ISSN 0100-8595
sumaeconomica.com.br
CONSULTORIA E PUBLICAÇÕES OUTUBRO DE 2016 | Edição: 461
O que esperar do próximo ano?
Caminhos ainda difíceis, mas esperançosos
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Orçamento operacional e de vendas
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O Estado da Economia the state of the economy
É
O que esperar de 2017?
muito recente a saída de Dilma Rousseff da presidência. Entretanto, foi o suficiente para melhorar as expectativas em relação ao futuro.
Por um lado, as vendas do comércio apresentam uma incipiente melhoria. E, por outro, a inflação começa a ceder, com menor pressão dos preços de alimentos, de serviços e dos preços em geral, em razão de as empresas terem reduzido o processo de remarcações, devido à percepção de menor risco político e econômico. Considerando a redução no ritmo da inflação, é crescente a probabilidade de que os preços, em 2017, fiquem em torno dos 4,5% ao ano, o que seria uma importante vitória para a atual equipe econômica. Apesar destes dois sinais positivos, a realidade é que as condições objetivas na economia mudaram pouco. De positivo, com a mudança de governo, as propostas de limite das despesas públicas, da previdência, modernização da legislação trabalhista, e outras, que, sendo implantadas, serão uma garantida de estabilidade e de um avanço para um Brasil melhor. No curto prazo, os juros continuam altíssimos e a demanda por empréstimos diminuta. O real supervalorizado volta a inibir as exportações e a demanda continua fraca. Nada que gere grande alegria a um empresário, empreendedor, investidor ou trabalhador em busca de emprego. Contudo, com a redução no ímpeto da inflação, o Banco Central terá espaço para iniciar uma queda de juros básicos, que deve se refletir em todas as demais taxas de juros. Considerando um horizonte de dezoito meses após o início de 2017, haverá espaço para uma queda moderada e contínua de juros até junho de 2018. Considerando que a inflação, no período, esteja entre 3,5% e 4,5%, em médias móveis de 12 meses, haverá espaço para uma redução dos juros da dívida pública para o intervalo entre 6,5% e 7,5%, o que garantiria, aproximadamente, uma taxa de juro real entre 3,0% e 4,0% ao ano, razoável para o investidor e suficiente para alavancar a economia. Se, neste ínterim, o governo consegue aprovar, no todo ou em parte, as reformas propostas, a economia poderá crescer mais de 2,0% em 2017 e de 4,0% a 5,0% no ano de 2018, o que daria um impulso saudável à eleição de um candidato à presidência que esteja comprometido com a modernização do país. Em suma, o cenário mais provável para 2017/2018
é positivo. Naturalmente, só no fim do próximo ano é que se terá uma ideia mais precisa deste cenário, que, a cada mês que passa, está se tornando mais concreto, ainda que seja crescente a ansiedade dos investidores e dos homens de negócio, em razão de o tempo político ser muito mais lento do que gostariam para se realizar as reformas. A travessia, ou transição, entre a situação atual e o cenário mais provável No curtíssimo prazo, o Banco Central pode antecipar um pouco o início de queda nos juros, considerando a evolução da inflação. Porém, nada que tenha um impacto sensível sobre os negócios no fim do ano. E, o primeiro trimestre de 2017 será difícil, mesmo que esteja em andamento uma redução nas taxas de juros. O único fator que pode gerar uma melhoria rápida na economia é uma desvalorização da moeda que leve a cotação do dólar para o intervalo de R$ 3,95 a R$ 4,10. Ocorrendo neste ano, ampliaria o plantio da safra verão 2016/2017 e a produção da indústria. Ao mesmo tempo, abriria espaço para uma abertura da economia brasileira ao comércio internacional e um crescimento do PIB de 3,0% ou mais no próximo ano. Entretanto, o câmbio virou um “tabu” para o Banco Central e as reservas próximas aos US$ 400 bilhões, gerando uma pressão imensa sobre o custo da dívida pública, deixam o banco em um dilema sobre o que fazer com as reservas e como frear a entrada de um fluxo crescente de moeda estrangeira. O que, provavelmente, só começará a avaliar, para a tomada de decisão, quando as taxas de juros estiverem em franco processo de baixa. Apesar dos percalços e das dificuldades que persistirão nos próximos seis meses, a realidade é que o ambiente para negócios ficou muito melhor no Brasil. As principais tendências para os negócios e investimentos são: • PIB mundial crescendo entre 3,0% e 3,5% em 2016. • PIB brasileiro com queda de 3,1% a 3,5% neste ano e crescimento de 2,0% no próximo ano. • Inflação em queda, para 7,0% no fim de 2016; com tendência de ficar em torno da meta de 4,5% em 2017.
Revista Suma Economica
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Índice
07
FATOS, TENDÊNCIAS & OPORTUNIDADES Comércio no Mercosul
08
TAXA DE JUROS
18
06
Inflação será decisiva
12 22
Bolsa tem quarta alta mensal seguida antecipando reformas
PRODUÇÃO INDUSTRIAL
26
Pessimismo menor
23
CÂMBIO & COMÉRCIO EXTERIOR OMC reduz projeções
Suma Economica
EVOLUÇÃO E PREVISÕES FUNDOS DE INVESTIMENTO Renda Fixa mantém destaque
Desempenho positivo
24 33
36 38
Recuperação difícil
Economia mundial crescerá abaixo do esperado
AGRÍCOLA E COMMODITIES
ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS
ATENDIMENTO: Maristella Orlando - atendimento@suma.com.br
THE STATE OF THE ECONOMY
What to expect from 2017?
16
ANÁLISE DA CONJUNTURA Inflação, juros, dólar e crescimento da economia
A revista SUMA ECONOMICA é uma publicação mensal da COP EDITORA LTDA.
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O que esperar de 2017?
ESTATÍSTICA
BANCO DE DADOS E PESQUISA ECONÔMICA: Fernando Lopes de Mello - redacao@suma.com.br
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05
O ESTADO DA ECONOMIA
Oferta mundial estável
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TRADUÇÃO: Melanie Siqueira
03
ECONOMIA INTERNACIONAL
DIRETOR: Alexis Cavicchini - alexis@suma.com.br
COLABORAÇÃO: Alexis Cavichini Filho - Jorge Clapp - Melanie Siqueira
Caminhos ainda difíceis, mas esperançosos
VENDAS DO COMÉRCIO
34
31
PRINCIPAIS INDICADORES
O que esperar do próximo ano?
SEGUROS
AÇÕES
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BRIEFINGS
CIRCULAÇÃO: Otacílio Vieira Filho RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648 TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.
The State of the Economy o estado da economia
T
What to expect from 2017?
he exit of Dilma Rousseff is recent, nonetheless it was enough to improve the expectations for the future.
On the one hand, retail sales present an incipient improvement. And, secondly, inflation begins to sag, with less pressure from food prices, services and prices in general, due to companies having reduced markdowns process, due to the perception of lower political and economic risk. Considering the reduction in inflation rate, the likelihood that prices in 2017 get around 4.5% per year is increasing, which would be a major victory for the current economic team. Despite these two positive signs, the reality is that objective conditions in the economy have changed little. On the bright side, with the change of government, the proposed limit on public spending, social security, modernization of labor law, and others, when implemented will be a guarantee of stability and a breakthrough for a better Brazil. In the short term, interest rates remain very high and the demand for loans tiny. The overvalued BRL inhibits exports, and demand remains weak. Not great news to a businessman, entrepreneur, investor or worker in search of employment. However, with the reduction in the momentum of inflation, the Central Bank will have room to start a decline of basic interest, which should reflect on all other interest rates. Considering an eighteen-month horizon, starting in 2017, there will be room for a moderate and steady decline of interest until June 2018. Whereas inflation in the period is between 3.5% and 4.5% considering 12-month moving averages, there will be room for a reduction in public debt to the range of 6.5% and 7.5% , which would approximately guarantee a real interest rate between 3.0% and 4.0% per annum, reasonable for the investor and sufficient to boost the economy. If, in the meantime, the government is able to approve, in whole or in part, the proposed reforms, the economy could grow 2.0% in 2017 and 4.0% to 5.0% in 2018, which would give a healthy boost to the election of a presidential candidate who is committed to the modernization of the country. In short, the most likely scenario for 2017/2018 is positive. Of course, only by the end of next year will
we have a more precise idea of this scenario, that is becoming more concrete month by month, although there is growing anxiety of investors and businessmen, since ‘political time’ to carry out reforms is slower than desirable. The crossing, or transition, between the current situation and the most likely scenario In the very short term, the Central Bank may anticipate a little the drop in interest rates, considering the evolution of inflation. But nothing that has a significant impact over end-of –the-year busines. The first quarter of 2017 will be difficult, even if there is an ongoing reduction in interest rates. The only factor that can lead to a rapid improvement in the economy is a devaluation of the currency, leading the dollar to the range of R$ 3.95 to R$ 4.10. If it took place this year, it would expand summer harvest from 2016/2017, as well as industrial production. At the same time, it would open space for the Brazilian economy to international trade and GDP growth of 3.0% or more next year. However, the exchange rate has become a “taboo” for the Central Bank and reserves close to US$ 400 billion, generating an immense pressure on the cost of public debt, leaving the bank in a quandary about what to do with the reserves and to curb the entry of an increasing flow of foreign currency. This will most likely only be evaluated when when interest rates significantly decrease. Despite the setbacks and difficulties that will persist in the next six months, the reality is that the business environment is much better in Brazil.
The main trends for business and investments are: • World GDP growing between 3.0% and 3.5% in 2016. • Brazil’s GDP to drop 3.1% to 3.5% this year and grow 2.0% next year. • Fall in inflation to 7.0% at the end of 2016; tendency to stay around the target of 4.5% in 2017.
Revista Suma Economica
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Briefings
Comportamento do Abate no segundo trimestre De acordo com o IBGE, no segundo trimestre deste ano foram abatidas 7,63 milhões de cabeças de gado bovino, queda de 0,05% frente ao mesmo trimestre de 2015 e alta de 4,5% frente ao primeiro trimestre deste ano. Doze dos 27 estados da federação tiveram retração no abate, destaque para as quedas em Minas Gerais e São Paulo. Entre os quinze estados que fecharam o trimestre em alta, destaque para Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O ranking aponta para a liderança no abate de bovinos para o Mato Grosso. Para suínos, foram 10,46 milhões de cabeças entre abril e junho deste ano, aumento de 8,0% frente ao mesmo período do ano passado, e de 3,9% na comparação com o primeiro trimestre de 2016. Os estados da região Sul mantêm a liderança no abate de bovinos, sendo Santa Catarina o primeiro no ranking. No caso do abate de frangos, foram 1,49 bilhão de cabeças, alta de 6,5% na comparação com o com o segundo trimestre do ano passado. Frente ao período entre janeiro e março, alta de 1,0%. A liderança pertence ao estado do Paraná.
Comportamento da Demanda por crédito por parte das empresas De acordo com o Serasa Experian, a demanda das empresas por crédito cresceu 11,2% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2015. Frente a julho de 2016, houve alta de 11,6%. O resultado acumulado nos oito primeiros meses do ano aponta uma queda de 0,7%. Em 12 meses, desaceleração de 3,0%. Por porte de empresa, micro e pequenas empresas apresentaram alta de 12,4% frente ao mês de agosto do ano passado. Médias e grandes tiveram retração de dois dígitos nesta base. O resultado acumulado nos oito primeiros meses do ano aponta estabilidade em micro e pequenas empresas, sendo que, em médias e grandes, a retração permanece em dois dígitos. Na análise por setor, houve alta generalizada na procura por crédito frente ao mês de agosto de 2015, destaque para o crescimento de 20,7% em Serviços. Na comparação com julho, alta também bastante significativa em Serviços. O resultado entre janeiro e agosto aponta serviços em alta e queda na indústria e no comércio. Na pesquisa por região, frente ao mês de agosto do ano passado, aceleração em todas as regiões. Na comparação com julho, a mesma conjuntura. Nos oito primeiros meses do ano, alta apenas no Sudeste e no Sul. Em 12 meses, a região Sul passou a ser a única a apresentar aceleração.
Volume do setor de serviços De acordo com o IBGE, o volume do setor de serviços apresentou queda de 4,5% em julho na comparação com o mesmo mês de 2015, mantendo a trajetória de queda. No ano, retração de 4,8%. Em 12 meses o resultado também apontou uma queda de 4,9%. Em receita, houve alta de 0,3% frente ao mês de julho de 2015, com o resultado acumulado em 12 meses fechando em alta de 0,1%. Nos primeiros sete meses do ano, alta de 0,2%. O destaque no volume de serviços ficou para Transporte Aéreo, com alta de 6,8%, frente ao mês de julho do ano passado. Apenas este e os ramos de Tecnologia da Informação e de Outros serviços Prestados às Famílias tiveram aceleração nesta base. Pelo lado negativo, queda de 15,2% em Serviços Técnicos-Profissionais e de 13,9% em Transporte Aquaviário. Por estado, frente ao mesmo mês do ano passado, os destaques foram Goiás, com alta de 5,4% no volume de serviços, seguido por São Paulo, com crescimento de 4,9%. Pelo lado negativo a maior queda foi apresentada por Minas Gerais: - 9,5%.
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Revista Suma Economica
Fatos, Tendências & Oportunidades
Comércio no Mercosul
facts, trends and opportunities Por Alexis Cavicchini, Editor
A corrente de comércio entre o Brasil e a Argentina não para de cair. Em 2012 eram quase US$ 50 bilhões. Em 2015 foram US$ 33 bilhões. Em parte pela forte recessão, nos dois países, em parte pelo protecionismo crescente na Argentina, que emperra o comércio bilateral, com as mais variadas alegações. A realidade é que o bloco de união aduaneira, ou mesmo de livre comércio entre os principais países que compõem o Mercosul, começou a se deteriorar antes mesmo da adesão da Bolívia e da Venezuela. Os países que, na prática saíram do bloco - ou melhor, fazem parte para o que interessa, mas fizeram dezenas de acordos com outros blocos - como o Uruguai e o Paraguai, crescem mais do que os demais, posto que estão se integrando ativamente ao mercado internacional, mesmo sem terem a estrutura e a escala de produção do Brasil ou da Argentina. A concepção do bloco de comércio no sul é boa e traz benefícios para todos. Porém, se não funciona, o melhor seria a dissolução do bloco, para cada um dos países negociar livremente os seus interesses.
