O SETOR DE VÍDEO DO MAC-USP: UMA INVESTIGAÇÃO A PARTIR DAS FITAS PORTAPAK ORIGINAIS

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- em quais destas fitas portapak foram gravadas as obras originais produzidas efetivamente no Setor de Vídeo, identificadas portanto como as matrizes dos trabalhos; - em quais destas fitas portapak estão gravadas cópias de exibição de vídeos que fizeram parte da programação do Espaço B; - como se dava este processo de gerar cópias e porque era utilizado este procedimento; - a constatação de que o tombamento das obras no acervo do MAC-USP necessita ser revisado, já que, em alguns casos, a versão cadastrada como matriz refere-se efetivamente a uma cópia ou vice-versa; 2. Investigação de casos específicos sobre as obras de determinados artistas: - sobre um vídeo específico do artista Ivens Machado, identificou-se a incorreção no registro cadastral de uma obra do artista, que está gravada em uma das fitas portapak; - sobre um vídeo específico do artrista Marcelo Nitsche, identificou-e a existência de uma obra desconhecida, o vídeo “Gente” (1977), exibido em uma das mostras do Espaço B do MAC-USP e atualmente considerado desaparecido; - localizou-se em uma das fitas portapak duas obras desconhecidas e não citadas em pesquisas anteriores de autoria de José Roberto Aguillar e Sonia Miranda; - localizou-se em uma das fitas portapak, duas obras desconhecidas e não citadas em pesquisas anteriores do artista Roberto Sandoval; - localizou-se a matriz em portapak, fita ainda não digitalizada, do que supostatamente deva ser o vídeo “Images” da artista Cybélle Varela; 3. Recomendações sobre procedimentos protocolares de cadastramento das obras: - necessidade de aperfeiçoamento dos dados cadastrais de obras audiovisuais (filmes, slides, vídeos e instalações que utilizam estes meios de expressão) que fazem parte do acervo do museu; - necessidade de certificação dos vídeos identificados nestas dez fitas portapak (certificação com o objetivo de autorizar legalmente, em comum acordo com o artista ou responsável legal pela obra, a existência de um acervo de vídeo na coleção do museu, discriminando as obras que são matrizes originais das que são cópias de exibição, passíveis também de licenciamento).

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