its Teens Navegantes - 03

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De segunda a sexta-feira, a escola, ainda que desenvolva diversos projetos que vão além do ensino de sala de aula, precisa cumprir uma série de entregas durante o período letivo para a garantia do desenvolvimento do aluno no ano em que está inserido: avaliações, atividades, simulados, planejamentos, reuniões e muitas outras metodologias e ferramentas importantes nesse processo.

Mas o espaço escolar não é formado apenas por alunos e professores. Nessa composição, a presença da família também soma (e muito) no desenvolvimento pleno do aluno com os estudos. Afinal, a educação de qualidade se alicerça em um tripé imprescindível: escola, família e sociedade. Por isso, neste ano, os sábados têm sido mais coloridos, divertidos e alegres com a proposta da Rede Municipal de Ensino de Navegantes de contar com a família na escola.

Para explicar como isso tem acontecido na prática, a matéria de capa desta edição de outubro apresenta a importância dessa parceria e como isso tem movimentado toda a rede, da Educação Infantil aos anos finais do Ensino Fundamental.

Nesta edição temática, que fala sobre família e escola, leia sobre a importância dessa relação e conheça quem são os pais dos filmes e desenhos famosos que marcaram época. Aproveite para relembrar as curiosidades de brincadeiras antigas e pratique com a sua turma! Esta é mais uma revista especial que chega até a sua escola. Leia, compartilhe com a sua galera e interaja enviando a sua sugestão de pauta!

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PRAIA DO GRAVATÁ

Uma das praias mais movimentadas de Navegantes, o Gravatá é ponto de encontro de surfistas e destino de turistas do verão, já que o local oferece estrutura completa para os banhistas, com bares e restaurantes.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

diário escolar

10 maneiras de aproximar cada vez mais os pais da escola profissão do mês

Você tem curiosidade sobre a profissão de bióloga?

materiais não estrututados

Aprender brincando e sustentabilidade feira de ciências

Vida de cientista: experiências e pesquisas na sala de aula

capa

De portas abertas

notícias das escolas diversão cultura pop

Pais de todos os tipos

wi-fi

Como acompanhar a vida escolar dos filhos?

curiosidades

5 brincadeiras antigas para se divertir na escola

spoiler galerias saideira

de aproximar cada vez mais os pais da escola 10 Maneiras

Lucas Inácio

O ambiente escolar é composto por gente das mais várias formas, jeitos, gostos, origens e idades. Não à toa é um lugar essencial para entender sobre formação e convívio em sociedade. Todos os envolvidos fazem parte e têm papel importante nessa composição, sejam estudantes, professores, funcionários ou pais.

Lidar com adultos pode ser um desafio tão grande quanto com crianças e adolescentes, mas é importante e há formas de fazer essa participação ser saudável com a ajuda de todos, é claro. E o primeiro passo é a proatividade, estar disposto a fazer parte desse ambiente, dispor de algum tempo e vontade para construir essa conexão com a escola.

E a tecnologia entra como uma grande aliada nisso. Ainda que não substitua as atividades presenciais, ela aproxima todos no dia a dia quando a rotina está mais corrida. Com isso, diversas possibilidades se abrem e muita coisa pode ser feita em conjunto para fazer da escola um ambiente cada vez mais estruturado e melhor para todos. Por isso, veja como cada um pode se fazer mais próximo da escola.

DOS RESPONSÁVEIS

Ser proativo e buscar saber regularmente como está o desempenho e o comportamento do seu filho para além das notas. Estar mais presente no começo do ano letivo pode ajudar na adaptação, assim como compreender o planejamento da escola.

Ser paciente e compreensivo com seu filho quando pedir ajuda em alguma atividade, tiver uma nota ruim ou quiser colocar algum aprendizado da escola em prática quando estiver em casa. Seja um apoiador.

Participar das reuniões de avaliação com os professores e ter mais contato com as outras famílias para construir o ambiente da escola de forma cooperativa.

Colocar seus conhecimentos e habilidades a favor da escola: propor uma oficina ou um passeio, fazer um serviço pontual que ajude a unidade, organizar atividades para angariar fundos para um passeio, uma viagem ou até participar da Associação de Pais e Professores (APP) etc.

DA ESCOLA

Promover atividades de convívio das famílias com a escola além das reuniões de avaliação, como festas da família, feiras de apresentação de trabalhos e passeios.

Propor aos alunos tarefas que envolvam as famílias: uma experiência, uma receita, uma história. Além disso, é possível estimular a troca para que os estudantes possam levar ensinamentos da escola para aplicar em casa.

Convidar os responsáveis para colocar suas habilidades em prol da escola, sejam voluntárias ou remuneradas: uma reforma pontual, um mutirão de limpeza, um dia das profissões, oficinas e cursos etc.

Oferecer atividades de ensino para os responsáveis, colocar o conhecimento dos professores para sugerir soluções para as famílias ou até para o bairro com conteúdos aplicados ao dia a dia: finanças (matemática), higiene e saúde (biologia), história do bairro ou da cidade (história e geografia), dicas de limpeza ou culinária (química e biologia), aulas de dança, esporte e artes para adultos (educação física e artes) entre outras atividades.

DOS ALUNOS

Não fique com vergonha de pedir ajuda aos seus responsáveis nas tarefas da escola. Eles podem ensinar a você aquele conteúdo de um jeito diferente e desenvolver a explicação de forma que você compreenda.

Converse bastante com seus responsáveis, conte das experiências da escola, das coisas legais e também das coisas chatas que acontecem que você está sentindo ou passando nessa fase.

ndmais.com.br/revista-its-teens

Você tem curiosidade sobre a profissão deBIOLÓGA?

