Revistasumaeconomicaagosto 2015

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Consultoria e Publicações

Meta fiscal revista

Tensão política e econômica permanece

ISSN 0100-8595 - Edição 447 - Agosto de 2015

Suma Economica Revista


Saiba como identificar e aproveitar oportunidades, controlar custos, diminuir riscos e avaliar os rumos da empresa. Um orçamento operacional e de vendas bem feito precisa envolver todo o pessoal-chave de sua empresa: finanças, RH, logística, marketing, vendas, produção e pessoal de apoio.

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O Estado da Economia the state of the economy

N

Tensão política e econômica

os últimos meses ficou mais tenso o ambiente político e econômico. O conflito entre a Presidência e o Congresso acirrou-se. Ao mesmo tempo, a falta de habilidade política de Joaquim Levy, que já se manifestava desde que aceitou o cargo, foi se agravando. E ficou pior, na medida em que não conseguiu cortar gastos públicos e propôs aumentar os tributos, em um ambiente de crise, em que empresas atrasam impostos e a cada mês demitem mais de cem mil empregados. Nesta situação, já era claro que o governo não alcançaria as metas fiscais até o fim deste ano, pois não consegue cortar despesas, e o aumento da carga tributária - que já é muito pesada - encontra resistências. O anúncio da redução das metas de superávit - para quase Zero - aumentou ainda mais as incertezas e deixou claro que a crise se estenderá até o fim de 2016. No decorrer dos próximos meses até o fim do Natal, as atividades econômicas tendem a uma pequena recuperação por motivos sazonais. Em seguida voltam a cair com uma intensidade que vai depender da liquidez na economia. O “fundo do poço”, provavelmente, será o primeiro trimestre de 2016, após o qual a economia iniciará uma retomada tímida em relação ao baixíssimo patamar das atividades do primeiro trimestre. Na prática estará se recuperando das perdas ocorridas entre janeiro de 2015 e março de 2016. Contudo, não se pode afastar a possibilidade de a crise se estender, pois os seguintes fatores podem complicar, ainda mais, a economia brasileira: (i) uma perda do grau de investimento do país: (ii) uma redução sensível do crescimento na China; (iii) um aumento superior ao esperado nos juros americanos e, ou: (iv) o agravamento da situação política no Brasil. Neste contexto, os juros no mercado interno estão altíssimos e continuarão inibindo investimentos. E o consumo, com a redução no emprego e no crédito, continuará caindo. O único fator, neste momento, que impulsiona a economia é a desvalorização do real. O dólar superior a R$ 3,40 estimula a indústria nacional, que começa a ocupar os espaços de mercado que antes eram supridos pelos importados. Ao mesmo tempo, começa a viabilizar as exportações de manufaturas e recompõe a renda dos milhões de produtores de commodities agrícolas, cujos preços caíram no mercado internacional. Nesta situação, a renda nos estados com a indústria voltada para o mercado interno, ou de manufaturas voltadas para a exportação, como São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e partes de Minas Gerais, tende a uma recuperação mais rápida. As regiões agrícolas do Paraná e do Centro-Oeste, mantendo-

se o dólar competitivo, iniciam a recuperação após a colheita da próxima safra de verão. Por outro lado, os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo (em menor escala) continuarão sofrendo muito com a parada que ocorre na indústria do petróleo, devido aos problemas da Petrobras e ao baixo preço do petróleo no mercado internacional. Nos demais estados, a recuperação dependerá do peso de cada um dos setores já citados. Na área internacional, duas importantes mudanças políticas trarão mudanças com impactos na economia da América Latina e no Brasil. A primeira é a volta do Irã ao mercado internacional, que continuará pressionando os preços de petróleo para baixo, considerando os custos de produção e as reservas do país. A segunda é a abertura dos EUA em relação a Cuba, que é similar à proposta de Nixon à China em décadas passadas, o que a curto prazo vais desestabilizar o atual governo da Venezuela. A médio vai esvaziar o Mercosul e, a longo prazo, transformará Cuba no maior destino turístico dos EUA, como já foi no passado. Considerando a situação atual e os cenários para a economia, as suas atenções devem estar voltadas para: • Manter o caixa, manter preços de todas as linhas de produtos reajustados de acordo com a inflação projetada; reduzir a produção e os custos para se adequar a demanda atual; se preparar para uma recessão que pode ser prolongada. • Inflação entre 9% e 10% no fim deste ano. Inflação média de 7% em 2016. • Juros altíssimos, oferta de crédito limitada no mercado interno. • Dólar em R$ 3,40, tendendo para o intervalo de R$ 3,60 a R$ 3,80, aumentando muito as amortizações e os juros das empresas com financiamentos em moeda estrangeira; mas, ao mesmo tempo, é a chave para o início da recuperação econômica. • A intensidade da crise será sentida de forma diferente em cada estado. Quanto maior a participação da indústria de petróleo, ou da construção civil, bens de capital e produtos industriais de maior valor agregado, maior será o impacto da crise. Nos demais, o impacto será menor. • Na crise, mantendo-se a valorização do dólar, alguns segmentos, como a indústria de bens de consumo de baixo valor unitário, irão crescer. • Com os juros no patamar atual, as ações enfrentam uma concorrência atroz. Só papéis de pouquíssimas empresas, com excepcional posição financeira e de mercado, têm chance de subir, ou se manter. No todo, a pressão para baixo é muito grande.

Revista Suma Economica

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Índice

Dólar a R$ 3,40, e subindo!

06 08

BRIEFINGS PRINCIPAIS INDICADORES

Meta fiscal revista Tensão política e econômica permanece

Suma Economica Revista

TAXA DE JUROS

18

Inflação, liquidez, juros e recessão

12 22

China gera clima de incerteza na bolsa

23

Produção mundial de aço em queda

35 36

CÂMBIO & COMÉRCIO EXTERIOR Pegando pesado

33 Suma Economica

Semestre bastante positivo

38 40

Demanda por crédito tem alta sazonal

China mantém desaceleração estável

AGRÍCOLA E COMMODITIES

ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS

ATENDIMENTO: Maristella Orlando - atendimento@suma.com.br

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O ESTADO DA ECONOMIA Tensão política e econômica

THE STATE OF THE ECONOMY Political and economic tension

ANÁLISE DA CONJUNTURA Cenário durante a crise começa a se desenhar

ESTATÍSTICA

A revista SUMA ECONOMICA é uma publicação mensal da COP EDITORA LTDA.

CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE: (0xx21) 2501-2001 www.sumaeconomica.com.br

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05

Maior participação do agronegócio nas exportações

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03

ECONOMIA INTERNACIONAL

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TRADUÇÃO: Melanie Siqueira

Tensão política e econômica permanece

Capitalização mantém ritmo

DIRETOR: Alexis Cavicchini - alexis@suma.com.br

COLABORAÇÃO: Alexis Cavichini Filho - Jorge Clapp

Meta fiscal revista

FUNDOS DE INVESTIMENTO

VENDAS DO COMÉRCIO

24 PRODUÇÃO INDUSTRIAL

28

Consultoria e Publicações

SEGUROS

AÇÕES

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EVOLUÇÃO E PREVISÕES

ISSN 0100-8595 - Edição 447 - Agosto de 2015

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FATOS, TENDÊNCIAS & OPORTUNIDADES

CIRCULAÇÃO: Otacílio Vieira Filho RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648 TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.


The State of the Economy o estado da economia

I

Political and Economic Tension

n recent months the political and economic situation are getting tense day by day. The conflict between the presidency and Congress escalated. At the same time, the lack of political ability of Joaquim Levy, which was already manifested since he accepted the post, is worsening. It aggravated since the government failed to cut public spending, and proposed raising taxes in a crisis environment, in which companies delay tax payment, and dismiss over a hundred thousand employees every month. In this situation, it was clear that the government would not achieve the fiscal targets by the end of year, since it has not cut spending, and the aim to increase the tax burden - which is already very heavy - meets resistance. The announcement of the reduction in surplus targets - to close to zero - further increased uncertainty and made it clear that the crisis will last until the end of 2016. Over the coming months until the end of Christmas, economic activities tend to a small recovery for seasonal reasons. Next they will turn to fall; its intensity depending on the liquidity in the economy. The “bottom” will probably be the first quarter of 2016, after which the economy will initiate a timid recovery in relation to the very low level of the first quarter activities. In practice it will be recovering the losses from January 2015 to March 2016. However, one cannot exclude the possibility of an extended crisis because the following factors can complicate even further the Brazilian economy: (i) a loss of the country’s investment grade: (ii) a significant reduction of growth in China ; (Iii) a higher than expected increase in US interest rates; and/or: (iv) worsening political situation in Brazil. In this context, interest in the domestic market is very high and will continue inhibiting investments. Consumption, considering a reduction in employment and credit, will continue to fall. The only factor at this point that drives the economy is the devaluation of the BRL. The dollar over R$ 3.40 stimulates domestic industry, which begins to occupy the market space that was previously supplied by imports. At the same time, it enables exports of manufactured goods and restores the income of millions of producers of agricultural commodities, whose prices have dropped in the international market. In this situation, the income from states that have an industry focused on the domestic market, or export-oriented manufacturing goods such as São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina and parts of Minas Gerais, tend to a faster

recovery. Agricultural regions of Paraná and the Midwest, while the dollar remains competitive, will begin recovery after next summer’s harvest. On the other hand, the states of Rio de Janeiro and Espírito Santo (to a lesser extent) continue to suffer a lot from the halt that takes place in the oil industry due to Petrobras problems and low oil prices in the international market. As to other states, the recovery will depend on the weight of each of the aforementioned sectors. On the international front, two important political transformations will bring changes with impacts on the economy of Latin America and Brazil. The first is the return of Iran to the international market, which will continue pushing oil prices down, considering the costs and the country’s reserves. The second is the US opening towards Cuba, which is similar to the proposal of Nixon to China in past decades. This should destabilize the current government of Venezuela in the short term. In time, it will extenuate Mercosul, and in the long run, transform Cuba in the largest US tourist destination, as it has been in the past.

Considering the current situation and scenarios for the economy, your attention should be directed to: • Keep cash, keep prices of all lines of products adjusted according to the projected inflation; reduce production and costs to suit the current demand; prepare for a recession which may be prolonged. • Inflation between 9% and 10% later this year. Average inflation of 7% in 2016. • Very high interest, limited credit supply in the domestic market. • Dollar at R$ 3.40, tending to a range around R$ 3.60 to R$ 3.80, greatly increasing depreciation and interest of companies with foreign currency loans; but at the same time, it is key to the beginning of economic recovery. • The intensity of the crisis will be felt differently in each state. The higher the share of oil or construction industry, capital goods, and industrial products with higher added value, the greater the impact of the crisis. As for other states, it will not hit as hard. • In crisis, if dollar appreciation is maintained, some segments - such as consumer goods of low unit value - will grow. • With interest rates at the current level, shares face a cruel competition. Only few companies with outstanding financial and market position have a chance to grow or preserve current market condition. Overall, the downward pressure is too big.

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Briefings

Receita do setor de serviços De acordo com o IBGE, a receita do setor de serviços cresceu 1,1% em maio, na comparação com o mesmo mês de 2014. Em 12 meses o resultado apontou uma alta de 3,8% e, no ano, 2,3%. O destaque, pelo terceiro mês consecutivo, ficou para Serviços de Transporte Aquaviário com alta de 23,4% no quinto mês do ano. No ano, alta ficou em 16,6%. Outro destaque de maio foi para Serviços Administrativos e complementares, com crescimento de 8,9%. Pelo lado negativo, queda de 10,2% em Serviços Audiovisuais, de Edição e Agências de Notícias. Por estado, os destaques foram Rondônia, com alta de 12,9% na receita de serviços, seguido pelo estado da Bahia, com crescimento de 6,5%.

Comportamento da Demanda por crédito por parte das empresas De acordo com o Serasa Experian, a demanda das empresas por crédito cresceu 1,9% em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado. Frente a maio deste ano, houve queda de 0,5%. No quadrimestre, alta de 3,8%. Por porte de empresa, apenas a categoria de Micro e Pequenas Empresas apresentou alta: 3,5%. Médias e Grandes Empresas tiveram quedas significativas, de 20,6% e 17,1%, respectivamente. Frente ao mês de maio, todos os três portes tiveram queda. No semestre, as MPE tiveram alta de 5,2%. Na análise por setor, houve queda na procura por crédito do setor industrial, em 9,3% frente a maio. Comércio e Serviços fecharam junho em alta na mesma base de comparação. Na comparação com maio, estabilidade em Serviços e queda na demanda por crédito na Indústria e no Comércio. No resultado acumulado do ano, a indústria permanece com queda na demanda por crédito: -6,1%. Serviços e Comércio terminaram o semestre com altas de 5,5% e 4,7%, respectivamente. Na pesquisa por região, quedas no Nordeste e no Centro-Oeste frente ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com maio, retração apenas na demanda das empresas nordestinas por crédito. O resultado acumulado aponta liderança para a região Norte, com alta de 6,0%. Todas as outras também têm altas acumuladas no semestre.

Exportações de café crescem Quinto maior produto exportado do agronegócio brasileiro,no primeiro semestre deste ano, as exportações de café geraram uma receita de US$ 3,16 bilhões, alta de 8,68%. No mesmo período do ano passado, a receita obtida foi de US$ 2,9 bilhões. Em volume, foram 17,7 milhões de sacas de 60 kg no primeiro semestre, o que representou uma alta de 0,34%, sobre o resultado do mesmo período de 2014. Os principais destinos foram União Europeia, EUA e Japão.

