TOMÁS RIBAS / VICENTE DE MELLO
DESERTO DO CÉU
TOMÁS RIBAS / VICENTE DE MELLO
DESERTO DO CÉU
Texto Frederico Coelho
17 ABRIL - 1 JUNHO 2014 Escola de Artes Visuais do Parque Lage
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A exposição de Vicente de Mello e Tomás Ribas nas Cavalariças da EAV Parque Lage nos mostra a frutífera parceria entre dois artistas com diferentes vivências no campo das artes visuais. Vicente é fotógrafo com ampla trajetória no registro de obras de arte e na realização de um projeto pessoal. Começou trabalhando em museu e fotografando exposições e acervos. Paralelamente, transformou sua atividade técnica em produção artística voltada para o registro de ambientes permeados pela luz ou por personagens oblíquas, sem identidade definida. Sua câmera sensível e ligeira produz imagens em grande escala, ora identificadas com o universo pessoal, ora captadas em ambientes encontrados. Tomás vem do teatro e tem experiência diversa com a luz e com o espaço. Enquanto o primeiro testemunha os efeitos da luz sobre os objetos, o segundo manipula e produz situações cênicas que tanto podem conduzir como interferir na leitura e no olhar do espectador. Aqui nas Cavalariças Vicente e Tomás, juntos, criam uma atmosfera que produz imagens e pós-imagens, em um ambiente onde fotógrafo e iluminador grafam o nosso olhar com ações ambivalentes. Voltadas para nossa percepção, causam simultaneamente um sentido de limite e atravessamento. Com essa mostra, a EAV Parque Lage dá continuidade ao seu programa de exposições nas Cavalariças abrigando projetos cuja experimentação e interdisciplinaridade reafirmam o espaço como importante polo cultural da cidade.
Claudia Saldanha Diretora da EAV Parque Lage
The exhibition by Vicente de Mello and Tomás Ribas at the Cavalariças gallery in EAV Parque Lage is fruit of a partnership between two artists with different experiences in the visual arts. Vicente is a photographer with an extensive career in the photography of artworks, as well as his own personal projects. He started out working in a museum and photographing exhibitions and collections. Alongside this, he transformed his craft into an artistic medium, with work that is marked by the representation of environments permeated by light or oblique figures with no clear identity. His delicate, sensitive lens produces largescale images that are either identified with his personal universe or investigate spaces he comes across. With a background in the theater, Tomás has acquired experience of different kinds involving light and space. In the former case, his work highlights the effects of light on objects, while in the latter he manipulates and produces staged situations that variously guide or disrupt the viewer’s interpretation and perspective. Here at Cavalariças, Vicente and Tomás have worked together to create an atmosphere that produces images and post-images in an environment where the photographer and lighting designer mark our vision with ambivalent actions. Probing our perceptions, they cause a simultaneous sense of limiting and traversing. With this exhibition, EAV Parque Lage continues its program of exhibitions in the Cavalariças gallery, harboring projects whose experimentation and interdisciplinarity confirm the importance of the space as a cultural hub in the city.
Claudia Saldanha Director, EAV Parque Lage
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Fiat Lux Frederico Coelho
Fiat Lux. Não há outra expressão que possamos pensar quando entramos no Deserto do Céu, exposição de Vicente de Mello e Tomás Ribas. “Fazer luz” é a proposta desses dois artistas que traçam essa parceria mais do que afinada. Mas a luz de Vicente e Tomás não nasce pela paleta de um pintor, nem surge através de esculturas, objetos luminosos ou ambientações de claro e escuro. Há, como nos diz o nome da exposição, a invenção de um lugar. Um deserto em pleno céu, seco e nebuloso, que nos ilude até “o vale da morte” com oásis de cores e miragens de superfícies em movimento.
