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carta ao leitor CARTA AO LEITOR
OS NOVOS CONSUMIDORES QUEREM TER PRAZER E SE EXPRESSAR
O
consumo é indispensável na vida de todos e também para fazer a economia girar e os países se desenvolverem. Sem consumo não há demanda. Sem demanda não há industrialização nem crescimento. Mas, foi-se o tempo que consumir representava um simples ato de subsistência. Hoje, consumir ganhou um significado mais amplo que tem a ver com aquilo que o ser humano quer mostrar para a sociedade. As pessoas consomem para se posicionar e se diferenciar dentro da sociedade através do que consome. O que você come e bebe define socialmente quem você é, onde você está e até onde pode ir. O fenômeno da nova classe C é resultado disso. São consumidores egressos das classes D e E que ganharam maior poder aquisitivo e estão consumindo produtos que não faziam parte de sua cesta de compras. Esse fenômeno também está acontecendo na economia do Nordeste que entrou definitivamente para o mapa de negócios de grandes empresas. Todo mundo quer vender para o consumidor nordestino que hoje tem maior poder de compra e que se permite adquirir produtos indulgentes, como refrigerantes, biscoitos doces. As indústrias de produtos de consumo também estão se dedicando ao desenvolvimento de produtos específicos para atender ao paladar desse consumidor. É a busca incessante pela satisfação dos desejos individuais dos consumidores. A tendência atual é que o consumo seja, cada vez mais, associado ao desejo de participar da vida. Os novos
consumidores querem ter prazer, ter uma identidade, escolher e se expressar. Nessa edição especial, a revista Pack desenvolveu reportagens sobre tendências – conveniência e praticidade, saudabilidade e sensorialidade – que influenciam o consumo de alimentos e bebidas. Já discutimos essas tendências em outras edições, mas desta vez, nossa equipe de repórteres traz uma nova abordagem para o assunto. Também elaboramos matérias com enfoque no mercado. O aquecimento da economia e o maior consumo impactaram no setor de alimentos e de bebidas e na indústria de embalagem. Dessa forma, não poderíamos deixar de abordar a prosperidade do consumo de bebidas e do setor de latas de alumínio no Brasil que passou ileso à crise econômica. E ainda tem fôlego para expansão. A indústria brasileira de biscoitos, segundo maior mercado do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, é outro assunto da edição dada a sua importância para a indústria de embalagens flexíveis. Esse também é o segmento que mais lança embalagens no mundo, segundo o Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem ESPM. Este mês, a revista Pack traz uma entrevista com João Batista Ferreira, CEO da J2B business to innovation, que fala sobre a importância da gestão de branding para se conectar ao mundo do consumo dos consumidores. Na edição de novembro é a vez do universo da beleza e dos farmacêuticos ganhar as páginas da publicação. Aguarde. Até a próxima edição.
MARGARET HAYASAKI
EDITORA-CHEFE
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| margaret.hayasaki@banas.com.br
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sumário
A N O • 1 3
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ENTREVISTA
“Hoje a reputação de uma empresa está nas redes sociais”
OUTUBRO
MATÉRIAS 14
2010
ENTREVISTA João Batista Ferreira, CEO da J2B innovation to business, afirma que o consumidor tem que olhar a embalagem e entender o que está ali atrás. A embalagem embala uma empresa.
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ESPECIAL ALIMENTOS E BEBIDAS Nos últimos anos, as mudanças demográficas e as novas tendências de consumo de alimentos e de bebidas provocaram mudanças significativas nos hábitos dos brasileiros
Foto: Luiz Machado
Cada vez mais consumidores analisam o rótulo dos produtos, optando por empresas comprometidas com a saudabilidade
30 TENDÊNCIAS SENSORIALIDADE As embalagens exploram inúmeros recursos gráficos, além de novas tecnologias para falar a língua das crianças e dos adolescentes
EMBALAGEM TECNOLOGIA DESIGN INOVAÇÃO
26 TENDÊNCIAS SAUDABILIDADE
36 TENDÊNCIAS CONVENIÊNCIA E PRATICIDADE A conveniência e a praticidade exigida pela vida moderna dos consumidores exigiram a evolução da indústria de embalagem para atender essa nova tendência de consumo
42 MERCADO LATAS DE ALUMÍNIO Maior consumo de bebida força indústria de embalagem a expandir a produção
46 MERCADO FLEXÍVEIS Segundo maior mercado de biscoitos do mundo, a indústria brasileira também é uma das que mais realizam lançamentos, contribuindo para o crescimento e a inovação do setor de embalagem flexível
50 MERCADO NORDESTE
22
O crescimento acima da média nacional da economia do Nordeste tem atraído as empresas do setor de alimentos e bebidas. Os nordestinos estão consumindo muito além do básico
Foto: iStockphoto
ESPECIAL ALIMENTOS E BEBIDAS
54 MERCADO ÁFRICA DO SUL O artigo faz parte da pesquisa de campo feita na África do Sul, em agosto de 2010, nas cidades de Cape Town, Durban, Rastenburg, Johannesburg, Pretória e Stellenbush
Um novo mapa do consumo
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ESPECIAL CONGRESSO BRASILEIRO DE EMBALAGEM Consumo e sustentabilidade: uma equação que desafia as redes de varejo, as indústrias e o setor de embalagem. O evento lançou a discussão para traçar os novos rumos
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MERCADO LATAS DE ALUMÍNIO
Foto: iStockphotos
A ascensão da classe média retomou o consumo dentro lar
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AGENDA
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PACK ONLINE
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ATUALIDADES
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POR DENTRO DAS LEIS
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VANGUARDA
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LANÇAMENTOS INTERNACIONAIS
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GUIA DE ENCARTUCHADEIRAS
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NOTAS TÉCNICAS
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ARTIGO
Foto: Divulgação
SEÇÕES
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EDIÇÃO ESPECIAL PACK DEZEMBRO 2010 os Melhores e mais qualificados fornecedores do mercado de embalagem
UMA ÓTIMA OPORTUNIDADE PARA SUA EMPRESA ESTAR ENTRE OS MELHORES RESERVE JÁ SEU ESPAÇO (11) 3500-1910
PARTICIPE DA EDIÇÃO MAIS AGUARDADA DO ANO
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agenda
62 anos
EM DESTAQUE
A Fispal Bahia integra toda a cadeia da alimentação, desde a matéria-prima, até a comercialização, e agrega valor à produção regional. Em apenas 4 dias, a feira reúne profissionais da indústria, do varejo e do mercado da alimentação fora do lar, que buscam atualizar-se sobre tendências e expandir seus negócios. FEIRAS NO BRASIL DATA
FEIRA
LOCAL
ORGANIZAÇÃO
De 19 a 22 de outubro de 2010
Ffatia – Feira de Fornecedores e Atualização Tecnológica da Indústria de Alimentação
Centro de Convenções de Goiânia, Goiás, GO
Multiplus Feiras e Eventos Tel.: (16) 2132-8936 www.ffatia.com.br
De 26 a 29 de outubro de 2010
Fispal Bahia – Feira Internacional de Produtos, Embalagens, Equipamentos, Acessórios e Serviços para Alimentação
Centro de Convenções da Bahia, Salvador, BA
Brazil Trade Shows Tel.: (11) 3598-7800 www.fispalbahia.com.br
De 9 a 11 de novembro de 2010
Fimai e Simai – Feira e Seminário Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade
Expo Center NortePavilhão Azul, São Paulo, SP
Revista Meio Ambiente Industrial Tel.: (11) 3917-2878 www.fimai.com.br
De 9 a 13 de maio de 2011
Brasilplast – Feira Internacional da Indústria do Plástico
Parque de Exposições do Anhembi, São Paulo, SP
EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO Fundador: Geraldo Banas (1913 – 1999) Publisher: Cristina Banas Editora: Elizabetha Banas (1923 – 2007) Editora-chefe: Margaret Hayasaki – margaret.hayasaki@banas.com.br Assessora Técnica: Assunta Camilo (FuturePack) – assunta@futurepack.com.br Revisão: Nazaré Baracho Consultoria Técnica: Guilherme Sergio Maradine Secretária: Bruna Pires – redacao@banas.com.br Projeto gráfico: Editora Banas Produção: Luciano Tavares de Lima (gerente) – producao@banas.com.br Editora de Arte: Tami Arita – tami.arita@banas.com.br Designer: Ana Claudia Martins – ana.martins@banas.com.br Capa: Tami Arita – tami.arita@banas.com.br
CONSELHO EDITORIAL André Vilhena – Diretor CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem; Assis Garcia – Diretor do Centro de Tecnologia de Embalagem – CETEA; Claudio Irie – Diretor de marcas controladas do Carrefour; Eduardo Yugue – Gerente de embalagens da Nestlé; Geraldo Cardoso Guitti – Presidente da Refrigerantes Convenção; Lincoln Seragini – Diretor–presidente da Seragini Farné; Luiz Belloli Neto – Presidente da Câmara setorial de máquinas para a indústria alimentícia, farmacêutica e refrigeração industrial da Abimaq – Luis Madi – Diretor - geral do ITAL - Instituto de tecnologia de Alimentos
DEPARTAMENTO DE VENDAS Diretor Comercial: Paulo Galante – paulo.galante@banas.com.br
Executivos de Negócios – São Paulo
Reed Exhibitions Alcantara Machado Tel.: (11) 3060-5000 www.brasilplast.com.br
Cláudio Alves Freire | João Domingues Tel.: (11) 3500-1900 – publicidade@banas.com.br
Belo Horizonte M Lage Vendas e Representações. Contato: Marcio Lage Av. Raja Gabaglia, 4000 – sl. 207 – CEP 30494-310 – Belo Horizonte-MG Tel.: (31) 2127-3854 - (31) 9612-8028 – publimg@banas.com.br
Rio de Janeiro Art Comunicação S/C Ltda. Contato: Francisco Neves Rua Des. João Claudino Oliveira e Cruz, 50 – cj. 607 – CEP 22793-071 – Rio de Janeiro-RJ Tels.: (21) 2269-7760 – (11) 9943-5530 – Fax: (21) 3899-1274 – banasrj@uol.com.br
FEIRAS NO EXTERIOR
Rio Grande do Sul
DATA
FEIRA
LOCAL
ORGANIZAÇÃO
De 27 de outubro a 3 de novembro de 2010
K – Feira Internacional de Plásticos e Borracha
Dusseldorf Fairgrounds, Dusseldorf, Alemanha
Messe Düsseldorf GmbH Tel.: +49 (0) 211456001 www.k-online.de
De 31 de outubro a 3 de novembro de 2010
Pack Expo International – Feira Internacional de Embalagem e Processos
McCormick Place Chicago, Estados Unidos
PMMI Tel.: (703) 243-8555 www.packexpo.com
De 20 a 22 de novembro de 2010
Print World – Feira de Impressão de Tiragem Curta
Direct Energy Centre, Toronto, Canadá
Sandy Donald Tel: 905-625-7070 www.printworldshow.com
De 22 a 25 de novembro de 2010
Emballage – Feira Internacional de Embalagem
Paris-Nord Villepinte, França
Comexposium Tel.: +33 (0) 176771424 www.emballageweb.com
Interface Comunicação e Propaganda Ltda. Contato: Vera Anjos Av. Taquara, 193 – Cj. 406 – CEP 90460-210 – Porto Alegre-RS Tel./Fax: (51) 3330–2878 – banassul@terra.com.br
Paraná e Santa Catarina Print Technology Representações Comerciais Ltda. Contato: Gilberto Kugnharski/Marilisa da Rocha Av. Luiz Xavier, 68 – 11ªand. – cj. 1118 – CEP 80020-020 – Curitiba-PR Tel. (41) 9942-2569 – gilberto@banas.com.br / marilisa@banas.com.br
São Paulo – Interior Aqueropita Intermediações de Negócios Ltda. Contato: Aparecida A. Stefani Tel.: (11) 3500-1910 – Fax: (11) 3748-1800 – aparecida.stefani@banas.com.br
REPRESENTANTE INTERNACIONAL Argentina 15 de Noviembre 2547 – C1261 AAO – Capital Federal – Republica Argentina Tel.: (54-11) 4943-8500 – Fax y Mensajes: (54-11) 4943-8540 www.edigarnet.com
ACORDO DE COOPERAÇÃO Phone: +1 312/2221010 – www.packworld.com
Rua Edward Joseph, 122 – 11º andar – Edifício Passarelli Jardim Suzana – São Paulo-SP – CEP 05709-020 CNPJ 60.432.796/0001-83 – I.E. 104.259.747.116, C.C.M. 1.249.632-4 NOVO TELEFONE (11) 3500-1900
Cartas e E-mails
Impressão: Gráfica Mundo
vice-presidente da Abeaço
Diretor da Fiberpack
OUTUBRO 2010 PACK – EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO é uma publicação mensal da Editora Banas Ltda. A PACK é dirigida aos profissionais que ocupam cargos técnicos, de direção, gerência e supervisão em empresas fornecedoras, convertedoras e usuárias de embalagens, bem como prestadores de serviços relacionados à logística, design e todos os processos relacionados a indústrias de embalagem.
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DA 2008
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Rua Edward Joseph, 122 – 11º andar – Edifício Passarelli São Paulo-SP – CEP 05709-020
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11 3500-1925 | FAX 11 3500-1935
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PARA SE CORRESPONDER COM A REDAÇÃO E-MAIL redacao@banas.com.br
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Filiada à
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Elio Cepollina
Rafael Previtalli
Periodicidade: mensal Assinatura: Anual (Brasil) = R$ 97,00 • Nº Avulso = R$ 15,00
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Parabenizo a equipe da revista Pack pela excelente apresentação e pela grande quantidade de informações. No meu julgamento, a “Pack” foi a que melhor comemorou o aniversário da lata de aço.
Circulação nacional: Tiragem – 10 000 exemplares
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200 ANOS DA LATA DE AÇO
Capa: Papelcartão Vitasolid 250/m2 Papirus
IV P R Ê M
Recebi a revista e vi a matéria publicada. Ficou ótima. Gostaria de agradecer pelo convite e informar que estamos fazendo um trabalho bem apurado em pesquisa com relação ao nosso produto. Acredito que em um futuro próximo teremos um material bem interessante que possa somar em suas matérias.
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V I S TA S E G M
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É permitida a divulgação das informações contidas na revista desde que citada a fonte. PACK reserva-se o direito de publicar somente informações que considerar relevantes e do interesse dos leitores da revista
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POR TATIANA GOMES | tatiana.gomes@banas.com.br
O SITE DA PACK TRAZ NOTICIÁRIO ATUALIZADO DIARIAMENTE, ARTIGOS EXCLUSIVOS E TUDO SOBRE O MERCADO DE EMBALAGEM. MAIS: VÍDEOS, FOTOS E A VERSÃO DIGITAL NA ÍNTEGRA DA EDIÇÃO DO MÊS, ALÉM DAS ANTERIORES! [CONEXÃO WEB ] as mais lidas no pack.com.br
[ENQUETE ]
A Baumgarten Gráfica, de Blumenau (SC), inova mais uma vez, produzindo o primeiro rótulo termoencolhível com partes vazadas no Brasil. Confira as mais lidas do período:
Com que frequência você lê os rótulos das embalagens?
SETEMBRO/2010
6,67%
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Lê sempre - (73,33%)
Baumgarten produz primeiro termoencolhível vazado do Brasil
RESULTADO
20%
Às vezes lê - (20,00%) Raramente lê - (6,67%)
O produto foi impresso no sistema offset e possui técnica de produção inédita
73,33%
Nunca lê - (0,00%)
Inovação além do desenvolvimento de novos produtos
Programa do CIC ESPM apresenta abordagem diferenciada para a inovação
NESTE MÊS Interaja! Confira a enquete do mês e vote na home do site!
Estudo mostra seis fatores que estimulam a gestão de inovação nas empresas
Onde achar? http://www.pack.com.br
Planejar estratégia e criar um ambiente propício para a inovação são alguns dos seis fatores
DuPont Performance Polymers desenvolve linha de polímeros para contato com alimentos Os novos produtos atendem regulamentações, como FDA e norma europeia 2002/72/EC
Editora Blucher lança o livro Design e Tipografia – 100 fundamentos do design com tipos de Ina Saltz
Designers criam embalagens de cerveja que viram instrumentos musicais
Publicação é voltada para designers de todas as áreas nas quais os tipos desempenham papéis de maior ou menor expressão
+
Dois designers norte-americanos estão ajudando músicos em início de carreira com garrafas de cerveja e multipacks que se transformam em instrumentos de música após o uso.
Confira a lista das dez notícias mais acessadas no site e as leia na íntegra! Fonte: Google Analytics* Período de 26/8/10 a 28/9/10 Onde achar? http://www.pack.com.br/maisnoticias.aspx
Matt Braun e Chris Mufalli desenvolveram a Tuned Pale Ale para permitir explorar a música todos os dias por meio dos objetos e promover uma interação social.
[DESTAQUES]
Coca-Cola Guararapes lança PET ecológica de 500 ml no Recife
Os anúncios desta edição acompanhados dos ícones têm informações extras no www.radarindustrial.com.br. Lá você encontra mais detalhes dos produtos, especificações técnicas e informações da empresa anunciante. Acesse! www.radarindustrial.com.br
A Coca-Cola Guararapes, franqueada da Coca-Cola, em Pernambuco, Paraíba e norte da Bahia, acaba de lançar a PET ecológica PlantBottle, no Recife.
Dúvidas sobre o mercado?
PERGUNTE, ELE RESPONDE!
O NEWSLETTER SEMANAL DA INDÚSTRIA
Toda semana, a newsletter entrega no seu e-mail as notícias mais importantes da indústria de embalagens. Cadastre-se no site! Acesse! www.banas.com.br/banasinforma
Foto: Divulgação
Nossos consultores esclarecem os mais diversos temas do setor. Envie sua pergunta e leia as respostas para nossos internautas no Blog da Pack. E-mail guru@pack.com.br
O diferencial fica por conta do formato 500ml, implantado em 2009 pela Coca-Cola Guararapes para estimular o consumo individual das classes C, D e E, público que é maioria na área de atuação empresa. Onde achar? http://www.pack.com.br/blog
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Para facilitar a vida da dona de casa e oferecer uma opção prática para o lanche da tarde, a Nita Alimentos criou a linha de misturas para bolo Nita Cream nos sabores chocolate, aipim, limão, maracujá e milho. Com design assinado pela Branding & Publicidade e Marketing, o conceito explora a cremosidade dos diversos sabores de forma apetitosa e clean, além de instruções de utilização. Também foram aplicados ícones gráficos das propriedades da marca. O produto está disponível em dois tipos de embalgem, de acordo com o canal de vendas, ou seja, uma embalagem de 450 gramas para o varejo e outra para panificação de 5 quilos. As duas embalagens são confeccionadas em PE pigmentado + PET, com impressão em flexografia, pela Cristal Embalagens.
Comunicação Mais Chamativa Para agregar valor à marca de lavar roupa Tanto e atrair novos consumidores, a Bombril reformulou as embalagens dos produtos e também ampliou a linha com o lançamento da versão do detergente em pó Múltipla Ação Flores de Limão. “Queremos fortalecer os diferenciais da marca como a tecnologia antiodores, a pré-lavagem e a perfumação (fator decisivo na hora da compra), por isso reformulamos o design das embalagens que agora trazem comunicação mais chamativa”, explica Marcos Scaldelai, diretor de marketing da Bombril. O design é assinado pela MN Design e a embalagem de papel cartão é produzida pela Ibratec. Bombril, tel.: 0800-7076161.
Nita Alimentos, tel.: 0800-171134.
O Tonyu, alimento com extrato de soja da Yakult, completa 25 anos e ganha de presente uma embalagem cartonada com design mais moderno, que apresenta de forma mais clara a informação de que é um produto de soja. O novo design, desenvolvido pela 100% design, também valoriza o conceito de produto saudável, que propicia qualidade de vida, bem-estar e saúde aos consumidores, além de garantir melhor identificação dos sabores morango, maçã, abacaxi, maracujá, laranja e mamão.
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Foto: Divulgação
Saudabilidade na Caixinha
Design Moderno e Arrojado A linha de arroz Rozcato – parboilizado, branco, integral parboilizado e japonês – chega ao ponto de venda em novas embalagens, com design moderno e arrojado assinado pela Elementar Design e Construção de Marca. O cerne do conceito gráfico da revitalização das embalagens foi destacar a tradição e mostrar a empresa como um sinônimo de qualidade. Para a modernização da linha, a agência explorou elementos mais simples, retos, e de cores diferenciadas das embalagens existentes no mercado de arroz. Além disso, as fotos criam um contraste com os elementos gráficos e destacam ainda mais o produto na gôndola. Produzida pela Chromo Embalagens, a embalagem laminada de polietileno de baixa densidade (PEBD) recebeu impressão em flexografia. Rozcato, tel.: (51) 3672-5042.
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Conceito de Cremosidade
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atualidades
Yakult, tel.: 0800-131260.
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Cores Que Remetem À Natureza
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Charme e Estilo de um Jeito Bem Feminino Mais detalhista e exigente, as mulheres procuram sempre produtos diferenciados e femininos, de qualidade e que despertem seu interesse da embalagem ao acabamento final. Atenta ao perfil dessa consumidora, a KimberlyClark Brasil desenvolveu o primeiro absorvente decorado do Brasil para a marca Intimus, único a ter visual colorido, com flores estampadas no próprio absorvente e embalagem de cores mais escuras, como roxo e rosa. Desenvolvida pela Narita Design, a arte da embalagem, única do mercado em caixinha, traz cor e design impactantes e muito femininos. A ideia foi trazer a mesma decoração do absorvente para uma embalagem mais escura e ainda muito charmosa, que mexe com cores e tons similares, fazendo com que ela salte da gôndola e chame a atenção da consumidora. A caixinha de papel cartão Ibema Supera 250g/m2 foi impressa em offset pela Ibratec.
