NOVEMBRO DE 2016 | Edição: 462
Último
trimestre difícil
Período não amenizará queda do PIB brasileiro
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O Estado da Economia the state of the economy
Sucessivas crises políticas geraram apreensão em 2016
O
ano de 2016 tem sido marcado por sucessivas crises políticas, com consequentes incertezas, ansiedade e apreensão na economia.
A primeira, de grandes proporções, foi de apreensão, com a votação do impeachment de Dilma Rousseff em maio de 2016, no meio da maior crise econômica da história da República, após grandes manifestações populares. Em seguida, foram mais de cem dias de apreensão, até a confirmação de Michel Temer como presidente no fim de agosto. Neste meio tempo, o novo presidente organizou uma competente equipe econômica e organizou as demais partes do governo com acordos que garantiam - e continuam garantindo - a estabilidade política. Com isto, conseguiu aprovar a PEC 241 - que limita o gasto público a inflação do ano anterior - em duas sessões no Congresso, dependendo, agora, da votação no Senado. Neste meio tempo, um conflito, que deveria ser de pequenas proporções, entre a Polícia Federal e a do Senado, quase leva a um rompimento entre o Senado e o STF, aumentando as apreensões em relação ao futuro, sobre uma divisão clara das atribuições dos poderes. Apesar de o governo só ter entregue, de concreto, um projeto moderno na área de ensino, a PEC 241 e a reforma da previdência, só a colocação dos assuntos na prioridade política já foi suficiente para reverter as expectativas, com grande valorização nos preços das ações. Contudo, no setor real da economia, a situação continua difícil. Um fortíssimo aperto monetário, com juros muito altos e redução na oferta de crédito, mantém as vendas do comércio comprimidas, e a indústria abortou a retomada das exportações, que estava sendo impulsionada pela desvalorização cambial. O setor de serviços, após um ano de 2015 de quedas relativamente suaves, passou a sofrer em cheio a redução da demanda. Em suma, a evolução das expectativas é favorável. Entretanto, não ocorreu nenhuma mudança que alterasse a rota da economia. Logo, nos meses de agosto, setembro e outubro, os resultados das empresas permaneceram, praticamente, nos mesmos patamares do início do ano, só crescendo em função da sazonalidade dos negócios que se aquecem no segundo semestre. Logo, o resultado do PIB no fim de 2016 será mais pessimista do que anteriormente projetado, devendo ficar entre -3,6% e -4,8% no ano. Com isto, considerando outubro de 2014 como início da atual recessão, o PIB terá caído quase
12,0% no período. Uma queda tão forte que a retomada do crescimento pode ser mais lenta do que o desejável. Em relação ao próximo ano, considerando que a PEC 241 seja aprovada pelo Senado neste ano, e a reforma da previdência seja encaminhada com sucesso no próximo exercício, é provável uma queda gradual da Selic com impacto em toda a curva de juros. Ocorrendo esta combinação favorável, com incertezas políticas menores, a economia volta a crescer. Porém, se não houver um indutor da expansão, pela construção civil e/ou pelas exportações, o crescimento será pequeno, pois só as expectativas e os juros baixos terão pouca força para uma retomada vigorosa. Por outro lado, incertezas menores aumentarão, significativamente, o volume de recursos para o país, em razão da ampla liquidez no mercado internacional, o que deve disponibilizar recursos para investimentos em infraestrutura e para outros gargalos ao crescimento.
Considerando a situação atual, as principais tendências que influenciarão os seus investimentos e negócios são: • Pouco a pouco as expectativas em relação ao Brasil e ao governo Michel Temer tornam-se melhores. • Apesar de se vislumbrar mudanças, só em 2017 haverá, efetivamente, a transformação de promessas em realidades. • Nesta situação, o PIB de 2016 continua muito prejudicado e a recessão, neste ano, tende a ficar entre - 3,6% e - 4,8%.Uma queda maior do que a estimada no inicio do ano. • A Bolsa valorizou-se muito e tem espaço para subir na medida em que existem mais expectativas, como a aprovação da PEC pelo Senado e como a reforma da previdência no próximo ano. Por outro lado, as empresas entregarão os balanços deste ano relativamente ruins. E, se a condução das reformas da previdência evoluírem de forma negativa ou os conflitos entre os poderes da República intensificarem-se, pode ocorrer realizações de lucros - muitos investidores estão com papéis com mais de 100% de lucros - o que pode gerar movimentos de vendas com realizações de lucros.
Revista Suma Economica
3
Índice
07
FATOS, TENDÊNCIAS & OPORTUNIDADES Eleitores votam com o resultado de curto prazo
TAXA DE JUROS
18
Início do ciclo de queda nos juros
06 08 12 22
Ibovespa renova maior patamar visto em mais de quatro anos
PRODUÇÃO INDUSTRIAL
26 31
Confiança reverte tendência
23
CÂMBIO & COMÉRCIO EXTERIOR Exportação concentrada
EVOLUÇÃO E PREVISÕES FUNDOS DE INVESTIMENTO Volta dos resgates
Queda nos prêmios em autos
24 33
36 38
Dia das Crianças ruim
FMI mantém-se pessimista
AGRÍCOLA E COMMODITIES
ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS
ATENDIMENTO: Maristella Orlando - atendimento@suma.com.br
THE STATE OF THE ECONOMY
Successive political crises generated apprehension in 2016
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ANÁLISE DA CONJUNTURA Último trimestre difícil
A revista SUMA ECONOMICA é uma publicação mensal da COP EDITORA LTDA.
CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE: (0xx21) 2501-2001 www.sumaeconomica.com.br
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Sucessivas crises políticas geraram apreensão em 2016
ESTATÍSTICA
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05
O ESTADO DA ECONOMIA
Perspectiva de recuperação
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TRADUÇÃO: Melanie Siqueira
03
ECONOMIA INTERNACIONAL
DIRETOR: Alexis Cavicchini - alexis@suma.com.br
COLABORAÇÃO: Alexis Cavichini Filho - Jorge Clapp - Melanie Siqueira
Período não amenizará queda do PIB Brasileiro
VENDAS DO COMÉRCIO
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Suma Economica
PRINCIPAIS INDICADORES
Último trimestre difícil
SEGUROS
AÇÕES
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BRIEFINGS
CIRCULAÇÃO: Otacílio Vieira Filho RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648 TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.
The State of the Economy o estado da economia
Successive political crises generated apprehension in 2016
T
he year 2016 has been marked by successive political crises, with consequent uncertainty, anxiety and apprehension in the economy.
The first was of great proportions, and concerned the vote on the impeachment of Rousseff in May 2016, in the midst of the greatest economic crisis in the history of the Republic, after large demonstrations. Then there were more than one hundred days of arrest until the confirmation of Michel Temer as president at the end of August. Meanwhile, the new president has organized a competent economic team, as well as agreements that guaranteed - and continue ensuring - political stability. These decisions led their was to approve PEC 241 - limiting public spending to previous year’s inflation - in two sessions in Congress. It now depends on the Senate. Meanwhile, a conflict which should be of small proportions, between the Federal Police and the Senate, almost leads to a split between the Senate and the Supreme Court, raising concerns about the future on a clear division of duties of powers. Although the government delivered only three major projects, that of a modern one for education, PEC 241, and the pension reform, they have been enough to reverse expectations, with great appreciation on stock prices. However, in the real sector of the economy, the situation remains difficult. A strong monetary tightening, with very high interest rates and reduced credit supply, maintains trade sales compressed, and industry aborted maintenance of exports, which was being driven by devaluation. The service sector, after relatively mild fall in 2015, came under, feeling demand reduction. However, there was no change to alter the route of the economy. In August, September, and October, the results of the companies remained virtually on the same levels of the beginning of the year, only growing due to the seasonality of business, which is rise in the second half. Therefore, GDP result by the end of 2016 will be more pessimistic than previously projected, likely between -3.6% and -4.8%. Considering October
2014 as the start of the current recession, GDP will have fallen almost 12.0% in the period. A fall so deep that the resumption of growth may be slower than desirable. In relation to 2017, if PEC 241 is approved by the Senate this year, and pension reform is successfully sent in the next year, a gradual drop in the Selic rate is likely, with impact across the yield curve. Occurring this favorable combination, along with lower political uncertainty, the economy gets back on track. However, if there is not an inducer of expansion, from the construction sector and/or by exports, growth will be small, because expectations and low interest rates per se will have little strength for a vigorous recovery. On the other hand, smaller uncertainties significantly increase the amount of resources for the country, given the ample liquidity in the international market, which should provide funds for investment in infrastructure and other bottlenecks to growth.
Considering the current situation, the key trends that will influence your business and investment are: • Little by little expectations about Brazil and Michel Temer’s tenure become better. • Although change is on sight, only in 2017 will promises effectively turn into reality. • In this situation, GDP in 2016 is still trembling, and recession this year tends to be between 3.6% and - 4.8%. A deeper drop than estimated at the beginning of the year. • Equity prices soared, but still have room to rise, to the extent that there are positive expectations, as the approval of PEC 241 by the Senate and pension reform next year. On the other hand, companies will deliver poor accounting results this year. If reforms evolve negatively, or if conflicts between the branches of government intensify, investors might sell to lock in their gains.
Revista Suma Economica
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Briefings
Exportações das cooperativas agrícolas As cooperativas agropecuárias brasileiras faturaram US$ 4 bilhões em exportações nos nove primeiros meses de 2016, queda de 3,0% em relação ao mesmo período do ano passado. Em volume, foram 7,6 milhões de toneladas entre janeiro e setembro, alta de 9,2%, o que mostra o impacto do real valorizado no período. A liderança ficou para os cortes e os miúdos de frango, com US$ 718,4 milhões, seguido de soja em grão com US$ 551,5 milhões. A China foi o principal destino, com US$ 882,5 milhões nos nove primeiros meses do ano, crescimento de 20,6%. As importações cresceram 56,6% e ficaram em US$ 343,8 milhões.
Comportamento da Demanda por crédito por parte das empresas De acordo com o Serasa Experian, a demanda das empresas por crédito cresceu 2,9% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2015. Frente à agosto de 2016, houve queda de 7,9%. O resultado acumulado nos nove primeiros meses do ano aponta uma queda de 0,3%. Em 12 meses, desaceleração de 1,4%. Por porte de empresa, micro e pequenas empresas apresentaram alta de 3,6% frente ao mês de setembro do ano passado. Médias e grandes tiveram retração de 10,1% e 9,8%, respectivamente. O resultado acumulado nos nove primeiros meses do ano aponta alta de 0,4% em micro e pequenas empresas, sendo que, em médias e grandes, a retração permanece em dois dígitos. Na análise por setor, houve queda na procura por crédito por parte das indústrias frente ao mês de setembro de 2015, enquanto houve alta em comércio e em serviços. Na comparação com agosto, queda generalizada. O resultado entre janeiro e setembro aponta serviços em alta e queda na indústria e no comércio. Na pesquisa por região, frente ao mês de setembro do ano passado, queda apenas no Nordeste. Na comparação com agosto, queda em todas as regiões. Nos três primeiros trimestres do ano, alta apenas no Sudeste e no Sul. Em 12 meses, a região Sul manteve-se como a única a apresentar aceleração.
Volume do setor de serviços De acordo com o IBGE, o volume do setor de serviços apresentou retração de 3,9% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2015, mantendo a trajetória de queda. No ano, retração de 4,7%. Em 12 meses o resultado também apontou uma queda de 5,0%. Em receita, houve alta de 2,2% frente ao mês de agosto de 2015, com o resultado acumulado em 12 meses fechando em alta de 0,2%. Nos primeiros oito meses do ano, alta de 0,5%. O destaque no volume de serviços ficou para Outros Serviços Prestados às Famílias, com alta de 3,5%. Pelo lado negativo, queda de 17,1% em Transporte Aéreo e de 13,6% em Serviços Técnico-Profissionais. Por estado, frente ao mesmo mês do ano passado, os destaques foram Rio de Janeiro, com alta de 2,7% no volume de serviços, seguido por Ceará e Rio Grande do Sul. Pelo lado negativo a maior queda foi apresentada por Rondônia: - 14,3%.
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Revista Suma Economica
Fatos, Tendências & Oportunidades
facts, trends and opportunities Por Alexis Cavicchini, Editor
Eleitores votam com o resultado de curto prazo
O governo teve um sucesso retumbante na eleição municipal. A primeira vista, a população rejeitou a corrupção e o péssimo governo do PT. No fundo, votou na esperança de um Brasil melhor e crescendo, para que todos os membros das famílias - ou pelo menos a maior parte - tenham um emprego, ou renda, proveniente de um trabalho honesto. Os eleitores no Brasil, e em quase todo o mundo, sempre votam nos últimos seis meses de governo. Logo, o Presidente Temer tem 18 meses para obter uma expansão na economia que absorva uma parte expressiva dos desempregados e, pelo menos, lance luz e mantenha a esperança de que as oportunidades serão crescentes para todos. É um prazo curto, mesmo para a competente equipe econômica. Inflação, controle do orçamento e dívida pública não são importantes nem para os eleitores da alta classe média. Se até o início de 2018 não houver crescimento e a crença de um futuro melhor, é terrivelmente grande a chance de vitória de um candidato populista, que agregue os eleitores descontentes a votar contra o governo e com a esquerda em geral, que ficou desarticulada mas ainda tem uma imensa multidão de eleitores. Quem pode ser? Ciro Gomes, Marcelo Freixo ou outro? Pouco importa um nome agora, mas alguns dos pretendentes já começam a aparecer. E a se organizarem.
Preços dos ativos O preço das ações subiu expressivamente neste ano, com o Ibovespa alcançando perto dos 65 mil pontos no fim de outubro. Muitos papéis estão com mais de 100% de valorização no período, o que deixa “nervosos” os compradores, que ficam aguardando uma oportunidade que justifique a venda. Portanto, existe grande probabilidade de que ocorram realizações no curto e médio prazo. Contudo, a expectativa de aprovação da PEC no Senado é um importante vetor de valorização e pode manter o índice subindo até a realização da expectativa. Após, sobe o risco de realizações. Enquanto isto, o preço dos imóveis está no “fundo do poço”. A longa recessão e a necessidade de se fazer caixa por parte de empresas e pessoas físicas continuam mantendo uma pressão vendedora, enquanto os compradores de imóveis continuam retraídos, pois procuram segurança e raramente compram na “expectativa”, como fazem os investidores de ações. Contudo, aprovada a PEC, os juros tendem a cair e os preços dos imóveis tenderão a se valorizar rápido, sobretudo os novos, pois a oferta é relativamente pequena, já que as construções pararam em quase todo o país. É uma oportunidade.
Óleo e Gás O complexo de petróleo é cada vez mais importante na economia brasileira. Principalmente no Estado do Rio de Janeiro, que se encontra em séria dificuldade financeira. Pouco a pouco a reorganização da Petrobras, assim como o fim da participação obrigatória em todos os campos exploratórios, tranquiliza os fornecedores do setor de petróleo. Ao mesmo tempo, perspectivas mais favoráveis de preços no mercado internacional, um ambiente mais amigável ao capital estrangeiro e novas regras para equipamentos nacionais voltam a tornar o negócio de óleo e gás atraente, movimentando impressionante capacidade de dinheiro e formando o polo mais dinâmico da indústria no país.
Economia mundial está em crise? Em âmbito internacional, a economia americana acelerou para 2,9% de crescimento anualizado. A continuidade da expansão na Ásia, com números médios de 6,0% ao ano, estimula o crescimento mundial. Na Europa, o Brexit está fazendo trabalhar a acomodada - porém eficiente - burocracia inglesa, com reflexos positivos sobre a economia. Na Alemanha, o país está se mobilizando para a nova indústria 4.0 com a disciplina, organização e objetivos comuns como se fosse para a guerra. A França está conseguindo vencer as amarras da acomodação e a Espanha cresce em ritmo superior a 3,0%, anualizado. Em suma, o crescimento mundial ainda não está na mesma velocidade dos anos que antecederam a crise de 2008, mas está se acelerando. E, até o continente africano, que sempre foi o “patinho feio”, assolado por crises e guerras, está crescendo. Em todo o mundo, fora do conflito no Oriente Médio, a economia mundial está crescendo. Revista Suma Economica
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Principais Indicadores main index
DESEMPENHO NA INDÚSTRIA | PERFORMANCE OF THE INDUSTRY Na comparação com o mês anterior, em %
1,4
-0,7
O 15
-3,8
Brazilian industrial production fell 5.2% in August from the same month of 2015, driven by a decrease of 12.4% in Durable Consumer Goods and 6.9% in Intermediate Goods.
0,0 0,1
-0,7
-2,4
0,1
A produção industrial brasileira caiu 5,2% em agosto frente ao mesmo mês de 2015, puxada pela retração de 12,4% em Bens de Consumo Duráveis e de 6,9% em Bens Intermediários.
1,1
0,4
-2,5
N
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M
A
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VENDAS NO VAREJO | RETAIL SALES BEHAVIOUR Em %
-4,2 -5,3
-5,6
-6,7
-7,1
-5,3 -5,5
-5,7
-7,8
-9,0
-10,3 O 15
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Em agosto, as vendas do comércio caíram 5,5% na comparação com o mesmo mês de 2015. Vários ramos com peso significativo na composição do índice tiveram quedas relevantes, casos de Móveis e Eletrodomésticos, com retração de 9,3% e de Tecidos, Vestuário e Calçados, com desaceleração de 10,4%. In August, retail sales fell 5.5% compared to the same month of 2015. Several branches with significant weight in the index had significant falls, such as Furniture and Appliances, with a decrease of 9.3%, and Fabrics, Clothing, and Footwear,with deceleration of10.4%.
