Revista SUMA Economica | FEVEREIRO 2016

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ISSN 0100-8595

sumaeconomica.com.br

CONSULTORIA E PUBLICAÇÕES FEVEREIRO DE 2016 | Edição: 453

Foco nas exportações para amenizar a crise Dólar a R$ 5,00 aparece no horizonte


Saiba como identificar e aproveitar oportunidades, controlar custos, diminuir riscos e avaliar os rumos da empresa. Um orçamento operacional e de vendas bem feito precisa envolver todo o pessoal-chave de sua empresa: finanças, RH, logística, marketing, vendas, produção e pessoal de apoio.

Orçamento operacional e de vendas

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O Estado da Economia the state of the economy

Câmbio e exportações voltam para o foco principal da economia

N

o início do ano o ambiente internacional complicou-se, com as incertezas na China e a certeza de que em 2016 as grandes perdas entre os emergentes serão no Brasil, na Rússia e na África do Sul. A difícil situação do Brasil era, até então, conhecida pelos brasileiros, pelas empresas internacionais atuando no país e pelos analistas que acompanham as principais economias latino-americanas. Em janeiro, quase ao mesmo tempo, FMI, Banco Mundial e todos os fóruns internacionais apresentaram um panorama sombrio para o Brasil, associando-o aos grandes perdedores na economia internacional. Após a divulgação destes documentos, serão rápidas as próximas perdas de graus de investimentos e o acesso ao mercado internacional de dinheiro, que está parado desde meados do ano passado, ficará ainda mais difícil e mais caro para o Brasil. Logo, a entrada de recursos externos no Brasil em 2016 será muito pequena. E o déficit de transações correntes terá que ser financiado pelo saldo comercial das exportações ou por reservas. Com isto, o câmbio volta ao foco da política econômica no Brasil. O ponto positivo - procurando ter um foco otimista na questão - é que a paridade real/dólar terá que ser mantida para os exportadores brasileiros, devido às dificuldades na área internacional e por ser uma das poucas janelas de oportunidades para as empresas industriais brasileiras. Com a inflação em torno de 10% a 12%, o dólar precisará estar em torno de R$ 5,00 no fim de 2016 para mantera competitividade das exportações brasileiras e garantir um mínimo de proteção às indústrias nacionais que estão substituindo importados. O governo não tem alternativa à valorização do dólar, pois qualquer medida diferente aumentará ainda mais a recessão, que projeta nova queda de 3,5% do PIB em 2016. Nesta situação, além das exportações, são poucas as oportunidades para as empresas no decorrer deste ano. As principais estão concentradas na agropecuária, onde as margens são baixas e os preços já sofreram muito no decorrer dos últimos anos. Porém, o custo de produção no país é tão menor do que no mercado internacional que faz com que o setor continue competitivo.

oportunidades existentes são esparsas e estão no setor de serviços. O governo, com uma recessão do tamanho da atual, certamente não ficará inerte. São poucas as suas alternativas. A principal, no curto prazo, provavelmente, estará ligada à construção de habitações populares, pois o fim das obras em andamento em todo país dispensará centenas de milhares de trabalhadores no decorrer dos próximos meses, agravando o emprego e a estabilidade política. No médio prazo, ativar os bancos públicos para a ampliação do crédito, como tem sido noticiado, terá impacto zero, em um momento em que a demanda por crédito é decrescente por parte das empresas e as famílias estão assustadas com as perdas de empregos que, nesta crise, está atingindo, principalmente, os chefes de família. Logo, o caminho para a recuperação econômica passa pelas exportações, pelo complexo agropecuário e pela construção civil, onde a demanda de recursos é pequena em relação à cada unidade contratada para o trabalho. Contudo, considerando a capacidade do governo, nos últimos anos, de intervir e de atrapalhar o que estava funcionando, nenhuma certeza, por mais racional e natural que seja, pode ser esperada para os próximos meses. Será preciso aguardar o desenrolar dos fatos.

Neste ambiente conturbado que atravessa a economia brasileira, as principais tendências são: • Economia mundial crescendo 3,4% em 2016 de acordo com o FMI. • Mercado mundial de capitais tenso a cada notícia negativa que vier da China. • Dólar a R$ 5,00 em dezembro de 2016 e Selic podendo subir de acordo com o comportamento da inflação. • Queda de 3,5% no PIB do Brasil. • Saldo comercial de US$ 40 bilhões a US$ 45 bilhões neste ano; saldo em transações correntes negativo em US$ 45 bilhões. • Preço das ações oscilando muito, em função do mercado internacional, do preço do dólar e dos resultados das empresas. Mais um ano difícil com oportunidades em exportadoras, complexo agro e algumas empresas campeãs, que estão conseguindo atravessar a crise consolidando mercado.

Saindo das exportações e do complexo agro, as poucas Revista Suma Economica

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Índice

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FATOS, TENDÊNCIAS & OPORTUNIDADES Petrobras: um longo caminho

06 08

TAXA DE JUROS Selic mantida

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12 22

AÇÕES

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Ibovespa fecha o primeiro mês de 2016 em tom pessimista

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Voltando no tempo

23

33

CÂMBIO & COMÉRCIO EXTERIOR

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Suma Economica

EVOLUÇÃO E PREVISÕES FUNDOS DE INVESTIMENTO Previdência fecha 2015 na liderança Ainda bons resultados

36 38

Pela primeira vez em uma década

ECONOMIA INTERNACIONAL AGRÍCOLA E COMMODITIES Boas perspectivas nas exportações

ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS

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Câmbio e exportações voltam para o foco principal da economia

THE STATE OF THE ECONOMY Exchange and Export Back in the Spotlight

ANÁLISE DA CONJUNTURA Ciclos econômicos, câmbio e juros

A revista SUMA ECONOMICA é uma publicação mensal da COP EDITORA LTDA.

BANCO DE DADOS E PESQUISA ECONÔMICA: Fernando Lopes de Mello - redacao@suma.com.br

Projeto GrAfico e diagramação: CRIA Comunicação - www.criavisual.com.br

05

O ESTADO DA ECONOMIA

ESTATÍSTICA

WEB DESIGNER/INTERNET: Alessandra Moura - alessandra.moura.web@gmail.com

TRADUÇÃO: Melanie Siqueira

03

Alerta volta a ser ligado

DIRETOR: Alexis Cavicchini - alexis@suma.com.br

COLABORAÇÃO: Alexis Cavichini Filho - Jorge Clapp - Laís Sá

Dólar a R$ 5,00 aparece no horizonte

VENDAS DO COMÉRCIO

34 Dólar chegará a R$ 5,00?

PRINCIPAIS INDICADORES

Foco nas exportações para amenizar a crise

SEGUROS

24 PRODUÇÃO INDUSTRIAL

BRIEFINGS

CIRCULAÇÃO: Otacílio Vieira Filho RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648 TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.


The State of the Economy o estado da economia

Exchange and Export Back in the Spotlight

E

arlier this year the international environment was complicated, with uncertainties in China and the certainty that, in 2016, large losses among emerging countries will come from Brazil, Russia and South Africa.

The difficult situation of Brazil was hitherto known to Brazilians, by international companies operating in the country, and analysts who follow the major Latin American economies. In January, about the same time, IMF, World Bank and all international forums presented a gloomy outlook for Brazil, associating it with the big losers in the international economy. Following the release of these documents, loss of both access to international money market as well as investment grades will be fast. Access to international market is stalled since last summer, and it will become even more difficult and more expensive to Brazil. Therefore, the entry of foreign funds in Brazil in 2016 will be very small. The current account deficit will need to be financed by exports, or reserves. With this, the exchange rate is back as the main focus of economic policy in Brazil. The positive aspect - making an effort to focus optimistically on the issue - is that the parity BRL/Dollar will have to be maintained for Brazilian exporters, due to the difficulties in the international arena, and since it is one of the few windows of opportunity for Brazilian industrial companies. With inflation around 10-12%, the dollar needs to be around R$ 5.00 by the end of 2016 to maintain the competitiveness of Brazilian exports and ensure a minimum of protection to domestic industries, which are replacing imported products The government has no alternative but dollar appreciation, because any different measure will further increase recession. GDP is projected to drop further in 2016, around 3.5%. In this situation, in addition to exports, there are few opportunities for business during this year. The main are concentrated in agriculture, where margins are low and prices have suffered a lot over the past years. However, as compared to the international market the production cost in the country is much lower, the industry is able to remain competitive.

Leaving exports and the agro complex, the few existing opportunities are sparse and are in the service sector. The government, with a recession of the current size, will certainly not remain inert. There are few alternatives. In the short term, the main one will probably be on the construction of affordable housing, for the end of construction projects in progress in the country will dismiss hundreds of thousands of workers over the coming months, worsening employment and political stability. In the medium term, enabling public banks to expand credit, as has been reported, have zero impact in a time when the demand for credit is decreasing by businesses, and families are frightened by the loss of jobs. This crisis is hitting mainly the head of the family. So the path to economic recovery passes through exports, the agricultural complex, and the construction industry, where the demand for resources is small relative to each unit hired for the job. However, given the government’s ability in recent years to intervene and disrupt what was working, no certainty, however rational and natural it may be, may be expected for the coming months. It will need to await the course of events.

In this troubled environment faced by the Brazilian economy, the main trends are: • World economy growing 3.4% in 2016 according to the IMF. • Global Capital Markets stiff whenever negative news come from China. • Dollar at R$ 5.00 in December 2016 and Selic may rise according to the behavior of inflation. • A 3.5% fall in Brazilian GDP. • Trade surplus of US$ 40 billion to US$ 45 billion this year; negative current account balance at US$ 45 billion. • Share price swings: depending on international market, the price of the dollar, and corporate earnings. Another difficult year with opportunities for export, agro complex, and some national champions that are managing to get through the crisis by consolidating the market.

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Briefings

Volume do setor de serviços De acordo com o IBGE, o volume do setor de serviços apresentou queda de 6,3% em novembro na comparação com o mesmo mês de 2014. Em 12 meses o resultado apontou uma queda de 3,1% e, no ano, retração de 3,4%. Em receita, houve queda de 0,8% frente ao mês de novembro de 2014, com o resultado acumulado em onze meses fechando em alta de 1,4%. Em 12 meses, aceleração de 1,6%. O destaque no volume de serviços, mais uma vez, ficou para Serviços de Transporte Aquaviário com alta de 15,6% no décimo-primeiro mês do ano, seguido de perto por transporte aéreo, com alta de 14,1%. Pelo lado negativo, queda de 13,8% em Transportes Terrestres. Por estado, os destaques foram Roraima, com alta de 10,9% no volume de serviços, seguido pelo estado do Mato Grosso, com crescimento de 5,9%. Pelo lado negativo a maior queda foi apresentada pelo Espírito Santo: 10,0%.

Comportamento da Demanda por crédito por parte das empresas De acordo com o Serasa Experian, a demanda das empresas por crédito caiu 4,5% em dezembro na comparação com o mesmo mês de 2014. Frente a novembro de 2015, houve retração de 17,4%. O resultado acumulado do ano aponta para uma desaceleração de 1,9%. Por porte de empresa, todas apresentaram queda em dezembro na comparação com o mesmo mês de 2014, com retrações de dois dígitos em médias e grandes empresas. Frente ao mês de novembro, quedas em todos os portes pesquisados, sendo a retração em micro e pequenas empresas, bastante significativa. No ano, todos fecharam em queda. Na análise por setor, houve retração generalizada na procura por crédito tanto frente ao mês de dezembro de 2014 quando frente a novembro do mesmo ano. Em 2015, apenas o setor de serviços fechou em alta: 0,4%. Na pesquisa por região, frente ao mês de dezembro de 2014, apenas um registro de alta: região Sul, com 0,1%. Na comparação com novembro, todas apresentaram queda de dois dígitos. O resultado acumulado do ano apresentou apenas a região Norte com alta na demanda das empresas por crédito: 0,6%.

Alta no consumo de café De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), o consumo de café no Brasil atingiu 20,508 milhões de sacas em 2015, uma ligeira alta de 0,86% frente ao resultado de 2014. O consumo cresceu mesmo com o aumento dos preços no varejo, pressionados pelos altos custos e por problemas climáticos. O faturamento de 2015 é estimado pela Abic em R$ 7,4 bilhões, o que se situaria um pouco acima do que foi registrado no ano anterior. Para este ano o cenário mantém-se inalterado, com os custos sendo ainda pressionados, sobretudo pelos reajustes nos combustíveis e na energia elétrica, além da mão de obra, com o reajuste do salário mínimo. Mesmo assim a previsão é de que o consumo possa atingir 21 milhões de toneladas.

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Fatos, Tendências & Oportunidades

Petrobras: um longo caminho

facts, trends and opportunities Por Alexis Cavicchini, Editor

A destruição de valor na Petrobras, por desvio de dinheiro e má administração, foi um desastre tal, em termos de valor dos ativos da empresa e do impacto sobre o PIB brasileiro, que irá durar por muitos anos. A atual diretoria da empresa está focada na direção certa, que é preservar o caixa, vender ativos não estratégicos, selecionar os investimentos de capital e reduzir custos. Porém, os estragos causados à empresa nas gestões passadas foram muito grandes. Ao mesmo tempo, a dívida da empresa é imensa e com o baixo preço do petróleo - e as estimativas de que pode cair ainda mais - a situação da empresa não é confortável. Contudo, é importante considerar que: 1.

A companhia continua sendo a maior empresa brasileira.

2.

Possui o monopólio em atividades nobres do negócio de petróleo no Brasil, um dos maiores mercados de consumo do mundo.

3. Possui uma mão de obra, no negócio de petróleo, bem treinada e experiente que, se for cobrada por objetivos, pode aumentar muito a produtividade. 4.

Apesar de uma imensa dívida, a empresa gera um forte fluxo de caixa que aos poucos amortizará o passivo.

