Revista Hidroponia - Edição 16

Page 1

Brotos e microvegetais são novas opções de cultivo

INSUMO Substrato a partir de resíduos de grama

PERSONAGEM O trabalho da pesquisadora Roberta Peil

dezembro/2016

EDIÇÃO 16

ESPECIAL


CORREIO HIDROPÔNICO

Olá, Equipe, Recebemos a última edição da Revista Hidroponia. Obrigado. Já está guardada em nosso acervo com todas as edições. Achamos essa publicação muito completa, com a cobertura do Encontro Brasileiro de Hidroponia e o Caderno Técnico, muito bom! Além disso, obrigado pela indicação do nosso site, gostamos muito. Estão no caminho certo! Grande abraço. Carlos Henrique Orlandi Filho, gestor de Marketing da Hidrogood, de Taboão da Serra (SP)

Bom dia. Primeiramente gostaria de agradecer em meu nome, Junior Denes, e em nome de Luiz Marcos Gubiani, nosso diretor comercial, pelo excelente trabalho feito pela equipe da Revista Hidroponia, e pela atenção que o editor Gustavo Paes nos deu, o diretor-geral Roberto Lange, e toda a equipe da revista. Com certeza, na virada do ano, devemos fortalecer a nossa parceria com esse veiculo de extrema importância dentro do segmento da Hidroponia. Grato pela atenção. Sucesso a todos nós! Junior Denes, gerente comercial da Hortisul, de Ijuí (RS)

CORREÇÃO Na matéria “Cuidados com o descarte da solução nutritiva” da edição 15, alguns dados da tabela comparativa entre os sistemas aberto e fechado estavam trocados. Publicamos a versão correta a seguir.

Sistema Aberto

Sistema Fechado

Custo de implantação da cultura

R$ 5,00/planta Abrigo 5x50m = R$ 14 mil

R$ 8,00/planta Abrigo 5x50m = R$ 26 mil

Substratos

Mais opções

Restritos (baixa CTC)

Manejo da SN

Mais simples

Monitoramento mais frequente

Problemas fitossanitários

Redução de 40% no uso de agrotóxicos

Redução de 40% no uso de agrotóxicos

Produtividade

0,9 a 1,2 kg/planta/ano

0,9 a 1,2 kg/planta/ano

Gasto de água + SN

154 litros/planta/ano (51 litros SN/planta/ano)

29 litros SN/planta/ano

Descarte

46-77 litros/planta/ano (16-26 litros SN + 30-50 litros d'água)

5,5 litros/planta/ano (0,4 litros SN + 5,1 litros d'água)

PARTICIPE Mande suas considerações e comentários Rua Visconde de Taunay, 565 - Bairro Rio Branco, Novo Hamburgo, RS - CEP 93310-200 contato@revistahidroponia.com.br :: www.revistahidroponia.com.br :: + 55 (51) 3594-2361 Foto: rodtf.com

6


CONSULTA TÉCNICA

Dicas para começar o cultivo de tomate hidropônico O leitor Luiz Fernando Rauber Albé, de Taquara (RS), está começando na técnica do cultivo sem solo e gostaria de orientações sobre a produção de tomate. Os Consultores Hidropônicos Avançados Fernando César Sala e Marcelo Arrighi respondem.

O

Foto: banco de imagens

lá, amigos! Estou começando na Hidroponia e tenho algumas dúvidas. Pretendo cultivar tomate grape. Gostaria de saber se já começo com esta variedade ou com o tomate tradicional. Qual substrato é mais indicado para o cultivo? Ouvi falar de casca de arroz, fibra de coco, areia e composto orgânico. Nesta linha, qual teria o melhor custo-benefício? E qual seria a melhor estrutura para o sistema? Luiz Fernando Rauber Albé, de Taquara (RS)

