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ANO•17 OUTUBRO
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R$ 15,00
EMBALAGEM
TECNOLOGIA
DESIGN
INOVAÇÃO
ENTREVISTA José Paulo Victorio, presidente da COIM da América Latina
TRANSFORMAÇÃO Indústria investe constantemente em diferenciais
PONTO DE VENDA
Fe c Me ham N rc en OV a t E pr do d o d MB om e e e R oc em mb O io ba al na la ag is ge en ns s
EMBALAGEM INFLUENCIA A ESCOLHA DO CONSUMIDOR
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Foto: COMODO
carta ao leitor
EVOLUIR SEMPRE
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sta é a palavra-chave desta edição. Para nós, da Revista Pack, inovamos ao modificar a seção “Por Dentro das Leis”, em que antes divulgávamos alguma nova legislação do setor de embalagem e, hoje, passamos a oferecer ao leitor um artigo especializado, com temas úteis aos empresários do nosso segmento. E é com grande satisfação que recebemos os elogios dos nossos leitores que afirmaram a utilidade deste serviço. Portanto, a partir deste mês, passaremos a contar com a contribuição exclusiva de Luciana Zioli, advogada do Loureiro Filho Sociedade de Advogados, graduada pelas Faculdades Metropolitanas Unidas – UniFMU. Sempre em sintonia com o nosso mercado, a executiva abordará nas próximas páginas como o inquilino pode se proteger na hora de fechar um contrato de locação comercial. E o mercado também tem se mostrado bastante participativo. Visitamos a COIM Brasil, grande fabricante de especialidades químicas, fundada em 1962, em Milão, sendo a primeira da Itália a produzir peróxidos orgânicos. Hoje, a multinacional opera em todos os países desenvolvendo soluções on demand, prestando serviços de qualidade para os mais importantes grupos do mundo. Quem nos recebeu para um bate-papo exclusivo foi o presidente da companhia da América Latina, José Paulo Victorio que afirmou que a empresa tem o olho em um mercado especial: o de embalagens flexíveis. “Tanto no Brasil, quanto no mundo, a COIM tem uma equipe técnica de alto nível para atender este segmento, que representa 60% do
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faturamento da empresa na América Latina, sendo que no mundo este é o segundo maior negócio da COIM e representa 40%”. Também cobrimos a premiação da Associação Brasileira de Embalagem, ABRE. A avaliação dos trabalhos inscritos no Prêmio se baseou em aspectos como a qualidade, a funcionalidade, a ergonomia, as tecnologias aplicadas, os benefícios oferecidos ao consumidor e os ganhos em processo. De acordo com a presidente da Associação, Gisela Schulzinger, as embalagens brasileiras deram um salto em qualidade e inovação, “além de criarem uma forte conexão entre a marca e os consumidores, seja pela linguagem gráfica mais dinâmica, seja por estruturas mais ergonômicas e funcionais ou por novas tecnologias que entregam mais valor”. Neste mês, divulgamos todos os premiados na categoria Ouro. A indústria de transformação está investindo constantemente também. Os empresários apostam em diferenciais como automação, novos materiais e segmentos, diferentes técnicas de decoração e impressão, velocidade nas respostas, flexibilidade, inovação, melhores práticas sustentáveis, pesquisa e tecnologia. E a indústria de embalagem como um todo tem ficado de olho nas prateleiras: os pontos de venda são responsáveis por mais de 70% na decisão de compra. A embalagem influencia ou determina a escolha do consumidor, podendo variar de categoria para categoria.
THAIS MARTINS EDITORA CHEFE redacao@pack.com.br
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sumário
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Foto: Spenzini Design
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INOVAÇÃO
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EMBALAGEM TECNOLOGIA DESIGN
COIM Brasil José Paulo Victorio afirma que o foco está nas embalagens
Foto: Leandro Andrade
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OUTUBRO
8 ENTREVISTA
PDV´s Responsáveis por mais de 70% na decisão de compra do consumidor
José Paulo Victorio, presidente da COIM da América Latina, afirma que o foco da empresa está nas embalagens.
16 POR DENTRO DAS LEIS
“A proteção do inquilino na locação comercial” é tema do artigo da advogada do Loureiro Filho Sociedade, Luciana Zioli.
28 DE OLHO NA GÔNDOLA
Os pontos de venda são responsáveis por mais de 70% na decisão de compra. A embalagem influencia ou determina a escolha do consumidor.
34 INVESTIMENTO CONSTANTE
Indústria de transformação aposta em diferenciais como automação, novos materiais, técnicas de decoração e impressão, práticas sustentáveis, pesquisa e tecnologia.
34
TRANSFORMAÇÃO Indústria realiza constantes investimentos para se diferenciar
Foto: AB Plast
SEÇÕES
4
6 AGENDA
26 VANGUARDA
15 PACK ONLINE
40 ESPECIAIS
17 VAIVÉM DO MERCADO
46 DIRETO DA GÔNDOLA
18 NOTÍCIAS
47 PACK LEITURA
20 ATUALIDADES
48 NOTAS TÉCNICAS
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agenda FEIRAS NO BRASIL DATA
FEIRA
LOCAL
CONTATO
4 a 7 de novembro
Fispal Tecnologia Nordeste – Feira de Embalagens, Processo e Logística para Indústrias de Alimentos e Bebidas no Nordeste
Expo Center Norte – SP
www.fispaltecnologianordeste.com.br
11 a 13 de novembro
XVI FIMAI – Feira Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade
Expo Center Norte – SP
www.fimai.com.br
EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO
PUBLISHER: Fernando Lopes EDITORA CHEFE: Thais Martins ASSESSORA TÉCNICA: Assunta Napolitano Camilo (FuturePack) assunta@futurepack.com.br REVISÃO: Nazaré Baracho PROJETO GRÁFICO: Editora B2B PRODUÇÃO: Luciano Tavares de Lima (gerente) DESIGNER: Ana Claudia Martins CAPA: Ana Claudia Martins
CONSELHO EDITORIAL
FEIRAS NO EXTERIOR DATA
FEIRA
LOCAL
CONTATO
29 e 30 de outubro
MinnPack - Feira de recurso abrangente de embalagem
Estados Unidos
www.minnpack.com
5 e 6 de novembro
Empack Madrid - Feira de embalagens para alimentos e máquinas para embalagens
Madrid
www.easyfairs.com
Assunta Camilo Napolitano, diretora da FuturePack e do Instituto de Embalagens – Eduardo Tadashi Yugue, gerente de embalagens da Nestlé Brasil – Geraldo Cardoso Guitti, diretor do Conselho Administrativo da Refrigerantes Convenção – Iorley Correia Lisboa, gerente P&D e Inovação de Embalagens – Marcas Exclusivas do Walmart Brasil – João Batista Ferreira, CEO da J2B Innovation to Business – Lincoln Seragini, presidente da Seragini Design – e Luis Fernando Madi, Diretor Geral do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)
COMERCIAL Marília de Paula Marília@pack.com.br Tel.: (11) 3722-0956
Cartas&E-mails
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A REVISTA PACK GARANTE ÀS EMPRESAS E AOS CLIENTES TODAS AS NOVIDADES DOS SETORES, TRAZENDO INFORMAÇÃO, CONTEÚDO DE QUALIDADE E DIVERSIFICAÇÃO EVELIN SILVA, ANALISTA DE VENDAS DA MEISTER.
ERRATA NA EDIÇÃO ANTERIOR PUBLICAMOS AS LEGENDAS DO BOX ATUAL SOBRE A MATÉRIA DE CAPA “ROTULAGEM AMBIENTAL O QUE OS FABRICANTES DE PRODUTOS PRECISAM SABER”, COM A IDENTIFICAÇÃO DOS SÍMBOLOS E LEGENDA EM INGLÊS. PEDIMOS DESCULPAS AOS LEITORES E PARA MELHOR COMPREENSÃO, PUBLICAMOS NA EDIÇÃO ATUAL O BOX MENCIONADO COM AS LEGENDAS EM PORTUGUÊS.
Executivos de Negócios – São Paulo – Interior Aqueropita Intermediações de Negócios Ltda. Contato: Aparecida A. Stefani Tel.: (16) 3413-2336 – Cel.: (11) 9647-0044 aparecida.stefani@banas.com.br Rio Grande do Sul Interface Comunicação e Propaganda Ltda. Contato: Vera Anjos Av. Taquara, 193 – Cj. 406 – CEP 90460-210 – Porto Alegre-RS Tel./Fax: (51) 3737.9200 (51) 9969.0727 banassul@terra.com.br Rio de Janeiro Art Comunicação S/C Ltda. Contato: Francisco Neves Rua Des. João Claudino Oliveira e Cruz, 50 – cj. 607 – CEP 22793-071 – Rio de Janeiro-RJ Tels.: (21) 2269-7760 – (11) 9943-5530 – Fax: (21) 3899-1274 banasrj@uol.com.br
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ARGENTINA 15 de Noviembre 2547 – C1261 AAO – Capital Federal – Republica Argentina Tel.: (54-11) 4943-8500 – Fax y Mensajes: (54-11) 4943-8540 www.edigarnet.com Rua dos Três Irmãos, 771 Jardim Progredior – São Paulo-SP – CEP 05615-190 CNPJ 07.570.587/0001-13 – I.E. 149.349.995-116 NOVO TELEFONE: (11) 3722-0956 CIRCULAÇÃO NACIONAL: Tiragem – 10 000 exemplares PERIODICIDADE: MENSAL ASSINATURA: Anual (Brasil) = R$ 180,00 • Nº Avulso = R$ 15,00
OUTUBRO 2014 PACK – EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO
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IV P R Ê M
PARA SE CORRESPONDER COM A REDAÇÃO
END.
é uma publicação mensal da Editora B2B.
A PACK é dirigida aos profissionais que ocupam cargos técnicos, de direção, gerência e supervisão em empresas fornecedoras, convertedoras e usuárias de embalagens, bem como prestadores de serviços relacionados à logística, design e todos os processos relacionados a indústrias de embalagem.
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V I S TA S E G M
EN
É permitida a divulgação das informações contidas na revista desde que citada a fonte. PACK reserva-se o direito de publicar somente informações que considerar relevantes e do interesse dos leitores da revista.
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Foto: Leandro Andrade
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COIM BRASIL: O FOCO ESTÁ NAS EMBALAGENS
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Por Thais Martins
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COIM - Chimica Organica Industriale Milanese, especializada em policondensação (ester), poliadição (poliuretanos) e grande fabricante de especialidades químicas, fundada em 1962, em Milão, foi a primeira da Itália a produzir peróxidos orgânicos. Hoje, a multinacional opera em todos os países desenvolvendo soluções on demand, prestando serviços de qualidade para os mais importantes grupos do mundo. Com unidades fabris na Itália, no Brasil, nos Estados Unidos, na Índia e em Cingapura, além dos Centros de Pesquisa na Itália, França, Inglaterra, Alemanha e Brasil, a empresa tem o olho em um mercado especial: o de embalagens flexíveis. “Tanto no Brasil, quanto no mundo, a COIM tem uma equipe técnica de alto nível para atender este segmento, que representa 60% do faturamento da empresa na América Latina, sendo que no mundo este é o segundo maior negócio da COIM e representa 40%”, afirma José Paulo Victorio, presidente da companhia da América Latina, que nos apresentou a companhia, seus investimentos e estratégias. REVISTA PACK: Conte-nos um pouco sobre sua trajetória profissional, por favor. José Paulo Victorio: Sou engenheiro e estou no ramo químico desde 1992. Até 2002 fui executivo da Dow. Em 2003 fui contratado para integrar a equipe da COIM, empresa italiana, matriz em Milão, que tem 50 anos. Sou responsável por ajudar a desenvolver a empresa na América Latina, e estou fazendo isso até hoje da melhor maneira possível. De 2003 até hoje, praticamente, multiplicamos por cinco o nosso faturamento. Acho que isso é uma das nossas grandes conquistas. O segundo ponto é que somos uma empresa que caiu em 80% o seu endividamento. Nosso nível de capacidade de produção aumentou em 50% em 12 anos. Fora isso, atuávamos inicialmente em duas linhas: poliuretano para a indústria calçadista e poliéster. Hoje, atuamos em seis diferentes negócios, sendo que o principal deles é o adesivo para embalagens flexíveis, que tínhamos um marketshare de 3, 4% na América Latina e agora estamos com 60%. As conquistas foram consideráveis. Editora B2B
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Foto: Leandro Andrade
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Acabamos de colocar três reatores esse ano somente para fabricação de adesivos para embalagem flexível, além de inaugurar um centro logístico em que investimos por volta de R$ 10 milhões, justamente para produzir melhor, com mais eficiência, maior produtividade, armazenar com maior nível de segurança e com maior velocidade de entrega, fator que prezamos muito. Enquanto a concorrência entrega o adesivo em quatro dias, nós entregamos em 24 horas. PACK: O centro logístico fica em Vinhedo? Como é a estrutura?
Foto: Leandro Andrade
Victorio: Sim. Ele foi inaugurado em agosto deste ano e construído em uma área totalmente coberta, com a melhor tecnologia alemã e conta com sistema de combate a incêndio único na América Latina para uma fábrica deste porte e 60% do investimento foi voltado para segurança, pois os adesivos são produtos inflamáveis. Segurança dos nossos funcionários e clientes, pela rapidez na entrega dos produtos. Cerca de 40% do investimento foi para a estrutura em si.
