Revista SUMA Economica Outrubro 2015

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ISSN 0100-8595

sumaeconomica.com.br

CONSULTORIA E PUBLICAÇÕES OUTUBRO DE 2015 | Edição: 449

Perdendo espaço no comércio mundial


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O Estado da Economia the state of the economy

Mudando para tentar salvar 2016

N

o início deste mês, se iniciou uma reorganização do governo federal, com o corte de oito ministérios, uma redução de 10% dos cargos comissionados e - como coadjuvante de efeito moral - uma diminuição, da mesma escala, na remuneração da Presidente e dos Ministros. Ao mesmo tempo, se ampliou a base do governo no Congresso. A redução dos custos públicos foi pequena, mas foi um primeiro passo. O mais importante - se forconseguido - será a recomposição da base governamental e o contorno da crise política que, por estar interligada com a situação econômica, amplia a crise. Nos últimos meses, a queda das atividades espalhou-se e se aprofundou por toda a economia. A produção industrial em agosto caiu 9% em relação ao mesmo mês do ano passado e os indicadores antecedentes do mês passado mostram que a intensidade da queda acentou-se em setembro. Como consequência, a queda na renda atingiu o consumo de serviços e as vendas projetadas para o último trimestre deste ano - associadas ao Natal - estão menores do que previstas. Neste ritmo, o governo tem seis meses - deste mês de outubro a março de 2016 - para recuperar a confiança nos investidores e consumidores, de que é possível iniciar o ciclo de recuperação no próximo ano. Caso consiga, como o PIB neste ano projeta uma queda de 3% ou mais, dependendo da evolução da economia neste último trimestre, pode ocorrer um pequeno crescimento em 2016, devido à fraca base de comparação deste ano. Caso contrário, não se resolvendo a crise e nem se recuperando a confiança dos empreendedores e da população em geral, a recessão vai se aprofundar para a maior dos últimos 25 anos. Havendo um aumento das incertezas, a inflação pode se desgarrar do patamar atual, rapidamente, para o patamar de 15% ao ano. E não haverá taxa de juros que segure a inflação, mesmo que astronômica e provocando uma recessão ainda maior. Em suma, os próximos seis meses definirão os rumos da economia no próximo ano e do ano seguinte. Em relação ao dólar, o valor igual ou superior a R$ 4,00 devese à tensão política. Continuará oscilando de forma ascendente se aumentar a insegurança em relação ao futuro, como ocorreu, de forma intensa, em todas as crises - econômicas e políticas dos últimos 65 anos. Passada a turbulência, a cotação tende a cair para o patamar de R$ 3,60 a R$ 3,90 (corrigido para cima, de acordo com a inflação), que é a taxa implícita de equilíbrio, que permite uma inserção da economia brasileira no mercado internacional. Os resultados do dólar alto - e da recessão - já trazem pontos positivos na balança comercial, o que reduz o risco de um agravamento da crise. Contudo, embora o dólar tenha permitido que os setores industriais que produzem bens de menor valor unitário não tenham sido engolidos pela recessão, não foi capaz de reduzir o impacto da crise sobre a indústria - e outros setores - como nas últimas décadas, pois a indústria ficou tão debilitada no decorrer dos últimos anos que a sua recuperação

exigirá investimentos, juros baixos e proteção cambial durante muitos anos. O que não ocorre agora e é difícil de se vislumbrar no curto e médio prazo. Juros superiores a 14% ao ano, com a inflação no patamar atual e os riscos dos investimentos no setor real da economia, são uma alternativa segura e muito rentável de aplicação. Contudo, se nos próximos meses não for recuperada a confiança política no governo, o risco da inflação resvalar para uma nova órbita é crescente. Logo, investimentos com prazos de 90 a 180 dias devem ser priorizados. Um ano, ou mais, está se transformando em um prazo muito longo para aplicações financeiras, pois um aumento da inflação pode levar a maior parte do ganho. Em relação ao mercado de capitais, as atenções devem estar, cada vez mais, voltadas para os juros nos EUA. A inflação baixa, o nível de desemprego ainda alto e a eleição presidencial tendem a empurrar para o fim de 2016 o aumento dos juros americanos. Contudo, a pressão dos investidores financeiros - fundos de pensão, fundos de investimentos, seguradoras e bancos, entre outros - está forte para que haja um aumento na taxa de juros, que permita que as suas carteiras (de investimentos) consigam gerar um retorno atuarial capaz de garantir o pagamento das pensões (por aposentadoria) dos seus participantes. Por outro lado, a maior parte dos integrantes do Fed, até o momento, tem priorizado a manutenção dos juros baixos, para manter o crescimento da economia. É difícil dizer qual lado tem mais razões. A única certeza é que mais cedo ou mais tarde os juros subirão. E, quando os juros americanos subirem, os preços das ações, no mercado internacional, desabarão. Só o temor de um aumento nos juros americanos, no terceiro trimestre deste ano, provocou uma perda de US$ 3,5 trilhões no valor das ações em todo o mundo. Logo, havendo uma queda global, mesmo que os preços das ações no Brasil já estejam baixos, tenderão a cair para se ajustarem aos preços internacionais.

Neste contexto, as principais tendências com impacto sobre os seus negócios e investimentos são: • Economia mundial crescendo entre 3,0% e 3,5% neste ano. EUA crescendo 2,5% e China com uma expansão em torno de 6,7% - menor do que a dos últimos anos, mas ainda um crescimento significativo. • Inflação brasileira tendendo para o patamar de 7,5% a 8,0% em 2016, mas pode resvalar para 15%, se as incertezas políticas e econômicas mantiverem-se. • Dólar oscilando na faixa dos R$ 4,00 mesmo com as intervenções do Banco Central, podendo manter a trajetória de alta no curto prazo, devido à instabilidade interna e externa.

Revista Suma Economica

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Índice

Ideologia e Mercosul isolam o Brasil do mercado mundial

TAXA DE JUROS

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Crédito apertado e juros altos

06 08 12 24

Alta no último pregão do mês não salva bolsa de nova baixa

PRODUÇÃO INDUSTRIAL

28

Demissões permanecem

25

CÂMBIO & COMÉRCIO EXTERIOR Rompendo barreiras

Suma Economica

EVOLUÇÃO E PREVISÕES

Voltando a subir

26 35

38 40

Ano difícil

OCDE piora suas previsões

AGRÍCOLA E COMMODITIES

ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS

ATENDIMENTO: Maristella Orlando - atendimento@suma.com.br

05 16

O ESTADO DA ECONOMIA Mudando para tentar salvar 2016

THE STATE OF THE ECONOMY Changing to (try to) Save 2016

ANÁLISE DA CONJUNTURA Saldo comercial positivo X Inflação alta, colapso nos investimentos e queda do PIB

ESTATÍSTICA

A revista SUMA ECONOMICA é uma publicação mensal da COP EDITORA LTDA.

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03

VBP maior e com recorde histórico

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Perdendo espaço no comércio mundial

ECONOMIA INTERNACIONAL

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TRADUÇÃO: Melanie Siqueira

CONSULTORIA E PUBLICAÇÕES OUTUBRO DE 2015 | Edição: 449

Contra a maré

DIRETOR: Alexis Cavicchini - alexis@suma.com.br

COLABORAÇÃO: Alexis Cavichini Filho - Jorge Clapp

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FUNDOS DE INVESTIMENTO

VENDAS DO COMÉRCIO

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PRINCIPAIS INDICADORES

Perdendo espaço no comércio mundial

SEGUROS

AÇÕES

20

BRIEFINGS

ISSN 0100-8595

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FATOS, TENDÊNCIAS & OPORTUNIDADES

CIRCULAÇÃO: Otacílio Vieira Filho RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648 TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.


The State of the Economy o estado da economia

E

Changing to (try to) Save 2016

arlier this month, a reorganization of the federal government began, with the cut of eight ministries, a reduction of 10% of commissioned positions and - as an adjunct to stun - a decrease in the same scale, on remuneration of the President and Ministers. At the same time, it expanded the government’s base in Congress. Public cost reduction was small. But it was a first step. Most importantly - if achieved will be the restoration of government base and get over this political crisis, which is connected to the economic situation widening its reach. In recent months, the activity decline spread throughout the economy and deepened. Industrial production in August fell by 9% YoY and last month’s leading indicators show that the intensity of the fall was accentuated in September. As a result, the drop in income reached consumer services, and projected sales for the last quarter of this year - associated with Christmas - are smaller than expected.At this rate, the government has six months - from this month of October to March, 2016 - to regain the confidence of investors and consumers that a recovery cycle is possible from next year. If possible, since GDP this year projects a decline of 3% - or more, depending on the evolution of the economy in the last quarter - a slight growth in 2016 might occur, due to a weak comparison base. Otherwise - not solving the crisis and not recovering the confidence of businesspeople and the general population - the recession will deepen into the deepest recession in 25 years. If there is an increase in uncertainty, inflation can stray from current level, quickly, to a level of 15% per year. No interest rate will be able to hold inflation - even if astronomical and causing an even greater recession. In short, the next six months will define the direction of the economy next year and the following one. As to the US dollar, a value equal to or greater than R$ 4.00 is due to political tension. It will keep oscillating in ascending order, increasing insecurity about the future, as happened intensely in every crises - economic and political - of the past 65 years. After this turmoil, price will tend to fall to the level of R$ 3.60 to R$ 3.90 (fixed up, according to inflation), which is the implicit balanced rate that allows for insertion of Brazilian economy in the international market. The results of the high dollar - and recession - already bring positive results to the trade balance, which reduces the risk of a worsening crisis. However, while the dollar has enabled industries that produce goods of lower unit value not to be swallowed by recession, it has failed to reduce the impact of the crisis on the industry - and other sectors - as in recent decades. The industrial sector got so weakened over the past years that its recovery will require investments, low interest rates, and foreign exchange hedge for many years.

This is not the current picture, and it’s hard to dazzle it in the short and medium term. Interest superior to 14% per annum, with inflation at the current level and risks of investments in the real sector of the economy, are a safe and cost effective alternative application. However, if in the coming months political trust in the government is not recovered, the risk of inflation sliding into a new orbit is increases. Therefore, investments of 90 to 180 days should be prioritized. A year, or more, is turning into very long-term financial investments, as an increase in inflation might take most of the gain. Regarding the capital market, attention must increasingly reside on US interest rates. Low inflation, still high unemployment level, and presidential election tend to push to the end of 2016 the rise in US interest rates. However, pressure from financial investors - pension funds, investment funds, insurance companies and banks, among others - is strong, in order to increase interest rates, which allow their portfolios (investment) to generate an actuarial return able to guarantee the payment of pensions (retirement) for its participants. On the other hand, most Fed members have so far prioritized the maintenance of low interest rates to maintain economic growth. It’s hard to tell which side has more reasons. The only certainty is that sooner or later they will raise interest. And when US interest rates rise, stock prices in the international market will collapse. This year, the fear of a rise in US interest rates alone caused a loss of US$ 3.5 trillion worth of shares worldwide in the third quarter. Soon, with a global fall, even though stock prices in Brazil are already low, they will tend to fall to adjust to international prices.

In this context, the major trends impacting your business and investments are: • World economy to grow between 3.0% and 3.5% this year. US growing 2.5%. China with an expansion of around 6.7%, which is less than that of recent years, but still significant. • Brazilian Inflation tending to the level from 7.5% to 8.0% in 2016, but could slip to 15% if the political and economic uncertainties remain. • Dollar hovering in the range of R $ 4.00 even with assistance from the Central Bank. It might maintain the upward trend in the short term due to internal and external instability.

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Briefings

Receita do setor de serviços De acordo com o IBGE, a receita do setor de serviços cresceu 2,1% em julho, na comparação com o mesmo mês de 2014. Em 12 meses o resultado apontou uma alta de 3,3% e, no ano, 2,2%. O destaque, mais uma vez, em termos nominais, ficou para Serviços de Transporte Aquaviário com alta de 24,6% no sétimo mês do ano. No ano, alta ficou em 18,5%. Outros destaques de julho foram para Serviços Administrativos e complementares e para Transporte Aéreo, ambos com crescimento de 4,4%. Interessante destacar que todos os ramos tiveram alta nesta base de comparação em julho. Por estado, os destaques foram Rondônia, com alta de 30,8% na receita de serviços, seguido pelo estado de Tocantins, com crescimento de 12,7%.

Comportamento da Demanda por crédito por parte das empresas De acordo com o Serasa Experian, a demanda das empresas por crédito caiu 7,8% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado, pior resultado desta base de comparação desde julho de 2013. Frente a julho deste ano, houve retração de 2,6%. Nos oito primeiros meses do ano, alta de 1,0%. Por porte de empresa, todas as categorias tiveram queda significativa frente ao mês de agosto de 2014, com a médias e grandes apresentando retração de dois dígitos. Frente ao mês de julho, todos os três portes tiveram queda, destaque negativo para as micro e pequenas empresas, com desaceleração de 2,7%. As MPE lideram a alta acumulada do ano, com 2,3%. As outras categorias mantiveram a queda de dois dígitos nesta base. Na análise por setor, todas - indústria, comércio, serviços - tiveram queda tanto na comparação com o mesmo mês do ano passado, quanto quando comparado ao mês anterior. No resultado acumulado do ano, a indústria permanece com queda na demanda por crédito: -6,7%. Serviços e Comércio diminuíram a sua aceleração até agosto e as altas agora são de 2,8% e 1,4%, respectivamente. Na pesquisa por região, todas fecharam o oitavo mês do ano com retração na comparação com agosto de 2014. Frente ao mês de julho, apenas o Sul fechou em alta. No resultado entre janeiro e agosto, mantida a trajetória dos dados de julho, com apenas Nordeste e Sudeste apresentando queda acumulada.

Abate de bovinos, suínos e frangos De acordo com o IBGE, o abate de bovinos alcançou 7,63 milhões de cabeças no segundo trimestre de 2015, queda de 10,7% frente ao resultado do mesmo trimestre do ano passado. Esta queda foi motivada pelo menor abate no Centro-Oeste, sobretudo em Mato Grosso, estado que é líder no abate de bovinos. O peso em carcaça entre abril e junho ficou em 1,844 milhões de toneladas, 8,3% inferior ao registrado no mesmo período de 2014. No caso dos suínos, foram abatidas 9,7 milhões de cabeças no período, alta de 5,7% frente ao resultado do segundo trimestre de 2014. O peso em carcaça ficou em 860,23 mil toneladas, alta de 7,7% frente ao resultado do mesmo período do ano passado. O abate ficou concentrado na região Sul, com 66,3% do total, aumentando em 0,7% a sua participação. Para o abate de frangos, o total ficou em 1,4 bilhão de cabeças, alta de 5,5% frente ao segundo trimestre de 2014. O peso em carcaças atingiu 3,27 milhões de toneladas. Como em suínos, a região Sul liderou o ranking, com 59,4% do total de frangos abatidos.

