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É proibido expor Animais fora das vitrines Pg. | 09
Base do Ibama
Futuro incerto em Painel/SC Pg. | 16 e 17
Serra do Rio do Rastro
Autorizado o complexo turístico Pg. | 13
Meio Ambiente Chapecó como referência Pg. | 04 a 06
Sobrevivência ameaçada Papagaios peito-roxo e charão perto da extinção
A REVISTA
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ano
BIENTE AM
“Adotando o meio ambiente por inteiro”
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R$ 7,90
O CÊ E MEI VO
Visão
Índice
“Ser um meio de comunicação referencial seguindo princípios e valores éticos, alcançando assim, a consciência na preservação da Natureza”.
Missão “Fazer com que todos tenham oportunidade de obter informações envolvendo o meio ambiente e atingir a consciência futura”.
4 A 6 | MUNICÍPIO DE CHAPECÓ Cidade como referência ambiental 9 | AGORA É PROIBIDO
FEVEREIRO 2015
Lei impede exposição de animais em vitrines
Expediente Contato Rua: Presidente Roosevelt, 344 Centro – CEP: 88.504 – 020 Lages – Santa Catarina Fone: (49) 9148-4045 E-mail: vidaenatureza@brturbo.com.br www.vidaenatureza.com.br
12 | PROTETORES ANÔNIMOS Enquanto alguns caçam e matam, eles salvam 13 | SERRA DO RIO DO RASTRO Pronta para receber o complexo turístico
Diretor Geral Paulo Chagas Vargas Consultoria Ambiental Bióloga Ana Clarice Granzotto O. Vargas Jornalista Responsável Betina Pinto - Reg. SC 01940 - JP Diagramação e Projeto Gráfico Revista Vida & Natureza Caroline Colombo
16 E 17 | ESTAÇÃO DO IBAMA BAP de Painel trabalha sob a incerteza do futuro
Tiragem e Impressão 2.000 exemplares Gráfica Tipotil
18 | VIDA NO CATIVEIRO Em Tampa (FL) nasce um gorila
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“A Revista Vida & Natureza circula onde você nem imagina. Mas o importante é que ela sempre está onde o Meio Ambiente mais precisa: em suas mãos”.
Palavra do Editor
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ão há quem não tenho ouvido ou visto alguém falando sobre a necessidade de proteger o meio ambiente. No entanto ainda está faltando que mais e mais pessoas assumam esta responsabilidade. Pois então vejamos. A maioria das ações, e diga-se de passagem, estão sendo praticadas por uma minoria. Grande parte da população até entende o fato de ter que participar de algum processo de preservação, mas pouco faz, como se o tempo não influenciasse nos acontecimentos que cercam a natureza. nquanto isso, as tais minorias seguem trabalhando forte para fortalecer a educação e a consciência. Estão certas de que atitudes transformadas em práticas podem fazer com que cada vez mais pessoas se incluam no processo preservacionista. Você já parou para pensar, sobre o que está fazendo para contribuir de alguma forma com o meio ambiente? Obviamente pensou sim, mas sem exercer alguma atitude. Nesse caso, muitos pensam que a responsabilidade maior cabe mesmo às autoridades. Até
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certo ponto sim. De resto, a contribuição deve se expandir entre todos numa sociedade. iante de tanta falta, ainda, de preocupação com a natureza, repito, de uma maioria da população, é importante analisar o que então os órgãos competentes estão realmente fazendo? Sou capaz de apostar e nunca perder, de que muitos municípios, somente de Santa Catarina, sequer têm uma Pasta ou Departamento dirigido a cuidar do meio ambiente. Projetos então, quase nada. A não ser os esforços de professores em salas de aula atuando na educação das crianças, alertando para a preservação. inha preocupação recai muito sobre os gestores, ou seja, os mandatários municipais. Sem que estejam centrados e com interesse em realmente cultivar a prática da educação e preservação ambiental, não serão seus pares no governo que o farão com todo o esmero. É sabido, no entanto, que existem prefeitos extremamente preocupados com o bem estar da ecologia, e da população, zelando pela saúde de tudo e de todos. Enquanto tiver gente com o poder de decisão, distante do foco ambiental, o meio ambiente do município padece junto com o descaso.
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De quem é a responsabilidade?