RENDIMENTO MÉDIO MENSAL | AVERAGE INCOME IN REAL TERMS Média trimestral em trimestres móveis, em R$ 1.985
1.982 1.974
2.011
2.015
1.972 1.962
1.960
O rendimento médio nominal do trabalhador medido pela PNAD Contínua chegou a R$ 2.015,00 no trimestre móvel jul-ago-set, acima do registrado no trimestre móvel fechado em agosto. A população ocupada ficou em 89,8 milhões no período. The average nominal income measured by Continuous PNAD reached R$ 2,015.00 in the mobile quarter Jul-AugSept, higher than the mobile quarter closed in August. The employed population stood at 89.8 million in the period.
Fev. 2016
Mar.
Abr.
Mai.
Jun.
Jul.
Ago.
Set.
TAXA DE DESOCUPAÇÃO | UNEMPLOYMENT Média trimestral em trimestres móveis, em %
10,2
Fev. 2016
8
10,9
Mar.
Revista Suma Economica
11,2
Abr.
11,2
Mai.
11,3
Jun.
11,6
Jul.
11,8
Ago.
11,8
Set.
A taxa de desemprego (PNAD Contínua) medida pelo IBGE ficou em 11,8% no trimestre móvel fechado em setembro, mantendo-se estável em relação o desempenho do trimestre móvel anterior. A população desocupada ficou em 12,0 milhões, montante 33,9% maior do que o registrado no mesmo trimestre móvel de 2015. The unemployment rate (Continuous PNAD) measured by IBGE was 11.8% in the mobile quarter closed in September, remaining stable compared to the performance of the previous mobile quarter. The unemployed population was 12.0 million, 33.9% higher than recorded in the same mobile quarter2015.
Principais Indicadores main index
DESEMPENHO PRIMÁRIO DO GOVERNO | PRIMARY GOVERNMENT RESULT Em R$ milhões
O Governo Central apresentou déficit primário de R$ 25,303 bilhões no mês de setembro. O resultado acumulado nos nove primeiros meses do ano atingiu um déficit de R$ 96,633 bilhões, o mais alto em vinte anos. Em 12 meses, R$ 190,556 bilhões.
9.751
14.835
-8.801
-12.278 -21.278
-20.345
-7.492 -15.494
-18.551
-25.070 -25.303 -60.727 O 15
N
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J 16
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A
M
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J
A
S
The central government registered a primary deficit of R$ 25.303 billion in September. The accumulated result for the first nine months of the year reached a deficit of R$ 96.633 billion, the highest in twenty years. In 12 months, R$ 190.556 billion.
RESERVAS INTERNACIONAIS | INTERNATIONAL RESERVES Em US$ milhões
363.447
369.340
364.152
369.541
370.417
As reservas internacionais brasileiras voltaram a subir no mês de setembro, chegando, a US$ 370,417 bilhões. A receita de remuneração das reservas ficou em US$ 249 milhões.
362.201 359.368
357.698
Brazilian international reserves rose again in September, reaching US$ 370.417 billion. Earnings on reserves closed at US$ 249 million. Fev. 2016
Mar.
Jun.
Mai.
Abr.
Ago.
Jul.
Set.
TRANSAÇÕES CORRENTES | CURRENT TRANSACTIONS Acumulada em 12 meses, em US$ milhões -20.000
Em setembro, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 465 milhões. Nos primeiros nove meses do ano, o déficit chegou a US$ 13,582 bilhões. Em 12 meses, o resultado negativo chegou a USS 23,251 bilhões, ou -1,31% do PIB.
-30.000
-23.251
-40.000 -50.000 -60.000
In September, the current account had a US$ 465 million deficit. In the first nine months of the year, the deficit reached US$ 13.582 billion. In 12 months, the negative result reached US$ 23.251 billion, or-1.31% ofGDP.
-70.000 -80.000 -90.000
A 15
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INVESTIMENTO DIRETO NO PAÍS | DIRECT INVESTMENT IN THE COUNTRY Mês a mês, em US$ milhões
O IDP em setembro ficou em US$ 5,233 bilhões, levando o resultado entre janeiro e setembro para US$ 46,335 bilhões. Em 12 meses o IDP chegou a US$ 73,197 bilhões ou 4,12% do PIB.
15.211
7.208 6.712
5.557
5.455
6.820
5.920
4.930
6.145 5.233
3.917 78
O 15
N
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J 16
F
M
A
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J
A
In September, FDI got to US$ 5.233 billion, taking the result from January to September to US$ 46.335 billion. In 12 months FDI reached US$ 73.197 billion, or 4.12% ofGDP.
S
Revista Suma Economica
9
Principais Indicadores main index
VARIAÇÃO DA SELIC ANUAL | VARIATION OF THE ANNUAL SELIC Acumulada em 12 meses, em % 15
Com era esperado pelo mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu em 0,25% a taxa Selic que agora ficou em 14,00% ao ano. A tendência é de que na última reunião do ano este patamar seja mantido, como tem sido sinalizado pelo Banco Central.
14 13
14,00
12 11 10 A M 15
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J
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O N D
S
J F 16
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J
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As expected by the market, the Monetary Policy Committee reduced Selic rate by 0.25%. It is currently at 14.00% per year. The trend is for maintenance at the last meeting of the year, as has been signaled by the Central Bank.
MEIOS DE PAGAMENTO | BROAD MONEY M4 6.000
Em setembro, os meios de pagamento ampliados no Brasil chegaram a R$ 5,954 trilhões, com influência significativa dos Títulos Federais e das Cotas de Fundos de Investimentos.
5.900 5.800 5.700
5.954
5.600
M4
5.500 5.400
In September, expanded money supply reached R$ 5.954 trillion, with significant influence from Federal Securities and Investment Fund Quotas.
5.300 5.200 5.100
A M 15
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J
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EVOLUÇÃO DA BOVESPA | STOCK MARKET Fechamento do mês 69.000
Pelo quinto mês seguido o Ibovespa apresentou alta, desta vez de 11,23%, o que representa uma alta de 49,77% no ano, fechando setembro aos 64.924 pontos.
64.000 59.000 54.000 49.000
Ibovespa rose for the fifth consecutive month, this time 11.23%, representing an increase of 49.77% in the year, closing Septemberat 64,924 points.
64.924 44.000 39.000
A M 15
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J
A S O N D
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INFLAÇÃO | INFLATION
Em %
1,89
O Índice Geral de Preços (IGP-M) de outubro ficou em 0,16%, abaixo do registrado no mês passado e menos pressionados pelos preços no atacado e na construção civil.
1,69
1,52
1,29 1,14
0,82
0,49
0,20
0,51
0,33
0,16
0,15 O 15
10
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J 16
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The General Price Index (IGP-M) of October was 0.16%, lower than last month, less pressured by wholesale prices and construction.
0,18 J
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Principais Indicadores main index
COMMODITIES | AGRICULTURAL COMMODITIES Em US$ cents/bushel 1300
Soja | Soy
Trigo | Wheat
Em outubro, as principais commodities em Chicago tiveram boa valorização, e em Nova York, o destaque foi para mais um mês de boa valorização para o açúcar, que está perto de atingirseu principal patamarhistórico.
1100 900
975,37 700
408,75
In October, the main commodities in Chicago presented good recovery. In New York, sugar is still on wild ride, close to achieving its main historical level.
500 300
Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. 2015 2016
DÓLAR/REAL | PARITY US DOLLAR/REAL Em outubro 3,26
A moeda norte-americana começou o mês de outubro cotada a R$ 3,23, mas o movimento de repatriação dos recursos e a conjuntura internacional fizeram com que o dólar chegasse a flertar com R$ 3,10, fato que não se sustentou no final do mês com a moeda norte-americana fechando a R$ 3,18.
3,1811
3,24 3,22 3,20 3,18
3,2338
3,16 3,14
The US currency started the month of October at R$ 3.23, but the repatriation movement and the international situation caused the dollar to flirt around R$ 3.10, but did not stand, closing at R$ 3.18.
3,12 3,10 3,08 3,06 3
4
5
6
7 10 11 13 14 17 18 19 20 21 24 25 26 27 31
EURO/DÓLAR | PARITY EURO/US DOLLAR Em outubro 1,13
Em outubro, o euro iniciou a US$ 1,12 e permaneceu durante todo o mês com um processo de desvalorização, levando paridade com o dólarpara US$ 1,09.
1,12 1,11
1,1210
1,0943
1,10
In October, the euro started at US$ 1.12, throughout the month a devaluation process lead parity to US$ 1.09.
1,09 1,08 3
4
5
6
7 10 11 13 14 17 18 19 20 21 24 25 26 27 31
BALANÇA COMERCIAL | TRADE BALANCE Em US$ bilhões
Exportações
Importações
220 210
Em outubro, as exportações brasileiras alcançaram US$ 13,721 bilhões, enquanto as importações chegaram a US$ 11,375 bilhões, levando a um saldo comercial de US$ 2,346 bilhões.
183,677
200 190 180 170 160
In October, Brazilian exports reached US$ 13.721 billion, while imports reached US$ 11.375 billion, leading to a trade surplus ofUS$ 2.346 billion.
150 140 130
137,713 A M 15
J
J
A
S
O
N
D
J F 16
M A
M
J
J
A
S
O
Revista Suma Economica
11
Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IGP-M 1,89
Em %
1,69
1,29
1,52 1,14 0,49
0,51
0,82
0,20 0,16
0,15
0,33 0,18
Nov.
Out. 2015
Dez.
Jan. 2016
Fev.
Mar.
IGP-M/FGV
Período
12
Índice
No mês
12 meses
Índice
Abr.
Mai.
Jun.
Jul.
Ago.
Set.
Out.
TBF SELIC TR
No mês
12 meses
Ao Ano
Índice
No mês
12 meses
dez 97 145,66 0,84 7,74 189,10 2,80 23,86 42,08 166,59 1,31 9,69 dez 98 148,27 0,45 1,79 238,65 2,20 26,20 32,92 179,56 0,74 7,78 dez 99 178,08 1,81 20,11 297,55 1,55 24,68 20,98 189,84 0,30 5,73 dez 00 195,80 0,63 9,95 347,44 1,16 16,76 15,39 193,77 0,10 2,07 dez 01 216,11 0,22 10,37 406,04 1,34 16,87 18,02 198,18 0,20 2,27 dez 02 270,78 3,75 25,30 480,32 1,65 118,29 24,90 203,78 0,36 2,83 dez 03 294,32 0,61 8,69 587,23 1,33 22,26 16,50 213,29 0,19 4,67 dez 04 330,87 0,74 12,42 679,68 1,44 15,74 17,75 217,19 0,24 1,83 dez 05 334,84 -0,01 1,21 804,19 1,41 18,33 18,00 223,35 0,23 2,84 dez 06 347,73 0,32 3,83 921,17 0,96 14,55 13,25 227,90 0,15 2,04 dez 07 374,66 1,76 7,75 1.205,63 0,82 11,49 11,25 231,23 0,06 1,46 dez 08 411,40 -0,13 9,81 1.146,81 1,06 11,81 13,75 234,98 0,21 1,62 dez 09 404,36 -0,26 -1,72 1.255,13 0,71 9,45 8,75 236,46 0,05 0,63 dez 10 450,14 0,69 11,32 1.373,81 0,87 9,46 10,75 238,10 0,14 0,69 dez 11 473,09 -0,12 5,10 1.525,51 0,85 11,04 11,00 240,95 0,09 1,20 dez 12 510,04 0,68 7,82 1.649,82 0,51 8,15 7,25 241,64 0,00 0,29 dez 13 538,23 0,60 5,51 1.774,71 0,72 7,57 10,00 242,1 0,05 0,19 dez 14 558,00 0,62 3,69 1.954,33 0,90 10,12 11,75 244,19 0,11 0,86 out 15 604,64 1,89 10,41 2.149,19 1,06 12,81 14,25 247,73 0,18 1,71 nov 15 613,83 1,52 10,69 2.170,25 0,98 12,05 14,25 248,06 0,13 1,69 dez 15 616,84 0,49 10,54 2.193,48 1,07 12,24 14,25 248,60 0,22 1,80 jan 16 623,87 1,14 10,96 2.214,97 0,98 12,36 14,25 248,92 0,13 1,85 fev 16 631,92 1,29 12,09 2.235,57 0,93 12,54 14,25 249,17 0,10 1,93 mar 16 635,15 0,51 11,57 2.259,27 1,06 12,69 14,25 249,72 0,22 2,02 abr 16 637,24 0,33 10,64 2.281,41 0,98 12,78 14,25 250,05 0,13 2,04 mai 16 642,47 0,82 11,09 2.304,68 1,02 12,91 14,25 250,42 0,15 2,07 jun 16 653,32 1,69 12,22 2.328,65 1,04 12,95 14,25 250,92 0,20 2,09 jul 16 654,50 0,18 11,65 2.352,87 1,04 12,91 14,25 251,32 0,16 2,02 ago 16 655,48 0,15 11,51 2.378,98 1,11 13,01 14,25 251,95 0,25 2,08 set 16 656,79 0,20 10,68 2.403,49 1,03 13,02 14,25 252,35 0,16 2,05 out 16 657,84 0,16 8,80 2.427,52 1,00 12,95 14,00 252,76 0,16 2,03 PREVISÕES nov 16 659,82 0,30 7,49 2.451,55 0,99 12,96 14,00 253,14 0,15 2,05 dez 16 662,09 0,34 7,34 2.475,58 0,98 12,86 14,00 253,52 0,15 1,98 jan 17 665,74 0,55 6,71 2.500,09 0,99 12,87 14,00 253,92 0,16 2,01 fev 17 669,06 0,50 5,88 2.524,59 0,98 12,93 13,75 254,30 0,15 2,06 mar 17 672,07 0,45 5,81 2.549,08 0,97 12,83 13,75 254,66 0,14 1,98 abr 17 675,44 0,50 5,99 2.573,80 0,97 12,82 13,25 255,02 0,14 1,99 mai 17 678,14 0,40 5,55 2.599,03 0,98 12,77 13,25 255,40 0,15 1,99 jun 17 680,51 0,35 4,16 2.624,24 0,97 12,69 13,00 255,76 0,14 1,93 jul 17 683,23 0,40 4,39 2.649,69 0,97 12,62 13,00 256,11 0,14 1,91 ago 17 686,31 0,45 4,70 2.675,13 0,96 12,45 13,00 256,45 0,13 1,78 set 17 689,05 0,40 4,91 2.700,81 0,96 12,37 12,50 256,78 0,13 1,75 out 17 691,46 0,35 5,11 2.727,01 0,97 12,34 12,50 257,14 0,14 1,73
Revista Suma Economica
Evolução e Previsões - Câmbio
progression & previsions - exchange rates
DÓLAR X EURO 3,7 3,6 3,5 3,4 3,3
Euro
R$/US$ e R$/Euro
Dólar
3,4811 3,6251 3,2338
3,1811
3,2 3,1
3,0
3
4
5
6
7
10
11
13
14
17
18
19
20
21
24
25
26
27
31
US$-OFICIAL US$-MÉDIO US$-PARALELO
Período Valor Final
No mês
No Ano
dez 97 1,116 0,59
12 meses Valor Final
7,40
No mês
No Ano
12 meses Valor Final
No mês
12 meses
7,40 1,114 0,63 7,48 7,48 1,215 4,29
Ágio
8,48 8,83
dez 98 1,209 0,6249 8,25 8,25 1,206 1,01 8,26 8,26 1,290 3,21 6,16 6,73 dez 99 1,789 -6,95 48,06 48,06 1,843 -4,51 52,75 52,75 1,950 -3,46 51,21 9,00 dez 00 1,955 -0,21 9,30 9,30 1,963 0,77 6,53 6,53 2,180 5,31 11,75 11,49 dez 01 2,320 -8,24 18,69 18,69 2,363 -7,08 20,37 20,37 2,600 -1,52 19,28 12,05 dez 02 3,533 -2,86 52,26 52,26 3,626 1,39 53,43 53,43 3,670 1,94 41,16 3,88 dez 03 2,889 -2,03 -18,23 -18,23 2,925 0,41 -19,32 -19,32 3,000 0,00 -18,26 3,84 dez 04
2,654 -2,81
-8,13
-8,13 2,718 -2,44 -7,08 -7,08 3,030 -0,33
1,00 14,16
dez 05 2,341 6,07 -11,79 -11,79 2,285 3,34 -15,93 -15,93 2,530 3,27 -16,50 8,09 dez 06 2,138 -1,42 -8,67 -8,67 2,150 0,09 -5,91 -5,91 2,300 -4,17 -9,09 7,57 dez 07 1,771 -0,73 -17,17 -17,17 1,786 0,90 -16,93 -16,93 2,000 0,00 -13,04 12,91 dez 08 2,337 0,17 31,96 31,96 2,394 5,69 34,04 34,04 2,500 11,11 25,00 6,97 dez 09 1,741 -0,51 -25,50 -25,50 1,750 0,81 -26,90 -26,90 1,860 0,54 -25,60 6,82 dez 10
1,666 -2,91
-4,31
-4,31 1,693 -1,17 -3,26 -3,26 1,820 0,00
-2,15 9,24
dez 11 1,876 3,59 12,61 12,61 1,837 2,62 8,51 8,51 2,030 5,18 11,54 8,22 dez 12 2,043 -3,04 dez 13
8,90 8,90 2,078 0,48 13,12 13,12 2,180 -3,54 7,39 6,70
2,343 0,77 14,68 14,68 2,345 2,18 12,85 12,85 2,520 1,20 15,6 7,55
dez 14 2,656 3,75 13,36 13,36 2,639 3,57 12,54 12,54 2,860 4,00 13,49 7,68 out 15 3,859 -2,87 45,29 57,90 3,880 -0,66 47,03 58,50 4,070 -3,1 57,14 5,46 nov 15 3,851 -0,21 44,99 50,43 3,776 -2,68 43,08 48,19 4,060 -0,25 47,64 5,43 dez 15 3,905 1,40 47,03 47,03 3,871 2,51 46,68 46,68 4,160 2,46 45,45 6,53 jan 16 4,043 3,53
3,53 51,88 4,052 4,68 4,68 53,83 4,290 3,13 50,00 6,11
fev 16
1,92
3,980 -1,56
38,29 3,974 -1,92
2,66 41,12 4,140 -3,50
35,29 4,02
mar 16 3,559 -10,58 -8,86 10,94 3,704 -6,79 -4,31 18,00 3,750 -9,42 10,29 5,37 abr 16
3,451 -3,03 -11,63
15,26 3,566 -3,72 -7,88 17,19 3,550 -5,33
10,59 2,87
mai 16 3,595 4,17 -7,94 13,09 3,539 -0,76 -12,66 15,58 3,730 5,07 10,68 3,75 jun 16 3,210 -10,71 -17,80 6,54 3,424 -3,25 -11,55 10,03 3,350 -10,19 1,52 4,36 jul 16 3,239 3,27 -17,06 -4,57 3,275 -4,35 -15,40 1,610 3,380 0,90 -7,40 4,35 ago 16
3,240 0,03 -17,03 -11,16 3,210 -1,98 -17,08 -8,65 3,370 -0,30 -12,92 4,01
set 16 3,246 0,18 -16,88 -18,300 3,256 1,430 -15,89 -16,64 3,390 0,59 -19,29 4,44 out 16
3,181 -2,00 -18,54 -17,57 3,186 -2,15 -17,70 -17,89 3,330 -1,77 -18,18 4,68
PREVISÕES nov 16 3,200 0,60 -18,05 -16,90 3,245 0,12 -16,17 -14,06 3,340 1,50 -16,75 4,50 dez 16 3,210 0,31 -17,80 -17,80 3,250 0,31 -16,04 -16,04 3,350 0,30 -18,51 4,50 jan 17 3,230 0,62
0,62 -20,11 3,270 0,62 0,62 -19,30 3,370 0,59 -20,51 4,50
fev 17 3,240 0,31
0,93 -18,59 3,285 0,31 1,08 -17,34 3,380 0,59 -17,15 4,50
mar 17 3,260 0,62
1,56 -8,40 3,300 0,62 1,54 -10,91 3,410 0,29 -8,27 4,50
abr 17 3,270 0,31
1,87 -5,24 3,315 0,46 2,00 -7,04 3,420 0,29 -2,82 4,50
mai 17 3,290 0,61
2,49 -8,48 3,320 0,46 2,15 -6,19 3,440 0,29 -7,24 4,50
jun 17 3,300 0,30
2,80
2,80 3,340 0,30 2,77 -2,45 3,450 0,58
3,88 4,50
jul 17 3,305 0,15
2,96
2,04 3,360 0,30 3,38 2,60 3,450 0,57
3,55 4,50
ago 17 3,310 0,15
3,12
2,16 3,370 0,30 3,69 4,98 3,460 0,29
4,15 4,50
set 17 3,330 0,60
3,74
2,59 3,380 0,30 4,00 3,81 3,480 0,28
3,83 4,50
out 17 3,335 0,15
3,89
4,84 3,380 0,30 4,00 6,09 3,480 0,00
5,71 4,50
Revista Suma Economica
13
Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IPCA Em %
Os reajustes por setores | Set./2016
1,27 1,01 0,96
0,78 0,90
0,82
Out.