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Fatos, Tendências & Oportunidades

facts, trends and opportunities Por Alexis Cavicchini, Editor

Ideologia e Mercosul isolam o Brasil do mercado mundial

A criação do bloco econômico TPP (Transpacífico), com doze países que compreendem 800 milhões de habitantes e um PIB de US$ 28,5 trilhões (38% do PIB mundial), formará o maior bloco comercial do mundo, inserindo uma dinâmica ainda maior no crescimento destes países. Além do fim das barreiras comerciais para produtos e serviços, a integração compreenderá a padronização de produtos, de normas sanitárias e legais, que reduzirão custos, tempo e burocracia nos negócios. Logo, a competição será muito mais difícil para produtos brasileiros. Países que disputam mercados com o Brasil, da rica Austrália ao México, Chile ou Peru, terão primazia, preferência e custos competitivos no acesso aos mercados ou ao dinheiro mais barato nos EUA e Japão. O custo de o país ficar atrelado, por motivos ideológicos, ao Mercosul, à Bolivia e à Venezuela é um peso cada vez maior para o Brasil. O pequeno Uruguai, com uma Frente Ampla ainda mais a esquerda do que o PT no Brasil, há muito tempo já “jogou para o alto” o Mercosul, sendo uma parte integrante, no que lhe interessa, mas fazendo acordos bilaterais - inclusive com os EUA. O mesmo tem sido feito pelo Paraguai, ideologicamente à direita. A esperança de um acordo com a UE é cada vez mais distante, apesar da “diplomática conversação” dos europeus, que na prática vão procrastinando o que não lhes interessa. A situação é tal que, aprovado o TPP pelo Congresso norte-americano, provavelmente será mais rápido um acordo entre os integrantes do TPP e da UE, do que com o Brasil. O custo da ideologia está custando caro ao País.

Mercado de Ações Neste início de outubro está ocorrendo um rally de compras no mercado brasileiro de ações, gerado pelo baixo custo das ações, quando cotadas em dólares. Dinheiro farto e barato no exterior, combinado com recursos que foram para fora quando o dólar estava em torno de R$ 2,80, tornaram atraente um reposicionamento em ações no curto prazo. Contudo, na medida em que os preços sobem e a situação econômica e política do país continua complicada, manter os investimentos em ações, para quem pensa a médio e longo prazo, é cada vez mais arriscado. Para quem é rápido nas trocas de posição, o momento pode oferecer oportunidades, mas a um risco muito alto. Os preços das ações não combinam com situação política conturbada, inflação e juros altos.

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Principais Indicadores main index

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Principais Indicadores main index

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Principais Indicadores main index

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Principais Indicadores main index

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Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IGP-M

IGP-M/FGV

Período

12

Índice

No mês

12 meses

Índice

TBF SELIC TR

No mês

12 meses

Ao Ano

Índice

No mês

12 meses

dez 94 107,45 0,84 1.246,62 - - - - 111,08 2,87 949,76 dez 95 123,82 0,71 15,24 121,01 2,66 - 38,96 138,62 1,34 31,62 dez 96 135,20 0,73 9,19 152,67 1,73 26,16 23,87 151,87 0,87 7,93 dez 97 145,66 0,84 7,74 189,10 2,80 23,86 42,08 166,59 1,31 9,69 dez 98 148,27 0,45 1,79 238,65 2,20 26,20 32,92 179,56 0,74 7,78 dez 99 178,08 1,81 20,11 297,55 1,55 24,68 20,98 189,84 0,30 5,73 dez 00 195,80 0,63 9,95 347,44 1,16 16,76 15,39 193,77 0,10 2,07 dez 01 216,11 0,22 10,37 406,04 1,34 16,87 18,02 198,18 0,20 2,27 dez 02 270,78 3,75 25,30 480,32 1,65 118,29 24,90 203,78 0,36 2,83 dez 03 294,32 0,61 8,69 587,23 1,33 22,26 16,50 213,29 0,19 4,67 dez 04 330,87 0,74 12,42 679,68 1,44 15,74 17,75 217,19 0,24 1,83 dez 05 334,84 -0,01 1,21 804,19 1,41 18,33 18,00 223,35 0,23 2,84 dez 06 347,73 0,32 3,83 921,17 0,96 14,55 13,25 227,90 0,15 2,04 dez 07 374,66 1,76 7,75 1.205,63 0,82 11,49 11,25 231,23 0,06 1,46 dez 08 411,40 -0,13 9,81 1.146,81 1,06 11,81 13,75 234,98 0,21 1,62 dez 09 404,36 -0,26 -1,72 1.255,13 0,71 9,45 8,75 236,46 0,05 0,63 dez 10 450,14 0,69 11,32 1.373,81 0,87 9,46 10,75 238,10 0,14 0,69 dez 11 473,09 -0,12 5,10 1.525,51 0,85 11,04 11,00 240,95 0,09 1,20 dez 12 510,04 0,68 7,82 1.649,82 0,51 8,15 7,25 241,64 0,00 0,29 dez 13 538,23 0,60 5,51 1.774,71 0,72 7,57 10,00 242,1 0,05 0,19 nov 14 554,57 0,98 3,65 1.936,90 0,79 9,92 11,25 243,93 0,05 0,80 dez 14 558,00 0,62 3,69 1.954,33 0,90 10,12 11,75 244,19 0,11 0,86 jan 15 562,25 0,76 3,96 1.971,34 0,87 10,21 12,25 244,41 0,09 0,84 fev 15 563,76 0,27 3,85 1.986,52 0,77 10,24 12,25 244,46 0,02 0,81 mar 15 569,29 0,98 3,15 2.004,79 0,92 10,47 12,75 244,78 0,13 0,91 abr 15 575,95 1,17 3,54 2.022,83 0,90 10,65 12,75 245,05 0,11 0,97 mai 15 578,31 0,41 4,10 2.041,24 0,91 10,77 13,25 245,34 0,12 1,03 jun 15 582,19 0,67 5,58 2.061,65 1,00 10,99 13,75 245,79 0,18 1,17 jul 15 586,20 0,69 6,96 2.083,92 1,08 11,21 13,75 246,35 0,23 1,30 ago 15 587,84 0,28 7,26 2.105,18 1,02 12,34 14,25 246,82 0,19 1,49 set 15 593,43 0,95 8,58 2.126,65 1,02 12,58 14,25 247,29 0,19 1,62 PREVISÕES out 14 596,69 0,55 8,95 2.147,92 1,00 12,74 14,25 247,76 0,19 1,72 nov 14 598,78 0,35 9,03 2.169,18 0,99 12,88 14,25 248,20 0,18 1,80 dez 14 601,18 0,40 8,40 2.190,44 0,98 13,09 14,25 248,65 0,18 1,94 jan 15 604,78 0,60 8,38 2.212,12 0,99 13,19 14,25 249,12 0,19 2,02 fev 15 607,81 0,50 8,10 2.233,58 0,97 13,30 14,25 249,55 0,17 2,10 mar 15 610,54 0,45 8,30 2.255,47 0,98 13,54 14,25 250,00 0,18 2,26 abr 15 613,59 0,50 7,78 2.277,35 0,97 13,60 14,25 250,42 0,17 2,30 mai 15 616,05 0,40 6,96 2.299,21 0,96 13,66 14,25 250,82 0,16 2,36 jun 15 618,82 0,45 7,00 2.321,05 0,95 13,71 14,25 251,20 0,15 2,39 jul 15 621,30 0,40 6,72 2.343,10 0,95 13,65 14,25 251,57 0,15 2,36 ago 15 623,78 0,40 6,41 2.365,60 0,96 13,52 14,25 251,98 0,16 2,28 set 15 625,96 0,35 6,48 2.388,07 0,95 13,44 14,25 252,35 0,15 2,24

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Evolução e Previsões - Câmbio

progression & previsions - exchange rates

DÓLAR X EURO

US$-OFICIAL US$-MÉDIO US$-PARALELO

Período Valor Final

No mês

No Ano

12 meses Valor Final

No mês

No Ano

12 meses Valor Final

No mês

12 meses

Ágio

dez 94 0,846 0,10 613,28 613,28 0,850 0,95 598,62 598,62 0,878 2,06 642,7 3,77 dez 95 0,973 0,61 14,98 14,98 0,968 0,52 13,85 13,85 1,000 2,56 13,94 2,83 dez 96 1,039 0,6 6,88 6,88 1,037 0,67 7,15 7,15 1,120 2,28 11,99 7,75 dez 97 1,116 0,59

7,40

7,40 1,114 0,63 7,48 7,48 1,215 4,29

8,48 8,83

dez 98 1,209 0,6249 8,25 8,25 1,206 1,01 8,26 8,26 1,290 3,21 6,16 6,73 dez 99 1,789 -6,95 48,06 48,06 1,843 -4,51 52,75 52,75 1,950 -3,46 51,21 9,00 dez 00 1,955 -0,21 9,30 9,30 1,963 0,77 6,53 6,53 2,180 5,31 11,75 11,49 dez 01 2,320 -8,24 18,69 18,69 2,363 -7,08 20,37 20,37 2,600 -1,52 19,28 12,05 dez 02 3,533 -2,86 52,26 52,26 3,626 1,39 53,43 53,43 3,670 1,94 41,16 3,88 dez 03 2,889 -2,03 -18,23 -18,23 2,925 0,41 -19,32 -19,32 3,000 0,00 -18,26 3,84 dez 04

2,654 -2,81

-8,13

-8,13 2,718 -2,44 -7,08 -7,08 3,030 -0,33

1,00 14,16

dez 05 2,341 6,07 -11,79 -11,79 2,285 3,34 -15,93 -15,93 2,530 3,27 -16,50 8,09 dez 06 2,138 -1,42 -8,67 -8,67 2,150 0,09 -5,91 -5,91 2,300 -4,17 -9,09 7,57 dez 07 1,771 -0,73 -17,17 -17,17 1,786 0,90 -16,93 -16,93 2,000 0,00 -13,04 12,91 dez 08 2,337 0,17 31,96 31,96 2,394 5,69 34,04 34,04 2,500 11,11 25,00 6,97 dez 09 1,741 -0,51 -25,50 -25,50 1,750 0,81 -26,90 -26,90 1,860 0,54 -25,60 6,82 dez 10

1,666 -2,91

-4,31

-4,31 1,693 -1,17 -3,26 -3,26 1,820 0,00

-2,15 9,24

dez 11 1,876 3,59 12,61 12,61 1,837 2,62 8,51 8,51 2,030 5,18 11,54 8,22 dez 12 2,043 -3,04 dez 13

8,90 8,90 2,078 0,48 13,12 13,12 2,180 -3,54 7,39 6,70

2,343 0,77 14,68 14,68 2,345 2,18 12,85 12,85 2,520 1,20 15,6 7,55

nov 14 2,560 4,74

9,26 10,11 2,548 4,08 8,66 11,02 2,750 6,18 10,44 7,42

dez 14 2,656 3,75 13,36 13,36 2,639 3,57 12,54 12,54 2,860 4,00 13,49 7,68 jan 15 2,662 0,22

0,23 9,73 2,634 -0,19 -0,19 10,58 2,860 0,00 10,00 7,44

fev 15 2,878 8,11

8,36 23,36 2,816 6,91 6,71 18,12 3,060 6,99 22,89 6,32

mar 15 3,208 11,46 20,78 41,76 3,139 11,47 18,95 34,95 3,400 11,11 40,50 5,98 abr 15

2,994 -6,67

12,73

33,90 3,043 -3,06 15,31

3,21 3,210 -5,59

34,31 7,21

mai 15 3,179 6,18 19,69 41,98 3,062 0,62 16,03 37,87 3,370 4,98 39,26 6,01 jun 15 3,013 -2,39 13,44 36,83 3,112 1,63 17,92 39,24 3,300 -2,08 39,83 6,34 jul 15 3,394 9,38 27,79 49,71 3,223 3,57 22,13 44,85 3,650 0,30 35,10 7,54 ago 15 3,647 7,45 37,31 62,81 3,514 9,02 33,16 54,94 3,870 6,03 61,92 6,11 set 15 3,973 8,94 49,59 62,10 3,906 11,15 48,01 67,42 4,200 8,53 59,09 5,71

PREVISÕES out 15 4,000 0,68 50,60 63,67 3,995 2,29 51,38 63,19 4,240 0,95 63,71 6,00 nov 15 4,050 1,25 52,48 58,20 4,000 0,12 51,57 56,99 4,290 1,18 56,00 6,00 dez 15 4,150 2,47 56,25 56,25 4,100 2,50 55,36 55,36 4,400 2,56 53,85 6,00 jan 16 4,200 1,20