Emprego, construção civil e câmbio O governo Michel Temer, ainda que faça as reformas que são necessárias para criar as condições para um crescimento sustentado e com baixa inflação nos próximos anos, terá apenas vinte meses para reduzir significativamente o desemprego, que está em 12 milhões e vai crescer até o primeiro trimestre do ano que vem. Ou seja, até julho de 2018 terá que criar um ambiente favorável para a sua reeleição, se for possível, ou de um candidato comprometido com Brasil novo. São poucas as alternativas para uma rápida absorção de mão de obra. A mais fácil e rápida é pela construção civil. A segunda é por uma combinação de menores taxas de juros e desvalorização do real, que reteria a mão de obra no campo e aumentaria o emprego industrial. O prazo é curto. E será cada vez menor, se a esquerda reaglutinar-se em torno do desemprego, e criar um imaginário de que existem soluções radicais e “salvadoras” para o seu projeto político. Em suma, apesar das mudanças para melhor, o risco político voltará se não houver uma rápida absorção do imenso contingente de mão de obra desempregada.
Preço das ações e outros ativos Os preços das ações valorizaram-se muito de fevereiro ao início de outubro. A tendência para 2017 e 2018 é positiva, se a economia estiver crescendo e absorvendo novos trabalhadores. Caso contrário, como apresentado no tópico anterior, o risco político tende a criar turbulências. O preço de imóveis continua muito depreciado. Este é um bom ponto de compra. Porém, os preços só começarão uma recuperação mais rápida quando os juros começarem a cair e se iniciar a recuperação na construção civil. Fique atento, se você pretende comprar ou vender.
Compras, infraestrutura e a difícil situação dos Estados e dos maiores municípios Com raras exceções, está se deteriorando muito rápido a situação dos Estados e da maior parte dos municípios. O acordo feito com a União no final de junho, pelo qual se suspendeu o pagamento das dívidas dos Estados com a União até o fim deste ano, permitiu que os Estados não parassem, mas estão em uma situação crítica, com dinheiro suficiente apenas para pagamento de salários. E em alguns casos, nem isto. Em janeiro de 2017 o desconto de 100% de moratória, começa a ser reduzido em 5,5%, a cada mês, até que os Estados voltem a pagar o serviço da dívida de forma integral até julho de 2018. É difícil que os Estados consigam equilibrar as contas até julho de 2018, mesmo considerando o crescimento das economias e das receitas. O mais provável é que a moratória seja “renegociada” nas vésperas da eleição presidencial. Contudo, a realidade é que as partes da federação precisarão de um ajuste das contas públicas similar ao que está sendo feito no governo central. E as compras, assim como investimentos em infraestrutura por parte dos estados e municípios, serão mínimas no decorrer dos próximos dois anos. E os Estados só terão condições de voltar a investir quando conseguirem, no mínimo, acertar a folha de salários e previdência dos funcionários. Revista Suma Economica
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Principais Indicadores main index
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Principais Indicadores main index
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Principais Indicadores main index
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Revista Suma Economica
Principais Indicadores main index
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Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IGP-M
IGP-M/FGV TBF SELIC TR
Período
12
Índice
No mês
12 meses
dez 96 135,20 0,73 9,19 152,67 1,73 26,16 23,87 151,87 0,87 dez 97 145,66 0,84 7,74 189,10 2,80 23,86 42,08 166,59 1,31 dez 98 148,27 0,45 1,79 238,65 2,20 26,20 32,92 179,56 0,74 dez 99 178,08 1,81 20,11 297,55 1,55 24,68 20,98 189,84 0,30 dez 00 195,80 0,63 9,95 347,44 1,16 16,76 15,39 193,77 0,10 dez 01 216,11 0,22 10,37 406,04 1,34 16,87 18,02 198,18 0,20 dez 02 270,78 3,75 25,30 480,32 1,65 118,29 24,90 203,78 0,36 dez 03 294,32 0,61 8,69 587,23 1,33 22,26 16,50 213,29 0,19 dez 04 330,87 0,74 12,42 679,68 1,44 15,74 17,75 217,19 0,24 dez 05 334,84 -0,01 1,21 804,19 1,41 18,33 18,00 223,35 0,23 dez 06 347,73 0,32 3,83 921,17 0,96 14,55 13,25 227,90 0,15 dez 07 374,66 1,76 7,75 1.205,63 0,82 11,49 11,25 231,23 0,06 dez 08 411,40 -0,13 9,81 1.146,81 1,06 11,81 13,75 234,98 0,21 dez 09 404,36 -0,26 -1,72 1.255,13 0,71 9,45 8,75 236,46 0,05 dez 10 450,14 0,69 11,32 1.373,81 0,87 9,46 10,75 238,10 0,14 dez 11 473,09 -0,12 5,10 1.525,51 0,85 11,04 11,00 240,95 0,09 dez 12 510,04 0,68 7,82 1.649,82 0,51 8,15 7,25 241,64 0,00 dez 13 538,23 0,60 5,51 1.774,71 0,72 7,57 10,00 242,1 0,05 dez 14 558,00 0,62 3,69 1.954,33 0,90 10,12 11,75 244,19 0,11 out 15 604,64 1,89 10,41 2.149,19 1,06 12,81 14,25 247,73 0,18 nov 15 613,83 1,52 10,69 2.170,25 0,98 12,05 14,25 248,06 0,13 dez 15 616,84 0,49 10,54 2.193,48 1,07 12,24 14,25 248,60 0,22 jan 16 623,87 1,14 10,96 2.214,97 0,98 12,36 14,25 248,92 0,13 fev 16 631,92 1,29 12,09 2.235,57 0,93 12,54 14,25 249,17 0,10 mar 16 635,15 0,51 11,57 2.259,27 1,06 12,69 14,25 249,72 0,22 abr 16 637,24 0,33 10,64 2.281,41 0,98 12,78 14,25 250,05 0,13 mai 16 642,47 0,82 11,09 2.304,68 1,02 12,91 14,25 250,42 0,15 jun 16 653,32 1,69 12,22 2.328,65 1,04 12,95 14,25 250,92 0,20 jul 16 654,50 0,18 11,65 2.352,87 1,04 12,91 14,25 251,32 0,16 ago 16 655,48 0,15 11,51 2.378,98 1,11 13,01 14,25 251,95 0,25 set 16 656,79 0,20 10,68 2.403,49 1,03 13,02 14,25 252,35 0,16 PREVISÕES out 16 658,76 0,30 8,95 2.428,00 1,02 12,97 14,00 252,78 0,17 nov 16 661,07 0,35 7,69 2.452,52 1,01 13,01 14,00 253,19 0,16 dez 16 663,71 0,40 7,60 2.477,54 1,02 12,95 13,75 253,62 0,17 jan 17 667,36 0,55 6,97 2.503,06 1,03 13,01 13,75 254,07 0,18 fev 17 670,70 0,50 6,14 2.528,34 1,01 13,10 13,75 254,48 0,16 mar 17 673,72 0,45 6,07 2.553,62 1,00 13,03 13,25 254,84 0,14 abr 17 677,09 0,50 6,25 2.579,41 1,01 13,06 13,25 255,25 0,16 mai 17 680,13 0,45 5,86 2.605,21 1,00 13,04 13,25 255,60 0,14 jun 17 683,20 0,45 4,57 2.631,78 1,02 13,02 13,25 256,04 0,17 jul 17 685,93 0,40 4,80 2.658,36 1,01 12,98 13,25 256,45 0,16 ago 17 689,01 0,45 5,12 2.684,95 1,00 12,86 13,25 256,81 0,14 set 17 692,12 0,45 5,38 2.711,53 0,99 12,82 13,25 257,14 0,13
7,93 9,69 7,78 5,73 2,07 2,27 2,83 4,67 1,83 2,84 2,04 1,46 1,62 0,63 0,69 1,20 0,29 0,19 0,86 1,71 1,69 1,80 1,85 1,93 2,02 2,04 2,07 2,09 2,02 2,08 2,05
Revista Suma Economica
No mês
12 meses
Índice
No mês
12 meses
Ao Ano
Índice
2,04 2,07 2,02 2,07 2,13 2,05 2,08 2,07 2,04 2,04 1,93 1,90
Evolução e Previsões - Câmbio
progression & previsions - exchange rates
DÓLAR X EURO
US$-OFICIAL US$-MÉDIO US$-PARALELO
Período Valor Final
No mês
No Ano
12 meses Valor Final
No mês
No Ano
12 meses Valor Final
No mês
12 meses
Ágio 7,75
dez 96
1,039
0,6
6,88
6,88
1,037
0,67
7,15
7,15
1,120
2,28
11,99
dez 97
1,116
0,59
7,40
7,40
1,114
0,63
7,48
7,48
1,215
4,29
8,48
8,83
dez 98
1,209
0,6249
8,25
8,25
1,206
1,01
8,26
8,26
1,290
3,21
6,16
6,73
dez 99
1,789
-6,95
48,06
48,06
1,843
-4,51
52,75
52,75
1,950
-3,46
51,21
9,00
dez 00
1,955
-0,21
9,30
9,30
1,963
0,77
6,53
6,53
2,180
5,31
11,75
11,49
dez 01
2,320
-8,24
18,69
18,69
2,363
-7,08
20,37
20,37
2,600
-1,52
19,28
12,05
dez 02
3,533
-2,86
52,26
52,26
3,626
1,39
53,43
53,43
3,670
1,94
41,16
3,88
dez 03
2,889
-2,03
-18,23
-18,23
2,925
0,41
-19,32
-19,32
3,000
0,00
-18,26
3,84
dez 04
2,654
-2,81
-8,13
-8,13
2,718
-2,44
-7,08
-7,08
3,030
-0,33
1,00
14,16
dez 05
2,341
6,07
-11,79
-11,79
2,285
3,34
-15,93
-15,93
2,530
3,27
-16,50
8,09
dez 06
2,138
-1,42
-8,67
-8,67
2,150
0,09
-5,91
-5,91
2,300
-4,17
-9,09
7,57 12,91
dez 07
1,771
-0,73
-17,17
-17,17
1,786
0,90
-16,93
-16,93
2,000
0,00
-13,04
dez 08
2,337
0,17
31,96
31,96
2,394
5,69
34,04
34,04
2,500
11,11
25,00
6,97
dez 09
1,741
-0,51
-25,50
-25,50
1,750
0,81
-26,90
-26,90
1,860
0,54
-25,60
6,82
dez 10
1,666
-2,91
-4,31
-4,31
1,693
-1,17
-3,26
-3,26
1,820
0,00
-2,15
9,24
dez 11
1,876
3,59
12,61
12,61
1,837
2,62
8,51
8,51
2,030
5,18
11,54
8,22
dez 12
2,043
-3,04
8,90
8,90
2,078
0,48
13,12
13,12
2,180
-3,54
7,39
6,70
dez 13
2,343
0,77
14,68
14,68
2,345
2,18
12,85
12,85
2,520
1,20
15,6
7,55
dez 14
2,656
3,75
13,36
13,36
2,639
3,57
12,54
12,54
2,860
4,00
13,49
7,68
out 15
3,859
-2,87
45,29
57,90
3,880
-0,66
47,03
58,50
4,070
-3,1
57,14
5,46
nov 15
3,851
-0,21
44,99
50,43
3,776
-2,68
43,08
48,19
4,060
-0,25
47,64
5,43
dez 15
3,905
1,40
47,03
47,03
3,871
2,51
46,68
46,68
4,160
2,46
45,45
6,53
jan 16
4,043
3,53
3,53
51,88
4,052
4,68
4,68
53,83
4,290
3,13
50,00
6,11
fev 16
3,980
-1,56
1,92
38,29
3,974
-1,92
2,66
41,12
4,140
-3,50
35,29
4,02
mar 16
3,559
-10,58
-8,86
10,94
3,704
-6,79
-4,31
18,00
3,750
-9,42
10,29
5,37
abr 16
3,451
-3,03
-11,63
15,26
3,566
-3,72
-7,88
17,19
3,550
-5,33
10,59
2,87
mai 16
3,595
4,17
-7,94
13,09
3,539
-0,76
-12,66
15,58
3,730
5,07
10,68
3,75
jun 16
3,210
-10,71
-17,80
6,54
3,424
-3,25
-11,55
10,03
3,350
-10,19
1,52
4,36
jul 16
3,239
3,27
-17,06
-4,57
3,275
-4,35
-15,40
1,610
3,380
0,90
-7,40
4,35
ago 16
3,240
0,03
-17,03
-11,16
3,210
-1,98
-17,08
-8,65
3,370
-0,30
-12,92
4,01
set 16
3,246
0,18
-16,88
-18,300
3,256
1,430
-15,89
-16,64
3,390
0,59
-19,29
4,44
PREVISÕES out 16
3,245
