Revista Vida e Natureza

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Praga urbana protegida

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A REVISTA BIENTE AM

Pombos

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Nº 159 | Dezembro 2014 | R$ 7,90

O CÊ E MEI VO

Proteção às nascentes

Javalis em SC

Há quem esteja fazendo

Ameaça sem controle

Página 10-11

Página 16-17


Visão

Índice

“Ser um meio de comunicação referencial seguindo princípios e valores éticos, alcançando assim, a consciência na preservação da Natureza”.

Missão “Fazer com que todos tenham oportunidade de obter informações envolvendo o meio ambiente e atingir a consciência futura”.

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Expediente 04 Coxilha Rica

05 Água da Chuva

Um região abençoada pelas belezas naturais.

Se for bem aproveitada tem muita utilidade.

Contato Rua: Presidente Roosevelt, 344 Centro – CEP: 88.504 – 020 Lages – Santa Catarina Fone: (49) 9148-4045 E-mail: vidaenatureza@brturbo.com.br www.vidaenatureza.com.br Diretor Geral Paulo Chagas Vargas Consultoria Ambiental Bióloga Ana Clarice Granzotto O. Vargas Jornalista Responsável Betina Pinto - Reg. SC 01940 - JP

08 Clínicas Veterinárias

09 Catadores

Novas regras do funcionamento delas em 2015.

Eles estão se organizando. É uma categoria muito importante.

Diagramação e Projeto Gráfico Revista Vida & Natureza Caroline Colombo Tiragem e Impressão 2.000 exemplares Gráfica Tipotil

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10 Nascentes

18 João de barro

A consciência deve ser da proteção das nascente!

O pássaro construtor que provoca admiração.

“A Revista Vida & Natureza circula onde você nem imagina. Mas o importante é que ela sempre está onde o Meio Ambiente mais precisa: em suas mãos”.


Paulo Chagas

Palavra do Editor

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a sexta-feira (14/11), o presidente em exercício, Michel Temer, vetou a emenda do Projeto de Lei de Conversão nº 15, da Medida Provisória 651/14, que dava a estados e municípios prazos até 2018 para fechar os lixões e até 2016 para elaborar os planos estaduais e municipais de resíduos sólidos. Os planos são requisitos para que estados e municípios recebam dinheiro do governo federal para investir no setor. Diante da nova situação, prefeitos se mobilizam e devem propor regras de transição para o fim dos lixões. or outro lado, ao vetar a prorrogação a ampliação do prazo para o fim dos lixões, Temer disse que “a prorrogação de prazos, contrariaria o interesse público, por adiar a consolidação de aspecto importante da Política Nacional de Resíduos Sólidos. A imposição de veto decorre de acordo feito no plenário do Senado Federal com as lideranças parlamentares, que se comprometeram a apresentar alternativa para a solução da questão.”

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esforço da Frente Nacional de Prefeitos será o de buscar soluções para o fechamento dos lixões e a implantação de aterros sanitários nos municípios que ainda não atenderam às determinações da Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em 2010. Os prefeitos vão propor ao Ministério do Meio Ambiente regras de transição, em regime excepcional e por adesão, para esses municípios. A ideia é abrir um espaço de diálogo com o governo para encontrar uma solução viável para o problema, em um ambiente de segurança jurídica para os gestores públicos. té o momento, a alternativa para as cidades que não cumpriram a meta de destinação correta dos resíduos sólidos é assinar um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público, que fiscaliza a execução da lei. Os gestores municipais que não se adequaram à política até o prazo estabelecido estão sujeitos a ação civil pública, por improbidade administrativa e crime ambiental.

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Medida Provisória é vetada

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(Fonte: Agência Brasil)

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Coxilha Rica: um convite à aventura junto à natureza Lages

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o buscar informações sobre a região denominada de Coxilha Rica não é difícil encontrar. A região fica na zona rural do município de Lages (SC), sendo a maior em extensão do Estado de Santa Catarina. A Coxilha Rica possui cerca de 100 quilômetros de extensão na Serra Catarinense. É uma grande planície localizada a mais de mil metros acima do nível do mar. A vegetação predominante são as gramíneas e, onde ocorrem remanescentes de florestas,

a araucária. O nome (Coxilha) dá-se ao fato de a região ser formada por uma planície ondulada a perder de vista. s propriedades localizadas na Coxilha Rica são principalmente fazendas destinadas à criação de gado utilizando-se da pastagem natural. A principal atividade econômica desenvolvida na Coxilha Rica é, portanto, a pecuária. Há séculos cria-se gado na região, que concentra a maior variedade de raças bovinas de corte do Brasil. s principais rios que por lá correm são: Pelotas, Pelotinhas, Penteado, o Lageado Bonito e o rio Lava-Tudo. O solo da Co-

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xilha Rica é pouco profundo, pedregoso, não muito fértil e coberto de gramíneas, que no inverno secam com a geada e com o forte vento minuano vindo do Sul. Uma das primeiras vias terrestres de ligação entre o Sul e o Sudeste do Brasil, o Caminho das Tropas, traçado no século XVIII, passava pela Coxilha Rica. Coxilha Rica é famosa por sua beleza e exatamente pelo fato de ser cruzada pelo já mencionado Caminho das

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Tropas, via por onde os tropeiros levavam gado do Rio Grande do Sul a São Paulo (Sorocaba) e sul de Minas Gerais. E, graças a sua beleza natural e às suas fazendas centenárias, a Coxilha Rica é uma região propícia ao turismo rural.