Prezado Luiz, 1. O tomate grape é uma tipologia que tem crescido muito em consumo no Brasil. O plantio deste ou outro tipo de tomate demandará tratos culturais e manejo muito similares. Ou seja, quanto a estes aspectos, independe o tipo a plantar. O que influenciará nesta decisão será seu mercado. Plante aquele que terá melhor aceitação; 2. Recomendo o uso de fibra de coco ou esse substrato mais casca de arroz carbonizada. Muitas empresas já vendem estes substratos misturados. As vantagens da mistura (fibra + casca) são a melhor aeração e custo; 3. A estrutura para o tomate grape envolve o uso de ambiente protegido, cultivo em vasos (ideal até 8 litros) e sistema de fertirrigação e tutoramento das plantas. Seguir orientações técnicas quanto ao cultivo em ambiente protegido para esta espécie. Abraço. Fernando César Sala, professor do Departamento de Biotecnologia e Produção Vegetal e Animal da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) campus Araras

Olá, Luiz Fernando, Respondendo à sua primeira pergunta, tanto o cultivo de tomate grape quanto o tradicional tem aspectos similares e grau de dificuldade parecidos, mas cada um com suas particularidades. Você deve observar dados como localização, clima, análise de água, estrutura, manejo, etc.. Quanto ao substrato, temos ótimas opções no mercado. Porém, para uma indicação mais técnica, devemos saber como será sua irrigação, onde vai ser colocado o substrato, se é slab ou vaso, e outros fatores. Mas podemos dar uma sugestão que outros produtores utilizam, por exemplo, a mistura de 50% de fibra de coco mais 50% de turfa de sphagno ou turfa preta. Outra opção seria utilizar 100% de uma turfa de sphagno de boa qualidade. A casca de arroz e areia são usados para melhorar a drenagem. Você deve utilizar este recurso, se for necessário. Marcelo Arrighi, engenheiro agrônomo e diretor da Aquafértil, de Ibiúna (SP)

edição 16

7


RECEITA HIDROPÔNICA

Suco detox de couve, maça e hortelã

Foto: banco de imagens

O

suco de couve detox é uma boa opção para quem quer emagrecer de forma saudável, mas também deve ser consumido por quem gosta de alimentação de qualidade. Ele é saboroso e contém nutrientes essenciais, sendo considerado um dos sucos de maior qualidade nutricional. Além de auxiliar no emagrecimento, possui baixo teor calórico, promove a saciedade, favorece o trânsito intestinal, é rico em fibras, evita armazenamento de gordura, melhora a pele e tem propriedades antioxidantes. Fazer o suco de couve detox é fácil, rápido e prático. Com a vantagem de que dá para variar o gosto acrescentando abacaxi, limão, pepino, gengibre ou chá verde. A nossa dica é com maça e hortelã. Uma bebida refrescante e saudável para o verão.

Ingredientes • • • •

2 folhas de couve hidropônica bem lavadas 1 copo de 250ml de água 1 maçã com casca 2 folhinhas de hortelã hidropônica

Modo de fazer • Coloque todos os ingredientes no copo do liquidificador e bata bem. Beba imediatamente.

16


ESTRUTURA

Uso de canaletas no cultivo hidropônico

Foto: Divulgação

Diminuição dos riscos de fungos e doenças e maior facilidade no controle de nutrição são vantagens do produto

Projeto da Hydropnics Systems em Puebla (México)

U

ma nova tecnologia desenvolvida na Espanha estará à disposição dos produtores hidropônicos brasileiros a partir do começo de 2017. Já utilizado em 12 países das Américas do Norte e Central, Europa e Ásia, o sistema de cultivo em canaletas com o uso de fibra de coco traz uma série de vantagens aos agricultores, como a diminuição dos riscos de fungos e doenças e maior facilidade no controle de nutrição das plantas. Em 2015, durante a Feira de Irapuato, no México, a AgroCultivo, de Taubaté (SP), acertou uma parceria de negócio com a Hydropnics Systems, de Murcia, na Espanha, uma empresa focada em soluções e novas ideias em sistemas de cultivos em canaletas para produção hidropônica. Os equipamentos importados começaram a chegar ao país na primeira quinzena de dezembro e devem ser comercializados a partir de janeiro, conforme o diretor comercial da AgroCultivo, Altair Antônio Zot-

