Revista pronews 191

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ano XVII | nยบ 191 | fev de 2016



EDITORIAL | LUCIANA TORREÃO Eu não sei vocês, mas faz tempo que eu não compro um CD ou filme. Apesar de curtir bastante, meu comportamento de consumo, assim como o de tantas pessoas, mudou. Afinal, não há mais espaço para guardar tanta coisa. Sou e fui grande colecionadora de filmes, bem como, CDs original soundtracks. Mas hoje só há espaço para os presentes e poucas unidades, importadas, raras e imperdíveis. Atualmente, os filmes ou músicas que quero apreciar estão no

smartphone, pendrive ou em plataformas streaming como Spotify, Deezer, Youtube ou Netflix. Aqui na redação, por exemplo, nosso repórter Juliano Mendes da Hora vem exercitando o desapego depois que leu o livro A Mágica da Arrumação - A Arte Japonesa de Colocar Ordem na Sua Casa e na Sua Vida, de Marie Kondo, e se desfazendo das centenas (sim, centenas) de itens que compõem sua coleção de CDs e filmes. Sua iniciativa deu tão certo,

ÍNDICE Agência Reserva (PE)

NOSSA CAPA 16 Plataforma streaming: como aproveitar a nova menina dos olhos do cenário digital

que lhe motivou abrir o www.facebook.com/sacolaosonoro para vender online. Mas, bem, todo esse preambulo é só para dizer que nossas experiências pessoais atiçaram a curiosidade sobre o mercado de comunicação versus mundo streaming. E, logicamente, Juliano foi cotado para escrever esta pauta que é a cara dele e está muito enriquecedora. Vale conferir!

EXPEDIENTE DIRETOR-PRESIDENTE | Walter Lins Jr walter@revistapronews.com.br EDITORA | Luciana Torreão redacao@revistapronews.com.br REDAÇÃO | Ivelise Buarque, Juliano da Hora, Poliana Alencar redacao@revistapronews.com.br PRODUTOR GRÁFICO | Bruno Regis producao@revistapronews.com.br ASSINATURAS | 81 3426.6144 / 3034.6144 producao@revistapronews.com.br DISTRIBUIÇÃO LOGServiços (PE - 81 2123.1455)

PDF 5 | TOP CASE 6 | FICHAS 10 | GIRO 14 CONECTE-SE 26 | OLHAR ACADÊMICO 30 MUNDO ONLINE 32 | CLICK 37 | NA ESTANTE 38

DADOS TÉCNICOS Impressão: Gráfica FacForm (81 3339.6566) grafica@facform.com.br Tiragem: 7.000 exemplares Formato: 22x30cm Tipologias: Swis721 Lt BT / Humanist521 BT Papel: Couché brilho 115g/m² Número de páginas: 40 As matérias assinadas por nossos colaboradores não representam, necessariamente, a opinião da revista. Produza a capa da Revista PRONEWS. Participe pelo e-mail: redacao@revistapronews.com.br

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revista de comunicação e marketing NE

PANORAMA 24

DESTAQUE 34

Grupo Votorantim está atento às mudanças sem perder sua essência

Um profissional que conquistou o coração do público e o mercado

Weditora

A Revista PRONEWS é uma publicação mensal da Walter Lins Pinheiro Júnior Editora ME. Empresarial Tacaruna - Av. Agamenon Magalhães, 3341, sls 205/206. Torreão, RecifePE. CEP: 50070-160 Fone: (81) 3426.6144 / 3034.6144 3


ARTIGO | JULIANA COLOGNESI | INFORMAMÍDIA COMUNICAÇÃO

COMO VENDER MAIS FRANQUIAS? Destacar-se frente à concorrência e conquistar novos clientes e fraqueados são desafios que todas as franquias enfrentam diariamente. Para tornar a rede mais conhecida, posicionar a marca no mercado e construir uma imagem sólida é preciso adotar diferentes estratégias simultaneamente. No entanto, a melhor forma de garantir credibilidade durante esse processo é investindo em comunicação, principalmente, em assessoria de imprensa. Aparecer na mídia editorial, de forma espontânea, ajuda a tornar as marcas mais conhecidas e lembradas pelos consumidores, fazendo com que eles atribuam valores à empresa e, consequentemente, construam uma imagem da organização. O que poucas pessoas sabem é que essa visibilidade pode contribuir, e muito, na atração de leads para o funil de vendas das franquias. Uma vez que mais pessoas conhecem a sua marca, fica mais fácil chegar aos clientes que tem interesse em comprar seu produto ou serviço. Assim, a assessoria de imprensa cumpre seu papel de abastecer o funil de vendas, caracterizando-se como a primeira etapa de uma longa jornada que o cliente faz antes de converter a compra. Fazer as marcas aparecerem nos noticiários não é uma tarefa fácil. Costumo dizer que a assessoria de imprensa funciona como uma ponte, construindo relacionamento entre clientes e jornalistas. É papel do assessor de imprensa construir a mensagem da sua franquia de forma que ela seja atrativa para as redações e fácil de ser aproveitada pelos veículos de comunicação. É preciso cruzar o interesse entre os dois elos. Outro diferencial de se investir em assessoria de imprensa para franquias é que se atua em duas frentes diferentes, complementares e essenciais para o sucesso do negócio. Primeiro, ela fortalece a imagem da sua marca, fazendo com que a empresa apareça tanto nos meios de comunicação de massa quanto nos veículos que representem o nicho do seu público alvo. Dessa forma, a 4

franquia se torna mais conhecida e atrai diretamente o consumidor final. Quanto mais visibilidade a empresa conquista, mais fácil é manter as unidades cheias de clientes. Já a outra vertente de atuação está na expansão da rede. Também é trabalho da assessoria de imprensa tornar a franquia atraente para investidores e potenciais franqueados. Fazer a empresa aparecer em veículos especializados no setor - ou que sigam uma linha editorial com foco em economia, negócios, empresas, empreendedorismo, inovação, entre outras - é uma forma de contar a história de sucesso da rede e aparecer para as pessoas que podem ou desejam comprar uma unidade. Com isso, você oxigena o departamento de expansão com novos candidatos. Um dos papéis mais importantes da assessoria de imprensa para franquias é acertar o conteúdo de acordo com o perfil editorial de cada veículo. A estratégia de comunicação precisa estar alinhada ao planejamento de crescimento da empresa. Se o desejo é expandir a rede e encontrar franqueados, a agência precisa direcionar seus esforços para as mídias de negócios. No entanto, se a ideia é fortalecer a marca entre os consumidores finais e atrair novos clientes, a assessoria de imprensa deve trabalhar na mídia segmentada e de massa. A assessoria de imprensa é peça indispensável para as redes de franquias, afinal de contas quem não é visto não é lembrado. E se não é lembrado, quem dirá comprado! Hoje em dia, muito mais do que consumir produtos e serviços, as pessoas querem criar relacionamento com as marcas que amam e, principalmente, conhecer as empresas e a origem do que estão consumindo. Por isso, é tão importante que seu negócio não poupe esforços para construir um excelente relacionamento com seu público alvo.


PDV

BACARDI LANÇA PACK DE VERÃO Bacardi acaba de lançar pack de verão com edição limitada e colecionável. A iniciativa faz parte da estratégia de trazer propostas divertidas e úteis para as principais ocasiões de consumo dos jovens, como os esquentas, festas em casa e viagens com os amigos. O kit contém uma garrafa de uma das variantes dos runs BACARDI (BACARDI Carta Oro, BACARDI Carta Blanca, BACARDI Big Apple, BACARDI Big Pineapple ou BACARDI Big Lemon), receitas de drinks fáceis de executar e um copo colecionável em várias cores (900ml). O objetivo da marca é estar junto aos jovens de forma divertida e funcional durante as festas de verão. O pack de verão chegou às lojas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O brinde é um “gift” da marca, sendo assim, o valor de venda sugerido do pack é o mesmo de cada uma das variantes da marca.

EMBARÉ MODERNIZA MARCA E EMBALAGENS Para comemorar seus 80 anos, em 2015, a Embaré modernizou sua marca e revitalizou as embalagens dos tradicionais caramelos, produto que é um dos símbolos da empresa, atualmente a sexta maior marca de lácteos do país. O novo design da embalagem dos caramelos já está nas lojas e apresenta fonte mais leve e arredondada, referência à cremosidade dos produtos, além de cores mais fortes e vivas. Os layouts destacam ainda o grande diferencial da marca, que é a fabricação dos caramelos com o leite fresco. Ainda sobre as embalagens, outra mudança significativa é que antes elas eram comercializadas no formato horizontal de “travesseiro” e agora estão na vertical. Além dos caramelos, outros produtos como os Toffees Sortidos, Originalidades Fruit Full e o Chocolate Laranja também tiveram suas embalagens modernizadas. Toda essa mudança faz parte da estratégia de rejuvenescimento da marca e aproximação com o público jovem.

TEQUILA SAUZA COM NOVA ROUPAGEM A marca de tequila Sauza apresenta nova garrafa e identidade visual de seus produtos Sauza Gold e Sauza Silver (ambas 51% agave, R$74,90), e Sauza Blue Reposado e Sauza Blue Silver (100% agave, R$ 89,90), comercializados no Brasil. Para reforçar sua personalidade forte, autêntica e sua raiz mexicana e pioneira, a Sauza se conecta ao público por meio de suas novas embalagens ao mostrar de forma moderna e premium os elementos que fazem parte da história da marca e representam o grande sucesso da bebida no mundo. O tradicional galo, símbolo escolhido pessoalmente pelo criador da marca, Don Cenobio Sauza, em 1873, transformou-se no item de destaque da nova embalagem. O brasão, que remete à história de Sauza; as moedas que mostram os inúmeros prêmios vencidos pela bebida; a assinatura de Dom Cenobio comprovando a autenticidade do produto; a agave azul, ingrediente natural símbolo da tequila mexicana; La Perseverancia, nome da Destilaria Sauza; os três Dons (Cenobio, Eladio e Francisco Javier) representando o legado da família; e o selo Hecho en México foram redesenhados e suavizados e trouxeram ao visual atual um aspecto exuberante, porém refinado. 5


TOP CASE

OS SABORES QUE ESTIMULAM O APETITE IVELISE BUARQUE “Cre, cremo, cremo, cremo, Cremogema! É a coisa mais gostosa desse mundo” como dizia na década de 80 o carismático jingle da linha de amido de milho, que integra o portfolio de Maizena com mais de 125 anos de Brasil. Quem nasceu ou cresceu nos anos 80, foi bombardeado por muitos apelos que vão além dos novos crossworking das marcas com personagens das telonas ou das telinhas, moda comum nos dias de hoje no mundo dos negócios da propaganda. Afinal, muitos naquela época já fumaram cigarrinhos de chocolate ao leite da Pan, indústria de produtos alimentícios fundada em 1935 pelos engenheiros Oswaldo Falchero e Aldo Aliberti. A imagem que hoje estremeceria a alma de qualquer um, uma vez que inconscientemente gera o estímulo ao tabagismo, mostra como a propaganda mudou e o conceito que permeia o correto e ideal na publicidade brasileira é bastante tênue. Uma linha mais clara que foi estabelecida com a proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança), prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC). E esta responsabilidade foi reforçada em 2010 quando a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. E por isso, temos hoje um Linha de amido de milho, que integra o portfolio de Maizena com mais de 125 anos de Brasil 6

novo cenário focado não só no que é divertido e gostoso, mas que também é saudável, preocupação cada vez maior entre pais e mães de todo país, de acordo com pesquisa encomendada pela ONG Instituto Alana. O estudo do Instituto Datafolha, realizado com 596 pessoas, demonstra que cerca de 80% dos pais de crianças de até 11 anos acreditam que a publicidade de fast food e outros “alimentos não saudáveis” prejudica os hábitos alimentares de seus filhos. Algumas empresas conseguiram manter boa comunicação através de estratégias bem amarradas como a popular McDonald's, criada em 1955, considerada a maior cadeia mundial de restaurantes de fast food de hambúrguer, servindo cerca de 68 milhões de clientes por dia em 119 países através de 35 mil pontos de venda. A rede não poupou esforços para apostar em diversas possibilidades que envolveu o mini McDonald's e até a Barbie garçonete, além da grande investida com o McLanche Feliz caracterizados com os mais variados personagem criando novos adeptos do colecionismo. E desta forma as suas propagandas

sempre estimularam a criança, até os dias de hoje. “O McDonald's tinha muito a ver com a idade. Era pequeno e a lanchonete não era tão acessível, por isso, aquela propaganda nos ajudava a convencer os pais a levarem, pois quem cantava a música ganhava, se não me engano um lanche ou algum dos itens do combo. O que no final das contas diminuía o valor que precisava ser gasto pelos pais”, lembra Marcelo Caricati, sóciofundador da Agência Linka. Dos apelos com o divertido Ronald McDonald ao emocional mostrando a relação entre pais e filhos com o mote “Que bom que você veio”, as campanhas sempre se destacam assim como suas ações que vão além dos motivos comerciais e envolvem questões sociais como o McDia Feliz e a comunicação das Casas Ronald McDonald, que acolhem famílias com crianças em tratamento hospitalar, para que possam ter uma casa longe de casa. Tudo isso agregado às novas formas de relacionamento com os públicos que estão cada vez mais conectados à vida digital. “O mais interessante de verificar é que essas devem ter sido as primeiras campanhas virais e integradas a varejo (Ponto de Venda),


talvez não com essa intenção tão definida como temos hoje, onde todos querem criar um viral, mas por ser criativa e estar ligada a vendas (varejo), em especial a do McDonald's que premiava quem cantasse a música. Imaginando que acontecesse nos dias atuais e dentro do nosso segmento de atuação (online), conseguiríamos ter materiais extremamente criativos, seja com formatos de vídeo, banners e richmedia”, enfatiza Caricati. A marca fez história na cena da propaganda no mundo e no Brasil e ficou na memória de várias gerações por conta do sabor dos seus sanduíches ou pela criatividade de suas campanhas e das suas estratégias de marketing. Mas, diversas marcas, inclusive seculares como Maizena,

Ronald McDonald

Ninho e Leite de Moça, também foram foco de grandes transformações na comunicação ao longo de décadas. Líder nacional na categoria de amido de milho, a marca Maizena foi lançada em 1842 pela Unilever nos Estados Unidos e chegou ao Brasil em 1974 e se tornou rapidamente um ícone para as consumidoras brasileiras, reforçando sua tradição em conectar as pessoas e criar boas recordações. A história do Leite de Moça Nestlé começou em 1866 quando as recém fundadas indústrias suíças, a Société Nestlé, de Henri Nestlé, e a Anglo-Swiss Condensed Milk Co., dos irmãos americanos George e Charles Page, se uniram com o propósito de produzir leite condensado de fácil transporte devido ao crescimento das cidades e o afastamento progressivo dos habitantes das áreas rurais. Para mostrar a sua capacidade de se reinventar, a Maizena lançou em junho do ano passado campanha para incentivar o uso do produto em receitas doces e sobremesas, aliando a tradição com o relacionamento entre mãe e filha preparando um delicioso bolo de chocolate.

