DEZEMBRO DE 2016 | Edição: 463
Difícil processo
de recuperação Terceiro trimestre foi
bastante recessivo no Brasil
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O Estado da Economia the state of the economy
O
Boas e más notícias
mês de dezembro começou bem, com a aprovação pelo Senado da PEC de controle dos gastos públicos. Um passo importante em relação ao futuro. Por outro lado, o anúncio do PIB brasileiro no terceiro trimestre mostrou que a recessão se aprofundou. E, considerando os indicadores antecedentes de dezembro, o resultado do PIB, no ano, será uma queda em torno de 4%. Considerando os resultados acumulados, de quedas no PIB nos últimos anos, esta recessão será a mais dramática do período republicano. Como resultado da recessão e dos juros altíssimos, a inflação continua em queda e tende para 7% no fim deste ano e para 5% no ano de 2017. Um dado positivo, a um custo alto. A modesta redução dos juros básicos - Selic - para 13,75% a.a., no mesmo dia em que foi anunciado o tamanho da recessão, mostra o Banco Central com muito sangue frio diante da situação de mais de 22 milhões de desempregados (quando se amplia na pesquisa o número de desempregados que não procuraram emprego no período anterior ao da pesquisa). Considerando a situação, podemos considerar dois cenários básicos para os juros no próximo ano: 1. O primeiro considera a continuidade da redução nos juros em forma homeopática. O que é mais prudente, mas desconsidera o tamanho da crise e dos seus impactos políticos, pois o combustível que tem alimentado as últimas manifestações contra o governo é obviamente dirigido pela oposição, que encontra um terreno fértil junto aos desempregados e a seus familiares. Seguindo o ritmo atual, a taxa básica de juros estará em torno de 10,5% a 10,75% a.a. no fim de 2017. Com isto, a economia estará estagnada e não haverá a criação de emprego para os jovens que entrarão no mercado de trabalho, aumentando o desemprego e a insatisfação política. 2. A segunda hipótese é de um disruptura no processo atual, com reduções mais agressivas dos juros que sejam suficientes para fomentar um pequeno crescimento no próximo ano, alimentando a possibilidade de maior expansão em 2018. A questão dos juros é crucial, pois os números do PIB no último trimestre apresentam uma queda na formação de capital fixo no país - que é o total de máquinas, de equipamentos e de qualquer investimento que, sendo usado, gera a criação de riquezas. Este indicador é importante, pois a capacidade de crescimento do PIB e a geração de empregos nos anos seguintes estão diretamente ligadas a estes investimentos. No Brasil, abordando de uma forma prática, para cada 6% de investimentos em formação de capital fixo, gera-se um potencial de crescimento do PIB de 1% no ano seguinte. Logo, considerando que este indicador está caindo e estava em 16,5%, na última pesquisa do IBGE, é pequena a capacidade de crescimento nos próximos anos.
Não havendo uma queda sustentada e de longa duração nas taxas de juros, a economia continuará definhando ou apresentando crescimentos medíocres, com poucos ganhadores e uma multidão de perdedores. Nesta situação, o risco político em 2018 é enorme, apesar do bom resultado nas eleições municipais, pois o eleitor é volátil quando o preço e a capacidade do pagamento de uma dúzia de ovos tomam a decisão pelo eleitor. Foi assim na eleição de Fernando Collor. E, também foi assim na eleição de Fernando Henrique Cardoso, independente da diferença de competência e de caráter entre os dois. O Brasil precisa desesperadamente crescer para evitar um novo governo populista. E a incerteza sobre as eleições de 2018 fará que as empresas continuem a reduzir os investimentos, pela incerteza em relação ao futuro e a um altíssimo custo de capital, que é maior que o retorno médio das empresas.
Nesta conjuntura, positiva pela aprovação da PEC e pessimista em relação à situação atual de aprofundamento da recessão e da crise política, as principais tendências para os negócios são: • Comércio internacional ligeiramente desaquecido, por pequena redução na corrente comércio chinesa. • PIB dos EUA crescendo na velocidade de 2,9% a.a. e projetando de 3,3% a 3,5%, se o próximo presidente aumentar os investimentos públicos, como parece decidido a fazer. • O crescimento da economia americana, em 2017, tende a estimular o crescimento em todo o mundo e uma tênue subida nos juros internacionais que, apesar disto, continuarão baixíssimos. • Se Trump conceder incentivos que motivem o retorno dos US$ 4 trilhões que empresas e investidores americanos mantêm no exterior, a cotação do euro ficará na paridade do dólar, ou abaixo. Haverá, também, forte pressão na venda de libras esterlinas e de francos suíços. • Continuidade da recessão, com queda do PIB em torno de 4% em 2016. • Queda da indústria, neste ano, entre 6% e 8%; e de 6% no comércio. • Saldo comercial de US$ 52 bilhões, neste ano, em razão da queda nas importações. Exportações cada vez mais dependentes de matérias-primas.
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
3
Índice
07
FATOS, TENDÊNCIAS & OPORTUNIDADES Trump, vilão ou herói?
TAXA DE JUROS
18
Banco Central sob pressão
06 08 12 22
Após meses de alta e renovação de recordes, investidores realizam lucros
PRODUÇÃO INDUSTRIAL
26 31
Linha amarela com esperança para 2017
23
CÂMBIO & COMÉRCIO EXTERIOR Hora de rever política de incentivos
FUNDOS DE INVESTIMENTO Fundos de Ações destaques em rentabilidade
24 33
36 38
Expectativa de retração
Caem exportações chinesas
AGRÍCOLA E COMMODITIES
ATENDIMENTO: Maristella Orlando - atendimento@suma.com.br
de recuperação Terceiro trimestre foi
bastante recessivo no Brasil
03 05
Baixa confirmada em 2016
ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS
16
O ESTADO DA ECONOMIA Boas e más notícias
THE STATE OF THE ECONOMY
Good and bad news
ANÁLISE DA CONJUNTURA Recessão se agrava e torna mais difícil o processo de recuperação em 2017
ESTATÍSTICA
A revista SUMA ECONOMICA é uma publicação mensal da COP EDITORA LTDA.
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Difícil processo
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TRADUÇÃO: Melanie Siqueira
Terceiro trimestre foi bastante recessivo no Brasil
EVOLUÇÃO E PREVISÕES
DIRETOR: Alexis Cavicchini - alexis@suma.com.br
COLABORAÇÃO: Alexis Cavichini Filho - Jorge Clapp - Melanie Siqueira
Difícil processo de recuperação
VENDAS DO COMÉRCIO
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Suma Economica
PRINCIPAIS INDICADORES
SEGUROS
AÇÕES
20
BRIEFINGS
CIRCULAÇÃO: Otacílio Vieira Filho RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648 TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.
The State of the Economy o estado da economia
T
Good news and bad news
he month of December started well, with the approval of the PEC Senate to control public spending. An important step towards the future. On the other hand, the announcement of the Brazilian GDP in the third quarter showed that the recession deepened. And, considering the previous indicators of December, the result of the GDP, in the year, will be a fall around 4%.
If there is no sustained and long-lasting drop in interest rates, the economy will continue to wither or show mediocre growth, with few winners and a multitude of losers. In this situation, the political risk in 2018 is enormous, despite the good result in the municipal elections, since the voter is volatile when the price and the capacity of the payment of a dozen of eggs makes the decision by the voter.
Considering the cumulative results of declines in GDP in recent years, this recession will be the most dramatic of the Republican period. As a result of the recession and skyrocketing interest rates, inflation continues to decline and tends to 7% at the end of this year and to 5% in 2017. A positive figure, at a high cost. The modest reduction in basic interest rates (Selic) to 13.75% pa, on the same day the recession was announced, shows the Central Bank with a lot of cold blood in the face of the situation of more than 22 million unemployed (when its expends In the survey the number of unemployed who did not seek employment in the period prior to the survey).
It was like this in the election of Fernando Collor. And, it was also so in the election of Fernando Henrique Cardoso. Regardless of the difference in competence and character between them. Brazil desperately needs to grow to avoid a new populist government. And uncertainty about the 2018 elections will drive companies to continue to cut back on investments, uncertainty about the future, and a skyrocketing cost of capital that is higher than the average return on business.
Given the situation, we can consider two basic scenarios for interest next year: 1. The first considers the continuation of the reduction in interest in homeopathic form. Which is more prudent but disregards the size of the crisis and its political impacts, since the fuel that has fed the latest demonstrations against the government is obviously led by the opposition, which finds fertile ground with the unemployed and their families. At the current pace, the basic interest rate will be around 10.5% to 10.75% p.a., by the end of 2017. With this, the economy will be stagnant and there will be no job creation for young people entering the labor market. Increasing unemployment and political dissatisfaction. 2. The second hypothesis is a disruption in the current process, with more aggressive reductions in interest that is sufficient to fuel a small increase in the next year, fueling the possibility of further expansion in 2018. The question of interest rates is crucial, since GDP figures in the last quarter show a decline in the formation of fixed capital in the country - which is the total of machines, equipment and any investment that, when used, generates the creation of wealth. This indicator is important as GDP growth capacity and employment generation in the following years are directly linked to these investments. In Brazil, in a practical way, for every 6% of investments in fixed capital formation, a GDP growth potential of 1% is generated in the following year. Therefore, considering that this indicator is falling and was at 16.5%, in the last IBGE survey, the growth capacity in the coming years is small.
In this context, positive for the PEC approval and pessimistic about the current situation of deepening recession and political crisis, the main trends for business are: • International trade slightly weakened by slight reduction in Chinese trade. • US GDP growing at a rate of 2.9% pa and projecting from 3.3% to 3.5% if the next president increases public investment, as he seems determined to do. • The growth of the US economy in 2017 tends to stimulate growth around the world. And a slight rise in international interest rates, which, despite this, will remain very low. • If Trump provides incentives that will drive the return of the $ 4 trillion US companies and investors keep overseas, the euro’s price will remain at or below the dollar parity. There will also be strong pressure on the sale of sterling and Swiss francs. • Continuity of the recession, with GDP falling by around 4% in 2016. • Industry fall, this year, between 6% and 8%; And 6% in trade. • Trade balance of US $ 52 billion, in the year, due to the drop in imports. Exports increasingly dependent on raw materials.
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Briefings
Alta na exportação de couros e peles De acordo com o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) e com a Secretaria de Comércio Exterior, o Brasil arrecadou US$ 161,9 milhões nas exportações de couros e peles em outubro deste ano, alta de 2,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. O destaque do mês foi a melhora nas venda de couro acabado e semiacabado, de maiores valores agregados. O Rio Grande do Sul é maior estado exportador, com 21,6% do mercado, seguido de São Paulo com 20,8% e de Goiás, com 14,9%.
Comportamento da Demanda por crédito por parte das empresas De acordo com o Serasa Experian, a demanda das empresas por crédito caiu 10,7% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2015. Frente a setembro de 2016, houve queda de 9,9%. O resultado acumulado nos dez primeiros meses do ano aponta uma queda de 1,3%. Em 12 meses, desaceleração de 1,4%. Por porte de empresa, todas tiveram retração significativa, sendo que, para Micro e Pequenas e para Médias, a elevação chegou a dois dígitos e para Grandes, aproximou-se bastante dessa faixa. O resultado acumulado nos dez primeiros meses do ano permaneceu em dois dígitos para Médias e Grandes, enquanto para Micro e Pequenas empresas, houve a reversão nesta base, de uma alta para uma queda, agora em 0,7%. Na análise por setor, houve queda generalizada na procura por crédito em comparação ao mês de outubro de 2015. Na comparação com setembro também. O resultado entre janeiro e outubro aponta serviços em alta e queda na indústria e no comércio. Em 12 meses, o mesmo cenário do registrado no acumulado anual. Na pesquisa por região, frente ao mês de outubro do ano passado, queda generalizada, sendo de dois dígitos no Centro-Oeste e no Sudeste. Na comparação com setembro, alta apenas no Sul (+0,1%). Nos dez primeiros meses do ano, alta no Sul. Em 12 meses, a região Sul manteve-se como a única a apresentar aceleração.
Volume do setor de serviços De acordo com o IBGE, o volume do setor de serviços apresentou queda de 4,9% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2015, mantendo a trajetória de queda. No ano, retração de 4,7%. Em 12 meses o resultado também apontou uma queda de 5,0%. Em receita, houve retração de 0,2% frente ao mês de setembro de 2015, com o resultado acumulado em 12 meses fechando em alta de 0,2%. Nos três primeiros trimestres do ano, alta de 0,4%. O destaque no volume de serviços ficou para Serviços de Tecnologia da Informação, único ramo a apresentar alta no nono mês do ano na comparação com o mesmo período do ano passado (7,1%) Pelo lado negativo, queda de 20,4% em Transporte Aquaviário e de 13,1% em Serviços Audiovisuais, de Edição e Agências de Notícias. Por estado, frente ao mês de agosto, os destaques foram Rondônia, com alta de 6,5% no volume de serviços, seguido por Sergipe e Espírito Santo. Pelo lado negativo a maior queda foi apresentada pelo Rio de Janeiro: - 5,2%.
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Revista Suma Economica - Dezembro 2016
Fatos, Tendências & Oportunidades
Trump, vilão ou herói? Trump tem sido muito atacado no Brasil. Certamente não é um santo, mas ninguém é. E, queira-se ou não, será o Presidente dos EUA nos próximos anos. Avaliando o que ele diz e os membros anunciados do primeiro escalão, deve-se considerar as seguintes orientações na sua política econômica: 1. Eliminar os entraves ao empreendedorismo e ao crescimento das empresas, pois os EUA devem crescer de forma acelerada. 2. Reduzir a burocracia e as intervenções do Estado na economia, facilitando a vida das empresas - e em particular das pequenas - que são sufocadas por exigências que tolhem os seus negócios. 3. Romper a aliança entre cartéis, grupos de interesse e burocratas de Washington, que manipulam a economia americana a favor de alguns poucos e contra a maioria. 4. Combater a tendência monopolista que surge em alguns negócios - como o de informática, que representa menos de 7% do PIB (Amazon, Google, Microsoft, Apple etc) - mas concentra lucros e elimina potenciais concorrentes, com o beneplácito da burocracia de Washington, que “abandonou” os empreendedores de outros setores. 5. Reduzir a carga tributária, dos 40% atuais em direção a uma meta de 15%. 6. Repatriar US$ 4 trilhões, que as grandes corporações e investidores mantêm no exterior, para impulsionar os investimentos através da anistia tributária e de um ambiente favorável aos negócios nos EUA. 7. Realizar um trilionário programa de investimento em infraestrutura, pago (em parte) pela redução dos custos militares, em particular na Europa e no Japão, que devem custear integralmente as suas despesas com proteção. 8. A “Guerra Fria” acabou e os russos deixaram de ser o “inimigo”, posto que querem se inserir na economia ocidental e são barrados pelos europeus, por desavenças quanto à disputa por mercado e interesses na Europa Oriental, o que não é problema dos EUA.
facts, trends and opportunities Por Alexis Cavicchini, Editor
Em suma, Trump é uma expressão autêntica e radical contra o Estado despótico. Em relação aos tópicos acima, numerados de 1 a 6, são uma compilação, atualizada para a campanha, da trama no livro “Atlas Shrugged” - A Revolta de Atlas - de Ayn Rand. Um Best-Seller desde a sua publicação, em 1957. Não é um livro de economia; é um direcionador de corações e mentes. Vale a pena ser lido. Em relação, especificamente, aos tópicos 3 e 4 (combate aos monopólios e cartéis), após o presidente (republicano) Theodore Roosevelt, no início do Século XX, romper os monopólios e cartéis, criou-se um ambiente mais justo e competitivo na economia americana e, atualmente, existe muito ressentimento, por parte de grandes, pequenos e médios empresários, de que o “jogo” voltou a privilegiar poucos, às expensas do restante das empresas. Em relação ao tópico 7, o outro Roosvelt (neste caso, o democrata) é lembrado como imenso gerador de empregos, em obras de infraestrutura. O “New Deal” continua no inconsciente da população como uma resposta às crises. Quanto aos tópicos 8 e 9, os EUA gastam 4% a 6% do PIB em orçamento militar, custeando mais de 70% das despesas da OTAN, para proteger a Europa Ocidental. Retirar dinheiro do orçamento militar americano, para gerar empregos e infraestrutura nos EUA, só é ruim para os europeus, que terão que enfiar a mão no bolso. Sobre o tópico 10, é difícil imaginar que o lobby dos grandes bancos deixe passar no Congresso a volta da Lei Glass-Steagal (ou legislação similar). Porém, se ocorrer, perderiam os grandes conglomerados bancários que se formaram nos últimos anos. Por outro lado, ganhariam: (i) os milhares de bancos de médio e pequeno porte; (ii) as dezenas de milhares de factorings e outras pequenas instituições financeiras; (iii) os corretores independentes - de ações, seguros e outros investimentos - que perdem espaço e dinheiro com a expansão dos conglomerados financeiros.
