Suma Economica Agosto 2016

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ISSN 0100-8595

sumaeconomica.com.br

CONSULTORIA E PUBLICAÇÕES AGOSTO DE 2016 | Edição: 459

Oportunidades em energia e

infraestrutura Setores podem ser janelas para

a retomada


Saiba como identificar e aproveitar oportunidades, controlar custos, diminuir riscos e avaliar os rumos da empresa. Um orçamento operacional e de vendas bem feito precisa envolver todo o pessoal-chave de sua empresa: finanças, RH, logística, marketing, vendas, produção e pessoal de apoio.

Orçamento operacional e de vendas

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Saiba como maximizar os lucros fazendo o trade-off entre preços e quantidade de vendas, como preparar a matriz de preços de sua empresa para atingir o melhor resultado financeiro. Aprenda melhorar o mix de seus produtos e fazer a estratégia de preços. O planejamento do orçamentário é um diferencial que determina muitas vezes o sucesso ou fracasso de uma empresa. Aprenda a calcular todos os aspectos essenciais de seu negócio, tais como a receita à vista, o cálculo das despesas proporcionais a venda, o prazo de recebimento, a projeção futura de resultados e outros.


O Estado da Economia the state of the economy

Ambiente econômico melhorando aos poucos

O

ambiente econômico tem melhorado a cada dia que passa, com a expectativa que Michel Temer será confirmado como Presidente da República.

Havendo, como se espera, esta confirmação até o fim de agosto, nos meses seguintes a situação política ficará mais estável. Contudo, até as eleições municipais em outubro, pouca coisa deve mudar em relação às esperadas mudanças na legislação, como a PEC 241, que estabelece um teto para as despesas públicas. O mais provável é que fique para novembro e, naturalmente, exigirá uma longa negociação entre o executivo e o legislativo, como ocorre em todas as democracias. Sendo provável - e esperado - que o executivo ceda, no curto prazo para “amarrar as contas” dos anos futuros. Entretanto, deu início a ações concretas que mostram a linha mestra da atual equipe econômica. O principal destaque é a venda de ativos da Petrobras estimados em US$ 14 bilhões até o fim do ano. Uma meta ambiciosa, mas factível, que será um passo importante para o saneamento financeiro da maior empresa brasileira, com uma bilionária cadeia de valor que se espalha por toda a economia do país e, em particular, do Estado do Rio de Janeiro, onde é maior o impacto da crise no setor de petróleo. Ao mesmo tempo, a Eletrobrás se propõe a privatizar as seis empresas de distribuição de energia que ainda dispõe e têm sido uma fonte de prejuízos e perda de foco na empresa mãe, cujo negócio principal é geração e linhas de transmissão de energia. Em suma, no micro as ações estão avançando, com o saneamento das empresas públicas e o encaminhamento das propostas de privatização das empresas deficitárias. Em relação às contas públicas, de janeiro a junho deste ano, o déficit primário (sem considerar os juros) foi de R$ 23,8 bilhões. Enquanto apenas em maio e junho as despesas com os juros da dívida foram superiores a R$ 60 bilhões. O que mostra ser imprescindível o controle dos custos primários, como primeiro passo, mas, a redução efetiva do déficit público só se concretizará com a redução dos juros sobre a dívida pública. E, em relação aos juros, tudo indica que, até outubronovembro deste ano, a Selic continuará em 14,25% a.a. Podendo ser reduzida, a partir do fim do ano ou início de 2017, a taxas módicas e constantes de 0,25%, em cada reunião do Copom, na medida em que a inflação, em médias móveis de 12 meses, ceda nos próximos meses.

previdenciária que projete uma redução nas despesas com aposentadoria - cujo déficit, atualmente, representa o maior custo das despesas públicas (sem considerar despesas financeiras) - os juros sobre a dívida interna tendem a diminuir. E, se além da reforma previdenciária, houver uma adequação da CLT às modernas relações de trabalho e uma intensa redução da participação do Estado na economia, com privatizações, concessões, outorgas e securitização de recebíveis, haverá grande espaço para expressiva queda nos juros. Entretanto, ainda assim, o tamanho da redução nos juros será objeto de uma intensa disputa entre tomadores de crédito e aplicadores financeiros. Ou seja, será longo o caminho até juros significativamente mais baixos, para empresas e vendas aos consumidores. Considerando o ambiente atual para negócios, pouco a pouco se recupera a confiança da população em geral - e das empresas e investidores - no futuro do país. O pior da recessão e das incertezas já passou e a economia tende a continuar melhorando no segundo semestre deste ano. Contudo, a valorização do câmbio (Real/moedas estrangeiras) está sendo um entrave em a recuperação da produção industrial. Ao se continuar usando o dólar como âncora cambial se consegue ganhos em relação à inflação, mas com um sacrifício muito grande da indústria.

Considerando o estado da economia, as tendências que terão impacto sobre as empresas, os seus investimentos e negócios são os seguintes: • A economia internacional continua em expansão, que é prevista entre 3,0% e 3,5% neste ano. O grande perdedor, com o Brexit, será a Grã-Bretanha, se não conseguir um acordo favorável de inserção comercial no mercado comum europeu. • PIB brasileiro caindo entre 3,0% e 3,5% neste ano, com maior impacto na indústria, com queda de 5,5%; setor de serviços caindo 3,0% e; a agropecuária não deve repetir o bom desempenho dos anos anteriores, sendo estimado que a sua evolução será de apenas 2,0% neste ano. • A bolsa está “esticada”, com os preços antecipando, com otimismo, a confirmação de Michel Temer como presidente e a aprovação das reformas econômicas. Tem espaço para se valorizar, se a velocidade das reformas forem maiores do que as expectativas, que são crescentes. Contudo, os resultados das empresas podem demorar em se recuperar, o que fará com que os múltiplos de preços, yields fiquem muito elevados, o que pode provocar oscilações intensas nos preços, alternando ciclos curtos de euforia e pessimismo.

Se, em 2017, o governo conseguir uma reforma Revista Suma Economica

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Índice

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FATOS, TENDÊNCIAS & OPORTUNIDADES Juros: a “porta aberta do Fed”

TAXA DE JUROS

18

Governo Temer terá 18 meses para adotar medidas impopulares

06 08 12 22

Ibovespa tem forte alta em julho

Perspectivas com o câmbio

Intervenções pontuais

Suma Economica

EVOLUÇÃO E PREVISÕES FUNDOS DE INVESTIMENTO Boa valorização nos fundos de ações Melhoram aplicações na previdência

33

36 38

Aumento da participação dos cartões nas vendas

Novas estimativas do FMI são menores

AGRÍCOLA E COMMODITIES

ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS

ATENDIMENTO: Maristella Orlando - atendimento@suma.com.br

THE STATE OF THE ECONOMY

economic environment improving gradually

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ANÁLISE DA CONJUNTURA Oportunidades em energia e infraestrutura

A revista SUMA ECONOMICA é uma publicação mensal da COP EDITORA LTDA.

CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE: (0xx21) 2501-2001 www.sumaeconomica.com.br

DIRETORIA COMERCIAL: Salete Gondim - salete@sumaeconomica.com.br

Ambiente econômico melhorando aos poucos

ESTATÍSTICA

BANCO DE DADOS E PESQUISA ECONÔMICA: Fernando Lopes de Mello - redacao@suma.com.br

Projeto GrAfico e diagramação: CRIA Comunicação - www.criavisual.com.br

05

O ESTADO DA ECONOMIA

Cota quase cumprida

WEB DESIGNER/INTERNET: Alessandra Moura - alessandra.moura.web@gmail.com

TRADUÇÃO: Melanie Siqueira

03

ECONOMIA INTERNACIONAL

DIRETOR: Alexis Cavicchini - alexis@suma.com.br

COLABORAÇÃO: Alexis Cavichini Filho - Jorge Clapp - Melanie Siqueira

Setores podem ser janelas para a retomada

VENDAS DO COMÉRCIO

34 CÂMBIO & COMÉRCIO EXTERIOR

31

23 24

PRODUÇÃO INDUSTRIAL

26

PRINCIPAIS INDICADORES

Oportunidades em energia e infraestrutura

SEGUROS

AÇÕES

20

BRIEFINGS

CIRCULAÇÃO: Otacílio Vieira Filho RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648 TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.


The State of the Economy o estado da economia

Economic environment improving gradually

T

he economic environment has improved with each passing day, with the expectation that Michel Temer will be confirmed as President.

If there is, as expected, this confirmation until the end of August, in the following months the political situation will be more stable. However, until the municipal elections in October, not much should change in relation to the expected changes in legislation, such as PEC 241, which sets a ceiling on public spending. The most likely is to get to November, and, of course, will require a long negotiation between the executive and the legislature, as in all democracies. It is likely - and expected - that the executive sag in the short term to “tie up the accounts” of future years. However, was initiated concrete actions that show the main line of the current economic team. The main highlight is the sale of Petrobras’ assets - estimated at $ 14 billion by the end of the year. An ambitious but feasible goal, which will be an important step in the financial restructuring of the largest Brazilian company with a billion dollar value chain that spreads throughout the economy and in particular the state of Rio de Janeiro, where it is the greater the impact of the crisis in the oil sector. At the same time, Eletrobras intends to privatize the six power distribution companies that still have and have been a source of losses and loss of focus in the parent company, whose main business is power generation and transmission lines. In short, micro actions are moving forward with the reform of public enterprises and the routing of the proposed privatization of loss-making enterprises. With regard to public accounts, from January to June this year, the primary deficit (excluding interest) was R$ 23.8 billion. While only in May and June the cost of debt interest were higher than R $ 60 billion. What proves to be essential to control the primary costs, as a first step, but the effective reduction of the public deficit will only be achieved with the reduction of interest on public debt. And with respect to interest, it seems that until October-November this year, the Selic rate will remain at 14.25% pa. Can be reduced from the end of the year or early 2017, in constant rates of 0.25% in each Copom meeting, if the inflation in moving averages 12 months, give in the coming months so far.

projects a reduction in expenses for retirement - whose deficit currently represents the higher cost of public expenditure (excluding interest expenses) - interest on domestic debt tend to decrease. And if besides the pension reform, there is an adaptation of CLT to modern labor relations and a strong reduction of state participation in the economy, privatization, concessions, grants and securitization of receivables, there is great scope for significant drop in interest rates. But still, the size of the reduction in interest rates will be the subject of an intense dispute between borrowers and financial investors. That will be a the long walk to a significantly lower interest rates, for companies and sales to consumers. Considering the current business environment, gradually restoring the confidence of the general population - and companies and investors - in the country’s future. The worst of the recession and the uncertainty is over and the economy is likely to continue improving in the second half of this year. However, the appreciation of the exchange rate (US / foreign currency) is an obstacle to the recovery of industrial production. As you continue to use the dollar as a currency board, is achieved gains for inflation, but with a very great sacrifice of the industry.

Considering the state of the economy, trends that will impact their investments and business are as follows: • The international economy continues to expand, which is expected between 3.0% and 3.5% this year. The big loser, with Brexit, will be Great Britain, if not get a favorable settlement of trade integration in the European common market. • Brazilian GDP falling 3.0% and 3.5% this year, with the greatest impact on the industry, down 5.5%; service sector falling 3.0% and; agriculture should not repeat the good performance of previous years. It estimated that its evolution will be only 2.0% this year. • The Stock Market is “stretched”, with prices anticipating, with optimism, confirming Michel Temer as president and approval of economic reforms. It has space to appreciate, if the speed of reforms are greater than expectations, which are growing. However, the results of the companies may take in to recover, which will cause that multiple values and dividend yields remain very high, what can cause intense fluctuations in prices, alternating short cycles of euphoria and pessimism.

If, in 2017, the government get a pension reform that Revista Suma Economica

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Briefings

Volume do setor de serviços De acordo com o IBGE, o volume do setor de serviços apresentou queda de 6,1% em maio na comparação com o mesmo mês de 2015, mantendo a trajetória de queda. No ano, retração de 5,1%. Em 12 meses o resultado apontou uma queda de 4,8%. Em receita, houve queda de 0,7% frente ao mês de maio de 2015, com o resultado acumulado em 12 meses fechando em alta de 0,4%. Entre janeiro e maio, alta de 0,2%. O destaque no volume de serviços ficou para Serviços de Tecnologia da Informação, que, assim como no mês passado, foi o único a apresentar alta no quinto mês de ano, fechando em 2,5%. Pelo lado negativo, queda de 15,1% em Transporte Aéreo. Em receita, o melhor resultado ficou para Serviços de Tecnologia da Informação, com elevação de 6,0%. No ano, o ramo Outros Serviços Prestados às Famílias tem o melhor desempenho, com alta de 5,7%. Por estado, os destaques foram Ceará, com alta de 1,5% no volume de serviços, seguido por Tocantins, com crescimento de 0,8%. Pelo lado negativo a maior queda foi apresentada pelo Amapá: - 17,1%.

Comportamento da Demanda por crédito por parte das empresas De acordo com o Serasa Experian, a demanda das empresas por crédito cresceu 10,5% em junho na comparação com o mesmo mês de 2015. Frente a maio de 2016, houve queda de 1,0%. O resultado acumulado nos primeiros seis meses aponta uma queda de 2,2%. Em 12 meses, desaceleração de 4,7%. Por porte de empresa, as micro e pequenas empresas tiveram alta de 11,4% em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado. Médias e Grandes apresentaram retração nesta base. Frente ao mês de maio, Grandes e Médias tiveram alta. O resultado acumulado do ano aponta ainda retração de dois dígitos tanto para Médias quanto para Grandes empresas. Para as MPE a retração entre janeiro e junho chegou a 1,5%. Em 12 meses a retração ficou menor em todas as pesquisadas. Na análise por setor, houve alta generalizada na procura por crédito frente ao mês de junho de 2015. Na comparação com maio, a alta de 2,9% em Serviços. O resultado no semestre aponta retração em todos os três setores, retração que vem diminuindo ao longo dos meses, assim como em 12 meses. Na pesquisa por região, frente ao mês de junho do ano passado, todas apresentaram aceleração. Na comparação com maio, queda em Norte, Nordeste e Sudeste. Nos seis primeiros meses do ano, alta apenas no Sudeste. Queda em todas as regiões no comparativo de 12 meses.

Fraco primeiro semestre De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção nacional de máquinas agrícolas atingiu 19,806 milhões de unidades no primeiro semestre deste ano, queda de 35% frente ao resultado do mesmo período do ano passado. As vendas tiveram queda de 30,9% entre janeiro e junho deste ano, com 17,059 mil unidades comercializadas. Já as exportações retraíram-se em 17,8%, atingindo 4,389 mil toneladas. O fraco desempenho do setor levou a um menor aproveitamento de mão de obra, com 16,177 mil postos de trabalho, 3,5% a menos de empregados do que no mesmo período de 2015.

