ISSN 0100-8595
sumaeconomica.com.br
CONSULTORIA E PUBLICAÇÕES JUNHO DE 2016 | Edição: 457
Segundo semestre será decisivo Objetivo é consolidar nova política econômica
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O Estado da Economia the state of the economy
O
Ponto de não retorno?
governo Michel Temer encontra-se em uma situação delicada. Por um lado, precisa avançar, com reformas na economia, na previdência e na política. Por outro, precisa manter a governabilidade, unindo a maioria que o elegeu e evitando os conflitos e protestos - organizados pela agora oposição - que podem lhe tirar votos no senado, que são necessários para a sua posse definitiva. E, neste ambiente, a tensão se agrava, por existir uma presidente afastada e uma oposição cujo único objetivo é cooptar votos no senado, podendo oferecer tudo o que tem e o que não tem. Considerando o ambiente político, o atual presidente tem conseguido avançar no relacionamento com o Congresso, focando no que é possível no momento atual: desvinculação das receitas da União e teto para os gastos públicos, que são os primeiros passos para se obter um equilíbrio real e duradouro das contas públicas. Até a aprovação definitiva de Temer, além de muitas concessões - que já ocorrem - não se deve esperar ações de impacto na economia. Por outro lado, qual seria a alternativa com a volta de Dilma? Certamente, você já sabe a resposta: uma queda violenta nas expectativas em relação ao futuro do país. Aprofundamento da recessão e o temor de que o país caminhe para a situação da Venezuela. Em suma, havendo o retorno, a simples expectativa da continuidade levaria a Bolsa para 15 mil pontos, o dólar para a estratosfera e o desemprego para 12 milhões de pessoas. Portanto, a melhor posição atual, em termos de negócios, é ser otimista, se preparando para uma retomada na economia - mas ser prudente - não assumindo posições que sejam inviáveis com uma mudança de expectativa. E isto se trata de aguardar por pouco tempo, aproximadamente, dois meses. O que esperar, com a confirmação definitiva de Temer? Uma política econômica liberal, até o ponto que não encontre forte oposição no Congresso, que tende a voltar, paulatinamente, a ter a importância que ocupa nos países democráticos, com menor influência do Executivo e - após maior ou menor resistência - do Judiciário, que tem invadido, sistematicamente, as atividades dos demais poderes. Quanto mais rápidas forem as reformas na previdência, as concessões de infraestrutura e o início da queda nos juros, mais intensa será a recuperação em 2017. O cenário básico para uma recuperação consistente passa pela construção que tem uma impressionante e rápida absorção de mão de obra - e pela indústria.
E o que estes setores precisam para crescer, havendo capacidade ociosa e milhões de trabalhadores desempregados? Linhas de crédito e juros estáveis na construção e dólar atraente para os exportadores. Um dólar no intervalo de R$ 3,70 a R$ 3,90 alavanca as exportações de manufaturados, produtos agrícolas e mineração. Uma prévia do seu potencial pode se constatar no saldo comercial deste ano, que já projeta um valor entre US$ 52 bilhões e US$ 55 bilhões, após anos de resultados sofríveis. Se, no decorrer do segundo semestre, o governo avançar na área econômica, o crescimento em 2017 tende a ficar entre 1,0% e 4,0%. O que é factível, considerando que a queda acumulada no PIB, do segundo semestre de 2014 a dezembro de 2016 será superior a 10,0%. Portanto, existe muito espaço a recuperar. E o governo precisará, desesperadamente, que a economia cresça com força no decorrer dos dois próximos anos, para barrar nova investida do Partido dos Trabalhadores. Atualmente, o governo Temer é dividido em dois polos que definirão o futuro da economia. Por um lado, Henrique Meirelles, Ministro da Fazenda, um executivo de talento voltado para resultados, bem sucedido em todas as áreas por quais passou. Do outro, José Serra, na área externa, com os olhos voltados para o comércio exterior e para a economia; um talento precoce na política, havendo começado jovem, no movimento estudantil, e continuando na política até agora, já avô, com os altos e baixos de quem está há tanto tempo na política. Se houver uma afinidade entre os dois, com metas comuns, a dupla será uma das mais competentes que se formaram no país desde JK. E os resultados podem ser muito promissores. Considerando a situação atual, as suas atenções devem ficar voltadas para: • Economia mundial crescendo, em termos anuais, em torno de 3,1 a 3,5% nos anos de 2016 e 2017. • Cotação Real/Dólar de R$ 3,70 a R$ 3,90 no fim do ano e saldo comercial de US$ 52 bilhões a US$ 55 bilhões. • Selic em queda no último trimestre do ano, podendo ficar entre 13,0% e 13,5% ao fim de dezembro, dependendo da inflação e da percepção da equipe econômica à inflação e a necessidade de o país sair da crise. • Inflação de 7,0% pelo IPCA e IGP-M de 8,0% no fim do ano. • Aplicações de renda fixa em títulos pré-fixados estão atraentes. • O preço das ações está ajustado para a situação atual da economia. Podendo haver uma euforia no decorrer do segundo semestre deste ano e, ou, início de 2017, se confirmarem as expectativas otimistas com a economia e com o potencial de alavancagem das empresas.
Revista Suma Economica
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Índice
07
FATOS, TENDÊNCIAS & OPORTUNIDADES Políticas Fiscais
08 TAXA DE JUROS
18
06
Mudanças de expectativas na economia e tendências para os juros
12 22
Investidores à espera de ações concretas
23
Em busca da luz no fim do túnel
33 34
CÂMBIO & COMÉRCIO EXTERIOR Mercado mais calmo
31
Suma Economica
PRINCIPAIS INDICADORES
Objetivo é consolidar nova política econômica
EVOLUÇÃO E PREVISÕES FUNDOS DE INVESTIMENTO Previdência “salva” mercado
Alta no faturamento
VENDAS DO COMÉRCIO
24 PRODUÇÃO INDUSTRIAL
26
Segundo semestre será decisivo
SEGUROS
AÇÕES
20
BRIEFINGS
36 38
Queda recorde no Dia das Mães
ECONOMIA INTERNACIONAL Acima do esperado
AGRÍCOLA E COMMODITIES
ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS
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Point of no return?
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ANÁLISE DA CONJUNTURA PIB potencial e PIB do primeiro trimestre
A revista SUMA ECONOMICA é uma publicação mensal da COP EDITORA LTDA.
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THE STATE OF THE ECONOMY
ESTATÍSTICA
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TRADUÇÃO: Melanie Siqueira
05
Ponto de não retorno?
Projeções reduzidas
DIRETOR: Alexis Cavicchini - alexis@suma.com.br
COLABORAÇÃO: Alexis Cavichini Filho - Jorge Clapp - Melanie Siqueira
03
O ESTADO DA ECONOMIA
CIRCULAÇÃO: Otacílio Vieira Filho RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648 TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.
The State of the Economy o estado da economia
A
Point of no return?
cting President Michel Temer’a government is in a delicate situation. On the one hand, it needs to move forward with reforms in the economy, social security, and politics. On the other, maintainance of governability is needed, joining the majority that elected him and avoiding conflicts and protests - organized by the opposition - that can cost him votes in the Senate, which are necessary in order to assume permanently as President. And in this environment, tension escalates, because there is a remote president and an opposition whose sole purpose is to co-opt votes in the Senate, offering everything, regardless if they have it to offer or not. Considering the political environment, the current president has been able to advance in his relationship with Congress, focusing onwhat is possible at the moment: untying Government revenue and promoting a ceiling for public spending, which are the first steps to get real balance and sustainable public accounts. Until the final approval of Temer, besides many concessions which are already occurring - actions of impact on the economy should not be expected. On the other hand, what would be the alternative if Dilma returns? Surely you already know the answer: a violent drop in expectations for the future of the country. Deepening recession and fears that the country walk into Venezuela’s situation. In short, if she returns, the mere expectation of continuity would take Ibovespa to 15 000 points, the dollar into the stratosphere, and unemployment for 12 million people. Therefore, the best business tactic is to be optimistic, preparing for a recovery in the economy, but also careful - not taking positions that are not viable with a change in expectations. This waiting period is short, approximately two months.
What to expect if Temer is confirmed in office?
What do these sectors need to grow, considering there is spare capacity and millions of unemployed workers? Credit lines and stable interest for the construction industry and attractive dollar for exporters. A dollar in the range of R$ 3.70 to R$ 3.90 acts as leverage for exports of manufactured goods, agricultural products, and mining. A preview of their potential is noticed on the trade surplus this year, which already forecasts an amount between US$ 52 billion and US$ 55 billion, after years of poor results. In case the government advances in the economic area in the second half, growth in 2017 is likely to be between 1% and 4%. This is a feasible scenario, considering that the cumulative decline in GDP, from the second half of 2014 to December 2016 will exceed 10%. Therefore, there is plenty of room to recover. And the government will desperately need the economy to grow strongly over the next two years, in order to bar new onslaught of the Workers Party. Currently, Temer government is divided into two poles that will define the future of the economy. On the one hand, Henrique Meirelles, Minister of Finance, talented resultsoriented executive, successful in all areas where he has worked. On the other, Jose Serra, in foreign policy, eyes on foreign trade and the economy; a precocious talent in politics, having started young in the student movement, and continuing in politics until now, as a grandfather, with the ups and downs of those who have been so long in politics. If there is affinity between them, with common goals, the duo will be one of the most competent in the country since JK. And the results are very promising. Considering the current situation, their attention should be directed to: • World economy growing in annual terms around 3.1 to 3.5% in 2016 and 2017. • BRL/Dollar between R$ 3.70 and R$ 3.90 by the end of the year, and trade balance of US$ 52 billion to US$ 55 billion.
A liberal economic policy, to the point that there is not strong opposition in Congress, which tends to gradually retake the importance it holds in democratic countries, with less influence from the Executive, and after increased or decreased resistance, the judiciary, which has systematically invaded activities of supplementary branches.
• Selic drop in the last quarter of the year; may be between 13% and 13.5% by the end of December, depending on inflation and on the perception of the economic team regarding inflation, and the need for the country to get out of the crisis
Faster paced pension reforms, infrastructure concessions, and the beginning of the fall on interest rates, will reflect on a stronger recovery in 2017. The basic setting for a consistent recovery involves the construction industry - which has an impressive and rapid employment-absorbing characteristic and industry.
• Investments in fixed income securities are attractive.
• Inflation of 7.0% measured by IPCA and 8.0% by IGP-M at the end of the year.
• Equity price is adjusted to the current state of the economy. There may be euphoria in the second half of this year, or early 2017, to confirm the optimistic expectations about the economy and the potential leverage of companies.
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Briefings
Volume do setor de serviços De acordo com o IBGE, o volume do setor de serviços apresentou queda de 5,9% em março na comparação com o mesmo mês de 2015, mantendo a trajetória de queda. No ano, retração de 5,0%. Em 12 meses o resultado apontou uma queda de 4,4%. Em receita, houve queda de 0,4% frente ao mês de março de 2015, com o resultado acumulado em 12 meses fechando em alta de 0,7%. No trimestre, alta de 0,5%. O destaque no volume de serviços ficou para Outros Serviços com alta de 2,6% no terceiro mês do ano, seguido por Serviços de Transporte Aéreo, com crescimento de 1,4%. Pelo lado negativo, queda de 10,1% em Transporte Terrestre. Em receita, o melhor resultado ficou para Outros Serviços, com elevação de 10,4%. No ano, o melhor desempenho é de Outros Serviços Prestados às Famílias, com alta de 7,8%. Por estado, os destaques foram Tocantins, com alta de 9,3% no volume de serviços, seguido pelo Roraima, com crescimento de 7,3%. Pelo lado negativo a maior queda foi apresentada pelo Paraná: - 16,3%.
Comportamento da Demanda por crédito por parte das empresas De acordo com o Serasa Experian, a demanda das empresas por crédito caiu 4,2% em abril na comparação com o mesmo mês de 2015. Frente a março de 2016, houve queda de 11,6%. O resultado acumulado no primeiro quadrimestre aponta uma queda de 8,1%. Em 12 meses, desaceleração de 6,7%. Por porte de empresa, todas apresentaram queda em abril na comparação com o mesmo mês de 2015, com retrações de dois dígitos em Médias Empresas. Frente ao mês de março, queda generalizada em todas as categorias sendo bastante significativa em Micro e Pequenas Empresas. O resultado acumulado do ano aponta queda nas três modalidades, mas retração esta que vem se reduzindo mês a mês em todos os portes pesquisados. Na análise por setor, houve retração generalizada na procura por crédito frente ao mês de abril de 2015. Na comparação com março, a queda foi de dois dígitos em todas as pesquisadas. O resultado nos quatro primeiros meses do ano aponta retração em todos os setores, também quedas que vêm se tornando menores a cada mês de pesquisa. Como exemplo, Comércio passou de uma retração acumulada de dois dígitos em março para uma de um dígito em abril. Em 12 meses, porém a queda em todos os setores tornou-se maior na última pesquisa. Na pesquisa por região, frente ao mês de abril do ano passado, apenas a região Norte apresentou queda, por sinal, bastante significativa: -20,5%. Na comparação com março, todas as cinco regiões apresentaram retração. O resultado do primeiro quadrimestre aponta para uma retração de dois dígitos no Norte. Nas demais, retração de um dígito.
“Último ato” O Plano Safra 2016/2017 foi lançado no início de maio, sendo um dos últimos atos do governo Dilma Rousseff antes do afastamento da presidência pelo Senado Federal. Serão R$ 202,8 bilhões para a agricultura empresarial, montante 8,0% acima do que foi ofertado no plano anterior que atingiu R$ 187,7 bilhões. Do total disponível neste ciclo, R$ 168,83 bilhões serão destinados para operações de custeio e comercialização, sendo R$ 115,8 bilhões a juros controlados. Dentro do Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural) serão R$ 15,7 bilhões (+15,4%), com juros anuais de 8,5%. As operações de investimento terão disponíveis R$ 34 bilhões, montante 11,0% abaixo do que o oferecido no período 2015/2016.
