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ANO•15 SETEMBRO
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EMBALAGEM
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OV AÇ ÃO ENTREVISTA Secretária do Ministério do Meio Ambiente, Mariana Meirelles, aborda as questões ambientais brasileiras
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A relação do mercado de orgânicos com as embalagens alimentícias
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EM SEUS SEGMENTOS PARA SE TORNAREM MAIS SUSTENTÁVEIS
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Foto: Leandro Andrade
carta ao leitor
Quanto mais sustentável, melhor
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uando recebi a missão de fazer um especial de sustentabilidade, não imaginei que me depararia com iniciativas tão motivadoras em construir um mundo melhor. A primeira injeção de ânimo veio com a nossa entrevistada do mês, Mariana Meirelles, secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente que tem o tema como o seu maior combustível pessoal e profissional. Ela situou o Brasil em diversas questões, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos, logística reversa, mobilidade urbana, polêmicas como o caso das sacolas plásticas, a inserção da sociedade e das empresas neste contexto e, claro, as medidas governamentais em pauta. A conversa revelou que estamos bem em muitos aspectos, e em outros, ruins. Do ponto de vista energético, somos referência. Em compensação, em resíduos estamos mal ao ponto de não conseguirmos implementar aterros. Otimista como é, Mariana afirma que o Brasil está no caminho do amadurecimento e o governo apto a um diálogo aberto, interessante e com adoção de medidas para obtermos um cenário positivo. O próximo passo foi conhecer de perto as ações empresariais que estão sendo feitas no momento por um mundo mais limpo. A Owens-Illinois, por exemplo, preza pelos vidros mais leves e mais verdes. Além de promover ações de responsabilidade socioambientais que buscam minimizar, a médio e longo prazo, seu impacto no meio ambiente e na sociedade, a empresa utiliza os recursos naturais de forma inteligente para a produção do vidro, um dos materiais mais sustentáveis para a produção de embalagens por suas características de retornabilidade, reciclabilidade e reutilização. Recentemente, a O-I investiu R$ 72 milhões em equipamentos, tecnologia e testes para disponibilizar embalagens de vidro de 18 a 25% mais leves em comparação com outras do mesmo formato e produzidas a partir da mesma matéria-prima. A Tetra Pak, por sua vez, está próxima de atingir as metas ambientais para 2020. Considerado o ano do crescimento, em 2012 a empresa registrou um aumento de 10% na reciclagem de embalagens longa vida, passando de 528 toneladas para 581. No âmbito dos produtos sustentáveis, 610 milhões de embalagens, com tampa de biopolímero, derivado de cana-de-açúcar, foram comercializadas em 2012. Além disso, 26,4 bilhões de embalagens da Tetra Pak levaram o selo Forest Stewardship CouncilTM (FSCTM) em 39 países, no ano passado, representando um incremento de 40% em relação a 2011. Isso sem contar as nossas matérias sobre orgânicos e materiais sustentáveis. De acordo com o Instituto de Promoção do Desenvolvimento (IPD), responsável pelo Projeto Organics Brazil, é possível que o setor tenha
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faturamento de R$ 2 bilhões até 2014. O Instituto Brasileiro de Embalagens desenvolveu um material específico para o assunto, o Guia de Embalagens para Produtos Orgânicos. De acordo com a diretora do Instituto, Assunta Napolitano Camilo, “produtos melhores, exigem embalagens igualmente melhores”. Enfim, números e cases não faltam. Esta edição está recheada de positivismo, exemplos a seguir e, principalmente, de iniciativas que demonstram que é possível ser líder de mercado e sustentável ao mesmo tempo. Boa leitura!
Thais Martins editora chefe redacao@pack.com.br
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sumário
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Foto: Leandro Andrade
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MATÉRIA DE CAPA Inovações sustentáveis presentes no dia a dia das empresas do setor de embalagens
ENTREVISTA Mariana Meirelles, secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, pontua estratégias governamentais em sustentabilidade.
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Foto: Loja Tutto Natural
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ORGÂNICOS EM ALTA Produtos melhores exigem embalagens igualmente melhores em todos os sentidos
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INOVAÇÃO
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ENTREVISTA Secretária do Meio Ambiente aborda os principais pontos do Brasil em relação à sustentabilidade
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CONSCIENTES EM FAZER UM MUNDO MELHOR Com o equilíbrio entre o compromisso econômico e a preservação ambiental, empresas inovam com ações sustentáveis. MERCADO BRASILEIRO DE ORGÂNICOS Projeto Organics Brazil, do Instituto de Promoção e Desenvolvimento, revela que o setor terá faturamento de R$ 2 bilhões até 2014. Embalagens acompanham crescimento e novas demandas. EMBALAGENS X IMPACTO SUSTENTÁVEL Projetos envolvem a escolha de materiais capazes de atender as demandas sociais e mercadológicas dos novos tempos. TETRA PAK DE OLHO NAS METAS Próximo de atingir os compromissos ambientais traçados para 2020, companhia registra aumento de 10% na reciclagem de embalagens longa vida. ESPECIAL OWENS-ILLINOIS Vidros mais leves e mais verdes. Com receita de US$ 7 bilhões em 2012, empresa oferece soluções de embalagens de vidro seguras, eficazes e sustentáveis. ARTIGO Diretor-presidente da Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade (Abraps), Marcus Nakagawa fala que não é só a embalagem que deve ser sustentável. A estratégia também.
SEÇÕES
24 POR DENTRO DAS LEIS
6 AGENDA
28 LANÇAMENTOS INTERNACIONAIS
7 PACK ONLINE
52 ESPECIAIS
14 NOTÍCIAS
58 DIRETO DA GÔNDOLA
18 ATUALIDADES
59 PACK LEITURA
22 VANGUARDA
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agenda FEIRAS NO BRASIL DATA
FEIRA
LOCAL
ORGANIZAÇÃO
De 05 a 08 de novembro de 2013 Horário: 16 às 22h
Fispal Tecnologia Nordeste Feira Internacional de Embalagens, Processos e Logística para Indústrias de Alimentos e Bebidas
Centro de Convenções de Pernambuco Recife - Brasil
BST Informa Tel (11) 3598-7800 www.bstinforma.com.br
FEIRAS NO EXTERIOR
EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO
PUBLISHER: Fernando Lopes EDITORA CHEFE: Thais Martins COLABORARAÇÃO: Zulmira Felício e Analice Fonseca ASSESSORA TÉCNICA: Assunta Camilo (FuturePack) assunta@futurepack.com.br REVISÃO: Nazaré Baracho SECRETÁRIA: Sandra Gomes PROJETO GRÁFICO: Editora B2B PRODUÇÃO: Luciano Tavares de Lima (gerente) DESIGNER: Ana Claudia Martins CAPA: Ana Claudia Martins
DATA
FEIRA
LOCAL
ORGANIZAÇÃO
De 24 a 26 de setembro de 2013
FachPack 2013 – Feira de Embalagem, Tecnologia, Processamento e Logística Nuremberg, Germany
Nuremberg, Germany
NürnbergMesse Tel +49 (0) 9 11. 86 06-0 www.nuernbergmesse.de
De 24 a 27 de setembro Horário: 10 às 16h
Labelexpo Europe 2013 Feira de conversão de etiqueta
Bruxelas, Bélgica
Tarsus Group plc Telefone: +353 (0) 1234 3705 www.tarsus-group.com http://www.labelexpo.com
De 15 a 16 de outubro de 2013 Horário: 10 às 16h
TexasPack – Feira de tecnologia e equipamentos de embalagem para fornecedores one-on-one.
Reliant Center | Houston, TX
UBM Canon Tel 310-445-4200 www.ubmcanon.com
Rajah Chahine comercial@pack.com.br Tel.: (11) 3500-1909
De 29 a 30 de setembro Horário: 9 às 18h
MinnPack Feira de recurso abrangente de embalagem.
Minneapolis Convention Center | Minneapolis, MN
UBM Canon Tel 310-445-4200 www.ubmcanon.com
Executivos de Negócios – Rio de Janeiro Art Comunicação S/C Ltda. Contato: Francisco Neves Rua Des. João Claudino Oliveira e Cruz, 50 – cj. 607 – CEP 22793-071 – Rio de Janeiro-RJ Tels.: (21) 2269-7760 – (11) 9943-5530 – Fax: (21) 3899-1274 banasrj@uol.com.br
De 13 a 14 de novembro de 2013
Empack Madrid – Feira de embalagens para alimentos e máquinas para embalagens
Ifema Feria de Madrid | Madrid, Espanha
De 19 a 21 de novembro de 2013
Europack – Euromanut – Feira de plásticos, distribuição, embalagens e máquinas para embalagens
Eurexpo Lyon | Lyon, França
easyFairs Iberia Tel.: 34 91 559 10 37 www.easyfairs.com
Comexposium www.comexposium.com
CONSELHO EDITORIAL Assis Garcia – diretor do Centro de Tecnologia de Embalagem – CETEA; Eduardo Yugue – gerente de embalagens da Nestlé; Geraldo Cardoso Guitti – presidente da Refrigerantes Convenção; Iorley Lisboa – gerente de embalagens do Wal-mart; João Batista Ferreira – CEO da J2B Innovation to Business; Lincoln Seragini – diretor – presidente da Seragini Farné; Luis Madi – diretor - geral do ITAL - Instituto de tecnologia de Alimentos; Nivaldo Ferreira Lima – gerente de compras do McDonald´s Brasil
COMERCIAL
Rio Grande do Sul Interface Comunicação e Propaganda Ltda. Contato: Vera Anjos Av. Taquara, 193 – Cj. 406 – CEP 90460-210 – Porto Alegre-RS Tel./Fax: (51)3737.9200 (51)9969.0727 banassul@terra.com.br São Paulo – Interior Aqueropita Intermediações de Negócios Ltda. Contato: Aparecida A. Stefani Tel.: (16) 3413-2336 – Cel.: (11) 9647-0044 – Fax: (11) 3500-1935 aparecida.stefani@banas.com.br
REPRESENTANTE INTERNACIONAL
Cartas&E-mails PARABÉNS À REVISTA PACK PELA PRODUÇÃO DA MATÉRIA ‘RASTREABILIDADE, UMA ARMA A FAVOR DA SEGURANÇA DE MEDICAMENTOS’. ALÉM DE SER UM TEMA DE GRANDE IMPORTÂNCIA NO SETOR DE EMBALAGENS, DEMONSTRA O QUANTO A TECNOLOGIA PODE COOPERAR NA ÁREA DA SAÚDE.
é uma publicação mensal da Editora B2B.
A PACK é dirigida aos profissionais que ocupam cargos técnicos, de direção, gerência e supervisão em empresas fornecedoras, convertedoras e usuárias de embalagens, bem como prestadores de serviços relacionados à logística, design e todos os processos relacionados a indústrias de embalagem. AT
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EDITORA B2B
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2008
Filiada à
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Rua dos Três Irmãos, 771 Jardim Progredior – São Paulo-SP – CEP 05615-190
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GERENTE DE MARKETING DA INTERMEC
PARA SE CORRESPONDER COM A REDAÇÃO
Rua dos Três Irmãos, 771 Jardim Progredior – São Paulo-SP – CEP 05615-190 CNPJ 07.570.587/0001-13 – I.E. 149.349.995-116 TELEFONE (11) 3500-1900
SETEMBRO 2013
ALEXANDRA DRUMMOND,
E-MAIL redacao@editorab2b.com.br
ARGENTINA 15 de Noviembre 2547 – C1261 AAO – Capital Federal – Republica Argentina Tel.: (54-11) 4943-8500 – Fax y Mensajes: (54-11) 4943-8540 www.edigarnet.com
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É permitida a divulgação das informações contidas na revista desde que citada a fonte. PACK reserva-se o direito de publicar somente informações que considerar relevantes e do interesse dos leitores da revista.
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@EditoraBanas
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www.pack.com.br POR TATIANA GOMES | tatiana.gomes@banas.com.br
O SITE DA PACK TRAZ NOTICIÁRIO ATUALIZADO DIARIAMENTE, ARTIGOS EXCLUSIVOS E TUDO SOBRE O MERCADO DE EMBALAGEM. MAIS: VÍDEOS, FOTOS E A VERSÃO DIGITAL NA ÍNTEGRA DA EDIÇÃO DO MÊS, ALÉM DAS ANTERIORES!
Heineken leva fãs ao Rock in Rio 2013 Heineken, a cerveja Premium mais internacional do mundo, acaba de lançar, em parceria com a INFLAMA Rio, a promoção “Heineken e você no Rock in Rio”, que dará mais de 300 pares de ingressos para o maior festival de música do Brasil. Ao abrir a lata premiada, uma tampa falsa será removida e o consumidor encontrará um vale-brinde que dá direito a um par de ingressos para o evento. São quatro latas temáticas, com edição limitada, que estarão disponíveis nos pontos de venda durante a promoção.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Close Up muda e traz novo visual para 2013
Com foco no público jovem, a Close Up traz uma nova identidade visual de seu produto, com uma linguagem mais objetiva e com a forte presença da cor preta em toda a comunicação de sua embalagem. A novidade foi idealizada para dar ênfase aos benefícios adquiridos com o uso da linha. Outra mudança é o logo da marca que ficou mais moderno e com melhor visibilidade.
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Qual sua aposta para tendências de consumo neste semestre? Embalagens sustentáveis (60%) Porções individuais (40%) Design arrojado (0%)
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Toda quinzena, a newsletter entrega no seu e-mail as notícias mais importantes da indústria de embalagens. Cadastre-se no site! Acesse! www.banas.com.br/banasinforma
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Feira do setor de gestão de resíduos sólidos chega ao Brasil e deve movimentar R$ 1 bi em negócios Feira RWM Brasil, realizada pelo Grupo i2i Events, acontece no mês de outubro em São Paulo
Ibema promove Seminários Técnicos em cinco cidades do Brasil Com o consultor Eurico Gushi, encontros promovem estratégias inovadoras para indústrias gráfica
ExpoPostos & Conveniência 2013 projeta movimentar R$ 150 milhões em negócios 11ª edição do único evento da categoria no País ocorre entre os dias 27 e 29 de agosto, no Expo Center Norte, em São Paulo
Novas embalagens da linha Sabor e Vida remetem a uma alimentação saudável A linha é desenvolvida pelo Grupo Guabi
Verallia realiza ação ambiental no Festival da Cachaça, Cultura e Sabores de Paraty, RJ Evento gera consumo de mais de quatro mil garrafas de vidro
Confira a lista das 10 notícias mais acessadas no site e as leia na íntegra!
Fonte: Google Analytics * Período de 19/07/13 a 16/08/13 Onde achar? http:/www.pack.com.br/maisnoticias.aspx EDITORA B2B
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SUSTENTABILIDADE NA VEIA POR THAIS MARTINS
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ascida no rio de Janeiro, a atual secretária de articulação institucional e Cidadania ambiental do Ministério do Meio ambiente, Mariana Meirelles chegou até o sexto ano da faculdade de jornalismo, porém optou por se formar em administração de empresas e trilhou sua vida corporativa, até então,com experiências em auditoria. Por questões pessoais, casou e foi morar em angola, oportunidade em que trabalhou na Construtora odebrecht. Em 1997, prestou concurso e pensou que estava enterrando sua carreira. Puro engano, a partir daí passou a participar de projetos de planejamento e foi apresentada a um novo mundo. “o setor público era uma novidade para mim. atuei em áreas estratégicas por 13 anos, saindo do planejamento, caminhando por sustentabilidade, passando por avaliação de política, gestão, planejamento territorial, incluindo meio ambiente, até receber o convite para integrar o Conselho Empresarial Brasileiro para o desenvolvimento sustentável (CEBds), onde assumi o papel de vice-presidente.”
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Em todo esse percurso, Mariana sempre teve uma relação muito próxima com o setor públicoprivado em seus projetos. do CEBds, a profissional foi chamada para assumir a secretaria dentro do Ministério do Meio ambiente e, desde então, sustentabilidade passou a ser seu maior combustível profissional.