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Paulo Chagas
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Município é referência no trato ao mei
• A Administração Municipal entende que para a população ter qualidade de vida, precisa muito cuidar d
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Município de Chapecó, no Oeste Catarinense, nos últimos anos implementou uma nova política ambiental visando especificamente a melhoria da qualidade de vida da população, com amplos benefícios às gerações futuras. A proposta tem o dedo do prefeito José Claudio Caramori, que amplia a visão da sustentabilidade também às áreas rurais, com a implantação de diversos programas. Entre eles, o Projeto Água Boa, e que contempla o campo desde a revegetação da mata ciliar; a preservação dos riachos, de fontes, além da perfuração de poços artesianos. Já no perímetro urbano, a implantação em 2013, do Programa Chapecó Cidade Limpa, no qual, o lixo, através de um sistema de coleta automatizada, teve uma nova conduta no serviço, especialmente na educação 4
da comunidade. A nossa reportagem vai opção em extinguir a Fundação de Meio mostrar porque Chapecó está se tor- Ambiente. Segundo ele, a repartição não nando referência no Estado em função tem o menor sentido, pois, não vinha cumprindo com as necessidades, absorda política ambiental adotada. odo o processo no cuidado vidas pela própria Secretaria. A extinção com o meio ambiente é divi- da Fundação resultou em economia para dido entre duas importantes o Município. A razão para a mudança foi secretarias: a de Desenvolvimento Ru- do reconhecimento da Pasta pelo de ral e Meio Ambiente (Agricultura), e a Ministério da Agricultura na adesão ao de Serviços Urbanos e Infraestrutura. novo Sistema Brasileiro de Inspeção Embora com coordenações diferentes, de Produtos de Origem Animal (SISBIambas atuam em conjunto. O propósito -POA). Além disso, a Secretaria obteve é o mesmo, ou seja, a qualidade de vida o credenciamento junto à Fatma e à Sedos serviços e da população. O resulta- cretaria de Desenvolvimento Sustentádo tem tido a aprovação da comunidade. vel para a realização dos licenciamentos a Pasta da Agricultura, a de Desenvolvimento RuSecretarias funcionam de forma ral e Meio Ambiente, coordeintegrada e compartilham os serviços nada pelo agrônomo Valdir Crestani, a curiosidade foi a tanto na área urbana como no interior
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Prefeito José Claudio Caramori é um entusiasta pelo meio ambiente
do ambiente onde se vive. e outros projetos como Feiras Livres, participação ativa na elaboração dos projetos de Diagnóstico Socioambiental e de Regularização Fundiária, e demais programas governamentais. omente no campo dos licenciamentos, quase 600 projetos foram protocolados. No que tange à inspeção, a regularização por parte da Secretaria permitiu já, o abate de mais de 31 mil cabeças de gado e de outros animais. A efetivação dos licenciamentos ambientais, gestão florestal, fiscalização ambiental e educação ambiental, cabem à diretoria de Meio Ambiente. “O avanço no processo de gestão florestal é sinônimo de garantia da sustentabilidade do setor primário, na venda dos produtos, e proteção da cadeia produtiva das agroindústrias e as exportações”, salientou Valdir Crestani.
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Município de Chapecó está seriamente ameaçado pela falta de água. A principal fonte de captação, o lajeado São José já não suporta mais o abastecimento. No interior, poços artesianos, com água originada do aquífero guarani estão se tornando alternativa para as comunidades. Cerca de 350 famílias estão sendo contempladas em diversas linhas. O processo não envolve apenas a abertura dos poços, mas também na recomposição da mata ciliar. O Município auxilia gratuitamente entregando palanques, arames e mudas. Cabe ao agricultor apenas a mão-de-obra para a execução do cercamento das áreas e o plantio das mudas. Município ainda constrói as redes de água, e os grupos comunitários passam ser responsáveis pela canalização e
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a distribuição até às propriedades. Por outro lado, a preservação das águas superficiais (rios, riachos e fontes) tem se constituído em uma das principais prioridades da SEDEMA. Os produtores ainda tiveram de parte do município, em 2014, a implantação do atendimento do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o serviço de geoprocessamento rural, com o fornecimento de mapas técnicos. Também foi dado início ao Projeto Bacias, com o objetivo de mapear as Bacias Hidrográficas de Chapecó e Região, delimitando e quantificando as mesmas. or fim, o futuro do abastecimento de água de Chapecó é parte de uma proposta ousada, com a captação de água em área do município vizinho de Xanxerê, vinda por declividade. Um investimento que deverá resultar em aproximadamente R$ 200 milhões.
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MIRIAN CRUZ – REDE COM
io ambiente
• O município entra com o material e as comunidades rurais com a mão-de-obra.
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FOTOS PAULO CHAGAS
Programa Água Boa, um projeto vital
Mais de 200 nascentes já foram protegidas pelo Programa 5
Sistema de coleta de lixo automatizada • Chapecó é o primeiro município de Santa Catarina a adotar no novo sistema automatizado de coleta de lixo.
