PGE1 - motiro

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ESAMC escola superior de administração marketing e comunicação

emanuelle rocha ramos guilherme a. carvalho maria clara j. de melo matheus resende cunha phillipe ribeiro tatiani martins thalita junqueira

pge-1

proposta de um plano de negócio: brechó internacional

///////////////////////////////////////////////////////////////////// uberlândia/mg - 2012



ESAMC escola superior de administração marketing e comunicação

emanuelle rocha ramos guilherme a. carvalho maria clara j. de melo matheus resende cunha phillipe ribeiro tatiani martins thalita junqueira

pge-1

proposta de um plano de negócio: brechó internacional

pré projeto graduação esamc - trabalho de conclusão de curso, apresentado como exigência para dar-se inicio ao projeto de graduação, para obtenção dos títulos de bacharel em administração, publicidade e propaganda, relações internacionais e relações públicas, na escola superior de administração marketing e comunicação. orientador:professor marcelo cunha

///////////////////////////////////////////////////////////////////// uberlândia/mg - 2012











prĂŠ-projeto



introdução:

Aceitando a proposta de desenvolver um projeto

de graduação dos cursos de Administração, Publicidade e Propaganda, Relações Internacionais e Relações Públicas da faculdade ESAMC, foi criada uma empresa de Consultoria pelos alunos com o nome Motirô.

Por decisão do grupo, o nosso projeto de gra-

duação propõe um plano de negócio, um Brechó Internacional na cidade de Uberlândia, que será um alicerce para a conclusão do curso de graduação de cada um dos integrantes da consultoria. Neste plano serão amoldados todos os conhecimentos que foram adquiridos ao longo dos quatro anos de curso, seguindo suas especialidades individuais e coletivas.

Nesse pré-projeto será esmiuçado toda meto-

dologia e cronograma existente no trabalho até a apresentação do PGE II, para que assim ao final do projeto possamos averiguar juntamente à banca presente, a viabilidade do negócio proposto.


motirô consultoria:

A Motirô é uma empresa de consultoria fictícia

formada por alunos de diferentes formações, são elas: Administração, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Relações Internacionais, que com seus conhecimentos sustentará as necessidades do projeto em diversos aspectos.

O nome da consultoria é de origem indígena,

significando um “conjunto de pessoas que se unem para ajudar uns aos outros em um propósito comum”. Representando assim a idéia principal do grupo: o trabalho em equipe para realização do projeto.

As declarações institucionais descritas neste

pré-projeto são simbólicas e de fins acadêmicos, demonstrando as diretrizes e crenças da Motirô.


declarações institucionais: Missão: A Motirô tem como missão atender empreendedores que desejam abrir novos negócios e solucionar necessidades de empresas existentes, através de análises direcionadas.

Visão: A Motirô deseja estar entre as melhores empresas de consultoria existentes no mercado.

Valores: A Motirô tem como objetivo trabalhar competentemente solucionando as dificuldades de seus clientes com responsabilidade e coerência.


imagem 1: logotipo motir么 consultoria


Cores As cores servvem pra dar um tom brasileiro na marca, mas sem cair no clichê do verde e amarelo.

Tipologia Foi a Didot, como é uma palavra indígena, a tipologia tenta dar um tom mais clássico e também para passar segurança e confiabilidade.

Símbolo O símbolo da união, o PDCA, o princípio tornar mais ágeis e claros os processos de gestão, fazendo com que cada um dos seus 4 passos sejam importantes e tenham uma conexão aprofundada - Planejar, Executar, Checar e Agir.


integrantes e funções:

A consultoria é composta por sete inte-

grantes, cada um com suas funções designadas que correspondem aos cursos de graduação do integrante e as necessidades do projeto. São de responsabilidade de cada integrante as funções que lhe foram atribuídas e direcionadas no projeto de acordo com suas competências adquiridas durante a formação acadêmica.

De acordo com critérios desenvolvidos

pelo grupo foram estipuladas as seguintes funções, por integrante:


foliadosreis.com


foliadosreis.com


Diretora da Consultoria e Consultora de Marketing maria clara melo

É a responsável por estabelecer estratégias de marketing condizentes com o foco da empresa e traçar as melhores formas para atingir o público alvo, juntamente com os outros consultores. Tem também a função de direcionar o projeto, liderando e designando funções para os integrantes,quando necessário, visando sempre a harmonia do projeto como um todo, o alcance de cada estratégia traçada e o sucesso final do projeto. Características pessoais: líder por natureza, organizada, comunicativa e comprometida.

........................................................................................... funções na consultoria: direcionar o projeto; execução de cronograma; designar funções para o grupo; manter a harmonia da equipe.

........................................................................................... funções no projeto: análise de comunicação; produção; consultora de marketing.

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Relações Públicas e Produção emanuelle rocha ramos

Tem como principal função se relacionar com os públicos em geral, que mantém qualquer laço de relacionamento com a empresa, tanto interno quanto externamente. Sendo a profissional dessa área, fica como seu dever estruturar um canal de relação entre empresa e stakeholders, podendo atuar através de assessoria de imprensa, mídias sociais, relacionamento organizacional e o público em geral. Dentro do projeto analisará os stakeholders para a empresa, construirá um padrão de comunicação interna, clima organizacional e criará os canais de relacionamento com os diversos públicos que envolverão a empresa. Características pessoais: Esforçada, comprometida e dinâmica.

........................................................................................... funções na consultoria: planejamento interno e externo; divulgação do projeto e equipe; organização das apresentações;

........................................................................................... funções no projeto: análise de comunicação interna e externa; stakeholders; produção.

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Analista Financeiro e Redator guilherme alves carvalho

Responsável direto por todos os processos financeiros na Motirô, desde o controle de entradas e saídas financeiras, estudo de tendências do mercado, cálculos, prospecção e controle dos gastos do projeto, e pesquisa de valores a fim de gerar apoio direto ao processo de tomada de decisão. Por ter como hobbie a escrita, fica também responsável por textualizar contextos e ideias de todo o grupo. Características pessoais: Pró ativo, organizado e otimista.

........................................................................................... funções na consultoria: consultor financeiro; organizar as ideias centrais do grupo em forma textual;

........................................................................................... funções no projeto: tesouraria; análise financeira; orçamento; formatação.

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Consultor de Recursos Humanos e Consultor comercial matheus resende cunha

É o responsável por estabelecer toda parte interna da empresa referente à gestão de pessoas. É quem fica responsável por todas as obrigações e direitos dos funcionários, como a sua contratação, suas responsabilidades, benefícios, cargos, salários e quaisquer outras questões envolvendo as pessoas que trabalham na empresa. É seu dever também a montagem de um plano de recursos humanos juntamente com os outros consultores para o melhor funcionamento da empresa. Desempenha também a função de consultor comercial, que garante aos diretores que os produtos oferecidos pela empresa sejam vendidos, para isso, trabalham em conjunto todos os consultores assegurando a realização da venda com sucesso. Características pessoais: Comprometido, criativo e prático.

........................................................................................... funções na consultoria: gestor de recursos humanos; gerir contatos e agendamento entre o grupo.

........................................................................................... funções no projeto: consultor de recursos humanos; consultor comercial.

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Relações Internacionais e Logística phillipe ribeiro

É o responsável por estabelecer a meta de trabalhar em conjunto com o consultor comercial, que por sua vez tem o trabalho de executar as ações uma vez estipuladas pela equipe do setor comercial, ou seja, compra, venda, distribuição e prazos de entrega. É também responsável pelas questões aduaneiras envolvidas na negociação entre fornecedor e empresa. Características pessoais: Pró-ativo, exigente e perfeccionista.

........................................................................................... funções na consultoria: relação de compra e venda

........................................................................................... funções no projeto: relação de compra; relação de venda; logística

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Gerente de Projeto e Pesquisa tatiani martins

Tem a atribuição principal ajustar as prioridades e coordenar interações com clientes e usuários. Estabelece também um conjunto de práticas que garantem a integridade e a qualidade dos artefatos do projeto. Gerencia o progresso do empreendimento e verifica seus desvios. Assim sendo, seu objetivo geral passa a ser proporcionar que as falhas inerentes aos processos sejam minimizadas ao máximo. A função de arquivar o projeto inteiro do seu começo ao seu fim também lhe é confiada, alinhando a parte escrita pelos integrantes com a linguagem geral utilizada em todo o projeto, desta forma assegurando que seja condizente com a proposta do projeto, além de pesquisar as respostas para as propostas apresentadas. Características pessoais: Organizada, prática e comprometida.

........................................................................................... funções na consultoria: pesquisa; gerente de projeto

........................................................................................... funções no projeto: arquivo; gerente de projeto

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MÍDIA E EVENTOS thalita junqueira

Responsável pela contratação e negociação do espaço publicitário nos meios de comunicação como rádio, TV, Outdoor. Tudo que envolve veiculação. Realizar eventos como, promoção e divulgação, contato com fornecedores e visão de oportunidades e ameaças do mercado. Característica: Crítica, criativa e eficiente.

........................................................................................... funções na consultoria: analisar futuras oportunidades de divulgação do negócio; promover essas futuras ações.

........................................................................................... funções no projeto: gerar resultado de divulgação.

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MARIA CLARA DIRETORA DA CONSUTORIA E CONSULTORA DE MARKETING

EMANUELLE

GUILHERME

MATHEUS

RELAÇÕES PÚBLICAS

ANALISTA FINANCEIRO

CONSULTOR DE RH E

E PRODUÇÃO

E REVISÃO

CONSULTOR COMERCIAL

PHILLIPE

TATIANI

THALITA

LOGÍSTICA E

GERENTE DE PROJETOS

MÍDIA

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

E PESQUISA

E EVENTOS

imagem 2: organograma


projeto proposto: objetivo: Este projeto tem como objetivo a criação de um plano de negócio no segmento Brechó Internacional, verificando sua viabilidade para o mercado de Uberlândia.

produto: A Motirô escolheu como tema do plano de negócio, desenvolver um Brechó Internacional na cidade de Uberlândia. O Brechó venderá itens trazidos diretamente do exterior com a idéia de obter mercadorias de marca com preços mais acessíveis e em ótimo estado. Para o desenvolvimento do projeto, a equipe deverá realizar análises de mercado, obtendo informações que demonstrem a viabilidade do projeto proposto de acordo com oportunidades e ameaças já existentes no setor.


Justificativa “os brechós que até bem pouco tempo atrás eram vistos aqui como sinônimo de mofo e naftalina, hoje estão se tornando uma boa opção de compra de roupas, calçados e acessórios pessoais, a exemplo do que ocorre na europa e estados unidos. um brechó bem instalado pode atender a todas as classes sociais, com interesses que variam desde a procura por marcas famosas até a economia na aquisição de produtos.”


De acordo com acesso em 20 de feverei-

De acordo com informações coletadas

ro de 2012 a reportagem publicada em 16 de maio

em 24 de fevereiro de 2012 e divulgadas pelo site

de 2011 para o site www.jornale.com.br de Mirian

www.sodinheiro.info em 28 de março de 2008,

Gasparin, dados do setor apontam um crescimento

podemos verificar entretanto o surgimento de um

sustentável deste ramo de negócios que, embora

novo público consumidor dos brechós, são aque-

ainda em sua grande parte informal, chega a gerar

les jovens nostálgicos que com apelo “retro”, res-

movimentos significativos na casa de pelo menos R$

gatam roupas e acessórios das décadas passa-

5 milhões por ano. O crescimento desse setor pode

das, principalmente as décadas de 60, 70 e 80.

ser verificado através do crescimento do número de

estabelecimentos dessa modalidade e também da

dora desse modelo de negócio, em toda sua fu-

ampliação daqueles já existentes.

gacidade, a moda de uma maneira geral, impul-

O pioneirismo veio da cantora Maysa Mon-

siona o consumo de peças de brechó. Ao lançar

jardim, que em 1972 montou o primeiro brechó do

uma coleção de uma determinada peça, que é

Brasil, o “Malé Lixo”, na cidade do Rio de Janeiro.

ignorada nas próximas estações, eventualmente

A popularização do modelo, só ocorreu 30 anos

será reutilizada nos anos seguintes. Para esta de-

depois, com os brechós brasileiros, começando a

manda específica, os brechós abrigam peças que

tornar boa opção de compra, deixando aos poucos

atenderão tais consumidores.

de ser lembrado como sinônimo de traças, mofo e

naftalina e se transformando no modelo rentável de

também neste processo de compra, o precon-

negócio, que disponibiliza grande variedade de pe-

ceito em relação aos artigos de vestuários de se-

ças originais a preços tentadores.

gunda mão ou usados vem diminuindo cada vez

Existem diversos tipos de brechós espalha-

mais, principalmente em países como os Estados

dos por todo Brasil, entre os mais comuns, existem

Unidos e grande parte da Europa, impulsionados

aqueles que são um verdadeiro museu da moda,

pela capacidade da promoção de venda gerada

abrigando peças de várias décadas e estilos. Ou-

pela internet, pela comodidade de compra, e pela

tra categoria bastante comum, é aquela que abriga

especialização dos consumidores, que passam,

de tudo um pouco, de roupas simples a móveis e

a saber, exatamente o que estão comprando e

utensílios de cozinha por exemplo, mais conhecido

como o fazem.

“popularmente como usadão”.

O mercado consumidor dos brechós é for-

ficar essa tendência, é a crescente preocupação

mado por vários segmentos sociais, desde consumi-

dos consumidores no que diz respeito à susten-

dores de baixa renda que buscam preços mais atra-

tabilidade, através do reaproveitamento de ma-

tivos e acessíveis, até pessoas que possuem maior

teriais por exemplo. Os brechós novamente apa-

poder aquisitivo e buscam artigos de moda, peças

recem como grande oportunidade de atender os

originais, roupas paras festas à fantasia e temáticas.

que possuem essa necessidade.

A moda em si, é uma grande impulsiona-

A expansão da internet auxiliou muito

Outro fator que influencia e ajuda a justi-


fevereiro

março

abril

maio

quinzena

quinzena

quinzena

quinzena

introdução do pré projeto

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

macro ambiente

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

setor e mercado

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

pesquisa

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

apresentação pré-projeto

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

análise dos fornecedores

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análise de intermediários

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

análise da concorrência

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mercado consumidor

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novos entrantes

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forças de porter

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segmentação

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canais de distribuição

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mensuração de demanda

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fcs

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grupos estratégicos

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matriz de atratividade

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ameaças e oportunidades

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

diagnósticos

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

conclusão

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plano de negócio

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apresentação

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

descanso

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introdução

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plano estratégico

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plano de marketing

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plano de rh

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plano operacional

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plano de investimento

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plano de ação

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

projeção econômica

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conclusão

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

apresentação

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


junho

julho

agosto

setembro

outubro

novembro dezembro

quinzena

quinzena

quinzena

quinzena

quinzena

quinzena

quinzena

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 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imagem 3: cronograma de trabalho


matriz de responsabilidades:

Segundo Luis César de Moura Menezes,

autor do livro Gestão de Projetos, a matriz de responsabilidade tem como missão, dirigir às pessoas com seus compromissos, para que não haja problemas. O estabelecimento do planejamento de atividades, reconhecendo assim as reais atividades na qual estarão trabalhando no projeto.

Entendemos como “responsabilidade pri-

mária” (P) a responsabilidade na qual somente uma única pessoa garante a execução completa. Já a “responsabilidade secundária” (S) é aquela nas quais várias pessoas executam a atividade, que deve ser dirigido pelo responsável primário.

responsabilidades primárias e secundárias de cada integrante


todos

001

002

003

004 005 006 007

macro ambiente

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

setor e mercado

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

pesquisa

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

apresentação pré-projeto

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

análise dos fornecedores

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

análise de intermediários

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

análise da concorrência

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

mercado consumidor

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

novos entrantes

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

forças de porter

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

segmentação

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

canais de distribuição

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

mensuração de demanda

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

fcs

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

grupos estratégicos

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

matriz de atratividade

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ameaças e oportunidades

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

diagnósticos

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

conclusão

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

apresentação

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

revisão

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

introdução

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

plano de negócio

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

plano estratégico

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

plano de marketing

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

plano de rh

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

plano operacional

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

plano de investimento

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

plano de ação

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

projeção econômica

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

conclusão

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

apresentação

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

001 emanuelle; 002 guilherme; 003 maria clara; 004 matheus; 005 phillipe; 06 tatiani; 007 thalita.


overview do projeto:

Este projeto tem como objetivo a criação de um plano

de negócio no segmento Brechó Internacional, verificando sua viabilidade para o mercado de Uberlândia.

Para isso separamos em duas fases, a primeira in-

cluirá análise do macro ambiente e a realização de pesquisas para encontrarmos variáveis importantes não passíveis de serem localizadas em pesquisas secundárias. Também analisaremos as cinco forças de Porter para posteriormente mensurarmos a demanda para o negócio em questão. Serão feitas duas matrizes, porém de forma que indiquem apenas a situação do ambiental e não serão colocadas características da empresa visto que a mesma ainda não existe. Ao final definiremos fatores críticos para o sucesso deste negócio, possíveis ameaças e oportunidades e um prognóstico do mercado com três cenários. Toda essa parte será entregue e apresentada para uma banca avaliadora.

A segunda fase avaliará as análises do mercado as-

sim, o grupo estará preparado para elaborar como a empresa atuará no mercado, nesta fase serão realizados planos que seguem e ao final prognóstico em três cenários, e como na fase anterior tudo será entregue e haverá apresentação.


Plano de negócios 1ª parte - análise do mercado 2ª parte - planos empresariais


macro ambiente demográfico; econômico; natural; tecnológico; político; socio-cultural.

setor pesquisa; fornecedores; intermediários; concorrência; consumidores; entrantes.

forças de porter rivalidade; poder de barganha; novos concorrentes; produtos substitutos.

segmentação do mercado demanda; fatores críticos de sucesso; grupos estratégicos; matriz de atratividade do mercado; ameaças e oportunidades.

diagnósticos parte 1 swot; ansoff; matriz ge; prognóstico; cenários.

apresentação parte 1 slides; impressão; ensaio; apresentação.


apresentação parte 2 slides; impressão; ensaio; apresentação.

plano de negócio organização; marketing; operações; recursos humanos; financeiro; revisão e controle; conclusão.


Estrutura do Projeto O projeto elaborado pela Motirô deverá dispor bases teóricas disponíveis no KOTLER, PHILIP 2006 mantendo sua metodologia até o final do PGE II. As responsabilidades sobre cada etapa do projeto será separada por equipes de acordo com os cursos e suas competências. Segue abaixo a metodologia do projeto e as responsabilidades de cada integrante, que deverá ser seguida:


escopo do projeto: Diretrizes do Grupo Para criação do projeto o grupo buscou atribuir diretrizes a cada integrante visando o melhor desenvolvimento das suas funções, delimitando datas e prazos a se cumprir. todas as datas de entregas das partes deverão ser estipuladas e marcadas antecipadamente com consentimento de todos os integrantes da equipe. para manter a qualidade e integridade do trabalho cada componente será responsável pelas suas funções e ao final de cada tarefa realizada, todos do grupo dever avaliar o conteúdo, estando de total acordo deverão ser incluso ao projeto final. caso haja reprovação e incoerência com as demais partes do trabalho o responsável deverá atribuir as correções necessárias no prazo estipulado pelo grupo.


pré projeto

A elaboração de todas as partes do pré-

projeto é de responsabilidade total de todos integrantes do grupo.

Sendo monitoradas todas as funções e

prazos pela líder do projeto Maria Clara J. Melo.

análise externa Macro Ambiente Essa análise será para examinar as 6 forças do macro ambiente que gera impacto para o negócio e o mercado em que ele está inserido. Através dessas análises, buscaremos obter respostas sobre quais serão as variáveis que irão gerar impactos no mercado e assim interferindo diretamente e indiretamente no negócio.

Setor Será realizada uma análise do setor em que o negócio está inserido para observar a receptividade do mercado para este segmento e como andam as oportunidades de crescimento para o setor.


Pesquisa

Análise da concorrência

As realizações de pesquisas ajudam a obser-

Será realizada uma análise dos concor-

var os clientes potenciais para o negócio, e

rentes diretos e indiretos e suas vantagens

como está o funcionamento do mercado.

competitivas no setor, através dessa análise buscaremos quais são os concorrentes

Serão realizadas nesta primeira etapa, pesqui-

da empresa e quais são seus diferenciais

sas secundárias para observar o que os clien-

para que assim alcancemos o mesmo nível

tes potenciais esperam do negócio, podendo

de mercado dos nossos concorrentes, e

nele haver mudanças.

até mesmo superá-los.

Análise dos fornecedores

Análise do mercado consumidor

Será feito uma análise com os possíveis for-

Essa análise será para observar o compor-

necedores para o Brechó e avaliados as me-

tamento do consumidor potencial para o

lhores condições de pagamentos, preços mé-

negócio, como é o seu comportamento de

dios praticados e substitutos para que assim

escolha pelo produto ou empresa e qual

possamos identificar qual o melhor fornecedor

seu poder de compra, para que assim a

para o negócio.

empresa se adéqüe ao comportamento dos consumidores e também prospectando clientes.

Análise dos intermediários Análise dos intermediários que interferem no funcionamento do negócio como: sindicatos,

Ameaça de novos entrantes

logísticas e legislações.

Analisar as ameaças para o setor de novos entrantes, para identificar possíveis amea-

Identificaremos os intermediários mais rele-

ças para o negócio, criando barreiras para

vantes para o setor que possam gerar impac-

que os novos concorrentes não venham di-

tos ao brechó.

ficultar a relação da empresa com clientes.


Forças de Porter Analisar todas as informações relevantes para o negócio e formular as cinco forças de Porter, com essas análises desejamos desenvolver uma estratégia empresarial eficiente para o negócio.

Segmentação do mercado Será para segmentar o mercado em que o negócio está inserido e assim identificaremos no final da análise os grupos existentes no mercado total.

Mensuração da demanda Será realizada uma análise para estabelecermos o mercado total e o mercado potencial. Realizaremos essa análise para identificarmos o volume total a ser adquirido por um grupo definido de clientes, em uma área geográfica definida, em um período definido através dos esforços de marketing.

Fatores Críticos do Sucesso Será a análise dos FCS para o mercado em que a empresa estará inserida. Essa análise indicará fatores primordiais para o crescimento da empresa que serão caracterizados como nossos fatores de sucesso.

Grupos Estratégicos Será realizada uma análise, de todos os concorrentes do negócio, envolvidos direta e indiretamente e logo após essas análises, serão separados os concorrentes em grupos, assim formando os grupos estratégicos para identificarmos quais concorrentes estão com a mesma posição no mercado.