Aproveitando este contexto de tradição e vínculo familiar, a marca investiu ainda em renovação deste conceito com a repercussão de receitas diferenciadas para pratos doces e salgados, mostrando assim toda a versatilidade do produto. E as novidades não pararam por aí. Apostaram em novo produto que reforça uma das suas características mais marcantes, com o Maizena Express Molhos, desenvolvido para engrossar molhos instantaneamente. O peso do reposicionamento e a força da reinvenção são tão fortes que podem dar realmente novo sabor à marca. Prova disso é a renovação do Guaraná Antarctica, que ano passado investiu em novo empreendimento, fruto de três anos de pesquisas e desenvolvimento: o Black. Rendendose ao sucesso do açaí, a bebida combina o sabor do tradicional guaraná com esta outra fruta, num casamento harmonioso dos produtos característicos da região. Criou assim, uma bebida única e original, de coloração e espuma avermelhados, com a qual se agregou uma série de ações com a proposta “Missão Se Joga No Escuro”, para surpreender os

Considerada a maior cadeia mundial de restaurantes de fast food de hambúrguer, a MacDonald’s apostar em diversas possibilidades de marketing e investe em licenciamento de imagens com grande investida. O McLanche Feliz caracterizados com os mais variados personagem criando novos adeptos do colecionismo

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TOP CASE A história do Leite de Moça, Nestlé, começou em 1866 quando as recém fundadas indústrias suíças, a Société Nestlé, de Henri Nestlé, e a Anglo-Swiss Condensed Milk Co.

consumidores de todo o Brasil. Uma investida que amplia as apostas que a marca criada em 1920 realiza de tempos em tempos, e que tem a deixado cada vez mais em evidência. Há três anos, o Guaraná Antarctica lançou edição especial escolhida por voto popular, com três desenhos criados pela estilista Patricia Bonaldi, apresentado no Facebook, para voto popular com a participação de 14 mil pessoas. Nada mal para a bebida que agora traz o inexplicável sabor de frutas da Amazônia, mas nos anos 90 já mostrava que as dobradinhas são suas grandes receitas. “Rebuscando memórias, a primeira propaganda que veio à minha mente foi a do comercial do Guaraná Antártica que sugeria associação com a pizza. Na minha interpretação àquela época, eles formavam dupla imbatível, tanto que só comia pizza com Guaraná Antártica. Parecia que Dupla imbatível: Os comerciais nos anos 90 do Guaraná dizia que pizza só com Guaraná e, Guaraná só Antactica 8

essa combinação deixava tudo mais gostoso e alegre, pois a música da propaganda também era cativante. O jingle ficava ecoando e lembrando que pizza só era bom com Guaraná e Guaraná só podia ser Antártica. A combinação de coisas saborosas, imagens mostrando as delícias e música contagiante, bem feita e harmoniosa com a imagem, além de ser fácil de decorar, proporcionou estrondoso sucesso que marcou a geração que assistiu a propaganda”, lembra a fotógrafa Ana Valéria Caúla.

Para a profissional, as propagandas desse segmento também procuram associações para que seus produtos vendam mais, atualmente. O foco principal das estratégias é buscar uma forma de fazer a diferença neste mercado competitivo, e desta forma as agências estão buscando a fórmula ideal para estabelecer esta comunicação do produto com o consumidor frente à concorrência. E este é um dos motivos da campanha da pizza com guaraná ainda estar na mente de muitos, para não dizer todos. “Com certeza no começo dos anos 90 eu não saberia dizer o que era appetite appeal, mas com certeza essa sensação acontecia toda vez comigo e meus irmãos quando assistíamos esses comerciais. Não me lembro de outro comercial ou campanha que tenha influenciado tanto um hábito alimentar meu. Para ter uma ideia é o único refrigerante que busco tomar, caso eu coma pizza ou pipoca”, destaca o também sóciofundador da Agência Linka de São Paulo, Lucas Burza.


ARTIGO

| FLORA SINGER | DIRETORA COMERCIAL DA GLAMBOX

EM ANO DE CRISE, MARCAS DE COSMÉTICOS DEVEM APOSTAR NA BELEZA REAL DAS CONSUMIDORAS A crise é real e não há como negar. Até mesmo o mercado de cosméticos, mais resiliente, resistiu. O mercado registrou sua primeira queda em um período de 23 anos. Informações de associações e sindicatos apontam queda de 2,5%. A verdade é que em tempos de inflação alta, as pessoas tendem a diminuir suas expectativas e também seus gastos. Até a máxima de que mesmo em tempos de crise, a mulher não deixa de comprar algum item de beleza, como um batom, caiu por terra. Neste cenário, muitas marcas começaram a rever suas projeções e começam a criar soluções para diminuir as perdas.

Além de experimentação por meio de clubes de assinatura, agora mais que uma experiência, uma realidade; a indústria e as marcas começam a apostar na beleza real. Ou seja, o importante é atingir aquela mulher que não está no outdoor, mas que realmente vai comprar e usar o produto. A experimentação pelo clube de assinatura, mais do que viável, oferece uma série de vantagens para as marcas. A consumidora testa o produto em casa e não no ponto de vendas. Ela recebe a amostra ou mesmo o produto de tamanho original no conforto do seu lar, embalado de uma forma diferente. Depois, é ainda estimulada a avaliar o produto. Ou seja, a empresa não precisa gastar com pesquisa de mercado. Ela já recebe do clube de assinatura uma avaliação consistente sobre o produto. Além disso, a marca consegue fidelizar uma cliente, que se sente especial ao

receber em sua casa um produto que ainda não é encontrado no ponto de venda. Dito isso, é importante salientar que mais que utilizar posts pagos ou campanhas de publicidade milionárias e com cachês inflacionados, a marca quer um resultado efetivo com pouco custo. A assinante de um clube de assinatura de experimentação de beleza dá o feedback gratuito e ainda alimenta todas as redes sociais imagináveis (Twitter, Snapchat, Instagram, Facebook, YouTube e outras) com comentários positivos, incentivado o consumo de suas seguidoras e amigas. Mais que uma publicidade, boca-aboca é um forte engajamento e incentivo à compra. Não há como negar. Por isso, as marcas agora começam a mudar sua estratégia, focando em outro alvo. Elas querem agora falar com essa consumidora, que mora lá no interior, assina mensalmente uma caixa de beleza para receber novidades. Ela é tão engajada que monitora a chegada da caixa, compara seus produtos com as amigas e ainda grava vídeos e tutorais postados no YouTube sobre todos os detalhes da caixa, desde o design até a descrição exata do produto, com nome da marca e suas propriedades. Não há censura à marca, nem limite.

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FICHAS

PARA CADA CARREIRA, UM CEDEPE “Para cada carreira, um Cedepe”, este é o conceito da nova campanha do Cedepe, integrante da rede internacional Laureate, assinada pela agência BG9, que traduziu a escola de negócios com a sustentação de formação ideal para o novo modelo econômico local, neste momento em que ela lança pioneiramente no mercado, o primeiro modelo de ensino customizado para cada tipo de formação e atuação. Exemplo disto são as mensagens provocativas criadas pela agência como “Quem ensina nunca estudou você” e “Se ninguém é igual, porque seu MBA deveria ser?” com imagens que ressaltam o Academic Coaching da instituição, um acompanhamento e aconselhamento de carreira exclusivo. A campanha conta com filme para TV e cinema, spot de rádio, painel de led, frontlights, elemídia, conteúdo personalizado para redes sociais e plataformas digitais e todas essas peças também sinalizam a nova sede da instituição localizada no RioMar Trade Center. Agência: BG9 (PE) Cliente: Cedepe Atendimento: Giovanni Di Carlli, Isabela Antunes e Plínio Monteiro Direção de Criação: Toni Ferreira e Matheus Asfora Direção de Arte: Sabrina Gonçalves Redator: Raphael Pinteiro Planejamento: Eduardo Breckenfeld/Ricardinho Lira Produção Eletrônica: Djalma Ferreira Produção Gráfica: Thays Santiago Mídia: Naciara Figueiredo e Maríllia Pontes Digital: Alex Figueiroa/Breno Moura Aprovação: Ivana Fadul e Caio Peppe

VALORIZAÇÃO DOS ALIMENTOS Com o objetivo de conscientizar a população sobre o desperdício de alimentos e seu consumo de forma saudável, a parceria entre a agência Intertotal, a associação Orgânicos Terra Fértil e os veículos de comunicação locais permitirá a veiculação de campanha que fará as pessoas refletirem a respeito do que têm feito com esse bem tão precioso. As peças fazem alusão ao quão valiosos são os alimentos para terem o lixo como destino e serem consumidos de maneira equivocada. A partir de imagens de frutas e verduras banhadas a ouro, o material traz à tona reflexão sobre quanto os recursos naturais custariam no futuro, já que podem estar escassos por conta do desperdício que só aumenta no Brasil. A iniciativa da Intertotal faz parte de uma série de ações de cunho social, já desenvolvidas por meio da comunicação. Agência: Intertotal (PE) Cliente : Associação Orgânicos Terra Fértil Atendimento: Jackeline Galvão Direção de Criação: Jackson Carvalho e Gustavo Almeida Fotografia: Jackson Carvalho Direção de Arte: Gustavo Almeida Redação: Carlos Augusto

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UM PRESENTE PRA SALVADOR E PRA TODO MUNDO É com esse conceito que a Bahia Comunicação apresenta a grande estreia de 2016, a inauguração da Requalificação do Rio Vermelho, projeto realizado pela Prefeitura de Salvador, dedicado a toda população. A campanha destaca o processo de embelezamento e modernização de um dos principais cartões postais da cidade, cenário da mais agitada vida cultural, e que reverencia de forma singela a tradição popular da Festa de Yemanjá. Em peças como VT, anúncios e conteúdo viralizado nas redes sociais é criada toda uma expectativa para a festa de inauguração com show das cantoras: Ana Mametto, Amanda Santiago e Marcia Castro. Uma deixa para o pós-lançamento com mais detalhes sobre as melhorias entregues, contemplado no plano de comunicação. Para criar essa campanha a Bahia Comunicação se sentiu em casa. Afinal, o bairro mais boêmio e reduto dos publicitários de Salvador é também onde funciona a sede da agência há mais de cinco anos. Agência: Bahia Comunicação (BA) Cliente: Prefeitura Municipal de Salvador Atendimento: Carol Dantas, Ellen Garabini e Renata Ramos Direção de Criação: Wanderley Gomes Direção de Arte: Yuri Quetto e Rafael Gomez Redação: Larissa Reis e Marília Cunha Finalização: Murilo Leite Revisão: Tatiana Santos Produção: Fabiano Lacerda e Mariana Silva Mídia: Jadson Queiroz e João Paulo Leal

AQUI, VOCÊ RESOLVE A SUA VIDA Para refrescar, dar mais sabor e cor ao Verão baiano, a Indústria São Miguel (ISM), lança a nova campanha do suco Yulo com o novo sabor Uva. A bebida, com mais sabor da fruta e vitamina C, é comercializada nos formatos 250ml e 400ml. A nova campanha do produto, “#juntoemisturado”, elaborada pela Ideia 3, já pode ser vista na TV, e o jingle pode ser ouvido nas rádios de Salvador e do interior do Estado. A mistura qualidade, saúde e sabor compõem o Yulo sabor Frutas Cítricas e Uva, gostoso e saudável. Agência: Ideia3 (BA) Cliente: Indústria São Miguel (ISM) Direção de Atendimento e Planejamento: Renata Schubach Atendimento: Cláudia Macêdo e Carol Santa Cruz Direção de Criação: Wilton Oliveira Redação: Diego Leonardo Direção de Arte: André Lopes Direção de Mídia: Ana Maria Almeida Mídia: Ludmila Macedo RTVC: Gladson Amaral Produção Gráfica: Vilma Palma

