www.pack.com.br
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ANO•13 JANEIRO
2 0 1 1 R$ 15,00
EMBALAGEM
TECNOLOGIA
DESIGN
INOVAÇÃO
ENTREVISTA Thiago Aragão, diretorexecutivo da +Plus Liv, fala sobre embalagens inteligentes e o primeiro lançamento no segmento de carnes
ESPECIAL EMBALAGENS FLEXÍVEIS Popular mundo afora, o stand-up pouch começa a ganhar espaço no Brasil
MEDICAMENTOS Indústria gráfica se movimenta para atender a obrigatoriedade do braille nos cartuchos
carta ao leitor CARTA AO LEITOR
ACESSIBILIDADE PARA TODOS
P
romover a acessibilidade e a inclusão social de portadores de deficiência seja ela qual for é a principal preocupação de empresas que adotaram a gestão responsável. Essa postura corporativa não se resume às atitudes de uma só empresa, mas de todos os seus pares envolvidos na cadeia produtiva. Seguindo o exemplo de países desenvolvidos onde o braille já é obrigatório nos cartuchos de medicamentos, o Brasil também quer dar aos deficientes visuais condições de igualdade na compra dos remédios. E isso vai envolver todos os pares da cadeia produtiva de medicamentos no País. A publicação da Anvisa está mobilizando toda a cadeia. A indústria de farmacêuticos por meio do Sindusfarma já solicitou mudanças na resolução para resolver problemas técnicos e conceituais. Do lado da indústria gráfica, ninguém contesta a importância da inclusão social dos deficientes visuais, mas ela alega que
a introdução do braille nos cartuchos vai trazer impactos no processo produtivo. A diversidade de produtos e os vários volumes de dosagens vão aumentar o número de set-ups. Esse é o tema da matéria de capa deste mês. O mundo do stand-up pouch também será abordado nesta edição. Tão popular lá fora, com presença em várias aplicações, a embalagem começa a ganhar mercado no Brasil. Em 2010, segundo o Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem da ESPM, 5896 lançamentos em stand-up pouch foram feitos no mundo no período de janeiro a novembro. No Brasil, o número ainda é tímido, apenas 165 lançamentos. Saiba mais sobre a evolução e os desafios para o crescimento dessa embalagem no País na página 26. Este mês, o entrevistado é Thiago Aragão, diretor-executivo da +Liv, que fala sobre a vocação da empresa para pesquisa e inovação e as embalagens inteligentes – sua principal frente de negócios. Até a próxima edição.
MARGARET HAYASAKI
EDITORA-CHEFE
| margaret.hayasaki@banas.com.br
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sumário
A N O • 1 3
ENTREVISTA
Foto: Marcelo Vigneron
“Vamos fazer um grande lançamento para o setor de embalagens”
MATÉRIAS 14
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ENTREVISTA Thiago Aragão, diretor-executivo da +Liv, diz que o DNA da empresa é pesquisa e inovação e as embalagens inteligentes são a principal frente de negócios
MATÉRIA DE CAPA
Indústria gráfica acredita na importância da inclusão social dos deficientes visuais, mas afirma que a resolução da Anvisa que prevê o braille nas embalagens dos medicamentos vai trazer impacto no processo produtivo
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2011
EMBALAGEM TECNOLOGIA DESIGN INOVAÇÃO
14
JANEIRO
ESPECIAL EMBALAGENS FLEXÍVEIS STAND-UP POUCHES
Foto: iStockphoto
No mundo, o stand-up pouch é uma embalagem consolidada em várias aplicações. No Brasil, ela começa a ganhar popularidade nas gôndolas pela tendência de conveniência e de sustentabilidade, mais ainda tem desafios para expandir
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MATÉRIA DE CAPA
Braille será obrigatório nos cartuchos dos medicamentos
SEÇÕES 6
AGENDA
7
PACK ONLINE
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ATUALIDADES
18 VANGUARDA 20 LANÇAMENTOS INTERNACIONAIS 30 NOTAS TÉCNICAS
Foto: iStockphoto
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ESPECIAL EMBALAGENS FLEXÍVEIS STAND-UP POUCHES
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EDITORA BANAS
Fotos: Divulgação
12 POR DENTRO DAS LEIS
agenda
62 anos
EM DESTAQUE Foto: Divulgação
Segurança, conveniência e sustentabilidade são os principais temas da Interpack – Feira Internacional de Embalagem – que acontece de 12 a 18 de maio de 2011, em Düsseldorf, na Alemanha. O evento também vai trazer duas áreas temáticas: o Metal Packaging Plaza, um novo ponto de encontro da indústria internacional de embalagens metálicas e o Save Food, que vai mostrar como cada etapa da cadeia de valor da embalagem, a logística e o transporte podem contribuir para reduzir o desperdício de alimentos.
EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO Fundador: Geraldo Banas (1913 – 1999) Publisher: Cristina Banas Editora: Elizabetha Banas (1923 – 2007) Editora-chefe: Margaret Hayasaki – margaret.hayasaki@banas.com.br Assessora Técnica: Assunta Camilo (FuturePack) – assunta@futurepack.com.br Revisão: Nazaré Baracho Consultoria Técnica: Guilherme Sergio Maradine Secretária: Sandra Gomes – sandra.gomes@banas.com.br Projeto gráfico: Editora Banas Produção: Luciano Tavares de Lima (gerente) – producao@banas.com.br Designer: Ana Claudia Martins – ana.martins@banas.com.br Capa: Ana Claudia Martins – ana.martins@banas.com.br
CONSELHO EDITORIAL
FEIRAS NO BRASIL DATA
FEIRA
LOCAL
ORGANIZAÇÃO
De 4 a 7 de abril de 2011
Cemat South America – Feira Internacional de Movimentação de Cargas e Logística
Centro de Exposições Imigrantes, São Paulo, SP
Hannover Fairs Sulamerica Tel.: (11) 3521-8000 www.cemat-southamerica.tmp.br
André Vilhena – Diretor CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem; Assis Garcia – Diretor do Centro de Tecnologia de Embalagem – CETEA; Eduardo Yugue – Gerente de embalagens da Nestlé; Geraldo Cardoso Guitti – Presidente da Refrigerantes Convenção; Lincoln Seragini – Diretor – presidente da Seragini Farné; João Batista Ferreira – CEO da J2B Innovation to Business, Luiz Belloli Neto – Presidente da Câmara setorial de máquinas para a indústria alimentícia, farmacêutica e refrigeração industrial da Abimaq – Luis Madi – Diretor - geral do ITAL - Instituto de tecnologia de Alimentos
DEPARTAMENTO DE VENDAS Diretor Comercial: Paulo Galante – paulo.galante@banas.com.br
De 9 a 13 de maio de 2011
Brasilplast – Feira Internacional da Indústria do Plástico
Parque de Exposições do Anhembi, São Paulo, SP
Reed Exhibitions Alcantara Machado Tel.: (11) 3060-5000 www.brasilplast.com.br
De 24 a 26 de maio de 2011
FCE Pharma – Exposição de Tecnologia para Indústria Farmacêutica
Transamérica Expo Center, São Paulo, SP
NürnbergMesse Brasil Tel.: (11) 3205-5000 www.fcepharma.com.br
De 24 a 26 de maio de 2011
FCE Cosmetique – Exposição de Tecnologia para a Indústria Cosmética
Transamérica Expo Center, São Paulo, SP
De 7 a 10 de junho de 2011
Fispal Tecnologia – Feira Internacional de Embalagens, Processos e Logística para as Indústrias de Alimentos e Bebidas
Parque de Exposições do Anhembi, São Paulo, SP
NürnbergMesse Brasil Tel.: (11) 3205-5000 www.fcepharma.com.br Brazil Trade Shows Tel.: (11) 3598-7800 www.fispal.com
Executivos de Negócios – São Paulo Cláudio Alves Freire | João Domingues | Marcia Rios Tel.: (11) 3500-1900 – publicidade@banas.com.br
Belo Horizonte M Lage Vendas e Representações. Contato: Marcio Lage Av. Raja Gabaglia, 4000 – sl. 207 – CEP 30494-310 – Belo Horizonte-MG Tel.: (31) 2127-3854 - (31) 9612-8028 – publimg@banas.com.br
Rio de Janeiro Art Comunicação S/C Ltda. Contato: Francisco Neves Rua Des. João Claudino Oliveira e Cruz, 50 – cj. 607 – CEP 22793-071 – Rio de Janeiro-RJ Tels.: (21) 2269-7760 – (11) 9943-5530 – Fax: (21) 3899-1274 – banasrj@uol.com.br
Rio Grande do Sul Interface Comunicação e Propaganda Ltda. Contato: Vera Anjos Av. Taquara, 193 – Cj. 406 – CEP 90460-210 – Porto Alegre-RS Tel./Fax: (51) 3330–2878 – banassul@terra.com.br
Paraná e Santa Catarina Print Technology Representações Comerciais Ltda. Contato: Gilberto Kugnharski/Marilisa da Rocha Av. Luiz Xavier, 68 – 11ªand. – cj. 1118 – CEP 80020-020 – Curitiba-PR Tel. (41) 9942-2569 – gilberto@banas.com.br / marilisa@banas.com.br
São Paulo – Interior Aqueropita Intermediações de Negócios Ltda. Contato: Aparecida A. Stefani Tel.: (11) 3500-1910 – Fax: (11) 3748-1800 – aparecida.stefani@banas.com.br
FEIRAS NO EXTERIOR DATA
FEIRA
LOCAL
ORGANIZAÇÃO
De 14 a 17 de março de 2011
Gulf Print & Pack – Feira de Impressão de Embalagem
Dubai Airport Expo, Emirados Árabes Unidos
Tarsus Group Company Tel.: +971 4 286 7755 www.gulfprintpack.com
De 29 a 31 de março de 2011
Interphex – Feira da Indústria Farmacêutica
Jacob K. Javits Center New York NY
Reed Exhibitions Tel.: 203-8405447 www.interphex.com
De 12 a 18 de maio de 2011
Interpack – Feira Internacional de Embalagem
Dusseldorf, Alemanha
Messe Dusseldorf GmbH Tel.: +49 (0) 211456001 www.interpack.com
REPRESENTANTE INTERNACIONAL Argentina 15 de Noviembre 2547 – C1261 AAO – Capital Federal – Republica Argentina Tel.: (54-11) 4943-8500 – Fax y Mensajes: (54-11) 4943-8540 www.edigarnet.com
ACORDO DE COOPERAÇÃO Phone: +1 312/2221010 – www.packworld.com
Rua Edward Joseph, 122 – 11º andar – Edifício Passarelli Jardim Suzana – São Paulo-SP – CEP 05709-020 CNPJ 60.432.796/0001-83 – I.E. 104.259.747.116, C.C.M. 1.249.632-4 NOVO TELEFONE (11) 3500-1900 Impressão: Gráfica Modelo Circulação nacional: Tiragem – 10 000 exemplares
Erramos
Periodicidade: mensal Assinatura: Anual (Brasil) = R$ 97,00 • Nº Avulso = R$ 15,00
Ao contrário do que foi publicado na matéria Prestígio Reconhecido, na edição 160 da revista Pack, o número correto do telefone da Fortymil é (11) 4894- 8933.