-0,03
-16,90
-15,910
3,240
-0,50
-16,30
-16,49
3,370
-0,59
-17,20
4,00
nov 16
3,250
0,15
-16,77
-15,610
3,245
0,15
-16,17
-14,06
3,380
0,30
-16,75
4,00
dez 16
3,260
0,31
-16,52
-16,520
3,250
0,15
-16,04
-16,04
3,390
0,30
-18,51
4,00
jan 17
3,280
0,61
0,61
-18,870
3,270
0,61
0,62
-19,30
3,410
0,59
-20,51
4,00
fev 17
3,300
0,61
1,23
-17,090
3,285
0,46
1,08
-17,34
3,430
0,59
-17,15
4,00
mar 17
3,310
0,30
1,53
-7,000
3,300
0,46
1,54
-10,91
3,440
0,29
-8,27
4,00
abr 17
3,320
0,30
1,84
-3,800
3,315
0,45
2,00
-7,04
3,450
0,29
-2,82
4,00
mai 17
3,330
0,30
2,15
-7,370
3,320
0,15
2,15
-6,19
3,460
0,29
-7,24
4,00
jun 17
3,350
0,60
2,76
4,360
3,340
0,60
2,77
-2,45
3,480
0,58
3,88
4,00
jul 17
3,370
0,60
3,37
4,040
3,360
0,60
3,38
2,60
3,500
0,57
3,55
4,00
ago 17
3,380
0,30
3,68
4,320
3,370
0,30
3,69
4,98
3,510
0,29
4,15
4,00
set 17
3,385
0,15
3,83
4,28
3,380
0,30
4,00
3,81
3,520
0,28
3,83
4,00
Revista Suma Economica
13
Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IPCA
INPC IPCA
Período
14
Índice
No mês
12 meses
Índice
No mês
DIEESE IPC - FIPE
12 meses
Índice
No mês
12 meses
Índice
No mês
dez 96 1.370,05 0,33 9,12 1.363,20 0,47 9,56 183,81 0,38 14,07 160,34 0,17 dez 97 1.429,51 0,57 4,34 1.434,42 0,43 5,22 195,05 0,18 6,11 168,07 0,57 dez 98 1.465,07 0,42 2,49 1.458,17 0,33 1,66 195,97 0,15 0,47 165,07 -0,12 dez 99 1.588,58 0,74 8,43 1.588,53 0,60 8,94 214,73 0,80 9,57 179,32 0,49 dez 00 1.672,33 0,55 5,27 1.683,43 0,59 5,97 230,22 0,82 7,21 187,18 0,26 dez 01 1.830,22 0,74 9,44 1.812,61 0,65 7,67 251,93 -0,16 9,43 200,51 0,25 dez 02 2.100,00 2,70 14,74 2.039,73 2,10 12,53 284,51 2,39 12,93 220,40 1,83 dez 03 2.318,06 0,54 10,38 2.229,43 0,52 9,30 311,69 0,32 9,55 238,40 0,42 dez 04 2.460,23 0,86 6,13 2.398,88 0,86 7,60 335,68 0,54 7,70 254,06 0,67 dez 05 2.584,41 0,40 5,05 2.535,37 0,36 5,69 350,90 0,19 4,53 265,55 0,29 dez 06 2.657,12 0,62 2,81 2.615,02 0,48 3,14 359,89 0,65 2,56 272,30 1,04 dez 07 2.794,11 0,97 5,16 2.731,58 0,74 4,46 377,15 1,09 4,79 284,21 0,82 dez 08 2.975,21 0,29 6,48 2.892,81 0,28 5,90 400,83 0,10 6,28 301,75 0,16 dez 09 3.097,60 0,24 4,11 3.017,55 0,37 4,31 417,02 0,08 4,04 312,76 0,18 dez 10 3.297,87 0,60 6,47 3.195,86 0,63 5,91 445,82 0,65 6,91 332,82 0,54 dez 11 3.498,38 0,51 6,08 3.403,69 0,50 6,50 473,04 0,50 6,11 352,14 0,61 dez 12 3.715,20 0,74 6,20 3.602,42 0,79 5,84 503,34 0,43 6,41 370,14 0,78 dez 13 3.921,86 0,72 5,56 3.815,35 0,92 5,91 533,69 0,44 6,03 384,54 0,65 dez 14 4.166,13 0,62 6,23 4.059,82 0,78 6,41 569,63 0,52 6,73 404,56 0,30 set 15 4.509,39 0,51 9,90 4.370,09 0,54 9,49 610,30 0,48 8,80 437,21 0,66 out 15 4.544,12 0,77 10,33 4.405,92 0,82 9,93 615,06 0,78 9,10 441,06 0,88 nov 15 4.594,56 1,11 10,97 4.450,42 1,01 10,48 621,34 1,02 9,64 445,73 1,06 dez 15 4.635,91 0,90 11,28 4.493,15 0,96 10,67 626,12 0,77 9,92 449,39 0,82 jan 16 4.705,91 1,51 11,31 4.550,21 1,27 10,71 637,39 1,80 10,95 455,55 1,37 fev 16 4.750,62 0,95 11,08 4.591,16 0,90 10,36 641,92 0,71 10,20 459,60 0,89 mar 16 4.771,52 0,44 9,91 4.610,90 0,43 9,39 644,74 0,44 9,31 464,06 0,97 abr 16 4.802,06 0,64 9,83 4.639,03 0,61 9,28 648,42 0,57 9,33 466,19 0,46 mai 16 4.849,12 0,98 9,82 4.675,21 0,78 9,32 652,76 0,67 9,44 468,85 0,57 jun 16 4.871,91 0,47 9,49 4.691,58 0,35 8,84 655,70 0,45 9,04 471,90 0,65 jul 16 4.903,09 0,64 9,56 4.715,97 0,52 8,74 657,07 0,21 8,25 473,55 0,35 ago 16 4.918,29 0,31 9,62 4.736,72 0,44 8,97 659,44 0,36 8,57 474,07 0,11 PREVISÕES set 16 4.930,58 0,25 9,34 4.750,93 0,30 8,71 661,75 0,35 8,43 475,26 0,25 out 16 4.950,30 0,40 8,94 4.769,94 0,40 8,26 664,40 0,40 8,02 476,92 0,35 nov 16 4.977,53 0,55 8,34 4.793,79 0,50 7,72 667,38 0,45 7,41 479,07 0,45 dez 16 5.004,91 0,55 7,96 4.817,76 0,50 7,22 669,72 0,35 6,96 481,22 0,45 jan 17 5.029,93 0,50 6,89 4.839,43 0,45 6,36 672,73 0,45 5,55 483,39 0,45 fev 17 5.055,08 0,50 6,41 4.861,21 0,45 5,88 676,10 0,50 5,32 485,80 0,50 mar 17 5.082,89 0,55 6,53 4.885,52 0,50 5,96 679,14 0,45 5,34 488,23 0,50 abr 17 5.105,76 0,45 6,32 4.905,06 0,40 5,73 682,54 0,50 5,26 490,19 0,40 mai 17 5.126,18 0,40 5,71 4.924,68 0,40 5,34 685,27 0,40 4,98 492,39 0,45 jun 17 5.146,69 0,40 5,64 4.941,92 0,35 5,34 687,66 0,35 4,88 494,11 0,35 jul 17 5.169,85 0,45 5,44 4.961,68 0,40 5,21 690,42 0,40 5,07 495,84 0,35 ago 17 5.187,94 0,35 5,48 4.981,53 0,40 5,17 693,18 0,40 5,12 497,33 0,30
Revista Suma Economica
12 meses 10,04 4,83 -1,79 8,64 4,38 7,13 9,92 8,17 6,57 4,53 2,54 4,37 6,17 3,65 6,41 5,80 5,11 3,89 5,21 9,55 10,10 10,51 11,08 10,81 10,45 10,74 10,04 9,99 10,18 9,64 9,15 8,70 8,13 7,48 7,08 6,11 5,70 5,21 5,15 5,02 4,71 4,71 4,91
Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IGP-DI
IGP - FGV IPA - FGV IPC - FGV INCC - FGV
Período
Índice
No mês
12 meses
Índice
No mês
12 meses
Índice
No mês
12 meses
Índice
No mês
12 meses
dez 96 134,62 0,88 9,36 123,06 1,21 8,10 152,22 0,44 11,34 151,94 0,59 dez 97 144,70 0,69 7,49 132,65 0,87 7,80 163,23 0,56 7,23 162,29 0,23 dez 98 147,17 0,98 1,71 134,64 1,74 1,50 165,96 0,09 1,67 166,76 0,05 dez 99 176,59 1,23 19,98 173,53 1,60 28,88 181,08 0,60 9,11 182,11 1,04 dez 00 193,89 0,76 9,80 194,46 0,85 12,06 192,34 0,62 6,21 196,06 0,64 dez 01 214,07 0,18 10,41 217,57 -0,09 11,88 207,61 0,70 7,94 213,40 0,34 dez 02 270,62 2,70 26,42 294,62 3,14 35,41 232,83 1,94 12,15 240,86 1,70 dez 03 291,37 0,60 7,67 313,10 0,74 6,27 253,60 0,43 8,92 275,59 0,16 dez 04 326,71 0,52 12,13 359,08 0,48 14,68 269,53 0,63 6,28 306,02 0,51 dez 05 330,74 0,07 1,23 355,62 -0,14 -0,96 282,81 0,46 4,93 326,92 0,37 dez 06 343,26 0,26 3,78 370,93 0,11 4,31 288,65 0,63 2,06 343,38 0,36 dez 07 370,37 1,47 7,90 405,92 1,90 9,43 301,96 0,70 4,61 364,54 0,59 dez 08 404,10 -0,44 9,11 445,59 -0,88 9,77 320,28 0,52 6,07 407,78 0,17 dez 09 398,30 -0,11 -1,44 427,39 -0,29 -4,09 332,86 0,24 3,93 421,06 0,10 dez 10 443,33 0,38 11,31 486,51 0,21 13,83 353,59 0,72 6,23 453,78 0,67 dez 11 465,55 -0,16 5,01 506,53 -0,55 4,12 376,07 0,79 6,36 487,73 0,11 dez 12 503,37 0,66 8,13 554,19 0,74 9,41 397,44 0,66 5,68 523,44 0,16 dez 13 531,17 0,69 5,52 582,25 0,78 5,06 419,84 0,69 5,64 565,78 0,10 dez 14 551,26 0,38 3,78 594,87 0,30 2,17 448,56 0,75 6,84 605,07 0,08 set 15 589,93 1,42 9,29 635,71 2,02 9,52 482,96 0,42 9,65 645,24 0,22 out 15 600,31 1,76 10,56 650,84 2,38 11,32 486,63 0,76 10,01 647,56 0,36 nov 15 607,45 1,19 10,61 660,02 1,41 11,29 491,50 1,00 10,40 649,76 0,34 dez 15 610,13 0,44 10,68 662,20 0,33 11,32 495,83 0,88 10,54 650,41 0,10 jan 16 619,46 1,53 11,62 672,99 1,63 12,87 504,65 1,78 10,59 652,95 0,39 fev 16 624,33 0,79 11,91 678,65 0,84 13,36 508,49 0,76 10,36 656,48 0,54 mar 16 627,02 0,43 11,05 681,16 0,37 12,38 511,03 0,50 9,37 660,68 0,64 abr 16 629,27 0,36 10,43 683,13 0,29 11,47 513,53 0,49 9,24 664,31 0,55 mai 16 636,38 1,13 11,23 693,31 1,49 12,92 516,82 0,64 9,15 664,84 0,08 jun 16 646,76 1,63 12,28 707,87 2,10 14,80 518,16 0,26 8,55 677,68 1,93 jul 16 644,23 -0,39 11,20 702,14 -0,81 13,18 520,08 0,37 8,38 681,00 0,49 ago 16 646,97 0,43 11,23 705,65 0,50 13,24 521,75 0,32 8,48 682,97 0,29 PREVISÕES set 16 648,36 0,22 9,91 707,06 0,20 11,22 522,79 0,20 8,25 685,36 0,35 out 16 650,21 0,29 8,31 708,83 0,25 8,91 524,62 0,35 7,81 687,42 0,30 nov 16 653,36 0,48 7,56 712,73 0,55 7,99 526,72 0,40 7,17 689,82 0,35 dez 16 656,50 0,48 7,60 716,29 0,50 8,17 529,35 0,50 6,76 691,89 0,30 jan 17 660,01 0,54 6,55 720,23 0,55 7,02 532,26 0,55 5,47 694,66 0,40 fev 17 663,18 0,48 6,22 723,83 0,50 6,66 534,66 0,45 5,15 697,79 0,45 mar 17 666,23 0,46 6,25 727,09 0,45 6,74 537,33 0,50 5,15 700,58 0,40 abr 17 669,43 0,48 6,38 730,72 0,50 6,97 539,75 0,45 5,10 703,73 0,45 mai 17 673,14 0,55 5,78 735,11 0,60 6,03 541,91 0,40 4,85 709,01 0,75 jun 17 676,61 0,52 4,62 739,15 0,55 4,42 543,80 0,35 4,95 714,68 0,80 jul 17 679,45 0,42 5,47 742,48 0,45 5,75 545,71 0,35 4,93 717,90 0,45 ago 17 682,58 0,46 5,50 746,19 0,50 5,75 547,89 0,40 5,01 720,77 0,40
9,56 6,81 2,76 9,20 7,66 8,85 12,87 14,42 11,04 6,83 5,04 6,16 11,86 3,25 7,77 7,48 7,32 8,09 6,94 7,38 7,58 7,47 7,49 6,93 7,17 7,20 7,29 6,37 6,46 6,40 6,08 6,22 6,15 6,17 6,38 6,39 6,29 6,04 5,93 6,64 5,46 5,42 5,53
Revista Suma Economica
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Análise da Conjuntura conjuncture analisys
Inflação, juros, dólar e crescimento da economia A figura 1 apresenta a evolução recente da inflação, medida pelo IPCA em médias móveis de 12 meses, e a projeção dos preços até o fim de 2017
A
linha inferior, mostrando uma inflação mais baixa, reflete uma hipótese relativamente otimista.
Considera que o governo Michel Temer conseguirá manter a confiança que conquistou dos empresários e faça, pelo menos em parte, as reformas que o seu governo tem proposto. A linha superior, que apresenta uma inflação mais alta, supõe que só uma parte pequena das mudanças na economia seja aprovada e poucas delas implementadas. Os índices de preço no ano que vem, provavelmente, ficarão dentro do intervalo formado entre as duas linhas. Na hipótese otimista, o IPCA pode chegar a um pouco menos de 4%. E a pessimista considera a inflação em torno do patamar previsto atualmente. Logo, em termos de preços, no pior e menos provável cenário, a situação fica igual e; no melhor, e mais provável, a tendência é positiva.