Ana Caroline Arjonas e

Compreender o universo dos seres vivos e toda a sua complexidade pode ser o desejo de quem pensa em conhecer melhor o dia a dia de quem trabalha na área. Para falar sobre o papel e a importância da profissão destaque deste mês, nossa convidada é a professora Vivian Brun, formada em ciências biológicas, com especialização e mestrado na área.

CONFIRA!

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

Revista its Teens

O que faz uma bióloga?

Vívian Brun: Estuda seres vivos e a bio diversidade dos ecossistemas, desenvolve pesquisas nas diversas áreas da biologia. Or ganiza coleções biológicas, maneja recursos naturais, desenvolve atividades de educação ambiental. Realiza diagnósticos biológicos, moleculares e ambientais.

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O que te fez escolher a biologia?

Vívian Brun: As incríveis aulas de biologia e o seu encantamento nas práticas pelo pátio da escola no Ensino Médio.

Quais são as áreas de atuação?

Vívian Brun: Áreas de atuação do biólogo em meio ambiente e biodiversidade, saúde, biotecnologia e produção.

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Como é o mercado de trabalho?

Vívian Brun: Amplo, justamente porque a área de Ciências Biológicas estuda todas as formas de vida. Pode trabalhar em indústrias, laboratórios, centros de proteção ambiental, zoológicos, ser professor e/ou pesquisador na área da saúde, em empresas para mensurar os impactos das atividades humanas.

Qual é o tempo de formação?

Vívian Brun: São quatro anos, mais um ano nas disciplinas de licenciatura, se desejar dar aulas.

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Quais são as principais habilidades de quem trabalha com biologia?

Vívian Brun: Capacidade de trabalhar em equipe, iniciativa, curiosidade, formação científica e, é claro, encantamento pelas diferentes formas de vida.

Como é ensinar em sala de aula?

Vívian Brun: Eu ensino ciências. É fan tástico, cheio de expectativas e motivação, recheado de perguntas.

Como é o dia a dia da profissão?

Vívian Brun: Exige atualização, observa ções, organização e comparação de dados.

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Se você pudesse deixar um recado para aqueles que querem seguir a profissão, qual seria?

Vívian Brun: Observe a natureza. Incrível, né? Porque um ser depende do outro? Isso é BIOlogia. Venha estudar e se apaixo nar pela vida de todos os seres.

APRENDER BRINCANDO E SUSTENTABILIDADE

Melhor do que possuir todos os jogos de tabuleiro é poder ter a criatividade de construí-los e utilizá-los de várias formas. Na Educação Infantil, a atividade lúdica e o aprender brincando é considerada a melhor estratégia pedagógica e a criançada fica atenta e curiosa em se envolver e participar.

O mais legal disso tudo é que os materiais para construção desses jogos não estruturados, ou seja, são sustentáveis, pois utilizam, principalmente, pa pelão, tampas, garrafas pet e palitos, é que ganham vida em uma nova função de ativar a cognição e a coordenação motora das crianças.

A professora Paula Cristina Gonçalves, que atua no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Nerozilda Pinheiro Ferreira, não mede es forços – nem talento – para desenvolver suas atividades pedagógicas. Ela possui um acervo de jogos pedagógicos e já construiu dezenas de brinquedos lúdicos sustentáveis feitos a partir de materiais não estruturados.

PROFESSORA CRIA JOGOS COM MATERIAIS NÃO ESTRUTURADOS.

CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL SE DESENVOLVEM COM BRINQUEDOS FEITOS COM PAPELÃO E SUCATA.

Luis Gustavo Varela Tempo de leitura: 4 minutos

O que você vai encontrar por aqui:

Foto: Luis Gustavo Varela

Um mundo de canetinha e papelão

Pós-graduada em Ludopedagogia e Alfabetização e Letramento, a professora Paula descobriu que o papelão permite fa zer tudo aquilo que você quiser e sua ima ginação permitir. “Eu poderia até comprar um jogo, mas dessa forma eu consigo tirar uma ideia, adaptar e construir da forma que eu pretendo usar. Quem nos apoia muito são as monitoras, pois nos ajudam a confeccionar os jogos. Com canetinha e papelão você faz o mundo.”

Além do papelão, outros aliados da professora na criação de jogos são as sucatas. Tudo isso para cativar as crianças e desen volvê-las em sua aprendizagem. “Com cores, com formas, com letras, imagens, com tudo

é possível fazer eles assimilarem o conteúdo de uma forma lúdica sem ter que ser algo maçante e desinteressante para as crianças”, relata Paula.

Na lista de criação da professora Paula, os jogos de memória são desenhados e pinta dos por ela. “As crianças aceitam muito bem. Porque uma coisa é você pegar um papel e colocar as letras, outra é mostrar um jogo em que você trabalha letra, número, quantidade, equilíbrio, percepção, porque algumas são de montagem; outras são de encaixe”, indica.

De acordo com Paula, o avanço do desenvolvimento das crianças é gradual, observando as percepções e assimilações que fazem com cores, tamanho, números e letras. Ela ainda dá a fórmula para uso de um dos jogos. “Eu fiz um painel com núme ros de zero a nove, com pezinhos e mãos, que é a parte lúdica da Educação Infantil.

Os números se soltam e se encaixam em uma superfície dupla que fica o recorte para fixar. O narizinho do número é de tampinha de garrafa pet, para a criança poder segurar, e cada um tem a sua cor. Os maiorzinhos, que já reconhecem o número, por exemplo, vão fazer a sequ ência numérica, e os peque nos, que estão mais devagar, vão associar o número com as cores. Então eu não vou atingir apenas um aluno, mas todos de várias formas”, detalha.

