Revista QShow - abril 2015 - 18ª Felinju

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e mais

EDUCAÇÃO

EAD, o método de ensino que está se popularizando cada dia mais

TURISMO

7 destinos imperdíveis no Sul de Minas Gerais

SUSTENTABILIDADE

A primeira empresa de Alfenas especializada em soluções socioambientais

O maior evento de moda da região chega a sua 18ª edição




Quem está lendo a

Américo Passos (Bacharel em Direito/jornalista) A revista QShow traz sempre em suas edições reportagens bem elaboradas abordando assuntos diversos, entre cultura, culinária e entretenimento. E com certeza é um veículo preza a informação com qualidade!

Edmilson José Gonçalves (Assessor comercial)

Eu como leitor assíduo tenho o prazer de falar sobre esta revista. Onde gosto de tudo, mas em especial as coberturas sociais, onde é do ser humano gostar de se ver em destaque e também ver aqueles que lhe tem valor no destaque. Gosto também muito da parte publicitária onde muitas vezes coloca-se um texto explicativo ou de um assunto relacionado que a empresa anunciante trabalha, desta forma valorizando um pouco mais a marca ou a publicidade, vi isto em uma edição que abordou enfeites de piscinas por exemplo e logo embaixo a publicidade da empresa que trabalha na área. E claro gosto também como bom leitor em geral de assuntos diversos e curiosos que estão sempre presentes nesta revista onde enriquecem nosso conhecimento. Parabéns e que Deus continue os fortalecendo no bom trabalho e sucesso.


18ª FELINJU 18ª FELINJU Moda e Lingerie de Juruaia

Moda e Lingerie Juruaia Preparativos estão de a todo vapor Preparativos estão a todo vapor

D

ez milhões em faturamento e quase 28 ez milhões em faturamento e quase mil visitantes. Esses números são 28 os mil revisitantes.daEsses números sãoeosLingerie resultados sultados Felinju – Moda de da Felinju – Moda e Lingerie de Juruaia, Juruaia, edição 2014. A expectativa para 2015 são edição 2014. expectativaComercial para 2015esão enormesdee enormes e aA Associação Industrial aJuruaia Associação Comercial e Industrial de Juruaia (ACI(ACIJU), organizadora do evento, espera JU), esses organizadora evento, espera que esses númeque númerosdosejam ainda maiores na edição ros sejam ainda maiores na edição deste ano. deste ano. “Estudosrecentes recentes revelam a produção do se“Estudos revelam queque a produção do setor de tor deintima modacresceu intima cresceu 33% quatro nos últimos quatro moda 33% nos últimos anos. Esses daanos. dados com sãoacomprovados com aArealidade dos sãoEsses comprovados realidade de Juruaia. produção de Juruaia. A produção de moda íntima na cidade de moda íntima na cidade cresce ano após ano e a expectativa cresce éano após tanto ano enoaaumento expectativa sempre eévendas posisempre positiva, da fabricação tiva, tanto no aumento da fabricação e vendas Tânia como como no surgimento de novas empresas”, comenta no surgimento de novas empresas”, Mara Resende, presidente da ACIJU.comenta Tânia Mara Resende, presidente da ACIJU. A Felinju está em sua 18ª edição e é sempre A Felinjucom está em sua 18ª edição e é sempre aguar-e aguardada entusiasmo pelas confecções clientes todo o País. acontece porque de o dada comdeentusiasmo pelasIsso confecções e clientes

evento lançaIsso as novidades do outono/inverno todo o País. acontece porque o evento lançae asé garantia vendas e negócios durantedeoboas ano novidadesdedoboas outono/inverno e é garantia todo. Desde 2014, a Felinju acontece no Centro vendas e negócios durante o ano todo. Desde 2014,dea Eventos ExpoJuruaia, um de espaço que ExpoJuruaia, oferece conFelinju acontece no Centro Eventos forto e comodidade aosconforto clientese ecomodidade visitantes, que um espaço que oferece aos também desfrutar detambém desfiles todos os dias. de clientes eirão visitantes, que irão desfrutar Este todos ano, 50 estarão no evento, disdesfiles os expositores dias. tribuídos em 70 alémestarão de cercanodeevento, 20 paEste ano, 50estandes, expositores trocinadores. A estrutura operacional está adetodo distribuídos em 70 estandes, além dejácerca 20 vapor e, de acordo com a ACIJU, os investimentos patrocinadores. A estrutura operacional já está a com evento devem alcançar 350 mil. “A cada todo ovapor e, de acordo com aR$ ACIJU, os investiano, a Felinju mais atraente e, com isso, recebemos mentos com fica o evento devem alcançar R$ 350 clienmil. tes de todo o Brasil e até mesmo de países estrangeiros. Com “A cada ano, a Felinju fica mais atraente e, com isso, ACIJU e os clientes expositores o objetivo de fomenisso,arecebemos dealcançam todo o Brasil e até mestar cada vez mais os negócios de moda íntima na cidade”, mo de países estrangeiros. Com isso, a ACIJU e os completa Resende. expositores alcançam o objetivo de fomentar cada 18º edição da Felinju – Moda Íntima LingevezAmais os negócios de moda íntima na ecidade”, rie de Juruaia acontece entre 30 de abril e 2 de maio, completa Resende. no A Centro de Eventos ExpoJuruaia. Mais informa18º edição da Felinju – Moda Íntima e Lingerie ções sobre o eventoentre podem obtidas e-mail: de Juruaia acontece 30 ser de abril e 2 pelo de maio, no Centro de Eventos ExpoJuruaia. Mais informações contato@aciju.com.br sobre o evento podem ser obtidas pelo e-mail: contato@aciju.com.br.


Editorial

Um ano com vocês

NOSSOTIME

O aniversário é nosso, mas o presente é de vocês: uma revista repleta de conteúdo.

A

Por Leonardo Miranda

Revista QShow completa seu primeiro aniversário! Ela já passou por significativas mudanças. No decorrer dos meses, o meio reuniu cada vez mais conteúdo e ampliou sua linha editorial, transformando-se no que é hoje: uma revista que, indiferentemente de classes econômicas e status social, garante espaço para cidadãos de Alfenas e região, valorizando nossa gente e nossa terra, para além da questão meramente financeira. O excelente relacionamento entre nossa equipe é a força propulsora do nosso trabalho. Nós, da equipe QShow, temos orgulho de produzir um conteúdo totalmente original e exclusivo, tanto nas produções jornalísticas, quanto no design e artes gráficas. Nós não compactuamos, de forma alguma, com qualquer tipo de plágio. Inclusive, quando veiculamos informações, fotografias ou artes que não são de autoria de nossa equipe, corremos atrás das autorizações e sempre garantimos os devidos créditos. Toda essa preocupação com a originalidade e com a ênfase no respeito aos direitos autorais se justifica, pois são justamente esses os diferenciais que conquistam leitores, e, conseguintemente, garantem melhores resultados aos anunciantes. Nesta edição, vocês conferem vários artigos e matérias sobre educação, cultura, saúde, esportes, viagens, moda e muito mais! Um dos destaques são as dicas para não cair na malha fina do imposto de renda. Vocês também poderão conferir a opinião de vereadores de Alfenas sobre a atual situação política do país. Há uma matéria sobre o Circuito da Tilápia 2015, outra sobre abelhas nativas do Brasil e também a história da comida japonesa em Alfenas. Tem, ainda, a trajetória do roteirista alfenense Jovany Sales, as caracterizações do novo show de Paulinho Veronezi, e por aí vai... E, assim, comemoramos nosso primeiro aniversário: reafirmando o compromisso com a informação, qualidade e originalidade, preceitos fundamentais para agradar a todos os que têm conteúdo.

Leonardo Miranda Jornalista

Marcus Caetano Designer

Isabella Alves Redatora

Paulinha Terra Wagner de Souza Publicitária & Designer Fotógrafa

Gislaine Valério Comercial

Fernando Silva Comercial

EXPEDIENTE: DIREÇÃO GERAL VALMIR RODRIGUES DA SILVA EDITOR CHEFE MARCELO BERCHEZ

Angélica Arakaki Designer

Amanda Naves Revisora

IMPRESSÃO RONA EDITORA CIRCULAÇÃO ALFENAS E REGIÃO TIRAGEM 5.000 EXEMPLARES

JORNALISTA RESPONSÁVEL LEONARDO MIRANDA MTB 46.302/SP DIREÇÃO DE ARTE ANGÉLICA ARAKAKI DESIGNERS ANA PAULA TERRA MARCUS CAETANO WAGNER DE SOUZA REDATORES ISABELLA ALVES RODRIGO MIKELINO FOTOS ANA PAULA TERRA LEONARDO MIRANDA REVISÃO AMANDA NAVES DEPTO. COMERCIAL FERNANDO SILVA GISLAINE VALÉRIO

contato@revistaqshow.com.br revistaqshow (35) 3011.3903 | (35) 8412.8107

REDAÇÃO RUA LEÃO DE FARIA, 86 3º ANDAR CENTRO - ALFENAS - MG CEP 37130-000


Sumário

CAPA

Maior evento de moda da região chega a sua 18ª edição.

CULTURA 08 Literatura independente 10 Jovany Sales Rey 14 Paulinho Veronezi

EDUCAÇÃO 20 EAD no Instituto LH Idiomas 22 Intercâbio Parte III

GASTRONOMIA 28 Para aprecisar um bom café 36 O circuito da Tilápia 2015

SUSTENTABILIDADE 40 Conheça a PISO, a primeira empresa de Alfenas especializada em soluções socioambientais

NEGÓCIOS 52 Papo de empresário • Dicas para não cair nas garras do Leão


Literatura Na vida, nós temos de esperar. Enquanto esperamos, sentimos o que? Esperança? Por Isabella Alves

U

m apanhado de poemas, crônicas e minicontos de escritores que se ligam a Alfenas de alguma forma: este é “O Viralata”, fanzine do poços-caldense Alison Silva. Alison é estudante de Nutrição na Unifal de Alfenas e já produziu dois zines de maneira independente, “O Viralata” e o “Três Letras”, que se enquadram em uma espécie de “zine-carta” com tiragem limitada dos exemplares. Além de Alison, há vários outros autores de publicações independentes em Alfenas e no Sul de Minas. Alguns produzem por hobby, outros ganham a vida vendendo suas obras. Afinal, o que é literatura independente? Como ela funciona? Não existem definições exatas sobre a literatura independente, mas, no geral, ela surge da intenção do escritor de publicar seu zine, revista ou livro de maneira mais artesanal, sem o apoio de grandes editoras. Como explica Alison, tudo é feito a poucas mãos e distribuído de forma independente. Muitos destes escritores realizam suas publicações apenas online, em blogs e redes sociais. Ainda assim, há uma demanda grande de autores que querem ver suas obras materializadas no papel. A literatura independente chega, então, a fim de abrir um novo canal entre escritor e leitor de forma mais íntima, diferentemente de quando se publica um livro em grandes editoras. Para entendermos melhor sobre o tema, o paulistano e também “zineiro” Márcio Sno esclareceu uma outra vertente de divulgação da literatura indepen8

dente. São os “circuitos alternativos”, os quais abrangem saraus, slams (competições de poesias), livrarias menos comerciais, feiras de livros independentes como a Feira Plana e a Ugra Fest, lojas virtuais que distribuem tal tipo de publicação, entre outros. Mesmo assim, o mais tradicional deles continua sendo de mão em mão, do “zineiro” para o leitor. “O escritor geralmente é o editor, distribuidor, divulgador, ou seja, ele faz tudo! É como aquilo que Criolo diz: ‘Artista independente leva no peito a responsa, tiozão, e não vem dizer que não!’”.

