Consultoria e Publicações
Setores tentam driblar a recessão As dificuldades para fazer a economia decolar em 2015
ISSN 0100-8595 - Edição 444 - Maio de 2015
Suma Economica Revista
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O Estado da Economia the state of the economy
O
Chegamos ao fundo do poço?
s últimos indicadores antecedentes do PIB e os dados acumulados em 12 meses da produção industrial até março, com uma queda de 4,7%, mostram que, no primeiro semestre deste ano, o ambiente econômico no Brasil continuará muito recessivo. E nada indica que a situação irá se alterar, significativamente, até o final do ano, pois o aumento de juros e a escassez de recursos para as empresas fazem com que elas, para poderem manter o caixa e a liquidez, se retraiam em termos de negócios, empregos e investimentos, o que se reflete, com força, no consumo. O resultado são férias coletivas e demissões em quase todos os segmentos dos negócios. A sazonalidade da economia brasileira, que aumenta as atividades no segundo semestre, provocará uma sensação de maior bem-estar no final do ano, porém, sem nenhuma melhoria real. Mesmo que a política monetária se flexibilizasse neste mês, o atual aperto financeiro continuaria afetando a economia por um período de mais seis a nove meses. Logo, pelo menos até o primeiro do trimestre de 2016, a retomada das atividades econômicas estará comprometida. Apesarda recessão e dos juros altos, o impacto sobre a inflação será relativamente pequeno. Embora o governo seja otimista, a realidade é que a média da inflação, em 2016, tende para mais de 6,5% no ano. A inflação se retroalimenta das incertezas e das expectativas. E, em particular, no Brasil, das lembranças de empresas que perderam dinheiro na década de 80 por reajustes insuficientes de preços, para ganharem market-share, e que tiveram que pagar um custo alto pelo capital. A maior parte destas empresas foi comprada (muitas vezes por empresas menores, mas capitalizadas), reduziu de tamanho ou desapareceu. Considerando a experiência histórica, a melhor forma de atravessar o atual período de recessão e inflação alta é reajustar os preços na velocidade da inflação projetada, proteger e aplicar o caixa. O alto retorno financeiro, nesta fase, permite que a empresa capitalize-se para o próximo ciclo crescimento, em que os retornos sobre os investimentos são maiores e é menor a exposição ao risco. No curto prazo, destaca-se a possibilidade de a indústria de transformação atender a parte da demanda de bens importados, que ficaram mais caros com a valorização do dólar. O resultado do dólar superior a R$ 3,00 observa-se na balança comercial do último mês, que foi superavitária devido a uma fortíssima contração na importação de bens industriais. O decorrerdos próximos meses, continuando o dólaracima de R$ 3,00, as importações tendem a continuar se retraindo, devido ao preço mais alto dos importados e da retração na demanda. Com isto, pouco a pouco, a indústria nacional concorrerá, em vantagem, em diversos nichos de mercado, contra os produtos
importados. A grande dúvida, porém, é: estes nichos serão suficientes para compensar a queda que ocorre na demanda a nível nacional? A resposta mais provável é que não. Pois só uma desvalorização mais acentuada do dólar, para, pelo menos R$ 3,40, seria capaz de permitir uma expansão mais forte da indústria. Entretanto, a pressão sobre o preço do dólar continuará forte. O excesso de liquidez no mercado internacional, com o Q.E. do Banco Central Europeu e a decisão da China em também darampla liquidez ao mercado interno e linhas de financiamentos ainda mais amplas às exportações, faz crescer o volume de recursos externos que aportam no Brasil, devido à altíssima taxa de juro real paga pela dívida pública, que chega a ser de 500% a 600% superior aos retornos em renda fixa do mercado internacional. Dentro deste contexto complicado, algumas mudanças positivas estão ocorrendo. A principal é que, após a perda do controle das despesas públicas em 2013 e 2014, o governo tem efetivamente reduzido despesas, ainda que sejam insuficientes para se obterum superávit primário robusto, mas está na direção certa. E tem tido a coragem de tomar a iniciativa política - que em geral não é fácil em parte nenhuma do mundo - de aprovar mudanças na legislação que tornem viável a obtenção do equilíbrio no orçamento público, como, por exemplo, a que limita abonos e seguros desemprego. Mudou, também, ou pelo menos este tem sido o discurso: (i) a visão sobre o modelo para indústria de petróleo no país; (ii) a percepção de que concessões e a menor participação do Estado em aeroportos, empresas e outras atividades não significa um Estado de Bem-Estar Social menor; (iii) e, aparentemente, a aproximação de Cuba com os EUA mostrou ao governo brasileiro a perda de tempo e oportunidade que tem sido “ficar colado ao Mercosul”, sem levar em frente acordos comerciais mais amplos com os americanos e os grandes players do comércio mundial. Considerando a situação atual, as tendências que afetarão os seus negócios e investimentos são as seguintes: • Economia mundial crescendo 3,5% no ano e comércio mundial em 3,3%. • Continuidade da ampla liquidez e juros baixos no mercado internacional. • Juros básicos da Selic entre 13,5% e 14,0% em dezembro deste ano. • PIB crescendo entre - 0,5% e 0,5% em 2015. • Produção industrial entre -1,0% e 0,0% neste ano.
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Índice
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Petróleo e energia
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BRIEFINGS PRINCIPAIS INDICADORES
Setores tentam driblar a recessão As dificuldades para fazer a economia decolar em 2015
Suma Economica Revista
TAXA DE JUROS
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Qual o tamanho em que se quer a recessão?
12 24
Bolsa tem ótimo desempenho puxada por Vale e Petrobras
PRODUÇÃO INDUSTRIAL
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Projeções revistas no setor siderúrgico
25
OMC divulga previsões para o Brasil
Suma Economica
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38 40
Retomada surpresa
Desaceleração emergente
AGRÍCOLA E COMMODITIES
ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS ESTATÍSTICA
ATENDIMENTO: Luiz Cláudio - atendimento@suma.com.br
Chegamos ao fundo do poço?
THE STATE OF THE ECONOMY Have we reached rock bottom?
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ANÁLISE DA CONJUNTURA Quais os segmentos que atravessarão melhor este período recessivo?
A revista SUMA ECONOMICA é uma publicação mensal da COP EDITORA LTDA.
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O ESTADO DA ECONOMIA
Projeções revistas
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03
ECONOMIA INTERNACIONAL
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TRADUÇÃO: Melanie Siqueira
As dificuldades para fazer a economia decolar em 2015
Capitalização permanece firme
DIRETOR: Alexis Cavicchini - alexis@suma.com.br
COLABORAÇÃO: Alexis Cavichini Filho - Jorge Clapp
Setores tentam driblar a recessão
Março volta a ter resgate líquido
VENDAS DO COMÉRCIO
36 CÂMBIO & COMÉRCIO EXTERIOR
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FUNDOS DE INVESTIMENTO
Consultoria e Publicações
SEGUROS
AÇÕES
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EVOLUÇÃO E PREVISÕES
ISSN 0100-8595 - Edição 444 - Maio de 2015
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FATOS, TENDÊNCIAS & OPORTUNIDADES
CIRCULAÇÃO: Otacílio Vieira Filho RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648 TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.
The State of the Economy o estado da economia
O
Have we reached rock bottom?
n the latest leading indicators of GDP and data accumulated by March of industrial production in the last 12 months, it is down 4.7%, which shows that in the first half of this year, the economic environment in Brazil remains very recessive. Nothing indicates that the situation will change significantly by the end of the year, as the increase in interest rates and the shortage of resources for businesses mean that companies, in order to maintain cash and liquidity, retract in terms of business, jobs and investment, which is strongly reflected in consumption. The result is shutdowns and layoffs in almost all segments of business. The seasonality of the Brazilian economy, which increases activity in the second half, will provoke a greater sense of well-being at the end of the year, but without any real improvement. Even if monetary policy is expanded this month, the current financial squeeze would continue affecting the economy for a period of six to nine months. Thus, at least until the first quarter of 2016, the resumption of economic activities will be compromised. Despite recession and high interest rates, the impact on inflation will be relatively small. Although the government is optimistic, the reality is that the average inflation in 2016 tends to over 6.5% in the year. Inflation feeds itself from uncertainties and expectations. In Brazil in particular, from memories of companies that lost money in the 80s by insufficient price adjustments, to gain market share, and had to pay a high cost for capital. Most of these companies was bought (often by smaller companies, more capitalized), shrank or disappeared. Considering historical experience, the best way to go through the current period of recession and high inflation is adjust prices in the rate of projected inflation, protecting and enforcing liquidity. The high financial return at this stage allows companies to capitalize for the next growth cycle, in which returns on investments are higher and there is less risk exposure. In the short term, the possibility of the manufacturing industry to meet part of the demand for imported goods, which have become more expensive with the appreciation of the dollar, stands out. The result of a higher dollar, at R$ 3.00, is observed in the trade balance from last month, which presented surplus due to a very strong contraction in imports of industrial goods. Over the coming months, if the dollar remains above R$ 3.00, imports are likely to continue shrinking due to the higher price of imported goods and contraction in demand. With this, little by little, the domestic industry
will have advantage to compete in several niche markets against imported products. The big question, however, is: these niches will be sufficient to offset the decline in demand that occurs at national level? The most likely answer is no. Because only a more pronounced devaluation of the dollar, to at least R$ 3.40, would be able to allow a stronger expansion of the industry. Nevertheless, pressure on dollar price will remain strong. Excess liquidity in the international market, European Central Bank QE, and China’s decision to also give ample liquidity to the domestic market and wider financing lines to exports, increase the volume of external resources that get to Brazil, due to the very high real interest rate paid on government debt. It is as high as 500% to 600% higher than the returns on fixed-income in international market. Within this difficult context, some positive changes are taking place. The main one is that, after the loss of control of public spending in 2013 and 2014, the government has effectively reduced costs, although they are insufficient to obtain a robust primary surplus, but it is in the right direction. And it has had the courage to take the political initiative - which usually is not easy in any part of the world - to approve changes in the law that make possible the achievement of balance in the public budget, for example, limiting allowances and unemployment insurance. Further changes are (at least in speech): (i) oil industry model in the country; (ii) the perception that grants and a lower share of the State in airports, businesses and other activities do not mean a worse state of Social Welfare; (iii) apparently the approach of Cuba to the US showed to the Brazilian government the loss of time and opportunity of being “glued” to Mercosur,” without taking into account broader trade agreements with the Americans and the major players in world trade. Considering the current situation, trends that will affect your businesses and investments are as follows: • World economy growing 3.5% in the year and global trade by 3.3%. • Continuity of ample liquidity and low interest rates in the international market. • Basic interest - Selic - between 13.5% and 14.0% in December this year. • GDP ‘growing’ between - 0.5% and 0.5% in 2015. • Industrial production between -1.0% and 0.0% this year.
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Briefings
Saque recorde de recursos da poupança De acordo com o Banco Central, em março a poupança registrou saques recordes, no total de R$ 11,438 bilhões. No trimestre, as retiradas atingiram R$ 23,230 bilhões. O patrimônio da poupança chegou a R$ 650,290 bilhões em março. A atual conjuntura econômica, de piora no emprego, quadro tarifário mais apertado e menor atratividade, faz com que o consumidor use a poupança para complementar a renda mensal, preferindo isto a contrair novas dívidas em cartão, cheque especial, entre outros, em um ambiente de juros altos.
Comportamento da Demanda por crédito por parte das empresas De acordo com o Serasa Experian, a demanda das empresas por crédito cresceu 18,1% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado. Frente a fevereiro deste ano, houve elevação de 6,7%. No trimestre, alta de 9,7%. Por porte de empresa, as micro e pequenas empresas foram as únicas que apresentaram alta frente ao mesmo mês do ano passado, com 20,5%. Na comparação com fevereiro, o mesmo panorama, com a demanda das micro e pequenas empresas crescendo 7,4%. Para as médias empresas, nas duas bases de comparação houve queda, sendo frente ao mesmo mês do ano anterior, as quedas continuam sendo mais acentuadas. Desta vez ficou em -14,3%. Nas grandes empresas, queda tanto frente ao mesmo mês do ano passado quanto em relação ao mês de fevereiro deste ano. Na análise por setor, houve alta de dois dígitos para todas as categorias na comparação com março do ano passado, com destaque para o setor de serviços, com alta de 21,9%. Frente ao mês de fevereiro, houve alta nos três setores pesquisados, também com os serviços na liderança nominal, com elevação de 8,5%. No resultado do trimestre, a indústria permanece com queda na demanda por crédito: -6,6%. Serviços e comércio apresentam ambos alta trimestral de dois dígitos. Na pesquisa por região, todas tiveram alta em março frente ao mesmo mês do ano passado, sendo a maior variação registrada no Sudeste: 22,1%. Na comparação com fevereiro, a região Centro-Oeste liderou a procura por crédito para empresas, com alta de 12,4%. Com os dados de março, a região Sudeste é a que apresenta melhor resultado acumulado no ano, com alta de 12,0%.
Inadimplência com cheques O número de cheques devolvidos por falta de fundos chegou a 23,2 a cada mil compensados no mês de março deste ano, de acordo com o Serasa Experian, crescendo em relação ao comportamento de março do ano passado e em relação a fevereiro deste ano. Em março costumam “bater” diversos cheques de compromissos parcelados no início do ano, sobretudo com despesas escolares e viagens de férias, além de pagamentos dos impostos tradicionais deste período. Com isso era esperado este aumento da inadimplência com cheques no terceiro mês do ano. Além disso, há o aspecto da conjuntura econômica atual, com aumento do desemprego e da inflação.