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Fatos, Tendências & Oportunidades facts, trends and opportunities Por Melanie Siqueira
Políticas Fiscais “Eu me lembro de uma época em que o país chegou a crescer 14% ao ano e que a carga fiscal era 15% do PIB. Hoje nós estamos com uma carga fiscal de 35% (aproximadamente) e a taxa de crescimento é negativa em 4% (previsão).” Carlos Ivan Simonsen Leal O país vive hoje uma crise econômica, mas principalmente uma crise fiscal. O processo orçamentário de uma nação não serve apenas para ‘montar orçamento’; serve também para decidir e acompanhar a estratégia nacional do conjunto de políticas públicas. O coeficiente de variação de crescimento do Brasil apresenta extrema volatilidade. Ou seja, as receitas fiscais tendem a se deteriorar mais nos anos ruins do que melhorar em anos bons. Para piorar o cenário, dois outros indicadores de problemas fiscais vindouros são: nossa taxa de produtividade não tem crescido ao longo dos últimos anos, enquanto a taxa demográfica tem mudado muito rápido. No Brasil, 80% das receitas são vinculadas. Esses impostos vinculados têm o grande defeito de criar empreiteiras especializadas. São empresas que são idealizadas não para competir ou inovar, mas para praticar preços de cartel de modo a atender a micro setores do governo. Nos últimos 20 anos, fomos vitoriosos em desindexar o setor privado, porém perdedores quando se trata da grande indexação do setor público. Um dos aliados dessa indexação é a estrutura de impostos indiretos, pois eles são fáceis de arrecadar. Exagero de imposto indireto cria oligopolização de vários setores da economia, não compatível com o idealizado para nosso crescimento. Não só o Brasil vem passando por profundas mudanças. No entanto, nossos dirigentes, sejam de esquerda ou de direita, têm mentalidade da década de 60. Para a maioria entre eles, uma grande empresa é uma siderúrgica, uma mineradora. É a filosofia da proteção aos campeões nacionais e dos encargos trabalhistas para amparar o trabalhador dessas indústrias. No mundo de hoje temos um novo cenário. Setenta por cento da economia é do setor de serviço, desde o mais simples, como limpeza, até o mais desenvolvido, que necessita de crédito. Esse crédito vem da poupança privada. No Brasil, a poupança privada não está disponível para isso, pois o déficit público absorve. Além disso, não temos uma estrutura a termo de taxa de juros feita com títulos públicos federais que serviria de benchmark para a poupança privada se voltar para o investimento privado. Precisamos, portanto, de uma dívida pública bem gerenciada, com um processo crível para permitir que a economia se alavanque. Para concluir, é importante demandarmos maior transparência. Em 2007, o Tesouro emprestava 0,5% do PIB. Passou para 10% do PIB, emprestando para bancos públicos, com descasamento de juros. É um custo enorme de subsídios. O BNDES está com uma superexposição a empresas estatais. Até 2006, a Petrobras não tinha dívidas com bancos públicos. De credora passou a devedora de 90 bilhões de reais a esses mesmos bancos. Esse intricado entre estatais financeiras e não financeiras é péssimo para governança e para a saúde fiscal do país, levando-a para um trajeto insustentável. É necessário que tanto o Executivo quanto o Legislativo se esforcem para reformas nesse sentido, mas é também essencial que o Judiciário se prepare para tomar decisões conscientes no sentido de contingenciar a dívida.
*Agradecimentos ao II Seminário de Políticas Fiscais FMI/FGV
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Principais Indicadores main index
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Principais Indicadores main index
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Principais Indicadores main index
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Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IGP-M
IGP-M/FGV TBF SELIC TR
Período
12
Índice
No mês
12 meses
dez 95 123,82 0,71 15,24 121,01 2,66 - 38,96 138,62 1,34 dez 96 135,20 0,73 9,19 152,67 1,73 26,16 23,87 151,87 0,87 dez 97 145,66 0,84 7,74 189,10 2,80 23,86 42,08 166,59 1,31 dez 98 148,27 0,45 1,79 238,65 2,20 26,20 32,92 179,56 0,74 dez 99 178,08 1,81 20,11 297,55 1,55 24,68 20,98 189,84 0,30 dez 00 195,80 0,63 9,95 347,44 1,16 16,76 15,39 193,77 0,10 dez 01 216,11 0,22 10,37 406,04 1,34 16,87 18,02 198,18 0,20 dez 02 270,78 3,75 25,30 480,32 1,65 118,29 24,90 203,78 0,36 dez 03 294,32 0,61 8,69 587,23 1,33 22,26 16,50 213,29 0,19 dez 04 330,87 0,74 12,42 679,68 1,44 15,74 17,75 217,19 0,24 dez 05 334,84 -0,01 1,21 804,19 1,41 18,33 18,00 223,35 0,23 dez 06 347,73 0,32 3,83 921,17 0,96 14,55 13,25 227,90 0,15 dez 07 374,66 1,76 7,75 1.205,63 0,82 11,49 11,25 231,23 0,06 dez 08 411,40 -0,13 9,81 1.146,81 1,06 11,81 13,75 234,98 0,21 dez 09 404,36 -0,26 -1,72 1.255,13 0,71 9,45 8,75 236,46 0,05 dez 10 450,14 0,69 11,32 1.373,81 0,87 9,46 10,75 238,10 0,14 dez 11 473,09 -0,12 5,10 1.525,51 0,85 11,04 11,00 240,95 0,09 dez 12 510,04 0,68 7,82 1.649,82 0,51 8,15 7,25 241,64 0,00 dez 13 538,23 0,60 5,51 1.774,71 0,72 7,57 10,00 242,1 0,05 dez 14 558,00 0,62 3,69 1.954,33 0,90 10,12 11,75 244,19 0,11 jul 15 586,20 0,69 6,96 2.083,92 1,08 11,21 13,75 246,35 0,23 ago 15 587,84 0,28 7,26 2.105,18 1,02 12,34 14,25 246,82 0,19 set 15 593,43 0,95 8,58 2.126,65 1,02 12,58 14,25 247,29 0,19 out 15 604,64 1,89 10,41 2.149,19 1,06 12,81 14,25 247,73 0,18 nov 15 613,83 1,52 10,69 2.170,25 0,98 12,05 14,25 248,06 0,13 dez 15 616,84 0,49 10,54 2.193,48 1,07 12,24 14,25 248,60 0,22 jan 16 623,87 1,14 10,96 2.214,97 0,98 12,36 14,25 248,92 0,13 fev 16 631,92 1,29 12,09 2.235,57 0,93 12,54 14,25 249,17 0,10 mar 16 635,15 0,51 11,57 2.259,27 1,06 12,69 14,25 249,72 0,22 abr 16 637,24 0,33 10,64 2.281,41 0,98 12,78 14,25 250,05 0,13 mai 16 642,47 0,82 11,09 2.304,68 1,02 12,91 14,25 250,42 0,15 PREVISÕES jun 16 646,00 0,55 10,96 2.327,73 1,00 12,91 14,25 250,77 0,14 jul 16 648,91 0,45 10,70 2.350,77 0,99 12,81 14,25 251,10 0,13 ago 16 652,15 0,50 10,94 2.374,04 0,99 12,77 13,75 251,45 0,14 set 16 655,74 0,55 10,50 2.397,78 1,00 12,75 13,75 251,83 0,15 out 16 658,69 0,45 8,94 2.421,52 0,99 12,67 13,50 252,18 0,14 nov 16 662,31 0,55 7,90 2.445,25 0,98 12,67 13,25 252,51 0,13 dez 16 665,62 0,50 7,91 2.468,97 0,97 12,56 13,00 252,81 0,12 jan 17 669,62 0,60 7,33 2.492,92 0,97 12,55 12,25 253,11 0,12 fev 17 673,30 0,55 6,55 2.517,60 0,99 12,62 11,75 253,47 0,14 mar 17 676,33 0,45 6,48 2.542,27 0,98 12,53 11,25 253,80 0,13 abr 17 679,04 0,40 6,56 2.566,93 0,97 12,52 11,25 254,10 0,12 mai 17 682,43 0,50 6,22 2.592,09 0,98 12,47 10,75 254,43 0,13
31,62 7,93 9,69 7,78 5,73 2,07 2,27 2,83 4,67 1,83 2,84 2,04 1,46 1,62 0,63 0,69 1,20 0,29 0,19 0,86 1,30 1,49 1,62 1,71 1,69 1,80 1,85 1,93 2,02 2,04 2,07
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No mês
12 meses
Índice
No mês
12 meses
Ao Ano
Índice
2,03 1,93 1,88 1,84 1,79 1,79 1,69 1,68 1,72 1,63 1,62 1,60
Evolução e Previsões - Câmbio
progression & previsions - exchange rates
DÓLAR X EURO
US$-OFICIAL US$-MÉDIO US$-PARALELO
Período Valor Final
No mês
No Ano
12 meses Valor Final
No mês
No Ano
12 meses Valor Final
No mês
12 meses
Ágio
dez 95
0,973
0,61
14,98
14,98
0,968
0,52
13,85
13,85
1,000
2,56
13,94
2,83
dez 96
1,039
0,6
6,88
6,88
1,037
0,67
7,15
7,15
1,120
2,28
11,99
7,75
dez 97
1,116
0,59
7,40
7,40
1,114
0,63
7,48
7,48
1,215
4,29
8,48
8,83
dez 98
1,209
0,6249
8,25
8,25
1,206
1,01
8,26
8,26
1,290
3,21
6,16
6,73
dez 99
1,789
-6,95
48,06
48,06
1,843
-4,51
52,75
52,75
1,950
-3,46
51,21
9,00
dez 00
1,955
-0,21
9,30
9,30
1,963
0,77
6,53
6,53
2,180
5,31
11,75
11,49
dez 01
2,320
-8,24
18,69
18,69
2,363
-7,08
20,37
20,37
2,600
-1,52
19,28
12,05
dez 02
3,533
-2,86
52,26
52,26
3,626
1,39
53,43
53,43
3,670
1,94
41,16
3,88
dez 03
2,889
-2,03
-18,23
-18,23
2,925
0,41
-19,32
-19,32
3,000
0,00
-18,26
3,84
dez 04
2,654
-2,81
-8,13
-8,13
2,718
-2,44
-7,08
-7,08
3,030
-0,33
1,00
14,16
dez 05
2,341
6,07
-11,79
-11,79
2,285
3,34
-15,93
-15,93
2,530
3,27
-16,50
8,09
dez 06
2,138
-1,42
-8,67
-8,67
2,150
0,09
-5,91
-5,91
2,300
-4,17
-9,09
7,57 12,91
dez 07
1,771
-0,73
-17,17
-17,17
1,786
0,90
-16,93
-16,93
2,000
0,00
-13,04
dez 08
2,337
0,17
31,96
31,96
2,394
5,69
34,04
34,04
2,500
11,11
25,00
6,97
dez 09
1,741
-0,51
-25,50
-25,50
1,750
0,81
-26,90
-26,90
1,860
0,54
-25,60
6,82
dez 10
1,666
-2,91
-4,31
-4,31
1,693
-1,17
-3,26
-3,26
1,820
0,00
-2,15
9,24
dez 11
1,876
3,59
12,61
12,61
1,837
2,62
8,51
8,51
2,030
5,18
11,54
8,22
dez 12
2,043
-3,04
8,90
8,90
2,078
0,48
13,12
13,12
2,180
-3,54
7,39
6,70
dez 13
2,343
0,77
14,68
14,68
2,345
2,18
12,85
12,85
2,520
1,20
15,6
7,55
dez 14
2,656
3,75
13,36
13,36
2,639
3,57
12,54
12,54
2,860
4,00
13,49
7,68
jul 15
3,394
9,38
27,79
49,71
3,223
3,57
22,13
44,85
3,650
0,30
35,10
7,54
ago 15
3,647
7,45
37,31
62,81
3,514
9,02
33,16
54,94
3,870
6,03
61,92
6,11
set 15
3,973
8,94
49,59
62,10
3,906
11,15
48,01
67,42
4,200
8,53
59,09
5,71
out 15
3,859
-2,87
45,29
57,90
3,880
-0,66
47,03
58,50
4,070
-3,1
57,14
5,46
nov 15
3,851
-0,21
44,99
50,43
3,776
-2,68
43,08
48,19
4,060
-0,25
47,64
5,43
dez 15
3,905
1,40
47,03
47,03
3,871
2,51
46,68
46,68
4,160
2,46
45,45
6,53
jan 16
4,043
3,53
3,53
51,88
4,052
4,68
4,68
53,83
4,290
3,13
50,00
6,11
fev 16
3,980
-1,56
1,92
38,29
3,974
-1,92
2,66
41,12
4,140
-3,50
35,29
4,02
mar 16
3,559
-10,58
-8,86
10,94
3,704
-6,79
-4,31
18,00
3,750
-9,42
10,29
5,37
abr 16
3,451
-3,03
-11,63
15,26
3,566
-3,72
-7,88
17,19
3,550
-5,33
10,59
2,87
mai 16
3,595
4,17
-7,94
13,09
3,539
-0,76
-12,66
15,58
3,730
5,07
10,68
3,75
PREVISÕES jun 16
3,610
0,42
-7,55
19,81
3,600
1,72
-7,00
15,68
3,750
0,54
13,64
4,00
jul 16
3,620
0,28
-7,30
6,66
3,610
0,28
-6,74
12,01
3,760
0,27
3,01
4,00
ago 16
3,625
0,14
-7,17
-0,60
3,620
0,28
-6,48
3,02
3,770
0,27
-2,58
4,00
set 16
3,630
0,14
-7,04
-8,63
3,625
0,14
-6,35
-7,19
3,770
0,00
-10,24
4,00
out 16
3,640
0,27
-6,79