JANEIRO 2011 PACK – EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO é uma publicação mensal da Editora Banas Ltda.
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2008
EDITORA BANAS
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Rua Edward Joseph, 122 – 11º andar – Edifício Passarelli São Paulo-SP – CEP 05709-020
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11 3500-1925 | FAX 11 3500-1935
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PARA SE CORRESPONDER COM A REDAÇÃO E-MAIL redacao@banas.com.br
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A PACK é dirigida aos profissionais que ocupam cargos técnicos, de direção, gerência e supervisão em empresas fornecedoras, convertedoras e usuárias de embalagens, bem como prestadores de serviços relacionados à logística, design e todos os processos relacionados a indústrias de embalagem.
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É permitida a divulgação das informações contidas na revista desde que citada a fonte. PACK reserva-se o direito de publicar somente informações que considerar relevantes e do interesse dos leitores da revista.
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POR TATIANA GOMES | tatiana.gomes@banas.com.br
O SITE DA PACK TRAZ NOTICIÁRIO ATUALIZADO DIARIAMENTE, ARTIGOS EXCLUSIVOS E TUDO SOBRE O MERCADO DE EMBALAGEM. MAIS: VÍDEOS, FOTOS E A VERSÃO DIGITAL NA ÍNTEGRA DA EDIÇÃO DO MÊS, ALÉM DAS ANTERIORES! [CONEXÃO WEB ] as mais lidas no pack.com.br
[ENQUETE ]
Arbras desenvolveu uma linha completa de envase para garrafões de 20 litros, com capacidade de produção de até 2500 unidades/hora.
Você acredita que a invasão dos importados representa uma ameaça?
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RESULTADO DEZEMBRO/2010
Sim - (50,00%)
A Arbras desenvolve linha completa de envase para garrafões de 20 litros
Não - (50,00%)
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Novo projeto atende o mercado de água mineral que é visto como um negócio promissor pela empresa.
Multinacional química amplia seu atendimento à indústria de termoplástico no Brasil
NESTE MÊS Interaja! Confira a enquete do mês e vote na home do site!
Chem-Trend incrementa estrutura de atendimento à indústria de termoplásticos e foca em sua expansão neste setor no Brasil.
Onde achar? http://www.pack.com.br
Brasil é pouco competitivo em comparação a 13 países concorrentes
Relatório da CNI compara as condições do Brasil com outros países de acordo com características econômicas, sociais e de participação no mercado internacional.
GP de reciclagem Braskem arrecada mais de 13,5 toneladas de resíduos plásticos
Cidade ganhará 500 mobílias urbanas, produzidas com plástico reciclado.
Conjunto de Educação Ambiental vai ser distribuído em todos os municípios de São Paulo
Motivos da cidade antiga de Estocolmo Este ano, o cartão de Natal de papel cartão fabricado pela Iggesund, o Paperboard, desenha motivos da cidade antiga de Estocolmo, Gamla Stan. O cartão, que é postado fechado, retrata os detalhes das fachadas das construções com a ajuda de um intrincado recorte em vermelho e branco, valorizado com um verniz com brilho.
Instituto de Embalagens doou 600 conjuntos para a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Confira a lista das dez notícias mais acessadas no site e as leia na íntegra! Fonte: Google Analytics* Período de 26/11/10 a 15/12/10 Onde achar? http://www.pack.com.br/maisnoticias.aspx
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Fotos: Divulgação
Nossos consultores esclarecem os mais diversos temas do setor. Envie sua pergunta e leia as respostas para nossos internautas no Blog da Pack. E-mail guru@pack.com.br
Inspiração no mundo fashion A água mineral francesa Evian fez uma parceria com o renomado ícone da moda Issey Miyake, conhecido por seu estilo inovador e minimalista, para assinar a quarta edição limitada da garrafa. Onde achar? http://www.pack.com.br/blog
EDITORA BANAS
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A Heineken apresenta mais uma inovação para o mercado nacional: a Heineken Touch, primeira lata de alumínio com textura do Brasil produzida pela Rexam. O consumidor terá uma nova sensação tátil ao tocar a embalagem, que possui acabamento com verniz, que faz com que a superfície fique em alto relevo. O layout segue o padrão internacional. Com o slogan Heineken Touch Marcante em todos os sentidos, a nova lata substituirá a atual disponível no mercado e se tornará parte do portfolio de produtos da Heineken no Brasil. Heineken, tel.: 0800-8881010.
Sabor de novidades Apostando no potencial do mercado de biscoitos brasileiro, a Panco apresenta três lançamentos neste segmento: o Golden Black, o recheado Ziss e o biscoito salgadinho Buddy, que vem em embalagens de 80 gramas. Os três trazem novos sabores: o açaí, na linha Golden Black recheados; o chocolate com avelã, na linha Ziss e o salame, para o Buddy. As embalagens são produzidas em BOPP+BOPP metalizado, com impressão em rotogravura. O design é assinado pelo departamento de criação e artes da Panco. A Converplast produziu as embalagens dos biscoitos recheados Golden Black e Ziss. Já as embalagens do biscoito wafer Golden Black foram confeccionadas pela Itap Embalagens e a linha Buddy, pela Santa Rosa Embalagens. Fotos: Divulgação
Panco, tel.: (11) 2957-0778.
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Cores chamativas e diferenciadas A marca carioca de sucos do bem™ lança duas novidades: o mate com suco de limão e o suco de uva integral. Os produtos chegam ao mercado em embalagens cartonadas assépticas de 1 litro da Tetra Pak. O visual traz cores chamativas e diferenciadas, além de textos e ilustrações divertidas. Marcos Leta, um dos fundadores da marca, afirma que a intenção da do bem™ é criar uma nova categoria de sucos no Brasil. “A do bem™ é uma empresa inovadora, jovem e bem-humorada. Utilizamos tecnologia e inovação, não para fazer produtos artificiais que tentam imitar o que vem da natureza, mas sim para colocar fruta fresca em embalagens legais e conscientes”, diz. do bem™, tel.: (21) 2287-5767.
Saudável lançamento A linha de molhos e coberturas gourmet Bazzar ganhou mais um item: o açaí mix, uma cobertura com açaí, guaraná e banana. Segundo o sócio André Paraízo, o investimento no produto foi de cerca de R$ 300 mil e a expectativa é vender R$ 250 mil no primeiro ano, atingindo R$ 500 mil até 2014. O conceito do design da embalagem desenvolvido pela Hi Design explora a praticidade, com tampa flip-top que permite dispensar o líquido viscoso até a última gota e ergonomia. Já o frasco de PP (polipropileno) multicamada foi desenvolvido pela Olveplast e a tampa de PP pela Igaratiba. Já o rótulo termoencolhível de PVC pela CCL Label e o selo de segurança pela Polipaper. O design da embalagem é assinado pela Hi Design. Bazzar, tel.: (11) 3589-7458.
Editora Banas
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Nova sensação tátil
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atualidades
Um convite para interagir com a garrafa
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A nova cachaça MatoDentro New Beat chega ao mercado com embalagem inovadora. O rótulo abraça a garrafa demonstrando o conceito “MatoDentro”. A ideia é convidar os consumidores a interagir com a garrafa, fazendo movimentos giratórios, observando o design externo e interno do rótulo. A embalagem completa essa experiência com o layout e um sistema de abertura e fechamento que interagem com o produto. O rótulo foi desenvolvido pela Indemetal Gráficos e impresso com a Digital Off Set HP Indigo. Além da mais alta qualidade de impressão, o processo é utilizado para pequenas e médias tiragens. “Certamente sem a parceria da empresa Indemetal Gráficos, a execução dessa ideia não seria viável. Contar com fornecedores parceiros é um diferencial no mercado” comenta Edgard Leite, diretor de negócios da agência Arbo. Indemetal Gráficos, tel.: (11) 4013-6677.
Visual repaginado A Coppertone®, marca líder em proteção solar nos EUA, lança no Brasil a linha Continuous Spray com seis novos produtos em spray contínuo. Sua tecnologia de ar comprimido permite uma aplicação rápida e fácil em qualquer ângulo, mesmo quando a embalagem estiver de cabeça para baixo, sendo ideal para as áreas de difícil alcance do corpo. “Nesse mundo acelerado, os consumidores estão procurando maneiras convenientes e eficazes para aplicar o protetor solar e proteger toda a família”, diz Raquel Bouer, diretora da unidade de negócios MSD Consumer Health Care. “A linha Coppertone® Conti-nuous Spray oferece alternativas inovadoras para a necessidade de cada consumidor”, completa. Os novos produtos Coppertone® Continuous Spray possuem uma embalagem com tampa gira e trava que evita o inconveniente de ela se soltar e cair na areia.
Marca pioneira de massa folhada, a Arosa apresenta novas embalagens para a minitortinha mil-folhas, tartelete mil-folhas e barquete mil-folhas. O novo visual combina filme metalizado com filme polimérico, trazendo vantagens e benefícios à qualidade do produto, proporcionando melhorias na conservação e no aspecto visual. A embalagem metalizada apresenta melhor barreira ao oxigênio, à umidade e luz, garantindo um produto sem alterações no sabor e mais crocante ao longo da vida de prateleira. A alteração visa compatibilizar a qualidade do produto com a da embalagem adequando-se às novas tendências do mercado. A mini-tortinha mil-folhas, além do novo visual, também vem com nova quantidade: 81 unidades por pacote. As embalagens da tartelete mil-folhas e barquete mil-folhas não tiveram alterações na quantidade apresentadas com 64 e 72 unidades por pacote, respectivamente. Arosa, Tel.: (11) 4524-9900.