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Fatos, Tendências & Oportunidades

facts, trends and opportunities Por Alexis Cavicchini, Editor

Juros: a “porta aberta do Fed” Há, aproximadamente, dezesseis trimestres, que o Federal Reserve mantém os juros baixíssimos e, mesmo assim, com algumas quedas no período. Contudo, sempre deixando nas atas a “porta aberta” para eventual subida nas taxas básicas de juros. Neste período, a maior parte da mídia - jornais, revistas, televisões e outras - destaca a possibilidade de um aumento de juros que pode estar próximo nos EUA. A realidade é que os juros baixos chegaram para ficar. Juros reais negativos já são praticados há muitos anos em grande parte dos países desenvolvidos. Contudo, atualmente, as “portas estão abertas” - de fato - para juros nominais negativos em praticamente toda a Europa continental, no Japão e em outras nações desenvolvidas.

E quais são as suas causas? As principais são quatro. Listadas a seguir. 1. O aumento de riquezas gerado pela abertura comercial na maior parte das nações. O que mostra o acerto - visionário - do escocês Adam Smith no século XVIII. A especialização de produção e o comércio internacional tornam os produtos e serviços (escaláveis) cada vez mais baratos, gerando uma deflação dos preços industriais e segurando os preços dos serviços. 2. O medo da deflação. A história econômica mostra que a deflação tem um efeito mais devastador e dramático do que a inflação. Logo, com a inflação próxima a zero, ou com os preços se reduzindo, a tendência dos Bancos Centrais é operar com juros negativos, que afastam o risco da deflação e, em paralelo, reduz a dívida pública. 3. O imenso aumento nas riquezas das famílias, nos países ricos, onde a renda per capita é cada vez maior e alcança um nível em que as despesas de consumo absorvem uma parte cada vez menor da renda, logo, aumentando a poupança financeira e, ou, alavancando o preço das ações e dos ativos em geral. 4. Grande geração de caixa por parte das empresas mais modernas e dinâmicas, o que reduz a demanda de empréstimos bancários. Isto tem ocorrido setores que geram cada vez mais caixa, como tecnologia (software e outros), farmacêuticas e cuidados com a vida, e empresas multinacionais, com escala de produção e distribuição sem precedentes na história econômica. Estas empresas estão se transformando em poupadores e investidores de recursos bilionários no mercado financeiro internacional. Considerando a expansão da liquidez pelos Bancos Centrais, a poupança das famílias e a geração de caixa das empresas, a não ser que surja um imenso demandador de dinheiro no mercado internacional, a tendência de longo prazo é de juros muito baixos nas economias desenvolvidas. Como consequência, continuará a ocorrer um intenso processo de concentração industrial (com fusões e aquisições) para absorver parte desta disponibilidade de caixa. O que, em seguida, alavancará ainda mais a capacidade destas empresas em gerar caixa além do necessário para os seus investimentos de capital e desenvolvimento de novos produtos. Devido a esta tendência, o preço das ações de bancos, no mercado internacional, está em queda livre.

Bancos no Brasil Por outro lado, o potencial para crescimento dos bancos brasileiros é completamente diferente. Pelo que, na nossa avaliação, o mercado acionário está sendo pessimista em relação aos bancos brasileiros. Apenas cinco bancos concentram em torno de 95% dos ativos financeiros no país. A renda per capita no país é pequena, assim como a poupança das famílias, posto que algumas “poupanças forçadas”, como o FGTS e outras, diminuem o fluxo livre de poupança na economia. Ao mesmo tempo, com exceção das empresas multinacionais - que tem acesso a capital das suas matrizes ou do mercado internacional - a maior parte das empresas nacionais está descapitalizada e tem uma geração de caixa muito menor do que as suas necessidades de investimentos e, ou, de capital de giro para um novo ciclo de expansão da economia. Além disto, ninguém pode assegurar que, efetivamente, o governo federal reduzirá substancialmente a demanda de dinheiro para o pagamento do serviço da dívida pública. Logo, em qualquer horizonte previsível, os cenários continuam atraentes para os bancos brasileiros, apesar da redução nos lucros deste ano, gerados pela redução na demanda por empréstimos e pelas bilionárias provisões para inadimplências. Revista Suma Economica

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Principais Indicadores main index

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Principais Indicadores main index

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Principais Indicadores main index

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Principais Indicadores main index

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Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IGP-M

IGP-M/FGV

Período

12

Índice

No mês

12 meses

dez 95 123,82 0,71 15,24 121,01 2,66 - 38,96 138,62 1,34 dez 96 135,20 0,73 9,19 152,67 1,73 26,16 23,87 151,87 0,87 dez 97 145,66 0,84 7,74 189,10 2,80 23,86 42,08 166,59 1,31 dez 98 148,27 0,45 1,79 238,65 2,20 26,20 32,92 179,56 0,74 dez 99 178,08 1,81 20,11 297,55 1,55 24,68 20,98 189,84 0,30 dez 00 195,80 0,63 9,95 347,44 1,16 16,76 15,39 193,77 0,10 dez 01 216,11 0,22 10,37 406,04 1,34 16,87 18,02 198,18 0,20 dez 02 270,78 3,75 25,30 480,32 1,65 118,29 24,90 203,78 0,36 dez 03 294,32 0,61 8,69 587,23 1,33 22,26 16,50 213,29 0,19 dez 04 330,87 0,74 12,42 679,68 1,44 15,74 17,75 217,19 0,24 dez 05 334,84 -0,01 1,21 804,19 1,41 18,33 18,00 223,35 0,23 dez 06 347,73 0,32 3,83 921,17 0,96 14,55 13,25 227,90 0,15 dez 07 374,66 1,76 7,75 1.205,63 0,82 11,49 11,25 231,23 0,06 dez 08 411,40 -0,13 9,81 1.146,81 1,06 11,81 13,75 234,98 0,21 dez 09 404,36 -0,26 -1,72 1.255,13 0,71 9,45 8,75 236,46 0,05 dez 10 450,14 0,69 11,32 1.373,81 0,87 9,46 10,75 238,10 0,14 dez 11 473,09 -0,12 5,10 1.525,51 0,85 11,04 11,00 240,95 0,09 dez 12 510,04 0,68 7,82 1.649,82 0,51 8,15 7,25 241,64 0,00 dez 13 538,23 0,60 5,51 1.774,71 0,72 7,57 10,00 242,1 0,05 dez 14 558,00 0,62 3,69 1.954,33 0,90 10,12 11,75 244,19 0,11 set 15 593,43 0,95 8,58 2.126,65 1,02 12,58 14,25 247,29 0,19 out 15 604,64 1,89 10,41 2.149,19 1,06 12,81 14,25 247,73 0,18 nov 15 613,83 1,52 10,69 2.170,25 0,98 12,05 14,25 248,06 0,13 dez 15 616,84 0,49 10,54 2.193,48 1,07 12,24 14,25 248,60 0,22 jan 16 623,87 1,14 10,96 2.214,97 0,98 12,36 14,25 248,92 0,13 fev 16 631,92 1,29 12,09 2.235,57 0,93 12,54 14,25 249,17 0,10 mar 16 635,15 0,51 11,57 2.259,27 1,06 12,69 14,25 249,72 0,22 abr 16 637,24 0,33 10,64 2.281,41 0,98 12,78 14,25 250,05 0,13 mai 16 642,47 0,82 11,09 2.304,68 1,02 12,91 14,25 250,42 0,15 jun 16 653,32 1,69 12,22 2.328,65 1,04 12,95 14,25 250,92 0,20 jul 16 654,50 0,18 11,65 2.352,87 1,04 12,91 14,25 251,32 0,16 PREVISÕES ago 16 656,46 0,30 11,67 2.376,63 1,01 12,89 14,25 251,70 0,15 set 16 660,07 0,55 11,23 2.400,40 1,00 12,87 14,25 252,08 0,15 out 16 663,04 0,45 9,66 2.424,16 0,99 12,79 14,25 252,43 0,14 nov 16 666,36 0,50 8,56 2.447,92 0,98 12,79 14,25 252,76 0,13 dez 16 669,03 0,40 8,46 2.471,66 0,97 12,68 13,75 253,06 0,12 jan 17 672,71 0,55 7,83 2.495,64 0,97 12,67 13,75 253,37 0,12 fev 17 676,07 0,50 6,99 2.520,34 0,99 12,74 13,75 253,72 0,14 mar 17 679,11 0,45 6,92 2.545,04 0,98 12,65 13,25 254,05 0,13 abr 17 682,51 0,50 7,10 2.569,73 0,97 12,64 13,25 254,36 0,12 mai 17 685,58 0,45 6,71 2.594,91 0,98 12,59 13,25 254,69 0,13 jun 17 688,66 0,45 5,41 2.620,60 0,99 12,54 13,25 255,02 0,13 jul 17 691,42 0,40 5,64 2.646,81 1,00 12,49 13,25 255,37 0,14

31,62 7,93 9,69 7,78 5,73 2,07 2,27 2,83 4,67 1,83 2,84 2,04 1,46 1,62 0,63 0,69 1,20 0,29 0,19 0,86 1,62 1,71 1,69 1,80 1,85 1,93 2,02 2,04 2,07 2,09 2,02