1,20 57,78 4,150 1,22 1,22 57,56 4,450 1,14 55,59 6,00

fev 16 4,205 0,12

1,33 46,11 4,200 1,20 2,44 49,15 4,460 0,22 45,75 6,00

mar 16 4,210 0,12

1,45 31,23 4,200 0,00 2,44 33,80 4,460 0,00 31,18 6,00

abr 16 4,230 0,47

1,93 41,28 4,220 0,48 2,93 38,68 4,480 0,45 39,56 6,00

mai 16 4,240 0,24

2,17 33,38 4,235 0,35 2,05 38,31 4,490 0,22 33,23 6,00

jun 16 4,260 0,47

2,65 41,39 4,250 0,35 3,66 36,57 4,510 0,45 36,67 6,00

jul 16 4,280 0,47

3,13 26,10 4,270 0,47 4,15 32,49 4,540 0,67 24,38 6,00

ago 16 4,290 0,23

3,37 17,63 4,285 0,35 4,51 21,94 4,550 0,22 17,57 6,00

set 16 4,300 0,23

3,61

8,23 4,290 0,12 4,63 9,83 4,560 0,22

8,57 6,00

Revista Suma Economica

13


Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IPCA

INPC

Período

14

Índice

No mês

IPCA

12 meses

Índice

No mês

DIEESE

12 meses

Índice

No mês

IPC - FIPE

12 meses

Índice

No mês

dez 94 1.029,32 1,70 929,32 1.016,43 1,71 916,43 110,23 2,37 1.082,94 118,30 1,25 dez 95 1.255,58 1,65 21,98 1.244,20 1,56 22,41 161,15 1,89 46,19 145,71 1,21 dez 96 1.370,05 0,33 9,12 1.363,20 0,47 9,56 183,81 0,38 14,07 160,34 0,17 dez 97 1.429,51 0,57 4,34 1.434,42 0,43 5,22 195,05 0,18 6,11 168,07 0,57 dez 98 1.465,07 0,42 2,49 1.458,17 0,33 1,66 195,97 0,15 0,47 165,07 -0,12 dez 99 1.588,58 0,74 8,43 1.588,53 0,60 8,94 214,73 0,80 9,57 179,32 0,49 dez 00 1.672,33 0,55 5,27 1.683,43 0,59 5,97 230,22 0,82 7,21 187,18 0,26 dez 01 1.830,22 0,74 9,44 1.812,61 0,65 7,67 251,93 -0,16 9,43 200,51 0,25 dez 02 2.100,00 2,70 14,74 2.039,73 2,10 12,53 284,51 2,39 12,93 220,40 1,83 dez 03 2.318,06 0,54 10,38 2.229,43 0,52 9,30 311,69 0,32 9,55 238,40 0,42 dez 04 2.460,23 0,86 6,13 2.398,88 0,86 7,60 335,68 0,54 7,70 254,06 0,67 dez 05 2.584,41 0,40 5,05 2.535,37 0,36 5,69 350,90 0,19 4,53 265,55 0,29 dez 06 2.657,12 0,62 2,81 2.615,02 0,48 3,14 359,89 0,65 2,56 272,30 1,04 dez 07 2.794,11 0,97 5,16 2.731,58 0,74 4,46 377,15 1,09 4,79 284,21 0,82 dez 08 2.975,21 0,29 6,48 2.892,81 0,28 5,90 400,83 0,10 6,28 301,75 0,16 dez 09 3.097,60 0,24 4,11 3.017,55 0,37 4,31 417,02 0,08 4,04 312,76 0,18 dez 10 3.297,87 0,60 6,47 3.195,86 0,63 5,91 445,82 0,65 6,91 332,82 0,54 dez 11 3.498,38 0,51 6,08 3.403,69 0,50 6,50 473,04 0,50 6,11 352,14 0,61 dez 12 3.715,20 0,74 6,20 3.602,42 0,79 5,84 503,34 0,43 6,41 370,14 0,78 dez 13 3.921,86 0,72 5,56 3.815,35 0,92 5,91 533,69 0,44 6,03 384,54 0,65 out 14 4.118,63 0,38 6,34 4.007,96 0,42 6,59 563,75 0,50 6,58 400,59 0,37 nov 14 4.140,46 0,53 6,33 4.028,40 0,51 6,56 566,68 0,52 6,65 403,35 0,69 dez 14 4.166,13 0,62 6,23 4.059,82 0,78 6,41 569,63 0,52 6,73 404,56 0,30 jan 15 4.227,79 1,48 7,13 4.110,16 1,24 7,14 574,47 0,85 5,58 411,12 1,62 fev 15 4.276,83 1,16 7,68 4.160,31 1,22 7,70 582,51 1,40 6,41 416,13 1,22 mar 15 4.341,41 1,51 8,42 4.215,22 1,32 8,13 589,85 1,26 6,89 419,05 0,70 abr 15 4.372,23 0,71 8,34 4.245,15 0,71 8,17 593,10 0,55 6,87 423,66 1,10 mai 15 4.415,52 0,99 8,76 4.276,56 0,74 8,47 596,48 0,57 7,33 426,28 0,62 jun 15 4.449,52 0,77 9,31 4.310,35 0,79 8,89 601,31 0,81 8,19 428,29 0,47 jul 15 4.475,32 0,58 9,81 4.337,07 0,62 9,56 607,02 0,95 8,48 431,93 0,85 ago 15 4.486,51 0,25 9,88 4.346,61 0,22 9,53 607,39 0,06 8,53 434,34 0,56 PREVISÕES set 15 4.508,95 0,50 9,89 4.366,17 0,45 9,40 609,51 0,35 8,66 436,08 0,40 out 15 4.529,24 0,45 9,97 4.385,82 0,45 9,43 612,56 0,50 8,66 437,83 0,40 nov 15 4.551,88 0,50 9,94 4.409,94 0,55 9,47 615,32 0,45 8,58 439,80 0,45 dez 15 4.572,37 0,45 9,75 4.434,20 0,55 9,22 618,39 0,50 8,56 442,00 0,50 jan 16 4.595,23 0,50 8,69 4.456,37 0,50 8,42 622,41 0,65 8,35 443,54 0,35 fev 16 4.622,80 0,60 8,09 4.480,88 0,55 7,71 626,77 0,70 7,60 445,32 0,40 mar 16 4.645,91 0,50 7,01 4.505,52 0,55 6,89 630,84 0,65 6,95 447,32 0,45 abr 16 4.671,47 0,55 6,84 4.528,05 0,50 6,66 634,63 0,60 7,00 448,89 0,35 mai 16 4.694,82 0,50 6,33 4.548,43 0,45 6,36 638,12 0,55 6,98 450,68 0,40 jun 16 4.713,60 0,40 5,94 4.566,62 0,40 5,95 641,63 0,55 6,71 452,94 0,50 jul 16 4.737,17 0,50 5,85 4.587,17 0,45 5,77 644,84 0,50 6,23 454,97 0,45 ago 16 4.763,22 0,55 6,17 4.610,11 0,50 6,06 647,42 0,40 6,59 456,79 0,40

Revista Suma Economica

12 meses 941,25 23,17 10,04 4,83 -1,79 8,64 4,38 7,13 9,92 8,17 6,57 4,53 2,54 4,37 6,17 3,65 6,41 5,80 5,11 3,89 5,33 5,57 5,21 5,92 6,65 6,61 7,21 7,61 8,07 8,82 9,06 9,26 9,30 9,04 9,25 7,89 7,01 6,75 5,96 5,72 5,76 5,34 5,17


Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IGP-DI

IGP - FGV

Período

Índice

No mês

IPA - FGV

12 meses

Índice

No mês

IPC - FGV

12 meses

Índice

No mês

INCC - FGV

12 meses

Índice

No mês

12 meses

dez 94 107,32 0,57 1.092,67 107,01 0,17 1.029,19 108,58 1,11 1.240,92 105,48 1,32 1.030,25 dez 95 123,10 0,27 14,71 113,84 -0,61 6,38 136,71 1,57 25,91 138,68 0,86 31,48 dez 96 134,62 0,88 9,36 123,06 1,21 8,10 152,22 0,44 11,34 151,94 0,59 9,56 dez 97 144,70 0,69 7,49 132,65 0,87 7,80 163,23 0,56 7,23 162,29 0,23 6,81 dez 98 147,17 0,98 1,71 134,64 1,74 1,50 165,96 0,09 1,67 166,76 0,05 2,76 dez 99 176,59 1,23 19,98 173,53 1,60 28,88 181,08 0,60 9,11 182,11 1,04 9,20 dez 00 193,89 0,76 9,80 194,46 0,85 12,06 192,34 0,62 6,21 196,06 0,64 7,66 dez 01 214,07 0,18 10,41 217,57 -0,09 11,88 207,61 0,70 7,94 213,40 0,34 8,85 dez 02 270,62 2,70 26,42 294,62 3,14 35,41 232,83 1,94 12,15 240,86 1,70 12,87 dez 03 291,37 0,60 7,67 313,10 0,74 6,27 253,60 0,43 8,92 275,59 0,16 14,42 dez 04 326,71 0,52 12,13 359,08 0,48 14,68 269,53 0,63 6,28 306,02 0,51 11,04 dez 05 330,74 0,07 1,23 355,62 -0,14 -0,96 282,81 0,46 4,93 326,92 0,37 6,83 dez 06 343,26 0,26 3,78 370,93 0,11 4,31 288,65 0,63 2,06 343,38 0,36 5,04 dez 07 370,37 1,47 7,90 405,92 1,90 9,43 301,96 0,70 4,61 364,54 0,59 6,16 dez 08 404,10 -0,44 9,11 445,59 -0,88 9,77 320,28 0,52 6,07 407,78 0,17 11,86 dez 09 398,30 -0,11 -1,44 427,39 -0,29 -4,09 332,86 0,24 3,93 421,06 0,10 3,25 dez 10 443,33 0,38 11,31 486,51 0,21 13,83 353,59 0,72 6,23 453,78 0,67 7,77 dez 11 465,55 -0,16 5,01 506,53 -0,55 4,12 376,07 0,79 6,36 487,73 0,11 7,48 dez 12 503,37 0,66 8,13 554,19 0,74 9,41 397,44 0,66 5,68 523,44 0,16 7,32 dez 13 531,17 0,69 5,52 582,25 0,78 5,06 419,84 0,69 5,64 565,78 0,10 8,09 out 14 542,98 0,59 3,21 584,67 0,73 1,32 442,34 0,43 6,81 601,94 0,17 6,87 nov 14 549,17 1,14 4,10 593,09 1,44 2,66 445,22 0,65 6,78 604,59 0,44 6,97 dez 14 551,26 0,38 3,78 594,87 0,30 2,17 448,56 0,75 6,84 605,07 0,08 6,94 jan 15 554,95 0,67 4,06 596,24 0,23 2,28 456,32 1,73 7,62 610,64 0,92 6,99 fev 15 557,89 0,53 3,73 598,68 0,41 1,68 460,74 0,97 7,96 612,53 0,31 6,97 mar 15 564,65 1,21 3,45 606,10 1,24 1,01 467,24 1,41 8,56 616,33 0,62 7,33 abr 15 569,84 0,92 3,94 612,83 1,11 1,86 470,09 0,61 8,38 619,16 0,46 6,88 mai 15 572,12 0,40 4,83 614,00 0,19 3,30 473,48 0,72 8,60 625,05 0,95 5,73 jun 15 576,01 0,68 6,21 616,64 0,43 5,02 477,36 0,82 9,13 636,55 1,84 6,97 jul 15 579,35 0,58 7,42 620,40 0,61 6,74 479,89 0,53 9,60 640,05 0,55 6,76 ago 15 581,67 0,40 7,78 623,13 0,44 7,16 480,94 0,22 9,73 643,82 0,59 7,30 PREVISÕES set 15 586,61 0,85 8,67 630,61 1,20 8,64 482,63 0,35 9,58 645,43 0,25 7,41 out 15 590,16 0,60 8,69 635,33 0,75 8,67 484,56 0,40 9,54 647,69 0,35 7,60 nov 15 593,14 0,51 8,01 638,83 0,55 7,71 486,74 0,45 9,33 650,28 0,40 7,56 dez 15 596,61 0,59 8,23 642,34 0,55 7,98 490,15 0,70 9,27 653,21 0,45 7,96 jan 16 599,62 0,51 8,05 644,91 0,40 8,16 493,82 0,75 8,22 655,82 0,40 7,40 fev 16 602,17 0,42 7,94 647,49 0,40 8,15 496,29 0,50 7,71 658,12 0,35 7,44 mar 16 604,61 0,40 7,08 649,76 0,35 7,20 498,77 0,50 6,75 661,08 0,45 7,26 abr 16 607,36 0,46 6,58 652,03 0,35 6,40 501,52 0,55 6,68 666,37 0,80 7,62 mai 16 610,49 0,52 6,71 654,97 0,45 6,67 504,27 0,55 6,50 671,70 0,80 7,46 jun 16 613,21 0,45 6,46 657,59 0,40 6,64 506,79 0,50 6,17 675,39 0,55 6,10 jul 16 615,69 0,40 6,27 659,89 0,35 6,37 509,08 0,45 6,08 679,45 0,60 6,16 ago 16 618,58 0,47 6,35 663,19 0,50 6,43 511,11 0,40 6,27 682,84 0,50 6,06

Revista Suma Economica

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Análise da Conjuntura conjuncture analisys

Saldo comercial positivo X Inflação alta, colapso nos investimentos e queda do PIB O dólar alto iniciou o ajuste das contas externas brasileiras, reduzindo o déficit em conta-corrente e gerando um saldo comercial que deve alcançar entre US$ 12 bilhões a US$ 14 bilhões neste ano. Um saldo pequeno, em que foi mais importante a redução nas importações do que o aumento das exportações

A

inda em referência ao dólar, com a sua valorização foi possível alavancar as vendas de produtos industriais brasileiros de baixo valor unitário no mercado interno. Contudo, a fortíssima queda na renda gerada pelo aumento no desemprego provocou um efeito recessivo na demanda das famílias que, associada à diminuição nos estoques das empresas e a retração nos investimentos, fez com que a produção industrial de agosto tenha apresentado uma queda de 9% em relação ao mesmo mês do ano passado.

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Revista Suma Economica

Redução na capacidade de investimentos e mercado externo Juros altos, incertezas, perda de capacidade de competição da indústria, entre outros fatores, têm feito com que as exportações brasileiras não tenham se alavancado como em ocasiões anteriores em que ocorreram fortes desvalorizações cambiais. Com o câmbio superior a R$ 3,80 por dólar, em termos de preços relativos, a paridade cambial é


Análise da Conjuntura

conjuncture analisys

favorável aos exportadores brasileiros. Porém, pela redução de investimentos que ocorreu na indústria e no setor de serviços no decorrer dos últimos anos, as exportações perdem competitividade pela falta de produtos adequados ao mercado atual e pela perda de canais de distribuição no exterior. Neste ambiente, o acordo Transpacífico tornará a situação ainda mais difícil para os produtos brasileiros. Se o governo não mudar a rota da política externa - e, em geral, todos os países são lentos nesta direção - as exportações ficarão mais difíceis e precisarão de maiores desvalorizações no câmbio para serem competitivas. Inflação alta e dispersa A inflação continua muito alta e dispersa, como podemos constatar pelos últimos índices de inflação e particularmente pelo IPCA, estando estacionado em torno de 9,5% no decorrer dos últimos meses. Apesar da recessão e dos juros altos, os preços não cedem. Os fornecedores, de todos os portes e todos os tipos de produtos e serviços, estão repassando os custos para os preços, independente da retração na demanda. A inflação está em um ponto em que a atual dispersão dos preços, combinada com novos fatos, como aumento de custos em função de novos impostos, incertezas políticas e econômicas, capacidade de oferta e milhares de outros que se interrelacionam, pode diminuir a inflação para a média de 7,5% no próximo ano, ou; resvalar para mais de 12% ao ano. Em suma, apesar dos juros altos e consequente recessão, a inflação continua resistente, pois está se repetindo a situação da década de 1980 e início dos anos de 1990, em que os juros não seguravam a inflação, devido ao desequilíbrio nas contas públicas.