Entre os “zineiros” que já passaram por Alfenas, está Rogério Snatus. Com seis livros publicados (três de poesias, um de prosa e dois técnicos), Rogério é um cordelista e se define como “um escritor que cria mundos”. Além dos livros, ele tem mais de 50 títulos entre cordéis e fanzines. Dentro do contexto de literatura independente, Rogério conta que criou seu primeiro livro artesanal aos 13 anos, com uma máquina de escrever. Depois, aprendeu técnicas de edição em gráficas. Entretanto, em sua última publicação, “Cidadela dos Sonhos”, Snatus voltou a confeccionar tudo artesanalmente, em um livro costurado à mão. “Pois a arte e a poética têm que impregnar toda a obra, incluindo a sua dimensão física”, explica o escritor. Este é mais um dos vários conceitos que se encaixam nas publicações independentes, fazendo com que os livros tenham toda a personalidade do autor impressa em suas páginas.



Cultura

Escritor, teatrólogo e roteirista, ele é o filho que toda a cidade se orgulharia em ter. Por Leonardo Miranda

U

m alfenense nato, nascido, criado e educado na cidade: Jovany Sales Rey é filho de Enô Rey, que foi gerente dos Correios de Alfenas, e da professora Josefina Sales Rey. Quando menino, estudou no Grupo Escolar Coronel José Bento. Na adolescência, estudou no Colégio Estadual e graduou-se, ainda jovem, em Odontologia pela UNIFAL. Jovany conta que sua vida pública começou, ainda na infância, como coroinha do padre José Grimminck. Em seguida, ele atuou como membro da CJC, a Comunidade de Jovens Cristãos, na qual chegou a presidir por um ano. “Ali, tive realmente meu grande aprendizado de vida, aliás, eu e todos os companheiros daquela geração, muitos dos quais vieram a se destacar mais tarde em suas áreas de atuação”, comenta. Aos 14 anos, Jovany prestou concurso para os Correios e se tornou funcionário público, entregador de telegramas, função que lhe permitiu conhecer Alfenas em seu todo e seus moradores. Aos 15 anos de idade, Jovany passou a desenvolver um de seus principais dons: o talento literário. “Passei a trabalhar também no jornal ‘O Alfenense’, onde fiz de tudo. Era cronista, editorialista, repórter, colunista social e até horoscopista. Por conta disso, fui contratado pelo diário ‘O Estado de Minas’ como correspondente em Alfenas e comecei a enviar colaborações para o antológico semanário ‘O Pasquim’”, relembra ele com orgulho. Em dezembro de 1975, logo após a graduação em Odontologia na UNIFAL, Jovany mudou-se para o Rio de Janeiro. Foi na “Cidade Maravilhosa” que ele

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intensificou seus contatos com o pessoal d’O Pasquim e também do teatro carioca. “O que basicamente fiz foi trabalhar muito como dentista e estudar para o concurso da Marinha”, completa. Dois anos depois, em 1977, Jovany trocou o Rio por Vitória, após passar no concurso para “Oficial do Corpo de Saúde da Marinha”, e, como tenente, atuou na Escola de Aprendizes Marinheiros do Espírito Santo. “Gostei tanto das terras capixabas que acabei não voltando para o Rio. Pedi baixa da Marinha e montei meu consultório em Vila Velha, o qual esteve em funcionamento até oito anos atrás, quando passei a me dedicar unicamente ao ofício de escrever”, expõe. E, realmente, ele se dedicou à arte, escrevendo ainda mais de seus excelentes livros, roteiros cinematográficos e peças teatrais.

Jovany Sales na época em que estudou na EFOA


Um artista multifacetado

Jovany é uma “espécie” de artista nômade! Ele vive migrando da literatura para o teatro ou para o cinema, em atendimento a projetos e contratos. “Acabei de escrever uma peça e me mudei de mala e cuia para os universos do cinema e da literatura. Essa última peça foi muito especial para mim! A trama acontece em Alfenas, em 1973, e revive aquela que foi a maior ousadia da CJC: usar a Paixão de Cristo como cortina de fumaça para encenar um espetáculo que denunciava a falta de liberdade no Brasil. Na quadra do Colégio das Irmãs, em plena Ditadura Militar, colocamos Jesus enfrentando um pelotão de fuzilamento, com os atores vestindo fardas e usando fuzis do Tiro de Guerra! A sorte foi que a plateia não entendeu direito aquilo, senão teríamos sido todos presos”, conta.

O escritor

Esse talentoso alfenense já lançou sete livros: dois de contos, dois de poemas, um de crônicas, “O Papel do Cinema”, e o recém-lançado romance “O Donatário”. “É o volume inicial de uma trilogia que pretende contar ficcionalmente os primeiros cem anos da colonização do Espírito Santo e que está tendo uma receptividade fantástica. Houve até um professor exagerado que me apelidou de ‘Érico Veríssimo capixaba’, comparando meu livro com a saga ‘O Tempo e o Vento’”. E tudo isso foi feito até agora! Após concluir tal trilogia, o plano de Jovany inclui uma obra literária que irá deixar os alfenenses ainda mais orgulhosos. “Vou contar a história de nossa Alfenas por meio de um romance ambientado nas primeiras décadas do século XIX”, revela Jovany.

O teatrólogo

A paixão pelo teatro acompanhou toda a trajetória de sua vida. Uma paixão avassaladora que come-

çou na adolescência, quando Jovany escrevia e dirigia os espetáculos teatrais da CJC. A paixão passou pela Marinha, onde também escrevia e dirigia peças com os alunos da Escola de Aprendizes, e desembocou na profissionalização como dramaturgo e no envolvimento direto com entidades ligadas à cultura. “Isso foi o que me conduziu à presidência da Federação Capixaba de Teatro e ao cargo de Secretário-geral do Conselho Estadual de Cultura do Espírito Santo”, destaca. Quando questionado sobre quantas peças escreveu, o autor foi sincero: “Não tenho a mínima noção de quantas peças escrevi”. Segundo ele, muitos textos se perderam. Sua contagem oficial se deu a partir de 1994, quando começou a usar o computador. De lá para cá, foram 12 peças montadas e mais algumas ainda inéditas no palco. Três delas se destacam. A primeira se trata da comédia musical No Tempo do Vinil, que fora escrita em 1999 e é, desde então, montada por grupos teatrais de todo o país. Outra peça de sucesso é Cadeia de Mentiras, um vigoroso “espetáculo-denúncia” de 2003 que teve um papel social muito importante, contribuindo diretamente para a efetivação de mudanças no sistema carcerário do Espírito Santo. O terceiro destaque vai para a peça Auto de Frei Pedro, um grande espetáculo apresentado ao ar livre com 120 participantes entre elenco e equipe técnica. Ela narra a saga inicial da colonização do Espírito Santo e está incluída no calendário cultural do Estado. “Esse espetáculo se tornou uma tradição capixaba e há duas décadas é encenado anualmente em Vila Velha, durante a Festa da Penha”, comenta Jovany, cheio de orgulho de sua obra. Além dos sucessos que praticamente nunca saem de cartaz, outras duas peças de autoria de Jovany vêm sendo ensaiadas: uma no Espírito Santo e outra no Rio Grande do Sul. Jovany vê com otimismo o teatro brasileiro contemporâneo. “Apesar de os holofotes e patrocínios privilegiarem o chamado teatro ‘caça-níquel’, de comediazinhas medíocres estreladas por artistas globais, temos muitas propostas novas surgindo e muitos nomes novos despontando, sendo eles tanto atores, quanto autores e diretores”, explica.

O roteirista de cinema

Quanto à sétima arte, Jovany começou como um assíduo frequentador das matinês do Cine Alfenas. Essa outra grande paixão do artista ganhou consistência na época em que ele Turma da CJC 1973

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participou do Cineclube. “Deixei de ser exclusivamente cinéfilo para me aventurar nos roteiros por culpa e influência do meu relacionamento com a Cláudia Magno. Eu a acompanhava pelo ‘set’ de filmagem e nas baladas da turma de cinema. Fui ouvindo, aprendendo, dando palpites... Pronto, virei roteirista! Não da noite para o dia, claro, pois foram anos e anos de oficinas, seminários, ‘workshops’ e cursos dos mais diversos, além de muita leitura. Nesse departamento, eu sofria muito. Meu inglês sempre foi horrível e quase não havia livros sobre roteiros em português”, ele conta. Inclusive, esse foi um dos motivos que levaram Jovany a escrever o manual de roteiros cinematográficos intitulado O Papel do Cinema. No mundo do cinema, o negócio de Jovany é atrás das telas. “Não sou ator, nem sequer consigo decorar meu número de telefone! A convite de amigos, fiz duas pontinhas sem fala em dois curtas-metragens. Só. Roteiros, também não sei quantos foram feitos por mim, até porque trabalho muito em um esquema chamado ‘ghost writer’ (escritor fantasma). Alguém me contrata para escrever, mas meu nome não aparece nos créditos da obra, só o do contratante. Faz parte do jogo”, explica. Jovany calcula que já escreveu mais de cinquenta roteiros para vídeos, curtas e longas-metragens. Em seu nome, registrados na Biblioteca Nacional, existem 24 títulos. Atualmente, ele está desenvolvendo um roteiro, em parceria com uma amiga, de um filme de época, passado no tempo do Primeiro Império. Para Jovany, o cinema brasileiro vive uma fase de grande efervescência. “De vinte anos para cá, nosso cinema se profissionalizou e diversificou. Em termos de qualidade técnica e artística, não ficamos nada a dever ao cinema de outros países. Falta-nos dinheiro, claro, já que fazer cinema é uma atividade que exige altos investimentos, mas o grande obstáculo que enfrentamos é durante a distribuição e a exibição. Estamos realizando cinquenta, sessenta longas-metragens a cada ano, mas poucos entram nos circuitos comerciais, uma vez que as grandes distribuidoras só querem saber de ganhar o máximo de ‘dimdim’ possível com as produções americanas. Também temos poucas salas de cinema no Brasil, muito poucas mesmo. E não só de cinemas, mas de teatros também. Aliás, esse é um dos maiores entraves do país. Aqui, a cultura é desprezada como fator de desenvolvimento. Faz sentido. Um povo culto não interessa aos poderosos, eles perderiam o controle dos cabrestos. Eu sempre digo que se cinco por cento, apenas cinco por cento, das nossas incontáveis igrejas fossem transformadas em cinemas, teatros, bibliotecas ou centros culturais, o futuro desta nação seria outro, um bem grandioso!".