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Fatos, Tendências & Oportunidades

facts, trends and opportunities Por Alexis Cavicchini, Editor

Dólar a R$ 3,40, e subindo! A alta do dólar, na situação atual da economia brasileira, não é problema. É solução. A paridade irreal do câmbio, por mais de dez anos, não segurou a inflação. Porém, arrasou a indústria. Com o dólar a R$ 3,40 e podendo caminhar para o intervalo de R$ 3,60 a R$ 3,80, a indústria reage no mercado interno e as exportações voltam a ficar viáveis. Além disto, ainda mantém a renda da agropecuária, onde se concentra a maior parte da população economicamente ativa do país. Nos próximos meses, se a economia chinesa desacelerar, caem os preços das commodities. E, se os juros americanos subirem, os preços também caem. Considerando que neste ano haverá a perda de mais de 1,2 milhão de empregos urbanos, se a valorização do dólar não mantiver a renda do campo, haverá um êxodo rural das áreas agrícolas para as pequenas e médias cidades próximas ao local de origem do fluxo migratório, como tem ocorrido todas as vezes em que há uma grande queda na renda do campo. Havendo uma perda de renda, ocorrerá um deslocamento de centenas de milhares de pessoas para os pequenos centros urbanos, entre março (fim da safra de verão) e julho de 2016, o que tornaria mais difícil a situação das alianças políticas ligadas ao governo que disputarão as eleições municipais. Logo, se o governo agir racionalmente, seguirá com a valorização do dólar para manter os empregos urbanos e rurais.

Bolsa e preços das ações O mercado brasileiro está encolhendo. Atualmente, o volume diário de negócios é inferior ao de 2010. E tende a continuar caindo. Como consequência, também se reduziram os lançamentos de ações, debêntures e correlatos. No primeiro semestre de 2014 foram emitidos R$ 135,6 bilhões nestes papéis. No mesmo período deste ano, foram apenas R$ 71,5 bilhões. Uma que de quase 50%. Com a Selic em 14,25% a.a., com o risco de alta dos juros nos EUA e com a desaceleração, mesmo que moderada, na China, além dos problemas na economia brasileira, o mercado ficará muito pesado nos próximos meses. Isto pode gerar um bom ponto de compra no primeiro trimestre se 2016. Até lá, todo cuidado é pouco. E ficar vendido, mantendo os investimentos em renda fixa é a posição mais conservadora. E para quem quer manter a posição já comprada, um “hedge” vendido em índice ou outras posições é uma medida defensiva.

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Principais Indicadores main index

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Principais Indicadores main index

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Principais Indicadores main index

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Principais Indicadores main index

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Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IGP-M

IGP-M/FGV

Período

12

Índice

No mês

12 meses

dez 94 107,45 0,84 1.246,62 - - - - 111,08 2,87 dez 95 123,82 0,71 15,24 121,01 2,66 - 38,96 138,62 1,34 dez 96 135,20 0,73 9,19 152,67 1,73 26,16 23,87 151,87 0,87 dez 97 145,66 0,84 7,74 189,10 2,80 23,86 42,08 166,59 1,31 dez 98 148,27 0,45 1,79 238,65 2,20 26,20 32,92 179,56 0,74 dez 99 178,08 1,81 20,11 297,55 1,55 24,68 20,98 189,84 0,30 dez 00 195,80 0,63 9,95 347,44 1,16 16,76 15,39 193,77 0,10 dez 01 216,11 0,22 10,37 406,04 1,34 16,87 18,02 198,18 0,20 dez 02 270,78 3,75 25,30 480,32 1,65 118,29 24,90 203,78 0,36 dez 03 294,32 0,61 8,69 587,23 1,33 22,26 16,50 213,29 0,19 dez 04 330,87 0,74 12,42 679,68 1,44 15,74 17,75 217,19 0,24 dez 05 334,84 -0,01 1,21 804,19 1,41 18,33 18,00 223,35 0,23 dez 06 347,73 0,32 3,83 921,17 0,96 14,55 13,25 227,90 0,15 dez 07 374,66 1,76 7,75 1.205,63 0,82 11,49 11,25 231,23 0,06 dez 08 411,40 -0,13 9,81 1.146,81 1,06 11,81 13,75 234,98 0,21 dez 09 404,36 -0,26 -1,72 1.255,13 0,71 9,45 8,75 236,46 0,05 dez 10 450,14 0,69 11,32 1.373,81 0,87 9,46 10,75 238,10 0,14 dez 11 473,09 -0,12 5,10 1.525,51 0,85 11,04 11,00 240,95 0,09 dez 12 510,04 0,68 7,82 1.649,82 0,51 8,15 7,25 241,64 0,00 ago 14 546,56 -0,27 4,88 1.889,09 0,81 9,46 11,00 243,34 0,06 set 14 547,65 0,20 3,54 1.905,14 0,85 9,66 11,00 243,56 0,09 out 14 549,18 0,28 2,95 1.921,72 0,87 9,80 11,00 243,80 0,10 nov 14 554,57 0,98 3,65 1.936,90 0,79 9,92 11,25 243,93 0,05 dez 14 558,00 0,62 3,69 1.954,33 0,90 10,12 11,75 244,19 0,11 jan 15 562,25 0,76 3,96 1.971,34 0,87 10,21 12,25 244,41 0,09 fev 15 563,76 0,27 3,85 1.986,52 0,77 10,24 12,25 244,46 0,02 mar 15 569,29 0,98 3,15 2.004,79 0,92 10,47 12,75 244,78 0,13 abr 15 575,95 1,17 3,54 2.022,83 0,90 10,65 12,75 245,05 0,11 mai 15 578,31 0,41 4,10 2.041,24 0,91 10,77 13,25 245,34 0,12 jun 15 582,19 0,67 5,58 2.061,65 1,00 10,99 13,75 245,79 0,18 jul 15 586,20 0,69 6,96 2.083,92 1,08 11,21 13,75 246,35 0,23 PREVISÕES ago 15 588,55 0,40 7,39 2.106,01 1,06 12,39 14,25 246,89 0,22 set 15 590,02 0,25 7,95 2.127,70 1,03 12,63 14,25 247,39 0,20 out 15 592,08 0,35 8,11 2.148,98 1,00 12,80 14,25 247,86 0,19 nov 15 594,16 0,35 8,19 2.170,25 0,99 12,93 14,25 248,3 0,18 dez 15 596,53 0,40 7,57 2.191,52 0,98 13,15 14,25 248,75 0,18 jan 16 600,11 0,60 7,55 2.213,22 0,99 13,25 14,25 249,22 0,19 fev 16 603,11 0,50 7,27 2.234,69 0,97 13,36 14,25 249,65 0,17 mar 16 605,83 0,45 7,46 2.256,59 0,98 13,60 14,25 250,10 0,18 abr 16 608,86 0,50 6,95 2.278,48 0,97 13,65 14,25 250,52 0,17 mai 16 611,29 0,40 6,14 2.300,35 0,96 13,72 14,25 250,92 0,16 jun 16 614,04 0,45 6,18 2.322,20 0,95 13,76 14,25 251,30 0,15 jul 16 616,50 0,40 5,89 2.344,26 0,95 13,71 14,25 251,67 0,15

949,76 31,62 7,93 9,69 7,78 5,73 2,07 2,27 2,83 4,67 1,83 2,84 2,04 1,46 1,62 0,63 0,69 1,20 0,29 0,68 0,76 0,77 0,80 0,86 0,84 0,81 0,91 0,97 1,03 1,17 1,30

