Para Promotor de Justiça o descumprimento às leis é a maior ameaça. Páginas 4 e 5
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Natureza exposta e vulnerável
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“Adotando o meio ambiente por inteiro”
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Edição 165 - Julho - R$ 11,00
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Florestas renováveis Além da economia fortalecem a preservação das matas. Páginas 4 e 5
Mês do Meio Ambiente Shopping também entrou na programação. Páginas 10 e 11
Seminário regional Resíduos sólidos ganham discussão ampliada. Página 15
Edição 165 | Ano 09 Lages, santa catarina - brasil Crédito foto capa: Paulo Chagas
Índice 6 - 7 | A alternativa das florestas renováveis Florestas naturais ficam mais protegidas, além da absorção do CO2
Expediente Contato Rua: Presidente Roosevelt, 344 Centro – CEP: 88.504 – 020 Lages – Santa Catarina Fone: (49) 9148-4045 E-mail: vidaenatureza@brturbo.com.br www.vidaenatureza.com.br Diretor Geral Paulo Chagas Vargas
9 | Educação ambiental Concurso estimula a consciência ecológica
10 - 11 | Natureza é celebrada Muitas ações no Mês do Meio Ambiente
Consultoria Ambiental Bióloga Ana Clarice Granzotto O. Vargas Jornalista Responsável Betina Pinto - Reg. SC 01940 - JP Diagramação e Projeto Gráfico Revista Vida & Natureza Caroline Colombo A. Costa Tiragem e Impressão 2.000 exemplares Gráfica Tipotil
15 | Seminário Regional Como os resíduos sólidos devem ser tratados
16 | Saneamento básico Recursos são liberados para municípios da Serra
“A Revista Vida & Natureza circula onde você nem imagina. Mas o importante é que ela sempre está onde o Meio Ambiente mais precisa: em suas mãos”.
Visão
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17 | 40 anos da ACR Entrevista com o executivo Mauro Murara Jr
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18 | Criação de peixes Uso de nova técnica em alagados
“Ser um meio de comunicação referencial seguindo princípios e valores éticos, alcançando assim, a consciência na preservação da Natureza”.
Missão “Fazer com que todos tenham oportunidade de obter informações envolvendo o meio ambiente e atingir a consciência futura”.
PALAVRA DO EDITOR
E o solo,
quem protege?
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solo. Por outro lado, o questionamento de quem é o culpado não pode ficar sem resposta. Ainda mais que, a cada ano, sabe-se que cerca de 13 milhões de hectares de florestas são desmatados no mundo. O triste é que poucos sabem que os solos férteis, assim como a água, são finitos. É preciso que se fale mais sobre o assunto. Dra. Letícia também tocou na ferida. Lembrou que os nossos governantes precisam se inserir mais no processo da conservação do solo. Afinal, quantas vezes é preciso lembrar que a terra é a base da sustentação da vida no Planeta. Sim, o debate precisa ser fortalecido. Para a professora, especialista no tema, a preservação do solo é o maior dos desafios do homem no mundo. A população está aumentando, por isso, o alerta surge através de outro questionamento: haverá alimentos para todos, caso a degradação continue? Então, se nada for feito, daqui a 50 anos, o Planeta terá somente a metade do solo necessário para produzir. ara concluir, é preciso lembrar que a derrubada de árvores quase sem controle está influenciando diretamente na degradação do solo, pois, está perdendo a proteção natural e causando o empobrecimento do ecossistema; sem contar com os outros sérios poluentes. É hora de mudar!
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mundo está num momento crucial no que tange ao meio ambiente. Em todos os lugares do Planeta, há uma comoção generalizada. O que se pretende é conscientizar as pessoas sobre o grave momento que a natureza enfrenta. Estava mesmo na hora. Demorou. Porém, há tempo para a reação. O problema é fazer com que todos entendam a necessidade dos passos da preservação. Talvez o que mais falta é a participação do poder público, e até mesmo da imprensa, para que a exposição real dos problemas ambientais se alastre. A questão está cada vez pior. Não dá mais para aceitar tanto descaso. 2015 é o Ano Internacional do Solo. Obviamente, a mensagem precisa ser mais clara. Atualmente, muito se fala em preservar florestas, água, não contaminar o ar, etc, porém, é preciso lembrar também que o solo é a base de tudo. Com ele estragado, todo o resto se prejudica. Assim, ao acompanhar uma palestra da Dra. Letícia Sequinatto, do Centro Agroveterinário, de Lages, entendi perfeitamente o que está ocorrendo com o solo, especialmente, nas áreas urbanas. E, ela fez a pergunta: será que temos culpa? A resposta ficou no ar. A verdade é que precisamos como ela mesma disse, visualizar o solo além da superfície, ou seja, ver também na profundidade. ortanto, não é preciso ser um grande entendido no assunto para perceber que ao se preservar o solo, teremos água e um lugar capaz de sustentar os vegetais e ainda garantir a produção de alimentos. E tem mais. Aprendi que levam 2 mil anos para que sejam criados 10 centímetros de terra fértil. Só com esse conhecimento dá para perceber a preciosidade que é o nosso
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Descumprimento às leis é maior ameaça ao meio ambiente • Promotoria de Justiça atenta às ameaças contra a natureza e mantém constante fiscalização. Seja por desconhecimento ou por intenção, as pessoas estão colocando em risco o ecossistema.