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Fatos, Tendências & Oportunidades
Petróleo e energia
facts, trends and opportunities Por Alexis Cavicchini, Editor
Estimativas sobre fontes de energia a longo prazo comumente erram muito. Contudo, existe algum consenso entre o pessoal do setor de que o petróleo, nos próximos vinte anos, deve representar entre 28% e 30% da oferta global de energia. E, com a expansão que ocorre na produção de gás, o total dos dois combustíveis manter-se-ia em aproximadamente 55% da oferta mundial de energia. No mais, carvão recuaria para 25% da oferta energética; fontes renováveis seriam responsáveis por 8% da oferta e energia atômica; e hidroelétrica manteria a posição atual. Considerando o explosivo aumento na demanda mundial por energia, na medida em que a renda percapita aumenta em todo o mundo, petróleo e gás continuarão sendo um mercado excepcionalmente promissor. Portanto, desde que a ANP leve a frente as novas rodadas para blocos de exploração no país, que a política de conteúdo nacional tenha foco em custos que viabilizem o negócio em escala global e que a Petrobras mantenha um orçamento realista, como apresentado no seu último Plano de Negócios, o ajuste do setor no Brasil será relativamente rápido. Embora juros altos e recessão sejam uma péssima combinação para o preço das ações e a Petrobras sempre seja um risco pelas potenciais interferências políticas na empresa, se a atual administração implementar o que propõe, o papel deve ser acompanhado com atenção, pois pode gerar bons pontos de compra.
Construção Civil A Construção Civil e a sua contraparte no setor de serviços, as Atividades Imobiliárias, em conjunto, reponderam por 16,7% do PIB em 2014. O que, quando comparado com os 10,9% do PIB gerado por toda a indústria de transformação, mostra a importância do conjunto de negócios imobiliários na formação da renda nacional. O aumento dos juros, a falta de créditos e o não pagamento de obras em andamento provocaram uma trava no setor, que é infinitamente maior do que em outros setores da economia. Até maio, a indústria de transformação demitiu, em função da crise, aproximadamente 50 mil funcionários, concentrados nas regiões Sul e Sudeste. No mesmo período, o complexo de construções e negócios imobiliários demitiu mais de 180 mil trabalhadores. E a crise ainda está no início. O anúncio de que haverá R$ 40 bilhões em créditos para o setor, provenientes do compulsório, provocou um alívio no mercado. Contudo, como em geral é longa a distância entre a percepção da crise, pelo governo, e a implementação de decisões, é pouco provável que estes recursos, ou parte deles, cheguem na velocidade necessária até as empresas e potenciais compradores.
“Mercosul é corpo sem espírito e foco deve ser os EUA” Sempre tive o Mangabeira Unger em grande consideração. É brilhante. Embora pouco prático e muitas vezes descolado da realidade. Porém, na entrevista concedida recentemente a Eliane Oliveira, de “O Globo”, cujo título é destacado no título deste comentário, ele apresenta com clareza e objetividade a direção que deveria ser seguida pelo Brasil em política e economia externa. Em suma, a posição dele é a de que: 1. O Mercosul durante um período de transição deixaria de ser uma união aduaneira. Suspensão temporária da TEC (tarifa externa comum) para que o Brasil possa fazer acordos bilaterais com outros países. 2. Foco nos EUA e nos grandes mercados mundiais. 3. Política externa é muito importante para ficar nas mãos dos diplomatas. Esta, certamente, é a posição que o Brasil deveria ter adotado quando os EUA iniciaram a formação do NAFTA. Ou antes. Portanto, já estamos atrasados. Porém, após a aproximação que foi iniciada entre americanos e cubanos, começou a ruir o muro ideológico que separava o atual governo em relação ao comércio internacional. Sendo levada a frente uma nova política externa, se abrirão imensas oportunidades para as empresas brasileiras. Revista Suma Economica
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Principais Indicadores main index
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Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IGP-M
IGP-M/FGV
Período
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Índice
No mês
12 meses
dez 94 107,45 0,84 1.246,62 - - - - 111,08 2,87 dez 95 123,82 0,71 15,24 121,01 2,66 - 38,96 138,62 1,34 dez 96 135,20 0,73 9,19 152,67 1,73 26,16 23,87 151,87 0,87 dez 97 145,66 0,84 7,74 189,10 2,80 23,86 42,08 166,59 1,31 dez 98 148,27 0,45 1,79 238,65 2,20 26,20 32,92 179,56 0,74 dez 99 178,08 1,81 20,11 297,55 1,55 24,68 20,98 189,84 0,30 dez 00 195,80 0,63 9,95 347,44 1,16 16,76 15,39 193,77 0,10 dez 01 216,11 0,22 10,37 406,04 1,34 16,87 18,02 198,18 0,20 dez 02 270,78 3,75 25,30 480,32 1,65 118,29 24,90 203,78 0,36 dez 03 294,32 0,61 8,69 587,23 1,33 22,26 16,50 213,29 0,19 dez 04 330,87 0,74 12,42 679,68 1,44 15,74 17,75 217,19 0,24 dez 05 334,84 -0,01 1,21 804,19 1,41 18,33 18,00 223,35 0,23 dez 06 347,73 0,32 3,83 921,17 0,96 14,55 13,25 227,90 0,15 dez 07 374,66 1,76 7,75 1.205,63 0,82 11,49 11,25 231,23 0,06 dez 08 411,40 -0,13 9,81 1.146,81 1,06 11,81 13,75 234,98 0,21 dez 09 404,36 -0,26 -1,72 1.255,13 0,71 9,45 8,75 236,46 0,05 dez 10 450,14 0,69 11,32 1.373,81 0,87 9,46 10,75 238,10 0,14 dez 11 473,09 -0,12 5,10 1.525,51 0,85 11,04 11,00 240,95 0,09 dez 12 510,04 0,68 7,82 1.649,82 0,51 8,15 7,25 241,64 0,00 mai 14 555,51 -0,13 7,84 1.842,82 0,80 8,82 11,00 242,83 0,06 jun 14 551,40 -0,74 6,25 1.857,56 0,80 9,07 11,00 242,95 0,05 jul 14 548,04 -0,61 5,33 1.873,91 0,88 9,28 11,00 243,20 0,10 ago 14 546,56 -0,27 4,88 1.889,09 0,81 9,46 11,00 243,34 0,06 set 14 547,65 0,20 3,54 1.905,14 0,85 9,66 11,00 243,56 0,09 out 14 549,18 0,28 2,95 1.921,72 0,87 9,80 11,00 243,80 0,10 nov 14 554,57 0,98 3,65 1.936,90 0,79 9,92 11,25 243,93 0,05 dez 14 558,00 0,62 3,69 1.954,33 0,90 10,12 11,75 244,19 0,11 jan 15 562,25 0,76 3,96 1.971,34 0,87 10,21 12,25 244,41 0,09 fev 15 563,76 0,27 3,85 1.986,52 0,77 10,24 12,25 244,46 0,02 mar 15 569,29 0,98 3,15 2.004,79 0,92 10,47 12,75 244,78 0,13 abr 15 575,95 1,17 3,54 2.022,83 0,90 10,65 12,75 245,05 0,11 PREVISÕES mai 15 579,98 0,70 4,40 2.040,84 0,89 10,75 13,25 245,29 0,10 jun 15 582,01 0,35 5,55 2.059,00 0,89 10,84 13,50 245,52 0,09 jul 15 583,76 0,30 6,52 2077,12 0,88 10,84 13,50 245,74 0,09 ago 15 584,92 0,20 6,73 2095,81 0,90 11,84 13,50 245,98 0,10 set 15 586,39 0,25 7,29 2114,89 0,91 11,95 13,50 246,25 0,11 out 15 588,44 0,35 7,45 2133,92 0,90 12,01 13,50 246,50 0,10 nov 15 591,09 0,45 7,63 2153,34 0,91 12,05 13,50 246,77 0,11 dez 15 593,75 0,45 7,07 2172,72 0,90 12,18 13,50 247,02 0,10 jan 16 597,31 0,60 7,04 2.192,06 0,89 12,16 13,50 247,26 0,10 fev 16 599,40 0,35 6,61 2.211,35 0,88 12,18 13,50 247,49 0,09 mar 16 601,80 0,40 6,75 2.231,03 0,89 12,31 13,50 247,73 0,10 abr 16 603,90 0,35 6,08 2.250,88 0,89 12,28 13,50 247,98 0,10
949,76 31,62 7,93 9,69 7,78 5,73 2,07 2,27 2,83 4,67 1,83 2,84 2,04 1,46 1,62 0,63 0,69 1,20 0,29 0,49 0,54 0,62 0,68 0,76 0,77 0,80 0,86 0,84 0,81 0,91 0,97
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No mês
12 meses
Índice
TBF SELIC TR
No mês
12 meses
Ao Ano
Índice
1,01 1,06 1,04 1,15 1,20 1,21 1,22 1,27 1,26 1,26 1,34 1,31
Evolução e Previsões - Câmbio
progression & previsions - exchange rates
DÓLAR X EURO
US$-OFICIAL US$-MÉDIO US$-PARALELO
Período Valor Final
No mês
No Ano
12 meses Valor Final
No mês
No Ano
12 meses Valor Final
No mês
12 meses
Ágio
dez 94
0,846
0,10
613,28
613,28
0,850
0,95
598,62
598,62
0,878
2,06
642,7
3,77
dez 95
0,973
0,61
14,98
14,98
0,968
0,52
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13,85
1,000
2,56
13,94
2,83
dez 96
1,039
0,6
6,88
6,88
1,037
0,67
7,15
7,15
1,120
2,28
11,99
7,75
dez 97
1,116
0,59
7,40
7,40
1,114
0,63
7,48
7,48
1,215
4,29
8,48
8,83 6,73
dez 98
1,209
0,6249
8,25
8,25
1,206
1,01
8,26
8,26
1,290
3,21
6,16
dez 99
1,789
-6,95
48,06
48,06
1,843
-4,51
52,75
52,75
1,950
-3,46
51,21
9,00
dez 00
1,955
-0,21
9,30
9,30
1,963
0,77
6,53
6,53
2,180
5,31
11,75
11,49
dez 01
2,320
-8,24
18,69
18,69
2,363
-7,08
20,37
20,37
2,600
-1,52
19,28
12,05
dez 02
3,533
-2,86
52,26
52,26
3,626
1,39
53,43
53,43
3,670
1,94
41,16
3,88
dez 03
2,889
-2,03
-18,23
-18,23
2,925
0,41
-19,32
-19,32
3,000
0,00
-18,26
3,84
dez 04
2,654
-2,81
-8,13
-8,13
2,718
-2,44
-7,08
-7,08
3,030
-0,33
1,00
14,16
dez 05
2,341
6,07
-11,79
-11,79
2,285
3,34
-15,93
-15,93
2,530
3,27
-16,50
8,09
dez 06
2,138
-1,42
-8,67
-8,67
2,150
0,09
-5,91
-5,91
2,300
-4,17
-9,09
7,57
dez 07
1,771
-0,73
-17,17
-17,17
1,786
0,90
-16,93
-16,93
2,000
0,00
-13,04
12,91
dez 08
2,337
0,17
31,96
31,96
2,394
5,69
34,04
34,04
2,500
11,11
25,00
6,97
dez 09
1,741
-0,51
-25,50
-25,50
1,750
0,81
-26,90
-26,90
1,860
0,54
-25,60
6,82
dez 10
1,666
-2,91
-4,31
-4,31
1,693
-1,17
-3,26
-3,26
1,820
0,00
-2,15
9,24
dez 11
1,876
3,59
12,61
12,61
1,837
2,62
8,51
8,51
2,030
5,18
11,54
8,22
dez 12
2,043
-3,04
8,90
8,90
2,078
0,48
13,12
13,12
2,180
-3,54
7,39
6,70
dez 13
2,343
0,77
14,68
14,68
2,345
2,18
12,85
12,85
2,520
1,20
15,6
7,55
jun 14
2,202
-1,65
-6,02
-0,63
2,235
0,63
-4,69
2,85
2,360
-2,48
-0,84
7,10
jul 14
2,267
2,95
-3,24
-1,00
2,225
-0,45
-5,12
-1,20
2,450
3,81
0,41
8,07
ago 14
2,240
-1,19
-4,40
-5,56
2,268
1,93
-3,28
-3,16
2,390
-2,45
-5,53
6,69
set 14
2,451
9,42
4,61
9,91
2,333
2,86
-0,51
2,78
2,640
10,46
10,92
7,71
out 14
2,444
-0,28
4,31
10,94
2,448
4,93
4,39
11,83
2,590
-1,89
8,82
5,97
nov 14
2,560
4,74
9,26
10,11
2,548
4,08
8,66
11,02
2,750
6,18
10,44
7,42
dez 14
2,656
3,75
13,36
13,36
2,639
3,57
12,54
12,54
2,860
4,00
13,49
7,68
jan 15
2,662
0,22
0,23
9,73
2,634
-0,19
-0,19
10,58
2,860
0,00
10,00
7,44
fev 15
2,878
8,11
8,36
23,36
2,816
6,91
6,71
18,12
3,060
6,99
22,89
6,32
mar 15
3,208
11,46
20,78
41,76
3,139
11,47
18,95
34,95
3,400
11,11
40,50
5,98
abr 15
2,994
-6,67
12,73
33,90
3,043
-3,06
15,31
3,21
3,210
-5,59
34,31
7,21
PREVISÕES mai 15
3,050
1,87
14,83
36,22
3,000
-1,41
13,68
35,07
3,250
1,25
34,30
6,50
jun 15
3,100
1,64
