Manifesto Gráfico – Material Educativo

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MinistĂŠrio da Cultura, Porto Seguro e Rico Lins +Studio apresentam

MATERIAL EDUCATIVO



APRESENTAÇÃO cartaz. Impresso publicitário ou aviso, caracterizado pelo seu grande formato, e que se afixa nos lugares de trânsito ou de frequência pública. (Do àr. Kartas,papel.) Frederico Porta, Dicionário de Artes Gráficas (1958) manifestar. 1 - Tornar manifesto, patentear, publicar. 2 - Dar indícios de. 3 - Expor, apresentar. 4 - Dar ao manifesto (na alfândega). 5 - Declarar-se. 6 - Aparecer. Publicado em: 2016-09-24, revisado em: 2017-02-27. Disponível em: ‹https://dicionariodoaurelio.com/manifestar›. Acesso em: 02 Aug. 2017

MANIFESTO GRÁFICO A mostra Manifesto Gráfico apresenta um recorte da produção mundial de cartazes. São cerca de 120 trabalhos que transitam por períodos, propostas, países e artistas distintos, compondo um panorama diversificado que permite explorar a linguagem híbrida e efêmera dessa mídia de massa. A exposição é concebida pelo designer, artista, colecionador e curador Rico Lins, que já apresentou produções desse porte, internacionalmente. A ideia inicial desta mostra surgiu a partir de dois projetos: a exposição Brasil em Cartaz, organizada em 2005 na cidade francesa de Chaumont, um centro de referência internacional do cartaz; e a exposição Ponto de Vista, realizada no Rio de Janeiro e em São Paulo, nos anos de 2013 e 2015, respectivamente. O primeiro deles, Brasil em Cartaz, partiu de um levantamento cuidadoso da produção de cartaz no Brasil. De forma a compor um conjunto representativo, estabeleceram-se critérios capazes de contemplar diferentes formatos, regiões e períodos. Assim, foi realizada uma chamada pública aberta para todo o país, permitindo a inclusão tanto de cartazes em produção naquele momento como dos já consagrados. O segundo projeto, Ponto de Vista, inverteu a lógica da proposta anterior, apresentando aos brasileiros um recorte da produção internacional contemporânea, com diversas técnicas e temáticas desenvolvidas por países considerados referência, como a Polônia. 3


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HISTÓRIA DO CARTAZ Folders, cartões de visita, embalagens, outdoors são alguns formatos de comunicação visual impressa. É possível dizer que, em alguns casos, há um diálogo do cartaz com estes e outros sistemas de identidade visual. Registros comprovam que foram produzidos cartazes na antiguidade: nas ruínas das cidades italianas de Pompéia e Herculano, encontraram vários cartazes comerciais. Até o século xv, os cartazes usavam apenas o recurso das palavras; a partir desse período, no entanto, passaram a lançar mão da ilustração. Sua produção começou a crescer, nos séculos xviii e xix, com a Revolução Industrial. O desenvolvimento dos centros urbanos contribuiu para a aceleração do ritmo de vida das pessoas, dirigindo a atenção dos anúncios afixados em muros, postes e paredes para os cartazes ilustrados. Estes foram favorecidos pela mudança, pois apresentavam uma comunicação rápida e eficiente, essenciais ao momento. O francês Jules Chèret foi uma grande influência na produção desse tipo de cartaz ao desenvolver projetos com cores vibrantes a partir da litografia, considerada a técnica mais comum no período. O uso de figuras femininas em situações descontraídas, o predomínio de ilustrações e a influência da fotografia foram importantes em sua obra. O francês Henri de Toulouse-Lautrec, também teve papel importante na difusão do cartaz no século xix, retratando personagens da boemia francesa. O cartaz, inicialmente identificado com o Art Noveau, absorveu os movimentos da vanguarda do século xx como o Dadaísmo, o Surrealismo e o Construtivismo – e, posteriormente, o Art Déco. Esses movimentos influenciaram a sua produção na Europa e no mundo. O cartaz se afirmou como um eficaz meio de comunicação de massa e teve um de seus momentos mais produtivos durante a primeira metade do século xx, com a ascensão do cinema e das mudanças políticas e sociais importantes ocorridas antes, durante e após as grandes guerras. Ao cartaz cabia divulgar produtos e entretenimento, assim como mensagens políticas e ideológicas.

