número 2 | julho a dezembro | 2010 www.nr.com.br
revista
ECOS NR
Thiago Reis Ele quer te conquistar!
E mais: ECOS DO ACAMPAMENTO O Brasil não levou o hexa. Mas quem foi ao NR... MEMÓRIA FOTOGRÁFICA Quer ver centenas de fotos destes 57 anos de NR? SAÚDE Prepare-se para o verão com uma alimentação saudável! Ecos NR - 1
Revista NR - 8
2 - Ecos NR
ECOS NR
Thiago Reis Ele quer te conquistar!
E mais: ECOS DO ACAMPAMENTO O Brasil não levou o hexa. Mas quem foi ao NR... MEMÓRIA FOTOGRÁFICA Quer ver centenas de fotos destes 57 anos de NR? SAÚDE Prepare-se para o verão com uma alimentação saudável!
Fotografia
4
COOLtura
6
Saúde e Bem Estar
10
Intercâmbio
Memória Fotográfica Capa
8
17
20
Ecos do Acampamento
27
Educação
5
Dica do Chef
36
Inclusão
32
39 41
21
ÍNDICE
Top Teen
Carta ao Leitor
REVISTA ECOS NR
Revista Ecos NR: Diretor Responsável - Affonso Maurício Vivolo - MTB-6604/SP Editor/Repórter - Daniel Cunha - MTB-56483/ SP - Colaboradores - Anna Flávia Calix, Debora Emm, Fernando Faro(Trol), Gabriel A. S. Santos(Sumô), Geila Siqueira de Carvalho, Guilherme Lichand(Bêlo), Karina Carvalho, Ligia Cury de Mello, Marco Antonio Vivolo, Marcos Garcia Castilhos, Rachel Katarivas Vivolo, Rafael Vivolo e Denise Ferreira - Design Gráfico e Editoração - Francisco Santos e Mirella Mendonça - Fotos - Acervo NR, Kito Vívolo e Toshiro Sasahara. A Revista NR é uma publicação semestral do NR Acampamentos. Todos os textos podem ser utilizados e divulgados total ou parcialmente desde que a fonte seja citada. As seções que são assinadas não obrigatoriamente refletem a opinião da Revista NR. - Travessa Ubirassanga, 41- Campo Belo - CEP 04614-050 São Paulo - SP - Fone/Fax: 11 5090 7419 - e-mail: revista@nr.com. br. Para publicidade entrar em contato pelo e-mail revista@nr.com.br ou pelo telefone 11 5090 7419.
número 2 | julho a dezembro | 2010 www.nr.com.br
revista
Esporte
40
Pelo Mundo
Social NR
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FOTOGRAFIA
Entardecer no NR1 por Toshiro Sasahara
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CARTA AO LEITOR
Prof. Affonso M. Vivolo, o Safo
Fundou o NR em julho de 1953 e atua até hoje na liderança e organização de nossas atividades.
Serão dias diferentes. Haverá muita atividade esportiva, mas não é só isso que mais marcará nas nossas vidas. Até pode ser que um bom grupo de acampantes irá se envolver com futebol, natação, basquete, teatro, banda e outras coisas que o acampamento coloca à nossa disposição, mas sem dúvida, o que nos marca profundamente são as novas amizades. Um jeito diferente de se ver as coisas, de participar da vida comunitária, de respeitar a natureza e quando voltamos para casa sentir a sensação de um mundo novo e diferente. Dessa vivência, uma nova forma de encarar as coisas, de participar e sentir o que significou ter colaborado de forma diferente do que em outros lugares. Milhares de jovens viveram essa situação, muitos foram algumas vezes para as temporadas, continuaram, tornaram-se monitores e hoje recordam os dias lá vividos, como uma grande experiência de vida. Ter feito temporadas no NR significa ter assimilado um jeito de ser, uma forma de se ver a vida, de colaborar na equipe, de saber liderar e se tornar um exemplo na comunidade onde vive. Vamos aproveitar um pouco do espaço que temos neste nosso jornalzinho para recordar o que a direção do acampamento e alguns ex-participantes nos deixam como marcas em cada temporada.
O NR é TRI!!!! O Nosso Recanto recebeu em 2010, pela terceira vez consecutiva, o prêmio Top Educação, oferecido pela Revista Educação, na categoria acampamentos. Este prêmio representa a coroação de um trabalho sério e dedicado que resultou em eventos inesquecíveis para nossos parceiros. A nossa maior preocupação é entender cada vez mais as necessidades de nossos clientes, sempre ouvindo suas expectativas, suas contribuições, e avaliando constantemente todo o processo de atendimento nos mínimos detalhes. Cada novo cliente nos traz mais informações sobre os procedimentos que devemos acrescentar, melhorar ou eliminar no nosso atendimento, buscando a excelência no processo. O NR mantém uma política constante de novidades, razão que nos levou a conquistar o prêmio por três vezes consecutivas. A unidade NR 1 recebeu novos chalés e modernizou todas as instalações de cozinha e refeitório. O número de horas/treinamento foi ampliado em todos os setores, principalmente naqueles diretamente ligados ao atendimento ao cliente. O cardápio de ambas as unidades foi aprimorado, as decorações das festas estão fantásticas e as propostas pedagógicas ganharam novos elementos que já se revelaram como um grande sucesso. Agradecemos a todos que estiveram conosco e àqueles que ainda estarão neste e nos próximos anos. É para vocês que o NR existe. Por isso, nunca esquecemos de vocês.
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COOLtura Alimente-se de conhecimento. Dê uma oportunidade ao diferente. Aproveite o melhor da era da informação. Sim, estamos falando com você! Acorde seus neurônios. Por: @rvivolo e @debora_emm
Reflexão Loki é um documentário do diretor Paulo Henrique Fontenelle, lançado em junho de 2009, que conta a história do músico Arnaldo Batista, criador da banda Os Mutantes. Consagrada no mundo todo, esta banda representa um importante capítulo da cultura brasileira. Resgatar a história do músico nos leva a refletir não só sobre o processo criativo de um prodígio, mas como as drogas podem mudar radidalmente o curso de uma trilha de sucesso.
http://www.youtube.com/watch?v=izGLQUGZZMs
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Inspiração O que a arte e a tecnologia podem fazer por alguém? Esqueça tudo que você imaginou e conheça este incrível projeto: The Eyewriter
http://vimeo.com/6376466 e http://www.eyewriter.org
Outros olhos Se fecharmos os olhos e pensarmos na África, com certeza imagens muito ruins e tristes surgirão em nossas mentes. Que tal dar uma oportunidade a este continente buscando conhecer sua realidade cultural? O coletivo de cultura africana http://tasaver.org é formado por jornalistas que estão em conexão com diferentes países africanos e que divulgam para o mundo suas descobertas.
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SAÚDE E BEM ESTAR
Alimentação no verão Cuidados com a saúde começam pela boca!
O
verão vem chegando e, com ele, as sempre recorrentes preocupações com o corpo e a saúde. Há quem pense que algumas semanas de academia podem resolver, outros preferem apostar em medicamentos e suplementos alimentares. No entanto, a base do cuidado com a saúde começa pelo mais simples: a alimentação.