16,72
40,78
3,050
1,66
15,57
36,47
3,300
1,54
39,83
6,50 6,50
jul 15
3,120
0,64
17,47
37,63
3,110
1,97
17,85
39,78
3,320
0,61
35,51
ago 15
3,140
0,64
18,22
40,18
3,130
0,64
18,61
38,01
3,340
0,60
39,75
6,50
set 15
3,150
0,32
18,60
28,52
3,140
0,32
18,98
34,59
3,350
0,30
26,89
6,50
out 15
3,160
0,32
18,98
29,30
3,155
0,48
19,55
28,88
3,360
0,30
29,73
6,50
nov 15
3,180
0,63
19,73
24,22
3,170
0,47
20,12
24,41
3,390
0,89
23,27
6,50
dez 15
3,200
0,63
20,48
20,48
3,190
0,63
20,88
20,88
3,400
0,29
18,88
6,50
jan 16
3,210
0,31
0,31
20,59
3,200
0,31
0,31
21,49
3,420
0,59
19,58
6,50
fev 16
3,220
0,31
0,63
11,88
3,215
0,47
0,78
14,17
3,430
0,29
12,09
6,50
mar 16
3,240
0,62
1,25
1,00
3,230
0,47
1,25
2,90
3,450
0,58
1,47
6,50
abr 16
3,250
0,15
1,56
8,55
3,240
0,31
1,57
6,47
3,450
0,00
7,48
6,50
Revista Suma Economica
13
Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IPCA
INPC
Período
14
Índice
No mês
IPCA
12 meses
Índice
No mês
DIEESE
12 meses
Índice
No mês
IPC - FIPE
12 meses
Índice
No mês
dez 94 1.029,32 1,70 929,32 1.016,43 1,71 916,43 110,23 2,37 1.082,94 118,30 1,25 dez 95 1.255,58 1,65 21,98 1.244,20 1,56 22,41 161,15 1,89 46,19 145,71 1,21 dez 96 1.370,05 0,33 9,12 1.363,20 0,47 9,56 183,81 0,38 14,07 160,34 0,17 dez 97 1.429,51 0,57 4,34 1.434,42 0,43 5,22 195,05 0,18 6,11 168,07 0,57 dez 98 1.465,07 0,42 2,49 1.458,17 0,33 1,66 195,97 0,15 0,47 165,07 -0,12 dez 99 1.588,58 0,74 8,43 1.588,53 0,60 8,94 214,73 0,80 9,57 179,32 0,49 dez 00 1.672,33 0,55 5,27 1.683,43 0,59 5,97 230,22 0,82 7,21 187,18 0,26 dez 01 1.830,22 0,74 9,44 1.812,61 0,65 7,67 251,93 -0,16 9,43 200,51 0,25 dez 02 2.100,00 2,70 14,74 2.039,73 2,10 12,53 284,51 2,39 12,93 220,40 1,83 dez 03 2.318,06 0,54 10,38 2.229,43 0,52 9,30 311,69 0,32 9,55 238,40 0,42 dez 04 2.460,23 0,86 6,13 2.398,88 0,86 7,60 335,68 0,54 7,70 254,06 0,67 dez 05 2.584,41 0,40 5,05 2.535,37 0,36 5,69 350,90 0,19 4,53 265,55 0,29 dez 06 2.657,12 0,62 2,81 2.615,02 0,48 3,14 359,89 0,65 2,56 272,30 1,04 dez 07 2.794,11 0,97 5,16 2.731,58 0,74 4,46 377,15 1,09 4,79 284,21 0,82 dez 08 2.975,21 0,29 6,48 2.892,81 0,28 5,90 400,83 0,10 6,28 301,75 0,16 dez 09 3.097,60 0,24 4,11 3.017,55 0,37 4,31 417,02 0,08 4,04 312,76 0,18 dez 10 3.297,87 0,60 6,47 3.195,86 0,63 5,91 445,82 0,65 6,91 332,82 0,54 dez 11 3.498,38 0,51 6,08 3.403,69 0,50 6,50 473,04 0,50 6,11 352,14 0,61 dez 12 3.715,20 0,74 6,20 3.602,42 0,79 5,84 503,34 0,43 6,41 370,14 0,78 dez 13 3.921,86 0,72 5,56 3.815,35 0,92 5,91 533,69 0,44 6,03 384,54 0,65 mai 14 4.059,85 0,60 6,08 3.942,51 0,46 6,38 555,77 0,14 6,54 396,13 0,25 jun 14 4.070,40 0,26 6,06 3.958,28 0,40 6,52 555,77 0,00 6,18 396,29 0,04 jul 14 4.075,69 0,13 6,33 3.958,68 0,01 6,50 559,55 0,68 6,81 396,93 0,16 ago 14 4.083,03 0,18 6,35 3.968,57 0,25 6,51 559,66 0,02 6,73 398,28 0,34 set 14 4.103,04 0,49 6,59 3.991,20 0,57 6,75 560,95 0,23 6,72 399,11 0,21 out 14 4.118,63 0,38 6,34 4.007,96 0,42 6,59 563,75 0,50 6,58 400,59 0,37 nov 14 4.140,46 0,53 6,33 4.028,40 0,51 6,56 566,68 0,52 6,65 403,35 0,69 dez 14 4.166,13 0,62 6,23 4.059,82 0,78 6,41 569,63 0,52 6,73 404,56 0,30 jan 15 4.227,79 1,48 7,13 4.110,16 1,24 7,14 574,47 0,85 5,58 411,12 1,62 fev 15 4.276,83 1,16 7,68 4.160,31 1,22 7,70 582,51 1,40 6,41 416,13 1,22 mar 15 4.341,41 1,51 8,42 4.215,22 1,32 8,13 589,85 1,26 6,89 419,05 0,70 PREVISÕES abr 15 4.378,31 0,85 8,49 4.246,84 0,75 8,21 595,16 0,90 7,24 422,61 0,85 mai 15 4.398,01 0,45 8,33 4.265,95 0,45 8,20 598,14 0,50 7,62 424,51 0,45 jun 15 4.422,20 0,55 8,64 4.287,28 0,50 8,31 600,53 0,40 8,05 426,00 0,35 jul 15 4.442,10 0,45 8,99 4.306,57 0,45 8,79 603,23 0,45 7,81 427,70 0,40 ago 15 4.459,87 0,40 9,23 4.328,10 0,50 9,06 605,65 0,40 8,22 429,20 0,35 set 15 4.475,48 0,35 9,08 4.345,41 0,40 8,88 608,37 0,45 8,45 430,70 0,35 out 15 4.493,38 0,40 9,10 4.364,97 0,45 8,91 611,41 0,50 8,45 432,42 0,40 nov 15 4.513,60 0,45 9,01 4.384,61 0,45 8,84 614,16 0,45 8,38 434,37 0,45 dez 15 4.536,17 0,50 8,88 4.399,96 0,35 8,38 617,24 0,50 8,36 436,32 0,45 jan 16 4.558,85 0,50 7,83 4.419,76 0,45 7,53 621,25 0,65 8,14 437,85 0,35 fev 16 4.586,20 0,60 7,23 4.444,07 0,55 6,82 625,60 0,70 7,40 439,60 0,40 mar 16 4.611,43 0,55 6,22 4.466,29 0,50 5,96 629,66 0,65 6,75 441,36 0,40
Revista Suma Economica
12 meses 941,25 23,17 10,04 4,83 -1,79 8,64 4,38 7,13 9,92 8,17 6,57 4,53 2,54 4,37 6,17 3,65 6,41 5,80 5,11 3,89 5,35 5,06 5,36 5,49 5,45 5,33 5,57 5,21 5,92 6,65 6,61 6,95 7,16 7,50 7,75 7,76 7,91 7,95 7,69 7,85 6,50 5,64 5,32
Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IGP-DI
IGP - FGV
Período
Índice
No mês
IPA - FGV
12 meses
Índice
No mês
IPC - FGV
12 meses
Índice
No mês
INCC - FGV
12 meses
Índice
No mês
12 meses
dez 94 107,32 0,57 1.092,67 107,01 0,17 1.029,19 108,58 1,11 1.240,92 105,48 1,32 dez 95 123,10 0,27 14,71 113,84 -0,61 6,38 136,71 1,57 25,91 138,68 0,86 dez 96 134,62 0,88 9,36 123,06 1,21 8,10 152,22 0,44 11,34 151,94 0,59 dez 97 144,70 0,69 7,49 132,65 0,87 7,80 163,23 0,56 7,23 162,29 0,23 dez 98 147,17 0,98 1,71 134,64 1,74 1,50 165,96 0,09 1,67 166,76 0,05 dez 99 176,59 1,23 19,98 173,53 1,60 28,88 181,08 0,60 9,11 182,11 1,04 dez 00 193,89 0,76 9,80 194,46 0,85 12,06 192,34 0,62 6,21 196,06 0,64 dez 01 214,07 0,18 10,41 217,57 -0,09 11,88 207,61 0,70 7,94 213,40 0,34 dez 02 270,62 2,70 26,42 294,62 3,14 35,41 232,83 1,94 12,15 240,86 1,70 dez 03 291,37 0,60 7,67 313,10 0,74 6,27 253,60 0,43 8,92 275,59 0,16 dez 04 326,71 0,52 12,13 359,08 0,48 14,68 269,53 0,63 6,28 306,02 0,51 dez 05 330,74 0,07 1,23 355,62 -0,14 -0,96 282,81 0,46 4,93 326,92 0,37 dez 06 343,26 0,26 3,78 370,93 0,11 4,31 288,65 0,63 2,06 343,38 0,36 dez 07 370,37 1,47 7,90 405,92 1,90 9,43 301,96 0,70 4,61 364,54 0,59 dez 08 404,10 -0,44 9,11 445,59 -0,88 9,77 320,28 0,52 6,07 407,78 0,17 dez 09 398,30 -0,11 -1,44 427,39 -0,29 -4,09 332,86 0,24 3,93 421,06 0,10 dez 10 443,33 0,38 11,31 486,51 0,21 13,83 353,59 0,72 6,23 453,78 0,67 dez 11 465,55 -0,16 5,01 506,53 -0,55 4,12 376,07 0,79 6,36 487,73 0,11 dez 12 503,37 0,66 8,13 554,19 0,74 9,41 397,44 0,66 5,68 523,44 0,16 dez 13 531,17 0,69 5,52 582,25 0,78 5,06 419,84 0,69 5,64 565,78 0,10 mai 14 545,78 -0,45 7,26 594,37 -1,21 7,43 435,99 0,52 6,57 591,17 2,05 jun 14 542,34 -0,63 5,78 587,18 -1,21 5,24 437,43 0,33 6,55 595,07 0,66 jul 14 539,36 -0,55 5,05 581,25 -1,01 3,97 437,86 0,10 6,84 599,54 0,75 ago 14 539,69 0,06 4,64 581,48 0,04 3,41 438,30 0,10 6,73 600,02 0,08 set 14 539,80 0,02 3,25 580,43 -0,18 1,30 440,45 0,49 6,94 600,92 0,15 out 14 542,98 0,59 3,21 584,67 0,73 1,32 442,34 0,43 6,81 601,94 0,17 nov 14 549,17 1,14 4,10 593,09 1,44 2,66 445,22 0,65 6,78 604,59 0,44 dez 14 551,26 0,38 3,78 594,87 0,30 2,17 448,56 0,75 6,84 605,07 0,08 jan 15 554,95 0,67 4,06 596,24 0,23 2,28 456,32 1,73 7,62 610,64 0,92 fev 15 557,89 0,53 3,73 598,68 0,41 1,68 460,74 0,97 7,96 612,53 0,31 mar 15 564,65 1,21 3,45 606,10 1,24 1,01 467,24 1,41 8,56 616,33 0,62 PREVISÕES abr 15 570,97 1,12 4,15 614,59 1,40 2,15 470,51 0,70 8,48 620,64 0,70 mai 15 575,05 0,71 5,36 619,20 0,75 4,18 473,10 0,55 8,51 626,85 1,00 jun 15 577,32 0,39 6,45 621,37 0,35 5,82 474,99 0,40 8,59 630,92 0,65 jul 15 579,08 0,30 7,37 622,30 0,15 7,06 477,60 0,55 9,08 634,08 0,50 ago 15 580,68 0,28 7,59 622,92 0,10 7,13 480,23 0,55 9,57 637,25 0,50 set 15 582,77 0,36 7,96 624,79 0,30 7,64 482,39 0,45 9,52 640,12 0,45 out 15 585,07 0,39 7,75 627,29 0,40 7,29 484,32 0,40 9,49 642,36 0,35 nov 15 587,85 0,47 7,04 630,42 0,50 6,30 486,50 0,45 9,27 644,93 0,40 dez 15 590,76 0,49 7,16 632,95 0,40 6,40 489,91 0,70 9,22 647,83 0,45 jan 16 594,01 0,55 7,04 635,48 0,40 6,58 494,32 0,90 8,33 650,42 0,40 fev 16 596,03 0,34 6,83 637,07 0,25 6,41 496,79 0,50 7,82 653,02 0,40 mar 16 598,23 0,37 5,95 638,98 0,30 5,42 499,27 0,50 6,86 655,63 0,40
1.030,25 31,48 9,56 6,81 2,76 9,20 7,66 8,85 12,87 14,42 11,04 6,83 5,04 6,16 11,86 3,25 7,77 7,48 7,32 8,09 7,75 7,22 7,51 7,27 6,97 6,87 6,97 6,94 6,99 6,97 7,33 7,14 6,03 6,02 5,76 6,21 6,52 6,71 6,67 7,07 6,51 6,61 6,38
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Análise da Conjuntura conjuncture analisys
Quais os segmentos que atravessarão melhor este período recessivo? Atualmente o país atravessa uma fase recessiva, que pode melhorar um pouco no final do ano. Contudo, 2015 será um ano perdido em termos de crescimento
A
grande pergunta em um momento como este é: quais os setores da economia atravessarão este período com um mínimo de perda, ou algum ganho?
Examinando a participação na renda nacional de cada um dos principais atividades no PIB, a preços de mercado, no decorrer dos últimos quinze anos, é possível levantar as principais tendências que, analisadas de acordo com a conjuntura atual, permitem conclusões importantes.
Os destaques são o comércio, as atividades imobiliárias, o setor financeiro e os segmentos de administração pública. Vistaasituaçãoatual,éimportanteconsiderarcomofoiaevolução das diferentes atividades nos últimos anos, o que nos permite analisar as tendências. Para isto, consideramos o ano 2000 como base 100 e o crescimento (ou queda) de cada atividade em relação ao PIB dos diferentes anos, que são apresentadas nos tópicos a seguir. Participação da Indústria no PIB
As primeiras podem ser observadas na figura de abertura desta análise, que apresenta a participação no PIB, no último ano, das principais atividades econômicas. A agropecuária mantém uma participação de 5,6% no PIB. O que não é uma surpresa, considerando que a safra de grão saltou de 100 milhões de toneladas para 200 milhões de toneladas nos últimos dez anos. Por outro lado, a participação da indústria de transformação foi de apenas 10,9% do PIB, enquanto as demais atividades da indústria (mineração, construção civil e infraestrutura) representaram 12% do PIB. Ou seja, a indústria de transformação, que é o segmento mais dinâmico da indústria, que paga os melhores salários e emprega mais tecnologia, está ocupando uma posição cadavez menorna economia. Por fim, o setor de serviços gera a maior parte da renda no país.