Logo, a Petrobras é atualmente uma “Fallen Angel”, que sofreu o que podia aguentar. E é tão grande e importante na economia brasileira, que a única alternativa que se tem é mantê-la ou mantê-la. Considerado o peso que tem no Ibovespa, será sempre um papel de alta liquidez. E, como os preços estão baixíssimos, é uma alternativa de longo prazo, para manutenção, associada ao giro para compras e vendas de curto prazo, pois a tendência dos preços da empresa é de recuperação consistente no longo prazo, com subidas e quedas abruptas de curto prazo, influenciadas pelos preços do petróleo e pelos resultados da empresa, que está na direção certa. Em quase todos os casos de “Fallen Angels” nas bolsas americanas - e internacionais - os investimentos mais do que se pagaram.

Dólar, euro, yuan e moedas emergentes Com a recessão se aprofundando, uma das poucas janelas de oportunidades para as empresas brasileiras é o mercado internacional. Considerando uma inflação de 10% a 12% no mercado interno neste ano, o dólar precisará de uma desvalorização de pelo menos 20% a 22% para se manter competitivo. Pelo que, no final de 2016 o dólar estará em torna R$ 5,00, por unidade de moeda americana. Com o aumento do “quantitative easing” pelo Banco Central Europeu, a partir de março irá aumentar a quantidade de euros disponíveis no mercado internacional de moedas. Logo, o equilíbrio atual, de 0,92 euros por dólar ficará instável, tendendo a uma pequena desvalorização do euro. É grande a tensão com a China, que pode desvalorizar o yuan para tornar as suas exportações de manufaturados mais competitivas. Se a desvalorização ocorrer, as moedas dos países emergentes tendem a acompanhar a desvalorização, para manterem a competitividade no mercado chinês, que é o maior importador de commodities no mercado internacional. Tempos quentes no mercado de câmbio.

Fluxo cambial em 2016 Do início da década de 1970 até 1992, as exportações brasileiras cresceram de US$ 2,9 bilhões para US$ 25 bilhões. E a pauta das exportações, antes concentrada em café, se diversificou em novos produtos agrícolas e em ampla linha de manufaturados, que incluía autos, celulares, aviões e uma multiplicidade de produtos industriais. No período, os problemas do Brasil eram inflação e disponibilidade de reservas para suportar o serviço da dívida. Entre 1993 e 2014, a situação da inflação resolveu-se e o câmbio, desde o Plano Real, foi utilizado como âncora para os preços, arrasando a indústria. No período, as exportações foram de US$ 28 bilhões para US$ 225 bilhões e a entrada de capital estrangeiro suportou as saídas, com remessas de dividendos, juros e outros serviços. Em 2015, reduziu-se a entrada de dinheiro novo. E, em 2016, com a queda do grau de investimentos e a recessão no mercado interno, a entrada de recursos externos será ainda menor. Nesta situação, o Brasil precisará obter um saldo comercial de, pelo menos, US$ 40 bilhões em 2016 para bancar o déficit de transações correntes, que neste ano ficará, na melhor das hipóteses, entre US$ 42 bilhões a US$ 45 bilhões. Em suma, o câmbio voltou ao foco da economia e, provavelmente, continuará por muitos anos. Revista Suma Economica

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Principais Indicadores main index

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Principais Indicadores main index

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Principais Indicadores main index

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Principais Indicadores main index

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Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IGP-M

IGP-M/FGV

Período

12

Índice

No mês

12 meses

Índice

TBF SELIC TR

No mês

12 meses

Ao Ano

Índice

No mês

12 meses

dez 94 107,45 0,84 1.246,62 - - - - 111,08 2,87 949,76 dez 95 123,82 0,71 15,24 121,01 2,66 - 38,96 138,62 1,34 31,62 dez 96 135,20 0,73 9,19 152,67 1,73 26,16 23,87 151,87 0,87 7,93 dez 97 145,66 0,84 7,74 189,10 2,80 23,86 42,08 166,59 1,31 9,69 dez 98 148,27 0,45 1,79 238,65 2,20 26,20 32,92 179,56 0,74 7,78 dez 99 178,08 1,81 20,11 297,55 1,55 24,68 20,98 189,84 0,30 5,73 dez 00 195,80 0,63 9,95 347,44 1,16 16,76 15,39 193,77 0,10 2,07 dez 01 216,11 0,22 10,37 406,04 1,34 16,87 18,02 198,18 0,20 2,27 dez 02 270,78 3,75 25,30 480,32 1,65 118,29 24,90 203,78 0,36 2,83 dez 03 294,32 0,61 8,69 587,23 1,33 22,26 16,50 213,29 0,19 4,67 dez 04 330,87 0,74 12,42 679,68 1,44 15,74 17,75 217,19 0,24 1,83 dez 05 334,84 -0,01 1,21 804,19 1,41 18,33 18,00 223,35 0,23 2,84 dez 06 347,73 0,32 3,83 921,17 0,96 14,55 13,25 227,90 0,15 2,04 dez 07 374,66 1,76 7,75 1.205,63 0,82 11,49 11,25 231,23 0,06 1,46 dez 08 411,40 -0,13 9,81 1.146,81 1,06 11,81 13,75 234,98 0,21 1,62 dez 09 404,36 -0,26 -1,72 1.255,13 0,71 9,45 8,75 236,46 0,05 0,63 dez 10 450,14 0,69 11,32 1.373,81 0,87 9,46 10,75 238,10 0,14 0,69 dez 11 473,09 -0,12 5,10 1.525,51 0,85 11,04 11,00 240,95 0,09 1,20 dez 12 510,04 0,68 7,82 1.649,82 0,51 8,15 7,25 241,64 0,00 0,29 dez 13 538,23 0,60 5,51 1.774,71 0,72 7,57 10,00 242,1 0,05 0,19 dez 14 558,00 0,62 3,69 1.954,33 0,90 10,12 11,75 244,19 0,11 0,86 abr 15 575,95 1,17 3,54 2.022,83 0,90 10,65 12,75 245,05 0,11 0,97 mai 15 578,31 0,41 4,10 2.041,24 0,91 10,77 13,25 245,34 0,12 1,03 jun 15 582,19 0,67 5,58 2.061,65 1,00 10,99 13,75 245,79 0,18 1,17 jul 15 586,20 0,69 6,96 2.083,92 1,08 11,21 13,75 246,35 0,23 1,30 ago 15 587,84 0,28 7,26 2.105,18 1,02 12,34 14,25 246,82 0,19 1,49 set 15 593,43 0,95 8,58 2.126,65 1,02 12,58 14,25 247,29 0,19 1,62 out 15 604,64 1,89 10,41 2.149,19 1,06 12,81 14,25 247,73 0,18 1,71 nov 15 613,83 1,52 10,69 2.170,25 0,98 12,05 14,25 248,06 0,13 1,69 dez 15 616,84 0,49 10,54 2.193,48 1,07 12,24 14,25 248,60 0,22 1,80 jan 16 623,87 1,14 10,96 2.214,97 0,98 12,36 14,25 248,92 0,13 1,85 PREVISÕES fev 16 628,55 0,75 11,49 2.236,46 0,97 12,58 14,25 249,22 0,12 1,95 mar 16 631,70 0,50 10,96 2.258,37 0,98 12,65 14,25 249,55 0,13 1,95 abr 16 635,49 0,60 10,34 2.280,28 0,97 12,73 14,25 249,82 0,11 1,95 mai 16 638,03 0,40 10,33 2.302,17 0,96 12,78 14,75 250,10 0,11 1,94 jun 16 640,90 0,45 10,09 2.324,04 0,95 12,73 14,75 250,35 0,10 1,86 jul 16 643,78 0,45 9,82 2.346,12 0,95 12,58 14,75 250,60 0,10 1,72 ago 16 647,00 0,50 10,06 2.368,64 0,96 12,52 14,75 250,87 0,11 1,64 set 16 650,56 0,55 9,63 2.391,14 0,95 12,44 14,75 251,12 0,10 1,55 out 16 653,49 0,45 8,08 2.414,34 0,97 12,34 14,75 251,42 0,12 1,49 nov 16 656,76 0,50 6,99 2.437,52 0,96 12,31 14,75 251,70 0,11 1,47 dez 16 660,37 0,55 7,06 2.461,16 0,97 12,20 14,75 252,00 0,12 1,37 jan 17 664,99 0,70 6,59 2.485,28 0,98 12,20 14,25 252,33 0,13 1,37

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Evolução e Previsões - Câmbio

progression & previsions - exchange rates

DÓLAR X EURO

US$-OFICIAL US$-MÉDIO US$-PARALELO

Período Valor Final

No mês

No Ano

12 meses Valor Final

No mês

No Ano

12 meses Valor Final

No mês

12 meses

Ágio

dez 94 0,846 0,10 613,28 613,28 0,850 0,95 598,62 598,62 0,878 2,06 642,7 3,77 dez 95 0,973 0,61 14,98 14,98 0,968 0,52 13,85 13,85 1,000 2,56 13,94 2,83 dez 96 1,039 0,6 6,88 6,88 1,037 0,67 7,15 7,15 1,120 2,28 11,99 7,75 dez 97 1,116 0,59

7,40

7,40 1,114 0,63 7,48 7,48 1,215 4,29

8,48 8,83

dez 98 1,209 0,6249 8,25 8,25 1,206 1,01 8,26 8,26 1,290 3,21 6,16 6,73 dez 99 1,789 -6,95 48,06 48,06 1,843 -4,51 52,75 52,75 1,950 -3,46 51,21 9,00 dez 00 1,955 -0,21 9,30 9,30 1,963 0,77 6,53 6,53 2,180 5,31 11,75 11,49 dez 01 2,320 -8,24 18,69 18,69 2,363 -7,08 20,37 20,37 2,600 -1,52 19,28 12,05 dez 02 3,533 -2,86 52,26 52,26 3,626 1,39 53,43 53,43 3,670 1,94 41,16 3,88 dez 03 2,889 -2,03 -18,23 -18,23 2,925 0,41 -19,32 -19,32 3,000 0,00 -18,26 3,84 dez 04

2,654 -2,81

-8,13

-8,13 2,718 -2,44 -7,08 -7,08 3,030 -0,33

1,00 14,16

dez 05 2,341 6,07 -11,79 -11,79 2,285 3,34 -15,93 -15,93 2,530 3,27 -16,50 8,09 dez 06 2,138 -1,42 -8,67 -8,67 2,150 0,09 -5,91 -5,91 2,300 -4,17 -9,09 7,57 dez 07 1,771 -0,73 -17,17 -17,17 1,786 0,90 -16,93 -16,93 2,000 0,00 -13,04 12,91 dez 08 2,337 0,17 31,96 31,96 2,394 5,69 34,04 34,04 2,500 11,11 25,00 6,97 dez 09 1,741 -0,51 -25,50 -25,50 1,750 0,81 -26,90 -26,90 1,860 0,54 -25,60 6,82 dez 10

1,666 -2,91

-4,31

-4,31 1,693 -1,17 -3,26 -3,26 1,820 0,00

-2,15 9,24

dez 11 1,876 3,59 12,61 12,61 1,837 2,62 8,51 8,51 2,030 5,18 11,54 8,22 dez 12 2,043 -3,04 dez 13

8,90 8,90 2,078 0,48 13,12 13,12 2,180 -3,54 7,39 6,70

2,343 0,77 14,68 14,68 2,345 2,18 12,85 12,85 2,520 1,20 15,6 7,55

dez 14 2,656 3,75 13,36 13,36 2,639 3,57 12,54 12,54 2,860 4,00 13,49 7,68 abr 15

2,994 -6,67

12,73

33,90 3,043 -3,06 15,31

3,21 3,210 -5,59

34,31 7,21

mai 15 3,179 6,18 19,69 41,98 3,062 0,62 16,03 37,87 3,370 4,98 39,26 6,01 jun 15 3,013 -2,39 13,44 36,83 3,112 1,63 17,92 39,24 3,300 -2,08 39,83 6,34 jul 15 3,394 9,38 27,79 49,71 3,223 3,57 22,13 44,85 3,650 0,30 35,10 7,54 ago 15 3,647 7,45 37,31 62,81 3,514 9,02 33,16 54,94 3,870 6,03 61,92 6,11 set 15 3,973 8,94 49,59 62,10 3,906 11,15 48,01 67,42 4,200 8,53 59,09 5,71 out 15 3,859 -2,87 45,29 57,90 3,880 -0,66 47,03 58,50 4,070 -3,1 57,14 5,46 nov 15 3,851 -0,21 44,99 50,43 3,776 -2,68 43,08 48,19 4,060 -0,25 47,64 5,43 dez 15 3,905 1,40 47,03 47,03 3,871 2,51 46,68 46,68 4,160 2,46 45,45 6,53 jan 16 4,043 3,53

3,53 51,88 4,052 4,68 4,68 53,83 4,290 3,13 50,00 6,11

PREVISÕES fev 16 4,070 0,67

4,23 41,42 4,040 -0,30 4,37 43,47 4,310 0,47 40,85 6,00

mar 16 4,100 0,74

4,99 27,81 4,080 0,99 5,40 29,98 4,350 0,93 27,94 6,00

abr 16 4,120 0,49

5,51 37,61 4,100 0,49 5,92 34,74 4,370 0,46 36,14 6,00

mai 16 4,170 1,21

6,79 31,17 4,150 1,22 2,42 35,53 4,420 1,14 31,16 6,00

jun 16 4,200 0,72

7,55 39,40 4,180 0,72 7,98 34,32 4,450 0,68 34,85 6,00

jul 16 4,220 0,48

8,07 24,34 4,210 0,72 8,76 30,62 4,470 0,45 22,47 6,00

ago 16 4,270 1,18

9,35 17,08 4,230 0,47 9,27 20,38 4,530 1,34 17,05 6,00

set 16 4,290 0,47

9,86

7,98 4,280 1,18 10,57 9,58 4,550 0,44

8,33 6,00

out 16 4,310 0,47 10,37 11,69 4,300 0,47 11,08 10,82 4,570 0,44 12,29 6,00 nov 16 4,340 0,70 11,14 12,70 4,330 0,70 11,86 14,67 4,600 0,66 13,30 6,00 dez 16 4,400 1,38 12,68 12,68 4,380 1,15 13,15 13,15 4,660 1,30 12,02 6,00 jan 17 4,410 0,23

