www.pack.com.br
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ANO•17
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R$ 15,00
EMBALAGEM
TECNOLOGIA
DESIGN
INOVAÇÃO
ENTREVISTA
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Cada vez mais popular entre as marcas de beleza, as bisnagas entregam valor aos consumidores
VI TR
BISNAGAS
IN E No DE va M s t ÁQ ec UI no NA lo S gi E as EQ di UI sp PA on M íve EN is TO S
Rodrigo Madalosso Wielecosseles, gerente de desenvolvimento de produtos do Grupo Boticário, fala sobre o processo de desenvolvimento das novas embalagens de plástico vegetal da linha Cuide-se Bem
carta ao leitor
Mais valor aos consumidores
M
uitas coisas mudaram. Muitos avanços aconteceram. Mas, na indústria da beleza, o apelo estético continua sendo essencial nas gôndolas. O design da embalagem tem que traduzir a essência da marca e o estilo de vida das consumidoras modernas. Através de formas, cores e acabamentos, a embalagem encanta os nossos sentidos. As bisnagas, tema desta edição, apresentam um formato moderno, simples, prático e conveniente para as marcas de diferentes produtos cosméticos. Ela segue sendo a queridinha do setor também pela sua versatilidade, com diferentes tamanhos e diâmetros e tampas. A facilidade de produção e o apelo sustentável fazem da bisnaga uma embalagem inovadora. Segundo dados do MarketsandMarkets, o mercado global de bisnagas vai expandir a uma taxa de crescimento anual composto de 6,85% nos próximos cinco anos, atingindo US$ 8.638,9 milhões até 2020. No mercado brasileiro, as fabricantes de bisnagas seguem investindo para oferecer inovação às marcas de beleza que exigem embalagens capazes de proteger as sofisticadas fórmulas de seus cosméticos. O Boticário é uma marca de beleza que tem no seu DNA o compromisso com a preservação do planeta. Em mais um passo
por um futuro mais verde, pela primeira vez uma linha completa da companhia adota uma embalagem vegetal. Para o relançamento da linha Cuide-se Bem, a marca escolheu uma embalagem produzida com PE verde à base de cana-de-açúcar da Braskem. Em entrevista à revista Pack, Rodrigo Madalosso Wielecosseles, gerente de desenvolvimento de produtos do Grupo Boticário, falou sobre o processo de desenvolvimento das novas embalagens verdes e das práticas sustentáveis da marca para o lançamento de seus produtos. A identidade visual das embalagens da linha Açaí da Vila, lançamento da Deville, é assinada pela Entre Gestão & Design. Na seção Design de Embalagem, a agência conta como foi a elaboração do design de embalagem e a importância do projeto para agregar valor ao novo produto da Deville. Conveniência e praticidade viraram atributos imperativos para as embalagens de alimentos. A Nissin Alimentos investiu em uma embalagem térmica que vai ao micro-ondas para a sua linha de macarrão instantâneo Cup Noodles. A aposta da marca é levar mais valor e conveniência aos consumidores. Leia mais sobre a nova embalagem nesta edição. Até a próxima!
Margaret Hayasaki editora chefe
margaret.hayasaki@gmail.com
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sumário
A N O • 1 7
2016 Foto: Divulgação
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Foto: Divulgação
MATÉRIA DE CAPA BISNAGAS Vantagem competitiva
10 Entrevista
Rodrigo Madalosso Wielecosseles, gerente de desenvolvimento de produtos do Grupo Boticário, fala sobre o processo de desenvolvimento das novas embalagens de plástico vegetal da linha Cuide-se Bem
22 MATÉRIA DE CAPA BISNAGAS
A versatilidade da bisnaga seja pelos diferentes materiais, tamanhos, diâmetros, tampas e inovadoras técnicas de decoração atendem as necessidades dos donos de marcas
28 Empresa
Dow lança nova família de resinas de polietileno linear de baixa densidade que permite a produção de embalagens mais eficientes. Máquinas injetoras da Husky propiciaram a penetração do PET como material de embalagens em novas aplicações
38 Especial K
Foto: Divulgação
A K 2016, em sua vigésima edição, se consagra como o evento de negócios mais importante do setor, realmente um “lugar para se estar” (a place to be), tendo recebido 203 mil visitantes de mais de 160 países diferentes para moldar o futuro
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ESPECIAL SIAL Catalisadora de tendências e inovações
48 Especial Sial
A SIAL é uma fonte de inspiração e orientação para várias empresas que ajudam a criar, inventar e explicar os produtos alimentares de amanhã
SEÇÕES 6 Agenda
31 Conveniência e praticidade
8 Pack online
34 Design de embalagem
14 Notícias
36 Intralogística
16 Vaivém do mercadO
56 Direto da gôndola
18 Atualidades
57 Leitura
27 Vanguarda
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Editora B2B
INOVAÇÃO
EMBALAGEM TECNOLOGIA DESIGN
Entrevista Marca investe em embalagem de plástico vegetal
agenda feiras no brasil EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO
Data
Feira
Local
CONTATO
15 a 18 de março de 2017
Expo Print Digital
Pavilhão Azul do Expo Center Norte – São Paulo – SP
www.expoprintdigital.com.br
20 a 24 de março de 2017
Plástico Brasil
São Paulo Expo Exhibition & Convention Center – São Paulo – SP
www.plasticobrasil.com.br
04 a 07 de abril de 2017
Feiplastic
Expo Center Norte – São Paulo – SP
www.feiplastic.com.br
16 a 19 e maio de 2017
Cemat South America
Transamérica Expo Center – São Paulo – SP
www.cemat-southamerica.com.br
23 a 25 de maio de 2017
FCE Pharma
São Paulo Expo – São Paulo – SP
www.fcepharma.com.br
23 a 25 de maio de 2017
FCE Cosmetique
São Paulo Expo – São Paulo - SP
www.fcecosmetique.com.br
27 a 30 de junho de 2017
Fispal Tecnologia
São Paulo Expo – São Paulo
www.fispaltecnologia.com.br
PUBLISHER: Fernando Lopes EDITORA CHEFE: Margaret Hayasaki margaret.hayasaki@gmail.com ASSESSORA TÉCNICA: Assunta Napolitano Camilo (FuturePack) assunta@futurepack.com.br REVISÃO: Nazaré Baracho PROJETO GRÁFICO: Editora B2B PRODUÇÃO: Luciano Tavares de Lima (gerente) produção@banas.com.br DESIGNER: Ana Claudia Martins editoracaopack@gmail.com CAPA: Ana Claudia Martins FOTO DA CAPA: C-Pack
CONSELHO EDITORIAL Assunta Camilo Napolitano, diretora da FuturePack e do Instituto de Embalagens – Eduardo Tadashi Yugue, gerente de embalagens da Nestlé Brasil – Geraldo Cardoso Guitti, diretor do Conselho Administrativo da Refrigerantes Convenção – Iorley Correia Lisboa, gerente P&D e Inovação de Embalagens – Marcas Exclusivas do Walmart Brasil – João Batista Ferreira, CEO da J2B Innovation to Business – Lincoln Seragini, presidente da Seragini Design – e Luis Fernando Madi, Diretor Geral do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)
COMERCIAL feiras no EXTERIOR Data
Feira
Local
CONTATO
01 a 03 de março de 2017
Sino Label
China Import & Export Fair Complex – Guangzhou – China
www.sinolabelexpo.com
4 a 10 de maio de 2017
Interpack
Messe Düsseldorf – Düsseldorf – Alemanha
www.interpack.com
16 e 17 de maio de 2017
Label Summit Latin America
Espacio Riesco – Santiago – Chile
www.labelsummit.com/chile
16 a 19 de maio de 2017
Chinaplas
China Import & Export Fair Complex – Guangzhou – China
www.chinaplasonline.com
13 a 15 de junho de 2017
Expo Pack Guadalajara
Expo Guadalajara – Jalisco – México
www.expopackguadalajara.com.mx
Rajah Chahine rajahchahine14@gmail.com Tel.: (11) 3722-0956 Nilton Feitosa nilton.feitosa@nvcon.com.br Executivos de Negócios – São Paulo – Interior Aqueropita Intermediações de Negócios Ltda. Contato: Aparecida A. Stefani Tel.: (16) 3413-2336 – Cel.: (11) 9647-0044 aparecida.stefani@banas.com.br Paraná e Santa Catarina DGS Representação Comercial. Contato: Douglas Garcia da Silva Tel.: (41) 3082-4070 – (41) 8898-8686 dgsrepresentacoes@gmail.com Rio de Janeiro Art Comunicação S/C Ltda. Contato: Francisco Neves Rua Des. João Claudino Oliveira e Cruz, 50 – cj. 607 – CEP 22793-071 – Rio de Janeiro-RJ Tels.: (21) 2269-7760 – (11) 9943-5530 – Fax: (21) 3899-1274 banasrj@uol.com.br
REPRESENTANTE INTERNACIONAL
Cartas&E-mails A Revista Pack quer conhecer a opinião dos nossos leitores. Sua opinião é muito importante para a contínua melhoria da qualidade editorial. Escreva para nós, opinando sobre as entrevistas, reportagens e os artigos. Critique ou dê sugestões de pautas.
ARGENTINA 15 de Noviembre 2547 – C1261 AAO – Capital Federal – Republica Argentina Tel.: (54-11) 4943-8500 – Fax y Mensajes: (54-11) 4943-8540 www.edigarnet.com
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IMPRESSÃO: Grafilar CIRCULAÇÃO NACIONAL: Tiragem – 10 000 exemplares PERIODICIDADE: ANUAL Nº Avulso: R$ 15,00 PACK – EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO
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2008
Filiada à
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é uma publicação mensal da Editora B2B.
A Pack é dirigida aos profissionais que ocupam cargos técnicos, de direção, gerência e supervisão em empresas fornecedoras, convertedoras e usuárias de embalagens, bem como prestadores de serviços relacionados à logística, design e todos os processos relacionados a indústrias de embalagem.
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V I S TA S E G M
É permitida a divulgação das informações contidas na revista desde que citada a fonte. PACK reserva-se o direito de publicar somente informações que considerar relevantes e do interesse dos leitores da revista.
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www.pack.com.br Por TATIANA GOMES | tatiana.gomes@banas.com.br
O site da Pack traz noticiário atualizado diariamente, artigos exclusivos e tudo sobre o mercado de embalagem. Mais: vídeos, fotos e a versão digital na íntegra da edição do mês, além das anteriores!
Mintel identifica as quatro principais tendências que impactarão o consumo no Brasil, em 2017
Foto: Divulgação
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Freddo lança panetone de doce de leite argentino para o Natal
O clássico panetone, e para comemorar a data de uma forma ainda mais especial a Freddo lança sua versão premium recheado com o tradicional doce de leite argentino, ingrediente que também aparece em sete sabores de sorvetes da marca.
Com o foco em 2017, a analista de Tendências, da Mintel, Graciana Méndez, e o analista de Pesquisa, Andre Euphrasio, discutem as quatro principais direções que impactarão o mercado brasileiro no próximo ano, incluindo as implicações para os consumidores e marcas. Liberte-se; Conte com as Marcas; Saia da Caixa, e (Não) Aja Conforme a sua Idade são as quatro tendências identificadas pela Mintel que irão pautar os negócios no próximo ano.
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Seara lança campanha de Natal A Seara lança sua campanha mostrando que o Natal é uma data marcante e que faz com que tenhamos lembranças de coisas que aconteceram nessa data. “O Natal está presente nas boas lembranças do consumidor e queremos que o Fiesta Seara torne essa data ainda mais inesquecível, dando um gostinho especial e trazendo boas lembranças sempre”, diz Fabiola Menezes, Diretora de Marketing e Trade Marketing da Seara.
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[Conexão web ] as mais lidas no pack.com.br
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Congraf desenvolve cartucho para Colônia da L’Occitane au Brésil A Luminus inova e apresenta ao mercado a linha Luminus Tea de chás prontos para beber.
Topline Click Fresh é a novidade refrescante da Arcor
Com fórmula sem açúcar, goma macia e cristais coloridos na massa, o lançamento garante uma sensação refrescante ainda mais intensa do que a da versão tradicional.
Tetra Pak e Nordson firmam parceria para oferecer serviços de manutenção nos equipamentos de adesivos
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A Tetra Pak, especialista em soluções para processamento e envase de alimentos, acaba de anunciar uma parceria inédita com a Nordson, multinacional que fabrica equipamentos para aplicação de adesivos, selantes e revestimentos.
Rótulo estendido: Novelprint reapresenta soluções para inserir mais informações sobre produtos Novelprint, empresa de rotulagem e autoadesivos, desenvolveu uma solução: o rótulo com área de informação estendida.
Nutty Bavarian apresenta panetone gourmet para Natal
O NEWSLETTER QUINZENAL DA INDÚSTRIA
Toda quinzena, a newsletter entrega no seu e-mail as notícias mais importantes da indústria de embalagens. Cadastre-se no site! Acesse! www.banas.com.br/banasinforma
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A Nutty Bavarian disponibiliza a partir de novembro o panetone de mix de nuts glaceadas com gotas de chocolate. Nesse ano, a novidade fica por conta da embalagem que foi repaginada e pensada para encantar o consumidor no momento da compra.
