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ANO•14 SETEMBRO
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R$ 15,00
EMBALAGEM
TECNOLOGIA
DESIGN
INOVAÇÃO
ENTREVISTA “Cada vez mais as grandes empresas, como a Johnson & Johnson, vão valorizar fornecedores que investem em sustentabilidade”, diz Carlos Souto
UM MUNDO EMBALADO PARA A SUSTENTABILIDADE A indústria de embalagem está mudando a sua forma de produzir hoje para garantir a oferta de recursos amanhã
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carta ao leitor
SER SUSTENTÁVEL É UM BOM NEGÓCIO
C
om maior renda e facilidade de crédito, os consumidores brasileiros estão consumindo cada vez mais, ou seja, gerando mais resíduos. Esse é o grande desafio das indústrias de produtos de consumo – equacionar consumo x sustentabilidade social e ambiental – para ter um lucro legítimo e um negócio perene. Nesta transformação para a sustentabilidade, os fornecedores de embalagens têm um papel fundamental no desenvolvimento de soluções que realmente façam a diferença para o planeta. Quem compartilha desse pensamento é Carlos Souto, diretor de embalagens da Johnson & Johnson Brasil, que lidera os projetos sustentáveis de embalagens. Em entrevista à revista PACK, o executivo fala sobre os avanços feitos pela companhia para dar uma nova vida à embalagem, com o uso de materiais reciclados, materiais certificados e materiais de fontes renováveis. A sanção da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que prevê a responsabilidade compartilhada de todos os elos da cadeia produtiva, inclusive os consumidores, na gestão dos resíduos sólidos, deve impulsionar o crescimento do mercado brasileiro de embalagens sustentáveis. É uma nova etapa, na qual, só haverá espaço para fornecedores que, realmente, oferecem excelência nas práticas
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sustentáveis. Não há espaço para empresas que praticam o greenwashing, até porque a tendência é que os consumidores se tornem, cada vez mais, conscientes sobre o seu papel para cuidar do meio ambiente. Nessa nova economia verde, é importante pensar na sustentabilidade de um jeito diferente. Não a partir da perspectiva de quanto custa realizá-la, mas do custo de não praticá-la. Nesta edição, entrevistamos executivos de diferentes segmentos da indústria brasileira de embalagem, que estão reinventando o seu negócio, investindo e inovando, para garantir o futuro do planeta. Em outubro, a revista PACK prepara uma edição especial sobre outra grande transformação na indústria de produtos de consumo que já impacta no setor de embalagem. Vamos falar dos jovens consumidores, cada vez mais conectados nas redes sociais, e como as empresas têm usado esse canal, e a embalagem para conversar com esse novo público. Até a próxima edição.
MARGARET HAYASAKI
EDITORA-CHEFE
| margaret.hayasaki@banas.com.br
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sumário
A N O • 1 4
Foto: Leandro Andrade
SETEMBRO
16 ENTREVISTA
16
2012
Na Johnson & Johnson Brasil, inovação e sustentabilidade são indissociáveis no desenvolvimento de embalagens mais verdes. Carlos Souto, diretor de embalagens da empresa, fala sobre os bem-sucedidos projetos e os que estão por vir
ENTREVISTA
“Trabalhamos o tempo todo, procurando alternativas mais sustentáveis”
26 SUSTENTABILIDADE
Um estudo feito pela Global Industry Analysts (GIA) revela que o mercado global de embalagens sustentáveis deve movimentar US$ 142.42 bilhões em 2015
28 SUSTENTABILIDADE BIOPLÁSTICOS
Compromissada com metas sustentáveis para 2020, a Dixie Toga pratica diariamente a sustentabilidade em todos os seus processos para diminuir a produção de resíduos ao máximo
42 SUSTENTABILIDADE GESTÃO VERDE
INOVAÇÃO
36 SUSTENTABILIDADE ECOEFICIÊNCIA
EMBALAGEM TECNOLOGIA DESIGN
O PE verde terá, junto com outros bioplásticos, papel fundamental na indústria de embalagens
Ao adotar práticas ambientalmente responsáveis, a Mazurky aposta em um caminho que exige investimento e disposição para mudança
46 SUSTENTABILIDADE REUSO
Além de ajudar a diminuir os resíduos nos aterros, o uso da resina pós-consumo reciclada promete ser um bom negócio
48 SUSTENTABILIDADE SELOS VERDES
Em meio à diversidade de selos, as empresas precisam fazer seu dever de casa e informar de forma clara o consumidor que, por sua vez, deve ficar atento ao grau de independência das instituições certificadoras e à eficiência do selo
54 SUSTENTABILIDADE FLORESTAS PLANTADAS
Cuidando de seu ativo mais importante, as florestas plantadas e nativas, a Klabin eterniza a sua atividade no segmento de papel e celulose
58 SUSTENTABILIDADE RÓTULOS
Baumgarten Gráfica desenvolve ações sustentáveis em suas atividades organizacionais
60 SUSTENTABILIDADE ARTIGO
SEÇÕES
26
SUSTENTABILIDADE
A indústria de embalagem está mais sustentável
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AGENDA
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PACK ONLINE
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ATUALIDADES
Fotos: Divulgação
Foto: iStockphoto
Conhecer o que outros países estão fazendo pode nos ajudar a adotar modelos mais modernos e operacionalizá-los rapidamente, além de difundir esses conceitos na nossa população. Esse é o assunto do artigo de Assunta Napolitano Camilo
14 POR DENTRO DAS LEIS 22 VANGUARDA 24 LANÇAMENTOS INTERNACIONAIS 62 DIRETO DA GÔNDOLA 63 NOTAS TÉCNICAS
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agenda
EM DESTAQUE Logo: LuxePack
A 25ª edição da Luxe Pack Monaco – Feira Internacional de Embalagens de Luxo – vai reunir 370 expositores e deve atrair mais de 6300 visitantes durante o período de 24 a 26 de outubro.
EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO Publisher: Fernando Lopes Editora-chefe: Margaret Hayasaki Assessora Técnica: Assunta Camilo (FuturePack) – assunta@futurepack.com.br Revisão: Nazaré Baracho Secretária: Sandra Gomes Projeto gráfico: Editora B2B Produção: Luciano Tavares de Lima (gerente) Designer: Ana Claudia Martins Capa: Ana Claudia Martins
FEIRAS NO BRASIL DATA
FEIRA
De 20 a 21 de setembro de 2012
Trends of Print Latin America
De 25 a 26 de setembro de 2012
Encontro Internacional de Embalagens
LOCAL
ORGANIZAÇÃO
Complexo do WTC, São Paulo (SP)
Afeigraf Tel.: (11) 4013-7979 www.trendsofprint.com.br
CONSELHO EDITORIAL Assis Garcia – diretor do Centro de Tecnologia de Embalagem – CETEA; Eduardo Yugue – gerente de embalagens da Nestlé; Geraldo Cardoso Guitti – presidente da Refrigerantes Convenção; Iorley Lisboa – gerente de embalagens do Wal-mart; João Batista Ferreira – CEO da J2B Innovation to Business; Lincoln Seragini – diretor – presidente da Seragini Farné; Luis Madi – diretor - geral do ITAL - Instituto de tecnologia de Alimentos; Nivaldo Ferreira Lima – gerente de compras do McDonald´s Brasil
Tivoli Mofarrej, em São Paulo.
ABIHPEC tel.: (11) 3372-9899 www.abihpec.org.br Gerente Comercial Salete Pukar – salete@pack.com.br
De 2 a 4 de outubro de 2012
Movimat – Feira de Logística - Embalagem, Movimentação, Armazenagem, Distribuição e Transporte
Expo Center Norte, São Paulo (SP)
Dias 9 e 10 de outubro de 2012
Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel
Transamérica Expo Center, São Paulo (SP)
Imam e Reed Exhbitions Tel.: (11) 5575-1400 e (11) 3060-5000 www.imam.com.br
Tel.: (11) 3500-1909
Executivos de Negócios – São Paulo Cláudio Alves Freire – claudio.alves@banas.com.br Tel.: (11) 3500-1900
Rio de Janeiro
ABTCP Tel.: (11) 3874-2700 www.abtcp2012.org.br
Art Comunicação S/C Ltda. Contato: Francisco Neves Rua Des. João Claudino Oliveira e Cruz, 50 – cj. 607 – CEP 22793-071 – Rio de Janeiro-RJ Tels.: (21) 2269-7760 – (11) 9943-5530 – Fax: (21) 3899-1274 – banasrj@uol.com.br
Rio Grande do Sul Interface Comunicação e Propaganda Ltda. Contato: Vera Anjos Av. Taquara, 193 – Cj. 406 – CEP 90460-210 – Porto Alegre-RS
FEIRAS NO EXTERIOR DATA
Tel./Fax: (51) 3330–2878 – banassul@terra.com.br
FEIRA
LOCAL
ORGANIZAÇÃO
De 10 a 13 de outubro de 2012
Propak Indonesia – Feira de Plásticos e Borracha
Jakarta International Expo Kemayoran, Indonésia
Pamerindo Indonesia Tel.: +62213162001 www.pamerindo.com
De 24 a 26 de outubro de 2012
Luxepack Monaco – Feira de Embalagem de Luxo
Grimaldi Forum, Monaco, França
Idice MC Tel.: +37797778560 www.luxepack.com
De 28 a 31 de outubro de 2012
Pack Expo International – Feira Internacional de Embalagem e Processos
De 6 a 8 de novembro de 2012
PackTech Índia International – Feira Internacional e Conferência de Embalagem e Impressão
São Paulo – Interior Aqueropita Intermediações de Negócios Ltda. Contato: Aparecida A. Stefani Tel.: (16) 3413-2336 – Cel.: (11) 9647-0044 – Fax: (11) 3500-1935 aparecida.stefani@banas.com.br
REPRESENTANTE INTERNACIONAL Argentina 15 de Noviembre 2547 – C1261 AAO –
McCormick Place Chicago, Illinois, Estados Unidos
PMMI Tel.: (703) 2438555 www.packexpo.com
Capital Federal – Republica Argentina Tel.: (54-11) 4943-8500 – Fax y Mensajes: (54-11) 4943-8540 www.edigarnet.com
ACORDO DE COOPERAÇÃO Bombay Convention & Exhibition Center Goregaon, Mumbai, Índia
Messe Düsseldorf GmbH Tel.: +49211 4560240 www.pack-tech.india.com
Rua dos Três Irmãos, 771 Jardim Progredior – São Paulo-SP – CEP 05615-190 CNPJ 07.570.587/0001-13 – I.E. 149.349.995-116 TELEFONE (11) 3500-1900
Cartas&E-mails Pack 180 – Uma intralogística eficiente gera ganhos
Phone: +1 312/2221010 – www.packworld.com
Fiquei muito feliz em ver a matéria de capa, com a contribuição da Arbras. Parabéns pelo profissionalismo e cuidado tidos na elaboração da reportagem. É também um orgulho dividir as atenções com César Dib, empresário que é nosso cliente e a quem admiro muito. Conte sempre conosco sobre informações de linhas completas de alimentos e bebidas. Cesar Gabriel Angeletti Gerente de Produtos da Arbras Caxias do Sul (RS)
Impressão: Grafipress Artes Gráficas Circulação nacional: Tiragem – 10 000 exemplares Periodicidade: mensal Assinatura: Anual (Brasil) = R$ 97,00 • Nº Avulso = R$ 15,00
SETEMBRO 2012 PACK – EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO é uma publicação mensal da Editora B2B. A PACK é dirigida aos profissionais que ocupam cargos técnicos, de direção, gerência e supervisão em empresas fornecedoras, convertedoras e usuárias de embalagens, bem como prestadores de serviços relacionados à logística, design e todos os processos relacionados a indústrias de embalagem. EC
D E M ÍD IA S E G
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2008
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Filiada à
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11 3500-1921 | FAX 11 3500-1935
Rua dos Três Irmãos, 771 Jardim Progredior – São Paulo-SP – CEP 05615-190
C AT
TELEFONE
END.
PARA SE CORRESPONDER COM A REDAÇÃO E-MAIL redacao@editorab2b.com.br
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V I S TA S E G M
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É permitida a divulgação das informações contidas na revista desde que citada a fonte. PACK reserva-se o direito de publicar somente informações que considerar relevantes e do interesse dos leitores da revista.
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POR TATIANA GOMES | tatiana.gomes@banas.com.br
O SITE DA PACK TRAZ NOTICIÁRIO ATUALIZADO DIARIAMENTE, ARTIGOS EXCLUSIVOS E TUDO SOBRE O MERCADO DE EMBALAGEM. MAIS: VÍDEOS, FOTOS E A VERSÃO DIGITAL NA ÍNTEGRA DA EDIÇÃO DO MÊS, ALÉM DAS ANTERIORES! [CONEXÃO WEB ] as mais lidas no pack.com.br
[ENQUETE ]
o tomate subiu 67,25% em julho, segundo o iPC-S . No índice de Preços por atacado da FGV, a cotação do tomate teve um crescimento de 93,12%, a maior variação mensal desde que o real entrou em circulação.
Em que área atua o responsável por embalagem na sua empresa?
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Tomates em lata ajudam a driblar alta da hortaliça fresca
Com o preço do tomate em alta, atomatados enlatados são uma ótima opção.
Revelados os vencedores do Prêmio “Os Mais Importantes no Varejo”
anúncio feito na Br Week destaca Grupo Pão de açúcar como varejista do ano.
Sunnyvale e Domino Nordeste participam da Embala Nordeste
RESULTADO AGOSTO/201 2
33,33%
Embalagem - (33,33%) Marketing - (33,33%)
16,67%
Qualidade - (16,67%)
33,33%
16,67%
Compras - (16,67%) Desenvolvimento de produto - (0,00%)
NESTE MÊS Interaja! Confira a enquete do mês e vote na home do site! Onde achar? http://www.pack.com.br
Sunnyvale e a distribuidora domino Nordeste marcam presença em evento de soluções e tecnologia para embalagens.
Dori Alimentos emprega práticas de sustentabilidade nos negócios indústria que atua no mercado de candies e snacks alinha seus planos de investimentos ao crescimento sustentável.
Termocolor apresenta nova nova linha de masterbatches na Interplast
aditivos biodegradáveis são as novidades da empresa na feira deste ano.
Confira a lista das dez notícias mais acessadas no site e as leia na íntegra! Fonte: Google Analytics* Período de 27/7/12 a 27/8/12 Onde achar? http://www.pack.com.br/maisnoticias.aspx
[DESTAQUES]
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Interação e conteúdo informativo em tempo real interaja com a Editora Banas e atualize-se com as últimas informações do mercado industrial e de embalagem.
B+G cria para ação do dia dos pais de Heineken Responsável pela criação das peças de comunicação institucional de Heineken e também pelas peças de comunicação da marca em sua recente participação nos eventos Lollapalooza e Champions League, a B+G dá continuidade ao trabalho assinando agora a identidade visual do “gift pack” da ação de Dia dos Pais que a marca promove esta semana nas plataformas digitais e nos PDVs.
Antilhas assina a nova linha de embalagens para a “Quem disse, berenice?” Quem disse, berenice?”, nova empresa do Grupo Boticário focada em maquiagem, lança sua linha de produtos com embalagens presenteáveis e sacolas produzidas pela Antilhas. A marca apostou por uma identidade visual atraente para atender a todo tipo de consumidora.