0,43 Nov.
Dez.
Jan. 2016
Fev.
Mar.
INPC
Período
14
Índice
0,44
Jul.
Ago.
0,61
0,54 Set. 2015
0,52
No mês
0,35 Abr.
Mai.
Jun.
0,08
IPCA
12 meses
Índice
No mês
Set.
DIEESE
12 meses
Índice
No mês
0,08 0,63 -0,29 -0,10 0,18 0,33 0,43 0,18 0,10 -0,23
IPCA - Geral Habitação Alimentação Transportes Comunicação Saúde Vestuário Educação Despesas Pessoais Artigos de Residência
IPC - FIPE
12 meses
Índice
No mês
dez 97 1.429,51 0,57 4,34 1.434,42 0,43 5,22 195,05 0,18 6,11 168,07 0,57 dez 98 1.465,07 0,42 2,49 1.458,17 0,33 1,66 195,97 0,15 0,47 165,07 -0,12 dez 99 1.588,58 0,74 8,43 1.588,53 0,60 8,94 214,73 0,80 9,57 179,32 0,49 dez 00 1.672,33 0,55 5,27 1.683,43 0,59 5,97 230,22 0,82 7,21 187,18 0,26 dez 01 1.830,22 0,74 9,44 1.812,61 0,65 7,67 251,93 -0,16 9,43 200,51 0,25 dez 02 2.100,00 2,70 14,74 2.039,73 2,10 12,53 284,51 2,39 12,93 220,40 1,83 dez 03 2.318,06 0,54 10,38 2.229,43 0,52 9,30 311,69 0,32 9,55 238,40 0,42 dez 04 2.460,23 0,86 6,13 2.398,88 0,86 7,60 335,68 0,54 7,70 254,06 0,67 dez 05 2.584,41 0,40 5,05 2.535,37 0,36 5,69 350,90 0,19 4,53 265,55 0,29 dez 06 2.657,12 0,62 2,81 2.615,02 0,48 3,14 359,89 0,65 2,56 272,30 1,04 dez 07 2.794,11 0,97 5,16 2.731,58 0,74 4,46 377,15 1,09 4,79 284,21 0,82 dez 08 2.975,21 0,29 6,48 2.892,81 0,28 5,90 400,83 0,10 6,28 301,75 0,16 dez 09 3.097,60 0,24 4,11 3.017,55 0,37 4,31 417,02 0,08 4,04 312,76 0,18 dez 10 3.297,87 0,60 6,47 3.195,86 0,63 5,91 445,82 0,65 6,91 332,82 0,54 dez 11 3.498,38 0,51 6,08 3.403,69 0,50 6,50 473,04 0,50 6,11 352,14 0,61 dez 12 3.715,20 0,74 6,20 3.602,42 0,79 5,84 503,34 0,43 6,41 370,14 0,78 dez 13 3.921,86 0,72 5,56 3.815,35 0,92 5,91 533,69 0,44 6,03 384,54 0,65 dez 14 4.166,13 0,62 6,23 4.059,82 0,78 6,41 569,63 0,52 6,73 404,56 0,30 set 15 4.509,39 0,51 9,90 4.370,09 0,54 9,49 610,30 0,48 8,80 437,21 0,66 out 15 4.544,12 0,77 10,33 4.405,92 0,82 9,93 615,06 0,78 9,10 441,06 0,88 nov 15 4.594,56 1,11 10,97 4.450,42 1,01 10,48 621,34 1,02 9,64 445,73 1,06 dez 15 4.635,91 0,90 11,28 4.493,15 0,96 10,67 626,12 0,77 9,92 449,39 0,82 jan 16 4.705,91 1,51 11,31 4.550,21 1,27 10,71 637,39 1,80 10,95 455,55 1,37 fev 16 4.750,62 0,95 11,08 4.591,16 0,90 10,36 641,92 0,71 10,20 459,60 0,89 mar 16 4.771,52 0,44 9,91 4.610,90 0,43 9,39 644,74 0,44 9,31 464,06 0,97 abr 16 4.802,06 0,64 9,83 4.639,03 0,61 9,28 648,42 0,57 9,33 466,19 0,46 mai 16 4.849,12 0,98 9,82 4.675,21 0,78 9,32 652,76 0,67 9,44 468,85 0,57 jun 16 4.871,91 0,47 9,49 4.691,58 0,35 8,84 655,70 0,45 9,04 471,90 0,65 jul 16 4.903,09 0,64 9,56 4.715,97 0,52 8,74 657,07 0,21 8,25 473,55 0,35 ago 16 4.918,29 0,31 9,62 4.736,72 0,44 8,97 659,44 0,36 8,57 474,07 0,11 set 16 4.922,22 0,08 9,15 4.740,51 0,08 8,48 659,64 0,03 8,08 473,41 -0,14 PREVISÕES out 16 4.936,99 0,30 8,65 4.752,36 0,25 7,86 661,29 0,25 7,52 475,06 0,35 nov 16 4.964,14 0,55 8,04 4.776,12 0,50 7,32 663,27 0,30 6,75 477,20 0,45 dez 16 4.991,44 0,55 7,67 4.802,39 0,55 6,88 665,59 0,35 6,3 479,35 0,45 jan 17 5.016,40 0,50 6,60 4.824,00 0,45 6,02 668,59 0,45 4,89 481,51 0,45 fev 17 5.041,48 0,50 6,12 4.845,71 0,45 5,54 671,93 0,50 4,68 483,91 0,50 mar 17 5.069,21 0,55 6,24 4.869,94 0,50 5,62 674,95 0,45 4,69 486,33 0,50 abr 17 5.092,02 0,45 6,04 4.889,42 0,40 5,40 678,33 0,50 4,61 488,52 0,45 mai 17 5.112,39 0,40 5,43 4.908,98 0,40 5,00 681,04 0,40 4,33 490,72 0,45 jun 17 5.130,28 0,35 5,30 4.926,16 0,35 5,00 683,43 0,35 4,23 492,68 0,40 jul 17 5.153,37 0,45 5,10 4.945,86 0,40 4,87 686,16 0,40 4,43 494,41 0,35 ago 17 5.173,98 0,40 5,20 4.965,65 0,40 4,83 688,90 0,40 4,47 495,89 0,30 set 17 5.199,85 0,50 5,64 4.987,99 0,45 5,22 692,00 0,45 4,91 497,63 0,35
Revista Suma Economica
12 meses 4,83 -1,79 8,64 4,38 7,13 9,92 8,17 6,57 4,53 2,54 4,37 6,17 3,65 6,41 5,80 5,11 3,89 5,21 9,55 10,10 10,51 11,08 10,81 10,45 10,74 10,04 9,99 10,18 9,64 9,15 8,28 7,71 7,06 6,67 5,70 5,29 4,80 4,79 4,66 4,40 4,40 4,60 5,12
Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IGP-DI Em %
1,53
1,63
1,76
1,42
0,43
1,19
0,36
0,79
0,44
0,43
1,13
0,03 -0,39
Set. 2015
Out.
Nov.
Dez.
Jan. 2016
IGP - FGV
Período
Índice
No mês
Fev.
Mar.
Abr.
IPA - FGV
12 meses
Índice
No mês
Mai.
Jun.
Jul.
IPC - FGV
12 meses
Índice
No mês
Ago.
Set.
INCC - FGV
12 meses
Índice
No mês
dez 97 144,70 0,69 7,49 132,65 0,87 7,80 163,23 0,56 7,23 162,29 0,23 dez 98 147,17 0,98 1,71 134,64 1,74 1,50 165,96 0,09 1,67 166,76 0,05 dez 99 176,59 1,23 19,98 173,53 1,60 28,88 181,08 0,60 9,11 182,11 1,04 dez 00 193,89 0,76 9,80 194,46 0,85 12,06 192,34 0,62 6,21 196,06 0,64 dez 01 214,07 0,18 10,41 217,57 -0,09 11,88 207,61 0,70 7,94 213,40 0,34 dez 02 270,62 2,70 26,42 294,62 3,14 35,41 232,83 1,94 12,15 240,86 1,70 dez 03 291,37 0,60 7,67 313,10 0,74 6,27 253,60 0,43 8,92 275,59 0,16 dez 04 326,71 0,52 12,13 359,08 0,48 14,68 269,53 0,63 6,28 306,02 0,51 dez 05 330,74 0,07 1,23 355,62 -0,14 -0,96 282,81 0,46 4,93 326,92 0,37 dez 06 343,26 0,26 3,78 370,93 0,11 4,31 288,65 0,63 2,06 343,38 0,36 dez 07 370,37 1,47 7,90 405,92 1,90 9,43 301,96 0,70 4,61 364,54 0,59 dez 08 404,10 -0,44 9,11 445,59 -0,88 9,77 320,28 0,52 6,07 407,78 0,17 dez 09 398,30 -0,11 -1,44 427,39 -0,29 -4,09 332,86 0,24 3,93 421,06 0,10 dez 10 443,33 0,38 11,31 486,51 0,21 13,83 353,59 0,72 6,23 453,78 0,67 dez 11 465,55 -0,16 5,01 506,53 -0,55 4,12 376,07 0,79 6,36 487,73 0,11 dez 12 503,37 0,66 8,13 554,19 0,74 9,41 397,44 0,66 5,68 523,44 0,16 dez 13 531,17 0,69 5,52 582,25 0,78 5,06 419,84 0,69 5,64 565,78 0,10 dez 14 551,26 0,38 3,78 594,87 0,30 2,17 448,56 0,75 6,84 605,07 0,08 set 15 589,93 1,42 9,29 635,71 2,02 9,52 482,96 0,42 9,65 645,24 0,22 out 15 600,31 1,76 10,56 650,84 2,38 11,32 486,63 0,76 10,01 647,56 0,36 nov 15 607,45 1,19 10,61 660,02 1,41 11,29 491,50 1,00 10,40 649,76 0,34 dez 15 610,13 0,44 10,68 662,20 0,33 11,32 495,83 0,88 10,54 650,41 0,10 jan 16 619,46 1,53 11,62 672,99 1,63 12,87 504,65 1,78 10,59 652,95 0,39 fev 16 624,33 0,79 11,91 678,65 0,84 13,36 508,49 0,76 10,36 656,48 0,54 mar 16 627,02 0,43 11,05 681,16 0,37 12,38 511,03 0,50 9,37 660,68 0,64 abr 16 629,27 0,36 10,43 683,13 0,29 11,47 513,53 0,49 9,24 664,31 0,55 mai 16 636,38 1,13 11,23 693,31 1,49 12,92 516,82 0,64 9,15 664,84 0,08 jun 16 646,76 1,63 12,28 707,87 2,10 14,80 518,16 0,26 8,55 677,68 1,93 jul 16 644,23 -0,39 11,20 702,14 -0,81 13,18 520,08 0,37 8,38 681,00 0,49 ago 16 646,97 0,43 11,23 705,65 0,50 13,24 521,75 0,32 8,48 682,97 0,29 set 16 647,17 0,03 9,70 705,44 -0,03 10,97 522,11 0,07 8,11 685,22 0,33 PREVISÕES out 16 648,36 0,19 8,00 706,85 0,20 8,60 522,89 0,15 7,45 686,60 0,20 nov 16 649,98 0,25 7,00 708,61 0,25 7,36 524,20 0,25 6,65 688,31 0,25 dez 16 652,88 0,45 7,01 711,80 0,45 7,49 526,82 0,50 6,25 690,03 0,25 jan 17 656,14 0,50 5,92 715,36 0,50 6,30 529,72 0,55 4,97 692,45 0,35 fev 17 659,29 0,48 5,60 718,94 0,50 5,94 532,10 0,45 4,64 695,56 0,45 mar 17 662,32 0,46 5,63 722,17 0,45 6,02 534,76 0,50 4,64 698,35 0,40 abr 17 665,50 0,48 5,76 725,79 0,50 6,24 537,17 0,45 4,60 701,49 0,45 mai 17 669,20 0,55 5,16 730,14 0,60 5,31 539,32 0,40 4,35 706,75 0,75 jun 17 672,64 0,52 4,00 734,16 0,55 3,71 541,21 0,35 4,45 712,40 0,80 jul 17 675,47 0,42 4,85 737,46 0,45 5,03 543,10 0,35 4,43 715,61 0,45 ago 17 678,57 0,46 4,88 741,15 0,50 5,03 545,27 0,40 4,51 718,47 0,40 set 17 681,36 0,41 5,28 744,48 0,45 5,53 547,18 0,35 4,80 720,99 0,35
12 meses 6,81 2,76 9,20 7,66 8,85 12,87 14,42 11,04 6,83 5,04 6,16 11,86 3,25 7,77 7,48 7,32 8,09 6,94 7,38 7,58 7,47 7,49 6,93 7,17 7,20 7,29 6,37 6,46 6,40 6,08 6,20 6,03 5,93 6,09 6,05 5,95 5,70 5,60 6,30 5,12 5,08 5,20 5,22
Revista Suma Economica
15
Análise da Conjuntura conjuncture analisys
Último trimestre difícil A figura 1, na abertura desta análise, apresenta números do PIB e da renda per capita no Brasil do último trimestre de 2014, quando ficou latente o início da recessão, projetadas até o fim de 2016. Naturalmente, pequenas diferenças devem ocorrer quando for calculado o PIB deste ano
RENDA PER CAPITA base 100 = terceiro trimestre de 2014
102
99
96
93
90
87
3º trim. 2014
4º trim.
1º trim. 2015
2º trim.
3º trim.
4º trim.
1º trim. 2016
2º trim.
