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ANO•17 FEVEREIRO
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R$ 15,00
EMBALAGEM
TECNOLOGIA
DESIGN
INOVAÇÃO
EMBALLAGE & MANUTENTION Confira a cobertura da edição francesa da feira
PRODUTIVIDADE Vale tudo para ser competitivo no mercado de embalagens
MÁQUINAS
Im p Ma res M nu sã AR fa o D ÇO tu ig ra it ad al – iti 3 va D
EMPRESAS APRESENTAM SUAS NOVIDADES
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Foto: COMODO
carta ao leitor
MELHORIA CONTÍNUA
É
o que toda empresa, de qualquer segmento, busca. Na área de embalagem não podia ser diferente. Nesta edição, entrevistamos companhias de diferentes ramos para saber quais são as suas ações para se tornarem mais competitivas, seja em produtividade ou tecnologia. As iniciativas são muitas e variam por medidas internas, ampliação de parque fabril, melhora em atendimento pós-venda, inovação em produtos. A Alphacolor, por exemplo, fornecedora de etiquetas adesivas, rótulos, filmes termoencolhíveis e embalagens flexíveis, adotou uma estratégia de diversificar sua linha de produtos, tornando-se um provedor híbrido, e considera assertiva a escolha. Já a gráfica Ápice realizou novos aportes tecnológicos em seu parque gráfico e está controlando melhor seus processos. A COIM, por sua vez, investiu em três reatores para fabricar adesivos para embalagens flexíveis, além de apostar R$ 10 milhões na inauguração do centro logístico. Em todos os depoimentos, uma palavra é considerada chave: modernização. De acordo com o gerente de soluções de ensacagem da Haver & Boecker, Clélio Tonelli, a tecnologia existente no Brasil é a mesma de outros países, porém estamos cada vez mais em busca do que o mercado tem a oferecer em um sistema de ensacamento automático e de última geração. “Desenvolver tecnologia no Brasil não é fácil”, esta é a opinião de André Bordignon, diretor
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da Brawel, devido à falta de incentivos governamentais e a inexistência das linhas de crédito. Mesmo diante das inúmeras dificuldades, tornar-se competitivo é fundamental, o que obriga as companhias a adotarem maquinários diferenciados. O investimento do setor de embalagens também é constante em capacitação, participação em eventos, premiações, criatividade no desenvolvimento de produtos e novas soluções para o mercado. A nossa consultora editorial, Assunta Napolitano esteve presente na edição francesa da feira Emballage & Manutention e afirma: “Mesmo em ano de InterPack, a Emballage se firmou como um palco importante voltado à inovação dos setores de embalagem, processamento, impressão e movimentação. O Brasil e a indústria brasileira de embalagens também já mereciam ter uma exposição desse nível”. Na reportagem, Assunta revelou as novidades que fizeram valer a pena a visita, tanto pelo setor de embalagens industriais, quanto pela enorme oportunidade de conhecer novos fornecedores e se atualizar nos eventos paralelos. Espero que esta edição contribua com grandes exemplos para que você, leitor, possa implementar em seu cotidiano profissional e, desta forma, contribuir para que o mercado de embalagens tenha grande destaque em 2015. Boa sorte! Boa leitura!
THAIS MARTINS EDITORA CHEFE redacao@pack.com.br
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sumário
A N O • 1 7
FEVEREIRO Foto: FuturePack
30
2015
Foto: Krones
40
MÁQUINAS Empresas brasileiras se reinventam
INOVAÇÃO
EMBALAGEM TECNOLOGIA DESIGN
EMBALLAGE & MANUTENTION Feira francesa se firma no cenário internacional
16 POR DENTRO DAS LEIS
“Embalagem Sustentável: é a Constituição Federal que diz!”, é tema do artigo da advogada do Loureiro Filho Sociedade, Luciana Zioli.
24 TEMPO É DINHEIRO
O que as empresas do ramo de embalagens estão fazendo para melhorar a produtividade.
30 EMBALLAGE & MANUTENTION
A diretora do Instituto de Embalagens, Assunta Napolitano revela as novidades dos expositores da feira francesa.
40 MÁQUINAS Foto: Jaguar
24
Empresas comparam a tecnologia brasileira com a de outros países e revelam suas novidades em equipamentos.
PRODUTIVIDADE Estratégias empresariais para se destacar no mercado
SEÇÕES
4
6 AGENDA
23 VANGUARDA
8 PACK ONLINE
36 ESPECIAL CERVEJA
18 NOTÍCIAS
46 SUSTENTABILIDADE
19 VAIVÉM DO MERCADO
47 DIRETO DA GÔNDOLA
20 ATUALIDADES
48 PACK LEITURA
EDITORA B2B
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Foto: Divulgação
informe publicitário | optima do brasil
OPTIMA DO BRASIL: 18 ANOS DESENVOLVENDO SOLUÇÕES EM PROCESSOS DE EMBALAGEM PARA O MERCADO LATINO-AMERICANO
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Rolf Geissinger, diretor-geral da Optima do Brasil
esde sua fundação, em 1922, na Alemanha, a Optima é dedicada ao desenvolvimento de soluções para os processos de embalagem. Presente no mercado há mais de 90 anos, atua mundialmente com filiais localizadas em pontos estratégicos do globo, totalizando 12 países: Alemanha, Estados Unidos, Brasil, México, Coreia, Japão, China, Índia, Malásia, Grã-Bretanha, França e Itália. Em janeiro deste ano, a Optima do Brasil completa 18 anos de sua fundação. “A vinda da empresa para o Brasil aconteceu em 1997 e, em pouco tempo, no ano de 2000, a nova fábrica que está localizada em Vinhedo, interior de São Paulo, foi inaugurada. Inicialmente contava com uma área construída de 1.264 m² e, atualmente possui o total de 27.780 m², sendo 8.920 m² de área construída, dedicada à fabricação de equipamentos para os segmentos Consumer, Nonwovens e Pharma, incluindo fim de linha e projetos turnkey. Contamos com uma estrutura própria de engenharia, fabricação e usinagem. Além disso, nossos departamentos de vendas e pós-vendas são segmentados por áreas de atuação, dedicadas a atender às necessidades dos nossos clientes da América Latina, entre outros continentes”, afirma Rolf Geissinger, diretor-geral da Optima do Brasil. “Anualmente a Optima investe 10% do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento. Mundialmente, 80% das vendas correspondem a exportações. Somente no Brasil, produzimos em média 40 novas máquinas/ano”, revela Geissinger. oPTIMA do brasil (19) 3886-9800 | www.optima-bra.com sales@optima-bra.com
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agenda FEIRAS NO BRASIL EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO
DATA
FEIRA
LOCAL
CONTATO
18 a 21 de março
FESPA Brasil 2015
Expo Center Norte - SP
www.fespabrasil.com.br
22 a 24 de abril
Expo Vinis
Expo Center Norte - SP
www.expovinis.com.br
4 a 8 de maio
Feiplastic
Anhembi - SP
www.feiplastic.com.br
12 a 14 de maio
FCE Cosmetique
Transamerica Expo Center - SP
www.fcecosmetique.com.br
12 a 14 de maio
FCE Pharma
Transamerica Expo Center - SP
www.fcepharma.com.br
3 de junho a 3 de julho
Cemat South America
Transamerica Expo Center - SP
www.cemat-southamerica.com.br
9 a 11 de junho
Fispal Café
Expo Center Norte - SP
www.fispalcafe.com.br
9 a 12 de junho
Fispal Food Service
Expo Center Norte - SP
www.fispalfoodservice.com.br
9 a 11 de junho
Sial Brazil
Expo Center Norte - SP
www.sialbrazil.com.br
23 a 26 de junho
Fispal Tecnologia
Anhembi - SP
www.fispaltecnologia.com.br
FEIRAS NO EXTERIOR DATA
FEIRA
LOCAL
CONTATO
1º a 4 de fevereiro
ISM - Sweets & Snacks
Alemanha
www.ism-cologne.com
9 a 11 de março
Packinno
Guangzhou - China
www.packinno.com
9 a 11 de março
Sino-Pack
Guangzhou - China
www.chinasinopack.com
17 a 19 março
Propak
East Africa
www.propakeastafrica.com
23 a 27 de março
NPE
Orlando - Florida USA
www.npe.org
24 a 27 de março
Anuga Foodtec
Alemanha
www.anugafoodtec.com
19 a 21 de maio
Sweets & Snacks
Chicago- USA
www.sweetsandsnacks.com
16 a 19 de junho
Expo Pack
México
www.expopack.com.mx
6 a 9 de julho
Interpack
San Francisco, CA
www.interpack.com
PUBLISHER: Fernando Lopes EDITORA CHEFE: Thais Martins ASSESSORA TÉCNICA: Assunta Napolitano Camilo (FuturePack) assunta@futurepack.com.br REVISÃO: Nazaré Baracho PROJETO GRÁFICO: Editora B2B PRODUÇÃO: Luciano Tavares de Lima (gerente) DESIGNER: Ana Claudia Martins CAPA: Ana Claudia Martins FOTO DA CAPA: Optima do Brasil
CONSELHO EDITORIAL Assunta Camilo Napolitano, diretora da FuturePack e do Instituto de Embalagens – Eduardo Tadashi Yugue, gerente de embalagens da Nestlé Brasil – Geraldo Cardoso Guitti, diretor do Conselho Administrativo da Refrigerantes Convenção – Iorley Correia Lisboa, gerente P&D e Inovação de Embalagens – Marcas Exclusivas do Walmart Brasil – João Batista Ferreira, CEO da J2B Innovation to Business – Lincoln Seragini, presidente da Seragini Design – e Luis Fernando Madi, Diretor Geral do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)
COMERCIAL Marília de Paula Marília@pack.com.br Tel.: (11) 3722-0956 Rajah Chahine comercial@pack.com.br Tel.: (11) 3722-0956 Executivos de Negócios – São Paulo – Interior Aqueropita Intermediações de Negócios Ltda. Contato: Aparecida A. Stefani Tel.: (16) 3413-2336 – Cel.: (11) 9647-0044 aparecida.stefani@banas.com.br Rio Grande do Sul Interface Comunicação e Propaganda Ltda. Contato: Vera Anjos Av. Taquara, 193 – Cj. 406 – CEP 90460-210 – Porto Alegre-RS Tel./Fax: (51) 3737.9200 (51) 9969.0727 banassul@terra.com.br Rio de Janeiro Art Comunicação S/C Ltda. Contato: Francisco Neves Rua Des. João Claudino Oliveira e Cruz, 50 – cj. 607 – CEP 22793-071 – Rio de Janeiro-RJ Tels.: (21) 2269-7760 – (11) 9943-5530 – Fax: (21) 3899-1274 banasrj@uol.com.br
REPRESENTANTE INTERNACIONAL
ARGENTINA 15 de Noviembre 2547 – C1261 AAO – Capital Federal – Republica Argentina Tel.: (54-11) 4943-8500 – Fax y Mensajes: (54-11) 4943-8540 www.edigarnet.com Rua dos Três Irmãos, 771 Jardim Progredior – São Paulo-SP – CEP 05615-190 CNPJ 07.570.587/0001-13 – I.E. 149.349.995-116 NOVO TELEFONE: (11) 3722-0956 IMPRESSÃO: HAWAII GRÁFICA & EDITORA CIRCULAÇÃO NACIONAL: Tiragem – 10 000 exemplares PERIODICIDADE: MENSAL ASSINATURA: Anual (Brasil) = R$ 180,00 • Nº Avulso = R$ 15,00
FEVEREIRO 2015 PACK – EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO
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EDITORA B2B
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Filiada à
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NOVO TELEFONE: (11) 3722-0956
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Rua dos Três Irmãos, 771 Jardim Progredior – São Paulo-SP – CEP 05615-190
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E-MAIL redacao@pack.com.br
IV P R Ê M
PARA SE CORRESPONDER COM A REDAÇÃO
END.
é uma publicação mensal da Editora B2B.
A PACK é dirigida aos profissionais que ocupam cargos técnicos, de direção, gerência e supervisão em empresas fornecedoras, convertedoras e usuárias de embalagens, bem como prestadores de serviços relacionados à logística, design e todos os processos relacionados a indústrias de embalagem.
RE
V I S TA S E G M
EN
É permitida a divulgação das informações contidas na revista desde que citada a fonte. PACK reserva-se o direito de publicar somente informações que considerar relevantes e do interesse dos leitores da revista.
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Cartas&E-mails A PACK TEM UMA LONGA TRADIÇÃO NO MERCADO DE EMBALAGENS E JÁ TIVEMOS MUITOS CLIENTES QUE VIERAM ATÉ NÓS ATRAVÉS DA REVISTA. É UM ÓTIMO REFERENCIAL, TANTO PARA OS FABRICANTES COMO PARA OS POTENCIAIS CLIENTES. HELENY MENDONÇA MEISTER, PRESIDENTE DA MEISTER.
A REVISTA PACK É CERTAMENTE REFERÊNCIA NO MERCADO DE EMBALAGENS, SEMPRE COM MATÉRIAS ATUAIS E PERTINENTES. JARDEL SARAIVA, DIRETOR COMERCIAL DA GLOBOPLAST.
É UMA REVISTA DE
EXCELENTE EDITORAÇÃO, COM CONCEITOS GRÁFICOS MUITO ACIMA DA MÉDIA.