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A figura 2 apresenta a evolução da indústria nos últimos 15 anos, em termos de participação no PIB. O quadro é chocante. A queda da indústria de transformação foi muito rápida. Porém, quando se avalia as infraestruturas, como energia, água e esgoto, o resultado é ainda pior. Uma queda de quase 40% no período. Em suma, a crise de abastecimento de água e a oferta deficiente de energia já se agravam há muitos anos. E, considerando que os investimentosnestasáreasnãoconseguemacompanharademanda, a situação tende a se complicar, o que será um problema para os usuários, mas pode seruma oportunidade para as empresas do setor. Quanto à indústria de transformação, apesar de anos de uma política de câmbio que privilegia as importações, e de estar fragilizado, o setor pode dar uma resposta rápida em termos de crescimento, se a taxa de câmbio for favorável.
Análise da Conjuntura
conjuncture analisys
A construção civil, embora tenha obtido bons resultados nos últimos anos, na realidade apenas recuperou a posição que mantinha no início do período. O setor oscila intensamente, de bons a péssimos resultados em poucos anos, devido à política errática de juros no país. Logo, a queda nas atividades deste setor, que começou no fim do ano passado, tende a se estender até uma nova fase de juros mais baixos e maior oferta de crédito para a construção. Em contrapartida, considerando que o setor é o maior empregador, nos centros urbanos, de mão de obra não qualificada, o impacto sobre o nível de desemprego será cada vez maior. Por outro lado, a indústria extrativa, baseada em petróleo e minério de ferro, cresceu de forma impressionante. E, apesar dos problemas atuais, tende a manter uma expansão consistente. Agropecuária Em todo o mundo, ano a ano, a agropecuária perde participação relativa em relação ao PIB. O Brasil é uma exceção. A competitividade do setor, no Brasil, é impressionante. O crescimento da fronteira agrícola, física e tecnológica, continua permitindo uma expansão consistente da renda na agropecuária. E tende a se manter. Participação dos Serviços no total da Renda Nacional O grande destaque, no crescimento da renda de serviços dos últimos anos foi o comércio, que aumentou a sua participação de 7,8% para 12,1% do PIB. O acesso a produtos importados, o aumento da renda das famílias e a expansão do crédito impulsionaram o setor.
No decorrer deste ano, com a redução na renda das famílias, é provável que o setor se contraia, quando comparado a outras atividades. E as oscilações na economia sempre se refletirão forte no setor, seja na expansão em anos bons e contração nos períodos de baixo crescimento. Contudo, considerando a tendência mundial de aumento na renda das famílias, passada a atual fase recessiva, o segmento volta a se destacar. Outro segmento importante é o das atividades imobiliárias. Existe uma imensa quantidade de riquezas investidas em ativos imobiliários no país. E este setor, anualmente, gera entre 10% e 12% da renda nacional. Considerando a renda conjunta das atividades imobiliárias e a sua contraparte na indústria, que é a construção civil, nos anos analisados, que consideram períodos recessivos e de expansão do setor, a participação na renda é de 12% a 19% do PIB, uma oscilação imensa, o que mostra excelentes oportunidades de lucros nos períodos de expansão e riscos expressivos nos períodos recessivos. Outro destaque é o setor de logística, que cresceu, em termos de participação, de forma consistente no decorrer dos últimos anos e tende a continuara crescer, pois a sua participação na renda ainda é relativamente pequena, quando comparada com outros países. As atividades financeiras mantiveram a mesma participação relativa em relação ao PIB, com destaque para a participação dos negócios de seguros. Por fim, a participação de saúde, educação pública e seguridade social cresce lentamente, mas já representam 16,8% da renda nacional. E a tendência é a de crescimento, sobretudo na área de saúde, na medida em que a população envelhece.
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Taxa de Juros interest rates
Qual o tamanho em que se quer a recessão? Em junho haverá uma nova reunião do Comitê de Política Monetária em que, de acordo com a expectativa do mercado financeiro, a Selic será elevada para 13,5% e permanecerá neste patamar até dezembro. É possível e até provável VARIAÇÃO ANUAL DA SELIC
E
ntretanto, a questão central é: um novo aumento de juros - além de aumentar o custo da dívida interna do país - trará um novo impacto baixista na inflação? A resposta é que o impacto é desprezível em termos de redução da inflação. Contudo, aprofundará ainda mais a recessão em andamento.
Até o fim do ano passado, a indústria de transformação era a grande prejudicada pela política anti-inflacionária e o real supervalorizado. Atualmente, todo o complexo da indústria extrativa mineral sofre com a redução nos preços das commodities e a indústria de petróleo - que consome mais de 50% das máquinas e equipamentos pesados produzidos no país - está com uma retração de investimentos que afetará toda a cadeia de suprimentos. Piorando a situação, a indústria de construção civil, que teve uma participação de 6,5% no PIB do ano passado, iniciou um processo de desaceleração sem precedentes, com os novos limites de créditos da Caixa Econômica Federal, assim como dos demais bancos públicos e privados.
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Por fim, o setor de serviços também não está passando incólume por esta crise, ao contrário do que ocorreu em ocasiões anteriores. O comércio, que é um dos segmentos de maior participação nos serviços, está amargando resultados muito ruins, quando as suas vendas são deflacionadas. As atividades imobiliárias, que também possuem forte participação em serviços, também se retraem. Em suma, no setor financeiro e, parcialmente nos negócios ligados à logística, a situação não é muito favorável. Um novo aumento dos juros levará a queda do PIB para um intervalo de 1,5% a 2,0% no ano, praticamente sem nenhum ganho em termos de inflação. Entrada de capital externo, carry-over e spread Com a decisão da China de aumentar a liquidez no seu mercado interno, há mais uma fonte enorme de dinheiro em circulação. A expansão monetária na China reduzirá expressivamente a demanda por recursos
Taxa de Juros interest rates
internacionais, que tem financiado parte da expansão industrial e do comércio internacional chinês. Ao mesmo tempo, reduziu pela terceira vez em menos de seis meses a taxa de juros. Nos últimos três anos os Preços ao Produtor, na China, se deflacionaram de forma quase contínua. Como consequência, a inflação está próxima de 1% e existe o temor de deflação generalizada. Com o aumento da liquidez espera-se eliminar este risco e, ao mesmo tempo, permitir uma expansão do mercado interno e do PIB chinês. Com os EUA mantendo as taxas de juros baixíssimas e não demonstrando nenhuma preocupação em reduzir a liquidez, com o Banco Central Europeu apresentando
um agressivo programa de monetização, e, agora, com a expansão monetária na China, será cada vez maior o fluxo internacional de capitais para o Brasil. Nesta situação, o spread entre os juros do mercado internacional e os pagos pela dívida pública no Brasil é muito alto, mesmo considerando o risco de uma desvalorização cambial. Enquanto os juros permanecerem neste patamar a entrada de recursos externos pressionará muito a cotação do real, fazendo-o se valorizar. Nesta situação, o Banco Central terá que adotar uma política agressiva de compra de dólares, aumentando as reservas e a dívida pública, para manter a paridade atual entre o real e o dólar. Ou o deixará desabar, o que seria terrível, pois aumentaria significativamente a recessão.
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Ações stocks
Bolsa tem ótimo desempenho puxada por Vale e Petrobras No mês de abril, a bolsa de valores de São Paulo apresentou excelente desempenho, puxado pelas duas maiores empresas de capital aberto do país, a Vale e a Petrobras. Com isso, o Ibovespa apresentou alta de 9,93%, fechando o mês aos 56.229 pontos. A alta acumulada de 2015 chega aos 12,44% EVOLUÇÃO DA BOVESPA
A
pesar dos balanços bastante negativos apresentados pelas duas empresas (vide tópico específico abaixo), os investidores compraram fortemente papéis das empresas. O principal motivo foi a cobertura por parte dos investidores das posições vendidas. Além disso, após a divulgação destes balanços, houve um sentimento de que “o pior já passou”.
bastante fracos. O PIB deverá ficar próximo a zero neste ano, a inflação permanecerá acima da meta e a taxa básica de juros continuará entre as mais altas do mundo.
O aumento do preço do dólar favoreceu as empresas exportadoras, o que também ajudou a impulsionar o índice.
Sobre estes fundamentos econômicos, um dos mais importantes é a taxa de juros. Mesmo em um ambiente recessivo, o Banco Central elevou a Selic para 13,25% a.a. Apesar dessa elevação, o impacto sobre a inflação deverá ser limitado, uma vez que o dólar tem apresentado alta.
Apesar desta onda de otimismo, é importante lembrar que os fundamentos macroeconômicos do país continuam
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Economica Revista Suma Econômica
Assim, o investidor deverá permanecer cauteloso nesse momento, uma vez que os fundamentos que justificam a alta atual nos preços dos papéis são muito frágeis.
Ações stocks
Balanço Petrobras e Vale As duas maiores empresas nacionais apresentaram balanços com resultados extremamente negativos. A Petrobras registrou um prejuízo no balanço anual de 2014 da ordem de R$ 21,5 bilhões. Além disso, apresentou uma baixa contábil de R$ 44,6 bilhões, isso sem contar a perda com a corrupção, estimada pela empresa em R$ 6,2 bilhões. Já a Vale conseguiu fechar 2014 com um lucro anual, da ordem de R$ 954 milhões. Porém, a queda nos preços do minério de ferro sacrificaram muito seus resultados no último trimestre do ano, quando a mineradora apresentou um prejuízo de R$ 4,7 bilhões.
Apesar de ainda haver espaço para alta, caso você esteja com esse papel, é interessante realizar o lucro. Para os que confiam na análise gráfica, o momento está bastante interessante para compra de papéis da Kroton. Sua análise gráfica indica um potencial de subir em curto prazo até próximo de R$ 13,70. Com relação à análise fundamentalista, entendemos que os papéis da BB Seguridade são novamente uma oportunidade interessante.
BOLSAS INTERNACIONAIS
Esses números dos balanços de ambas as empresas reforçam a percepção de que a alta verificada em abril e início de maio no preço dos papéis carece de fundamentação pela via do resultado das empresas. Assim, acreditamos que essa alta não irá se sustentar no curto/médio prazo. No longo prazo, com a mudança do fundamento das empresas, no entanto, pode ser um bom negócio a compra destes papéis. Otimismo no mercado acionário europeu e reflexos no Brasil O plano do BCE de injetar dinheiro nas economias europeias, que começou a ser posto em prática neste ano, já surtiu um efeito positivo: as bolsas das maiores economias da Zona do Euro já apresentam altas bastante expressivas (vide quadro junto com esta matéria). Com a entrada em circulação do dinheiro injetado pelo BCE, a tendência é haver uma reativação das economias da Europa, assim como aconteceu nos EUA.
MERCADO DE AÇÕES
O mercado financeiro internacional possui liquidez em excesso, e poucas opções de investimento, comparativamente. Essa injeção monetária do BCE irá aumentar ainda mais a liquidez internacional, de maneira que há quantidade de dinheiro disponível para investimentos em todos os tipos de mercado. Assim, uma parte destes valores será alocada em mercados emergentes, de maneira a beneficiar também o mercado acionário brasileiro. Recomendações do mês Se você seguiu nossa recomendação de alguns meses anteriores e comprou Fibria, com certeza já teve lucros com a operação, de maneira que agora é um momento interessante de se desfazer do papel e embolsar o valor. Revista Suma Economica
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eletrobras.com
Tudo começou em 62. E a Eletrobras já nasceu impulsionando o país. Nas décadas seguintes, a gente continuou buscando chegar mais longe, construindo novas linhas de transmissão, novas usinas, investindo em tecnologia, investindo no futuro. Há mais de 50 anos, a história vem mostrando que superação é a marca da Eletrobras. Por isso, temos certeza: em 2030, vamos estar entre as três maiores empresas globais de energia limpa e entre as dez maiores em energia elétrica do mundo.
Há mais de 50 anos, a Eletrobras é a força que transforma um país inteiro. Década de 60 A Eletrobras nasce e, nos primeiros cinco anos, consegue aumentar a geração de energia em 3 mil MW. Década de 70 Início da construção de Tucuruí, usina que viabilizou o sistema interligado de transmissão de energia. Década de 80 e 90 Inauguração das usinas Angra I, Xingó, Serra da Mesa, Itaipu e Tucuruí. Integração Norte-Sul: mais de 1.300km de novas linhas de transmissão. 2000 até hoje Aumento de quase 700% na capacidade de geração em toda a sua história. Investimento em novas fontes de energia: eólica, biomassa e solar. 2030 Objetivo de estar entre as três maiores empresas globais de energia limpa.
Somos a Eletrobras. Somos a energia do Brasil.
Fundos de Investimento mutual funds
Março volta a ter resgate líquido Previdência foi a única modalidade com grande destaque COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE FUNDOS
E
m março, a indústria de fundos de investimento apresentou resgate líquido de R$ 9,4 bilhões. O resultado acumulado nos três primeiros meses do ano ficou negativo em R$ 2,7 bilhões.