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sistema ainda mão contempla toda a população. Cerca de 600 contêineres de aço galvanizado devidamente identificados nas cores laranja e verde foram distribuídos estrategicamente em pontos de maior concentração de moradores. O recolhimento do lixo úmido é feito por caminhões compactadores equipados com braços mecânicos. Em outro, são depositados os recicláveis, que também são recolhidos pelo mesmo sistema. Porém, o material segue para as cooperativas de catadores. novo projeto ainda está em fase de ampliação. Na maior parte da cidade
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o recolhimento ainda é feito da forma tradicional. No entanto, o novo sistema já está obtendo resultado, com a diminuição da poluição visual e ambiental, diminuição do entupimento de bueiros e consequentes alagamentos. Animais vasculhando e depósitos de lixo na rua, ainda existem, mas os espaços aonde a coleta automatizada foi implantada há higiene e menos riscos à saúde. Chapecó é o primeiro município de Santa Catarina a adotar no novo sistema. “Há, no entanto, de que os todos moradores se eduquem e facilitem a eficiência do processo. Resultado de um investimento de quase R$ 5 milhões”, ressaltou o prefeito José Caramori.
PAULO CHAGAS
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hapecó ressente o mesmo problema de todos os municípios, no que tange à destinação do lixo. No entanto, busca soluções que possam diminuir o problema, e a longo prazo resolver em definitivo. No campo das ações, a Administração lançou o Programa Chapecó Cidade Limpa, através da inovação tecnológica na coleta e transporte dos resíduos sólidos urbanos. A tecnologia é difundida há mais de 30 anos na Europa. No Brasil, a novidade chegou em meados de 2007, e já estão em uso em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, além de municípios como Caxias do Sul e Carazinho, no RS.
O sistema de coleta seletiva em Chapecó apresentou um acréscimo de 36,74% no volume de resíduos coletados na comparação entre os dois últimos anos. Em 2013, foram recolhidas 4.282,61 toneladas de lixo, uma média de 356 toneladas ao mês. 6
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DE OLHO NO AMBIENTE
Na eminência do Colapso
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crise da falta d’água no Sudeste e em outros estados, e também energética, assombra o Brasil. A incompetência administrativa dos últimos anos deve ser citada como a principal culpada. Cientistas e ambientalistas têm alertado para os descuidos ambientais, sem que tivessem atenção. A política de proteção brasileira é ineficaz e pouco é feito para controlar, por exemplo, os desmatamentos da Amazônia. Por outro lado, entendidos de gabinetes são capazes de proibir a pesca até do lambari dizendo que o peixinho está em extinção. São pessoas completamente desalinhadas com a realidade. Enquanto isso, está instaurado o medo do colapso!
Fórum da Água
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mundo vai discutir a problemática da água, no 7º Fórum Mundial, nas cidades de Daegu e Gyeongju, na Coréia do Sul, entre os dias 12 e 17 de abril. A expectativa é de que participem cerca de 35 mil pessoas de mais de 170 países. O tema será “agua para o nosso futuro”. Obviamente, e espera-se, que o Brasil esteja presente.
Falando em água
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ão precisa ser expert no assunto para perceber o sério problema que o Sudeste do país está sofrendo com a falta de água. Todos os reservatórios estão comprometidos e não estão se recompondo, apesar das chuvas naquela região. Caso a situação não volte ao normal, ou que, pelo menos minimize, dá para imaginar o colapso que toda a região, especialmente a Capital, São Paulo, vai sofrer. Isso só no quesito abastecimento de água. Tem ainda o problema energético. Coisa muito séria!
Acordar para o verde
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o olhar para as ruas de Lages, na Serra Catarinense, e ver que praticamente todas estão desprovidas do verde, causa uma sensação de impotência. Há quem diga, que em toda a área urbana, o verde das árvores não chega a 10% do que deveria ter. Uma cidade provida de verde, têm de ter, no mínimo 50% ou mais de cobertura vegetal. O que mais preocupa são os projetos recém elaborados, e que não contemplam o plantio de árvores. Um dos exemplos, é a revitalização da Via Gastronômica, na Rua Emiliano Ramos, no Centro de Lages, tomada apenas, pelo concreto, sem falar o da Av. Duque de Caxias.
Trato da natureza
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stive recentemente na cidade de Chapecó, no Oeste Catarinense, seguindo a proposta do Projeto Vida e Natureza, de conhecer e registrar o processo ambiental de municípios catarinenses. Confesso que fiquei impressionado a respeito de tudo o que vi, no trato das questões ambientais. O Município também sofre com a falta de recursos hídricos, mas tem projeto para solucionar, nos próximos anos. Na Revista, uma série de reportagens estão publicadas, mostrando parte do que os administradores estão fazendo para a qualidade de vida da população e do ambiente em que vivem. Há foco, comprometimento das lideranças com a natureza.