Os prazeres da Coxilha Rica

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elos campos da Coxilha Rica a oportunidade de percorrer por fazendas centenárias onde pode-se comer bem, pousar, e, principalmente passar pelos corredo-

res de taipa (muros de pedra), rios e riachos com águas cristalinas e muitas araucárias centenárias. Uma sensação de ser único na vastidão verde, com seus campos com mais de um milhão de anos de existência. ntre as rotas para passeios estão o Caminho das Tropas, a rota Aparados da Serra. Há também os cânions de Santa Catarina, a mais de 1.000 metros na atitude, que dá a impressão, nas cavalgadas, de que se está sobre as nuvens com total natureza. Mas esse visual se encontra na rota de São Joaquim.

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Turistas estrangeiros descobriram a Coxilha Rica

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ntre as informações, as surpresas. Pouca gente sabe, mas praticamente todas as semanas são organizadas cavalgadas programadas com turistas, inclusive, estrangeiros vindos de diversos países, como Alemanha, França, Inglaterra, Itália e Bélgica. Impressiona. A Coxilha Rica está sendo descoberta pelo Mundo, e a própria comunidade serrana a desconhece.


As cavalgadas atraem centenas de turistas durante o ano inteiro

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uem, os responsáveis pelo turismo em Lages possam estimular uma nova formação visionária sobre a Coxilha, e fazer com que, finalmente, Lages, a Região, Santa Catarina, o Brasil e outros tantos países, possam fazer parte de um turismo prático e reconhecido pela sua própria gente. uem mora na Coxilha, aos poucos está se organizando. As moradias estão aptas a receberem, por enquanto, grupos de 15 ou 20 pessoas, que tenham passagem curta, exatamente como acontecem nas cavalgadas. Mas, as belíssimas paisagens naturais têm

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muito mais a oferecer, além do visual propiciado por homens a cavalo, e outras formas de conduzir o turista pela Coxilha podem ser incentivadas e assim criar oportunidades para conhecer locais históricos como a Fazenda São João, com 200 anos de história. Assim, inúmeras fazendas podem contar histórias, de escravos, de nomes ilustres políticos, como Nereu Ramos, entre tantos outros. fonte de renda da maioria dessas fazendas é a exploração da pecuária. Já algumas infelizmente, estão tomadas pelo pinus, traçando contrastes com o verde dos campos naturais. Porém, pes-

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soas como o pecuarista Márcio Pamplona, Aldo Martins, Rafael Lopes, Lúcia Ávila e Tio Beja, estão juntos na luta por mais atenção das autoridades para a Coxilha Rica e transformá-la num recanto opcional ao turismo de forma concreta e perene. história pode e será modificada. A Coxilha com todo o seu potencial turístico está perto de ser redescoberto, e ao mesmo tempo, ser visto e valorizado por pessoas de longe e de perto.

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Fotos Paulo Chagas

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Google Search

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Aproveitamento da água da chuva • A água da chuva, bem aproveitada, pode ser um bom alívio na conta mensal

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verão está chegando e, junto com a estação mais quente do ano, chegam, também, as corriqueiras e constantes pancadas de chuvas. Mas, esse fenômeno da natureza pode ser um meio para economizar dinheiro, água contribuindo para a preservação do o meio ambiente. Para isso, uma empresa especializada em sistemas de aproveitamento de água, traz algumas dicas para usar a água que vem do céu. possível coletar e reservar a água da chuva por meio de recipientes como baldes espalhados pelo quintal; as chuvas de verão são fortes e permitem armazenam o bom volume de água; outra maneira de coletar a água pluvial é por

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meio das calhas, a partir das quais a água pode ser levada por tubulações para um ponto centralizado para armazenamento. Mas, independente da forma de armazenamento, não se deve guardar a água sem tratamento se não for para uso imediato. ale lembrar que esta água não é recomendada para consumo humano, podendo, preferencialmente, ser usada para fins não potáveis, como, rega de canteiros, irrigação das plantas, limpeza de pisos, calçadas e lavagem de carros. uando a residência ou edifício possui um sistema de tratamento para aproveitamento de água de chuva, esta pode ser também usada para descarga de

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banheiros. Neste caso, existem sistemas de tratamento aos quais a água captada é direcionada e que são constituídos de filtros e de dispositivos de desinfecção da água. ara aqueles que desejam instalar um sistema de aproveitamento de águas de chuva, sugere-se o desenvolvimento de um projeto específico na fase inicial de concepção da obra, quando é possível prever o tipo de captação das águas, as tubulações de condução até a central de tratamento, o dimensionamento do reservatório e dessa central. O investimento, para uma residência, considerando, inclusive, obras civis e reservatório, fica em torno de quinze mil reais.