0,23

9,08 4,400 0,46 0,46 8,59 4,670 0,21

8,86 6,00

Revista Suma Economica

13


Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IPCA

INPC

Período

14

Índice

No mês

IPCA

12 meses

Índice

No mês

DIEESE

12 meses

Índice

No mês

IPC - FIPE

12 meses

Índice

No mês

dez 94 1.029,32 1,70 929,32 1.016,43 1,71 916,43 110,23 2,37 1.082,94 118,30 1,25 dez 95 1.255,58 1,65 21,98 1.244,20 1,56 22,41 161,15 1,89 46,19 145,71 1,21 dez 96 1.370,05 0,33 9,12 1.363,20 0,47 9,56 183,81 0,38 14,07 160,34 0,17 dez 97 1.429,51 0,57 4,34 1.434,42 0,43 5,22 195,05 0,18 6,11 168,07 0,57 dez 98 1.465,07 0,42 2,49 1.458,17 0,33 1,66 195,97 0,15 0,47 165,07 -0,12 dez 99 1.588,58 0,74 8,43 1.588,53 0,60 8,94 214,73 0,80 9,57 179,32 0,49 dez 00 1.672,33 0,55 5,27 1.683,43 0,59 5,97 230,22 0,82 7,21 187,18 0,26 dez 01 1.830,22 0,74 9,44 1.812,61 0,65 7,67 251,93 -0,16 9,43 200,51 0,25 dez 02 2.100,00 2,70 14,74 2.039,73 2,10 12,53 284,51 2,39 12,93 220,40 1,83 dez 03 2.318,06 0,54 10,38 2.229,43 0,52 9,30 311,69 0,32 9,55 238,40 0,42 dez 04 2.460,23 0,86 6,13 2.398,88 0,86 7,60 335,68 0,54 7,70 254,06 0,67 dez 05 2.584,41 0,40 5,05 2.535,37 0,36 5,69 350,90 0,19 4,53 265,55 0,29 dez 06 2.657,12 0,62 2,81 2.615,02 0,48 3,14 359,89 0,65 2,56 272,30 1,04 dez 07 2.794,11 0,97 5,16 2.731,58 0,74 4,46 377,15 1,09 4,79 284,21 0,82 dez 08 2.975,21 0,29 6,48 2.892,81 0,28 5,90 400,83 0,10 6,28 301,75 0,16 dez 09 3.097,60 0,24 4,11 3.017,55 0,37 4,31 417,02 0,08 4,04 312,76 0,18 dez 10 3.297,87 0,60 6,47 3.195,86 0,63 5,91 445,82 0,65 6,91 332,82 0,54 dez 11 3.498,38 0,51 6,08 3.403,69 0,50 6,50 473,04 0,50 6,11 352,14 0,61 dez 12 3.715,20 0,74 6,20 3.602,42 0,79 5,84 503,34 0,43 6,41 370,14 0,78 dez 13 3.921,86 0,72 5,56 3.815,35 0,92 5,91 533,69 0,44 6,03 384,54 0,65 dez 14 4.166,13 0,62 6,23 4.059,82 0,78 6,41 569,63 0,52 6,73 404,56 0,30 mar 15 4.341,41 1,51 8,42 4.215,22 1,32 8,13 589,85 1,26 6,89 419,05 0,70 abr 15 4.372,23 0,71 8,34 4.245,15 0,71 8,17 593,10 0,55 6,87 423,66 1,10 mai 15 4.415,52 0,99 8,76 4.276,56 0,74 8,47 596,48 0,57 7,33 426,28 0,62 jun 15 4.449,52 0,77 9,31 4.310,35 0,79 8,89 601,31 0,81 8,19 428,29 0,47 jul 15 4.475,32 0,58 9,81 4.337,07 0,62 9,56 607,02 0,95 8,48 431,93 0,85 ago 15 4.486,51 0,25 9,88 4.346,61 0,22 9,53 607,39 0,06 8,53 434,34 0,56 set 15 4.509,39 0,51 9,90 4.370,09 0,54 9,49 610,30 0,48 8,80 437,21 0,66 out 15 4.544,12 0,77 10,33 4.405,92 0,82 9,93 615,06 0,78 9,10 441,06 0,88 nov 15 4.594,56 1,11 10,97 4.450,42 1,01 10,48 621,34 1,02 9,64 445,73 1,06 dez 15 4.635,91 0,90 11,28 4.493,15 0,96 10,67 626,12 0,77 9,92 449,39 0,82 PREVISÕES jan 16 4.679,95 0,95 10,70 4.538,08 1,00 10,41 630,82 0,75 9,81 453,21 0,85 fev 16 4.712,71 0,70 10,19 4.572,11 0,75 9,90 635,23 0,70 9,05 456,15 0,65 mar 16 4.736,27 0,50 9,10 4.597,26 0,55 9,06 639,36 0,65 8,39 458,21 0,45 abr 16 4.762,32 0,55 8,92 4.620,25 0,50 8,84 643,20 0,60 8,45 460,04 0,40 mai 16 4.786,13 0,50 8,39 4.641,04 0,45 8,52 646,74 0,55 8,43 461,88 0,40 jun 16 4.805,28 0,40 8,00 4.664,24 0,50 8,21 650,29 0,55 8,15 463,50 0,35 jul 16 4.829,30 0,50 7,91 4.685,23 0,45 8,03 653,54 0,50 7,66 465,58 0,45 ago 16 4.851,04 0,45 8,12 4.706,31 0,45 8,28 656,16 0,40 8,03 467,45 0,40 set 16 4.875,29 0,50 8,11 4.729,85 0,50 8,23 659,11 0,45 8,00 469,08 0,35 out 16 4.899,67 0,50 7,82 4.755,86 0,55 7,94 661,75 0,40 7,59 471,19 0,45 nov 16 4.926,62 0,55 7,23 4.779,64 0,50 7,40 664,72 0,45 6,98 473,08 0,40 dez 16 4.951,25 0,50 6,80 4.803,54 0,50 6,91 668,05 0,50 6,70 475,21 0,45

Revista Suma Economica

12 meses 941,25 23,17 10,04 4,83 -1,79 8,64 4,38 7,13 9,92 8,17 6,57 4,53 2,54 4,37 6,17 3,65 6,41 5,80 5,11 3,89 5,21 6,61 7,21 7,61 8,07 8,82 9,06 9,55 10,10 10,51 11,08 10,24 9,62 9,35 8,59 8,35 8,22 7,79 7,62 7,29 6,83 6,13 5,74


Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IGP-DI

IGP - FGV

Período

Índice

No mês

IPA - FGV

12 meses

Índice

No mês

IPC - FGV

12 meses

Índice

No mês

INCC - FGV

12 meses

Índice

No mês

12 meses

dez 94 107,32 0,57 1.092,67 107,01 0,17 1.029,19 108,58 1,11 1.240,92 105,48 1,32 1.030,25 dez 95 123,10 0,27 14,71 113,84 -0,61 6,38 136,71 1,57 25,91 138,68 0,86 31,48 dez 96 134,62 0,88 9,36 123,06 1,21 8,10 152,22 0,44 11,34 151,94 0,59 9,56 dez 97 144,70 0,69 7,49 132,65 0,87 7,80 163,23 0,56 7,23 162,29 0,23 6,81 dez 98 147,17 0,98 1,71 134,64 1,74 1,50 165,96 0,09 1,67 166,76 0,05 2,76 dez 99 176,59 1,23 19,98 173,53 1,60 28,88 181,08 0,60 9,11 182,11 1,04 9,20 dez 00 193,89 0,76 9,80 194,46 0,85 12,06 192,34 0,62 6,21 196,06 0,64 7,66 dez 01 214,07 0,18 10,41 217,57 -0,09 11,88 207,61 0,70 7,94 213,40 0,34 8,85 dez 02 270,62 2,70 26,42 294,62 3,14 35,41 232,83 1,94 12,15 240,86 1,70 12,87 dez 03 291,37 0,60 7,67 313,10 0,74 6,27 253,60 0,43 8,92 275,59 0,16 14,42 dez 04 326,71 0,52 12,13 359,08 0,48 14,68 269,53 0,63 6,28 306,02 0,51 11,04 dez 05 330,74 0,07 1,23 355,62 -0,14 -0,96 282,81 0,46 4,93 326,92 0,37 6,83 dez 06 343,26 0,26 3,78 370,93 0,11 4,31 288,65 0,63 2,06 343,38 0,36 5,04 dez 07 370,37 1,47 7,90 405,92 1,90 9,43 301,96 0,70 4,61 364,54 0,59 6,16 dez 08 404,10 -0,44 9,11 445,59 -0,88 9,77 320,28 0,52 6,07 407,78 0,17 11,86 dez 09 398,30 -0,11 -1,44 427,39 -0,29 -4,09 332,86 0,24 3,93 421,06 0,10 3,25 dez 10 443,33 0,38 11,31 486,51 0,21 13,83 353,59 0,72 6,23 453,78 0,67 7,77 dez 11 465,55 -0,16 5,01 506,53 -0,55 4,12 376,07 0,79 6,36 487,73 0,11 7,48 dez 12 503,37 0,66 8,13 554,19 0,74 9,41 397,44 0,66 5,68 523,44 0,16 7,32 dez 13 531,17 0,69 5,52 582,25 0,78 5,06 419,84 0,69 5,64 565,78 0,10 8,09 nov 14 549,17 1,14 4,10 593,09 1,44 2,66 445,22 0,65 6,78 604,59 0,44 6,97 dez 14 551,26 0,38 3,78 594,87 0,30 2,17 448,56 0,75 6,84 605,07 0,08 6,94 abr 15 569,84 0,92 3,94 612,83 1,11 1,86 470,09 0,61 8,38 619,16 0,46 6,88 mai 15 572,12 0,40 4,83 614,00 0,19 3,30 473,48 0,72 8,60 625,05 0,95 5,73 jun 15 576,01 0,68 6,21 616,64 0,43 5,02 477,36 0,82 9,13 636,55 1,84 6,97 jul 15 579,35 0,58 7,42 620,40 0,61 6,74 479,89 0,53 9,60 640,05 0,55 6,76 ago 15 581,67 0,40 7,78 623,13 0,44 7,16 480,94 0,22 9,73 643,82 0,59 7,30 set 15 589,93 1,42 9,29 635,71 2,02 9,52 482,96 0,42 9,65 645,24 0,22 7,38 out 15 600,31 1,76 10,56 650,84 2,38 11,32 486,63 0,76 10,01 647,56 0,36 7,58 nov 15 607,45 1,19 10,61 660,02 1,41 11,29 491,50 1,00 10,40 649,76 0,34 7,47 dez 15 610,13 0,44 10,68 662,20 0,33 11,32 495,83 0,88 10,54 650,41 0,10 7,49 PREVISÕES jan 16 616,53 1,05 11,10 668,82 1,00 12,17 502,77 1,40 10,18 652,37 0,30 6,83 fev 16 621,56 0,82 11,41 674,17 0,80 12,61 507,80 1,00 10,21 654,65 0,35 6,88 mar 16 625,29 0,60 10,74 677,88 0,55 11,84 511,60 0,75 9,49 657,60 0,45 6,70 abr 16 629,07 0,60 10,39 681,95 0,60 11,28 514,42 0,55 9,43 662,86 0,80 7,06 mai 16 632,12 0,49 10,49 685,02 0,45 11,57 516,73 0,45 9,14 668,16 0,80 6,90 jun 16 634,93 0,45 10,23 687,76 0,40 11,53 519,32 0,50 8,79 671,83 0,55 5,54 jul 16 637,51 0,40 10,04 690,16 0,35 11,25 521,65 0,45 8,70 675,86 0,60 5,60 ago 16 640,50 0,47 10,11 693,61 0,50 11,31 523,74 0,40 8,90 679,24 0,50 5,50 set 16 643,77 0,51 9,13 697,43 0,55 9,71 526,10 0,45 8,93 682,30 0,45 5,74 out 16 646,57 0,43 7,71 700,92 0,50 7,69 527,94 0,35 8,49 684,35 0,30 5,68 nov 16 649,51 0,45 6,92 704,42 0,50 6,73 530,05 0,40 7,84 686,74 0,35 5,69 dez 16 653,02 0,54 7,03 708,65 0,60 7,01 532,70 0,50 7,44 688,80 0,30 5,90

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Análise da Conjuntura conjuncture analisys

Ciclos econômicos, câmbio e juros A figura de abertura apresenta a expansão do PIB brasileiro entre 1930 e 2015. Este período pode ser separado em três grandes partes

O

primeiro, no período de 1930 a 1980, o Brasil apresentou um ciclo de crescimento acelerado só comparável ao dos EUA após o fim da Guerra Civil americana. O segundo, de 1980 a 1994, foi marcado por inflação e hiperinflação, juros altíssimos para tentar controlar a inflação, programas econômicos heterodoxos, crise cambial e um crescimento esparso, entrecortado por crises econômicas. O terceiro momento é o atual, do Plano Real em 1994 até os dias atuais, marcado pelo fim da hiperinflação, manutenção dos juros altos, aumento da carga tributária e do tamanho do Estado na economia e real supervalorizado, com o dólar sendo usado como âncora contra a inflação e destroçando a indústria. No último ano, o Estado consumiu, aproximadamente,

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47% do PIB do país, entre impostos, déficit público e aumento da dívida pública. O país amargou uma recessão e uma queda do PIB próxima dos 4%. Está claro que o modelo atual está falido. É impossível, em um país relativamente pobre, onde o Estado consuma 47% do PIB, que exista excedente de capital para investimentos que possa suportar futuros crescimentos da economia. O problema é que o governo está estruturado de tal forma que parece incapaz de reduzir custos. E, mesmo se tomasse a decisão de imediato, os resultados demorariam pelo menos dezoito meses, pois o setor público é imenso e as mudanças são implementadas de forma muito lenta. Logo, no decorrer deste ano e do próximo, dificilmente ocorrerão mudanças no Estado que tenham um impacto sobre a economia.


Análise da Conjuntura

conjuncture analisys

Por outro lado, o governo não pode ficar estático, só observando a crise. Terá que tomar medidas que possam recuperar a economia. E só sobram três alternativas para o governo federal:

de comércio do Brasil em 2014 foi de US$ 454 bilhões. Em 2015 apresentou uma queda expressiva, motivada pelo impacto da recessão sobre as importações e pela queda dos preços de commodities.