Nossos consultores esclarecem os mais diversos temas do setor. Envie sua pergunta e leia as respostas para nossos internautas no Blog da Pack. E-mail guru@pack.com.br PERGUNTE, ELE RESPONDE!
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coreS vibranteS
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A bebida instantânea de morango em pó, da Lual Alimentos, chega às gôndolas em embalagens plásticas flexíveis do tipo sachê, de 400 gramas, que possibilita maior praticidade e segurança ao consumidor. Assinada pelo departamento de marketing da empresa, a arte desenvolvida sob o slogan mais energia para o dia a dia, conta com a interação dos personagens Al e Lu. As cores vibrantes destacam o produto no ponto de venda. A embalagem de PET laminada com polietileno (PE) é impressa em rotogravura pela Finepack. Lual Alimentos, tel.: 0800-7707230.
luZ e preStÍgio inspirando-se no diamante, Ésika lança a sua nova fragrância L’image diamonds, para mulheres elegantes e glamourosas. o frasco de vidro desenhado por Claudia Montalbán e Margarita Lira é um destaque à parte. Ele foi desenhado especialmente para transmitir luz e prestígio, explorando linhas que remetem à forma mais conhecida do diamante. o flanquer foi desenhado a partir de linhas mais generosas e superfícies mais dinâmicas. as faces do frasco e a tampa transmitem todo encanto dos diamantes. L’image diadmons alcança um desenho com traços e brilhos contemporâneos e respeita a história da linha. o frasco reflete a elegância, graças ao contraste entre a cor mais escura (roxo) e o lilás platinado. Ésika, tel.: 0800-778-8992.
a nova cerveja da Cervejaria Bierland, de Blumenau (SC) é resultado de uma recriação das bebidas produzidas no século XiX pelos imigrantes alemães. o rótulo também ganha destaque, pois foi baseado nas cores, fontes e logotipos das cervejarias da cidade que produziam a bebida naquela época. Mas, o conceito gráfico, desenvolvido pela Ferver Comunicação, também traduz a modernidade deste novo século. “Com a pesquisa foi possível identificar que na época os letreiros dos rótulos eram na diagonal e as cores em tons escuros, além das imagens de flor de lúpulo, malte, entre outras”, explica o sócio-proprietário da Bierland e idealizador do novo estilo, Eduardo Krueger. o rótulo autoadesivo de BoPP branco com plastificação fosca foi impresso em flexografia pela Etima Etiquetas. Bierland, tel.: (47) 3337-3100.
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rÓtulo À moda antiga
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clara A embalagem do leite condensado nutricional da Tangará Foods tem assinatura da Obah Design. A fotografia de um suculento pudim de leite condensado foi produzida pela agência e estampada na embalagem cartonada da Tetra Pak, de 395 gramas, com o fundo azul (tonalidade que remete à marca), resultando em um projeto de comunicação clara, leve, repleta de appetite appeal e bom gosto. Obah Design, tel.: (31) 3309-3099.
Com design mais leve Após manter a tradição por mais de 50 anos, o uísque escocês Passport reformulou sua garrafa pela primeira vez para se comunicar com o público mais jovem. Com design mais leve e frasco mais alto, a garrafa substitui o dourado de seus brasões pelo prateado, dando ares mais modernos ao rótulo. Ainda com sua identidade verde, a lateral traz um alto-relevo com o nome do uísque, o que aumenta o retorno tátil da embalagem. O responsável pelo projeto da nova garrafa foi Andy Atkins, diretor de design da Hornall Anderson. O frasco de vidro é fornecido pela Owens-Illinois.
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Comunicação
Sabor de praticidade Para ampliar sua participação no segmento de panificação e confeitaria, atender as necessidades do mercado transformador e facilitar o processo de produção de pães especiais, a Nita Alimentos investiu R$ 1 milhão no lançamento da linha Sabores de Nita composta de 11 misturas para pães Mais Saúde, Mais Prazer e Mais Sabor. Cada mistura vem em uma caixa de papelão ondulado com dois pacotes plásticos de cinco quilos do sabor escolhido. As embalagens que identificam o produto são acompanhadas de fechos para que o panificador possa acondicionar e expor os pães no ponto de venda. O conceito gráfico da embalagem foi desenvolvido pela Branding8 Publicidade. A embalagem de polietileno foi produzida pela Cristal embalagens.
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Passport, tel.: 0800-0142011.
Nita Alimentos, tel.: 0800-171134.
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um toQue de SoFiSticação
Antilhas, tel.: (11) 4152-1100.
FraSnagaS oXibiodegradÁveiS a linha terra Brasilis Pitanga, marca própria da realgem´s amenities, é uma das que estão certificadas pela rES Brasil. além dos acessórios, que são embalados em plásticos biodegradáveis, os cosméticos líquidos da linha (xampu, condicionador, sabonete líquido e loção hidratante) já são embalados com as novas frasnagas, com tampa flip-top. “Nós somos licenciados pela rES para o uso do d2w na produção das nossas embalagens. E para oferecer ao mercado mais um diferencial sustentável, decidimos deixar todas as frasnagas com essa tecnologia que contribui com a preservação do meio ambiente”, comenta o diretor comercial da realgem’s, Mauro Carvalho.
cHeiro de novidade
Bril Cosméticos, tel.: 0800-773-8558.
Realgem´s Amenities, tel.: (41) 3907-9900.
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a linha Ecologie fios mel e queratina liso absoluto, da Bril Cosméticos, promove hidratação extrema para os fios rebeldes e volumosos, tornando-os lisos e disciplinados. os frascos de PVC e a tampa de polipropileno (PP) dos xampus e condicionadores são fornecidos pela Gensys e Plásticos Juquitiba. as bisnagas de polietileno de alta densidade (PEad) e a tampa de PP pela Globoplast. Já o pote de PEad e a tampa de PP são produzidos pela Embale. os rótulos autoadesivos de BoPP impressos em flexografia são fornecidos pela Center Fix. o conceito gráfico da embalagem é assinado pela Sacrini.
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Os clientes da Concept Store Natura, loja criada com o intuito de proporcionar uma experiência interativa com a marca, contam com sacolas especiais produzidas pela Antilhas. As embalagens foram desenvolvidas especialmente para a linha Coleções Natura, composta por 12 Eau de Parfum, comercializada exclusivamente na Concept Store da marca, localizada na rua Oscar Freire, na capital paulista. As sacolas têm hot stamping na cor bronze, acabamento diferenciado, que produz um efeito metalizado e confere brilho ao local aplicado. Esse diferencial valoriza a embalagem, deixando os produtos mais sofisticados e reforçando o conceito proposto pela marca.
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notícias
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interesse da indústria de consumo por esse tipo de embalagem. Essa expansão será suportada também pela percepção, especialmente entre os jovens consumidores, de que os pouches são embalagens mais contemporâneas em relação às latas, garrafas e cartuchos. Já a demanda por pouches planos vai crescer 4,5% ao ano, movimentando US$ 6,8 bilhões em 2016, puxada pelos ganhos acima da média dos pouches de quatro soldas laterais baseados no aumento da demanda nos mercados médicos e farmacêuticos e alimentos, como carne, aves, frutos do mar e queijo. Esse crescimento também será alimentado por melhores estruturas de barreira e ganhos sólidos para pouches autoventiláveis que permitem o cozimento do alimento na embalagem. além disso, um crescimento robusto é esperado para os stick packs baseado em sua diferenciação e economia de material em relação a outras configurações de porção única.
demanda de pouches nos Estados Unidos deve crescer 5,1% ao ano, movimentando US$ 8,8 bilhões em 2016, impulsionada por ganhos mais rápidos do setor de stand-up pouches, já que a embalagem é sustentável, funcional e oferece vantagens de marketing. a unidade de demanda deve crescer 3% ao ano, atingindo 90 bilhões. a aceitação dos pouches pelos consumidores irá puxar a demanda, bem como os atributos de apelo estético, portabilidade, leveza, uso reduzido de material, e significativa redução de custos de transporte. além disso, o crescente uso de sistemas de refechamento e componentes para dispensar irá aumentar a competitividade dos pouches. Essas e outras tendências estão no novo estudo feito pela Freedonia. a demanda de stand-up pouch vai crescer 7,2% ao ano, atingindo US$ 2 bilhões em 2016. Esse crescimento vai superar o da indústria de embalagem em geral, refletindo o maior
Vaivém do mercado
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Mercado americano de pouches vai movimentar US$ 9 bilhões em 2016
5.210
DEMANDA DE POUCHES
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DEMANDA AMERICANA DE POUCHES (US$ MILHÕES)
5.7%
6.870
5.1%
8.810 4.272
PLANOS
4.9%
5.430
4.5%
6.770 2.500
ALMOFADAS
4.6%
3.125
4.3%
3.860 1.772
SELAGEM LATERAL
5.4%
2.305
4.8%
STAND-UP
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9.0%
1.440
7.2%
2.040
Fonte: Freedonia
CRESCIMENTO ANUAL
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2006 2011 2016
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JOÃO EDER É O NOVO GERENTE GERAL DA HI-CONE BRASIL
João Eder deixa a posição de diretor de marketing e vendas da owens-illinois para assumir um novo desafio como gerente geral da Hi-Cone Brasil, uma empresa do Grupo itW. AVERY DENNISON ELEGE GERENTE DE DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS PARA O SETOR DE ALIMENTOS
Lucy Buchli é a nova gerente de desenvolvimento de negócios para o setor de alimentos da avery dennison na américa do Sul. a executiva tem o desafio de promover e consolidar a tecnologia autoadesiva entre os convertedores e as indústrias de alimentos como um elemento para agregar valor à marca e ao produto, atraindo os consumidores e ajudando a alavancar as vendas. “todo o trabalho estará alinhado à estratégia da avery dennison de garantir diferenciação e agregar valor à marca. a escolha pela decoração da embalagem deve nascer praticamente junto com o desenvolvimento do produto, já que ele traduzirá seus atributos e garantirá sua comunicação com o mercado”, pontua. SUNNYVALE NOMEIA NOVO GERENTE DE OEM´S E CONTAS ESPECIAIS
a Sunnyvale anuncia a chegada do executivo renato almeida para ocupar a gerência de oEM´s e contas especiais. a área passa a ser um novo braço da companhia para estreitar o relacionamento com fabricantes de equipamentos que utilizam máquinas da Sunnyvale e grandes clientes, além de identificação de oportunidades nos segmentos de atuação da companhia.
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entrevista
Antonio Carlos Teixeira Álvares, CEO da Brasilata O Projeto Simplificação completa 25 anos com 1 milhão de ideias. A que o senhor atribui o sucesso desse projeto? O sucesso é fruto do reconhecimento e da valorização da mulher e do homem Brasilata, o que, inclusive, tem constantemente levado à empresa a figurar como um dos melhores lugares para se trabalhar no Brasil. A diretoria sempre acreditou que a inovação deve vir de todas as pessoas e lugares da empresa. Assim, todos os funcionários são contratados com a função inventiva e denominados inventores. A empresa incentiva o empreendedorismo interno o que motiva os seus inventores. O sucesso do projeto pode ser explicado pela constância do propósito da diretoria em valorizar o registro de ideais, com o firme propósito de criar um meio inovador interno. Como o senhor avalia o envolvimento dos funcionários da Brasilata na geração de ideias e a qualidade das sugestões desde a criação do Projeto Simplicação? O projeto nasceu pequeno, em julho de 1987, com o objetivo de abrir os canais de comunicação entre os funcionários e as chefias, numa época em que começávamos a implantar as técnicas industriais japonesas. O envolvimento seguiu relativamente pequeno por dez anos. A partir do ano 2000, algumas mudanças introduzidas com o envolvimento da diretoria fizeram com que o número de ideias crescesse de forma exponencial. A empresa reconhece e celebra as boas ideais, mas, ao contrário do que possa parecer, não há premiações em dinheiro. Há sim reconhecimento com premiações simbólicas realizadas em festas semestrais, com a presença de todos os inventores e executivos. A verdadeira recompensa individual é o sentimento de orgulho por ter sido escolhido como o autor de uma
das melhores ideias do período. Esse sistema foi inspirado no modelo de sugestões implantado na Toyota, em 1951, e que, segundo alguns autores, teria sido o grande responsável pela criação do reconhecido modelo de produção Toyota. Não que não exista o reconhecimento financeiro, existe, porém é coletivo. Na Brasilata, 15% do lucro líquido é distribuído aos inventores, proporcionalmente ao salário de cada um. Há uma saudável competição e o registro de ideias pela intranet, acessível por todos, é muito fácil. Qual é o percentual de aproveitamento das ideias geradas pelo Projeto Simplificação? O percentual de ideias aprovadas e implantadas é de 85%, número compatível com as empresas japonesas que usam intensivamente o sistema, como a Toyota. Destaque as ideias geradas pelo Projeto Simplificação que contribuíram para a Brasilata estar sempre na vanguarda no mercado de embalagens metálicas? Normalmente, as ideias referem-se menos a produtos e mais a processos que aumentam a produtividade. Pela natureza do Projeto Simplificação, as ideias resolvem pequenos problemas (daí o nome simplificação), mas funcionam como importante instrumento de criação e divulgação de conhecimento. Todos aprendem com as mudanças e isso aumenta o desempenho. Apenas para citar um fato que merece registro: em meados de 2001 ocorreu a crise de energia elétrica que ficou conhecida como apagão. O Governo Federal impôs a redução do nível de consumo das famílias e das empresas em 20%. O Projeto Simplificação foi acionado com o tema redução do consumo de energia elétrica. Centenas de ideias foram dadas e, em um único mês, a empresa obteve uma redução de 35% no consumo de energia
elétrica, o que lhe permitiu vender no mercado aberto as sobras de cotas. Foi uma das raras empresas brasileiras que conseguiram tal façanha. O Projeto Simplificação virou um benchmarking para instituições do Brasil e do exterior. Que instituições são essas? O Projeto Simplificação tem sido muito estudado. O Forum FGV/ Inovação tem citado o caso Brasilata constantemente em suas publicações. Eu mesmo tenho ministrado diversas palestras em instituições de renome no Brasil, como a FGV/ EAESP, a USP e a Unicamp. Do exterior, a Brasilata recebeu a visita dos professores americanos Alan Robinson e Dean Schroeder, especialistas mundiais em programas de sugestões e autores do best seller americano Ideas Are Free, traduzido para o português como Ideias para Revolucionar Sua Vida (Editora Gente). A empresa foi também citada no best seller americano “Switch: how to change things when change is hard”, dos professores americanos Chip Heath e Dan Heath. Como o senhor vê o Projeto Simplificação daqui a alguns anos? O Projeto Simplificação está maduro e deve continuar no nível superior a 100 ideias anuais por funcionário como ocorre na Toyota. Porém, dado o nível atual de ideias por ano, o próximo milhão de ideias será atingido não daqui a 25 anos (2037), mas antes do final da década atual, em 2020.
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alergia em produtos com látex A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou, em agosto último, o projeto de lei 5349/09, do deputado federal João Dado (PDT-SP), que obriga a impressão de alerta na embalagem de produtos com látex natural. O látex é a matéria-prima de produtos como luva cirúrgica, mamadeira e preservativo.
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Câmara aprova alerta obrigatório sobre
O texto aprovado, segundo a Agência Câmara de Notícias, manteve as emendas acolhidas pela Comissão de Defesa do Consumidor. Elas estendem a obrigatoriedade do alerta aos produtos importados. Também determinam que a lei entrará em vigor 180 dias após a sua publicação. O objetivo é dar tempo para a indústria e os fornecedores se adaptarem à exigência. De acordo com o projeto, as empresas que não respeitarem a norma poderão ser punidas com medidas previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) e na legislação sanitária, como multa, apreensão do produto e cassação de licença do estabelecimento.