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No mês

12 meses

Índice

TBF SELIC TR

No mês

12 meses

Ao Ano

Índice

1,52 1,66 1,76 1,85 1,98 2,06 2,14 2,30 2,34 2,40 2,43 2,40


Evolução e Previsões - Câmbio

progression & previsions - exchange rates

DÓLAR X EURO

US$-OFICIAL US$-MÉDIO US$-PARALELO

Período Valor Final

No mês

No Ano

12 meses Valor Final

No mês

No Ano

12 meses Valor Final

No mês

12 meses

Ágio

dez 94

0,846

0,10

613,28

613,28

0,850

0,95

598,62

598,62

0,878

2,06

642,7

3,77

dez 95

0,973

0,61

14,98

14,98

0,968

0,52

13,85

13,85

1,000

2,56

13,94

2,83

dez 96

1,039

0,6

6,88

6,88

1,037

0,67

7,15

7,15

1,120

2,28

11,99

7,75

dez 97

1,116

0,59

7,40

7,40

1,114

0,63

7,48

7,48

1,215

4,29

8,48

8,83 6,73

dez 98

1,209

0,6249

8,25

8,25

1,206

1,01

8,26

8,26

1,290

3,21

6,16

dez 99

1,789

-6,95

48,06

48,06

1,843

-4,51

52,75

52,75

1,950

-3,46

51,21

9,00

dez 00

1,955

-0,21

9,30

9,30

1,963

0,77

6,53

6,53

2,180

5,31

11,75

11,49

dez 01

2,320

-8,24

18,69

18,69

2,363

-7,08

20,37

20,37

2,600

-1,52

19,28

12,05

dez 02

3,533

-2,86

52,26

52,26

3,626

1,39

53,43

53,43

3,670

1,94

41,16

3,88

dez 03

2,889

-2,03

-18,23

-18,23

2,925

0,41

-19,32

-19,32

3,000

0,00

-18,26

3,84

dez 04

2,654

-2,81

-8,13

-8,13

2,718

-2,44

-7,08

-7,08

3,030

-0,33

1,00

14,16

dez 05

2,341

6,07

-11,79

-11,79

2,285

3,34

-15,93

-15,93

2,530

3,27

-16,50

8,09

dez 06

2,138

-1,42

-8,67

-8,67

2,150

0,09

-5,91

-5,91

2,300

-4,17

-9,09

7,57

dez 07

1,771

-0,73

-17,17

-17,17

1,786

0,90

-16,93

-16,93

2,000

0,00

-13,04

12,91

dez 08

2,337

0,17

31,96

31,96

2,394

5,69

34,04

34,04

2,500

11,11

25,00

6,97

dez 09

1,741

-0,51

-25,50

-25,50

1,750

0,81

-26,90

-26,90

1,860

0,54

-25,60

6,82

dez 10

1,666

-2,91

-4,31

-4,31

1,693

-1,17

-3,26

-3,26

1,820

0,00

-2,15

9,24

dez 11

1,876

3,59

12,61

12,61

1,837

2,62

8,51

8,51

2,030

5,18

11,54

8,22

dez 12

2,043

-3,04

8,90

8,90

2,078

0,48

13,12

13,12

2,180

-3,54

7,39

6,70 7,55

dez 13

2,343

0,77

14,68

14,68

2,345

2,18

12,85

12,85

2,520

1,20

15,6

set 14

2,451

9,42

4,61

9,91

2,333

2,86

-0,51

2,78

2,640

10,46

10,92

7,71

out 14

2,444

-0,28

4,31

10,94

2,448

4,93

4,39

11,83

2,590

-1,89

8,82

5,97

nov 14

2,560

4,74

9,26

10,11

2,548

4,08

8,66

11,02

2,750

6,18

10,44

7,42

dez 14

2,656

3,75

13,36

13,36

2,639

3,57

12,54

12,54

2,860

4,00

13,49

7,68

jan 15

2,662

0,22

0,23

9,73

2,634

-0,19

-0,19

10,58

2,860

0,00

10,00

7,44

fev 15

2,878

8,11

8,36

23,36

2,816

6,91

6,71

18,12

3,060

6,99

22,89

6,32

mar 15

3,208

11,46

20,78

41,76

3,139

11,47

18,95

34,95

3,400

11,11

40,50

5,98

abr 15

2,994

-6,67

12,73

33,90

3,043

-3,06

15,31

3,21

3,210

-5,59

34,31

7,21

mai 15

3,179

6,18

19,69

41,98

3,062

0,62

16,03

37,87

3,370

4,98

39,26

6,01

jun 15

3,013

-2,39

13,44

36,83

3,112

1,63

17,92

39,24

3,300

-2,08

39,83

6,34

jul 15

3,394

9,38

27,79

49,71

3,223

3,57

22,13

44,85

3,650

0,30

35,10

7,54

PREVISÕES ago 15

3,400

0,18

28,01

51,79

3,390

5,18

28,46

49,47

3,650

0,30

38,91

7,50

set 15

3,410

0,29

28,39

39,13

3,400

0,29

28,84

45,74

3,670

0,30

26,14

7,50 7,50

out 15

3,430

0,59

29,14

40,34

3,420

0,59

29,59

39,71

3,690

0,30

28,96

nov 15

3,440

0,29

29,52

34,38

3,435

0,44

30,16

34,81

3,700

0,60

22,18

7,50

dez 15

3,460

0,58

30,27

30,27

3,450

0,44

30,73

30,73

3,720

0,60

18,18

7,50

jan 16

3,480

0,58

0,58

30,73

3,470

0,58

0,58

31,74

3,740

0,00

18,18

7,50

fev 16

3,490

0,29

0,87

21,26

3,480

0,29

0,87

23,58

3,750

0,30

10,78

7,50 7,50

mar 16

3,500

0,29

1,16

9,10

3,495

0,43

1,30

11,34

3,760

0,00

-0,29

abr 16

3,510

0,28

1,45

17,23

3,500

0,14

1,45

15,02

3,770

0,29

5,92

7,50

mai 16

3,520

0,28

1,73

10,73

3,515

0,43

1,30

14,79

3,780

0,29

1,19

7,50

jun 16

3,530

0,28

2,02

17,16

3,520

0,14

2,03

13,11

3,790

0,29

3,64

7,50

jul 16

3,550

0,57

2,60

4,60

3,540

0,57

2,61

9,84

3,810

0,53

3,32

7,50

Revista Suma Economica

13


Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IPCA

INPC

Período

14

Índice

No mês

IPCA

12 meses

Índice

No mês

DIEESE

12 meses

Índice

No mês

IPC - FIPE

12 meses

Índice

No mês

dez 94 1.029,32 1,70 929,32 1.016,43 1,71 916,43 110,23 2,37 1.082,94 118,30 1,25 dez 95 1.255,58 1,65 21,98 1.244,20 1,56 22,41 161,15 1,89 46,19 145,71 1,21 dez 96 1.370,05 0,33 9,12 1.363,20 0,47 9,56 183,81 0,38 14,07 160,34 0,17 dez 97 1.429,51 0,57 4,34 1.434,42 0,43 5,22 195,05 0,18 6,11 168,07 0,57 dez 98 1.465,07 0,42 2,49 1.458,17 0,33 1,66 195,97 0,15 0,47 165,07 -0,12 dez 99 1.588,58 0,74 8,43 1.588,53 0,60 8,94 214,73 0,80 9,57 179,32 0,49 dez 00 1.672,33 0,55 5,27 1.683,43 0,59 5,97 230,22 0,82 7,21 187,18 0,26 dez 01 1.830,22 0,74 9,44 1.812,61 0,65 7,67 251,93 -0,16 9,43 200,51 0,25 dez 02 2.100,00 2,70 14,74 2.039,73 2,10 12,53 284,51 2,39 12,93 220,40 1,83 dez 03 2.318,06 0,54 10,38 2.229,43 0,52 9,30 311,69 0,32 9,55 238,40 0,42 dez 04 2.460,23 0,86 6,13 2.398,88 0,86 7,60 335,68 0,54 7,70 254,06 0,67 dez 05 2.584,41 0,40 5,05 2.535,37 0,36 5,69 350,90 0,19 4,53 265,55 0,29 dez 06 2.657,12 0,62 2,81 2.615,02 0,48 3,14 359,89 0,65 2,56 272,30 1,04 dez 07 2.794,11 0,97 5,16 2.731,58 0,74 4,46 377,15 1,09 4,79 284,21 0,82 dez 08 2.975,21 0,29 6,48 2.892,81 0,28 5,90 400,83 0,10 6,28 301,75 0,16 dez 09 3.097,60 0,24 4,11 3.017,55 0,37 4,31 417,02 0,08 4,04 312,76 0,18 dez 10 3.297,87 0,60 6,47 3.195,86 0,63 5,91 445,82 0,65 6,91 332,82 0,54 dez 11 3.498,38 0,51 6,08 3.403,69 0,50 6,50 473,04 0,50 6,11 352,14 0,61 dez 12 3.715,20 0,74 6,20 3.602,42 0,79 5,84 503,34 0,43 6,41 370,14 0,78 dez 13 3.921,86 0,72 5,56 3.815,35 0,92 5,91 533,69 0,44 6,03 384,54 0,65 ago 14 4.083,03 0,18 6,35 3.968,57 0,25 6,51 559,66 0,02 6,73 398,28 0,34 set 14 4.103,04 0,49 6,59 3.991,20 0,57 6,75 560,95 0,23 6,72 399,11 0,21 out 14 4.118,63 0,38 6,34 4.007,96 0,42 6,59 563,75 0,50 6,58 400,59 0,37 nov 14 4.140,46 0,53 6,33 4.028,40 0,51 6,56 566,68 0,52 6,65 403,35 0,69 dez 14 4.166,13 0,62 6,23 4.059,82 0,78 6,41 569,63 0,52 6,73 404,56 0,30 jan 15 4.227,79 1,48 7,13 4.110,16 1,24 7,14 574,47 0,85 5,58 411,12 1,62 fev 15 4.276,83 1,16 7,68 4.160,31 1,22 7,70 582,51 1,40 6,41 416,13 1,22 mar 15 4.341,41 1,51 8,42 4.215,22 1,32 8,13 589,85 1,26 6,89 419,05 0,70 abr 15 4.372,23 0,71 8,34 4.245,15 0,71 8,17 593,10 0,55 6,87 423,66 1,10 mai 15 4.415,52 0,99 8,76 4.276,56 0,74 8,47 596,48 0,57 7,33 426,28 0,62 jun 15 4.449,52 0,77 9,31 4.310,35 0,79 8,89 601,31 0,81 8,19 428,29 0,47 PREVISÕES jul 15 4.478,44 0,65 9,88 4.336,21 0,60 9,54 604,02 0,45 7,95 430,00 0,40 ago 15 4.496,35 0,40 10,12 4.353,56 0,40 9,70 606,43 0,40 8,36 431,50 0,35 set 15 4.514,34 0,40 10,02 4.373,15 0,45 9,57 609,16 0,45 8,60 433,01 0,35 out 15 4.536,91 0,50 10,16 4.392,83 0,45 9,60 612,21 0,50 8,60 434,75 0,40 nov 15 4.561,86 0,55 10,18 4.414,79 0,50 9,59 614,96 0,45 8,52 436,70 0,45 dez 15 4.580,11 0,40 9,94 4.430,24 0,35 9,12 618,04 0,50 8,50 438,67 0,45 jan 16 4.603,01 0,50 8,88 4.452,39 0,50 8,33 622,05 0,65 8,28 440,20 0,35 fev 16 4.630,63 0,60 8,27 4.476,88 0,55 7,61 626,41 0,70 7,54 441,96 0,40 mar 16 4.658,41 0,60 7,30 4.501,50 0,55 6,79 630,48 0,65 6,89 443,95 0,45 abr 16 4.684,03 0,55 7,13 4.524,01 0,50 6,57 634,58 0,65 6,99 445,51 0,35 mai 16 4.707,45 0,50 6,61 4.544,37 0,45 6,26 638,70 0,65 7,08 447,29 0,40 jun 16 4.730,99 0,50 6,33 4.564,82 0,45 5,90 642,85 0,65 6,91 449,08 0,40

Revista Suma Economica

12 meses 941,25 23,17 10,04 4,83 -1,79 8,64 4,38 7,13 9,92 8,17 6,57 4,53 2,54 4,37 6,17 3,65 6,41 5,80 5,11 3,89 5,49 5,45 5,33 5,57 5,21 5,92 6,65 6,61 7,21 7,61 8,07 8,33 8,34 8,49 8,53 8,27 8,43 7,07 6,21 5,94 5,16 4,93 4,85


Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IGP-DI

IGP - FGV

Período

Índice

No mês

IPA - FGV

12 meses

Índice

No mês

IPC - FGV

12 meses

Índice

No mês

INCC - FGV

12 meses

Índice

No mês

12 meses

dez 94 107,32 0,57 1.092,67 107,01 0,17 1.029,19 108,58 1,11 1.240,92 105,48 1,32 dez 95 123,10 0,27 14,71 113,84 -0,61 6,38 136,71 1,57 25,91 138,68 0,86 dez 96 134,62 0,88 9,36 123,06 1,21 8,10 152,22 0,44 11,34 151,94 0,59 dez 97 144,70 0,69 7,49 132,65 0,87 7,80 163,23 0,56 7,23 162,29 0,23 dez 98 147,17 0,98 1,71 134,64 1,74 1,50 165,96 0,09 1,67 166,76 0,05 dez 99 176,59 1,23 19,98 173,53 1,60 28,88 181,08 0,60 9,11 182,11 1,04 dez 00 193,89 0,76 9,80 194,46 0,85 12,06 192,34 0,62 6,21 196,06 0,64 dez 01 214,07 0,18 10,41 217,57 -0,09 11,88 207,61 0,70 7,94 213,40 0,34 dez 02 270,62 2,70 26,42 294,62 3,14 35,41 232,83 1,94 12,15 240,86 1,70 dez 03 291,37 0,60 7,67 313,10 0,74 6,27 253,60 0,43 8,92 275,59 0,16 dez 04 326,71 0,52 12,13 359,08 0,48 14,68 269,53 0,63 6,28 306,02 0,51 dez 05 330,74 0,07 1,23 355,62 -0,14 -0,96 282,81 0,46 4,93 326,92 0,37 dez 06 343,26 0,26 3,78 370,93 0,11 4,31 288,65 0,63 2,06 343,38 0,36 dez 07 370,37 1,47 7,90 405,92 1,90 9,43 301,96 0,70 4,61 364,54 0,59 dez 08 404,10 -0,44 9,11 445,59 -0,88 9,77 320,28 0,52 6,07 407,78 0,17 dez 09 398,30 -0,11 -1,44 427,39 -0,29 -4,09 332,86 0,24 3,93 421,06 0,10 dez 10 443,33 0,38 11,31 486,51 0,21 13,83 353,59 0,72 6,23 453,78 0,67 dez 11 465,55 -0,16 5,01 506,53 -0,55 4,12 376,07 0,79 6,36 487,73 0,11 dez 12 503,37 0,66 8,13 554,19 0,74 9,41 397,44 0,66 5,68 523,44 0,16 dez 13 531,17 0,69 5,52 582,25 0,78 5,06 419,84 0,69 5,64 565,78 0,10 ago 14 539,69 0,06 4,64 581,48 0,04 3,41 438,30 0,10 6,73 600,02 0,08 set 14 539,80 0,02 3,25 580,43 -0,18 1,30 440,45 0,49 6,94 600,92 0,15 out 14 542,98 0,59 3,21 584,67 0,73 1,32 442,34 0,43 6,81 601,94 0,17 nov 14 549,17 1,14 4,10 593,09 1,44 2,66 445,22 0,65 6,78 604,59 0,44 dez 14 551,26 0,38 3,78 594,87 0,30 2,17 448,56 0,75 6,84 605,07 0,08 jan 15 554,95 0,67 4,06 596,24 0,23 2,28 456,32 1,73 7,62 610,64 0,92 fev 15 557,89 0,53 3,73 598,68 0,41 1,68 460,74 0,97 7,96 612,53 0,31 mar 15 564,65 1,21 3,45 606,10 1,24 1,01 467,24 1,41 8,56 616,33 0,62 abr 15 569,84 0,92 3,94 612,83 1,11 1,86 470,09 0,61 8,38 619,16 0,46 mai 15 572,12 0,40 4,83 614,00 0,19 3,30 473,48 0,72 8,60 625,05 0,95 jun 15 576,01 0,68 6,21 616,64 0,43 5,02 477,36 0,82 9,13 636,55 1,84 PREVISÕES jul 15 579,90 0,68 7,52 621,26 0,75 6,88 479,98 0,55 9,62 640,37 0,60 ago 15 582,71 0,49 7,97 624,06 0,45 7,32 482,62 0,55 10,11 643,57 0,50 set 15 584,63 0,33 8,31 625,62 0,25 7,78 484,80 0,45 10,07 646,46 0,45 out 15 587,12 0,42 8,13 628,43 0,45 7,49 486,73 0,40 10,04 648,73 0,35 nov 15 589,91 0,47 7,42 631,57 0,50 6,49 488,92 0,45 9,82 651,32 0,40 dez 15 593,18 0,56 7,60 634,73 0,50 6,70 492,35 0,70 9,76 654,25 0,45 jan 16 596,18 0,51 7,43 637,27 0,40 6,88 496,04 0,75 8,70 656,87 0,40 fev 16 598,71 0,42 7,32 639,82 0,40 6,87 498,52 0,50 8,20 659,17 0,35 mar 16 601,13 0,40 6,46 642,06 0,35 5,93 501,01 0,50 7,23 662,13 0,45 abr 16 603,87 0,46 5,97 644,31 0,35 5,14 503,77 0,55 7,16 667,43 0,80 mai 16 606,98 0,52 6,09 647,21 0,45 5,41 506,54 0,55 6,98 672,77 0,80 jun 16 609,68 0,45 5,85 649,80 0,40 5,38 509,07 0,50 6,64 676,47 0,55

1.030,25 31,48 9,56 6,81 2,76 9,20 7,66 8,85 12,87 14,42 11,04 6,83 5,04 6,16 11,86 3,25 7,77 7,48 7,32 8,09 7,27 6,97 6,87 6,97 6,94 6,99 6,97 7,33 6,88 5,73 6,97 6,81 7,26 7,58 7,77 7,73 8,13 7,57 7,61 7,43 7,80 7,64 6,27

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Análise da Conjuntura conjuncture analisys

Cenário durante a crise começa a se desenhar Nos últimos meses, a recessão se aprofundou e a inflação avançou para o patamar de 9% a 10% em 12 meses. E a política de se tentar conter a inflação com juros altos - como ocorreu durante a década de 1980 - manterá o ambiente recessivo, com uma inflação que cairá pouco em relação à crise que ocorre

N

esta situação, reajustar preços de acordo com a inflação projetada, tomar a iniciativa de cortar crédito dos clientes que são mal pagadores, ajustar a produção à demanda, reduzir as necessidades de capital de giro e manter o caixa são as políticas que permitem atravessar este período recessivo com um mínimo de perdas, mantendo a empresa “enxuta”, mas preparada para aproveitar a próxima onda de crescimento, que pode demorar a chegar. Câmbio e produção industrial Em um ambiente de crise, o valor do dólar sobe. Alcançou R$ 3,40 no fim de julho e pode continuar subindo para R$ 3,60, o que é positivo, por criar uma barreira de preço aos produtos importados, tornando mais competitivas as indústrias nacionais, para competirem com os importados no mercado doméstico. Além disso, voltará a viabilizar as exportações de manufaturados. Neste aspecto, como já se observa nos segmentos de bens de consumo de baixo valor agregado, a produção industrial brasileira reage de forma favorável à valorização do dólar, enquanto as vendas dos bens de alto valor, como automóveis e imóveis, retraem-se. A mudança no padrão de consumo e a alta do dólar beneficiam as empresas nacionais voltadas para a produção e, ou, comercialização de bens com baixo valor unitário. Os exportadores também ganham. E como o real tende a continuar se desvalorizando e o mercado interno ficará deprimido até o fim de 2016, os negócios internacionais ficarão mais atraentes. O câmbio reduzirá as perdas que sofrem os produtores de commodities, em razão da queda de preços dos últimos anos e da perspectiva de uma redução do crescimento chinês, que reduziria ainda mais os preços dos produtos agrícolas e minérios. A desvalorização do real é o que tem limitado

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a profundidade da recessão, ao proteger parte da indústria e manter a renda da agropecuária. Preços dos Ativos Em reais, e mais ainda em moeda estrangeira, os preços dos ativos no país - imóveis urbanos e propriedades agrícolas, ações, quotas, participações, pontos comerciais e quase todos os outros negócios que produzem riquezas - estão perdendo valor. Porém, como a experiência mostra, tanto nas crises do Brasil como do exterior, em geral, estes ativos são a melhor reserva de valor no decorrer de uma crise que combina inflação crescente e recessão. A venda destes ativos em mercado com pouca liquidez, em geral, provoca perdas que não se pagam com as taxas de juros das aplicações financeiras. As exceções são negócios com fluxo de caixa negativo e a venda de ativos para o pagamento de financiamentos com taxas de juros elevadas, que, em pouco tempo, podem absorver todo o patrimônio do negócio ou do investidor. Por outro lado, as empresas com caixa encontram oportunidades interessantes para aquisições que se pagam em curto período de tempo. Cenário mais provável e timing da crise A crise deve se manter até o início de 2017. Entre agosto e dezembro de 2015, o ambiente tende a melhorar, pela sazonalidade do fim de ano e pelo fato de o governo já ter desistido de continuar apertando o orçamento, para gerar superávit. A queda do PIB neste ano deve ficar entre 2,0% e 2,5% se não houver nenhum fato novo na economia. O “fundo do poço”, provavelmente, será no primeiro trimestre de 2016. Em seguida, a economia tende a se recuperar lentamente. Contudo, uma desaceleração mais intensa da China ou uma alta sensível nos juros


Análise da Conjuntura

conjuncture analisys

americanos (que são pouco prováveis) pode tornar a recuperação mais difícil.