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afirmação é do Coordenador do Centro de Apoio do Meio Ambiente, Promotor de Justiça Paulo Antonio Locatelli, que listou seis situações classificadas como “inseguranças” ao meio ambiente e que são acompanhadas e fiscalizadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). O descumprimento às leis é a maior ameaça, na avaliação do Promotor de Justiça, seja por desconhecimento, seja por intenção. “A especulação imobiliária, a mercantilização das cidades e a desvalorização da propriedade são alguns dos sentimentos predominantes em detrimento ao meio ambiente. Além de gerar uma ameaça, a ocupação desordenada representa um risco agora e para as futuras gerações”. utra ameaça à natureza tem origem técnica: falta de critérios objetivos para medir danos ao meio ambiente e também de capacitação dos peritos responsáveis pelos laudos. “Nós temos uma situação delicada atualmente. Faltam critérios claros para valoração do dano ambiental. Além disso, laudos dúbios, contraditórios, omissos ou elaborados por peritos não habilitados podem induzir a decisões inconsistentes. Conceitos que exigem estudos mais profundos podem gerar diferentes interpretações técnicas e a elaboração de laudos inconclusivos”, explica o Promotor de Justiça. s demais “inseguranças” relativas ao meio ambiente são os próprios desas-
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tres naturais, a legislação, a judicial e a administrativa. Sobre os desastres naturais, o MPSC entende que, como o nome diz, são naturais, mas poderiam ser amenizados com o cumprimento da lei sobre ocupação do solo, de preservação dos ecossistemas e de outras medidas vigentes. Enchentes, inundações, tornados, furacões, granizo e deslizamentos estão entre os desastres naturais, e o território catarinense é muito exposto a essa “insegurança”. Promotor de Justiça explica que a “insegurança legislativa” se refere ao excesso de leis e à possibilidade de gerar dificuldade e eventual duplicidade de compreensão: “A redação deveria ser clara e objetiva a fim de facilitar a tomada de decisões com base em características técnicas”. Já em relação à insegurança jurídica, Paulo Locatelli esclarece que se trata da duplicidade de posicionamento emanados dos Ministérios Públicos e do Judiciário em relação às questões ambientais, favorecendo, assim, o surgimento de divergências doutrinárias. “insegurança administrativa” é causada pela omissão ou escassez de um serviço público adequado, seja pela falta de órgãos ambientais capacitados para a expedição de licenciamentos e alvarás, seja pela atuação tímida ou inexistente de conselhos e fundos municipais do meio ambiente. Outra ameaça identificada pelo MPSC na esfera administrativa é a
intervenção pessoal ou política em decisões que deveriam ser técnicas. “Em alguns casos, identificamos certa omissão por parte do poder público por se tratar de uma empresa de alguém conhecido ou aliado político”.
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Promotor de Justiça Paulo Antonio Locatelli
Acordos voltados à solução de problemas ambientais
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Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) registrou, em 2014, um aumento de 16,63% na quantidade de acordos extrajudiciais a fim de redimir conflitos relacionados ao meio ambiente. Foram realizados 1.445 procedimentos administrativos preliminares destinados a solucionar problemas ambientais sem que houvesse uma intervenção judicial. Em 2013, foram 1.239 procedimentos. Coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CME), Promotor de Justiça Paulo Anto-
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Desmatamentos irregulares seguem perturbando a justiça
nio Locatelli, explicou que o MPSC, agindo dentro do que preconizam as normas legais, apresenta, sempre que possível, propostas de melhorias ambientais aos problemas apresentados pela via extrajudicial, as quais se mostram, geralmente, mais céleres em relação aos resultados pretendidos, se comparado aos processos judicializados. inda na esfera administrativa, o Ministério Público firmou outros 440 Termos de Ajustamento de Conduta (TAC). Destacam-se, entre os principais problemas ambientais registrados
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em Santa Catarina, as ocupações em Áreas de Preservação Permanente (APP) no perímetro urbano, a ausência de registro das áreas especialmente protegidas, como a reserva legal nas propriedades rurais, e a ausência de esgotamento sanitário nos municípios catarinenses. lém da atuação corretiva, o MPSC também desenvolve programas institucionais preventivos na área do meio ambiente natural, cultural e artificial.
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(Por Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC)
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Florestas renováveis fortalecem a preservação das nativas • A silvicultura tornou-se o sustentáculo do setor de base florestal. Somente em SC abriga cerca de 5 mil empresas e gera mais de 90 mil empregos. Juntas contribuem com cerca de R$ 1,63 bilhão para o valor bruto de produção no Estado.
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plantação do Pinus foi para atender às necessidades de consumo humano, assim como o do Eucalyptus, espécie também usada no País para produzir papel. Ambas ajudam a preservar as florestas nativas e a equilibrar o clima. E o mais importante em tempos de aquecimento global: com seu rápido crescimento, absorve CO2 da atmosfera em taxas expressivas. pinus é uma espécie tolerante a baixas temperaturas e ao plantio em solos rasos e pouco produtivos para agricultura. Dele se origina a celulose de fibra longa, muito resistente e ideal para a fabricação de papéis para embalagens e papéis de imprensa, entre outros tipos. As árvores deste gênero ocupam 404 mil hectares, o que corresponde a 18,4% das áreas de florestas plantadas que abastecem as fábricas de celulose instaladas no Brasil. O melhoramento genético tornou o uso industrial do pinus cada vez mais viável. e acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF), as plantações de pinus cobrem 1,8 milhão de hectares do território nacional, e se destinam a diversas utilidades industriais. O manejo dessas florestas contribui para abastecer o mercado, antes atendido por espécies nativas.