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Cena da peça Auto de Frei Pedro

O roteirista de televisão

Jovany também está desenvolvendo um roteiro sozinho: “Estou trabalhando nos roteiros de doze episódios de uma série de animação para crianças, um trabalho bem gostoso de fazer”, revela. Entretanto, a experiência de Jovany com televisão vem de longa data. Ele trabalhou como “dialoguista” de novelas na Rede Manchete, fez episódios do “Você Decide”, os roteiros da série televisiva “Pelé News”, além de textos para diversos programas. “Ah, também incursionei no rádio! Quinze anos atrás, minha radionovela ‘Salão da Vida’, com mais de 100 capítulos, fez um baita sucesso nas rádios-poste da periferia das grandes cidades!”, acrescenta Jovany. Jovany trabalhou com grandes nomes do universo do teatro, do cinema e da televisão. Porém, para evitar omissões e injustiças, ele prefere citar apenas aquele com quem aprendeu quase tudo que sabe. “É um dos maiores nomes da TV e do cinema brasileiro: Walter Avancini, meu grande mestre!”, destaca.

As inspiraçoes do artista

A principal inspiração de Jovany, sendo a grande motivadora de seu amor pelas artes, foi sua mãe. “Desde pequeno, ela me incentivou a ler muito, a escrever e a pintar”. Quanto à devoção pelo teatro, Jovany conta que está no sangue. “Acredito que a herdei do meu avô Any Rey, que participava do movimento teatral de Alfenas nas décadas de 40 e 50 do século passado”. Já a paixão pelo cinema, ele deve a duas pessoas: “Duas figuras inesquecíveis: meu tio Sidney, cinéfilo e projecionista do Cine Alfenas, e Iracema Esteves, a professora e cineclubista que me introduziu nesse universo fascinante.” A entrada oficial no mundo das letras ficou por conta de um professor de português que gostou tanto de uma redação de Jovany que a publicou no jornal O Alfenense. “Sabe quem é? Ele mesmo, o professor Edson Velano, que sempre me chamava carinhosamente de Jovanypsilon”, lembra com saudade.



Música

Talento e inovações são as chaves para o sucesso.

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m a lon g a e re sp e it a d a t r aje tór i a : sã o m a i s de t rê s dé c a d a s n a e st r a d a e mu it a s h i stór i a s p a r a cont a r. I nú me r a s ave nt u r a s e v i vê nc i a s q ue hoje mol d a m os show s de sse e x p e r ie nt e e c r i at i vo a r t i st a a l fe ne n se . Um mú s ico q ue se mpre se ce rcou de exce le nt e s prof i ss ion a i s , c u l t i va ndo i nú me r a s a m i za de s a o lon g o de su a c a r re i r a . At u a l me nt e , a comp a n h a do dos mú s icos Ro d r i g o G a mbi , L u í s Pau lo Br ito, Gu st avo B o e r i , G i a n B o e r i e Ewe r ton S ou za , Pau l i n ho Ve rone z i m a i s u m a ve z i nova , se re i nve nt a e ofe re ce u m show ú n ico, c ap a z de de sp e r t a r mu it a s e mo çõ e s , le va ndo os f ã s de g r a nde s nome s d a mú s ic a a o de l í r io. É como se o públ ico fos se t r a n sp or t a do p a r a out ro lu g a r e f ic a sse d i a nt e de d i fe re nt e s ídolos . H á ce rc a de doi s a nos , i n spi r a do p e lo p opu l a r ja r g ã o d a s pl at e i a s , o “ To c a R au l ! ”, e con s ide r a ndo su a e x p e r iê nc i a t e at r a l , Ve r one z i t e ve a ide i a de reu n i r o ator a o c a ntor d a ndo or i g e m à nova roup a g e m 14

Por Leonardo Miranda Fotos: Marcelo Baptista

de seu s show s . “ D e c id i n ã o ap e n a s to c a r, m a s t a mb é m me c a r a c t e r i z a r de R au l S e i x a s”, e x p õ e . A i nova ç ã o t e ve u m a a ce it a ç ã o u n â n i me p e lo públ ico, g a r a nt i ndo u m a a n i m a ç ã o e x t r a . D i a nt e de t a nt a re ce pt i v i d a de , Ve rone z i log o come çou a f a ze r a c a r a c t e r i z a ç ã o de out ros t a le ntos d a mú s ic a . A lé m de R au l , Ve rone z i t a mb é m “ i ncor p or a” R e n ato Ru sso, Roy O rbi son , Fre d d ie Me rc u r y, E l v i s Pre s le y e o re i Rob e r to C a r los . “ E e sse proje to só t e nde a c re s ce r ”, comple t a . Ve rone z i cont a q ue re v i ve r apre se nt a çõ e s de sse s a r t i st a s é se mpre u m pr a ze r a to dos , m a s re ssa lt a su a sat i sf a ç ã o p e sso a l : “ E nt r a r no p a lco i ncor p or a ndo c a d a u m de le s é u m a e mo ç ã o à p a r t e ”. Pau l i n ho re ve l a q ue o públ ico va i a o de l í r io q u a ndo e le e nt r a to do c a r a c t e r i z a do no p a lco. E n ã o p o de r i a se r d i fe re nt e ! A f i n a l , é mu ito t a le nto e mu it a de d ic a ç ã o. “ To dos f ic a m cont a g i a dos , q ue re m f a ze r ‘se l f ie ’, abr a ç a r... Poré m , o m a i s g r at i f ic a nt e é ve r o


br i l ho de fe l ic id a de e m c a d a ol h a r du r a nt e a s apre se nt a çõ e s”, de st a c a . A e scol h a do a r t i st a e a c r i a ç ã o d a s c a r a c t e r i za çõ e s n ã o sã o n a d a s i mple s , e x i g e m mu it a de d ic a ç ã o n ã o só de Ve rone z i , m a s de to d a a su a e q u ip e . “A p e sa r de se r f ã e con he ce r o t r ab a l ho de to dos q ue i nt e r pre to, o pr o ce sso de c a r a c t e r i za ç ã o é lon g o e m i nuc ioso. C ome ç a p e lo p or t e f í s ico do a r t i st a , q ue de ve se r se me l h a nt e a o meu , de p oi s re a l i z a mos u m e st u do prof u ndo so bre su a v id a , a s apre se nt a çõ e s , a s fotos , os t re je itos , os t i mbre s d a s voze s , o re p e r tó r io e os a r r a njos d a s mú s ic a s . E m se g u id a , de se nvol ve mos o f i g u r i no: roup a s , sap a tos , p e r uc a s , m a q u i a g e n s e a ce ssór ios”. O a r t i st a a i nd a e x pl ic a q ue , p a r a n ã o p e rde r t e mp o e comprome t e r a d i n â m ic a de seu s show s , a t ro c a d a s roup a s t e m q ue se r mu ito r ápid a . “ Pa r a con se g u i r i sso, a lé m dos f i g u r i nos e a ce ssór ios con fe cc io n a dos de m a ne i r a a f a c i l it a r a t ro c a , con to com u m a e q u ip e de vá r ios prof i ss ion a i s n a pr o duç ã o: pro dutor a r t í st ico, a sse ssor a de c a m a r i m , m a q u i a dor a e a ss i st e nt e s de

p a lco (ro a d ie s). Me smo a ss i m , ap ós c a d a apre se nt a ç ã o, p e rco u n s b on s q u i l i n hos”, come nt a Pau l i n ho, se mpre com a i r re ve rê nc i a q ue l he é c a r a c t e r í st ic a . Ve rone z i re ve l a q ue n ã o p ossu i u m a r t i st a f avor ito. S e g u ndo e le , c a d a u m a d a s c a r a c t e r i z a çõ e s t e m su a p a r t ic u l a r id a de e g r au de d i f ic u ld a de . “ Isso se tor n a u m de sa f io con st a nt e e m nossos show s . C omo g osto de de sa f ios , t e n ho o m a ior pr a ze r e m i nt e r pre t a r to dos! ”, d i z e le . O i nt e g r a nt e m a i s re ce nt e d a l i st a de i nt e r pre t a çõ e s de Pau l i n ho Ve rone z i é E l v i s Pre s le y. “ For a m me se s de u m t r ab a l ho m i nuc ioso e á rduo, t a nto p a r a con fe cc ion a r o f i g u r i no, q u a n to p a r a pre p a r a r a s mú s ic a s e os a r r a njos . C ont u do, a i nd a n ã o e st re a mos”, e x p õ e . Ve rone z i cont a , e m pr i me i r a m ã o, q ue e le s e st ã o pre p a r a ndo u m show e m A l fe n a s p a r a o se g u ndo se me st re , no q u a l e le pr o me t e “ i ncor p or a r ” to dos os a r t i st a s e m u m só e sp e t á c u lo. É só a g u a rd a r e con fe r i r ! M a i s i n for m a çõ e s e cont atos no s it e : w w w.pau l i n hove r one z i .c om .br 15


Fashion

Olá, meninas! Dessa vez, trata-se de um editorial de make outono/inverno para vocês.

O “make boneca” - composto por rosa, azul, marrom claro e prata - será o auge da tendência para essa época do ano! Em Milão, nas passarelas, as cores vivas e os clichês de uma menininha foram o que mais chamou a atenção na composição da maquiagem das modelos. É claro que o preto fosco e as cores mais escuras também se ressaltarão nessa estação, mas o objetivo foi mostrar o diferencial para vocês. Sobre o batom, se destacarão todos os batons em tons escuros, tais como vinho e o roxo. Espero que gostem das dicas! Um beijão, Isa Leite. 16


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De um jeito fácil e dinâmico Confira como foi e quem compareceu ao curso de Elizeu Domingues Gomes sobre rotinas trabalhistas e previdenciárias. Por Isabella Alves

Foi realizado, no dia 11 de março, na sede do Instituto Empreendente, o curso de Rotinas Trabalhistas e Previdenciárias. O advogado trabalhista Elizeu Domingues Gomes ministrou o curso com muita dinâmica e bom humor, garantindo o sucesso em Alfenas.

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Diversos temas relevantes foram discutidos e analisados durante o treinamento, entre eles as alterações no auxílio-doença e suas implicações, o salário-família, as alterações no seguro-desemprego e suas implicações, o adicional de periculosidade para motociclista, eSocial no ano de 2015, empregados contratados por produção, PIS e procedimentos na rescisão contratual. Elizeu comenta que o curso é de grande valia às empresas, pois as alterações realizadas no ano de 2015 são complexas e elaboradas, como, por exemplo, a aplicação do eSocial. Os trabalhadores da área de recursos humanos, contabilidade e advocacia que participaram do curso ficaram satisfeitos com o aprendizado proporcionado por Elizeu.