Matriz de atratividade do mercado Serão realizadas análises para medirmos a atratividade de


mercado. Através dessas análises identificaremos o tamanho de mercado, taxa de crescimento, lucratividade, tendências de preço, rivalidade dos concorrentes, barreiras para entrada no setor, variação da demanda, segmentação do mercado, desenvolvimento tecnológico e estrutura de distribuição.

Ameaças e Oportunidades Identificaremos quais são as oportunidades e as ameaças que o mercado oferece para o plano de negócio. Através dessas analises adequaremos o negócio às possíveis oportunidades de mercado, diminuindo assim suas fraquezas perante aos concorrentes.

Diagnósticos Parte I Através de todas as informações levantadas sobre o mercado, realizaremos um diagnóstico com dados obtidos através da análise, para observarmos a viabilidade do nosso projeto.

Conclusão Parte I Será feita uma conclusão com todas as idéias observadas durante o trabalho, e quais as conclusões consideráveis.

Apresentação Parte I Será elaborado com todo grupo como será a apresentação de todas as informações coletadas em todo trabalho e realizado ensaios antes da exposição.

Revisão Período em que os integrantes da equipe farão a revisão da parte 1.


Plano de negócio Após toda a análise de mercado, a equipe desenvolverá o plano de negócio que deverá ter seu início na parte II de acordo com os dados levantados anteriormente. O projeto deverá manter a mesma metodologia apresentada nos estudos realizados na parte I, fazendo com que o trabalho continue com sua consistência nas idéias já apresentadas anteriormente.

Organização Nesta etapa do trabalho a Motirô deverá direcionar diretrizes para organização, objetivos, estratégias, relacionamento com os Stakeholders e a estratégia empresarial.

Plano de marketing Deverá ser trabalhado todo plano de marketing para a empresa direcionar posicionamento, segmentação e marketing mix para o projeto.

Plano de Operações Este plano definirá como será toda a política de produção e a qualidade dos produtos.

Plano de Recursos Humanos Será criado todo o plano interno da empresa em relação a funcionários e processos internos.

Plano Financeiro Será elaborada uma avaliação da parte financeira do projeto para verificar a sua viabilidade e suas margens de retornos financeiros para o investidor.


Ferramentas de revisão e controle Serão detectadas pelo grupo, ferramentas de controle e revisão do projeto, para manter a qualidade do projeto a longo prazo.

Conclusão Parte II Deverá ser feito nesta etapa todo o aperfeiçoamento do projeto e as expectativas dos integrantes sobre o resultado final.

Apresentação final Parte II Será realizada a apresentação da parte II do projeto, onde o grupo irá exibir todo o conteúdo estudado na Parte II

Qualidade Para garantirmos a qualidade deste projeto, elaboramos duas etapas, a primeira consiste em que o projeto será avaliado individualmente pelo responsável de cada parte, passando por esta avaliação este enviará sua avaliação para a verificação do restante do grupo e assim simultaneamente com todas as partes do projeto. A segunda etapa será uma verificação completa de todas as partes do trabalho por todo o grupo e só após o consenso geral que estas partes serão anexadas ao projeto final. Após estas duas etapas que esse controle de qualidade será dado com concluído, evitando assim possíveis erros, corrigindo-os quando necessário no trabalho, o preparando para a apresentação.

Custo Quanto aos custos, incorrentes da resolução ao longo de todo o projeto de graduação, ficou acertado, desde o primeiro encontro entre os integrantes que os gastos serão contabilizados e divididos igualmente entre todos os componentes da Motirô Consultoria.


Riscos do projeto Um projeto, como a vida, é incerto. Os riscos são identificados e devem ser analisados a fim de serem previstos e diminuídos, se não extintos se possível, ou para que sejam controlados quando houver estratégias deficientes para a sua diminuição. Conforme o livro Fundamentos do gerenciamento de projetos dos autores André Bittencourt do Valle, Carlos Alberto Pereira Soares, José Finocchio Jr. e Lincoln de Souza Firmino da Silva 2 ª edição, mapeamos alguns riscos que poderão ocorrer no decorrer do projeto:

risco 1 - falha dos equipamentos na apresentação: a equipe contará com todos os computadores dos integrantes com os conteúdos finalizados para que, caso haja algum problema, possa ser solucionado imediatamente. também estará disposto o trabalho online para que seja feito o download, como opção extra. * * * risco 2 – desligamento de algum componente do grupo havendo algum desligamento, faz-se necessário o remanejamento das funções e tarefas deste integrante entre os restantes da equipe. * * * risco 3 – atraso no cronograma para que isso não ocorra, programamos a cada final da semana a montagem de um novo cronograma, assim ajustaremos sempre as falhas para que tudo esteja completo até data de entrega e apresentação do projeto final.


risco 4 - escopo não definido adequadamente com o decorrer do projeto pode ser detectado problemas no qual teremos que modificar o escopo definido no início. assim, haverá a modificação conforme o andamento do trabalho. * * * risco 5 - não cumprimento do orçamento ficou acertado, desde o primeiro encontro que os gastos serão contabilizados e divididos igualmente entre todos os componentes. caso haja a falta de pagamento de algum integrante do grupo, na data correta, será cobrada uma multa simbólica para que o restante do grupo não seja prejudicado. * * * risco 6 - falta de uma metodologia de apoio com a falta de uma metodologia, o trabalho ficará sem direcionamento teórico, desencadeando o fracasso do projeto.



pge i



O projeto Ao analisar o segmento de brechós enxergamos diversas

oportunidades para implantação do plano de negócio na cidade de Uberlândia, uma vez que o negócio atualmente remete a muitos dos consumidores apenas a imagem de “comércio de velharias”.

O objetivo é propor um plano de negocio diferenciado de

todos existentes na cidade.

Para impulsionar a força de vendas, foi identificado o mo-

delo de diferenciação através da caracterização do ambiente de acordo com o tema, tornando-se uma grande oportunidade, desde o momento em que se cria toda uma experiência de compra para o consumidor mais sensitivo, outras características impulsionadores são: trazer peças legítimas, exclusivas, com marcas renomadas e características de cada país que se originem, assim o diferencial do brechó, já começa a ser percebido. A proposta de projeto é implantar um brechó inovador desde o momento de seu surgimento, para isso, contará com diferentes peças usadas em bom estado e de marcas renomadas no mundo todo, contará também da indústria da moda importada através de seus variados estilos, em todos os diversos países de um período médio de seis meses a um ano, criando então rotatividade das peças e oferta de novidades aos consumidores. O brechó trará para Uberlândia, diferentes culturas e experiências de compra através do negócio proposto.

Com as análises realizadas no decorrer do projeto, a Motirô

descobrirá a viabilidade do negócio, assim como sua possibilidade da implantação no cenário comercial de Uberlândia.


Setor

Setor inserido

Visando o aprimoramento do estudo a ser realizado por este pro-

jeto, torna-se de grande importância a identificação e análise do segmento em que se encaixa esse plano de negócio em si.

Definido o objetivo do Brechó Internacional, é possível visualizá-

lo no segmento de moda, segmento este em que o projeto está inserido, sendo então, cenário influenciador direto em nossos estudos e ações.

Histórico do Setor de moda e o Surgimento dos Brechós

Tudo se iniciou quando Adão cobriu-se com aquela conhecida

folha de parreira, pode parecer demasiado exagero associar a moda com a necessidade em cobrir seu sexo por Adão. Porém, na realidade, o início não seria tão distante, em tempos pré-históricos os Neandertais lançavam mão de fibras vegetais e peles de animais, e se acompanharmos a evolução humana, em cada era é possível verificar a necessidade do homem de se expressar através de sua vestimenta, os vestidos gregos, as estolas romanas, as vestimentas de muitas camadas das cortes europeias, e até mesmo o esmero indígena relacionado às pinturas corporais. Estilo é algo que sempre existiu, e que foi se alterando com o passar dos anos, diretamente ligado ao estilo se encontra a Moda.

A moda pode ser considerada um retrato dos costumes e hábitos

de uma sociedade, isolando-se um determinado período. Embora muitos discordem, pelo simples fato de ainda não terem analisado o assunto, a moda vai muito além de vestuário simplesmente, ou seja, roupas, calçados e acessórios, ela é relacionada a tudo referente ao comportamento da sociedade. Ela é uma forma livre de expressão individual que é representada pelo vestuário, e propõe uma simbologia visual e interpretativa que transmite sensações, desejos e ideias do usuário.

Percebendo a importância da moda em nossas vidas, podemos,

a fim de compreendê-la melhor estudar seu surgimento no Brasil, também como sua evolução ao passar das décadas, traçando um breve histórico como base.


Anos 10:

Anos 30:

Foi uma época marcada com excessos e os-

A maneira de vestir foi muito influenciada pelas

tentações, marcava claramente a influência de

atrizes de Hollywood e pela quebra da Bolsa

uma “onda oriental”, com cores fortes, drape-

de Valores de Nova Iorque em 1929, nesse pe-

ados suaves, saias afuniladas e botões. Nesta

ríodo, as peças sofrem um barateamento gra-

época os vestidos possuíam enfeites demais,

ças às roupas prontas e aos tecidos sintéticos,

principalmente de botões, mangas compridas

vestidos retos para dar a impressão de altura, a

e decotes que valorizavam os bustos, os es-

cintura novamente delineada e todo o corpo por

partilhos e corpetes eram usados para definir a

roupas e saias mais apertadas, vestidos com

silhueta. Nos homens, os trajes não dispensa-

mangas largas. Para os homens, com a popu-

vam os chapéus, sobrecasaca, fraque e uma

larização do ciclismo, os jovens principalmente

grande variedade de sapatos que passaram a

aderem ao uso dos shorts, para os trajes do dia

ser considerados acessórios da moda mascu-

a dia, cortes mais simplificados, e o uso maior

lina. A 1ª Guerra Mundial impõe muitas restri-

ainda de sapatos que não se pareciam tanto

ções à moda.

com botas, como comum na época. As roupas de banhos também foram encurtadas graças à

Anos 20:

maior popularização do bronzear a pele.

Com o fim das restrições impostas pela guerra, a moda novamente se altera, nas mulheres o

Anos 40:

busto deixa de se destacar, com seios aperta-

Com o inicio da 2ª Guerra Mundial, a moda no-

dos, a cintura desaparece, toda a atenção é vol-

vamente sofreu grandes consequências, a or-

tada para os quadris, curvas são abandonadas

dem era a reciclagem e o improviso, impostos

e moças assumem a aparência de rapazes, o

pelas restrições da guerra. As saias voltaram

ideal andrógeno, com cabelos curtos e chapeis

a encurtar com pregas curtas ou franzidas, as

menores, a maquiagem começa a ser permiti-

calças e saias, porém, não deixaram de serem

da. Nos homens foram adicionados ao armário

utilizadas devido a sua praticidade. Mulheres

novos modelos de roupas como, por exemplo,

usavam cabelos mais longos, e pela dificul-

o Smoking para ocasiões formais, sapatos bico-

dade de se encontrar cabeleireiros, grampos

lores, as calças esportivas de golfe chamadas

eram utilizados para prender-los em forma de

knickerbockers. O chapéu largamente utilizado

cachos. O cinema descobriu também nos anos

era o côco, imortalizado pelo grande persona-

40 seu grande valor no marketing ao incentivar

gem cinematográfico Charles Chaplin.

pessoas, incutindo-lhes ideologias.


Anos 50:

Anos 70:

Esses foram 10 anos de intensa atividade na

Essa foi a década dos hippies, embora o orien-

moda, a mulher desse período era mais femi-

te exerça uma grande influência sedutora nas

nina e glamorosa, seguindo a moda lançado

peças, o que dominou foram os algodões es-

por Christian Dior na década passada, mas

tampados com pequenas flores, jovens vesti-

realmente popularizada apenas nesta déca-

dos com jeans bordados, também com flores,

da, a beleza tornou-se tema de muita impor-

pantalonas tipo “Oxford” e saias longas até o

tância e o luxo predominava através de pe-

chão. Com o fim de realçar as silhuetas natu-

ças de peles, cashmere e jóias elaboradas.

rais as roupas que são utilizadas são mais aper-

Fato importante desta década é o surgimento

tadas, os materiais utilizados para a confecção

do Rock andRoll, representada, por exemplo,

são sinuosos e suaves com tecidos diferentes

por Elvis Presley, a juventude americana pas-

para cada tipo de roupa. Com as mulheres co-

sa a buscar sua própria moda, aparecendo a

meçando a ocupar cargos que anteriormente

moda colegial com grande uso do jeans.

eram apenas masculinos, surgem às roupas formais com cortes mais masculinos e o visual

Anos 60:

unissex. No final da década com a exibição do

Com intuito de ampliar a massa consumido-

filme Sathurday Night Fever, o traduzido: Emba-

ra, a moda foca pela primeira vez nos jovens,

los de Sábado a Noite, trouxe a era disco, que

um dos visuais dessa época foi o vestido tu-

teve curta duração, mas com efeitos até os dias

binho com botas de cano longo brancas na

atuais, com cores, brilhos e formas explorados

maioria das vezes, houve também, a inser-

por estilistas até hoje. Os esportes também são

ção da minissaia e dos terninhos com cores

grandes influenciadores das tendências con-

claras, os homens também mudaram seu

quistando cada vez mais adeptos.

jeito de vestir utilizando misturas inusitadas, cores vibrantes e deixando seus cabelos

Anos 80:

crescerem. A corrida espacial entre Estados

O exagero e a ostentação são as marcas regis-

Unidos e Rússia veio, por sua vez, influen-

tradas dessa década, o visual exagerado era

ciar a moda, com peças simples inspiradas

composto por ombreias enormes, com cintu-

nos objetos espaciais. Nesse momento até

ras e quadris marcados, as mulheres cada vez

mesmo os carros americanos eram maiores,

mais se tornam adeptas dos básicos inspira-

mais baixos e suas curvas se baseavam for-

dos nos guarda-roupas masculinos. Roupas

temente nos foguetes. A camiseta e o jeans

possuíam logos dos fabricantes tão maiores

já viraram uma dupla inseparável no final do

quanto fossem possíveis, com preços por sua

século, com grande destaque para marcas

vez, proporcionais. Nesta época onde o suces-

especializadas nos estilos como a Levi’s, por

so era buscado a mostrado com todo seu vigor,

exemplo.

não era necessário ser apenas bem-sucedido


e bem-vestido, era necessário também ter um

plataformas em tamancos, modelos fechados

corpo saudável. Movidos por essa necessida-

e desproporcionais, e outros.

de peças de ginástica e das academias acabaram sendo utilizados também no dia-a-dia,

Século XXI:

seguindo a tendência o tênis se consagrou o

No início desse século a moda parece marca-

calçado multiuso, usado em qualquer hora.

da por duas máximas: “nada se cria, tudo se

Para os acessórios, tamanho era sinônimo de

copia” e “a moda vai e vem”. Ao invés de di-

atualidade. E a música demonstrava como

vas do cinema ou da música, os carros-chefes

nunca uma forma de opinião e estilo pessoal.

são as drag-queens, que comandam o mundo

No final da década o universo tecnológico tra-

fashion de dentro dos seus guetos, que são as

zido pela Atari, que surgiu nessa época, fez a

grandes casas noturnas, espaços concorridos

moda se inspirar no Japão e suas novidades,

como as Paradas Gays e mesmo alguns espa-

como os novos eletrônicos, os neons, compu-

ços na televisão. Dentro do paradigma estético

tadores entre outros.

adotado, vêm crescendo a tendência à customização e à reciclagem de materiais, buscan-

Anos 90:

do o desenvolvimento sustentável, também no

A moda inspira-se fortemente nas décadas

campo da moda.

passadas para se formar nos anos 90.A última

década do milênio é marcada por jeans estam-

existem ainda vários movimentos da juventu-

pados, blusas segunda pele, que evidenciam

de, como a estética Clubber, o underground e

a lingerie alavancando, por sua vez, a indústria

a cultura hip hop, sempre ligados ao universo

da moda íntima, com peças para serem usa-

das baladas e casas noturnas. Neste contexto,

das a mostra, utilizando novas cores e novos

acentuou-se muito a difusão da tatuagem e do

materiais. É nessa década que surge o mini-

piercing. No dia a dia, porém, para as ativida-

malismo, slogan de muitos estilistas até hoje,

des do cotidiano, não se notam sensíveis dife-

o “menos é mais”, saias curtas com ausência

renças em relação ao “revival” efetuado pelas

de detalhes, calças capri, golas altas e muitos

duas décadas anteriores. Entretanto, entre o

zíperes, ternos com modelagens mais secas e

último ano da primeira década do século e o

justas, a inspiração parte também dos esportes

primeiro da próxima década, há uma forte ten-

com o surgimento de tecidos tecnológicos que

dência de retomada da utilização da androgi-

modelam o corpo e permitem o movimento. O

nia, sempre presente na moda, porém ao invés

movimento grunge, impulsionado pelo Rock,

de nublar os limites entre gêneros, a idéia ago-

também carrega sua influência em calças e

ra é demonstrar que também é possível manter

bermudões largos e camisetas xadrez. Mais no

uma identidade de gênero mesmo que se ab-

final da década, várias releituras das décadas

sorvam atitudes ou consuma produtos normal-

passadas relançadas com cores claras, tiaras,

mente associados ao outro gênero.

Para não dizer que não há novidades,


Surgimento do segmento brechó no setor de moda

No século XIX um mascate chamado Belchior ficou conhecido por

vender roupas e objetos de segunda mão na cidade do Rio de Janeiro. Com o tempo o nome se transformou por corruptela em “Brechó”. Os brechós não desfrutavam da mesma concepção que possuem hoje. Eram apenas lojas de artigos de segunda mão, destinados a pessoas que não teriam condições de adquirir roupas em estabelecimentos convencionais, foi daí que surgiu a fama e o sinônimo de velharia e mofo.

O pioneirismo no Brasil veio da cantora Maysa Monjardim, que em

1972 montou o primeiro brechó do país, o “Malé Lixo”, na cidade do Rio de Janeiro. A popularização do modelo, só ocorreu 30 anos depois, com os brechós brasileiros, começando a se tornar boa opção para compras, deixando aos poucos de ser lembrado como sinônimo de traças, mofo e naftalina e se transformando no modelo rentável de negócio, que disponibiliza grande variedade de peças originais a preços tentadores.

Comprar em brechós virou tendência, antigamente, somente ar-

tistas, intelectuais e pessoas alternativas visitavam e consumiam nesses lugares. De uns tempos pra cá já podemos encontrar nos brechós diversos objetos de arte e acessórios, além de roupas, antiguidades, e outros. Em muitos países os brechós já fazem parte do circuito de moda. Várias artistas como,Gisele Bundcchen, Nicole Kidman e Angelina Jolie já declararam que adotam roupas compradas em brechós.

Mercado de têxtil no Brasil

O Brasil é o 6º maior parque têxtil do mundo, sendo o terceiro

maior produtor de malhas e o segundo maior na produção de denim. Além disso, o país é autossuficiente na produção de algodão. Referência nos segmentos jeanswear, homewear e beachwear, o país produz anualmente 9,8 bilhões (importante)de peças de vestuário.

O setor têxtil é responsável por 17,5% do PIB da indústria de trans-

formação nacional e por cerca de 3,5% de todo o PIB Brasileiro. Toda a cadeia produtiva soma um total aproximado de 30 mil empresas, movimentando US$ 46 bilhões/ano e empregando 1,65 milhão de trabalhadores. As empresas de pequeno e médio porte representam quase 70% da produção, no entanto, a maior parte dos empregos do setor é gerada nas empresas de pequeno porte.

O recorte por público-alvo mostra que são as mulheres as grandes

consumidoras de moda no país, correspondendo a 41% da produção, o público masculino 35%, a moda infantil 18% e a moda bebê, apenas 5%.


Em 2008, o saldo da balança comercial foi US$ 1,408 bilhões. Já

em 2009 esse número passou para US$ 1,585 bilhões. As exportações totais chegaram a US$ 1,896 bilhões e as importações chegaram ao patamar deUS$ 3,481. Segundo Ulrich Kuhn, presidente da SINTEX (Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e Vestuário de Blumenau) em entrevista à 45ª edição da Revista Digital ABIT/Texbrasil, e no ano de 2010 teve um aumento de 12% no consumo de têxteis.

Mercado de vestuário no Brasil

O Brasil conta com 23,8 mil unidades produtivas com porte indus-

trial, a produção de roupas e acessórios no Brasil alcançou 6,4 bilhões de peças em 2010, crescendo 8,4% em volumes, gerando 1,2 milhões de empregos e tendo como resultado 45 bilhões de dólares em valores de produção sendo que deste valor 177 milhões são exportados, 1,73 bilhões importados. No Brasil são investidos 181 milhões em máquinas e equipamentos. Este montante pressupõe uma produção per capita de 34 bilhões de peças por ano, pelo lado do consumo interno o mercado chegou 6,8 bilhões de peças em 2010, deste total 6% foi suprido por artigos importados.

Para 2010 as expectativas de crescimento foram de 4,5% na pro-

dução nacional e para consumo interno o crescimento previsto é de 7,3%. Importados deverão responder por 8,3% do suprimento interno em 2011 (volumes de peças).

O principal canal de distribuição é de lojas de departamentos es-

pecializadas em moda, sendo que a principal região de consumo é localizada na região Sudeste, liderado dentro da região, pelo estado de São Paulo. O grupo consumidor que mais gasta com o produto é a classe média, geralmente da classe B2 e C. Fonte: IEMI (dados de 2010)

Mercado de moda no Brasil

Em 2010, segundo o blog de moda Hanna kramolisck, todos os

segmentos da economia relacionados à moda (calçados, têxteis, cosméticos, metais e pedras preciosas) apresentaram crescimento das exportações, em relação a 2009. Mais de 140 países no mundo consomem a moda brasileira, movimento que gerou US$ 8,04 bilhões para o país no último ano. Moda no Brasil movimenta mais de US$22 bilhões (de produção) ao ano, com uma participação superior a 4% no PIB nacional.


O país movimentou 7,59 bilhões de dólares no mercado de

luxo em 2010, o que representa 1% do total mundial. Estima-se que até 2025 o Brasil represente 6% da movimentação do mercado de luxo no mundo.

Segundo a profissional de relações públicas Roberta Fur-

tado o segmento de vestuário feminino, masculino e infantil deve movimentar cerca de R$ 95 bilhões em 2012, enquanto o consumo de calçados e acessórios deve girar em torno de R$ 40,6 bilhões.

O setor de moda no País é considerado pelo Ministério da

Cultura como uma expressão da diversidade cultural e detentora de grande potencial econômico. Para observar o crescimento do setor podemos observar o São Paulo Fashion Week, considerado o maior evento do segmento no país, que movimenta números crescentes de investimentos, a cada nova edição.