Confira a lista das 10 notícias mais acessadas no site e as leia na íntegra! Fonte: Google Analytics * Período de 30/10 a 16/12/16 Onde achar? http://www.pack.com.br/empresas
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entrevista
A partir de análises realizadas pelas áreas de marketing e desenvolvimento, o Grupo Boticário avalia a viabilidade de expansão do plástico verde em outras linhas e marcas, conforme o direcionamento e posicionamento de cada uma
Rodrigo Madalosso Wielecosseles, gerente de desenvolvimento de produtos do Grupo Boticário
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MARCA INVESTE EM EMBALAGEM DE PLÁSTICO VEGETAL As embalagens dos 39 frascos e bisnagas da linha Cuide-se Bem, do O Boticário, têm o etanol da cana-de-açúcar como matéria-prima
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e uns anos para cá, o debate da sustentabilidade tem ganhado força no mundo dos negócios. Diferentes segmentos do mercado têm adotado práticas de sustentabilidade no desenvolvimento de seus produtos. Na beleza, as marcas de cosméticos, que são grandes consumidoras de embalagens, estão apostando em tecnologia e inovação para o desenvolvimento de soluções que gerem impacto positivo no meio ambiente. O Boticário é um bom exemplo desse movimento. A marca de cosméticos acaba de relançar a linha Cuide-se Bem, de produtos para corpo e cabelos, com embalagens produzidas com o plástico verde I´m greentm da Braskem, feito à base de cana-de-açúcar, além de peso reduzido. “Essa é a primeira vez que uma linha completa de produtos do Grupo Boticário traz todos os itens com embalagens de plástico vegetal, reduzindo mais de 3 mil toneladas de emissão de CO2 por ano”, afirma Rodrigo Madalosso Wielecosseles, gerente de desenvolvimento de produtos do Grupo Boticário. Em entrevista à revista PACK, o executivo falou sobre o processo de desenvolvimento das novas embalagens verdes e das práticas sustentáveis da marca para o lançamento de seus produtos. Além da questão sustentável, as embalagens estão mais bonitas e divertidas, com um olhar social, que convida a consumidora a sair da sua “zona de desconforto” e olhar para si mesma. O design é assinado pela agência Sweet & Co. Revista Pack: Quais foram os desafios para o desenvolvimento da embalagem com plástico vegetal da linha Cuide-se Bem? Rodrigo Madalosso Wielecosseles: As práticas de sustentabilidade do Grupo Boticário estão presentes no dia a dia dos processos relacionados ao Ciclo de Vida dos Produtos, com atuação das diferentes áreas da empresa (como as equipes de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D, Marketing, Suprimentos, Sustentabilidade, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho, Industrial, entre outras). Uma das frentes de atuação neste tema visa buscar novas soluções e inovações em sustentabilidade para nossas embalagens, que gerem impactos positivos no planeta e benefícios maiores para as
pessoas. Estas inovações podem ser na pesquisa e disponibilização de um novo material de embalagem, nas mudanças de design, nas parcerias com os fornecedores para promover melhorias para a cadeia produtiva ou mesmo na atuação para a destinação pós-consumo. A cada ano, são introduzidos novos materiais de embalagem no portfolio do Grupo Boticário, o que permite manter os produtos atualizados com as tendências de mercado e, também, melhorar os produtos que já existem. E, pela primeira vez, uma linha completa de uma marca do Grupo Boticário – Cuide-se Bem, de O Boticário - traz todos os frascos e bisnagas (ou seja, todas as embalagens de polietileno) com plástico vegetal, reduzindo mais de 3 mil toneladas de emissão de CO2 por ano. As embalagens apresentam o ícone Com Plástico Vegetal para o consumidor identificar a composição do material. E essa sinalização traz uma nova tendência para nossas embalagens, de destacar alguns componentes de nossos materiais de embalagem.
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entrevista
mesmos produtos, de forma ecoeficiente. O Plástico Verde I’m green™ da Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, é resultado da combinação de inovação, tecnologia e sustentabilidade. O fato de ter a Braskem como fornecedora dos plásticos nos deixa seguros não apenas em relação à qualidade do material, mas ao trabalho em sustentabilidade realizado. A cadeia da cana-de-açúcar é uma das mais sensíveis, exigindo uma atuação constante. Além disso, o lançamento do Plástico Vegetal está alinhado ao propósito da Braskem, de melhorar a vida das pessoas, por meio da química e do plástico. Aliado ao comprometimento do Grupo Boticário, de promoção da sustentabilidade, o resultado é muito importante para a companhia e para o desenvolvimento desse negócio. Pack: Fale sobre o impacto ambiental da nova embalagem da linha Cuide-se Bem de O Boticário.
Embalagens de polietileno foram substituídas por frascos e bisnagas feitas com plástico à base de cana-de-açúcar
Essa é a primeira vez que uma linha completa de produtos do Grupo Boticário traz todos os itens com embalagens de plástico vegetal, reduzindo mais de 3 mil toneladas de emissão de CO2 por ano Pack: Qual foi a importância do fornecedor para o desenvolvimento da nova embalagem com plástico vegetal da linha Cuide-se Bem? Wielecosseles: Uma das premissas de sustentabilidade do Grupo Boticário na industrialização dos seus produtos é optar por processos produtivos com menor consumo de recursos naturais, como energia e água, redução de emissões de Gases causadores do Efeito Estufa (GEEs), maior eficiência logística, menor ecotoxicidade, menor impacto ambiental, reciclado pós-consumo e biodegradabilidade da embalagem. E, para alcançar estes resultados, são apresentadas soluções que visam benefícios e novas formas de produzir os 12
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Wielecosseles: Em cada lançamento de suas marcas, o Grupo Boticário estimula a redução do impacto ambiental dos produtos. Fazemos isso pensando em novas soluções para as embalagens, fórmulas e processos que gerem impactos positivos no planeta e benefícios maiores para as pessoas. O Plástico Verde, como é conhecido, tem o etanol da cana-de-açúcar como matéria-prima e é 100% renovável. No seu processo de produção, o Plástico Verde captura e fixa gás carbônico da atmosfera, colaborando para a redução da emissão dos gases causadores do efeito estufa. Com as mesmas características do polietileno tradicional, as embalagens feitas da cana-de-açúcar para Cuide-se Bem evitarão a emissão de cerca de três mil toneladas de CO2 por ano.
Pack: A linha Cuide-se Bem é a primeira a utilizar embalagem feita com plástico vegetal?
verde em outras linhas e marcas, conforme o direcionamento e posicionamento de cada uma.
Wielecosseles: Sim. Esta é a primeira vez que uma linha completa de produtos do Grupo Boticário traz todos os itens com embalagens de plástico vegetal. Anteriormente, tínhamos algumas extensões que adotavam essa embalagem, mas esta foi a primeira a trazer o conceito em todas as embalagens plásticas.
Pack: Como foi desenvolvido o conceito gráfico visual da nova embalagem da linha Cuide-se B e m p a ra c o m u n i c a r a s u a sustentabilidade?
Pack: O Boticário tem planos para estender o uso desse tipo de embalagem em outras linhas da marca? Comente. Wielecosseles: A partir de análises realizadas pelas áreas de marketing e desenvolvimento, o Grupo Boticário avalia a viabilidade de expansão do plástico
Wielecosseles: Com objetivo de modernizar a linha sem perder a democratização que a linha já tem, apostamos na dualidade de cores, sempre com uma cor mais suave e um toque de cor mais vibrante. Todas as embalagens também possuem efeito metalizado no ícone central da embalagem, isso traz mais sofisticação para a marca. A identificação do aspecto sustentável das embalagens plásticas se dá por meio do selo “Com plástico vegetal” e é uma tendência para atender
consumidores preocupados com o tema. A agência Sweet & Co foi responsável pela criação das embalagens e pelo conceito de design. Pack: O conceito de sustentabilidade se estende aos rótulos e às tampas da nova embalagem da linha Cuide-se Bem? Wielecosseles: Todas as peças de embalagem, da linha Cuide-se Bem, que eram de polietileno de fonte fóssil, passaram a ser feitas de polietileno de fonte vegetal. Os rótulos e as tampas não são de polietileno, por isso, não puderam ser feitos de plástico vegetal. Para materiais que ainda não tenham alternativas sustentáveis disponíveis, o time de pesquisa está trabalhando para identificar e disponibilizar soluções de menor impacto ambiental.
notícias
Fotos: Divulgação
SOLUÇÕES MITSUBISHI ELECTRIC MELHORAM DESEMPENHO DE EQUIPAMENTOS DA PERFOR
Equipamentos da Perfor ganharam melhor performance, qualidade e processo otimizado
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elhorar a qualidade dos produtos oferecidos deve ser sempre um dos principais objetivos da indústria. Buscar novas tecnologias que surgem diariamente e inseri-las nos equipamentos é um dos caminhos para o sucesso de uma fabricante de equipamentos. Com esta mentalidade, a fabricante catarinense de equipamentos de detecção de metais, checkweighers, ensacadeiras e dosadores, Perfor, especialista em projetos especiais com tecnologia inovadora, buscou na Mitsubishi Electric do Brasil a parceira ideal para poder aprimorar continuamente seus equipamentos, aumentando a sua competitividade no mercado. “As expectativas perante os produtos da Mitsubishi Electric foram surpreendentes, e com aceitação muito positiva por parte de nossos clientes, aumentando ainda mais a confiabilidade dos equipamentos produzidos pela Perfor, com as soluções da Mitsubishi Electric”, afirma Cesar Dias, gerente técnico de automação industrial da Perfor. As primeiras soluções adotadas foram os controladores lógicos programáveis (CLPs) da família Melsec FX e as interfaces homem-máquina (IHMs) GOT Simple. Depois disso, a empresa já adquiriu diversas outras soluções da Mitsubishi Electric. “Tivemos melhorias de 20% a 30% em relação aos componentes que utilizávamos, reduzindo o tempo de desenvolvimento, aumentando performance, qualidade e otimizando processos, tornando mais atrativa a relação custo-benefício dos produtos da Perfor com componentes Mitsubishi Electric” calcula Dias. O gerente afirma que a Perfor comercializa equipamentos com componentes Mitsubishi Electric por todo o Brasil e no exterior.
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“Esperamos que essa parceria perdure por muito tempo, para assim mantermos nosso objetivo de fabricar equipamentos de alta performance, mantendo a qualidade e durabilidade de nossos produtos, buscando a melhoria contínua e entregando aos nossos clientes o que há de melhor em tecnologia.” Para a Mitsubishi Electric, a parceria reforça o posicionamento da marca em relação à qualidade das soluções. “Poder contribuir com o desenvolvimento dos equipamentos da Perfor é algo muito importante para a Mitsubishi Electric. É uma parceria que já dura alguns anos e que nos deixa entusiasmados com o futuro da automação industrial no Brasil”, afirma Fabiano Lourenço, gerente geral da divisão de automação industrial da Mitsubishi Electric.
notícias
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TETRA PAK DESIGN AWARD ANUNCIA OS VENCEDORES DE 2016 CONFIRA A LISTA COMPLETA DOS PREMIADOS: OURO Agência: Cabernet Agency Cliente: Wow Nutrition Produto: Soyos - Sufresh Embalagem: Tetra Brik® Aseptic 1000 ml Square com tampa Helicap
PRATA
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Tetra Pak anunciou, em novembro último, os vencedores do Tetra Pak Design Award, prêmio do Programa de Qualidade Gráfica 2016, que reconhece os melhores trabalhos de design de embalagens com base em critérios como eficiência produtiva, harmonia, estética e conectividade com o consumidor. A Cabernet Agency foi um dos principais destaques da 6ª edição do prêmio. A agência assina projetos vencedores em duas categorias – Ouro e Design – para a linha Soyos, da Sufresh. Lançados em abril deste ano, os produtos selecionados são envasados na Tetra Brik® Aseptic 1000 ml Square com tampa Helicap. As embalagens do Zymil Zero Lactose, assinadas por Marcelo Damasceno, ficaram com a Prata, e a linha Liv Drinks, de Mario Sérgio Bellintani, ficou com o Bronze. Já o Prêmio Solução Gráfica foi para a agência CAUS Design, pelo projeto da linha BiO2 Kids, na embalagem Tetra Brik® Aseptic 200 ml Slim com canudo. Com um selo de Qualidade Gráfica, o Tetra Pak Design Award certifica os profissionais responsáveis pelos melhores layouts de embalagens, sendo avaliados de acordo com as especificações técnicas de impressão. Este ano, 56 cases disputaram a certificação que valoriza projetos com tempo de desenvolvimento reduzido, boa qualidade na finalização da arte e melhor integração aos diversos elos da cadeia produtiva.
Responsável: Marcelo Damasceno Cliente: Lactalis Produto: Zymil Zero Lactotse Embalagem: Tetra Brik® Aseptic 1000 ml Edge com tampa LightCap
BRONZE Responsável: Mario Sérgio Bellintani Cliente: Liv Drinks Produto: Linha Liv Drinks Embalagem: Tetra Brik® Aseptic 1000 ml Square com tampa Recap
PRÊMIO SOLUÇÃO GRÁFICA Agência: CAUS Design Cliente: BiO2 Organic Produto: BiO2 Kids Embalagem: Tetra Brik® Aseptic 200 ml Slim com canudo
PRÊMIO DESIGN Agência: Cabernet Agency Cliente: Wow Nutrition Produto: Soyos - Sufresh Embalagem: Tetra Brik® Aseptic 1000 ml Square com tampa Helicap
Foto: Divulgação
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Vaivém do mercado
Rob Johnson é o novo CEO da Vertiv A Emerson Network Power altera sua marca para Vertiv e nomeia Rob Johnson como CEO. Johnson, recentemente um sócio operacional da Kleiner Perkins Caufield & Byers, ficou 10 anos na American Power Conversion (APC), uma líder em infraestrutura de data centers. Ele era presidente e CEO da APC quando a empresa foi vendida para a Schneider Electric por U$ 6,1 bilhões em 2007. Johnson também ocupou cargos executivos na Consolidated Container Corporation, uma fornecedora de soluções de embalagens em plásticos rígidos. “Como uma empresa autônoma, a Vertiv operará com grande liberdade para tomar decisões sobre estratégias de negócios e sobre investimentos, se moverá com mais rapidez como uma startup e focará em soluções inovadoras para nossos clientes, incluindo aqueles que estão nos promissores mercados de computação na nuvem e de redes móveis e de IoT”, afirma Johnson.