Fiat Lux. No other expression is sprung to mind after plunging into “Sky Desert,” exhibit by Vicente de Mello and Tomás Ribas. “Let there be light” is the proposition made by these artists, teeming up in a fusion attuned to perfection. Matter of fact, neither the light designed by Mello and Ribas comes from a painter’s palette, nor does it derive from sculptures, luminous objects or light and dark ambiances. As exposed by the very exhibition’s name, a locale is tailored. A desert amid the sky, dry and cloudy, which deludes us toward “the Death Valley,” fetching oasis of colors and ignes fatui of moving surfaces.
Em um tempo pleno de imagens, olharmos para as obras de Vicente e Tomás cria a possibilidade rara da poesia visual. Não se trata, em absoluto, de dizer que estamos diante de poemas feitos com imagens ou de obras visuais que flertam com a escrita. O que chamo aqui de poesia visual é, forçando o uso do termo, a chance de deixar nossos olhos livres da inércia cotidiana e reinventar sua função. Olhos para ver além e para furar paredes de luzes gasosas.
At a time pregnant with images, gazing at the works of Mello and Ribas engenders the scarce opportunity for visual poetry. This is absolutely not a statement that we are studying image-bound poems or visual works on a flirtatious relationship with writing. What I purposively denominated visual poetry is – on the outermost edge of its significance – a juncture where freeing our eyes from the quotidian inertia and reviving their function is possible. Eyes empowered to see beyond and poke through gaseous lights.
A parceria entre Vicente e Tomás se iniciou no encontro dos artistas para realizarem ações cênicas na peça Deus é um DJ (2011), de Falk Richter, com direção de Marcelo Rubens Paiva. Os trabalhos de Vicente, uma instalação, e de Tomás, a iluminação do espetáculo, proporcionaram a parceria entre o olhar preciso e inventivo do primeiro e o domínio pleno da técnica de inventar espaços do segundo. Profissionais da luz, tanto o fotógrafo quanto o iluminador são aqui criadores de ambientes que seduzem e enganam nosso olhar.
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The partnership between Mello and Ribas started in their encounter in scenic experiments during the play “God is a DJ” (2011), written by Falk Richter and directed by Marcelo Rubens Paiva. The efforts of Mello, an installation, and Ribas, the show’s lighting, have entailed the accord between the former’s sharp and many-hued vision and the latter’s savvy approach to devising spaces. Lighting professionals, both the photographer and the light designer are the creators of ambients which lure and deceive our regard.
A sala de Vicente é envelopada por uma longa sequência de lambe-lambes com uma única imagem. Seu “Death Valley” nos transporta através das cores para o calor sobre-humano que faz no deserto californiano de mesmo nome. Quando nos localizamos dentre a sensação térmica das cores, percebemos uma vibração eletrônica, uma espécie de ruído vermelho que borra o nosso olhar. A sala nos arremessa em ondas que não nos oferecem estabilidade, mas vertigem. Tais sensações ganham impacto ainda maior após ficarmos imersos em um jogo de luzes e cores, em que as imagens, que parecem apenas um fundo estático e caótico, ganham leveza, ritmo, cadência. A luz reinventada no contato com os jogos de contrastes bolados por Vicente nos mostra toda a sua habilidade de fotógrafo em perceber as matizes e combinações infinitas de cores e luzes, proporcionando uma hipnose poética do olhar.
The Mello’s room is wrapped up in a long sequence of flypostings with the same image. His “Death Valley” escorts viewers through colors to the superhuman scorching heat of the homonymic Californian desert. When we are located inward the thermal sensation of colors, we can spot an electronic throb, a sort of red discord which blurs our eyes. The room throws us in waves which warrant no stableness but vertigo. The sensations produced gain momentum after we merge into a play of lights and colors, where images, which seem a mere static and chaotic backstage, take in lightness, rhythm, cadence. The light reformed in keeping with the play of contrasts contrived by Mello is a showcase for the photographer’s dexterity in unveiling nuances and limitless blends between colors and lights, calling forth a poetic hypnotism of our regard.