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De Olho no Ambiente DEZEMBRO 2014

A nota sobre a problemática

de árvores é bastante limitada. O curioso é que, nos projetos de revitalização de ruas e avenidas, a engenharia não contempla o verde. Basta observar as obras na Av. Duque de Caxias. Nela, não há espaço para plantar sequer uma roseira. Em outra vida, a Emiliano Ramos, onde se constrói a Via Gastronômica, mesmo com o alargamento das calçadas, a inclusão de árvores no projeto, passou ao largo da contemplação. Tudo muito bonito. Porém, sem harmonia com o verdade da natureza. Em outros pontos, com algumas exceções, há plantio de árvores nos canteiros centrais. De resto, uma falta aviltante de verde nas ruas. ASCOM Lages

da procriação dos javalis em Santa Catarina, especialmente em regiões da Serra e do Oeste, acabou repercutindo. O problema se agrava a cada dia que passa. No campo legal, as autoridades ao invés de ajudar a encontrar alguma alternativa mais condizente com as necessidades, força apenas a aplicação da lei existente, e que, obriga a caça por apenas profissionais registrados. Fora isso, nada mais faz. Creio que é preciso uma ampla discussão entre as comunidades atingidas, entidades representativas, como Faesc, Sindicatos Rurais, Câmaras de Dirigentes Lojistas, Câmaras de Vereadores, Ministério Público, além [e claro, dos representantes da Polícia. Da maneira em que o problema está sendo tratado, não se oferece nenhum resultado. Enquanto isso, a proliferação dos animais cresce e produtores cada vez mais no prejuízo.

Na cidade de Lages a existência

Não são poucos os lugares em que algumas pessoas da comunidade usam para depositar lixo. A imprensa tem registrado seguidamente a vergonha constatada em margens de estradas, inclusive, à que leva à Coxilha Rica, caminho para os turistas. A Secretaria do Meio Ambiente tem feito o possível, retirando frequentemente a sujeira depositada por pessoas inconsequentes. Mas não é suficiente. Apesar dos esforços, não se consegue flagrar ninguém. Enquanto isso, as margens das estradas que levam ao interior seguem sendo agredidas com o acúmulo de lixo, sem controle.

A reciclagem é o melhor caminho

Às margens do Rio Carahá, ao longo da Av. Belizário Ramos, no perímetro urbano da cidade de Lages, outra falta de respeito com a natureza pode ser observada na atitude de alguns moradores. Nesta via, apesar da completa poluição do Rio, as árvores existem em abundância, e dão um belo visual. No entanto, o desrespeito está no fato de moradores penduraram saquinhos de lixo nos troncos das árvores. Um costume que mostra o quanto há pobreza de espírito conservador, especialmente, a falta de educação.

para que os problemas ambientais sejam amenizados. Qualquer município que invista da área terá resultados positivos. Outro dia a televisão mostrou um exemplo numa cidade do interior de São Paulo, onde 95% da população aderiram à coleta seletiva, deixando o material em containers móveis nas ruas, e que posteriormente é recolhido pelo serviço de coleta de lixo. Infelizmente, são exemplos isolados. A educação vai precisar trabalhar muito para que as coisas nesse sentido aconteçam de verdade, visando a melhoria da qualidade de vida das pessoas, a partir do controle efetivo do lixo, que, aliás, é forte alternativa de renda. 7


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Clínicas veterinárias terão novas regras • Os estabelecimentos terão de se adequar a partir de janeiro de 2015

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diferença entre um hospital, uma clínica e um consultório veterinário vai ficar mais clara, a partir da resolução CFMV 1.015/12. Conforme determina, o funcionamento de clínicas veterinárias será submetido a regras mais rígidas. Os novos critérios, estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária, entram em vigor no dia 15 de janeiro de 2015. s novas regras definem claramente a diferença entre os estabelecimentos e

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determina os serviços e a estrutura básica para cada um deles. Um consultório veterinário, não poderá realizar procedimentos anestésicos e cirúrgicos, e nem fazer internações. A clínica veterinária, que é destinada a consultas e tratamentos clínico-cirúrgicos, pode haver internações desde que o local funcione por 24 horas com a presença de um médico-veterinário em tempo integral, mesmo que não haja atendimento ao público. Entre as exigências para que os hospitais veterinários assegurem assistência cura-

tiva e preventiva aos animais, estão a obrigatoriedade de permaneceram abertos ao público de forma ininterrupta, com a presença permanente e sob a responsabilidade técnica de um médico-veterinário. á nos ambulatórios veterinários, que são as dependências de estabelecimentos comerciais, de recreação ou de ensino, há permissão para se realizar somente curativos e exames clínicos exclusivamente nos animais que pertençam a esses locais.

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Catadores de resíduos buscam organização jurídica • O evento teve a participação da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da Universidade do Planalto Catarinense (ITCP-UNIPLAC), e do Consórcio Serra Catarinense

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cípios, o que pode estabelecer uma cadeia produtiva fortalecendo a atividade econômica, explicou o professor Geraldo Locks, coordenador do ITCP, da Uniplac.