3º trim.*
4º trim.*
PIB trimestral - foi tomado como base o resultado acumulado no ano a cada trimestre | (*) Projeção
C
ontudo, como o que nos interessa é o produto de um período relativamente longo - 27 meses - os números dos últimos meses deste ano mudarão pouco o cenário. Como se pode constatar, a perda acumulada do PIB foi imensa. E a queda da renda per capita foi ainda mais intensa: uma queda de 12,0%. O resultado observa-se nas 12 milhões de pessoas desempregadas e, só neste ano, a perda de 2,2 milhões de vagas no mercado de trabalho. E ainda não estamos no “fundo do poço” em termos de desemprego. O pior período deve ocorrer entre janeiro e março do próximo ano, quando sazonalmente a economia desaquece e parte do pessoal contratado no fim do ano, em geral, é demitido. Olhando os números com mais profundidade, como é apresentado nas figuras 2 e 3 da página 17, a situação é ainda mais difícil. O país tem 166 milhões de pessoas em idade de trabalhar, das quais mais de um terço, 65 milhões, estão fora da força de trabalho. O que somado aos 12 milhões de desempregados totaliza 77 milhões de pessoas sem produzir, para 90 milhões de trabalhadores. Logo, é assustador o quadro.
16
Revista Suma Economica
Observando a figura 3, constata-se que existem 34 milhões de pessoas com carteira de trabalho no setor privado, enquanto 28 milhões de pessoas são empregadores, trabalham por conta própria ou são auxiliares (trabalham) em empresas da família. Ou seja, o total de pessoas que são empreendedoras - por vocação ou empurrados pela necessidade de ganhar dinheiro - é relativamente próximo ao total de carteira assinada. A conclusão é simples. A legislação trabalhista, produzida na Itália fascista, no início do século XX, há muito não atende a realidade do trabalho no Brasil. Assim como os milhões de concessões de bolsas famílias, e as outras 52 formas de benefícios similares, que, no geral, fomentam milhões de pessoas fora da força de trabalho, causam imensas distorções, ao incentivar a cultura da dependência. Nestas circunstâncias, de aumento do desemprego até o final do próximo trimestre, as expectativas positivas em relação ao governo Temer não foram capazes de induzir uma aceleração nos negócios até o início de novembro e provavelmente não o farão até o fim do primeiro trimestre de 2017.
Análise da Conjuntura
conjuncture analisys
PEC 241 - Limitação dos gastos públicos A Proposta de Emenda Constitucional 241, que limita o crescimento das despesas públicas dos próximos anos aos índices de inflação, passou no Congresso e, pelo menos aparentemente, tem chances de ser aprovada no Senado até o fim deste ano, se não surgir outro conflito entre o Legislativo e o Judiciário que torne imprevisível a votação. Ocorrendo a aprovação da PEC, a expectativa em relação ao futuro do país tornar-se-á muito positiva. O equilíbrio do orçamento do Estado é o primeiro passo para a reorganização das contas públicas, para a redução da dívida e dos juros, em um cenário de inflação baixa e crescimento sustentável da economia. Reforma da Previdência Quanto à Previdência, os números do mercado de trabalho, por si, são suficientes para mostrar que não existe receita pública e contribuição dos 34 milhões de trabalhadores com carteira assinada - que são contribuintes formais - capazes de manter uma estrutura de aposentadoria integral para os 11 milhões de funcionários públicos, para os benefícios astronômicos do Judiciário e do Legislativo, assim como para os milhões de dependentes de Bolsas Famílias e outros beneficiários. Em suma, a riqueza produzida no país não consegue manter um aparato de previdência, em que a população envelhece e existem 77 milhões de pessoas, em idade de produzir, fora do mercado de trabalho. Logo, uma nova forma de previdência, que ajuste os
benefícios à capacidade do país de criar riquezas e garanta aos aposentados - e futuros aposentados - a certeza de que irão receber, precisará ser desenvolvida. E não será fácil, pois os maiores beneficiados do sistema, os sindicatos e outros interessados, irão criar todas as dificuldades. Regularização fundiária e crédito para reformas O Presidente Michel Temer anunciou, no fim de outubro, um amplo programa de regularização fundiária para imóveis urbanos e de créditos, até R$ 5 mil por família, para reforma de residências, como já havíamos antecipado em edições anteriores. É um primeiro passo no sentido de promover o emprego e movimentar a cadeia de fornecedores da construção civil, com um montante relativamente pequeno de recursos. Posto que, havendo dinheiro para a compra de materiais, o tomador do empréstimo contrata a mão de obra, gerando renda e melhorando a qualidade de moradia e vida da população. Ao mesmo tempo, a regularização fundiária aumentará o valor dos imóveis registrados e o patrimônio das famílias que forem beneficiadas. Logo, são bons os indícios de que, em paralelo a redução dos juros, a indústria de construção, que é o maior empregador de mão de obra não qualificada nas regiões urbanas do país - e onde se concentra o maior contingente de desempregados em um mesmo negócio -, será utilizada como propulsora da retomada da economia.
MERCADO DE TRABALHO NO TERCEIRO TRIMESTRE DE 2016
em milhões de pessoas
População em idade para trabalhar
116,499
76,60
Força de Trabalho Ocupada
89,835
Força de Trabalho Desocupada
12,022
Fora da Força de Trabalho
64,642
Empregado do Setor Privado com Carteira Assinada
34,110
Empregado do Setor Privado sem Carteira Assinada
10,269
Trabalhador Doméstico
6,123
Empregado do Setor Público
11,329
Empregadores + Conta Própria + Trab. Auxiliar Familiar
28,002
Revista Suma Economica
17
Taxa de Juros interest rates
Início do ciclo de queda nos juros Ao reduzir a Selic no mês de outubro o Banco Central transmitiu confiança ao mercado de que a inflação é descendente e que o governo - com a PEC em movimento - está na direção certa para manter a tendência de queda nos preços VARIAÇÃO ANUAL DA SELIC Acumulada em 12 meses, em %
15
13,75
14
14,25 14,00
13 13,25 12,75 12
11
Abr. 2015
Mai.
Jun.
Jul.
Ago.
Set.
Out.
Nov.
Dez.
N
Fev.
Mar.
Abr.
Mai.
Jun.
Jul.
Ago.
Set.
Out.
os próximos meses, considerando que a recessão continuará a pressionar para baixo os preços de serviços e que o aumento no preço dos alimentos já se dissipou, a inflação tende a continuar caindo. E, se o governo aprovar a PEC e avançar na reforma da previdência, estará criada a condição para que o país possa crescer de forma sustentável, com inflação baixa.
O governo tem 18 meses para que a economia volte a crescer. Logo, haverá uma grande pressão sobre o Banco Central. Compreensível, pois, caso contrário, tudo pode se perder, se na próxima eleição presidencial um populista voltar ao governo.
Nestas condições, cada vez mais factíveis, manter-se-á o ciclo de baixa dos juros, pelo menos a partir do próximo ano, com a inflação na meta e a Selic em torno de 10% a.a., no fim de 2017. Com a continuação do ciclo de queda no ano seguinte.
Até setembro o mercado de crédito continua retraído. A greve dos bancos prejudicou alguns segmentos, como consignados, mas os empréstimos a empresas expandiramse. A greve ajudou os bancos a consolidarem as plataformas digitais e mostrou que o atendimento dos bancos, para as pessoas físicas, é cada vez mais fora das agências.
Por outro lado, a fortíssimo aperto monetário tem sido a principal causa para a economia continuar aprofundando a recessão, que é a mais longa e aguda da história do país. O Banco Central precisará manter um equilíbrio delicado nos juros, que permita a baixa na inflação, combinada com uma folga gradual na política monetária, que abra espaço para a expansão da economia.
18
Jan. 2016
Revista Suma Economica
Mercado de Crédito
Os juros, por sua vez, continuam aumentando. E, provavelmente, só se reduzirão quando: (i) a demanda pública por dinheiro - para o pagamento da dívida estabilizar-se ou diminuir e, ou; (ii) houver uma menor retenção de compulsório sobre os depósitos bancários. Naturalmente que, com a diminuição dos juros básicos,
Taxa de Juros interest rates
OPERAÇÕES DE CRÉDITO DO SISTEMA FINANCEIRO Total Setor Público + Setor Privado 3.160
3.157
3.217
3.177
3.199
3.184
Em R$ bilhões
3.161
3.132
3.143
3.145
3.111
Jul. 2015
Set.
Ago.
Out.
Dez.
Nov.
Fev.
Jan. 2016
Mar.
Abr.
Mai.
3.130
Jun.
3.116
3.115
Jul.
Ago.
3.110
Set.
Fonte: Banco Central
forma espaço para redução das demais taxas na economia. Porém, sem redução da demanda de dinheiro por parte do Estado e sem uma folga no compulsório, qualquer redução nos juros será transitória e pequena.
momento, pois a economia americana está crescendo em uma velocidade de quase 3,0% ao ano e o seu potencial, pré-crise de 2008, estava em torno de 3,5% ao ano. Porém, com a inflação baixa, o Fed “tem pago para ver” (se a inflação sobe) e enquanto nada ocorre, mantém os juros baixos.
Juros e câmbio Na Europa, o Banco Central Europeu tem conseguido aumentar o emprego e, na atual crise que mistura Brexit, aumento do nacionalismo e dos refugiados, tem mostrado que não pretende mudar uma política que tem dado certo, no meio de grandes incertezas políticas e sociais.
Apesar dos juros altíssimos, o total de recursos estrangeiros aplicados em títulos públicos reduziu-se quando comparado a um passado relativamente recente. Apesar da melhoria da confiança no atual governo, os estrangeiros estão prudentes e temerosos de que os ganhos financeiros possam se perder na hora da volta, devido à volatilidade da taxa de câmbio no Brasil.
Grande liquidez, nos EUA, na Europa e na Ásia continuará a pressionar os juros para baixo no mundo todo, pelo volume de dinheiro que já existe e pela contínua formação de riquezas pelas empresas e pela população em geral, com baixa demanda para novos investimentos. Sendo bem sucedido o atual governo brasileiro, e elegendo em 2018 um presidente que mantenha a atual política econômica, será imenso o fluxo de capitais para o país, o que pode gerar um ciclo virtuoso de crescimento.
Custo do Dinheiro no mercado internacional Continua na imprensa, e no radar dos investidores - há anos - a expectativa de que o Federal Reserve aumente os juros nos EUA. O que certamente será feito em algum
INADIMPLÊNCIA
Acima de 90 dias, em %
3,9 3,8 3,7 3,6 3,5 3,4 3,3
3,7
3,2 3,1 3,0 2,9 2,8 2,7
Mar. 2015
Abr.
Mai.
Jun.
Jul.
Ago.
Set.
Out.
Nov.
Dez.
Jan. 2016
Fev.
Mar.
Abr.
Mai.
Jun.
Jul.
Ago.
Set.
Revista Suma Economica
19
Ações stocks
Ibovespa renova maior patamar visto em mais de quatro anos O Ibovespa, em sua contínua trajetória de alta neste ano, obteve uma valorização expressiva de 11,2% em outubro, acumulando uma alta de 49,7% em 2016, aos 64.924 pontos. O índice renovou um patamar que havia sido atingido há quatro anos atrás Evolução da bovespa Fechamento do mês 66.000
64.924 pontos
63.000
56.229
60.000
54.115
51.526
pontos
pontos
pontos 57.000
54.000
57.901 pontos
50.864
51.000
50.055
pontos 48.000
pontos
46.907 pontos
45.000
51.150 pontos
45.059 pontos
43.349
48.471
pontos
42.000
pontos
40.405 pontos
39.000 Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. 2014 2015 2016
A
aprovação pela Câmara dos Deputados, em dois turnos, da PEC 241 mostrou que o governo Temer encontra-se comprometido com as reformas necessárias. Mostrou ainda a força política do governo, que conseguiu, de forma relativamente folgada, aprovar a proposta de emenda constitucional, que necessita de um quórum elevado. Falta ainda a aprovação pelo Senado, também em dois turnos, mas a perspectiva é que essa aprovação também se dará de forma tranquila. Com isso, o mercado ganha confiança de que os gastos públicos vão se estabilizar rapidamente, abrindo espaço para a queda dos juros, que já tiveram um ligeiro decréscimo na última reunião do Copom, mas por conta da inflação que cedeu. No campo internacional, os investidores acompanham atentamente as eleições presidenciais americanas. Já estava
20
Revista Suma Economica
dado como certo que a candidata preferida da mídia e do mercado, Hillary Clinton, iria ganhar a eleição. Ocorre que as últimas pesquisas mostram que os escândalos recentes envolvendo a equipe da candidata tiveram impacto em estadoschaves, o que pode mudar o resultado do pleito. O fato é que Donald Trump é uma incógnita (pode até surpreender e vir a fazer um bom governo) e o mercado tem repulsa a cenários imprevisíveis, de maneira que se ele vier a ganhar, o mercado deverá ceder até que ele apresente uma proposta segura de governo. Valorização das maiores empresas do Ibovespa No gráfico 2 que acompanha essa matéria podemos observar
Ações stocks
os 15 papéis com maior peso no índice teórico do Ibovespa, e o peso de cada um desses no índice. Além disso, vemos a variação de cada um destes ativos no ano até o momento.
MERCADO DE AÇÕES COMPOSIÇÃO IBOVESPA, EM %
Percebe-se que o único destes que teve variação negativa foi a Brasil Foods, com uma queda de cerca de 4%. As demais ações tiveram valorização, sendo que a maioria (10) teve expressiva valorização, superando os 50%. Destas últimas destacam-se cinco papéis com alta superior a 90%.
VALORIZAÇÃO OU DESVALORIZAÇÃO 2016, EM %
Itaú Unibanco (ITUB4)
11,17
62,54
Bradesco (BBDC4)
8,241
92,14
Ambev (ABEV3)
7,497
5,00
Com isso, percebemos que a pressão para que os investidores que possuem tais papéis na carteira realizem lucros se encontra cada vez maior. Com isso, tendo qualquer gatilho ou qualquer notícia negativa, o mercado já encontra uma “desculpa” para realizar.
Petrobras (PETR4)
6,483
151,64
Petrobras (PETR3)
4,625
109,22
Vale (VALE5)
3,849
102,63
Vale (VALE3)
3,121
71,14
Assim, poderemos até ter uma alta sustentável, caso o governo comece a cortar juros em consequência das reformas que estão sendo desenhadas. No entanto, não recomendamos entrar no mercado acionário no momento, antes que haja ao menos uma realização maior.
BRF S.A (BRFS3)
3,834
-4,10
Itausa (ITSA4)
3,341
54,36
Brasil (BBAS3)
3,262
96,08
BM&F Bovespa (BVMF3)
3,096
69,71
Cielo (CIEL3)
2,873
18,00
Ultrapar (UGPA3)
2,697
19,11
Kroton (KROT3)
2,074
64,61
BB Seguridade (BBSE3)
1,99
35,90
No gráfico 3, vemos o desempenho do Ibovespa e das principais bolsas mundiais até meados de outubro. A diferença de valorização da bolsa brasileira salta aos olhos. Com isso, percebemos mais e mais gestores internacionais querendo entrar no Brasil e comprar ativos de renda variável. No entanto, apesar da volta do país ao radar do mercado internacional, esses investidores devem esperar uma realização de lucros para poder exatamente entrar em patamares mais favoráveis, até porque se sabe que grande parte da alta já ocorreu. Acreditamos que deverá vir para breve uma realização destes lucros e que, posteriormente, o mercado encontrará fôlego para uma nova alta. Setor elétrico O setor elétrico vive um momento de transição no Brasil. Anteriormente às privatizações dos anos 90, era inteiramente estatal, passou por um momento onde conviviam players privados e o governo e agora, volta a ter grande parte de seu controle estatal, mas dessa vez por meio de empresas chinesas, que têm comprado de maneira voraz empresas transmissoras e geradoras. Além disso, o governo Temer tem colocado como prioridade a privatização de ativos do setor. Recentemente, colocou em audiência pública a privatização da Celg-D e em breve deverá lançar o edital de leilão. Resta saber se as empresas entrantes, ou seja, as estatais chinesas, irão imprimir eficiência ao setor ou se teremos apenas uma reedição da burocrática administração das empresas elétricas do setor elétrico pelo governo federal brasileiro.
DESEMPENHO DO IBOVESPA NO ANO COMPARADO AOS PRINCIPAIS ÍNDICES DE AÇÕES - EM % 42,49
IBOVESPA FTSE
12,35
MICEX
12,30 8,01
NITTY 50 HENG SENG
DAX
-1,50
6,02
CAC 40 S&P
4,36
NASDAQ
4,13
DOW JONES
4,09
JSE
-3,58 NIKKEI
-11,44 XANGAI
0,89
-13,43
Revista Suma Economica
21
Fundos de Investimento mutual funds
Volta dos resgates Renda Fixa tem saída líquida em setembro COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE FUNDOS Patrimônio Líquido
Em setembro
Mercado Doméstico
Captação em 12 meses (em R$ bi)
120
10,1% Outros*
100
80 Previdência 17,3%
Renda Fixa 48,2%
Ações 4,8%
60
40
20
0 Multimercado 19,5% (*) Outros - Estruturados + OffShore | fonte: Anbima
E
m setembro, a indústria de fundos de investimento registrou resgate líquido de R$ 13,5 bilhões, voltando à trajetória de queda.