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E agora, Brasil? • Malu Nunes é engenheira florestal, mestre em Conservação e diretora executiva da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza
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festa (da democracia) acabou: novos chefes do executivo nacional e estadual escolhidos, além de deputados e senadores. E agora, José? Maria? Nordestino? Sulista? Brasileiro? Qual rota o país tomará para garantir o sucesso da fórmula que alia e harmoniza desenvolvimento econômico e conservação da natureza, equação cada vez mais óbvia quando o que está em jogo é o futuro das pessoas e das nações? ão sabemos. Durante as eleições, pouco se falou sobre meio ambiente além do óbvio: que é preciso protegê-lo. Temas mais profundos relacionados à conservação de nosso patrimônio natural e indispensáveis para a garantia da qualidade de vida da população receberam pouca ou nenhuma atenção na pauta de discussões públicas. lém de possíveis soluções e das implicações da severa crise hídrica pela qual passa o país, também ficaram em segundo plano discussões sobre o estabelecimento de uma política nacional
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de adaptação às mudanças climáticas e até mesmo sobre como estimular a pesquisa científica para preencher o imenso vazio de conhecimento a respeito de nossas áreas naturais nativas e das espécies que nelas existem. utro tema importantíssimo não contemplado foi a proteção e ampliação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Mesmo após mais de uma década de criação e regulamentação, essa importante ferramenta ainda precisa ser consolidada e efetivamente aplicada na prática para enfrentar a evolução das ameaças à proteção da natureza no Brasil. Criado para consolidar o papel e a gestão das unidades de conservação (UCs) no país, essa lei tem como objetivo valorizar essas áreas protegidas, importantíssimas não apenas para a proteção da biodiversidade, mas também indispensáveis para a vida e o bem-estar dos brasileiros. las fornecem serviços ambientais essenciais à vida, como o fornecimento de
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© WWF-BRASIL / ADRIANO GAMBARINI
á-gua limpa, a purificação do ar, a regulação do microclima e o sequestro de carbono. Também representam geração de renda para milhares de brasileiros, pois importantes pontos turísticos naturais de grande beleza cênica são protegidos em seus interiores, além de algumas UCs marinhas funcionarem como berçários para o desenvolvimento de peixes que poderão ser pescados fora de seus limites. Nem todos esses benefícios, porém, fizeram com que as unidades de conservação recebem a atenção merecida durante o processo eleitoral. iz o provérbio que não ser visto significa não ser lembrado. Podemos ir além: não lembrar implica em não priorizar. Finalizados os votos, baixadas as bandeiras partidárias, acalmada a mídia, fica agora uma sensação de vazio nessa questão: será que nos tornamos indiferentes à questão ambiental? mea culpa, nesse caso, cabe a quem? Aos eleitores que desconhecem o impacto da proteção da natureza em suas vidas e não exigiram propostas relacionadas ao assunto? À mídia que não levantou a pauta porque ela não suscitava interesse em seus públicos? Aos candidatos que despriorizaram o tema por acreditar que propostas relacionadas à conservação da natureza não se convertem em votos? Parece improvável que a responsabilidade recaia sobre um único grupo, mas é evidente e inquestionável que os resultados e impactos serão sentidos por todos. E então?
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Parque Nacional do Juruena (MT e AM).
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Lei proíbe a venda e exposição de animais em vitrines e gaiolas • Animais domésticos não poderão mais ficar expostos em vitrines e gaiolas, ou em lugares sem higiene
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Os protetores dos animais garantem que a Lei foi mais uma pequena vitória e deve ser comemorada
que significa que eles não poderão ficar mais em vitrines ou gaiolas na frente do estabelecimento, de forma desconfortável, em pequeno espaço, submetidos à estresse. lém disso, devem ter espaço suficiente para os animais se movimentem, de acordo com as suas necessidades. Pois, há casos em que vários animais são alojados em espaços pequenos, sem cama para deitar nem água suficiente para beber, sem alimentação adequada. É bom lembrar que situações de maus-tratos não são apenas um ato doloso, mas também culposo. Lembrando que casos de maus tra-
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tos podem acarretar em 3 meses a 1 ano de prisão, além de multa. erá observado ainda o respeito aos programas de imunização (vacinação) dos animais de acordo com a espécie; detalhes com relação à procedência e idade mínima dos animais e respeito à idade mínima para permanência nos estabelecimentos; a não permissão da venda ou doação de fêmeas gestantes e de animais que tenham sido submetidos a procedimentos proibidos pelo CFMV como a caudectomia em cães, cirurgia realizada para cortar a cauda dos animais.