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EMBALAGEM DA NUTTY BAVARIAN CONQUISTA PRÊMIO ABF + RDI DESIGN
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Nutty Bavarian – rede pioneira e especializada em grãos torrados e glaceados – está entre as vencedoras da 6ª edição do Prêmio ABF + RDI Design, em duas das seis categorias: primeiro lugar no quesito embalagem, com os Bowls colecionáveis inspirados nos personagens do filme A Era do Gelo 5 e terceira colocação na categoria Projeto Arquitetônico – Quiosque. Em 2016 concorreram ao prêmio 84 projetos, de 52 marcas, das quais 28 sagraram-se vencedoras. A criação da embalagem vencedora foi feita pela equipe de marketing da Nutty Bavarian: Danilo Tanaka, gerente de marketing, Erik de Oliveira, analista de marketing e Juliana Lesta, assistente de marketing. “Esses resultados são a consagração de um trabalho que vem sendo desenvolvido ao longo dos anos pela nossa equipe para tornar a experiência dos consumidores com nossos produtos cada vez mais especial e satisfatória”, ressalta Adriana Auriemo, diretora da Nutty Bavarian. A premiação visa reconhecer, valorizar e incentivar redes e profissionais que fizeram um uso inovador do design em suas estratégias de negócio, contribuindo assim para o desenvolvimento do franchising no Brasil. Além do troféu, a Nutty Bavarian fará parte do livro impresso e digital do Prêmio ABF+RDI Design 2016. Iniciativa da ABF, a obra traz em detalhes o que constitui o prêmio, os projetos, as marcas e os profissionais vencedores, a composição da comissão julgadora, além de artigos de especialistas em design no varejo.
atualidades
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Fluxo na medida certa
A Castelo Alimentos, marca de referência em temperos e conservas, aprimora o seu portfolio com o lançamento da linha de molhos – maionese, ketchup, mostarda e barbecue - para lanche premium. Um diferencial dos novos produtos é a embalagem top down - uma tendência em hamburguerias e food trucks - com tampa na parte inferior, que permite aproveitar ao máximo todo o produto. A tampa conta ainda com uma trava que mantém o frasco aberto durante o uso e uma válvula de silicone que garante o fluxo na medida certa e evita depósito de resíduo. O frasco é fornecido pela Premium Plastic e a tampa pela MBF Embalagens. O rótulo é produzido pela Flexoprint. O design do rótulo explora o conceito vintage e é assinado pela agência Dream Propaganda.
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Design valoriza o panetone como presente
Protagonista dos programas de culinária Cake Boss e Batalha dos Confeiteiros, o chef, apresentador e empresário norte-americano, Buddy Valastro assina uma receita exclusiva de panetones para as lojas de conveniência AM/PM da Rede de Postos Ipiranga. A eba! design é a responsável pela criação e destacou o chef mais famoso do mundo, valorizando o panetone como presente. A edição especial usa cores que são ressaltadas na comunicação da loja para que sejam facilmente identificadas, e as embalagens ainda trazem receita, mensagem natalina, e o selo de qualidade do chef. Desde o seu lançamento, no final de outubro, já é um grande sucesso de venda.
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atualidades
Reconhecido pela alta qualidade, o Aquacryl Acrílico acaba de ser lançado, com fórmula inovadora e exclusiva no segmento de tintas super premium, em embalagem de 20 litros. Segundo Eginaldo Franzão, gerente de marketing da Sherwin-Williams para os segmentos de tintas imobiliárias e sprays, a nova embalagem resgatou a identidade visual do passado do produto, com impressão diferenciada em cores especiais, sendo destaques os três tons de azul e o dourado, oferecendo um visual vintage a um sucesso reformulado com alta performance e rendimento. “Além dos atributos frontais, a nova embalagem traz mais informações ao consumidor e de forma didática apresenta as instruções de uso, por exemplo, desenhos sinalizando o processo da diluição”, afirma. O conceito de design gráfico da embalagem é assinado pela Ph2 Full Creativity, e a lata de aço é fornecida pela Brasilata.
Nova versão de 269 ml
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Visual vintage
A Proibida Puro Malte está ganhando uma nova versão. Trata-se da versátil lata de 269 ml que será comercializada em pacotes com 12 unidades. Além de gelar mais rápido, este novo formato favorece que a cerveja seja consumida antes que seja influenciada pela temperatura ambiente. Assim como na versão de 355 ml, a nova lata de 269 ml mantém o visual sofisticado, obtido pela aplicação de letras douradas sobre fundo preto, que expressa a alta qualidade da cerveja. A lata é fornecida pela Crown Embalagens e o design da embalagem é assinado pela agência Modelo|SCSD. A identidade visual é criada pelas agências Draftz e Modelo|SCSD. A Proibida Puro Malte continua disponível nas versões 600 ml e 330 ml, em garrafa, e 355 ml, em lata.
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Mosaicos remetem à Grécia antiga
Depois de lançar o Yogo Show em potes de 900 ml, o Variatta Grego com dois sabores em potes de 1 litro e o Yogo Show Grego em potes individuais de 220 ml, a Perfetto, tradicional fabricante de gelados comestíveis, brinda a chegada do verão com toda a cremosidade do produto agora em forma de picolé. A novidade chega ao mercado em embalagem azul e branca, com mosaicos e detalhes que remetem à arquitetura da Grécia antiga. O fornecedor da embalagem é a Novaflex.
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atualidades
O rótulo carrega uma
Conceito saudável
Com a proposta de resgatar os sabores do Brasil e garantir a preservação e valorização da nossa flora destacando sua biodiversidade, a Frutos do Cerrado produz sorvetes artesanais com frutas típicas e exóticas encontradas em nosso País. O conceito de design da embalagem foi desenvolvido por uma equipe interna da empresa com designers freelancers. O layout foi criado para transmitir que o produto é natural, vindo da própria fruta, com conceitos funcionais como zero glúten, zero lactose e zero açúcar. A embalagem é fornecida pela Ceti Embalagens. Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação
brincadeira divertida
A fabricante brasileira de chocolates Garoto acaba de anunciar mais uma novidade em seu portfolio: o tablete de chocolate branco com Negresco. Uma parceria inédita entre a Garoto e o icônico biscoito de chocolate com recheio de baunilha da Nestlé, em edição especial. A embalagem destaca a característica cor amarela da marca Garoto, que já estampa outros produtos do portfolio. O logo e o biscoito Negresco foram introduzidos ao layout para destacar essa parceria. A imagem do chocolate branco com a leve coloração do biscoito ressalta a deliciosa combinação entre os dois ingredientes. Por fim, a ilustração do garoto segurando a bandeira está presente como forma de resgatar a icônica figura que dá nome à marca, atualmente uma das grandes empresas brasileiras que fazem sucesso tanto no país, quanto no exterior. O design da embalagem foi desenvolvido pela FutureBrand. A embalagem flexível é fornecida pela Zaraplast. O lançamento também está disponível em um display – produzido pela Ibratec - com 14 unidades.
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Edição especial
A fim de surpreender o público com uma nova experiência a cada mês, a cervejaria Urbana está investindo em edições limitadas de receitas inéditas, a Relaxe e Gose, uma cerveja de origem alemã elaborada em parceria com o Empório Alto Pinheiros (EAP) e o sommelier Renê Aduan Júnior, que chega ao consumidor em lata de 473 ml. Todo produto da Urbana carrega uma brincadeira divertida, que é explorada principalmente no rótulo. As cores e as fontes lembram a era medieval, época da criação da “lei da pureza da cerveja alemã”. Este recurso gráfico, bem como a utilização de texto foram escolhidos para brincar com a ideia de que a Urbana também criou uma lei, mas que, por sua vez, contesta a alemã e prega a liberdade e criatividade, que são marcas registradas da cervejaria. Outra novidade é a nova Prima Pode, uma India Brow Ale que teve seu visual renovado e traz no rótulo a “inspiradora” mensagem de que, com responsabilidade, “tudo pode”. A proposta visual do rótulo brinca com a ideia da liberdade, porém, desvinculada de gênero, por isso a utilização das afirmações: prima pode e primo pode. Para este rótulo, preferiu-se usar apenas recursos gráficos de letras e cores para passar a ideia da forma mais clara e objetiva possível. A IBC Design é a responsável pelo layout da lata e do rótulo da garrafa. A lata de alumínio é fornecida pela Da Lata e o rótulo pela Indemetal Gráficos. Já a garrafa de vidro é produzida pela Verallia e o rótulo pela Label Beer.
atualidades
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Frasco exclusivo
A Mahogany, empresa brasileira de cosméticos no mercado desde 1991, acaba de lançar o perfume La Fleur, que traduz a essência da Mahogany em um óleo essencial, revelando o desabrochar de uma mulher. O produto foi lançado em comemoração ao jubileu de prata da marca com o frasco exclusivo no país fornecido pela Premier Pack, empresa líder no segmento de embalagens premium. Além da embalagem, um frasco da linha premium da Premier Pack com vidro diferenciado, alta transparência e com capacidade volumétrica de 100ml, a PP foi responsável pela decoração com uma pintura degradê em duas cores e gravação em hot stamping dourado. “O frasco de La Fleur é uma releitura do desabrochar do botão de uma flor. Traduzimos esta poesia para a perfumaria, porém adotamos linhas retas, que fazem parte da expressão minimalista da moda, cada vez mais presente na marca Mahogany”, conta Brian Drummond, Gerente de Marketing da Mahogany. Ainda segundo Drummond, este frasco foi escolhido por se encaixar perfeitamente na mão feminina, além de possuir extrema qualidade em sua composição e permitir os mais diversos recursos de decoração. Para Marcelo Falcão, Diretor Comercial da Premier Pack, este trabalho foi especial para empresa. “Acompanhamos, desde o início, o desenvolvimento do produto, a escolha do frasco, da decoração e do conjunto como um todo. Temos grande prazer de poder trabalhar com uma empresa como a Mahogany que é muito séria, de qualidade e tem se destacado cada vez mais no mercado de perfumaria e cosméticos.”
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VANTAGEM COMPETITIVA
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Mercado global de bisnagas vai atingir US$ 8.638,9 milhões até 2020
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matéria de capa | bisnagas
A versatilidade da bisnaga seja pelos diferentes materiais, tamanhos, diâmetros, tampas e inovadoras técnicas de decoração atendem as necessidades dos donos de marcas
O
mercado de bisnagas é impulsionado pelo crescimento da indústria de embalagens flexíveis, juntamente com excelentes propriedades de barreira e embalagens inovadoras que são fáceis de usar. A mudança de mentalidade dos usuários finais tem desencadeado o uso de bisnagas no seu dia a dia. O mercado global de bisnagas é marcado por uma intensa concorrência devido à presença de um grande número de grandes e pequenas empresas. Segundo dados do MarketsandMarkets, o mercado global de bisnagas vai crescer a uma taxa de crescimento anual composto de 6,85% nos próximos cinco anos, atingindo US$ 8.638,9 milhões até 2020. A indústria de bisnagas tem uma perspectiva positiva devido ao elevado crescimento no mercado de embalagem. O aumento da renda per capita e as tendências crescentes de embalagens sustentáveis estão acelerando a demanda por bisnagas e tubos laminados. A preferência dos consumidores em economias emergentes como a China, a Índia, o Brasil e a África do Sul está migrando gradualmente das embalagens tradicionais para as novas embalagens inovadoras. China e Japão devem experimentar a maior demanda de bisnagas nos próximos anos, segundo o estudo. A demanda de tubos é crescente por ser uma embalagem sustentável, conveniente, e que oferece excelentes propriedades de barreira. A expectativa é que a demanda por bisnagas aumente nos países em desenvolvimento, como a China, a Índia e outros países da Ásia-Pacífico, incluindo a Indonésia e a Tailândia.
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serviços cada vez melhores aos nossos clientes”, salienta o executivo. A Globoplast investe constantemente na ampliação da capacidade produtiva. “Em 2015, aumentamos nossa capacidade produtiva em aproximadamente 25%, e em 2016, fecharemos com um aumento de mais 30% se comparado com o ano anterior. Teremos também investimentos para 2017, o que nos proporcionará um crescimento de mais 40% sobre 2016”, compara.
Evandro Assoni, gerente comercial da Globoplast
O mercado de bisnagas caminha para o amadurecimento em economias desenvolvidas, como a Europa e América do Norte, devido ao elevado poder de compra dos consumidores. A região europeia formou o maior mercado de bisnagas, em termos de volume, registrando 12 bilhões de tubos em 2014. A região da Ásia-Pacífico é considerada o segundo maior mercado de bisnagas, com uma participação de 27%. Para esta região, foi projetado o crescimento mais rápido para o período de 2015 a 2020. No Brasil, o segmento de bisnagas vai de vento em popa também. “A demanda por bisnagas plásticas vem crescendo ano a ano. Além disso, alguns clientes estão
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Há uma grande oportunidade de crescimento para as bisnagas na opinião de Andreísa Rodrigues, analista de marketing da Bemis. “A bisnaga é moderna e oferece acabamentos sofisticados. Atendemos diversos mercados, porém todos buscam essa tecnologia com a mesma finalidade, de ter uma embalagem que se destaca para atender um consumidor cada vez mais exigente”, diz. Segundo ela, a Bemis busca a modernização constantemente, investindo em maquinários de ponta. “Em 2017, teremos novas aquisições, que certamente irão revolucionar o mercado nacional não somente na qualidade, mas na velocidade de entrega”, afirma.
migrando linhas de produtos para as bisnagas plásticas. A somatória destes fatores quintuplicou a capacidade instalada no País nos últimos 10 anos”, afirma Evandro Assoni, gerente comercial da Globoplast. A demanda de bisnaga plástica, segundo ele, tem crescido significativamente no mercado alimentício, industrial (adesivo de silicone) e na construção civil (rejunte).
A queridinha do segmento de cosméticos
“Projetamos, nos próximos 10 anos, um crescimento acentuado no consumo de bisnagas plásticas no Brasil e, devido a isso, os investimentos não param. Para o próximo ano, aumentaremos nossa capacidade produtiva oferecendo disponibilidade extra ao mercado e proporcionando
No segmento de cosméticos, juntamente com a proliferação de formulações naturais e sofisticadas, vem uma crescente necessidade de embalagens que protejam os produtos. Bisnagas laminadas com camadas de barreira são uma escolha sempre popular para as marcas de beleza.
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Para o gerente comercial da Globoplast, a bisnaga plástica tem um papel importantíssimo no segmento cosmético, pois é muito versátil, tem uma ótima área de exposição nas gôndolas, além de baixo custo de desenvolvimento e pode-se utilizar até a última gota do produto. Como em qualquer outra parte do mundo da embalagem, a necessidade de oferecer alternativas mais ecológicas também afetou a indústria de bisnagas. Os donos de marca enfrentam esse desafio ao escolherem embalagens mais leves, materiais mais ecológicos e resinas recicladas pós-consumo. “A bisnaga contribui com o meio ambiente, pois consome pouco material plástico e pode ser 100% reciclada. Trabalhamos também com resina à base de cana-de-açúcar (PE verde), uma fonte renovável que ajuda a reduzir a emissão de CO2 da atmosfera”, ressalta Assoni. Queridinha das marcas de beleza, a bisnaga possui uma ótima barreira contra agentes do ambiente ex-
terno como oxigênio e umidade, o que preserva a integridade das características do produto ao longo do seu ciclo de vida. “Pode-se utilizar diversos formatos devido aos diâmetros/comprimentos diferentes para cada tipo de produto e a decoração pode ser feita em todo o corpo. Além desses aspectos, não podemos nos esquecer da facilidade de envase, pois o tubo já está pronto para ser envasado e seguir para o canal de venda”, acrescenta o executivo.