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Para entender um pouco mais do assunto, conversamos com o médico Dr. Marco Antonio Vivolo, que fala a respeito do tema e traz orientações sobre como preparar uma dieta mais saudável para essa época do ano. Confira: Ecos NR: Sabe-se que a alteração de temperatura que ocorre no verão provoca mudanças no nosso metabolismo. Quais os problemas que isso pode acarretar em nossa saúde? Que tipo de cuidados com a alimentação podem manter nosso organismo em ordem? Dr. Marco: A medida em que se aproxima o verão, as temperaturas médias começam a subir e, com isso, devem aumentar os cuidados com a saúde. Isso porque, se por um lado as doenças respiratórias são menos frequentes nessa época do ano, de outro aumentam os riscos de contrairmos outras que se associam ao aumento da temperatura ambiente: desidratação, viroses gastrointestinais, intoxicação alimentar, queimaduras de sol, entre outras. Com hidratação e alimentação adequadas aliados aos cuidados com o sol em excesso, curtir o verão fica mais gostoso. Ecos NR: A alimentação indicada no inverno é a mesma no verão? Quais os ajustes que devemos fazer em nossas dietas? Quais alimentos são mais indicados e com quais devemos ter mais cuidado? Dr. Marco: Durante o verão devemos dar pre-
ferência a alimentos mais leves, sem gorduras ou açúcares em excesso. Alimentos como saladas de folhas verdes, legumes, verduras e frutas são os mais indicados. Isso porque esses alimentos são ricos em vitaminas e sais minerais e, quando ingeridos em quantidades satisfatórias, suplementam nossa alimentação quanto a essas necessidades. Preconiza-se que, para atingirmos a necessidade nutricional diária de vitaminas, bastaria que ingeríssemos quatro frutas (ou porções de fruta) diariamente. As frutas também são fonte de hidratos de carbono (açúcares) e também de líquidos. Ecos NR: A desidratação é um dos problemas que também ocorrem nessa época. Qual a quantidade de líquido que devemos tomar para evitá-la? Além da ingestão de líquidos, existem outras formas de combatê-la? Dr. Marco: Pela simples elevação da temperatura ambiente existe um aumento da perda de líquidos corporais através da transpiração. Por essa razão devemos nos hidratar, ou seja, ingerir líquidos além do habitual para repor a perda natural. No caso de atividade física mais intensa, a hidratação deve ser mais vigorosa, pois a transpiração ocorrerá de forma exacerbada na tentativa do corpo de perder calor e controlar a sua temperatura. Com a transpiração, o nosso organismo perde sais minerais e outros nutrientes. Isso poderia ser reposto apenas com a alimentação. No entanto, uma
Que alimentos priorizar neste verão? • Saladas de folhas verdes • Legumes • Verduras • Frutas
Coma muitas frutas ricas em líquidos que podem ajudar na hidratação:
Dicas de alimentação para não descuidarmos da saúde durante o verão. 1. 2. 3.
4. 5.
Procurar se alimentar de forma leve e saudável dando preferência a frutas e verduras. Evitar alimentos e comidas gordurosos ou muito ricos em molhos, pois com isso aumenta muito o risco de problemas digestivos e de intoxicação alimentar. No verão o consumo de bebidas geladas e sorvetes aumenta bastante. Devemos tomar muito cuidado pois alimentos gelados podem facilitar o desenvolvimento de inflamações e infecções de garganta, principalmente quando ocorrem depois de muita exposição ao sol. Lembrar que sucos de fruta natural são uma opção muito boa nesta época do ano e devemos preferí-los aos refrigerantes em razão de serem muito mais saudáveis. Hidratar, hidratar, hidratar! O melhor para isso é a água. Bebidas isotônicas podem ajudar a repor sais minerais mas precisamos de água para repor o líquido perdido nas atividades que realizamos durante o verão.
outra forma de repor essas substâncias de forma mais rápida é através da ingestão de bebidas isotônicas. O consumo de frutas ricas em líquidos, como melancia, melão, pêra, abacaxi, entre outras, ajuda muito na suplementação de líquidos e reposição de sais minerais e vitaminas. Ecos NR: Há mudanças no cardápio do NR para a temporada de verão? Exemplifique. Dr. Marco: Nas temporadas de janeiro, existe uma maior variedade de frutas e legumes, mesmo porque esta estação do ano propicia esse tipo de alimentação. Café da manha, almoço e jantar oferecem mais opções de alimentos leves, bem como os lanches da tarde e da noite. No intervalo da manhã uma cesta de frutas fica a disposição dos acampantes para suprir as necessidades calóricas de forma mais leve e natural.
• Melancia • Melão • Pêra • Abacaxi
Dr. Marco Antonio Vivolo Diretor Presidente da ABAE • Diretor do NR • Médico Endocrinologista • Membro do Conselho • Consultivo médico da Associação de Diabetes Juvenil – Brasil (ADJ) • Coordenador da Colônia de Férias para jovens com diabetes da Escola Paulista de Medicina (ADJ - UNIFESP) @marcovivolo
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Top T Qual o seu bicho de
Por: @annacalix Fotos: @kitovivolo e @toshirosasahara
De acordo com a psicanalista Silvana Prado, membro do Inata (Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais), estudos comprovam que a presença de animais reduz a pressão arterial e a frequência cardíaca. “O contato ativa um neurotransmissor que libera a serotonina, substância sedativa e calmante, além de hormônios como a oxitocina - responsável pela confiança- e a prostatina, o hormônio do vínculo social”, explica. Adpatado de http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u697144.shtml
Prof. Affonso - O Safo (fundador do NR) com o cão “Atos” da raça maltês 10 - Ecos NR
Teen estimação?
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Victor e Arthur Livi com a Chinchila “Pipoca” de 4 meses
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Thiago Besen com a coelho “Nira” de 5 meses
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Victor Livi com o peixe “Blueberry” de 2 meses
Isabela Bacchi com o cachorro da raça chiatsu “Theodoro” de 2 anos e 6 meses 14 - Ecos NR
Thomas Naspitz com a cadela da raça golden retriever “Bella” de 2 anos e 9 meses
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Com o NR a diversão cruza várias fronteiras! Programas de férias com curso + passeios nos EUA, Inglaterra, Canadá e África do Sul. Acampamento de férias na Suíça, Inglaterra, Áustria e França. Colegial no exterior (High School) no Canadá, na Austrália ou na Nova Zelândia. Cursos de idioma em diversos países: EUA, Espanha, Argentina, Chile, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, China, etc. Viaje com quem mais se preocupa com você!
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info@nrintercambio.com.br 16 - Ecos NR www.nrintercambio.com.br
INTERCÂMBIO CULTURAL
Confira as dicas do pessoal do NR Intercâmbio para dois dos destinos que estão mais em evidência neste ano: Inglaterra e EUA. Aproveite a valorização da moeda brasileira e embarque nessa viagem!