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DIGITAL

OS RELACIONAMENTOS EM SEGUNDA TELA IVELISE BUARQUE Apesar da crise econômica e política, o Brasil é um país emergente e com grande potencial de consumo, em todos os sentidos. Vivemos em um mar de possibilidades, em várias frentes como no mercado de comunicação, industrial e de conteúdo para os mais distintos meios e dispositivos, em especial, móveis. E isso envolve aplicativos, games e vasta gama de conteúdo personalizado para diversos públicos sedentos pelo consumo em novas plataformas à mão, como a segunda tela. Mas, apesar do crescimento desta enorme demanda, que se reflete expressivamente no que diz respeito à publicidade, temos a questão da personalização desta comunicação e o relacionamento direto com esses stakeholders. “Se pararmos para pensar hoje, como podemos viver sem o mobile, como interagir com as pessoas, como chegar aos locais desconhecidos, como pedir taxi e até mesmo comida, quando usando esse dispositivo tudo fica mais simples, pratico, rápido e seguro?”, destaca Rogério Angelim, gerente de Marketing e digital planner na Eduardo Feitosa (PE) Para o especialista, é importante ter em mente que isso traz novo movimento, mais dinâmico, com interação constante com consumidores e inovação a todo o momento no ambiente mobile. Por conseguinte, montar campanhas publicitárias é algo que precisa ter bastante planejamento, aproveitando os inúmeros canais e as mais diversas formas de segmentação. “É de fato 12

um meio muito importante para o investimento publicitário, pois possibilita muita personalização. Claro que para fazer isso bem feito é preciso de gente preparada para fazer trabalho de qualidade e que atinja resultados positivos. Esses e muitos outros fatores tornam o aparelhinho, ou muitas vezes um 'aparelhão', em elemento essencial para as atividades do dia a dia. Comerciais de fabricantes de celular já se utilizam de momentos inusitados como uma pessoa tomando banho e interagindo com seu aparelho (resistente à água é claro). Isso reflete a realidade. Todos querem estar em contato com seus amigos e familiares, consumindo conteúdo, jogando games e realizando transações bancárias com facilidade e velocidade. O mobile permite isso e nestes diversos momentos 'agarrado' ao seu dispositivo móvel estamos à frente da TV. Nos restaurantes e até mesmo no trânsito vemos muitos motoristas interagindo com seu smartphone e atrapalhando o fluxo das vias”, reforça. A percepção deste relacionamento do público com a

segunda tela é fundamental para moldar o futuro do consumo de conteúdo e para o sucesso das ações das agências, marcas e veículos. Isto porque a geração Y não só é a maior consumidora desta tecnologia como é nos dias de hoje (e ainda será) a maior presença no mercado de trabalho. “Na relação da publicidade com a segunda tela, acredito que estamos muito tímidos. Poucas ações são tão bem elaboradas. Gosto muito do case do HB20 sedan, uma pegada interessante que usou bem a segunda tela em ação com vídeo no Youtube. A ESPM esportes usa 'hashtags' específicas a cada temporada dos campeonatos de diversas modalidades para interagir e medir as atividades da sua audiência nas redes sociais. Mas temos que ver isso se refletir com ações mais encorpadas na TV aberta. O uso do mobile, por exemplo, para votação é legal, mas acho que temos potencial para coisas muito maiores se pararmos para pensar que quase grande parte da população está ali, na frente da TV com um dispositivo móvel conectado à internet”, lembra. Com o novo comportamento do consumidor de mídias digitais, as empresas agora estão enxergando nova oportunidade de atuar, reter atenção do cliente com interatividade e experiências extras, buscando cada vez mais a inovação para superar a concorrência. “Se o Brasil tem 73% desse publico apenas esperando estas novas convergências, então estamos preparados adequadamente para a possibilidade da segunda tela. Mas as agências precisam utilizar e negociar


IKONOS | DIVULGAÇÃO

Robertson Alves, Ikonos

com as empresas uma plataforma interativa para fidelizar cada vez mais os clientes com esse tipo de interatividade. E já podemos acompanhar como, por exemplo, a Go2Web que criou um aplicativo para a Estação Primeira de Mangueira. A primeira tela era a avenida e o próprio desfile, e a segunda tela estava nos aplicativos que os usuários do sambódromo acessavam para obter mais informações sobre a escola e o enredo. Como também podemos observar a emissora Band usa a segunda tela para trazer o consumidor de seus conteúdos a estarem mais próximos aos programas e artistas. Encontramos alguns aplicativos ainda como segunda tela até em outros esportes como o UFC com informações antes das lutas e tudo sobre a vida dos lutadores e outros”, pontua Robertson Alves, da Ikonos Marketing Consulting (PE). Para o sócio-diretor da consultoria pernambucana, o impacto dessa tecnologia está cada vez mais modificando o hábito de assistir televisão uma vez que as possibilidades de interatividade tornam este relacionamento mais divertido e mais atrativo. Desta mesma forma, a tendência é ampliar a observação da mudança de comportamento do consumidor, trazendo mais uma oportunidade para as marcas e emissoras estarem mais perto dos clientes e propiciar renovação do consumo nacional. “Muitas marcas estão buscando investimento em mídias alternativas e digitais, pois o mercado evolui tecnologicamente e a sociedade tem que acompanhar. Sendo assim, as empresas patrocinadoras, canais de televisão e outros estão usando a tecnologia em favor de si mesma para assim se comunicar tanto em sua programação de cotidiano como

também fora do horário de programação, gerando comunicação e propagação espontânea de sua marca e seu conteúdo. E isso é fantástico, pois aproveita uma vertente da sociedade e vai na 'onda' com nova oportunidade de comunicação. E a publicidade ganha com isso, pois os usuários podem receber na TV de seus smartphones preços de roupas e acessórios de um artista famoso que eles estão vendo no momento, por exemplo. Os 30” dos comerciais podem ser transferidos também para o consumidor fazer a compra, inclusive”, diz Alves. Como nova forma de interagir em tempo real e criar uma experiência participativa do telespectador, a segunda tela vem servindo de informação complementar no processo de comunicação e, com isso, as mídias ganham um novo suporte. “No Sistema Jornal do Commercio de Comunicação costumamos fazer segunda tela em todos os jogos dos times do Recife (Sport, Náutico e Santa Cruz). Existe um link no NE10 (ne10.com.br) e no JC Online (jc.com.br) onde colocamos os lances da partida (chamamos de Lance a Lance), as escalações, gols, cartões amarelos etc. Também colocamos nesse link o player da Rádio Jornal, para quem quiser escutar a narração. Nessa segunda tela também colocamos box de comentários, onde os internautas podem falar/ comentar sobre seus clubes”, menciona Diogo Menezes, gestor do núcleo de mídias sociais do SJCC. Acreditando que os meios de

comunicação tem que estar preparados para oferecer esse canal ao internauta, para o profissional esta é uma tendência comum hoje em dia e, sendo assim, é importante saber participar junto com ele. E exemplo disso é esta experiência do sistema que também envolve o programa Cidade Viva, transmitido pelo portal NE10. “Os internautas são estimulados a interagir com o tema utilizando hashtags determinadas pelo SJCC no Twitter, Facebook ou Instagram. Essa mesma experiência foi feita, de forma exitosa, no debate da OAB (eleição em outubro de 2015). Esses dados são, inclusive, coletados pelo grupo de mídias sociais do SJCC e é feita uma avaliação de tudo que chega de interação”, destaca. As investidas mostram que as pessoas largaram a postura de total inércia e agora querem, cada vez mais, interagir e participar das coberturas, dos programas e dos conteúdos trabalhados nos veículos. Mas, o relacionamento fica melhor se as ações forem pensadas de forma estratégica, bem feitas tecnicamente e proporcionarem uma experiência íntima e pessoal com o usuário.

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GIRO

CURSO DE NEUROMARKETING NO RECIFE Uma das grandes referências do país em Neuromarketing, Fernando Kimura, aporta no Recife no dia 30 de abril em Recife, para ministrar curso na área, no Mercure Recife Metrópolis Recife. Entre as questões a serem abordadas por Fernando Kimura destacam-se as características do cérebro inconsciente, gatilhos neurais, neurométricas, marketing de contextualização e engajamento emocional. Todas são particularidades que, segundo especialistas, devem ser estudadas e analisadas atentamente, pois ajuda a entender porque preferimos algumas marcas e não outras, como funciona este inconsciente do consumidor é essencial e de que forma as técnicas de neuromarketing podem chamar a atenção dos consumidores. Inscrições pelo site: www.sympla.com.br/curso-neuromarketingrecife__56418.

VAGÕES CALÇAM AZALEIA Durante todo o mês de março, a Azaleia “envelopa” os vagões femininos do Rio de Janeiro com sua nova campanha, inspirada em mulheres reais. A ação visa apresentar a coleção outono inverno da marca e apresenta as histórias de vida de mulheres como Grazi Massafera, Luma Athayde, Carolina Miarelli e Ana Ribeiro. Produzida pela Pereira & O'Dell, a campanha terá continuidade com diversas ações nos próximos meses.

BELEZA DA MULHER INDIANA Para lançar a nova linha Nativa SPA Terapia dos Óleos Indianos, O Boticário produziu dois comerciais que despertam os sentidos femininos realçando a exuberância da mulher indiana, conhecida pelos cabelos fortes e pele macia. Criada pela NBS, os filmes “Viagem” e “Tecidos” são estrelados pela atriz e modelo Mel Fronckowiak. No filme “Viagem”, duas amigas estão planejando a próxima viagem e o destino, a Índia, é escolhido logo depois que uma delas experimenta os produtos da linha Nativa SPA Terapia dos Óleos Indianos. Um cenário com centenas de correntes de ouro penduradas no teto de um palácio indiano reforça a sensorialidade e a referência ao País. Já no filme “Tecidos”, a maciez é representada pela leveza dos tecidos tocando a pele da personagem que dão o clima indiano. A campanha conta, ainda, com vinhetas, spot, mídia impressa, mídia exterior, mídia online e material para pontos de venda. 14


ESPECIALISTA EM FELICIDADE Atender com qualidade e oferecer sortimento a partir de curadoria especializada, mantendo sempre o foco no gosto dos clientes. Esta é uma tradição que o Pão de Açúcar vem se especializando em seus quase 60 anos de história e que foi mostrada na nova campanha institucional: “Pão de Açúcar: Especialista em fazer Você Feliz”. As ações e comunicação apresentadas neste ano sintetizam, portanto, a essência da marca e remetem a uma história de estudos, atenção e dedicação para trazer serviços e atendimento diferenciados, além de portfólio único de produtos e estilo de vida saudável que só o Pão de Açúcar tem. A campanha tem comunicação em loja, anúncios, filmes para televisão e ativação em redes sociais. A criação é da agencia Havas. 20 ANOS DA APODEC Completando 20 anos de atuação em 2015, a Apodec – Associação de Pessoas com Deficiência de Caruaru tem campanha especial assinada pela Intertotal, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância do trabalho realizado ao longo dessas duas décadas. O material busca, ainda, incentivar as doações para que esse belo trabalho continue. Composta por filme, spots para rádio e outdoor, a campanha tem como mote principal o sentido de continuidade, destacando que a Apodec é feliz pelas pessoas que já ajudou, mas, também se preocupa muito com as que ajudará, num ciclo contínuo de colaboração. O filme, produzido pelo Arte Digital Studio, mostra situações em que pessoas com deficiência mostram ser capazes de desenvolver diversas atividades. Um selo em alusão aos 20 anos também foi desenvolvido.

VERÃO DA CHILLI BEANS Se o sol está como peça chave para o verão, o verão está como temporada indispensável de novos investimentos para a Chilli Beans. Os dias de calor ganharam campanha especial da marca da pimenta, que buscou inspiração nos sete mares, em cenário em que modelos aparecem usando peças do selo enquanto arrumam um navio para o embarque dos passageiros. O processo criativo foi desenvolvido pela FractaMoma, agência de publicidade da Chilli Beans, em parceria com o time criativo do Instagram. As imagens e vídeos estão sendo veiculados na Rede Globo e publicados na internet. 15


CAPA | STREAMING

BEM VINDO AO MUNDO STREAMING JULIANO MENDES DA HORA Quando foi a última vez que você comprou um CD ou DVD? E a última vez que você usou um disco no seu player, em vez do pendrive? Pois é, perguntas como estas não impressionam mais ninguém depois da popularização dos arquivos digitais. Só que essa mudança na relação das pessoas com as diversas mídias vai além do consumo de obras artísticas e entretenimento. A presença massiva de plataformas que disponibilizam esses mesmos arquivos sem que o usuário precise guardá-los em sua máquina está norteando a audiência da internet, e por tabela, o trabalho de milhares de profissionais do marketing. Senhoras e senhores, bem-vindos ao mundo streaming! Antes de seguirmos desbravando esse movimento que já está sedimentado no hábito do público, vamos fazer uma pergunta: o que você entende por streaming? Essa palavra vem do termo em inglês,

stream, que significa fluxo. A internet é um grande fluxo de dados, que sai dos datacenters e se distribuem entre os mais diversos aparelhos usados pelo homem, como computadores, smartphones, TVs inteligentes, e outros dispositivos que já estão a caminho. Nas primeiras décadas, a rede estava em fase de reconhecimento de espaço: emulando processos tradicionais de mídia e expandindo suas possibilidades de uso à medida que a tecnologia avançava. Portais de notícia eram cópias digitais dos jornais impressos e o download era a principal porta de acesso a entrevistas, trechos de áudio e vídeo, tornando-se mais popular com popularização da banda larga. Hoje, a versão digital de certos veículos tem um corpo, ritmo e público bem diferente daquele que viu a internet crescer. Um dos pioneiros nesse sentido é o YouTube, criado em 2005 pelos norte-

americanos Steve Chen, Chad Hurley e Jawed Karim, que se conheceram quando trabalhavam para a PayPal. A ferramenta de vídeos surgiu como um vislumbre de uma revolução que mudaria a forma de consumir informação na internet. Através de interface simples, a invenção permitiu que qualquer pessoa com acesso à internet publicasse um vídeo em questão de minutos, com alcance global. Estava dada a primeira marretada no pedestal construído pela mídia tradicional, que assistiria seu próprio público produzindo conteúdo e atraindo outros espectadores. A partir desse momento, as marcas e os anunciantes, que já queimavam neurônios na ânsia de encontrar formas mais eficientes e criativas de inserções para captar a atenção do internauta, se viram diante de um novo desafio: como inserir promover serviços e produtos nessa nova plataforma? A grande questão em torno da diáspora de audiência para as vias digitais gira em torno dos benefícios que ela traz ao usuário: mobilidade, customização da programação veiculada, sincronismo entre aparelhos receptores e a expansão da vivência social na troca de referências. Onde esses benefícios ao alvo final se tornam fatores que demandam maior empenho por parte dos profissionais? “A internet fortaleceu o conceito de liberdade, Karla Vidal, Pipa Comunicação