Desde a primeira edição o evento já atraiu cerca de 1,8

milhão de pessoas. Ocorrendo duas vezes ao ano, o São Paulo Fashion Week movimenta no mínimo R$ 1,8 bilhões em negócios, gerando a cada semestre mais de 5 mil empregos diretos e indiretos. A cada evento são investidos cerca de R$ 8 milhões, sendo que a 29ª edição chegou ao número de R$ 13 milhões investidos. Atualmente, a indústria da moda brasileira reúne 30 mil empresas (formais) e movimenta R$ 50 bilhões ao ano, emprega 1,7 milhão de pessoas das quais 75% são mulheres.

Dados do segmento Brechó

De acordo com dados do setor, o segmento de brechós mo-

vimenta, pelo menos, R$ 5 milhões por ano, representando 0,012% de todo o faturamento do setor de moda já que a imensa maioria deles funciona na informalidade, com vendedores autônomos e pequenas lojas que não prestam conta aos órgãos competentes. E visível à continuidade e o avanço do negócio, a mensuração exata se torna ainda mais complicada quando percebemos que os outros modelos pertencentes ao mesmo segmento são classificados de diferentes formas pelas juntas comerciais.

O crescimento do mercado é catalogado pelo aumento da

quantidade de lojas e pela ampliação das lojas existentes. Os baixos salários e a queda do poder aquisitivo fazem com que cada vez mais consumidores comprem em lojas de produtos usados. É o que aponta um levantamento do Serviço de Resposta Técnica do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).


Apesar do comércio de roupas usadas pertencerem um an-

tigo ramo de atividade, existe ainda grande preconceito atrelado a este segmento. Para vencer essas resistências criadas pelo mercado consumidor e garantir um lugar de destaque, o empreendedor deve investir na boa apresentação dos produtos e no bom atendimento, o bom gosto, a variedade dos artigos e o preço atraente também fazem parte da estratégia de venda.

O empreendimento deve fugir do estigma de mercado de

pulgas, típico de lojas de artigos usados, com prateleiras sujas e desorganizadas. O brechó deve ter um ambiente agradável e limpo e vendedores simpáticos e qualificados.

Trata-se também de uma segunda chance para quem quer

se desfazer de roupas encalhadas no armário, quanto para quem quer adquirir itens diferenciados. E uma excelente oportunidade para empreendedores que trabalham para realizar o desejo dos clientes do brechó.

Através de informações coletadas a partir de pesquisas

secundárias, analisamos que o segmento de brechó se encontra inserido no setor de moda, que está inserido no setor de vestuário, que o mesmo se encaixa no setor têxtil, que é responsável pelo topo desta cadeia de suprimentos.

Brechós Inseridos no mercado:

Os motivos pelo quais nos chamaram a atenção para a cria-

ção de um brechó que comercialize peças internacionais são variados, entre outras primeiramente destacamos, a intenção de inovar o negócio, buscar novas oportunidades no setor, modificar a visão dos consumidores sobre o negócio, ao comercializar principalmente peças exclusivas internacionalizadas. Assim sendo, abaixo seguem alguns exemplos que estão servindo de inspiração para nosso Plano de negócio:

Brechó físico Brasileiro

O segmento de brechó no Brasil esta, a cada dia, ganhan-

do mais espaço. Novos estabelecimentos estão sendo abertos e outros reformulados visando atrair um público renovado de jovens, adultos e idosos. Aos poucos as pessoas estão percebendo que o guarda-roupa ideal é aquele que vos atende em um breve momento e não um estoque eterno de peças repetidas.


Minha Avó Tinha Em 1992 surgiu o Brechó Minha Avó

Tinha. Com um acervo que tem como base no melhor de cada Época, esse brechó comercializa peças desde 1920 até a década de 1990 em salas completas de itens, de moda e estilo, que atravessam o tempo, se reciclando e recriando sempre. Teatro, televisão, cinema, publicidade locam e /ou compram itens para suas produções. Pessoas buscam um visual alternativo ou um estilo original também por lá se encontram, mesmo sem saber exatamente o que querem.


Brechó Capricho à toa É um dos mais tradicionais de São

Para deixar com que os clientes se sintam em

Paulo, fundado em 1989, conhecido como o

casa, existe uma pequena cafeteria. Buscam

que revolucionou os brechós antigos que até

sempre ter os melhores fornecedores, com os

então existiam, sendo um dos mais elogia-

melhores produtos. As peças trazidas são ava-

dos de São Paulo. Em 1978 era somente um

liadas antes ser efetuada a compra, precisam

bazar, tornando-se brechó apenas em 1991.

estar em ótima qualidade, pertencerem prefe-

O principal foco é vender peças internacio-

rencialmente coleções recentes, lembrando

nais e nacionais por um preço acessível.

que as estações do ano influenciam na compra

Para atender melhor os clientes os

e geralmente são avisadas ao fornecedor por

setores são divididos por tipo de peça e por

telefone no agendamento. Na comunicação

tipo de público. Também possui a reposição

possuem a Tv à toa, a revista à toa, e a cafete-

de mais de 1000 peças por dia.

ria Capricho à toa café.


Peça rara Inaugurado em 2007 na cidade de Brasília, trazen-

do uma nova forma de comprar e economizar ao mesmo tempo. Atendendo seus fornecedores no escritório dentro da loja, com o agendamento prévio.

Recebem peças em consignação, que são cadas-

tradas no momento em que são avaliadas. A comissão é de 50%, e esse pagamento é efetuado nos dias 15 e 20 dos meses subsequentes aos quea venda é realizada.


Boca boca Surgiu em agosto de 2010 com a meta de tra-

zer para Brasília um diferencial em brechós. Trabalha com compra, venda e aluguel de roupas e acessórios masculino, feminino e infantil. Tendo a área infantil também uma grande variedade de brinquedos.

Fornecem a suas linhas de produtos para re-

vendedores, autônomos, outros brechós, e diversos bazares de Brasília e outras localidades.


Usadas Inaugurado em 2008, é especializado em roupas im-

portadas de grife, femininas e masculinas com o foco em moda inverno. Situada em São Paulo no bairro da Lapa.

A proposta é oferecer aos seus clientes artigos de

qualidade e peças exclusivas a um custo baixo. Busca sempre estar renovando constantemente o estoque e disponibilizando grande diversificação em todos os micros segmentos dentro do brechó.

Comercializam roupas importadas diretamente dos

Estados Unidos com grande foco nas coleções moda inverno. Trabalham com roupas novas e seminovas, moda feminina, masculina e acessória. As peças são higienizadas e em ótimo estado, não aceitam troca e nem devoluções.


brechós físicos estrangeiros:

Urban Outfitters Localizado em vários países como Es-

tfitters pode ter preços diferentes ou eventos

tados Unidos, Canadá, Alemanha, Europa,

promocionais em momentos diferentes.

Oriente Médio entre outros.

Tem o segmento da loja extenso, co-

fePress para oferecer personalização T-shirt

mercializa desde roupas femininas e masculi-

online. CafePress é o principal nome em on-

nas, a acessórios decorativos para casa, mó-

demand de alta qualidade de impressão em

veis, câmeras entre outros.

T-shirts. Na loja os Urban Outfitters de persona-

O Urban Outfitters contém o compro-

lização T-shirt, os clientes podem facilmente fa-

misso de oferecer conveniência, serviço e dis-

zer a sua própria T-shirts. Bastam escolher uma

ponibilidade do produto online a preços atra-

camiseta entre os estilos, cores e tamanhos, e

entes, todos os dias, com certas ofertas por

em seguida, use a ferramenta de design fácil

tempo limitado a preços promocionais. A mer-

de personalizar. Os clientes podem personali-

cadoria oferecida onlineno site UrbanOutfitters.

zar a sua concepção, selecionando os mode-

com, normalmente terá o mesmo preço como

los de arte concebidas por Urban Outfitters,

mercadoria oferecida nos afiliados lojas Urban

podem fazer upload de fotos ou ilustrações, e

Outfitters, em alguns casos, as lojas Urban Ou-

adicionar texto durante a customização.

A Urban Outfitters aliou-se com Ca-


Desigual Localiza-se em vários países como Espanha, Canadá, Grécia entre outros,

desde 1984. Thomas Meyer seu fundador, nasceu na Suíça, e previa um futuro onde as pessoas vestir-se-iam de uma forma diferente, com roupas que ajudariam a gerar sentimentos positivos. Desde então, ele ajuda na melhoria constante da inovação e diversão. Possui uma equipe de vendas com 2800 pessoas de 72 nacionalidades.

A Desigual é uma loja verdadeiramente global, atende 7000 lojas de mul-

timarcas, 200 lojas de marca, e 1700 shop-in-shops E-business. Possui roupas femininas, masculinas e infantis. Ela é construída em torno do conceito que diversão e negócios não são apenas compatíveis e complementares, mais sim necessários.


Kiliwatch É uma das maiores lojas de Paris dedicadas às

peças raras vintage. Situada na Rua Tiquetone, são quase 600m² de roupas dos anos 60 e 70, selecionadas pelo corte perfeito e pela qualidade do tecido. Uma grande coleção army, casacos de couro envelhecido e vasta escolha de acessórios. O sucesso da loja é tão grande que a direção decidiu, recentemente, abrir um espaço tendência sapatos e um espaço revistas de moda. Um amontoado extraordinário de roupas e acessórios dos anos 50 e 60 para homens e mulheres.


Vintage Juan Perez

Uma das lojas mais divertidas de toda a Buenos Ai-

res, a Vintage Juan Perez, um brechó com uma quantidade incalculável de roupas, acessórios e outros. Já é conhecida dos brasileiros que vão direto para a “área VIP” onde estão os melhores produtos, principalmente casacos de pele e jaquetas de couro.Comercializa roupas estilo vintage,sendo também possível encontrar marcas famosas entre seu acervo de peças. Os preços são de “brechó de luxo”, mas é possível encontrar pechinchas. Todas as peças são escolhidas com cuidado e bom gosto.


brechós online as compras online estão se tornando mais frequentes nos dias de hoje. a compra e o recebimento da mercadoria sem sair de casas, a venda 24 horas por dia, comprar de lojas de outros estados e países, preços baixos e a qualidade do transporte estão tornando mais frequentes esse tipo de comercio, conquistando gradativamente todos os públicos.

Compre compre

Criado em 2007, a Compre Compre é um brechó online

que realiza venda de peças de roupas masculinas ou femininas, usadas ou não, todas em ótimo estado e escolhidas de acordo com as tendências da moda. Mariana Silveira, formada em design de produto e proprietária do bloge reside em Florianópolis.

As formas de pagamento disponibilizadas são: depósito

do Banco do Brasil ou parcelamento no cartão. As entregas são realizadas pelo sistema PAC, dos correios pelo qual é possível rastrear em que parte do Brasil está a encomenda durante seu período de transporte.


Enjoei (e to vendendo)

Enjoei (e to vendendo) é um brechó online onde se

encontram vestidos, roupas, sapatos, artigos decorativos e camisas de futebol tudo em bom estado separado em categorias. O site também abre o espaço para aqueles que querem se desfazer de algo. Para isso é necessário que o vendedor fotografea peça e envie para o e-mail do portal com o valor desejado, 10% do valor vaipara a loja virtual e o restante para o vendedor.


Adoro brechó

O Adoro brechó segue a mesma linha do Enjoei (e to vendendo),

compra e revende peças, todas em bom estado como vestidos, roupas, calçados, acessórios, móveis, e vários outros. Visando sempre a qualidade dos produtos ofertados, o Adoro Brechó tem um processo de seleção de peças exigente. Ao ter um processo rigoroso, pode ocorrer que alguma peça não seja aceita para venda no site, até mesmo por isso queaté o momento, a empresa só aceita e comercializa peças originadas da cidade do Rio de Janeiro, local onde se localiza.


Análise do macro ambiente:

Seguindo a metodologia de Philip Kotler, empresas bem-

sucedidas reconhecem as necessidades e as tendências não atendidas e tomam medidas para lucrar com elas.

A análise do macro ambiente se faz necessária para ob-

servar oportunidades e ameaças não controláveis pela empresa, oportunidades estas que geram impactos diretos ao negócio.

Essas forças que devem ser monitoradas dentro do mer-

cado equivalem a seis grandes forças, também chamadas de ambiente,sãoelas:

Político - legal Econômico Demográficas

Tecnológico Natural Sócio – Cultural

Ambiente Político legal

o ambiente político-legal está em constante mu-

dança e adaptação á realidade, por isso suas variáveis devem ser examinadas a fim de,as ameaças possam vir a se tornar oportunidades de mercado.

segundo kotler (2004), observam-se macro tendên-

cias nesse ambiente, por exemplo, o incremento da legislação que regulariza os negócios, visando prever possíveis cenários impactantes à empresa.

VAC: Leis trabalhistas

Porque esta variável e crítica: Devido à necessidade de

contratação de funcionários. É de extrema importância que as empresas estejam atentas as leis trabalhista que regulamentam suas classes trabalhadoras, principalmente por serem inflexíveis.

Histórico da variável: A consolidação das leis do trabalho

(CLT), criada através do decreto de lei nº 5.452 em 1943, é considerada a principal norma legislativa brasileira referente ao direito do trabalho. Ela regulamenta as relações trabalhistas urbanas e rurais. Desde sua publicação, já sofreu diversas alterações, visando adaptar o texto às nuances da modernidade. Apesar disso, ela


continua sendo o principal instrumento regulamentador das relações de trabalho, e visa proteger os trabalhadores dos abusos trabalhistas.

Seus principais assuntos são relacionados aos seguintes

tópicos: Registro do Trabalhador/Carteira de Trabalho; Jornada de Trabalho; Período de Descanso; Férias; Medicina do Trabalho; Categorias Especiais de Trabalhadores; Proteção do Trabalho da Mulher; Contratos Individuais de Trabalho; Organização Sindical; Convenções Coletivas; Fiscalização; Justiça do Trabalho e Processo Trabalhista.

Logo após a década de 1990, surgiram nos setores Ur-

banos e Rurais um crescimento do trabalho assalariado informal, nesta mesma época se deu, também, o crescimento do trabalho autônomo.

O governo Dilma Rousseff, propôs ao congresso mu-

danças nas leis trabalhistas em 2012,visando criar duas novas formas de contratação: a eventual e a por hora trabalhada. A proposta foi aprovada pelo Senado dia 28 de março de 2012.

Tendências e projeções: Em 2012, de acordo com da-

dos da justiça do trabalho, houve umaumento médio de 10% no número de novos processos trabalhistas. Foram ajuizados, de Janeiro a Abril deste ano, 37.868 processos nas 82 Varas do Trabalho. Apenas para fim de comparação, em igual período de 2011, foram contabilizados 34.355 novos processos. Essas mudanças constantes no cenário legislativo, o governo vem exigindo mais das empresas, relacionado a tais questões, e assim vem causando alterações na forma de contratação desses mesmos funcionários. Tende-se que os contratos trabalhistas das empresas sejam cada vez mais escassos, já que as mesmas estão preferindo a contratação de terceiros ou autônomos.

Possíveis consequências para a empresa: Se as empre-

sas estiverem de acordo com as normas, não ocorrerãoprocessos trabalhistas e de certa forma, a rotatividade de funcionários também pode ser reduzida. Se a empresa não seguir as regulamentações, de acordo com a CLT, punições podem ser impostas, acarretando perda de capital e possível dano na reputação da empresa.


VAC: Leis de incentivo

Porque esta variável e crítica: Todas as empresas devem ser regis-

tradas devidamente como pessoas jurídicas.

Histórico da variável: Em 1984, surgiu o Estatuto da Microempresa

com a promulgação da lei nº 7.256, que serviu, entre outros, para simplificar e favorecer as microempresas nos campos administrativos, tributário, previdenciário, trabalhista, creditício e do desenvolvimento empresarial. Aproximadamente em 1994 foi sancionada a lei nº 8.864, inovando com a elevação da receita bruta anual da microempresa, fazendo surgir, pela primeira vez a figura da empresa de pequeno porte conforme o previsto na Constituição Federal.Em 1996, foi sancionada a Lei 9.317, denominada de Lei do Simples.

Esta lei estabeleceu tratamento diferenciado, simplificado e favo-

recido, aplicável às microempresas e as empresas de pequeno porte, relativo aos impostos e contribuições que menciona em seus parágrafos. Na prática reduziu, consideravelmente, a carga tributária e simplificou a forma de recolhimento dos tributos federais, além de possibilitar a adesão de Estados e Municípios para concessão de benefícios do ICMS e do ISS, respectivamente.

Para se classificar uma empresa como microempresa pelo grupo

mercado comum o MERCOSUL, vem sendo adotados critérios quantitativos e qualitativos.

Os critérios quantitativos adotados foram como referências:o nível

de faturamento, e o número de pessoas ocupadas.

Comércio e Serviços

tamanho

de - até

pessoal ocupado de - até

vendas anuais (US$) de - até

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

micro pequena média

1-200.000 200.001-1.500.000 1.500.001-7.000.000

1-200.000 200.001-1.500.000 1.500.001-7.000.000

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tendências e projeções: Tende-se que o governo incentive e favo-

reça, cada vez mais,essas micros e pequenas empresas, pois elas estão se transformando em peças importantes para estrutura capitalista do país. No Brasil surgem em cerca de 460 mil novas empresas por ano. A grande maioria micro e pequenas empresas.As áreas de serviços e comércio apontam como as com maior concentração destes tipos de empresas.


Cerca de 80% das micro e pequenas empresas trabalham nos

setores de serviços.

Possíveis consequências para a empresa: Com as leis de incen-

tivo, o governo favorece novos entrantes nosetor de micro e pequenas empresas, acarretando oportunidadesnovas, para os negócios novos no mercado, que é o caso da criação de um novo brechó. Levando em consideração também a participação importante desse tipo de empresa no cenário nacional, não é complicado enxergar em longo prazo, mais facilidades para esse tipo de empresa, relacionadas também, por exemplo, a facilidades de negociações entre nações.

VAC: Leis de importação

Porque esta variável e crítica: Essas são leis que impactam direta-

mente ao objeto do negócio, já que serão comercializadas peças muitas das vezes adquiridas no exterior.

Histórico da variável: Sempre existiram taxas e impostos utilizados

na teoria, para se manter e organizar a sociedade em que ele é cobrado. Mesmo em um único país, tais legislações podem variar de região para região, ou estados. Com isso são criados acordos comerciais e interestaduais,que visam facilitar a entrada e a saída dessas mercadorias. Isso não se modifica quando o comercio ocorre entre nações diferentes.

Com o passar dos anos, com o avanço da globalização foi se tor-

nando cada vez mais necessário facilitar o acordo entre dois ou mais atores no cenário internacional. Foram criados inúmeros acordos regionais devido a tal fato, que visam diminuir embaraços uma vez causados pelas taxas aplicadas em diferentes regiões, e exemplo vivo disso é o MERCOSUL. Implantado justamente com o intuito de facilitar e isentar países participantes do imposto de importação.

Tendências e projeções: No mundo atual, completamente globa-

lizado, principalmente no caso do Brasil, uma nação emergente possuidora da quinta maior economia do mundo, tende-se que diversas nações venham cada vez em maior número buscar novos negócios em nosso país, quanto maior o interesse dessas empresas no Brasil, maiores serão também os números denovos acordos executados. Facilitando a implantação de uma empresa que se baseie nesse tipo de comércio, ou prestação de serviço.

Possíveis consequências para a empresa: Taxas aduaneiras e


leis de importação podem ser consideradas como um ponto positivo, como também um ponto negativo. Tudo depende do produto a ser importado e exportado, e da legislação vigente no país de origem e no país de destino dos acordos. Medidas protecionistas podem influenciar nessas alianças e mudar o destino de uma possível negociação. Por isso é de extrema importância analisar o mercado a ser estudado, o produto a ser comercializado, a nação a qual se buscaa parceria,visando viabilizar o negócio proposto

Ambiente tecnológico

a cada ano que se passa a tecnologia vem tor-

nando-sea mais essencial e peca chave no âmbito dos negócios. hoje ela pode ser considerada a grande responsável por fomentar a competitividade entre os produtos, junto com a atratividade, a diminuição significativa nos custos, qualidade e variedade.

VAC: Mudanças tecnológicas e inovação

Porque esta variável e crítica: A aceleração no ritmo das mu-

danças tecnológicas pode ser considerada como geradora de oportunidades ilimitadas relacionadasà inovação e apresentação de novos produtos, que atendam e surpreendam cada vez mais o consumidor final. Através destas mudanças, se permite a evolução e crescimento do mix de produtos, bem como aprimoramento de qualidade, versatilidade e modernidade. Histórico da variável: Desde o século passado quando se iniciaram as primeiras revoluções industriais, o mundo não para de se modernizar e crescer. Com a chegada das máquinas e dos robôs, o processo de produção se tornou automatizado trazendo maior rapidez e eficácia e redução de custos no processo produtivo.

A demanda por produtos não para de crescer, logicamente a

necessidade de se atender esta demanda, por parte das empresas ofertadoras, torna-se também crucial. A incorporação da tecnologia neste processo é de extrema importância. Como prova disso, podemos exemplificar as várias novas linhas de produtos que são lançadas, incorporando novos recursos, novas tecnologias inovadoras, criando maior percepção no valor do produto final.


Tendências e projeções: De acordo com pesquisas realiza-

das, o setor têxtil e de confecção de vestuários no Brasil é o quinto maior do mundo e deve se manter estável pelos próximos anos.

Em entrevista concedida pela presidente Dilma a mesma afir-

ma que o país passa por uma situação favorável em meio aos demais países que estão passando por situações delicadas como o caso da Europa e Estada Unidos, e os investimentos em conhecimento, tecnologia e inovação são cruciais para alavancar o país. Fato este que pode ser explicado pelo pacote de investimentos implantado pelo governo no mês de agosto do ano de 2011, chamado de “Bem Maior” que tem como objetivo de incentivar as empresas através da desoneração da carga tributaria, na casa de vinte e cinco bilhões apenas para esse segmento.

Possíveis consequências para o produto: Quanto maior os

investimentosem novas tecnologias, maiores são as inovaçõesnos produtos,maior também a necessidade de adequação pelosconsumidores. A inovação de produtos torna muitas das vezes os anteriores obsoletos, entretanto, em alguns casos, como o caso de vestuários, o obsoleto hoje pode voltar a ser moda amanhã, através da ação da Indústria da Moda. Consequentemente esse fatocria ummaior giro dos estoques, aumentando assim a diversidade de produtos ofertados.