1. Investir o pouco que ainda tem de recursos em programas de habitação, onde é pequeno o investimento por cada posto de trabalho.

Em 2016, a corrente de comércio internacional do país - exportações mais importações - deve ficar entre US$ 360 bilhões e US$ 380 bilhões. Um valor ainda pequeno em relação ao potencial do país, mas suficientemente grande para permitir que a economia comece uma recuperação pelo setor externo.

2. Ampliar os créditos para investimentos e custeio na agropecuária, que continua competitiva e alavanca os recursos, na forma de safras, em um prazo curto.

E o mercado internacional? 3. Manter a desvalorização cambial, pois as exportações estão sendo a válvula de escape para a economia um momento que o mercado interno está devastado.

Apesar das oscilações naturais da economia e do fluxo de comércio, a realidade é que, atualmente, na economia internacional, só os emergentes vão mal! Em particular, Brasil, Rússia e África do Sul.

Em suma, os vetores de crescimento interno neste ano serão a construção de habitações populares e a agropecuária. Contudo, o impacto dos dois, em conjunto, será relativamente pequeno, considerando a participação destes setores no PIB.

E, mesmo na América Latina, na maior parte dos países, a crise das commodities provocou uma queda no crescimento do PIB de 6% para 3% ao ano. O que pode ser desagradável, mas continua bom.

Por outro lado, as exportações podem movimentar muito a economia, se o dólar continuar em direção aos R$ 5,00, por unidade, até o fim deste ano. A corrente

Em suma, na economia internacional se tem a janela de oportunidade para a saída da crise. E o preço do dólar é a chave.

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Taxa de Juros interest rates

Selic mantida O bom senso prevaleceu na última reunião do Copom e o Banco Central manteve a taxa básica de juros em 14,25% a.a. Por fim, independente dos motivos que levaram a decisão, o tamanho da recessão no Brasil e o mercado bancário “parado”, praticamente sem demanda para empréstimos novos, eram uma indicação que a subida dos juros só aumentaria a recessão VARIAÇÃO ANUAL DA SELIC

Q

uanto ao futuro, enquanto não houver uma reorganização das contas públicas, com cortes profundos nas despesas do Estado, que esta custando, por ano, aproximadamente, 47% do PIB - somando arrecadação e déficit público -, será difícil para o Banco Central fazer qualquer coisa. A alternativa que resta é de uma política passiva em relação às taxas de juros, reajustando a Selic de forma comedida, quando a inflação estiver ameaçando a rentabilidade - que tenderá para baixo - dos títulos públicos. A realidade, que se constatou na prática durante toda a década de 1980 e início da década de 1990, é que o Banco Central não tem as mínimas condições de influenciar a inflação se não houver um mínimo de organização das finanças do Estado. Aumentos de juros, nesta situação, só gera recessão e transferência de renda aos aplicadores em renda fixa. Por outro lado, a inflação tende a manter o mesmo

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patamar de 2015, em torno de 10% a 12% ao ano, com um desvio possível de +/- 2%. No primeiro semestre deste ano, aproximadamente 4% sairá da média móvel de 12 meses, por conta de reajustes administrados no ano passado. Porém, com a economia indexada, salário mínimo, aluguéis e outros preços estarão impulsionando a inflação de volta ao intervalo de 10% a 12% ao ano, o que continuaria ocorrendo, independente de aumentos nas taxas de juros. Indexação da Dívida Pública Com a inflação crescendo e menores juros sobre a dívida, a migração das aplicações financeiras para dívida publica pós fixada tende a aumentar. Aumentar a parcela da dívida atrelada à Selic sempre limita a eficácia da política monetária (considerando que um aumento nos juros reduz o


Taxa de Juros interest rates

valor dos papéis pré e o prejuízo magnifica o impacto recessivo do aumento dos juros). Porém, como o PIB terá uma queda acumulada, em 2015/2016, de aproximadamente 8%, preocupar-se com os efeitos financeiros das LFTs é como andar no deserto e se preocupar com os grãos de areia que ficam para trás. Vencimentos de empréstimos externos no primeiro trimestre Desde meados do ano passado nenhuma empresa brasileira emitiu títulos no exterior, devido à recessão no mercado interno e ao aumento do custo de captação no exterior. E a situação tende a se repetir no decorrer deste ano. Neste primeiro trimestre vencem, aproximadamente, US$ 8 bilhões. Exceto pelas emissões da Vale, Oi e Petrobras, os demais vencimentos estão concentrados em bancos já provisionados. Considerando a falta de alternativas para novos investimentos no mercado interno, a dificuldade das empresas em pagar e, ou, refinanciar os débitos, a

retração dos empréstimos externos tende a ser ainda forte do que no interno. Mercado internacional Com a inflação americana em torno de zero, pelo efeito combinado da desvalorização do petróleo e de manufaturados mais baratos, o aumento dos juros no mercado americano, que começou recentemente e seria lento, tende a ser ainda mais devagar. Ao mesmo tempo, é esperada para março uma “nova rodada” de injeção de dinheiro na Europa Continental, por parte do BCE. Até o momento o BCE se comprometeu com 1,5 trilhão de euros. Com a inflação baixa, tendendo à deflação, pela redução nos preços do petróleo, transporte e outros componentes do PIB, o BCE pode aumentar a quantidade de dinheiro novo a até 25% do PIB do continente, o mesmo total que foi aplicado pelos EUA, Japão e Inglaterra, com sucesso. Havendo a colocação de todos estes recursos, o PIB da região, que apresenta uma expansão ainda pequena, mas sustentável, tende a crescer em patamares similares próximos aos dos EUA, pelo menos enquanto durarem os efeitos dos estímulos.

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Ações stocks

Ibovespa fecha o primeiro mês de 2016 em tom pessimista O Ibovespa em janeiro mais uma vez apresentou queda, continuando a tendência baixista da bolsa. Com isso, o índice fechou aos 40.405 pontos, o que representou uma baixa de 6,79% Evolução da bovespa

A

s bolsas mundiais começaram o mês de janeiro de maneira bastante turbulenta, por conta da elevação dos juros nos EUA e da perspectiva de um novo aumento já em março desse ano. Além disso, a desaceleração da economia chinesa é fator de preocupação para os players do mercado. A China está desacelerando, e isso já não é motivo de espanto nem para o investidor novato. No entanto, a dosimetria dessa desaceleração está sendo motivo de muito debate, uma vez que a transparência dos dados divulgados pelo governo chinês é praticamente nula.

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No Brasil, a situação política está em compasso de espera para a volta do funcionamento do Congresso Nacional, que irá inaugurar o ano legislativo no início de fevereiro. A perspectiva de impeachment parece agora bastante distante. Apesar disso, a política terá impacto significativo no desempenho da bolsa esse ano, uma vez que a saída da crise dependerá de apoio do congresso ao governo. Com relação à política monetária interna, o único alívio foi que o Copom deixou de subir os juros em sua última reunião. Com isso, a migração do setor de renda variável para a renda fixa parou ao menos momentaneamente.


Ações stocks

Setor de siderurgia Entre os diversos setores que estão tendo um desempenho negativo, podemos destacar o setor de siderurgia. Esse setor era um “queridinho da bolsa” nos tempos de bonança de meados dos anos 2000, e hoje tais empresas são negociadas a preços muito baixos, como a Gerdau (GGBR4: - R$ 3,60), a CSN (CSNA: - R$ 3,55) e a Usiminas, (USIM5: - R$ 0,85). Importa saber então, se o setor está condenado ao campo das “penny stocks”, ou seja, as ações que são negociadas a preços irrisórios (em especial a Usiminas), ou se o setor representa uma oportunidade de compra bastante interessante, uma vez que os preços caíram muito nos últimos tempos.

para a empresa. No entanto, sofrerão forte oposição dos funcionários, que tem medo que a privatização de subsidiárias possa levar a demissões. Importante perceber que o mercado (ainda) não está vendo é que o dado mais importante ainda está para sair: o impacto do grande aumento de preços promovido pela empresa no último trimestre do ano passado em seu balanço trimestral. Espera-se que isso melhore bastante o fluxo de caixa da estatal. Ainda consideramos a situação da estatal bastante delicada, porém, podemos ver ao menos sua situação de caixa melhorar no curto prazo. Boas pagadoras de dividendos

Tal setor está sofrendo impacto direto da competição das siderúrgicas chinesas, que estão operando com prejuízo operacional. Na época do boom das commodities a China construiu um número imenso de siderúrgicas e o governo daquele país prefere mantê-las operando por decisão política.

As empresas que pagam bons dividendos sempre tiveram grandes atrativos, especialmente para os investidores de caráter mais conservador. Porém, com a taxa Selic pagando 14,25% ao ano, poucas ações conseguem distribuir mais lucros aos seus acionistas que o governo paga percentualmente.

Com isso, em que se pese o aumento do dólar ter trazido certo alívio para as siderúrgicas brasileiras, o mercado internacional está saturado destes produtos, o que contribuí para a perda de margens.

Apesar disso, acreditamos que a Cespe, uma das campeãs em dividendos em 2015 (pagou 18,11% de dividend yield), repetirá a façanha em 2016. Assim, caso seja seu perfil dividendos, recomendamos a compra de papéis dessa empresa.

Entendemos que o momento é bastante ruim para as empresas do setor. No entanto, lembramos que estas empresas possuem muito capital imobilizado, o que permite que elas operem contabilmente no vermelho por muito tempo.

MERCADO DE AÇÕES

Assim, acreditamos que o setor irá se recuperar lentamente, e somente quando o mercado mundial voltar a absorver toda a capacidade instalada da indústria siderúrgica, é que o setor voltará a ter a pujança de outrora. No entanto, o setor é de interesse para o investidor de caráter mais especulativo, uma vez que as suas ações caíram muito desde ano passado. Para esse tipo de investimento, especulativo de curto prazo, recomendamos as ações da Gerdau. Petrobras A Petrobras tem dado sinais de mudanças, sinais esses que ficaram mais fortes este ano. A empresa possui uma dívida de cerca de R$ 500 bilhões e precisa com urgência de deixar esse número mais manejável. Para isso, a direção estuda a venda da subsidiária Transpetro e planeja extinguir a área de gás e energia, que será incorporada a diretoria de abastecimento. Além disso, diversas gerências e funções gerencias estão sendo cortadas ou em estudo para a reestruturação. Todas essas medidas são de extrema importância Revista Suma Economica

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Fundos de Investimento mutual funds

Previdência fecha 2015 na liderança Categoria foi líder em captação líquida COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE FUNDOS

N

o último mês do ano passado, a indústria de fundos de investimento registrou resgate líquido de R$ 13,1 bilhões, mantendo a tendência do mercado, sendo o segundo pior desempenho do ano, perdendo apenas para o mês imediatamente anterior. O resultado acumulado do ano apontou para uma captação líquida de R$ 500 milhões. O destaque negativo de dezembro ficou, assim como em novembro, para a modalidade Renda Fixa, com saída líquida de R$ 11,7 bilhões. Também a categoria Multimercados apresentou resgate líquido significativo, de R$ 6,2 bilhões. Do outro lado, Previdência registrou entrada líquida de R$ 6,1 bilhões, seguido de Fundos de Participações, com R$ 2,6 bilhões. O resultado acumulado entre janeiro e dezembro apontou a liderança na captação líquida para a modalidade Previdência, com R$ 39 bilhões. Outro destaque foi para Fundo de Participações (FIP), com entrada líquida de R$ 23,6 bilhões no ano passado. O pior desempenho é da categoria Multimercados, com saída líquida de recursos de R$ 32,8 bilhões, seguido dos Fundos de Ações, com saída líquida de R$ 18,7 bilhões. Renda Fixa fechou o ano com um total acumulado negativo de R$ 14,8 bilhões.

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Em termos de rentabilidade, em dezembro, destaque para Renda Fixa Duração Alto Grau de Investimento, com rentabilidade de 1,44%. No ano, o tipo Cambial fechou com rentabilidade de 50,86%. O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em dezembro, a R$ 2,976 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.

CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR CATEGORIA NO MÊS DE DEZEMBRO


Seguros insurance

Ainda bons resultados Números da Susep mantêm-se firmes

D

e acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), entre janeiro e novembro do ano passado, o mercado de seguros gerais alcançou um faturamento de R$ 194,5 bilhões, uma alta de 10,0% frente ao registrado no mesmo período de 2014. Os seguros de pessoas apresentaram faturamento de R$ 112,245 bilhões, alta de 15,4% com destaque para o VGBL individual, com R$ 72,739 bilhões, crescimento de 20,5%. Nos seguros gerais o faturamento ficou em R$ 62,825 bilhões (+ 5,2%), com seguros de automóveis na liderança, com R$ 29,442 bilhões e aumento de 3,6%. Na Capitalização, os dados da Fenacap, apresentados no tópico abaixo, e da Susep têm uma pequena divergência. Para a superintendência, o faturamento ficou em R$ 19,427 bilhões. No âmbito da Agência Nacional de Saúde, os dados apontam alta de 12,4% entre janeiro e novembro do ano passado, com um faturamento de R$ 127,9 bilhões. Com isso, o total do mercado de seguros ficou em R$ 322,397 bilhões, com alta de 10,9%. Dados da Fenacap

MERCADO DE SEGUROS GERAIS - Em R$ milhões Jan. a OUT. 2014

Jan. A OUT. 2015

Var. %

Automóveis

26.005

26.904

3,5

Patrimoniais

10.332

10.491

1,5

DPVAT

7.708

7.830

1,6

Habitacional

2.165

2.565

18,5

Transportes

2.190

2.340

6,9

Riscos Financeiros

1.773

2.214

24,9

79

34

-57,5

1.097

1.210

10,2

Riscos Especiais

545

587

7,7

Cascos

609

700

15,0

2.468

2.761

11,9

1

13

-

54.971

57.648

4,9

Segmentos (Prêmio Direto)

Crédito Responsabilidades

Rural Microseguros de Danos

De acordo com a Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), a receita do setor de capitalização alcançou R$ 19,468 bilhões entre janeiro e novembro de 2015.