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A questão é: o quanto o governo está disposto a pagar, ou precisará pagar, em termos de crescimento do PIB para atingir a meta de inflação? Considerando que a mudança política estabeleceu um ambiente de confiança em relação ao futuro, é de se esperar que as empresas reduzam a marcação de preços, com intuito de fazerem um “trade off” de preços por quantidade, ganhando participação de mercado, na medida em que a expectativa é de crescimento do PIB no ano que vem e nos próximos, isto se o governo seguir na direção certa. Associado a isto, no curto prazo os ventos sopram a favor, com os preços dos serviços recuando e os preços de alimentos desacelerando. Logo, para os próximos seis a doze meses - se não ocorrer nenhum choque político ou um desastre climático que atinja a safra de verão - a tendência da inflação é de queda. E se manterá assim, se o governo estiver implementando as medidas propostas no decorrer de 2017. Estando a inflação cadente, assim que o Banco Central tomar a iniciativa de começar a reduzir
Análise da Conjuntura
conjuncture analisys
os juros, passando a informação de que confia na inflação em baixa, o processo de “trade off” dos preços industriais acelerar-se-á, com impacto positivo sobre a inflação e sobre a oferta de bens e serviços, mas nada que mude significativamente o ambiente econômico atual. Esta informação, com a queda dos juros básicos, pode surgir neste mês de outubro, ou no futuro próximo. Será o indicador de um “ponto de virada”, entre a política defensiva, que as empresas bem sucedidas adotaram até agora, para uma posição mais agressiva, de conquistar mercado. Contudo, enquanto não houver um “gatilho”, que mostre um setor em crescimento, que possa gerar um movimento que se espalhe por toda a economia, as empresas que têm bom senso resguardar-se-ão, mantendo os planos, mas sem grandes investimentos em desenvolvimento do mercado. E de onde pode vir este “gatilho”? São poucas as alternativas que podem fazer com que a economia saia da letargia atual. A primeira alternativa, rápida de começar, é a integração da economia brasileira ao mercado internacional, o que é bombardeado pela esquerda e pelos - atualmente poucos - industriais que ainda acreditam que a reserva de mercado é um bom negócio. E por parte do Banco Central e alguns economistas que continuam acreditando que o dólar apreciado vai segurar a inflação,
apesar dos 22 anos que se passaram desde o Plano Real, com inflação crescente e o “arraso” da indústria brasileira e da massa de empregos mais bem remunerados da economia. A figura 2 mostra a evolução da economia brasileira, da coreana e da chinesa, da década de 1970 até os dias atuais. No curto prazo, o que precisa ser feito é a desvalorização do dólar. Todas estas economias, assim como a japonesa após a Segunda Guerra, não tinham as “condições ideais” para a abertura de mercado. Começaram com uma desvalorização cambial que deu competitividade aos seus produtos. E aos poucos foram acertando o que faltava. A segunda alternativa é começar pela indústria de construção residencial, com financiamentos para compradores, construtores e incorporadores. Ou, de forma indireta, pelo financiamento de material de construção para as camadas de renda mais baixas. Ou, aguardar que a queda de juros e o uso da capacidade ociosa iniciem um novo ciclo de crescimento lento por dois ou três anos, até que as reformas comecem a surtir efeito e a economia encontre um novo caminho. Em suma, o cenário para os próximos anos é de crescimento. Se a velocidade da expansão será maior ou menor, teremos uma indicação no segundo semestre do próximo ano.
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Taxa de Juros interest rates
Inflação será decisiva Os principais indicadores de inflação, em médias móveis de 12 meses, apresentam nítida tendência de queda, que tornam possível que os preços, em 2017, estejam dentro, ou próximo, da meta do Banco Central VARIAÇÃO ANUAL DA SELIC
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sta situação, combinada com fortíssima queda no nível de empréstimos na economia, e uma continuidade no ambiente recessivo, cria condições para que se inicie uma redução nos juros básicos. É possível que esta queda ocorra ainda em outubro? Se ocorrer, será muita ousadia por parte das autoridades monetárias. Entretanto, se vier, será bem vinda para o processo de recuperação da economia em 2017. E, ainda lançará um sinal para as empresas de que a estabilidade da economia e da inflação está próxima, o que será mais uma contribuição para a redução de preços, posto que as empresas focarão mais no crescimento do que nas margens de lucros no decorrer do próximo ano. Reservas e dívida externa Está voltando ao centro de debates o volume de reservas internacionais e o seu impacto sobre o custo da dívida e sobre o próprio total da dívida. Os quase US$ 400 bilhões em reserva formam um “colchão” de proteção em relação a choques externos, que já foi muito útil ao país. E em um país de
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grande volatilidade na política econômica, reservas elevadas garantem a tranquilidade em pelo menos uma das variáveis cruciais para se manter a economia estável. Uma redução planeja da dívida, sob a administração de uma equipe econômica confiável e competente como a atual, pode significar um alívio para o giro da dívida. O problema é: como fazer os desencaixes, de forma escalonada e que não aprecie, ainda mais, o real? Além de resolver o que fazer, com o estoque atual, existe outro problema, que não é tão urgente e importante quanto à inflação e aos juros, mas terá que ser resolvido em futuro não muito longínquo, que é a necessidade de desvalorização do real. O real precisa ser desvalorizado, para alavancar a economia. Com 12 milhões de desempregados, dentro de seis meses nenhum eleitor estará preocupado em saber se a culpa foi do governo anterior. E em 24 meses haverá nova eleição presidencial. Como o eleitorado brasileiro é extremamente volátil e só responde ao que sentiu no curto prazo, se a economia não estiver a pleno vapor em junho de 2018, será tenso o pleito, com riscos de surgir outro Collor, ou Lula, a frente do
Taxa de Juros interest rates
governo central, que no Brasil concentra uma impressionante quantidade de poder. A economia só terá o vigor que precisa antes da eleição presidencial com a queda dos juros. O governo terá alavancar a expansão das atividades e do emprego por onde puder. E a recuperação da indústria e do emprego industrial passa pelas exportações. Juros no mercado internacional Os juros continuam e tendem a continuar baixos no mercado internacional. O propalado aumento das taxas de juros no mercado americano, com a inflação baixa, tende a ser lento e pequeno. Com produtos industriais a preços cada vez mais baixos devido aos ganhos de produtividade e à concorrência internacional, com os estoques de poupança cada vez maiores nas empresas e nas famílias, o estímulo para aumentar os juros é reduzido, pois o temor atual dos bancos centrais é a desinflação. Se nos EUA o ambiente é de juros baixos, na Europa Continental a tendência é de juros ainda menores, pois o Banco Central Europeu apresenta o resultado de mais de 7,5 milhões de empregos criados, a economia
começa a se reanimar e a inflação é baixíssima. Além disso, a situação de alguns bancos europeus é complicada. Apesar de se falar sobre bancos na Itália e na Espanha, a realidade é que todas as atenções estão centradas no Deutsche Bank. Uma instituição com ativos gigantescos: quase do tamanho do PIB da Itália e de Portugal juntos. Considerando o tamanho do grande banco alemão e a missão dos bancos centrais, pode se concluir que o BCE vai continuar injetando liquidez na economia europeia e fará um grande resgate, em público ou reservado, dos bancos em foco, pois a Europa não tem como suportar uma crise nos seus grandes bancos. Ocorreria uma queda brutal no PIB da Europa, com impacto mais forte sobre a economia mundial do que a crise de 2008. Portanto, a Europa continuará colocando liquidez na economia. Logo, os juros tendem a continuar baixos nas principais economias mundiais, pois existe uma politica sincronizada, dos bancos centrais, para eliminar as sequelas, que ainda persistem, da última crise mundial.
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Ações stocks
Bolsa tem quarta alta mensal seguida antecipando reformas Pelo quarto mês seguido o Ibovespa apresentou alta, desta vez de 0,8%, o que representa uma alta de 34,64% no ano, fechando setembro aos 58.367 pontos. Importante pontuar que a bolsa chegou a fechar alguns dias acima dos 60 mil pontos Evolução da bovespa
A
bolsa começa a antecipar os efeitos da (provável) aprovação da PEC do teto dos gastos públicos. Se aprovada, tal emenda constitucional será de grande importância para a volta do equilíbrio fiscal do governo, o que abriria a espaço para a queda dos juros e para melhorar a solvência governamental.
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Além deste, outro desdobramento tem sido acompanhado de perto pelo mercado. A inflação tem mostrado tendência consistente de queda. Esse dado é extremamente importante, uma vez que, se aprovada rapidamente a PEC do teto dos gastos públicos, teremos uma grande chance de ver a economia voltando a
Ações stocks
normalidade em breve. Para esse ano, a PIB brasileiro deve encolher pouco mais de 3,0%, conforme já pontuado nesta edição de Suma Economica na matéria Estado da Economia. Apesar de a queda do PIB ser um dado inescapável este ano, o mercado já olha para 2017 e para os anos seguintes. Os investidores já consideram 2016 um “ano perdido” e as apostas são de que haverá melhoria nas condições econômicas, o que explica uma alta de mais de 30% na bolsa em um ano de forte queda do PIB. Porém, caso as previsões não comecem a dar sinais de que irão se confirmar, o mercado irá realizar e “devolver” todos os ganhos deste ano. Deutsche Bank e bancos europeus As ações do maior banco alemão sofreram bastante nos últimos dias de setembro, com o anúncio de que o departamento de justiça dos EUA iria aplicar uma multa no valor de até US$ 14 bilhões por conta das operações do Deutsche Bank relativas as hipotecas subprime, que ocasionaram a crise de 2008. Essa multa, se aplicada, iria ter um efeito devastador sobre as finanças do banco, que possui ativos superiores que o PIB da Itália. Isso porque as finanças do grupo, assim como de outros bancos europeus não estão passando por um bom momento.
economia brasileira e inverteria toda a tendência de alta da bolsa até o momento. Ibovespa precificado - ações caras O Ibovespa apresentou forte alta em 2016 até o momento e as ações das empresas já se encontram precificadas em patamares que não condizem com os resultados financeiros apresentados até agora. O mercado já está comprando com perspectiva nos resultados futuros. Não raro encontramos empresas de primeira linha que tiveram valorização superior a 50% no ano. Esse tipo de valorização excepcional é vista em anos normais apenas em ações de baixa liquidez. A maior empresa brasileira, a Petrobras, tem até o momento uma variação positiva que ultrapassa dos 100%. Desta maneira, podemos concluir que o mercado como um todo está sobrevalorizado, uma vez que os preços não estão acompanhando os fundamentos. No entanto, ainda vemos espaço para alta, e até mesmo um rally de final de ano, caso a situação macroeconômica confirme a sua melhora. Nesta circunstância, devemos escolher algum papel que possamos nos posicionar para aproveitar a alta circunstancial.
De qualquer maneira, ainda em setembro o banco fechou um acordo para pagar uma multa de US$ 5,4 bilhões e encerrar o caso.
Neste cenário, considerando uma perspectiva de ganhos para o último trimestre do ano, recomendamos compra de papéis da Sabesp. A empresa já se valorizou muito neste ano, é verdade, mas mesmo assim ainda vemos um potencial de alta de pelo menos 20% para papéis da empresa.
O mais importante deste acontecimento, muito mais relevante que o valor da multa a ser aplicada ao banco neste caso em especial, é que foi chamada a atenção dos investidores para a situação dos bancos europeus, que estão passando por um momento de pouca lucratividade.
Com o fim da crise hídrica no estado de São Paulo, o consumo de água deve aumentar e, com isso, o resultado da empresa deve ser positivamente impulsionado. Além disso, a posição da empresa como monopólio natural permite uma estabilidade em seu fluxo de caixa.
O ambiente de juros baixos, próximos a zero no exterior, tem levado essas instituições a diminuir em muito os resultados das instituições financeiras, revelando toda a fragilidade do sistema.
MERCADO DE AÇÕES
Claro que o caso dos bancos brasileiros é muito diferente, que têm conseguido manter a lucratividade apesar da crise, e estão posicionados em uma economia que convive a décadas com juros altos. Mesmo assim, cabe ao investidor ficar atento com as notícias relativas ao sistema financeiro externo, uma vez que uma crise bancária internacional arrastaria a Revista Suma Economica
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Fundos de Investimento mutual funds
Renda Fixa mantém destaque Números positivos em agosto COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE FUNDOS
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m agosto, a indústria de fundos de investimento registrou captação líquida de R$ 21,1 bilhões, mantendo à trajetória de alta.
O destaque no oitavo mês do ano ficou para a Renda Fixa, com entrada líquida de R$ 8,9 bilhões, seguido de Multimercados, com R$ 7,9 bilhões e Previdência, com R$ 3,0 bilhões. Apenas uma modalidade apresentou resgate líquido, Cambial, com R$ 200 milhões. Nos oito primeiros meses do ano, a liderança em captação líquida é da Renda Fixa com R$ 36,7 bilhões, seguido de Previdência com R$ 26,2 bilhões e Multimercados, R$ 9,8 bilhões. Na outra ponta, o resgate líquido é liderado pela categoria Ações, com R$ 5,7 bilhões. O total de aplicações no ano chegou a R$ 2,714 trilhões, contra R$ 2,647 trilhões em resgates, levando a uma captação líquida de R$ 65,8 bilhões. Em agosto, a valorização do Ibovespa não foi tão boa, mas o tipo Ações Setoriais apresentou
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uma boa alta: 4,77%, e tendo a maior alta do ano, com 61,7%. Os fundos Long and Short Neutro tiveram destaque em rentabilidade nos Multimercados, com alta de 1,85% e resultado acumulado de 15,04%. O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em agosto, a R$ 3,299 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.
CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR CATEGORIA NO MÊS DE AGOSTO
Seguros insurance
Desempenho positivo Previdência complementar tem bom primeiro semestre
A
FenaPrevi divulgou que os aportes em previdência privada complementar aberta atingiram R$ 11,7 bilhões em junho, alta de 21,09% frente ao mesmo período do ano passado. A captação líquida foi de R$ 7,2 bilhões. Por tipo de plano, foi divulgado que os Individuais receberam cerca de R$ 10,9 bilhões em recursos em junho deste ano. Os Planos para Menores tiveram aportes de R$ 171 milhões e os Empresariais, R$ 831,5 bilhões. No caso do VGBL, foram R$ 11 bilhões, com o PGBL recebendo R$ 630,4 milhões. Considerando o resultado acumulado entre janeiro e junho, os aportes no sistema de previdência privada complementar aberta foram de R$ 52 bilhões, cerca de 13% acima do resultado do primeiro semestre do ano passado. A captação líquida ficou em 25,6 bilhões. As contribuições nos Planos individuais ficaram em R$ 47,7 bilhões até junho, com os Planos para Menores chegando a R$ 961 milhões e os para Empresas, R$ 4,2 bilhões. No primeiro semestre do ano, VGBL apresentou aportes de R$ 47,8 bilhões, com o PGBL ficando com R$ 3,8 bilhões Seguros de pessoas no semestre De acordo com a FenaPrevi, os seguros de pessoas registraram o pagamento de R$ 15,04 bilhões em prêmios, alta de 3,7% frente ao mesmo período do ano passado. As indenizações somaram R$ 4,2 bilhões no período.