Foto: Divulgação
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Fácil e rápida aplicação
Coppertone® , tel.: 0800-7042590.
Editora Banas
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notícias
Demanda de embalagem plástica supera o de papel nos Estados Unidos
E
DEMANDA DE EMBALAGEM PLÁSTICA & PAPEL NOS ESTADOS UNIDOS (MILHÕES DE POUNDS) 2009
45.500
45.200
50.000 40.000
DEMANDA DE EMBALAGEM EM MERCADOS COMPETITIVOS*
PAPEL
2004-2009
Editora Banas
% MERCADOS COMPETITIVOS
TOTAL EMBALAGEM PLÁSTICA & PAPEL
2.3%
1.6% -0.14%
PLÁSTICO
50.6
52.2
0
51.0
12.230
10.935
10.425
12.920
13.190
10.935
25.150
23.615
10.000
23.200
30.000 20.000
-1.4%
1.0%
2009-2014
1.0%
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José alexandre de Morais, que exercia o cargo de gerenteexecutivo industrial das unidades suzano e rio Verde da suzano Papel e Celulose, é o novo diretor industrial da empresa. Ele assumirá o cargo no lugar de Luciano Fernandes Lopes, que deixa a empresa para retornar ao setor de siderurgia. a gerência industrial das unidades suzano e rio Verde estava sob sua responsabilidade desde 2009. IBEMA TEM NOVO GERENTE DE GESTÃO DE PESSOAS
José agnaldo dos santos é o novo gerente de gestão de pessoas e sustentabilidade social da ibema. o executivo tem vivência em empresas nacionais e internacionais. atuou no Grupo arauco como consultor de gestão de pessoas – rH- corporativo. Ele foi responsável pela reestruturação e implantação do plano de cargos, salários e carreira da empresa. MARCOS MININI ASSUME DIREÇÃO DE CRIAÇÃO DA BRAINBOX
o premiado designer Marcos Minini (ex-Master) é o novo diretor associado de criação da Brainbox design Estratégico, função exercida anteriormente pelo designer Zeh Henrique rodrigues, que assume o cargo de diretor-presidente e passa a ser responsável por novos negócios e relações com o mercado. “Essa nova fase da minha carreira e a meta de ajudar a Brainbox a se tornar um grande player nacional é um desafio e uma grande motivação”, diz Minini. SONOCO ELEGE NOVO PRESIDENTE E CHEFE DE OPERAÇÕES
2014
49.700
2004
60.000
CRESCIMENTO ANUAL
Fonte: Freedonia Group, Inc. *O estudo inclui 17 mercados competitivos.
JOSÉ ALEXANDRE DE MORAIS ASSUME O CARGO DE DIRETOR INDUSTRIAL DA SUZANO
conduzindo a expansão do plástico. a demanda do plástico em mercados competitivos deve crescer 2,3% ao ano até 2014. o material vai continuar a aumentar a sua participação em vários mercados apesar da volatilidade dos preços das resinas nos anos recentes. Uma política de preço moderada até 2014 pode tornar o plástico ainda mais competitivo. a demanda total de papel em mercados competitivos deve aumentar 1,0% ao ano até 2014, voltando ao ritmo do período de 2004 a 2009, por causa do aumento da atividade de produção e melhor cenário para os gastos dos consumidores. apesar disso, o consumo de papel em muitos mercados vai continuar obtendo ganhos limitados ou a declinar até 2014. Entretanto, a demanda vai expandir a um ritmo acima da média em mercados de soja e bebidas não-lácteas, embalagens de proteção e foodservice. oportunidades para embalagens rígidas também serão conduzidas pela contínua proliferação da venda on-line.
m mercados de embalagens selecionados onde o papel e o plástico competem, o plástico vai expandir a participação de mercado em volume total, superando as aplicações em papel. no entanto, a projeção para o período de 2004 a 2009 é conservadora, com um crescimento mais devagar devido à maturidade de várias aplicações controladas pelo material. apesar disso, os benefícios do plástico, como maior shelf life, durabilidade e características de conveniência, como refechamento e ir ao micro-ondas, devem continuar abrindo oportunidades para a embalagem plástica. Essas e outras tendências estão no recente estudo desenvolvido pela Freedonia. Vantagens de peso leve, resistência à umidade, boas propriedades de barreira, transparência e resistência ao rasgo permitem ao plástico desenvolver mais rapidamente que o papel, em 2014, em todos os mercados competitivos. aperfeiçoamentos em refechamento e embalagens que vão ao micro-ondas, entre outras características, também continuarão
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Vaivém do mercado
0.1%
1.8%
Uma das maiores empresas de embalagens do mundo, a sonoco acaba de anunciar M. Jack sanders para o cargo de presidente e chefe de operações da companhia. o executivo vai se reportar a Harris E. deLoach, chairman e chefeexecutivo. Em sua nova função, sanders será o responsável pelas operações globais dos negócios de mercados de consumo da sonoco, incluindo tampas e papéis rígidos, plásticos rígidos, embalagens flexíveis e serviços. Ele também será o responsável pelos negócios dos mercados industriais. Combinados, esses negócios operam mais de 300 plantas industriais em 35 países.
entrevista
Osmar Barbosa, diretor da
Metrics Sistemas de Informação
O senhor enxerga outras oportunidades de negócio para atender o segmento de embalagens? Quais? O mercado de embalagem deve crescer impulsionado pela boa perspectiva econômica. Isto se deve a atenção de outras empresas para ingressar também neste mercado, aumentando ainda mais a concorrência. A Metrics está muito atenta às necessidades dos clientes. Este é o principal direcionador de nossos investimentos. Vemos uma grande oportunidade ao fornecer sistemas de gestão que entendam a realidade do setor de embalagem, com todas suas
características e peculiaridades. Nossas ferramentas realmente podem apoiar a empresa para serem mais competitivas e rentáveis por meio de melhores controles e maior automação.
Foto: Divulgação
Hoje qual é a principal demanda das empresas do segmento de embalagens? A grande demanda vem para ferramentas que melhorem a eficiência da gestão em todos os aspectos. O fortalecimento da embalagem como meio de comunicação de marca tem elevado as exigências sobre qualidade, bem como aumentou a variedade de produtos e diminuiu o tamanho dos lotes.
Em 2011 serão lançados novos produtos para atender o segmento de embalagens? O investimento em produtos é contínuo. Em 2011 serão lançadas atualizações do Metrics Printware com inovações importantes para o segmento. O senhor acredita que o segmento de embalagem deve crescer nos negócios da empresa em 2011? Nossa meta é crescer mais de 35% no segmento de embalagens. No mercado externo, a empresa também está crescendo no segmento de embalagens? Em 2011 iniciaremos uma ação mais forte para comercialização no exterior, considerando também como prioridade o mercado de embalagem. Projetamos
um crescimento de cerca de 20% em empresas de embalagem fora do Brasil. Quanto representa o segmento de embalagem no negócio da Metrics? O segmento de embalagem representa cerca de 25% do faturamento. E a previsão de crescimento para 2011? A meta é 25%.
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Rótulos de produtos de limpeza vão ficar mais informativos Padronizar os rótulos de saneantes vendidos no país e aprimorar as informações que chegam ao consumidor. É o que pretende a proposta de resolução que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) submeteu à Consulta Pública (CP) desde novembro do ano passado. A população terá 60 dias para enviar sugestões e críticas ao texto. A Consulta Pública nº 102 condensa, em um único regulamento, todos os requisitos de rotulagem para os produtos saneantes. “Hoje, cada grupo de saneantes tem uma norma de rotulagem diferente. A grande diversidade de categorias de produtos e a existência de várias normas técnicas acabam confundindo o consumidor, que não consegue identificar de forma clara se o produto é registrado na Anvisa”, explica Dirceu Barbano, diretor da Anvisa. A proposta de resolução estabelece, também, que as embalagens de todos os produtos saneantes deverão conter o selo “produto saneante” criado pela Anvisa para mostrar à população que aquele produto é registrado na agência e tem sua segurança e eficácia de uso avaliadas e aprovadas. Segundo Barbano, o uso cotidiano de produtos de limpeza gera uma falsa impressão de que não há risco associado à utilização dessas substâncias. “Ao facilitar a identificação do produto, vamos possibilitar que o consumidor tenha acesso a mais informações e utilize os produtos de maneira mais segura”, diz. Proposta
De acordo com a proposta de resolução em Consulta Pública, a rotulagem dos produtos saneantes não deve induzir a erro ou engano sobre a natureza, composição e finalidade de uso do produto. Os dizeres de rotulagem devem ser legíveis, com limite mínimo de 1 mm de altura dos caracteres. As cores das letras não podem se confundidas com o fundo e os dados dos rótulos não devem ser escritos a mão. A proposta estabelece, também, que as palavras em destaque sejam impressas com letras maiúsculas, em negrito, e com, no mínimo, o dobro de altura do tamanho do restante do texto.
Foto: Sxc.hu
É vedada, ainda, a utilização dos termos: não tóxico, seguro, inócuo, não prejudicial ou outros similares, inclusive os superlativos, como: o melhor, excelente, incomparável, ou similar.
Comissão de Defesa do Consumidor aprova proposta que determina venda de medicamentos em embalagens lacradas A Comissão de Defesa do Consumidor acaba de aprovar proposta que determina que medicamentos somente sejam vendidos em embalagens lacradas, nas quais constem o número do lote de fabricação e a data de validade, gravados de forma indelével na própria embalagem ou em seu rótulo. Conforme a proposta, a medida valerá também para insumos farmacêuticos, produtos de higiene e cosméticos, importados ou não. A informação é da Agência Câmara de Notícias. O texto aprovado é o substitutivo do deputado Ivan Valente (PSol-SP) ao projeto de lei 4398/98, do Senado, e a 12 projetos a ele apensados. Pela proposta, as notas fiscais para a compra e venda desses produtos deverão conter também
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os números dos lotes de fabricação. O texto altera a Lei 6.360/76, que trata da vigilância sanitária dos medicamentos e outros insumos farmacêuticos. O decreto 79.094/77 já obriga a inscrição do lote de fabricação, bem como da data de validade, nos rótulos e embalagens de medicamentos e outros insumos farmacêuticos. Já a Resolução 320/02 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina a inserção do número do lote nas notas fiscais emitidas por fabricantes ou distribuidores. Porém, o relator considera importante conferir às medidas status de lei, para garantir-lhes segurança jurídica. A proposta também veda explicitamente o comércio de drogas, medicamentos e de outros insumos farmacêuticos em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e drugstores. Para isso, altera a Lei 5.991/73, que trata do controle sanitário do comércio de medicamentos. A lei atual não traz essa proibição explícita, mas diz que a venda desses produtos é privativa de farmácias, drogarias, postos de medicamentos e outros estabelecimentos correlatos.