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Com a proposta de refletir o compromisso da Ocrim, um dos principais moinhos de farinha do Brasil, com a sociedade e com o meio ambiente, a Haus + Packing criou um visual inovador para a nova linha de farinhas de trigo orgânicas Mirella. O sachê plástico de 1 kg e a embalagem em papel kraft 25 kg trazem imagens (trigo) e cores (verde) que remetem à natureza. “Trabalhamos com um visual clean e moderno e com um código de cores que remete à identidade dos produtos orgânicos”, explica Gisela Schulzinger, diretora da agência. Haus + Packing, tel.: (11) 3074-6611.
Kimberly-Clark Brasil, tel.: 0800-7095579.
Uma das principais fabricantes brasileiras de equipamentos de informática, a Daten Tecnologia aposta em novos designs para as embalagens dos seus laptops e desktops, com o objetivo de conquistar o público jovem. Desenvolvida pela agência Marcativa, a nova identidade visual dos produtos explora os conceitos de estilo, tendência e atitude. As embalagens produzidas em papelão ondulado e papel cartão seguem uma linguagem jovem e descolada, explorando cores fortes e ilustrações modernas. Vale destacar as embalagens desenvolvidas para a linha de laptops licenciados da novela teen Malhação ID, da Rede Globo. “Fizemos uma ampla campanha de marketing para os produtos da linha Malhação, incluindo a criação de embalagens diferenciadas”, afirma Frederico Andrade, diretor-comercial da Daten. A embalagem de papel cartão dúplex é impressa em quatro cores e a caixa de papelão ondulado recebeu impressão em flexografia. Daten, tel.: (71) 3616-5501.
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Linguagem Jovem e Descolada
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notícias
Demanda norte-americana de embalagens plásticas vai crescer 4,3% ao ano
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demanda norte-americana de embalagens plásticas deve crescer 4,3% ao ano, chegando a Us$ 30,4 bilhões em 2014, criando uma demanda de 5,2 milhões de toneladas de resinas. o crescimento será conduzido pelas vantagens de performance em uma ampla gama de aplicações. além disso, a preferência do consumidor por embalagens pequenas ou de dose única para o consumo de alimentos e de bebidas irá suportar os ganhos. Entretanto, o crescimento em valor vai desacelerar devido à maturidade de alguns mercados de garrafas e ao aumento moderado dos preços das matérias-primas.
Luiz de Mendonça assume a presidência do sindicato da indústria de resinas sintéticas no Estado de são Paulo – siresp para o triênio 2010-2013. a primeira vice-presidência ficará com Flávio augusto Lucena Barbosa (innova) e a segunda vice-presidência será ocupada por roberto noronha santos (Unigel).
os potes e as garrafas plásticas, que representavam 78% do mercado total em 2009, agora estão longe de ser líderes. até 2014, o segmento de potes e garrafas plásticas deverá crescer 3,1% ao ano ou 157 bilhões de unidades. Esse mercado desacelerou de 2004 para 2009 devido à maturidade de várias grandes aplicações de bebidas e um significativo cenário decrescente para as garrafas de água mineral em função de campanhas ambientais contra o seu uso.
DOW BRASIL ANUNCIA MUDANÇAS ESTRATÉGICAS NA EQUIPE DE PLÁSTICOS BÁSICOS
a the dow Chemical Company anuncia mudanças estratégicas na equipe de Plásticos Básicos da dow Brasil, com o objetivo de fortalecer o negócio em tática e marketing. dolores Brizuela, atual líder de suporte técnico e desenvolvimento (assistência técnica e desenvolvimento) américa Latina para rigid Packaging, Pipes & durables (embalagens rígidas, tubos e duráveis), assume a posição de gerente de marketing para Food & specialty Packaging e Health & Hygiene (embalagens especiais para alimentos, higiene e saúde). sergio Coleoni, gerente de marketing para Pipes (tubos) passa a atuar como gerente de marketing para Packaging & Pipes industrial and Consumer (embalagens industriais, de consumo e tubos). BRAD WELLER É O NOVO VICE-PRESIDENTE E DIRETOR-GERAL DA DIVISÃO ÁSIA DA SONOCO
a sonoco, uma das maiores companhias globais de embalagem, anunciou a promoção de Brad Weller para os cargos de vice-presidente e diretor-geral da divisão Ásia. o executivo será responsável por todas as operações de embalagens para consumo e industrial na China, indonésia, Malásia, Cingapura, taiwan e tailândia. Em sua nova posição, Weller vai se reportar a John Colyer, vice-presidente de produtos industriais globais, e rodge Fuller, vice-presidente de sistemas de fechamento e papéis rígidos.
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CRESCIMENTO ANUAL
Fonte: Freedonia Group, Inc.
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LUIZ DE MENDONÇA ASSUME A PRESIDÊNCIA DO SIRESP
no estudo sobre embalagens plásticas da Freedonia Group.
os mercados de alimentos e de farmacêuticos vão experimentar um creso crescimento mais rápido do volume cimento rápido. Entre as embalagens de resina consumido é resultado da plásticas e outras garrafas e potes, a preferência por embalagens pequenas demanda em alguns segmentos será e de dose única e à redução de peso de ajudada pelo aumento das atividades de garrafas plásticas e outras embalagens construção e a recuperação econômica que propiciam custos mais baixos dos Estados Unidos, desde o início da do material e redução da pegada de recessão, em dezembro de 2007. isso carbono. o PEt e o polietileno de vai resultar na elevação dos requealta densidade (PEad) são de longe rimentos para itens embalados em as resinas plásticas mais consumidas, baldes plásticos, como tintas, adesivos respondendo por 85% da demanda, em e selantes, bem como a maior procura 2009. Essas e outras tendências estão por latas plásticas de tintas. a busca 16.000 DEMANDA DE EMBALAGENS por tubos, copos PLÁSTICAS NOS ESTADOS UNIDOS e potes redondos 14.000 (MILHÕES DE POUNDS) será suportada 12.000 2009 2014 2004 pela conveniência, portabilidade e os 10.000 benefícios das por8.000 ções controladas de embalagens de 6.000 dose única, bem 4.000 como pela popularidade de vários 2.000 alimentos embala0 dos em tubos e coGARRAFAS E TUBOS, COPOS BALDES OUTROS DEMANDA DE POTES E EMBALAGENS EMBALAGEM pos. Entretanto, a REDONDAS PLÁSTICA expansão do volu1,4% 2,1% 2,1% -8.0% 3.9% me será moderada 1,7% 2,6% 3.8% 2,1% 3.8% devido à redução da quantidade de 2004-2009 resina consumida por embalagem. 10
Vaivém do mercado
PEDRO HENRIQUE MARIANI É NOMEADO DIRETOR DE CONSELHO DA LATAPACK BALL EMBALAGENS a Ball também anunciou Pedro Henrique Mariani como diretor de conselho da Latapack Ball Embalagens. Mariani é um dos executivos da empresa e presidente do corpo de diretores do Banco BBM, uma instituição financeira do Brasil. atualmente, o executivo é membro do corpo de diretores da odebrecht e da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).
Editora Banas
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entrevista
Eduardo Casali,
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gerente-comercial da Embaquim O acordo com a Argenpack prevê a comercialização do sistema bag-in-box de 200 e de 1000 litros utilizando as bolsas plásticas produzidas pela Embaquim. Essa iniciativa vai permitir o crescimento dos negócios na Argentina? Pretendemos aumentar em 40% nosso faturamento no país nos próximos anos. A Argentina é o principal mercado na América do Sul para a Embaquim? Quanto ela representa nos negócios da empresa hoje? Não. A ideia da parceria foi exatamente fortalecer nossa participação com um parceiro estruturado com o mesmo DNA da Embaquim. Qual será o volume inicial de fornecimento de bolsas plásticas para a Argenpack? Não saberia precisar o volume ainda. Mas, posso garantir que comercializaremos diversos modelos e atenderemos,
inicialmente, às indústrias químicas e de agroquímicos que já são nossos clientes no Brasil. A aquisição das duas máquinas (uma automática de corte, solda e aplicação de bocal, e outra também automática para aplicação de tampa e colocação de duplo selo de segurança) vai permitir a ampliação da capacidade de produção de bolsas plásticas? De quanto será essa ampliação em volume? E foi feita especialmente para atender a parceria com a Argenpack? Esses investimentos já estavam planejados. A parceria veio depois, mas em ótima hora. Praticamente dobraremos nossa capacidade produtiva, atingindo 50 mil unidades.
e estratégico. Estamos num momento muito especial na empresa, com o bag octogonal sendo um sucesso e um motivo de orgulho e bons negócios. Criamos uma embalagem que aumenta a segurança, melhora a ergonomia, aumenta a capacidade transportada e não custa apesar de todas estas vantagens.
Qual foi o investimento feito pela Embaquim na aquisição das duas máquinas? Prefiro não falar de números. Posso dizer que foi um investimento substancial
A parceria vai permitir ampliar os negócios da Embaquim no Mercosul, além da Argentina? Somente no Uruguai.
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CriVella propÕe jundiaÍ (sp) Vai adotar saColas de amido de milHo durante a sessão ordinária, em setembro último, na Câmara Municipal de Jundiaí (sP), o presidente da associação Paulista de supermercados (aPas), João sanzovo neto anunciou que o modelo de Jundiaí de substituição das sacolas plásticas será estendido a todo o Estado. representantes de 38 empresas do segmento assinaram um termo de cooperação. Para o presidente da Câmara, vereador José Galvão Braga Campos (tico), o ato simboliza a mudança de mentalidade em favor do meio ambiente. Campos lembrou que tudo começou com a aprovação pelos vereadores do projeto de lei 10.111, ainda na legislatura passada. o projeto deu origem à Lei Municipal 7.210, de dezembro de 2008, que dava prazo de seis meses para que os supermercados substituíssem as sacolas plásticas por outras de material biodegradável. Porém, o sindicato da indústria de Material Plástico do Estado de são Paulo entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a lei, conseguindo liminar em novembro de 2009. Enquanto isso, vereadores, prefeito e supermercadistas discutiam uma solução alternativa. E a solução foi adotar sacolas de amido de milho que serão vendidas por r$ 0.19 a unidade. também estão disponíveis sacolas retornáveis a r$ 1,85. tudo isso aliado a uma campanha com a adesão de todos os estabelecimentos, grandes ou pequenos com o lema “Vamos tirar o Planeta do sufoco”. a resposta da população, segundo Edivaldo Bronzeri, também integrante da aPas, foi bastante satisfatória.
FlÁVio rstom (ptb) soliCita pontos de entrega VoluntÁria de mediCamentos VenCidos O vereador Flávio Rstom (PTB), da Câmara Municipal de São Caetano do Sul (SP), está sugerindo ao prefeito José Auricchio Jr, por meio de indicação, a instituição do programa de implantação de pontos de entrega voluntária de medicamentos vencidos e da política de informação sobre os riscos ambientais causados pelo descarte incorreto desses produtos. “Após o uso de medicamentos ou o de seu vencimento, muitas pessoas não sabem o que fazer com as cartelas, frascos ou caixas. A falta de um lugar específico para recolher as sobras dos medicamentos faz com que sejam jogados no lixo comum”, explica Rstom. “No entanto, ao fazê-lo, não imaginam os danos causados às pessoas que trabalham nos lixões e ao meio ambiente.” O recolhimento e a destinação final dos medicamentos vencidos coletados em cada ponto implantado para esse fim serão de responsabilidade do Poder Executivo.
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na avaliação de Campos, “a população sentiu a necessidade de mudança e não há lei contrária que mude isso.” agora, segundo o presidente da aPas, o modelo de Jundiaí, que é “um exemplo de cidade sustentável”, será repetido em todo o Estado. de cara, a contribuição de Jundiaí é impressionante: serão retiradas de circulação 80 toneladas de plástico não-degradável por mês.
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ipi
das empresas de reCiClagem segundo informa a agência senado, está tramitando na Comissão de Meio ambiente, defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMa) projeto de lei que isenta de imposto sobre Produtos industrializados (iPi) as máquinas ou veículos comprados por indústrias recicladoras de pequeno, médio e grande porte. a proposta, do senador Marcelo Crivella (PrB-rJ) visa a estimular a reciclagem e os negócios desse setor. de acordo com o projeto PLs 169/08, empresas recicladoras, cooperativas e associações terão isenção de iPi na compra de veículos, máquinas, equipamentos e produtos químicos fabricados no Mercosul caso esses bens sejam destinados exclusivamente a serviços e processos de reciclagem. o projeto de Crivella assegura, ainda, a manutenção do crédito do iPi a matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem empregados nos bens e produtos provenientes de isenção. o senador ressaltou que, no Brasil, ainda é incipiente o reaproveitamento de materiais e produtos sem utilidade, ou considerados imprestáveis ou descartáveis. isso se deve, ressaltou Crivella, à indisponibilidade de tecnologias apropriadas à reciclagem e pelo baixo investimento nesse setor. depois de examinada pela CMa, o projeto será encaminhado à Comissão de assuntos Econômicos (CaE) onde será votada terminativamente, ou seja, com valor de uma decisão do senado.
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tampa de segurança em remédios Tramita, na Câmara dos Deputados, o projeto de lei 7527/10, do deputado Germano Bonow (DEM-RS), que obriga a indústria farmacêutica a acondicionar os medicamentos em recipientes fechados com tampas especiais de segurança. O projeto prevê que essas tampas deverão conter mecanismo apropriado que impeça sua abertura por crianças e por pessoas portadoras de deficiência mental. Bonow argumenta que é comum a ocorrência de acidentes causados pela indevida ingestão de medicamentos por crianças, porque “substâncias nocivas à saúde são embaladas sem a menor preocupação com a segurança.” O projeto será analisado em caráter conclusivo de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: – se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); – se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Defesa do Consumidor; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Câmara de Comércio Exterior prorroga antidumping para sacos de juta Duas resoluções da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovadas na última reunião do Comitê Executivo de Gestão da Camex (Gecex), realizada em setembro, foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). A resolução nº 66 informa sobre a prorrogação do direito antidumping definitivo sobre as importações brasileiras de sacos de juta (NCM 6305.10.00), quando originárias da República da Índia e República Popular de Bangladesh. Os direitos, que têm vigência de até cinco anos, serão recolhidos por meio de alíquotas específicas fixas no valor de US$ 0,15/kg para a empresa indiana Birla Corporation Limited e de US$ 0,45/Kg para as demais empresas do país. No caso de Bangladesh, a alíquota específica fixa para todas as empresas é de US$ 0,16/kg. A alíquota do Imposto de Importação foi reduzida para 2%, até 30 de junho de 2012.
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Projeto de lei obriga a colocação de
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O consumo não é uma disputa de produtos.
É uma disputa de cabeças
O consumidor tem que olhar a embalagem e entender o que está ali atrás. A embalagem embala uma empresa MARGARET HAYASAKI
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um mundo cada vez mais competitivo, com prateleiras repletas de iguais, poucas empresas no Brasil utilizam a gestão de marca para conquistar os consumidores no ponto de venda. o mundo do varejo ainda não compreendeu a real importância da marca. “E se a empresa não trouxer valor para os produtos, ela vai desaparecer. É inovar ou morrer. o branding é a solução, seja qual for o tamanho da empresa”, afirma João Batista Ferreira, CEo da J2B innovation to business. Ele traduz a sua marca com eloquência: “Essa é uma empresa que tem uma obsessão excessiva com a gestão da interação da marca e dos fenômenos de explicitação da essência.” “É essencial a essência aparecer.” Esse é o discurso da marca que cria uma relação de encantamento com os consumidores. E eles valorizam isso. Esse é o assunto da entrevista com Ferreira que, em entrevista à revista Pack, destacou os essenciais aspectos da gestão de marca. PACK: Bons produtos já não garantem excelentes resultados, principalmente, porque as diferenças entre os concorrentes são pequenas. Como a gestão de marca pode ajudar o varejo a definir como sua empresa será vista e vivenciada pelo consumidor? FERREIRA: sem dúvida, as características dos produtos já não são tão relevantes para o encantamento do consumidor. a razão é muito simples. a questão da qualidade foi muito importante, nos anos 60 e 70, quando houve a explosão dos produtos. Hoje nós vivemos a era da abundância de produtos. Como isso se conecta com a ideia de marca? as pessoas consomem para satisfazer os seus desejos. E se elas estão à frente de infinitas opções. Elas só vão comprar quando elas escolherem. Para elas fazerem a sua escolha é preciso que o produto transmita algo que seja minimamente compreendido. no mínimo, os consumidores têm que compreender o que o produto oferece. Por isso, é o discurso da marca que vai fazer finalmente com que a pessoa escolha o produto X ou Y. E, ao escolher, o consumidor segrega aquilo que melhor fala com ele. se ele é um jovem de 15 anos, ele tem uma relação muito forte com a música. Ele conhece metal. Ele está na internet. Ele está na rede social. Ele não nasceu. Ele fez download. se a empresa não fala essa língua, esse jovem nem presta atenção no produto. Mas as marcas que falam a sua língua, ele se torna fã. Ele experimenta. E, ao experimentar o produto, ele fala para milhares de pessoas que
estão conectadas na rede e diz compre esse produto que é um barato. Essa recomendação é essencial. Por isso, é essencial a essência aparecer. Então, seja qual for o produto, ele tem que ter essência. Ele tem que ter um discurso porque o consumidor tem um detector de mentira. Você não pode contar uma coisa e fazer o contrário. se é essencial a essência aparecer, o papel da embalagem é muito importante. o consumidor tem que olhar a embalagem e entender o que está ali atrás. a embalagem tem que ser mais que bonita. a embalagem embala uma empresa. Então o consumo não é uma disputa de produtos. É uma disputa de cabeças. PACK: O que é mais importante na gestão de marca para falar com o consumidor? FERREIRA: Entender o consumidor. Entender sociologicamente a composição e a formação da sociedade. É preciso se dedicar a isso. É preciso lembrar que você não pode mais agir assim: eu faço, eu entrego e desapareço. não, agora é eu faço, eu entrego e eu continuo nessa relação. a marca é a representação simbólica da empresa. a marca é o símbolo traduzido visualmente e/ou auditivamente, sensorialmente. Ela não tem que fazer sentido. tem que fazer os cinco sentidos. Existem milhões de empresas, mas poucas
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estruturadas para cuidar da marca com a consciência de que ela é tudo. PACK: A gestão de marcas abre um leque de possibilidades na comunicação entre empresas e consumidores? FERREIRA: A empresa faz os seus produtos. Ele tem toda uma cadeia até chegar lá. Não basta mais fazer publicidade pura e simplesmente. Ele tem que estar onde o consumidor também esteja. Já se criou um ambiente que simula a rua, com ar condicionado e estacionamento. São os centros comerciais especializados onde eu consigo compor um mix de ofertas de praticamente todas as coisas que atingem os consumidores. Existe também o varejo especializado, como o home center. É preciso que a empresa fale onde o consumidor está atento. Podemos falar com a sociedade por meio de vários ambientes de conexão. Mas para falar, eu preciso me representar. E o que traduz essa representação antes do produto é quem eu sou como empresa. E quem eu sou como empresa é o nome popular de uma coisa chamada marca. Porque só aquela empresa é assim. Só ela tem aquela marca. A marca é uma coisa tão importante na empresa que deveria ser a pauta número um de todos os gestores. PACK: Então hoje a marca não é a pauta número um dos gestores? FERREIRA: Não. Isso não acontece somente no Brasil, mas no mundo. Há muitas empresas que ainda consideram a marca apenas uma simbologia pura e simples. É como gerenciar a receita, o lucro, o estoque. Elas segregam essas categorias que fazem parte do operacional da gestão, mas esquecem que cada um desses nichos contribui para a construção da marca. A marca é intangível, mas todos trabalham para ela. Então onde quer que a marca friccione socialmente, ela tem que ser transmitida. Daí a frase é essencial a essência aparecer. Então, a empresa aparece em todas as manifestações da marca e com isso todas as áreas têm que se envolver nessa direção. PACK: Na sua opinião, como as redes sociais podem impactar sobre as marcas? FERREIRA: Vamos olhar para um hoje e um ontem muito próximos. Nunca os jovens escreveram tanto. Hoje eles escrevem o dia inteiro. Na minha geração, eu fazia caligrafia, redação. A escrita era direcionada para representar alguma coisa que vinha de fora de mim. Era uma demanda. O resultado dessa nova
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realidade está nas vendas de smartphone que explodiram, este ano, no Brasil, com um crescimento de quase 70%. Esse smartphone conecta um com o outro e oferece aos jovens o acesso às redes sociais. Com essa condição, dá para imaginar 100 mil jovens dizendo que o produto X ou a marca Y não é legal? O que pode acontecer? O impacto é muito forte e difícil de administrar. Hoje a reputação de uma empresa está nas redes sociais. Um bom exemplo do que isso pode representar é o que aconteceu com a United Airlines. Um jovem músico teve o seu violão quebrado durante um voo da companhia aérea que não resolveu prontamente o problema. O que ele fez? Ele compôs uma música contando o seu drama e postou no youtube. Ele virou fenômeno instantâneo na internet. Milhões de pessoas viram o vídeo. O músico ficou mais famoso que a própria empresa. A marca é muito impactada, já que tudo que é bom ou ruim para uma empresa é atribuído a elas. A marca representa simbolicamente o que ela produz para o consumo. E quanto mais ela se relaciona com o consumidor, mais cuidado ela tem que ter com ele. Nesse sentido, as redes sociais são hoje uma certificação. E não adianta ir para lá e fazer propaganda da empresa no facebook. Lá é lugar para você falar a que veio. Uma empresa que produz alimentos, por exemplo, tem que falar sobre saúde, segurança alimentar e a importância dos alimentos. Ela tem que dizer que ela entende daquilo que produz. Direta ou indiretamente, o mundo das redes sociais e o mundo da conectividade influenciam todo o varejo de A a Z.