MERCADO DE SEGUROS GERAIS - Em R$ milhões Jan. a jun. 2015
Jan. A jun. 2016
Var. %
Automóveis
15.837
15.336
-3,2
Patrimoniais
6.225
6.512
4,6
DPVAT
5.461
5.703
4,4
Habitacional
1.510
1.662
10,1
Transportes
1.395
1.445
3,5
Riscos Financeiros
1.224
1.384
13,1
Responsabilidades
751
751
0,0
1.893
2.387
47,4
34.297
35.179
2,6
Segmentos (Prêmio Direto)
Outros Total Seguros Gerais Fonte: Susep
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Vendas do Comércio retail sales
Recuperação difícil
A
Melhora só em 2017
situação política brasileira ficou definida e a expectativa agora é que a economia possa, aos poucos, voltar aos eixos. Porém, isto vai ocorrer apenas em 2017, levando o comércio a ter que amargar um final de ano ainda difícil. Os números têm sido bastante fracos e têm minado a confiança dos empresários. Além disso, o consumidor mantém-se reticente, em um ambiente de incertezas no curto prazo, com inflação alta, juros que dificultam acesso ao crédito e renda estagnada. A confiança do consumidor até tem melhorado mês a mês (mas não frente ao que era registrado ano passado), sobretudo pelo impacto da questão política, como mostraram os dados da Confederação Nacional de Comércio. Qualquer indicativo, mesmo que mínimo, de melhora da confiança (ou de estancamento da piora), já passa a ser um alento para o setor, que ainda tem Dia das Crianças e Natal para recuperar as grandes perdas registradas até agora. Mesmo assim, as projeções são de que as vendas do comércio fechem o ano com uma queda entre 5,0% e 5,5%. Demanda do consumidor por crédito De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito cresceu 1,9% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2015. Frente ao mês de julho, a
VENDAS DO VAREJO NO BRASIL
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Revista Suma Economica
alta foi de 7,4%. O resultado acumulado nos primeiros oito meses do ano aponta uma elevação de 1,7%. Em 12 meses a queda é de 0,5%. Pelo informado pelo Serasa, a alta frente ao mês de julho e perante o mesmo mês do ano passado é reflexo do maior número de dias úteis, o que faz com que a análise seja ainda por uma demanda enfraquecida por crédito. Na análise por renda, todas as faixas tiveram alta na comparação com o mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de julho, também houve alta generalizada. O resultado acumulado entre janeiro e agosto aponta queda apenas na faixa até R$ 500 / mês. No resultado em 12 meses, esta faixa agora tem a companhia da que se situa entre R$ 500 e R$ 1000. Por região, em agosto frente ao mesmo mês do ano passado, a queda foi registrada apenas na região Norte. Na comparação com julho, alta em todas as regiões, com o Sul atingindo dois dígitos. O resultado acumulado do ano aponta crescimento no Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste. Em 12 meses, alta na região Sul e estabilidade no Sudeste. Números de cheques sem fundo Em agosto o Serasa apontou que a quantidade de cheques devolvidos por falta de fundos ficou em 21,8 a cada mil compensados, acima do registrado no mesmo mês do ano passado, mas o menor resultado do ano. Porém, foi pior agosto da história do índice iniciado em 1991.
Vendas do Comércio retail sales
O Amapá registrou 161,6 cheques sem fundo a cada mil em agosto, sendo o pior resultado por estado no mês. São Paulo esteve na outra ponta, com 16,6 cheques devolvidos a cada mil compensados em agosto. Vendas de veículos De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 183,9 mil unidades em agosto, queda de 11,3% frente ao mesmo mês de 2015, Na comparação com julho, alta de 1,4%. O resultado acumulado entre janeiro e agosto do ano aponta queda de 23,1%, com 1,34 milhão unidades comercializadas. Para caminhões houve queda de 24,3% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2015, com 4,4 mil unidades comercializadas. Sobre julho, queda de 6,1%. Nos oito primeiros meses do ano foram 34,7 mil unidades comercializadas e retração de 30,1%. Números do IBGE para JULHO Em julho, as vendas do comércio caíram 5,3% na comparação com o mesmo mês de 2015. O destaque negativo ficou para o ramo de Livros, Jornais e Revistas com retração de 18,6%. Outros ramos importantes pelo
peso no índice também tiveram queda significativa, casos de Tecidos, Vestuário e Calçados e de Móveis e Eletrodomésticos. Frente ao mês de junho houve queda de 0,3%, com retração significativa em Tecidos, Vestuário e Calçados (-5,8%). O resultado acumulado em 12 meses mostra uma queda de 6,8%. Nos sete primeiros meses do ano, a desaceleração é de 6,7%, com inúmeros ramos já atingindo dois dígitos de retração. A tendência para o restante do semestre é de que os números permaneçam ainda fracos, pois os indicadores econômicos ainda estão restringindo o crédito e a confiança do consumidor. Na medida em que a economia melhore em 2017, com a estabilidade política, os dados devem se recuperar, até pelo fato de a base de comparação ser fraca também. Para o varejo ampliado, as vendas de julho tiveram queda de 10,2% na comparação com o mesmo mês de 2015. As vendas de veículos tiveram desaceleração de 20,0% enquanto a retração da construção civil ficou em 12,6%.
Revista Suma Economica
25
Produção Industrial industrial production
Pessimismo menor Mas caminho ainda é longo
O
s dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas no final do mês passado sobre a indústria mostram ainda um cenário de incerteza, mesmo que estejamos detectando um pessimismo menor no setor. Em um índice em que acima dos 100 pontos demonstra confiança do setor, passar de 86,1 pontos para 87,3 pontos é um indicativo que os empresários estão menos pessimistas, mas o caminho ainda é longo, pois os dados não podem ainda indicar que haja uma confiança plena dos rumos da economia e de que 2017 será um ano de investimentos. O nível de utilização da capacidade instalada também apresentou uma ligeira melhora em setembro, mas como o nível de comparação é baixo, fica prematuro dizer que a redução da capacidade ociosa é fruto de um aumento da produção, pois o que vemos nos números do IBGE é que a indústria ainda não tem dado sinais maduros de recuperação. A tendência ainda é de dificuldade no final do
VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL
26
Revista Suma Economica
ano, sobretudo em ramos como o automobilístico, o siderúrgico, entre outros. Mesmo com a base de comparação fraca de 2015, alguns ainda mostram fraqueza na recuperação, que deve ficar apenas para 2017. A produção industrial deve cair entre 5,0% e a 5,5% neste ano. Venda de papelão ondulado A Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO) divulgou que as vendas cresceram 3,05% em agosto na comparação com o mesmo mês de ano passado, chegando a 287,191 mil toneladas. Na comparação com julho, alta de 2,22%. O resultado acumulado do ano apontou retração de 1,41%, com 2,162 milhões de toneladas. Importante destacar que até julho a queda era de 2,06%, o que mostra uma ligeira recuperação dos números. Com essa perspectiva de melhora iniciada em agosto, a associação prevê que a queda das vendas de papelão ondulado no ano fique entre 0,5% e 1,0%.
Produção Industrial industrial production
Produção de aço bruto Em agosto, a produção nacional de aço bruto atingiu 2,767 milhões de toneladas, queda de 1,1% frente ao mês de agosto do ano passado. Nos primeiros oito meses do ano, a retração foi de 10,6% com 20,339 milhões de toneladas produzidas. Deste total, foram 7,857 milhões de toneladas em laminados planos e 6,153 milhões de toneladas em laminados longos, com o restante distribuído em outros produtos. Em agosto, foram 1,072 milhão de toneladas de planos e 810 mil toneladas de longos. Nos últimos 12 meses a produção de aço bruto atingiu 30,832 milhões de toneladas.
O consumo aparente ficou em 1,6 milhão de toneladas em agosto, queda de 10,2% frente ao mês de agosto de 2015, com o resultado acumulado do ano ficando em 10,5 milhões de toneladas. A expectativa é de que o montante atinja 18,2 milhões de toneladas em 2016. O setor ainda está apreensivo e teme que mais usinas podem fechar se não houver medidas de incentivo às exportações. O Instituto Aço Brasil pede a elevação do Reintegra (programa de compensação de tributos), de 0,1% para 5,0%. Produção automobilística
O maior produtor continua sendo Minas Gerais, com 35,1% do mercado entre janeiro e agosto (7,395 milhões de toneladas), seguido do Rio de Janeiro e Espírito Santo. As vendas no mercado interno caíram 7,0% no oitavo mês do ano, chegando a 1,447 milhão de toneladas. Entre janeiro e agosto foram 10,861 milhões de toneladas vendidas, retração de 13,3% frente ao mesmo período do ano passado. Em laminados planos foram 6,146 milhões de toneladas no nos oito primeiros meses do ano enquanto para laminados longos as vendas internas chegaram a 4,715 milhões de toneladas.
De acordo com a Anfavea, a produção de veículos atingiu 177,726 mil unidades em agosto, queda de 18,4% em relação ao resultado do mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de julho, retração de 6,4%. Entre janeiro e agosto deste ano foram 1,39 milhão de unidades, queda de 20,1% frente ao mesmo período de 2016. Para caminhões, a produção chegou a 5,2 mil unidades no oitavo mês do ano, retração de 1,4% frente ao mês de agosto do ano passado e alta de 2,4% frente ao mês anterior. Nos primeiros oito meses do ano foram 36,4 mil unidades produzidas, queda de 22,3%.
PRODUÇÃO NACIONAL DE VEÍCULOS
Revista Suma Economica
27
Produção Industrial industrial production
Números do IBGE A produção industrial brasileira caiu 6,6% em julho frente ao mesmo mês de 2015, puxada pela retração de 16,2% em Bens de Consumo Duráveis e de 11,9% em Bens de Capital. Por ramo, algumas quedas importantes nesta base de comparação, como em Fumo, em Veículos Automotores e em Vestuário e Acessórios. Frente ao mês de junho houve alta de 0,1%, com destaque para Bens de Consumo Duráveis, com aceleração de 3,3%. O resultado acumulado em 12 meses indica queda de 9,6%, com um desempenho ainda fraco em Bens de Capital e em Bens de Consumo Duráveis. No ano, a retração é de 8,7%. Números regionais Em julho, o destaque frente ao mesmo mês do ano passado ficou para o estado do Pará, com alta de 9,9%, único com desempenho positivo nesta base de comparação. Pelo lado negativo, queda de 21,2% na produção industrial capixaba, seguida pela retração de 19,2% na indústria baiana. Na comparação com junho, a maior alta foi apresentada pela indústria pernambucana. A maior queda foi de 11,2% apresentada pela indústria da Bahia. Em 12 meses, o pior desempenho é da indústria amazonense, com -17,1%. O único estado que apresenta aceleração em 12 meses é o Pará (+6,2%).
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Revista Suma Economica
PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS
Produção Industrial industrial production
INDICADORES DA PRODUÇÃO REGIONAL
Revista Suma Economica
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Produção Industrial industrial production
NÍVEL DE ATIVIDADE INDUSTRIAL Geral
Acumul. Período até o mês
Extrativa Mineral
12 meses
Acumul. até o mês
12 meses
Transformação
Acumul. até o mês
12 meses
Bens de Capital
Acumul. até o mês
12 meses
Bens Intermediários
Acumul. até o mês
12 meses
Acumul. até o mês
12 meses
jun
1,92
0,18
-6,4
-3,54
2,45
0,42
13,78
0,28
0,38
-0,20
0,72
0,75
jul
2,03
0,64
-5,81
-3,66
2,53
0,90
14,15
2,44
0,40
-0,08
1,00
1,19
ago
1,55
0,65
-5,23
-3,68
1,98
0,92
13,54
4,64
0,13
-0,20
0,41
0,87
set
1,64
1,13
-4,58
-3,28
2,03
1,41
14,58
7,83
0,16
0,07
0,37
0,88
out
1,55
0,95
-4,38
-3,84
1,92
1,24
14,88
9,86
0,07
-0,19
0,20
0,26
nov
1,44
1,05
-3,85
-3,40
1,76
1,32
14,2
11,55
0,21
0,01
-0,04
-0,12
dez/13
1,15
1,15
-4,07
-4,07
1,47
1,47
13,33
13,33
-0,02
-0,02
-0,21
-0,21
jan
-2,44
0,52
-0,84
-4,28
-2,54
0,82
2,48
12,14
-2,69
-0,53
-3,58
-0,83
fev
1,28
1,11
-0,04
-3,47
1,36
1,40
8,02
12,48
-0,81
-0,10
1,65
-0,03
mar
0,40
2,10
3,70
-1,60
0,10
2,60
-0,90
8,90
-0,60
0,70
3,00
3,20
abr
-1,20
0,80
3,90
-0,70
-1,80
1,00
-4,80
5,50
-1,50
-0,30
0,60
1,60
mai
-1,60
0,20
4,70
0,60
-2,40
0,20
-5,80
4,10
-1,80
-0,80
-0,10
1,10
jun
-2,60
-0,60
4,10
1,00
-3,40
-0,80
-8,30
1,20
-2,20
-1,20
-1,90
-0,30
jul
-2,80
-1,20
4,40
1,80
-3,60
-1,60
-7,80
-0,10
-2,50
-1,80
-2,00
-0,80
ago
-3,10
-1,80
4,90
2,70
-4,00
-2,30
-8,80
-2,40
-2,60
-2,00
-2,50
-1,40
set
-2,90
-2,20
5,40
3,50
-3,90
-2,90
-8,20
-4,30
-2,50
-2,20
-2,20
-1,70
out
-3,00
-2,60
5,50
4,50
-4,00
-3,40
-8,80
-6,90
-2,50
-2,20
-2,20
-2,00
nov
-3,20
-3,20
5,40
4,60
-4,20
-4,10
-8,80
-8,50
-2,90
-2,90
-2,30
-2,20
dez/14
-3,20
-3,20
5,70
5,70
-4,30
-4,30
-9,60
-9,60
-2,70
-2,70
-2,50
-2,50
jan
-5,20
-3,50
10,40
6,40
-7,30
-4,70
-16,40
-10,90
-2,40
-2,70
-7,40
-2,90
fev
-7,10
-4,50
10,90
7,20
-9,30
-5,90
-21,10
-13,50
-3,20
-3,00
-10,30
-4,60
mar
-5,90
-4,70
10,30
7,30
-7,90
-6,10
-18,00
-13,80
-2,80
-3,20
-8,40
-5,00
abr
-6,30
-4,80
10,50
7,80
-8,40
-6,30
-19,70
-14,50
-2,90
-3,00
-9,10
-5,40
mai
-6,60
-5,30
9,90
7,90
-9,00
-6,90
-20,60
-15,80
-3,40
-3,20
-9,60
-6,20
jun
-6,30
-5,00
9,40
8,40
-8,30
-6,60
-20,00
-15,40
-3,10
-3,10
-8,60
-5,60
jul
-6,60
-5,30
8,40
8,10
-8,50
-7,00
-20,90
-16,80
-3,40
-3,20
-8,70
-6,20
ago
-6,90
-5,70
7,70
7,70
-8,80
-7,40
-22,40
-18,40
-3,70
-3,40
-8,80
-6,50
set
-7,40
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7,30
7,30
-9,20
-8,20
-23,60
-20,40
-4,10
-3,90
-9,10
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out
-7,80
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6,30
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-9,00
-24,50
-22,30
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-9,50
-8,60
nov
-8,10
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-9,50
-9,00
dez/15
-8,30
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3,90
3,90
-9,90
-9,90
-25,50
-25,50
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-9,40
-13,80
-9,00
-16,80
1,30
-13,30
-10,40
-35,90
-27,00
-11,90
-6,00
-11,90
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-8,10
-6,90
-8,60
- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.