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Netflix: O maior caso de sucesso está na parceria com os estúdios Marvel na co-produção das séries Demolidor e Jessica Jones

tanto nas vias abertas à expressão, quanto das escolhas que as pessoas fazem a respeito das fontes consultadas, dos horários e locais que são mais cômodos para acessar determinado conteúdo... Por isso, creio que embora o cenário tenha se transformado, a essência não mudou em termos de campanhas de marketing, afirma a sócia-diretora da Pipa Comunicação, Karla Vidal. A colocação faz referência aos anos áureos da televisão, uma era em que o público apenas recebia a programação oferecida pelas emissoras. Um dos hábitos mais comuns era o de aproveitar os intervalos dos programas para zapear entre canais ou ir ao banheiro, o que ocorre até hoje. ”Na internet isso é bem mais intenso, pop-ups podem ser fechados, meu browser pode vir com um bloqueador de anúncios, eu posso pular os comerciais do YouTube depois de cinco segundos, mas se a campanha for criativa e instigante, ela será vista”, pondera Karla. FATOR ECONÔMICO É DETERMINANTE – Durante a primeira década dos anos 2000, as empresas detentoras de direitos autorais em obras de áudio e vídeo enxugaram gelo com ações que puniam pessoas comuns adeptas do

download ilegal, sem conseguir inibir a pirataria de fato. O acesso a itens culturais nunca foi barateado, mas justificado pelo tamanho da cadeia produtiva envolvida na feitura e distribuição desses produtos. O advento da banda larga e da digitalização de arquivos deveria ter acendido o alerta das empresas, a fim de que oferecesse alternativa viável tanto para o consumidor final, quanto para quem fazia a engrenagem dos negócios girar. Infelizmente, elas só viriam acordar para a realidade no final da década, e em 2012, o número de usuários de redes peer-to-peer (onde predominavam os downloads ilegais) caiu 17% em comparação com o ano anterior, de acordo com a empresa de consultoria em consumo global NPD. Esse número representou redução de 26% no volume de conteúdo baixado, assim como cópias piratas de discos físicos originais, replicados entre amigos e familiares, que tiveram queda de 44%. Entre os fatores que contribuíram para essa baixa, três se destacam: falta de segurança, falta de espaço e prejuízo financeiro. Muitos dos discos, séries e

filmes mais desejados se encontravam em sites extremamente difíceis de acessar, que a cada dia se utilizavam de recursos cada vez mais sofisticados para fugir da patrulha da lei. Encontrar tais arquivos com qualidade superior demandava horas de pesquisa e conversa com internautas mais experientes, que ensinavam o caminho das pedras a outros internautas. Os próprios sites que funcionavam como repositórios de links ilegais atraíram a atenção de diversos grupos, pela audiência crescente que eles detinham, e passaram a rechear tais espaços com anúncios que se assemelhavam a botões de download, estratégia utilizada para gerar cliques dos internautas mais ingênuos. Muitos desses links ativavam programas maliciosos que rodavam em segundo plano, utilizando o PC para diversas operações, desde envio de spam a 17


CAPA | STREAMING

”Saiu da TV, perdeu a audiência. Ao passo que estando na internet, sempre tem audiência

Leo Maia, Social Media da Wieden Kennedy (SP)

roubo de dados bancários e sequestro de informações pessoais. Tudo isso fez com que o streaming se mostrasse a via mais prática e livre da dor de cabeça para consumo de conteúdo: De uma só tacada, as pessoas se viram livres de vírus e outros aplicativos criminosos, acessando programas, filmes, séries, livros e discos sem ocupar espaço nas suas máquinas, nem estantes. Foi o golpe final contra a mídia física, que hoje apresenta um número bem inferior à sua contraparte digital. E desde então, assistimos ao crescimento de nomes como Spotify, Deezer, Netflix e Rdio, entre outros. Para os produtores de conteúdo, principalmente os de audiovisual, o streaming é uma via mais que bemvinda, por ser a versão amplificada do burburinho do dia seguinte. Se antes era comum perguntarmos: Você viu a novela ontem? Depois da internet passamos a dar replay na cena favorita e a compartilhá-la em nossas redes sociais. Se por acaso perdêssemos um capítulo que fosse, outros fãs com certeza disponibilizariam na rede para download ou no YouTube, rede pioneira de streaming em áudio e vídeo. E foi do YouTube que surgiram a mais nova aposta em marketing para o consumidor digital: os YouTubers. Vivo lançou o seu Vivo Tudo Turbo 4G, que uniu Ivete Sangalo aos YouTubers 18

OS NOVOS NORTEADORES DE CONSUMO – O que é um YouTuber? O YouTuber está para a internet hoje assim como os blogueiros estiveram no início da rede. São pessoas comuns que entram no território digital e, munidas de carisma, interação e um forte senso de oportunidade e marketing, tornam-se os novos formadores de opinião do pedaço. Atualmente, são chamados de “digital influencers’’, englobando não apenas a presença em vídeo, mas também em outras linguagens presentes na web. E como as pessoas estão cada vez mais consumindo conteúdo pela internet, essas web-celebridades são a chave de entrada para marcas apostarem em campanhas criativas. “Os blogueiros de 2016 definitivamente não vivem mais de banner nem de publipost. “As marcas

patrocinam seus vídeos, sua presença em eventos e tentam levar a audiência junto. Fora que se tornam tão influentes a ponto de lançar suas próprias linhas de produtos em parcerias com grandes empresas’’, pondera o assistente de planejamento da equipe de Social Media da Wieden Kennedy (SP), Leo Maia. Segundo ele, há uma diferença crucial entre a celebridade da mídia tradicional e a da internet, e ela reside no tempo de exposição das duas. “Se determinada personalidade está na TV, será mais fácil vê-la em campanhas dos mais diversos produtos, mas só enquanto ela estiver no ar. Saiu da TV, perdeu a audiência. Ao passo que estando na internet, sempre tem audiência”, explica. E no mundo streaming, o YouTube acaba sendo a porta de entrada dos desbravadores em busca


Kéfera Buchmann

da audiência. Com o prestígio adquirido pelos influencers, as marcas desenvolvem estratégias de product placement, branded content, live marketing e até mesmo a transposição dessas estrelas ao mainstream da mídia tradicional. E isso ocorre no mundo inteiro. Em terras brazucas, a Vivo lançou o seu Vivo Tudo Turbo 4G, numa campanha desenvolvida pela Wunderman, do Grupo Newcomm (SP) que uniu Ivete Sangalo aos YouTubers mais populares da internet, em vídeos para a web e para TV, veiculados ao longo do dia, inclusive no horário nobre. Estão na campanha Cellbit, Jout Jout, Japa e a dupla Depois das Onze, que talvez você não conheça, mas já deve ter ouvido alguns de seus bordões ou tiques reproduzidos pela turma que paira entre os 18 e 30 anos. Outros que também emprestam seu carisma às marcas são o veterano Felipe Neto, PC Siqueira, Christian Figueiredo e Kéfera Buchmann, cujo canal 5incominutos tem 6 milhões de inscritos. 2,8 milhões a mais que a cantora pop Britney Spears. Todo esse poder foi comprovado numa pesquisa cujo foco se restringia aos vídeos on e offline (internet, TV e cinema), realizada no ano passado pela Meio&Mensagem, Google e Provokers. Foram entrevistados mil jovens de cinco regiões brasileiras, transitando entre os 14 e 17 anos, que tanto assistiam vídeos na web quanto consumiam a programação da TV e cinema. O resultado? A lista das 10 celebridades mais influentes em vídeo possui cinco youtubers. Ao aumentar a lista para 20, 10 vêm do famoso site de vídeos da Google. Em terras gringas, um bom exemplo da força dos digital influencers vem da Austrália. Em

2014, o jovem Troye Sivan compôs letra e arranjo de uma canção inspirada nos personagens do livro A Culpa é das Estrelas, revertendo a venda da música para um hospital voltado ao tratamento de crianças com câncer. Tal atitude chegou ao conhecimento de John Green, autor da obra, que compartilhou o link, chamando assim a atenção da Universal Music. Com mais de 3,6 milhões de inscritos e mais de 213 milhões de views somente no YouTube, plataforma que o fez famoso, a major não desperdiçou a oportunidade de faturar com um potencial hit nas paradas de sucesso. Além dela, Sivan atraiu marcas como Honda, McDonald's e a gigante de informática HP, que inseriu um exemplar de sua nova linha de notebooks num dos clipes do cantor. E Sivan também alcançou o Brasil. Afinal, estamos falando de alguém cuja carreira foi lapidada na rede mundial de computadores. Por aqui, os fãs brasileiros fizeram pipocar contas no Facebook, Instagram e Twitter. Só a primeira fanpage acumula 24.574 curtidas e foi responsável pela mobilização que fez do Brasil o único país da América

Latina receber a edição física do disco, até então sem previsão de chegar aqui. Com a força dos fãs, a primeira tiragem brazuca, de 3 mil cópias, lançada no início de fevereiro, já está esgotada. No território digital, seu primeiro EP alcançou o 1º lugar em número de downloads no iTunes em 50 países, Brasil incluso. E em apenas uma semana. HÁ CONTROVÉRSIAS – Fora das plataformas de vídeo, existe um mundo a ser explorado entre os fãs de música, certo? Nem tanto. Quem trabalha com internet sabe bem o sentido da frase “não existe almoço grátis”. E não seria diferente no território onde há pessoas cadastradas e dados que falam muito sobre elas. Como qualquer empresa que precisa se manter, os detentores da concentração de público tiveram de aprender como cobrar pelo open bar de compartilhamentos e recursos que norteavam as estratégias das marcas que ali fincavam suas bandeiras. Logaritmos foram modificados, planos de anúncios foram desenvolvidos, até chegar à ausência total de conteúdo publicitário, se for esse o desejo do 19


CAPA | STREAMING Troye Sivan: do mundo online para a mídia tradicional

espectador. Serviços como Spotify, Deezer, e Google Play Music possuem versões grátis com veiculação de anúncios. Mas o número de pessoas que optam por pagar para ter contas premium com mais recursos e audição livre de comerciais está crescendo, e isso é algo a ser considerado com atenção. Alguns profissionais observam esse comportamento como a evolução do “zapping” no controle remoto. “As pessoas não querem ver o nosso trabalho”, afirma Jeu Figueiroa, da Massapê Comunicação. “Para mim isto acontece por dois motivos muito simples: o cliente não quer mais ouvir o spot de 30 segundos com horário de funcionamento, parcelas e etc. O cliente busca ter experiência, e ela não precisa ser tecnologicamente inovadora, basta ser relevante para ele. E esta experiência precisa estar alinhada com o cerne da marca”, pondera. OS GIGANTES ACORDARAM – Operadoras de televisão já sentiram o A Globo comemora o sucesso do seu Globo Play, que chega ao público através de um aplicativo que pode ser baixado em computadores, telefones, tablets e smart TVs 20

peso do streaming no último ano. E com a atual crise econômica, a migração de clientes para a web está sendo acompanhada de um fenômeno inédito: No Brasil, boa parcela desse público está tendo sua primeira experiência de consumo audiovisual pago pela Netflix em vez da TV a cabo. E quem diria que um dos maiores empresários da mídia tradicional brasileira fosse dar um empurrãozinho para amplificar o sucesso da Netflix por aqui? Em fevereiro de 2015, o apresentador Sílvio Santos recomendou o serviço de streaming ao vivo em seu programa, durante conversa espontânea com um convidado. O resultado disso tudo? A Netflix foi o assunto da semana entre os brasileiros, até mesmo entre aqueles que mal tinham acesso à internet. Com um custo-benefício bastante atraente, ao plano inicial de R$ 19,90 mensais, pessoas de várias classes e tribos têm à sua disposição imensa locadora que os permite fugir

da grade pré-programada das emissoras abertas e pagas. O acervo da Netflix é invejável, tanto em obras recentes, quanto nas séries e filmes que já saíram do ciclo de reprises e do catálogo de DVD nas lojas. O sucesso foi tão grande, que a empresa passou a desenvolver produções próprias, tornando-se referência nesse aspecto. O maior caso de sucesso está na parceria com os estúdios Marvel na co-produção das séries Demolidor e Jessica Jones, cujas histórias estão alinhadas com a cronologia dos filmes de outras equipes heróicas, como Vingadores e Guardiões da Galáxia. Ao expandir seu universo, distribuindo-o em diversas linguagens e plataformas de mídia diferentes, a Marvel amplia as possibilidades de explorar o marketing característico de cada uma delas, fazendo com que fãs de um determinado grupo também assistam às aventuras dos outros. Isso chamou a atenção de muitos gigantes da mídia tradicional


