Revista Sou 19

Ano 4 – Edição 19 Janeiro e Fevereiro de 2017 R$ 6,90 Foto: The Click Fotografia

Jesus Menino: 35 anos de aprendizado!

Afinal, a vida é uma Escola!

A alfabetização é só o primeiro passo no futuro do seu filho. E nós estamos aqui para dar todo o suporte necessário!

A socialização também faz parte da educação. E nós estamos aqui para ensiná-lo a ser solidário!

As metas são estímulos dentro do processo de aprendizado. E nós estamos aqui para ajudá-lo a ir além. No Jesus Menino, o aluno consegue muito mais que boas notas. Ele aprende a dar valor à educação.

A vitória deve ser a consequência de muito estudo, dedicação e comprometimento. E nós estamos aqui há 35 anos acreditando no potencial de cada um, formando cidadãos conscientes e revelando profissionais de sucesso.

Duas vidas, uma

história.

35 anos de m uitos sonhos, trabalho, coro exp ectativas, comprometim ados de b ênçã o ento, dedicaç s d e D eus.

D es de o início ão e , em 1982, tud o o que foi ar nas mãos de quitetado, pla D eus e o resu nejado, foi en ltado não p o realiz açõ es e tregue deria ser outr sucess o. o a não ser satisf É gratificante ação, sa da noss a histó b er que continuamos no caminho cert ria. Cada prê o des de o co mio que rece que alcançara meço b emos, cada m sucess o ve notícia de ex m ratificar to principalmen -a lu d n o noss o esfo te, to do o am rço, dedicação os or que dep osi Agradecemo tamos no dia , fé e, s primeiram a dia do noss ente a D eu administrativ o trab s, a noss a a e aos pais e equip e p edag alho. resp onsáveis para a conqu ógica e q u e ista de tantos caminham co nosco contrib resultados p o Cerli Magna si uindo ti vo s. go e Maria d a Glória Gisele, Geórg ea e Ana Ro sa.

“A minha relação com Cerli e Pretinha é antiga. Antes mesmo de pensarmos em trabalhar juntas. Eu fiz ginásio com Pretinha, estudamos juntas. Depois, quando vim para Guarapari, minha filha mais velha estudou na escola pública onde Cerli era diretora. A mais nova estudou no Jesus Menino. Até que surgiu o convite para que eu fizesse parte da família.

Sou uma pessoa profissionalmente muito realizada porque eu faço o que gosto. Aqui é onde eu trabalho, mas é aonde eu descanso, porque os alunos só me trazem prazer e olha que sou muito exigente (risos).

O Jesus Menino, para mim, representa grande parte da minha felicidade ao longo desses 22 anos” Dona Alda

Equipe Pedagógica “São 25 anos de dedicação, amor e paciência. Uma grande trajetória até aqui percorrida. Tenho muito a agradecer por todos que passaram na minha vida e aos que ainda continuam” Valéria Ferro de Almeida

“O Jesus Menino foi a base da minha profissão.

Já fui professor em outras escolas, tanto da rede pública como privada, mas aqui foi onde me identifiquei, porque a grande diferença, para nós, professores, é que nos dão a liberdade para ensinar. Aqui desenvolvi diversos projetos. O Jesus Menino proporciona um ensino que faz com que os profissionais não queiram sair. Se deixarem vou envelhecer dando aula. Serão mais 25 anos de sala de aula” Ivan Lima Castilho

Equipe Turno Matutino

Equipe Turno Vespertino

“Tenho 26 anos de profissão e 26 anos de Jesus Menino! Tudo em minha vida profissional começou a se edificar aqui, onde fui bem acolhida e orientada” Cristiane Taveira Cabral

Uma história contada por gerações i a minha base, “O Jesus Menino fo i aternal a 8ª série. Fo onde estudei do m ir vid , a es crever, a di onde aprendi a ler ar experiências . É o brinquedo, a som se i além dos livros e uma es cola que va res lo va ar também os preo cupa em ensin r ve je, ariedade. Ho de cidadania e solid so es oc pelo mesmo pr meu filho pass ando is po e, a tranquilidad de aprendizado é um m ra de sores que me muitos dos profes .É la de aula com ele sa aula, hoje estão na de ão aç de uma educ uma garantia a mais a vida” ra qualidade pa to da o luna e mãe do alun Lívia Rangel, ex-a Lucas Rangel

Unidade I - Muquiçaba Tel.: 27 3261-0584 Ensino Fundamental II (6° ao 9º Ano)

Unidade II - Itapebuçu Tel.: 27 3261-2123 Educação Infantil - a partir de 3 anos Fundamental - (1° ao 5º Ano)

www.jesusmenino.com.br | institutoeducacional@jesusmenino.com.br

Editorial Inspire mudança A cada dia de nossa vida, aprendemos com nossos erros ou nossas vitórias, mas o mais importante é saber que todos os dias vivemos algo novo, pois a vida é uma dádiva e cada instante, é uma benção. E é com muita satisfação que apresentamos a 19ª edição. A primeira do ano. E para sonhar um ano novo, que mereça este nome, tem de merecê-lo, tem que fazê-lo novo, tem que inspirar mudança. Sim, sabemos que não é fácil, mas quer saber? Vale a pena tentar.

Como disse o sábio Chico Xavier, “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. E é por isso que nesta edição apresentamos uma homenagem às mulheres, que se reinventam a cada dia. Repensar os valores e conceitos do nosso verdadeiro papel na sociedade, através das histórias de mulheres especiais que representam o princípio da luta pela equidade.

E como se reinventar na arte de educar? Uma ma-

Expediente téria especial vai mostrar o que você, pai e mãe, pode fazer diferente na educação do seu filho. Nada melhor que se reinventar nos negócios.

Buscamos também a importância do papel da família e como é importante crescer e construir com a amizade, o companheirismo além dos laços de sangue.

E você que já tinha desistido do seu projeto saúde vai descobrir nesta edição uma motivação para voltar e começar a cuidar do corpo. Conversamos com casais que resolveram deixar a preguiça de lado e partiram para a atividade física juntos.

Bom, acho que já te mostramos inúmeros motivos para fazer a mudança acontecer na sua vida. Agora é só você se inspirar. Vamos começar 2017 com perspectivas boas? A Revista SOU novamente está repleta de um conteúdo positivo e inovador, respeitando e valorizando vários profissionais da nossa querida Guarapari.

Boa leitura!

Quem somos

Diretora Executiva: Elisa Santos Diretor Comercial: Hamilton Garcia Editora: Lívia Rangel (Mtb 2281-ES) Reportagem: Gabriely Sant’Ana Glenda Machado Lívia Rangel Diretor de Criação: Sidnei Trancoso Edição de Arte: Natália Zandomingo Projeto gráfico e editoração: HM Propaganda www.hmpropaganda.com.br Fotografia: HM Propaganda e divulgação Colaborou nesta edição: Soraia Marracini Site: www.revistasou.com Facebook: revistasouguarapari Redação e Assinaturas: Rua Getúlio Vargas, 161, Ed. Diamante, Sala 4, Centro - Guarapari/ES CEP: 29.200-180 Telefax: 27 3361-4163 27 3114-0433 contato@revistasou.com

Elisa Santos Diretora Executiva da Revsista Sou

Filiado:

A Revista Sou é uma publicação da HM Propaganda. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do editor. Todos os direitos reservados.

índice Reportagens COMPORTAMENTO .....................................................................................38 Famosinhos da internet em Guarapari

SAÚDE ..................................................................................................................32 Perigos do Smartphone: alerta de especialistas

CULTURA .......................................................................................................... 10 Priscila, escritora de livros cristãos

VIVA MELHOR ................................................................................................16 Casais que praticam esportes juntos

EDUCAÇÃO ........................................................................................................12 Pais que ficaram em dependência

ECONOMIA ......................................................................................................... 28 Negócios em Família

Seções

Capa 22

Elas querem Equidade

SOU VIP...................................................................................18 BOM APETITE.......................................................................35

Entrevista.....................................................26 VIVIANI LIMA

por Glenda Machado

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Antes

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Lente de contato dental: conquiste o sorriso dos seus sonhos Quem nunca sonhou em ter aquele sorriso perfeito com dentes brancos, alinhados e juntinhos? A resposta está na ponta da língua: lente de contato dental. Isso mesmo, é mais rápido, mais prático e indolor.

Em Guarapari, quem oferece o serviço é a dentista Dr.ª Nikandara O. Medeiros Guedes. Formada há 15 anos, é pós-graduada em Periodontia. Já são 10 anos atuando no município nas áreas: clínica geral, prótese, periodontia e estética com clareamento e as famosas lentes de contato. “É um tratamento que não causa desgaste aos dentes e sem dor. Não precisa de anestesia para implantar as lentes de contato dental, que são finas camadas de porcelana coladas sobre os dentes, um a um”, explica a dentista.

por Lívia Rangel Segundo ela, são indicados para “corrigir pequenas imperfeições, fraturas, diastemas, manchas e descolorações”. Embora a causa seja estética, os resultados vão além ao melhorar a autoestima das pessoas. Para cuidar do seu sorriso e da sua saúde bucal, ela ainda conta com uma equipe de profissionais especializados em implante, endodontia e ortodontia.

Afinal, os cuidados com os dentes continuam. “Fazer a higienização normal, escová-los após as refeições e usar o fio dental diariamente. Além de evitar morder alimentos ou materiais muito duros e alimentos que mancham os dentes”, alerta Dr.ª Nikandara. Ficou interessado? Agende uma consulta sem compromisso!

Serviço: Dr.ª Nikandara O. Medeiros Guedes, CRO ES 5590, atende na Beldent Consultório Odontológico, Av. Praiana, 48, Praia do Morro. Telefone: 27 32627932 | 27 99837.0705

Depois

10 Cultura

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Ela escreve com poesia por Glenda Machado

O gosto pela leitura veio de infância. Aos 15 anos ela já tinha escrito quatro histórias, depois disso nunca mais imaginou sua vida longe dos livros. Hoje, com seus 25 anos, Priscila Reis Andrade tem sete livros publicados: O romance cristão de aventura “Viajantes do Tempo 1”, depois os livros publicados em e-book “Amores de Verão - contos” (2013), “Encontrando Perdão” (2015) e “Viajantes do Tempo 2” (2015). A escritora também publicou no finalzinho do ano passado o livro “Os Espinhos de uma Rosa” (2016), que é um romance drama que se passa em Guarapari. A novidade para este ano é lançar impresso um livro de contos junto com autoras cristãs de várias partes do país chamado “Saudades do Jardim”.