Tomás, por sua vez, nos dá a verticalidade do espaço. Se, na sala de Vicente,nossa vertigem vem da constelação de cores insuspeitas, escondidas nas entrelinhas da imagem de fundo, na sala de Tomás, chegamos à descoberta de que a arquitetura do espaço também pode ser feita através da invenção da luz. Com suas “Paredes” de vapores iluminados, ele cria fumaças de luzes que se transformam em sólidos blocos de quimera. Ao vermos a dinâmica lúdica da obra, não conseguimos nos descolar da sugestão do artista. Nos sentimos ora comprimidos em espaço mínimo, ora instigados a atravessar o que nos comprime. A luz, aqui, não ilumina somente. Ela cria uma fronteira imaginária que, novamente, apenas o olhar pode enfrentar. São arquiteturas de vazios, construídas através de paredes falsas e móveis, porém plenas de força pelo poder de ilusão que nos oferecem.
Ribas, in turn, allows us to experience the verticality of space. If, on one side, the Mello’s room conduces to vertigo on the constellation of capriciously farfetched colors, concealed in-between the backdrop of images, the room of Ribas paves way to the realization that space architecture may be begotten of the invention of light. With his “Walls” of illuminated vapor, he creates smokes out of lights, which transmute into solid blocks of chimera. When we see his work and seize its playful dynamics, we are no longer capable of detaching from the artist’s invitation. Hither and thither, we feel both suppressed into a minimum space and urged to transpose what is contracting us. Light here not only enlightens. It delivers an imaginary border that, then again, only our eyes can hold in due regard. These are architectures of the emptiness, constructed with movable fake walls, though vested with the powers that our illusory prowess entails.
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Em uma terceira sala, os artistas expandem seus trabalhos em novas frentes de experimentação. Se não temos a luz como força cromática, o que vemos nos trabalhos Chamex e Sete Dias são possibilidades instigantes de desdobramento das primeiras salas. Tomás utiliza um material cotidiano (papéis Chamex em formato A4) para, mais uma vez, sugerir a invenção espacial da cor. Como se fossem bólides de Hélio Oiticica, a gradação matemática de cores entre o branco, o azul, o verde, o rosa, o amarelo e o marfim cria uma luminosidade própria. O vazio entre os papéis só aumenta o jogo entre a cor, a luz e o espaço. São pequenas esculturas de cor que pulsam por conta própria. Já em Sete dias, Vicente propõe o uso expandido de seus lambe-lambes, porém aplicando a técnica em uma história em quadrinhos que nos sugere uma outra narrativa para a criação do mundo a partir do paraíso. Como se fechasse um ciclo, o éden desemboca no vale da morte e nos apresenta a solidão de Deus no deserto do céu.
In a third room, the artists expand their works onto new experimenting fronts. If we do not have light as a chromatic power, the efforts entitled “Chamex” and “Seven Days” stand as potential spin-offs of the former rooms. Ribas resorts to trivial materials (ChamexTM A4 sheets) to, once again, propose the spatial invention of color. As if they were the bolides of Hélio Oiticica, the mathematical gradation of color shades among white, blue, green, pink, yellow and ivory attains a distinctive luminance. The emptiness between the sheets of paper only agitates the play among color, light and space. They are small color sculptures that pulsate ad libitum. In “Seven Days,” on the other hand, Mello tenders his extended utilization of flypostings applying the technique in a cartoon, which propounds another narrative for the genesis of the world from the heaven. As if completing a circuit, the Eden disembogues in the death valley, and casts light on the God’s solitude in the sky desert.
