Guia médico
Revista Saúde Edição 32 | Maio . 2020 | Ponta Grossa.PR
Dra. Aline Filippin Cardiologia CRM/PR 29779 | RQE 19031
ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Dr. Alexander Rodrigo Hasimoto
Dra. Angeli Cristine Kaiser
Oftalmologia
CRM/PR 22919 | RQE 18982
Psiquiatria
CRM/PR 23982 | RQE 1788
Rua Benjamin Constant, 788 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3224-0126
Clinical Tower Rua Coronel Dulcídio, 1317, Ed. Clinical Tower - 2º andar - Sala 26 - Ponta Grossa/PR 42 3086-2150 | 42 99936-2682
Dr. Bruno Alcides Queiroga
Dr Bruno Kassab Centola
Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Radiologia e Diagnóstico por Imagem
CRM/PR 16154 | RQE 9414
CRM 35136 | RQE 26070
CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR
Dr. Cesar Inoue
IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro Ponta Grossa - PR
Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Dra. Clarissa F. M. Guerzoni
CRM/PR 21761 | RQE 1257
Farmacêutica Esteta CRF/PR 21228
CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR
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Clínica Privilege R. Francisco Ribas, 550 – Centro Ponta Grossa/PR 42 3222-2009 | 42 99800-0069
Guia médico
Revista Saúde Edição 32 | Maio . 2020 | Ponta Grossa.PR
Dra. Cynthia Holzmann Koehler Oncologia Clínica
Dra. Daniele de Araujo Médica
CRM/PR 15496 | RQE 19777
CRM/PR 24783 | RQE 17606
ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Clínica Corpo e Arte Rua Coronel Dulcídio, 8 - Ponta Grossa/PR 42 3223-4101 | 99127-5270
Dr. Daniel Sakuno
Dr. Fábio Viegas
Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Neurocirurgia
CRM/PR 28046 | RQE 20523
Cirurgia de Nervos Periféricos
CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR
CRM/PR 25867 | CRM/SC 24521 RQE 19049
ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Dr. Fábio Postiglione Mansani
Dr. Fabrício Stewan Feltrin
Ginecologia e Obstetrícia | Mastologia CRM/PR 9390 | RQE 6817 - RQE 2476
CRM/PR 30417 | RQE 2530
ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Radiologia e Diagnóstico por Imagem
CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR
Dr. Francisco Barros Otorrinolaringologista CRM/PR 9676 | RQE 3035
O1 Saúde Rua Padre Ildefonso, 475 (Esq. com Coronel Dulcídio) - Centro Ponta Grossa - PR 42 3122-9600 rsaude.com.br | Maio . 2020 | Revista Saúde
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Dra. Gabriela Margraf Gehring
Dr. Gianlucca C. Mansani
Infectologia
CRM/PR 32831 | RQE 23564
Radioterapia
CRM/PR 29369| RQE 18873 INOVARE Rua Dr. Carlos Osternack, 111 Estrela - Ponta Grossa - PR 42 3026-2670
Dr. Humberto Akira Nakamura Guerzoni Radioterapia CRM/PR 23086 | RQE 1241
ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Dra. Janiceli B. C. Hablich Silvestre Cancerologia Cirúrgica | Mastologia CRM/PR 18028 | RQE 13117 - RQE 13555
ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Dra. Ieda Paula Kaiut Ultrassonografia Geral Medicina Fetal CRM/PR 21036 RQE 24633 | RQE 24634
Perfect US Rua Nestor Guimarães, 77 - Ed. Infinity Sala 504 e 505 Vila Estrela - Ponta Grossa/PR 42 3086-6666 | 42 99161-0666
Dr. José Koehler Hematologia e Hemoterapia Cancerologia Clínica CRM/PR 6673 | RQE 14331 - RQE 14332
ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Dra. Leilane Hoffmann Nogueira
Dr. Lucas E. F. Calafiori
Alergia e Imunologia
CRM/PR 25629 | RQE 15923
Radiologia e Diagnóstico por Imagem
CRM/PR 31064 | RQE 23799
O1 Saúde Rua Padre Ildefonso, 475 - Centro – Ponta Grossa/PR 42 3122-9600 8
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Clínica da Imagem Rua Francisco Ribas, 712 – Centro Ponta Grossa/PR 42 3220-9400
Guia médico
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Dr. Marcelo Pedro Alcantara Silva
Dr. Marcio Henrique Neves Leite
Radiologia e diagnóstico por imagem
Radiologia e Diagnóstico por Imagem
CRM/PR 26303 | RQE 22369
CRM/PR 23650 | RQE 16912
Perfect US Rua Nestor Guimarães, 77 - Ed. Infinity Sala 504 e 505 Vila Estrela - Ponta Grossa/PR 42 3086-6666 | 42 99161-0666
CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR
Dr. Marcus Vinicius de Carvalho Ribeiro
Dr. Marcus Vinicius Mesquita
Ortopedia e Traumatologia CRM/PR 13481 | RQE 6615
Radiologia e Diagnóstico por Imagem
COE - Centro de Ortopedia Especializada Rua Amazonas, 30 - Estrela Ponta Grossa/PR 42 3028-8883
CRM/PR 21059 | RQE 13300
CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061
Dr. Pedro Augusto Froldi Vieira
Dr. Pedro Grachinski Buiar
Radiologia e Diagnóstico por Imagem
CRM/PR 32421 | RQE 24830 - RQE 24831
Clínica Médica e Oncologia Clínica
CRM 33.833 | RQE 23.952
IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro Ponta Grossa - PR
Dr. Pedro Ricardo S. Compasso Médico CRM/PR 23008
Av. João Manoel dos Santos Ribas, 1140 Ponta Grossa/PR 42 3220-2750
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ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Guia médico
Revista Saúde Edição 32 | Maio . 2020 | Ponta Grossa.PR
Dr. Rubens Adão da Silva
Dr. Tiago Machado Paraizo
Cancerologia Cirúrgica
Radiologia e Diagnóstico por Imagem
CRM/PR 10493 | RQE 14323
CRM/PR 30094 | RQE 58585
ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Dra. Thais Traple Villas Bôas Ultrassonografia Geral CRM/PR 33163
Perfect US Rua Nestor Guimarães, 77 - Ed. Infinity Sala 504 e 505 Vila Estrela - Ponta Grossa/PR 42 3086-6666 | 42 99161-0666
IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR
Dra. Ursula Zarpellon Oftalmologia CRM/PR 17456 | RQE 11665
Rua Sant’Ana, 741 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3028-2888
Dr. Victor Fae Giostri
Dr. Wilian Hidemi Inoue
Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Radiologia e Diagnóstico por Imagem
CRM/PR 28101 | RQE 21734
CRM 35.178 | RQE 25.953
CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR
Dra. Yanara Feltrin Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 25222 | RQE 2144 CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR
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CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061
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IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro Ponta Grossa - PR
Índice
18
20
21
22
24
26
28
32
34
36
38
42
44
45
46
Segurança do Paciente em foco: atendimento com qualidade e segurança, inclusive em tempos de pandemia Wandy Maira Schultz
O que é ceratocone? Dr. Alexander Rodrigo Hasimoto
Uso do microscópio na odontologia Dr. Romulo F. Weigert
Bioestimuladores de Colágeno: a tendência de beleza da vez Dra. Clarissa F.M. Guerzoni
Sexo de qualidade ajuda a fortalecer o sistema imunológico Priscila Martins Calil
Avaliação física, atividade física e qualidade de vida: combinando aspectos eficazes para a saúde Cláudia Moraes e Silva Pereira
Preenchimento na testa e benefícios ao rejuvenescimento
47
48
49
50
51
52
53
54
Dra. Tatiana Cristina Neves Bosi
Especial Capa: Exames de Imagem na Artrite Reumatóide Dr. Marcio Henrique Neves Leite
Você já Ouviu Falar de Lesão Axonial Difusa? Dr. Fabrício Stewan Feltrin
O Papel Atual da Ressonância Magnética no Câncer de Próstata Dr. Cesar Inoue
56
57
58
O que a Pandemia nos tem ensinado? Kátia Gisele Costa
Especial COVID-19 O que é COVID-19 Dr. Pedro Ricardo S. Compasso
O impacto da pandemia COVID-19 no tratamento do câncer Dra. Cynthia Holzmann Koehler
Ultrassonografia torácica como aliada no acompanhamento de pacientes com o COVID-19 Dra. Ieda Paula Kaiut
COVID 19 Uma visão da infectologia sobre a pandemia. Dra. Gabriela Margraf Gehring
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Revista Saúde | Maio . 2020 | rsaude.com.br
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60
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63
Oftalmologia e Coronavírus Dra. Ursula Zarpellon
64
Pacientes alérgicos e a COVID-19 Dra. Leilane Hoffmann Nogueira
Odontologia em tempos de COVID-19 Dra. Lissandra Matos Bról Meister
Manifestações cardiológicas COVID-19
Kelly Rabello Rangel
65
66
Dra. Aline Filippin
Diagnóstico por Imagem no contexto da COVID-19 Dr. Lucas E. F. Calafiori
COVID 19 – conhecendo o inimigo Dr. Oscar Pereira Junior
Manifestações neurológicas COVID-19 Dr. Fábio Viegas
As influências do isolamento social nas relações familiares. Desafio ou oportunidade
Direito trabalhista Cynthia Blajieski de Sá Sposito Fernanda De Souza Dutra
Os impactos e mudanças trabalhistas por conta do Coronavírus. Juciel Barbosa dos Santos
67
Qual a relação das pandemias com o Enem Digital e impresso? Yuri Sócrates
68
Informe Científico UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa
Vai passar!!! Mas enquanto isso... Como diminuir o impacto emocional frente a Pandemia COVID-19
24
Dra. Angeli Cristine Kaiser
O que fazer em tempos de pandemia? Luana de Antoni Guimarães
O exercício em época de pandemia Vitor Hugo B. Oliveira Kelly Leandro
A rotina de hidratação evita o ressecamento da pele, efeito causado pela limpeza constante das mãos durante a pandemia do Coronavírus
32
34
Dra. Daniele Brunoski De Araujo
Sistema Imunológico e COVID-19 Dr. Francisco Barros
36
Psoríase e a COVID-19 Irani Corrêa Costa
Olhar da Ortopedia na Pandemia do COVID-19 Dr. Marcus Vinicius de Carvalho Ribeiro
Como ampliar seu sistema imunológico frente a pandemia Dra. Juliana Parente Menezes Ribeiro
Tratamentos odontológicos durante a Pandemia Dr. Sidnei Luiz Bosi
46
Expediente
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REVISTA TRIMESTRAL Maio/2020 | ANO 08 | Nº 32 | Ponta Grossa.PR Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 Franquia de Ponta Grossa/PR: G.S. Editora Ltda - ME - CNPJ 17.625.660/0001-60 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 | e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br Ponta Grossa: Rua Padre João Antonio, 300 - Órfãs CEP 84.015-360 Ponta Grossa - PR - Tel.: 42 3301-9750 - e-mail: pontagrossa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Jean Carlos. CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Marcia Souza. FOTOGRAFIAS: Frederico De Mário 42 3222-
NOSSA CAPA CICASTRO - Excelência em diagnóstico por imagem Foto Capa: Cleon Costa - 42 3224-5285 Frederico de Mario - 42 3222-2000 Mariana Maciel - 42 99945-5558
2000 - Mariana De Mário 42 3222-2000 - Cleon Costa 42 3224-5285 - Mariana Maciel 42 99945-5558. JURÍDICO: Reghin Teixeira Advocacia Empresarial - José Renato Reghin, Luiz Henrique Teixeira. CIRCULAÇÃO: Ponta Grossa e Região FRANQUIAS Apucarana/Arapongas-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - comercial@sempresaude. com.br - 43. 99611-5553 | 43. 99611-5563 - Campo Mourão-PR - Rafael Morimoto - rafael@sempresaude.com.br - 44. 99911-8081 | 44. 98811-6206 - Chapecó-SC - Fábio Bortolone - chapeco@ sempresaude.com.br - 49. 99916-5719 - Cianorte-PR - Paulo Paixão | Andreia Gabriel - cianorte@
DIREÇÃO GERAL
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Marcelo Adriano Lopes da Silva
Ueslei Dias Rampani
br - 22. 98847-5455 | 22. 98842-9166 - Maringá-PR - Paulo Paixão | Andreia Gabriel - paulopaixao@ sempresaude.com.br - 44. 99922-0310 | 44. 3346-4050 - Paranavaí-PR - Paulo Paixão | Andreia Gabriel - paranavai@sempresaude.com.br - 44. 99922-0310 | 44. 3346-4050 - Ponta Grossa-PR - Sérgio Oliveira | Mara Megda - pontagrossa@sempresaude.com.br - 42. 99987-8180 | 42 9 9835-
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O Instituto de Medicina Diagnóstica de Ponta Grossa (IMEDIPG) nasceu em 2010, fruto da vontade de alguns médicos radiologistas de Ponta Grossa de ampliar e melhorar os serviços de diagnóstico por imagens dos hospitais da cidade.
Inicialmente prestando serviço no Hospital Vicentino, o grupo conseguiu, em uma cordial parceria com a direção do hospital e com o grupo São Camilo transformar completamente o setor. Hoje o Centro Integrado São Camilo conta com um moderno centro de imagens, com modernos aparelhos de ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância magnética de primeira qualidade. Logo o grupo ampliou a sua atuação para Santa Casa de Misericórdia, onde as empresas do grupo contribuíram para a implantação de um novo centro de ressonância magnética e para o aumento da capacidade de realização de exames de tomografia computadorizada e de ultrassom. Isto permitiu a ampliação dos serviços filantrópicos prestados pela nossa querida Santa Casa aos pacientes oncológicos do SUS, bem como aos inúmeros pacientes de convênios e particulares que usufruem desta ao mesmo tempo moderna e tra-
dicional estrutura hospitalar, que cresce a cada dia. O grupo também participou ativamente da implantação e da ampliação de um serviço de residência médica no Hospital Regional de Ponta Grossa, cujos egressos já atuam em renomados hospitais e clínicas do Brasil, com discentes atuando em Curitiba, São Paulo, dentre outros lugares. Pautados pelo respeito ao trabalho médico e ao paciente, o grupo cresceu num modelo inovador, onde não possuímos funcionários, mas sócios igualitários que são corresponsáveis pela atenção aos pacientes, desenvolvimento de protocolos assistenciais e implementação de atualizações. A participação de parte deste grupo na concepção e criação da CICASTRO Medicina Diagnóstica permitiu expandir a prestação de serviços para a cidade de Castro, onde criamos protocolos assistenciais e pudemos escolher aparelhagem de ponta, conforme as diretrizes
adotadas em todos os nossos serviços. Hoje o grupo dá mais um passo na direção do salto de qualidade que Ponta Grossa merece. Estamos realizando a separação completa dos laudos ambulatoriais de tomografia e ressonância por áreas de atuação em músculo-esquelético, neurorradiologia, medicina interna e cabeça e pescoço. Com isto podemos responder às dúvidas mais específicas de cada médico, ser ainda mais resolutivos, com laudos personalizados e atualizados. Para tanto, contamos com um corpo clínico com alto gabarito, que inclui médicos com especialização na Universidade de São Paulo, Hospital Oncológico AC Camargo, Fleury Medicina Diagnóstica, dentre outros centros de excelência localizados em São Paulo e Curitiba. Temos a certeza de que nestes 10 anos iniciais trilhamos o caminho certo, e esperamos poder contribuir a cada dia mais para o progresso da medicina dos Campos Gerais.
Segurança do Paciente em foco: atendimento com qualidade e segurança, inclusive em tempos de pandemia Para um atendimento em saúde com qualidade, a segurança do paciente é um componente essencial. É também tema de discussão e preocupação mundial ao se considerar que incidentes associados aos cuidados de saúde representam uma elevada taxa de danos e mortalidade dos pacientes. Estes incidentes não são causados de forma intencional pelos profissionais, mas decorrentes de falhas nos processos que envolvem o cuidado, os quais muitas vezes não são pensados e organizados de forma a garantir que o risco exposto ao paciente seja de um mínimo aceitável ou inexistente dentro do serviço. O Complexo ISPON, tem como foco prestar atendimento com qualidade e segurança a todos os seus pacientes e conta com o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), o qual possui implementados ao seu perfil todos os protocolos instituídos pelo Ministério da Saúde, através do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) e apoiado na RDC/Anvisa nº 36/2013, para segurança da assistência prestada aos pacientes nas instituições de saúde, sendo eles: Identificação do Paciente, Higienização das Mãos, Segurança na Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos e Prevenção de Quedas. Estes protocolos são efetivamente disseminados, monitorados e atualizados constantemente. Atualmente, com a pandemia do coronavírus (COVID-19) a segurança do paciente está ainda mais em voga. Além do
NSP, a instituição tem contado também com a atuação de um comitê para combate ao COVID-19. O comitê está se reunindo regularmente para acompanhar a evolução do quadro epidemiológico do novo coronavírus e, consequentemente, deliberar e adotar as medidas necessárias para a prevenção e controle do contágio nos pacientes oncológicos. O Complexo ISPON está preparado para oferecer um ambiente seguro e protegido. Todos os outros protocolos de segurança continuam sendo seguidos e monitorados continuamente. Neste contexto, quando se tem uma cultura de segurança já praticada pelos colaboradores e como base sólida na instituição, sendo inclusive reconhecida em Nível 2 pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), momentos adversos como o enfrentado atualmente são vistos com seriedade e mobilização para que o serviço continue prestando atendimento ao paciente oncológico que não pode interromper seu tratamento. Outras medidas também foram adotadas para a segurança dos nossos pacientes em tempos de pandemia do coronavírus: • Não é permitida a entrada de acompanhantes durante a quimioterapia e em consultas; • No agendamento e confirmação de consultas, cada caso é avaliado para verificar a possibilidade de adiamento
• No agendamento de consultas e tratamentos é realizada uma sequência de perguntas para identificar se o paciente apresenta sintomas de gripe e/ou se realizou viagens nas últimas semanas; • Verificação da temperatura no pré-atendimento para todas as pessoas que entram na instituição; • Alocação adequada das poltronas nas recepções e salas de tratamento para se respeitar a distância mínima entre os pacientes; • Os colaboradores utilizam EPIs adequados para cada setor; • Reforço das orientações para a higienização das mãos e adoção da etiqueta respiratória; • Superfícies e objetos de uso comum são higienizados regularmente.