CONTEÚDO CERTO
PARA QUEM QUER ESTAR ATUALIZADO COM UM MERCADO SEMPRE EM EVOLUÇÃO E EM BUSCA
MUITO CONCEITUADA PARA O SETOR DE EMBALAGENS, ÓTIMAS ENTREVISTAS E REPORTAGENS. PARA NÓS DO SETOR DE MÁQUINAS, É MUITO INTERESSANTE PARA NOS ATUALIZAR SOBRE O MERCADO DE EMBALAGENS. NEWTON ZANETTI, DIRETOR DE COMERCIALIZAÇÃO DA PAVAN ZANETTI.
UMA REVISTA INTERESSANTE, ACOMPANHA O MERCADO DE EMBALAGENS NO BRASIL E NO EXTERIOR, TRAZENDO NOVIDADES E CURIOSIDADES DA CADEIA DO SETOR. DANIELE MIYAMOTO, GERENTE DA UNIPLAS EMBALAGENS PLÁSTICAS.
DE NOVIDADES.
GUILHERME HOFSTAETTER, DIRETOR DA MULTIPET SOPRADORAS. PARA SE CORRESPONDER COM A REDAÇÃO: redacao@pack.com.br
informe publicitário | transerg
Foto: Divulgação
Trans Erg: Empilhadeiras Manuais 100% nacionais e extremamente duráveis
Carlos Paulo Taveira Filho, gerente administrativo da Trans Erg
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rodutos 100% nacionais e extremamente duráveis”, é assim que Carlos Paulo Taveira Filho, gerente administrativo da Trans Erg, aponta os diferenciais da companhia. “Somos fabricantes das empilhadeiras manuais Translift e possuímos uma ampla linha, com diversos modelos utilizados na indústria de embalagens para transporte e instalação de bobinas em máquinas. Além dos modelos standard, oferecemos aos nossos clientes a possibilidade de customização de nossos produtos, adequando-os às suas necessidades”, afirma. Entre os principais produtos da empresa, estão as empilhadeiras manuais Translift com garra para tombamento lateral de bobinas; para tombamento frontal de bobinas; com plataforma para transporte e instalação de bobinas; com lança central cilíndrica ou roletada para transporte de bobinas pelo tubete.
TRANS ERG www.transerg.com.br | PABX: (19) 3535-4414 empilhadeiras@transerg.com.br
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@EditoraB2B
nline
facebook.com/packrevista
www.pack.com.br POR TATIANA GOMES | tatiana.gomes@banas.com.br
O SITE DA PACK TRAZ NOTICIÁRIO ATUALIZADO DIARIAMENTE, ARTIGOS EXCLUSIVOS E TUDO SOBRE O MERCADO DE EMBALAGEM. MAIS: VÍDEOS, FOTOS E A VERSÃO DIGITAL NA ÍNTEGRA DA EDIÇÃO DO MÊS, ALÉM DAS ANTERIORES!
Foto: Divulgação
Linha de produtos Águia Salt ganha “Plus” no nome, traz embalagens com novo layout e novo sabor Vinícola Garibaldi adota o Fasson® Aqua Proof Orion para garantir sofisticação ao seu lançamento
Foto: Divulgação
Com a proposta de lançar uma linha de vinhos sofisticada, a Cooperativa Vinícola Garibaldi criou a linha super Premium Garibaldi Acordes. O produto expressa o melhor do terroir da Serra Gaúcha e reflete as castas regionais das uvas das quais é feito. A Águia Salt, uma das linhas de biscoitos da J.Macêdo, ganhou um sobrenome e passa a chamar Águia Salt Plus. Além de se diferenciar da concorrência com o novo nome, está mais moderna e traz mais sabores (plus significa mais em inglês). Todas as mudanças foram testadas e aprovadas em pesquisas com consumidores. Onde achar? http://www.pack.com.br/blog
[ENQUETE ]
RESULTADO
Em quais operações de embalagem a sua empresa utiliza rôbos?
JA N E I RO / 2 01 5
Embalagem primária (50%) Embalagem secundária (30%) Ambas (20%)
NESTE MÊS Interaja! Confira a enquete do mês e vote na home do site! Onde achar? http://www.pack.com.br
[DESTAQUES] Dúvidas sobre o mercado?
Nossos consultores esclarecem os mais diversos temas do setor. Envie sua pergunta e leia as respostas para nossos internautas no Blog da Pack. E-mail guru@pack.com.br PERGUNTE, ELE RESPONDE!
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O NEWSLETTER QUINZENAL DA INDÚSTRIA
Toda quinzena, a newsletter entrega no seu e-mail as notícias mais importantes da indústria de embalagens. Cadastre-se no site! Acesse! www.banas.com.br/banasinforma
[CONEXÃO WEB ] as mais lidas no pack.com.br
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Profissionais de embalagens se reúnem no LinkedIn, WhatsApp e Telegram Percebendo uma carência de profissionais na região de Manaus, o analista sênior do departamento de engenharia mecânica da Samsung, Allison Costa criou grupos nos aplicativos WhastApp e, posteriormente, Telegram.
Orloff resgata os bons momentos vividos entre amigos com sabores inusitados de vodka: Tutti Frutti e Menta
Para celebrar ocasiões especiais a Orloff lança, a partir de janeiro, dois novos sabores Bubble Loop (Tutti Frutti) e Mint Crush (Menta).
Coca-Cola estimula consumidor a compartilhar momentos com quem se gosta
A Coca-Cola lança a campanha “Bebendo uma Coca-Cola com”, a fim de fazer das embalagens uma ferramenta para compartilhar momentos especiais com quem se estima.
Responda a pesquisa e concorra à viagem para Anuga 2015!
A Feira Anuga, realizada em Colônia, na Alemanha, reúne 10 setores alimentícios apresentando as tendências do mercado em um mesmo local.
Trident lança novos sabores
Para comemorar a chegada da estação mais aguardada do ano e eternizar bons momentos, a marca de gomas da Mondelēz Brasil anuncia o lançamento da linha Trident Verão Mix.
Confira a lista das 10 notícias mais acessadas no site e as leia na íntegra! Fonte: Google Analytics * Período de 22/12/14 a 29/01/15 Onde achar? http:/www.pack.com.br/maisnoticias.aspx
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MACK-ROSS: AUMENTO DE PRODUÇÃO, AMPLIAÇÃO DA ÁREA INDUSTRIAL E CRESCIMENTO DE 20%
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Foto: Leandro Andrade
undada em 1969, estando há mais de 45 anos no mercado e tendo se consolidado como uma das mais tradicionais empresas de embalagens plásticas flexíveis do País, a Mack-Ross fabrica embalagens para acondicionamento de produtos para diversos segmentos: alimentos, higiene e limpeza, autopeças, eletrodomésticos, farmacêuticos, confecções, materiais elétricos, construção civil etc. “Hoje, somos uma das empresas de embalagem mais antigas em atividade”, orgulha-se o sócio-diretor da companhia, Antonio Trofa. Entre os principais produtos e tecnologias que possuem neste setor, estão os filmes técnicos de Polietileno, PP COEX, BOPP e laminados de diversas estruturas com barreira à luz e ao oxigênio. Em 2014, a empresa adquiriu três equipamentos novos para dar continuidade ao processo constante de atualização. “Estamos com previsão de chegada de mais uma impressora oito cores este ano, perfazendo o montante de R$ 5 milhões investidos no período. Com estas aquisições, passaremos à capacidade instalada de 550 toneladas/mês para 750 toneladas/mês”, revela Trofa. Atendimento, agilidade, dedicação, pontualidade e comprometimento com as necessidades do cliente são os diferenciais da Mack-Ross. “Sem falar na qualidade, que é essencial. Também possuímos a certificação ISO 9001, para assegurar nosso controle de gestão industrial”, afirma o sócio-diretor. “2014 foi um ano bom, em que agregamos novos clientes, e pudemos colher o resultado de trabalhos que demandaram vários anos. Para 2015, pretendemos aumentar nossa produção, tendo em vista diversos investimentos realizados, e visamos crescer pelo menos 20%. Também estamos
Antonio Trofa, sócio-diretor da Mack Ross
ampliando nossa área industrial, com a previsão de início das obras para este começo de 2015”, finaliza. MACK ROSS www.mackross.com.br
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Foto: Leandro Andrade
entrevista
RUMO AO PRÓXIMO QUADRIÊNIO POR THAIS MARTINS
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leito com mais de 750 votos, o empresário Carlos Pastoriza assumiu a presidência da aBiMaQ/ sindiMaQ (associação Brasileira da indústria de Máquinas e Equipamentos/ sindicato nacional das indústrias de Máquinas) em julho do ano passado pelo próximo quadriênio 2014-2018, substituindo Luiz aubert neto. o desafio de Pastoriza, segundo ele, é dar continuidade a todo o trabalho já realizado e, principalmente, sobreviver diante desse cenário de crise no mercado brasileiro. “os desafios são enormes uma vez que o setor está passando por um dos momentos mais difíceis de toda sua história. Mas, estaremos engajados em combater o tripé do mal, composto por juros, câmbio e impostos, assim como os demais componentes do Custo Brasil. o empenho também estará no fortalecimento das alianças estratégicas constituídas ao longo dos últimos anos, com o objetivo de devolver ao País a competitividade sistêmica necessária para o crescimento da indústria de máquinas brasileira”. Revista PACK: O faturamento da indústria de máquinas e equipamentos caiu 13,7% em 2014. Quais são os números do balanço da ABIMAQ e as perspectivas para este ano? Carlos Pastoriza: a queda é a terceira consecutiva e a previsão é continuar nesta linha, o que deve adiar por mais um ano decisões sobre substituições ou ampliação do parque industrial. o setor de bens de capital mecânico faturou, em 2014, r$ 71,19 bilhões. Em dezembro do ano passado, o faturamento ficou em r$ 5,546 bilhões, com queda de 14,6% ante o mês anterior. Em relação ao período de 2013, a redução chegou a 7,8%. a média anual de participação das importações no consumo brasileiro de máquinas e equipamentos subiu de 49%, em 2008, para 71%, em 2014. a produção nacional está perdendo espaço no mercado brasileiro. o resultado das exportações foi diferente. no ano passado, o faturamento com as exportações atingiu Us$ 13,395 bilhões, com crescimento de 7,4% sobre 2013. o valor correspondeu a 45% do faturamento total do setor, acima da média histórica de 32%. o destaque foi o setor de infraestrutura e indústria de base, que, em 2014, elevou as exportações em 20,6%. os principais destinos da venda de máquinas e equipamentos são américa Latina, Estados Unidos e Europa. Caso o real continue em processo de depreciação, a expectativa para este ano é que as exportações se mantenham em crescimento. o setor encerrou o ano com 242,238 mil pessoas empregadas. na comparação com o número de pessoas empregadas no início do ano, foram fechados 13.098 postos.
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PACK: Sua opinião sobre tudo isso... Pastoriza: Com o Custo Brasil, com o dólar ainda artificialmente baixíssimo, nós estamos com um déficit em conta corrente que está ultrapassando o 4% do Produto interno Bruto. o ano passado fechamos uma balança comercial com r$ 111 bilhões negativos, uma coisa estrondosa e, com um coeficiente angular forte e de crescimento desse déficit, estamos em um círculo vicioso. isso foi discutido o ano passado com todos na presidência, é preciso de um choque de investimento e competitividade sistêmica para o País e para as indústrias, é o que chamamos aqui de “pacote de bondades”. até agora o que nós vimos dessa gestão de começo de ano foi só um “pacote de maldades”, que até entendemos que deveria ser feito, mas que só veio com aumento de impostos basicamente e que piorou ainda mais o País, pois aumentaram os custos e os juros, dois componentes importantes do Custo Brasil. Ficamos nos perguntando “e as medidas estruturantes que tanto discutimos no ano passado com os candidatos e que todos eles se comprometeram a fazer? onde está a reforma política, tributária, da previdência, administrativa, que enxugue custos sem afetar a competitividade já tão cambaleante da indústria brasileira?” nós precisamos desse pacote de bondades.
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Foto: Leandro Andrade
entrevista
o Custo Brasil e aí estamos falando de 70% de correção de câmbio. Com esse tipo de câmbio, que inclusive está baixando mais por conta do aumento da Selic, do aumento anunciado pelo Banco Central Europeu, como vai se incentivar a exportação se no Brasil tudo custa mais caro fabricar do que qualquer outro país do mundo? Algumas coisas estão mais caras do que na Europa, nos Estados Unidos. Qualquer um que é do setor industrial sabe exatamente do que estou falando, é uma brutalidade a questão da defasagem por conta do câmbio. O pacote de incentivo na base de medidas pontuais paliativas, já estamos cansados. Foram feitas várias medidas paliativas pontuais que ano passado até agradecemos, o REINTEGRA, desoneração da folha, mas tudo isso que se soma não dá uma pequeníssima fração do que é o Custo Brasil que temos que enfrentar.