PACK: Como não ser impactado negativamente nas redes sociais? FERREIRA: Sendo autêntico. É um dos atributos essenciais para as empresas no mundo do varejo. Lembra que a Nike teve um problema muito sério ao ter a sua marca associada à exploração de crianças em suas fábricas? Isso custou uma reformulação completa do discurso da marca. Mas, antes da reformulação, custou a demonstração de que isso não vai ocorrer jamais. Vão sobreviver aqueles que melhor se traduzirem a si próprio. PACK: Quando uma marca é importante para o consumidor? FERREIRA: Quando ela satisfaz as suas necessidades e supera as suas expectativas. Por exemplo, quando uma empresa, além de vender o leite, mostra como devo usar o produto porque é bom. Eu vou compreender não instintivamente que o leite é bom porque eu já sei, mas o que significa leite. Essa empresa está surpreendendo. Ela está indo além do que ela oferecia, ou seja, apenas o produto. A proposta de fazer com que as pessoas compreendam além daquilo que elas estão utilizando, no sentido de que não é compreender, mas no sentido de ser sensorialmente percebido pelo inconsciente. Daí a necessidade de inovar sempre. Não podemos confundir inovação com novidade. PACK: O design thinking to business é uma nova abordagem para a inovação de marca? FERREIRA: O método do design se instrumentaliza de uma investigação em profundidade dos desejos das pessoas. Como construir isso da forma mais amigável ao ser humano com um senso de utilidade de surpreendência muito forte
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das funções? Em vez de se instrumentaproduto, os consumidores preferem marcas que eles confiam e conhecem. lizar apenas das referências de marketing Como a empresa pode trabalhar a gestão ou publicitária, vamos nos apropriar desda marca para conquistar isso? sa maneira de pensar as coisas e aplicar FERREIRA: Estamos experimentando ao negócio. Porque só o design resolve os primeiros passos da democratização. esses conflitos das compartimentizações Essa grande inquietação nos colocou dos modelos necessários para atuar no de frente para o mundo. Estar de frente operacional. O design é antes de tudo para o mundo é inevitável. O que fazer? uma investigação estrutural do que vai Usar as tecnologias adequadamente. interagir com o ser humano lá na frente. Elas precisam deixar de ser infraestruEsse é o propósitura e custo para o to de uma marA marca é tão importante empresário. Dá para ca. Já se discute nascer uma empresa amplamente que que deveria ser a pauta sem infraestrutura de o modelo de pentecnologia? Dá para número um dos gestores sar o negócio na nascer uma empresa atualidade com de varejo que não gerencia os estoques? essa relação estreita de essência com Não cobra adequadamente os seus o consumidor. O método do design clientes? Não faz interação com cartão oxigena o cérebro dos gestores. Se a de crédito? Não tem site? Não pode gente traz isso para dentro do modelo mais, mas isso é infraestrutura. Isso é o de gestão, conseguimos obter uma inbásico. Quando ele começa a utilizar as teratividade muito maior do que preso tecnologias de encantamento do consuàs planilhas. Então eu posso explicar a midor? Quando ele começa a perceber um RH que ele é a pauta principal do que seus consumidores pertencem a CEO porque ele está cercado de gente um universo geodemográfico bem deselecionada pelo departamento. Qual é a terminado. Quando ele percebe que o contribuição que o RH, a contabilidade, Serviço de Atendimento ao Cliente é a gestão de estoque dão para a empresa? um canal que as pessoas têm direito de O meio mais simples e mais imediato é ligar e a empresa tem obrigação de resfazer entendê-los do ponto de vista do ponder. E quem está falando alô conhece design. Como uma empresa se resolve a empresa? Existem vários aspectos a melhor? Criando um comitê em que as serem trabalhados. O desafio brasileiro principais áreas da empresa discutem a é a capacitação dos empresários. Eles são marca porque eles precisam compartilhar criativos, mas isso só não basta. Tem que e disseminar o que estão fazendo. Quesser criativo com ferramentas de gestão. O tionar sempre é o princípio do design objetivo final é encantar o cliente. thinking to business. É uma espécie de PACK: O que o senhor pensa sobre inquietação necessária. É preciso buscar fidelização de marca? a inovação o tempo todo. Inovação tem FERREIRA: Abaixo a fidelização. Viva definição. Inovação são ideias de valor o fã-clube. Um exemplo clássico disso implementadas com sucesso. Só que o é a marca americana de motocicletas sucesso não te pertence. Se fizer sucesso, Harley-Davidson. Os fãs são advogaé inovação. Inovação não se confunde dos da marca. Eles são pregadores, ou com o novo. Inovação é algo a mais que seja, evangelizadores da marca. Não no ultrapassa os limites da expectativa e que sentido de convencer os outros a usar a tem uma ideia nova de valor, ou seja, marca. Mas, sim, para deixar claro que cria-se um valor que não existia. eles compram Harley-Davidson porque são apaixonados e se sentem realizados PACK: E as empresas brasileiras têm essa simbolicamente, sensorialmente. Ou inquietação necessária? seja, existe uma conexão com a marca. FERREIRA: O brasileiro tem a seu favor O problema não é a fidelização, mas a maior taxa de criatividade que é o infazer a retenção. Para o seu cliente grediente básico da inovação do mundo. comprar de novo, é preciso existir uma Não é fácil viver tantos anos de superinrelação continuada com ele. Se você flação e ter sobrevivido. Essa é a nossa deixa o consumidor ao acaso, ele olha riqueza. Uma empresa que existe. Existe para o lado e acabou a relação. Se eu heroicamente. Agora vivemos um novo tenho um produto igual, com uma momento, com a concorrência global. embalagem mais legal, com a mesma Mas as empresas brasileiras vão saber sair qualidade, você muda. É preciso criar disso, usando a criatividade. um processo de retenção para além do produto. Ou seja, o que produto reprePACK: Segundo uma pesquisa da Fiesp/ senta para a vida do consumidor. Ibope, na hora de experimentar um novo
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Inovação e praticidade em um só produto A Depilsam acaba de lançar a primeira cera depilatória em lata de aço para micro-ondas do Brasil que foi produzida pela Prada Embalagens
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rapidez e a praticidade do forno micro-ondas já conquistaram o mundo da beleza. As consumidoras adeptas da cera depilatória que apreciam a praticidade e a otimização de tempo agora ganham uma inovação na embalagem. A Depilsam, nova marca da Helcla Cosméticos, acaba de lançar a primeira cera de micro-ondas em lata de aço do Brasil, reciclável e degradável. Com aromas de mel, baunilha e maracujá, seu uso é indicado para remover pelos do rosto e do corpo, mas é ideal também para pequenas áreas, como buço e axila.
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Elma Mazzo, gerente de produto da Helcla Cosméticos, conta que, desde dezembro do ano passado, a empresa já estava em busca de uma inovadora embalagem que se diferenciasse da concorrência para lançar a cera de micro-ondas. “Já tínhamos visto uma aplicação como essa nos Estados Unidos. Conhecemos a lata de aço para micro-ondas, da Prada Embalagens, na Fispal, este ano.” “Essa inovação é uma demanda da consumidora que quer mais praticidade, rapidez e conforto. A cera é mais cremosa e elástica, o que permite aderir melhor à pele e uma retirada menos indolor”, explica a executiva. Elma acredita que a cera para micro-ondas vai ter um crescimento maior que os demais produtos da linha pela sua inovação. “A expectativa é crescer 150% em 2010. “Além disso, no verão, a exposição das mulheres é maior, com o uso de saias, vestidos, além da freqüência a piscinas e praias, por isso elas se cuidam mais”, completa. Prática, a embalagem deve ser levada ao micro-ondas para aquecimento durante 2 a 3 minutos. Para saber se a cera alcançou a temperatura ideal, basta
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observar sua consistência: se estiver cremosa, ela está pronta para ser usada. Segundo Caroline Fátima da Hora, coordenadora de marketing da Prada Embalagens, que desenvolveu a lata de aço para a cera depilatória, o formato redondo permite o aquecimento uniforme do produto, que pode ser aquecido outras vezes depois de aberto. “A nova lata tem o objetivo de facilitar o dia a dia do consumidor e chega ao mercado brasileiro como uma opção que associa inovação, tecnologia e praticidade em um só produto”, diz. Inicialmente desenvolvida visando a sua aplicação no mercado de alimentos, a lata de aço para microondas debuta na categoria de cera depilatória. Caroline conta que a empresa nem imaginava colocar essa embalagem nesse nicho de mercado. “A expectativa é muito boa com
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relação ao novo produto. Pe r c e b e m o s i s s o n a Beauty Fair”, acrescenta. Segundo ela, outras empresas do segmento já mostraram interesse na lata de micro-ondas, mas a Prada Embalagens tem um contrato de exclusividade com a Helcla. “Mas é por um curto período”, revela.
volvidos pela agência RG26. Para isso, conta Rodrigo Pedroso, diretor de criação da agência, foi feito um estudo para saber como as consumidoras enxergavam a marca. “Elas revelaram que o nome era forte, mas a imagem da marca não”, afirma. “A depilação está ligada aos ativos orgânicos, ou seja, naturais, que não eram traduzidos no antigo logotipo. A nova imagem da marca traduz esses elementos por meio de suavidade e feminilidade inspiradas nas curvas do corpo das mulheres”, explica Pedroso. Nova
logomarca A lata segue parâmetros Antes de medida (92x52mm), aço (folha cromada com espessura 0,19mm) e Para desenvolver a nova embalagem, o revestimento (verniz especial aplidiretor revela que foi preciso organicado em condições diferenciadas do zar a hierarquia de informações da sistema convencional, o que permite Depilsam de forma direta e simples. “A melhor desempenho para procesantiga embalagem trazia somente a inso de aquecimento do formação do ativo, por forno micro-ondas). exemplo, cera de mel. A depilação está “O verniz especial já Agora, as consumidoras ligada aos ativos existia no mercado, mas sabem quais são os foram feitos vários tesorgânicos, que não b e n e f í c i o s d o u s o da cera e a palavra tes para que a lata de eram traduzidos no micro-ondas foi destaaço pudesse suportar as antigo logotipo cada na lata como um ondas de calor do conceito inovador nesmicro-ondas e os se tipo de embalagem”, exemplifica. diferentes níveis de potência do “As flores da antiga embalagem deram forno”, explica Caroline. lugar à imagem de uma mulher de 25 Além disso, a lata de duas peças a 30 anos, com um aspecto de bempossui tampa de aço easy open estar, conforto e limpeza”, acrescenta importada da Espanha, da Global o diretor de criação. Ends, e sobretampa plástica perfuAs cores também mudaram. “O verrada produzida em polietileno linear melho que remete à vermelhidão e à de baixa densidade (PEBDL), da dor da depilação foi substituído pelos Tampaflex, que deve ser mantida tons de branco e rosa, conectando as durante o aquecimento. “Já a tampa consumidoras ao universo feminino”, easy open deve ser retirada antes de conclui Pedroso. (M.H.) a embalagem ser levada ao microondas, pois ela não tem o verniz que protege contra as ondas de calor do forno”, conclui. INFORMAÇÕES
TRADIÇÃO E MODERNIDADE Marca secular, a Depilsam ganhou um novo logotipo e embalagem, que remetem à modernidade, desen-
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Helcla cosméticos Tel.: (11) 2632-5959 | www.helcla.com.br Prada Embalagens Tel.: (11) 5682-1000 | www.prada.com.br RG 26 Tel.: (11) 3892-0026 | www.rg26.com.br
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lançamentos internacionais
A Avon selecionou a válvula pump XD da Rexam para atender a tendência de moda e beleza nas linhas de fragrâncias. Um outro exemplo da importância do premium na embalagem de perfumes são as linhas demográficas. Essas tendências são evidentes em três fragrâncias da marca: Celebrate, Rio Bikini and Rio Rhythms. Esse é o quinto de uma série de colaborações recentes entre a Rexam e a Avon. “Nossa parceria com a Avon, desde 2007, inclui trabalhos na categoria de produtos de cuidados para a pele e outros lançamentos de alto nível”, afirma Carole Grassi, gerente da categoria de cosméticos e cuidados pessoais da Rexam. “Nosso papel como fornecedor global ajudou a empresa a criar produtos mais sofisticados de cuidados pessoais para os consumidores mais experientes”, acrescenta. O perfil neutro e ultrabaixo da válvula pump XD combina um atuador ergonomicamente avançado com um diâmetro reduzido do bico para aumentar o apelo estético e táctil. O atuador está disponível em metal ou plástico, nas versões clássicas ou esculpidas suavemente. Rexam, tel.: +33158475600.
Portabilidade Ousada A Ball Corporation e a Coors Light apresentam uma inovadora embalagem altamente funcional e atrativa para o mercado que é mais ousada, resfria mais, e é portátil. A marca está lançando a Silver Bullet Alumi-Tek, uma garrafa de alumínio refechável de 1 litro. “A embalagem representa uma grande oportunidade para nós”, disse Rick Gomez, vice-presidente da Coors Family of Brands. “Acreditamos que ela será a força de alavanca para incrementar a distribuição da cerveja”. Ele acrescenta: “Enfatizando o design da montanha, a nova embalagem de Coors Light reforça o posicionamento de cerveja mais refrescante do mundo”, diz Gomez. A garrafa entrega portabilidade com uma tampa twist off refechável e boca larga para um fluxo suave. A tecnologia ativa de resfriamento obtida por meio da tinta termocrômica e a janela ativa de resfriamento na embalagem secundária possibilitam aos consumidores ver se a cerveja está gelada antes de comprar o produto. Inquebrável e 100% reciclável, a garrafa ajuda a conservar gelada a cerveja e é perfeita para qualquer ocasião de consumo, incluindo praias, eventos esportivos, entre outros.
Papel autodesivo para aplicações de pressão sensitiva A NewPage Corporation lançou o papel autoadesivo OptiLabel HB para o mercado internacional e América do Norte de pressão sensitiva. Com uma história baseada na produção de papéis para o mercado de pressão sensitiva, o time de desenvolvimento de produto desenvolveu um novo papel que mantém a aparência premium, uma performance consistente em todos os aspectos de produção do rótulo. “Nossas experiência nesse mercado nos permite entender profundamente as necessidades de toda a cadeia produtiva”, afirma David Diekelman, diretor-executivo de vendas e desenvolvimento de negócios para papéis especiais. “Os convertedores de rótulos de pressão sensitiva querem excelente apelo visual para as marcas de seus clientes, entregando rótulos de papel que atendem alto padrão de qualidade e que maximiza a eficiência operacional. OptiLabel HB entrega todos esses objetivos chaves”, afirma. Quando combinado com outros papéis, o produto cria um amplo portfolio para aplicações de pressão sensitiva na América do Norte.
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Ball Corporation, tel.: (303) 469-3131.
Newpage, tel.: +1-715-345-8046.
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Fabricante de tubos de alta barreira Polyfoil®, a suíça Neopac está introduzindo a Twist´n Use™, uma nova versão resistente à criança para tradicionais embalagens de dose única. A embalagem trabalha com dois movimentos simultâneos: pressione para baixo a tampa e depois gire. A tampa externa gira livremente a menos que seja empurrada para o intertravamento com a tampa interna. Por torção, um pino interno é liberado e abre o tubo em um ponto de ruptura definido. O bocal ergonômico sem ponto de ruptura permite ao usuário aplicar o líquido ou o creme para o corpo o tempo todo. O inovador sistema foi desenvolvido com a tecnologia patenteada Polyfoil®, oferecendo propriedades de barreira superiores, incluindo proteção contra a luz, corrosão e excelente apelo estético devido à impressão total. O tubo também é altamente impermeável para substância orgânicas e químicas e protege fórmulas de umidade ou oxigênio. Neopac, tel.: +410317701111.
O novo iogurte probiótico Lotte, da AS MAAG Piimatööstus, chega ao mercado em uma embalagem funcional e elegante, produzida pela Greiner Packaging. Para atrair a atenção do público consumidor – crianças – o popular personagem de quadrinhos Lotte ilustra a embalagem. Um simpático filhote fêmea, com cabelo vermelho, pode ser visto junto com outros personagens, espalhando o bom humor na embalagem. O quarteto divertido é impresso em duas garrafas pequenas, bem como em grande formato na embalagem cartonada. O shape e tamanho da embalagem (100ml) foram particularmente desenvolvidos para atender as necessidades de crianças. O selo de alumínio é usado como fechamento seguro, e a decoração é feita com rótulo termoencolhível.
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Dose Única
Personagem Divertido
Greiner Packaging, tel.: +4375837251-0.
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ABERTURA
Para onde vai o consumo Nos últimos anos, as mudanças demográficas e as novas tendências de consumo de alimentos e de bebidas provocaram mudanças significativas nos hábitos dos brasileiros
A MARGARET HAYASAKI
expansão da indústria brasileira de alimentos e de bebidas está diretamente relacionada ao aumento da população e à migração das pessoas que deixaram de viver nas zonas rurais. A urbanização teve início nos anos 40. A população inchou, saltando de 169 milhões, em 2000, para 191 milhões, em 2009, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mas não é somente o aumento da população, mas também a industrialização brasileira e o aumento da renda do trabalhador que contribuem para o crescimento do consumo de alimentos e de bebidas no Brasil. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (PNAD), divulgada recentemente pelo IBGE, o rendimento médio mensal real subiu de R$ 1082, em 2008, para R$ 1106, em 2009 (valor estimado), um crescimento de 2,2%. Entre 1999 e 2004, o rendimento apresentou quedas anuais de 11,1% no período, mas em 2004, começou a aumentar. Em 2007, a renda de R$ 1069 já havia superado o valor observado, em 1999, de R$ 1042. No período de 2004 a 2009, houve um ganho de 20% na remuneração média de trabalho. O resultado de maior poder de compra pode ser visto no peso que os consumidores dão para os alimentos e bebidas. Pesquisa do IBGE revela como o brasileiro gasta o seu salário. A distribuição das despesas com relação à alimentação em domicílio mostra que quanto menor a renda dos brasileiros, maior é o peso dos alimentos e bebidas na sua cesta de compras. A população que tem renda até R$ 830 destina 82,8% do seu salário para as despesas com alimentação, enquanto os consumidores com renda de mais de R$ 10 mil destinam apenas 50,7% (veja gráfico).
Foto: iStockphotos
Inserida nesse cenário, a produção da indústria brasileira de alimentos e de bebidas cresceu 229,1% no período de 1999 a 2009. O valor bruto da produção saiu de R$ 89,7 milhões para R$ 295,3 milhões. No primeiro semestre de 2010, a produção do setor cresceu 5,33% em comparação ao mesmo período do ano anterior, segundo Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF/IBGE).
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DISTRIBUIÇÃO DA DESPESA MONETÁRIA E NÃO MONETÁRIA COM ALIMENTAÇÃO EM DOMICÍLIO MÉDIA MENSAL FAMILIAR 2008-2009
82,8%
ATÉ R$ 830
79,2%
MAIS DE R$ 830 A R$ 1245
73,9%
MAIS DE R$ 1245 A R$ 2490
EM R$ MILHÕES 2009
229,1% 1999
67,3%
MAIS DE R$ 2490 A R$ 4150
63,6%
MAIS DE R$ 4150 A R$ 6225
89,7
100,3
151,2 125
296,6 257,9 232,4 208,9 214 179,7
295,3*
57,8%
MAIS DE R$ 6225 A R$ 10375 MAIS DE R$ 10375
VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE ALIMENTOS E BEBIDAS
50,7%
Fonte: IBGE – Pesquisa de Orçamentos Familiares
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
*Estimativa | Fonte: IBGE
TENDÊNCIAS OBSERVADAS PARA O CONSUMO DE ALIMENTOS NO BRASIL
34% 23%
21% 23%
CONVENIÊNCIA E PRATICIDADE CONFIABILIDADE E QUALIDADE SENSORIALIDADE E PRAZER SAUDABILIDADE E BEM-ESTAR E SUSTENTABILIDADE E ÉTICA
Fonte: Pesquisa Fiesp Ibope
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ABERTURA
VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE ALIMENTOS
O valor bruto da produção de bebidas saiu de R$ 11,3 milhões, em 1999, para R$ 39,1 milhões, em 2009, representando um crescimento de 246,2%. No primeiro semestre deste ano, a produção nacional de bebidas cresceu 16,09% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF/ IBGE). Essa expansão do consumo de bebidas se reflete na indústria de embalagens, especialmente, de latas de alumínio que está expandindo a sua capacidade de produção para atender a demanda doméstica. Na análise por segmentos de alimentos, a pesquisa revelou que a indústria de abate e preparação de carnes e de pescados se manteve como o principal mercado do setor, registrando aumento de 319,3% do valor de produção, que pulou de R$ 19,2 milhões, em 1999, para 80,6 milhões em 2009. O setor de produção de óleos e gorduras vegetais e animais subiu um degrau com o maior crescimento do valor de produção, com uma variação de 382,8%. Em 1999, era o terceiro maior mercado em valor de produção, com R$ 10 milhões. No ano passado, o setor ganhou a segunda posição, com R$ 48,8 milhões. Mas foi a indústria de laticínios que deu o maior salto. Em 1999, ela era o quinto maior em valor de produção, com R$ 8,4 milhões. Em 2009, o setor saltou para terceiro lugar, com R$ 31,2 milhões, uma variação no período de 269,3%.