Oficina para aprender com as crianças

O “Sábado Letivo”, que movimentou a unidade no mês de outubro, foi o momento de as famílias estarem presentes nas escolas acompanhando as crianças. A professora Paula também realizou uma oficina junto aos pais com jogos alusivos.

A diretora, Débora Schneider, reconhece a impor tância de iniciativas como a da professora Paula. “Ela é uma excelente professora, sempre traz novas ideias e inova nas práticas dela, envolve as nossas crianças e traz muito orgulho para nossa escola. O trabalho dela só acrescenta e agrega”, avalia.

Fotos: CMEI Professora Nerozilda Pinheiro Ferreira/Divulgação

Tem novo CMEI prestes a ser inaugurado na rede escolar de Navegantes

No mês de maio deste ano, a Secretária de Educação, Patricia Duarte Cidral, assinou a ordem de serviço para a execução da obra de construção do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Maria da Silva Santos, no bairro São Pedro, que está prestes a ser inaugurada.

O valor da obra é de R$ R$ 4.726.000,00. A creche está localizada na Rua Manoel Gaya Neto, nº 77. O novo prédio conta com sete salas de aula, todas com banheiro, o que ampliará a oferta de vagas e proporcionará um espaço amplo e adequado à comunidade escolar com vagas.

A unidade também contará com uma secretaria, dois arquivos morto, pátio descoberto, pátio de serviço, sala dos professores, sala de circulação, lavabo e depósito.

De acordo com a chefe da pasta, a obra será feita sob um regime diferenciado de licitação moderno, que tem como proposta a celeridade de obras públicas, não prejudicando o erário, que por muitas vezes fica à mercê de projetos que demoram meses ou anos para a conclusão.

Previamente, a creche estava sediada em um espaço alugado. Com a sede própria, o município dará mais conforto aos alunos e irá gerar economia aos cofres públicos.

Escolas de Navegantes conquistam 1º e 2º lugar no IDEB nos anos iniciais

A Educação de Navegantes está em festa, pois as escolas municipais Ilka Müller de Melo e Elsir Bernadete Gaya Müller conquistaram as maiores notas no último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) entre os municípios da Amfri.

A secretária de Educação, Patricia Duarte Cidral, comemora este resultado ressaltando que essa conquista é fruto de um trabalho realizado com muito amor e dedicação pelos profissionais da Rede Municipal de Ensino de Navegantes.

“É com muita alegria que parabenizamos as escolas Ilka e Elsir e também a toda rede, que alcançou um aumento significativo no Ideb dos anos finais.”

Fotos: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação

V da de cient sta:

experiências e pesquisas na sala de aula

O que você vai encontrar por aqui:

A escola sempre foi o lugar de provocar experiências e trocar vivên cias de diferentes realidades. Integrar tudo isso entre diversas turmas e professores é um momento de mui to trabalho e vontade, por parte de toda a comunidade escolar, de levar para fora da sala de aula todas as criações desenvolvidas pelos alunos – e as feiras são ótimas para isso. No Centro Educacional Muni cipal (CEM) Rosa Maria Xavier de Araújo, a Feira de Ciência movi menta a unidade, que tem mais de mil alunos e é aberta à co munidade. O evento reuniu 500 crianças do Ensino Fundamental e, neste ano, teve também a “1ª Feira de Empreendedorismo dos Anos Iniciais”, que recheou ainda mais a programação, para prestígio e orgulho da comunidade escolar.

IMPORTÂNCIA DE CRIAR EVENTOS PARA EXPOR AS ATIVIDADES ESCOLARES.

CONHEÇA A FEIRA DE CIÊNCIAS DO CEM ROSA MARIA XAVIER DE ARAÚJO.

Luis Gustavo Varela Tempo de leitura: 5 minutos

LUGAR DE TRANSFORMAÇÃO

A professora de Ciências, Vilma Bernardes de Souza, que desen volve a feira desde 2010, pôde reviver a jornada após dois anos de in terrupção pela pandemia. “Os alunos participam de uma seletiva das melhores experiências e trabalhos, seguindo critérios como criativida de, domínio de conteúdo, estética e organização da equipe”, relata.

Todas as disciplinas participam e se envolvem na feira. Segundo a professora Vilma, anualmente os convites são elaborados seguindo um novo modelo, uma nova ideia. “Possui todo o apoio também das disciplinas de Língua Portuguesa e Língua Inglesa para produção dos convites, por exemplo”, indica.

Esta edição ocorreu no “Sábado Letivo”, evento que mobiliza toda a Rede Municipal de Navegantes para viver um dia especial e diferen te no espaço educativo. “A escola só vai ser sucesso com a parceria da família, trazendo para dentro da unidade, pois ela precisa sentir como é e como funciona”, afirma.

EXPERIÊNCIAS QUE ENVOLVEM AS PESSOAS

Essa foi a primeira participação do aluno Fernando Rosa Machado na Feira de Ciências. Ele está no 8º ano do Ensino Fundamental eachou tudo incrível desde as semanas de preparação, acompanhando osprojetos dos colegas. “O mais legal é que várias pessoas se interessarampelas experiências e algumas até interagiram. As crianças estavamouvindo as apresentações e eu agradeço a professora Vilma, que organizou a feira, fazendo um ótimo trabalho”, avalia.

