Philos PORTUGUÊS CATALÀ ESPAÑOL FRANÇAIS ITALIANO ROMÂNĂ REVISTA DE LITERATURA DA UNIÃO LATINA 2 março 2016 · REVISTA DE LITERATURA DE LA UNIÓN LATINA 2 marzo 2016
SERGIO ALMEIDA KARINNY GONÇALVES LENICE MELO CARMINO DA SILVA NÉLIO GEMUSSE LEONARDO PRUDÊNCIO OSÓRIO FILHO RITA DE KASIA ANDRADE AMARAL ODENIR FERRO DAVID JUNIOR LÉO BR JESSYCA SANTIAGO
NEOLATINA
Philos PORTUGUÊS CATALÀ ESPAÑOL FRANÇAIS ITALIANO ROMÂNĂ REVISTA DE LITERATURA DA UNIÃO LATINA 2 março 2016 · REVISTA DE LITERATURA DE LA UNIÓN LATINA 2 marzo 2016
SERGIO ALMEIDA KARINNY GONÇALVES LENICE MELO CARMINO DA SILVA NÉLIO GEMUSSE LEONARDO PRUDÊNCIO OSÓRIO FILHO RITA DE KASIA ANDRADE AMARAL ODENIR FERRO DAVID JUNIOR LÉO BR JESSYCA SANTIAGO
NEOLATINA
PORTUGUÊS CATALÀ ESPAÑOL FRANÇAIS ITALIANO ROMÂNĂ REVISTA DE LITERATURA DA UNIÃO LATINA 1 fevereiro 2016 · REVISTA DE LITERATURA DE LA UNIÓN LATINA 1 febrero 2016
EXPEDIENTE
REVISTA DE LITERATURA DA UNIÃO LATINA REVISTA DE LITERATURA DE LA UNIÓN LATINA
Souza Pereira
EDITOR CHEFE | EDITOR EN JEFE
Sylvia de Montarroyos
COMITÊ EDITORIAL | COMITÉ EDITORIAL
Lucrecia Welter
REVISÃO DE TEXTOS | SUPERVISIÓN DE TEXTOS
Maus Hábitos
DESENHO E DIAGRAMAÇÃO | DISEGÑO Y DIAGRAMACIÓN
SOBRE A OBRA DESTA EDIÇÃO | SOBRE LA OBRA DE ESTA EDICIÓN
Publicado originalmente em março de 2016 com o título Philos, Revista de literatura da União latina. Os textos desta edição são copyright © de seus respectivos autores. As opiniões expressas e o conteúdo dos textos são de exclusiva responsabilidade de seus autores. Todos os esforços foram realizados para a obtenção das autorizações dos autores das citações ou fotografias reproduzidas nesta revista. Entretanto, não foi possível obter informações que levassem a encontrar alguns titulares. Mas os direitos lhes foram reservados. Philos, Revista de Literatura da União Latina é registrada sob o número SNIIC AG-20883 no Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais com Certificado de Reserva outorgado pelo Instituto Nacional de Direitos do Autor sob o registro: 10-2015-032213473700-121. ISSN em trâmite. Revista Philos © 2017 Todos os direitos reservados. | Publicado originalmente en marzo de 2016 con el título Philos, Revista de literatura de la Unión latina. Los textos de esta edición son copyright © de sus respectivos autores. Todos los esfuerzos fueron hechos para la obtención de las autorizaciones de los autores de las citaciones o fotografías reproducidas en esta revista. Sin embargo, no fue posible obtener informaciones que llevaran a encontrar algunos titulares. Pero los derechos les fueron reservados. Philos, Revista de Literatura de la Unión Latina es registrada bajo el número SNIIC AG-20883 en el Sistema Nacional de Informaciones e Indicadores Culturales con Certificado de Reserva otorgado por el Instituto Nacional de Derechos del Autor bajo el registro: 10-2015-032213473700-121. ISSN en trámite. Revista Philos © 2017 Todos los derechos reservados.
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Philos, Revista Philos Revista de de Literatura Literatura da da União União Latina Latina || Revista Revista de de Literatura Literatura de de la la Unión Unión Latina. Latina.