VAC: Vendas por internet

Porque esta variável é crítica: Quanto maior os investimento-

sem novas tecnologias, maiores são as inovaçõesnos produtos,maior também a necessidade de adequação pelosconsumidores. A inovação de produtos torna muitas das vezes os anteriores obsoletos, entretanto, em alguns casos, como o caso de vestuários, o obsoleto hoje pode voltar a ser moda amanhã. Através da ação da Indústria da Moda. Consequentemente esse fatocria um maior giro dos estoques, aumentando assim a diversidade de produtos ofertados.

Histórico da variável: Até o início dos anos 90 a internet se

restringia apenas a instituições financeiras ou empresas de grande porte, passando por algumas escolas e outras instituições de ensino, privadas ou não. Apenas cinco anos mais tarde, usuários comuns passaram a ter acesso a este recurso, e como pode ser verificado no gráfico a seguir, esse número de acessos não parou de crescer desde então:


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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8,80

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

19,78

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

27,00

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

porcentagem de casas com computador e acesso à internet

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

computadores em casa computadores com internet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tendências e projeções: De acordo com estudos

e pesquisas recentes o número de internautas Brasileiros mudará radicalmente, alcançando 2 bilhões de usuários já nesse ano. Segundo dados, a cada dia 500 mil novos usuários acessam a internet pela primeira vez, a cada minuto, 35 minutos de vídeo são postados no You Tube e a cada segundo um novo blog é criado. Em 1982 existiam apenas 315 sites na internet, hoje o número de sites já ultrapassa 174 milhões. A tendência é que esses novos usuários busquem também as opções de acessibilidade que a internet possui,por exemplo, no processo de compra, ao comparar produtos, buscar informações, ao até mesmo realizar a compra em si.

As compras online seguem o mesmo ritmo acelera-

do, conforme projeções nos gráficos a seguir:


1,1

2001

2,0

2002

2,6

2003

3,4

2004

4,8

2005

7,0

2006

9,5

2007

13,2

2008

fonte: e-bit - www.e-commerce.org.br 17,6

2009

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2009

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2008

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2007

10,6

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8,2

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2005 6,4

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2004 4,4

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2003 2,5

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2002 1,8

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2001 1,2

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8,80 0,9

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

0,5

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

19,78

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

27,00

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

porcentagem de casas com computador e acesso Ă internet 20,0

14,8

2010 2011

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

e-consumidores no brasil - milhĂľes 30,0

23,0

2010

2011

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


Possíveis consequências para o produto: Quanto maior o aces-

sodos consumidores à internet, maior será a disponibilidade de informaçõesrelacionadas, por exemplo, às novidades de determinado segmento,consequentemente, tais consumidores poderão comprar em maior escala, consumindo maior quantidade de recursos, uma vez que a acessibilidade e a facilidade em se adquirir um bem se torna mais comum, aumentando também o nível de exigência desses consumidores no geral.

VAC: Sistemas de informação

Porque esta variável e crítica: Informações armazenadas de maneira

correta servem de excelente apoio na tomada de decisões a partir no momento em que se estudam as mesmas de acordo com um contexto.

Histórico da variável: Antes de 1940 toda informação era armaze-

nada em gigantescos arquivos, onde uma pessoa denominada como “arquivador” era responsável por manter os dados atualizados e organizados, nessa época como tudo era de impresso e armazenado em papel, era difícil se obter resultados rápidos e práticos, devido à falta de cruzamento das informações principalmente.

Após essa época,nas décadas de 50 e 60, computadores possuíam

em sua maioria utilidades cientificas, ou eram utilizados apenas por grandes empresas ou órgãos governamentais.

Na década de 70 foi criado o microprocessador, o que resultou

na diminuição do tamanho das máquinas e no ganho da agilidade dos computadores,tornando os processos internos empresariaismais rápidos trabalhando através de multi processos. A partir de 1980, a internet foi implantada e juntamentecom ela, programas e sistemas de alta interatividade do usuário, usados em larga escala atualmente.

Tendências e projeções: A tendência das empresasatualmente é

cortar gastos e aumentar os lucros.Através de um sistema de gestão isso é possível. Um exemplo básico: a automatização de uma empresa pode reduzir o quadro de funcionários, bem como alterar todo o processo interno da instituição. Outra tendência bastante clara é a ampliação da automoção na que diz respeito nos processos diretamente envolvidos com as questões legais, em constante mudança. A empresa deve adequar-se constantemente nesses novos padrões impostos de maneira prática e rápida, o que faz o administrador buscar se apoiar cada vez mais nesses sistemas.

Possíveis consequências para o produto: A empresa que possui um

sistema de gestão completo apoia a tomada decisão nos momentos cru-


ciais da vida da instituição, o que pode ser um diferencial perante a concorrência. Pois, ao ter resultados instantâneos e condizentes, a empresa poderá tomar decisões antecipadas, visando o crescimento e o maior retorno financeiro.

Ambiente Econômico

Para que existam mercados é preciso primeiramente

que existamconsumidores com interesse e poder de compra. O poder de compra em uma economia está ligado diretamente à renda dos consumidores e seus padrões de consumo, esse éo motivo pelo qual os profissionais de marketing devem ficar atentos a esses padrões de consumo.

VAC: PIB - Produto Interno Bruto

Por que esta variável é crítica: O PIB é o resultado de todos

os produtos e serviços produzidos no país durante um determinado tempo. Quando o PIB cresce, é sinal de que a economia do país esta dando bons resultados, onde o negócio pode crescer.

Histórico da variável: Segundo dados do Banco Central,o

crescimento do PIB foi de 2,7% em 2011. Por setores, a agropecuária liderou o crescimento no ano, com alta de 3,9%, seguida por serviços (2,7%) e indústria (1,6%). A indústria de transformação, por sua vez, registrou crescimento de apenas 0,1%, enquanto em janeiro do ano passado (sem ajuste sazonal, comparação considerada mais apropriada por economistas), o BC informou que foi registrado um crescimento de 1,44% no IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), que é apenas um indicador que tenta antecipar o resultado do PIB pela autoridade monetária.

Tendências e projeções: De acordo com dados, o Instituto

para Finanças Internacionais (IFF) afirma que as principais instituições financeiras globais projetam um crescimento no próximo trimestre, que pode alcançar 3,4% de crescimento em 2012, e em 2013 o aumento do PIB seja de 5,2%.

Possíveis consequências para o produto: Quanto maior o

PIB, maior a possibilidade de investimento na empresa, mas se o mercado ficar em declínio a empresa teria que cortar gastos, diminuir investimentos e aumentar os preços.


VAC: Impostos de importação

Por que esta variável é crítica: Como os produtos oferecidos pela em-

presa contratante desta consultoria são importados, os impostos de importação irão gerar impactos no preço final do produto.

Histórico da Variável: O imposto de importação é um imposto federal

com função mais de regular o comércio exterior no geral, do que propriamente gerar arrecadação para a União. É conhecido como “imposto regulatório”, e todos os países o possuem. Os acordos firmados entre as nações tentando unificar, ou uniformiza-lo visando facilitar o comércio internacional entre as partes.

A principal receita da República Federativa desde o período entre a Pro-

clamação da República até a constituição de 1934 advinha do imposto sobre a importação. Dos anos 30 em diante, ocorreram maiores direcionamentos da política arrecadatória para os impostos internos.

Ocorreram consideráveis mudanças no sistema tributário com a cons-

tituição de 1946.Com a reforma, foi obtida uma melhor alocação dos recursos angariados, uma redução do número de tributos, dentre outras vantagens.

A carga tributária brasileira ao longo do período que vai de 1946 até a

reforma de 1966 girou em torno de 15% do PIB. Passando para 25% em seguida, e se mantendo nesse patamar até o período pós-plano Real, quando chegou a atingir 30% do PIB. Diz-se temos hoje um sistema tributário deformado em relação à década de 60, devido, principalmente, a maior descentralização e cumulatividade.

Tendências e projeções: A inflação brasileira acumulada em 12 meses

está em queda desde o quarto trimestre do ano passado, mostrando uma tendência global de alívio da pressão sobre os preços. Agora, a tendência é de maior equilíbrio entre a inflação e ritmo de crescimento como foco de preocupação dos BCs.

Possíveis consequências para o produto: Com o aumento do número de

impostos, a circulação de capital diminui dificultando o processo produtivo.

VAC: Rendimento econômico do brasileiro

Por que esta variável é crítica: Quanto maior o rendimento econômico

do brasileiro, mais recursos serão destinados às compras no geral. A renda e as condições financeiras da população vai determinara demanda dos setores econômicos de um país.

Histórico da Variável: Segundo o IBGE, a parcela dos 10% com os maio-


res rendimentos ganhavam 44,5% do total nacional no ano de 2012, enquanto os 10% com os ganhos mais baixos ficavam com 1,1% do total. O rendimento médio mensal das pessoas, com idade de 10 anos ou mais foi de R$1.202,00 (Um mil duzentos e dois reais) no ano de 2010, com diferença acentuada entre as regiões urbana e rural.

Enquanto na cidade, ganhava-se em média R$ 1.294,00 (um mil duzen-

tos noventa e quatro reais). No campo, esse valor era equivalente a 46,1%, ou R$ 596,00 (quinhentos noventa e seis reais). Em termos regionais, Centro-Oeste R$ 1.422,00 (um mil quatrocentos vinte e dois reais) e Sudeste R$ 1.396,00 (um mil trezentos noventa e seis reais), tiveram os rendimentos mais elevados, o Sul em seguida R$ 1.282,00 (um mil duzentos oitenta e dois reais). A região Nordeste teve o menor rendimento R$ 806,00 (oitocentos e seis reais).

Tendências e Projeções: Os resultados do Censo Demográfico no ano de

2010 mostraram que a desigualdade de renda ainda é bastante acentuada no Brasil, entretanto na região sudeste é onde pode-se encontrar o índice mais igualitário, principalmente se considerado o setor em que a empresa está inserida.

Possíveis consequências para o Produto: Com a redução das desigual-

dades sociais e o aumento da renda da população, poderá haver maior consumo de produtos em geral,gerando assim oportunidades para negócios e para que o consumidor brasileiro aumente seu consumo.

VAC: Inflação

Por que esta variável é crítica: A inflação é o aumento persistente e ge-

neralizado nos preços. O nível da demanda permanece e os custos aumentam. Com o aumento dos custos, ocorre uma retração da produção fazendo com que os preços do mercado também sofram aumento.

Histórico da Variável: A partir de 1947: a industrialização no Brasil su-

biu90% comparativamente com períodos anteriores. No início dos anos 60, foi gerado um ambiente de esquerda, altamente socialista fazendo, em consequência, a inflação disparar. Até 1972, a inflação regrediu ao patamar de 30% ao ano. Em 1964 os militares dão um golpe assumindo o controle do país, fazendo a inflação voltar à normalidade durante determinado período. Após longo período em que a inflação estava fora de controle, entra então o plano real pela primeira vez, depois dos militares, conseguem se manter a inflação em níveis mais baixos por períodos prolongados em 1994. Onde se mantém dentro das projeções até os dias atuais.


história da inflação brasileira em três vezes em que a inflação cedeu (64, 86 e 91) houve violência às instituições. a inflação é um indicador da anarquia reinante.

7

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1979

6

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1975

5

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1971

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10

2

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

100

1

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.000

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.000

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

inflação (igp) % a.a (esc. logar.)

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1947

1951

1955

1959

1963

1967

1983

1987

1991

1995

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1. industrialização

2. populismo

5. plano cruzado

3. regime militar

6. plano collor

4. democratização

7. plano real

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tendências e projeções: Para os anos de 2012 e 2013, a

meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. O Banco Central busca trazer a inflação para o centro da meta.

Possíveis consequências para o produto: Para não interferir

diretamente no preço final do produto a taxa de inflação deve manterse estável, ou num cenário pessimista, não sofrer grandes alterações, a fim de que o negócio não seja ameaçado.

VAC: Taxa de Câmbio

Por que esta variável é crítica: As taxas de câmbio desem-

penham um papel essencial no comércio internacional, dado que suas variações modificam a escala de preços entre os países. Esta variável está totalmente ligada à importação, e a aquisição de novos produtos no mix da empresa, dependente por completo à cotação.

Histórico da Variável: Desde setembro de 2008, uma crise

econômica de proporções mundiais tem afetado a economia dos pa-


íses. O setor de vestuário opera na contramão da economia, pois o impacto da crise reduziu em mais de 20% as importações brasileiras no primeiro trimestre. A projeção para a taxa de câmbio em 2011 foi finalizada em R$ 1,62, abaixo da leitura da semana anterior (R$ 1,65). No mesmo sentido, para 2012 a taxa caiu de R$ 1,70 para R$ 1,68.

A aposta para o saldo da balança comercial no ano corrente cres-

ceu de US$ 18,00 bilhões para US$ 18,05 bilhões.

Tendências e projeções: Para 2012 a projeções também foram re-

duzidas para 4%, com queda de meio ponto percentual. A expectativa de crescimento para o conjunto das economias avançadas caiu 0,6 ponto percentual, para 1,6% neste ano, e 0,7 ponto, para 1,9% em 2012. No caso dos países emergentes e em desenvolvimento, a redução foi de 0,2 pontos percentuais, 6,4% neste ano, e de 0,3 pontos, 6,1% no ano que vem.

Possíveis consequências para o produto: Como a maioria das

compras do brechó serão realizadas fora do país, a taxa de câmbio é principal eferente no processo compra/venda da empresa. A previsão do dólar mais barato ajuda no crescimento na escala de investimentos, e no aumento do mix de produto.

VAC: Blocos comerciais

Porque esta variável e crítica: Essa variável se torna crítica ao fa-

cilitar a negociação entre países através de incentivos e redução de impostos e tarifas alfandegárias, entre países participantes dos blocos. Geralmente esses grupos são formados por nações vizinhas que possuem semelhanças em comum.

Histórico da variável: Um dos primeiros blocos econômicos, a

União Aduaneira, que surgiu em meados de 1834 na base da Confederação Alemã, e posteriormente no Império Alemão em 1871. Apos o desenvolvimento do Império e com o fim das grandes guerras, o mundo se viu obrigado a buscar uma melhor maneira de se relacionar, objetivando a reconstrução mundial. A integração entre os atores internacionais se tornava fundamental e, em 1957 foi criada a Comunidade Econômica Europeia (CEE), hoje conhecida como União Europeia, tinha como fim integrar os países daquela região, buscando auxílio mutuo para reerguer o continente após o período de guerras. Os blocos ganharam maior ênfase ao fim dos anos 90 com o fim da Guerra Fria e o declínio do comunismo. Atualmente no século XXI já passamos do montante de 32 blocos no mundo.


Os principais blocos econômicos atualmente são: •

ue - união europeia

nafta - tratado norte americano de livre comércio

mercosul - mercado comum do sul

pacto andino - comunidade andina de nações

apec - cooperação econômica da ásia e do pacífico

asean - associação das nações do sudeste asiático

benelux Tendências e projeções: De acordo com a Organização Mun-

dial do Comércio(OMC) a melhor alternativa para o início da relação comercial entre duas nações é a adequação ou criação de algum tipo de bloco econômico. Facilitando o comércio entre os países membros, adotando políticas de redução de impostos e taxas alfandegárias, os acordos trazem também soluções em comum para as nações membros, e claro as empresas que podem se beneficiar com tal acordo.

Possíveis consequências para o produto: Dependendo do mo-

delo de negócio adotado, aderir a um bloco econômico, se torna fator essencial, uma vez que alianças comerciais visam à facilidade da relação entre dois ou mais atores buscando soluções em comum.

Ambiente Natural

segundo philip kotler, a deterioração do ambiente

natural é uma importante preocupação global, e os profissionais de marketing precisam estar conscientes das ameaças e das oportunidades associadas às quatro tendências do ambiente natural: escassez de matéria prima, o custo mais elevado de energia, os níveis mais altos de poluição e a mudança no papel dos governos.

VAC: Fontes de Energia

Por que esta variável é crítica: Porque as empresas para seu

funcionamento adequado dependem de energia, para desempenharem suas devidas funções.A elevação do preço ou a escassez de energia acarretaria transtornos ao consumidor final por questão de preço, pois as empresas não têm o poder de controle em relação a


esse fornecedor.

Histórico da variável: Em 2001, a indústria pagava, em média,

R$82,00 o megawatt/hora (MW/h) - considerando apenas o mercado cativo, atendido pelas distribuidoras. A alta de 163% no preçoda energia até 2006 decorreu em virtude dedois fatores principais: Um deles foi o fim gradual, de 2003 a 2007, de uma espécie de subsídio que fazia com que o custo da geração ficasse mais baixo para a indústria que para o setor residencial. Enquanto a tarifa industrial cresceu 70% entre 2003 e 2007, a residencial evoluiu 22,7% no mesmo período.

Outro fator foi a criação, em 2002, de uma compensação às

distribuidoras pelas perdas causadas pelo apagão de 2001. “A geração na época ficou muito cara, e teve que ser repassada aos poucos, pois o custo do MW/h chegou a R$600,00”, diz IldoGrüdtner, secretário deEnergia Elétrica do Ministério de Minas e Energia.

Para não repassar de uma só vez aos consumidores o aumen-

todepreço causado pelo racionamento deenergia, foi realizado uma recomposição tarifária extraordinária, que teve impacto de 7,9% na tarifa industrial, e de 2,9% na residencial. Essa recomposição durou até 2008 ou 2009, dependendo das perdas de cada distribuidora.

Depois desse períodode alta, as tarifas médias ficaram mais

estáveis, mas seguiram em patamar elevado. Um dos fatores que contribuíram para manter as tarifas controladas foi a realização de leilões de geração deenergia. O preço médio de contratação caiu de R$ 168,00 MW/h, em 2009, para R$ 163,80 MW/h em 2011.

Tendências e projeções: Segundo a EPE (Empresa de Pesqui-

sa Energética) a projeção para 2017 é que esse valor caia para R$ 136,60 MW/h. Apesar dessa tendência de baixa na geração, as tarifas deenergiadevem sofrer aumentode aproximadamente 25% acima da inflação nos próximos dez anos, caso se mantenha o cenário dos últimos anos, segundoa Abrace, entidade que representa os grandes consumidores industriais deenergia.

Possíveis consequências para o produto: Caso se mantenha

o cenário de alta no preço da energia as empresas terão que criar formas de diminuir o custo, para que assim não ocorra, como consequência, aumento no preço dos produtos repassados aos consumidores.

Em compensação, as empresas que já tiverem outras formas

de energia alternativas, que gerem economiaterão vantagens competitivas sobre os concorrentes que não conseguirem manter esse controle devido ao preço.


VAC: Sustentabilidade no mercado de moda.

Por que esta variável é crítica: O tema sustentabilidade vem

sendo cada vez mais discutidos na mídia, devido a esse fato os consumidores estão cada vez mais exigindo das empresas que elas tenham um comportamento sustentável. Atualmente surgiu o conceito de Eco Fashion. Como nossa empresa está inserida nesse setor é muito importante que se observe como esse conceito está sendo visto pelo mercado.

Histórico da Variável: De acordo com as tendências que estão

surgindo no mercado atual,consumo e sustentabilidade são dois que devem ser observadospelas empresas e consumidores. Uma empresa que não se preocupa com a forma como produz, acaba fugindo do padrão de comportamento do mercado, podendo sair prejudicada em algum processo de venda que possa vir a participar, por exemplo. Preocupadas com sua reputação e imagem esse é um ponto a ser seguido pelas empresas.Surgiu no mercado uma nova tendência já bastante utilizada fora do Brasil é o termo Eco Fashion.

O termo Eco Fashion está começando a ocupar papel de desta-

que no cenário da moda, principalmente porque deixou de ser produzida por marcas desconhecidas e ganhou etiqueta de grifes renomadas como HonestBy do ex Hugo Boss, a gigante fastfashion H&M. Não é de hoje que a indústria tenta encontrar um jeito de produzir peças que não explorem os recursos naturais de forma predatória, os primórdios da moda sustentável se deram no início do século 18, quando os vestidos de seda feitos à mão eram alterados para dar uma nova utilidade ao tecido , mas só recentemente tornou-se possível fazer roupas que caíssem no gosto do consumidor e aliassem palavras tão dissonantes como design, tecnologia e ecologia. A maior novidade, no entanto, são as roupas produzidas com material reciclável como a garrafa PET transformada em tecido, e o pneu, que vira solado de sapato. E, na bijoux, destaque para a madeira de reflorestamento.

Tendências e Projeções: Atendência é que mais as empre-

sas invistam na sustentabilidade, e que os consumidores fiquem mais exigentes,sempre avaliando e consumindo preferencialmente das empresas que estão seguindo essa tendência sustentável.

Possíveis consequências para o Produto: Para o setor de bre-

chó essa idéia de reaproveitamento no mercado faz com que os consu-


midores possam criar o interesse na troca de produtos, por pensarem por um lado sustentável não causando danos ao meio ambiente, por outro lado pode ser ameaça, pois com essa nova tendência de ecomoda faz com que sua implantação no mercado mude todo o processo produtivo e econômico do setor e isso pode afetar o setor de roupas e acessórios, principalmente para os brechós que realizam vendas de roupas usadas e não terão como acompanhar ao mesmo tempo em que o setor de moda essa nova tendência.

Ambiente Demográfico

segundo kotler a primeira força macroambiental que os

profissionais de marketing monitoram é a população porque os mercados são compostos de pessoas e através dos aspectos que envolvem essas pessoas que se avaliam os setores mercadológicos.

VAC: Crescimento populacional

Por que esta variável é crítica: Uma população em crescimento

representa crescentes necessidades a serem satisfeitas pelas empresas através de seus produtos ou serviços ofertados. Podendo, dessa forma, acarretardiretamente o aumento do mercado consumidor.

Histórico da Variável: O período entre os anos de 1950 a 1960,

a taxa de crescimento da população recuou do patamar de 3,04% ao ano para 1,05% em 2008. Segundo as projeções, feitas pelo IBGE, entretanto, o Brasil apresentará crescimento populacional até o ano de 2039, onde espera se que o índice atinja o chamado “crescimento zero”,que significa o mantimento do mesmo número de pessoas no país. A partir desse ano, entretanto, serão registradas taxas de crescimento negativas, correspondendo à queda no número da população.

Tendências e Projeções: De acordo com pesquisas do IBGE, a

tendência é um forte crescimento do número de brasileiros até 2039, aproximadamente 215,3 milhões de habitantes. Esses dados podem variar, já que existem fatores externos não controláveis, como por exemplo: guerras, doenças e catástrofes, que podem vir a interferir nesta taxa de crescimento.