Não são bondades para o fabricante, são para o País, pois se continuar dessa maneira, a situação só piorará. PACK: E como fica o setor de embalagens neste cenário? Pastoriza: É um dos poucos que não estão ruim, pois o cliente é ligado diretamente a consumo. E consumo no Brasil ainda está se mantendo, as pessoas estão empregadas, os salários foram aumentados (apesar de que agora estão com medo de perderem os empregos), mas são equipamentos / maquinários que atendem essa demanda de consumo. Essa camada da população que o Lula tirou da miséria com o bolsa-família, o aumento do salário mínimo, que na época dele aumentou 50% em termos reais, além da inflação, tudo isso é revertido direto para o setor de alimentos e bebidas, principalmente. PACK: A presidente Dilma falou recentemente sobre o pacote de incentivo às exportações. Como está esse diálogo? Pastoriza: O único pacote que hoje o Brasil precisaria para reativar as exportações é reduzir drasticamente 12
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PACK: A Abimaq tem uma estimativa do peso que as mudanças da Taxa de Fiscalização de Instalação (TFI) teve e ainda terá este ano e como está a negociação do parque industrial? Pastoriza: A perspectiva para este ano não é boa, ainda mais com essas medidas iniciais, excessivas e com esse não anúncio até o momento das medidas estruturantes que são absolutamente necessárias para que a gente possa retomar investimento e a indústria de transformação. Então somos obrigados a ser pessimistas, realistas e entender que teremos uma queda de faturamento. Estamos três anos seguidos em queda, no acumulado já temos praticamente 25% de faturamento. Em relação ao corte que foi anunciando em alocações e o aumento de juros da linha do FINAME (financiamento de máquinas e equipamentos), tanto do PSI como as linhas normais, obviamente isso não estimula o investimento à medida que aumenta o custo do investimento e diminui a disponibilidade de um dinheiro que é praticamente
único no Brasil, não há outra fonte de financiamento e de investimento produtivo no país a não ser a linha do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Já expressamos nossa enorme preocupação. Se existe uma coisa que é unanimidade nesse País é que precisamos de muito mais investimento. Nós vamos fechar esse ano de 2014 talvez até um pouco abaixo de 17% do PIB, que é um número irrisório. Na média mundial devem dar mais de 21% de investimento sobre o PIB, e vamos fechar com 17. PACK: Alguma proposta foi mostrada para a presidente Dilma? Pastoriza: Estivemos com ela no ano passado, quando apresentamos uma de nossas propostas, a da modernização do parque fabril brasileiro. Mostramos como o País está desatualizado, envelhecido e como o governo poderia ajudar a dar um choque de produtividade se criasse um programa que se estimulasse essas máquinas e linhas de produção velhas por novas. Ela se entusiasmou tanto que formou um grupo de trabalho conosco. Recebemos informações em outubro do ano passado que a proposta estava pronta e que seria anunciada assim que acabasse o segundo turno das eleições e nada foi feito ainda. Vamos conversar com o governo, pressionando no bom sentido, dizendo que essas medidas têm que ser feitas de imediato se quisermos dar um pouco de fôlego para este clima de desalento. Não temos nenhuma notícia sobre a firmeza do governo em cumprir aquilo que nos foi prometido. PACK: Recentemente vocês também tiveram uma reunião com o ministro do planejamento. Pastoriza: Temos um ótimo relacionamento com ministro do Planejamento Nelson Barbosa, antes mesmo de ele assumir o cargo. Ele claramente não nos deu grandes esperanças de que se consiga coisas importantes nessa linha que estamos propondo nesse curto prazo. Nos estimulou a procurar companheiros
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de outras pastas, mas percebe-se que o clima em Brasília não está sintonizado, há uma ideia de que é preciso aumentar imposto para se conseguir aumentar arrecadação e superar o PIB, e a impressão que dá é que o resto vai se corrigir sozinho. Estamos no fogo de batalha, sendo alvejados, entrando em concordata, fechando portas. PACK: Não é o momento do empresariado montar um movimento de ameaça ao governo? Pastoriza: Já na época que o Luiz Aubert era presidente, tínhamos uma iniciativa muito interessante, que estamos levando adiante, que é congregar em um grupo informal toda a cadeia das entidades que representam a indústria de transformação. Por ser essa cadeia que está sofrendo muito mais do que outros setores com o Custo Brasil, e por ser a mais importante de valor agregado de crescimento de qualquer país industrializado. Juntamos mais de 30 entidades representativas da indústria de
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transformação e chamamos isso de coalizão da indústria de transformação pelo desenvolvimento, pela competitividade. Temos feito uma série de reuniões, e cada vez mais aparecem entidades que querem se reunir conosco, inclusive os trabalhadores, porque entendem que é um movimento que lhes interessa. Temos ideia de fazer alguns pronunciamentos importantes, que não quero me adiantar para não tirar o impacto, mas queremos fazer alguns atos com impacto político, não no sentido de atacar o governo, mas no de ajudá-lo a ver a gravidade em que está metido o País. PACK: E como fica a questão do FINAME? Pastoriza: Ele se perde nos meses de novembro, dezembro e janeiro. Não justifica o Brasil ficar preso a isso, tem que ter um FINAME de 12 meses. São três meses praticamente sem venda de equipamento. Isso é um problema triste e de facílima solução. Todo ano é a mesma coisa, não temos 12 meses de venda do
BNDES, temos 10 meses e isso é um sufoco tremendo para quem utiliza esse sistema, para alguns até mais. Estou conversando com o BNDES sobre isso, com o Ministério da Fazenda, do Planejamento, pressionando de todos os lados para que as benditas portarias, regulamentos, instruções saiam. A verdade é que acabou janeiro e o BNDES está fechado. PACK: Qual a perspectiva para a redução de funcionários este ano? Pastoriza: Se continuar como está, vamos ter ainda nesse começo de trimestre uma queda forte. No ano passado, apesar da queda forte de faturamento, houve uma queda muito pequena de emprego no nosso setor, em torno de 1000 em um volume de 250 aproximadamente. Hoje, há claramente um excesso de trabalhadores na indústria e que estão empregados por esperanças do empresário, esperança e dinheiro que estão acabando. Estamos com 69% da capacidade instalada utilizada apenas e o número de emprego aqui ainda não reflete essa queda.
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PACK: Em tecnologia de maquinários, como você enxerga o Brasil diante de outros países? Pastoriza: Em alguns setores estamos na ponta, como no de máquinas agrícola, até porque temos um tipo de agricultura tropical que usa plantio direto, que, nas outras regiões temperadas, não é utilizado. Então desenvolvemos tecnologias de equipamentos que funcionam apenas para o Brasil. Tem outras áreas que também temos algumas ilhas de excelência, mas claro que, com essa crise desses anos todos, com a queda de faturamento, o fabricante de máquina vende menos, com menos margem, menos lucro e não investe. Se não investe em tecnologia, ou investe pouco na modernização do parque fabril, ele fica cada vez mais desatualizado, e com isso os custos de fabricação aumentam. Fizemos um levantamento de todos os fatores que influenciam na produtividade, do portão para dentro, em uma indústria. Mão de obra tem um peso de só 25% e esse índice está caindo com o passar do tempo à medida que as fábricas vão se automatizando com seus equipamentos. Depois há uma série de temas que juntos dão mais 15%: sistema de gestão, TI, organização interna. Então dá 40%. Os outros 60% sabe o que é? Tem a ver com a parafernália de equipamentos. Por isso, quando se compara a produtividade do trabalhador brasileiro com a do alemão, aparecem os índices que apontam que a produtividade dele é quatro vezes maior do que a nossa. Quando um desavisado faz essa leitura, ele acha que somos vagabundos. E eu sou industrial e sei que não é isso, é o contrário: o brasileiro trabalha mais horas do que o alemão, até por lei, e tenho certeza que a maior parte do tempo está até mais estressado, pois tem que usar equipamento velho, que precisa ser consertado, a peça sai defeituosa... O alemão pode chegar atrasado, mas o equipamento dele é automático, ele só aperta o botão e a máquina sai cuspindo peça como uma metralhadora. 14
PB
Os problemas que o Brasil vive do portão para fora acabaram virando problemas do portão para dentro. Então precisamos fazer duas revoluções: do portão para fora, pressionando o governo, e do portão pra dentro, os nossos empresários precisam se atualizar. Fizemos um estudo que mostra que a idade média do parque fabril brasileiro, pegando só maquinário, não pegando galpão etc. A idade média é de 17 anos. A da Alemanha é de 7 anos, ou seja, uma década de diferença, é uma brutalidade. Quantificamos o parque fabril brasileiro, pegando somente maquinário, e avaliamos quanto seria o valor desse parque a preço de reposição se fosse trocar tudo por peças novas. O valor é de R$ 1,6 trilhões, idade média de 17 anos, só que na realidade 30% desse parque fabril tem 20 anos. Esses equipamentos que têm mais de duas décadas são sucata tecnológica, estão prejudicando o País ao invés de ajudar. E daí surgiu a ideia de apresentar esse levantamento para a presidente, e propusemos esse programa para modernizar o parque fabril focando nesses 30%. Cada máquina que seja sucateada adquire um estímulo fiscal de 15% em cima da nova, uma linha especial do BNDES, e é isso que o governo tem pronto na gaveta, mas não anunciou ainda. PACK: Pastoriza, para finalizar, conte-nos um pouco sobre sua trajetória. Pastoriza: Sou engenheiro químico e tenho pós-graduação em administração de empresas. Trabalhei minha vida inteira, junto com meu pai, em uma fábrica de máquinas para controle de qualidade no campo. Éramos líderes nesse segmento, inclusive foi militando nesse setor que entrei na Abimaq 28 anos atrás. Fui o fundador e primeiro presidente da Câmara de Máquinas e Equipamentos para Controle de Qualidade, em 1988. Nesses 28 anos de Abimaq, já passei por todos os tipos de cargo que possa imaginar, fui diretor secretário,
Foto: Leandro Andrade
entrevista
diretor de comércio eletrônico, diretor de relações institucionais, vice-presidente. Há uns 13 anos, eu e meu pai vendemos a empresa para um grupo americano, tenho sido um pequeno investidor passivo, fato que me permitiu uma dedicação maior à Associação da qual, recentemente, recebi o convite para presidir. Minha meta, para esses quatro anos de mandato, é primeiro sobreviver, eu e a Abimaq (risos). Estou assumindo em um momento dificílimo. Nesses 28 anos de Associação nunca vi uma crise como essa, e já passei por várias: Plano Real, confisco da poupança, Plano Bresser... A meta é superar essa crise, fazendo com que a indústria de máquinas saia dela, se possível, mais fortalecida e modernizada. O Brasil ainda faz parte dos poucos países que têm uma indústria de bem de capital relevante. Existem menos de 20% de países no mundo que têm uma indústria relevante, os outros são todos importadores de máquinas. Hoje, estamos em 14º lugar entre os maiores fabricantes. Já chegamos a ser o 5º maior produtor de máquina nos anos 80. Vieram as crises, a China, o dólar que nos roubou o market share aqui dentro, com isso, fomos perdendo classificação nesse ranking internacional, mas ainda fazemos parte de uma elite.
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informe publicitário | haver & boecker
HAVER & BOECKER: TRADIÇÃO EM ESTOCAGEM, ENSACAMENTO E PALETIZAÇÃO
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Haver & Boecker, empresa alemã, familiar, com 128 anos de existência, líder mundial em máquinas e soluções para sistemas de estocagem, ensacamento, paletização e despacho para produtos sólidos a granel e envazamento de líquidos e pastosos, atua no Brasil há 41 anos, no município de Monte Mor - SP. “Atualmente temos três fábricas na Alemanha, no Brasil, nos Estados Unidos, Canadá, França, Índia e China. Temos escritórios de negócios espalhados praticamente em todas as regiões do mundo”, aponta o gerente da unidade de ensacamento, Clélio Tonelli Filho.
Haver Brasil
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únicas e que atingem capacidades de produção de até 6000 s/h, dependendo da aplicação. “Fornecemos sistemas completos turn key, oferecemos treinamento, manutenção corretiva, preventiva e preditiva. Fornecimento de soluções completas e alto grau de automação são os nossos diferenciais”, finaliza o gerente. Haver & Boecker www.haverbrasil.com.br
Fotos: Divulgação
A empresa conta também com máquinas para ensacamento, paletização e despacho próprias para produtos alimentícios de uma forma geral. Soluções estas que podem utilizar vários princípios de ensacamento e embalagens para materiais a partir de 1kg até big bags de 2.000kg. “Nosso recente lançamento é uma ensacadeira para sacos plásticos compactos de 1 a 5kg possíveis de serem paletizados sem a necessidade de enfardamento”, aponta Tonelli. Única fabricante de ensacadeiras que fornece soluções para qualquer tipo de produto sólido a granel, a Haver & Boecker produz máquinas com precisão de pesagem
Mini Adams embalagens de 1kg a 5 kg
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por dentro das leis
Foto: Divulgação
“EMBALAGEM SUSTENTÁVEL”: É A CONSTITUIÇÃO FEDERAL QUE DIZ!
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Constituição Federal, ao dispor sobre a Ordem Econômica e Financeira, elege a defesa do meio ambiente, dentre outros valores, como um dos princípios gerais da atividade econômica, assegurando a todos o livre exercício desta. Isso significa dizer que, embora a atividade econômica seja de livre iniciativa, o seu desenvolvimento deve primar pela defesa do meio ambiente. Em outras palavras, as preocupações ambientais e econômicas devem se harmonizar.