9. Os russos são aliados potenciais - e “duros como se deve ser” - para exterminar o inimigo atual - que é o Estado Islâmico.
Em relação à “xenofobia” de Trump, se é que existe, não deve ser forte. Considerando que duas das três mulheres que esposou são estrangeiras. E ele sempre usou mão de obra polonesa na construção dos seus prédios, assim como a de diferentes estrangeiros na administração e na operação dos seus negócios.
10. A favor da volta da Lei Glass-Steagal (feita após a recessão de 1930, que, para evitar nova crise financeira) que estabelecia a separação entre bancos comerciais, de investimentos, corretoras, e outras instituições do mercado financeiro.
Portanto, o discurso de expulsão de três milhões de mexicanos deve se limitar aos que tenham algum problema legal, posto que a economia americana não prescinde destes trabalhadores, mesmo com o atual nível de desemprego. Com a economia crescendo, faltará mão de obra. Revista Suma Economica - Dezembro 2016
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Principais Indicadores main index
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Principais Indicadores main index
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Principais Indicadores main index
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Principais Indicadores main index
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Evolução e Previsões - Inflação PRoGRession & PReVisions - inFLation
IGP-M Em %
1,69
1,52 1,29 1,14
0,33
0,49 Nov. 2015
Dez.
Jan. 2016
Fev.
Mar.
Abr.
IGP-M/fGv
12
0,82
0,18
0,15
0,20
Ago.
Set.
0,16 -0,03
0,51
Período
Índice
No mês
dez 97 dez 98 dez 99 dez 00 dez 01 dez 02 dez 03 dez 04 dez 05 dez 06 dez 07 dez 08 dez 09 dez 10 dez 11 dez 12 dez 13 dez 14 nov 15 dez 15 jan 16 fev 16 mar 16 abr 16 mai 16 jun 16 jul 16 ago 16 set 16 out 16 nov 16
145,66 148,27 178,08 195,80 216,11 270,78 294,32 330,87 334,84 347,73 374,66 411,40 404,36 450,14 473,09 510,04 538,23 558,00 613,83 616,84 623,87 631,92 635,15 637,24 642,47 653,32 654,50 655,48 656,79 657,84 657,65
0,84 0,45 1,81 0,63 0,22 3,75 0,61 0,74 -0,01 0,32 1,76 -0,13 -0,26 0,69 -0,12 0,68 0,60 0,62 1,52 0,49 1,14 1,29 0,51 0,33 0,82 1,69 0,18 0,15 0,20 0,16 -0,03
dez 16 jan 17 fev 17 mar 17 abr 17 mai 17 jun 17 jul 17 ago 17 set 17 out 17 nov 17
658,96 661,27 664,57 667,57 670,90 673,59 675,94 678,65 681,70 684,43 686,82 689,57
0,20 0,35 0,50 0,45 0,50 0,40 0,35 0,40 0,45 0,40 0,35 0,40
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Mai.
Jun.
TBf
12 meses
Índice
No mês
7,74 1,79 20,11 9,95 10,37 25,30 8,69 12,42 1,21 3,83 7,75 9,81 -1,72 11,32 5,10 7,82 5,51 3,69 10,69 10,54 10,96 12,09 11,57 10,64 11,09 12,22 11,65 11,51 10,68 8,80 7,14
189,10 238,65 297,55 347,44 406,04 480,32 587,23 679,68 804,19 921,17 1.205,63 1.146,81 1.255,13 1.373,81 1.525,51 1.649,82 1.774,71 1.954,33 2.170,25 2.193,48 2.214,97 2.235,57 2.259,27 2.281,41 2.304,68 2.328,65 2.352,87 2.378,98 2.403,49 2.427,52 2.450,34
2,80 2,20 1,55 1,16 1,34 1,65 1,33 1,44 1,41 0,96 0,82 1,06 0,71 0,87 0,85 0,51 0,72 0,90 0,98 1,07 0,98 0,93 1,06 0,98 1,02 1,04 1,04 1,11 1,03 1,00 0,94
6,83 5,99 5,17 5,10 5,28 4,84 3,46 3,69 4,00 4,21 4,41 4,85
2.473,86 2.497,86 2.522,34 2.546,80 2.571,51 2.596,71 2.621,90 2.647,33 2.672,74 2.698,40 2.724,58 2.750,73
PREvISõES 0,96 0,97 0,98 0,97 0,97 0,98 0,97 0,97 0,96 0,96 0,97 0,96
Jul.
SELIC
Out.
Nov.
TR
12 meses
Ao Ano
Índice
No mês
12 meses
23,86 26,20 24,68 16,76 16,87 118,29 22,26 15,74 18,33 14,55 11,49 11,81 9,45 9,46 11,04 8,15 7,57 10,12 12,05 12,24 12,36 12,54 12,69 12,78 12,91 12,95 12,91 13,01 13,02 12,95 12,91
42,08 32,92 20,98 15,39 18,02 24,90 16,50 17,75 18,00 13,25 11,25 13,75 8,75 10,75 11,00 7,25 10,00 11,75 14,25 14,25 14,25 14,25 14,25 14,25 14,25 14,25 14,25 14,25 14,25 14,00 14,00
166,59 179,56 189,84 193,77 198,18 203,78 213,29 217,19 223,35 227,90 231,23 234,98 236,46 238,10 240,95 241,64 242,10 244,19 248,06 248,60 248,92 249,17 249,72 250,05 250,42 250,92 251,32 251,95 252,35 252,76 253,11
1,31 0,74 0,30 0,10 0,20 0,36 0,19 0,24 0,23 0,15 0,06 0,21 0,05 0,14 0,09 0,00 0,05 0,11 0,13 0,22 0,13 0,10 0,22 0,13 0,15 0,20 0,16 0,25 0,16 0,16 0,14
9,69 7,78 5,73 2,07 2,27 2,83 4,67 1,83 2,84 2,04 1,46 1,62 0,63 0,69 1,20 0,29 0,19 0,86 1,69 1,80 1,85 1,93 2,02 2,04 2,07 2,09 2,02 2,08 2,05 2,03 2,04
12,78 12,77 12,83 12,73 12,72 12,67 12,59 12,52 12,35 12,27 12,24 12,26
13,75 13,50 13,50 13,50 13,00 13,00 12,75 12,75 12,75 12,25 12,25 11,75
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0,15 0,16 0,15 0,14 0,14 0,15 0,14 0,14 0,13 0,13 0,14 0,13
1,97 2,00 2,05 1,97 1,98 1,98 1,92 1,90 1,77 1,74 1,72 1,71
Evolução e Previsões - Câmbio
PRoGRession & PReVisions - eXcHanGe Rates
DóLAR X EURO
US$-OfICIAL
Período Valor Final
No mês
No Ano
US$-MéDIO
12 meses Valor Final
No mês
No Ano
US$-PARALELO
12 meses Valor Final
No mês
12 meses
Ágio
dez 97
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0,59
7,40
7,40
1,114
0,63
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7,48
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8,48
8,83
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0,6249
8,25
8,25
1,206
1,01
8,26
8,26
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6,73
dez 99
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-6,95
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48,06
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-4,51
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52,75
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-3,46
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dez 00
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9,30
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6,53
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5,31
11,75
11,49
dez 01
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-8,24
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18,69
2,363
-7,08
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20,37
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-1,52
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dez 02
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52,26
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1,39
53,43
53,43
3,670
1,94
41,16
3,88
dez 03
2,889
-2,03
-18,23
-18,23
2,925
0,41
-19,32
-19,32
3,000
0,00
-18,26
3,84
dez 04
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-2,81
-8,13
-8,13
2,718
-2,44
-7,08
-7,08
3,030
-0,33
1,00
14,16
dez 05
2,341
6,07
-11,79
-11,79
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-15,93
-15,93
2,530
3,27
-16,50
8,09
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-1,42
-8,67
-8,67
2,150
0,09
-5,91
-5,91
2,300
-4,17
-9,09
7,57
dez 07
1,771
-0,73
-17,17
-17,17
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0,90
-16,93
-16,93
2,000
0,00
-13,04
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dez 08
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0,17
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31,96
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34,04
2,500
11,11
25,00
6,97
dez 09
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-0,51
-25,50
-25,50
1,750
0,81
-26,90
-26,90
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0,54
-25,60
6,82
dez 10
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-2,91
-4,31
-4,31
1,693
-1,17
-3,26
-3,26
1,820
0,00
-2,15
9,24
dez 11
1,876
3,59
12,61
12,61
1,837
2,62
8,51
8,51
2,030
5,18
11,54
8,22
dez 12
2,043
-3,04
8,90
8,90
2,078
0,48
13,12
13,12
2,180
-3,54
7,39
6,70
dez 13
2,343
0,77
14,68
14,68
2,345
2,18
12,85
12,85
2,520
1,20
15,6
7,55
dez 14
2,656
3,75
13,36
13,36
2,639
3,57
12,54
12,54
2,860
4,00
13,49
7,68
nov 15
3,851
-0,21
44,99
50,43
3,776
-2,68
43,08
48,19
4,060
-0,25
47,64
5,43
dez 15
3,905
1,40
47,03
47,03
3,871
2,51
46,68
46,68
4,160
2,46
45,45
6,53
jan 16
4,043
3,53
3,53
51,88
4,052
4,68
4,68
53,83
4,290
3,13
50,00
6,11
fev 16
3,980
-1,56
1,92
38,29
3,974
-1,92
2,66
41,12
4,140
-3,50
35,29
4,02
mar 16
3,559
-10,58
-8,86
10,94
3,704
-6,79
-4,31
18,00
3,750
-9,42
10,29
5,37
abr 16
3,451
-3,03
-11,63
15,26
3,566
-3,72
-7,88
17,19
3,550
-5,33
10,59
2,87
mai 16
3,595
4,17
-7,94
13,09
3,539
-0,76
-12,66
15,58
3,730
5,07
10,68
3,75
jun 16
3,210
-10,71
-17,80
6,54
3,424
-3,25
-11,55
10,03
3,350
-10,19
1,52
4,36
jul
16
3,239
3,27
-17,06
-4,57
3,275
-4,35
-15,40
1,610
3,380
0,90
-7,40
4,35
ago 16
3,240
0,03
-17,03
-11,16
3,210
-1,98
-17,08
-8,65
3,370
-0,30
-12,92
4,01
set 16
3,246
0,18
-16,88
-18,300
3,256
1,430
-15,89
-16,64
3,390
0,59
-19,29
4,44
out 16
3,181
-2,00
-18,54
-17,57
3,186
-2,15
-17,70
-17,89
3,330
-1,77
-18,18
4,68
nov 16
3,397
6,79
-13,01
-11,79
3,342
4,90
-13,67
-11,49
3,560
6,91
-12,32
4,80
PREvISõES dez 16
3,370
-0,79
-13,70
-13,70
3,380
1,14
-12,68
-12,68
3,520
-1,12
-15,38
4,50
jan 17
3,380
0,30
0,30
-16,40
3,375
-0,15
-0,15
-16,71
3,530
0,28
-17,72
4,50
fev 17
3,400
0,59
0,89
-14,57
3,390
0,44
0,30
-14,70
3,550
0,57
-14,25
4,50
mar 17
3,420
0,59
1,48
-3,91
3,410
0,60
0,89
-7,94
3,570
0,56
-4,80
4,50
abr 17
3,430
0,29
1,78
-0,61
3,420
0,29
1,18
-4,09
3,580
0,28
0,85
4,50
mai 17
3,450
0,58
2,37
-4,03
3,440
0,58
1,78
-2,80
3,600
0,56
-3,49
4,50
jun 17
3,470
0,58
2,97
8,10
3,460
0,58
2,37
1,05
3,630
0,83
8,36
4,50
jul
17
3,480
0,29
3,26
7,44
3,470
0,30
2,66
5,95
3,640
0,28
7,69
4,50
ago 17
3,500
0,57
3,86
8,02
3,490
0,58
3,25
8,72
3,660
0,55
8,61
4,50
set 17
3,520
0,57
4,45
8,44
3,510
0,57
3,85
7,80
3,680
0,55
8,55
4,50
out 17
3,540
0,57
5,04
11,29
3,530
0,57
4,44
10,80
3,700
0,54
11,11
4,50
nov 17
3,570
0,85
5,93
5,09
3,560
0,85
5,33
6,52
3,730
0,81
4,78
4,50
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
13
Evolução e Previsões - Inflação PRoGRession & PReVisions - inFLation
IPCA Em %
1,27
Os reajustes por setores | Out./2016
1,01 0,78 0,96
0,82
0,90
0,52
0,44 0,26
0,61 0,43 Out. 2015
Nov.
Dez.
Jan. 2016
Fev.
Mar.
0,35 Abr.
INPC
Mai.
Jun.
0,08 Jul.
Ago.
Set.
IPCA
Período
Índice
No mês
12 meses
dez 97 dez 98 dez 99 dez 00 dez 01 dez 02 dez 03 dez 04 dez 05 dez 06 dez 07 dez 08 dez 09 dez 10 dez 11 dez 12 dez 13 dez 14 out 15 nov 15 dez 15 jan 16 fev 16 mar 16 abr 16 mai 16 jun 16 jul 16 ago 16 set 16 out 16
1.429,51 1.465,07 1.588,58 1.672,33 1.830,22 2.100,00 2.318,06 2.460,23 2.584,41 2.657,12 2.794,11 2.975,21 3.097,60 3.297,87 3.498,38 3.715,20 3.921,86 4.166,13 4.544,12 4.594,56 4.635,91 4.705,91 4.750,62 4.771,52 4.802,06 4.849,12 4.871,91 4.903,09 4.918,29 4.922,22 4.930,59
0,57 0,42 0,74 0,55 0,74 2,70 0,54 0,86 0,40 0,62 0,97 0,29 0,24 0,60 0,51 0,74 0,72 0,62 0,77 1,11 0,90 1,51 0,95 0,44 0,64 0,98 0,47 0,64 0,31 0,08 0,17
4,34 2,49 8,43 5,27 9,44 14,74 10,38 6,13 5,05 2,81 5,16 6,48 4,11 6,47 6,08 6,20 5,56 6,23 10,33 10,97 11,28 11,31 11,08 9,91 9,83 9,82 9,49 9,56 9,62 9,15 8,50
nov 16 dez 16 jan 17 fev 17 mar 17 abr 17 mai 17 jun 17 jul 17 ago 17 set 17 out 17
4.942,92 4.960,22 4.977,58 5.002,46 5.027,48 5.050,10 5.070,30 5.088,05 5.110,94 5.131,39 5.157,04 5.180,25
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7,58 7,00 5,77 5,30 5,36 5,17 4,56 4,44 4,24 4,33 4,77 5,06
Índice
Out.