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

25 mi

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

50 mi

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

75 mi

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

100 mi

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

125 mi

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

150 mi

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

175 mi

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

200 mi

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

225 mi

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

250 mi

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

evolução da população total segundo os censos demográficos e projeção: 1950-2050

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1950

1960

1970

1980

1990

2000

2010

2020

2030

2040

2050

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Possíveis consequências para o produto: Com o crescimento

populacional, pode haver um aumento na demanda, o que por sua vez cria possibilidades de prospecção de novos clientes, e ao mesmo tempo, podem fazer surgir novos concorrentes no setor trazendonovas ameaças à empresa. Fonte: (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Variável Ambiental Crítica: Crescimento da classe sustentável

Por que esta variável é crítica: Essa variável pode, novamente,

trazer aumento do mercado consumidor. Influenciado diretamente pelo número crescente de consumidores que buscam produtos sustentáveis e por produtos pertencentes à classe de reaproveitáveis.

Histórico da Variável: Surgiu nas últimas décadas, uma preocu-

pação cada vez mais visível relacionada com desequilíbrio ambiental, no qual as indústrias são as principais responsabilizadas, tanto pelas agressões causadas ao meio ambiente, quanto pela falta de cuidado. Diante desse quadro, muitos consumidores estão passando a ter preferência notória por produtos que agridam menos à natureza, exercendo dessa forma o seu papel de cidadão sustentável. O “consumo cons-


ciente” já começa a nortear as pessoas no seu estilo de vida, ao vestirse de maneira ecologicamente correta, observando a procedência e os materiais usados na fabricação das roupas, dos acessórios, a da sustentabilidade e a de compra de produtos reciclados, biodegradáveis, é política e socialmente corretos.

Uma pesquisa feita pela consultoria LuxuryInstitute de Nova

York com mais de 1000 pessoas entre 18 e 25 anos de idade, mostrou que quase 60% delas buscam informações sobre sustentabilidade antes de decidir a compra de um item de luxo - ante 40% da média dos americanos.

Tendências e projeções: Com o aumento da classe sustentável

haverá um aumento na procura de produtos já usados, no caso peças de roupas, móveis e acessórios em bom estado, para serem reutilizados sem prejudicar o meio ambiente.

Possíveis consequências para o produto: Com o crescimento

da classe sustentável, haverá uma procura maior por produtos usados, a fim de diminuir o uso de matéria prima.

VAC: Crescimento de classe social

Por que esta variável é crítica: Ao decorrer das evoluções das

classes sociais, há o maior poder de compra, aumentando, assim, os desejos e necessidades, além do poder de compra da classe que, consequentemente, acompanham esse reflexo, e passa a consumir em maior escala.

Histórico da Variável: Pesquisas disponibilizadas pelo Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), nos mostrou que o PIB cresceu a uma taxa de 3,78% ao ano a renda per capta expandiu a uma taxa de 5,26% ao ano, no período de 2003 e 2008, já descontado o crescimento populacional no mesmo período.

Desde o momento em que a renda per capta aumenta acima

do crescimento do PIB ocorre uma mobilidade social, esse fenômeno ocorreu recentemente no Brasil fazendo com que a classe C chegasse a representar hoje 50% de toda população brasileira.Para que ocorra mobilidade social positiva, ou seja, para cima, é necessário que, entre outras coisas, a renda per capta aumente acima do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), isso ocorreu no Brasil entre 2003 e 2008.Um estudo realizado pela MB Associados, disponível pelo site www.salariominimo.net, com suporte em dados do Instituto Brasileiro de Geografia


e Estatísticas (IBGE), revelou que mais de 300 mil famílias ingressaram no que se denomina Classe A, os lares que ganhammais de 20 salários mínimos mensais, ou seja, R$10,2 mil.

Tendências e Projeções: Com a melhoria na economia do

país, existe também, a tendência do aumento no poder aquisitivo da população fazendo com que a evolução de classes seja mais frequente tornando os consumidores cada vez mais exigentes em relação ao produto/serviço adquirido.

Possíveis consequências para a empresa: Com o cresci-

mento da classe social se torna necessário que as empresas se moldem a este público, visando sempre acompanhar as mudanças, expressão, interesses. O aumento da classe pode ser drástico, mas ainda a caracterização do público é de classe baixa, ou seja, esse público ainda não tem visão superior, não desejando produtos com qualidades extremamente altas e sim com preços mais acessíveis e também o poder de exigência é baixo.

VAC: População de Uberlândia

Por que esta variável é crítica: Uma população uberlanden-

se crescente significará crescentes necessidades a serem satisfeitas pelas empresas, acarretando aumento do mercado consumidor.

Histórico da variável: Números recolhidos do Instituto Bra-

sileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), no senso de 2010, Uberlândia possuía600.285 habitantes. Em 2000, o Censo contou em Uberlândia 501.214 habitantes, um crescimento de 19,77% apenas última década, esse índice é superior à média estadual e nacional.

Uberlândia tornou-se uma das 10 nãocapitais mais populo-

sas do País, é também a segunda maior cidade do Estado de Minas Gerais. A cidade ultrapassou contagem na região metropolitana da capital mineira e tem menos habitantes apenas que a capital do estado, Belo Horizonte. Os novos indicadores do IBGE revelam, também, que Uberlândia é o mais populoso dos municípios localizados fora das regiões metropolitanas estendidas de capitais.

Tendências e projeções: Um dos mais fortes motivos para

o crescimento da população de Uberlândia são as migrações, que possuem um papel bem relevante nesse processo de crescimento populacional no município. A cidade ganha por ano cerca de 14 mil novos habitantes, somados aos nascimentos e as migrações é


provável que o índice de crescimento anual seja cada vez maior.

Possíveis consequências para a empresa: Com o aumento

populacional de Uberlândia as empresas têm maiores oportunidades de crescimentos econômicos assim aumentando a oportunidade de demanda para todos os setores da economia da cidade inclusive o brechó.

VAC: Distribuição renda

Por que esta variável é crítica: O aumento da distribuição de

renda gera um maior número de pessoas com condições de efetuar futuras compras, aumentando consequentemente, as compras.

Histórico da Variável: Segundo o SEBRAE - Serviço Brasilei-

ro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, nos últimos anos houve um crescimento do poder de consumo das famílias impactado pela geração de empregos em uma economia aquecida, fato que elevou a massa salarial.

evolução da distribuiçào de renda no brasil

8%

11%

16%

37% 49% 56% 27% 24% 20%

28% 16% . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2003

2008

8%

2014

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

classes a/b classe d

classe c classe e

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

fonte: revista exame 28/07/2010 (fgv, ibge e lca)


Normalmente são utilizados dois indicadores para

medir a distribuição de renda no Brasil: o índice de Gini, que mede distribuição pessoal da renda, e a participação das rendas do trabalho no PIB, para medir a distribuição funcional da renda.Quanto menor o Gini (que varia de zero a um), melhor o resultado do índice. No Brasil, em 1995, o Gini era 0,59, em 2009, foi0,54.Em 1995, a soma dos salários e das remunerações de autônomos representava 64% do PIB. Até 2004 houve uma queda do PIB, alcançando 58 pontos percentuais. A partir de 2005, houve um ponto de inflexão na trajetória, que se tornou ascendente, em todos os anos, de forma consecutiva.

Segundo dados do IBGE o PIB, em 2005, atingiu

58,4%.Em 2006, 58,9% e em 2007, 59,4%. Entre 2008 e 2009, o Índice de Gini para os rendimentos de trabalho no Brasil recuou de 0,521 para 0,518 (quanto mais próximo de zero, menos concentrada é a distribuição dos rendimentos). Contudo, é possível calcular os números para esses anos com base na Pesquisa Mensal de Emprego e nas Contas Nacionais Trimestrais, ambas do IBGE. O técnico do IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Estêvão Kopschitz estimou que, em 2008, o valor alcançado foi de 60,1%; em 2009, foi de 62,3%.

Tendências e Projeções: Perante a contínua redução

da desigualdade, projeções feitas pela consultoria LCA, mostraram que o Brasil em 2014 deverá ter 72% da população ajustada na classe média baixa (classe C), garantindo assim uma perspectiva de alto consumo.

Possíveis consequências para a empresa: Com o au-

mento da classe média baixa é provável que os consumidores tendam a aderir ao consumismo, o que leva a crer que ocorrerá um aumento nas vendas e na procura por produtos. No entanto eles não buscarão produtos com preços elevados, o que chama muita atenção para nosso negócio.


r$40,43

r$58,90

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

despesa com vestuário por classe econômica (2008) r$946,39

3

r$252,03

4

. . . . . . . . . . . . . . . . . .

e

d

c

a/b

. . . . . . . . . . . . . . . . . .

a. 5,4%

b. 5,2%

c. 5,0%

d. 3,6%

. . . . . . . . . . . . . . . . . .

despesa mensal com vestuário % despessa mensal com vestuário sobre total de despesas . . . . . . . . . . . . . . . . . .

fonte: ibge - pof 2008

Ambiente Sócio Cultural

baseado na metodologia de philip kotler a sociedade

molda nossas crenças, valores e normas. as pessoas utilizam de outras influências quase que inconscientemente para tomarem decisão em relação a sua forma de consumo e modo de vida.

VAC: Valorização dos brechós

Por que esta variável é crítica: O novo comportamento dos con-

sumidores está fazendo com surja, por parte dos mesmos, a maior valorização e as curiosidades a respeitodessa forma de negócio.

Histórico da Variável: Os consumidores, segundo Cristina Mari-


nho da Consultora de Marketing e Comportamento, estão utilizando uma nova forma de consumo chamado Recommerce, ou “Recomércio”, que nada mais é do que o entusiasmo do consumidor em fazer trocas, daquilo que não mais lhe interessa por descontos em novas compras, daquilo que lhe interessa.

Esta é uma tendência-reflexo das crises econômicas que

vem passando no mundo consumidor desde o ano de 2008, nos EUA, e Europa. E mesmo que a crise não tenha afetado tão fortemente o Brasil, nossos consumidores se contagiam e também ficam entusiasmados em diminuir a sensação de desperdício de seus recursos. O consumidor percebeu como é mais esperto em usar outros recursos, que não o dinheiro, para comprar o que deseja.

Tendências e Projeções: O site americano Trend Watchin-

gavaliou recentemente as 12 principais tendências docomércio eletrônicomundial para o ano de 2012. Entre as novidades apontadas, o recommerce, é listado em décimo lugar pelo portal. Segundo a publicação, a tendência ganhará força neste ano em especial por três motivos: a conscientização do consumidor, que terá maior responsabilidade ambiental na hora de adquirir novos produtos; a crise econômica, que obrigará a adoção de medidas alternativas para gastar menos e a busca por novas experiências.

Recompra é apontada como uma das tendências para o

ano de 2012. “O comércio eletrônico brasileiro tem crescido constantemente a cada ano, e em especial com produtos de tíquete médio baixo, que apresentam maior impulsividade como os cupons de compra coletiva, lado a lado do comércio eletrônico, encontra-se a nova tendência de recommerce”.

Possíveis consequências para o Produto: O recommerce

gera oportunidade para o negócio, pois está mudando a forma de comportamento dos consumidores, que estão valorizando a troca de mercadorias, assim o brechó por comprar e vender peças usadas se torna para o consumidor uma forma compensadorapara troca de mercadorias.

VAC: Papel da mulher na sociedade

Por que esta variável é crítica: Cada vez mais as mulheres


estão conquistando seu espaço no ambiente profissional, com isso elevando seu poder de aquisição, sendo historicamente esse o público o consumidor mais forte no setor de vestuário.

Histórico da Variável: A mudança no papel da mulher na so-

ciedade começou de fato no período entre a I e II Guerra Mundial, pois os homens iam para a guerra e as mulheres tinham que tomar frente nos negócios da família e na posição do homen no mercado.

No século XIX, com a consolidação do sistema capitalista

inúmeras mudanças ocorreram na produção e na organização do trabalho feminino,mais ainda com o desenvolvimento tecnológico e o intenso crescimento da maquinaria fabril, boa parte da mão de obra feminina foi transferida para as fábricas.

Em 1991, a renda média das brasileiras correspondia a

63% do rendimento masculino e em 2000 chegou a 71%. Segundo o Censo em 1991 as famílias chefiadas por mulheres eram de 18%, logo após no próximo Censo, houve um aumento para 25%. Das 10,1 milhões de vaga de trabalhos abertas quase sete milhões foram preenchidas por mulheres.Segundo o Sistema Estadual de análise de Dados (Seade), houve crescimento da taxa de atividade para as mulheres em todas as faixas etárias no ano de 2011.

Tendências e Projeções: As mudanças tanto sociais, quanto

econômicas e políticas demonstram que a mulher está cada vez mais conquistando seu espaço na sociedade, fazendo assim com que seu poder de influência no mercado consumidor cresce gradativamente.As mulheres atualmente são as maiores consumidoras no mercado de moda. Sendo uma grande oportunidade para a empresa, manter foco nessa demanda.

Possíveis consequências para a empresa: Como as mulhe-

res são um público muito importante para o segmento de moda e sua influência no mercado está cada vez maior, a empresa encontrará oportunidade de crescimento através do aumento de demanda para este segmento.

VAC: Status

Por que esta variável é crítica: Status sempre foi um forte

motivador na compra. Principalmente nos setores relacionados à


moda e continuará sendo diferencial de consumo percebido por diversas marcas e pelos consumidores.

Histórico da Variável: Moda pode ser definida como modelos

de comportamento irracionais e transitórios que tendem a repetiremse em sociedade cujos membros anseiam por um reconhecimento de status, ao se expressarem por meio da imitação da elite. Essas imitações constituem os canais para as demonstrações de gostos e disposições coletivas e podem ocasionar mudanças básicas não só na vida subjetiva das pessoas, principalmente os mais jovens, como também em sua ordem normativa.

Tomando um grupo social qualquer como unidade de análi-

se, percebemos que a moda torna-se uma questão de imitação das classes mais elevadas pelas classes imediatamente mais baixas, na disputa por símbolos de status. A moda é uma forma de imitação, de diferenciação social, mas, paradoxalmente, pelo fato de sua constante mudança, ela diferencia um tempo do outro e um estrato social do outro. Une os de uma classe e segrega-os das demais classes sociais. A elite inicia uma moda e, quando a massa a imita, num esforço de eliminar as distinções externas de classe, essa mesma elite abandona a moda por outra nova moda.

Tendências e Projeções: A tendência é que a preocupação

com o status aumente, com isso os consumidores buscarão não só uma peça, mas algo que mostre sua posição social, mesmo o consumidor não pertencendo à classe em que se espelha, ampliando assim o mercado de moda.

Possíveis consequências para a empresa: Como o brechó in-

ternacional vende peças de marcas com valores mais acessíveis, o aumento dessa busca dos consumidores por status, pode criar uma nova opção de compra.Assim gerando oportunidade de crescimento no mercado.Essa variável, porém, pode também gerar uma grande ameaça, devido o conceito agregado aos brechós, considerados por muitos como possuidores de mercadorias antigas, fora de moda e com aparência de velha.


cruzamento das variáveis com fatores chave de sucesso econômico

infra-estrutura

atendimento

localização

mix de produtos

qualificado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

tava de câmbio pib rendimento econômico do brasileiro taxas de inflação e juros desemprego impostos de importação blocos comerciais crises econômicas recessão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

demográfico

infra-estrutura

atendimento

localização

mix de produtos

qualificado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

crescimento populacional crescimento da classe social etnias tamanho das famílias nível de escolaridade crescimento da classe sustentável população de uberlândia distribuição de renda envelhecimento da população . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

tecnológico

infra-estrutura

atendimento

localização

mix de produtos

qualificado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

vendas pela internet acessos tecnológicos vida útil de equipamentos utilizados mudanças tecnológicas e inovação sistemas de informação ciclo de vida dos produtos telefone celular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

natural

infra-estrutura

atendimento

localização

mix de produtos

qualificado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

disponibilidade de energia sustentabilidade no mercado de moda escasses de matéria-prima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

sóciocultural

infra-estrutura

atendimento

localização

mix de produtos

qualificado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

status papel da mulher na sociedade conveniência na compra ida da família às compras valorização dos brechós


natural

qualificado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

disponibilidade de energia sustentabilidade no mercado de moda escasses de matéria-prima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

sóciocultural

infra-estrutura

atendimento

localização

mix de produtos

qualificado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

status papel da mulher na sociedade conveniência na compra ida da família às compras valorização dos brechós padrão de comportamento lazer escassez de tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

político-legal

infra-estrutura

atendimento

localização

mix de produtos

qualificado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

padronização dos tamanhos normatização e regularização do setor leis trabalhistas leis de incentivo a pequenas empresas leis de importação sindicatos tributos estabilidade política e governamental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

nada relevante

pouco relevante

relevante

muito relevante

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

conclusão:

De acordo com as avaliações realizadas, foi possível

montar cenários e cruzar variáveis com fim de auxiliar no processo decisório, para o negócio de forma ampla, podendo então observar oportunidades e ameaças antes desconhecidas para esse mercado especificamente.

Ao encontrar vários cenários que proporcionam boas

oportunidades para um novo negócio, podemos além do mais, direcionar as ações empresariais a fim de desfrutar de tais oportunidades de crescimento consistentes.

Nos ambientes:econômico, demográfico e sócio - cul-

tural, observamos as várias oportunidades relacionadas às mudanças no setor, que podem vir a gerar boas perspectivas para o negocio, principalmente relacionadas às mudanças e ao crescimento no mercado consumidor. nesses três ambientes conseguimos avaliar variáveis que demonstram crescimento populacional, assim como o crescimento de renda,fato geradorde demanda ao produto com oportunidades de estabilidade no setor, oportunizando novas empresas entrantes no setor.

No ambiente natural e tecnológico observamos algu-


mas ameaças que possuem um grau de relevância média, de suma importância no segmento ao interferirem no funcionamento do negócio.a questão energética, por exemplo,por si só é fator que deve permanecer em constante monitoramento pela empresa, mesmo que não se tenhacontrole nas suas variáveis diretamente, já que é de suma importância para o funcionamento do estabelecimento. Ao comparar todos os ambientes juntamente, pode-se destacar o ambiente sócio cultural como o gerador de maior impacto, demonstrando variáveis de grande relevância mercadologicamente falando. no caso “brechó”, o comportamento dos consumidores é decisivo para determinar o sucesso do empreendimento.

Relacionando o mercado em sua totalidade

demonstram-se inúmeras possibilidades de crescimento ao negócio, assim como o crescimento setorial, influenciando também a oportunidade de novas empresas entrantes.


Pesquisa

A pesquisa de marketing tem como obje-

tivo principal a coleta de dados e de informações sobre um mercado determinado, visando auxiliar o processo de tomada de decisão, e no exercício da administração.

Devido a pouca informação secundária

sobre o setor analisado, o grupo Motirô Consultoria enxergoua necessidade de uma fonte de dados confiáveis, que respondessem perguntas básicas condizentes com esse plano de negócios, visando entender melhor o mercado em que os Brechós estão inseridos.A pesquisa de campo de origem primária e quantitativa surgiu com intuito de buscarmos tais respostas.

Objetivo geral

O objetivo dessa pesquisa é identificarmos

quais fatores são geradores de preferências pelos consumidores no momento de escolher onde comprar, juntamente com esse objetivo principal, é possível também verificar se serviços adicionais agregados ao brechó influencia no processo de compra, além de observar se o brechó pode vir ser uma opção de lazer aliado ao consumo para os frequentadores, determinar o perfil do possível comprador de brechó uberlandense, as ações que melhor atingem o público alvo, entre outras.

Desejamos identificar quais são os quesi-

tos necessários para conseguirmos adentrar nesse setor de acordo com as preferências e opiniões dos consumidores.


questionário: *questões obrigatórias

1 - você teria interesse em comprar produtos em brechó? * ( ) sim ( ) não 2 - se não, na questão 1, por que ? (

) por serem produtos usados (

) pois o preço nem sempre é tão acessível

( ) status ( ) outro 3 - qual ano do seu nascimento? * 4 - qual seu sexo? * ( ) masculino ( ) feminino 5 - qual setor na cidade você reside? * ( ) centro (bairros participantes: fundinho, centro, lídice, cazeca, tabajaras, bom jesus, martins, osvaldo resende, daniel fonseca, nossa senhora, aparecida, brasil). ( ) norte (bairros participantes: presidente roosevelt, jardim brasília, são josé, marta helena, maravilha, pacaembu, santa rosa, residencial gramado, nossa senhora das graças, minas gerais, cruzeiro do sul, jardim américa, distrito industrial, liberdade, maravilha, são josé, esperança). ( ) sul (bairros participantes: tubalina, cidade jardim, nova uberlândia, patrimônio, morada da colina, vigilato pereira, saraiva, pampulha, lagoinha, carajás, jardim karaíba, jardim inconfidência, santa luzia, granada, são jorge, laranjeiras, shopping park, são gabriel, campo alegre, jardim botânico). ( ) leste (bairros participantes: tibery, santa mônica, segismundo pereira, umuarama, custódio pereira, mansões aeroporto, morada dos pássaros, jardim ipanema, alto umuarama, morumbi, aclimação, dom almir, alvorada, joana d’arc, quintas do bosque). ( ) oeste (bairros participantes: jaraguá, planalto, chácaras tubalina e quartel, jardim das palmeiras, jardim canaã, jardim holanda, panorama, mansour, jardim europa, luizote de freitas, jardim patrícia, dona zulmira, taiaman, guarani, tocantins, morada do sol, morada nova). 6 - qual seu grau de escolaridade? * ( ) analfabeto ( ) ensino fundamental incompleto ( ) ensino fundamental completo ( ) ensino médio incompleto ( ) ensino médio completo ( ) ensino superior completo ( ) pós graduação incompleto ( ) pós graduação completa - especialização ( ) pós graduação completa - mestrado ( ) pós graduação completa - doutorado 7 - você conhece quais tipos de produtos que são vendidos em brechós? * ( ) sim ( ) não 8 - se sim, na questão anterior, quais produtos você conhece? ex.: peças de roupas, acessórios, móveis, artigos de decoração. 9 - você já frequentou algum brechó em uberlândia? * ( ) sim ( ) não 10 - você conhece quantos brechós na cidade de uberlândia? * ( ) nenhum ( ) apenas 1 ( ) apenas 2 ( ) apenas 3 ( ) mais de 3 11 - você faz compras em brechós? * ( ) sim ( ) não 12 - se sim, na questão 11, com qual frequência? ( ) apenas uma vez por mês ( ) mais de uma vez por mês ( ) uma vez a cada 3 meses ( ) uma vez a cada 6 meses ( ) uma vez a cada 12 meses 13 - você gostaria de realizar compras em um brechó que venda produtos internacionais? * ( ) sim ( ) não 14 - qual atributo você considera mais importante em um brechó? * ( ) limpeza do ambiente ( ) qualidade de produtos ( ) quantidade de produtos ( ) atendimento ( ) estrutura ( ) outro 15 - para você, como um brechó pode se diferenciar? * ( ) produtos importados ( ) área de lazer - café ( ) disposição das mercadorias ( ) outro 16 - para você, qual lugar ideal para encontrar um brechó na sua cidade? * 17 - quando é falado o nome “brechó”, qual o primeiro adjetivo vem a sua cabeça? * ex.: oportunidade de compras, roupas usadas, roupas velhas, estilo vintage.