EDITORIAL
REVISTA DE LITERATURA DA UNIÃO LATINA REVISTA DE LITERATURA DE LA UNIÓN LATINA «Prosseguimos. Reinauguramos. Abrimos olhos gulosos a um sol diferente que nos acorda para os descobrimentos.» Assim como Drummond, exprimimos os nossos sonhos nesta segunda edição da Philos. Nossos autores alvoroçam as brisas da mente e desdobram os pensamentos em palavras, e sem pretensão, caminhando na ponta dos pés, chegam a estas páginas editoriais para mostrar, um a um, o significado das palavras em suas vidas. Eles falam de amor, de felicidade, de medo e de morte, das forças do acaso e da sorte, em letras que não causam dor, mas mostram as suas cores nas notas riscadas além dos discursos. Não há uma canção primeira, uma poesia mais impactante, um ensaio mais bem costurado ou um único conto primordial. São memórias esparsas aqui e acola, que nos trazem luz, viram orações e revelam suas verdades. Nesta edição contemplamos a obra de uma das artistas visuais mais impactantes da atualidade: Anna Luiza Magalhães, design de moda e artista visual, fundadora do Estúdio Biscoito Maria, que nos cedeu uma entrevista exclusiva sobre o seu pensar artístico e sua relação com a literatura. Soma-se ao nosso editorial a sua vasta obra que não somente ilustra, mas conversa, discute, se dispõe e mesmo discorda – por que fala por si mesma – dos textos desse editorial. Desejamos uma ótima leitura, Souza Pereira
EDITOR CHEFE | EDITOR EN JEFE
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Philos Revista de Literatura da União Latina | Revista de Literatura de la Unión Latina.
EDITORIAL
REVISTA DE LITERATURA DA UNIÃO LATINA REVISTA DE LITERATURA DE LA UNIÓN LATINA «Proseguimos. Reinauguramos. Abrimos ojos golosos a un sol diferente que nos despierta para los descobrimentos.» Así como Drummond, expresamos nuestros sueños en esta segunda edición de la Philos. Nuestros autores menean las brisas de la mente y desplegan los pensamientos en palabras, y sin pretensión, caminando en la punta de los pies, llegan a estas páginas editoriales para mostrar, uno a uno, el significado de las palabras en sus vidas. Ellos hablan de amor, de felicidad, de miedo y de muerte, de las fuerzas del acaso y de la suerte, en letras que no causan dolor, pero muestran sus colores en las notas riscadas además de los discursos. No hay una canción primera, una poesía más impactante, un ensayo más bien cosido o un único cuento primordial. Son memorias esparsas aquí y allí, que nos traen luz, vuelcan oraciones y revelan sus verdades. En esta edición contemplamos la obra de una de las artistas visuales más impactantes de la actualidad: Anna Luiza Magalhães, design de moda y artista visual, fundadora del Estudio Biscoito Maria, que nos cedió una entrevista exclusiva sobre el suyo pensamiento artístico y su relación con la literatura. Se suma a nuestro editorial su vasta obra que no solamente ilustra, pero hace una conversación, discute, se dispone y aún discuerda - por qué habla por sí misma - de los textos de ese editorial. Deseamos una óptima lectura, Souza Pereira
EDITOR CHEFE | EDITOR EN JEFE
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SUMÁRIO | SUMARIO DOSSIÊ | EXPERIMENTAIS | HAICAI DOSSIER | EXPERIMENTALES | HAIKU
7 O andarilho,
por SERGIO ALMEIDA
8 Sacerdotisa
cênica,
por KARINNY
GONÇALVES
9 Maresia,
por
12 Breviário do mar,
por LEONARDO PRUDÊNCIO
14 Soneto de
afã,
por OSÓRIO FILHO
LENICE MELO
10 Andante,
15 A
por
CARMINO DA SILVA
11 Amanhã,
humanidade,
por
RITA DE KASIA ANDRADE AMARAL
16 A rua do mar, por ODENIR FERRO
por
NÉLIO GEMUSSE
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17 Soneto
lapidado,
por DAVID JUNIOR
18 Morte VI,
por
LÉO BR
19 Impressões
de uma janela,
por
JESSYCA SANTIAGO
MOSTRA DE POESIA LUSÓFONA
POEMAS
Dossiê de Literatura Neolatina
O ANDARILHO por
Sergio Almeida1
Sou um brinquedo, um objeto nas mãos da matemática, os passos inúteis seguindo na escuridão. escolho ruas ao acaso: um andarilho sem esperança vagando perdido, sem identificação. sem mapas, sem bússolas, sem oriente, sem horizonte ou farol, sem utopia buscando a próxima estação. de incerteza e encanto construo uma prece, um mantra contido na palavra direção.
Sergio Almeida, Jardim (Rio de Janeiro, 1990). Poeta, músico, videomaker e possui cinco livros publicados. 1
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MOSTRA DE POESIA LUSÓFONA
POEMAS
Dossiê de Literatura Neolatina
SACERDOTISA CÊNICA Karinny Gonçalves por
1
Sorriso de porcelana, de vidro e de cerâmica. Olhos de ressaca, de gelo e de fogo. Palavras de engano, de mentira e de gozo. Eis esta quimera que me deparei! De seus lábios inverdades saem Em seu rosto uma máscara se encontra Todos os dias um papel contracenado Quão grande é o repertório de encenações! O que faz no fechar das cortinas, doce quimera? Tens uma máscara também para si mesma? O que tu verdadeiramente és? Ó filha, da dissimulação! E quando sentires um sedutor perfume E se sentires atraído por uma bela imagem Cuidado, querido amigo! É a quimera oriental! Belladonna furtiva, Dissimular-se de rosa é sua maior diversão! Quando percebestes já serás vítima O veneno correrá em suas veias E tu, pobre alma, estarás sem nenhuma salvação!