A ação feita pela Social Media da Wieden Kennedy (SP) para a Johnny Walker em dezembro, integrando as principais redes sociais

brasileira e internacional. Essas empresas também estão investindo em suas versões streaming para não perder o bonde da história. Nos Estados Unidos, até a Nickelodeon seguiu os passos da HBO GO, Fox Play e outros, lançando o Noggin, disponível para os usuários Apple através do iPhone, iPad e iPod touch. O aplicativo não possui propagandas e é voltado a crianças em idade escolar. No acervo, programas consagrados entre os pequenos, além de vídeos educacionais e musicais diversos. O aplicativo também inclui vídeos musicais e educacionais. No Brasil, a Globo comemora o sucesso do seu Globo Play, que chega ao público através de um aplicativo que pode ser baixado em computadores, telefones, tablets e smart TVs. O serviço ultrapassou a marca de um milhão de downloads já na semana de seu lançamento, amparado por uma forte campanha envolvendo as principais estrelas da emissora. A carta na manga da nova empreitada global é justamente o apelo popular de seu acervo de

novelas, séries e programas antológicos. Ele tanto oferece contas grátis, assim como a versão paga, ao custo de apenas R$ 12,90 mensais, que dá direito às íntegras da programação autoral da emissora, além das câmeras exclusivas do Big Brother Brasil. Diante desse movimento, é notável que os profissionais de publicidade e marketing precisam aproveitar essa fase de descobertas para ousar e experimentar novas abordagens a fim de fazer com que as campanhas sejam vistas, criando oportunidades. “Não acho que a Globo, o Estadão, a Folha e outras vão acabar, estas empresas ou algumas delas vão migrar sua operação, elas não são bobas. Só que a pergunta que fica em minha mente é: Se elas migrassem para a assinatura ou se até mesmo elas partissem para a mídia programática, algo que é muito possível, você estaria no mercado?”, pergunta Jeu Figueiroa. Enquanto esse cenário ainda está sendo construído, a nova geração de publicitários naturalmente segue desbravando esse território, com o cuidado de apresentar todo o seu potencial aos anunciantes. “Hoje é muito comum as agências ultrapassarem aquela relação distante e pragmática no desenvolvimento de campanha”, afirma o publicitário Júlio Marinho, cuja experiência em gestão de conteúdo, monitoramento de mídias sociais, SEO e mídia digital o levou a mostrar esse mundo aos clientes. “O mercado ainda tem muito o que absorver dessa nova realidade, muitas empresas ainda se restringem aos modelos analógicos de comunicação, por não compreenderem a dinâmica e a velocidade das vias digitais. Por isso, é importante mostrá-los como a coisa

funciona, através de pequenas oficinas, workshops e reuniões, a fim de que eles consigam enxergar que estão pisando num terreno que é necessário investir”, explica. Este foi o caso da Universidade Católica de Pernambuco, instituição de presença sedimentada no mercado educacional pernambucano. Os seus 73 anos de atividades não a impediram de deixar sua marca no Spotify, através de campanha destinada ao vestibular, desenvolvida pela Ágora Comunicação (PE), capitaneada pelo coordenador de mídias digitais Hudson Marinho e o media planner Renato dos Anjos. “A Unicap é uma instituição bastante tradicional, mas sempre atenta às novidades e oportunidades de falar diretamente com o seu público. A chance de utilizar esta mídia foi pertinente por que uniu a alta afinidade com o público e o baixo investimento, além de garantir os benefícios de mensuração do meio digital”, afirma Hudson. A grande quantidade de pessoas que usam o Spotify, principalmente entre o público-alvo da universidade, foi determinante para o sucesso da ação. “Recebemos vários relatos de parceiros e amigos informando que ouviram a campanha no ar em tempo real. Esse monitoramento espontâneo ajudou bastante análise final da campanha, já o resultado voltado para a seleção de novos alunos, superou as expectativas porque conseguimos atingir em cheio o público que traçamos como o ideal”, conta Hudson. Enquanto isso, o Spotify começa a dar seus primeiros passos rumo à produção de conteúdo próprio, tal qual a Netflix e outros: o próximo alvo desse império digital é o 21


CAPA | STREAMING Renato e Hudson, da Ágora (PE)

mercado de vídeos. A princípio, a novidade será restrita aos Estados Unidos, Inglaterra, Suécia e Alemanha. Em 2015 o fundador e CEO da empresa Daniel Ek já havia anunciado parcerias com veículos do porte da ESPN, Vice, BBC e Comedy Central, mas sem definir as datas, nem dar maiores detalhes. De acordo com Ek, essa nova abordagem se encontra em fase final de testes e em breve terá início uma campanha que irá incentivar os assinantes a também consumirem vídeos pelo Spotify. Hudson e Renato percebem isso como lição aos anunciantes, e apontam qual o rumo dessa nova via: geração de conteúdo relevante para o usuário. “A marca faz o investimento, mas tem a necessidade de um retorno. Quanto ao usuário, ele só quer ler, ouvir e ver o conteúdo que lhe interessa. Nesse cabo de guerra, prevalecerá sempre a demanda e a vontade do usuário. Por isso, marcas que entendem esse relacionamento, saem na frente e conversam de forma mais agradável e natural com o seu público”, explicam. “Os últimos clientes estão bem conscientes sobre o papel do vídeo nas redes sociais e de como as pessoas estão mais dispostas a assistir e interagir com pequeno filme que apenas com post de imagem. Um 22

bom exemplo disso foi a ação que fizemos para a Johnny Walker em dezembro, integrando as principais redes sociais usadas pelos brasileiros, norteadas pelo produto final, que foi um vídeo”, ressalta Leo Maia A ação teve início no Twitter, pedindo para as pessoas tuitarem alguma mensagem acerca do ano novo, acompanhada da hashtag #OtimismoNaVirada. “Selecionamos esses tweets, levamos para um artista de Recife que nas últimas manhãs de 2015 fez uma das praias acordar com todas essas mensagens escritas na areia. A ação foi filmada e depois publicada no Facebook, na virada do ano. Os tweets também foram fotografados e depois enviamos as imagens para quem teve o tweet publicado na praia”, explica Leo. Quem acompanhou a cerimônia de entrega do Oscar e curte o whisky Johnnie Walker deve ter percebido série de vídeos norteados pela hashtag #TheDrinkGoesTo, referência à célebre frase que antecipa a entrega da estatueta. “Selecionamos os filmes preferidos dentre os indicados e levamos sua história para um dos melhores bartenders do mundo. Ele criou drinks inspirados nos filmes e com apresentações lindas. O nome dos filmes não é citado, mas o

conteúdo está tão mergulhado no contexto que faz sentido para quem acompanha a corrida pelo prêmio máximo do cinema”, diz Leo. “A grande lição que a demanda por streaming está dando aos anunciantes é esta: Se reinventar e aprender a utilizar o "merchan" de forma mais natural. Branded content deve ser conteúdo gerado para fidelizar o usuário. O resultado virá. Poderá demorar mais ou menos do que uma promoção de preço, por exemplo, mas gera na pessoa impactada vontade de se aproximar da marca. Comparando, assim que a promoção de preço termina, o consumidor se afasta e a marca fica sempre "refém" dessa ferramenta para atingir meta financeira. Hoje vemos bombardeio de informações de todos os lados, mas as que mais chamam a atenção são as que trabalham a percepção. “Anúncios criativos ajudam, mas se não possuem chamada inteligente nos cinco primeiros segundos e não prendem a atenção do usuário, a campanha tende a fazer com que todo o trabalho nem seja lembrado”, diz Hudson Marinho, da Ágora. Portanto, navegantes dessa nau frenética que é o mar de consumidores conectados: uni-vos à observação constante do comportamento de seu público, à reciclagem de conhecimento, à ousadia para experimentar novas linguagens e ao monitoramento em tempo real de suas ações. A viagem está só começando, e seu principal desafio é levar seus passageiros a novos destinos, com criatividade e segurança. Quem recolher suas âncoras agora acumulará conhecimento para escrever o mapa que leva à terra firme dos corações dos consumidores.


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PANORAMA | VOTORANTIM

TRAJETÓRIA SÓLIDA RUMO AO FUTURO JULIANO MENDES DA HORA

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em 1933, a partir da Fábrica Santa Helena, na cidade de Votorantim, interior de São Paulo. Seu portfólio inclui materiais que suprem as necessidades da construção civil em quatro pilares – cimento, concreto, agregados e produtos complementares. De Santa Helena, o grupo evoluiu para 16 fábricas e 10 moagens de cimento, 103 centrais de concreto, 20 unidades de agregados, oito unidades de argamassa e uma unidade de cal, somente no Brasil.

... queremos contribuir para a evolução da construção civil em nosso País.

Líder no mercado brasileiro e oitava maior companhia global de produção de cimento em capacidade instalada, a Votorantim Cimentos acaba de lançar seu novo portfólio. A nova linha é o reflexo de posição amparada na busca por inovação e proximidade com o seu público. O resultado da última pesquisa realizada pela empresa junto a fornecedores, profissionais da construção e consumidores levou ao desenvolvimento de um cimento para cada tipo de obra, facilitando a vida de toda a cadeia criativa e produtiva desse segmento. Tal iniciativa não é novidade para quem conhece o grupo fundado há 83 anos, mas com fôlego de 20. A crescente demanda por produtos de qualidade, aliada a um cenário econômico instável que acerta em cheio o bolso de quem construir ou reformar, fez com que a Votorantim apostasse na verdadeira moeda que faz o mundo girar: o tempo. De seus parceiros e consumidores. E como tempo é dinheiro, nada mais natural que oferecer uma solução que otimize recursos e resulte em segurança e satisfação. "Para o consumidor não especialista, comprar cimento ficará mais fácil, conveniente e seguro. Para o varejista e profissional da obra, trará mais assertividade na recomendação, garantindo desempenho, qualidade e produtividade na obra", afirma Maurício Russomanno, diretor de Vendas e Marketing e Operações de Concreto. Tal postura tem raízes no olhar empreendedor que germinou

Maurício Russomanno, diretor de Vendas e Marketing e Operações de Concreto

Com as novas tecnologias e um público cada vez mais exigente, não é de se admirar que a Votorantim não se acomodaria com a preferência dos brasileiros. Cientes das constantes pesquisas desenvolvidas em outros países, a empresa tratou de abrir unidades estrategicamente localizadas próximas aos mais importantes mercados consumidores em crescimento. Hoje, ela está

presente em 13 países. Em 2001 a empresa deu o primeiro passo na globalização de sua presença, a partir da aquisição da St. Marys Cement, localizada na Província de Ontário, Canadá, dando origem à VCNA – Votorantim Cimentos North America. Dois anos após fincar sua bandeira no hemisfério norte, a Votorantim expandiu-se para mais estados norte-americanos, além de tomar o caminho de volta ao sul do continente, com participação acionária de fábricas na Bolívia, Peru, Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai, até cruzar o atlântico, chegando a Portugal, Espanha, Marrocos, Tunísia, Turquia, Índia e China. Tal patrimônio pede posicionamento estratégico para continuar no topo do seu segmento, e para evitar se acomodar no próprio tamanho e não correr o risco de diminuir no market share, a Votorantim vem adotando uma série de medidas em comunicação a fim de tornar sua relação com seu públicoalvo mais dinâmica e próxima. Ela foi pioneira ao ultrapassar o modelo tradicional de propaganda, abraçando o marketing de relacionamento com produtores, profissionais, vendedores e o consumidor final, atentando também para fatores importantes como design de embalagem e ações no ponto-devenda, resultando em giro de mercadoria. Para a nova linha se concretizar, foi necessário dar voz a uma série de sinalizações: a dificuldade de toda a cadeia em entender as normas técnicas e a diferença do uso entre os cimentos; a


A campanha é protagonizada pelo ator e comediante Leandro Hassum. É a maior campanha publicitária em 83 anos de história

dificuldade dos varejistas e pedreiros em recomendar o cimento mais adequado para cada tipo de obra (uma vez que o pedreiro escolhe o cimento por tradição e experimentação); e a dificuldade do consumidor na tomada de decisão durante o processo de compra, pois ele se sente vulnerável e dependente da recomendação e conhecimento do balconista da loja, e em muitas vezes toma a decisão equivocada. E foi justamente aí que a Votorantim atentou para o capital mais valioso a todos que consomem seus produtos: o tempo. Uma decisão de compra errada pode gerar problemas de produtividade, qualidade e desempenho na obra, além de retrabalho, acarretando em custos adicionais e muito tempo perdido. A partir destas sinalizações, toda a companhia foi mobilizada. Foi formado um grupo multidisciplinar (envolvendo a área comercial, de marketing, operação, P&D, logística, jurídico, comunicação e outras), que reuniu dados colhidos em cerca de um ano de estudos. O tempo aqui empregado rendeu o novo conceito de portfólio da marca, sob a ótica do

consumidor. Foram desenvolvidos produtos para cada tipo de obra, distribuídos entre uso estrutural, uso geral, para rebocos, contrapisos e lajes; uso básico, com foco em reparos e reformas sem função estrutural; uso industrial como pavers, pré-moldados e artefatos; e o uso em meios agressivos, para regiões litorâneas, tubulações e estações de tratamento de esgoto. Com produto pensado a partir do consumidor final, a campanha desenvolvida pela agência e21, é protagonizada pelo ator e comediante Leandro Hassum. É a maior campanha publicitária em 83 anos de história da Votorantim Cimentos: com o mote “O primeiro e único cimento para cada tipo de obra”, contempla mídias tradicionais e inovadoras em 17 estados, incluindo anúncio em TV aberta e fechada, rádio, mídia exterior, jornal, veículos do trade construção e redes sociais, além do “outdoor social”, com a inserção de placas em comunidades carentes pelo Brasil por meio do “aluguel” das fachadas das casas, beneficiando seus moradores. As peças trazem a marca institucional

Votorantim Cimentos e suas marcas comerciais regionais (Votoran, Poty, Itaú e Tocantins), e são permeadas pela hashtag #partiuobra, unindo plataformas com o objetivo de incentivar o compartilhamento espontâneo nas redes sociais. "É a maior inovação neste mercado, porque o novo conceito de portfolio muda completamente a forma de se comercializar e de usar o cimento na construção civil. Apesar do cenário desafiador, continuamos acreditando no Brasil e, por meio da inovação, queremos contribuir para a evolução da construção civil em nosso País. E se nosso cliente tem mais sucesso, nós teremos também”, conclui Mauricio Russomanno. Somente no segundo trimestre do ano passado, a Votorantim apresentou lucro líquido de 608 milhões de reais, um crescimento de 18% sobre o mesmo período, um ano antes. Os números positivos foram ajudados pela queda do real frente ao dólar, influenciando nos preços dos metais não-ferrosos. O aumento de venda de energia e a política de diminuição de despesas gerais e administrativas em todas as divisões da empresa também contribuíram para esse desempenho. O investimento em estratégias planejadas e bem executadas em comunicação ajuda a valorizar todo esse esforço empregado na busca pela excelência nos produtos e na relação com a cadeia produtora do segmento. Ao tratar desse fator com a devida atenção, a Votorantim prova que fazer a diferença é importante na corrida frenética do mercado, mas fazer com que essa diferença seja vista e comprovada por aqueles que se deseja atingir é parte intrínseca de qualquer plano que tenha o êxito como objetivo.