WANDY MAIRA SCHULTZ COREN-PR 507.939 | Enfermagem CURRÍCULO • Enfermagem pela Universidade Estadual de Ponta Grossa • Enfermeira Coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) Complexo ISPON
42 3026-5400 Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR
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Revista Saúde | Maio . 2020 | rsaude.com.br
O que é ceratocone? Ceratocone é uma doença bilateral, progressiva e não inflamatória caracterizada por afinamento e ectasia do tecido corneano, na qual a córnea adquire formato cônico.
A sua incidência é de aproximadamente 55 casos para cada 100.000 habitantes. Sua etiologia permanece incerta, mas estudos sugerem predisposição genética representada por anomalias no cromossomo 21 e possíveis formas de transmissão familiar. A associação com Ceratoconjuntivite primaveril, Dermatite atópica e outras afecções alérgicas está bem documentada, embora essa relação ainda não seja clara. As manifestações clínicas irão surgir na puberdade, entre os 10 e os 20 anos de idade, com progressão até a 3° ou 4° décadas de vida. A análise da topografia da superfície anterior da córnea é o método diagnóstico mais sensível, especialmente nas formas iniciais da doença. Nesta fase, a melhor opção de tratamento é realizar uma refração bem detalhada, buscando uma melhor visão com uso de óculos. À medida que os óculos não mais corrigem adequadamente a visão do paciente, o uso de lentes de contato está indicado. A maioria dos pacientes adapta-se bem a elas e passam a apresentar boa acuidade visual. Existem várias técnicas de ajuste, mas, de modo geral, todas requerem paciência e tempo para adaptação. As lentes mais utilizadas são as rígidas gás-permeáveis.
Nas fases moderada ou avançada inicial, o anel intraestromal é um recurso que tem crescido como mais uma opção de correção da distorção visual causada pelo astigmatismo irregular do ceratocone. Ele diminui o astigmatismo e melhora a capacidade visual corrigida com óculos ou LC. No ceratocone, a córnea sofre afinamento e perda de rigidez. Com isso, recentemente surgiu como uma opção terapêutica menos agressiva e com forte potencialidade para controlar a progressão do ceratocone e de ectasias corneanas pós-cirúrgicas, o CrossLinking do colágeno corneano, que é uma técnica inovadora que tem como objetivo aumentar a rigidez da córnea, alterando suas propriedades biomecânicas, causando o enrijecimento do tecido corneano em até 330%. Nas fases avançadas e severas associadas à opacidade, a melhor alternativa de tratamento é o transplante penetrante ou lamelar profundo. A tendência atual é de se tentar, sempre que possível, postergar ao máximo a realização dessa cirurgia, pela presença dos riscos, limitações e o caráter não definitivo do transplante. O paciente deve ser informado sobre todos os prós e contras da cirurgia, riscos de rejeição, inflamação e tempo de vida útil do transplante.
As manifestações clínicas irão surgir na puberdade, entre os 10 e os 20 anos de idade, com progressão até a 3° ou 4° décadas de vida. A análise da topografia da superfície anterior da córnea é o método diagnóstico mais sensível, especialmente nas formas iniciais da doença.
DR. ALEXANDER RODRIGO HASIMOTO CRM/PR 23982 | RQE 1788 | Oftalmologia CURRÍCULO • Título de Especialista pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia; • Fellowship em Cirurgia Refrativa e Cirurgia de Catarata pelo HOPR.
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Uso do microscópio na odontologia A magnificação (ampliação) por dentista na realização de exames e tratamentos está se tornando mais comum, o instrumento mais indicado para esse fim é o microscópico cirúrgico, que demonstrou melhorar a qualidade, a longevidade e o resultado do trabalho clinico, além de facilitar uma melhor ergonomia para o dentista e o auxiliar MICROSCÓPIO DENTAL O microscópio operacional odontológico, tem sido uma ferramenta essencial para a odontologia, nos últimos 20 anos, ele foi adotado para trabalhos em todas as fases da odontologia, incluindo tratamento periodontal (doença gengival), dentística reparadora (restaurações), prótese e cirurgias. Estes microscópios são praticamente projetados para visualizações durante o trabalho clínico real com pacientes. VANTAGENS DA ODONTOLOGIA MICROSCÓPICA O microscópio fornece 400 vezes mais precisão visual do que o olho nu, e 100 vezes a informação visual que as lupas dentárias tradicionais. A ampliação melhora a precisão dos preparos e margens dos dentes, evitando danos aos dentes adjacentes e gengiva durante todo tipo de operações e cirurgias dentárias. No que diz respeito a odontologia restauradora, ampliações maiores aumentam a visibilidade no diagnóstico, preparo e acabamento para as restaurações. Os microscópios possuem luzes embutidas de alta intensidade, que permitem alta visibilidade para áreas que são difíceis de ver. Algumas características de problemas nos dentes, como muitos tipos de fissuras, simplesmente não são visíveis sem ampliações significativas pelo menos
16x. na endodontia (tratamento de canal) o microscópio pode ser um recurso inestimável para o endodontista, pois o procedimento do canal radicular ocorre em área muito pequena do dente, o procedimento requer precisão especializada para navegar pelas raízes e canais. Na prática, os dentistas estão usando o microscópio para: • Localização de canais ocultos que foram obstruídos pela calcificação e com tamanho reduzido; • Remoção da obstrução do canal; • Preparando o acesso para evitar destruição desnecessário do tecido dentário; • Reparando perfurações; • Localização de rachaduras e fraturas invisíveis a olho nu; • Documentação de casos. O sistema de microscópio odontológico ampliou enormemente os limites de visualizações, os recursos de integrados ou acoplados de câmera de vídeo do microscópio permitem que os dentistas envolvem os pacientes em seu tratamento mais do que nunca, e isso melhora muito a conscientização do paciente porque a condição dental do paciente pode ser devidamente ilustrada. Uma imagem clara vale mais que mil palavras.
DR. ROMULO F. WEIGERT CRO/PR 8704 | Odontologia CURRÍCULO • Curso de Microscopia no Instituto Artis em São Paulo com o professor José Roberto Moura, pioneiro no uso de microscopia no Brasil. • Curso com André Callegari, profissional reconhecido internacionalmente sobre Laminados Cerâmicos, as Lentes de contato dental, em São Paulo • Curso em resinas compostas com a referência mundial do profissional Newton Fahl Junior • Capacitação em Harmonização Orofacial no Instituto Prospere Facial com o Dr. Daniel Machado, em São Paulo • Cursos de aperfeiçoamentos em Implantes, cirurgia avançada, Cirurgia Guiada em Implantes. • Capacitação no uso de agregados plaquetários PRF • Capacitação em analgesia consciente com uso de óxido nitroso
42 3236-0400 | 42 98806-8777 Clube do Dente Odontologia: Rua General Rondon, 626, Térreo - Nova Rússia - Ponta Grossa/PR
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Bioestimuladores de Colágeno: a tendência de beleza da vez Para quem deseja uma pele mais firme, sem rugas e sem flacidez, seja no rosto ou no corpo, os Bioestimuladores de Colágeno são a aposta da vez. A técnica tem como proposta, rejuvenescer a pele da forma mais natural possível, já que hoje não se aceita mais resultados com correções excessivas como se aceitava antigamente, por isso que os produtos definitivos estão saindo do mercado, dando lugar aos produtos absorvíveis. Junto com o surgimento dos Bioestimuladores, surge também um novo olhar tridimensional sobre a face, não só por preencher, mas também para a melhora da sustentação, da firmeza e do contorno dela. No corpo, a bioestimulação de colágeno é realizada em regiões como glúteos, abdômen, mãos, braços e coxas, prevenindo e tratando tanto a flacidez quanto o aparecimento dos sinais de envelhecimento. O colágeno é a proteína que dá firmeza à pele, mas que vai diminuindo sua produção ao longo dos anos. Mais colágeno na pele significa uma pele firme, menos flácida, e esta firmeza melhora o aspecto geral da face de forma muito natural e delicada. A degradação do colágeno no organismo ocorre naturalmente a partir dos 30 anos de idade com perda de aproximadamente 1% do colágeno ao ano. Exposição solar excessiva, exercícios físicos intensos, poluição e tabagismo podem acelerar este processo. Os principais sinais clínicos decorrentes deste fenômeno são: flacidez, perda de volume, de elasticidade e de hidratação natural da pele. A perda óssea que ocorre na face, também contribui para um aspecto de envelhecimento mais evidente e pronunciado. A aplicação de Bioestimuladores, além de promover a formação de novo
colágeno proporcionando uma recuperação da firmeza perdida ao longo dos anos e promovendo também uma melhora na qualidade da pele, podem ser utilizados também para reposição de volume a longo prazo. As substâncias mais utilizadas são: • Hidroxiapatita de Cálcio – Radiesse®, Diamond® • Ácido Poli-l-lático – Sculptra® • Policaprolactona – Ellansé® • O objetivo principal destes produtos é a bioestimulação decorrente da ação estimuladora nos fibroblastos, células que produzem as fibras colágenas, porem o Radiesse® e o Ellansé® também podem ter efeito preenchedor, tudo dependendo da técnica aplicada. Os protocolos de tratamento sugerem de uma a três sessões mensais, com
manutenções anuais. Dependendo do grau de flacidez o número de sessões será definido. Peles mais jovens geralmente respondem a uma sessão, peles mais maduras geralmente necessitam de mais sessões. O processo de aplicação é semelhante a de qualquer outro preenchedor injetável realizado com cânula. Ao ser injetado logo abaixo da derme, a substância ativa a produção de colágeno, reduzindo a flacidez e aumentando a espessura da pele. Os resultados dos bioestimuladores não são imediatos, eles são graduais e duradouros, pois o organismo continua a produzir o colágeno até 6 meses após o tratamento. O resultado é um rejuvenescimento e uma recuperação natural dos contornos da face.
DRA. CLARISSA F.M. GUERZONI CRF/PR 21228 | Farmacêutica Esteta CURRÍCULO • Bacharel em Farmácia pelo Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE, Ponta Grossa, 2009 • Especialista em Estética Avançada/ MBA em Farmácia Estética, Instituto IPupo – Campinas-SP,2018 • Aperfeiçoamento em Toxina Botulínica, Preenchimento e Bioestimuladores - Instituto FIX - Ipatinga-MG, 2018 • Aperfeiçoamento em Harmonização Facial e Bioestimuladores, Instituto FIX – Ipatinga-MG,2019
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Sexo de qualidade ajuda a fortalecer o sistema imunológico “A ciência confirma que as defesas aumentam com sexo ou masturbação. Mais glóbulos brancos e menos cortisol ajudam a combater vírus e bactérias.”
Durante as relações sexuais, sejam elas solo (masturbação) ou com parceiro (a), os níveis de dopamina, serotonina, ocitocina, DHEA... aumentam e estimulam o sistema imunológico, fortalecendo nosso corpo contra as ameaças externas, como vírus e bactérias, por exemplo. Sabe-se que o orgasmo libera muitos hormônios, diminuindo o cortisol, com isso traz relaxamento psíquico e corporal, melhorando a qualidade do sono e podendo diminuir episódios de ansiedade, medo ou angústia. Portanto, o sexo é um hábito de vida saudável, que juntamente com o sono de qualidade e alimentação anti-inflamatória, se torna um aliado extremamente importante no fortalecimento do sistema imunológico. Além de toda parte hormonal influenciar na imunidade, sexo bem feito aumenta a autoestima, traz cumplicidade, aumenta a intimidade e a conexão entre o casal, estes fatores são de extrema importância para a convivência feliz na família.
A ejaculação precoce, assim como a disfunção erétil, dores no momento da relação e a dificuldade de chegar ao orgasmo diminuem a autoestima e com ela a imunidade. Tratar esses problemas aumenta a qualidade de vida e traz saúde emocional, psíquica e corporal. A Fisiosexologia e a Sexologia Somática tratam a causa das disfunções sexuais de forma natural, sem o uso de medicamentos, o que amplia ainda mais o ganho salutar do paciente.
“Você não precisa continuar vivendo com a sensação de estar se afastando cada dia mais de seu (sua) parceiro (a), devido às insatisfações sexuais entre vocês. Imagine poder se sentir bem e satisfeito todos os dias ao lado da pessoa que você ama. Tenha e dê mais satisfação sexual.”
PRISCILA MARTINS CALIL Fisioterapia - Crefito 26851/F CURRÍCULO • Fisioterapeuta com Formação Internacional em Uroginecologia; • Fisiosexologia e Educação Sexual Somática; • Coaching de Relacionamento; • Microfisioterapia. Tratamentos para: Ejaculação Precoce - Disfunção Erétil - Dificuldades de orgasmo em homens e mulheres - Dores no momento da relação (dispaneuria) - Vaginismo - Diminuição de lubrificação e atrofia vaginal - Liberação de vergonhas, medos e traumas sexuais - Treinamento para empoderamento feminino e masculino - Coaching sexual para casais, com técnicas para ampliação da intimidade, reconexão corporal e emocional com o parceiro - Pessoas com vício em pornografia.
42 3323-4123 Rua Visconde de Nácar, 760 Centro - Ponta Grossa/PR
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Avaliação física, atividade física e qualidade de vida: combinando aspectos eficazes para a saúde. A avaliação física contribui para estimar diversos aspectos da saúde corporal. Uma avaliação de qualidade associada com uma atividade física adequada pode auxiliar na direção de uma melhor qualidade de vida. O tempo todo estamos em movimento. As atividades do dia a dia exigem e consomem as nossas energias. Quando não condicionamos o corpo e a mente para enfrentar o cotidiano, o resultado pode ser o desgaste corporal, a exaustão mental e, consequentemente, o aparecimento de doenças físicas e emocionais. A atividade física é a principal ferramenta para preparar o corpo e ativar a mente para as tarefas que precisamos vivenciar. Entretanto, para que seja eficiente, a atividade necessita de orientação e prescrição adequadas, além de ser oferecida por profissionais qualificados. O profissional responsável por esse trabalho é o educador físico e, no campo de atuação na área da saúde, uma das suas funções consiste em avaliar o praticante antes, durante e depois de um plano de atividades. Costumamos dizer que um programa de atividade física não é uma “receita de bolo”. O mesmo exercício aplicado para duas pessoas com idades e biotipos diferentes raramente tem o mesmo efeito nos seus corpos. Por isso, uma das principais teorias do treinamento físico está pautada no princípio da individualidade. Essa teoria afirma que cada praticante possui suas próprias características morfológicas, físicas e estruturais, o que significa dizer que
cada corpo deve ser olhado, compreendido e trabalhado de acordo com a sua singularidade. E é nesse aspecto que a avaliação física se coloca como parte essencial no planejamento. O princípio da individualidade aponta para a necessidade da realização de uma adequada avaliação física antes da prescrição e realização de qualquer exercício ou atividade física. A prática de exercícios sem prévia avaliação das condições físicas coloca em risco a saúde e o bem-estar do praticante, o que a torna, portanto, indispensável para a elaboração de um apropriado e eficiente programa de exercícios. A partir dessa área de conhecimento, o Instituto de Avaliação Física e Saúde La Bonne Santé abre suas portas para oferecer diferentes tipos de avaliações físicas para aqueles que já praticam alguma modalidade esportiva ou atividade física e também para aqueles que pretendem abandonar o sedentarismo e buscar uma melhor qualidade de vida. A avaliação física mensura componentes corporais como porcentagem de massa muscular e massa de gordura, contribuindo de forma mais fidedigna para uma análise da massa corporal total. Os dados da avaliação ajudam a observar e analisar aspectos da saúde de um indivíduo, sua evolução a partir da prática de atividade física adequada, além de compreender possíveis modificações causadas pelo crescimento ou
envelhecimento. Além disso, a avaliação auxilia na proposição de caminhos assertivos, estimulando o indivíduo a continuar mantendo um ritmo de atividade com frequência e volume apropriados. Para os indivíduos iniciantes, é um valioso instrumento para começar a adotar um estilo de vida saudável, motivando-os a alcançar uma melhora no seu estado de saúde atual. O acompanhamento do progresso que uma adequada avaliação física proporciona, auxilia na motivação e no prazer para continuar a movimentar o corpo, preparando-o e capacitando-o para a aquisição de uma relação entre corpo e mente cada vez mais saudável.
CLÁUDIA MORAES E SILVA PEREIRA CREF 018664 - G/PR | Educação Física CURRÍCULO • Licenciatura Plena em Educação Física - UEM • Mestrado em Ciências Sociais Aplicadas - UEPG • Doutoranda do Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas da UEPG • Doutoranda participante na Universidade de Sorbonne Paris IV • Integrante do Centre de Centre de Recherches Interdisciplinaires sur les Mondes Ibériques Contemporains da Universidade de Sorbonne do Deparatemento de Letras da Sorbonne.
41 99950-6828 Rua Franciso Burzio, 597 -
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instituto_la_bonne_sante
Preenchimento na testa e benefícios ao rejuvenescimento. O uso da Hidroxiapatita de Cálcio em preenchimentos e procedimentos de bioestimulação vem despertando muito interesse e expectativas. Primeiramente, é importante definir que a flacidez é o resultado de vários processos do envelhecimento que ocorre em todas as camadas e estruturas da face: • Óssea; • Gordura subcutânea; • Ligamento de sustentação; • Colágeno, elastina e ácido hialurônico. O Rejuvenescimento na região da fronte (“testa”) é um desafio delicado e por isso ainda hoje é bem conservador e se dá apenas às custas de toxina botulínica. Porém, há dois grandes inconvenientes com essa aplicação: A perda da função do músculo frontal, que eleva as sobrancelhas, e o curto tempo de duração da toxina. O próximo caminho não seria o preenchimento? Por que não se escuta falar de preenchedor nessa região? Com o ácido hialurônico não se obtemos sucesso, pois além de promover irregularidades, ele não estimula a produção de colágeno. Outro grande dificultador do preenchimento dessa região é a importante vascularização da fronte. Como podemos então mudar o rumo e evoluir no rejuvenescimento da “testa” que tanto incomoda?