0,26 0,42 -0,05 0,75 0,07 0,43 0,45 0,02 0,01 -0,13
IPCA - Geral Habitação Alimentação Transportes Comunicação Saúde Vestuário Educação Despesas Pessoais Artigos de Residência
DIEESE
IPC - fIPE
No mês
12 meses
Índice
No mês
12 meses
Índice
No mês
12 meses
1.434,42 1.458,17 1.588,53 1.683,43 1.812,61 2.039,73 2.229,43 2.398,88 2.535,37 2.615,02 2.731,58 2.892,81 3.017,55 3.195,86 3.403,69 3.602,42 3.815,35 4.059,82 4.405,92 4.450,42 4.493,15 4.550,21 4.591,16 4.610,90 4.639,03 4.675,21 4.691,58 4.715,97 4.736,72 4.740,51 4.752,84
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5,22 1,66 8,94 5,97 7,67 12,53 9,30 7,60 5,69 3,14 4,46 5,90 4,31 5,91 6,50 5,84 5,91 6,41 9,93 10,48 10,67 10,71 10,36 9,39 9,28 9,32 8,84 8,74 8,97 8,48 7,87
195,05 195,97 214,73 230,22 251,93 284,51 311,69 335,68 350,90 359,89 377,15 400,83 417,02 445,82 473,04 503,34 533,69 569,63 615,06 621,34 626,12 637,39 641,92 644,74 648,42 652,76 655,70 657,07 659,44 659,64 662,08
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6,11 0,47 9,57 7,21 9,43 12,93 9,55 7,70 4,53 2,56 4,79 6,28 4,04 6,91 6,11 6,41 6,03 6,73 9,10 9,64 9,92 10,95 10,20 9,31 9,33 9,44 9,04 8,25 8,57 8,08 7,64
168,07 165,07 179,32 187,18 200,51 220,40 238,40 254,06 265,55 272,30 284,21 301,75 312,76 332,82 352,14 370,14 384,54 404,56 441,06 445,73 449,39 455,55 459,60 464,06 466,19 468,85 471,90 473,55 474,07 473,41 474,68
0,57 -0,12 0,49 0,26 0,25 1,83 0,42 0,67 0,29 1,04 0,82 0,16 0,18 0,54 0,61 0,78 0,65 0,30 0,88 1,06 0,82 1,37 0,89 0,97 0,46 0,57 0,65 0,35 0,11 -0,14 0,27
4,83 -1,79 8,64 4,38 7,13 9,92 8,17 6,57 4,53 2,54 4,37 6,17 3,65 6,41 5,80 5,11 3,89 5,21 10,10 10,51 11,08 10,81 10,45 10,74 10,04 9,99 10,18 9,64 9,15 8,28 7,62
4.767,10 4.786,16 4.805,31 4.826,93 4.848,65 4.868,05 4.887,52 4.904,63 4.924,25 4.943,94 4.966,19 4.988,54
0,30 0,40 0,40 0,45 0,45 0,40 0,40 0,35 0,40 0,40 0,45 0,45
664,06 666,39 669,39 672,73 675,76 679,14 681,86 684,24 686,98 689,73 692,83 695,95
0,30 0,35 0,45 0,50 0,45 0,50 0,40 0,35 0,40 0,40 0,45 0,45
6,88 6,43 5,02 4,80 4,81 4,74 4,46 4,35 4,55 4,59 5,03 5,12
476,58 478,73 480,64 482,81 485,22 487,40 489,60 491,56 493,28 494,76 496,49 498,22
0,40 0,45 0,40 0,45 0,50 0,45 0,45 0,40 0,35 0,30 0,35 0,35
6,92 6,53 5,51 5,05 4,56 4,55 4,42 4,17 4,17 4,36 4,88 4,96
PREvISõES
14
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
7,12 6,52 5,61 5,14 5,16 4,94 4,54 4,54 4,42 4,37 4,76 4,96
Evolução e Previsões - Inflação PRoGRession & PReVisions - inFLation
IGP-DI Em %
1,53 1,63 1,76 0,43
1,19 0,44
0,43
1,13
0,79
0,03
0,13
Set.
Out.
0,36 -0,39
Out. 2015
Nov.
Dez.
Jan. 2016
Fev.
IGP - fGv
Mar.
Mai.
Abr.
IPA - fGv
Período
Índice
No mês
12 meses
Índice
No mês
dez 97 dez 98 dez 99 dez 00 dez 01 dez 02 dez 03 dez 04 dez 05 dez 06 dez 07 dez 08 dez 09 dez 10 dez 11 dez 12 dez 13 dez 14 out 15 nov 15 dez 15 jan 16 fev 16 mar 16 abr 16 mai 16 jun 16 jul 16 ago 16 set 16 out 16
144,70 147,17 176,59 193,89 214,07 270,62 291,37 326,71 330,74 343,26 370,37 404,10 398,30 443,33 465,55 503,37 531,17 551,26 600,31 607,45 610,13 619,46 624,33 627,02 629,27 636,38 646,76 644,23 646,97 647,17 648,01
0,69 0,98 1,23 0,76 0,18 2,70 0,60 0,52 0,07 0,26 1,47 -0,44 -0,11 0,38 -0,16 0,66 0,69 0,38 1,76 1,19 0,44 1,53 0,79 0,43 0,36 1,13 1,63 -0,39 0,43 0,03 0,13
7,49 1,71 19,98 9,80 10,41 26,42 7,67 12,13 1,23 3,78 7,90 9,11 -1,44 11,31 5,01 8,13 5,52 3,78 10,56 10,61 10,68 11,62 11,91 11,05 10,43 11,23 12,28 11,20 11,23 9,70 7,95
132,65 134,64 173,53 194,46 217,57 294,62 313,10 359,08 355,62 370,93 405,92 445,59 427,39 486,51 506,53 554,19 582,25 594,87 650,84 660,02 662,20 672,99 678,65 681,16 683,13 693,31 707,87 702,14 705,65 705,44 705,72
0,87 1,74 1,60 0,85 -0,09 3,14 0,74 0,48 -0,14 0,11 1,90 -0,88 -0,29 0,21 -0,55 0,74 0,78 0,30 2,38 1,41 0,33 1,63 0,84 0,37 0,29 1,49 2,10 -0,81 0,50 -0,03 0,04
nov 16 dez 16 jan 17 fev 17 mar 17 abr 17 mai 17 jun 17 jul 17 ago 17 set 17 out 17
648,04 649,66 651,93 654,67 657,68 660,84 664,51 667,93 670,74 673,82 676,58 679,05
0,01 0,25 0,35 0,42 0,46 0,48 0,55 0,52 0,42 0,46 0,41 0,36
6,68 6,48 5,24 4,86 4,89 5,02 4,42 3,27 4,11 4,15 4,55 4,79
704,66 706,07 708,54 711,38 714,58 718,15 722,46 726,43 729,70 733,35 736,65 739,60
-0,15 0,20 0,35 0,40 0,45 0,50 0,60 0,55 0,45 0,50 0,45 0,40
Jun.
Jul.
Ago.
IPC - fGv
INCC - fGv
12 meses
Índice
No mês
12 meses
Índice
7,80 1,50 28,88 12,06 11,88 35,41 6,27 14,68 -0,96 4,31 9,43 9,77 -4,09 13,83 4,12 9,41 5,06 2,17 11,32 11,29 11,32 12,87 13,36 12,38 11,47 12,92 14,80 13,18 13,24 10,97 8,43
163,23 165,96 181,08 192,34 207,61 232,83 253,60 269,53 282,81 288,65 301,96 320,28 332,86 353,59 376,07 397,44 419,84 448,56 486,63 491,50 495,83 504,65 508,49 511,03 513,53 516,82 518,16 520,08 521,75 522,11 523,89
0,56 0,09 0,60 0,62 0,70 1,94 0,43 0,63 0,46 0,63 0,70 0,52 0,24 0,72 0,79 0,66 0,69 0,75 0,76 1,00 0,88 1,78 0,76 0,50 0,49 0,64 0,26 0,37 0,32 0,07 0,34
7,23 1,67 9,11 6,21 7,94 12,15 8,92 6,28 4,93 2,06 4,61 6,07 3,93 6,23 6,36 5,68 5,64 6,84 10,01 10,40 10,54 10,59 10,36 9,37 9,24 9,15 8,55 8,38 8,48 8,11 7,65
162,29 166,76 182,11 196,06 213,40 240,86 275,59 306,02 326,92 343,38 364,54 407,78 421,06 453,78 487,73 523,44 565,78 605,07 647,56 649,76 650,41 652,95 656,48 660,68 664,31 664,84 677,68 681,00 682,97 685,22 686,66
0,23 0,05 1,04 0,64 0,34 1,70 0,16 0,51 0,37 0,36 0,59 0,17 0,10 0,67 0,11 0,16 0,10 0,08 0,36 0,34 0,10 0,39 0,54 0,64 0,55 0,08 1,93 0,49 0,29 0,33 0,21
6,81 2,76 9,20 7,66 8,85 12,87 14,42 11,04 6,83 5,04 6,16 11,86 3,25 7,77 7,48 7,32 8,09 6,94 7,58 7,47 7,49 6,93 7,17 7,20 7,29 6,37 6,46 6,40 6,08 6,20 6,04
0,25 0,35 0,35 0,45 0,50 0,45 0,40 0,35 0,35 0,40 0,35 0,30
6,86 6,29 4,80 4,48 4,48 4,44 4,19 4,28 4,26 4,34 4,64 4,59
688,04 689,76 692,17 695,29 698,07 701,21 706,47 712,12 715,32 718,19 720,70 723,22
0,20 0,25 0,35 0,45 0,40 0,45 0,75 0,80 0,45 0,40 0,35 0,35
5,89 6,05 6,01 5,91 5,66 5,55 6,26 5,08 5,04 5,16 5,18 5,32
PREvISõES 6,76 6,62 5,28 4,82 4,91 5,13 4,20 2,62 3,93 3,93 4,42 4,80
525,20 527,03 528,88 531,26 533,91 536,32 538,46 540,35 542,24 544,41 546,31 547,95
No mês
12 meses
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
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Análise da Conjuntura conjuncture analisys
Recessão se agrava e torna mais difícil o processo de recuperação em 2017 O último relatório do IBGE sobre as contas nacionais mostra o aprofundamento da recessão no terceiro trimestre. E, em particular, apresenta dois indicadores de que a reversão do processo pode ser demorada
O
primeiro é a continuidade de queda na Formação Bruta de Capital Fixo, pois, no trimestre anterior, talvez motivado pela expectativa de que a mudança de governo levaria a uma recuperação mais rápida, os investimentos em capital fixo apresentaram uma modesta expansão, o que gerou a avaliação de que poderia ser o início de uma nova tendência, fruto da confiança em um novo governo. Contudo, como se pode constatar na figura 1, desde o “pico” de investimentos, entre o segundo e o terceiro trimestre de 2013, os investimentos em formação bruta
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Revista Suma Economica - Dezembro 2016
de capital fixo continuam a cair. O tênue crescimento, do segundo trimestre deste ano, foi um “suspiro”. A figura 2 faz uma comparação entre os resultados dos dois últimos trimestres. Como se pode constatar, no período de julho a setembro todos os resultados foram piores do que no trimestre anterior. Ao mesmo tempo, o consumo das famílias, que até o quarto trimestre de 2014 era a principal resistência a uma queda mais acentuada do PIB, venceu a sua linha de suporte, caindo com força e levando, consigo,
Análise da Conjuntura
conjuncture analisys
o PIB para patamares cada vez mais baixos. E, com o desemprego crescendo e as famílias cada vez mais inseguras em relação ao futuro, a queda no consumo tende a se manter, pressionando as vendas no varejo e a demanda por serviços. Nestas circunstâncias, a inflação continuará caindo, significativamente, neste fim de ano e nos próximos trimestres, tendendo para a meta de 5% no ano de 2017. A figura 3 mostra o desempenho acumulado do PIB - e dos subsetores - no terceiro trimestre, comparado a igual período do ano passado. Como se observa, apenas o segmento Eletricidade, Gás, Água e Esgoto apresenta um bom crescimento. Em seguida estão positivas, por pequena margem, as Atividades Imobiliárias e Adm. Saúde e Educação. Perspectivas para 2017 Com a aprovação da PEC de teto para as despesas públicas e a reorganização em curso no governo, o ambiente econômico estará melhor no próximo ano. E, havendo uma reforma da previdência, mesmo menor do que a desejável, crescerão as expectativas positivas em relação ao futuro. Como a queda acumulada do PIB é muito grande, abre-se espaço para um crescimento no próximo ano, mais em razão da baixa base de comparação com os anos anteriores do que com estímulos de crescimento, mas pode ser o recomeço de um novo ciclo de crescimento. Recomendações: Pela situação na economia, as empresas devem se
preparar para mais um ano difícil em termos de geração de caixa. O que exigirá uma disciplina cada vez maior na gestão do dinheiro, com investimentos limitados a máquinas e equipamentos de pequeno porte, ou arranjos de produção, logística ou comercialização, que exijam somas relativamente pequenas de recursos e gerem retorno de curtíssimo prazo. A inflação mais baixa e a queda na demanda exigirão uma política de produtos com preços mais adequados às restrições orçamentárias das famílias. Por outro lado, a experiência histórica com as recessões no Brasil mostra que as empresas que reduziram preços, adotando uma política agressiva de market-share, em geral quebraram, foram compradas ou reduziram expressivamente de tamanho, devido ao posterior ajuste financeiro que tiveram que fazer. Portanto, ganhar mercado pode ser uma oportunidade para empresas capitalizadas, mas o risco é grande de se estourar os limites do capital de giro e de a inadimplência aumentar. Em relação ao valor do dólar, o governo está em uma encruzilhada. Por um lado o real precisa continuar se desvalorizando para impulsionar as exportações. Sobretudo de manufaturados, que caíram tanto nos últimos seis anos, em que o Brasil transformou-se em um exportador de commodities, com uma pauta de exportações (tristemente) similar a dos países africanos. Por outro, o preço das importações não pode subir a ponto de prejudicar a queda da inflação. Portanto, o dólar tende a ficar oscilando em um intervalo de R$ 3,50 a R$ 4,00 no próximo ano.
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
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Taxa de Juros interest rates
Banco Central sob pressão O Banco Central tem resistido, bravamente, às pressões para uma queda mais acentuada nas taxas de juros por parte de políticos, empresários, empreendedores e ... até dirigente de clube de futebol tem dado entrevista colocando a culpa das mazelas do time no alto custo dos juros, para “custear o time na entressafra”, seja lá o que isto queira significar VARIAÇÃO ANUAL DA SELIC
A
recessão foi causada por anos de expansão descontrolada dos gastos públicos. Porém, a realidade é que a crise é profunda e está se agravando. E, aparentemente, o Banco Central e as autoridades acima vão segurar a pressão até obterem a reforma da previdência. A crise financeira no estado do Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul e em outros estados torna os governadores aliados em potencial para uma rápida aprovação da reforma. Eles precisam de caixa. Assim que este objetivo for conseguido, presumivelmente, ao mais tardar, no primeiro trimestre de 2017, o governo abrirá um “pacote de bondades”, entre os quais a queda dos juros será o principal presente.
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Revista Suma Economica - Dezembro 2016
O ano de 2016 terá sido de write-off, ou baixa das principais mazelas, para iniciar um novo período de crescimento na economia. É o cenário provável. Pois seria muito ingênuo imaginar que um executivo da visão e capacidade de planejamento de Henrique Meirelles, e seus talentosos braços direitos, estejam sendo apenas reativos, como aconteceu, lamentavelmente, com Joaquim Levy. O jogo é outro. Se for este o cenário, teremos um período de aperto até março-abril do próximo ano, com a continuidade de queda das atividades econômicas e menores índices de inflação. E, em seguida, uma disruptura na atual política de reduções a conta-gotas dos juros, passando a ocorrer quedas mais intensas nas taxas básicas.