-5,68
3,630
0,14
-6,23
-6,44
3,780
0,27
-7,13
4,00
nov 16
3,660
0,55
-6,27
-4,96
3,650
0,55
-5,71
-3,34
3,810
0,79
-6,16
4,00
dez 16
3,680
0,55
-5,76
-5,76
3,670
0,55
-5,19
-5,19
3,830
0,52
-7,93
4,00
jan 17
3,690
0,27
0,27
-8,73
3,685
0,41
0,41
-9,06
3,830
0,00
-10,72
4,00
fev 17
3,700
0,27
0,54
-7,04
3,690
0,13
0,54
-7,15
3,850
0,52
-7,00
4,00
mar 17
3,720
0,54
1,09
4,52
3,710
0,54
1,09
0,16
3,870
0,52
3,20
4,00
abr 17
3,730
0,27
1,36
8,08
3,725
0,40
1,50
4,46
3,880
0,26
9,30
4,00
mai 17
3,735
0,13
1,49
3,89
3,730
0,13
1,63
5,40
3,880
0,00
4,02
4,00
Revista Suma Economica
13
Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IPCA
INPC IPCA DIEESE IPC - FIPE
Período
14
Índice
No mês
12 meses
Índice
No mês
12 meses
Índice
No mês
12 meses
Índice
No mês
dez 95 1.255,58 1,65 21,98 1.244,20 1,56 22,41 161,15 1,89 46,19 145,71 1,21 dez 96 1.370,05 0,33 9,12 1.363,20 0,47 9,56 183,81 0,38 14,07 160,34 0,17 dez 97 1.429,51 0,57 4,34 1.434,42 0,43 5,22 195,05 0,18 6,11 168,07 0,57 dez 98 1.465,07 0,42 2,49 1.458,17 0,33 1,66 195,97 0,15 0,47 165,07 -0,12 dez 99 1.588,58 0,74 8,43 1.588,53 0,60 8,94 214,73 0,80 9,57 179,32 0,49 dez 00 1.672,33 0,55 5,27 1.683,43 0,59 5,97 230,22 0,82 7,21 187,18 0,26 dez 01 1.830,22 0,74 9,44 1.812,61 0,65 7,67 251,93 -0,16 9,43 200,51 0,25 dez 02 2.100,00 2,70 14,74 2.039,73 2,10 12,53 284,51 2,39 12,93 220,40 1,83 dez 03 2.318,06 0,54 10,38 2.229,43 0,52 9,30 311,69 0,32 9,55 238,40 0,42 dez 04 2.460,23 0,86 6,13 2.398,88 0,86 7,60 335,68 0,54 7,70 254,06 0,67 dez 05 2.584,41 0,40 5,05 2.535,37 0,36 5,69 350,90 0,19 4,53 265,55 0,29 dez 06 2.657,12 0,62 2,81 2.615,02 0,48 3,14 359,89 0,65 2,56 272,30 1,04 dez 07 2.794,11 0,97 5,16 2.731,58 0,74 4,46 377,15 1,09 4,79 284,21 0,82 dez 08 2.975,21 0,29 6,48 2.892,81 0,28 5,90 400,83 0,10 6,28 301,75 0,16 dez 09 3.097,60 0,24 4,11 3.017,55 0,37 4,31 417,02 0,08 4,04 312,76 0,18 dez 10 3.297,87 0,60 6,47 3.195,86 0,63 5,91 445,82 0,65 6,91 332,82 0,54 dez 11 3.498,38 0,51 6,08 3.403,69 0,50 6,50 473,04 0,50 6,11 352,14 0,61 dez 12 3.715,20 0,74 6,20 3.602,42 0,79 5,84 503,34 0,43 6,41 370,14 0,78 dez 13 3.921,86 0,72 5,56 3.815,35 0,92 5,91 533,69 0,44 6,03 384,54 0,65 dez 14 4.166,13 0,62 6,23 4.059,82 0,78 6,41 569,63 0,52 6,73 404,56 0,30 jun 15 4.449,52 0,77 9,31 4.310,35 0,79 8,89 601,31 0,81 8,19 428,29 0,47 jul 15 4.475,32 0,58 9,81 4.337,07 0,62 9,56 607,02 0,95 8,48 431,93 0,85 ago 15 4.486,51 0,25 9,88 4.346,61 0,22 9,53 607,39 0,06 8,53 434,34 0,56 set 15 4.509,39 0,51 9,90 4.370,09 0,54 9,49 610,30 0,48 8,80 437,21 0,66 out 15 4.544,12 0,77 10,33 4.405,92 0,82 9,93 615,06 0,78 9,10 441,06 0,88 nov 15 4.594,56 1,11 10,97 4.450,42 1,01 10,48 621,34 1,02 9,64 445,73 1,06 dez 15 4.635,91 0,90 11,28 4.493,15 0,96 10,67 626,12 0,77 9,92 449,39 0,82 jan 16 4.705,91 1,51 11,31 4.550,21 1,27 10,71 637,39 1,80 10,95 455,55 1,37 fev 16 4.750,62 0,95 11,08 4.591,16 0,90 10,36 641,92 0,71 10,20 459,60 0,89 mar 16 4.771,52 0,44 9,91 4.610,90 0,43 9,39 644,74 0,44 9,31 464,06 0,97 abr 16 4.802,06 0,64 9,83 4.639,03 0,61 9,28 648,42 0,57 9,33 466,19 0,46 PREVISÕES mai 16 4.838,07 0,75 9,57 4.671,50 0,70 9,23 652,31 0,60 9,36 468,52 0,50 jun 16 4.862,26 0,50 9,28 4.692,52 0,45 8,87 655,89 0,55 9,08 470,16 0,35 jul 16 4.881,71 0,40 9,08 4.711,29 0,40 8,63 659,17 0,50 8,59 472,28 0,45 ago 16 4.901,24 0,40 9,24 4.727,78 0,35 8,77 661,81 0,40 8,96 474,17 0,40 set 16 4.918,39 0,35 9,07 4.749,06 0,45 8,67 664,79 0,45 8,93 476,30 0,45 out 16 4.938,07 0,40 8,67 4.768,05 0,40 8,22 667,45 0,40 8,52 477,97 0,35 nov 16 4.965,23 0,55 8,07 4.791,89 0,50 7,67 670,45 0,45 7,90 479,88 0,40 dez 16 4.992,53 0,55 7,69 4.815,85 0,50 7,18 673,80 0,50 7,62 482,04 0,45 jan 17 5.024,99 0,65 6,78 4.844,75 0,60 6,47 677,51 0,55 6,29 484,21 0,45 fev 17 5.060,16 0,70 6,52 4.876,24 0,65 6,21 681,57 0,60 6,18 486,63 0,50 mar 17 5.090,52 0,60 6,69 4.903,06 0,55 6,34 685,32 0,55 6,29 489,06 0,50 abr 17 5.115,97 0,50 6,54 4.925,12 0,45 6,17 688,75 0,50 6,22 491,27 0,45
Revista Suma Economica
12 meses 23,17 10,04 4,83 -1,79 8,64 4,38 7,13 9,92 8,17 6,57 4,53 2,54 4,37 6,17 3,65 6,41 5,80 5,11 3,89 5,21 8,07 8,82 9,06 9,55 10,10 10,51 11,08 10,81 10,45 10,74 10,04 9,91 9,78 9,34 9,17 8,94 8,37 7,66 7,27 6,29 5,88 5,39 5,38
Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IGP-DI
IGP - FGV IPA - FGV IPC - FGV INCC - FGV
Período
Índice
No mês
12 meses
Índice
No mês
12 meses
Índice
No mês
12 meses
Índice
No mês
12 meses
dez 95 123,10 0,27 14,71 113,84 -0,61 6,38 136,71 1,57 25,91 138,68 0,86 dez 96 134,62 0,88 9,36 123,06 1,21 8,10 152,22 0,44 11,34 151,94 0,59 dez 97 144,70 0,69 7,49 132,65 0,87 7,80 163,23 0,56 7,23 162,29 0,23 dez 98 147,17 0,98 1,71 134,64 1,74 1,50 165,96 0,09 1,67 166,76 0,05 dez 99 176,59 1,23 19,98 173,53 1,60 28,88 181,08 0,60 9,11 182,11 1,04 dez 00 193,89 0,76 9,80 194,46 0,85 12,06 192,34 0,62 6,21 196,06 0,64 dez 01 214,07 0,18 10,41 217,57 -0,09 11,88 207,61 0,70 7,94 213,40 0,34 dez 02 270,62 2,70 26,42 294,62 3,14 35,41 232,83 1,94 12,15 240,86 1,70 dez 03 291,37 0,60 7,67 313,10 0,74 6,27 253,60 0,43 8,92 275,59 0,16 dez 04 326,71 0,52 12,13 359,08 0,48 14,68 269,53 0,63 6,28 306,02 0,51 dez 05 330,74 0,07 1,23 355,62 -0,14 -0,96 282,81 0,46 4,93 326,92 0,37 dez 06 343,26 0,26 3,78 370,93 0,11 4,31 288,65 0,63 2,06 343,38 0,36 dez 07 370,37 1,47 7,90 405,92 1,90 9,43 301,96 0,70 4,61 364,54 0,59 dez 08 404,10 -0,44 9,11 445,59 -0,88 9,77 320,28 0,52 6,07 407,78 0,17 dez 09 398,30 -0,11 -1,44 427,39 -0,29 -4,09 332,86 0,24 3,93 421,06 0,10 dez 10 443,33 0,38 11,31 486,51 0,21 13,83 353,59 0,72 6,23 453,78 0,67 dez 11 465,55 -0,16 5,01 506,53 -0,55 4,12 376,07 0,79 6,36 487,73 0,11 dez 12 503,37 0,66 8,13 554,19 0,74 9,41 397,44 0,66 5,68 523,44 0,16 dez 13 531,17 0,69 5,52 582,25 0,78 5,06 419,84 0,69 5,64 565,78 0,10 dez 14 551,26 0,38 3,78 594,87 0,30 2,17 448,56 0,75 6,84 605,07 0,08 jun 15 576,01 0,68 6,21 616,64 0,43 5,02 477,36 0,82 9,13 636,55 1,84 jul 15 579,35 0,58 7,42 620,40 0,61 6,74 479,89 0,53 9,60 640,05 0,55 ago 15 581,67 0,40 7,78 623,13 0,44 7,16 480,94 0,22 9,73 643,82 0,59 set 15 589,93 1,42 9,29 635,71 2,02 9,52 482,96 0,42 9,65 645,24 0,22 out 15 600,31 1,76 10,56 650,84 2,38 11,32 486,63 0,76 10,01 647,56 0,36 nov 15 607,45 1,19 10,61 660,02 1,41 11,29 491,50 1,00 10,40 649,76 0,34 dez 15 610,13 0,44 10,68 662,20 0,33 11,32 495,83 0,88 10,54 650,41 0,10 jan 16 619,46 1,53 11,62 672,99 1,63 12,87 504,65 1,78 10,59 652,95 0,39 fev 16 624,33 0,79 11,91 678,65 0,84 13,36 508,49 0,76 10,36 656,48 0,54 mar 16 627,02 0,43 11,05 681,16 0,37 12,38 511,03 0,50 9,37 660,68 0,64 abr 16 629,27 0,36 10,43 683,13 0,29 11,47 513,53 0,49 9,24 664,31 0,55 PREVISÕES mai 16 634,31 0,80 10,87 689,62 0,95 12,32 517,13 0,70 9,22 665,64 0,20 jun 16 637,70 0,54 10,71 693,42 0,55 12,45 519,71 0,50 8,87 669,30 0,55 jul 16 640,38 0,42 10,53 696,19 0,40 12,22 522,05 0,45 8,79 672,31 0,45 ago 16 643,39 0,47 10,61 699,67 0,50 12,28 524,14 0,40 8,98 675,68 0,50 set 16 646,67 0,51 9,62 703,52 0,55 10,67 526,50 0,45 9,01 678,72 0,45 out 16 650,06 0,53 8,29 708,09 0,65 8,80 528,34 0,35 8,57 680,75 0,30 nov 16 653,41 0,52 7,57 712,34 0,60 7,93 530,46 0,40 7,93 683,13 0,35 dez 16 656,55 0,48 7,61 715,90 0,50 8,11 533,11 0,50 7,52 685,18 0,30 jan 17 660,06 0,54 6,55 719,84 0,55 6,96 536,04 0,55 6,22 687,93 0,40 fev 17 663,43 0,51 6,26 723,44 0,50 6,60 538,99 0,55 6,00 691,02 0,45 mar 17 666,88 0,52 6,36 727,42 0,55 6,79 541,68 0,50 6,00 693,78 0,40 abr 17 670,08 0,48 6,48 731,05 0,50 7,01 544,12 0,45 5,96 696,91 0,45
31,48 9,56 6,81 2,76 9,20 7,66 8,85 12,87 14,42 11,04 6,83 5,04 6,16 11,86 3,25 7,77 7,48 7,32 8,09 6,94 6,97 6,76 7,30 7,38 7,58 7,47 7,49 6,93 7,17 7,20 7,29 6,49 5,15 5,04 4,95 5,19 5,13 5,14 5,35 5,36 5,26 5,01 4,91
Revista Suma Economica
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Análise da Conjuntura conjuncture analisys
PIB potencial e PIB do primeiro trimestre O PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre de 2016, quando comparado a igual período do ano passado, apresentou uma queda de 5,4%. A recessão agravou-se durante todo mandato de Dilma Rousseff
O
maior impacto nas perdas de rendas continuou ocorrendo na indústria, mas o setor de serviços e a agricultura também sofreram muito. Contudo, o mais importante, com um novo governo, é olhar para frente.
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Revista Suma Economica
E as expectativas de mudanças no cenário só se confirmarão após a posse definitiva de Michel Temer e as ações que serão tomadas nesta segunda fase, pois, até o momento, foram feitos grandes avanços, com a nomeação de uma equipe econômica de primeiro
Análise da Conjuntura
conjuncture analisys
time, com a identificação e dimensionamento dos problemas.
Onde estará crescimento?
Contudo, também ocorreram concessões, que, avaliadas sob a necessidade política do momento, são razoáveis, ainda que representem um fardo. E outros surgirão. Os mais pesados no decorrer dos próximos dois meses, e outros, mais leves, no decorrer de todo o mandato, como ocorre em todas democracias.
Ocorrendo uma reforma liberalizante, com redução do tamanho do Estado, da dívida pública e dos juros, o estado com maior potencial de crescimento, no curto prazo, será São Paulo, considerando a imensa quantidade de ativos financeiros que estão concentrados no caixa e nas aplicações de empresas - de todos os portes -, pessoas físicas e famílias da região que, com uma redução dos juros, procurarão, com pressa, aplicações em novos negócios e em outros ativos. E, o estado também dispõe de: (i) a maior concentração de mão de obra qualificada do país; (ii) é o maior consumo da América Latina, com sólidos canais de distribuição no país e boa interligação com o mercado internacional; (iii) também possui - embora precise melhorar muito para se adequar as melhores práticas do mundo - a melhor infraestrutura da região.