TENDÊNCIAS NO CONSUMO DE ALIMENTOS E BEBIDAS O que move o saboroso crescimento da indústria de alimentos e bebidas também são as tendências de consumo de alimentos e bebidas. Fazer parte desse processo de expansão passa por conhecer bem os desejos dos consumidores. Uma pesquisa realizada pela Fiesp e Ibope apontou as tendências no consumo de alimentos e bebidas no Brasil. Para 34% dos consumidores brasileiros das classes AB e C, especialmente, na região Sudeste, a conveniência e a praticidade são os principais atributos avaliados na hora do consumo de produtos. Nesse grupo, a participação dos homens é superior à média da população. Essa 24
tendência é motivada pelo ritmo frenético nos centros urbanos, pelo aumento do número de solteiros e pela diversidade de paladares em um mesmo lar. Esses fatores juntos estimulam o aumento da demanda por produtos convenientes e práticos que facilitam a vida dos consumidores. Para ter uma dimensão da importância dessa tendência, segundo a pesquisa, os alimentos congelados ou semiprontos estão entre os produtos que mais despertam o desejo dos consumidores quando lançados no mercado, respondendo por 21% do interesse. E a embalagem tem um papel fundamental para entregar essa demanda para os consumidores.
EM R$ MILHÕES
19.239.536
ABATE E PREPARAÇÃO DE PRODUTOS 1999 DE CARNE E PESCADO 2009* PROCESSAMENTO, PRESERVAÇÃO E PRODUÇÃO DE CONSERVAS DE FRUTAS, LEGUMES E OUTROS VEGETAIS
10.042.247
PRODUÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS VEGETAIS E ANIMAIS LATICÍNIOS
48.487.350 8.462.717 31.252.066
MOAGEM, FABRICAÇÃO DE PRODUTOS AMILÁCEOS E DE RAÇÕES BALANCEADAS PARA ANIMAIS FABRICAÇÃO E REFINO DE AÇÚCAR TORREFAÇÃO E MOAGEM DE CAFÉ
80.671.436
4.550.444 9.256.781
9.959.875 30.100.477 8.555.286 21.370.945 2.307.379 5.406.557 15.296.762 29.610.784
FABRICAÇÃO DE OUTROS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
*Estimativa | Fonte: IBGE
VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE BEBIDAS EM R$ MILHÕES
2009
246%
34,1
11,3
39,1*
29,8
1999
19,1
36,5
19,0
20,1
22,7
26,2
14,6
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 *Estimativa | Fonte: IBGE
A tendência de confiabilidade e qualidade determina as escolhas dos consumidores, seja por empresas, marcas, tipos de produtos ou por estabelecimentos comerciais. Esses consumidores representam 23% do mercado de alimentos e estão mais presentes na classe C. Isso se explica porque o bolso da classe C é limitado, ou seja, esse consumidor não pode se permitir errar a compra. Por isso, para 54% dos consumidores, a confiança na marca é o atributo mais importante na hora de experimentar um novo produto. A qualidade também é um dos aspectos considerados, com 27% das respostas. A pesquisa revela ainda que a tendência de sensorialidade e prazer é amplamente valorizada pelos consumidores de alimentos. Para 23% deles, esses são os principais atributos no momento da compra de alimentos. Essa indulgência pode ser observada nos produtos que mais despertam o desejo dos consumidores quando lançados no mercado. Bolachas e biscoitos e chocolates e bombons estão no topo dessa lista, com 28% e 25%, respectivamente, das respostas. Mas essa tendência caminha para o aumento do consumo de produtos que sejam saborosos, mas também saudáveis.
A saudabilidade e o bem-estar e a sustentabilidade e ética também são apontadas como tendências no consumo de alimentos e bebidas pela pesquisa Fiesp e Ibope. 21% dos consumidores brasileiros, especialmente, da classe C, revelaram que esses atributos são importantes na compra de alimentos e bebidas. Destaque para a busca por alimentos que podem trazer algum benefício à saúde. Para isso, os consumidores se orientam pelos selos de qualidade e outras informações sobre os alimentos, como a quantidade de calorias, gordura e colesterol, já que diabetes, colesterol, obesidade e hipertensão estão entre as doenças que mais preocupam a população, de acordo com a pesquisa Fiesp Ibope. Nessa edição especial sobre alimentos e bebidas, a revista Pack vai enfocar algumas dessas tendências e como a indústria de embalagem está se mobilizando para atender essas novas demandas do setor. Além disso, também desenvolveu reportagens com foco em mercado, que vão enfatizar como as mudanças demográficas e essas tendências estão influenciando no aumento do consumo desses produtos.
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TENDÊNCIAS SAUDABILIDADE
Consumo saudável Cada vez mais consumidores analisam o rótulo dos produtos, optando por empresas comprometidas com a saudabilidade
Foto: IStockphoto
começa na embalagem ANALICE FONSECA BONATTO
E
ssa valorização é impulsionada, entre outros fatores, pelo crescente número de pessoas preocupadas com obesidade e doenças cardiovasculares. Assim, começam a entender que suas escolhas alimentares também podem interferir em sua saúde. É o que apontam os dados recentes do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM sobre o mercado mundial e brasileiro.
Segundo o estudo, hoje o consumidor está preocupado com a qualidade nutricional e a naturalidade dos produtos que consome. Por isso a indústria vem destacando nos lançamentos expressões como: sem conservantes, baixa porcentagem ou ausência de colesterol, açúcar e gordura trans, entre outros. Não é à toa que a categoria de produtos diet/light é a área mais trabalhada de um supermercado, seguida pela de artigos infantis. Assim, de acordo com Martinho Paiva Moreira, vice-presidente de comunicação da Associação Paulista de Supermercados (APAS), esses produtos são trabalhados de maneira exclusiva e diferenciada. Em terceiro lugar estão as dietas especiais, e os orgânicos ocupam a quinta posição nesse ranking sobre a atuação do varejo. Mas, na prática, os consumidores ainda têm dificuldade em lidar com a onda crescente de novos produtos, como os sem aditivos/conservantes, fortificados com vitaminas entre tantos outros. Por isso, a embalagem é fundamental para ajudá-los a se informar de forma clara. “Ela é um meio que seguramente pode difundir qualquer posicionamento que a marca deseja. Por meio de cores, fotos, tipografia e o material do substrato, é possível se comunicar com o consumidor”, diz Mario Narita, diretor-geral da Narita Design. De acordo com ele, há códigos visuais estabelecidos na mente de todos nós que viabilizam a rápida conexão de uma mensagem. Por exemplo, já é largamente difundida que a cor branca tende a produtos mais saudáveis. “Num primeiro momento é importante que a embalagem consiga transmitir visualmente que se trata de um produto com uma proposta saudável”, ressalta Luís Bartolomei, diretor da B+G designers. Para isso, há alguns códigos diferentes 26
e específicos dentro de cada categoria. Mas num segundo momento, a comunicação é mais descritiva e focada nos principais benefícios e diferenciais do produto. Depois ainda é possível se aprofundar na mensagem, por meio de textos e informações, como as tabelas nutricionais e a lista de ingredientes. “As tabelas nutricionais, que ficavam escondidas, são hoje muito procuradas pelas pessoas”, lembra Aparecido Borghi, do Núcleo de Estudos da Embalagem ESPM. Mas os especialistas ressaltam que a mensagem deve ser direta, permitindo seu amplo entendimento pelo consumidor. “Hoje, as pessoas têm pouco tempo, por isso, além de a embalagem encantar e seduzir tem que informar de forma clara à sua utilidade”, diz Mauricio Speranzini, diretor da Speranzini Design. Outro dado de mudança apontado por Speranzini é o comportamento mais exigente e criterioso do consumidor. Hoje ele está mais ligado em tecnologia e os especialistas desta área apontam para o fato de que em breve pratica-
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INFORMAÇÕES MAIS PROCURADAS PELOS CONSUMIDORES QUE LEEM OS RÓTULOS DAS EMBALAGENS DE ALIMENTOS NO BRASIL CALORIAS
52%
GORDURA
39%
COLESTEROL
27%
PROTEÍNA
25%
CONSERVANTES ACIDULANTES CARBOIDRATO GLÚTEN SÓDIO
ÁREAS RESERVADAS PARA PRODUTOS SAUDÁVEIS NOS SUPERMERCADOS
50,70%
mente todas as decisões de compra passarão pela internet. Mesmo que os consumidores não comprem via web, vão decidir por ela.
SEGMENTOS VARIADOS
Foto: Divulgação
Tendência na indústria de alimentos e de bebidas, o conceito de saudabilidade é comunicado de forma variada nas diferentes categorias de produtos. As embalagens orgânicas, por exemplo, geralmente remetem à vida natural e a indústria busca usar não só a comunicação nela, mas também material reciclado para produzi-la. Já os produtos funcionais para prevenção de problemas de saúde e doenças, como os iogurtes funcionais para saúde gastrointestinal, têm uma linguagem característica. “O líder da categoria dita um código de cor, por exemplo, e os outros a seguem”, destaca Borghi. Uma embalagem coerente com os valores que deseja comunicar é a dos produtos da linha Taeq, marca própria
43,80%
PRODUTOS PRODUTOS PRODUTOS DIET/LIGHT PARA DIETAS ORGÂNICOS ESPECIAIS
Fonte: Kantar Worldpanel
97,30%
do grupo Pão de Açúcar. Segundo o professor, a embalagem é o principal contato com o consumidor e é feito nos pontos de venda. Por isso, os seus detalhes remetem ao conceito de saudabilidade. “Nelas há a predominância do branco que passa a sensação de pureza e de tranquilidade, e o estilo da foto leva o consumidor à conexão do produto in natura e dele pronto”, explica Borghi, que também é gerente de embalagens do Grupo.
FÁCIL VISUALIZAÇÃO Se é consenso entre os especialistas que a embalagem tem de suprir de forma fácil e efetiva a curiosidade do consumidor, as empresas estão cada vez mais objetivas na hora de comunicar suas mensagens. Assim, mensagens diretas, como zero açúcar, têm forte apelo visual e são muito usadas hoje. “Não há uma fórmula de sucesso, mas quanto melhor e mais diretamente é feita a comunicação, menor é a chance de ruído com o consumidor. Por isso, o ‘Mabel só 100 calorias por pacote’ foi
22% 22% 10% 8%
Fonte: Pesquisa Fiesp/Ibope
29%
AÇÚCAR
tão feliz, já que o nome do produto é o seu diferencial”, destaca Carlos Zardo, coordenador do Comitê de Design da Associação Brasileira de Embalagem (Abre). Para ele, a grande questão é se o consumidor hoje consegue ler todas as informações colocadas nas embalagens. Por isso, ressalta a necessidade de deixar claro o benefício efetivo do produto. Segundo Bruna Tedesco, gerente de categoria da Bimbo do Brasil, detentora das marcas Pullman, Nutrella, Plus Vita, a empresa também rotula seus produtos de forma clara para o consumidor. Por isso, as principais informações do produto sempre estão na parte frontal da embalagem. Além disso, a própria embalagem traz as preocupações da empresa, por isso as de alguns produtos já são 100% degradáveis. Assim, elas recebem um selo também na parte frontal sinalizando o uso desse tipo de plástico. De acordo com a gerente, esta iniciativa será expandida gradualmente para todas as marcas do grupo. A Hikari também explora a comunicação visual de forma clara e objetiva. De olho no potencial dos mercados de refrescos em pó e dos sucos de soja prontos, a empresa decidiu que era hora de ingressar neste segmento com o lançamento da linha Frukari, composta por nove sabores. Segundo Luiz Kurita, diretor-comercial da empresa, o refresco à base de soja não tem corante artificial e é rico em proteínas e em vitamina C. EDITORA BANAS
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Da formulação até o primeiro lote de produção, o desenvolvimento da linha demorou praticamente dois anos. A embalagem foi desenvolvida pelo departamento de criação da empresa e traz informações aos consumidores tanto na frente quanto no verso. A empresa espera atingir principalmente a classe C, mas também busca uma fatia da B. “Se por um lado o consumidor, principalmente da classe C, quer um produto de qualidade, por outro muitas vezes não pode pagar por um produto pronto à base de soja”, afirma Kurita.
SELOS AJUDAM A FAZER ESCOLHAS MAIS SAUDÁVEIS Outra forma de comunicar a saudabilidade dos produtos nas embalagens é por meio do uso de selos. Geralmente, eles aparecem como uma logomarca simples e direta que vai à frente das embalagens dos produtos participantes dos programas. A aprovação de um produto para receber o Selo de Aprovação SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), segundo LANÇAMENTOS ALIMENTOS E BEBIDAS COM POSICIONAMENTOS EM SAUDABILIDADE (2010) PREPARADOS & INGREDIENTES PARA PADARIA
5,2%
NÉCTAR
3,5%
BISCOITOS DOCES
3,5%
AZEITES & ÓLEOS
3,3%
BARRAS DE CEREAIS/ ENERGIA & SNACKS
3,3%
LEGUMES
3,1%
CEREAIS FRIOS
3,1% 3%
PÃO & PADARIA
2,8 %
SUCO
TIPO DE EMBALAGEM MAIS UTILIZADO (2010) 25,5%
FLEXÍVEL GARRAFA
18,1%
CAIXA DE CARTÃO
10,7%
SACO
10,5%
LATA
7%
FRASCO
28
6,8%
POTE
6,1%
SACHÊ FLEXÍVEL STAND-UP POUCH FLEXÍVEL BANDEJA
5,9% 4,3% 1,3%
Fonte: Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem - ESPM
3,9%
SNACKS DE FRUTA
Mauricio Speranzini, diretor da Speranzini Design
Fotos: Divulgação
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TENDÊNCIAS SAUDABILIDADE
Luís Bartolomei, diretor da B+G designers
Ela ressalta que uma pesquisa realizada recentemente pelo IBOPE, a pedido do Ital e da Fiesp, destaca que entre as principais tendências da alimentação estão Ele explica que são feitas análises ‘saudabilidade e bem-estar’ físico-químicas que a ‘qualidade e confiabilicomprovam os teores Na Holanda, mais edade’ dos produtos. de sal do produto, de 90 % dos teor de gordura total Ela ainda destaca outro e saturada, de colesconsumidores já dado importante do Institerol, inexistência de tuto Akatu. De 2003 para reconhecem o gordura trans e ou2007, os consumidores tros elementos conslogo relacionando que observam selos em tituintes. “Depois de embalagens passaram de com saúde tabulados, esses índi19% para 32%. “Na Holances são apresentados a um comitê de da, mais de 90 % dos consumidores já cardiologistas e nutricionistas especialreconhecem o logo relacionando com mente designados”. Atualmente, 106 saúde. Esperamos poder reproduzir produtos alimentícios já receberam o esses resultados no Brasil.” Selo de Aprovação SBC. Daniel Magnoni, coordenador do Selo, é demorada e depende de uma análise muito acurada.
Com a proposta de ajudar os consumidores a fazer escolhas mais saudáveis, o selo Minha escolha foi criado na Holanda em 2006. Aqui no Brasil, o programa existe desde 2008 e é gerenciado pelo Instituto Minha Escolha, criado em 2009. Hoje 302 produtos alimentícios industrializados já receberam o aval do selo no País e no mundo mais de 4 mil. De acordo com a coordenadora de nutrição do Instituto Minha Escolha, Carolina Godoy, é o único programa multiempresas. “É aberto a qualquer empresa de alimentos, seja indústria, varejo, food solution, de pequeno ou grande porte, desde que seus produtos atendam aos critérios estabelecidos para os quatro nutrientes”, explica. Carolina acredita que a procura por esta forma de identificação crescerá no país.
INFORMAÇÕES ABRE Tel.: (11) 3082-9722 | www.abre.org.br APAS Tel.: (11) 3647-5000 | www.portalapas.org.br B+G DESIGNERS Tel.: (11) 5090-1460 | www.bmaisg.com.br BIMBO BRASIL Tel.: 0800-7024626 | www.grupobimbo.com.br INSTITUTO MINHA ESCOLHA informações@programaminhaescolha.com.br www.programaminhaescolha.com.br NARITA DESIGN Tel.: (11) 3165-8100 | www.naritadesign.com.br NÚCLEO DE ESTUDOS DA ESPM Tel.: (11) 5085-4500 | www.embalagemespm.br PÃO DE AÇÚCAR Tel.: 0800-7732732 | www.grupopaodeacucar.com.br SBC Tel.: (11) 3411-5500 | www.cardiol.br SPERANZINI DESIGN Tel.: (11) 5685-8555 | www.speranzini.com.br
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TENDÊNCIAS SENSORIALIDADE
Foto: iStockphotos
Lúdicas e interativas para conquistar crianças e jovens
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As embalagens exploram inúmeros recursos gráficos e novas tecnologias para falar a língua das crianças e dos adolescentes
nha que remetesse ao aconchego e à infância. Por isso, nada melhor que presentear nossos consumidores com uma edição limitada de pelúcias que tenha conexão com este universo de sonhos e carinho”, explica Paulo Cardamone, diretor de marketing da Bauducco.
H
oje o setor de alimentos e bebidas fatura cerca de R$ 291,6 bilhões, boa parte desse valor alcançado graças ao desenvolvimento de embalagens que agem como forma de comunicação entre fabricante e consumidor. E, quando se fala em consumidores infantis e adolescentes, essa troca de informações precisa ser muito bem trabalhada.
Trabalhar a embalagem de forma a estimular o consumo entre o público infantil e adolescente por meio de aspectos lúdicos e sensoriais é uma fórmula certeira de aumentar a presença de marca e aumentar as vendas. Um exemplo inesquecível disso foi a famosa campanha da Parmalat, na década de 90, intitulada “Bichinhos Parmalat. Munidos das embalagens dos produtos Parmalat e mais uma quantia de dinheiro, o consumidor recebia bichinhos de pelúcia em forma de mamíferos. A ideia gerou a distribuição de 15 mil pelúcias e crescimento nas vendas na ordem de 20% para a fabricante. Sucesso que fez a produtora lançar, 11 anos depois, (2007) nova campanha intitulada “Mamíferos Crescidos”.
O resultado não pôde ter sido mais positivo. Sete dias após o começo da campanha, cerca de 12,5% do volume de brindes destinados à capital de São Paulo foram adquiridos pelos consumidores, o que dá uma média de 3,5 mil pelúcias trocadas por dia com o uso da comunicação das embalagens.
Embalagem do AdeS Nutrikids utilizou conceito de ambientação e interatividade através da reciclagem
“A criança é um agente influenciador de compra e é quem analisa o produto. Além disso, é Em agosto deste ano, a Bauducco escolheu essa mesma fórmula para lançar sua responsável por gerar primeira campanha institucional, batizada de “Bichinhos do Sonho”, que contou um círculo de demanda com investimento de R$ 20 milhões. Em troca de cinco embalagens de qualquer positiva pelo artigo comercializado, produto da marca da fabricante, mais R$9,99, o consumidor podia adquirir um dos uma vez que ela o aprova”, salienta seis modelos de pelúcias travesseiros em forma de animais. “Criamos uma campaFernando Lotufo, gerente de desenvolvimento de TOTAL DE LANÇAMENTOS DE ALIMENTOS E BEBIDAS PARA O PÚBLICO INFANTIL (0 - 12): 259 marca AdeS (Unilever). SUBCATEGORIA (%) TIPOS DE EMBALAGENS (%) Além disso, ressalta o exeCHOCOLATE SAZONAL/ cutivo, o produto certaFLEXÍVEL 36,3% 9,7% PERIÓDICO mente terá maior aceitação SOBREMESAS DE 12,7% CAIXA DE CARTÃO 8,9% PRATELEIRA pelo público infantil se for 9,3% SACHÊ FLEXÍVEL 7,3% PIRULITOS percebido que ele faz parte 7,7% 5,4% GARRAFA REFEIÇÕES SALGADAS do ambiente da criança no 7,3% 5,4% BISCOITOS DOCES FRASCO *Não foram dia a dia. 5,8% GOMAS DE MASCAR 5% SACO encontrados MISTURA PARA BEBIDA BALAS & GOMA DE MASCAR REFRIGERANTES WHEAT & OTHER GRAIN BASED SNACKS
LATA
4,6%
3,9%
POTE
3,5%
3,9%
VARIADO
4,6%
3,1%
Fonte: Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem ESPM
1,5%
EMBALAGEM BLISTER 0,8%
lançamentos no ano de 2010 de produtos com posicionamento para o público adolescente (13 - 17)
Foi dessa forma que, em março de 2009, quando a empresa lançou a linha AdeS Nutrikids, específica para crianças acima de três anos, se preocupou com EDITORA BANAS
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Foto: Divulgação
MARISTELA RIZZO
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dois aspectos: apresentar duas versões de embalagens, uma de 1 litro e outra de 200ml, sendo esta última ideal para compor a lancheira das crianças; e de abrir um canal de informações direto com o público infantil por meio da elaboração de dois sites interativos que trabalhavam a questão da embalagem ser retornável. Através de pesquisas, a Isabela, marca de massas e biscoitos pertencente ao grupo M. Dias Branco, resolveu modernizar as embalagens dos biscoitos recheados Tortinhas, Tortinhas Due e Mousse, de forma a agregar desde os consumidores mais conservadores até os mais jovens. “Nosso objetivo era modernizar a comunicação e se aproximar mais do público jovem, que são os maiores consumidores dos produtos, mas sem se afastar daqueles que acompanham a Isabela há mais de 50 anos”, declara Ana Paula Okazaki, gerente de produtos da empresa. Dessa forma, as tortinhas receberam um cuidado especial na confecção da embalagem, que ganhou cores mais vivas e brilho mais intenso, apoiado pela utilização do substrato laminado, que fez com que as imagens alcançassem definição quase exata do produto real.