Shigeo Fukuda – Série Direitos Humanos (1989)

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CARTAZES NO BRASIL A partir da década de 50, o cartaz começou a ser influenciado por movimentos artísticos como o Concretismo e o Construtivismo. Em 1951, foi inaugurada a Bienal de Arte de São Paulo, que fomentou uma produção mais próxima do artístico, distanciando-se da propaganda direta. Antônio Maluf, Alexandre Wollner e Geraldo de Barros estavam entre os cartazistas com obras mais consistentes neste período. Com o surgimento do outdoor no Brasil, em meados dos anos 90, o cartaz começou a perder espaço e, consequentemente, sua produção encontrou novos limites.

Antonio Maluf – 1ª Bienal de Arte de São Paulo (1951)

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CARTAZES COMENTADOS 1. BRASIL EM CARTAZ

A peça foi criada pelo designer, artista gráfico e curador Rico Lins para a primeira grande mostra de cartaz brasileiro no exterior, realizada em 2005 na cidade de Chaumont, na França. Sua intenção foi catalogar exemplares que refletissem o papel do cartaz no Brasil, os quais muitas vezes são relegados ao segundo plano, enquanto peça de comunicação. “Resolvi explorar, simultaneamente, três linguagens tecnológicas: o lambe-lambe, o offset e a serigrafia. O lambe-lambe tradicional quase não conta com a participação do designer, mantendo sua função básica de informação direta. Muitas vezes é encomendado por telefone e impresso, tipograficamente, com grandes letras de madeira ou chumbo. A serigrafia é um processo antigo e versátil que costuma ser utilizado, desde formatos bem simples a impressões mais sofisticadas, com várias cores especiais. É comum ser usada na Europa e no Japão para a produção de cartazes de grande formato. Considerado o meio principal de impressão para grandes tiragens, o offset baseia-se na litografia e vale-se dos meios digitais de produção, sendo impressos industrialmente. Nesse contexto, foi criada uma série de cartazes utilizando cada uma dessas diferentes técnicas. Posteriormente, foram impressos um sobre o outro, disputando a mesma folha de papel e espaço na parede, e refletindo a precariedade da produção do cartaz no Brasil. O prendedor de roupa, símbolo da exposição, faz uma referência ao cordel e ao efêmero, que – juntamente com a frase de Hélio Oiticia, ‘Seja marginal, seja herói’ – define e sintetiza bem a situação e atuação do cartaz no Brasil”, explica Rico Lins.

2. LAMBE-LAMBE

Técnica tradicional que utiliza, geralmente, a serigrafia ou a composição tipográfica com tipos móveis de madeira ou chumbo, impressos sobre papel fino, barato e colorido. É comum anunciar temas de apelo popular, como campanhas políticas e shows. Esse tipo de cartaz – que perdeu bastante espaço em São Paulo com a Lei Cidade Limpa, em vigor desde 01/01/2007 – atende hoje, sobretudo, os mercados de arte e design gráfico.

3. OSTENGRUPPE

Formado por quatro designers, o grupo russo é um dos responsáveis pelo renascimento do cartaz na Rússia. Seu trabalho é fruto da produção paralela de um escritório de comunicação visual institucional. Produz, pelo menos, um cartaz por semana. Rico Lins – Brasil em Cartaz (2005)

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4. CARTAZES DA BIENAL

Com exceção da Bienal de Arte de São Paulo, são raros os eventos no Brasil que utilizam o cartaz para sua divulgação. A iniciativa da Bienal é um termômetro do que ocorre na produção brasileira hoje – baseada em obras mais experimentais, estabelecendo o diálogo com a produção artística.

5. POLONESES

A Polônia tem grande tradição na criação de cartazes, impulsionada por uma lei que incentivou sua produção no país, nas décadas de 60 e 70. Henryk Tomaszewski, professor da escola de cartaz de Varsóvia, assumiu papel importante em toda a produção polonesa ao introduzir uma atitude mais conceitual, interpretativa e subjetiva do cartazista em relação ao tema. Influenciou o trabalho de grupos como o Grapus, formado por seus ex-alunos, que trouxeram o cartaz para o centro da militância política na França.