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Bens de Consumo
Revista Suma Economica
Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce
OMC reduz projeções Novos números divulgados
A
ssim como a OCDE (ver artigo na seção Internacional), a Organização Mundial de Comércio alterou as suas previsões para o comércio mundial em 2016. Antes prevista para uma alta de 2,8%, agora a tendência é de que as trocas globais avancem apenas 1,7% neste ano, o que seria o pior desempenho desde a crise de 2009. As exportações dos países desenvolvidos devem crescer 2,1% enquanto as importações, apenas 0,4%. Para os países em desenvolvimento, alta de 1,2% nos embarques e de 2,6% nas compras. Segundo a OMC, houve queda do comércio global de 1,1% no terceiro trimestre deste ano, o que fez com que a organização alterasse as suas previsões. Um dado interessante divulgado discorre sobre a comparação entre comércio global e PIB mundial. Anteriormente, a relação era praticamente de 3 para
1 entre os dois indicadores, e agora deve fechar o ano praticamente em 1 para 1. A OMC detectou problemas estruturais sérios nas trocas comerciais entre os países e destacou problemas como no Brasil, na China e nos EUA. Os problemas brasileiros, que deve ter um bom saldo comercial, mas uma fraca corrente de comércio, afetaram os dados da América do Sul, que teve a maior redução nas previsões para 2016, devendo apresentar agora uma queda de 8,3% nas importações, para um PIB com queda de 1,6%. Para 2017 a OMC prevê que o comércio cresça em torno de 1,8% a 3,1%. Números das transações correntes e do IDP Em agosto, as transações correntes tiveram um déficit
BALANÇA COMERCIAL
Revista Suma Economica
31
Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce
de US$ 579 milhões. Nos primeiros oito meses do ano, o déficit chegou a US$ 13,119 bilhões. Em 12 meses, o resultado negativo chegou a USS 25,838 bilhões, ou -1,46% do PIB. O governo mudou a sua projeção para o ano de 2016 para um déficit US$ 18 bilhões, o que representaria -1,00% do PIB. O IDP em julho ficou em US$ 7,208 bilhões, levando o resultado entre janeiro e agosto para US$ 41,101 bilhões. Em 12 meses o IDP chegou a US$ 74 bilhões, ou 4,17% do PIB. A projeção para 2016 foi mantida em US$ 70 bilhões. Exportação de automóveis A exportação brasileira de automóveis atingiu 40,2 mil unidades em agosto, alta de 16,7% frente ao mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de julho, queda de 11,8%. O resultado acumulado nos primeiros oito meses deste ano aponta para uma elevação de 19,6%, com 312,4 mil unidades embarcadas. Competição do EUA A China ira retornar a importar carne bovina do EUA em breve e isto deve impactar no mercado exportador brasileiro. Os EUA estavam proibidos de vender carne aos chineses desde 2003 e daquele ano para cá, o mercado cresceu bastante. Para se ter uma ideia, em 2002, último ano que os EUA vendeu carne bovina para a China, os asiáticos compravam no mercado internacional apenas 11 mil toneladas, das quais os EUA respondiam por 70%. Neste período houve um salto para cerca de 825 mil toneladas (montante previsto para 2016), dos quais o Brasil aproveitou bastante, se tornando o maior fornecedor, superando a Austrália, que apresentou recentes problemas climáticos que afetaram os seus rebanhos e as suas vendas. O retorno dos EUA ao mercado irá movimentar o cenário e o Brasil irá concorrer contra um adversário forte, mas ainda estaremos competitivos.
SALDO DA BALANÇA COMERCIAL
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Revista Suma Economica
COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
em US$ milhões
Exportações Importações Saldo Com.
Período
no mês
12 meses
no mês
12 meses
no mês
12 meses
mai /14 jun jul ago set out nov dez jan/15 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/16 fev mar abr mai jun jul ago set
20.752 20.468 23.025 20.465 19.617 18.330 15.646 17.491 13.704 12.092 16.979 15.156 16.769 19.628 18.526 15.485 16.148 16.049 13.806 16.783 11.246 13.348 15.994 15.374 17.571 16.743 16.331 16.989 15.790
238.953 238.141 240.358 239.398 238.163 233.672 228.457 225.101 222.779 218.937 218.288 213.720 209.737 208.899 204.400 199.430 195.962 193.681 191.842 191.134 188.676 189.931 188.944 189.150 189.947 187.042 184.555 186.361 185.999
20.040 18.103 21.450 19.297 20.556 19.507 17.996 17.198 16.878 14.934 16.521 14.665 14.008 15.101 16.147 12.796 13.204 14.053 12.609 10.543 10.323 10.305 11.559 10.513 11.134 12.770 11.752 12.849 11.987
235.873 235.154 233.899 232.998 234.694 231.519 230.029 229.031 225.844 222.716 221.803 217.249 211.224 208.204 202.893 196.383 189.023 183.566 178.102 171.453 164.898 160.271 155.311 151.157 148.280 145.950 141.555 141.612 140.391
712 2.365 1.575 1.168 -939 -1.177 -2.350 293 -3.174 -2.842 458 491 2.761 4.527 2.379 2.689 2.944 1.996 1.197 6.240 923 3.043 4.435 4.861 6.437 3.974 4.578 4.140 3.803
3.080 2.987 6.459 6.400 3.469 2.519 -1.572 -3.930 -3.065 -3.779 -3.515 -3.529 -1.487 695 1.507 3.047 6.939 10.115 13.740 19.681 23.778 29.660 33.633 37.993 41.667 41.092 43.301 44.749 45.609
Crescimento: Mês/mesmo mês ano ant.
-2,22
---
-9,22
---
29,18
Em 12 meses
---
-5,08
---
-25,73
---
--557,28
Economia Internacional international economy
Economia mundial crescerá abaixo do esperado
O
Comércio global fraco afetará PIB
s dados mais fracos do comércio global em 2016 fez a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revisse as suas estimativas para o PIB mundial. Para a organização, a economia mundial deve crescer 2,9% neste ano, influenciado pela fraca demanda global, que tem afetados os mercados, não distinguindo entre emergentes e desenvolvidos. O comércio global menos intenso atua dentro de um cenário de queda nos investimentos, maior desemprego em diversos países (como o Brasil) e renda estagnada. As incertezas sobre os rumos dos juros em diversos países desenvolvidos têm criado instabilidade nos mercados, o que mantém as economias em compasso de espera por mais investimentos, o que só deve acontecer em meados de 2017. A OCDE baixou as suas projeções de PIB para países como Canadá, EUA, Japão e dos membros do Brics. Com relação ao fluxo do comércio mundial, a organização prevê uma alta de apenas 2,0% neste ano. No ano passado, a alta foi de 2,5%. O Fundo Monetário Internacional (FMI) também alertou sobre o PIB e o comércio mundial prevendo-os menos favoráveis neste ano. O FMI acredita ser necessária a retirada de barreiras ao comércio internacional para que ele volte a crescer de forma satisfatória.
Dados da economia chinesa Dados macroeconômicos da economia chinesa foram divulgados em setembro, com destaque para a alta de 6,3% em agosto da produção industrial frente ao mesmo mês do ano passado. As vendas do comércio cresceram 10,6%, puxadas pela comercialização de automóveis. Os investimentos em ativos fixos (sem propriedades rurais) cresceram 8,1% nos oito primeiros meses do ano. Os dados bastante positivos (a exceção das exportações, que caíram 2,8% em agosto) mostraram que a economia chinesa não tem perdido tanto vigor e que as medidas do inicio do ano podem estar dando resultado agora no segundo semestre. Com isso, fica mais plausível atingir a meta de crescimento entre 6,5% e 7,0% neste ano, o que seria um alívio para a economia mundial. Com estes dados vigorosos, diminuem as expectativas de mudança na política monetária até o final do ano. PIB da Zona do Euro O PIB da Zona do Euro cresceu 1,6% no segundo trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Frente ao primeiro trimestre, alta de 0,3%. Considerando a União Europeia, o crescimento foi de 1,8% frente ao mesmo trimestre do ano passado, e de 0,4% quando comparado ao período entre janeiro e março deste ano.
Revista Suma Economica
33
Produção Agropecuária
livestock & agricultural production
Oferta mundial estável Cenário divulgado pelo Usda
O
Departamento de Agricultura dos EUA (Usda) divulgou, em setembro, novas previsões para oferta mundial de soja, milho e trigo. Os ajustes feitos não causaram muito impacto nas cotações das principais commodities, pois foram dentro das expectativas do mercado, mantendo altos os estoques finais, fazendo com que os preços continuem pressionados e com uma tendência de demora na recuperação. Para o trigo, a produção mundial deve ficar em 744,85 milhões de toneladas no ciclo 2016/17, cerca de 10 milhões de toneladas acima do registrado no ciclo anterior. Para a soja, 330,43 milhões de toneladas, alta significativa frente ao período 2015/16, com a safra norte-americana ficando em 114,3 milhões de toneladas e a brasileira, segundo o Usda, em 101 milhões de toneladas. No caso da soja, o departamento dos EUA prevê uma ligeira queda dos estoques finais, mas ainda confortáveis e suficientes para manterem os preços do cereal pressionados. No milho, a tendência é de uma produção mundial de 1,026 bilhão de toneladas, também um crescimento significativo, levando os estoques finais a 219, 46 milhões de toneladas. Para os EUA a previsão é de 383,4 milhões de toneladas. Para o Brasil, o Usda calculou 82 milhões de toneladas. Nova estimativa do IBGE O IBGE divulgou a oitava estimativa para a safra brasileira de grãos em 2016. Serão 186,1 milhões de toneladas, uma redução de 23,3 milhões frente ao registrado na safra
anterior. A estimativa é menor do que a divulgada no sétimo relatório. O milho é o grande vilão da safra atual, com uma previsão de queda de 23,4%. VBP deve cair O Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou nova estimativa para o Valor Bruto da Produção Agropecuária em 2016, devendo ficar em R$ 517,5 bilhões, o que levaria a uma queda de 2,5% frente ao registrado no ano passado. No total, 65,3% deste montante deve-se à agricultura e 34,7% à pecuária. A queda na na agricultura será de 1,3%, enquanto na pecuária deve chegar a 4,6%. O maior VBP será o da região Sul, com R$ 152,65 bilhões, seguido do Centro-Oeste, com R$ 143,95 bilhões. A soja mantém a liderança com folga e R$ 118,7 bilhões no VBP. Números do crédito rural Nos meses de julho e agosto, dois primeiros da safra agrícola atual, as contratações de crédito rural chegaram a R$ 21,3 bilhões, o que significa 12,0% do total programado, que é de cerca de R$ 183,9 bilhões. Este montante dos dois primeiros meses é 19,7% do que o resultado do mesmo período do ano passado, mas o motivo principal é que R$ 10 bilhões haviam sido antecipados já em maio e junho no pré-custeio, algo que não ocorreu no ano passado.
PREÇOS NO MERCADO ATACADISTA (*) - ÚLTIMA COTAÇÃO DISPONÍVEL PRODUTOS CARNE BOVINA (R$/Kg) Traseiro (carne de primeira) Dianteiro (carne de segunda) FRANGO (R$/Kg) OVOS (Dúzia/branco gde) SOJA Grão (R$/60 Kg) Farelo (R$/Kg) Óleo Refinado (R$/18.000ml) SUÍNOS (R$/Kg) Carcaça CAFÉ ARÁBICA (R$/60Kg) CACAU/BA (R$/@)
NOV
DEZ/15
JAN
FEV
MAR
ABR
11,70 7,90 4,68 2,51
12,20 7,70 4,96 2,64
12,00 8,00 4,19 2,70
12,40 7,80 4,38 3,03
11,80 8,50 4,34 3,13
55,50 1,18 55,50
55,50 1,25 67,19
55,50 1,34 60,74
55,50 0,97 65,84
6,15 465,53 152,00
6,10 495,55 150,00
5,40 497,22 139,00
4,80 480,61 147,00
(*) Cotações do mercado de São Paulo, salvo as especificadas.