Inovação constante O processo de inovação é constante. “A Bemis é a única empresa no Brasil que possui a bisnaga laminada com impressão 360°. Em maio de 2016, lançamos a bisnaga laminada com estrutura Silver Glam. Essa estrutura é extremante brilhante, que tem em sua composição PET metalizado, material responsável por esse acabamento”, revela Andreísa.
Para manter-se atualizada, a Globoplast visita eventos internacionais do segmento de embalagem a fim de alinhar tendências e trazer inovação para o mercado brasileiro. “Estamos sempre antenados com os mais novos processos e desenvolvimento de produtos, o que nos ajuda a criar inovações o tempo todo”, afirma Assoni. E essa dinâmica, segundo ele, rendeu à empresa uma série de patentes, algumas exclusivas para um cliente, ou standard, que são ofertadas para o mercado em geral. “Entretanto, a inovação mais impactante foi o desenvolvimento da impressão 3D aplicada diretamente na parede do tubo plástico, sem utilização de tintas ou vernizes. Por meio desta tecnologia, conseguimos imprimir caracteres em alto relevo, com destaques para logomarca ou inscrições em Braille”, acentua o gerente comercial.
Acabamento brilhante é o mais utilizado em tubos laminados para cosméticos
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Segundo a analista de marketing da Bemis, o tubo laminado com barreira é de extrema importância no mercado de cosméticos, já que aumenta o shelf life do produto final, conservando e mantendo as suas propriedades. “De 10 anos para cá, o tubo laminado aumentou a sua participação no segmento de cosméticos, já que este demanda por bisnagas mais elaboradas, com impressão de alta qualidade, que destaque o produto no ponto de venda”, explica. O acabamento mais utilizado, de acordo com ela, é o brilhante.
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ENTREVISTA Foto: Divulgação
Fábio Yassuda, CCO – Chief Commercial Officer da C-Pack, fala sobre o mercado de bisnagas plásticas e as oportunidades de crescimento ou amostras grátis, até 400 ml. Pode usar tampas funcionais que não requerem remoção (flip-top), de alta tecnologia (“airless”, com válvula de silicone reguladora de fluxo), de alto valor agregado (capa metálica, Surlyn ou materiais similares a de perfumaria – PCTA). Além disso, a embalagem pode ser desenvolvida com a funcionalidade do “stand-up”, pronta para o uso. Quais são os tamanhos, acabamentos (decoração) e tampas mais utilizados no segmento de cosméticos?
Fábio Yassuda, CCO – Chief Commercial Officer da C-Pack
Qual é a importância da bisnaga plástica no segmento de cosméticos? Creio que a rapidez e a agilidade do desenvolvimento (questão de dias, e não de semanas e meses), e o baixo (ou nenhuma necessidade) de investimento em ferramentais permitem uma relação de custo-benefício muito interessante para a bisnaga plástica. O processo de envase desta embalagem já recebida completa (com selo, inviolabilidade, tampa, decorada) é uma diferencial. Hoje conta com equipamentos de boa performance (60 tubos/minuto) a alta performance (150 tubos/minuto), num espaço muito reduzido da operação industrial, com baixo custo de energia, totalmente automatizado, e muitas vezes acoplado à encartuchadeira ou aos processos complementares, que permitem disponibilizar o produto devidamente finalizado. Como o senhor vê o crescimento da bisnaga plástica no segmento de cosméticos? No mundo, acima do orgânico. No Brasil, bem acima do crescimento mundial, mas especificamente porque o mercado nacional encontra-se defasado principalmente em relação aos mercados norte-americano e europeu, proporcionalmente. Em 10 anos, praticamente o mercado brasileiro mais que dobrou de tamanho, saindo de 200 milhões de tubos/ano para um patamar superior a meio bilhão de tubos plásticos/ano. Fale sobre a versatilidade de uso da bisnaga plástica no segmento de cosméticos. O fabricante pode pensar no seu produto desde 5 ml para uma única dosagem,
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Outro universo padronizado globalmente e muito amplo. No Brasil, os diâmetros disponíveis são 19, 22, 25, 30, 35, 40, 50 e 60 mm, com comprimentos que se iniciam geralmente em 60 mm e terminam com 200 mm (tubo, além da altura da tampa). Os processos de decoração mais usuais são off set (até 8 cores), flexografia (4 cores), serigrafia /“silkscreen” (hoje já disponível no Brasil até 5 cores), “hot stamping”, todos em processos automatizados e de “output” expressivos (80 a 150.000/ dia). As tecnologias disponibilizadas pelos maiores fabricantes no Brasil em nada devem para os principais “players” globais, ou seja, o Brasil equipara-se hoje aos principais fabricantes mundiais de bisnagas em termos de tecnologia. As tampas mais usuais são as de rosca e flip-top, em todos os diâmetros de tubos disponíveis. Para as versões “flip top” cresce cada vez mais o mercado da versão “snap-on” (encaixe), que permite que a abertura do “flip” seja alinhada com a decoração frontal do tubo. Os moldes têm crescido cada vez mais, existindo vários já com 24
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cavidades em distintos diâmetros e ciclos rápidos, e já são observados, no Brasil, moldes de tampas flip-top com conceitos de “IMC” (“in mold closing” – fechamento da tampa no próprio molde), “hot runner” (câmera quente com eliminação de “galhadas” e reprocessamento de materiais), bico valvulado (eliminação de “fiapos” no ponto de injeção). Todas tecnologias absorvidas com o passar dos anos das principais ferramentarias e empresas de injeção de tampas internacionais.
desenvolvimento de soluções e novidades. Podemos dizer com tranquilidade que fomos fortes precursores e provocadores da rápida evolução da bisnaga plástica no Brasil, e das sucessivas mudanças que foram rapidamente disponibilizadas, nos últimos anos, no mercado de bisnaga plástica no País. Comente um case recente de inovação de bisnagas plásticas para cosméticos desenvolvida pela C-Pack. Este ano, fruto de alguns anos de trabalho, fomos premiados pela Du Pont pelo desenvolvimento da primeira bisnaga com a resina Surlyn, com propriedades específicas que o polímero traz não só estética mas também estruturalmente. A embalagem foi apresentada com ineditismo em várias feiras internacionais ao redor do mundo, bem como a publicação do lançamento do produto pelo nosso cliente (no caso a Coty, na linha Paixão), trouxe extrema curiosidade entre vários fabricantes internacionais.
Como é o processo de inovação da C-Pack na produção de bisnagas plásticas para atender o mercado brasileiro de cosméticos? A C-Pack é bastante conhecida pela sua área de pesquisa e inovação, que requereu bastante investimento e comprometimento. Já fomos contemplados algumas vezes inclusive com programas de incentivo governamental nesta área, o que também evidencia nosso país como um centro de excelência na busca do
Em quais outros mercados a bisnaga plástica tem crescido no Brasil? Entendemos que ainda há um longo caminho a ser percorrido dentro do segmento cosmético no Brasil, e mesmo no mercado latino-americano. Já estamos fornecendo um percentual razoável para o segmento farmacêutico, e cremos que o mesmo também tende a se ampliar num ritmo um pouco menor, mas constante. Já estudamos profundamente o segmento alimentício, que no Brasil é muito grande. Este é outro capítulo que ainda precisará ser escrito provavelmente por outra geração de fabricantes, mas com certeza também terá seu espaço.
Primeira bisnaga produzida com a resina Surlyn, da Du Pont
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Há novidades a caminho? Penso que as ações no conceito de sustentabilidade ainda não são devidamente exploradas pelas empresas no Brasil. Todos nossos clientes são extremamente sérios e comprometidos com o conceito, mas estamos num país onde a tributação ainda é punitiva, e o conceito de reciclagem e sustentabilidade não recebe o devido incentivo. Assim as empresas e o consumidor são levados somente pela consciência ao
correto consumo e desenvolvimento, o que não é suficiente para uma visão sustentável. Neste caminho temos produtos que são muitos mais solicitados pelo mercado externo, por exemplo, o PE verde (Polietileno de origem vegetal – cana-de-açúcar), quase que uma marca registrada do Brasil, através de seu fabricante. E localmente ainda tem uma participação inexpressiva. O PCR (resina pós-consumo, proveniente de coleta seletiva – forte geradora de empregabilidade), já desenvolvido há anos, e que poderia trazer importantes benefícios na cadeia, não tem produtos finais ainda desenvolvidos nem no âmbito de linhas industriais, bem como sua regulamentação já está muito avançada nos outros continentes e no Brasil ainda é incipiente. Como o senhor vê o crescimento do mercado de bisnagas plásticas no Brasil? Os investimentos necessários nos equipamentos para produção deste tipo de embalagem são extremamente altos, e requerem capital intensivo. As maiores empresas hoje atuantes são de capital estrangeiro, com visão de investimento de longo prazo. O Brasil, infelizmente neste momento e nos últimos anos, passa por instabilidade econômica e política que tem freado novos investimentos e reinvestimentos, à espera de um cenário mais estável que assegure segurança aos investidores. Com certeza há olhares voltados para o Brasil, mas nosso país é complexo, as relações fiscais e trabalhistas não são claras, e redundam no que conhecemos como “risco Brasil”. Mas não há como retroceder. Havendo um cenário de maior estabilidade, os investimentos ocorrerão, e um novo ciclo de crescimento que permitiria dobrar novamente a demanda do tipo de aplicador poderia ocorrer num ciclo que estimamos pela metade do anterior, ou seja, atingir 1 bilhão de bisnagas/ano até o ano de 2020.
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Excelente transparência e brilho para embalagens de alimentos
NOVAS RESINAS AJUDAM A PRODUZIR EMBALAGENS MAIS EFICIENTES DowlexTM GM, a nova família de resinas de polietileno linear de baixa densidade, lançamento da Dow, é resultado do constante investimento da companhia no desenvolvimento de produtos de alto desempenho
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Adriano Aun, gerente de marketing de embalagens de alimentos & especialidades da Dow para a América Latina
A
inovação está no DNA da Dow que desenvolve soluções para atender as necessidades da cadeia de valor da indústria de embalagem. Com investimentos anuais de US$ 1,6 bilhão em pesquisa e desenvolvimento e um portfolio de 6 mil produtos, a companhia que atua em diferentes segmentos de mercado – especialidades químicas, materiais avançados, ciências agrícolas e plásticos – anuncia o lançamento para a América Latina de sua mais recente inovação do negócio de Embalagens e Plásticos de Especialidades: o DowlexTM GM, a nova família de resinas de polietileno linear de baixa densidade com foco em embalagens flexíveis e filmes industriais.
A família DowlexTM GM endereça duas das maiores necessidades dos fabricantes de embalagens de alimentos. A nova tecnologia possibilita o desenvolvimento de filmes com melhores óticas, que ajudam a posicionar a embalagem como uma importante ferramenta de marketing, valorizando atributos como transparência e brilho, de forma a ter maior destaque no ponto de venda. Proporciona excelente transparência e brilho nunca antes atingidos
com as resinas Dowlex TM . Houve uma clara evolução de desempenho. A claridade de baixo ângulo do DowlexTM GM é de 63% enquanto o Dowlex TM tradicional, 15%. As resinas também proporcionam maior resistência mecânica, garantindo a proteção do produto envasado até o consumidor final, e excelente capacidade de selagem. Além de ótima processabilidade, já que a resina gera menos borras na matriz, ou seja, há menor necessidade de parar o processo de produção para limpar a máquina e, consequentemente,
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Ótima processabilidade em extrusão cast e maior capacidade de estiramento para filmes industriais
A nova família DowlexTM GM é uma importante inovação que traz mais competitividade à cadeia maior produtividade. “As propriedades da nova família de resinas são frutos de uma combinação de tecnologia de processos e novos catalisadores. São várias variáveis que influenciam no resultado final”, explica Adriano Aun, gerente de marketing de embalagens de alimentos & especialidades da Dow para a América Latina. “A nova família DowlexTM GM é uma importante inovação que traz mais competitividade à cadeia e que se soma aos outros lançamentos recentes, como as resinas para embalagens de precisão InnateTM e os adesivos de laminação SymbiexTM, oferecendo soluções completas tanto em embalagens primárias, quanto em secundárias e terciárias”, afirma. O novo produto também pode ser aplicado na produção de filmes stretch com capacidade de estiramento superior – 15% em relação à linha anterior Dowlex TM 2247 -, além de aumentar a resistência à perfuração em 12% em comparação
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aos filmes tradicionais. “O objetivo é trazer mais eficiência para a cadeia de filmes stretch, oferecendo maior proteção e efetiva redução de perdas”, afirma Aun. Neste primeiro momento, chegam ao mercado três grades - DowlexTM GM 8480G, Dowlex TM GM 8051G, DowlexTM GM 8085, dos quais, dois são para o mercado de embalagens de alimentos (embalagens laminadas e empacotamento automático) e um para filme stretch. “Já há clientes utilizando a nova resina para produção de embalagens de arroz, cereais, filmes para laminação e filme stretch”, revela o executivo. A novidade, segundo o gerente de marketing de embalagens de alimentos & especialidades da Dow para a América Latina, é resultado de um estudo de tendências de mercado, das necessidades dos clientes de embalagem para o desenvolvimento de novos produtos, e também da interação com donos de marca para identificar as tendências de consumo.
“Os primeiros testes começaram a ser feitos no final de 2015 e, em 2016, foi feita a validação para o lançamento da nova família de resinas DowlexTM GM. Realizamos testes internos laboratoriais nos centros de colaboração da Dow que funcionam como uma minifábrica equipada com máquinas de empacotamento. Esse serviço está disponível também para o uso dos clientes. É uma pré-análise muito importante e que tem trazido bons resultados. O teste final é feito na linha de produção do cliente”, conta Aun. A Dow conta com sete centros de colaboração (Pack Studios) que são interconectados globalmente para o rápido desenvolvimento de soluções locais inovadoras: dois nos Estados Unidos, em Ringwood e Freport, na cidade de Jundiaí (SP), na Itália e na Suíça, em Xangai, na China, e em Cingapura. A resina DowlexTM GM é produzida na planta da companhia na Argentina e nos Estados Unidos, com fornecimento local no Brasil. “Nos Estados Unidos, a resina é utilizada para outras aplicações”, afirma Aun. Segundo o executivo, a Dow tem planos de crescimento importante no Brasil, tido como um mercado estratégico para a companhia. “A nova linha de resinas Dowlex TM GM é importante para alcançar esse crescimento, levando diferenciação e valor aos clientes”, diz, sem revelar números. “O segmento de embalagens de alimentos tem uma participação importante nos negócios da companhia”, acrescenta.