6. DIREITOS HUMANOS

Como parte das comemorações do bicentenário da Revolução Francesa, em 1989, o coletivo Grapus organizou uma exposição de cartazes com a participação de 66 convidados de diferentes países, cuja temática foi direitos humanos. A mostra Manifesto Gráfico traz sete exemplares, entre eles, o do húngaro Tibor Kalman, uma referência na renovação do design nova-iorquino dos anos 90; além dos trabalhos do japonês Shigeo Fukuda, do catalão Peret, do francês Alain Le Quernec, do próprio Grapus e de Rico Lins, convidado latino-americano para integrar a mostra.

7. CARTAZES DE CINEMA

Os anos 30 e 40 propiciaram a produção do cartaz de cinema no Brasil, evidenciando pela primeira vez o estreito diálogo entre duas mídias de massa. Em sua maioria de corrente realista, os cartazes desenvolveram-se nas décadas seguintes com contribuição de artistas, como Benício e outros cartazistas oriundos da publicidade. Em paralelo, surgiram propostas mais gráficas e contemporâneas, a exemplo da produção de Rogério Duarte.

Henryk Tomaszewski – Cartazes art-nouveau belgas da coleção L. Wittamer (1973)

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SUGESTÃO DE ATIVIDADE 1 - NOTÍCIAS E MANCHETES FAIXA ETÁRIA:

A partir de 12 anos

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Com referências de cartazes de cunho político e social, os participantes serão convidados a escrever em um pedaço de papel uma manchete real ou inventada. Em seguida, todas elas serão misturadas e sorteadas. Individualmente ou em duplas, os participantes desenvolverão um cartaz considerando o teor da manchete, sem utilizá-la na composição. No final, cada um apresentará a manchete escolhida e o cartaz desenvolvido.

MATERIAIS NECESSÁRIOS:

Papéis diversos, revistas, jornais e livros antigos e/ou usados, cola, tesoura, lápis, canetas coloridas e fita adesiva. Apresentar cartazes famosos com mensagens políticas e sociais.

OPORTUNIDADES DE DISCUSSÃO:

Como abordar a informação de maneiras diferentes. Explorar a dimensão política do cartaz. Discutir como notícias curtas podem deturpar uma informação, entre outros.

Paulo Moretto – São Paulo 450 anos (2004)

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SUGESTÃO DE ATIVIDADE 2 - CARTAZES DE CINEMA FAIXA ETÁRIA:

A partir de 10 anos

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:

Os participantes serão convidados a criar cartazes de filmes imaginários. Deverão ser considerados gêneros mais comuns como referências (aventura, romance, comédia, terror, animação, ficção científica, faroeste, drama e musical). Será possível mesclar, de forma aleatória, dois ou mais gêneros em um mesmo cartaz.

MATERIAIS NECESSÁRIOS:

Papéis diversos, jornais, revistas, cola, tesoura, lápis, canetas coloridas e fita adesiva.

POSSIBILIDADES DE DISCUSSÃO:

O que um cartaz é capaz de comunicar? Como apresentar, de maneira rápida e eficiente, as informações mais relevantes sobre um determinado tema? Para qual público queremos falar? O que pode ser interessante no filme para que as pessoas assistam?

Ostengruppe – Noturno para papel (2002) Grapus – Paz! O mundo está farto de guerra (2007) na próxima página 15


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DESIGN GRÁFICO A palavra design vem do latim designare e relaciona-se tanto com designar quanto com desenhar. Trata-se de uma atividade que trabalha os conceitos cultural, material e visualmente: uma produção artística voltada para o cotidiano na criação de objetos, peças de comunicação e logos, que dialoga com as áreas de arquitetura, artes visuais e outras. A produção industrial está diretamente relacionada ao design, antes mesmo deste adotar essa nomenclatura. Em decorrência da divisão do trabalho, intensificada com a Revolução Industrial, a atividade artesanal é substituída pelo uso de máquinas e uma linha de produção complexa. Em um processo de produção em série, o design inicialmente projeta e desenha formas que se transformarão em objetos e/ou em elementos de comunicação visual. Podemos dizer que as duas principais vertentes na produção do design são: projeto de produtos e comunicação visual. O design gráfico se ocupa primariamente da visualidade, da informação e da imagem. Tipografia, gravura, desenho e serigrafia são algumas possibilidades de se comunicar graficamente – com ou sem a presença de palavras.