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INTERCÂMBIO CULTURAL
e u m s e o t o s tod .me , e m e m b co . .. udo bem igos cal.” t lo am tá to “Es mui ovos este n o n d . o dan zendo egur on H s h a t f El to sin
er legal, conhec “Está muito . .. es outros país pessoas de u to es vertidas e eu são muito di m o treinar muito e l conseguindo ga le cola é muito inglês. A es mbém.” as aulas ta sanello Bu Amanda
“Estou adorando aqui. As casinhas são superfofas, tem shoppings lindos e castelos mais ainda. Já vi o Big Ben, que tanto queria, em Londres. Meu inglês melhorou muito!” Luiza B.
INGLATERRA A capital Londres é de longe a cidade mais procurada da Inglaterra para o intercâmbio, chegando perto de atingir o status de unanimidade entre os estudantes. É uma grande mescla de modernidade e tradição, cheia de cultura e energia, com museus, shows, teatros, e uma noite bastante movimentada. Na Inglaterra também se encontram alguns dos maiores centros educacionais do mundo. Apesar de ser uma cidade com custo de vida mais alto, Londres sempre terá o seu lugar especial dentre os destinos favoritos para fazer cursos de inglês e outros programas de intercâmbio, seja pela facilidade de visitar outras cidades e países europeus ou pela qualidade de ensino das escolas. Para os programas de curta duração, como os que o NR oferece, não é necessário visto, apenas o passaporte válido e a carta da escola explicando que o estudante está matriculado no programa. A diretora do NR Intercâmbio, Maria Victoria, conta que uma das maiores dificuldades que os jovens costumam ter é a saudade de casa. “Mas nesse caso, os nossos monitores que acompanham todos os grupos do NR ajudam muito, dando apoio aos que sofrem um pouco nos primeiros dias. Com a comida também é um pouco complicado, pois o tempero é diferente, não há muita variedade de frutas... é um desafio”, explica ela. O clima é sempre uma surpresa, mas costuma ser bem agradável em julho, no verão europeu. “A convivência com diferentes culturas é sempre uma caixinha de surpresas, mas normalmente os brasileiros se integram com facilidade às diversas nacionalidades”, complementa Maria Victoria.
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“Os q u e a c artos daq ui sã omida o b é a Gol den G muito bo em confor a. Qu távei ate e é mu s a s i goste to bonito tava bem ndo fomos i de f p r o io, m r lá, ver f as o Headl oi o muse que mais u The ands” . Ant Marin onia
“Estou fazendo muitos amigos. Também adorei a escola, super grande e as aulas sao muito dinâmicas. Até agora, o que eu mais gostei foi de ir ao parque Six Flags!” Juliana
“Tudo está bem legal por aqui, a comida é boa e todos os monitores são bem legais. Os passeios são bem legais e os lugares bem bonitos, mas o que mais quero ver é o jogo de beisebol”. Afonso
EUA No caso dos EUA, as cidades de San Francisco, na Califórnia, Nova York e Boca Raton, na Florida, estão entre as mais procuradas pelos estudantes. A vida no país oferece diferentes atrações como peças e musicais em Nova York, praias da Califórnia ou Havaí, parques temáticos da Flórida e os espetáculos esportivos, como por exemplo o basquete, com a NBA. A diversão está em todos os lugares, e nesses três destinos, os estudantes que viajam pela NR Intercâmbio tem diversas atividades já inclusas, como por exemplo: Alcatraz e Six Flags/Discovery Kingdom, em San Francisco; ida a Broadway e passeio para a Estátua da Liberdade em Nova York; e ida a Disney e passeio de limosine em Miami, em Boca Raton. Para os programas de férias de curta duração não é necessário visto especial. Nesse caso, pode ser usado o visto de turismo. Segundo Cintia, gerente de vendas do NR Intercâmbio, “com o planejamento adequado, não há porque o visto ser uma dificuldade, pois damos toda a orientação necessária para se obter o visto enviando com a documentação uma carta da escola, explicando que o estudante está matriculado no programa”. Em julho os americanos estão em pleno verão e o clima é quente na maior parte do país. Apenas em San Francisco o clima é um pouco mais instável, mas não dificulta a adaptação.
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MEMÓRIA FOTOGRÁFICA
Caro veterano, Este é um momento muito especial para todos nós do NR. Após uma grande limpeza realizada em nosso escritório, centenas de arquivos fotográficos que estavam perdidos há muitos anos foram encontrados. As fotos emboloradas e os rolos antigos passaram por tratamento, foram digitalizados e agora estão à disposição de todos em nosso site. As imagens, que registram a história do NR desde as primeiras temporadas de férias, foram separadas por ordem cronológica e estão organizadas por pastas. A nossa viagem começa por Ferraz (1953), passando por outras cidades como São Ro-
que, Agudos, até chegar em Sapucaí Mirim, atual cidade das unidades do NR. Você também pode participar conosco dessa “viagem no tempo”! Se tiver qualquer foto de alguma dessas épocas (mesmo que embolorada), mande para nós no endereço revista@nr.com.br. Pedimos apenas que se identifique e mande uma breve descrição da foto e do período aproximado em que ela foi tirada, para podermos encaixá-la na pasta correta, ok? Contamos com a participação de todos!
Clique e boa viagem!
www.nr.com.br/memoriafotografica 20 - Ecos NR
ECOS DO ACAMPAMENTO
Como já manda a tradição, na última semana de julho aconteceu a sempre muito aguardada temporada NR Kasher. Mais uma vez a turma foi para o NR aproveitar a última semana de férias da melhor maneira possível, com os amigos, em um lugar lindo, com muitas brincadeiras e também muito aprendizado e desenvolvimento espiritual! Realizada pelo NR e organizada junto com os rabinos Dovid e Sammy, as temporadas NR Kasher são sempre um sucesso, oferecendo aos acampantes diversão, acompanhamento especializado e muito aprendizado durante toda a semana, sempre seguindo os preceitos Kasher. Para enriquecer a vivência da turma, o tema escolhido para a temporada deste ano foram os sábios da religião judaica, com um dia dedicado a cada um dos sábios escolhidos pelos rabinos.
Na programação esportiva e de lazer foram realizados campeonatos de diversas modalidades, brincadeiras temáticas, atividades vivenciais para o desenvolvimento de valores pessoais e a animadíssima Festa Country, que contou com a participação e empolgação de todos os acampantes! Um dos destaques na semana foi o pernoite na cabana, em uma noite de muita aventura. Com tantas atividades e muita diversão, o resultado da temporada NR Kasher de 2010 foi sensacional, deixando todos os que participaram com vontade de voltar o quanto antes para o NR1!
Rachel Melhor Acampante
Victor e Esther Acampante exemplar
Ruth Menção Honrosa
David Calouro Revelação
Geila Siqueira de Carvalho Coordenadora de Atendimento NR1
Gabriel A. S. Santos – Sumô
Gerente de Monitoria, Qualidade e Segurança
Premiados Julho 2010!