Portanto, o futuro próximo da economia será marcado pelas ações do governo no segundo semestre deste ano. E, quanto mais rápida e intensa for a mudança, maior será o crescimento em 2017. Considerando a capacidade ociosa existente na economia - e em particular na indústria - associada a uma base de comparação muito fraca (devido aos péssimos números do PIB nos últimos trimestres), a recuperação pode ser intensa, com o PIB crescendo 4,0% ou mais em 2017. Por outro lado, se as mudanças forem tímidas, um crescimento de 1,0% no PIB será uma vitória. Logo, estamos saindo do “fundo do poço”, mas o segundo semestre será decisivo para a recuperação da economia, que dependerá, fundamentalmente de: - Manter a expectativa de redução das despesas e dívida públicas. - Pelo menos acenar com a redução das taxas de juros e com a expansão do crédito já no segundo semestre. - Manter a taxa de câmbio atraente para os exportadores, pois as exportações e a inserção do Brasil no comércio internacional são imprescindíveis para a indústria de manufaturas, além de garantir a rentabilidade na agropecuária e na mineração. - Alavancar a indústria de construção, que é a maior empregadora nas áreas urbanas do país e os seus trabalhadores transformam, quase de imediato, os salários recebidos em consumo, que é imprescindível para a recuperação do comércio e da indústria de bens de consumo de baixo valor unitário, o que, em seguida, alavanca todos os demais setores da economia. Em suma, os próximos dois meses serão de transição. E a chave para projetar a economia nos próximos dois anos será obtida no decorrer do próximo semestre.
a
próxima
“onda”
de
Por região, com o impulso do estado de São Paulo, cujas principais ramificações de negócios estão na região Sudeste, o Paraná e as áreas industriais do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina (sobretudo Joinville e Vale do Itajaí) e do Centro-Oeste serão os principais eixos de crescimento dos negócios e do consumo. O estado do Rio de Janeiro estará prejudicado enquanto o preço do petróleo estiver no patamar atual e a Petrobras estiver em processo de saneamento. Porém, mudanças na legislação podem incentivar a volta do capital estrangeiro, que abandonou de forma abruta os investimentos em petróleo na região e pode voltar, com expectativas mais favoráveis na medida em que os preços do óleo recuperem-se. Quanto à região Norte, no Pará está o maior potencial - em todo o mundo - de produção mineral, que fazem do estado um polo potencial de novos investimentos muito atraentes quando a relação cambial é favorável. E Manaus possui um parque industrial que é muito competitivo nas suas linhas de produto, o que lhe permitirá ganhos com o crescimento do consumo nas demais regiões do país. Em relação ao Nordeste, dólar acima de R$ 3,70 torna o turismo e as exportações locais atraentes. Por outro lado, perderá capacidade de competição nas manufaturas de bens de consumo que forem voltadas apenas para o mercado doméstico. Estas são as tendências mais prováveis, considerando o cenário de que o atual governo, efetivamente, caminhe na direção das reformas que são necessárias na economia. Revista Suma Economica
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Taxa de Juros interest rates
Mudanças de expectativas na economia e tendências para os juros Passou o pior! A aprovação do déficit primário de R$ 170 bilhões para 2016 equivale a um “estouro” de R$ 370 bilhões, considerando o superávit previsto pelo governo Dilma Rousseff (que era de 3,0% do PIB, R$ 190 bilhões) e o que ela entregou. Apesar do susto com o tamanho, o problema ficou conhecido, o que é o primeiro passo para a solução
U
m bom início para o novo governo. Em poucos anos, a dívida pública tende a se reduzir. Porém, no ano de 2016 ficará entre 73% a 75% do PIB, dependendo da evolução da economia no ano, assim como dos juros e dos estimados R$ 100 bilhões de pagamento do BNDES ao Tesouro. Em relação aos juros, com a inflação tendendo a cair e, havendo no último trimestre deste ano uma queda na média móvel da inflação em 12 meses, se abrirá um espaço para a queda da Selic no decorrer deste ano e no próximo. A Selic, embora seja a referência para apenas 28% da dívida pública, é indicador de tendência para a maior parte da economia, do diretor financeiro de multinacional ao dono de quitanda que acompanha as mudanças da taxa pela televisão. Mudanças na taxa passam a mensagem de que a economia vai bem e ficará ainda melhor no futuro próximo. Portanto, é mais do que provável uma queda sustentada nas taxas da Selic no decorrer do segundo semestre deste ano. Em quanto ficará a taxa em dezembro é pouco relevante em termos de política econômica, ainda que seja crucial para aplicadores em renda fixa, que neste momento já devem ter precificado, ou estão precificando, as boas oportunidades em títulos prefixados. Se a decisão for de passar mensagens positivas, a primeira redução pode ser de 0,5% e as demais, talvez, a conta-gotas, de 0,25% a cada reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), ou até mais ousadas. Mensagens otimistas impulsionam a economia. Ao mesmo tempo, considerando que o custo médio do estoque da dívida interna caiu para 13,9% em abril, o espaço de redução de custo da dívida, por cada redução de 1,0% da Selic, gera uma economia potencial de R$ 38 bilhões no custo da dívida. Logo, uma queda de 4,5% equivale (em termos potenciais) aos R$ 170 bilhões de déficit primário aprovado para 2016.
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Logo, sendo adotado o teto para as despesas públicas e, considerando que o BNDES devolva pelo menos R$ 100 bilhões dos R$ 500 bilhões que recebeu do Tesouro, em poucos anos o tamanho da dívida pública será um problema do passado. No curto prazo, entre agosto de 2016 e agosto de 2017, consideramos uma queda de 4,5% na Selic. Ou, de 14,25% para 9,75% a.a., podendo ser maior, se a inflação tender para 5,5% a.a., no período. Expansão do crédito, composição da dívida pública e taxas de juros A economia brasileira precisa, urgente, de uma expansão do crédito para a recuperação das atividades econômicas. E os bancos brasileiros estão capitalizados e muito acima do Índice de Basileia, portanto, operando com uma alavancagem muita baixa, como precaução aos riscos da recessão. Um indicador positivo na composição da dívida pública é o fato de os fundos de previdência, como ocorre em todo o mundo, terem se transformado nos principais financiadores da dívida pública, com os bancos reduzindo as suas aplicações. Este é um dado favorável, pois a margem dívida pública é pequena em relação ao potencial de ganho das operações bancárias e, na medida em que os bancos reduzem a participação na dívida pública, automaticamente expandem a posição de crédito a terceiros e a rentabilidade, alavancando o crescimento da economia. Consideramos que a margem líquida dos bancos (spread menos custos administrativos, impostos e outros) tende a continuar alta, pois no processo de queda das taxas de juros o que se deve reduzir é a taxa e o spread. A margem ficará igual, ou maior, como ocorre desde 1958 no Brasil. Nesta situação, com a ampliação do mercado de crédito, devido à recuperação da economia, assim como a uma ampliação do mercado, pela retirada do BNDES
Taxa de Juros interest rates
de uma expressiva fatia do mercado de dinheiro no atacado, haverá uma ampliação no mercado e nos lucros dos cinco maiores bancos do país. Logo, a rentabilidade, que já é atraente, tende a aumentar. Juros no mercado internacional O Federal Reserve Bank é o banco central mais técnico e equipado do mundo, com uma impressionante sequência de acertos, embora, muitas vezes, seja mais lembrado pelas poucas vezes em que os descuidos geraram crises. No decorrer dos últimos anos, para evitar que o preço dos ativos, das ações em bolsa aos preços e dos apartamentos em Nova York extrapolem (ainda mais) a valorização que obtiveram nos últimos anos, tem, com mais frequência, indicado aumentos nas
taxas de juros, conseguindo, com isto, frear os preços dos ativos. E, provavelmente vai continuar insinuando novos aumentos, sem efetuá-los, pelo menos até a próxima eleição presidencial nos EUA, que ocorrerá no dia 8 de novembro de 2016. Esperamos esta data por três razões: (1) pelo fato de a inflação estar baixa; (2) o crescimento do emprego estar sendo menor do que o desejado e; (3) a atual presidente do Fed ser Democrata e uma das poucas pessoas hiper bem-sucedidas que fazem parte do reduzido circulo das amizades da candidata do partido. Surpresas podem ocorrer. Porém, se eventualmente houver aumento dos juros nos EUA o acréscimo será pequeníssimo.
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Ações stocks
Investidores à espera de ações concretas Em maio o Ibovespa apresentou queda de 10%, fechando o mês aos 48.472 pontos. Esse resultado diminuiu significativamente a alta acumulada do índice no ano, que agora é de 11,82% Evolução da bovespa
A
bolsa subiu bastante com a expectativa de que Michel Temer assumisse o governo, e, agora que tal fato se concretizou, os investidores aproveitaram para embolsar os lucros relativos a especulação sobre a assunção do vice. A bolsa já incorporou os fatores positivos relacionados à mudança na administração federal. Com isso, o mercado vive um novo momento: de meramente esperar o resultado do jogo político. Agora a expectativa é que o novo governo possa mudar o cenário macroeconômico nacional, que está muito deteriorado. A equipe escolhida é tecnicamente
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excelente, e espera-se que corresponda as muitas expectativas postas. Claro que ainda é muito cedo para analisar os resultados das novas políticas, porém pelo menos já há uma boa notícia: a aprovação pelo governo do déficit de R$ 170 bilhões. Claro que o déficit em si é extremamente ruim, porém, ao aprová-lo, o governo sinaliza que pretende trabalhar dentro de uma perspectiva realista, diferente do que era feito antes. Assim, a injeção de confiança dada pela troca de governo deve ser confirmada por ações concretas no sentido de
Ações stocks
um melhor manejo macroeconômico do país. Caso isso se confirme ao longo do ano, poderemos ver a bolsa galgando patamares muito positivos. No entanto, caso o governo falhe em entregar o positivo, iremos amargar um período longo do mercado andando “de lado”. Banco Bradesco e operação Zelotes No último dia de pregão de maio a maior surpresa foi a inclusão da diretoria do Bradesco na operação Zelotes. Diversos executivos foram indiciados, e até mesmo o presidente da companhia foi citado pela polícia federal. Essa operação investiga a compra de decisões no âmbito do Carf, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, que julga administrativamente (ou seja, dentro do próprio poder executivo) recursos contra autuações fiscais efetuadas por conta de não pagamento de tributos federais. Os papéis do banco chegaram a despencar 7,33% no pior momento do dia, fechando com uma queda da ordem de 5%. A princípio, as explicações do banco pareceram bastante convincentes, uma vez que o Bradesco foi derrotado por 6 votos a zero no julgamento que a diretoria foi acusada de ter corrompido. Desta maneira, como o Banco foi derrotado de forma total neste julgamento do Carf, ficam frágeis as alegações de que a diretoria teria “comprado” o resultado. De qualquer maneira, é importante lembrar que se trata de uma instituição financeira que tem por maior ativo exatamente a confiança depositada por seus clientes em sua robustez e estabilidade. Acreditamos que os papéis do Banco irão se recuperar após esses fatos, exceto se fatos novos muito contundentes venham à tona. Setor siderúrgico
Hoje, mesmo com a recuperação do nível dos preços, vemos papéis como da Usiminas, antes muito bem quistos pelo mercado, sendo negociados entre um e dois reais. Acreditamos que o setor siderúrgico é um setor interessante para “comprar e esperar”, uma vez que uma hora ele irá voltar ao antigo brilho. Importante lembrar que há muito capital investido em uma siderúrgica, em seus ativos fixos, de maneira que essas empresas conseguem operar por anos com margens estreitas sem quebrar. Incorporadoras e construção civil O segmento da bolsa que congrega as incorporadoras e empresas de construção civil já foi, assim como o siderúrgico, bastante importante para a bolsa, especialmente por conta de IPOs em série no setor. O setor é provavelmente o mais afetado negativamente quando ocorre um movimento de aumento de juros, uma vez que a grande maioria dos clientes apenas compra um imóvel se tiver crédito disponível. De modo inverso, quando existe um movimento de queda nos juros, o setor passa a ser o maior beneficiado, tanto no nível de preços que pode praticar, quanto acréscimo de vendas. Acreditamos que, para estimular a economia de modo rápido, o governo irá dar crédito para a construção civil, além de baixar as taxas de juros (mesmo que não a baixe imediatamente por conta da inflação). Assim, as empresas incorporadoras poderão vir a ser muito beneficiadas. Ocorre que elas já tiveram grande aumento em seus papéis este ano, de maneira que recomendamos compra dos mesmos, mas apenas após o mercado realizar, ao menos em parte, os lucros. Acreditamos que a mais bem posicionada é a Direcional Engenharia.
MERCADO DE AÇÕES
Por conta do maior vigor econômico verificado na China e nos EUA, a demanda por aço no mercado externo aumentou, abrindo espaço para que as siderúrgicas nacionais conseguissem realizar aumentos, recompondo ao menos parte de suas margens que estavam praticamente zeradas. Em abril foi realizado um aumento de cerca de 10,0% nos preços, e, em maio as siderúrgicas anunciaram aumentos que variam de 11,0% a 15,0%. Tudo isso devolve, ao menos em parte a confiança ao setor, que passou por alguns dos piores momentos de sua história no final do ano passado. Ainda falta muito para que se volte aos tempos de bonança de uma década atrás, quando o setor embalado pelo crescimento chinês era uma grande vitrine da bolsa. Revista Suma Economica
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Fundos de Investimento mutual funds
Previdência “salva” mercado Modalidade leva setor a apresentar captação líquida em abril COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE FUNDOS
E
m abril, a indústria de fundos de investimento registrou captação líquida de R$ 6,5 bilhões, mantendo a trajetória de alta e fazendo o setor apresentar um bom segundo bimestre, com dois períodos de alta em sequência, após bastante oscilação.
O responsável pela captação líquida do setor em abril foi a categoria Previdência, com entrada líquida de R$ 5,9 bilhões. Além dela, de substancial apenas FIP, com R$ 1,8 bilhão. As captações líquidas das duas categorias somadas com as pequenas captações líquidas em ETF e FIDC foram suficientes para compensar as perdas líquidas em modalidades importantes, como em Renda Fixa (- R$ 400 milhões), Ações (-R$ 1,1 bilhão), Multimercados (- R$ 100 milhões) e Cambial (-R$ 600 milhões). No quadrimestre, a liderança é da Renda Fixa com R$ 40,2 bilhões, seguido de Previdência com R$ 11,7 bilhões. Na outra ponta, o resgate líquido é liderado pela categoria Multimercados, com R$ 8,2 bilhões. O total de aplicações no ano chegou a R$ 1,370 trilhão, contra R$ 1,329 trilhão em resgates. Novamente a boa valorização do Ibovespa ajudou
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alguns fundos de ações que tiveram rendimento significativo em abril. Casos de FMP-FGTS e Mono Ação que têm suas carteiras apoiadas, sobretudo, em papéis da Vale e da Petrobras. Em Renda Fixa, a valorização do IMAGeral foi importante em abril favorecendo alguns fundos como o Duração Alta Soberano, que teve alta de 3,05%. O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em abril, a R$ 3,148 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.
CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR CATEGORIA NO MÊS DE ABRIL
Seguros insurance
Alta no faturamento Primeiro bimestre apresentou bons números
N
o primeiro bimestre deste ano, de acordo com a Susep, o setor de seguros registrou R$ 32,77 bilhões em faturamento nominal, alta de 7,1% sobre o mesmo período do ano passado. Em seguros de pessoas, o arrecadado foi de R$ 18,121 bilhões, alta de 10,1%, com destaque para o VGBL individual que, com uma alta de 14,9%, apresentou um faturamento de 11,376 bilhões no primeiro bimestre.