4,5%, o que significou um déficit e R$ 1,6 bilhão, no período.

Em suma, o ambiente econômico melhora um pouco até o fim deste ano. Fica mais difícil no primeiro trimestre de 2016. E começa a se recuperar, lentamente, em abril/maio de 2016.

Déficit federal e Superávit nos estados e municípios

Risco de grau de investimento A redução da meta fiscal para este ano e o aumento da dívida pública geram um risco adicional para os investidores em termos de perda de valor dos ativos. Sobretudo no mercado de ações, se ocorrer a perda do grau de investimento do país, o que deve ser acompanhado com atenção, pois, ainda que o mercado se antecipe ao fato, corrigindo para baixo o preço das ações, o impacto da retirada de investimentos causa um efeito que se propaga em toda a economia por meses. Déficit Público No último semestre, as despesas públicas aumentaram 8,7% em relação a igual período do ano passado, enquanto as receitas aumentaram

Na metade do ano, o déficit do governo federal e das estatais somou R$ 3,3 bilhões. Neste mesmo semestre, os governos estaduais e municipais somaram um superávit de R$ 19,3 bilhões. Neste contexto, as ações do Ministro Joaquim Levy, propondo no Senado mudanças tributárias em que os estados abrissem mão de parte das suas receitas (a favor da união) para um eventual ganho na repatriação de recursos brasileiros no exterior, foi uma avaliação infeliz da inteligência e da reação dos congressistas. Após este fato, o anúncio de que o superávit primário será de Zero neste ano e de que os juros da dívida pública em doze meses (até maio) foram o equivalente a 7,9% do PIB jogou o Brasil na zona de rebaixamento no grau de investimento, que, se perdido, reduzirá o fluxo de investimentos no país, com reflexos em todas as atividades econômicas.

resultado fiscal do governo

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Taxa de Juros interest rates

Inflação, liquidez, juros e recessão A inflação, no final deste ano, estará entre 9 e 10% ao ano. Um patamar elevado. E os juros reais excepcionalmente altos, com a taxa Selic de 14,25%, em 12 meses DÍVIDA BRUTA DO GOVERNO GERAL

O

s índices de preços tendem a se reduzir no decorrer do próximo ano, como resultado da recessão e principalmente - pelo fato de a inflação dos preços administrados, que ficou contida durante longo período de tempo, já estar incorporada aos preços de mercado. Porém, ainda que os preços tendam para baixo, a tendência é de que fiquem em torno de 7,0% ao ano em 2016. Podendo ser um pouco superior, dependendo da incerteza das empresas, que, na crise, reduzem os investimentos e diminuem a produção enquanto reajustam os preços. Uma estratégia que deu certo na década de 1980 e - por já ser testada e dar bons resultados volta a ser adotada. O que traz de volta a inflação inercial. Com uma inflação projetada em 7,0% para o próximo ano, os juros reais são excepcionais, considerando a taxa Selic atual e as suas derivadas no mercado de aplicações. O juro real projetado na aplicação financeira mais conservadora, em títulos públicos, permite um rendimento superior a 7% em doze meses, a risco Zero. Como contraponto, a recessão em 2014 faz com que o PIB esteja caindo em uma velocidade que aponta -2,5% no ano. Considerando esta situação, a principal questão sobre os

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juros é: a subida da Selic passa uma percepção de que, com a alta dos juros, a inflação cederá? A resposta é: não. O discurso do BC, de que será mantido o atual patamar de juros (e a crise econômica) até que a percepção da inflação esteja na meta de 4,5% para o próximo ano, perdeu a confiança e o respeito entre os empresários. Os executivos com um mínimo de conhecimento de economia e finanças sabem fazer contas. E, se até maio de 2015, em 12 meses, o país pagou 7,9% do PIB em juros sobre a dívida, enquanto o PIB cairá entre 2,0% e 2,5% no ano, rapidamente, a dívida bruta (do setor público) no final deste ano estará em, aproximadamente, 70% do PIB. Veja, na figura de abertura desta análise, a evolução da dívida pública de 2010 a maio de 2015. A dívida em relação ao PIB subiu de 51,8% - em dezembro de 2010 - para 62,5% em maio deste ano. Piorando a situação, como a Dívida Líquida (do setor público) em maio era de 33,6% do PIB, e os 7,9% do PIB em juros sobre a dívida estão relacionados, basicamente, à dívida interna, o custo real implícito sobre a dívida líquida é de 21,5% ao ano (7,9/33,6).


Taxa de Juros interest rates

Com as atuais taxas de juros, só com um superávit robusto, de pelo menos 3% a 3,5% do PIB ao ano, em um ambiente de crescimento do PIB superior a 3,5% ao ano, se consegue estabilizar, ou reduzir, a dívida pública. Caso contrário, na medida em que sobem os juros e a recessão avança, a mensagem para investidores, bancos e empresas é de que o país ficará cada vez mais insolvente. E a redução da meta de superávit para praticamente Zero em 2015 é um aviso de que a situação pode piorar a curto, médio e longo prazo, pois sem crescimento da economia e com superávit zero, a inflação inercial não será controlada com juros e a recessão e a desconfiança em relação ao futuro aumentará, tendo, como consequência, menos investimentos, menos oferta e mais inflação. Oferta de crédito e juros no mercado interno Com o governo absorvendo todas as disponibilidades de poupanças e economias, pagando um juro real superior a 7%, em um mercado de incertezas, é óbvio se esperar que as instituições financeiras mantenham os juros altíssimos para empresas e pessoas físicas, para se protegerem das incertezas e maximizarem as suas possibilidades de retorno. Logo, no curto e médio prazo, a oferta de crédito para o setor privado continuará reduzida e os juros na estratosfera. A única opção atraente fora dos recursos direcionados

(que também estão escasseando após a farra dos últimos anos) é a do crédito externo. Com o dólar a R$ 3,40 as exportações estão começando a ficar competitivas. E, entre R$ 3,70 e R$ 3,80 o setor exportador consegue um retorno atraente. Como a maior arrancada do dólar já ocorreu, com uma cobertura de “hedge”, os financiamentos externos são uma das poucas oportunidades de captação a um custo condizente para investimentos. JUROS NO MERCADO INTERNACIONAL O Banco Central dos EUA tem sido renitente em iniciar uma subida nos juros. Porém, na medida em que a crise grega está sendo absorvida sem nenhum grande choque pelo Banco Central Europeu, as condições para um aumento dos juros nos EUA estão se consolidando. A única certeza que se tem é de que o aumento será pequeno, pois o dólar já se valorizou muito, o que tem prejudicado as exportações americanas. Como manda a prudência, que tem sido a marca registrada da atual presidente do Fed, o aumento nos juros será escalonado, testando patamares pequenos, lentamente, até parar, quando as perdas nas exportações superarem os ganhos em relação às oportunidades de investimentos no exterior.

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Ações stocks

China gera clima de incerteza na bolsa O Ibovespa em agosto apresentou uma queda de 4,2%, fechando aos 50.864 pontos EVOLUÇÃO DA BOVESPA

I

sto ocorreu devido a uma combinação de fatores negativos, que continuarão derrubando a bolsa no decorrer dos próximos meses, se um, ou mais deles ocorrerem. Os fatores que merecem acompanhamento são: 1. A baixa generalizada ocorrida no mercado acionário chinês, que antecipa a desaceleração na economia no país. No dia 27 de julho, a bolsa de Xangai caiu 8,48%. A crise no mercado financeiro chinês está diretamente ligada ao menor ritmo de expansão da economia. Os ativos são negociados a partir de múltiplos altíssimos, que refletiam a expectativa de continuidade de grande crescimento do lucro das empresas. 2. Os juros americanos estão no fim do ciclo de baixa e podem subir no decorrer dos próximos meses.

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Economica Revista Suma Econômica

3. O anúncio, no final de julho, da redução da meta fiscal para esse ano, que passou de 1,19% do PIB para 0,15%, devido à perda de arrecadação pelo governo federal e à continuidade no crescimento das despesas públicas. 4. A perspectiva de rebaixamento no rating do país, que pode significar, em pouco tempo, um rebaixamento da nota soberana, o que reduziria o fluxo de capitais para o país e o custo financeiro para as empresas que captam recursos no exterior. 5. O aumento dos juros básicos no país, para 14,25%, elevando os juros reais recebidos pelo investidor em renda fixa para mais de 7% ao ano. 6. A conjuntura recessiva no Brasil, onde a crise continua a se aprofundar.


Ações stocks

Logo, a queda da Bolsa deve-se às ameaças listadas acima. E, tende a continuar caindo, pelo temor de que esta combinação de fatores negativos seja ainda maior do que se conhece. Apesar da queda, o mercado não está barato Muitos investidores e analistas, após a queda verificada na bolsa neste ano, especialmente em julho, consideram que as ações em bolsa estão “baratas”. Exceto para os bancos, para algumas empresas voltadas para a produção e venda de produtos no mercado interno e, se o dólar continuar subindo, para as exportadoras, a situação não é confortável para as empresas nos demais segmentos da economia. Embora sempre existam joias que brilham, mas são raras. Ao mesmo tempo, o fechamento de capital de empresas e a queda na liquidez diária da Bolsa de São Paulo - que atualmente está próxima ao volume de 2010 - são um retrato da crise sobre o mercado de capitais. O momento é de acompanhar o desenrolar da crise na economia brasileira, investido em juros, engordando o capital, para a compra de ações no

momento em que houver uma manifestação clara de que as medidas econômicas adotadas permitirão o início da recuperação, ou de que os preços tenham caído tanto, que os múltiplos fiquem mais atraentes. Estratégia mensal Recomendamos ao investidor uma maior alocação de sua carteira em renda fixa, especialmente pósfixado, pois as taxas de retorno livre de risco estão por demais atraentes. O investidor deve ficar atendo a oferta de aquisição dos papéis da Arteris por suas controladoras. A oferta pode ser uma boa oportunidade para compra e venda dos papéis rapidamente, com lucro, uma vez que o valor ofertado está acima do valor atualmente negociado em bolsa. Entretanto, é preciso ficar alerta, pois existe o risco da operação não se concretizar. Por fim, para os investidores que formam a carteira através de investimentos periódicos em ações pagadoras de dividendos - e que por qualquer razão queiram reduzir a exposição em títulos de renda fixa avaliamos que a Cetip esteja sendo negociada em um patamar atraente, considerando a sua perspectiva de distribuição de lucros aos acionistas.

MÉDIA DIÁRIA DE NEGÓCIOS NA BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO (BOVESPA)

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Fundos de Investimento mutual funds

Semestre bastante positivo Resultado R$ 4,1 bilhões superior ao do mesmo período do ano passado COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE FUNDOS

E

m junho, a indústria de fundos de investimento apresentou entrada líquida de R$ 6,3 bilhões. O resultado acumulado nos primeiro semestre do ano aponta para uma captação líquida de R$ 33,1 bilhões, com um montante R$ 4,1 bilhões superior ao registrado entre janeiro e junho do ano passado. O cenário difícil da economia afastou os investidores de fundos com maior risco, com a busca pela segurança dos investimentos como o perfil do primeiro semestre. O principal destaque de junho pertenceu à modalidade Previdência, com entrada líquida de R$ 5,1 bilhões. Outras categorias com captação significativa foram FIDC, com R$ 2,8 bilhões, Renda Fixa, com R$ 2,6 bilhões e Multimercados, com R$ 2,5 bilhões. Em termos de resgates líquidos, Curto Prazo liderou, com saídas líquidas de R$ 4,6 bilhões. A seguir vieram Referenciado DI e os fundos de Ações. O resultado acumulado entre janeiro e junho aponta para liderança na captação líquida para a modalidade Previdência, com R$ 19,9 bilhões, seguido de Referenciado DI, com entrada líquida acumulada de R$ 14,9 bilhões. O pior desempenho é da categoria Multimercados, mesmo após o bom desempenho no terceiro bimestre, com saída líquida de recursos de R$ 10,6 bilhões, seguido dos Fundos de Ações, com saída líquida de R$ 9,2 bilhões.

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Em termos de rentabilidade, os fundos cambiais têm acompanhado a valorização do dólar e apresentam bom desempenho. Em junho, fundos mais conservadores também tiveram bons rendimentos. No primeiro semestre o melhor desempenho, porém, ficou para o Multimercados Macro, com valorização de 11,02%. O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em junho, a R$ 2,879 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.

CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR CATEGORIA NO MÊS DE JUNHO


Seguros insurance

Capitalização mantém ritmo Dados continuam firmes até maio

D

e acordo com a Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), a receita do setor de capitalização alcançou R$ 8,294 bilhões até maio deste ano.