Representantes nacionais

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o encontro ainda participaram os representantes da Comissão Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Dorival dos Santos e Alex Cardoso respectivamente. Conforme explicou Dorival, a luta da classe é para que o Plano Nacional de Resíduos Sólidos possa ser aplicado em todo o Estado de Santa Catarina, e que haja a inclusão dos catadores num processo de remuneração por toneladas triadas. - “Os municípios poderiam dispensar as licitações e dar espaço para as Associações de Catadores, dando a elas a devida importância. Os catadores querem ser vistos como profissionais”, ressalta Dorival.

Plano de Resíduos Sólidos

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omens e mulheres de todas as idades têm participado dos debates para a implantação do Plano Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. A ação tem como metas implantar cinco aterros sanitários de pequeno porte em pontos estratégicos da região. Preveem, ainda, pontos de entrega voluntária, unidades de triagem de resíduos, local apropriado para disposição de resíduos da saúde. projeto terá também, cinco pátios de compostagem e dentre outras ações, visa desenvolver e adequar continuamente um servidor com banco de dados através de Sistema de Informações Geográficas (SIG) para gestão remota de resíduos.

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(Texto de Paulo Chagas em colaboração com Oneres Lopes)

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Divulgação

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foco da recente reunião de catadores de materiais recicláveis serranos, em Lages, foi o de fortalecer o movimento e tirá-los da invisibilidade, a partir da apresentação da importância que a classe representa na sociedade. São pessoas, que atuam normalmente de forma individual, e poucos se dão conta do domínio dos atravessadores que pagam em média R$ 1,80 o quilo, e depois revendem com valores acima de R$ 5,00. Eles fazem todo o trabalho, mas ficam com o lucro mínimo revelou a professora e colaboradora Graciela Alessandra Dela Rocca. encontro ainda teve outro grande objetivo, o de iniciar um processo de organização de catadores de resíduos da região da Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures), a partir da constituição de cooperativas em 17, dos 18 municípios da entidade. Apenas Lages não faz parte do projeto. O que se pretende é trabalhar com indivíduos em vulnerabilidade social, dando a eles, oportunidade de capacitação e buscar parcerias para a melhoria do ambiente de trabalho. “Se tirarmos os atravessadores eles terão uma nova dinâmica e preços de venda mais justos”, salienta Graciela. O evento foi mais uma das etapas para a implementação do Plano Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PIGIRS), na região da Amures. tualmente, estão cadastrados 76 catadores. Porém, na prática, sabe-se que há muitos outros mais. No encontro, eles sentiram a capacidade de dialogar e se organizar enquanto categoria. É a chance real da construção de associações de catadores em todos os muni-


• Lançado em 23 de dezembro de 2010 o projeto contempla atividades de diagnóstico, recuperação e proteção de nascentes ou poços que abastecem a população da região serrana do estado de Santa Catarina.

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Mais prot às nascen

izer que a água é um bem finito soa como repetição, mas que precisa ser entendida a partir de forte consciência, educação e responsabilidade. É também sabido que o Brasil possui 8% de toda a água doce existente no planeta. Porém, a crise de abastecimento de água já é uma realidade brasileira e os seus efeitos já podem ser observados em diversas localidades, inclusive, em Santa Catarina, especialmente no Oeste. Serra Catarinense, por sua vez, é uma das regiões mais privilegiadas. O município de Lages, o maior da Região, não tem no momento, nenhuma preocupação, embora haja registros de que aos poucos a questão vem se agravando, e que algo precisa ser trabalhado exatamente para garantir abastecimento às gerações futuras. Um dos mecanismos para fortalecer a defesa dos recursos hídricos, ganha sustentação a partir do Projeto Nascentes do Futuro, encampado pela Associação dos Municípios da Região Serrana (AMURES). O Projeto é uma das ações ambientais que está sendo desenvolvida en-

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tidade visando contemplar os dezoito (18) municípios abrangência da Associação. A AMURES dispõe de infraestrutura e pessoal técnico para acompanhamento das atividades de acompanhamento durante a etapa de recuperação de modo a atender o proposto no Projeto. Na fase inicial, não houve o avanço esperado. Entre as alegações a falta de vontade dos proprietários das fontes e também do desinteresse dos próprios municípios. Enquanto isso, em tempos de seca, as fontes continuam secando e prejudicando as atividades e a vida das famílias que vivem na zona rural e dependem da captação de água em fontes ou córregos.