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plantio florestal do pinus é, hoje, uma importante atividade produtiva do País, fonte de riqueza e desenvolvimento social, bem como de conservação ambiental. As florestas plantadas da espécie são fontes de matéria-prima para várias finalidades e contribuem para a preservação de matas nativas.
Décadas de investimento em pesquisa e melhoramento genético levaram ao aumento da produtividade das florestas plantadas, que produzem cada vez mais madeira na mesma área.
Introdução do Pinus no Brasil
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pinus chegou ao Brasil há mais de um século pelas mãos dos imigrantes europeus que plantavam a espécie para fins ornamentais. Um dos objetivos mais importantes da introdução do pinus no País foi suprir a necessidade de madeira para abastecimento industrial, destinada à produção de madeira serrada, de madeira laminada para confecção de painéis, e, também, de celulose e papel. Por volta de 1950, a espécie começou a ser cultivada em escala comercial para produção de madeira. (Fonte: Bracelpa)
Base florestal plantada em Santa Catarina
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2,3%, com base entre os anos de 2004 e 2012, apesar da queda que vem sendo observada nos últimos anos. Para o Eucalyptus, a taxa é de 13%, o que evidencia uma desaceleração nos plantios de Pinus no Estado, seguindo a tendência brasileira, em substituição gradativa pelo Eucalyptus.
Serra Catarinense
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s plantios florestais c om Pinus e Eucalyptus estão concentrados principalmente na Região Serrana, agregando principalmente os municípios de Santa Cecília, Otacílio Costa e Lages. O plantio envolve ainda parte da Região Oeste (Caçador) e Norte do Estado (Rio Negrinho). A área de
Eucalyptos está concentrada principalmente, em duas grandes empresas de celulose e papel, as quais possuem plantios concentrados em Três Barras e Lages.
Clima e o solo
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excelência das condições de solo e clima para o desenvolvimento florestal caracteriza Santa Catarina como uma das regiões de destaque na silvicultura nacional. Quanto ao clima, há de se destacar a ocorrência de temperaturas relativamente baixas nos meses de inverno, mas em nada compromete o crescimento das espécies mais utilizadas de Pinus. (Fonte: Anuário Estatístico Base Florestal/2014).
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anta Catarina possui 646 mil hectares com florestas plantadas, sendo que a grande maioria, ou seja, 83%, ou equivalente a 539,4 mil hectares é com Pinus. Já 17% (106,6 mil hectares, com Eucalyptus). Por outro lado, não se observa plantios s de significativos no estado com nenhum outro grupo de espécies comerciais. Estado é o segundo maior detentor de florestas plantadas de Pinus do país, atrás, apenas, do Paraná. Com isso, Santa Catarina detém 35% do total de florestas plantadas com Pinus do Brasil. Quanto ao Eucalyptus, não possui grande representatividade ao que se refere à área plantada. taxa de crescimento anual das florestas plantadas com Pinus está em
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De Olho no Ambiente
Fontes de energia
Julio Cavalheiro / Secom
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Estado de Santa Catarina reage diante da inércia do Governo Federal na liberação de novas fontes de energia. Projetos como a Pai Querê, na Serra Catarinense não vingam. O perigo de sofrer com desabastecimentos energéticos, foi um dos motivos que fez com que o Governo lançasse o SC+Energia – Programa Catarinense de Energias Limpas apresenta novas ações. Agora, a Celesc vai ampliar sua participação na iniciativa e novas licenças ambientais foram liberadas pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma). O programa incentiva o investimento em energias alternativas, principalmente as consideradas limpas e renováveis, como Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), eólica, solar e biomassa. Além de prover novas fontes de energia, a medida busca acelerar a economia catarinense para fortalecer ainda mais o Estado. Na segunda-feira (6/07), a companhia anunciou também o início da segunda etapa do Projeto Energia do Bem, com ações de eficiência energética em residências cadastradas com tarifa social.
Divulgação
O governador Raimundo Colombo e o presidente da Celesc, Cleverson Siewert, lançaram a 2ª etapa do Projeto Energia do Bem
Xaxim ganha Eco Parque
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Autoridades inauguram Eco Parque de Xaxim/SC
unicípios grandes ou pequenos investem em Eco Parques. Foi o que fez o prefeito de Xaxim, no Oeste do Estado, Idacir Orso, e com o apoio do vice, Luiz Diniz, que resolveu dar vida ao projeto de uma área ecológica, e de o nome de Eco Parque Eduval Ogliari - Sol Nascente. O investimento teve a participação do deputado federal, Valdir Colatto (PMDB/SC), que destinou R$ 250 mil, através de emenda parlamentar. A Prefeitura deu em contrapartida de R$ 16 mil. O local tem 18.215 metros quadrados de área recuperada e preservada e 117.19 metros quadrados de área construída. Segundo a prefeitura, podem ser encontradas espécies de árvores nativas como araucária, erva mate, açoita cavalo, angicovermelho, rabo-de-bugio, pau-amargo, cedro e coqueiro. As espécies de animais incluem graxaim, tatu-galinha e cotia, jacú, sabiá, pica-pau e corvo.