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No mês

12 meses

Índice

TBF SELIC TR

No mês

12 meses

Ao Ano

Índice

1,98 1,94 1,90 1,90 1,79 1,78 1,83 1,73 1,72 1,70 1,63 1,61


Evolução e Previsões - Câmbio

progression & previsions - exchange rates

DÓLAR X EURO

US$-OFICIAL US$-MÉDIO US$-PARALELO

Período Valor Final

No mês

No Ano

12 meses Valor Final

No mês

No Ano

12 meses Valor Final

No mês

12 meses

Ágio

dez 95

0,973

0,61

14,98

14,98

0,968

0,52

13,85

13,85

1,000

2,56

13,94

2,83

dez 96

1,039

0,6

6,88

6,88

1,037

0,67

7,15

7,15

1,120

2,28

11,99

7,75

dez 97

1,116

0,59

7,40

7,40

1,114

0,63

7,48

7,48

1,215

4,29

8,48

8,83

dez 98

1,209

0,6249

8,25

8,25

1,206

1,01

8,26

8,26

1,290

3,21

6,16

6,73

dez 99

1,789

-6,95

48,06

48,06

1,843

-4,51

52,75

52,75

1,950

-3,46

51,21

9,00

dez 00

1,955

-0,21

9,30

9,30

1,963

0,77

6,53

6,53

2,180

5,31

11,75

11,49

dez 01

2,320

-8,24

18,69

18,69

2,363

-7,08

20,37

20,37

2,600

-1,52

19,28

12,05

dez 02

3,533

-2,86

52,26

52,26

3,626

1,39

53,43

53,43

3,670

1,94

41,16

3,88

dez 03

2,889

-2,03

-18,23

-18,23

2,925

0,41

-19,32

-19,32

3,000

0,00

-18,26

3,84

dez 04

2,654

-2,81

-8,13

-8,13

2,718

-2,44

-7,08

-7,08

3,030

-0,33

1,00

14,16

dez 05

2,341

6,07

-11,79

-11,79

2,285

3,34

-15,93

-15,93

2,530

3,27

-16,50

8,09

dez 06

2,138

-1,42

-8,67

-8,67

2,150

0,09

-5,91

-5,91

2,300

-4,17

-9,09

7,57 12,91

dez 07

1,771

-0,73

-17,17

-17,17

1,786

0,90

-16,93

-16,93

2,000

0,00

-13,04

dez 08

2,337

0,17

31,96

31,96

2,394

5,69

34,04

34,04

2,500

11,11

25,00

6,97

dez 09

1,741

-0,51

-25,50

-25,50

1,750

0,81

-26,90

-26,90

1,860

0,54

-25,60

6,82

dez 10

1,666

-2,91

-4,31

-4,31

1,693

-1,17

-3,26

-3,26

1,820

0,00

-2,15

9,24

dez 11

1,876

3,59

12,61

12,61

1,837

2,62

8,51

8,51

2,030

5,18

11,54

8,22

dez 12

2,043

-3,04

8,90

8,90

2,078

0,48

13,12

13,12

2,180

-3,54

7,39

6,70

dez 13

2,343

0,77

14,68

14,68

2,345

2,18

12,85

12,85

2,520

1,20

15,6

7,55

dez 14

2,656

3,75

13,36

13,36

2,639

3,57

12,54

12,54

2,860

4,00

13,49

7,68

set 15

3,973

8,94

49,59

62,10

3,906

11,15

48,01

67,42

4,200

8,53

59,09

5,71

out 15

3,859

-2,87

45,29

57,90

3,880

-0,66

47,03

58,50

4,070

-3,1

57,14

5,46

nov 15

3,851

-0,21

44,99

50,43

3,776

-2,68

43,08

48,19

4,060

-0,25

47,64

5,43

dez 15

3,905

1,40

47,03

47,03

3,871

2,51

46,68

46,68

4,160

2,46

45,45

6,53

jan 16

4,043

3,53

3,53

51,88

4,052

4,68

4,68

53,83

4,290

3,13

50,00

6,11

fev 16

3,980

-1,56

1,92

38,29

3,974

-1,92

2,66

41,12

4,140

-3,50

35,29

4,02

mar 16

3,559

-10,58

-8,86

10,94

3,704

-6,79

-4,31

18,00

3,750

-9,42

10,29

5,37

abr 16

3,451

-3,03

-11,63

15,26

3,566

-3,72

-7,88

17,19

3,550

-5,33

10,59

2,87

mai 16

3,595

4,17

-7,94

13,09

3,539

-0,76

-12,66

15,58

3,730

5,07

10,68

3,75

jun 16

3,210

-10,71

-17,80

6,54

3,424

-3,25

-11,55

10,03

3,350

-10,19

1,52

4,36

jul 16

3,239

3,27

-17,06

-4,57

3,275

-4,35

-15,40

1,610

3,380

0,90

-7,40

4,35

PREVISÕES ago 16

3,260

0,65

-16,52

-10,61

3,240

-1,07

-16,30

-7,80

3,390

0,30

-12,40

4,00

set 16

3,280

0,61

-16,01

-17,44

3,270

0,93

-15,53

-16,28

3,410

0,59

-18,81

4,00

out 16

3,290

0,30

-15,75

-14,74

3,280

0,30

-15,27

-15,46

3,420

0,29

-15,97

4,00

nov 16

3,300

0,30

-15,49

-14,31

3,290

0,30

-15,01

-12,87

3,430

0,29

-15,52

4,00

dez 16

3,310

0,30

-15,24

-15,24

3,300

0,30

-14,75

-14,75

3,440

0,29

-17,31

4,00

jan 17

3,330

0,60

0,60

-17,64

3,320

0,61

0,61

-18,07

3,460

0,58

-19,35

4,00

fev 17

3,340

0,30

0,91

-16,08

3,330

0,30

0,91

-16,21

3,470

0,29

-16,18

4,00

mar 17

3,350

0,30

1,21

-5,87

3,340

0,30

1,21

-9,83

3,480

0,29

-7,20

4,00

abr 17

3,380

0,89

2,11

-2,06

3,370

0,90

2,12

-5,50

3,510

0,86

-1,13

4,00

mai 17

3,390

0,30

2,42

-5,70

3,380

0,30

2,42

-4,49

3,520

0,28

-5,63

4,00

jun 17

3,400

0,29

2,72

5,92

3,390

0,30

2,73

-0,99

3,540

0,57

5,67

4,00

jul 17

3,410

0,29

3,02

5,28

3,400

0,29

3,03

3,82

3,550

0,28

5,03

4,00

Revista Suma Economica

13


Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IPCA

INPC

Período

14

Índice

No mês

IPCA

12 meses

Índice

No mês

DIEESE

12 meses

Índice

No mês

IPC - FIPE

12 meses

Índice

No mês

dez 95 1.255,58 1,65 21,98 1.244,20 1,56 22,41 161,15 1,89 46,19 145,71 1,21 dez 96 1.370,05 0,33 9,12 1.363,20 0,47 9,56 183,81 0,38 14,07 160,34 0,17 dez 97 1.429,51 0,57 4,34 1.434,42 0,43 5,22 195,05 0,18 6,11 168,07 0,57 dez 98 1.465,07 0,42 2,49 1.458,17 0,33 1,66 195,97 0,15 0,47 165,07 -0,12 dez 99 1.588,58 0,74 8,43 1.588,53 0,60 8,94 214,73 0,80 9,57 179,32 0,49 dez 00 1.672,33 0,55 5,27 1.683,43 0,59 5,97 230,22 0,82 7,21 187,18 0,26 dez 01 1.830,22 0,74 9,44 1.812,61 0,65 7,67 251,93 -0,16 9,43 200,51 0,25 dez 02 2.100,00 2,70 14,74 2.039,73 2,10 12,53 284,51 2,39 12,93 220,40 1,83 dez 03 2.318,06 0,54 10,38 2.229,43 0,52 9,30 311,69 0,32 9,55 238,40 0,42 dez 04 2.460,23 0,86 6,13 2.398,88 0,86 7,60 335,68 0,54 7,70 254,06 0,67 dez 05 2.584,41 0,40 5,05 2.535,37 0,36 5,69 350,90 0,19 4,53 265,55 0,29 dez 06 2.657,12 0,62 2,81 2.615,02 0,48 3,14 359,89 0,65 2,56 272,30 1,04 dez 07 2.794,11 0,97 5,16 2.731,58 0,74 4,46 377,15 1,09 4,79 284,21 0,82 dez 08 2.975,21 0,29 6,48 2.892,81 0,28 5,90 400,83 0,10 6,28 301,75 0,16 dez 09 3.097,60 0,24 4,11 3.017,55 0,37 4,31 417,02 0,08 4,04 312,76 0,18 dez 10 3.297,87 0,60 6,47 3.195,86 0,63 5,91 445,82 0,65 6,91 332,82 0,54 dez 11 3.498,38 0,51 6,08 3.403,69 0,50 6,50 473,04 0,50 6,11 352,14 0,61 dez 12 3.715,20 0,74 6,20 3.602,42 0,79 5,84 503,34 0,43 6,41 370,14 0,78 dez 13 3.921,86 0,72 5,56 3.815,35 0,92 5,91 533,69 0,44 6,03 384,54 0,65 dez 14 4.166,13 0,62 6,23 4.059,82 0,78 6,41 569,63 0,52 6,73 404,56 0,30 ago 15 4.486,51 0,25 9,88 4.346,61 0,22 9,53 607,39 0,06 8,53 434,34 0,56 set 15 4.509,39 0,51 9,90 4.370,09 0,54 9,49 610,30 0,48 8,80 437,21 0,66 out 15 4.544,12 0,77 10,33 4.405,92 0,82 9,93 615,06 0,78 9,10 441,06 0,88 nov 15 4.594,56 1,11 10,97 4.450,42 1,01 10,48 621,34 1,02 9,64 445,73 1,06 dez 15 4.635,91 0,90 11,28 4.493,15 0,96 10,67 626,12 0,77 9,92 449,39 0,82 jan 16 4.705,91 1,51 11,31 4.550,21 1,27 10,71 637,39 1,80 10,95 455,55 1,37 fev 16 4.750,62 0,95 11,08 4.591,16 0,90 10,36 641,92 0,71 10,20 459,60 0,89 mar 16 4.771,52 0,44 9,91 4.610,90 0,43 9,39 644,74 0,44 9,31 464,06 0,97 abr 16 4.802,06 0,64 9,83 4.639,03 0,61 9,28 648,42 0,57 9,33 466,19 0,46 mai 16 4.849,12 0,98 9,82 4.675,21 0,78 9,32 652,76 0,67 9,44 468,85 0,57 jun 16 4.871,91 0,47 9,49 4.691,58 0,35 8,84 655,70 0,45 9,04 471,90 0,65 PREVISÕES jul 16 4.893,83 0,45 9,35 4.710,34 0,40 8,61 658,98 0,50 8,56 473,55 0,35 ago 16 4.913,41 0,40 9,52 4.726,83 0,35 8,75 661,61 0,40 8,93 475,44 0,40 set 16 4.930,60 0,35 9,34 4.748,10 0,45 8,65 664,59 0,45 8,90 477,58 0,45 out 16 4.950,33 0,40 8,94 4.767,09 0,40 8,20 667,25 0,40 8,48 479,25 0,35 nov 16 4.977,55 0,55 8,34 4.790,93 0,50 7,65 670,25 0,45 7,87 481,17 0,40 dez 16 5.004,93 0,55 7,96 4.817,28 0,55 7,21 673,60 0,50 7,58 483,34 0,45 jan 17 5.037,46 0,65 7,05 4.846,18 0,60 6,50 677,31 0,55 6,26 485,51 0,45 fev 17 5.072,72 0,70 6,78 4.877,68 0,65 6,24 681,37 0,60 6,15 487,94 0,50 mar 17 5.103,16 0,60 6,95 4.904,51 0,55 6,37 685,12 0,55 6,26 490,38 0,50 abr 17 5.128,68 0,50 6,80 4.926,58 0,45 6,20 688,54 0,50 6,19 492,59 0,45 mai 17 5.156,88 0,55 6,35 4.951,21 0,50 5,90 691,99 0,50 6,01 494,80 0,45 jun 17 5.182,67 0,50 6,38 4.973,49 0,45 6,01 695,45 0,50 6,06 496,78 0,40

Revista Suma Economica

12 meses 23,17 10,04 4,83 -1,79 8,64 4,38 7,13 9,92 8,17 6,57 4,53 2,54 4,37 6,17 3,65 6,41 5,80 5,11 3,89 5,21 9,06 9,55 10,10 10,51 11,08 10,81 10,45 10,74 10,04 9,99 10,18 9,64 9,46 9,23 8,66 7,95 7,55 6,58 6,17 5,67 5,66 5,54 5,27


Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IGP-DI

IGP - FGV

Período

Índice

No mês

IPA - FGV

12 meses

Índice

No mês

IPC - FGV

12 meses

Índice

No mês

INCC - FGV

12 meses

Índice

No mês

12 meses

dez 95 123,10 0,27 14,71 113,84 -0,61 6,38 136,71 1,57 25,91 138,68 0,86 dez 96 134,62 0,88 9,36 123,06 1,21 8,10 152,22 0,44 11,34 151,94 0,59 dez 97 144,70 0,69 7,49 132,65 0,87 7,80 163,23 0,56 7,23 162,29 0,23 dez 98 147,17 0,98 1,71 134,64 1,74 1,50 165,96 0,09 1,67 166,76 0,05 dez 99 176,59 1,23 19,98 173,53 1,60 28,88 181,08 0,60 9,11 182,11 1,04 dez 00 193,89 0,76 9,80 194,46 0,85 12,06 192,34 0,62 6,21 196,06 0,64 dez 01 214,07 0,18 10,41 217,57 -0,09 11,88 207,61 0,70 7,94 213,40 0,34 dez 02 270,62 2,70 26,42 294,62 3,14 35,41 232,83 1,94 12,15 240,86 1,70 dez 03 291,37 0,60 7,67 313,10 0,74 6,27 253,60 0,43 8,92 275,59 0,16 dez 04 326,71 0,52 12,13 359,08 0,48 14,68 269,53 0,63 6,28 306,02 0,51 dez 05 330,74 0,07 1,23 355,62 -0,14 -0,96 282,81 0,46 4,93 326,92 0,37 dez 06 343,26 0,26 3,78 370,93 0,11 4,31 288,65 0,63 2,06 343,38 0,36 dez 07 370,37 1,47 7,90 405,92 1,90 9,43 301,96 0,70 4,61 364,54 0,59 dez 08 404,10 -0,44 9,11 445,59 -0,88 9,77 320,28 0,52 6,07 407,78 0,17 dez 09 398,30 -0,11 -1,44 427,39 -0,29 -4,09 332,86 0,24 3,93 421,06 0,10 dez 10 443,33 0,38 11,31 486,51 0,21 13,83 353,59 0,72 6,23 453,78 0,67 dez 11 465,55 -0,16 5,01 506,53 -0,55 4,12 376,07 0,79 6,36 487,73 0,11 dez 12 503,37 0,66 8,13 554,19 0,74 9,41 397,44 0,66 5,68 523,44 0,16 dez 13 531,17 0,69 5,52 582,25 0,78 5,06 419,84 0,69 5,64 565,78 0,10 dez 14 551,26 0,38 3,78 594,87 0,30 2,17 448,56 0,75 6,84 605,07 0,08 ago 15 581,67 0,40 7,78 623,13 0,44 7,16 480,94 0,22 9,73 643,82 0,59 set 15 589,93 1,42 9,29 635,71 2,02 9,52 482,96 0,42 9,65 645,24 0,22 out 15 600,31 1,76 10,56 650,84 2,38 11,32 486,63 0,76 10,01 647,56 0,36 nov 15 607,45 1,19 10,61 660,02 1,41 11,29 491,50 1,00 10,40 649,76 0,34 dez 15 610,13 0,44 10,68 662,20 0,33 11,32 495,83 0,88 10,54 650,41 0,10 jan 16 619,46 1,53 11,62 672,99 1,63 12,87 504,65 1,78 10,59 652,95 0,39 fev 16 624,33 0,79 11,91 678,65 0,84 13,36 508,49 0,76 10,36 656,48 0,54 mar 16 627,02 0,43 11,05 681,16 0,37 12,38 511,03 0,50 9,37 660,68 0,64 abr 16 629,27 0,36 10,43 683,13 0,29 11,47 513,53 0,49 9,24 664,31 0,55 mai 16 636,38 1,13 11,23 693,31 1,49 12,92 516,82 0,64 9,15 664,84 0,08 jun 16 646,76 1,63 12,28 707,87 2,10 14,80 518,16 0,26 8,55 677,68 1,93 PREVISÕES jul 16 647,99 0,19 11,85 707,87 0,00 14,10 519,72 0,30 8,30 684,45 1,00 ago 16 650,84 0,44 11,89 711,06 0,45 14,11 521,80 0,40 8,49 687,87 0,50 set 16 654,16 0,51 10,89 714,97 0,55 12,47 524,15 0,45 8,53 690,97 0,45 out 16 657,20 0,46 9,48 718,90 0,55 10,46 525,98 0,35 8,09 693,04 0,30 nov 16 660,38 0,48 8,71 722,85 0,55 9,52 528,08 0,40 7,44 695,47 0,35 dez 16 663,55 0,48 8,76 726,47 0,50 9,71 530,72 0,50 7,04 697,55 0,30 jan 17 667,10 0,54 7,69 730,46 0,55 8,54 533,64 0,55 5,74 700,35 0,40 fev 17 670,31 0,48 7,36 734,12 0,50 8,17 536,04 0,45 5,42 703,50 0,45 mar 17 673,39 0,46 7,40 737,42 0,45 8,26 538,72 0,50 5,42 706,31 0,40 abr 17 676,62 0,48 7,52 741,11 0,5 8,49 541,15 0,45 5,38 709,49 0,45 mai 17 680,17 0,53 6,88 745,55 0,6 7,54 543,31 0,40 5,13 712,68 0,45 jun 17 683,44 0,48 5,67 749,65 0,55 5,90 545,22 0,35 5,22 715,89 0,45

31,48 9,56 6,81 2,76 9,20 7,66 8,85 12,87 14,42 11,04 6,83 5,04 6,16 11,86 3,25 7,77 7,48 7,32 8,09 6,94 7,30 7,38 7,58 7,47 7,49 6,93 7,17 7,20 7,29 6,37 6,46 6,94 6,84 7,09 7,02 7,03 7,25 7,26 7,16 6,91 6,80 7,20 5,64

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Análise da Conjuntura conjuncture analisys

Oportunidades em energia e infraestrutura A figura na abertura desta análise apresenta a evolução nos preços do petróleo no decorrer dos últimos anos. Passada a euforia, com preços altíssimos e a depressão com queda nos preços, a indústria procura o seu ponto de equilíbrio com custos mais baixos, com uma demanda que continua firme e a necessidade de garantir novas fontes de suprimento para as próximas décadas, considerando que a velocidade de aumento no consumo de energia tem sido maior do que a expansão na oferta de combustíveis “ecológicos”

L

ogo, petróleo e gás continuarão sendo, por longo tempo, geradores de cadeias de valores bilionários.

Nos últimos anos, no Brasil, ocorreu uma “déblâcle” no setor de petróleo, após o quase colapso da Petrobras por má gestão e corrupção e por uma política em relação aos negócios de petróleo que afastou os investidores estrangeiros. Com a nova gestão da Petrobras, vendendo ativos e reduzindo a sua dívida colossal - R$ 540 bilhões - a petroleira tende a se recuperar e, ainda que menor, continuará sendo a maior empresa do país. Ao mesmo tempo, a política que se desenha para o setor de petróleo, com menor ingerência do governo, segurança jurídica e mais liberdade para as empresas que desejem investir, deve fazer com que, em poucos anos, o negócio de petróleo volte a florescer, sendo um segmento atraente para os diferentes tipos de fornecedores que atuam no setor.