Thonik – Chuvaradas (2007)

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REFERÊNCIAS BAUHAUS “Criemos uma nova guilda de artesãos, sem as distinções de classe que erguem uma barreira de arrogância entre o artista e o artesão.“ Com essas palavras, o arquiteto Walter Gropius (1883 - 1969) inaugurou a Das Staatliches Bauhaus, na posição de primeiro diretor da instituição, situada na cidade de Weimar, na Alemanha. A escola de arquitetura e design Bauhaus, como foi conhecida desde então, teve sua fundação em 12 de abril de 1919, a partir da fusão entre duas instituições – a Academia de Belas Artes e a Escola de Artes e Ofícios –, com a proposta de criar objetos que pudessem ser produzidos e utilizados por todos. Por estar inserida no contexto político no final da Primeira Guerra e situada na capital da nova república, a escola era fortemente ligada à ideologia socialista e ao ideário de progresso social. Em 1925, transferiu sua sede para a cidade de Dessau, onde passou a funcionar em um complexo de edifícios projetados por Gropius, levando algumas das características da escola: aproximação entre arte e indústria; uso de materiais como madeira, metal e vidro; novas tecnologias; interação entre teoria e prática, entre outras. O corpo docente da escola era formado por artistas representantes de vários movimentos de vanguarda influentes no século xx, contribuindo para a formação estética de várias gerações. Entre eles estavam Josef Albers, Wassily Kandinsky, Paul Klee e Lászlo Moholy-Nagy. É possível mencionar como movimentos presentes na escola o Construtivismo, o De Stijl e o Expressionismo. Em 1932, a Bauhaus foi fechada oficialmente e encerrou suas atividades, no ao seguinte, por determinação do governo totalitário nazista. Seus professores emigraram para várias partes do mundo, difundindo assim os preceitos da escola. Nos Estados Unidos, onde se concentrou o maior número de ex-participantes, foi fundada, em Chicago, a Nova Bauhaus, nos anos de 1937/38.

Alexandre Wollner e Geraldo de Barros – Festival Internacional de Cinema do Brasil (1954)

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VERBETES TIPOGRAFIA

Sistema de impressão diretamente ligado à história da evolução gráfica e criação da prensa tipográfica, que deu origem à comunicação impressa mecanicamente. O alemão Gutenberg inventou a máquina que utilizava tipos –letrinhas de alto relevo fundidas em metal – para transferir tinta ao papel. Esse processo permite a reutilização dos “tipos móveis”, no intuito de compor textos diferentes.

SERIGRAFIA

Esse processo de impressão consiste no vazamento da tinta, por meio da pressão de um rodo ou puxador – através da tela previamente preparada. A tela ou matriz serigráfica é esticada em um quadro de madeira, alumínio ou aço. Para cada cor de impressão é utilizada uma matriz, resultando em um impresso com grande densidade de cor, saturação e textura. Embora existam máquinas serigráficas automatizadas, o processo manual ainda é muito utilizado. Essa técnica de impressão é muito versátil e possibilita obter uma grande variedade de resultados.

OFFSET

A impressão offset é um processo que consiste na repulsão entre a água e as tintas gordurosas. Trata-se de um processo de impressão indireta, no qual a tinta passa por um cilindro intermediário antes de atingir o papel. Esse processo garante a qualidade da impressão de média e grande tiragens, em todos os tipos de papéis em alguns tipos de plástico.

LAMBE-LAMBE

Técnica tradicional de composição tipográfica, que geralmente usa letras grandes impressas sobre papel colorido, fino e barato. Muito utilizada na produção de cartazes com conteúdo artístico e/ou crítico, colados em espaços públicos. Considerada uma das mais populares expressões da arte de rua, vale-se do cartaz como intervenção urbana.

