GUIA MÉDICO 51
PELA SAÚDE E BEM-ESTAR DO IDOSO FISIOTERAPEUTAS KARINA E GUILHERME ABREM O LEQUE DE ATUAÇÃO E LEVAM AOS “60+” AINDA MAIS QUALIDADE DE VIDA ANGELO FRANCHINI NETO
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aúde. Eis o desejo de praticamente todo o cidadão ontem, hoje, amanhã. E quando falamos em idosos, os cuidados devem ser redobrados, já que a idade traz consigo diversos problemas naturais do ser humano. E, durante a pandemia, os chamados “60+” precisaram de ainda mais atenção. O chamado pós-Covid é um período que, para muitos, pode ser considerado como uma segunda batalha contra a doença. Isso porque é necessário minimizar os efeitos deletérios desencadeados pela doença, principalmente em idosos com DCNTs (Doenças Crônicas Não Transmissíveis), como por exemplo, hipertensão arterial e diabetes mellitus, tendo em vista a maior expressão relacionada com os distúrbios metabólicos provenientes destas doenças. “O idoso acometido pelo novo coronavírus (Covid-19) apresenta diversas limitações funcionais observadas durante a reabilitação. Assim, no decorrer deste período, é de suma importância o acompanhamento fisioterapêutico”, ressalta o fisioterapeuta Guilherme Eleutério Alcalde, que ao lado da esposa e também fisioterapeuta Karina Graziela Paccola, são especialistas na saúde do idoso, em especial no que diz respeito à coluna, mas que também atuam na recuperação pós-Covid.
O tipo e tempo de tratamento dependem de diversos fatores, entre eles a gravidade dos sintomas. “Antes de iniciarmos qualquer tratamento, realizamos uma avaliação minuciosa para entender de fato quais são as principais queixas e dificuldades que os pacientes relatam e precisam. Durante nossa consulta, avaliamos, por meio de testes e medidas avaliativas específicas, as necessidades individuais de cada paciente diretamente relacionadas com a rotina de cada indivíduo, suas atividades diárias, ocupação e etc”, reforça Karina. A partir destas análises, é possível quantificar e prescrever o melhor tratamento de reabilitação para que o mesmo seja seguro, assertivo e coadune com as limitações previamente identificadas. Em alguns casos, fisioterapia poderá ser uma rotina para sempre na vida do paciente. “Na maioria dos casos, os pacientes recebem alta fisioterapêutica após um pe-
CLÍNICA DE TRATAMENTO DA COLUNA E SAÚDE DO IDOSO
ríodo de tratamento e são orientados a dar continuidade aos exercícios em casa, por exemplo. Nos casos em que o tratamento na clínica é contínuo e faz parte da vida do idoso, buscamos inserir um plano que, além de eficaz, é satisfatório ao paciente. Plano este que contempla a manutenção contínua ou encaminhamento para outros profissionais”, completa Karina. Dentro deste trabalho fisioterapêutico, “reaprender a respirar” é uma frase contínua no dia a dia de tratamento.“Isso é algo que comentamos muito aqui na clínica. A atividade de ‘reaprender a respirar’ faz parte de todo processo de reabilitação, sendo a principal conduta que inicialmente adotamos, seja para adquirir essa consciência respiratória durante o dia a dia ou para realizar os exercícios e reduzir o desgaste funcional, principalmente em idosos mais ansiosos com dificuldade de realizar os exercícios”, finaliza Guilherme.
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