1Karinny
Gonçalves (Tsunade, 1997). Contista e poetisa vencedora do Prêmio Flor do Ipê em 2015.
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MOSTRA DE POESIA LUSÓFONA
POEMAS
Dossiê de Literatura Neolatina
MARESIA por
Lenice Melo1
Amar… traz um mar dentro de si Explicação simplória para estar assim invadida de ti Porque por vezes afogo-me de saudade e anoiteço E quando enfim mergulho em tuas ondas amanheço
1Lenice
C. de Melo Lima, Le Melo (Osasco, 1967). Educadora e poetisa, publicação independente em 2015 do livro Janelas Entreabertas… de luz e paixão, participação na Antologia Poética Poetize 2016.
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MOSTRA DE POESIA LUSÓFONA
POEMAS
Dossiê de Literatura Neolatina
ANDANTE por
Carmino da Silva1
vá a quem sou não à casca que reveste minha alma nem à película que engana sentidos vá ao sabor à textura do coração há peitos pulsando espíritos há também olhos brilhando janelas há minha vida à tua 1Carmino
da
Silva (Pernambuco, 1983). Começou a escrever poesia aos 19 anos, tendo efetivamente participação em fanzines literários do Recife em meados da década de 2000.
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MOSTRA DE POESIA MOÇAMBICANA
POEMAS
Dossiê de Literatura Neolatina
AMANHÃ por
Nélio Gemusse1
Amanhã vai nascer o sol Amanhã vai nascer o sol forte Aquele que aquece E te põe forte. Amanhã vou a escola Vou dedicar-me aos estudos E fazer amizades novas Depois vou jogar futebol com alguns miúdos. Amanhã farei de tudo para não me aborrecer Para estar alegre com o mundo Para ver mais uma vez o sol nascer. Amanhã é dia de eu visitar os meus familiares Amanhã é dia de tu me amares Amanhã é dia de brincarmos novamente É dia de tu e eu rezarmos para toda gente. É dia de refrescar a minha mente Amanhã é o dia mais feliz da minha vida.
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1Nélio
Gemusse (Moçambique, 1993). Escreve poesias desde os seus 15 anos de idade, traz nas suas linhas poemas de intervenção social e de reflexão. Cursando ciências policiais, lançou em 2015 a sua obra de estreia, intitulada Valério pela Chiado editora.
MOSTRA DE POESIA LUSÓFONA Dossiê de Literatura Neolatina
BREVIÁRIO DO MAR por
Leonardo Prudêncio1
o meu eco se perdeu no vazio mar após o urrar das ondas aqui estou: em silêncio solitário e imóvel daqui da areia observo a nuvem a passar e a água a se perder no mar ainda fico em silêncio resoluto eu: observo o nada vagar por entre meus dedos adeus terra adeus mar adeus vida mansa longe do céu mas próximo do chão somos todos partículas de pó e solidão mas mesmo ao longe a solidão das estrelas ainda me comove
1.
2.
3. procurei teu amor em cores luzes e alfazemas enlaçado estou e preso fui em tua teia o meu coração, cheio de clichê e dor, ainda pulsa sem ti
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EXPERIM.
MOSTRA DE POESIA LUSÓFONA
POEMAS
Dossiê de Literatura Neolatina
água que vai e vem no rebolar dos verdes mares bravios o mar se perdeu no tempo por onde anda minha Iracema? aqui me vou: longe de ti busco um pouco de mim
4.
5. há um mar visível e suspenso sobre nossas cabeças: céu atento e silencioso fico a me debruçar dos sons do vento em água doce me despeço e me aparto do mar ainda estou sóbrio desde a despedida até hoje.
1Leonardo
Prudêncio (São Paulo, 1990). É poeta do livro Baladas para violão de cinco cordas, publicado em 2014. Atualmente reside em Goiânia.
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MOSTRA DE POESIA LUSÓFONA
POEMAS
Dossiê de Literatura Neolatina
SONETO DE AFÃ por
Osório Filho1
Por anos, desnudei um mundo ingrato perdido, transitei por entre as ruas e quando ao fio quedava derrotado, o acaso fez cruzar minhas mãos às tuas Ao bel-prazer de um sol outrora ausente que aqueceu tremente mãos tão frias, nos debruçamos num gesto envolvente revelando do amor sua alegoria, E na tez do ocaso, recordamos que em sonhos, nosso afã vinha traçado na forma desenhada de um abraço. E a paz reinou em nosso firmamento delineada na forma dos passos eternizando assim possíveis laços.