Para a aluna Camila Letícia de Souza, o evento foi marcante pelasexperiências da feira e novidades. “Foi incrível ver as crianças vendendoseus produtos para ajudar na festa de Natal do Rosa. Tivemos diversasexperiências, entre elas a reação de oxidação, foguete, ‘camadas ereação’, entre outros, que tinham balão, manchas na camiseta e váriasexperiências e explicações de alimentos e plantas”, descreve.

O grupo da Camila se apresentou na feira e realizou a experiênciade reação de oxidação, que, com o uso do permanganato de potássiomoído com glicerina líquida dentro de um círculo de areia, forma umachama sem usar isqueiro ou fósforo.

Fotos: CEM Rosa Maria Xavier de Araújo/Divulgação

Importância da participação da família na escola.

Conheça a gincana desenvolvida no CEM Professora Maria Hostim da Costa.

Saiba o objetivo e como funciona o projeto “Sábado Letivo”.

O que você vai encontrar por aqui:

Luis Gustavo Varela Tempo de leitura: 10 minutos

Foto: Eliandro Polidoro

participação da família na escola ficou prejudicada ao longo do período de restrições da pandemia causada pela Covid-19. Ainda por conta disso, a Secretaria de Educação de Navegantes vem realizando um movimento de reaproximação dos pais e responsáveis para acompanhar as atividades feitas pelas crianças e adolescentes nas unidades educativas, promovendo essa circulação da comunidade novamente nos espaços escolares.

Em outubro, o “Sábado Letivo” – promovido pela Rede Municipal de Ensino de Navegantes – levou as famílias para dentro das escolas para conhecer as propostas pedagógicas e visitar mostras educativas que ocorreram em várias unidades. O Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Maria Hostim da Costa, por exemplo, promoveu uma gincana com cunho sustentável, recreativo e social e é sobre isso que vamos contar nesta edição.

Juliana Santos Couto, mãe de Helena Couto Querino

Tal pai, tal filho

As equipes da gincana eram compostas por três turmas, mes clando anos iniciais e finais, e também por funcionários da unidade. A mãe de Lydia Deluca, Scheila Adriana Deluca, avalia que a compe tição foi muito especial. “A alegria dos alunos de estarem junto com os pais, o pai jogando vôlei, a mãe na corrida do saco. É um retorno à infância que se perdeu ao longo do tempo, e isso precisa ser resgatado. O trabalho da educação caminha junto com a família, com os pais.” Na visão de Scheila, com esse movimento da escola, a filha passou a demonstrar mais animação em estar na unidade. “Ela vinha mais empolgada, com a curiosidade de saber o que seria lançado naquela semana sobre a gincana. Confeccionaram cartazes, fizeram bandeiras da equipe, envolveram professores de artes e educação física”, finaliza. Dagmar Maria Gonzaga Kalbush, mãe de Heloiza Gonzaga, achou o movimento da gincana uma empolgação contagiante. “Não tinha como não se envolver, pois elas chegavam da escola contando tudo que tinha acontecido a respeito das tarefas da gincana, mandan do mensagem para família toda ajudar a arrecadar”, comenta.

Já Juliana Santos Couto, mãe de Helena Couto Querino, parabeni zou a iniciativa da escola. “O meu sentimento como mãe é de gratidão pelo projeto da gincana envolver as crianças de várias idades e tur mas diferenciadas, que ajudou as famílias carentes da comunidade com a arrecadação de alimentos. A elaboração de projetos escolares, com a participação da família e da comunidade, é rica em comparti lhamento de vivência, permite o diálogo e divide a responsabilidade, fortalecendo a relação entre pais, filhos e professores, facilitando a integração da criança na instituição de ensino”, avalia.

Rafael Dorti Costiche, pai de Rafaela André Costiche, sabe a dificuldade que é levantar donativos como cesta básica para ajudar a população. Ele é presidente da Associação de Moradores Porto das Balsas e acredita que a ação foi um marco para a vida das crianças. “Por onde ela for, se não tiver essa interação, vai fazer falta. As ações aproximam mais as pessoas, não só a parte social entre escola e comunidade, mas também entre os próprios alunos. Com essas ações acabam caindo essas barreiras.”

Do lixo ao luxo

Tudo começou no Dia do Estudante, 11 de agosto, quando a gincana foi proposta no CEM Professora Maria Hostim da Costa. A cada semana um desafio novo surgia com as equipes.

Para a diretora Márcia de Oliveira, que está há cinco anos na escola, a palavra que resume a gin cana é integração. “O grito de guerra das equipes, a interação, movimento de ver pais participando, correndo e interagindo. Gratificante por conta da arrecadação solidária, que será destinada para a própria comunidade escolar. Eles saíram no comér cio pedindo alimentos”, relembra.

A escola já arrecadou 69 cestas básicas e várias latinhas que serão vendidas. A vencedora da ginca na, após totalização de pontos de todas as etapas, foi a “Equipe Vermelha”. O prêmio será um passeio

no final do ano custeado com a venda de todas as latinhas e de outras que ainda estão sendo reco lhidas. “Eles entenderam que o lixo virou dinheiro para custear o passeio deles”, ressalta a diretora.

Houve também a plantação de mudas de árvores, a quaresmeira, que é uma espécie nativa da região e leva até dois anos para florescer. “Cada equipe tinha que plantar uma árvore, e 12 mudas foram plantadas, no Dia da Árvore, em 21 de setembro”, detalha Márcia.

Uma ação social também foi o acolhimento de meninas carentes com a distribuição de absorven tes com a arrecadação no local que foi realizada. Todos os funcionários estavam envolvidos, além dos agentes de limpeza, de serviços gerais e até o vigia da escola.