As reservas técnicas chegaram a R$ 30,441 bilhões nos cinco primeiros meses desde ano, uma alta de 8,8% frente ao mesmo período do ano passado. Com relação às premiações, houve uma distribuição total de R$ 386,294 milhões no período, ou seja, uma média de R$ 3,8 milhões por dia útil. As projeções do setor para o ano agora estão em uma receita total de 24 bilhões, o que significaria uma alta de aproximadamente 9,5% em relação ao total registrado em 2014. Prêmios de seguros Entre janeiro e maio deste ano foram distribuídos R$ 28,2 bilhões em prêmios diretos no mercado segurador, alta de 3,6% frente ao mesmo período do ano passado. O destaque fica pera o ramo de automóveis, com R$ 12,987 bilhões, alta de 5,1%. Em termos de variação, outro destaque ficou para o ramo Riscos Financeiros, com alta de 26,8% e R$ 989 milhões em prêmios. Outra categoria importante, Patrimonial teve alta de 1,7%, fechando o período com R$ 4,976 bilhões em prêmios distribuídos.

MERCADO DE SEGUROS GERAIS - Em R$ milhões Jan. a MAI. 2014

Jan. a MAI. 2015

Var. %

Automóveis

12.357

12.987

5,1

Patrimoniais

4.891

4.976

1,7

DPVAT

4.688

4.775

1,9

Habitacional

1.042

1.254

20,3

Transportes

1.093

1.168

6,9

780

989

26,8

41

16

-60,6

Responsabilidades

553

631

14,1

Riscos Especiais

355

272

-23,5

Cascos

313

336

7,5

1.111

794

-28,5

27.223

28.202

3,6

Segmentos (Prêmio Direto)

Riscos Financeiros Crédito

Rural Total Seguros Gerais Fonte: CNseg

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Vendas do Comércio retail sales

Demanda por crédito tem alta sazonal

D

Resultado é frente ao mês de junho do ano passado

e acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito cresceu 10,1% em junho na comparação com o mesmo mês de 2014, mantendo a trajetória de alta, mas muito em virtude do efeito Copa do Mundo em 2014, que diminuiu a procura e a atividade no país. Em relação ao mês de maio, o indicador apresentou queda de 2,3%. O resultado acumulado do ano aponta para uma alta de 4,8%. Frente ao mês de maio, a procura foi menor, pois maio é influenciado pelo Dia das Mães. Na análise por renda, a demanda por crédito em junho cresceu frente ao mesmo mês do ano passado em todas as faixas. Frente a maio também houve queda generalizada, todas na faixa entre 1,9% e 2,8%. O resultado acumulado manteve a alta em todas as faixas, à exceção da até R$ 500 / mês, cuja retração entre janeiro e junho ficou em 3,2%. Por região, houve alta na procura por crédito em todas elas, isto frente a junho do ano passado. Já frente ao mês de maio, todas as regiões tiveram queda na demanda por crédito. O resultado acumulado agora aponta a região Norte na liderança do ranking, única com alta de dois dígitos. Inadimplência do consumidor A inadimplência do consumidor, segundo o Serasa,

VENDAS DO VAREJO NO BRASIL

24

Revista Suma Economica

registrou alta de 23,4% em junho deste ano quando comparado ao mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de maio, o crescimento foi de 5,9%. Nos seis primeiros meses do ano, alta de 16,4%. Os motivos para a alta da inadimplência no primeiro semestre foram: inflação, juros que permanecem altos e aumento das taxas de desemprego. Olhando para os dados da inadimplência com cheques, ele ficou em 20,2 a cada mil compensados em junho, levando o resultado do semestre a 21,9 a cada mil que são devolvidos por falta de fundos. Consumo das famílias Os dados do índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) alcançaram suas piores médias históricas desde o início da série em 2010. Em julho, ficou em 86,9 pontos, o mais baixo patamar do índice, sendo que no mês, a queda frente ao mesmo período do ano passado foi de 27,9%, a mais forte retração já registrada. O cenário econômico desfavorável, com juros altos e aumento do desemprego influenciou o consumidor a retrair as compras no primeiro semestre e, pela pesquisa, não existem boas perspectivas para o restante do ano. Destaca-se negativamente no ICF a


Vendas do Comércio retail sales

perspectiva bastante negativa na intenção de compra de bens de cosumo duráveis. VENDAS DE VEÍCULOS De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 212,5 mil unidades em junho deste ano, queda de 19,4% frente ao mesmo mês de 2014. Na comparação com maio, houve estabilidade. No nos seis primeiros meses do ano foram comercializados 1,31 milhão de unidades, retração de 20,7% frente ao mesmo período do ano passado. Para caminhões houve queda de 41,6% na comparação com o mesmo mês de 2014, com 6,2 mil unidades comercializadas. Sobre maio, alta de 2,7%. O resultado acumulado primeiro semestre do ano é 42,3% menor, com 37,6 mil caminhões comercializados.

Números do IBGE para MAIO Em maio deste ano, as vendas do comércio caíram 4,5% na comparação com o mesmo mês de 2014. O destaque negativo ficou para o ramo de Móveis e Eletrodomésticos, com queda de 18,5%. Outros ramos importantes pelo peso no índice geral também tiveram quedas significativas, casos de, Combustíveis e Lubrificantes e de Tecido, Vestuário e Calçados. O resultado acumulado entre janeiro e maio aponta uma queda de 2,0%, enquanto em 12 meses, houve a intersão da trajetória, agora em queda de 0,5%. Para o varejo ampliado, as vendas de maio tiveram queda de 10,4% na comparação com o mesmo mês de 2014. No ramo de Veículos e Motos as vendas no mês foram 22,2% inferiores, assim como na Construção Civil, com queda de 11,3%.

Revista Suma Economica

25


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Produção Industrial industrial production

Produção mundial de aço em queda

A

Brasil, porém, tem alta no primeiro semestre

produção mundial de aço caiu no primeiro semestre deste ano, totalizando 813 milhões de toneladas de aço bruto, -2,0% frente ao primeiro semestre de 2014, de acordo com a WorldSteel Association, entidade que compila dados de 65 países produtores. Esta é a primeira retração para o período desde 2009. O mercado chinês, mais importante produtor, com quase 50% do mercado, reduziu o ritmo em

VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL

28

Revista Suma Economica

suas fábricas, com uma oferta de 409,9 milhões de toneladas entre janeiro e junho, queda de 1,3%. Nos EUA, a desaceleração foi de 8,6%, com 39,8 milhões de toneladas produzidas. De acordo com a associação, entre os principais mercados produtores, os destaques positivos foram Índia, Rússia e Brasil. A produção de aço russa ficou em 35,7 milhões de toneladas, alta de 0,8%. Na Índia, crescimento de 4,2% com 44,9 milhões de toneladas produzidas.


Produção Industrial industrial production

No caso brasileiro, o Instituto Aço Brasil informou que a produção ficou em 17,1 milhões de toneladas no semestre, com 2,8 milhões de toneladas em junho. A produção de laminados ficou em 11,9 milhões nos seis primeiros meses do ano. Capacidade instalada mantém desaceleração De acordo com a Confederação nacional da Indústria (CNI), o uso da capacidade instalada em junho ficou em 65%, menor valor já registrado para a série histórica iniciada em 2011. Em maio, estava em 66%. A conjuntura econômica permanece permissiva para a indústria. Os empresários reclamam da alta carga tributária e da redução das encomendas, já que o mercado permanece pouco comprador, com o consumidor retraído. Com isso, para não acumular estoques, muitos estão reduzindo o ritmo no chão de fábrica. Nem os números da Fundação Getúlio Vargas sobre confiança do empresário foram vistos com olhos alentadores. Em julho o índice de confiança da indústria de transformação cresceu 1,5%, ficando em 69,1 pontos. Mas, este é o segundo pior nível da série histórica, ou seja, só não é pior do que foi registrado no mês imediatamente anterior.

Portanto, não há como dizer que esta alteração positiva esteja indicando que haverá uma mudança para melhor no curto prazo. O emprego na indústria permanece em queda assim como a produção. O que pode-se se pensar desses números é que o fundo do poço chegou e o empresário tem aquela esperança de que o cenário não pode piorar ainda mais, e procura um alento de que pode se recuperar a partir de agora. Porém, sem mudanças na carga tributária e sem o fim da instabilidade política e econômica, fica muito difícil apontar quando esta virada acontecerá. O ano de 2015 está perdido e as perspectivas para 2016 ainda não são as mais favoráveis. Produção automobilística De acordo com a Anfavea, a produção de veículos atingiu 184 mil unidades em junho, queda de 14,8% em relação ao resultado do mesmo mês do ano passado e de 12,5% na comparação com maio. O resultado acumulado do primeiro semestre aponta para uma queda de 18,5%, com 1,27 milhão de unidades produzidas. Para caminhões, foram 5,3 mil unidades produzidas em junho, queda de 35,5% frente ao atingido no mesmo mês de 2014 e de 14,3% na comparação com maio. O resultado acumulado entre

VARIAÇÃO DO EMPREGO INDUSTRIAL

Revista Suma Economica

29


Produção Industrial industrial production

janeiro e junho é de 41,6 mil unidades, queda de 45,2% frente ao mesmo período do ano passado. Números do IBGE Em maio, a produção industrial apresentou mais um mês de queda significativa, quando na comparação com o mesmo período do ano passado. A retração de 8,8% foi puxada pela categoria de Bens de Capital, que teve queda de 26,3%. Todas as outras também tiveram retração nesta base, exemplo de Bens de Consumo Duráveis, com queda de 17,8%. Por ramo, as perdas foram generalizadas, com destaque negativo para Veículos Automotores, Metalurgia, Equipamentos de Informática e Máquinas e Equipamentos. Frente a abril, a produção industrial apresentou alta de 0,6% puxada pela melhora em Bens de Consumo Semiduráveis e Não Duráveis. No ano, a indústria acumula queda de 6,9%, e em 12 meses, retração de 5,3%. Números regionais O mesmo cenário do mês de abril repetiu-se em maio. As produções capixaba e paraense tiveram alta em seus dados regionais na comparação com o mesmo mês do ano passado. No Espírito Santo alta de 14,1% e, no Pará, alta de 2,6%. Os outros estados pesquisados tiveram queda, alguns chegando a dois dígitos, casos de Amazonas, Ceará, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. Frente ao mês de abril, a maioria dos estados apresentou alta, com a exceção de Pará, Bahia, Rio Grande do Sul e Goiás. O destaque positivo ficou para o Ceará, com alta de 3,6%. O resultado acumulado dos cinco primeiros meses do ano aponta a liderança do Espírito Santo, com alta de 18,0%, seguido do Pará. São os dois estados com alta no período. Mato Grosso, que apresentava alta acumulada no primeiro quadrimestre, entrou em trajetória de queda.

30

Revista Suma Economica

PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS


Produção Industrial industrial production

INDICADORES DA PRODUÇÃO REGIONAL

Revista Suma Economica

31


Produção Industrial industrial production

Em 12 meses, a indústria capixaba também lidera,

com aceleração de 14,3%.