Os empréstimos bancários, em termos reais, estão se retraindo, quando descontada a inflação. Os únicos segmentos de créditos às empresas que expandiram com algum destaque nos últimos doze meses foram os ACCs (Adiantamentos de Contrato de Câmbio) e os Financiamentos à Exportação, impulsionados pela oportunidade gerada com a desvalorização do real. No mais, os financiamentos do BNDES, ainda que tenham crescido em doze meses, apresentam recuo nos últimos meses. E, pela redução nas consultas ao banco - e a provável restrição das fontes de recursos para a instituição - haverá menos recursos para empresas. Complicando ainda mais a situação, a agropecuária, que é o único dos grandes segmentos da economia que mantém o crescimento neste ano, estimulado pela imensa competitividade do país no campo, está sendo penalizada com uma redução dos financiamentos rurais, com queda de 3,9% em doze meses. O que, considerando a inflação, é um aperto de 13% no crédito. Em suma, além de os bancos estarem mais seletivos na oferta de crédito, as empresas de todos os setores estão reduzindo significativamente os seus investimentos. O que, além do impacto na queda no PIB deste ano, irá se refletir no crescimento da economia nos próximos anos. Por outro lado, a redução da capacidade instalada na indústria brasileira fará com que as empresas que conseguirem ampliar a capacidade de produção e a distribuição no decorrer do próximo ano - sem sacrificarem a situação financeira - terão uma oportunidade de ouro no próximo ciclo de expansão da economia. Crédito a pessoas jurídicas Em R$ bilhões

Maior queda do PIB nos últimos 25 anos Considerando a redução na produção industrial e os indicadores antecedentes do desempenho do setor de serviços, o PIB deste ano apresentará uma queda superior a 3%. E o acumulado de 2013, 2014 e 2015 será o pior resultado dos últimos 25 anos. Colapso nos investimentos As incertezas políticas, combinadas com a difícil situação econômica, fazem com que seja difícil calcular os riscos de novos investimentos e o potencial de demanda e vendas para os próximos anos, pois o desvio padrão nos diferentes cenários é muito grande. Como consequência, além de procurar preservar o caixa e o capital de giro, as empresas paralisaram os novos investimentos. Revista Suma Economica

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Taxa de Juros interest rates

Crédito apertado e juros altos A combinação de recessão, inflação e juros altos, perda do grau de investimento e complicada conjuntura política retrai a procura por empréstimos e assusta o mercado financeiro, que tem sido cada vez mais seletivo e, na medida em que possui a oportunidade de aplicar os recursos disponíveis em títulos públicos com uma boa margem, eleva os juros para a estratosfera para compensar a dificuldade em medir o risco de crédito em uma situação conturbada Crédito para atividades econômicas

O

que mais impressiona, na situação atual, é que a distribuição do crédito por atividade econômica continua muito concentrada na indústria de transformação (aproximadamente 28% do total de crédito) enquanto este segmento da indústria responde, atualmente, por apenas 10,9% do PIB (números PIB 2014). O mesmo acontece com o Comércio, que é tomador de 18% do crédito, contra uma participação de 12,1% no PIB. Em suma, quase a metade do crédito total é destinada a segmentos da economia que estão em franca perda de participação no total das riquezas produzidas no país. Por outro lado, pela política de juros adotada ao longo dos anos no país, o segmento de Construção, que em conjunto com a sua contraparte que é classificada em serviços como Atividades Imobiliárias, responde por aproximadamente 16,7% do PIB (Construção, 6,5% e At. Imob., 10,2%), é tomadora de apenas 6,8% do crédito. A falta de experiência na avaliação de crédito para Serviços tem feito com que cada vez mais as linhas de financiamentos concentrem-se nas atividades que os bancos já possuem uma boa metodologia e registros históricos. Em suma, estão em uma linha de conforto em um mercado que se estreita, situação similar ao início da década de 1970, quando os bancos, praticamente, não financiavam o setor de transportes e pouco atuavam em câmbio, onde o Banco

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Revista Suma Economica

do Brasil exercia um virtual monopólio, com poucos bancos privados possuindo uma expertise e com uma participação minúscula de mercado. Na época, o BNDES iniciou uma oferta abundante de recursos através do Finame, que inicialmente começou a ser ofertado pelos médios e pequenos bancos para empresas de ônibus e compradores de caminhões (na época as empresas de transportes rodoviários eram pequenas e muito desorganizadas). Passou um tempo relativamente longo para o dinâmico mercado financeiro - de três a quatro anos para os maiores bancos atreverem-se a disputar o mercado. A experiência foi positiva e hoje, o setor de Transportes representa quase 10% do total do crédito no país. Considerando a experiência passada - e a atual composição do PIB - tudo indica que os bancos precisarão romper a atual linha de conforto e aprender a entender e analisar melhor o setor de serviços (embora nunca é fácil começar), que é onde já existe uma imensa demanda insatisfeita por crédito e falta de oferta. Sobre o risco, como dizia Cosme de Médici, um gênio que desenvolveu 90% das bases do atual sistema financeiro, só se conhece “pulverizando” e assumindo riscos crescentes. Foi o que ocorreu com os financiamentos para transportes, que permitiram o surgimento das modernas empresas de logística no país.


Taxa de Juros interest rates

Selic e Dívida Pública Os juros sobre a dívida pública - assim como CDBs e outros instrumentos financeiros - estão muito atraentes. E tendem a continuar altos. Por outro lado, a inflação em 12 meses continua resistente, no intervalo entre 9 e 10%. A forte recessão não tem feito com que os preços desabem, devido às incertezas, às remarcações preventivas de preços e às combinações perigosas de risco (ou temor em relação ao futuro) dólar, juros altos, energia e combustíveis que pressionam o custo das empresas e das famílias. Neste ambiente, se persistir a atual conjuntura política complicada, associada a um déficit publico crescente, há o risco de a inflação sairdo controle em 2016, ou seja, ao contrário de cair para o intervalo de 7% a 8%, subir para o intervalo de 12% a 15% ao ano. A probabilidade desta mudança de rumos, no momento, é de 35% a 40%, dependendo da evolução dos próximos eventos políticos e econômicos. Portanto, não é desprezível. Logo, embora as taxas de juros estejam atraentes, é cada vez mais prudente fazer aplicações por não mais do que 180 dias. Os mais conservadores, na metade deste tempo. Liquidez e juros no mercado internacional Com o fim do Grau de Investimento, os recursos

externos ficaram mais caros para as empresas brasileiras. Contudo, continuam atraentes vis a vis os recursos no mercado doméstico, considerando que o dólar a R$ 4,00 já significou uma excelente correção para o equilíbrio das contas externas e atraente para os exportadores. Em paralelo, os contratos de swaps do Banco Central - de forma correta na situação em que se encontra o mercado de crédito - têm permitido contratos que cubram o risco cambial a um custo relativamente baixo, considerando a alternativa de crédito no mercado interno. Quanto aos juros nos EUA, com inflação baixa e eleição no próximo ano, tudo indica que o Federal Reserve vá retardar ao máximo a elevação das taxas básicas. Ao mesmo tempo, a liquidez no mercado internacional é cada vez maior. O BCE (Banco Central Europeu) continua a sua compra de ativos, com 1,1 trilhão de euros disponíveis inicialmente e que devem ser aumentados, considerando que a economia da Europa Continental continua devagar. O programa europeu representou pouco mais de 5% do PIB da região, enquanto os ingleses fizeram um programa de aproximadamente 21% do PIB britânico e os EUA com o equivalente a 25% do PIB norte-americano. Os dois, com êxito e inflação baixíssima. A única distorção foi o programa do Japão, com mais de 60% do PIB e um resultado tímido em relação ao PIB, mas com inflação baixíssima.

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Ações stocks

Alta no último pregão do mês não salva bolsa de nova baixa Mais uma vez o índice Ibovespa apresentou uma variação mensal negativa, desta vez da ordem de -3,36%. Portanto, acumula uma baixa no ano de -9,9% até o último dia de setembro. Nem mesmo uma alta nos preços dos papéis ocorrida no último dia de negócios do mês reverteu a tendência negativa. Com isso, a bolsa fechou negociada aos 45.059 pontos

Evolução da bovespa

N

os primeiros dias de outubro os preços continuaram subindo, voltando aos 47 mil pontos, devido ao movimento de compra de investidores estrangeiros.

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Economica Revista Suma Econômica

O dólar alto tende a continuar trazendo recursos externos para a bolsa. Contudo, o ambiente tem sido conturbado para as bolsas globais, que caíram bastante por conta de sinais cada vez mais claros de que:


Ações stocks

(i) mais cedo ou mais tarde os juros americanos tendem a subir e; (ii) a incerteza em relação ao crescimento da economia na China. Real x Dólar O preço do dólar está alcançando patamares recordes. E, apesar da intervenção do governo no mercado de câmbio, este conseguiu apenas deixar a moeda americana em um patamar próximo de R$ 4,00, mas sem ter força para empurrá-lo para o nível de preços anterior.

de valor total de mercado, quando avaliado a cotação em dólar de ambas as bolsas. Esse dados, a princípio, seriam de pouco impacto prático. No entanto, um olhar mais atento revela o grande problema que pode ser gerado por essa notícia: os investidores internacionais, ao olharem para América Latina, normalmente investem no Brasil, porque era o maior mercado da região. Com a liderança mexicana, agora muitos desses investidores poderão redirecionar suas aplicações para o México, diminuindo a liquidez da bolsa brasileira. Estratégia mensal

O real enfraquecido tende, por princípio econômico básico, a ajudar nos resultados das empresas exportadoras. Ocorre que a atividade econômica nacional está tão deprimida que o estoque das exportadoras continua muito alto, pois a parte exportada não tem conseguido compensar a queda de vendas no mercado interno.

Os papéis da bolsa brasileira estão ficando cada vez mais atrativos para o investidor que tenha um horizonte longo de investimento. A atual tempestade não irá durar para sempre, assim como os tempos de bonança também não são perenes.

Em setembro houve pelo menos um pequeno alívio ao mercado de renda variável: o Copom decidiu por manter inalterada a taxa básica de juros, decisão esta que deve ser repetida em outubro.

Uma estratégia interessante é comprar um papel com boa liquidez e perspectivas boas de longo prazo e proceder o aluguel de ações. Nessa operação, o assim chamado “doador” empresta algumas ações a outro investidor, que tenta se aproveitar das variações do mercado para ter lucro.

Recompra de papéis X venda de participação da Gaspetro O mercado tem assistido diversas operações de recompra de papéis, sendo algumas de fechamento de capital, como o da tradicional Souza Cruz. O movimento de recompra de papéis é interessante para o acionista, pois diminui a quantidade de ações em circulação e maximiza o retorno, na medida em que os resultados deverão ser divididos por um capital menor. Em um movimento oposto, a Petrobras negocia com a japonesa Mitsui a venda de até 49% da Gaspetro, subsidiária da Petrobras que controla o gasoduto BrasilBolívia, além de ter participações em distribuidoras regionais de gás.

No final do período, o investidor que recebeu os papéis deve devolvê-lo ao “doador”, em conjunto com uma remuneração de juros previamente fixada entre as partes. Toda essa operação é bastante segura para o “doador”, uma vez que a bolsa garante a segurança da operação. Recomendamos como estratégia a utilização de ações da Vale e do Itaú para o aluguel de ações, pois possuem, estas, boa liquidez, ao mesmo tempo em que são empresas que possuem boas perspectivas de longo prazo.

MERCADO DE AÇÕES

A venda ocorre em um péssimo momento, de baixa de ações e crise. Logo, caso seja realizada a operação, a Mitsui irá fazer um ótimo negócio. No entanto, para a Petrobras a venda será uma boa solução para ajudar a reduzir seu enorme endividamento. Outra notícia positiva para a empresa foi a autorização por parte do governo do aumento do preço dos combustíveis. Com isso, mudamos nossa recomendação sobre os papéis da estatal de venda para neutra. Bolsa mexicana supera a Bovespa A bolsa do México superou a Bovespa em termos Revista Suma Economica

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Fundos de Investimento mutual funds

Voltando a subir Captação líquida retorna COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE FUNDOS

E

m agosto, a indústria de fundos de investimento apresentou captação líquida de R$ 1,8 bilhão, voltando a trajetória de alta e mantendo a tendência de oscilação entre captações e resgates líquidos a cada mês neste ano. O resultado acumulado nos oito primeiros meses do ano aponta para uma captação líquida de R$ 26,2 bilhões.

O principal destaque de agosto ficou para a modalidade Multimercados, com entrada líquida de R$ 3,7 bilhões. Outras categorias importantes que tiveram entrada líquida foram Referenciado DI (R$ 2,9 bilhões) e Previdência (R$ 1,5 bilhão). Em termos de resgates líquidos no mês, destaques para Renda Fixa, com saídas totais de R$ 3,9 bilhões e para Curto Prazo, com R$ 2,5 bilhões. O resultado acumulado entre janeiro e agosto aponta para liderança na captação líquida para a modalidade Previdência, com R$ 24,5 bilhões, seguida de perto de Referenciado DI, com entrada líquida acumulada de R$ 24,4 bilhões. O pior desempenho é da categoria Multimercados, com saída líquida de recursos de R$ 21,4 bilhões, seguido dos Fundos de Ações, com saída líquida de R$ 12,3 bilhões. Em termos de rentabilidade, mais uma vez a forte

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Revista Suma Economica

valorização do dólar ajudou para que os fundos cambiais fossem destaque no oitavo mês do ano. Considerando individualmente, a maior valorização entre os fundos relevantes no mercado ficou para Multimercados Macro, com alta de 1,36%. No ano, este fundo também é destaque, com valorização de 17,62%. O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em agosto, a R$ 2,918 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.

CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR CATEGORIA NO MÊS DE AGOSTO


Seguros insurance

Contra a maré Seguros mantêm-se firme mesmo com a dificuldade da economia

O

ano tem sido difícil para o setor segurador, o que não destoa do que acontece em toda a nossa economia. Mesmo assim, os dados ainda têm sido favoráveis para diversos segmentos, que tem usado a criatividade para manterem as receitas sempre em crescimento. Existe a percepção de que o consumidorestá mais cauteloso, que o mercado está mais acomodado, mas o faturamento do setor ainda não sofreu um impacto significativo, como, por exemplo, observamos em áreas como indústria e varejo. Dados da capitalização De acordo com a Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), a receita do setor de capitalização alcançou R$ 12,173 bilhões entre janeiro e julho deste ano. O resultado é 1,46% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado.

Foram distribuídos mais de R$ 574,8 bilhões em prêmios nos sete primeiros meses do ano, alta de 1,14% frente ao registrado no mesmo período de 2015. As reservas técnicas atingiram R$ 30,6 bilhões, crescimento de 7,8%. Por empresa, a liderança, tanto em receita de prêmios quanto em provisões técnicas, é da Brasilcap, com R$ 3,67 bilhões e R$ 12,056 bilhões, respectivamente. A empresa tem 30,2% de participação na receita total do setor. A seguir vem a Bradesco Capitalização, com 23,6% de participação no total das receitas.