Projeto obriga instalação de lixeira em ônibus A Câmara analisa o projeto de lei 3510/12, do deputado federal licenciado Romero Rodrigues (PSDB-PB), que obriga a instalação de lixeira em veículos de transporte coletivo de passageiros. Segundo a Agência Câmara de Notícias, de acordo com a proposta, o recipiente poderá ser substituído por sacos de plástico reciclável, oferecidos individualmente a cada passageiro. O recipiente para a coleta de lixo e os sacos plásticos deverão trazer mensagens educativas sobre a importância da coleta e da destinação adequada do lixo para a proteção ambiental, nos termos estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito. O projeto acrescenta dispositivos ao Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97). O código tipifica como infração média, punível com multa, o ato de arremessar sobre pedestres ou outros veículos ou abandonar em via pública detritos, objetos, água ou outras substâncias. “A norma peca ao ficar limitada a tais dispositivos, de caráter punitivo, sem dispor de elementos educativos, que induzam os usuários do trânsito ao comportamento adequado”, argumenta o autor do projeto. “A obrigatoriedade de instalação de recipiente para a coleta de lixo induzirá os passageiros a esse comportamento, evitando que papéis e outros detritos sejam atirados nas vias públicas”, complementa o deputado.
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Os projetos sustentáveis nunca saem de pauta Na Johnson & Johnson Brasil, inovação e sustentabilidade são indissociáveis no desenvolvimento de embalagens mais verdes
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MARGARET HAYASAKI sustentabilidade é um processo contínuo e, porque não dizer, um jeito de ser da Johnson & Johnson Brasil. os projetos de embalagens sustentáveis não saem de pauta, no dia a dia de Carlos souto, diretor de embalagens da companhia, que a cada 15 dias, tem uma reunião com sua equipe para falar sobre o assunto. “trabalhamos o tempo todo, procurando alternativas mais sustentáveis, conversando com fornecedores, olhando novos conceitos. o que é certo, o que funciona e o que não funciona”, revela o executivo. os projetos das embalagens contemplam os 3rs – reduzir, reciclar e reutilizar -, além do uso de materiais de fontes renováveis e materiais certificados. nesse processo, a qualificação da cadeia de fornecedores é fundamental para garantir a sustentabilidade. Em entrevista à revista PACK, souto conta como esse trabalho é feito na Johnson & Johnson Brasil e quais são os próximos passos. PACK: O que a Johnson & Johnson tem feito para reduzir o impacto ambiental das suas embalagens? SOUTO: Existem algumas áreas que a gente trabalha. Especificamente, com materiais reciclados pós-consumo, materiais de fontes renováveis, como a resina verde, cartuchos de papel cartão certificado pelo FsC, além de projetos sociais. o cartucho de Band-aid tem 30% de cartão pós-consumo e a embalagem de sundown tem 60% de resina verde da Braskem e 40% de polietileno pós-consumo reciclado na camada intermediária. apesar de estar na camada intermediária, sem contato direto com o produto, toda resina tem permeabilidade, o que a gente chama de contato estendido. Por isso, desenvolvemos um projeto de qualidade bastante robusto, que demorou quase dois anos, antes de começar a usar o polietileno pós-consumo reciclado nas embalagens. temos certeza de que todos os lotes de polietileno pós-consumo reciclado adquiridos pela companhia não possuem metais pesados nem qualquer tipo de material tóxico. diferente do PEt cujo processo de transformação pós-consumo é bastante robusto. a resina PEt pós-consumo reciclada do nosso fornecedor foi testada pelo instituto alemão Fraunhoufer, que chegou à conclusão de que o material dele é mais puro que uma resina virgem. Essa é uma área que estamos começando a trabalhar e devemos lançar, em breve, alguns produtos com essa resina pós-consumo reciclada. Já a escolha do PE verde para as nossas embalagens tem a ver com a captura de carbono da atmosfera, além de ser um material de fonte renovável. PACK: Por que não usar 100% de resina verde nas embalagens? SOUTO: É um equilíbrio. Como toda indústria de produtos de consumo, nós geramos resíduos, por isso há uma preocupação, tanto em cartucho de papel cartão, PEt e polietileno (PE) de encontrar uma forma de retornar as 16
embalagens, que colocamos no mercado e a melhor solução é o uso de material pós-consumo reciclado. Existe um cuidado muito importante que é como estamos trazendo essas embalagens de volta. daí entra a parte social. Há um tempo começamos a fazer as seguintes perguntas: quem coleta o material que estamos colocando nas nossas embalagens? Como podemos ter certeza que a cadeia que está trazendo o resíduo pós-consumo não tem nenhuma interferência negativa ou que não estamos incentivando a informalidade no mercado? Então, nos aproximamos bastante das cooperativas através do Compromisso Empresarial para reciclagem (Cempre) e desenvolvemos, há cinco anos, o projeto Fênix que visa à certificação de cooperativas, segundo a norma internacional de responsabilidade social sa 8000. É um desafio. a primeira cooperativa foi certificada no ano passado. trata-se da Cooperativa Futura que fica em são José dos Campos, em são Paulo, próximo da nossa planta fabril. nesse primeiro momento, focamos em uma cooperativa, pois a gente precisava aprender como certificar uma cooperativa que não tem uma estrutura de empresa. isso é um processo cultural, de desenvolvimento e de educação daquele grupo de catadores. É muito importante o trabalhador usar luva para ter contato com o lixo sem qualquer problema de saúde. É muito importante, o catador ter liberdade para negociar o seu material. Então é óbvio que a gente tem um caminho enorme para andar nesse aspecto. Para certificar
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tão grande, por isso faz muito sentido estimular o crescimento do projeto Fênix em médio prazo. Esse mercado enorme é compartilhado por todas as empresas. Então é muito razoável ter outras empresas que estão no mesmo setor que a Johnson & Johnson ou que estão no mercado de produtos ao consumidor participando desse projeto para criar uma massa crítica. Só assim, um dia, a gente poderia afirmar que todo o material pósconsumo tem uma fonte muito segura.
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PACK: Hoje todas as embalagens têm materiais pós-consumo?
muitas cooperativas é um processo demorado. Mas, aprendemos muito com a primeira cooperativa. Acreditamos que o modelo é passível de replicação. Não é um processo simples, mas hoje eu tenho um argumento de que estamos estimulando a utilização de conteúdo pós-consumo com segurança e qualidade e sem prejudicar a força de trabalho que existe neste meio e sabendo que essa força de trabalho é formalizada. PACK: Todo o material pós-consumo é fornecido por essa cooperativa? SOUTO: Não. Esse é o desafio. Ela está na nossa cadeia de cartuchos de papel cartão. Mas uma cadeia consegue fornecer todo o pós-consumo? Não consegue. O próximo passo é expandir. O PE pós-consumo vem de outros fornecedores que também são fomentados por cooperativas. Sabemos que os fornecedores de PE e PET pós-consumo restringem o máximo possível a fonte de compra de material reciclado, justamente para ter um controle de qualidade. Hoje, ainda não temos uma cadeia
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SOUTO: Não. Fazemos um esforço para cada vez mais utilizar material pós-consumo nas embalagens. Hoje, somente o cartucho de Band-Aid e a embalagem de Sundown, mas ainda este ano, as embalagens de Johnson´s Baby, Listerine e o tubo de Clear & Clear terão o uso de resina pós-consumo. Na embalagem de Carefree, o filme tem 10% de polietileno de alta e baixa densidade pós-consumo, em sua camada intermediária. É um material um pouco mais sensível por questões técnicas para aplicação em filme, mas temos parceiros que investiram muito tempo para desenvolver essa solução. O fato é que é uma tecnologia um pouco mais difícil em função da velocidade de produção e de algumas limitações em relação à impressão que obrigam o uso de uma quantidade menor de pós-consumo, mas é uma porta de entrada. O que hoje é difícil, amanhã se torna uma linha de produção regular, e no futuro, será possível expandir para uma quantidade maior. PACK: O polietileno verde será aplicado em outras embalagens? SOUTO: Essa solução é muito positiva. Ainda não podemos falar exatamente qual é o projeto que estamos trabalhando para utilizar o
PE verde. Estamos fazemos pesquisas em diversos formatos, produtos e embalagens. Tem uma questão técnica ligada ao processo que a gente precisa viabilizar. O PE verde, por exemplo, não tem grade de baixa densidade, e isso, restringe um pouco a aplicação, como no caso dos filmes. Mas, a gente sabe que a Braskem está investindo em outros grades. Cada vez mais, vamos ter alternativas que irão cobrir outras embalagens, que hoje não são cobertas por essa tecnologia. PACK: Há quanto tempo a Johnson & Johnson trabalha em projetos sustentáveis de embalagens? SOUTO: Há seis anos. A resina verde é absolutamente técnica e controlada. Já a cadeia de resíduos pós-consumo reciclada é muito pouco controlada quando comparada à cadeia de material virgem. Não sabemos de onde vem o material, por isso o desenvolvimento demorou. Hoje existe uma base mais sólida. Existem fornecedores que têm muita consistência no que fazem em relação à qualidade, à demanda e à capacidade de fornecimento. Mas, antes não existia uma cadeia de suprimentos fixa e rígida e controlada para polietileno pósconsumo, por exemplo. De vez em quando uma cooperativa fornecia o material, mas no mês seguinte, ela não conseguia captar a mesma quantidade. Hoje o fluxo é mais organizado. O nosso fornecedor tem uma cadeia mais completa e organizada e com sistema de gestão implementado. Os fornecedores evoluíram muito não só na coleta, bem como na transformação do material em resinas pós-consumo, e na transformação da resina pós-consumo em embalagem novamente. PACK: O senhor comentou a importância dos fornecedores para a Johnson & Johnson ter embalagens cada vez mais sustentáveis. Como é o processo de escolha deles? SOUTO: Esse é um passo que a gente já começou a andar e quer cada vez mais entender a nossa cadeia de suprimentos em relação à sustentabilidade. Qual é a matriz
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energética utilizada pelo fornecedor e seus projetos em sustentabilidade? Precisamos ter certeza que temos os melhores parceiros em muitos aspectos, como qualidade, tecnologia, preço e sustentabilidade. Cada vez mais as grandes empresas, como a Johnson & Johnson, vão valorizar fornecedores que investem em sustentabilidade. no entanto, é preciso ser cauteloso com projetos que são muito alardeados e não têm consistência em sustentabilidade. o nosso grande cuidado com os bons fornecedores que a gente já tem é esse. realizamos todos os testes possíveis para ter certeza que os projetos que estamos trabalhando fazem de fato a diferença na área de sustentabilidade. PACK: A indústria de embalagem está preparada para atender essa demanda por sustentabilidade? SOUTO: Há setores que estão mais avançados e outros menos. Mas, definitivamente, o setor de embalagem entendeu que a área de sustentabilidade precisa receber investimentos. a gente vê cada vez mais novidades, cada vez mais em maior volume, e investimentos em tecnologia, coleta, e material pós-consumo. PACK: O senhor falou em áreas mais avançadas e outras menos. Quais são essas áreas? SOUTO: É difícil responder. Quando a gente fala de mistura de materiais há mais dificuldade. isso não significa que eles não estejam trabalhando para se desenvolver. Quando temos um material só, é mais fácil desenvolver projetos de sustentabilidade. Mas, o processo de embalagem necessita de mistura de materiais em algum momento e daí cabe a nós do setor encontrar saídas e tecnologias para separação. PACK: A Johnson & Johnson utiliza a ferramenta de análise de ciclo de vida? SOUTO: Utilizamos a ferramenta de análise de ciclo de vida (aCV) somente para tomada de decisões. Por exemplo, para definir qual é a
Realizamos todos os testes possíveis para ter certeza que os projetos que estamos trabalhando fazem de fato a diferença na área de sustentabilidade tecnologia mais interessante para o projeto. Mas, também adotamos o conceito global da Johnson & Johnson para a área de embalagem, o Potencial Positivo, que é baseado em seis pilares: projeto social, material pós-consumo, material certificado, projetos de refis, base biológica e matriz energética. o que significa esse conceito? significa identificar a quantidade de resíduos que o produto gera e, depois, compensar através desses seis pilares. temos projetos em quase todos os pilares, com exceção de refis e matriz energética. o refilado é um desafio, pois atuamos no varejo. Mas, estudamos alternativas para esse mercado, pois podemos utilizar menos embalagem com a mesma quantidade de produto. o conceito tradicional de Potencial Positivo é composto de três pilares: redução de embalagem, desenvolvimento tecnológico, e coleta seletiva. nós resolvemos expandir para a cadeia, outros pilares, para ter certeza que conseguimos criar um potencial positivo para o produto. Então um dia, poderemos fazer a conta e afirmar: temos projetos nesse produto que geram mais resultados positivos do que negativos em relação ao meio ambiente. Estamos começando a mostrar o conceito Potencial Positivo para os nossos fornecedores entenderem quais são os focos, os projetos e as áreas que realmente fazem a diferença para a Johnson & Johnson na área de sustentabilidade. Uma de nossas metas é que esse conceito seja muito notório e claro para toda a nossa cadeia, e que, de alguma forma, ela apresente projetos relacionados com os seis pilares. PACK: A embalagem pode ter a função de conscientização dos consumidores sobre a sustentabilidade. Como o senhor vê essa questão?
SOUTO: a embalagem é uma ferramenta que tem que ser utilizada com cuidado para que não haja a prática do greenwashing. o consumidor não pode ter uma imagem que não seja estritamente real da tecnologia sustentável. Ele tem que entender a importância do assunto. Esse é um processo delicado. Qual é o tamanho da logomarca? Que tipo de informação utilizar? É uma área em desenvolvimento e um assunto em discussão sobre a melhor maneira de trazer a sustentabilidade para a embalagem e para os processos de comunicação de uma forma geral. não há dúvidas de que a embalagem é um veículo fantástico para educar os consumidores. nós realizamos pesquisas com os consumidores que têm demonstrado conhecimento sobre sustentabilidade. no entanto, é o papel da indústria, cada vez mais, através de seus projetos, educar os consumidores. PACK: O centro de desenvolvimento de embalagem da Johnson Johnson, no Brasil, tem sido importante para os projetos sustentáveis? SOUTO: sim. Com todo respeito ao que é propriedade intelectual, a companhia tem uma troca de informação muito grande entre as outras regiões – américa do norte, Europa e Ásia - onde está presente. Quais projetos deram certo? Qual foi a dificuldade para envasar determinado produto? Quais são os desafios em determinado projeto na China ou na França, ou nos Estados Unidos? Essas informações são disponibilizadas para gente acelerar o nosso processo de desenvolvimento de embalagens. dessa forma, não passamos pelos mesmos erros que alguma equipe já enfrentou em outra parte do mundo. Editora B2B
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Novo conceito visual remonta o design de 1902
Um tributo à art noveau A edição limitada do champanhe Belle Epoque Florale ganhou uma embalagem assinada pelo artista japonês de flores Makoto Azuma. É a primeira mudança desde a sua criação original, feita por Emile Gallé em 1902
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DA REDAÇÃO
lançamento internacional da edição limitada da garrafa do champanhe PerrierJouët Belle Epoque Florale, em Tóquio, no Japão, marca um evento histórico para a marca, que pela primeira vez desde a sua criação, em 1902, por Emile Gallé, ganha uma nova embalagem assinada por Makoto Azuma. Criada por um renomado artista japonês de flores, a edição Belle Epoque Florale é uma homenagem ao famoso design
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Nós estamos felizes por ter encontrado em Azuma a Emile Gallé dos tempos modernos através de sua criação original de art nouveau de Emile Gallé. O novo design foi originalmente inspirado na arte da cultura japonesa e se tornou a imagem icônica de Perrier-Jouët. Desafiando os limites estéticos, Makoto Azuma criou uma obra de arte combinada única, feita de um único arabesco botânico delicado com flores silvestres brancas japonesas. Isso remonta o design original de 1902, que é reforçado com um motivo artesanal de flores douradas na garrafa de Belle Epoque 2004, cuidadosamente selecionada pela adega Hervé Deschamps. Azuma explica: “Queria fazer algo extraordinário, que inspirasse a sensação de champanhe dentro da boca, e o delicado movimento da planta hera com uma especial atenção e tributo às flores silvestres de Emile Gallé.” A escolha do artista japonês Azuma veio de forma natural para Perrier-Jouët. Emile Gallé escolheu flores silvestres japonesas brancas para o design original, em 1902, em função de sua paixão por botânica, mas também pela sua admiração pela arte japonesa que se inspira na força primordial da natureza, o verdadeiro espírito do movimento art nouveau.