34
Revista Suma Economica
MAI
JUN
JUL
AGO
SET/16
11,50 8,00 2,71 2,85
10,70 8,20 4,09 2,90
10,40 8,20 3,91 3,33
10,00 7,60 4,18 3,24
11,00 7,50 4,67 3,19
12,80 8,00 4,85 2,88
55,50 0,91 64,63
55,50 1,16 68,73
55,50 1,43 64,24
55,50 1,41 61,63
55,50 1,28 60,45
55,50 1,26 53,44
55,50 1,18 57,34
4,90 487,18 145,00
4,50 450,15 156,00
5,80 457,17 161,00
5,70 500,41 148,00
5,10 494,19 154,00
6,10 486,45 157,00
5,90 503,07 150,00
Commodities COMMODITIES - BOLSA DE CHICAGO* SOJA EM GRÃOS FARELO DE SOJA
mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15 jan fev mar abr mai jun jul ago set/16
US$ cents/ bushel
Var% Mensal
US$/t curta
Var% Mensal
980,75 971,39 953,54 965,67 1.011,29 927,12 876,48 891,09 866,49 879,92 873,01 871,32 893,14 962,89 1.061,42 1.146,40 1.058,99 1.001,04 960,61
-6,40 -0,95 -1,84 1,27 4,72 -8,32 -5,46 1,67 -2,76 1,55 -0,79 -0,19 2,50 7,81 10,23 8,01 -7,62 -5,47 -4,04
326,27 316,81 307,42 321,05 355,54 331,02 309,38 306,63 290,55 275,47 270,80 264,32 269,87 297,28 369,95 402,22 364,91 330,06 308,27
-8,96 -2,90 -2,96 4,43 10,74 -6,90 -6,54 -0,89 -5,24 -5,19 -1,70 -2,39 2,10 10,16 24,44 8,72 -9,28 -9,55 -6,60
ÓLEO DE SOJA TRIGO MILHO
US$ cents/ LBS-peso 31,07 31,37 32,84 33,48 31,66 28,55 26,81 28,38 27,88 30,82 30,00 31,16 32,48 33,95 32,20 31,91 30,40 32,34 32,81
Var% Mensal -7,03 0,97 4,69 1,95 -5,44 -9,82 -6,09 5,86 -1,76 10,55 -2,66 3,87 4,24 4,53 -5,15 -0,90 -4,73 6,38 1,45
US$ cents/ bushel 506,92 502,05 492,21 518,89 547,04 498,82 489,89 506,99 495,50 479,71 473,20 438,21 466,95 470,96 470,86 475,26 425,02 406,79 402,57
Var% Mensal -2,34 -0,96 -1,96 5,42 5,48 -8,81 -1,79 3,49 -2,27 -3,19 -1,36 -7,39 6,56 0,85 -0,02 0,93 -10,57 -4,36 -1,04
US$ cents/ bushel 386,20 373,99 360,97 364,40 409,82 382,00 379,46 383,52 366,31 370,98 361,84 345,98 364,29 372,68 390,84 410,26 344,97 323,04 333,37
Var% Mensal 0,66 -3,16 -3,48 0,95 12,64 -6,79 -0,66 1,07 -4,49 1,27 -2,46 -4,38 5,29 2,30 4,87 4,97 -15,91 -6,35 3,32
BOLSA DE NOVA IORQUE* AÇÚCAR CACAU EM AMÊNDOAS CAFÉ EM GRÃOS SUCO DE LARANJA
fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15 jan fev mar abr mai jun jul ago set/16
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
US$/t curta
14,51 12,82 12,94 12,06 11,75 11,88 10,67 11,29 14,15 14,88 15,00 14,29 13,31 15,42 15,19 16,70 19,34 20,20 20,05 21,83
-3,65 -11,65 0,94 -6,80 -2,57 1,11 -10,19 5,81 25,33 5,16 0,81 -4,73 -6,86 15,85 -1,49 9,94 15,81 4,45 -0,74 8,88
2.922,10 2.834,86 2.828,86 3.051,05 3.200,09 3.276,73 3.094,76 3.237,95 3.129,95 3.305,95 3.294,95 2.894,63 2.846,50 3.011,14 3.001,43 3.021,67 3.104,95 2.969,60 3.001,30 2.843,14
Var% Mensal 1,74 -2,99 -0,21 7,85 4,88 2,39 -5,55 4,63 -3,34 5,62 -0,33 -12,15 -1,66 5,78 -0,32 0,67 2,76 -4,36 1,07 -5,27
ALGODÃO
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
US$ cents/ LBS-peso
154,90 136,95 138,41 132,61 131,79 125,62 127,14 118,95 125,12 118,14 121,92 117,02 116,44 125,74 122,98 124,97 135,74 132,09 141,09 152,15
-8,47 -11,59 1,07 -4,19 -0,62 -4,66 1,21 -6,44 5,19 -5,58 3,20 -4,02 -0,50 7,99 -2,20 1,62 8,02 -2,69 6,81 7,84
133,12 119,82 116,25 116,20 119,06 121,42 128,93 119,42 124,91 145,15 145,37 130,98 130,70 128,93 134,77 144,36 165,50 182,95 181,44 198,62
-7,09 -9,99 -2,98 -0,04 2,46 1,98 6,19 -7,38 4,60 16,20 0,15 -9,90 -0,21 -1,35 4,53 7,12 14,78 10,41 -0,83 9,47
63,18 62,53 65,03 65,15 64,55 65,57 65,14 61,56 62,54 61,67 63,71 61,79 59,40 57,48 61,64 62,18 64,05 70,49 68,16 68,84
Var% Mensal 6,51 -1,03 -0,80 5,03 -0,92 1,58 -0,66 -5,50 1,59 -1,39 3,31 -3,01 -3,87 -3,23 7,24 0,88 3,01 10,05 -3,31 1,00
* Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque. Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.
Revista Suma Economica
35
Atualização de Ativos assets actualization
ÍNDICE GERAL DE PREÇOS - FGV - (BASE: setembro 2016 = 1,00) Ano Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov Dez
1950 - 1,453374 1,453374 1,481523 1,496488 1,481671 1,467001 1,438236 1,399062 1,362281 1,362281 1,327759 1951 1,304282 1,261395 1,251384 1,220862 1,196924 1,196924 1,196924 1,232671 1,220466 1,208383 1,196418 1,184573 1952 1,162485 1,121008 1,111009 1,111009 1,111009 1,101099 1,091278 1,071982 1,071982 1,071982 1,071982 1,036733 1953 1,028505 1,020342 1,012244 0,98852 0,98852 0,996492 0,973136 0,957812 0,922747 0,90911 0,883489 0,877348 1954 0,853451 0,831014 0,809166 0,798782 0,764385 0,755321 0,746365 0,733168 0,728795 0,708255 0,708255 0,692332 1955 0,680759 0,670038 0,670038 0,662748 0,652311 0,652311 0,652311 0,645853 0,632569 0,620165 0,611 0,60796 1956 0,60796 0,59604 0,579242 0,571244 0,571244 0,553531 0,536888 0,529998 0,519097 0,502514 0,4946 0,488735 1957 0,486788 0,466719 0,466719 0,468594 0,470476 0,470476 0,470476 0,470476 0,466742 0,468616 0,466749 0,463505 1958 0,456655 0,449906 0,448114 0,441927 0,435825 0,42854 0,427258 0,420116 0,411879 0,399882 0,38636 0,338022 1959 0,335007 0,321813 0,300479 0,295747 0,289664 0,285947 0,283116 0,277021 0,264839 0,257625 0,251833 0,243317 1960 0,240194 0,236645 0,230873 0,227237 0,223659 0,223212 0,221881 0,217744 0,211197 0,203269 0,19359 0,187769 1961 0,183907 0,180655 0,179756 0,176059 0,167675 0,165197 0,162756 0,160193 0,152419 0,146136 0,135061 0,128752 1962 0,124278 0,117911 0,11594 0,114114 0,113546 0,109179 0,105182 0,101429 0,097905 0,096268 0,09392 0,087449 1963 0,082343 0,075753 0,071465 0,066852 0,06606 0,063094 0,060435 0,057943 0,05593 0,053064 0,050014 0,047906 1964 0,045237 0,040681 0,03809 0,035466 0,033971 0,033078 0,031684 0,029862 0,028936 0,027877 0,026702 0,024932 1965 0,023588 0,022464 0,02181 0,020575 0,020133 0,019816 0,019581 0,019047 0,018821 0,018362 0,018073 0,017824 1966 0,017526 0,016333 0,015904 0,015486 0,014805 0,014444 0,014202 0,013735 0,013479 0,013087 0,012855 0,012741 1967 0,012627 0,012083 11,869486 11,579986 11,341809 11,11942 11,009327 10,80405 10,697079 10,497624 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Revista Suma Economica
CONTABILIDADE E CONTROLE DE CUSTOS
O melhor método para cálculo e controle de custos. Permite ganhos imediatos com a redução de custos e aumento dos lucros. Quem calcular e controlar melhor os custos, terá mais lucros e um ano melhor. Aprenda a elaborar programas de redução de custos e melhoria dos resultados. Apresentado pelo Prof. Americo Matheus Fiorentino, o mais conceituado e experiente profissional de custos no Brasil. Na teoria e na prática.
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Estatística statistics
PRINCIPAIS HAVERES FINANCEIROS Período
Base Monetária
jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15 jan fev mar abr mai jun jul ago/16
223 595 231 345 238 409 231 028 241 626 263 529 238 525 238 816 240 656 235 030 239 513 231 959 225 063 231 716 228 447 239 621 242 847 263 529 240 329 252 560 242 530 242 143 239 966 234 678 240 845 235 769
MI 301 817 306 376 311 515 312 267 326 195 351 148 321 241 318 574 314 336 305 619 304 345 304 256 298 414 296 482 294 545 297 518 310 146 333 679 308 020 305 167 299 190 299 326 298 156 299 480 297 928 297 238
Depósitos de poupança 634 329 638 452 643 389 647 479 653 702 662 700 663 691 661 401 660 047 650 496 650 375 650 618 648 915 650 622 646 606 645 788 647 105 656 557 658 776 649 485 647 264 642 784 642 088 640 117 642 407 643 659
Títulos privados (I) 1 088 528 1 094 799 1 102 330 1 112 184 1 120 462 1 126 150 1 132 365 1 147 414 1 151 727 1 176 805 1 178 673 1 195 374 1 200 893 1 212 645 1 255 047 1 237 289 1 256 603 1 281 239 1 285 684 1 291 213 1 302 830 1 297 003 1 307 480 1 319 985 1 326 979 1 339 571
M2
Cotas de fundos de renda fixa (2)
2 024 675 1 875 145 2 039 627 1 920 431 2 057 233 1 939 173 2 071 931 1 961 961 2 100 358 1 975 885 2 139 998 1 976 698 2 117 296 2 002 400 2 127 390 2 033 518 2 126 110 2 068 976 2 132 920 2 094 130 2 133 393 2 142 503 2 150 249 2 160 769 2 148 222 2 187 229 2 159 749 2 196 010 2 166 198 2 209 992 2 180 596 2 256 980 2 213 853 2 255 440 2 271 475 2 278 165 2 252 480 2 298 403 2 245 866 2 340 611 2 249 284 2 399 966 2 239 114 2 434 806 2 247 723 2 460 787 2 259 581 2 479 889 2 267 313 2 525 456 2 280 468 2 757 698
Operações compromissadas com títulos federais (3)
151 678 189 669 193 070 192 267 198 785 193 889 205 757 182 982 174 323 174 911 184 152 165 162 159 489 161 530 163 270 176 798 180 555 195 771 204 565 216 718 218 686 213 411 214 016 211 573 211 986 209 969
M3 4 051 498 4 149 727 4 189 477 4 226 159 4 275 028 4 310 585 4 325 452 4 343 800 4 369 409 4 401 961 4 460 048 4 476 180 4 494 940 4 517 288 4 539 460 4 614 373 4 649 848 4 745 411 4 755 448 4 803 195 4 867 936 4 887 331 4 992 526 4 951 043 5 004 755 5 066 135
Títulos federais (Selic)
Títulos estaduais e municipais
M4
679 183 683 370 673 809 706 960 735 140 707 957 740 144 714 144 770 412 760 439 774 030 806 376 833 099 776 947 778 651 765 883 780 218 813 947 844 363 818 660 835 803 903 463 920 041 878 236 870 393 856 264
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
4 730 681 4 833 098 4 863 285 4 933 118 5 010 168 5 018 541 5 065 597 5 057 944 5 139 821 5 162 400 5 234 078 5 282 556 5 328 039 5 294 235 5 318 111 5 380 256 5 430 066 5 559 357 5 599 811 5 621 855 5 703 739 5 790 795 5 842 566 2 829 279 5 875 147 5 922 399
Fonte: Banco Central do Brasil * Dados preliminares. (1) Inclui depósito a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias e letras imobiliárias. (2) Exclui lastro em títulos emitidos primariamente por instituição financeira. (3) As aplicações do setor não-financeiro em operações compromissadas estão incluídas no M3 a partir de agosto de 1999, quando eliminou-se o prazo mínimo de 30 dias, exigido em tais operações desde outubro de 1991.
REMUNERAÇÃO DO CAPITAL NOMINAL
mar
abr mai
jun
jul
REAL*
ago
Bolsa (SP) 16,97 7,70 -10,09 6,30 11,22 1,03 CDB (Pré 30 dias) (I) 0,99 0,98 0,92 0,89 0,93 0,98 Poupança (2) 0,65 0,71 0,66 0,76 0,72 0,63 Overnight (3) 1,11 1,16 1,11 1,22 1,16 1,06 Ouro (Spot-BM&F) -9,35 -0,35 -1,89 -3,06 3,16 -4,10 US$ Comercial 5,10 -11,12 0,95 -0,38 -10,12 -4,43 US$ Paralelo 5,07 -10,19 0,89 -0,29 -9,42 -5,33 TR (4) 0,15 0,20 0,16 0,25 0,22 0,13 IGP-M (FGV) 0,82 1,69 0,18 0,15 0,51 0,33
set no 16 ano 0,80 0,97 0,66 1,11 3,12 0,66 0,59 0,16 0,20
Fonte: Bovespa, BVRJ, Bacen, BM&F, Anbid, FGV e Centro de Informações da Gazeta Mercantil. (1) Taxa líquida realizada no primeiro dia útil do mês. (2) Rendimento para cadernetas com aniversário no dia 1o do mês subsequente. (3) Taxa efetiva. (4) Taxa no período entre o dia 1o do mês ao primeiro dia do mês seguinte. (*) Em relação ao IGP-M (FGV).