MERCADO DE SEGUROS GERAIS - Em R$ milhões Jan. a JUN. 2014

Jan. a JuN. 2015

Var. %

Automóveis

14.868

15.837

6,5

Patrimoniais

6.050

6.225

2,9

DPVAT

5.274

5.461

3,5

Habitacional

1.262

1.510

19,7

Transportes

1.328

1.415

6,5

973

1.025

23,8

49

19

-60,3

Responsabilidades

641

751

17,2

Riscos Especiais

449

442

-1,4

Cascos

375

394

5,3

1.420

1.301

-27,4

32.688

34.296

3,0

Segmentos (Prêmio Direto)

Riscos Financeiros Crédito

Rural Total Seguros Gerais Fonte: CNseg

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Vendas do Comércio retail sales

Ano difícil

A

Supermercados terão pior ano desde 2006

Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgou, em meados de setembro, a sua previsão para as vendas do setor neste ano. A tendência agora é de uma queda real de 0,3%, o que seria o pior resultado desde o ano de 2006. Durante o ano, as projeções foram caindo gradativamente, na medida em que algum relatório era divulgado. No início do ano, por exemplo, a tendência era de um aumento de 3% nas vendas. O ano difícil da economia brasileira está refletindo diretamente nas vendas dos supermercados, que é o de maior peso novarejo, mesmo sendo este, o último que é sempre afetado, já que as pessoas podem parar de comprar um eletrodoméstico, um carro, mas não podem deixar de se alimentar. Mesmo assim, o que se tem visto, segundo a Abras, é uma mudança no perfil do consumo. Com os preços mais altos, o consumidor tem procurado mais promoções e tem deixado os supérfluos de lado. Tem-se detectado também, uma menor frequência nos supermercados. Com isso, o faturamento mantém-se mais ou menos estável graças à inflação e não pelo volume das vendas. Demanda do consumidor por crédito

Na análise por renda, todas as faixas apresentaram queda frente ao resultado de agosto do ano passado, mesmo comportamento quando há a comparação com o mês de julho. O resultado acumulado manteve a alta em todas as faixas, à exceção da até R$ 500 / mês, cuja retração entre janeiro e agosto ficou em 2,1%. Por região, Nordeste e Sudeste apresentaram queda na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na comparação com julho, todas as regiões tiveram queda. Com o desempenho de agosto a liderança no ano está com a região Norte, com alta de 9,4%. Todas as outras também apresentam variação positiva nesta base de comparação. Inadimplência do consumidor A inadimplência do consumidor, segundo o Serasa, registrou alta de 16,7% em agosto deste ano quando comparado ao mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de julho, o houve queda de 2,8% (menos dias úteis). Nos oito primeiros meses do ano, alta de 16,9%.

De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito caiu 1,4% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2014, voltando à trajetória de queda. Frente ao mês de julho, houve também desaceleração (-1,8%). O resultado acumulado do ano ficou em 4,2%.

De acordo com o Serasa, o cenário mantém-se adverso, com aumento dos juros, da inflação e do desemprego. O desemprego que vinha atingindo mais a indústria, agora começa a chegar também no varejo e nos serviços.

As taxas de juros para pessoa física têm crescido durante o ano e mantiveram a tendência em agosto. Cada vez mais

No caso da inadimplência com cheques, ele ficou em 21,1 a cada mil compensados em agosto, recorde histórico para o mês,

VENDAS DO VAREJO NO BRASIL

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esse fator tem influenciado a demanda por crédito, já que o consumidor não quer fazer dívidas.

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Vendas do Comércio retail sales

levando o resultado do ano a 21,9 a cada mil que são devolvidos por falta de fundos. VENDAS DE VEÍCULOS De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 207,3 mil unidades em agosto deste ano, queda de 23,9% frente ao mesmo mês de 2014. Na comparação com julho, queda de 8,9%. Nos oito primeiros meses do ano foram comercializados 1,75 milhão de unidades, retração de 21,4% frente ao mesmo período do ano passado. Para caminhões houve queda de 46,2% na comparação com o mesmo mês de 2014, com 5,8 mil unidades comercializadas. Sobre julho, queda de 10,5%. O resultado acumulado entre janeiro e agosto aponta uma comercialização de 49,6 mil caminhões, queda de 43,5%. Um dado importante foi divulgado pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automores) no início de setembro: o fechamento de 347 concessionárias entre janeiro e agosto. Isso mostra o quão grave é o momento do setor, com queda na produção e nas vendas. A federação aponta que o alto grau de desemprego, juros e inflação, comprometendo a renda, tem dificultado a concessão de financiamentos para compra de veículos pelas instituições financeiras, numa média

de aprovação de 30%. Com isso o movimento diminuiu e as concessionárias, pressionadas, não estão conseguindo manter o ritmo e estão fechando. Números do IBGE para juLho Em julho deste ano, as vendas do comércio caíram 3,5% na comparação com o mesmo mês de 2014. O destaque negativo ficou para o ramo de Móveis e Eletrodomésticos, com queda de 12,8%. O mês de julho manteve uma tendência apontada na pesquisa anterior, quando pensamos na base de comparação frente ao mesmo mês do ano passado. Os ramos de maior peso no índice continuam mantendo um desempenho negativo, comprometendo os números do varejo geral. Frente ao mês de junho, as vendas do varejo tiveram queda de 1,0%, mantendo a trajetória de retração nesta base. O resultado acumulado dos sete primeiros meses do ano mostra uma queda de 2,4%. Em 12 meses a retração é de 1,0%. Para o varejo ampliado, as vendas de julho tiveram queda de 6,8% na comparação com o mesmo mês de 2014. Tanto as vendas de veículos quanto a de materiais de construção, que compõem o resultado ampliado, tiveram perdas significativas.

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Produção Industrial industrial production

Demissões permanecem

O

E agora ganham companhia de comércio e serviços

mercado de trabalho continua a sua escalada de demissões no segundo semestre, mantendo a tendência já apresentada durante o inicio do ano, acompanhando a conjuntura de dificuldade que atravessa o país. Se antes a indústria estava “sozinha” demitindo em massa, agora ela começa a ter a companhia dos setores de serviço e varejo, que também começam a intensificar o ritmo das dispensas.

VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL

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Revista Suma Economica

Logicamente, o fator sazonal do Natal deve fazer com que o comércio volte a contratar temporários a partir de novembro, mas não diminuirá o impacto do estrago já feito neste ano. Na indústria, a previsão é de que mais de 600 mil pessoas percam o emprego em 2015, movimento mais intensificado na construção civil que deve ser responsável por grande parte perdas no mercado de trabalho. Escândalos, tributos, crédito dificultado ao consumidor,


Produção Industrial industrial production

entre outros fatores, atingiram pesadamente o setor em 2015, e as perdas serão significativas. Obras da nova fase do PAC em ritmo lento, poucos novos empreendimentos imobiliários caracterizam a atual conjuntura. O único alento é a continuidade das obras olímpicas. Outros setores também continuam a demitir. Máquinas e Equipamentos, por exemplo, é um dos que tem uma intensa ligação com a Construção Civil. Com o ritmo deste caindo, as indústrias de bens de capital sentem o impacto quase de maneira imediata, já que os dois têm uma relação bastante simbiótica. Outro setor que sofre no ano é o automobilístico, que também vem dispensando muitos funcionários e paralisando fábricas em todo o país (ver dados sobre produção nesta matéria). Um dado divulgado pelo IBGE mostra que nos 12 meses fechados em julho, a queda dos postos de trabalho é de 4,9% (5,4% no ano) e que os níveis no chão de fábrica voltaram aos do início do século. Isso mostra o quão difícil será a retomada do setor enquanto a conjuntura econômica não for alterada. Confiança permanece em queda De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, a

confiança da indústria caiu 2,9% entre agosto e setembro ficando agora em 66,0 pontos. Com isso, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) atingiu o seu menor nível desde que começou a ser medido. De acordo com a FGV, a conjuntura econômica desfavorável da economia está minando a confiança do setor e as perspectivas para os próximos meses (horizonte de curto prazo) não são otimistas. Foi divulgado também que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) caiu de 77,7% para 76,5%, o menor nível desde janeiro de 1993, em linha com o atual momento da indústria, com queda da atividade e do emprego. Produção automobilística De acordo com a Anfavea, a produção de veículos atingiu 216,5 mil unidades em agosto, queda de 18,29% em relação ao resultado do mesmo mês do ano passado. O resultado acumulado entre janeiro e agosto deste ano aponta uma queda de 16,9% no total produzido, com 1,73 milhão de unidades. Como o ritmo das vendas está caindo acima do da produção, preocupando o setor, os estoques continuam a crescer e o tempo nos depósitos das montadoras chegou a 52 dias, subindo em relação comportamento de julho, que estava em 50 dias.

VARIAÇÃO DO EMPREGO INDUSTRIAL

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Produção Industrial industrial production

Para caminhões, foram 5,1 mil unidades produzidas em agosto, queda de 57,6% frente ao atingido no mesmo mês de 2014 e retração de 24,2% na comparação com julho. O resultado acumulado nos oito primeiros meses do ano é de 53,4 mil unidades, queda de 46,7% frente ao mesmo período do ano passado. Números do IBGE Em julho, a produção industrial brasileira caiu 8,9% frente ao mesmo mês do ano passado, mais uma vez puxada pela retração significativa de 27,8% na produção de produção de Bens de Capital e de 13,7% em Bens de Consumo Duráveis. Por ramo, as retrações mais significativas pelo peso no índice nessa base de comparação ficaram com Veículos Automores, Alimentos e Máquinas e Equipamentos. Na comparação com junho, a queda na produção industrial foi de 1,5%. Interessante destacar a alta de 9,6% em Bens de Consumo Duráveis, contrastando com o comportamento das outras categorias. Nos primeiros sete meses do ano a produção teve queda de 6,6%. Em 12 meses, retração de 5,3%. Números regionais Em julho, o destaque frente ao mesmo mês do ano passado ficou para a alta na produção industrial paraense (6,8%), seguido pela capixaba (3,4%). Pelo lado negativo, queda significativa na produção do estado do Ceará (-13,7%) e, sobretudo, da indústria paulista (-12,0%). Como tem o maior peso no índice, esta queda explica em grande parte o comportamento da indústria nesta base de comparação. Frente ao mês de junho a liderança ficou para o Rio Grande do Sul com alta de 6,8%. No ano e em 12 meses o destaque permanece para o Espírito Santo, com altas de 14,9% e de 14,4%, respectivamente.

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PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS


Produção Industrial industrial production

INDICADORES DA PRODUÇÃO REGIONAL

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Produção Industrial industrial production

NÍVEL DE ATIVIDADE INDUSTRIAL Geral

Acumul. Período ate o mês

12 meses

Extrativa Mineral

Acumul. ate o mês

12 meses

Transformação

Acumul. ate o mês

12 meses

Bens de Capital

Acumul. ate o mês

12 meses

Bens Intermediários

Acumul. ate o mês

12 meses

Bens de Consumo

Acumul. ate o mês

12 meses

jun

-3,81 -2,29 0,07

jul

-3,70 -2,52 -0,11 0,51 -3,92 -2,70 -11,97 -6,55 -2,46 -1,53 -2,43 -2,26

ago

-3,41 -2,86 -0,26 0,33 -3,6 -3,05 -12,19 -8,48 -2,11 -1,59 -2,08 -2,46

set

-3,45 -3,05 0,69 0,10 -3,62 -3,24 -12,39 -9,64 -2,20 -1,86 -1,98 -2,25

out

-2,85 -2,7 -0,22 0,28 -3,01 -2,88 -11,75 -10,13 -1,77 -1,66 -1,25 -1,48

nov

-2,63 -2,53 -0,54 -0,32 -2,76 -2,66 -11,56 -10,67 -1,62 -1,54 -0,98 -1,05

0,7 -4,05 -2,47 -12,46 -5,52 -2,49 -1,53 -2,52 -2,06

dez/12 -2,68 -2,68 -0,38 -0,38 -2,82 -2,82 -11,75 -11,75 -1,65 -1,65 -1,01 -1,01 jan

5,65 -1,92 2,56 0,29 5,86 -2,06 17,27 -9,74 4,03 -1,04 4,58 -0,43

fev

1,11 -1,88 -3,68 -0,78 1,42 -1,95 13,31 -7,34 -0,32 -1,49 -0,28 -0,38

mar

-0,47 -1,95 -4,85 -1,50 -0,20 -1,98 9,82 -6,33 -0,77 -1,42 -2,79 -0,98

abr

1,62 -1,07 -6,52 -2,47 2,14 -0,98 13,37 -4,42 0,42 -0,89 -0,22 -0,24

mai

1,66 -0,54 -7,16 -3,45 2,22 -0,36 13,25 -2,34 0,23 -0,68 0,30 0,32

jun

1,92 0,18 -6,4 -3,54 2,45 0,42 13,78 0,28 0,38 -0,20 0,72 0,75

jul

2,03 0,64 -5,81 -3,66 2,53 0,90 14,15 2,44 0,40 -0,08 1,00 1,19

ago

1,55 0,65 -5,23 -3,68 1,98 0,92 13,54 4,64 0,13 -0,20 0,41 0,87

set

1,64 1,13 -4,58 -3,28 2,03 1,41 14,58 7,83 0,16 0,07 0,37 0,88

out

1,55 0,95 -4,38 -3,84 1,92 1,24 14,88 9,86 0,07 -0,19 0,20 0,26

nov

1,44 1,05 -3,85 -3,40 1,76 1,32 14,2 11,55 0,21 0,01 -0,04 -0,12

dez/13 1,15 1,15 -4,07 -4,07 1,47 1,47 13,33 13,33 -0,02 -0,02 -0,21 -0,21 jan

-2,44 0,52 -0,84 -4,28 -2,54 0,82 2,48 12,14 -2,69 -0,53 -3,58 -0,83

fev

1,28 1,11 -0,04 -3,47 1,36 1,40 8,02 12,48 -0,81 -0,10 1,65 -0,03

mar

0,40 2,10 3,70 -1,60 0,10 2,60 -0,90 8,90 -0,60 0,70 3,00 3,20

abr

-1,20 0,80 3,90 -0,70 -1,80 1,00 -4,80 5,50 -1,50 -0,30 0,60 1,60

mai

-1,60 0,20 4,70 0,60 -2,40 0,20 -5,80 4,10 -1,80 -0,80 -0,10 1,10

jun

-2,60 -0,60 4,10 1,00 -3,40 -0,80 -8,30 1,20 -2,20 -1,20 -1,90 -0,30

jul

-2,80 -1,20 4,40 1,80 -3,60 -1,60 -7,80 -0,10 -2,50 -1,80 -2,00 -0,80

ago

-3,10 -1,80 4,90 2,70 -4,00 -2,30 -8,80 -2,40 -2,60 -2,00 -2,50 -1,40

set

-2,90 -2,20 5,40 3,50 -3,90 -2,90 -8,20 -4,30 -2,50 -2,20 -2,20 -1,70

out

-3,00 -2,60 5,50 4,50 -4,00 -3,40 -8,80 -6,90 -2,50 -2,20 -2,20 -2,00

nov

-3,20 -3,20 5,40 4,60 -4,20 -4,10 -8,80 -8,50 -2,90 -2,90 -2,30 -2,20

dez/14

-3,20 -3,20 5,70 5,70 -4,30 -4,30 -9,60 -9,60 -2,70 -2,70 -2,50 -2,50

jan

-5,20 -3,50 10,40 6,40 -7,30 -4,70 -16,40 -10,90 -2,40 -2,70 -7,40 -2,90

fev

-7,10 -4,50 10,90 7,20 -9,30 -5,90 -21,10 -13,50 -3,20 -3,00 -10,30 -4,60

mar

-5,90 -4,70 10,30 7,30 -7,90 -6,10 -18,00 -13,80 -2,80 -3,20 -8,40 -5,00

abr

-6,30 -4,80 10,50 7,80 -8,40 -6,30 -19,70 -14,50 -2,90 -3,00 -9,10 -5,40

mai

-6,60 -5,30 9,90 7,90 -9,00 -6,90 -20,60 -15,80 -3,40 -3,20 -9,60 -6,20

jun

-6,30 -5,00 9,40 8,40 -8,30 -6,60 -20,00 -15,40 -3,10 -3,10 -8,60 -5,60

jul/15

-6,60 -5,30 8,40 8,10 -8,50 -7,00 -20,90 -16,80 -3,40 -3,20 -8,70 -6,20

- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.