Um preenchedor a base de hidroxiapatita de cálcio (CaHA) é capaz, com protocolo preciso, de rejuvenescer essa região estimulando a produção de colágeno sem provocar irregularidades. A técnica #hidroliftingts inclui a injeção de soro e anestésico antes da aplicação do preenchedor, o que promove uma hidrodissecção dos tecidos. Isso não apenas cria uma bolsa de espaço para a distribuição das partículas de hidroxiapatita de cálcio, sem dor, como também evita possíveis comprometimentos vasculares. O preenchimento na testa traz muitos benefícios ao rejuvenescimento. A CaHA tem várias propriedades que a torna um agente ideal para o rejuvenescimento da face superior.
Hidrolifting® é uma técnica com protocolo seguro e eficaz para promover bioestimulaçao e lifting na face superior.
DRA. TATIANA CRISTINA NEVES BOSI CRO/PR 21741 - Odontologia CURRÍCULO • Bacharel em Odontologia, pelo Centro de Ensino Superior do Campos Gerais Faculdades Integradas, CESCAGE, Ponta Grossa-PR, 2011; • Especialista em Ortodontia, Faculdade de Ensino Ingá. Maringá-PR,2016; • Aperfeiçoamento de Fios no Instituto Tereza Scardua-SP, 2018; • Aperfeiçoamento de Harmonização Facial com Toxina Botulínica e Preenchedores, Instituto Odontologia Vetor, Lapa-PR, 2018; • Aperfeiçoamento em Terapias de Indução de Colágeno Dérmico, São Paulo, 2018; • Cursando Especialização em Oro Facial, Instituto Tereza Scardua, SP 2019; • Aperfeiçoamento Técnicas Avançadas em Rinomodelação. CEPRENO – Centro de Pós-Graduação e pesquisa em Odontologia. SP 2019.
42 3225-7272 | cia_sorriso@hotmail.com Rua Tiradentes, 876 - Centro - Ponta Grossa/PR
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Especial Capa
CICASTRO
CENTRO DE IMAGEM DE CASTRO Desde sua fundação em 2018, o CICASTRO assumiu um compromisso com a região dos Campos Gerais de fazer o máximo pelo paciente e pela comunidade. A empresa é gerida e formada por um corpo clínico de médicos radiologistas extremamente qualificados, experientes e presentes, que individualizam o atendimento e possibilitam o retorno pessoalmente ao médico solicitante, de maneira eficaz e de altíssima qualidade. É composto por especialistas em áreas de interesse do corpo humano, todos qualificados pelo Colégio Brasileiro de Radiologia com ampla experiência e formação nos maiores centros de radiologia do país, o que garante diagnósticos precisos e atualizados. Graças ao conhecimento e experiência da equipe de médicos radiologistas do CICASTRO, a escolha da infra-estrutura foi primordial. Não foram poupados esforços para a obtenção dos melhores
equipamentos, inclusive com um dos aparelhos de Ressonância Magnética mais modernos do Paraná, reforçando a crença e respeito pela sociedade. Soma-se ao excelente corpo clínico e à tecnologia de ponta, o nosso atendimento humanizado, com flexibilização de horários, adiantamento de laudos, explicação e aconselhamento sobre diagnósticos, a fim de proporcionar o máximo de segurança e tranquilidade para nossos pacientes.
Especial Capa
CICASTRO - Núcleo de Musculoesquelético
Exames de Imagem na Artrite Reumatóide A Artrite Reumatóide (AR) é uma doença inflamatória sistêmica crônica que afeta principalmente as articulações sinoviais do corpo humano e predomina no sexo feminino, acometendo duas a três vezes mais mulheres do que homens. A causa da doença ainda é desconhecida, embora atualmente seja considerada um distúrbio autoimune heterogêneo com fatores genéticos e ambientais desempenhando um papel importante na expressão da doença. Geralmente inicia-se por volta dos 30 a 40 anos de idade, sendo que a incidência aumenta com o avançar dos anos.
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Os sintomas mais comuns são os decor-
riais, conforme consenso do American
rentes da artrite (dor, edema, calor e ver-
College of Reumathology em colabo-
melhidão), sobretudo em mãos e punhos.
ração com a European League Against
As articulações inflamadas apresentam
Rheumatism.
rigidez matinal, fadiga e, com a progres-
Os exames de imagem, sobretudo
são da doença, pode haver destruição
o Ultrassom com estudo Doppler e a
da cartilagem articular com desenvolvi-
Ressonância Magnética, são capazes
mento de deformidades e incapacidade
de detectar alterações iniciais predi-
para realização de atividades, tanto da
toras de um dano irreversível no futu-
vida diária, quanto laborais.
ro, contribuindo sobremaneira para o
Além das articulações, outros órgãos ou
diagnóstico precoce da doença, condi-
tecidos podem ser acometidos, como a
ção fundamental para um tratamento
pele, os músculos, os rins, o coração, os
efetivo em tempo hábil de reduzir os
pulmões, o sistema nervoso, entre outros.
danos estruturais e, consequentemente,
O diagnóstico da doença é feito com
prevenir a incapacidade funcional. Além
base em critérios clínicos e laborato-
de aplicação no diagnóstico precoce,
CICASTRO - Núcleo de Musculoesquelético
Especial Capa
DR. BRUNO ALCIDES QUEIROGA Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 16154 RQE 9414
esses métodos de imagem (Ultrassom com estudo Doppler e a Ressonância Magnética) também são eficazes no controle evolutivo da doença, auxiliando o médico reumatologista na avaliação da resposta ao tratamento e, eventualmente, contribuindo na decisão de manter ou modificar um determinado tratamento instituído. O tratamento medicamentoso é sempre individualizado e varia de acordo com o estágio, atividade e gravidade da doença, podendo em alguns pacientes haver indicação de tratamento cirúrgico. Fisioterapia e terapia ocupacional podem contribuir para que o paciente possa continuar a exercer suas atividades de vida diária. Assim como em várias outras doenças reumatológicas crônicas, é impres-
Os exames de imagem, sobretudo o Ultrassom com estudo Doppler e a Ressonância Magnética, são capazes de detectar alterações iniciais preditoras de um dano irreversível no futuro, contribuindo sobremaneira para o diagnóstico precoce da doença, condição fundamental para um tratamento efetivo em tempo hábil de reduzir os danos estruturais e, consequentemente, prevenir a incapacidade funcional.
DR. MARCIO HENRIQUE NEVES LEITE Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 23650 RQE 16912
DR. VICTOR FAE GIOSTRI Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 28101 RQE 21734
cindível o seguimento contínuo com o médico reumatologista.
DR. MARCIO HENRIQUE NEVES LEITE Radiologia e Diagnóstico por Imagem | CRM/PR 23650 | RQE 16912
DRA. YANARA FELTRIN Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 25222 RQE 2144
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Especial Capa
CICASTRO - Núcleo de Neurorradiologia
Você já Ouviu Falar de Lesão Axonial Difusa? Você já reparou que, após um acidente, por vezes, o acidentado está inconsciente sem haver nenhum sinal aparente de traumatismos no crânio ou na face? Este quadro é especialmente comum entre motociclistas acidentados com capacetes.
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O cérebro humano funciona de forma análoga a um grande circuito elétrico, com os neurônios (as células cerebrais) se conectando através de uma delicada estrutura celular chamada de axônio. A brusca desaceleração que o cérebro sofre durante um acidente de alta energia promove rupturas microscópicas e desconecta alguns destes neurônios: é a lesão axonal difusa (LAD). Nos casos mais graves, o diagnóstico pode ser facilmente estabelecido a partir da avaliação clínica do paciente. Entretanto, nos casos moderados e leves, por vezes, o diagnóstico só é realizado através do exame de ressonância magnética. Isso porque a LAD é, muitas vezes, invisível ao exame de tomografia computadorizada.
Dentre os sintomas destes casos mais leves podemos incluir alterações de humor, atenção e memória; além de distúrbios de sono. Em muitos casos, é difícil se chegar à associação desses sintomas ao traumatismo craniano do passado. Em um estudo que realizamos conjuntamente com pesquisadores da Universidade de São Paulo, um grupo de pacientes com este diagnóstico foi seguido por 12 meses. Encontrou-se neste grupo alterações de memória, atenção e humor que, em alguns casos, só foram notadas após avaliação neuropsicológica dirigida. Curiosamente, notamos certa melhora desses sintomas ao longo dos 12 meses após o acidente. Mas, em paralelo, houve atrofia de parte do cérebro de até 4%.
CICASTRO - Núcleo de Neurorradiologia
Especial Capa
DR. DANIEL SAKUNO
Acredita-se que essa atrofia seja como se o cérebro estivesse removendo as partes que sofreram rupturas e se reconectando a outras partes poupadas. Por isto, ao mesmo tempo que o volume do cérebro se reduz, seu funcionamento vai se recuperando, pelo menos em parte. Esse mecanismo, chamado de neuroplasticidade, é um sinal da fascinante capacidade que o cérebro humano possui de tentar se adaptar a uma lesão. As pequenas partes do cérebro que sofreram a lesão “morrem”, sem se regenerar. Entretanto, o esforço do paciente de superar os seus desafios cotidianos, conjuntamente com suporte médico, psicológico e fisioterápico, propicia que alguns dos circuitos se reconectem, assumindo algumas das funções perdidas. Quanto maior a idade do paciente, mais limitada é essa capacidade. Porém, ela está presente em algum grau ao longo de toda a vida. Daí a importância do diagnóstico e da reabilitação, ajudando o paciente a voltar a assumir, gradualmente, as funções que ele tinha antes do trauma.
O cérebro humano funciona de forma análoga a um grande circuito elétrico, com os neurônios (as células cerebrais) se conectando através de uma delicada estrutura celular chamada de axônio. A brusca desaceleração que o cérebro sofre durante um acidente de alta energia promove rupturas microscópicas e desconecta alguns destes neurônios: é a lesão axonal difusa (LAD).
Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 28046 RQE 20523 • R4 de neurorradiologia no Hospital das Clínicas da USP.
DR. FABRÍCIO STEWAN FELTRIN Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 30417 RQE 2530 • R4 de neurorradiologia no Hospital das Clínicas da USP; • Doutorado pela Universidade de São Paulo; • Fellowship em Neurorradiologia no Hospital das Clínicas da USP.
DR. FABRÍCIO STEWAN FELTRIN Radiologia e Diagnóstico por Imagem | CRM/PR 30417 | RQE 2530
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CICASTRO - Núcleo de Medicina Interna
O Papel Atual da Ressonância Magnética no Câncer de Próstata A próstata é uma glândula localizada inferiomente à bexiga e anteriormente ao reto, sendo responsável por parte da produção do sêmen, o qual contém os espermatozóides. O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil, atrás somente do câncer de pele. Trata-se de tumor
Os fatores de risco são: idade, heredi-
A identificação do câncer de próstata
tariedade, excesso de gordura corporal,
pode ser feita através de exame de san-
mais comumente
alguns tipos de substâncias tais como
gue (PSA) e toque retal como principais
aminas aromáticas, arsênio, produtos
ferramentas, sendo que a biópsia (guiada
de petróleo, entre outros.
por ultrassom) é o unico procedimento ca-
encontrado em pacientes da terceira idade, já que cerca de 75% dos casos ocorrem em pacientes acima de 65 anos.
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Inicialmente, pode se apresentar sem
paz de confirmar o tumor. Outros exames
sintomas, podendo evoluir para dificul-
utilizados como meios de estadiamento
dade de urinar, diminuição do jato uri-
(avaliar extensão local e para outras par-
nário, sangue visível na urina, aumento
tes do corpo) são a tomografia computa-
da frequência miccional e em fases mais
dorizada, ressonância magnética, PET-CT
avançadas, dores ósseas e até insufici-
(tomografia com emissão de pósitrons) e
ência renal.
cintilografia óssea.
CICASTRO - Núcleo de Medicina Interna
Especial Capa
A identificação do câncer de próstata pode ser feita através de exame de sangue (PSA) e toque retal como Dentre estes exames, destaca-se a res-
principais ferramentas,
sonância magnética multiparamétrica
sendo que a biópsia
(técnicas de aquisição de imagens). Es-
(guiada por ultrassom)
tudos recentes demonstram aumento de sobrediagnóstico e sobretratamento
é o unico procedimento
(tumores indolentes diagnosticados e tra-
capaz de confirmar o
tados sem que representem ameaça a vida), e no outro extremo, falhas na detec-
DR. CESAR INOUE Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 21761 RQE 1257
tumor. Outros exames
ção do câncer (biópsias randomizadas).
utilizados como meios
Neste contexto, a ressonância magnética
de estadiamento
sos de sobrediagnóstico, já que possíveis
(avaliar extensão local
alterações geralmente indicam tumores
e para outras partes do
DR. TIAGO MACHADO PARAIZO
mais agressivos, e por outro lado, servir
corpo) são a tomografia
Radiologia e Diagnóstico por Imagem
pode ser utilizada para redução dos ca-
como guia para a biópsia, reduzindo taxas de falsos negativos. A partir das informações obtidas, o tratamento pode ser instituído a critério do médico assistente em correlação com o
computadorizada, ressonância magnética,
RQE 58585
PET-CT (tomografia com
resultado da biópsia e condições clínicas
emissão de pósitrons) e
do paciente, incluindo-se cirurgia, radio-
cintilografia óssea.
terapia, terapia hormonal, observação
CRM/PR 30094
vigilante (acompanhamento criterioso) ou uma combinação entre os mesmos.
DR. CESAR INOUE
Radiologia e Diagnóstico por Imagem | CRM/PR 21761 | RQE 1257
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O que a Pandemia nos tem ensinado? O tema tem sido recorrente mas as justificativas não se esgotam pois cada segmento da sociedade quer levantar o dedo para falar, assim como acontece na sala de aula. O mundo mudou do dia para a noite como um tabuleiro de xadrez revirado que precisa recriar suas regras. Algumas peças tentam dar conta das suas responsabilidades enquanto prestadores de serviço e cidadãos, já outras parece que esqueceram que até dois meses atrás faziam parte do mesmo jogo. Aproveitamos para convidar você leitor para pensar sobre as dificuldades e mesmo uma inabilidade para “fazer mágicas” num contexto em que a realidade, a mão de obra humana e as ferramentas físicas e tecnológicas estão na vitrine e olhadas com minuciosidade. Em pouco tempo de isolamento social conseguimos tirar algumas conclusões nessa rotina constante de input e output. Nosso primeiro ponto de análise está relacionado às expectativas das famílias com relação às soluções que, hipoteticamente, as tecnologias trariam para um momento como esse especialmente para crianças de até os 10 anos de idade, encarados como nativos digitais. Eles nasceram sim, em um ambiente em que a tecnologia já estava presente, mas isso não quer dizer que dominem por completo a sua utilização. Portanto, as crianças estarão à deriva se não puderem contar com um adulto para lhe dar suporte, ajudar a ligar e desligar microfone, acessar links, incluir senhas de acesso entre outros detalhes que fazem parte desta realidade. Lembremos que as crianças aprendem rápido e logo estão “independentes”, a partir desta ajuda inicial. Nossa segunda constatação é que
professores não são youtubers (e ainda bem que não são) pois o objetivo central deles, sejam os de crianças pequenas ou os de adolescentes, é atingir seus alunos no sentido de mantê-los conectados com o universo escolar e fazê-los descobrir novas formas de aprendizagem. O “clima”, às vezes, tenso, às vezes descontraído, das aulas dos alunos de pré-vestibular tem acontecido em videoaulas e encontros online; notamos inclusive a “voz do Lobo Mau” se propagando em vídeos para crianças de 2 anos. Ou seja, o professor, é sim, um sujeito fantástico capaz de se adaptar às mudanças de forma brilhante, ministrando suas aulas e utilizando ferramentas que eram apenas recursos adicionais e agora passaram a ser o recurso principal. Se por um lado nesta pandemia se percebeu mundo afora que os afazeres escolares passaram a não ter tanta importância quando se tem a saúde e a vida em risco, por outro, ao se prolongar o isolamento social uma “nova escola” foi surgindo famílias, alunos e professores passaram a aprender, trabalhar e colaborar cada vez mais. Especificamente quando se fala de crianças pequenas a interação social com as professoras e amigos, feita agora nas aulas ao vivo online, favorece a manutenção dos vínculos de amizade e estimula que os pequenos realizem algumas atividades buscando a não paralisação total do processo de aprendizagem. Para os adolescentes as telas de luz azul não substituem os recreios e intervalos das aulas pelos corredores. Mas encontrar o “profe” e os “brothers” logo cedo, ainda que na telinha do quarto, traz um alívio ao estudo solitário de cada dia. Observamos de maneira progressiva a
consolidação da parceria entre Família e Escola, que há tantos anos a literatura especializada tem pedido e afirmado como ponto indispensável para o sucesso acadêmico. Não podemos desconsiderar aqueles que têm mais dificuldades de avançar neste novo caminho. Existem também os que esperam alguma mágica para resolver a ausência do presencial, mas a grande maioria dos pais embarcou junto com a escola nessa imensa viagem de mudança e transformação. Estamos juntos aprendendo o que faz falta na ausência do professor, o que precisa ser enviado pra casa para a realização das tarefas, quais os limites de datas e horários a serem estipulados nas plataformas de ensino, o que os pais podem encarar como dever e o que é apenas sugestão na realização de cada proposta. O saldo que estamos tirando disso tudo é que todos estão se superando e com saudades do contato pessoal. As tecnologias têm nos sido úteis e indispensáveis, porém, comprovamos que o contato físico, o vínculo afetivo, as relações humanas e o “olho no olho” não serão substituídas por máquinas ou redes sociais. Aprender é uma habilidade humana. Momentos de dificuldade nos ensinam que podemos, com garra, trabalho e fé, superá-los e sairmos mais maduros e mais sábios do que éramos antes.
KÁTIA GISELE COSTA Pedagogia CURRÍCULO • Pedagoga pela Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR; • Mestre em Educação pela Universidade do Minho – Portugal; • Coordenadora Pedagógica – Educação Infantil - Colégio Sepam /Ponta Grossa/PR.