Tortinhas Isabela: reformulação da embalagem visou aproximação maior com público jovem
APELOS SENSORIAIS A busca pela interação cada vez maior com os consumidores impactou nos desenvolvimentos da indústria de embalagem que se modernizou para atender essa tendência. Explorar os sentidos das pessoas se tornou uma prática. Os sentidos visuais e do tato já são bastante trabalhados na relação dos consumidores com a embalagem. “Podemos utilizar vernizes de altíssimo brilho ou películas hot-stamping, além de vernizes texturizados, papéis especiais, relevos e cortes diferentes dos tradicionais que atraem o consumidor que busca novidades”, indica Décio Demoliner, diretor da Degráfica Impressos. Além desses recursos, a empresa também
Enquanto as crianças requerem cores luminosas, fosforescentes e com glitter, os adolescentes pedem tintas de efeito está preparada para atender até as mais recentes tendências, como por exemplo, aplicação de tinta reflexiva à luz negra nas embalagens. Mesmo com tantos recursos à disposição, o mercado de embalagens alimentícias e de bebidas ainda não explora os acabamentos gráficos como deveria. “Mesmo em embalagens voltadas para o público infanto-juvenil é difícil ver até mesmo um verniz. Quando se usa algum acabamento, geralmente são vernizes com reserva na área de colagem e alto relevo em determinadas áreas. Para demonstração de sofisticação, em algumas embalagens encontramos aplicação de hot stamping”, lamenta
O PODER DOS PERSONAGENS
SUPONHA AGORA QUE ALGUMAS MARCAS DE PRODUTOS SE ASSOCIAM COM OS PERSONAGENS PREFERIDOS DE SEU FILHO, QUAL A PROBABILIDADE QUE VOCÊ ACREDITA QUE SEU FILHO LHE PEÇA PARA COMPRAR?
ARGENTINA
99%
BRASIL
1%
98%
Bianca Adler, gerente técnica da área de offset da Sun Chemical
MÉXICO
2%
99%
1%
Carla Oliveira, do departamento de marketing da UV Pack. A preocupação em conquistar o público infanto-juvenil chega até mesmo na hora da confecção das tintas de impressão. Para Bianca Adler, gerente técnica da área de offset da Sun Chemical, a empregabilidade da tinta se diferencia entre o público infantil e adolescente. Enquanto as crianças requerem cores luminosas, fosforescentes e com glitter, os adolescentes pedem tintas de efeito, como tintas metálicas, com glitter, luminosas, fosforescentes, invisíveis ultravioleta (refletivas à luz negra), assim como o preto fosco, vernizes de textura e vernizes com odor, que agregam mais valor à embalagem e são mais atraentes aos jovens, já que proporcionam uma imagem de produto “descolado”. “Vale ressaltar os trabalhos personalizados e as embalagens sustentáveis que estão cada vez mais disseminadas junto ao público consciente e engajado. O adolescente, de forma geral, compra o artigo de forma muito vinculada à embalagem e esta deve ter um apelo de público mais maduro”, argumenta Bianca.
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TENDÊNCIAS SENSORIALIDADE
OS AVANÇOS DE IMPRESSÃO SIM
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NÃO
Fonte: TNSInterScience
Seja offset, digital ou flexográfica, todas as tecnologias existentes no
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básica de valorizar o desenho para que seja atrativo e chame a atenção emocionalmente. “O público e os clientes das indústrias gráficas têm grandes expectativas a esse respeito. Esperam cores e materiais que irradiem, com individualidade e exclusividade, o nome, a marca e aspectos que demonstrem personalidade consistente do produto”, finaliza.
Várias opções de acabamentos que permitem sensações táteis e visuais às crianças e adolescentes no portfolio da UVPack
mercado de impressão podem auxiliar o convertedor a atingir as necessidades sensoriais do público infanto-juvenil.
indicando entre seus produtos a Xerox IGen4, utilizada para embalagens de baixo volume e diferenciadas.
Lincoln Lopes, diretor comercial da ManRoland, por exemplo, destaca duas das mais recentes inovações da empresa: os sistemas Inline Foiler e Inline Press. O primeiro permite a aplicação da metalização colorida em linha no papel ou cartão em uma única passada, ou seja, o papel recebe um cold stamping, que depois passa por uma aplicação de tinta em cima desse substrato. “Com isso, o convertedor consegue criar um efeito hot stamping diferenciado, além de economizar em consumível, pois sem essa tecnologia ele é obrigado a adquirir o papel ou cartão metalizado para só depois empregar a cor”, acrescenta o diretor. Já o Inline Press, por trabalhar com duas torres de verniz, possibilita que o operador crie relevos em verniz em uma única passada.
Já Antonio Dalama, diretor da Rotatek Brasil, empresa especializada em flexografia, aponta que o cuidado com os públicos infantil e jovem é imprescindível em todas as promoções que se prezem, sobretudo, no que diz respeito à empregabilidade de personagens que ativam o imaginário da criança. Na opinião do executivo, a flexografia, combinando acabamento em linha, produz material gráfico, sobretudo, embalagens, que ressaltam a regra
INFORMAÇÕES BAUDUCCO 0800-7011599 | www.bauducco.com.br DEGRÁFICA Tel.: (54) 3292-3660 | www.degrafica.com.br MAN ROLAND Tel.: (11) 3092-8000 | www.manroland.com M DIAS BRANCO 0800-7025509 | www.mdiasbranco.com.br ROTATEK Tel.: (11) 3215-9999 | www.rotatek.com.br SUN CHEMICAL Tel.: (11) 2462-2500 | www.sunchemical.com UNILEVER 0800-7070044 | www.unilever.com.br UV PACK Tel.: (11) 3838-1855 www.uvpackacabamentos.com.br XEROX Tel.: 0800-9791234 | www.xerox.com
Na área digital, Jardel Gonçalves Nunes, gerente nacional de aplicações da Xerox do Brasil, garante que a possibilidade de personalização, emprego de cores vibrantes, impressão em curtas Impressão digital: tiragens (permitindo personalização testes de produtos) e pequenos volumes e o prime-label são pontos importantes para serem destacados como forma de diferenciação das embalagens. “Podemos personalizar de tudo, cores, fontes, layouts etc. As possibilidades são ilimitadas e nossas ferramentas fazem a cabeça dos criativos trabalharem em alta performance”, destaca ele,
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Prática, rápida, mas gostosa e saudável A conveniência e a praticidade exigidas pela vida moderna dos consumidores forçaram a evolução da indústria de embalagem para atender essa nova tendência de consumo
O
perfil econômico da população no mundo vem mudando a cada ano. Cada vez mais pessoas se inserem no mercado de trabalho, formal ou informal, e as mulheres têm jornada dupla, além de dona de casa, elas se dedicam a uma profissão. O Brasil não apresenta diferença nesse quadro. Entre 2002 e 2008, cerca de 4,8 milhões de mulheres assumiram postos no mercado de trabalho formal em todo o País. Além disso, a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho e Emprego mostra que apenas em empregos formais já existem em torno de 16,5 milhões de mulheres, o que levou a participação masculina no mercado de trabalho formal a uma redução de cerca de 66,3% em 1988 para 57,3% em 2008, enquanto a feminina cresceu de 33,7% para 44,7% no mesmo período. Essa tendência vem se ratificando anualmente desde o início da série histórica. Por outro lado, outra mudança significativa vem sendo registrada nos lares. A cada ano, mais pessoas moram sozinhas no Brasil. De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), o número de residências com apenas um morador cresceu de 11,5% para 12% de 2007 para 2008, mantendo a tendência verificada em anos anteriores. Hoje se calcula que dos 58,5 milhões de domicílios estimados em 2009, 18,3% tinham cinco ou mais moradores, após uma queda de aproximadamente 1% ao ano, desde os 23,3% registrados em 2004. Os domicílios com dois e três moradores aumentaram conjuntamente de 42,8% para 47,7% e os com apenas um morador passaram de 10,4% para 12% no mesmo período. Essas mudanças mexem com diversos hábitos de consumo, incluindo a alimentação. É cada vez maior o número de pessoas que se alimentam fora do lar pelo menos uma vez ao dia. E quando chegam em casa, os consumidores querem, na maior parte das vezes, comer algo de preparo rápido, mas que satisfaça as suas necessidades físicas e o seu paladar. E isso não ocorre apenas nos maiores centros de consumo, nas regiões Sul e Sudeste, mas alcança, também, os estados do Centro-Oeste, Nordeste e Norte, até pelo crescimento econômico registrado nos últimos anos.
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TAMANHO DE EMBALAGEM DE PRATOS PRONTOS 650 G
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TIPO DE EMBALAGEM MAIS UTILIZADO NA CATEGORIA DE PRATOS PRONTOS 46,20% 32,70%
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BANDEJA
STAND-UP POUCH FLEXÍVEL
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Fonte: Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem
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De olho nesse mercado, a indústria de embalagens busca alternativas para tornar mais práticos e melhores os alimentos prontos e/ou semiprontos. Exemplos dessas tendências são as embalagens com porções individuais, como as da linha Meu Menu, da Perdigão, Hot Pocket, da Sadia, entre outras. Além disso, as latas que podem ir ao micro-ondas e os alimentos prontos acondicionados em embalagens cartonadas também são exemplos dessas tecnologias que visam a facilitar a vida dos consumidores. E o recente lançamento da linha Grãos, também da Perdigão, vem na esteira dos alimentos práticos, rápidos e saudáveis.
Fernando Varela, diretor da conta Food, da Tetra Pak, explica que a empresa procura conhecer os consumidores e as suas necessidades para identificar as tendências de mercado antes de qualquer desenvolvimento para que essas inovações não sejam tão industriais ou baseadas apenas em ideias de engenheiros, mas sim voltadas ao mercado. “Assim, nos últimos cinco anos, no segmento líquido, tivemos mudança de formato, aberturas diferentes, além de introdução de várias tampas. E na área de alimentos, lançamos uma inovação muito importante, que são os alimentos sólidos envasados já esterilizados e prontos para consumo”, conta, citando como exemplo feijão, grão- de-bico, lentilha, soja, sopa, molho de tomate e outros produtos já disponíveis no mercado. De acordo com ele, a principal inovação nessa embalagem, a Tetra Recart é o fato de o alimento ser esterilizado depois de ser colocado na embalagem e não antes, como acontece, por exemplo, com o leite.
tes tipos. “Por exemplo, tenho dois filhos e um gosta de feijão carioca e outro de feijão preto. Assim, não há mais a necessidade de cozinhar uma panela de pressão de cada um deles para contentar os diferentes paladares.”
Fernando Varela, diretor da conta Food, da Tetra Pak
“Mas como aconteceu com a embalagem longa vida que demorou um pouco a ser aceita no mercado interno, seja no acondicionamento de produtos lácteos, sucos ou atomatados, hoje já bastante difundida, a Tetra Recart também precisará ter suas propriedades divulgadas para se tornar mais popular”, afirma Varela. “É preciso mudar o hábito de consumo para que essa embalagem seja escolhida na hora da decisão de compra que dura em média três segundos na gôndola do supermercado”, avalia, lembrando que nesse tempo são analisados, marca, preço e embalagem.
Nos últimos cinco anos, tivemos mudança de formato, aberturas diferentes, além de várias tampas
Varela lembra que uma das razões para a rápida aceitação de alguns desses produtos está ligada ao pouco tempo para cozinhar em casa. “Foi detectado que o feijão está perdendo espaço na alimentação pelo tempo despendido no seu preparo e isso é preocupante pela importância desse alimento na dieta do brasileiro. Nessa apresentação, é possível contar com o produto já pronto para servir, podendo suprir a necessidade alimentar tanto de um consumidor solteiro quanto de uma família.” Hoje já existem produtos em versões de 340 ml e 390ml, mas devem ser lançadas as versões de 200ml e 500ml em breve, atendendo desde o mercado individual quanto o familiar. Por outro lado, há a opção dos diferen-
O desenvolvimento da Tetra Recart demandou 11 anos, com início em 1992 e conclusão em 2003. O primeiro teste foi feito na França. No Brasil, a embalagem chegou em 2006, e de lá para cá, ela já é utilizada por três marcas diferentes de alimentos. “As vendas desses produtos superam dois dígitos a cada ano. O que é um crescimento bastante expressivo, principalmente, levando-se em consideração a crise no passado. Para este ano, a expectativa é crescer 15% com essa embalagem.” Por fim, Varela ressalta que, como todos os EDITORA BANAS
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INOVAÇÕES NA CAIXINHA
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da indústria de alimentos têm sido solicitadas e alguns desenvolvimentos visam a suprir alguma deficiência na cadeia. Assim, por exemplo, no caso de alimentos resfriados e congelados, mesmo desenvolvendo a redução da gramatura do papel cartão, as suas principais propriedades como a rigidez e a resistência ao longo da cadeia do frio foram preservadas. “Nesse campo, a Klabin possui tecnologia estado da arte na fabricação de papel cartão para contato direto com líquidos, sólidos e pastosos. As matérias-primas não fibrosas possuem certificação FDA e algumas já carregam tecnologia baseada em nanomateriais.”
demais produtos da empresa, essa embalagem, feita com matérias renováveis, tem o perfil ambiental e foi a primeira cartonada da Tetra Pak aprovada pelo sistema de rastreabilidade ambiental na Suíça. Assim, apesar de a Tetra Recart ter aparência bastante similar à outra embalagem asséptica, ela conta com matériasprimas diferenciadas. “O papel é especial. O polímero não é o polietileno, mas o polipropileno, as tintas e os adesivos são diferenciados. Tudo para suportar altas temperaturas, já que o produto é esterilizado dentro da embalagem. Por isso, o desenvolvimento demandou 11 anos”, finaliza.
As embalagens de alimentos congelados mais avançadas combinam o uso de papel cartão de alto desempenho, acabamento de alto brilho e resistência A EVOLUÇÃO DAS MATÉRIAS-PRIMAS
No segmento de massas, chocolates, cereais matinais, alimentos secos, a empresa busca desenvolver alternativa complementar de estrutura que, quando combinada com o papel cartão, ofereça algum tipo de barreira desejada contra intempéries, predadores, contaminantes e outros tipos de fenômenos.
Mas para chegar ao desenvolvimento de uma nova embalagem, novos materiais são necessários. Paulo Cesar Bernardino, gerente de contas de papel cartão da Klabin, afirma que as indústrias de alimentos e bebidas, por meio de suas áreas de pesquisa e desenvolvimento e especificação de materiais, têm sido incansáveis na busca de soluções de embalagens que representem inovações no design, na composição das estruturas, na proteção dos produtos e na comunicação da marca ao longo de toda a cadeia até que os produtos sejam consumidos nos lares. “Com o papel cartão não tem sido diferente.” Demandas específicas para cada segmento
De acordo com Bernardino, as embalagens de alimentos congelados nacionais consideradas as mais avançadas nos mercados globais combinam o uso de papel cartão de alto desempenho, alta qualidade de reprodução e acabamento de alto brilho e resistência. “Já as embalagens cartonadas de cereais matinais, da conversão ao envase final, são consideradas de alta produtividade.”
FABRICAÇÃO DE ALIMENTOS E PRATOS PRONTOS
R$ 1,1 Bi
CATEGORIAS
TOTAL
2007/2008 – VALOR DA PRODUÇÃO EM R$ MILHÕES 593,5 Mi
510 Mi 413,3 Mi
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PRATOS PRONTOS, CONGELADOS, À BASE DE CARNES, EXCETO PESCADOS
8,9 Mi PRATOS PRONTOS, CONGELADOS, À BASE DE MASSAS
274,11%
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PRATOS PRONTOS, CONGELADOS, À BASE DE PEIXES, CRUSTÁCEOS E MOLUSCOS
1,1 Mi 4,3 Mi PRATOS PRONTOS, CONGELADOS, À BASE DE VEGETAIS
Fonte: Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual - Produto
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Paulo Cesar Bernardino, gerente de contas de papel cartão da Klabin
Gustavo Lombardi, gerente de negócios da divisão de flexíveis para América do Sul da Henkel, fabricante de adesivos alifáticos base solvente e adesivos livres de solventes, recorda que o mercado de embalagens flexíveis está, em sua grande maioria, sustentado na indústria alimentícia. “Nos últimos anos, o grande desafio tem sido a consolidação desse tipo de embalagem para alimentos prontos e não congelados. Tanto em processos de autoclave, como em esterilizações menos críticas, o foco tem sido a substituição de embalagens rígidas como vidros e latas, e também de alimentos congelados, pela proteção e viabilidade técnico-comercial de um flexível com o alimento pronto para consumo”, afirma.
“Um exemplo típico dos últimos anos é o molho de tomate. Hoje o stand-up pouch é uma realidade nas gôndolas dessa categoria. Porém, vale ressaltar que para processos desse tipo, a embalagem deve garantir não só a integridade do alimento contra fatores externos, mas também fatores inerentes à própria embalagem, com a possível contaminação por migração de componentes presentes nos adesivos de laminação”, explica. “A Liofol, marca de adesivos da Henkel, garante emba-5,8% lagens laminadas livres de migração, que cumprem 1,2 Mi 1,16 Mi com as diversas legislações PRATOS PRONTOS, CONGELADOS, À ao redor do mundo para BASE DE VEGETAIS processos da indústria alimentícia.” Na categoria de alimentos
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prontos para consumo, Lombardi destaca que as embalagens flexíveis do tipo retort devem atender aos mais altos níveis de exigências térmicas e químicas. “Nesses casos, todos os insumos utilizados são de altíssimo nível, inclusive filmes, tintas e adesivos”, diz. “A preocupação com a contaminação dos alimentos deve ser extrema. Esse quesito é especificado em legislações e normas nos mercados europeu e norte-americano. Os adesivos utilizados nesse tipo de embalagens devem atender a níveis de migração bastante severos e a responsabilidade final sobre a embalagem é do convertedor, que é quem elege e seleciona os insumos a serem utilizados.” Para o mercado de retort e embalagens de alta exigência térmica e química, a Henkel desenvolveu adesivos aromáticos base solvente que atendem às legislações FDA e europeia. “Com isso, o convertedor tem toda a facilidade do processo de laminação com um sistema aromático, que possui alto tack inicial, cura a temperatura ambiente e rapidez
Aplicação do adesivo Liofol
no processo de conversão como um todo”, afirma. “Além disso, a empresa possui também um sistema sem solvente que atende à exigência térmica e química do processo de autoclave (retort), até então, restrita aos adesivos com solvente. Com esta opção, os fabricantes de embalagens podem se beneficiar das conhecidas vantagens dos sistemas solvent less (custo aplicado, velocidade de laminação, baixo consumo de energia e não emissão de voláteis) para embalagens com alto valor agregado”, finaliza.
O DESENVOLVIMENTO DOS EQUIPAMENTOS Com o desenvolvimento de novas alternativas de embalagem para atender todo o tipo de público no segmento de alimentos, os fabricantes de equipamentos também tiveram que se adequar. Assim, há uma grande demanda por máquinas e equipamentos que produzem embalagens em diferentes tamanhos, com materiais diversos e, ainda, com setup rápido e não muito trabalhoso. Isso é o que revela Osvaldo Cristo, gerente-comercial da Fabrima. “O mercado brasileiro de embalagens no Brasil experimenta uma velocidade de renovação em qualidade e quantidade impressionante. A ascensão social vivida no País garante novos e mais exigentes consumidores”, diz. “Os nossos equipamentos podem produzir desde as mais simples embalagens, como almofada, sanfonada e fundo chato, além de embalagens
especiais, como trapezoidais e pacotes cinco soldas. Além disso, uma mesma máquina, com os acessórios adequados, pode produzir qualquer tipo de embalagem mencionada. Nossas máquinas permitem troca de formatos sem uso de ferramentas”, destaca. Já Alceu Bicalho Junior, gerente de vendas e marketing do Bobst Group, acentua que os diferentes formatos das embalagens e os materiais diferenciados conduzem os fornecedores de equipamentos de embalagem ao desenvolvimento de soluções com mais tecnologia e setup mais rápido. “Temos equipamentos com alto grau de automação e que permitem a programação de diversos tipos de embalagens. Essas máquinas já são utilizadas por empresas de ponta que entendem a necessidade de investir em soluções inteligentes”, opina. Ruy Casale, gerente de marketing e planejamento estratégico da Dixie Toga, por sua vez, lembra que o Brasil é reconhecido internacionalmente por sua criatividade em diversos setores, da arte ao mundo dos negócios. No segmento de embalagens não é diferente. “Esse setor se desenvolveu bastante nos últimos anos, especialmente, nos quesitos de tecnologias e materiais sustentáveis e de design. As indústrias de alimentos e bebidas estão entre aquelas que mais exigem flexibilidade e inovação.” “O Prêmio Abre da Embalagem Brasileira, promovido pela Associação Brasileira de Embalagem, é um exemplo disso. Nele, foram apresentadas muitas novidades
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Fabio Romeiro Guaraná, coordenador do Comitê de Embalagem da Abal
que o setor tem feito nas áreas de materiais, formatos e tamanhos.” A Dixie Toga atua não apenas na produção de embalagens como também na fabricação de máquinas de envase. No segmento de embalagens, a empresa trabalha com o conceito multipackaging, que posiciona a empresa como fornecedora de soluções nas áreas de flexíveis, encolhíveis, rígidos, cartuchos, rótulos e tubos laminados. “Na área de máquinas de envase, a companhia possui a unidade de negócios Brasholanda, especializada em máquinas de envase e acondicionamento. Esse negócio atende desde empresas de alto volume, até pequenos produtores. Cada equipamento é desenvolvido sob demanda, permitindo grande flexibilidade de formatos e tamanhos”, garante Casale.