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Educação

A pluralidade no ensino de idiomas O ensino a distância surge para facilitar e otimizar o aprendizado em inglês e espanhol no Instituto LH Idiomas no sul de Minas Gerais.

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ensino a distância (EAD) está se popularizando cada dia mais. O tempo escasso, a dificuldade de acesso aos espaços físicos e a falta de oferta de cursos específicos e qualificados em algumas regiões são barreiras encontradas frequentemente por muitos estudantes. O EAD surge, então, para facilitar a vida dos estudantes e propiciar mais opções de cursos. Foi o que ocorreu no Instituto LH Idiomas. Como o instituto oferece as certificações mais importantes do Brasil e do mundo: TEAP, TOEFL, IELTS, CAMBRIDGE, DELE, CELU, requisitadas para ingressar em programas de Mestrado, Pós-graduação, Doutorado, Pós-doutorado, intercâmbio, Residência Médica, e no mercado de trabalho, a procura sempre foi intensa. Porém, não basta apenas prestar as provas de certificações. É preciso muito estudo antes de buscar um destes certificados, fazendo cursos preparatórios, os quais são oferecidos pelo LH Idiomas. Os quais também são oferecidos pelo LH Idiomas na modalidade presencial e em EAD. Ambos coordenador pelo Prof. Hernán Carlos Tejerina. Quem estuda através dos ambientes virtuais tem as mesmas obrigações e atenção dos alunos presenciais. Os professores e tutores do Instituto LH estão sempre à disposição para discussões e dúvidas. Lembrando que todos os professores e tutores do Instituto LH Idiomas são qualificados pelas próprias certificadoras de idiomas: Educational Testing Service -ETS (Pricenton, New Jersey, EUA), desenvolve20

Por Isabella Alves

dora do exame TOEFL -Test of English as a Foreign Language e Instituto Cervantes –IC (Madri, Espanha), desenvolvedor dos exames DELE -Diplomas de Español como Lengua Extranjera. Além do Preparatório Cambridge FCE, Preparatório TOEFL e Preparatório DELE (B1, B2, C1, C2) o Instituto LH Idiomas oferece ensino à distância para inglês e espanhol nos níveis básico, intermediário e avançado.

EAD e o Brasil De acordo com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) os cursos a distância possuem o mesmo valor que os presenciais. São considerados EAD os cursos com mais de 70% do conteúdo desenvolvido por meio de atividades que não exigem que aluno e professor estejam no mesmo espaço. As atividades são desenvolvidas geralmente em plataformas via internet e podem ser realizadas com flexibilidade de horários. Porém, não é preciso um computador de última geração para estudar nesta modalidade. Um computador com configurações básicas e acesso a internet já são suficientes. Claro que a instituição deve oferecer todo apoio enquanto ao uso das plataformas. Um questionamento muito comum no Brasil é se o curso à distância é mais fácil que o presencial, e com certeza a resposta é não. Apesar da flexibilidade de horários, que facilita a rotina de estudos, as obrigações do EAD são as mesmas do presencial. Provas, trabalhos, notas mínimas e frequência são


preocupações frequentes em ambas as modalidades. Ao contrário do se imagina, os alunos EAD são mais exigidos e tem melhor aproveitamento do conteúdo dado já que justamente por não ter um tutor presencial com frequência, a dedicação aos estudos é maior. Isto faz com que eles se destaquem em seleções para vagas de emprego segundo os analistas de RH. A preocupação do Instituto LH Idiomas com a excelência de seus alunos nas provas de certificações em inglês e em espanhol fez surgir aulas na modalidade EAD com a mesma preocupação com a qualidade da modalidade presencial. Um sistema inovador, tutores e professores altamente qualificados atraem alunos dos lugares mais variados.

Entenda como funciona o EAD LH Idiomas: Tutor a distância

Professor LH IDIOMAS

Aluno Polos de Apoio Presencial: Alfenas e Pouso Alegre Tutor Presencial

LH VERDE: programa socioambiental. Isenção da taxa de matrícula = uma árvore. Além dos benefícios ambientais e climáticos, destaca-se a oportunidade de ganhos sociais possibilitados pela parceria do Instituto LH Idiomas com instituições públicas e privadas da região sul de Minas Gerais. A produção das mudas se utiliza de embalagensrecicladas: garrafas pet. Este tipo de recipiente ainda reduz o custo de produção das mudas, podendo inclusive ser reutilizado. Para cada aluno inscrito nos cursos EAD, que se equivale à modalidade presencial, são produzidas mudas de árvores da mata nativa do sul de Minas Gerais, entre elas: Sombreiro – Clitoria fairchildiana, Chuva-de-ouro – Cassia ferruginea, Leucena – Leucena e Ipê-de-jardim – Tecoma stans. Instituto LH Idiomas 35 9203.2669 SKYPE: LH.IDIOMAS

Contatos via

/ LH.IDIOMAS

Email: contato@lhidiomas.com.br

R. Juscelino Barbosa, 1597 - A | Centro | ALFENAS MG

Idioma Inglês • Básico, Intermediário e Avançado • Preparatório Cambridge FCE • Preparatório TOEFL Idioma Espanhol • Básico, Intermediário e Avançado • Preparatório DELE: B1, B2, C1, C2 Professores e tutores qualificados pelas próprias certificadoras. Profª Lucyana e Profº Hernán sócios e diretores do Instituto LH Idiomas


Educação

Neste terceiro artigo sobre sua experiência vivida na Irlanda, Leandro Arakaki responde à pergunta que mais ouviu quando anunciou o destino de seu intercâmbio, além de também comentar acerca dos símbolos mais populares entre os irlandeses.

Por Leandro Arakaki Correspondente Especial da QShow na Irlanda

Por que escolher a Irlanda para Intercâmbio? Definir o país para fazer intercâmbio é, talvez, a mais importante decisão a ser tomada. Talvez, pois, obviamente, a decisão de fazer um intercâmbio em si é o princípio de tudo. Tendo isso em vista, vou aprofundar e dar mais detalhes sobre o meu processo de escolha. Em meu caso, tal decisão não foi exatamente difícil. Partindo do objetivo primário de aprimorar o inglês, as principais opções seriam os EUA, Canadá, África do Sul, Nova Zelândia, Austrália, Inglaterra e Irlanda. Talvez, se não tivesse essa meta primária definida, iria a um país completamente diferente. O segundo fator que contou em minha decisão foi a vontade, isto é, uma questão extremamente pessoal: conhecer os países da Europa. Os países europeus são muito pequenos e próximos se comparados ao Brasil e seus vizinhos. Além disso, eles têm uma infraestrutura de transporte extremamente eficiente! Existem companhias aéreas de baixo custo, as chamadas low cost, que emitem passagens por valores ínfimos, mesmo convertidos para o real. Logo, meu pensamento era de que, estando na Europa, talvez pudesse viajar muito! A essa altura, estava em dúvida apenas entre a Inglaterra e a Irlanda, ambos países europeus de língua inglesa. Os últimos fatores analisados foram a facilidade

de obtenção do visto de estudante, que é mais fácil de se conseguir na Irlanda, e o fator orçamentário, ou seja, o custo para se viver, que na Irlanda é consideravelmente menor que na Inglaterra, o que significaria que talvez pudesse me manter pelo tempo estimado. (Apenas lembrando que, na Inglaterra, a moeda é a libra, que é mais cara que o euro e vale pelo menos três vezes mais que o real. É preciso lembrar, também, a famosa frase "quem converte não se diverte" nunca foi tão verdadeira para mim.) Os leitores mais atentos - ou seriam os menos distraídos? - devem ter notado a quantidade de "talvez" no texto. Antes que meus professores de português me deserdem, eu digo: foi proposital. A vida é cheia de decisões que devem ser tomadas. Não tomar uma decisão já é, inclusive, uma decisão. Não fique pensando no "talvez", no “e se”, no “como poderia ter sido”. Faça acontecer, não deixe que o medo te congele!

"Não seja conduzido, conduza" Bandeira da cidade de SP

"Liberdade, ainda que tardia!" Bandeira do Estado de MG

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Quem escreverá a história do que poderia ter sido o irreparável do meu passado; Este é o cadáver. Se a certa altura eu tivesse me voltado para a esquerda, ao invés que para direita; Se em certo momento eu tivesse dito não, ao invés que sim; Se em certas conversas eu tivesse dito as frases que só hoje elaboro; Seria outro hoje, e talvez o universo inteiro seria insensivelmente levado a ser outro também. Fernando Pessoa

Bandeira: A bandeira irlandesa é composta de três listras verticais, na ordem das seguintes cores: verde, branca e laranja. O verde representa os católicos e a tradição celta; o laranja, os protestantes e os seguidores de Guilherme de Orange; e o branco representa a paz.

Leprechaun: Símbolo de origem celta, segundo a lenda, os leprechauns são guardiões de diversos tesouros escondidos. No Brasil, já ouvi dizer que esses tesouros estão no final do arco-íris. Alguém?

Shamrock: É o trevo de três folhas. Foi escolhido como símbolo nacional devido à lenda de que São Patrício, o padroeiro da Irlanda, usou o trevo para explicar a Santíssima Trindade à população.

Catedral St. Patrick's 23


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A

cordar e tomar um café quentinho, compartilhar uma xícara da bebida durante a tarde com os amigos, beber um cafezinho para ter mais disposição: tudo isso faz parte de nossa rotina, já que o café é uma bebida muito tradicional na mesa do brasileiro, principalmente na mesa do mineiro. De acordo com o Portal Minas, o estado mineiro é o que apresenta a maior produção de café do Brasil, abrangendo mais de 50% da produção nacional. A tradição de tomar café, por esse e outros motivos, é muito forte em nossa região. O preparo e a degustação correta garantem um consumo de qualidade e uma sensação única e prazerosa na “hora do cafezinho”.

Tipos de café

• Expresso: 35 ml de café puro, produzido sob alta pressão. • Macchiatto: Café expresso com uma pequena quantidade de espuma de leite. • Panna: Café expresso com creme de leite fresco batido ou chantilly. • Cappuccino: Café expresso, leite e espuma de leite. • Mocha: Café expresso, calda de chocolate, leite e espuma de leite.

Preparo

Se a questão é a água, pode-se considerar que muitas pessoas preparam o café de maneira errada. Não é necessário deixá-la ferver, uma vez que a fervura altera o Ph e a acidez da água, e você ainda corre o risco de queimar o pó. A temperatura ideal é de 90°C (início de ebulição).

Métodos de preparo

• Coador e cafeteira elétrica: adicione o pó no filtro de pano ou papel, além da água quente. Lembrando que, para garantir a qualidade ideal, o café já usado e a bebida preparada devem ficar sempre separados. • Expresso: é preparado por meio da passagem de água quente sob alta pressão pelo café moído. É o método que permite retirar do café todo seu potencial em relação ao aroma, sabor e corpo.