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ECOS DO ACAMPAMENTO
As temporadas de julho de 2010 no NR1 foram inesquecíveis para todos os seus participantes! Durante as três semanas, todos os acampantes que passaram pelo acampamento vivenciaram uma grande experiência, adquirindo novos conhecimentos artísticos, desenvolvendo suas habilidades esportivas, exercitando valores de convivência em grupo e respeito ao próximo, mas principalmente, divertindo-se muito e aproveitando suas férias da melhor maneira possível. Aproveitando a Copa do Mundo realizada na África do Sul, o tema escolhido para as temporadas foi o continente africano. O NR1 foi cenografado com itens
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típicos da cultura africana, motivando os acampantes a participar das atividades temáticas propostas, como as brincadeiras e oficinas de teatro, dança e artes. Na parte esportiva, foram realizadas disputadíssimas competições em diversas modalidades, com destaque para o campeonato de atletismo, que sempre conta com massiva participação da turma em uma manhã de muita diversão e atividade física. Outro destaque durante as três semanas foram as festas, que tiveram temas divertidos e muito capricho na produção
e decoração dos salões, além da participação ativa das turmas. O astral dos acampantes, que usaram e abusaram das fantasias e adereços, foi essencial para o sucesso de cada um dos eventos. Com tantas atividades e muita diversão, o resultado das três semanas de férias no NR1 não poderia ser outro: novamente aprovada por todos os participantes! Geila Siqueira de Carvalho Coordenadora de Atendimento NR1
Gabriel A. S. Santos – Sumô
Gerente de Monitoria, Qualidade e Segurança
Premiados Julho 2010!
1
Guilherme C. dos S. Troféu calouro revelação
Debora A. Troféu melhor acampante
Alex G. R. H.
2
Jade R. S. Troféu de melhor esportista
Luiza C. Troféu de calouro revelação
Fernando S.
3
Pedro L. B. de O. Troféu de melhor esportista
Tali K. Troféu de calouro revelação
Diego C. B.
Troféu melhor esportista
Medalhão melhor esportista
Medalhão melhor esportista
Mariana G. O.
Leon B.
Larissa E. S. D.
Troféu calouro revelação
Medalhão melhor esportista
Troféu de melhor acampante
Felipe Z. de O.
Thomas R. C.
Medalhão calouro revelação
Medalhão calouro revelação
Raisa K. Troféu de melhor acampante
Pietra L. L. Medalhão melhor acampante
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ECOS DO ACAMPAMENTO
As férias do NR foram campeãs em animação. Julho no NR2 é sempre uma experiência inesquecível e nessa temporada não foi diferente. A primeira temporada esteve cheia de atrações e deixou o clima quente, mesmo com as temperaturas baixas. A temporada contou com a presença do Masterson Magrão, que imprimiu muita correria com as aulas de skate. Ninguém
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fica parado com tanta programação! A segunda temporada, que tem um tempo maior de duração, faz o grupo ficar mais unido e, ao mesmo tempo, triste quando ela chega ao fim. Teatro, dança, futebol, tênis, taco, muito esporte, gincanas, festas; sem esquecer do circo, grande sucesso entre os acam-
pantes, que agita o horário livre e cultural e surpreende com a apresentação ao final da temporada. Foi neste clima que muitas amizades se iniciaram e amigos se encontraram, marcando data para o próximo encontro no NR. A gente se vê em janeiro! Anna Flávia Calix
Coordenadora de Férias
Premiados Julho 2010!
1
Isabela R.
Troféu de calouro revelação feminino
Lucie K. L.
Medalhão de calouro revelação feminino
Stefano A. M.
Troféu de calouro revelação masculino
Nicole De S. A.
Medalhão de melhor esportista feminino
Luma G.
Troféu de melhor esportista feminino
Fabio C.
Medalhão de melhor esportista masculino
Ian S.
Troféu de melhor esportista masculino
Lucas W.
Troféu de melhor acampante masculino
2
Joana A. B.
Medalhão de calouro revelação feminino
Isabela M. S.
Troféu de calouro revelação feminino
Caio C.
Medalhão de calouro revelação masculino
Leo R.
Troféu de calouro revelação masculino
Victoria E. A.
Medalhão de melhor esportista feminino
Daniel R.
Medalhão de melhor esportista masculino
Pedro T.
Troféu de melhor esportista masculino
Camila A.
Medalhâo de melhor acampante feminino
Dalva K.
Troféu de melhor acampante feminino
Pedro R.
Medalhâo de melhor acampante masculino
Daniel B.
Troféu de melhor acampante masculino
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TÁ NA CAPA
Muito prazer! Sou Thiago Reis.
Não são raras as histórias de ex-acampantes e monitores do NR que se destacaram em suas profissões e ganharam fama e prestígio dentro do mundo artístico. Débora Bloch, Mallu Magalhães e Marco Luque são apenas alguns dos exemplos que se encaixam nesse perfil. Por Daniel Cunha
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TÁ NA CAPA
R
ara, porém, é a história de alguém que atribui a escolha de uma carreira às experiências que teve no acampamento. É o caso do ator Thiago Reis, que trabalhou por sete anos como monitor do NR e acaba de iniciar sua carreira dentro da televisão, com a participação no seriado “Na Forma da Lei”, exibido pela Rede Globo em julho deste ano. Irmão do também ator Cássio Reis, Thiago quer agora fazer a carreira decolar de vez. Com a participação no seriado surgiram novos convites e em breve ele deve estar aparecendo pela telinha de novo. Aos 29 anos e pai de uma menina de dois aninhos, a Pietra, ele faz questão de ressaltar a importância que sua passagem pelo NR – e o vínculo que mantém até hoje – tem na sua formação como ator a até como homem. “Foi no NR que comecei a descobrir essa vocação e a vontade de trabalhar com entretenimento, tendo contato com o público, em cima do palco”, conta Thiago, que conversou conosco da Revista Ecos NR e falou sobre seus trabalhos, sua história no acampamento e a estreia na televisão, entre outros assuntos. NR: Como você iniciou sua carreira como ator? Thiago Reis: O caminho que eu fiz foi o seguinte. Eu conhecia um pessoal da Companhia dos Ícones e participei de um sarau de esquetes com eles, bem no início da companhia, há uns seis anos. Eu nem tinha fala, mas pra mim foi muito legal estar no palco. Eram vários atores experientes, tarimbados, então pra mim foi um grande aprendi-
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zado. Até que eu tive a oportunidade de participar da minha primeira peça profissional, a Inês, que já está em cartaz há cinco anos. Meu personagem é o Escudero, um poeta, galanteador, e eu gosto porque dá pra gente trabalhar muito com o público feminino. Na história eu caso com a Inês, mas eu estou em busca do dinheiro, das propriedades dela, e o personagem é bem canastrão assim, ele maltrata as mulheres. Pra mim é muito legal trabalhar com teatro em São Paulo, um lugar onde a cena cultural é muito forte e muito concorrida também. A peça fala de Gil Vicente, o primeiro dramaturgo da língua portuguesa, na época de 1500 lá em Portugal. NR: E você já tinha trabalhado com outras coisas antes? Thiago Reis: Já vendi clorofila, já trabalhei com soja em pó, vendi máquina de preencher cheque, com meu pai. Trabalhei um pouco com vendas, mas nada que eu encarasse como profissão. Meu primeiro trabalho remunerado legal mesmo foi com o acampamento. Eu cheguei a morar lá. Ficava dois dias em São Paulo e voltava pro acampamento. Morei no NR2 dois anos. Entrei como monitor no NR1, fiquei seis meses lá fazendo um estágio intensivão. Até que a primeira escola que eu fiz foi o Colégio Bandeirantes, quando eu conheci a Márcia, o Paulão e todo o pessoal do NR2. Aí decolou... NR: Você participou este ano do seriado Na Forma da Lei, exibido pela Rede Globo. Como foi?