Revista PACK: Sustentabilidade sempre foi um assunto que te interessou? Mariana Meirelles: sempre, individual e profissionalmente desde a minha entrada no governo, em 1998. na época, no Ministério do Planejamento, havia uma lógica de inserção das carreiras que era por meio de um trabalho técnico voltado para uma área específica e foi destinado a inserção da agenda 21 no planejamento governamental brasileiro, isso em 1998. Estávamos preparando uma mudança de modelo em 2000 e a agenda 21 estava muito forte naquele momento como um documento de orientação estratégica para o País. realizei este trabalho, que foi desencadeando vários projetos em relação à sustentabilidade ou do meio ambiente em particular. PACK: Como foi a sua entrada no ministério? Mariana: Eu já conhecia as pessoas embora estivesse fora do governo. a samyra Crespo, que foi a minha antecessora, me ajudou muito, me apresentou os problemas e as oportunidades. sou muito grata a essa passada de bastão. Ela é uma pessoa comprometida com o plano de produção e consumo sustentável, e quis criar bases para que a pessoa que a substituísse tivesse condições de implementar. também tinha uma boa relação com o secretário executivo Francisco Gaetani, que, inclusive, já tinha
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De novidade, digo que a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos é muito importante, os acordos setoriais do sistema de logística reversa é uma coisa que tenho muita esperança, acho que a discussão da estratégia nacional de biodiversidade, que está em curso, é uma medida boa, estou falando muito do setor produtivo. A lei de acesso aos patrimônio genético e repartição de benefícios também está em discussão, é uma rediscussão da lógica de licenciamento ambiental que a ministra encampou como projeto estratégico, há avanços muito importantes que é licenciar nos tempos adequados de forma responsável, criando mais seriedade nos processos. Acho que o ministério tem um ponto de avanço em relação aos demais que é essa disposição por fazer e mudar da posição do reativo, saindo da posição que empata políticas públicas. É um ministério que está voltado para resultados. Isso é um avanço. É um ministério que dialoga, busca a resolução de problemas, ele desencavou a questão do novo marco legal para o acesso ao patrimônio genético. Encarar essa discussão é de muita coragem, então acho que é hoje um ministério mais destravado, isso nos últimos dois anos. PACK: Desde 1998, época em que começou a trabalhar com sustentabilidade, até hoje, o que mudou, chamou a sua atenção?
trabalhado junto, e com o pessoal da Rio + 20. Então me senti muito em casa com a assessoria de comunicação, secretaria executiva, com a própria ministra Izabella Teixeira. É muito bom chegar e ter todos os arquivos abertos. Isso é meio caminho. PACK: Encontrou algum obstáculo? Mariana: Entrei no meio da Conferência Nacional do Meio Ambiente, isso foi o que mais me assustou, pois é um processo muito grande. Já conhecia parte do corpo de secretários, o que me fez me sentir em casa. 10
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Estamos há um ano e meio do fim do governo, mas na prática termina em abril do ano que vem. Este não é um ministério de obras, é um ministério de articulação externa e interna. Naturalmente os atores, dentro e fora do governo, estarão pouco dispostos a discutir no momento da eleição presidencial.
Mariana: Primeiro eu acho que a questão conceitual. Até então, quando se discutia sustentabilidade, não se conseguia integrar as três dimensões, só se falava em meio ambiente. Hoje há uma compreensão da integração das dimensões: econômica, social e ambiental, isso é uma mudança conceitual relevante.
PACK: Desde sua entrada no ministério, quais são as medidas que o governo vem adotando que você acha que são válidas?
Acho que a segunda coisa que mudou, e mudou essencialmente, foi a compreensão sobre o papel do setor empresarial. Em 1992, na Eco 92, o setor foi tratado e responsabilizado pelas mazelas do planeta. O que de
Mariana: Tenho pouco tempo no ministério, apenas quatro meses.
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fato era. Então se discutia um novo mundo possível, mais sustentável, mas se excluía a perspectiva das empresas cumprirem um papel proativo neste sentido. Já na rio + 20, o papel foi completamente diferente. a empresa foi chamada para discutir, pois ela é parte da solução. Esta questão é a mais relevante. PACK: A Rio + 20 foi o ponto de partida? Mariana: não, foi o ponto de chegada. Em todas as discussões, seja no âmbito global ou nacional, existe a compreensão de que empresas podem fazer diferença, já estão fazendo diferença, e precisamos que possam fazer mais ainda a diferença, afinal só temos um planeta. temos que tratar resíduos, emissões, incorporar as externalidades positivas ao preço e ao valor. Essa compreensão está muito clara. inclusive participei da rio + 20 representando um conselho empresarial e fui muito bem situada nas discussões. assumi a secretaria de articulação institucional muito por essa trajetória no setor empresarial. a ministra izabella teixeira tem um diálogo aberto, franco, adequado e propositivo com o setor empresarial. Com a saída da samyira, a ministra me pediu para manter e aprofundar esse diálogo. É um sinal dos tempos. PACK: Qual segmento empresarial está mais avançado? Mariana: aos olhos do cidadão, o varejo. a indústria tem avanços significativos. setores que até eram os vilões, como o pneu, estão inovando, como o asfalto de borracha, se preocupam de fato com seus resíduos. tive a honra de trabalhar no CEBds que congrega 78 empresas líderes de vários segmentos. Vi várias coisas interessantes que fica até difícil de listar. a indústria química, por exemplo, pensando em química verde, em menos dependência de recursos fósseis, claro que é um processo. Empresas que antes eram malvistas ao olho do consumidor, hoje possuem institutos de referência.
PACK: E como fica a inserção da comunidade neste cenário?
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Mariana: a sociedade civil organizada já milita há muitos anos, desde 92, nesta questão da sustentabilidade, e isso foi também se unificando. Havia o movimento dos ambientalistas e os movimentos relacionados às questões sociais. Hoje a coisa se mistura um pouco. na verdade são movimentos pela sustentabilidade. a sociedade está preparada para o debate, atuando e propondo o debate. Mas ainda engatinhamos em alguns pontos. Vou dar um exemplo claro. Quantas pessoas que conhecemos que separam corretamente os seus resíduos? Quantas se preocupam com a redução de uso de energia e água? Quantas optam por mobilidade sustentável, por uso de transporte público, bicicleta, andam a pé? ainda vivemos em uma sociedade de consumo que até condena...“Como é que não vou dar um carro para um filho que tem 18 anos? Como vou obrigá-lo a andar de ônibus?” Por outro lado, temos avanços que não víamos há cinco anos. Hoje é bem-vindo, é cult, está na moda andar com sua sacolinha retornável, ter uma bicicleta elétrica. Claro que isso está mais claro na elite. abrimos o consumo para uma classe que não tinha o direito de consumir, há cinco, 10 anos. Como trabalhar com essas pessoas? “não compre seu carro, não troque 10 vezes por ano o seu celular”. a resposta é “agora eu posso fazer isso”. acredito que seja possível por meio de um trabalho forte de educação ambiental. Eu sou uma consumidora que gosto do bem-estar, mas não sou uma consumista. não busco o consumo desenfreado. Por outro lado, parte da minha renda é dedicada ao consumo. trabalhar isto com a sociedade e ver a preocupação de que quando você compra uns óculos, você tem que se preocupar desde a hora que tira da fábrica, a embalagem, até o final.
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Um dos grandes avanços do Brasil é a PNRS, por meio desse engajamento, vamos avançar PACK: A questão das sacolas retornáveis foi uma das grandes polêmicas? Mariana: sem dúvida. É uma polêmica ainda instalada e há muitas questões em jogo. Primeiro a falsa impressão de que a sacola ofertada é gratuita. E por conta dessa falsa impressão, o cidadão que ainda não está formado neste sentindo acaba pegando 40 sacolas e, com isso, desperdiça. a defesa do governo não é pelo banimento da sacola. Pelo contrário, alertamos pelo risco que a sacola traz quando mal descartada, pois causa danos às cidades, entupindo bueiros e tudo mais. o importante é de fato o direito do poder de escolha do cidadão que não quer usar a sacola. a nossa briga é que haja toda uma educação, que ele saiba o risco que tem, e a oportunidade existente. seria muito interessante para o País se a sacola plástica não fosse ofertada 12
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gratuitamente. tem a redução no custo total dos produtos e a compra por um valor x. Eu, que sou usuária de sacola retornável, tenho no carro, hoje não tenho uma aqui comigo. se quiser comprar um item, tenho que lidar com a de plástico. se fosse uma coisa bem instituída, seria paga. PACK: Quando levantaram a possibilidade da sacola ser paga, foi um caos. Mariana: de fato ainda é uma questão mal resolvida. inclusive o papel dos Procons de interpretarem que isso é tirar um direito já adquirido do consumidor, quando não é um direito adquirido. Esse custo é diluído por todos os produtos, isso já declarado pelo varejo que, claro, tem que comprar embalagens. “Gasto x reais, por isso, não tenho como cobrar individualmente, então diluo isso no preço”. o que estamos pedindo é que isso não seja mais diluído no preço, isso seja puxado para o preço
final. a sacola seria como um item vendido e eu pago se usar. É uma grande polêmica sim. PACK: Há alguma outra polêmica que marcou? Mariana: acho que a questão da mobilidade. o quanto às cidades estão preparadas para o uso de bicicletas, as famosas ciclovias. Há várias, cada uma em seu momento. a sociedade está buscando agora o entendimento. as fichas todas estão caindo e o lado interessante é que as empresas se situam agora. Ela sabe que não pode continuar em padrões anteriores e ela quer continuar sendo líder de mercado. isso é mais complicado com pequenas e médias empresas, mas elas se questionam como se resituam nesse mundo que busca ser mais sustentável e mantendo margens de lucro. a sustentabilidade tem que defender a dimensão econômica, tem que dar lucro para as empresas.
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A questão das embalagens, por exemplo. Não tem que trabalhar no conceito de reduzir o número de embalagens, e sim que sejam adequadas a esse novo formato de consumo, seja pela ótica da reutilização, a adequação de materiais renováveis, do reciclado.
Em resíduos estamos mal, mas queremos estar bem. Coloco como grande avanço a Política Nacional de Resíduos Sólidos, por meio desse engajamento, vamos avançar. É uma prioridade para o nosso ministério e para a sociedade como um todo.
PACK: Como está o Brasil comparado a outros países?
PACK: Você acompanhou a Política Nacional de Resíduos Sólidos?
Mariana: Em alguns aspectos muito bem, em outros, muito ruim. Do ponto de vista energético, ele é referência, tem uma matriz limpa, condições climáticas que o ajudam a ter essa matriz limpa. Temos condições climáticas e geográficas para fazer boas hidrelétricas, temos muito sol, vento, tanto que temos um número de produção de energia eólica fantástica.
Mariana: Não acompanhei a tramitação da Lei, mas agora estou completamente implicada por conta da Conferência Nacional do Meio Ambiente. Foram 21 anos de tramitação, é uma Lei muito complexa, cheia de dificuldades. O Brasil é diverso, federativo, grande, composto por 5.564 municípios. Não tem como a coleta dos resíduos, que ocorre em cada cidade, cada um com seu número de habitantes, não ter dificuldades.
No ponto de vista de resíduos estamos muito mal por vários aspectos. Enquanto várias cidades no mundo estão terminando seus aterros, a gente não consegue implantálos. Estamos muito atrasados. Nossos índices de coleta seletiva são vergonhosos apesar de haver avanços recentes. Em termos de educação da sociedade, acho que resíduos é um ponto muito negativo para o País, assim como a mobilidade, que neste ponto o governo se contradiz muito. Para defender o risco de uma estagnação, promove-se a queda dos IPI para compra de automóvel. Agora temos que resolver o problema do transporte urbano e não adianta maquiar o problema. Em termos de clima e biodiversidade, sempre fomos protagonistas. As empresas já usam a biodiversidade a favor, um exemplo é a Natura, o Boticário. Desde os anos 70, o Brasil se defende da crise do petróleo. Montou o Pró-Álcool, tem o programa de biodiesel que é fantástico, mas que não avança por causa do peso que a indústria tem no País.
O governo está implicado com esta política e não digo só o governo federal, e sim todos os governos, pois resíduos é o grande problema. Essa política era o que faltava para caminhar em direção a avanços que são importantes. Hoje temos municípios fazendo planos de gestão de resíduos sólidos com qualidades que são desde um plano adequado, discutido com sociedade, envolvendo o setor empresarial, até planos realizados por consultoria. Temos a questão de financiamento que é relevante, de transformar os lixões em aterros, cidades que nem possuem um aterro sanitário, tem todo um pacto federativo a se fazer de forma consorciada. O Brasil vai mudar depois da implantação do sistema de logística reversa. Temos a inclusão dos catadores nesse processo, que é um grupo social implicado com essa realidade, e temos que garantir que sejam incorporados no ciclo produtivo da reciclagem. Estamos no caminho para amadurecer. O governo está dialogando de fato com os setores organizados, produtivos. É um diálogo
aberto, muito interessante, com dificuldades na transição, o que se precisa fazer, há modelos que são diferentes, há setores que trazem três ou quatro modelos, mas acho que daqui a dois anos teremos muito mais mudanças. Quem sabe na próxima entrevista eu não diga que resíduos seja um problema para o País. PACK: Quais iniciativas de outros países que podemos adotar? Mariana: É difícil falar de iniciativas peculiares. Falta como um todo assumir uma agenda de sustentabilidade. Vejo, por exemplo, a China, que sempre foi a vilã da sustentabilidade até cinco anos atrás. Por conta do planejamento intensivo, tem mudado inclusive sua matriz energética. Então, para mim, isso é muito importante, o governo central orientando o novo padrão do desenvolvimento. Às vezes, nos perdemos. A Alemanha é referência em vários aspectos, e o governo brasileiro acaba buscando isso. Graças a Deus, vivemos uma globalização que ajuda nessa troca de experiências. PACK: O que você pretende fazer neste cargo no ministério? Mariana: Toda a minha carreira no governo foi ligada a planejamento de gestão integrada e perspectivas. De alguma forma sempre me envolvi com a questão da sustentabilidade. Tinha muito receio de voltar para o governo e ter que superar essa fase e voltar para a agenda anterior. Não que não gostasse dela, gosto muito de planejamento. A oportunidade maior é poder fazer o que estava fora do governo, dentro do governo, que é essa promoção da sustentabilidade dialogando com vários setores, em particular tendo como objeto a produção e o consumo sustentável e, de alguma forma, fazer a diferença, ajudar, apoiar, promover essa mudança de padrão. Essa é a grande perspectiva. Editora B2B
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Carne, Peixe e Ovos
9º lugar
Produtos para Banho
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Refeições
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Lata
Stand-Up Pouch
Pote
Sachê Flexível
Frasco
Tubo e Bisnaga
Caixa de Cartão
Garrafa
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Estojo
8º lugar
Stand-Up Pouch
7º lugar
Lata
Cabelos
Bandeja
Laticínios
6º lugar
Sachê Flexível
Snacks
5º lugar
Pote
Molhos e Temperos
Frasco
4º lugar
Caixa de Cartão
Padaria Pele
Tubo e Bisnagas
Maquiagem
2º lugar
10º lugar
Embalagens Flexíveis Garrafas de Plástico ou Vidro
1º lugar
no País, seguido pelo O Boticário (2º), Carrefour (3º), Unilever (4º), Walmart (5º), Dia (6º), Kolt Cosméticos (7º), Nestlé (8º), Natura (9º) e Procter & Gamble (10º). Em relação aos tipos de embalagem mais utilizados, as flexíveis detêm a liderança global com o maior número de lançamentos. As garrafas (de plástico ou vidro) ocupam a segunda posição, seguidas por tubo/bisnaga (3º), caixa de cartão (4º), frasco (5º), pote (6º), sachê flexível (7º), bandeja (8º), lata (9º) e stand-up pouch (10º). No Brasil, no entanto, a garrafa lidera o ranking, composto ainda por flexível (2º), caixa de cartão (3º), tubo/bisnaga (4º), frasco (5º), sachê flexível (6º), pote (7º), stand-up pouch (8º), lata (9º) e estojo (10º). Embalagens mais utilizadas no BRASIL
Embalagens mais utilizadas no mundo
Categoria de produtos
3º lugar
sabonetes e produtos para banho (9º) e refeições prontas (10º). A Unilever foi a empresa que mais lançou produtos durante o período, seguida pela Avon (2º), Procter & Gamble (3º), L’Oréal (4º), Lidl (5º), Nestlé (6º), Cosnova (7º), Make-Up Art Cosmetics (8º), Tesco (9º) e Aldi (10º). No Brasil, os produtos para cabelos foram os que tiveram o maior número de lançamentos, seguidos por maquiagem na segunda posição. Os produtos de padaria ficaram com o terceiro lugar, seguidos por molhos e temperos (4º), produtos para a pele (5º), laticínios (6º), chocolates (7°), sabonetes e produtos para banho (8º), snacks (9º) e outras bebidas (10º). A Jequiti é a empresa que mais lançou produtos neste período
Flexível
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e acordo com dados levantados pela Mintel, foram lançadas, desde o começo de 2013 até meados de junho, 137.130 embalagens no mundo. Os Estados Unidos são o país que mais fez lançamentos durante o período, seguido pelo Reino Unido em segundo lugar, a Índia (3º) e a Alemanha (4º). O Brasil aparece em sétimo lugar com 5.410 embalagens. Em relação à categoria de produtos, maquiagem ficou com o primeiro lugar no total de lançamentos, seguida por produtos de padaria que ficou com o segundo lugar. Produtos para a pele aparecem em terceiro lugar, molhos e temperos em quarto, snacks (5º), laticínios (6º), produtos para cabelos (7º), carne, peixe e ovos (8º),
Foto: iStockphoto
BRASIL É SÉTIMO EM LANÇAMENTO DE EMBALAGENS
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BRASIL TEM R$ 8,1 BILHÕES NO MERCADO DE PRODUTOS DE LIMPEZA
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Brasil é o quarto mercado mundial de produtos de limpeza, com R$ 8,1 bilhões, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, da China e do Japão, segundo o Anuário 2013 da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (ABIPLA) com levantamentos feitos pelos Institutos de Pesquisa Euromonitor, Kantar e Nielsen. Segundo as pesquisas, o setor cresceu 3,5% em relação a 2011, atingindo R$ 15 bilhões em vendas. A região do Brasil que mais consome produtos de limpeza ainda é o Centro-Oeste. Já o setor de produção de vassouras manteve a retração dos últimos anos, com -5,0%. Nos últimos cinco anos, o crescimento do gasto médio do brasileiro com produtos de limpeza foi de 41,5%. Em comparação com o ano anterior, o crescimento foi de 8,1%.