Mensagem do Papa
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menos de seis meses da próxima rodada de negociações das Nações Unidas sobre o tema das mudanças climáticas, a COP 21, a encíclica do Papa Francisco é um forte sinal de que o mundo precisa de um acordo relevante e que os líderes mundiais precisam dar uma resposta à altura do desafio climático. O Papa mostra que acompanha a escalada dos anúncios globais sobre o clima ao trazer direcionamentos valiosos para a proteção do meio ambiente e dos seres humanos. A primeira Encíclica sobre o meio ambiente deixa o mundo mais próximo de momento de mudança no qual abandonaremos os combustíveis fósseis e o desmatamento de florestas para abraçarmos as energias limpas e renováveis para todos, até a metade deste século. É a esperança.
Cuidando da água
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hapecó desenvolve ação motivada pelas preocupações globais sobre os aspectos da preservação e conservação da água, devido aos altos indicadores de crise hídrica em vários pontos do planeta. O problema é que o Oeste Catarinense tem bastante dificuldade em ter água tratável. E como a situação tende a piorar daqui para frente, uma campanha de conscientização para economizar água foi lançada, com a proposta de que é preciso que cada um faça a sua parte. A Prefeitura espera que a população acolha a iniciativa.
EXEMPLO AMBIENTAL
Concurso incentiva a reflexão ambiental
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hapecó – “Água em foco”, foi o tema do 2° Concurso de Desenho e Fotografia, realizado pela 5ª Companhia de Polícia Militar Ambiental/Fronteira. A divulgação dos vencedores foi realizada na última semana, no auditório da Prefeitura Municipal de Chapecó.
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Rosa, na Linha Faxinal dos Rosas e Rui Barbosa, no Jardim Itália, participaram da ação. ara a Secretária Municipal de Educação, professora Astrit Tozzo, “é muito importante que diferentes setores trabalhem juntos, para que as ações educacionais aconteçam efetivamente. A educação é uma responsabilidade de todos e quando, na prática, isso acontece os resultados vão além da sala de aula e dos muros da escola. Eles chegam na família, nos amigos e quem sente os reflexos é a própria comunidade, com cidadãos conscientes com o meio ao qual pertencem”, disse.
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Mais informações: Assessoria de Comunicação Social – 3321-8433. Fernando Mattos – 9911-0100
Texto: Camila Almeida/ PMC.
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O aluno Elielton de Oliveira, da EBM Agropecuária Demétrio Baldissarelli, garantiu o primeiro lugar na categoria desenho e levou para casa uma bicicleta e uma câmera fotográfica destinada à escola.
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entre os objetivos desta segunda edição, está despertar a consciência ecológica, sensibilizando sobre a importância da água para todas as formas de vida, fazendo com que as pessoas redirecionem suas percepções em relação ao tema “água”. De acordo com o Capitão da PMA, Sadiomar Derzordi, “a ideia é fazer com que, através da ludicidade e da reflexão, as pessoas percebam a importância deste elemento vital no cenário ambiental e indispensável para a qualidade de vida da população”, explica. o todo 400 produções foram inscritas nesta segunda edição. O concurso envolveu alunos de escolas públicas e privadas e a comunidade. As Escolas Básicas Municipais Padre José Anchieta, no bairro Universitário, Agropecuária Demétrio Baldissarelli, no Distrito Marechal Bormann, Alípio José da
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Lages Garden Shopping celebrou o mês do meio ambiente • Para celebrar o Mês do Meio Ambiente e levar o tema para mais próximo da comunidade, o Lages Garden Shopping promoveu entre os dias 25 a 29 de junho, a “Blitz Ecológica Garden”.
Ações compartilhadas com visitante
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urante as ações foram distribuídos no shopping elementos de educação ambiental. A programação contou com atividades educativas, exposições de fotos, distribuição de materiais informativos, entre outras ações. Todas organizadas com a participação de alunos de escolas municipais e de visitantes. Na ocasião, a Secretaria de Agricultura distribuiu mudas de hortaliças. Já a Secretaria de Meio Ambiente fez a distribuição de mudas de árvores frutíferas e nativas. Coube ao Ibama, trabalhar a consciência sobre a prisão de pássaros silvestres, com a exposição de gaiolas apreendidas. Já a Revista Vida e Natureza ampliou a circulação de exemplares entre os lojistas e visitantes. onforme explicou a gerente de marketing do Lages Garden Shopping, Regina Pugliesi, a iniciativa teve por objetivo conscientizar adultos e crianças. “De forma educativa, os clientes do shopping receberam lições importantes de responsabilidade ambiental. O tema da ação foi um convite para a conscientização dessa temática”, diz enfatizando que a data é muito importante para o conceito Garden.
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Mostra de compostagem
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pessoal do SESC disponibilizou parte do projeto de compostagem. Os visitantes tiveram oportunidade de entender que a compostagem é uma das melhores alternativas para a diminuição do lixo depositado no aterro sanitário. Sem contar, com a economia que pode propiciar ao Município. O trabalho do SESC é apenas uma das células fomentadoras do Projeto de Mini Compostagem Ecológica. Outra boa informação é de que cerca de 80% dos estudantes do ensino fundamental de Lages, estão envolvidos diretamente com o projeto. Nas escolas estaduais, a participação é de 100%. Durante a Blitz Ecológica muitos visitantes tiveram conhecimento do projeto, e quem sabe poderão aplicar em seus lares.