Com rosto de menina, mas determinada por aquilo que acredita, Priscila conta que a biblioteca sempre foi o seu lugar preferido no mundo e que apesar de ler não-ficção, é a ficção que a toca. “Quando se é escritor, diversos mundos parecem estar ao seu alcance, é como poder unir tudo o que você gosta, o que gostaria de viver, onde gostaria de estar, em diversas histórias. Meus personagens não são arquitetos, designers ou escritores porque isso eu já sou ou serei um dia, o barato da escrita é você poder conhecer outras áreas, porque exige bastante pesquisa, então vou mergulhando em profissões diversas, em personalidades diferentes, em cidades e épocas distintas e depois de todo esse exercício saio com uma infinidade de conhecimento e isso me motiva, pois sou muito curiosa”, disse a escritora.

Além de se aventurar no mundo literário, Priscila é formada em Desenho Industrial, já estudou Publicidade e Propaganda e atualmente se divide entre a faculdade de arquitetura e urbanismo na UFRJ e a escrita. Ela conta que a profissão contribuiu diretamente para a carreira literária. ”Tive que optar por uma profissão e cursar a faculdade e essas escolhas nada tinham a ver com meu universo literário. Eu sempre gostei de muitas coisas e queria todas ao mesmo tempo, então hoje sou desenhista industrial, estudante de arquitetura e escritora”, completou.

Cristã e apaixonada pela escrita, ela diz que sua inspiração maior vem de Deus, mas que tenta enxergar o mundo com poesia, a partir daí qualquer coisa pode ser um motivo para a escrita. Aliás, seu romance “Os Espinhos de uma Rosa”, publicado no ano passado, se passa em Guarapari. Ela conta que está sendo difícil se desligar dos personagens. “É muito difícil se desligar, pois o autor passa muito tempo vivendo no universo daquele personagem, sentindo os conflitos deles e vibrando com o amadurecimento e final que o personagem recebeu. No meu caso, tem sido difícil me desligar da Marla e do Benjamin. A história se passa em Guarapari, então toda vez que atravesso a ponte do Centro, ou passo pela Avenida Oceânica, na Praia do morro, onde eles moram, eu me lembro dos dois e bate aquela saudade da história”, confessou.

Agora seu objetivo é ter uma agente literária para a auxiliar na carreira como escritora e fazer o contato com os editores. “Tenho um livro para terminar este ano e espero ano que vem poder finalizar a série de Viajantes do Tempo, com o livro 3 “O Sumiço do Pergaminho”, para o futuro penso em conciliar a carreira literária com a arquitetura.

Como eu disse, gosto de tudo ao mesmo tempo”.

Q uer c onhec er os li d e Priscil a Andra vros de?

Eles podem ser enco ntrados na Livraria Fontoura A lmeida, em Guarapari. Já os di gitais no site: priscilareisandrade. wix.com

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Coquetel de lançamento Outono-Inverno

MODA

da cabeça

aos

PÉS

Proprietária Renata Zanata e gerente Gustavo Cunha

Calçados, roupas e acessórios 550 lojas - 18 países

Tel.: 27 3361.1471 | 9 9730.2498 Av. Des. Lourival de Almeida, n° 58 Praia das Castanheiras | Guarapari/ES www.carmensteffens.com.br guarapari@carmensteffens.com.br

12 Educação

pais:

vocês estão fazendo a lição de casa? por Livía Rangel

Ranessa Braga Silva, orientadora do Kumon Guarapari

O ano letivo começou agora. Mas já é tempo de avaliação: o que vocês, pais, não fizeram no ano passado e que podem fazer diferente agora. Antes de culpar os filhos ou até mesmo a escola, que tal fazer uma autorreflexão: “será que eu fiz a lição de casa?”.

Muitos são os problemas que podem levar os alunos às temidas notas vermelhas: falta de atenção, dificuldades de aprendizagem, excesso de faltas e até mesmo problemas de relacionamento na escola ou em casa. Esses são apenas alguns dos fantasmas que prejudicam os boletins.

Mas calma, ainda é possível reverter esse quadro: os pais precisam estabelecer um pacto de comprometimento com a educação dos filhos. “Primeiro é preciso entender qual a dificuldade do aluno: é no campo social, no conteúdo, é problema clínico... Depois ver qual recurso pode ajudá-lo”, afirma a orientadora do Kumon Guarapari, Ranessa Braga Silva.

E ela salienta: cuidados com as soluções paliativas. “Temos que oferecer condições que o torne independente”. Essa é a proposta da metodologia usada pelo Kumon. “A gente trabalha as habilidades de cada indivíduo a fim de torná-lo autodidata. Precisamos trabalhar o potencial de cada indivíduo que será útil por toda a vida”.

O primeiro passo é fazer um diagnóstico para definir o ponto de partida. “Começamos pelo nível fácil. Nesse primeiro momento focamos nas habilidades para melhorar a autoestima. Depois, quando o conteúdo se iguala à série escolar, partimos para os desafios. E sempre com metas, mostrando que se pode e se deve alcançar os objetivos”, explica Ranessa.

Os benefícios vão além da vida acadêmica, porque levam os ensinamentos para todos os campos da vida seja pessoal ou profissional. “A todo momento o que determina muito o aprendizado é a motivação. Quando o aluno se acha capaz, tudo se torna mais fácil. Ele passa a ter vontade de continuar aprendendo. O estudo tem que fazer parte da rotina”.

E esse estímulo depende muito dos pais.

Afinal, a maior parte do tempo, as crianças passam em casa. “Uma simples conversa no dia a dia de como foi a aula, verificar as tarefas uma vez por semana, elogiar os filhos a fim de incentivá-los a se superarem cada vez mais...

Tudo isso vai fazer diferença no final do ano e no futuro do seu filho. Por que esperar chegar a recuperação?”.

elação r a n a n io c un f o ã n m e “A aprendizag io, r á r t n o c lo pe o t ui m , o direta prêmio-puniçã da dela. Aprendizagem a precisa estar desvinculuriosidade, identificação c é estímulo, surpresa, se propõe a ensinar, é com aquele que o, é t n e m a t n a c n e m o c o t n mistura de sofrime esforço simultâneos” prazer e

Educação 13

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A cumplicidade começa em casa O recado é o seguinte: seja qual for a idade e a fase escolar do seu filho, interaja com a rotina de estudos dele. E acredite, o melhor lugar para isso é em casa..

Estimule a leitura

Ler amplia o vocabulário, a criatividade e os conhecimentos gerais. Filhos que veem os pais lendo livros, revistas e jornais se encantam pelo universo da leitura facilmente.

Aborde os temas aprendidos na escola

Conversas em família sobre as matérias que estão sendo vistas no colégio ajudam a despertar e a construir o raciocínio e o senso crítico. Para tornar o papo interessante, ilustre-o com matérias de revistas, filmes e até mesmo com passagens que aconteceram no cotidiano de vocês.

Espere seu filho pedir ajuda

Não há necessidade de intervir na lição de casa quando nem seu filho nem a professora pedem a sua ajuda. O melhor é ajudar só quando a criança pede ou a professora faz uma orientação de ajuda específica. A lição de casa é território da criança. Ela deve sentir-se responsável, dona da situação.

Esteja disponível

Algumas vezes a criança é capaz de fazer a lição sozinha, mas assim mesmo solicita ajuda ou quer a presença dos pais. Você pode encorajá-la dizendo: “Eu vou ajudá-lo na primeira proposta e as outras você tenta fazer sozinho”.

Cuidado com as regras

Regras são boas para consertar computadores. Dizer “faça isso” ou “não faça aquilo”, sem explicar as causas, sem estimular a arte de pensar, produz robôs e não jovens que pensam. Bons pais dizem aos filhos: “Você está errado.” Pais brilhantes dizem: “O que você acha do seu comportamento?” Bons pais dizem: “Você falhou de novo.” Pais brilhantes dizem: “Pense antes de reagir.”

por Glenda Machado Tudo na vida começa pela base e a primeira infância é um período crucial na vida das crianças. É nesta fase que elas adquirem capacidades fundamentais para o desenvolvimento de habilidades que irão impactar na sua vida adulta. E o Centro Educacional Cantinho do Céu vem exatamente com esse objetivo: o desenvolvimento do seu filho.

Com 17 anos de história, a escola agora está de “cara nova”. Aliando o tradicional e o moderno como base do seu método de ensino, a instituição possui uma nova equipe pedagógica e está sob nova gestão há um ano. De acordo com os proprietários da escola, Wendel Fernandes Sena e Regina Aparecida Silva Maiolli Sena, a Educação Infantil é a primeira porta de acesso da criança à sociedade, onde ela tem a oportunidade de construir suas hipóteses e aprendizagens sobre o mundo.

“Temos como a nossa base o ensino. O aluno precisa sair daqui preparado. Outro ponto que prezamos é o cuidado e zelo com as nossas crianças. Minha filha estuda aqui e o mesmo cuidado que tenho com a minha família eu quero que se estenda para todas as crianças da escola. Esses são os dois grandes pilares do Cantinho do Céu”.

A escola também tem planos para o futuro. É que até o próximo ano, o Centro Educacional, que atualmente atende 140 crianças do Ensino Infantil até o 5º ano, vai receber turmas do Fundamental 2. “Já estamos trabalhando para estender e incluído o 6º ano até o

9º na parte da manhã. Temos muitos projetos para esse ano, e a nossa tendência é sempre melhorar”, completou Wendel.

E para os pais que gostam de atividades para os filhos, o Cantinho do Céu é o lugar certo. De acordo com a diretora e pedagoga da escola, Cláudia Maria Silva Maiolli Barbosa, vários projetos são desenvolvidos durante o ano. “Nós trabalhamos projetos ao longo do ano com temas da atualidade. Esse ano para a Educação Infantil é a água com o título “Água para viver, Água para beber” e o Ensino Fundamental “Conhecendo Nosso País”.

Além disso, associamos os temas com livros para que o aprendizado aconteça de forma prazerosa e divertida”, explicou.

Os meninos e meninas também possuem em sua grade aulas de atletismo, escolinha de futsal e inglês. A escola possui estrutura adequada para a prática de esportes com quadra ampla e parquinho interativo.

E para encerrar o mix de atividades com “chave de ouro”, os alunos são envolvidos em uma grande festa cultural. “Todo ano temos nossa festa que é aberta para a comunidade. E neste ano vamos introduzir a cultura dos países e fazer uma grande mostra para alunos, familiares e amigos”, finalizou a diretora.

Se você ficou interessado e quer conhecer mais o método de ensino e a estrutura da escola, o Centro Educacional Cantinho do Céu está esperando a sua visita!

Serviço: Centro Educacional “Cantinho do Céu” Rua José Barcelos de Matos, nº 449, Parque Areia Preta, Centro.

Tel: (27) 3361-0366

16 Viva Melhor

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Amor, você quer malhar comigo? por Lívia Rangel Esses pombinhos estão juntos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza e também na malhação. Isso mesmo! Eles resolveram deixar a preguiça de lado e partiram para a atividade física juntos. Embora a maioria pense que o amor engorda, os especialistas garantem que se exercitar em conjunto ajuda não só o corpo como também a relação. Os benefícios são inúmeros.