NÍVEL DE ATIVIDADE INDUSTRIAL Geral

Extrativa Mineral

Acumul. Período ate o mês

12 meses

Acumul. ate o mês

abr

-2,82

-1,05

-0,02

mai

-3,44

-1,76

jun

-3,81

-2,29

jul

-3,70

ago set out nov dez/12

12 meses

Transformação

Acumul. ate o mês

12 meses

1,23

-2,99

-1,19

0,43

1,16

-3,68

0,07

0,7

-4,05

-2,52

-0,11

0,51

-3,41

-2,86

-0,26

-3,45

-3,05

0,69

-2,85

-2,7

-2,63

-2,53

Bens de Capital

Acumul. ate o mês

Bens Intermediários

12 meses

Acumul. ate o mês

12 meses

Acumul. ate o mês

12 meses

-9,76

-1,69

-1,51

-0,55

-2,04

-1,41

-1,93

-11,96

-3,83

-2,01

-1,1

-2,48

-1,94

-2,47

-12,46

-5,52

-2,49

-1,53

-2,52

-2,06

-3,92

-2,70

-11,97

-6,55

-2,46

-1,53

-2,43

-2,26

0,33

-3,6

-3,05

-12,19

-8,48

-2,11

-1,59

-2,08

-2,46

0,10

-3,62

-3,24

-12,39

-9,64

-2,20

-1,86

-1,98

-2,25

-0,22

0,28

-3,01

-2,88

-11,75

-10,13

-1,77

-1,66

-1,25

-1,48

-0,54

-0,32

-2,76

-2,66

-11,56

-10,67

-1,62

-1,54

-0,98

-1,05

-2,68

-2,68

-0,38

-0,38

-2,82

-2,82

-11,75

-11,75

-1,65

-1,65

-1,01

-1,01

jan

5,65

-1,92

2,56

0,29

5,86

-2,06

17,27

-9,74

4,03

-1,04

4,58

-0,43

fev

1,11

-1,88

-3,68

-0,78

1,42

-1,95

13,31

-7,34

-0,32

-1,49

-0,28

-0,38

mar

-0,47

-1,95

-4,85

-1,50

-0,20

-1,98

9,82

-6,33

-0,77

-1,42

-2,79

-0,98

abr

1,62

-1,07

-6,52

-2,47

2,14

-0,98

13,37

-4,42

0,42

-0,89

-0,22

-0,24

mai

1,66

-0,54

-7,16

-3,45

2,22

-0,36

13,25

-2,34

0,23

-0,68

0,30

0,32

jun

1,92

0,18

-6,4

-3,54

2,45

0,42

13,78

0,28

0,38

-0,20

0,72

0,75

jul

2,03

0,64

-5,81

-3,66

2,53

0,90

14,15

2,44

0,40

-0,08

1,00

1,19

ago

1,55

0,65

-5,23

-3,68

1,98

0,92

13,54

4,64

0,13

-0,20

0,41

0,87

set

1,64

1,13

-4,58

-3,28

2,03

1,41

14,58

7,83

0,16

0,07

0,37

0,88

out

1,55

0,95

-4,38

-3,84

1,92

1,24

14,88

9,86

0,07

-0,19

0,20

0,26

nov

1,44

1,05

-3,85

-3,40

1,76

1,32

14,2

11,55

0,21

0,01

-0,04

-0,12

dez/13

1,15

1,15

-4,07

-4,07

1,47

1,47

13,33

13,33

-0,02

-0,02

-0,21

-0,21

jan

-2,44

0,52

-0,84

-4,28

-2,54

0,82

2,48

12,14

-2,69

-0,53

-3,58

-0,83

fev

1,28

1,11

-0,04

-3,47

1,36

1,40

8,02

12,48

-0,81

-0,10

1,65

-0,03

mar

0,40

2,10

3,70

-1,60

0,10

2,60

-0,90

8,90

-0,60

0,70

3,00

3,20

abr

-1,20

0,80

3,90

-0,70

-1,80

1,00

-4,80

5,50

-1,50

-0,30

0,60

1,60

mai

-1,60

0,20

4,70

0,60

-2,40

0,20

-5,80

4,10

-1,80

-0,80

-0,10

1,10

jun

-2,60

-0,60

4,10

1,00

-3,40

-0,80

-8,30

1,20

-2,20

-1,20

-1,90

-0,30

jul

-2,80

-1,20

4,40

1,80

-3,60

-1,60

-7,80

-0,10

-2,50

-1,80

-2,00

-0,80

ago

-3,10

-1,80

4,90

2,70

-4,00

-2,30

-8,80

-2,40

-2,60

-2,00

-2,50

-1,40

set

-2,90

-2,20

5,40

3,50

-3,90

-2,90

-8,20

-4,30

-2,50

-2,20

-2,20

-1,70

out

-3,00

-2,60

5,50

4,50

-4,00

-3,40

-8,80

-6,90

-2,50

-2,20

-2,20

-2,00

nov

-3,20

-3,20

5,40

4,60

-4,20

-4,10

-8,80

-8,50

-2,90

-2,90

-2,30

-2,20

dez/14

-3,20

-3,20

5,70

5,70

-4,30

-4,30

-9,60

-9,60

-2,70

-2,70

-2,50

-2,50

jan

-5,20

-3,50

10,40

6,40

-7,30

-4,70

-16,40

-10,90

-2,40

-2,70

-7,40

-2,90

fev

-7,10

-4,50

10,90

7,20

-9,30

-5,90

-21,10

-13,50

-3,20

-3,00

-10,30

-4,60

mar

-5,90

-4,70

10,30

7,30

-7,90

-6,10

-18,00

-13,80

-2,80

-3,20

-8,40

-5,00

abr

-6,30

-4,80

10,50

7,80

-8,40

-6,30

-19,70

-14,50

-2,90

-3,00

-9,10

-5,40

mai/15

-6,60

-5,30

9,90

7,90

-9,00

-6,90

-20,60

-15,80

-3,40

-3,20

-9,60

-6,20

- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.

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Bens de Consumo

Revista Suma Economica


Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce

Pegando pesado

A

União Europeia entra firme contra Brasil na OMC

União Europeia entrou firme contra o Brasil na Organização Mundial de Comércio (OMC). São mais de 3 mil páginas de argumentação contra a política industrial brasileira, onde o nosso país é acusado de discriminação contra produto estrangeiro e uso de subsídios vinculados à exportação e ao conteúdo local, entre outras críticas por parte da UE. Entre os programas que são alvos de acusação está o Recap (Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras).

já que é o maior apresentado pelos europeus contra o Brasil e se junta às reclamações japonesas sobre o mesmo tema. Diversos analistas apontam que o caso é polêmico e que os programas brasileiros têm muitas falhas, por isso a defesa terá que ser muito bem argumentada para que as perdas não sejam muito grandes. Transações correntes e IDP

Tendo até 1º de setembro para apresentar a defesa, o governo brasileiro já se movimenta. Os problemas não são recentes entre Brasil e União Europeia. Este processo já corre desde o ano passado. Inclusive, à época, já se comentava sobre a não inclusão da Zona Franca de Manaus na contestação da UE.

Em junho, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 2,547 bilhões, levando o resultado acumulado do ano para US$ 38,282 bilhões. Em 12 meses o déficit fechou junho em US$ 93,051 bilhões, ou -4,36% do PIB. A previsão do Banco Central para o ano foi mantida em um déficit de US$ 81 bilhões.

O contencioso dentro da OMC deverá ser longo,

O Investimento Direto no País ficou em US$ 5,397

BALANÇA COMERCIAL

Revista Suma Economica

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Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce

bilhões, levando o resultado entre janeiro e junho a US$ 30,918 bilhões. Em 12 meses, o investimento direto chegou a US$ 81,868 bilhões, ou 3,84% do PIB, suficiente para cobrir o déficit na conta corrente. Queda na rentabilidade das exportações De acordo com a Fundação Centro de estudos do Comércio Exterior (Funcex), mesmo a desvalorização cambial significativa não foi suficiente para fazer com que a rentabilidade das exportações caísse 1,8% entre janeiro e maio deste ano. O efeito do câmbio foi estacado pela queda nos preços de exportação em 19,7% e pelo aumento de 3,8% dos custos de produção (sobretudo por causa dos insumos importados mais caros). Além disso, os custos foram pressionados pelo aumento da energia elétrica e dos serviços e salários. Dólar tem forte alta em julho Após iniciar o mês de julho a R$ 3,10, o dólar flertou com cotações acima dos R$ 3,40, as maiores em mais de 12 anos. Fatores internos e externos influenciaram o mercado durante todo o mês. O cenário político e econômico brasileiro foi um dos fatores que deram o tom das cotações, assim com a questão da participação do governo no mercado com a oferta de swaps, com muita especulação sobre o comportamento futuro do BC na rolagem dos títulos. Além disso, no exterior, a questão chinesa no mercado de ações acabou refletindo também no mercado de câmbio global.

SALDO DA BALANÇA COMERCIAL

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Revista Suma Economica

COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO - em US$ milhões Exportações

Importações

Saldo Com.

Período

no mês

12 meses

no mês

12 meses

no mês

12 meses

mar /13 abr mai jun jul ago set out nov dez jan/14 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/15 fev mar abr mai jun jul

19.323 20.632 21.824 21.227 20.807 21.425 20.996 22.822 20.862 20.846 16.027 15.934 17.628 19.724 20.752 20.468 23.025 20.465 19.617 18.330 15.646 17.491 13.704 12.092 16.979 15.156 16.769 19.628 18.526

238.339 239.401 238.009 239.881 239.592 238.636 239.633 240.692 241.081 242.178 242.238 242.622 240.930 240.023 238.953 238.141 240.358 239.398 238.163 233.672 228.457 225.101 222.779 218.937 218.288 213.720 209.737 208.899 204.400

19.159 21.626 21.064 18.833 22.704 20.199 18.849 23.046 19.122 18.192 20.084 18.059 17.516 19.218 20.040 18.103 21.450 19.297 20.556 19.507 17.996 17.198 16.878 14.934 16.521 14.665 14.008 15.101 16.147

226.486 229.436 230.253 230.534 235.102 236.143 237.553 240.473 238.926 239.617 239.694 240.931 239.294 236.891 235.873 235.154 233.899 232.998 234.694 231.519 230.029 229.031 225.844 222.716 221.803 217.249 211.224 208.204 202.893

164 -994 760 2.394 -1.897 1.226 2.147 -224 1.740 2.654 -4.057 -2.125 112 506 712 2.365 1.575 1.168 -939 -1.177 -2.350 293 -3.174 -2.842 458 491 2.761 4.527 2.379

11.853 9.965 7.756 9.347 4.490 2.493 2.080 219 2.155 2.561 2.544 1.691 1.636 3.132 3.080 2.987 6.459 6.400 3.469 2.519 -1.572 -3.930 -3.065 -3.779 -3.515 -3.529 -1.487 695 1.507

Crescimento: Mês/mesmo mês ano ant.

-19,54

---

-24,72

---

51,05

---

Em 12 meses

---

-14,96

---

-13,29

---

-76,69


Economia Internacional international economy

China mantém desaceleração estável Dados sugerem que queda não será vigorosa

E

m um mês onde a economia chinesa e o seu mercado financeiro influenciaram a atividade em todo mundo, sobretudo nas bolsas de valores e no mercado de câmbio, a atividade chinesa seguiu o seu ritmo de crescimento mais moderado. Os dados do segundo trimestre foram divulgados, com uma alta de 7%, dentro da “meta estabelecida” e de acordo com o que era esperado pelos analistas econômicos, que mudaram suas projeções durante o decorrer do ano. No inicio esperavase que o PIB pudesse baixar dos 7%, mas, na medida em que os meses foram passando, os dados da desaceleração não vieram tão alarmantes, fechando agora dentro nas novas expectativas. Com as medidas de estímulo dando resultado, a tendência é de que o PIB não baixe dos 7% em 2015, como era esperado no início do ano. O ritmo do segundo semestre deve ser o mesmo do já apresentado entre janeiro e junho, seguindo o que o FMI chama de desaceleração comedida. Queda significativa do PIB da Rússia

Além disso, a inflação cresceu e inibiu o poder de compra da população, sendo que o amento da demanda do consumidor vinha sendo um dos pilares da recuperação da economia do país. A tendência para o ano é de que o PIB russo apresente uma contração entre 2,6% e 2,8%. Para 2016, o governo mantém o otimismo em uma alta de 2,0%. Indústria da Zona do Euro A indústria da Zona do Euro foi ligeiramente impactada no mês de julho por conta da questão grega, sobretudo, no aspecto da saída ou não do país do bloco. Economias importantes, como Alemanha e França, tiveram desaceleração da atividade industrial no sétimo mês do ano. Os números da produção tiveram uma pequena queda na passagem de junho para julho, mas, segundo as autoridades do bloco, não atrapalham a recuperação esperada para o segundo semestre nos números do chão de fábrica. PIB do Reino Unido

No segundo trimestre de 2015, o produto interno bruto da Rússia caiu 4,4% na comparação com o mesmo período do na o passado, após uma retração de 2,2% nos três primeiros meses do ano.No varejo, a alta foi de 1,2% em maio, na comparação com abril e de 2,7% em relação ao resultado do mesmo mês de 2014.

O PIB do Reino Unido cresceu 2,6% no segundo trimestre do ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Frente ao período entre janeiro e março deste ano, a alta de 0,7%.

O primeiro semestre do ano foi impactado pela queda nos preços do petróleo e pela dificuldade da economia russa com os impactos das sanções norte-americanas e da UE pelo envolvimento na crise ucraniana.

Os números não são definitivos, e o destaque ficou para o setor de serviços, revertendo o ritmo do primeiro trimestre, quando o setor não havia tido um bom desempenho. Outro ramo que teve um bom segundo trimestre foi a indústria, puxada pela extração de petróleo e gás.

Revista Suma Economica

35


Produção Agropecuária

livestock & agricultural production

Maior participação do agronegócio nas exportações China como destaque

O

agronegócio do país teve a maior participação nos números das exportações nacionais no primeiro semestre de 2015, ficando com 45,9% do total exportado. Foram US$ 43,3 bilhões. O principal destino das exportações do agronegócio foi a China, com US$ 11,75 bilhões, o que corresponde a 27,2% do total dos embarques no setor. Mesmo assim, este montante é 17,5% inferior ao alcançado no primeiro semestre do ano passado, que arrecadou US$ 14,23 bilhões. Por produto, o mais destinado aos portos chineses foi o complexo da soja, com US$ 9,64 bilhões, sendo a sua grande parte de soja em grãos. A queda foi de 20,2% frente ao mesmo período do ano passado, sobretudo pelas menores cotações do grão, que neutralizaram o aumento de 4,2% na quantidade embarcada, que foi de 24,7 milhões de toneladas. A maior participação do mercado chinês levou a uma melhora, mesmo que pequena, da participação asiática nos embarques do semestre para 44,6%. Mesmo assim, o faturamento caiu para US$ 19,28 bilhões, queda de 12,4%. No total geral dos embarques nacionais, a soja liderou entre janeiro e junho, com US$ 15,97 bilhões, seguido do complexo carnes, com US$ 6,94 bilhões, sendo, US$ 2,7 bilhões, com a carne bovina. Dentro da carne bovina, o destaque continuou com Hong Kong, com US$ 615 milhões e 158,6 mil toneladas. Por produto, a modalidade In Natura faturou US$ 398,6 milhões no primeiro semestre, com 90,78 mil toneladas.

Nova estimativa do VBP Em meados de julho a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou nova estimativa para o Valor Bruto da Produção do setor agropecuário para 2015. A tendência é de que o montante atinja R$ 478,3 bilhões, alta de 5,8% em relação ao resultado do ano passado. A agricultura deve ficar com R$ 299 bilhões, alta de 6,1% e puxada pela soja, que deve apresentar um VBP de R$ 103,1 bilhões. No caso da pecuária, a receita deve ficar em R$ 179,2 bilhões, o que representaria uma alta de 5,4%, com destaque para a carne bovina, com R$ 89,3 bilhões, 13,6% acima do resultado do ano passado. Safra 2014/2015 A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou em meados de julho o seu décimo levantamento sobre a safra 2014/2015. A tendência é que sejam colhidas 206,3 milhões de toneladas, alta de 6,6% na comparação com a safra anterior. Houve uma mudança na estimativa em relação ao que tinha sido apresentado no nono levantamento. Isto foi devido ao resultado do milho segunda safra, que terá uma colheita de 51,5 milhões de toneladas.