Fotos:

Eliandro Polidoro

Praticando cidadania

Uma das fases da gincana foi o desafio de cada equipe de criar um produto com material reciclado: teve quem elaborou cachepô com tam pinhas de garrafa pet. Outra etapa foi a eleição presencial para escolher o melhor trabalho, trazendo o maior número de pessoas para votar nos pro jetos desenvolvidos pelo time, em um formato semelhante ao da votação eletrônica, estimulando também a participação e a cidadania. Cerca de 800 pessoas passaram pela escola, estima a diretora Márcia.

Gestão escolar e participação familiar

O prefeito de Navegantes, Liba Fronza, avaliou que o “Sábado Letivo” é um momento diferenciado por integrar a comunidade escolar. “Os alunos, professores e agentes de educação têm trazido a família para dentro da escola, o que contribui para o desenvolvimento desse relacionamento entre professores e pais, além da integração, em que os pais acabam tendo um momento mais próximo dos filhos. A gente realiza gincanas e proporciona brinquedos e brincadeiras dentro das escolas para que haja integração e proximidade”, declara.

A secretária de Educação de Navegantes, Patrícia Duarte Cidral, confirma que a ideia do “Sábado Letivo” é que seja um momento diferente, com atividades em todas as escolas mu nicipais. “É um dia que traz a família para dentro da escola, compartilhando momentos, interagindo com os professores, alunos, funcionários e familiares. E tem sido um sucesso, pois as famílias têm aderido e estamos programando para o próximo ano esse dia diferente nas escolas”, finaliza.

Presença da família na escola estimula e incentiva o desenvolvimento da criança na educação

Dagmar Maria Gonzaga Kalbush, mãe de Heloiza Gonzaga

Miss Literatura e Princesa Literária

Numa atividade de estímulo à leitura, desenvolvida na disci plina de Língua Portuguesa, com a professora Zilda Lira, as estu dantes Ana Luiza e Lydia Deluca leram o maior número de livros e apresentaram o maior número de resumos literários. Lydia ficou em segundo lugar e ganhou o título de Princesa Literária.

A coroa de Miss Literatura foi para Ana Luiza, apreciadora de diversos gêneros literários. “Eu leio os livros que a minha amiga Lydia me empresta, romances, aventura. Pego da biblioteca, peço para o meu pai comprar livros também. E todo dia eu leio alguma coisa”, relata a aluna, que, assim como a amiga, recebeu de prêmio um buquê de livros.

A professora Zilda Lira conta que a integração do projeto lite rário com a gincana trouxe os personagens clássicos da literatura direto das páginas dos livros para a vida real.

“Os alunos vieram caracterizados de personagens na cor vermelha, como é o Chapeuzinho Vermelho, Saci, Pirata, Capitão Gancho, a Minnie, e isso foi uma ideia para decorar e chamar atenção, com fantasias improvisadas. Tivemos a premiação do projeto literário no meio da gincana, reconhecendo o trabalho das alunas, e foram realizadas maquetes com relação aos livros que foram lidos”, detalha a professora.

A aluna Rayssa Pereira está no 9º ano e não poderia encon trar melhor forma de encerrar o Ensino Fundamental: ela fez parte do time vermelho, que venceu a gincana. “Foi algo muito marcante, ainda mais porque eu sempre gostei e fui muito com petitiva, sempre participei das gincanas da escola. Vim caracte rizada de Chapeuzinho Vermelho, e as crianças vinham interagir comigo. A turma estava muito unida e isso ajudou bastante. Para mim é um pouco triste estar me despedindo da escola, é uma segunda família, fechando com chave de ouro, como integrante da equipe vencedora, para poder viajar no final do ano”, relata.

Fotos: Eliandro Polidoro

L e tí ci a M a rten da l

Seja para cativar a turma, para chamar a atenção ou para criar uma marca própria, todo professor (ou toda professora) tem um jeito único de se expressar e se envolver com seus alunos. Na cabeça do estudante, do jeito que fala, certamente memoriza a forma única que aprende em sala de aula com os seus educadores.

Dê uma olhada nos bordões abaixo e veja se você já ouviu ou falou uma dessas frases.

Vou chamar você aqui na frente para dar aula. Desculpa por atrapalhar a conversa de vocês, divide o papo com a gente.

A prova é em dupla: você e Deus.

Qual é o valor de x?

Você veio pra conversar ou pra estudar?

Estudem, porque eu não quero ninguém pedindo nota para mim no final do ano. Está sabendo a matéria toda para estar conversando, mocinha?

Daqui a alguns anos vocês vão olhar pra trás e se arrepender por não ter prestado atenção nessa aula. Para quem estudou a prova está fácil. No final do ano vamos ver quem vai rir! Eu só vou terminar de explicar quando todo mundo estiver quieto. Não pode dupla de três!

Entenderam ou querem que eu repita?

Vocês vão usar isso para muita coisa na vida. Dá para ouvir o barulho de vocês lá fora.

Vai cair na prova!

Não sou eu quem precisa de nota, são vocês.

A escola é um lugar de aprender, não de bagunçar. Se estava prestando atenção, repete o que eu disse. Quem quiser pode sair, mas vai levar falta. Alguém sabe ligar o projetor?

PARA

VIRE

Pais de todos os tipos

Sr. e Sra. Turner

Ninguém tem pais tão doidinhos quanto Timmy Turner. A começar pelo fato de o pai e a mãe nunca terem percebido a presença de Cosmo e Wanda pela casa, seja se transformando em objetos ou observando tudo como os dois peixinhos do aquário. O Sr. e a Sra. Turner nunca tiveram seus nomes revelados, mas sempre demonstraram um espírito aventureiro. O casal sai para curtir de tudo, de festivais e cinema a caça ao tesouro. Infelizmente essa dupla ama uma aventura até demais, o que faz com que Timmy tenha que passar ainda mais tempo com a terrível babá Vicky.