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Assim, muito se tem falado em desenvolvimento sustentável, conceito sobre ao qual o setor de embalagens não se mostra insensível. Ao contrário. A Organização Mundial de Embalagem e a Associação Brasileira de Embalagem, ABRE, orientam sobre a importância de a embalagem contribuir para a sustentabilidade, colocando-a como um dos fundamentos do desenvolvimento do setor. Em consonância com esta diretriz e sentindo a atenção crescente que o mercado de consumo tem dado a estes valores, as empresas vêm desenvolvendo novos produtos voltados à reutilização das embalagens, a exemplo do lançamento de tampinhas diferenciadas de refrigerante que permitem a reutilização das garrafas PET e a criação por uma empresa dinamarquesa de uma embalagem de café que funciona como filtro no preparo da bebida. Entretanto, o citado princípio geral da ordem econômica não se destina apenas ao setor privado, orientando o exercício da atividade econômica, mas também ao Poder Público, a quem compete traçar políticas públicas voltadas à preservação ambiental, impondo, mediante lei, ações positivas e negativas necessárias à proteção ambiental, cuja implementação nem sempre é tarefa fácil. Assim é que, trazendo o assunto à casuística, o município do Rio de Janeiro editou a lei 5.179/10.
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Na tentativa de atenuar o impacto ambiental de garrafas PET, a lei vedou a produção e a distribuição de bebidas alcoólicas envazadas neste tipo de embalagem. Relevante discussão sobre a constitucionalidade da lei 5.179/10 se instaurou. A Associação Brasileira de Bebidas promoveu uma ação civil visando declará-la inconstitucional. No entender da Associação, a lei teria limitado indevidamente o exercício da atividade econômica, o município teria invadido competência legislativa da União ao legislar, a restrição não se justificaria diante da dimensão reduzida do impacto ambiental, dentre outros fundamentos relevantes. Esta ação foi julgada improcedente e o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, ao sopesar os princípios constitucionais atinentes à proteção ambiental e o princípio da livre iniciativa, dando maior peso àqueles, confirmou a decisão de primeiro grau, em Acórdão ainda não transitado em julgado. Entendeu o TJ/RJ: “(...) reconhecer que as atividades econômicas cabem à iniciativa privada, a quem se assegura a livre iniciativa, não impede a intervenção do Estado, sempre que necessário, nos campos social, ambiental, econômico, de justiça e ordem pública, para garantir democraticamente um mínimo de qualidade de vida para todos. A superação do quadro de degradação e desconsideração ambiental exige a criação de instrumentos legais apropriados para conter a prepotência dos poluidores e degradadores proporcionando um desenvolvimento socioeconômico que caminha lado a lado com a preservação do meio ambiente ecologicamente equilibrado (CF, 225). (...).”
De outra sorte, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, basicamente amparada nos fundamentos que embasaram a ação promovida pela Associação Brasileira de Bebidas, também promoveu uma ação para declarar dita lei inconstitucional, cujo desfecho, contudo, foi em sentido oposto. O TJ/ RJ julgou a ação procedente, embora a decisão ainda não seja definitiva. Entendeu o Órgão Especial do TJ/RJ: “(...) Não é razoável apenas os agentes industriais e comerciais do Município do Rio de Janeiro serem atingidos pela Lei 5.179/10 da Câmara Municipal, enquanto as empresas e comércios dos municípios vizinhos podem, livremente, se valer das embalagens tipo “PET” para seus produtos, o que traz como consequência fática também a agressão ao princípio da isonomia. Ora! em que pese os nobres propósitos a Lei em tela, a qual tem o escopo de proteção ambiental, sua eficácia se revela duvidosa, por isso que versa, exclusivamente, sobre a distribuição e comercialização de bebidas alcóolicas em garrafas tipo PET no Município do Rio de Janeiro, embora, seja fato notório e público que a comercialização deste tipo de bebida em garrafas de plástico é ínfima quando comparadas à utilização desta embalagem pelas indústrias de sucos e refrigerantes, ou seja, a prolatada proteção ambiental, seria mínima no universo macro da tutela ambiental dos ecossistemas que se pretende tutelar.(...)”
Recentemente, o Tribunal de Justiça de São Paulo julgou importante ação judicial, promovida pelo Sindicato da Indústria do Material Plástico do Estado de São Paulo, em que se discute a inconstitucionalidade da lei municipal nº 15.374/2011, que proíbe a distribuição gratuita ou venda de sacolas plásticas a consumidores em estabelecimentos comerciais, determinando ainda que estes estimulem a utilização de sacolas reutilizáveis. Em sentido oposto a julgamentos anteriores, cassando a liminar antes deferida para garantir o fornecimento de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais, entendeu o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo pela constitucionalidade da lei municipal 15.374/2011, inserindo-a num contexto legislativo que determina ao Município a adoção de medidas protetivas ao meio ambiente, neste sentido ressaltando que a lei questionada está de acordo também com o que dispõe a lei 12.305/2010, que instituiu a “Política Nacional de Resíduos Sólidos”. A decisão ainda não é definitiva e discute-se sobre a necessidade do Município regulamentar a norma, a fim de possibilitar o seu cumprimento. Vê-se, portanto, que o processo de desenvolvimento sustentável é longo e penoso, mas no seu curso há que se privilegiar a melhor embalagem: a “embalagem sustentável”, sintonizada com os valores constitucionalmente eleitos, capaz de contribuir para o bem-estar desta e das futuras gerações.
*Luciana Zioli é advogada do Loureiro Filho Sociedade de Advogados, graduada pelas Faculdades Metropolitanas Unidas – UniFMU.
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notícias
ANTILHAS SE DESTACA EM CARTUCHARIA PREMIUM
Foto: Divulgação
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specializada no fornecimento de soluções e inovações em embalagens, a Antilhas comemora o crescimento dos seus negócios no segmento de Cartucharia, ampliando a oferta de soluções de embalagens para o setor industrial. A empresa adquiriu novos maquinários e também trouxe para o mercado brasileiro o que há de mais moderno em termos de acabamentos em papel cartão. “Além de proteger o produto, o cartucho tem papel fundamental para atrair a atenção do consumidor e também estimular as vendas em ações promocionais”, afirma o gerente de vendas, João Elcio Luongo. De acordo com o executivo, esse movimento fez com que a Antilhas se tornasse referência em Cartucharia Premium. Entre as soluções de acabamentos oferecidas pela Antilhas, estão acabamentos que imitam madeira, metal, estampa de animais e tecidos, com ou sem visor, e efeitos que conferem a sensação de superfície molhada, brilhante e até de movimento. Também contemplam o portfolio de acabamentos da empresa as caixas rígidas, que tornam a embalagem ainda mais sofisticada para o posicionamento da marca e estratégia comercial das empresas. Outra estratégia utilizada para conferir a qualidade dos seus cartuchos
foi a verticalização dos processos de fabricação. “Melhoramos a tecnologia, aprimoramos o processo e trouxemos as etapas da produção para dentro de casa, o que garante o diferencial de qualidade dos nossos produtos”, finaliza o gerente.
Foto: Divulgação
CBA B+G VENCE O BRASIL DESIGN AWARD
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CBA B+G conquistou o Brasil Design Award (BDA), prêmio organizado pelo Centro Brasil Design e pela ABEDESIGN (Associação Brasileira das Empresas de Design). O case premiado foi PRO PLAN®, da Nestlé Purina. A agência criou um projeto de branding e design para a marca, novas embalagens e o brand book regional. O trabalho foi realizado a partir do resultado de uma pesquisa da empresa, que identificou as diversas fases da vida dos cães, e o projeto da CBA B+G se expandiu para todo o mercado latino-americano. “São momentos em que eles precisam de um cuidado diferente. O nosso desafio foi criar uma identidade única e impactante que explicasse o portfolio de produtos, que passou a ser dividido por esses momentos, sem perder a conexão que os donos têm com a marca”,
informa Luis Bartolomei, CEO da CBA B+G. Para manter a conexão da marca Super Premium e padronizar a linha, a equipe manteve o preto como cor de fundo, sobre o qual foram aplicadas as cores que diferenciam cada momento de vida e porte dos cães, já que existem variedades específicas de raças pequenas, grandes e para todas as raças. Os novos branding e design da marca apresentam imagens do cão em close destacando os olhos, focinho e pelo, que caracterizam o animal saudável e formam uma conexão emocional junto ao consumidor.
O diretor de criação Rodrigo Costabeber recebe o prêmio 18
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Vaivém do mercado Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
DIEGO GRACIA ASSUME GERÊNCIA DE EXPORTAÇÃO DA IBEMA
Líder na produção de latas e tampas para bebidas na américa do Sul, a rexam continua investindo tanto na diversificação de seu portfolio, por meio da oferta de formatos de latas especiais para o mercado, quanto na disponibilização desses novos produtos próximo à operação de nossos clientes. Em novembro, a unidade de Águas Claras, no rio Grande do Sul, passa a fabricar, também, latas 16oz (473 ml), além da tradicional 12oz (350ml), com uma capacidade nominal de 1 bi/ano. o investimento feito pela rexam é de r$ 3 milhões e faz parte da estratégia da empresa de investir no mercado de latas especiais, que vem ganhando espaço à medida que as marcas buscam atender aos mais variados estilos de consumidor. Nessa linha, a companhia tem realizado, ainda, investimentos em suas Unidades de Belém, Pouso alegre e Brasília, que também passaram a ter versatilidade na fabricação de latas multiformato nos últimos 12 meses.
Foto: Divulgação
EFI APRESENTA NOVO SALES MANAGER A líder mundial em inovações para impressão digital anunciou Carlos Henrique de Paula Leão como seu novo Sales Manager para a linha de equipamentos no Brasil. Com vasta experiência no mercado de impressão, o executivo será responsável pela implementação de novas estratégias no atendimento às demandas do mercado de impressão digital nacional das linhas Inkjet, de impressoras para grandes e supergrandes formatos, e da Jetrion, com equipamentos de impressão em rótulos e etiquetas. Formado em Administração, pela PUC São Paulo, o executivo possui 11 anos de experiência no mercado de impressão, sendo sete deles dedicados ao segmento inkjet. Antes de ingressar na EFI, teve como sua última passagem a empresa Agfa Gevaert do Brasil, em que assumiu a gerência de vendas Inkjet. ALEXANDRE SPEZIALI É O NOVO DIRETOR DA XEROX Foto: Divulgação
REXAM INVESTE US$3 MILHÕES NA CONVERSÃO PARA LATAS ESPECIAIS
Mudanças na área de exportação da Ibema, terceira maior fabricante de papel cartão do País. O executivo Diego Gracia, que ocupava o cargo de Supervisor de Exportação, assume a Gerência de Exportação da empresa. Gracia é administrador de empresas, integra o time da Ibema desde 2011 e passa a comandar a expansão da companhia no mercado latino-americano.
O executivo, que há dois anos respondia pela diretoria executiva de Supply Chain, Real Estate e Facilities da Xerox do Brasil, é agora diretor de Real Estate para América Latina e Caribe, se reportando diretamente para a matriz da empresa nos Estados Unidos. O convite ao executivo se deu pela série de projetos de otimização de processos, redução de custos e eficiência operacional que realizou no Brasil. Speziali passa a ser responsável pela operação dos mais de 100 endereços da Xerox no Caribe e na América Latina. Ele iniciou sua carreira na Xerox em 2000 como Gerente de Negócios. Quatro anos depois, foi promovido a Diretor de Vendas, responsável pelas regiões Sudeste, Norte e Nordeste, liderando uma equipe multidisciplinar na divisão de serviços chamada Global Document Outsourcing (GDO). No fim de 2007, recebeu a missão de contribuir para a implantação e consolidação da área de canais da Xerox, retornando para a divisão de serviços em 2010. Editora B2B
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notícias atualidades | especial prêmio abre
Categoria Bronze Nesta edição, contemplamos os vencedores da categoria Bronze do Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira de 2014.