“
Lá no NR a gente aprende a escutar as pessoas, a respeitá-las. A cumprimentar as pessoas, desde a tiazinha que limpa o banheiro até o chefe. Você tem que tratar todo mundo igual...
“
Thiago Reis: Foi a experiência mais forte que eu tive na minha carreira como ator. Eu sou formado na escola de atores do Wolf Maya, me formei em 2008, e aí em 2009 eu meio que desencanei um pouco de trabalhar como ator porque estava difícil ganhar dinheiro. Eu passei a trabalhar mais com produção de teatro, mas ainda estava com a minha peça em cartaz, me apresentando uma vez por semana. Aí chegou 2010 e eu resolvi que ia voltar a focar na minha carreira de ator, resolvi ir atrás do sonho. Até que em um sábado que eu tinha três trabalhos como mestre de cerimônias, no intervalo entre um e outro, eu recebi uma ligação no meu celular quando estava indo passar em casa. Era o Wolf Maya. Eu entrei em choque, né. E ele falou: “Então Thiago, to aqui na escola, tava assistindo um material seu, do filme que você fez no curso, eu adorei e to pegando seu vídeo pra levar pra equipe de produção de um seriado que eu estou fazendo e eu queria muito que você participasse”. Aí eu não enxergava mais nada. E a ligação caiu, cara. Ele ligou de novo em seguida e eu tive que parar o carro, tava com as pernas tremendo. Aí ele explicou toda história, que era um personagem que ele tinha pensado em mim pra fazer, que pelo último trabalho que eu fiz na escola dele, ele achou que encaixava legal. Eu fiquei super lisonjeado de receber essa ligação, pra mim foi incrível.
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Aí eu esperei confirmar e recebi um e-mail em casa com os nomes de todos os atores do elenco, e percebi que só tinha ator fera. E eu era o único iniciante ali. Mas eu decidi encarar. Aí teve a primeira reunião lá no Rio com toda a equipe, os atores, todo o pessoal da produção. Lá explicaram o projeto pra todo mundo e depois começou o processo das leituras de cenas, e aí você encara Ana Paula Arósio, Luana Piovani, Márcio Garcia, José Wilker, Aílton Graça, é uma parada alucinante, mas aos poucos você acostuma. Foram dois meses de filmagem, eu participei de três capítulos, e foi um processo muito bom pra mim, porque eu aprendi muito. Foi um presente. Eu me sinto muito feliz de ter participado e está abrindo portas, né. Já tenho alguns projetos em vista, que ainda não podem ser divulgados. NR: Você já trabalhou em outras plataformas, como cinema, novelas? Tem vontade? Thiago Reis: Já fiz cinema, já participei de dois longas, e é totalmente diferente. Eu quero muito fazer novela, acho que é uma bela de uma experiência pro ator, porque é pauleira, tem cena todo dia. Um seriado é uma coisa mais curta. Você grava bastante mas em pouco tempo acaba. Novela são seis, sete meses de filmagem. Então é todo dia e isso pro ator é muito legal, porque você está trabalhando sempre no personagem, ele cresce um pouco a cada dia. E cinema eu também tenho muita vontade de fazer, não tenho nenhum projeto em visto, mas estou aberto à propostas. NR: Ser irmão de um ator já estabelecido no mercado como o Cássio Reis ajuda ou atrapalha na sua carreira? Thiago Reis: Só pelo fato dele ser meu irmão, eu acho que as pessoas já enxergam um pouco diferente. Tem uma história, meu irmão começou com isso. Pra mim ajuda muito. O Cássio é um exemplo pra mim, de homem, de pai, ele me apoia muito, me ajuda muito, me aconselha muito. Então porque eu não iria aproveitar disso? Eu aproveito, claro, é meu irmão. E ele tem um relacionamento muito bom com as pessoas do meio, então isso só me ajuda, com certeza. NR: Como foi pra você a experiência de ser pai? Thiago Reis: A experiência de ser pai é demais, é fora do comum. Só sendo pai pra saber que existe um amor muito maior na vida pós pai do que antes de ser pai. Eu tenho uma filhinha de dois anos, a Pietra, que é minha vida hoje. Eu respiro pra deixar ela respirar também. Ser pai é muito amor. Eu gostaria de ser pai outras vezes também, se eu tiver condições eu serei com certeza. NR: E esse negócio de trabalhar como mestre de cerimônias? Thiago Reis: Foi no NR que eu aprendi a trabalhar com o microfone, pra dar os avisos, explicar as atividades. E lá eu descobri que eu tinha uma certa desenvoltura pra isso. Aí pra poder explorar melhor esse meu lado eu fiz um curso de locução no Senac, pra aprender a trabalhar melhor minha voz, e comecei a correr atrás de trabalho em agências, empresas, bufês, festas, justamente pra trabalhar como mestre de cerimônias, apresentador. Meu primeiro trabalho como apresentador foi um talk show pra Coca-Cola, que eu ia nas escolas com um terno vermelho, distribuía brindes pra galera, fazia brincadeiras. Isso é muito divertido, conseguir controlar o pessoal, ganhar a atenção das pessoas, e eu vi que estava fazendo isso bem. Aí me apaixonei por esse lado da comunicação, comecei a trabalhar e não parei mais. Então eu trabalho como ator e como apresentador também. NR: Como começou sua história no acampamento? Thiago Reis: Antes de eu entrar no acampamento como monitor, eu já tinha ido pro acampamento na oitava série – eu morava no interior, em Lorena – e ai depois eu mudei pra São Paulo e a escola que eu estudava foi de novo pro acampamento, no terceiro colegial. Na verdade eu não queria ser monitor do acampamento, um amigo meu, o Robson, que queria muito e ficou insistindo pra eu ir 30 - Ecos NR
junto. Aí virou nosso plano se formar e depois virar monitor no acampamento. Mas o que aconteceu? Ele reprovou. Aí eu falei pra ele: “Deixa que eu vou na frente, vou conquistando o espaço lá e depois você vem”. Aí eu entrei e me apaixonei, e depois ele entrou. Eu entrei no acampamento no final de 98 e trabalhei até 2005. Aí eu resolvi aproveitar tudo que eu aprendi lá dentro e levar isso pra tentar iniciar uma carreira como mestre de cerimônia e como ator. Aí eu fui saindo aos poucos do NR, comecei a participar desse tipo de eventos, viajei pelo Brasil, até que eu saí do acampamento, mas nunca perdi esse contato. Vira e mexe ainda faço um trabalho pro NR eventos. NR: Você foi professor de teatro lá também? Thiago Reis: É, quando eu fui fazer temporada de férias no NR2, eu pedi pra cuidar do teatro. Fazia aula, leitura, produção de cenário, e foi muito legal. Tudo isso antes de eu ter qualquer contato profissional na área. Lá a gente tem uma semana pra construir uma peça e apresentar. Daí também que eu falei “pó, é isso mesmo que eu quero”. Foram duas temporadas que eu fiz e cuidei do teatro, e foi muito legal. NR: O que mais que você aprendeu lá dentro e pode levar pra sua vida? Thiago Reis: Educação, primeiramente. Lá no NR a gente aprende a escutar as pessoas, a respeitá-las. A cumprimentar as pessoas, desde a tiazinha que limpa o banheiro até o chefe. Você tem que tratar todo mundo igual, que as pessoas são pessoas. Não interessa o cargo, a função, você tem que respeitá-las. E meus grandes amigos eu conheci lá no NR, então só tirei coisas boas de lá.