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AMPLA 40 ANOS

QUARENTA COM FÔLEGO DE VINTE JULIANO MENDES DA HORA Quando pensamos em agências de comunicação, poucas são as que conseguem manter-se em destaque no mercado por muito tempo. E, mesmo isso sendo louvável, a longevidade de uma equipe também pode ser uma faca de dois gumes: é preciso humildade para não se acomodar nos louros conquistados e seguir na corrida como se estivesse começando agora. E foi justamente essa postura assumida pela Ampla, ao completar 40 anos de atividades ininterruptas no mercado publicitário brasileiro. “Essa longevidade é fruto do DNA do fundador, Severino Queiroz. Um empreendedor visionário que sempre soube se renovar e teve a capacidade ímpar de criar vínculos emocionais com seus colaboradores criando assim ambiente saudável e competitivo, propiciando constante desenvolvimento e crescimento da empresa”, afirma Queiroz Filho, expresidente da agência e atual CEO do Grupo Duca, holding que reúne as agências Ampla e BG9. A atual posição de Queiroz Filho é reflexo da nova postura assumida pela Ampla, que celebra sua longevidade ao olhar adiante no mercado publicitário, principalmente na forma como a empresa é conduzida. “Nos últimos anos, preparamos a gestão e os líderes para novo modelo, que anunciamos em janeiro, quando deixei a presidência da agência e passei o desafio para Aguinaldo Viriato e Manuel Cavalcanti. Dois profissionais que cresceram na Ampla e fazem parte da nossa história. Pela primeira vez, quem está 26

capitaneando a agência não é um Queiroz”, explica. O mercado e o público podem ser considerados duas faces da mesma moeda. Um lado alimenta o outro com demandas, informações e desafios. Se algum dia o consumidor foi visto como mero receptor das novidades, ele hoje é visto, ouvido e cortejado com muito conteúdo e jogo de cintura. O diferencial está em fazer com que as marcas dialoguem não apenas para vender, mas para fazer parte da história de quem as consomem. E isso foi realizado com maestria junto com muitas marcas locais, agregando valores que as permitiram ampliar seu raio de ação. “Um exemplo emblemático é a Pitú. Estamos juntos há 40 anos, foi um dos primeiros clientes da Ampla. Fizemos um trabalho de construção de marca. Seu Queiroz costumava dizer que a cachaça ficava embaixo da mesa, porque as pessoas tinham vergonha de beber. Conseguimos mudar essa visão do consumidor. Hoje, a Pitú está em cima da mesa das pessoas, a cachaça passou a ser opção de bebida para todas as classes sociais. Virou a 'Mania do Brasileiro', ainda no início da década de 90”, lembra. Entre as marcas que também receberam o toque de midas da trupe de Queiroz, estão a Vitarella, Ferreira Costa e a Baterias Moura. A primeira atuava somente no segmento de macarrão, embora sua fome de crescimento vislumbrasse outros terrenos a explorar. O forte trabalho de construção de marca auxiliou no crescimento e nos resultados da empresa, hoje uma das maiores

indústrias de alimentos do país. A Ferreira Costa é uma marca centenária, que nasceu em Garanhuns, no interior de Pernambuco, posteriormente expandida para a capital pernambucana, além Salvador (BA) e Aracajú (SE). A empresa conta com a Ampla desde a inauguração de sua primeira loja em Recife, em 1996, e hoje ocupa o posto de maior home center do Nordeste e um dos maiores do Brasil. A Baterias Moura pode ser considerado o trabalho mais emblemático. Toda a sua publicidade marcou gerações pela campanha atrelada à imagem do exautomobilista Emerson Fittipaldi, frequentemente lembrado ao se falar da marca. Com a chegada da Ampla, a estrela passou a ser a própria bateria, com o conceito “Moura é Moura”, que embora rompesse com a imagem do piloto, fazia jus à confiança conquistada ao longo dos anos. Tanto trabalho não tardaria a render mais e melhores frutos. E a safra da Família Queiroz alcançou o estado do Espírito Santo há 11 anos, onde funciona a Ampla ES, atualmente uma das maiores e mais prestigiadas agências da região. Entre os clientes de peso, estão nomes como Lorenge, Unimed Vitória, Fortlev, Vale, Governo do Espirito Santo, Prefeitura da Serra e IBEF-ES. Mas como a vida não é só feita de suor, a Ampla tem espaço reservado ao brilho e à celebração de suas conquistas, premiadas em diversos circuitos. “Os prêmios são importantes para a agência e também para o profissional. É o reconhecimento da qualidade do


Aguinaldo Viriato, Queiroz Filho e Manuel Cavalcanti

trabalho que fazemos no nosso dia-adia e nos motiva a querer sempre fazer o melhor. Nós sempre fomos uma agência que valorizou a participação em premiações e é hoje, provavelmente, a mais premiada do Norte/Nordeste do País. Só que o prêmio nunca foi a nossa grande meta. Ele sempre foi consequência de trabalho criativo e consistente, cujo grande objetivo era trazer os melhores resultados para nossos clientes. Algumas de nossas campanhas mais marcantes, inclusive, não estão entre as mais premiadas. E nem por isso nós deixamos de nos orgulhar delas. Foram campanhas que caíram no gosto do público, mas que não tiveram o mesmo desempenho nos festivais por motivos distintos”, reflete Queiroz Filho. A Ampla já faturou praticamente todos os principais prêmios nacionais. Entre eles, o Profissionais do Ano da Rede Globo, o Prêmio Abril e o Clube de Criação de São Paulo. “Também já tivemos prêmios em festivais internacionais importantes como o London Festival, o Fiap, o Wave e o Ampro Globes Awards. Mas a liderança criativa que a gente conquistou no Nordeste é o que atesta a nossa relevância aqui na região e mostra como a gente sabe utilizar nossa cultura para fazer uma propaganda com grande identificação com o público. Nesse contexto, a Ampla foi por diversas vezes a Agencia do Ano no Prêmio Colunistas, no Show Up da Meio & Mensagem, no Ampro Globes Awards (etapa regional) e também no Prêmio Pernambuco de Propaganda.” Entre as campanhas premiadas nesses 40 anos, estão o filme “Bumbum” para a Pitú, a campanha “Pensando em você” da Vitarella, os

filmes com histórias reais para o Shopping Recife, todas as campanhas para o São João da Capitá e as últimas campanhas nacionais para a Baterias Moura. Com trajetória de êxitos, a Ampla já atraiu olhares e despertou a curiosidade do mercado em relação à possibilidade de uma parceria ou fusão com outros grupos. Esse direcionamento tornou-se realidade em 2015, quando a agência ficou sob o guarda-chuva da Duca, holding criada especialmente para o segmento de comunicação, que também abriga a BG9, união da Gruponove e a Plano B. “Este movimento de fusões e incorporações não é de hoje. Ele é antigo, constante, e mais do que nunca tende a se intensificar cada vez mais. A Ampla já havia sido abordada anteriormente por grupos maiores, mas entendemos, naquele momento, que não era o melhor caminho para nós. O não aceite, portanto, foi consequência da clareza que tínhamos de qual era a melhor estratégia para gente, e foi nesse processo de observação dos movimentos do mercado e busca constante das melhores alternativas para seu fortalecimento e crescimento, que nasceu a Duca. Um modelo de negócio que segue o que há de mais

moderno e competitivo, não só no mercado de propaganda mundial, como é o caso de empresas como WPP, Omnicom e Publicis, mas também em outros segmentos como a INbev, BRfoods e Grupo JCPM”, explica. E, agora, o futuro. Diante de cenário instável, muitos se admiram com a coragem e a ousadia de dar novo passo. O que os profissionais podem esperar do cenário que se desenha para o segmento de comunicação como um todo? O que será que a Ampla, junto com a Duca, pode oferecer ao mercado? “O cenário para o segmento de comunicação, no curto e médio prazo, é de relativa dificuldade e de muita cautela, provocadas pelas mudanças significativas nos hábitos e comportamentos do consumidor, sobretudo os mais jovens. Some-se a isso, a influência da rápida e constante evolução do mundo digital e a proliferação de meios e veículos, o que acrescenta maior complexidade no uso e compreensão das variadas mídias. Sem falar na necessidade de agilizar as respostas, em termos de modelos de gestão e operação para fazer face à esta demanda mutante e exigente.”

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GEEK

UMA SUPER AJUDA NOS NEGÓCIOS JULIANO MENDES DA HORA Quando a situação aperta, o perigo é iminente e a solução parece estar longe, a quem você apela? Infelizmente, não podemos contar com os super-heróis dos quadrinhos em nosso mundo real. Mas graças à criatividade, algumas empresas descobriram um modo de poder contar com esses poderes fantásticos. Não, não estamos falando de nenhuma impressora 3D que traga esses personagens à vida, muito menos um portal que faça pontes entre universos paralelos. Estamos falando do fortalecimento do universo geek, que chamou a atenção das marcas, resultando numa parceria recheada de êxitos em buzz e vendas. A lucrativa safra de filmes baseados em personagens de quadrinhos sedimentou a importância de nicho até então pouco explorado pelas marcas tradicionais. Elas enxergavam o licenciamento dos personagens somente ao portfólio de produtos relacionados aos jovens que consumiam quadrinhos e games. Só que agora, o cenário é outro. Graças à nova postura de negócios da Disney e Warner, detentoras da Marvel e DC Comics, respectivamente, o

marketing envolto em uniformes coloridos, explosões e trilha sonora grandiosa é visto como estratégia de gente grande. Que o digam ícones como a Gillette, Samsung, Turkish Airlines e Fiat Chrysler. O que essas empresas têm em comum? Uma não concorre com a outra, mas todas pegam carona com o Capitão América, Batman e SuperHomem. Em abril do ano passado, a Gillette pegou todo mundo de surpresa ao lançar no YouTube campanha que tornou-se viral: lançamento de uma série de protótipos de barbeadores feitos em parceria com a Stark Industries, a companhia de ninguém menos que o próprio Homem de Ferro. Cada item possuía a tecnologia presente no uniforme ou acessório utilizado por um membro dos Vingadores, então em cartaz com o filme “A Era de Ultron”. É claro que esses barbeadores não foram fabricados, mas no Brasil significaram o pontapé inicial na promoção “O Melhor ano da sua vida, Edição Vingadores”, cujos prêmios eram mil reais por dia durante um ano, um carro zero e uma viagem

com acompanhante para Los Angeles, com direito a conhecer um estúdio de efeitos especiais e um passeio por simulador de vôo ao melhor estilo super-herói, além do parque temático da Marvel, dentro da Disney. A Samsung também gravou comerciais de produtos-conceito baseados no universo da Marvel. Itens como um celular transparente, uma versão menor de seu fone Bluetooth e um relógio inteligente com mais recursos chegam a aparecer na trama de “Vingadores – Era de Ultron”, reforçando a imagem de empresa que prima pela inovação. E assim o imaginário de seu público-alvo é trabalhado. Já a Turkish Airlines deve ganhar o prêmio de campanha mais inusitada de 2016, ao promover pacotes de viagem para Gotham City e Metrópolis! Os comerciais foram exibidos em fevereiro deste ano, durante a 50ª edição do Superbowl, a final do campeonato de futebol americano, evento que conta com 114,4 milhões de telespectadores, somente nos Estados Unidos. Cada peça apresentava pontos turísticos e fatos referentes a negócios e lazer das cidades, narrados por ninguém menos que Bruce Wayne (Bem Aflleck) e Lex Luthor (Jesse Eisenberg). Qualquer pessoa mais distraída pensaria se tratar de um comercial real, caso não fosse familiarizado com os quadrinhos. E foi justamente isso o que aconteceu! A companhia recebeu milhares de ligações e acessos ao site de pessoas interessadas em agendar vôos para Gotham e Metrópolis! Também, pudera! As cidades fictícias estavam Avengers Gillette razors

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Avengers Galaxy S6 Edge

presentes no site da Turksh Airlines, da mesma forma que outras reais, na seção de destinos, com fotos, mapas do centro urbano, dicas de restaurantes, museus e centros culturais e compras! A parceria da empresa com a DC Comics traz como prêmio uma viagem com acompanhante para a estréia mundial de Batman Vs. Superman a quem decidir voar pela Turkish. É só escolher o destino (real) e ficar na torcida do sorteio! Se a criatividade voou alto entre as nuvens, ela também fez bonito no asfalto: A Fiat Chrysler mandou ver dois comerciais, também no Superbowl, do seu Jeep Renegade dirigido por ninguém menos que Bruce Wayne! A edição temática do carro mostra as qualidades referentes à sua tração e resistência, sendo um carro destinado a quem gosta de enfrentar o caos, de acordo com o narrador do comercial. Isso tudo entre explosões e prédios caindo. Quem vem acompanhando todo esse movimento com atenção é o grupo Omelete, referência em conteúdo geek na internet, que há 16 anos oferece conteúdo abrangente nos diversos segmentos da cultura pop. Em setembro último, eles divulgaram os dados de uma pesquisa acerca do comportamento e consumo

do seu público. Foram cerca de 13 mil entrevistados, revelando muito mais sobre as tendências do mercado do que você poderia imaginar. Por exemplo, de acordo com a pesquisa, 53% dos entrevistados possuem ensino superior completo, 95% possuem smartphones, 37% possuem tablets, 30% têm renda familiar média de três a seis salários, e 95% fazem compras pela internet. Extremamente conectados, já era de se esperar que essa turma usasse mais o streaming (21%) do que a televisão (3%). Na web, a Netflix ocupa o primeiro lugar na busca por produções audiovisuais (83%), seguida do YouTube (70%). Ou seja: Lidar com esse universo não é mais brincadeira de criança: O nicho cresceu, e agora suporta novas nuances. Uma prova da expansão do

território dos heróis pode ser encontrada em qualquer loja das mais conhecidas redes de vestuário do Brasil, como Riachuelo, Renner ou C&A. Cada uma delas possui uma linha de camisetas licenciadas com personagens ícones da cultura pop, desde bandas consagradas do rock, passando pelos personagens de Star Wars, pelos heróis da Marvel e DC e até resgatando animações esquecidas, que ganham status de cult pela dificuldade em encontrar peças com tais estampas. E tudo isso nas araras das seções de moda para adultos. Toda essa expansão para além do território infanto-juvenil e absorção de uma postura mais empresarial é bem visível na Marvel: no que tange ao marketing e gerenciamento de produtos, ela aprendeu muito com o mercado, ao criar um universo expandido que une mídias diferentes, como cinema, quadrinhos, televisão e internet. Cada obra possui citações ou conseqüência de algum arco explorado em um filme ou série de outros personagens, fazendo com que o espectador consuma todas elas, para não se sentir perdido. Dessa forma, o universo geek se mostra bastante lucrativo ao reproduzir o mantra “Veja o filme, compre o livro, ouça o disco” tão familiar a quem freqüentava o planeta Hollywood desde o boom do cinema pipoca. Você está pronto para inserir o seu produto nessa frase? Turkish Airlines: Gotham City e Metrópolis 29