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MÓDULO embalagem BEBIDAS ALCOÓLICAS:
Embalagem Resselável Sadia Soltíssimo Vencedor Bronze / Bronze Winner: Bemis Latin America
Convertedor / Converter: Bemis Latin America / Politampas / Flexoprint Brand owner: BRF
Vencedor Bronze / Bronze Winner: Clever Pack
Design: FutureBrand
Design: Clever Pack
Convertedor / Converter: Bemis Latin America
Convertedor / Converter: Fermolde Moldes e Embalagens
Convertedor / Converter: Bauen Plásticos
Brand owner: BRF
Brand owner: Diageo
Brand owner: Águas Petrópolis Paulista
FAMÍLIA DE PRODUTOS:
EMBALAGEM DE FOOD SERVICE, DELIVERY E TAKE AWAY:
Foto: Divulgação
COSMÉTICOS E CUIDADOS PESSOAIS:
Shampoo Ben 10 Ice 300ml Vencedor Bronze / Bronze Winner: Biotropic Cosmética Design: VY2 Studio Design Convertedor / Converter: Zeviplast / Indústria de Plásticos Cária / CCL Label Brand owner: Biotropic Cosmética
MPEs:
Vencedor Bronze / Bronze Winner: Letuca Design: DesignMove Convertedor / Converter: Gráfica MKM Brand owner: Letuca
Design: Casa Rex Convertedor / Converter: Suzano Papel e Celulose / Agfa Graphics / Brasilgrafica Brand owner: Burger King
O Boticário – Capricho Street & Glam
Design: Obah Design Convertedor / Converter: Rona
Design: Brainbox Design Estratégico
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Convertedor / Converter: SGD / Gráfica Gonçalves Brand owner: O Boticário
PROMOCIONAL:
PRODUTOS EM GERAL:
Vencedor Bronze / Bronze Winner: Brainbox Design Estratégico
Brand owner: Mais Yogo
Vencedor Bronze / Bronze Winner: Brasilgrafica
Foto: Divulgação
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Vencedor Bronze / Bronze Winner: Obah Design
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Embalagem Combo Deliciosamente Juntos - RIO2
Fibratto | Biscoito Integral
PERFUMES:
Bombons Gelados Mais Yogo
Foto: Divulgação
Clever Caps - Tampas de Reuso
Vencedor Bronze / Bronze Winner: FutureBrand
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Design: A10
Edição limitada Smirnoff BeAudacious
Foto: Divulgação
Vencedor Bronze / Bronze Winner: BRF
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Yogo Flan Batavo
BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS:
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
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ALIMENTOS SALGADOS:
ValveBag / Strip Vencedor Bronze / Bronze Winner: Imballaggio Design: i10as Convertedor / Converter: Imballaggio Brand owner: Ingredion Brasil
Foto: Divulgação
ALIMENTOS DOCES:
Sales Kit Pudim de Caneca Vencedor Bronze / Bronze Winner: Segmento Com&Design Design: Segmento Com&Design Convertedor / Converter: Gráfica Dinâmica Brand owner: Dr. Oetker Brasil
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atualidades | especial prêmio abre
euso
ner:
Foto: Divulgação
CAS:
Rocamboles Nutrella
Roots to Go
Vencedor Bronze / Bronze Winner: Bendito Design
Vencedor Bronze / Bronze Winner: Spice Design
Design: Bendito Design
Design: Spice Design
Vencedor Bronze / Bronze Winner: Havas / PA Publicidade
Convertedor / Converter: Mazda Embalagens
Convertedor / Converter: Allpack
Design: Havas / PA Publicidade
Brand owner: KB Foods
Brand owner: GPA
Lançamento Vinho do Porto Club des Sommeliers
Brand owner: Bimbo do Brasil
BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS:
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BEBIDAS ALCOÓLICAS:
ALIMENTOS SALGADOS:
Foto: Divulgação
ALIMENTOS DOCES:
Foto: Divulgação
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MÓDULO design gráfico
REDESIGN PRODUTOS EM GERAL:
PRODUTOS EM GERAL:
Vig Vigor
Palitos Premium Bambusa
Purina Proplan
Vencedor Bronze / Bronze Winner: Vigor
Vencedor Bronze / Bronze Winner: Obah Design
Vencedor Bronze / Bronze Winner: CBA B+G
Design: M Design
Design: Obah Design
Design: CBA B+G
Convertedor/Converter: Tetra Pak
Convertedor / Converter: Plastifica
Brand owner: Vigor
Brand owner: Bambusa
Convertedor / Converter: Incoplast / Dow Brand owner: Nestlé Purina
REDESIGN ALIMENTOS E BEBIDAS:
Foto: Divulgação
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FAMÍLIA DE PRODUTOS:
Foto: Divulgação
RIO2
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Paulista
Caneca
TRES - Grupo 3corações
nze Winner: n
Redesign Linha de Embalagens Produtos Taeq
Vencedor Bronze / Bronze Winner: Pande
Vencedor Bronze / Bronze Winner: Havas / PA Publicidade
m&Design
Design: Pande
Design: Havas / PA Publicidade
Brand owner: Café Três Corações
Brand owner: GPA
er: Gráfica
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Foto: Divulgação
FUNCIONALIDADE:
Pão de Queijo Topfood Gourmet
Skol Profissa / Engradado Skol 300ml Retornável
Vencedor Bronze / Bronze Winner: Vencedor Bronze / Bronze Winner: Indústria da Imagem Design Questto|Nó Design: Indústria da Design: Questto|Nó Imagem Design Convertedor / Converter: Embatiba Convertedor / Converter: Brand owner: Ambev Fideli Pack Brand owner: TopFood Alimentos
ALIMENTOS:
Iogurte Vigor Vencedor Bronze / Bronze Winner: Vigor Design: M Design Convertedor / Converter: Emplal Brand owner: Vigor
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COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL – PRODUTOS PARA EXPORTAÇÃO
MÓDULO Marketing
Argila Amazônia
ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO:
Vencedor Bronze / Bronze Winner: Brazilian Secrets Hair Foto: Divulgação
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MÓDULO Tecnologia
Foto: Divulgação
FORMA: Foto: Divulgação
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MÓDULO design ESTRUTURAL
Design: Version-X Convertedor / Converter: Litoband Brand owner: Brazilian Secrets Hair
SUSTENTABILIDADE: Foto: Divulgação
Aluminum Bottle Vencedor Bronze / Bronze Winner: Coca-Cola Brasil Design: Tátil Design de Ideias Brand owner: Coca-Cola Brasil
Johnson’s baby Shampoo Vencedor Bronze / Bronze Winner: Johnson & Johnson Design: Prodesign Convertedor / Converter: Amcor Rigid Plastics South America / Globalpet Brand owner: Johnson & Johnson
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vanguarda
EMBALAGEM DE ALTA SEGURANÇA PARA PRODUTOS FARMACÊUTICOS RECEBE PRÊMIO DE INOVAÇÃO NA FEIRA EMBALLAGE Foto: FuturePack
Assunta Napolitano Camilo*
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Iwata Label Company é uma referência em empresa especializada em embalagens, principalmente em rótulos para a indústria farmacêutica mundial. A empresa japonesa lançou o Vial Proteja Pack® (sistema de proteção de embalagens médicas de vidro) no Fórum de Tecnologia do Japão, depois o apresentou na InterPack de 2014 e, recentemente, na Emballage, feira de embalagens ocorrida na França em novembro último, onde recebeu um prêmio especial por inovação.
Frascos e embalagens de produtos farmacêuticos são normalmente feitos de vidro, um material bastante durável, mas que possui um risco de quebra muito grande. Os recipientes de vidro são frequentemente usados para produtos farmacêuticos de princípios ativos, por exemplo, drogas anticâncer, e como esses medicamentos muitas vezes são bastante tóxicos, oferecem um risco potencial para a equipe médica, criando um alto grau de estresse quando manipulados. Pensando nisso, a Iwata Label Company desafiou seus pesquisadores a desenvolver uma proposta para atender a esse mercado. Estabeleceu um novo material de embalagem e processo, o Vial Proteja Pack ®, para produtos farmacêuticos de princípios ativos potencialmente perigosos, garantindo uma redução de quebra potencial e de risco global. De forma simples, podemos afirmar que se trata de um rótulo protetor, um shrink-tag que envolve o frasco a ser protegido a partir de uma base plástica que assegura a proteção do fundo, mais vulnerável até o topo do frasco. A proposta envolve um equipamento, ou seja, um processo patenteado para a aplicação do sistema.
Etapas da proteção: 1) Com o objetivo de prevenir a quebra do frasco, uma base plástica protetora é unida à base do
frasco por um rótulo autoadesivo; 2) O rótulo autoadesivo cobre todo o frasco a partir da tampa de alumínio do topo para a base, o que impede o eventual vazamento do conteúdo durante o transporte; 3) O rótulo é resistente à luz, garantindo que o conteúdo não se deteriore; 4) Depois de aberto de forma segura por um profissional de saúde, o frasco pode ser conectado a uma seringa ou outro frasco de medicamento de forma simples e tranquila. Embalagem mais segura é melhor e promove um mundo melhor!
Se quiser mais informações e fotos dos produtos, é possível obtê-las no site: clubedaembalagem.com.br
*Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens. Recebeu diversos prêmios, entre eles o de Profissional do Ano e o de Melhor Embalagem do Ano. Coordenadora dos livros: Embalagens Flexíveis; Embalagens de Papelcartão; Guia de embalagens para produtos orgânicos; Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade, entre outros. Diretora do Kit de Referências de Embalagens e da obra Better Packaging. Better World.
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Tempo é dinheiro ALESSANDRA SIQUEIRA KOSEKI O que as empresas do ramo de embalagens estão fazendo para melhorar a produtividade
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que toda instituição quer é ter lucro. Com ganho em produtividade, então, é melhor ainda. Empresas da área de embalagens adotaram medidas internas que refletiram positivamente nesse quesito. algumas ampliaram a forma como atendem seus clientes, como a alphacolor - fornecedora de etiquetas adesivas, rótulos, filmes termo-encolhíveis e embalagens flexíveis para diversos segmentos da indústria farmacêutica, cosmética, alimentícia, agroindustrial, químicos, entre outros. a companhia adotou uma estratégia de diversificar a linha de produtos, transformando-se num provedor “híbrido”, oferecendo as tecnologias tradicional e digital de impressão, que tem se mostrado assertiva. “Possuímos ampla capacidade de produção tanto para médios e grandes volumes (com tecnologias de impressão convencional de rápido acerto) como tiragens e prazos de entregas menores, por meio de tecnologia de impressão digital com impressoras HP indigo, na qual fomos pioneiros”, afirma o diretor de operações, Hélio tunchel. a Ápice, gráfica que produz embalagens nos mais diversos formatos em cartões (duplex, triplex, polipropileno PVC), e micro-ondulado, realizou novos aportes tecnológicos, investiu em seu parque gráfico, adquiriu novas máquinas e ampliou sua planta fabril, ações que a tornarão mais produtiva e com um controle maior de seus processos. atuante em diversos segmentos da indústria, essa produção também inclui a confecção de materiais promocionais. “tudo isso melhorará a nossa logística e nos preparará para um crescimento em curto e médio prazo”, afirma a gerente comercial, ana Carolina Gonçalves.
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Novo galpão de logística da Coim
para a área de alimentação etc. o gerente de marketing, Vaner Vitor Versori Filho conta que investiram em automação, programas de qualidade, treinamentos e capacitação e tecnologia, sejam em moldes mais produtivos ou em máquinas injetoras de primeira qualidade, entre outros. “Com isso, esperamos ganhar 30% em produtividade. Especificamente no setor plástico, o quesito produtividade é influenciado por vários fatores, tangíveis e intangíveis: moldes, máquinas, resinas, masterbatches, robôs, tecnologias de decoração, rotulagem, corte, embalagens,
logística, clima, limpeza, bom planejamento etc. Mas, acreditamos que o fator humano é que faz toda a diferença.” Há também empresas cujo produto principal não tem nada a ver com embalagens, mas que estão nesse mercado justamente para aumentar a produtividade de seus clientes. É o caso do Grupo astra, que produz cerca de 4 mil itens - a maioria voltados para construção. “Sempre tivemos cuidado com as embalagens que fabricamos”, explica ana Casemiro, supervisora do departamento de desenvolvimento de produtos. Em 2014, a astra começou
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Na CoiM, fabricante de especialidades químicas, os adesivos para embalagens flexíveis fabricados no Brasil, nos Estados Unidos, na Europa, Índia e em Cingapura, na Ásia, são o principal core business da empresa. “Esse ano, colocamos três reatores para fabricar adesivos para embalagem flexível, além de inaugurar um centro logístico em que investimos por volta de r$ 10 milhões. identificamos agora nossos produtos por código de barras, o que diminuiu o tempo para o faturamento e carregamento, aumentando a produtividade no setor de expedição e diminuindo os erros de entrega de produto. Enquanto a concorrência demora quatro dias, nós entregamos em 24 horas”, conta o presidente da companhia no Brasil, José Paulo Victorio.
José paulo victorio, presidente da Coim
a Jaguar fabrica produtos plásticos injetados e possui em seu portfolio produtos para baldes industriais, tampas convencionais, flip-top e com lacre de segurança, embalagens específicas Produtos plásticos injetados produzidos pela Jaguar 26
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Astra: embalagens blister produzidas internamente
a produzir internamente as embalagens blister de alguns itens. “até então essas embalagens para nós eram insumos. a capacitação profissional de nossos colaboradores foi a grande mudança, pois já tínhamos o maquinário e o know how desse processo. Com isso, nosso processo de aprovação e logística se tornou mais ágil. além disso, a produção interna das embalagens barateia o custo final para o consumidor”, completa a supervisora. os produtos embalados com blister devem chegar a uma redução de cerca de 50% no tempo total de desenvolvimento. Quem fornece tecnologia para a indústria de embalagens também tem novidades para o ganho de produtividade. o Cyrel FaSt da duPont Packaging Graphics é um sistema térmico de processamento de chapas flexográficas, que proporciona qualidade e agilidade a impressores e clicherias que buscam produtividade em seus processos de gravação de clichês para embalagem e convertedores. o sistema está disponível em três formatos para atender diferentes públicos nos segmentos de embalagens flexíveis, rótulos e etiquetas, e o resultado é garantir setups rápidos em suas trocas de arte em máquina.
Fábrica Astra
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toneladas de pressão
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rápidos, é um grande desafio dos convertedores”, detalha. Reciclar também faz parte da conquista. A Novelis, fabricante de laminados e recicladora de alumínio, oferece superioridade material, inovação e sustentabilidade para mercados como de embalagens, bens de consumo e transportes. Segundo o gerente Marcelo Boim, “por conter muito material reciclado em sua composição, nosso alumínio comprova o compromisso em estender aos seus clientes todas as nossas conquistas neste sentido”. Ao longo dos anos, a unidade localizada em Santo André, SP, teve vários projetos em três frentes principais de melhoria que conferiram ganhos em produtividade sem investimento em novos maquinários: redução de tempo de setups, como troca de bobinas e cilindros; projetos 6 Sigma; e unificação dos tipos de ligas usadas.