Total Seguros Gerais Fonte: CNseg

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Vendas do Comércio retail sales

Pela primeira vez em uma década

D

Menor venda de combustíveis em 2015

e acordo com informações do Sindicato das Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom), as vendas de 2015 foram 3,4% menores do que as registradas em 2014.

Para este ano, as projeções melhoraram um pouco quanto ao que havia sido divulgado no final do ano passado. A base de comparação fraca levou a Anamaco a prever, agora, uma alta de 6,0%.

Mesmo as vendas surpreendentes de etanol hidratado não foram suficientes para reverter o quadro de queda no ano. O biocombustível apresentou alta de 39,2% frente ao comportamento de 2014, com 11 bilhões de litros vendidos. A tendência para este ano é de que as vendas de etanol hidratado continuem crescendo, mesmo tendo sido registrada uma ligeira queda no final do ano passado, atribuída a um aumento dos preços e à entressafra.

Já a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), por incluir junto ao varejo as construtoras, indicou uma queda de 12,6% nas vendas, sendo o pior resultado desde 2007. Para este ano, projeção de uma retração de 4,5%.

Enquanto a venda de etanol cresceu, as de gasolina e diesel caíram, respectivamente, 8,6% e 5,0%. No caso da gasolina, o aumento da quantidade de carros flex levou as famílias a optarem pelo mais em conta, já que o consumidor passou 2015 tentando economizar ao máximo na crise. No caso do diesel, a queda na atividade econômica, sobretudo na indústria e em comércio e serviços, acabou impactando nas vendas do produto, mesmo que a agropecuária ainda tivesse podido dar uma sustentação a estas vendas. Vendas de materiais de construção De acordo com a Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco) as vendas do setor caíram 7,0% em dezembro do ano passado, na comparação com o mesmo mês de 2014. O resultado do ano de 2015 aponta para uma retração de 5,8%, com o faturamento chegando a R$ 56,5 bilhões.

VENDAS DO VAREJO NO BRASIL

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Demanda do consumidor por crédito De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito caiu 5,5% em dezembro do ano passado na comparação com o mesmo mês de 2014. Frente ao mês de novembro, houve retração de 0,7%. O resultado acumulado do ano de 2015 ficou em uma alta de 1,0%. O cenário do ano de 2015 foi marcado por um comportamento mais retido do consumidor, preocupado em não se endividar mais do que já estava, o que o afastou do crédito influenciado, sobretudo, pelos juros altos, pela aceleração do desemprego e pela alta com a inflação. Na análise por renda, todas as faixas apresentaram queda frente ao resultado de dezembro de 2014, voltando esta desaceleração a ser mais intensa em todas as faixas. Na comparação com novembro houve retração generalizada. No resultado acumulado do ano de 2015, apenas a faixa até R$ 500 / mês apresentou queda: -4,2%. As outras categorias mantiveram o processo de declínio em seus números durante o final do ano, mas ainda apresentaram alta acumulada no resultado de do ano passado.


Vendas do Comércio retail sales

Por região, em dezembro houve queda em todas as pesquisadas, à exceção da região Sul, isto frente ao mesmo mês de 2014. Na comparação com novembro, alta apenas também na região Sul. No resultado acumulado do ano, o Nordeste foi a única a terminar 2015 em queda: -1,6%. Cheques sem fundo O total de cheques devolvidos por falta de fundos chegou a 24,2 a cada mil compensados em dezembro do ano passado, recorde histórico para um último mês do ano. O resultado acumulado entre janeiro e dezembro de 2015 aponta uma devolução de 22,5 a cada mil compensados, maior resultado para o período desde que a série foi iniciada em 1991. Vendas de veículos De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 227,8 mil unidades em dezembro do ano passado, queda de 38,4% frente ao mesmo mês de 2014. Na comparação com novembro, alta de 16,7%. No ano passado foram comercializados 2,57 milhões de unidades, retração de 26,6% frente ao mesmo período de 2014. Para 2016, a previsão ainda é de queda, com a ANFAVEA projetando desaceleração de 7,5%. Para caminhões houve queda de 59,0% na comparação com o mesmo mês de 2014, com 5,6 mil unidades

comercializadas. Sobre novembro, alta de 18,6%. O resultado acumulado entre janeiro e dezembro aponta uma comercialização de 71,7 mil caminhões, retração de 47,7%. Números do IBGE para NOVEMBRO Em novembro do ano passado, as vendas do comércio caíram 7,8% na comparação com o mesmo mês de 2014. Foi o pior resultado em doze anos. O destaque negativo ficou para o ramo de Livros, Jornais e Revistas, com queda de 18,6%. De todos os setores pesquisados, apenas Artigos Farmacêuticos fechou novembro em alta nesta base de comparação. Nesta base, o varejo mantém uma trajetória de quedas significativas, mostrando a dificuldade do varejo em retornar para os eixos em um cenário de altas inflação e juros. Frente ao mês de novembro, as vendas do varejo tiveram alta de 1,5%, mantendo o comportamento já apresentado na pesquisa anterior, e segundo analistas do IBGE, levou em conta o impacto dessazonalizado do “Black Friday”. O resultado acumulado dos onze primeiros meses do ano passado mostra uma queda de 4,0%. Em 12 meses a retração é de 3,5%. Para o varejo ampliado, as vendas de novembro tiveram queda de 13,2% na comparação com o mesmo mês de 2014. As vendas de veículos permaneceram apresentando uma queda acima de 20%, enquanto as da construção civil mantiveram-se acima dos 10%.

Revista Suma Economica

25


Produção Industrial industrial production

Voltando no tempo Indústria volta aos patamares da crise de 2009

O

s dados da indústria pelo IBGE para o ano de 2015 foram divulgados depois do fechamento desta matéria. Mas o que já sabemos pelo que vimos até novembro e pelos números de outras entidades, é de que o setor voltou a operar praticamente em níveis semelhantes ao que tivemos durante a crise de 2009. Puxados, sobretudo, pelo péssimo desempenho no ano de Bens de Capital, que retrocedeu uns dez anos no tempo, e de Bens de Consumo Duráveis.

Com o rendimento médio do trabalhador em queda, maior desemprego e confiança do empresário em baixa, tem-se um cenário que dificulta uma retomada dos investimentos no curto prazo e a tendência é de que os números da indústria continuem fracos neste ano. Logicamente temos que considerar a base de comparação fraca, o que pode mascarar os números reais do setor.

A utilização da capacidade instalada também voltou

Para piorar, os preços das commodities não reagem e

VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL

26

no tempo, perdendo, segundo o Iedi, 10,71%, ficando em torno dos 70% segundo dados da CNI.

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Produção Industrial industrial production

ainda tivemos a tragédia em Mariana, Minas Gerais, que pode trazer reflexos significativos para diversos setores. Os dados fracos da indústria reforçam a estimativa de queda significativa no PIB do país em 2015 para entre 3,5% e 4,0%. A tendência para o PIB industrial é de uma queda pouco acima dos 4,0%. Vendas de material de construção As vendas de materiais de construção caíram 12,6% no ano passado em termos nominais de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), e 5,8% em termos reais, de acordo com a Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco). Para o setor de construção, o ano passado foi muito ruim, sobretudo quando consideramos as obras residenciais de pessoas físicas, na maioria financiadas. Com os juros altos, o consumidor adiou a vontade de reformar a sua casa e travou as vendas do setor. A esperança está na retomada do ritmo das obras de casa própria e de infraestrutura em todo o país. No ano passado, o movimento maior acabou sendo no Rio de Janeiro por conta das Olimpíadas, movimento que permanecerá no primeiro semestre. Depois disso, o as vendas terão que ser alavancadas em

outra vertente, e a expectativa é de que o governo avance nas reformas e na melhora da economia para que o setor recupere-se. A previsão da Abramat para este ano é de que as vendas caiam 4,5%. Produção de aço bruto De acordo com o Instituto Aço Brasil, operando a 68,7% da sua capacidade, a produção nacional de aço bruto atingiu 33,2 milhões de toneladas em 2015, o que fez o setor retornar aos patamares de 2010. As vendas internas tiveram queda de 16,1% e terminaram o ano passado em 18,2 milhões de toneladas. A queda nos preços internacionais neutralizou a melhora do câmbio e prejudicou o faturamento das nossas exportações, que atingiram 13,7 milhões de toneladas, volume recorde e 40,5% superior ao total de 2014. Porém, o faturamento ficou em US$ 6,6 bilhões, 3,3% menor do que o registrado no ano anterior. No mundo, a produção de aço bruto chegou a 1,62 bilhão de toneladas em 2015, queda de 2,8% frente ao ano anterior, causada, sobretudo, pela retração de 2,3% da produção chinesa, que detém 49,5% do mercado. Foram 803,8 milhões de toneladas produzidas. Houve quedas registradas também nos EUA, no Japão, e como já relatadas, no Brasil. Para a Worldsteel Association, que divulgou os números, a participação brasileira no mercado ficou em estável em 2,1%.

VARIAÇÃO DO EMPREGO INDUSTRIAL

Revista Suma Economica

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Produção Industrial industrial production

Produção automobilística De acordo com a Anfavea, a produção de veículos atingiu 142,9 mil unidades em dezembro, queda de 30% em relação ao resultado do mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de novembro, queda de 18,4%. O resultado acumulado entre janeiro e dezembro do ano passado aponta uma queda de 22,8% no total produzido, com 2,43 milhões de unidades. Em 2015, a utilização da capacidade instalada do setor ficou em 54% e as projeções para este ano são menos otimistas. As projeções para a produção ainda não são tão alarmantes, mas devem piorar ao longo do primeiro semestre. Por enquanto projeção de queda de apenas 0,5% frente ao resultado do ano passado. A estimativa de queda ainda é baixa principalmente pelo fato de o ano passado já ter sido muito ruim, ou seja, acredita-se que não haja espaço para uma piora ainda maior. Para caminhões, o resultado acumulado do ano passado apontou queda de 47,1%, com 74,1 mil unidades produzidas. Números do IBGE Em novembro, a produção industrial brasileira caiu 12,4% frente ao mesmo mês de 2014, puxada pela retração significativa de 31,2% na produção de produção de Bens de Capital e de 29,1% em Bens de Consumo Duráveis. Por ramo, as retrações mais significativas, pelo peso no índice nessa base de comparação, ficaram com Veículos Automores, Equipamentos de Informática e Derivados de Petróleo. Frente ao mês de outubro houve retração de 2,4% e o resultado acumulado entre janeiro e novembro aponta queda de 8,1%. Em 12 meses, o setor apresentou desaceleração de 7,7%. Números regionais Em novembro, o destaque frente ao mesmo mês do ano passado ficou para o estado do Mato Grosso, com alta de 5,9%. Além deste estado, a produção paraense, apoiada na indústria extrativa, cresceu 5,5%. Na comparação com outubro, a maior alta foi apresentada pela produção industrial pernambucana: 3,5%. O resultado acumulado do ano aponta a liderança para o Espírito Santo, com alta de 6,6%, seguido do Pará, com 5,9%. Em 12 meses, a produção capixaba também lidera.

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Revista Suma Economica

PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS


Produção Industrial industrial production

INDICADORES DA PRODUÇÃO REGIONAL

Revista Suma Economica

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Produção Industrial industrial production

NÍVEL DE ATIVIDADE INDUSTRIAL Geral

Acumul. Período ate o mês

12 meses

Extrativa Mineral

Acumul. ate o mês

12 meses

Transformação

Acumul. ate o mês

12 meses

Bens de Capital

Acumul. ate o mês

12 meses

Bens Intermediários

Acumul. ate o mês

12 meses

Bens de Consumo

Acumul. ate o mês

12 meses

out

-2,85 -2,7 -0,22 0,28 -3,01 -2,88 -11,75 -10,13 -1,77 -1,66 -1,25 -1,48

nov

-2,63 -2,53 -0,54 -0,32 -2,76 -2,66 -11,56 -10,67 -1,62 -1,54 -0,98 -1,05

dez/12 -2,68 -2,68 -0,38 -0,38 -2,82 -2,82 -11,75 -11,75 -1,65 -1,65 -1,01 -1,01 jan