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Lionel Breton, presidente e CEO da Martell Mumm Perrier-Jouët, explica que Makoto Azuma e Perrier-Jouët compartilham os mesmos valores de tradição, paixão pela natureza e originalidade genuína. “Nós estamos felizes por ter encontrado em Azuma a Emile Gallé dos tempos modernos através de sua criação original.” Desde as escolhas específicas de flores até a infindável série de ajustes e motivos na garrafa, a edição limitada de Belle Epoque Florale expressa perfeitamente o luxo e a arte de Perrier-Joüet, enquanto entrega uma visão contemporânea da beleza. A edição limitada de PerrierJouët Belle Epoque Florale está disponível em todo o mundo a partir de setembro, em lojas exclusivas da marca, ao custo de 300 euros.
INFORMAÇÕES PERRIER-JOUËT www.perrier-jouet.com
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As vendas da empresa sueca Souce Food foram impulsionadas com o uso de embalagens PET seguras, leves e de baixo custo, fornecidas pela Petainer. A qualidade da embalagem plástica reciclável é apreciada pelos consumidores. A companhia de alimentos trabalhou em parceria com a Petainer para produzir embalagens mais atrativas, inovadoras, e com custo eficiente. Christian Pontán afirma que a embalagem PET é uma solução flexível e segura. “Nós trabalhamos com a Petainer porque a companhia é muito mais do que um fornecedor que compra e vende”, diz o executivo. Já Nigel Pritchard, chefe-executivo da Petainer, disse: “A embalagem PET é totalmente sustentável, pois ela pode ser reutilizada e reciclada.”
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Seguras e leves
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lançamentos internacionais
Petainer, tel.: +4203545011111.
Em formato de gota A nova linha de xampus Vosene ganhou uma embalagem diferenciada e moderna produzida pela RPC Containers Llantrisant. Feita em polietileno de alta densidade (PEAD), em tamanho de 250 ml, a embalagem foi moldada para refletir o bem conhecido motivo da marca, a gota, e incorpora um efeito perolado brilhante para destacar a limpeza associada ao produto.
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RPC Containers Ltd, tel.: +44 (0)1443 225520.
Elegância e praticidade Combinando elegância e praticidade para impulsionar as vendas de miniprodutos, a Albéa apresenta a My Litter Cap™, a primeira tampa flip-top cilíndrica com diâmetro 16. Podendo ser aberta apenas com uma mão, a tampa é muito conveniente para as consumidoras, mais higiênica e à prova de criança. Além disso, não há risco de perder a tampa. My Litte Cap™ é ideal para minitubos coextrudados e monocamadas com diâmetro 16 e 19. Albeá, site: www.albea-group.com
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CTI, tel.: (719) 592-1557.
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Diferenciação visual
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Especializada em tintas, a Chromatic Technologies Inc. (CTI) realizou uma impressão inovadora no rótulo da garrafa do licor Tuaca. O leão, uma clássica imagem da marca, foi redesenhado, com o uso de tinta termocrômica, em uma edição limitada. O famoso tatuador Corey Miller criou o design customizado que decora a garrafa Perfect Chill que foi impressa pela Eurostampa, da Itália. O desenho do leão muda da cor prata, em temperatura ambiente, para um azul reluzente a uma temperatura de 8ºC, quando a bebida está pronta para ser servida para os consumidores.
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Efeito tatoo
A mais recente tecnologia de envernizamento da alemã Oekabeauty garante diferenciação visual e customização ao produto. O efeito de janela vertical foi adaptado especialmente para as embalagens PET do brilho labial. A combinação colorida e as áreas transparentes revelam o brilho, enquanto a parte maior do conteúdo mantém-se protegida da luz direta. Essa solução colorida pode ser mostrada sem uma indicação extra, além de permitir um visual uniforme na prateleira. Oekabeauty, tel.: +49 (0) 9516048154.
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ESPECIAL SUSTENTABILIDADE
A indústria de embalagem está mais sustentável Um estudo feito pela Global Industry Analysts (GIA) revela que o mercado global de embalagens sustentáveis deve movimentar US$ 142.42 bilhões em 2015
M Margaret Hayasaki
uito além da embalagem sustentável, o setor está investindo em processos de produção mais eficientes, que contemplam os 3Rs – reduzir, reciclar e reutilizar - visando a minimizar o impacto ambiental, além de investir em programas socioambientais para promover o desenvolvimento econômico e social. Essa mudança também é um reflexo da sanção da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê a responsabilidade compartilhada de todos os atores da cadeia produtiva da indústria de produtos de consumo. Essa transformação para a sustentabilidade não está acontecendo somente no Brasil, mas também no mundo. O mercado global de embalagem sustentável deve movimentar US$ 142.42 bilhões em 2015, de acordo com um estudo feito pela Global Industry Analysts (GIA), comprovando que ser sustentável é um bom negócio. Entre os drivers que vão puxar esse crescimento, estão a maior conscientização sobre os riscos ambientais relacionados ao descarte e reciclagem de resíduos de embalagens, iniciativas do poder público para minimizar os gases de efeito estufa e regulamentos rigorosos.
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Ao contrário de outros segmentos da indústria de embalagens, as sustentáveis mostraram um crescimento impressionante de 2008 para 2009, e têm sido imune à crise econômica, de acordo com o relatório da GIA, que diz que a sustentabilidade tem ajudado as empresas a cortar custos e reduzir os resíduos de embalagens, utilizando materiais reciclados e reutilizáveis. O estudo da GIA considera que a Europa e os Estados Unidos representam as maiores regiões de embalagens sustentáveis,
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respondendo em conjunto mais de 70% do mercado global. No entanto, a região da Ásia Pacífico está pronta para crescer mais rápido em termos de embalagem verde, com uma taxa anual composta de crescimento anual (CAGR) de mais de 10% no período de 2007 a 2015. Entre os impulsionadores do crescimento para a região incluem maior conscientização sobre as questões ambientais, as iniciativas governamentais, economias em crescimento, e a população enorme. Outra descoberta chave que
mostra como a embalagem sustentável torna-se uma tendência dominante global é o fato de que várias empresas estão adotando embalagem verde como uma ferramenta de marketing. Os fabricantes também estão sob pressão para usar materiais ecológicos e adotar métodos que exigem baixo consumo de energia e reduzir os impactos ambientais de embalagens. Em termos de segmentação de mercado, o material reciclado representa a maior categoria de embalagem, respondendo por 90% da demanda total nos Estados Unidos. No entanto, o segmento de materiais biodegradáveis é o que apresenta o crescimento mais rápido da indústria de embalagem, de acordo com o relatório. Os materiais biodegradáveis são facilmente decompostos por micro-organismos e reduzem os resíduos de embalagens, ao passo que também preservam os alimentos e mantêm o frescor. Os bioplásticos também estão conquistando o mercado de embalagem verde, com crescimento na demanda. Entre os mercados que utilizam embalagens sustentáveis, estão o de cosméticos e higiene pessoal, alimentos e bebidas, serviço de alimentos e mercados de transporte marítimo e de saúde. O estudo cita, por exemplo, o lançamento de mais de 600 novos produtos de beleza, com rótulo verde, nos últimos dois anos, na Europa. Isso foi impulsionado pela preferência do consumidor por materiais
de embalagem de plástico mais amigo do meio ambiente. Várias empresas de alimentos também anunciaram planos para adotar embalagens produzidas com biopolímero compostável, segundo o estudo da GIA. De acordo com a EL Insights, 27% dos produtos comercializados em grandes varejistas dos Estados Unidos tinham embalagens sustentáveis, em 2010, e até 2015, este número deve chegar a 37%. O segmento médico é um dos mercados atrasados para o uso de materiais de embalagem sustentáveis. O estudo afirma que as preocupações regulatórias, a deficiente infraestrutura de reciclagem, e a baixa demanda de consumo são alguns fatores que estão limitando a adoção de embalagens sustentáveis nas indústrias de dispositivos médicos e farmacêuticos. No Brasil, ainda não existem números sobre o mercado de embalagens sustentáveis, mas o setor de embalagem está fazendo a sua parte ao ser parceira da indústria de produtos de consumo no desenvolvimento de soluções amigas do meio ambiente. Hoje, mais do que em qualquer outro tempo, as companhias têm tratado as questões socioambientais como um investimento para um futuro perene de seus negócios. Em entrevista à revista PACK, empresas do setor de embalagem revelam o que estão fazendo para embalar um mundo mais sustentável.
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Mercado para PE verde crescerรก 20% ao ano 28
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Produto terá, junto com outros bioplásticos, papel fundamental na indústria de embalagens
Alex Ricciardi
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O polietileno verde de nossa companhia é exportado com sucesso atualmente para Europa, EUA, Ásia e Argentina, sendo o mercado europeu o seu principal destino
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Braskem (braço do grupo odebrecht para o setor químico) inaugurou, em setembro de 2010, uma unidade industrial destinada a produzir 200 mil toneladas de eteno derivado de etanol ao ano, o qual serviria para a fabricação de volume equivalente do chamado polietileno (PE) verde — ou, como é mais conhecido, o plástico verde. Foi uma aposta arriscada, alicerçada no domínio nacional da geração de resinas a partir de matéria-prima renovável e na enorme disponibilidade de cana-de-açúcar no País. ainda hoje, o custo do PE verde não é menor que o do plástico de origem fóssil — no entanto, a empresa tem colhido bons frutos desta iniciativa. É o que garante Milena tudisco, gerente de marketing de novos negócios em químicos renováveis da Braskem. “o polietileno verde de nossa companhia é exportado com sucesso atualmente para Europa, EUa, Ásia e argentina, sendo o mercado europeu seu principal destino”, conta ela. “Mais de 80% da produção é vendida ao exterior e o restante permanece no mercado brasileiro, onde é consumido também por empresas nacionais pioneiras na agregação de valor a seus produtos através do uso de biopolímeros.” Quais empresas são estas? “Podemos citar alguns exemplos, como Natura, danone, tetra Pak, J&J, P&G e toyota tsusho. algumas já eram clientes diretos da Braskem, outras eram clientes dos nossos clientes e outras vieram a nós através do PE verde.” informações assim dão conta que o plástico verde da Braskem vem conseguindo, ininterrupta e progressivamente, superar as naturais dificuldades que todo item novo enfrenta ao surgir. Mas em qual estágio, exatamente, encontra-se este produto tão genuinamente verde-amarelo, e como vem se dando seu uso na fabricação de embalagens?
2020 o Brasil possui características técnicas e econômicas muito favoráveis ao desenvolvimento de uma indústria de bioplásticos que seja líder no mundo. os contínuos investimentos em inovação e tecnologia promovidos, principalmente, pelo setor privado na área vêm potencializando esta nossa vocação. Nossa principal matéria-prima renovável, o etanol de cana-de-açúcar é hoje a mais competitiva e sustentável do mundo — bate de longe, por exemplo, o combustível obtido a partir de milho dos EUa. Mas existem fundamentos econômicos para a fabricação local de plásticos verdes? “a relevância da sustentabilidade como diretriz de negócios e norteadora de políticas de desenvolvimento vem crescendo significativamente, e a perspectiva é que fique cada vez maior”, responde Milena. “Este movimento nasce dos problemas
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ESPECIAL SUSTENTABILIDADE
BIOPLÁSTICOS
ambientais observados nos últimos anos e do consequente aumento da demanda por produtos sustentáveis que os mesmos trazem, em especial nas regiões desenvolvidas do planeta como Europa, Japão e EUA.” A executiva fala ainda de estimativas as quais apontam que, até 2020, o crescimento do mercado mundial para bioplásticos será maior que 20% ao ano.
Premium A ideia de se fabricar plástico a partir da cana é tão promissora no Brasil que vem sendo levada adiante por outras empresas, além da Braskem. O melhor exemplo talvez seja a PHB Industrial, que há mais de 10 anos produz em escala piloto o Biocycle, um plástico biodegradável feito com açúcar de canaviais. A companhia (sediada no município de Serrana, no interior paulista) reporta que seu bioplástico é um material duro que pode ser empregado no fabrico de peças injetadas e termoformadas, tais como canetas e brinquedos — além de tampas de frascos, potes de alimentos e/ou de cosméticos. Também pode ser aplicado, acrescenta a empresa, na extrusão de chapas e de fibras para serviço da indústria automobilística. O bioplástico da companhia paulista presta-se ainda à produção de espumas, as quais servem como substituto do isopor. Mas não há player neste mercado que tenha o porte e a expertise da Braskem na fabricação de
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plástico verde. Dona de 31 plantas industriais espalhadas pelo Brasil e pelos Estados Unidos, a empresa é a mais representativa fabricante de resinas de todo o continente americano. Atualmente a organização ostenta a capacidade de produzir cerca de 6,5 milhões de toneladas/ ano de resinas termoplásticas (polietileno, polipropileno e PVC). Com os produtos petroquímicos básicos, a fabricação anual do braço químico da Odebrecht excede 15 milhões de toneladas. E há quantas anda, no momento, a unidade da Braskem dedicada à fabricação do PE verde? “A fábrica encontra-se em um ciclo normal de produção. O mercado de biopolímeros apresenta uma demanda crescente e a tendência é de que esta unidade apresente expansão significativa para os próximos anos. A Braskem possui hoje, através do PE verde, uma solução em biopolímeros completa (alta qualidade técnica, sustentável, competitiva comercialmente) e cada vez mais reconhecida nacional e internacionalmente”, afirma Milena. E ela ressalta: “O PE verde da Braskem é um produto de alta performance ambiental, inovador e de simples aplicabilidade. Tudo isso agrega grande valor para toda a cadeia produtiva, o que faz do PE verde um insumo diferenciado e que atende às demandas específicas do cliente e da sociedade. Tratase de um produto premium — e que assim é reconhecido no mercado.” A construção
da unidade de produção de PE verde, localizada no Polo Petroquímico de Triunfo, no Rio Grande do Sul, ao lado da Planta 2 da Unidade de Petroquímicos Básicos da Braskem, consumiu R$ 500 milhões da companhia.