DESCARTÁVEIS: MAIS RESISTENTES As embalagens descartáveis também mudaram para atender o consumidor de alimentos prontos. Prova disso são as embalagens de alumínio, popularmente conhecidas como quentinhas, que deram um salto de qualidade. E a exemplo do que já ocorre na Europa, nos Estados Unidos e até na China, elas estão mais robustas, ou seja, com espessura maior para elevar a resistência e a qualidade dos produtos. Utilizadas em grande escala em bares, restaurantes, cozinhas industriais, redes de fast food e comércios de alimentos em geral, as bandejas estão mais resistentes. Isso se deve a uma decisão de 40
mercado impulsionada pelas principais empresas brasileiras do setor, que estabeleceram, recentemente, uma nova espessura – folhas de alumínio de 60 micra – 50% mais espessas que as versões até então produzidas. Mais firmes, as bandejas são mais fáceis e seguras para armazenar e transportar alimentos, além de tornar o trabalho da cozinheira e das donas de casa mais práticos, possibilitando levar diretamente à mesa pratos que foram preparados, congelados ou descongelados, no mesmo recipiente, sem riscos de amassamento e rompimento das embalagens ou até de vazamento. De acordo com Fabio Romeiro Guaraná, coordenador do Comitê de Embalagem da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), a mudança representa um salto qualitativo na produção de embalagens de alumínio. Elas continuam altamente competitivas, custando 20% a 30% menos do que os produtos concorrentes.” O novo formato responde às necessidades dos próprios consumidores finais que, por muitas vezes, valiam-se de duas bandejas – nos padrões anteriores de 30 a 40 micra – para acondicionar refeições mais pesadas.
para o forno e depois para a mesa, sem a necessidade de substituição.” Tatiane conta ainda que essa embalagem já é usada dentro do Pão de Açúcar para preparar os alimentos. “Como elas são fortes, com espessura maior, elas são utilizadas para assar as tortas no forno convencional e, depois de frias, recebem a tampa de PET para ir para as prateleiras. Ou seja, o alimento não precisa ser manuseado para substituição de embalagem para a venda.” “Essas embalagens ainda podem ser coloridas, já que podem receber revestimento de tintas especiais que não interferem no processo de aquecimento.”
LATA DE AÇO: ALIMENTO AQUECIDO POR IGUAL A Companhia Metalúrgica Prada lançou no mercado brasileiro uma lata de aço que pode ser levada ao forno micro-ondas e também para o forno convencional. A tecnologia, que demorou cerca de cinco anos para ser desenvolvida, utiliza um verniz que reveste a lata e suporta o calor gerado pelas ondas.
As embalagens de alumínio continuam altamente competitivas
E, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, a embalagem de alumínio pode ser levada ao micro-ondas para aquecer alimentos sem causar explosão. Um case que exemplifica esse uso é o da Alumileste, que fornece formas para o setor de panificação do Pão de Açúcar, acondicionar tortas. Essas embalagens podem ser congeladas e, posteriormente, descongeladas e aquecidas na própria bandeja no forno convencional ou no micro-ondas. “Para isso, desenvolvemos uma solução com uma tampa em PET, que permite não apenas o uso do micro-ondas, como a visão do produto no ponto de venda”, conta Tatiane Santos, do departamento de marketing da Alumileste. Para ela, essa embalagem é o melhor exemplo da praticidade do alumínio, já que protegem os alimentos contra a ação da luz, do oxigênio e da umidade, preservando suas qualidades originais, e ainda são bonitas práticas e versáteis. “Elas podem ir diretamente do freezer
Para desenvolver a tecnologia, a empresa fez testes com sopas e produtos prontos com carnes, como o estrogonofe. “Agora vamos iniciar testes com outros tipos de produtos”, afirma Caroline Fátima Da Hora, coordenadora de marketing da Prada. A expectativa da Prada é que as latas cheguem às prateleiras em no máximo seis meses.
INFORMAÇÕES ABAL Tel.: (11) 5904-6450 | www.abal.org.br ALUMILESTE Tel.: (11) 4039-1227 | www.alumileste.com.br BOBST Tel.: (11) 4534-9300 | www.bobst.com DIXIE TOGA Tel.: (11) 2928-2000 | www.dixietoga.com.br FABRIMA Tel.: (11) 2465-2500 | www.oystarfabrima.com HENKEL Tel.: (11) 3205-8955 | www.henkel.com.br KLABIN Tel.: (11) 3046-3438 | www.klabin.com.br PRADA Tel.: (11) 5682-1000 | www.prada.com.br TETRA PAK Tel.: (11) 5501-3342 | www.tetrapak.com.br
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aumento do poder de compra da população contribuiu para o maior consumo de bebidas (refrigerantes, sucos, chás, cervejas) pelos brasileiros. Esse cenário aumentou a demanda de latas de alumínio no Brasil no primeiro semestre deste ano. Com isso, a indústria de embalagem de alumínio teve de antecipar a expansão PRODUÇÃO E VENDAS DE CERVEJAS OU CHOPES de seus investimentos, pois R$ MILHÕES não foi possível acompanhar 15,1 Mi 14,9 Mi a demanda. O grupo Schincariol, entre outras empresas do 13,7 Mi mercado brasileiro, importou 13,2 Mi latas de alumínio, vindas principalmente dos Estados Unidos. Mesmo com o problema, VALOR EM VALOR EM segundo a empresa, a produção PRODUÇÃO VENDAS não foi prejudicada. PRODUÇÃO E VENDAS DE Segundo Gino Berninzon Di REFRIGERANTES Domenico, diretor de operações R$ MILHÕES
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Maior renda puxa consumo de lata de alumínio Maior consumo de bebida força indústria de embalagem a expandir a produção
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da Schincariol, entre o final de 2009 e início de 2010, a empresa foi surpreendida pelo aumento de demanda e pela restrição da oferta de latas no mercado de bebidas. “É necessário que os fornecedores nacionais de lata se adaptem às novas demandas de mercado”, diz.
A empresa não teve problemas de produção, pois rapidamente buscou alternativas para evitar qualquer impacto na produção. “Com a oferta restrita de latas apresentada no primeiro semestre do ano, a Schincariol teve que importar o produto a fim de atender as suas necessidades.” Para acompanhar o crescimento anual do mercado de bebidas que, somente no caso da cerveja, cresce em ritmo acelerado, o Grupo Schincariol está investindo R$ 1 bilhão em 2010 na expansão das suas unidades, na melhoria das fábricas e em novos produtos, como a cerveja Devassa Bem Loura e o refrigerante de baixa carbonatação Viva. Apesar de o movimento maior ser esperado pela Refrigerantes Convenção, a empresa também sentiu o problema. Segundo Paulo Roberto Ferrari, diretor comercial da empre-
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NOVA CLASSE MÉDIA BRASILEIRA Segundo especialistas do setor, além da realização da Copa do Mundo e da demanda do verão, as vendas de latas de alumínio para bebidas superaram as expectativas do mercado também graças à ascensão da classe C.
volume, em comparação ao mesmo período de 2009, quando a variação ficou em 2% (primeiro semestre de 2009 sobre mesmo período de 2008). O bom desempenho foi puxado pelas cestas de bebidas alcoólicas, com 15%, e bebidas não alcoólicas, com 10,9%. Nas regiões do país, todas as áreas pesquisadas registraram aumento no volume vendido.
É necessário que os fornecedores nacionais de lata se adaptem às novas demandas de mercado
Segundo Martinho Paiva Moreira, vice-presidente de comunicação da Associação Paulista de Supermercados (APAS) com a ascensão desses novos consumidores houve uma retomada do consumo dentro do lar. “Nossa pesquisa aponta para o aumento de festas caseiras, como os churrascos e os aniversários, em que é grande o consumo de cerveja e refrigerante em latinha”, avalia. Além disso, as leis seca e antifumo também contribuíram para esta forma de consumo. De acordo com o Índice Nacional de Volume, pesquisado pela Nielsen para a Abras, o autosserviço brasileiro apresentou, no primeiro semestre de 2010, crescimento de 6,5% nas vendas em
CONSUMO DE LATAS 21,8% MAIOR
Segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas), o consumo de latas registrou um aumento de 21,8% em relação ao primeiro semestre do ano passado. “Não se conseguiu prever esse consumo acima do esperado, pelo menos com a antecedência necessária. Mas isso não aconteceu apenas com o setor de embalagem, mas também com o de bebida e outros do varejo”, diz Renault de Freitas Castro, diretor executivo da Abralatas. Para o diretor, a razão principal do grande crescimento se deve ao aumento da renda que trouxe muitas pessoas para a classe média. Ele ainda ressalta a Copa do Mundo que trouxe o aumento previsto de cerca de um mês de consumo médio do ano.
“A capacidade de produção do setor de latas não teve esse mesVENDAS DE LATAS DE ALUMÍNIO PARA BEBIDAS NO BRASIL mo comporta2000 A 2010* – EM MILHÕES DE UNIDADES mento, porque 17500 no ano passado 15000 quando deveriam ser feitas 12500 as reuniões de 10000 investimento, 7500 ainda se estava num período de 5000 incerteza. Com 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 isso, os fabriFonte: Abralatas cantes adiaram *Previsão de crescimento de 10% o período de
investimento, mas a recuperação veio muito rápida.” Ainda segundo ele, o setor vai alcançar o crescimento da demanda com o aumento da produção. Os investimentos para 2010/2011 são de R$ 738 milhões, ampliando a capacidade de produção de 16,8 bilhões de unidades (2009) para 24 bilhões no início de 2011. A expectativa é que a capacidade de produção esteja superior à demanda e traga uma situação confortável até março de 2011. “Depois disso, a importação para, pois ela não é viável, isso quer dizer que se o produtor nacioGino Berninzon Di Domenico, nal não atende diretor de operações da Schincariol a essa demanda, na verdade, está abrindo mão do mercado. É interesse dos fabricantes de latas suprir a demanda e até mesmo ter um pouco de capacidade adicional para casos excepcionais.” Foto: Divulgação
sa, o mercado já dava sinais de franca recuperação desde o ano passado, assim a empresa se preparou para atender a demanda. “Sentimos apenas o reflexo da falta de latas para envase de cervejas e de refrigerantes. Para vidro e PET não tivemos dificuldades.”
IMPORTAÇÃO Questionada se a demanda de alumínio é suficiente para produção de latas no Brasil, Eunice Lima, coordenadora do Comitê de Mercado de Embalagens para Bebidas da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), afirma que o país possui hoje capacidade de produção tanto de alumínio primário como de chapas de alumínio para atender ao mercado interno e, especificamente, ao setor de latas para bebidas que vem apresentando grande crescimento nos últimos anos. De acordo com ela, a capacidade de produção de chapas de alumínio, matériaprima para a indústria de latas, é de 400 mil toneladas/ano, suficiente para atender inclusive a expansão em andamento dos produtores de lata, que deverá elevar a capacidade para cerca de 18 bilhões de unidades no final de 2010. EDITORA BANAS
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Mas, já se antecipando a essas demandas futuras, a indústria de transformados está investindo US$ 300 milhões para elevar a capacidade de produção de chapas de alumínio para 600 mil toneladas, no final de 2012. “Em função dos altos custos de energia elétrica no Brasil, não temos, no momento, investimentos do mesmo porte na indústria de alumínio primário. Mas, o setor acredita que o futuro presidente eleito reavaliará essa questão para que não haja falta de alumínio primário no mercado interno.”
NOVOS INVESTIMENTOS As fabricantes de latas de alumínio estão expandindo a sua linha de produção e investindo em novas plantas para atender o aumento da demanda. Assim as indústrias produtoras nacionais – Latapack Ball, Rexam e Crown – têm planos de expansão de produção em 2010.
a empresa neste momento avalia juntamente com os clientes quais as expectativas e previsões deles. “O plano estratégico da Rexam para o evento da Fifa no Brasil deverá ser concluído em 2011 para que possamos realizar os Jorge Angel, diretor financeiro investimentos Renault de Freitas Castro, diretor executivo da Abralatas da Latapack Ball necessários em 2012 e 2013. Três Rios – RJ) e uma produz as tamCom isso, teremos capacidade para pas (Simões Filho – BA). A produção atender a demanda do mercado no de latas conta com quatro linhas (três primeiro semestre de 2014.” em Jacareí e uma em Três Rios), com Os investimentos programados para capacidade da ordem de 3,7 bilhões 2012 e 2013 foram antecipados pela de latas/ano. Crown Embalagens
A Rexam está investindo Metálicas da Amazônia. no aumento da capacidaInvestiremos “Não fomos pegos de de das plantas de Recife surpresa porque o setor cerca de (PE), de Jacareí (SP), do vinha crescendo, mas US$ 70 milhões jáquando Chile e na reabertura da você dobra os para implantar unidade Pouso Alegre dígitos, os investimen(MG). Segundo Renato a segunda linha tos têm de ser aceleraEstevão, diretor comerdos. Nós já tínhamos de produção cial da Rexam na América investimentos predefido Sul, estes investimennidos, o que fizemos foi tos somente irão gerar maior aumento antecipá-los. Mas tem um intervalo, na capacidade de produção em 2011. que foi justamente este ano, para a fáO diretor observa que o volume demandado pelo mercado foi realmente bem acima do esperado. “Os fabricantes e envasadores foram obrigados a importar latas dos EUA, México e Europa. Para compensar este aumento de custos, a Rexam e os demais fabricantes de latas, por meio da Abralatas, assim como os produtores de bebidas, conseguiram com o Governo Federal aprovar a redução da alíquota de importação para a importação de até 1.9 bilhão de latas.” A empresa inaugurará uma unidade em Pouso Alegre (MG), que começará a operar a partir de 2011, e terá uma capacidade anual de produção de até 700 milhões de latas. Quanto aos planos tanto para a Copa do Mundo de 2014 como para as Olimpíadas de 2016, 44
brica entrar em operação”, diz Rinaldo Lopes, presidente da Crown. Ele acredita que o mercado se movimentou, precisou importar latas, mas no ano que vem isso não será mais necessário. Para isso, a Crown está investindo US$ 200 milhões para que sua produção de 3,5 bilhões de latinhas salte para 6,5 bilhões. De acordo com Lopes, além de instalar uma nova planta capaz de produzir 2 bilhões de latas, em Ponta Grossa (PR), investimento de US$ 120 milhões, estão com mais uma linha na unidade de Estância (SE) e dobrando o tamanho da fábrica de tampas em Manaus (AM). A Latapack Ball também aumentará a produção. Com quatro unidades, a empresa tem três plantas produtivas, duas fabricam as latas (Jacareí – SP e
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M E R C A D O L ATA S D E A L U M Í N I O
A planta de Três Rios é a mais nova unidade da empresa. Com investimentos da ordem de US$ 105 milhões, possui atualmente uma linha de produção ativa desde novembro do ano passado. Ela está recebendo novos investimentos para expansão. “Investiremos cerca de US$ 70 milhões para implantar a segunda linha de produção, que será dedicada especialmente à lata no formato sleek”, diz o diretor financeiro Jorge Angel. No final do ano, com a entrada da segunda linha, serão cinco linhas ao todo, com capacidade de aproximadamente 4,6 bilhões/ano. (A.B.)
INFORMAÇÕES ABRALATAS Tel.: (61) 327-2142 | www.abralatas.com.br ABAL Tel.: (11) 5904-6450 | www.abal.org.br APAS Tel.: (11) 3647-5000 | www.portalapas.org.br CROWN EMBALAGENS Tel.: (11) 4529-1000 www.crownembalagens.com.br LATAPACK BALL Tel.: (11) 2171-2400 | www.latapack.com.br REFRIGERANTES CONVENÇÃO Tel.: 0800-7710008 www.refrigerantesconvencao.com.br REXAM Tel.: (21) 2104-3300 | www.rexam.com SCHINCARIOL Tel.: 0800-7710123 | www.schincariol.com.br
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EmprEsas quE mais lançaram biscoitos no brasil (2010)
Q
uanta mudança! Foi-se o tempo em que a prateleira da categoria de biscoitos era recheada apenas dos sabores de morango e chocolate. Hoje a diversidade tomou conta do ponto de venda. dos inúmeros sabores até sabores combinados aos posicionamentos mais adotados no segmento – integral, light, sem sal etc – todos para atender a diversidade de paladares. aliás, é essa diversidade o ingrediente do saboroso crescimento do setor e o desenvolvimento da indústria de embalagem flexível no Brasil. não à toa, os biscoitos doces são a segunda categoria com maior número de lançamentos de embalagens no mundo. Posição que é mantida há cinco anos, segundo o estudo desenvolvido pelo Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem EsPM. Este ano, de janeiro a agosto, o lançamento mundial de embalagens na categoria de biscoitos totalizou 6881, um crescimento de 14,5% em relação ao mesmo período do ano passado. desse total, os biscoitos doces respondem por 77,5% dos lançamentos. no Brasil, o número de lançamentos de embalagens na categoria de biscoitos foi de com 280 lançamentos, no período de janeiro a agosto de 2010. desse total, os biscoitos doces representam 79,6%, e os biscoitos não-doces, 20,4%. segundo telma datti, gerente de produto da Marilan, empresa que fez mais lançamentos este ano, segundo o Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem EsPM, a categoria de biscoitos está muito direcionada para novos produtos porque o consumidor está sempre ávido por novas
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6,40%
Marilan aliMentos Cia. Brasileira de distriBuição
3,60%
adria aliMentos
3,60%
Parati
3,60%
dauPer indústria e CoMérCio de BisCoitos CiPa industrial de Produtos aliMentares
3,20% 3,20%
Pandurata aliMentos
3,20%
Kraft foods
3,20%
Bagley do Brasil aliMentos
2,50%
nestlé
2,50%
Foto: IStockphoto
Flexibilidade para crescer
Segundo maior mercado de biscoitos do mundo, a indústria brasileira também é uma das que mais realizam lançamentos, contribuindo para o crescimento e a inovação do setor de embalagem flexível
Fonte: Laboratório de monitoramento mundial de embalagem ESPM
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MERCADO FLEXÍVEIS
opções, sejam elas relacionadas a tipos, tamanhos, sabores ou formatos de biscoitos. “os consumidores buscam nos biscoitos cada vez mais praticidade, sabor e qualidade nutricional. dentro desse contexto, a Marilan tem apostado muito nas embalagens individuais e na formulação de biscoitos de melhor valor nutricional associado a muita variedade e sabor”, revela. as linhas
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Em média, a Marilan realiza 15 lançamentos ao ano. “Além de uma nova identidade corporativa que apresenta uma nova logomarca, nós temos investido em embalagens cuja comunicação transmita ao consumidor todas as informações importantes que ele necessita no momento da compra. E também estamos investindo em novos formatos e gramaturas em linha com as novas tendências de mercado”, afirma Telma. “A empresa vem crescendo historicamente e pretende consolidar ainda mais sua posição de destaque no mercado de biscoitos, buscando ser uma empresa de alta atratividade para o varejo e de alto valor para seus consumidores finais”, conclui a gerente de produto.
Foto: IStockphoto
Fonte: Laboratório de monitoramento mundial de embalagem ESPM
A embalagem de BOPP domina o mercado de biscoitos. A embalagem flexível está presente em praticamente 100% do mercado brasileiro de biscoitos. Segundo José dos Santos dos Reis, presidente do Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos do Estado de São Paulo (Simabesp) e vice-presidente da Associação Nacional das Indústrias de Biscoitos (Anib), a embalagem flexível permite a conservação do shelf life do produto, além de possibilitar o desenvolvimento de embalagens mais criativas e atraentes aos olhos dos consumidores, mantendo o biscoito acessível ao bolso da população. “Existe ainda uma pequena participação da embalagem de papel cartão no segmento premium, ou seja, para produtos mais sofisticados”. Sérgio Bianchini, gerente de desenvolvimento de mercado e assistência técnica da Polo Films, fabricante de filmes flexíveis, destaca uma inovação no setor. “Os formatos das embalagens de BOPP dos biscoitos estão passando gradativamente de portfolio (fechamento lateral trapezoidal que não provê boa hermeticidade) para flow pack (hermeticamente fechado), garantindo assim a qualidade e a
Dirceu Mendes Varejão, diretor comercial & marketing da Vitopel
Fotos: Divulgação
carros-chefe são as de biscoitos doces maria, maisena, leite, coco e manteiga, os amanteigados, e os biscoitos tipo água e sal e cream cracker.
Telma Datti, gerente de produto da Marilan
da Simabesp e Anib. “Hoje há uma tendência para o consumo de produtos mais saudáveis, como integrais, orgânicos, com baixo teor de gordura, enriquecido com fibras e cálcio. Ela começou a ser identificada de uns dois anos para cá de maneira mais forte Os consumidores uma no mercado brasileiro. O buscam nos crescimento dos produtos biscoitos cada vez saudáveis está chegando na casa dos dois dígitos”, mais praticidade, acentua.
adequada proteção ao produto”, revela. E acrescenta: “Também as estruturas com filmes metalizados que adicionam barreira ainda são o grande foco no uso para proteção e shelf life desses produtos”.