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por dentro das leis
Camex amplia antidumping definitivo sobre resinas termoplásticas O Diário Oficial da União (DOU) publicou três resoluções que tratam de antidumping, ex-tarifários e alterações na tarifa externa comum (TEC) do Mercosul. A resolução n° 86 determina a aplicação de direito antidumping definitivo, por um prazo de até cinco anos, sobre as importações brasileiras de resina termoplástica de polipropileno (PP), homopolímero e copolímero (NCMs 3902.10.20 e 3902.30.00), quando originárias dos Estados Unidos da América. O direito será recolhido por meio de alíquota específica fixa no valor de US$ 82,77 por tonelada. Este tipo de resina termoplástica (PP) é matéria-prima de produtos como ráfia, filmes, tecelagens, embalagens, utilidades domésticas e peças automotivas. Já a resolução n° 85 prorroga o direito antidumping sobre a resina de policloreto de vinila (PVC) obtido por processo de suspensão (NCM 3904.10.10), importada dos Estados Unidos da América e do México.
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O antidumping nas importações do produto (PVC-S) será aplicado por meio de alíquota específica móvel somente nos casos em que o preço de exportação for inferior ao preço calculado de acordo com as fórmulas a seguir, não podendo exceder a 16% e 18% do preço das importações originárias dos EUA e do México, respectivamente. Os valores de referência citados serão atualizados trimestralmente. Caso se verifique variação positiva ou negativa de 10% nas cotações médias mensais do produto nos mercados de um ou de ambos os países, a atualização dos preços de referência ocorrerá imediatamente, ainda que em período inferior a três meses.
Inmetro produz guia para orientar a sustentabilidade nos processos produtivos O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) publicará, até fevereiro, os Requisitos Gerais de Sustentabilidade de Processos Produtivos. Durante o período de consulta pública, a proposta de texto recebeu a contribuição de mais de 30 grandes empresas de diferentes setores. Para definir os requisitos de sustentabilidade dos processos produtivos, o Inmetro utilizará, além dos requisitos consagrados na legislação, experiências anteriores em certificações desenvolvidas em setores produtivos que envolvem conceitos de sustentabilidade, como os programas de certificação de florestas, dos produtos de base florestal (papel, celulose, madeira etc.), de cachaça, das frutas e da fibra de sisal. “Além de avaliar o produto em si, em alguns casos, é conveniente avaliar o impacto social, econômico e ambiental, como é o caso dos programas desenvolvidos com foco na exportação, como a cachaça, por exemplo. Agregará valor aos produtos de empresas, que ganharão ainda mais competitividade em alguns mercados no exterior”, ressaltou Alfredo Lobo, diretor da qualidade do Inmetro. Os requisitos se baseiam em princípios de impactos ambientais, sociais e econômicos já praticados nos processos produtivos. A grande maioria está contemplada na legislação brasileira. Dentre outros, abordam questões como racionalidade no uso dos recursos naturais, descarte de resíduos, adequadas condições de trabalho, utilização de equipamentos de proteção individual, etc.
Foto: Marcelo Vigneron
entrevista
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As embalagens inteligentes são a nossa grande frente de negócios O DNA da +Liv é pesquisa e inovação. A empresa quer fornecer aditivos que potencializem a capacidade de inovação dos fabricantes de embalagens
Margaret Hayasaki
A
nanotecnologia é vista no Brasil como um negócio que está longe de ser uma inovação que gera riqueza, pois não existe regulamentação para sua operação comercial. Diante desse entrave, os empreendedores da +Liv, empresa de tecnologia composta por doutores da Universidade de São Paulo e ex-consultores de estratégia, partiram para outro caminho que não desperdiça conhecimento nem negócios. Thiago Aragão, diretor-executivo da +Liv, conta que a empresa desenvolveu um microaditivo bactericida (superior a 100 nanômetros) para ser incorporado em embalagens plásticas de alimentos que é tão eficaz quanto os produtos nano. Além de segurança alimentar, o novo material assegura maior shelf life e redução de perdas. Mas esses são apenas alguns dos benefícios. A pesquisa e a inovação abrem uma avenida de inovações que a +Liv, incubada no Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), quer lançar no mercado doméstico e internacional. “Nós queremos trabalhar como uma máquina de inovações e o primeiro deles é o aditivo bactericida”, afirma o executivo. Em entrevista à revista Pack, Aragão revelou que ele vê no micromaterial o futuro do desenvolvimento de muitos produtos inteligentes. PACK: Como se deu o desenvolvimento do aditivo para incorporar nas embalagens plásticas? ARAGÃO: Começamos com nanotecnologia, mas o Brasil não tem um marco regulatório para produtos nano, como já existe nos Estados Unidos. Na Europa há uma definição intermediária. Por isso, decidimos desenvolver um material (superior a 100 nanômetros) que atende a legislação brasileira da Anvisa, do FDA dos Estados Unidos e do Reach da Europa. Essa formulação e o processo que vamos colocar no mercado foram desenvolvidos há menos de um ano, mas todo o conhecimento foi adquirido ao longo dos últimos quatro anos. Estamos iniciando o processo
de patente do produto que vai nos garantir 16 anos de exploração exclusiva. Trabalhamos em quatro pilares no desenvolvimento do novo produto – custos, processo de produção, características do produto final e legislação – para chegar numa escala competitiva. Os investimentos para o desenvolvimento do aditivo vêm de subvenção econômica da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) por meio do Programa Prime – Primeira Empresa Inovadora – mantido pelo governo federal. Além de recursos próprios, gerados por uma outra operação comercial na área de serviços para a indústria farmacêutica. PACK: O aditivo bactericida será direcionado para atender quais mercados? ARAGÃO: Nesse primeiro momento o nosso foco são os médios e grandes clientes da indústria de alimentos – especialmente de carne bovina, ave e peixe – que têm escala de produção e querem aumentar o shelf life do produto. Estamos falando de segmentos que têm problemas com bactéria. Ela pode ser eliminada em até 24 Editora Banas
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entrevista
horas. O aditivo confere alta capacidade bactericida contra as principais causas de infecção humana e animal, além de contaminação de alimentos. O novo material já está em teste em uma grande multinacional do setor de carnes que atua no mercado doméstico e internacional e deve chegar às gôndolas dentro de seis meses. PACK: O primeiro passo é o mercado de embalagens plásticas para carnes. Qual é o próximo passo? ARAGÃO: Estamos de olho no mercado de embalagens plásticas de pães e de produtos frescos, como frutas e hortaliças, que têm uma vida útil curta. O aditivo pode ser incorporado em qualquer tipo de embalagem plástica (rígida ou flexível), filmes plásticos e no coating. PACK: O fabricante de embalagem precisa fazer algum planejamento O novo material tipo de investimento para da produção e incorporar o aditivo? já está em teste reduz as perdas. ARAGÃO: Ele não precisa A lógica econôem uma grande fazer nenhum investimento mica do fabrimultinacional do especial. O produto entra cante de pão vai no processo produtivo de mudar, pois ele setor de carnes extrusão. Basta misturar o não vai precisar aditivo ao masterbatch ou comprar o fazer tantas trocas de maquinários. masterbatch aditivado. Ele vai deixar de perder negócio na hora que o cliente pede e ele não tem PACK: A incorporação do aditivo na capacidade de entregar. O setor tem embalagem vai aumentar o custo? perdas que giram em torno de 20% ARAGÃO: Vai ter um custo maior, a 30% por causa da logística reversa mas como eu estou jogando no (recolhimento dos pães sem condivolume, isso é irrisório. A gente cosções de consumo no varejo). tuma brincar que primeiro o nosso produto diminui o risco e depois, o PACK: E o shelf life do produto pode custo. Essa é a beleza do trabalho que ser estendido por quanto tempo? ARAGÃO: O aditivo em contato com nós fizemos. O usuário utiliza uma o alimento permite até quintuplicar quantidade ínfima de matéria-prima o número de dias de shelf life, mas para ter a característica bactericida e cada produto tem que ser tratado consegue diminuir o gasto de energia especificamente. Para cada cliente é na refrigeração, aumentar o shelf life necessário fazer experiências-piloto do produto e reduzir a pressão logísdentro das condições dele. Ele vai tica. Nós fizemos algumas simulações exportar o produto, a embalagem vai financeiras. Para o segmento de exporter refrigeração, ela é a vácuo. tação de carne bovina, por exemplo, a cada R$ 1 de investimento em PACK: A transparência da embalagem aditivo, a indústria de carne consegue é muito valorizada pelo consumidor. O reduzir em até 10 vezes o volume de aditivo muda a característica dela? perdas (carne estragada e devolução ARAGÃO: Antes, o aditivo mudava do varejo). Já no setor de pães, que um pouco a coloração da embalagem. não é o nosso foco inicial, o usuário Mas nós conseguimos desenvolver pode reverter os custos praticamente uma formulação que não interde forma automática, uma vez que fere na transparência nem no odor. ele consegue aumentar o shelf life do Nos preocupamos com esse aspecto produto. Com isso, ele faz o melhor que é uma vantagem do nosso
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produto em relação ao que existe no mercado atualmente. PACK: Há outras propriedades que podem ser desenvolvidas além da bactericida? ARAGÃO: Estamos olhando para a propriedade fungicida que é uma demanda natural do mercado. Esse estudo ainda é bastante incipiente. O processo é baseado no cobre que aumenta a propriedade fungicida. A indústria de pães, por exemplo, que sofre com o ataque de fungos que causam o bolor é um dos setores que serão beneficiados com a nova propriedade do material. O DNA da +Liv é pesquisa e inovação. O que a gente faz em parceria com fabricantes de embalagem é fornecer aditivos que vão aumentar a inovação dessa indústria. Nós queremos trabalhar como uma máquina de inovações e o primeiro deles é o bactericida. PACK: Na sua opinião, o uso desse material em embalagens tem potencial de crescimento? ARAGÃO: O potencial acompanha duas tendências. Uma delas é o crescimento da indústria de alimentos, mas principalmente, a mudança dos hábitos de consumo dos consumidores, que estão deixando de fazer refeições em casa para comer na rua, no catering ou em movimento. A embalagem desse consumo é muito dinâmica e bastante baseada em plástico. Então que ele seja verde e aí entra o
produtivo é que ele é muito simples do ponto de vista de segredo industrial e não precisa de grandes investimentos para maquinário. PACK: A atuação da empresa está começando pelo mercado nacional, mas existe pretensão de exportar o aditivo? ARAGÃO: Estamos olhando para os Estados Unidos, Europa, Austrália, Japão e China. Temos interesse porque o nosso produto é de baixo volume, alto valor agregado e eu consigo exportar. Estamos finalizando um estudo sobre regulamentação e exportação para o mercado europeu e americano em conjunto com uma empresa multinacional que tem operação no Brasil e lá fora. Os governos da Inglaterra e da Espanha já demonstraram interesse. Iniciamos conversas com algumas fabricantes de embalagens espanholas que demonstraram interesse em incorporar a nossa tecnologia. Mas ainda não fechamos nenhum acordo. Além disso, o fato de a +Liv atuar com grandes multinacionais fabricantes de embalagens plásticas que têm operação internacional vai facilitar a nossa penetração no mercado externo. Estamos olhando para os Estados
nosso grande trunfo, pois o material é verde. Ele não gera compostos orgânicos voláteis (VOC) e o resíduo no processo é água. Mas a segurança alimentar também deve puxar o crescimento do uso do material desenvolvido pela +Liv. PACK: A +Liv tem capacidade para atender a demanda do mercado? ARAGÃO: Hoje nós temos capacidade de atender imediatamente aproximadamente 1000 toneladas de embalagens. Para a escala de testes e a fase pré-operacional esse volume é suficiente. Para atender o mercado, nós conseguimos expandir a capacidade. Estou conversando com alguns investidores que vão injetar esse capital para fazer essa expansão, além disso, se a minha própria operação crescer de forma sustentável, ela vai permitir reinvestir e evoluir aos poucos. A vantagem do nosso processo
PACK: Como você enxerga o futuro da +Liv? ARAGÃO: Temos um ponto de vista bem prático. Em 2011, vamos fazer um grande lançamento para o setor de embalagens e abrir novas frentes. Vejo o futuro da +Liv como uma empresa especializada em novas tecnologias, novos aditivos e novos materiais inteligentes. As embalagens inteligentes representam a nossa grande frente de negócios. São elas que dão informações para o consumidor e interagem com eles. Ainda há muitas inovações por vir, mas não podemos divulgar porque pode gerar expectativa e o processo de pesquisa e desenvolvimento demanda tempo.
