudar que existem insetos, que eles formam uma sociedade e que eles cooperam entre si próprios é interessante. Mas agora ver o processo a gente consegue ver que uma abelha entra, que elas ficam interagindo entre si e ver outra dentro do pote de mel [...] Quando a gente foi estudar a polinização, a gente pegou uma flor e abriu, viu o pólen. Então entender essas relações é importante, isso faz diferença para eles.”

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 31
Foto: Manuela Sozo Cecchini/Divulgação

As Cocadas

MUNIRA THIESEN BERGMANN

BIBLIOTECÁRIA EBM RETIRO DA LAGOA

Sabe aquela memória da infância, que, junto com a lembrança do que aconteceu, do que se viu ou se ouviu, vêm também o cheiro, o gosto, o sentimento? Lembra daquele doce que a sua avó costumava fazer? Lembra daquela receita que você e sua mãe preparavam juntas? E aquele prato que seu pai preparava aos domingos? Hummmmm!!! O sabor daquela comida de infância parece nunca mais sair de nossa memória!

Seria possível esquecer uma lembrança dessas? Eu acho que não se esquece jamais! Sabe por quê? Assim como na obra “As cocadas”, Cora Coralina costuma escrever em seus livros, entre suas diversas poesias e prosas, algumas memórias que remetem a um tempo longínquo de sua infância.

Ela nasceu em 1889 e começou a escrever já na mocidade, porém, só teve seu primeiro livro publicado aos seus 76 anos, na década de 1960. Mesmo com a idade avançada, Cora ainda lembrava com riqueza de detalhes sobre um dia em que ajudou a prima a cozinhar uma receita deliciosa de cocadas.

A memória era tão vívida em sua mente que sabia que tinha cerca de dez anos de idade naquela época, na velha Goiás, onde se morava no sítio, e o fogão à lenha era testemunha e parceiro no preparo das mais variadas receitas de doces e salgados. Cora lembrava do coco “carnudo e leitoso”, que ajudou a ralar cuidadosamente, e do cheiro da canela em pau que atravessava aqui e ali os pedaços de cocada, cortados em losango e guardados ainda quentinhos e deliciosos em uma terrina pesada e com tampa, feita de barro, lá no alto, inacessível, na prateleira da cozinha.

Os sonhos e a imaginação da menina Cora se tornaram criativos e doces. Em sua visão sonhadora, as cocadas, que tinham atingido o ponto ideal para o gosto de qualquer um, moreninhas para o saborear dos olhos e macias ao morder, dançavam e pulavam como que dizendo: “prove-me novamente!”. Sim, a menina ganhou apenas duas cocadas, mas com certeza, com o apetite para doces que uma criança de dez anos tem, seja em 1900 ou hoje, em 2023, comeria cinco, oito ou todas as cocadas de uma vez só!

Ao contar essa história para os estudantes do primeiro ano, eles me alertaram: certamente ela teria dor de barriga se fizesse isso! Por isso, provavelmente, a prima decidiu que duas cocadas eram suficientes para saborear e atestar o bom gosto da receita de dar água na boca. E guardar seria a melhor atitude, para que ninguém exagerasse comendo todas as cocadas de uma vez só, acabando, em minutos e apenas algumas mordidas doces e inesquecíveis, com o trabalho de horas cozinhando.

Mas uma lição muito importante eu levo desde a primeira vez em que li esse livro, lá em 2008, ainda no meu estágio como bibliotecária, contando essa história para crianças pequenas em uma biblioteca pública municipal: algumas vezes preferimos guardar o que é bom, o que é bonito, o que é gostoso, para uma ocasião especial.

Mas o tempo pode ser inimigo nessa tentativa de prolongar o prazer. No caso do livro “As cocadas”, a menina Cora não esqueceu um dia sequer das cocadas. Lembrava delas todos os dias e sonhava com elas à noite. Olhava insistentemente para a terrina de barro contendo os doces lá no alto da prateleira. Mas sabia, em sua meninice, que os adultos negariam rapidamente o seu pedido de mais uma cocada. Então a pequena Cora apenas assistiu ao tempo passar, para que um dia sua prima resolvesse abrir a esquecida terrina para encontrar as cocadas mofadas! Qual foi a dó que senti quando li essa parte da história!

E a quem ofereceram as benditas cocadas cobertas de bolor? Ao cachorrinho chamado Trovador! Ora! Penso que o melhor amigo do homem merece comer o que há de melhor, e não restos de cocada mofada! Bem ele fez em farejar, lamber de lado e logo rejeitar tal refeição! Mas, mesmo com o bolor, as cocadas continuavam interessando Cora, que ficou com a vontade eterna, mantida pela lembrança na memória, de comer aquelas cocadas ainda que emboloradas e mal cheirosas!

Fica então a reflexão: que tal viver a vida uma cocada de cada vez? Sem exagerar, mas aproveitando cada momento com equilíbrio, porém, sem deixar nada para depois? E aí, ficaram com água na boca? Então, leiam esse livro e se deleitem com as cocadas de Cora Coralina.

Que tal continuar a leitura do mês e procurar por estes títulos?

Posso provar? Histórias sobre comidas deliciosas

Aleksandra Mizielinska, Daniel Mizielinski e Natalia Baranowska

A cozinha curiosa das fábulas:

14 histórias com receitas

Katia Canton

Feijoada

Sonia Rosa e Rosinha Campos

As panquecas de Mama Panya Mary Chamberlin e Rich Chamberlin

/ SPOILER
32 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO 2023
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Forte de Santa Bárbara da Vila

Patrimônio histórico e artístico nacional desde 1984, o Forte de Santa Bárbara da Vila abriga o Centro Cultural da Marinha em Santa Catarina (o Museu Naval) e está localizado no Centro de Florianópolis, próximo ao Terminal de Integração. No museu estão cerca de mil objetos relacionados à Marinha Brasileira e à época imperial.