A indústria de embalagem flexível vem acompanhando a evolução do setor de biscoitos. Segundo Fábio Mardiression, gerente de marketing da Consabor e qualidade Seguindo a tendência de verplast, fabricante de explorar os sentidos dos embalagens flexíveis nutricional consumidores por meio da que atende grandes embalagem, o odor e o brilho fluoresempresas nacionais e multinacionais cente que saltam aos olhos podem ser do setor de biscoitos, o mercado tem uma alternativa para destacar o produinovado bastante nos últimos três to na gôndola. Segundo Mardiression, anos. “O problema não é mais vender, a tecnologia para implementar esse mas vender melhor e agregando valor, tipo de solução na embalagem está ou seja, construindo valor na embaladisponível, mas não é usada pelo setor. gem”, afirma o executivo. “Nós temos “A interação com os consumidores investido em várias tecnologias para representa um grande pulo de inovafazer acabamentos diferenciados na ção no setor de embalagem. Imagine embalagem, como textura, holografia, que o consumidor pode passar na mate fosco e mate brilho. O mate gôndola e receber um sinal de um fosco, por exemplo, tem sido bastante produto”, afirma. utilizado no segmento de biscoitos saudáveis, como os cookies integrais, caBianchini, da Polo Films, lembra que tegoria que vem crescendo e demanda os filmes de BOPP estão nesse jogo de inovação”, destaca. explorar o sentidos, trazendo caracteAliás, a saudabilidade é um dos posicionamentos mais adotados no lançamento de biscoitos, segundo Reis,
rísticas e aspectos visuais, como mate com capacidade superficial para receber qualquer tipo de tinta de impressão ou tratamento, como metalização, holografia, aplicação de vernizes com aroma etc. Já Mardiression, da Converplast,
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destaca outra oportunidade de trabalhar os sentidos na embalagem de biscoitos que é a inclusão de stickers. “nós podemos aplicar os adesivos na bobina de embalagem para uma ação promocional que pode conter uma figurinha para a criançada colecionar ou uma figurinha numerada para o consumidor enviar por sMs e concorrer a um prêmio”, acrescenta o executivo.
o MerCado de PorçÕes indiViduais o mercado de porções individuais permitiu a inclusão de um novo grupo de consumidores de biscoitos, o single, que busca embalagens menores e mais adequadas ao seu consumo. na opinião de Mardiression, da Converplast, ainda há muito mercado a explorar em termos de porção individual de 140 a 150 gramas. “o advento da monodose aumentou o consumo de flexíveis. as categorias de biscoito cream cracker e de biscoito tipo club são importantes em volume e embalagem”, diz. o negócio de biscoitos da Converplast, segundo ele, cresce a uma taxa de 5% a 7% ao ano”, conclui. Bianchini, da Polofilms, afirma que o
tamanHos DE EmbalaGEm mais utiliZaDos para biscoitos no brasil (2010) 150 G
14,3%
400 G
9,6%
100 G
8,2%
200 G
7,90%
350 G
4,30% 3,90%
300 G
3,90%
140 G
3,60%
160 G 3,20% 115 G 2,90%
paÍsEs quE mais lançaram biscoitos (2010) 9,4%
Eua 5,4%
cHina
4,7%
alEmanHa ÍnDia
4,6%
JapÃo
4,5%
ViEtnam
4,34% 4,30%
França tailÂnDia
4,10%
brasil
4,10%
mÉXico
3,80%
Fonte: Laboratório de monitoramento mundial de embalagem ESPM
120 G
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MERCADO FLEXÍVEIS
José dos Santos dos Reis, presidente do Simabesp e vice-presidente da Anib
individuais em cada família. crescimento do segmento single ou biscoito fracionado para consumo indiviPara atender esse crescente mercado dual requer maior uso de filme flexível dos biscoitos tipo club que se caracteem sua embalagem. “Logo, o BoPP se riza pelo porcionamento, a indústria beneficia desse crescente novo modelo de filmes flexíveis também teve que de consumo ou de novos entrantes no evoluir para atender aos requisitos de segmento de fracionados”. “Entretanalto volume, velocidade e rapidez no to é necessário investir em filmes com fechamento da embalagem. dirceu bom desempenho em uma logística de Mendes Varejão, diretor comercial & distribuição eficiente no atendimento marketing da Vitopel, fabricante de de toda a cadeia, no filmes de BoPP atendimento técnico, (polipropileno nos avanços tecnológiUm dos nichos que biorientado), cos de composições que conta que foi mais cresceram é atendem a demanda por desenvolvido justamente o do maior eficiência de enum projeto vase, entre outros”. chamado consumo exclusivo em
reis, presidente da siparceria com a de conveniência mabesp e vice-presiKraft Foods e os dentro da categoria dente da anib, também convertedores de salgados confirma o crescimento de embalagem do mercado de embaque permitiu lagens individuais detrabalhar com senvolvidas para facilitar a vida dos uma temperatura de selagem mais consumidores que ingerem o biscoito baixa para aumentar a produtividade fora de casa, nas chamadas refeições e a selabilidade na linha do end user. intermediárias. “Um dos nichos que “nesse projeto, a temperatura de selamais cresceram é justamente o do chagem foi decisiva”, argumenta. segundo mado consumo de conveniência dentro o executivo, a indústria de alimentos e da categoria de salgados, ou seja, os de bebidas representa 70% do faturabiscoitos tipo club, que vêm ampliando mento da empresa e os segmentos de a diversidade de formatos e sabores. biscoitos e snacks são os dos principais Esse segmento vem crescendo 6% ao setores para o BoPP. “temos uma ano”, revela. outra grande tendência, parcela grande do mercado de biscoisegundo ele, são as embalagens para o tos no Brasil. Em 2010, a expectativa consumo familiar, maiores, porém cusé crescer a uma taxa de até 2,5% ao tomizadas para atender as diferenças ano”, afirma.
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Fonte: Anib
fissionais estão abertos à inovação”, ressalta. consumo DE matÉria-prima no sEtor DE biscoito a espessura do filme já eMBalageM foi reduzida em 32%, 1.375.292 filMe saiu de 25 micras para 610.568 farinHa os atuais 17 micras. É importante salientar 200.723 açúCar que a espessura foi regordura 132.705 Vegetal duzida sem perda de eMBalagens 125.202 performance do filme PaPel Cartão flexível. Varejão explica que o deslizamento na linha foi mantido, asseMenor esPessura e gurando a produtividade e a espessura é MonoCaMada uniforme na largura inteira do filme. Como trabalhar a embalagem para ainda nessa linha de sustentabilidaconseguir fazer com que o biscoito de, a tecnologia de eletrobeam para chegue na gôndola do supermercado impressão de embalagens permite e ao consumidor a um preço mais trabalhar sem solventes na estrutura acessível e atendendo a demanda de pós-impressa e com uma possibilidade sustentabilidade? Varejão responde. de velocidade de linha superior ao que “Por exemplo, hoje o grande mote da é praticada atualmente hoje no mercaembalagem é como eu reduzo espesdo. É o que afirma Varejão. “ainda não sura para descartar menos produto é utilizada no segmento de alimentos, no meio ambiente. Já conseguimos mas é a tecnologia ideal para o setor reduzir bastante, mas não chegamos de alimentos. Com essa tecnologia e a possibilidade de desenvolver filmes no limite. o limite é o quanto os pro-
flexíveis monocamada e com espessura reduzida, possibilita a criação de uma nova tendência no mercado de biscoitos”, explica o executivo. “Hoje a Vitopel tem o produto monocamada desenvolvido, mas não o contexto todo ainda resolvido, ou seja, é preciso que esse material tenha a mesma performance de um filme em duas camadas. Estamos trabalhando forte nisso porque o mercado de biscoitos é extremamente estratégico para a empresa. antes do final de 2011, podemos disponibilizar a novidade”. (M.H.)
INFORMAÇÕES ANIB Tel.: (11) 3251-3455 | www.anib.com.br CONVERPLAST Tel.: (11) 2462-1177 | www.converplast.com.br MARILAN Tel.: 0800-116933 | www.marilan.com POLO FILMS Tel.: (11) 3478-5950 | www.polofilms.com.br SIMABESP Tel.: (11) 3251-3455 | www.simabesp.org.br VITOPEL Tel.: (11) 3883-7700 | www.vitopel.com
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MERCADO NORDESTE
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Uma próspera BA
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rota de negócios O crescimento acima da média nacional da economia do Nordeste tem atraído as empresas do setor de alimentos e bebidas. Os nordestinos estão consumindo muito além do básico
A
ntes fora do mapa de negócios de grandes empresas, hoje o nordeste do Brasil desperta o interesse de indústrias e redes de varejo nacionais e internacionais. Multinacionais do setor de alimentos, como Danone e Kraft Foods, são exemplos de companhias que se renderam à região. A Kraft Foods anunciou a construção de uma planta fabril, na cidade de Vitória de Santo Antão, no estado de Pernambuco – que está entre as três economias mais importantes do Nordeste - que deve ficar pronta, em 2011, para produção de sucos em pó e chocolates. A economia do Nordeste é notável. O desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) dos três estados mais importantes da região foi muito bom no primeiro trimestre de 2010. Na Bahia, o índice registrado foi de 9,5%, segundo estimativa da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (Sei). No Ceará, o PIB cresceu 8,9% e 7,8%, em Pernambuco, de acordo com o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) e Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem).
Foto: iStockphotos
Todos estão de olho no ciclo de consumo inédito da região. Os nordestinos que antes compravam somente gêneros alimentícios de primeira necessidade, agora consomem além de produtos básicos. Água mineral, cerveja e refrigerante e outras categorias que não compõem a cesta básica estão em expansão, segundo o estudo O fenômeno do crescimento do Nordeste, desenvolvido pela Nielsen Brasil.
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A variação do volume de renda real das 139 categorias de produtos de consumo de massa que compõem a chamada cesta Nielsen cresceu 6,2% no Nordeste, índice 2,1% superior à soma de todas as regiões do País, que totalizou 4,1% em 2010 em comparação ao ano anterior. As categorias de bebidas não alcoólicas e mercearia doce se destacaram, com variação de 9,2% e 4,8%, índices 3,4% e 3,1% superiores à soma de todas as regiões do Brasil.
VARIAÇÃO DO VOLUME DE VENDAS BRASIL/NORDESTE COMPARATIVO 2009X2010
4,1%
TOTAL CESTAS NIELSEN
6,20% 7,30%
BEBIDAS ALCOÓLICAS
9,20% 5,80%
BEBIDAS NÃOALCOÓLICAS MERCEARIA DOCE
9,20% 1,70% 4,80%
MERCEARIA SALGADA
3,30% 3,20% 3,60%
PERECÍVEIS
5,90% 6,50% 5,90%
OUTROS
CRESCIMENTO DOS CANAIS DE COMPRA NO BRASIL E NORDESTE COMPARATIVO 2009X2010
4,0%
TOTAL CESTAS NIELSEN
6,25% 2,30%
PEQUENO VAREJO ALIMENTAR
6,90%
3,10%
SUPERMERCADOS PEQUENOS
4,90% 5,50%
MÉDIO, GRANDE E HIPERMERCADOS FARMA
8,20% 2,90% 0,60% 3,60%
BAR
BRASIL
6,00%
NORDESTE
Base: 139 categorias de produtos Fonte: Nielsen/ Retail Index
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Esse crescimento do consumo é influenciado pelo aumento da renda dos nordestinos. A renda do nordestino, segundo pesquisa do IBGE, aumentou 2,7%, em 2009, em comparação ao ano anterior, alcançando R$ 734. A região apresentou o maior crescimento (28,8%) do rendimento médio mensal real de trabalho no período de 2004 a 2009. A classe média, que representa 27% da população nordestina, é a principal impulsionadora do crescimento do consumo. Ela responde por 15% do gasto total no varejo, 8% a mais do que o nível socioeconômico alto (NSE – classificação de acordo com o Critério Brasil da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa (Abep) e 4% acima do baixo. Apesar da redução de 1% no tíquete médio, a frequência de compra dessa classe também foi mais alta que as outras (16%). O nível socioeconômico baixo e o médio impulsionam o crescimento das cestas, com 94% de contribuição no volume de compras. A classe alta responde por apenas 6%.
MARCAS NACIONAIS X REGIONAIS As marcas regionais ainda estão atrás das nacionais em termos de faturamento. Segundo o estudo da Nielsen, no primeiro semestre de 2010, as marcas nacionais foram responsáveis por 78,8% do faturamento na região, índice 0,3% acima do mesmo período em 2009. Entre as 12 categorias de produtos avaliadas em 2009 e 2010,
Notamos que quanto menor a renda do nordestino, maior é o consumo de doces as marcas regionais são responsáveis por 50% ou mais do faturamento em quatro delas: água mineral, café em pó, aguardente e biscoitos. Em categorias como leite em pó e salgadinhos, as marcas regionais estão crescendo acima das nacionais. As marcas regionais são mais fortes no público D+E, enquanto as marcas nacionais têm a preferência dos consumidores das classes A+B e C. Um bom exemplo de sucesso de marca regional é a Tambaú Alimentos, de Pernambuco, dona de um portfolio de 60 produtos, que está saboreando o crescimento de seu negócio de doces nos estados de Maranhão e Piauí. A expectativa de crescimento segue de vento em popa. Segundo Igor Gonçalves, gerente comercial da empresa, com o fortalecimento da atuação nos estados de Maranhão e Piauí, em 2010, no ano que vem, eles devem ser os responsáveis pelo desempenho positivo do faturamento no segmento de doces, em 2011, que deve dobrar, saltando para R$ 300 mil. “Notamos que quanto menor a renda do nordestino, maior é o consumo de doces”, explica. Mas o maior potencial de expansão dos negócios está na linha de atomatados. Isso é conduzido pela tendência de consumo de praticidade e a conveniência. De acordo com o executivo, os molhos prontos têm giro alto na gôndola e o stand-up pouch facilitou o acesso a esses alimentos, já que a diferença dessa embalagem no custo final do produto em relação ao copo de vidro é de 40%. “Gostaria de ter um custo competitivo na linha
Igor Gonçalves, gerente comercial da Tambaú Alimentos
de vidro que, apesar de representar apenas 0,05%, responde por alto volume de vendas. As consumidoras de menor renda utilizam a embalagem como utensílio doméstico”, afirma. O sucesso da embalagem do tipo stand-up pouch é percebido na ampliação do seu uso, desde a sua introdução, em 2006, pela Tambaú Alimentos. Ela começou em apenas três itens, e hoje, já está presente em 11 produtos. “Em 2011, o uso do pouch será estendido para 16 itens da categoria de molhos prontos e outros produtos, como maionese, azeitona e milho verde”, revela. “Essa embalagem mudou o hábito de consumo dos nordestinos que têm um produto de qualidade, com preço competitivo e praticidade”, acrescenta. A Tambaú Alimentos também está de olho no mercado de maionese, EDITORA BANAS
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MERCADO NORDESTE
ketchup e mostarda. “O objetivo é entrar nesse negócio com sachê de 7 gramas. Percebemos que há uma demanda grande com o crescimento da alimentação fora do lar”, explica. Os hábitos regionais também influenciam no maior consumo de ketchup, por exemplo que, segundo o executivo, faz dobradinha com praticamente todo o tipo de alimento. “Aqui no Nordeste, os consumidores consomem de pizza até cuscuz com ketchup”, diz.
MERCADO DE EMBALAGEM O mercado de embalagem também desfruta da prosperidade da economia do Nordeste. Com duas plantas fabris na região, uma em Pacajus (CE) e outra em Feira de Santana (BA), a Rigesa, fabricante de embalagens de papelão ondulado, também colhe os frutos dessa expansão. “O segmento de embalagens de papelão ondulado cresce 4 a 5% ao ano. Empresas manufatureiras estão se instalando no Nordeste atraídas pela mão de obra barata e de incentivos fiscais, o que tem elevado a demanda local de embalagens de papelão ondulado. O varejo alimentar de produtos secos movimenta o consumo regional de embalagens de papelão ondulado”, explica Paulo Iserhard,
Paulo Iserhard, vice-presidente da Divisão de Embalagens de Papelão Ondulado da Rigesa
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vice-presidente da Divisão de Embalagens de Papelão Ondulado da Rigesa. No Nordeste, segundo ele, a vocação da Rigesa é voltada para embalar frutas, um dos segmentos mais relevantes em termos de volume para os negócios da empresa, respondendo por 30% de participação, excluindo carne e frango. “A região tem polos de produção de frutas para exportação – manga, uva, melão, banana, melancia - como Juazeiro, Petrolina e Mossoró.”
PAINEL DE CONSUMIDORES NORDESTINOS VARIAÇÃO % 2010 X 2009 (ATÉ JULHO DE 2010)
27% POPULAÇÃO NORDESTINA
9%
CLASSE ALTA >
64%
FREQUÊNCIA DE COMPRA
TICKET
GASTO TOTAL
5%
2%
7%
CLASSE MÉDIA > 16%
-1%
15%
CLASSE BAIXA >
-2%
11%
14%
Base: 51 categorias de produto Fonte: Nielsen
CRESCIMENTO DAS MARCAS REGIONAIS E NACIONAIS POR CATEGORIAS 7,50%
ÁGUA MINERAL CAFÉ EM PÓ AGUARDENTE BISCOITOS LEITE EM PÓ
39,20%
3,10% 7,80% 6,90%
15,90%
1,30% 5,20% 2,30%
SALGADINHOS IOGURTES -7% REFRIGERANTES
20,60% 9,80%
16,30% 4,90% 11,20% 22,80% 20,50%
CERVEJAS
MARCA NACIONAL
24,70%
4,90%
MARCA REGIONAL
Fonte: Nielsen Homescan
As duas plantas fabris receberam investimentos recentemente para ampliação da capacidade de produção, conta o vice-presidente, sem revelar números. “Essa iniciativa foi feita já prevendo um crescimento estimado de 7% nos próximos dois anos”, explica. Ele enxerga oportunidade de crescimento no segmento de bebidas. “Se o mercado evoluir para o uso do modelo europeu de embalagem display de papelão ondulado, a demanda pode aumentar. Ainda se usa muito pouco em comparação à Europa”, finaliza. De olho no Nordeste, a paulistana Le Print, fabricante de rótulos e etiquetas, participou, este ano, pela primeira vez da Embala Nordeste, para explorar novas oportunidades de negócio na região. Segundo Marilis Mourão Ferreira, gerente de marketing da empresa, esse é um mercado carente de fornecedores de rótulos e
etiquetas. “Estamos visando a atender empresas de pequeno e médio porte do segmento de alimentos e de bebidas. Elas precisam de fornecedores que consigam atendê-las com maior número de modelos de rótulos, em quantidades maiores ou menores, com custo competitivo”. A meta de crescimento na região, segundo ela, é de dois dígitos. (M.H.)
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MERCADO ÁFRICA DO SUL
A realidade das embalagens sul-africanas ASSUNTA NAPOLITANO CAMILO*
Esse artigo faz parte da pesquisa de campo feita na África do Sul, em agosto de 2010, nas cidades de Cape Town, Durban, Rastenburg, Johannesburg, Pretória e Stellenbush
a
África do sul está sendo construída após tantas adversidades. atualmente, é um País que tem a autoestima elevada, pois acaba de realizar um feito histórico: foi sede da Copa do Mundo de Futebol. Um povo gentil e feliz por ser “livre”: experiência nova para os sul-africanos. Eles ainda são segregados entre brancos e negros, pobres e ricos. Um verdadeiro país de contrastes que muito se assemelha ao Brasil.
Foto: Rodrigo Sacramento
a indústria de embalagens segue na África do sul as mesmas tendências que o restante do mundo, porém tem as suas particularidades e curiosidades. a começar pelo varejo: é bastante concentrado entre cinco redes: Woolworths, Pik and Pay, Game, Checkers, spar. os bairros têm as suas versões menores das mesmas redes. as vilas distantes e os “guetos” (que são muito parecidos com as comunidades mais pobres brasileiras) têm lojas ou mercadinhos familiares, normalmente, cercados por forte esquema de segurança.
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Vamos destacar as embalagens diferentes e curiosas. Há muitas opções em produtos de marca própria para atender a todos os bolsos: no supermercado Pik and Editora Banas
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Pay, há a marca “Pik and Pay” e a “No name” posicionada com menor preço. As embalagens de marca própria têm apresentação mais simples que as marcas líderes, mas seguem o padrão. A marca “No Name” tem embalagens muito simplificadas. Algumas são transparentes com apenas uma cor (em traço) para aplicação dos dizeres legais. A marca própria da rede Spar segue o padrão da matriz alemã, bastante clean (clara e limpa) e elegante. A rede tem hipermercados em centros comerciais parecidos com os nossos.
Existe ainda uma rede de Drugstore (nos pareceu a única) de produtos de higiene pessoal, bijuterias, farmácia e um pouco de produtos de conveOs ambulantes niência, a “Click’s”. Lá encontramos e mascates vendem de tudo, uma marca própria de produtos pessocom destaque ais e muitos produtos importados. para frutas e
A rede Woolworths acaba de lançar sua nova linha de embalagens desenvolvida pela FROST, uma jovem empresa de design da Austrália. A marca foi legumes Produtos farmacêuestilizada e, em toda a ticos são vendidos linha, o destaque foram livremente fora de farmácias em os produtos, sempre com muito estilo toda sorte de mercados. e destacando os atributos: sabor, frescor, saúde, conveniência etc. Embora Comércio o nome remeta a uma empresa inglepopular sa, é uma empresa sul-africana, sem Chama a atenção a abrangência vínculo com a marca europeia. do comércio popular. Em todos os A rede Checkers é superior às redes lugares, nas ruas, nas proximidades Pik and Pay e Spar e próxima da Wocom estações de transporte coletivo olworths. Além de lojas nos centros e na escola, há barracas ou tapetes comerciais horizontais, há lojas nos estendidos com produtos expostos. shoppings centers mais elitizados. Lá Existe até uma placa de trânsito é possível encontrar produtos imporcom o símbolo de proibido vender tados e nacionais mais produtos nesta área. O que nem sofisticados. sempre é atendido. As lojas ”Game”, em sua maioria em Shopping Centers. São na verdade lojas de conveniência, enormes com utilidades domésticas,
Os ambulantes e mascates vendem de tudo, com destaque para as frutas e legumes: sempre pré-embalados em saquinhos transparentes fechados com nó. Já devem ter percebido que produtos pré-embalados geram menor perda!