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O mesmo ocorre na área de energia elétrica. As medidas intempestivas e a má gestão no governo anterior arrasaram as empresas do setor elétrico e, em particular, a Eletrobrás. Como se pode observar na figura 2, a participação no PIB do setor de “Produção e Distribuição de Eletricidade, Gás, Água e Esgoto”, que compõem os investimentos mais básicos e imprescindíveis de infraestrutura para o crescimento econômico e a saúde na sociedade moderna, tem perdido, sistematicamente, participação no PIB. Enquanto outros setores, como o comércio, aumentaram significativamente a geração de renda. Considerando a privatização, já manifesta, para as seis distribuidoras de energia da Eletrobrás, que acumulam grandes prejuízos, e, da expectativa em relação a algumas linhas de transmissão, os negócios no setor elétrico devem ficar movimentados. Levando em conta esta situação, o segmento de energia estará entre os mais atraentes dos próximos


Análise da Conjuntura

conjuncture analisys

anos, isto levando em conta que as mudanças econômicas ocorram e o setor de energia reorganize-se. Infraestrutura em geral Por um lado, a Lava Jato desorganizou as maiores construtoras e empreiteiras do país. Por outro, abre espaço para novas empresas na área de construção - ou para a atuação das empresas tradicionais - com custos que, espera-se, sejam menores.

Porém, o mais importante é que, com a reorganização do estado, existem imensas oportunidades no setor de infraestrutura em praticamente todas as regiões do país. Os negócios ligados, direta ou indiretamente, à energia e à infraestrutura em geral estão entre as oportunidades mais atraentes de investimentos nos próximos anos.

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Taxa de Juros interest rates

Governo Temer terá dezoito meses para adotar medidas impopulares Os juros básicos devem continuar no patamar atual no decorrer dos próximos meses, considerando as declarações do Banco Central VARIAÇÃO ANUAL DA SELIC

P

ortanto, a Selic se manterá em 14,25% a.a. até outubro ou novembro, podendo cair 0,25% a cada uma das reuniões seguintes do Copom, se a inflação manifestar tendência de queda, o que é provável no decorrer do segundo semestre deste ano, em razão de as empresas estarem reduzindo o ritmo dos reajustes de preços, devido à diminuição das incertezas, após a posse da atual equipe econômica do governo central. Eventualmente a queda nos juros pode ser um pouco maior. Porém, o mais provável é que as reduções de juros sejam feitas com parcimônia e aos poucos, se, no decorrer deste ano, e em 2017, o governo levar em frente as reformas econômicas e políticas que parece estar disposto a realizar Queda na demanda por empréstimos No primeiro semestre deste ano o crédito encolheu 2,8%. Esta é a primeira redução em nove anos.

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Um retrato da recessão, atingindo o mais moderno e dinâmico setor da economia nacional. O estoque de financiamentos atingiu R$ 3,13 trilhões ao fim de junho. E, a expectativa otimista em relação ao estoque de creditos é de um crescimento entre 1,0% e 2,0% no segundo semestre, considerando a recuperação sazonal da economia no fim do ano e o aumento da confiança do empresariado e dos consumidores em relação ao futuro. Neste ano, tem sido emblemática a queda na rentabilidade dos bancos, devido à menor demanda por dinheiro e às imensas reservas de contingência para devedores duvidosos. Entretanto, em paralelo, os bancos têm conseguido reduções de custos e melhorias de processos em algumas áreas sensíveis do negócio. O que permitirá ganhos expressivos no decorrer dos próximos anos, com o aumento da demanda por crédito - e outros


Taxa de Juros interest rates

produtos dos conglomerados - e com o crescimento da economia. Juros nominais negativos no mercado internacional, queda nas ações dos bancos e pessimismo no Brasil Até o início de agosto as ações de bancos perderam mais de US$ 500 bilhões em valor de mercado. E o preço das ações, principalmente dos bancos europeus, está muito baixo quando comparado às séries históricas.

a situação de muitas instituições, os Bancos Centrais poderão forçar “fusões” que causem grandes prejuízos aos detentores das ações de empresas financeiras. E muitos pensam que a realidade pode ser ainda pior. Temem um novo “Lehman Brothers”. Ou vários, que podem surgir de forma inesperada e transformar “em pó” os seus investimentos. Ou seja, os investidores americanos e europeus estão muito pessimistas em relação ao cenário para os bancos nos próximos anos.

As ações do Deutsche Bank, símbolo da rica Alemanha, por exemplo, está valendo, em torno de 25% do seu valor contábil. Outros ícones estão com os preços ainda mais baixos.

No Brasil, a prática de se comparar os múltiplos das empresas nacionais em relação às suas congêneres no mercado internacional, naturalmente, também é usada para bancos, o que gera uma imensa distorção em termos de preços, considerando que as realidades de mercado são diferentes.

Os investidores estão avaliando que, com o excesso de liquidez no mercado internacional, menor demanda por dinheiro e juros nominais negativos, a rentabilidade dos bancos continuará se reduzindo. E que, como é difícil

Pois, enquanto a crise dos bancos internacionais é estrutural a dos bancos brasileiros é conjuntural e diretamente ligada à recessão atual que atravessa a economia, que já está no fim.

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Ações stocks

Ibovespa tem forte alta em julho A bolsa brasileira, seguindo o otimismo gerado pelos indicadores antecedentes da economia e pelo bom momento do mercado internacional - que bate sucessivos recordes - conseguiu obter expressivo resultado em julho, que se traduziu em uma alta de 11,02%, chegando aos 57.308 pontos Evolução da bovespa

T

se movimentando em direção à renda variável. Outro sinal positivo é que ocorreu a primeira oferta pública de ações desde meados do ano passado, a oferta de papéis da Energisa, uma holding distribuidora de energia.

Com isso, o Ibovespa apresentou 10 pregões seguidos de alta, o que demonstra um fluxo de capitais

Por outro lado, temos um ambiente no mercado americano que tem sido chamado de “período de calmaria”. A calmaria ocorre por conta do longo período de juros baixos e crescimento econômico

al resultado pode ser atribuído primeiramente pela melhor perspectiva em relação ao futuro econômico do país. Os indicadores industriais antecedentes já começam a dar sinais de melhora. Esses sinais são exatamente o que esperava o mercado como fato concreto positivo da nova administração.

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Ações stocks

contínuo (porém não economias mundiais.

vigoroso)

das

principais

investidores externos, que possuem grande quantidade de capital.

Tanto o índice Dow Jones quanto o S&P 500 atingiram novos patamares recordes de fechamento em julho.

Esses investidores estão se desfazendo de ações de Bancos em todo o mundo, simplesmente para alterarem suas carteiras e sair do “risco bancário”. Assim, mesmo empresas que nada tenham a ver com a situação tendem seus papéis penalizados.

É bastante provável que ocorra algum tipo de correção de curto prazo no mercado americano, com investidores embolsando os lucros obtidos nesse longo rally de alta. No entanto, mesmo que o Federal Reserve aumente os juros, esses continuarão negativos e não haverá alternativa que não reinvestir o capital na própria bolsa ou em novos negócios. Outro ponto a ser observado na conjuntura internacional é a queda do preço do petróleo, que retraiu 14% em Londres e 16% em Nova York no acumulado do mês de julho. Tal dado é bastante interessante, pois a queda no preço deu-se principalmente por uma superprodução na América do Norte, e não por conta de redução de demanda. Com isso, está sendo quebrada aos poucos a ligação entre a temperatura política no Oriente Médio e o preço da principal commodity internacional. Bancos no exterior e no Brasil Conforme já analisado na matéria de juros desta edição, no exterior existe uma queda pela demanda de empréstimos, que, aliada com os baixos juros praticados pelos bancos centrais das principais economias, tem gerado resultados ruins para as instituições financeiras internacionais. Por outro lado, no Brasil as taxas de juros continuam entre as maiores do mundo, e os bancos continuam a apresentar resultados que são bastante promissores quando comparados com seus pares internacionais. No entanto, para os próximos meses as ações de bancos brasileiros deverão sofrer. Não por conta de seus fundamentos, que continuam bastante sólidos, mas sim pela alocação de carteiras efetuada pelos

Acreditamos que pode ser uma oportunidade interessante para se comprar, aos poucos, ações de Bancos brasileiros. Entre as ações de bancos brasileiros, além dos tradicionais BB, Itaú e Bradesco, avaliamos como atraentes os preços das ações do Banco ABC Brasil, assim como os seus fundamentos. Siderúrgicas No gráfico que é mostrado em conjunto com essa matéria vemos a evolução do valor de mercado das principais siderúrgicas listadas em bolsa no Brasil, a CSN, a Gerdau e a Usiminas. Como se pode perceber, o valor de mercado dessas empresas ainda se encontra muito distante do valor de 2008, quando o setor estava em alta, sendo então uma das vedetes da bolsa. Assim, percebemos que ainda existe um longo caminho de recuperação do valor de mercado de tais empresas. Com isso, conforme o setor for recuperando seus fundamentos, seus papéis irão se valorizar, acompanhando o passo. No entanto, as ações dessas três siderúrgicas já tiveram expressivas valorizações esse ano (CSN: + 167%; Gerdau: +70,11%; Usiminas: + 147%). Assim, a tendência é que ocorra uma forte realização de lucros nos próximos meses. Importa alertar ainda que, apesar de o setor estar melhor do que antes, ele ainda está trabalhando com margens extremamente apertadas e por vezes negativas.

VALOR DE MERCADO DAS COMPANHIAS SIDERÚRGICAS

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Fundos de Investimento mutual funds

Boa valorização nos fundos de ações Rentabilidade favorável para a categoria em junho COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE FUNDOS

E

m junho, a indústria de fundos de investimento registrou resgate líquido de R$ 5,3 bilhões, mantendo a trajetória de baixa pelo segundo mês em sequência.

O responsável pelo movimento negativo do sexto mês do ano foi a modalidade Renda Fixa que apresentou saída líquida de R$ 12,7 bilhões. Outra categoria com resgate líquido significativo foi FIDC, com R$ 1,6 bilhão. Pelo lado da entrada líquida, o destaque ficou para a modalidade Previdência, com R$ 6,2 bilhões, seguido de Multimercados, com R$ 3,2 bilhões e FIP, com R$ 400 milhões. No primeiro semestre, a liderança é da Renda Fixa com R$ 20,7 bilhões, seguido de Previdência com R$ 20,5 bilhões. Na outra ponta, o resgate líquido é liderado pela categoria Ações, com R$ 6,1 bilhões. O total de aplicações no ano chegou a R$ 2,078 trilhões, contra R$ 2,040 trilhões em resgates, levando a uma captação líquida de R$ 38,1 bilhões. A boa valorização do Ibovespa em junho ajudou alguns fundos de ações, que apresentaram rentabilidade significativa, caso, por exemplo, dos fundos setoriais, com alta de 14,45%, o que levou os papéis a uma valorização de 33,72% no semestre.

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Em Renda Fixa, o tipo Duração Alta Soberano teve alta de 1,91% em junho, acumulando valorização de 14,24% nos seis primeiros meses do ano. Para Multimercados, destaque para Long and Short Neutro, com rentabilidade de 2,02% em junho e 11,77% no primeiro semestre. O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em junho, a R$ 3,186 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.

CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR CATEGORIA NO MÊS DE JUNHO


Seguros insurance

Melhoram aplicações na previdência Dados são da Fenaprevi

A

Fenaprevi divulgou que os aportes em previdência privada complementar aberta atingiram R$ 9,8 bilhões em maio, alta de 12,64% frente ao mesmo período do ano passado. A captação líquida foi de R$ 5,4 bilhões. Por tipo de plano, foi divulgado que os Individuais receberam cerca de R$ 9 bilhões em recursos em maio deste ano. Os Planos para Menores tiveram aportes de R$ 163,5 milhões e os Empresariais, R$ 767,9 bilhões. No caso do VGBL, foram R$ 9 bilhões, com o PGBL recebendo R$ 669 milhões. Considerando o resultado acumulado entre janeiro e maio, os aportes no sistema de previdência privada complementar aberta foram de R$ 40,3 bilhões, com 10,7% acima do resultado do mesmo período do ano passado. As contribuições nos Planos individuais ficaram em R$ 36,9 bilhões até maio, com os Planos para Menores chegando a R$ 792,6 milhões e os para Empresas, R$ 3,4 bilhões. No terceiro mês do ano, VGBL apresentou aportes de R$ 36,8 bilhões, com o PGBL ficando com R$ 3,1 bilhões. Dados da Fenacap De acordo com a Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), a receita do setor de capitalização alcançou R$ 8,244 bilhões entre janeiro e maio deste ano, queda de 0,6% em relação ao registrado no mesmo período do ano passado. As provisões técnicas chegaram R$ 30,128 bilhões.

MERCADO DE SEGUROS GERAIS - Em R$ milhões Jan. a ABR. 2015

Jan. A ABR. 2016

Var. %

Automóveis

10.353

9.941

-4,0

Patrimoniais

3.986

4.244

6,5

DPVAT

3.998

4.276

7,0

Habitacional

998

1.105

10,8

Transportes

922

944

2,4

Riscos Financeiros

811

915

12,8

Responsabilidades

534

511

-4,3

Outros

976

1.438

47,4

22.578

23.374

3,5

Segmentos (Prêmio Direto)

Total Seguros Gerais Fonte: Susep

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Vendas do Comércio retail sales

Aumento da participação dos cartões nas vendas

E

Dados compilados pela Abecs

m julho a Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a partir de dados a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) divulgou o balanço sobre as vendas por cartão no varejo em 2015.