DUPONT: Cyrel-FAST-1001TD
convencionais, soluções aquosas de revelação e a etapa de secagem, minimizando geração de gases de efeito estufa, o que reduz o consumo de energia não-renovável. O tempo de máquina parada também é reduzido, já que a chapa é rapidamente reposta e o trabalho não precisa ser retirado da máquina. Lidar com a realidade de tiragens cada vez mais curtas, que exigem setups de máquina cada vez mais Foto: Divulgação
Maria Eugenia Tibéssio, gerente de vendas da DuPont para eletrônicos & comunicação na América do Sul, afirma que, no sistema de solvente, uma chapa, matriz de impressão flexo, demora de duas a três horas para ser disponibilizada à impressão, dependendo de sua espessura, enquanto que o novo sistema gasta menos de uma hora, gerando ganho em produtividade. “O processo térmico elimina solventes
“Nesses projetos, conseguimos analisar nossos processos e identificamos as falhas, o que poderia ser feito em menos tempo e como poderíamos aumentar nossos ganhos. Em quatro anos, aumentamos nossa média de produtividade em cerca de 30%. Além disso, hoje produzimos, com apenas um laminador, o mesmo volume do passado, quando eram usados três equipamentos. Houve também um trabalho da fábrica com a área comercial focando produtos com maior valor agregado, o que tornou a empresa mais competitiva”, comemora Boim.
Fábrica da Novelis em Santo André
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Embora o cenário econômico do País não seja dos melhores, todas as empresas aguardam 2015 com grandes expectativas. Na Alphacolor, 2014 foi mais um ano de crescimento. “Temos investido continuamente e estamos prontos para ampliar nossas parcerias estratégicas com fornecedores e clientes”, afirma Tunchel. Embora o Grupo Astra tenha aumentado o faturamento em 8% em relação a 2013, o volume de vendas diminuiu 3% no mesmo período. “Ainda assim, estamos otimistas e aguardamos um crescimento de 5% para 2015. Temos certeza de que o Brasil precisará passar por ajustes econômicos contundentes”, comenta Casemiro. A COIM deve fechar 2014 crescendo. “Apesar da economia brasileira não ter ajudado, crescemos em marketshare. Nossa eficiência melhorou - o que traduz em custo inferior e, assim, ganhamos em participação. Esperamos um aumento entre 8, 9% em relação ao período anterior. Ano que vem será complicado no Brasil, porém 30% da nossa receita é de exportação. Colocando na balança, acho que conseguiremos avançar uns 7 ou 8%”, prevê Victorio. Em 2014, a Jaguar obteve um crescimento da ordem de 15% e, em 2015, estipula suas metas em torno de 10% de crescimento em volume transformado. Para este ano, a DuPont Packaging Graphics continuará
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Expectativas para 2015
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Hélio Tunchel, diretor de operações da Alphacolor
Maria Eugenia Tibéssio, gerente de vendas da DuPont
avançando na flexografia, desenvolvendo e lançando novos materiais e equipamentos. “A demanda é por soluções de alta produtividade, com baixo impacto ambiental e alta qualidade de impressão”, afirma Tibéssio. Com a maior parte de suas vendas direcionadas ao setor de embalagens para bebidas, a Novelis estima encerrar seu ano fiscal em março de 2015 com resultado superior ao registrado ano passado, US$ 1,6 bilhão em receita líquida, alavancado pelas vendas de latas de bebidas durante a Copa. A empresa está desenvolvendo projetos para outros tipos de embalagens, como food cans - mercado já consolidado na Europa e em desenvolvimento na América do Sul. A utilização do alumínio nos enlatados agrega
leveza e reciclabilidade, com consequente menor pegada de carbono para os produtos. No Brasil, a Novelis concluiu um ciclo de investimentos de US$ 446 milhões este ano, divididos entre uma linha para pintura de chapas específicas para tampas das latinhas e o aumento da capacidade de reciclagem de alumínio. Antes disso, US$ 340 milhões foram aplicados na expansão da laminação de chapas. A ampliação permitiu que a unidade de Pindamonhangaba, SP, passasse a operar com capacidade produtiva de 600 mil toneladas anuais. “No ano fiscal terminado em março, a planta comercializou 447 mil toneladas. O volume foi 13,9% superior ao ano fiscal de 2013, de 395 mil toneladas. A expectativa é superar esse número”, finaliza Boim.
INFORMAÇÕES Alphacolor | www.alphacolor.com.br
Dupont | www.dupont.com
Astra | www.astra-sa.com.br
Jaguar Plásticos | www.jaguarplasticos.com.br
DP Studio | www.dpstudio.com.br
Novelis | www.novelis.com.br
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ASSUNTA NAPOLITANO CAMILO
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edição de 2014 da feira francesa Emballage & Manutention ocorreu em um clima econômico competitivo, com um bom número e qualidade de expositores e visitantes, dando uma demonstração clara da excelente estabilidade e saúde desses eventos quando bem estruturados, planejados e organizados. A exposição agregou muitos eventos e atividades paralelas, como: simpósio (Dieline Summit); congresso (Pack Vision); entrevistas internacionais para TV e internet (Plateau TV); prêmios para estudantes (Best Pack); espaço e prêmio para inovação (Pack Innovation); Village International para a imprensa especializada; Symop Forum; Manut Demo; e Manut Innovations – estes dois últimos voltados para movimentação, armazenagem e logística. Estiveram presentes mais de 1.500 expositores, 50% dos quais internacionais, e uma audiência de 96.500 visitantes profissionais de mais de 100 países. Assim, mesmo em ano de InterPack (maior feira internacional do setor), a Emballage & Manutention se firmou como um palco importante voltado à inovação dos setores de embalagem, processamento, impressão e movimentação. O Brasil e a indústria brasileira de embalagens também já mereciam ter uma exposição desse nível. Véronique Sestrieres, diretora da feira, afirmou que “os indicadores da exposição são positivos e encorajadores. As sinergias geradas neste evento podem beneficiar a indústria em geral. Como uma vitrine de qualidade, habilita os expositores, com seus estandes cada vez mais elegantes e organizados, a atraírem a atenção dos clientes e prospects e para realçar as suas inovações. O evento foi marcado pela qualidade das transações comerciais e a presença de grandes compradores, principalmente da região europeia.” O Instituto de Embalagens participou de um dos eventos mais importantes da feira, a Plataforma TV. Na ocasião, debati o tema “Economia circular” com representantes do Canadá, da França e da Comunidade Europeia. Além disso, levamos um estande para apresentar ao mundo os livros do Instituto, que receberam menção da World Press Internacional devido à sua qualidade didática e técnica.
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Alguns países se organizaram para apresentação conjunta. O destaque, como sempre, ficou para a Turquia, que criou um grande cluster da indústria de embalagens no meio do deserto e hoje atende boa parte da Europa com produtos bem competitivos. Oxalá possamos nos reunir e desenvolver nossa indústria para alçar novos voos e mercados, tornando a embalagem aqui também mais competitiva, ganhando escala. Havia um grande número de “cartonagens” (é como lá eles denominam as gráficas), que, com o aumento da competição entre outras opções de embalagens, começaram a diversificar os portfolios, oferecendo, por exemplo, sacolas e embalagens transparentes produzidas a partir de chapas de PP e de PET. Aliás, muitas empresas estão se verticalizando e oferecendo desde chapas até embalagens montadas, além de
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serviços de envase, com destaque para a HIP LEI Packaging, a Shih Lun e a HLP Klearfold. O crescimento da busca por embalagens transparentes é tão significativo que estavam presentes também empresas de máquinas de solda por alta frequência e termocontato, como a GEAF. Outro aspecto relevante é a diminuição dos lotes mínimos, até porque é uma demanda importante da indústria. Essa necessidade está impulsionando a impressão digital. A Hewlett Packard (HP), por exemplo, apresentou uma máquina para substratos semirrígidos que atraiu muitos interessados. Além disso, seu stand estava ao lado de um cliente deles, a UNI Packaging, que recebeu um prêmio de inovação com uma série de 14 versões de embalagens stand up pouchs de papinhas para crianças. Também estavam expostas (e conseguimos trazer amostras) várias outras embalagens flexíveis laminadas muito bem impressas. A qualidade final dos pontos e o resultado têm o mesmo nível das melhores impressões tradicionais. A Xeicon também apresentou seus equipamentos para impressão digital de rótulos (autoadesivos, termoencolhíveis e in mold label), com destaque para os de vinho, nos quais agregou hot stamping. A indústria francesa de vidro é muito tradicional, e vários representantes estiveram presentes com garrafas e potes maravilhosos, com custos de moldes mais interessantes.
Destaque para as empresas SaverGlass, Univerre, Covim e Valery Glass. Também marcaram presença as fabricantes italianas: a Italesse, com sua elegante linha de garrafas, e a Bruni Glass, que recebeu um prêmio pela inovação nas suas garrafas de azeite empilháveis. Empresas de embalagens de aço mostraram inúmeras possibilidades de estojos para bebidas, presentes, entre outros. Havia opções de estojos em papel cartão, couro e madeira, decorados para todos os budgets. As empresas fornecedoras de embalagens para a indústria farmacêutica apresentaram vários produtos inovadores que receberam atenção e prêmios. Além da Vial Pack, que já foi detalhada na seção Pack Vanguarda, devemos mencionar a Unicadose, da Top Clean Injection, uma embalagem monodose injetada em polipropileno. A empresa produtora garante que é impossível haver pedaços ou riscos na abertura. A embalagem pode conter pós, líquidos e granulados. A própria Top Clean pode fazer o enchimento e controlar o risco de biocontaminaFoto: FuturePack
Como a InterPack ocorreu seis meses antes, as grandes empresas do setor, como Multivac, Optima, Avery Dennison, Marken-Imaje, Krones, Videojet, Bosch, Coesia e Comexi, entre outras, somente marcaram presença institucional com as mesmas novidades apresentadas anteriormente. Já as empresas menores ou locais mostraram novidades interessantes e fizeram valer a visita, tanto pelo setor de embalagens industriais, que abordaremos na segunda parte da cobertura na próxima edição da revista Pack, quanto pela enorme oportunidade de conhecer novos fornecedores e se atualizar nos eventos paralelos.
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Uma embalagem premiada na Pack Innovation foi a Locked 4 Kids®, para atender o mercado de medicamentos: um cartucho em papel cartão com um berço interno de PET. Para abri-lo, é preciso pressionar ao mesmo tempo as duas travas que estão em lados opostos e distantes, o que praticamente impossibilita crianças de abrirem. Outra premiada foi a Saralon que propôs uma embalagem, que é um cartucho combinando perfuração com um display de circuito impresso: com um toque no botão, a informação de garantia de origem aparece apenas uma vez, impossibilitando o reuso. No segmento de bebidas, a Aptar™ foi premiada com uma microválvula para uso em tampas de novos produtos, como aromatizante de ambientes; a empresa foi premiada
igualmente pela embalagem pump, especialmente desenvolvida para sucos concentrados (no caso o cliente foi a Teisseire®).
porém as inúmeras possibilidades de formatos, fechamentos e aberturas tornam a promessa boa. Falando em propostas de material celulósico, a European Unions Seventh Framework® desenvolveu o BioBoard®, um coating barreira, baseado em produtos agro, como farinhas e amidos residuais de processos de industrialização de alimentos. Prometem ser uma alternativa para as embalagens multicamada longa vida.
Outra proposta importante foi a da FibreForm Packaging®, da Suécia, que mostrou a FreeFormPack®, uma embalagem em material celulósico desenvolvida num processo in line que consiste em três peças, sendo o corpo em papel cartão, podendo ser moldado em diferentes formatos. A princípio, a proposta é para produtos não líquidos e não alimentícios, Foto: FuturePack
Na mesma linha, a Seriplast da AT Packaging™ apresentou ampolas de material plástico (acrílico butadieno-estireno) de mono dose ou para várias aplicações, com possibilidade de diferentes tipos de aplicadores com e sem tampa e em diversos tamanhos. Já a Stiplastics trouxe para a feira a caixa especial (pharma case) para medicamentos (emplastos, remédios), que recebeu prêmio na Pharmapack Paris, e um filtro para aplicadores nasais, o Rhinophar. Além disso, mostrou a linha de doses clássicas, como colheres, tampas, entre outros.
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ção, partículas etc. Mesmo linhas de frascos ou seringas de vidro podem ser facilmente incorporadas ou adaptadas ao novo sistema.
Outra iniciativa interessante foi da Falières Nutrition®, uma empresa que nasceu para atender consumidores nômades ou esportistas. No início desenvolveram proposta para liofilização de alimentos, mas depois entenderam que era necessária uma embalagem para o produto, então criaram o Voyager®, um stand up pouch bem próximo deste público tão atento às questões ambientais. A camada externa da embalagem é de papel kraft, que entrega um apelo sustentável e não tem a camada
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de alumínio, porém é feita num material que combina força e conservação, chamado de Multicomplex®, com capacidade para 125 g de alimento seco. Adicionando-se 100 ml de água a 100°C, em cinco minutos a refeição fica pronta e pode ser servida na embalagem cortada ao meio (como uma tigelinha – para isso existem na embalagem duas linhas de pré-corte). Após o uso, recomenda-se incinerar a embalagem para evitar poluição. A preocupação com a questão da sustentabilidade foi abordada por várias empresas em diferentes perspectivas. A Paktech, dos Estados Unidos, por exemplo, oferece agora seus multipacks em material 96% reciclado pós-consumo, atributo que foi mais divulgado do que as inúmeras possibilidades de “seguradores” para toda a sorte de embalagens de
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bebidas. A Millet Plastic recebeu um prêmio pela embalagem de forma quadrada com tampa embutida no frasco, um verdadeiro desafio superado, além da questão técnica do molde: o material era 90% de fonte renovável (no caso, açúcar), já que a Daddy ® é uma marca famosa de açúcar.