PACK: Então o foco da empresa está no setor de embalagens? Victorio: É o principal mercado para a COIM no mundo inteiro. Os adesivos para embalagens flexíveis são o principal core business da empresa. Temos fabricação de adesivos aqui no Brasil, nos Estados Unidos, na Europa, Índia e em Cingapura, na Ásia. Temos um núcleo estratégico e um dos principais negócios desse núcleo são os adesivos que compõem as embalagens flexíveis, que contam com uma equipe formada por técnicos de alto nível somente para este segmento. O faturamento na América Latina representa por volta de 60%. No mundo, é o segundo maior negócio da companhia e representa 40%. Sem dúvida, é a área que mais pretendemos investir. Embalagem flexível está ligada a alimento, um setor no qual existe pouca crise ou é pouco vulnerável a qualquer tipo de crise, seja financeira, política, institucional. 10
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O centro foi instalado com a capacidade para 1.710 posições (paletes) para área de produtos não inflamáveis e mais 672 posições para área de inflamáveis – totalizando a capacidade em 2 mil toneladas armazenadas. Desde o início dos testes operacionais do galpão, em abril, já sentimos os resultados positivos, contabilizando 5% no faturamento. A inauguração do centro é parte de um planejamento de investimentos realizados pela COIM no Brasil nos últimos anos na ordem de R$ 25 milhões. O projeto reflete a visão alinhada e comprometida da empresa com as diretrizes de segurança e meio ambiente da legislação brasileira. PACK: Qual o segundo maior mercado para a COIM? Victorio: O calçadista, calçados de segurança (EPI) e moda. Essas plataformas altas que vocês mulheres usam são feitas com poliuretano. Não fazemos a plataforma em si, mas aquilo é um produto químico que depois de expandido no molde fica com formato de Anabela. O terceiro mercado é o de resinas para fabricação de tintas para madeiras. Hoje a COIM tem 60% de participação do mercado e atende os principais convertedores do Brasil e fora também. Todos os clientes importantes de conversão de embalagens flexíveis são atendidos por nós, inclusive.
empacotamento, um cold seal, poderíamos chamar anti- bactéria. Quando compramos um chocolate, aquele selo é um cold, uma espécie de verniz, um fecho a frio, e que por ser à base de água pode formar bactérias e estragar o alimento se houver alguma umidade. Um cold seal normal tem uma base de borracha natural. O nosso é 100% sintético e permite ser resselável até 32 vezes, ultrapassando a necessidade do consumidor, é um zíper natural, sem que esteja ali presente. Esta é uma inovação da COIM Alemanha. Outra novidade é o que estamos fazendo para que o mercado de impressão se torne cada vez mais sofisticado, afinal vendemos matérias-primas para fabricação de tintas. Essas tintas são mais seguras do ponto de vista alimentar se elas tiverem uma base alifática. A matéria-prima para que o mercado mude de uma tinta aromática, como é hoje e que pode eventualmente causar algum tipo de contaminação, para uma alifática é feito por nós. Fabricamos em primeira mão essa resina aqui no Brasil, que antes era importada, e distribuímos para toda a América Latina. Com a produção local, o custo caiu e tintas superiores foram viabilizadas para o mercado brasileiro, e são tintas que garantem uma embalagem melhor, e uma embalagem melhor preserva melhor o alimento também.
PACK: O que podemos destacar em termos de inovação? Victorio: Inovação é o nosso forte. Especificamente em adesivos, estamos trazendo para o Brasil uma tecnologia desenvolvida na COIM Estados Unidos que se chama super high solids, ou seja, adesivo com alto teor de sólidos, um produto muito amigo do meio ambiente. Enquanto um adesivo à base de solvente para laminação deposita no ar 100 partes de solventes, com esse produto é possível reduzir em quase 40%, representando um adesivo mais sustentável, com ganho de custos para os nossos clientes que deixam de comprar 40% a mais de acetato que seria colocado no processo. E a margem de ficar algum tipo de solvente retido na embalagem é muito mais baixa do que um adesivo tradicional, o que representa também segurança alimentar. É uma inovação em que ganha o meio ambiente, o cliente (o convertedor, que tem um processo mais seguro e econômico) e o usuário final (que tem um alimento embalado com um adesivo mais seguro). Também temos novos produtos totalmente sem solventes, solventless, que garantem uma embalagem com maior performance para o convertedor e usuário final. Estamos trazendo para o Brasil, principalmente para o mercado de chocolates, que cada vez mais aumenta a velocidade de
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PACK: Vocês possuem laboratório? Victorio: Temos um laboratório completo aqui em Vinhedo. Inclusive a COIM é o único fabricante de adesivos na América Latina que conta com um laboratório completo não só de pesquisa e desenvolvimento, como também de aplicação. Somos o único fabricante que possui uma laminadora industrial disponível para os nossos clientes. Se ele quiser desenvolver uma embalagem nova, pode testar diferentes estruturas, impressões e aproveitamos para testar diferentes adesivos. É uma ferramenta extremamente útil e importante para servir ao cliente. PACK: E em termos de equipamentos? Victorio: Somos uma indústria química, então temos reatores. O que interessa para nós é comprar reator. Temos duas fábricas, ambas aqui em Vinhedo, uma de reatores para produtos não perigosos e outra para perigosos. Eu sempre brinco: “Por trás desse verde bonito, temos uma fábrica química. Não vamos esquecer”. PACK: Podemos observar, inclusive, que é tudo Mata Atlântica... Victorio: Grande parte é sim e que não podemos desmatar. Encontramos tucanos, micos, cotias, diversos animais. Essa área é constantemente preservada e monitorada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis, Ibama. Temos grande preocupação com o meio ambiente. Nossos poços são artesianos e a água é 100% tratada. Nenhuma gota sai da COIM sem passar por um tratamento químico, que pode ser feito internamente, dependendo do nível de contaminação. Quando não conseguimos tratar, terceirizamos o processo. Toda água é colocada em caminhão pipa, veja nossa preocupação, nenhum litro é despejado no riacho que temos aqui, e que até seria permitido, mas, por uma questão de segurança e respeito com a comunidade, temos esse cuidado. 12
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Ainda não fazemos uso de energia solar, mas é de se pensar, pois nesta região sempre temos sol. PACK: Outro ponto que verificamos é a estrutura enxuta para uma área tão grande... Victorio: Contamos com 130 colaboradores. Nossa área, já considerando a aquisição de terreno que fizemos recentemente, está por volta de 160 mil metros quadrados. Nossa capacidade de produção é superior a 50 mil toneladas por ano. É uma empresa praticamente sem dívida e financeiramente bem no Brasil. Temos filiais na Argentina, Chile, Colômbia, México (que não está sob minha responsabilidade), além de termos distribuidores e estoque local em todos os países da América Latina. Com a fabricação local aqui em Vinhedo exportamos para todos os países e para o próprio grupo também. Adesivos à base de álcool, por exemplo, abundantes no Brasil, exportamos para a Europa e Ásia. Realmente a área é enorme e com poucos colaboradores. Metade do nosso pessoal está na administração e a outra na produção. A fábrica não para, são três turnos rodando direto, seis dias por semana. Temos cerca de 60 funcionários na produção, então por turno são, em média, 20 pessoas fabricando 60% das necessidades da América Latina toda. Tudo é automatizado para termos um ganho grande e uma constância na qualidade do produto. Estamos sim automatizando mais, demandando menos mão de obra na produção, porém esse custo não diminuiu, pelo contrário, aumentou. Investimos mais em inteligência, desenvolvimento de novos produtos, em marketing e tecnologia nova. Nossa combinação é única: temos cabeças pensando em coisas novas o tempo todo, o que garante eficiência, que é o que o cliente quer. PACK: A empresa sempre foi automatizada?
Victorio: Em 2004 vimos a necessidade de sermos mais eficiente e começamos os investimentos pesados em automação. A partir daí entrou também um grupo de reatores novos que já chegaram com um nível muito alto de automação. Isso fez com que a média de eficiência melhorasse, tornandonos mais competitivos e com mais chances de crescer no mercado. Obviamente, tudo isso tem sido feito com muito cuidado para que não se perca nada em segurança e qualidade dos produtos. PACK: Voltando para a sustentabilidade, tem algo a acrescentar em relação aos produtos? Victorio: Uma coisa que não falamos é sobre os nossos adesivos sem solventes à basede um óleo vegetal muito abundante aqui no Brasil, um conceito interessante de sustentabilidade. Fora isso, temos outros produtos, mas não no mercado de embalagens. Fabricamos resinas que vão para o mercado de madeira, por exemplo. Temos uma linha que se chama glicexter, feita a partir de biopolímero. Um terceiro ponto é a linha de esmaltes, afinal somos fabricantes de resinas para esmaltes hipoalergênicos e isso sim está ligado com o mercado de embalagens, pois temos um projeto para fazer uma embalagem flexível substituindo o vidro. Também estamos trazendo para o Brasil o biopolímero da natureza, substituindo o polímero sintético. PACK: O investimento é alto em capital humano. Quais foram os frutos já colhidos? Victorio: Buscamos sempre as melhores cabeças. Para isso, fazemos parcerias com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e com a Escola Politécnica da USP (POLI). Mais do que parcerias educacionais, valorizamos o material humano de altíssima qualificação. Estou cada vez mais convencido que o
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caminho é investir em capital humano. Estamos dobrando nosso budget de treinamento e capacitação para o ano que vem. Provavelmente, daqui a dois anos, lançaremos o primeiro adesivo para embalagem flexível com base em nanotecnologia, em função da parceria com a Unicamp, que nos permitiu lançar o super high solids. Uma outra parceria importante foi com a Embaquim na criação da embalagem bag in box, pois substituímos 90% do que antes era embalagem metálica por bags. É a primeira vez no mundo que um adesivo para embalagem flexível é armazenado em uma embalagem diferente de um tambor metálico. Ele é embalado dentro de uma caixa de papelão que tem um liner dentro, uma bolsa. PACK: Vocês têm relação com a logística reversa? Victorio: Um dos motivos porque implementamos esses bags é justamente para nos anteciparmos à
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Hoje, atuamos em seis diferentes negócios, sendo que o principal deles é o adesivo para embalagens flexíveis, que tínhamos um marketshare de 3,4% na América Latina e agora estamos com 60% logística reversa. Não tem o que recolher com o bag, pois ele se transforma em um papelão, que não sofre nenhuma contaminação, pois internamente tem uma bolsa que também é uma embalagem flexível. Os clientes descartam essa bolsa como sucata, assim como descartam as aparas dos processos deles, e o cartão limpo pode ser vendido e é 100% reciclável. PACK: Qual a participação do Brasil no grupo? Victorio: A COIM fatura no mundo um bilhão de euros. O Brasil representa, aproximadamente, de 15 a 20% desse faturamento. O principal
mercado da COIM está na Europa, o segundo é Ásia, terceiro América Latina e quarto os Estados Unidos. Os mercados mais importantes para o grupo são, sem dúvida, o europeu e o americano, que agora está começando a acelerar e só vai crescer. Em se tratando de investimento, o mercado americano é a bola da vez hoje. Porém, é um investimento de oportunidade. Como visão estratégica, sem dúvida, é o Brasil, aquele País que todo mundo acha ruim, critica, mas não tem como dar errado. A renda per capita média do cidadão brasileiro é 20% só da renda do americano. Isso nos dá a ideia do quanto de potencial
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Embalagens flexíveis representam 60% do faturamento da empresa na América Latina. No mundo, é o segundo maior negócio da companhia e representa 40% ainda temos para crescer. Qualquer consumo per capita da embalagem no Brasil é três, quatro, 10 vezes inferior aos países desenvolvidos. Além disso, não podemos esquecer que somos um País agrícola e que precisa embalar seus alimentos, daí o segmento ter potencial. Apesar da COIM ter um grande sucesso no Brasil, é uma visão de longuíssimo prazo. Não queremos um resultado para amanhã. Acabamos de divulgar uma série de investimentos, quase r$ 25 milhões que colocamos aqui no ano passado entre os reatores e o centro logístico. Não tenho dúvida que a partir do ano que vem divulgaremos mais investimentos. Mas, você vai falar 14
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que o mercado não está bom, é verdade, mas isso é hoje. Se projetar daqui a 10 anos, não tem chances de cair, só crescer. Pode ser que não cresça na velocidade que a gente quer, mas não tem como dar errado. Na minha visão, o que falta no Brasil é investir mais em tecnologia e pesquisa. PACK: Pode abrir números de faturamento e próximas metas? Victorio: Devemos fechar o ano novamente com crescimento, é assim desde que a COIM entrou no Brasil. Apesar deste ano estar sendo complicado, a economia não está ajudando, conseguimos crescer bastante em participação, em
marketshare. Adotamos algumas políticas de crescimento com os investimentos que fizemos, nossa eficiência melhorou, o que traduz em custo inferior e, assim, ganhamos em participação. Esperamos fechar 2014 com um aumento entre 8,9% em relação ao período anterior. Ano que vem será complicado no Brasil, porém 30% da nossa receita é de exportação. Colocando na balança, acho que conseguiremos avançar uns 7 ou 8%. Para 2016 temos planos de comprar um novo reator para fabricação de elastômeros, também para a fabricação de adesivos para flexíveis, e um reator para fabricação de poliéster e sistemas para solados.