CATARINAS COMUNICAÇÃO
Exposição fotográfica “Bichos do Sul”
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urante os dias da “Blitz Ecológica Garden”, uma das atrações que os clientes do Lages Garden Shopping puderam conferir foi a exposição fotográfica “Bichos do Sul. A mostra do fotógrafo Zé Paiva apresenta imagens que busca aglutinar a arte da fotografia ao conhecimento científico sobre os animais retratados na Região Sul do Brasil. Com o intuito de valorizar os animais da região, Zé Paiva desafiou-se a percorrer vários locais da região Sul, entre eles rios, ilhas e florestas, para que pudesse fotografar os animais com espontaneidade em seu habitat natural. A exposição mostra o Tatu Peludo, o Graxaim, a Borboleta, Sapo-Boi e outros. um desses dias de exposição, quem conheceu a mostra foram os alunos do oitavo e nono ano da Escola de Educação Básica Fausta Rath. O que mais chamou a atenção da estudante Paula Borges foram as imagens dos papagaios. “Acho muito interessante o colorido das penas. E saber um pouco mais sobre essa ave me faz admirá-la de forma mais ampla”, diz. Esta e outras escolas da rede pública de ensino puderam participar da atividade que contou com a distribuição de elementos de educação ambiental, atividades educativas, distribuição de materiais informativos, entre outras ações.
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Parceria
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Texto: Catarinas Comunicação
Alunos da rede municipal foram convidados a compartilhar as ações e visitar o shopping 2 021051 5J UL M AHI O
“Blitz Ecológica Garden” está sendo realizada pelo Lages Garden Shopping em parceira com a Polícia Ambiental, o Serviço Social do Comércio (Sesc), Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca, Secretaria de Meio Ambiente, Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), e a revista Vida e Natureza. Por meio dessa iniciativa, o Lages Garden Shopping reforça mais uma vez o Conceito Garden desenvolvido pela empresa, que tem ações pautadas na sustentabilidade. Os três pilares desse Conceito baseiam-se em: projetos economicamente viáveis, ecologicamente corretos e socialmente justos.
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Comissões aprovam PL que sinaliza áreas de recarga de Aquífero • A Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa aprovou, há poucos dias, o projeto de lei 06/2015, que prevê a sinalização das principais regiões de recarga do Aquífero Guarani.
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Aquífero Guarani é uma das maiores reservas subterrâneas de água do mundo, com 1,2 milhões de quilômetros quadrados e que se estende por quase 50% do território catarinense. O projeto, apresentado pelo deputado Padre Pedro Baldissera (PT) em 2012, e reapresentado neste ano, destaca que alguns dos principais afloramentos do Aquífero – onde a água se aproxima da superfície – estão em Santa Catarina. Toda a Bacia do Rio Uruguai, por exemplo, está sobre o Aquífero. “O que os pesquisadores nos apontaram foi a necessidade de identificarmos, sinalizarmos e incentivarmos a preservação da mata nestas regiões, além do cuidado no manuseio de fertilizantes e produtos químicos no seu entorno. Isso porque além de mais exposto nestes locais, o Aquífero tem sua recarga”, explica o parlamentar.
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lém dos estudos apresentados na proposta anterior, o novo texto detalha cada uma das 37 áreas que receberá as placas com informações sobre o Aquífero e a importância da preservação. O projeto foi baseado nos estudos realizados pelo projeto Rede Aquífero Guarani / Serra Geral, que desde 2008 estuda e monitora a qualidade das águas do Aquífero. A previsão é de que as placas sejam instaladas no Extremo Sul, no Sul, no Planalto (na região de Lages), e no Planalto Norte (na região de Canoinhas). onforme o professor Dr. Luiz Fernando Scheibe, coordenador do projeto Rede Aquífero Guarani / Serra Geral, a principal razão para sinalizar ao público os locais de afloramento do sistema Aquífero Guarani é garantir a preservação da vegetação, principalmente floresta, nestas
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regiões. “A recarga de água será tanto mais efetiva se estes locais a vegetação estiver preservada. Por outro lado queremos reforçar que não sejam utilizadas substâncias que possam penetrar no aqüífero, desde cargas tóxicas até fertilizantes”, destaca Scheibe. pesquisador aponta o afloramento da região de Lages como o mais crítico, pelo volume populacional e atividades produtivas no seu entorno. Por outro lado, destaca a necessidade de preservação de centenas de aquíferos menores do que o Aquífero Guarani, mas importantes regionalmente. “As dunas dos Ingleses, em Florianópolis e os aluviões nas margens de todos os rios da bacia do Itajaí, por exemplo, precisam do mesmo cuidado em relação à preservação, pela importância que tem para milhares de pessoas”, observa.