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POTES TERMOFORMADOS DECORADOS COM RÓTULOS IN MOLD LABEL (IML) MAIS COMPETITIVOS Todos nós temos que buscar superar
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os desafios da competitividade e atender cada dia melhor o consumidor, cada vez mais informado e atento
Assunta Napolitano Camilo*
A
globalização nos impõe a busca contínua pela melhoria: precisamos atender nossos clientes no time (prazo), com relevância (ele tem que perceber valor na entrega, seja serviço ou produto), sendo absolutamente éticos (honestos, verdadeiros e sustentáveis) e claros, com uma proposta competitiva. Em resumo, são estes os cinco desafios que a embalagem de sucesso deve atender: globalização, relevância, ética, momento (timing) e competitividade. Dessa maneira, devemos estudar cada possibilidade ao nosso alcance: matéria-prima, processos, projetos, coprodução, terceirização e outras formas de tornar nosso produto ou serviço cada vez melhor ao menos em algum desses pontos. Potes plásticos são embalagens simples e amplamente utilizadas em inúmeras aplicações. Assim, merecem atenção, pois pequenas melhorias têm impacto importante no total. Notamos essa busca de forma explícita na Feira K de outubro de 2016, em tudo e em cada elemento dos processos. Já havia a possibilidade de decoração com rótulo in mold label (IML), porém a empresa ILLIG® aperfeiçoou essa tecnologia e a tornou mais próxima e viável de vários convertedores e empresas usuárias de embalagens. O sistema de termoformagem com decoração IML integrado garante mais higiene e foco em produtividade. Podem-se reduzir muito as paredes utilizando rótulos com barreira, por exemplo. Além disso, se compararmos com potes injetados, conseguimos paredes muito mais finas (redução de matéria-prima, peso das embalagens e, consequentemente, de custos de transporte). Há possibilidade de copos cilíndricos, cônicos e ainda formatos ovais, retangulares, quadrados, e em várias alturas. Também é possível ter potes
coloridos, brancos ou transparentes, gerando infinitas possibilidades de design. A qualidade da impressão é muito superior ao dry off set comumente usado nos potes termoformados. É possível impressão de alta qualidade por rotogravura, off set, ou, ainda, por tecnologia de impressão digital, o que permite customização e até mesmo personalização. Pode-se considerar de forma singela que os potes com decoração IML são mais ecológicos que os rótulos termoencolhíveis ou autoadesivos, já que usam o mesmo material (PP) e sem a necessidade de adesivos ou liners. No Brasil já existem empresas de ponta fabricando os rótulos IML, como Alphacolor® e Indexlabel®, entre outras. A ILLIG® também mantém escritório no país, ou seja, já é possível produzir aqui, no país, potes mais bonitos, melhores e mais competitivos.
Se quiser mais informações e fotos dos produtos, é possível obtê-las no site: www.clubedaembalagem.com.br *Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Diretora do Kit de Referências de Embalagens, do livro: Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade, entre outros. (www.institutodeembalagens.com. br) e da coleção Better Packaging Better World. (www.betterpackagingbetterworld.com)
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AVANÇO TECNOLÓGICO CONTÍNUO Máquinas injetoras da Husky propiciaram a penetração do PET como material de embalagens em novas aplicações
O
tamanho do mercado de máquina de moldagem por injeção foi de US $ 4,28 bilhões em 2015 e deverá atingir US $ 4,86 bilhões até 2021, registrando um CAGR de 2,2% entre 2016 e 2021, segundo dados da MarketsandMarkets. Propriedades como baixo consumo de energia, baixo custo de manutenção, tempo de ciclo de produção curto e alta precisão de máquinas totalmente elétricas contribuem para o crescimento deste negócio. O plástico é o tipo de material que responde por grande participação no mercado global de máquinas de moldagem por injeção e deve continuar entre 2016 e 2021 devido à demanda crescente das indústrias usuárias finais, como automobilística, bens de consumo e embalagens. Neste mercado estão grandes players, como a Husky, cuja história se confunde com a história do mercado de embalagens PET. “Da mesma forma, a evolução de nossas máquinas injetoras de preformas faz parte da evolução da indústria de bebidas”, ressalta Paulo Carmo, gerente de negócios de embalagens para bebidas da Husky Brasil. “A demanda crescente desta indústria sempre nortearam nossos desenvolvimentos, da mesma forma que nossos avanços tecnológicos propiciaram a penetração do PET como material de embalagens em novas aplicações”, acrescenta. Com o aumento da utilização do PET, os transformadores de preformas passaram a necessitar de equipamentos mais flexíveis, capazes de produzir diferentes tipos de preformas para os mais variados
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mercados. “Os altos volumes requeridos demandam máquinas cada vez mais rápidas e eficientes, no qual o uso de recursos deve ser maximizado e a produção não pode ser interrompida”, salienta Carmo. Segundo ele, a precisão e a repetibilidade dos equipamentos impactam diretamente na sua eficiência, que passa a ser considerada uma função da velocidade de produção, disponibilidade do equipamento e qualidade do produto (resultado direto da repetibilidade e precisão do equipamento). Recentemente, uma nova variável passou a ser relevante, a sustentabilidade em toda a cadeia, desde os insumos até o consumo final e reciclabilidade da embalagem. “O PET como material reciclável tem papel
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Família de sistemas HyPET HPP5: capaz de injetar preformas finas, com grande economia energética, precisão de processo e com ciclos de grande velocidade
de destaque e se torna um insumo cada vez mais interessante. A indústria da transformação por sua vez contribuiu de forma importante com o desenvolvimento de embalagens mais leves e amigáveis para o consumo e reciclagem”, diz o gerente de negócios para embalagens de bebidas da Husky Brasil. Embalagens mais leves demandam preformas de paredes cada vez mais finas, ciclos de produção extremamente baixos e maiores desafios no processo de produção. Neste contexto, revela Carmo, a Husky desenvolveu a sua família de sistemas HyPET HPP5, capaz de injetar preformas finas como nunca se havia injetado, com grande economia energética, precisão de processo e com ciclos de grande velocidade para atendimento de grandes volumes de
produção. “Trata-se de equipamentos projetados para atingir a máxima eficiência total, nos quais a velocidade de produção, a disponibilidade e qualidade do produto final atingiram níveis máximos”, destaca. A plataforma HyPETHPP5 se configura como a base dos futuros desenvolvimentos da empresa, alguns dos quais já estão disponíveis. “Na esteira da sustentabilidade e eficiência, introduzimos recentemente a tecnologia de moldes de injeção com limpeza automática, o que simplifica muito o processo de manutenção e contribui com a disponibilidade do equipamento para produção – horas anteriormente utilizadas em processo de manutenção/limpeza passam a ser utilizadas como horas normais de produção”, afirma.
Também construída sobre a base da linha HyPETHPP5, recentemente a Husky introduziu a tecnologia multicamada para a injeção de preformas. “Esta nova tecnologia é disruptiva na medida em que traz novos horizontes e perspectivas para a utilização do PET como material para embalagens.” “A utilização de materiais com características especiais de barreira numa camada intermediária da garrafa permite que produtos sensíveis à luz, ultravioleta e ao oxigênio possam ser envasados em PET e atinjam tempo de vida útil adequada”, explica. “Mercados como lácteos, sucos, cerveja, alimentos e outros passam a fazer parte do portfolio de produtos atingíveis pelo PET”, finaliza Carmo.
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design de embalagem
A embalagem traz a pegada de energia Entre Gestão & Design desenvolve identidade visual das embalagens da linha Açaí da Vila, lançamento da Deville, empresa tradicional do setor de sorvetes
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om 20 anos de mercado, a Deville, tradicional indústria de sorvetes de Joinville, entra no segmento de produtos alimentícios naturais com a linha Açaí da Vila. “É um produto com uma pegada mais jovem, com a imagem muito ligada à qualidade de vida e aos cuidados com a saúde”, explica Lucas Baldissera, proprietário da Entre Gestão & Design. O escritório foi o escolhido para desenvolver a identidade visual das embalagens, que começou a ser desenvolvida em abril de 2016, além de planejar e executar o posicionamento de mercado da nova marca. O trabalho foi feito por meio do programa Sebraetec, uma ferramenta para incentivar pequenas e médias empresas, como a Deville, a inovarem e agregarem valor aos seus produtos e serviços. A linha Açaí da Vila chega ao mercado em embalagens de 500 ml e um litro. “Em nossas pesquisas de campo, encontramos dois públicos para o produto. E foi para eles que direcionamos toda a comunicação da nova marca”, recorda Baldissera. O direcionamento é para as pessoas na faixa entre os 15 e os 35 anos, em geral estudantes e jovens profissionais, que levam uma vida muito agitada e buscam, no açaí, uma alimentação mais saudável e funcional. “São consumidores que têm muita disposição e precisam de energia extra para um dia a dia cada vez mais cheio de tarefas, porém não se descuidando da saúde”, comenta. Segundo ele, a categoria de mercado onde os produtos derivados de açaí estão inseridos apresenta algumas “convenções”. “Expressar o conceito de alimento natural e energético são algumas dessas convenções. Para se comunicar com o público mais jovem (18-35 anos) utilizamos uma linguagem flat, que se apoiou em texturas vetoriais e cores para representar os conceitos mencionados”, explica.
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O appetite appeal é garantido pelo uso de cores vibrantes, como o roxo, que já é um padrão para a categoria
O appetite appeal é garantido pelo uso de cores vibrantes, como o roxo, que já é um padrão para a categoria, e desenhos que recordam a própria fruta açaí. “A embalagem traz a pegada de energia, vibração e saúde que todos buscam ao comprar o alimento”, sugere Baldissera. “Esperamos crescer 30% devido a este lançamento e, assim, ganharmos fôlego para apresentarmos novos produtos em 2017”, explica Carlos Kupicki, proprietário da Deville. Para ele, o
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design de embalagem
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O escritório Entre Gestão & Design começou a desenvolver a nova identidade visual das embalagens em abril de 2016
trabalho de criação da identidade visual para o lançamento da linha açaí trouxe excelentes resultados. “O trabalho ficou excelente e os resultados estão aparecendo”, frisa.
INOVAÇÃO PARA PEQUENAS EMPRESAS
As inovações não se limitam ao lançamento da marca Açaí da Vila e ao novo posicionamento de mercado da Deville. Graças à popularização e à consequente redução dos custos para a impressão de rótulos, foi possível usar a
tecnologia de in-mold-label nas novas embalagens produzidas pela Pavão Embalagens. Com essa técnica, usa-se um rótulo não adesivo, que já está impresso, inserido diretamente dentro do molde de injeção ou sopro, resultando em uma embalagem decorada. “Assim, o envase tornar-se mais fácil e rápido e temos uma impressão com a qualidade elevada, pois os rótulos podem ser impressos em flexografia, offset e até mesmo digital”, comenta Jenifer Preuss, coordenadora de projetos da Entre Gestão & Design e responsável pelo trabalho de design nas embalagens. “A técnica in-mold-label teve origem na decoração de móveis injetados, como cadeiras e mesas, e isso, em si, já comprova a sua
durabilidade”, comenta a designer, destacando ainda a redução nas etapas de envase, já que a fase de rotulagem foi dispensada. Jenifer explica que popularização do in-mold-label permitiu que a técnica passasse a ser utilizada também por pequenas e médias empresas. “Antes, isso era impossível pela quantidade mínima necessária para impressão”, diz. “Esta redução de custos de produção já está proporcionando um salto qualitativo nas embalagens e um forte diferencial para pequenas e médias empresas.” No caso do Açaí da Vila, a técnica viabilizou a redução de cerca de 30% do valor unitário da embalagem, sem considerar os ganhos com a eliminação da etapa de rotulagem. Editora B2B
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Equipamentos de intralogística da Jungheinrich ampliam eficiência logística da Tondo S.A.
Diferencial para crescer Uma das maiores produtoras de alimentos da região Sul, a Tondo S.A. melhora o fluxo de produção com ajuda de empresa líder global em intralogística
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um mercado cada vez mais dinâmico e acirrada competitividade, a intralogística se tornou um diferencial competitivo. Os investimentos em novas tecnologias têm impacto na produtividade das empresas em termos de redução de custos e aumento de eficiência. Uma das maiores empresas de alimentos da região Sul do Brasil, a Tondo S.A. encontrou na Jungheinrich o fornecedor ideal para soluções de intralogística, com empilhadeiras e paleteiras para atender à sua demanda. Segundo Fernando Santos, gerente comercial da filial Jungheinrich em Porto Alegre (RS), a intralogística é um grande diferencial para os clientes da região Sul, que buscam otimizar os seus processos dentro de uma operação logística. “Por conta da distância de alguns concorrentes que atuam em outros estados, a agilidade de separação e o embarque de mercadorias são pontos cruciais para um processo rápido e sistemático”, afirma.