Esforço contínuo aponta resultados

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Projeto Nascentes do Futuro foi criado exatamente para garantir a preservação da natureza e a qualidade de vida da população dos seus municípios de abrangência. A recuperação da

zona de proteção imediata na manutenção da qualidad disponível para o consumo h gerações é indispensável na em muitas propriedades. or isso, o desafio hectares de florest preservação perm ços artesianos e nascentes mil habitantes,além de capa da rede pública municipal pa educação ambiental com es alcançadas. Mais de 500 alu tação. O entendimento é de preservadas, a Serra terá pa prometido, principalmente na políticas públicas poderiam preservam. O Projeto Nasc pela falta de conhecimento atuação da AMURES em re abastecimento de água ofert

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teção ntes

a das nascentes, auxiliando de e da quantidade de água humano das atuais e futuras a garantia da água no futuro

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or mais que a água na Região Serrana ainda seja considerada abundante, há necessidade de que sejam observadas algumas questões pontuais, que criam certa preocupação. Entre elas, o fato de que a qualidade da água do Rio Caveiras está comprometida pela poluição, e ainda, há de se considerar o acúmulo de água represada em reservatórios de hidrelétricas e PCHs. Nesse caso, o Projeto Nascentes do Futuro entra como forte opção para garantir a sobrevivência das fontes. Projeto que hoje conta com a parceria de uma grande empresa, a Tractebel, avança, caracterizado em momentos distintos. Inicialmente, a proposta é proteger as nascentes localizadas em áreas degradadas. Numa segunda etapa, o projeto também contempla a preservação do curso da água, e ainda a preservação em conjunto com as agroindústrias, visando além da preservação, o controle da qualidade da água.

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O que está sendo feito

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m pelo menos 13 municípios da Amures há um enorme esforço para salvar o maior número de fontes. Todo o trabalho contempla um raio de 50 metros ao redor de cada nascente de água, onde não poderá haver acesso algum. Por isso que elas são cercadas. Desta forma o projeto prevê que mais de dez hectares de florestas degradadas em áreas de preservação permanente, onde se situam sete poços artesianos e 13 nascentes que abastecem cerca de 70 mil habitantes em toda região, passarão pelo processo de recomposição natural.

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o de recuperar incontáveis tas degradadas em áreas de manente, onde se situam poque abastecem cerca de 70 acitar educadores de escolas ara desenvolver atividades de studantes, são metas sendo unos já passaram por capacique se as fontes não forem arte do abastecimento comas propriedades. Além disso, valorizar os produtores que centes do Futuro justifica-se dos municípios da área de elação aos seus sistemas de tado à população.

Questões pontuais que preocupam

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um raro registro, técnicos da Baesa, conseguiram fotografar um puma (onça suçuarana ou ainda leão baio), atravessando a nado o alagado do Rio Pelotas, na divisa de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, junto à propriedade da fazenda da Florestal Gateados, em Campo Belo do Sul, na Serra Catarinense. A foto foi feita a poucos metros do animal. A espécie que é uma das mais ameaçadas de extinção, tem nesse ponto da região, um de seus mais fortes redutos. ão existe criatura mais mítica e lendária no Planalto Catarinense e no Brasil, mais temido que o lobisomem e a mula-sem-cabeça, e odiado por pecuaristas. Um animal que precisa de carne, muita carne para sobreviver, e por vezes faz vítima entre os rebanhos.

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O nado do puma O animal

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uçuarana, onça-vermelha, onça-bodeira, mossoroca, leão-baio, leãozinho-de-cara-suja e Jaguaruna é um mamífero carnívoro da família Felidae e gênero Puma. É o mamífero terrestre com a maior distribuição geográfica no ocidente, ocorrendo desde a Columbia Britânica, no Canadá, até o extremo sul do Chile, habitando desde florestas densas, até áreas desérticas, com clima tropical ou subártico, exceto a tundra. É capaz de sobreviver em áreas extremamente alteradas pelo homem, como pastagens e cultivos agrícolas. o maior membro da subfamília Felinae, medindo até 155 cm de comprimento, sem acauda, e pesando até 72 kg, com

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porte semelhante ao do leopardo (Panthera pardus), sendo o segundo maior felídeo das Américas. Possui coloração variando do cinzento ao marrom-avermelhado, com a ponta da cauda de cor preta, áreas laterais do focinho e ventre de cor brancas. Os filhotes nascem com manchas escuras na pelagem, que geralmente persistem até 14 semanas de idade. Possui as mais longas patas traseiras dentre os felinos. Vivem em média, entre 7,5 e 9 anos de idade. um animal solitário e mais ativo à noite. Alimenta-se predominantemente de cervídeos, mas pode variar a dieta, sendo considerada um predador oportunista. As fêmeas possuem vários estros no ano, possuem uma gestação que dura entre 90 e 96 dias e geralmente nascem entre 3 e 4 filhotes, a cada 2 anos, aproximadamente.

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Baesa

• Um leão baio adulto foi flagrado nadando no alagado do Rio Pelotas, bastante próximo das pessoas que conseguiram fazer o registro


Cidasc comemora 35 anos atuando na defesa sanitária • O trabalho da Cidasc é reconhecido nacionalmente. Graças a ele, SC é livre da febre aftosa e sem vacinação. Um status invejável.