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Bolo cremoso de fubá
DICA DO CHEF
Modo de Preparo: Bata todos os ingredientes no liquidificador por cerca de 5 minutos e despeje em uma fôrma de 30cm x 22cm untada e enfarinhada. Leve ao forno médio, pré-aquecido, por 30 minutos (ou até que enfiando um palito ele saia limpo). Retire do forno, deixe amornar, polvilhe por cima com o açúcar e a canela em pó misturados, corte em quadrados e sirva.
Ingredientes: 3 ovos 3 xícaras de chá de açúcar 5 xícaras de chá de leite integral 100g de queijo parmesão ralado 1 xícara de chá de fubá 2 colheres de sopa de farinha de trigo 1 colher de sopa de fermento em pó 2 colheres de sopa de margarina 1/2 lata de leite condensado Margarina e farinha para untar Açúcar e canela em pó a gosto para polvilhar
Esta receita usa grande quantidade de leite para deixar o bolo bem molhadinho e cremoso. Se preferir, reduza de 5 para 3 xícaras de chá de leite que também dará certo. 32 - Ecos NR
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Livro de Receitas do NR!
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EDUCAÇÃO
O que eu estou fazendo? Por: Marcos Garcia Ouvi este depoimento de um pai amigo. Quando somos pais, coincidentemente todos os nossos amigos também o são. Disse ele: A “velofacilidade” com que obtemos informações ou somos informados – direta ou indiretamente – sobre os mais diversos assuntos chega a ser assustadora. As mensagens nos atropelam com velocidade e facilmente nos abrem a mente para entendimentos antes inacessíveis. Chega a ser assustador por nos colocar em contato com conceitos, técnicas e atitudes que nos fazem refletir: O que eu estou fazendo? Como educador, mantenho o interesse voltado para assuntos de psicologia, educação, aprendizado e desenvolvimento humano. Como pai, quero saber mais sobre a escola, o que faço para o guri fazer a lição, “cadê o respeito moleque”, “que horas você volta” ou “quando chega o boletim?”. Mais recentemente, procurando entender melhor minhas quatro “crianças-alunos”, parti em busca de informações sobre o tema e a cada pesquisa uma surpresa: O que eu estou fazendo? Quando as crianças eram pequenas, ali na faixa de um, dois anos de idade, o que estava eu fazendo ao correr e levantá-las daquele tombo que tomaram tentando descobrir o caminhar ou a corrida? Estava tirando delas uma oportunidade de tomarem a iniciativa, perceber noções de causaconsequência e conquistarem o desafio de se levantarem sozinhas. Lá pelos seus quatro anos, o que estava eu fazendo quando os impedi de subir sozinhos nos es36 - Ecos NR
corregadores do parquinho da esquina porque era perigoso? Estava lhes transferindo meus medos, criando barreiras ao desenvolvimento de suas habilidades motoras, tolhendo novas descobertas. Já aos oito anos de minha filha, o que estava eu fazendo quando a proibi de viajar com a escola porque iria pernoitar “sozinha” duas intermináveis noites, correndo todos os perigos da minha ausência? Estava tirando-lhe a chance de criar autonomia, de interagir com os colegas em um ambiente diferente, de se conhecer melhor e até de ter saudades de mim. Aos doze anos, quando um dos meus filhos trouxe para casa um boletim bicolor vermelho levemente azulado, o que estava eu fazendo quando, ao reunir-me com seus professores, questionei a qualidade do ensino sem nunca ter acompanhado ou presenciado uma tarde de estudo do meu filho em casa? Estava invertendo responsabilidades, incentivando sua vagabundagem e mostrando-lhe os caminhos sem comprometimento da vida. O meu filho maior, com 16 anos, ontem me pediu que lhe emprestasse o carro, pois os amigos iriam se encontrar para uma cervejinha. Argumentei que infringiria duas leis ao fazer isto e ouvi dele aos berros que eu era careta, que os pais dos amigos permitiam, que as leis podiam ser burladas, que ele sabia cuidar-se. O que estava eu fazendo quando lhe entreguei a chave e lhe recomendei “beber com moderação”? Neste momento veio-me à lembrança um texto lido no livro “A República”, de Platão, o qual repeti para ele: “Quando os pais se acostumam a tolerar tudo nos filhos; quando os filhos deixam de fazer caso das palavras dos pais; quando os mestres se intimidam diante dos seus alunos, e optam por lisonjeá-los; quando, finalmente, os jovens passam as desprezar as leis, porque acima deles mesmos já não reconhecem autoridade em nada e em ninguém; então, está aí, em toda sua beleza e força, o início da tirania.” Você tem consciência do que está fazendo? Marcos Garcia
é Gerente Comercial do departamento de escolas e grupos do NR Acampamentos. Atua a 30 anos em acampamentos educativos marcos@nr.com.br
O NR existe para você! Muito mais do que um slogan. O NR existe para você porque pensamos em você e estamos atentos às suas necessidades, às demandas dos alunos e à evolução dos processos educativos e pedagógicos. Em tempos de relacionamentos virtuais estamos cada vez mais carentes do desenvolvimento de nossos relacionamentos pessoais, de compreender nossas emoções, de desenvolver nossas habilidades de trabalho em equipe. Neste contexto o NR apresenta o seu produto “NR Clássico” com um conceito modular onde o aluno terá uma experiência única de integração envolvendo questões vivenciais, ambientais, culturais e recreativas e a possibilidade de expansão do programa para um verdadeiro estudo do meio ou um módulo conhecendo nosso Zoo de Répteis. O “NR Prolíder” traz inovações que estimularão significativamente a percepção de grupo, as implicações de um planejamento e a descoberta de uma avaliação de resultados. Neste produto são desenvolvidas características que refletirão nos relacionamentos familiares, escolares e profissionais de seus alunos. É uma preparação para o mundo real. O NR oferece também a grandeza de nossa “História Natural” com um produto diferenciado que apresenta o Museu de História Natural de Taubaté, fundado em 2004 e que conta com um rico acervo, e complementa o programa com atividades e situações problema que aguçarão a curiosidade e o conhecimento dos alunos.