Embalagens O plástico verde da Braskem possui as mesmas características de seu concorrente de origem fóssil — e idêntico rol de aplicações. Em se tratando de seu uso em embalagens, vale citar companhias, como a brasileira Natura, que o emprega nos refis dos itens de sua linha Erva Doce; a Shiseido (multinacional japonesa de cosméticos), que o utiliza na fabricação de embalagens para seus produtos; a Petropack, empresa de recipientes plásticos da Argentina que importa o insumo para suas linhas de produção; a Acinplas (fabricante nacional de embalagens plásticas para frutas e verduras), que com ele faz filmes plásticos para sacolas de hortifrutis; e a Tetra Pak, que iniciou a fabricação de tampas plásticas com o plástico verde. A cotação do petróleo, que há muitos anos permanece em patamares elevados, deve garantir que a indústria mundial de embalagens cada vez mais demande o PE verde para a confecção de suas garrafas, frascos, tampas e demais itens. A consciência ambiental elevada dos europeus, em particular, funciona como linha auxiliar
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material hospitalar, fibras, etc. “a nova planta na qual produziremos este item terá de nossa parte um investimento de cerca de US$ 100 milhões e capacidade mínima de produção de 30 mil toneladas por ano de PP verde”, afirma ela, entusiasmada.
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NO EmBALO DO ETANOL Mais de 80% da produção é vendida ao exterior e o restante permanece no mercado brasileiro
para tal tendência. No Brasil, o uso da cana-de-açúcar como matéria-prima para a produção de plástico para embalagens pode ser uma das soluções para a atual crise do etanol como combustível automotivo. E a grande novidade é que a Braskem também está investindo na produção de polipropileno verde, e em 2013, deve inaugurar uma planta industrial do item. É mais um gênero de plástico verde que surge. “o PP verde da Braskem tem as mesmas vantagens do PE verde, conta com as mesmas características técnicas do PP petroquímico e com a qualidade de ser também vindo de fonte renovável — igualmente, a canade-açúcar”, explica Milena.
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a executiva relata que, assim como o PE, o PP verde apresenta custo competitivo com outros biopolímeros no mercado e possui um carbon footprint (pegada de carbono) tão relevante quanto a do PE verde — verifica-se uma captura de até 2,2 kg de gás carbônico por quilo de PP verde. Sua vasta aplicação, adianta Milena, abrange autopeças, eletrodomésticos, brinquedos, copos plásticos,
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Foto: GS1
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Foto: Douglas Luccena
PADRÕES & SUSTENTABILIDADE
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os últimos 29 anos, a GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação - se dedica a criação e implementação de padrões aplicáveis a qualquer cadeia de valor. Os padrões do Sistema GS1 (Código de barras, Código Eletrônico de Produto - RFID e EDI) permitem que os produtos circulem de forma eficiente e segura, beneficiando negócios e a qualidade de vida das pessoas. A utilização dos padrões GS1 contribui na eliminação de desperdício e na redução de erros. Patrícia Amaral, assessora de soluções de negócios da GS1 Brasil, cita como exemplo: pedidos de compras, que são feitos por meio de envio de lista de preços, processos, esses muitas vezes, feitos com papel. O comércio eletrônico, EDI, permite rapidez, eficiência e acuracidade nas informações trocadas entre empresas. Os fabricantes têm como objetivo fornecer produtos seguros e sustentáveis para os consumidores, além de assegurar o cumprimento de regulamentações e exigências da legislação. Para isso,
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eles precisam conhecer a origem de suas matérias-primas, acompanhar o caminho de seus produtos e o destino dos mesmos, ou seja, precisam de rastreabilidade. “Um exemplo é a atuação da GS1 Brasil no setor da saúde, em que o foco é a rastreabilidade de medicamentos e, consequentemente, a segurança do paciente”, afirma Patrícia. A assessora ressalta ainda que, para a sociedade, o importante é a confiança no que se consome. “O consumidor quer mais informações sobre o que está comprando (dados nutricionais, origem, sustentabilidade). A GS1 Brasil permite que os parceiros comerciais possam rastrear e compartilhar dados do produtor até o consumidor final, viabilizando o acesso a uma fonte confiável”. Desde 2011, a GS1 apoia o Projeto Global de Embalagens (The Global Packaging Project), uma iniciativa do Fórum de Bens de Consumo (The Consumer Goods Forum). Essa ação tem como objetivo reduzir o impacto ambiental das embalagens, definindo um conjunto de indicadores com mais
Patrícia Amaral, assessora de soluções de negócios da GS1 Brasil
de 30 métricas. Com isso, as empresas poderão, a partir deste protocolo, ter em uma mesma forma de medição de: atributos ambientais, indicadores de ciclo de vida (peso, itens recicláveis, itens reutilizáveis), atributos sócioeconômicos (custo da embalagem, vida útil) e de performance corporativa (horas envolvidas naquela produção, trabalho infantil etc). O benefício que a GS1 busca com essa parceria é fornecer normas para auxiliar a troca automática de métricas entre parceiros comerciais, promovendo cadeias de valor sustentáveis.
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Melhoria contínua Compromissada com metas sustentáveis para 2020, a Dixie Toga pratica diariamente a sustentabilidade em todos os seus processos para diminuir a produção de resíduos ao máximo e ainda se engajando socialmente em projetos voltados às comunidades do entorno de suas fábricas
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TATIANA CANTELLI KARPOVAS
ensando na sustentabilidade como prioridade, a Bemis criou o cargo de diretor de sustentabilidade mundial no ano passado, mas a questão da sustentabilidade é a base dos negócios da companhia e está intrínseca à sua atuação desde o início de suas atividades, há 153 anos. a ideologia do grupo é continuar buscando a sustentabilidade em todas as suas atividades, desde o processo de produção até o produto final. Para isso, tem metas desafiadoras para 2020, como a redução de efluentes, solventes e energia, além de aterro zero. Estes objetivos fazem parte de uma agenda mundial de sustentabilidade que foi criada pela Bemis, no ano passado, e começou a ser trabalhada, na dixie toga, em 2012. “Para atingir as metas, a empresa pretende
trabalhar dentro dos pilares de sustentabilidade ambiental das unidades, com inúmeras ações e projetos de melhoria contínua em ecoeficiência e também considerando estas metas nos processos de aquisição de novos equipamentos e no desenvolvimento de novos produtos”, declara teddy Lalande, gerente de sustentabilidade da dixie toga. as aparas de cartuchos são transformadas em caixas de papelão,
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recicladores”, explica Lalande. “Já em flexíveis e semirrígidos, devido à grande variedade das estruturas, a dixie toga trabalha essencialmente com aparistas que retiram as aparas diariamente das unidades. No entanto, controlamos a sua destinação até as empresas recicladoras”, complementa.
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ECOEFICIÊNCIA
Teddy Lalande, gerente de sustentabilidade da Dixie Toga
Em geral, o volume de aparas não ultrapassa 10% da produção. Para 100 kg de embalagens flexíveis, por exemplo, a empresa gera entre 5 e 10% de aparas. “Esta é a quantidade geral do mercado. E trabalhamos muito para reduzir ainda mais. todos os gerentes industriais, todas as máquinas trabalham para gerar cada vez menos resíduos”, garante Lalande.
A sustentabilidade é um dos critérios mais importantes no desenvolvimento de uma embalagem. Porém, ao longo da cadeia, a embalagem também é importante para o armazenamento para evitar o desperdício as dos rígidos e descartáveis em peças injetadas, as dos tubos laminados viram telhas, e as dos flexíveis, sacos de lixo, peças injetadas, fitilhos, placas e perfis. “Na divisão de rígidos, a venda das aparas é periódica e feita diretamente para
o efluente industrial gerado pela dixie toga na unidade da dutra, em São Paulo, já é zero. agora, os próximos objetivos são diminuir a utilização de energia em 10% e a de solventes em 20% até 2020. “Parecem metas simples, mas são bastante
MENOS MATERIAL
37% menos espessura 28% menos peso 40% menos alumínio
e em comparação a 2007
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desafiadoras. No que diz respeito à redução de energia, falo em desafio porque os processos já estão bastante otimizados neste sentido, em função de projetos constantes realizados nos últimos anos”, comenta Lalande. Ele atenta para o fato de os dados serem relativos à produção, desconsiderando o crescimento da empresa. Para completar a cadeia produtiva sustentável da empresa, a companhia foca seu portfolio no que chama de embalagens inteligentes, produzidas com menos material, mas preservando a proteção dos produtos. “a sustentabilidade é um dos critérios mais importantes no desenvolvimento de uma embalagem. Porém, ao longo da cadeia, a embalagem também é importante para o armazenamento para evitar o desperdício. Precisamos ver a embalagem como ferramenta para a sustentabilidade”, ressalta Lalande. o desenvolvimento de produtos é baseado nos princípios de leveza (menos material, menos descarte), simplicidade (uso simplificado, consumo consciente) e multiplicidade (diferentes tecnologias para diversos mercados). Um exemplo é o tubo laminado de creme dental, que, atualmente, apresenta os seguintes índices, comparados com os de 2007: menos de 37% da espessura do tubo; diminuição de 28% do peso do tubo; redução de 40% na utilização de alumínio.
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Projeto Pescar insere jovens no mercado de trabalho
ENGAJAMENTO SOCIAL a dixie toga investe em projetos sociais que ajudam as populações dos locais onde a empresa se localiza. tais projetos buscam, cada qual, a inserção dos jovens no mercado de trabalho, sua formação educacional e cultural. Um exemplo é o Projeto Pescar, programa pioneiro de franquia social realizado em parceria com a oNG Fundação Projeto Pescar, em Parnamirim (rN). o primeiro curso escolhido pela dixie toga, iniciação Profissional em Serviços administrativos, com foco na metodologia MCM (Manufatura de Classe Mundial), teve início em setembro de 2010, com duração de 11 meses. Entre os principais temas
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ECOEFICIÊNCIA
ministrados, estão importância da família, saúde, comunicação, tecnologia, administração e meio ambiente. No momento, o programa também está em andamento em Pinhais (Pr) e promove cursos para formação pessoal e profissional de adolescentes em situação de vulnerabilidade social, que, após a formação, são encaminhados para o mercado de trabalho. Em Pinhais, o curso vigente é o de iniciação profissional em manutenção mecânica industrial. o processo seletivo conta com quatro etapas: divulgação em veículos de comunicação da cidade, entrevista prévia, provas de português, redação e matemática (não são desclassificatórias, servem para avaliar o
nível do candidato) e entrevista na casa do candidato, para conhecer a família e o local onde mora. “Cada turma comporta 15 jovens, ou seja, atualmente, já foram abrangidos 30 jovens no total”, conta Lalande.
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MULTIVAC
MULTIVAC – PRÁTICAS
DE SUSTENTABILIDADE COM FOCO NA SOCIEDADE
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onforme definição da ONU, o desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras atenderem suas próprias necessidades. “Para Multivac, líder mundial no ramo de máquinas para embalar a vácuo e atmosfera modificada, a sustentabilidade não possui somente elementos de ecologia (impacto ambiental) e economia (durabilidade da empresa/gerar lucro), mas também está igualmente compromissada com elementos sociais”, afirma Michael Teschner, diretor geral da Multivac Brasil. A empresa associa sustentabilidade a todo processo de desenvolvimento e fabricação das máquinas, com o intuito de consumir o mínimo de recursos naturais, como energia elétrica, por exemplo, e gerar menos poluentes com o consumo de material de embalagem. “As embalagens a vácuo ou atmosfera
modificada ajudam a reduzir o desperdício de alimentos em larga escala. Uma vez embalados de uma forma mais eficiente, aumentando o shelf life, menor será a quantidade de alimentos que estragam antes de ser consumido”, conclui Teschner. O diretor explica que esta prática reduz a perda de alimentos, assim como a necessidade de produzi-los com todo esforço e consumo de recursos naturais, como terra, água, químicos, etc. Segundo o diretor, a empresa também investe para possuir um parque fabril com o que há de mais novo e moderno em tecnologia, tendo como foco a redução no consumo de recursos.
AÇÕES A Multivac participa do programa Save Food da FAO (United Nations Food & Agriculture Organization), que foca no combate ao desperdício de alimentos mundial. Estima-se que de todos os alimentos produzidos no mundo se perde (estraga) entre o campo e o garfo (from
Foto: Multivac
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field to fork) de 20 a 75%. Os motivos são vários e bem diferentes de país para país. Uma boa parte se perde por logísticas deficientes e outra grande parte na forma inadequada de embalar/preservar os alimentos. No campo social da sustentabilidade, a Multivac se destaca por investimentos na educação de jovens. A empresa possui centro de treinamento de aprendizes, localizado na cidade de Wolfertschwenden, na Alemanha, e cria condições ideais para os jovens receberem uma ótima formação, garantindo assim o futuro deles e a continuidade da empresa.
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GESTÃO VERDE
Caminho sustentável A Mazurky, ao adotar práticas ambientalmente responsáveis, aposta em um caminho que exige investimento e disposição para mudança; por isso esta via ainda é mais alardeada do que percorrida pelas empresas brasileiras
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Analice Fonseca Bonatto desejo de atuar de forma diferente na fabricação de embalagens e caixas de papelão ondulado, somado à falta de experiência na área, motivou os irmãos Eduardo e Marcel Mazurkyewistz, desde o início do negócio, em 2004, a adotar metodologias que os permitissem encontrar o caminho sustentável do crescimento. Hoje, o empresário Eduardo Mazurkyewistz conta à revista Pack um pouco sobre as estratégias, os resultados e os desafios na construção de condutas socialmente responsáveis. Por isso, desde quando começou a operar, a aposta na certificação foi fundamental. São investimentos em sustentabilidade, saúde e segurança ocupacional. Além da ISO 9000 (qualidade de gestão), a Mazurky também conquistou as certificações ISO 14001 (gestão ambiental) e OHSAS 18001 (saúde e segurança ocupacional), em parceria com a consultoria Proquali. “Após a ISO 9000, com o mercado cada vez mais exigente, vimos a necessidade de buscar algo diferente. Então resolvemos implantar a ISO 14001. Daí começou uma guerra interna”, lembra Eduardo Mazurkyewistz, diretor da empresa. Esta mudança no modelo de gestão e na cultura das empresas inverte alguns hábitos consagrados nelas que podem gerar uma ‘guerra’ como esta citada pelo executivo.
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Mais de 8 mil quilos de aparas s達o encaminhadas para reciclagem todos os meses
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Segundo ele, lá não foi diferente e algumas pessoas tiveram certa resistência ao novo e às mudanças. Isto pode ser percebido nas atitudes corriqueiras, como apagar a luz e fechar a torneira quando não estão em uso, até a forma de produção. Ele conta que os impressores tradicionais acreditavam que havia necessidade de sobras de dois centímetros na produção da embalagem para que ela saísse perfeita. Depois da adequação do parque fabril, Marcel Mazurkyewistz, diretor industrial e irmão de Eduardo, acreditou que este refilo não era mais necessário e convenceu os impressores a retirá-lo. Apesar desta mudança não ter sido fácil, a empresa já sente no bolso a economia: para se produzir uma tonelada eram perdidos 6%, hoje, 3%. Esta troca de equipamentos e a modificação dos processos foram realizadas sem aumentar o preço final. “Haveria necessidade, mas se fizéssemos isto, estaríamos fora do mercado”, diz Eduardo, que espera o retorno de todo investimento em oito anos, mas sem contar com a entrada de novos clientes que certamente conquistarão em decorrência de suas práticas ambientalmente responsáveis. Segundo ele, hoje, a cultura brasileira ainda não valoriza este trabalho, ou seja, na prática os brasileiros não estão dispostos a pagar mais por um produto ambientalmente correto. Mas ele acredita que num prazo curto as empresas vão enxergar isto de outra forma e os clientes vão valorizar as medidas adotadas
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pela empresa de embalagem. E no longo prazo as medidas ainda vão baixar os custos.