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Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce

Rompendo barreiras Câmbio continua testando seus limites

O

dólar rompeu a barreira dos R$ 4,00 em setembro e chegou ao maior patamar desde a criação do Plano Real. Vendo a trajetória da moeda norte-americana nos últimos meses, era mais ou menos claro que este teto seria rompido. Mas o que não se esperava, é que fosse tão cedo. A conjuntura econômica nacional e internacional instável conduziu o mercado a ficar “imune” às poucas intervenções do governo durante o ano, preferindo se preocupar mais em se garantir contra as turbulências e contra as indecisões tanto aqui quanto no exterior, como por exemplo, o que os diversos bancos centrais das principais economias pretendem com as suas políticas monetárias. Para piorar as coisas para o governo brasileiro, ainda vimos ser tirado pela Standard & Poor’s o grau de investimento, o que pressionou em demasiado as cotações e o mercado financeiro. O Banco Central, com o real desvalorizando-se

cada vez mais, resolveu entrar forte no mercado no final do mês de setembro, para pelo menos trazer o dólar para abaixo dos R$ 4,00 e evitar a volatilidade da moeda no mercado. Leilões de contratos de swaps e mais leilões extraordinários de LTF, entre outras medidas, fizeram o mercado até se acalmar um pouco, mas o que se constata é que o que irá fazer a “poeira baixar” no mercado de ações e de câmbio será alguma medida conjuntural do governo, como o ajuste fiscal, por exemplo. Com isso, mesmo com os agentes se acalmando temporariamente, dificilmente, o dólar não continua a sua escalada de valorização frente ao real. Fica complicado até prever, hoje, como se dará a oscilação da moeda. Chegar a R$ 5,00 seria irreal e absurdo, mas há pouco se falava isso do patamar de R$ 4,00. Portanto, a cautela nas projeções fazse necessária neste momento, pois a volatilidade interna e externa ainda é grande e decisões importantes continuam a serem postergadas, aumentando ainda mais as incertezas.

BALANÇA COMERCIAL

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Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce

Novas projeções de transações correntes e IDP Em agosto, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 2,487 bilhões, levando o resultado acumulado do ano para US$ 46,148 bilhões. Em 12 meses o déficit fechou agosto em US$ 84,497 bilhões, ou -4,34% do PIB. O Investimento Direto no País (IDP) em agosto ficou em US$ 5,246 bilhões, suficiente para cobrir o déficit nas transações correntes. Em 12 meses, o investimento direto chegou a US$ 73,632 bilhões, ou 3,78% do PIB. O Banco Central mudou as projeções para as transações correntes em 2015. Antes a tendência era de um déficit de US$ 81 bilhões, mas a menor atividade econômica e a valorização do dólar levaram a nossa autoridade monetária a rever o quadro e indicar que agora o déficit deve terminar o ano em torno de US$ 65 bilhões, o que representaria 3,71% do PIB. Para o IDP, a atual projeção aponta para um saldo de US$ 65 bilhões, equilibrando com o déficit da conta corrente. Cresce financiamento à exportação No segundo trimestre deste ano, o crédito do Banco do Brasil para exportações superou R$ 3 bilhões dentro de duas linhas de financiamento: Adiantamento sobre Contratos de Câmbio (ACC) e Adiantamento sobre Contratos Entregues (ACE). O resultado é quase 50% superior ao registrado no primeiro trimestre deste ano. O Banco do Brasil possui mais de 25% dos contratos dessas modalidades registrados no país.

SALDO DA BALANÇA COMERCIAL

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COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO - em US$ milhões

Período

Exportações

Importações

no mês

no mês

12 meses

12 meses

Saldo Com.

no mês

mai /13 21.824 238.009 21.064 230.253 760 jun 21.227 239.881 18.833 230.534 2.394 jul 20.807 239.592 22.704 235.102 -1.897 ago 21.425 238.636 20.199 236.143 1.226 set 20.996 239.633 18.849 237.553 2.147 out 22.822 240.692 23.046 240.473 -224 nov 20.862 241.081 19.122 238.926 1.740 dez 20.846 242.178 18.192 239.617 2.654 jan/14 16.027 242.238 20.084 239.694 -4.057 fev 15.934 242.622 18.059 240.931 -2.125 mar 17.628 240.930 17.516 239.294 112 abr 19.724 240.023 19.218 236.891 506 mai 20.752 238.953 20.040 235.873 712 jun 20.468 238.141 18.103 235.154 2.365 jul 23.025 240.358 21.450 233.899 1.575 ago 20.465 239.398 19.297 232.998 1.168 set 19.617 238.163 20.556 234.694 -939 out 18.330 233.672 19.507 231.519 -1.177 nov 15.646 228.457 17.996 230.029 -2.350 dez 17.491 225.101 17.198 229.031 293 jan/15 13.704 222.779 16.878 225.844 -3.174 fev 12.092 218.937 14.934 222.716 -2.842 mar 16.979 218.288 16.521 221.803 458 abr 15.156 213.720 14.665 217.249 491 mai 16.769 209.737 14.008 211.224 2.761 jun 19.628 208.899 15.101 208.204 4.527 jul 18.526 204.400 16.147 202.893 2.379 ago 15.485 199.430 12.796 196.383 2.689 set 16.148 195.962 13.204 189.023 2.944

12 meses 7.756 9.347 4.490 2.493 2.080 219 2.155 2.561 2.544 1.691 1.636 3.132 3.080 2.987 6.459 6.400 3.469 2.519 -1.572 -3.930 -3.065 -3.779 -3.515 -3.529 -1.487 695 1.507 3.047 6.939

Crescimento: Mês/mesmo mês ano ant. Em 12 meses

-17,68 --- -35,76 --- 313,52 -----

-17,71

---

-19,45

---

100,03


Economia Internacional international economy

OCDE piora suas previsões Ligeira redução nos dados divulgados em setembro

A

Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) realizou uma ligeira redução em suas previsões para o PIB mundial e dos principais países.

A projeção da OCDE para o crescimento chinês em 2015 é de 6,7%, portanto, sem mudança significativa sobre o relatório anterior. Para 2016, a projeção é de uma alta de 6,5% no PIB.

Uma conjuntura que reúne a atual situação chinesa e a preocupação de uma redução significativa de sua economia, além de uma turbulência grande nos mercados financeiros globais muito presos à indefinição da política monetária dos EUA, está preocupando a instituição, que revisou os seus dados e acredita que estes possam ser fatores determinantes para a uma redução da alta do PIB global já em 2015 e também em 2016.

No caso dos EUA, os números da OCDE caminharam no sentido inverso ao da maioria dos países pesquisados. As projeções feitas no mês passado para 2015 foram melhores, com a organização apontando para uma alta de 2,4% do PIB norte-americano.

A tendência agora é de que a economia mundial cresça 3,0% em 2015, queda de 0,1% em relação ao que estava sendo estimado em junho. Já para 2016, a OCDE aponta uma alta do PIB mundial em 3,6%, previsão 0,2% menor do que a divulgada no mesmo relatório do final do primeiro semestre. No relatório de setembro, a organização ainda não fez mudanças drásticas para baixo nas estimativas, pois, segundo ela, ainda acredita que o governo chinês consiga “controlar” a redução projetada da economia daquele país, ajustando a demanda interna e a balança comercial. Porém, ainda há uma preocupação grande com o comportamento destes dois indicadores.

A grande piora entre as economias pesquisadas mais importantes foi a do Brasil. Em junho a OCDE previu que o PIB brasileiro iria cair 0,8% neste ano. Agora, a projeção é de uma retração de 2,8%. A Rússia ainda deve ter uma queda mais significativa em 2015: -3,1%. FMI também vê economia travada O Fundo Monetário Internacional também aponta os mesmos motivos da OCDE para que a economia mundial fique “travada” em 2015. A projeção de crescimento do FMI de 3,3% deve sofrer uma ligeira redução e se alinhar a da OCDE, talvez ficando um pouco acima, ou seja, entre 3,1% e 3,2%. O FMI tem demonstrado, assim como a OCDE, uma preocupação relevante com o comportamento da economia dos emergentes.

Revista Suma Economica

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Produção Agropecuária

livestock & agricultural production

VBP maior e com recorde histórico Valor 1% maior do que o do ano passado

D

e acordo com o Ministério da Agricultura, o Valor Bruto da Produção agropecuária (VBP) deve atingir R$ 473,2 bilhões em 2015, o que representaria uma alta de 1% frente ao resultado do ano passado, que foi de R$ 468,6 bilhões. Considerando apenas a agricultura, a tendência é de que o valor da produção do setor fique em R$ 303,3 bilhões, uma alta de 0,26%. Para a pecuária, a projeção para 2015 é de R$ 169,9 bilhões, um acréscimo de 2,2% frente ao resultado de 2014. Grande destaque entre os produtos pesquisados, a soja deve apresentar um VBP de R$ 96,8 bilhões, alta de 3,7% frente ao atingido no ano passado. Na sequência, a pecuária deverá atingir um montante de R$ 74,01 bilhões, um crescimento de 10,25%. Por região, a liderança na agricultura ficaria, em 2015, para a região Centro-Oeste, com R$ 84,94 bilhões. Na pecuária, o ranking é liderado pela região Sul, com R$ 53,67 bilhões. Produção nacional de grãos

para uma safra de 54,5 milhões de toneladas, um acréscimo de 500 mil toneladas quando comparada à estimativa anterior, e de 12,6% frente ao registrado na safra passada. No caso da soja, a tendência é de uma colheita de 96,2 milhões de toneladas, alta de 11,8%. Os dados do IBGE, que faz uma pesquisa anual, são bem parecidos com os da Conab. Para o instituto, a safra nacional deve ficar em 210 milhões de toneladas, uma alta de 8,6% frente ao colhido em 2014. Esta oitava estimativa do IBGE ficou 0,5% superior do divulgado na sétima estimativa. O Centro-Oeste deve colher 88,7 milhões de toneladas (42,2% do total), seguido da região Sul, com 78 milhões de toneladas. Relatório do USDA De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), a safra global de milho deverá atingir cerca de 1,007 bilhão de toneladas no ciclo 2014/2015, caindo para 978,1 milhões no ciclo seguinte 2015/2016.

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no seu 12º levantamento divulgado no início de setembro, a produção nacional de grãos na temporada 2014/2015 ficará em 209,5 milhões de toneladas, alta de 8,2% frente ao resultado do ciclo anterior.

Para a soja, o USDA prevê uma produção de 319,37 milhões no período 2014/2015, com o ciclo seguinte apresentando dados semelhantes, com uma colheita de 319,61 milhões de toneladas.

De acordo com o órgão, a melhora nas projeções deveuse ao ganho na produtividade do milho segunda safra em algumas regiões, o que fez a estimativa deste produto pular

No caso do trigo, produção total de 725,24 milhões de toneladas em 2014/2015, subindo para 731,61 milhões de toneladas no período seguinte.

PREÇOS NO MERCADO ATACADISTA (*) - ÚLTIMA COTAÇÃO DISPONÍVEL PRODUTOS CARNE BOVINA (R$/Kg) Traseiro (carne de primeira) Dianteiro (carne de segunda) FRANGO (R$/Kg) OVOS (Dúzia/branco gde) SOJA Grão (R$/60 Kg) Farelo (R$/Kg) Óleo Refinado (R$/18.000ml) SUÍNOS (R$/Kg) Carcaça CAFÉ ARÁBICA (R$/60Kg) CACAU/BA (R$/@)

NOV

DEZ/14

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

SET/15

11,10 6,40 3,50 1,80

11,30 6,20 3,12 1,87

11,20 6,10 3,06 2,20

11,10 6,50 3,40 2,71

10,80 7,20 3,17 2,66

11,20 8,00 3,25 2,22

10,80 7,40 3,10 2,29

11,20 8,10 3,82 2,30

10,60 8,20 3,90 2,36

10,60 8,10 4,27 2,32

11,30 7,70 4,59 2,16

55,50 1,06 54,66

55,50 1,05 48,25

55,50 0,91 52,03

55,50 1,01 48,27

55,50 1,04 52,80

55,50 0,94 55,09

55,50 0,93 52,80

55,50 0,98 55,00

55,50 1,10 55,08

55,50 1,17 52,70

55,50 1,32 56,84

6,50 448,50 102,00

6,90 454,13 110,00

5,65 445,43 101,00

5,40 432,00 115,00

5,10 445,53 117,00

4,70 435,70 115,00

5,20 409,83 126,00

5,10 417,11 128,00

4,90 435,24 125,00

5,30 445,05 126,25

6,75 472,90 147,00

(*) Cotações do mercado de São Paulo, salvo as especificadas.