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DIVULGAÇÃO
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Lei que proíbe a venda e exposição de animais em vitrines e gaiolas em estabelecimentos comerciais, como pet shop, clínicas veterinárias, parques de exposições e feiras agropecuárias, foi aprovada no dia 15 de janeiro de 2015. O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) publicou a Resolução 1069/2014, considerando que a exposição, manutenção, higiene, estética e venda ou doação de animais em estabelecimentos comerciais é uma prática comum no país e que estes procedimentos podem afetar o bem estar animal. partir de agora, todos os estabelecimentos comerciais devem estar devidamente registrados no sistema CFMV/CRMVs e manter um médico veterinário como responsável técnico, com a responsabilidade de orientar e garantir que os estabelecimentos cumpram a lei, principalmente assegurar que as instalações, locais de manutenção dos animais e funcionários. s estabelecimentos como Pets, devem proporcionar um ambiente livre de excesso de barulho, com luminosidade adequada, livre de poluição e protegido contra intempéries ou situações que causem estresse aos animais. O
PROJETO CHARÃO: luta pela conservação O
papagaio-charão é o menor papagaio encontrado no Brasil, sendo restrito atualmente ao Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Possui como uma das principais características a migração anual que realiza, partindo do Rio Grande do Sul onde se reproduz e se deslocando para a região serrana de Santa Catarina (especialmente Lages, Urupema e Painel) onde se alimenta dos pinhões durante o inverno. Com o fim da temporada de pinhão, os bandos retornam para o Rio Grande do Sul para iniciar um novo ciclo reprodutivo. Atualmente sua população, que vem sendo estudada e monitorada há mais de 20 anos pelo Projeto Charão é de aproximadamente 23 mil papagaios. á o papagaio-de-peito-roxo ocorre apenas em alguns locais do sul e sudeste do Brasil, além de poucos indivíduos no Paraguai e Argentina. A população atual está estimada entre 3.500 a 4.000
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JONAS KILPP
Pelo reduzido número de papagaios que ainda existem livres, e a dificuldade que estas aves tem encontrado para se reproduzir, é extremamente importante que a população não compre papagaios, ou qualquer outro animal silvestre, pois se não há procura, não haverá comércio para quem captura.
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indivíduos nestes países, sendo que no Paraguai e Argentina o número não chega a 500 papagaios na natureza. A Região Serrana de Santa Catarina é uma das mais importantes de toda essa área de distribuição, pois, contempla aproximadamente 15% do número total de papagaios-de-peito-roxo existentes. s duas espécies são consideradas mundialmente ameaçadas de extinção pela IUCN (União Internacional
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para a Conservação da Natureza), pois sofrem com a perda de seu habitat natural, são muito capturadas para a criação como animais de estimação e são também contrabandeadas para outros estados e países. Um dos grandes problemas para o aumento das populações destes papagaios é justamente a dificuldade de conseguir reproduzir, pois os filhotes capturados nos ninhos perdem sua função na natureza, pois não terão a chance de se reproduzir. Além disso, a retirada de árvores velhas das florestas, que proporcionem ocos para a reprodução também dificulta o sucesso reprodutivo dos papagaios. Um terceiro fator que vem afetando as populações negativamente é a predação de ovos e filhotes por gambás e tucanos, além do ataque e morte de fêmeas e filhotes nos ninhos por abelhas que disputam a cavidade para se estabelecerem.
Criação do projeto
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Projeto-Charão, uma parceria entre a Associação Amigos do Meio Ambiente de Carazinho/RS (AMA) e a Universidade de Passo Fundo (UPF/RS, foi criado em 1991 para pesquisar o papagaio-charão, espécie que na época era pouco conhecida e muito facilmente encontrada para venda ilegalmente em várias cidades da região norte do Rio Grande do Sul. Nos últimos seis anos, percebendo a delicada situação em que se encontrava o papagaio-de-peito-roxo, o Projeto Charão passou a direcionar as pesquisas e trabalhos de conservação mais em específico com essa espécie. omo o papagaio-de-peito-roxo ainda é uma espécie pouco conhecida, estão sendo realizados vários trabalhos de pesquisa, envolvendo aspectos reprodutivos, dieta alimentar, área de vida e variabilidade genética das populações. a área da conservação estão sendo realizadas palestras em escolas da região de ocorrência dos papagaios, participação em eventos, produção de material didático e visitas aos proprietários de terras.
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Caixas-ninho
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utras atividades conservacionistas que vem sendo desenvolvidas são focadas diretamente aos animais e seus ambientes, como a instalação de caixas-ninho para aumentar a oferta de locais para a reprodução dos papagaios. Nos últimos 4 anos, já foram instaladas 150 caixas-ninho em duas regiões catarinenses: a região serrana e a região dos lagos. Nestas caixas registramos nesta última temporada as primeiras ocupações pelo papagaio-de-peito-roxo com sucesso reprodutivo. uando são encontrados ninhos na natureza, ou quando ocorre a utilização das caixas, são instalados nos filhotes antes de abandonarem os ninhos, rádio transmissores que vão fornecer sinais para aparelhos rádio receptores através de uma antena utilizada pelos biólogos do Projeto Charão. Esses sinais permitem que a equipe de campo acompanhe os filhotes por toda área que eles transitarem, fornecendo assim informações importantes sobre o tipo de ambiente preferido, tamanho de área de vida, bem como se ocorre tolerância com ambientes antropizados.