5,65 -1,92 2,56 0,29 5,86 -2,06 17,27 -9,74 4,03 -1,04 4,58 -0,43

fev

1,11 -1,88 -3,68 -0,78 1,42 -1,95 13,31 -7,34 -0,32 -1,49 -0,28 -0,38

mar

-0,47 -1,95 -4,85 -1,50 -0,20 -1,98 9,82 -6,33 -0,77 -1,42 -2,79 -0,98

abr

1,62 -1,07 -6,52 -2,47 2,14 -0,98 13,37 -4,42 0,42 -0,89 -0,22 -0,24

mai

1,66 -0,54 -7,16 -3,45 2,22 -0,36 13,25 -2,34 0,23 -0,68 0,30 0,32

jun

1,92 0,18 -6,4 -3,54 2,45 0,42 13,78 0,28 0,38 -0,20 0,72 0,75

jul

2,03 0,64 -5,81 -3,66 2,53 0,90 14,15 2,44 0,40 -0,08 1,00 1,19

ago

1,55 0,65 -5,23 -3,68 1,98 0,92 13,54 4,64 0,13 -0,20 0,41 0,87

set

1,64 1,13 -4,58 -3,28 2,03 1,41 14,58 7,83 0,16 0,07 0,37 0,88

out

1,55 0,95 -4,38 -3,84 1,92 1,24 14,88 9,86 0,07 -0,19 0,20 0,26

nov

1,44 1,05 -3,85 -3,40 1,76 1,32 14,2 11,55 0,21 0,01 -0,04 -0,12

dez/13 1,15 1,15 -4,07 -4,07 1,47 1,47 13,33 13,33 -0,02 -0,02 -0,21 -0,21 jan

-2,44 0,52 -0,84 -4,28 -2,54 0,82 2,48 12,14 -2,69 -0,53 -3,58 -0,83

fev

1,28 1,11 -0,04 -3,47 1,36 1,40 8,02 12,48 -0,81 -0,10 1,65 -0,03

mar

0,40 2,10 3,70 -1,60 0,10 2,60 -0,90 8,90 -0,60 0,70 3,00 3,20

abr

-1,20 0,80 3,90 -0,70 -1,80 1,00 -4,80 5,50 -1,50 -0,30 0,60 1,60

mai

-1,60 0,20 4,70 0,60 -2,40 0,20 -5,80 4,10 -1,80 -0,80 -0,10 1,10

jun

-2,60 -0,60 4,10 1,00 -3,40 -0,80 -8,30 1,20 -2,20 -1,20 -1,90 -0,30

jul

-2,80 -1,20 4,40 1,80 -3,60 -1,60 -7,80 -0,10 -2,50 -1,80 -2,00 -0,80

ago

-3,10 -1,80 4,90 2,70 -4,00 -2,30 -8,80 -2,40 -2,60 -2,00 -2,50 -1,40

set

-2,90 -2,20 5,40 3,50 -3,90 -2,90 -8,20 -4,30 -2,50 -2,20 -2,20 -1,70

out

-3,00 -2,60 5,50 4,50 -4,00 -3,40 -8,80 -6,90 -2,50 -2,20 -2,20 -2,00

nov

-3,20 -3,20 5,40 4,60 -4,20 -4,10 -8,80 -8,50 -2,90 -2,90 -2,30 -2,20

dez/14

-3,20 -3,20 5,70 5,70 -4,30 -4,30 -9,60 -9,60 -2,70 -2,70 -2,50 -2,50

jan

-5,20 -3,50 10,40 6,40 -7,30 -4,70 -16,40 -10,90 -2,40 -2,70 -7,40 -2,90

fev

-7,10 -4,50 10,90 7,20 -9,30 -5,90 -21,10 -13,50 -3,20 -3,00 -10,30 -4,60

mar

-5,90 -4,70 10,30 7,30 -7,90 -6,10 -18,00 -13,80 -2,80 -3,20 -8,40 -5,00

abr

-6,30 -4,80 10,50 7,80 -8,40 -6,30 -19,70 -14,50 -2,90 -3,00 -9,10 -5,40

mai

-6,60 -5,30 9,90 7,90 -9,00 -6,90 -20,60 -15,80 -3,40 -3,20 -9,60 -6,20

jun

-6,30 -5,00 9,40 8,40 -8,30 -6,60 -20,00 -15,40 -3,10 -3,10 -8,60 -5,60

jul

-6,60 -5,30 8,40 8,10 -8,50 -7,00 -20,90 -16,80 -3,40 -3,20 -8,70 -6,20

ago

-6,90 -5,70 7,70 7,70 -8,80 -7,40 -22,40 -18,40 -3,70 -3,40 -8,80 -6,50

set

-7,40 -6,50 7,30 7,30 -9,20 -8,20 -23,60 -20,40 -4,10 -3,90 -9,10 -7,50

out

-7,80 -7,20 6,30 6,50 -9,60 -9,00 -24,50 -22,30 -4,50 -4,40 -9,50 -8,60

nov/15

-8,10 -7,70 4,70 5,20 -9,70 -9,30 -25,10 -24,10 -4,90 -4,60 -9,50 -9,00

- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.

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Revista Suma Economica


Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce

Dólar chegará a R$ 5,00? Conjuntura indica que patamar pode ser atingido

N

o mês de janeiro o dólar voltou a ultrapassar a marca dos R$ 4,00 em quase todos os dias, em função das incertezas no mercado interno, por conta da decisão do Comitê de Política Monetária sobre a Selic, e pelas incertezas externas, muito em função das notícias vindas da China, tanto com relação à questão do câmbio quanto do PIB. O cenário para 2016 está direcionando o dólar para R$ 5,00, com uma inflação ainda elevada e com sério risco de o Copom mexer nos juros, elevando a Selic, o que seria prejudicial ao mercado produtivo brasileiro. Com isso, um câmbio competitivo pode ser a salvação para um ano perdido, pois, pelo prisma das exportações e para o salvamento de algumas indústrias, pelo menos as que são exportadoras, o dólar a R$ 5,00 deve ser o caminho para que as vendas externas mantenham-se, em uma conjuntura de

queda nos preços das commodities e desvalorização do yuan. Rentabilidade maior das exportações em 2015 De acordo com a Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), a rentabilidade das exportações brasileiras foi a melhor em onze anos, ficando, pelo índice da fundação, entre 91 e 92 pontos (em 2004 havia ficado em 98,8 pontos). O resultado deveu-se muito em função da melhora das margens de lucro das vendas da indústria de transformação, que, com ganhos de 12,7% frente ao resultado de 2014, ficou muito acima do ganho médio das margens das exportações totais do país, que foram de 2,2%.

BALANÇA COMERCIAL

Revista Suma Economica

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Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce

O dólar foi se valorizando ao longo do ano e ajudou na recuperação do saldo comercial brasileiro. A corrente de comércio caiu, mas as importações também desaceleraram, ajudando o mercado externo brasileiro em um momento de crise. A preocupação para este ano, mesmo com um câmbio favorável, está no aumento dos custos de produção, já que, para o cálculo da rentabilidade este fator é levado em conta juntamente com as taxas de câmbio e o preço de venda. Os custos estão muito altos, na esteira da crise nacional que eleva a inflação e os juros. Em 2015, os custos já foram vilões, mas foram compensados pela boa desvalorização da moeda nacional. Para este ano, esta relação deve se manter mais ou menos estável, podendo piorar de acordo com o agravamento ou não da crise nacional. Números das transações correntes e do IDP Em dezembro, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 2,460 bilhões, levando o resultado acumulado do ano para - US$ 58,942 bilhões, o menor em cinco anos, ajudado pela melhora do câmbio e pela recessão que limitou os gastos dos brasileiros no exterior. Como porcentagem do PIB o déficit ficou em 3,32%. Para 2016, a tendência é de que as transações correntes fechem com um déficit de US$ 41 bilhões. O Investimento Direto no País (IDP) em dezembro ficou em US$ 15,211 bilhões. No ano, o IDP alcançou US$ 75,075 bilhões, ou 4,23% do PIB, “suficiente” para cobrir o rombo na conta corrente. Para 2016, o investimento direto deve ficar em US$ 60 bilhões.

COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO - em US$ milhões

Período set/13 out nov dez jan/14 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/15 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/16

Em 12 meses

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Revista Suma Economica

Importações

no mês

no mês

12 meses

12 meses

Saldo Com.

no mês

20.996 239.633 18.849 237.553 2.147 22.822 240.692 23.046 240.473 -224 20.862 241.081 19.122 238.926 1.740 20.846 242.178 18.192 239.617 2.654 16.027 242.238 20.084 239.694 -4.057 15.934 242.622 18.059 240.931 -2.125 17.628 240.930 17.516 239.294 112 19.724 240.023 19.218 236.891 506 20.752 238.953 20.040 235.873 712 20.468 238.141 18.103 235.154 2.365 23.025 240.358 21.450 233.899 1.575 20.465 239.398 19.297 232.998 1.168 19.617 238.163 20.556 234.694 -939 18.330 233.672 19.507 231.519 -1.177 15.646 228.457 17.996 230.029 -2.350 17.491 225.101 17.198 229.031 293 13.704 222.779 16.878 225.844 -3.174 12.092 218.937 14.934 222.716 -2.842 16.979 218.288 16.521 221.803 458 15.156 213.720 14.665 217.249 491 16.769 209.737 14.008 211.224 2.761 19.628 208.899 15.101 208.204 4.527 18.526 204.400 16.147 202.893 2.379 15.485 199.430 12.796 196.383 2.689 16.148 195.962 13.204 189.023 2.944 16.049 193.681 14.053 183.566 1.996 13.806 191.842 12.609 178.102 1.197 16.783 191.134 10.543 171.453 6.240 11.246 188.676 10.323 164.898 923

12 meses 2.080 219 2.155 2.561 2.544 1.691 1.636 3.132 3.080 2.987 6.459 6.400 3.469 2.519 -1.572 -3.930 -3.065 -3.779 -3.515 -3.529 -1.487 695 1.507 3.047 6.939 10.115 13.740 19.681 23.778

Crescimento: Mês/mesmo mês ano ant.

SALDO DA BALANÇA COMERCIAL

Exportações

-17,93 --- -38,83 --- 343,88 -----

-15,31

---

-27,00

---

775,79


Economia Internacional international economy

Alerta volta a ser ligado Preocupação global

O

s recentes dados de diversas economias mundiais acenderam o alerta para um crescimento menor da economia mundial tanto neste quanto para o próximo ano.

A grande preocupação vem sendo a economia chinesa e os seus recentes acontecimentos no mercado financeiro e no de câmbio. A economia do país cresceu 6,9% em 2015, o pior desempenho em mais de vinte anos. Além disso, os dados da indústria local fecharam o ano não tão satisfatórios. Mesmo o governo garantindo um crescimento médio de 6,5% nos próximos cinco anos, os fatos de janeiro causaram temor no mercado internacional e há a preocupação que o “Efeito China” arraste diversas economias para um cenário de maior dificuldade, sendo que algumas delas, como Brasil e Rússia, já vivem momentos muito ruins. Nos EUA, a preocupação é grande com o cenário global. Alguns dados não têm vindo satisfatórios, como, por exemplo, os de vendas de imóveis e de transporte ferroviário. Não bastasse o temor com os dados globais, a inflação nos EUA é outra questão que persiste influenciando as decisões de política monetária, como ocorre também na União Europeia e no Japão. Além disso, teremos que aguardar a reação das diversas economias à queda nos preços das commodities. Petróleo, minério de ferro, além dos produtos agrícolas, convivem com uma queda nos preços há algum tempo. No caso das minerais, a queda tem sido mais perceptível. Nas commodities agrícolas, tem havido certa estabilidade, mas se olharmos a curva dos preços desde o início da década, vemos uma trajetória descendente preocupante.

Soma-se a isso a menor atividade chinesa, o que faz com que o cenário para a corrente de comércio seja complicado em 2016. Com todas essas variáveis, o FMI mudou as suas projeções para o crescimento da economia global para este e para o próximo ano. A tendência é de que a economia mundial cresça 3,4% em 2016, 0,2% abaixo do que o último relatório (outubro) previa. O fundo reviu as projeções para o Brasil neste ano, com uma tendência de queda de 3,5%. As grandes preocupações da instituição são a questão da China e o contágio em outras economias que a queda do PIB do país irá trazer; a queda nos preços das commodities e da energia; e a questão dos juros dos EUA e de outras economias mais fortes. O que estava previsto era que, depois de alguns anos, as tais economias avançadas ditariam o ritmo do crescimento global no lugar dos emergentes. Porém, diante do cenário de incertezas, nem esta conjuntura poderá se realizar, ou, se ocorrer, será mais pela “derrocada” dos emergentes, que vivem, à exceção da Índia, um período crítico, isso podendo até incluir a China, se considerarmos os atuais acontecimentos, e que, uma alta de 6,9% em 2015 e uma previsão de 6,3% para este ano são decepcionantes diante do histórico recente do país. Se os dados do FMI já foram revistos para baixo, os do Banco Mundial ainda são mais alarmantes, já que prevê uma alta de 2,9% para o PIB mundial. O único alento é que o banco desenhou um cenário menos “grave” para o Brasil, ao indicar uma queda de “apenas” 2,5% em 2016.

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33


Produção Agropecuária

livestock & agricultural production

Boas perspectivas nas exportações Números de 2016 devem ser melhores

E

m 2015, as exportações brasileiras do agronegócio apresentaram um faturamento 8,8% menor, apesar de alguns produtos terem atingido recordes em volume. Foram US$ 88,2 bilhões ante US$ 96,7 bilhões em 2014. A queda nos preços das commodities durante o ano prejudicou o mercado agroexportador, com os preços médios de diversos produtos apresentando queda durante o ano. Esta retração foi compensada pela melhora gradativa do câmbio durante o ano e, sobretudo, pelo aumento do volume embarcado de alguns produtos, casos de soja e milho, por exemplo.

Para a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), enquanto alguns produtos aumentaram a participação mesmo com queda no faturamento, um dos destaques foi o milho, com alta de 27,3% em valor, levando a sua participação de 1,7% para 2,6%. Para 2016 a tendência é de que a receita dos embarques aumente pelo menos em 2%, chegando a US$ 89,9 bilhões. A CNA estima uma melhora nas exportações de carne bovina, que caíram 15,5% em 2015. Produção nacional de grãos

O volume exportado de soja alcançou 54,32 milhões de toneladas, o que significou uma alta de 19% frente ao resultado de 2014. No milho, a alta nesta mesma base foi de 40%, com 28,9 milhões de toneladas embarcadas. A queda em receita e o aumento em volume não foram apenas as características marcantes das exportações agropecuárias no ano passado. Mesmo a menor receita e os preços das commodities em baixa não impediram de fazer com que o agronegócio aumentasse a sua participação na pauta de exportações brasileiras em 2015. Oito dos dez primeiros produtos do ranking foram do agronegócio, o que fez essa participação crescesse de 29,2% para 31,2%. A soja em grão exportou menos, caindo de US$ 23,28 bilhões para US$ 20,98 bilhões. Mesmo assim, aumentou a sua participação na pauta de 10,3% em 2014 para 11,0% no ano passado, ficando à frente do minério de ferro (líder em 2014) e do petróleo, que tiveram quedas significativas, tanto em valor quanto em participação.

O IBGE divulgou os dados da safra nacional 2015, informando que a produção de grãos atingiu 209,5 milhões de toneladas, alta de 7,7% frente ao período anterior. Para 2016, a tendência é de uma safra de 210,7 milhões de toneladas, conforme divulgado no terceiro prognóstico sobre a produção brasileira de grãos. Os números da Conab, que divulga as suas projeções por ciclo, aponta uma produção de 210,5 milhões de toneladas para o período 2015/2016. O destaque seria, mais uma vez, a soja, que deve superar a casa das 100 milhões de toneladas, chegando a 102,1 milhões de toneladas produzidas. A área plantada deverá ficar em 58,5 milhões de hectares, o que representaria uma alta de 0,9% frente ao resultado da safra anterior, com destaque para a melhora na área destinada à soja, que deve crescer 3,5%, contrastando com as outras culturas que irão apresentar retração em suas áreas.