Degustação

Para vivenciar por completo a experiência de to28

Por Isabella Alves

mar café, é necessário analisar o seu aroma, sua acidez, seu corpo e seu sabor. É claro que somente os degustadores e baristas profissionais saberão classificar corretamente cada um destes quesitos, mas tente perceber alguns deles enquanto você aprecia a bebida. A temperatura ideal para consumo é em torno de 65°C. Acima disso, além do risco de queimar a língua, seu paladar terá dificuldades em distinguir sabores. Antes do consumo do café, é indicado beber um pouco de água mineral a fim de limpar o paladar.

Ouro de Minas

Em março, a cidade de Alfenas foi presenteada com uma cafeteria e empório diferenciado. O Petit Vatel vem com a proposta de agregar sabores refinados em um espaço exclusivo e aconchegante. Um dos destaques do Petit Vatel é o café “Ouro de Kaffa”, produzido em Campestre, no sul de Minas. O processo de produção do Kaffa obedece a programas de certificação de reconhecimento internacional, que lhe conferem o padrão “Café Especial”.Com atributos diferenciados, este café tem atraído diversos consumidores, como afirma Marcelo, proprietário do empório. No Petit, o “Café Gourmet” é utilizado nas versões em grão e moído. Wagner Maranesi, barista do Petit Vatel, conta que se apaixonou pela profissão em 2008, e, depois de alguns cursos, tem se aperfeiçoado a cada dia mais. De acordo com Maranesi, o Café Gourmet é de qualidade boa para excelente, do tipo arábico, sendo embalado a vácuo ou em embalagens valvuladas. Está na linha dos melhores cafés, com nota na escala igual ou superior a 7,3 até 10 pontos. Tal escala é sensorial e classifica os cafés como “tradicional”, “superior” ou “gourmet”. Assim, quando surgir aquela vontade de tomar um excelente café, experimente conhecer o novo Petit Vatel. Você não irá se arrepender!


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A

história da comida oriental em Alfenas começou há 15 anos, na virada do século, quando Yukio Arakaki assumiu uma franquia dos “Restaurantes E&E”, na Praça Getúlio Vargas, e começou a oferecer as culinárias chinesa e brasileira a self-service. Ao abrir o restaurante, Sr. Yukio conta que já existia uma demanda de apreciadores da culinária oriental na cidade, principalmente entre os estudantes vindos de grandes centros urbanos, nos quais a comida japonesa já era mais conhecida. “Os estudantes chegavam a fazer fila na porta do restaurante, o que acabou resultando na rápida popularização, também, entre os moradores da cidade”, comenta. Nos primeiros anos, Yukio seguiu a cartilha da franquia. Ele conta que só passou a trabalhar com a comida japonesa a partir de 2004, quando disponibilizou o sushi no self-service, mas revela que vender sushi a quilo nunca foi lucrativo: ele só adicionou a opção ao cardápio por causa de pedidos, isto é, para agradar e conquistar a clientela. A estratégia deu tão certo que, no ano seguinte, eles se mudaram oportu-

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namente para um local mais amplo, também localizado no entorno da praça Getúlio Vargas. O Restaurante E&E funcionou em seu segundo endereço até o final de 2013. A empresa familiar decidiu seguir um novo caminho. A idealização de um novo projeto de restaurante foi posta em prática e o “Restaurante E&E” deixou de existir em Alfenas, passando a se chamar “Mensorê”, em outro endereço, em um prédio projetado para proporcionar mais conforto e melhor atendimento. E nada disso seria possível sem os laços de amizade que se firmaram ao longo dos anos. Assim nasceu o “Mensorê”, oferecendo comida japonesa, chinesa e brasileira à la carte. Sr. Yukio explica que mudou o sistema de atendimento seguindo uma tendência de mercado. “Devido aos elevados custos com funcionários e o constante aumento no preço dos alimentos, a tendência é que os restaurantes deixem de trabalhar como ‘self-service’ para oferecer comida à la carte”, explica. Outra vantagem apontada por Yukio é que, ao trabalhar no sistema “à la carte”, foi possível oferecer mais opções, tanto da culinária chinesa e japonesa, quanto da culinária nacional. O Mensorê, cuja tradução aproximada é “seja bem-vindo”, graças ao bom atendimento, excelente comida e carisma inigualável, está conquistando novos clientes cada dia mais. Sr. Yukio conta com orgulho que os clientes aprovaram tanto o novo prédio


deixaram de ajudar os pais. “Costumávamos trabalhar todos juntos até meus filhos crescerem e seguirem seus próprios caminhos, dando continuidade aos estudos e à vida profissional que escolheram. Mas, sempre que podem, eles vêm ajudar”, conta orgulhosamente Yukio.

Curiosidades sobre a culinária oriental Yukio, em frente o Mensorê.

quanto o novo sistema de atendimento e que a cada dia o restaurante prospera, mesmo com uma concorrência cada vez maior no ramo na cidade. “Meus clientes e amigos contam que experimentam a comida japonesa de outros restaurantes, mas sempre voltam dizendo que não trocam o nosso restaurante por nenhum outro”. Yukio sempre contou com a ajuda e dedicação de sua esposa Ivete e também dos filhos que, mesmo estudando, nunca

Durante a introdução no ocidente, a comida oriental passou - e ainda passa - por várias adaptações. Yukio explica que os pratos degustados por ele na infância foram modificados para agradar o paladar e a vontade dos brasileiros. “Originalmente, a culinária japonesa é caracterizada pelo tempero doce. Como os brasileiros preferem refeições salgadas, a solução foi ajustá-la. O sushi tradicional do Japão, por exemplo, é feito com arroz temperado com molho de vinagre, açúcar e sal, servido com peixe ou frutos do mar, vegetais ou ovo. Já o sushi do estilo ocidental possui ingredientes não tradicionais, tais como a maionese e o creme de queijo”, argumenta Yukio. Contudo, Yukio diz que, nos últimos anos, devido à crescente procura por uma alimentação cada vez mais saudável, a comida japonesa servida no ocidente vem sendo novamente repensada. “Como cada vez mais clientes têm procurado por pratos mais leves e saudáveis, tenho substituído os ingredientes como a maionese por similares menos calóricos”, conclui. Entre as especialidades do Mensorê, as mais populares dos alfenenses são os Temakis, a Salada Especial Mensorê, a Salada de Harusame, entre outros. A maioria dos pratos compreende as receitas de família, aprendidas em casa e compartilhadas com todos os clientes e amigos. Tudo feito com muito cuidado e paixão.

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Culinária

BRASILEIRA & JAPONESA

Av São José 229 - Centro | tel.: 3536982124 Almoço: terça à domingo 11h às 15h Jantar: terça à sábado 19h às 23h

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Gastronomia

Circuito da Tilápia 2015 05 a 25 de Julho

A segunda edição do evento vem com tudo, envolvendo várias cidades da região em um grande circuito gastronômico.

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ntre os anos de 2002 e 2014, o setor de turismo nos municípios da região do Lago de Furnas apresentou um crescimento de 34%, transformando-a em um verdadeiro polo de gastronomia, repleta de excelentes bares e restaurantes. Foi o que constatou uma pesquisa realizada pelo Instituto de Hospitalidade, a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Organizando o mercado, envolvendo a população local e fomentando consequentemente ainda mais o setor, o “Circuito da Tilápia” chega à sua segunda edição na região com o propósito de assistir a tudo o que envolve a nova demanda. Segundo Jussara Lima, organizadora do circuito, o evento foca no desenvolvimento do setor de pescados em Minas Gerais, bem como na sustentabilidade dos produtos regionais e na responsabilidade social de 34

Por Leonardo Miranda

todos os envolvidos. “Temos como missão neste projeto o fortalecimento do consumo da tilápia, criando um novo hábito alimentar extremamente saudável e agregando valor ao produto final”, pontua a organizadora. Trata-se de um evento itinerante, realizado concomitantemente em várias cidades. Os dados de sua primeira edição, a qual acontecera em 2014, evidenciam toda a vitalidade com que esse evento nasceu. Participaram 14 municípios do entorno do Lago, mais de 50 bares e restaurantes, cerca de 3 mil crianças, 200 cozinheiras para qualificação gastronômica da merenda escolar e um público médio de 5 mil visitantes no “Caminhão Show”, que oferece oficinas gastronômicas. “Foi um verdadeiro sucesso em mídia institucional. Alcançamos mais de 380 mil reais, um resultado que me deixou muito satisfeita e ainda mais entusiasmada”, comenta.


Para 2015, a organizadora conta que o número de bares e restaurantes envolvidos cresceu significativamente, já que serão cerca de 50 estabelecimentos integrando o circuito. Segundo ela, haverá ainda mais crianças, pois foram mobilizados os alunos de 12 escolas municipais em Carmo do Rio Claro. Visa-se, com isso, a participação dos mesmos no estimulante concurso de culinária “Chef Mirim 2015”, envolvendo-os em sua eleição. “As expectativas são ótimas! Esperamos que sejam comercializados aproximadamente 10 mil pratos durante o mês de julho, com um aumento médio de 10% nas vendas dos restaurantes participantes do circuito. Com certeza, atrairemos um público ainda maior em relação ao ano passado”, diz Jussara. Jussara Lima salienta a importância de firmar a região do Lago de Furnas como centro gastronômico regional. Ela expõe que isso implica diretamente no fortalecimento do turismo local, impulsionando os negócios do segmento e gerando empregos e renda nos municípios que o integram. “Objetiva-se, também, a amplificação do mercado consumidor de pescados com foco na tilápia, além do incentivo à criação de novos pratos e a consolidação de seu uso na gastronomia. Ademais, vamos conscientizar e encorajar os empresários do setor, promovendo a união como uma forma de mola propulsora para os negócios”, completa. As apresentações do “Caminhão Show” são um dos destaques desse grande festival gastronômico, que, neste ano, passará por 10 municípios. Com a

estrutura de uma cozinha itinerante, vários chefes apresentarão seus pratos à base de tilápia: serão, em média, 8 apresentações por dia, nas quais os pratos preparados serão servidos para a degustação do público. O evento ainda é marcado por seminários, aulas de culinária, ações filantrópicas e também pela valorização das entidades envolvidas. Jussara explica que a realização do “1° Seminário Integrado de Nutrição e Gastronomia” não só os motivou, mas será o grande diferencial dessa edição. “O seminário vem para estimular o entendimento da gastronomia e suas possibilidades, valorizando a tilápia por meio de cursos práticos de culinária e palestras abertas ao público em geral”, comenta. Contemplando receitas do circuito e informações sobre seus criadores e restaurantes, o “Livro de Receitas” será destinado à promoção e estímulo da venda dos pratos. Para mais, foram impressos 20 mil exemplares do “Guia Gastronômico dos Bares e Restaurantes” da região do Lago de Furnas para distribuição em hotéis, centro de informações na cidade, restaurantes, faculdades e rodoviária. Isso dará continuidade à fortificação do segmento de bares e restaurantes pela inclusão de 50 empresas de destaque. “Tudo isso sem contar os investimentos em divulgação que antecederam a realização do evento. Foram 20 mil folders distribuídos nos principais restaurantes das cidades, hotéis, rodoviárias e aeroporto. Houve também investimentos para divulgação em rádios, jornais e outdoors em pontos estratégicos da região. Além disso, houve o lançamento do circuito como exposição física dos pratos com seus chefes, valorizando o profissional criador”, conta Jussara. O projeto “Circuito da Tilápia” é uma proposta de realização conjunta APMAR (Associação dos Piscicultores de Alfenas e Região) e ABRASEL (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) em parceria com a ALAGO (Associação dos Municípios do Lago de Furnas).