Taxa de Juros interest rates
Operações de crédito Em outubro, o saldo total das operações de crédito no SFN atingiu R$ 3,1 trilhões, uma retração de 2% em 12 meses. Uma perda significativa, no volume de crédito, considerando a inflação no período. A relação Crédito/PIB continua em torno de 50%. E os mercados de recursos livres e de recursos direcionados continuam, praticamente, do mesmo tamanho. O total de recursos livres foi de R$ 1,54 trilhões e o de dinheiro direcionado foi de R$ 1,55 trilhões. No período, os saldos de recursos para o setor real da economia caíram em todas as categorias, sendo maior a retração de 8% para o setor extrativo e, em seguida para a indústria de transformação. Juros no mercado internacional Consideramos que a equipe organizada por Donald
Trump para a área econômica é formada por um grupo homogêneo, em termos de concepções políticas e econômicas, que é radicalmente a favor da redução dos impostos, desde antes de entrarem no colegial. Ao mesmo tempo, o presidente eleito tem declarado que vai levar a frente uma expansão de gastos em infraestrutura, para aumentar o crescimento da economia americana, os juros tendem a subir. Entretanto, consideramos que os indicados são todos muito conservadores, e já têm no DNA um cromossomo avesso à expansão dos gastos e déficits públicos, além de um Congresso Republicano, com uma bancada conservadora, perto da qual Trump e alguns dos seus assessores são “liberais, quase de esquerda”. Portanto, é pouco provável que o orçamento americano fique fora de controle. E, como existe abundante liquidez, nos EUA e no resto do mundo, haverá pouco combustível para um aumento da inflação e dos juros.
INADIMPLÊNCIA 4,0 3,9 3,8 3,7 3,6 3,5 3,4 3,3 3,2 3,1 3,0 2,9 2,8 2,7
Acima de 90 dias, em %
3,9
Abr. 2015
Mai.
Jun.
Jul.
Ago.
Set.
Out.
Nov.
Dez.
Jan. 2016
Fev.
Mar.
Abr.
Mai.
Jun.
Jul.
Ago.
Set.
Out.
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
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Ações stocKs
Após meses de alta e renovação de recordes, investidores realizam lucros A bolsa de valores de São Paulo, após um período consistente de alta veio a apresentar o mês de novembro em baixa, fechando aos 61.906 pontos, o que representou uma queda de 4,65% EvOLUÇÃO DA BOvESPA
O
principal motivo para esse resultado foi a realização de lucros pelos investidores. Considerando que diversos ativos líquidos subiram expressivamente esse ano (alguns deles, como Vale e Petrobras, mais de 100%), a realização foi até moderada, o que denota a volta do apetite dos investidores pela renda variável.
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Revista Suma Economica - Dezembro 2016
Internacionalmente, a notícia que mais impactou os mercados foi a eleição de Donald Trump. O mercado já dava como certo a vitória de Hillary Clinton, porém, como chegamos a comentar na última edição de Suma Economica, a eleição estava muito apertada, podendo mudar seus rumos, como realmente ocorreu. Mais sobre
Ações stocks
o impacto da eleição em tópico próprio abaixo. No campo nacional, tivemos a aprovação da PEC do teto dos gastos pelo Senado Federal em primeiro turno. Essa aprovação já era esperada, porém, o governo mostrou muita força ao conseguir aprova-la por 61 votos a favor e apenas 14 contrários. Isso mostrou que o governo possui musculatura política para aprovar outras reformas necessárias para o país que irão recuperar a confiança dos investidores. Houve ainda a decisão do Copom em cortar novamente a Selic em 0,25 p.p. Essa decisão, embora bastante tímida, começa a desenhar uma projeção de queda da taxa básica de juros, o que é importantíssimo nesse momento de crise, uma vez que as empresas necessitam de crédito para seus investimentos. eleição de donald trump e o mercado acionário Apesar da imagem divulgada pela mídia de que a eleição de Donald Trump seria um desastre em todos os campos, devemos analisar a situação de forma neutra, até para passar a nossos leitores um retrato fidedigno da situação. Até o momento o gabinete de governo que Trump tem montado tem sido recheado de nomes experientes e testados do partido republicano. Apesardo discurso “anti-establishment”, o que vemos é que o presidente eleito tem utilizado políticos tradicionais em cargos chave da administração. Dessa maneira, não acreditamos em qualquer “aventura” por parte do excêntrico bilionário no FED, na SEC ou em outras instituições que lidam diretamente com o manejo da economia americana. As medidas já anunciadas por ele são, em grande parte, bastante liberais e pró-mercado. Corte de gastos e diminuição em regulamentações estão sendo prometidas. Por outro lado, a rescisão de acordos de livre comércio pode prejudicar a economia americana.
Alguns dos principais credores da empresa não aceitam os termos propostos, que a princípio parecem ser a solução mais lógica para a crise financeira da empresa. Em meio a isso tudo temos a crescente ingerência da Anatel na direção da empresa e a ameaça por parte da agência reguladora de decretar “interferência” na empresa. Com esse cenário turbulento, tudo pode ocorrer na empresa, desde a aprovação do plano de recuperação (melhor cenário), como a compra da empresa por outra (cenário intermediário, pois continuam incertezas sobre as dívidas) e intervenção da Anatel na empresa (pior cenário, pois uma agência do governo não teria condições de conduzir uma empresa desse porte em uma situação delicada como essa). Acreditamos que os riscos estão por demais elevados e acima de qualquer previsibilidade, de maneira que recomendamos a venda de ações da empresa. Recomendações para dezembro Acreditamos na possibilidade de um rally de final de ano em dezembro por parte dos investidores capitalizados pela realização de lucros de novembro, bem como a tradicional “puxada” pelos fundos no preço das ações, para melhorar seu resultado contábil. Vemos a ação da Suzano Papel e Celulose como bem posicionada para aproveitar esse momento, tanto do ponto de vista técnico como fundamentalista, de maneira que recomendamos compra.
MERCADO DE AÇÕES
Desta maneira, acreditamos que o mercado acionário não sentirá grandes perdas por conta das políticas econômicas do presidente eleito nos EUA. A exceção são empresas que possuem parte expressiva de sua receita de produtos manufaturados em países emergentes, como a Apple e a Nike, que serão forçadas a aumentar preços (e perder fatias de mercado) ou trabalhar com margens mais apertadas. Longo imbróglio da Oi A empresa de telefonia Oi parece não encontrar fim nos imbróglios que a envolvem. Até o momento não se conseguiu chegara um acordo para a reestruturação financeira da empresa, com a troca de títulos da dívida por ações da companhia. Revista Suma Economica - Dezembro 2016
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Fundos de Investimento mutual funds
Fundos de Ações destaques em rentabilidade Renda Fixa tem boa captação líquida mas rendimento fraco COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE FUNDOS Patrimônio Líquido
Em outubro
Mercado Doméstico
Captação em 12 meses (em R$ bi)
120
9,8% Outros*
100
80 Previdência 17,4%
Renda Fixa 48,2%
Ações 5,0%
60
40
20
0
Multimercado 19,4% (*) Outros - Estruturados + OffShore | fonte: Anbima
E
m outubro, a indústria de fundos de investimento registrou captação líquida de R$ 1,2 bilhão, voltando à trajetória de alta.
Pelo lado positivo, destaca-se a entrada líquida de R$ 6,6 bilhões em Renda Fixa e de R$ 3,0 bilhões em Previdência. O destaque negativo no décimo mês do ano ficou para Multimercados, com saída líquida de R$ 4,1 bilhões, e para FIDC, com retirada líquida de R$ 4,4 bilhões. Nos dez primeiros meses do ano, a liderança em captação líquida é da Renda Fixa com R$ 38,0 bilhões, seguido de Previdência com R$ 32,1 bilhões e FIP, R$ 11,0 bilhões. Na outra ponta, o resgate líquido é liderado pela categoria FIDC, com R$ 5,1 bilhões, seguido de Ações, com retirada de R$ 2,8 bilhões entre janeiro e outubro. O total de aplicações no ano chegou a R$ 3,594 trilhões, contra R$ 3,513 trilhões em resgates, levando a uma captação líquida de R$ 80,5 bilhões. Em outubro, no quesito rentabilidade, o destaque ficou para os Fundos de Ações, influenciados pela boa valorização do índice do Ibovespa. O tipo FMP-FGTS apresentou alta de 23,38% no décimo mês do ano, enquanto o tipo Mono
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Revista Suma Economica - Dezembro 2016
-20 2011
2012
2013
2014
2015
outubro 2016
Ação teve valorização de 20,92%. Com a queda da Selic, em outubro, os fundos de renda fixa indexados e de Alta Duração não tiveram bom desempenho. Em Multimercados, destaque para a alta de 3,20% no tipo Dinâmico. O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em outubro, a R$ 3,370 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.
CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR CATEGORIA NO MÊS DE OUTUBRO Renda Fixa Previdência
Ações
Em R$ bilhões | Out. 2016 Multimercado Cambial
Fundos de Índices
-24,0 -20,0 -16,0-12,0 -8,0 -4,0 0,0
4,0
FIDC
Participações
8,0 12,0 16,0 20,0 24,0
Seguros insURance
faturamento aumenta nominalmente Dados entre janeiro e setembro divulgados pela Susep
D
e acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o faturamento do mercado de seguros atingiu R$ 170,772 bilhões entre janeiro e setembro deste ano, alta de nominal 7,2% frente ao registrado no mesmo período do ano passado. O resultado leva em conta uma ligeira diferença de R$ 4 milhões a menos frente aos dados na Fenacap sobre o mercado de capitalização que veremos no tópico abaixo. Em seguros de pessoas, o faturamento atingiu R$ 102,903 bilhões, alta nominal de 12,5% frente aos três primeiros trimestres de 2015. O maior produto foi o VGBL individual, com arrecadação de R$ 69,975 bilhões e alta de 18,3%. Em termos percentuais, o maior destaque no ramo de pessoas foi Vida individual, com crescimento de 29,9% no período. Em seguros gerais, a maior modalidade, seguro de autos, apresentou queda nominal de 2,8%, terminando setembro com uma arrecadação acumulada no ano de R$ 23,556 bilhões. Destaque para a alta de 10,4% em Seguro Habitacional. Os dados sobre Saúde Suplementar foram divulgados pela ANS mostrando uma alta de 9,6%, com faturamento de R$ 116,086 bilhões.
MERCADO DE SEGUROS GERAIS - Em R$ milhões jAN. A SET. 2015
jAN. A SET. 2016
vAR. %
Automóveis
24.239
23.556
-2,8
Patrimoniais
9.545
9.647
1,1
DPVAT
7.353
7.470
1,6
Habitacional
2.299
2.537
10,4
Transportes
2.105
2.184
3,7
Riscos Financeiros
1.992
2.125
6,7
Responsabilidades
1.091
1.151
5,5
Outros
3.568
3.697
3,6
52.193
52.366
0,3
Segmentos (Prêmio Direto)
Total Seguros Gerais fonte: Susep
EVOLUÇÃO DA RECEITA - CAPITALIZAÇÃO
RANKING DAS PRINCIPAIS EMPRESAS
EM R$ BILHÕES
CAPITALIZAÇÃO - PART. NA RECEITA DE PRÊMIOS Em % | set.16
2011
27,3
Bradesco Em %
14,102
25,3
Brasilcap 2012
16,592 Itaú Unibanco
20,981
2013
21,871
2014
Santander
6,1
Caixa
5,7
Icatu Sulacap (set.)
4,6
21,511
2015
2016
14,1
15,506
Outros
3,5 13,4
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
23
Vendas do Comércio retail sales
Expectativa de retração Natal repetirá movimento de todo ano
O
s dados do varejo têm se mantido fracos ao longo do ano, com resultados pouco significativos até em datas comemorativas. A tendência é de que os dados do final do ano mantenham-se baixos, refletindo o provável pouco movimento do Natal.
na produção, enquanto os outros ou estão em queda ou estagnados. Nessa conjuntura, as expectativas para o Natal são pouco otimistas. As indústrias travaram a produção e já estão estimando encomendas fracas por parte do varejo nesta época do ano. As contratações de Natal, nos dois setores, ainda estão fracas (no caso da indústria já teriam acontecido e no comércio estaria começando com mais firmeza no final de novembro).
Com isso, a tendência de 2016 é para uma queda de 6,0% nas vendas do varejo frente ao ano passado, em um cenário de juros ainda altos, inflação com futuro incerto e nível de emprego baixo. Com o varejo apresentando pouco movimento, a Confederação Nacional de Comércio apresentou uma pesquisa sobre o nível de estoque das lojas e das indústrias. Em outubro, pela pesquisa, foi detectado um alto grau de insatisfação nas duas pontas. Os varejistas estão considerando que os seus estoques estão acima do adequado, sobretudo os do ramo eletroeletrônico.
O varejo já se prepara, com isso, para o fato de as vendas não serem do mesmo nível do ano passado, já que as primeiras pesquisas apontam que o consumidor irá às compras mais comedido, sem procurar se endividar no longo prazo, projetando gastos menores para o período.
Com os estoques altos e a perspectiva ruim para o Natal, as encomendas caíram, o que causou insatisfação nas indústrias, que, para não manter também os seus estoques elevados, cortam a produção, gerando um efeito cíclico na cadeia, já que o varejo não vende, ai não encomenda, a indústria não produz para não gerar estoques indesejáveis, o nível de emprego cai, a renda não circula, e a estagnação permanece. O reflexo é no otimismo do setor, que ainda é baixo em relação às perspectivas futuras da economia. O único ramo que ainda consegue respirar é o de aparelhos celulares, que na Zona Franca têm apresentado alta
De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito cresceu 11,0% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2015. Frente ao mês de setembro houve queda de 6,1%. O resultado acumulado entre janeiro e outubro aponta uma elevação de 2,7%. Em 12 meses, alta de 1,6%.
Demanda do consumidor por crédito
Pelo informado pelo Serasa, com a greve dos bancários, o atendimento foi prejudicado e, com isso, as pessoas procuraram mais crédito em financeiras. Na análise por renda, todas as faixas tiveram alta na comparação com o mesmo mês do ano passado,
VENDAS DO VAREJO NO BRASIL Em %
Mai./15
Jun.
-2,7
Jul.
Ago.
Set.
Out.
Nov.
Dez.
Jan./16
-3,5
Fev.
Mar.
Abr.
Mai.
-4,2
-4,5 -6,9
-6,2
-5,6
-5,7 -6,7
-7,1 -7,8
-9,0 -13,3 2015 Fonte: IBGE
24
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
2016
Jun.
Jul.
-5,3
-5,3
Ago.
-5,5
Set.
-5,9
Vendas do Comércio retail sales
sendo que nas três primeiras faixas, este crescimento ultrapassou dois dígitos. Frente ao mês de setembro, houve alta generalizada. O resultado acumulado nos dez primeiros meses do ano aponta queda apenas na faixa até R$ 500 / mês. No resultado em 12 meses, o mesmo perfil foi apresentado.
Para caminhões houve queda de 40,4% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2015, com 3,4 mil unidades comercializadas. Sobre setembro, queda de 17,9%. Nos dez primeiros meses do ano foram 42,3 mil unidades comercializadas e retração de 31,0%. Números do IBGE para SETEMBRO
Por região, em outubro frente ao mesmo mês do ano passado, a alta aconteceu em todas elas, sendo bastante significativas no Nordeste, Sul e CentroOeste. Na comparação com setembro, alta em todas as regiões. O resultado acumulado do ano queda apenas na região Norte. Em 12 meses, altas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Vendas de veículos De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 159,0 mil unidades em outubro, queda de 17,2% frente ao mesmo mês de 2015, na comparação com setembro, retração de 0,6%. O resultado acumulado entre janeiro e outubro deste ano aponta queda de 22,3%, com 2,15 milhão unidades comercializadas.
Em setembro, as vendas do comércio caíram 5,9% na comparação com o mesmo mês de 2015. Todos os ramos apresentaram retração, alguns com peso significativo no índice, como Móveis e Eletrodomésticos e Combustíveis e Lubrificantes. Frente ao mês de agosto houve queda de 1,0%, com apenas Artigos Farmacêuticos apresentando alta. O resultado acumulado em 12 meses mostra uma queda de 6,6%. Nos nove primeiros meses do ano, a desaceleração é de 6,5%. Para o varejo ampliado, as vendas de agosto tiveram queda de 8,6% na comparação com o mesmo mês de 2015. As vendas de veículos tiveram desaceleração de 14,4% enquanto a retração da construção civil ficou em 10,8%.