Professor Utônio

As Meninas Superpoderosas

Kala

TARZAN

Nem todos os pais são necessariamente biológicos, como é o caso do Professor Utônio. O cientista foi responsável por criar, em laboratório, as três heroínas mais corajosas do Cartoon Network: as Meninas Superpoderosas. Docinho, Lindinha e Florzinha surgiram acidentalmente, quando o professor derrubou o Elemento X em uma poção que misturava açúcar, tempero e “tudo que há de bom”. É a prova de que até mesmo situações imprevistas podem dar luz a surpresas fenomenais. Extremamente protetor, ele ajuda a guiar as garotas em suas missões por Townsville.E quem disse que os pais precisam ser da mesma espécie que seus filhos? No filme “Tarzan”, um dos clássicos da Disney, a gorila Kala mostra a importância do carinho e do acolhimento, independentemente das circunstâncias. Ela encontra o bebê Tarzan sozinho, em uma cabana, e o adota, criando o menino como um filho. Longe dos humanos, ele aprende a viver na selva e desenvolve talentos incomparáveis – tudo graças ao mais puro amor materno. Mas se engana quem vê Kala apenas como uma carinhosa mãe gorila: ela está pronta para defender seu filho quando necessário.

“Os Padrinhos Mágicos”

Se ter um ou dois irmãos é legal, imagine como é ter 11! O desafio de criar 12 filhos é enfrentado por Tom e Kate Baker, que tentam conciliar os gostos e compromissos de toda essa turma. Tudo fica ainda mais complicado quando essa família gigante muda de cidade e os pais decidem investir em suas próprias carreiras, o que demanda mais tempo e organização. Tom vai atrás de novas oportunidades como treinador de futebol americano, enquanto Kate investe na carreira de escritora. São grandes exemplos de pais dedicados, que transmitem aos seus filhos como é amar o que se faz.

São eles que nos guiam, nos trazem os conhecimentos necessários para driblar os obstáculos e nos apoiam quando tudo parece complicado demais. Nossos pais são as nossas referências e isso não poderia ser diferente nos filmes e séries. Sejam eles bem birutas, como os pais do Timmy, ou irmãos desempenhando funções paternas ou maternas, como a Nani, de “Lilo & Stitch”, essa presença é mais crucial do que você pode imaginar.

Nani

As famílias não convencionais também aparecem nos filmes e séries, sendo um espelho da realidade. Um exemplo é a formada por Nani, Lilo e Stitch no clássico da Disney lançado em 2002. A jovem Nani luta para manter o emprego, ficar responsável pela casa e cuidar da irmã mais nova, desempenhando o papel de guardiã legal. Seus esforços são constantes, ainda mais quando uma criatura do espaço surge para causar confusões. No entanto, Nani age com sabedoria e muita compaixão. E tudo vale a pena quando lembramos da mensagem do filme: “Ohana” quer dizer ‘família’ – e ‘família’ quer dizer “nunca mais abandonar”.

Você dificilmente vai encontrar pais tão diferentões como os da Wandinha, da Família Addams. Mortícia e Gomez são macabros, requintados e com gostos excêntricos, mas não há como negar que eles têm estilo. O lado gótico do casal também se reflete na decoração de sua casa, que mais parece uma mansão assombrada. O aspecto fantasmagórico da dupla vai dar as caras mais uma vez em “Wandinha”, nova série da Netflix, com estreia prevista para este mês de novembro. Escaneie o QR code ao lado para assistir ao trailer!

ndmais.com.br/revista-its-teens

Gustavo Bruning

Mães e pais da ficção surgem de formas diferentes para nos surpreender, mas, assim como os nossos de verdade, podem nos ensinar ótimas lições

Doze é Demais

Lilo & Stitch

Horripilantes!

Tom e Kate Baker

Como acompanhar a

Como acompanhar a

Lucas Inácio

Com a vida cada vez mais corrida e um computador no bolso da maioria da população brasileira, é mais do que normal que os pais queiram usar a tecnologia a seu favor e acompanhar o que os filhos fazem, acessam e compartilham em seus dispositivos eletrônicos, mesmo de longe.

Antes de irmos aos aplicativos, há um passo importante, que é a relação de confiança entre pais e filhos, para que o monitoramento não seja uma simples fiscalização, mas também um ensinamento para que entendam o porquê de tantos cuidados. Jogar aberto e mostrar os motivos pode ser importante na relação de todos.

Aplicativos nativos

Tanto o iPhone quanto o Android têm funções nativas de controle de uso e também de aplicativos. Basta procurar diretamente pelo menu de restrições de aplicativos no celular do seu filho e gerenciar as opções de quais aplicativos ele pode acessar livremente e quais precisam de senha. Assim, quando quiser jogar ou usar, vai precisar da sua autorização para isso.

Family Link e mais apps do Google

O Google é uma das principais empresas por trás dos aplicativos, e toda essa integração, claro, inclui as possibilidades dos pais de acompanharem seus filhos. Assim como o YouTube (que é do Google) tem uma função Kids, todo celular tem o recurso para esse tipo de monitoramento. O primeiro passo é conectar em uma conta “para filhos” e ter o aplicativo Google Family Link, que permite ter esse controle de forma remota.