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Censo mundial
utra ação a ser desenvolvida em 2015 é a realização de um censo mundial, que envolverá pesquisadores do Brasil, Argentina e Paraguai para realizar a contagem dos bandos de papagaio-de-peito-roxo simultaneamente em todas as áreas conhecidas de ocorrência destes papagaios, visando chegar mais próximo ao número total real de indivíduos ainda existentes. Projeto Charão conta também com o Centro de Reprodução de Psitacídeos – CREP William Belton, junto a Universidade de Passo Fundo, onde possui um plantel de papagaios das duas espécies para desenvolver trabalhos de pesquisa e reprodução em cativeiro, para que no futuro, se necessário, seja realizada reintrodução destas aves na natureza. Reiterando, que as aves do plantel são todas oriundas de capturas realizadas pelo IBAMA e Polícia Ambiental e destinadas ao CREP com licença federal. odas estas atividades são desenvolvidas com o apoio do Fundo Nacional para a Biodiversidade (FUNBIO) através do Acordo TFCA (Tropical Forest Conservation Act) e da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.
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(Texto: Jonas Kilpp - Projeto Charão - AMA/UPF).
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Sobrevivência nas mãos de protetores da fauna silvestre
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relação do homem com o meio ambiente e o meio animal está repleta de contrapontos. De um lado há os que incansavelmente lutam para manter a vida, especialmente dos animais silvestres, outros abdicam da consciência e da razão e desafiam a lei, depredando, caçando e matando animais, independentemente de qualquer que seja a condição. Assim, o homem passa a ser o maior predador de todos os animais. Revista Vida e Natureza tenta descrever sempre que pode temas que pos-
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sam servir de exemplo à sociedade, a partir de ações anônimas de algumas pessoas no sentido de preservar a vida ou até mesmo devolver a chance de alguns animais sobreviverem, mesmo que não tenham mais chance de voltar aos seus habitats. ada ação nesse sentido quase sempre tem o envolvimento do Ibama, da Polícia Ambiental, de médicos veterinários e acadêmicos do Centro de Ciências Veterinárias (CAV), de Lages, entre tantos outros voluntários anônimos.
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uitos desses animais são descobertos em situação complexa e muito perto da morte. O encaminhamento segue uma rotina que poucos sabem, mas que normalmente culmina com o salvamento de uma vida. É no CAV, sob a responsabilidade do professor Dr. Aury Nunes de Moraes, que estes animais são tratados, e depois são enviados à Base Avançada de Pesquisa do Ibama, em Painel, onde ficam sob os cuidados dos técnicos responsáveis pela Base.
Criação de complexo turístico na Serra do Rio do Rastro • Reconhecer e premiar são formas de valorizar áreas voltadas para a preservação.
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Serra do Rio do Rastro deverá ser explorado no campo da aventura, observação e educação ambiental
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partir da lei, a SEA e a Secretaria de Desenvolvimento Regional de São Joaquim vão fazer um Procedimento de Manifestação de Interesse e lançar, ainda sem data prevista, uma
concorrência pública para escolher o melhor projeto para a criação do complexo. A empresa que conquistar a concessão terá que obter todos os licenciamentos, principalmente os referentes à legislação ambiental.
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Governo do Estado está autorizado a conceder, por 30 anos, à iniciativa privada, uma área de 16 mil metros quadrados localizados próximos aos peraus da Serra do Rio do Rastro, em Bom Jardim da Serra. A concessão vai permitir a criação de um complexo para a prática de turismo de aventura, observação e educação ambiental. Lei 16.531, que trata do assunto, foi sancionada pelo governador Raimundo Colombo no final de 2014. “O processo é uma solicitação antiga do trade turístico da região por levar mais equipamentos de turismo e desenvolvimento à Serra catarinense”, explica o diretor de Gestão Patrimonial da Secretaria de Estado da Administração (SEA), Pedro Roberto Abel.
Caminhões e máquinas se perdem ao relento
Caminhões e tratores perdidos, deteriorados pelo tempo
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ainel - Quem for flagrado cometendo crime ambiental – uma proibição por enquanto regulamentada pela Resolução do Conama, de nº 278 de 24 de maio de 2001, além de ser multado, pode vir a perder os veículos, as máquinas e os equipamentos usados para a derrubada. Foi o que aconteceu com um desses contraventores, e por ser reincidente, acabou tendo os caminhões e máquinas presas juntamente com a carga araucárias. Muitos são deslo-
cados para lugares não apropriados. É que aconteceu com a Base de Pesquisa Avançada (BAP) do Ibama, em Painel, por exemplo, onde foram deixados alguns caminhões e máquinas carregados de pinheiro nativo. madeira, depois de dois anos à espera de uma decisão, teve destino. Já os caminhões e as máquinas, desde 2007 estão se deteriorando ao relento, ainda aguardando uma decisão por parte da Justiça.