Em seguros gerais, o faturamento ficou em R$ 11,578 bilhões, crescimento de 3,8%. O maior ramo deste segmento, seguro de automóveis, apresentou desaceleração de 4,1%, mas permanece como o de maior arrecadação, com R$ 4,762 bilhões. DPVAT é o segundo no ranking de seguros gerais, com R$ 2,477 bilhões e tendo atingido uma alta de 13,1% no período. Para completaros R$ 32,77 bilhões, como já divulgado no mês passado pelos dados da Fenacap, faturamento de R$ 3,072 bilhões em Capitalização. Outro dado diz respeito às provisões do mercado segurador regulado pela Susep. Foram R$ 672,8 bilhões em fevereiro, alta de 19,2% sobre o mesmo mês de 2015. Dados da Fenacap De acordo com a Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), a receita do setor de capitalização alcançou R$ 4,880 bilhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 0,9% em relação ao registrado no mesmo período do ano passado. As provisões técnicas ultrapassou R$ 30,4 bilhões e os resgates pagos chegaram a R$ 4,7 bilhões, alta de 21,84% na comparação com o mesmo trimestre de 2015.
MERCADO DE SEGUROS GERAIS - Em R$ milhões Jan. a fev. 2015
Jan. A fev. 2016
Var. %
Automóveis
4.965
4.762
-4,1
Patrimoniais
1.975
2.161
9,4
DPVAT
2.190
2.477
13,1
Habitacional
792
544
10,7
Transportes
459
474
3,2
Riscos Financeiros
390
378
-5,8
Responsabilidades
256
249
-2,9
Outros
426
533
25,1
11.153
11.578
3,8
Segmentos (Prêmio Direto)
Total Seguros Gerais Fonte: Susep
Revista Suma Economica
23
Vendas do Comércio retail sales
Queda recorde no Dia das Mães
A
Situação permanece indefinida
s vendas do Dia das Mães apresentou queda recorde neste ano de acordo com os dados divulgados pelo Serasa. O movimento já era esperado, mas surpreendeu negativamente pela força com que a queda ocorreu no período. A data sempre é, junto com o Natal e o Dia das Crianças, uma das que mais geram expectativas positivas para os lojistas em termos de faturamento e, com as vendas fracas, as estimativas do varejo permanecem baixas para o ano. A queda na semana que antecedeu o fim de semana comemorativo foi de 8,4% (comparado com 2015), sendo que entre sexta e domingo a retração foi maior: 9,5%. Isto levando em conta os dados de todo o Brasil. No ano passado, já havia sido registrado queda frente ao ano anterior e com a recessão aumentando, o dia comemorativo sentiu o baque da crise, crise esta representada pela perda do poder de compra do trabalhador, com aumento do desemprego e estagnação da renda. Além disso, inflação ainda elevada e juros pouco convidativos frearam o apetite do consumidor. Com toda essa conjuntura ainda desfavorável, o empresário busca esperanças na mudança do governo federal e que haja novas medidas que fortaleçam a economia e, por conseguinte o consumo. Porém, é difícil que em 2016 haja alguma mudança no cenário macroeconômico. De acordo com a Confederação Nacional de Comércio (CNC), a confiança do empresário brasileiro caiu em abril, de acordo com a pesquisa da entidade. A intenção de investimentos caiu também, e embora, seja uma pesquisa feita antes da confirmação pelo Senado da saída da presidente Dilma
VENDAS DO VAREJO NO BRASIL
24
Revista Suma Economica
Rousseff, a CNC não acredita em reversão do cenário no curto prazo, mesmo com a economia sob a égide de novo governo. No caso do consumidor, a confiança também não apresenta melhora significativas, na esteira de uma situação de alto desemprego e baixa renda. Demanda do consumidor por crédito De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito cresceu 7,8% em abril na comparação com o mesmo mês de 2015. Frente ao mês de março, a retração foi de 5,1%. O resultado acumulado do quadrimestre aponta uma elevação de 2,6%. Na análise por renda, todas as faixas tiveram aceleração na comparação com o mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de março, queda generalizada. O resultado acumulado entre janeiro e abril aponta queda apenas na faixa até R$ 500 / mês, mesma condição apresentada em médias móveis de 12 meses. Por região, em abril houve alta generalizada, isto frente ao mesmo mês de 2015. Na comparação com março, movimento inverso, com todas apresentando desaceleração. O resultado acumulado do ano aponta crescimento no Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste. Em 12 meses, altas no Norte, no Sul e no Sudeste. Vendas no varejo de materiais de construção De acordo com a Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco), as vendas de
Vendas do Comércio retail sales
matérias de construção no varejo caíram 2,0% em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de março foi detectada uma retração de 7,0%. No ano a retração já chega a 11,0%. Nos dados regionais comparativos com março, o melhor desempenho ficou para o Centro-Oeste, com alta de 2,0%. Nas demais houve queda nas vendas. O setor ainda quer esperar um pouco para fazer uma análise do novo governo, mas já há indícios de melhora do humor do empresário do setor com os novos rumos da economia, tanto que a Anamaco detectou que um terço dos empresários pretende investir nos próximos 12 meses. Vendas de veículos De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 162,9 mil unidades em abril, queda de 25,7% frente ao mesmo mês de 2015. Na comparação com março, queda de 9,1%. O resultado acumulado do quadrimestre aponta queda de 27,9%, com 644,3 mil unidades comercializadas. A Anfavea revisou as suas previsões para as vendas de automóveis no ano, apontando agora uma retração de 7,5%.
Para caminhões houve queda de 27,4% na comparação com o mesmo mês de 2015, com 4,2 mil unidades comercializadas. Sobre março, queda de 13,2%. Entre janeiro e abril, 17,3 mil unidades comercializadas e retração de 31,0%. Números do IBGE para MARÇO Em março, as vendas do comércio caíram 5,7% na comparação com o mesmo mês de 2015. O destaque negativo ficou para o ramo de Livros, Jornais e Revistas com retração de 16,2%. A exceção de Artigos Farmacêuticos (+2,0), todas as outras categorias também apresentaram retração nesta base. Frente ao mês de fevereiro, as vendas do varejo caíram 0,9%, voltando à trajetória de queda. O resultado mais significativo foi a alta de 6,1% em Materiais de Escritório e Informática. O resultado acumulado em 12 meses mostra uma queda de 5,8%. No primeiro trimestre, a retração foi de 7,0%. Para o varejo ampliado, as vendas de março tiveram queda de 7,9% na comparação com o mesmo mês de 2015. As vendas de veículos tiveram desaceleração de 11,1% enquanto a retração da construção civil ficou em 14,6%.
Revista Suma Economica
25
Produção Industrial industrial production
Em busca da luz no fim do túnel Exportação no foco de alguns segmentos
O
s dados da indústria permanecem bastante fracos como podemos ver a cada mês com a divulgação dos números sobre produção, faturamento, entre outros.
Em março, por exemplo, o faturamento real, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontou uma queda de 1,2% frente ao mês de fevereiro. Além disso, houve recuo nos índices de emprego e também no de utilização da capacidade instalada, agora em 77,4% (segundo menor valor da série histórica). Neste cenário difícil, os diversos ramos procuram soluções de curto prazo para superarem a crise que já dura desde o ano passado. Uma das frentes para ser trabalhada é a questão da exportação. Mesmo que timidamente, alguns setores têm se beneficiado pelo real desvalorizado e conseguido alguns ganhos nos últimos meses. Estes também estão sendo beneficiados pela queda vertiginosa das importações. Ocorre que no conjunto da indústria são ramos que ainda não são capazes de serem indutores de um
VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL
26
Revista Suma Economica
contágio positivo no geral, mas se já mostram ligeira recuperação, podem, pelo menos, em termos individuais, irem recuperando, aos poucos, as perdas a que têm se submetido há algum tempo. É o caso da indústria têxtil, de calçados, móveis entre outros. Dados de máquinas e equipamentos No primeiro trimestre deste ano a indústria de máquinas e equipamento apresentou um faturamento de R$ 15,93 bilhões, queda de 30,9% frente ao alcançado no mesmo período do ano passado. Em março, a retração foi de 32,6%, com receita de R$ 6,23 bilhões. O mercado aindavive de incertezas e enquanto as situações política e econômica não ficarem mais claras, a produção e, por conseguinte, o faturamento e os investimentos, devem permanecer baixos. Com isso, a utilização da capacidade instalada ainda é baixa, cerca de 64,5%, ritmo menor do que o do mesmo período do ano passado. Postos de trabalho também têm sido fechados em todo o Brasil. O mercado interno desaquecido afetou também as
Produção Industrial industrial production
importações, mas as exportações também não conseguem se recuperar, mostrando ainda um cenário de déficit comercial, mesmo que menor do que o que vinha sendo registrado anteriormente. Papelão ondulado Entre janeiro e abril deste ano, as vendas de papelão ondulado caíram 3,8% na comparação com o primeiro quadrimestre do ano passado, fechando o período com 1,048 milhão de toneladas. O destaque foi a ligeira recuperação em abril, que fez com que o resultado pior do primeiro trimestre fosse um pouco minimizado após a divulgação dos dados do quarto mês do ano. O cenário ainda é de demanda fraca, ainda mais com os preços em alta. Porém, a base de comparação ruim pode fazer com que o ritmo mostrado em abril permaneça. A Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO) reviu as projeções para 2016 e agora aponta que as vendas terão uma queda entre 0,5% e 1,0%. No ano passado houve uma desaceleração de 3,08%. Produção de aço bruto Em abril, a produção nacional de aço bruto atingiu
2,300 milhões de toneladas, queda de 20,6% frente ao mês de abril do ano passado. No primeiro quadrimestre, a retração foi de 14,0% com 9,737 milhões de toneladas produzidas. Deste total, foram 3,787 milhões de toneladas em laminados planos e 2,924 milhões de toneladas em laminados longos. O maior produtor continua sendo Minas Gerais, com 37,2% do mercado no primeiro quadrimestre (3,619 milhão de toneladas), seguido do Rio de Janeiro e Espírito Santo. As vendas no mercado interno caíram 10,9% no quarto mês do ano, chegando a 1,381 milhão de toneladas. Entre janeiro e abril foram 5,362 milhões de toneladas vendidas, retração de 20,3% frente ao período entre janeiro e março do ano passado. Produção automobilística De acordo com a Anfavea, a produção de veículos atingiu 169,8 mil unidades em abril, queda de 22,9% em relação ao resultado do mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de março, retração de 13,6%. No quadrimestre foram 658,7 mil unidades, queda de 25,8% frente ao mesmo período de 2015. Para caminhões, a produção chegou a 5,2 mil unidades no quarto mês do ano, queda de 9,2% frente ao mês anterior
PRODUÇÃO NACIONAL DE VEÍCULOS
Revista Suma Economica
27
Produção Industrial industrial production
e retração de 24,3% frente ao mesmo mês de 2015. Nos quatro primeiros meses do ano foram 20,4 mil unidades produzidas, queda de 32,4%. Com um cenário conturbado tanto política quanto economicamente, a confiança permanece em baixa, com o consumidor freando as compras e aumentando os estoques das montadoras, que também desaceleraram a produção. Números do IBGE Em março, a produção industrial brasileira caiu 11,4% frente ao mesmo mês de 2015, puxada pela retração significativa de 24,3% na produção de Bens de Capital e de 24,3% em Bens de Consumo Duráveis. Além disso, Bens Intermediários, que têm um peso significativo no índice, também tiveram retração significativa, em torno de 10,9%. Por ramo, as retrações mais significativas pelo peso no índice nessa base de comparação ficaram com Máquinas e Equipamentos, Metalurgia, Veículos Automores, Materiais Elétricos e Materiais Plásticos, entre outros. Frente ao mês de fevereiro houve alta de 1,4%, que já era esperada pelo fato de fevereiro ter menos dias úteis. O resultado acumulado em 12 meses indica queda de 9,7%, com um desempenho ainda fraco em Bens de Capital e em Bens de Consumo Duráveis. No trimestre, a retração é de 11,7%. Números regionais Em março, o destaque frente ao mesmo mês do ano passado ficou para o estado do Pará, com alta de 7,3%. Além deste estado, a produção mato-grossense cresceu 4,0% sendo as duas únicas altas nesta base de comparação. Por outro lado, queda de 24,4% na produção industrial pernambucana e de 22,2% na capixaba. Na comparação com fevereiro, a maior queda foi apresentada pela indústria goiana: -4,3%. A maior alta foi 22,2% apresentada pela indústria do Amazonas. O resultado acumulado do primeiro trimestre aponta apenas três estados com aumento na produção industrial: Pará, Mato Grosso e Bahia. No restante, queda, sendo algumas bastante significativas, como no Amazonas, em Pernambuco e no Espírito Santo. Em 12 meses, a mais desaceleração é na indústria amazonense: -18,0%.