PREÇOS NO MERCADO ATACADISTA (*) - ÚLTIMA COTAÇÃO DISPONÍVEL PRODUTOS CARNE BOVINA (R$/Kg) Traseiro (carne de primeira) Dianteiro (carne de segunda) FRANGO (R$/Kg) OVOS (Dúzia/branco gde) SOJA Grão (R$/60 Kg) Farelo (R$/Kg) Óleo Refinado (R$/18.000ml) SUÍNOS (R$/Kg) Carcaça CAFÉ ARÁBICA (R$/60Kg) CACAU/BA (R$/@)

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

10,80 7,20 3,17 2,66

11,20 8,00 3,25 2,22

10,80 7,40 3,10 2,29

11,20 8,10 3,82 2,30

55,50 1,04 52,80

55,50 0,94 55,09

55,50 0,93 52,80

5,10 445,53 117,00

4,70 435,70 115,00

5,20 409,83 126,00

(*) Cotações do mercado de São Paulo, salvo as especificadas.

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Revista Suma Economica

AGO

SET

OUT

NOV

DEZ/15

JAN/16

10,60 8,20 3,90 2,36

10,60 8,10 4,27 2,32

11,30 7,70 4,59 2,16

11,70 7,60 4,33 2,41

11,70 7,90 4,68 2,51

12,20 7,70 4,96 2,64

12,00 8,00 4,19 2,70

55,50 0,98 55,00

55,50 1,10 55,08

55,50 1,17 52,70

55,50 1,32 56,84

55,50 1,28 55,79

55,50 1,18 55,50

55,50 1,25 67,19

55,50 1,34 60,74

5,10 417,11 128,00

4,90 435,24 125,00

5,30 445,05 126,25

6,75 472,90 147,00

6,30 471,99 141,00

6,15 465,53 152,00

6,10 495,55 150,00

5,40 497,22 139,00


Commodities COMMODITIES - BOLSA DE CHICAGO* SOJA EM GRÃOS FARELO DE SOJA

US$ cents/ bushel

Var% Mensal

US$/t curta

Var% Mensal

ÓLEO DE SOJA

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

TRIGO

US$ cents/ bushel

jul 1.224,71 -14,77 396,11 -15,91 36,94 -6,55 ago 1.102,42 -9,96 388,71 -1,87 33,86 -8,34 set 971,46 -11,88 334,65 -13,91 32,30 -4,61 out 964,63 -0,70 335,64 0,30 32,79 1,52 nov 1.032,14 7,00 383,98 14,40 32,72 -0,21 dez/14 1.030,87 -0,12 366,48 -4,56 32,06 -2,02 jan 1.002,45 -2,76 338,06 -7,75 32,18 0,37 fev 1.047,80 4,52 358,38 6,01 33,42 3,85 mar 980,75 -6,40 326,27 -8,96 31,07 -7,03 abr 971,39 -0,95 316,81 -2,90 31,37 0,97 mai 953,54 -1,84 307,42 -2,96 32,84 4,69 jun 965,67 1,27 321,05 4,43 33,48 1,95 jul 1.011,29 4,72 355,54 10,74 31,66 -5,44 ago 927,12 -8,32 331,02 -6,90 28,55 -9,82 set 876,48 -5,46 309,38 -6,54 26,81 -6,09 out 891,09 1,67 306,63 -0,89 28,38 5,86 nov 866,49 -2,76 290,55 -5,24 27,88 -1,76 dez/15 879,92 1,55 275,47 -5,19 30,82 10,55 jan/16 873,01 -0,79 270,80 -1,70 30,00 -2,66

Var% Mensal

MILHO

US$ cents/ bushel

Var% Mensal

542,14 -8,43 379,31 -15,28 545,26 0,57 359,34 -5,26 502,31 -7,87 338,81 -5,83 511,19 1,77 349,41 3,13 541,78 5,98 373,17 6,80 610,60 12,70 401,44 7,57 543,59 -10,97 388,10 -3,32 519,09 -4,51 383,68 -1,14 506,92 -2,34 386,20 0,66 502,05 -0,96 373,99 -3,16 492,21 -1,96 360,97 -3,48 518,89 5,42 364,40 0,95 547,04 5,48 409,82 12,64 498,82 -8,81 382,00 -6,79 489,89 -1,79 379,46 -0,66 506,99 3,49 383,52 1,07 495,50 -2,27 366,31 -4,49 479,71 -3,19 370,98 1,27 473,20 -1,36 361,84 -2,46

BOLSA DE NOVA IORQUE* AÇÚCAR

US$ cents/ LBS-peso

US$ cents/ LBS-peso

CACAU EM AMÊNDOAS

US$/t curta

Var% Mensal

CAFÉ EM GRÃOS

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

SUCO DE LARANJA

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

ALGODÃO

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

jun 17,22 3,36 3.100,71 5,24 171,60 -9,07 157,61 -0,80 85,53 -5,07 jul 17,18 -0,23 3.131,54 0,99 172,59 0,58 149,11 -5,39 68,20 -20,26 ago 15,89 -7,51 3.216,28 2,71 187,98 8,72 145,22 -2,61 65,00 -4,69 set 14,60 -8,12 3.181,95 -1,07 188,58 0,32 145,34 0,08 66,12 1,72 out 16,47 12,81 3.061,13 -3,80 205,05 8,73 138,41 -4,77 63,72 -3,63 nov 15,88 -3,58 2.870,63 -6,22 188,18 -8,23 136,29 -1,53 61,13 -4,06 dez/14 14,99 -5,60 2.920,36 1,73 175,60 -6,69 145,42 6,70 60,56 -0,93 jan 15,06 0,47 2.872,10 -1,65 169,24 -3,62 143,28 -1,47 59,32 -2,05 fev 14,51 -3,65 2.922,10 1,74 154,90 -8,47 133,12 -7,09 63,18 6,51 mar 12,82 -11,65 2.834,86 -2,99 136,95 -11,59 119,82 -9,99 62,53 -1,03 abr 12,94 0,94 2.828,86 -0,21 138,41 1,07 116,25 -2,98 65,03 -0,80 mai 12,06 -6,80 3.051,05 7,85 132,61 -4,19 116,20 -0,04 65,15 5,03 jun 11,75 -2,57 3.200,09 4,88 131,79 -0,62 119,06 2,46 64,55 -0,92 jul 11,88 1,11 3.276,73 2,39 125,62 -4,66 121,42 1,98 65,57 1,58 ago 10,67 -10,19 3.094,76 -5,55 127,14 1,21 128,93 6,19 65,14 -0,66 set 11,29 5,81 3.237,95 4,63 118,95 -6,44 119,42 -7,38 61,56 -5,50 out 14,15 25,33 3.129,95 -3,34 125,12 5,19 124,91 4,60 62,54 1,59 nov 14,88 5,16 3.305,95 5,62 118,14 -5,58 145,15 16,20 61,67 -1,39 dez/15 15,00 0,81 3.294,95 -0,33 121,92 3,20 145,37 0,15 63,71 3,31 jan/16 14,29 -4,73 2.894,63 -12,15 117,02 -4,02 130,98 -9,90 61,79 -3,01 * Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque. Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.

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Atualização de Ativos assets actualization

ÍNDICE GERAL DE PREÇOS - FGV - (BASE: JANEIRO 2016 = 1,00) Ano Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov Dez

1950 - 1,370481 1,370481 1,397025 1,411136 1,397164 1,383331 1,356207 1,319267 1,284584 1,284584 1,252031 1951 1,229893 1,189451 1,180011 1,151231 1,128657 1,128657 1,128657 1,162366 1,150857 1,139463 1,128181 1,117011 1952 1,096183 1,057072 1,047643 1,047643 1,047643 1,038298 1,029037 1,010842 1,010842 1,010842 1,010842 0,977603 1953 0,969845 0,962147 0,954511 0,93214 0,93214 0,939657 0,917634 0,903183 0,870119 0,85726 0,8331 0,827309 1954 0,804775 0,783617 0,763016 0,753224 0,720788 0,712242 0,703796 0,691352 0,687228 0,66786 0,66786 0,652845 1955 0,641932 0,631823 0,631823 0,624948 0,615107 0,615107 0,615107 0,609017 0,59649 0,584794 0,576152 0,573286 1956 0,573286 0,562045 0,546205 0,538664 0,538664 0,521961 0,506267 0,49977 0,48949 0,473853 0,466391 0,46086 1957 0,459024 0,4401 0,4401 0,441868 0,443642 0,443642 0,443642 0,443642 0,440121 0,441889 0,440128 0,437069 1958 0,43061 0,424246 0,422556 0,416722 0,410968 0,404098 0,40289 0,396155 0,388387 0,377075 0,364324 0,318743 1959 0,3159 0,303459 0,283341 0,278879 0,273143 0,269638 0,266968 0,261221 0,249734 0,242932 0,23747 0,229439 1960 0,226495 0,223148 0,217705 0,214277 0,210902 0,210481 0,209226 0,205325 0,199151 0,191676 0,182548 0,177059 1961 0,173418 0,170351 0,169504 0,166017 0,158112 0,155775 0,153473 0,151056 0,143726 0,137801 0,127357 0,121408 1962 0,11719 0,111186 0,109327 0,107605 0,10707 0,102952 0,099183 0,095644 0,092321 0,090777 0,088563 0,082461 1963 0,077647 0,071432 0,067389 0,063039 0,062292 0,059496 0,056988 0,054639 0,05274 0,050038 0,047161 0,045173 1964 0,042657 0,03836 0,035918 0,033443 0,032034 0,031192 0,029877 0,028159 0,027286 0,026287 0,025179 0,02351 1965 0,022242 0,021183 0,020566 0,019402 0,018984 0,018685 0,018464 0,017961 0,017748 0,017315 0,017042 0,016807 1966 0,016526 0,01540 0,014997 0,014603 0,01396 0,01362 0,013392 0,012952 0,01271 0,01234 0,012122 0,012014 1967 0,011907 0,011394 11,192514 10,919526 10,694932 10,485227 10,381413 10,187844 10,086975 9,898896 9,8106 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2,146869 2,124561 2,115254 2,105149 2004 2,092593 2,075985 2,053804 2,03488 2,011745 1,982796 1,957544 1,935479 1,910452 1,901326 1,891302 1,87592 2005 1,866215 1,860077 1,852666 1,834505 1,825196 1,829771 1,838042 1,845424 1,860119 1,86254 1,850879 1,844791 2006 1,843501 1,830323 1,831422 1,8397 1,839332 1,832369 1,820174 1,817085 1,809665 1,805333 1,790827 1,780677 2007 1,776059 1,768455 1,764397 1,760524 1,758062 1,755254 1,750702 1,744249 1,720336 1,700441 1,687782 1,670245 2008 1,646048 1,629912 1,623742 1,612454 1,594595 1,56517 1,536137 1,519123 1,524917 1,519447 1,503064 1,502012 2009 1,50865 1,5085 1,510463 1,523259 1,52265 1,519914 1,524793 1,534615 1,533235 1,529411 1,530023 1,528953 2010 1,530637 1,515332 1,498993 1,489608 1,47896 1,456099 1,451165 1,447979 1,432225 1,416642 1,402199 1,380389 2011 1,375026 1,361682 1,348734 1,340557 1,333887 1,333754 1,335490 1,336158 1,328057 1,318171 1,312919 1,307298 2012 1,309393 1,305476 1,306391 1,299116 1,285998 1,274401 1,265668 1,246718 1,23084 1,220103 1,223898 1,220845 2013 1,212841 1,20837 1,205958 1,202231 1,202953 1,199115 1,190071 1,188407 1,182966 1,167093 1,159786 1,156548 2014 1,148623 1,144046 1,134404 1,11786 1,112852 1,117882 1,124970 1,131191 1,130513 1,130287 1,123657 1,110992 2015 1,106786 1,099420 1,093624 1,080549 1,07070 1,066433 1,05923 1,053122 1,048926 1,03424 1,016352 1,004400 2016 1,000000

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Revista Suma Economica


CONTABILIDADE E CONTROLE DE CUSTOS

O melhor método para cálculo e controle de custos. Permite ganhos imediatos com a redução de custos e aumento dos lucros. Quem calcular e controlar melhor os custos, terá mais lucros e um ano melhor. Aprenda a elaborar programas de redução de custos e melhoria dos resultados. Apresentado pelo Prof. Americo Matheus Fiorentino, o mais conceituado e experiente profissional de custos no Brasil. Na teoria e na prática.