42 3225-2677 Rua General Carneiro, 1171, Centro - Ponta Grossa/PR
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ESPECIAL
COVID-19
O que é COVID-19 Em época de crise pandêmica, a informação verdadeira é uma arma poderosa, que traz confiança para as pessoas melhor superarem essa fase. A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria dos pacientes com COVID-19 (cerca de 80%) podem ser assintomáticos e cerca de 20% dos casos podem requerer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória e desses casos aproximadamente 5% podem necessitar de suporte para o tratamento de insuficiência respiratória (suporte ventilatório). O que é o coronavírus? Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19). Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa. A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1. Quais são os sintomas: Os sintomas da COVID-19 podem variar de um simples resfriado até uma pneumonia severa. Sendo os sintomas mais comuns: 42
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• • • • •
Tosse Febre Coriza Dor de garganta Dificuldade para respirar
brinquedos, teclados de computador etc.
Como é transmitido: A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de: • Toque do aperto de mão; • Gotículas de saliva; • Espirro; • Tosse; • Catarro; • Objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, maçanetas,
Diagnóstico: O diagnóstico da COVID-19 é realizado pelo médico, que deve avaliar a presença de critérios clínicos, tais como a evolução dos sintomas em cronologia de aparecimento e de intensidade. São considerados casos suspeitos aqueles que apresentem febre persistente, falta de ar importante. Nesses casos a procura pelo atendimento deve ser imediata. Expomos essa tabela, para ilustrar a diferença entre as manifestações respiratórias virais comuns (resfriado e gripe) e da COVID19.
Coronavírus
Resfiado
Gripe
Os sintomas vão de leves a severos
Início gradual dos sintomas
Início repentino dos sintomas
Febre
Comum
Raro
Comum
Cansaço
Às vezes
Às vezes
Comum
Comum (geralmente seca)
Leve
Comum (geralmente seca)
Raro
Comum
Raro
Dores no corpo e mal-estar
Às vezes
Comum
Comum
Coriza ou nariz entupido
Raro
Comum
Às vezes
Dor de garganta
Às vezes
Comum
Às vezes
Diarreia
Raro
Raro
Às vezes, em crianças
Dor de cabeça
Às vezes
Raro
Comum
Falta de ar
Às vezes
Raro
Raro
Sintomas
Tosse Espirros
ESPECIAL
COVID-19 Grupos de Risco: Sabidamente, dentro da população geral há um grupo de maior risco de desenvolver as formas mais graves. A transmissão e consequente infecção, mesmo assintomática, não faz distinção entre os indivíduos. Atenção especial: • Idosos; • Portadores de Doenças Crônicas: Asma – DPOC, Diabetes, Doenças Cardiovasculares, Doenças imunológicas; • Pacientes portadores de asma, enfisema, bronquite ou qualquer doença respiratória crônica, devem aumentar os cuidados em época da pandemia pelo coronavírus! Seguem algumas orientações importantes: 1. Mantenham as medicações de uso contínuo! 2. Façam vacina contra gripe e pneumonia! 3. Mantenham hábitos saudáveis, que melhorem a imunidade, como alimentação adequada, bom padrão de sono, ingestão suficiente de água e exercícios físicos regulares! 4. Mantenham contato com seu médico. Eventuais ajustes nas doses das medicações podem ser necessários! 5. Dentre os fatores que predispõem as crises estão as infecções virais em primeiro lugar, seguidas pelas alergias, frio, exercícios e estresse. 6. A crise piora sua qualidade de vida e te expõe ao risco! Valorize a mudança do padrão da sua doença! Tosse, chiado, falta de ar são sempre sinais de alerta. 7. Sintomas gripais, como febre, dor no corpo e de cabeça, tosse frequente e falta de ar devem te fazer procurar seu médico de imediato, ou serviços hospitalares/pronto atendimento Como se proteger: As recomendações de prevenção à COVID-19 são as seguintes: • Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou então higienize com álcool em gel 70%.
• Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos. • Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas. • Ao tocar, lave sempre as mãos como já indicado. • Mantenha uma distância mínima de cerca de 2 metros de qualquer pessoa. • Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote um comportamento amigável sem contato físico, mas sempre com um sorriso no rosto. • Higienize com frequência o celular e os brinquedos das crianças. • Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos. • Mantenha os ambientes limpos e bem ventilados. • Evite circulação desnecessária nas ruas, estádios, teatros, shoppings, shows, cinemas e igrejas. Se puder, fique em casa. • Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas, principalmente idosos e doentes crônicos, e fique em casa até melhorar. • Durma bem e tenha uma alimentação saudável. • Utilize máscaras caseiras ou artesanais feitas de tecido em situações de saída de sua residência. Polêmica do Isolamento e os níveis de sobrevivência: Dificil abordar o assunto e se posicionar sobre a problemática se não estamos vivendo a mesma realidade. É inegável que existe o beneficio do isolamento social em ajudar a conter a comunicação de pessoas e diminuir a taxa de transmissão do vírus e a consequente evitável de formas graves e potencialmente fatais. Estamos vivendo a mesma realidade da pandemia, mas não lutamos com as mesmas armas. Apenas uma pequena parcela da população pode ter a opção de ficar em casa sem prejuízo de seus rendimentos e sustento a sua família. A grande maioria das pessoas precisa de estratégias para manter seus proventos. Esses também tem medo da doença,
mas são compelidos a se arriscarem em prol dos seus familiares, em seu próprio sacrifício pessoal. Não há lado certo ou errado nessa escolha. Se puder fique em casa E PROTEJA SUA FAMILIA. Se precisar, saia, trabalhe e PROTEJA SUA FAMILIA. Quando por necessidade de sobrevivência dos setores sociais e da economia, baseado em estudos técnicos, os isolamentos são flexibilizados, não podem deixar flexibilizar nosso respeito e bom senso. A doença tem seu curso natural. Infelizmente em algum momento os números estatísticos virarão nomes. Os 5% dos casos graves que venham a óbito serão os 100% de alguém. Precisaremos entender e passar por três fases, inevitáveis. • Consciência – Auto cuidado, zelar pelo coletivo, respeitas as orientações e os seus semelhantes. • Força – Absorver e superar as dificuldades. Desenvolver o melhor dos esforços para sobreviver. • Esperança – Ter em que acreditar quando tudo isso passar. Seguir em frente e reerguer a sua própria vida e o nosso país.
DR. PEDRO RICARDO S. COMPASSO CRM/PR 23008 | Médico CURRÍCULO • Graduado em Medicina; • Especialista em Pneumologia; • Mestre em Ensino nas Ciências da Saúde – Área de Tabagismo; • Professor de Pneumologia do Curso de Medicina da UEPG.
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ESPECIAL
COVID-19
O impacto da pandemia COVID-19 no tratamento do câncer Em 5 de maio de 2020, mais de 3,6 milhões de casos de coronavírus foram confirmados ao redor do mundo. Ao mesmo tempo, somavam-se mais de 250 mil mortes. E os números continuam crescendo. Enquanto muitas nações lutam para combater e controlar o vírus, com uma crescente sobrecarga dos sistemas de saúde, grande parte dos recursos está voltado para enfrentar a pandemia. Então, qual será o impacto do COVID-19 na vida dos pacientes com câncer e de seus médicos? Estudos recentes mostram que os pacientes oncológicos são mais vulneráveis e pertencem ao grupo de alto risco na atual pandemia. A infecção por COVID-19 é, nestes casos, mais grave e letal, com maior risco de desenvolver complicações como admissão em unidade de terapia intensiva. Dentre todos os pacientes, os de risco mais elevado são aqueles com neoplasias hematológicas (ex: leucemias), os que foram submetidos a transplante de medula óssea e em quimioterapia. Oferecer cuidado adequado ao paciente oncológico durante esta crise é desafiador. É preciso equilibrar o risco de avanço do câncer, seu tratamento e seu possível atraso versus o risco da infecção por coronavirus e a maior letalidade em pacientes imuno-comprometidos. Além disso, as decisões devem ser tomadas caso a caso, considerando comorbidades, valores e preferências pessoais. Em um esforço para controlar a transmissão comunitária do vírus, o distanciamento social foi recomendado globalmente. Para isso, as instalações de saúde implementaram critérios de pré-avaliação
e avaliação dos pacientes. Assim como cirurgias programadas e consultas de rotina estão sendo postergadas para evitar a exposição e priorizar o cuidado daqueles que estão gravemente doentes. As recomendações reiteram sempre o valor e a dignidade de cada indivíduo e garantem acesso ao atendimento a todos de maneira alternativa. Um exemplo é a telemedicina, que consiste no uso de metodologias interativas de comunicação audio-visual e dados. A telemedicina poderá ser exercida em três maneiras: 1. Teleorientação: orientação e o encaminhamento de pacientes; 2. Telemonitoramento: monitorar parâmetros de saúde e/ou doença; 3. Teleinterconsulta: troca de informações e opiniões exclusivamente entre médicos. O paciente com câncer não deve, em nenhuma hipótese, parar seu tratamento por conta própria. Toda decisão deverá ser feita com a equipe de saúde. Para os pacientes: • Ficar em casa, quando não for dia de tratamento/consulta. • Sair, somente se indispensável, mantendo 2 metros de distância. • Utilizar máscara de proteção. • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, por no mínimo 20 segundos e/ou utilizar álcool gel 70% • Evitar levar as mãos nos olhos, boca e nariz • Cumprimentar à distância • Não compartilhar objetos pessoais • Evitar o contato com pessoas com sintomas de gripe • Higienizar regularmente superfícies e objetos (ex. celular) com álcool 70% • Acompanhantes somente em casos específicos (ex. Dificuldade de locomoção) • Vacina contra gripe • Manter diariamente alimentação balanceada e hidratação
Para os cuidadores: Além das medidas gerais acima citadas, • Cuidar da higiene da casa, utilizar de preferência, água sanitária • Limpar compras com álcool 70% ou água e sabão antes do armazenamento • Tirar os sapatos antes de entrar em casa, se possível deixá-los do lado de fora • Trocar de roupa, lavar as mãos com água e sabão até antebraço ou tomar banho (inclusive lavar os cabelos) antes do contato com paciente • Deixar bolsa, carteira, chaves e celular próximos a porta de entrada. Infelizmente, os efeitos do COVID-19 atingem toda a comunidade oncológica, com consequências inevitáveis para pesquisa, educação e pacientes. Para minimizar tais sequelas, políticas globais foram desenvolvidas e estão em constante atualização. Através delas, as equipes multidisciplinares podem dialogar precocemente com pacientes e seus familiares, prevenindo decisões apressadas e que porventura não reflitam os desejos do mesmo. Por fim, fica como dever da comunidade oncológica manter-se forte, centrada em sua ética e seus princípios. As transformações continuarão acontecendo rapidamente, e adaptar-se é a saída, assim, com coragem e propósito, o paciente se manterá acolhido.
DRA. CYNTHIA HOLZMANN KOEHLER CRM/PR 24783 | RQE 17606 | Oncologia Clínica
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ESPECIAL
COVID-19
Ultrassonografia torácica como aliada no acompanhamento de pacientes com o COVID-19 A ultrassonografia (US) é um método de imagem rápido, de fácil acesso, sem irradiação, que consiste na emissão e captação de ondas sonoras para a formação da imagem. Todavia, existem alguns fatores que limitam a eficiência do método como a presença de ar em alguns órgãos como pulmão e intestino. Teoricamente a US não é o melhor método para a avaliação de um pulmão sadio, mas tem utilidade comprovada nos casos de traumas torácicos onde há liquido ou sangue na pleura (membrana que reveste o pulmão) ou em casos de infecções pulmonares como a pneumonia, pois diminuem o ar no pulmão. Pensando nisto, estão sendo realizadas pesquisas com o uso do ultrassom em pacientes com COVID 19 – patologia que causa, em casos moderados a graves, lesões infiltrativas pulmonares. A síndrome respiratória aguda grave do coronavírus (SARS-CoV-2), causa
inicialmente danos mais centrais no pulmão, com o achado em vidro fosco na tomografia, com a evolução do quadro essa inflamação progride com consolidações que localizam-se preferencialmente na periferia pulmonar, facilitando a avaliação pelo ultrassom. A Tomografia computadorizada de alta resolução (TAC) é o método Padrão Ouro na avaliação do tecido, das lesões pulmonares e da extensão da patologia. Entretanto, é um método de alto custo, não disponível em toda rede de saúde. Além da dificuldade de transportar os doentes mais críticos e paciente intuba-
ACHADOS TÉCNICOS DO ULTRASSOM NO PACIENTE COM COVID 19 • Espessamento e irregularidade da linha pleural. • Linhas B em padrões variados, incluindo focal, multifocal e confluentes. • Consolidações em uma variedade de padrões, incluindo as multifocais, não translobares e translobares com broncogramas aéreos móveis. • Aparecimento da linha A durante a fase de recuperação. • Derrames pleurais são raros.
dos em ambientes de UTI até o setor da tomografia, correndo o risco de disseminar a doença para outros setores do hospital. Em gestantes com coronavírus a tomografia tem contraindicação relativa, devido ao risco da exposição fetal à radiação. A ultrassonografia de tórax não substitui a tomografia, mas é uma grande aliada na triagem, complementação de exame físico, avaliação pulmonar da gestante e no controle evolutivo de pacientes em UTI, podendo chegar com o aparelho até a beira do leito. Embora haja a necessidade de padronização dos critérios de treinamento e certificação, a ultrassonografia é um método rápido, de baixo custo, amplamente disponível e a incorporação desta tecnologia deve se tornar progressivamente maior no cuidado e monitoração dos pacientes críticos.
Peng, Q., Wang, X. & Zhang, L. Findings of lung ultrasonography of novel corona virus pneumonia during the 2019–2020 epidemic. Intensive Care Med. 2020.
DRA. IEDA PAULA KAIUT CRM/PR 21036 | RQE 24633 | RQE 24634 | Ultrassonografia geral - Medicina fetal
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COVID-19
COVID 19
Uma visão da infectologia sobre a pandemia. Existem vários tipos de coronavírus que podem causar infecções respiratórias e gastrointestinais em humanos. O “novo coronavírus” foi descoberto em Dezembro de 2019 após vários casos registrados de pneumonia “atípica” na China. A COVID-19 é uma doença causada pelo “novo coronavírus” denominado SARS-CoV-2. As manifestações clínicas são muito variadas. A infecção pode ser desde completamente assintomática em muitas pessoas até quadros respiratórios muito graves. De todas as pessoas infectadas, apenas 20% delas necessitarão de internação hospitalar e 5% delas necessitarão de cuidados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os sintomas podem variar muito, porém os sintomas mais comuns são tosse, febre, coriza, dor de garganta e falta de ar. Outros sintomas menos comuns incluem dor muscular, cansaço, dor de cabeça, dor no peito, diarréia, náuseas, vômitos, conjuntivite, perda do olfato e perda do paladar. A transmissão pode ocorrer de uma pessoa para outra por meio da tosse, espirro, gotículas de saliva da fala, toque, aperto de mão e objetos contaminados com o vírus como superfícies de mesas, celulares, teclado de computador, brinquedos, maçanetas, etc.
Idosos, obesos e pacientes com doenças crônicas como hipertensão arterial, diabetes mellitus, asma, doença renal crônica, câncer, lúpus, HIV, entre outras são considerados do grupo de risco. Isso quer dizer que essas pessoas têm mais risco de complicações e óbito pela doença. Como os sintomas são muito inespecíficos, outras doenças virais podem causar quadros semelhantes como Influenza, Parainfluenza, Rinovírus, Adenovírus e Vírus Sincicial Respiratório. O diagnóstico é realizado de duas maneiras. O primeiro exame que poderá ser feito é chamado de RT-PCR (biologia molecular) para a identificação do vírus por meio da coleta de swab (“cotonete longo”) da orofaringe e nasofaringe. Outro exame que poderá ser realizado é a sorologia (teste imunológico), que detecta os anticorpos após a primeira semana de sintomas. Em relação as alterações esperadas dos exames complementares, o raio X de tórax pode evidenciar infiltrado bilateral, queda dos linfócitos no hemograma e aumento da proteína-C-reativa (PCR). Até o momento não há nenhum tratamento específico para a doença. O tratamento deve ser realizado com medidas de suporte como medicações para dor e febre, hidratação e suplementação de oxigênio se necessário. As medidas de prevenção são a melhor maneira de evitar a infecção pelo SARS-CoV-2. Dentre elas: • Higienizar suas mãos com frequência com água e sabão ou com álcool gel 70%;
• Evitar tocar os olhos, nariz e boca com sua mão não higienizada; • Não compartilhar objetos de uso pessoal (exemplo: talheres, copos, toalhas); • Manter os ambientes limpos e bem ventilados; • Ao tossir e espirrar, cobrir a boca com seu braço ou com lenço descartável, não utilizar sua mão; • Evitar contato físico com as pessoas, como abraços, aperto de mãos ou beijos; • Evitar qualquer tipo de contato com alguém que está doente; • Se estiver doente, ficar em casa e evitar contato com outras pessoas. Procurar atendimento médico se a febre persistir por mais de 24h ou se estiver sentindo falta de ar; • Utilizar máscara de tecido sempre que sair de sua casa.