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Revista Suma Economica
PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS
Produção Industrial industrial production
INDICADORES DA PRODUÇÃO REGIONAL
Revista Suma Economica
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Produção Industrial industrial production
NÍVEL DE ATIVIDADE INDUSTRIAL Geral
Extrativa Mineral
Acumul. Período até o mês
12 meses
Acumul. até o mês
12 meses
fev
1,11
-1,88
-3,68
-0,78
mar
-0,47
-1,95
-4,85
abr
1,62
-1,07
-6,52
mai
1,66
-0,54
-7,16
Transformação
Bens de Capital
Bens Intermediários
Bens de Consumo
12 meses
Acumul. até o mês
12 meses
Acumul. até o mês
12 meses
Acumul. até o mês
12 meses
1,42
-1,95
13,31
-7,34
-0,32
-1,49
-0,28
-0,38
-1,50
-0,20
-1,98
9,82
-6,33
-0,77
-1,42
-2,79
-0,98
-2,47
2,14
-0,98
13,37
-4,42
0,42
-0,89
-0,22
-0,24
-3,45
2,22
-0,36
13,25
-2,34
0,23
-0,68
0,30
0,32
Acumul. até o mês
jun
1,92
0,18
-6,4
-3,54
2,45
0,42
13,78
0,28
0,38
-0,20
0,72
0,75
jul
2,03
0,64
-5,81
-3,66
2,53
0,90
14,15
2,44
0,40
-0,08
1,00
1,19
ago
1,55
0,65
-5,23
-3,68
1,98
0,92
13,54
4,64
0,13
-0,20
0,41
0,87
set
1,64
1,13
-4,58
-3,28
2,03
1,41
14,58
7,83
0,16
0,07
0,37
0,88
out
1,55
0,95
-4,38
-3,84
1,92
1,24
14,88
9,86
0,07
-0,19
0,20
0,26
nov
1,44
1,05
-3,85
-3,40
1,76
1,32
14,2
11,55
0,21
0,01
-0,04
-0,12
dez/13
1,15
1,15
-4,07
-4,07
1,47
1,47
13,33
13,33
-0,02
-0,02
-0,21
-0,21
jan
-2,44
0,52
-0,84
-4,28
-2,54
0,82
2,48
12,14
-2,69
-0,53
-3,58
-0,83
fev
1,28
1,11
-0,04
-3,47
1,36
1,40
8,02
12,48
-0,81
-0,10
1,65
-0,03
mar
0,40
2,10
3,70
-1,60
0,10
2,60
-0,90
8,90
-0,60
0,70
3,00
3,20
abr
-1,20
0,80
3,90
-0,70
-1,80
1,00
-4,80
5,50
-1,50
-0,30
0,60
1,60
mai
-1,60
0,20
4,70
0,60
-2,40
0,20
-5,80
4,10
-1,80
-0,80
-0,10
1,10
jun
-2,60
-0,60
4,10
1,00
-3,40
-0,80
-8,30
1,20
-2,20
-1,20
-1,90
-0,30
jul
-2,80
-1,20
4,40
1,80
-3,60
-1,60
-7,80
-0,10
-2,50
-1,80
-2,00
-0,80
ago
-3,10
-1,80
4,90
2,70
-4,00
-2,30
-8,80
-2,40
-2,60
-2,00
-2,50
-1,40
set
-2,90
-2,20
5,40
3,50
-3,90
-2,90
-8,20
-4,30
-2,50
-2,20
-2,20
-1,70
out
-3,00
-2,60
5,50
4,50
-4,00
-3,40
-8,80
-6,90
-2,50
-2,20
-2,20
-2,00
nov
-3,20
-3,20
5,40
4,60
-4,20
-4,10
-8,80
-8,50
-2,90
-2,90
-2,30
-2,20
dez/14
-3,20
-3,20
5,70
5,70
-4,30
-4,30
-9,60
-9,60
-2,70
-2,70
-2,50
-2,50
jan
-5,20
-3,50
10,40
6,40
-7,30
-4,70
-16,40
-10,90
-2,40
-2,70
-7,40
-2,90
fev
-7,10
-4,50
10,90
7,20
-9,30
-5,90
-21,10
-13,50
-3,20
-3,00
-10,30
-4,60
mar
-5,90
-4,70
10,30
7,30
-7,90
-6,10
-18,00
-13,80
-2,80
-3,20
-8,40
-5,00
abr
-6,30
-4,80
10,50
7,80
-8,40
-6,30
-19,70
-14,50
-2,90
-3,00
-9,10
-5,40
mai
-6,60
-5,30
9,90
7,90
-9,00
-6,90
-20,60
-15,80
-3,40
-3,20
-9,60
-6,20
jun
-6,30
-5,00
9,40
8,40
-8,30
-6,60
-20,00
-15,40
-3,10
-3,10
-8,60
-5,60
jul
-6,60
-5,30
8,40
8,10
-8,50
-7,00
-20,90
-16,80
-3,40
-3,20
-8,70
-6,20
ago
-6,90
-5,70
7,70
7,70
-8,80
-7,40
-22,40
-18,40
-3,70
-3,40
-8,80
-6,50
set
-7,40
-6,50
7,30
7,30
-9,20
-8,20
-23,60
-20,40
-4,10
-3,90
-9,10
-7,50
out
-7,80
-7,20
6,30
6,50
-9,60
-9,00
-24,50
-22,30
-4,50
-4,40
-9,50
-8,60
nov
-8,10
-7,70
4,70
5,20
-9,70
-9,30
-25,10
-24,10
-4,90
-4,60
-9,50
-9,00 -9,40
dez/15
-8,30
-8,30
3,90
3,90
-9,90
-9,90
-25,50
-25,50
-5,20
-5,20
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jan
-13,80
-9,00
-16,80
1,30
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-10,40
-35,90
-27,00
-11,90
-6,00
-11,90
-9,90
fev
-11,80
-9,00
-14,60
-0,60
-11,30
-10,20
-30,80
-27,10
-10,10
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-29,00
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mar/16 -11,70 -9,70 -15,30 -2,80 -11,10 -10,70 -28,90 -28,30 -10,30 -7,00 -9,80 -10,00 - Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.
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Revista Suma Economica
Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce
Mercado mais calmo Expectativa de como a nova equipe irá se comportar no futuro
A
entrada de uma nova equipe econômica serviu para acalmar o mercado em maio. O dólar oscilou pouco, flutuando próximo dos R$ 3,50 e R$ 3,55, ainda em linha do que acontecia antes do processo de impeachment, onde o mercado e o governo anterior trabalhavam com esse piso. Como foram ainda poucos dias da nova equipe, era natural pouca mexida e pouca oscilação mesmo com a volta da confiança do mercado, pois este ainda aguarda o que pode acontecer de real no curto prazo, no que diz respeito à economia do país e ao que será feito com relação aos gastos públicos. O mercado trabalha com duas frentes: (i) o dólar irá permanecer nesses patamares ou se valorizar um pouco ajudando o mercado exportador que voltou a ficar otimista. (ii) a outra frente trabalha com uma pequena valorização do real, já que o novo ministro Henrique Meirelles, durante a sua passagem no Governo Lula, trabalhava com esse viés.
Tudo dependerá realmente, neste início, do comportamento de outros indicadores econômicos e de como o governo trabalhará a questão do déficit público. O momento é de “calmaria” e de pouca oscilação brusca no mercado de câmbio. 2016 com bom saldo comercial Se a expectativa de valorização do dólar for confirmada, com a moeda americana trabalhando, durante o ano, próxima dos R$ 4,00, manteremos uma boa expectativa para o saldo comercial em 2016. Logicamente, sabemos que a atividade econômica interna retraída está diminuindo as importações em um ritmo muito maior do que a queda que temos assistido nas exportações. A despeito da queda na nossa corrente de comércio, queda esta que vem se acentuando desde
BALANÇA COMERCIAL
Revista Suma Economica
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Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce
o ano passado, o movimento atual da balança comercial indica que teremos um saldo podendo se aproximar, e até ultrapassar, R$ 50 bilhões.
COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
em US$ milhões
Exportações Importações Saldo Com.
Esta confiança vem não só do fato de as importações estarem caindo, mas também devido ao aumento do volume exportado de diversos produtos importantes. Por enquanto, este aumento dos embarques ainda não se refletiu em melhora no faturamento, pois os preços ainda estão retraídos. Mas, a manutenção do câmbio é vista no horizonte de curto prazo e uma recuperação dos preços, mesmo que tímida, ainda é esperada. Mesmo se os preços não voltarem a subir, a percepção é de que as quedas bruscas das commodities irão parar, pois muitas delas já atingiram um “mínimo” por demais perigoso. Com isso, as estimativas de faturamento para o segundo semestre estão melhores em diversos setores. Números das transações correntes e do IDP Em abril, após um longo período, as transações correntes tiveram um superávit de US$ 412 milhões, muito acima do que era previsto pelo próprio Banco Central. No primeiro quadrimestre, o déficit chegou a US$ 7,166 bilhões. Em 12 meses, o resultado negativo chegou a USS 34,107 bilhões, ou -1,97% do PIB. O governo ainda manteve a sua projeção para o ano de 2016 em US$ 25 bilhões, o que representaria -1,59% do PIB. O IDP em abril ficou em US$ 6,820 bilhões, levando o resultado entre janeiro e abril para US$ 23,753 bilhões. Em 12 meses o IDP chegou a US$ 79,903 bilhões, ou 4,61% do PIB, “suficiente” para cobrir o déficit em conta corrente.
SALDO DA BALANÇA COMERCIAL
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Revista Suma Economica
Período
no mês
12 meses
no mês
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jan/14 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/15 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/16 fev mar abr mai
16.027 15.934 17.628 19.724 20.752 20.468 23.025 20.465 19.617 18.330 15.646 17.491 13.704 12.092 16.979 15.156 16.769 19.628 18.526 15.485 16.148 16.049 13.806 16.783 11.246 13.348 15.994 15.374 17.571
242.238 242.622 240.930 240.023 238.953 238.141 240.358 239.398 238.163 233.672 228.457 225.101 222.779 218.937 218.288 213.720 209.737 208.899 204.400 199.430 195.962 193.681 191.842 191.134 188.676 189.931 188.944 189.150 189.947
20.084 18.059 17.516 19.218 20.040 18.103 21.450 19.297 20.556 19.507 17.996 17.198 16.878 14.934 16.521 14.665 14.008 15.101 16.147 12.796 13.204 14.053 12.609 10.543 10.323 10.305 11.559 10.513 11.134
239.694 240.931 239.294 236.891 235.873 235.154 233.899 232.998 234.694 231.519 230.029 229.031 225.844 222.716 221.803 217.249 211.224 208.204 202.893 196.383 189.023 183.566 178.102 171.453 164.898 160.271 155.311 151.157 148.280
-4.057 -2.125 112 506 712 2.365 1.575 1.168 -939 -1.177 -2.350 293 -3.174 -2.842 458 491 2.761 4.527 2.379 2.689 2.944 1.996 1.197 6.240 923 3.043 4.435 4.861 6.437
2.544 1.691 1.636 3.132 3.080 2.987 6.459 6.400 3.469 2.519 -1.572 -3.930 -3.065 -3.779 -3.515 -3.529 -1.487 695 1.507 3.047 6.939 10.115 13.740 19.681 23.778 29.660 33.633 37.993 41.667
Crescimento: Mês/mesmo mês ano ant.
4,78
---
-20,52
---
133,14
---
Em 12 meses
---
-9,43
---
-29,80
---
2.894,57
Economia Internacional international economy
Acima do esperado Japão volta a crescer e surpreende
N
o primeiro trimestre deste ano, a economia do Japão em termos reais cresceu 1,7% frente ao mesmo período do ano passado e 0,4% frente ao último trimestre de 2015.
Os dados surpreenderam, já que eram esperadas altas de 0,3% e 0,1% nas bases colocadas no parágrafo passado, respectivamente. Se for considerado o crescimento nominal do PIB, a alta foi de 2,0% frente ao mesmo período do ano passado e de 0,5% na comparação com outubro a dezembro de 2015. Os dados bastante favoráveis da economia no primeiro trimestre foram resultado de uma melhora nos gastos das famílias, que respondem por 60% do PIB do país. Além disso, os gastos do governo também cresceram, junto com as exportações. As encomendas de máquinas também cresceram no trimestre, cerca de 6,7% frente ao período imediatamente anterior. Com o resultado do PIB mais favorável fica a dúvida sobre o que o governo irá fazer nos próximos meses em relação às medidas de estímulo fiscal. Antes, com dados trimestrais fracos especulava-se que o haveria mudanças na trajetória do programa iniciado há alguns anos. Com os números do trimestre, já não há muita certeza de que serão implantadas algumas medidas. Havia muita dúvida sobre o aumento do imposto sobre as vendas internas de 8,0% para 10,0%, já que os dados estavam aquém das expectativas. Agora, com a economia “melhorando” seus números, esta é uma medida que pode voltar aos radares do governo. Porém, é bom ressaltar que não se deve comemorar muito o que ocorreu no primeiro trimestre deste ano, já que as estimativas para o decorrer do período ainda não são otimistas pois é esperado ainda um impacto negativo sobre a economia japonesa advindo da piora dos números chineses.
Nos EUA, primeiro trimestre com crescimento fraco O PIB dos EUA cresceu apenas 0,8% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, movimento considerado fraco se olharmos para o desempenho dos trimestres anteriores nesta base de comparação. A influência principal veio do desempenho menos significativo dos gastos do consumidor, com alta de 1,9%, quando no período anterior havia crescido 2,4%. As exportações também não foram muito bem e caíram 2,6%. Curiosamente, estes são os primeiros dados após o governo ter elevado as taxas de juros, movimento que aconteceu uma única vez no final do ano passado, e já não se repetiu neste ano, talvez pelo fato de o Federal Reserve ter percebido o desempenho fraco da economia ao longo do início do ano e ter decidido manter os juros nos patamares da primeira elevação do fim de 2015. Para os próximos meses, os juros podem permanecer estancados para não prejudicar o crescimento econômico, pois os dados entre janeiro e março preocuparam. Projeções pioram na Zona do Euro A Zona do Euro deve apresentar alta de 1,6% em 2016, uma ligeira piora na expectativa apresentada no início do ano, quando estava prevista uma alta de 1,7%. Para a União Europeia, o crescimento deve ser de 1,8%. A estimativa anterior era de 1,9%.
Revista Suma Economica
33
Produção Agropecuária
livestock & agricultural production
Projeções reduzidas Nova estimativa do Ministério da Agricultura para o VBP
E
m meados de maio o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou nova estimativa para o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP). Nos novos dados divulgados, a tendência é de que o VBP de 2016 atinja R$ 508,4 bilhões, montante 1,5% abaixo do registrado no ano passado, que se situou em R$ 516,02 bilhões. A estimativa também é menor do que a que foi divulgada no mês de abril e é explicada, sobretudo, pelos novos números para a safra nacional, também divulgados aquém das expectativas. O VBP das lavouras deve ficar em R$ 332,5 bilhões, um pouco abaixo do que foi registrado em 2015. Interessante destacar que a projeção anterior apontava que o valor da produção agrícola ficaria acima do que foi alcançado no ano passado, mostrando que as novas estimativas foram fortemente influenciadas pelos dados sobre comportamento da safra nacional. Para a pecuária a tendência é de um VBP de R$ 175,9 bilhões, estimativa também menor do que a divulgada em abril, e que já apontava uma queda frente ao resultado de 2015. Por região, o Sul deve apresentar um VBP de R$ 146,2 bilhões, seguido do Centro Oeste, com R$ 141,9 bilhões. O Sudeste deve permanecer em terceiro no ranking, com R$ 133,9 bilhões. Por estado, a liderança será do Mato Grosso, com R$ 71,8 bilhões. Safra menor A queda da produtividade, resultado da falta de chuvas, irá reduzir a safra nacional 2015/2016 de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os dados da pesquisa de maio apontam uma redução de 2,5% frente
ao colhido na safra anterior, chegando a 202,4 milhões de toneladas. O grande vilão dessa nova estimativa foi o milho segunda safra, que foi afetado pela estiagem de abril e deve colher cerca de 52,9 milhões de toneladas, o que representa um decréscimo de 3,1% frente à safra 2014/2015. Outras culturas importantes também apresentarão queda na produção nesta safra, casos do arroz, do algodão e do milho primeira safra. Nosso principal produto, a soja, favorecida pelo aumento da área cultivada terá uma produção de 96,9 milhões de toneladas, um pouco acima do que foi registrado na safra anterior. Cabe destacar que as estimativas da soja oscilaram bastante durante as divulgações anteriores, mas sempre acima das 100 milhões de toneladas. Já os dois últimos relatórios romperam esse “piso”, o que mostra que o aumento da área cultivada não foi acompanhado por uma melhora significativa da produtividade, já que o crescimento da safra não será, de acordo com os dados de maio, tão alto. Números do USDA O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou, também em maio, mais uma estimativa para a safra mundial de grãos. Para o trigo, safra mundial de 734,05 milhões no ciclo 2015/2016, com o consumo mundial chegando a 707,68 milhões de toneladas. No caso da soja, produção total de 315,86 milhões, com consumo mundial de 318,17 milhões. Para o milho, 968,86 milhões de toneladas produzidas, mesma estimativa para o consumo mundial.