Se restava alguma dúvida, agora sim, chegou a sua vez de ir ao NR!
Acesse www.nr.com.br/escolas ou ligue 11 5090 7419
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Magrão Skate Camp e a Tribo Skate levam você na faixa pro NR!
Masterson Magrão - Manobra - Blunt to fakie - fotografo - T.Thomas
Apoio:
Você quer passar uma semana no NR? Todo mundo quer, mas vamos ver se você vai. Ainda por cima sabendo que, entre as piscinas, cavalos, parede de alpinismo, lagos e muito mais, está o Magrão Skate Camp. É isto mesmo! Você pode passar uma semana aprimorando seu skate com o Masterson Magrão. Para participar complete a frase: “Skate pra mim é...” e envie por e-mail para magraoskatecamp@gmail.com com nome, endereço, idade e telefone. Se preferir mande por carta para a Caixa Postal 11575 - CEP 05049-970. Os autores das 25 frases mais iradas serão convocados para uma “free session” no banks da TOOBS LAND (www.toobsland.com.br) no dia 12/12/2010. Você irá dar um “rolê” com a equipe LOST e GLOBE que ao final do evento irão escolher 2 skatistas para irem ao Magrão Skate Camp de 05 a 11 de janeiro de 2011 no NR. Somente meninos e meninas de 11 a 16 anos podem participar!
Vai dar mole? Mexa-se!
Cobertura:
Realização:
www nr.com.br/skatecamp
Magrão Skate Camp de 05 a 11 de janeiro 38 - Ecos NR
Mais informações, ou para garantir sua participação: 11 5090 7419 ou www.nr.com.br/skatecamp
ESPORTE E CIDADANIA
A culpa foi toda do Dunga? Por: Fernando “Trol” Faro
Um dia antes do jogo entre Brasil e Holanda na Copa da África, uma pesquisa mostrava que Dunga tinha uma aprovação de mais de 60% dos torcedores. Um dia após a derrota, desembarcou no país aos gritos de burro e foi escolhido (ao lado de Felipe Melo) como o grande culpado pelo fiasco brasileiro. Abandonado até mesmo pela CBF, que o inventou como técnico, ficou sem defesa diante de uma saraivada de críticas. Para piorar, seu substituto, Mano Menezes, caiu nas graças dos brasileiros ao levar uma Seleção ofensiva e que encantou no primeiro seu primeiro teste. Somos um povo que respira futebol. As cicatrizes deixadas pela derrota calam fundo em alguns por anos a fio. Duram, às vezes, até o mundial seguinte. Mas, a exemplo do que deveríamos fazer em todas as áreas e não só no esporte, precisamos aprender a separar razão e emoção para fazermos uma análise fria dos fatos. Não sou fã de Dunga, nunca o achei técnico e sempre reclamei do futebol “europeu” do Brasil sob o seu comando, apesar dos incontestáveis resultados que ele colecionou até a queda no mundial. Mas daí a crucificá-lo como um Judas é um exagero. O treinador teve inúmeros defeitos: chamou um grupo sem talentos individuais, preteriu Ronaldinho Gaúcho e Paulo Henrique Ganso (sobre deixar Neymar fora da Copa, estou com Dunga), fez um cerco ao seu grupo que os privou de contato com o mundo exterior e encarnou o espírito ufanista dos “guerreiros” honrando a pátria. Isso sem contar sua agressividade e amargura com a imprensa, com quem parecia fazer questão de manter a pior relação possível.
Mas Dunga teve seus méritos, principalmente o de criar um grupo comprometido e que, literalmente, vestiu a camisa. E isso é digno de muitos méritos. O grande problema é que o brasileiro não sabe perder, simples assim. Ao invés de atribuir uma derrota à competência alheia (como foi o caso da Holanda, que fez uma bela partida), preferimos achar culpados (a bola que não entrou, os gols achados do adversário, etc). Isso não só no esporte, gostamos de achar defeitos em tudo ao invés de reconhecermos que o outro foi melhor. Reconhecer a superioridade alheia é um exercício difícil, mas fundamental quando queremos evoluir. Portanto, ao invés de elegermos Dunga como o grande culpado e traidor da nação, temos de deixar o orgulho de lado e reconhecer que, naquele dia, a Holanda foi superior ao futebol pentacampeão. O que importa é que o grupo que esteve na Copa correu e foi ao seu limite, jogou com dignidade e honrou o esporte. Só um pode ser campeão, e se fosse tão fácil talvez não fosse tão gostoso. Não esqueçamos o passado. Aprendamos com ele e vamos chutar a bola para o mato de novo, afinal o tempo não para e quando menos percebermos, 2014 estará batendo às nossas portas e vai começar tudo de novo. Ainda bem! Fernando “Trol” é repórter do Jornal Mais, foi acampante NR de 1988 a 1999 e monitor NR de 1999 a 2006. faro@maisjornal.com.br | twitter.com/fernandofaro
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INCLUSÃO
“Sem essa de herói, só seguimos em frente de um modo diferente” Por: Denise Ferreira
Eu trabalho, vou ao cinema, sou noiva, faço teatro, dirijo, mas...eu sou cadeirante! Aí alguém vira pra mim e fala: “Eu te admiro muito, nossa, você é um exemplo”. Tudo bem, obrigado, mas....exemplo? Exemplo porque levo uma vida como a de qualquer outra pessoa? “Ah, mas olha o que aconteceu com você, e você ta aí firme e forte”. Sim, mas eu apenas continuei vivendo, ué! É isso o que acontece quando uma pessoa se depara com alguém que possui alguma deficiência e vive uma vida normal. É como se tivéssemos que viver como coitadinhos ou doentes trancafiados em casa e, se não somos assim, viramos “heróis”. Sou cadeirante há nove anos, tenho 27, sofri um acidente de carro, fraturei a vértebra c7 e fiquei tetraplégica. “Ixi, pior ainda!” Não, porque graças a Deus o ser humano tem o poder de se adaptar as mais variadas condições. Fiz muita fisioterapia e reabilitação, mas escolhi continuar vivendo e não me trancafiar. Eu tinha mesmo que correr atrás e superar as dificuldades que vieram com minha “nova condição”. Dito e feito, sempre quis fazer o máximo de coisas sozinha pra não ficar dependente das pessoas e conseguir fazer coisas simples do dia a dia, como escovar os dentes, ou abrir uma porta, por exemplo. Mas não me sinto heroína, e tenho certeza que a galera que conheço que também tem alguma deficiência não se rotula assim. A capacidade de superação diante das dificuldades e a adaptação às novas formas de se viver não são um privilegio meu, ou daquele cara que perdeu uma perna, ou daquela menina que é cega... são do SER HUMANO! Está dentro de cada um, mas tem que querer, querer viver, querer ser feliz, aceitar o que a vida nos traz e ver sempre de um jeito positivo. Escolha VIVER!