DRA. GABRIELA MARGRAF GEHRING CRM/PR 29369 | RQE 18873 | Infectologia
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COVID-19
Oftalmologia e Coronavírus Coronavírus e conjuntivite Num estudo do jornal de virologia, dos 30 pacientes hospitalizados com COVID-19 na China apenas um teve conjuntivite. Esse paciente (e os outros não) tinha SARS-CoV-2 nas secreções oculares. Isso sugere que o vírus infecta a conjuntiva e causa conjuntivite. Num estudo maior publicado na New England Journal of Medicine foi documentada congestão conjuntival em nove de 1099 pacientes (0,8%) com confirmação laboratorial de 30 hospitais na China. O que precisamos saber? • Vários artigos sugerem que o vírus pode causar conjuntivite e ser transmitido por contato com aerosol da conjuntiva; • Pacientes que vão ao oftalmologista com conjuntivite que também apresentam febre e sintomas respiratórios, como tosse e taquipneia, e que fizeram viagens internacionais (particularmente nas áreas epidêmicas como China, Irã, Itália, Japão e Coreia do Sul) ou que tenham familiares que retornaram dessas áreas, podem representar casos de COVID-19. A recomendação é proteger sua boca, nariz e olhos quando cuidar de pacientes potencialmente infectados; • O vírus que causa COVID-19 é bastante susceptível ao mesmo álcool e soluções desinfetantes que os oftalmologistas comumente usam para desinfectar instrumentos oftalmológicos e mobília para evitar transmissão de outros vírus. Entre as medidas estão: 1. Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas; 2. Realizar lavagem freqüente das mãos, especialmente após con-
3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
tato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente; Utilizar lenço descartável para higiene nasal; Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; Higienizar as mãos após tossir ou espirrar; Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; Manter os ambientes bem ventilados; Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
10. Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações. 11. Usar máscara para proteção mecânica. É hora de ficarmos atentos aos pacientes com conjuntivites virais. Não esqueça dos passos acima. “Acalme esse coração ansioso pois a ansiedade atrapalha. Deixe Deus trabalhar. Ele esta no controle de todos os teus dias.”
DRA. URSULA ZARPELLON CRM/PR 17456 | RQE 11665 | Oftalmologia CURRÍCULO • Fellow no Hospital Infantil Pequeno Príncipe Paraná; • Fellow Estrabismo Fundação Hilton Rocha em Belo Horizonte - MG; • Internacional Fellowship The Hospital for Sick KIds - Toronto - CA; • Research Fellowship no The Smith Kettlewell Eye Research Institute, San Francisco - EUA.
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COVID-19
Pacientes alérgicos e a COVID-19 Nesse momento de pandemia e dúvida que estamos vivendo, todo indivíduo que possui o diagnóstico de alguma doença crônica está preocupado se ele tem um risco aumentado para ter a COVID-19 ou ter uma forma mais grave da mesma. E com os pacientes alérgicos isso não é diferente. Os pacientes com doenças respiratórias alérgicas têm que atentar com a necessidade do tratamento correto para ter um melhor controle da sua rinite ou asma. Paciente com rinite não tem risco aumentado para COVID-19 porém se ele está com a doença alérgica descontrolada, caso ele pegue uma infecção (por Coronavírus ou outro microorganismo) pode acabar ficando ainda pior da rinite. Outro ponto é que quem tem sintomas de alergia leva muito a mão ao rosto devido a coceira ou coriza, e fazer isso sabemos que é fator de risco para se contaminar com o Coronavírus. Logo o tratamento correto e contínuo orientado pelo seu médico é imprescindível. Paciente com asma, uma doença inflamatória crônica que acomete os pulmões, se estiver com a doença descompensada pode ser risco para uma forma mais grave da COVID-19, porém se a doença estiver sob controle com o tratamento correto esse risco diminui. Quem tem doenças alérgicas de pele
(dermatite atópica, dermatite de contato ou urticária crônica espontânea) não tem risco aumentado para adquirir a COVID-19. Pacientes com doença de pele que afete as mãos devem ter atenção com uso excessivo de álcool em gel 70% e da lavagem copiosa das mãos, pois isso pode amentar o ressecamento da pele e a piora da doença. Deve haver o cuidado de sempre estar usando um creme hidratante adequado para o seu caso, além do tratamento orientado pelo seu médico. Com relação aos medicamentos utilizados para tratamento de doenças alérgicas: o corticoide é um medicamento muito comum e usado amplamente. Na forma sistêmica (comprimido, injeção ou xarope) e por período prolongado ou repetidas vezes pode causar prejuízo na imunidade. Porém em algumas crises de alergias respiratórias ou de pele ele pode ser necessário, mas em um curto período, para tratamento de uso diário temos várias outras opções mais seguras. Porém o corticoide nas formas tópicas ( nasal, inalatória- bombinha, pomada/ creme) tem pouco risco para alterar a imunidade e pode ser usado com segurança, é muito importante para o tratamento contínuo da rinite e
da asma e ajuda a evitar crises e ficar sujeito a ter sintomas piores no caso de uma infecção, seja pelo Coronavírus ou outros vírus e bactérias. Antialérgicos em geral não influenciam na imunidade, mesmo em altas doses quando usado para o tratamento de urticária crônica espontânea. Há pacientes que tem doenças graves e precisam usar imunossupressores que levam a risco de prejuízo na sua imunidade, nesses pacientes as medidas de profilaxia e isolamento devem ser realizadas com mais rigor. Medicamentos imunobiológicos em geral não alteram a imunidade. Com os cuidados e tratamentos corretos todos iremos vencer essa pandemia.
DRA. LEILANE HOFFMANN NOGUEIRA CRM/PR 31064 | RQE 23799 | Alergia e Imunologia CURRÍCULO • Título de especialista em Alergia e Imunologia pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia - ASBAI; • Mestranda em clínica médica pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo FMRP- USP; • Residência em Clínica Médica pelo Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais- UEPG; • Residência em Alergia e Imunologia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo FMRP- USP.
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COVID-19
Odontologia em tempos de COVID-19 Estamos num momento singular no mundo, uma pandemia. O mundo está voltado em busca de vacina e medicamentos efetivos no controle da COVID-19, doença causada pelo vírus “coronavírus”, que apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves. Mas como lidar com esta situação? Escolas fechadas, comércio prejudicado, hospitais na sua capacidade máxima, e a maioria das pessoas tendo que aderir ao home office, no entanto, na Odontologia isto não é viável, precisamos do consultório para atender os nossos pacientes. Apesar do Cirurgião Dentista não estar na linha de frente ao combate, trabalhamos muito próximos ao paciente, por estarmos a menos de um metro de distância, sendo assim, estamos expostos. O COVID-19 propaga-se via gotículas respiratórias, contato direto com secreções infectadas e aerossóis em alguns procedimentos terapêuticos que os produzem, bem como nas consultas odontológicas. Esta preocupação ocorre também nos tratamentos faciais, na Harmonização Orofacial, porém já é rotina num consultório odontológico os procedimentos universais de esterilização e desinfecção, uso de equipamentos de proteção individual, lembrando que realizamos cirurgias orais e outros vários procedimentos. O importante é redobrar os cuidados nas consultas. Mas a rotina precisa ser desacelerada
e readaptada. Não dá para deixar de lado os cuidados com a alimentação, exercícios físicos e cuidar da nossa mente. Além disso, ler livros, ver filmes, escutar música ou colocar o papo em dia com os amigos pelo celular. Dormir bem, também vai ajudar e muito, a manter a mente sã. O importante é procurar algo positivo neste momento tão difícil, como por exemplo, tempo para realizar algum procedimento que com a correria do dia a dia não era possível. Estando com a saúde geral dentro da normalidade podemos realizar tanto os tratamentos intra ou extraorais, clareamento dental, implantes, próteses e os procedimentos estéticos funcionais da face. Lembrar que a saúde bucal reflete diretamente na saúde geral. Assim, resumimos a importância dos dentes, do sorriso e a harmonia destes com a face. Tratamentos com objetivo devolver volume, reposicionar tecidos, consequentemente melhorar textura da pele. Aproveitar este momento sem se preocupar com tempo de recuperação dos procedimentos, mas que com tranquilidade
conseguimos os resultados esperados. Realizar profilaxia dental, escovação correta e uso do fio dental são de suma importância, assim como o uso de aparelho ortodôntico e a realização de implantes dentais, quando necessários e posteriormente clareamento dental e procedimentos de harmonização orofacial. Cuide de você!!!
DRA. LISSANDRA MATOS BRÓL MEISTER CRO/PR 12445 | Cirurgiã-Dentista CURRÍCULO • Graduação em Odontologia Universidade Estadual de Ponta Grossa-Pr (1999); • Aperfeiçoamento em Endodontia ABO-PG (2001); • Aperfeiçoamento em Implantodontia ABO-PG (2004-2005); • Mestrado em Prótese Dental Universidade de Taubaté-SP (2005); • Doutorado em Clínica Integrada Universidade Estadual de Ponta Grossa (2012); • Capacitação Internacional Toxina Botulínica, Preenchedores e Fios Faciais em Orlando-Fl-EUA (2017-2018); • Habilitação em Venopunção; • Professora de Harmonização Orofacial em ABEC Educação Continuada Regional Paraná.
42 3225-8359 | 42 99943-7050 Rua Padre Ildefonso 475, sala 21, Manhattan Clinical, Centro - Ponta Grossa/PR
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COVID-19
Manifestações cardiológicas COVID-19 “A infecção viral leva a uma série de reações responsáveis por desequilibrar doenças cardiovasculares que antes estavam compensadas.” De acordo com o American College of Cardiology, que lançou um boletim para orientar os profissionais de saúde quanto ao assunto, dentre os pacientes hospitalizados pelo novo coronavírus, 50% possuíam doenças crônicas sendo que 40% possuíam doença cardiovascular ou cerebrovascular. Entre os casos fatais 86% tinham acometimento respiratório, desses 33% acometimento cardíaco associado e 7% acometimento cardíaco isolado. A infecção viral leva a uma série de reações responsáveis por desequilibrar doenças cardiovasculares que antes estavam compensadas. Isso se dá devido ao fato que pacientes com doenças cardiovasculares prévias têm, por vezes, alterações em seu sistema imunológico além de um estado inflamatório crônico latente, o que pode agravar a evolução da doença. Em pandemias passadas por vírus respiratórios, a mortalidade por doenças cardiovasculares chegou a ultrapassar todas as outras causas, ficando à frente da pneumonia em outras situações.
Pacientes com doenças crônicas, hipertensão, diabetes e que já tiveram alguma doença cardíaca como infarto ou passaram por alguma cirurgia cardiovascular ou que tem insuficiência cardíaca, são um grupo de maior risco. Nesse grupo existe uma predisposição para desenvolver a forma grave da doença, não especificamente para ser contaminado pelo COVID-19. O cuidado é o mesmo para todos. Porém, como este é o grupo de pacientes que tem o maior risco de desenvolver a forma grave da doença, mesmo tendo apenas hipertensão ou diabetes, a prevenção deve ser dobrada, para que eles não
adquiram a doença. Além disso, outras pandemias virais como SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e MERS (Síndrome Respiratória do Oriente Médio) causaram miocardite, infarto agudo do miocárdio e até insuficiência cardíaca de rápida progressão, assinalando que o coronavírus pode ter potência de infectar o coração isoladamente. Desta forma, pacientes com quadro clínico sugestivo de doença cardíaca isquêmica devem ser investigados para a infecção do COVID-19, principalmente aqueles que teoricamente não se encontram na faixa etária de risco.
DRA. ALINE FILIPPIN CRM/PR 29779 | RQE 19031 | Cardiologia
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ESPECIAL
COVID-19
Diagnóstico por Imagem no contexto da COVID-19 Os métodos de imagem não estão indicados como exames de triagem para COVID-19. A doença que mudou o modo de viver no planeta é causada por um coronavírus. Os coronavírus são uma família de RNA-vírus que possuem um formato esférico com projeções periféricas tipo espículas, que quando vistos à microscopia eletrônica assemelham-se à coroa solar, daí o nome. O vírus SARS-COV 2, pertencente à família dos coronavírus é um patógeno novo, extremamente contagioso, causador da doença denominada COVID-19. Esta doença tem causado muita preocupação no meio médico principalmente devido às repercussões pulmonares. Sabidamente a COVID-19 tem um envolvimento dos pulmões, o que tem sido uma grande causa de morte entre os pacientes acometidos. Neste contexto, o diagnóstico por imagem tem um importante papel na avaliação e acompanhamento dos pacientes. Como a doença é nova, a cada dia descobrimos mais sobre ela. Os dados estatísticos não estão consolidados, mas estima-se que a maioria da população que tiver contato com o vírus cerca de 80% - terá sintomas leves ou quase imperceptíveis. No entanto, o restante terá sintomas mais severos e dentre estes uma parcela apresentará doença grave. Os pacientes com sintomas mais intensos são os que necessitarão de atendimento hospitalar e certamente realizarão algum exame de imagem. A tomografia computadorizada é o método de imagem que tem mostrado a maior sensibilidade para a detecção de alterações pulmonares relacionadas
a COVID-19, embora careça de especificidade. O exame é capaz de detectar alterações no parênquima do pulmão de pacientes sintomáticos mesmo antes do teste de pesquisa do vírus nas secreções respiratórias (RT-PCR, reação em cadeia da polimerase com transcrição reversa). Todas as doenças têm um ciclo e com a COVID-19 não é diferente. A tomografia computadorizada é capaz de estratificar as fases da evolução da infecção através dos tipos de alterações pulmonares. A radiografia de tórax não tem sido recomendada como modalidade de imagem de primeira linha diante da suspeita de COVID-19, uma vez que apresenta limitada sensibilidade na detecção de achados pulmonares iniciais da infecção. Este método tem seu valor no monitoramento de complicações nos casos dos pacientes graves que necessitam internamento hospitalar e sobremaneira nos que requerem cuidados em UTI. A ultrassonografia e a ressonância magnética têm indicações restritas no contexto da COVID-19. A ultrassono-
grafia tem aplicação na avaliação de complicações em pacientes internados em UTI quando estes podem desenvolver acúmulo de líquido na cavidade torácica, o chamado derrame pleural. Já a ressonância magnética é útil na avaliação de outras situações causadas pelo vírus, como o acometimento cerebral - chamada encefalite viral - algo felizmente raro, mas possível. Em suma, os métodos de diagnóstico por imagem têm um papel complementar importante na assistência aos pacientes com suspeita e com diagnóstico de COVID-19, devendo ser utilizados com racionalidade e respeitando-se as limitações de cada método.
DR. LUCAS E. F. CALAFIORI CRM/PR 25629 - RQE 15923 | Radiologia e Diagnóstico por Imagem
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ESPECIAL
COVID-19
COVID 19 – conhecendo o inimigo É uma doença respiratória nova, identificada pela primeira vez em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, província de Hubei, na China, de onde se espalhou para o mundo. Em 11 de março de 2020 a COVID-19 foi caracterizada como uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde, é uma doença causada por um novo tipo de coronavírus (SARS-CoV2). A família dos coronavírus é conhecida desde meados da década de 60, sendo constituída por diversos tipos de vírus que infetam humanos e animais, entre eles SARS-COV que causa síndrome respiratória aguda, MERS-COV que causa síndrome respiratória do Oriente Médio e, o mais recente novo coronavírus, que no início foi temporariamente nomeado 2019nCoV e recebendo posteriormente o nome de SARS-CoV-2 e é um vírus de genoma RNA. Segundo estudos a propagação deste vírus ocorre de pessoa para pessoa através da pessoa infectada ou pode ocorrer pelo contato com superfícies ou objetos contaminados. O período de incubação do vírus varia de 1 a 12 dias, sendo em média 5 dias, podendo chegar a 14 dias em alguns casos. Para o diagnóstico laboratorial da COVID-19 estão autorizados testes diagnósticos disponíveis que permitem a detecção do vírus pela pesquisa do RNA viral, antígenos virais ou a detecção da resposta imune do organismo à presença do vírus, através da pesquisa de anticorpos imunoglobulinas.
COVID-19 – MÉTODOS LABORATORIAIS PARA DIAGNÓSTICO RT-PCR – Reação da Transcriptase reversa e reação em cadeia da polimerase: O diagnóstico laboratorial da COVID-19 disponível e considerado Padrão Ouro, ou seja teste de melhor especificidade e sensibilidade, é a metodologia RT-PCR (Polimerase Chain Reaction) que amplifica sequências de RNA do vírus, possibilitando sua identificação. Entretanto deve-se observar que a sensibilidade do PCR é reduzida, quando são utilizadas amostras com baixa carga viral. O CDC recomenda os seguintes tipos de amostras para o diagnóstico inicial de COVID-19: 1. Trato Respiratório Superior – swab nasofaringe e orofaringe. 2. Trato Respiratório Inferior – lavagem broncoalveolar, aspirado traqueal e escarro. Testes de Sorologia para a COVID-19: O teste sorológico procurará detectar a presença de anticorpos IgM e IgG, proteínas específicas produzidas em resposta a infecções. Os anticorpos podem ser encontrados no sangue das pessoas que testaram positivas para a infecção. Os anticorpos detectados por este método indicam que uma pessoa teve uma resposta imune ao SARS-CoV2, se os sintomas se desenvolveram a partir de uma infecção ou se a infecção era assintomática. Os resultados dos testes de anticorpos são importantes na detecção de infecções com poucos ou nenhum sintoma. Embora esses testes apresentem boa acurácia diagnóstica em pacientes com quadro superior a oito dias, o tempo da janela imunológica reduz a sensibilidade do teste, quando aplicado em fases mais precoces.
DR. OSCAR PEREIRA JUNIOR CRF 1303 | Farmácia
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COVID-19 MEDIDAS PARA PREVENIR O CONTÁGIO • Etiqueta respiratória: cobria a boca quando tossir com o antebraço ou lenço descartável; • Higienização frequente das mãos: lavar as mãos utilizando água e sabão ou álcool gel 70%; • Evitar tocar olhos, nariz e boca; • Evitar compartilhar artigos de uso pessoal; • Limpar e desinfetar objetos e superfícies que pessoas tocam com muita frequência; • Evitar contato físico e manter distanciamento social sempre que possível; • Uso de EPIs pelos profissionais de saúde; • Isolamento respiratório das pessoas acometidas pelo COVID-19. Consulta realizada: • Ministério da Saúde – Coronavírus – abril de 2020. • Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Diagnóstico COVID-19 – abril/2020. • Dra Cleonice Maria Michelon - Departamento de Análises Clínicas – UFESC – abril/2020. • Organização Pan-Americana de Saúde – COVID-19 – abril de 2020. • Coordenação de Gestão de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas - CPCDT/CGGTS/DGITIS/SCTIE/MS.