OLHAR ACADÊMICO

A PUBLICIDADE ALGORÍTMICA IZABELA DOMINGUES | PUBLICITÁRIA, PROFESSORA E PESQUISADORA. SÓCIA-DIRETORA DA CONSUMIX CONSULTORIA DE COMUNICAÇÃO, CONSUMO E CULTURA. DOUTORA E MESTRE EM COMUNICAÇÃO SOCIAL PELO PPGCOM/UFPE. A vida em rede levou a uma cultura participativa e colaborativa, calcada fortemente na inteligência coletiva, que exigiu das marcas uma presença crescente também nos meios digitais. Da mesma forma que os algoritmos passaram a fazer parte de inúmeros processos que formaram a nossa cultura e vida cotidiana ao longo das últimas décadas, a publicidade, a partir da década de 1990, passou a ser permeada, cada vez mais, por novas mídias algorítmicas, dentro de um cenário de ampla produção e distribuição de dados. Esse fenômeno acarretou novas práticas, que, por sua vez, geraram novos dispositivos e funções nos campos do marketing e da comunicação mercadológica. Como esses meios são colaborativos e participativos, além de adquirirem ampla visibilidade em função da natureza global da internet, a hipervisibilidade dos comentários sobre as marcas na internet e o amplo manancial de dados oferecidos espontaneamente pelos indivíduos na rede, oferecendo uma gama vasta de informações sobre hábitos, gostos, costumes, opiniões acerca da sociedade, da economia, da política, entre outros, acarretou a prática de monitoramento crescente da rede, com o advento das agências digitais, muitas delas especializadas na vigilância às informações postadas pelos indivíduos na rede. Os dados e o automatismo no seu tratamento passam a ser agentes centrais das ações gerenciais, produtivas, governamentais e policiais no mundo contemporâneo. Os objetos passam a ter capacidades automáticas de processamento de informação, ou seja, de comunicação, acesso e manipulação de bancos de dados. Em 2010, já havia mais objetos conectados à internet do que pessoas no planeta. Em 2020, deverão ser cerca de 50 bilhões de coisas interligadas à rede, o que se configura como algo entre seis a dez objetos por pessoa conectada à internet (LEMOS, 2013, p. 1 243 ). A automação ganha cada vez mais espaço também na publicidade, promovendo transformações relevantes. O termo programático significa automação. Com a automação, surge um tipo de mídia movida pelo processos computacionais: a mídia programática. 30

De acordo com Kimmel, a mídia programática, ainda pouco utilizada no Brasil, em 2015, está associada a uma série de tecnologias que começaram a automatizar a compra, o posicionamento e a otimização da publicidade, substituindo atividades humanas como ligações, fax e “três almoços acompanhados de martinis”. (KIMMEL in 2 PETERSON; KANTROWITZ, 2014 ). Por meio das tecnologias programáticas, anunciantes podem comprar anúncios como se estivessem comprando algum produto no Amazon ou no eBay. De acordo com Kimmel, a compra programática é “o novo glúten da publicidade do século XXI”. (in 2 PETERSON; KANTROWITZ, 2014 ). Muitas pessoas ainda confundem mídia programática com a compra de anúncios por meio de leilões online – conhecidos como real time bidding – mas essa é apenas uma das possibilidades de se comprar anúncios de forma programática. O Real Time Bidding permite que o planejamento, a criação, a compra e venda de mídia online entrem em uma nova etapa de entendimento da audiência e otimização de 3 resultados . As inúmeras possibilidades de segmentação de audiência e otimização automática de resultados permitem alcançar os mais específicos microtargetings, garantir cobertura e frequência na medida certa e pagar ou vender cada impressão por um preço considerado justo pelos espe3 cialistas . Com o Real Time Bidding, oferta e demanda se encontram num único lugar em que cada espaço publicitário


MANUELA SALAZAR

destinado a uma impressão publicitária é colocada à disposição do mercado em tempo real, enquanto a página de internet carrega no browser/navegador de um internauta. Através de tecnologia de ponta e o uso de dados históricos, tanto particulares, chamados de 1st party data, quanto de terceiros, nomeados como 3rd party data – é possível identificar se aquela pessoa que navega naquele exato instante na página faz parte ou aproxima-se do público-alvo do anunciante. Se coincidir, o anunciante poderá estipular e dar o seu lance. Caso seja o ganhador do leilão, o anunciante terá sua peça publicitária entregue àquela pessoa-alvo naquele mesmo instante. Toda a operação ocorre em torno de 150 milisegundos. O foco agora está no perfil da audiência e não 3 somente no local de exibição dos anúncios . “Antigamente”, comprava-se uma quantidade determinada de espaço publicitário em um publisher levando-se em conta se a audiência por ali passava. Colocava-se no plano um número X de publishers – com aquela sempre limitada verba - a fim de se atingir o máximo alcance. Poucos controlavam o alcance total da campanha e a frequência mais adequada para aquela ação publicitária. Mas o que há de errado neste modelo? Na verdade nada há de errado, mas há desperdício. Desperdício de verba por parte dos anunciantes e agências e desperdício da oportunidade de auferir maior rentabilidade por parte dos publishers. Formatos e locais mudam em busca da eficiência Quando se compra uma quantidade X de um determinado espaço publicitário em um publisher você perde a capacidade de alterar dinâmica e automaticamente os formatos e os locais que 3 mais geram mais resultado . O aspecto mais relevante é o fato de que a compra programática é a compra de mídia realizada através de máquinas. Antes do advento da internet, para comprarmos uma passagem aérea ou reservar um quarto de hotel, era necessário contatar um agente de viagens. Hoje, qualquer turista interessado em realizar essas compras, pode fazê-las diretamente, sem a intermediação ou agenciamento de um profissional do setor de turismo, visto que elas podem ser executadas diretamente na internet. A mídia programática coloca esta mesma realidade para o campo da publicidade: a automação dos processos de compra de mídia. Esses já não precisam mais ser intermediados por um publicitário do departamento de mídia de uma agência de publicidade. O próprio nome agência também aponta para a anacronia do modelo de negócios da publicidade disciplinar própria do

século XX. O termo agência sinaliza a principal razão de ser das empresas deste setor: agenciar a compra de mídia dos anunciantes perante os veículos de comunicação massivos. Com a cibernética penetrando as relações entre consumidores e marcas, anunciantes e agências de publicidade, a função de agenciamento perde o sentido, levando as agências de publicidade a colocarem em primeiro lugar no seu portfólio de prestação de serviços outras funções como o planejamento de comunicação, o monitoramento da rede e a criação de estratégias e narrativas capazes de engajarem os neoconsumidores multicanais, digitais e globais do século XXI. REFERÊNCIAS: 1. LEMOS, André. A comunicação das coisas: teoria atorrede e cibercultura. São Paulo: Annablume, 2013 (Coleção ATOPOS). 2. Disponível em:<http://www.proxxima.com.br/ home/negocios/2014/05/19/Guia-de-Midia-Programatica9-topicos-fundamentais-que-agencias-e-anunciantesprecisam-entender.html>Acesso em 17/12/2014. 3. Disponível em:<http://www.adnews.com.br/artigos/ real-time-bidding-a-nova-realidade>Acesso em 29/12/2014. 31


MUNDO ONLINE | BRASILEIRÍSSIMOS

NAS ONDAS DO INTERCÂMBIO MUSICAL IVELISE BUARQUE Como escrito em “Sonhos”, primeiro grande sucesso de Peninha em 1977, “tudo foi apenas uma brincadeira e foi crescendo, crescendo”, o popular Brasileiríssimos se destaca no mundo web como o maior projeto de valorização da cultura brasileira, através da música, em apenas quatro anos de atuação na rede. O trabalho, comandado pelos jovens Laryssa Trayce (19 anos), Josué Veloso (22 anos) e Thayze Lima (24 anos), dá voz a segmento que ganha pouca voz no mundo online: a música brasileira. Apesar da referência do grupo para simplificar como tudo aconteceu, este empreendimento com cerca de sete milhões de curtidas nasceu do amor, mas não como se imagina. Nasceu, antes de mais nada, para prestigiar a memória do avô de Laryssa que adorava MPB, através de uma fanpage que abrisse este espaço para se falar, curtir e desvendar novos destaques da cena nacional, que poderiam passar desapercebidos para a maioria dos internautas. “Depois que a Larissa teve o insight e criou a página, e aí eu entrei para proporcionar uma evolução na comunicação do Brasilieríssimos que deixou de ser uma página e se tornou um site. Em seguida criamos presença off com eventos com o aporte de Josué que integrou também a empreitada. E hoje somos três pessoas que comandam equipe focada no projeto, que está no ambiente on Laryssa Trayce, Josué Veloso e Thayze Lima 32

com o site e as redes sociais, além de off com realização e cobertura de eventos”, diz Lima, formada em rede de computadores e que responsável pela formatação tecnológica e de marketing do empreendimento. Para fazer e acontecer, o Brasileiríssimos conta com time de sete pessoas espalhadas pelo país trabalhando na redação web como editores chefes, que já detém um audacioso plano de expansão que envolve a criação futuramente de um canal de TV, integrado ao site e numa TV fechada. “Quando tivermos condições financeiras adequadas iremos alcançar este projeto maior. Já tivemos esta proposta, porém, ainda não tínhamos os recursos para isso. Por isso, deixamos a TV um pouquinho de stand by”, comenta Thayze, que assume ser assustar os caminhos desta empreitada. Afinal, este filho bem sucedido foi parido

pela Laryssa Trayce em seus meros 17 anos, e com a clareza de sua importância hoje todos se sentem um pouco assustados com o alcance e o peso que o projeto detém atualmente. Contudo, não deixam que o desafios apaguem a harmonia do Brasileiríssimos que atende aos anseios do público (que varia de 18 a 24 anos), sedento por boa música brasileira. “Nunca pensamos que teríamos empresas grandes nos procurando ou pessoas pelas quais nós mesmos temos admiração no meio cultural brasileiro, que chegam para dizer 'Olha, eu sou fã do trabalho de vocês, como Lenine e tantos outros artistas”, ressalta ela, que afirma ser bastante recompensador. E não é a toa que o site Brasileirísssimos registra, em tão pouco tempo, volume incrível de seguidores e de fãs, naturalmente. Em suas mídias sociais, o


empreendimento digital já apresenta 326 milhões de followers no Instagram, 79,4 mil seguidores no Twitter e 4.364 inscritos com um total de 118.891 visualizações no canal Youtube. Em todas essas redes, quem segue o portal tem a oportunidade de acompanhar diversos conteúdos como entrevistas, artigos e matérias que mostram, antes de tudo, o crescimento cada vez maior da paixão do brasileiro pela música nacional e especialmente da cena independente, que trafega ainda fora do mainstream. “Quem entra no nosso site, lê matérias sobre as bandas e informações sobre algo novo que se diferencie do que está no mercado hoje, pois ele não dá visibilidade igualitária. O mercado ainda está muito fechado em grupos e tudo acaba girando muito em cima de artistas que tem uma longa trajetória na indústria, ou naqueles que de alguma forma são apadrinhados com esses artistas já consagrados”, ressalta Lima. Mais do que empreendimento digital, o Brasileiríssimos tem mantido papel fundamental como formadores culturais no que diz respeito à música, função que os orgulha. Desvendar e apresentar o trabalho desses novos expoentes é uma das grandes realizações do grupo, que contribuiu para estourar nas redes nomes como o de Liniker, nome artístico de Liniker de Barros Ferreira Campos. Despontando com trabalho autoral que traduz a blackmusic e o soul para linguagem contemporânea brasileira, o músico tem ajudado a projetar cada vez mais a música independente nacional, com sua voz doce e instigante, e ainda contribuído para quebrar tabus. “Umas das colaboradoras nacionais do Brasileiríssimos nos procurou dizendo que tinha esse moço fazendo trabalho ótimo e dizendo para pararmos para escutar. Nós paramos para escutar e

vimos que ele era muito bom. Com isso, resolvemos divulgá-lo para as cinco milhões de pessoas que nos seguiam. Divulgamos e ele estourou lá na página”, lembra Lima, que menciona outros destaques importantes a serem observados: Cícero, Ana Vitória, entre outros. O Brasileiríssimos busca lançar artistas dos mais diversos gêneros (MPB, hip hop, samba e tantos outros) que possam ser desbravados para que as pessoas possam tirar suas próprias conclusões sobre seus trabalhos. Tudo isso em processo de trabalho minucioso de garimpagem, pesquisa e análise que envolvem todos da equipe, a partir do ponto inicial com reuniões online, semanal da equipe, três dias antes das postagens para definição das pautas. Depois, cada um assume sua responsabilidade no projeto mantendo não só o site atualizado como ainda as demais redes repletas de conteúdos específicos para o formato, para se comunicar com o público. “Atualmente, nossa persona representa em sua maioria mulheres, na verdade 75% da nossa audiência são mulheres. Nosso público está se concentrado no Sul e no Sudeste, e o foco maior é em São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. São pessoas que ainda estão na faculdade, ou estão saindo da faculdade e entrando no mercado de trabalho. Eles têm muita curiosidade em saber o que está acontecendo e estão envolvidos em causas sociais, além de estarem constantemente preocupados em como podem contribuir para melhorar o cenário ao seu redor e no país. E outra característica de nossos fãs é que eles são engraçados, tem uma interatividade muito grande e são muito curiosos, e prezam pelas coisas”, esclarece. Além da atuação no meio online, o grupo tem apostado ainda mais na proposta dos projetos offline.