Universo

O universo será composto por todos

os habitantes de Uberlândia de ambos os sexos e diferentes idades que correspondem a 604.013, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Amostra A amostra será composta pela popula-

ção de Uberlândia estimando 604.013 habitantes com margem de erro de 0,25% com nível de confiança de 1,65 foi identificado à necessidade de 273 questionários a serem realizados. A pesquisa será realizada com um grau de confiabilidade de 90%.

utilizando a fórmula:

n=

n=

N Z² p q E² (N - 1) + Z² x p x q

x x x ______________________

604.013 1,65² 0,25 0,0025 x (604.013 - 1) + 1,65² x 0,25

x x __________________________________

n = 272,12 273


1 - você teria interesse em comprar produtos em brechó?

27%

73%

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

sim não . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2 - se não, na questão 1, por que ? 11%

13% 46%

30%

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

por serem produtos usados status pois o preço nem sempre é tão acessível outro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


35

30

25

20

15

10

5 3

0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10

18

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

27

27

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

33

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

27

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

29

64%

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

masculino

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

feminino

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

28

4 - qual seu sexo?

36%

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

18

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3 - qual ano do seu nascimento?

12

1978 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 outro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


5 - qual setor na cidade você reside?

16%

32%

20%

17% 15%

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

centro

norte

sul

leste

oeste

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20 0

4

15

12

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

40

45

56

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

60

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

80

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

100

133 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

120

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

140

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6 - qual seu grau de escolaridade?

12

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1

2

3

4

5

6

7

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1. ensino médio incompleto incompleto

2. ensino médio completo 3. ensino superior

4. ensino superior completo 5. pós-graduação incompleto

6. pós-graduação completa e especialização

7. outro

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


7 - você conhece quais tipos de produtos que são vendidos em brechós?

17%

83%

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

sim não . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8 - se sim, na questão anterior, quais produtos você conhece?

40 20 0

40

26

21

6

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

60

74

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

80

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

100

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

120

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

140

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

160

178 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

180

20

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1

2

3

4

5

6

7

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1. roupas

2. acessórios 5. calçados

3. móveis 6. bolsas

4. artigos de decoração 7. outro

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


9 - você já frequentou algum brechó em uberlândia?

35%

65%

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

sim não . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10 - você conhece quantos brechós na cidade de uberlândia?

3%

3%

15%

55% 24%

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

nenhum

apenas 1

apenas 2

apenas 3

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

mais de 3


11 - você faz compras em brechós?

32%

68%

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

sim não . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

12 - se sim, na questão 11, com qual frequência?

. . . . . . . . . . . . . . . . .

9

. . . . . . . . . . . . . . . . .

2

. . . . . . . . . . . . . . . . .

16

. . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . .

33 25

4

5

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1

2

3

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1. apenas uma vez por mês 3. uma vez a cada 3 meses

2. mais de uma vez por mês 4. uma vez a cada 6 meses

5. uma vez a cada 12 meses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


13 - você gostaria de realizar compras em um brechó que venda produtos internacionais? 17%

83%

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

sim não . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14 - qual atributo você considera mais importante em um brechó?

19%

1% 38% 9%

20% 13% . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

qualidade de produtos quantidade de produtos limpeza do ambiente estrutura preço atendimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


15 - para você, como um brechó pode se diferenciar? 3%

29%

45%

23% . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

produtos importados

área de lazer e café

disposição das mercadorias

outros

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

16 - para você, qual lugar ideal para encontrar um brechó na sua cidade?

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

23

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

29

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

188

4

5

6

15

9

9

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1

2

3

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1. setor central 4. setor oeste

2. setor leste 5. setor norte

3. center shopping 6. setor sul

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

0

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

30

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

40

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

50

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

60

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

70

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

80

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

17 - quando é falado o nome “brechó”, qual o primeiro adjetivo vem a sua

cabeça?

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

78

72

5. usados

24

1. roupas usadas

19

6. vintage

17

12

7. roupas velhas

10. preços baixos

10

2. oportunidade de compras

7

8. antiguidades

7

3. estilo vintage

6

21

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9. coisas baratas

4. estilo

11. outros

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


conclusão:

Com a pesquisa realizada na cidade de

tabelecimentos. Já dos 32% das pessoas que

Uberlândia, sobre o setor de brechó identifica-

realizam compras em algum brechó o visitam

mos que 73% da população tem o interesse,

uma vez a cada 6 meses ou uma vez por ano.

de alguma forma, em consumir produtos ofe-

recidos pelo brechó. Seu principal público são

de comprar em um brechó que trabalha com

as mulheres ocupando 64% desse nicho. Entre

produtos internacionais, 83% responderam

todos os pesquisados a faixa etária dominan-

que sim sendo os atributos considerados mais

tes está entre 18 e 29 anos, residindo principal-

importantes para este estabelecimento são a

mente no setor central e leste da cidade.

qualidade do produto, limpeza do ambiente e

o atendimento, nesta ordem.

De todos os entrevistados 69% estão

Quando perguntamos se gostariam

cursando ou já cursaram o ensino superior,

Para que um brechó possa se diferen-

identificando assim o direcionamento ao públi-

ciar de seus concorrentes descobrimos que

co universitário que a empresa pode focar.

é crucial levar em consideração a disposição

Quando questionados se eles possuem

das mercadorias na loja, investirem em produ-

conhecimento sobre quais tipos de produtos

tos importados e dispor de uma área de lazer,

que comercializados em brechós 83% disse-

também nessa ordem. O lugar ideal para um

ram que sim, e os produtos no qual eles mais

brechó se estabelecer na visão da maioria es-

se lembram são roupas e acessórios, seguidos

magadora dos entrevistados (71%) é na região

de móveis e artigos de decoração. Em contra-

central da cidade. É importante também desta-

partida 65% dos entrevistados nunca frequen-

car que a palavra brechó quando dita para os

tou um brechó em Uberlândia, sendo que ape-

entrevistados é sinônimo de roupas usadas e

nas 124 pessoas conhecem pelo menos um

oportunidades de compras. Identificando que

estabelecimento na cidade, a maioria de 55%

a visão deteriorada dos brechós já começa a

não tem conhecimento de nenhum destes es-

ser mudada.


Análise de fornecedores

Antes de montar um negócio é preciso

identificar os possíveis fornecedores de equipamentos, ferramentas, móveis, utensílios, mercadorias e serviços que serão utilizados.

Deve-se primeiramente entrar em contato

com estes fornecedores e mantê-los em um cadastro atualizado, em seguida, deve-se em seguida serem realizadas pesquisas dos produtos que serão consumidos, relacionadas com: preço, qualidade, condições de pagamento e o prazo médio de entrega.

Em longo prazo, essas informações serão

úteis para determinar o investimento inicial e as despesas fixas do negócio.

Para obter um bom relacionamento com os

fornecedores é preciso ter um fluxo constante de compras e pagamentos em dia. É importante selecionar fornecedores confiáveis e que atendam as necessidades da organização, já que a troca de fornecedores durante um processo operacional, normalmente, prejudica os resultados.


Fornecedores na cidade de Uberlândia. Equipamentos:

síveis para os clientes, facilitando a exposição e consecutivamente a venda. Cadeiras, ban-

1) Computadores

cos e sofás, utilizados também na decoração,

A importância de um aparelho de computador

e acomodação dos clientes e acompanhantes,

para uma loja se diz respeito às informações

mesmo nos momentos onde as vendas não

que ele condensará, pois nele anexaremos to-

estarão diretamente envolvidas, por exemplo,

dos os dados de clientes (mailing) e fornece-

para conversar tomando um café, criando um

dores. Em Uberlândia identificamos como foco,

clima de distração e modernidade. Cabides e

os seguintes fornecedores: Online Informática,

araras usados para alocar roupas com um to-

Minas Computadores, Mobile Tech.

que de modernidade. Assim utilizadas como artigos decorativos e para guardar e expor as

2) Impressora

peças de roupas. Tais peças podem ser fabri-

Dispor de uma impressora se faz relevante a

cadas em plástico, o que permite vasta gama

partir do momento em que é preciso imprimir

de cores e formatos na sua aplicação. Ilumina-

notas e pedidos de clientes e fornecedores. Os

ção usada como decoração. Espelhos serão

fornecedores de impressoras na cidade são os

usados para decoração e ao mesmo tempo

mesmos dos de computadores.

clientes poderão se olhar quando experimentarem as suas possíveis aquisições. Identifi-

3) Televisão

camos então, as possíveis fornecedoras des-

Um grande diferencial das empresas do setor

se mobiliário como sendo as lojas: Tok e Stok,

de vestuário atualmente é dispor de aparelhos

Imaginarium, Nada básico, Etna, Leroy Merlin.

de televisão em seus ambientes, com o intuito principal de entreter os acompanhantes dos

5) Serviços

clientes/consumidores finais. São vários os

Para adequado funcionamento da empresa, no

possíveis fornecedores, os mais cotados são:

que se referem também os dispositivos da lei,

Ponto Frio, Ricardo Eletro, Magazine Luiza, Ca-

faz se necessários determinados serviços que

sas Bahia.

podem ou não serem de freqüente a utilização, são elas:

4) Móveis Locação de móveis antigos para decoração:

- Contador

Visando atrair clientes é necessário compor um

Responsável por toda a rotina contábil, fiscal,

ambiente a decoração será diferenciada para

tributária, e trabalhista de uma empresa. É o

criar um clima condizente com a proposta da

responsável por apurar as receitas, despesas,

Motirô. Para isto compraremos alguns móveis

e lucros que a empresa possui, bem como tam-

que são: Estantes, armários, mesas que serão

bém locação correta dos dados contábeis des-

utilizadas tanto na decoração como, também,

tes elementos, observando a forma legal. Sen-

para organização de acessórios que ficarão vi-

do além do exposto, uma fonte permanente de


consultas de dados pelos setores da empresa,

fonia, os serviços de internet e TV a cabo. Os

principalmente por sua diretoria. Para execu-

fornecedores de linhas moveis na cidade são:

ção deste serviço utilizaremos a terceirização

TIM, Claro, Vivo, Oi, CTBC, Nextel.

de serviços por uma empresa, futura parceira, que atuará juntamente com a contabilidade do

- Gráficas:

estabelecimento. Em Uberlândia encontramos:

São de extrema importância a partir do mo-

Audicon Contadores, Foco Contábil, Maia Con-

mento em que se visa trabalhar com peças pu-

tabilidade Ltda.

blicitárias e comunicações visuais da empresa. Na produção gráfica existem três importantes

- Energia e água

processos, que toda empresa deve entender

O adequado funcionamento da empresa pede

e conhecer, são: Pré impressão: fase no qual

indispensavelmente a utilização de insumos.

concretiza as idéias de um artista gráfico em

São necessários serviços de fornecimento de

um arquivo digital para que possa ser reprodu-

energiapara iluminação da loja, refrigeração

zido por um sistema de impressão ou escala

(ventilador e/ou ar condicionado), funciona-

industrial; Impressão: realizada por inúmeros

mento dos sistemas de computadores, entre

processos, entre eles offset, serigrafia, litogra-

outros, assim como o fornecimento também de

vura e outros, é onde são transferidas as peças

água tratada utilizada para consumo dos traba-

publicitárias para um suporte (papel, plástico,

lhadores e clientes, como também na limpeza

metal), após é realizado o processo de pig-

e higienização do ambiente. Assim, a empresa

mentação (tinta, tonner, verniz); Pós impressão:

não tem como dispor desses serviços e pro-

conhecida como acabamento, esta é a fase de

curar outros que os substituam. Em Uberlândia

finalização da peça publicitária pronta. A Moti-

as únicas empresas responsáveis pelo forne-

rô identifica as melhores gráficas, condizentes

cimento destes serviços são: CEMIG, Energia

à sua proposta: Gráfica Brêda, Gráfica Côrtes,

elétrica, DMAE Água e Esgoto.

Qualigrafica.

- Telefone

- Sistema de Informação:

Em uma organização que tem como foco o es-

Na atualidade vivemos na era da informação, o

forço de vendas é extremamente importante ter

que exige das organizações uma gestão estra-

a disposição uma linha telefônica, fixa ou mó-

tégica eficiente, a qual pode ser facilitada pela

vel, visando facilitar o contato empresarial entre

utilização de recursos inteligentes oferecidos

fornecedores e clientes. O serviço de telefonia

pela tecnologia de informação e sistemas de

fixa na cidade de Uberlândia é disponibiliza-

informação. A tecnologia de informação ofe-

do por duas operadoras, listadas a seguir, são

rece recursos tecnológicos e computacionais

elas: Ctbc, Embratel. Vale, também, lembrar

para a geração de informações, e os sistemas

que ambas as empresas aqui descritas, dis-

de informação, cada vez mais sofisticados,

ponibilizam juntamente com o serviço de tele-

propõem mudanças nos processos, estrutura e


estratégia de negócios. Em Uberlândia as maiores empresas de sistema de informação são: Sankhya Gestão de Negócios, PGM Sistemas, Rezende Sistemas.

Fornecedores internacionais

Como já exposto em outras linhas de raciocínio ante-

riormente, o projeto em si envolve uma relação internacional de compra entre o Brasil, partindo especificamente do ambiente empresarial na cidade de Uberlândia, com outras diferentes nações. Para poder se destacar e ser reconhecida como inovadora diante das propostas já atendidas pelos demais concorrentes, o brechó proposto por esse estudo deve de certa maneira fugir dos costumes e padrões de consumo ditados pela sociedade atual, propondo esse diferencial de comercializar mercadorias originadas de outros países em temporadas distintas, dentre as varias outras características relacionadas com o projeto.

E para evitar qualquer inconsistência dentro do expos-

to, cenários internacionais serão analisados, para poder ajustar a melhor ação que se enquadre dentro do que foi inicialmente proposto. A Europa é considerada como o continente da moda, todas as tendências relacionadas ao segmento possuem o seu inicio e sua divulgação em suas cidades capitais da moda, a partir deste ponto de vista serão tais centros onde serão buscadas parecerias.

A partir da viabilização do negócio proposto, partire-

mos para novos destinos internacionais, situados em outros continentes, como a América do Norte e a Ásia.


Análise dos concorrentes “as empresas ruins ignoram seus concorrentes, as medianas os copiam e as vencedoras os lideram”. (philip kotler)

Uma empresa concorrente é aquela que atende

às mesmas necessidades dos clientes considerando a empresa estudada. Após identificá-los, devem-se conhecer suas características, seus objetivos, suas estratégias, suas forças, suas fraquezas e seus padrões de reação.

Conhecendo os concorrentes, torna-se então

importante definir os objetivos traçados pelos mesmos, que constituem num conjunto de objetivos tais como: lucratividade, o aumento de participação de mercado, liderança através da inovação tecnológica, liderança através da qualidade da prestação de serviços, e melhoria do fluxo de caixa.

Para obter bons resultados, e para que a empre-

sa se torne eficaz em sua estratégia, precisa estudar e coletar informações sobre suas forças e as fraquezas, além das estratégias, objetivos e padrões de reação de cada concorrente.

Sendo assim, para que possamos estudar a con-

corrência no mercado, listamos os concorrentes próximos e potenciais considerados pelo projeto, divididos em dois grupos: brechós físicos e brechós online.


Brechós físicos

Maria Bonita Brechó

Situado na cidade de Uberlândia, em um de seus bairros mais

nobres, o fundinho,o Maria Bonita Brechó foi criadoà quatro anos, baseado no grande amor que sua proprietária alimenta pela moda. No brechó são comercializadas peças de roupas femininas e masculinas, além de sapatos e acessórios, todos impreterivelmente em bom estado. As peças apenas são adquiridas após passarem por uma avaliação criteriosa feita pela proprietária, assim sendo o Maria Bonita Brechó trabalha com, em sua grande maioria, peças da propriedade da loja, raras são as vezes em que se adquiri peças em consignado.

As peças variam de R$10,00 a R$ 200,00, sendo que historica-

mente a peça mais cara já comercializada foi uma calça comprada no exterior (EUA).Seu público alvo são homens e mulheres de 18 a 50 anos que procuram roupas em bom estado e preço em conta. A loja abre de segunda à sexta àsdez horas e seu expediente se encerra às dezenove horas, aos sábados o horário de funcionamento é das dez às treze horas.


Brechó Usado transado

O Brechó Usado Transado foi fundado, no bairro Laranjeiras,

após sua proprietária ter migrado de Brasília para Uberlândia à cerca de um ano. A idéia de ser criar um brechó nasceu pela experiência que a proprietária já possuía no ramo de atividade, a indústria da moda de Brasília, com o foco no comércio de peças, acessórios e sapatos de segunda mão.

Antes de serem expostas para venda, todas as peças passam

por um processo de higienização, composto por lavagem e passagem das mesmas, sendo que esse processo é totalmente executado pela proprietária, logo em seguidas as peças passam pelo controle de qualidade que identifica as condições de conservação e define se cada peça necessita receber ajustes ou consertos, realizados por mão de obra terceirizada.

Com peças que variam de R$ 5,00 a R$ 85,00, o Usado Tran-

sado Brechó teve como peça mais cara até hoje, um sobretudo trazido dos EUA pelo esposo da proprietária. Seu público alvo é principalmente mulheres, adolescentes, com faixa etária de 15 a 70 anos.

Horário de funcionamento do brechó de segunda a sexta de

9h às 18h e sábados das 10h às 15h.


Brechó Parangolé

O primeiro brechó registrado de Uberlândia foi criado há

mais de nove anos, com sua sede no bairro Fundinho. A inspiração para montar o negócio partiu das lembranças que a proprietária possui de quando era jovem. Quando mais jovem, um grupo de amigas possuía o costume de trocar suas roupas entre si, a empreendedora por trás do Brechó Parangolé era uma dessas amigas, e soube enxergar uma oportunidade de negócio, que hoje faz o maior sucesso entre suas consumidoras.

A arquitetura diferenciada é o primeiro detalhe que pode

ser percebido ao se entrar no brechó, crédito da proprietária que é também formada em arquitetura. Outro detalhe que se pode observar é que o Brechó Parangolé é uma empresa familiar, trabalham na loja além da proprietária, sua irmã, sua mãe e sua avó, o que acaba criando um ambiente agradável e descontraído, todo esse clima acaba sendo passado para o consumidor final.

Com preços que variam de R$ 40,00 a R$ 300,00, e tendo

as peças mais caras os casacos de pêlos e roupas de inverno, os consumidores desse brechó variam de 21 a 40 anos, amigas e futuras amigas da proprietária, que procuram bons preços e qualidade acima de tudo. O horário de funcionamento do brechó é de segunda à sexta das 9h às 19h e sábados das 9h às 14h.


Brechó Arte Moda Chique

Após sete anos trabalhando na alta

costura, a proprietária resolveu ingressar no mundo dos brechós, nasceu então o Brechó Arte Moda Chique.

Essa loja de usados comercializa pe-

ças de roupas femininas, masculinas e infantis, atendendo também o nicho que busca especificamente roupas de festas, além de acessórios e bolsas, todas consignadas, o que gera 30% de comissão para o vendedor. O preço das peças, é ditado em conjunto pela proprietária e o fornecedor, variam de R$ 10,00 a R$ 100,00, sua peça mais cara até os dias de hoje foi um vestido de tricot.

Suas clientes são homens e mulheres

que possuam de 18 a 60 anos, de vários estilos que procuram acima de tudo variedade, um dos diferenciais do Brechó Arte Moda Chique é que ele atende parte da demanda de outras cidades e atende de segunda a sexta das 10h às 18h e sábados das 10h às 13h.


Brechós online

Compre Compre brechó

Criado no ano de 2007, o blog Compre Compre é um

brechó online, que comercializa peças novas e semi novas, para o público masculino e feminino, baseadas nas tendências do mercado e nas estações do ano, sempre focando em oferecer qualidade nos produtos que disponibiliza.A proprietária do blog é formada em desing de produto, por isso algumas características tão distintas desse brechó.

O Compre Compre, oferece à seus clientes que efe-

tuaram a compra de qualquer peça, a forma de pagamento através de depósito no Banco do Brasil ou parcelamento com cartões de crédito. As encomendas são direcionadas aos seus novos proprietários atreves do sistema PAC dos Correios, o que permite ao comprador localizar sua encomenda em qualquer parte do país durante seu transporte.


Brechó POA Vintage on line

O Brechó POA Vintage oferta a seus consumido-

res peças nacionais e importadas, englobando os públicos masculino, feminino e infantil em seu portfólio. Esse brechó tenta criar sempre a idéia de sustentabilidade criando a oportunidade de intercâmbio entre o público ofertante e ao mesmo tempo comercial.Disponibilizado a todos os consumidores de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e também todas as outras cidades e estados brasileiros através do portal online.

O grande diferencial desse site é o foco totalmen-

te direcionado à ecologia. Toda a venda realizada no site vem agregada com a idéia de ter diminuído o descarte da peça e poupado o meio ambiente ao não ser necessário à fabricação de uma nova. O site só oferece a opção de pagamento através de depósito bancário.


com suas premissas já analisa-

das anteriormente os seguintes dois brechós online, são aqui descritos novamente, com o fim de evidenciar novamente sua posição no segmento perante este plano de negócios, não diferenciando do já exposto

Enjoei (e to vendendo)

Enjoei (e to vendendo) é um brechó online onde se

encontram vestidos, roupas, sapatos, artigos decorativos e camisas de futebol tudo em bom estado separado em categorias.

O site também abre o espaço para aqueles que

querem se desfazer de algo. Para isso é necessário que o vendedor fotografe a peça e envie para o e-mail do portal com o valor desejado, 10% do valor vai para a loja virtual e o restante para o vendedor. http://enjoei.com.br


Adoro Brechó

O Adoro brechó segue a mesma linha do Enjoei (e to

vendendo), compra e revende peças, todas em bom estado como vestidos, roupas, calçados, acessórios, móveis, e vários outros.