PREÇOS NO MERCADO ATACADISTA (*) - ÚLTIMA COTAÇÃO DISPONÍVEL PRODUTOS CARNE BOVINA (R$/Kg) Traseiro (carne de primeira) Dianteiro (carne de segunda) FRANGO (R$/Kg) OVOS (Dúzia/branco gde) SOJA Grão (R$/60 Kg) Farelo (R$/Kg) Óleo Refinado (R$/18.000ml) SUÍNOS (R$/Kg) Carcaça CAFÉ ARÁBICA (R$/60Kg) CACAU/BA (R$/@)

SET

OUT

NOV

DEZ/14

JAN

FEV

MAR

9,30 6,40 3,55 1,79

10,20 6,90 3,40 1,92

11,10 6,40 3,50 1,80

11,30 6,20 3,12 1,87

11,20 6,10 3,06 2,20

11,10 6,50 3,40 2,71

55,50 0,95 52,05

55,50 1,08 49,12

55,50 1,06 54,66

55,50 1,05 48,25

55,50 0,91 52,03

6,60 470,88 116,00

7,40 442,90 103,00

6,50 448,50 102,00

6,90 454,13 110,00

5,65 445,43 101,00

(*) Cotações do mercado de São Paulo, salvo as especificadas.

36

Revista Suma Economica

ABR

MAI

JUN

JUL/15

10,80 7,20 3,17 2,66

11,20 8,00 3,25 2,22

10,80 7,40 3,10 2,29

11,20 8,10 3,82 2,30

10,60 8,20 3,90 2,36

55,50 1,01 48,27

55,50 1,04 52,80

55,50 0,94 55,09

55,50 0,93 52,80

55,50 0,98 55,00

55,50 1,10 55,08

5,40 432,00 115,00

5,10 445,53 117,00

4,70 435,70 115,00

5,20 409,83 126,00

5,10 417,11 128,00

4,90 435,24 125,00


Commodities COMMODITIES - BOLSA DE CHICAGO* SOJA EM GRÃOS FARELO DE SOJA

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr Mai Jun Jul/15

US$ cents/ bushel

Var% Mensal

US$/t curta

1.286,70 1.348,62 1.422,27 1.489,18 1.498,17 1.436,99 1.224,71 1.102,42 971,46 964,63 1.032,14 1.030,87 1.002,45 1.047,80 980,75 971,39 953,54 965,67 1.011,29

-3,21 4,81 5,46 4,70 0,60 -4,08 -14,77 -9,96 -11,88 -0,70 7,00 -0,12 -2,76 4,52 -6,40 -0,95 -1,84 1,27 4,72

421,42 452,15 455,69 483,82 487,52 471,08 396,11 388,71 334,65 335,64 383,98 366,48 338,06 358,38 326,27 316,81 307,42 321,05 355,54

Var% Mensal -3,76 7,29 0,78 6,17 0,76 -3,37 -15,91 -1,87 -13,91 0,30 14,40 -4,56 -7,75 6,01 -8,96 -2,90 -2,96 4,43 10,74

ÓLEO DE SOJA

US$ cents/ LBS-peso 37,80 39,52 42,22 42,37 40,61 39,53 36,94 33,86 32,30 32,79 32,72 32,06 32,18 33,42 31,07 31,37 32,84 33,48 31,66

Var% Mensal -4,74 4,55 6,83 0,36 -4,15 -2,66 -6,55 -8,34 -4,61 1,52 -0,21 -2,02 0,37 3,85 -7,03 0,97 4,69 1,95 -5,44

TRIGO

US$ cents/ bushel 574,23 595,74 679,26 684,14 686,65 592,05 542,14 545,26 502,31 511,19 541,78 610,60 543,59 519,09 506,92 502,05 492,21 518,89 547,04

Var% Mensal -8,97 3,74 14,02 0,72 0,37 -13,78 -8,43 0,57 -7,87 1,77 5,98 12,70 -10,97 -4,51 -2,34 -0,96 -1,96 5,42 5,48

MILHO

US$ cents/ bushel

Var% Mensal

427,23 446,72 484,83 502,20 490,14 446,59 379,31 359,34 338,81 349,41 373,17 401,44 388,10 383,68 386,20 373,99 360,97 364,40 409,82

-0,70 4,56 8,53 3,58 -2,40 -8,88 -15,28 -5,26 -5,83 3,13 6,80 7,57 -3,32 -1,14 0,66 -3,16 -3,48 0,95 12,64

BOLSA DE NOVA IORQUE* AÇÚCAR

dez/13 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr Mai Jun Jul/15

CACAU EM AMÊNDOAS

CAFÉ EM GRÃOS

SUCO DE LARANJA

ALGODÃO

US$ cents/ LBS-peso

US$ cents/ LBS-peso

US$/t curta

Var% Mensal

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

US$ cents/ LBS-peso

16,41 15,42 16,27 17,58 17,01 16,66 17,22 17,18 15,89 14,60 16,47 15,88 14,99 15,06 14,51 12,82 12,94 12,06 11,75 11,88

-7,50 -6,03 5,51 8,05 -3,24 -2,06 3,36 -0,23 -7,51 -8,12 12,81 -3,58 -5,60 0,47 -3,65 -11,65 0,94 -6,80 -2,57 1,11

2.776,76 2.758,67 2.916,89 2.972,05 2.966,09 2.946,38 3.100,71 3.131,54 3.216,28 3.181,95 3.061,13 2.870,63 2.920,36 2.872,10 2.922,10 2.834,86 2.828,86 3.051,05 3.200,09 3.276,73

1,99 -0,65 5,74 1,89 -0,20 -0,66 5,24 0,99 2,71 -1,07 -3,80 -6,22 1,73 -1,65 1,74 -2,99 -0,21 7,85 4,88 2,39

112,09 117,62 152,76 188,96 197,02 188,71 171,60 172,59 187,98 188,58 205,05 188,18 175,60 169,24 154,90 136,95 138,41 132,61 131,79 125,62

6,15 4,93 29,88 23,70 4,27 -4,22 -9,07 0,58 8,72 0,32 8,73 -8,23 -6,69 -3,62 -8,47 -11,59 1,07 -4,19 -0,62 -4,66

139,89 142,51 145,63 152,45 160,09 157,88 157,61 149,11 145,22 145,34 138,41 136,29 145,42 143,28 133,12 119,82 116,25 116,20 119,06 121,42

4,62 1,87 2,19 4,68 5,01 -0,76 -0,80 -5,39 -2,61 0,08 -4,77 -1,53 6,70 -1,47 -7,09 -9,99 -2,98 -0,04 2,46 1,98

82,03 85,01 86,89 91,79 91,42 90,10 85,53 68,20 65,00 66,12 63,72 61,13 60,56 59,32 63,18 62,53 65,03 65,15 64,55 65,57

Var% Mensal 7,00 3,63 2,21 5,64 -0,40 -1,44 -5,07 -20,26 -4,69 1,72 -3,63 -4,06 -0,93 -2,05 6,51 -1,03 -0,80 5,03 -0,92 1,58

* Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque. Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.

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Atualização de Ativos assets actualization

ÍNDICE GERAL DE PREÇOS - FGV - (BASE: JULHO 2015 = 1,00) Ano Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov Dez

1950 - 1,293846 1,293846 1,318906 1,332228 1,319037 1,305978 1,28037 1,245496 1,212752 1,212752 1,18202 1951 1,161119 1,122939 1,114027 1,086856 1,065545 1,065545 1,065545 1,097369 1,086504 1,075746 1,065095 1,05455 1952 1,034887 0,997962 0,989061 0,989061 0,989061 0,980239 0,971495 0,954317 0,954317 0,954317 0,954317 0,922938 1953 0,915613 0,908346 0,901137 0,880016 0,880016 0,887113 0,866322 0,852679 0,821463 0,809323 0,786514 0,781047 1954 0,759773 0,739799 0,720349 0,711105 0,680483 0,672414 0,664441 0,652693 0,6488 0,630515 0,630515 0,616339 1955 0,606036 0,596492 0,596492 0,590002 0,580711 0,580711 0,580711 0,574961 0,563136 0,552094 0,543935 0,541229 1956 0,541229 0,530616 0,515662 0,508542 0,508542 0,492774 0,477957 0,471823 0,462119 0,447356 0,440311 0,43509 1957 0,433357 0,415491 0,415491 0,417159 0,418834 0,418834 0,418834 0,418834 0,41551 0,417179 0,415517 0,412629 1958 0,406531 0,400523 0,398927 0,393419 0,387987 0,381502 0,380361 0,374003 0,366669 0,35599 0,343951 0,30092 1959 0,298236 0,28649 0,267497 0,263285 0,25787 0,25456 0,25204 0,246614 0,235769 0,229347 0,224191 0,21661 1960 0,21383 0,21067 0,205531 0,202295 0,199109 0,198712 0,197526 0,193843 0,188015 0,180958 0,172341 0,167159 1961 0,16372 0,160826 0,160025 0,156734 0,149271 0,147065 0,144891 0,142609 0,135689 0,130095 0,120236 0,11462 1962 0,110637 0,104968 0,103214 0,101588 0,101083 0,097195 0,093637 0,090296 0,087158 0,085701 0,083611 0,07785 1963 0,073305 0,067438 0,063621 0,059514 0,058809 0,056169 0,053801 0,051583 0,049791 0,04724 0,044524 0,042647 1964 0,040271 0,036215 0,033909 0,031573 0,030242 0,029447 0,028206 0,026585 0,02576 0,024817 0,023771 0,022195 1965 0,020998 0,019999 0,019416 0,018317 0,017923 0,017641 0,017431 0,016957 0,016755 0,016347 0,016089 0,015867 1966 0,015602 0,014541 0,014158 0,013786 0,01318 0,012858 0,012643 0,012228 0,012 0,01165 0,011444 0,011342 1967 0,011241 0,010757 10,566649 10,308926 10,096891 9,898913 9,800904 9,618159 9,52293 9,345368 9,26201 9,098241 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2,02682 2,005759 1,996973 1,987433 2004 1,975579 1,9599 1,938959 1,921093 1,899252 1,871922 1,848082 1,827251 1,803623 1,795007 1,785544 1,771022 2005 1,76186 1,756065 1,749069 1,731923 1,723135 1,727453 1,735262 1,742231 1,756104 1,75839 1,747382 1,741634 2006 1,740416 1,727974 1,729012 1,736828 1,73648 1,729907 1,718393 1,715477 1,708472 1,704382 1,690687 1,681105 2007 1,676745 1,669566 1,665735 1,662079 1,659755 1,657104 1,652806 1,646713 1,624138 1,605355 1,593405 1,576848 2008 1,554004 1,53877 1,532945 1,522289 1,505428 1,477648 1,450239 1,434176 1,439647 1,434483 1,419015 1,418023 2009 1,42429 1,424147 1,426001 1,438081 1,437506 1,434923 1,439529 1,448802 1,447499 1,443889 1,444467 1,443457 2010 1,445046 1,430597 1,415172 1,406312 1,396259 1,374677 1,370018 1,367011 1,352138 1,337426 1,323791 1,3032 2011 1,298138 1,285539 1,273315 1,265595 1,259299 1,259173 1,260812 1,261443 1,253794 1,244461 1,239503 1,234196 2012 1,236174 1,232476 1,233340 1,226472 1,214088 1,203139 1,194894 1,177004 1,162014 1,151878 1,155459 1,152578 2013 1,145021 1,1408 1,138523 1,135004 1,135686 1,132063 1,123524 1,121954 1,116816 1,101831 1,094933 1,091876 2014 1,084394 1,080073 1,07097 1,055351 1,050623 1,055372 1,062063 1,067937 1,067297 1,067083 1,060824 1,048867 2015 1,044897 1,037942 1,032470 1,020127 1,01083 1,0068 1

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Revista Suma Economica


CONTABILIDADE E CONTROLE DE CUSTOS

O melhor método para cálculo e controle de custos. Permite ganhos imediatos com a redução de custos e aumento dos lucros. Quem calcular e controlar melhor os custos, terá mais lucros e um ano melhor. Aprenda a elaborar programas de redução de custos e melhoria dos resultados. Apresentado pelo Prof. Americo Matheus Fiorentino, o mais conceituado e experiente profissional de custos no Brasil. Na teoria e na prática.

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Estatística statistics

PRINCIPAIS HAVERES FINANCEIROS Período

Base Monetária

mai jun jul ago set out nov dez/13 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr mai jun/15

201 046 214 568 210 471 209 608 229 575 211 135 215 547 249 510 222 947 224 671 228 014 222 463 214 772 222 859 223 595 231 345 238 409 231 028 241 626 263 529 238 525 238 816 240 656 235 030 239 513 231 959

MI 292 596 300 252 294 771 298 262 301 106 297 336 314 559 344 843 312 999 315 426 309 269 308 576 303 211 305 351 301 817 306 376 311 515 312 267 326 195 351 148 321 241 318 574 314 336 305 619 304 345 304 256

Depósitos de poupança 526 620 538 416 550 188 577 450 567 871 574 219 583 697 597 912 602 767 608 080 612 885 615 952 620 301 626 947 634 329 638 452 643 389 647 479 653 702 662 700 663 691 661 401 660 047 650 496 650 375 650 618

Títulos privados (I) 956 372 968 094 977 220 977 682 991 696 997 475 998 432 1 010 443 1 012 650 1 014 996 1 030 085 1 051 902 1 055 886 1 074 788 1 088 528 1 094 799 1 102 330 1 112 184 1 120 462 1 126 150 1 132 365 1 147 414 1 151 727 1 176 805 1 178 673 1 195 374

M2

Cotas de fundos de renda fixa (2)

Operações compromissadas com títulos federais (3)

1 775 588 1 4 722 828 1 806 761 1 703 255 1 822 179 1 728 012 1 833 395 1 732 663 1 860 673 1 737 779 1 869 030 1 740 719 1 896 686 1 732 822 1 953 197 1 736 989 1 928 386 1 744 151 1 938 502 1 758 512 1 952 238 1 786 095 1 976 431 1 791 581 1 979 397 1 825 335 2 007 086 1 851 774 2 024 675 1 875 145 2 039 627 1 920 431 2 057 233 1 939 173 2 071 931 1 961 961 2 100 358 1 975 885 2 139 998 1 976 698 2 117 296 2 002 400 2 127 390 2 033 518 2 126 110 2 068 976 2 132 920 2 094 130 2 133 393 2 142 503 2 150 249 2 160 769

177 665 172 127 160 791 157 901 157 264 155 414 146 538 130 057 145 955 134 133 119 400 140 597 140 806 127 756 151 678 189 669 193 070 192 267 198 785 193 889 205 757 182 982 174 323 174 911 184 152 165 162

M3 3 676 082 3 682 143 3 710 982 3 723 959 3 755 716 3 765 263 3 776 047 3 820 243 3 818 491 3 831 148 3 857 733 3 908 609 3 945 538 3 986 136 4 051 498 4 149 727 4 189 477 4 226 159 4 275 028 4 310 585 4 325 452 4 343 800 4 369 409 4 401 961 4 460 048 4 476 180

Títulos federais (Selic)

Títulos estaduais e municipais

M4

546 461 575 130 589 207 548 521 610 540 623 304 609 921 635 140 619 242 630 836 645 569 624 371 624 163 728 577 679 183 683 370 673 809 706 960 735 140 707 957 740 144 714 144 770 412 760 439 774 030 806 376

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

4 222 542 4 257 273 4 300 189 4 272 480 4 366 256 4 388 567 4 385 968 4 455 383 4 437 733 4 461 983 4 503 302 4 532 981 4 569 701 4 714 713 4 730 681 4 833 098 4 863 285 4 933 118 5 010 168 5 018 541 5 065 597 5 057 944 5 139 821 5 162 400 5 234 078 5 282 556

Fonte: Banco Central do Brasil *Dados preliminares. (1) Inclui depósito a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias e letras imobiliárias. (2) Exclui lastro em títulos emitidos primariamente por instituição financeira. (3) As aplicações do setor não-financeiro em operações compromissadas estão incluídas no M3 a partir de agosto de 1999, quando eliminou-se o prazo mínimo de 30 dias, exigido em tais operações desde outubro de 1991.