Neste sentido, já desenvolveram dois tipos de eventos: um de inclusão e outro de socialização. A proposta de Inclusão envolve mostras culturais como a que fizeram recentemente no Recife, no qual pegam o cenário local e realizam uma programação que mostra que dentro daquela cidade tem essas bandas que são legais motivando assim o público a parar, ouvi-las, conhecê-las melhor e passar a valorizá-las. Já a ideia da iniciativa social representa uma ação realizada em Belo Horizonte em que pegam uma boa nacional de grande porte, mas abaixo dela incluímos na programação outras da cena local para serem valorizadas a partir da vinculação com a atração chamariz do evento. “Dentro da proposta de inclusão, por exemplo, vemos que o Recife tem muitas bandas que tem bagagem boa, mas muita gente não conhece ainda porque trafegam mais no universo independente, uma vez que o quadro de acesso às rádios ainda é muito fechado. E buscamos ajudá-las neste processo de conhecimento e reconhecimento pelo público. Quanto ao social, promovemos antes de tudo esse intercâmbio entre as bandas, até mesmo para que o pessoal da região as conheçam mesmo. E isso nunca deixará de acontecer pois esta é a nossa proposta base: mostrar o cenário local e quem atua na cena independente. Seja no Recife, Belo Horizonte, São Paulo, ou onde for, vamos proporciona o espaço que a mídia brasileira ainda não dar para que elas cresçam no meio musical”, enfatiza Thayze, que adianta que o futuro do Brasileiríssimos é bastante promissor. Entre as providências dos empreendedores, está a formação de escritório no Recife para congregar toda a equipe em um único espaço físico, para ver até onde tudo isso poderá chegar.

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DESTAQUE | RHALDNEY SANTOS

UM PROFISSIONAL DE MÚLTIPLOS TALENTOS IVELISE BUARQUE E POLIANA ALENCAR O poeta Laerty Antunes sempre fala “Enquanto existir um homem e sua incansável busca pelo conhecimento, a educação sobreviverá”. Podemos encaixar esta frase perfeitamente na trajetória e no perfil do jornalista Rhaldney Santos, apresentador do Jornal da Tribuna, veiculado às noites, de segunda a sexta, na emissora Tribuna (Canal 04), afiliada da Band, em Pernambuco. “Estou feliz com o trabalho na TV

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Tribuna, vamos crescer ainda mais esse ano. A relação com a Band está cada vez mais forte e os trabalhos em rede nacional são sempre bem vindos”, diz orgulhoso. O profissional, que atua na área de jornalismo há mais de vinte anos com muita determinação, iniciou sua rota no mercado muito cedo e alcançou muitas conquistas com projetos próprios que refletem seu compromisso com a carreira. “Tinha

17 anos quando comecei como locutor em uma rádio em Natal (Rio Grande do Norte). Logo fui convidado para trabalhar em Fortaleza, e depois vim para o Recife a convite da Rádio Cidade FM. Era muito jovem e a falta de experiência de vida e o afastamento familiar junto com a saudade, incomodou-me por muito tempo”, lembra. Nos anos 80, Rhaldney ganhou voz na mídia radiofônica como "O comunicador dos corações" devido ao programa "Um toque de Amor" da Rádio Cidade (atual Jovem Pan), lançando mão do bordão “Onde bate o coração, Rhaldney Santos na comunicação”. Na atração o apresentador traduzia as principais músicas românticas internacionais. “As traduções faziam parte de um quadro dentro do programa. E sem dúvida era um grande sucesso”, afirma. Mas, este romance com o rádio não ficou só aí. Posteriormente, o locutor seguiu ainda para a Manchete e comandou o "Manchete Romance", “Momentos de Amor” (na 103 FM) e o "Falando de Amor (na JC FM). Uma trajetória que proporcionou os voos mais altos que conduziu na comunicação, um caminho reconhecido pelo público e pelo mercado não só vinculada ao rádio nesses vários anos. Essa experiência de apresentação desses programas foi uma grande lição para Rhaldney, que tinha contato direto e ao vivo com os ouvintes. Assim, conquistou uma legião de fãs que admiram seu trabalho e o adoram. “O que posso dizer além de muito


obrigado e tratar com respeito e gentileza a todos?”, comenta. E consequentemente o profissionalismo e a credibilidade trouxeram o carinho do público e oportunidades de realizar diversas concretizações. “Foi um caminho natural. Já trabalhava como locutor em rádio e senti a necessidade de buscar mais qualificação para avançar na área da comunicação”, destaca. Com isso, o profissional dividiu o seu tempo de carreira com a formação universitária para ter a preparação completa para ampliar todos os esforços no cenário. Essa vontade de trabalhar na área de jornalismo surgiu de forma natural, pelo fato de já gostar de comunicação e atuar em rádio desde muito jovem. “Tornei-me jornalista porque senti a necessidade de buscar mais qualificação para avançar nos meus objetivos”, salienta. Desta forma, ganhou cada vez mais credibilidade e destaque no mercado jornalístico,

atuando em rádio e TV e dividindo espaço com nomes de renome como Graça Araújo, ao lado de quem passou em 1990 a apresentar o “TV Jornal Meio-Dia” na TV Jornal. “Comecei na bancada do TV Jornal Meio Dia, dividi a apresentação do programa com os colegas Graça Araújo, Geraldo Freire, Carmem Peixoto e Alex, que fazia o colunismo social. Um time de primeira linha. Hoje continuo trabalhando com profissionais de destaque no cenário local. A TV Tribuna é uma casa muito bem dirigida, é excelente trabalhar sob a orientação de Elisa Cavalcante, fazendo hard news, ela entende muito de jornalismo. É um aprendizado diário e gratificante”, comenta. A nova parceria com emissora apenas amplia uma relação que começou há tempos quando o jornalista deixou a TV Jornal para dar encaminhamento ao seu “O Melhor do Nordeste”, empreendimento semanal e gravado, realizado através da sua produtora

Expressão Comunicação. “O programa surgiu no final de 2000, quando voltei para Recife após uma temporada entre Portugal, Espanha e Inglaterra, onde morei em Londres e trabalhei para a embaixada do Brasil, além de escrever para uma revista brasileira que circula na terra da rainha. Sou muito feliz em poder fazer um programa que valoriza nossas raízes”, enfatiza Rhaldney. E não é para menos. Primeiro programa de TV exibido integralmente no Facebook e em canal aberto pela TV Tribuna/ Rede Band, a investida vai ao ar pela manhã todos os sábados e tem rendido boas cenas e uma audiência diferenciada que orgulha seu idealizador. “Temos audiência bem qualificada, segmentada no público AB acima de 20 anos. Temos bons parceiros que investem no programa e seguem satisfeitos com o retorno. O programa valoriza o Nordeste, mas não é bairrista nem só regional. Sempre que podemos saímos a 35


DESTAQUE | RHALDNEY SANTOS passear por aí, até com viagens internacionais. Costumo dizer que nós globalizamos, mas não perdemos o sotaque”, ressalta. Com esses 15 anos dedicados à TV, Rhaldney tornou-se figura ainda mais conhecida, mantendo presença cativa como âncora e conciliando todos os projetos que mantém hoje, e com a carreira com a vida pessoal, pautada nesta diversificação e nesta característica multifacetada. “Adoro ficar em casa com a família. Tenho um filho de 23 anos e duas meninas, uma com 7 e outra com 2 anos. Estar com minha mulher e filhos é meu passatempo preferido. A família é minha prioridade”, destaca. Uma agenda que começa logo cedo com a dedicação ao trabalho na produtora e seguida ao expediente na TV Tribuna às 13h. “Às vezes tenho reportagens à noite, mas tudo está funcionando bem assim”, complementa. A variação entre rádio e televisão foi uma lição fundamental e conduziu a carreira na comunicação, diferenciando seu caminho em um mercado duro e bastante concorrido, seja em um ou em outro meio. Apesar de serem mídias irmãs, têm suas distinções perfis de públicos, técnicas e características próprias com as quais o jornalista aprendeu a se sobressair com tranquilidade com o passar do tempo. “O tempo da locução ou narração para o rádio e a televisão são bem diferentes, cada qual com suas características. Mas, hoje percebo que a escola que é o rádio muito me ajudou para a TV. Noto no mercado que o profissional que fez bem o rádio, tem mais desenvoltura também na TV”, enfatiza Rhaldney. Uma questão que traz uma série de reflexões sobre o perfil do profissional nos dias de hoje, na opinião do apresentador, e não para menos. Afinal, com a chegada da internet, os meios tradicionais 36

Tornei-me jornalista porque senti a necessidade de buscar mais qualificação para avançar nos meus objetivos. sentiram um impacto, principalmente o jornal impresso. E isso em meio à preconização do possível fim do meio diário. “Os impressos estão se ajustando à nova realidade. A mudança é inevitável. Concordo que quem melhor se adaptar vai sobreviver e pode até nos surpreender”, diz Rhaldney que

acredita que é preciso saber como se posicionar neste novo cenário, especialmente no começo de carreira. “Não querer aparecer ou ser mais importante que a notícia que estamos cobrindo ou pessoa que estamos entrevistando é fundamental”, aconselha o experiente profissional.


CLICK | MIGUEL SOLANO | CONTATO@MIGUELSOLANO.COM

O CÉU FALA Seja em dias nublados ou ensolarados, o céu sempre me trouxe paz. A imensidão lembra-me que sou um grão de areia perante à humanidade, e isso é um ótimo exercício pra não deixar a vaidade se aproximar. Às vezes o céu calmo não reflete a agonia que se passa aqui embaixo. E olhar sempre para cima é uma ótima solução pra manter a serenidade quando faltar chão. É do alto que viemos, é para o alto que iremos (por mais que demore), e será de lá que obteremos as melhores soluções. E se chover? É um presente pra lavar a alma e recomeçar.

A IMPORTÂNCIA DE PROMOVER EXPERIÊNCIAS Com o mote “Expandindo marcas”, a RTG Promo lança campanha institucional para comemorar mais um ano de expertise no setor de live marketing, dando início às festividades de cinco anos de atuação no mercado. A investida da agência promo lança mão de reforçar seu papel de promover experiências de forma inovadora e eficiente. “Aproveitamos a conquista do Prêmio Promoview de Melhores Agências de 2015 para reforçar o nosso conceito no mercado Nordeste. E dentro deste posicionamento frisamos que o importante mesmo para nossa equipe é que a marca dos nossos clientes sempre se sobressaiam”, enfatiza Rebeca Cesar, diretora de atendimento da RTG Promo. Atuando com clientes de áreas distintas, a empresa de live marketing conquistou, em pouco tempo, a confiança do mercado. Além de marcar presença em discussões de valor do segmento, a RTG se consagra, pelo segundo ano consecutivo, entre as empresas nacionais mais dedicadas ao setor, por meio de premiação realizada anualmente pelo site especializado em conteúdo dedicado ao setor. “Um exemplo desta dedicação são as experiências que temos desenvolvido, como a ação realizada em salas de cinema durante o pré-lançamento da última edição da saga Star Wars para a Facipe, que surpreendeu fãs com promotores caracterizados com alguns dos mais icônicos personagens da produção de ficção científica”. destaca Rebeca. A RTG ainda investiu no espírito esportivo em campanha para a construtora Conic, “O Melhor da Madalena”, promovido em áreas de prática esportiva como o Parque da Jaqueira, com foco no edifício Dinah Teixeira. A investida envolveu passeio ciclístico com saída da área de lazer da Zona Norte, que agregou estratégia informativa e de repercussão do empreendimento imobiliário na Madalena, junto a públicos de faixas etárias diversas com interesse em saúde, bem estar e atividades de esportes.

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NA ESTANTE

HISTÓRIA DO FUTURO - O HORIZONTE DO BRASIL NO SÉCULO XXI, de Míriam Leitão, Editora Intrinseca, 496 Páginas. Uma obra imprescindível para jornalistas, estudantes de jornalismos e para todas as pessoas que buscam informações das mais variadas. O livro da jornalista traz em seus conteúdos depois de três anos de pesquisa; entrevistas, viagens, análises de dados e depoimentos de especialistas. A narrativa gira em torno de assuntos de interesse de todos como: educação, economia, política, saúde, meio ambiente, clima, demografia, energia, agricultura, cidades e mundo. Além de abordar temas tecnológicos e fazer uma reflexão que o futuro será rígido para países que não estiver preparado para as mudanças.

ALÔ, CHICS! – ETIQUETA CONTEMPORÂNEA, de Gloria Kalil, Editora Nova Fronteira, 220 Páginas. Este novo livro retrata questões de etiqueta no mundo atual. Creio que todos nós passamos por momentos de dúvidas em relação ao nosso comportamento social. Por este motivo de incertezas e inseguranças, a obra já é considerada um best- sellers, se tornando um clássico na estante dos mais informados e antenados. Temas como se comportar em eventos, festas, casamentos, reuniões e encontros e saber se vestir para qualquer ocasião está na edição. Com linguagem clara e bem-humorada o livro oferece aos leitores uma leitura fácil, agradável, e, principalmente, eficaz para todos os sentidos.

AUTHENTICGAMES – VIVENDO UMA VIDA AUTÊNTICA, de Marco Túlio, Editora Astral Cultural, 160 Páginas. O youtuber mineiro Marco Túlio, de 19 anos, sempre foi apaixonado por games. Tão apaixonado que decidiu enfrentar a timidez e criar um canal no YouTube para falar dos jogos de que gostava. Com seu jeito simples e engraçado, Marco Túlio transformou o AuthenticGames em ponto de encontro para quase quatro milhões de crianças e adolescentes. É lá que eles trocam ideias, aprendem estratégias secretas sobre Minecraft e acompanham as séries exclusivas. Neste livro, os fãs vão saber como surgiu o projeto do canal, quem são os amigos da internet que o Authentic levou para a vida real e muito mais! Um dos youtubers mais amados do Brasil conta todos os seus segredos. Mais de 1 bilhão de visualizações!

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