Pioneirismo sustentável A ABIPLA foi a primeira asso-
ciação do setor de consumo a assinar um pacto setorial com o Ministério do Meio Ambiente em dezembro de 2012. O objetivo é o desenvolvimento de trabalhos técnicos e a divulgação dos temas: melhores práticas na utilização de produtos saneantes, inclusive o uso correto de produtos compactados ou concentrados; responsabilidade pós-consumo das embalagens utilizadas na comercialização desses produtos; e a sensibilização dos órgãos governamentais quanto à importância da realização de compras de produtos saneantes junto a empresas que apresentem regularização técnica-jurídica de seus processos produtivos. Outra iniciativa foi a implantação, em 2008, do Programa Movimento Limpeza Consciente com iniciativas que visam estimular o crescimento sustentável da indústria de limpeza, além de promover a conscientização sobre o tema e incentivando ações efetivas por parte das indústrias e, também, dos consumidores.
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SUSTENTABILIDADE NO ALVO DA INDÚSTRIA QUÍMICA
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indústria química cresceu muito nos últimos anos. O faturamento líquido ultrapassou os R$ 226 bilhões em 2010, 12,5% acima do de 2009, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Um dos maiores segmentos do País na indústria química, os produtos de fabricação industrial compõem 48% da fatia do faturamento líquido anual e, por consequência, estão cada vez mais envolvidos na busca por soluções sustentáveis, principalmente no que toca à emissão de efluentes químicos. Foram mais de 120 milhões de metros cúbicos por tonelada produzidos nos últimos anos. Apesar das empresas produzirem quantidades muito grandes de efluentes, a reciclagem se tornou uma aliada para estabilizar e diminuir a produção desses. “Utilizamos tambores e bombonas plásticas higienizadas como embalagem por duas razões: a econômica, visto que é mais 16
viável financeiramente do que a nova; e a da responsabilidade ambiental. Por que utilizar uma embalagem nova se isso pode degradar o ambiente?”, comenta o químico industrial da Bondmann, John Soprana. A Bondmann é uma das empresas que apostam na reciclagem para reduzir custos a favor de uma produção mais eficiente e sustentável. A indústria gaúcha, com filial em Indaiatuba (SP), fabrica, desde os anos 1990, produtos de manutenção industrial, higienização predial, tratamento de pisos, aditivos e tratamentos de água, entre outras soluções. Para armazenar tudo isso, os tambores
e bambonas são reutilizados depois de passarem pelos serviços de lavagem e de higienização. “As embalagens poderiam ser higienizadas aqui, no entanto, haveria um volume elevado de efluentes gerados para tratamento. Nesse caso, terceirizamos o serviço com uma empresa que possui um sistema de tratamento de efluentes projetado para essa finalidade, o que evita a dispersão de poluentes, concentra o tratamento e reduz custos logísticos”, afirma Soprana.
Responsabilidade em todas as esferas A atitude sustentável tem se tornado um diferencial entre as empresas dos segmentos da indústria química. O crescimento delas tem refletido no aumento das ações de reutilização e reciclagem dos materiais utilizados na produção química, além da atenção voltada para o uso racional da água e da energia. A Bondmann, por exemplo, tem recebido um enfoque especial no setor, já que apenas 20% das empresas utilizam energia renovável. “A atitude de utilizar embalagens recicladas ou higienizadas para reuso é uma alternativa muito responsável do ponto de vista ambiental, mas também é coerente com os valores organizacionais, que visam encontrar melhores práticas ambientais e sustentáveis”, reflete Soprana.
Resíduos no local certo Em 2010, foram produzidas mais de 500 mil toneladas em resíduos na indústria química. Dessas, 185 mil toneladas são consideradas perigosas. Apesar de ser a minoria entre os resíduos, a produção de material perigoso duplicou desde 2001, quando eram geradas aproximadamente 93 mil toneladas. De acordo com a NBR 10004, se o contaminante for classificado como perigoso (Classe I), a embalagem deve ser disposta em aterro sanitário controlado para resíduos perigosos, com elevado prejuízo às gerações futuras e com elevado custo. Se for classificado como não perigoso (Classe II), pode ser disposto em aterro simples, porém também traz enormes prejuízos, além de dispor de elevadas quantidades de material reciclável e reutilizável.
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SUCOS JANDAIA COM QR-CODE
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Agora todas as embalagens dos sucos da Jandaia poderão ser lidas por um smarthphone por meio do QR-Code, que leva o consumidor para um hotsite, com informações do produto, da empresa, além das redes sociais da marca. Cada grupo de produto da empresa conta com uma mudança. Nos sucos mistos, as embalagens trazem a imagem de uma maçã, pois contam agora com o néctar da fruta. Na linha com Ômega 3, as embalagens trazem mais cores que remetem às frutas e aos elementos visuais que lembram a textura desses néctares. Além disso, também foram utilizados recursos que ressaltam as informações que os sucos são fontes de vitamina C, contêm DHA Ômega 3 e não têm conservantes. Sucos Jandaia 0800 275 5444 www.sucosjandaia.com.br
A marca homenageou, com a promoção Sabores e Receitas do Brasil, as cinco regiões do País (Sudeste, Sul, Centro-Oeste, Norte e Nordeste) com receitas típicas feitas com o tradicional requeijão Catupiry. A última lata colecionável contempla o sul do Brasil e conta com duas receitas regionais: o Arroz Carreteiro e o Barreado, ambos com Catupiry®. Catupiry 0800 133 855 www.catupiry.com.br
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COCA-COLA TE LEVA PARA A COPA DO MUNDO 2014 A maior ação promocional da Coca-Cola Brasil para a Copa do Mundo da FIFA™ vai dar a chance a cinco sortudos de levarem, cada um, 100 amigos, com tudo pago, para assistir a um jogo do Brasil em 2014. A promoção “Cante e Leve Todo Mundo para Copa do Mundo da FIFA™” será realizada até 28 de outubro. O consumidor pode enviar o código das tampinhas e anéis de Coca-Cola por SMS ou pela internet. Participam da promoção Coca-Cola, Coca-Cola Zero, Kuat, Sprite, Fanta e sabores e Guaraná Jesus (lata 350ml, Pet 600ml, Pet 2 l, Pet 2,25 l, Pet 2,5 l e Multipack de lata 350ml).
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CATUPIRY FAZ HOMENAGEM AO SUL DO BRASIL
Coca-Cola Brasil 0800 021 2121 www.cocacolabrasil.com.br
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EMBALAGENS DAVENE APROXIMAM PRODUTOS DAS MÃES
As novas embalagens Bebê Vida, da Davene, prometem aproximar ainda mais os produtos das mamães e destacar os principais benefícios da linha. Com novos layouts, os produtos trazem agora a mesma cor em todas as tampas, além do desenho da logomarca estar mais moderno. Está de volta ao portfolio da empresa o Creme Preventivo, um dos grandes sucessos da marca para assaduras, além da água de colônia, loção cremosa hidratante, loção higienizante, óleo suave, sabonete em barra e líquido, shampoo, condicionador e talco cremoso. Davene 0800 703 8505 www.davene.net
DUBAR COMEMORA 100 ANOS
ÁGUA CRYSTAL EM SIX-PACK
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Este ano, a empresa de bebidas destiladas chega ao centenário com o lançamento do licor Fogo Paulista Signature. A fórmula tradicional do Fogo Paulista, à base de plantas selecionadas e mel de abelhas, foi acrescentada de frutas tropicais tipicamente brasileiras como açaí e guaraná. Signature quer dizer assinatura em francês ou inglês. Durante mais de 100 anos, a assinatura da Dubar foi reconhecida como expressão de autenticidade e qualidade, pontos que terão continuidade com o lançamento, que conta com embalagem de vidro feita pela Vidroporto. Dubar www.dubar.com.br
Foto: Divulgação
PROMOCIONAL
Lançada recentemente pela Coca-Cola Femsa Brasil, a água mineral Crystal de 1 litro acaba de ganhar uma apresentação promocional, com apelo de economia. O multipack de filme plástico termoencolhível (shrink), com seis unidades do produto, proporciona uma economia de até 44% no preço pago por cada garrafa da embalagem (de R$ 2,50 por R$ 1,39). A Crystal é a primeira água mineral do mercado brasileiro disponível em garrafa de PET de 1 litro. A embalagem incorpora tampa plástica do tipo esportiva (Sport Cap), que permite o consumo direto. Água Crystal www.aguamineralcrystal.com.br
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LIMPPANO CRIA EMBALAGENS
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PARA PANOS SUSTENTÁVEIS
O BOTICÁRIO LANÇA EDIÇÃO ESPECIAL DA CAPRICHO Adolescentes antenadas com o look. Este é o público que O Boticário vai atingir com uma edição especial da linha Capricho, a coleção Street & Glam. Em edição limitada, os produtos de perfumaria, cuidados pessoais e maquiagem inovam em suas embalagens, como o formato dos frascos das fragrância eferência à paixão por sapatos de salto alto, e uma borracha na base do frasco que parece o solado de um tênis. Quem criou as embalagens foi a Brainbox Design Estratégico.
Limppano (11) 3064-1248 www.limppano.com.br
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A Limppano, empresa do segmento de limpeza líder em panos e luvas domésticas, desenvolveu novas embalagens plásticas e econômicas para os panos do tipo Esfregão. A linha para limpeza pesada é produzida através de matéria-prima proveniente de reflorestamento sustentável. As novas embalagens contêm três unidades de 41cm x 57cm, e evitam que os panos sujem nas prateleiras, podendo ser penduradas nas gancheiras dos supermercados, o que proporciona maior visibilidade do produto. O Boticário 0800 413 011 www.oboticario.com.br
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DORI LANÇA PETISCOS AGRIDOCES
A empresa acaba de lançar a linha Pettiz Mix, que mistura amendoim, um dos principais negócios da Dori, com castanhas e amêndoas salgadas; e o Pettiz Mix Doce e Salgado, com a combinação doce e salgada de amendoins, castanhas, amêndoas salgadas, uva-passa e pastilhas de chocolate Mini Disquetis. Ambos os produtos são comercializados em embalagens de 90g, 150g e 500g, que também receberam novo tratamento visual da marca, são estampadas por rotogravura, com impressão interna e reversão na última cor com verniz mate, processo de impressão de rótulos totalmente inovador. Dori Alimentos www.dori.com.br sac@dori.com.br
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vanguarda
Foto: FuturePack
A nova embalagem do leitinho de cada dia! Assunta Napolitano Camilo*
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indústria de laticínios tem forte tradição. Os países do leste europeu investem constantemente em alternativa e inovação. Ficamos surpresos com a forte presença da empresa sueca Ecolean, com solução asséptica e pasteurizada para leites e iogurtes, nas gôndolas da Rússia, Estônia, Lituânia, Letônia e de Berlim (Alemanha). Na visita à InterPack em 2005, uma primeira proposta de embalagem stand up pouch com formato diferenciado, que lembrava uma jarrinha, nos surpreendeu. Na oportunidade, o material sugerido era fabricado com 40% de carga mineral, ou seja, apenas 60% de fonte fóssil. Essa informação é apenas para demonstrar como é importante e demorada a pesquisa por novos materiais, embalagens e soluções. No Brasil, precisamos começar a investir em pesquisa e inovação para buscarmos as nossas alternativas e deixarmos de ser apenas espectadores. Após o lançamento da Ecolean, a sueca continuou investindo e, no ano de 2007, conseguiu que a empresa Brodowin, de Berlim, estreasse a embalagem no mercado de leite pasteurizado. Assim que a população foi experimentando e
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aceitando, eles evoluíram para a segunda linha já no ano seguinte. Na Rússia, a novidade surgiu em 2009 com a Unimilk, que expandiu rapidamente para a região da Ucrânia e da Bielorrússia. Em Berlim, encontramos a marca Hemme Milch utilizando a embalagem da Ecolean para leite pasteurizado. Destacamos a importância que deram à comprovação com teste e selos de que a embalagem foi testada e aprovada. Outra questão mandatória aqui no Brasil: laboratórios capazes de testar embalagens e de dar credibilidade aos consumidores. Nos países bálticos, a presença dessas embalagens é notável. E não posso deixar de comentar a bela programação visual da marca própria da rede de supermercados RIMI. Na linha de iogurtes Alpenrose é possível observar a ilustração hiper-realista utilizada para as cerejas, que parecem cair num balde de leite, despertando o desejo de tomar o iogurte imediatamente. A alça criada com injeção de ar facilita muito a ergonomia e o uso do produto. Eu consegui utilizar num dia, guardar na geladeira e continuar a usar no dia seguinte até o final do produto sem que a embalagem ficasse mole ou sem estabilidade na sustentação.
A principal abordagem da Ecolean tem sido a economia de material e de recursos com transporte, além da questão do desperdício final do leite no ciclo de vida dentro do pacote já que é possível consumir todo o líquido. Fabricantes alegam a queda de cerca de 40, 50% das embalagens de papel cartão para alimentos líquidos convencionais e garrafas. As máquinas de enchimento são produzidas pela Ecolean, bem como as embalagens e, segundo a empresa, atendem atualmente cerca de 30 países. Ainda sendo uma embalagem “proprietária”, ela permite que mais pessoas acessem produtos lácteos, promovendo com isso um mundo mais saudável. Embalagem melhor. Mundo melhor. Mais informações e fotos dos produtos de países bálticos podem ser obtidas no site: www.clubedaembalagem.com.br *Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Profissional de embalagens há 30 anos. Pesquisa feiras e PDVs do mundo desde 1986.Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens. Coordenadora dos livros: Embalagens Flexíveis; Embalagens de Papelcartão; Guia de embalagens para produtos orgânicos; Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade. Coordenadora do Kit de Referências de Embalagens. Membro do Conselho Científico-Tecnológico do ITEHPEC.
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Vaivém do mercado
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ornecedora de produtos e soluções em embalagens PEt para o segmento de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC), a Spiltag acaba de receber a certificação do Sistema de Gestão ambiental (SGa), atendendo os requisitos da norma iSo 14001. Com a conquista, a empresa passa a operar dentro dos padrões internacionais - sendo uma das três únicas transformadoras de plástico que possuem a certificação no Brasil - controlando seus impactos sobre o meio ambiente, além de aperfeiçoar suas operações, desempenho e reduzir custos. o selo demonstra a preocupação da Spiltag com a necessidade de tratamento e disposição dos resíduos produzidos pela fábrica. Para obter essa conquista, a empresa vem desde 2012 mobilizando sua equipe para uma mudança cultural. “realizamos diversas campanhas internas com intuito de mostrar aos nossos colaboradores o valor da conscientização ambiental para o crescimento sustentável da empresa”, diz a supervisora do sistema integrado de gestão, Marcela Germano Colombo, que também observou mudanças fora do ambiente empresarial. “No decorrer das campanhas, percebemos que grande parte dos funcionários aplicaram o que aprenderam sobre sustentabilidade em suas vidas pessoais. É um ciclo contínuo”, comemora. Para receber a certificação, a Spiltag foi ao longo de 2012 realizando diversas melhorias internas. Entre as ações desenvolvidas, estão aquisição de recipientes para coleta seletiva, instalados em lugares estratégicos dentro da fábrica; implantação de projeto de adequação de fossa séptica para correta destinação destes resíduos; adequação da área de armazenamento de óleos; contratação de uma empresa especializada no descarte correto de resíduos; desenvolvimento de um sistema logístico; e inspeção dos veículos da organização por meio do teste de opacidade e ruídos. Em plena fase de expansão de seus negócios, a Spiltag já possui o iSo 9001 e, com a nova certificação, faz planos para prospecção de novos clientes, cuja norma era requisito necessário para relacionamento.
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Administrador de empresas, com pós-graduação em Marketing Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), César Denadai Rugero assume a Gerência do Canal Indireto de Vendas da fabricante de codificadoras Markem-Imaje Brasil. Com vivência profissional em empresas como 3M do Brasil, Avery Denison, e sólida experiência em canais de distribuição, Rugero tem entre seus principais desafios a abertura e o gerenciamento do canal indireto de vendas e serviços, através de distribuidores em várias regiões do País. P&G BRASIL ANUNCIA NOVA DIRETORA DE MARKETING
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SPILTAG RECEBE CERTIFICAÇÃO ISO 14001
CÉSAR RUGERO É O GERENTE DE DISTRIBUIÇÃO DA MARKEMIMAJE BRASIL
A P&G Brasil promove mudanças em seu time de diretores de marketing. A executiva Gabriela Onofre, que atua como diretora de comunicação, passa a exercer a função de diretora de marketing e comunicação da P&G Brasil. Na nova função, Gabriela terá sob seu comando as operações de marketing das marcas P&G, responsável por mídia, ponto de venda, comunicação e digital e continuará a dirigir a área de comunicação da companhia. A executiva está há 15 anos na empresa.