Jussara Lima, organizadora do Circuito

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Envolvimento e capacitação dos estabelecimentos Os restaurantes inscritos até o dia 20/01/2015 receberam um curso de montagem de pratos, no qual seus colaboradores aprenderam a valorizar uma decoração que se possa degustar, e, com isso, satisfazer o cliente. Os inscritos indicaram ou criaram um prato específico para o evento. A proposta é que os pratos levem em consideração as características e tradições de cada casa. Eles serão servidos nos próprios restaurantes, para uma ou mais pessoas, e poderão ser comercializados tanto no almoço, como no jantar. “Realizamos workshops para os colaboradores dos restaurantes com o objetivo de qualificar, motivar e engajar. Todos os restaurantes participantes contaram com oficinas de montagem de pratos e boas práticas”, explica Jussara.

Entenda como participar Os bares e restaurantes participantes receberam materiais de divulgação do circuito, entre displays de mesa, papel toalha, adesivos, banners e aventais para os garçons. Cada estabelecimento dispõe de cupons numerados para efeito de controle do próprio restaurante e do promotor do evento. Durante o circuito, os clientes que optarem pelo prato inscrito receberão um cupom, por meio do qual farão sua avaliação. “Ao entregar o cupom, o cliente receberá um adesivo, o qual será inserido no rodapé dos cupons. Ao juntar seis adesivos, o cliente poderá trocá-los por um livro de receitas do circuito”, comenta Jussara.

1° Seminário Integrado de Nutrição e Gastronomia No dia 12/05, todos os restaurantes participantes do circuito deverão comparecer ao “1° Seminário Integrado de Nutrição e Gastronomia”. No mesmo momento, proporemos o seu pré-lançamento. O Prato Stillo do Circuito será eleito a partir da maior 36

pontuação relacionada ao número de cupons apresentados pelo restaurante, sendo esses os que foram preenchidos pelos clientes. O prato escolhido terá sua foto, juntamente com os créditos do restaurante, divulgada em uma campanha de outdoor na cidade da empresa vencedora. Segundo Jussara, o investimento total do Circuito Gastronômico da Região do Lago de Furnas para este ano é de R$550 mil (quinhentos e cinquenta mil reais). “Acreditar no circuito é acreditar no turismo da região do Lado de Furnas. Espera-se que o segmento saia muito mais forte e unido após a realização desse grande evento, principalmente”, finaliza a organizadora.


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destinos imperdíveis no Sul de Minas Sua viagem para o exterior não deu certo? Os preços subiram, mas você ainda quer uma boa opção para viajar?

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Por Isabella Alves

sul de Minas Gerais oferece várias opções de turismo, principalmente nesta época do ano em que o “friozinho” está chegando. Para tomar um bom vinho, ter um café da manhã farto e um jantar típico mineiro, além de descobrir lugares aconchegantes e desvendar um pouco mais da história de nosso estado, é só escolher uma destas opções e programar sua viagem! Passa Quatro

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Conheça 7 destinos com bons preços e sofisticação:


Maria da Fé

Para quem adora frio, Maria da Fé é um dos destinos mais indicados. A cidade mais fria de Minas Gerais possui vários eventos durante o ano, tais como o “Festival da Viola” e a “Noite do Livro”. Além disso, a produção de azeite é intensa na região. São oferecidas visitas às plantações de oliveiras e fábricas de azeite.

Passa Quatro

Localizada bem perto dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, a cidade sul mineira agrada em diversos aspectos. Famosa por servir de cenário para a gravação de algumas minisséries globais, tais como “JK” e “Mad Maria”, a cidade oferece um passeio agradável de “Maria Fumaça” por suas ruas, passando pelas irresistíveis lojinhas de artesanato. As fontes de água mineral brotam em vários pontos da cidade. Para quem gosta de adrenalina, pode-se praticar o trekking nas altas montanhas da região. Destaque na cidade é o “Festival de Gastronomia de Passa Quatro”.

São Thomé das Letras

A pequena e enigmática cidade é conhecida por suas construções em pedra, sua fartura em cachoeiras e seu clima místico. Ao chegar à cidade de São Tomé, não deixe de visitar a Casa da Pirâmide e apreciar um lindo pôr do sol. Os restaurantes da cidade também são pontos fortes, com arquitetura rústica e comida típica de fogão a lenha. Você pode encerrar seu passeio nas “lojinhas” de artesanato e comprar uma lembrança toda feita de pedra.

Gonçalves

Gonçalves é uma cidade famosa pelas grandes araucárias que a rodeiam. Alguns hotéis e pousadas disponibilizam uma bela vista de montes e bosques, Maria da Fé

das janelas dos quartos. É a escolha ideal para casais que querem aproveitar o “friozinho” juntos, apreciando ótimas refeições, em um ambiente sofisticado e calmo.

Tiradentes

Uma das cidades históricas mais preservadas do país, Tiradentes é puro charme! Passear pelas ruas estreitas e pelo casario, conhecer o artesanato rico da cidade e assistir ao espetáculo de som e luz na Matriz de Santo Antônio são programas indispensáveis a qualquer turista. A cidade também oferece passeios mais aventureiros, como o trekking e as cavalgadas. Não deixe de fazer um passeio de trem até a cidade de São João Del Rei.

Andradas

A cidade é conhecida pela tradicional “Festa do Vinho”, que ocorre anualmente em julho. Estar em Andradas é conhecer intimamente a história do vinho. É oferecido um passeio para conhecer a produção e degustar os vinhos da região. Há também a Rota das Vinícolas, na qual se faz, por exemplo, passeios de mountain bike pela cidade e suas vinícolas. A aventura é garantida também nas trilhas, no rapel e no voo livre, em lugares como o Pico do Gavião e a Pedra do Elefante.

Poços de Caldas

Um dos locais preferidos dos turistas, Poços de Caldas mantém seu charme e sua sofisticação. As águas termais podem ser encontradas em vários pontos da cidade, como em fontes e “thermas”. Em época de outono e inverno, a cidade fica ainda mais atraente, com hotéis e restaurantes bastante agradáveis. Não deixe de visitar o Palace Cassino, as cachoeiras da região e o Café Concerto. Dê também uma volta na cidade pelo teleférico, que te levará à vista incrível do Cristo. São Thomé das Letras

Poços de Caldas

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PISO

A primeira empresa de Alfenas especializada em soluções socioambientais. Por Leonardo Miranda

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riada com objetivo de desenvolver conceitos como a preservação e a sustentabilidade em Alfenas, a PISO (Projetos de Intervenção Socioambiental) é uma empresa startup com ações voltadas para a redução da degradação do meio ambiente, ao mesmo tempo em que conscientiza a população, envolvendo autoridades e instituições do município. “Repito as palavras de Gandhi: ‘Seja a mudança que você quer ver no mundo’. Por isso, disseminamos pequenas doses de conscientizações fundamentais para a continuidade do nosso planeta. Desenvolvemos projetos que vão desde captações de água de chuva até reflorestamentos”, comenta Carolina Siqueira, sócia-fundadora da empresa. Carolina explica que os projetos da PISO abrangem a gestão de eventos sustentáveis, marketing verde, agroecologia, capacitações, treinamentos, palestras, hortas orgânicas, cultivo de hortaliças, pomares, reflorestamentos, além do CAR (Cadastro Ambiental Rural). “O CAR é um registro obrigatório das propriedades nas quais a PISO faz todo o monitoramento e geoprocessamento, com base em dados estratégicos para o controle e combate ao desmatamento das florestas e demais vegetações nativas”, enfatiza Carolina. O desenvolvimento da educação ambiental e a gestão sustentável de empresas e de propriedades rurais são o grande diferencial da empresa. A PISO nasceu em agosto do ano passado, quando o projeto da empresa foi aprovado pela NindusTec, incubadora de startups da Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG). Desde então, o objetivo desses profissionais tem sido proporcionar à sociedade práticas sustentáveis de simples aplicabilidade, porém capazes de fazer toda a diferença. Mas, o que significa startup? De acordo com o especialista em startups Yuri Gitahy, em artigo publicado na EXAME.COM, a definição mais atual para o termo é: “um grupo de profissionais à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza”. Além de Carolina, que é profissional da comunicação, a equipe responsável pela fundação da startup é composta pelo geógrafo Alexandre Soares, o gestor ambiental Nathan Dourado e pelo biólogo Rômulo Spuri. “Nossa equipe é profissional e multidisciplinar. Oferecemos qualidade de vida e respeito ao meio em que vivemos”, completa a sócia-fundadora.