Para a entidade, cresceu a participação dos cartões no faturamento do varejo passou de 32,5% em 2014 para 33,3% em 2015, sendo que este acréscimo se deveu, principalmente, pela melhora do desempenho nos cartões de débito, enquanto o faturamento por cartões de crédito ficou estável. A participação do cartão do débito passou de 11,9% para 12,8%, enquanto no crédito o share foi de 20,5%, igual ao registrado em 2014. Os dados da Abecs apontaram que as vendas por cartões no varejo registraram um faturamento de R$ 463 bilhões, alta de 5,6% frente aos dados de 2014. No crédito, R$ 285 bilhões (+2,9%). No débito, R$ 178 bilhões, com elevação de 10,3%. Para a FecomercioSP, a melhora dos cartões de débito deve-se ao fato de, com a crise, o recebimento pelo lojista pela venda é mais rápida, o que alivia o fluxo de caixa. Além disso, as taxas de desconto são mais baixas. Com isso, os lojistas oferecem ao consumidor promoções nas compras com cartões de débito para atraírem a atenção e para faturarem mais rápido. Demanda do consumidor por crédito De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por

VENDAS DO VAREJO NO BRASIL

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crédito cresceu 6,8% em junho na comparação com o mesmo mês de 2015. Frente ao mês de maio, a alta foi de 2,1%. O resultado acumulado no primeiro semestre do ano aponta uma elevação de 3,2%. No ano passado, a alta deste período acumulado havia ficado em 4,8%, o que, para o Serasa, demonstra um enfraquecimento natural diante da situação econômica do país. Na análise por renda, todas as faixas tiveram aceleração na comparação com o mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de maio, também houve alta generalizada. O resultado acumulado entre janeiro e junho aponta queda apenas na faixa até R$ 500 / mês. No resultado em 12 meses, esta faixa agora tem a companhia da que se situa entre R$ 500 e R$ 1000. Por região, em junho houve alta em quatro das cinco pesquisadas, sendo a exceção o Norte, isto frente ao mesmo mês de 2015. Na comparação com maio, retração no CentroOeste. O resultado acumulado do ano aponta crescimento no Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste. Em 12 meses, altas no Sul e no Sudeste. Números da inadimplência O Serasa divulgou em julho índices de inadimplência do consumidor para maio. A pesquisa apontou que na passagem do quarto para o quinto mês do ano o número de pessoas inadimplentes caiu 1,26 milhão, ficando em cerca de 57,47 milhões de devedores, que juntos acumulavam um valor inadimplente de R$ 264,2 bilhões.


Vendas do Comércio retail sales

Essa ligeira queda na passagem de abril para maio mostra a tentativa, segundo o Serasa, de o consumidor tentar livrarse logo das dívidas acumuladas, buscando a renegociação, ou sacando dinheiro da popança, por exemplo, ou buscando novas linhas (o que não seria o ideal, mas é o que se pode fazer neste momento difícil). Empresários mais confiantes? Dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostraram ligeira melhora na confiança do empresário do varejo e dos serviços. Pelo que se percebeu, é que o empresário está sentindo que a situação parou de piorar, ou seja, o fundo do poço parece já ter sido atingido, e com a mudança das lideranças na economia, a tendência é de que no médio prazo as coisas voltem aos eixos. Essa percepção é importante para a cadeia, pois envolve uma possibilidade de que os cortes de vagas comecem a desacelerar e que não haja menos contratação de temporários para o período Natalino. Vendas de veículos De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 171,8 mil unidades em junho, queda de 19,2% frente ao mesmo mês de 2015, Na comparação com maio, alta de 2,6%.

O resultado acumulado do primeiro semestre do ano aponta queda de 25,4%, com 983,5 mil unidades comercializadas. Para caminhões houve queda de 32,0% na comparação com o mesmo mês de 2015, com 4,2 mil unidades comercializadas. Sobre maio, alta de 3,0%. Entre janeiro e junho foram 25,6 mil unidades comercializadas e retração de 31,4%. Números do IBGE para maio Em maio, as vendas do comércio caíram 9,0% na comparação com o mesmo mês de 2015. O destaque negativo ficou para o ramo de Livros, Jornais e Revistas com retração de 24,2%. Importante na composição do índice, a venda de Móveis e Eletrodomésticos caiu 14,6%. Frente ao mês de abril, as vendas do varejo caíram 1,0%, voltando à trajetória de queda. O resultado mais relevante para a queda foi registrado em Móveis e Eletrodomésticos (-1,3%). O resultado acumulado em 12 meses mostra uma queda de 6,5%. Entre janeiro e maio, a retração foi de 7,3%. Para o varejo ampliado, as vendas de abril tiveram queda de 10,2% na comparação com o mesmo mês de 2015. As vendas de veículos tiveram desaceleração de 13,3% enquanto a retração da construção civil ficou em 10,6%.

Revista Suma Economica

25


Produção Industrial industrial production

Perspectivas com o câmbio Expectativas ruins com o real valorizado

E

m um período de crise na indústria com produção fraca, queda no nível de emprego e no faturamento, qualquer notícia positiva sempre traz uma alento para o setor.

manutenção da política econômica que só tem trazido prejuízos ao setor e que o câmbio ideal para que a indústria mantenha expectativas mais otimistas é de pelo menos R$ 3,80.

Porém, essa noticia, por enquanto não vem do mercado de câmbio. Quando a indústria começava a alentar uma recuperação, mesmo que lenta, a recente valorização do real, trazendo as cotações do dólar para em torno de R$ 3,20 a R$ 3,30, jogaram um “balde de água fria” no setor, principalmente nos empresários dos ramos que contavam com a desvalorização cambial para voltarem a produzir e conseguirem escoar sua produção para o exterior.

Faturamento menor e uso baixo da capacidade

Alia-se a isso a insistência da manutenção dos juros altos, o que faz, juntamente com o câmbio valorizado, uma combinação que mantém a tendência de recessão e faz estagnar toda a tentativa de recuperação da indústria no curto prazo. A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) lançou nota lamentando a

VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL

26

Revista Suma Economica

O último dado antes do fechamento da edição apontou que o faturamento real da indústria de transformação caiu 3,8% em maio na comparação com o mês imediatamente anterior. No acumulado do ano, o faturamento real caiu 12,2%, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Além disso, o uso da capacidade instalada ficou em 77% em maio, menor percentual desde que a série histórica foi criada em 2003. O número de horas trabalhadas também diminuiu e o que a CNI mostra é que o empresariado continua insatisfeito com a atual conjuntura e não está confiante em realizar investimentos como estava quando da mudança do governo.


Produção Industrial industrial production

Se a equipe econômica nova não modificar logo a trajetória ruim deixada pelo grupo anterior, a confiança irá continuar se esvaindo, e junto com ela, os investimentos. Produção de aço bruto Em junho, a produção nacional de aço bruto atingiu 2,541 milhões de toneladas, queda de 8,5% frente ao mês de junho do ano passado. Nos primeiro semestre, a retração foi de 13,0% com 14,867 milhões de toneladas produzidas.

de toneladas vendidas, retração de 15,5% frente ao mesmo período do ano passado. Em laminados planos foram 4,520 milhões de toneladas no primeiro semestre enquanto para laminados longos as vendas internas chegaram a 3,535 milhões de toneladas. O consumo aparente ficou em 1,6 milhão de toneladas em junho, com o resultado acumulado ficando em 9 milhões de toneladas. Produção automobilística

Deste total, foram 5,673 milhões de toneladas em laminados planos e 4,541 milhões de toneladas em laminados longos. Em junho, 969 mil toneladas e 804 mil toneladas respectivamente. Nos últimos 12 meses a produção de aço bruto atingiu 31,035 milhões de toneladas. O maior produtor continua sendo Minas Gerais, com 36,8% do mercado entre janeiro e junho (5,469 milhões de toneladas), seguido do Rio de Janeiro e Espírito Santo. As vendas no mercado interno subiram 0,7% no sexto mês do ano, chegando a 1,487 milhão de toneladas. Entre janeiro e junho foram 8,220 milhões

De acordo com a Anfavea, a produção de veículos atingiu 182,6 mil unidades em junho, queda de 3,0% em relação ao resultado do mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de maio, alta de 4,2%. Entre janeiro e junho deste ano foram 1,0 milhão de unidades, queda de 21,2% frente ao mesmo período de 2016. Para caminhões, a produção chegou a 5,6 mil unidades no sexto mês do ano, alta de 4,5% frente ao mês anterior e mesma frente ao mesmo mês de 2015. No primeiro semestre do ano foram 31,3 mil unidades produzidas, queda de 24,8%.

PRODUÇÃO NACIONAL DE VEÍCULOS

Revista Suma Economica

27


Produção Industrial industrial production

A Anfavea gostou do resultado de junho, o segundo melhor do ano, mais ainda considera preocupante a situação do setor. Números do IBGE A produção industrial brasileira caiu 7,8% em maio frente ao mesmo mês de 2015, puxada pela retração significativa de 23,0% na produção de Bens de Capital e de 24,7% em Bens de Consumo Duráveis. Além disso, mais um mês de queda significativa em Bens Intermediários: - 9,2%. Por ramo, as retrações mais significativas pelo peso no índice nessa base de comparação ficaram com produção de veículos, extrativismo, fumo, móveis, entre outros. Frente ao mês de abril houve estabilidade, com destaque para a alta de 5,6% em Bens de Consumo Duráveis. O resultado acumulado em 12 meses indica queda de 9,5%, com um desempenho ainda fraco em Bens de Capital e em Bens de Consumo Duráveis. No ano, a retração é de 9,8%. Números regionais Em maio, o destaque frente ao mesmo mês do ano passado ficou para o estado do Mato Grosso, com alta de 14,6%. Pará, com elevação de 7,8%, também se sobressaiu positivamente. Pelo lado negativo, queda de 18,9% na produção industrial capixaba. Na comparação com abril, a maior alta foi apresentada pela indústria amazonense: 16,2%. A maior queda foi de 3,5% apresentada pela indústria de Paraná. O resultado acumulado entre janeiro e maio deste ano apenas três estados com aumento na produção industrial: Pará, Mato Grosso e Bahia. No restante, ainda retração, sendo que, no Espírito Santo, ela ultrapassou 20%. Em 12 meses, a maior desaceleração é na indústria amazonense: -17,5%.

28

Revista Suma Economica

PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS


Produção Industrial industrial production

INDICADORES DA PRODUÇÃO REGIONAL

Revista Suma Economica

29


Produção Industrial industrial production

NÍVEL DE ATIVIDADE INDUSTRIAL Geral

Extrativa Mineral

Acumul. Período até o mês

12 meses

Acumul. até o mês

abr

1,62

-1,07

-6,52

-2,47

mai

1,66

-0,54

-7,16

jun

1,92

0,18

-6,4

jul

2,03

0,64

ago

1,55

set

1,64

out nov dez/13

12 meses

Transformação

Bens de Capital

Bens Intermediários

12 meses

Acumul. até o mês

12 meses

2,14

-0,98

13,37

-4,42

-3,45

2,22

-0,36

13,25

-2,34

0,23

-3,54

2,45

0,42

13,78

0,28

0,38

-5,81

-3,66

2,53

0,90

14,15

2,44

0,40

0,65

-5,23

-3,68

1,98

0,92

13,54

4,64

1,13

-4,58

-3,28

2,03

1,41

14,58

7,83

1,55

0,95

-4,38

-3,84

1,92

1,24

14,88

1,44

1,05

-3,85

-3,40

1,76

1,32

14,2

Acumul. até o mês

Acumul. até o mês

12 meses

Acumul. até o mês

12 meses

-0,89

-0,22

-0,24

-0,68

0,30

0,32

-0,20

0,72

0,75

-0,08

1,00

1,19

0,13

-0,20

0,41

0,87

0,16

0,07

0,37

0,88

9,86

0,07

-0,19

0,20

0,26

11,55

0,21

0,01

-0,04

-0,12

0,42

1,15

1,15

-4,07

-4,07

1,47

1,47

13,33

13,33

-0,02

-0,02

-0,21

-0,21

jan

-2,44

0,52

-0,84

-4,28

-2,54

0,82

2,48

12,14

-2,69

-0,53

-3,58

-0,83

fev

1,28

1,11

-0,04

-3,47

1,36

1,40

8,02

12,48

-0,81

-0,10

1,65

-0,03

mar

0,40

2,10

3,70

-1,60

0,10

2,60

-0,90

8,90

-0,60

0,70

3,00

3,20

abr

-1,20

0,80

3,90

-0,70

-1,80

1,00

-4,80

5,50

-1,50

-0,30

0,60

1,60

mai

-1,60

0,20

4,70

0,60

-2,40

0,20

-5,80

4,10

-1,80

-0,80

-0,10

1,10

jun

-2,60

-0,60

4,10

1,00

-3,40

-0,80

-8,30

1,20

-2,20

-1,20

-1,90

-0,30

jul

-2,80

-1,20

4,40

1,80

-3,60

-1,60

-7,80

-0,10

-2,50

-1,80

-2,00

-0,80

ago

-3,10

-1,80

4,90

2,70

-4,00

-2,30

-8,80

-2,40

-2,60

-2,00

-2,50

-1,40

set

-2,90

-2,20

5,40

3,50

-3,90

-2,90

-8,20

-4,30

-2,50

-2,20

-2,20

-1,70

out

-3,00

-2,60

5,50

4,50

-4,00

-3,40

-8,80

-6,90

-2,50

-2,20

-2,20

-2,00

nov

-3,20

-3,20

5,40

4,60

-4,20

-4,10

-8,80

-8,50

-2,90

-2,90

-2,30

-2,20

dez/14

-3,20

-3,20

5,70

5,70

-4,30

-4,30

-9,60

-9,60

-2,70

-2,70

-2,50

-2,50

jan

-5,20

-3,50

10,40

6,40

-7,30

-4,70

-16,40

-10,90

-2,40

-2,70

-7,40

-2,90

fev

-7,10

-4,50

10,90

7,20

-9,30

-5,90

-21,10

-13,50

-3,20

-3,00

-10,30

-4,60

mar

-5,90

-4,70

10,30

7,30

-7,90

-6,10

-18,00

-13,80

-2,80

-3,20

-8,40

-5,00

abr

-6,30

-4,80

10,50

7,80

-8,40

-6,30

-19,70

-14,50

-2,90

-3,00

-9,10

-5,40

mai

-6,60

-5,30

9,90

7,90

-9,00

-6,90

-20,60

-15,80

-3,40

-3,20

-9,60

-6,20

jun

-6,30

-5,00

9,40

8,40

-8,30

-6,60

-20,00

-15,40

-3,10

-3,10

-8,60

-5,60

jul

-6,60

-5,30

8,40

8,10

-8,50

-7,00

-20,90

-16,80

-3,40

-3,20

-8,70

-6,20

ago

-6,90

-5,70

7,70

7,70

-8,80

-7,40

-22,40

-18,40

-3,70

-3,40

-8,80

-6,50

set

-7,40

-6,50

7,30

7,30

-9,20

-8,20

-23,60

-20,40

-4,10

-3,90

-9,10

-7,50

out

-7,80

-7,20

6,30

6,50

-9,60

-9,00

-24,50

-22,30

-4,50

-4,40

-9,50

-8,60

nov

-8,10

-7,70

4,70

5,20

-9,70

-9,30

-25,10

-24,10

-4,90

-4,60

-9,50

-9,00

-8,30

-8,30

3,90

3,90

-9,90

-9,90

-25,50

-25,50

-5,20

-5,20

-9,40

-9,40

-13,80

-9,00

-16,80

1,30

-13,30

-10,40

-35,90

-27,00

-11,90

-6,00

-11,90

-9,90

dez/15 jan fev

-11,80

-9,00

-14,60

-0,60

-11,30

-10,20

-30,80

-27,10

-10,10

-6,30

-29,00

-20,00

mar

-11,70

-9,70

-15,30

-2,80

-11,10

-10,70

-28,90

-28,30

-10,30

-7,00

-9,80

-10,00

abr

-10,50

-9,60

-15,00

-4,60

-9,80

-10,30

-25,90

-27,90

-9,60

-7,30

-8,30

-9,30

-9,80

-9,50

-14,40

-6,20

-9,00

-10,00

-23,00

-26,90

-9,20

-7,60

-7,50

-8,70

mai/16

- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.