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Brasil continua sendo líder na destinação de embalagens vazias de produtos agrotóxicos. Atualmente, o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), ONG responsável pela destinação final do material, recolhe 94% do total descartado. Nos últimos 13 anos foram mais de 246 mil toneladas de embalagens recicladas. Somente em 2012, foram encaminhadas 37.379 t. A quantidade representa um crescimento de 9% quando comparada à de 2011. A expectativa para 2013 é destinar 40 mil toneladas de embalagens vazias. De acordo com o coordenador de Agrotóxicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Luís Eduardo Rangel, o principal objetivo é dar a destinação correta para as embalagens vazias dos agrotóxicos e diminuir o risco para a saúde das pessoas e de contaminação do meio ambiente. “A fiscalização é rígida pelas leis de agrotóxicos e de crimes ambientais. As multas podem chegar a R$ 20 mil no caso de não cumprimento da legislação”, alerta.
suportam os custos de coleta de resíduos. Já a Aurora organiza todo o processo de coleta junto aos parceiros no recolhimento e faz o destino final adequado Sandro Luiz Tremea, Coleta Segura para cada resíduo gerado. “Está havendo adesão quase integral dos produtores rurais cooperados. Nas filiadas que implantaram o programa, o índice de participação é de 83%. Após cada coleta, as filiadas fazem avaliação da taxa de adesão e os problemas que surgiram. Em seguida, elaboram planos com o propósito de atingir a meta de 100%”, aponta Tremea. Os resíduos sólidos, cuja destinação adequada é a prioridade do programa, incluem vidros, sacos plásticos e embalagens rígidas. São resíduos do grupo A (risco biológico), do grupo B (risco químico) e grupo E (perfurocortantes). O volume de resíduos sólidos recolhidos e corretamente destinados, até então, é expressivo. “Nas coletas da CooperAlfa, da CooperAuriVerde, CooperItaipu e Cooasgo foram recolhidas 81,3 toneladas de resíduos. Antes do surgimento desse programa, essas embalagens eram queimadas, enterradas ou lançadas no ambiente – ou seja, completamente mal destinadas”, finaliza o coordenador do programa.
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SUSTENTABILIDADE NO CAMPO
Iniciativa
Campo limpo, poluição zero. Este é o lema de produtores rurais e cooperativas agropecuárias, que desde 2010 estão envolvidos no programa de coleta de resíduos de saúde animal, o Coleta Segura, sob coordenação da Coopercentral Aurora Alimentos. O resultado é a retirada de 81,3 toneladas de embalagens poluentes que antes contaminavam pessoas, animais, solo e água. De acordo com o coordenador do programa, Sandro Luiz Tremea, a ideia surgiu em reunião com o Comitê Ambiental em virtude da preocupação com o processo da logística reversa. Uma das principais cooperativas agropecuárias do País, a CooperAlfa serviu como projeto-piloto e referência por ter implantando pioneiramente o programa. A amplitude do programa é imensa e, em breve, envolverá todas as cooperativas filiadas do Sistema Aurora. A CooperAlfa já realizou quatro coletas. A Cooasgo, CooperItaipu e a CooperAuriVerde já iniciaram as suas. Já a Copérdia, Copercampos, Caslo e a CooperA1 estão em processo de implantação. E, desta forma, atingiremos 100% da base produtiva, o que significa a totalidade dos produtores cooperados de suínos, aves e leites do Sistema Aurora, ou seja, 2.384 avicultores e 8.654 produtores de leite”, explica Marcos Antônio Zordan, diretor de agropecuária da Aurora. Entre as atividades, estão a capacitação das equipes técnicas e dos produtores, definição de roteiro e agenda de coleta dos resíduos nas comunidades e entrega de bombonas para armazenamento dos resíduos nas propriedades. De acordo com o diretor, os laboratórios, fabricantes e fornecedores de medicamentos, vacinas e outros itens de saúde animal, que possuem responsabilidade no destino final dos resíduos dos produtos, têm uma importante participação no programa: eles Editora B2B
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AVERY DENNISON ANUNCIA CERTIFICAÇÕES DE ORIGEM DE SEUS MATERIAIS 10 e 100% de material reciclado pós-consumo; e a utilização de fibras provenientes de fontes alternativas, como bagaço de cana-de-açúcar e linter de algodão. Além disso, 49 plantas da empresa já aderiram à cadeia de custódia do FSC.
Atividades no Brasil
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Avery Dennison Corporation formalizou a política global da empresa de promover a busca e o uso de papéis de origem controlada. “Como líder em materiais para rótulos autoadesivos e embalagens, temos a responsabilidade de ajudar nossos clientes e a indústria a tornarem-se mais sustentáveis”, explica o presidente e CEO, Dean Scarborough. “Nossa política nos norteará a utilizar materiais de origem controlada e certificada, além de usá-los mais eficientemente em nossas operações e desenvolver produtos cada vez mais verdes.” Entre as políticas, a empresa se compromete a identificar as fontes de celulose, fibra natural e papel, usadas nos materiais e soluções de rotulagem e embalagem; assegurar que seus fornecedores sigam práticas de manejo sustentável das florestas; avaliar e premiar a performance ambiental de seus parceiros na cadeia produtiva; tentar maximizar o uso de material reciclado e fibras com operações certificadas pelo Forest Stewardship Council® (FSC®); e a buscar alternativas à utilização de fibras de fontes duvidosas. Para isso, trabalha com especialistas externos em certificação, incluindo a Rainforest Alliance, para determinar o risco para a cadeia de suprimentos da empresa de uso de madeira ilegal ou de formas irresponsáveis de extração. “Nossa meta é ajudar a minimizar os impactos ambientais e sociais de nossas decisões de suprimento em todo o ciclo de vida do papel”, completa Scarborough. O portfolio da Avery Dennison, inclusive no Brasil, já inclui produtos com certificação FSC; materiais contendo entre
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A operação da Avery Dennison no Brasil segue os mesmos objetivos e metas globais em relação à sustentabilidade de produtos e sistemas. Agora, o Centro de Distribuição da empresa na região Nordeste, por exemplo, também está apto a comercializar os produtos com a certificação FSC. “Desta forma, agora temos três Centros de Distribuição aptos no País: Jaboatão dos Guararapes (PE), Vinhedo (SP) e Porto Alegre (RS)”, aponta Ronaldo Mello, vice-presidente do Grupo de Materiais da Avery Dennison na América do Sul. A empresa também apresenta para o mercado local um novo portfolio de produtos em rolos certificados. Com isso, são mais de 30 novos produtos foram somados ao portfolio atual, totalizando 38 produtos com a certificação FSC. Outro ponto positivo é que o Brasil possui diversas florestas com a certificação FSC. “Dados do próprio FSC indicam 7.276 milhões de hectares certificados na modalidade de manejo florestal, envolvendo 95 operações de manejo, entre áreas de florestas nativas e plantadas. O País ocupa o 5º lugar no ranking total. Na modalidade de cadeia de custódia, o Brasil conta com aproximadamente 961 certificados, com uma taxa de crescimento de um novo empreendimento certificado a cada dia”, afirma Mello.
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por dentro das leis
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PNRS EM PAUTA NA ABIPLA
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Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins, Abipla, está realizando uma série de palestras por todo o Brasil com um único objetivo: divulgar e esclarecer as ações que já vêm sendo implementadas, tanto por parte dos órgãos governamentais, como por parte de alguns setores industriais, sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e o Acordo Setorial para Embalagens Pós-Consumo. Entre os pontos discutidos estão a questão da responsabilidade compartilhada, em que todos os elos da cadeia de produção e consumo têm a responsabilidade na destinação final ambientalmente adequada dos resíduos; a obrigatoriedade dos planos de gerenciamento de resíduos (para o governo e o setor privado); e o fechamento dos lixões até 2014.
Aprovada e regulamentada em 2010, a Lei 12.305/10 obriga a todos do setor de consumo a dar destinação adequada às embalagens pós-consumo de produtos não perigosos, como as do setor de limpeza. Verônica Horner Hoe, gerente da Abipla, afirma que a aplicação da PNRS depende da publicação dos acordos setoriais que definirão como funcionarão os sistemas de logística reversa, assunto em discussão com o governo federal. “A expectativa do Ministério do Meio Ambiente, conforme declarações, é que o acordo para embalagens pós-consumo não perigosas seja firmado até dezembro deste ano”. Em dezembro de 2012, a Coalizão Empresarial, iniciativa de 22 entidades setoriais, entregou para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a proposta de acordo setorial, delineando as responsabilidades referentes à destinação adequada de embalagens pós-consumo. “Entregamos um estudo para demonstrar a viabilidade das ações que já existem atualmente e quais delas podem contribuir para que a meta de destinação, proposta pelo governo federal no PNRS, seja atingida. Todos possuem responsabilidade com a destinação correta dos resíduos: a indústria, o comércio e distribuidores, os consumidores e o governo”, aponta a gerente.
“É essencial que as indústrias e o setor privado como um todo se informem sobre a lei e sua aplicação, pois em breve ela será cobrada por todos os órgãos ambientais, seja na aplicação do acordo setorial de logística reversa, seja com os planos de gerenciamento de resíduos sólidos que as pessoas jurídicas terão que elaborar”, finaliza Verônica.
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Representando a indústria de produtos de limpeza, a Abipla, em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, ABIHPEC, coloca em prática o projeto “Dê a Mão para o Futuro”, que disponibiliza equipamentos, capacita e faz um acompanhamento de 24 meses com os catadores de materiais recicláveis. Editora B2B
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Japão serve de a Tramontina
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A linha Sushi da Tramontina recebeu um toque do Japão. A ZON Design buscou inspiração nos artistas gráficos japoneses Iko Tanaka e Ryuichi Yamashiro para criar as embalagens da empresa. Cores vibrantes, encontradas na cultura pop oriental, o uso da geometria, ângulos e cores conferem vida, modernidade e atratividade às embalagens. Já o papel pardo sugere rusticidade, já que os produtos são feitos de madeira. Tramontina (11) 4197-1266 | www.tramontina.com.br
SABMiller expande produção de cerveja de mandioca A SABMiller quer expandir a produção de sua cerveja de mandioca para mais países na África, atraindo consumidores de menor renda. A companhia britânica, que faturou US$ 34,4 bilhões no ano passado, tem presença forte nos mercados emergentes e foi pioneira a lançar a cerveja de mandioca ou cassava, como é chamada na África - em escala comercial. “A produção mistura 70% de mandioca com 30% de malte importado. Queríamos fazer uma cerveja com produto local para substituir o malte importado caro, e está dando certo”, diz Stuart Eke, diretor da SABMiller em Londres.
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lançamentos internacionais
SABMiller (44) 1483 264000 | www.sabmiller.com
Unilever redesenha linha de pastas A linha de cremes dentais Mentadent Maximum Protection, da Unilever, chega ao mercado italiano com as embalagens redesenhadas pela agência de design Reverse Innovation, de Milão. A empresa desenvolveu o design gráfico para as versões Protezione Smalto (Proteção Esmalte) e Denti Sensibili (Dentes Sensíveis). Cada produto é caracterizado por um color coding distintivo e as embalagens são produzidas em PET e tubo laminado. Unilever 800-800121 | www.unilever.it
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de dente
A Indústria de Alimentos Semalo trouxe um pouco mais do México para as tortillas de milho El D´oro, disponíveis nos sabores de Queijo Nacho e Sweet Chilli. Criadas pela Vitral Estúdio de Design, as embalagens contam com elementos da cultura do país e com um novo personagem, o TéoDoro, cujo nome foi escolhido por um concurso entre os consumidores. A embalagem é impressa em rotografia pela Shelmar. Indústria de Alimentos Semalo, (67) 3348-4706 | www.jumbitos.com.br
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Tortillas El D´oro mais mexicanas
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Conscientes em fazer um mundo melhor ZULMIRA FELÍCIO
O binômio: inovação + sustentabilidade está presente no dia a dia das empresas brasileiras
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o Brasil, a sustentabilidade já está presente no âmago das organizações. o equilíbrio entre o compromisso econômico e a preservação do meio ambiente implica em ações com o foco em responsabilidade ambiental e social. Este binômio, inovação + sustentabilidade está na pauta do dia de todas as empresas de credibilidade e comprometidas com o mercado. atualmente, é impossível pensar em desenvolvimento sem que a sustentabilidade seja o ponto de partida. Em síntese é o que constata Luciana Galvão, gerente de Marketing para a américa do Sul da SiG Combibloc, uma das líderes mundiais na fabricação de sistemas de envase e embalagens cartonadas assépticas para alimentos e bebidas. “o objetivo da empresa é trabalhar para a melhoria contínua do desempenho ambiental das embalagens cartonadas, a fim de assegurar que elas continuem a ser a solução de embalagem mais amiga do meio ambiente para alimentos longa vida”, reforça Luciana. Como argumento, aponta a estratégia ambiental global cujas metas, até 2015, são significativas. ter 40% das embalagens com o selo verde mais reconhecido em todo o mundo, o Forest Stewardship Council (FSC), ou Conselho de Manejo Florestal, em português; reduzir 25% a quantidade de resíduos gerados nas plantas da companhia, como também em 40% a emissão de Co2; além da redução do consumo de energia em 35%.
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ambiental do consumidor final. De tal modo que, em junho último, lançou o portal “Eu Penso Meio Ambiente”, uma iniciativa que busca informar, orientar e sensibilizar sobre os impactos dos hábitos diários no meio ambiente. Com um conteúdo amplo e dinâmico, o portal fornece informações valiosas sobre como preservar a natureza e cuidar dos recursos naturais, apresenta atitudes e produtos sustentáveis e valoriza o consumo consciente, além de oferecer ações interativas que possibilitam o aprendizado de práticas de maneira leve e divertida.
Nesse sentido, a SIG Combibloc está dando importante passo rumo às suas metas, com o desenvolvimento do combiblocEcoPlus, uma embalagem cartonada asséptica para alimentos líquidos que reduz a emissão de CO2 quando comparada a uma embalagem convencional de um litro do mesmo formato. A redução do CO2 foi confirmada pelo órgão independente Instituto de Energia e Pesquisa Ambiental (IFEU) de Heidelberg, Alemanha. Além do mais, com a nova estrutura, o cartão garante a rigidez e as barreiras necessárias de proteção à luz, oxigênio e umidade. “O segredo está no uso de uma nova composição de cartão e em uma camada especial de poliamida ultrafina. A embalagem pode ser dotada da tampa combiCap, que pesa apenas 1,85 grama. Na prática, isto significa que o uso de matéria-prima para sua produção também é reduzido”, acrescenta Luciana.
Além dos produtos, a SIG Combibloc preocupa-se também com a conscientização 32
Lançamento Em geral, os artigos plásticos são leves, flexíveis, impermeáveis, baratos, reutilizáveis, transparentes (se necessário) e recicláveis. No entanto, levam dezenas de anos para se degradar e biodegradar se indevidamente descartados, problema que acontece em todo mundo. “A inovação da tecnologia dos plásticos Foto: Divulgação
De acordo com a executiva, o conceito desta embalagem foi bem divulgado na Fispal Tecnologia 2013 e, muito embora, tenha sido lançado oficialmente em 2011, no mercado brasileiro estará disponibilizado até o final deste ano, a partir da finalização da análise de ciclo de vida do produto no País. “Inicialmente, a Ecoplus foi produzida para leite UHT, mas no futuro estará disponível para todas as categorias que utilizam embalagens longa vida”, elucida Luciana.
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biodegradáveis d2w® preserva todas as boas características do plástico e acrescenta mais uma: rápida degradação e biodegradação, sem resíduos nocivos, em conformidade com normas internacionais vigentes. Plásticos d2w® possuem um ciclo de vida útil controlado. Caso não sejam destinados à reciclagem, vão se degradar e biodegradar tal qual a folha de uma árvore”, defende Eduardo Van Roost, diretor superintendente da RES Brasil, que há 13 anos atua em todo o território brasileiro, oferecendo com exclusividade aos fabricantes de embalagens e artigos plásticos tecnologias e insumos (materiais e aditivos) para a produção de plásticos biodegradáveis. Atualmente, mais de 350 fabricantes do País são licenciados para a produção de plásticos biodegradáveis com tais tecnologias, sendo a mais conhecida a marca d2w® da Symphony.
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Com a ideia de inovar toda a cadeia de produção, visando preservar o meio ambiente e trazer benefícios reais para as pessoas, a Unilever Brasil lançou, em junho deste ano, a linha Comfort Óleos Essenciais. Uma das considerações para a mudança se refere ao tamanho da embalagem. “Um estudo mostra que cerca de 70% dos brasileiros fazem as compras a pé ou de ônibus. A partir daí, chegou-se à conclusão de que o produto deveria ser concentrado, de modo facilitar o dia a dia dos consumidores, ser mais leve e fácil de transportar”, argumenta Diego Colicchio, gerente de marketing da área de Amaciantes da Unilever Brasil. Para o desenvolvimento do Comfort Concentrado foram analisados os eventuais impactos em relação à segurança, à saúde das pessoas e ao meio ambiente. Para isso, a Unilever Brasil irá consumir 1.673 toneladas de plástico a menos por ano, “uma economia de 37%. Além do mais, a redução anual será de 3.326.988 caixas usadas no transporte, o que representa uma queda de 63%”, acrescenta Colicchio. Outros números reforçam a preocupação da empresa no que diz respeito à sustentabilidade, uma vez que serão 1.925 caminhões a menos em circulação por ano para transportar o produto, uma redução de 71% da frota, e menor consumo de combustível, de emissão de gases e ruídos, sem mencionar os congestionamentos em ruas e rodovias. Líder de mercado, a marca investe constantemente no aprimoramento de novas tecnologias, fórmulas e embalagens para que o consumidor ganhe sempre novas opções de produtos que atendam às suas necessidades práticas, alinhado valores.