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Unidos, Europa, Austrália, Japão e China
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vanguarda
Escolha certa A Seattle´s Best Coffee inova na categoria de café premium com a introdução de uma embalagem que permite aos consumidores escolher o sabor que tem mais a ver com o seu paladar
A DA REDAÇÃO
rede de cafeteria Seattle´s Best Coffee®, uma subsidiária da Starbucks Corporation, acaba de anunciar o lançamento de uma linha de café embalada de forma simples que foi desenhada para mudar as convenções da categoria. O Seattle´s Best Coffee Level System entrega o grande sabor de um café premium com um blend expandido, oferecido em conjunto com um inovador conceito de embalagem desenvolvido pela agência norte-americana de design Creature.
A série única de números e cores vibrantes revela aos consumidores exatamente o que eles querem saber: qual o tipo de café que melhor se ajusta ao seu paladar. Seattle´s Best Coffee é a primeira marca na categoria que oferece esse abordagem. Para a rede de cafeteria, o Sistema de Nível representa uma mudança para trazer simplicidade para a cadeia de café e o crescimento da participação de mercado da marca no segmento de café premium. O mercado de café embalado nos Estados Unidos movimenta US$ 3,6 bilhões, de acordo com a AC Nielsen e a pesquisa mostra que hoje, às vezes, os consumidores escolhem o café moído. “O Sistema de Nível representa um passo ousado na categoria de café embalado, e a Seattle´s Best Coffee está liderando nesse caminho”, afirma Michelle Gass, presidente da rede de cafeteria.
O Sistema de Nível representa um passo ousado na categoria de cafe embalado De acordo com dados da consultoria AC Nielsen, 85% de todos os cafés vendidos estão listados como médios e light. Antes do novo Sistema de Nível, somente a Seattle´s Best Coffee oferecia opções de médios e pretos. Expandindo esse alinhamento e desenvolvendo dois novos blends de cafés e torrefações, Nível 1 e Nível 2, a cafeteria está visando o crescimento da base de consumidores que gostam de um blend suave. “Ultimamente, as pessoas selecionam o café baseadas no sabor e que pode ser difícil de determinar em toda a cadeia de café”, afirma Andrew Linnemann, diretor de Qualidade do Café Verde da Starbucks Corporation.
Com o novo Sistema de Nível, os consumidores serão capazes de encontrar facilmente e escolher de uma seleção de blends da Seattle´s Best Coffee que contempla toda a linha de degustação de café, de suave, light, preto, intenso nível 5. Cada nível representa uma receita muito bem elaborada por décadas de experiência em torrefação e os grãos cuidadosamente escolhidos para suas nuances e características, transportando o sabor inconfundível da cafeteria: aveludado e suave. Além disso, para o Nível 1 até o 5, os consumidores podem escolher tanto um blend descafeinado, um blend certificado pela Organic Fair Trade e cafés saborizados, como o Cinnamon e Hazelnut. O Sistema de Nível vai substituir os produtos existentes da Seattle´s Best Coffee nas prateleiras. 18
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INFORMAÇÕES SEATTLE´S BEST COFFEE www.seattlebest.com
2011
PESQUISA PACK DESTAQUE DE PREFERÊNCIA 2011 A PARTIR DO MÊS DE FEVEREIRO
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lançamentos internacionais
lemBRa a GaRRaFa
a M&H Plastics trabalhou em parceria com a CrC innovations e a Chadwicks sleeves para criar uma coleção luxuosa de sabonetes para mãos, especialmente, desenhada para compor a decoração da casa. Casa dolce Casa foi criada por um time de designers de interiores especificamente para decorar a casa. Quatro estilos distintos de embalagens foram produzidos para Crystal em cinza, preto e prata, uma combinação ideal para um ambiente contemporâneo minimalista. Para damask, um design floral viçoso em um rico creme e pink escuro confere um apelo feminino opulento. a CrC innovations selecionou uma linha de embalagens PEt de 500ml da M&H com pump metalizadas de cores coordenadas que dão um toque de elegância e luxo ao produto. o rótulo termoencolhível colorido foi produzido pela Chadwicks sleeves. Paul Myhill, da M&H Plastics, afirmou: “os sabonetes para mãos são usados nos banheiros e nas cozinhas de diferentes estilos de decoração e essa nova linha garante que o produto dê um toque extra de estilo a qualquer casa.”
de cHampaGNe
M&H Plastics, tel.: +44 (0) 1502 715518.
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oBJeTo de decoRação
A marca francesa de sucos naturais Thé Vert acaba de introduzir uma garrafa de alumínio de 250 ml de formato sofisticado, com tampa abre fácil, para oferecer grande conveniência e mobilidade aos consumidores. O shape lembra a garrafa de champagne. Ela é decorada com uma base no tom branco puro sólido e impressão offset de alta definição que confere alto impacto na gôndola. A embalagem produzida pela Boxal atrai imediatamente os olhos e reforça o posicionamento exclusivo e a qualidade superior da bebida. Boxal, tel.: +33 (0) 474792200.
SHape ReVeReNcia
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o redesenho estrutural da garrafa PEt do aceite Capullo foi desenvolvido pela agência de design de embalagem argentina tridimage. o conceito de design se apropria de um ícone fundamental na concepção da marca: o coração. o shape foi retrabalhado com o objetivo de comunicar tridimensionalmente esse conceito e, simultaneamente, definiu-se uma área, que facilita a pega pelo consumidor. o produto ganhou diferenciação por meio do aporte do desenho estrutural: comunicação direta dos seus benefícios, conforto e ergonomia. a marca evoluiu sem perder a sua essência e ganhou uma embalagem bonita, elegante e prática. o desenho gráfico do rótulo é assinado pela adC Global Creativity. a embalagem apresenta tampa flip top de polipropileno (PP) e rótulo autoadesivo com impressão em flexografia. Tridimage, tel: (+5411) 4554-1812.
aplicação oN-THe-Go o batom sliding Look lançado pela rexam Personal Care divison foi desenhado com um espelho escondido para aplicação on-the-go. o espelho é protegido pela tampa do batom e facilmente acessado pela consumidora. Um design especial e robusto assegura um acesso suave e estável ao espelho, além de permitir ao usuário retrair o espelho manual ou automaticamente. Para consumidores, o principal benefício é a fácil e precisa aplicação a qualquer tempo. Para os donos de marca, o batom sliding Look possibilita um novo nível de flexibilidade em termos de branding. Por exemplo, o topo da tampa permite relevo ou sombra combinada para otimizar a customização e o reconhecimento da marca. a borda do espelho pode ser customizada em diferentes cores e acabamentos para uma abertura intuitiva e melhorar o apelo visual. a tampa e a base são feitas de aBs e o vidro do espelho foi colocado em uma estrutura de policarbonato (PC). Rexam Personal Care Division, tel.: +33(0) 158475600.
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o coRação
Coleção premium A nova coleção de sacolas produzidas pela GPS é dirigida para marcas exclusivas. Elas foram feitas com o papel Kraft resistente e rígido Korsnäs Wave. É um material com a aparência certa e o senso de luxo, além de ser amigo do meio ambiente no processo de produção e conversão. “Nós apreciamos muito esse papel por seu visual e elasticidade”, afirma Daniele Grotto, fundadora e proprietária do empreendimento. No tocante à sustentabilidade, ela afirma que a empresa construiu uma planta para queima dos resíduos e utiliza tinta à base de água e cola vegetal. O papel Kraft apresenta ainda uma superfície suave para impressão quatro cores e impressão de imagens. Está disponível em gramaturas de 120, 140, 150, 155, 180 e 200 gsm.