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intralogística
A Tondo detém uma das maiores capacidades de moagem de trigo da região Sul (36 mil toneladas ao mês) e uma capacidade de produção igualmente expressiva, chegando a 6.600 toneladas mensais de massa e 1.800 toneladas de biscoito ao mês em mais de 33 mil metros quadrados construídos, o que exige integração completa da logística entre as unidades fabris e de distribuição instaladas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Por conta disso, a exigência de empilhadeiras é expressiva, e um equipamento parado por problemas de manutenção faz toda diferença no andamento do fluxo de produção, que são divididas entre máquinas próprias e alugadas. “Tínhamos um problema muito grande com a qualidade dos equipamentos
que alugamos”, diz Ricardo Fachini, comprador da Tondo S.A. “As máquinas entravam em manutenção seguidamente e tínhamos problemas com empilhadeiras paradas. Mantínhamos contrato com outra empresa, e a marca dessas máquinas não atendia a grande demanda de trabalho”, explica. Atualmente a Tondo detém diversos equipamentos locados da Jungheinrich, adotados para a sua linha de produção, entre eles, estão paleteiras, transpaleteiras elétricas e empilhadeiras elétricas contrabalançada da série EFG. Em comum, todas elas suportam longos períodos de produção mantendo o mesmo desempenho e qualidade, além do funcionamento a bateria – o que reduz os custos com o combustível. “Os equipamentos da Jungheinrich trouxeram nivelamento entre os custos e os benefícios. Nossa qualidade acompanha o nível de excelência da Tondo, e a variedade em equipamentos foi decisiva para que toda a operação fosse bem atendida”, explica Santos. E a conhecida qualidade Jungheinrich em fornecimento de equipamentos já fez a diferença nas operações da companhia - as operações da Tondo contam com cerca de 30 máquinas locadas, com tempo médio de uso de 400 horas/mês por cada equipamento. “Como a máquina dificilmente apresenta problemas, houve melhora de qualidade de produção e ganho de tempo”, explica Fachini. Os resultados obtidos com os equipamentos foram tão favoráveis que a Tondo cogita alugar novas máquinas. “Existe a possibilidade de locarmos mais máquinas, quando surgirem oportunidades”, finaliza Fachini. Segundo Santos, existem muitas demandas novas em andamento. “Recentemente, fechamos a
frota da filial de Itajaí, em Santa Catarina. Nesse momento, estamos iniciando o projeto de substituição das máquinas a combustão por equipamentos elétricos, por exemplo, os modelos EFG que operam 100% em ambiente externo, o que também será um marco na questão operacional”, explica.
Excelência operacional O processo de colaboração entre a Jungheinrich e a Tondo para alcançar a excelência operacional começou em 2011, quando o cliente possuía máquinas próprias de uma marca concorrente, a Linde. “Foram diversas visitas e negociações até fecharmos as primeiras máquinas locadas, em 2013”, conta Santos. Com a expansão e construção da nova expedição em 2015, a Jungheinrich conseguiu ampliar a frota locada. “Foi então que apareceram os grandes diferenciais com a operação das nossas máquinas, consideradas as empilhadeiras corretas para o trabalho correto”, diz o gerente comercial da filial em Porto Alegre. “Conseguimos um excelente resultado, e hoje a Tondo tem praticamente todos os modelos que possuímos (transpaleteiras elétricas, empilhadeiras patoladas, selecionadoras de pedidos, empilhadeiras contrabalançadas elétricas) em sua frota, totalizando 27 equipamentos entre as fábricas de Bento Gonçalves e Caxias do Sul e o CD de Itajaí (SC)”, revela. Outro item decisivo para o bom relacionamento com o cliente, segundo Santos, foi a abertura da filial Jungheinrich no Rio Grande do Sul. “O estoque de peças de reposição local e o sistema de regionalização de nossos técnicos foram outros pontos cruciais”, conta.
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K DE KUNSTOFF: OS PLÁSTICOS MOLDAM O FUTURO A Feira K 2016, em sua vigésima edição, se consagra como o evento de negócios mais importante do setor, realmente um “lugar para se estar” (a place to be), tendo recebido 203 mil visitantes de mais de 160 países diferentes para moldar o futuro
Assunta Napolitano Camilo e Claudio Marcondes Fabricantes internacionais de máquinas e equipamentos representaram o maior grupo de expositores da K 2016
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atmosfera de Düsseldorf nos transforma e nos deixa prontos para a maratona de visitas na feira. A cidade facilita muito a vida do visitante, pois é preparada para receber e atender a todos.
O número de empresas participantes é enorme: foram 3.285 organizações de quase todo o mundo, numa área de aproximadamente 180 mil metros quadrados. A estrutura de feira está dividida em quatro grandes áreas: Área azul: de máquinas e equipamentos, que toma o maior espaço; Área verde: matérias-primas e produtos auxiliares; Área amarela: semiacabados e plásticos reforçados; Área vermelha: eventos e mostras especiais.
MERCADO DE PLÁSTICOS Consumo
8,5%
Ásia
Produção
49%
322 milhões
O consumo mundial de plásticos cresceu 8,5% ao ano entre 1950 e 2015
Ásia é o maior produtor mundial (49%)
Em 2015, a produção foi em torno de 322 milhões de tons
Crescimento
Reciclagem
Embalagens
4-5%
30%
40%
A indústria do plástico tem crescimento estável de 4-5% ao ano
Crescimento da reciclagem (cerca de 30% de toda a produção já é reciclada)
40% dos plásticos vão para embalagens, sendo o polietileno (PE) o principal, seguido pelo polipropileno (PP) e pelo PET Foto: Messe Düsseldorf
CRESCIMENTO
Essa feira aborda, portanto, todos os aspectos da indústria de transformação de plásticos e borrachas, incluindo matérias-primas, aditivos, masterbatchs, máquinas, acessórios de transformação, sistemas de impressão, tudo para atender aos mais diversos segmentos dos quais o plástico participa na nossa sociedade, ou seja, embalagens, automóveis, construção civil, área médico-hospitalar e esportes.
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especial K O setor de plásticos em muitos países está entre os cinco maiores empregadores e geradores de riqueza, com forte participação nas economias, sejam elas desenvolvidas, emergentes ou em desenvolvimento. Quando avaliamos os números desse mercado, percebemos que o segmento de embalagens é responsável por aproximadamente 40% de todo o consumo de plásticos, seguido por construção civil (aproximadamente 20%), indústria automotiva (8,9%), indústria eletroeletrônica (5,8%) e o restante (aproximadamente 25%). A produção de resinas contou com os grandes produtores mundiais, como Basf, Braskem, Borealis, Dow, Dupont, Evonik, Exxon Mobil, Ineos, LyondellBasell, Kuraray, Mitsui, Novamont, Solvay, Relliance, Total e muitas outras. As novidades foram inúmeras e aqui vamos compartilhar algumas. A Basf mostrou toda a sua musculatura no desenvolvimento de aditivos estabilizantes resistentes a radiação ultravioleta, espumas de borracha para indústria automotiva, além de divulgar seu biomaterial, o Ecovio, Ultramid, para embalagens e outras novidades. A DOW anunciou aumento de capacidade produtiva e treinamento massivo com clientes e parceiros, mostrando soluções para a ampla gama de aplicações em embalagens através do Performelt. Já a petroquímica brasileira Braskem mostrou as linhas
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Flexus King e High Gloss para a área de embalagens, o novo polipropileno para a produção de copos descartáveis espumados, a tecnologia HMS (alta resistência do fundido), além do PE verde utilizado em impressões 3D para qualquer ambiente adverso. No mesmo caminho, a Borealis apresentou um copo de polipropileno produzido com resina espumada para copos, além de seu sistema de nucleação in situ. A ExxomMobil exibiu com bastante ênfase as propriedades conferidas às embalagens flexíveis através das linhas Exceed e Vistamaxx. A LyondellBasell apresentou a linha de copolímeros especiais com baixa temperatura de selagem e a linha Plexar para Tie-layer. A Dupont, com forte apelo à sustentabilidade, focou no Sorona, material renovável, e em produtos voltados para a indústria automotiva. Várias empresas tiveram o portfólio voltado para outros segmentos de mercado, por exemplo, a Solvay e a Evonik. No segmento de barreira para embalagens, destacamos: a Mitsui Chemical, com ampla gama de produtos; a Kuraray, que, além do tradicional produto EVOH, mostrou o Plantic para embalagens, que é produzido com material 100% oriundo do milho; a Nichigo G-Polymer, com o lançamento do PVOH com barreira a gases; a Nippon Gohsei, com a linha EVOH de nome comercial Sornal; e a Novamont, que apresentou a quarta geração do Mater-bi.
Os produtores de masterbatchs estavam em grande número: podemos destacar a ARGUS, com linha de produtos especiais para BOPP; a Schulmam, a Clariant, a Polyone, a Kafrit, a Sukano e a brasileira Cromex, todas com soluções inovadoras para o desafiador mercado de embalagens. Muito a atenção nessa feira foi que a maioria das empresas mostrou as facilidades de produção de materiais para impressão 3D, inclusive com o PVC, que até então não era utilizado. Isso foi interessante, já que essa técnica permite a produção de moldespiloto extremamente rápidos para testes, ou de pequenas produções para testes de mercado. Isso abrevia sobremaneira o tempo de desenvolvimento de novas formas e geometrias das embalagens rígidas e também reduz os custos de desenvolvimento na produção de protótipos de moldes metálicos como exemplificado. Como curiosidade, apresentaram peças tridimensionais para implantes em seres humanos, além de impressão 3D com metais para a indústria aeronáutica. Outros destaques interessantes sobre embalagens foram os processos de transformação, sejam eles moldagem por extrusão, termoformagem, moldagem por sopro, injeção, transferência e filmes, que, associados com as resinas, criam verdadeiras obras de arte. A área designada aos equipamentos e máquinas era algo em torno de 120 mil m 2, e cerca de 2 mil fornecedores compartilharam esse espaço. São
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máquinas para diversas aplicações, porém faremos um recorte especial para aquelas destinadas às embalagens. A Arburg apresentou uma linha de equipamentos com sistemas altamente interligados eletronicamente, almejando a maior eficiência de processo. Trata-se de máquinas híbridas, com controles elétricos e mecânicos, buscando a sinergia entre ambos, dentro do conceito Indústria 4.0. Na linha de injetoras conseguem injetar dois produtos numa mesma peça, ou seja, a bi-injeção, além de moldes stack de quatro cavidades com sistema IML de alta velocidade. Muitas empresas focaram no conceito Indústria 4.0, a quarta geração da indústria, que são
máquinas interligadas com a internet, e até na nuvem (CLOUD), produzindo com maior segurança, qualidade e minimizando a ação humana. O sistema RFID também fez sucesso. A Husky usou esse conceito e mostrou sua linha de injeção de pré-formas PET no sistema biinjeção, produzindo produtos com propriedades de barreira. Nesse caso, além do PET, o cliente escolhe qual barreira deseja prover ao seu produto, seja contra oxigênio, dióxido de carbono ou até mesmo passagem de luz. Além disso, máquina e acessórios interligados podem alcançar redução de ciclo superior a 20%. A SIPA mostrou equipamentos de injeção e sopro, permitindo que empresas consigam fazer
produções menores de frascos com diferentes formas e cores, num único estágio. A Netstal trouxe algo curioso: um sistema de injeção com in mold label, co-injeção e barreira. A atenção foi ao processo de moldagem combinado de injeção e moldagem por transferência. Na sequência, a máquina faz a injeção no molde e depois o molde sofre uma compressão, e, então, é formado o moldado. Isso permite embalagens mais leves, transparentes, e desafia os produtores de resinas a desenvolver novas formulações, produtos e processos dentro do conceito de inovação crescente. Nessa mesma linha, a Wittman-Battelfeld mostrou toda a sua tecnologia no conceito novo da Indústria 4.0, inclusive
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fabricantes de equipamentos, já que focamos nosso trabalho na parte de materiais e processos para embalagens. Outro lançamento interessante para embalagens foram os potes termoformados com decoração por in mold label (ver o artigo Vanguarda desta edição). Percebemos um cuidadoso olhar no processo para o aumento da velocidade de produção e para se alinhar aos novos conceitos 4.0.
Garrafa produzida em equipamento da Wittmann-Battenfeld convencional por injeção-sopro. Possibilidade de processar diversos materiais
a conexão roteador e máquina: realmente uma nova geração de equipamentos inteligentes. Nessa mesma sintonia estava a empresa brasileira Romi, com sistemas híbridos (mecânico e elétrico) em busca de maior rapidez, velocidade e qualidade dos produtos moldados. Apresentou ainda equipamentos para a injeção de produtos de parede fina, visando ao mercado de embalagens para alimentos e utilidades domésticas. Esses foram alguns destaques entre os inúmeros
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A Sacmi, grande produtora de máquinas de tampas para bebidas, apresentou um equipamento para produzir mil tampas por minuto, ou seja, apenas 1,4 segundo para produzir uma tampa. Aproveitando esse know-how, mostrou ainda um equipamento para fazer garrafas PET pelo processo compressão-sopro: após a préforma ser moldada, antes de sair do molde, ela recebe um sopro de ar que faz com que o material, ainda quente, dentro do molde, tome a forma de uma garrafa ou frasco, tudo isso conjugado num único equipamento. Com certeza irá competir de frente com os equipamentos de injeção, estiramento e sopro, e o que nos resta é aguardar, mas certamente nessa briga o grande beneficiário será o consumidor. Quando pensamos nas embalagens flexíveis, normalmente associamos a máquinas gigantes para a produção dos filmes de polietileno, e a brasileira Carnevalli marcou presença com dois equipamentos funcionando durante todos os dias da feira. A Windmöller & Hölscher
apresentou, entre outros equipamentos, a Varex II, com filme de 8 μm de película e HDPE em 11 camadas, sendo uma de barreira com apenas 1μm de espessura de EVOH. Também os fabricantes de máquinas para filmes, com a preocupação em mostrar a performance dos equipamentos, desenvolveram sistemas de controle da Indústria 4.0, ou seja, film performance monitor, como apresentado pela W & H. As máquinas aumentaram seus controles rígidos para seguir as especificações. A gigante Bruckner fez o lançamento da extrusora de BOPET, com 10,4 m de largura, alta performance, velocidade de 515/min e 900 kg/h de produção. Na área de impressão, a Indústria 4.0 brilhou novamente. Máquinas foram apresentadas para as mais variadas soluções, desde a unidade multitarefa da Cerruti, em que é possível acomodar carrinhos para gravura, semiflexo, flexo, sistemas sem solvente e PVDC; a Bobst, com o novo metalizador BOBST K5 EXPERT, com velocidade e excelência a 1200m/min; e a VAN DAM lançou o In-Direct Flexo (IDF), mistura da alta velocidade do Dry Offset com a constante alta qualidade de impressão e fácil operação do flexo. A Uteco trouxe o conceito de multiobjetivo inovador, segundo o qual, em uma única unidade, substituindo apenas o “carrinho”, a máquina pode ser configurada para revestimento com as tecnologias roto, flexo, semiflexo, rolo reverso e lâmina rachada, todas
projetadas para revestimento e laminação de solvente, água, UV e EB. A ISRA mostrou os sistemas de processamento de imagens em ambientes industriais com inspeção ótica de impressão in line, que auxilia tanto os produtos impressos como os não impressos, indicando eventuais problemas de desvio de especificação e qualidade. A área de reciclagem nos surpreendeu com a Erema e a Recycling 4.0, ou seja, a fábrica inteligente para recicladores. O sistema é composto por quatro componentes: o INTAREMA forma a base para as outras aplicações do Smart Factory com os pacotes de qualidade, trazendo sensores inteligentes para a execução da operação e ordens de produção armazenadas com fórmulas e condições especiais de operação para clientes específicos. Enfim, muita memória e inteligência.
a extração de odor de plásticos pós-consumo sem uso de aditivos. Apenas é aumentada a superfície de contato através de moagem e retirado o odor dos plásticos, lavando-os e deixando-os aptos para moldagem de produtos mais nobres. O processo de redução do odor da Starlinger consiste em três etapas: preparação do material no alimentador SMART, em que o material é aquecido e homogeneizado até atingir o ponto de operação ideal; o módulo de desgaseificação C-VAC, com 300% de superfície de fusão aumentada para maior eficiência de desgaseificação possível; e a unidade de extração de cheiro, que dá ao regranulado o toque final. O resultado são polímeros permanentemente sem cheiro com o granulado reciclado da mais alta qualidade, que pode ser usado em uma ampla gama de aplicações.