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O SITE DA PACK TRAZ NOTICIÁRIO ATUALIZADO DIARIAMENTE, ARTIGOS EXCLUSIVOS E TUDO SOBRE O MERCADO DE EMBALAGEM. MAIS: VÍDEOS, FOTOS E A VERSÃO DIGITAL NA ÍNTEGRA DA EDIÇÃO DO MÊS, ALÉM DAS ANTERIORES!
Panco anuncia sua linha de Panettones 2014, com novas embalagens
Foto: Divulgação
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La Rioja lança sua linha de bruschettas e vegetais grelhados em embalagens de vidro de 290g A La Rioja, uma das principais importadoras de conservas e frutas secas do País, lança no mercado sua linha de bruschettas e vegetais grelhados, em embalagens de vidro de 290g. Ideais para servir como antepasto, os produtos são elaborados com vegetais frescos, selecionados e conservados em óleo de girassol e vinagre de cana, que realçam o sabor dos alimentos.
Antes um complemento da mesa de Natal, o Panettone hoje é consumido em várias ocasiões e já começa a ser comercializado cerca de três meses antes das comemorações de final de ano, nas quais é um item praticamente obrigatório. Este é o espírito da linha de Panettones 2014 da Panco, que, além de trazer vários sabores, um para cada tipo de paladar, também vem com embalagens modernas, coloridas, prontas para presentear. Onde achar? http://www.pack.com.br/blog
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Na sua opinião, a redução de peso da embalagem tem um limite?
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Sim. A contínua redução de peso pode comprometer o seu principal papel: proteger o produto na cadeia de distribuição 25% Não. Os avanços tecnológicos permitem a contínua redução de peso da embalagem 75%
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Suvinil lança embalagem especial para comemorar a Revolução Farroupilha
Em edição limitada no Rio Grande do Sul, o Suvinil Ilumina chega com embalagem promocional de 20 litros.
Henkel promove palestra sobre segurança alimentar no Congresso Brasileiro de Embalagem Evento acontece nos dias 7 e 8 de outubro, no Centro Fecomércio de Eventos, em São Paulo.
Del Valle vence Prêmio ABRE
O troféu foi entregue no dia 11 de setembro, em cerimônia realizada em São Paulo.
Cachaça Yaguara ganha troféu de ouro em duas categorias do Prêmio ABRE de Embalagens Yaguara conquistou o prêmio de melhor embalagem nas categorias: “Bebidas Alcóolicas” e “Voto Popular”.
Apolo Sistema Gráficos é a nova associada da AFEIGRAF
A Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica anuncia novo membro.
Confira a lista das 10 notícias mais acessadas no site e as leia na íntegra! Fonte: Google Analytics * Período de 26/8/14 a 23/9/14 Onde achar? http:/www.pack.com.br/maisnoticias.aspx EDITORA B2B
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por dentro das leis
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om raras exceções, a posição do inquilino ao pretender contratar uma locação para instalar a sua atividade empresarial, no caso no segmento de embalagens – aí incluída também a industrial – é desvantajosa em relação à posição do dono do imóvel (locador), pois é este quem estabelece, ou até impõe, as regras do futuro contrato de locação. A Lei de Locações em vigor (Lei nº 8.245/91), no entanto, oferece ao inquilino alguns mecanismos eficientes de defesa contra o já conhecido conjunto de cláusulas padrão, genericamente chamadas de “leoninas”, que podem (e devem) ser inseridas no contrato de locação, que o empresário do setor de embalagens que deseja locar ou é locatário deve atentar-se. O primeiro deles oferece proteção contra a venda do imóvel durante a vigência do contrato. Se o imóvel for alienado pelo locador durante a vigência do contrato, o adquirente não é obrigado a respeitar a locação contratada pelo alienante e pode despejar o inquilino que, por exemplo, acabou de fazer um relevante investimento para se instalar no imóvel locado. Para evitar esse transtorno o inquilino deve fazer inserir no contrato de locação uma cláusula que obriga o eventual comprador desse imóvel a respeitar a locação até o seu termo final. É a chamada “cláusula de vigência” e ela deve constar expressamente do contrato. É importante frisar que o contrato de locação, com essa cláusula de vigência, deve ser averbado na matrícula do imóvel (até para que o futuro comprador possa ter ciência da sua existência). Com a cláusula de vigência no contrato de locação e com a averbação do contrato na matrícula do imóvel, o futuro comprador é obrigado a respeitar a locação até o seu termo final. O segundo mecanismo que convém ao locatário seja previsto contratualmente é destinado à garantia do exercício do direito de preferência. Qualquer que seja o tipo de locação, o inquilino sempre tem preferência na aquisição do imóvel locado em igualdade de condições com terceiros. Em outras palavras, se o locador resolver vender o imóvel locado, o locatário poderá igualar a proposta do terceiro e adquiri-lo para si. No entanto, se o contrato de locação não estiver averbado na matrícula do imóvel, o exercício do direito de preferência pelo inquilino fica limitado a perdas e danos. Ou seja, nesse caso, se o imóvel for vendido sem que tenha sido oferecido antes ao locatário, a este só resta reclamar perdas e danos. Também por este segundo motivo, é importante que o contrato de locação seja averbado na matrícula do imóvel locado, pois se essa cautela for tomada pelo inquilino e o imóvel for vendido a terceiros sem que lhe tenha sido oferecido pelo locador (ou vendido por preço inferior ao que foi ofertado), ele poderá depositar em juízo o valor pago pelo terceiro, mais as despesas inerentes à escritura e ao imposto de transmissão e pedir a adjudicação do imóvel para si. Trata-se de cautela simples e muito importante para a garantia do seu direito de preferência.
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Foto: Divulgação
A PROTEÇÃO DO INQUILINO NA LOCAÇÃO COMERCIAL
O terceiro mecanismo visa garantir a devolução do imóvel no fim do contrato, no exato estado em que foi entregue no início da locação. Não é raro encontrar nos contratos padronizados uma cláusula atestando que o imóvel está em perfeitas condições no momento em que o locador transfere a sua posse direta ao locatário, no início do contrato. E nem sempre essa afirmação é a exata expressão da verdade. Para evitar a obrigação de devolver esse imóvel em condições mais perfeitas do que as condições reais em que ele foi entregue pelo locador ao locatário no início do contrato, é imprescindível fazer um laudo de constatação do estado real de uso e de conservação do imóvel e dos seus equipamentos e instalações, no início da locação, inclusive com ilustração fotográfica de eventuais pontos defeituosos, para estabelecer o limite da responsabilidade de reparação do inquilino, no término do contrato.
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Vaivém do mercado
*Luciana Zioli é advogada do Loureiro Filho Sociedade de Advogados, graduada pelas Faculdades Metropolitanas Unidas – UniFMU.
AFEIGRAF COM NOVO PRESIDENTE
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do seu termo final), se antecipando, assim, ao término do prazo contratual.O aluguel para o novo período (de cinco anos) será fixado pelo juiz, com base em perícia de avaliação realizada no curso do processo. Se o inquilino não preencher os três requisitos acima mencionados ou não ajuizar a ação renovatória no prazo previsto na Lei, o locador, depois do término do contrato, poderá exigir a devolução do imóvel, sem alegar nenhum motivo (a chamada denúncia vazia) e o locatário, nesse caso, perde o seu fundo empresarial e precisará renegociar um novo contrato, rendendo-se às exigências do locador ou recomeçar a sua atividade em outro imóvel. daí a importância de se estabelecer, desde o início da locação, o prazo contratual de cinco anos ou, se a resistência do locador for absoluta, prever desde logo a possibilidade de renovação automática da locação, estabelecendo-se um mecanismo que garanta ao locador a atualização do aluguel ao preço de mercado da época. Em conclusão, as cautelas acima destacadas, dentre outras que não puderam aqui ser expostas em virtude da limitação do espaço, merecem atenção do empresário do setor, pois garantem às empresas, locatárias dos imóveis em que estão instaladas, a conservação do ponto comercial, elemento essencial ao fundo de empresa, o direito a adquirir o imóvel locado em igualdade de condições com terceiros se ele for alienado no curso do contrato, ou o direito de lá permanecer até o fim do prazo convencionado, se não houver meios ou interesse na aquisição do imóvel.
A Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica anunciou seu novo presidente para o biênio 2014/16: Klaus Tiedemann, que é presidente da Gutenberg Máquinas e Materiais Gráficos, foi um dos fundadores da entidade e substitui a Dieter Brandt, que deixou o cargo após a ExpoPrint Latin America 2014, um dos principais projetos realizados pela Associação. Profissional experiente no setor gráfico e uma das referências da Indústria Gráfica brasileira, Tiedemann encara, como maior desafio à frente da Associação, encabeçar projetos que vão ao encontro das novas demandas do segmento. Outro projeto é o estreitamento de laços junto aos associados e, por conseguinte, o pleito junto às entidades representativas do País na luta por ações que beneficiem o desenvolvimento da indústria gráfica nacional, tornando-a mais competitiva e antenada com temas modernos e indispensáveis, como atualização tecnologia e sustentabilidade. KONICA MINOLTA ANUNCIA PAULINA TOKUY
Foto: Divulgação
Trata-se de outra providência muito simples e eficiente, que pode até ser feita à revelia do locador, caso este se negue a fornecer ao inquilino um relato detalhado do real estado de conservação do prédio locado no início do contrato. Havendo a negativa, basta fazer o laudo, colher também a assinatura de duas testemunhas e encaminhá-lo, por notificação, ao locador. O quarto mecanismo destina-se à proteção do fundo de empresa (antigo fundo de comércio). Praticamente todos os dispositivos da revogada “Lei de Luvas” (dec. nº 24.150/1934) estão reproduzidos na atual Lei de Locações. isso importa dizer que a proteção do antigo fundo de comércio continua em vigor, agora ampliada para toda a atividade empresarial organizada. A chave dessa proteção está no prazo do contrato de locação. Se o prazo for igual ou superior a cinco anos, é possível renovar o contrato por igual período, mesmo contra a vontade do locador. Os requisitos para exercer o direito à renovação compulsória do contrato de locação estão no artigo 51 da Lei nº 8.245/91 e, basicamente são os seguintes: i - o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado; ii - o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos escritos seja de cinco anos; iii - o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e ininterrupto de três anos. O locatário, uma vez preenchidos os requisitos acima, deve propor uma ação renovatória durante o penúltimo semestre do contrato (de um ano a seis meses antes
A Konica Minolta do Brasil anunciou Paulina Tokuy como a nova especialista de produto para o segmento fotográfico. Formada em Administração de Empresas, Paulina, que trabalhou por 28 anos na Fujifilm do Brasil, une-se à equipe da companhia para atuar ao lado de Sérgio Takayama no desenvolvimento de novos negócios e aplicações para o segmento fotográfico, área em que a multinacional japonesa vem investindo bastante, sobretudo com o lançamento no País da bizhub PRESS C70hc – impressora que, apesar de também atender à demanda do mercado gráfico, vai ao encontro das aplicações do segmento de impressão fotográfica devido à sua tecnologia de impressão de alta qualidade de imagem e, também por permitir atingir o padrão de cores sRGB, que amplia o gamut tonal dos impressos e confere às imagens um visual fotorrealista. EdiTOrA B2B
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notícias
IBEMA PREPARA ENTRADA EM NOVOS MERCADOS NA AMÉRICA DO SUL
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Foto: Divulgação
radicional parceira comercial do Brasil, a Argentina representa hoje, aproximadamente, 55% das exportações da Ibema para a América do Sul. O continente é o principal importador dos produtos da terceira maior fabricante de papel cartão brasileira – 67% do volume das exportações destinam-se aos parceiros do Mercosul. “A Argentina para nós é uma extensão do mercado brasileiro. Essa relação foi iniciada há 27 anos e hoje nossa presença nesse mercado é muito forte. Símbolo disso é o nosso representante exclusivo, que vive em Buenos Aires. Ele conhece a estrutura da empresa de ponta a ponta e leva os valores da Ibema, numa relação bastante próxima, para cada cliente”, explica Diego Gracia, Supervisor de Exportação da Ibema. Além da Argentina, a Ibema exporta regularmente para o Uruguai, Bolívia e Paraguai, o que representa cerca de 20% de todo o volume de produção. No Paraguai, por exemplo, a empresa vive um momento de consolidação no mercado. “Levamos os produtos e serviços da companhia a todo o mercado por meio de diversos canais. O contato direto com gráficos de médio e grande porte estreita os laços e aumenta a sinergia. Pequenas gráficas têm acesso aos produtos através de canais de distribuição especializados e também desfrutam de nosso Suporte Técnico e Seminários direcionados ao desenvolvimento do mercado. Nosso atendimento direto e frequente ao mercado promove uma interação espetacular entre as partes, o que reflete numa resposta imediata às necessidades do mercado”, contextualiza Saulo Chessio, Executivo de Vendas.