Foto: Haroldo Nogueira
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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL É PODER Este investimento na reestruturação feito pela empresa é uma das maiores dificuldades na hora de conversar com a diretoria, segundo Eduardo, justamente por ser alto e seu retorno é de longo prazo. “Se a diretoria não tem ‘cabeça aberta’, é complicado.” Ao mesmo tempo a conscientização sobre a importância destas mudanças pode ser facilmente compreendida pela economia gerada
Eduardo Mazurkyewistz, diretor da Mazurky
Este é o nosso primeiro ano certificado pela ISO 14001 e precisávamos traçar metas, mas não tínhamos referencial. Assim, colocamos metas baixas, mas algumas delas nos surpreenderam com a sua implantação logo no início de suas práticas. Alguns números demonstram o poder do desenvolvimento sustentável. “Este é o nosso primeiro ano certificado pela ISO 14001 (gestão ambiental) e precisávamos traçar metas, mas não tínhamos referencial. Assim, colocamos metas baixas, mas algumas delas nos surpreenderam”, avalia Eduardo. Entre elas, ele destaca o consumo de energia. A empresa estabeleceu meta de redução em 2%,
mas comemora a redução em 12,33%. Este ano vão reavaliar as metas para terem medidas mais plausíveis. Ainda no quesito economia, outro destaque é o investimento feito no sistema da coladeira. “temos coladeiras automáticas, mas a forma como a cola era dispensada na caixa não era adequada. Havia uma forma melhor de aplicá-la. Com isso, antes, para cada tonelada, utilizávamos 2,25 quilos de cola, com a alteração do
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sistema, agora reduzimos para 1,37 quilo de cola por tonelada”, conta Eduardo.
ATRÁS DA META DE ECONOMIA DE ÁGUA Apesar de o trabalho ser constante no reaproveitamento de água, a Mazurky ainda não atingiu a meta de 2% de redução do seu consumo de água. Além de não cumprir meta, hoje gasta 1,59% a mais do que em 2011. O aumento de 17% da produção e outras questões, como a entrada de novos funcionários e problemas como um vazamento na caixa d’água e em torneiras, foram alguns dos fatores responsáveis pelo não cumprimento do objetivo. “Com as medidas que tomamos esperávamos economia de mais de 10%, mas não aconteceu. Entraram novos funcionários e também é necessário fazer um trabalho com eles. O aumento de produção também colaborou para isto, porque se utiliza muita água no processo”, destaca ele. Entre as medidas que foram tomadas para atingir esta meta, Eduardo destaca a aquisição de um filtro prensa. E aqui novamente podemos destacar a importância dos investimentos. “Este equipamento retira toda a água da tinta e essa água é reutilizável nas máquinas por mais duas ou três vezes. Antes de termos a certificação, as máquinas eram lavadas e a água era descartada em tambores que eram levados por uma empresa especializada”, explica o diretor da empresa, que obteve uma redução de quase
MENOS COLA COM NOVO SISTEMA DE APLICAÇÃO Antes: 2,25 kg/tonelada Agora: 1,37 kg/tonelada
40% no descarte graças a este investimento.
DESTINAÇÃO FINAL ADEQUADA Parte integrante das práticas ambientalmente responsáveis, a logística reversa já está na pauta da Mazurky. A empresa encaminhou sua proposta em atendimento à resolução SMA n°38, (de agosto de 2011) que estabelece o programa de responsabilidade pós-consumo. A resolução – que teve o prazo para envio de propostas encerrado no dia 3 de outubro de 2011 -, exige que as empresas indiquem suas ações para viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial para destinação final adequada. Após o cadastro da proposta com soluções para coleta e restituição dos resíduos pósconsumo, “a empresa que tiver algum tipo de resíduo gerado pela Mazurky, dentro do nosso plano piloto – de 1 a 15 dias -, e aproveitando nossa logística, nosso caminhão irá até ela para retirá-lo”, explica Elaine
Cristina, gestora de qualidade da Mazurky. Segundo ela, a empresa conversou com sua carteira de clientes e um deles já aceitou fazer parte para a retirada do resíduo de palete. Uma vez retirado e de volta à Mazurky, a responsabilidade da empresa no descarte deste resíduo não termina, ou seja, este palete será reaproveitado.
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Foto: Mega Plast
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REUSO
Vale a pena usar de novo Além de ajudar a diminuir os resíduos nos aterros, o uso da resina pós-consumo reciclada promete ser um bom negócio. O material recuperado é mais barato do que a resina virgem, o que gera redução no custo de produção da embalagem
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uanto menor a geração de resíduos maior é a economia e menor é o impacto ambiental. Essa é a equação certa que precisa ser cada vez mais utilizada pelas indústrias na direção da sustentabilidade. É o que algumas empresas brasileiras estão fazendo para ter um negócio verde. Usando uma camada de resina pós-consumo reciclada entre os dois materiais virgens, a Mega Plast dá uma nova vida à embalagem plástica, que foi desenvolvida, no ano passado, para a linha de produtos capilares da Vult Cosméticos. O frasco de tripla camada produzido pela empresa é composto de 30% de resina virgem e 70% de polietileno
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é fazer o plástico ter um círculo virtuoso.” Hoje, a produção de embalagens com resina pós-consumo responde por 20 toneladas por mês.
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de alta densidade (PEad) pósconsumo reciclada, aplicada em sua camada intermediária, que não tem contato com o produto cosmético. Segundo Elcio Garcia alvares, diretor da Mega Plast, a tecnologia de multicamada já existe há bastante tempo, mas com o apelo de sustentabilidade, é algo novo. Por isso, o projeto exigiu um trabalho a quatro mãos. “O desenvolvimento desta tecnologia multicamada foi feito em parceria com fabricante brasileiro de cabeçote para sopradoras. O cabeçote garante a vazão exata da resina virgem e reciclada, que serão usadas nas três camadas da embalagem”, explica o executivo.
É possível ser sustentável e gerar economia para o seu negócio. “O preço da resina pós-consumo reciclada é 40% mais barato em relação à matéria-prima virgem e a redução de custo na produção da embalagem chega a 20%”, afirma alvares. “É um bom apelo e uma tendência o uso de material reciclado.” Os projetos sustentáveis não param por aí. a tampa ainda é feita de material virgem, mas a Mega Plast já estuda o emprego de material reciclado e o uso de tinta à base de água. Segundo o diretor, o projeto ainda está em desenvolvimento, pois é preciso analisar a influência da pintura sobre o plástico.
Para esse projeto da tecnologia de multicamada com material reciclado pós-consumo, a empresa investiu r$ 150 mil no sistema de cabeçote que Nada se perde tudo se transfoi integrado a uma sopradora forma em valor. É com essa de sua linha de produção, mas cultura que a Mega alvares garante que isso deve Plast sempre gerenciou ser expandido, com os novos os resíduos de papelão projetos em diferentes sege plástico gerados em sua mentos, como alimentos planta fabril, em e farmacêuticos, que Santana do Parnaestão em andamento, íba (SP), que são mas ainda não podem comercializados ser revelados. as noSUSTENTABILIDADE para os recicladovas embalagens com É UM BOM NEGÓCIO res. O volume de resina pós-consumo plástico gerado reciclada, revela o O preço da resina pós-consumo reciclada mensalmente é diretor, devem cheé 40% mais barato de três tonelagar ao mercado em em relação à matériadas. além disso, prima virgem 2013. “as empresas segundo alvares, estão cada vez mais os 200 funcionápreocupadas com a rios da empresa coleta seletiva das participam de embalagens. a ideia
Elcio Garcia Alvares, diretor da Mega Plast
um programa interno de coleta seletiva de lixo. a redução no consumo de energia também já é contemplada pela empresa que, há três anos, substituiu as máquinas antigas por sopradoras mais modernas que permitem uma economia de 50%. “além disso, os equipamentos contam com sistema de resfriamento da água em circuito fechado, que garante economia de água”, finaliza. (M.H.)
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SELOS VERDES
Em meio à diversidade de selos, as empresas precisam fazer seu dever de casa e informar de forma clara o consumidor que, por sua vez, deve ficar atento ao grau de independência das instituições certificadoras e à eficiência do selo
U
m dos benefícios do selo verde para as organizações é poder comunicar aos seus parceiros e consumidores as boas práticas sociais e ambientais que adota. Mas o selo verde ainda confunde muitos consumidores, especialmente na embalagem. Mesmo informando que se refere à embalagem, muita gente pensa que é o conteúdo que está sendo certificado. Por isso, é tão importante que o selo no rótulo deixe muito claro para o consumidor o que de fato comunica. Fora isso, a diversidade de selos também pode atrapalhá-lo na busca de escolhas mais sustentáveis no ato da compra.
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Fruto de um processo de certificação voluntária, o selo verde pode ser obtido pela empresa por meio de um organismo independente – conferido por ONGs, órgãos reguladores do governo, ou associações como a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), ou ela mesma pode criar o seu – os chamados selos autodeclaratórios. Mas saber comunicar estas
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A ideia da árvore estilizada do selo Forest Stewardship Council (FSC) ou Conselho de Manejo Florestal remete à floresta e fica fácil reconhecê-lo, entretanto, é complicado entender tudo o que simboliza. Depois de identificar o selo no rótulo, o consumidor deve buscar mais sobre o certificador para entender melhor ‘essa tal cadeia ambiental positiva’. “O fato de o selo FSC estar ali no produto final significa que todos os atores da cadeia envolvidos na produção daquela embalagem estão sendo olhados pelos princípios e critérios do FSC”, explica Fabíola Zerbini, secretária executiva do Conselho Brasileiro de Manejo Florestal (FSC Brasil). O manejo florestal pode ser realizado tanto em florestas nativas quanto em plantadas. Tanto o setor de nativas quanto o de plantadas são crescentes. Hoje são seis milhões de hectares de florestas certificadas pelo FSC no Brasil. “O universo de nativa está concentrado na Amazônia e o resto de plantadas no Brasil
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questões de forma clara ao consumidor é só o começo do processo para que as empresas consigam que seus produtos sejam escolhidos por causarem menos impacto ambiental. Além de o consumidor ter condições de distinguir a origem das certificações e, portanto, deixar de lado selos sem metodologias e princípios claros, precisa conhecer o significado do selo que está muitas vezes comprimido no rótulo da embalagem.
José Pedro Santiago, do grupo gestor do IBD Certificações
O selo IBD não inclui embalagem para orgânicos, mas o IBD tem discutido o assunto com as autoridades federais todo. E, associada a isso, há outra modalidade de certificação que olha os atores da cadeia produtiva”, explica Zernini.
setores, o de papel e celulose que cresce de forma exponencial, dos quase 1000, 70% dos certificados são deste setor.
Segundo ela, então há a certificação do manejo, que olha as florestas, mas há um número de certificação da cadeia de custódia, que são os atores que fabricam embalagem, papel, móveis, estruturas (pisos, portas), ou seja, que processam os recursos florestais e fazem os produtos finais. “Hoje estamos perto de 1000 certificados no Brasil todo e isso demonstra o quanto os vários segmentos do setor florestal estão pensando melhor estas práticas socioambientais”, diz ela, que destaca, entre estes
embalagem Para orgÂnIcos “Sentimos a necessidade de uma campanha de esclarecimento para os consumidores brasileiros sobre o que é o produto orgânico e quais são as suas vantagens para a saúde e para o planeta”, diz José Pedro Santiago, do grupo gestor do IBD Certificações, que garante que o alimento produzido é orgânico. O selo IBD não inclui embalagem para orgânicos, mas
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Guy Ladvocat , gerente de Certificação de Sistemas da ABNT
O rótulo ecológico é uma certificação profunda e rigorosa porque o produto tem de ser avaliado e comprovar que tem um impacto menor no meio ambiente Santiago diz que o IBD tem discutido o assunto com as autoridades federais. “As conversas são informais e ainda não há nada de concreto. Estimo que demore muito tempo (anos) até termos algo na legislação, pois nem mesmo Europa e Estados Unidos têm tais normas para embalagens orgânicas”, destaca.
embalagem PlástIca Até o final do ano, deve ser concluído o processo de certificação ambiental Rótulo Ecológico ABNT - uma metodologia voluntária de certificação e rotulagem de desempenho ambiental de produtos ou serviços, que tem selo bem marcante no rótulo: um beija-flor verde num
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fundo azul -, de uma empresa de São Paulo que produz embalagens plásticas a partir da reciclagem de embalagens vazias de agroquímicos. De acordo com a associação, será certificado o produto embalagem plástica. “O rótulo ecológico é uma certificação profunda e rigorosa, porque o produto tem de ser avaliado e comprovar que tem um impacto menor no meio ambiente”, explica o gerente de Certificação de Sistemas da ABNT, Guy Ladvocat. Este programa de rotulagem ambiental foi relançado em 2008. Ladvocat conta que a associação percebeu a demanda e fizeram a revisão dos procedimentos e retomaram o contato
com o Global Ecolabelling Network (GEN) – inclusive, a reunião anual do GEN ocorrerá no início de novembro no Rio de Janeiro e terá pessoas do mundo todo discutindo o rótulo ecológico -, e de lá para cá, a ABNT já está com mais de 80 produtos com rótulo ecológico. São produtos têxteis, do setor cosmético, entre outros. Apesar deste crescimento positivo de produtos com o rótulo, a certificação no Brasil ainda não é fator decisivo para a compra. Uma das questões que ainda pesam é o preço em função do nosso poder aquisitivo. “Qualquer economia que possamos fazer é muito importante. Mas no momento em que a empresa perceber a redução de custo, mesmo que no início invista para mudar os processos -, e conseguir colocar o produto com o mesmo preço, nesse momento, o consumidor compra o que é ambientalmente correto. Em igualdade de condições, a escolha é pelo produto menos impactante.” Ainda sobre o custo para obtenção do selo, Ladvocalt diz que ele pode variar segundo o produto, se já há critério para avaliá-lo, senão é preciso desenvolvê-lo, como foi o caso desta embalagem plástica. Assim, leva-se em conta questões como quantos produtos a empresa quer certificar, tamanho da empresa, a complexidade do processo de avaliação: se terá necessidade de ensaio ou não etc. “Mas não é nada que inviabilize a participação.”