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Denise Ferreira http://www.fotolog.com.br/dede08 http://www.youtube. com/2010Deferreira Ong Viva as Diferenças http://www.vivaasdiferencas.org.br
Do mobile-banking à coleta de esgoto Por: Guilherme “Bêlo” Lichand Telefones celulares são cada vez mais parte integrante da nossa maneira de se relacionar e de acessar serviços. Já não é incomum que no dia a dia as pessoas utilizem o celular para enviar emails, atualizar o Facebook, visualizar as últimas atualizações do Twitter, conferir se já foi feito aquele depósito na conta bancária, etc. O que pode ser surpreendente é que o uso do celular já alcançou os pobres, e se expande cada vez mais rápido nesse segmento da população. Na África, o crescimento do mercado de celulares tem velocidade assombrosa. A empresa sulafricana MTN, que tinha 14 milhões de assinantes em 2005, já tem mais de 123 milhões em 2010, distribuídos ao longo de diversos países africanos. Esse dado se torna ainda mais curioso quando confrontado com o fato de que o gasto médio de um sul-africano com créditos de celular é de apenas 7 dólares por mês. Como explicar a expansão desse mercado se quase ninguém está fazendo ligações? A resposta está ligada aos serviços prestados via celular: em primeiro lugar, ainda que a maior parte dessa população não tenha conta bancária em uma agência física, é possível fazer transações bancárias, como transferências e pagamentos via mobile-banking, utilizando créditos virtuais; segundo, há novos serviços disponíveis, desde consulta médica por celular até acesso a informações mais atualizadas sobre preços de produtos agrícolas; e, terceiro, há uma rápida expansão de serviços de navegação 3G – a internet está acontecendo na África a partir do telefone celular. É muito interessante que instituições como o Banco Mundial venham tirando proveito da disseminação do uso do celular para monitorar populações vulneráveis: em situações de catástrofe,
como terremotos ou enchentes, ou de alta dos preços de alimentos no mercado internacional, indivíduos que vivem próximos a linha da pobreza recebem mensagens de texto (SMS) com perguntas sobre segurança alimentar e acesso a serviços básicos, como parte de um novo projeto do Banco na América Central. Se responder, o indivíduo ganha créditos no celular. A idéia é que esse monitoramento permita que a ajuda chegue de forma mais rápida e mais bem direcionada. De outro lado, com a nova realidade dos celulares em economias muito pobres surgem novos desafios. Pode ser surpreendente para nós, mas em países como a Índia ou a China, a verdade é que uma parte enorme da população ainda mora em casas sem acesso à eletricidade. Para carregar seu celular, a pessoa tem de levá-lo até a casa de alguém que tem um gerador. Mas se através do telefone móvel é possível acessar informações tão fundamentais como dados bancários, ou fazer movimentações financeiras, isso pode gerar conseqüências sobre a decisão de deixar seu aparelho carregando na casa de um estranho... No Brasil, tem havido um crescimento expressivo da telefonia móvel em termos nacionais (145% nos últimos cinco anos). Aqui também se reproduz o fenômeno africano: o acesso via celular surge como substituto à internet de baixa velocidade. Nesse mesmo período, o crescimento do uso do celular na região Nordeste foi de 227%, onde ainda está concentrada a maioria da população pobre do país. Ali, a demanda por internet tem crescido a uma velocidade muito maior do que as operadoras estavam preparadas para atender. No nosso país, há mais domicílios com telefone móvel (75,5%, em 2008) do que com acesso à coleta de esgoto (44%, no mesmo ano). Isso ilustra, de um lado, que ainda temos dificuldades enormes a superar no que diz respeito a prover oportunidades a todos, mas de outro lado mostra uma demanda enorme por inclusão por parte da população mais pobre – que cresce ao mesmo ritmo da China nos últimos 10 anos. Também no Brasil, a expansão do celular tem levado a iniciativas interessantes que exploram a disseminação dessa tecnologia: um programa social em Brasília similar ao Bolsa-Família (que exige que as crianças cadastradas não faltem a mais que 15% das aulas em cada mês para que o benefício seja mantido) informa diariamente aos pais por SMS se o filho compareceu à escola. O resultado é que entre as famílias participantes do programa diminuiu a proporção de crianças que deixa de ir à escola. Talvez essa ideia seja um pouco assustadora para você... mas a tecnologia é assim: a liberdade de acesso a informação chega para todos, e para todas as conseqüências. Guilherme “Bêlo” é economista da Divisão de Redução da Pobreza e Ges-
tão Econômica do Banco Mundial no Brasil. Foi acampante NR de 1998 a 2001 e monitor NR de 2001 a 2009. glichand@gmail.com
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SOCIAL NR
Como a sua vivência no NR influencia a sua principal carreira? Ser mãe! Por: Rachel Katarivas Vivolo Essa foi a pergunta feita para diversas ex- acampantes e ex-monitoras do NR. As respostas foram lindas e, com certeza, gostaria de publicá-las todas na íntegra. O que pude concluir de cara é que muitas das que tem três ou mais filhos, praticamente tocam sua casa num ritmo NR, com muita organização, horários e uma disciplina típica de quem têm que “botar ordem na casa”. Em geral, todas colocam em prática muito do que vivenciaram no acampamento. Fernanda Vivolo Ehlers, mãe do recém nascido Nicolas, destaca a importância do exemplo na educação do filho: “Vejo que meu senso de responsabilidade se aprimorou muito na minha trajetória
Parabéns ao Rafael e Fernanda Ehlers com o seu filho Nicolas (neto do Marco e bisneto do Safo!) Ele nasceu no Panamá mas “em breve” será mais uma geração de acampantes do NR!
Rachel Katarivas Vivolo foi acampante
NR de 1984 a 1988. Faz parte da equipe de monitoria NR de 1988 até hoje!
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de acampante à assistente, aprendi que exemplos valem muito mais do que palavras. Pretendo fazer com o meu filho, em uma perspectiva diferente, o que fazia com minhas acampantes. Dar carinho, ter cuidados e incentivar, sempre respeitando a sua individualidade.” Beatriz Rays, mãe da Gabi e da Larissa, que hoje são acampantes do NR, comenta sobre a importância da vivência em grupo: “As minhas temporadas no NR reforçaram minhas noções de trabalho em equipe e espírito esportivo que pratico e procuro transmitir às minhas filhas em nosso dia a dia”. A bagagem que levamos da vivência no acampamento é um diferencial, tanto para nossa vida profissional, como pessoal. Marina Cunha, mãe do Daniel e do Luciano, que já foram acampantes, levantou essa questão: “Todo o desenvolvimento da sociabilidade, a importância da amizade, o desenvolvimento da responsabilidade com um toque de ludicidade, que na época nem imaginaríamos que iria ser de grande utilidade quando crescêssemos, num mundo competitivo como hoje em dia, todos esses detalhes fazem muita diferença em nossas vidas!”. Criar filhos, educar e dar ferramentas para que aprendam a conjugar o verbo “se virar” não é fácil. O NR tem dado uma “mãozinha” nesse departamento, para todas nós, mães, que queremos passar para nossos filhos noções de respeito ao próximo, respeito à natureza, convivência em grupo, espírito esportivo, independência e responsabilidade.
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