O principal destaque no segundo mês do ano pertenceu à modalidade Previdência com entrada líquida de R$ 3,8 bilhões. Outras captações líquidas, mas com valores pouco significativos, foram nas modalidades Referenciado DI, com R$ 1,2 bilhão, e FIDC, com R$ 200 milhões. Os resgates líquidos foram comandados pela categoria Multimercados com saída líquida de R$ 7,8 bilhões, seguida por Renda Fixa, com R$ 3,7 bilhões. O resultado acumulado no primeiro trimestre aponta para liderança na captação líquida para a modalidade Curto Prazo, com R$ 9,3 bilhões, seguido de Previdência, com entrada líquida acumulada de R$ 6,9 bilhões. Pelo lado negativo, o pior desempenho é da categoria Multimercados, com saída líquida de recursos da ordem de R$ 18,6 bilhões. Bom o resultado de março, a categoria Renda Fixa passou a ter resgate líquido no trimestre, em R$ 800 milhões. Em termos de rentabilidade, o destaque no terceiro mês do ano ficou para o Fundo Tipo Cambial, com variação de 12,08%, ajudado pela valorização do dólar. Também os tipos
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Revista Suma Economica
Multimercados Macro e o Multimercados Multiestratégia tiveram boa rentabilidade no mês. Os resultados acumulados no ano dos três fundos também são representativos. Na modalidade renda fixa, o tipo Renda Fixa Índices, apesar da baixa valorização em março (0,74%), lidera essa categoria no ano, com alta de 3,54%. O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em março, a R$ 2,780 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.
CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR CATEGORIA NO MÊS DE MARÇO
Seguros insurance
Capitalização permanece firme Resultados foram satisfatórios no primeiro bimestre
D
e acordo com a Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), a receita do setor de capitalização alcançou R$ 2,971 bilhões no primeiro bimestre deste ano. Os números do setor têm evoluído ano após ano. Após encerrar 2010 com R$ 11,787 bilhões em receita, fechou 2014 com R$ 21,871 bilhões, uma alta de 85,5%. A Fenacap informou também que os resgates fecharam o primeiro bimestre em R$ 2,4 bilhões. Foram distribuídos em fevereiro aproximadamente o total de R$ 135,3 milhões em premiações, com três estados concentrando praticamente metade deste montante. São Paulo com R$ 42,9 milhões em prêmios, seguido do Rio Grande do Sul com R$ 18,1 milhões e do Rio de Janeiro com R$ 12,3 milhões. O grande destaque no bimestre para a Fenacap está relacionado ao volume de reservas técnicas (valor relativo aos depósitos de clientes de capitalização e que são devolvidos no fim dos planos como resgate). As reservas chegaram a R$ 30,081 bilhões no primeiro bimestre deste ano, uma alta de 11,2% frente ao mesmo período do ano passado. As projeções da CNseg para o ano de 2015 permanecem bastante favoráveis e a tendência é de que o setor de capitalização apresente um crescimento de 8% neste ano.
MERCADO DE SEGUROS - Em R$ milhões Jan. / Dez. 2013
Jan. / Dez. 2014
Var. %
99.849
11.385
11,6
73.955
83.737
13,2
7.921
8.376
5,7
60.225
69.180
14,9
VGBL Coletivo
2.030
2.229
9,8
Planos Tradicionais
3.395
3.515
3,5
383
436
13,8
Produtos de Risco
25.894
27.648
6,8
Vida Individual
2.653
3.097
16,7
Vida Coletivo
10.210
10.247
0,4
Prestamista
7.096
7.976
12,4
575
565
-1,7
Acidentes Pessoais Coletivo
4.235
4.399
3,9
Outros Seguros de Pessoas
1.124
1.363
21,3
57.185
61.061
6,8
29.392
31.411
6,9
DPVAT
4.218
4.231
0,3
Responsabilidade Civil
1.239
1.291
4,2
Patrimonial
11.457
12.267
7,1
Transportes
2.876
2.741
-4,7
Habitacional
2.209
2.641
19,6
Riscos Financeiros, dos quais:
2.018
2.231
10,6
Garantias
1.450
1.585
9,3
569
646
13,7
3.776
4.248
12,5
20.980
21.882
4,3
17.8013
19.4328
9,2
Seguros de Pessoas Produtos de Acumulação PGBL VGBL individual
EAPP
Acidentes Pessoais Individual
Seguros Gerais Automóvel
Crédito Outros Seguros Gerais Capitalização Total do mercado de Seguros/Susep Fonte: Susep
Revista Suma Economica
25
Vendas do Comércio retail sales
Retomada surpresa
A
Vendas da construção civil são maiores em março
pós um início do ano fraco, por conta de o consumidor ainda estar envolvido com pagamentos de impostos no início do ano como IPTU e IPVA e com matrículas escolares e dividas natalinas, as vendas da construção civil voltaram a crescer em março. Frente ao mesmo mês do ano passado, a alta foi de 6,0% e frente ao mês de fevereiro houve crescimento de 12,0%. No trimestre, a alta acumulada foi de 4,6% frente ao mesmo período de 2014. De acordo com a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), em março o ramo de louças sanitárias foi o que apresentou melhor desempenho, juntamente com revestimentos cerâmicos e portas e janelas de alumínio. Por região, o relatório da Anamaco apontou que 32% dos lojistas do Sul do país disseram que tiveram aumento nas vendas no terceiro mês do ano. A associação espera que as vendas em 2015 tenham um crescimento de 6%. No ano passado o faturamento ficou em R$ 60 bilhões no setor. Demanda do consumidor por crédito De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito cresceu 14,9% em março na comparação com o mesmo mês de 2014, voltando a ter uma alta em um ritmo bastante intenso. Em relação ao mês de fevereiro, o indicador apresentou alta de 16,1%. O movimento já era esperado, pois no ano passado o Carnaval caiu em março e, neste ano, em fevereiro, levando-os a ter menos
VENDAS DO VAREJO NO BRASIL
26
Revista Suma Economica
dias úteis do que março deste ano. Interessante destacar que o Serasa fez um comparativo ajustando os dias úteis tanto para março do ano passado quanto para fevereiro deste ano. Se considerássemos este ajuste, a demanda por crédito teria recuado no terceiro mês deste ano tanto em relação a março do ano passado quanto em relação a fevereiro deste ano, mostrando que a conjuntura atual ainda é de ajuste aos problemas da economia brasileira. Na análise por renda, considerando os dados sem ajuste de dias úteis, a demanda por crédito em março frente ao mesmo mês do ano passado registrou alta de dois dígitos em todas as faixas de renda, movimento que se repetiu quando a análise comparativa é feita com fevereiro deste ano. Mesmo esse desempenho de março não foi suficiente para reverter o quadro trimestral da faixa de renda até R$ 500 / mês, que permanece com um resultado acumulado de queda (-8,5%). As faixas mais altas, que vinham de um bimestre em queda, agora registram crescimento na demanda por crédito nos três primeiros meses do ano. Porregião, alta de dois dígitos nas duas bases comparativas em todas as cinco do país. No resultado acumulado até março, alta generalizada, com destaque para a reversão do quadro negativo em que estavam o Sul e o Sudeste. Inadimplência do consumidor A inadimplência do consumidor, segundo o Serasa, registrou alta de 13,4% em março deste ano quando comparado ao mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de fevereiro, o crescimento foi de 0,2%. De acordo com o Serasa, mesmo contraindo menos dívidas, o
Vendas do Comércio retail sales
cenário econômico de inflação e juros altos, além do desemprego, não tem deixado a inadimplência ceder no curto prazo. VENDAS DE VEÍCULOS De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 234,6 mil unidades em março deste ano, queda de 2,6% frente ao mesmo mês de 2014. Na comparação com fevereiro, houve alta de 26,2%. No trimestre foram comercializados 674,4 mil unidades, retração de 17% frente ao mesmo período do ano passado. Para caminhões houve queda de 29,8% na comparação com o mesmo mês de 2014, com 6,5 mil unidades comercializadas. Sobre fevereiro, alta de 25,9%. O resultado acumulado do trimestre é 36,6% menor, com 19,3 mil caminhões comercializados. Números do IBGE para fevereiro
caíram 3,1% na comparação com o mesmo mês de 2014. O cenário de menos dias úteis foi fundamental para a retração no mês já que em fevereiro do ano passado não houve carnaval, como neste ano. Os ramos de Móveis e Eletrodomésticos e de Combustíveis e Lubrificantes tiveram quedas significativas, acima de dois dígitos. Na comparação com janeiro, a queda das vendas do varejo foi de 0,1%. O aumento do desemprego, que afetou a renda disponível, é um dos motivos principais do desaquecimento das vendas do varejo neste início de ano. O resultado acumulado do bimestre aponta uma queda de 1,2%, enquanto em 12 meses, ainda é apresentada uma alta de 0,9%. Para o varejo ampliado, as vendas de fevereiro tiveram queda de 10,3% com o resultado acumulado indo para uma retração de 7,5%.
Em fevereiro deste ano, as vendas do comércio
Revista Suma Economica
27
Produção Industrial industrial production
Projeções revistas no setor siderúrgico
A
Cenário pessimista reduz estimativas de consumo
s perspectivas para o mercado de aço em 2015 não são as melhores no quesito consumo. As estimativas do início do ano mudaram substancialmente após o Instituto Aço Brasil (IABr) divulgar, no início de abril, as suas projeções para 2015. No final do ano passado, o instituto projetou que o consumo aparente deste ano cresceria 2%. Agora, a
VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL
28
Revista Suma Economica
estimativa é de que haja uma queda de 7,8%, atingindo 22,78 milhões de toneladas. Para as vendas internas, a projeção inicial era de que crescesse 4%. O novo cenário aponta para uma retração de 8%, chegando a 19,1 milhões de toneladas. A piora das expectativas deve-se ao momento ruim
Produção Industrial industrial production
de alguns ramos industriais demandantes de aço, caso da Construção Civil, de Máquinas e Equipamentos e da indústria automotiva. O resultado das vendas internas do setor siderúrgico no primeiro bimestre foi de queda de 12,2%. Se as projeções de consumo estão piores, a produção deve crescer em 2015. O Instituto Aço Brasil projeta que haverá uma alta de 6,5%, chegando a 36,13 milhões de toneladas. Entre janeiro e fevereiro, a produção nacional de aço ficou em 5,64 milhões de toneladas, alta de 5,1%. De acordo com o instituto, o resultado reflete o religamento de um alto forno da usina de Tubarão, pertencente à ArcelorMittal, forno este voltado para exportação de placas para os EUA. Outro dado divulgado pelo IABr diz respeito à balança comercial do setor em 2015. A projeção é de alta de 38,1% nas exportações, atingindo 13,5 milhões de toneladas. Para as importações, a previsão é de queda de 6,3%, alcançando 3,7 milhões de toneladas adquiridas. Mercado de papelão ondulado De acordo com a Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO) projeta estabilidade nas vendas do setor neste ano frente ao resultado do ano passado, que ficou em 3,4 milhões de toneladas.
Em março, as vendas chegaram a 287,452 mil toneladas, alta de 1,25% frente ao resultado do mesmo mês do ano passado. O resultado acumulado do ano é de queda de 0,91%, com 818,974 mil toneladas vendidas. Balança comercial da indústria química A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) não está muito otimista com a valorização do dólar e não prevê benefícios imediatos para as exportações do setor. Para a Abiquim, custos altos, principalmente com tributos, e logística ineficiente são fatores que inibem o crescimento de nossos embarques e a desvalorização do real não está e será suficiente para melhorar este quadro. Soma-se a isso a questão da redução de 3% para 1% do benefício do Reintegra, programa que devolve ao exportador, em créditos parte do PIS/Cofins cobrado ao longo da cadeia produtiva. No primeiro bimestre as exportações chegaram a US$ 2 bilhões, queda de 15,6%. As importações ficaram em US$ 5,9 bilhões, recuo de 9,1%. Mesmo em retração, o produto importado já responde por 35,7% do consumo nacional. Produção automobilística De acordo com a Anfavea, a produção de veículos
VARIAÇÃO DO EMPREGO INDUSTRIAL
Revista Suma Economica
29
Produção Industrial industrial production
caiu 7% em março, na comparação com o mesmo mês do ano passado, chegando a 253,6 mil unidades. No trimestre, queda de 16,2%, com 663,1 mil unidades produzidas. Para caminhões, a produção de março ficou em 7,4 mil unidades, queda de 46,7% frente ao resultado do mesmo mês de 2014. Entre janeiro e março, a retração ficou em 49,3%, com 42,8 mil caminhões fabricados. As projeções da Anfavea também mudaram. Agora, a tendência é de uma queda de 10% na produção de veículos em 2015. Números do IBGE Em fevereiro, a produção industrial apresentou queda de 9,1% frente ao mesmo mês do ano passado, com destaque negativo para a retração significativa de 25,8% na categoria de Bens de Consumo Duráveis e de 25,7% na de Bens de Capital. Por ramo, retração significativa na produção de Veículos Automotores, Produtos de Informática, Móveis, Vestuário, entre outros. Frente a janeiro, a produção industrial apresentou queda de 0,9%, puxada pela retração de 4,1% em Bens de Capital. No ano a indústria acumula queda de 7,1%, e em 12 meses, retração de 4,5% Números regionais Os dados do IBGE para a produção regional da indústria mostram apenas três estados apresentando alta em fevereiro frente ao mesmo mês do ano passado. Foram eles: Espírito Santo (25,6%); Pará (9,4%); e Pernambuco (2,3%). Pelo lado negativo, o destaque ficou para a indústria amazonense, com queda de 18,9% e para a baiana, com retração de 23,2%. O resultado acumulado do ano aponta para a indústria capixaba na liderança, com alta de 21,7%, seguido pelo Pará, com elevação de 8,2%.Os dois estados também são lideres no resultado acumulado em 12 meses.