30

Bens de Consumo

Revista Suma Economica


Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce

Intervenções pontuais É o que pretende a nova diretoria do BC

E

m sabatina no Senado Federal no início de julho, os novos diretores do Banco Central praticamente convergiram as suas opiniões sobre o comportamento da entidade em relação ao mercado de câmbio, defendendo que o BC deve fazer intervenções pontuais para evitar distorções e para corrigir o excesso de volatilidade. O que se viu no mercado durante o sétimo mês do ano é a manutenção de um real “valorizado”, com o dólar oscilando entre R$ 3,20 e R$ 3,30, com o mercado preocupado com o volume de tais intervenções, quando na atual conjuntura econômica, sobretudo para a indústria, por exemplo, uma moeda valorizada seria bastante prejudicial. Porém este mesmo mercado, após presenciar a

manutenção da taxa Selic em 14,25% ao ano, já percebe que a inflação continua sendo uma preocupação fundamental do governo, e, sendo assim, a manutenção, ou até a continuação da valorização do real não pode ser descartada, para ajudar a levar a inflação para o centro da meta. Com isso, fica difícil fazer uma previsão de curto prazo para o dólar, mas a verdade é que uma hora o governo irá ver que não há como, na atual conjuntura recessiva, manter nossa moeda valorizada, sob pena de prejudicar a indústria nacional que tenta sair da crise, mas não ainda não vê fundamentos sólidos (apesar da pequena melhora da confiança) para novos investimentos. Números das transações correntes e do IDP Em junho, as transações correntes tiveram um

BALANÇA COMERCIAL

Revista Suma Economica

31


Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce

déficit de US$ 2,479 bilhões, o menor para o mês de junho desde 2009. Nos primeiros seis meses do ano, o déficit chegou a US$ 8,444 bilhões. Em 12 meses, o resultado negativo chegou a US$ 29,439 bilhões, ou -1,67% do PIB. O governo mudou a sua projeção para o ano de 2016 para um déficit US$ 15 bilhões, o que representaria -0,87% do PIB. O IDP em junho ficou em US$ 3,917 bilhões, levando o resultado entre janeiro e junho para US$ 33,816 bilhões. Em 12 meses o IDP chegou a US$ 77,959 bilhões, ou 4,42% do PIB. Perda de posições De acordo com a Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), o Brasil, em 2015, caiu quatro posições no ranking dos principais destinos de investimento direto, fechando o ano em oitavo. No mundo o fluxo global cresceu 38%, chegando a US$ 1,76 trilhão. O Brasil recebeu US$ 65 bilhões, praticamente um pouco mais de 1/3 do recebido pela América Latina. EUA, Japão e China permaneceram como os principais investidores estrangeiros globais. Exportação de automóveis A exportação brasileira de automóveis atingiu 43,392 mil unidades em junho, alta de 7,5% frente ao mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de maio, retração de 9,6%. O resultado acumulado nos primeiro semestre deste ano aponta para uma elevação de 14,2%, com 226,6 mil unidades embarcadas.

SALDO DA BALANÇA COMERCIAL

32

Revista Suma Economica

COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO

em US$ milhões

Exportações

Importações

Saldo Com.

Período

no mês

12 meses

no mês

12 meses

no mês

12 meses

mar /14 abr mai jun jul ago set out nov dez jan/15 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/16 fev mar abr mai jun jul

17.628 19.724 20.752 20.468 23.025 20.465 19.617 18.330 15.646 17.491 13.704 12.092 16.979 15.156 16.769 19.628 18.526 15.485 16.148 16.049 13.806 16.783 11.246 13.348 15.994 15.374 17.571 16.743 16.331

240.930 240.023 238.953 238.141 240.358 239.398 238.163 233.672 228.457 225.101 222.779 218.937 218.288 213.720 209.737 208.899 204.400 199.430 195.962 193.681 191.842 191.134 188.676 189.931 188.944 189.150 189.947 187.042 184.555

17.516 19.218 20.040 18.103 21.450 19.297 20.556 19.507 17.996 17.198 16.878 14.934 16.521 14.665 14.008 15.101 16.147 12.796 13.204 14.053 12.609 10.543 10.323 10.305 11.559 10.513 11.134 12.770 11.752

239.294 236.891 235.873 235.154 233.899 232.998 234.694 231.519 230.029 229.031 225.844 222.716 221.803 217.249 211.224 208.204 202.893 196.383 189.023 183.566 178.102 171.453 164.898 160.271 155.311 151.157 148.280 145.950 141.555

112 506 712 2.365 1.575 1.168 -939 -1.177 -2.350 293 -3.174 -2.842 458 491 2.761 4.527 2.379 2.689 2.944 1.996 1.197 6.240 923 3.043 4.435 4.861 6.437 3.974 4.578

1.636 3.132 3.080 2.987 6.459 6.400 3.469 2.519 -1.572 -3.930 -3.065 -3.779 -3.515 -3.529 -1.487 695 1.507 3.047 6.939 10.115 13.740 19.681 23.778 29.660 33.633 37.993 41.667 41.092 43.301

Crescimento: Mês/mesmo mês ano ant.

-11,84

---

-27,22

---

100,00

---

Em 12 meses

---

-9,71

---

-30,23

---

2.773,32


Economia Internacional international economy

Novas estimativas do FMI são menores

A

Órgão credita ao Brexit piora nas projeções

novas estimativas do Fundo Monetário Internacional para o crescimento da economia mundial foram divulgadas em meados de julho e vieram ligeiramente piores do que o que havia sido estimado no relatório imediatamente anterior. Para o Fundo, a economia mundial crescerá 3,1% em 2016. No documento de abril, a projeção era 3,2%. Para 2017, antes era estimada uma alta de 3,5%. Em julho, o crescimento foi revisto para 3,4%. O relatório expõe que o motivo principal para a pequena revisão para baixo dos números está no Brexit, afirmando que a saída do Reino Unido da UE aumentou as incertezas tanto no âmbito econômico quanto no âmbito político e afetou os mercados financeiros globais.

Nos EUA houve piora na estimativa para 2016. A tendência agora é de um crescimento do PIB de 2,2%. Na China, apesar das incertezas do rumo da política econômica do país, a projeção melhorou subindo de 6,5% para 6,6%. O resultado pode ter sido revisto pelo fato da divulgação dos números da economia chinesa no segundo trimestre, que falaremos mais para frente. Para o Brasil, o FMI melhorou as suas projeções. Em abril o órgão havia estimado uma queda de 3,8% no PIB do país, revendo esta tendência e agora projetando uma retração menor: -3,3%. Para 2017, de estabilidade, agora está sendo prevista uma alta de 0,5%, número considerado bastante otimista pelo que se vem acompanhando, mas que pode se tornar plausível pela base de comparação fraquíssima e se o atual ritmo de reformas prosseguir sem percalços. Números do PIB chinês

O crescimento do PIB do Reino Unido para 2016 foi revisto de 1,9% para 1,7%. Em 2017, a piora das projeções foi maior, com a alta sendo projetada para 1,3% quando em abril estava estimada para 2,2%. A Zona do Euro, da qual o Reino Unido já não fazia parte, teve sua projeção do relatório de abril melhorada em 0,1 pontos percentuais para 2016, devendo fechar uma alta de 1,6%. Isto é resultado de uma melhora dos dados para a Alemanha e para a França.

O governo da China divulgou os dados do PIB do país no segundo trimestre deste ano. A alta foi de 6,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Frente ao primeiro trimestre deste ano, crescimento de 1,8%. Segundo o que foi informado, o desempenho deveu-se, sobretudo, aos investimentos imobiliários e estatais.

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Produção Agropecuária

livestock & agricultural production

Cota quase cumprida Frigoríficos atingem 90% da Cota Hilton

D

e acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), os frigoríficos brasileiros conseguiram atingir, pela primeira vez em dez anos, 9,2 mil toneladas exportadas de carne bovina dentro da Cota Hilton (cota de exportação de carne bovina in natura com benefícios tarifários à União Europeia). Desde o ano-cota 2009/2010 é permitido aos frigoríficos brasileiros exportarem até 10 mil toneladas dentro da Cota Hilton, que para todos os países do mundo chega a 62,250 mil toneladas, tendo a Argentina como maior contemplada, com 28 mil toneladas permitidas por período. O rendimento brasileiro no ciclo 2015/2016 foi estimado em USS$ 105,5 milhões pela Abiec. O total arrecadado é considerado bastante satisfatório e a cada ciclo o percentual de uso da cota vem melhorando, após os nossos frigoríficos terem passado por dificuldades de adaptação com as regras impostas pela UE há alguns anos. No primeiro ano-cota que a quantidade contemplada ao Brasil foi de 10 mil toneladas, conseguimos aproveitá-la em apenas 7,9%. No ciclo recém-terminado, pulamos para 92,9%.

Clima desfavorável e pragas elevaram o custo de produção e diminuíram a produtividade do produto nas fazendas, o que acabou estourando nas gôndolas dos supermercados, com aumento dos preços, apesar de não estar sendo detectada a escassez do produto. A queda da produção de feijão não é a única a afetar a safra nacional de grãos. A safrinha de milho, também em desenvolvimento, sofreu um corte substancial na estimativa, agora projetada em 43,05 milhões de toneladas Com isso a produção brasileira de grãos no período 2015/2016, de acordo com a Conab, deve ficar em 196,486 milhões de toneladas. Na primeira estimativa em dezembro do ano passado, a companhia previa uma safra de 210,951 milhões de toneladas, mas foi realmente em maio que o levantamento estimativo do período sofreu a sua principal queda, quando os resultados definitivos de algumas lavouras foram chegando e o clima continuou desfavorável. Para o IBGE, cuja estimativa é anual e não por ciclo, a safra 2016 deve ficar em 191,8 milhões de toneladas, cenário mais pessimista do que o projetado pela Conab. Nova estimativa VBP

Feijão com queda de safra Ir ao supermercado e encontrar feijão a preços acessíveis tem sido um martírio para o consumidor. Esta situação ainda deve perdurar por um tempo já que as perspectivas para a safra (oferta) de feijão não são das mais otimistas. A produção no ciclo 2015/2016 deverá atingir 2,696 milhões de toneladas, com todas as três safras do grão no período apresentando decréscimo em relação ao registrado na produção do ciclo anterior, inclusive a terceira safra, que está em processo.

Também em julho o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou uma nova estimativa para o VBP, que deve atingir R$ 514,4 milhões, o que representaria uma queda de 3,0 % frente ao resultado do ano passado. O valor é melhor do que o registrado na estimativa de maio por conta da revisão nos preços da soja, que estão mais favoráveis. A agricultura apresentará um VBP de R$ 335,45 bilhões (-2,0%), com a pecuária ficando em R$ 179 bilhões, 4,9% abaixo do registrado no ano passado. Por produto, a soja terá um valor da produção de R$ 115,1 bilhões, com a carne bovina ficando em segundo no ranking, com R$ 75,1 bilhões.

PREÇOS NO MERCADO ATACADISTA (*) - ÚLTIMA COTAÇÃO DISPONÍVEL PRODUTOS CARNE BOVINA (R$/Kg) Traseiro (carne de primeira) Dianteiro (carne de segunda) FRANGO (R$/Kg) OVOS (Dúzia/branco gde) SOJA Grão (R$/60 Kg) Farelo (R$/Kg) Óleo Refinado (R$/18.000ml) SUÍNOS (R$/Kg) Carcaça CAFÉ ARÁBICA (R$/60Kg) CACAU/BA (R$/@)

SET

OUT

NOV

DEZ/15

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL/16

11,30 7,70 4,59 2,16

11,70 7,60 4,33 2,41

11,70 7,90 4,68 2,51

12,20 7,70 4,96 2,64

12,00 8,00 4,19 2,70

12,40 7,80 4,38 3,03

11,80 8,50 4,34 3,13

11,50 8,00 2,71 2,85

10,70 8,20 4,09 2,90

10,40 8,20 3,91 3,33

10,00 7,60 4,18 3,24

55,50 1,32 56,84

55,50 1,28 55,79

55,50 1,18 55,50

55,50 1,25 67,19

55,50 1,34 60,74

55,50 0,97 65,84

55,50 0,91 64,63

55,50 1,16 68,73

55,50 1,43 64,24

55,50 1,41 61,63

55,50 1,28 60,45

6,75 472,90 147,00

6,30 471,99 141,00

6,15 465,53 152,00

6,10 495,55 150,00

5,40 497,22 139,00

4,80 480,61 147,00

4,90 487,18 145,00

4,50 450,15 156,00

5,80 457,17 161,00

5,70 500,41 148,00

5,10 494,19 154,00

(*) Cotações do mercado de São Paulo, salvo as especificadas.