PREÇOS NO MERCADO ATACADISTA (*) - ÚLTIMA COTAÇÃO DISPONÍVEL PRODUTOS CARNE BOVINA (R$/Kg) Traseiro (carne de primeira) Dianteiro (carne de segunda) FRANGO (R$/Kg) OVOS (Dúzia/branco gde) SOJA Grão (R$/60 Kg) Farelo (R$/Kg) Óleo Refinado (R$/18.000ml) SUÍNOS (R$/Kg) Carcaça CAFÉ ARÁBICA (R$/60Kg) CACAU/BA (R$/@)
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
10,60 8,20 3,90 2,36
10,60 8,10 4,27 2,32
11,30 7,70 4,59 2,16
11,70 7,60 4,33 2,41
11,70 7,90 4,68 2,51
55,50 1,10 55,08
55,50 1,17 52,70
55,50 1,32 56,84
55,50 1,28 55,79
4,90 435,24 125,00
5,30 445,05 126,25
6,75 472,90 147,00
6,30 471,99 141,00
(*) Cotações do mercado de São Paulo, salvo as especificadas.
34
Revista Suma Economica
DEZ/15
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI/16
12,20 7,70 4,96 2,64
12,00 8,00 4,19 2,70
12,40 7,80 4,38 3,03
11,80 8,50 4,34 3,13
11,50 8,00 2,71 2,85
10,70 8,20 4,09 2,90
55,50 1,18 55,50
55,50 1,25 67,19
55,50 1,34 60,74
55,50 0,97 65,84
55,50 0,91 64,63
55,50 1,16 68,73
55,50 1,43 64,24
6,15 465,53 152,00
6,10 495,55 150,00
5,40 497,22 139,00
4,80 480,61 147,00
4,90 487,18 145,00
4,50 450,15 156,00
5,80 457,17 161,00
Commodities COMMODITIES - BOLSA DE CHICAGO* SOJA EM GRÃOS FARELO DE SOJA
nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15 jan fev mar abr mai/16
US$ cents/ bushel
Var% Mensal
US$/t curta
Var% Mensal
1.032,14 1.030,87 1.002,45 1.047,80 980,75 971,39 953,54 965,67 1.011,29 927,12 876,48 891,09 866,49 879,92 873,01 871,32 893,14 962,89 1.061,42
7,00 -0,12 -2,76 4,52 -6,40 -0,95 -1,84 1,27 4,72 -8,32 -5,46 1,67 -2,76 1,55 -0,79 -0,19 2,50 7,81 10,23
383,98 366,48 338,06 358,38 326,27 316,81 307,42 321,05 355,54 331,02 309,38 306,63 290,55 275,47 270,80 264,32 269,87 297,28 369,95
14,40 -4,56 -7,75 6,01 -8,96 -2,90 -2,96 4,43 10,74 -6,90 -6,54 -0,89 -5,24 -5,19 -1,70 -2,39 2,10 10,16 24,44
ÓLEO DE SOJA TRIGO MILHO
US$ cents/ LBS-peso 32,72 32,06 32,18 33,42 31,07 31,37 32,84 33,48 31,66 28,55 26,81 28,38 27,88 30,82 30,00 31,16 32,48 33,95 32,20
Var% Mensal -0,21 -2,02 0,37 3,85 -7,03 0,97 4,69 1,95 -5,44 -9,82 -6,09 5,86 -1,76 10,55 -2,66 3,87 4,24 4,53 -5,15
US$ cents/ bushel 541,78 610,60 543,59 519,09 506,92 502,05 492,21 518,89 547,04 498,82 489,89 506,99 495,50 479,71 473,20 438,21 466,95 470,96 470,86
Var% Mensal 5,98 12,70 -10,97 -4,51 -2,34 -0,96 -1,96 5,42 5,48 -8,81 -1,79 3,49 -2,27 -3,19 -1,36 -7,39 6,56 0,85 -0,02
US$ cents/ bushel
Var% Mensal
373,17 401,44 388,10 383,68 386,20 373,99 360,97 364,40 409,82 382,00 379,46 383,52 366,31 370,98 361,84 345,98 364,29 372,68 390,84
6,80 7,57 -3,32 -1,14 0,66 -3,16 -3,48 0,95 12,64 -6,79 -0,66 1,07 -4,49 1,27 -2,46 -4,38 5,29 2,30 4,87
BOLSA DE NOVA IORQUE* AÇÚCAR CACAU EM AMÊNDOAS CAFÉ EM GRÃOS SUCO DE LARANJA ALGODÃO
out nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15 jan fev mar abr mai/16
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
US$/t curta
16,47 15,88 14,99 15,06 14,51 12,82 12,94 12,06 11,75 11,88 10,67 11,29 14,15 14,88 15,00 14,29 13,31 15,42 15,19 16,70
12,81 -3,58 -5,60 0,47 -3,65 -11,65 0,94 -6,80 -2,57 1,11 -10,19 5,81 25,33 5,16 0,81 -4,73 -6,86 15,85 -1,49 9,94
3.061,13 2.870,63 2.920,36 2.872,10 2.922,10 2.834,86 2.828,86 3.051,05 3.200,09 3.276,73 3.094,76 3.237,95 3.129,95 3.305,95 3.294,95 2.894,63 2.846,50 3.011,14 3.001,43 3.021,67
Var% Mensal -3,80 -6,22 1,73 -1,65 1,74 -2,99 -0,21 7,85 4,88 2,39 -5,55 4,63 -3,34 5,62 -0,33 -12,15 -1,66 5,78 -0,32 0,67
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
205,05 188,18 175,60 169,24 154,90 136,95 138,41 132,61 131,79 125,62 127,14 118,95 125,12 118,14 121,92 117,02 116,44 125,74 122,98 124,97
8,73 -8,23 -6,69 -3,62 -8,47 -11,59 1,07 -4,19 -0,62 -4,66 1,21 -6,44 5,19 -5,58 3,20 -4,02 -0,50 7,99 -2,20 1,62
138,41 136,29 145,42 143,28 133,12 119,82 116,25 116,20 119,06 121,42 128,93 119,42 124,91 145,15 145,37 130,98 130,70 128,93 134,77 144,36
-4,77 -1,53 6,70 -1,47 -7,09 -9,99 -2,98 -0,04 2,46 1,98 6,19 -7,38 4,60 16,20 0,15 -9,90 -0,21 -1,35 4,53 7,12
63,72 61,13 60,56 59,32 63,18 62,53 65,03 65,15 64,55 65,57 65,14 61,56 62,54 61,67 63,71 61,79 59,40 57,48 61,64 62,18
-3,63 -4,06 -0,93 -2,05 6,51 -1,03 -0,80 5,03 -0,92 1,58 -0,66 -5,50 1,59 -1,39 3,31 -3,01 -3,87 -3,23 7,24 0,88
* Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque. Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.
Revista Suma Economica
35
Atualização de Ativos assets actualization
ÍNDICE GERAL DE PREÇOS - FGV - (BASE: MAIO 2016 = 1,00) Ano Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov Dez
1950 - 1,413543 1,413543 1,44092 1,455475 1,441065 1,426797 1,39882 1,36072 1,324946 1,324946 1,291371 1951 1,268537 1,226825 1,217088 1,187403 1,164121 1,164121 1,164121 1,198889 1,187018 1,175266 1,16363 1,152108 1952 1,130627 1,090286 1,080561 1,080561 1,080561 1,070923 1,06137 1,042603 1,042603 1,042603 1,042603 1,008321 1953 1,000318 0,992379 0,984503 0,961429 0,961429 0,969182 0,946467 0,931562 0,897458 0,884196 0,859277 0,853303 1954 0,830062 0,808239 0,78699 0,776891 0,743436 0,734621 0,72591 0,713075 0,708822 0,688845 0,688845 0,673358 1955 0,662102 0,651675 0,651675 0,644585 0,634434 0,634434 0,634434 0,628152 0,615233 0,603169 0,594255 0,591299 1956 0,591299 0,579705 0,563367 0,555589 0,555589 0,538361 0,522174 0,515473 0,50487 0,488742 0,481045 0,475341 1957 0,473447 0,453928 0,453928 0,455751 0,457582 0,457582 0,457582 0,457582 0,45395 0,455773 0,453957 0,450802 1958 0,44414 0,437576 0,435833 0,429815 0,423881 0,416795 0,415549 0,408603 0,400591 0,388923 0,375771 0,328759 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Revista Suma Economica
CONTABILIDADE E CONTROLE DE CUSTOS
O melhor método para cálculo e controle de custos. Permite ganhos imediatos com a redução de custos e aumento dos lucros. Quem calcular e controlar melhor os custos, terá mais lucros e um ano melhor. Aprenda a elaborar programas de redução de custos e melhoria dos resultados. Apresentado pelo Prof. Americo Matheus Fiorentino, o mais conceituado e experiente profissional de custos no Brasil. Na teoria e na prática.
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Estatística statistics
PRINCIPAIS HAVERES FINANCEIROS Período
Base Monetária
mar abr mai jun jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15 jan fev mar abr/16
228 014 222 463 214 772 222 859 223 595 231 345 238 409 231 028 241 626 263 529 238 525 238 816 240 656 235 030 239 513 231 959 225 063 231 716 228 447 239 621 242 847 263 529 240 329 252 560 242 530 242 143
MI 309 269 308 576 303 211 305 351 301 817 306 376 311 515 312 267 326 195 351 148 321 241 318 574 314 336 305 619 304 345 304 256 298 414 296 482 294 545 297 518 310 146 333 679 308 020 305 167 299 190 299 326
Depósitos de poupança 612 885 615 952 620 301 626 947 634 329 638 452 643 389 647 479 653 702 662 700 663 691 661 401 660 047 650 496 650 375 650 618 648 915 650 622 646 606 645 788 647 105 656 557 658 776 649 485 647 264 642 784
Títulos privados (I)
M2
1 030 085 1 051 902 1 055 886 1 074 788 1 088 528 1 094 799 1 102 330 1 112 184 1 120 462 1 126 150 1 132 365 1 147 414 1 151 727 1 176 805 1 178 673 1 195 374 1 200 893 1 212 645 1 255 047 1 237 289 1 256 603 1 281 239 1 285 684 1 291 213 1 302 830 1 297 003
Cotas de fundos de renda fixa (2)
1 952 238 1 786 095 1 976 431 1 791 581 1 979 397 1 825 335 2 007 086 1 851 774 2 024 675 1 875 145 2 039 627 1 920 431 2 057 233 1 939 173 2 071 931 1 961 961 2 100 358 1 975 885 2 139 998 1 976 698 2 117 296 2 002 400 2 127 390 2 033 518 2 126 110 2 068 976 2 132 920 2 094 130 2 133 393 2 142 503 2 150 249 2 160 769 2 148 222 2 187 229 2 159 749 2 196 010 2 166 198 2 209 992 2 180 596 2 256 980 2 213 853 2 255 440 2 271 475 2 278 165 2 252 480 2 298 403 2 245 866 2 340 611 2 249 284 2 399 966 2 239 114 2 434 806
Operações compromissadas com títulos federais (3)
119 400 140 597 140 806 127 756 151 678 189 669 193 070 192 267 198 785 193 889 205 757 182 982 174 323 174 911 184 152 165 162 159 489 161 530 163 270 176 798 180 555 195 771 204 565 216 718 218 686 213 411
M3 3 857 733 3 908 609 3 945 538 3 986 136 4 051 498 4 149 727 4 189 477 4 226 159 4 275 028 4 310 585 4 325 452 4 343 800 4 369 409 4 401 961 4 460 048 4 476 180 4 494 940 4 517 288 4 539 460 4 614 373 4 649 848 4 745 411 4 755 448 4 803 195 4 867 936 4 887 331
Títulos federais (Selic)
Títulos estaduais e municipais
M4
645 569 624 371 624 163 728 577 679 183 683 370 673 809 706 960 735 140 707 957 740 144 714 144 770 412 760 439 774 030 806 376 833 099 776 947 778 651 765 883 780 218 813 947 844 363 818 660 835 803 903 463
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
4 503 302 4 532 981 4 569 701 4 714 713 4 730 681 4 833 098 4 863 285 4 933 118 5 010 168 5 018 541 5 065 597 5 057 944 5 139 821 5 162 400 5 234 078 5 282 556 5 328 039 5 294 235 5 318 111 5 380 256 5 430 066 5 559 357 5 599 811 5 621 855 5 703 739 5 790 795
Fonte: Banco Central do Brasil * Dados preliminares. (1) Inclui depósito a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias e letras imobiliárias. (2) Exclui lastro em títulos emitidos primariamente por instituição financeira. (3) As aplicações do setor não-financeiro em operações compromissadas estão incluídas no M3 a partir de agosto de 1999, quando eliminou-se o prazo mínimo de 30 dias, exigido em tais operações desde outubro de 1991.
REMUNERAÇÃO DO CAPITAL NOMINAL
nov
dez
jan fev 15
mar
REAL*
abr
mai no 16 ano
Bolsa (SP) -1,63 -3,93 -6,79 5,48 16,97 7,70 -10,09 11,82 CDB (Pré 30 dias) (I) 1,10 1,05 1,05 1,06 0,92 5,10 0,99 0,98 Poupança (2) 0,65 3,27 0,72 0,63 0,63 0,73 0,63 0,60 Overnight (3) 1,11 5,50 1,16 1,06 1,06 1,16 1,06 1,00 Ouro (Spot-BM&F) -5,88 2,65 4,80 11,48 -9,35 -0,35 -1,89 3,54 US$ Comercial 5,10 -8,65 0,63 1,82 1,68 -0,48 -10,12 -4,43 US$ Paralelo 5,07 -10,06 -0,24 2,46 3,12 -3,50 -9,42 -5,33 TR (4) 0,15 0,83 0,22 0,13 0,13 0,22 0,13 0,10 IGP-M (FGV) 0,82 4,15 0,51 0,33 1,52 0,49 1,14 1,29 Fonte: Bovespa, BVRJ, Bacen, BM&F, Anbid, FGV e Centro de Informações da Gazeta Mercantil. (1) Taxa líquida realizada no primeiro dia útil do mês. (2) Rendimento para cadernetas com aniversário no dia 1o do mês subsequente. (3) Taxa efetiva. (4) Taxa no período entre o dia 1o do mês ao primeiro dia do mês seguinte. (*) Em relação ao IGP-M (FGV).