Mas vamos deixar que eles contem para vocês. Afinal, o exemplo vale mais que mil palavras... E aí: partiu para o treino?

ELES DIVIDEM O AMOR PELO PEDAL

PARCEIROS NA VIDA E NA ACADEMIA

Eles dividem tudo, inclusive o amor pela bike. Casados há 27 anos, Andrei Costa Cypriano e Dinalva Dornellas também começaram a pedalar juntos em 2012. “Ele foi quem começou. Eu fazia outras atividades, mas um dia resolvi experimentar e tive que concordar com ele: vicia”, conta Dinalva. Hoje já fazem parte de um grupo de ciclismo com quem praticam duas vezes na semana. “Também participamos de eventos nos finais de semana, é muito bom, principalmente porque estamos juntos”. Além das melhorias na saúde, ela destaca que o maior benefício é no relacionamento. “A gente começa a se alimentar melhor, a dormir melhor, a ter mais disposição, mais humor, mais compreensão e mais companheirismo.

A parceria do ciclismo continua dentro de casa e vice-versa”.

Além de esposa, ele ganhou uma personal trainer. Desde que começaram a namorar, eles sempre malharam juntos.

Casados há três meses, hoje colhem os benefícios de também serem companheiros de academia. Maryanna Arthuso é profissional de educação física e mesmo fora do horário de trabalho, ela confessa que fica de olho nos exercícios do maridão Arthur Arthuso. “Fiscalizo as séries, os pesos, e cobro quando ele tenta dar aquela famosa ‘robadinha’”, brinca Maryanna. E como especialista da área, ela garante que malhar junto é mais gostoso. “A gente se diverte. E quando um está com preguiça, o outro anima e vai até além da meta”. O estímulo tem tanta força que ela até se rendeu às aulas coletivas. “Estou fazendo spinning com ele.

De professora, virei aluna”.

DO ALTAR AO PÓDIO Raphael Gomes sempre foi ligado ao esporte: futebol de campo, jiu-jitsu, musculação... Já Rayane Chioato era mais do tipo sedentária até conhecer o amor da sua vida. Já são 11 anos juntos, dos quais 10 malham juntos. “Ele me incentivou muito e não só na parte da atividade física, mas também na alimentação saudável”, conta Rayane. A mudança foi radical. Hoje, os dois participam de competições de fisiculturismo. “Eu o via competindo e gostei. Ele começou no início de 2015 e eu no final.

Já conquistamos pódio, mas ainda falta o tão sonhado primeiro lugar. E se for dobradinha então, seria perfeito”. Os treinos agora são mais pesados e a alimentação bem rigorosa. “Malhamos todos os dias, exceto domingo. O bom é que os hábitos também mudaram dentro de casa. Então um ajuda o outro, o que melhora a amizade e a autoconfiança do casal”.

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SI M M M

Viva Melhor 17

M M M M M!

UMA ROTINA E VÁRIOS ESPORTES

UM EXEMPLO ´ PARA A FAMILIA

O esporte já virou rotina na vida deste casal. Gina de Paula e Paulo Correa gostam de variar. Durante a semana, fazem a famosa corrida e também curtem uma boa pedalada. Já nos finais de semana, procuram praticar uma atividade diferente: foi assim que se apaixonaram pelo frescobol e pelo stand up. “Começamos a fazer esporte juntos há três anos, quando resolvi parar de fumar. Ele me incentivou muito. O importante é se movimentar. Quando ele corre, por exemplo, e eu não consigo acompanhar, não tem problema, porque coloco meus patins e vou com ele”, conta Gina. Ela confessa que hoje já não se imagina fazendo exercícios sem ele.

“Além da cumplicidade, também tem a questão da segurança. E é uma forma até mesmo de sair da rotina do dia a dia. Ele me passa energia e eu também o motivo. Depois que começamos a fazer esportes juntos, melhorou muito o relacionamento”.

“Malhar juntos torna a atividade física mais divertida, mais leve e mais prazerosa”. Palavras de quem já fez academia sozinha, depois no mesmo horário do marido, porém com treinos diferentes, e há dois anos pratica CrossFit em casal. Danytza e Fernando Lira garantem que se soubessem como é bom e proveitoso, teriam dividido o personal há mais tempo. “A gente ri muito junto e, ao mesmo tempo, em que dá força, também zoa, e quando precisa, chama a atenção”, conta Danytza. E não é só na academia, a fiscalização continua em casa. “Um vigia o outro, se está bebendo água direitinho, se está exagerando nas guloseimas...”. O resultado? Toda a família acaba ganhando mais qualidade de vida e bem-estar. “Para cobrar dos filhos, temos que dar o exemplo. Agora, Pedro Henrique pode até não dar tanta importância, porque só tem 11 anos. Mas, daqui a pouco, vai perceber que temos que cuidar da nossa saúde”.

CORRIDA A DOIS Raphael Scárdua começou a correr por incentivo dos amigos. Ele gostou tanto que começou até a participar de competições, inclusive fora do estado. A paixão pelo esporte foi aumentando e foi a vez da esposa dele entrar no ritmo. Primeiro, Lorena Astori se esquivou. Ficou com receio de não dar conta. Mas quando se tem o companheiro por perto, tudo fica mais fácil. Agora, eles não querem mais parar. “Normalmente, a gente treina três vezes na semana, cerca de 6 a 8 km. Mas quando tem competição, intensificamos o ritmo. Corremos todos os dias, cerca de 8 a 10 km”, conta Raphael.

E o maior troféu nessa história nem são as medalhas que carregam no peito, mas sim os benefícios que trouxeram ao coração. “A gente passou a interagir mais, porque acaba saindo da rotina e melhora a relação”. Os resultados foram tão bons que agora eles é que estão incentivando novos casais a praticar esportes. Ao invés de um correr atrás do outro, que tal correrem juntos? Fica a dica!

18 SouVip

www.revistasou.com Princesa I Um close na pequena Ana Barbara, um pique só.

Também é neta de quem?

Família Papadéfus O Carnaval 2017 passou e ficaram as lembranças de mais um bloco que já é tradição na cidade com destaques de pessoas bonitas que abrilhantaram o desfile. Papadéfus veio para ficar.

Geraldo, Polyana, Lennon, Guilherme, Philype e Ferreira Neto Julia, Raphael, Gerson e Mayathina

Formandos Esse quarteto é só alegria. Muita luta, aprendizado, emoção e agora formados. Julia em Direito, e o trio em Engenharia. Parabéns

Atualização Silviane Oliveira, dentista e apaixonada em estética, segue para mais uma atualização, durante um ano. E não para por aí, em abril, ela participa como Membra do Congresso da Sociedade Brasileira de Toxina Botulínica e Implantes Faciais.

Malhação Você quer resultado? Então procura essa turma que com certeza você não vai ficar parado. Abraços da Coluna

Carnaval 2017 Flávia e Daniel, junto com a filhota Carolina, curtindo o carnaval da cidade que traz uma tradição com os blocos de família. Abraços da Coluna.

Gean Marcio, Mariana, Lucas e João Cláudio

SouVip 19

www.revistasou.com Princesa II Genna e Stallone só babam. Giovanna chegou para alegrar mais ainda a família.

Sendo que a Bia já é o xodó, mas a pequena agora tem companhia.

Felicidades a família.

Aniversário A princesa Maria Paula, estava brilhando. Junto aos seus pais, Lorena e Raphael. comemoraram seu quinto aniversário entre amigos e familiares. Parabéns.

Sou Café da Manhã A Coluna abraça e parabeniza essas meninas, Helaine, Fátima e Lena, pela premiação do Recall 2016 em um café da manhã oferecido pelo Jornal Folha da Cidade. Prêmio merecido às meninas.

Registro Essa é a nossa preferida. Jeysi Mozer da The Click é especialista em fotografia de recémnascidos, mas sempre atenta a clicar os registros da HM Propaganda. Várias capas da revista SOU foram feitas pelas mãos da nossa querida parceira. Sucesso sempre.

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UMA JOVEM LIDERANÇA Com pouca idade, mas com experiência, a vereadora Fernanda Mazzelli está no segundo mandato. Fazendo trabalho com foco no esporte, saúde, educação e visando a valorização da mulher, conquistou a confiança da população.

Dedicada ao trabalho no Legislativo, também consegue tempo para os treinos de jiu-jitsu, modalidade em que é tricampeã mundial, além dos títulos nacionais e estaduais.

A vereadora e atleta também tem cadeira no Conselho Municipal dos Direitos da Mulher. “É um privilégio participar deste conselho, ao lado de mulheres incansáveis na luta dos nossos direitos na sociedade”.

Criou a Lei que institui no calendário de eventos da cidade “O Dia de Ativismo pela Não Violência Contra a Mulher”, comemorado no dia 25 de novembro.

Assim como toda mulher, Fernanda ainda vai conseguir tempo para se profissionalizar. É que ela dará início ao mestrado. “Qualificação profissional é fundamental. Sou formada em Educação Física e vejo a necessidade na espe-

cialização”. E como não bastasse, ela ainda se dedica ao projeto social de jiu-jitsu fundado no bairro Portal Clube, onde atende cerca de 50 crianças e adolescentes. “Este projeto é um sonho, amo estar lá com a garotada e podendo ensinar o meu esporte e também lições de vida”.

Fernanda Mazzelli: vereadora e atleta

Precisamos dar mais vo z às mulheres. Já provam os que somos capazes de assumir qualquer funç ão e desempenhar as tarefa s com maestria, mas lamentav elmente ainda sofremos violên cia de todas as formas

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Vai para uma festa?

POR QUE NÃO ALUGAR SEU VESTIDO? por Glenda Machado

Cores, tons e texturas. Entre uma festa e outra, o que não pode é repetir o look, não é mesmo? Para resolver o problema da mulherada, e sem gastar muito, a Festa & Fantasia está no mercado desde 2015. Com vestidos para todos os gostos e tamanhos, a loja é o lugar certo para você que precisa estar impecável naquela data especial.

Géssica Marchezi, proprietária do espaço, conta que a sua maior motivação é pesquisar modelos e tendências para agradar as clientes que prezam pelo conforto, beleza e o melhor de tudo, o preço. “Passo uma boa parte dos dias pensando e vendo novos modelos para comprar, já faço uma compra pensando na outra. Atendemos adultos do tamanho 36 ao 56. Também tenho opções de vestidos para crianças, prezando sempre pelo preço que caiba no orçamento de cada um”, disse.

Além dos eventuais casamentos, formaturas e aniversários de 15 anos, a Festa & Fantasia também atende outros públicos. São várias as opções de fantasias e aluguel de ternos masculinos. E para quem vai alugar vestidos, Géssica conta com uma infinidade de acessórios. “É uma forma da mulher sair com o look completo da loja. Nós temos colares, brincos, pulseiras e bolsas de festa. Já quem aluga fantasia, os adereços também fazem parte”, completou.