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Commodities COMMODITIES - BOLSA DE CHICAGO* SOJA EM GRÃOS FARELO DE SOJA

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15 jan fev mar abr mai jun jul/16

US$ cents/ bushel

Var% Mensal

US$/t curta

Var% Mensal

1.002,45 1.047,80 980,75 971,39 953,54 965,67 1.011,29 927,12 876,48 891,09 866,49 879,92 873,01 871,32 893,14 962,89 1.061,42 1.146,40 1.058,99

-2,76 4,52 -6,40 -0,95 -1,84 1,27 4,72 -8,32 -5,46 1,67 -2,76 1,55 -0,79 -0,19 2,50 7,81 10,23 8,01 -7,62

338,06 358,38 326,27 316,81 307,42 321,05 355,54 331,02 309,38 306,63 290,55 275,47 270,80 264,32 269,87 297,28 369,95 402,22 364,91

-7,75 6,01 -8,96 -2,90 -2,96 4,43 10,74 -6,90 -6,54 -0,89 -5,24 -5,19 -1,70 -2,39 2,10 10,16 24,44 8,72 -9,28

ÓLEO DE SOJA

US$ cents/ LBS-peso 32,18 33,42 31,07 31,37 32,84 33,48 31,66 28,55 26,81 28,38 27,88 30,82 30,00 31,16 32,48 33,95 32,20 31,91 30,40

Var% Mensal 0,37 3,85 -7,03 0,97 4,69 1,95 -5,44 -9,82 -6,09 5,86 -1,76 10,55 -2,66 3,87 4,24 4,53 -5,15 -0,90 -4,73

TRIGO

US$ cents/ bushel 543,59 519,09 506,92 502,05 492,21 518,89 547,04 498,82 489,89 506,99 495,50 479,71 473,20 438,21 466,95 470,96 470,86 475,26 425,02

Var% Mensal -10,97 -4,51 -2,34 -0,96 -1,96 5,42 5,48 -8,81 -1,79 3,49 -2,27 -3,19 -1,36 -7,39 6,56 0,85 -0,02 0,93 -10,57

MILHO

US$ cents/ bushel 388,10 383,68 386,20 373,99 360,97 364,40 409,82 382,00 379,46 383,52 366,31 370,98 361,84 345,98 364,29 372,68 390,84 410,26 344,97

Var% Mensal -3,32 -1,14 0,66 -3,16 -3,48 0,95 12,64 -6,79 -0,66 1,07 -4,49 1,27 -2,46 -4,38 5,29 2,30 4,87 4,97 -15,91

BOLSA DE NOVA IORQUE* AÇÚCAR

dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15 jan fev mar abr mai jun jul/16

CACAU EM AMÊNDOAS

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

US$/t curta

14,99 15,06 14,51 12,82 12,94 12,06 11,75 11,88 10,67 11,29 14,15 14,88 15,00 14,29 13,31 15,42 15,19 16,70 19,34 20,20

-5,60 0,47 -3,65 -11,65 0,94 -6,80 -2,57 1,11 -10,19 5,81 25,33 5,16 0,81 -4,73 -6,86 15,85 -1,49 9,94 15,81 4,45

2.920,36 2.872,10 2.922,10 2.834,86 2.828,86 3.051,05 3.200,09 3.276,73 3.094,76 3.237,95 3.129,95 3.305,95 3.294,95 2.894,63 2.846,50 3.011,14 3.001,43 3.021,67 3.104,95 2.969,60

Var% Mensal 1,73 -1,65 1,74 -2,99 -0,21 7,85 4,88 2,39 -5,55 4,63 -3,34 5,62 -0,33 -12,15 -1,66 5,78 -0,32 0,67 2,76 -4,36

CAFÉ EM GRÃOS

SUCO DE LARANJA

ALGODÃO

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

US$ cents/ LBS-peso

175,60 169,24 154,90 136,95 138,41 132,61 131,79 125,62 127,14 118,95 125,12 118,14 121,92 117,02 116,44 125,74 122,98 124,97 135,74 132,09

-6,69 -3,62 -8,47 -11,59 1,07 -4,19 -0,62 -4,66 1,21 -6,44 5,19 -5,58 3,20 -4,02 -0,50 7,99 -2,20 1,62 8,02 -2,69

145,42 143,28 133,12 119,82 116,25 116,20 119,06 121,42 128,93 119,42 124,91 145,15 145,37 130,98 130,70 128,93 134,77 144,36 165,50 182,95

6,70 -1,47 -7,09 -9,99 -2,98 -0,04 2,46 1,98 6,19 -7,38 4,60 16,20 0,15 -9,90 -0,21 -1,35 4,53 7,12 14,78 10,41

60,56 59,32 63,18 62,53 65,03 65,15 64,55 65,57 65,14 61,56 62,54 61,67 63,71 61,79 59,40 57,48 61,64 62,18 64,05 70,49

Var% Mensal -0,93 -2,05 6,51 -1,03 -0,80 5,03 -0,92 1,58 -0,66 -5,50 1,59 -1,39 3,31 -3,01 -3,87 -3,23 7,24 0,88 3,01 10,05

* Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque. Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.

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Atualização de Ativos assets actualization

ÍNDICE GERAL DE PREÇOS - FGV - (BASE: JULHO 2016 = 1,00) Ano Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov Dez

1950 - 1,452817 1,452817 1,480955 1,495914 1,481103 1,466439 1,437685 1,398527 1,361759 1,361759 1,327251 1951 1,303782 1,260911 1,250904 1,220394 1,196465 1,196465 1,196465 1,232199 1,219999 1,20792 1,19596 1,184119 1952 1,16204 1,120579 1,110583 1,110583 1,110583 1,100677 1,09086 1,071571 1,071571 1,071571 1,071571 1,036336 1953 1,028111 1,019951 1,011857 0,988141 0,988141 0,99611 0,972764 0,957445 0,922394 0,908762 0,883151 0,877012 1954 0,853124 0,830695 0,808856 0,798476 0,764092 0,755032 0,746079 0,732887 0,728516 0,707984 0,707984 0,692067 1955 0,680498 0,669782 0,669782 0,662494 0,652061 0,652061 0,652061 0,645605 0,632326 0,619928 0,610766 0,607728 1956 0,607728 0,595811 0,57902 0,571025 0,571025 0,553319 0,536682 0,529795 0,518898 0,502321 0,494411 0,488548 1957 0,486602 0,46654 0,46654 0,468414 0,470295 0,470295 0,470295 0,470295 0,466563 0,468437 0,46657 0,463327 1958 0,45648 0,449734 0,447942 0,441757 0,435658 0,428376 0,427095 0,419955 0,411721 0,399729 0,386212 0,337893 1959 0,334879 0,32169 0,300364 0,295634 0,289553 0,285837 0,283007 0,276915 0,264737 0,257526 0,251736 0,243224 1960 0,240102 0,236554 0,230784 0,22715 0,223573 0,223127 0,221796 0,21766 0,211116 0,203191 0,193515 0,187697 1961 0,183836 0,180586 0,179687 0,175991 0,167611 0,165134 0,162694 0,160131 0,152361 0,14608 0,135009 0,128702 1962 0,12423 0,117865 0,115895 0,11407 0,113503 0,109137 0,105142 0,10139 0,097867 0,096231 0,093884 0,087415 1963 0,082312 0,075724 0,071438 0,066827 0,066034 0,06307 0,060412 0,057921 0,055909 0,053044 0,049994 0,047887 1964 0,045219 0,040665 0,038076 0,035452 0,033958 0,033065 0,031672 0,029851 0,028925 0,027866 0,026692 0,024922 1965 0,023579 0,022456 0,021802 0,020568 0,020125 0,019808 0,019573 0,01904 0,018814 0,018355 0,018066 0,017817 1966 0,017519 0,016327 0,015898 0,01548 0,014799 0,014438 0,014197 0,01373 0,013474 0,013082 0,01285 0,012736 1967 0,012622 0,012079 11,864939 11,57555 11,337464 11,11516 11,005109 10,799911 10,692981 10,493603 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2,269381 2,285379 2,289959 2,275849 2,2522 2,242334 2,231622 2004 2,218312 2,200707 2,177193 2,157132 2,132607 2,101919 2,075149 2,051759 2,025229 2,015554 2,004928 1,988621 2005 1,978334 1,971827 1,963971 1,944718 1,934851 1,9397 1,948468 1,956293 1,971871 1,974438 1,962077 1,955623 2006 1,954255 1,940285 1,94145 1,950226 1,949836 1,942455 1,929527 1,926252 1,918387 1,913794 1,898417 1,887657 2007 1,882762 1,874701 1,870399 1,866293 1,863684 1,860706 1,855881 1,84904 1,82369 1,8026 1,789181 1,77059 2008 1,744939 1,727834 1,721293 1,709328 1,690395 1,659202 1,628425 1,610389 1,616531 1,610733 1,593365 1,59225 2009 1,599287 1,599127 1,601209 1,614773 1,614127 1,611227 1,6164 1,626811 1,625349 1,621295 1,621944 1,620809 2010 1,622594 1,60637 1,589049 1,579101 1,567813 1,543579 1,538348 1,534971 1,51827 1,501751 1,486441 1,46332 2011 1,457635 1,443489 1,429764 1,421095 1,414025 1,413883 1,415724 1,416432 1,407844 1,397364 1,391797 1,385838 2012 1,388059 1,383907 1,384876 1,377164 1,363259 1,350965 1,341707 1,321619 1,304787 1,293405 1,297427 1,294192 2013 1,285706 1,280966 1,278409 1,274459 1,275224 1,271156 1,261568 1,259804 1,254036 1,23721 1,229464 1,226031 2014 1,217630 1,212779 1,202557 1,185019 1,179710 1,185043 1,192556 1,199151 1,198432 1,198192 1,191164 1,177738 2015 1,173280 1,165471 1,15933 1,145466 1,135024 1,130502 1,122867 1,116392 1,111944 1,096375 1,077413 1,064742 2016 1,060078 1,044103 1,03592 1,031484 1,027784 1,016300 1,000000

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Revista Suma Economica


CONTABILIDADE E CONTROLE DE CUSTOS

O melhor método para cálculo e controle de custos. Permite ganhos imediatos com a redução de custos e aumento dos lucros. Quem calcular e controlar melhor os custos, terá mais lucros e um ano melhor. Aprenda a elaborar programas de redução de custos e melhoria dos resultados. Apresentado pelo Prof. Americo Matheus Fiorentino, o mais conceituado e experiente profissional de custos no Brasil. Na teoria e na prática.

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Estatística statistics

PRINCIPAIS HAVERES FINANCEIROS Período

Base Monetária

mai jun jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15 jan fev mar abr mai jun/16

214 772 222 859 223 595 231 345 238 409 231 028 241 626 263 529 238 525 238 816 240 656 235 030 239 513 231 959 225 063 231 716 228 447 239 621 242 847 263 529 240 329 252 560 242 530 242 143 239 966 234 678

MI 303 211 305 351 301 817 306 376 311 515 312 267 326 195 351 148 321 241 318 574 314 336 305 619 304 345 304 256 298 414 296 482 294 545 297 518 310 146 333 679 308 020 305 167 299 190 299 326 298 156 299 480

Depósitos de poupança 620 301 626 947 634 329 638 452 643 389 647 479 653 702 662 700 663 691 661 401 660 047 650 496 650 375 650 618 648 915 650 622 646 606 645 788 647 105 656 557 658 776 649 485 647 264 642 784 642 088 640 117

Títulos privados (I) 1 055 886 1 074 788 1 088 528 1 094 799 1 102 330 1 112 184 1 120 462 1 126 150 1 132 365 1 147 414 1 151 727 1 176 805 1 178 673 1 195 374 1 200 893 1 212 645 1 255 047 1 237 289 1 256 603 1 281 239 1 285 684 1 291 213 1 302 830 1 297 003 1 307 480 1 319 985

M2

Cotas de fundos de renda fixa (2)

1 979 397 1 825 335 2 007 086 1 851 774 2 024 675 1 875 145 2 039 627 1 920 431 2 057 233 1 939 173 2 071 931 1 961 961 2 100 358 1 975 885 2 139 998 1 976 698 2 117 296 2 002 400 2 127 390 2 033 518 2 126 110 2 068 976 2 132 920 2 094 130 2 133 393 2 142 503 2 150 249 2 160 769 2 148 222 2 187 229 2 159 749 2 196 010 2 166 198 2 209 992 2 180 596 2 256 980 2 213 853 2 255 440 2 271 475 2 278 165 2 252 480 2 298 403 2 245 866 2 340 611 2 249 284 2 399 966 2 239 114 2 434 806 2 247 723 2 460 787 2 259 581 2 479 889

Operações compromissadas com títulos federais (3)

140 806 127 756 151 678 189 669 193 070 192 267 198 785 193 889 205 757 182 982 174 323 174 911 184 152 165 162 159 489 161 530 163 270 176 798 180 555 195 771 204 565 216 718 218 686 213 411 214 016 211 573

M3 3 945 538 3 986 136 4 051 498 4 149 727 4 189 477 4 226 159 4 275 028 4 310 585 4 325 452 4 343 800 4 369 409 4 401 961 4 460 048 4 476 180 4 494 940 4 517 288 4 539 460 4 614 373 4 649 848 4 745 411 4 755 448 4 803 195 4 867 936 4 887 331 4 992 526 4 951 043

Títulos federais (Selic)

Títulos estaduais e municipais

M4

624 163 728 577 679 183 683 370 673 809 706 960 735 140 707 957 740 144 714 144 770 412 760 439 774 030 806 376 833 099 776 947 778 651 765 883 780 218 813 947 844 363 818 660 835 803 903 463 920 041 878 236

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

4 569 701 4 714 713 4 730 681 4 833 098 4 863 285 4 933 118 5 010 168 5 018 541 5 065 597 5 057 944 5 139 821 5 162 400 5 234 078 5 282 556 5 328 039 5 294 235 5 318 111 5 380 256 5 430 066 5 559 357 5 599 811 5 621 855 5 703 739 5 790 795 5 842 566 2 829 279

Fonte: Banco Central do Brasil * Dados preliminares. (1) Inclui depósito a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias e letras imobiliárias. (2) Exclui lastro em títulos emitidos primariamente por instituição financeira. (3) As aplicações do setor não-financeiro em operações compromissadas estão incluídas no M3 a partir de agosto de 1999, quando eliminou-se o prazo mínimo de 30 dias, exigido em tais operações desde outubro de 1991.

REMUNERAÇÃO DO CAPITAL NOMINAL

jan

fev mar

abr

mai jun

REAL*

jul no 16 ano

Bolsa (SP) -6,79 5,48 16,97 7,70 -10,09 6,30 11,22 32,20 CDB (Pré 30 dias) (I) 1,05 1,06 0,92 0,89 0,93 7,03 0,99 0,98 Poupança (2) 0,65 0,71 0,66 4,69 0,72 0,63 0,63 0,60 Overnight (3) 1,11 1,16 1,11 7,91 1,16 1,06 1,06 1,00 Ouro (Spot-BM&F) 4,80 11,48 -9,35 -0,35 -1,89 -3,06 3,16 3,54 US$ Comercial 5,10 -11,12 0,95 -18,03 1,68 -0,48 -10,12 -4,43 US$ Paralelo 5,07 -10,19 0,89 -18,46 3,12 -3,50 -9,42 -5,33 TR (4) 0,15 0,20 0,16 1,19 0,22 0,13 0,13 0,10 IGP-M (FGV) 0,82 1,69 0,18 6,09 0,51 0,33 1,14 1,29 Fonte: Bovespa, BVRJ, Bacen, BM&F, Anbid, FGV e Centro de Informações da Gazeta Mercantil. (1) Taxa líquida realizada no primeiro dia útil do mês. (2) Rendimento para cadernetas com aniversário no dia 1o do mês subsequente. (3) Taxa efetiva. (4) Taxa no período entre o dia 1o do mês ao primeiro dia do mês seguinte. (*) Em relação ao IGP-M (FGV).