Visando sempre a qualidade dos produtos oferta-

dos, o Adoro Brechó tem um processo de seleção de peças exigente. Ao ter um processo rigoroso, pode ocorrer que alguma peça não seja aceita para venda no site, até mesmo por isso que até o momento, a empresa só aceita e comercializa peças originadas da cidade do Rio de Janeiro, local onde se localiza.


conclusão:

Após listarmos quatro brechós físicos

instalados na mesma cidade alvo desse projeto, e dois brechós online que mesmo não pertencendo ao mesmo ambiente físico dos demais tem sua parcela de importância no projeto, podemos então visualizar a concorrência no setor, considerando Uberlândia e o ambiente online, que pode abranger o país inteiro, percebendo claramente que os mesmos não se classificam como ameaça direta ao plano de negócio.

Neste estudo, vale ainda resaltar que fo-

ram analisados pontos e características como a localização, variedade de produtos, atendimento, serviços ofertados, horário de funcionamento, dentre outros.

Ao final concluímos que o modelo utili-

zado pela concorrência, principalmente no nível físico, não gera uma ameaça direta ao projeto devido a pouca oferta, ou seja, há pouca presença de brechós na cidade.


Análise das forças competitivas de Porter

Com base no modelo de cinco forçasda compe-

titividade, desenvolvido por Michael Porter, apresentaremos a análise das forças competitivas.

O modelo de Porter possibilita analisar o grau de

atratividade de um setor da economia e identificar um conjunto de cinco forças que afetam a competitividade. As cinco forças definidas por Porter são: entrantes potenciais, fornecedores, compradores, produtos e/ou serviços substitutos comparados com a rivalidade entre os concorrentes no setor em questão, representados na imagem a seguir: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

poder de barganha dos fornecedores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . .

ameaça de novos entrantes . . . . . . . . . . .

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rivalidade entre concorrentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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poder de barganha dos clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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ameaça de novos substitutos . . . . . . . . . . .


Poder de barganha dos fornecedores

O poder de barganhados fornecedores é alto quando: • tem-se alta concentração dos fornecedores em relação à concentração de compradores no mercado; • existe baixa disponibilidade de produtos substitutos; • o comprador não chega a ser importante para o fornecedor; • a diferenciação dos produtos e serviços dos fornecedores é alta; • os custos de troca do comprador são altos e a ameaça dos fornecedores comprarem empresas compradoras é alta.

Evidenciando, no caso do Brechó Internacional, os fornecedores prin-

cipais e de certa forma mais críticos são: a CEMIG, para o serviço de energia elétrica, o DEMAE, para o serviço de tratamento de água e esgoto, as operadoras de telefone fixo, móvel e internet, para os serviços de acessibilidade, as Gráficas, para os serviços relacionados à comunicação visual, e as Lojas de eletrônicos, fornecedoras dos aparelhos necessários na operação (Tv, computadores, impressoras, entre outros),

Os fornecedores de peças de roupas e acessórios, objeto do nosso

projeto, podem se classificar de certa forma como cruciais. Porém em nossa análise, podemos identificar que podem existir inúmeros fornecedores dessa “matéria prima” para empresa, colocando esses no patamar de importantes para o sucesso da empresa, porém, substituíveis.

Fornecedores insubstituíveis: analisamos que existe dependência di-

reta da empresa com os fornecedores dos serviços de energia e água e tratamento esgoto, principalmente por esses dois formarem, cada um em seu segmento um monopólio, são os únicos fornecedores, assim sendo não podemos substituí-los. Esses insumos são cruciais para a empresaapartirdo momentos que influenciam o funcionamento direto das operações empresariais.


Fornecedores substituíveis: o fato de existirem várias empresas

fornecedoras do serviço de telefonia e transmissão de dados, podemos diminuir o poder de barganha destes, podendo então comparar e decidir entre os seis principais. Não ficando a mercê das decisões e implicações de um dos deles em separado.

Ameaças de novos entrantes

Segundo Michael Porter, barreiras de entrada representam qual o

grau de dificuldade para uma empresa entrar em determinada indústria, existindo várias formas de medi-la.

Até mesmo depois que uma empresa ingressar em um setor, ela

pode enfrentar as barreiras de mobilidade, quando tentar penetrar em seguimentos de mercados mais atraentes.

A ameaça de um novo concorrente depende da presença de

barreiras à sua entrada e da reação das empresas já existentes. Se as barreiras são altas e o novo concorrente está preparado para uma forte retaliação da concorrência, a ameaça à entrada é considerada baixa.

A ameaça de um novo concorrente é alta quando • as economias de escala são baixas; • a diferenciação de produto é pequena; • o capital necessário é baixo; • os custos de troca são baixos; • os controles dos canais de distribuição das empresas que atuam no mercado são pequenos; • os direitos de propriedade intelectual não são restritos; • o acesso às matérias-primas das empresas que existem no mercado é pequeno; • o acesso aos subsídios do governo é fácil.


Seguem as principais características que definem essas barreiras

e quão representativas elas são para essa indústria:

- Economias de escala: É quando determinada indústria possui

grandes empresas que atendem um mesmo segmento, estas conseguem baixar muito o preço devido ao volume produzido/vendido, podendo esta ser uma barreira de entrada. No caso dos brechós não possuímos economias de escala.

- Diferenciação do produto: Em casos em que os produtos podem

diferenciar-se de empresa para empresa, esta variável pode se tornar uma barreira de entrada. Para o segmento em que o brechó está inserido a diferenciação do produto é alta, pois é necessário atrair os consumidores nos forçando consumir mais em ações.

- Necessidade de capital: Quanto maior a necessidade de capital

para se entrar em determinada indústria, maior será sua barreira de entrada. Para ingressar na indústria em que o brechó pertence, a necessidade de capital é baixa, pois não há muitas exigências de investimentos em infraestrutura, equipamentos e tecnologias avançadas.

- Custo de mudança para o consumidor: Quando empresas de

determinada indústria conseguem criar custo de mudança existe uma barreira de entrada para novas empresas. No caso da indústria do brechó não há custos de mudanças para o consumidor.

- Curva de aprendizagem: Em indústrias onde é preciso ter um

“know-how” existe uma barreira de entrada para novas empresas. No caso de brechós não exigem muitos conhecimentos para atuar no ramo, não sendo uma barreira de entrada para o ramo.

- Política governamental: Existem indústrias que sofrem interven-

ção do governo que regula quais empresas podem entrar, sendo isso uma grande barreira de entrada. No caso da indústria em estudo não existem grandes exigências governamentais , assim não sendo identificamos como uma barreira baixa para o setor.


- Acesso aos canais de distribuição: Existem setores em que o

acesso a determinados canais de distribuição leva a vantagens que dificultam a entrada de novas empresas. No caso de brechós essa barreira é alta porque dependemos dos consumidores para comprar nossas mercadorias.

Conclusão

Todas as barreiras identificadas no setor foram baixas, assim sen-

do, não existem grandes dificuldades para entrada de novas empresas neste segmento.

O importante para as empresas que já estão no segmento é tentar

reduzir as ameaças de novos entrantes e criarem barreiras para que as novas empresas tenham que disponibilizar altos investimentos e depender de estratégias complexas para adentrarem no segmento.

No caso do nosso plano de negócio é uma ótima oportunidade

para entrada no setor, pois os brechós existentes não disponibilizam de muitas barreiras com alto nível de relevância para novos entrantes.

Ameaça de produtos substitutos

Segundo Porter, todas as empresas em uma indústria estão com-

petindo, em termos amplos, com indústrias que fabricam produtos substitutos. Os substitutos reduzem os retornos potenciais de uma indústria, colocando um teto nos preços que as empresas podem fixar com lucro. Quanto mais atrativa a alternativa de preço-desempenho oferecida pelos produtos substitutos, mais firme será a pressão sobre os lucros da indústria. Os substitutos não apenas limitam os lucros em tempos normais, como também reduzem as fontes de riqueza que uma indústria pode obter em tempos de prosperidade. A identificação de produtos substitutos é conquistada através de pesquisas na busca de outros produtos que possam desempenhar a mesma função que aquele em outra indústria. Algumas vezes pode ser uma tarefa sutil que leva o analista a negócios aparentemente muito afastados da indústria.

Os produtos substitutos que exigem maior atenção são aqueles

que estão sujeitos a tendências de melhoramento do seu “trade-off” de preço-desempenho com o produto da indústria, ou são produzidos por


indústrias com lucros altos. No último caso, muitas vezes os substitutos entram rapidamente em cena se algum desenvolvimento aumenta a concorrência em suas indústrias e ocasiona redução de preço ou aperfeiçoamento do desempenho. A importância de analisar essa tendência é para implantarmos uma estratégia para um produto substituto ou até mesmo fazer desse produto substituto uma força chave que não poderemos bloquear. No setor de brechós temos como produtos substitutos:

- Lojas de departamento: é um estabelecimento especializado em

venda de diversos produtos, não possuem uma linha específica e trabalham com preços acessíveis. Analisamos com um possível substituto, pois o consumidor poderá optar por comprar roupas novas de preço baixo, semelhante ao brechó.

- Costureiras: são responsáveis por produzir e reformar roupas.

Ao invés de vender e comprar as roupas diretamente dos brechós o consumidor poderá optar em reformar a roupa que poderia vender ou até mandar fazer roupas ao invés de comprar.

- Perfumes e cosméticos: o consumidor poderá optar pela com-

pra de um perfume e/ou cosméticos ao invés de roupas, uma que as pessoas procuram roupas de diversos modelos por status.

Barreiras de saída

Segundo Michael Porter, as barreiras de saída são todos fatores

econômicos, estratégicos e emocionais que sustentam as companhias e empresas no cenário em que competem entre si exercendo atividades diversas, mesmo com resultados abaixo das expectativas, ou até mesmo com resultados negativos sobre seus investimentos.

A partir desse conceito amplo, podemos direcionar os esforços

da empresa a fim de não se deixar influenciar diretamente nas barreiras de saída do setor de brechós, identificadas como principalmente: as restrições impostas de ordem governamental por exemplo, que são utilizadas quando é interesse que uma determinada empresa mantenha suas operações inalteradas, não auferindo se tal ação gera menor rentabilidade para a organização; por intervenção do governo direta e indiretas no negócio, através de sanções político-econômicas, onde a empresa se vê


obrigada a manter o produto no mercado, sob

O importante para as empresas que já

o risco de ser penalizada pelas autoridades.

estão no setor é tentar reduzir a ameaça de no-

Outra barreira de saída que podemos exempli-

vos entrantes e criarem barreiras para que as

ficar, e destacar por sua igual importância são

novas empresas tenham que disponibilizar de

os custos fixos de saída, que são custos dos

altos investimentos e estratégias para entrarem

acordos feitos com os funcionários, suporte

no setor. No caso do nosso plano de negócio é

aos consumidores e fornecedores.

uma ótima oportunidade para entrada no setor, pois os brechós existentes não disponibilizam de muitas barreiras com alto nível de relevância

Conclusão

Após listarmos quatro brechós físicos

para novos entrantes.

instalados na mesma cidade alvo desse projeto, e dois brechós online que mesmo não

Barreiras de saída na indústria

pertencendo ao mesmo ambiente físico dos

Segundo Porter as barreiras de saída

demais tem sua parcela de importância no pro-

são fatores econômicos, estratégicos e emo-

jeto, podemos então visualizar a concorrência

cionais que mantêm as companhias competin-

no setor, considerando Uberlândia e o ambien-

do em atividades mesmo que estejam obten-

te online, que pode abranger o país inteiro, per-

do retornos baixos, ou até negativos, sobre os

cebendo claramente que os mesmos não se

seus investimentos.

classificam como ameaça direta ao plano de

negócio.

saída do setor de brechós seriam as restrições

Neste estudo, vale ainda resaltar que fo-

de ordem governamental que são imposições

ram analisados pontos e características como

do governo para que uma determinada empre-

a localização, variedade de produtos, atendi-

sa mantenha as operações inalteradas, mesmo

mento, serviços ofertados, horário de funciona-

sendo esta de menor rentabilidade para a orga-

mento, dentre outros.

nização, por intervenção do governo, através

Ao final concluímos que o modelo utili-

de sanções político-econômicas, a empresa é

zado pela concorrência, principalmente no ní-

obrigada a manter o produto no mercado, sob

vel físico, não gera uma ameaça direta ao pro-

o risco de ser penalizada pelas autoridades.

jeto devido a pouca oferta, ou seja, há pouca

presença de brechós na cidade.

julgamos importante são os custos fixos de sa-

O que poderia influenciar na barreira de

Outra barreira de saída que também

ída, que são custos dos acordos feitos com os funcionários, suporte aos consumidores e for-

Ameaça de novos entrantes e barreiras de entrada na indústria

necedores.

Todas as barreiras identificadas no se-

Rivalidade dos concorrentes

tor foram baixas, assim não há muitas dificulda-

A rivalidade entre os concorrentes as-

des para entrada de novas empresas no setor.

sume uma disputa na liderança do mercado.


O negócio que iremos implantar, o brechó, será na cidade de Uber-

lândia onde possui apenas quatro concorrentes formais, concluindo-se que a rivalidade desse setor é baixa. Os fatores que irá nos diferenciar da concorrência será o atendimento, pois observamos que é uma falha entre nossos concorrentes; mix de produtos, havendo mais giro das peças oferecidas e por fim qualidade dos produtos, investindo em profissionais capacitados para a escolha do produto e reforma de pequenos danos.

Poder de barganha dos fornecedores

O poder de barganha dos fornecedores é alto quando: • tem-se alta concentração dos fornecedores em relação à concentração de compradores no mercado; • existe baixa disponibilidade de produtos substitutos; • o comprador não chega a ser importante para o fornecedor; • a diferenciação dos produtos e serviços dos fornecedores é alta; • os custos de troca do comprador são altos e a ameaça dos fornecedores comprarem empresas compradoras é alta.

Evidenciando, no caso do Brechó Internacional, os fornecedores

principais e de certa forma mais críticos são: a CEMIG, para o serviço de energia elétrica, o DEMAE, para o serviço de tratamento de água e esgoto, as operadoras de telefone fixo, móvel e internet, para os serviços de acessibilidade, as Gráficas, para os serviços relacionados à comunicação visual, e as Lojas de eletrônicos, fornecedoras dos aparelhos necessários na operação (Tv, computadores, impressoras, entre outros),

Os fornecedores de peças de roupas e acessórios, objeto do nos-

so projeto, podem se classificar de certa forma como cruciais. Porém em nossa análise, podemos identificar que podem existir inúmeros fornecedores dessa “matéria prima” para empresa, colocando esses no patamar de importantes para o sucesso da empresa, porém, substituíveis.


Fornecedores insubstituíveis: analisamos que existe dependência

direta da empresa com os fornecedores dos serviços de energia e água e tratamento esgoto, principalmente por esses dois formarem, cada um em seu segmento um monopólio, são os únicos fornecedores, assim sendo não podemos substituí-los. Esses insumos são cruciais para a empresa apartir do momentos que influenciam o funcionamento direto das operações empresariais.

Fornecedores substituíveis: o fato de existirem várias empresas

fornecedoras do serviço de telefonia e transmissão de dados, podemos diminuir o poder de barganha destes, podendo então comparar e decidir entre os seis principais. Não ficando a mercê das decisões e implicações de um dos deles em separado.

Poder de barganha dos compradores

O poder de barganha dos compradores é um dos principais fa-

tores responsáveis por manter uma concorrência plena no setor, onde os compradores influem direta ou indiretamente no mercado, seja ditando o preço, projetando a demanda ou exigindo o nível de qualidade e de serviços de um determinado segmento, uma vez que seu poder de compra pode transmitir a característica e imagem do produto.

Um fator que podemos utilizar como exemplo deste poder de bar-

ganha, seria a escassez de produtos diferenciados entre as empresas de determinado setor gerando certa acomodação para essas empresas, e pode-se dizer, para o setor em geral, sem contar outros fatores como a redução dos custos, e qualidade dos produtos. O que pode acabar tornando os produtos, caros, obsoletos e sem qualidade percebida.

No segmento de brechós precisaremos estar sempre atentos

como o poder de barganha dos compradores, tentando ao máximoreduzi-lo, investindo na qualidade do produto, no atendimento diferenciado, fazendo com que o cliente se sinta bem e tenha prazer em efetuar a compra, investir no mix de produto para que hajam opções diferenciadas para o consumidor. Com estes atributos é possível diminuir o poder de barganha dos clientes e consequentemente gerando satisfação e fidelidade do público.


Conclusão

Em relação ao setor estudado observamos que as

forças de Porter se apresentam nos seguintes aspectos:

O poder de barganha dos fornecedores é alto

analisando os insumos de água e energia, em outros aspectos ele se torna baixo, como por exemplo, a operadora de telefone escolhida.

•O

poder de barganha dos consumidores é baixa,

uma vez que investiremos em estratégicas de diferenciação como atendimento, mix de produto e qualidade.

• As

ameaças de produtos substitutos também são

baixas já que não interfere diretamente no nosso brechó, gerando mais segurança para a empresa.

• As

ameaças de entrada, no caso do plano de ne-

gócio é identificada como uma ótima oportunidade para entrada no setor, pois os brechós existentes não disponibilizam de muitas barreiras com alto nível de relevância para novos entrantes.

As barreiras de saída são altas, pois poderemos

depender de ordem governamental e cumprir todos os custos fixos de saída.

Baixa rivalidade entre os concorrentes decorren-

tes do baixo número deles existentes no mercado.


Análise de intermediários

Segundo Philip Kotler e Gray Armstrong, os intermediários do marketing

ajudam a empresa a promover, vender e distribuir seus bens aos compradores finais. Incluem neles revendedores, empresas de distribuição física, agências de serviços de marketing e intermediários financeiros.

Na tentativa de criar um relacionamento positivo com os clientes, pro-

vendo-lhes satisfação, a empresa deve fazer mais do que apenas aperfeiçoar seu próprio desempenho, deve-se relacionar efetivamente com os seus fornecedores e os intermediários de marketing a fim de aperfeiçoar o desempenho de todo o sistema. Os níveis podem não possuir nenhum intermediário até mesmo variarem e chegarem ao nível 3.

Canal de distribuição de mercado

Canal de distribuição de nível zero: Neste nível de canal não existem in-

termediários. O produto vai diretamente do fabricante para o consumidor final. fabricante

consumidor final

Canal de distribuição de nível um: O produto sai do fabricante e é pas-

sado primeiramente para um intermediário, para ser encaminhado ao consumidor final. fabricante

intermediário

consumidor final


Canal de distribuição de nível dois: O produto sai do fornecedor e é

passado por dois intermediários antes de chegar ao consumidor final. fornecedor

intermediário 1

intermediário 2

consumidor final

Canal de distribuição de nível três: O produto repassa por três interme-

diários até alcançar o consumidor final. fornecedor

intermediário 1

intermediário 2

intermediário 3

consumidor final

Conclusão:

Concluindo através do estudo realizado

e da descrição dos esquemas demonstrados acima, podemos então concluir qual nível de canal de intermediários o plano de negócio utilizará, sendo esse o de nível 0, por não sofrer influência de terceiros, já que toda peça comercializada será repassada para o consumidor final diretamente pelo brechó, sem intermediários em nenhuma fase desse processo.

É possível também determinar quais

são os pontos a empresa precisa estar sempre atenta para poder controlar o poder de barganha dos fornecedores, buscando outros pontos de fornecimento como o exemplo do caso das peças que serão comercializadas. O estudo possibilitou da mesma forma potencializar as ações que devem ser foco de atividade na empresa para abaixar também o poder de barganha dos consumidores, criando neste caso o ambiente ideal para o consumo, com variedade, qualidade e atendimento diferenciado.


Análise do mercado consumidor de brechó

É necessário, ao analisar o mercado e diferenciar este perante o

tipo de negócio que este projeto pretende implantar, verificar se existem pessoas suficientes para mover e sustentar o negócio em sua totalidade é importante da mesma maneira constatar se possuímosas necessidades que impulsionam esses consumidores em direção aos produtos ou serviços oferecidos, e por último investigar se os mesmos possuem poder de aquisição, além do interesse para de fato consumir o produto oferecido pelo brechó.

Segundo Kotler os principais fatores que influenciam o comporta-

mento de compra são: os fatores culturais, sociais, pessoais e psicológicos. Entre os fatores citados, Kotler destaca os fatores culturais como os que exercem maior influência.

Fatores culturais

- Cultura

Entre os determinantes do comportamento e desejos de uma pes-

soa, a cultura se destaca como o principal.

De acordo com informações coletadas em 24 de fevereiro de 2012

e divulgadas pelo site www.sodinheiro.info em 28 de março de 2008, podemos verificar, entretanto, o surgimento de um novo público consumidor dos brechós, são aqueles jovens nostálgicos que com apelo “retro” que resgatam roupas e acessórios de décadas passadas, principalmente as décadas de 60, 70 e 80.

- Sub-cultura As sub-culturas são capazes de fornecer identificações e socia-

lizações mais específicas para seus membros. Ao analisar a cidade de Uberlândia, observa-se que a mesma conta com uma Universidade Federal e um elevado número de Universidades/Faculdades particulares, o que consequentemente nos leva a identificar que a mesma possui um número relevante de estudantes universitários. Portanto, dentro de uma


sub-cultura, Uberlândia pode ser considerada uma cidade universitária, e ao observar que os jovens estão adotando cada vez mais o estilo retro, podemos certificar que o número de consumidores jovens em brechós cresce cada vez mais.

- Classe social

Existem diversos fatores para determinação da classe social de

um indivíduo,tais como: renda, ocupação, grau de instrução e área de residência. Estudiososdefendem que duas pessoas da mesma classe social possuem comportamentos mais semelhantes comparado ao comportamento de duas pessoas de classes sociais distintas.

Segundo o site www.jornale.com.bro objetivo do brechó é atender

a todas as classes sociais, com interesses que variam desde a procura por marcas famosas até a economia na aquisição de produtos.

Fatores sociais

Os fatores sociais mais importantes que atuam sobre o processo

decisório dos clientes são os grupos que, desde a maioridade, moldam o individuo, influenciam e mudam seu comportamento de compra.

- Grupos de referência

São aquelas pessoas que influam no comportamento de quem vai

realizar uma compra, que se identificam com eles por alguma razão. Dentro destes,distinguimos entre os grupos primários, nos quais existe uma interação direta e contínua com um caráter informal (família, amigos, vizinhos e colegas de trabalho); e os secundários, onde a interação é menos continuada com um caráter mais formal(grupos religiosos e profissionais).

Fatores pessoais

No comportamento do consumidor, é possível verificar que cada

pessoa reage de uma forma diferenteà diferentes estímulos, isso ocorre porque cada pessoa é diferente uma da outra, e isso faz com que os consumidores atuem de maneira diferente.