Reconhecida pela qualidade impecável de seu sistema de rotulagem termo encolhível, a francesa Sleever International também tem investido em produtos melhores do ponto de vista ambiental, tendo recebido um prêmio de inovação por conta do novo produto, o LDPET. O LDPET combina um filme de baixa densidade de PET com o sistema de impressão e uma nova máquina aplicadora, a Sleever Combisteam ®-LDPET, que garante uma aplicação precisa com mínima energia. Ofereceram também uma opção para
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A Goglio levou para a feira uma extensa linha de produtos com diferentes possibilidades em busca da embalagem o mais sustentável possível. Para se ter uma ideia, até o uso de tintas com certificado de compostabilidade está sendo feito, além de ofertas como rótulos em PLA e garrafas de base bio.
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garrafas de PEAD (o rótulo em material LWPET), que, por ser mais leve que as garrafas, se separa facilmente na lavagem pré-reciclagem. A Sleever aposta também na inovação em diferenciação: apresentou a linha SleeverMake Up, com rótulos para diâmetros menores com um sistema turn key da própria empresa. Ainda é possível agregar o sistema de abertura controlada e a sofisticação de apresentação através de texturas perceptíveis ao tato, criando um efeito espetacular visualmente.
A nova embalagem plástica longa vida (Longlife™ Pack), que pode atender mercados exigentes como pescados e pet food; Decoração de alto brilho metálico para latas plásticas voltada ao mercado de tintas; Pote que imita uma caçarola para pratos prontos que podem ser levados à mesa com estilo; Nova solução barreira para solventes de frascos industriais; Copo + tampa para aperitivos que podem ser aquecidos e mixados na própria embalagem; Novos potes e baldes para linha de tintas, combinando estética e funcionalidade em potes formato meia-lua; Foto: FuturePack
Sem dúvida, a mais comentada participação foi do grupo RPC, que investe continuadamente em pesquisa e desenvolvimento, pois, de fato, as inovações não nascem do acaso ou de um “clique”: é preciso estudar, pesquisar, tentar e errar! Eles simplesmente trouxeram
14 grandes inovações, que atendem de forma séria às demandas do consumidor por conveniência, segurança, saúde, estilo e sustentabilidade. Citaremos algumas:
Bebo Swing™: embalagem termoformada com tampa incorporada ao pote; A tampa Twist™, que permite o fechamento com rotação de um quarto de volta, como a usada no Organix®; Várias soluções on demand para potes que necessitam de barreira a oxigênio e/ou luz usando aditivos na resina e somando o recurso do rótulo in mold label com barreira; Potes para geleias e molhos para a categoria food service com estilo e a segurança das tampas com travas, entre outras soluções.
Tecnologia e investimento em pesquisa promovem embalagens melhores e, assim, um mundo melhor. Que nos sirvam de exemplo!
Abordaremos na segunda parte da cobertura o setor de movimentação, armazenagem e embalagens industriais, que foi desenvolvida em conjunto com Magda Cercan Garcia, coordenadora do núcleo de embalagens de transportes do Instituto de Embalagens. Saiba mais participando do Painel Emballage, que será realizado em São Paulo no dia 4 de março de 2015.
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Rótulos de cervejas artesanais atraem mais consumidores
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No Brasil, somam-se mais de 300 microcervejarias artesanais registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), segundo estimativa da Associação Brasileira de Microcervejarias (ABM)
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Além de receitas especiais, empresas investem em design para atrair público. Segundo a Confederação Nacional da Indústria, 75% das empresas que apostaram nisso em 2014 registraram aumento em suas vendas
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o norte ao sul do País, as cervejas artesanais estão cada vez mais caindo nas graças do público. Para se destacar, além de receitas especiais, as cervejarias apostam em rótulos diversificados e criativos para atrair o consumidor. Segundo dados da Confederação Nacional da indústria (CNi), em 2014, 75% das empresas que investiram em design mais atrativo registraram aumento de vendas. além disso, foi criado, em 2013, o prêmio randy Mosher de design de rótulos, para valorizar criações nacionais, como acontece em outros países, principalmente nos Estados Unidos, onde a veia criativa dos designers é mais aflorada. o nome do prêmio é uma homenagem ao americano que é considerado o mestre do design de rótulos de cervejas. No Brasil, somam-se mais de 300 microcervejarias artesanais registradas no Ministério da agricultura, Pecuária e abastecimento (MaPa), segundo estimativa da associação Brasileira de Microcervejarias (aBM), todas elas com características particulares e atrativos que se assemelham aos países considerados berços das escolas cervejeiras, como é o caso da brotense Brotas Beer Weissbier, medalha de bronze na randy Mosher de desing de rótulos 2014. Com processo que levou cerca de um ano para execução, a Brotas Beer recebe um jacaré pintado a mão pelo design renato Scatolin, responsável pelo processo de identidade visual da marca. “o projeto do rótulo foi a peça final de um completo estudo de branding. a ideia do personagem nasceu como referência ao rio Jacaré-Pepira, que corta a cidade de Brotas, mas muito mais que isso, busca uma conexão com um público-alvo refinado ao exibir
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um jacaré minuciosamente criado para ser o embaixador da Cervejaria e carrega todos os conceitos de qualidade e refinamento, porém com a leveza e bom humor, que são os valores e a alma da companhia”, conta Márcio Secafin, proprietário da Brotas Beer. O prêmio foi recebido em março de 2014, no Festival Brasileiro da Cerveja, em Blumenau, e reuniu 78 marcas. Entre as mais variadas e arrojadas criações, que vão desde rótulos que homenageiam personagens do rock até os mais ousados que estampam clássicos dos desenhos infantis, se destaca a Cervejaria Suméria, com uma recriação ímpar da
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Olívia Palito, simpática personagem do desenho Popeye, criado em 1929 e adaptado para animação em 1933, que acompanha gerações até hoje. A Olívia IPAlito, fazendo alusão ao estilo IPA da cerveja, é hoje o carro-chefe da empresa. “Este é um desenho que fez parte da nossa infância e a ideia era mesmo homenagear os personagens. Na apresentação, Brutus e Popeye ainda disputam o amor de Olívia. Com uma apresentação descontraída, redesenhamos uma Olívia adulta, mais alternativa e mais de acordo com a proposta das cervejas e a identidade da Suméria”, explica o sócio-proprietário Marcelo Bonato. Falando-se em negócios, a Cervejaria aumentou em 35% as vendas da cerveja no mês de dezembro do ano passado por ter elaborado uma edição especial de Natal, em que a personagem é apresentada com motivos natalinos.
Repaginada Além das cervejarias que já chegam ao mercado com identidade visual impactante, existem as tradicionais que participam desta corrida pela satisfação total dos consumidores e investem em novos rótulos para agradar ao público, a exemplo da Cervejaria Mistura Clássica, de Volta Redonda, no Rio de janeiro. Com a entrada do novo sócio, o publicitário Gustavo Zuliani Felício, em meados de 2014, a companhia começou um processo de repaginação que deve contemplar todas as cervejas do seu portfolio até o início de 2015. “Acreditamos que o investimento em apresentação
da marca deveria ser o primeiro passo a ser dado, então, para deixar os rótulos ainda mais envolventes, sem perder a identidade da Mistura Clássica, participam da elaboração dos novos rótulos os cervejeiros e as equipes de pesquisa e criação. Estamos seguindo essa tendência de design mais despojado, sem seguir algum padrão”, explica o publicitário. Em 2014, a Cervejaria Mistura Clássica cresceu cerca de 40% em vendas. Felício acredita que, deste montante, ao menos 10% pode ser atribuído à repaginada dos rótulos das cervejas Amnésia, Matilda, Bills e Mistura Clássica Premium, com destaque para a cerveja Amnésia, em que foram exploradas as possibilidades criativas entre o teor alcoólico da cerveja ao estilo Imperial IPA, que é de 9%, e as generosas dosagens de lúpulos de aroma e sabor. “Esta cerveja é o que a Mistura Clássica acredita ser a receita do sucesso criativo”, finaliza.
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O setor de embalagens vai bem THAIS MARTINS Segundo o presidente da Abimaq, Carlos Pastoriza, o segmento de máquinas para embalagens é um dos poucos que não estão ruim, pois está diretamente ligado a consumo. Nossos entrevistados aproveitam o momento para comparar a tecnologia empregada no Brasil com a de outros países e revelam seus investimentos em equipamentos 40
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presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastoriza afirma que o setor deve ter mais um ano com recuo no faturamento, a quarta queda seguida. A indústria de máquinas e equipamentos fechou 2014 com faturamento bruto real de R$ 71,19 bilhões, queda de 13,7% ante 2013. De acordo com a entidade, no período de 2012-2014, o que acumula queda superior a 20% no faturamento. “O setor de máquinas para
embalagens é um dos poucos que não estão ruim, pois está diretamente ligado a consumo, que no Brasil isso ainda está se mantendo.” Os entrevistados dessa matéria revelam seus investimentos em equipamentos e como analisam a posição do Brasil diante de outros países.
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Ivair Santos, diretor comercial da Optima América Latina Em termos de tecnologia, o Brasil não deixa nada a desejar em comparação aos países desenvolvidos. A Optima do Brasil, através de várias iniciativas em conjunto com a sede alemã, fabrica exatamente os mesmos equipamentos que são projetados na Alemanha e com a mesma qualidade. Trazemos e mantemos o nível de atualizações, inovações e tecnologias de ponta no Brasil.
O mercado brasileiro de máquinas para embalagens plásticas está muito competitivo utilizando as mesmas tecnologias modernas aplicadas nos principais mercados mundiais. O baixo desempenho da economia brasileira e a redução da confiança do empresário no Brasil causaram redução no volume de investimentos em máquinas e bens de capital em 2014 no Brasil, reduzindo nossa previsão de crescimento em vendas de máquinas neste ano. Em 2015, aplicaremos mais esforços no desenvolvimento do nosso mercado de máquinas, oferecendo produtos e soluções inovadoras para aumentar a competitividade dos nossos clientes.
André Bordignon, diretor da Brawel
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William dos Reis, diretor da unidade de negócios de máquinas para plásticos da Romi
O mercado brasileiro de máquinas teve um período de oscilação em 2014. Desenvolver tecnologia no Brasil não é fácil, não há incentivos governamentais como na Europa e nos Estados Unidos, e as linhas de crédito para P&D simplesmente não existem. Todavia somos pioneiros no aquecimento por infravermelho e conseguimos um rendimento térmico 30% maior que a média do mercado igualando as principais concorrentes internacionais.
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Michael Teschner, diretor-geral da Multivac
Newton Zanetti, diretor de comercialização da
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Pavan Zanetti
Eu diria que estamos de 10-20 anos atrasados em termos de tecnologia diante da de outros países. Desenvolver e produzir funções adicionais para a embalagem custa dinheiro. Contudo, os produtores e os usuários reagem sensivelmente ao aumento de preços. Esta realidade está sendo mudada aos poucos, pois as empresas querem ser pioneiras em oferecer a ‘novidade’, que já é realidade no exterior, no Brasil.
Foto: Divulgação
Natalia Mattioli, gerente de desenvolvimento para o segmento de embalagens da Kodak para América Latina
O mundo da flexografia vem passando com um crescimento exponencial, reflexo da aposta do ramo de embalagens como ‘bola da vez’ dentro da indústria gráfica, pelo fato desse nicho não sofrer concorrência direta do digital. Para se tornar competitivo, é necessário procurar e adotar tecnologias diferenciadas.
Estamos cada vez mais próximos da tecnologia europeia em sopradoras convencionais hidráulicas. O setor de transformação de sopro em plásticos ainda precisa de investimento para modernização de seu parque. Projetos como o Finame PSI devem continuar como forma de apoio a essa modernização. Creio que o BNDES, mesmo com os novos rumos que o governo pretende imprimir, não deveria abandonar um projeto saudável para a indústria de transformação de plásticos e, inclusive, acredito muito em projetos que estão em andamento há tempos, de sucateamento de máquinas em prol de investimentos em máquinas novas e produtivas.
Clélio Tonelli, gerente de soluções de ensacagem da
Haver & Boecker A tecnologia existente no Brasil é a mesma existente em outros países, porém estamos em fase inicial de modernização, isto é, cada vez mais em busca do que o mercado tem a oferecer em sistema de ensacamento automático e de última geração.