38

Revista Suma Economica

jan

fev mar

abr

mai

jun

jul no 16 ano

-7,93 4,19 16,46 7,37 -10,91 4,61 11,04 0,10 -0,80 0,75 -0,09 -0,23 0,48 0,65 -0,51 -0,69 0,21 0,30 -0,17 -0,98 0,48 0,29 -0,53 0,93 -0,08 -0,29 0,65 0,73 3,66 10,19 -9,86 -0,68 -2,71 -4,75 2,98 4,28 -12,81 0,77 0,54 -1,77 -10,63 -4,76 4,25 -11,88 0,71 1,98 -4,79 -9,93 -5,66 -1,01 -1,19 -0,29 -0,20 -0,67 -1,49 -0,02 -

26,11 0,94 -1,40 1,82 -2,55 -24,12 -24,55 -4,90 -


Estatística statistics

TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (JULHO/2016) Data

Dólar EUA

Euro

Iene Japonês

Libra Esterlina

1 4 5 6 7 8 11 12 13 14 15 18 19 20 21 22 25 26 27 28 29

3,2298 3,248 3,2904 3,3242 3,3388 3,2968 3,3031 3,275 3,2896 3,2311 3,2656 3,2634 3,2801 3,2512 3,2585 3,2854 3,2819 3,2790 3,2820 3,2740 3,2390

3,5999 3,6202 3,6461 3,6819 3,6947 3,639 3,6483 3,6271 3,6557 3,5894 3,6121 3,6152 3,613 3,5786 3,5899 3,6041 3,6035 3,6017 3,6069 3,6325 3,6183

0,0315 0,03169 0,0324 0,03287 0,03314 0,03276 0,03218 0,03128 0,0316 0,03066 0,03092 0,03079 0,03091 0,03049 0,03075 0,03093 0,03096 0,03129 0,03107 0,03123 0,03166

4,2901 4,3195 4,2848 4,2949 4,3157 4,2657 4,2897 4,3351 4,3357 4,3087 4,309 4,3335 4,3055 4,2851 4,3071 4,3009 4,3091 4,3053 4,2981 4,3056 4,2991

TAXAS DE CÂMBIO

Franco Suiço 3,3201 3,3443 3,3699 3,3997 3,4139 3,3511 3,3599 3,3198 3,3465 3,2954 3,3211 3,3225 3,3304 3,2934 3,3024 3,3236 3,3258 3,3054 3,3031 3,3398 3,3440

* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).

TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MÉDIA MENSAL) Período

Dólar EUA

Euro

Iene Japonês

Libra Esterlina

Franco Suiço

jul

2,22464

3,011269

0,021864

3,797382

2,478543

ago

2,268028

3,020176

0,0220347

3,787861

2,4933285

set 2,332868

3,008827

0,0217404

3,803759

2,4916

out 2,448260

3,103778

0,0226726

3,935104

2,5696826

nov 2,548365

3,17785

0,0219185

4,020665

2,642765

dez/14 2,639363

3,252540

0,0221104

4,127359

2,7050590

jan 2,634228

3,061585

0,0222871

3,991290

2,8134428

fev 2,81645

3,194677

0,023715

4,317872

3,0085222

mar 3,139477

3,39541

0,026076

4,694031

3,2051863

abr 3,04322

3,291465

0,025459

4,555045

3,16928

mai 3,061715

3,41516

0,0253315

4,73656

3,285

jun 3,111738

3,492157

0,02516

4,849604

3,3389761

jul 3,223143

3,546195

0,0261469

5,015960

3,3780521

ago 3,514304

3,914180

0,0285828

5,474319

3,6301857

set 3,906457

4,386543

0,0325176

5,991552

4,0172476

out 3,880138

4,357085

0,03233

5,952823

4,0070095

nov 3,77646

4,044915

0,030776

5,73408

3,736225

dez/15 3,87113

4,215818

0,031823

5,803886

3,8929909

jan 4,05235

4,40097

0,0342925

5,83418

4,02339

fev 3,973742

4,403415

0,0346947

5,675857

4,0001210 3,7733090

mar 3,703918

4,121318

0,032807

5,2770

abr 3,565845

4,047025

0,032555

5,105255

3,70423

mai 3,539290

4,002876

0,0325004

5,140419

3,6202142

jun 3,424477

3,846754

0,0325072

4,864327

3,5330045

jul/16

3,622766

0,03148

4,304676

3,3348619

3,275566

libor e prime

Revista Suma Economica

39


Estatística statistics

R$/US$ NO FINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL) ano jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov dez

1993 15.720,00 19.858,00 25.121,00 32.268,00 41.700,00 54.336,00 71.153,00 94.652 128.070 174.000 235.980 326.105 1994 458,66 637,45 913,34 1.302,28 1.875,20 2.750,00 0,94 0,889 0,853 0,846 0,845 0,846 1995 0,842 0,851 0,896 0,913 0,906 0,922 0,936 0,951 0,954 0,962 0,967 0,973 1996 0,979 0,984 0,988 0,993 0,998 1,004 1,011 1,017 1,022 1,028 1,033 1,039 1997 1,046 1,052 1,059 1,064 1,072 1,077 1,083 1,092 1,096 1,103 1,11 1,116 1998 1,124 1,13 1,137 1,144 1,15 1,157 1,163 1,177 1,186 1,193 1,201 1,209 1999 1,983 2,065 1,722 1,661 1,724 1,769 1,789 1,916 1,922 1,953 1,923 1,789 2000 1,802 1,769 1,747 1,807 1,827 1,8 1,775 1,823 1,844 1,909 1,96 1,955 2001 1,971 2,045 2,162 2,185 2,36 2,305 2,431 2,552 2,671 2,707 2,529 2,32 2002 2,418 2,348 2,324 2,363 2,522 2,844 3,428 3,022 3,895 3,645 3,637 3,533 2003 3,526 3,563 3,353 2,89 2,966 2,872 2,965 2,966 2,923 2,856 2,949 2,889 2004 2,941 2,914 2,909 2,945 3,129 3,107 3,027 2,934 2,857 2,856 2,731 2,654 2005 2,693 2,595 2,666 2,531 2,404 2,35 2,39 2,364 2,222 2,254 2,207 2,341 2006 2,216 2,135 2,172 2,089 2,3 2,164 2,176 2,139 2,174 2,143 2,169 2,138 2007 2,125 2,118 2,05 2,034 1,929 1,926 1,878 1,962 1,839 1,744 1,784 1,771 2008 1,76 1,683 1,749 1,687 1,629 1,592 1,567 1,634 1,914 2,115 2,333 2,337 2009 2,316 2,378 2,315 2,178 1,973 1,952 1,873 1,886 1,778 1,744 1,75 1,741 2010 1,874 1,811 1,781 1,731 1,817 1,801 1,757 1,756 1,694 1,701 1,716 1,666 2011 1,673 1,661 1,629 1,573 1,58 1,561 1,556 1,587 1,854 1,688 1,811 1,876 2012 1,739 1,709 1,822 1,892 2,022 2,021 2,050 2,037 2,031 2,031 2,107 2,043 2013 1,988 1,975 2,014 2,002 2,132 2,216 2,290 2,372 2,230 2,203 2,325 2,343 2014 2,426 2,333 2,263 2,236 2,239 2,202 2,267 2,240 2,451 2,444 2,560 2,656 2015 2,662 2,878 3,208 2,994 3,179 3,103 3,394 3,647 3,973 3,859 3,851 3,905 2016 4,043 3,980 3,559 3,451 3,595 3,210 3,239

REAL/DÓLAR (MÉDIA MENSAL) ano jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov dez

1993 14.059,14 17.868,59 22.469,25 28.728,94 37.040,31 48.106,46 62.773,24 82,74 111,189 151,225 205,801 279,3852 1994 390,823 550,807 768,12 1.109,56 1.585,48 2.296,26 0,933 0,899 0,865 0,846 0,842 0,85 1995 0,847 0,841 0,889 0,912 0,897 0,914 0,929 0,942 0,953 0,96 0,963 0,968 1996 0,975 0,981 0,986 0,99 0,995 1,001 1,007 1,013 1,019 1,025 1 1,037 1997 1,043 1,049 1,057 1,061 1,068 1,075 1,081 1,088 1,094 1,1 1,107 1,114 1998 1,12 1,127 1,133 1,141 1,148 1,155 1,161 1,172 1,181 1,188 1,194 1,206 1999 1,502 1,914 1,897 1,694 1,684 1,765 1,8 1,881 1,898 1,97 1,93 1,843 2000 1,804 1,775 1,742 1,768 1,828 1,808 1,798 1,809 1,839 1,88 1,948 1,963 2001 1,955 2,002 2,089 2,192 2,297 2,376 2,466 2,511 2,672 2,74 2,543 2,363 2002 2,378 2,42 2,347 2,32 2,48 2,714 2,935 3,11 3,342 3,806 3,576 3,626 2003 3,438 3,591 3,447 3,119 2,956 2,883 2,88 3,002 2,923 2,861 2,914 2,925 2004 2,852 2,93 2,905 2,906 3,1 3,129 3,037 3,003 2,891 2,853 2,786 2,718 2005 2,625 2,598 2,705 2,579 2,453 2,413 2,373 2,368 2,294 2,256 2,211 2,285 2006 2,274 2,162 2,152 2,129 2,178 2,248 2,189 2,156 2,169 2,148 2,158 2,15 2007 2,138 2,096 2,089 2,032 1,982 1,932 1,883 1,966 1,899 1,801 1,77 1,786 2008 1,774 1,728 1,707 1,689 1,66 1,619 1,591 1,612 1,799 2,173 2,266 2,394 2009 2,307 2,313 2,314 2,206 2,061 1,957 1,933 1,845 1,82 1,738 1,726 1,75 2010 1,78 1,841 1,786 1,756 1,813 1,806 1,77 1,759 1,719 1,683 1,713 1,693 2011 1,675 1,668 1,659 1,586 1,613 1,587 1,564 1,597 1,75 1,772 1,79 1,837 2012 1,79 1,718 1,795 1,855 1,986 2,049 2,029 2,029 2,028 2,030 2,068 2,078 2013 2,031 1,973 1,983 2,002 2,035 2,173 2,252 2,342 2,270 2,189 2,295 2,345 2014 2,382 2,384 2,326 2,233 2,221 2,235 2,225 2,268 2,333 2,448 2,548 2,639 2015 2,634 2,816 3,139 3,043 3,062 3,112 3,223 3,514 3,906 3,880 3,776 3,871 2016 4,052 3,974 3,704 3,566 3,539 3,424 3,275 - Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$). - Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros. - Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$). - Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros. - Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros. - Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.

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Estatística statistics

RESUMO ECONÔMICO 2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

5,1

-0,1

7,5

3,9

1,9

3,0

0,1

-3,8

9,81 5,91

-1,72 4,31

11,32 5,91

5,10 6,50

7,82 5,84

5,51 5,91

3,69 6,41

10,54 10,67

197.953 173.148 24.805

152.252 127.637 64.615

201.915 181.768 20.147

256.040 226.247 29.793

242.578 223.183 19.395

242.034 239.748 2.286

225.101 229.145 -4.044

188.676 171.461 923

Produção Industrial variação anual (em %)

3,1

-7,1

10,2

0,4

-2,3

2,1

-3,0

-8,3

Vendas do Varejo variação anual (em %)

9,1

5,9

10,9

6,7

8,4

4,3

2,2

-4,3

Taxa de Desemprego média anual (em %)

7,9

8,0

6,7

6,0

5,5

5,4

4,8

6,9

Dólar Final última cotação do ano - PTAX (em R$)

2,337

1,741

1,666

1,876

2,043

2,343

2,656

3,905

Dólar média anual - PTAX (em R$)

1,836

1,998

1,760

1,675

1,955

2,158

2,354

3,331

Meios de Pagamento Ampliados - M4 (em R$ bilhões)

2.242

2.604

3.038

3.550

4.103

4.459

4.993

5.559

37.550,31

68.588,41

69.304,81

56.754,08

60.952,08

51.507,16

50.007,41

43.349,96

Desempenho primário do Governo Central (em R$ milhões)

71.401

39.436

78.773

93.525

88.263

76.994

1.063

-60.727

Investimento Direto no País (em US$ milhões)

43.886

30.443

88.452

101.158

86.607

69.181

96.895

75.075

Mercado de Commodities Bolsa de Chicago - Média anual Trigo (US$ cents/bushel) Milho (US$ cents/bushel) Soja (US$ cents/bushel) Farelo de Soja (US$ /ton curta) Óleo de Soja (US$ cents/libra)

803,35 527,77 1.234,12 333,06 51,71

535,55 375,22 1.019,28 326,06 35,92

585,87 428,79 1.049,22 298,55 42,00

713,66 676,83 1.318,64 344,57 55,22

752,81 691,33 1.461,56 427,98 52,34

686,00 571,94 1.390,88 426,08 45,93

588,78 416,60 1.234,01 414,77 36,89

508,39 379,12 947,83 319,72 30,71

Mercado de Commodities Bolsa de Nova York - Média Anual Açúcar (US$ cents/LBS-peso) Cacau (US$ cents/ton. curta) Café (US$ cents/LBS-peso) Suco de Laranja (US$ cents/LBS-peso) Algodão (US$ cents/LBS-peso)

12,10 2.545,79 132,97 106,54 64,50

17,79 2.789,83 126,06 93,11 57,27

22,33 2.937,34 163,89 144,10 93,21

27,02 2.926,41 252,21 174,45 136,60

21,58 2.342,56 175,55 139,11 79,99

17,40 2.401,46 126,32 134,28 83,48

16,26 3.003,56 177,89 148,08 76,29

13,08 3.087,45 133,40 127,74 63,08

PIB (em %) Inflação anual (em %) IGP-M (FGV) IPCA (IBGE) Balança Comercial (em US$ milhões) Exportações Importações Saldo Comercial

Ibovespa fechamento anual (pontuação)

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