No livro Asdrúbal trouxe o trombone, dedicado ao grupo de teatro carioca dos anos 1970, seu diretor, Hamilton Vaz Pereira, declara algo que nunca mais esqueci: em um palco, basta acender uma luz no escuro que toda a atenção da plateia irá para ela. Ou seja, criamos nossa ideia de espaço cênico a partir do que a luz nos disser. É ela que prende nossos sentidos em uma narrativa da cena. Em Deserto de céu, Vicente de Mello e Tomás Ribas subvertem a máxima de Hamilton e mostram que a luz, quando se torna cor e matéria (gasosa), nos ilude, nos desloca, nos seduz. Não há aqui narrativas ou sentidos para além da vivência da cor e da invenção da luz. Fez-se luz, mas cabe ao público seguir com o processo criativo. É a cumplicidade poética do nosso olhar, iluminado de cores, que poderá completar a beleza desses trabalhos. O que vemos nas duas salas é a fotografia transformando luz em cor, os espaços sendo modulados pela luz espessa, plena de fumaça. Experiências sensoriais que nos provocam o olhar ao primeiro contato. Se estamos em um deserto do céu, que a nossa estrela guia seja a invenção iluminada da cor e do espaço.
In the book entitled “Asdrúbal trouxe o trombone,” about the Rio de Janeiro’s theater group of the 1970s, its director, Hamilton Vaz Pereira, makes an assertion which I have been failing to drink out ever since I read it: at a stage, only one light spot falling amid the dark suffices to draw the attention of the entire audience. As a consequence, we can make up our minds about the scenic space from what the light conveys. It is the light that collars our senses in a scenic narrative. In “Sky Desert,” Vicente de Mello and Tomás Ribas subvert the maxim of Hamilton and demonstrate that light, when shaped in color and (gaseous) matter misleads, dislocates and seduces us. There are no narratives or senses beyond the corporeal experience of light and its invention. Light is done, although the ensuing creative process is to be tackled by the very audience. It rests with the poetic responsiveness of our regard, lighten up with colors, to carry through the beauty of these works. What is seen in both rooms is a lightcolor photographic transform, and spaces being modulated by the thick light, plenty of smoke. Sensory experiences which disquiet our regard at first sight. If we are in a sky desert, let that our guiding star be the illuminated invention of color and space.
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GOVERNO DO RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO GOVERNMENT Governador Governor
Luiz Fernando Pezão SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA State Culture Secretariat Secretária de Estado de Cultura State Secretary of Culture
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Agradecimentos Acknowledgments
Obras Works
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tomás ribas
vicente de mello
Paredes, 2014 Refletores elipsoidais e máquina de fumaça Dimensão variável Walls, 2014 Ellipsoidal Reflector Spotlights and Fog Machine Variable dimensions [P. 4-5, 10-11, 24-31]
Death Valley - Sétimo dia, 2014 Impressão em silk (lambe-lambe), LED Dimensão variável Death Valley - Day Seven, 2014 Silkscreen Print (Flyposting), LED Variable dimensions [P. 2-3, 14-23]
Série Chamex, 2014 Corte em papel A4 Chamex Series, 2014 Cut on A4 Sheet 21 x 29,7 x 10cm [P. 6, 32-33]
Série Sete Dias, 2014 Series 7 Days, 2014 Quinto dia - Átomo jacaré (verso capa) Day Five - Atom Alligator (inside of the cover page) Quarto dia - O novo sol Day Three - The New Sun [P. 8-9] Primeiro dia - Big bang Day One - The Big Bang [P. 12] Impressão offset Offset printing 21 x 29,7cm 80 exemplares assinados e numerados 80 signed and numbered copies
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CRB7 6590 / CRB7 0024/14 T655 Tomás Ribas / Vicente de Mello : deserto do céu / Texto crítico: Frederico Coelho. – Rio de Janeiro : EAV, 2014. 32 p. : il. Catálogo da exposição “Deserto do Céu”, realizada nas Cavalariças da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, de 17 de abril a 1 de junho de 2014. ISBN 978-85-64192-15-7
1. Arte contemporânea. 2. Artistas brasileiros. 3. Instalação (Artes Visuais). 4. Ribas, Tomás. 5. Mello, Vicente de. I. Coelho, Frederico. CDD 700
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