Com isso é possível personalizar o que vai ter no celular do seu filho, restringir a classificação de games, filmes e livros

via aplicativo nativos do Google. O mais importante talvez seja a restrição da classificação da Play Store, que é a loja de novos aplicativos, à qual os pais devem ficar de olho. Com isso, todo novo aplicativo para ser baixado requer a autorização dos pais, seja pelo celular, seja por senha do celular direto.

É possível acompanhar as atividades do seu filho no celular, entre outras funções do Family Link. Pelo Google Maps dá para ver a localização e receber avisos quando seu filho sai da área predeterminada por você. Dá para ver o tempo de uso diário, semanal

vida escolar dos filhos?vida escolar dos filhos?

ou mensal de cada aplicativo e restringir isso a quantidades que você acha relevante. Dá também para controlar o uso de modo geral do celular, ou seja, nada de virar a madrugada falando com os amigos ou nas redes sociais.

Além disso, não é apenas apontar o problema, mas ajudar a propor soluções. Então, criar um Google Agenda compartilhado com tarefas, estudos e uma rotina das atividades em conjunto pode ser interessante para os pais participarem dessa ferramenta de manter o foco e auxiliar no rendimento dos alunos.

Aplicativo das escolas

Diversas redes de ensino estão criando ou contratando plataformas personalizadas de acompanhamento dos alunos. Há diversas cidades que criam seus aplicativos ou contratam voltados para escolas nos quais é possível acompanhar frequência, notas, saber mais da escola, entre outras finalidades.

Redes sociais

A interação entre pais e escola pode vir também por meios que já existem nas redes sociais populares. Grupos de WhatsApp podem ser importantes para manter a comunicação direta, enviar avisos mais emergenciais e servir de ponte de contato com os professores. Outra alternativa é o Facebook, que está caindo em popularidade, mas ainda oferece a opção dos grupos, organizando debates por tópicos e permitindo o envio de vídeos, fotos, documentos, links e outros materiais. Por fim, claro, temos o bom e velho e-mail, que mantém a formalidade do contato e serve, muitas vezes, como algo oficial.

CONHEÇA DIFERENTES ATIVIDADES PARA MANTER TRADIÇÕES VIVAS ENQUANTO VOCÊ BRINCA

Letícia Martendal

Qual é a criança que não gosta de brincar, não é mesmo? Não importa a idade, a classe social ou o lugar de origem, a hora da brincadeira é uma das mais aguardadas pelos pequenos. E, para deixar ainda melhor, essas atividades vão muito além do entretenimento, contribuindo também para o desenvolvimento infantil.

Estar presente em um ambiente de interação com outras crianças, objetos e brinquedos é essencial para que ocorra o progresso nas habilidades motoras e de comunicação. É utilizando das partes lúdicas que a criatividade e a autonomia são promovidas durante a infância. Ao realizar as brincadeiras, o indivíduo pode refletir e analisar as regras e a cultura em que está inserido.

Além disso, ao fazer exercícios, é possível obter novos conhecimentos, fortalecer a atenção, a memória e a concentração, auxiliando também no amadurecimento ao lidar com as normas dos jogos e a socialização.

A parte das habilidades físicas não ficam de fora! Ao manusear os objetos e movimentar o corpo, o desenvolvimento motor é estimulado, contribuindo para manter a criança saudável e fora da taxa de sedentarismo – que é muito comum atualmente devido ao uso excessivo da tecnologia.

Uma ótima saída é o resgate de brincadeiras antigas, que ajudam também a manter as tradições vivas e a passar conhecimento para novas gerações. Então, que tal deixar o celular de lado, dar aquela alongada e encarar essas cinco brincadeiras antigas?

1.

Amarelinha

Começando com uma brincadeira clássica e fácil, a amarelinha é uma ótima ferramenta para estimular a coordenação motora e fortalecer o equilíbrio.

Com casas numeradas de um a dez, intercalando os números sozinhos ou lado a lado, os participantes jogam uma pedrinha dentro da primeira casa, e alternam para pular com um ou os dois pés nos espaços numerados, exceto a casa com a pedra.

No final, há um espaço que representa o céu. Ao chegar lá, o jogador deve retornar às casas, apanhar a pedrinha e voltar para o ponto de partida, repetindo esse processo com todas as casas.

2.

Se você prefere atividades em grupo que exploram as habilidades físicas, a queimada é para você. Nesta brincadeira é preciso formar dois times, com o objetivo de acertar os jogadores da equipe adversária.

Quando alguém leva a bolada, deve ir para a “prisão” e não pode mais jogar. Vence o time que conseguir atingir todos os adversários. Para se dar bem nessa atividade, as crianças precisam manter o corpo ativo, correndo, pulando e arremessando a bola.

Passa anel

Agora, se você é do time que prefere explorar suas habilidades sociais e ficar mais parado, vamos te apresentar a brincadeira do passa anel. Sentados em uma roda, os participantes deverão ficar com as duas mãos juntas – em formato de concha – e a pessoa que está com o anel passará o objeto de um em um, até parar a brincadeira. Após isso, a pessoa que estava com o anel escolhe algum jogador para adivinhar com quem ficou o objeto.

Ciranda

Quem é fã de música e dança não pode ficar de fora! Brincar de ciranda é incentivar a cultura e desenvolver a criatividade, a memória e a coordenação motora das crianças.

Em um círculo, as crianças dão as mãos enquanto cantam e rodam conforme a música. No final do canto, um dos participantes deverá ficar no meio da roda. E assim sucessivamente até que todos estejam no centro.