30
Revista Suma Economica
PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS
Produção Industrial industrial production
INDICADORES DA PRODUÇÃO REGIONAL
Revista Suma Economica
31
Produção Industrial industrial production
NÍVEL DE ATIVIDADE INDUSTRIAL Geral
Extrativa Mineral
Acumul. Período ate o mês
12 meses
Acumul. ate o mês
jan
-3,44
-0,20
-5,65
fev
-3,40
-1,00
-1,14
mar
-2,95
-1,09
abr
-2,82
-1,05
mai
-3,44
-1,76
jun
-3,81
-2,29
jul
-3,70
-2,52
ago
-3,41
-2,86
-0,26
set
-3,45
-3,05
0,69
out
-2,85
-2,7
nov
-2,63
-2,53
dez/12
-2,68
-2,68
jan
5,65
-1,92
fev
1,11
-1,88
mar
-0,47
-1,95
abr
1,62
-1,07
mai
1,66
jun
1,92
jul
12 meses
Transformação
Bens de Capital
Acumul. ate o mês
12 meses
Acumul. ate o mês
1,22
-3,29
-0,28
-12,98
1,28
-3,55
-1,13
-14,63
-1,15
1,32
-3,12
-1,23
-11,42
-0,02
1,23
-2,99
-1,19
-9,76
0,43
1,16
-3,68
-1,93
0,07
0,7
-4,05
-0,11
0,51
-3,92
0,33 0,10
-0,22
0,28
-0,54
-0,32
-0,38
12 meses
Bens Intermediários
Acumul. ate o mês
12 meses
Acumul. ate o mês
12 meses
1,69
-3,59
-0,11
-0,39
-0,88
-1,01
-1,05
-0,32
-2,97
-1,81
-1,54
-1,32
-0,48
-2,27
-1,68
-1,69
-1,51
-0,55
-2,04
-1,41
-11,96
-3,83
-2,01
-1,1
-2,48
-1,94
-2,47
-12,46
-5,52
-2,49
-1,53
-2,52
-2,06
-2,70
-11,97
-6,55
-2,46
-1,53
-2,43
-2,26
-3,6
-3,05
-12,19
-8,48
-2,11
-1,59
-2,08
-2,46
-3,62
-3,24
-12,39
-9,64
-2,20
-1,86
-1,98
-2,25
-3,01
-2,88
-11,75
-10,13
-1,77
-1,66
-1,25
-1,48
-2,76
-2,66
-11,56
-10,67
-1,62
-1,54
-0,98
-1,05
-0,38
-2,82
-2,82
-11,75
-11,75
-1,65
-1,65
-1,01
-1,01
2,56
0,29
5,86
-2,06
17,27
-9,74
4,03
-1,04
4,58
-0,43
-3,68
-0,78
1,42
-1,95
13,31
-7,34
-0,32
-1,49
-0,28
-0,38
-4,85
-1,50
-0,20
-1,98
9,82
-6,33
-0,77
-1,42
-2,79
-0,98
-6,52
-2,47
2,14
-0,98
13,37
-4,42
0,42
-0,89
-0,22
-0,24
-0,54
-7,16
-3,45
2,22
-0,36
13,25
-2,34
0,23
-0,68
0,30
0,32
0,18
-6,4
-3,54
2,45
0,42
13,78
0,28
0,38
-0,20
0,72
0,75
2,03
0,64
-5,81
-3,66
2,53
0,90
14,15
2,44
0,40
-0,08
1,00
1,19
ago
1,55
0,65
-5,23
-3,68
1,98
0,92
13,54
4,64
0,13
-0,20
0,41
0,87
set
1,64
1,13
-4,58
-3,28
2,03
1,41
14,58
7,83
0,16
0,07
0,37
0,88
out
1,55
0,95
-4,38
-3,84
1,92
1,24
14,88
9,86
0,07
-0,19
0,20
0,26
nov
1,44
1,05
-3,85
-3,40
1,76
1,32
14,2
11,55
0,21
0,01
-0,04
-0,12
dez/13
1,15
1,15
-4,07
-4,07
1,47
1,47
13,33
13,33
-0,02
-0,02
-0,21
-0,21
jan
-2,44
0,52
-0,84
-4,28
-2,54
0,82
2,48
12,14
-2,69
-0,53
-3,58
-0,83
fev
1,28
1,11
-0,04
-3,47
1,36
1,40
8,02
12,48
-0,81
-0,10
1,65
-0,03
mar
0,40
2,10
3,70
-1,60
0,10
2,60
-0,90
8,90
-0,60
0,70
3,00
3,20
abr
-1,20
0,80
3,90
-0,70
-1,80
1,00
-4,80
5,50
-1,50
-0,30
0,60
1,60
mai
-1,60 0,20 4,70 0,60 -2,40 0,20 -5,80 4,10 -1,80 -0,80 -0,10 1,10
jun
-2,60
-0,60
4,10
1,00
-3,40
-0,80
-8,30
1,20
-2,20
-1,20
-1,90
-0,30
jul
-2,80
-1,20
4,40
1,80
-3,60
-1,60
-7,80
-0,10
-2,50
-1,80
-2,00
-0,80
ago
-3,10
-1,80
4,90
2,70
-4,00
-2,30
-8,80
-2,40
-2,60
-2,00
-2,50
-1,40
set
-2,90
-2,20
5,40
3,50
-3,90
-2,90
-8,20
-4,30
-2,50
-2,20
-2,20
-1,70
out
-3,00
-2,60
5,50
4,50
-4,00
-3,40
-8,80
-6,90
-2,50
-2,20
-2,20
-2,00
nov
-3,20
-3,20
5,40
4,60
-4,20
-4,10
-8,80
-8,50
-2,90
-2,90
-2,30
-2,20
dez/14
-3,20
-3,20
5,70
5,70
-4,30
-4,30
-9,60
-9,60
-2,70
-2,70
-2,50
-2,50
jan
-5,20
-3,50
10,40
6,40
-7,30
-4,70
-16,40
-10,90
-2,40
-2,70
-7,40
-2,90
fev/15
-7,10
-4,50
10,90
7,20
-9,30
-5,90
-21,10
-13,50
-3,20
-3,00
-10,30
-4,60
- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.
32
Bens de Consumo
Revista Suma Economica
Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce
OMC divulga previsões para o Brasil
A
Organização acredita em melhora dos embarques para EUA e UE
Organização Mundial de Comércio (OMC) divulgou, em meados de abril, suas projeções para o comércio global neste ano, incluindo o Brasil. Após o país perder três posições no ranking global dos exportadores, indo para a 25ª posição, com 1,2% de participação, a OMC prevê ainda um ano complicado para o Brasil. No ano passado, a entidade registrou uma retração de 7% no valor das exportações brasileiras, sobretudo pelo declínio nos preços das principais commodities exportadas pelo país. Nos anos recentes ficamos mais dependentes dos embarques de produtos básicos, sobretudo com o “boom” chinês, e perdemos espaço com os manufaturados, após uma piora nas vendas para os países ricos. Em 2014, a queda nos preços das commodities não foi acompanhada por uma melhora significativa das relações comerciais com manufaturados, já
que a indústria nacional teve diversos problemas, perdendo competitividade. As vendas brasileiras em 2014 caíram 11,9% para a União Europeia, 11,7% para a China e 27,2% para a Argentina, isso falando de nossos principais destinos. Apenas houve alta nos embarques para os EUA, com alta de 9,6%. Neste ano, a OMC acredita que as vendas para os EUA podem continuar consistentes, ganhando a companhia de uma melhora das exportações para a UE. A organização prevê uma alta de 2,7% nos embarques para a União Europeia e de 5% para a combinação entre Ásia e América do Norte. Há um clima de incerteza no caso da China e dos países da América Latina. Sobretudo o comércio com os chineses pode ser afetado pela perspectiva de estabilização da demanda chinesa em 2015.
BALANÇA COMERCIAL
Revista Suma Economica
33
Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce
Aqui na América do Sul, Argentina e Venezuela em crise são fatores que inibem as exportações brasileiras para a região, sem previsão de melhora no curto prazo. Mudança de metodologia O Banco Central mudou a metodologia de cálculo para as transações correntes e para o investimento estrangeiro direto para entrar em conformidade com o Balanço de Pagamentos e Posição Internacional de Investimento (BPM6), do Fundo Monetário Internacional (FMI). O investimento estrangeiro passa a se chamar agora Investimento Direto no País (IDP). Em março, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 5,736 bilhões, levando o déficit acumulado do ano para US$ 25,394 bilhões. Pela nova metodologia, o resultado em 12 meses o déficit fechou março em US$ 101,641 bilhões, ou -4,54% do PIB. Os dados revistos para o ano de 2014 também foram revistos, ficando agora em um déficit de US$ 103,981 bilhões, ou -4,43% do PIB. Antes havia fechado em US$ 91,288 bilhões, ou -4,19% do PIB. Para o IDP, que agora passa a contar os lucros reinvestidos no país, ele ficou em US$ 4,263 bilhões, levando o resultado do primeiro trimestre a US$ 13,136 bilhões. Em 12 meses, o investimento direto chegou a 88,793 bilhões, ou 3,97% do PIB. O resultado revisto de 2014 apontou para montante de US$ 96,851 bilhões.
SALDO DA BALANÇA COMERCIAL
34
Revista Suma Economica
COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO - em US$ milhões Exportações
Importações
Período
no mês
12 meses
no mês
12 meses
dez /12 jan/13 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/14 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/15 fev mar abr
19.749 15.968 15.551 19.323 20.632 21.824 21.227 20.807 21.425 20.996 22.822 20.862 20.846 16.027 15.934 17.628 19.724 20.752 20.468 23.025 20.465 19.617 18.330 15.646 17.491 13.704 12.092 16.979 15.156
242.580 242.406 239.928 238.339 239.401 238.009 239.881 239.592 238.636 239.633 240.692 241.081 242.178 242.238 242.622 240.930 240.023 238.953 238.141 240.358 239.398 238.163 233.672 228.457 225.101 222.779 218.937 218.288 213.720
17.499 20.003 16.827 19.159 21.626 21.064 18.833 22.704 20.199 18.849 23.046 19.122 18.192 20.084 18.059 17.516 19.218 20.040 18.103 21.450 19.297 20.556 19.507 17.996 17.198 16.878 14.934 16.521 14.665
223.142 225.705 226.214 226.486 229.436 230.253 230.534 235.102 236.143 237.553 240.473 238.926 239.617 239.694 240.931 239.294 236.891 235.873 235.154 233.899 232.998 234.694 231.519 230.029 229.031 225.844 222.716 221.803 217.249
Saldo Com.
no mês
12 meses
2 .250 19.438 -4.035 16.701 -1.276 13.714 164 11.853 -994 9.965 760 7.756 2.394 9.347 -1.897 4.490 1.226 2.493 2.147 2.080 -224 219 1.740 2.155 2.654 2.561 -4.057 2.544 -2.125 1.691 112 1.636 506 3.132 712 3.080 2.365 2.987 1.575 6.459 1.168 6.400 -939 3.469 -1.177 2.519 -2.350 -1.572 293 -3.930 -3.174 -3.065 -2.842 -3.779 458 -3.515 491 -3.529
Crescimento: Mês/mesmo mês ano ant.
-23,16
---
-23,69
---
-2,96
---
Em 12 meses
---
-10,96
---
-8,29
---
-212,68
Economia Internacional international economy
Desaceleração emergente
O
É o que estima o FMI
Fundo Monetário Internacional divulgou um estudo em meados de abril, onde aponta que o crescimento potencial dos países emergentes irá recuar até 2020.
Os números fracos de Brasil, Argentina e Venezuela neutralizam a boa expectativa de crescimento para países como México, Bolívia e Paraguai.
De acordo com o órgão, enquanto durante a crise de 2008/2009 os emergentes conseguiram se recuperar, pois os fatores da crise eram externos, agora, os fatores que reduzem as estimativas de crescimento são internos, somados com o problema da queda dos preços das principais commodities nos mercados internacionais, sabendo que nos últimos anos (vide o caso do Brasil), a exportação de produtos básicos tornou-se fator fundamental para a manutenção do crescimento de diversos países emergentes.
A Cepal aponta que a fraca conjuntura econômica global atual irá refletir nos países da região, sobretudo os de maior potencial econômico. Além disso, muito deles enfrentam problemas internos substancialmente relevantes, que dificultam a retomada no curto prazo.
O estudo do FMI apontou um crescimento potencial de 5,2% (que não afeta a inflação) da economia dos emergentes entre 2015 e 2020, sendo que entre 2008 e 2014, havia ficado em 6,5%. Entre 2001 e 2007, período pré-crise, este crescimento potencial havia ficado em 7,4%. Para 2015, a tendência para o crescimento do PIB dos emergentes e em desenvolvimento é de 4,3%. Para as economias desenvolvidas, a tendência é de uma alta de 2,4%. Com isso a estimativa de crescimento global em 2015 ficou em 3,5%. A queda dos preços do petróleo e das demais commodities será fator fundamental para que a economia global praticamente repita os números de 2014. Cepal piora previsão para a América Latina A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) diminuiu de 2,2% para 1% a sua projeção para o crescimento da região em 2015.
OMC divulga estimativa para o comércio global Em meados de abril a Organização Mundial de Comércio (OMC) divulgou as suas projeções para o crescimento do comércio mundial em 2015. A estimativa é de uma alta de 3,3%. De acordo com a OMC, a demanda dos países desenvolvidos ainda não se recuperou plenamente e os países em desenvolvimento não coseguiram transformar em crescimento sustentado das exportações as ligeiras melhoras de suas economias e a desvalorização de suas moedas frente ao dólar. Além disso, segundo a OMC, alguns países ainda adotam práticas protecionistas pesadas, frequentemente contestadas na OMC. Isso prejudica a melhora dos embarques em nível global. Outro fator considerado relevante, este fora da esfera econômica, é a questão dos diversos conflitos que acontecem pelo mundo. O Oriente Médio e a Ucrânia, por exemplo, sofrem com esta questão. Isto acaba afetando o comércio da região.