O destaque negativo no nono mês do ano ficou para a Renda Fixa, com saída líquida de R$ 13,5 bilhões, concentrada, sobretudo, nos segmentos de Poder Público e Corporate. Algumas outras modalidades também tiveram saídas líquidas, mas pouco significativas. Pelo lado positivo, destaca-se a entrada líquida de R$ 2,3 bilhões em Previdência e de R$ 1,4 bilhão em FIP. Nos nove primeiros meses do ano, a liderança em captação líquida é da Renda Fixa com R$ 31,2 bilhões, seguido de Previdência com R$ 28,6 bilhões e Multimercados, R$ 10,4 bilhões. Na outra ponta, o resgate líquido é liderado pela categoria Ações, com R$ 3,9 bilhões. O total de aplicações no ano chegou a R$ 3,213 trilhões, contra R$ 3,140 trilhões em resgates, levando a uma captação líquida de R$ 73,6 bilhões. Em setembro, o tipo Renda Fixa Indexado apresentou valorização de 1,43%, sendo o destaque entre os fundos de maior relevância no mercado.
22
Revista Suma Economica
-20 2011
2012
2013
2014
2015
Setembro 2016
Nos três primeiros trimestres a maior alta é de Renda Fixa Duração Alta Soberano, com 19,2%. Em Multimercados, alta de de 1,74% para o tipo Macro. No ano, o destaque fica para Long and Short Neutro, com 16,06%. O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em setembro, a R$ 3,326 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.
CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR CATEGORIA NO MÊS DE SETEMBRO Renda Fixa Previdência
Ações
Em R$ bilhões | Set. 2016 Multimercado Cambial
Fundos de Índices
-24,0 -20,0 -16,0-12,0 -8,0 -4,0 0,0
4,0
FIDC
Participações
8,0 12,0 16,0 20,0 24,0
Seguros insurance
Queda nos prêmios em autos Números entre janeiro e agosto deste ano
E
ntre janeiro e agosto deste ano, os prêmios diretos em seguros de automóveis ficaram em R$ 20,935 bilhões, queda de 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Todas as categorias do ramo tiveram queda no período, a exceção de APP (Acidentes Pessoais de Passageiros), que teve alta de 0,1%. Por ser o ramo de maior movimento no setor de seguros gerais (44,8% dos prêmios), a queda entre janeiro e agosto influenciou para que o mercado de prêmios crescesse apenas 1,2% no período. Isto porque todos os outros segmentos, a exceção de Riscos Especiais, apresentaram alta. Em Patrimonial, foram R$ 8,570 bilhões, alta de 1,5%. Em DPVAT, a alta de 3,0% foi conseguida com uma distribuição de R$ 6,945 bilhões. Crescimento importante de 10,3% foi conseguido pelo ramo Habitacional, que fechou os oito primeiros meses do ano com R$ 2,246 bilhões em prêmios. A maior alta absoluta ficou para o segmento Microsseguros de Danos, com 174,6% e R$ 26 milhões. Porém a participação no mercado é pouco significativa, apenas 0,1% no mix dos segmentos em prêmios diretos. Dados da Fenacap De acordo com a Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), a receita do setor de capitalização alcançou R$ 13,649 bilhões entre janeiro e agosto deste ano, queda de 2,2% em relação ao registrado no mesmo período do ano passado. As provisões técnicas chegaram R$ 29,506 bilhões.
MERCADO DE SEGUROS GERAIS - Em R$ milhões Jan. a AGO. 2015
Jan. A AGO. 2016
Var. %
Automóveis
21.502
20.935
-2,6
Patrimoniais
8.447
8.570
1,5
DPVAT
6.745
6.945
3,0
Habitacional
2.037
2.246
10,3
Transportes
1.828
1.897
3,8
Riscos Financeiros
1.679
1.859
10,7
Responsabilidades
983
1.033
5,1
2.983
3.292
10,4
46.204
46.777
1,2
Segmentos (Prêmio Direto)
Outros Total Seguros Gerais Fonte: Susep
EVOLUÇÃO DA RECEITA - CAPITALIZAÇÃO
RANKING DAS PRINCIPAIS EMPRESAS
EM R$ BILHÕES
CAPITALIZAÇÃO - PART. NA RECEITA DE PRÊMIOS Em % | ago.16
2011
27,6
Bradesco Em %
14,102
24,5
Brasilcap 2012
16,592 Itaú Unibanco
20,981
2013
21,871
2014
Santander
6,2
Caixa
5,8
Icatu Sulacap (ago.)
4,5
21,511
2015 2016
14,2
13,649
Outros
3,6 13,6
Revista Suma Economica
23
Vendas do Comércio retail sales
Dia das Crianças ruim Movimento já era esperado
N
em mesmo a liquidação de estoques e as promoções foram suficientes para aquecer as vendas do Dia das Crianças deste ano.
houve queda de 3,6%. O resultado acumulado nos primeiros três trimestres do ano aponta uma elevação de 1,8%. Em 12 meses, estabilidade.
Em um cenário de desemprego, crédito dificultado, juros altos e inflação persistente, o consumidor tem freado as suas compras a crédito, situação que continuou sendo refletida na semana da data comemorativa em outubro.
Pelo informado pelo Serasa, o menor número de dias úteis foi importante para a queda de setembro na comparação com agosto. Esta base de comparação mês a mês tem oscilado bastante, mostrando ainda que não podemos definir um cenário de melhora, mesmo que, na comparação com o mesmo mês do ano passado, tenhamos atingido dois meses de alta em sequência, pois sabemos que o ano de 2015 tem uma base fraca de comparação.
Fica claro que, como veremos mais adiante, a pequena melhora da confiança do consumidor ainda não se refletiu nas vendas do comércio, podendo acontecer apenas no Natal, ou só no próximo ano.
Na análise por renda, todas as faixas tiveram alta na comparação com o mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de agosto, houve queda generalizada. O resultado acumulado entre janeiro e setembro aponta queda apenas na faixa até R$ 500 / mês. No resultado em 12 meses, esta faixa manteve a companhia da que se situa entre R$ 500 e R$ 1.000.
De acordo com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o SPC Brasil, as vendas a prazo na semana das crianças caíram 9,02% na comparação com o mesmo período do ano passado. O cenário do período foi de compras mais baratas e feitas à vista. O único alento destes números bastante ruins é que a queda nesta data comemorativa para as vendas a prazo foi menor do que a registrada na semana do Dias das Mães e na semana do Dia dos Namorados. Mesmo assim, isto não é um fato que se possa comemorar. O cenário realmente foi dentro das expectativas pelo momento econômico atual, mas ainda assim, decepcionante.
Por região, em setembro frente ao mesmo mês do ano passado, a queda foi registrada nas regiões Norte e Nordeste. Na comparação com agosto, queda em todas as regiões. O resultado acumulado do ano aponta crescimento no Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste. Em 12 meses, altas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Demanda do consumidor por crédito
Confiança do consumidor
De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito cresceu 2,2% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2015. Frente ao mês de agosto
A Confederação Nacional da Indústria divulgou os dados sobre confiança do consumidor indicando
VENDAS DO VAREJO NO BRASIL Em %
Abr./15
-3,5
Mai.
Jun.
-2,7 -4,5
Jul.
Ago.
Set.
Out.
Nov.
Dez.
Jan./16
-3,5
Fev.
Mar.
Abr.
Mai.
-4,2 -6,9
-6,2
-5,6
-5,7 -7,1
-6,7
-7,8 -9,0 -13,3 2015 Fonte: IBGE
24
Revista Suma Economica
2016
Jun.
Jul.
-5,3
-5,3
Ago.
-5,5
Vendas do Comércio retail sales
uma alta de 7,1% em setembro frente ao mesmo mês do ano passado e de 1,1% na comparação com o mês anterior. Os dados da pesquisa apontaram um consumidor mais confiante no futuro da economia do país, mas ainda preocupado com o desemprego e a renda e com a inflação. O que se pode perceber é que o consumidor, apesar de mais confiante, ainda não está indo às compras, sobretudo a prazo, ainda reticente de comprometer a renda futura. Os dados do comércio ainda estão bastante fracos, sobretudo no que tange às compras de maior valor. Vendas de veículos De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 160,0 mil unidades em setembro, queda de 20,1% frente ao mesmo mês de 2015, Na comparação com agosto, retração de 13,0%. O resultado acumulado entre janeiro e setembro do ano aponta queda de 22,8%, com 1,51 milhão unidades comercializadas. Para caminhões houve queda de 29,2% em setembro
na comparação com o mesmo mês de 2015, com 4,2 mil unidades comercializadas. Sobre agosto, queda de 4,6%. Nos nove primeiros meses do ano foram 38,9 mil unidades comercializadas e retração de 30,0%. Números do IBGE para agosto Em agosto, as vendas do comércio caíram 5,5% na comparação com o mesmo mês de 2015. Vários ramos com peso significativo na composição do índice tiveram quedas relevantes, casos de Móveis e Eletrodomésticos, com retração de 9,3% e de Tecidos, Vestuário e Calçados, com desaceleração de 10,4%. Frente ao mês de julho houve queda de 0,6%, com retração significativa em Móveis e Eletrodomésticos (-2,1%). O resultado acumulado em 12 meses mostra uma queda de 6,7%. Nos oito primeiros meses do ano, a desaceleração é de 6,6%, com inúmeros ramos mantendo os dois dígitos de retração. Para o varejo ampliado, as vendas de agosto tiveram queda de 7,7% na comparação com o mesmo mês de 2015. As vendas de veículos tiveram desaceleração de 13,1% enquanto a retração da construção civil ficou em 7,0%.
EVOLUÇÃO DAS VENDAS Combustíveis e lubrificantes
Hiper, supermerc., alimentos, bebidas e fumo
Variação do volume por ramo de atividade, em agosto Móveis e eletrodomésticos
Tecidos, vestuário e calçados
Artigos farmacêuticos e médicos
-2,2
Equip. e mat. para escritório
Livros, jornais, revistas e papelaria
Outros arts. de uso pessoal e doméstico
Veículos e motos*
-3,8
-10,0
-7,0
-9,0
-9,3
-10,4
-10,8 -13,1
-15,1
VOLUME DE VENDAS POR ESTADO
RECEITA NOMINAL DE VENDAS 7,3
Variação mensal, em %
6,2 3,3 2,7 1,8 RR
PB
Out. 2015 MG
AL
0 -1, -1,2
Material de construção*
SP
9
-2,
SC
RS
PR
BR
TO
CE
MA
RJ
1,4 Nov. SE
2,8 Dez. MS MT
6,7
6,6
Jul.
Ago.
2,2
1,0 Jan. 2016
6,0
5,2
Mar.
Fev.
RO AM
PI
PE
Abr.
Mai.
GO RN
DF
Jun. AC
BA
ES
1 -4, -5,0 5,3 ,5 6 -5 -6, -6,8 7,8 7,8 ,2 -8 -8,6 -9,0 9,7 9,7 ,8 1 -9 -10, -10,3 10,6 1,2 ,5 -1 -11 -12,1 12,4 -
(*) Comércio ampliado | Fonte: IBGE
PA
AP
,6
-14
,4
-19
Revista Suma Economica
25
Produção Industrial industrial production
Confiança reverte tendência Dados podem significar atraso na retomada
O
Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), vinha apresentando altas consecutivas, mas parou essa tendência em outubro, após cair de 53,7 pontos para 52,3 pontos.
O setor industrial espera que as reformas prometidas pelo governo acontecem rapidamente, para que o caminho fique mais claro e os investimentos possam retornar. Venda de papelão ondulado
Embora ainda acima do corte dos 50 pontos, que indica confiança, está abaixo da média histórica, o que mostra um empresário ainda reticente com os acontecimentos, mesmo que a economia comece a dar sinais de que pode realmente se recuperar no próximo ano.
A Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO) informou que as vendas caíram 3,05% em setembro na comparação com o mesmo mês de ano passado, chegando a 275,543 mil toneladas. Na comparação com agosto, retração de 4,06%, devido, também ao menor número de dias úteis. O resultado acumulado do ano apontou retração de 1,59%, com 2,437 milhões de toneladas.
Para o setor industrial, a tendência é de um 2017 de assentamento após um ano muito fraco, recuperação das perdas, para em 2018 iniciar a retomada mais firme. Apesar de o uso da capacidade instalada estar melhorando (77,1% com ajuste sazonal), outros indicadores ainda não tem prazo para solidificarem uma trajetória de melhora, caso, sobretudo, do nível de emprego e do faturamento. Dados da CNI apontam que postos de trabalho ainda estão sendo perdidos, assim como há queda da massa salarial.
Para outubro é esperada uma melhora, mas que não será suficiente para reverter o quadro que se desenha para o ano, que é de uma queda ligeiramente acima de 1,0%. No ano passado, as vendas de papelão ondulado caíram 2,8%, e atingiram 3,33 milhões de toneladas.
VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL Comparação mês ante igual mês do ano anterior 4 3 2 1 0 -1 -2 -3 -4 -5 -6 -7 -8 -9 -10 -11 -12 -13 -14 -15
Com ajuste sazonal, em %
-3,8
-5,2
Ago. 2015
Set.
Out.
Nov.
Os resultados por setores Mês/mês (1) Bens de capital Bens intermediários Bens de consumo Duráveis Semiduráveis e não-duráveis Indústria geral
26
Comparação mês ante mês anterior
Revista Suma Economica
0,4 -4,3 -1,6 -9,3 -0,9 -3,8
Dez.
Jan. 2016
Fev.
Mar.
Mensal (2) 5,0 -6,9 -4,1 -12,4 -1,9 -5,2
Bens de capital Bens intermediários Bens de consumo Duráveis Semiduráveis e não-duráveis Indústria geral
Abr.
Mai.
Jun.
No ano
Em 12 meses
-15,9 -8,0 -6,5 -20,2 -2,7 -8,2
-21,9 -8,3 -8,2 -23,0 -4,1 -9,3
Jul.
Ago.
Agosto de 2016, em %
Fonte: IBGE
Produção Industrial industrial production
Produção de aço bruto Em setembro, a produção nacional de aço bruto atingiu 2,578 milhões de toneladas, alta de 3,1% frente ao mesmo mês do ano passado. Nos três primeiros semestres do ano, a retração foi de 9,3% com 22,917 milhões de toneladas produzidas. Deste total, foram 8,945 milhões de toneladas em laminados planos e 6,840 milhões de toneladas em laminados longos, com o restante distribuído em outros produtos. Em setembro, foram 1,088 milhão de toneladas de planos e 687 mil toneladas de longos. Nos últimos 12 meses a produção de aço bruto atingiu 30,909 milhões de toneladas. O maior produtor continua sendo Minas Gerais, com 35,1% do mercado entre janeiro e setembro (8,338 milhões de toneladas), seguido do Rio de Janeiro e Espírito Santo. As vendas no mercado interno caíram 1,4% no nono mês do ano, chegando a 1,438 milhão de toneladas. Entre janeiro e setembro foram 12,299 milhões de toneladas vendidas, retração de 12,0% frente ao mesmo período do ano passado. Em laminados planos foram 7,006 milhões de toneladas no nos nove primeiros meses do ano enquanto para laminados longos as vendas internas chegaram a 5,293 milhões de toneladas. O consumo aparente ficou em 1,6 milhão de toneladas
em setembro, queda de 4,9% frente ao mês de setembro de 2015, com o resultado acumulado do ano ficando em 13,7 milhões de toneladas, queda de 19,1% frente ao atingido no mesmo período do ano passado. O mercado está, apesar da crise, otimista com a retomada, e que ela pode vir ainda no próximo ano. As vendas internas devem puxar a produção, pois os estoques estão baixos dentro da cadeia produtiva. Produção automobilística De acordo com a Anfavea, a produção de veículos atingiu 170,815 mil unidades em setembro, queda de 2,2% em relação ao resultado do mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de agosto, retração de 3,9%. Entre janeiro e setembro deste ano foram 1,55 milhão de unidades, queda de 18,5% frente ao mesmo período de 2016. Para caminhões, a produção chegou a 4,8 mil unidades no nono mês do ano, retração de 16,7% frente ao mês de setembro do ano passado e de 7,0% frente ao mês anterior. Nos primeiros nove meses do ano foram 46,4 mil unidades produzidas, queda de 21,7%. A preocupação com o setor automotivo é justificada pelo fato de ser fundamental para o andamento dos números da indústria de transformação. Sua recuperação
PRODUÇÃO NACIONAL DE VEÍCULOS Em unidades
205.068
196.545 175.309
175.114
181.449
189.907 177.726 170.815
169.813 142.848
Out./2015
Nov.
Dez.
150.106
Jan./2016
142.281
Fev.
Mar.
Abr.
Mai.
Jun.
Jul.
Ago.
Set.
Fonte: Anfavea
Revista Suma Economica
27
Produção Industrial industrial production
significaria uma melhora em vários outros segmentos, mas por enquanto, essa tendência não é de curto prazo, já que, tanto o empresário, quanto o consumidor, ainda não demonstra total confiança na recuperação na economia, o que reflete nas vendas e, por conseguinte, na produção de veículos.
PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS Mar./16
Abr./16
Mai./16
Jun./16
Jul./16
Ago./16
Os números em agosto de 2016: Indústria Geral | 94,80 Extrativa Mineral | 88,30 Transformação | 95,70 Produtos Alimentares | 97,10 Bebidas | 98,00 Fumo | 54,80
Têxtil | 104,20 Madeira | 105,10 Celulose, Papel e Papelão | 99,70 Farmacêutica | 100,10 Perfumaria, Sabões e Detergentes | 101,80
Borracha e Plástico | 99,90
Minerais não-metálicos | 89,00 Metalúrgica | 99,10
Mobiliário | 99,20
Números do IBGE Indústria Geral
A produção industrial brasileira caiu 5,2% em agosto frente ao mesmo mês de 2015, puxada pela retração de 12,4% em Bens de Consumo Duráveis e de 6,9% em Bens Intermediários. Importante destacar a alta de 5,0%, nesta base de comparação, para Bens de Capital, algo que não acontecia há vinte e nove meses, e puxada, além dois dias úteis a mais, pelo bom desempenho em bens de capital para o setor agrícola, o que também pode ser um bom alento de que a agronegócio possa ter um bom ano de 2017. Por ramo, alguns pertencentes a outras categorias tiveram quedas importantes nesta base de comparação, como em Petróleo e Derivados, em Veículos Automotores e em Minerais não-Metálicos. Frente ao mês de julho houve queda de 3,8%, com destaque para a retração Bens de Consumo Duráveis (-9,3%). O resultado acumulado em 12 meses indica queda de 9,3%, com um desempenho ainda fraco em Bens de Capital e em Bens de Consumo Duráveis. No ano, a retração é de 8,2%. Números regionais Em agosto, o destaque frente ao mesmo mês do ano passado ficou para o estado do Pará, com alta de 17,0%, junto com Santa Catarina (1,9%), os únicos com crescimento nesta base. Pelo lado negativo, queda de 23,9% na produção industrial capixaba, seguida pela retração de 11,3% na indústria baiana. Na comparação com julho, a maior alta foi apresentada pela indústria baiana. A maior queda foi de 8,0% apresentada pela indústria do Paraná. Em 12 meses, o pior desempenho é da indústria Capixaba, com -18,6%. O único estado que apresenta aceleração em 12 meses são Pará e Mato Grosso. No ano, Espírito Santo também lidera a queda. O melhor desempenho é do Pará.
28
Revista Suma Economica
Extrativa Mineral
Transformação
Produtos Alimentares
Bebidas
Fumo
Têxtil
Madeira
Celulose, Papel e Papelão
Farmacêutica
Perfumaria, Sabões e Detergentes Borracha e Plástico
Minerais não-metálicos
Metalúrgica
Mobiliário
0
50
100
150
200
Base: Mesmo mês do ano anterior = 100 | A partir de Fev./04, o IBGE alterou a metodologia para a pesquisa sobre o comportamento da indústria.
Produção Industrial industrial production
INDICADORES DA PRODUÇÃO REGIONAL Em agosto de 2016 10,4
1,2 Brasil
Amazonas
Bahia
Ceará
Espírito Santo
-5,7
Minas Gerais
Pará
Paraná
Pernambuco
Rio de Janeiro
-1,3
-2,4
-3,8
Goiás
0,8
-2,9
Rio Grande Região Nordeste do Sul
Santa Catarina
São Paulo
-0,2
-0,2
-2,7
-2,8
-5,4
-6,4 -8,0
Em agosto de 2016
Mês / Mesmo mês do ano anterior
17,0
1,8 Brasil
Amazonas
Bahia
Ceará
Espírito Santo
Goiás
Minas Gerais
Pará
-2,4 -5,2
-7,4
-7,6
Paraná
-3,5
-5,5
Pernambuco
Rio de Janeiro
Rio Grande Região Nordeste do Sul
-1,4
-1,8 -4,5
Santa Catarina
São Paulo
-3,3
-3,7
-11,3
-23,9
Acumulado em 12 meses 8,1
Brasil
Amazonas
Bahia
-5,9
Ceará
Espírito Santo
Goiás
Minas Gerais
Pará
Paraná
Pernambuco
Rio de Janeiro
Rio Grande Região Nordeste do Sul
-7,2
São Paulo
-4,0
-5,7 -8,3
-9,3
Santa Catarina
-6,7 -8,5
-8,7 -11,1
-8,8
-9,2
-16,6 -18,6 Fonte: IBGE
Revista Suma Economica
29
Produção Industrial industrial production
NÍVEL DE ATIVIDADE INDUSTRIAL Geral
Acumul. Período até o mês
12 meses
Extrativa Mineral
Acumul. até o mês
12 meses
Transformação
Acumul. até o mês
12 meses
Bens de Capital
Acumul. até o mês
12 meses
Bens Intermediários
Acumul. até o mês
12 meses
Bens de Consumo
Acumul. até o mês
12 meses
jul
2,03 0,64 -5,81 -3,66 2,53 0,90 14,15 2,44 0,40 -0,08 1,00 1,19
ago
1,55 0,65 -5,23 -3,68 1,98 0,92 13,54 4,64 0,13 -0,20 0,41 0,87
set
1,64 1,13 -4,58 -3,28 2,03 1,41 14,58 7,83 0,16 0,07 0,37 0,88
out
1,55 0,95 -4,38 -3,84 1,92 1,24 14,88 9,86 0,07 -0,19 0,20 0,26
nov
1,44 1,05 -3,85 -3,40 1,76 1,32 14,2 11,55 0,21 0,01 -0,04 -0,12
dez/13 1,15 1,15 -4,07 -4,07 1,47 1,47 13,33 13,33 -0,02 -0,02 -0,21 -0,21 jan
-2,44 0,52 -0,84 -4,28 -2,54 0,82 2,48 12,14 -2,69 -0,53 -3,58 -0,83
fev
1,28 1,11 -0,04 -3,47 1,36 1,40 8,02 12,48 -0,81 -0,10 1,65 -0,03
mar
0,40 2,10 3,70 -1,60 0,10 2,60 -0,90 8,90 -0,60 0,70 3,00 3,20
abr
-1,20 0,80 3,90 -0,70 -1,80 1,00 -4,80 5,50 -1,50 -0,30 0,60 1,60
mai
-1,60 0,20 4,70 0,60 -2,40 0,20 -5,80 4,10 -1,80 -0,80 -0,10 1,10
jun
-2,60 -0,60 4,10 1,00 -3,40 -0,80 -8,30 1,20 -2,20 -1,20 -1,90 -0,30
jul
-2,80 -1,20 4,40 1,80 -3,60 -1,60 -7,80 -0,10 -2,50 -1,80 -2,00 -0,80
ago
-3,10 -1,80 4,90 2,70 -4,00 -2,30 -8,80 -2,40 -2,60 -2,00 -2,50 -1,40
set
-2,90 -2,20 5,40 3,50 -3,90 -2,90 -8,20 -4,30 -2,50 -2,20 -2,20 -1,70
out
-3,00 -2,60 5,50 4,50 -4,00 -3,40 -8,80 -6,90 -2,50 -2,20 -2,20 -2,00
nov
-3,20 -3,20 5,40 4,60 -4,20 -4,10 -8,80 -8,50 -2,90 -2,90 -2,30 -2,20
dez/14
-3,20 -3,20 5,70 5,70 -4,30 -4,30 -9,60 -9,60 -2,70 -2,70 -2,50 -2,50
jan
-5,20 -3,50 10,40 6,40 -7,30 -4,70 -16,40 -10,90 -2,40 -2,70 -7,40 -2,90
fev
-7,10 -4,50 10,90 7,20 -9,30 -5,90 -21,10 -13,50 -3,20 -3,00 -10,30 -4,60
mar
-5,90 -4,70 10,30 7,30 -7,90 -6,10 -18,00 -13,80 -2,80 -3,20 -8,40 -5,00
abr
-6,30 -4,80 10,50 7,80 -8,40 -6,30 -19,70 -14,50 -2,90 -3,00 -9,10 -5,40
mai
-6,60 -5,30 9,90 7,90 -9,00 -6,90 -20,60 -15,80 -3,40 -3,20 -9,60 -6,20
jun
-6,30 -5,00 9,40 8,40 -8,30 -6,60 -20,00 -15,40 -3,10 -3,10 -8,60 -5,60
jul
-6,60 -5,30 8,40 8,10 -8,50 -7,00 -20,90 -16,80 -3,40 -3,20 -8,70 -6,20
ago
-6,90 -5,70 7,70 7,70 -8,80 -7,40 -22,40 -18,40 -3,70 -3,40 -8,80 -6,50
set
-7,40 -6,50 7,30 7,30 -9,20 -8,20 -23,60 -20,40 -4,10 -3,90 -9,10 -7,50
out
-7,80 -7,20 6,30 6,50 -9,60 -9,00 -24,50 -22,30 -4,50 -4,40 -9,50 -8,60
nov
-8,10 -7,70 4,70 5,20 -9,70 -9,30 -25,10 -24,10 -4,90 -4,60 -9,50 -9,00
dez/15
-8,30 -8,30 3,90 3,90 -9,90 -9,90 -25,50 -25,50 -5,20 -5,20 -9,40 -9,40
jan
-13,80 -9,00 -16,80
fev
-11,80 -9,00 -14,60 -0,60 -11,30 -10,20 -30,80 -27,10 -10,10 -6,30 -29,00 -20,00
mar
-11,70 -9,70 -15,30 -2,80 -11,10 -10,70 -28,90 -28,30 -10,30 -7,00 -9,80 -10,00
1,30 -13,30 -10,40 -35,90 -27,00 -11,90 -6,00 -11,90 -9,90
abr -10,50 -9,60 -15,00 -4,60 -9,80 -10,30 -25,90 -27,90 -9,60 -7,30 -8,30 -9,30 mai
-9,80 -9,50 -14,40 -6,20 -9,00 -10,00 -23,00 -26,90 -9,20 -7,60 -7,50 -8,70
jun
-9,10 -9,80 -14,00 -7,90 -8,40 -10,10 -20,10 -26,60 -8,80 -8,10 -6,70 -8,80
jul
-8,70 -9,60 -13,40 -9,00 -8,00 -9,70 -18,50 -24,70 -8,30 -8,10 -6,90 -8,60
ago/16
-8,20 -9,30 -13,10 -10,30 -7,40 -9,20 -15,90 -21,90 -8,00 -8,30 -6,50 -8,20
- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.
30
Revista Suma Economica
Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce
Exportação concentrada Cinco itens dominam a pauta
M
esmo com os preços das commodities tendo caído durante os últimos anos, são produtos dessa categoria que continuam a dominar a nossa pauta de exportações. Entre janeiro e setembro deste ano, cinco produtos básicos, sendo eles, minério de ferro, complexo soja, óleo bruto de petróleo, açúcar e complexo de carnes.
importante para que a concentração em cima destes cinco produtos não caísse tanto e permanecesse, não nos níveis de anos anteriores, mas acima dos 40,0%. Entre os cinco produtos já citados, a liderança na participação entre janeiro e setembro ficou para o complexo da soja, com 16,9%, seguido de carnes com 7,6%, minério de ferro (6,6%), açúcar (5,3%) e óleos brutos de petróleo (5,1%).
Juntos eles responderam por 41,4% das vendas externas. Em alguns anos anteriores essa porcentagem já chegou a ser mais alta (46,7% de pico máximo em 2014 para os três primeiros trimestres de um ano específico), em momentos que o câmbio estava mais favorável e os preços das commodities melhores.
Importante destacar, que durantes os anos anteriores e agora, estes produtos vêm ganhando e perdendo espaço na pauta, mas desde que os produtos básicos ficaram “mais importantes” que os manufaturados, eles têm mantido a liderança. O que tem ocorrido é que alguns perdem espaço em determinado período de acordo com a queda nos preços, caso, por exemplo, de minério de ferro
Em 2016, os preços dos produtos básicos têm caído e o real segue valorizado, e o que tem compensado é o aumento em volume. Este aumento dos embarques foi
BALANÇA COMERCIAL Em US$ bilhões
Exportações
Importações
220
210
183,677
200
190
180
170
160
150
140
130
137,713
Abr. Mai. 2015
Jun.
Jul.
Ago.
Set.
Out.
Nov.
Dez.
Jan. 2016
Fev.
Mar.
Abr.
Mai.
Jun.
Jul.
Ago.
Set.
Out.
Revista Suma Economica
31
Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce
e os óleos brutos de petróleo. As exportações de minério já tiveram 16% de participação na nossa pauta em 2011. Para 2017 a tendência é de que os preços continuem baixos, mas espera-se uma recuperação do câmbio e uma manutenção ou melhora do volume de vendas, mesmo com um avanço tímido do comércio mundial. Repatriação pressiona câmbio Os dados do câmbio foram pressionados no final do mês de outubro pelo movimento de repatriação do programa de regularização de capitais não declarados e mantidos no exterior. O flerte com R$ 3,10 foi forte e o governo resolveu não fazer intervenções mais fortes no mercado. Números das transações correntes e do IDP Em setembro, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 465 milhões, o mais baixo para setembro desde 2007. Nos primeiros nove meses do ano, o déficit chegou a US$ 13,582 bilhões. Em 12 meses, o resultado negativo chegou a USS 23,251 bilhões, ou -1,31% do PIB. O governo manteve a sua projeção para o ano de 2016 em um déficit US$ 18 bilhões, o que representaria -1,00% do PIB. O IDP em julho ficou em US$ 5,233 bilhões, levando o resultado entre janeiro e setembro para US$ 46,335 bilhões. Em 12 meses o IDP chegou a US$ 73,197 bilhões, ou 4,12% do PIB. A projeção para 2016 foi mantida em US$ 70 bilhões, ou 3,9% do PIB. Exportação de automóveis A exportação brasileira de automóveis atingiu 38,8 mil unidades em setembro, alta de 15,8% frente ao mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de agosto, queda de 3,5%. O resultado acumulado nos primeiros nove meses deste ano aponta para uma elevação de 19,2%, com 351,2 mil unidades embarcadas.
COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
Período jun /14 jul ago set out nov dez jan/15 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/16 fev mar abr mai jun jul ago set out
Exportações
Importações
no mês
no mês
12 meses
12 meses
em US$ milhões
Saldo Com.
no mês
12 meses
20.468 238.141 18.103 235.154 2.365 23.025 240.358 21.450 233.899 1.575 20.465 239.398 19.297 232.998 1.168 19.617 238.163 20.556 234.694 -939 18.330 233.672 19.507 231.519 -1.177 15.646 228.457 17.996 230.029 -2.350 17.491 225.101 17.198 229.031 293 13.704 222.779 16.878 225.844 -3.174 12.092 218.937 14.934 222.716 -2.842 16.979 218.288 16.521 221.803 458 15.156 213.720 14.665 217.249 491 16.769 209.737 14.008 211.224 2.761 19.628 208.899 15.101 208.204 4.527 18.526 204.400 16.147 202.893 2.379 15.485 199.430 12.796 196.383 2.689 16.148 195.962 13.204 189.023 2.944 16.049 193.681 14.053 183.566 1.996 13.806 191.842 12.609 178.102 1.197 16.783 191.134 10.543 171.453 6.240 11.246 188.676 10.323 164.898 923 13.348 189.931 10.305 160.271 3.043 15.994 188.944 11.559 155.311 4.435 15.374 189.150 10.513 151.157 4.861 17.571 189.947 11.134 148.280 6.437 16.743 187.042 12.770 145.950 3.974 16.331 184.555 11.752 141.555 4.578 16.989 186.361 12.849 141.612 4.140 15.790 185.999 11.987 140.391 3.803 13.721 183.677 11.375 137.713 2.346
2.987 6.459 6.400 3.469 2.519 -1.572 -3.930 -3.065 -3.779 -3.515 -3.529 -1.487 695 1.507 3.047 6.939 10.115 13.740 19.681 23.778 29.660 33.633 37.993 41.667 41.092 43.301 44.749 45.609 45.965
Crescimento: Mês/mesmo mês ano ant.
-14,50
---
-19,05
---
17,53
---
Em 12 meses
---
-5,16
---
-24,98
---
354,42
SALDO DA BALANÇA COMERCIAL Em US$ milhões
6.437 6.240 4.861 4.578
4.435
4.140
3.974
3.803
3.043 2.346 1.197
Nov./2015
32
Revista Suma Economica
923
Dez.
Jan./2016
Fev.
Mar.
Abr.
Mai.
Jun.
Jul.
Ago.
Set.
Out.
Economia Internacional international economy
FMI mantém-se pessimista Números para a economia mundial
O
Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou nova rodada de suas projeções para a economia mundial e manteve o que havia sido divulgado há três meses, com a estimativa de que o PIB mundial deve crescer 3,1% em 2016 e 3,4% em 2017.
boas perspectivas, casos do Peru, por exemplo. Por outro lado, ainda vê dificuldades para o Brasil no próximo ano, projetando uma alta de apenas 0,5%, indicando que esta projeção baixa está atrelada à incerteza de que o país leve adiante as reformas necessárias.
Os números por regiões e/ou países são bem parecidos, com a tendência de crescimento de 1,6% para as economias avançadas neste ano, saltando para 1,8% em 2017.
A maior preocupação do FMI se chama Venezuela. Mergulhado na recessão, está prevista uma retração de 10,0%, agravando o cenário que já foi ruim em 2015. Para o próximo ano, a queda será menor, girando em torno de 4,5%, visto que a base de comparação será fraquíssima.
Para os emergentes a tendência é de uma alta de 4,2% em 2016 e de 4,6% no próximo ano. Obviamente, neste grupo, os destaques ficam por conta do PIB da Índia, que apresentará uma alta de 7,6% em ambos os anos. Para a China, crescimento de 6,6% em 2016 e de 6,2% em 2017.
Unctad prevê queda no IED mundial A Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad) divulgou as projeções para o fluxo global de investimento estrangeiro direto em 2016, prevendo uma retração de 10,0% a 15,0%, situando no intervalo entre US$ 1,6 trilhão e US$ 1,8 trilhão.
O FMI apontou dificuldades macroeconômicas globais para a não alteração dos dados das projeções de crescimento do PIB mundial. Embora tenha percebido melhora em alguns países, segundo a organização, há outros que ainda apresentam bastante dificuldade, incluindo neste pacote o próprio Brasil. Nos países desenvolvidos, detecta-se uma baixa demanda e uma fraca recuperação da produtividade. Nos emergentes, a retração dos preços das commodities tem dificultado a retomada em alguns deles.