20


ESTRUTURA

Foto: Divulgação

ti. “A nossa expectativa com a tecnologia é muito boa. Esperamos vender cerca de 250 mil metros lineares de canaletas no mercado brasileiro no primeiro ano”, projeta. A tecnologia já está sendo usada em países como Espanha, Itália, França, México e Turquia. No último semestre, a Hydroponics Systems vendeu 50 mil metros lineares de canaletas para o México, 25 mil metros para Itália, 15 mil para a Espanha, e outros 101 mil para a França, segundo Zotti. “A empresa ainda tem pendentes outros 15 mil metros lineares para o México, 3,6 mil para a Turquia, 12 mil para a Espanha e 60 mil para a América Central”, enumera o empresário. As canaletas desenvolvidas pela AgroCultivo e fornecidas pela Hydroponic Systems são de fácil e rápida instalação e podem ser utilizadas diretamente no piso das estufas, elevadas ou fixadas na estrutura delas. Todos os canais e acessórios são fabricados com matérias-primas virgens de polietileno e polipropileno e têm garantia mínima de cinco anos de uso. O equipamento permite o uso de vários tipos de substratos, como fibra de coco, peatmoss, perlita, mesclas de substratos, lã de Foto: Divulgação

Estufa em Puebla (México)

Estufa em Murcia (Espanha)

rocha e espuma fenólica. Os substratos podem ser utilizados soltos, em slabs ou em potes. Zotti salienta que, fora do Brasil, a fibra de coco para fertirrigação domina aproximadamente 80% do mercado, por ser um produto que traz muitos resultados para os produtores. “O custo-benefício é bom e o produtor pode usar por vários ciclos”, diz Zotti, lembrando que a canaleta com fibra de coco é utilizada nos cultivos de tomate, pimentão, pepino morango e até mesmo folhosas, como salsinha e cebolinha. Vantagens - O diretor comercial da AgroCultivo observa que o equipamento possui uma excelente relação custo-benefício, com alta durabilidade e segurança de produção. A tecnologia permite uma maior aeração entre o substrato e a circulação da drenagem, o que diminui os riscos de fungos e incidência de doenças e facilita o controle da nutrição. “O sistema é fechado e faz a reutilização da água da mesma forma que no sistema hidropônico. A fibra é um substrato inerte e tem alta capacidade de retenção de água, com boa aeração e drenagem, bom desenvolvimento de raízes e diminuição da incidência de fungos”, afirma. Zotti frisa que, se porventura o fungo ocorrer, a planta pode ser eliminada sem comprometer todo o sistema. Além isso, a capacidade de absorção de nutrientes é muito melhor, e o desenvolvimento de raízes é favorecido. Outro ponto ressaltado por ele é que, por a fibra ser prensada, o produtor consegue ter uma área de plantio maior com slab ou com placa de pote, a um custo acessível. A canaleta também melhora o desenvolvimento dos cultivos hidropônicos, com aumento da produção tanto em qualidade como em produtividade. “O sistema ainda evita que as raízes saiam dos slabs e tenham contato com as soluções lixiviadas”, conclui Zotti. •