Diego Gracia, Supervisor de Exportação da Ibema
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Foto: Divulgação
Fundada em 1956, a fabricante nacional de papel cartão conta com produção anual de 90 mil toneladas. Atuação da empresa já está consolidada na Argentina e no Paraguai
Fernando Sandri, Diretor Industrial da Ibema
A tendência, segundo os executivos da Ibema, é expandir cada vez mais as relações comerciais com os países vizinhos. Os mercados da Bolívia, bem como o da Colômbia, têm sido trabalhados desde o começo deste ano e mostram uma capacidade de absorção da linha de papel cartão muito grande. “Agora em setembro de 2014, estamos concretizando nossa primeira exportação para a Colômbia, após muitos anos sem nenhuma relação comercial”, comemora Gracia. Segundo o supervisor, a empresa está atenta às movimentações do mercado e estuda os próximos passos. “É importante entender que a empresa amadureceu sua mentalidade quanto à exportação. Vamos avançar em mercados que, segundo nossos critérios, julgamos interessantes. Precisamos estar seguros que teremos condições de levar a esses mercados o jeito Ibema de relacionamento, a proximidade, o serviço, a qualidade, o suporte e principalmente a continuidade e regularidade, sem oportunismo”, conclui.
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notícias
HENKEL LANÇA ADESIVO CERTIFICADO PARA USO NO SISTEMA FREEDOM TECHNOMELT® 6200 FREEDOM certified é indicado para colagem de embalagens de difícil adesão
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íder global em adesivos, selantes e tratamento de superfícies, a Henkel lança no mercado nacional o TECHNOMELT ® 6200 FREEDOM certified, adesivo de alta tecnologia à base de resinas termoplásticas, desenvolvido especialmente para a colagem de embalagens de difícil adesão (laminado de BOPP, PP, PE, metalizados, baixo COBB), resfriados e congelados. Este adesivo é produzido localmente e é certificado para uso nos equipamentos Nordson FREEDOM, sistema inovador com abastecimento integrado automático que incorpora adesivos de alto desempenho ao equipamento de aplicação distribuição, eliminando os tanques convencionais de adesivo hotmelt, o que promove economia de energia, resulta em mínima carbonização e reduz o risco de acidentes. Adicionalmente, possui recurso de aplicação intermitente que permite redução significativa do uso de adesivos. Entre as principais características, estão a fluidez, estabilidade térmica, propriedades de fusão e fluxo ideais para o sistema de derretimento contínuo; tamanho dos grânulos de adesivo controlado para funcionamento ideal do sistema de reabastecimento. Além disso, é um adesivo de alto rendimento que oferece redução de consumo na aplicação e possui excelente “Hot tack” e ótima coesão. O TECHNOMELT® 6200 FREEDOM certified também é resistente à alta temperatura depois de aplicado.
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notícias atualidades | especial prêmio abre
OURO PARA ELES! A avaliação dos trabalhos inscritos no Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira em 2014 se baseou, entre outros, em aspectos como a qualidade, a funcionalidade, a ergonomia, as tecnologias aplicadas, os benefícios oferecidos ao consumidor e os ganhos em processo. “As embalagens brasileiras deram um salto em qualidade e inovação, além de criarem uma forte conexão entre a marca e os consumidores, seja pela linguagem gráfica mais dinâmica, seja por estruturas mais ergonômicas e funcionais ou por novas tecnologias que entregam mais valor. Esta nova forma de comunicação é um reflexo do desenvolvimento da sociedade brasileira, permitindo que as embalagens fujam de padrões mais engessados, tornando-as uma ferramenta importante de diferenciação, reforçando a competitividade dos produtos e marcas”, avalia a presidente da ABRE, Gisela Schulzinger.
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MÓDULO embalagem
Vencedor Ouro / Gold Winner: Embalagens Flexíveis Diadema
Brand owner: Pepsico
FOOD SERVICE: Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
COSMÉTICOS E CUIDADOS FAMÍLIA DE PRODUTOS: PESSOAIS:
Vencedor Ouro / Gold Winner: Nestlé
Design: Future Brand Convertedor / Converter: Owens-Illinois do Brasil / Catuaí Convertedor / Converter: Serac do Print / Brentacork Austral Brasil / Plastipak / Bemis / Klabin Brand owner: Carmosina Brand owner: Nestlé Comercial
Convertedor / Converter: Embalagens Flexíveis Diadema
Brand owner: Jasmine Alimentos
Iogurte Ninho Fruti
Coleção Make B. Barroco - Maquiagem e Lenços de Papel Kleenex Tubo Tropical Perfumaria
HIGIENE E LIMPEZA DOMÉSTICA:
Omo Tira Manchas
Embalagens Take
Away GPA Vencedor Ouro / Gold Winner: O Boticário Vencedor Ouro / Gold Winner: Design: Brainbox Design Estratégico GPA Convertedor / Converter: Gráfica Gonçalves Design: Havas / PA Publicidade
Vencedor Ouro / Gold Winner: CCL Label
Brand owner: O Boticário
Brand owner: Unilever
MPEs:
PERFUMES:
Vencedor Ouro / Gold Winner: ENTRE Gestão & Design
Desodorante Colônia Natura Faces
Design: ENTRE Gestão & Design
Vencedor Ouro / Gold Winner: Natura
Convertedor / Converter: Impressora Ipiranga /Ediprint Design: Tátil Design de Ideas Indústria Gráfica / Insight /Thalls Convertedor / Converter: Indústria Metalúrgica / JJP Plásticos / AlbéaGroup / Box Print Cristaleria Raiar da Aurora Brand owner: Natura Brand owner: Botica de Banho
PROMOCIONAL:
Foto: Divulgação
PRODUTOS EM GERAL:
Convertedor / Converter: Globalpack / Aptar / Plastek / BrasApla / Clariant
Suvinil Massa Corrida Vencedor Ouro / Gold Winner: Brasilata Design: Cornerstone Strategic Branding
Foto: Divulgação
Brand owner: GPA
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Vencedor Ouro / Gold Winner: CBA B+G Design: CBA B+G Convertedor / Converter: Pentapack Brand owner: Kimberly-Clark Brasil
Aromas do Mundo Botica de Banho
Foto: Divulgação
Design: Team Creátif
Foto: Divulgação
Vencedor Ouro / Gold Winner: Owens-Illinois do Brasil
Foto: Divulgação
Vencedor Ouro / Gold Winner: Team Créatif
BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS:
Cachaça Yaguara
Lançamento de Lay´s no Brasil
Jasmine Beabá
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BEBIDAS ALCOÓLICAS:
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
ALIMENTOS SALGADOS:
Foto: Divulgação
ALIMENTOS DOCES:
Devassa Bem Loura Promocional Tremendão Vencedor Ouro / Gold Winner: Brasil Kirin Design: PPI Brasil
Convertedor / Converter: CSN / Brasilata
Convertedor / Converter: Econopac do Brasil
Brand owner: BASF
Brand owner: Brasil Kirin
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atualidades | especial prêmio abre
ALIMENTOS DOCES:
BEBIDAS ALCOÓLICAS:
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Mu Mu
Assado e Pronto Lebon
Antartica 550ml - Nova Identidade Visual
Vencedor Ouro / Gold Winner: Bendito Design
Vencedor Ouro / Gold Winner: Bendito Design
Vencedor Ouro / Gold Winner: Narita Design
Design: Bendito Design
Design: Bendito Design
Design: Narita Design
Convertedor / Converter: Celocorte Embalagens
Convertedor / Converter: Mega Embalagens
Convertedor / Converter: Crown
Brand owner: Vonpar Alimentos
Brand owner: JBS
BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS:
COSMÉTICOS, CUIDADOS PESSOAIS, SAÚDE E FARMA:
Brand owner: Ambev
Foto: Divulgação
PRODUTOS EM GERAL:
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
ALIMENTOS SALGADOS:
Foto: Divulgação
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MÓDULO design gráfico
Kriska Vencedor Ouro / Gold Winner: Oz Estratégia + Design
Biofresh – Alimento Completo Para Cães
Design: Tátil Design de Ideias
Vencedor Ouro / Gold Winner: Packart Design
Convertedor / Converter: Box Print / Wheaton / Albéa Group / Incom
Design: Oz Estratégia + Design Convertedor / Converter: Crown
Brand owner: Natura
Brand owner: Coca-Cola Brasil
alpack / iant
Vencedor Ouro / Gold Winner: Tátil Design de Ideias
Havas / PA Publicidade
Design: Havas / PA Publicidade Brand owner: GPA
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Linha de CereaisTaeq Vencedor Ouro / Gold Winner:
REDESIGN PRODUTOS EM GERAL:
REDESIGN ALIMENTOS E BEBIDAS:
FAMÍLIA DE PRODUTOS:
Design: Packart Design Brand owner: Hercosul Alimentos
Foto: Divulgação
Coca-Cola Light
Salsaretti: Cozinhar é criar! Vencedor Ouro / Gold Winner: Interbrand Brasil
Design: Interbrand Brasil Convertedor / Converter: Rhoss Print
Brand owner: Bunge
NY. LOOKS - Gel Fixador Vencedor Ouro / Gold Winner: M Design
Design: M Design Convertedor / Converter: Formold Brand owner: Hypermarcas
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atualidades | especial prêmio abre
FORMA:
Foto: Divulgação
Nestlé Ninho Fruti - Moranguinho
Lançamento de Lay´s no Brasil
Vencedor Ouro / Gold Winner: Plastipak Design: FutureBrand
Vencedor Ouro / Gold Winner: Embalagens Flexíveis Diadema
Convertedor / Converter: Serac do Brasil / Plastipak /Bemis / Klabin
Convertedor / Converter: Embalagens Flexíveis Diadema
Brand owner: Nestlé
Brand owner: Pepsico
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MÓDULO Tecnologia BEBIDAS: Foto: Divulgação
ALIMENTOS: Foto: Divulgação
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FUNCIONALIDADE: Foto: Divulgação
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MÓDULO design ESTRUTURAL
Impressão Digital para Embalagens Retangulares
Green PE Del Valle Reserva Açaí+Banana
Vencedor Ouro / Gold Winner: Emplal Convertedor / Converter: Emplal
Vencedor Ouro / Gold Winner: Tetra Pak
Brand owner: BRF
Design: KOMM Design Strategy
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Convertedor / Converter: Tetra Pak Brand owner: Coca-Cola Brasil
Foto: Divulgação
COSMÉTICOS, CUIDADOS PESSOAIS, SAÚDE E FARMA:
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Estojo Glamour Secrets Black O Boticário Vencedor Ouro / Gold Winner: Antilhas Embalagens Convertedor / Converter: Suzano Papel e Celulose / Antilhas Brand owner: O Boticário
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MÓDULO Competitividade Internacional PRODUTOS PARA EXPORTAÇÃO:
Foto: Divulgação
ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO: Foto: Divulgação
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MÓDULO Marketing
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Encontre sua Coca-Cola Zero Vencedor Ouro / Gold Winner: Coca-Cola Brasil Design: Ogilvy & Mather Convertedor / Converter: Rexam BCSA / Crown / Latapack Ball Embalagens / Metalic Brasil Brand owner: Coca-Cola Brasil
Vencedor Ouro / Gold Winner: Embaré Indústrias Alimentícias Design: Greco Design
MÓDULO Voto Popular Profissionais
Convertedor / Converter: Gráfica Verçosa / Banana Bag Brand owner: Embaré Indústrias Alimentícias Foto: Divulgação
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Embaré Brazilian Delights
Cachaça Yaguara Vencedor Ouro / Gold Winner: Owens-Illinois do Brasil Convertedor / Converter: Owens-Illinois / Catuaí Print / Brentacork Austral
MÓDULO Voto Popular Consumidor Foto: Divulgação
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Brand owner: Carmosina Comercial
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MÓDULO ESTUDANTES
Linha Conceito - Weber Saint-Gobain
Pouch Para Desodorante Roll-On Vencedor Ouro / Gold Winner: Carolina Rodrigues / Cícero Santos / Daisa Silva / Debora Konichi Universidade / University: Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica
Vencedor Ouro / Gold Winner: Weber Saint-Gobain Design: Team Créatif Convertedor / Converter: Dow / Haver&Boecker Brand owner: Weber Saint-Gobain
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Sustentabilidade
Foto: Divulgação
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EMPRESA Do ANO
Embalagem Resselável Sadia Soltíssimo
Vigor Alimentos
Vencedor Ouro / Gold Winner: Bemis Latin America Convertedor / Converter: Bemis Latin America Brand owner: BRF
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Imprensa
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
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Profissional Homenageado
Lincoln Seragini
Celia Rosemblum
Seragini Design Innovation
Veículo: Valor Econômico Caderno – Especial – Negócios Sustentáveis | Data: Sexta-feira e fim de semana, 18, 19 e 20 de outubro de 2013 Matéria: Reciclagem dribla falta de coleta adequada
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vanguarda
PRODUTO DE LIMPEZA INOVA AO LIMPAR ANTES O OCEANO! Ecover® lança garrafa feita a partir de resíduos de plástico do oceano
Assunta Napolitano Camilo*
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Foto: FuturePack
marca de limpeza Ecover® lançou sua primeira garrafa de detergente feita a partir de resíduos de plástico retirados do oceano. O frasco é feito inteiramente de plástico reciclado, com 10% do material retirado do mar. O detergente também foi desenvolvido com fragrância especial, designada como um “mar de lavanda e eucalipto”. A garrafa representa uma iniciativa conjunta entre a Ecover ® e algumas pessoas e empresas empenhadas na melhoria e na conservação dos oceanos. Utilizando barcos de pesca equipados com uma nova tecnologia, o grupo retirou resíduos do oceano. A captação foi viabilizada por um projeto chamado “Peixe do dia”, em que pescadores europeus foram remunerados para recolher entre dois e oito toneladas de resíduos de plástico para serem enviados para limpeza e, posteriormente, para a reciclagem. Como parte de um projeto experimental, os resíduos chegavam à fábrica de reciclagem para serem processados e transformados em plástico. Na sequência, esses materiais foram utilizados pela Logoplaste® para produzir as novas garrafas Ecover®. O objetivo final da empresa é criar as condições para uma limpeza sistemática da grande quantidade de resíduos de plástico existente no mar. O desenvolvimento iniciou-se em 2013 como uma promessa da Ecover ® de que iria usar novos tipos de plástico reciclado em sua embalagem, o que é, sem dúvida, uma iniciativa exemplar para outros fabricantes. Este ano, a empresa usará uma
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tonelada de plástico do oceano, e pretende aumentar para três toneladas no ano que vem. “A escala do problema do plástico no oceano é enorme – cerca de 50 mil peças de plástico estão girando em torno de cada milha quadrada de oceano, e todos os anos, pelo menos um milhão de aves marinhas e 100 mil tubarões, tartarugas, golfinhos e baleias morrem por comer plástico. Não há escolha – nós simplesmente temos que limpar o mar de plástico para o bem”, declarou Philip Malmberg, diretor executivo da Ecover ® . Malmberg afirmou ainda que: “A nossa garrafa de plástico do oceano é apenas um pequeno passo no caminho para a solução do problema, mas você tem que começar de algum lugar”. Atitudes e iniciativas como essas promovem embalagens melhores, e também um mundo melhor! * Informações enviadas pela Logoplaste do Brasil. *Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens. Ganhou diversos prêmios, entre eles o de Profissional do Ano e o de Melhor Embalagem do Ano. Coordenadora dos livros: Embalagens Flexíveis; Embalagens de Papelcartão; Guia de embalagens para produtos orgânicos; Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade, entre outros. Diretora do Kit de Referências de Embalagens e da obra Better Packaging. Better World.