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cada ano são produzidas cerca de 70 milhões de toneladas de lixo no Brasil, sendo que 24 milhões não têm o descarte correto, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Estudo conduzido pela ONG WWF mostrou que uma em cada três pessoas não sabe o que fazer com o lixo produzido em casa. A solução para o problema do lixo deve vir por iniciativas descentralizadas. São necessárias de mais ações como a compostagem em casa, pequenas unidades compactas em condomínios e bairros, assim como novas soluções, como o uso agrícola, para este tipo de material.
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Alimentos
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á parou para pensar quantas embalagens você leva para dentro de casa quando volta do supermercado? É muito papel, plástico, papelão, na maioria das vezes desnecessárias. Algumas redes de supermercados já têm os “caixas verdes”, nos quais você pode deixar as embalagens que não vai usar para serem recicladas. Já é um começo. utra forma é optar por alimentos naturais, que, além de mais saudáveis, não precisam de embalagens. As feiras são ótimas opções. Já para os restos, o ideal é compostar, um processo simples e que pode ser feito até em apartamentos. Hoje já existem vários tipos de composteiras, também chamadas de minhocários, onde são depositadas frutas, sementes, legumes, verduras, sobras de alimentos cozidos ou estragados, cascas de ovo, etc.
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Louça
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ocê sabia que as buchas de espuma demoram muito mais para serem recicladas do que feitas de material vegetal ou as palhas de aço? Por isso, prefira as duas últimas, que fazem o mesmo trabalho e não poluem o ambiente.
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A prática da
reciclagem em casa Banheiro
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ste é um dos lugares que mais recebe o lixo não reciclável, como papel higiênico. Experimente trocar os saquinhos plásticos do lixinho do banheiro por saquinhos feitos de jornal. É simples e não mistura plástico, que demora séculos para se deteriorar, com material não reciclável. Além disso, ao usar cosméticos, prefira as embalagens que permitam que o produto seja usado até o final. Cada vez mais empresas estão investindo neste tipo de material, e reutilize as de plástico.
Papéis
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vite amassar os papéis que irão para o lixo. Rasgue em pedaços. Quando amassados, eles ocupam muito mais espaço, além de dar mais trabalho. Ajuda muito é ter em casa uma lixeira específica para reciclagem, de preferência com nichos para cada tipo de lixo: metal, papel, vidro e plástico.
Vidros
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idros de maionese, de molho, garrafas, perfumes etc., inteiros ou quebrados, podem ser facilmente recicláveis, mas atenção a alguns cuidados. Lave bem os vidros para evitar insetos e, caso algum esteja quebrado, coloque em caixas ou embrulhe em jornal para não machucar os responsáveis pela coleta.
Óleo de Cozinha
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em pense em jogar o óleo que sobra das frituras no ralo da pia. Além de causar entupimento, apenas um litro de óleo jogado no ralo polui um milhão de litros de água potável! Portanto, guarde os restos em garrafas e doe para instituições que darão os fins adequados aos resíduos.
Castração de cães
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Comdema:
2015: ano de muito trabalho Coleta seletiva de lixo
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lém disso, em 2014, os conselheiros abriram discussão a respeito do futuro da Copercicla, e dar resposta à questionamentos feitos pela Promotoria Pública. A intenção é fazer com que entidade ganhe em produtividade, a partir de cronogramas planejados de atividades ambientais. Já as discussões sobre a coleta seletiva, avançaram com apresentações do projeto na Câmara de Vereadores. Neste ano, novas etapas devem consolidar
o projeto, que se encaminha para a prática, porém, com a perspectiva de maior participação da comunidade. O pensamento é manter a coleta de lixo porta a porta. No entanto o grupo também tem debatido sobre novas alternativas. Todos sabem que é preciso, também, estimular a participação de parte dos catadores e fazer com que a população interaja mais no processo. Uma das sugestões foi a de criar um meio de divulgação com a possibilidade de criar um mascote. A aquisição pode ser feita através do fundo de meio ambiente.
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ano de 2014 foi de grande movimentação por parte das pessoas que compõem o Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comdema). Diversos temas foram encaminhados. E, em 2015 não será diferente. No ano que passou, um dos projetos mais importantes definidos deu início ao programa de castração de cães e gatos em Lages. Vários animais já passaram pelo procedimento. O foco inicial era o de castrar 120 animais por semestre. A perspectiva é de que, neste ano, além da continuidade, é aumentar ainda mais o número de animais castrados. Por outro lado, os Conselheiros sabem que o município ainda carece de saber a real situação social dos responsáveis dos animais. Durante as reuniões, houve questionamentos sobre a percentagem de sexagem dos animais a serem castrados. É que durante a castração há necessidade de um trabalho assíduo de controle (cadastro, shipagem, quantidades, etc.). Outro ponto de preocupação é a viabilidade de continuar tal atividade, sendo para machos e fêmeas, independente do sexo e espécie. Quanto ao deslocamento, este ocorre por parte do proprietário. Outra perspectiva se desenvolve sobre animais errantes e castração. No entanto, há entendimento de que esse é um novo projeto.