A agência culpou, entre outros fatores, as incertezas da economia mundial, que estão impactando o comércio mundial. Alguns países estão em dificuldades, sobretudo os exportadores de matérias-primas, e a demanda global debilitada. Com isso, o cenário é pouco otimista para os dados deste ano.
Dados para a América Latina Para o G-20, as estimativas são de queda de 5,0% a 10,0% em 2016, atingindo entre US$ 830 bilhões e US$ 880 bilhões. Para o Brics, no entanto, a projeção é de alta: em torno de 10%, chegando ao teto máximo de US$ 290 bilhões.
O FMI divulgou as suas projeções para a América Latina, sinalizando que a região vive momentos distintos, com alguns países com ciclos econômicos estáveis e com
CRESCIMENTO NA AMÉRICA LATINA
3,7% (2016*) 3,9% (2017*)
(2016*) 2,1% (2017*) 2,3%
-10,0% (2016*) -4,5% (2017*)
AMÉRICA LATINA E CARIBE
AMÉRICA DO SUL
1,6
2016*
2017*
1,1
2016*
2017*
(2016*) -2,3% (2017*) -2,7% (2016*) 3,7% (2017*) 4,1% (2016*) 3,7% (2017*) 3,9% (2016*) 1,7% (2017*) 2,0%
-0,6 -2,0
-3,3% (2016*) 0,5% (2017*)
3,5% (2016*) 3,6% (2017*) 0,1% (2016*) 1,2% (2017*) -1,8% (2016*) 2,7% (2017*)
Fonte: FMI | (*) Projeções
Revista Suma Economica
33
Produção Agropecuária
livestock & agricultural production
Perspectiva de recuperação Dados da Conab são otimistas
P
ara a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), após uma safra 2015/2016 ruim, em que estão sendo contabilizados os últimos números, e que deve ficar em 186,299 milhões de toneladas (para o IBGE os dados são piores: 183,9 milhões de toneladas), a tendência para a colheita no ciclo 2016/2017 é de uma produção entre 210,516 milhões e 214,816 milhões de toneladas. Esta foi a primeiro levantamento da companhia para o período, e, como de costume, sempre traz números bastante otimistas, números estes que vão sendo reajustados ao longo da divulgação das pesquisas seguintes. Na safra anterior o cenário também foi o mesmo, com dados bem semelhantes, e conforme o tempo passou, a crise e o clima desfavorável fizeram despencar as estimativas até se chegar a estes números praticamente finais. Considerando a tendência de que estes números iniciais sofram pouca alteração ao longo das novas estimativas, este cenário mais otimista irá melhorar os indicadores macroeconômicos relacionados ao setor agropecuário, sobretudo no que tange à inflação menos pressionada e a uma melhora das exportações, que, por conseguinte, impactarão no PIB e no VBP do setor. Neste ano, em virtude da safra menor, o PIB agropecuário caiu mais de 3% no primeiro semestre, e uma virada nos números da produção pode fazer com que, em 2017, o PIB do setor já comece o próximo ano com uma alta significativa. Outro dado divulgado pelo primeiro levantamento da Conab diz respeito à área plantada, que terá ligeira melhora, se situando entre 58,470 milhões de hectares e 59,666 milhões de hectares. Algumas culturas não deverão ter um acréscimo
significativo da área plantada, mas terão uma melhora na produtividade. Em termos de área maior, destaca-se, como sempre, nosso carro chefe, a soja, que pode ter um aumento de 2,7%, chegando a 34,1 milhões de hectares. A melhora da área e da produtividade (estimada em 6,1%) deverá levar a safra para entre 101,86 milhões de toneladas e 104 milhões de toneladas. No ciclo 2015/2016 foram 95,4 milhões de toneladas. O destaque do primeiro relatório da Conab ficou para a provável recuperação do milho, após uma safra 2015/2016 desastrosa, que terminou com 66,69 milhões de toneladas. A tendência é de uma produção entre 82,34 milhões de toneladas e 83,81 milhões de toneladas, o que significaria uma alta de 25,7% se atingirmos o teto máximo. Novos ares no trigo O clima para o mercado de trigo entre Brasil e Argentina deve entrar em novos ares com os dois novos governos comandando os países. O mercado brasileiro sempre foi bastante dependente do trigo argentino e os problemas do governo Cristina Kirchner azedaram a relação e fez com que os moinhos brasileiros buscassem alternativas, com EUA, Paraguai e até a Rússia. Com os novos governos a tendência é de que a relação melhore e a Argentina volte a ser, como antigamente, dominante no trigo importado pelo Brasil, e para isso, encontros entre as partes já estão sendo feitos, para reestruturar tudo o que foi perdido. Agora, como os moinhos brasileiros encontraram bons parceiros em outros países, aumentaram então o poder de barganha frente aos exportadores argentinos. Mas a tendência, é que aos poucos as exportações argentinas para o Brasil voltem a crescer. Em 2016 teremos uma importação de cerca de 5,3 milhões de toneladas.
PREÇOS NO MERCADO ATACADISTA (*) - ÚLTIMA COTAÇÃO DISPONÍVEL PRODUTOS CARNE BOVINA (R$/Kg) Traseiro (carne de primeira) Dianteiro (carne de segunda) FRANGO (R$/Kg) OVOS (Dúzia/branco gde) SOJA Grão (R$/60 Kg) Farelo (R$/Kg) Óleo Refinado (R$/18.000ml) SUÍNOS (R$/Kg) Carcaça CAFÉ ARÁBICA (R$/60Kg) CACAU/BA (R$/@)
DEZ/15
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT/16
12,20 7,70 4,96 2,64
12,00 8,00 4,19 2,70
12,40 7,80 4,38 3,03
11,80 8,50 4,34 3,13
11,50 8,00 2,71 2,85
10,70 8,20 4,09 2,90
10,40 8,20 3,91 3,33
10,00 7,60 4,18 3,24
11,00 7,50 4,67 3,19
12,80 8,00 4,85 2,88
12,00 7,60 4,76 2,88
55,50 1,25 67,19
55,50 1,34 60,74
55,50 0,97 65,84
55,50 0,91 64,63
55,50 1,16 68,73
55,50 1,43 64,24
55,50 1,41 61,63
55,50 1,28 60,45
55,50 1,26 53,44
55,50 1,18 57,34
55,50 1,07 62,91
6,10 495,55 150,00
5,40 497,22 139,00
4,80 480,61 147,00
4,90 487,18 145,00
4,50 450,15 156,00
5,80 457,17 161,00
5,70 500,41 148,00
5,10 494,19 154,00
6,10 486,45 157,00
5,90 503,07 150,00
5,90 535,30 141,00
(*) Cotações do mercado de São Paulo, salvo as especificadas.
34
Revista Suma Economica
Commodities COMMODITIES - BOLSA DE CHICAGO* SOJA EM GRÃOS FARELO DE SOJA
US$ cents/ bushel
Var% Mensal
US$/t curta
Var% Mensal
ÓLEO DE SOJA
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
TRIGO
US$ cents/ bushel
abr 971,39 -0,95 316,81 -2,90 31,37 0,97 mai 953,54 -1,84 307,42 -2,96 32,84 4,69 jun 965,67 1,27 321,05 4,43 33,48 1,95 jul 1.011,29 4,72 355,54 10,74 31,66 -5,44 ago 927,12 -8,32 331,02 -6,90 28,55 -9,82 set 876,48 -5,46 309,38 -6,54 26,81 -6,09 out 891,09 1,67 306,63 -0,89 28,38 5,86 nov 866,49 -2,76 290,55 -5,24 27,88 -1,76 dez/15 879,92 1,55 275,47 -5,19 30,82 10,55 jan 873,01 -0,79 270,80 -1,70 30,00 -2,66 fev 871,32 -0,19 264,32 -2,39 31,16 3,87 mar 893,14 2,50 269,87 2,10 32,48 4,24 abr 962,89 7,81 297,28 10,16 33,95 4,53 mai 1.061,42 10,23 369,95 24,44 32,20 -5,15 jun 1.146,40 8,01 402,22 8,72 31,91 -0,90 jul 1.058,99 -7,62 364,91 -9,28 30,40 -4,73 ago 1.001,04 -5,47 330,06 -9,55 32,34 6,38 set 960,61 -4,04 308,27 -6,60 32,81 1,45 out/16 975,37 1,54 306,74 -0,50 34,41 4,88
Var% Mensal
MILHO
US$ cents/ bushel
Var% Mensal
502,05 -0,96 373,99 -3,16 492,21 -1,96 360,97 -3,48 518,89 5,42 364,40 0,95 547,04 5,48 409,82 12,64 498,82 -8,81 382,00 -6,79 489,89 -1,79 379,46 -0,66 506,99 3,49 383,52 1,07 495,50 -2,27 366,31 -4,49 479,71 -3,19 370,98 1,27 473,20 -1,36 361,84 -2,46 438,21 -7,39 345,98 -4,38 466,95 6,56 364,29 5,29 470,96 0,85 372,68 2,30 470,86 -0,02 390,84 4,87 475,26 0,93 410,26 4,97 425,02 -10,57 344,97 -15,91 406,79 -4,36 323,04 -6,35 402,57 -1,04 333,37 3,32 408,75 1,53 349,49 4,83
BOLSA DE NOVA IORQUE* AÇÚCAR
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
CACAU EM AMÊNDOAS
US$/t curta
Var% Mensal
CAFÉ EM GRÃOS
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
SUCO DE LARANJA
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
ALGODÃO
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
mar 12,82 -11,65 2.834,86 -2,99 136,95 -11,59 119,82 -9,99 62,53 -1,03 abr 12,94 0,94 2.828,86 -0,21 138,41 1,07 116,25 -2,98 65,03 -0,80 mai 12,06 -6,80 3.051,05 7,85 132,61 -4,19 116,20 -0,04 65,15 5,03 jun 11,75 -2,57 3.200,09 4,88 131,79 -0,62 119,06 2,46 64,55 -0,92 jul 11,88 1,11 3.276,73 2,39 125,62 -4,66 121,42 1,98 65,57 1,58 ago 10,67 -10,19 3.094,76 -5,55 127,14 1,21 128,93 6,19 65,14 -0,66 set 11,29 5,81 3.237,95 4,63 118,95 -6,44 119,42 -7,38 61,56 -5,50 out 14,15 25,33 3.129,95 -3,34 125,12 5,19 124,91 4,60 62,54 1,59 nov 14,88 5,16 3.305,95 5,62 118,14 -5,58 145,15 16,20 61,67 -1,39 dez/15 15,00 0,81 3.294,95 -0,33 121,92 3,20 145,37 0,15 63,71 3,31 jan 14,29 -4,73 2.894,63 -12,15 117,02 -4,02 130,98 -9,90 61,79 -3,01 fev 13,31 -6,86 2.846,50 -1,66 116,44 -0,50 130,70 -0,21 59,40 -3,87 mar 15,42 15,85 3.011,14 5,78 125,74 7,99 128,93 -1,35 57,48 -3,23 abr 15,19 -1,49 3.001,43 -0,32 122,98 -2,20 134,77 4,53 61,64 7,24 mai 16,70 9,94 3.021,67 0,67 124,97 1,62 144,36 7,12 62,18 0,88 jun 19,34 15,81 3.104,95 2,76 135,74 8,02 165,50 14,78 64,05 3,01 jul 20,20 4,45 2.969,60 -4,36 132,09 -2,69 182,95 10,41 70,49 10,05 ago 20,05 -0,74 3.001,30 1,07 141,09 6,81 181,44 -0,83 68,16 -3,31 set 21,83 8,88 2.843,14 -5,27 152,15 7,84 198,62 9,47 68,84 1,00 out/16 22,92 4,99 2.372,43 -3,81 155,60 2,27 188,86 -4,91 69,15 0,45 * Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque. Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.
Revista Suma Economica
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Atualização de Ativos assets actualization
ÍNDICE GERAL DE PREÇOS - FGV - (BASE: OUTUBRO 2016 = 1,00) Ano Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov Dez
1950 - 1,45381 1,45381 1,481967 1,496937 1,482115 1,467441 1,438668 1,399482 1,36269 1,36269 1,328157 1951 1,304673 1,261773 1,251759 1,221228 1,197283 1,197283 1,197283 1,233041 1,220833 1,208745 1,196777 1,184928 1952 1,162834 1,121344 1,111342 1,111342 1,111342 1,101429 1,091605 1,072304 1,072304 1,072304 1,072304 1,037044 1953 1,028814 1,020648 1,012548 0,988816 0,988816 0,996791 0,973428 0,958099 0,923024 0,909383 0,883754 0,877611 1954 0,853707 0,831263 0,809409 0,799022 0,764614 0,755548 0,746589 0,733388 0,729013 0,708468 0,708468 0,692539 1955 0,680963 0,670239 0,670239 0,662947 0,652507 0,652507 0,652507 0,646046 0,632758 0,620351 0,611184 0,608143 1956 0,608143 0,596219 0,579415 0,571416 0,571416 0,553697 0,537049 0,530157 0,519252 0,502665 0,494749 0,488882 1957 0,486934 0,466859 0,466859 0,468734 0,470617 0,470617 0,470617 0,470617 0,466882 0,468757 0,466889 0,463644 1958 0,456792 0,450041 0,448248 0,442059 0,435956 0,428669 0,427386 0,420242 0,412002 0,400002 0,386476 0,338124 1959 0,335108 0,32191 0,300569 0,295836 0,289751 0,286033 0,283201 0,277104 0,264918 0,257702 0,251908 0,24339 1960 0,240266 0,236716 0,230942 0,227305 0,223726 0,223279 0,221947 0,217809 0,21126 0,20333 0,193648 0,187825 1961 0,183962 0,180709 0,17981 0,176112 0,167725 0,165247 0,162805 0,160241 0,152465 0,146179 0,135101 0,12879 1962 0,124315 0,117946 0,115974 0,114148 0,11358 0,109212 0,105214 0,10146 0,097934 0,096297 0,093948 0,087475 1963 0,082368 0,075776 0,071487 0,066872 0,066079 0,063113 0,060453 0,057961 0,055947 0,05308 0,050029 0,04792 1964 0,04525 0,040693 0,038102 0,035477 0,033981 0,033088 0,031694 0,029871 0,028945 0,027885 0,02671 0,02494 1965 0,023595 0,022471 0,021817 0,020582 0,020139 0,019821 0,019586 0,019053 0,018827 0,018368 0,018079 0,017829 1966 0,017531 0,016338 0,015909 0,01549 0,014809 0,014448 0,014207 0,013739 0,013483 0,013091 0,012859 0,012744 1967 0,012631 0,012087 11,873047 11,58346 11,345211 11,122756 11,01263 10,807291 10,700288 10,500774 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Revista Suma Economica
CONTABILIDADE E CONTROLE DE CUSTOS
O melhor método para cálculo e controle de custos. Permite ganhos imediatos com a redução de custos e aumento dos lucros. Quem calcular e controlar melhor os custos, terá mais lucros e um ano melhor. Aprenda a elaborar programas de redução de custos e melhoria dos resultados. Apresentado pelo Prof. Americo Matheus Fiorentino, o mais conceituado e experiente profissional de custos no Brasil. Na teoria e na prática.
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Estatística statistics
PRINCIPAIS HAVERES FINANCEIROS Período
Base Monetária
ago set out nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15 jan fev mar abr mai jun jul ago set/16
231 345 238 409 231 028 241 626 263 529 238 525 238 816 240 656 235 030 239 513 231 959 225 063 231 716 228 447 239 621 242 847 263 529 240 329 252 560 242 530 242 143 239 966 234 678 240 845 235 769 247 036
MI 306 376 311 515 312 267 326 195 351 148 321 241 318 574 314 336 305 619 304 345 304 256 298 414 296 482 294 545 297 518 310 146 333 679 308 020 305 167 299 190 299 326 298 156 299 480 297 928 297 238 306 436
Depósitos de poupança 638 452 643 389 647 479 653 702 662 700 663 691 661 401 660 047 650 496 650 375 650 618 648 915 650 622 646 606 645 788 647 105 656 557 658 776 649 485 647 264 642 784 642 088 640 117 642 407 643 659 644 324
Títulos privados (I) 1 094 799 1 102 330 1 112 184 1 120 462 1 126 150 1 132 365 1 147 414 1 151 727 1 176 805 1 178 673 1 195 374 1 200 893 1 212 645 1 255 047 1 237 289 1 256 603 1 281 239 1 285 684 1 291 213 1 302 830 1 297 003 1 307 480 1 319 985 1 326 979 1 339 571 1 325 760
M2
Cotas de fundos de renda fixa (2)
2 039 627 1 920 431 2 057 233 1 939 173 2 071 931 1 961 961 2 100 358 1 975 885 2 139 998 1 976 698 2 117 296 2 002 400 2 127 390 2 033 518 2 126 110 2 068 976 2 132 920 2 094 130 2 133 393 2 142 503 2 150 249 2 160 769 2 148 222 2 187 229 2 159 749 2 196 010 2 166 198 2 209 992 2 180 596 2 256 980 2 213 853 2 255 440 2 271 475 2 278 165 2 252 480 2 298 403 2 245 866 2 340 611 2 249 284 2 399 966 2 239 114 2 434 806 2 247 723 2 460 787 2 259 581 2 479 889 2 267 313 2 525 456 2 280 468 2 757 698 2 276 520 2 598 038
Operações compromissadas com títulos federais (3)
189 669 193 070 192 267 198 785 193 889 205 757 182 982 174 323 174 911 184 152 165 162 159 489 161 530 163 270 176 798 180 555 195 771 204 565 216 718 218 686 213 411 214 016 211 573 211 986 209 969 211 409
M3 4 149 727 4 189 477 4 226 159 4 275 028 4 310 585 4 325 452 4 343 800 4 369 409 4 401 961 4 460 048 4 476 180 4 494 940 4 517 288 4 539 460 4 614 373 4 649 848 4 745 411 4 755 448 4 803 195 4 867 936 4 887 331 4 992 526 4 951 043 5 004 755 5 066 135 5 085 968
Títulos federais (Selic)
Títulos estaduais e municipais
M4
683 370 673 809 706 960 735 140 707 957 740 144 714 144 770 412 760 439 774 030 806 376 833 099 776 947 778 651 765 883 780 218 813 947 844 363 818 660 835 803 903 463 920 041 878 236 870 393 856 264 868 320
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
4 833 098 4 863 285 4 933 118 5 010 168 5 018 541 5 065 597 5 057 944 5 139 821 5 162 400 5 234 078 5 282 556 5 328 039 5 294 235 5 318 111 5 380 256 5 430 066 5 559 357 5 599 811 5 621 855 5 703 739 5 790 795 5 842 566 2 829 279 5 875 147 5 922 399 5 954 287
Fonte: Banco Central do Brasil * Dados preliminares. (1) Inclui depósito a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias e letras imobiliárias. (2) Exclui lastro em títulos emitidos primariamente por instituição financeira. (3) As aplicações do setor não-financeiro em operações compromissadas estão incluídas no M3 a partir de agosto de 1999, quando eliminou-se o prazo mínimo de 30 dias, exigido em tais operações desde outubro de 1991.