38
Revista Suma Economica
nov
dez
jan 15
fev
mar abr
mai 16
no ano
-3,15 -4,42 -7,93 4,19 16,46 7,37 -10,91 7,67 0,10 0,95 -0,42 0,56 -0,09 -0,23 0,48 0,65 -0,89 0,24 -0,51 -0,69 0,21 0,30 -0,17 -0,88 0,29 1,35 -0,46 0,67 -0,08 -0,29 0,65 0,73 -7,40 2,16 3,66 10,19 -9,86 -0,68 -2,71 -0,61 4,28 -12,80 -0,89 1,33 0,54 -1,77 -10,63 -4,76 4,25 -14,21 -1,76 1,97 1,98 -4,79 -9,93 -5,66 -1,39 -0,27 -1,01 -1,19 -0,29 -0,20 -0,67 -3,32 -
Estatística statistics
TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MAIO/2016) Data
Dólar EUA
Euro
Iene Japonês
Libra Esterlina
2 3 4 5 6 9 10 11 12 13 16 17 18 19 20 23 24 25 27 30 31
3,4991 3,555 3,5397 3,5296 3,5362 3,5387 3,4772 3,4645 3,4877 3,5041 3,5035 3,5037 3,5368 3,6003 3,5419 3,566 3,5491 3,5804 3,6168 3,5997 3,5951
4,0299 4,0914 4,0661 4,0255 4,039 4,0352 3,9595 3,9655 3,9697 3,9575 3,9688 3,9725 3,9888 4,0374 3,9701 3,9914 3,9551 3,9943 4,0295 4,0093 4,0039
0,03286 0,03343 0,03305 0,03289 0,03315 0,03265 0,03184 0,03194 0,03207 0,03211 0,03217 0,03214 0,03226 0,03279 0,03205 0,03258 0,03226 0,03249 0,03292 0,0324 0,03246
5,1318 5,1704 5,1244 5,1133 5,1059 5,0996 5,0266 5,0173 5,0404 5,0343 5,0489 5,0755 5,1694 5,26 5,1404 5,1511 5,1898 5,2607 5,2968 5,2682 5,224
TAXAS DE CÂMBIO
Franco Suiço 3,6621 3,7264 3,698 3,6444 3,6467 3,6493 3,5678 3,572 3,5982 3,5917 3,5863 3,5899 3,602 3,6392 3,5719 3,5951 3,5748 3,6151 3,6474 3,6265 3,6197
* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).
TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MÉDIA MENSAL) Período
Dólar EUA
Euro
Iene Japonês
Libra Esterlina
libor e prime
Franco Suiço
mai 2,220882
3,049057
0,0218280
3,740119
jun 2,23547
3,038875
0,021901
3,778175
2,4954
jul
2,22464
3,011269
0,021864
3,797382
2,478543
ago
2,4933285
2,4989047
2,268028
3,020176
0,0220347
3,787861
set 2,332868
3,008827
0,0217404
3,803759
2,4916
out 2,448260
3,103778
0,0226726
3,935104
2,5696826
nov 2,548365
3,17785
0,0219185
4,020665
2,642765
dez/14 2,639363
3,252540
0,0221104
4,127359
2,7050590
jan 2,634228
3,061585
0,0222871
3,991290
2,8134428
fev 2,81645
3,194677
0,023715
4,317872
3,0085222
mar 3,139477
3,39541
0,026076
4,694031
3,2051863
abr 3,04322
3,291465
0,025459
4,555045
3,16928
mai 3,061715
3,41516
0,0253315
4,73656
3,285
jun 3,111738
3,492157
0,02516
4,849604
3,3389761
jul 3,223143
3,546195
0,0261469
5,015960
3,3780521
ago 3,514304
3,914180
0,0285828
5,474319
3,6301857
set 3,906457
4,386543
0,0325176
5,991552
4,0172476
out 3,880138
4,357085
0,03233
5,952823
4,0070095
nov 3,77646
4,044915
0,030776
5,73408
3,736225
dez/15 3,87113
4,215818
0,031823
5,803886
3,8929909
jan 4,05235
4,40097
0,0342925
5,83418
4,02339
fev 3,973742
4,403415
0,0346947
5,675857
4,0001210 3,7733090
mar 3,703918
4,121318
0,032807
5,2770
abr 3,565845
4,047025
0,032555
5,105255
3,70423
mai/16 3,539290
4,002876
0,0325004
5,140419
3,6202142
Revista Suma Economica
39
Estatística statistics
R$/US$ NO FINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL) ano jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov dez
1993 15.720,00 19.858,00 25.121,00 32.268,00 41.700,00 54.336,00 71.153,00 94.652 128.070 174.000 235.980 326.105 1994 458,66 637,45 913,34 1.302,28 1.875,20 2.750,00 0,94 0,889 0,853 0,846 0,845 0,846 1995 0,842 0,851 0,896 0,913 0,906 0,922 0,936 0,951 0,954 0,962 0,967 0,973 1996 0,979 0,984 0,988 0,993 0,998 1,004 1,011 1,017 1,022 1,028 1,033 1,039 1997 1,046 1,052 1,059 1,064 1,072 1,077 1,083 1,092 1,096 1,103 1,11 1,116 1998 1,124 1,13 1,137 1,144 1,15 1,157 1,163 1,177 1,186 1,193 1,201 1,209 1999 1,983 2,065 1,722 1,661 1,724 1,769 1,789 1,916 1,922 1,953 1,923 1,789 2000 1,802 1,769 1,747 1,807 1,827 1,8 1,775 1,823 1,844 1,909 1,96 1,955 2001 1,971 2,045 2,162 2,185 2,36 2,305 2,431 2,552 2,671 2,707 2,529 2,32 2002 2,418 2,348 2,324 2,363 2,522 2,844 3,428 3,022 3,895 3,645 3,637 3,533 2003 3,526 3,563 3,353 2,89 2,966 2,872 2,965 2,966 2,923 2,856 2,949 2,889 2004 2,941 2,914 2,909 2,945 3,129 3,107 3,027 2,934 2,857 2,856 2,731 2,654 2005 2,693 2,595 2,666 2,531 2,404 2,35 2,39 2,364 2,222 2,254 2,207 2,341 2006 2,216 2,135 2,172 2,089 2,3 2,164 2,176 2,139 2,174 2,143 2,169 2,138 2007 2,125 2,118 2,05 2,034 1,929 1,926 1,878 1,962 1,839 1,744 1,784 1,771 2008 1,76 1,683 1,749 1,687 1,629 1,592 1,567 1,634 1,914 2,115 2,333 2,337 2009 2,316 2,378 2,315 2,178 1,973 1,952 1,873 1,886 1,778 1,744 1,75 1,741 2010 1,874 1,811 1,781 1,731 1,817 1,801 1,757 1,756 1,694 1,701 1,716 1,666 2011 1,673 1,661 1,629 1,573 1,58 1,561 1,556 1,587 1,854 1,688 1,811 1,876 2012 1,739 1,709 1,822 1,892 2,022 2,021 2,050 2,037 2,031 2,031 2,107 2,043 2013 1,988 1,975 2,014 2,002 2,132 2,216 2,290 2,372 2,230 2,203 2,325 2,343 2014 2,426 2,333 2,263 2,236 2,239 2,202 2,267 2,240 2,451 2,444 2,560 2,656 2015 2,662 2,878 3,208 2,994 3,179 3,103 3,394 3,647 3,973 3,859 3,851 3,905 2016 4,043 3,980 3,559 3,451 3,595
REAL/DÓLAR (MÉDIA MENSAL) ano jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov dez
1993 14.059,14 17.868,59 22.469,25 28.728,94 37.040,31 48.106,46 62.773,24 82,74 111,189 151,225 205,801 279,3852 1994 390,823 550,807 768,12 1.109,56 1.585,48 2.296,26 0,933 0,899 0,865 0,846 0,842 0,85 1995 0,847 0,841 0,889 0,912 0,897 0,914 0,929 0,942 0,953 0,96 0,963 0,968 1996 0,975 0,981 0,986 0,99 0,995 1,001 1,007 1,013 1,019 1,025 1 1,037 1997 1,043 1,049 1,057 1,061 1,068 1,075 1,081 1,088 1,094 1,1 1,107 1,114 1998 1,12 1,127 1,133 1,141 1,148 1,155 1,161 1,172 1,181 1,188 1,194 1,206 1999 1,502 1,914 1,897 1,694 1,684 1,765 1,8 1,881 1,898 1,97 1,93 1,843 2000 1,804 1,775 1,742 1,768 1,828 1,808 1,798 1,809 1,839 1,88 1,948 1,963 2001 1,955 2,002 2,089 2,192 2,297 2,376 2,466 2,511 2,672 2,74 2,543 2,363 2002 2,378 2,42 2,347 2,32 2,48 2,714 2,935 3,11 3,342 3,806 3,576 3,626 2003 3,438 3,591 3,447 3,119 2,956 2,883 2,88 3,002 2,923 2,861 2,914 2,925 2004 2,852 2,93 2,905 2,906 3,1 3,129 3,037 3,003 2,891 2,853 2,786 2,718 2005 2,625 2,598 2,705 2,579 2,453 2,413 2,373 2,368 2,294 2,256 2,211 2,285 2006 2,274 2,162 2,152 2,129 2,178 2,248 2,189 2,156 2,169 2,148 2,158 2,15 2007 2,138 2,096 2,089 2,032 1,982 1,932 1,883 1,966 1,899 1,801 1,77 1,786 2008 1,774 1,728 1,707 1,689 1,66 1,619 1,591 1,612 1,799 2,173 2,266 2,394 2009 2,307 2,313 2,314 2,206 2,061 1,957 1,933 1,845 1,82 1,738 1,726 1,75 2010 1,78 1,841 1,786 1,756 1,813 1,806 1,77 1,759 1,719 1,683 1,713 1,693 2011 1,675 1,668 1,659 1,586 1,613 1,587 1,564 1,597 1,75 1,772 1,79 1,837 2012 1,79 1,718 1,795 1,855 1,986 2,049 2,029 2,029 2,028 2,030 2,068 2,078 2013 2,031 1,973 1,983 2,002 2,035 2,173 2,252 2,342 2,270 2,189 2,295 2,345 2014 2,382 2,384 2,326 2,233 2,221 2,235 2,225 2,268 2,333 2,448 2,548 2,639 2015 2,634 2,816 3,139 3,043 3,062 3,112 3,223 3,514 3,906 3,880 3,776 3,871 2016 4,052 3,974 3,704 3,566 3,539 - Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$). - Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros. - Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$). - Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros. - Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros. - Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.
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RESUMO ECONÔMICO 2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
5,1
-0,1
7,5
3,9
1,9
3,0
0,1
-3,8
9,81 5,91
-1,72 4,31
11,32 5,91
5,10 6,50
7,82 5,84
5,51 5,91
3,69 6,41
10,54 10,67
197.953 173.148 24.805
152.252 127.637 64.615
201.915 181.768 20.147
256.040 226.247 29.793
242.578 223.183 19.395
242.034 239.748 2.286
225.101 229.145 -4.044
188.676 171.461 923
Produção Industrial variação anual (em %)
3,1
-7,1
10,2
0,4
-2,3
2,1
-3,0
-8,3
Vendas do Varejo variação anual (em %)
9,1
5,9
10,9
6,7
8,4
4,3
2,2
-4,3
Taxa de Desemprego média anual (em %)
7,9
8,0
6,7
6,0
5,5
5,4
4,8
6,9
Dólar Final última cotação do ano - PTAX (em R$)
2,337
1,741
1,666
1,876
2,043
2,343
2,656
3,905
Dólar média anual - PTAX (em R$)
1,836
1,998
1,760
1,675
1,955
2,158
2,354
3,331
Meios de Pagamento Ampliados - M4 (em R$ bilhões)
2.242
2.604
3.038
3.550
4.103
4.459
4.993
5.559
37.550,31
68.588,41
69.304,81
56.754,08
60.952,08
51.507,16
50.007,41
43.349,96
Desempenho primário do Governo Central (em R$ milhões)
71.401
39.436
78.773
93.525
88.263
76.994
1.063
-60.727
Investimento Direto no País (em US$ milhões)
43.886
30.443
88.452
101.158
86.607
69.181
96.895
75.075
Mercado de Commodities Bolsa de Chicago - Média anual Trigo (US$ cents/bushel) Milho (US$ cents/bushel) Soja (US$ cents/bushel) Farelo de Soja (US$ /ton curta) Óleo de Soja (US$ cents/libra)
803,35 527,77 1.234,12 333,06 51,71
535,55 375,22 1.019,28 326,06 35,92
585,87 428,79 1.049,22 298,55 42,00
713,66 676,83 1.318,64 344,57 55,22
752,81 691,33 1.461,56 427,98 52,34
686,00 571,94 1.390,88 426,08 45,93
588,78 416,60 1.234,01 414,77 36,89
508,39 379,12 947,83 319,72 30,71
Mercado de Commodities Bolsa de Nova York - Média Anual Açúcar (US$ cents/LBS-peso) Cacau (US$ cents/ton. curta) Café (US$ cents/LBS-peso) Suco de Laranja (US$ cents/LBS-peso) Algodão (US$ cents/LBS-peso)
12,10 2.545,79 132,97 106,54 64,50
17,79 2.789,83 126,06 93,11 57,27
22,33 2.937,34 163,89 144,10 93,21
27,02 2.926,41 252,21 174,45 136,60
21,58 2.342,56 175,55 139,11 79,99
17,40 2.401,46 126,32 134,28 83,48
16,26 3.003,56 177,89 148,08 76,29
13,08 3.087,45 133,40 127,74 63,08
PIB (em %) Inflação anual (em %) IGP-M (FGV) IPCA (IBGE) Balança Comercial (em US$ milhões) Exportações Importações Saldo Comercial
Ibovespa fechamento anual (pontuação)
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