1Osório
Filho (Rio de Janeiro, 1982). Poeta e professor.
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MOSTRA DE POESIA LUSÓFONA
POEMAS
Dossiê de Literatura Neolatina
A HUMANIDADE por
Rita de Kasia Andrade Amaral1
O homem sem historia percorre nas horas a realidade falida da origem perdida, agora tema de ironia. O homem sem cultura vê no acoite da fúria o rosto da amargura da civilidade anunciada, Viva a nossa Pátria! O homem marcado, de tracos e aços, responde a vida com suor inundado de sonhos e despedidas. O homem sem passado esconde na contradição a raiz da identidade plantada na tradição. Lembrança de ser homem! E tu Mulher que entre burcas e véus gritas pelos teus presos nas fardas de quem não renasceu? Em meio a sua voz, de dor e ansiedade, geme pelo simples toque da terra da liberdade. Oh sonho fugaz, capaz de criar refém, dela exigiu a fuga retribuindo-lhe puro desdem. Ela segue, entre véus e arames preces e vexames, em busca da piedade vestida de palanque!
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1Rita
de Kasia Andrade Amaral (Rio de Janeiro, 1990). Doutoranda no PPGHCS-COC. Mestre em História Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2014). Especialista em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde pela Fiocruz (2016). Pesquisa temas como saúde, escravidão e identidade africana. É autora da obra Leve Mente Humana, pela editora Multifoco (2016).
MOSTRA DE POESIA LUSÓFONA
POEMAS
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A RUA DO MAR por
Odenir Ferro1
A rua da ladeira que desce de encontro ao mar E a rua defronte do braço de mar cortando A extensão da enseada - aonde fica aquele Vilarejo pesqueiro envolto pelas maresias Constantes dos ares salgados, nebulosos, Cinzas - ou, às vezes pesponteados pelos Raios do sol opaco e ameno das manhas. Os homens pescadores saem de madrugada Enfrentando as ondas brávias do alto-mar, e Voltam com os barcos pesqueiros carregados Com muitas espécies de peixes: - uns grandes, Outros pequenos. As vezes, grandes quantidades Pescadas de um cardume só: - de sardinhas ou atum. Quando encostam os barcos pesqueiros na praia, Logo chegam muitas gaivotas que vem navegando Em voos, desde alturas dos tons mais azuis do céu. Elas chegam e vão logo brigando entre si - a procura Dos restos de peixes que foram deixados na praia. Deserta praia - que agora, - espera o cair Da tarde esperando anoitecer; entretanto, Na rua do mar, os pescadores descansam Acolhidos nas suas casas: - A espera dum Novo amanhã - e tudo de novo recomeçar.
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1Odenir
Ferro (São Paulo, 1990). Escritor, poeta e Embaixador Universal da Paz.
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SONETO LAPIDADO por
David Edson Camargo Junior1
Se a eternidade te invade o peito, Deixa! Que não nos há maior doçura, Nem melhor sanidade, nem loucura, Nem causa que traga melhor efeito! Sentir-se pequeno e grande aventura De quem vê grandeza em cada imperfeito, Despreza o perfeito de tao suspeito E aceita a marca de cada rasura. Ah, que vida e essa que não nos cura!? Que acontece em nos a nosso despeito E nos põe na tenaz linha de um triz!? E doido, mas de real ternura O tal viver, que feito e então desfeito Sangra, fere e completa a cicatriz...
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1David
Edson de Camargo Junior (Votorantim, 1989). Professor e escritor.
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MORTE VI por
Léo Br1
Nós apenas pensamos as formas da morte numa evolução de ideias fundamentais drenando, como uma melodia uma temperança nada imaginária de um contexto mais amplo apenas mais um passo no nosso espírito de síntese
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1Léo
BR (Brasília, 1990). Poeta e cineclubista.
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IMPRESSÕES DE UMA Jessyca Santiago JANELA por
1
Minha janela permanece a mesma Mas as cores do céu mudaram E o cheiro da terra canta novas estações, Folhas verdes tornam se amarelas Anunciando o caminho onde as árvores repousam, Os ninhos renovam os pássaros Contam os anos… Tantas manhãs passaram! Veio o sol Veio o vento A chuva veio E depois o céu límpido Por onde as aves voaram. Tantas tardes passaram! Dormiu o sol Dormiu o vento A lua despontou E depois as estrelas Iluminando os becos esguios das ruas. Vieram auroras, tempestades, ventanias, Aves de todas as cores voaram por esse céu, Veio a estação do frio e das flores, do calor e das folhas, Tantas cores coloriram esse chão! Você não veio.
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1Jessyca
Santiago (Pernambuco, 1988). Bacharel em Letras pela UERJ, mora em Shangrila Belford Roxo e trabalha como professora em Nova Iguaçu.
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