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 33
/ SOU MANÉ
Foto: IPHAN/Divulgação

Demais ou de mais?

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Na Língua Portuguesa há termos homófonos, ou seja, têm a mesma pronúncia, porém, grafias diferentes. A palavra demais e a locução de mais são dois desses termos. Esta dupla causa muita confusão na cabeça das pessoas na hora de escrever um texto. A primeira pode ser usada como advérbio de intensidade ou pronome indefinido, enquanto a segunda é um termo composto por uma preposição e um advérbio. Vamos entender melhor essa diferença.

/ DONOS DA LÍNGUA
34 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OIUTUBRO 2023

Quando usar demais

Como advérbio

Um advérbio de intensidade é usado para fortalecer um verbo, um adjetivo ou um advérbio, ou seja, expressar o quão poderosa é uma ação, uma qualidade ou uma circunstância. Neste caso, “demais” significa demasiadamente, além da conta, em excesso, bastante. Veja:

Meu gato está gordo pois come demais.

O discurso de Pedro me agradou demais

O pássaro passou voando rápido demais, quase nem o vi.

Minha colega trabalha duro demais, por isso conseguiu ser promovida.

Bebi um café forte demais ontem, tive que adicionar açúcar.

A noiva ficou bonita demais no dia do casamento.

Minha mãe vive reclamando que eu durmo demais.

Você não deveria sair sozinha a essa hora, é tarde demais.

Joana conseguiu completar a tarefa sozinha, ela é demais!

A professora passou tarefa demais, não sei se vou conseguir fazer tudo.

Como pronome indefinido

Pronomes indefinidos são aqueles usados para se referir à terceira pessoa do discurso, de forma vaga e imprecisa. Em alguns contextos, “demais” pode ser considerado um pronome indefinido. Neste caso, deve estar sempre precedido por um artigo, que precisa estar no plural. Assim, vai significar “os outros” e “o restante”. Veja: Metade dos filhotes foi adotada logo no dia em que o anúncio foi postado, os demais foram escolhidos no decorrer da semana.

Aqueles com pulseira azul podem entrar agora, os demais devem aguardar até os portões abrirem oficialmente.

Verde é minha cor favorita, as demais cores são sem graça.

Consegui terminar o dever de matemática hoje, os demais vão ter que ficar para amanhã.

Júlia e Eduardo pediram sushi para a janta, os demais escolheram comida mexicana.

Apenas os alunos com os melhores resultados passaram para a próxima fase, os demais vão ter a oportunidade de refazer o exame no próximo semestre.

Separei um terço das minhas saias para doação, as demais ainda uso muito.

Ana estava bebendo chá, os demais escolheram fazer café.

Eu adoro as obras desse autor, li metade de seus livros e não vejo a hora de comprar os demais.

Vilma estava de dieta, por isso acabou comendo apenas uma fatia de pizza, os demais experimentaram todos os sabores disponíveis no rodízio.

Quando usar

de mais

“De mais” é uma locução adjetiva que representa quantidade, o contrário de “de menos”. Por isso, se surgir dúvida, é só substituir um termo pelo outro, e se a frase ainda fizer sentido, então pode usar tranquilamente. Veja os exemplos:

Coloquei açúcar de mais no bolo, não ficou bom.

Estamos precisando de mais ajuda com os trabalhos escolares.

Estou à procura de mais roupas, por isso vou ao shopping hoje.

Joana colocou água de mais no feijão, ele ficou aguado.

Tinha gente de mais na festa de Pedro, ele provavelmente passou horas arrumando a bagunça.

Você toma café de mais, por isso não consegue dormir à noite.

Ninguém conseguiu comer a macarronada que fiz, tinha sal de mais.

Trabalhei de mais durante a semana, quero passar o domingo inteiro sem fazer nada.

Passei tempo de mais chorando por causa do romance que assisti hoje.

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 35
/ GALERIAS 36 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO 2023

NEIM FRANCISCA IDALINA LOPES

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 37
CAMPECHE
/ GALERIAS 38 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO 2023

EBM DARCY RIBEIRO RIO VERMELHO

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 39
/ GALERIAS 40 ITS TEENS - FLORIANÓPOLISS / OUTUBRO 2023

EBM JOSÉ AMARO CORDEIRO

MORRO DAS PEDRAS

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 41

ESTE ALGUÉM É VOCÊ

Ouça o que eu tenho a te dizer mas se você tiver medo de se esquecer eu posso esperar você escolher a melhor forma para registrar com toda a tecnologia que você possa desfrutar. Sempre em algum lugar algo, alguém vai ter o que fazer e que bom quando este alguém é você!

SATIRO DOS SANTOS FILHO, CARINHOSAMENTE CONHECIDO COMO BALEIA
/ SAIDEIRA 42 ITS TEENS - FLORIANÓPOLIS / OUTUBRO 2023

Igreja da Nossa Senhora da Lapa

Erguida há mais de 200 anos com a utilização de cal, pedras e óleo de baleia, a Igreja da Nossa Senhora da Lapa fica no Ribeirão da Ilha e carrega história, tendo sido visitada até por D. Pedro II. Sua arquitetura lusobrasileira e seu interior surpreendente fazem com que valha a pena visitá-la.

NDMAIS.COM.BR/REVISTA-ITS-TEENS 43
/ SOU MANÉ
Foto: Paróquia Nossa Senhora da Lapa/Divulgação

CLÁSSICOS DE OUTUBRO:

LANÇAMENTOS DO MÊS PARA QUEM É FÃ DE JOGOS

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