Fantasias em geral

A Festa & Fantasia funciona no Ed. Market Center – Loja 13 – Centro Segunda a sexta das 9h às 18h e também aos sábados até às 13h.

Tel: 9 9998-3602 / 9 8842-3369 • E-mail: gessica.marchezi@gmail.com

Nós queremos EQUIDADE por Glenda Machado

No mês da mulher, vamos repensar os valores e conceitos do nosso verdadeiro papel na sociedade.

Março é o mês da mulher e mais do que flores nós queremos ganhar uma palavra. Sabe qual é? EQUIDADE. No dicionário Michaelis ela aparece como “respeito à igualdade de direito de cada um” ou “virtude de quem manifesta senso de justiça, imparcialidade, respeito à igualdade de direitos”.

Tá, mas você pode estar aí se perguntando “nossa, mas as mulheres já conquistaram tudo”, “elas estão no mercado de trabalho, o que mais querem?” Até pode ser que conquistamos o mundo, assim como diz a música da cantora Beyonce “Run The World (Girls)” – “Quem manda no mundo (Garotas)” em tradução livre. Acontece que nós também estamos com problemas no trabalho! Isso porque, no Brasil, as mulheres ainda ganham 30% a menos que os homens!

Sim! Sem contar que trabalhamos mais. Jornada dupla, tripla, se lembram?

Mas temos o lado positivo. Quebramos vários paradigmas, não somos mais o “sexo frágil” e lutamos pelo nosso espaço, com beleza, batom e salto alto. O que queremos hoje, independente da luta, de serem famosas ou não, todas as mulheres têm uma bela história para contar, uma missão que abraçaram ou projetos inspiradores. E no mês da mulher, essas histórias podem e devem ser compartilhadas. Quer conhecer algumas dessas mulheres? Vamos lá!

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Carol Castro, maquiadora – “Ser mulher é maravilhoso e desempenhar todos os nosso papeis é um desafio enorme, que traz muita satisfação e nos motiva a fazer cada vez melhor. Gosto dessa nossa capacidade de ser ao mesmo tempo firme e sensível”.

Soraia Marracini, empresária – “Eu penso que a mulher é o esteio que cuida da família, trabalha e que não fica mais só dentro de casa. Ela passa um sentimento de amor muito grande para sociedade ela tem um papel de força, amor e equilíbrio”.

Flávia Leal, cerimonialista - “Nós definimos muita coisa e temos um grande poder de decisão. Hoje em muitos lares é a mulher que mantem a casa. Os papéis inverteram e isso é muito positivo.

Na minha profissão, por exemplo, sou eu quem resolve tudo. Tenho que ter decisões rápidas para que as coisas fluam. As mulheres estão de parabéns por tomar atitude, e olha, posso te contar, a mulher está dando conta do recado”.

Géssica Marchesi, empresária – “A mulher saiu de casa para trabalhar e hoje ela surpreende por conseguir conciliar bem as duas coisa. Eu, por exemplo, me sinto muito feliz em conseguir empoderar as mulheres através dos vestidos. Sabemos que a beleza não é tudo, mas é uma forma dela se sentir segura e confiante”.

Fernanda Mazzelli, vereadora e atleta - “A mulher na política visualiza mais o lado social, a gente tenta resolver de uma forma mais rápida, ampla e sempre com cuidado e sentimento. O Jiu-jitsu, por exemplo, era esporte para homens e hoje conseguimos uma abertura e competimos em grandes eventos esportivos”.

Gigi Pitanga, esteticista – “A mulher tem o seu espaço, coisa que anos atrás nós não tínhamos. Eu agradeço por aquelas mulheres que lutaram no passado e hoje eu posso dizer que conquistei e quebrei muitas barreiras. Eu venho de uma casa com três irmãos e tanto eu quanto a minha mãe conseguimos conquistar e hoje ter uma profissão da qual nos orgulhamos”.

Patrícia Charone, empresária - “Enxergo a mulher hoje no mercado de trabalho nem de forma inferior ou superior ao homem.

Nós somos iguais. Levo como exemplo a minha parceria junto ao meu marido. Não tem quem manda ou obedece, nós trabalhamos juntos pelo crescimento da empresa”

Carol Castro, Flavia Leal, Géssica Marchesi, Soraia Marracini, Fernanda Mazzelli, Gigi Pitanga, Maria da Glória, Roberta Louzada, Evelyne Corradi, Patrícia Charone

Maria da Glória, diretora IEJM – “Gosto muito de uma frase que diz que “A mulher é a raiz em que as nações são construídas, o rosto dominante da solidariedade. É a poesia personificada” isso me faz lembrar o quanto somos fortes e o quanto o interior, a espiritualidade fazem parte do que a mulher quer, e o que ela pode ser”.

Roberta Louzada, fisioterapeuta– “A nossa presença é fundamental hoje na sociedade. Acho muito interessante essa autenticidade, pois ganhamos força realmente. Hoje a mulher tem que ser mãe, esposa e empresária. Percorremos um longo caminho no passado para alcançar isso, mas conseguimos chegar no lugar que queremos”.

Eveline Corradi, micropigmentadora – “Eu acho que hoje conseguimos conquistar um espaço muito grande, estamos bem perto dos homens, mas ainda falta avanços. Hoje me sinto realizada na minha profissão, como mãe.

A mulher é feminina, mas também é forte. Temos que quebrar a cada dia esse paradigma do “sexo frágil.”

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Por que colocar seu filho em uma escola bilíngue?

Guarapari recebe a primeira escola bilíngue com método novo de ensino da língua inglesa por Glenda Machado

com o desenvolvimento é a interdisciplinaridade. É através da globalização do conhecimento que os limites entre as disciplinas se perdem, e a partir daí o Inglês deixa de ser uma “língua estrangeira” para se tornar uma “língua franca”, ou seja, o idioma universal para a comunicação.

Para que os alunos consigam absorver melhor o inglês em sua rotina diária, a escola está utilizando a metodologia “Content and Language Integrated Learning” (CLIL), traduzida livremente por “Aprendizado Integrado do Conteúdo e Língua”. O CLIL refere-se à situação onde matérias ou parte delas são ensinadas através da língua inglesa.

De forma leve e divertida, os alunos da pré-escola até o 5º ano terão aulas de inglês inseridas na grade escolar, todos os dias. Já os alunos do 6º ano em diante recebem aulas de inglês duas vezes por semana. “O conteúdo vem de uma forma leve, vivencial e lúdica que os alunos nem percebem que O conteúdo vem é uma aula. de uma forma leve, Estamos travivencial e lúdica balhando com profissionais do que os alunos nem Basic que estão percebem que é fazendo a difeuma aula. Estamos rença na rotina

Já pensou como seria ter aprendido a somar e multiplicar em inglês na escola? Atentas aos benefícios que a alfabetização em uma segunda língua pode proporcionar à criança e ao adolescente, Martha Regina Souza Marques, diretora do Centro Educacional Souza Marques (Cesm), em parceria com Léa Heard Travassos, diretora do Basic Idiomas, estão investindo na educação da língua inglesa, e trazem para Guarapari a 1ª escola de ensino bilíngue.

Se está pensando em colocar seu filho desde pequeno para aprender uma segunda língua, mas tem medo de que isso atrapalhe outros aprendizados, não se preocupe: para Léa e Martha, quanto mais cedo o primeiro contato com a língua, mais facilmente ele irá conseguir se expressar - e melhor tende a ser a capacidade de raciocínio, também em outras matérias.

A aventura de trazer esse método para o município começou quando os professores do Basic passaram por um treinamento no Rio de Janeiro. O curso foi ministrado pela Oxford University Press. “Eu sempre sonhei em ter uma escola bilíngue em Guarapari.

Até que a Universidade de Oxford nos convidou para fazer um curso super novo, e era exatamente o que eu queria. Trabalhar Português, Geografia, História e trabalhando com outras disciplinas junto com profissionais do Inglês. Quando meus professores voltaram, estaBasic que estão vam encantados com a fazendo a diferença metodologia e eu logo na rotina de aula procurei o CESM que topou esse desafio”, dos nossos alunos. É disse a diretora do notável o aprendizado Basic, Léa Travassos. diferenciado e essa Ainda de parceria só somou acordo com a ao nosso método de educadora, o termo que mais ensino se relaciona

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e r e h W de aula dos nossos alunos. É notável o aprendizado diferenciado e essa parceria só somou ao nosso método de ensino”, disse a diretora do CESM, Martha Marques.

E o método que foi inserido desde o começo do ano já está rendendo frutos. Keila Souza Santos, mãe da Mariane de apenas oito anos, se surpreendeu quando viu a sua filha falando em inglês dentro de casa. “Fui surpreendid a um dia desses quando a minha filha chegou e falou: “Mom, water please?”. Eu perguntei o que ela estava falando e ela me disse que estava pedindo água. Eu fiquei muito feliz ao perceber que essa nova metodologia tem dado muitos resultados para ela”, disse.

Léa Heard Travassos e Martha Marques

As diretoras Léa e Martha explicam ainda que o cérebro é mais estimulado quando há o ensino de duas línguas ao mesmo tempo. Quando se aprende uma língua, naturalmente o circuito da leitura se une ao da escrita. No caso de aprender mais de um idioma, esse processo se potencializa.

“Além disso, se o pequeno aprender outras matérias, como Matemática, em outra língua, isso também pode proporcionar maior estímulo e motivação para outros estudos”, completou Léa.

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O projeto segue a filosofia de Vygostsky que diz que o conhecimento e o significado são construídos socialmente na interação do outro e que a aprendizagem acontece na prática, através da “experimentação”. As aulas são vivenciais, lúdicas, diárias, com ferramentas como linguagem corporal, contextualização e uso de recursos visuais levando os alunos fluência do idioma.

A duplinha Duane de Matos e Giovana Mantovaneli, ambas alunas do CESM, também garantiram que as aulas são muito divertidas e vivenciam isso na prática. “As aulas são muito divertidas, a gente conversa, se comunica e brinca aprendendo inglês. Eu já aprendi muitas coisas nesse período. Durante a aula a gente tenta falar a maior parte em inglês”, disse Duane de apenas 9 anos.

A escola conta com quatro professores que também são artistas natos. Eles ensinam os pequenos por meio de músicas e brincadeiras.

E isso Giovana comprovou de perto. “Para mim , o inglês é muito importante para a gente con-

25 seguir se comunicar com as pessoas em qualquer lugar do mundo. Aprendemos muito também com as brincadeiras e no final do ano acredito que já vamos falar tudo em inglês”, contou empolgada a aluna.

Duane de Matos e Giovana Mantovaneli

26 Entrevista

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’Ana por Gabriely Sant

Ela é formada em Direito e Educação Física, mas a sua vida é dedicada totalmente à dança. À frente da Korpus Academia de dança, Viviani Lima, perdeu a conta de quantos alunos já teve e quantas coreografias aprendeu e ensinou. O ballet, porém, é sempre um marco na sua memória.