REMUNERAÇÃO DO CAPITAL NOMINAL

jan fev mar abr mai jun Bolsa (SP) -6,20 CDB (Pré 30 dias) (I) 0,81 Poupança (2) 0,59 Overnight (3) 0,94 Ouro (Spot-BM&F) 7,50 US$ Comercial 1,10 US$ Paralelo 0,00 TR (4) 0,09 IGP-M (FGV) 0,76

REAL*

jul 15

9,97 -0,84 9,93 -6,17 0,61 -4,17 1,71 0,94 0,81 0,91 0,94 1,05 0,91 6,54 0,52 0,63 0,61 0,62 0,68 0,73 4,46 0,82 1,04 0,95 0,99 1,07 1,18 7,19 2,02 10,43 -5,94 5,54 -2,47 0,51 17,85 6,19 11,80 -5,72 5,80 -2,36 10,14 28,75 6,99 11,11 -5,59 4,98 -2,08 10,61 27,62 0,02 0,13 0,11 0,12 0,18 0,23 0,88 0,27 0,98 1,17 0,41 0,67 0,67 5,05

Fonte: Bovespa, BVRJ, Bacen, BM&F, Anbid, FGV e Centro de Informações da Gazeta Mercantil. (1) Taxa líquida realizada no primeiro dia útil do mês. (2) Rendimento para cadernetas com aniversário no dia 1o do mês subsequente. (3) Taxa efetiva. (4) Taxa no período entre o dia 1o do mês ao primeiro dia do mês seguinte. (*) Em relação ao IGP-M (FGV).

40

Revista Suma Economica

no ano

jan

fev mar abr mai jun

-6,96 9,70 0,05 0,67 -0,17 0,25 0,18 0,55 6,74 1,75 0,34 5,92 -0,76 6,72 -0,67 -0,25 -

-1,82 -0,17 -0,35 0,06 9,45 10,82 10,13 -0,85 -

jul 15

8,76 -6,58 -0,06 -4,84 -0,26 0,53 0,38 0,24 -0,56 0,21 0,01 0,06 -0,22 0,58 0,40 0,51 -7,11 5,13 -3,14 -0,16 -6,89 5,39 -3,03 9,47 -6,76 4,57 -2,75 9,94 -1,06 -0,29 -0,49 -0,44 -

no ano -3,34 1,49 -0,59 2,14 12,80 23,70 22,57 -4,17 -


Estatística statistics

TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (JULHO/15) Data

Dólar EUA

Euro

Iene Japonês

Libra Esterlina

1 2 3 6 7 8 9 10 13 14 15 16 17 20 21 22 23 24 27 28 29 30 31

3,1191 3,1173 3,1271 3,1431 3,1809 3,2282 3,2163 3,1897 3,1594 3,123 3,1532 3,1375 3,1832 3,2149 3,1813 3,2094 3,285 3,3254 3,3557 3,3815 3,3419 3,3652 3,394

3,4569 3,4577 3,4701 3,4813 3,484 3,5743 3,546 3,5568 3,4823 3,4403 3,4575 3,4192 3,4535 3,4882 3,4762 3,4934 3,6053 3,6503 3,7295 3,7386 3,6851 3,6731 3,7429

0,02536 0,02532 0,0255 0,02566 0,02604 0,02678 0,02654 0,02599 0,02561 0,02531 0,02545 0,0253 0,02567 0,02588 0,02567 0,02586 0,02652 0,02688 0,02723 0,02738 0,02698 0,02706 0,02739

4,8711 4,8677 4,8708 4,9098 4,9148 4,9566 4,9451 4,9453 4,9034 4,8672 4,9262 4,8951 4,9741 5,0114 4,9469 5,0124 5,1026 5,1597 5,2335 5,2812 5,2217 5,244 5,3065

TAXAS DE CÂMBIO

Franco Suiço 3,2992 3,305 3,3235 3,332 3,3554 3,4139 3,387 3,3893 3,3302 3,3013 3,3118 3,2816 3,3127 3,3402 3,3183 3,3386 3,4287 3,4571 3,4966 3,5085 3,4699 3,4718 3,5226

* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).

TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MÉDIA MENSAL) Período jul

Dólar EUA

Euro

Iene Japonês

Libra Esterlina

libor e prime

Franco Suiço

2,252170

2,946213

0,022596

3,417661

2,382935

ago 2,342190

3,118522

0,0239468

3,632272

2,529577

set 2,270509

3,031652

0,0228833

3,601657

2,458214

out 2,188647

2,986521

0,0223847

3,522630

2,4252869

nov 2,29535

3,09685

0,0229265

3,696485

2,51475

dez/13 2,34548

3,214757

0,0226733

3,842557

2,625638 2,635359

jan 2,382209

3,243790

0,022952

3,923304

fev 2,38368

3,256205

0,023348

3,9481

2,66606

mar 2,326089

3,218526

0,0227184

3,864878

2,6430368

abr 2,23277

3,083785

0,0217935

3,73857

2,52974

mai 2,220882

3,049057

0,0218280

3,740119

2,4989047

jun 2,23547

3,038875

0,021901

3,778175

2,4954

jul

2,22464

3,011269

0,021864

3,797382

2,478543

ago

2,4933285

2,268028

3,020176

0,0220347

3,787861

set 2,332868

3,008827

0,0217404

3,803759

2,4916

out 2,448260

3,103778

0,0226726

3,935104

2,5696826

nov 2,548365

3,17785

0,0219185

4,020665

2,642765

dez/14 2,639363

3,252540

0,0221104

4,127359

2,7050590

jan 2,634228

3,061585

0,0222871

3,991290

2,8134428

fev 2,81645

3,194677

0,023715

4,317872

3,0085222

mar 3,139477

3,39541

0,026076

4,694031

3,2051863

abr 3,04322

3,291465

0,025459

4,555045

3,16928

mai 3,061715

3,41516

0,0253315

4,73656

3,285

jun 3,111738

3,492157

0,02516

4,849604

3,3389761

jul/15 3,223143

3,546195

0,0261469

5,015960

3,3780521

Revista Suma Economica

41


Estatística statistics

R$/US$ NO FINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL) ano jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov dez

1992 1.319,45 1.630,85 1.988,00 2.396,10 2.849,10 3.446,70 4.204,60 5.131,00 6.400,00 8.034,10 9.949,90 12.387,50 1993 15.720,00 19.858,00 25.121,00 32.268,00 41.700,00 54.336,00 71.153,00 94.652 128.070 174.000 235.980 326.105 1994 458,66 637,45 913,34 1.302,28 1.875,20 2.750,00 0,94 0,889 0,853 0,846 0,845 0,846 1995 0,842 0,851 0,896 0,913 0,906 0,922 0,936 0,951 0,954 0,962 0,967 0,973 1996 0,979 0,984 0,988 0,993 0,998 1,004 1,011 1,017 1,022 1,028 1,033 1,039 1997 1,046 1,052 1,059 1,064 1,072 1,077 1,083 1,092 1,096 1,103 1,11 1,116 1998 1,124 1,13 1,137 1,144 1,15 1,157 1,163 1,177 1,186 1,193 1,201 1,209 1999 1,983 2,065 1,722 1,661 1,724 1,769 1,789 1,916 1,922 1,953 1,923 1,789 2000 1,802 1,769 1,747 1,807 1,827 1,8 1,775 1,823 1,844 1,909 1,96 1,955 2001 1,971 2,045 2,162 2,185 2,36 2,305 2,431 2,552 2,671 2,707 2,529 2,32 2002 2,418 2,348 2,324 2,363 2,522 2,844 3,428 3,022 3,895 3,645 3,637 3,533 2003 3,526 3,563 3,353 2,89 2,966 2,872 2,965 2,966 2,923 2,856 2,949 2,889 2004 2,941 2,914 2,909 2,945 3,129 3,107 3,027 2,934 2,857 2,856 2,731 2,654 2005 2,693 2,595 2,666 2,531 2,404 2,35 2,39 2,364 2,222 2,254 2,207 2,341 2006 2,216 2,135 2,172 2,089 2,3 2,164 2,176 2,139 2,174 2,143 2,169 2,138 2007 2,125 2,118 2,05 2,034 1,929 1,926 1,878 1,962 1,839 1,744 1,784 1,771 2008 1,76 1,683 1,749 1,687 1,629 1,592 1,567 1,634 1,914 2,115 2,333 2,337 2009 2,316 2,378 2,315 2,178 1,973 1,952 1,873 1,886 1,778 1,744 1,75 1,741 2010 1,874 1,811 1,781 1,731 1,817 1,801 1,757 1,756 1,694 1,701 1,716 1,666 2011 1,673 1,661 1,629 1,573 1,58 1,561 1,556 1,587 1,854 1,688 1,811 1,876 2012 1,739 1,709 1,822 1,892 2,022 2,021 2,050 2,037 2,031 2,031 2,107 2,043 2013 1,988 1,975 2,014 2,002 2,132 2,216 2,290 2,372 2,230 2,203 2,325 2,343 2014 2,426 2,333 2,263 2,236 2,239 2,202 2,267 2,240 2,451 2,444 2,560 2,656 2015 2,662 2,878 3,208 2,994 3,103 3,394

REAL/DÓLAR (MÉDIA MENSAL) ano jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov dez

1992 1.197,38 1.478,66 1.814,22 2.196,78 2.628,65 3.149,77 3.829,20 4.672,14 5.771,57 7.214,90 9.044,59 11.150,88 1993 14.059,14 17.868,59 22.469,25 28.728,94 37.040,31 48.106,46 62.773,24 82,74 111,189 151,225 205,801 279,3852 1994 390,823 550,807 768,12 1.109,56 1.585,48 2.296,26 0,933 0,899 0,865 0,846 0,842 0,85 1995 0,847 0,841 0,889 0,912 0,897 0,914 0,929 0,942 0,953 0,96 0,963 0,968 1996 0,975 0,981 0,986 0,99 0,995 1,001 1,007 1,013 1,019 1,025 1 1,037 1997 1,043 1,049 1,057 1,061 1,068 1,075 1,081 1,088 1,094 1,1 1,107 1,114 1998 1,12 1,127 1,133 1,141 1,148 1,155 1,161 1,172 1,181 1,188 1,194 1,206 1999 1,502 1,914 1,897 1,694 1,684 1,765 1,8 1,881 1,898 1,97 1,93 1,843 2000 1,804 1,775 1,742 1,768 1,828 1,808 1,798 1,809 1,839 1,88 1,948 1,963 2001 1,955 2,002 2,089 2,192 2,297 2,376 2,466 2,511 2,672 2,74 2,543 2,363 2002 2,378 2,42 2,347 2,32 2,48 2,714 2,935 3,11 3,342 3,806 3,576 3,626 2003 3,438 3,591 3,447 3,119 2,956 2,883 2,88 3,002 2,923 2,861 2,914 2,925 2004 2,852 2,93 2,905 2,906 3,1 3,129 3,037 3,003 2,891 2,853 2,786 2,718 2005 2,625 2,598 2,705 2,579 2,453 2,413 2,373 2,368 2,294 2,256 2,211 2,285 2006 2,274 2,162 2,152 2,129 2,178 2,248 2,189 2,156 2,169 2,148 2,158 2,15 2007 2,138 2,096 2,089 2,032 1,982 1,932 1,883 1,966 1,899 1,801 1,77 1,786 2008 1,774 1,728 1,707 1,689 1,66 1,619 1,591 1,612 1,799 2,173 2,266 2,394 2009 2,307 2,313 2,314 2,206 2,061 1,957 1,933 1,845 1,82 1,738 1,726 1,75 2010 1,78 1,841 1,786 1,756 1,813 1,806 1,77 1,759 1,719 1,683 1,713 1,693 2011 1,675 1,668 1,659 1,586 1,613 1,587 1,564 1,597 1,75 1,772 1,79 1,837 2012 1,79 1,718 1,795 1,855 1,986 2,049 2,029 2,029 2,028 2,030 2,068 2,078 2013 2,031 1,973 1,983 2,002 2,035 2,173 2,252 2,342 2,270 2,189 2,295 2,345 2014 2,382 2,384 2,326 2,233 2,221 2,235 2,225 2,268 2,333 2,448 2,548 2,639 2015 2,634 2,816 3,139 3,043 3,112 3,223 - Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$). - Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros. - Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$). - Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros. - Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros. - Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.

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