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
25
Produção Industrial indUstRiaL PRodUction
Linha amarela com esperança para 2017 Máquinas para construção podem ter vendas melhoradas
O
setor de linha amarela, máquinas para construção, espera conseguir recuperar as vendas no próximo ano. Esta é a estimativa divulgada pela Associação Brasileira de Equipamentos para a Construção e Mineração (Sobratema).
chegando a 15,5 mil unidades. O mercado quer voltar aos números de alguns anos atrás, quando do boom das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A crise deste ano afetou este e diversos setores industriais e, para 2017, os números otimistas são até em virtude de não ter para onde ir o estado de piora das vendas.
Após registrar vendas de 13,6 mil máquinas em 2015, os números deste ano sofreram uma queda significativa e devem fechar em torno de 8,7 mil unidades, o que representaria uma retração de 36,5%.
vENDAS DE MATERIAIS EM QUEDA Assim como as vendas de máquinas para construção estão fracas em 2016, também esse cenário é apresentado nas vendas de materiais do setor.
Para o próximo ano, a previsão é de uma alta de 6,6% frente ao que deve ser comercializado em 2016, ficando em 9,2 mil unidades.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), as vendas devem cair 12,0% neste ano, os números foram revistos após os resultados até outubro, que indicaram uma queda acumulada de 12,1%. No ano, a utilização da capacidade instalada da indústria da construção está 68%, muito abaixo da média histórica de 85%.
Quando ampliado para as vendas de equipamentos para a construção em geral (guindastes, gruas, entre outros), os números de 2016 devem chegar a 14,4 mil unidades, uma queda de 45,1% frente ao resultado de 2015. Para 2017, a projeção é de uma alta de 7,8%,
vARIAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL Comparação mês ante igual mês do ano anterior 4 3 2 1 0 -1 -2 -3 -4 -5 -6 -7 -8 -9 -10 -11 -12 -13 -14 -15
Com ajuste sazonal, em %
0,5
-4,8
Ago. 2015
Out.
Nov.
Dez.
Os resultados por setores Mês/mês (1) Bens de capital Bens intermediários Bens de consumo Duráveis Semiduráveis e não-duráveis Indústria geral
26
Comparação mês ante mês anterior
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
-5,1 1,2 -0,5 1,9 -1,0 0,5
Jan. 2016
Fev.
Mar.
Abr.
Mensal (2) -7,2 -4,1 -5,7 -6,5 -5,5 -4,8
Bens de capital Bens intermediários Bens de consumo Duráveis Semiduráveis e não-duráveis Indústria geral
Mai.
Jun.
Jul.
No ano
Em 12 meses
-15,0 -7,8 -6,4 -18,6 -3,1 -7,8
-19,8 -8,1 -7,6 -21,2 -3,9 -8,8
Ago.
Set.
setembro de 2016, em %
Fonte: IBGE
Produção Industrial industrial production
Confiança melhora A Fundação Getúlio Vargas divulgou os números da confiança do consumidor para novembro, mostrando uma alta de 1,1 pontos frente ao resultado de outubro. O Nível de utilização da capacidade instalada ficou em 74,1% acima do registrado no mês anterior. Produção de aço bruto Em outubro, a produção nacional de aço bruto atingiu 2,720 milhões de toneladas, queda de 8,8% frente ao mesmo mês do ano passado. Entre janeiro e outubro, a retração foi de 9,2% com 25,637 milhões de toneladas produzidas. Deste total, foram 10,136 milhões de toneladas em laminados planos e 7,582 milhões de toneladas em laminados longos, com o restante distribuído em outros produtos. Em outubro, foram 1,191 milhão de toneladas de planos e 741 mil toneladas de longos. Nos últimos 12 meses a produção de aço bruto atingiu 30,647 milhões de toneladas. O maior produtor continua sendo Minas Gerais, com 36,4% do mercado entre janeiro e outubro (9,327 milhões de toneladas), seguido do Rio de Janeiro e Espírito Santo. As vendas no mercado interno caíram 4,9% no décimo
mês do ano, chegando a 1,355 milhão de toneladas. Entre janeiro e outubro foram 13,936 milhões de toneladas vendidas, retração de 11,1% frente ao mesmo período do ano passado. Em laminados planos foram 7,843 milhões de toneladas no nos dez primeiros meses do ano enquanto para laminados longos as vendas internas chegaram a 5,812 milhões de toneladas. O consumo aparente ficou em 1,6 milhão de toneladas em outubro, queda de 2,1% frente ao mês de outubro de 2015, com o resultado acumulado do ano ficando em 15,3 milhões de toneladas, queda de 17,6% frente ao atingido no mesmo período do ano passado. Produção automobilística De acordo com a Anfavea, a produção de veículos atingiu 174,150 mil unidades em outubro, queda de 15,1% em relação ao resultado do mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de setembro, alta de 2,3%. Entre janeiro e outubro deste ano foram 1,74 milhão de unidades, queda de 17,7% frente ao mesmo período de 2016. Para caminhões, a produção chegou a 4,6 mil unidades no décimo mês do ano, retração de 31,8% frente ao mês de outubro do ano passado e de 4,4% frente ao mês anterior.
PRODUÇÃO NACIONAL DE VEÍCULOS Em unidades
196.545 189.907 181.449 175.114
169.813
177.726
175.309
170.815 174.150
150.106 142.848
Nov./2015
Dez.
142.281
Jan./2016
Fev.
Mar.
Abr.
Mai.
Jun.
Jul.
Ago.
Set.
Out.
Fonte: Anfavea
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
27
Produção Industrial industrial production
Nos primeiros dez meses do ano foram 51,0 mil unidades produzidas, queda de 22,9%. Números do IBGE A produção industrial brasileira caiu 4,8% em setembro frente ao mesmo mês de 2015, puxada pela retração de 7,2% em Bens de Capital e de 6,5% em Bens de Consumo Duráveis. Importante destacar que no mês de setembro, o desempenho negativo das categorias foi mais homogênio e não tão mais concentrado em Bens de Capital e Bens de Consumo Duráveis. O que preocupa é o desempenho mais fraco em Bens Intermediários, que é o de maior composição no índice geral. Por ramo, Bens de Capital para Fins Industriais, Eletrodomésticos tanto linha branca quanto linha marrom, foram destaques negativos no mês. Frente ao mês de agosto houve alta de 0,5%, com destaque para a alta em Bens de Consumo Duráveis. O resultado acumulado em 12 meses indica queda de 6,8%, com um desempenho ainda fraco em Bens de Capital e em Bens de Consumo Duráveis. No ano, a retração é de 7,8%.
PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS Abr./16
Mai./16
Jul./16
Jun./16
Ago./16
Set./16
Os números em setembro de 2016: Indústria Geral | 95,20 Extrativa Mineral | 90,80 Transformação | 95,90 Produtos Alimentares | 104,00 Bebidas | 97,90 Fumo | 47,20 Têxtil | 103,40 Madeira | 100,30 Celulose, Papel e Papelão | 104,80 Farmacêutica | 90,90 Perfumaria, Sabões e Detergentes | 95,80 Minerais não-metálicos | 84,60
Borracha e Plástico | 97,80
Metalúrgica | 100,40 Mobiliário | 90,60
Indústria Geral
Extrativa Mineral
Transformação
Produtos Alimentares
Bebidas
Fumo
Têxtil
Madeira
Números regionais Em setembro, o destaque frente ao mesmo mês do ano passado ficou para o estado do Pará, com alta de 3,6%, junto com Santa Catarina (0,2%), os únicos com crescimento nesta base. Pelo lado negativo, queda de 19,7% na produção industrial capixaba, seguida pela retração de 11,5% na indústria goiana. Na comparação com agosto, a maior alta foi apresentada pela indústria do Espírito Santo. A maior queda foi de 8,0% apresentada pela indústria Goiana. Em 12 meses, o pior desempenho é da indústria Capixaba, com -20,2%. O único estado que apresenta aceleração em 12 meses são Pará e Mato Grosso. No ano, Espírito Santo também lidera a queda. O melhor desempenho é do Pará.
Celulose, Papel e Papelão
Farmacêutica
Perfumaria, Sabões e Detergentes Borracha e Plástico
Minerais não-metálicos
Metalúrgica
Mobiliário
0
50
100
150
200
Base: Mesmo mês do ano anterior = 100 | A partir de Fev./04, o IBGE alterou a metodologia para a pesquisa sobre o comportamento da indústria.
28
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
Produção Industrial industrial production
INDICADORES DA PRODUÇÃO REGIONAL Em setembro de 2016 9,0
2,0 0,5 Brasil
0,5 Amazonas
1,5 0,5
Bahia
Ceará
-1,6
-1,9
Espírito Santo
Goiás
Minas Gerais
Pará
0,0
0,2
0,5
Paraná
Pernambuco
Rio de Janeiro
0,7
0,6
Rio Grande Região Nordeste do Sul
0,0 Santa Catarina
São Paulo
-3,3
Em setembro de 2016
Mês / Mesmo mês do ano anterior
3,6 0,2 Brasil
Amazonas
Bahia
Ceará
Espírito Santo
Goiás
Minas Gerais
Pará
Paraná
Pernambuco
Rio de Janeiro
-,01 -1,8
Rio Grande Região Nordeste do Sul
Santa Catarina
São Paulo
-0,3
-1,0 -2,8
-3,4 -4,8 -6,1 -8,0 -9,1 -10,9
-11,5
-19,7
Acumulado em 12 meses 7,6
Brasil
Amazonas
Bahia
Ceará
-5,8
-6,4
Espírito Santo
Goiás
Minas Gerais
Pará
Paraná
Pernambuco
Rio de Janeiro
Rio Grande Região Nordeste do Sul
Santa Catarina
São Paulo
-4,0 -5,6 -6,8
-8,8
-7,5
-7,8
-8,7
-7,1
-8,0
-10,9
-16,4 -20,2 Fonte: IBGE
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
29
Produção Industrial indUstRiaL PRodUction
NÍvEL DE ATIvIDADE INDUSTRIAL Geral
Acumul. Período até o mês
Extrativa Mineral
12 meses
Acumul. até o mês
12 meses
Transformação
Acumul. até o mês
Bens de Capital
12 meses
Acumul. até o mês
12 meses
Bens Intermediários
Acumul. até o mês
12 meses
Acumul. até o mês
12 meses
-0,20
0,41
0,87 0,88
ago
1,55
0,65
-5,23
-3,68
1,98
0,92
13,54
4,64
0,13
set
1,64
1,13
-4,58
-3,28
2,03
1,41
14,58
7,83
0,16
0,07
0,37
out
1,55
0,95
-4,38
-3,84
1,92
1,24
14,88
9,86
0,07
-0,19
0,20
0,26
nov
1,44
1,05
-3,85
-3,40
1,76
1,32
14,2
11,55
0,21
0,01
-0,04
-0,12
dez/13
1,15
1,15
-4,07
-4,07
1,47
1,47
13,33
13,33
-0,02
-0,02
-0,21
-0,21
jan
-2,44
0,52
-0,84
-4,28
-2,54
0,82
2,48
12,14
-2,69
-0,53
-3,58
-0,83
fev
1,28
1,11
-0,04
-3,47
1,36
1,40
8,02
12,48
-0,81
-0,10
1,65
-0,03
mar
0,40
2,10
3,70
-1,60
0,10
2,60
-0,90
8,90
-0,60
0,70
3,00
3,20
abr
-1,20
0,80
3,90
-0,70
-1,80
1,00
-4,80
5,50
-1,50
-0,30
0,60
1,60
mai
-1,60
0,20
4,70
0,60
-2,40
0,20
-5,80
4,10
-1,80
-0,80
-0,10
1,10
jun
-2,60
-0,60
4,10
1,00
-3,40
-0,80
-8,30
1,20
-2,20
-1,20
-1,90
-0,30
jul
-2,80
-1,20
4,40
1,80
-3,60
-1,60
-7,80
-0,10
-2,50
-1,80
-2,00
-0,80
ago
-3,10
-1,80
4,90
2,70
-4,00
-2,30
-8,80
-2,40
-2,60
-2,00
-2,50
-1,40
set
-2,90
-2,20
5,40
3,50
-3,90
-2,90
-8,20
-4,30
-2,50
-2,20
-2,20
-1,70
out
-3,00
-2,60
5,50
4,50
-4,00
-3,40
-8,80
-6,90
-2,50
-2,20
-2,20
-2,00
nov
-3,20
-3,20
5,40
4,60
-4,20
-4,10
-8,80
-8,50
-2,90
-2,90
-2,30
-2,20
dez/14
-3,20
-3,20
5,70
5,70
-4,30
-4,30
-9,60
-9,60
-2,70
-2,70
-2,50
-2,50
jan
-5,20
-3,50
10,40
6,40
-7,30
-4,70
-16,40
-10,90
-2,40
-2,70
-7,40
-2,90
fev
-7,10
-4,50
10,90
7,20
-9,30
-5,90
-21,10
-13,50
-3,20
-3,00
-10,30
-4,60
mar
-5,90
-4,70
10,30
7,30
-7,90
-6,10
-18,00
-13,80
-2,80
-3,20
-8,40
-5,00
abr
-6,30
-4,80
10,50
7,80
-8,40
-6,30
-19,70
-14,50
-2,90
-3,00
-9,10
-5,40
mai
-6,60
-5,30
9,90
7,90
-9,00
-6,90
-20,60
-15,80
-3,40
-3,20
-9,60
-6,20
jun
-6,30
-5,00
9,40
8,40
-8,30
-6,60
-20,00
-15,40
-3,10
-3,10
-8,60
-5,60
jul
-6,60
-5,30
8,40
8,10
-8,50
-7,00
-20,90
-16,80
-3,40
-3,20
-8,70
-6,20
ago
-6,90
-5,70
7,70
7,70
-8,80
-7,40
-22,40
-18,40
-3,70
-3,40
-8,80
-6,50
set
-7,40
-6,50
7,30
7,30
-9,20
-8,20
-23,60
-20,40
-4,10
-3,90
-9,10
-7,50
out
-7,80
-7,20
6,30
6,50
-9,60
-9,00
-24,50
-22,30
-4,50
-4,40
-9,50
-8,60
nov
-8,10
-7,70
4,70
5,20
-9,70
-9,30
-25,10
-24,10
-4,90
-4,60
-9,50
-9,00
dez/15
-8,30
-8,30
3,90
3,90
-9,90
-9,90
-25,50
-25,50
-5,20
-5,20
-9,40
-9,40
jan
-13,80
-9,00
-16,80
1,30
-13,30
-10,40
-35,90
-27,00
-11,90
-6,00
-11,90
-9,90
fev
-11,80
-9,00
-14,60
-0,60
-11,30
-10,20
-30,80
-27,10
-10,10
-6,30
-29,00
-20,00
mar
-11,70
-9,70
-15,30
-2,80
-11,10
-10,70
-28,90
-28,30
-10,30
-7,00
-9,80
-10,00
abr
-10,50
-9,60
-15,00
-4,60
-9,80
-10,30
-25,90
-27,90
-9,60
-7,30
-8,30
-9,30
mai
-9,80
-9,50
-14,40
-6,20
-9,00
-10,00
-23,00
-26,90
-9,20
-7,60
-7,50
-8,70
jun
-9,10
-9,80
-14,00
-7,90
-8,40
-10,10
-20,10
-26,60
-8,80
-8,10
-6,70
-8,80
jul
-8,70
-9,60
-13,40
-9,00
-8,00
-9,70
-18,50
-24,70
-8,30
-8,10
-6,90
-8,60
ago
-8,20
-9,30
-13,10
-10,30
-7,40
-9,20
-15,90
-21,90
-8,00
-8,30
-6,50
-8,20
set/16
-7,80
-8,80
-12,60
-11,30
-7,00
-8,50
-15,00
-19,80
-7,60
-8,10
-6,40
-7,60
- variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.