Revista Suma Economica
35
Produção Agropecuária
livestock & agricultural production
Projeções revistas VBP deve crescer em 2015
O
Ministério da Agricultura divulgou, em abril, novas estimativas dos dados para o Valor Bruto da Produção (VBP) no ano de 2015. A tendência é de que o VBP alcance R$ 481,6 bilhões, o que representaria uma alta de 0,2% frente ao resultado do ano passado. A melhora das estimativas devem-se sobretudo aos novos dados sobre safra divulgados pelo IBGE e pelos números de março sobre as exportações do mercado de carnes. De acordo com o IBGE, a safra brasileira deve ficar em 199,7 milhões de toneladas no período atual, cerca de 3,6% acima do alcançado na safra anterior, que ficou em 192,8 milhões de toneladas. A área a ser colhida deve chegar a 57,3 milhões de hectares., o representaria uma alta de 1,7%. O Centro-Oeste deve colher 80,6 milhões de toneladas, enquanto a região Sul apresentará uma produção de 76,1 milhões de toneladas. O Mato Grosso mantém a maior participação, com 23,6% do total a ser colhido. Por produto, o destaque é a soja, que deve apresentar uma safra de 94,8 milhões de toneladas, seguida do milho com 75,9 milhões de toneladas. Voltando ao VBP, o destaque em 2015 será a pecuária com alta de 4,4% estimada, chegando a R$ 186,2 bilhões. Dentro deste segmento, a bovinocultura contribuirá com R$ 72,5 bilhões. Para a agricultura, a tendência é de que o VBP chegue a R$ 295,4 bilhões, o que representaria uma queda de 2,3% frente ao resultado de 2014. A soja deve ter uma alta de 2,4%, atingindo R$ 92,8 bilhões.
Exportações de carne bovina Um dos dados que fizeram o Ministério da Agricultura rever as suas previsões para o VBP diz respeito ao comportamento das exportações de carne bovina. Em março o setor apresentou um faturamento de US$ 781 milhões com os embarques de 116 mil toneladas. Esta ligeira melhora em março não foi suficiente para reverter o quadro ainda ruim do primeiro trimestre do ano, quando as exportações renderam US$ 1,3 bilhão, queda de 17,59% frente ao mesmo período do ano passado, com 318 mil toneladas embarcadas. Nos três primeiros meses do ano, o principal destino foi Hong Kong, com US$ 389,36 milhões em faturamento, distribuídos em 96,6 mil toneladas. Dados da cana-de-açúcar A Companhia Nacional de Abastecimento divulgou as projeções para a produção de cana-de-açúcar para a safra 2015/2016. A produção deve ficarem 654,6 milhões de toneladas, o que representaria uma alta de 3,1% frente ao período anterior. A tendência é de que 56,2% da cana produzida seja destinada à fabricação de etanol, podendo a produção chegar a 29,2 bilhões de litros, alta de 1,9%. O restante da cana, 43,8%, fica para a produção de açúcar, que deve atingir cerca de 37,35 milhões de toneladas.
PREÇOS NO MERCADO ATACADISTA (*) - ÚLTIMA COTAÇÃO DISPONÍVEL PRODUTOS
JUN
CARNE BOVINA (R$/Kg) Traseiro (carne de primeira) 9,40 Dianteiro (carne de segunda) 6,40 FRANGO (R$/Kg) 3,10 OVOS (Dúzia/branco gde) 2,19 SOJA Grão (R$/60 Kg) 55,50 Farelo (R$/Kg) 1,04 Óleo Refinado (R$/18.000ml) 53,63 SUÍNOS (R$/Kg) Carcaça 5,20 CAFÉ ARÁBICA (R$/60Kg) 401,77 CACAU/BA (R$/@) 105,00
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ/14
JAN
FEV
MAR
ABR/15
9,00 6,10 2,88 2,23
9,50 7,00 3,13 2,06
9,30 6,40 3,55 1,79
10,20 6,90 3,40 1,92
11,10 6,40 3,50 1,80
11,30 6,20 3,12 1,87
11,20 6,10 3,06 2,20
11,10 6,50 3,40 2,71
10,80 7,20 3,17 2,66
11,20 8,00 3,25 2,22
55,50 1,01 52,20
55,50 0,99 47,50
55,50 0,95 52,05
55,50 1,08 49,12
55,50 1,06 54,66
55,50 1,05 48,25
55,50 0,91 52,03
55,50 1,01 48,27
55,50 1,04 52,80
55,50 0,94 55,09
5,50 403,41 108,00
6,90 455,54 108,00
6,60 470,88 116,00
7,40 442,90 103,00
6,50 448,50 102,00
6,90 454,13 110,00
5,65 445,43 101,00
5,40 432,00 115,00
5,10 445,53 117,00
4,70 435,70 115,00
(*) Cotações do mercado de São Paulo, salvo as especificadas.
36
Revista Suma Economica
Commodities COMMODITIES - BOLSA DE CHICAGO* SOJA EM GRÃOS FARELO DE SOJA
out nov dez/13 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr/15
US$ cents/ bushel
Var% Mensal
US$/t curta
1.286,81 1.292,66 1.329,36 1.286,70 1.348,62 1.422,27 1.489,18 1.498,17 1.436,99 1.224,71 1.102,42 971,46 964,63 1.032,14 1.030,87 1.002,45 1.047,80 980,75 971,39
-4,29 0,45 2,84 -3,21 4,81 5,46 4,70 0,60 -4,08 -14,77 -9,96 -11,88 -0,70 7,00 -0,12 -2,76 4,52 -6,40 -0,95
413,71 418,80 437,87 421,42 452,15 455,69 483,82 487,52 471,08 396,11 388,71 334,65 335,64 383,98 366,48 338,06 358,38 326,27 316,81
Var% Mensal -3,35 1,23 4,55 -3,76 7,29 0,78 6,17 0,76 -3,37 -15,91 -1,87 -13,91 0,30 14,40 -4,56 -7,75 6,01 -8,96 -2,90
ÓLEO DE SOJA
US$ cents/ LBS-peso 40,78 40,70 39,68 37,80 39,52 42,22 42,37 40,61 39,53 36,94 33,86 32,30 32,79 32,72 32,06 32,18 33,42 31,07 31,37
Var% Mensal -4,09 -0,20 -2,51 -4,74 4,55 6,83 0,36 -4,15 -2,66 -6,55 -8,34 -4,61 1,52 -0,21 -2,02 0,37 3,85 -7,03 0,97
TRIGO
US$ cents/ bushel 688,94 650,60 630,80 574,23 595,74 679,26 684,14 686,65 592,05 542,14 545,26 502,31 511,19 541,78 610,60 543,59 519,09 506,92 502,05
Var% Mensal 5,44 -5,56 -3,04 -8,97 3,74 14,02 0,72 0,37 -13,78 -8,43 0,57 -7,87 1,77 5,98 12,70 -10,97 -4,51 -2,34 -0,96
MILHO
US$ cents/ bushel
Var% Mensal
439,13 422,56 430,26 427,23 446,72 484,83 502,20 490,14 446,59 379,31 359,34 338,81 349,41 373,17 401,44 388,10 383,68 386,20 373,99
-4,66 -3,77 1,82 -0,70 4,56 8,53 3,58 -2,40 -8,88 -15,28 -5,26 -5,83 3,13 6,80 7,57 -3,32 -1,14 0,66 -3,16
BOLSA DE NOVA IORQUE* AÇÚCAR
set out nov dez/13 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr/15
CACAU EM AMÊNDOAS
CAFÉ EM GRÃOS
SUCO DE LARANJA
ALGODÃO
US$ cents/ LBS-peso
US$ cents/ LBS-peso
US$/t curta
Var% Mensal
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
US$ cents/ LBS-peso
17,01 18,81 17,17 16,41 15,42 16,27 17,58 17,01 16,66 17,22 17,18 15,89 14,60 16,47 15,88 14,99 15,06 14,51 12,82 12,94
1,86 10,58 -5,69 -7,50 -6,03 5,51 8,05 -3,24 -2,06 3,36 -0,23 -7,51 -8,12 12,81 -3,58 -5,60 0,47 -3,65 -11,65 0,94
2.578,14 2.697,69 2.722,70 2.776,76 2.758,67 2.916,89 2.972,05 2.966,09 2.946,38 3.100,71 3.131,54 3.216,28 3.181,95 3.061,13 2.870,63 2.920,36 2.872,10 2.922,10 2.834,86 2.828,86
6,32 4,64 0,93 1,99 -0,65 5,74 1,89 -0,20 -0,66 5,24 0,99 2,71 -1,07 -3,80 -6,22 1,73 -1,65 1,74 -2,99 -0,21
116,94 112,80 105,6 112,09 117,62 152,76 188,96 197,02 188,71 171,60 172,59 187,98 188,58 205,05 188,18 175,60 169,24 154,90 136,95 138,41
-0,57 -3,54 -6,38 6,15 4,93 29,88 23,70 4,27 -4,22 -9,07 0,58 8,72 0,32 8,73 -8,23 -6,69 -3,62 -8,47 -11,59 1,07
131,98 123,12 133,71 139,89 142,51 145,63 152,45 160,09 157,88 157,61 149,11 145,22 145,34 138,41 136,29 145,42 143,28 133,12 119,82 116,25
-3,20 -6,71 8,60 4,62 1,87 2,19 4,68 5,01 -0,76 -0,80 -5,39 -2,61 0,08 -4,77 -1,53 6,70 -1,47 -7,09 -9,99 -2,98
84,29 82,58 76,66 82,03 85,01 86,89 91,79 91,42 90,10 85,53 68,20 65,00 66,12 63,72 61,13 60,56 59,32 63,18 62,53 65,03
Var% Mensal -3,53 -2,03 -7,17 7,00 3,63 2,21 5,64 -0,40 -1,44 -5,07 -20,26 -4,69 1,72 -3,63 -4,06 -0,93 -2,05 6,51 -1,03 -0,80
* Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque. Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.
Revista Suma Economica
37
Atualização de Ativos assets actualization
ÍNDICE GERAL DE PREÇOS - FGV - (BASE: ABRIL 2015 = 1,00) Ano Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov Dez
1950 - 1,268319 1,268319 1,292884 1,305943 1,293013 1,280211 1,255109 1,220923 1,188825 1,188825 1,158699 1951 1,138211 1,100784 1,092048 1,065413 1,044522 1,044522 1,044522 1,075718 1,065067 1,054522 1,044081 1,033744 1952 1,014469 0,978273 0,969547 0,969547 0,969547 0,960899 0,952328 0,935489 0,935489 0,935489 0,935489 0,904728 1953 0,897548 0,890424 0,883358 0,862654 0,862654 0,869611 0,849229 0,835856 0,805256 0,793356 0,770997 0,765637 1954 0,744783 0,725203 0,706137 0,697075 0,667058 0,659148 0,651332 0,639815 0,635999 0,618075 0,618075 0,604179 1955 0,594079 0,584724 0,584724 0,578362 0,569254 0,569254 0,569254 0,563618 0,552025 0,541201 0,533203 0,53055 1956 0,53055 0,520147 0,505488 0,498509 0,498509 0,483051 0,468527 0,462514 0,453001 0,43853 0,431624 0,426506 1957 0,424807 0,407293 0,407293 0,408929 0,410571 0,410571 0,410571 0,410571 0,407313 0,408948 0,407319 0,404488 1958 0,39851 0,392621 0,391056 0,385657 0,380333 0,373975 0,372856 0,366624 0,359435 0,348966 0,337165 0,294983 1959 0,292352 0,280837 0,26222 0,25809 0,252782 0,249538 0,247067 0,241749 0,231117 0,224822 0,219768 0,212336 1960 0,209611 0,206513 0,201476 0,198303 0,195181 0,194791 0,193629 0,190019 0,184305 0,177387 0,16894 0,163861 1961 0,16049 0,157653 0,156868 0,153642 0,146325 0,144163 0,142033 0,139796 0,133012 0,127528 0,117864 0,112358 1962 0,108454 0,102897 0,101177 0,099584 0,099089 0,095277 0,091789 0,088514 0,085439 0,08401 0,081961 0,076314 1963 0,071859 0,066108 0,062366 0,05834 0,057648 0,05506 0,05274 0,050566 0,048809 0,046308 0,043646 0,041806 1964 0,039477 0,035501 0,03324 0,03095 0,029646 0,028866 0,02765 0,02606 0,025252 0,024328 0,023302 0,021757 1965 0,020584 0,019604 0,019033 0,017956 0,017569 0,017292 0,017087 0,016622 0,016425 0,016024 0,015772 0,015554 1966 0,015294 0,014254 0,013879 0,013514 0,01292 0,012605 0,012394 0,011986 0,011763 0,01142 0,011218 0,011118 1967 0,011019 0,010545 10,358172 10,105534 9,897682 9,70361 9,607535 9,428395 9,335045 9,160986 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Revista Suma Economica
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Estatística statistics
PRINCIPAIS HAVERES FINANCEIROS Período
Base Monetária
fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/13 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/14 jan fev mar/15
205 023 207 717 209 622 201 046 214 568 210 471 209 608 229 575 211 135 215 547 249 510 222 947 224 671 228 014 222 463 214 772 222 859 223 595 231 345 238 409 231 028 241 626 263 529 238 525 238 816 240 656
MI 286 675 292 398 286 743 292 596 300 252 294 771 298 262 301 106 297 336 314 559 344 843 312 999 315 426 309 269 308 576 303 211 305 351 301 817 306 376 311 515 312 267 326 195 351 148 321 241 318 574 314 336
Depósitos de poupança 504 718 513 801 518 697 526 620 538 416 550 188 577 450 567 871 574 219 583 697 597 912 602 767 608 080 612 885 615 952 620 301 626 947 634 329 638 452 643 389 647 479 653 702 662 700 663 691 661 401 660 047
Títulos privados (I) 925 009 935 538 947 139 956 372 968 094 977 220 977 682 991 696 997 475 998 432 1 010 443 1 012 650 1 014 996 1 030 085 1 051 902 1 055 886 1 074 788 1 088 528 1 094 799 1 102 330 1 112 184 1 120 462 1 126 150 1 132 365 1 147 414 1 151 727
M2
Cotas de fundos de renda fixa (2)
Operações compromissadas com títulos federais (3)
1 716 402 1 688 636 1 741 557 1 699 201 1 752 580 1 715 635 1 775 588 1 4 722 828 1 806 761 1 703 255 1 822 179 1 728 012 1 833 395 1 732 663 1 860 673 1 737 779 1 869 030 1 740 719 1 896 686 1 732 822 1 953 197 1 736 989 1 928 386 1 744 151 1 938 502 1 758 512 1 952 238 1 786 095 1 976 431 1 791 581 1 979 397 1 825 335 2 007 086 1 851 774 2 024 675 1 875 145 2 039 627 1 920 431 2 057 233 1 939 173 2 071 931 1 961 961 2 100 358 1 975 885 2 139 998 1 976 698 2 117 296 2 002 400 2 127 390 2 033 518 2 126 110 2 068 976
152 105 156 201 164 815 177 665 172 127 160 791 157 901 157 264 155 414 146 538 130 057 145 955 134 133 119 400 140 597 140 806 127 756 151 678 189 669 193 070 192 267 198 785 193 889 205 757 182 982 174 323
M3 3 557 143 3 597 269 3 633 029 3 676 082 3 682 143 3 710 982 3 723 959 3 755 716 3 765 263 3 776 047 3 820 243 3 818 491 3 831 148 3 857 733 3 908 609 3 945 538 3 986 136 4 051 498 4 149 727 4 189 477 4 226 159 4 275 028 4 310 585 4 325 452 4 343 800 4 369 409
Títulos federais (Selic)
Títulos estaduais e municipais
M4
557 584 545 811 578 821 546 461 575 130 589 207 548 521 610 540 623 304 609 921 635 140 619 242 630 836 645 569 624 371 624 163 728 577 679 183 683 370 673 809 706 960 735 140 707 957 740 144 714 144 770 412
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
4 114 728 4 413 080 4 211 850 4 222 542 4 257 273 4 300 189 4 272 480 4 366 256 4 388 567 4 385 968 4 455 383 4 437 733 4 461 983 4 503 302 4 532 981 4 569 701 4 714 713 4 730 681 4 833 098 4 863 285 4 933 118 5 010 168 5 018 541 5 065 597 5 057 944 5 139 821
Fonte: Banco Central do Brasil *Dados preliminares. (1) Inclui depósito a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias e letras imobiliárias. (2) Exclui lastro em títulos emitidos primariamente por instituição financeira. (3) As aplicações do setor não-financeiro em operações compromissadas estão incluídas no M3 a partir de agosto de 1999, quando eliminou-se o prazo mínimo de 30 dias, exigido em tais operações desde outubro de 1991.