ESPECIAL
COVID-19
Manifestações neurológicas COVID-19 A preocupação com o aumento no número de casos de Acidente Vascular Encefálico (AVE) relacionados à COVID-19 vem tomando corpo com o aumento de relatos feitos por médicos de outros países. A percepção cada vez maior de que o coronavírus SARS-CoV-2 causa alterações neurológicas e pode provocar
A principal suspeita é de
microcoágulos nos vasos sanguíneos,
que isso ocorra porque o
nos faz temer um aumento no número
coronavírus parece provocar
de casos de Acidente Vascular Encefá-
distúrbios no processo de
lico (AVE) relacionados à COVID-19. A preocupação vem tomando corpo com
coagulação, e isso tem relação
o aumento de relatos feitos por médicos
direta com o grau da infecção
de outros países, como nos EUA onde
e a severidade do quadro
pacientes previamente hígidos com idade entre 30 e 40 anos tiveram AVEs - nos quais posteriormente se identificou o novo coronavírus. Pesquisadores chineses já haviam publicado estudos observacionais com pacientes da doença que tiveram AVE, assim como espanhóis já fizeram também esse relato. A principal suspeita é de que isso ocorra porque o coronavírus parece provocar distúrbios no processo de coagulação, e isso tem relação direta com o grau da infecção e a severidade do quadro clínico - quanto mais intensos, maior a possibilidade de envolvimento do sistema nervoso central. As manifestações clínicas cursam com cefaléia, rebaixamento do nível de consciência e déficits motores focais agudos. E todos
esses sintomas podem se fazer presentes sem que qualquer sinal de infecção respiratória seja notado de início. Necrópsias em vítimas da doença revelaram a presença de pequenos coágulos nos vasos sanguíneos de diversas partes do corpo - incluindo o cérebro. Achados de edema do parênquima e trombose em artérias intracranianas já foram relatados mundo afora. Diante dos fatos, devemos considerar que neste período de pandemia, ao se observar pacientes com manifestações neurológicas, deve-se considerar seriamente a infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2 como diagnóstico diferencial afim de se evitar um diagnóstico tardio e a disseminação maior da doença.
clínico - quanto mais intensos, maior a possibilidade de envolvimento do sistema nervoso central.
DR. FÁBIO VIEGAS CRM/PR 25867 | CRM/SC 24521 | RQE 19049 Neurocirurgia | Cirurgia de Nervos Periféricos
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COVID-19
Vai passar!!! Mas enquanto isso... Como diminuir o impacto emocional frente a Pandemia COVID-19
Em nosso mecanismo psíquico, contamos com uma grande força que é a RESILIÊNCIA, ou seja, capacidade inerente ao ser humano em suportar/ enfrentar e se adaptar a grandes adversidades ao longo da vida.
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Neste momento, a sensação de ameaça à vida, incertezas, medos, preocupações financeiras e emocionais, desgaste emocional, aparecimento e/ou exacerbação de sintomas psíquicos, como: ansiedade, pânico, insônia, depressão, hipocondria (medo exagerado de doença), entre outros, permeiam nossas vidas. Sim, tudo isso é real e provavelmente todos se identificam com alguma ou algumas dessas manifestações. Mas, embora isso aconteça em nosso mecanismo psíquico, contamos com uma grande força que é a RESILIÊNCIA, ou seja, capacidade inerente ao ser humano em suportar/ enfrentar e se adaptar a grandes adversidades ao longo da vida. A questão é: quanto tenho me valido deste poder que é a RESILIÊNCIA para tornar esse período menos difícil e pesado? Neste contexto, alguns aspectos que podem ser levados à prática a fim de favorecerem o bem estar e reduzirem o impacto negativo emocional inerente, inevitavelmente, a este momento. Dentre eles: • Organizar o tempo, planejar o que vai ser feito ao longo do dia, da semana, estabelecendo uma rotina flexível e adequada para todos os membros da família; • Lidar de maneira sensata com as informações, assuntos em pauta, filtrando e cuidando com o que se lê, assiste e se comenta no ambiente de casa; • Fazer coisas rotineiras de outra maneira; • Aprender algo novo (agora dá tempo); • Aprimorar habilidades e conhecimentos;
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COVID-19
• Buscar viver o presente da melhor maneira, um dia de cada vez; • Alegria, otimismo e boa disposição tornam os dias mais leves, além de melhorarem a imunidade (diminuindo a chance de adoecer); • Manter contato virtual com amigos e familiares, cultivando e fortalecendo assim o vínculo de amor, amizade e empatia; • Resgatar vínculos, aproveitar para pensar em como ser melhor humano; • Fortalecer a garra, a vontade de viver, em pensar por quê e para que se quer viver, e não no medo de morrer; • Atividade física em casa; • Rever hábitos, valores, planos, metas, sonhos e prioridades; • Cultivar a gratidão a tudo que carregamos no coração e que nos são muito caros, mas que a moeda de troca é o amor e não o dinheiro. E para quem tem filhos em casa: • Interessar-se pelo que lhes é importante (porque mesmo não fazendo sentido, passa a fazer sentido, simplesmente porque para eles faz sentido); • Tolerar a própria frustação e também a dos filhos. Aprender e ensinar o valor e importância em saber que ao nos frustrarmos estamos nos adaptando à vida, e, também nos tornando mais fortes emocionalmente; • Revezar-se no cuidado das crianças, para se ter um “momento de ouro”, mesmo que pequeno, para si; • Conciliar sempre que possível; • Estreitar vínculo de confiança, amor e respeito com os filhos. Ensiná-los a serem heróis de verdade, com superpoderes reais (gratidão, responsabilidade, humildade, alegria, amizade, respeito, boa disposição, colaboração, etc.);
• Neste contexto de imersão domiciliar, cobrar-se menos, compreender que pais são professores para a vida e que se não conseguimos ensinar as matérias curriculares em casa, se as crianças estiverem felizes e seguras, irão recuperar quando tudo isso passar, no ambiente escolar. E para quem tem os avós dos filhos em casa: • Acolhe-los e aceitar suas limitações físicas e/ou emocionais de viver este momento de vulnerabilidade com cuidado, respeito, tolerância e muita paciência; • Compreender a riqueza desta oportunidade, de tê-los por perto, para retribuir parte de todo cuidado que nos dispensaram a vida inteira; • Mantê-los dentro de seus ritmos envolvidos em atividades, resgatar brincadeiras de infância (tabuleiro, cartas), rever fotos (álbum da família), pedir para que contém algumas histórias da vida, ouvir músicas que os agradem, etc.
Tolerar a própria frustação e também a dos filhos. Aprender e ensinar o valor e importância em saber que ao nos frustrarmos estamos nos adaptando à vida, e, também nos tornando mais fortes emocionalmente.
Enfim, diante da vulnerabilidade humana, que hoje assola todo o mundo, sem dúvida, se soubermos viver este momento com sabedoria, equilíbrio, resiliência e empatia, sairemos com grandes aprendizados. E que, principalmente, devemos buscar a felicidade em ser (e não em ter), no agora (e não no dia que...), dentro de si (e não fora), somos muito mais fortes e solidários do que imaginávamos e, que, a vida pode ser muito melhor se assim eu fizer ela ser, não perder a oportunidade de ser feliz, permitir-se e se sentir merecedor da felicidade!
DRA. ANGELI CRISTINE KAISER CRM/PR 22919 | RQE 18982 | Psiquiatria
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COVID-19
O que fazer em tempos de pandemia? De um dia para o outro tudo muda, deixamos o trabalho, escola, passeios, almoços em família, e passamos 24 horas dentro de nossas casas, nos deparamos em uma situação onde ninguém mais tem controle, nossa principal preocupação passa a ser nossa saúde e a daqueles que amamos, os telefonemas passam a ser mais frequentes e aquela visita tão esperada se torna o próximo plano após toda essa situação acabar, então o desespero, ansiedade e angustia chegam.
A pandemia do COVID-19 mudou a rotina de todos e paralisou o mundo, diante disso a psicologia se tornou essencial em nossas vidas. Neste momento é imprescindível manter nossa rotina organizada e procurar o lado positivo do isolamento social, como: • Organize aquelas coisas que sempre deixamos para outra hora; • Utilize estes dias para aprender algo novo que sempre teve vontade; • Separe um tempo no seu dia para cuidar de você, mentalmente, fisicamente e especialmente psicologicamente.
• Procure informações confiáveis a respeito do COVID-19; • Sobretudo não tenha medo de buscar ajuda quando sentir necessidade, e também não se negue a ajudar caso alguém te procure, neste momento todos devemos nos unir para o bem, e a empatia deve mais do que nunca ser colocada em prática. Nestes dias de pandemia busque sempre sua melhor versão, e não esqueça: VOCÊ NÃO PRECISA SER FORTE E CONFIANTE O TEMPO TODO. Buscar ajuda de um profissional qualificado para falar sobre suas aflições sempre será a melhor escolha.
LUANA DE ANTONI GUIMARÃES CRP 08/27959 Psicóloga 42 99810-0677 |
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43 99609-1760
Neste momento é imprescindível manter nossa rotina organizada e procurar o lado positivo do isolamento social.
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COVID-19
O exercício em época de pandemia. O exercício é conhecido por ter grande impacto no funcionamento do sistema imunológico. Exercícios moderados a intensos, feitos regularmente, tem mostrado melhora da resposta imunológica a vacinação, diminuição do estado inflamatório crônico e melhora dos diversos marcadores imunológicos de doenças como câncer, HIV, doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade.
Nós da CORE, classificamos sim os exercícios físicos feitos regularmente com acompanhamento profissional como essencial para a manutenção da saúde. Visto que ainda doenças cardiovasculares e diabetes estão no ranking como as de maior mortalidade do mundo e também do Brasil! Doenças emocionais como ansiedade e depressão também tem um número elevadíssimo no nosso país! Todas elas tendo uma melhora significativa no quadro de quem consegue manter um plano de exercícios regulares. Entendemos também que o exercício consegue ser um precursor na mudança de outros hábitos relacionados à saúde. Logicamente, em momentos de isolamento, a necessidade de se exercitar em casa, é uma excelente opção. Onde exercícios de peso corporal também são altamente eficientes para melhora do condicionamento físico geral. Abaixo, uma lista feita por especialistas na área de medicina esportiva para atletas, visando o bem-estar físico e mental, além da manutenção da boa regulação do sistema imunológico: • Manter o sono regular, idealmente 8 horas por noite;
• Manter o treinamento, adaptando para as condições atuais, já que o exercício pode controlar sintomas de estresse e ansiedade. • Manter uma dieta equilibrada e evitar a baixa disponibilidade crônica de energia, o que pode prejudicar o sistema imunológico; • Manter-se bem hidratado e evitar cafeína a noite, para não interferir na qualidade do sono; • Apontar para uma alta ingestão de frutas e vegetais (7-8 porções por dia). • Atentar aos níveis de vitamina D, já que sua suplementação pode ser particularmente importante nessa época do ano para reduzir o risco de infecção do trato respiratório; • Os probióticos podem ser úteis na redução da incidência, gravidade e
duração das infecções do trato respiratório superior; • A suplementação de vitamina C demonstrou ser benéfica na prevenção e tratamento da pneumonia. • Os óleos de peixe contêm ácidos graxos essenciais e são importantes para manter um sistema imunológico saudável. • Finalmente, e um dos pontos mais cruciais também é o mais simples – lave as mãos adequadamente por 20 segundos regularmente e lembre-se de evitar tocar seu rosto.
VITOR HUGO B. OLIVEIRA CREF 18617
KELLY LEANDRO CREF 18871 42 99900-1424 Rua Emilio de Menezes, 853 - Estrela - Ponta Grossa - PR
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A rotina de hidratação evita o ressecamento da pele, efeito causado pela limpeza constante das mãos durante a pandemia do Coronavírus Como médica, tenho acompanhado muitos artigos científicos e estudos sobre o COVID-19. O vírus que colocou o país em isolamento também fez multiplicar a demanda por álcool em gel nas farmácias do Brasil inteiro, causando a falta do produto em muitos locais. Embora essencial na luta contra o vírus por seu caráter antisséptico, ou seja, que inibe a proliferação de microorganismos, o uso contínuo do álcool em gel deixa as mãos ressecadas. Por conta disso, é muito importante em épocas como esta intensificar a hidratação das regiões mais sensibilizadas. Eu, como profissional da saúde, mantenho uma rotina de lavagem das mãos e uso de antissépticos continuamente e já observo na prática esse efeito. Mas não é apenas o álcool em gel que deixa as mãos ressecadas: o próprio sabonete, também muito importante durante épocas de surto de vírus, quando usado frequentemente, pode deixar a pele mais seca. É possível, porém, manter mãos macias e sedosas e estar segura do Coronavírus ao mesmo tempo: inclusive, os dois podem ser aliados. Já que não
é possível diminuir o contato com produtos de higiene pessoal nessa época, pode-se aumentar a proteção da pele dobrando o uso de cremes e protetores. A aplicação correta dos produtos segue esta ordem: primeiro deve-se aplicar o álcool em gel, após o produto secar totalmente, aplicar o creme para mãos, em seguida, o protetor solar e, por último, um repelente. Hidratação da pele também é sinônimo de saúde O ressecamento das mãos, além de levantar questões estéticas, pode levar à descamação, envelhecimento precoce, irritações e até infecções. A hidratação, portanto, é uma medida de saúde, não só de beleza. Uma boa rotina de hidratação mantém a integridade da camada de proteção cutânea e evita esses problemas. Costumo indicar as minhas pacientes o uso do protetor solar, frequentemente lembrado quando se trata do rosto, mas esquecido quando se fala da proteção das mãos. A limpeza constante das mãos, bastante frequente na rotina de profissionais da saúde, deixam-nos mais suscetíveis aos problemas que uma camada de pele enfraquecida podem trazer. Nesse caso, cremes que contenham em sua fórmula glicerina, ácido hialurônico, extrato de aveia ou óleo de uva são alguns dos mais indicados para manter
uma boa hidratação. Em nossa Clínica, possuímos muitos tratamentos aliados à saúde das mãos e que também colaboram para reduzir os efeitos da idade aparentes na região. Utilizando aparelhos que estimulam a produção de colágeno pelas células, nós tratamos o envelhecimento aparente da pele, diminuindo a flacidez e melhorando a textura e elasticidade do tecido. Eu recomendo para minhas pacientes sessões de bioestimulador, luz pulsada, radiofrequência microagulhada, peelings ou laser de CO2 e também tratamentos com ácido polilático ou hidroxiapatita de cálcio para alcançar esse resultado desejado. São procedimentos estéticos que possuem ação clareadora de manchas e rejuvenescedora, dando mais vida e brilho ao tecido e também colaboram para a saúde da nossa pele.
DRA. DANIELE BRUNOSKI DE ARAUJO CRM/PR 15496 | Medicina CURRÍCULO • Graduação em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Brasil (1996); • Título de Especialista em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
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Sistema Imunológico e COVID-19 Temos lido um número incontável de artigos e comentários com relação ao COVID-19 nas últimas semanas. Apesar das notícias animadoras a respeito do bom resultado que alguns medicamentos têm apresentado, realmente, ainda não se sabe exatamente como as coisas vão evoluir e como devemos proceder. Entretanto podemos montar alguma estratégia com o conhecimento e os dados que temos. Para não ter uma doença viral você tem 2 opções. Ou você não entra em contato com o vírus ou você é vacinado. Vacina por enquanto, e para os próximos meses, não temos. Só nos resta evitar o contato. O COVID-19 é uma doença respiratória, ou pelo menos de transmissão respiratória. Sabemos que as doenças respiratórias se intensificam no inverno. Implantamos a ação de isolamento, quando estávamos saindo do verão. Para que seja efetivo o isolamento horizontal deveria passar pelo inverno todo e se estender aqui no sul do país até outubro, ou seja mais 6 meses! Vamos ser realistas. Sem chance! Bem, fala-se na abertura gradual do mercado e atividades comerciais. Isto pra quê? Basicamente para que não tenhamos colapso no atendimento hospitalar aos que necessitarem internamento. Podemos e devemos ajudar usando máscaras, evitando aglomerações e atenção redobrada com os mais vulneráveis. Mas a verdadeira questão é quando e não se você vai pegar o vírus! Sabemos que 80 a 85% da população irá passar sem problemas pela pandemia. Nos resta buscarmos fazer parte dos 85% da população que terão alguns sintomas leves, ou seja, de termos alguma febre com desconforto físico característico de um quadro viral e que num espaço de 7 a 10 dias estarmos recuperados. Em tempo, mesmo que você faça parte do grupo de risco, seja pela idade ou por comorbidades, isto não significa que fará parte obrigatoriamente dos 15% que terão uma doença mais complicada. E o que pode ser feito para fazermos parte destes 85%? O segredo está em otimizarmos nosso sistema imunológico para que na hora H ele faça o que tem que fazer! Nos de-
fender. Como podemos fazer isso? 1. Tenha uma boa alimentação. Pratique a atenção plena ou mindfulness enquanto estiver se alimentando. Descasque mais e desembale menos o que você come. Procure ter um bom aporte de vitamina C. Vitamina D também é excelente, mas pra isso precisamos de exposição ao sol ou fazer reposição. O ideal é que os níveis se mantenham acima de 50! 2. Atividade Física. Isto é muito bom para a imunidade. Mesmo em casa pratique um alongamento ou mesmo continue seus treinos, através de aplicativos ou aulas online, use a tecnologia a seu favor, lembrando sempre de respeitar os seus limites. 3. Sono. É fundamental! Durante o sono entram em cena os caminhões de limpeza recolhendo todo o lixo produzido no nosso corpo durante o dia. Dormimos em média 8 horas por dia. Na fração do dia seria 1/3. Na fração da vida seria...1/3! Isso mesmo, passamos 1/3 da nossa vida dormindo! Se isso não fosse importante seria um dos maiores erros da natureza. Há uma penca de trabalhos mostrando a relação entre sono e imunidade. 4. Controle seu estresse. Aprendemos na escola que o nosso sistema nervoso é dividido em simpático (modo lute ou fuja) e parassimpático (modo coma ou descanse). O ideal é que haja sempre uma harmonia entre os dois. Ocorre que pelo estilo de vida que temos tido, o simpático tem predominado sobre parassimpático, e com isso ele derrama o hormônio cortisol no sangue. Hormônio do estresse, o cortisol cronicamente aumentado deprime o nosso sistema imunológico. Tudo o que não queremos, principalmente neste momento, é um sistema imunológico deprimido. Pratique a meditação. Quando você está em estado meditativo, você favorece a har-
monia entre os hemisférios cerebrais fazendo com que o tico converse com o teco, ou seja que haja um equilíbrio entre o simpático e parassimpático. Também acho que o mundo não será o mesmo. Sem dúvida estamos vivendo uma experiência única e de grande oportunidade de aprendizado. Vamos aproveitar este momento para revermos nossos conceitos sobre os valores materiais, de relacionamento humano e também para abrirmos nossos olhos para os espertalhões (a turma do quanto pior, melhor) que já estão se aproveitando da situação. Esta turma não tem nenhum escrúpulo em se aproveitar do momento frágil que estamos vivendo para desestabilizar nosso país! Vamos passar por isto. Como diz a música, nosso país é abençoado por Deus e bonito por natureza, mas precisamos fazer a nossa parte.