Um fator especial foi a apresentação da Starlinger, que fez
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Bisnagas com possibilidade de impressão nos 360° do tubo e com alto brilho através do uso de vernizes e do PET metalizado
A MiIlacron, que anunciou na Interpack de 2014, a “Klear Can” (lata transparente) para envase de conservas, mostrou agora seus potes para frutas, legumes etc. em regime de produção efetiva. Distribuíram inclusive um de snacks.
Foto: FuturePack
Ainda outros produtores de máquinas e equipamentos expuseram equipamentos de reciclagem comuns, alguns com alto grau de sofisticação, como o separador de plásticos pelo sistema de varredura por infravermelho apresentado pela BHS (Bulk Handling Systems) e pela concorrente Sea Hypersort. A Plasmaq apresentou alguns equipamentos para a recuperação e a reciclagem, tais como moinhos, compactadores, aglutinadores, dosadores, granuladores e os famosos extrusores.
Foto: FuturePack
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Novidade da Millacron: pote transparente
Os produtores de bisnagas, atentos às necessidades de mercado, se movimentaram e apresentaram várias novidades: a AISA, por exemplo, trouxe suas bisnagas com possibilidade de impressão nos 360° do tubo e com alto brilho através do uso de vernizes e do PET metalizado. Também utilizam rotogravura e atendem várias dimensões. A Hinterkoft veio com força com a impressão digital e efeitos especiais de toque (como
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Organização
Local Pavilhão Principal do Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1209
Mídia
Foto: FuturePack
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Efeito de transparência mostra a possibilidade de visualização pelo verso do pote com rótulos IML (in mold label)
couros, peles). Da mesma forma, a Polytype ofereceu recursos para acabamentos impressionantes. A Milliken trouxe o efeito de transparência atingido pelos seus aditivos, mostrando a possibilidade de visualização pelo verso do pote com rótulos IML (in mold label). A COIM mostrou-se preparada para atender os convertedores através de serviços especiais, colocando seus laboratórios de pesquisa e tecnologia para cada campo de aplicação para suportar as necessidades individuais dos clientes e oferecer testes de planta piloto personalizados para essas necessidades. A gigante alemã Reinfenhauser
apresentou dentro do conceito 4.0: a linha Reifenhäuser Blown Film, uma nova geração sob o nome de “EVO”, que apresenta tecnologias para uma qualidade na planicidade do filme e alongamento nunca antes visto; a Polyrema, máquina otimizada para a produção de filmes PE, novos filmes biológicos de sacos de plástico PE e de barreiras e filmes de alta barreira; e o Reimotec, sistema de medição recentemente desenvolvido para linhas monofilamento e fitas de ráfia. A viagem no mundo dos plásticos, máquinas, aditivos e processos foi fantástica, e, como mencionado ao longo do texto, ficou clara a importância da Indústria 4.0, ou
a 4ª Revolução Industrial. É a automação, a robótica nos limites de perfeição e a substituição da mão de obra humana. Alguns pontos, entretanto, ainda geram muita polêmica quanto ao que vai acontecer com a mão de obra existente, apesar dos ganhos de produtividade e dos benefícios para os consumidores. Mas um novo tipo de profissional está se desenhando para o futuro. A próxima K será em 2019 e, lá no futuro, temos certeza de que sempre nos depararemos com muitas outras novidades, que poderemos usar e aplicar aqui no Brasil, pois: Embalagem melhor, mundo melhor.
Se quiser mais informações e fotos dos produtos, é possível obtê-las no site: www.clubedaembalagem.com.br *Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Diretora do Kit de Referências de Embalagens, do livro: Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade, entre outros. (www.institutodeembalagens.com.br) e da coleção BetterPackagingBetter World. (www.betterpackagingbetterworld.com) *Claudio Marcondes é engenheiro de materiais com especialização em Polímeros pela Universidade Federal de São Carlos. Pós-graduado em Administração Financeira pela FAAP, em Administração de Marketing pela ESPM e Gestão da Inovação Estratégica pela Unicamp, atualmente é professor do Instituto de Embalagens, consultor técnico da FuturePack e mestrando em Engenharia de Materiais pela Unicamp.
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conveniência e praticidade
COPO NÃO ESQUENTA NAS MÃOS E PODE IR AO MICRO-ONDAS
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Nova embalagem térmica da linha Cup Noodles chega ao mercado com novo visual
Novo conceito de embalagem obteve 80% de aprovação
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raticidade de produtos prontos é uma estratégia de diferenciação nas prateleiras. Os números do mercado de macarrão instantâneo não deixam mentir. O Brasil é o décimo maior consumidor de macarrão instantâneo do mundo, totalizando, em 2015, 2.280 milhões de pacotes, segundo dados da WINA (World Instant Noodles Association). Para promover uma nova experiência de consumo, a Nissin Foods do Brasil está lançando a linha Cup Noodles em uma nova embalagem, mais prática: térmica, não esquenta as mãos, e pode ir ao micro-ondas. “Esse é o grande lançamento da Nissin em 2016. Estamos apostando em levar mais valor e comodidade para o consumidor, fortalecendo a categoria de macarrão instantâneo em copo. Com um produto mais prático e saboroso, queremos mudar o hábito do brasileiro, que já adora o lámen em pacote, para consumir também o Cup Noodles” – afirma Yukio Kidokoro, diretor de marketing da Nissin Foods do Brasil. “Sempre queremos entregar o melhor produto para nossos consumidores. Dessa forma, testamos o conceito da embalagem e obtivemos 80% de aprovação”, afirma Danielle Ximenes, gerente de marca Cup Noodles. As embalagens do antigo produto eram produzidas diretamente no Brasil, agora, com esta nova tecnologia e mudança de material, o maior desafio, segundo Danielle, foi a adaptação da linha de produção para receber este novo formato. “O fornecedor do copo já era um parceiro da Nissin e, juntos, desenvolvemos esse novo material. Infelizmente, por motivos estratégicos, não podemos informar quem é o fabricante da embalagem.”
O material da embalagem, segundo Danielle, já existia em outros países, mas o Brasil ainda não possuía esta padronização. “Foram feitos diversos testes até encontrarmos uma embalagem ideal que atendesse a necessidade dos nossos consumidores”, afirma. Há 45 anos, a Nissin Foods inventou o Cup Noodles, marca líder em macarrão instantâneo em copo no mundo. Desde então, mais de 40 bilhões de copinhos já foram vendidos em 80 países, incluindo o Brasil. No Japão, a marca é tão importante que ganhou seu próprio museu em Yokohama, em 2011.
VISUAL MAIS CLEAN E MODERNO A embalagem da linha Cup Noodles também foi repaginada pela equipe de criação da Nissin Foods, no Japão, que é responsável pelo desenvolvimento dos layouts de embalagem do mundo todo. Segundo Danielle, todos os layouts de embalagem do mundo possuem uma característica única: a cater piller, arte dourada na borda do copo. “Além disso, o layout foi alterado para ficar mais clean e moderno, diferenciando-se na gôndola”, diz. Ela acrescenta: “Demorou mais de dois anos para finalizar o estudo e layout das embalagens.” Com a mudança do layout, a marca quer gerar um alto impacto nas gôndolas, “além de trazer mais appetite appeal com a foto de produto preparado na embalagem”, afirma Danielle.
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especial | SIAL FCE Pharma e FCE Cosmetique
Sial Paris 2016: este ano, o tema foi “Look Deeper” (olhar profundo), com o horizonte para o ano de 2050
CATALISADORA DE TENDÊNCIAS E INOVAÇÕES A SIAL é uma fonte de inspiração e orientação para várias empresas que ajudam a criar, inventar e explicar os produtos alimentares de amanhã
Assunta Camilo e Carolina Teixeira
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especial | SIAL
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o último dia 16 de outubro, Dia Internacional da Alimentação, foram abertas as portas da maior exposição de alimentos e bebidas do mundo, a SIAL Paris. O tema deste ano foi “Look Deeper” (olhar profundo), com o horizonte para o ano de 2050. Conferências, palestras, entrevistas e debates discutiram a missão de ajudar a enfrentar os desafios alimentares de hoje e amanhã.
A KantarTNS e o KantarWorldPanel, através do tema “Desenvolvimento de Inovações Eficientes”, demonstraram que bom planejamento e argumentos para entregar a promessa do produto são fundamentais para um conceito de sucesso. A SIAL é uma fonte de inspiração e orientação para várias empresas que ajudam a criar, inventar e explicar os produtos alimentares de amanhã. Afinal, o futuro está sendo feito hoje! Algumas afirmações soaram surpreendentes, porém foi fruto de estudo de conceituadas consultorias como a XTC: - 50% dos produtos que consumiremos nos próximos cinco anos ainda estão por ser criados;
- 2/3 dos consumidores decidem nos pontos de venda (PDVs) o que vão comprar e em menos de 10 segundos. Além disso, foram apresentados estudos sobre hábitos alimentares, bem como números dos diferentes mercados; tendências de compras em vários países; e alguns mitos e verdades, por exemplo, a questão do desenvolvimento sustentável como fator decisivo no momento da compra. Concluiu-se que, embora a grande maioria dos consumidores quisesse combater o desperdício de alimentos (89%) ou ter a certeza de bem-estar animal (77%), há
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especial | SIAL FCE Pharma e FCE Cosmetique mais de sete mil expositores, sendo 85% de fora da França, o que comprova o caráter universal da feira. Além disso, houve cerca de 250 eventos entre apresentações, meetings e degustações que deram vida à feira. A exposição de maneira geral e a forma de apresentação dos diferentes estandes, com produtos do mundo todo, completaram o repertório visual único da SIAL. No World Tour, os visitantes puderam conferir as diferenças de consumo em mercados de 28 países, incluindo o Brasil.
Brasil marcou presença na Sial apresentando os sabores do País
uma grande diferença entre pensar e agir. Dos quinze critérios de compra mais importantes em um produto, o impacto ambiental vem por último entre as prioridades dos clientes do Oriente Médio. Os franceses fazem um pouco melhor (14º), como também é o caso de russos, chineses e britânicos! Ainda assim, a preferência por produtos orgânicos cresceu de 48% para 53%, e cada vez mais os consumidores se conscientizam de que os alimentos podem causar problemas de saúde. Constatou-se que, nos países anglo-saxônicos e no Reino Unido, a preocupação com produtos livres de pesticidas e antibióticos é pequena (59% e 53%, respectivamente). Já no sudeste da Ásia, os números são maiores (93% e 80%), e 82% das pessoas se preocupam com a origem do produto.
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Essa tendência também está em crescimento na França, onde a preferência por alimentos locais continua aumentando. A boa notícia para as empresas brasileiras com vocação para exportar é que a maioria dos consumidores está aberta para novos produtos. Grande parte dos curiosos está no Oriente Médio (71%), seguidos pela França (64%) e pela Espanha (63%). Gourmets querem novos sabores, novas texturas e cores surpreendentes, embora ainda evitem produtos que não estão enraizados em suas culturas. Durante os cinco dias, os mais de 155 mil visitantes – dos quais 70% estrangeiros – puderam conferir as tendências e inovações com um olhar mais profundo, confirmando o papel da SIAL como catalisadora de tendências e inovações para fomentar o comércio global. Foram
Dos oito pavilhões divididos em diferentes temas, cinco foram dedicados às delegações internacionais. O pavilhão oito homenageou a América Latina, representada por Brasil, Chile, Argentina, Peru, México, Equador e Colômbia, com mais de 150 empresas e uma variedade de produtos. O Brasil também esteve presente em outros pavilhões, do pão de queijo ao churrasco, nos quais os visitantes tiveram a oportunidade de degustar os sabores da nossa terra. Nesta edição, mais de 120 países apresentaram sua cultura através de produtos e embalagens – uma verdadeira volta ao mundo em cinco dias. No pavilhão sete havia equipamentos, ingredientes, empresas de logística, design e embalagens. A consultoria francesa XTC reapresentou sua árvore de tendências e seus cinco eixos: prazer, saúde, boa forma, conveniência e ética, além de detalhar as novas derivações em 14 pontos.
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sabor de ingredientes específicos: dar glamour ao produto ou adicionar ingredientes em busca de uma intensa experiência sensorial.
OS NOVOS PILARES DAS TENDÊNCIAS E SUAS SUBDIVISÕES As megatendências se mantêm as mesmas (conveniência, estilo/ prazer, segurança, saúde e ética). Nesta edição, a SIAL apresentou os novos pilares de sustentação dessas tendências, que se abrem em tendências menores, as quais por vezes se interligam, espelham ou se contradizem umas às outras. Vamos a elas.
A última tendência deste pilar é o Neo Mix & Match, ou seja, misturas e novas combinações pouco usuais, em que o produto sensorial entretém e quebra antigos hábitos. Essas novas misturas dizem respeito a uma nova e mais ousada forma de comida de fusão para os consumidores à procura de novas experiências.
No primeiro pilar, consideramos o que é “Essencial”. Representado primeiramente pela tendência de nostalgia revisitada, muitas vezes chamada de newstagie, que abarca produtos ancorados no presente e no futuro, com embalagens que revisitam e atualizam antigas referências. Mostra que o vintage está de volta. É a nostalgia com uma linguagem contemporânea, glamorizada, que liga passado e presente de forma progressiva. Além disso, revisita o passado, muitas vezes, com humor.