A RES Brasil também distribui embalagens e filmes plásticos que se dissolvem na água: os hidrossolúveis. Juntas, a RES Brasil e a Symphony compartilham inovações e produtos, inclusive em território brasileiro. Como exemplo, fabricantes
nacionais foram pioneiros na fabricação de luvas e lacres plásticos com o uso do d2w®. Roost informa que o d2w® é um aditivo que, ao ser adicionado na fabricação de produtos plásticos em polietileno, polipropileno ou poliestireno, confere ao
produto final a característica de biodegradabilidade em conformidade com o padrão de teste internacional ASTM D 6954-04, e pela norma BS 8472, entre outras, inclusive as relacionadas à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
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“Importante ressaltar que o produto fabricado é reciclável pelos mesmos métodos que os (plásticos) convencionais e também pode ser desenvolvido a partir dos convencionais. As principais aplicações têm como foco produtos plásticos de rápido consumo e alto índice de descarte incorreto. São eles: sacos, sacolas, envelopes, filmes termoencolhíveis, filmes técnicos, frascos e tampas, entre outros”, exemplifica Roost. Com baixo custo e, em determinados casos, podendo ser compatível com os convencionais, os plásticos d2w® reduzem os males e a poluição causada pelo descarte incorreto e indevido de produtos no meio ambiente. Em outubro, na Feira K Dusseldorf, na Alemanha, será lançado o inédito d2p® natural, de origem renovável a partir de óleos essenciais. Na oportunidade, também será apresentado o d2w® de origem renovável para a produção de plásticos que se biodegradam em condições de compostagem; e o d2t®, aditivo que, incorporado ao plástico, o torna rastreável e antifraude em embalagens. Tais novidades também serão colocadas à disposição 36
da indústria e do consumidor no Brasil. No segmento de produtos, a RES Brasil vai lançar sacos plásticos (biodegradável em ambiente de compostagem) que aumentam a vida útil de determinadas frutas, legumes e verduras. Neste ano, o mercado brasileiro recebeu a família de aditivos denominada d2p®, usada na produção de plásticos com características antimicrobianas e antifúngicas. Plásticos produzidos com d2p® combatem a contaminação cruzada, causada por microorganismos, e têm um grande potencial para embalagens de alimentos devido ao fato de estender o prazo de consumo do alimento. Também têm aplicações em outros produtos, como: telefones, bandejas, cartões bancários e de crédito, terminais de autoatendimento bancário, tampas de vasos sanitários, geladeiras, ar condicionado, caixas e canos de água, entre outros.
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no segmento de embalagens para contato com alimentos, medicamentos e cosméticos. O aditivo recebeu os certificados da europeia OPA (www.biodeg. org) e no Brasil do Instituto IDEAIS (www.i-ideais.org), além do apoio da ONG Funverde. Plásticos d2w® atendem aos quesitos da Lei da Política Nacional dos Resíduos Sólidos no que se refere à redução, reuso e reciclagem.
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Carlos Souto, gerente sênior de Embalagens da Johnson & Johnson
Resina verde + PCR O Sundown é a única marca do segmento de proteção solar no Brasil a contar com a tecnologia conjunta (resina verde + PCR). “Trata-se de embalagens mais sustentáveis, produzidas com resina verde 60% + resina reciclada pós-consumo (40%) em três camadas. Com esta especificação, eliminamos o uso de resina virgem à base de petróleo nos frascos do produto”, destaca Carlos Souto, gerente sênior de Embalagens da Johnson & Johnson para América Latina. Disponíveis nos pontos de venda desde novembro do ano passado, toda a linha branca da marca, com exceção do sistema Spray Contínuo, é fabricada com o material, feito a partir do etanol da cana-de-açúcar, matéria-prima de fonte 100% renovável, além de reduzir os impactos ambientais utilizando HDPE reciclado pós-consumo.
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O executivo confirma que o plástico verde, produzido pela Braskem, é derivado da canade-açúcar, matéria-prima renovável que dispensa a utilização de materiais provenientes do combustível fóssil. Este plástico não só deixa de emitir, mas também retira CO2 do meio ambiente. Em sua composição, a embalagem tem 60% de resina verde e 40% de material reciclado pós-consumo, ajudando a evitar o descarte desnecessário de resíduos sólidos. Como o polietileno é um material de alto valor agregado, a reciclabilidade é uma característica importante, pois viabiliza a reutilização do material inúmeras vezes. A parceria entre Sundown e Braskem resulta em compromisso com a sustentabilidade. O plástico verde é produzido na fábrica da petroquímica em Triunfo,
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no Rio Grande do Sul, com capacidade de produção de 200 mil toneladas/ano.
em seu processo produtivo, esse é um ganho significativo. (Fonte: Plastic Europe).
Os produtos de Sundown, lançados no verão 2012/13, trazem o selo I´m GreenTM no verso da embalagem confirmando o compromisso da Johnson & Johnson com a sustentabilidade. Para cada tonelada de plástico produzido, o plástico verde captura e fixa 2,5 toneladas de CO2 da atmosfera. Isso ocorre principalmente durante o processo de cultivo da cana, durante a fotossíntese. Em relação ao plástico convencional, que emite 2,1 toneladas de CO2
Para a Johnson & Johnson, a iniciativa das embalagens produzidas com plástico verde representa muito e pode dar origem a outras tantas. A empresa possui várias atividades ligadas à responsabilidade ambiental. No que diz respeito a embalagens, a empresa possui projetos de utilização de material reciclado para papéis, PE para sopro e filmes, além de PET PCR. A utilização do plástico verde é uma ação inédita da companhia em todo o mundo”, sintetiza Souto.
INFORMAÇÕES Unilever Brasil www.unilever.com
RES Brasil Ltda. (19) 3871 5185 | www.resbrasil.com.br
SIG Combibloc (11) 3028-6744 | www.sig.com.br
Johnson & Johnson 0800 703 6363 | www.jnjbrasil.com.br
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Orgânico: mais e melhor ANALICE FONSECA BONATTO Mercado de orgânicos cresce no País, mas setor precisa de suporte do governo para um desenvolvimento maior. Além disso, é preciso esclarecer aos consumidores, de forma clara, sobre o que é o produto
O
mercado de alimentos orgânicos brasileiro vem crescendo a cada ano. o instituto de Promoção do desenvolvimento (iPd), responsável pelo Projeto organicsBrazil, prevê que, em 2014, o setor tenha faturamento de r$ 2 bilhões. o segmento, que em 2012 fechou com faturamento de r$ 1,5 bilhão, cresce, entre outros fatores, devido à percepção de bons lucros, a maior oferta de produtos, ao apelodo saudável e da produção sustentável. a última pesquisa “o Que o Brasileiro Pensa do Meio ambiente e do Consumo Sustentável”, realizada anualmente pelo Ministério do Meio ambiente, desde 1992, aponta que a consciência ambiental por aqui quadruplicou e o meio ambiente já aparece como o sexto maior problema do Brasil -, entretanto, 66% dos entrevistados ainda não sabem o que é ‘consumo sustentável’. Saber comunicar de forma clara ao consumidor que a sustentabilidade não é só ambiental, mas envolve o tripé meio ambiente, social e econômico, é fundamental para que as empresas consigam que seus produtos sejam escolhidos. Nesse processo, a embalagem tem papel fundamental, tanto na comunicação sobre o que é o produto orgânico, quanto na sua valorização. o tema é tão importante que o instituto de Embalagens desenvolveu o “Guia de Embalagens para Produtos orgânicos”. Nele, é detalhada esta associação do tripé da sustentabilidade. “os orgânicos estão no centro disso, já que produtos melhores exigem embalagens igualmente melhores em todos os sentidos”, diz assunta Napolitano Camilo, diretora do instituto. Editora B2B
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Ming Liu, coordenador executivo do Projeto OrganicsBrazil
Sem ainda compreender as boas práticas sociais e ambientais, o consumidor brasileiro de orgânicos busca segurança alimentar. “Os atributos são mais extensos e vão além dessa questão. Por isso, há a necessidade de se instalar programas de sensibilização e educação, da mesma forma como aconteceu, por exemplo, na Europa”, diz Ming Liu, coordenador executivo do Projeto OrganicsBrazil. Além disso, o setor precisa de apoio e suporte do governo para um desenvolvimento maior. Isso foi destaque durante a 9ª edição do Fórum Internacional de Agricultura Orgânica e Sustentável, que aconteceu paralelamente à BioBrazil Fair | BioFach América Latina, em junho, em São Paulo. Denise Godinho, representante da Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica (IFOAM), ressaltou que “os governos brasileiros precisam investir em recursos e em tecnologia, a fim de fazer com que a agricultura orgânica deixe de ser uma resposta ao mercado 40
e passe a posicionar-se como uma importante alternativa para os desafios mundiais.”
O conceito na embalagem Unir a forma da embalagem ao seu conteúdo é fundamental para o recado direto com seu público, entretanto, não há normas para embalagens de produtos orgânicos. O selo do IBD Certificações, um dos maiores certificadores do País, não inclui a embalagem. Segundo especialistas, as embalagens passíveis de reciclagem ou de vidro devem ser priorizadas nos produtos orgânicos. Outros aspectos que devem ser atendidos: usar a menor quantidade possível de material, identificação correta e, se possível, em linguagem braile e com fontes que permitam a leitura dos idosos. Segundo Assunta, muitas vezes essa embalagem tem que ser superior em termos de barreira, uma vez que os produtos não usam conservantes. Ela também lembra que a mesma preocupação deve ser dada à selagem, segurança alimentar, na questão da saudabilidade e ambiental. “A relação entre produto orgânico e sustentabilidade é intrínseca. Porém, o consumidor desta categoria não abre mão de conveniência, praticidade e, se possível, da beleza.” A preocupação desses produtores com a conservação e apresentação dos produtos, de acordo com Alexandre Mendes de Oliveira, gerente comercial de Embalagens da Verallia, divisão de embalagens de vidro do grupo Saint-Gobain, faz com que muitos escolham este material.
Segundo ele, como irão compor linhas de produtos diferenciados e de maior valor agregado, essas embalagens têm design mais arrojado e exclusivo para cada aplicação. “Os fechamentos e as tampas também são fatores de diferenciações e devem estar adequadas. A pureza dos alimentos deve ser percebida visualmente pelos consumidores.”
Novidades Café, arroz, linha de vegetais processados e congelados, mel e sopa instantânea. A crescente oferta de produtos orgânicos também contribui para o aumento de suas vendas. Durante a BioBrazil Fair / BioFach América Latina, a Korin Agropecuária apresentou uma linha de verduras e legumes higienizados, cortados, embalados e resfriados para serem vendidos no varejo para o consumidor final, aos restaurantes e aos hospitais. O objetivo é expandir a cadeia e aumentar a oferta para incentivar a procura e tornar o orgânico mais acessível. De acordo com o coordenador do Projeto OrganicsBrazil, nos últimos cinco anos, a oferta tem crescido tanto no varejo como nos serviços. “Restaurantes têm dado destaque a produtos orgânicos como um diferencial em seus cardápios não só pela questão de segurança alimentar, mas pelos sabores mais originais.” De olho nesse público, a Korin, que tem em torno de 60 produtos naturais e orgânicos, em breve lançará mais sabores de sopas e também outros tipos de feijão, como o feijão-carioca.“Nossos consumidores demonstram crescente preocupação por saúde, preservação ambiental e condições de bem-estar dos animais de criação”, afirma Cecilia
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Mitieifuki Mendes, gerente de qualidade e desenvolvimento de produtos da empresa, que teve faturamento de r$ 60 milhões em 2012. a gerente ressalta que no desenvolvimento de produtos, a empresa procura priorizar o uso de materiais renováveis e recicláveis e reduzir a quantidade de material em embalagem. “Há um grande desafio para a nossa indústria, ou seja, crescer e produzir uma gama variada de alimentos in natura ou industrializada, fomentando a produção agropecuária sustentável e atendendo à crescente parcela de consumidores interessados em apoiar o segmento onde atuamos.”
Com grande variedade de produtos, de hortifrutis, produtos de limpeza e até cosméticos, foi inaugurado há um ano e meio o mercado apanã, em Perdizes, zona oeste de São Paulo, focado só em orgânicos. o que levou daniel Pascalicchio a entrar nesse projeto foi a possibilidade de criar uma empresa em que pudesse aplicar os conceitos de sustentabilidade desde a construção da loja até os produtos. “tanto eu quanto meus dois sócios trabalhamos em várias áreas e sempre quisemos criar uma empresa com os princípios da sustentabilidade”, conta. Entre esses princípios, destacam -se o comércio justo e a relação sadia com os fornecedores. daniel conta que a cadeia é basicamente de pequenos fornecedores e os seus consumidores são jovens universitários, professores e profissionais liberais interessados não só na alimentação, mas na forma de consumir. “o crescimento desse mercado é grande, mas a base sobre a qual cresce ainda é muito pequena. o orgânico ainda está num nicho e o seu desafio é ser um produto de senso comum.”
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3,7 MILHÕES DE HECTARES DE 1999 A 2011, A ÁREA MUNDIAL DESTINADA AO PLANTIO DE ORGÂNICOS CRESCEU 300%, TOTALIZANDO 3,7 MILHÕES DE HECTARES.
Fonte: Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica (IFOAM)
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U$62,9 BILHÕES EM 2012,
O MERCADO MUNDIAL DE ALIMENTOS ORGÂNICOS ATINGIU U$62,9 BILHÕES, SENDO U$4 BILHÕES A MAIS EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR.
Para isso, Pascalicchio destaca que o papel da embalagem é muito importante. “É possível notar muitos produtos bons que não têm uma embalagem que o proteja, de fato, no transporte e no manuseio e ainda faça diferença visual na gôndola.”
ainda caROs Carmen Silvia Passos Mentone, da empresa de delivery Via orgânica, argumenta que o consumo de orgânicos ainda é restrito por causa do preço. “a produção é muito mais artesanal e, por isso, mais sujeita a perdas do que a convencional. além disso, para uma propriedade ser certificada há uma série de exigências. apesar do custo alto para esse produtor, o seu produto final tem muita qualidade”, diz Carmen, que trabalha há 10 anos com pequenos produtores de hortaliças, laticínios, pães e derivados de soja. Em 10 anos de existência da Via orgânica, Carmen conta que não teve aumento significativo de clientes, mas há muita rotatividade. “tenho poucos clientes antigos. E há uma grande parcela que se entusiasma, mas não dá continuidade.” Para ela, isso está relacionado à questão macroeconômica, pois a alimentação é uma parte significativa do orçamento, entretanto, observa que a produção de orgânicos cresceu e, com isso, há muito mais itens acessíveis hoje. “atualmente, muitos produtos não orgânicos aumentaram o preço e o orgânico não. isso também aproxima o consumidor.” a cada ano Camila Cordioli, proprietária da loja tutto Natural, em Santo andré, na região do aBC de São Paulo, observa o aumento da
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qualidade dos produtos orgânicos. Ela também identifica aumento do consumo, entretanto, também observa que muitos clientes compram por impulso e ‘moda’, como a do morango orgânico. “É preciso trabalhar a conscientização e informação das pessoas”, diz Camila, que tem formação industrial em plástico e é engenheira química. No mercado há quase quatro anos, Camila conta que os clientes estão mais conscientes em relação à embalagem. “Os clientes reclamam muito, mas o isopor ainda é muito utilizado nos congelados. Há muitos produtos embalados a INFORMAÇÕES Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 0800 704-1995 | www.agricultura.gov.br
O mercado brasileiro de orgânicos • O Brasil tem o maior mercado consumidor de orgânicos da América do Sul; • É considerado pelos principais importadores de orgânicos – EUA, União Europeia e Japão – como o país de maior potencial de produção orgânica para exportação; • Cerca de 60% da produção orgânica brasileira (em valor) é exportada; • Em valor, cerca de 30% dos orgânicos são vendidos no mercado brasileiro; • As commodities (açúcar, soja, café) são quase que totalmente exportadas e frutas, verduras e legumes, vendidas no Brasil. Fonte: IBD Certificações
vácuo (farinha, arroz e feijão) e envasado em vidro (sucos, geleias), porque os orgânicos, de uma maneira geral, passam a requerer embalagens que possam Instituto de Embalagens (11) 2854-7770 | www.institutodeembalagens.com.br
Mercado Apanã (11) 2667-9395 | www.mercadoapana.com.br
BioBrazil Fair | BioFach América Latina Via Orgânica (11) 2226-3100 | www.biobrazilfair.com.br (11) 3812-6121 | www.viaorganicaemcasa.com.br
OrganicsBrazil (41) 3362-0200 | www.organicsbrasil.org
Verallia (11) 2246-7214 | www.verallia.com.br
IBD Certificações (14) 3811-9800 | www.ibd.com.br
Korin Agropecuária (11) 5579-9363 | www.korin.com.br
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preservar suas as características originais até o consumo. Além de agregar valor, elas são essenciais para aumentar sua vida útil.”