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Commodities COMMODITIES - BOLSA DE CHICAGO* SOJA EM GRÃOS FARELO DE SOJA

US$ cents/ bushel

Var% Mensal

US$/t curta

Var% Mensal

ÓLEO DE SOJA

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

TRIGO

US$ cents/ bushel

mar 1.422,27 5,46 455,69 0,78 42,22 6,83 abr 1.489,18 4,70 483,82 6,17 42,37 0,36 mai 1.498,17 0,60 487,52 0,76 40,61 -4,15 jun 1.436,99 -4,08 471,08 -3,37 39,53 -2,66 jul 1.224,71 -14,77 396,11 -15,91 36,94 -6,55 ago 1.102,42 -9,96 388,71 -1,87 33,86 -8,34 set 971,46 -11,88 334,65 -13,91 32,30 -4,61 out 964,63 -0,70 335,64 0,30 32,79 1,52 nov 1.032,14 7,00 383,98 14,40 32,72 -0,21 dez/14 1.030,87 -0,12 366,48 -4,56 32,06 -2,02 jan 1.002,45 -2,76 338,06 -7,75 32,18 0,37 fev 1.047,80 4,52 358,38 6,01 33,42 3,85 mar 980,75 -6,40 326,27 -8,96 31,07 -7,03 abr 971,39 -0,95 316,81 -2,90 31,37 0,97 Mai 953,54 -1,84 307,42 -2,96 32,84 4,69 Jun 965,67 1,27 321,05 4,43 33,48 1,95 Jul 1.011,29 4,72 355,54 10,74 31,66 -5,44 Ago 927,12 -8,32 331,02 -6,90 28,55 -9,82 Set/15 876,48 -5,46 309,38 -6,54 26,81 -6,09

Var% Mensal

MILHO

US$ cents/ bushel

Var% Mensal

679,26 14,02 484,83 8,53 684,14 0,72 502,20 3,58 686,65 0,37 490,14 -2,40 592,05 -13,78 446,59 -8,88 542,14 -8,43 379,31 -15,28 545,26 0,57 359,34 -5,26 502,31 -7,87 338,81 -5,83 511,19 1,77 349,41 3,13 541,78 5,98 373,17 6,80 610,60 12,70 401,44 7,57 543,59 -10,97 388,10 -3,32 519,09 -4,51 383,68 -1,14 506,92 -2,34 386,20 0,66 502,05 -0,96 373,99 -3,16 492,21 -1,96 360,97 -3,48 518,89 5,42 364,40 0,95 547,04 5,48 409,82 12,64 498,82 -8,81 382,00 -6,79 489,89 -1,79 379,46 -0,66

BOLSA DE NOVA IORQUE* AÇÚCAR

US$ cents/ LBS-peso

US$ cents/ LBS-peso

CACAU EM AMÊNDOAS

US$/t curta

Var% Mensal

CAFÉ EM GRÃOS

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

SUCO DE LARANJA

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

ALGODÃO

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

fev 16,27 5,51 2.916,89 5,74 152,76 29,88 145,63 2,19 86,89 2,21 mar 17,58 8,05 2.972,05 1,89 188,96 23,70 152,45 4,68 91,79 5,64 abr 17,01 -3,24 2.966,09 -0,20 197,02 4,27 160,09 5,01 91,42 -0,40 mai 16,66 -2,06 2.946,38 -0,66 188,71 -4,22 157,88 -0,76 90,10 -1,44 jun 17,22 3,36 3.100,71 5,24 171,60 -9,07 157,61 -0,80 85,53 -5,07 jul 17,18 -0,23 3.131,54 0,99 172,59 0,58 149,11 -5,39 68,20 -20,26 ago 15,89 -7,51 3.216,28 2,71 187,98 8,72 145,22 -2,61 65,00 -4,69 set 14,60 -8,12 3.181,95 -1,07 188,58 0,32 145,34 0,08 66,12 1,72 out 16,47 12,81 3.061,13 -3,80 205,05 8,73 138,41 -4,77 63,72 -3,63 nov 15,88 -3,58 2.870,63 -6,22 188,18 -8,23 136,29 -1,53 61,13 -4,06 dez/14 14,99 -5,60 2.920,36 1,73 175,60 -6,69 145,42 6,70 60,56 -0,93 jan 15,06 0,47 2.872,10 -1,65 169,24 -3,62 143,28 -1,47 59,32 -2,05 fev 14,51 -3,65 2.922,10 1,74 154,90 -8,47 133,12 -7,09 63,18 6,51 mar 12,82 -11,65 2.834,86 -2,99 136,95 -11,59 119,82 -9,99 62,53 -1,03 abr 12,94 0,94 2.828,86 -0,21 138,41 1,07 116,25 -2,98 65,03 -0,80 Mai 12,06 -6,80 3.051,05 7,85 132,61 -4,19 116,20 -0,04 65,15 5,03 Jun 11,75 -2,57 3.200,09 4,88 131,79 -0,62 119,06 2,46 64,55 -0,92 Jul 11,88 1,11 3.276,73 2,39 125,62 -4,66 121,42 1,98 65,57 1,58 Ago 10,67 -10,19 3.094,76 -5,55 127,14 1,21 128,93 6,19 65,14 -0,66 Set/15 11,29 5,81 3.237,95 4,63 118,95 -6,44 119,42 -7,38 61,56 -5,50 * Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque. Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.

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Atualização de Ativos assets actualization

ÍNDICE GERAL DE PREÇOS - FGV - (BASE: SETEMBRO 2015 = 1,00) Ano Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov Dez

1950 - 1,306556 1,306556 1,331861 1,345315 1,331995 1,318807 1,292948 1,257731 1,224665 1,224665 1,193631 1951 1,172525 1,13397 1,124971 1,097532 1,076012 1,076012 1,076012 1,108148 1,097177 1,086313 1,075558 1,064909 1952 1,045053 1,007765 0,998776 0,998776 0,998776 0,989868 0,981038 0,963692 0,963692 0,963692 0,963692 0,932004 1953 0,924607 0,917269 0,909989 0,888661 0,888661 0,895828 0,874832 0,861055 0,829533 0,817273 0,79424 0,788719 1954 0,767237 0,747066 0,727425 0,71809 0,687168 0,67902 0,670968 0,659104 0,655173 0,636708 0,636708 0,622393 1955 0,61199 0,602352 0,602352 0,595798 0,586416 0,586416 0,586416 0,580609 0,568667 0,557517 0,549278 0,546545 1956 0,546545 0,535829 0,520728 0,513538 0,513538 0,497614 0,482652 0,476458 0,466658 0,451751 0,444636 0,439364 1957 0,437614 0,419572 0,419572 0,421257 0,422949 0,422949 0,422949 0,422949 0,419592 0,421277 0,419599 0,416682 1958 0,410524 0,404457 0,402846 0,397284 0,391799 0,385249 0,384097 0,377677 0,370271 0,359487 0,34733 0,303876 1959 0,301165 0,289304 0,270125 0,265871 0,260403 0,257061 0,254516 0,249037 0,238085 0,2316 0,226393 0,218737 1960 0,21593 0,212739 0,20755 0,204282 0,201065 0,200664 0,199467 0,195748 0,189862 0,182735 0,174033 0,168801 1961 0,165329 0,162405 0,161597 0,158274 0,150737 0,148509 0,146314 0,14401 0,137022 0,131373 0,121417 0,115745 1962 0,111723 0,105999 0,104228 0,102586 0,102076 0,09815 0,094557 0,091183 0,088014 0,086543 0,084432 0,078615 1963 0,074025 0,068101 0,064246 0,060099 0,059386 0,05672 0,05433 0,05209 0,05028 0,047704 0,044961 0,043066 1964 0,040667 0,036571 0,034243 0,031883 0,030539 0,029737 0,028483 0,026846 0,026013 0,025061 0,024005 0,022413 1965 0,021205 0,020195 0,019607 0,018497 0,018099 0,017814 0,017603 0,017123 0,01692 0,016507 0,016247 0,016023 1966 0,015755 0,014683 0,014297 0,013921 0,013309 0,012985 0,012768 0,012348 0,012118 0,011765 0,011557 0,011453 1967 0,011351 0,010863 10,670447 10,410193 10,196075 9,996152 9,89718 9,71264 9,616475 9,437169 9,352992 9,187615 1968 9,105664 8,789251 8,642331 8,431543 8,225895 8,160611 7,907568 7,84481 7,728877 7,614657 7,392871 7,34148 1969 7,290447 7,18979 7,04191 6,992959 6,944349 6,84847 6,714187 6,544042 6,422023 6,30228 6,148566 6,075658 1970 6,075658 5,98587 5,903225 5,793155 5,775827 5,684869 5,562494 5,469513 5,346542 5,241708 5,164244 5,123258 1971 5,082598 5,002557 4,928627 4,822532 4,751263 4,662672 4,557841 4,490484 4,45043 4,388985 4,336941 4,294001 1972 4,259922 4,188714 4,106582 4,041911 3,997934 3,962274 3,919163 3,865052 3,811689 3,770216 3,732887 3,703261 1973 3,677519 3,616046 3,573168 3,523834 3,475182 3,437371 3,40671 3,37298 3,339584 3,306519 3,257654 3,219026 1974 3,184002 3,094268 3,01292 2,883177 2,74327 2,650502 2,598532 2,567719 2,534767 2,492396 2,455563 2,416893 1975 2,364866 2,313958 2,261934 2,226313 2,186948 2,141967 2,095858 2,05275 1,996838 1,951944 1,908058 1,868813 1976 1,828584 1,773603 1,702114 1,641383 1,582819 1,529293 1,489088 1,434574 1,378073 1,332759 1,301523 1,277255 1977 1,248539 1,203991 1,166658 1,119633 1,075536 1,038162 1,017806 0,996872 0,984079 0,967629 0,941274 0,917421 1978 0,897672 0,874924 0,846155 0,819917 0,792957 0,768369 0,741669 0,721468 0,7025 0,685366 0,666051 0,64854 1979 0,638956 0,616753 0,594747 0,562143 0,541563 0,529387 0,511485 0,489929 0,46307 0,429963 0,40871 0,387036 1980 0,360705 0,339647 0,325957 0,305775 0,289286 0,271885 0,256738 0,236625 0,221352 0,21021 0,195363 0,181733 1981 0,171608 0,160983 0,148372 0,138149 0,130946 0,123302 0,117992 0,112267 0,105217 0,100111 0,095892 0,091066 1982 0,087732 0,082532 0,077205 0,07202 0,06833 0,064401 0,059631 0,056203 0,053121 0,051226 0,04888 0,046552 1983 0,043876 0,040253 0,037796 0,034329 0,031437 0,029463 0,026236 0,023156 0,021032 0,018645 0,016457 0,015181 1984 0,014109 0,01285 0,011442 0,010402 0,009552 0,008771 0,008032 0,007282 0,006584 0,005959 0,005292 0,004815 1985 0,004358 0,00387 0,003512 0,003116 0,002907 0,002716 0,002501 0,002296 0,002014 0,001846 0,001694 0,001473 1986 0,001301 0,001105 0,960525 0,970228 0,975888 0,972775 0,967646 0,961588 0,948967 0,938735 0,925865 0,903636 1987 0,840123 0,749842 0,657122 0,57141 0,475858 0,372988 0,296304 0,271018 0,259348 0,240092 0,216007 0,188702 1988 0,162829 0,13667 0,116167 0,098313 0,081703 0,068365 0,056579 0,046552 0,037878 0,030119 0,023608 0,018448 1989 14,313129 10,481201 9,374957 8,99449 8,552334 7,584546 5,982919 4,339222 3,179383 2,288643 1,638255 1,135548 1990 0,760123 0,442189 0,257573 0,142055 0,127595 0,11698 0,107304 0,094979 0,084104 0,075284 0,065947 0,056148 1991 0,048214 0,040201 0,033194 0,030951 0,028463 0,02672 0,024322 0,021556 0,018665 0,016064 0,012765 0,01015 1992 0,00831 0,006552 0,00525 0,00435 0,003669 0,002997 0,002468 0,002028 0,001615 0,001268 0,001015 0,000817 1993 0,000661 0,000513 0,000406 0,000317 0,000248 0,000187 0,000143 0,108471 0,081233 0,059299 0,043879 0,032038 1994 0,023519 0,016541 0,011615 0,00802 0,005629 0,003994 7,493051 6,00838 5,814186 5,725442 5,583074 5,448496 1995 5,417615 5,344924 5,284157 5,190214 5,073523 5,05331 4,924293 4,816406 4,755065 4,806981 4,79595 4,733001 1996 4,720256 4,63725 4,602272 4,59217 4,560248 4,484901 4,430845 4,38307 4,38307 4,377379 4,36777 4,355574 1997 4,31758 4,250423 4,232646 4,18411 4,159569 4,147127 4,118299 4,114596 4,116243 4,092099 4,078233 4,044663 1998 4,016946 3,981905 3,981109 3,971973 3,977143 3,968017 3,956938 3,972031 3,978795 3,979591 3,980785 3,987964 1999 3,949261 3,904361 3,738377 3,665794 3,664695 3,677197 3,640068 3,583097 3,531885 3,480718 3,416153 3,331857 2000 3,291373 3,25814 3,251961 3,246118 3,241904 3,220328 3,190655 3,12014 3,064368 3,043369 3,03215 3,02037 2001 2,997589 2,982972 2,972864 2,94927 2,916316 2,90354 2,861759 2,816137 2,791018 2,780452 2,740712 2,72004 2002 2,715152 2,710003 2,705134 2,702162 2,683378 2,65392 2,608531 2,556131 2,497197 2,432966 2,334676 2,205855 2003 2,147862 2,102244 2,069341 2,035551 2,027239 2,040913 2,0553 2,059419 2,04673 2,025462 2,016589 2,006956 2004 1,994986 1,979153 1,958006 1,939965 1,917909 1,89031 1,866236 1,8452 1,821341 1,81264 1,803084 1,788419 2005 1,779167 1,773315 1,76625 1,748936 1,740061 1,744422 1,752308 1,759345 1,773355 1,775663 1,764546 1,758743 2006 1,757512 1,744949 1,745996 1,753889 1,753538 1,7469 1,735274 1,732329 1,725255 1,721124 1,707295 1,697619 2007 1,693216 1,685967 1,682098 1,678405 1,676059 1,673382 1,669042 1,662889 1,640092 1,621125 1,609057 1,592337 2008 1,569269 1,553886 1,548003 1,537243 1,520216 1,492164 1,464485 1,448264 1,453789 1,448574 1,432955 1,431952 2009 1,438281 1,438137 1,440009 1,452207 1,451627 1,449018 1,45367 1,463034 1,461718 1,458073 1,458656 1,457636 2010 1,459241 1,44465 1,429073 1,420127 1,409975 1,38818 1,383476 1,380439 1,36542 1,350564 1,336795 1,316002 2011 1,310889 1,298167 1,285823 1,278027 1,271669 1,271542 1,273197 1,273834 1,266111 1,256686 1,251679 1,24632 2012 1,248317 1,244583 1,245455 1,238519 1,226014 1,214958 1,206632 1,188566 1,173429 1,163193 1,16681 1,1639 2013 1,156269 1,152006 1,149707 1,146154 1,146842 1,143184 1,134561 1,132975 1,127787 1,112655 1,105689 1,102602 2014 1,095046 1,090683 1,081491 1,065718 1,060944 1,065739 1,072496 1,078428 1,077781 1,077565 1,071245 1,05917 2015 1,055161 1,048138 1,042613 1,030148 1,02076 1,01669 1,009823 1,004000 1,000000

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Revista Suma Economica


CONTABILIDADE E CONTROLE DE CUSTOS

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Estatística statistics

PRINCIPAIS HAVERES FINANCEIROS Período

Base Monetária

jul ago set out nov dez/13 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago/15

210 471 209 608 229 575 211 135 215 547 249 510 222 947 224 671 228 014 222 463 214 772 222 859 223 595 231 345 238 409 231 028 241 626 263 529 238 525 238 816 240 656 235 030 239 513 231 959 225 063 231 716

MI 294 771 298 262 301 106 297 336 314 559 344 843 312 999 315 426 309 269 308 576 303 211 305 351 301 817 306 376 311 515 312 267 326 195 351 148 321 241 318 574 314 336 305 619 304 345 304 256 298 414 296 482

Depósitos de poupança 550 188 577 450 567 871 574 219 583 697 597 912 602 767 608 080 612 885 615 952 620 301 626 947 634 329 638 452 643 389 647 479 653 702 662 700 663 691 661 401 660 047 650 496 650 375 650 618 648 915 650 622

Títulos privados (I) 977 220 977 682 991 696 997 475 998 432 1 010 443 1 012 650 1 014 996 1 030 085 1 051 902 1 055 886 1 074 788 1 088 528 1 094 799 1 102 330 1 112 184 1 120 462 1 126 150 1 132 365 1 147 414 1 151 727 1 176 805 1 178 673 1 195 374 1 200 893 1 212 645