DR. FRANCISCO BARROS CRM/PR 9676 - RQE 3035 | Otorrinolaringologia
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COVID-19
Psoríase e a COVID-19 O mundo está vivendo um momento extremamente difícil e delicado com a pandemia do coronavírus. Por se tratar de uma doença nova e com as pesquisas apenas se iniciando, pouco ou nada se sabe sobre a relação da COVID-19 e o paciente com psoríase. Dr. Cid Sabbag, uma das maiores autoridades no mundo sobre psoríase, fez uma avaliação de acordo com seu acompanhamento às publicações das entidades dermatológicas e de pesquisas em psoríase, especialmente sobre o uso ou não dos medicamentos biológicos metotrexato e ciscloporina durante a pandemia COVID-19. Ele relata sobre uma carta recebida do editor da revista Journal of the Amerian Academy of Dermatology, de 06 de março de 2020 em que Dr. Mark Tebwohi que mostra as infecções respiratórias comuns com o uso de cada tipo de biológico e suas diferenças. “É difícil extrapolar a partir desses dados para sustentabilidade à infecção por coronavírus e essa análise é ainda falha por um pequeno número de infecções e curtos períodos controlados por placebo. Além disso, infecções respiratórias menores podem ser subnotificadas e algumas infecções podem ser relatadas duplamente como infecções respirató-
rias superiores e como nasofaringite. No entanto, esses dados podem ser usados para decidir se a terapia biológica deve continuar durante as pandemias, mas sabe-se que, na era pré-coronavírus as doenças respiratórias as taxas de infecção foram comparáveis ao placebo”. Até agora não houveram relatos no Brasil e outros países, da evolução do paciente que fazia uso dos medicamentos biológicos e se contaminaram com coronavírus.
O certo, é que doença autoimune, têm diferentes perfis e que as mais graves podem se agravar o quadro da COVID-19. Outro fator que pode afetar a defesa do corpo é o tratamento para essa doença, feito com drogas antíflamatórias e corticóides em altas doses. Então teremos que ter paciência e aguardar as pesquisas, estudos e conclusões sobre psoríase e coronavírus, e manter o distanciamento social para se proteger e se preservar.
IRANI CORRÊA COSTA Esteticista • Técnica em Fototerapia
42 3323-2506 | 42 99152-0052 Kaloo Estética: Centro Especializado no Tratamento do Couro Cabeludo, Alopécia e Calvície Rua 19 de Dezembro, 477 - Centro - Ponta Grossa - PR facebook.com/kaloo
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Centro de fototerapia de Ponta Grossa
ESPECIAL
COVID-19
Olhar da Ortopedia na Pandemia do COVID-19 A ortopedia é uma especialidade predominantemente cirúrgica e não está na linha de frente do atendimento da COVID-19; todavia encontra todas as dificuldades inerentes à doença do momento, pois os pacientes ortopédicos, em grande parte sentem dor e precisam de atendimento presencial, o que aumentam a sua exposição ao contato do vírus ao saírem de casa buscando o atendimento. Como a consulta ortopédica depende muito do exame físico para o diagnóstico da patologia, fica muito difícil atuar com telemedicina, o que faz com que os pacientes necessitem sair de seu isolamento social procurando os nossos consultórios e clínicas ortopédicas. Outra dificuldade é de encontrar um tratamento paliativo para aqueles cuja a cura da patologia ortopédica é cirúrgica, num momento em que as cirurgias eletivas estão mais restritas, chegando até a sua suspenção momentânea a fim de evitar um colapso hospitalar. É verdade que com o isolamento social houve uma queda no número de
saúde mundial, assim como orientando
acidentes de trânsito, diminuindo a
e alertando, aos que nos procuram, para
casuística de fraturas e isso ajuda em
que sigam alinhados com as recomenda-
muito evitando que os hospitais fiquem
ções amplamente divulgadas.
lotados, dando lugar às pessoas que mais precisam nessa pandemia.
Neste momento de crise, a esperança nos alimenta que a ciência encontrará
Nós ortopedistas, continuamos cum-
a cura e a vacina.
prindo o nosso dever de estar à disposição
Este é o momento de reflexão sobre os
de prestar nossos atendimentos, seguin-
valores de toda uma sociedade, de toda
do todas as providências e recomenda-
a humanidade. É uma oportunidade
ções pelos órgãos competentes na área de
divina para que o ser humano evolua.
DR. MARCUS VINICIUS DE CARVALHO RIBEIRO CRM/PR 13481 | RQE 6615 | Ortopedia e Traumatologia
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6,7,8,10 E 12
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ESPECIAL
COVID-19
Como ampliar seu sistema imunológico frente a pandemia Há muitas dicas e conselhos por aí relacionados de como podemos nos prevenir do Coronavírus. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) são 7 fatores essenciais a serem seguidos como prevenção a qualquer agente contaminante, em especial o vírus: • Lavar suas mãos com frequência, na ausência de água e sabão, utilize o álcool gel; • Evitar de tocar com as mãos sujas, seus olhos, nariz e boca; • Ao tossir, cubra sua boca com cotovelo ou um lenço; • Evite aglomerações, e não faça contato com ninguém que apresente febre e/ou tosse; • Fique em casa, em especial se não se sentir bem; • Se você tiver febre, tosse ou dificuldade para respirar, procure um médico – mas ligue antes; • Busque informações de fontes confiáveis. Complemento da importância do uso de máscara ao sair de casa. Muito estudos revelam que se uma pessoa contaminada com o vírus estiver usando máscara e tiver contato com outra pessoa não infectada também utilizando máscara, as chances de contágio são menores que 2%. Além de tudo, cuidar da imunidade é fundamental. Há alguns anos preconizo em meus pacientes na farmácia os cuidados que que devem ter a uma boa digestão e atenção aos intestinos. Segundo a cientista e fisiologista Dra. Hulda Clark (1928-2009) a limpeza intestinal, é um dos primeiros passos para se ter uma saúde integral. Quando sabemos que nossos intes-
tinos estão limpos, o microbioma se estabiliza. Sendo um órgão pleno para absorção de nutrientes dos alimentos, os intestinos tem importantes outras funções como regular o nosso sistema imunológico, produzir hormônios, neurotransmissores essenciais no controle do humor inclusive. Você sabia que as nossas bactérias intestinais ditam os “desejos alimentares” que temos? Pois bem, desta forma, quem tem fome não é você, são suas bactérias que habitam seu intestino e outros órgãos de seu corpo. Possuímos mais bactérias no corpo físico do que célula (somos apenas 10% humano, o restante dos 90%? Bicho!) Vamos lá, quer saber o que podemos ingerir para garantir ainda mais uma imunidade eficiente contra todos estes microrganismos? Dicas: • Ingira alimentos de boa qualidade e procedência, em especial orgânicos e frescos; • Siga o máximo que puder uma dieta alcalina; • Beba água de qualidade (filtrada e corrigida); • Bons pensamentos, ambientes e meio social; • Exercícios físicos que te trazem prazer; • Um sono adequado e reparador; • Suplementos favoráveis: Ganoderma (cogumelo que amplia o sistema imune); Epicor (betaglucanas de levedura tipo S. cerevisae); Astragalus (raiz vegetal que aumenta a imunidade);
Curcuma longa (o famoso açafrão – grande antiinflamatório); antocianinas (presentes em grande quantidade nos frutos vermelhos a roxos, excelentes antioxidantes, portanto, antiinflamatórios), entre outros; • Relato, ainda grandes resultados, quando, integrado ao protocolo suplementar, as frequências padronizadas de glândula e órgãos, o qual dá um ´up´ no sistema imunológico, cito dois cruciais: G. Himunus, que é um modulador frequencial do Timo e Anêmona, harmonizador do Baço, pertencente ao sistema Florais Quânticos (Fisioquantic). Percebe, como há recursos que quando integrados, te garante uma boa qualidade de vida independente do quadro pandêmico o qual estamos enfrentando? Sou adepta há mais de dois anos da Terapia Clark que preconiza tudo isto, o qual faz parte de meu método Saúde Integral. Saiba mais: www.drajulianaribeiro.com.br Paz, sáude e harmonia em sua Vida! Namastê!
DRA. JULIANA PARENTE MENEZES RIBEIRO CRF-PR: 14330 | Farmacêutica - Bioquímica (USC) CURRÍCULO • Formada pela Universidade do Sagrado Coração em Bauru–SP, fundadora em 2002 da Farmácia Eficácia Brasil de manipulação e homeopatia em Ponta Grossa-PR. • Especialista em Homeopatia (UNESP), Farmácia Magistral (UFPR), Farmácia Clínica (IBRAS), Saúde Quântica (UNINTER), Aromaterapia (IBRA e Terra Flor), Auriculoterapia (IBRATE), Cosmetologia (IPUPO e Racine), Florais, conquistando a certificação internacional do Bach Centre – practitioner de Bach (Inglaterra). Atuação sistema florais de Bach, com Minas, St. Germain e Quânticos, e ainda com Fitoterapia Chinesa, Biorressonância. • Publicação em 2016 do livro “Modulando a Vida com Florais”. Atuação como docente no curso de pós-graduação em saúde quântica (E-eid) ministrando o módulo: as Bases das Terapias Vibracionais. • Canal no YouTube “Descomplicando a Farmácia”, participação em congressos, seminários, tv’s e blogs compartilhando parte da experiência adquirida. • Mestranda em ciências da saúde na UEPG.
42 3028-2800 Eficácia Manipulação: Rua Dr. Francisco Burzio, 687 - Ponta Grossa - PR eficaciabrasil.com.br
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ESPECIAL
COVID-19
Tratamentos odontológicos durante a Pandemia Diante do atual cenário mundial relacionado à Pandemia do COVID-19, cabe a nós, cirurgiões dentistas, intensificarmos ainda mais os cuidados para eliminarmos ou reduzirmos os riscos de contaminação. Visto que o dia a dia da odontologia já é pautado em rotinas extremamente rigorosas no que diz respeito aos processos de esterilização de instrumentais e desinfecção das superfícies, isso não altera nossa rotina nesse aspecto, mas implica em aumento dos cuidados e uso de EPIs. Em relação à rotina do fluxo de pacientes, há uma mudança significativa.
ao contágio pelo vírus e orientá-los adequadamente.
Para reduzir os riscos há um consenso
Apesar do medo, somos cientes que
em aumentar o tempo das consultas,
a rotina da Odontologia trata pacien-
pois além de evitar aglomerações em
tes com doenças contagiosas e isso,
salas de espera e recepção, permite um maior tempo para o adequado preparo das salas de atendimento. Outro fator necessário e importante diz respeito aos pacientes que se enquadram no grupo de risco, estes devem suspender seus tratamentos temporariamente até o surgimento de um cenário favorável,
como comentamos anteriormente, já estamos adaptados aos processos de desinfecção e esterilização de materiais e superfícies. Enfim, cabe à todas as pessoas o máximo de cuidado e respeito para com os outros, pois só assim passaremos
exceto situações de urgência e emergên-
pelo atual problema de forma menos
cia. Ainda, além de todos os cuidados,
traumática, sendo que os cuidados a
devemos indagar os pacientes que es-
serem tomados não podem ser acompa-
tão freqüentando as consultas eletivas
nhados de pânico porque pode também
sobre possíveis sintomas relacionados
se tornar um problema de saúde.
DR. SIDNEI LUIZ BOSI CRO/ 12.581 | Odontologia CURRÍCULO • Mestre em Implantodontia pelo Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico- ILAPEO. • Pós-graduação em Prótese Dentária (ABO-Ponta Grossa) • Pós-graduação em Implantes Dentários (ABO-Ponta Grossa) • Pós-graduação em Cirurgia Oral Menor( ABO- Guarapuava) • Pós-graduação em Estética Dental ( ABO-Ponta Grossa)
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ESPECIAL
COVID-19
As influências do isolamento social nas relações familiares. DESAFIO OU OPORTUNIDADE Com o isolamento social o seu relacionamento familiar se tornou desafiador? Ou oportunidade de crescimento e contribuição familiar? O isolamento apesar de ser um fato condicionado a todos com a intenção de proteção à toda a população ele pode estar sendo um divisor de águas aos relacionamentos familiares. Casais que antes se viam rapidamente, no café da manhã e no jantar, com o isolamento social, estão tendo que conviver mais tempo juntos com mudanças na rotina. Ainda mais tendo uma demanda maior, pois sem profissionais pra auxiliar com as atividades da casa e com os filhos. E como está sendo esse tempo? Está passando o tempo junto ou apenas vivendo perto um do outro? Pode-se acrescentar ainda que essa situação traz à tona o sentimento do medo do desconhecido, de algo que não temos controle. E alguns destes medos habitam a memória da alma e precisam ser revisitados, pois aí moram crenças que nos limitam nos relacionamentos e com toda a certeza em diversas áreas da nossa vida. Seria esse o momento de evoluir na relação familiar, passando mais tempo juntos? Planejando atividades em conjunto com conversas de qualidade?
Ou as conversas no seu relacionamento familiar acabam em brigas, atritos e magoas deixando o relacionamento ainda mais desgastante? Um momento desafiador tanto no meio social quanto no pessoal. Como ficar bem e ainda contribuir com o próximo? Para fazer diferente em seu relacionamento familiar é preciso ousar, buscar se melhorar, através do autoconhecimento e autorresponsabilidade. O Coaching Integral Sistêmico possui técnicas e ferramentas, que te auxiliam na organização desejada, estruturando um plano de ação para definir metas para o alcance dos seus sonhos. Ainda potencializa suas habilidades, qualidades e competências tomando como base a análise do seu perfil comportamental, do seu tipo psicológico e de seus valores e princípios. Assim diminuindo os impedimentos as barreiras comportamentais, psicológicas e emocionais. Como resultado obtém-se alta qualidade no relacionamento pois integra-se razão e emoção em todas as áreas da sua vida. DICAS PARA APLICAR NO DIA A DIA: • Procure uma atividade que todos gostem e planeje para realizar juntos. Conversas com olhos nos olhos, expresse
seus sentimentos e também ouça. • Disponha de 15 minutos do seu dia ao seu relacionamento íntimo sem interferência, olhos nos olhos e fale dos seus PENSAMENTOS, SENTIMENTOS E EMOÇÕES com quem você se relaciona. • Faça elogios, utilize palavras de encorajamento ao potencial dos seus familiares, muitas gentilezas, as palavras que expressamos tem poder de realização. Podem elevar e se materializam. • Evite dar opinião ou criticar. Procure ter um diálogo amigável e sem interrupções. É um momento delicado pra todos. • Seja humilde, se necessário peça perdão, pois ele é o caminho do amor.
KELLY RABELLO RANGEL Com serenidade se transforma CURRÍCULO • Coach Integral Sistêmico • Constelação Sistêmica Familiar • Terapias Integrativas e Facilitadora – Access Consciousness® • Barras de Access® • Praticante ThetaHealing® • Especialista em Gineterapia, Reike, Florais de Bach
42 99900-4575 @terapeutakellyrabellorangel |
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COVID-19 INFORME JURÍDICO
Direito trabalhista Entenda o posicionamento do STF sobre a MP nº 936/2020 No dia 01 de abril deste ano o Governo publicou a MP nº 936/2020, visando preservar o emprego e a renda, garantir a continuidade das atividades laborais e empresariais e reduzir o impacto social decorrente das consequências do estado de calamidade pública e de emergência de saúde pública. Para este fim, autorizou aos empregadores suspender os contratos de trabalho e também reduzir as jornadas de trabalho e, de forma proporcional, os salários dos empregados, mediante a celebração de acordos coletivos, ou, individuais, entre empregadores e empregados em alguns casos que especifica. O partido político Rede de Sustentabilidade (REDE), entendendo que as medidas instituídas na MP 936/2020 afrontariam princípios constitucionais, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal (ADI 6363), distribuída ao relator Ministro Ricardo Lewandowski. No exame preliminar da ADI, o Ministro relator deferiu em parte a medida cautelar. Por entender que o princípio da irredutibilidade salarial possui caráter alimentar e que sua flexibilização é autorizada unicamente através de negociação coletiva, estabeleceu que os acordos individuais de redução de jornada de trabalho e de salário ou de suspensão temporária de contrato de trabalho, previstos na MP 936/2020, somente seriam válidos se os sindicatos de trabalhadores fossem notificados em até 10 dias para se manifestarem
sobre a sua validade. Importante esclarecer que a MP 936/2020 já previa a necessidade de comunicar os acordos individuais ao sindicato no prazo de 10 dias. A diferença é que, na decisão liminar inicialmente dada pelo STF, mais especificamente pelo Ministro Ricardo Lewandowski, os acordos individuais deveriam ser comunicados não apenas a título informativo, como prevê a MP, mas sim para que os sindicatos manifestassem sua anuência expressa através da deflagração de acordo coletivo ou sua anuência tácita caso deixassem de se manifestar expressamente Significa dizer que os sindicatos poderiam ou não concordar com os acordos individuais, bem como poderiam ou não se manifestar a respeito. E, caso não concordasse com o citado acordo, deveria negociar com a empresa os termos que entendesse corretos para deflagração da negociação coletiva. Ou seja, a palavra final ficaria com o sindicato. Sucede que o tema foi julgado pelo Plenário no dia 17/04/2020 onde prevaleceu o entendimento contrário ao acima exposto, advindo do voto divergente do Ministro Alexandre de Moraes. Segundo referido entendimento contrário, que prevaleceu, ao se condicionar os acordos já celebrados individualmente ao crivo posterior dos sindicatos restaria prejudicada não apenas a segurança jurídica, como também se colocaria em risco valores constitucionais como a proporcionalidade e a proteção
ao emprego, sem se falar na redução da eficácia da medida provisória discutida. Assim, alterando o entendimento anterior, o STF decidiu que não é necessária a anuência do sindicato para que os acordos individuais de redução de jornadas e suspensão dos contratos de trabalho tenham validade, bastando a mera informação, como já previsto da MP 936/2020. É importante frisar que o assunto certamente ainda comportará inúmeras discussões antes de encontrar sua pacificação. Neste sentido, cabe destaque a colocação da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), que se manifestou da seguinte forma: “Mesmo mantido o texto da MP 936 por decisão do STF, em apreciação liminar, há um trajeto a ser percorrido no Parlamento que certamente discutirá com cautela a conversão ou não em lei dos dispositivos, considerando as consequências sociais, sobretudo, das imposições que vierem de acordos individuais”. CYNTHIA BLAJIESKI DE SÁ SPOSITO
OAB 41.632
FERNANDA DE SOUZA DUTRA
OAB 58.315
Escritório JOÃO PAULO NASCIMENTO, ADVOGADOS ASSOCIADOS & CONSULTORES.