edição 16

21


LEGISLAÇÃO

Foto: Banco de Imagens

por idade (15 anos ou 180 meses), de modo a assegurar a Comprovação do exercício – Quanto à comprovação cobertura previdenciária ao trabalhador rural independendo exercício de atividade rural, esta será feita em relação temente do recolhimento de contribuições previdenciárias. aos meses imediatamente anteriores ao requerimento do benefício, durante o período igual ao da carência exigida Quanto ao contribuinte individual rural (em substituição para sua concessão. Não haverá contratempos se tal comao extinto trabalhador rural autônomo), estão enquadrados provação pontuar lapsos descontínuos. nesta categoria, conforme artigo 11, inciso V, alíneas a e g da Lei de Benefícios, as pessoas físicas proprietárias ou não, O procedimento se justifica. Por exemplo, um homem que exploram atividade agropecuária, a qualquer título, em que tenha exercido todas as atividades profissionais na área caráter permanente ou temporário, em área superior a quaurbana e ao atingir 57 anos de idade venha a se instalar tro módulos fiscais ou quando em área em área rural – poderá aposentar-se por inferior ou igual a quatro módulos fiscais idade aos 60 anos? Certamente não, Tem direito à ou atividade pesqueira, com o auxílio de pois apesar de estar enquadrado em paraposentadoria rural empregados. Também estão enquadrados te dos requisitos, deverá comprovar que nesta categoria quem presta serviço de napor idade o trabalhador trabalhou tempo idêntico à carência em tureza urbana ou rural, em caráter eventurural que completar 60 atividade rural. al, a uma ou mais empresas, sem relação Observa-se que a concessão de beanos, para homens, ou de emprego. nefícios previdenciários aos trabalha55 anos, para mulheres, dores rurais não pode ocorrer mediante Esta categoria engloba aqueles trabano valor de um salário lhadores rurais não enquadrados como análise genérica e abstrata, tal como se segurado especial em face da descaractetodas as espécies de trabalhadores rumínimo rização do regime de economia familiar, rais integrassem uma única categoria seja em virtude das dimensões da área de segurados. Primeiramente, cada caexplorada, seja em virtude da utilização de empregados em tegoria de trabalhador rural deve ser analisada de forma razão/dia além dos limites estabelecidos pela legislação. autônoma e particular, a fim de que lhe seja conferido o específico tratamento delimitado pela legislação previAté 24 de julho de 2006, 15 anos da vigência da Lei nº denciária brasileira. 8.213/1991, a exigência do recolhimento de contribuições previdenciárias não tinha aplicação ao trabalhador rural Novas regras - A supervisora patrimonial da Safras & para fins de concessão do benefício de aposentadoria por Cifras é cautelosa ao falar sobre a Reforma da Previdência idade, em virtude de firme ingerência do artigo 143, da que deve ser feita pelo governo do presidente Michel Temer. Lei de Benefícios, o qual assegura ao trabalhador rural emO Projeto de Emenda Constitucional aborda algumas pregado, ao contribuinte individual e ao segurado especial mudanças referentes à aposentadoria rural, dentre elas, a a concessão de aposentadoria por idade, no valor de um alteração na idade mínima, a qual passaria a ser de 65 anos salário mínimo, independentemente de indenização das tanto para homens quanto para mulheres, o tempo de concontribuições previdenciárias. “A contribuição previdencitribuição, que passaria de 15 para, no mínimo, 25 anos e ária é exigível para quem se filiou ao sistema depois da enmudanças na alíquota de contribuição. “Cabe ressaltar que trada em vigor da Lei nº 8.213/91. Para os trabalhadores se trata de um projeto de reforma da Previdência e que tais rurais que já exerciam a atividade anteriormente à edição mudanças estão no campo da discussão e ainda necessitam desta Lei, ainda que de forma descontínua, não é exigido o ser aprovadas para que entrem em vigor e tenham validarecolhimento de contribuição”, sublinha Helena. de”, argumenta. •

34


TECNOLOGIA

Automação no cultivo sem solo Sistema desenvolvido pela H2Orta permite um aumento de 20% na produtividade e redução do ciclo

A

Foto: Divulgação

Hidroponia vem crescendo cerca de 30% ao ano, sendo um dos setores do agronegócio brasileiro que apresentou maior expansão nos últimos anos. Mesmo assim, a técnica do cultivo sem solo ainda se ressente da pequena adoção de tecnologia por parte dos produtores hidropônicos. Ainda não dá para comparar uma instalação do Brasil com a de países onde a Hidroponia está mais desenvolvida, como Holanda, Bélgica, Japão ou Israel. Aqui, muitas estufas ainda são construídas com madeira e alguns agricultores não usam instrumentos para medir o pH ou a condutividade elétrica (CE) e fazem o monitoramento “no olho”, o que quase sempre causa problemas à produção. Mas essa situação vem mudando e, aos poucos, novas tecnologias estão sendo incorporadas ao processo produtivo. Uma delas é a automação das estufas para manutenção adequada da temperatura, do pH, da CE e da solução nutritiva usada no cultivo das plantas. Depois de três viagens à Europa, o produtor Ricardo Antonio Rotta, de Ivoti (RS) e o engenheiro Pedro Pereira, da Flux Engenharia, de Novo Hamburgo (RS), desenvolveram o Sistema Automatizado de Produção Hidropônica (SAPH).