Tutto Natural (11) 4425.2669 | www.tuttonatural.com.br
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Impacto sustentável Projetos de embalagens envolvem a escolha de materiais capazes de atender as demandas sociais e mercadológicas dos novos tempos
Zulmira Felicio
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apaz de atrair a atenção do consumidor pelo designer, facilidade de manipulação e potencial de redução de desperdícios, a embalagem ideal é aquela que agrega tais valores e gera benefícios para todos os envolvidos no processo de sua fabricação incluindo, nessa cadeia, o consumidor final. O destaque fica para as empresas que enxergam na sustentabilidade os benefícios da competitividade e buscam materiais adequados que podem fazer a diferença.
Todo vidro vira vidro de novo, sustentam as empresas do setor, ressaltando as vantagens do material - o único infinitamente 100% reciclável – que produz menos resíduos orgânicos e reduz o metano nos aterros. “Além de ser reciclável, o vidro protege o produto envasado, mantém seu sabor inalterado e conserva sua qualidade por muito mais tempo. Isto significa que a partir de uma embalagem usada é possível criar uma nova, sem adição de matéria-prima”, sustenta Lilian Velloso Pereira, gerente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Verallia Brasil, empresa que desenvolveu uma linha exclusiva de garrafas denominada ECOVA. “São embalagens – eco sustentáveis - produzidas com tecnologia de última geração que atendem aos mais rigorosos padrões de qualidade”, cita. A executiva destaca que a linha proporciona ganhos imediatos na cadeia de suprimentos e no “footprint” de carbono. Dependendo do tipo e modelo da garrafa, observam-se reduções de peso na ordem de 10 a 15%, em média, sem diminuição das características mecânicas das garrafas. Outro ponto a ser enfatizado é a redução de cerca de 15% na emissão de CO2 durante o processo produtivo. O que diferencia uma embalagem da outra é a forma como as matérias-primas são tratadas e controladas. Para tanto, a Verallia possui know-how adequado, graças ao desempenho de um laboratório próprio, situado na planta de São Paulo (Água Branca), e também devido à contribuição do Centro Técnico de Elaboração do Vidro (Cetev) e de outros 10 centros técnicos localizados em várias partes do mundo.
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matéria de capa | materiais maneira significativa, para a sustentabilidade e proteção do meio ambiente. “Há situações em que utilizamos 80% de caco”, diz Lilian. Só para se ter ideia, para fundir uma embalagem de vidro consome-se menos energia do que para processar areia e outras matérias-primas primárias; além de reduzir emissões atmosféricas e diminuir o consumo de água.
Primeira no Brasil
Lilian Velloso Pereira, gerente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Verallia Brasil
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O projeto de uma futura embalagem envolve três áreas de atuação: a vidreiro - que otimiza o processo objetivando menos gasto e impacto; a do material –100% reciclável e reutilizável; e a eco design – que visa a minimização de recursos, ou seja, como o pro-
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Gian Piero Bortone, diretor de Mercado da Vidroporto
duto será fabricado e reutilizado. Toda a matéria-prima que compõe o vidro é previamente escolhida e analisada pela Verallia que trabalha com o caco, elemento de maior peso na composição do vidro. Sua utilização aumenta a produtividade e contribui, de
“Podemos considerar que 1 kg de sucata se transforma em 1 kg de vidro novo”, afirma Gian Piero Bortone, diretor de Mercado da Vidroporto que deverá fabricar 210 milhões de garrafas de vidro este ano, sendo “10% a nossa participação no mercado interno”, completa o diretor. Este mês, a Vidroporto inaugurou uma nova usina de reciclagem de vidros que possui algumas características próprias, como a condição de separação de outros materiais
Destino certo Referência nacional na fabricação de etiquetas, rótulos autoadesivos e de máquinas de rotulagem, a Novelprint é a única fabricante nacional de rótulos autoadesivos com material 100% reciclável, o chamado liner de BOPP (filme de polipropileno biorientado). “Mensalmente são recuperados cerca de 200 kg de liner de BOPP, significando cerca de 10% do total de liner de BOPP processado pela empresa”, informa Osvaldo Belintani, superintendente técnico da Novelprint, comentando que o Programa de Reciclagem de Liner Filme surgiu antes da promulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n. 12.305), que entrou em vigor no ano passado. Segundo ele, a empresa não teve preocupação em ter um controle rigoroso dos investimentos, “pois nosso objetivo não é exclusivamente financeiro e sim mercadológico. Visamos oferecer ao cliente a destinação adequada dos resíduos sólidos. Tal ação está alinhada com a nossa Política de Sustentabilidade”, reforça. Suporte do rótulo autoadesivo, o liner é descartado após a aplicação sobre o produto, sendo retirado do cliente e encaminhado a um terceiro, que transforma o filme de BOPP siliconado em pallets. Posteriormente são injetados por um convertedor; feito isso, o material pode ser transformado em outros produtos, como suporte para celular, por exemplo, objeto que serviu como brinde da Novelprint. Esse programa reveste-se de real importância para a indústria que não precisará mais arcar com altos custos gerados pela eliminação de resíduos no processo de rotulagem, obtendo uma solução que atende plenamente a legislação. Além disso, o fato da Novelprint comprar novamente os liners descartados gera receita para seus clientes. Três deles são parceiros da empresa, “e estamos com outros em andamento para dar início com o programa ainda nesse semestre”, adianta Belintani. Disponível para todos os clientes da empresa que consomem etiquetas autoadesivas, o Programa de Reciclagem de Liner Filme está sendo viabilizado comercialmente com descontos nos preços das etiquetas. Os valores são negociados caso a caso. O liner usado é retirado regularmente quando das entregas dos lotes de etiquetas. Editora B2B
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Centro de expansão da MD Papéis
(metais, plásticos, madeira, alumínio etc.) e por cores. “Esta é a primeira usina deste tipo no Brasil e, provavelmente, na América do Sul”, acredita Bortone. Dentre os aspectos de inovação concebidos pela empresa, figura a distribuição de material com proporcionalidade e de forma o mais leve possível. Importante destacar que o controle rígido da espessura das paredes da garrafa aumenta a resistência das embalagens. O vidro é um material inerte que, tendo boa vedação, propicia uma garantia de conservação ao produto envasado. Tem transparência e resistência e, se colorido, oferece excelente barreira contra a incidência de luz. A Vidroporto procura atender às necessidades do mercado, para tanto “fabricamos embalagens One-Way (conveniência) e retornáveis (cervejas, cachaça, bebidas alcoólicas etc.),” declara Bortone.
Papéis especiais A questão da sustentabilidade aplica-se à cultura das empresas independente do produto fabricado. O mesmo se adapta à MD Papéis por meio do cumprimento de leis, viabilidade econômica de seus produtos, aspectos sociais e respeito ao meio ambiente. Itens que se estendem a todos os seus papéis, desde o início de um desenvolvimento até manutenção da linha. Dentre as demandas específicas, devido a processos de conversão e usos finais, “estão a certificação Forestry Stewardship Council (FSC), boas práticas
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Impressão diferenciada Dentro do conceito de sustentabilidade, a Baumgarten está desenvolvendo o processo interno de eco design, com a missão de oferecer rótulos e embalagens com as especificações designadas pelo cliente, como também propiciar uma segunda opção economicamente mais competitiva que proporcione desempenho e impacto ambiental mais interessantes. Devido à complexidade, atualmente, esse processo encontra-se em desenvolvimento por demandar informações de toda a cadeia de fornecimento da Baumgarten e de outras não disponíveis ou tampouco conhecidas pelos fornecedores. Neste sentido, a empresa engaja seus fornecedores para que - juntos - possam definir o impacto ambiental de cada material específico empregado. De acordo com a cadeia de valor cíclica, cada vez mais, “a empresa busca trabalhar com produtos reciclados em sua linha de produção, além de viabilizar que produtos e resíduos sejam recicláveis para propiciar um ciclo fechado de produção, isto é, capaz de gerar menos resíduos”, afirma Ronaldo Baumgarten Jr., diretor presidente da empresa. Sempre atenta a indicar o material mais adequado ao cliente, a empresa dispõe de uma equipe técnica para análise do efeito final desejado para o rótulo, inclusive dos equipamentos e tecnologia de rotulagem disponíveis na produção para o cliente ou seu terceiro. Se necessário, a Baumgarten fornece não somente os rótulos, como também os equipamentos de rotulagem mais indicados, por meio de contratos de comodato de máquinas. O executivo ressalta os diferenciais da empresa em relação aos produtos do mercado como, por exemplo, “os materiais com liner PET demandar maior know how durante o processo de impressão, por exigir cuidados especiais. Consequentemente, o resultado da impressão é diferenciado, com precisão dos encaixes e definição de imagens. Além disso, estes materiais necessitam de
de fabricação e certificações como Isega, Food and Drug Administration (FDA) e o Centro de Tecnologia de Embalagem (Cetea), entre outras que consideram os aspectos ambiental, econômico e social da sustentabilidade”, expõe Georgia de Almeida Tavares, chefe do Serviço Atendimento ao Cliente da MD Papéis. Por ser uma fabricante de papéis especiais com grande foco no setor de alimentos, cosméticos e cuidados pessoais, a empresa sempre tem em vista o processo de reaproveitamento de seus materiais no pré e/ou pós-consumo. Georgia anuncia que alguns produtos como Greasepel, Formapel, Granapel são únicos no mercado, considerando-se a atribuição de propriedades ainda quando da fabricação dos mesmos, sendo este o principal diferencial, acrescido de propriedades de barreira à gordura, resistência ao calor e proteção. Já 48
o papel cartão para embalagem possui o mínimo de 40% de fibras pós-consumo. “Destacamos ainda o Forropel para embalagem primária e certificada para contato com alimentos”, afirma a executiva, comentando, entretanto, que a empresa não dispõe de produtos específicos na propriedade de biodegradação, além do natural do papel, por ser de composição fibrosa/orgânica. Alguns usos e aplicações demandam características diferenciadas, reduzindo sua biodegrabilidade. “Nossos principais insumos são provenientes de fontes renováveis, por exemplo, toda a celulose utilizada é oriunda de florestas plantadas, até porque a MD Papéis não possui florestas, pois não é uma fábrica integrada, isto é, não produz celulose”, esclarece.
PET 100% reciclada Lançada em outubro do ano passado, a primeira garrafa PET feita com 100% de material reciclado: a
Guaraná Antarctica já rende lucros para a natureza por ter retirado mais de 120 milhões de garrafas do meio ambiente, representando uma grande redução de resíduos sólidos nos aterros sanitários. “Em menos de um ano conseguimos empregar a nova tecnologia em mais de 20% de todas as PET 2 litros produzidas por nós. A mudança tem incentivado toda a cadeia de reciclagem no Brasil, contribuído positivamente com o meio ambiente e trazendo outros benefícios, como a redução de 70% no consumo de energia e 20% no de água em relação à produção de resina virgem”, celebra a gerente de marketing da marca, Bruna Buás. Atualmente, as novas embalagens, cuja tecnologia empregada na fabricação permite o emprego de qualquer outra embalagem PET (independente de cor, formato ou fabricante), já são 20% de todas as PET 2 litros do guaraná e estão sendo produzidas em quatro
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ajustes no processo de rotulagem e a Baumgarten conta com profissionais especializados para prestar este tipo de suporte ao cliente.” Dentre os materiais sustentáveis mais recentes que a empresa emprega em seus produtos, figuram o termoencolhível produzido com filme PLA (ácido polilático), biodegradável. Na linha de autoadesivos, existe a vertente de se utilizar frontais feitos de filmes, mas que são muito finos como 40 micras, por exemplo, combinados com liners feitos de PET. Estes materiais conferem vantagens como: utilização de menos recursos fósseis (frontais mais finos), produtividade (estes liners são mais resistentes diminuindo a quebra de liner no processo de rotulagem; viabilizam um número maior de rótulos por rolo, exigindo menos trocas de rolos no processo de rotulagem); redução na emissão de gases do efeito estufa por viabilizarem mais rótulos por bobina (há uma otimização do frete); reciclabilidade do liner PET
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(os liners feitos de glassine têm um processo de reciclagem muito complexo e custoso). Já as embalagens termoformadas em cartão revestidas em filme PLA conferem biodegradabilidade total à embalagem. Bandejas termoformadas em cartão (produzidas de maneira que se tornam resistentes ao empilhamento, conferem inviolabilidade e lacre total) protegem o alimento embalado. Assim sendo, é dispensável colocar as bandejas em um cartucho reduzindo a utilização de cartão em 50%. Baumgarten Jr. acredita que, em breve, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) fará com que todas as empresas se tornem responsáveis pelo correto destino e logística reversa de todos os seus produtos. “Por esta razão, é importante que toda cadeia de fornecimento de embalagens auxilie a indústria usuária do setor a criar produtos que sejam biodegradáveis, recicláveis, ou reutilizáveis”, sintetiza.
fábricas da Ambev, localizadas em Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Até o final de 2014, a embalagem deverá ser incorporada às demais unidades fabris da Ambev. Após a expansão pelas regiões brasileiras, a ideia é que a PET 100% reciclada seja empregada em todas as garrafas de Guaraná Antarctica e, posteriormente, ser adotada por outras marcas como Pepsi, H2OH!, Sukita e Soda. Para fabricar a nova embalagem, a Ambev atende às normas das RDC 20 (que estabelece os requisitos gerais que a embalagem precisa ter para conseguir a aprovação/ autorização e registro junto à vigilância sanitária), de 26 de março de 2008, e RDC52 (resolução que estabelece os requisitos e a metodologia que o corante da nova embalagem deve seguir), de 26 de novembro de 2011. Além da PET 100% reciclável, a Guaraná Antarctica também conta com a garrafa de 1 litro
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retornável, que traz custo-benefício para o consumidor e para o meio ambiente. Para cada garrafa retornável, deixam de ser consumidas e descartadas pelo menos três latas de alumínio. Com a garrafa 100% reciclada se prevê o aumento dessa matéria-prima, incentivos às cooperativas de catadores que, por sua vez, devem estimular o descarte correto pela população. Com o aumento da demanda, é provável que o preço do PET fique mais interessante para esse público e isso fará com que o número do PET reciclado suba no País.
Alumínio certificado
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Para a Associação Brasileira da Indústria de PET (Abipet), ainda no Brasil a reciclagem deste material é uma atividade recente, do ponto de vista industrial. A nona edição do Censo de Reciclagem 2013 confirma o crescimento dessa ação com a coleta de 294 mil toneladas de embalagens de PET, 4,25% mais que o ano anterior. A correta destinação de cada uma dessas garrafas foi garantida, sendo totalmente recicladas e utilizadas em novos produtos aqui mesmo, no País, considera a Abipet.
Novelis evercan estará no Brasil até final de 2013
INFORMAÇÕES Guaraná Antarctica (11) 2122-1200 | www.facebook.com/guaranaantarctica MD Papéis Ltda. 0800 011-3257 | www.mdpapeis.com.br
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O primeiro alumínio de certificação independente e de alto teor de material reciclado, especialmente projetado para o mercado de latas para bebidas, o Novelis evercan™ já se encontra nos mercados da América do Norte e da Europa, e a previsão é que estará disponível no Brasil até o final de 2013. O anúncio, realizado em junho último, é o primeiro passo em direção à visão da empresa para disponibilizar uma lata com quase 100% de material reciclado. Tal previsão está baseada na possibilidade das empresas de bebidas e fabricantes independentes de latas em criar e comercializar suas bebidas em latas com garantia de conter alto teor de alumínio reciclado, para: reduzir a pegada de carbono das empresas de bebidas e dos seus parceiros da cadeia de fornecimento; permitir aos consumidores a compra de produtos com pequena pegada de carbono e aumentar a visibilidade da reciclagem como uma iniciativa do consumidor para contribuir com um ambiente sustentável. “O Novelis evercan™ influenciará toda a cadeia de produção e consumo de bebidas, pois possibilita tornar as embalagens mais sustentáveis. Surpreender na oferta de produtos inovadores não é uma tarefa simples quando o produto a ser substituído é um sucesso técnico e comercial, por isso, trabalhamos para que se quebrem paradigmas, eliminando barreiras existentes por décadas e permitindo um processo de reciclagem perfeito num ciclo fechado”, assegura Manfred Stanek, diretor de Vendas e Marketing da empresa.
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Bruna Buás, gerente de marketing Guaraná Antarctica
A chapa de alumínio Novelis evercan™ foi certificada para alto teor de material reciclado pela SCS Global Services, líder na certificação, auditoria e desenvolvimento de testes e normas terceirizadas para questões ambientais, de sustentabilidade e de qualidade dos alimentos. Os centros de reciclagem da Novelis nos Estados Unidos e no Reino Unido foram certificados pela SCS Global Services. Até o final deste ano, a empresa planeja ter seus centros em Pindamonhangaba, no Brasil; Yeongju, na Coreia do Sul e Oswego, em Nova York também certificados para produzir o evercan. A Novelis é líder mundial em reciclagem de latas de bebida de alumínio, mantendo 0,5 bilhão de quilos de alumínio fora dos aterros sanitários por ano, e reciclando cerca de 40 bilhões de latas de alumínio/ano. A meta da empresa até 2020 é utilizar 80% de metal reciclado para a laminação de alumínio.