30
Bens de Consumo
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce
Hora de rever política de incentivos OMC considera ilegal política industrial do governo Dilma
E
m novembro, a Organização Mundial de Comércio (OMC) divulgou relatório que considera ilegal boa parte da política industrial de incentivos estabelecida durante o governo Dilma Rousseff. A organização disse que, ao violar as regras internacionais, as políticas deverão ser alteradas para se adaptar às normas do comércio mundial. O Brasil já iniciou os trabalhos para recorrer da decisão, mas dentro do governo, a notícia, apesar de trazer preocupação, é vista como uma oportunidade para que os programas adotados no governo anterior possam ser reavaliados, dando ênfase à melhoria da produtividade no chão de fábrica e não em ficar se apoiando eternamente em programas de incentivos. Durante um tempo, esses programas foram importantes
para manter a produção, o nível de emprego e as vendas, sobretudo em um momento de crise, mas várias pessoas no governo atual não observam, nesse modelo, algo sustentável no longo prazo. Segundo a OMC, o Brasil teria praticamente um ano para redefinir a política industrial, para que ela não foque em setores específicos. Neste um ano a tendência é que não se cometam os erros do passado para que novos transtornos não ocorram. O processo de estudo do caso brasileiro pela OMC já tem algum tempo e foi iniciado com uma reclamação protocolada pela União Europeia e pelo Japão, sendo acompanhado por outros países. Alguns setores foram afetados, como o automobilístico com o seu InovarAuto, o de eletrônica, que havia instituído, por exemplo, a Lei de Informática, além da siderurgia, papel e celulose, entre outros.
BALANÇA COMERCIAL
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
31
Câmbio & Comércio Exterior eXcHanGe Rates & FoReinG commeRce
ELEIÇÃO DE TRUMP PRESSIONA O CÂMBIO A eleição de Donald Trump, esperada ou não, causou impacto no mercado de câmbio, com a moeda brasileira perdendo terreno para o dólar durante o mês de novembro. Ao iniciar o mês a R$ 3,11, a moeda norte-americana flertou com R$ 3,45, na esteira das incertezas do mercado no que diz respeito às decisões de política econômica futuras do governo Trump. Além disso, cada vez mais surgem correntes favoráveis ao aumento dos juros nos EUA, como sinalizou a ata do Banco Central do país (Fed). Além disso, o mercado internacional foi bastante movimentado, com divulgação de dados macroeconômicos importantes na Europa e na China. NÚMEROS DAS TRANSAÇõES CORRENTES E DO IDP Em outubro, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 3,339 bilhões. Nos primeiros dez meses do ano, o déficit chegou a US$ 16,957 bilhões. Em 12 meses, o resultado negativo chegou a USS 22,349 bilhões, ou -1,25% do PIB. Quase encerrando o ano, o governo manteve a sua projeção para o ano de 2016 em um déficit US$ 18 bilhões, o que representaria -1,00% do PIB. O IDP em outubro ficou em US$ 8,400 bilhões, levando o resultado entre janeiro e outubro para US$ 54,905 bilhões. Em 12 meses o IDP chegou a US$ 75,056 bilhões, ou 4,20% do PIB. A projeção para 2016 foi mantida em US$ 70 bilhões, ou 3,9% do PIB. EXPORTAÇÃO DE AUTOMóvEIS A exportação brasileira de automóveis atingiu 36,9 mil unidades em outubro, queda de 7,5% frente ao mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de setembro, retração de 6,5%. O resultado acumulado nos primeiros dez meses deste ano aponta para uma elevação de 19,7%, com 400,6 mil unidades embarcadas.
SALDO DA BALANÇA COMERCIAL
32
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
COMéRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
em US$ milhões
EXPORTAÇõES
IMPORTAÇõES
SALDO COM.
Período
no mês
12 meses
no mês
12 meses
no mês
12 meses
jul/14 ago set out nov dez jan/15 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/16 fev mar abr mai jun jul ago set out nov
23.025 20.465 19.617 18.330 15.646 17.491 13.704 12.092 16.979 15.156 16.769 19.628 18.526 15.485 16.148 16.049 13.806 16.783 11.246 13.348 15.994 15.374 17.571 16.743 16.331 16.989 15.790 13.721 16.220
240.358 239.398 238.163 233.672 228.457 225.101 222.779 218.937 218.288 213.720 209.737 208.899 204.400 199.430 195.962 193.681 191.842 191.134 188.676 189.931 188.944 189.150 189.947 187.042 184.555 186.361 185.999 183.677 186.090
21.450 19.297 20.556 19.507 17.996 17.198 16.878 14.934 16.521 14.665 14.008 15.101 16.147 12.796 13.204 14.053 12.609 10.543 10.323 10.305 11.559 10.513 11.134 12.770 11.752 12.849 11.987 11.375 11.463
233.899 232.998 234.694 231.519 230.029 229.031 225.844 222.716 221.803 217.249 211.224 208.204 202.893 196.383 189.023 183.566 178.102 171.453 164.898 160.271 155.311 151.157 148.280 145.950 141.555 141.612 140.391 137.713 136.568
1.575 1.168 -939 -1.177 -2.350 293 -3.174 -2.842 458 491 2.761 4.527 2.379 2.689 2.944 1.996 1.197 6.240 923 3.043 4.435 4.861 6.437 3.974 4.578 4.140 3.803 2.346 4.758
6.459 6.400 3.469 2.519 -1.572 -3.930 -3.065 -3.779 -3.515 -3.529 -1.487 695 1.507 3.047 6.939 10.115 13.740 19.681 23.778 29.660 33.633 37.993 41.667 41.092 43.301 44.749 45.609 45.965 49.522
Crescimento: Mês/mesmo mês ano ant.
17,48
---
-9,09
---
297,49
---
Em 12 meses
---
-3,00
---
-23,32
---
260,42
Economia Internacional international economy
Caem exportações chinesas Demanda externa fraca derruba vendas
A
s vendas externas chinesas sempre foram uma das grandes propulsoras da economia do país, mas têm tido um desempenho aquém das expectativas no ano de 2016 por conta da fraca demanda externa. Em outubro os embarques declinaram 7,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado, perfazendo o sétimo mês seguido de retração. Em setembro a queda já havia sido de 10,0% nesta mesma base.
O mercado imobiliário está muito aquecido no país, e apesar de ajudar par atingir a meta do PIB, tem provocado uma alta nos preços, que já está fazendo algumas regiões adotarem medidas para conter esse avanço. As vendas de residências cresceram 42,6% entre janeiro e outubro deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado mesmo com este controle que algumas regiões adotaram. Porém, o governo, devido ao atual momento, necessita que o boom das vendas seja mantido, para atingir os 6,5% de crescimento na economia.
Mesmo assim, o saldo comercial conseguiu crescer no mês, chegando a US$ 49,06 bilhões, visto que as importações também caíram (-1,4%).
Produção industrial e comércio crescem O que tem ajudado a minimizar as perdas com as exportações, mas mesmo assim sem dar muita sustentabilidade, é o fato de o yuan estar sofrendo, há algum tempo, um ligeiro processo de desvalorização. Esse processo deverá continuar enquanto a demanda global estiver fraca, mesmo que os impactos não estejam sendo tão satisfatórios. Este processo é necessário, pois internamente, o setor exportador tem sofrido com a elevação dos custos de produção e dos salários, o que reduz a margem de lucro e faz com que os preços mantenham-se altos e, aliado à pequena ajuda do câmbio, minimize as perdas do setor.
A produção industrial chinesa cresceu 6,1% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2015. Frente ao mês de setembro a alta foi de 0,5%. As vendas do varejo tiveram alta de 10,0% no décimo mês do ano em relação ao mês de setembro do ano passado. A variação é um pouco menor do que a que foi registrada no nono mês do ano, cuja alta ficou em 10,7% na mesma base de comparação. PIB da Zona do Euro
Após crescer 6,7% no terceiro trimestre, o governo espera que as exportações melhorem no final deste ano para ajudar nos números de outubro a dezembro. Porém, a ajuda deve vir mesmo dos investimentos em infraestrutura e do setor imobiliário, para que a meta de 6,5% de crescimento anual seja alcançado.
O Eurostat divulgou que o crescimento do PIB da Zona do Euro foi de 1,6% no terceiro trimestre deste ano comparado com o mesmo período de 2015. Frente ao trimestre anterior, a alta foi de 0,3%. As exportações foram importantes para a alta no período.
PIB DA CHINA Em % 7,4 7,3 7,2 7,1 7,0
7,0 6,9 6,8
1º trim./14
2º trim.
3º trim.
4º trim.
1º trim. /15
2º trim.
3º trim.
4º trim.
6,7
6,7
6,7
1º trim./16
2º trim.
3º trim.
Fonte: OCDE
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
33
Produção Agropecuária
LiVestocK & aGRicULtURaL PRodUction
Baixa confirmada em 2016 Mas VBP em alta no próximo ano
E
m novembro, o Ministério da Agricultura divulgou nova pesquisa sobre o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) para este e para o próximo ano. Em 2016, está confirmada a queda, com o valor da produção ficando em torno de R$ 519,3 bilhões, o que significaria uma retração de 2,5% frente ao resultado de 2015. A tendência é de uma desaceleração de 1,9% no campo e de 3,7% na pecuária. Muitas lavouras foram afetadas pelo clima durante o ano, trazendo quedas significativas nas suas safras, exemplo do milho. O destaque negativo em termos de queda percentual no VBP deve ficar para o tomate (-47,4%), seguido do fumo (-28,7%). Culturas importantes, como milho, algodão, cacau e arroz também terão queda no valor da produção. Pelo lado positivo, expectativa de alta significativa para banana, trigo e batata inglesa. A tendência é de que o VBP agrícola fique em torno de R$ 337,6 bilhões. Para a pecuária, a estimativa para este ano do ministério é que gire em torno de R$ 181,7 bilhões, queda de 3,7% frente ao resultado do ano passado. Em 2017, o governo está mais otimista, sobretudo após as notícias de que as safras estão tendo bom desempenho e que alguns programas de desembolsos, como o Moderfrota estão acima das expectativas. Com isso, as projeções apontam para um VBP da agropecuária em torno de R$ 562,5 bilhões, uma alta significativa de 8,3%. Logicamente os números irão sofrer grande alteração, sobretudo na medida em que forem sendo divulgados novos levantamentos de safra, que sempre no início são bastante otimistas. Nesta estimativa de novembro, o ministério apontou para uma alta de 11,3% na agricultura em 2017, indo para
R$ 375,6 bilhões. Na pecuária, crescimento de 2,8%, chegando a R$ 186,8 bilhões. CAPACIDADE DE ARMAzENAGEM NO PRIMEIRO SEMESTRE O IBGE divulgou em novembro dados importantes sobre a capacidade de armazenamento de grãos do país no primeiro semestre deste ano. Apesar de o número de estabelecimentos ter caído 1,3%, passando de 7.918 unidades para 7.818 unidades, a capacidade de armazenagem subiu 0,2%, atingindo 166,5 milhões de capacidade instalada. Dentro desta capacidade útil, os silos respondem por 74,9 milhões de toneladas, tendo crescido 3,4% frente ao registrado no primeiro semestre do ano passado. Já os armazéns graneleiros e granelizados tiveram alta de 1,5% no período, com capacidade chegando a 64,2 milhões de toneladas. As principais culturas tiveram queda em seus estoques armazenados. Mesmo com a retração de 12,4%, a soja liderou com 23,7 milhões de toneladas estocadas. O milho teve retração significativa nos estoques por conta da quebra da safra, tendo armazenado apenas 8,3 milhões de toneladas no primeiro semestre. vENDAS DE MáQUINAS AGRÍCOLAS Em outubro, a venda de máquinas agrícolas cresceu 28,4% frente ao mesmo mês do ano passado, alcançando 4,815 mil unidades. Nos dez primeiros meses do ano, a retração é de 13,2%, com 35,2 mil unidades. A produção de outubro ficou em 6,1 mil unidades, alta de 27% frente ao mesmo período de 2015. No ano, queda de 16,9%, com 42 mil unidades fabricadas.
PREÇOS NO MERCADO ATACADISTA (*) - ÚLTIMA COTAÇÃO DISPONÍvEL PRODUTOS CARNE BOvINA (R$/Kg) Traseiro (carne de primeira) Dianteiro (carne de segunda) fRANGO (R$/Kg) OvOS (Dúzia/branco gde) SOjA Grão (R$/60 Kg) Farelo (R$/Kg) Óleo Refinado (R$/18.000ml) SUÍNOS (R$/Kg) Carcaça CAfé ARáBICA (R$/60Kg) CACAU/BA (R$/@)
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
12,00 8,00 4,19 2,70
12,40 7,80 4,38 3,03
11,80 8,50 4,34 3,13
11,50 8,00 2,71 2,85
10,70 8,20 4,09 2,90
10,40 8,20 3,91 3,33
10,00 7,60 4,18 3,24
11,00 7,50 4,67 3,19
12,80 8,00 4,85 2,88
12,00 7,60 4,76 2,88
12,10 7,40 4,82 2,78
55,50 1,34 60,74
55,50 0,97 65,84
55,50 0,91 64,63
55,50 1,16 68,73
55,50 1,43 64,24
55,50 1,41 61,63
55,50 1,28 60,45
55,50 1,26 53,44
55,50 1,18 57,34
55,50 1,07 62,91
55,50 1,07 64,69
5,40 497,22 139,00
4,80 480,61 147,00
4,90 487,18 145,00
4,50 450,15 156,00
5,80 457,17 161,00
5,70 500,41 148,00
5,10 494,19 154,00
6,10 486,45 157,00
5,90 503,07 150,00
5,90 535,30 141,00
6,20 535,43 132,00
(*) Cotações do mercado de São Paulo, salvo as especificadas.