Sistema Automatizado de Produção Hidropônica da H2Orta, de Ivoti (RS)

edição 16

35


Foto: rodtf.com

TECNOLOGIA

Ricardo Rotta, da H2Orta, em seu Sistema Automatizado de Produção Hidropônica

Inspirado nos sistemas de produção hidropônica NFT mais eficientes do mundo, localizados na Holanda e Bélgica, o SAPH precisou passar por uma tropicalização para se adequar à realidade brasileira. O protótipo, de 200 metros quadrados, foi montado no sítio da H2Orta, que há 19 anos trabalha com produção hidropônica, com o cultivo de folhosas – principalmente minialface - e minitomate. “Tivemos de adaptar a estrutura metálica de sustentação do equipamento e remover algumas etapas que na Europa são robotizadas”, salienta Rotta. O SAPH consiste em um dispositivo que tem como virtude o aproveitamento integral da área das estufas, sem a necessidade de corredores para a passagem dos colaboradores. O transplante de mudas é feito no inicio da mesa e a colheita no final, sem a necessidade de que operador fique transitando pela estufa, pois o sistema automático, que funciona como uma esteira, vai transportando as calhas com as mudas até o final, onde as plantas serão colhidas. “O sistema ainda vai afastando os perfís hidropônicos à medida em que as plantas crescem, para dar mais espaço para o seu desenvolvimento”, explica Rotta. Ao fim do processo, as calhas passam por um processo de limpeza e esterilização antes de iniciarem um novo ciclo. Aumento de produtividade – O equipamento traz vantagens como a redução da mão de obra, a eliminação dos erros de produção, a padronização dos produtos, a diminuição dos custos de operação e o rápido retorno do investimento. A princi-

Produtividade (produção de minialface em uma estufa com 1 mil metros quadrados) Processo sem automação: 50 dúzias/dia Processo com automação: 70 dúzias/dia

36

pal virtude, no entanto, é o aumento de aproximadamente 20% na produtividade. Em uma estufa convencional, de 1 mil metros quadrados, um produtor consegue colher, em média, 50 dúzias de minialface por dia. Já em uma estufa automatizada, com as mesmas dimensões, a produção salta para 70 dúzias por dia. “O ganho é obtido com a eliminação dos corredores nas estufas, que passam a ter um aproveitamento de 95%. Na estufa tradicional, o aproveitamento é de 68%. Porém, o investimento da estufa automatizada é de R$ 400,00 por metro quadrado. “Além do sistema, esse valor considera o investimento na estufa e nos canos”, ressalta. Outra vantagem do SAPH é a diminuição do ciclo de produção em, pelo menos, seis dias, conforme Rotta. “O sistema permite uma otimização da produção hidropônica, que teve uma evolução muito pequena no Brasil no que se refere à adoção de tecnologia”, observa. “A grande maioria dos produtores utiliza um processo rústico e sem qualquer tipo de requinte tecnológico. Todo agricultor sabe que, desta forma, corremos o risco de termos a produção comprometida com erros de manejo, falta de energia, problemas com bombas de irrigação, instabilidade da solução nutritiva e toda uma gama de problemas que reflete na área comercial”, completa o produtor. O equipamento está sendo testado na unidade de Ivoti e os resultados vêm surpreendendo. Em 2017, o sistema será instalado em uma nova estufa, de 2 mil metros quadrados, que está sendo construída no sítio do município do Vale do Sinos, que conta com uma área de produção de 11 mil metros quadrados. A comercialização da tecnologia também deverá começar no próximo ano. ​“É provável que o primeiro sistema seja instalado na nossa próxima unidade, na propriedade do nosso mais recente franqueado em Joinville, em Santa Catarina”, adianta Rotta. •


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.