Em celebração ao Dia da Reciclagem, a marca de sucos All Naked Juice Flavors chega ao mercado na nova embalagem reNEWabottle. Ela é feita de 100% de garrafa plástica reciclada pósconsumo, o que reduz o consumo de plástico virgem em aproximadamente três milhões de toneladas/ano. A nova embalagem ajuda a Naked Juice a reduzir a pegada de carbono e otimizar mais de 12 mil m3 de espaço em aterros. Utilizando garrafas recicladas em vez de PET virgem, a marca também reduz a emissão de gás carbono em até 35%, o equivalente a uma economia de mais de 500 mil galões de gás/ano. A transição para a nova garrafa começou em novembro de 2010 para os sucos e smoothies de 600ml, 950ml e 4 litros. A conclusão será feita em janeiro deste ano. Naked Juice, www.nakejuice.com
Korsnas, +46 26-15 11 72.
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100% Reciclada
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matéria de capa
Medicamentos terão nome
em braille
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mUndial
eUroPa
Fonte: IMS World Review Brazil 2009.
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JaPÃo
amÉriCa laTina
ToTal 10 PrinCiPaiS merCadoS
7.4% 6.3%
2003 - 2008
amÉriCa do norTe 6.6% 5.6%
eUroPa oCidenTal 6.3% 5.2%
2008 - 2013
ÁSia/PaCÍfiCo 8.8% 7.2%
3.970
9.100
oUTraS regiÕeS 9.1% 8.2%
Fonte: Freedonia
2013
6.130
2008 16.700
7.736
17.000
13.180
9.720
19.500
14.850
10.774
32.200
77,8%
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68.6 9,5%
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10,0%
aaa
12,9%
34.3
2,6%
15,7%
2003
11.800
62.300
(em milHÕeS de US$)
564.0
amÉriCa do norTe
5,4%
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100,0%
43,1%
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237.4
311.9 4,4%
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% MARKET SHARE
DEMANDA MUNDIAL DE EMBALAGENS DE FARMACÊUTICOS
45.960
VENDAS US$
724.5
% CRESCIMENTO
CRESCIMENTO NA AMÉRICA LATINA E NA ÁSIA É O MAIOR DO MERCADO GLOBAL (2008)
1%
da população
brasileira tem
deficiência visual
Indústria gráfica acredita na importância da inclusão social dos deficientes visuais, mas afirma que a resolução da Anvisa vai trazer impacto no processo produtivo dos cartuchos. A questão é: Como isso vai ser absorvido pelo mercado?
MARGARET HAYASAKI
s
eguindo o exemplo de países desenvolvidos da Europa onde o braille é obrigatório nos cartuchos de produtos farmacêuticos desde 2005, o Brasil também quer garantir a acessibilidade e a segurança no uso dos medicamentos pelas pessoas portadoras de deficiência visual. segundo a organização Mundial da saúde (oMs), 1% da população brasileira de 190 milhões de pessoas tem deficiência visual. Pioneiro na inclusão social dos portadores de deficiência visual, o laboratório aché introduziu o braille nas embalagens dos seus medicamentos. agora esse gesto voluntário da companhia vai ser obrigatório para todo o setor com a publicação da resolução rdC 71/09, em dezembro de 2009, pela agência nacional de Vigilância sanitária (anvisa). Faltando poucos meses para o fim do prazo de 540 dias para a adequação à nova legislação, o sindicato da indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de são Paulo (sindusfarma), por meio de sua assessoria de imprensa, informou que o setor solicitou ajustes na norma sobre impressão em braille nas embalagens de medicamentos com a finalidade de resolver problemas técnicos e conceituais. Mas, quando questionada sobre esses problemas técnicos e conceituais, a assessoria de imprensa da entidade não se pronunciou. apenas afirmou que a indústria farmacêutica tem a expectativa de que essas adaptações estejam contempladas na versão da rdC 71/09 que dever ser publicada em breve. todos sabem e apóiam a inclusão social dos portadores de deficiência visual para uma sociedade mais justa, mas o fato é que a nova resolução que obriga o uso do braille nos cartuchos, segundo a indústria gráfica, vai ter impacto no processo produtivo e no preço das embalagens dos medicamentos. o que não sabemos é se a indústria farmacêutica vai repassar esse custo para os consumidores finais. Procuradas pela reportagem da revista Pack, as indústrias farmacêuticas – EMs, Pfizer, aché, Eurofarma e Laboratório teuto – por meio de suas assessorias de imprensa, não se posicionaram sobre o assunto até o fechamento da edição. a impressão em braille não é novidade para a Magistral impressora que já faz essa operação há mais de 15 anos, inclusive, para segmentos não-farmacêuticos, como alimentos e cosméticos. Mas é o segmento farmacêutico o principal mercado da empresa,
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matéria de capa
Paulo Gonçalves, diretor da Gonçalves
Com mais de 70 anos, a gráfica Gonçalves, que tem plantas industriais no Brasil e no México, produz embalagens de papel cartão para vários segmentos, principalmente, o farmacêutico, que representa aproximadamente 50% do faturamento.
um gargalo nesta Paulo Gonçalves, diretor Muitos laboratórios operação, geranda empresa, também afirdo a necessidade ma que o braile já é utiestão se de que todo o lizado há quatro anos em antecipando ao mercado farmasua linha de produção. cêutico se pro“temos os equipamentos prazo da lei e já grame, com no necessários para estão colocando mínimo 60 dias sua aplicação, pois o braille em suas de antecedência, já fornecemos carcomo já faz com tuchos com braille embalagens bisnagas, frascos para vários clientes. de vidro e frascos plásticos”, assevera. Muitos laboratórios estão se “Estamos negociando e discutindo antecipando ao prazo da lei com os clientes as questões técnicas e já estão colocando o braille e os custos para que a implantação em suas embalagens. Estamos do braille nos cartuchos aconteça de preparados para atender a deforma gradual e os impactos sejam o manda”, assegura o diretor. menor possível”, diz. outra empresa que tem ampla
VOLUME DE VENDAS NO BRASIL (em bilHÕeS de UnidadeS)
1,78
1999
1,70
2000
1,64
2001
1,66
2002 2003
1,53
2004
1,70
2005
1,73
2006
1,76
2007
1,80
2008
1,82
Fonte: Grupemef
VENDAS GLOBAIS DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA (em bilHÕeS de US$) 2001
393
2002
429
2003
499
2004
560
2005
605
2006
648
2007
715
2008
773
Fonte: IMS Health (Inclui mercados auditados e não auditados pela IMS)
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Luiz Geraldo Bertolini Filho, diretorcomercial da Magistral Impressora
experiência na impressão em braille é a Box Print que, há mais de 10 anos, fornece embalagens com essa linguagem para deficientes visuais para todos os mercados. no entanto, sérgio damião Lopes, administrador de contas da empresa, afirma que em função da nova resolução da anvisa haverá um grande incremento de setup e no custo dos clichês. “o mercado gráfico como um todo deverá se preparar, pois hoje com certeza, há
Lopes afirma que o código braille é um relevo específico que muda para cada apresentação e dosagem do medicamento e tem um impacto grande no acerto de corte e vinco, gerando a necessidade de prazos maiores, além de custo do ferramental. “Para dividir o gargalo na operação em braille, a Box Print investiu em uma novo equipamento da Bobst que vai permitir fazer a impressão do código no processo de colagem, além de conferir maior versatilidade e setup mais rápido”, explica. segundo ele, a empresa também vai investir em um
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respondendo por 52% de participação nos negócios. Luiz Geraldo Bertolini Filho, diretor-comercial da empresa, afirma que a empresa está preparada para atender a resolução rdC 71/09 por conta de sua experiência na impressão em braille, mas o aumento da demanda do uso dessa linguagem vai ter impacto direto no lead time das entregas das embalagens, que hoje é de 25 dias, com um acréscimo de cinco dias, pois haverá um aumento linear em função da resolução da anvisa. “Para atender a resolução, a Magistral impressora está trabalhando com seus clientes no tocante à padronização, conforme normas da associação Brasileira de normas técnicas (aBnt)”, revela Bertolini Filho.
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Podemos fazer o braille de três maneiras: impresso em serigrafia, no momento do corte e vinco e durante a colagem equipamento de leitura do código braille para assegurar a correta impressão da informação nos cartuchos. Os investimentos nos equipamentos estão contemplados no aporte de R$ 24 milhões que a Box Print vai fazer para a construção de uma segunda planta fabril, em Campo Bom (RS), que deve ser inaugurada no final de 2011 e vai dobrar a capacidade para 800 toneladas/mês. “Hoje o segmento farmacêutico representa 20% dos negócios, mas segue em franco crescimento”, afirma Lopes. Já a Cartondruck está buscando ampliar a sua atuação no mercado farmacêutico que ainda tem pouca representatividade nos seus negócios. Em 2011, a empresa quer ter 30% da produção voltada para atender esse segmento. No entanto, a empresa está pronta para atender a resolução da Anvisa. “Podemos fazer o braille de três maneiras: impresso em serigrafia, no momento do corte e vinco e durante a colagem”, revela Ticiana Baumgarten Vieira, gerente de marketing da Cartondruck.