34
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
NOV/16
Commodities COMMODITIES - BOLSA DE ChICAGO* SOjA EM GRÃOS
mai jun jul ago set out nov dez/15 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov/16
fARELO DE SOjA
US$ cents/ bushel
Var% Mensal
US$/t curta
953,54 965,67 1.011,29 927,12 876,48 891,09 866,49 879,92 873,01 871,32 893,14 962,89 1.061,42 1.146,40 1.058,99 1.001,04 960,61 975,37 1.007,32
-1,84 1,27 4,72 -8,32 -5,46 1,67 -2,76 1,55 -0,79 -0,19 2,50 7,81 10,23 8,01 -7,62 -5,47 -4,04 1,54 3,28
307,42 321,05 355,54 331,02 309,38 306,63 290,55 275,47 270,80 264,32 269,87 297,28 369,95 402,22 364,91 330,06 308,27 306,74 314,67
Var% Mensal -2,96 4,43 10,74 -6,90 -6,54 -0,89 -5,24 -5,19 -1,70 -2,39 2,10 10,16 24,44 8,72 -9,28 -9,55 -6,60 -0,50 2,55
óLEO DE SOjA
US$ cents/ LBS-peso 32,84 33,48 31,66 28,55 26,81 28,38 27,88 30,82 30,00 31,16 32,48 33,95 32,20 31,91 30,40 32,34 32,81 34,41 35,04
Var% Mensal 4,69 1,95 -5,44 -9,82 -6,09 5,86 -1,76 10,55 -2,66 3,87 4,24 4,53 -5,15 -0,90 -4,73 6,38 1,45 4,88 1,83
TRIGO
US$ cents/ bushel 492,21 518,89 547,04 498,82 489,89 506,99 495,50 479,71 473,20 438,21 466,95 470,96 470,86 475,26 425,02 406,79 402,57 408,75 403,23
MILhO
Var% Mensal -1,96 5,42 5,48 -8,81 -1,79 3,49 -2,27 -3,19 -1,36 -7,39 6,56 0,85 -0,02 0,93 -10,57 -4,36 -1,04 1,53 -1,35
US$ cents/ bushel 360,97 364,40 409,82 382,00 379,46 383,52 366,31 370,98 361,84 345,98 364,29 372,68 390,84 410,26 344,97 323,04 333,37 349,49 344,98
Var% Mensal -3,48 0,95 12,64 -6,79 -0,66 1,07 -4,49 1,27 -2,46 -4,38 5,29 2,30 4,87 4,97 -15,91 -6,35 3,32 4,83 -1,29
BOLSA DE NOvA IORQUE* AÇÚCAR
abr mai jun jul ago set out nov dez/15 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov/16
CACAU EM AMÊNDOAS
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
US$/t curta
12,94 12,06 11,75 11,88 10,67 11,29 14,15 14,88 15,00 14,29 13,31 15,42 15,19 16,70 19,34 20,20 20,05 21,83 22,92 20,87
0,94 -6,80 -2,57 1,11 -10,19 5,81 25,33 5,16 0,81 -4,73 -6,86 15,85 -1,49 9,94 15,81 4,45 -0,74 8,88 4,99 -8,94
2.828,86 3.051,05 3.200,09 3.276,73 3.094,76 3.237,95 3.129,95 3.305,95 3.294,95 2.894,63 2.846,50 3.011,14 3.001,43 3.021,67 3.104,95 2.969,60 3.001,30 2.843,14 2.372,43 2.473,28
Var% Mensal -0,21 7,85 4,88 2,39 -5,55 4,63 -3,34 5,62 -0,33 -12,15 -1,66 5,78 -0,32 0,67 2,76 -4,36 1,07 -5,27 -3,81 -9,48
CAfé EM GRÃOS
SUCO DE LARANjA
ALGODÃO
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
US$ cents/ LBS-peso
138,41 132,61 131,79 125,62 127,14 118,95 125,12 118,14 121,92 117,02 116,44 125,74 122,98 124,97 135,74 132,09 141,09 152,15 155,60 160,47
1,07 -4,19 -0,62 -4,66 1,21 -6,44 5,19 -5,58 3,20 -4,02 -0,50 7,99 -2,20 1,62 8,02 -2,69 6,81 7,84 2,27 3,13
116,25 116,20 119,06 121,42 128,93 119,42 124,91 145,15 145,37 130,98 130,70 128,93 134,77 144,36 165,50 182,95 181,44 198,62 188,86 215,50
-2,98 -0,04 2,46 1,98 6,19 -7,38 4,60 16,20 0,15 -9,90 -0,21 -1,35 4,53 7,12 14,78 10,41 -0,83 9,47 -4,91 14,11
65,03 65,15 64,55 65,57 65,14 61,56 62,54 61,67 63,71 61,79 59,40 57,48 61,64 62,18 64,05 70,49 68,16 68,84 69,15 70,77
Var% Mensal -0,80 5,03 -0,92 1,58 -0,66 -5,50 1,59 -1,39 3,31 -3,01 -3,87 -3,23 7,24 0,88 3,01 10,05 -3,31 1,00 0,45 2,34
* Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque. Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
35
Atualização de Ativos assets actUaLiZation
ÍNDICE GERAL DE PREÇOS - fGv - (BASE: NOvEMBRO 2016 = 1,00)
36
Ano
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
1,306369 1,164346 1,030151 0,854817 0,681848 0,608933 0,487567 0,457386 0,335543 0,240579 0,184201 0,124477 0,082475 0,045309 0,023625 0,017554 0,012647 10,145078 8,122654 6,769196 5,662777 4,746193 4,097308 3,547457 2,634816 2,037318 1,39106 1,000141 0,711893 0,401879 0,191197 0,097746 0,048884 0,01572 0,004855 0,00145 0,936023 0,181416 15,946976 0,846892 0,053718 0,009259 0,000736 0,026204 6,036038 5,259075 4,810433 4,475481 4,40007 3,667084 3,339764 3,025088 2,393041 2,222714 1,98226 1,958133 1,886498 1,748402 1,602461 1,625814 1,460528 1,390813 1,288257 1,220046 1,175608 1,062182
1,4557 1,263413 1,122802 1,021975 0,832344 0,671111 0,596994 0,467466 0,450626 0,322328 0,237023 0,180944 0,118099 0,075874 0,040746 0,0225 0,016359 0,012102 9,792546 8,010507 6,669158 5,5736 4,666857 4,028818 3,44748 2,578097 1,97606 1,341427 0,974797 0,687155 0,378418 0,179359 0,091953 0,044848 0,014317 0,004312 0,001231 0,835436 0,152271 11,677633 0,492665 0,044789 0,0073 0,000572 0,018429 5,955049 5,166593 4,73561 4,43644 4,350045 3,630058 3,323479 3,019351 2,342215 2,205074 1,97574 1,944135 1,87842 1,731262 1,6023 1,609557 1,446353 1,386653 1,283508 1,215185 1,167784 1,046175
1,4557 1,253386 1,112787 1,013864 0,810461 0,671111 0,580169 0,467466 0,448831 0,30096 0,231242 0,180044 0,116125 0,071579 0,038151 0,021845 0,015929 11,888482 9,628856 7,845746 6,577079 5,491231 4,57535 3,981046 3,356845 2,520134 1,896411 1,299832 0,942743 0,662637 0,363165 0,165308 0,086018 0,042111 0,012749 0,003913 1,07017 0,732133 0,129427 10,44511 0,286975 0,036983 0,005849 0,000452 0,012941 5,887345 5,127623 4,715804 4,435553 4,165114 3,623174 3,312218 3,013926 2,305557 2,181513 1,967868 1,945302 1,87411 1,724708 1,604386 1,592202 1,432601 1,387624 1,280946 1,204943 1,161627 1,037975
1,483894 1,222816 1,112787 0,990102 0,800061 0,663809 0,572158 0,469344 0,442634 0,29622 0,227601 0,176341 0,114296 0,066959 0,035523 0,020608 0,015511 11,598519 9,394006 7,791208 6,454445 5,373025 4,503297 3,926081 3,212292 2,480447 1,828747 1,24744 0,913511 0,626311 0,34068 0,153918 0,080241 0,038248 0,01159 0,003472 1,080979 0,636637 0,109536 10,021213 0,158271 0,034484 0,004846 0,000354 0,008935 5,782678 5,116367 4,661728 4,425375 4,084246 3,616664 3,28593 3,010614 2,26791 2,161412 1,948577 1,954096 1,869996 1,712719 1,617977 1,582234 1,423915 1,379897 1,276987 1,18737 1,14774 1,033531
1,498883 1,198839 1,112787 0,990102 0,765608 0,653355 0,572158 0,471229 0,436523 0,290128 0,224016 0,167944 0,113728 0,066165 0,034026 0,020165 0,014829 11,35996 9,164884 7,737048 6,435139 5,293621 4,4543 3,871875 3,056415 2,436589 1,763498 1,198309 0,883473 0,603383 0,322308 0,145894 0,07613 0,035025 0,010642 0,003239 1,087286 0,530177 0,091029 9,528585 0,14216 0,031713 0,004088 0,000276 0,006272 5,652667 5,080801 4,634385 4,431135 4,083021 3,611968 3,249214 2,989686 2,258649 2,136838 1,93869 1,953705 1,867382 1,693749 1,61733 1,570924 1,416830 1,365964 1,277754 1,182051 1,137276 1,029824
1,484042 1,198839 1,102861 0,998087 0,75653 0,653355 0,554417 0,471229 0,429226 0,286404 0,223569 0,165462 0,109354 0,063195 0,033131 0,019847 0,014467 11,137216 9,092147 7,630225 6,333799 5,194917 4,414568 3,829747 2,953058 2,386473 1,703863 1,156669 0,856078 0,589817 0,302921 0,137377 0,071753 0,032826 0,009773 0,003026 1,083818 0,415565 0,076169 8,450324 0,130333 0,02977 0,003339 0,000209 0,00445 5,630146 4,996854 4,620523 4,420967 4,09695 3,587929 3,23498 2,956865 2,273884 2,10609 1,943549 1,946309 1,864399 1,662494 1,614424 1,546641 1,416689 1,353646 1,273678 1,187394 1,132745 1,018317
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
Jul 1,469349 1,198839 1,093024 0,974694 0,747559 0,653355 0,537747 0,471229 0,427942 0,283569 0,222236 0,163016 0,10535 0,060532 0,031735 0,019612 0,014225 11,026946 8,81022 7,480613 6,197455 5,07812 4,366536 3,795587 2,895155 2,3351 1,659068 1,133989 0,826331 0,569872 0,286045 0,131461 0,066438 0,029231 0,008949 0,002786 1,078104 0,330128 0,063038 6,66587 0,119553 0,027098 0,00275 0,000159 8,348385 5,486402 4,936627 4,588404 4,408623 4,055583 3,554869 3,188429 2,906296 2,289914 2,079267 1,952334 1,933355 1,859564 1,631656 1,619607 1,541401 1,418533 1,344370 1,264071 1,194922 1,125095 1,001984
Ago
Set
Out
Nov
Dez
1,440538 1,234644 1,073698 0,959344 0,734341 0,646886 0,530846 0,471229 0,420789 0,277465 0,218092 0,160449 0,101591 0,058036 0,02991 0,019078 0,013757 10,821341 8,740297 7,291046 6,093859 5,003074 4,306249 3,758007 2,860825 2,287072 1,598331 1,110665 0,803823 0,545854 0,263636 0,125082 0,062618 0,025799 0,008114 0,002559 1,071354 0,301955 0,051866 4,834545 0,10582 0,024017 0,00226 0,120853 6,694239 5,3662 4,883398 4,584278 4,42544 3,992109 3,476304 3,1376 2,847914 2,294503 2,055831 1,960175 1,930074 1,852709 1,613584 1,630039 1,538017 1,419243 1,324241 1,262304 1,201530 1,118607 1,005907
1,401302 1,22242 1,073698 0,924224 0,729961 0,633581 0,519928 0,467489 0,412538 0,265262 0,211535 0,152663 0,098061 0,056019 0,028983 0,018852 0,013501 10,714199 8,61113 7,155099 5,956851 4,958448 4,246794 3,720799 2,824111 2,224778 1,535381 1,096412 0,782691 0,51593 0,246619 0,117228 0,059185 0,023433 0,007336 0,002244 1,057292 0,288952 0,042202 3,54231 0,093704 0,020796 0,0018 0,090506 6,477877 5,297857 4,883398 4,586113 4,432976 3,935051 3,414166 3,109613 2,782252 2,280364 2,029247 1,975784 1,922193 1,827309 1,619739 1,628574 1,521283 1,410638 1,307376 1,256524 1,20081 1,11415 1,001600
1,364461 1,210316 1,073698 0,910565 0,709389 0,621158 0,503318 0,469366 0,400522 0,258037 0,203594 0,146369 0,096422 0,053149 0,027922 0,018392 0,013108 10,514425 8,483872 7,021687 5,84005 4,889988 4,200587 3,683959 2,776904 2,174759 1,484894 1,078084 0,763601 0,479044 0,234206 0,111539 0,057074 0,020774 0,006639 0,002057 1,045892 0,267499 0,033557 2,549892 0,083878 0,017898 0,001413 0,066068 6,379003 5,355699 4,877058 4,559214 4,433863 3,878043 3,39077 3,097842 2,71069 2,256669 2,019554 1,978355 1,917591 1,806177 1,613929 1,624512 1,504731 1,400137 1,295971 1,239665 1,200570 1,098551 1,001300
1,364461 1,198333 1,073698 0,884903 0,709389 0,611978 0,495392 0,467496 0,386978 0,252236 0,193899 0,135277 0,09407 0,050094 0,026745 0,018102 0,012876 10,420639 8,236769 6,850426 5,753744 4,832004 4,158997 3,629517 2,735866 2,125864 1,450092 1,04872 0,74208 0,455365 0,217664 0,106838 0,05446 0,018335 0,005896 0,001887 1,031553 0,240665 0,026303 1,825263 0,073475 0,014222 0,001131 0,048888 6,220383 5,343409 4,866352 4,543765 4,435193 3,806108 3,378271 3,053565 2,60118 2,246783 2,008906 1,96597 1,902183 1,792731 1,596527 1,625162 1,48939 1,394558 1,300001 1,231904 1,193528 1,079551 1,000000
1,329884 1,186468 1,038392 0,878752 0,69344 0,608933 0,489518 0,464246 0,338563 0,243706 0,188069 0,128958 0,087589 0,047982 0,024972 0,017852 0,012761 10,236384 8,179512 6,769196 5,70808 4,784163 4,12599 3,586479 2,692782 2,082139 1,423054 1,022144 0,722571 0,431217 0,202478 0,101461 0,051866 0,016914 0,005365 0,001641 1,006786 0,210243 0,020554 1,265171 0,062557 0,011308 0,00091 0,035695 6,070443 5,273274 4,852764 4,506362 4,443191 3,712189 3,365146 3,030533 2,457653 2,23605 1,992567 1,959504 1,891402 1,774103 1,59541 1,624026 1,466224 1,388587 1,29676 1,228464 1,180075 1,066855
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Estatística statistics
PRINCIPAIS hAvERES fINANCEIROS Período
Base Monetária
MI
Depósitos de poupança
Títulos privados (I)
M2
Cotas de fundos de renda fixa (2)
Operações compromissadas com títulos federais (3)
M3
Títulos federais (Selic)
Títulos estaduais e municipais
M4
set out nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15 jan fev mar abr mai jun jul ago set out/16
238 409 231 028 241 626 263 529 238 525 238 816 240 656 235 030 239 513 231 959 225 063 231 716 228 447 239 621 242 847 263 529 240 329 252 560 242 530 242 143 239 966 234 678 240 845 235 769 247 036 247 846
311 515 312 267 326 195 351 148 321 241 318 574 314 336 305 619 304 345 304 256 298 414 296 482 294 545 297 518 310 146 333 679 308 020 305 167 299 190 299 326 298 156 299 480 297 928 297 238 306 436 306 851
643 389 647 479 653 702 662 700 663 691 661 401 660 047 650 496 650 375 650 618 648 915 650 622 646 606 645 788 647 105 656 557 658 776 649 485 647 264 642 784 642 088 640 117 642 407 643 659 644 324 645 612
1 102 330 1 112 184 1 120 462 1 126 150 1 132 365 1 147 414 1 151 727 1 176 805 1 178 673 1 195 374 1 200 893 1 212 645 1 255 047 1 237 289 1 256 603 1 281 239 1 285 684 1 291 213 1 302 830 1 297 003 1 307 480 1 319 985 1 326 979 1 339 571 1 325 760 1 341 588
2 057 233 2 071 931 2 100 358 2 139 998 2 117 296 2 127 390 2 126 110 2 132 920 2 133 393 2 150 249 2 148 222 2 159 749 2 166 198 2 180 596 2 213 853 2 271 475 2 252 480 2 245 866 2 249 284 2 239 114 2 247 723 2 259 581 2 267 313 2 280 468 2 276 520 2 294 050
1 939 173 1 961 961 1 975 885 1 976 698 2 002 400 2 033 518 2 068 976 2 094 130 2 142 503 2 160 769 2 187 229 2 196 010 2 209 992 2 256 980 2 255 440 2 278 165 2 298 403 2 340 611 2 399 966 2 434 806 2 460 787 2 479 889 2 525 456 2 757 698 2 598 038 2 646 489
193 070 192 267 198 785 193 889 205 757 182 982 174 323 174 911 184 152 165 162 159 489 161 530 163 270 176 798 180 555 195 771 204 565 216 718 218 686 213 411 214 016 211 573 211 986 209 969 211 409 208 197
4 189 477 4 226 159 4 275 028 4 310 585 4 325 452 4 343 800 4 369 409 4 401 961 4 460 048 4 476 180 4 494 940 4 517 288 4 539 460 4 614 373 4 649 848 4 745 411 4 755 448 4 803 195 4 867 936 4 887 331 4 992 526 4 951 043 5 004 755 5 066 135 5 085 968 5 148 736
673 809 706 960 735 140 707 957 740 144 714 144 770 412 760 439 774 030 806 376 833 099 776 947 778 651 765 883 780 218 813 947 844 363 818 660 835 803 903 463 920 041 878 236 870 393 856 264 868 320 831 218
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
4 863 285 4 933 118 5 010 168 5 018 541 5 065 597 5 057 944 5 139 821 5 162 400 5 234 078 5 282 556 5 328 039 5 294 235 5 318 111 5 380 256 5 430 066 5 559 357 5 599 811 5 621 855 5 703 739 5 790 795 5 842 566 2 829 279 5 875 147 5 922 399 5 954 287 5 979 954
fonte: Banco Central do Brasil * Dados preliminares. (1) Inclui depósito a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias e letras imobiliárias. (2) Exclui lastro em títulos emitidos primariamente por instituição financeira. (3) As aplicações do setor não-financeiro em operações compromissadas estão incluídas no M3 a partir de agosto de 1999, quando eliminou-se o prazo mínimo de 30 dias, exigido em tais operações desde outubro de 1991.