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De frente com a embalagem Como eu, outros consumidores andam apressados pelos corredores dos supermercados, têm as mãos sempre ocupadas empilhando produtos dentro do seu carrinho e os olhos já voltados à próxima prateleira. Rodrigo Rodrigues, 36 anos, age assim. Ele vai ao supermercado quase todos os dias, mas sempre com pressa. Geralmente o que mais lhe chama atenção são os preços, “especialmente, as ofertas”, brinca. Quando falo em selos verdes, diz logo que os símbolos são complicados e ficam escondidos na embalagem. O administrador Leandro Cabral, 40 anos, diz que não olha quase nada na embalagem. Reclama de falta de tempo e completa que é difícil entender o rótulo dos produtos de uma forma geral.
ambiental importante, a qualidade dos produtos orgânicos e selecionados a faz comprá-los. Ela conta que tem bastante enxaqueca. “Os produtos orgânicos diminuíram muito estas minhas crises”, defende a esteticista, que consome estes produtos desde 2010. “O morango e o tomate, por exemplo, só consigo comer se forem orgânicos, porque sinto o gosto ruim de veneno nos que têm agrotóxicos.” Alexandre de Melo, 36 anos, é videomaker, e costuma dar preferência aos produtos com o selo de conformidade de cooperativas. “Tem em leite, em doces e sempre opto por eles. Achei por acaso na embalagem. Até queria
saber mais sobre este selo, pensei em procurar, mas o tempo passou e não fui atrás.” Ele desconhece os selos verdes. Sugeriu que a mídia trate mais da questão. “ Também poderia ter informativos nos pontos de venda mesmo.”
Consumo sustentável Na edição 2012 da pesquisa ‘O Que o Brasileiro Pensa do Meio Ambiente e do Consumo Sustentável’, divulgada em junho, 66% dos entrevistados ainda não sabem o que é ‘consumo sustentável’. Coincidentemente o Idec fez uma enquete para saber se os consumidores sabiam o que a tabela nutricional comunicava e mais de
A esteticista Priscilla Lazzari, 31 anos, diz que sempre lê o rótulo dos produtos que compra, mas nunca reparou no selo verde. “Vou começar a reparar”. Para ela, que considera a questão
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alguns resultaDos Da PesQuIsa “o Que o brasIleIro Pensa Do meIo ambIente e Do consumo sustentável” • O “Meio Ambiente” já aparece como o 6º maior problema do Brasil. Na primeira pesquisa, em 1992, numa lista de 10 problemas, este tema não era citado.
• Desde 2001, cresce a disposição do consumidor para
comprar produtos orgânicos (73% e 81% respectivamente). O mesmo ocorre com relação a produtos fabricados de maneira “ambientalmente correta”: (81 e 85%, respectivamente). A maioria, 52% da população brasileira ainda não separa lixo, mas quase metade (48%) afirma fazê-lo.
• Persiste uma tendência negativa observada desde 1992 em
relação aos empresários: 55% da população classificaram sua atuação como “ruim” e “muito ruim”. A pesquisa conclui que isto demonstra que as políticas de responsabilidade socioambientais não vêm sendo comunicadas devidamente.
• A população não domina ainda o conceito de ‘empresa cidadã’: 76% nunca ouviram falar e 60% da população não souberam, espontaneamente, citar nenhuma ‘empresa cidadã’.
• A maioria da população brasileira busca informação pela
televisão (83%) e admite ser pouco informada sobre assuntos referentes ao meio ambiente e à ecologia. Somente 13% disseram ser ‘bem informados’ a respeito deste tema.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente
60% das pessoas desconheciam o significado dela. João Paulo Amaral, pesquisador do Idec, destaca a quantidade de selos que estão surgindo, não apenas na área ambiental, mas em outras áreas que o consumidor também não sabe seu significado. “Há muitas informações nas embalagens que precisam ser trabalhadas para o consumidor entender seu significado.”
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Em relação aos selos, ele destaca que o consumidor deve ficar atento ao grau de independência e de credibilidade dos certificadores. “Também há alguns nichos de produtos, como os orgânicos, em que é preciso reconhecer principalmente se ele é de um organismo independente, e não autodeclaratório, sem uma auditoria por trás.” Ele lembra também da importância das políticas públicas
Paulo Amaral, pesquisador do Idec
que padronizam produtos de um setor. Um exemplo bem marcante para o Brasil com relação à evolução do consumidor entender a mensagem das etiquetas é o Programa Brasileiro de Etiquetagem, em que mostra em produtos, como geladeira, sua eficiência energética de uma forma mais direta, sem muitos detalhes técnicos. (A.B.)
ÕES RMAÇ INFO rg.br .abnt.o | www ABNT1) 3017-3600 tel.: (1 .org .br.fsc | www FSC 1) 3884-4482 r tel.: (1 .com.b ww.ibd w | 0 0 IBD 4) 3811-98 .br tel.: (1 dec.org www.i | C 0 5 E ID 4-21 1) 387 tel.: (1
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FLORESTAS PLANTADAS
Semeando um futuro verde Cuidando de seu ativo mais importante, as florestas plantadas e nativas, a Klabin eterniza a sua atividade no segmento de papel e celulose
O
manejo sustentável de florestas plantadas e certificadas pelo Forest Stewardship Council (FSC) ajuda a gerar uma economia verde forte e perene. É apoiado neste conceito que a Klabin, gigante brasileira do setor de papel e celulose, tem realizado práticas de excelência em sustentabilidade para reduzir o impacto ambiental e promover o desenvolvimento econômico e social da comunidade local. A unidade de Monte Alegre, em Telêmaco Borba, no Paraná, que produz papel e cartão para embalagens, é um exemplo a ser seguido. A Klabin adota o plantio em forma de mosaico, mesclando florestas plantadas e extensas áreas de mata nativa preservada, favorecendo a existência de uma rica biodiversidade. Segundo Ivone Namikawa, responsável pela sustentabilidade florestal da Klabin, a unidade florestal de Monte Alegre conta com um mosaico verde único, com o plantio de pinus e eucaliptos juntos no mesmo lugar, graças ao solo e ao clima da região. “A produtividade de eucaliptos é de 50 m3/hectare/ano e de pinus é de 40 m3/hectare/ano”, informa. Segundo José Totti, diretor florestal da Klabin, nos últimos seis anos, com investimento em tecnologia, o crescimento da produtividade florestal foi de 30% a 40%. O plantio das mudas de eucalipto e pinus são feitos em
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A floresta plantada abastece quase integralmente o polo madeireiro – serrarias e laminadoras - de Telêmaco Borba que exporta quase 80% de sua produção, principalmente para a Europa. Esse projeto foi criado em 1993, com a parceria da Klabin, a prefeitura municipal, o Serviço Nacional da Indústria (Senai) e o Centro de Tecnologia Madereira e do Mobiliário (Cetman). “Somos uma empresa de base
Outra iniciativa da empresa que mostra como é possível explorar todo o potencial da floresta plantada é o programa de fomento florestal que promove o cultivo de florestas em áreas ociosas de pequenas e médias propriedades rurais que visa gerar renda e estimular a recuperação vegetal. O financiamento para o plantio das florestas, conta Ivone, é feito pela Klabin e o pagamento para a empresa é feito pelos produtores em madeira (30%) e o restante dos 70% pode ser vendido para outros produtores. Na unidade de Monte Alegre, o volume de madeira adquirido por meio deste programa representa 13,4% do volume total consumido pela fábrica. O programa é realizado também nas unidades de São Paulo e Santa Catarina onde a empresa tem
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José Totti, diretor florestal da Klabin Foto: Leandro Andrade
Foto: Leandro Andrade
viveiro próprio e terceirizado. “Os viveiros de mudas florestais produzem anualmente 12 milhões de unidades. Mas também compramos 20 milhões de mudas ao ano de um fornecedor que utiliza material genético da Klabin”, acrescenta Totti.
florestal e o foco é usar a nossa expertise para promover a sustentabilidade econômica e social. A Klabin está ajudando no desenvolvimento local da região ao gerar empregos e melhorar a qualidade de vida da sociedade”, afirma Ivone. Prova disso são os resultados desse projeto, que, desde a sua criação, atraiu mais de 80 indústrias para a região, criou aproximadamente 5 mil empregos e, nos últimos sete anos, a receita do município mais que dobrou e a arrecadação de ICMS cresceu 50%. “Hoje a floresta plantada é uma atividade econômica para muita gente e a Klabin está permitindo que a comunidade local cresça junto com ela, além de trazê-la para perto da empresa. É um círculo virtuoso muito importante”, destaca Totti.
Ivone Namikawa, responsável pela sustentabilidade florestal
áreas de florestas plantadas. Os números mostram a eficiência do projeto. Em 2011, o programa distribuiu 184 milhões de mudas e contou com 19 mil proprietários fomentados em 80 municípios e 115 mil hectares plantados.
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últimos quatro anos, conseguimos reduzir em 5%”, revela Arthur Canhisares, diretor industrial da Klabin. Ele cita um exemplo dessa iniciativa, a embalagem cartonada de 1 litro de leite teve o peso reduzido de 280 gramas para 268 gramas. “Também conseguimos substituir o polietileno (PE) utilizado na embalagem de papel cartão de alimentos congelados por uma resina biodegradável, que é mais produtiva e sustentável”, continua o executivo.
Menor gramatura do papel cartão Outro produto da floresta plantada da unidade de Monte Alegre é o papel cartão utilizado na produção de embalagem que é produzido com um mix de fibras curtas (eucalipto) e longas (pinus). Esse mix confere excelente qualidade de impressão e resistência à embalagem. A capacidade de produção anual é de 1 milhão de toneladas de papel cartão.
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Inovando para uma economia verde, a Klabin investiu R$ 2,2 bilhões em uma máquina moderna de três camadas para produzir um papel cartão mais rígido e com menor gramatura. “Nos
Além disso, segundo Canhisares, a empresa mantém um programa de reciclagem interno para gerenciar os resíduos gerados no processo, como as aparas chamadas de grits dregs. O volume gerado é 600 toneladas por mês. “Essas aparas são reaproveitadas pelas olarias que produzem tijolos e também pode ser usado como fertilizante para áreas florestais”, informa o diretor industrial. Nada se perde em seu processo de produção, os subprodutos são reaproveitados, por exemplo, o licor negro, um fluido industrial resultante do cozimento da madeira, que é utilizado na geração de energia. Com isso, hoje 60% da energia consumida é gerada dentro da unidade fabril de Monte Alegre, reduzindo o uso de óleo combustível.
Arthur Canhisares, diretor industrial Monte Alegre
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Com investimentos de R$ 6,6 bilhões, a Klabin vai construir uma nova fábrica de papel e celu-lose totalmente sustentável, na cidade de Ortigueira (PR). Essa unidade fabril será autossuficiente em energia elétrica, com total de 270 MW. Desse total, 120 MW serão para consumo próprio e
o excedente de 150 MW será disponibilizado na rede. Além disso, terá reuso de água, central de compostagem para resíduos sólidos e controle de emissões hídricas e atmosféricas de alta performance. “A previsão de conclusão da nova fábrica é no final de 2014 e terá capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas de celulose de fibra curta, longa e fluff”, revela Canhisares.
Em benefício da comunidade local A biodiversidade da floresta da unidade de Monte Alegre é usada em benefício da comunidade local e dos funcionários da Klabin. Um bom exemplo disso é o laboratório de manipulação de fitoterapia, criado em 1984, que utiliza essências florestais e seus ativos para produzir vários fitoprodutos e distribuídos pelas linhas terapêutica, cosmética, laboral e de aromas e temperos. Para isso, a empresa montou um herbário em conjunto com a Universidade Estadual de Maringá (PR) que traz o registro da flora local. “É um polo de referência regional que facilita a busca de uma aplicabilidade para a planta e a melhoria contínua da qualidade de vida das pessoas”, informa Loana Johansson, coordenadora do programa de fitoterapia da Klabin. Uma farmácia é mantida dentro da unidade de Monte Alegre para a venda de remédios fitoterápicos aos funcionários que têm 60% de beneficiamento no preço. “Os remédios são produzidos sob demanda. Conseguimos identificar quais são as doenças que mais acometem os funcionários e reduzir a sua incidência.
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Viveiro de mudas orgânicas do programa de fitoterapia
Funcionários com saúde representam menos dias parados, ou seja, isso se reflete nos resultados da empresa”, orgulha-se Loana. No viveiro de mudas orgânicas, a identidade de cada planta da região também contribuiu para o reflorestamento de áreas degradadas no Paraná. Outro projeto importante é o programa de apicultura, criado em 2007, em parceria com a Associação de Apicultores de Telêmaco Borba, que incentiva a diversificação da exploração de mel e outros produtos apícolas. “A Klabin trabalhou em conjunto com os apicultores para criar um apiário e garantir a segurança dos trabalhadores que fazem o corte de pinus e eucalipto”, explica Loana. O programa conta com 17
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pequenos apicultores beneficiados de sete municípios da região; 17 apiários-padrão, cada um com 25 colmeias, em média. “O mel foi padronizado e próximo objetivo é a sua certificação”, revela. Bendito seja o manejo sustentável das florestas plantadas. A Klabin prova que é possível explorar todo o seu potencial em benefício de todos: da empresa, dos funcionários e da comunidade. (M.H.)
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RÓTULOS
Incorporando novo conceito Baumgarten Gráfica desenvolve ações sustentáveis em suas atividades organizacionais
Tatiana Gomes
H
oje um conceito muito difundido no mundo corporativo, a sustentabilidade significa a capacidade de utilizar os recursos naturais sem agredir o meio ambiente. Inserida neste conceito, a Baumgarten Gráfica realiza ações sustentáveis desde 2010, quando criou o Programa de Sustentabilidade Viva. “Nos últimos anos, temos assistido a graves mudanças climáticas no meio ambiente. Precisamos cuidar dos locais que nos cercam, da qualidade de vida de nossos funcionários e da população como um todo”, diz Ronaldo Baumgarten Júnior, presidente da empresa. A estrutura do novo parque gráfico, em Blumenau (SC), integra o plano estratégico da empresa que visa a alinhar o conceito de sustentabilidade ao dia a dia da indústria. As lâmpadas foram substituídas para garantir maior eficiência energética. Com um sistema de reuso, a água da chuva é reaproveitada nas descargas dos sanitários e nos cuidados com os jardins. Nas impressões, foi adotado o papel ecológico e difundida a redução de impressões no cotidiano da área administrativa. “A Baumgarten também firmou parceria com uma universidade alemã de Stuttgart que visa aumentar a eficiência energética. Esta pesquisa será finalizada no próximo mês de outubro”, afirma o executivo. Para dar vida nova aos resíduos gerados na planta fabril, a empresa criou uma central de resíduos sólidos. Os resíduos – papéis, papelão, embalagens de tintas diversas, pilhas, baterias, lâmpadas, plásticos, metal, papel cartão, liner, fitas adesivas, madeira, entre outros – são separados e destinados para as empresas de reciclagem.
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Eco Design No seu processo de desenvolvimento de produtos, a empresa passou a utilizar o Eco Design, com o intuito de oferecer soluções inovadoras, diferenciadas e que também viabilizem um desempenho ambiental mais sustentável a seus clientes. Entre os produtos que atendem este conceito, estão os autoadesivos mais leves, que apresentam gramaturas mais baixas em relação aos anteriores, como por exemplo, o P85, que tem 40 micras de espessura, e o Global Coex, com redução média de 15% na espessura, tanto no frontal como no liner. “Dessa forma, uma bobina com material mais
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pela avery dennison, e o PP40, pela Nitrama e a raflatac”, diz. Ele acrescenta: “Como o frontal e o liner são mais finos, o Mdo produz 40% menos resíduos sólidos e utiliza 37% menos energia em sua produção.”
PRoJEToS SocIAIS a sustentabilidade vai além de práticas verdes, envolve a interação e a coexistência da empresa com o meio ambiente e a sociedade. É nisso que acredita o presidente da Baumgarten. “Por esse motivo, nós investimos em projetos, como os Novos talentos e Sesi Escola.”