Preço da embalagem final Diferentes opiniões sobre o impacto da resolução da RDC 71/09 no preço da embalagem. Bertolini Filho, da Magistral Ticiana Baumgarten Vieira, gerente de marketing da Cartondruck Impressora, explica que o uso do braille afeta o braille a não ser que a impressão seja diretamente o acerto/start e a velocifeita em serigrafia. Vamos assumir esse dade do processo, por isso vai impactar custo, pois podemos intensificar o uso no preço dos cartuchos. “Mas o aumenmaior do braille por parte de nossos to do preço da embalagem vai depender clientes”, salienta a executiva. do cliente, volume de compra, número de itens por formato etc”, diz. Na opinião de Ticiana, da Baumgarten, o uso do braille vai afetar o processo produtivo, entretanto, não é possível imaginar que um pequeníssimo impacto e a alteração mínima do custo vão tornar o medicamento mais caro. “O preço do investimento não irá alterar de forma alguma o preço da embalagem final, entretanto, no processo, dependendo de como for aplicado, aí sim, poderá ter uma pequena variação. No entanto, tomamos a posição de não alterar os nossos custos quando agregamos
INFORMAÇÕES BOX PRINT tel.: (51) 2111-1311 | www.boxprint.com.br CARTONDRUCK tel.: (47) 3036-1001 | www.cartondruck.com.br GRÁFICA GONÇALVES tel.: (11) 4689-4700 | www.goncalves.com.br MAGISTRAL IMPRESSORA tel.: (41) 2141-0408 | www.magistralimpressora.com.br SINDUSFARMA tel.: (11) 3897-9779 | www.sindusfarmacomunica.org.br
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especial embalagens flexíveis stand-up pouch
Um mercado em potencial No mundo, o stand-up pouch é uma embalagem consolidada em várias aplicações. No Brasil, ela começa a ganhar popularidade nas gôndolas pela tendência de conveniência e de sustentabilidade, mais ainda tem desafios para expandir
C MARGARET HAYASAKI
onveniência e sustentabilidade conduzem a expansão do negócio de embalagens stand-up pouch no mundo. sistemas de refechamento, portabilidade e uso reduzido de material são tidos como excelentes vantagens. no mercado internacional, as embalagens stand-up pouch estão plenamente consolidadas. os números falam por si só. de janeiro a novembro de 2010, segundo dados do Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem EsPM, 5896 lançamentos foram feitos em embalagens stand-up pouch, enquanto no Brasil, apenas 165, no mesmo período. Por aqui, apesar do potencial de expansão, ainda há desafios para serem superados. a versão de stand-up pouch começa a ganhar espaço junto ao consumidor brasileiro. o rápido crescimento dessa embalagem no segmento de atomatados confirma esse cenário. ruy Casale, gerente de marketing e planejamento estratégico da dixie toga, destaca também o mercado de refis para produtos de cuidados pessoais, como cremes para o corpo, sabonetes líquidos e xampus. “Há vários mercados que, apesar do alto potencial de desenvolvimento, ainda são pouco explorados pelos fabricantes, como por exemplo, o segmento de produtos de cuidados com a casa e o de bebidas não-carbonatadas”, conta o executivo. a companhia tem ampliado sua atuação no segmento de stand-up pouches. no entanto, ele não revela a previsão de crescimento para os próximos anos. o uso de acessórios, segundo o executivo, também é fundamental para o crescimento do pouch em certas aplicações específicas. “Cabe à indústria usuária
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NÚMERO DE LANÇAMENTOS EM STAND-UP POUCHES - JANEIRO A NOVEMBRO DE 2010 5896
165 MUNDO
BRASIL
Fonte: Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem ESPM
O maior potencial de crescimento para o stand-up pouch está no setor de higiene e limpeza
Foto: iStockphoto
Na opinião de Alexandre Zandavali, sócio-diretor da Lamipack, o mercado de stand-up pouch tem muito espaço para crescimento. “Ela começou com maionese e hoje está nos atomatados e conservas de azeitonas, cogumelos, pepinos. Mas também a sua disseminação já é real nos produtos de higiene e limpeza”, afirma. “É um negócio em crescimento para a empresa. Tanto que adquirimos novos equipamentos. Em 2011, a expectativa é crescer aproximadamente 10%”, acrescenta. Atuando há 17 anos no mercado de embalagens stand-up pouch, a Tradbor assistiu as idas e vindas do crescimento desse negócio no Brasil. Segundo Alan Baumgarten, diretorexecutivo da empresa, o mercado apresentou vários ciclos como, por exemplo, a penetração dessa embalagem na categoria de azeitonas e depois a sua desaceleração. Agora o negócio está acontecendo. “Hoje a força de nossa atuação está nos segmentos de higiene e limpeza, produtos de cuidados pessoais, agroquímicos, químicos e tintas e aditivos que representam de 30 a 40% dos negócios”, afirma. “No entanto, o maior potencial de crescimento para o stand-up pouch está no setor de higiene e limpeza”, acredita. Em 2011, a Tradbor já tem engatilhado novos lançamentos em stand-up pouch em segmentos estratégicos, mas o diretorexecutivo não revela detalhes.
Foto: Divulgação
acertar a relação entre o custo da embalagem, a correta promoção de suas vantagens e o preço final ao consumidor. A indústria de embalagens pode contribuir com opções de fornecimento destes acessórios e também fornecendo as informações para que seus clientes possam usar como argumentação de vendas”, explica Casale.
Alan Baumgarten, diretor-executivo da Tradbor
DESAFIOS PARA O SETOR O maior entrave para o crescimento da embalagem stand-up pouch no Brasil, segundo Baumgarten, é a falta de informação por parte do mercado com relação aos seus benefícios, melhores fornecedores, categorias que melhor se ajustam e a tecnologia de envase. “Até mesmo alguns fabricantes de filmes desconhecem a importância do material para a embalagem. O filme barreira é outro aspecto bastante crítico que precisa de desenvolvimento tecnológico no País. Esse é o principal gargalo, pois o mercado não amadureceu o conceito de pouch”, acentua. Para suprir esse gargalo, a Tradbor, conta o diretorexecutivo, oferece uma solução integrada, desde a concepção da ideia até os equipamentos e não somente o fornecimento de embalagem. Casale tem um ponto de vista diferente sobre o assunto. Existem dois gargalos distintos. Um deles é o funcional. “O uso de acessórios que permitem o refechamento da
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especial embalagens flexíveis stand-up pouch
Stand-up pouches produzidos pela Dixie Toga
a produtividade, é possível reduzir custos de produção. E isso não só na produção de pouches, como também nas novas tecnologias de envase.”
FORM FILL SEAL (FFS) OU FS (FILL SEAL) Foto: Divulgação
diferentemente do Brasil onde ainda se utiliza mais a tecnologia form fill seal (FFs), lá fora predomina o uso do fill seal (Fs) que responde por 90% das aplicações em pouch. É o que conta alan Baumgarten, da tradbor. “Metade dos pouches de bebidas utilizam o sistema pré-formado há mais de 20 anos. o sistema é mais seguro, além de proporcionar maior produtividade de envase”, explica. o diretor-executivo lembra que o pouch pré-formado permite ao cliente testar a embalagem. no sistema FFs, se o usuário, por exemplo, detectar vazamentos depois que o produto foi envasado e encaixotado, ele vai ter maior perda e comprometer a qualidade do produto. “outra vantagem é o set-up mais rápido. o FFs é mais indicado para produtos sólidos”, afirma.
embalagem é fundamental para que a embalagem stand-up pouch seja aceita em determinados tipos de produtos de múltipla dosagem e também para aqueles em que a tampa seja necessária na proteção do bico para consumo direto em substituição ao canudo. neste caso, o gargalo está no custo desses acessórios e no quanto eles impactam nos preços da embalagem”, acentua. o outro ponto, segundo ele, que também é um entrave é a pouca consciência ambiental que ainda existe no consumidor brasileiro. “nós ainda temos muito para evoluir neste ponto. na dixie toga, nós buscamos aliar a oferta de soluções sustentáveis com custo de produção compatível.”
MAIOR PRODUTIVIDADE novas opções de equipamentos para fabricação e envase de stand-up pouch estão ajudando a proporcionar maior potencial de produtividade. “a indústria de equipamento tem contribuído muito para a evolução desse mercado, principalmente, pela diversificação dos modelos, de maneira a atender as necessidades de capacidade produtiva de cada tipo de projeto”, afirma Casale, da dixie toga. “até bem pouco tempo só os grandes envasadores utilizavam o stand-up pouch e, normalmente, no sistema FFs (form fill seal). Com os novos equipamentos, tanto os grandes quanto os pequenos podem utilizar pacotes pré-formados (fill seal), principalmente, pequenos fabricantes de conservas que utilizavam sachês tipo almofada e que hoje podem optar pelo stand-up”, afirma Zandavali, da Lamipack. Ele acrescenta: “sempre que novas tecnologias aumentam
na opinião de Zandavali, os equipamentos de formatação do standup pouch eram o principal gargalo até bem pouco tempo. “Hoje os transformadores estão preparados. só falta o mercado aderir à ideia, o que vem acontecendo de forma gradual”, acredita.
CATEGORIAS COM MAIS LANÇAMENTOS EM STAND-UP POUCHES NO MUNDO – JANEIRO A NOVEMBRO DE 2010 4.5%
SNACKS PARA CÃES PREPARADOS & INGREDIENTES PARA PADARIA
4.1% 4.1%
SNACKS DE FRUTA
4%
CASTANHAS
3.6%
MOLHOS DE COZINHA ALIMENTOS PARA GATOS (ÚMIDO) ARROZ PEDAÇOS DE CHOCOLATE NÃOEMBALADOS INDIVIDUALMENTE TEMPEROS SOPA LÍQUIDA
2.9% 2.9%
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PREPARADOS & INGREDIENTES PARA PADARIA MACARRÃO, MASSA & ARROZ INSTANTÂNEO MOLHOS DE COZINHA
6.1% 4.2% 3.6%
2.6%
MAIONESE
3%
2.6%
SNACKS PARA CÃES
3%
MASSAS
3%
2.2%
Fonte: Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem ESPM
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segundo ele, existem pontos críticos no stand-up pouch que o fornecedor de equipamentos FFs tem que dominar como temperatura de selagem, pressão da mandíbula e temperatura de solda de contato. “as máquinas para produzir o stand-up pouch têm que ser precisas”, diz. Baumgarten acredita que para o mercado crescer também é preciCATEGORIAS COM MAIS LANÇAMENTOS EM STAND-UP so criar uma base POUCHES NO BRASIL – JANEIRO A NOVEMBRO DE 2010 instalada de equipamentos no BraMOLHOS PARA MASSA 11.5% sil. “ainda existem LEGUMES 6.7% poucos fornece6.1% POTATO SNACKS dores”, acrescenta. 6.1% SNACKS DE FRUTA
Fonte: Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem ESPM
na opinião de Casale, cada sistema tem a sua indicação e deve ser feita uma análise caso a caso em função dos tamanhos de lotes, tipos de
Foto: Divulgação
Alexandre Zandavali, sócio-diretor da Lamipack
produtos, número de variedades, entre outros fatores que influenciam na escolha dos sistemas. “Entendo que ambos terão espaço no mercado brasileiro”, afirma. Já Zandavali, da Lamipack, afirma que o maior volume da empresa ainda é o FFS, especialmente, no segmento de conservas e molhos. “Mas, com as tecnologias disponíveis hoje, a demanda pelo sistema FS tem aumentado”, revela. (M.H.)