M2

Cotas de fundos de renda fixa (2)

1 822 179 1 728 012 1 833 395 1 732 663 1 860 673 1 737 779 1 869 030 1 740 719 1 896 686 1 732 822 1 953 197 1 736 989 1 928 386 1 744 151 1 938 502 1 758 512 1 952 238 1 786 095 1 976 431 1 791 581 1 979 397 1 825 335 2 007 086 1 851 774 2 024 675 1 875 145 2 039 627 1 920 431 2 057 233 1 939 173 2 071 931 1 961 961 2 100 358 1 975 885 2 139 998 1 976 698 2 117 296 2 002 400 2 127 390 2 033 518 2 126 110 2 068 976 2 132 920 2 094 130 2 133 393 2 142 503 2 150 249 2 160 769 2 148 222 2 187 229 2 159 749 2 196 010

Operações compromissadas com títulos federais (3)

160 791 157 901 157 264 155 414 146 538 130 057 145 955 134 133 119 400 140 597 140 806 127 756 151 678 189 669 193 070 192 267 198 785 193 889 205 757 182 982 174 323 174 911 184 152 165 162 159 489 161 530

M3 3 710 982 3 723 959 3 755 716 3 765 263 3 776 047 3 820 243 3 818 491 3 831 148 3 857 733 3 908 609 3 945 538 3 986 136 4 051 498 4 149 727 4 189 477 4 226 159 4 275 028 4 310 585 4 325 452 4 343 800 4 369 409 4 401 961 4 460 048 4 476 180 4 494 940 4 517 288

Títulos federais (Selic)

Títulos estaduais e municipais

M4

589 207 548 521 610 540 623 304 609 921 635 140 619 242 630 836 645 569 624 371 624 163 728 577 679 183 683 370 673 809 706 960 735 140 707 957 740 144 714 144 770 412 760 439 774 030 806 376 833 099 776 947

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

4 300 189 4 272 480 4 366 256 4 388 567 4 385 968 4 455 383 4 437 733 4 461 983 4 503 302 4 532 981 4 569 701 4 714 713 4 730 681 4 833 098 4 863 285 4 933 118 5 010 168 5 018 541 5 065 597 5 057 944 5 139 821 5 162 400 5 234 078 5 282 556 5 328 039 5 294 235

Fonte: Banco Central do Brasil *Dados preliminares. (1) Inclui depósito a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias e letras imobiliárias. (2) Exclui lastro em títulos emitidos primariamente por instituição financeira. (3) As aplicações do setor não-financeiro em operações compromissadas estão incluídas no M3 a partir de agosto de 1999, quando eliminou-se o prazo mínimo de 30 dias, exigido em tais operações desde outubro de 1991.

REMUNERAÇÃO DO CAPITAL NOMINAL

mar abr mai jun jul ago Bolsa (SP) CDB (Pré 30 dias) (I) Poupança (2) Overnight (3) Ouro (Spot-BM&F) US$ Comercial US$ Paralelo TR (4) IGP-M (FGV)

REAL*

set 15

-0,84 9,93 -6,17 0,61 -4,17 -8,33 -3,36 -9,89 0,81 0,91 0,94 1,05 0,91 0,99 1,11 9,56 0,63 0,61 0,62 0,68 0,73 0,69 0,69 5,90 1,04 0,95 0,99 1,07 1,18 1,11 1,11 9,58 10,43 -5,94 5,54 -2,47 0,51 10,04 7,22 39,05 11,80 -5,72 5,80 -2,36 10,14 5,93 9,34 49,12 11,11 -5,59 4,98 -2,08 10,61 6,03 8,53 46,85 0,13 0,11 0,12 0,18 0,23 0,19 0,19 1,26 0,98 1,17 0,41 0,67 0,67 0,28 0,95 6,34

Fonte: Bovespa, BVRJ, Bacen, BM&F, Anbid, FGV e Centro de Informações da Gazeta Mercantil. (1) Taxa líquida realizada no primeiro dia útil do mês. (2) Rendimento para cadernetas com aniversário no dia 1o do mês subsequente. (3) Taxa efetiva. (4) Taxa no período entre o dia 1o do mês ao primeiro dia do mês seguinte. (*) Em relação ao IGP-M (FGV).

40

Revista Suma Economica

no ano

mar -1,82 -0,17 -0,35 0,06 9,45 10,82 10,13 -0,85 -

abr mai jun jul

ago

set 15

no ano

8,76 -6,58 -0,06 -4,84 -8,61 -4,31 -16,23 -0,26 0,53 0,38 0,24 0,71 0,16 3,22 -0,56 0,21 0,01 0,06 0,41 -0,26 -0,44 -0,22 0,58 0,40 0,51 0,83 0,16 3,24 -7,11 5,13 -3,14 -0,16 9,76 6,27 32,71 -6,89 5,39 -3,03 9,47 5,65 8,39 42,78 -6,76 4,57 -2,75 9,94 5,75 7,58 40,51 -1,06 -0,29 -0,49 -0,44 -0,09 -0,76 -5,08 -


Estatística statistics

TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (SETEMBRO/2015) Dólar EUA

Data 1 2 3 4 8 9 10 11 14 15 16 17 18 21 22 23 24 25 28 29 30

Euro

3,6725 3,7314 3,776 3,7986 3,8028 3,787 3,8698 3,8698 3,8653 3,8599 3,8368 3,8921 3,9021 3,9821 4,0425 4,1041 4,1949 3,9479 4,0099 4,1172 3,9729

Iene Japonês

Libra Esterlina

TAXAS DE CÂMBIO

Franco Suiço

4,1367 0,03063 5,6343 3,8172 4,1948 0,0311 5,7128 3,8508 4,1929 0,03142 5,7599 3,8673 4,2229 0,03191 5,7716 3,8952 4,2523 0,03176 5,8498 3,8895 4,2286 0,03131 5,8187 3,8754 4,3582 0,03206 5,9823 3,9772 4,3876 0,03207 5,9699 3,9747 4,3709 0,03224 5,9615 3,9918 4,3462 0,03209 5,9257 3,9585 4,3371 0,03181 5,9474 3,9604 4,4024 0,0322 6,0366 4,0088 4,432 0,03256 6,0775 4,06 4,4615 0,03306 6,1746 4,1044 4,5005 0,03368 6,2077 4,1551 4,5802 0,03417 6,2563 4,1964 4,7209 0,03509 6,3989 4,3131 4,4185 0,0327 5,9901 4,045 4,5055 0,03346 6,0987 4,1182 4,6331 0,03439 6,2429 4,238 4,4349 0,03316 6,0054 4,0652

* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).

TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MÉDIA MENSAL) Euro

Iene Japonês

set 2,270509

3,031652

0,0228833

3,601657

2,458214

out 2,188647

2,986521

0,0223847

3,522630

2,4252869

Período

Dólar EUA

Libra Esterlina

libor e prime

Franco Suiço

nov 2,29535

3,09685

0,0229265

3,696485

2,51475

dez/13 2,34548

3,214757

0,0226733

3,842557

2,625638

jan 2,382209 3,243790 0,022952 3,923304 2,635359 fev 2,38368

3,256205

0,023348

3,9481

2,66606

mar 2,326089

3,218526

0,0227184

3,864878

2,6430368

abr 2,23277

3,083785

0,0217935

3,73857

2,52974

mai 2,220882

3,049057

0,0218280

3,740119

2,4989047

jun 2,23547 3,038875 0,021901 3,778175

2,4954

jul

2,22464 3,011269 0,021864 3,797382 2,478543

ago

2,268028

set 2,332868

3,020176

0,0220347

3,787861

3,008827 0,0217404 3,803759

2,4933285 2,4916

out 2,448260 3,103778 0,0226726 3,935104 2,5696826 nov 2,548365 3,17785 0,0219185 4,020665

2,642765

dez/14 2,639363 3,252540 0,0221104 4,127359 2,7050590 jan 2,634228 3,061585 0,0222871 3,991290 2,8134428 fev 2,81645 3,194677 0,023715 4,317872 3,0085222 mar 3,139477 3,39541 0,026076 4,694031 3,2051863 abr 3,04322 3,291465 0,025459 4,555045

3,16928

mai 3,061715

3,41516

0,0253315

4,73656

3,285

jun 3,111738

3,492157

0,02516

4,849604

3,3389761 3,3780521

jul 3,223143

3,546195

0,0261469

5,015960

Ago 3,514304

3,914180

0,0285828

5,474319

3,6301857

Set/15 3,906457

4,386543

0,0325176

5,991552

4,0172476

Revista Suma Economica

41


Estatística statistics

R$/US$ NO FINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL) ano

jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov

dez

1992 1.319,45 1.630,85 1.988,00 2.396,10 2.849,10 3.446,70 4.204,60 5.131,00 6.400,00 8.034,10 9.949,90 12.387,50 1993 15.720,00 19.858,00 25.121,00 32.268,00 41.700,00 54.336,00 71.153,00 94.652 128.070 174.000 235.980 326.105 1994 458,66 637,45 913,34 1.302,28 1.875,20 2.750,00 0,94 0,889 0,853 0,846 0,845 0,846 1995 0,842 0,851 0,896 0,913 0,906 0,922 0,936 0,951 0,954 0,962 0,967 0,973 1996 0,979 0,984 0,988 0,993 0,998 1,004 1,011 1,017 1,022 1,028 1,033 1,039 1997 1,046 1,052 1,059 1,064 1,072 1,077 1,083 1,092 1,096 1,103 1,11 1,116 1998 1,124 1,13 1,137 1,144 1,15 1,157 1,163 1,177 1,186 1,193 1,201 1,209 1999 1,983 2,065 1,722 1,661 1,724 1,769 1,789 1,916 1,922 1,953 1,923 1,789 2000 1,802 1,769 1,747 1,807 1,827 1,8 1,775 1,823 1,844 1,909 1,96 1,955 2001 1,971 2,045 2,162 2,185 2,36 2,305 2,431 2,552 2,671 2,707 2,529 2,32 2002 2,418 2,348 2,324 2,363 2,522 2,844 3,428 3,022 3,895 3,645 3,637 3,533 2003 3,526 3,563 3,353 2,89 2,966 2,872 2,965 2,966 2,923 2,856 2,949 2,889 2004 2,941 2,914 2,909 2,945 3,129 3,107 3,027 2,934 2,857 2,856 2,731 2,654 2005 2,693 2,595 2,666 2,531 2,404 2,35 2,39 2,364 2,222 2,254 2,207 2,341 2006 2,216 2,135 2,172 2,089 2,3 2,164 2,176 2,139 2,174 2,143 2,169 2,138 2007 2,125 2,118 2,05 2,034 1,929 1,926 1,878 1,962 1,839 1,744 1,784 1,771 2008 1,76 1,683 1,749 1,687 1,629 1,592 1,567 1,634 1,914 2,115 2,333 2,337 2009 2,316 2,378 2,315 2,178 1,973 1,952 1,873 1,886 1,778 1,744 1,75 1,741 2010 1,874 1,811 1,781 1,731 1,817 1,801 1,757 1,756 1,694 1,701 1,716 1,666 2011 1,673 1,661 1,629 1,573 1,58 1,561 1,556 1,587 1,854 1,688 1,811 1,876 2012 1,739 1,709 1,822 1,892 2,022 2,021 2,050 2,037 2,031 2,031 2,107 2,043 2013 1,988 1,975 2,014 2,002 2,132 2,216 2,290 2,372 2,230 2,203 2,325 2,343 2014 2,426 2,333 2,263 2,236 2,239 2,202 2,267 2,240 2,451 2,444 2,560 2,656 2015 2,662 2,878 3,208 2,994 3,179 3,103 3,394 3,647 3,973

REAL/DÓLAR (MÉDIA MENSAL) ano

jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov

dez

1992 1.197,38 1.478,66 1.814,22 2.196,78 2.628,65 3.149,77 3.829,20 4.672,14 5.771,57 7.214,90 9.044,59 11.150,88 1993 14.059,14 17.868,59 22.469,25 28.728,94 37.040,31 48.106,46 62.773,24 82,74 111,189 151,225 205,801 279,3852 1994 390,823 550,807 768,12 1.109,56 1.585,48 2.296,26 0,933 0,899 0,865 0,846 0,842 0,85 1995 0,847 0,841 0,889 0,912 0,897 0,914 0,929 0,942 0,953 0,96 0,963 0,968 1996 0,975 0,981 0,986 0,99 0,995 1,001 1,007 1,013 1,019 1,025 1 1,037 1997 1,043 1,049 1,057 1,061 1,068 1,075 1,081 1,088 1,094 1,1 1,107 1,114 1998 1,12 1,127 1,133 1,141 1,148 1,155 1,161 1,172 1,181 1,188 1,194 1,206 1999 1,502 1,914 1,897 1,694 1,684 1,765 1,8 1,881 1,898 1,97 1,93 1,843 2000 1,804 1,775 1,742 1,768 1,828 1,808 1,798 1,809 1,839 1,88 1,948 1,963 2001 1,955 2,002 2,089 2,192 2,297 2,376 2,466 2,511 2,672 2,74 2,543 2,363 2002 2,378 2,42 2,347 2,32 2,48 2,714 2,935 3,11 3,342 3,806 3,576 3,626 2003 3,438 3,591 3,447 3,119 2,956 2,883 2,88 3,002 2,923 2,861 2,914 2,925 2004 2,852 2,93 2,905 2,906 3,1 3,129 3,037 3,003 2,891 2,853 2,786 2,718 2005 2,625 2,598 2,705 2,579 2,453 2,413 2,373 2,368 2,294 2,256 2,211 2,285 2006 2,274 2,162 2,152 2,129 2,178 2,248 2,189 2,156 2,169 2,148 2,158 2,15 2007 2,138 2,096 2,089 2,032 1,982 1,932 1,883 1,966 1,899 1,801 1,77 1,786 2008 1,774 1,728 1,707 1,689 1,66 1,619 1,591 1,612 1,799 2,173 2,266 2,394 2009 2,307 2,313 2,314 2,206 2,061 1,957 1,933 1,845 1,82 1,738 1,726 1,75 2010 1,78 1,841 1,786 1,756 1,813 1,806 1,77 1,759 1,719 1,683 1,713 1,693 2011 1,675 1,668 1,659 1,586 1,613 1,587 1,564 1,597 1,75 1,772 1,79 1,837 2012 1,79 1,718 1,795 1,855 1,986 2,049 2,029 2,029 2,028 2,030 2,068 2,078 2013 2,031 1,973 1,983 2,002 2,035 2,173 2,252 2,342 2,270 2,189 2,295 2,345 2014 2,382 2,384 2,326 2,233 2,221 2,235 2,225 2,268 2,333 2,448 2,548 2,639 2015 2,634 2,816 3,139 3,043 3,062 3,112 3,223 3,514 3,906 - Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$). - Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros. - Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$). - Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros. - Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros. - Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.

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