38
Revista Suma Economica
34,64 9,12 6,18 10,44 2,58 -17,80 -18,16 1,60 6,46
mar
abr mai
jun
jul
ago
set no 16 ano
4,19 16,46 7,37 -10,91 4,61 11,04 0,60 28,18 0,10 -0,80 0,75 0,77 -0,23 0,48 0,65 2,66 -0,69 0,21 0,30 -0,17 -0,98 0,48 0,46 -0,28 0,29 -0,53 0,93 0,91 -0,29 0,65 0,73 3,98 10,19 -9,86 -0,68 -2,71 -4,75 2,98 2,92 -3,88 4,28 -12,81 0,77 0,46 -24,26 -1,77 -10,63 -4,76 4,25 -11,88 0,71 0,39 -24,62 -4,79 -9,93 -5,66 -1,19 -0,29 -0,20 -0,67 -1,49 -0,02 -0,04 -4,86 -
Estatística statistics
TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (SETEMBRO/16) Data
Dólar EUA
Euro
Iene Japonês
Libra Esterlina
1 1 2 5 6 8 9 12 13 14 15 16 19 20 21 22 23 26 27 28 29 30
3,6126 3,2472 3,2431 3,2721 3,2452 3,1934 3,2638 3,2854 3,2972 3,3262 3,3326 3,3004 3,2636 3,254 3,2408 3,2015 3,2242 3,24 3,2358 3,2476 3,2235 3,2462
4,0331 3,6356 3,619 3,6494 3,6466 3,5948 3,6597 3,6898 3,7077 3,75 3,7485 3,6832 3,6487 3,636 3,6184 3,595 3,6188 3,6521 3,6267 3,6376 3,6251 3,6484
0,03298 0,03146 0,03113 0,03165 0,03173 0,03122 0,03173 0,03222 0,03229 0,03251 0,0326 0,03225 0,03205 0,03201 0,03221 0,03176 0,03191 0,0323 0,03225 0,03229 0,03177 0,03207
5,2007 4,3107 4,3133 4,3565 4,3586 4,2475 4,3265 4,3745 4,348 4,3932 4,4037 4,3206 4,2597 4,2214 4,2066 4,1917 4,1786 4,2055 4,2091 4,2212 4,188 4,2249
TAXAS DE CÂMBIO
Franco Suiço 3,6532 3,3175 3,3089 3,3392 3,3407 3,2837 3,3420 3,3759 3,3866 3,4273 3,4307 3,3712 3,3319 3,3272 3,3219 3,3094 3,3232 3,3516 3,3307 3,3394 3,3397 3,3497
* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).
TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MÉDIA MENSAL) Período
Dólar EUA
Euro
Iene Japonês
Libra Esterlina
Franco Suiço
set 2,332868
3,008827
0,0217404
3,803759
2,4916
out 2,448260
3,103778
0,0226726
3,935104
2,5696826
nov 2,548365
3,17785
0,0219185
4,020665
2,642765
dez/14 2,639363
3,252540
0,0221104
4,127359
2,7050590
jan 2,634228
3,061585
0,0222871
3,991290
2,8134428
fev 2,81645
3,194677
0,023715
4,317872
3,0085222
mar 3,139477
3,39541
0,026076
4,694031
3,2051863
abr 3,04322
3,291465
0,025459
4,555045
3,16928
mai 3,061715
3,41516
0,0253315
4,73656
3,285
jun 3,111738
3,492157
0,02516
4,849604
3,3389761
jul 3,223143
3,546195
0,0261469
5,015960
3,3780521
ago 3,514304
3,914180
0,0285828
5,474319
3,6301857
set 3,906457
4,386543
0,0325176
5,991552
4,0172476
out 3,880138
4,357085
0,03233
5,952823
4,0070095
nov 3,77646
4,044915
0,030776
5,73408
3,736225
dez/15 3,87113
4,215818
0,031823
5,803886
3,8929909
jan 4,05235
4,40097
0,0342925
5,83418
4,02339
fev 3,973742
4,403415
0,0346947
5,675857
4,0001210 3,7733090
mar 3,703918
4,121318
0,032807
5,2770
abr 3,565845
4,047025
0,032555
5,105255
3,70423
mai 3,539290
4,002876
0,0325004
5,140419
3,6202142
jun 3,424477
3,846754
0,0325072
4,864327
3,5330045
jul
3,622766
0,03148
4,304676
3,3348619
3,275566
ago 3,209660
3,597391
0,0317078
4,205860
3,3063608
set/16
3,651957
0,0319719
4,279038
3,345
3,2564
libor e prime
Revista Suma Economica
39
Estatística statistics
R$/US$ NO FINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL) ano jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov dez
1993 15.720,00 19.858,00 25.121,00 32.268,00 41.700,00 54.336,00 71.153,00 94.652 128.070 174.000 235.980 326.105 1994 458,66 637,45 913,34 1.302,28 1.875,20 2.750,00 0,94 0,889 0,853 0,846 0,845 0,846 1995 0,842 0,851 0,896 0,913 0,906 0,922 0,936 0,951 0,954 0,962 0,967 0,973 1996 0,979 0,984 0,988 0,993 0,998 1,004 1,011 1,017 1,022 1,028 1,033 1,039 1997 1,046 1,052 1,059 1,064 1,072 1,077 1,083 1,092 1,096 1,103 1,11 1,116 1998 1,124 1,13 1,137 1,144 1,15 1,157 1,163 1,177 1,186 1,193 1,201 1,209 1999 1,983 2,065 1,722 1,661 1,724 1,769 1,789 1,916 1,922 1,953 1,923 1,789 2000 1,802 1,769 1,747 1,807 1,827 1,8 1,775 1,823 1,844 1,909 1,96 1,955 2001 1,971 2,045 2,162 2,185 2,36 2,305 2,431 2,552 2,671 2,707 2,529 2,32 2002 2,418 2,348 2,324 2,363 2,522 2,844 3,428 3,022 3,895 3,645 3,637 3,533 2003 3,526 3,563 3,353 2,89 2,966 2,872 2,965 2,966 2,923 2,856 2,949 2,889 2004 2,941 2,914 2,909 2,945 3,129 3,107 3,027 2,934 2,857 2,856 2,731 2,654 2005 2,693 2,595 2,666 2,531 2,404 2,35 2,39 2,364 2,222 2,254 2,207 2,341 2006 2,216 2,135 2,172 2,089 2,3 2,164 2,176 2,139 2,174 2,143 2,169 2,138 2007 2,125 2,118 2,05 2,034 1,929 1,926 1,878 1,962 1,839 1,744 1,784 1,771 2008 1,76 1,683 1,749 1,687 1,629 1,592 1,567 1,634 1,914 2,115 2,333 2,337 2009 2,316 2,378 2,315 2,178 1,973 1,952 1,873 1,886 1,778 1,744 1,75 1,741 2010 1,874 1,811 1,781 1,731 1,817 1,801 1,757 1,756 1,694 1,701 1,716 1,666 2011 1,673 1,661 1,629 1,573 1,58 1,561 1,556 1,587 1,854 1,688 1,811 1,876 2012 1,739 1,709 1,822 1,892 2,022 2,021 2,050 2,037 2,031 2,031 2,107 2,043 2013 1,988 1,975 2,014 2,002 2,132 2,216 2,290 2,372 2,230 2,203 2,325 2,343 2014 2,426 2,333 2,263 2,236 2,239 2,202 2,267 2,240 2,451 2,444 2,560 2,656 2015 2,662 2,878 3,208 2,994 3,179 3,103 3,394 3,647 3,973 3,859 3,851 3,905 2016 4,043 3,980 3,559 3,451 3,595 3,210 3,239 3,240 3,246
REAL/DÓLAR (MÉDIA MENSAL) ano jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov dez
1993 14.059,14 17.868,59 22.469,25 28.728,94 37.040,31 48.106,46 62.773,24 82,74 111,189 151,225 205,801 279,3852 1994 390,823 550,807 768,12 1.109,56 1.585,48 2.296,26 0,933 0,899 0,865 0,846 0,842 0,85 1995 0,847 0,841 0,889 0,912 0,897 0,914 0,929 0,942 0,953 0,96 0,963 0,968 1996 0,975 0,981 0,986 0,99 0,995 1,001 1,007 1,013 1,019 1,025 1 1,037 1997 1,043 1,049 1,057 1,061 1,068 1,075 1,081 1,088 1,094 1,1 1,107 1,114 1998 1,12 1,127 1,133 1,141 1,148 1,155 1,161 1,172 1,181 1,188 1,194 1,206 1999 1,502 1,914 1,897 1,694 1,684 1,765 1,8 1,881 1,898 1,97 1,93 1,843 2000 1,804 1,775 1,742 1,768 1,828 1,808 1,798 1,809 1,839 1,88 1,948 1,963 2001 1,955 2,002 2,089 2,192 2,297 2,376 2,466 2,511 2,672 2,74 2,543 2,363 2002 2,378 2,42 2,347 2,32 2,48 2,714 2,935 3,11 3,342 3,806 3,576 3,626 2003 3,438 3,591 3,447 3,119 2,956 2,883 2,88 3,002 2,923 2,861 2,914 2,925 2004 2,852 2,93 2,905 2,906 3,1 3,129 3,037 3,003 2,891 2,853 2,786 2,718 2005 2,625 2,598 2,705 2,579 2,453 2,413 2,373 2,368 2,294 2,256 2,211 2,285 2006 2,274 2,162 2,152 2,129 2,178 2,248 2,189 2,156 2,169 2,148 2,158 2,15 2007 2,138 2,096 2,089 2,032 1,982 1,932 1,883 1,966 1,899 1,801 1,77 1,786 2008 1,774 1,728 1,707 1,689 1,66 1,619 1,591 1,612 1,799 2,173 2,266 2,394 2009 2,307 2,313 2,314 2,206 2,061 1,957 1,933 1,845 1,82 1,738 1,726 1,75 2010 1,78 1,841 1,786 1,756 1,813 1,806 1,77 1,759 1,719 1,683 1,713 1,693 2011 1,675 1,668 1,659 1,586 1,613 1,587 1,564 1,597 1,75 1,772 1,79 1,837 2012 1,79 1,718 1,795 1,855 1,986 2,049 2,029 2,029 2,028 2,030 2,068 2,078 2013 2,031 1,973 1,983 2,002 2,035 2,173 2,252 2,342 2,270 2,189 2,295 2,345 2014 2,382 2,384 2,326 2,233 2,221 2,235 2,225 2,268 2,333 2,448 2,548 2,639 2015 2,634 2,816 3,139 3,043 3,062 3,112 3,223 3,514 3,906 3,880 3,776 3,871 2016 4,052 3,974 3,704 3,566 3,539 3,424 3,275 3,210 3,256 - Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$). - Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros. - Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$). - Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros. - Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros. - Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.
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Revista Suma Economica
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Estatística statistics
RESUMO ECONÔMICO 2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
5,1
-0,1
7,5
3,9
1,9
3,0
0,1
-3,8
9,81 5,91
-1,72 4,31
11,32 5,91
5,10 6,50
7,82 5,84
5,51 5,91
3,69 6,41
10,54 10,67
197.953 173.148 24.805
152.252 127.637 64.615
201.915 181.768 20.147
256.040 226.247 29.793
242.578 223.183 19.395
242.034 239.748 2.286
225.101 229.145 -4.044
188.676 171.461 923
Produção Industrial variação anual (em %)
3,1
-7,1
10,2
0,4
-2,3
2,1
-3,0
-8,3
Vendas do Varejo variação anual (em %)
9,1
5,9
10,9
6,7
8,4
4,3
2,2
-4,3
Taxa de Desemprego média anual (em %)
7,9
8,0
6,7
6,0
5,5
5,4
4,8
6,9
Dólar Final última cotação do ano - PTAX (em R$)
2,337
1,741
1,666
1,876
2,043
2,343
2,656
3,905
Dólar média anual - PTAX (em R$)
1,836
1,998
1,760
1,675
1,955
2,158
2,354
3,331
Meios de Pagamento Ampliados - M4 (em R$ bilhões)
2.242
2.604
3.038
3.550
4.103
4.459
4.993
5.559
37.550,31
68.588,41
69.304,81
56.754,08
60.952,08
51.507,16
50.007,41
43.349,96
Desempenho primário do Governo Central (em R$ milhões)
71.401
39.436
78.773
93.525
88.263
76.994
1.063
-60.727
Investimento Direto no País (em US$ milhões)
43.886
30.443
88.452
101.158
86.607
69.181
96.895
75.075
Mercado de Commodities Bolsa de Chicago - Média anual Trigo (US$ cents/bushel) Milho (US$ cents/bushel) Soja (US$ cents/bushel) Farelo de Soja (US$ /ton curta) Óleo de Soja (US$ cents/libra)
803,35 527,77 1.234,12 333,06 51,71
535,55 375,22 1.019,28 326,06 35,92
585,87 428,79 1.049,22 298,55 42,00
713,66 676,83 1.318,64 344,57 55,22
752,81 691,33 1.461,56 427,98 52,34
686,00 571,94 1.390,88 426,08 45,93
588,78 416,60 1.234,01 414,77 36,89
508,39 379,12 947,83 319,72 30,71
Mercado de Commodities Bolsa de Nova York - Média Anual Açúcar (US$ cents/LBS-peso) Cacau (US$ cents/ton. curta) Café (US$ cents/LBS-peso) Suco de Laranja (US$ cents/LBS-peso) Algodão (US$ cents/LBS-peso)
12,10 2.545,79 132,97 106,54 64,50
17,79 2.789,83 126,06 93,11 57,27
22,33 2.937,34 163,89 144,10 93,21
27,02 2.926,41 252,21 174,45 136,60
21,58 2.342,56 175,55 139,11 79,99
17,40 2.401,46 126,32 134,28 83,48
16,26 3.003,56 177,89 148,08 76,29
13,08 3.087,45 133,40 127,74 63,08
PIB (em %) Inflação anual (em %) IGP-M (FGV) IPCA (IBGE) Balança Comercial (em US$ milhões) Exportações Importações Saldo Comercial
Ibovespa fechamento anual (pontuação)
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Revista Suma Economica
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