Tanto que a professora confessa que quando é questionada sobre onde estava em determinada data, tenta primeiro se lembrar de qual espetáculo participou naquela ocasião.

Nesta entrevista para a Revista Sou, ela conta um pouco da sua experiência como uma das pioneiras em espetáculos musicais na cidade (começou em 1990), as dificuldades superadas e como ela resolveu usar a sua vocação pessoal como instrumento de transformação para centenas de crianças e jovens carentes. Também faz uma crítica à falta de apoio à cultura em Guarapari. Confira!

Revista Sou: Onde você nasceu e qual sua formação?

Viviani Lima: Nasci em Guarapari, mas minha família se mudou para Minas logo depois. Voltei para a cidade em 1990. Sou formada em Direto e em Educação Física; na dança terminei o curso de Ballet Clássico em Vitória e prestei provas para bailarina clássica profissional junto ao Sindicato do ES em 2003. Já em 2015, complementei com os atestados de Jazz e Sapateado no Sindicato de Dança do RJ, ao qual sou filiada.

Por que você quis trabalhar com dança?

A dança está em minha vida desde os meus 5 anos de idade. Desde pequena, dizia que queria ser professora de Ballet. Acho que começar a trabalhar foi algo natural.. A oportunidade de ser assistente surgiu e acabei agarrando com força e com muita alegria!

O que a dança representa na sua vida?

Não me lembro de um ano de minha vida sem estar envolvida com a dança. Acho que já misturou tudo! Se me perguntarem sobre um ano qualquer da minha vida, algo que aconteceu ou onde eu estava, a primeira coisa que penso para me localizar no tempo é qual espetáculo eu dancei ou que produzi naquele ano. Minha vida é feita de espetáculos...

Conte um pouquinho da história da Korpus: como e quando tudo começou, os desafios superados...

A Korpus foi fundada em 1988 por Rosana Schimidt como academia de ginástica. Em 1990, a professora Acácia Solange, formada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro começou a dar aulas de Ballet. E foi justamente nesse ano que minha família voltou para Guarapari. Logo que cheguei, não tinha turma no meu nível, entrei na mais avançada e a professora ficava comigo um tempo extra como aula particular. A Korpus fez o primeiro espetáculo naquele ano com 38 alunas. O público era somente dos pais das alunas no antigo Fórum, que na época era o Centro de Convenções de Guarapari. Foi quase que um trabalho de formiguinha... Cada ano um pouquinho, cada ano um aluno a mais... Em 1993, passei de aluna a professora.

E como era a relação da cidade com o ballet e outras danças profissionais?

Imagina que quase ninguém sabia o que era Ballet e dessa forma como despertar interesse? O que a população tinha acesso como dança clássica passava na TV raramente, numa segunda feira no horário da madrugada. Ou seja, ninguém assistia! Eu lembro que programava meu vídeo cassete pra gravar.

Ter um acervo de aulas de Ballet era um desafio. Quantas vezes pedia a meus familiares que moravam fora para trazer CDs e fitas VHS. Fazia também trocas com minhas professoras. A chegada da internet abriu uma porta gigante! Hoje, eu tenho acesso a coleções de CDs para aulas em todos os níveis. E as pessoas podem assistir pelo Youtube a inúmeros ballets, grupos de dança, campeonatos e aulas de grandes professores.

Com isso, a procura pela dança aumentou sem dúvida. E isso é bom, pois obriga a mim e minha equipe a estarmos sempre atentas e atualizadas.

A buscarmos cursos de formação fora do Estado e a trazermos pessoas de renome no mundo da dança para nossa escola para cursos com nossos alunos e equipe.

Por que você decidiu abrir uma turma para crianças que não teriam condições de pagar por elas? É triste para um pai ver a filha pedir para aprender algo e você não ter condições de pagar..

Quando meus pais me colocaram no Ballet eles não imaginavam que chegaria onde estou. E é isso que eu vejo: que todo aprendizado é uma “arma” a mais que damos à nossos filhos para fazer diferente e que pode se tornar uma oportunidade... Nada que se aprende é em vão. E foi pensando assim que em 2003 procurei minha prima, que na época era diretora da Escola Lucia Sasso e propus aulas para as meninas da escola com uma mensalidade simbólica. Nesse primeiro projeto entraram 45 crianças... Dessas muitas seguiram dançando e uma delas é hoje professora na Korpus com DRT de bailarina profissional.

Em 2008, o projeto passou para as mãos da prefeitura e eu cheguei a atender na 300 crianças e adolescentes gratuitamente com aulas nas mo-

27 dalidades Ballet e sapateado. Depois mudou a administração e a forma de contratação e esse número nunca mais foi superado. Na Korpus, continuei de alguma forma com o projeto interno, onde estudantes da rede municipal E Estadual tem desconto de 60% na mensalidade.

Essas têm vagas nas turmas regulares e são independente das turmas do projeto da Prefeitura.

Essas aulas são quantas vezes por semana?

As turmas do projeto social da Prefeitura são exclusivas com aulas 2 vezes por semana. No projeto interno, as crianças estão inseridas nas turmas regulares da escola, e o número de aulas varia entre 2 e 3 vezes por semana, dependendo no nível técnico.

Como as crianças podem se inscrever?

Este ano vou retornar com o projeto no formato inicial e abrir turmas para atender às crianças das escolas públicas com mensalidade de R$30,00.

As diretoras podem entrar em contato com a Korpus e marcaremos uma visita. Serão turmas exclusivas e horários específicos para Ballet, Danças Urbanas e Jazz.

As crianças que quiserem entrar nas turmas regulares também podem levar uma declaração da escola que estudam e, depois de fazer um teste de nivelamento, indicaremos a turma ideal (essas têm mensalidade com valores diferentes).

Todo final de ano você produz um grande espetáculo de dança... Quais os desafios envolvidos?

O maior deles é fazer um espetáculo sem ter um espaço adequado pra isso. Tenho que improvisar e o custo aumenta consideravelmente. Outro desafio é a busca por patrocínio. Não temos no município Leis de Incentivo à Cultura e, dessa forma, a maioria das empresas não se interessa em apoiar esse tipo de evento. As empresas que nos ajudam são dirigidas por pessoas que realmente reconhecem o valor e o diferencial da cultura na sociedade.

Mesmo com essas dificuldades você sempre separa um dia para que crianças assistidas por projetos sociais façam parte da plateia a custo zero. O que te motivou a fazer isso?

Uma vez alunas do projeto de sapateado, me perguntaram o que era Ballet, pois elas nunca tinham visto. Aquilo me doeu, mas pensei que se alguém não mostrar, não têm como elas saberem! E aí essas crianças crescem achando que dançar é somente o que veem na TV nesses programas de fim de semana... Nada contra, mas não existe só isso! Existe dança com técnica com método, com disciplina.

Decidi que, mesmo que eu não pudesse dar oportunidade de todas as crianças experimentarem a dança, ao menos poderia proporcionar A elas

vissem um show. Então comecei a correr atrás de apoiadores para custear esse dia social e foi quando conseguimos nossos melhores parceiros, que estão conosco há vários anos.

E como é gratificante ver todas aquelas crianças e jovens entrando no ginásio com olhar cheio de expectativa! Tenho o costume de observar a plateia durante a coreografia do grande final... Nada paga os sorrisos e expressões de admiração! Isso pra mim é combustível!

Trabalhar com arte e cultura ainda é muito difícil em Guarapari? Por quê?

Muito difícil!!!! Exatamente e justamente pela falta de uma Lei de incentivo e de espaço adequado como um Teatro. É penoso e triste... O sentimento que tenho é de descaso, desdém da administração pública com a cultura. E, veja bem, desde que voltei para Guarapari são 27 anos brigando, esperando, pedindo, mostrando que precisamos, que temos público interessado em assistir e temos artistas com capacidade de fazer. Vejo cidades muito menores que a nossa e com um teatro disponível para a população. Não é justo com os artistas da cidade. Não propicia novos grupos tanto de dança quanto de teatro e de música.

Tem ainda o agravante de não podermos receber nenhuma apresentação de artistas da TV quando fazem turnês com peças teatrais.

Quais são seus maiores sonhos atualmente?

Ainda sonho com uma Escola Oficial de Bailados, como as que existem nas cidades de Santos, Ourinhos, Rio de Janeiro, Jundiaí , Goiânia.... Nessa escola, a criança entra com 8 anos e sai aos 18 com formação técnica em Dança, podendo participar de produções profissionais, fazer testes em companhias Brasil afora, ministrar aulas para iniciantes... E tudo de forma gratuita. Bancado pela prefeitura com o apoio de empresas parceiras.

28 Economia

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Negócios em família: será que dá certo? por Lívia Rangel 11

Negócios em família: será que dá certo? Hoje, 90% das empresas brasileiras são familiares segundo o Sebrae. Uma tendência antiga que parece nunca sair de moda. Acho que esse dado já revela como pode ser vantajoso ter parentes como sócios. No entanto, para que o empreendimento dê certo é preciso aprender a amenizar os conflitos. Afinal, a mesma intimidade que inspira confiança, pode trazer problemas se não houver respeito, limites e dedicação de ambas as partes.

Em Guarapari, com uma simples caminhada pelo comércio da cidade é possível listar diver-

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sos exemplos de 9 3 negócios em família.

A Revista Sou conver6 sou com alguns deles para desvendar os benefícios, as vantagens, e, claro, as dificuldades e os desafios. A cada história, um aprendizado. A cada família, uma lição que vai além dos números, dos lucros, do retorno financeiro. Mas sim, uma lição de vida, de amizade, de companheirismo além dos laços de sangue.

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Família: parceria para toda a vida

A mãe, costureira. E o pai, alfaiate. Resultado?

Elisa Secchim Biazatti e Edylio Biazatti abriram o próprio comércio em 1985. Quem não se lembra

da Casa do Alfaiate? Os filhos sempre estavam por perto. Dois acabaram herdando o dom para o comércio: Alanir e José Amintas. Em 1991, a segunda geração assumiu os negócios fundando a Bambino.

“Não consigo ver pontos negativos em se ter um negócio em família. Só vi benefícios e acredito que seja porque sempre nos preocupamos em nos profissionalizar para fazer uma boa gestão das lojas”, conta Alanir. Ela ainda revela que sempre houve harmonia com o irmão. “Sempre fomos o ‘tico-teco’, ele fica mais com a parte financeira e eu lido com os funcionários, produtos, mídia”.

Para Alanir, o segredo do sucesso foi a confiança que os pais sempre depositaram nos filhos. “Como

é importante os pais terem crença nos filhos e dar a oportunidade de deixar com que eles se capacitem para darem continuidade ao legado. Não consigo esquecer quando meus pais me olhavam nos olhos e diziam vai que você consegue. É diante desse crédito que você caminha e realiza os sonhos da família”.