O prazer é grande fator quando se trata de comer. Independe da idade nem importa onde nem quando. Mesmo no ambiente econômico difícil de hoje, os consumidores estão sempre abertos a luxos acessíveis que tornam a vida mais fácil e atraente.
O segundo pilar trata da questão de “comer melhor ”, e a primeira consideração a ser feita diz respeito à “valorização dos alimentos crus”. Uma oferta da modernidade (em total contraste com produtos modificados ou excessivamente comercializados), que incorpora ingredientescrus e naturais.
A segunda demanda é por “produtos naturalmente benéficos”, já que certos ingredientes (por sua presença ou sua ausência) parecem ser um meio de se manter em forma, aumentar a energia e, naturalmente, reforçar o sistema imunológico. Nesse caso, “naturalidade” é a chave para o agradável, para o consumo saudável. A nova proposta da naturalidade é a supercomida (superfruta, supervegetal, supergrãos), além de produtos fermentados usados em benefício do corpo. Algas mostram grandes propostas devido às suas propriedades nutricionais, à facilidade de produção e ao baixo impacto no meio ambiente. Então chegamos à terceira questão: “valorização dos produtos locais”. Cerca de dois terços dos franceses, alemães, espanhóis, russos e asiáticos preferem os produtos locais. A proximidade dos locais de produção contribui com
Foto: FuturePack
A segunda tendência é a que reflete o desejo dos consumidores de ter “pequenos luxos”, por exemplo, foi constatado que 83% dos russos gostam de se mimar com “pequenos luxos prazerosos”, assim como 77% dos franceses e britânicos.
Alguns exemplos são produtos tidos por muitos como estranhos, como sorvete de tilápia ou de língua de porco, ou outros mais leves, como cerveja com especiarias ou frutas com leite de camelo. Porém é importante pontuar que a maioria dos consumidores é relutante em comprar itens que não são enraizados em suas culturas.
“Cru” significa ingredientes não cozidos, brutos e sem (ou com poucas) transformações. Essa ideia de selvagem garante um sabor autêntico e remete a quando os seres humanos comiam espontaneamente e naturalmente (comida paleo).
A terceira tendência é uma resposta aos que procuram o verdadeiro Produto reflete tendência de consumo: o desejo dos consumidores de ter pequenos luxos Editora B2B
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Proximidade também é um elemento importante para deixar os canais de distribuição mais curtos, contribuindo para o fator ambiental: a emissão de carbono diminui a distância de transporte. Além disso, permite que o consumidor tenha itens sazonais. Essa proposta de “a natureza é melhor”, incluindo comer produtos não modificados e produtos naturais, está se tornando cada vez mais popular. O terceiro pilar traz o tema “alimentos & sustentabilidade”, chegando a 81% os consumidores que consideram importante comprar alimentos que respeitam o meio ambiente. Fabricantes, distribuidores e restaurantes estão somando esforços para satisfazer a consciência ambiental de seus clientes, limitando os resíduos. Um primeiro exemplo é o caso da cooperativa de Portugal “Fruta feia”, que propôs a venda de frutas e legumes com pequenos “defeitos” (manchas, amassados e pintas). Os produtos eram expostos com desconto e com a explicação de que, apesar de “feios”, tinham o mesmo valor nutricional (ver mais em: www. institutodeembalagens.com.br/ artigos). A segunda questão é a “preocupação com menos embalagem”, que se refere à possibilidade de repensar a embalagem de forma inteligente e ecologicamente, a fim de evitar impactos negativos sobre o meio ambiente.
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Algumas iniciativas em supermercados de Berlim, Paris e até mesmo em algumas seções do WholeFoods® americano tentam minimizar esse problema, optando por vender produtos sem embalagem, o que na verdade é uma “falácia”, pois os grãos ficam em silos, para levar para casa, os consumidores os colocam ou em “saquinhos”, oferecidos pelo próprio supermercado, ou em potes próprios. E, nessas opções, nada garante a qualidade, a não contaminação e a segurança alimentar, não havendo, portanto, menor impacto ambiental! A terceira tendência desse pilar é ”preservar recursos e bemestar animal”. Garantias de proteção dos animais (em termos de criação e abate) e a preservação dos recursos estão em alta e cada vez mais enfatizadas.
Embalagem diferenciada para coco com tampa em material biodegradável
A pesquisa da SIAL afirma que a maioria dos consumidores considera a redução do desperdício de alimentos vital (quase 85% ou mais em todos os países, exceto na Rússia, onde são 66%). De modo semelhante, 81% dos consumidores acreditam ser importante comprar produtos alimentares que são mais ambientalmente amigáveis – especialmente na China e no sudeste da Ásia (90%), na França (86%), na Espanha (82%) e no Oriente Médio (81%). Um novo pilar foi definido: “alimento conectado”, que abre com a tendência “Origem”. Os consumidores valorizam saber de onde vem o alimento através de rastreabilidade (QR Code), além de contar a história do produto e da região de onde ele vem como um aval importante. Foto: FuturePack
os produtores pequenos. Esse é um argumento que vem sendo defendido em muitos países.
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Quanto aos objetos conectados na cozinha, eles são muito populares na China (49%) e no sudeste asiático (45%). Quase metade dos consumidores dessas regiões já os usou. Europa e França (11%) e Alemanha (8%), em particular, estão atrasados nessa área, assim como Rússia (6%) e Estados Unidos (13%). Além dessas tendências, cresce a importância de produtos gourmet ou assinados por personalidades. Um exemplo nacional é a nova linha da BRF, assinada por Jamie Oliver. Da mesma forma, produtos pré-prontos, como molhos e outros que auxiliam os “chefs” caseiros. Entre as inúmeras curiosidades e inovações, destacamos algumas: o case da água de coco fresca apresentado por uma empresa espanhola. A ideia, que já está sendo vendida em 17 países, foi proporcionar a mesma experiência que moradores de praias ensolaradas têm ao degustar água de
Embalagem-cafeteira permite que o consumidor use a própria embalagem como bule de café
coco num coco fresco. Para tal, montaram uma operação logística com navios refrigerados partindo diariamente da Tailândia com os cocos. Na Espanha, a empresa colocava uma tampa em material biodegradável, montava o coco numa base para apoiá-lo, que também servia de suporte para o canudo, depois recobria o conjunto com uma camada de filme de PE. Cada coco custa no ponto de venda europeu cerca de 4 euros. Outra é a embalagem cafeteira, que permite que o consumidor use a própria embalagem como bule de café. Um lançamento de embalagem em si foi a KeepCan®, que apresentou a lata de alumínio com tampa plástica que permite o refechamento, facilitando o consumo parcial. Também pudemos notar na feira que lançamentos anteriores foram incorporados por várias empresas, como a lata de pescado
Foto: FuturePack
A última tendência seria a questão “tecnologia e conexão”, cada vez mais presente nas embalagens, permitindo, por exemplo, que os consumidores, a partir da leitura de um código, “naveguem” em jogos e vídeos oferecidos pela empresa, gerando a integração dos produtos através da internet.
Foto: FuturePack
A segunda tendência, “segurança alimentar”, é cada vez mais relevante, o que pode se comprovar através das novas tabelas nutricionais, quase que autoexplicativas, que orientam muito claramente por meio das cores: vermelha para “perigo”, amarela para “atenção” e verde para “bom”.
Lata de alumínio com tampa plástica permite o refechamento e facilita o consumo parcial
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de pimenta. Os cogumelos são selecionados a mão, pela praticidade de ter cogumelos secos num frasco e poder moê-los. Lata de pescado com tampa plástica transparente, presente em vários estandes
com tampa plástica transparente, presente em vários estandes.
PRÊMIO SIAL DE INOVAÇÃO
Uma proposta francesa para diminuir a carência de alimentos e proteínas da Microdelices® gerou espanto, surpresa e nojo de muitos visitantes. A ideia foi incorporar insetos em chocolates ou outros produtos, ou ainda oferecê-los apenas temperados como aperitivos. Vamos acompanhar para verificar como será a adesão.
Este ano, a maior premiação da feira, o SIAL INNOVATION, premiou 15 dentre mais de 2.180 inscritos e 600 selecionados, o que representa cerca de 10% da inovação em todo o mundo.
Foto: FuturePack
Chocolate com insetos, uma proposta francesa para diminuir a carência de alimentos e proteínas
O prêmio dourado ficou para outra francesa, a Le BoucherVert, com o produto Steaks et boulettes de légumineuses, carne orgânica substituída por legumes e leguminosas ricos em nutrientes, fonte de proteínas e fibras,100% vegetal. Pode ser preparada na panela ou no forno, e é selecionada pela saúde e pelo prazer de comer legumes e leguminosas. Além disso, superfrutas, alimentos sem glúten ou lactose (os vários Free From e opções veganas) chamaram a atenção nas mais diferentes categorias.
A Puigrenier recebeu o prêmio Bronze pelo reconhecimento da carne de qualidade em questão de sabor e origem e pela embalagem original: uma caixa de madeira com cinta de papel couché como rótulo.
Ingredientes exóticos, como o baobá, a chia e o cramberry, e o coco tiveram grande presença em muitas categorias. Snacks, óleos, bebidas e doces mostraram diferentes propostas de consumo e embalagens, que variavam desde pouches a um dos destaques da feira, apresentado por uma empresa espanhola.
A Virú do Peru foi também selecionada como prêmio Bronze pela originalidade da receita misturando frutas e quinoa.
Ainda no tema das diferentes culturas, embalagens, selos, bandeiras, cores e formas valorizavam a origem do produto.
A Sabarot recebeu o prêmio Prata para seu Lesmoulins a champignons, uma mistura de cogumelos secos em um molhinho
Embalagem melhor promove um mundo melhor sempre.
A premiação da SIAL é muito concorrida. Destacamos os principais premiados:
Sucesso àqueles que se dedicarem a isso!
Se quiser mais informações e fotos dos produtos, é possível obtê-las no site: www.clubedaembalagem.com.br *Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Diretora do Kit de Referências de Embalagens, do livro: Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade, entre outros. (www.institutodeembalagens.com.br) e da coleção BetterPackagingBetter World. (www.betterpackagingbetterworld.com) *Carolina Teixeira – Professora e coautora dos livros do Instituto de Embalagens. Designer e especialista em embalagem. Consultora da FuturePack para criação de embalagens.
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Foto: Leandro Andrade
direto da gôndola
DIRETO DA GÔNDOLA PARA O FORNO
Assunta Napolitano Camilo*
A
embalagem da linha Jamie Oliver®, com pratos para cozinhar, é uma aula de atendimento das demandas dos consumidores, perfeitamente alinhada com todos os pontos apresentados na maior feira de alimentos do mundo, a SIAL Paris. Começamos destacando o painel frontal da linha: produção fotográfica impecável, com elementos de nostalgia e natureza (madeiras, tábuas rústicas). A foto dos filés enfatiza aspectos que ativam o paladar e prazer: carnes tenras com crostas crocantes e a referência do parmesão ao lado, garantindo a sua presença no sabor. O logo da Sadia® ganhou ouro, já que se trata de linha “gourmet” avalizada pela assinatura do jovem, despojado e famoso “chef” Jamie Oliver, numa foto descontraída. A variante da linha destaca o ingrediente principal, o parmesão, em fonte cursiva com sublinhado tracejado. Há ainda a observação reforçada de que esse produto foi feito a partir de cuidados especiais com os animais e com ingredientes naturais.
O verso da embalagem traz a assinatura propriamente dita, e o modo de preparo é exibido através de desenhos ou pictogramas também alinhados com orientação (e, às vezes, legislação europeia). Ainda para aumentar o apetite, há uma foto de um prato sugerido para acompanhamento. A maior surpresa e novidade ficam por conta de o prato ser apresentado numa bandeja de alumínio tipo smoothwall (ainda através de importação), selada com filme transparente de poliéster. Dessa forma, oferece ao consumidor brasileiro conveniência já ofertada nos países europeus e americanos, pois é só passar água, retirar o excesso de alimentos e levar a bandeja de alumínio após o uso para o balde de resíduos recicláveis, sem ter de lavar, enxugar e guardar. Lamentável apenas a mensagem impressa no filme: “Não levar ao forno de micro-ondas”, que é uma orientação para o melhor resultado do prato, podendo confundir o consumidor de que é perigoso ou impróprio se levar uma bandeja de alumínio ao forno de micro-ondas. Eis um mito que seguimos desmitificando a cada oportunidade. No conjunto, a embalagem proposta é melhor e: Embalagem melhor. Mundo melhor. Sempre!
Fotos: FuturePack
Se quiser mais informações e fotos dos produtos, é possível obtê-las no site: www.clubedaembalagem.com.br
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*Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Diretora do Kit de Referências de Embalagens, do livro: Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade, entre outros. (www.institutodeembalagens.com.br) e da coleção Better Packaging Better World. (www.betterpackagingbetterworld.com)
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Fotos: Divulgação
LEITURA Um livro para designers e donos de marca Um bom design se destaca. O grande projeto é transparente. Quer se trate de alimentos, bebidas, cosméticos, livros ou itens de luxo, embalagens de sucesso servem para agitar os sentidos e apelar para as nossas emoções de maneira tão sutil como impressionante. No livro The Package Design Book 4, a Taschen celebra o décimo aniversário do Pentawards com as estrelas das competições de 2015 e 2016. Organizado em torno das principais categorias de bebidas, alimentos, corpo, luxo e outros mercados, mais de 400 exemplos de 40 países revelam a inovação de projetos individuais e campanhas, tanto quanto o âmbito e a experimentação da indústria em geral. Os designs são apresentados com descrições e uma folha informativa, e o livro é precedido com novos ensaios dos criadores do Pentawards – prêmio mundial dedicado ao design de embalagem -, Jean Jacques e Brigitte Evrard, bem como um texto perspicaz de branding e marketing do especialista Gérard Caron. O livro de 400 páginas está disponível em inglês, alemão e francês.
OS EDITORES Julius Wiedemann estudou design gráfico e marketing e foi editor de arte para revistas digitais e de design em Tóquio, Japão. Entre seus muitos títulos, estão Illustration Now !, Logo Design, Jazz Covers e Information Graphics.
pessoa associada a sua criação e/ou comercialização. Além de dar prêmios, a missão da Pentawards é a promoção mundial do design de embalagens entre empresas, mídia, autoridades econômicas e políticas e o público em geral.
A Pentawards é a primeira e única competição mundial dedicada ao design de embalagens em todas as suas formas e é aberta a qualquer
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