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de excelência sanitária, o que levou Santa Catarina a conquistar certificações internacionais e a abertura de mercados importantes para a carne suína e carne de frango”, ressalta o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies. egundo o secretário Spies, o Eestado busca ainda a certificação como área livre de peste suína clássica junto a OIE. “Graças ao trabalho da Cidasc e das entidades do setor privado conseguimos o menor índice de brucelose e tuberculose nos rebanhos bovinos entre todos os estados brasileiros, isso é um diferencial muito importante e reconhecido no país e fora dele”. A Cidasc conta com 63 barreiras sanitárias com o Paraná, Rio Grande

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do Sul e Argentina que controlam a entrada e a saída de produtos agropecuários. Santa Catarina possui seis corredores sanitários por onde é permitida a passagem de animais e produtos de origem animal com o uso de lacres aplicados pela Cidasc nas fronteiras. Com 1.948 colaboradores, a Companhia possui um orçamento deR$ 181.103.948,00 e executa as ações de sanidade animal e vegetal. la também executa os serviços de inspeção de produtos de origem animal, com a finalidade de permitir a comercialização de carne, leite, queijos, mel, ovos, conservas, frios, pescados e fiscaliza estabelecimentos que fabricam e comercializam esses produtos.

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Paulo Chagas

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Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca comemora neste dia 27 de novembro o aniversário de 35 anos da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). A Cidasc é uma empresa vinculada à pasta, responsável pelos serviços de defesa sanitária animal e vegetal e controle de qualidade dos produtos agropecuários de Santa Catarina. riada em 1979, a Companhia sucedeu a Coordenação de Defesa Sanitária Animal (Codesa) que executava as ações de defesa sanitária no Estado. Desde então, a Cidasc trabalha para garantir a excelência sanitária dos rebanhos e lavouras de SC e o resultado coloca o Estado como destaque na produção agropecuária e acesso a mercados. anta Catarina possui um status sanitário diferenciado por ser o único Estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o que levou a carne suína catarinense para países extremamente exigentes e a carne de frango produzida no Estado para países do mundo todo. A Cidasc é reconhecida no Brasil e no mundo como uma entidade que presta serviços

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Pombos domésticos: ameaças à saúde pública • Em Lages, os pombos se proliferam sem controle. Ao pé da letra, é outra calamidade que coloca em risco a saúde da população

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pesar de simbolizarem a Paz, os pombos domésticos (Columba lívia) são consideradas pragas urbanas por serem hospedeiras de diversos organismos que prejudicam a saúde humana. A espécie é originária da Europa e foi introduzida na América do Sul por volta do século XVII. Os pombos se adaptaram bem ao ambiente urbano. Atingem a maturidade sexual com apenas 7 meses de idade e reproduzem-se até cinco vezes por ano, com dois filhotes por vez. ambiente urbano contribui muito para sua sobrevivência. Edifícios e monumentos têm grande quantidade de frestas, beirais e saliências que simulam o habitat original destas aves em desfiladeiros e penhascos. A ausência de predadores impede o controle natural da população. A grande disponibilidade de alimento, em lixo em grãos fornecidos pelo próprio homem, contribui para a rápida reprodução e a sobrevivência de pombos doentes e fracos que seriam eliminados naturalmente.

Fotos Paulo Chagas

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m Lages, na Serra Catarinense, os animais se proliferam sem controle. Tornaramse verdadeiras pragas sob a proteção da legislação. Boa parte da população ficou assombrada com o que viu em seus telhados, em função da obrigatória reforma após a chuva de granizo, registrada no dia 13 de outubro. Não foram poucos os forros de edifícios e casas, que estavam infestados com os ninhos e ovos de pombos. Trata-se de outra calamidade, e que, coloca em risco a saúde pública da população.

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pesar de causar tantos problemas, a espécie está protegida pela Lei 9605/98 (artigo 29 - parágrafo 30) considera os pombos como animais domesticados. Qualquer ação de controle que provoque a morte, danos físicos, maus tratos e apreensão, é passível de pena de reclusão inafiançável de até 5 anos. omo os pombos não podem ser mortos, o controle é de apenas de repelência, isto é, deve-se afastar e não matar, que pode ser feita por métodos físicos (com a instalação de barreiras que impeçam o pouso da ave) ou químicos, como o uso de gel repelente, que não mata, mas que o animal não suporta.

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O ambiente urbano contribui muito para sua sobrevivência.

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s pombos transmitem várias doenças ao homem, principalmente por vias respiratórias, por intermédio da inalação das fezes secas depositadas no chão, em beirais, em máquinas. Os piolhos dos pombos também transmitem doenças. Entre as doenças, a toxoplasmose, que pode causar cegueira, aborto e até a morte. Além disso, podem causar outros problemas. Suas fezes são acidas e corroem metais, descolorem pedras, apodrecem madeira e danificam superfícies pintadas. Suas penas entopem calhas e ralos.