INFORMAÇÕES DIXIE TOGA tel.: (11) 2928-2000 | www.dixietoga.com.br LAMIPACK tel.: (49) 3561-1600 | www.lamipack.com.br TRADBOR tel.: (11) 3739-4909 | www.tradbor.com.br
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notas técnicas
FILME PARA TERMOLAMINAÇÃO O filme de BOPP biorientado matte, comercializado pela SH, oferece resistência ao rasgo depois de aplicado, excelente acabamento mate, excelente adesão de tinta e vernizes, além de aumento de produtividade com uma operação simples. Pode ser aplicado em papéis para embalagem, rótulos de papéis e caixas. Está disponível com espessura de 27 micras, gramatura de 24 g/m2 e largura de até 120 cm. SH Comércio, Importação e Exportação. Tel.: (11) 2585-9858 converflex@uol.com.br
IMPRESSORA TAMPOGRÁFICA COMPACTA Extremamente compacta e versátil, a impressora tampográfica compacta é indicada para imprimir pequenos lotes de peças. Oferece fácil ajuste e troca de legenda, movimentos suaves, precisos e seguros, além de baixo consumo de tinta proporcionado por um eficiente sistema espalhador de tinta e regulagem da lâmina raspadora com sistema de autocompensação de linearidade. Possui clichê com dimensões de 80x80x10 mm e 100x100x10 mm e área útil de impressão de 60/55x55/60x25 e 70/60x60/70x40. OSCAR FLUES Indústria Comércio Ltda. Tel.: (11) 5514-6900 www.oscarflues.com.br
BLISTER O blister Formpack® (alu-alu), da Amcor Flexibles, oferece melhor proteção contra a umidade, oxigênio, luz etc. para doses individuais de produtos farmacêuticos, instrumentos médicos e de diagnósticos. O laminado pode ser desenhado para diversos produtos em pó ou sólidos e pode ser processado em qualquer linha blister equipada com capacidade de formação a frio. Proporciona alta resistência a altas e baixas temperaturas, selagem em filmes de PVC, PP, PE e extrusion coatings de PE e Surlyn®, verniz. Apresenta face externa modificada para aumentar a resistência à delaminação e pode ser impresso em flexografia ou rotogravura. AMCOR FLEXIBLES Brasil. Tel.: (11) 2131-0244 www.amcor.com
RESINA PARA EMBALAGENS SOPRADAS Desenvolvida para atender o mercado de embalagens, a resina Fortiprene TPE 7112 ST, da FCC, é indicada para recobrimento por sopro de frascos de PE e PP, com paredes de alta maciez, aspecto aveludado e agradável ao toque. Com acabamento fosco, o soft touch agrega valor visual às embalagens, que também ficam mais práticas, na medida em que não escorregam nas mãos. O produto é usado por indústrias de cosméticos e higiene que buscam a percepção de qualidade. FCC Fornec. C. Químicos Couros Ltda. Tel.: (51) 2129-2200, www.fcc.com.br
INJETORA PARA PLÁSTICO Compacta e econômica, a injetora para plástico Romi Prática 220, da Indústrias Romi, tem um sistema de bomba de vazão variável que melhora seu desempenho e aumenta a vida útil de todos os seus componentes hidráulicos. Pode economizar até 40% de energia e opera com baixo nível de ruído. Possui buchas autolubrificantes, garantindo menor atrito nos movimentos de fechamento e área livre de contaminação por lubrificantes. Opera com força de fechamento de 220 toneladas e distância entre colunas de 560. Indústrias ROMI S/A. Tel.: (11) 3873-3388, www.romi.com
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TUBOS LAMINADOS MULTICAMADAS
RÓTULO ADESIVO A Grif produz rótulo adesivo para aplicação no segmento cosmético. Pode ser produzido em equipamentos rotativos de alta, média e baixa produtividade em diversos tipos de substratos, como papel couché, BOPP, PE e Flex Film, com impressão em flexografia modular, offset rotativo, serigrafia rotativa e rotogravura. O acabamento do rótulo pode ser feito em hot/ cold stamping, verniz UV/ à base d´água, double face e relevo. GRIF Rótulos Etiquetas Adesivas Ltda. Tel.: (11) 2146-1150 marketing@grifetiquetas.com.br
Disponível em vários tamanhos e diâmetros, os tubos laminados multicamadas (com barreira plástica ou alumínio), da Dixie Toga, são ideais para envase de produtos em creme ou gel. Permitem combinações para os melhores resultados estéticos: embalagens transparentes, brancas ou metálicas, com impressão em letter press em até seis cores. Pode receber vários acabamentos, como brilhante, fosco, soft touch, perolado, hot stamping e silk screen. Os tubos são fornecidos com diversas opções de tampas: cônicas, cilíndricas, stand up e flip top. DIXIE TOGA. Tel.: (11) 2928-2000 comunicacao@bemis.com
FILME DE PVC A Braspack apresenta um filme de PVC para alimentos que oferece alta elasticidade, proporcionando maior economia para o usuário, além de excelente resistência. Possui ainda ótima aderência e brilho, garantindo um empacotamento perfeito e a conservação e higiene do alimento. BRASPACK Embalagens do Nordeste S.A. Tel.: (81) 3311-4200 vendas@braspack.com.br
APLICADORA AUTOMÁTICA DE SELOS Desenvolvida pela NTG Equipamentos Industriais, a máquina aplica automaticamente vários tipos de discos de vedação e selos de segurança em tampas plásticas. Possui alimentador rotativo de peças, mesa rotativa de acionamento eletromotorizado, com 24 cavidades, dispositivos de corte e colocação de selos nas tampas. Além de dispositivo desbobinador de fita, alimentador de fita com regulagem eletrônica de avanço por meio de motor de passo controlado por CLP, mesa de suporte e painel de comando com CLP. Opera com capacidade de 600 tampas/minuto. NTG EQUIPAMENTOS Industriais Ltda. Tel.: (11) 3901-5888 ntg@ntgequipamentos.com.br
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A EMBALAGEM SUSTENTA! Foto: Divulgação
É preciso valorizar a embalagem e aproveitá-la melhor para educar a população. Enfim, mostrar que ela é mais do que sustentável, ela é fundamental para nossas vidas. Afinal é a embalagem que sustenta nosso estilo de vida ASSUNTA NAPOLITANO CAMILO*
U
ma das consultas mais regulares que recebo no Instituto de Embalagens é se esta ou aquela embalagem é sustentável ou se a “A” é mais sustentável do que a “B”. Como se tal resposta pudesse ser dada sem uma ampla e completa análise. A questão é legitima, mas não deveria ser a mais importante. Perguntaria antes se a embalagem escolhida cumpre o seu mais importante papel: Ela protege o produto? Está bem dimensionada? Comunica para que serve o produto? É higiênica e segura para o transporte e manuseio? Está rotulada corretamente (do ponto de vista ambiental)? Orienta o descarte de maneira adequada? Há que se integrar ao desenvolvimento da embalagem (ou antes, quando definimos o produto), a questão da sustentabilidade, prevenindo ou minimizando os impactos. É importante pensar a questão desde a concepção até o descarte responsável (aliás não foi por acaso que escolhemos este titulo para nosso Guia de Embalagens). Desde que começamos a migrar das áreas rurais para as urbanas não houve nenhum advento tão importante quanto a embalagem. Ela efetivamente sustenta nosso estilo e padrão de vida. Como poderíamos manter nossos hábitos sem ela? Viver sem a comodidade de ter produtos do mundo inteiro, frutas de qualquer estação o ano todo, produtos vegetais ou elaborados, pratos prontos ou semiprontos ou os adereços para nossas refeições? Sem falar nas bebidas. Imaginem o que faríamos sem
nosso leite de todo dia? E os produtos de limpeza e pessoais. Quem sustentaria tanto por tão pouco? E nossos luxos, como nosso batom de cada dia... Se considerarmos a dimensão social, a embalagem é uma ferramenta importante para a redução de desperdícios, principalmente, quanto mais próximo da fonte (origem) estivermos para embalar eficientemente o produto. Por meio das embalagens, nós podemos viabilizar a distribuição de produtos a todas as camadas sociais, ganhando escala econômica. Podemos preservar qualquer produto. Até para catástrofes, há embalagens especiais, como a de água e a de alimentos secos. A embalagem tem um valor muito maior do que o preço que custa e da proteção que promove. O valor do produto embalado é infinitamente mais importante do que o que investimos na sua proteção. Precisamos começar a empreender uma campanha que deveria começar pelas próprias embalagens, esclarecendo que elas representam um grande bem e não um “mal necessário”. Evitando o “Green washing”, ou seja, não usarmos termos ou frases vagas, que nada esclarecem e ainda confundem o consumidor: informações meramente comerciais e sem qualquer base cientifica e irrelevantes; selos ou ícones falsos que passam a idéia de um produto sério e, na verdade, apenas contribuem para desmoralizarem as informações corretas. Devemos seguir a auto declaração para a rotulagem ambiental adequada nas nossas embalagens. Uma tarefa simples que demonstra a seriedade com que a
empresa opta por suas embalagens e como comunica isso aos seus consumidores. A recente Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) será mais uma grande oportunidade de mostrar o valor das embalagens. Elas podem e devem deixar de serem vistas como um problema para se tornarem parte da solução. Imaginem quantas empresas e empregos serão criados. Quantas pessoas, hoje marginalizadas, passam a ter a atividade reconhecida e entrarão para a formalidade? A solução não será única. Nem há uma única regra a ser seguida e nem sempre o melhor é a reciclagem mecânica ou a energética ou a bio degradação. A cada caso, num determinado momento e local haverá uma saída melhor. Existe necessidade de uma avaliação completa de análise de ciclo de vida que é sempre temporal e local. Claro que se a embalagem que nos sustenta puder também ser sustentável, tanto melhor. E pode. É mais simples do que parece. Precisamos investir no desenvolvimento correto da embalagem e pensar na sustentabilidade desde a concepção. Isto até estimula a inovação. Eis um belo desafio! Se quiser saber mais, consulte nosso livro: “Embalagens: Design, materiais, processos e máquinas”, lá há roteiros sobre embalagens sustentáveis, além de conhecimento sobre os materiais, os processos, eco-design e máquinas. Conhecimento é sempre o melhor começo! Sucesso!
Assunta Napolitano Camilo é diretora do Instituto de Embalagens e da consultoria FuturePack.
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