REMUNERAÇÃO DO CAPITAL NOMINAL
out nov dez jan fev mar Bolsa (SP) 0,95 CDB (Pré 30 dias) (I) 0,79 Poupança (2) 0,60 Overnight (3) 0,95 Ouro (Spot-BM&F) -1,27 US$ Comercial 1,21 US$ Paralelo -1,89 TR (4) 0,10 IGP-M (FGV) 0,28
0,07 0,78 0,55 0,84 3,74 3,75 6,18 0,05 0,98
-8,62 -6,20 0,75 0,81 0,61 0,59 0,96 0,94 4,21 7,50 3,50 1,10 4,00 0,00 0,11 0,09 0,62 0,76
9,97 -0,84 0,94 0,81 0,52 0,63 0,82 1,04 2,02 10,43 6,19 11,80 6,99 11,11 0,02 0,13 0,27 0,98
REAL*
abr 15
no ano
out
9,93 0,91 0,61 0,95 -5,94 -5,72 -5,59 0,11 1,17
12,44 3,51 2,36 3,80 -5,94 13,16 12,24 0,35 3,22
0,67 0,51 0,32 0,67 -1,55 0,93 -2,17 -0,18 -
Fonte: Bovespa, BVRJ, Bacen, BM&F, Anbid, FGV e Centro de Informações da Gazeta Mercantil. (1) Taxa líquida realizada no primeiro dia útil do mês. (2) Rendimento para cadernetas com aniversário no dia 1o do mês subsequente. (3) Taxa efetiva. (4) Taxa no período entre o dia 1o do mês ao primeiro dia do mês seguinte. (*) Em relação ao IGP-M (FGV).
40
Revista Suma Economica
nov dez jan fev
mar
abr 15
no ano
-0,91 -9,24 -6,96 9,70 -1,82 8,76 9,22 -0,20 0,13 0,05 0,67 -0,17 -0,26 0,29 -0,43 -0,01 -0,17 0,25 -0,35 -0,56 -0,86 0,06 -0,22 0,58 -0,14 0,34 0,18 0,55 9,45 -7,11 -9,16 2,76 3,59 6,74 1,75 2,77 2,88 0,34 5,92 10,82 -6,89 9,94 5,20 3,38 -0,76 6,72 10,13 -6,76 9,02 -0,93 -0,51 -0,67 -0,25 -0,85 -1,06 -2,87 -
Estatística statistics
TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (ABRIL/2015) Data
Dólar EUA
Euro
Iene Japonês
Libra Esterlina
1 2 6 7 8 9 10 13 14 15 16 17 20 22 23 24 27 28 29 30
3,1556 3,1492 3,0926 3,1231 3,0834 3,0466 3,0796 3,1011 3,088 3,0681 3,0249 3,0544 3,0473 3,0186 3,0084 2,9745 2,9236 2,8943 2,9375 2,9936
3,398 3,4251 3,4043 3,3892 3,3362 3,2513 3,2638 3,2822 3,2958 3,2513 3,249 3,2929 3,2801 3,239 3,2503 3,2345 3,1844 3,1777 3,2824 3,3418
0,02638 0,0263 0,02598 0,02595 0,02571 0,02533 0,02561 0,02578 0,02589 0,02573 0,02539 0,02566 0,02555 0,02518 0,02514 0,025 0,02454 0,02436 0,02472 0,02498
4,6775 4,6747 4,6265 4,64 4,6023 4,491 4,5119 4,5462 4,5672 4,5356 4,5141 4,5639 4,5447 4,5364 4,5261 4,5141 4,4553 4,4361 4,5484 4,5889
TAXAS DE CÂMBIO
Franco Suiço 3,2633 3,289 3,2472 3,2404 3,2009 3,1234 3,1412 3,1715 3,1792 3,1571 3,1559 3,2054 3,1949 3,1248 3,1502 3,1199 3,0678 3,0342 3,1387 3,1806
* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).
TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MÉDIA MENSAL) Período abr
Dólar EUA
Euro
Iene Japonês
Libra Esterlina
Franco Suiço
2,002214
2,607923
0,020491
3,065523
2,137832
mai 2,034843
2,638690
0,020132
3,108614
2,125443
2,86746
0,0223545
3,36611
2,32887
2,946213
0,022596
3,417661
2,382935
jun 2,172955 jul
2,252170
libor e prime
ago 2,342190
3,118522
0,0239468
3,632272
2,529577
set 2,270509
3,031652
0,0228833
3,601657
2,458214 2,4252869
out 2,188647
2,986521
0,0223847
3,522630
nov 2,29535
3,09685
0,0229265
3,696485
2,51475
dez/13 2,34548
3,214757
0,0226733
3,842557
2,625638 2,635359
jan 2,382209
3,243790
0,022952
3,923304
fev 2,38368
3,256205
0,023348
3,9481
2,66606
mar 2,326089
3,218526
0,0227184
3,864878
2,6430368
abr 2,23277
3,083785
0,0217935
3,73857
2,52974
mai 2,220882
3,049057
0,0218280
3,740119
2,4989047
jun 2,23547
3,038875
0,021901
3,778175
2,4954
jul
2,22464
3,011269
0,021864
3,797382
2,478543
ago
2,4933285
2,268028
3,020176
0,0220347
3,787861
set 2,332868
3,008827
0,0217404
3,803759
2,4916
out 2,448260
3,103778
0,0226726
3,935104
2,5696826
nov 2,548365
3,17785
0,0219185
4,020665
2,642765
dez/14 2,639363
3,252540
0,0221104
4,127359
2,7050590
jan 2,634228
3,061585
0,0222871
3,991290
2,8134428
fev 2,81645
3,194677
0,023715
4,317872
3,0085222
mar 3,139477
3,39541
0,026076
4,694031
3,2051863
abr/15 3,04322
3,291465
0,025459
4,555045
3,16928
Revista Suma Economica
41
Estatística statistics
R$/US$ NO FINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL) ano jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov dez
1992 1.319,45 1.630,85 1.988,00 2.396,10 2.849,10 3.446,70 4.204,60 5.131,00 6.400,00 8.034,10 9.949,90 12.387,50 1993 15.720,00 19.858,00 25.121,00 32.268,00 41.700,00 54.336,00 71.153,00 94.652 128.070 174.000 235.980 326.105 1994 458,66 637,45 913,34 1.302,28 1.875,20 2.750,00 0,94 0,889 0,853 0,846 0,845 0,846 1995 0,842 0,851 0,896 0,913 0,906 0,922 0,936 0,951 0,954 0,962 0,967 0,973 1996 0,979 0,984 0,988 0,993 0,998 1,004 1,011 1,017 1,022 1,028 1,033 1,039 1997 1,046 1,052 1,059 1,064 1,072 1,077 1,083 1,092 1,096 1,103 1,11 1,116 1998 1,124 1,13 1,137 1,144 1,15 1,157 1,163 1,177 1,186 1,193 1,201 1,209 1999 1,983 2,065 1,722 1,661 1,724 1,769 1,789 1,916 1,922 1,953 1,923 1,789 2000 1,802 1,769 1,747 1,807 1,827 1,8 1,775 1,823 1,844 1,909 1,96 1,955 2001 1,971 2,045 2,162 2,185 2,36 2,305 2,431 2,552 2,671 2,707 2,529 2,32 2002 2,418 2,348 2,324 2,363 2,522 2,844 3,428 3,022 3,895 3,645 3,637 3,533 2003 3,526 3,563 3,353 2,89 2,966 2,872 2,965 2,966 2,923 2,856 2,949 2,889 2004 2,941 2,914 2,909 2,945 3,129 3,107 3,027 2,934 2,857 2,856 2,731 2,654 2005 2,693 2,595 2,666 2,531 2,404 2,35 2,39 2,364 2,222 2,254 2,207 2,341 2006 2,216 2,135 2,172 2,089 2,3 2,164 2,176 2,139 2,174 2,143 2,169 2,138 2007 2,125 2,118 2,05 2,034 1,929 1,926 1,878 1,962 1,839 1,744 1,784 1,771 2008 1,76 1,683 1,749 1,687 1,629 1,592 1,567 1,634 1,914 2,115 2,333 2,337 2009 2,316 2,378 2,315 2,178 1,973 1,952 1,873 1,886 1,778 1,744 1,75 1,741 2010 1,874 1,811 1,781 1,731 1,817 1,801 1,757 1,756 1,694 1,701 1,716 1,666 2011 1,673 1,661 1,629 1,573 1,58 1,561 1,556 1,587 1,854 1,688 1,811 1,876 2012 1,739 1,709 1,822 1,892 2,022 2,021 2,050 2,037 2,031 2,031 2,107 2,043 2013 1,988 1,975 2,014 2,002 2,132 2,216 2,290 2,372 2,230 2,203 2,325 2,343 2014 2,426 2,333 2,263 2,236 2,239 2,202 2,267 2,240 2,451 2,444 2,560 2,656 2015 2,662 2,878 3,208 2,994
REAL/DÓLAR (MÉDIA MENSAL) ano jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov dez
1992 1.197,38 1.478,66 1.814,22 2.196,78 2.628,65 3.149,77 3.829,20 4.672,14 5.771,57 7.214,90 9.044,59 11.150,88 1993 14.059,14 17.868,59 22.469,25 28.728,94 37.040,31 48.106,46 62.773,24 82,74 111,189 151,225 205,801 279,3852 1994 390,823 550,807 768,12 1.109,56 1.585,48 2.296,26 0,933 0,899 0,865 0,846 0,842 0,85 1995 0,847 0,841 0,889 0,912 0,897 0,914 0,929 0,942 0,953 0,96 0,963 0,968 1996 0,975 0,981 0,986 0,99 0,995 1,001 1,007 1,013 1,019 1,025 1 1,037 1997 1,043 1,049 1,057 1,061 1,068 1,075 1,081 1,088 1,094 1,1 1,107 1,114 1998 1,12 1,127 1,133 1,141 1,148 1,155 1,161 1,172 1,181 1,188 1,194 1,206 1999 1,502 1,914 1,897 1,694 1,684 1,765 1,8 1,881 1,898 1,97 1,93 1,843 2000 1,804 1,775 1,742 1,768 1,828 1,808 1,798 1,809 1,839 1,88 1,948 1,963 2001 1,955 2,002 2,089 2,192 2,297 2,376 2,466 2,511 2,672 2,74 2,543 2,363 2002 2,378 2,42 2,347 2,32 2,48 2,714 2,935 3,11 3,342 3,806 3,576 3,626 2003 3,438 3,591 3,447 3,119 2,956 2,883 2,88 3,002 2,923 2,861 2,914 2,925 2004 2,852 2,93 2,905 2,906 3,1 3,129 3,037 3,003 2,891 2,853 2,786 2,718 2005 2,625 2,598 2,705 2,579 2,453 2,413 2,373 2,368 2,294 2,256 2,211 2,285 2006 2,274 2,162 2,152 2,129 2,178 2,248 2,189 2,156 2,169 2,148 2,158 2,15 2007 2,138 2,096 2,089 2,032 1,982 1,932 1,883 1,966 1,899 1,801 1,77 1,786 2008 1,774 1,728 1,707 1,689 1,66 1,619 1,591 1,612 1,799 2,173 2,266 2,394 2009 2,307 2,313 2,314 2,206 2,061 1,957 1,933 1,845 1,82 1,738 1,726 1,75 2010 1,78 1,841 1,786 1,756 1,813 1,806 1,77 1,759 1,719 1,683 1,713 1,693 2011 1,675 1,668 1,659 1,586 1,613 1,587 1,564 1,597 1,75 1,772 1,79 1,837 2012 1,79 1,718 1,795 1,855 1,986 2,049 2,029 2,029 2,028 2,030 2,068 2,078 2013 2,031 1,973 1,983 2,002 2,035 2,173 2,252 2,342 2,270 2,189 2,295 2,345 2014 2,382 2,384 2,326 2,233 2,221 2,235 2,225 2,268 2,333 2,448 2,548 2,639 2015 2,634 2,816 3,139 3,043 - Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$). - Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros. - Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$). - Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros. - Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros. - Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.
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Revista Suma Economica
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