Comdema discute temas de relevância

• As reuniões são mensais. Quase sempre no início de cada mês. Qualidade do Carahá

A falta de manejo também estimula o corte ilegal das araucárias

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Estudo da Coxilha

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s conselheiros do Comdema estão bastante preocupados com a questão do Carahá, enquanto rio, no Município de Lages. Tanto, que na última reunião realizada na quinta-feira, dia 4 de dezembro foi apresentado um projeto para tentar melhorar a qualidade da água. O que se pensa é encontrar uma maneira de amenizar a poluição do Rio. Em Lages, as Universidades poderiam dispor de laboratórios para análise, e também de bolsistas para o monitoramento. O projeto faz parte da Bacia do Rio Canoas, onde se pensa fazer o completo monitoramento das bacias. Os conselheiros ressaltam a importância do rio enquanto valor de qualidade da água, deixando claro que toda a comunidade deve abraçar o projeto, pois, precisa de forte participação, principalmente, do Poder Público.

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Manejo da araucária

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ecentemente, na reunião do Conselho, no dia 6 de novembro, o prof. André Hess para explanou sobre manejo de araucária. Inclusive, aspectos históricos, e situação de exploração agressiva em anos anteriores. O objetivo do desenvolvimento das araucárias tratar do consumo, cultivo, manutenção e utilização dos recursos florestais de forma sustentável. Questões atuais de variabilidade genética, caso dos problemas de “consanguinidade”. Para se ter ideia, uma araucária cresce em média 1 cm por ano, podendo chegar a 2 cm ano, em diâmetro. Além disso, é preciso observar os aspectos de florestas em termos de competição; árvores velhas que não produzem mais; ou mesmo em estágio de necrose; em

situação de alta competição; a regeneração se torna limitada. O professor André também explanou sobre a metodologia de mensuração de volume. Percebendo-se claramente que a competição de árvores em estágio degenerativo torna-se o principal motivo na falta de regeneração das florestas. través da Visão 3D superface é possível verificar os anéis, e com isso mensurar a idade, pela distância deles, e até mesmo, possíveis problemas que este possa ter sofrido, como stress hídrico, nutrientes, competição. No Conselho, os questionamentos ocorrem, para que seja encontrada uma forma de interagir e levar ao conhecimento do CONSEMA, pelo COMDEMA. Em 2015 o assunto deverá tomar corpo. A falta de manejo também estimula o corte ilegal das araucárias

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Coxilha Rica tem atraído a atenção de turistas de várias partes do mundo, especialmente, da Europa. Os conselheiros também entendem que há necessidade de algo mais se faça para fortalecer a região, com um projeto turístico ampliado. O Secretário de Turismo, Flávio Agustini participou da reunião do Comdema, neste último dia 4 de dezembro e apontou as dificuldades encontradas para levar o projeto adiante. A escassez de recursos é um dos fatores. or outro lado, foi informado que uma equipe estrangeira está realizando um estudo com foco nos pontos turísticos de Lages, e que passará a ser visível para todo o mundo. No entanto, o apelo é que o próprio Município desenvolva outro trabalho apontando as linhas de atuação; a arqueologia, as potencialidades arquitetônicas das fazendas, as taipas, a organização de roteiros, além do inventário do Passo do Rio Pelotinhas, entre outros fatores.

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Javalis: entre as cem pior exóticas invasoras do planeta • As autoridades competentes entendem que a caça ao javali em Santa Catarina, ameniza,

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s javalis são animais exóticos, invasores. A proliferação descontrolada do animal em algumas regiões do Estado, tem sido extremamente prejudicial aos produtores de grãos, especialmente, o milho. Sem alimento suficiente nas florestas que habitam, o milho plantado representa alimento fácil, e farto. Mesmo com a caça autorizada, a proliferação apenas é amenizada. Pelo lado das autoridades há o entendimento de que somente isso, não vai resolver o problema. omente na Serra Catarinense, conforme relata o comandante do Pelotão da Polícia Ambiental em Lages, capitão Frederick Rambusch, somente em 2014 foram abatidos cerca de 5 mil javalis. Segundo ele são mortos em média de 100 a 150 por final de semana, aproximadamente. Por outro lado, tem muita gente caçando sem autorização e com armas sem registro, o que é um problema. “Nosso trabalho é viabilizar a permissão para que mais gente possa caçar e tentar diminuir a espécie na região. A prioridade é liberar o quanto antes e aliviar a burocratização”, salientou o Capitão. preocupação em resolver o problema é grande. A sugestão do Capitão PM é chamar outros órgãos ligados à questão, como a Secretaria da Agricultura e da Pesca, para um amplo debate. Atualmente, já se ventila a hipótese de simplesmente permitir a caça mediante a apresentação dos documentos da propriedade, RG e CPF, junto à Polícia Ambiental, além das permissões legais, que devem ser buscadas na Polícia Federal. O oficial PM explica ainda que a burocracia e a atenção, estão voltadas mais para os armamentos de fogo.