Novelis do Brasil Ltda. (11) 5503-0722 | www.novelis.com/pt-br
Vidroporto (19) 3589-3199 | www.vidroporto.com.br
Novelprint Sistemas de Etiquetagem (11) 3760-1500 | www.novelprint.com.br
Baumgarten Gráfica Ltda. (47) 3321 6666 | www.baumgarten.com.br
Verallia (11) 2246-7214 | www.verallia.com.br
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De olho nas metas Tetra Pak estรก perto de atingir as metas ambientais de 2020
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esde sua criação, a Tetra Pak, fornecedora de soluções para processamento e envase de alimentos, acredita em uma liderança industrial responsável, gerando crescimento com rentabilidade em harmonia com a sustentabilidade ambiental e boa cidadania corporativa. Partindo do princípio de que uma embalagem deve economizar mais do que custa, a empresa investe, há 50 anos, em ações em prol do meio ambiente. Este trabalho inclui inovações tecnológicas para reciclagem, e do repasse destas para empresas recicladoras, atitude fundamental para aumentar a coleta seletiva e a taxa de reciclagem das embalagens. Recentemente, a empresa anunciou que vem progredindo no sentido de alcançar seus objetivos ambientais para 2020. Seu principal compromisso é oferecer embalagens totalmente sustentáveis, utilizando apenas materiais renováveis, com baixíssima emissão de carbono e desperdício zero. Para isso, três focos são trabalhados: pegada ambiental, produtos sustentáveis e reciclagem.
2012: o ano do crescimento Alguns fatos ocorridos no ano passado nas áreas de reciclagem, produtos sustentáveis e emissões de carbono garantiram à companhia condições de alcançar objetivos traçados em longo prazo. Globalmente, houve um aumento de 10% na reciclagem de embalagens longa vida, passando de 528 toneladas para 581. Aproximadamente 3,6 bilhões de embalagens foram recicladas o ano passado em relação a 2011. O Brasil acompanhou este crescimento e alcançou um volume de 65 mil toneladas recicladas, o que correspondeu a 29% do total produzido. No âmbito dos produtos sustentáveis, 610 milhões de embalagens, com tampa de biopolímero, derivado de cana-de-açúcar, foram comercializadas em 2012. Em 2011 a utilização ficou em torno de 80 milhões. A Nestlé e a Coca-Cola foram as primeiras a introduzir estas embalagens na América do Sul. Além disso, 26,4 bilhões de embalagens da Tetra Pak levaram o selo Forest Stewardship CouncilTM (FSCTM) em 39 países, no ano passado, representando um incremento de 40% em relação a 2011. No Brasil, desde junho de 2008, todas as embalagens produzidas pela empresa são certificadas pelo FSCTM atestando que 100% do papel utilizado provêm de florestas plantadas de acordo com normas internacionais. No ano passado, 7,8 bilhões de embalagens estamparam o selo. Sob o ponto de vista da pegada ambiental, números iniciais indicam que as emissões de carbono, em operações próprias da Tetra Pak, foram reduzidas em duas toneladas em 2012, mesmo com um aumento de 9,5% no volume de produção. Até o ano passado, a companhia trabalhou com base nas consultorias do World Resource Institute, WWF, fornecedores e clientes para estabelecer uma linha de base e métricas. Em média, as auditorias realizadas em 2010 e 2011 encontraram potencial para reduzir o consumo de energia em 12%, cortando em até 11% o impacto no clima.
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PrinCiPais iniCiativas da tetra Pak em sustentabilidade
ISO 14001
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1995
1997
Fundação da Tetra Pak Início da produção de embalagens cartonadas - papel, fonte 100% renovável, como matéria-prima principal.
Tetra Pak é pioneira no uso da ferramenta de Análise de Ciclo de Vida para medir impacto ambiental de seus produtos.
Tetra Pak cria no Brasil a área de meio ambiente.
Tetra Pak é a primeira empresa de embalagens no Brasil a receber a certificação ISO 14001.
i’m Greentm Posicionando o Brasil como palco de uma grande inovação na indústria de embalagem cartonada, a tetra Pak anunciou este ano o acordo com a petroquímica Braskem para o fornecimento de polietileno de baixa densidade (LdPE) i’m greentM feito a partir de cana-de-açúcar para compor as camadas protetoras de suas embalagens no Brasil. a partir de 2014, a empresa pretende usar o plástico verde como componente das camadas de suas embalagens produzidas no Brasil. aproximadamente 13 bilhões, serão compostas por cerca de 82% de materiais provenientes de fontes renováveis. Para alcançar esta conquista, a Braskem usará etanol derivado da cana-de-açúcar para produzir eteno, que depois será convertido em polietileno de baixa densidade, tendo exatamente as mesmas propriedades técnicas do polietileno produzido a partir de fontes fósseis, com benefícios ambientais de um material proveniente de fonte renovável.
em ProL do cooPeratiVismo de acordo com o vice-presidente de Estratégia de Negócios da tetra Pak, Eduardo Eisler, desde 2002 a empresa realiza um trabalho de campo para fomentar a cadeia de reciclagem de suas embalagens. Para isso, conta com o apoio de uma equipe de 22 colaboradores externos que atuam em 54
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Eduardo Eisler , vice-presidente de Estratégia de Negócios da Tetra Pak
diferentes regiões geográficas do País, cobrindo 19 estados e o distrito Federal. “Esses prestadores de serviço realizam a prospecção de iniciativas de coleta seletiva com catadores, cooperativas, comércios, escolas, igrejas e outras instituições, levando informações sobre a importância da coleta e da reciclagem das embalagens longa vida pósconsumo. Quando as iniciativas não estão bem estruturadas, eles oferecem orientação para que se organizem da melhor forma possível”, afirma. a companhia também faz a ponte entre as cooperativas e as empresas de reciclagem, orientando sobre a destinação dos materiais e até mesmo ajudando
no transporte. “Muitas vezes, as cooperativas pequenas não conseguem acumular o volume mínimo de embalagens exigido pelos recicladores. Nesse caso, auxiliamos na identificação de locais e procuramos consolidar em grupos até atingir o peso mínimo, para garantir a renda das cooperativas e o escoamento das embalagens”, detalha Eisler. Em 2012, foi lançado o “Cooperativa em ação”, um programa que visa auxiliar o gerenciamento nas cooperativas, sugerir melhorias de implantação de novos processos e orientações financeiras e incentivar a visão de negócios dos cooperados para que eles se transformem em unidades produtoras de matérias-primas.
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Tetra Pak é a primeira empresa produtora de embalagens para líquidos a ser certificada pelo FSC.
Tetra Pak define como pilar estratégico o compromisso com o meio ambiente.
Tetra Pak lança a primeira embalagem do mundo para alimentos com tampa de “polietileno verde”, produzido a partir de cana-deaçúcar, uma fonte 100% renovável.
Tetra Pak assina acordo de fornecimento de plástico verde para as camadas protetoras de suas embalagens cartonadas no Brasil.
Na visão do vice-presidente, educar para preservar é um importante caminho para alcançar o desenvolvimento sustentável do planeta. “Possuímos diversas ações para a educação ambiental, inclusive na web. Buscamos ser reconhecidos pelos consumidores como uma empresa que oferece soluções para manter os alimentos com suas características originais e seguras, com embalagens práticas, ambientalmente corretas e de qualidade.”
Sustentabilidade em números • Grau de reciclagem das embalagens Tetra Pak - 100% • Taxa da reciclagem das embalagens longa vida no Brasil em 2011 - 29% • Empresas recicladoras de embalagens longa vida no Brasil (2012) - 35(*) • Peso da embalagem cartonada de 1 litro (em gramas) - 28(**) (*) incluindo fábricas de papel, de placas e telhas e da tecnologia de
reciclagem térmica.
(**) 20% menos peso do que há 20 anos. É uma das mais leves do mercado: apenas 3% do peso correspondem à embalagem. Fonte: Relatório de Sustentabilidade Tetra Pak
Planejamento sustentável Tetra Pak Fomento da reciclagem das embalagens – A Tetra Pak investiu no desenvolvimento de tecnologias que transformam os materiais em caixas de papelão, telhas e placas para construção civil, canetas, vassouras etc. Atualmente, aproximadamente 32 empresas brasileiras reciclam os materiais da embalagem da companhia. Apoio às cooperativas de catadores – Com o objetivo de aumentar a quantidade de material dessas iniciativas e qualificar o trabalho, a empresa promove a doação de materiais e prensas para as cooperativas, além de acompanhá-las para que consigam efetivamente escoar o material que recebem. Desenvolvimento da tecnologia para reciclagem - A área de Meio Ambiente da companhia se tornou referência mundial. Uma delas é a primeira tecnologia do mundo capaz de separar as camadas de plástico e alumínio das embalagens. Uso do plástico verde em embalagens cartonadas – Em 2011, foi lançada a primeira embalagem do mundo para alimentos com tampa de “polietileno verde”, produzido a partir do etanol de cana-de-açúcar, uma fonte 100% renovável. Desde o início de 2012, todas as tampas de rosca StreamCap utilizadas nas embalagens cartonadas são produzidas no Brasil com “polietileno verde”. Certificação FSC – Em 2008, a Tetra Pak foi a primeira empresa produtora de embalagens para líquidos a ser certificada pelo FSC – Forest Stewardship Council. Projeto Paraná e Tetra Pak em Ação – Iniciado em 2007, tem como objetivo garantir o escoamento sustentável das embalagens longa vida para a reciclagem e possui uma série de ações voltadas tanto para o fomento da cadeia de coleta seletiva e reciclagem como para a educação ambiental. Portal Rota da Reciclagem – O site www.rotadareciclagem.com.br aponta a localização e o contato de mais de 3.400 cooperativas, pontos de entrega voluntária de materiais recicláveis e comércios ligados à cadeia de reciclagem de embalagens pós-consumo em todo o território nacional. Portal Cultura Ambiental nas escolas – O portal www.culturaambientalnasescolas.com.br traz conteúdo didático sobre educação ambiental com destaque para a questão dos resíduos sólidos e reciclagem. (Re)ciclo de cinema – Evento itinerante que realiza a exibição gratuita de filmes com o objetivo de disseminar a importância e os benefícios da reciclagem junto à comunidade. Promove ainda oficinas de reciclagem para crianças de escolas da região. Projeto Cena Ambiental – Lançado em 2011, é um teatro itinerante voltado para educação ambiental, por meio de teatro de fantoches para alunos de escolas públicas. Editora B2B
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Na Owens-Illinois os vidros são mais leves e mais verdes
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abricante de embalagens de vidro, a owens-illinois trabalha com a filosofia de atitude sustentável em sua linha de produção, além de promover também ações de responsabilidade sócioambientais que buscam minimizar, a médio e longo prazo, seu impacto no meio ambiente e na sociedade. Para isso, a empresa utiliza os recursos naturais de forma inteligente para a produção do vidro, um dos materiais mais sustentáveis para a produção de embalagens por suas características de retornabilidade, reciclabilidade e reutilização.
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Os benefícios da embalagem de vidro • É o único material que após ser reciclado pode ser transfor mado em outra embalagem com as mesmas características; • Cada embalagem reciclada, quando usada para fazer uma nova, economiza energia suficiente para alimentar uma lâmpa da de 60 watts durante quatro horas; • Para cada seis toneladas de vidro reciclado utilizado, reduz-se em média uma tonelada de dióxido de carbono emitido; • O vidro reciclado (caco) funde a uma temperatura mais baixa do que os materiais virgens. Para cada 10% de vidro reciclado, utilizado no processo de fabricação das embalagens, há uma economia de 2,5% de energia; • Uma tonelada de caco de vidro usado na produção de uma nova embalagem substituiu o equivalente a 15% do consumo de matéria-prima virgem.
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demandas do mercado brasileiro e internacional, que cada vez mais estão escolhendo produtos oriundos de uma produção mais limpa e com inovação contínua”, explica o diretor de marketing e vendas da Owens-Illinois Brasil, Luiz Magalhães.
Leve+Verde O Brasil recebe um impulso significativo na área de produção mais limpa (P+L) com o Leve+Verde, da O-I, linha de embalagens de vidro substancialmente mais leves que respeita o meio ambiente por adotar práticas menos agressivas em seu processo de produção. A empresa investiu R$ 72 milhões em equipamentos, tecnologia aplicada e testes para disponibilizar embalagens de vidro de 18 a 25% mais leves em comparação com outras do mesmo formato e produzidas a partir da mesma matéria-prima. Entre os benefícios, está a economia de matéria-prima, energia, além de produzir embalagens até 25% mais leves, com a mesma qualidade e resistência. “O lançamento da linha Leve+Verde responde às
Projetos como este garantirão que o vidro se perpetue como um dos preferidos de quem quer uma embalagem nobre e resistente. Na Austrália, onde a linha Leve+Verde foi lançada há um ano, exclusivamente para as garrafas de vinho, já se nota os resultados: uma redução de 20% no consumo de energia para produzir o mesmo número de garrafas; a poupança de dióxido de carbono foi de mais de 11.130 toneladas de CO2 - ou o equivalente à retirada de 4.120 carros (quatro cilindros) de circulação; uma queda média de 12% no uso da água por recipiente; e a redução geral de 4.720 litros de água ou o equivalente a 6,3 piscinas olímpicas ao ano.
Novos mercados Como ocorre com o vinho e os espumantes, a tendência no mercado de bebidas são as cervejas Premium. Ao todo são mais de 200 microcervejarias brasileiras que podem contar com as soluções da fabricante de vidro. Para atender essa demanda, a O-I desenvolveu
um catálogo com seis opções de embalagens, com diferentes tamanhos e capacidades, que tem como vantagem uma ampla área de rotulagem, permitindo ao produtor estampar a singularidade de sua marca. O destaque do catálogo fica com as garrafas Cerveja ECO 330 e ECO 600, significativamente mais leves, pensado 185 e 300 gramas respectivamente, e são produzidas sob o conceito sustentável da linha Leve+Verde da Owens-Illinois. As garrafas são de 18 a 25% mais leves em comparação com outras do mesmo formato e produzidas a partir da mesma matéria-prima, além de promover uma economia de 20% no consumo de energia e menos emissão de CO² na atmosfera em sua produção e transporte.
Reciclagem Atualmente, a O-I é a maior usuária mundial de vidro pósconsumo, ou seja, cacos de vidro, atingindo um consumo global, somando todas as plantas da empresa, de 36%. No Brasil, cerca de 500 mil toneladas de caco de vidro foram reciclados em 2012. Deste total, a O-I foi responsável por cerca de 200 mil toneladas que equivale a 650 milhões de garrafas de vidro produzidas a partir de material reciclável. A empresa tem como meta global, até 2017, aumentar, no mínimo, em 60% a utilização de caco no processo produtivo nos 21 países onde está presente e reduzir o consumo de energia e de emissões de dióxido de carbono (CO²) em 65%. Para atingir suas metas, a O-I pratica regularmente a compra dos cacos e ainda apoia quatro projetos chaves - Glass Is Good em parceria com a Cooper Vira Lata e Diageo, Projeto Mangueira: Vidro é Cidadania Garantida e Meio Ambiente, Projeto Vidro é Vida Descalvado e Vidro Solidário CDHU - que juntos, reciclam cerca de mil toneladas de cacos de vidro/ano. Editora B2B
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Eine blauen gruessen
Foto: Leandro Andrade
direto da gôndola
Assunta Napolitano Camilo*
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itando Walter Landor, que diz que “produtos são fabricados na indústria, e marcas são construídas na mente do consumidor”, compreendemos que essa afirmação traduz a realidade das marcas e seus serviços. O mundo das marcas e dos produtos está vivendo um novo momento com empresas que desenvolvem ações para aproximar, fidelizar e envolver os consumidores, clientes, seguidores ou fãs através das mais variadas invenções. Como prova do momento citado recentemente, acompanhamos a ação monumental da Coca-Cola, que estampou suas embalagens com os nomes de seus consumidores, ampliando a ação posteriormente para nomes de cidades e agora até mudando as cores, para criar empatia com seu público adepto de futebol. A Nivea, que está comemorando seus 100 anos, lançou em importantes cidades do mundo algumas lojas-conceito, como pudemos visitar em Zagreb, Croácia, em maio de 2012. Neste ano, reformularam sua linha de frascos incorporando tampas redondas e estampando na programação visual o círculo azul, ícone da marca. Aliás, algo que já deveriam ter realizado, tendo em vista que a latinha azul é quase um sinônimo da marca e de creme hidratante em todo o mundo. Sua cor e forma são algo único e um patrimônio que só eles têm. Todas as vezes que um consumidor de produtos dessa categoria se depara com produtos Nivea, remete à memória de carinho com momentos de experiências antigas, já que é uma marca que está no mercado desde o tempo de nossas bisavós. Visitando Berlim no último mês de julho de 2013, fiquei surpresa com as proporções da nova loja-conceito que oferece, agora, além de produtos com linhas completas, um SPA com massagens exclusivas. Fantástico, uma vez que promove uma inesquecível experiência que mistura perfume, tato, recordações de carinho, relaxamento e a tradicional hidratação perfeita! Impossível não sair encantado.