Hoje, são duas lojas, uma em Muquiçaba e outra no Centro. São 28 colaboradores e uma cartela de clientes que fazem parte da família Bambino One Store Marisol. A receita para dar certo? “Amar o que faz”, enfatiza Alanir. Além de compartilhar o sonho de que os negócios continuem em família. “Acreditamos que vai haver o despertar da nova geração Bambino”.

Experiência e modernidade: uma aliança que dá certo “Desmistificar o rótulo de filho do dono e provar que se é capaz de gerenciar os negócios da família”. Essa foi a maior dificuldade para os irmãos Nilton e Juliana Santa Clara de Oliveira. Eles assumiram a empresa dos pais e hoje são sócios administradores da 4 Pistas Auto Center. Mas tiveram que “suar a camisa” para conquistar o título de proprietários.

“No início, tudo passava pela supervisão do nosso pai. A palavra final sempre era dele, mesmo quando discordávamos. Até que nós montamos outra loja de pneus importados. Foram três anos de aprendizado até que tivemos que devolver o ponto para a construção de um edifício. Digo que foi um divisor de águas, porque quando voltamos, ele teve mais confiança na gente”, conta Niltinho.

Foram feitas algumas adaptações aliando a experiência dos pais com as inovações dos filhos.

“Nosso pai foi transferindo as responsabilidades e compromissos que tinha na loja. Até que um dia, ele fez uma reunião com todos os funcionários e disse que a partir daquele momento, a administração da loja seria com a gente”, lembra Juliana.

Para eles, o maior problema é levar o trabalho para casa. “É normal nos momentos em família comentar assuntos da loja”, afirma Niltinho. Já o maior benefício é a flexibilidade. “Como você tem uma pessoa de confiança e parceira, você consegue se ausentar sem ficar preocupada”, destaca Juliana.

Os pais, Nilton Álvaro e Neuza Santa Clara, assumiram o posto de consultores. “Há três anos que eles

nos acompanham, mas isentos dos problemas. Porém, quando temos dúvidas sobre situações que fogem da normalidade, recorremos a eles”, ressalta Niltinho.

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Uma escola para a vida Elas cresceram dentro da escola. Eram bebês quando os pais fundaram o Pequerrucho.

Daize e José Armando deram o pontapé inicial em 1987. Maísa e Flávia Simões Paterlini deram continuidade aos sonhos da mãe, que faleceu em 2003. Mas o aprendizado e o exemplo ficaram marcados para sempre e elas mostraram que estão dando conta da lição de casa.

“Nenhum diploma ensina tudo o que a gente aprendeu com a experiência. E, principalmente, tudo o que aprendemos com a nossa mãe.

Acho que o maior ensinamento foi amar o nosso trabalho e fazê-lo com dedicação, buscando sempre em dar o nosso melhor”, lembra Flávia.

E se você pensa que o convívio constante é um problema, para elas é a solução. “É estranho

quando a gente não se vê. Sempre fizemos tudo juntas e essa cumplicidade, confiança e parceria ajudam muito nos negócios”, afirma Maísa.

Elas listaram diversos benefícios de se trabalhar em uma empresa familiar, mas não conseguiram falar um ponto negativo. Com apenas 10 meses de diferença de idade, uma aprendeu a respeitar a opinião da outra. “A maior dificuldade seria a saudade da nossa mãe, fora isso, só temos a agradecer”, disse Flávia.

E ainda contam com a presença e apoio do pai. “Nosso pai fica com a parte mais burocrática e administrativa da empresa, mas sua opinião também está presente nos assuntos pedagógicos. Ele sempre tem algo de bom para acrescentar”, conta Maísa. Juntos,

eles se tornaram a extensão de muitas famílias de Guarapari.

Amigos: a família que a gente escolhe!

Amigos são a família que a gente escolhe. Não há frase melhor para caracterizar a

relação entre os três sócios-proprietários da 3 Irmãos Oficina e Auto Peças. Os primos Wanderley e Fabiano Gobbi e o amigo de infância, Alcides Junior, fundaram a empresa em 2003 com o objetivo de somar forças e compartilhar vocações.

“Eu e o Fabiano tínhamos a ideia de montar um comércio, convidamos o Junior, que já atuava no ramo, e decidimos então nos unir. Foi o Junior, inclusive, quem escolheu o nome 3 Irmãos, diante da nossa amizade”, explicou Wanderley.

E o clima de harmonia impera no ambiente corporativo. Segundo os empresários, os desafios sempre foram enfrentados com muita união e diálogo. “Confiança é a

palavra-chave aqui. Antes de ser parceiro nos negócios, você tem que ser parceiro na vida. Apesar de não estarmos ligados totalmente por laços de sangue, a gente é irmão, é família mesmo”, diz o empresário.

Uma relação que não fica só entre eles, mas também com a toda a equipe. “Afinal, na maioria das vezes, passamos mais tempo convivendo com os colegas de trabalho do que em casa com filhos e esposas. Procuramos sempre atender da melhor maneira possível seja na venda de peças ou execução de serviços. Por isso nosso slogan é ‘3Irmãos’.

Somos uma grande família. Faça parte desta família você também”.

Duas gerações de sucesso Uma empresa que surgiu através da união de quatro irmãos: Antonio, Claudino, Jamir e Nilton.

Nascidos no interior de Alfredo Chaves vieram para Guarapari em busca de melhores oportunidades de trabalho. E foi aí que fundaram a Gotardo Construtora. A receita para o sucesso deu tão certo que os negócios continuam em família. Agora, em sua segunda geração, nas mãos dos primos Danielli, Ederaldo, Virgínia e Clauber.

“Desde cedo vivenciamos exemplos de liderança encabeçados por nossos pais dentro da empresa e essa lembrança é uma inspiração pessoal para cada um de nós e para o crescimento do próprio negócio. Compartilhar um patrimônio com sua família é também compartilhar seus valores e sua história. Para nós, o sentimento de continuida-

de do legado familiar é o maior incentivo”, afirma Ederaldo.

E se para muitos, a intimidade é vista como um perigo, para eles significa desburocratização dos negócios. “É possível ter uma estrutura mais simples, pois a confiança predomina”, destaca Danielli. Mas eles não escondem que há certas dificuldades. “A concordância para tomada de decisões é preponderante para o sucesso”, lembra Virgínia.

Até agora, o companheirismo prevaleceu. Afinal, já são quatro décadas de negócios em família. “Estamos todos satisfeitos com as nossas escolhas respeitando a divisão das respon-

sabilidades exercidas por cada sócio. Acredito que se voltássemos no tempo, ninguém teria seguido caminho diferente”, finaliza Clauber.

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Comércio: um dom de família Eles sempre trabalharam juntos na área do comércio. O tino para os negócios é tanto que os filhos praticamente nasceram dentro das empresas. Gabriela foi na época da lanchonete, Isabela quando tinha a loja de presentes e Arthur no supermercado.. Tudo isso lá no Paraná. Até que Braz Rodrigues, filho de carioca com capixaba, resolveu vir para Guarapari. Agora, todos trabalham juntos na loja Incantus.

“Tem o lado bom e o lado ruim. O ponto negativo é que acaba misturando os

problemas pessoais com os da empresa. E o bom é que o dinheiro fica em casa”, brinca a matriarca Roseli Fonseca. Braz completa: “os filhos são uma projeção para o futuro. Conseguimos unir a nossa experiência com a modernidade da geração delas, como entrar agora no comércio digital”.

Gabriela já é formada em Direito. E Isabela agora vai começar a cursar Administração. “São cursos complementares, que podemos agregar aos negócios”, disse Gabriela. Até o pequeno Arthur já demonstra interesse pelos negócios da família. “Acaba sendo natural, porque convivemos no meio. Ele pergunta tudo, principalmente quanto vendemos”, conta Isabela.

As meninas confessam que a convivência 24h, às vezes, cansa. Mas só às vezes. Na maioria do tempo, os benefícios de trabalhar em família se

sobrepõem. “A confiança, a cumplicidade, a parceria, tudo facilita a divisão de tarefas”, afirma Braz. E como é o sonho de toda mãe coruja, ter os filhos por perto é sempre bom. “Ainda mais nessa crise que estamos vivemos, então ter uma empresa familiar acaba sendo uma segurança para o futuro deles”, finaliza Roseli.

“A cada história, um aprendizado. A cada

família, uma lição que vai além dos números, dos lucros, do retorno financeiro.”

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Os perigos do

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smartphone por Gabriely Sant’Ana

Não é fácil ficar longe das telinhas. O Facebook bombando, as mensagens do Whatsapp chegando sem parar e o Instagram sempre com novidades. Mas o que poucas pessoas sabem – ou não se preocupam – é como isso pode ser nocivo à saúde.

Vivemos constantemente conectados ao mundo virtual. Temos acesso à comunicação instantânea, músicas, fotos, internet e redes sociais na palma das mãos. Algo impensável há 15, 20 anos atrás. O fato é que o nosso jeito de encarar o dia a dia mudou de forma definitiva e não há muito como voltar atrás. Não se pode ignorar, porém, as complicações que o uso frequente dos aparelhos pode trazer para a nossa saúde física e mental.

A Revista Sou conversou com um time de especialistas para falar sobre os riscos do abuso do smartphone em quatro áreas: saúde dos olhos, coluna, qualidade do sono e interações sociais. Eles são unânimes em afirmar: estamos usando esses aparelhos muito mais do que o necessário. Por isso, desde já experimente diminuir os períodos em frente à telinha, tanto em quantidade como em intensidade. Há vida do lado de fora esperando por você!

olhos

Tente ler por 30 minutos em uma tela de computador e depois faça o mesmo com um livro. Você já fez esse teste? Mesmo que nunca tenha feito, deve saber que as telas eletrônicas causam muito mais cansaço para a vista do que as páginas de um livro impresso.

Aparelhos touchscreen, fazem o mesmo, mas com a complicação de estarem muito mais próximos dos olhos do que outros eletrônicos – ainda mais quando falamos de smartphones. É o que defende a oftalmologista Elizabeth Pádua, que convive de perto com esses problemas.

Entre os sintomas mais comuns relatados estão visão turva, sensação de areia, ardência e coceira nos olhos. “Isso geralmente se deve a diminuição do nosso piscar que, em condições normais, ocorre em torno de 22 vezes por minuto e, quando estamos fixos em uma tela, esse número cai consideravelmente, levando à Síndrome do Olho Seco. Além disso, a fadiga ocular é comum, pois o tempo de fixação causa um cansaço na musculatura dos olhos levando a dores de cabeça e cansaço”.

Para diminuir esses sintomas, Elizabeth orienta que é muito importante um intervalo de pelo menos 10 minutos a cada 2 horas para qualquer usuário dessas telas. Assim ocorre um descanso da musculatura ocular e também um piscar mais frequente lubrificando melhor os olhos.

“Hoje, a cada 10 pacientes atendidos em meu consultório, nove tem queixas relacionadas ao uso excessivo dessas telas”, destaca a oftamologista elizabeth pádua

Saúde 33

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coluna Utilizar um computador exige uma mesa.