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O projeto apresentado em 2012 foi aprovado na Assembleia, mas acabou vetado por ser considerado prerrogativa do Governo do Estado, porém, agora o projeto passa pelas comissões permanentes do Parlamento e segue para votação em plenário
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rasília - O deputado federal Valdir Colatto (PMDB-SC), presidente da Frente Parlamentar da Desburocratização (FPD), esteve em audiência com técnicos do Ministério da Agricultura para tratar da emissão de Guias de Transporte Animal (GTA) para pássaros domésticos. Os criadores de pássaros solicitam o mesmo tratamento que recebem cães e gatos, que recentemente foram isentados de GTA. O posicionamento dos técnicos do Ministério é de apoio à demanda, no entanto, a preocupação com o risco sanitário carrega o tema de burocracia. “Estamos trabalhando com duas alternativas: facilitar a emissão de GTAs, que hoje tem que ser feita presencialmente; ou garantir que um atestado emitido por médicos veterinários seja o documento exigido para o transporte”, pontuou o parlamentar catarinense.
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Deputado busca desburocratização de GTAs para pássaros domésticos
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Mês do meio ambiente
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ages e Região vivenciaram no mês de junho várias atividades relacionadas ao meio ambiente, levando em conta a conscientização e a preservação. Entre as ações, atividades extracurriculares nas unidades escolares, tanto na rede municipal quanto na estadual de Lages, estiveram voltadas à preservação do meio ambiente, com foco na conservação do solo. Na terçafeira (23) foi dia de realizar a mostra de trabalhos à comunidade, com premiação às cinco escolas que se destacaram. O evento aconteceu no ginásio da Associação de Assistência Social, Trabalho e Cidadania (Samt), durante o dia todo. Participaram 17 unidades, selecionadas para expor seus trabalhos práticos feitos pelos alunos do 6° ao 9° ano. As escolas premiadas receberam troféus e cada professor orientador um tablet. Já os alunos participantes ganharam um passeio à Pousada Rural do Sesc com data a ser definida.
Pedalada
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Pedalada Ecológica reuniu cerca de 100 participantes. Foi uma boa oportunidade para os amantes do ciclismo, da natureza e ar puro, também valorizar a saúde. A largada foi na Praça Joca Neves e culminou junto ao Parque Natural, inclusive, com sorteio de prêmios.
Plano está pronto Ecoônibus
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ambém dentro da programação do Mês do Meio Ambiente, a Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Públicos trouxe a Lages o Eco-ônibus da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma). Durante alguns dias, o veículo percorreu seis instituições de ensino da rede pública municipal e da estadual. O eco-ônibus é um veículo adaptado que remete a uma sala de aula interativa. Nele os alunos tiveram oportunidade de aprender um pouco mais sobre o meio ambiente e a importância de conservá-lo. A cada ano cerca de 20 mil estudantes participam das ações do Eco-ônibus e a parceria com as unidades escolares. O projeto foi implantado em Santa Catarina em 2005.
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Plano Municipal de Coleta Seletiva de Lages está concluído. No ano passado a Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Públicos contratou, através de licitação, a empresa Ampla Consultoria e Planejamento, de Florianópolis, para orientar a gestão e elaborar o documento. Também foi realizado estudo gravimétrico dos resíduos sólidos urbanos depositados no aterro sanitário. O objetivo é analisar a origem, a composição e a geração desses resíduos, fornecendo subsídios para avaliação da eficiência do sistema de coleta. Foi realizado ainda levantamento de todas as empresas que fazem a reciclagem no município, inclusive com compra e venda dos materiais, o itinerário da coleta seletiva, catadores autônomos, associações e cooperativas de reciclagem. A próxima fase será elaborar o Plano de Gestão Integrada, inserindo Lages ao projeto desenvolvido através da Amures, com todos os municípios da região.
Parque Natural
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ue pode ser observado, o mês de junho realmente foi movimentado com atividades em prol do meio ambiente, que agradece. A Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Públicos também possibilitou a estudantes da rede pública de ensino a visita ao Parque Natural Municipal João José Theodoro da Costa, no bairro São Paulo. Os alunos tiveram a oportunidade de conhecer um pouco da história do Parque Natural, sua fauna e flora e aprenderam mais sobre tipos de solo e técnicas de cuidados. Esta foi à temática abordada para esta edição do mês do meio ambiente, considerando que 2015 é o ano internacional dos solos.
SANEAMENTO BÁSICO
Seminário regional propõe gestão integrada • A ação em conjunto não é apenas uma questão de logística, mas de educação ambiental, de como o serrano vai tratar o seu resíduo e a participação de todos em prol do bem comum.
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Planos Municipais de Coleta Seletiva
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ages apresentou o Plano Municipal de Coleta Seletiva, concluído no início do ano, e que passará a integrar o Plano Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Serrana de Santa Catarina, que envolve os municípios da Amures. A partir da finalização e aprovação do Plano o município passa a ter metas a serem atingidas nos próximos 20 anos.
Participação dos catadores
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Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP), vinculada à Uniplac, juntamente com a IABIo, organizou a participação dos catadores de materiais recicláveis da região no seminário, como uma forma de inseri-los no processo como organismo atuante na gestão dos resíduos. O objetivo é organizá-los dentro da atividade, pois terão prioridade na captação de recursos para este fim os municípios que possuem planos com soluções consorciadas e com a participação dos catadores.