Mímica

Agora, se você quer explorar seu lado criativo, a mímica é perfeita para isso. Esse jogo pode ser feito com um número pequeno de participantes ou em grupo – e em qualquer lugar. É preciso escolher um objeto, filme, animal, comida ou qualquer outra coisa de preferência, que será encenado para os outros participantes, que devem adivinhar a palavra escolhida.

O texto dramático é um dos gêneros mais antigos da literatura mundial. Ele vem há séculos conquistan do gerações que, ao longo da história, criam persona gens para representar os dramas da vida real no palco. Em geral, não há um narrador contando a história: o desenvolvimento do enredo ocorre pelos diálogos tro cados entre personagens, pode ser escrito com diversas finalidades, como entreter, criticar a sociedade e seus costumes, ensinar e proporcionar fruição estética.

A peça teatral “A Megera Domada”, de William Shakespeare – ator e escritor inglês considerado o maior dramaturgo de todos os tempos – foi adaptada por Flavio de Souza e ilustrada por Anna Anjos. A co média se passa na cidade de Pádua, situada ao Nordeste da Itália. A história é do século 20, quando ainda exis tia o dote para conseguir o noivo para uma filha.

O livro conta a história de Catarina e Bianca, filhas de um rico mercador chamado Batista. Bianca, a caçula, é graciosa, delicada e tem muitos pretendentes, quer se casar, mas o pai decide que ela só poderá depois

de Catarina, a filha mais velha. Catarina é bonita, mas brava demais, sempre revoltada. Por isso é considerada uma fera entre os rapazes daquela época.

Os pretendentes de Bianca sabem que seu pai é mui to rico e tratam de empurrar Petrúquio – um fidalgo de Verona, que recentemente chegou a Pádua – para Cata rina. Homem rústico, mal educado, mas muito esperto, ele afirma ser capaz de domar Catarina.

Hortênsio, amigo de Petrúquio, fala da megera e do seu gênio terrível. Ele fica ainda mais curioso para co nhecê-la e sente-se desafiado a se casar com ela. O ami go tenta várias vezes fazê-lo desistir dessa ideia, mas Petrúquio decide se casar com Catarina, dizendo aos amigos que não há mulher que não possa ser domada.

Essa é uma história divertida e, ao mesmo tempo, nos faz refletir sobre a sociedade, pois o livro apresenta traços do comportamento machista inerente aos homens daquela época. Você, querido leitor, deve estar se perguntando: será mesmo que o esperto fidalgo con seguirá amansar a fera Catarina? Vamos descobrir?

Daniela de Toffel CEM Professora Leonora Schmitz

CMEI Professora Maria das Neves Emílio

CMEI Professora Maria Carlota Vieira

CMEI Professora Solange Pascuali de Souza

CMEI Professora Silvete Couto de Miranda

CMEI Professora Alessandra Zilda da Silva

CMEI Professora Nerozilda Pinheiro Ferreira

CMEI Professora Kátia Regina Gazaniga de Souza

CMEI Professora Julieta Pereira Muller

CMEI Professor José dos Passos Lemos

CMEI Professora Maria de Lourdes Couto Cabral - Caiquinho

CMEI Professora Regina Marly da Costa

Pré-Escola Professora Nazir Rodrigues Rebello

CMEI Professora Laci Ana de Borba Cesário

CMEI Portal do Saber

CMEI Professora Maria dos Navegantes Ramos

CMEI Professora Didymea Lazzares de Oliveira

CMEI Professora Natalina Sabel do Amaral

CMEI Professora Adélia de Souza Fernandes

CMEI Professora Clarinda Maria Gaya

CMEI Bruce Cranston Kay

EDUCAÇÃO

CMEI Professora Isabel Flores Pagani

CMEI Professor Robson Francisco Lopes

CMEI Professora Rosana de Fátima Gaya Barreto

CMEI Professora Alciréia da Conceição Couto

CMEI Recanto dos Baixinhos

CMEI Professora Maria da Silva Santos

CMEI Professora Bernadete Maria Sedrez da Silva

CEM Professora Idília Machado Ferreira

EM Professora Neusa Maria Rebello Vieira

CEM Professora Ilka Müller de Mello

CEM Professora Vilna Corrêa Pretti

ENSINO FUNDAMENTAL

CEM Professora Elsir Bernadete Gaya Müller

CEM Professora Rosa Maria Xavier de Araújo (e extensão)

EM Professora Maria Tereza Leal

CEM Professora Maria Regina Gazaniga da Costa

CEM Professora Leonora Schmitz

CEM Professora Maria Ivone Müller dos Santos

CEM Professora Maria de Lourdes Antunes

EM Professora Vergina Guedes Lemos

CEM Professora Maria de Lourdes Couto Cabral - CAIC

ENSINO FUNDAMENTAL

CEM Professora Badia de Faria

CEM Professora Giovanna Soares na Cunha e CEC Cidade da Criança

EM Professora Eni Erna Gaya

EM Izilda Reiser Mafra

CEM Professora Maria Hostim da Costa

Ser criança é ser feliz, Viver se arriscando por um triz. Ser criança é desafiar o mundo, E saber que podemos tudo.

Cantar, dançar, sorrir e se divertir...

Ser criança é viver sonhando, Com um mundo que nos guie à felicidade, Onde teremos só amigos de verdade.

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EM Professora Maria Tereza Leal

SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DE NAVEGANTES

Templo religioso, o Santuário Nossa Senhora de Navegantes homenageia a história dos pescadores da cidade, tendo a torre da igreja inspirada em um farol e, ao lado, a construção de um barco.

Foto: Prefeitura Municipal de Navegantes/Divulgação