ESTÊNCIL

Técnica de impressão feita a partir de recortes vazados em um material fino e plano como papelão, plástico, mdf, entre outros. Este desenho vazado ou máscara deixa exposta a área onde se aplicará tinta ou spray, servindo como molde para a reprodução de imagens ou textos sobre diversas superfícies.

Change is Good – 15º Festival Internacional do cartaz e do grafismo de Chaumont (2004)

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARDOSO, Rafael. Design para um mundo complexo. São Paulo: Cosac Naify, 2012. ______. O design brasileiro antes do design: Aspectos da história gráfica, 1870-1960. São Paulo: Cosac Naify, 2005. ______. Uma introdução à história do design. São Paulo: Edgar Blücher, 2004. CARMEL-ARTHUR, Judith. Bauhaus. Tradução Luciano Machado. São Paulo: Cosac & Naify, 2001. 80p., il. DESIGN . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural. org.br/termo3179/design>. Acesso em: 25 de Jul. 2017. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7 LIMA, Rafael Efrem Leite de. Te cuida Hollywood: Análise gráfica de cartazes de chanchada de 1957 a 1963. Recife, 2008. 95 p. ______. Estética moderna do design pernambucano: Lula Cardoso Ayres 137 f. Dissertação (Mestrado em Design) – Programa de Pós- Graduação em Design, Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2011. LINS, Rico. Brasil em Cartaz. Primeira Edição, Les Silos, Maison du livre et de l`affiche. Chaumont, 2005. 84p. MELO, Chico Homem de. O Design Gráfico Brasileiro: Anos 60. São Paulo: Cosac Naify, 2006. RAMOS, Elaine (org). MELO, Chico Homem de (org). Linha do tempo do design gráfico no Brasil. São Paulo: Cosac Naify, 2011. Rico Lins: uma gráfica de fronteira – Rico Lins: graphic borderlines/ textos: Agnaldo Farias ...[et al]; tradução Anthony Doyle. Rio de Janeiro: Solisluna Editora, 2009.

Fanette Mellier –Espécime Espécime (Grafismo e Edição) (2008)

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JAZZ+MIS

CARTAZES RICO LINS

14.03/08.04.07 AV. EUROPA 158 SP SP 26


RICO LINS NOME:

Rico Lins

TRAJETÓRIA:

Rico Lins é designer gráfico e curador da exposição Manifesto Gráfico. Formado pela esdi, em 1979, e com Master pelo Royal College of Art (rca) de Londres. É membro da agi – Alliance Graphique Internationalle – e conta com longa carreira internacional que combina atividades profissionais e didáticas. Nas últimas três décadas, atuou entre Paris, Londres, New York, Rio de Janeiro e São Paulo. Foi professor da New York School of Visual Arts (sva), coordenou o Master em Graphic Design no Istituto Europeo de Design (ied-sp) e, atualmente, coordena a área de ilustração na ebac – Escola Britânica de Artes Criativas. Responsável pela curadoria de diversas exposições, foi responsável pelo projeto de comunicação visual museográfica e de sinalização do Museu da Língua Portuguesa (sp); pelo projeto de identidade visual do Museu da Casa Brasileira (sp) e o do Museu do Samba (rj); pela redefinição da Linguagem Visual da Natura e criação de diversos projetos de comunicação institucional para o sesc-sp.

Rico Lins – Jazz Sinfônica MIS (2006-2007)

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NÚCLEO EDUCATIVO ESPAÇO CULTURAL PORTO SEGURO A ação educativa tem papel fundamental no desenvolvimento da relação entre a instituição e seu público. O Núcleo Educativo do Espaço Cultural Porto Seguro opera de maneira comprometida com a formação contínua de seus educadores e a construção de ferramentas que possam potencializar essa relação. Trabalha com visitas e atividades educativas, buscando ampliar e consolidar o entendimento do espaço cultural como um lugar de trocas e construções conjuntas. Este material é uma ferramenta importante nesse contexto. Esperamos que seja apenas o começo de uma relação permeada pelo diálogo e muito aprendizado!