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COVID-19
INFORME CONTÁBIL
Os impactos e mudanças trabalhistas por conta do Coronavírus. Entraram em vigor algumas medidas provisórias no âmbito trabalhista que vieram para evitar as demissões em massa e colaborar para que as empresas mantenham seus quadros de colaboradores, durante a pandemia do coronavírus. Essas medidas flexibilizaram as regras trabalhistas e prevê vários acordos entre empresas e colaboradores, de modo que os empregos sejam preservados e os negócios consigam sobreviver à crise. Uma delas, a (MP 927) trouxe algumas novidades como o home Office e a antecipação de férias individuais, onde o empregador pode através de acordo com o empregado antecipa-las e pagar o 1/3 de férias em dezembro deste ano. Já a (MP 936) que permite a redução de salário e jornada, por até três meses ou mesmo a suspensão do contrato de trabalho por dois meses onde prevê a complementação da remuneração do trabalhador pelo governo, tendo como base o seguro-desemprego. De acordo com esta medida, as reduções de salários podem ser de 25, 50 e 70%. Hoje o valor da parcela do seguro-desemprego vai de R$ 1.045 a R$ 1.813,03. Na redução de jornada, o governo paga o mesmo percentual do corte: (25, 50 ou 70%) calculado sobre o seguro. Na suspensão de contrato, o governo paga 70% do seguro, para empregados de grandes empresas, ou de 100%, para trabalhadores de pequenas e médias empresas.
Na soma da parcela salarial e da parte paga pelo governo, nenhum trabalhador receberá menos que um salário mínimo. As negociações individuais valem para os trabalhadores com carteira assinada e que recebem até R$ 3.135 ou que tenham ensino superior e ganham acima de R$ 12.202,12. Quem tem salário intermediário também pode negociar individualmente para reduzir 25% da jornada e do salário, mas depende de acordos coletivos, negociados pelos sindicatos, para alterações maiores nos contratos. Em ambos os casos empregador e empregado devem realizar um acordo individual, em que ambos concordem com a situação. A informação ao ministério da economia deve ser feita em 10 dias pelo site do empregador web. No total do programa, a equipe econômica prevê que até 24,5 milhões de trabalhadores receberão o benefício emergencial, ou seja, serão impactados pelas reduções de jornada e salário ou suspensão de contratos. O número equivale a 63% dos vínculos com carteira assinada no país.
JUCIEL BARBOSA DOS SANTOS Contator/Contábil - PRAMIO ASSESSORIA CONTÁBIL 42 3225 1929 Rua 7 de setembro, 1566 – Centro – Ponta Grossa/ PR
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ESPECIAL
COVID-19
Qual a relação das pandemias com o Enem Digital e impresso? Enem Digital acontecerá pela primeira vez em 2020 e deverá atingir até 100 mil estudantes Os estudantes do Ensino Médio terão, pela primeira vez, a oportunidade de participarem do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na modalidade digital. Este modelo deverá ser aplicado nas capitais brasileiras e poderá atingir até 100 mil alunos no Brasil. Tanto o Enem Digital quanto a versão tradicional (imprensa) estão previstos para acontecer em novembro, porém a data pode sofrer alteração pelo Ministério da Educação. Como o Enem Digital é um projeto-piloto e direcionado somente para quem está no último ano do Ensino Médio ainda não há uma opinião dos especialistas e dos próprios estudantes sobre qual versão é melhor, mas um questionamento ronda o meio estudantil: as pandemias deverão ser assunto das provas? Para o professor e coordenador do Sepam Vestibulares em Ponta Grossa (PR), Yuri Sócrates Saleh Hichmeh, o contexto pandemias será algo que estará presente nas provas de muitas universidades, inclusive nas do Enem. “Como a prova do Enem é interdisciplinar podemos esperar perguntas que envolvam as pandemias do passado, tanto no aspecto histórico, social e biológico, e questões que envolvam este conteúdo dentro da redação”, avalia. O professor lembra que o Sepam, ao longo do Ensino Médio, trabalha com os alunos os eixos temáticos e questões voltadas ao Enem, realizando simulados periódicos no formato das provas do exame nacional. “O objetivo é ajudar o
aluno neste modelo de prova do Enem que é mais interpretativa e com perguntas que tendem a apresentar um aspecto mais interdisciplinar e isto trabalhamos corriqueiramente”, explica. Yuri destaca que o Sepam atua no sistema de preparo contínuo dos alunos durante os três anos do Ensino Médio. “Preparamos os nossos alunos durante os três anos para as provas do Enem e sem descuidar do vestibular da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e do Processo Seletivo Seriado (PSS) ”, afirma. Para ele, independente da forma que o aluno escolha participar do Enem, digital ou tradicional, é importante que ele esteja bem preparado e não desperdice os momentos de estudos, mesmo que todo o preparo esteja acontecendo de forma online devido ao coronavírus (COVID-19). “O grau de dificuldade das provas do Enem Digital e tradicional
será o mesmo, por isso é importante estar muito bem preparado e atualizado sobre o assunto pandemia, inclusive sobre as pandemias que aconteceram no passado”, assegura. O Enem Digital não aceitará treineiros, que são os alunos que farão a prova sem estar cursando o terceiro ano do Ensino Médio. As provas também serão aplicadas apenas nas capitais brasileiras. “A nossa recomendação, para os nossos alunos, é que eles façam as provas presenciais, sem precisar se deslocar para outras cidades”, finaliza.
YURI SÓCRATES Professor e Coordenador Sepam Vestibulares 42 3225-2677 Rua General Carneiro, 1171, Centro - Ponta Grossa/PR
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Sepam realiza 1° Encontro de Alunos Olímpicos O Colégio Pontagrossense Sepam realizou, no dia 04 de março, o 1° Encontro de Alunos Olímpicos. O evento reuniu pais e 32 alunos do 7° ano do Ensino Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio, que participaram de olimpíadas em 2019, com o objetivo de mostrar a importância dessas competições científicas e o que elas representam na vida escolar dos estudantes. Durante o Encontro, uma dinâmica uniu pais e filhos na resolução de 10 questões que foram abordadas em olimpíadas passadas. Por fim, ocorreu a entrega de camisetas personalizadas, confeccionadas exclusivamente para os alunos olímpicos.
Alunos do Sepam escrevem mensagens de Páscoa para crianças de instituições de Ponta Grossa Uma Páscoa com mensagens de esperança. Assim foi a ação que o Colégio Pontagrossense Sepam realizou no dia 11 de abril. Alunos do 7° ano do Ensino Fundamental escreveram cartas durante uma aula online de Português. Elas foram entregues à Associação de Promoção à Menina (APAM) e ao Instituto João XXIII. E para que a Páscoa ficasse ainda mais doce, as instituições também receberam caixas de bombons doadas pelos alunos do Sepam. A entrega teve a presença da professora de Língua Portuguesa, Ana Caroline Neumann, que foi responsável pela proposta, juntamente com a coordenação pedagógica do Colégio.
Páscoa é amor, ressurreição, é fraternidade e união! Meu desejo é que sua Páscoa seja muito feliz, pois, nosso Senhor ressuscitou! Que nesta Páscoa além de muitos ovos de chocolate, você receba muitas bênçãos do céu… FELIZ PÁSCOA BRUNO 70 Ano Ensino Fundamental
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Fotos: Regina Sirena
Social
PLANO DE SAÚDE SÃO CAMILO No dia 27 de fevereiro, o Plano de Saúde São Camilo realizou o 2° Encontro de Gestantes. O evento contou com a presença de pais e gestantes beneficiárias que também fazem parte do Programa “A Espera de um Bebê”. Durante o evento foram abordados assuntos importantes sobre todos os períodos da gestação e o pós-parto com palestras da equipe multidisciplinar do Programa de Prevenção e Promoção à Saúde do Plano de Saúde São Camilo. 74
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Social
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CLÍNICA CORPO E ARTE COMEMORA O DIA DAS MULHERES A Clínica Corpo e Arte recepcionou dois grupos de mulheres para marcar o 08 de março. Na ocasião a Dra. Daniele Araujo apresentou o novíssimo laser ultrassom microfocado para um grupo de mulheres da cidade numa noite regada a bons brindes. Também recepcionou um grupo de mulheres da Prestes Construtora para festejar a data com uma palestra sobre a beleza e auto conhecimento, além de possibilitar ao grupo conhecer as instalações da Clínica e trocar experiências sobre cuidados com a pele. Revista Saúde | Maio . 2020 | rsaude.com.br
Guia de profissionais ALERGIA E IMUNOLOGIA
CARDIOLOGIA
ONCOLOGIA
Dra. Leilane Hoffmann Nogueira
Dra. Aline Filippin
Dr. Pedro Grachinski Buiar
O1 Saúde Rua Padre Ildefonso, 475 - Centro – Ponta Grossa/PR 42 3122-9600
ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
ANESTESIOLOGIA
CIRURGIA PEDIÁTRICA
ONCOLOGIA CLÍNICA
Dra Camila Cilião Saad
Dr. Renato Van Wilpe Bach
Dra. Cynthia Holzmann Koehler
ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Dr. Cesar Augusto Bandeira ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Dr. Felipe de Souza La-Rocca ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Dr. Henrique Felde Maia ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
CANCEROLOGIA CIRÚRGICA
Dr. André Scartezini Marques ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Dr. Carlos Eduardo Marques ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Dra. Janiceli Blanca Carlotto Hablich Silvestre ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Dr. Rodrigo Cardoso ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Dr. Rubens Adão da Silva ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
CIRURGIA VASCULAR
Dr. Bruno Figueiredo Pançan ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
GINECOLOGIA
Dr. Sadi Martins Calil ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA
Dra. Carolina Bacila de Souza Medina ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Dr. José Koehler ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA PEDIÁTRICA
Dra. Juliana Hecke Tramontin ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
INFECTOLOGIA
Dra. Gabriela Margraf Gehring INOVARE Rua Dr. Carlos Osternack, 111 - Estrela - Ponta Grossa - PR 42 3026-2670
MASTOLOGIA E GINECOLOGIA
Dr. Fábio Postiglione Mansani
Dra. Thais Dvulatk Marques
ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Dra. Daniele de Araujo
CANCEROLOGIA CLÍNICA
Dra. Cynthia H. Koehler ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Dr. Jose Koehler ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Dr. Pedro Grachinski Buiar ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
CANCEROLOGIA PEDIÁTRICA
Dra. Mônica Godinho Lankszner ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
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Revista Saúde | Maio . 2020 | rsaude.com.br
MEDICINA Clínica Corpo e Arte Rua Coronel Dulcídio, 8 - Ponta Grossa/PR 42 3223-4101 | 99127-5270
Dr. Pedro Ricardo S. Compasso Av. João Manoel dos Santos Ribas, 1140 - Ponta Grossa/PR 42 3220-2750
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
Dr. Marcus Vinicius de Carvalho Ribeiro COE - Centro de Ortopedia Especializada Rua Amazonas, 30 - Estrela - Ponta Grossa/PR 42 3028-8883
OTORRINOLARINGOLOGIA
Dr. Francisco Barros Rua Padre Ildefonso, 475 (Esq. com Coronel Dulcídio), Centro - Ponta Grossa/PR 42 3028-8883
PSIQUIATRIA
Dra. Angeli Cristine Kaiser Clinical Tower Rua Coronel Dulcídio, 1317, Ed. Clinical Tower - 2º andar Sala 26 - Ponta Grossa/PR 42 3086-2150 | 42 99936-2682
RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Dra. Yanara Feltrin CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR
Dr. Bruno Alcides Queiroga CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR
Dr. Bruno Kassab Centola IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR
Dr. Cesar Inoue CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR
Dr. Daniel Sakuno
Dr. Fábio Viegas
CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061
ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa - PR 42 3026-5400
IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR
NEUROCIRURGIA
OFTALMOLOGIA
Dr. Alexander Rodrigo Hasimoto Rua Benjamin Constant, 788 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3224-0126
Dra. Úrsula Zarpellon Rua Sant’Ana, 741 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3028-2888
Dr. Fabrício Stewan Feltrin CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR
Guia de profissionais
Revista Saúde Edição 32 | Maio . 2020 | Ponta Grossa.PR
RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
ANÁLISES CLÍNICAS E BIOQUÍMICA
FÍSICA MÉDICA
Dr. Lucas E. F. Calafiori
Alexandre Augusto Simon Pereira
Clínica da Imagem Rua Francisco Ribas, 712 – Centro - Ponta Grossa/PR 42 3220-9400
Laboratório de Análises Clínicas Oscar Pereira Rua Francisco Camerino, 99 - Jd. Carvalho - Ponta Grossa/PR 42 3026-1671
Dr. Marcelo Pedro Alcantara Silva
Marian Simon Pereira
Perfect US Rua Nestor Guimarães, 77 - Ed. Infinity - Sala 504 e 505 Vila Estrela - Ponta Grossa/PR 42 3086-6666 | 42 99161-0666
Laboratório de Análises Clínicas Oscar Pereira Rua Francisco Ribas, 650 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-1650
Priscila Martins Calil
Oscar Pereira Junior
Perfecto
Dr. Marcio Henrique Neves Leite
Laboratório de Análises Clínicas Oscar Pereira Rua Francisco Ribas, 650 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-1650
Rua Visconde de Nácar, 760 - Centro - Ponta Grossa/PR
CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR
Dr. Marcus Vinicius Mesquita CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061
Dr. Pedro Augusto Froldi Vieira IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR
Dr. Tiago Machado Paraizo CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR
Dr. Victor Fae Giostri CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR
Dr. Wilian Hidemi Inoue IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR
RADIOTERAPIA
Dr. Gianlucca Correia Mansani ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Dr. Humberto Akira Nakamura Guerzoni ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
ULTRASSONOGRAFIA GERAL
Dra. Ieda Paula Kaiut Perfect US Rua Nestor Guimarães, 77 - Ed. Infinity - Sala 504 e 505 Vila Estrela - Ponta Grossa/PR 42 3086-6666 | 42 99161-0666
Dra. Thais Traple Villas Bôas Perfect US Rua Nestor Guimarães, 77 - Ed. Infinity - Sala 504 e 505 Vila Estrela - Ponta Grossa/PR 42 3086-6666 | 42 99161-0666
EDUCAÇÃO FÍSICA
Maria Nuria Pujol Andres ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
FISIOTERAPIA
42 3323-4123
ODONTOLOGIA
Cláudia Moraes e Silva Pereira
Dra. Lissandra Matos Bról Meister
La Bonne Santé Rua Franciso Burzio, 597 41 99950-6828
Rua Padre Ildefonso 475 - Sl 21 - Manhattan Clinical -
ENFERMAGEM
Dayana Cristina de Lima Barbosa ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Érica Martins Pio ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Graziella Grybowski
Centro - Ponta Grossa/PR 42 3225-8359 | 42 99943-7050
Romulo Fabio Weigert Clube do Dente Odontologia Rua General Rondon, 626, Térreo Nova Rússia - Ponta Grossa/PR 42 3236-0400 | 42 98806-8777
Dr. Sidnei Luiz Bosi Cia do Sorriso Rua Tiradentes, 876 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3225-7272
ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
Dra. Tatiana Cristina Neves Bosi
Wandy Maria Schultz
Rua Tiradentes, 876 - Centro - Ponta Grossa/PR
ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
ESTÉTICA E FITOTERAPIA
Irani Corrêa Costa Kaloo Estética Rua 19 de Dezembro, 477 - Centro - Ponta Grossa - PR 42 3323-2506
FARMÁCIA
Cia do Sorriso 42 3225-7272
PEDAGOGIA
Kátia Gisele Costa Sepam Rua General Carneiro, 1171, Centro - Ponta Grossa/PR 42 3225-2677
Yuri Sócrates
Carolina Koga Plodek
Sepam
ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
42 3225-2677
Dra. Clarissa F.M. Guerzoni Clínica Privilege R. Francisco Ribas, 550 – Centro - Ponta Grossa/PR 42 3222-2009 | 42 99800-0069
Rua General Carneiro, 1171, Centro - Ponta Grossa/PR
PERSONAL TRAINER
Kelly Leandro Core Rua Emílio de Menezes, 853 - Estrela - Ponta Grossa/PR
Dra. Juliana Parente Menezes Ribeiro
42 99900-1424
Eficácia Manipulação Rua Dr. Francisco Burzio, 687 - Ponta Grossa - PR 42 42 3028-2800
Vitor Hugo B. Oliveira
Morgana Crasnhak Jasko
Rua Emílio de Menezes, 853 - Estrela - Ponta Grossa/PR
Core
ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
42 99900-1424
Morgana Koppen
Luana de Antoni Guimarães
ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
42 99810-0677 | 99609-1760
Susan Danielle Kochmann ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa/PR 42 3026-5400
PSICOLOGIA
TERAPIA
Kelly Rabello Rangel Rua Rodrigues Alves, 734 – Órfãs – Ponta Grossa – PR 42 99900-4575
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