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Organização das Nações Unidas (ONU) definiu 2015 como o ano internacional dos solos, com ações voltadas para sua conservação e conscientização da população. Com esse mesmo intuito foi realizado, n segunda-feira (29/06), o Seminário Regional do Meio Ambiente, encerrou a programação do Mês do Meio Ambiente, promovido pela prefeitura de Lages através da secretaria afim e instituições parceiras. O evento foi realizado no Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), durante o dia todo, reunindo representantes das 18 cidades que integram a Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures). principal assunto abordado no seminário, voltado aos gestores ambientais de cada município, foi sobre os resíduos sólidos e as políticas públicas voltadas para o tema, juntamente com outros projetos que foram apresentados por instituições como a Comissão Intersetorial de Saneamento e Meio Ambiente (Cisama), o Instituto das Águas e Biodiversidade da Serra Catarinense (IABio) e diversos palestrantes renomados na área. Também foi falado sobre Áreas de Preservação Permanente (APP), Reservas Legais, entre outros assuntos pertinentes às pequenas propriedades rurais.
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Casan libera recursos para projetos e saneamento • Mais cinco municípios conseguiram recursos para implantar os projetos de saneamento básico. Há muitos ainda pendentes. A pressão continua.
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endentes de conclusão, os projetos de saneamento básico dos municípios de Correia Pinto, Anita Garibaldi, Palmeira, Bocaina do Sul e Painel tiveram a confirmação de R$ 500 mil para finalização de procedimentos técnicos. Foi o que se definiu em reunião de prefeitos, deputados e presidência da Casan na manhã desta sexta-feira, 26/06, em Florianópolis. presidente da Casan Valter José Gallina se comprometeu diante do coordenador do Fórum Parlamen-
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tar Catarinense Mauro Mariane e dos deputados federais Carmen Zanotto e Esperidião Amin que repassará o dinheiro através do Consórcio Serra Catarinense (Cisama). O senador Dário Berger também acompanhou a reunião e reforçou o pedido dos prefeitos. e acordo com o diretor -executivo do Cisama, Selênio Sartori será firmado um convênio com a Casan para o efetivo repasse dos recursos e a contratação de equipe técnica para adequar e finalizar os projetos. “É
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um passo importante que damos, porque esses projetos estavam ameaçados de não sair do papel”, lembrou Sartori. s prefeitos de Palmeira José Valdori Hemkemaier e de Painel Fávio Neto da Silva acompanharam a reunião. Os demais municípios foram representados por vice e técnicos. Esta foi a quarta reunião mobilizada pela deputada Carnen Zanotto com objetivo de retomar os projetos de saneamento básico da Serra Catarinense.
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DIVULGAÇÃO
Universidade tenta coibir abandono de animais no campus
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Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em Lages, intensificará a vigilância por câmeras de segurança para coibir o abandono frequente de animais no campus. os últimos dias, cerca de 20 filhotes de cães e gatos foram deixados na Udesc Lages, dentro de caixas de papelão. A prática é crime ambiental, previsto na Lei Federal Nº 9.605, e quem for flagrado será identificado e denunciado à polícia. A pena prevista para quem for condenado inlcui detenção e multa.
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São ações irresponsáveis de pessoas que abandonam animais no campus do CAV/ Udesc, em Lages
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e acordo com o diretorgeral da Udesc Lages, João Fert Neto, o sistema de monitoramento eletrônico, que já existe, receberá reforço: “Isso aumentará a segurança do campus e coibirá o abandono de animais”. diretor lembra que o fato da universidade possuir o curso de graduação em Medicina Veterinária e, também, o Hospital de Clínica Veterinária, não significa que há condições de receber esses animais.
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(Por Assessoria de Comunicação da Udesc Lages)
Os 40 anos da ACR V&N - O que é exatamente a ACR e o que ela representa para Santa Catarina? O que a entidade faz para fortalecer a classe? MM - a ACR é Associação Catarinense de Empresas Florestas, que congrega as maiores empresas do setor e áreas afins do setor de base florestal. A AC tem como objetivo tecnificar seus associados, estar na vanguarda da busca pelo conhecimento sobre as ciências florestais, promover cursos e treinamentos técnicos, representar e defender os interesses interinstitucionais das empresas junto aos órgãos públicos como, Secretaria da Agricultura Estadual, FATMA, CIDASC, EPAGRI, CONSEMA, Ministério da Agricultura e Ministério Meio Ambiente, IBAMA entre outros. V&N - Quais os desafios que envolvem o setor? MM - Como os demais setores da economia brasileira, as indústrias de base florestal necessitam ser muito dinâmicas, assim enfrentamos problemas relacionados com a burocracia que emperram o avanço de processo de licenciamento ambiental que são fundamentais para que o setor se mantenha em funcionamento, carga tributaria absurda, e a necessidade de vigilarmos os legisladores para que não compliquem mais a vida do empresário florestal. Também nos envolvemos em nível de apreciadores, elaboradores e críticos das Instruções normativas, Portarias e Decretos estaduais e federais que envolvam a questão ambiental.