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Foto: Optima
matéria de capa | varejo
De olho na gôndola Os pontos de venda são responsáveis por mais de 70% na decisão de compra. A embalagem influencia ou determina a escolha do consumidor, podendo variar de categoria para categoria
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Foto: Divulgação
matéria de capa | varejo
Thais Martins
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uando uma marca decide apostar em um produto, ela precisa lembrar que o varejo é uma grande oportunidade, pois é por meio dele que é possível conseguir obter um feedback do consumidor. Investir no ponto de venda é investir na experiência que a marca quer proporcionar ao público. “Além disso, é preciso lembrar que as lojas de hoje são mais do que lugares para comprar. Seus ambientes permitem troca de experiências e de relacionamento com o cliente”, destaca Angelina Stockler, sócia-fundadora da ba}, empresa que oferece serviços de consultoria, expansão, banco de negócios e educação ao mercado varejista e de franquias. De acordo com Angelina, estudos de Mehrabian e Russel (Mehrabian, A; Russel, J. A. An approach to environmental psychology. Cambridge: MIT Press, 1974) foram fundamentais para a disseminação da ideia de que os elementos ambientais do ponto de venda causam reações emocionais que resultam em comportamentos pouco explicáveis sob o ponto de vista cognitivo, mas que favorecem a atividade de compra. “Diversas pesquisas sobre o comportamento em
ambientes comerciais, desde então, vem sendo feitas, indicam que a atmosfera da loja pode influenciar positivamente os consumidores. Dependendo do segmento e do estímulo trabalhado, esta variação pode incrementar as vendas em até 30%”. “Ocupar o espaço no ponto de venda, seja através de materiais como wobbler, régua de gôndola, ilha, posicionamento diferenciado em gôndolas ou mesmo em espaço no tabloide, é se comunicar no local onde acontecem as escolhas e fidelização. E as opções são muitas, seja por material estático, como mídia ou, ainda, tendo a oportunidade em ter uma demonstradora para esclarecer sobre os produtos. Estes são os investimentos que a indústria deve fazer de forma planejada, coerente e consistente com seus valores, adequada ao PDV e consumidores”, indica o diretor geral da Speranzini Design, Maurício Speranzini. Para o presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, Eduardo Terra, de 15 a 20 anos para cá, o processo de decisão do consumidor passou a ser muito no ponto de venda. “Antigamente, quando não se tinha muita variedade, comprava-se o que tinha. No momento que passamos a ter diversas marcas em uma mesma categoria, a decisão passou a ficar muito na loja e ali mesmo começa a indecisão. É aí que entra toda a estratégia de trade marketing, que nem sempre é possível de realizar. O que mais comunica o produto no PDV é sua boa exposição. Por isso, as
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Maurício Speranzini, diretor geral da Speranzini Design e Inah Olyntho
embalagens vêm passando por transformações. Claro que ela não é o produto, é parte dele. Não adianta vir uma roupagem incrível e uma experiência ruim depois”.
E aonde entra a embalagem? “Tem um dado do POPAI Brasil (Associação sem fins lucrativos dedicada ao desenvolvimento das atividades de marketing no varejo) que diz que cerca de 70% das decisões de compra ocorrem no ponto de venda e isso, muitas vezes, em função da embalagem, como ela é, está exposta e como se diferencia de outro produto”, aponta José Carmo Vieira de Oliveira, consultor do Sebrae de São Paulo.
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Para Angelina, a embalagem é de extrema importância, “se levarmos em conta que a percepção humana acontece através dos cinco sentidos e que 83% de tudo o que percebemos é através da visão. O paladar representa 1%, a audição, 11%; o tato, 1,5%; e o olfato 3,5%. Mais do que ser inovadora, a loja precisa estar em harmonia com o conceito da marca, deve ser atrativa, criar interesse, desejo, ser confortável, passar confiança e estimular a decisão da compra. O segredo é sempre pensar como um consumidor, entender seus anseios e suas expectativas e, assim, surpreendê-lo”. As embalagens influenciam ou determinam a escolha do consumidor, podendo variar de categoria para categoria, na visão de Maximiliano Tozzini Bavaresco, sócio diretor da SONNE, consultoria de branding que alinha negócio e marca. “Em se tratando de produtos de limpeza, as embalagens possuem o aspecto fundamental de usabilidade e funcionalidade, e essas características são levadas em consideração na hora da decisão de compra. Transcendendo para a categoria de alimentos, os aspectos estão mais ligados ao armazenamento e segurança alimentar, somado a uma característica de um apelo visual. Quando a pessoa está comprando, ela imagina como vai transportar o alimento e armazená-lo. Ao mesmo tempo, seu cérebro está olhando o design da embalagem e que pode despertar a necessidade de saciar a fome ou mesmo o desejo de consumir o produto. Na categoria de beleza e cosmé-
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Paulo E. Pereira, sócio diretor da Prodesign
tico, a embalagem tem papel fundamental no posicionamento mercadológico, portanto, quanto mais elaborada, atraente e trabalhada ela for, mais pode influenciar na decisão de experimentação do produto e, posteriormente, ser considerado ideal para compra”, detalha o executivo. Paulo E. Pereira, sócio diretor da Prodesign, considera que a embalagem tem quatro papéis: de proteger o produto e levá-lo em condições de uso até o consumidor; o mercadológico que é a venda silenciosa; o econômico, pois por meio dela se economiza e se movimentam milhões de produtos e serviços; e o de sustentabilidade, na conservação do meio ambiente, quando desenvolvida, utilizada e descartada corretamente. “Não menos importante são os dados de marketing que irão direcionar a criação do layout da embalagem para que ela se comunique bem, de forma a chamar atenção para si e fazer com que o consumidor sinta o desejo de pegar o produto
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e comprá-lo. É importante levar em consideração o posicionamento dos concorrentes, estabelecer os benefícios, usar as inovações e novos materiais disponíveis no mercado como diferencial competitivo”.
Perfil do consumidor De acordo com a experiência da sócia-fundadora da ba}, estamos na era da consciência, em que o consumidor atual é consciente e participativo, tem muita informação, gosta de se sentir especial e interage muito mais com as marcas. “As empresas precisam se preocupar em entregar customização de produtos ou serviços, pensar em constante inovação e diferenciação, além de proporcionar uma boa experiência. Todos nós gostamos de comprar um produto com alma, conceito e uma filosofia”. Segundo pesquisa feita pelo Data Popular, em 2011, as mulheres são as protagonistas da nova classe média brasileira: são mais escolarizadas do que os homens da mesma classe; chefiam mais famílias do que as mulheres de elite; contribuem mais para a renda familiar do que as mulheres do topo da pirâmide; administram o orçamento doméstico e decidem a maior parte dos gastos e compras da família. “Ela é a responsável por influenciar 86% dos alimentos, 82% dos produtos de higiene e limpeza, 77% do vestuário, 69% do carro ou moto da família e 56% dos produtos de tecnologia. Porém, no mundo atual, vivemos uma diversificação cultural, democratização
Angelina Stockler, sócia-fundadora da ba}
meio ambiente, com uso de materiais reciclados, biodegradáveis, que possam ser utilizados de alguma forma que não sejam descartados e venham a poluir o planeta”, observa o sócio diretor da Prodesign. A diretora executiva da Associação Brasileira de Embalagem, ABRE, Luciana Pellegrino afirma que os homens também vêm marcando presença no ponto de venda, principalmente em busca de produtos diferenciados, muitas vezes ligados aos novos hábitos que vêm sendo desenvolvidos pela culinária gourmet. “É o momento de socialização e confraternização, em que a embalagem tem que se comunicar com esses dois públicos. Ela tem que ajudar a compor esse momento especial, trazer uma informação clara, uma mensagem diferenciada e que faça alusão a este desejo. Para a mulher, a embalagem tem que entregar uma informação clara e objetiva, que ela possa identificar, olhar na gôndola e entendê-la em poucos minutos”.
do acesso e tudo sob uma grande ótica moderna, com grandes ambientes eletrônicos e sustentáveis. O novo varejista precisa entender que há uma nova geração jovem consumindo, ao mesmo passo em que também temos uma ampla população da terceira idade. O marketing precisa se renovar, estudar e conhecer a fundo seu público-alvo e oferecer serviços, experiências e conexões emocionais que visam atender suas necessidades”, complementa Angelina.
Sazonalidade
Com o crescimento constante da internet e dos meios de comunicação, os consumidores estão mais bem informados e exigentes, e se valem de todas as ferramentas disponíveis para comparar produtos. “Por isso, as empresas precisam buscar sempre a melhoria e diferenciação. Pesquisas mostram a tendência por itens que atendam necessidades com um custo compatível ao que se propõe, porém também levam em consideração o respeito ao
A embalagem é o principal veículo de comunicação do produto na loja e a sazonalidade exige ainda mais comunicação. O presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo ressalta a importância também de se fazer uma análise bem feita. “Fazer conta. Embalagem é algo que exige volume, tem escala e vence. Um produto embalado sazonalmente passa a ser perecível. Imagine uma edição comemorativa de Natal, Copa.
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Thais Fagury, gerente executiva da Abeaço
Passado esse período, o produto deixa de vender. O que não quer dizer que não deve ser feito. Só exige um pouco mais de cuidado”. A gerente executiva da Associação Brasileira de Embalagem de Aço, Abeaço, Thais Fagury complementa dizendo que as empresas apostam bastante em embalagens promocionais e colecionáveis para chamar atenção de seus clientes na gôndola. “Geralmente em épocas como Páscoa, Natal e demais datas comemorativas, a procura por embalagens de aço aumento pela lata conferir um aspecto premium aos produtos e ter a função ‘presenteável’. Além disso, o material também protege 100% o conteúdo e pode ser utilizada para outros fins”.
Eduardo Terra finaliza: “Por incrível que pareça, ainda vemos embalagens que não consideram todos esses detalhes para ter visibilidade na prateleira. Tem produto que não fica em pé na gôndola, por exemplo. Muitas vezes a embalagem é maravilhosa no papel, mas não na mão das pessoas e no varejo. Já melhoramos muito, ainda temos competências para desenvolver mais e estamos buscando passar essa visão de trade para o cara que cria a embalagem, que antes ficava lá atrás da cadeia”.
INFORMAÇÕES Abeaço | www.abeaco.org.br ABRE | www.abre.org.br Asteca Hinomoto | www.astecahinomoto.com.br ba} | www.bastockler.com.br Chocolife | www.chocolife.com.br
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Mondelez Brasil | www.mondelezinternational.com/br Prodesign | www.pd.art.br Queensberry | www.queensberry.ind.br Sebrae de São Paulo | www.sebraesp.com.br
Cromus | www.cromus.com.br
Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo | www.gsgroup.com.br
Jandaia | www.sucosjandaia.com
SONNE | www.sonnebranding.com
Kleenex | www.kimberly-clark.com.br
Speranzini Design | www.speranzini.com.br
Asteca Hinomoto
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“Também percebemos uma aceitação a ações de promoção, como um conjunto de produtos que estimule a pagar por um número e levar uma porção a mais, comprar um produto e ganhar um acessório e, também, quando um produto já é apresentado com diferentes itens que se complementam, como shampoo com condicionador e o leave-in. São formas diferenciadas, mostrando um ganho, aliando praticidade e até o valor agregado. Isto tem ganhado bastante espaço nos pontos de venda”, diz a diretora executiva da ABRE.