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Fotos: Div
VITRINE DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS BraWel
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No início de 2014, a empresa se dedicou a finalizar as adequações de máquinas para a Norma NR12, e até meados de agosto, finalizou o conceito de células de produção de embalagem para serem implantadas dentro das companhias que terceirizam essa etapa. Para isso, se dedicaram nos conceitos de produção enxuta, onde a máquina sofreu modificações para redução de tempo de set up adequando para o “under nine”, sigla em inglês que traduz a ideia de mudar de item de produção em menos de nove minutos. “Ainda investimos em modificações pautados em robótica para conseguirmos ofertar a solução completa em embalagens de vacuum forming, seja qual for a destinação desta, com pouca ou quase nenhuma mão de obra envolvida na produção das embalagens, e ainda embalando os produtos”, aponta Bordignon. Visão parcial da célula de produção
www.brawel.com.br geBO cermeX Foto: Divulgação
Em 2014, a Gebo passou a ser responsável pelas linhas completas para o envase em lata e vidro dentro do Grupo Sidel, incluindo a gama de enchedoras para estas aplicações. Com isso, reforça seu foco nestas aplicações, possuindo um portfolio completo de máquinas de enchimento. Dentre os lançamentos, estão a encaixotadora ER50; a solução robotizada SecurFlowy para aumentar a eficiência das linhas quando existe o desafio de garrafas tombadas; a máquina WB45 Evolution 2 para cumprir com altos padrões de flexibilidade, higiene e ergonomia; e a nova versão de sistema de monitoramento de linhas de produção, que integra o módulo AQ-Clocky, o EIT v6.
www.gebocermex.com
A Haver lançou o Sistema de Ensacagem Mini Adams para sacos de 1 a 25 Kg, que uma das grandes vantagens é a redução no consumo de filme e a possibilidade de paletizar sem enfardamento, processo de enchimento único e totalmente automatizado, com capacidade de 600 a 2000 sacos/hora. Outra novidade é a Paletizadora Haver, com diversos benefícios como o conceito construtivo modular e baixo custo de manutenção, além de possuir uma estrutura mecânica robusta e alta estabilidade, fácil acesso e baixo custo manutenção, com capacidade de 300 a 6.000 sacos/h de 25 a 50 kg.
Foto: Divulgação
Haver & BOecKer
www.haverbrasil.com.br KOdaK Foto: Divulgação
A empresa tornou-se pioneira no mundo com o lançamento da linha de produtos Flexcel NX, composta por gravadoras de chapas flexográficas em diferentes padrões de formatos, chapas e laminadoras. Trata-se de um novo padrão do processo de produção de chapas flexo, que rompe paradigmas em relação aos métodos tradicionais. A linha possui diferentes modelos, entre eles, o sistema Flexcel NX Wide-C, nova geração de equipamentos para gravação de chapas de até 1067x1524 mm, Flexcel SRX e Flexcel Direct para gravação digital de elastômeros, que elimina etapas como exposição UV ou tratamento químico ou térmico.
www.kodak.com.br
Líder mundial no fornecimento de soluções tecnológicas de envase e embalagem para a indústria de bebidas, a empresa tem investido muito em máquinas e equipamentos que aliam eficiência produtiva, economia de recursos naturais e redução de custos operacionais. Entre as inovações, estão o Viscofill; o FlexiFruit; DecoType; Sleevematic linear; Contiform AseptBloc; ErgoBloc; Proshape; EvoLite Bloc; Modulpal Pro 1AD; Garrafas PET ultraleves e Sistema de reciclagem PET B2B.
Foto: Divulgação
KrOnes
www.krones.com.br
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www.pavanzanetti.com.br
Verallia
Romi
Entre os investimentos da companhia, estão a nova máquina de produção de garrafas, última geração e um novo formato de recozimento; máquinas de inspeção de vídeos (corpo, fundo e gargalo); além de equipamentos para inspeção de furo interno e trincas (MCAL4,MULTI4 íris e ISM). Estas máquinas, em conjunto com os controles da Verallia, fornecem o que há de mais moderno no mercado mundial de embalagens de vidro. Outra aquisição foi a máquina de automação de embalagens, paletização automática, substituindo uma linha existente por uma de última geração da SIPAC/Emmetti.
A Romi inovou nas seguintes linhas de máquinas sopradoras e injetoras: Sopradora por extrusão contínua, modelo C5TS, para volumes de até 5 litros. Sopradoras por acumulação da linha MX, para volume de 10 a 100 litros, Injetoras: aprimoramento e ampliação da linha EN para tamanhos de até 1.500 toneladas de força de fechamento. Injetora linha EL, composta por injetoras elétricas com acionamento por servo-motores em todos os movimentos, proporcionando total simultaneidade com alta precisão, produtividade e baixíssimo consumo de energia.
www.verallia.com
www.romi.com Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Fabricante de empilhadeiras manuais Translift, a empresa possui ampla linha com modelos utilizados na indústria de embalagens, no transporte e na instalação de bobinas em máquinas. Entre os destaques, estão a empilhadeira manual Translift com garra para tombamento lateral de bobinas; empilhadeira Translift para tombamento frontal de bobinas; Translift com plataforma para transporte e instalação de bobinas; Translift com lança central cilíndrica ou roletada para transporte de bobinas pelo tubete.
A Multivac apresentou ao mercado um sistema de transporte para Seladoras de Bandejas chamado Tray Carrier, ideal para designs incomuns como os cilíndricos, bulbosos ou triangulares que muitas vezes podem tombar ou escorregar na linha de produção devido ao formato ou quando muito leves. Anualmente, a empresa apresenta novidades para aplicações termoformadas em geral e para aplicações em Darfresh, como a Termoformadora R 085; Termoformadora F 200; e Máquina de Câmara com esteira B 210.
br.multivac.com
www.optima-bra.com
Trans Erg
Multivac
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Devido à crescente demanda por sistemas de fim de linha, a Optima inovou na fabricação de enfardadeiras através da aplicação de robôs, e também diversificou a aplicação das encaixotadoras (Case Packer) que podem trabalhar com frascos, lenços umedecidos (wetwipes), absorventes femininos e fraldas. Para aplicação na divisão Consumer, os clientes agora contam com a Moduline preparada para trabalhar com frascos e bisnagas. Também foram criadas novas ferramentas para uma rápida troca de formato; catálogos de peças de reposição com visualização em 2D/3D com acesso direto das peças para os diagramas pneumáticos e elétricos e também sistemas de monitoramento da vida útil das peças.
Ao desenvolver a tecnologia de suas máquinas, a Pavan Zanetti busca dotá-las de capacidade para redução de custos unitários com aumento de produtividade, redução de consumo energético e automatização plena. Na linha de sopro, a empresa lançou o Petmatic 5000, modelo para cinco mil embalagens/hora de 500 ml e capacidade de sopro até 2 litros. No sopro convencional, lançou a primeira sopradora híbrida, com movimento dos carros porta-moldes; uso de motorredutores controlados por um software de última geração, que possibilitou economia de 25% no sistema hidráulico. Também reduziu a motorização do sistema hidráulico e a quantidade de óleo hidráulico.
Foto: Divulgação
Optima do Brasil
Pavan Zanetti
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
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www.transerg.com.br
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Foto: Divulgação
Primeira cartonada 100% renovável
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Tetra Pak®, líder mundial em soluções para processamento e envase de alimentos, em parceria com a Braskem, líder mundial na produção de biopolímeros, anuncia o lançamento da primeira embalagem cartonada produzida inteiramente com matérias-primas renováveis. A nova Tetra Rex® utiliza polietileno de baixa densidade nas camadas e polietileno de alta densidade nas tampas, ambos proveniente da cana-de-açúcar, além do papel certificado pelo FSC® (Forest Stewardship Council®). De acordo com Charles Brand, vice-presidente de Marketing e Gestão de Produtos da Tetra Pak, excelência ambiental é um dos pilares estratégicos da empresa e uma diretriz para o desenvolvimento de novos produtos. “Atuando com fornecedores, clientes e parceiros, estamos liderando a indústria na busca de embalagens 100% renováveis. Além disso, acreditamos que a utilização de matérias-primas renováveis em nossas embalagens não é só positiva para o meio ambiente, mas também representa uma vantagem competitiva para os nossos clientes, quando se trata do perfil ambiental de seus produtos”, afirma.
Foto: Divulgação
Congraf e Málaga em prol do meio ambiente
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Congraf acaba de produzir kits de divulgação do novo cartão metalizado por transferência Valvac®, uma tecnologia apresentada pela Málaga, que se tornou o convertedor exclusivo para o Brasil da linha de produtos da Amsterdam Metallized Products® (AMP), sediada na Holanda. A linha Eco High Gloss – Valvac® é utilizada mundialmente como uma alternativa monocamada (sem laminação de filmes de PET ou BOPP), de alto brilho e performance em máquina, que garante total reciclabilidade do material.
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“Devido à ausência de filme, essa linha traz inúmeras vantagens, por exemplo: não há risco de delaminação da estrutura, menor peso da embalagem, possibilidade de reciclagem através de processos convencionais, acabamento final com brilho superior àqueles de estruturas laminadas com filme ou metalizadas diretamente, entre outras vantagens”, explica a diretora Simone Málaga. Já o diretor industrial da Congraf, Sidney Anversa acredita que a parceria traz uma inovação ao mercado de embalagens brasileiro. “Consideramos primordial a responsabilidade sustentável nos materiais e em toda a cadeia. Essa nova linha Eco High Gloss – Valvac, além de proporcionar tal segurança, mantém impecável o acabamento das embalagens, intensificando o destaque dos produtos no ponto de venda”, considera.
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Foto: Leandro Andrade
direto da gôndola
Foto: FuturePack
EMBALAGEM SOFISTICADA PARA UM PÚBLICO EXIGENTE
Assunta Napolitano Camilo*
O
Brasil é realmente enorme e diverso, com diferentes públicos e, por consequência, com necessidades e expectativas ímpares. Os consumidores que apreciam cozinhar em casa com bons ingredientes e sabores especiais se mostram cada vez mais dispostos a pagar por isso ao utilizar produtos gourmet no preparo de seus pratos sofisticados ou surpreendentes. A embalagem deve estar no mesmo nível dos produtos similares importados ou além deles. Deve ser segura e garantir que o conteúdo mantenha o sabor, a crocância e outros atributos no tempo de vida proposto. A Miss Croc® lançou uma linha de produtos “finalizadores” “Crispy Gourmet” (que dão o toque final) de pratos, sejam saladas, sopas, massas, carnes etc. Após vários testes, a embalagem escolhida foi uma elegante garrafa de vidro com tampa de aço.
A abertura só acontece após o rompimento do lacre, feito com um selo autoadesivo, cujo som do “clique” aumenta a percepção de segurança do consumidor atento. A decoração do frasco é feita com um rótulo autoadesivo tipo no label look sobre um calço branco (fundo com tinta branca para destacar a arte). A marca Miss Croc®, com seu elemento gráfico em formato de coroa, “carimba” o frasco. Os sabores (Cebola, Parmesão, Bacon, Pesto, Curry, Lemon Pepper e Tradicional) são definidos por um círculo colorido à direita, e também em um tag de papel cartão graciosamente pendurado. Contrastando com o ar sofisticado do conjunto, a comunicação gráfica do tag é “descolada” com cores fortes que ajudam na identificação das diversas versões, e traz ícones joviais de cada sabor. O rótulo contém o QRCode, que leva o consumidor ao website da marca, onde é possível obter mais
informações e muitas receitas. Por enquanto, o produto é oferecido apenas nos empórios mais chiques de São Paulo, mas é questão de tempo para que alcance outros mercados, pois é de excelente qualidade, diferente e tem uma embalagem bem definida, o que prova que: Embalagem assim é melhor, promove sucesso e um mundo melhor!
Mais informações e fotos dos produtos no site: clubedaembalagem.com.br *Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens. Recebeu diversos prêmios, entre eles o de Profissional do Ano e o de Melhor Embalagem do Ano. Coordenadora dos livros: Embalagens Flexíveis; Embalagens de Papel cartão; Guia de embalagens para produtos orgânicos; Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade, entre outros. Diretora do Kit de Referências de Embalagens e da obra Better Packaging. Better World.
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DESTAQUE
RELACIONAMENTO ENTRE SÓCIOS Foto: Divulgação
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LEITURA
Na vida pessoal ou no mundo dos negócios, nada está tão bom que não possa melhorar. É o que defende o consultor de empresas José Carlos Ignácio. A afirmação é fruto de mais de duas décadas de experiências com o mundo corporativo, experiência retratada em seu primeiro livro “Relacionamento entre Sócios”, pela Anadarco Editora. O objetivo, segundo o autor, é justamente uma abordagem prática de um tema pouco analisado em livros. “Demonstrar ao leitor, a exemplo de outros aspectos que exigem gestão, a relevância de administrar e cultivar a convivência entre os donos de uma empresa, é decisivo para o bem-estar dentro e fora da empresa, influenciando o desempenho de modo geral, dos negócios, dos funcionários e até da família”, observa Ignácio. Na obra, o autor detalha os fatores que influenciam a qualidade e os resultados do padrão relacional, como complementação profissional, expectativas em relação à empresa, estilo de gestão, emprego de familiares, entre outros. Outro destaque é a apresentação de uma metodologia, criada, testada e usada na prática pelo consultor, que permite diagnosticar e melhorar o relacionamento. RELACIONAMENTO ENTRE SÓCIOS AUTOR: JOSÉ CARLOS IGNÁCIO ANADARCO EDITORA NÚMERO DE PÁGINAS: 148 PREÇO: 27
ENGENHARIA DE EMBALAGENS UMA ABORDAGEM
TÉCNICA DO DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS
O livro de Maria Aparecida Carvalho aborda os diversos aspectos a serem considerados no projeto de uma embalagem, fala sobre a formação da equipe para o desenvolvimento do projeto e serve de guia para a especificação dos testes de verificação da estabilidade dos produtos e o desempenho das embalagens projetadas. A obra ensina o profissional a como se organizar para atingir o sucesso esperado antes de começar o projeto e também responde a inúmeras questões que até hoje só se obtinham as respostas contratando um especialista. ENGENHARIA DE EMBALAGENS UMA ABORDAGEM TÉCNICA DO DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE EMBALAGEM
AUTORA: MARIA APARECIDA CARVALHO EDITORA NOVATEC NÚMERO PÁGINAS: 288 PREÇO: R$ 67
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