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Outra ação maravilhosa foi a personalização da latinha de creme para eternizar os personagens na tampa. Sim, as pessoas estavam sendo fotografadas sozinhas ou em duplas, escolhiam uma mensagem para ser impressa e, após dois minutos, saíam da loja com a sua latinha decorada e se sentindo mais que queridas. “Blauen gruessem” pode ser traduzido como um beijo azul ou cumprimento azul. Eu diria que a ação é realmente um abraço azul, pois ao levarmos a nossa latinha azul para casa ou para presentear alguém, ficamos definitivamente amarrados à marca. Parabéns à Nivea: embalagem melhor. Mundo blue e melhor.
Foto: FuturePack
Atingir o estágio de envolvimento emocional de seus consumidores é para poucas marcas e empresas. Na Alemanha, a Nivea lança ação especial para alcançar os seus
*Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Profissional de embalagens há 30 anos. Pesquisa feiras e PDVs do mundo desde 1986.Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens. Coordenadora dos livros: Embalagens Flexíveis; Embalagens de Papelcartão; Guia de embalagens para produtos orgânicos; Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade. Coordenadora do Kit de Referências de Embalagens. Membro do Conselho Científico-Tecnológico do ITEHPEC.
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DICA DO ESPECIALISTA
DESTAQUE
LEITURA
ALIMENTOS ORGÂNICOS NO BRASIL – HISTÓRIA, CULTURA E GASTRONOMIA
A DESGOVERNANÇA MUNDIAL DA SUSTENTABILIDADE
AUTOR: JOSÉ ELI DA VEIGA EDITORA: EDITORA 34 NÚMERO DE PÁGINAS: 152 PREÇO: R$ 36
Foto: Divulgação
O livro trata dos avanços e dos gargalos que impedem a construção de uma governança global do desenvolvimento sustentável. As relações internacionais e a análise de suas principais correntes teóricas são abordadas com o intuito de mostrar os obstáculos na busca de processos que articulem, em escala mundial, prosperidade e conservação ecossistêmica.
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ANALICE FONSECA BONATTO
Neste livro, os leitores podem conhecer a história, os avanços na legislação e a evolução do mercado de orgânicos no País. A obra apresenta receitas exclusivas da gastronomia orgânica brasileira e mundial, e perspectivas de futuro. Os autores também traçam uma visão panorâmica de como se desenvolveu o setor e como deve seguir com suas tendências. AUTORES: EDUARDO SGANZERLA, RAFAEL MORO MARTINS, DIEGO SINGH EDITORA: ESPLENDOR NÚMERO DE PÁGINAS: 208 PREÇO: R$ 80
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artigo
Não é só a embalagem que deve ser sustentável. A estratégia também. Marcus Nakagawa*
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oje em dia o tema sustentabilidade pode ser observado em todos os lugares: na televisão, nos jornais, nos anúncios, nos desenhos animados, nos filmes, nas camisetas, nas marcas das empresas, entre tantos outros lugares. Nas mídias sociais e redes, por exemplo, vemos muitos “posts” com animais sofrendo e com tema social de todo o mundo. Ainda se constata que a maioria dos bancos brasileiros torna-se mais verdes, assim como grande parte das empresas de cosméticos avaliando seus fornecedores com base nesse parâmetro. A indústria automobilística e a logística pensam na emissão de CO2, as indústrias eletroeletrônicas desenvolvem a reciclagem, as empresas extratoras de minérios e derivados da natureza estudam seu legado na região, enfim, diversas ações estão sendo feitas em busca de um objetivo maior e comum. Com este conceito sendo colocado diariamente em pauta, existe a questão da complexidade do tema e como as empresas inserem a sustentabilidade nas suas atividades e processos, produtos e embalagens. Na pesquisa “Comunicação e sustentabilidade: O que a sua organização pensa e faz nesta área?” realizada com as 25 grandes empresas do Conselho Empresarial 60
Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), 90% comentaram que possuem a sustentabilidade incorporada na estratégia de negócios. Já de acordo com pesquisa divulgada pela Accenture e United Nations Global Compact, 93% dos 776 CEOs entrevistados acham que a sustentabilidade será fundamental para o futuro das empresas. Entretanto, a questão colocada é exatamente o que se entende por colocar a sustentabilidade na estratégia de negócios da empresa? Com certeza não é somente ter uma embalagem reciclável ou com partes recicladas, mas sim um programa ou alguns processos de desenvolvimento sustentável em sinergia com os seus produtos, embalagens e serviços. Não estamos considerando somente a bela frase de missão, visão, valores e objetivos da organização, e sim de quais produtos e serviços vêm o faturamento e lucro destas empresas. E quando a empresa, no Brasil, faz um contrato social e posteriormente define quais serão as formas de faturamento e lucratividade, isto passará necessariamente por um produto ou um serviço à sociedade como um todo. Dessa forma, seja este produto ou serviço qual for, na sequência haverá a sua produção em massa, distribuição, venda e coleta (take back and recycling), e é justamente nestes pontos processuais
que elas devem se adequar a normas, regras, legislações, certificações etc. Diante disso, a questão da inserção da sustentabilidade na estratégia e nos negócios da empresa está sendo bastante discutida e implementada em parte das corporações brasileiras, porém não na sua maioria nem de forma orgânica, e isso se agrava ao considerarmos também as pequenas e médias empresas. Sendo assim as embalagens, os produtos e serviços mais sustentáveis, somados aos processos, práticas, ações, indicadores e planos, têm que estar intimamente ligados à estratégia das empresas. Isso realmente é inserir a sustentabilidade na estratégia de negócios, não somente uma maquiagem verde nos produtos e serviços. Agora estas oportunidades estão mais próximas do Brasil, pois sua situação econômica e social está cada vez melhor e todos os focos de investimentos se voltam também para este país dos mercados emergentes. Temos que mostrar o poderio criativo e inovador das empresas locais buscando uma real transformação cultural, social e focado no desenvolvimento sustentável.
*Marcus Nakagawa É sócio-diretor da iSetor- gestão integrada; professor da ESPM; e diretor-presidente da Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade (Abraps).
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MÁQUINAS DE EMBALAGEM BLISTER As máquinas da linha AT/S e ST oferecem termoformagem com aquecimento superior e inferior, podem utilizar formação de bolha em positivo ou negativo com válvula de vácuo. Apresentam área de alimentação de até 2100 mm para atender larga produção e facilitar a alimentação do produto; alimentador de cartão automático ou papel. Têm acionamento por CLP, com entradas e saídas analógicas e digitais, sensores de segurança em todos os acessos das estações. Possuem estrutura em aço (carbono/inox); guias da corrente em UHMW; ferramentas de corte em aço rápido para corte reto ou arrendondado; eixos da bobinas expansivos com sensor “fim de filme” e sensor de rompimento de filme; removedor de refiles longitudinal; painel de controle basculante (IHM); avanço da corrente transportadora por meio de motor de passo; fotocélula para sincronização de passo; sistema pneumático e sistema de resfriamento do filme.
TESTADOR DE MICROFUROS O testador de vazamento para frascos plásticos soprados, da linha TFM conta CLP programável por IHM digital, é de fácil operação e permite o controle do número de frascos rejeitados por cabeçote de teste. Possui regulagens nos eixos XYZ o que possibilita uma preparação rápida e precisa quando da troca de frascos ou da máquina. Conta com potência 0,5 kW; tensão 220/380 V 60 Hz trifásica; tensão de comado 24 Vcc; pressão do ar – alimentação: de 6 a 7 kgf/cm2; acabamento pintura epóxi; dimensões de 1500 x 500 x 1800 mm.
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notas técnicas
BLUFER® TECNOPLAST Ltda. tel.: (47) 3327-0777 | www.blufer.com.br
BOMIX Indústria de Embalagens Ltda. tel.: (11) 4523-0100 | bomix@bomix.com.br
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EMBALAGENS PLÁSTICAS A Bomix – Divisão Sopro – apresenta uma linha diversificada de baldes, retangulares que, além de serem ergonômicos e recicláveis, facilitam a estocagem. Oferece, também, bombonas, homologadas pelo Inmetro e resolução ANTT, com moderno design retangular que garante estabilidade no empilhamento e tampas especiais, proporcionando lacre à prova de vazamento e violação. A empresa conta, também, com tecnologias para personalização de rótulos em alta definição fotográfica com Heat Transfer, in Mold Label e Impressão Digital, que garantem destaque e maior competitividade.
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ART-TEC Máquinas de Embalagem Blister. tel.: (11) 4139-9631 | www.artecmaquinas.com.br
MISTURADORES COM DUPLO RESFRIAMENTO Os misturadores EB-MIN-V4 são utilizados na preparação de compostos termoplásticos em pó ou granulados, abrangendo desde composto de PVC plastificado até rígidos. São constituídos de sistema de pré-alimentador automático; recipiente misturador e resfriador simples ou duplo; hélices misturadoras e resfriadoras; camisa e anéis para resfriamento; descargas pneumáticas do pré-alimentador, do misturador e do resfriador; controle de descargas automáticas por temperatura ou temporizador; montagem em plataforma de aço estrutural com escadas de acesso. EXTRUSÃO BRASIL Máquinas e Equipamentos Ltda. tel.: (11) 4056-8069 | vendas@extrusaobrasil.com.br
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CODIFICADORA A codificadora SmartLase C350 conta com a exclusiva e patenteada tecnologia SCT - Smartlase Code Technology. É ideal para codificação de embalagens nas indústrias de bebidas e de alimentos e apresenta ampla variedade de lentes, cabeças e fontes. Com 99,9% de taxa de disponibilidade, 30% de aumento do tempo de vida útil do codificador (devido à redução dos ciclos de trabalho), baixos níveis de manutenção e de consumíveis, o uso da codificadora SmartLase C350 reduz custos de produção, operando a uma temperatura de até 45º C, graças à otimização do resfriamento da cabeça e do controlador sem ar da planta. Trabalha a uma velocidade de 250 m/ min, 30 W com tubo CO2. Apresenta design modular e compacto (3 módulos separados: controlador, cabeça do laser e interface de usuário. MARKEM-IMAJE Identificação de Produtos Ltda. tel.: (11) 3305-9405 | pedido@markem-imaje.com.br
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DOSADOR GRAVIMÉTRICO O dosador gravimétrico EaSYbatch por ganho de peso é destinado à dosagem e mistura de múltiplos componentes em sequência para atender processos onde a alimentação é contínua e a mistura homogênea é necessária. Utiliza CLP modular que assegura uma simples e prática operação, fornecendo ao operador todas as informações necessárias para operação do sistema de forma prática por meio de toques da tela IHM. O software EaSYbatch possui controles de dosagem por perda de peso; controle grama/metro; produção e consumo e alarmes. INEAL SYNCRO. tel.: (11) 4977-4700 | www.inealsyncro.com.br
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VERIFICADOR DE PESO Os verificadores de peso Checkweigher S100 garantem pesagens rápidas, precisas e confiáveis. Com funções internas e saída serial, transferem resultados de pesagem para qualquer sistema, criando um log das pesagens; comparam o peso atual com limites inferior e superior programados; acumulam o valor do peso de cada produto na esteira; contam o número de produtos e calculam o peso médio; efetuam os cálculos estatísticos de uma amostra, como média, desvio padrão, desvio padrão relativo, máximo, mínimo entre outros e enviam resultados pela saída serial RS232C.
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Indústria e Comércio Eletroeletrônica GEHAKA Ltda. tel.: (11) 2165-1163 | marketing@gehaka.com.br
EXTRUSORAS PARA TERMOPLÁSTICOS Apresentam acabamento em aço inoxidável na maioria das peças de carenagem e funil, pintura epóxi na estrutura e painel. Contam com pés niveladores com borracha antivibração, painel elétricos acoplado com painel de instrumentos pivotante, flange de fechamento rápido e suporte para cabeçotes e ferramentas. Possuem, ainda, painel de comando com controle por CLP e IHM touch screen na tela, de série nas extrusoras acima de 35 mm. Podem variar a produtividade de acordo com a redução, potência de acionamento ou tipo de resina empregada. São disponíveis extrusoras de duplo fuso paralelo, podendo ser co-rotante e contra rotante e tensões para 220 e 380 trifásico.
MÁQUINA DE INJEÇÃO E SOPRO O sistema de IBM (injection blow molding) trabalha com mesas de três estágios para a conformação de frascos de 2 a 500 ml. Os principais materiais utilizados são PE, PP, S, SAN, PETG, EVA etc. Atende as exigências de segurança determinadas pelas normas brasileiras, como cortinas de luz, sensores nas portas, trava mecânica etc. Conta com travamento por três pistões no fechamento da injeção; comando eletrônico japonês; IHM. O circuito hidráulico conta com alimentação variável e os movimentos são auxiliados por transdutor de curso para controle preciso de posições. HDB Representações Ltda. tel.: (11) 4615-4655 | hdb@hdbrepr.com.br
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CODIFICADOR INK-JET O novo codificador ink-jet Power Jet 500, uma lançamento da Salazar, é um datador simples, versátil e de fácil operação. Conta com uma interface 10,4 polegadas touch screen color. O codificador faz até cinco linhas de impressão e pode marcar textos datas, turnos, horário, contadores e logotipos. É ideal para embalagens primárias como potes tampas, frascos, filmes flexíveis, cartuchos, fios e tubos. Possui limpeza automática da cabeça de impressão na parada e partida do jato tinta. Oferece excelente custo operacional e estrutura técnica capacitada. Além da venda direta a empresa tem como opção os sistemas de comodato e locação.
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GRAVAPLAST/ ERFILPOLIMER Industrial e Comercial Ltda. tel.: (47) 3427-1299 | gravaplast@perfilpolimer.com.br
SALAZAR Sistemas de Codificação. Tel.: (11) 4976-2682 www.salazarcomponentes.com.br. salazar@salazarcomponentes.com.br
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TERMOFORMADORA DE CORRENTE A Renamak produz a termoformadora de corrente para termoformagem de embalagens e peças técnicas em PVC, PET, PS. A Terformadora TFC-6575 oferece controle total por CLP Panasonic, resistência em cerâmica, contra molde, forno em aço inox, estrutura tubular 60 x 40 parede 2,65mm, regulagem da mesa e régua etc. Conta com bomba de vácuo Paem de 23m3 isenta de lubrificação, pulmão para vácuo gerado, suporte duplo de bobina, portas deslizantes e opcionalmente, estação de corte e empilhamento.
SOPRADORA ELÉTRICA A sopradora automática elétrica Multipet ESA 2/10 foi desenvolvida para integrar linhas de engarrafamento de galões de água mineral, é uma sopradora apta a soprar embalagens até 10 litros. Sua arquitetura integrada de automação permite que as movimentações de seus eixos trabalhem em cames eletrônicos de altíssima precisão. Possui centro de cavidade de 290 mm; capacidade para bocais de até 65 mm que possibilita o sopro inclusive de potes como maionese, mel etc. Com tensão de 220 V ou 380 V, oferece produção de 1000 garrafões/hora. MULTIPET Indústria e Comércio de Equipamentos Ltda. tel.: (45) 3277-4777 | multipet@multipet.ind.br
SILO ENSACADOR Utilizado para seleção de resinas plásticas, o silo ensacador com peneira vibratória ZD-500 apresenta ventoinha de transporte; dois motovibradores utilizados na peneira vibratória; painel elétrico (liga-desliga); estrutura confeccionada em aço inox; baixo ruído. Possui quatro rodinhas de transporte e válvula de abertura manual. É instalado após o granulador horizontal para separar o material em conformidade do material reprovado. O material em conformidade é transportado para o silo ensacador e o reprovado é segregado na parte inferior da peneira. NZ PHILPOLYMER Divisão de Máquinas e Embalagens. tel.: (11) 4716-2131 | www.nzphil.com.br
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RENAMAK Máquinas para Embalagens Ltda. tel.: (11) 3911-1775 | www.renamak.com.br
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índice de anunciantes página empresa
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61.............. ABRE.....................................................www.abre.org.br
65.............. INTERTEC............................ www.intertecequip.com.br
33.............. ATCO PLÁSTICOS................................ www.atco.com.br
3................ KAPERSUL...................................www.kapersul.com.br
34 e 35..... BAUMGARTEN.......................www.baumgarten.com.br
65.............. MOLTEC.......................................... www.moltec.com.br
41.............. BOX PRINT......................................www.boxprint.ind.br
43.............. MULTIPET................. www.multipetsopradoras.com.br
21.............. GRUPO M&G............................ www.gruppomg.com.br
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49.............. HAVER BRASIL........................www.haverbrasil.com.br
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11.............. INKJETT...........................................www.inkjett.com.br
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INSTITUTO DE............................................................
51.............. UNIPACK........................ www.unipackprodutos.com.br
.................. EMBALAGENS.....www.institutodeembalagens.com.br
25.............. VIDROPORTO............................ www.vidroporto.com.br
ERRATA Na edição 191, na seção “Notícias”, a foto da matéria da Embaquim é da diretora Renata Canteiro e não de Cristiane Horvat, que atua na área de exportação, como foi publicado.
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