“Investir no varejo é de suma importância para nós, pois é onde conseguimos os melhores resultados em conversão de vendas. Um exemplo é a Vodka Askov, que desde sua reformulação completa em 2010, na qual alteramos a garrafa, rótulo e, principalmente, o reposicionamento do produto deixando-o mais jovem e alinhado ao comportamento do consumidor. Isso reflete amplamente no varejo, onde a própria embalagem se comunica com o público-alvo. Se o produto não se diferenciar dos demais, ele não é enxergado na gôndola”, Walter Barreto, gerente de vendas. Chocolife
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“O consumidor muitas vezes conhece nossos produtos no ponto de venda, por isso é necessário que tenhamos algo a mais para apresentar e chamar sua atenção. Embora o chocolate seja de consumo o ano todo, temos ciência que no inverno e na Páscoa as vendas crescem, por isso nestas épocas as ações promocionais são mais eficientes. Operamos com panfletos explicativos no varejo há cinco anos. Embalagens ecológicas também
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com toque de frutas e o caldo de cana. De setembro a novembro são realizados planejamentos promocionais e campanhas dos produtos já consagrados. Nossos itens contam com uma informação diferenciada, o QR Code, que o cliente acessa pelo smartphone direto no ponto de venda”, Eduardo Figueiredo, diretor comercial.
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JAnDAiA
“Todo investimento no varejo e nos PDV´s faz parte da estratégia de marketing como excelente ferramenta de comunicação. Por meio dessas ações, percebemos a visualização dos produtos nos supermercados, o crescimento nas vendas, a fidelização da marca e o aumento do market share dos nossos produtos, os néctares prontos para beber, chás, concentrados líquidos, água de coco
“O ponto de venda é um dos canais de contato com o consumidor de maior importância, uma vez que é lá que muitas vezes acontece a decisão de compra. Em todos os nossos projetos contemplamos ações específicas para os canais e para o shopper. Sabemos que a categoria não está na lista de compras, por isso a exposição através de PDV´s é fundamental para atraí-los. Existe uma tendência de consumo dos nossos produtos maior no inverno, época em que as pessoas tendem a ficar resfriadas. Mas, nossa estratégia é estar presente e com destaque no PDV durante o ano todo. A decisão de compra nesta categoria é bastante guiada pelos diferentes formatos e artes, por isso a elaboração das embalagens é sempre um processo cuidadoso”, Carolina Mega Horaguti, gerente de marca. QUeensBeRRY
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“Investir no varejo e pontos de venda complementa a visão que temos que inovação é primordial. Trabalhamos com algumas campanhas, como a de Páscoa e Natal. Toda vez que atingimos o varejo por meio de uma ação, percebemos aumento de 7 a 10% em relação à coleção trabalhada. Um exemplo é o Espaço Cromus Festas, que de acordo com os lojistas, gera um aumento de vendas em torno de 40%”, Luis Brancher, diretor de marketing.
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KleeneX
“É inevitável a necessidade de se trabalhar este momento de tomada de decisão do consumidor. Ações de abordagem, material promocional, exposição adequada são os principais focos da empresa. Sabemos que as lojas que têm maior investimento no PDV trazem os melhores resultados de venda média por loja. Nosso carro-chefe são as geleias de frutas, sempre em evidência com pontos extras de degustação. Também trabalhamos o diferencial das embalagens como parte do produto”, Cristiano de Moraes, diretor comercial. tRiDent
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fazem parte dos nossos investimentos. Nosso público é muito focado em nutrição funcional, portando deixamos claro na embalagem todas as informações necessárias”, Virgínia Dias, engenheira de alimentos e diretora da Chocolife Alimentos Funcionais.
“Somos a marca líder em goma de mascar no Brasil, uma categoria essencialmente de compra por impulso. Com isso em mente, temos um grande desafio de ganhar relevância e nos destacarmos nos pontos de venda. Investimos consistentemente em pesquisas para entender os diferentes ambientes de varejo, as motivações de compra de nossos consumidores e para ganhar destaque e visibilidade nas lojas. Investimos em pesquisas aqui no Brasil e também buscamos referências globais com as demais unidades da Mondelez ao redor do mundo para avaliar quais as ferramentas que incentivam a venda. Uma das principais iniciativas que temos no Brasil é o forte investimento em materiais de merchandising para destacar nosso portfolio nos PDV´s, além da renovação de nossas embalagens, seja através de designs inovadores ou formatos diferenciados”, Fábio Melo, gerente de marketing.
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Investimento constante CRESCIMENTO
Empresas apostam em diferenciais como automação, novos materiais e segmentos, diferentes técnicas de decoração e impressão, velocidade nas respostas, flexibilidade, inovação, melhores práticas sustentáveis, pesquisa e tecnologia
INDÚSTRIA DE EMBALAGEM 2013
11%
FATURAMENTO DE
R$ 51,8 BILHÕES
EM 2013, QUASE 11% A MAIS DO QUE NO ANO ANTERIOR.
1,4%
1,5%
AUMENTO DA PRODUÇÃO NO PERÍODO.
PARA ESTE ANO, AS PREVISÕES SÃO DE UM CRESCIMENTO DE PRODUÇÃO DE 1,5%.
Fonte: Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) / Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a Associação Brasileira de Embalagem (Abre).
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THAIS MARTINS
I
ndicador importante do desempenho da economia, a indústria de embalagem obteve um faturamento de R$ 51,8 bilhões em 2013, quase 11% a mais do que no ano anterior. A produção no período aumentou 1,4%. Para este ano, as previsões são de um crescimento de produção de 1,5%, de acordo com levantamento do instituto Brasileiro de Economia (ibre)/Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a Associação Brasileira de Embalagem (Abre). As embalagens de plástico representam 37,47% do valor da produção, seguida pelas celulósicas (35,05%), papelão ondulado (19,40%) e pelas embalagens metálicas (16,03%), de acordo com dados da Abre. No mercado mundial, a expectativa também é de aumento da produção, não só no Brasil, mas em outros países emergentes como China, Índia e alguns países da Europa Oriental. De acordo com a consultoria Pira internacional, a indústria de embalagens global alcançará cerca de US$ 820 bilhões em 2016. O crescimento previsto é resultado da urbanização crescente, investimentos em habitação e construção, o segmento de saúde, entre outros. Para acompanhar esse crescimento, empresas do setor investem cada vez mais para se tornarem competitivos.
Ab PlAst Presente no mercado há 32 anos produzindo inicialmente embalagens para a linha farmacêutica, hoje a AB Plast também fornece soluções para o mercado de cosméticos e alimentos. “Produzimos fracos de PET (processo de iSBM), frascos de PEAD, PP, PVC, PET-G e coextrusão (processo de EBM). Podemos também produzir peças injetadas, como tampas flip-top, disk top, tampas de roscas montadas e peças diversas. Mantemos fortes investimentos na área de decoração, dispomos de máquinas de silkscreen, tampografia, rotulagem, hot-stamping e aplicação de sleeve.
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Outro foco é o investimento em testes com o uso de materiais biodegradáveis e de origem sustentável”, detalha o diretor comercial, Sidnei José Pereira. Nos últimos três anos, a AB Plast investiu em diversas áreas: sopro, decoração e máquinas de PET foram as que mais receberam recursos. “Estes investimentos somaram mais de 10% do faturamento do período. Neste ano, estamos apostando em automação, novos materiais e técnicas de decoração para atingir um mercado de embalagens premium”, revela Pereira que, em sua visão, acredita que o mercado ainda precisa evoluir e muito. “Quando olhamos para fora do Brasil, vemos uma grande diversidade de materiais e processos”. Para o diretor, 2013 foi considerado um excelente ano, com crescimento de 42% em relação ao anterior. “Este ano está um pouco mais difícil com Carnaval antecipado, Copa do Mundo e Eleições. Porém, mantivemos os investimentos para continuarmos crescendo em 2014”.
C-PACK A empresa iniciou suas atividades produtivas efetivamente em 2003, como uma “start up”. Na ocasião importou sua primeira linha, todavia como sempre foi um vetor diferenciado no grupo, com a mais atualizada tecnologia que havia no mundo para produção de bisnagas plásticas. “Hoje, contamos com seis linhas produtivas, “on line” (entra resina virgem e sai bandeja de produto embalada), com o maior
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“output” da AL (15 milhões tubos/mês). Em continuidade a trajetória, em 2005, carente de abastecimento ágil de tampas para complementar nossas bisnagas, iniciamos um projeto de injeção que estava previsto no plano estratégico. Este parque veio crescendo e hoje dispomos de 16 injetoras (Arburg/Alemanha e Husky/ Canadá), próximo de 50 moldes, e tanto os equipamentos e ferramentais com o mesmo vetor de alta tecnologia”, explica Fábio Yassuda - CCO - Chief Commercial Officer C-Pack AS. Os investimentos em P&D são expressivos e vão além dos dois dígitos em relação a percentual de faturamento da C-Pack. “Ultrapassamos já há mais de dois anos a barreira de R$ 100 milhões/ano, sendo que temos uma atenção especial para o mercado externo, trabalhando com clientes internacionais desde nossa origem, sendo que o departamento de comércio exterior segue ativo em vendas para toda América Latina (incluindo México), bem como Estados Unidos e Canadá. Ainda não atingimos 10% de nosso faturamento, mas nossa meta até 2016 é ter um percentual bastante superior, afinal todos os equipamentos são importados e é estratégico ter alguma forma de ‘hedge’ para dar segurança na continuidade dos investimentos”, aponta Yassuda, afirmando que os clientes no Brasil começaram a se preparar recentemente com uma visão um pouco mais de médio prazo (quatro meses), e também aprenderam a compartilhar estas visões com seus
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Fábio Yassuda, CCO - Chief Commercial Officer C-Pack AS
fornecedores, o que facilita um pouco a compensação para um correto balanceamento e utilização correta da capacidade produtiva. “Em termos de comparação especificamente do tubo plástico com os mercados europeu e norte-americano, o Brasil ainda está nos seus primeiros passos na utilização desse tipo de embalagem, respondendo por cerca de 10% da demanda de cada uma das regiões mencionadas”, analisa. Na leitura de Yassuda, o grande vetor para os próximos anos será a sustentabilidade. “Já temos desenvolvido e continuamos buscando as melhores práticas para oferecer ao mercado soluções como bisnagas em PE Verde (em conjunto com a Braskem), bisnagas em PCR (resina pós-consumo), bisnagas biodegradáveis (efetivamente e não só no discurso) e, principalmente, buscar trabalhar a questão da logística reversa”.
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Multipet
Equipamento Multipet 8000
Bisnagas Globoplast
O executivo revela que em 2008 o start up da fábrica foi de R$ 12 milhões. “Atualmente, produzimos 30 milhões de bisnagas, com suas respectivas tampas, e exportamos cerca de 5% da nossa produção. Embora fosse um ano de incertezas econômicas, 2014 para nós está sendo fantástico. Em breve estaremos em um novo prédio que nos dará três vezes mais espaço que o atual”.
Focada exclusivamente em sopro de embalagens PET, a Multipet tem desenvolvido soluções neste segmento desde 1997, saindo com um equipamento manual de 350 garrafas/ hora por cavidade rara, para maquinários de até duas mil garrafas/hora por cavidade e capacidade de até oito mil garrafas/hora. “Os investimentos em pesquisa e tecnologia sempre foram grandes. Nossos clientes são ávidos por novidades tanto em produtividade, quanto em tecnologias para melhorar a performance de suas embalagens. Nos outros quesitos estamos bem, porém a exportação ainda é pequena, cerca de 10% do total e tem muito a crescer”, planeja o diretor Guilherme Hofstaetter. Para o diretor, o mercado de embalagens sopradas em PET é crescente. “Todos os dias ouve-se alguma novidade neste segmento. Se por um lado temos uma busca por redução do peso das embalagens, por outro temos inúmeros mercados novos em expansão para este tipo de plástico. Mais e mais empresas migram seus produtos para o PET”.
Pavan Zanetti Foto: Divulgação
Com atividades iniciadas em 1997 com a produção de peças injetadas, a Globoplast passou por uma reestruturação em 2008, focando o mercado de cosméticos e farmacêutico. “Com forte aporte de capital, a empresa mudou de prédio em 2009 e se dedicou até então à produção de bisnagas plásticas mono e multicamadas, além de tampas injetadas. Decidimos redirecionar o foco por enxergar uma lacuna no mercado, onde havia carência de produtores de bisnagas com acabamento premium, com alto valor agregado. Neste mercado, as tiragens são menores e o grau de complexidade dos produtos é muito alto”, comenta Jardel Saraiva, diretor comercial.
Newton Zanetti, diretor de comercialização
Fundada em 1966, a Pavan Zanetti atua como fabricante de sopradoras principalmente nos setores de higiene e limpeza, cosméticos, fármacos, alimentos, sucos e água mineral, agroquímicos, autopartes, industriais, entre outros. “Hoje temos quase três mil sopradoras fabricadas e também atuamos no setor de injetoras com uma parceria com uma empresa fabricante na China, que nos fornece máquinas injetoras sob encomenda e com as características técnicas exigidas por nós, como NR 12 e outras relativas à facilidade da manutenção. Já temos
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matéria de capa | Indústria de transformação próximas de duas mil máquinas entre fabricadas e importadas”, conta Newton Zanetti, diretor de comercialização. “Alguns setores que usam frascos soprados tiveram queda nos negócios, como o de cosméticos. Outros vêm mantendo crescimento em boa escala, como o de higiene e limpeza, mas não sem alguns sobressaltos como durante a fase da Copa do Mundo. O setor de cosméticos deve melhorar com o início do verão, assim como o de higiene e limpeza. Muitos dos frascos em PP, PEAD e PVC migraram há tempos para o PET de modo que, no geral, o setor está em crescimento como um todo”, analisa.