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Estatística statistics

PRINCIPAIS HAVERES FINANCEIROS Período

Base Monetária

nov dez/13 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15

215 547 249 510 222 947 224 671 228 014 222 463 214 772 222 859 223 595 231 345 238 409 231 028 241 626 263 529 238 525 238 816 240 656 235 030 239 513 231 959 225 063 231 716 228 447 239 621 242 847 263 529

MI 314 559 344 843 312 999 315 426 309 269 308 576 303 211 305 351 301 817 306 376 311 515 312 267 326 195 351 148 321 241 318 574 314 336 305 619 304 345 304 256 298 414 296 482 294 545 297 518 310 146 333 679

Depósitos de poupança 583 697 597 912 602 767 608 080 612 885 615 952 620 301 626 947 634 329 638 452 643 389 647 479 653 702 662 700 663 691 661 401 660 047 650 496 650 375 650 618 648 915 650 622 646 606 645 788 647 105 656 557

Títulos privados (I)

M2

998 432 1 010 443 1 012 650 1 014 996 1 030 085 1 051 902 1 055 886 1 074 788 1 088 528 1 094 799 1 102 330 1 112 184 1 120 462 1 126 150 1 132 365 1 147 414 1 151 727 1 176 805 1 178 673 1 195 374 1 200 893 1 212 645 1 255 047 1 237 289 1 256 603 1 281 239

Cotas de fundos de renda fixa (2)

1 896 686 1 732 822 1 953 197 1 736 989 1 928 386 1 744 151 1 938 502 1 758 512 1 952 238 1 786 095 1 976 431 1 791 581 1 979 397 1 825 335 2 007 086 1 851 774 2 024 675 1 875 145 2 039 627 1 920 431 2 057 233 1 939 173 2 071 931 1 961 961 2 100 358 1 975 885 2 139 998 1 976 698 2 117 296 2 002 400 2 127 390 2 033 518 2 126 110 2 068 976 2 132 920 2 094 130 2 133 393 2 142 503 2 150 249 2 160 769 2 148 222 2 187 229 2 159 749 2 196 010 2 166 198 2 209 992 2 180 596 2 256 980 2 213 853 2 255 440 2 271 475 2 278 165

Operações compromissadas com títulos federais (3)

146 538 130 057 145 955 134 133 119 400 140 597 140 806 127 756 151 678 189 669 193 070 192 267 198 785 193 889 205 757 182 982 174 323 174 911 184 152 165 162 159 489 161 530 163 270 176 798 180 555 195 771

M3 3 776 047 3 820 243 3 818 491 3 831 148 3 857 733 3 908 609 3 945 538 3 986 136 4 051 498 4 149 727 4 189 477 4 226 159 4 275 028 4 310 585 4 325 452 4 343 800 4 369 409 4 401 961 4 460 048 4 476 180 4 494 940 4 517 288 4 539 460 4 614 373 4 649 848 4 745 411

Títulos federais (Selic)

Títulos estaduais e municipais

M4

609 921 635 140 619 242 630 836 645 569 624 371 624 163 728 577 679 183 683 370 673 809 706 960 735 140 707 957 740 144 714 144 770 412 760 439 774 030 806 376 833 099 776 947 778 651 765 883 780 218 813 947

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

4 385 968 4 455 383 4 437 733 4 461 983 4 503 302 4 532 981 4 569 701 4 714 713 4 730 681 4 833 098 4 863 285 4 933 118 5 010 168 5 018 541 5 065 597 5 057 944 5 139 821 5 162 400 5 234 078 5 282 556 5 328 039 5 294 235 5 318 111 5 380 256 5 430 066 5 559 357

Fonte: Banco Central do Brasil * Dados preliminares. (1) Inclui depósito a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias e letras imobiliárias. (2) Exclui lastro em títulos emitidos primariamente por instituição financeira. (3) As aplicações do setor não-financeiro em operações compromissadas estão incluídas no M3 a partir de agosto de 1999, quando eliminou-se o prazo mínimo de 30 dias, exigido em tais operações desde outubro de 1991.

REMUNERAÇÃO DO CAPITAL NOMINAL

jul ago s et out nov

REAL*

dez 15

jan 16

no ano

Bolsa (SP) -4,17 -8,33 -3,36 1,80 -1,63 -3,93 -6,79 -6,79 CDB (Pré 30 dias) (I) 0,91 0,99 1,11 1,05 1,10 1,05 1,05 1,05 Poupança (2) 0,73 0,69 0,69 0,68 0,63 0,73 0,63 0,63 Overnight (3) 1,18 1,11 1,11 1,11 1,06 1,16 1,06 1,06 Ouro (Spot-BM&F) 0,51 10,04 7,22 -0,53 -5,88 2,65 4,80 4,80 US$ Comercial 10,14 5,93 9,34 -2,65 0,63 1,82 1,68 1,68 US$ Paralelo 10,61 6,03 8,53 -3,10 -0,24 2,46 3,12 3,12 TR (4) 0,23 0,19 0,19 0,18 0,13 0,22 0,13 0,13 IGP-M (FGV) 0,67 0,28 0,95 1,89 1,52 0,49 1,14 1,14 Fonte: Bovespa, BVRJ, Bacen, BM&F, Anbid, FGV e Centro de Informações da Gazeta Mercantil. (1) Taxa líquida realizada no primeiro dia útil do mês. (2) Rendimento para cadernetas com aniversário no dia 1o do mês subsequente. (3) Taxa efetiva. (4) Taxa no período entre o dia 1o do mês ao primeiro dia do mês seguinte. (*) Em relação ao IGP-M (FGV).

38

Revista Suma Economica

dez 15

jan 16

no ano

-4,84 -8,61 -4,31 -0,09 -3,15 -4,42 0,24 0,71 0,16 -0,84 -0,42 0,56 0,06 0,41 -0,26 -1,21 -0,89 0,24 0,51 0,83 0,16 -0,78 -0,46 0,67 -0,16 9,76 6,27 -2,42 -7,40 2,16 9,47 5,65 8,39 -4,54 -0,89 1,33 9,94 5,75 7,58 -4,99 -1,76 1,97 -0,44 -0,09 -0,76 -1,71 -1,39 -0,27 -

-7,93 -0,09 -0,51 -0,08 3,66 0,54 1,98 -1,01 -

-7,93 -0,09 -0,51 -0,08 3,66 0,54 1,98 -1,01 -

jul

ago set out nov


Estatística statistics

TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (JANEIRO/16) Dólar EUA

Data 4 5 6 7 8 11 12 13 14 15 18 19 20 21 22 25 26 27 28 29

Euro

4,0387 4,0114 4,0303 4,0475 4,025 4,0153 4,0299 3,9863 4,0223 4,0402 4,0364 4,0303 4,0861 4,1558 4,1232 4,1002 4,0967 4,0448 4,0838 4,0428

Iene Japonês

Libra Esterlina

TAXAS DE CÂMBIO

Franco Suiço

4,3771 0,03392 5,9462 4,027 4,3082 0,03368 5,8835 3,974 4,3362 0,03399 5,9024 3,9963 4,3891 0,03428 5,9061 4,0374 4,3732 0,03406 5,8652 4,0319 4,3755 0,03414 5,8527 4,029 4,3712 0,03421 5,8031 4,0255 4,3239 0,03374 5,7514 3,9535 4,3899 0,03424 5,7985 4,0127 4,4285 0,03456 5,8017 4,0479 4,3981 0,03441 5,7644 4,0187 4,3906 0,03425 5,7077 4,0142 4,4579 0,03507 5,8047 4,0845 4,5032 0,03551 5,8655 4,1134 4,463 0,03482 5,9168 4,0687 4,4446 0,03463 5,8522 4,0464 4,4404 0,0346 5,8546 4,0254 4,4048 0,03413 5,7837 3,9819 4,4616 0,03436 5,8598 4,0314 4,3824 0,03325 5,7634 3,948

* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).

TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MÉDIA MENSAL) Período

Dólar EUA

Euro

Iene Japonês

Libra Esterlina

libor e prime

Franco Suiço

jan 2,382209 3,243790 0,022952 3,923304 2,635359 fev 2,38368

3,256205

0,023348

3,9481

2,66606

mar 2,326089

3,218526

0,0227184

3,864878

2,6430368

abr 2,23277

3,083785

0,0217935

3,73857

2,52974

mai 2,220882

3,049057

0,0218280

3,740119

2,4989047

jun 2,23547 3,038875 0,021901 3,778175

2,4954

jul

2,22464 3,011269 0,021864 3,797382 2,478543

ago

2,268028

set 2,332868

3,020176

0,0220347

3,787861

3,008827 0,0217404 3,803759

2,4933285 2,4916

out 2,448260 3,103778 0,0226726 3,935104 2,5696826 nov 2,548365 3,17785 0,0219185 4,020665

2,642765

dez/14 2,639363 3,252540 0,0221104 4,127359 2,7050590 jan 2,634228 3,061585 0,0222871 3,991290 2,8134428 fev 2,81645 3,194677 0,023715 4,317872 3,0085222 mar 3,139477 3,39541 0,026076 4,694031 3,2051863 abr 3,04322 3,291465 0,025459 4,555045

3,16928

mai 3,061715

3,41516

0,0253315

4,73656

3,285

jun 3,111738

3,492157

0,02516

4,849604

3,3389761

jul 3,223143

3,546195

0,0261469

5,015960

3,3780521

ago 3,514304

3,914180

0,0285828

5,474319

3,6301857

set 3,906457

4,386543

0,0325176

5,991552

4,0172476

out 3,880138

4,357085

0,03233

5,952823

4,0070095

nov 3,77646

4,044915

0,030776

5,73408

3,736225

dez/15 3,87113 4,215818 0,031823 5,803886 3,8929909 jan/16 4,05235

4,40097

0,0342925

5,83418

4,02339

Revista Suma Economica

39


Estatística statistics

R$/US$ NO FINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL) ano jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov dez

1993 15.720,00 19.858,00 25.121,00 32.268,00 41.700,00 54.336,00 71.153,00 94.652 128.070 174.000 235.980 326.105 1994 458,66 637,45 913,34 1.302,28 1.875,20 2.750,00 0,94 0,889 0,853 0,846 0,845 0,846 1995 0,842 0,851 0,896 0,913 0,906 0,922 0,936 0,951 0,954 0,962 0,967 0,973 1996 0,979 0,984 0,988 0,993 0,998 1,004 1,011 1,017 1,022 1,028 1,033 1,039 1997 1,046 1,052 1,059 1,064 1,072 1,077 1,083 1,092 1,096 1,103 1,11 1,116 1998 1,124 1,13 1,137 1,144 1,15 1,157 1,163 1,177 1,186 1,193 1,201 1,209 1999 1,983 2,065 1,722 1,661 1,724 1,769 1,789 1,916 1,922 1,953 1,923 1,789 2000 1,802 1,769 1,747 1,807 1,827 1,8 1,775 1,823 1,844 1,909 1,96 1,955 2001 1,971 2,045 2,162 2,185 2,36 2,305 2,431 2,552 2,671 2,707 2,529 2,32 2002 2,418 2,348 2,324 2,363 2,522 2,844 3,428 3,022 3,895 3,645 3,637 3,533 2003 3,526 3,563 3,353 2,89 2,966 2,872 2,965 2,966 2,923 2,856 2,949 2,889 2004 2,941 2,914 2,909 2,945 3,129 3,107 3,027 2,934 2,857 2,856 2,731 2,654 2005 2,693 2,595 2,666 2,531 2,404 2,35 2,39 2,364 2,222 2,254 2,207 2,341 2006 2,216 2,135 2,172 2,089 2,3 2,164 2,176 2,139 2,174 2,143 2,169 2,138 2007 2,125 2,118 2,05 2,034 1,929 1,926 1,878 1,962 1,839 1,744 1,784 1,771 2008 1,76 1,683 1,749 1,687 1,629 1,592 1,567 1,634 1,914 2,115 2,333 2,337 2009 2,316 2,378 2,315 2,178 1,973 1,952 1,873 1,886 1,778 1,744 1,75 1,741 2010 1,874 1,811 1,781 1,731 1,817 1,801 1,757 1,756 1,694 1,701 1,716 1,666 2011 1,673 1,661 1,629 1,573 1,58 1,561 1,556 1,587 1,854 1,688 1,811 1,876 2012 1,739 1,709 1,822 1,892 2,022 2,021 2,050 2,037 2,031 2,031 2,107 2,043 2013 1,988 1,975 2,014 2,002 2,132 2,216 2,290 2,372 2,230 2,203 2,325 2,343 2014 2,426 2,333 2,263 2,236 2,239 2,202 2,267 2,240 2,451 2,444 2,560 2,656 2015 2,662 2,878 3,208 2,994 3,179 3,103 3,394 3,647 3,973 3,859 3,851 3,905 2016 4,043

REAL/DÓLAR (MÉDIA MENSAL) ano jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov dez

1993 14.059,14 17.868,59 22.469,25 28.728,94 37.040,31 48.106,46 62.773,24 82,74 111,189 151,225 205,801 279,3852 1994 390,823 550,807 768,12 1.109,56 1.585,48 2.296,26 0,933 0,899 0,865 0,846 0,842 0,85 1995 0,847 0,841 0,889 0,912 0,897 0,914 0,929 0,942 0,953 0,96 0,963 0,968 1996 0,975 0,981 0,986 0,99 0,995 1,001 1,007 1,013 1,019 1,025 1 1,037 1997 1,043 1,049 1,057 1,061 1,068 1,075 1,081 1,088 1,094 1,1 1,107 1,114 1998 1,12 1,127 1,133 1,141 1,148 1,155 1,161 1,172 1,181 1,188 1,194 1,206 1999 1,502 1,914 1,897 1,694 1,684 1,765 1,8 1,881 1,898 1,97 1,93 1,843 2000 1,804 1,775 1,742 1,768 1,828 1,808 1,798 1,809 1,839 1,88 1,948 1,963 2001 1,955 2,002 2,089 2,192 2,297 2,376 2,466 2,511 2,672 2,74 2,543 2,363 2002 2,378 2,42 2,347 2,32 2,48 2,714 2,935 3,11 3,342 3,806 3,576 3,626 2003 3,438 3,591 3,447 3,119 2,956 2,883 2,88 3,002 2,923 2,861 2,914 2,925 2004 2,852 2,93 2,905 2,906 3,1 3,129 3,037 3,003 2,891 2,853 2,786 2,718 2005 2,625 2,598 2,705 2,579 2,453 2,413 2,373 2,368 2,294 2,256 2,211 2,285 2006 2,274 2,162 2,152 2,129 2,178 2,248 2,189 2,156 2,169 2,148 2,158 2,15 2007 2,138 2,096 2,089 2,032 1,982 1,932 1,883 1,966 1,899 1,801 1,77 1,786 2008 1,774 1,728 1,707 1,689 1,66 1,619 1,591 1,612 1,799 2,173 2,266 2,394 2009 2,307 2,313 2,314 2,206 2,061 1,957 1,933 1,845 1,82 1,738 1,726 1,75 2010 1,78 1,841 1,786 1,756 1,813 1,806 1,77 1,759 1,719 1,683 1,713 1,693 2011 1,675 1,668 1,659 1,586 1,613 1,587 1,564 1,597 1,75 1,772 1,79 1,837 2012 1,79 1,718 1,795 1,855 1,986 2,049 2,029 2,029 2,028 2,030 2,068 2,078 2013 2,031 1,973 1,983 2,002 2,035 2,173 2,252 2,342 2,270 2,189 2,295 2,345 2014 2,382 2,384 2,326 2,233 2,221 2,235 2,225 2,268 2,333 2,448 2,548 2,639 2015 2,634 2,816 3,139 3,043 3,062 3,112 3,223 3,514 3,906 3,880 3,776 3,871 2016 4,052 - Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$). - Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros. - Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$). - Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros. - Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros. - Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.

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