Embalagem de marca própria mais simples, mas segue o padrão
O comércio popular nos guetos tem pequenos mercadinhos, açougues Editora Banas
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Fotos: Divulgação
roupas, brinquedos, drugstore e alguns itens de alimentos e bebidas mais voltados para o consumo imediato (algo parecido com as nossas “Lojas Americanas”).
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especial alimentos e bebidas
MERCADO ÁFRICA DO SUL
Cada um de uma cor: assim os varejistas podem recolhê-los dos estacionamento e pontos de ônibus
Embalagem de aço amplamente utilizada nos segmentos de pescados, legumes, grãos, sopas e “pratos prontos”
Atributos destacados na embalagem: sabor, frescor, saúde e conveniência
Forte trabalho de logística reversa praticado pelas empresas de refrigerantes e cervejas
75% das bebidas usam garrafas de vidro retornável
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e padarias-lanchonetes. a maioria as embalagens de aço são ampladesses estabelecimentos é cercada mente utilizadas nos segmentos por grades por fora e por dentro. só de pescados, legumes, grãos, há espaço para entrega de produtos sopas e “pratos prontos”. Curiosa e recebimento do a embalagem de pagamento. nesses sardinhas: cilíndriAs embalagens casos, os produtos ca como a nossa de cartonadas são pedidos ao funextrato de tomate. cionário da loja. E por que não? assépticas têm os produtos venespaço menor, pois a presença de emdidos nesses merbalagens de alumícompetem com cadinhos são mais para bebidas embalagens plásticas nio simples, menores é menor, já que refrigeradas e com menor dificam menos comversidade, porém petitivas diante da vimos também retornabilidade implantada lá pela a presença de marcas líderes indústria vidreira. mundiais, mostrando a força da as embalagens stand up pouchs logística e da distribuição das estão mais presentes nas gôndolas empresas globais. de produtos de limpeza como refil destacaria o forte trabalho de e nas bebidas populares (“bebidas logística reversa praticado pemistas”) do que nas de produtos las empresas de refrigerantes e alimentícios. cervejas: 75% das bebidas usam as embalagens cartonadas asséptigarrafas de vidro retornável. cas, embora tenham mais players Em todos os pontos de venda, do que aqui, têm espaço menor, há esquema de troca de vasipois competem com embalagens lhames, como ainda podemos plásticas refrigeradas ou asséptiverificar na nossa periferia. cas. no caso do leite, há ainda a a matriz de materiais utilizada lá é um pouco diferente da nossa.
Fotos: Divulgação
Stand up pouch mais presente na categoria de sucos
competição com as embalagens flexíveis simples.
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Sacolinhas padronizadas para aguentar a carga
a QuESTÃo DaS “SaColiNHaS” o governo sul-africano estabeleceu uma norma para as “sacolinhas”. todas são padronizadas para aguentar a carga, e os consumidores pagam por elas, em média, 40 centavos de rands, cerca de r$0,10. É curioso também que os carrinhos de plásticos de cada supermercado sejam cada um de uma cor. assim os varejistas podem recolhê-los dos estacionamentos e dos pontos de ônibus os consumidores levam os carrinhos até os pontos! Em outro artigo, vamos falar sobre as curiosas embalagens, de maneira geral, considerando o tamanho das duas economias e o número de habitantes. Eu diria que há bastante similaridade entre os nossos modelos de varejo.
*Assunta Napolitano Camilo é diretora do Instituto de Embalagens e da consultoria FuturePack
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especial congresso brasileiro de embalagem
A nova face do varejo Consumo e sustentabilidade: uma equação que desafia as redes de varejo, as indústrias e o setor de embalagem. O evento lançou a discussão para traçar os novos rumos
C DA REDAÇÃO
om o tema Embalagem e o novo varejo: responsabilidade ambiental aliada à inovação, o 14º Congresso Brasileiro de Embalagem, realizado pela associação Brasileira de Embalagem (abre), nos dias 22 e 23 de setembro, no Centro Fecomercio de Eventos, em são Paulo, reuniu 500 profissionais do setor. Mauricio Groke, presidente da abre, destacou a importância do evento que vem se consolidando, como uma referência na indústria de embalagem e como um fórum de discussão sobre o setor.
Fotos: Divulgação
Ben Miyares, diretor do Packaging Management institute dos Estados Unidos, afirmou que a sustentabilidade é um driver de mudança no mundo de hoje e vai continuar sendo no futuro próximo. “a sustentabilidade ainda não é uma filosofia que vem da comunidade, principalmente, nos Estados Unidos. Por isso, a Federal trade Commission está revendo os guias para uso de claims ambientais para estabelecer padrões do que é sustentável. Por exemplo, se uma embalagem diz que é reciclável, ela tem que informar se é 100% ou é somente 80%”, afirma.
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outra iniciativa que vai ter um forte impacto no setor de embalagem é o manifesto do lixo no oceano. segundo o executivo, o maior volume de plástico acumulado, em sua maioria garrafas e sacolas, está no oceano Pacífico, que é do tamanho do alaska. “15 organizações não governamentais europeias, que compõem a Comissão ospar de proteção e conservação do oceano atlântico norte e oriental, querem proibir o uso de sacolas plásticas”, revela.
Miyares destacou também o crescimento da classe média como um driver que tem influência no consumo. “na américa do norte, a classe média é composta por 338 milhões de pessoas. nos Estados Unidos, ela representa 18% da população e responde por 27% dos produtos consumidos no País”. “na Europa, a classe média representa 36% da população e responde por 38% do consumo. na américa do sul e américa Central, a classe média representa 10% da população e responde por 7% do consumo.” Para anne Johnson, diretora do sustainable Packaging Coaliton (sPC), o futuro visa a conquistar o equilíbrio social, ambiental e econômico. “ainda estamos longe desse equilíbrio. a demanda de recursos é maior que a capacidade do planeta de repô-los. nos Estados Unidos, por exemplo, precisaríamos de 98 hectares a mais de árvores plantadas/pessoa para sustentar o padrão de vida dos norteamericanos”, exemplifica. “a américa Latina precisa pensar como vai vender bens e serviços no futuro, já que daqui a 20 anos, a região vai ter 1,5 bilhão a mais de consumidores da classe média. É preciso uma mudança na forma
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como as pessoas estão pensando a sustentabilidade”, acrescenta. Segundo ela, para ser sustentável é preciso olhar o modus operandi da natureza. “Ela tem um modelo maravilhoso, mas temos que ser muito sofisticados para imitá-la. Ainda não sabemos entender os sistemas industriais subjacentes para produzir produtos de forma benigna”, acentua. O desejo de obter materiais mais sustentáveis também é forte, mas difícil de ser alcançado, acredita Anne. Um bom exemplo de sucesso disso está nos produtos concentrados, como o detergente líquido para lavar roupa Sunlight. “O consumo de PEAD na embalagem foi reduzido em 78.400 quilos e a empresa conseguiu poupar US$ 91 milhões, somente no Walmart, para colocar o produto na prateleira, já que ele oferece maior eficiência na distribuição.”
para abastecer uma cidade de 150 mil habitantes durante 120 dias”, salienta Gino Bernizon Di Domenico, diretor de operações da Schincariol. Na área de embalagem, além de programa de coleta seletiva, em 2004, segundo o executivo, a Schincariol lançou a garrafa PET de 2 litros mais leve do mercado, pesando 5% menos e, no ano seguinte, adotou uma tampa 40% mais leve para as garrafas de água mineral sem gás. Daniela de Fiori, vice-presidente de assuntos corporativos e sustentabilidade do Walmart Brasil, acredita que o consumidor está cada vez mais consciente. “75% dos consumidores reconhecem o seu poder de influenciar as empresas a serem mais sustentáveis e 29% deixam de comprar produtos que não sejam sustentáveis”, afirma a executiva. A empresa, segundo ela, trabalha no desenvolvimento de produtos que gerem menor impacto e metas específicas, por exemplo, 25% de redução de emissão de energia em suas lojas, 30% de redução de CO2 e 40% de redução de consumo de água.
Amando Varella, diretor-comercial da Papirus, conta que 40% das aparas pós-consumo utilizadas pela empresa é proveniente de uma parceria com 40 A ideia é promover No compromisso de recooperativas de recio uso mais racional dução de embalagem, clagem. Ele acredita Walmart criou um que 80% do impacda sacola plástica, oprograma de descontos to ambiental de um pois existia um que evitou 30 milhões produto ou serviço de sacolas plásticas e podem ser evitados desperdício R$ 900 mil em crédino estágio de desenconsiderável tos aos consumidores. volvimento. “PortanTambém vendeu 2,4 to, é preciso conhecer milhões de sacolas retornáveis de abril a cadeia para tomar a decisão certa”, de 2008 a junho de 2010. “A ideia é diz. “A Papirus em parceria com Pão promover o uso mais racional da sacola de Açúcar costurou uma série de ações plástica, pois existia um desperdício de sustentabilidade. O resultado disso considerável. Cada pessoa utiliza 880 são mais de 1 milhão de embalagens sacos/ano. O objetivo é reduzir em 50% o verdes produzidas para a linha Taeq seu uso. Até agora, conseguimos chegar com o papel cartão Vitacarta.” em torno de 20%”.
VAREJO
Como a Schincariol enxerga e se posiciona com relação à sustentabilidade para produzir, vender e entregar os seus produtos? A água é o principal insumo de uma indústria de bebidas, por isso, segundo Domenico, a companhia tem uma postura agressiva no uso racional. “Nos últimos dois anos, conseguimos reduzir o consumo de água em 23%, o que representa uma economia de 3,7 bilhões de litros de água que daria
Hugo Jordão Bethlem, vice-presidente executivo de relações corporativas do Grupo Pão de Açúcar, diz que a empresa visa a construção de uma cadeia de valor sustentável que envolve desde o produtor até os clientes, com programas de qualidade desde a origem. “A carne Taeq, por exemplo, pode ser rastreada desde o sêmen do boi até o consumo”, explica. As práticas sustentáveis já permitiram a economia de energia em 38% e 27% de redução do consumo de água. “Hoje
Ben Miyares, diretor do Packaging Management Institute dos Estados Unidos
somente 7% do lixo gerado vai para o aterro sanitário”. “Além disso, somos a primeira rede de varejo a negociar energia de fonte alternativa.” A parceria Pão de Açúcar e Unilever de coleta seletiva já recolheu mais de 30 mil toneladas de materiais recicláveis desde a sua criação em 2001. “Atualmente são 200 estações de reciclagem, 51 cooperativas e 700 famílias diretamente beneficiadas.” A visão sobre sustentabilidade é melhorar a vida das pessoas, afirma Gilberto Tomazoni, vice-presidente de foods & ingredients da Bunge Alimentos. “Temos que ser agentes transformadores.” A empresa desenvolveu uma embalagem biodegradável para a margarina Cyclus que, inclusive, conquistou prêmio internacional World Packaging Awards. “Ela é feita de resina de fécula, mas ainda não conseguimos produzir em larga escala. O grande desafio é a compostagem do pote que precisa de condições ideais. Não é uma solução simples, mas estamos procurando construir uma rede de parcerias”, afirma. Na opinião de Tomazoni, os fabricantes de embalagens e de alimentos precisam desenvolver soluções criativas para fazer frente a dois grandes desafios. “Um é a legislação mais atuante do governo sobre o consumo de embalagens e o outro é o aumento do custo de empacotamento.” INFORMAÇÕES ABRE Tel.: (11) 3082-9722 | www.abre.org.br
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guia de máquinas e equipamentos
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notas técnicas SOFTWARE DE GESTÃO REVISORA Com sistema de visão PrintStar, da alemã Isra Vision, a revisora VRR, da Vemax, permite fazer a comparação de imagens Golden Reference em 100% da embalagem em velocidade de até 500 m/min. Pode trabalhar com todos os substratos, como papel, TNT, filmes técnicos, laminados, entre outros materiais. O sistema usa uma imagem de referência; todas as subsequentes repetições são comparadas com a imagem de referência. A imagem de referência é adquirida de forma automática, quando pedido, ou pode ser acoplada a um sinal de I/O No Registro. Cada imagem de referência é armazenada automaticamente no disco para a devida documentação, comparação e análise dos defeitos. Os defeitos são classificados por canal (banco de câmara, cor), contraste e propriedades geométricas. Isto permite organizar os defeitos por categorias, como pontos, riscos, manchas, desvios de cor, entre outras. PROJETA Máquinas e Equipamentos Ltda. Tel.: (19) 3881-8990 | www.vemax.com.br
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O novo software de gestão Webgraf, da Calcgraf, foi desenhado para atender as necessidades de pequenas e médias gráficas. O sistema é fácil de usar, racionalizando todas as etapas e aumentando a eficiência na administração da empresa. Une as melhores ferramentas do consagrado programa de gestão da Calcgraf com o conceito de computação em nuvem (cloud computing), utilizando a internet como plataforma. O armazenamento de dados é feito em servidores que podem ser acessados de qualquer lugar, a qualquer hora, sem necessidade da instalação do programa. Entre as funções do módulo de orçamento, estão cadastro completo do cliente, envio de proposta por e-mail, desenho do traçado, cálculo do número de cadernos (no caso de revistas, livros ou catálogos) e seleção das máquinas visando o menor custo de produção. O Webgraf contempla os processos offset plano e impressão digital, bem como todos os recursos de acabamento. CALCGRAF Informática e Consultoria Ltda. Tel.: (11) 3885-0500 | www.calcgraf.com.br
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Tel.: (14) 4009-3313 | www.colorflex.com.br
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embalagem em ambientes úmidos, como banheiros, lavabos e salões de beleza. Oferece reciclabilidade dos materiais, maior proteção contra atrito e facilidade de impressão sobre o laminado. Está disponível nas versões: diâmetro 52 (com capacidade para 150, 200 e 250 ml); diâmetro 57 (com capacidade para 250, 300, 400 e 500 ml); diâmetro 65 (com capacidade para 300, 400 e 500 ml). A nova linha de embalagem é destinada para o mercado de cosméticos e perfumaria. BRASILATA S/A Embalagens Metálicas. Tel.: (11) 3611-8122 | www.brasilata.com.br
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PAPEL ONDULADO COLORIDO A Tecnopel produz papel colorido com papéis de 40 g/m2 até 400 g/m2 e face simples (capa+onda) e dupla (capa+onda+forro). É utilizado como berços de produtos, protetores internos de perfumes, separadores, tabuleiros, displays, caixas de presente, proteção de torradas, formas de bolo, formas de panetone etc. A empresa também executa beneficiamento de impressão em flexografia ou rotogravura, ondulação de papel nas ondas E e F (largura máxima de 1 m). Acoplamento, corte e vinco e rebobinamento. TECNOPAPEL Artefatos de Papel Ltda. Tel.: (11) 4156-3159 | www.tecnopapel.com.br
BOMBONA A Unipac, uma divisão de negócios do Grupo Jacto, apresenta a nova versão da bombona de 30 litros monocamada, que oferece ainda mais benefícios desde a linha de envase. O bocal passou a ter 63 mm de diâmetro – antes eram 67 mm – e o design da alça foi reformulado. A redução do diâmetro do bocal permite a utilização de tampas com selo de alumínio ou com batoque dotado ou não de válvula. O anel de vedação e o lacre completam a segurança da embalagem que foi projetada para dificultar ocorrências indesejadas, como violação, abertura involuntária ou vazamentos. O sistema de arraste do lacre suporta o torque elevado de fechamento – mesmo em rosqueadeiras automáticas. As tampas são mais leves que outras similares de mercado e dotadas de lacre alinhado ao anel de vedação, unidos por pontos de ligação com inclusão de arraste. UNIPAC Indústria e Comércio Ltda. Tel.: (11) 4166-4260 | www.unipac.com.br
FILME DE PVC ENCOLHÍVEL O filme de PVC encolhível Banfilme® oferece alto grau de transparência, resistência e atoxidade, além de ser inodoro ou auto-extinguível, ou seja, capacidade de extinguir a chama, terminada sua exposição. Pode ser utilizado em máquinas de empacotamento manuais, automáticas e semi-automáticas. Está disponível com impressão flexográfica de até 4 cores nas larguras de 120 a 1000 mm e espessuras de 15 a 50 micra. Indústria BANDEIRANTE de Plásticos Ltda. Tel.: (11) 2436-3166 | www.banfilme.com.br
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SUSTENTABILIDADE: A IMPORTÂNCIA DE COMUNICAR BEM A comunicação é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento sustentável
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comunicação bem-feita cumpre dois papéis fundamentais na construção de um futuro mais sustentável: divulgar e educar. A divulgação de produtos ou serviços mais sustentáveis é positiva, pois, ao atrair demanda, traz o potencial de substituir alternativas de maior impacto. A educação também é positiva, pois explica ao consumidor quais são os comportamentos esperados para que cada um faça a sua parte. A comunicação é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento sustentável. Mas comunicar exige cuidado. Se por um lado, a comunicação bem-feita leva a sociedade para um novo patamar de sustentabilidade, a comunicação malfeita traz enorme potencial destrutivo. Esse potencial deriva do fato de a comunicação malfeita também divulgar e educar, além de fazê-la para produtos sem benefícios reais e/ou relevantes e, frequentemente, educar com conceitos vazios que só fazem soar bem para o mercado consumidor. Ocorre que sustentabilidade é um tema complexo. Comparações de qualquer natureza exigem estudos para os quais nossa sociedade está pouco preparada. Soma-se a isso a necessidade das empresas manterem-se competitivas e o ambiente torna-se propício para a comunicação malfeita. Tanto é que até ganhou um nome: greenwashing. O estereótipo de um greenwasher remete a uma empresa mal-intencionada, com o desejo de tirar vantagem do tema sustentabilidade, mas há casos nos quais a empresa pratica o greenwashing inadvertidamente, verdadeiramente, acreditando nos benefícios dos seus produtos/serviços/embalagens. É importante ressaltar que todos estão sujeitos a praticar o “greenwashing inadvertido”, pois é muito fácil apaixonar-se por uma solução 64
que nos parece mais sustentável, deixando de submetê-la a um crivo imparcial e científico, ou seja, amplo o suficiente para fundamentar os argumentos. Uma das maneiras mais eficientes para evitar problemas é questionar se o que “parece” sustentável cumpre efetivamente o que promete, ou seja, o benefício é real? Relevante? Verificável? Implica em algum outro impacto? Por exemplo, não existe garantia de menor impacto ambiental pelo simples fato de uma embalagem ser reciclável, biodegradável, reutilizável, ou que seja feita com material reciclado ou produzida com materiais de fonte renovável. Na impossibilidade de realizar uma Análise do Ciclo de Vida (ACV) completa faz-se necessário, pelo menos, identificar os possíveis prós e contras ao longo de toda a cadeia de valor. Na dúvida, é preferível não comunicar. Não bastasse a falta de informação, a complexidade da comunicação aumenta com as diferentes dinâmicas de categoria. Tome-se o seguinte caso como exemplo: Todos os concorrentes da categoria XPTO adotam práticas similares na obtenção de matérias-primas, manufatura, logística e embalagem. O fabricante ‘A’ reduz em 20% as emissões de efeito estufa relativas à embalagem e cria um plano de comunicação de forma a obter vantagem competitiva. O mercado consumidor responde positivamente, elevando a participação de mercado do fabricante ‘A’. Esse movimento pode ser entendido como positivo para o meio ambiente ao direcionar a demanda pelo produto de menor impacto ambiental. Ocorre que o fabricante ‘B’ não aceita perder mercado e responde cortando em 50% o consumo de água na etapa de fabricação do produto. Também são adotadas embalagens feitas de material 100% reciclado. A estratégia dá certo. O público consumidor
entende mais facilmente os conceitos de “reciclagem” e de “menor consumo de água”, levantando as vendas do fabricante ‘B’. Nesse momento, compromete-se o potencial positivo da comunicação de sustentabilidade, pois o consumidor passa a decidir, sem nenhum critério científico, qual é a embalagem mais sustentável. Como resultado, abre-se espaço para o consumidor “consciente” beneficiar – inadvertidamente – a solução de maior impacto. As empresas devem considerar que o consumidor comum não tem condições de decidir entre diferentes proposições de sustentabilidade. Mensagens dissonantes só fazem confundir. Fica a recomendação de guardar a poderosa ferramenta da comunicação de sustentabilidade para os casos efetivamente relevantes, reais e verificáveis, não deixando de comunicar também os possíveis impactos negativos decorrentes da mudança. Mais informações sobre o tema podem ser encontradas na cartilha “Diretrizes de Rotulagem Ambiental para Embalagens”, lançada pela Associação Brasileira de Embalagem (Abre) - www.abre.org.br/ cartilha.htm - ou no curso Embalagem & Sustentabilidade, promovido pelo Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM.
Foto: Divulgação
BRUNO RUFATO PEREIRA*
Bruno Rufato Pereira é professor do curso Embalagem & Sustentabilidade da ESPM
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