REMUNERAÇÃO DO CAPITAL NOMINAL
mai
jun
jul
ago
Bolsa (SP) -10,09 6,30 11,22 1,03 CDB (Pré 30 dias) (I) 0,92 0,89 0,93 0,98 Poupança (2) 0,65 0,71 0,66 0,76 Overnight (3) 1,11 1,16 1,11 1,22 Ouro (Spot-BM&f) -1,89 -3,06 3,16 -4,10 US$ Comercial 5,10 -11,12 0,95 -0,38 US$ Paralelo 5,07 -10,19 0,89 -0,29 TR (4) 0,15 0,20 0,16 0,25 IGP-M (fGv) 0,82 1,69 0,18 0,15
set
REAL*
out
nov 16
0,80 11,23 -4,65 42,81 0,92 0,82 11,03 0,97 0,66 0,64 0,66 7,57 1,05 1,04 12,75 1,11 3,12 -6,83 -1,93 -6,27 0,66 -4,59 6,23 -14,38 0,59 -1,77 6,91 -13,02 0,16 0,14 0,16 1,90 0,16 -0,03 0,20 6,60
fonte: Bovespa, BvRj, Bacen, BM&f, Anbid, fGv e Centro de Informações da Gazeta Mercantil. (1) Taxa líquida realizada no primeiro dia útil do mês. (2) Rendimento para cadernetas com aniversário no dia 1o do mês subsequente. (3) Taxa efetiva. (4) Taxa no período entre o dia 1o do mês ao primeiro dia do mês seguinte. (*) Em relação ao IGP-M (fGv).
38
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
no ano
mai
jun
jul
ago
set
7,37 -10,91 4,61 11,04 0,60 0,10 -0,80 0,75 0,77 0,65 0,30 -0,17 -0,98 0,48 0,46 0,29 -0,53 0,93 0,91 0,73 -0,68 -2,71 -4,75 2,98 2,92 4,28 -12,81 0,77 0,46 -4,76 4,25 -11,88 0,71 0,39 -5,66 -0,20 -0,67 -1,49 -0,02 -0,04 -
out
nov 16
no ano
11,07 -4,62 36,21 0,76 0,85 4,43 0,50 0,67 0,97 0,89 1,07 6,15 -6,99 -1,90 -12,87 -4,75 6,26 -20,98 -1,93 6,94 -19,62 0,00 0,17 -4,70 -
Estatística statistics
TAXAS DE CÂMBIO DIvERSAS - (NOvEMBRO/16) Data
Dólar EUA
Euro
Iene Japonês
Libra Esterlina
1 3 4 7 8 9 10 11 14 16 17 18 21 22 23 24 25 28 29 30
3,2053 3,231 3,2449 3,2024 3,2024 3,2258 3,3104 3,4377 3,4446 3,4183 3,4052 3,3917 3,3517 3,3476 3,3927 3,3987 3,4279 3,3996 3,406 3,3967
3,5383 3,5812 3,6067 3,5396 3,539 3,5326 3,5991 3,7392 3,6909 3,6586 3,6402 3,5949 3,5605 3,5565 3,5817 3,5938 3,6373 3,5992 3,611 3,6002
0,03064 0,03135 0,03146 0,03066 0,0306 0,03083 0,031 0,0323 0,03179 0,0313 0,03109 0,03074 0,0302 0,03013 0,0302 0,03004 0,03035 0,03019 0,03016 0,0299
3,9201 4,0213 4,0655 3,9697 3,9633 3,9945 4,1327 4,3404 4,2975 4,2537 4,2381 4,1894 4,1826 4,1621 4,2053 4,2416 4,264 4,2196 4,2558 4,2303
TAXAS DE CÂMBIO
Franco Suiço 3,2707 3,3159 3,3446 3,2811 3,2835 3,2813 3,3489 3,4876 3,4456 3,4067 3,3943 3,3594 3,3205 3,3141 3,3399 3,3485 3,3889 3,348 3,3557 3,3386
* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).
TAXAS DE CÂMBIO DIvERSAS - (MéDIA MENSAL) Período
Dólar EUA
Euro
Iene Japonês
Libra Esterlina
LIBOR E PRIME
Franco Suiço
nov
2,548365
3,17785
0,0219185
4,020665
2,642765
dez/14
2,639363
3,252540
0,0221104
4,127359
2,7050590
jan
2,634228
3,061585
0,0222871
3,991290
2,8134428
fev
2,81645
3,194677
0,023715
4,317872
3,0085222
mar
3,139477
3,39541
0,026076
4,694031
3,2051863
abr
3,04322
3,291465
0,025459
4,555045
3,16928
mai
3,061715
3,41516
0,0253315
4,73656
3,285
jun
3,111738
3,492157
0,02516
4,849604
3,3389761
jul
3,223143
3,546195
0,0261469
5,015960
3,3780521
ago
3,514304
3,914180
0,0285828
5,474319
3,6301857
set
3,906457
4,386543
0,0325176
5,991552
4,0172476
out
3,880138
4,357085
0,03233
5,952823
4,0070095
nov
3,77646
4,044915
0,030776
5,73408
3,736225
dez/15
3,87113
4,215818
0,031823
5,803886
3,8929909
jan
4,05235
4,40097
0,0342925
5,83418
4,02339
fev
3,973742
4,403415
0,0346947
5,675857
4,0001210
mar
3,703918
4,121318
0,032807
5,2770
3,7733090
abr
3,565845
4,047025
0,032555
5,105255
3,70423
mai
3,539290
4,002876
0,0325004
5,140419
3,6202142
jun
3,424477
3,846754
0,0325072
4,864327
3,5330045
jul
3,275566
3,622766
0,03148
4,304676
3,3348619
ago
3,209660
3,597391
0,0317078
4,205860
3,3063608
set
3,2564
3,651957
0,0319719
4,279038
3,345
out
3,186074
3,512568
0,0306821
3,931863
3,2276
nov/16
3,34203
3,600025
0,0307465
4,157375
3,34869
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
39
Estatística statistics
R$/US$ NO fINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL) ano
jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
15.720,00 458,66 0,842 0,979 1,046 1,124 1,983 1,802 1,971 2,418 3,526 2,941 2,693 2,216 2,125 1,76 2,316 1,874 1,673 1,739 1,988 2,426 2,662 4,043
19.858,00 637,45 0,851 0,984 1,052 1,13 2,065 1,769 2,045 2,348 3,563 2,914 2,595 2,135 2,118 1,683 2,378 1,811 1,661 1,709 1,975 2,333 2,878 3,980
25.121,00 913,34 0,896 0,988 1,059 1,137 1,722 1,747 2,162 2,324 3,353 2,909 2,666 2,172 2,05 1,749 2,315 1,781 1,629 1,822 2,014 2,263 3,208 3,559
32.268,00 1.302,28 0,913 0,993 1,064 1,144 1,661 1,807 2,185 2,363 2,89 2,945 2,531 2,089 2,034 1,687 2,178 1,731 1,573 1,892 2,002 2,236 2,994 3,451
41.700,00 1.875,20 0,906 0,998 1,072 1,15 1,724 1,827 2,36 2,522 2,966 3,129 2,404 2,3 1,929 1,629 1,973 1,817 1,58 2,022 2,132 2,239 3,179 3,595
54.336,00 2.750,00 0,922 1,004 1,077 1,157 1,769 1,8 2,305 2,844 2,872 3,107 2,35 2,164 1,926 1,592 1,952 1,801 1,561 2,021 2,216 2,202 3,103 3,210
71.153,00 0,94 0,936 1,011 1,083 1,163 1,789 1,775 2,431 3,428 2,965 3,027 2,39 2,176 1,878 1,567 1,873 1,757 1,556 2,050 2,290 2,267 3,394 3,239
ago 94.652 0,889 0,951 1,017 1,092 1,177 1,916 1,823 2,552 3,022 2,966 2,934 2,364 2,139 1,962 1,634 1,886 1,756 1,587 2,037 2,372 2,240 3,647 3,240
set
out
nov
dez
128.070 0,853 0,954 1,022 1,096 1,186 1,922 1,844 2,671 3,895 2,923 2,857 2,222 2,174 1,839 1,914 1,778 1,694 1,854 2,031 2,230 2,451 3,973 3,246
174.000 0,846 0,962 1,028 1,103 1,193 1,953 1,909 2,707 3,645 2,856 2,856 2,254 2,143 1,744 2,115 1,744 1,701 1,688 2,031 2,203 2,444 3,859 3,181
235.980 0,845 0,967 1,033 1,11 1,201 1,923 1,96 2,529 3,637 2,949 2,731 2,207 2,169 1,784 2,333 1,75 1,716 1,811 2,107 2,325 2,560 3,851 3,397
326.105 0,846 0,973 1,039 1,116 1,209 1,789 1,955 2,32 3,533 2,889 2,654 2,341 2,138 1,771 2,337 1,741 1,666 1,876 2,043 2,343 2,656 3,905
set
out
nov
dez
111,189 0,865 0,953 1,019 1,094 1,181 1,898 1,839 2,672 3,342 2,923 2,891 2,294 2,169 1,899 1,799 1,82 1,719 1,75 2,028 2,270 2,333 3,906 3,256
151,225 0,846 0,96 1,025 1,1 1,188 1,97 1,88 2,74 3,806 2,861 2,853 2,256 2,148 1,801 2,173 1,738 1,683 1,772 2,030 2,189 2,448 3,880 3,186
205,801 0,842 0,963 1 1,107 1,194 1,93 1,948 2,543 3,576 2,914 2,786 2,211 2,158 1,77 2,266 1,726 1,713 1,79 2,068 2,295 2,548 3,776 3,342
279,3852 0,85 0,968 1,037 1,114 1,206 1,843 1,963 2,363 3,626 2,925 2,718 2,285 2,15 1,786 2,394 1,75 1,693 1,837 2,078 2,345 2,639 3,871
REAL/DóLAR (MéDIA MENSAL) ano
jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
14.059,14 390,823 0,847 0,975 1,043 1,12 1,502 1,804 1,955 2,378 3,438 2,852 2,625 2,274 2,138 1,774 2,307 1,78 1,675 1,79 2,031 2,382 2,634 4,052
17.868,59 550,807 0,841 0,981 1,049 1,127 1,914 1,775 2,002 2,42 3,591 2,93 2,598 2,162 2,096 1,728 2,313 1,841 1,668 1,718 1,973 2,384 2,816 3,974
22.469,25 768,12 0,889 0,986 1,057 1,133 1,897 1,742 2,089 2,347 3,447 2,905 2,705 2,152 2,089 1,707 2,314 1,786 1,659 1,795 1,983 2,326 3,139 3,704
28.728,94 1.109,56 0,912 0,99 1,061 1,141 1,694 1,768 2,192 2,32 3,119 2,906 2,579 2,129 2,032 1,689 2,206 1,756 1,586 1,855 2,002 2,233 3,043 3,566
37.040,31 1.585,48 0,897 0,995 1,068 1,148 1,684 1,828 2,297 2,48 2,956 3,1 2,453 2,178 1,982 1,66 2,061 1,813 1,613 1,986 2,035 2,221 3,062 3,539
48.106,46 2.296,26 0,914 1,001 1,075 1,155 1,765 1,808 2,376 2,714 2,883 3,129 2,413 2,248 1,932 1,619 1,957 1,806 1,587 2,049 2,173 2,235 3,112 3,424
62.773,24 0,933 0,929 1,007 1,081 1,161 1,8 1,798 2,466 2,935 2,88 3,037 2,373 2,189 1,883 1,591 1,933 1,77 1,564 2,029 2,252 2,225 3,223 3,275
- Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$). - Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros. - Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$). - Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros. - Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros. - Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.
40
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
ago 82,74 0,899 0,942 1,013 1,088 1,172 1,881 1,809 2,511 3,11 3,002 3,003 2,368 2,156 1,966 1,612 1,845 1,759 1,597 2,029 2,342 2,268 3,514 3,210
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Estatística statistics
RESUMO ECONÔMICO 2008 PIB (em %)
2010
2011
2012
2013
2014
2015
5,1
-0,1
7,5
3,9
1,9
3,0
0,1
-3,8
9,81 5,91
-1,72 4,31
11,32 5,91
5,10 6,50
7,82 5,84
5,51 5,91
3,69 6,41
10,54 10,67
197.953 173.148 24.805
152.252 127.637 64.615
201.915 181.768 20.147
256.040 226.247 29.793
242.578 223.183 19.395
242.034 239.748 2.286
225.101 229.145 -4.044
188.676 171.461 923
Produção Industrial variação anual (em %)
3,1
-7,1
10,2
0,4
-2,3
2,1
-3,0
-8,3
Vendas do Varejo variação anual (em %)
9,1
5,9
10,9
6,7
8,4
4,3
2,2
-4,3
Taxa de Desemprego média anual (em %)
7,9
8,0
6,7
6,0
5,5
5,4
4,8
6,9
Dólar Final última cotação do ano - PTAX (em R$)
2,337
1,741
1,666
1,876
2,043
2,343
2,656
3,905
Dólar média anual - PTAX (em R$)
1,836
1,998
1,760
1,675
1,955
2,158
2,354
3,331
Meios de Pagamento Ampliados - M4 (em R$ bilhões)
2.242
2.604
3.038
3.550
4.103
4.459
4.993
5.559
37.550,31
68.588,41
69.304,81
56.754,08
60.952,08
51.507,16
50.007,41
43.349,96
Desempenho primário do Governo Central (em R$ milhões)
71.401
39.436
78.773
93.525
88.263
76.994
1.063
-60.727
Investimento Direto no País (em US$ milhões)
43.886
30.443
88.452
101.158
86.607
69.181
96.895
75.075
Mercado de Commodities Bolsa de Chicago - Média anual Trigo (US$ cents/bushel) Milho (US$ cents/bushel) Soja (US$ cents/bushel) Farelo de Soja (US$ /ton curta) Óleo de Soja (US$ cents/libra)
803,35 527,77 1.234,12 333,06 51,71
535,55 375,22 1.019,28 326,06 35,92
585,87 428,79 1.049,22 298,55 42,00
713,66 676,83 1.318,64 344,57 55,22
752,81 691,33 1.461,56 427,98 52,34
686,00 571,94 1.390,88 426,08 45,93
588,78 416,60 1.234,01 414,77 36,89
508,39 379,12 947,83 319,72 30,71
Mercado de Commodities Bolsa de Nova York - Média Anual Açúcar (US$ cents/LBS-peso) Cacau (US$ cents/ton. curta) Café (US$ cents/LBS-peso) Suco de Laranja (US$ cents/LBS-peso) Algodão (US$ cents/LBS-peso)
12,10 2.545,79 132,97 106,54 64,50
17,79 2.789,83 126,06 93,11 57,27
22,33 2.937,34 163,89 144,10 93,21
27,02 2.926,41 252,21 174,45 136,60
21,58 2.342,56 175,55 139,11 79,99
17,40 2.401,46 126,32 134,28 83,48
16,26 3.003,56 177,89 148,08 76,29
13,08 3.087,45 133,40 127,74 63,08
Inflação anual (em %) IGP-M (FGV) IPCA (IBGE) Balança Comercial (em US$ milhões) Exportações Importações Saldo Comercial
Ibovespa fechamento anual (pontuação)
42
2009
Revista Suma Economica - Dezembro 2016
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2017
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