REMUNERAÇÃO DO CAPITAL NOMINAL
abr
mai jun
jul
ago
Bolsa (SP) 7,70 -10,09 6,30 11,22 1,03 CDB (Pré 30 dias) (I) 0,98 0,92 0,89 0,93 0,98 Poupança (2) 0,65 0,71 0,66 0,76 0,63 Overnight (3) 1,11 1,16 1,11 1,22 1,06 Ouro (Spot-BM&F) -0,35 -1,89 -3,06 3,16 -4,10 US$ Comercial 5,10 -11,12 0,95 -0,38 -4,43 US$ Paralelo 5,07 -10,19 0,89 -0,29 -5,33 TR (4) 0,15 0,20 0,16 0,25 0,13 IGP-M (FGV) 0,82 1,69 0,18 0,15 0,33
REAL*
set
out no 16 ano
0,80 11,23 49,77 0,92 10,12 0,97 0,66 0,66 6,88 1,05 11,59 1,11 3,12 -6,83 -4,43 0,66 -4,59 -18,10 0,59 -1,77 -19,93 0,16 0,16 1,76 0,16 0,20 6,62
Fonte: Bovespa, BVRJ, Bacen, BM&F, Anbid, FGV e Centro de Informações da Gazeta Mercantil. (1) Taxa líquida realizada no primeiro dia útil do mês. (2) Rendimento para cadernetas com aniversário no dia 1o do mês subsequente. (3) Taxa efetiva. (4) Taxa no período entre o dia 1o do mês ao primeiro dia do mês seguinte. (*) Em relação ao IGP-M (FGV).
38
Revista Suma Economica
abr 16,46 0,48 0,21 0,65 -9,86 -10,63 -9,93 -0,29 -
mai jun
jul
ago
set
7,37 -10,91 4,61 11,04 0,60 0,10 -0,80 0,75 0,77 0,65 0,30 -0,17 -0,98 0,48 0,46 0,29 -0,53 0,93 0,91 0,73 -0,68 -2,71 -4,75 2,98 2,92 4,28 -12,81 0,77 0,46 -4,76 4,25 -11,88 0,71 0,39 -5,66 -0,20 -0,67 -1,49 -0,02 -0,04 -
out no 16 ano 11,07 43,15 0,76 3,50 0,50 0,26 0,89 4,97 -6,99 -11,05 -4,75 -24,72 -1,93 -26,55 0,00 -4,86 -
Estatística statistics
TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (OUTUBRO/16) Dólar EUA
Data 3 4 5 6 7 10 11 13 14 17 18 19 20 21 24 25 26 27 31
Euro
3,2338 3,2203 3,2359 3,231 3,2134 3,2125 3,2136 3,2087 3,1864 3,1963 3,1874 3,18 3,1605 3,1593 3,1311 3,1193 3,1219 3,1429 3,1811
Iene Japonês
Libra Esterlina
Franco Suiço
3,6251 0,03185 4,1525 3,3211 3,6106 0,03137 4,1046 3,2934 3,6226 0,03126 4,1245 3,3128 3,6051 0,03106 4,0862 3,2976 3,5849 0,03107 3,9946 3,2766 3,5845 0,03099 3,9832 3,2717 3,5549 0,03109 3,9270 3,2539 3,5424 0,03097 3,9143 3,2523 3,5006 0,03061 3,8836 3,2183 3,5137 0,03072 3,8857 3,2283 3,4982 0,03067 3,9218 3,2157 3,4881 0,03079 3,9095 3,2154 3,4528 0,03039 3,8697 3,1873 3,4351 0,03044 3,8537 3,1742 3,4082 0,03004 3,8224 3,1538 3,3879 0,02982 3,7846 3,1315 3,4113 0,02962 3,7922 3,142 3,4317 0,02993 3,8277 3,1647 3,4811 0,03027 3,8676 3,2142
TAXAS DE CÂMBIO Dólar 4,10 3,90
3,50 3,30 3,10
TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MÉDIA MENSAL) Euro
Iene Japonês
Libra Esterlina
Franco Suiço
out 2,448260 3,103778 0,0226726 3,935104 2,5696826
5,90 5,60
3,9319
5,30 5,00 4,70 4,40
Libor 1,20
1,00
fev 2,81645 3,194677 0,023715 4,317872 3,0085222
0,90
mar 3,139477 3,39541 0,026076 4,694031 3,2051863
0,80
abr 3,04322 3,291465 0,025459 4,555045
3,16928
0,70
mai 3,061715
3,41516
0,0253315
4,73656
3,285
0,60
jun 3,111738
3,492157
0,02516
4,849604
3,3389761
jul 3,223143
3,546195
0,0261469
5,015960
3,3780521
ago 3,514304
3,914180
0,0285828
5,474319
3,6301857
0,50
1,26
Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. 15 16
set 3,906457
4,386543
0,0325176
5,991552
4,0172476
Prime Rate
out 3,880138
4,357085
0,03233
5,952823
4,0070095
3,55
nov 3,77646
4,044915
0,030776
5,73408
3,736225
dez/15 3,87113 4,215818 0,031823 5,803886 3,8929909
3,50 3,45
jan 4,05235
4,40097
0,0342925
5,83418
4,02339
fev 3,973742
4,403415
0,0346947
5,675857
4,0001210
mar 3,703918
4,121318
0,032807
5,2770
3,7733090 3,70423
3,40
mai 3,539290
4,002876
0,0325004
5,140419
3,6202142
3,846754
0,0325072
4,864327
3,5330045
jul
3,622766
0,03148
4,304676
3,3348619
3,25
ago 3,209660 3,597391 0,0317078 4,205860 3,3063608
3,20
set
3,2564
3,651957
0,0319719
4,279038
3,345
out/16
3,186074
3,512568
0,0306821
3,931863
3,2276
Em % ao ano
3,50
3,35
jun 3,424477 3,275566
Empréstimos de seis meses, em % ao ano
1,30
dez/14 2,639363 3,252540 0,0221104 4,127359 2,7050590 jan 2,634228 3,061585 0,0222871 3,991290 2,8134428
Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. 15 16
libor e prime
1,10
abr 3,565845 4,047025 0,032555 5,105255
Média Mensal
6,20
2,642765
nov 2,548365 3,17785 0,0219185 4,020665
Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. 15 16
Libra Esterlina
3,80
Dólar EUA
3,1861
3,70
4,10
* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).
Período
Média Mensal
3,30
Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. 15 16
Revista Suma Economica
39
Estatística statistics
R$/US$ NO FINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL) ano jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov dez
1993 15.720,00 19.858,00 25.121,00 32.268,00 41.700,00 54.336,00 71.153,00 94.652 128.070 174.000 235.980 326.105 1994 458,66 637,45 913,34 1.302,28 1.875,20 2.750,00 0,94 0,889 0,853 0,846 0,845 0,846 1995 0,842 0,851 0,896 0,913 0,906 0,922 0,936 0,951 0,954 0,962 0,967 0,973 1996 0,979 0,984 0,988 0,993 0,998 1,004 1,011 1,017 1,022 1,028 1,033 1,039 1997 1,046 1,052 1,059 1,064 1,072 1,077 1,083 1,092 1,096 1,103 1,11 1,116 1998 1,124 1,13 1,137 1,144 1,15 1,157 1,163 1,177 1,186 1,193 1,201 1,209 1999 1,983 2,065 1,722 1,661 1,724 1,769 1,789 1,916 1,922 1,953 1,923 1,789 2000 1,802 1,769 1,747 1,807 1,827 1,8 1,775 1,823 1,844 1,909 1,96 1,955 2001 1,971 2,045 2,162 2,185 2,36 2,305 2,431 2,552 2,671 2,707 2,529 2,32 2002 2,418 2,348 2,324 2,363 2,522 2,844 3,428 3,022 3,895 3,645 3,637 3,533 2003 3,526 3,563 3,353 2,89 2,966 2,872 2,965 2,966 2,923 2,856 2,949 2,889 2004 2,941 2,914 2,909 2,945 3,129 3,107 3,027 2,934 2,857 2,856 2,731 2,654 2005 2,693 2,595 2,666 2,531 2,404 2,35 2,39 2,364 2,222 2,254 2,207 2,341 2006 2,216 2,135 2,172 2,089 2,3 2,164 2,176 2,139 2,174 2,143 2,169 2,138 2007 2,125 2,118 2,05 2,034 1,929 1,926 1,878 1,962 1,839 1,744 1,784 1,771 2008 1,76 1,683 1,749 1,687 1,629 1,592 1,567 1,634 1,914 2,115 2,333 2,337 2009 2,316 2,378 2,315 2,178 1,973 1,952 1,873 1,886 1,778 1,744 1,75 1,741 2010 1,874 1,811 1,781 1,731 1,817 1,801 1,757 1,756 1,694 1,701 1,716 1,666 2011 1,673 1,661 1,629 1,573 1,58 1,561 1,556 1,587 1,854 1,688 1,811 1,876 2012 1,739 1,709 1,822 1,892 2,022 2,021 2,050 2,037 2,031 2,031 2,107 2,043 2013 1,988 1,975 2,014 2,002 2,132 2,216 2,290 2,372 2,230 2,203 2,325 2,343 2014 2,426 2,333 2,263 2,236 2,239 2,202 2,267 2,240 2,451 2,444 2,560 2,656 2015 2,662 2,878 3,208 2,994 3,179 3,103 3,394 3,647 3,973 3,859 3,851 3,905 2016 4,043 3,980 3,559 3,451 3,595 3,210 3,239 3,240 3,246 3,181
REAL/DÓLAR (MÉDIA MENSAL) ano jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov dez
1993 14.059,14 17.868,59 22.469,25 28.728,94 37.040,31 48.106,46 62.773,24 82,74 111,189 151,225 205,801 279,3852 1994 390,823 550,807 768,12 1.109,56 1.585,48 2.296,26 0,933 0,899 0,865 0,846 0,842 0,85 1995 0,847 0,841 0,889 0,912 0,897 0,914 0,929 0,942 0,953 0,96 0,963 0,968 1996 0,975 0,981 0,986 0,99 0,995 1,001 1,007 1,013 1,019 1,025 1 1,037 1997 1,043 1,049 1,057 1,061 1,068 1,075 1,081 1,088 1,094 1,1 1,107 1,114 1998 1,12 1,127 1,133 1,141 1,148 1,155 1,161 1,172 1,181 1,188 1,194 1,206 1999 1,502 1,914 1,897 1,694 1,684 1,765 1,8 1,881 1,898 1,97 1,93 1,843 2000 1,804 1,775 1,742 1,768 1,828 1,808 1,798 1,809 1,839 1,88 1,948 1,963 2001 1,955 2,002 2,089 2,192 2,297 2,376 2,466 2,511 2,672 2,74 2,543 2,363 2002 2,378 2,42 2,347 2,32 2,48 2,714 2,935 3,11 3,342 3,806 3,576 3,626 2003 3,438 3,591 3,447 3,119 2,956 2,883 2,88 3,002 2,923 2,861 2,914 2,925 2004 2,852 2,93 2,905 2,906 3,1 3,129 3,037 3,003 2,891 2,853 2,786 2,718 2005 2,625 2,598 2,705 2,579 2,453 2,413 2,373 2,368 2,294 2,256 2,211 2,285 2006 2,274 2,162 2,152 2,129 2,178 2,248 2,189 2,156 2,169 2,148 2,158 2,15 2007 2,138 2,096 2,089 2,032 1,982 1,932 1,883 1,966 1,899 1,801 1,77 1,786 2008 1,774 1,728 1,707 1,689 1,66 1,619 1,591 1,612 1,799 2,173 2,266 2,394 2009 2,307 2,313 2,314 2,206 2,061 1,957 1,933 1,845 1,82 1,738 1,726 1,75 2010 1,78 1,841 1,786 1,756 1,813 1,806 1,77 1,759 1,719 1,683 1,713 1,693 2011 1,675 1,668 1,659 1,586 1,613 1,587 1,564 1,597 1,75 1,772 1,79 1,837 2012 1,79 1,718 1,795 1,855 1,986 2,049 2,029 2,029 2,028 2,030 2,068 2,078 2013 2,031 1,973 1,983 2,002 2,035 2,173 2,252 2,342 2,270 2,189 2,295 2,345 2014 2,382 2,384 2,326 2,233 2,221 2,235 2,225 2,268 2,333 2,448 2,548 2,639 2015 2,634 2,816 3,139 3,043 3,062 3,112 3,223 3,514 3,906 3,880 3,776 3,871 2016 4,052 3,974 3,704 3,566 3,539 3,424 3,275 3,210 3,256 3,186 - Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$). - Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros. - Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$). - Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros. - Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros. - Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.
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RESUMO ECONÔMICO 2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
5,1
-0,1
7,5
3,9
1,9
3,0
0,1
-3,8
9,81 5,91
-1,72 4,31
11,32 5,91
5,10 6,50
7,82 5,84
5,51 5,91
3,69 6,41
10,54 10,67
197.953 173.148 24.805
152.252 127.637 64.615
201.915 181.768 20.147
256.040 226.247 29.793
242.578 223.183 19.395
242.034 239.748 2.286
225.101 229.145 -4.044
188.676 171.461 923
Produção Industrial variação anual (em %)
3,1
-7,1
10,2
0,4
-2,3
2,1
-3,0
-8,3
Vendas do Varejo variação anual (em %)
9,1
5,9
10,9
6,7
8,4
4,3
2,2
-4,3
Taxa de Desemprego média anual (em %)
7,9
8,0
6,7
6,0
5,5
5,4
4,8
6,9
Dólar Final última cotação do ano - PTAX (em R$)
2,337
1,741
1,666
1,876
2,043
2,343
2,656
3,905
Dólar média anual - PTAX (em R$)
1,836
1,998
1,760
1,675
1,955
2,158
2,354
3,331
Meios de Pagamento Ampliados - M4 (em R$ bilhões)
2.242
2.604
3.038
3.550
4.103
4.459
4.993
5.559
37.550,31
68.588,41
69.304,81
56.754,08
60.952,08
51.507,16
50.007,41
43.349,96
Desempenho primário do Governo Central (em R$ milhões)
71.401
39.436
78.773
93.525
88.263
76.994
1.063
-60.727
Investimento Direto no País (em US$ milhões)
43.886
30.443
88.452
101.158
86.607
69.181
96.895
75.075
Mercado de Commodities Bolsa de Chicago - Média anual Trigo (US$ cents/bushel) Milho (US$ cents/bushel) Soja (US$ cents/bushel) Farelo de Soja (US$ /ton curta) Óleo de Soja (US$ cents/libra)
803,35 527,77 1.234,12 333,06 51,71
535,55 375,22 1.019,28 326,06 35,92
585,87 428,79 1.049,22 298,55 42,00
713,66 676,83 1.318,64 344,57 55,22
752,81 691,33 1.461,56 427,98 52,34
686,00 571,94 1.390,88 426,08 45,93
588,78 416,60 1.234,01 414,77 36,89
508,39 379,12 947,83 319,72 30,71
Mercado de Commodities Bolsa de Nova York - Média Anual Açúcar (US$ cents/LBS-peso) Cacau (US$ cents/ton. curta) Café (US$ cents/LBS-peso) Suco de Laranja (US$ cents/LBS-peso) Algodão (US$ cents/LBS-peso)
12,10 2.545,79 132,97 106,54 64,50
17,79 2.789,83 126,06 93,11 57,27
22,33 2.937,34 163,89 144,10 93,21
27,02 2.926,41 252,21 174,45 136,60
21,58 2.342,56 175,55 139,11 79,99
17,40 2.401,46 126,32 134,28 83,48
16,26 3.003,56 177,89 148,08 76,29
13,08 3.087,45 133,40 127,74 63,08
PIB (em %) Inflação anual (em %) IGP-M (FGV) IPCA (IBGE) Balança Comercial (em US$ milhões) Exportações Importações Saldo Comercial
Ibovespa fechamento anual (pontuação)
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