Notebooks exigem pelo menos um apoio no colo. E smartphones e tablets? Bem, eles permitem que as pessoas fiquem deitadas enquanto os utilizam.

A coluna vertebral não é maleável, mas ficar por muito tempo em determinadas posições pode forçá-la a se adequar para evitar dores. Só que isso está muito longe de ser uma solução, afinal, durante a maior parte do tempo, precisamos estar com as costas retas. Nesses momentos, surgem as fortíssimas dores nas costas, causadas por deformações como escoliose, lordose e cifose.

Por isso, é fundamental manter a postura correta durante o uso do celular. É o que explica o médico ortopedista Eduardo Elias Vieira.

Outros problemas ocasionados são a inflamação dos tendões de membros superiores, principalmente nos polegares devido à digitação excessiva em aplicativos como o WhatsApp. “A longo e médio prazo, principalmente na fase de crescimento, a dor pode evoluir para uma cifose da espinha dorsal, trazendo muitos transtornos no futuro. Se você faz uso constante do smartphone e está sofrendo com dores cervicais persistentes, procure um médico, que ele vai orientar, medicar, solicitar exames se necessário e avaliar o seu encaminhamento a um fisioterapeuta para exercícios de correção da postura e reforço muscular. O mais importante de tudo é usar o celular moderadamente e na postura correta, para evitar complicações”.

Só que é preciso frisar que quanto mais tarde a pessoa buscar tratamento, mais difícil será a recuperação. “O jovem é mais fácil tratar, a gente consegue equilibrar melhor a musculatura, educar melhor a postura do que alguém com mais idade”, finaliza Eduardo.

“O maior problema do uso contínuo desses aparelhos é realmente a postura e o transtorno que ocasiona na coluna vertebral, principalmente na coluna cervical e dorsal.

Para corrigir isso é preciso uma reeducação postural, evitando deixar o aparelho muito abaixo da cintura, o que força a pessoa a dobrar muito o pescoço”. explica o médico ortopedista Eduardo Elias Vieira

Brasileiro passa mais de 3 horas por dia em frente ao celular O brasileiro passa, em média, 3h14 por dia conectado com o celular, segundo indica pesquisa realizada pela Millward Brown Brasil e NetQuest em 2016.

Considerando apenas os jovens, a média é de 4h por dia conectado à Internet em um aparelho móvel.

As atividades mais comuns relatadas pelos usuários são fazer chamadas (89%), navegar na Internet (87%), acessar emails (85%) e mecanismos de buscas (71%).

Outra pesquisa, da empresa norte-americana DScout, mostra que, um usuário médio toca na tela de seu gadget pelo menos 2.617 vezes durante o dia. O estudo também afirma que costumamos separar nossa forma de usar o smartphone em 76 sessões diárias (47% delas com a tela bloqueada) com poucos minutos de duração.

Em outras palavras, em média, costumamos ativar nossos aparelhos eletrônicos uma vez a cada 12 minutos e 38 segundos — isso levando em consideração um período de sono de 8 horas.

34 Saúde

QUALIDADE DO SONO Muitas vezes, a culpa de uma noite insone é colocada sobre o café, mas as pessoas geralmente ignoram um fator essencial: a exposição constante às luzes artificiais de smartphones, tablets e laptops. Pode não parecer, mas o uso desses equipamentos está diretamente ligado às noites mal dormidas de muita gente. E não só porque eles têm a capacidade de prender a atenção até altas horas da madrugada. O problema está também na claridade que sai das telas. É o que argumenta a otorrinolaringologista e especialista em distúrbios do sono, Alessandra Soares. Segundo ela, o corpo humano é muito afetado pela luz que chega às retinas e ele não parece estar preparado para esse excesso de claridade artificial que prossegue depois de anoitecer. “Isso inibe substâncias

necessárias para promover o sono, ativa neurônios e cria uma excitação que suprime o lançamento noturno da melatonina, hormônio responsável por produzir o sono”.

Alessandra completa que uma noite mal dormida eventualmente não parece prejudicial a curto prazo. Contudo, se a exceção virar hábito, os danos podem ser muitos. Um estudo feito em 1999 na Universidade de Chicago, por exemplo, monitorou pessoas com déficit de sono e descobriu que elas tinham uma queda nos níveis do hormônio do crescimento (HGH) e do cortisol, responsável pela ativação da memória.

Cuidados com a rotina e com o ambiente onde se dorme também podem reduzir a dificuldade para adormecer.

RELACIONAMENTO O uso do smartphone pode interferir nas relações interpessoais, é só a gente reparar como a cada vez mais as pessoas estão conectadas e imersas, cada uma no seu mundo virtual, enquanto estão sentadas em um restaurante, no almoço de domingo, no encontro com os amigos e até mesmo nos momentos de brincadeiras com os filhos.

“Isso sem dúvida está criando uma sociedade que apesar de se beneficiar das facilidades da tecnologia, se desenvolve com um repertório de habilidade social extremamente pobre. O estar no aqui agora diminui porque é preciso visualizar a todo momento uma notificação. Assim, os encontros de olhos vão se extinguindo e as famílias passam a se conhecer cada vez menos e mesmo com corpo presente, ninguém se encontra”, comenta a psicóloga Dayse Hoffmann.

Algumas estratégias simples podem ser

adotadas para não ceder ao impulso de checar a toda hora o celular, diz a especialista.

“O primeiro passo é desativar os gatilhos externos, como alertas sonoros, notificações e padrões de vibrações dos diferentes apps. Procure também ficar longe do aparelho: defina um local para ele em casa, fora do alcance, como uma estante ou deixe-o na bolsa enquanto trabalha”.

No caso das crianças, os prejuízos são ainda maiores, alerta Dayse, pois a criança ainda está fazendo as suas primeiras conexões cerebrais, e por isso é muito importante que ela mantenha contato com o mundo concreto, principalmente as menores de dois anos.

“Conhecer o mundo através do smartphone é, sem dúvida, mais rápido para as crianças e apesar das telas oferecerem jogos com cores, luzes e uma carga de informação grande, não é uma carga de informação tão

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“O ideal seria fazer a troca

da luz branca pela amarela, que é menos prejudicial. Mas, se isso não for viável, alguns hábitos podem ajudar, como

reservar uma hora antes de dormir para ficar longe de aparelhos eletrônicos, evitando que eles mantenham a pessoa alerta. Tirar qualquer tipo de ruído do quarto e arrumar a cama e o travesseiro de maneira correta também ajuda. São cuidados essenciais que farão muita diferença para a saúde”, orienta a especialista em distúrbios do sono, Alessandra Soares.

rica quanto a de construir uma brincadeira.

Resumindo, é preciso desligar o nosso aparelho para encontrar os pequenos. Dessa forma, eles crescerão de uma maneira muito saudável usando toda essa tecnologia que é brilhante, mas que não pode tomar conta do resto”, conclui a psicóloga Dayse Hoffmann..

Bom Apetite

Chef Soraia Marracini, Restaurante Casa Marracini

Receita 35

Taioba

■ A taioba é um vegetal um pouco esquecido, mas é apreciado nas cozinhas do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás e Minas Gerais. Seria muito importante sua volta à mesa dos brasileiros, pois é muito rica em nutrientes, além de pouco calórica, versátil e saborosa. Originária da América Central, essa verdura que é parente do inhame (outro vegetal poderoso), hoje é largamente cultivada nas regiões tropicais e subtropicais e muito consumida na alimentação humana e animal. Conhecida também como orelha-de-elefante, macabo, mangará mirim, taiá entre outros. Tem como característica caules longos, folhas grandes, em tons de verde e com nervuras marcantes.

■ Rica em vitaminas B1, B2, C e pricipalmente A. Contém também cálcio, ferro, fósforo e amido. É extremamente benéfica para crianças, idosos, atletas e gestantes. Podem ser consumidas suas folhas, caules e risomas. Não deve de jeito nenhum ser consumida crua, pois precisa de alguma forma de cozimento para estar apta ao consumo. Fica excelente em refogados, sopas, suflês, recheios e farofas. Aqui, uma receita prá la de especial.

PEIXE ASSADO na folha de taioba Ingredientes: ■ 1 Sioba de 4,5 kg limpa e sem as víceras ■ 2 limões ■ sal e pimenta do reino ■ 2 colheres de salsa, 2 de cebolinha e 2 de coentro bem picados.

■ 3 dentes de alho espremidos ■ 1 cebola pequena ralada ■ 1 colher (café) coloral ■ 400 g camarões 7 barbas limpos ■ 3 colheres (s) alcaparras ■ 100g castanha do Pará picadas

grosseiramente ■ 2 colheres (s) de azeite ■ 3 colheres (s) manteiga ■ Farinha quanto baste ■ 2 folhas grandes de taioba picadas em chifonade (tirinhas finas) ■ 2 folhas grandes de taioba sem o talo do meio, colocadas dentro de água fervente para amolecer levemente, e escorridas.

■ Azeite para regar ■ Barbante para amarrar

Preparo: Tempere o peixe com sal, pimenta e limão, e deixe marinar por 15 minutos.

Enquanto isso prepare o recheio: Tempere os camarões com sal e pimenta. Numa panela coloque o azeite e refogue a cebola e depois junte o alho e refogue mais um pouco. Junte os camarões, o colorau, a manteiga e depois de refogar um pouco, a farinha, as alcaparras, as ervas picadas, a taioba e depois as castanhas. Acerte o tempero. A farofa tem que ficar ligeiramente úmida. Se precisar, acrescente manteiga.

Abra o peixe e o recheie com essa farofa apertando bem o recheio para dentro dele. Amarre com o barbante para evitar que o recheio saia. Pegue as quatro partes das folhas de taioba e enrole todo o peixe, tomando o cuidado para que fique todo coberto. Coloque numa assadeira, regue com azeite, cubra com papel aluminio e asse por 30 minutos em forno pré-aquecido. Depois, retire o papel alumínio e deixe por cerca de mais 15 a 20 minutos até terminar de assar.

Bom apetite !

27 3261-1616 fb.com/casamarracini

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COMIDA DE ÉPOCA

por Glenda Machado

Você já ouviu falar em alimentação sazonal? Esse é um conceito novo, mas praticado há muito tempo pelos mais antigos. Sabe aquela sensação que a manga é mais doce no verão? E que no inverno as batatas são maiores? Comer legumes e frutas da estação podem fazer sua alimentação ainda mais saudável e saborosa. É importante que conheçamos as épocas naturais de colheita de cada alimento. Cada um deles terá maior plenitude nas suas propriedades nutricionais, como a função de provocar a sustentação da vitalidade do organismo.

De acordo com a nutricionista Beatriz Keller, o corpo humano funciona em sincronicidade com a natureza e suas estações.

Garantir o bom funcionamento de todo o organismo depende do cuidado com a nossa alimentação.