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Segundo o diretor, o ano de 2013 fechou bem, recuperando em parte as baixas de 2011 e 2012. “Tivemos algumas variações de vendas, mas no final houve uma melhora significativa. Já 2014 começou bem nos dois primeiros meses e, com a proximidade da Copa, as vendas despencaram por três meses. O mercado voltou a reagir para o nosso setor e esperamos encerrar próximo dos números do ano passado”.
A companhia iniciou a produção da sua primeira injetora em 1974 e, em 2008, passou a fabricar máquinas sopradoras. “Nestes 40 anos de produção de máquinas para plásticos, fornecemos equipamentos modernos e competitivos para todos os mercados, com uma importante participação na produção de embalagens injetadas e sopradas. Investimos em torno de 40% da nossa receita líquida em pesquisa e desenvolvimento de novas soluções”, afirma o Diretor da Unidade de Negócios de Máquinas para Plásticos, William do Reis. De acordo com sua experiência, o mercado brasileiro de embalagem plásticas tem crescido continuamente em substituição a outras formas de embalagens e tem se tornado cada vez mais competitivo, exigindo tecnologias mais modernas que proporcionem maior produtividade, baixo consumo de energia, peças mais leves e resistentes, além de aspectos visuais diferenciados, que atraem a atenção do consumidor e fortalecem a identidade visual dos produtos. “Em 2013, nossas vendas tiveram um crescimento acentuado, motivado, principalmente, pelas melhores condições de financiamento e pelos novos lançamentos de máquinas para plásticos. Para 2014, nossa primeira projeção de vendas já previa um crescimento mais moderado, porém devido à baixa confiança do empresário na economia brasileira, revisamos nossa projeção para um crescimento mais modesto. Mesmo assim, temos visto um comportamento diferenciado em muitos empresários brasi-
leiros que, ao invés de temer o baixo desempenho da indústria brasileira, estão investindo na competitividade de seu parque fabril, adquirindo máquinas mais modernas, produtivas e com alto desempenho energético”, reforça.
Uniplas Desde 2008, a empresa fabrica embalagens plásticas para cosméticos, sendo que neste momento também trabalha com sopro, injeção e bisnagas. De acordo com a gerente da Uniplas, Daniele Miyamoto, o principal produto são as bisnagas, em que o cliente pode decidir pelo tamanho e cor, optando inclusive pela coloração em off set que pode ser feita em até seis cores. “Oferecemos um leque de opções em embalagens plásticas, de tamanhos a formas e cores variadas, sempre tem um que atenda as exigências do cliente. Os diâmetros e combinações de comprimentos, assim como as terminações e tampas, proporcionam maior poder de escolha para a conveniência dos conteúdos. Para agregar valor ao produto e otimizar tempo, também oferecemos o serviço de impressão frente e verso para dar o acabamento final, seja ele em off-set multicor, mais verniz, hot-stamping ou silk-screen”.
Wittmann Battenfeld A companhia iniciou suas atividades no mercado brasileiro no ano 2000. Antes disso, já existiam equipamentos em operação que foram importados em meados dos anos 90. “A Battenfeld do Brasil Ltda. foi constituída em 1998, porém a história de Battenfeld em nosso País está diretamente
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ligada ao início das atividades de transformação de plásticos, no começo da década de 50. A venda de máquinas acompanhou o crescimento da indústria brasileira de transformação de plásticos, fato que culminou no surgimento da FERBATE S/A - fruto da parceria entre as empresas alemãs Ferrostaal e Battenfeld – em 1966. Em 1994, a empresa se associou à Pugliese e começou a produzir, além das injetoras, as sopradoras. A atividade fabril de injetoras e sopradoras foi definitivamente encerrada em 1997, por questões estratégicas. A partir de então, a Battenfeld do Brasil passou a comercializar injetoras importadas, inicialmente da Alemanha, e a prestar assistência técnica para o parque de máquinas existentes”, explica o diretorgeral, Reinaldo Carmo Milito. O ano de 2014 foi bastante significativo para a empresa, uma vez que finalizaram a unificação administrativa e comercial da Wittmann Battenfeld em todo o mundo. “Com isso, a companhia tornou-se a única fornecedora no mundo a oferecer soluções completas para o segmento de injeção, integrando no mesmo portfolio injetoras e periféricos. O setor de embalagens, como um dos mais ativos na transformação de plástico, sempre esteve neste contexto. Nossos produtos estão totalmente ligados a estes transformadores, especialmente, agora, que o portfolio da empresa permite formar pacotes completos para cada necessidade”, complementa Milito. Segundo o executivo, o mercado de embalagens tende ao crescimento, especialmente porque
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destina-se a maioria dos segmentos industriais. “Ainda que o consumo em geral acompanhe a atividade econômica, que registrou desaceleração, este é um setor que apresenta perspectivas positivas. Novas tecnologias em resinas, componentes, equipamentos e processos são bem assimiladas pelos transformadores de embalagens. O setor nacional de injetoras, por sua vez, tem grande potencial de crescimento, especialmente porque as resinas plásticas vêm conquistando mais espaço nos mais diversos setores”. O Grupo Wittmann vem registrando crescimento ao longo dos anos. “Em 2013, o faturamento da empresa no mundo chegou a U$ 365 milhões. Para 2014, a companhia projeta um crescimento 10% superior em comparação ao ano anterior. Os resultados são frutos de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e em estrutura fabril, que vem sendo ampliada, a exemplo da unidade de Kottingbrunn, na Áustria”, finaliza Milito.
INFORMAÇÕES AB Plast www.abplast.com.br C-Pack www.c-pack.com.br Globoplast www.globoplast.com.br Multipet www.multipet.ind.br Pavan Zanetti www.pavanzanetti.com.br Romi www.romi.com Uniplas www.uniplas.com.br Wittmann Battenfeld www.wittmann-group.com.br
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Tecnologias da Krones permitem a construção de fábricas completas Por meio da solução turn-key, a empresa cuida de todas as etapas de pré-projeto, planejamento, montagem e comissionamento da nova planta produtiva
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om experiência e tecnologia para oferecer soluções turn-key de fábricas completas, a Krones tem conquistado grandes projetos do mercado de bebidas, em especial na indústria cervejeira. Nos últimos cinco anos, só no Brasil, a empresa montou quase 10 fábricas completas, se forem considerados os projetos parciais, tanto na área de Engenharia de Processos como em linhas de envase e embalagem. “A solução
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turn-key traz importantes vantagens para os nossos clientes, principalmente em termos de custos de produção, cumprimento de prazos e redução de divergências de escopo, pois todo o gerenciamento fica sob
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a construção de uma nova fábrica é feito sob medida, de acordo com as necessidades e o planejamento estratégico de cada empresa. Por esta razão, o desenvolvimento de um conceito de fábrica ocorre em conjunto com o cliente. É o passo mais importante para um desenho de sucesso do projeto de uma fábrica. “Não é só um trabalho de planejamento e assessoria ao cliente, somos responsáveis pela execução de todo o projeto da nova fábrica, desde o início das obras até a entrada em operação da planta e ao longo do seu ciclo produtivo”, ressalta Irokawa.
Certificação TÜV SÜD
a responsabilidade de uma única empresa, mas a grande vantagem da Krones não está somente no alcance de fornecimento; está também nas suas tecnologias de ponta”, destaca Ayrton Irokawa, gerente comercial da Krones do Brasil. Recentemente, a companhia entregou duas cervejarias completas para o Grupo Petrópolis, uma na cidade de Alagoinhas (BA) e outra em Itapissuma (PE), cada uma com capacidade de produção de até 6 milhões de hectolitros por ano. A planta de Alagoinhas, que entrou em operação em novembro do ano passado, foi construída em um período de cerca de um ano a partir do início da preparação do terreno. O planejamento para
Recentemente, Peter Schaff, CEO MS da Divisão TÜV SÜD, entregou para o presidente do Conselho Executivo da Krones AG, VolkerKronseder, o certificado de conformidade da empresa com a norma ISO / IEC 27001, o padrão reconhecido mundialmente para a gestão da segurança da informação. “Consultas de clientes em relação aos conceitos de segurança da Krones estão mais frequentes, por isso é de extremo valor a nossa área de TI ser certificada a um padrão internacional”, ressaltou Thomas Nowey, chefe do IM Information Security da Krones AG. Após várias avaliações preliminares em 2013, o TÜV SÜD testou os conceitos de segurança da Krones em uma auditoria inicial no fim de março deste ano. Dois meses depois desta auditoria inicial, foi feita uma auditoria de certificação por especialistas do TÜV SÜD nas plantas da Krones em Neutraubling, Freising e Rosenheim, quando os conceitos foram traduzidos em realidade processual. A companhia cumpriu todos os requisitos estabelecidos na norma ISO / IEC 27001. Um caso de sucesso do Grupo Krones em segurança de informação foi o desenvolvimento de uma campanha mundial de conscientização de seus colaboradores sobre a importância da segurança de informações dentro da companhia. Para isso, foi preparada uma série de cartazes com um personagem fictício, o Data Devil. Ele é um vilão que tenta roubar informações da Krones de diversas maneiras, mas é sempre derrotado, por causa da atitude correta dos envolvidos na história, que são figuras de funcionários da empresa.
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Rexam investe US$13 milhões na expansão de latas especiais Por meio da solução turn-key, a empresa cuida de todas as etapas de pré-projeto, planejamento, montagem e comissionamento da nova planta produtiva
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íder na produção de latas para bebidas na américa do Sul, a rexam segue investindo para diversificar, ainda mais, a oferta de formatos de latas especiais para o mercado. a unidade de Brasília, que atende aos mercados do Centrooeste e supre demandas adicionais do Sudeste, passa a fabricar, também, latas sleek 9.1oz (269 ml), além da tradicional 12oz (350ml), com uma capacidade nominal de 1.2 bi/ano. “Com esse investimento, estamos acompanhando a evolução do mercado, melhorando a qualidade de atendimento e garantindo que vamos estar preparados para atender à demanda de nossos clientes”, afirma renato Estevão, diretor Comercial da rexam na américa do Sul. o investimento feito pela rexam foi de r$ 13 milhões e faz parte da estratégia da empresa de investir no mercado de latas especiais, que vem ganhando espaço à medida que as marcas buscam atender aos mais variados estilos de consumidor. Nessa linha, a companhia tem realizado, ainda, investimentos em suas Unidades de Belém e Águas Claras, que também passarão a ter versatilidade na fabricação de latas multiformatos; e está construindo uma nova linha de produção no Chile. “temos conquistado flexibilidade para os nossos produtos, tanto em formatos, quanto em tecnologias variadas de impressão. Só assim, atenderemos a uma tendência de consumo mais personalizado”, completa o diretor Comercial.
PRODUÇÃO NO CHILE a companhia inaugurou recentemente sua segunda linha de produção na unidade de Santiago, no Chile. Com a expansão, a capacidade da fábrica chegará à marca de 1,9 bilhão de embalagens por ano no segundo semestre de 2014. o número representará um incremento de 800 milhões de latas/ano. a nova linha de produção gerará cerca de 30 empregos diretos e o investimento é de US$28 milhões. “Este investimento é fundamental não só para consolidar a posição da rexam na região, mas também para ratificar o seu compromisso de acompanhar o crescimento dos nossos clientes, assim como superar a expectativa dos consumidores e clientes”, afirma Estevão. a nova linha produzirá embalagens 12oz (350ml), 16oz (473 ml) e 8.4oz (250 ml) e complementará o portfolio de latas especiais fabricadas na planta chilena, atendendo ao mercado local, mas também do Peru e da Bolívia. “Esse investimento consolida nossa capacidade de produzir diversos tamanhos de latas, simultaneamente”, destaca Carlos Eduardo Pires, diretor industrial da BCSa. Com a nova linha de produção, a rexam pretende levar inovações tecnológicas e o que há de mais moderno no desenvolvimento de latas para atender não apenas às expectativas dos consumidores, mas também proporcionar aos clientes opções de embalagens para diversas ocasiões de consumo.
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Primeiro refil PET 100% reciclado
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Natura, multinacional brasileira de cosméticos e produtos de higiene e beleza, traz para a sua linha Ekos Frescores, a opção de refis de embalagem produzidos em PET 100% reciclado. Trata-se da primeira grande marca da perfumaria brasileira a desenvolver e lançar refis para seus Frescores, atitude inovadora que faz parte do comportamento sustentável que assumiu desde seu lançamento. “Pioneira no lançamento de refis para a recarga de frascos nos anos 80, fomos a primeira empresa de cosméticos do Brasil a oferecer essa inovação. Além de econômico, o uso de refil reduz o impacto ambiental e ajuda a minimizar as emissões dos gases de efeito estufa na atmosfera”, afirma Denise Coutinho, diretora da unidade de negócios de perfumaria da Natura. Por serem feitos a partir de material descartado, recuperado e reciclado, os refis de Natura Ekos Frescores emitem 72% menos carbono no seu processo produtivo. Além disso, proporcionam mais economia ao consumidor, já que são 20% mais baratos que as embalagens regulares e práticos e fáceis de serem manuseados.