zem uma valiosa matéria prima para o acompanhamento da economia: informação. Dados anuais do setor publicados no I Anuário Estatístico Florestal da ACR despertam interesse muito além das fronteiras do setor. Conquistando espaço na imprensa e sendo observado de perto por institutos de pesquisa, empresas de consultoria, academias e o governo estadual para políticas do setor. A publicação do anuário estatístico florestal pelo segundo ano consecutivo, reforçará a credibilidade dos números divulgados e fornecerá ao setor a confiança necessária para que se prossiga informando auxiliando em seus planejamentos estratégicos. Trazendo ao conhecimento do público à eficiência do setor florestal catarinense. Quanto à escassez de mão de obra, o setor sente alguns reflexos. Uma das formas que adotamos para superar este desafio é investir em treinamento, selecionando e preparando capital humano para suprir as demandas por mão de obra qualificada ao setor. V&N - Para a ACR, o que significa chegar aos 40 anos? MM - É uma satisfação podermos comemorar 40 anos, pois realmente demonstra que as empresas do setor de base florestal sabem trabalhar em conjunto em prol de um ideal comum, e que as ações promovidas pela ACR consolidaram seu nome dando-lhe prestigio, sendo a segunda associação deste gênero mais antiga a ser formada no Brasil. Onde o aumento no numero de associados demonstra a eficácia do seu trabalho. V&N - E quais as metas e desafios a superar no atual momento e nos próximos anos? MM - Desde que iniciei à frente da ACR, em conjunto com a diretoria
assumimos muitos desafios. O setor florestal é um setor que está em constante evolução e que desempenha um importante papel no Estado. Tivemos muitas ações em prol das empresas associadas: Palestras, capacitações, parcerias. Destacando a parceria com o SENAI para ministrar cursos voltados a área florestal, com a CIDASC para o controle e monitoramento da vespa da madeira no estado, EMBRAPA Florestas com treinamento sobre formigas cortadeiras e a aproximação com a FIESC que nos proporcionou maior visibilidade junto aos sindicatos e demais classes industriais. Temos o cuidado de manter nossos associados atualizados com as tendências do setor. Cursos promovidos com regularidade garantem a reciclagem dos conhecimentos técnicos, bem como a reflexão sobre maneiras de melhorar os processos produtivos, as informações também chegam aos associados e ao publico em geral através das matérias jornalísticas encaminhadas via News quinzenalmente e veiculação nas demais redes sociais da Internet. Por ocasião das festividades do 40º aniversário, a ACR renovou suas metas para os próximos anos, entre elas a inovação, compromisso com a promoção do conhecimento e manutenção da qualidade do segmento florestal. Para atender estas demandas mantém uma equipe motivada em busca da excelência. Um dos maiores desafios da ACR, no entanto, não é se preparar para mudanças, mas antever quais serão elas, sempre tendo como meta a promoção do setor. As empresas associadas têm trabalhado incansavelmente na promoção da importância da conservação dos recursos naturais, através de trabalhos de educação ambiental junto às escolas municipais e universidades.
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V&N - E para o futuro, qual a perspectiva diante da oscilação da economia brasileira? MM - Além de produzir madeira para consumo próprio e para terceiros os cultivadores de árvores produ-
• Em 3 de novembro de 1975, nascia a Associação Catarinense de Empresas Florestais em SC, um importante passo para a construção do que é hoje uma referência no setor de florestas plantadas no Estado. Em entrevista, o diretor executivo Mauro Murara Jr conta parte da história.
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VISÃO SUSTENTÁVEL
Alagados de hidrelétricas podem ser utilizados na produção de peixes
Paulo Chagas
• O uso de tanques redes surge como alternativa de produção de peixes em alagados das hidrelétricas. A Região dos Lagos discute com técnicos a possibilidade de utilizar o alagado da Barra Grande, no Rio Pelotas.
Tanques rede poderão ser utilizados em reservatórios de hidrelétricas para a criação de peixes
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nita Garibaldi (SC) - O Governo Federal quer fazer com que o Brasil deixe de ser importador de pescados para se tornar exportador. Em países desenvolvidos o peixe é a carne mais consumida, enquanto no Brasil está em último lugar. Em Santa Catarina, o processo de estímulo à produção está sendo acompanhado pelo superintendente do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Horst Doering, e o Delegado Substituto Antonio Mello, do Ministério de Desenvolvimento Agrário. Recentemente, em Anita Garibaldi, eles debateram com cerca
de 80 produtores e pescadores catarinenses e gaúchos, sobre a possibilidade de incremento da produção de peixes nas áreas rurais, visando proporcionar uma nova e rentável alternativa de renda. ntre perguntas e respostas, há o entendimento de que a região pode se inserir na proposta de criar peixes em tanques escavados (açudes), ou em tanques rede, explorando o alagado do Rio Pelotas, formado pela Usina Hidrelétrica Barra Grande. Em municípios como Chapecó, Concórdia e Itá, o sistema de pro-
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dução através de tanques redes nos alagados das hidrelétricas, já está começando a dar resultado. Na Serra Catarinense, a nova alternativa ainda não é praticada, mas deverá ser implantada através de unidades demonstrativas, capitaneadas pela Associação de Produtores de Peixes (Apropesc), de Anita Garibaldi. Nesse caso, o município de Cerro Negro largou na frente e já garantiu a instalação de uma unidade de tanque rede para demonstração. novidade do tanque rede na Região dos Lagos poderá ser utilizada por quem quiser. Segundo Horst Doering, do MPA, os interessados podem requerer junto ao Ministério a autorização para demarcar e explorar as águas do lago da Baesa; montar a estrutura necessária, e começar a produzir, desde que sigam todos os trâmites legais. Além disso, o empreendedor da indústria de processamento de peixes, em Lages, Vilso Isidoro, pode explicar aos produtores e pescadores como eles também poderão participar do projeto, como fornecedores de matéria-prima, em todas as etapas que vão desde a produção; o recolhimento dos peixes, além de formas de pagamento e valores de comercialização.
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