Peret – Série Direitos Humanos (1989)

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ESPAÇO CULTURAL PORTO SEGURO

Marco Griesi Direção geral Rodrigo Villela Direção executiva Marco Rangel Direção de comunicação Fábio Furtado Comunicação Hiago Silva Conteúdo e redes sociais Felipe do Amaral Programação Guga Queiroga Assessoria institucional Rodrigo Lourenço Coordenação de produção Camila Brandão Rodrigo Vitulli William Keri Produção Carolina Teixeira Coordenação de operações

Talita Paes Coordenação geral do Núcleo Educativo João Claro Frare Educador Nori Figueiredo Coordenação do Ateliê Experimental Mayara Polizer Rodrigo Lobo Instrutores do Ateliê Experimental Juliana Henno Coordenação do PortoFabLab Tiago Pessoa Vinicius Juliani Instrutores do PortoFabLab Pedro Cury Bianca Berti Fernando Perez Criação Fabio Montesanti On-line

Rosy Farias Deise Concetto Administrativo Jéssica Almeida Recursos humanos Natacha Mendonça Financeiro Marisa Tomazela Assessoria jurídica Marta Quintilhano Regina Santos Denise Rodrigues Vitória Oliveira Recepção Deise Silva Hemerson Lima Bilheteria Ingresso Rápido Fabiano Ribeiro Gerente de manutenção

Valter Bonfim Rogério Cláudio Alla Cesar Heitor Soares José Felipe Jucivan Santos Lena Silva Tiago Reis Equipe de manutenção André Serra Fernando Torres Lucas Evangelista Rafael Coimbra Thalita Nishikaku Talita Gagliardi Vinicius Brandão Yuri Fávero Agentes de segurança Inara Vechina Glaucia Andrade Atendentes ACultural Gestão

Valdeci Bernardo Coordenação de manutenção AGRADECIMENTOS

MANIFESTO GRÁFICO Curadoria / Coordenação geral / Expografia: Rico Lins Arquitetura: Marcus Vinícius Santos Comunicação visual e projeto gráfico: RICO LINS +STUDIO Rico Lins e Fernanda Abe Produção executiva / Consultoria técnica: MSR Diretor de produção: Carlos Gonzalez Igareda Assistente de produção: Nina Franco Lins Assessoria de imprensa: A4 e Holofote Comunicação Revisão de textos: Vera Franco Comunicação Projeto luminotécnico: Design da Luz Cenotecnia: Cenotech Cenografia

Adriana Balsanelli Assessoria de imprensa

Transportadora e logística: FINK Transportes Equipamentos de iluminação: Santa Luz Preparação de obras: Moldulak Preparação técnica / Impressão de obras: Pigmentum Equipamentos de vídeo: Fusion Montagem: Install/Moldulak Animação digital: Regularswitch Edição de vídeo: Alice Hirata Produção gráfica: GFK Comunicação Equipamentos audiovisuais: Fusion-Audio Digitalização: Motivo

Designers participantes e Alliance Graphique Internationalle, Chico Homem de Melo, Christelle Kirchstetter, Erich Brechbühl, Fábio Prata, Flávia Nalon, Julien Sappa, Marcus Vinicius Santos, Nilton Nogueira, Petrus Vieira, Pierre Bernard, Pierre Busserolles, Rafael Cardoso, Rodrigo Villela, Têra Queiroz e toda a Equipe do Espaço Cultural Porto Seguro. MATERIAL EDUCATIVO Concepção: Talita Paes Produção: Rico Lins +Studio Coordenação Editorial: Rico Lins Revisão: Vera Franco Projeto Gráfico: Rico Lins e Fernanda Abe

ESPAÇO CULTURAL PORTO SEGURO Alameda Barão de Piracicaba, 610 Campos Elíseos São Paulo – SP tel: (11) 3226-7361 espaçoculturalportoseguro espaçoculturalportoseguro.com.br

17 DE AGOSTO A 15 DE OUTUBRO DE 2017 EXPOSIÇÃO GRATUITA classificação: livre HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: terça a sábado, das 10h às 19h domingos e feriados, das 10h às 17h (última entrada até 30 minutos antes do horário de funcionamento) VANS GRATUITAS Estação da Luz - Espaço Cultural Estação da Luz As vans partem da saída Praça da Luz/ Pinacoteca, de acordo com o fluxo. ESTACIONAMENTO PAGO Alameda Barão de Piracicaba, 634



Design © Rico Lins +Studio 2017


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