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Em abril deste ano, a empresa apresentou sua nova visão de sustentabilidade, que conta com as diretrizes sustentáveis para o seu modelo de negócio no longo prazo e ambições para o ano de 2020. Como exemplo, a empresa tem a ambição de utilizar, no mínimo, 75% de material reciclável na massa total de embalagens (56% em 2013), usar, no mínimo, 10% de material reciclado pós-consumo na massa total de embalagens (1,43% em 2013) e ter 40% das unidades faturadas da Natura em embalagens ecoeficientes (21,5% em 2013).
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artigo
Nanotecnologia Juliano Barbosa*
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s polímeros têm sido carregados com diversos outros tipos de materiais, buscando-se obtenção ou melhorias de algumas propriedades, como cor, propriedades térmica, mecânica, elétrica, resistência às intempéries e barreira ao oxigênio ou vapor de água. O compósito resultante normalmente apresenta uma forte interação interfacial entre os componentes. Em geral, elementos reforçadores com partículas em tamanho macroscópico possuem imperfeições. Em virtude disso, o arranjo estrutural tem sido cada vez mais estudado, utilizando-se elementos reforçadores cada vez menores, chegando à escala nanométrica. Desta forma, a área superficial das partículas cresce, aumentando também a energia superficial e a interação entre os componentes, produzindo assim os nanocompósitos, que representam uma interessante possibilidade para a modificação das propriedades dos polímeros. A grande área interfacial das partículas utilizadas nos polímeros nanocompósito ajuda a influenciar nas propriedades dos compósitos, mesmo em baixas concentrações. Quando se fala em nanocompósito, logo se pensa nos argilo-minerais, que são exaustivamente estudados, possivelmente pela abundância e origem da matéria-prima. Este nanocompósito é formado quando as cadeias poliméricas são intercaladas entre as camadas da argila. Esta intercalação gera uma estrutura em multicamadas na qual predominam distâncias da ordem de nanômetros. Para isso, é necessário esfoliar a argila gerando assim uma estrutura uniforme com propriedades diferenciadas, como aumento considerável nas propriedades mecânicas e desenvolvimento de propriedades de barreira a gases. Além das argilas, também podemos utilizar cargas minerais nanopartículas, como carbonato de cálcio, óxido de zinco, dióxido de titânio, compostos à base de prata, sílica, talco entre outras. A utilização de carbonato de cálcio precipitado nanoparticulado (NPCC) confere significativas melhorias nas propriedades dos polímeros. Dosagens da ordem de 1 a 5% proporcionam aumento do módulo sob tração, sob flexão e resistência ao impacto. Além disso, influencia no processo
de cristalização dos polímeros semicristalinos, aumentando a temperatura de início de cristalização e reduzindo o tempo de ciclo em injeção. Todavia, a dispersão homogênea das partículas é muito difícil devido à sua alta energia superficial, gerando aglomerados. Para quebrar estes aglomerados, várias técnicas são utilizadas, como a extrusão em dupla-rosca em conjunto com modificação superficial da partícula. Isso só é possível por meio de masterbatch, para posterior diluição no processo de transformação, obtendo assim a máxima interação entre as partículas e o polímero, conferindo as propriedades desejadas.
*Juliano Barbosa, gestor de Projetos e Produtos
Cromex, é doutorando em Ciências e Engenharia dos Materiais pela UFSCAR, Engenheiro de Materiais com Ênfase em Polímeros e Bacharel em Química, pela Universidade Mackenzie, com 11 anos de experiência em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em formulações de masterbatch voltados para novos produtos e Caracterização de Materiais (polímeros, pigmentos e aditivos).
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Foto: Leandro Andrade
direto da gôndola
COMUNICAÇÃO DIRETA
DE FORMA ALEGRE E LEVE
Assunta Napolitano Camilo*
Design e inovação em embalagens surpreendem os consumidores e promovem a competitividade
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Fotos: FuturePack
s consumidores estão cada vez mais ávidos por novidades e, com o mundo mais globalizado, o nível de expectativa aumentou. Inovar no produto é sempre complicado e custoso, por isso desenvolver promoções a partir de novas embalagens é um caminho estratégico, já que é mais fácil, rápido, barato e seguro. No caso de alguns produtos, os consumidores pedem mais. Estão sempre buscando estilo, design e diferenciação para levar para casa. Ainda mais se for um presente ou para celebrar uma data especial. A embalagem deve estar pronta para participar da festa, do momento mágico do consumo. Pronta no sentido de estar mesmo preparada, adequada para ser transportada, segura e vestida para chegar à festa no traje certo. É o caso da edição especial da Chandon Colors Collection®, que entrega numa embalagem* – mala especial – um espumante e duas taças. A coleção tem várias cores. A verde e amarela foi em homenagem à Copa do Mundo ®, com um viés ao Dia dos Namorados (ainda bem, pois, com os imprevistos do futebol, foi possível salvar pelo menos os enamorados!). A embalagem salta na gôndola em relação às outras propostas, graças a proposta e ao design colorido. Além disso, o fato de ser uma coleção com diversas cores
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promove maior venda. Notamos que a transparência conferida pelo substrato de polipropileno bem impresso foi decisiva, bem como o tipo de berço usado. No lugar do tradicional vacum forming, optaram por um firme suporte também feito de polipropileno. Aqui são duas vantagens: primeiro, a embalagem ficou mais limpa e segura, o que conferiu mais firmeza, pois as taças e a garrafa permaneceram intactas nas travas; segundo, a proposta ficou livre de interferência de um terceiro elemento. A mala é bem fácil de abrir e carregar, dispensando sacola. Embalagem melhor. Festa melhor. Mundo melhor. Até mês que vem! *A embalagem foi produzida pela BoxPrint® com substrato da Plascony®, empresas que também parabenizamos. Mais informações e fotos dos produtos podem ser obtidas no site: www. clubedaembalagem.com.br *Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens. Ganhou diversos prêmios, entre eles o de Profissional do Ano e o de Melhor Embalagem do Ano. Coordenadora dos livros: Embalagens Flexíveis; Embalagens de Papelcartão; Guia de embalagens para produtos orgânicos; Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade, entre outros. Diretora do Kit de Referências de Embalagens e da obra Better Packaging. Better World.
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GESTÃO DE MARKETING À
LEITURA
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ALINHAMENTO TOTAL SOLUCIONA A FALTA DE
INTEGRAÇÃO NAS EMPRESAS “Alinhamento Total: Como transformar visão em realidade e enriquecer a experiência gerencial” aborda o processo de integrar as ações de cada pessoa de uma organização à execução comum da visão e da estratégia da companhia. Responsável pela metodologia, RiazKhadem lança publicação sobre o tema no Brasil, com a coautoria de Linda Khadem. O livro retrata todo o aprendizado adquirido à frente da Infotrac Inc., consultoria norte-americana, presidida por Riaz há quase 20 anos, aplica o conceito e desenvolve a técnica do Alinhamento Total. A obra mostra e ensina a detectar o quão custoso o desalinhamento pode ser. Traz o passo a passo para criar uma visão unificada dentro da empresa e alinhar as ações de todos os colaboradores para concretizar os objetivos traçados. Por meio dessa técnica, é possível descobrir o que provoca o desalinhamento e o caminho correto para reverter o quadro, além de elucidar a contribuição de cada tarefa para o crescimento da organização. ALINHAMENTO TOTAL: COMO TRANSFORMAR VISÃO EM REALIDADE E ENRIQUECER A EXPERIÊNCIA GERENCIAL
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MODA BRASILEIRA O livro Gestão apresenta os principais fundamentos do marketing, assim como as várias tendências da área, sob um ponto de vista diferenciado: ele é totalmente voltado para a realidade de nosso País e de suas empresas. Uma das vantagens do livro é o fato de ele associar a apresentação dos temas fundamentais do marketing (capítulos 1 a 9) com temas mais específicos como: marketing business to business, branding, Internet e data base marketing, administração de vendas e as aplicações do marketing nos serviços e no varejo (capítulos 11 a 16). Em formato de coletânea, a obra permite que cada autor aborde o assunto com grande propriedade e domínio teórico e prático. Cada capítulo inicia com a apresentação dos objetivos de ensino e a seguir trata dos conteúdos essenciais sobre o tema, demonstrando por meio de estudos de caso a aplicação empírica do marketing. GESTÃO DE MARKETING À MODA BRASILEIRA AUTORES: BRAULIO OLIVEIRA, ANA AKEMI IKEDA, CÉLIO MAURO PLACER RODRIGUES DE ALMEIDA, EDSON CRESCITELLI, FAUZENAJIB MATTAR, FRANCISCO JAVIER SEBASTIAN MENDIZABAL ALVAREZ, FRANCISCO ANTONIOSERRALVO,GERALDO LUCIANO TOLEDO, INÁ FUTINO BARRETO, LUCIANO AUGUSTO TOLEDO, MARCOS CORTEZ CAMPOMAR, MAURÍCIO JUCÁ DE QUEIROZ, RENATA STEFFANONI BERNARDES DE QUEIROZ, SÉRGIO LUIZ LEPSCH, SÉRGIO LUÍS STIRBOLOV MOTTA. EDITORA PEARSON NÚMERO DE PÁGINAS: 456 PREÇO: 75
Foto: FuturePack
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Fitas para empacotamento leve
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notas técnicas
As fitas para empacotamento leve são desenvolvidas para serem usadas manualmente, mas com grande vantagem em dispensadores. A fita mágica 810 Scotch® 3M, por exemplo, é constituída de filme de acetato de celulose tratado e com acabamento fosco. Possui aderência, invisibilidade, não sofre distorções no dorso, oferece a possibilidade de escrita e é resistente às variações normais de temperatura e umidade. É indicada especialmente para indústria gráfica, na aplicação em emendas e fixação de papel vegetal, folhas de livros, cópias heliográficas, na proteção de documentos, notas fiscais, etiquetas, rótulos etc. Já as fitas 600 Scotch® 3M são constituídas de um dorso de filme de celofane transparente. São indicadas para o fechamento de pequenos pacotes, sacos plásticos, emendas de fotolito, papéis fotográficos etc.
Impressora colorida 3D multimateriais A Stratasys disponibiliza a impressora colorida 3D multimateriais com a incorporação das tecnologias patenteadas FDM® e PolyJetTM. A impressora, no âmbito da prototipagem rápida, combina cores opacas e translúcidas com materiais flexíveis, rígidos e transparentes num mesmo processo de impressão. O resultado dessa tecnologia é a produção de modelos bastante realistas. A empresa oferece também a impressora 3D desktop uPrint, com a tecnologia FDM®, que trabalha com material ABSlike e pode ser usada para aplicações de prototipagem rápida e manufatura direta. Com a utilização dessas tecnologias, as impressoras 3D da Stratasys imprimem em mais de 500 materiais diferentes.
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VICK Comércio de Plásticos Isolantes Ltda. Tel.: 55 (11) 3871-7888 | www.vick.com.br
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STRATASYS Ltd. Tel.: 55 (11) 3846-9981 | www.stratasys.com/br
Sensor ótico para alvos transparentes Sensores óticos, desenvolvidos para aplicação na automação robótica, montagem e movimentação de objetos, são capazes de detectar irregularidades, realizar contagem de peças, monitorar a altura de empilhamento, controlar o alinhamento de peças pequenas, identificar marcas etc. Portanto, detectam presença, formato, cor, distância e espessura que não estejam dentro dos parâmetros determinados de produção para assegurar a qualidade do produto acabado. O BOS 18 M, da Balluff, é um sensor infravermelho difuso que possui ótica especial de elevada sensibilidade para a detecção em alvos transparentes. É utilizado nas indústrias de garrafas de vidro, vidros planos, ampolas de remédios, garrafas PET ou filmes plásticos. Possui conexão M12, classe de proteção IP 67, frequência de 200 Hz, saída NA e o material do copo é em latão niquelado. BALLUFF Controles Elétricos Ltda. Tel.: (19) 3876-9999 | www.balluff.com.br
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notas técnicas
Codificadora jato de tinta A codificadora jato de tinta 9028, da Markem-Imaje, é um equipamento simples, mas com tecnologia avançada e capaz de oferecer mais autonomia. O circuito de tinta M6’ da codificadora dura até dois anos, com base de 3.000 h/ano sem interrupção. A codificadora tem sistema de limpeza da cabeça de impressão e garante inicializações diárias e reinicializações, mesmo depois de várias semanas sem operar. Projetada em aço inoxidável e ao índice de proteção IP 55, a 9028 pode ser instalada em ambientes de produção mais exigentes e sem requisitos específicos de instalação. Ela codifica a maioria dos substratos, como papelão, plástico, metal etc. Imprime até quatro linhas de informações e pode alcançar a velocidade de 4,4 m/s.
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CODIFICADORA A Salazar Sistemas de Codificação apresenta a linha de impressoras de alta resolução da Limitronic para codificação de caixas de papelão que opera com velocidade de 60 caixas/minuto. Conta com uma cabeça de impressão de 70 e 35 mm de altura e 200 dpi de resolução, além de impressão de dados variáveis, códigos de barra, logotipos, contadores e vários outros recursos para rastreabilidade e personalização da embalagem. O equipamento pode ser usado para impressão de dados variáveis via PC ou sistemas remotos, substituindo o uso de etiquetas. A Serie Limitag V5 L780 está disponível em até quatro cabeças totalmente independentes. Esse equipamento possibilita a marcação em alta resolução em qualquer tipo de material através de seu sistema de cura UV. SALAZAR Sistemas de Codificação Tel.: (11) 4976-2682 www.salazarcomponentes.com.br
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