Os sócios fundadores: comunicadora Carol Siqueira, gestor ambiental Nathan Dourado, biólogo Rômulo Spur e o geógrafo Alexandre Soares. 40


Rômulo Spuri destaca que a Unifal, por meio da incubadora de empresas NindusTec, oferece todo o suporte necessário, disponibilizando salas, equipe especializada, laboratórios e a força do nome de uma universidade centenária. A incubadora da universidade também celebra a parceria da Prefeitura Municipal de Alfenas e faz parte da Rede Mineira de Inovação (RMI), proporcionando à empresa PISO todo o respaldo jurídico e administrativo, além de suportes ligados ao empreendedorismo. Para o biólogo Rômulo Spuri, a aprovação da PISO pela incubadora de startups da Unifal foi a realização de um sonho. “Eles nos estimulam e nos dão todo o apoio necessário. Acreditamos que muitas startups não saem do papel por não terem essa orientação. Além de toda a parceria, conseguimos ter uma visão de mercado que ninguém iria nos proporcionar com tanta prática e eficiência como a que temos com a incubadora”, conclui o biólogo. Outro destaque da PISO é o trabalho proativo na busca de oportunidades em diferentes escalas para a região, por meio de projetos personalizados, que buscam incluir a questão ambiental no dia a dia de outras empresas. “A sustentabilidade não é mais uma opção, e sim uma necessidade”, afirma Carolina. Desta maneira, a startup atende outras startups, escolas, comércios, restaurantes e propriedades rurais. “Nosso objetivo é plantar sementes de estímulo à conscientização ambiental na vida das pessoas”, completa a sócia-fundadora. Com isso, eles criaram um selo de sustentabilidade para os comércios que aderirem a esse serviço. O objetivo é integrar empresas como protagonistas do espaço no qual estão inseridas, contribuindo para uma melhora no cenário ambiental e social. As empresas que optam por esse serviço recebem capacitações, aplicabi-

lidade de ações ambientais, cartilha educativa para os colaboradores, além de todo o respaldo da empresa durante 12 meses de trabalho. Entre as atividades já desenvolvidas em Alfenas, a PISO foi responsável pelo Eixo de Meio Ambiente no Festival de Artes e Interações Socioculturais de Alfenas (FAISCA), que ocorreu entre os dias 2 e 7 de setembro de 2014. “Durante o festival, realizamos mobilizações urbanas, oficinas de reutilização de materiais, horta vertical, mosaico com sementes, tinta viva, além da oficina de bioconstrução”. Esta técnica de permacultura (bioconstrução) foi muito esperada durante o festival, no qual pudemos ser facilitadores da construção do 1º Centro de Convivência Ecológica na universidade alfenense. O projeto visa a prática com garrafas pet, areia, barro, cimento e entulhos. Alunos, moradores e a comunidade vizinha da universidade foram peças fundamentais no processo de construção desse espaço comum à sociedade. O âmbito social, como pilar fundamental da sustentabilidade, é muito valorizado e colocado em prática pela PISO. O projeto de bioconstrução é contínuo, e consiste em ações capazes de aproximar a população do meio universitário, uma vez que as atividades são desenvolvidas dentro do Campus da UNIFAL do Pinheirinho, juntamente com a comunidade do bairro Santa Clara. “O projeto visa o desenvolvimento de um centro de convivência ecológica, com quiosque de garrafas pet, horta comunitária, além de instalações de captação de água da chuva. É mais que um trabalho ambiental e social: estamos construindo história e um grande espelho para outras universidades, escolas, entre outros”, destaca Carolina. Alexandre Soares observa que a PISO vem ampliando seu leque de atuação e elabora projetos em diferentes escalas, tais como em escolas, instituições, empresas, escritórios e residências. “O verde é a tendência, vamos esverdear a nossa cidade com consciência e responsabilidade social. Isso é qualidade de vida”, finaliza o geógrafo.

Biconstrução

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Negócios

“O Carro Certo”

Empresário alfenense desenvolve software para ajudar os consumidores na hora de escolher o veículo.

O

empresário Luciano Silvestre, atualmente proprietário de uma concessionária de veículos seminovos em Alfenas, tem um longo currículo e muita experiência no ramo de vendas. “Silvestre”, como é popularmente conhecido, possui mais de 20 anos atuando no setor, dos quais 12 foram dedicados exclusivamente à venda de veículos. No decorrer de sua carreira, Silvestre trabalhou como vendedor e também gerenciou lojas de grandes concessionárias. Sempre atento às tendências de mercado, ele nunca deixou de aperfeiçoar seus conhecimentos e acabou adaptando as técnicas adquiridas para desenvolver sua própria metodologia de atendimento e vendas. “O meu critério básico é a sinceridade, prefiro atender clientes informados e sempre os conscientizo quanto aos detalhes do veículo. Pois, quem compra um carro e não fica satisfeito vai se aborrecer com a péssima aquisição por meses e até anos. Faço questão de que meus clientes se lembrem com satisfação de suas compras”, explica Silvestre. As técnicas de venda desenvolvidas por Silvestre abrangem tantas questões, que são consideradas uma verdadeira consultoria. Com o objetivo de conscientizar não somente os clientes de sua concessionária, mas consumidores de todo o Brasil, Silvestre teve a ideia de criar o software “O Carro Certo” (www. ocarrocerto.com.br). “O software possui um layout agra-

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Por Leonardo Miranda

dável, que vai direto ao assunto e é muito simples de usar: basta acessar o site e fazer a consultoria que garantirá uma excelente compra”, completa Silvestre. Além disso, “O Carro Certo” apresenta grande potencial no mercado virtual. “Como o software não é vinculado nem ao site da minha concessionária, minha intenção é desenvolver a ideia, pois quero atrair possíveis anunciantes e parceiros espalhados por todo o território nacional”, ele expõe. Enquanto o software possibilita a consulta geral, no site da concessionária Silvestre Motors (www. silvestremotors.com.br), os clientes podem consultar os veículos disponíveis na loja, que fica localizada à Avenida Jovino Fernandes Salles, no Jardim Boa Esperança, em Alfenas, Minas Gerais.


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desenvolver a fase crônica da doença. Nesta fase, a doença assume as características de uma doença auto imune, com o comprometimento do sistema imunológico. Geralmente o animal apresenta os mesmos sinais da fase aguda, porém atenuados, e com a presença de infecções secundárias tais como pneumonias, diarreias, problemas de pele dentre outras. O animal pode também apresentar sangramentos crônicos devido ao baixo número de plaquetas (células responsáveis pela coagulação do sangue), ou cansaço e apatia devidos à anemia.

Doença do carrapato

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Erliquiose é uma doença infecciosa severa que ataca os cães, causada por bactérias do gênero Ehrlichia, sendo a principal a Ehrlichia canis. Sua incidência vem aumentando significativamente nos últimos anos, em todas as regiões do Brasil.

| Como o cão é contaminado?

A transmissão entre animais se faz pela inoculação de sangue proveniente de um cão contaminado para um cão sadio, por intermédio do carrapato.

| Quais são os sinais clínicos da Erliquiose?

Os sinais clínicos podem ser divididos em três fases: aguda (início da infecção), subclínica (geralmente assintomática) e crônica (nas infecções persistentes). Nas áreas endêmicas, observa-se frequentemente a fase aguda da doença caracterizada por: febre (39,5 - 41,5oC), perda de apetite e de peso, fraqueza muscular. Menos frequentemente observam-se secreção nasal, perda total do apetite, depressão, sangramentos pela pele, nariz e urina, vômitos, dificuldade respiratória ou ainda edema nos membros. Este estágio pode persistir por até 4 semanas e, ocasionalmente pode não ser percebido pelo proprietário. A fase subclínica é geralmente assintomática, podendo ocorrer algumas complicações tais como depressão, hemorragias, edema de membros, perda de apetite e palidez de mucosas. Caso o sistema imune do animal não seja capaz de eliminar a bactéria, o animal poderá

| Como tratar?

O objetivo do tratamento é curar os animais doentes e prevenir a manutenção e a transmissão da doença pelos portadores assintomáticos (fase subclínica e crônica). O antibiótico conhecido como "DOXICICLINA" é considerado o principal medicamento no tratamento da Erliquiose em todas as suas fases.

| Como prevenir a doença?

A prevenção da doença é muito importante nos canis e no locais de grande concentração de animais. Devido a inexistência de vacina contra esta enfermidade, a prevenção é realizada através do tratamento dos animais doentes e do controle do vetor da doença: o carrapato. Para tanto, produtos carrapaticidas ambientais e de uso tópico são bastante eficazes.

| Esta doença pode ser transmitida para o homem?

Sim. Apesar de até hoje não existirem evidências de que a E. canis possa ser transmitida para o homem, existem outras espécies de Ehrlichia que podem ser transmitidas, pelo carrapato, para os cães e para o homem. Os casos de Erliquiose humana vêm aumentando muito em países como os Estados Unidos. No Brasil, esta doença ainda é pouco diagnosticada em humanos.

Texto retirado do site Saúde Animal Para ler o texto na íntegra acesse: www.saudeanimal.com.br

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NAT IVA S DO BRASIL Alfenense cria abelhas brasileiras e colabora com a preservação das espécies regionais

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inda que, em nosso país, as abelhas mais populares sejam as africanizadas ou europeias (Apis Mellifera), o Brasil possui mais de 300 espécies de abelhas nativas, chamadas de “melíponas”. Trata-se de uma espécie híbrida, resultado do cruzamento entre espécies vindas da Europa e da África. Bastante agressivas, são aquelas mais comuns, que povoam o “inconsciente coletivo”, possuem ferrão e se encontram entre as mais usadas para a produção de mel. Mesmo considerando todas as dificuldades e gastos com o manejo, os apicultores brasileiros preferem tal espécie, já que essas abelhas são mais resistentes às pragas, vivem mais e apresentam maior produtividade de mel, própolis e outros subprodutos. As espécies brasileiras possuem o ferrão atrofiado ou não o possuem, constroem colmeias

Por Leonardo Miranda

em troncos ocos e em galerias na terra, além de serem bem menores. Produzem um mel de altíssima qualidade, com mais nutrientes e propriedades medicinais do que o mel das abelhas com ferrão. Porém, devido à baixa produtividade, as abelhas nativas não são interessantes do ponto de vista comercial. Atualmente, só são encontradas em matas, e, graças à extração predatória do homem, que destrói a colmeia para retirar o mel, algumas dessas espécies nativas correm risco de extinção. Diante dessa realidade, Clérison Esteves, que já possuía um apiário comercial, passou a criar espécies brasileiras há cerca de cinco anos no quintal de sua própria residência, localizada na Zona Urbana de Alfenas. Além de apicultor, passou a ser “meliponicultor”, ou seja, um criador de abelhas nativas. “Possuo sete espécies e dou preferência às regionais. Desta maneira, não preciso simular o ambiente, uma vez que elas são naturalmente adaptadas ao nosso clima”, expõe Clérison. As espécies nativas dispensam os equipamentos de proteção para o manejo, já que são completamente inofensivas. Nem mesmo as mais agitadas são capazes de causar ferimentos, o máximo que algumas espécies conseguem fazer é envolver os cabelos. Por serem extremamente pacíficas, é possível abrir as caixas, pegar a abelharainha em mãos e até mesmo beber o mel com um “canudinho” diretamente dos reservatórios das colmeias. E cada uma das espécies produz