Ronaldo Baumgarten Jr., presidente da Baumgarten
Precisamos cuidar dos locais que nos cercam, da qualidade de vida de nossos funcionários e da população como um todo Central de resíduos sólidos
fino processa mais rótulos em menos tempo e consome menos energia, propiciando ao cliente mais rótulos por bobina, menor volume e, consequentemente, menor custo logístico”, explica o presidente. as tintas à base de água também são resultado desse conceito. o autoadesivo com frontal feito de papel à base de cana-de-açúcar ainda não é uma tendência de mercado no Brasil , segundo Fernando Gabel, diretor-executivo da Baumgarten. “o rótulo termoencolhível produzido com filme biodegradável – feito de amido de milho, também chamado de PLa – é utilizado para materiais finos, como o Mdo, fornecidos
o Projeto Jovens talentos foi criado em 2011 e já está em sua segunda turma. “a primeira turma contou com 20 funcionários e o objetivo principal foi prepará-los para melhores oportunidades profissionais dentro da empresa, identificando e desenvolvendo novas aptidões”, explica Baumgarten Júnior. os integrantes, que cursam nível superior, passam por avaliação de potencial, acompanhamento psicológico, circuito de palestras nos departamentos da empresa e treinamentos. “ao final do curso, cada um deles desenvolveu um projeto de melhoria para a empresa. o resultado foi positivo, com promoções, readequações de departamentos e nova turma
para 2012 com 18 participantes”, acrescenta o presidente. a parceria com o Sesi Escola é outra ação social que incentiva a formação profissional dos funcionários. desde março de 2012, a ação educacional consiste em uma turma de 40 funcionários que cursam o ensino médio supletivo. São duas aulas semanais, ministradas no próprio parque gráfico da empresa, com os professores do Sesi.
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ARTIGO
Descarte eficiente Conhecer o que outros países estão fazendo pode nos ajudar a adotar modelos mais modernos e operacionalizá-los rapidamente, além de difundir esses conceitos na nossa população
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Assunta Napolitano Camilo* m abril e maio deste ano, o Instituto de Embalagens visitou pontos de vendas e feiras de negócios em países europeus, como Croácia, Bósnia Herzegovina, Bélgica e Alemanha, e pôde conferir os programas de gerenciamento de resíduos.
Atualmente, a Bélgica está testando um modelo de gerenciamento de retorno de embalagens de remédios vencidos. A própria população deve encaminhá-las às farmácias que as reúne, separa e envia cada um para seu destino correto. Vidros limpos seguem para as indústrias de vidro; cartuchos para os recicladores de papel, base de blister e frascos plásticos para recuperação energética e assim sucessivamente. Como todos os processos são realizados em altas temperaturas, o único cuidado é com a separação dos remédios para evitar qualquer tipo de contaminação ou eventuais explosões. Cada farmácia recebe isoladamente pouco material o que torna possível realizar esse trabalho de forma mais tranquila. Os países eslovenos ainda estão se adequando à política de separação, coleta seletiva e reciclagem. Investimentos são necessários e como estão em fase de reconstrução, a questão ambiental fica em segundo plano. Há cidades com alguma estrutura, como é o caso de Zagreb, Slit e Dubrovnik, no entanto, mesmo nestas, o sistema não atende a todos. Ao caminhar cedo pelas praças, observei pessoas idosas recolhendo da rua e das lixeiras materiais mais valiosos para levarem diretamente aos centros de reciclagem. Algo que antes era muito comum nos países em desenvolvimento, agora acontece até na Alemanha. A diferença é que pouca coisa fica na rua ou em torno das lixeiras, mesmo enfrentando uma crise econômica sem precedentes, os europeus dão um exemplo de educação. Na Irlanda, para entregar o lixo comum, é necessário identificá-lo com etiqueta fornecida e controlada pelo poder público. Nos dados
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da etiqueta devem constar nome, endereço, peso e a constituição principal do lixo. O lixo é cobrado por quilo, e neste caso, para descartar, paga-se um valor. Desta forma, os consumidores avaliam o tempo todo o volume de consumo, a quantidade de resíduos gerados, qual é a melhor maneira de descartar e quanto isso custará. Em 2002, quando a Alemanha instituiu a taxa de retorno das garrafas PET a 25 centavos de euros, as embalagens desapareceram do meio ambiente. Além disso, cada cidadão recebia de volta até um euro por quatro garrafas devolvidas. Educação forçada pela economia! Há muito tempo, ao menos desde 1995, os alemães têm as caçambas de resíduos para papel, plástico, metal e lixo comum e caçambas diferentes para os três tipos de vidro: o âmbar, o verde e o flit ou transparente. Este modelo está funcionando em praticamente todos os países europeus. Lá, inclusive, há cestas externas para os vidros
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imprestáveis. As novas caçambas estão distribuídas nos mesmos pontos dos resíduos de embalagens e não foi preciso uma grande campanha para a adesão da população. O bairro do Bom Retiro, na cidade de São Paulo, já está com uma iniciativa dos fabricantes de confecções para reunir os resíduos de tecidos e encaminhá-los para a reciclagem ou reutilização. Por incrível que parece chegamos a importar estes resíduos para enchimento de almofadas e outros itens.
Sistema de reciclagem de garrafas na Bélgica
inteiros para reutilização e ou retornáveis ao sistema sem reciclagem. A caçamba serve apenas para os cacos, que seguem para a reciclaEMBALAGEM QUE gem. Em alVIRA ECONOMIA guns lugares, Na Europa, os os idosos ou consumidores cidadãos mais trocam frascos por cupons de 10 a 25 pobres passam centavos de euros no período bem em máquinas cedo e recolhem, automáticas instaladas nos eles mesmos, os supermercados frascos inteiros e levam para os
A cultura de cuidar dos resíduos que geramos sejam embalagens, roupas, calçados, aparelhos eletrônicos, móveis, sucatas de construção, ainda está em fase embrionária no nosso País. Conhecer o que outros países estão fazendo pode nos ajudar a adotar modelos mais modernos e operacionalizá-los rapidamente, além de difundir esses conceitos na nossa população. O ambiente para isso já estamos construindo com várias iniciativas, além disso, temos um grande contingente de catadores dispostos a trabalhar na coleta e triagem dos diferentes materiais.
supermercados para receberem em troca o valor do cupom que varia de 10 a 25 centavos. Em praticamente todos os mercados existem máquinas automáticas instaladas para receberem garrafas, frascos, latas e até mesmo cestas ou engradados. Tudo de forma fácil e rápida. É necessário dar uma infraestrutura mínima para o sistema funcionar.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos já foi sancionada. Neste momento, estamos na fase de regulamentação, e aos poucos, começaremos a implementar programas em que futuramente, poderão nos tornar um exemplo. Trabalhemos para isso.
Recentemente, a Alemanha deu início à coleta seletiva voluntária de mais dois itens: roupas usadas e eletrônicos
*Assunta Napolitano Camilo é diretora do Instituto de Embalagens e da consultoria FuturePack
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Produtos sustentáveis em alta
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direto da gôndola
Um bom exemplo é a do Empório do Cerrado, marca de uma cooperativa do centro-oeste que produz produtos agroextrativistas, como a castanha de baru. A embalagem valoriza a rotulagem ambiental e social Assunta Napolitano Camilo*
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m outubro de 2011, o mundo atingiu o número de sete bilhões de pessoas habitando o planeta. Diante desses dados, o grande desafio é como garantir aos descendentes possibilidades de sobreviverem aqui também. Até 2050, seremos nove bilhões de pessoas. O atual modus operandi já se mostrou inadequado, portanto, além de saber como melhor distribuí-los, precisamos equacionar os recursos disponíveis, poupá-los e garantir sua continuidade. Várias iniciativas estão acontecendo no Brasil. Uma delas é a do Empório do Cerrado, marca de uma cooperativa do centro-oeste que produz produtos agroextrativistas, como a castanha de baru. O produto é rico em sais minerais, proteínas, ferro e fibras, sem agrotóxicos, o que o torna mais sustentável, além de ser produzido em harmonia com a fauna, a flora e com a comunidade que
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se organizou, em torno da cooperativa, para permitir a expansão do negócio e viabilizar o manuseio. A proposta do grupo é buscar relações mais justas entre produtores, distribuidores e consumidores. O segredo do sucesso está no equilíbrio que as organizações nestes novos tempos dão à questão da sustentabilidade. Com isso, atitudes sustentáveis deixam de ser escolha para se tornarem pilar de sobrevivência e desfaz o mito de que isso inviabiliza os lucros. Muito pelo contrário: pode ser um bom negócio! Todos estão mais informados e buscam informações sobre os produtos que consomem e querem saber sobre as empresas que os produzem. Cada vez mais o posicionamento da empresa pode definir a escolha de seus produtos por um número cada vez maior de consumidores.
Simples e bem resolvido, o pote plástico transparente lacrado das castanhas permite a visualização e o refechamento, além de armazenagem durante o consumo, já que não é realizado de uma só vez. A porção é bem equilibrada, evitando desperdícios. A luva de papel cartão traz informações do produto de forma adequada e mercadológica, e ainda conta um pouco da história da cooperativa, informações nutricionais e as identificações dos selos de rotulagem ambiental e social. O ideal é que em todas as embalagens de empresas realmente responsáveis constem informações sobre o produto e sobre a empresa, afinal embalagem melhor, mundo melhor. Esta é sempre uma grande oportunidade da embalagem melhorar sua própria imagem perante a opinião pública e exercer seu papel de meio de comunicação. *Assunta Napolitano Camilo é diretora do Instituto de Embalagens e da consultoria Futurepack
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notas técnicas EXTRUSORA A American Kuhne desenvolveu uma nova tecnologia de extrusão. A extrusora Backdraft™ foi projetada com um sistema de resfriamento de ar reverso indicado para processamento de filme por sopro, bem como para outras aplicações de processamento de plástico. O design da extrusora remove a corrente de calor e de ar da área de extrusão, otimizando a estabilidade da bolha, enquanto aumenta a eficiência da energia. Amortecedores individuais para cada zona proporcionam melhor controle do processo e simplicidade operacional. AMERICAN KUHNE Inc. Tel.: 4-1-326-6200 | www.americankuhne.com
BLOCO DE SOPRO O bloco de sopro da Norgren proporciona eficiência melhorada e maior vazão em máquinas lineares e rotativas para aplicações de moldagem com estiramento e sopro. Seu design é robusto, compacto e leve. Possui válvulas 2/2 vias; tecnologia avançada de vedação de alta pressão; alto fluxo de exaustão; excelente tempo de respostas e repetibilidade e unidade de controle de fluxo opcional para pré-sopro ajustável l (P1). Admite pré-sopro (P1) 4…15 bar, sopro (P2) 4…40 bar e piloto de ar (PA S) 6…7 bar. NORGREN Ltda. Tel.: (11) 5698-4039 | marketingbr@norgren.com
UNIDADE DE ÁGUA GELADA COM CLP A unidade de água gelada SAT 030AR, da Refrisat, alia tecnologia do produto com design sofisticado. Possui CLP, display de 4” programado por software. Pode ser aplicado em processos, como injeção, sopro, extrusão, laminação e flexografia. Além disso, conta com circuitos de refrigeração independentes com operação por controle de capacidade, seguindo as mais rígidas normas internacionais. REFRISAT. Tel.: (11) 2423-5900 | refrisat@refrisat.com.br
EMPACOTADORA POR PESO A empacotadora por peso JC1400 trabalha com um sistema de duas calhas grossas com vibração e uma calha fina frontal para ajuste final do peso, que possibilita maior velocidade no equipamento aliada a uma excelente precisão no pacote final. É ideal para o empacotamento de grãos, batatas fritas, biscoitos, rações, farináceos, entre outros produtos. Opera com capacidade de produção de 600 a 900 pesagens/h e capacidade de pesagem de 6000g/5g (mínimo). JCV MAQ Indústria e Comércio Ltda. Tel.: (11) 2621-5191 | www.jcvmaq.com.br
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notas técnicas MÁQUINA FRESADORA COM LASER CODIFICADORA A Salazar Sistemas de Codificação apresenta a linha de impressoras de alta resolução da Limitronic para codificação de caixas de papelão que opera com velocidade de 60 caixas/minuto. Conta com uma cabeça de impressão de 70 e 35 mm de altura e 200 dpi de resolução, além de impressão de dados variáveis, códigos de barra, logotipos, contadores e vários outros recursos para rastreabilidade e personalização da embalagem. O equipamento pode ser usado para impressão de dados variáveis via PC ou sistemas remotos, substituindo o uso de etiquetas. A Serie Limitag V5 L780 está disponível em até quatro cabeças totalmente independentes. Esse equipamento possibilita a marcação em alta resolução em qualquer tipo de material através de seu sistema de cura UV. SALAZAR Sistemas de Codificação. Tel.: (11) 4976 2682 | www.salazarcomponentes.com.br
A máquina fresadora com laser de cinco eixos Lasertec Shape foi projetada para usinar formatos complexos, cavidades intricadas e gravações. Oferece flexibilidade na integração de uma cabeça a laser através de fuso HSK. Pode trabalhar com peças com tamanhos de 500/200 mm, 800/300 mm e 1300 mm. DECKEL MAHO Gildemeister Brasil Ltda. Tel.: (11) 3742-5000 info@gildemeister.com
SOFTWARE PARA CONTROLAR E RASTREAR O novo software para controlar e rastrear PMP Track & Trace, da Atlantic Zeiser, foi desenhado especialmente para atender as necessidades dos setores de farmacêuticos e cosméticos. O produto permite garantir a segurança do produto e contra falsificação. O módulo de produção PMP pode ser usado para controlar todos os níveis em linhas de produção de alta performance, modernas, além de processos logísticos e de identificação. Pode ser suavemente integrado aos softwares existentes, como MES (Sistema de Execução de Manufatura) e ERP. PMP usa uma interface para acessar dados relevantes em todos os níveis de produção que estão disponíveis em tempo real durante todo o estágio do processo individual. ATLANTIC ZEISER GmbH. Tel.: +49 (0) 7465-291136 | www.atlanticzeiser.com
EMPACOTADORA PARA GELO ESCAMA A Indumak lança a empacotadora MK-25 para embalar gelo escama, desenvolvida para alcançar maior velocidade, considerando as condições ideais do empacotamento. Com sistema de tracionamento da embalagem por correias de arraste, este equipamento possui design e tecnologia voltada para proporcionar mais resistência na hora de transportar os pacotes. O equipamento é elaborado para ser instalado no mesmo local onde é fabricado o gelo escama, além disso, a máquina embala o produto sem precisar de contato humano com o conteúdo, o que proporciona higiene e mais qualidade ao produto. O grande diferencial da empacotadora é o acabamento na alça, com quatro furos, que resultam numa embalagem mais resistente, portanto mais segura no transporte. INDUMAK. Tel.: (47) 2106-0510 | indumak@indumak.com.br
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painel de negócios
embalagens, máquinas, equipamentos e acessórios nota técnica TUBO COM BRAILLE O tubo com braille, da C-Pack, permite que deficientes visuais conheçam o produto apenas com o toque. Tal tecnologia amplia o acesso a um novo grupo de consumidores, restrito ao apelo visual. Está disponível nos diâmetros de 19 mm, 30 mm, 35 mm, 40 mm e 50 mm para as áreas de cosméticos, farmacêuticos, industriais e alimentícios. C-PACK Creative Packaging S/A. Tel.: (11) 5547-1299 comercial@c-pack.com.br
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