“CADA VEZ MAIS, AS PESSOAS DEVERIAM COMER O QUE A NATUREZA OFERECE. ELA QUE DEVE SER O PARÂMETRO DO QUE ESTÁ MELHOR PARA NOS ALIMENTARMOS. APRENDEMOS A DOMAR OS PROCESSOS AGRÍCOLAS, CLARO, MAS AGORA NOS ACOSTUMAMOS COM O SALGADINHO E AS BOLACHAS FEITAS O ANO TODO E QUEREMOS QUE ISSO SEJA APLICADO TAMBÉM PARA FRUTAS, VERDURAS E HORTALIÇAS”, DISSE A NUTRICIONISTA BEATRIZ KELLER, ESPECIALISTA EM OBESIDADE E EMAGRECIMENTO.

Você pode encontrar, hoje em dia, uma grande variedade de frutas, verduras e legumes, nas feiras e supermercados durante todo o ano. Mas essa disponibilidade é o resultado de técnicas modernas de produção, envolvendo sementes modificadas, adubos, e até agrotóxicos. O que pode parecer positivo, mas não é. O ideal é escolher alimentos orgânicos e preferir por comprar alimentos da época. Que são frutas, legumes e verduras que a natureza produz sem a intervenção tecnológica mais intensa.

Por respeitarem o ciclo natural de amadurecimento, as “frutas e legumes da época” têm sabor mais próximo ao original e acumulam mais nutrientes. “Além disso, devido à maior oferta no período, os preços tendem a baixar, o que gera economia para o consumidor final”, diz a nutricionista.

Comumente produzidas em locais próximos aos seus pontos de distribuição, optar por consumi-las contribui para a redução do impacto ambiental uma vez que essa prática impulsiona a economia local, diminuindo as distâncias entre produtor e consumidor, o que reduz o desperdício de produtos durante o seu transporte.

O Brasil é um país de dimensão continental, que apresenta climas, culturas, produções e até nomenclaturas regionais. Com a atual situação econômica do país, economizar é sempre bem vindo e comer comidas da estação também pode ser bom para o seu bolso.

Então para ajudar você a economizar e ainda assim manter uma alimentação saudável separamos uma lista dos alimentos por sua estação de colheita. Durante a sua estação o alimento estará com um preço mais acessível e com maior qualidade. Confira ao lado:

Saúde 37

INVERNO

PRIMAVERA

SISTEMAS FRAGILIZADOS: RINS, BEXIGA, OSSOS E DENTES.

SISTEMAS FRAGILIZADOS: FÍGADO, VESÍCULA BILIAR E TENDÕES.

No inverno os rins estão menos ativos, tempo de parada e renovação.

O certo neste momento é consumir raízes, frutas cítricas, as crucíferas e as folhas de cor verde bem escuro: Abóbora, abobrinha, batata doce, berinjela, brócolis, cará, cenoura, couve-flor, ervilha, inhame, mandioca, mandioquinha, nabo, acelga, alface, chicória (escarola), couve, espinafre, mostarda, repolho, banana, laranja, limão, mamão, melão, morango, pêra, pinhão e tangerina.

Na primavera o sistema hepático está menos ativo. É o momento do ano em que fígado-vesícula mais precisam de uma aliviada nos excessos e uma bela tonificada. É hora de consumir mais flores e folhas: Abóbora, abobrinha, alcachofra, berinjela, beterraba, cenoura, chuchu, couve-flor, ervilha, mandioquinha, nabo, vagem, alface, almeirão, catalonia, chicória (escarola), repolho, banana, caju, laranja, melão, morango e pêssego.

Aliás, em qualquer estação, a irritabilidade pode ser superada com mais verduras da primavera e diminuindo os alimentos aquecedores do inverno.

VERÃO SISTEMAS FRAGILIZADOS: CORAÇÃO, VASOS, ARTÉRIAS E INTESTINO DELGADO. Verão é momento de frescor, hidratação e tudo de fácil digestão, ou seja, caprichar nas frutas, saladas e alimentos leves: abóbora, abobrinha, agrião, alcachofra, alho, batata-doce, berinjela, cenoura, chicória (escarola), chuchu, jiló, mandioca, milho verde, moyashi (broto de feijão), nabo, pimentão, quiabo, rabanete, repolho, , abacate, ameixa, banana, caju, coco, figo, goiaba, jaca, laranja, limão, maçã, manga, maracujá, melancia, melão, pêra e uva.

OUTONO SISTEMAS FRAGILIZADOS: PULMÕES E PELE. No outono começam os problemas respiratórios e de pele. Portanto, é o momento mais apropriado para cuidar muito bem destes sistemas de excreção. Os bons alimentos são: abóbora, abobrinha, acelga, alface, batata-doce, berinjela, brócolis, chuchu, mandioca, nabo, pimentão, quiabo, rabanete, tomate, vagem, repolho, abacate, banana, caqui, coco, goiaba, jaca, laranja, limão, linhaça, maçã, maracujá, melancia, pêra e tangerina.

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Profissão YouTuber por Glenda Machado

Jovens de Guarapari se tornam sensação nas redes sociais e na internet Câmera, tripé, roteiro pronto, cenário, luz e ação. Falando assim, até parece uma preparação para um filme, mas a diferença aqui é que os personagens principais não precisam ser atores profissionais e usam apenas a internet a seu favor. Ter um blog se tornou mais que um hobby. Atualmente, a atividade é fonte de renda para alguns jovens que resolveram dedicar seu tempo e cria-

Camila Carmona

tividade à produção de vídeos para canais online. Dessa maneira, esses vlogueiros acabam “batendo ponto” semanalmente na principal plataforma de hospedagem de vídeos mundial: O YouTube. Mesmo parecendo uma realidade distante, alguns guaraparienses estão trilhando esse caminho e se dando bem. Quer saber quem são eles? Conheça o perfil de cada um.

O canal foi feito com intuito de divulgar as coreografias da professora de dança Camila Carmona. Ela e sua Cia formada pelos dançarinos Patrick Nascimento, Julia Santana, Igor Colen e Alan Cabral estão juntos há quatro anos e através da internet conquistaram o posto atual de 3º canal mais acessado em termos de dança.

Atualmente, além dos vídeos no canal, ela se divide entre sua faculdade, ensaios e o site com roupas esportivas. Os vídeos da garota são publicados nas quartas-feiras e sábados.

966.799 inscritos - 140.668.532 visualizações

Casal Jovem

426.905 inscritos - 29.081.183 visualizações Karolayne Mila e Jeff Barbosa são dois jovens que compartilham suas ideias, brincadeiras e confissões típicas da idade.

Com muita música, piadas e diversão eles atingiram em apenas 11 meses de canal gente do Brasil inteiro. A ideia do canal surgiu quando Jeff resolveu fazer um vídeo surpresa para a namorada e o inesperado aconteceu: O vídeo viralizou e teve mais de 305.387 visualizações. A partir daí eles resolveram entrar na onda juntos e formam o casal queridinho das redes.

Se você quer acompanhar os vídeos no canal, eles são publicados toda semana.

Balzaquiana

18.867 inscritos - 1.599.443 visualizações Ela começou com o blog há exatos seis anos e resolveu se aventura no mundo do YouTube. Lá ela compartilha informações e dicas para facilitar a vida das meninas, com ideias simples, e maneiras diferentes de fazer a mesma coisa. Dicas de beleza, cuidados com a pele, cabelo, unhas, tags e curiosidades. No alto de seus 18 mil inscritos, Nick tem vídeos com mais de 200 mil visualizações. Além das receitinhas caseiras que ela mesma testa, Monick dá dicas de produtos bons, baratinhos e funcionais.

Os vídeos são postados todas as quintas-feiras.

70 anos no coração de Guarapari

TRECHOS DA ATA DE FUNDAÇÃO: 18 de fevereiro de 1947 às 17:00 Reuniram-se em Guarapari-ES trinta e sete (37) amigos com o objetivo de fundar um Clube na península que divide as praias do Meio e da Areia Preta localizadas no centro da cidade de Guarapari-ES. Iniciando houve a pergunta: Como fazê-lo? Alguém sugeriu: “Para começar faremos uma grande palhoça com motivos típicos da região”. Ideia aceita.

“E que nome daremos?” Um dos presentes apontou: Vocês vêem aquela velha e tradicional árvore encurvada pela força do vento, que enfeita a entrada do local cogitado para a construção da sede social do Clube? O nome dela é Siribeira”. Sugestão do nome da árvore aceita sob calorosa salva de palmas e, a partir daquele momento, foi declarado fundado o SIRIBEIRA CLUBE e eleita a 1ª Diretoria: Comodoro - Heliomar C. da Cunha; Secretário - Quintino B. de Figueiredo; Tesoureiro - Oswaldo Epaminondas de Almeida. A seguir discutidos e aprovados: os Estatutos e as cores verde e branco e, para posterior aprovação, o seu escudo e emblema que serão ainda desenhados por um dos sócios. Constituída e aprovada comissão para documentação do Siribeira Clube perante o Serviço de Patrimônio da União. Aprovada a admissão de sócios através de venda de quatrocentos Títulos de Sócios Proprietários para capitalização financeira referente a construção da futura sede social do Clube.

DATAS IMPORTANTES 11 de Fevereiro de 1949 - Inauguração da Sede Social com as presenças do Governador do Estado - ES Dr. Carlos Lindemberg, o Prefeito Durval Carvalho e o Padre Joaquim Boina dentre outras autoridades, sendo neste dia, cantado o Hino do Siribeira Clube de nome Pérola do Mar, composto pelo poeta,

cantor e compositor Emílio Cavalcanti. A partir desta data, durante décadas, o SIRIBEIRA CLUBE foi considerado o melhor carnaval do estado.

17 de Outubro de 1950 - Deferido pelo Exmo. Sr. Presidente da República Eurico Gaspar Dutra a cessão PERPÉTUA e GRATUITAMENTE ao Siribeira Clube da península onde está localizada sua sede, hoje também conhecida como Península do Siribeira.

18 de Fevereiro de 1972 - Em comemoração ao Jubileu de Ouro o Comodoro Everaldo de C. Nascimento trouxe ao Siribeira Clube, a famosa Banda do Arrastão que, nesta época, era sucesso estrondoso do Programa do Chacrinha.

18 de Fevereiro de 2017 - Comemorando 70 anos o Siribeira Clube, em um baile de gala com músicas da década de 70, homenageia os Srs.: Rubens Simões de Almeida, único sócio fundador atuante e vivo que assinou a Ata de Fundação, o Desembargador Dr. Ewerton Schwab Pinto Junior com o Título de Sócio Benemérito, o Comandante da Capitania dos Portos do ES Capitão de Mar e Guerra Fragoso e o Vice-Prefeito Miguel Agrizzi com os Títulos de Sócios Honorários.

R. Dr. Silva Melo, 2, Centro, Guarapari ES, 29200-360 siribeiraiateclube@hotmail.com (27) 3261-3965