um sabor único de mel. “O mel das abelhas nativas demais, o que acaba exterminando colônias inteiras”, ele do Brasil possui mais propriedades medicinais. Com explica. 30% a mais de água, torna-se uma bebida fermentada de O meliponicultor chama a atenção para a altíssimo valor nutritivo”, observa o meliponicultor. importância da preservação das espécies de Ele ainda explica que as espécies produzem abelhas, pois cada uma delas exerce uma função sabores diferentes de mel, pois primordial. “Essas abelhas são Se as abelhas desapare- responsáveis por fecundar inúmeras cada uma delas busca pólen em um tipo de flor. cessem da face da Terra, a espécies vegetais nativas da flora Clérison relata que uma espécie humana teria so- nacional”, destaca Clérison. Para colmeia de abelhas com ferrão, ressaltar a magnitude desses seres, mente mais quatro anos de sejam elas africanizadas ou nada melhor do que uma citação europeias, possui uma população vida. Sem abelhas, não há atribuída ao famoso físico alemão que varia de 3.500 a 7.000 polinização. Ou seja: sem Albert Einstein: “Se as abelhas indivíduos, e a capacidade de plantas, sem animais, sem desaparecessem da face da Terra, produção de mel varia de 40 a 80 a espécie humana teria somente homens. quilos por ano. Já uma colmeia mais quatro anos de vida. Sem de abelhas nativas, isto é, das sem ferrão, possui abelhas, não há polinização. Ou seja: sem plantas, uma pequena população que varia de 200 a sem animais, sem homens”. 350 indivíduos, com capacidade de produção Clérison, que, além de profundo conhecedor, de mel que vai de 1 a 3 litros por ano. “Possuo o é apaixonado por esses pequenos e fantásticos mel das abelhas nativas, mas há pouco excedente. Como elas produzem muito pouco, praticamente todo o mel é animais, expõe mais algumas curiosidades. “De destinado para a reprodução em cativeiro. Meu objetivo acordo com as pesquisas arqueológicas, sabe-se que as com essas abelhas não é lucrar, mas sim colaborar com a abelhas existem há pelo menos 100 milhões de anos. Antes mesmo do surgimento do homem na Terra, as abelhas preservação das espécies”, destaca. Entre as espécies nativas criadas por Clérison, já existiam. Elas exerceram importante papel entre os estão “Jataí”, “Marmelada”, “Mirim-Guaçu”, egípcios, gregos e romanos. No Egito, existe até hoje a “Mirim-Preguiça”, “Iraí”, “Mandaguari” (futuro dança típica chamada "Passo da Abelha". Na Grécia, da polinização no Brasil) e a “Mandasaia”, que eram valorizadas no comércio e na literatura. apresenta maior risco de extinção. Clérison As antigas moedas gregas estampavam, em uma enfatiza que a utilização de agrotóxicos é a maior das faces, uma abelha como símbolo de riqueza. Os romanos as veneravam como símbolo de admiração e defesa de seu território. Quanto à apicultura, de acordo com documentos de vários historiadores, remonta ao ano de 2.400 A.C., no Antigo Egito. Entretanto, arqueólogos italianos localizaram colmeias de barro na Ilha de Creta datadas, aproximadamente, de 3.400 A.C.; de qualquer forma, até onde se registra, o mel já era utilizado desde 5.000 A.C. pelos sumérios”, finaliza o meliponicultor. vilã no processo de extinção das abelhas: “Os agrotóxicos não as matam diretamente. Primeiro, elas têm o sistema nervoso afetado, ficam desorientadas, e, na maioria das vezes, não conseguem retornar à colmeia. As poucas que conseguem retornar contaminam todas as

, o Apiário da Paz, O apiário comercial de Clérison e própolis de alta n póle , mel aliza erci produz e com pedidos com pronta e tato con qualidade. O telefone para o meliponário, ou seja , a entrega é (35) 870 6-1230. Já localizado à Rua da Paz, está vas, nati criação de abelhas a agendar por telefone bast 51. Para realizar uma visita, com Clérison . Acesse o site: .com .br. meliponariodapaz.blogspot


Negócios

Saiba como evitar a proliferação de pragas urbanas e qual é a maneira mais eficiente e segura para se livrar das moscas, pernilongos, ratos e escorpiões.

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s meses de calor são propícios à proliferação de insetos e bichos que incomodam o ser humano, como baratas, mosquitos, ratos, cupins, escorpiões, formigas, caramujos e carrapatos. Segundo o biólogo Carlos Frederico Loiola, responsável técnico pela empresa Vida Ambiente, a proliferação ocorre em ambientes com água, alimentos, abrigo e acesso para os bichos. Esses animais, conhecidos como “pragas urbanas”, além de causarem incômodo, também podem transmitir doenças aos seres humanos, como leptospirose, hepatite e febre amarela.

A biologia explica que o aumento desses animais no verão está associado com a fisiologia e ciclo de vida dos bichos. "Os insetos não têm como manter a temperatura corporal. Portanto, todas as atividades (busca de alimento, acasalamento, reprodução e crescimento dos filhotes) ocorrem nos períodos mais quentes do ano", ressalta Loiola. As baratas e formigas são um ótimo exemplo disso, aponta Loiola. "No inverno, os adultos entram em um estado de menor atividade e permane-

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Fonte: Vida Ambiente.

cem abrigados do frio. Algumas espécies de baratas podem permanecer por até dois meses sem alimentos", ressalta. O biólogo diz que o ser humano também é responsável pela proliferação desses animais que convivem no ambiente urbano. "Os animais que se proliferam e que se tornam pragas sempre conviveram com os seres humanos e fazem parte da cadeia alimentar do meio ambiente. Mas, ao desequilibrar o ambiente, o ser humano possibilita o aumento desses bichos", explica. Carlos Loiola diz ainda que o aumento gradativo também ocorre quando uma espécie é introduzida a um local onde não subsistia. "Esse é o caso dos pombos e dos caramujos gigantes africanos", afirma. Tais animais são também considerados pragas e podem transmitir inúmeras doenças ao homem. No caso dos roedores, algumas doenças que podem ser transmitidas são a leptospirose (através da urina) e a peste bubônica (através da pulga). "As baratas podem transmitir hanseníase e hepatite. As pombas transmitem histoplasmose. Moscas transmitem salmonelose. Formigas podem transmitir amebíase e determinadas espécies de mosquitos transmitem a dengue e a febre amarela", completa.


CUIDADOS REDOBRADOS As recomendações do biólogo para evitar a proliferação das pragas são: manter os lixos acondicionados em sacos plásticos e latões com tampas, não jogar lixo a céu aberto e em terrenos baldios, manter os terrenos limpos, acondicionar alimentos em recipientes bem fechados, vedar frestas e vãos que possam servir de entrada para os animais, manter limpas as instalações dos animais domésticos e não deixar a alimentação destes exposta, além de inspecionar periodicamente caixas de papelão, caixotes, atrás de armários e gavetas que possam servir de abrigo para esses animais.

mente em pessoas alérgicas. "Eles não são eficazes no controle de uma proliferação, servindo apenas para matar algumas dessas pragas", destaca Loiola.

Sendo assim, recomenda-se a contratação de empresas especializadas no controle destas espécies, nos casos de maior incidência e risco às populações humanas. Contate sempre empresas que apresentem documentação de regularização junto à Vigilância Sanitária e que o responsável técnico esteja devidamente registrado e habilitado junto ao seu conselho profissional, acompanhando a equipe operacional e respaldando seus serviços junto ao cliente/ Quanto aos inseticidas comprados em super- consumidor. Assim, oferece-se a Garantia de mercados, a recomendação é o uso com cautela, Assistência Técnica – GAT, de acordo com pois podem causar reações adversas principal- cada uma das pragas.

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Política Vereadores comentam acerca da atual situação política do Brasil e como acreditam que a população deve se portar nesse contexto.

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om o advento das novas tecnologias da comunicação, cada vez mais pessoas podem expressar suas opiniões por meio das redes sociais, blogs e até mesmo por veículos de comunicação virtuais. Dentro deste contexto, a equipe da Revista QShow entende a importância de destacar o posicionamento das autoridades e dos formadores de opinião mais próximos da população. Portanto, a partir desta edição, estaremos realizando entrevistas para que a população conheça melhor seus representantes locais. Esta primeira, de uma série de matérias e entrevistas, traz os comentários de três vereadores de Alfenas com diferentes visões políticas: Elder José Martins (PROS), Vagner Tarcísio de Morais (Guinho/PT) e Waldemilson Bassoto (Padre Waldemilson/PROS). A ideia consiste em colocar lado a lado sínteses de opiniões divergentes para que nossos leitores possam confrontá-las, chegando assim às suas próprias conclusões. Os entrevistados tiveram o mesmo espaço para o desenvolvimento de suas respostas, que estão publicadas na íntegra. A ordem de publicação das entrevistas é alfabética e todos os entrevistados responderam exatamente à mesma pergunta, que fora: “Qual a sua opinião sobre o atual cenário político brasileiro e como acredita que a conduta da população deva ser nesse contexto?”

Elder José Martins

“A população deve estar firme no propósito de reivindicar seus direitos. Nos últimos anos, vivenciamos um grande aumento no custo tributário ao cidadão, e, ao mesmo tempo, aumento de escândalos envolvendo políticos e desvio de patrimônio público em todas as esferas do Estado. O cidadão de bem não pode mais tolerar sua vida e trabalho direcionados ao pagamento de tributos, sem que estes tragam real retorno à comunidade. Falta a nós segurança, saúde e educação de qualidade, que poderiam ser resolvidos com direcionamento honesto dos recursos públicos para tais fins. Os privilégios da classe política devem ser cortados radicalmente, segundo o exemplo de países desenvolvidos. Um vereador brasileiro hoje tem mais assessores do que um deputado sueco, o número é desmedido a nível estadual e federal! Os recursos públicos têm de trazer benefício a todos, e não só a poucos como se tem visto. Para isto, independentemente de partidos ou ideologias, temos de nos unir e mostrar a força do povo, EXIGINDO mudanças drásticas, para que a política possa nos trazer benefícios, e não só desgostos e raiva como acontece atualmente.”


Vagner Tarcísio de Morais (Guinho)

“O fato é que a corrupção precisa e deve continuar sendo combatida em todas as suas instâncias e em todos os partidos políticos. É indispensável que continue a abertura para que ocorram as investigações. Agora, outro fato é que, para o trabalhador brasileiro, para os mais pobres, aqueles que sempre construíram esse país, talvez esse seja o melhor momento da história. Por exemplo, de 2008 para cá, o Brasil foi o país que mais reduziu o desemprego no mundo. Para termos uma ideia, atualmente, o salário mínimo tem o maior poder de compra dos últimos cinquenta anos. Além disso, nos últimos treze anos, o salário mínimo subiu cerca de 400%, enquanto a gasolina não chegou a subir 100%. Entendo que a população deve sim continuar crítica, porém deve ficar atenta à perseguição midiática e a todo o alarmismo provocado, pois a grande mídia representa as elites e sempre está cheia de segundas intenções, como a desvalorização da Petrobras e a manipulação de greves, entre elas, a dos caminhoneiros. Acredito que é hora da população, principalmente dos trabalhadores que elegeram a nossa presidente, começar a defender o governo Dilma.”

Waldemilson Bassoto (Padre Waldemilson)

“O Brasil vive um momento de crise, crise financeira, mas, principalmente, uma crise de autoridade. Não há ninguém que se apresente politicamente com autoridade e que convença as pessoas. Infelizmente, os políticos são frutos da própria civilização, sendo que uma boa parte deles procura ver mais seus interesses pessoais do que os interesses públicos. A população precisava participar mais da política, isto é, acompanhar de perto e não apenas jogar pedras, não entrar no esquema de que “ninguém presta”. Acredito que vai haver mudança, não ao tirar um presidente e colocar o outro, mas quando não houver venda de votos e a ética for a palavra-chave para o político e também para o eleitor, quando os interesses públicos forem maiores do que os interesses privados”.


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