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Burocracia ligada às armas

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esde 2010, existe a portaria estadual 004, que permite a caça de javali. Mas, para a caça ser permitida é preciso autorização para transportar a arma, que deve estar registrada. Quem tiver interesse em abater o animal, que destrói lavouras com sua força, é preciso levar a documentação na Polícia Ambiental com o pedido de abate, descrevendo o local e o nome de um atirador profissional para fazer o serviço. epois da polícia permitir o abate, a pessoa precisa levar o documento para a Polícia Federal ou para o Exército. Somente associados a clubes de caça e tiro levam a documentação para o Exército. Os dois órgãos examinarão a legalidade da arma. Se tudo tiver certo é emitida a guia de transporte definindo o dia e local que a arma pode transitar legalmente. epois disso, o abate pode ser feito. A Polícia Militar Ambiental ressalta que a carne de javali não pode ser vendida por ser espécie exótica e nem consumida, por se tratar de carne de porco e ter possibilidade de causar risco à saúde humana. A Polícia Ambiental verifica, depois do abate, se a carne foi enterrada no local que foi permitida a caça. Por outro lado, embora o problema da diferenciação dos animais existentes deva ser bem observada, a caça não tem atingido os animais silvestres como o cateto, que se encontra entre as espécies ameaçadas de extinção, e o queixada.

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“Há necessidade de uma ampla discussão entre todas os setores responsáveis, com urgência.” 16


res espécies

Comandante do Pelotão da Polícia Ambiental de Lages capitão Frederick Rambusch

Paulo Chagas

O problema é sério

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agressividade, a facilidade de adaptação e a ausência de predadores na cadeia natural levam o javali a figurar na lista das cem piores espécies exóticas invasoras do planeta. Ele é considerado uma praga que tem provocado graves problemas ambientais, sociais e econômicos, onde quer que tenha sido introduzido. escape de animais para ambientes naturais provocou impactos ambientais, como a diminuição e morte de diversas espécies nativas da flora e da fauna. O javali é predador de ovos e filhotes de outras espécies; e, ainda traz o risco de transmissão de doenças para os animais nativos, aceleração do processo de erosão e o aumento do assoreamento dos rios.

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Fotos Divulgação

mas não resolve o problema

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javali também pode causar impactos sociais e econômicos, por meio de ataque a seres humanos e a animais domésticos, de cruzamentos indevidos com porcos e de destruição de plantações em áreas agrícolas, além da transmissão de doenças para pessoas e para animais de criação. O produtor de Campo Belo do Sul, na Serra Catarinense, Eduardo Granzotto, decidiu plantar milho, mas já sabe que o prejuízo é certo. condição sanitária dessa população ainda é desconhecida, razão que justifica a pesquisa nessa área com vistas à proteção da saúde humana e dos rebanhos domésticos. Uma ameaça sem controle. Pois, estes animais se reproduzem com facilidade e cruzam com os porcos domésticos. Os produtores rurais estão pedindo socorro!

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• O pássaro João-de barro, é uma das aves mais impressionantes do Brasil, exatamente pela maneira que constrói a própria casa.

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iferente dos outros pássaros, o joão-de-barro (Furnarius rufus) atrai a curiosidade das pessoas, pelo seu característico ninho de barro em forma de forno. Em estado natural prefere os galhos baixos de árvores e troncos secos para nidificar, escolhendo pontos que possuam boa visibilidade do entorno, mas se não encontra um local adequado, pode nidificar até no chão ou sobre alguma rocha saliente. ão há relação direta entre a construção de ninhos e o período reprodutivo. A ave

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passa quase todo o ano envolvida em construções, às vezes mais de uma ao mesmo tempo, o que pode ser explicado pelo grande índice de perdas de ninhos por invasões de outros animais, acidentes com destruição e intervenção humana, e pela disponibilidade de barro fresco, que depende do regime de chuvas. casal se reveza na construção do ninho, uma estrutura em formato de forno, com 17 a 30 cm de diâmetro e uma altura de cerca de 20 cm, que pode pesar até 12 kg, embora a média seja de 5 kg. Divide-se em uma base ou plataforma, um vestíbulo estreito e uma câmara incubadora mais ampla, arredondada. A entrada tem em geral uma forma elíptica ou em crescente. Seu material é o barro, a palha e o esterco fresco. Todos os anos constroem um ninho novo, mas às vezes podem reformar um antigo. Também podem construir mais de um ao mesmo tempo. li a fêmea coloca de 3 a 4 ovos brancos, de casca frágil, que pesam de 4 a 7 g e medem de 27 a 29 mm de comprimento por cerca de 21 mm de diâmetro.

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João Matias

“barreirinho” A incubação, realizada pelo casal, só inicia consistentemente após a postura do terceiro ovo, levando de 14 a 18 dias. À noite, porém, parece que a incubação fica a cargo da fêmea. A taxa de natalidade é muito variável conforme a região.

Curiosidade

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s filhotes pouco depois de nascerem já apresentam comportamento defensivo, silvando como cobras e atacando intrusos com os bicos abertos, mas sem qualquer pontaria efetiva. Ambos os pais os alimentam. No início os adultos permanecem junto dos filhotes para aquecê-los, mas após oito dias de vida os pais vão passando mais tempo fora do ninho. Com 14 dias as crias já treinam seu canto, e aos 20 dias deixam o ninho, mas por poucos dias mais os pais ainda os alimentam. Se uma segunda postura se realiza na mesma temporada, os juvenis podem ajudar os pais a construir um novo ninho. (Fonte: Wikipédia)




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