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m tema que deverá ser parte do debate dos conselheiros neste ano de 2015 será, sem dúvida sobre a organização dos catadores. No ano passado o assunto foi pauta em algumas reuniões e com avanços. Atualmente encontram-se cadastrados cerca de 250 catadores. A proposta que deve se concretizar em 2015, é a conclusão de um mapeamento de onde circulam estes prestadores de serviço. Muitos utilizam carroças, o que dificulta a circulação. Percebe-se no entanto, que este tema será muito debatido ainda, em Lages. 15
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Willian Veronese tĂŠcnico do IBAMA
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BAP sob a incerteza do futuro • A Base Avançada de Pesquisa, pertencente ao Ibama, ainda segue sem definição sobre qual será a finalidade da estrutura montada em uma área de quase 20 mil hectares.
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Animais Silvestres (CRAS), com a garantia de tratamento e reintegração, assim que recuperados. Algo que poderia funcionar a partir de uma parceria com o Centro Agroveterinário da Udesc, em Lages, que por sua vez já cuida dos animais, através de seus professores e acadêmicos, sem custo. A sugestão é do técnico Willian Veronese que é um dos dois funcionários do Ibama, e que presta serviço à BAP do Ibama. Base Avançada de Pesquisa, de Painel, que já foi bastante utilizada na criação de alevinos, também teve grande papel educacional. Houve um tempo em que aproximadamente 2,5 mil alunos visitavam a unidade anualmente. O local conta com sala de projeção para educação ambiental; museu didático com dezenas de animais taxidermizados; cinco viveiros para abrigar animais silvestres em
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Base Avançada de Pesquisa, em Painel à espera das definições oficiais sobre as atividades futuras
recuperação, entre outras peculiaridades que aguçam a curiosidade dos visitantes. A preocupação é com o futuro da Base. Há quem proponha a realização de convênios com empresas e universidades para o custeio das despesas fixas, que não passam de CR$ 2,5 mil mensais, e nela, trabalhar inúmeros projetos como o do papagaio charão, do papagaio do peito-roxo, do cuidado de animais silvestres, e ainda o projeto Puma, tendo por trás de tudo, professores e coordenadores desses projetos. orém, ainda há a possibilidade de que a Base Avançada de Pesquisa passe ao controle da Epagri, para a realização de outros experimentos, incluindo, o de peixes. Mas, enquanto nada disso se resolve, tudo no BAP segue, apenas aguardando pelo futuro, aparentemente difícil de ser definido.
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s autoridades competentes e esferas como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Resíduos Naturais Renováveis (Ibama), parecem estar se especializando ao descaso com suas bases avançadas em Santa Catarina. Um dos exemplos é a de Painel, na Serra Catarinense que, há anos, não tem mais uma função definida, embora continue atuando de forma precária, e sem nenhuma atividade oficial em curso. São quase 20 mil hectares de área que poderiam estar a serviço da comunidade regional. Desse montante, 1,8 mil m² estão inundados com tanques de água potável, o que poderia manter a criação de milhões de alevinos para o povoamento dos rios de todo o Estado, das mais variadas espécies nativas. lém disso, há espaço para a implantação de um Centro de Recuperação de
Motivo para comemorar: gorila nasce em cativeiro • São poucos os lugares que conseguem, com sucesso, a reprodução de animais selvagens, principalmente os que estão seriamente ameaçados de extinção
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ssim, o Busch Gardens Tampa (FL) está em festa com a chegada de um bebê gorila macho. O filhote está saudável e sob os cuidados da mamãe de primeira viagem Pele (foto). Este é o segundo nascimento de sucesso dessa espécie no Busch Gardens e aumenta para seis o número de gorilas no parque. Eles vivem na Myombe Reserve, uma área de mais de 12 mil m2 inaugurada em 1992. Em alguns momentos do dia, o público já consegue observar o filhote e sua mamãe circulando pela área. olingo, que é o possível reprodutor do novo filhote, foi o primeiro caso de nascimento do parque, o qual aconteceu em 2005. Já a mamãe Pele chegou no Busch Gardens em 2010, vinda do Gladys Porter Zoo, em Brownsville, Texas. Esse nascimento é parte das atividade do parque em parceria com a Association of Zoos and Aquariums’ (AZA) na execução do Species Survival Plan® (SSP), que desenvolve um plano de programas para a preservação das espécies em extinção. A missão do SSP é gerenciar de forma cooperativa as espécies ameaçadas ou em perigo, contanto com a ajuda das populações que vivem dentro das instalações dos credenciados da AZA. esde 2004, o Busch Gardens apoia, por meio do Fundo de Conservação SeaWorld e Busch Gardens, os estudos sobre gorilas-do-ocidente.
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