Dentre os fatores externos que influenciam o comportamento

do consumidor, identificamos os fatores pessoais como:

- Idade e estágio no ciclo de vida

O consumo de produtos e serviços depende diretamente da

posição no ciclo de vida na qual o consumidor se encontra. A criança, o adolescente, o adulto e o idoso possuem hábitos diferentes de como se alimentar, se vestir e buscam diferentes satisfações na hora do lazer. No entanto os profissionais de marketing devem ficar atentos a posição no ciclo de vida de cada público e seus efeitos no comportamento de consumo.

- Estilo de vida

O estilo de vida das pessoas é expresso a partir de pesquisas

psicográficas onde são investigadas atividades, interesses e opiniões, incluindo dessa forma, variáveis psicológicas. Após identificar grupos de consumidores com estilos de vida semelhantes podem-se oferecer produtos ou serviços que atendam a necessidades comuns. Esses grupos vão de pessoas modernizadoras, que buscam atualizar-se constantemente, se desenvolver. Possuem as boas coisas da vida, são sofisticados e bem-sucedidos; até os sobreviventes, que são pessoas que buscam simplesmente. Seu consumo é extremamente limitado.

- Personalidade e auto-imagem

Cada pessoa tem uma personalidade distinta que influência no

seu comportamento de compra. A personalidade é normalmente descrita em termos de características como autoconfiança, domínio, autonomia, submissão, sociabilidade, e outros. A personalidade pode ser uma variável importante para analisar o comportamento do consumidor, uma vez que os tipos de personalidades podem ser classificados com precisão e que existem grandes relações entre certos tipos de produtos e marcas. Os profissionais de marketing devem desenvolver imagens para a marca que estejam de acordo com a auto-imagem do mercado alvo. É possível que auto-imagem real de uma pessoa seja diferente se sua auto-imagem ideal.


Fatores Psicológicos

Para que um consumidor tome a decisão de compra é preciso

que na sua mente desenvolva os seguintes estados: existência de uma necessidade, consciência desta necessidade, conhecimento do objeto que a pode satisfazer, desejo de satisfazê-la e a decisão por determinado produto. Nesse sentido, segundo Kotler, existem quatro importantes fatores psicológicos que influenciam as escolhas dos consumidores: motivação, percepção, aprendizagem e crenças e atitudes.

- Motivação “um motivo ou impulso é uma necessidadeque está pressionando suficientemente para levar uma pessoa a agir”kotler (1998 p. 173.). “a motivação é a força motriz interna dos indivíduos que os impele à ação, naqual é produzida por um estado de tensão, que existe uma vez que há uma necessidade não satisfeita.”schiffman e kanuk (2000).

Dentre essas citações são consideradas três teorias da motiva-

ção, que são:

a) Teoria da Motivação de Freud: Freud assumiu que as forças

psicológicas reais que moldam o comportamento das pessoas são inconscientes. Assim, as pesquisas conduzidas tendo por base esta teoria têm levado a hipóteses muito interessantes, como: os consumidores resistem às ameixas secas porque elas são enrugadas e lembram pessoas velhas; os homens chupam charutos como uma versão adulta de chupar o dedo e outros;

b) Teoria da Motivação de Herzberg: desenvolveu a teoria dos

dois fatores: insatisfatórios (aqueles que causam a insatisfação) e satisfatórios (aqueles que causam a satisfação). São duas as implicações de tais teorias: primeiro, devem-se evitar os fatores que causam a insatisfação; depois, identificar os fatores que causam a satisfação.


c) Teoria da Motivação de Maslow: para Maslow, as necessida-

des humanas são organizadas numa hierarquia, partindo das mais urgentes às menos urgentes. Maslow chegou a esta conclusão buscando responder por que as pessoas são dirigidas por certas necessidades em ocasiões específicas.

1

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2

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3

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4

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5

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1. realização pessoal moralidade, criatividade, espontaneidade, solução de problemas, ausência de preconceito, aceitação dos fatos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. estima auto-estima, confiança, conquista, respeito dos outros, respeito aos outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3. amor/relacionamento amizade, família, intimidade sexual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4. segurança segurança do corpo, do emprego, de recursos, da moralidade, da família, da saúde, da propriedade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5. fisiologia respiração, comida, água, sexo, sono, homeostase, excreção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


O indivíduo motivado estará pronto para agir. Mas a forma como

se dará essa ação depende de como ele percebe a situação motivacional no qual ele passa. As pessoas recebem o meso estímulo, mas geralmente interpretam de formas diferentes, isso ocorre em três fases, são elas: • atenção seletiva • distorção seletiva • retenção seletiva

- Aprendizagem

São todas as mudanças ocasionadas no comportamento de um

indivíduo em função de suas experiências. Esta teoria ensina que se pode desenvolver a demanda por um produto associando-o a impulsos fortes, usando sugestões motivadoras e fornecendo reforço positivo.

- Crença e atitude

De acordo com Kotler a crença é um pensamento descritivo que

uma pessoa sustenta sobre algo. Quanto às atitudes, ele afirma que estas colocam as pessoas numa estrutura mental de gostar ou desgostar de um objeto.

Ainda, como afirma Solomon (2002, p. 165), “uma atitude é du-

radoura porque tende a persistir ao longo do tempo”.

Processo de conclusão de compra

Envolve a análise de como as pessoas escolhem entre duas ou

mais opções de compra, levando em consideração que uma compra é uma resposta para um problema do consumidor. Na verdade, o processo de decisão de compra do consumidor abrange todo um campo teórico, que inclui atitudes, estilo de vida, percepção, e vários fatores motivacionais que influenciam, direta ou indiretamente, na tomada de decisão. Podemos então distinguir em cinco etapas, são elas:


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

reconhecimento do problema

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

busca de informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

avaliação de alternativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

decisão de compra

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

comportamento pós-compra

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Não serão todas as vezes que os consumidores passarão por todas

as etapas ao realizarem a compra, principalmente se forem clientes que compram com maior frequência. Assim o relacionamento com as etapas será menor, passarão por algumas etapas, mas poderão pular algumas ou invertê-las.

- Reconhecimento do problema

O processo de compra tem início quando o consumidor reconhece

uma necessidade ou um problema a ser sanado. As necessidades são ditadas por estímulos internos e externos, que são eles: 1 - internos: necessidades normais da pessoa (ex: fome, sede, outros). 2 - externos: quando a necessidade é provocada (ex: anúncios, propagandas, outros).

- Busca de informação

Quando há interesse da parte do consumidor, ele tende a buscar

mais informações sobre o assunto. Há dois níveis de interesse, são eles: 1 onde a pessoa é aberta e aceita informações de terceiros sobre o produto. 2 - quando o consumidor vai atrás de informações sobre o produto (ex.: liga para amigos que já usaram, visita lojas, entre outros).


- Avaliação de alternativas

Momento no qual o consumidor avalia todas as informações de

cada concorrente e por fim faz um julgamento de cada, analisando neste caso informações como preço, qualidade, variedade e outros. Nesse processo que o consumidor faz uma avaliação e determina sua satisfação de uma necessidade e determina o que o produto trás como benefício.

Decisão de compra

Após formar a intenção de compra, o consumidor passa por cinco

sub-decisões, são elas: - decisão por marca - decisão por revendedor - decisão por quantidade - decisão por ocasião - decisão por forma de pagamento

Cada decisão é tomada perante um tipo de compra.

- Comportamento pós compra

Após a compra, o consumidor pode perceber certos aspectos que lhe são instigados ou no que diz respeito àcomentários sobre outras marcas. É a etapa mais importante, pois é a partir dela que descobrimos se o consumidor ficou ou não satisfeito.


Conclusão

Analisando o setor de moda e brechó, podemos

concluir que o comportamento do consumidor é influenciado por diversos fatores, entre eles: fatores culturais, fatores sociais, fatores pessoais e fatores psicológicos.

Observando estes fatores, foi possível observar que

os nossos consumidores se encontram com faixa etária entre 18 a 50 anos, principalmente entre 18 a 29 anos, que compram roupas de marcas, adotam estilo retro, priva pela economia ou se preocupa com os conceitossustentaveis. Encontram-se na classe A, B e C e residem na cidade de Uberlândia.

Analisando o processo de conclusão de compra

observamos que os nossos consumidores buscam informação sobre o assunto, nesta busca eles avaliam as informações sobre o produto, e também opiniões de pessoas que já usaram ou visitaram a loja. Outro atributo importante para este segmento é o fator de decisão de compra, onde o consumidor passa por cinco subdivisões que são: decisão por marca, por revendedor, por quantidade, por ocasião e por forma de pagamento, essas decisões são tomadas individualmente. E por último, um comportamento pós compra que consideramos a etapa mais importante, pois nela, saberemos dimensionar a satisfação do cliente.


Segmentação de mercado A análise do setor no qual a empresa se dispõe a ingressar é de

extrema importância para se potencializar o sucesso da mesma. Para isso é necessário analisar as características demográficas, econômicas, legais, políticas, tecnológicas e culturais do ambiente que podem comprometer o planejamento do negócio.

O mercado é heterogêneo e complexo, o que torna impossível

atender a todos os gostos dos diversos tipos de consumidores. Sendo assim as empresas segmentam o seu mercado,visando atender e focar seus esforços a um determinado grupo de consumidores que possuem características similares. Assim a empresa setorna capaz de alcançar maior eficiência, maior eficácia neste grupo, o que leva a fidelização dessesconsumidores.

Nível de segmentação conforme kotler, as empresas podem adotar cinco níveis de segmentação:

Marketing de massa: a empresa se preocupa em produção, distri-

buição e promoção de massa de um produto para todos os compradores. O marketing de massa cria maior potencial de mercado, custos menores e automaticamente margens maiores.

Marketing de segmento: formado por um grande grupo de com-

pradores identificáveis em um mercado. As pessoas diferem em seus desejos, poder de compra, localizações geográficas, atitudes e hábitos de compra. O marketing de segmento não é tão preciso quando o marketing individual, mas é muito mais preciso que o marketing de massa.

Marketing de nicho: é o processo de direcionar-se para um seg-

mento de mercado relativamente pequeno com um composto de marketing especializado. Nicho é um grupo mais restrito de compradores.

Marketing local: marketing voltado para as características regio-


nais e locais dos consumidores, com programas e produtos preparados sob medida conforme a necessidade e desejos de grupos de comunidades locais.

Marketing individual: é o processo de direcionamento a consumi-

dores individuais, a fim de individualizar e personalizar os esforços para cada um deles. Este é o segmento mais subdividido que se possa ter. Dentro do marketing individual temos o automarketing, que é uma forma de marketing individual onde o consumidor assume mais responsabilidade para determinar que produtos e marcas a comprar.

A Motirô consultoria acredita que o setor no qual a empresa esta

inserida é o marketing de nicho, assim sendo direcionaremos todas as ações apenas para um mercado específico: pessoas que procuram roupas de acessíveis e exclusivas, outro nicho que será focado são o dos jovens que se identificam com a moda vintage.

Bases para segmentação

Segundo Kotler para segmentar o mercado de consumidores devemos observar as suas características: geográfica, demográfica, psicográfica e comportamental.

Segmentação geográfica: analisaremos diferentes áreas geográ-

ficas como país, estados, cidades, bairros, regiões e afins. Com isso, poderemos analisar onde está concentrado o público alvo.

Segmentação demográfica: essa segmentação é dividida em va-

riáveis básicas, como idade, tamanho da família, ciclo de vida, sexo, rendimentos, ocupação, nível de instrução, religião, raça geração, nacionalidade e classe social. Essa análise é importante para distinguir os grupos de clientes. Outra vantagem de analisar esse segmento é a facilidade de mensuração dos resultados.


Segmentação psicográfica: podemos dividir em vários

grupos diferentes, tendo como base seu estilo de vida, sua personalidade e seus valores. Mesmo fazendo parte do mesmo grupo essas pessoas podem ter perfis psicográficos diferentes.

Segmentação comportamental: nessa segmentação os

compradores são divididos de acordo com o conhecimento, a atitude e o uso que eles destinam em cada produto. As variáveis comportamentais desse segmento são: ocasiões, benefícios, status do usuário, índice de utilização, status de fidelidade, estágio de prontidão e atitudes em relação ao produto.

Segmentos sustentáveis:

Geográfico: Região: Triangulo Mineiro; Porte de cidade:

604.013; Densidade: Urbana.

Demográfico: Idade: acima de 18 anos; Ciclo de vida da

família: solteiros sem filhos, solteiros com filhos, casados com filhos, casados sem filhos e divorciados; Nível de instrução: ensino fundamental à doutorado; Classe social: A, B e C.

Psicográfico: Estilo de vida: sustentáveis.

Comportamental: Ocasiões de compra: comum; Benefí-

cios: sustentabilidade; Índice de utilização: médium-user; Fidelidade: média.

Segmento econômicos:

Geográfico: Região: Triangulo Mineiro; Porte de cidade:

604.013; Densidade: Urbana.

Demográfico: Idade: acima de 18 anos. Ciclo de vida da

família: solteiros sem filhos, solteiros com filhos, casados com filhos, casados sem filhos e divorciados; Nível de instrução: ensino fundamental à doutorado; Classe social: A, B e C.

Psicográfico: Estilo de vida: econômica.


Comportamental: Ocasiões de compra: comum; Benefícios:

preço; Índice de utilização: light-user; Status de fidelidade: fraco.

Segmento peças exclusivas:

Geográfico: Região: Triangulo Mineiro; Porte de cidade:

604.013; Densidade: Urbana.

Demográfico: Idade: acima de 18 anos; Ciclo de vida da fa-

mília: solteiros sem filhos, solteiros com filhos, casados com filhos, casados sem filhos e divorciados; Nível de instrução: ensino fundamental à doutorado; Classe social: A, B e C.

Psicográfico: Estilo de vida: primam pela exclusividade.

Comportamental: Ocasiões de compra: comum; Benefícios:

peças únicas; Índice de utilização: médium-user; Status de fidelidade: médio.

Segmento peças antigas:

Geográfico: Região: Triangulo Mineiro; Porte de cidade:

604.013; Densidade: Urbana.

Demográfico: Idade: acima de 18 anos; Ciclo de vida da fa-

mília: solteiros sem filhos, solteiros com filhos, casados com filhos, casados sem filhos e divorciados; Nível de instrução: ensino fundamental à doutorado; Classe social: A, B e C.

Psicográfico: Estilo de vida: retrô.

Comportamental: Ocasiões de compra: comum; Benefícios:

aquisição de peças que não são mais produzidas no mercado; Índice de utilização: médium-user; Status de fidelidade: alto.

estilo de vida

procura por peças exclusivas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

preço baixo

. . . . . . . . .

. . . .

. . . .

sustentável

. . . . . . . . .

. . . .

. . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

procura por peças antigas

. . . . . . . . . . . . . . . . . . .


Conclusão

Após examinarmos os segmentos dos clientes concluímos que

para o nosso mercado, atenderemos como principais consumidores aqueles que primam pela sustentabilidade, procuram preço baixo, buscam peças exclusivas e valorizam peças antigas.

Para cada público devemos atender diferentes necessidades

embora todos se encontrem no mesmo segmento geográfico e demográfico.

Características dos consumidores

- Sustentáveis: pessoas que se preocupam com o meio ambien-

te, evitando o consumo de novas peças que utilizam matérias primas escassas, ou sua produção afete a natureza; - Pessoas que procuram peças exclusivas: consumidores que primam por peças únicas, que geram status; - Econômicos: pessoas que priorizam produtos com custos acessíveis; - Pessoas que procuram por peças antigas: aquelas que valorizam o estilo vintage e aqueles que colecionam estas peças.

Mensuração de Demanda

Segundo Philip Kotler e Kevin Lane Keller em seu livro Admi-

nistração de Marketing, 12ª edição, “Uma das principais razões para empreender pesquisas de marketing é poder identificar oportunidades de mercado. Uma vez concluída a pesquisa, a empresa deverá mensurar e prever o tamanho, o crescimento e o potencial de lucros de cada oportunidade de mercado. [...]”.

Assim sendo, torna-se inviável, para um plano e negócios ter

seus resultados expostos, sem antes, porém, ser realizada a devida mensuração de demanda pelo produto, ou serviço, que será oferecido pela mesma. A exclusão, ou conclusão incorreta destas análises podem acarretar para a empresa, perca de investimentos, esforço de vendas e outras diversas perdas financeiras, às vezes, críticas para o mercado em questão.

Enxergando o mercado de Brechós como alvo, podemos então,

a partir desta premissa, mensurar o tamanho do mercado total, assim


como suas decomposições em mercado potencial, mercado disponível e mercado alvo, como podem visualizar a seguir, com finalidade de prever os esforços necessários para a empresa vir a atender tal público.

Mercado total: O mercado total é representado pelo montante

total da demanda de uma determinada região específica. No caso, o estudo realizado será em toda cidade de Uberlândia que segundo informações do IBGE são de 604.013 habitantes.

Mercado potencial: Segundo Kotler, esse mercado indica o po-

tencial de consumidores que demonstram certo nível de interesse por uma determinada oferta. Vale lembrar que esses devem possuir renda suficiente para poder ofertar. Através dos resultados das pesquisas, o grupo de indivíduos com maior interesse no negócio se enquadram entre 15 e 64 anos com um montante de 213.103 homens e 224.007 mulheres, resultando um montante de 437.110 pessoas, segundos dados estatísticos oferecidos pelo site da prefeitura municipal de Uberlândia sobre o censo de 2010.

Mercado disponível: Neste mercado temos a junção das pes-

soas que possuem certo interesse (potencial), somado com a disponibilidade de renda e o acesso a oferta. A proposta do brechó é ser um lugar com produtos de preços acessíveis, para atender desde a classe C até a classe A. Com isso delimitamos o mercado disponível como Classe A 6,15 %, Classe B 18,30 % e Classe C 60,97 % resultando em um montante de 85,42 % ou seja, um total de 373.380 pessoas. Para tal classificação usamos os critérios do IBGE tais como:

classe

salários mínimos

renda familiar

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

a

acima de 20

r$ 10.440 ou mais

b

10 a 20

de r$ 6.220 a r$ 12.440

c

4 a 10

de r$ 2.488 a r$ 6.220

d

2 a 4

de r$ 1.244 a r$ 2.488

e

até 2

até r$ 1.244

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


Mercado disponível qualificado: Segue o mes-

mo padrão de mercado disponível porem por algum motivo de forca maior o individuo não consegue ou não pode ter acesso ao produto. No caso do brechó não se vê objeções nesse sentido não sendo necessária então a mensuração.

Mercado alvo: Neste caso colocamos as in-

formações sobre quais serão os objetivos e o foco da empresa, ou seja, a parte do mercado que existe e que o brechó deseja buscar. De acordo com os resultados das pesquisas realizadas conclui-se como publico alvo: pessoas entre 18 e 29 anos, jovens, de ambos os sexos, porém predominantemente mulheres, universitários e recém-formados que residem no setor central e leste da cidade de Uberlândia. mercado total: 604.013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

mercado potencial: 437.110 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

mercado disponível: 373.380 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

mercado-alvo: 373.380 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Conclusão

Com 83% dos entrevistados alegando conhe-

cer sobre o setor, e os estudos levantados chegamos à conclusão que Uberlândia é um polo propício para alavancar esse tipo de negócio, com 73% de possíveis clientes entrevistados que afirmaram ter algum tipo de interesse em artigos usados e de qualidade.


Fator chave de sucesso

Os fatores chave de sucesso são atributos e características,

ou seja, forcas que uma empresa necessita para se destacar no seu setor de atuação. É de extrema importância saber identificá-los, pois com eles é possível trabalhar e agir estrategicamente com vantagens competitivas tornando-se uma empresa bem sucedida.

Com o intuito de cumprir todos seus objetivos como condi-

ção fundamental para que a empresa sobreviva no mercado, estudos são realizados visando se definir os fatores chave de sucesso. Uma vez identificados, tornam-se ponto de referência para que a missão da empresa possa de fato ser cumprida, através das atividades coordenadas da organização.

Os fatores são por sua vez definidos a partir do estudo feito

entre os principais atores do mercado em comparação aos menos atuantes, ou seja, uma comparação entre líder e liderados de um determinado segmento. É por meio deles também que as empresas agem em relação as tomada de decisões de marketing, a produção e a gestão consolidando assim um bom posicionamento estratégico.

Os Fatores Chave de Sucesso de uma maneira geral quan-

do bem aplicados e analisados, permite que determinadas organizações conquistem vantagens expressivas e competitivas com um custo acessível. Eles têm o objetivo, também, de satisfazer três critérios genéricos; relevância decisiva, aplicabilidade a todos os concorrentes e possibilidade de controle pelas empresas.

Os fatores chave de sucesso levantados foram:

Atendimento:

Os vendedores e funcionários do brechó buscarão sempre

transmitir a confiabilidade e presteza necessárias para um excelente atendimento. Serão responsáveis por não só vender, mas também serem uma espécie de consultora no ato da compra buscando se


adequar as necessidades reais dos clientes, e então indicando o melhor produto disponível para atender essa necessidade. Com isso a principal consequência para um bom atendimento, é nada mais que a fidelização destes clientes que poderão voltar a consumir no estabelecimento não só pelo produto, mas sim por todo o serviço oferecido.

Infra estrutura:

A imagem que passaremos é que atenderemos um consumi-

dor moderno, que busca produtos de qualidade. Para isso o brechó aplicara através de sua infraestrutura a visão de um ambiente “hitech”, ou seja, modernizado e diferenciado fazendo com que desviemos da visão de velho que atualmente os brechós adotam.

Localização:

De acordo com resultados em pesquisas levantadas, o local

é de suma importância no poder decisivo da compra. A partir dos dados coletados chega-se a conclusão que o local escolhido deve ter fácil acesso, perto de vários pontos de referencia, e localizado na região central da cidade.

Mix de produto:

A variedade de produtos oferecidos por uma empresa é con-

siderado com um dos pontos chaves de sucesso. Uma vez que o estabelecimento em questão trabalhará com peças de diferentes tamanhos, marcas diversificadas e reconhecidas, produtos de qualidade e passados por critérios rígidos de avaliação, produtos nacionais e importados, e o principal, são todas pecas exclusivas, ou seja, apenas uma peça de cada modelo.

Conclusão

Com base nas análises realizadas do setor, chegamos a con-

clusão que se colocarmos em pratica todos esses fatores acima levantados, conseguiremos atingir o objetivo central desejado com o projeto, uma vez que só é possível alcançar um bom entrosamento entre as capacidades da empresa e as características do negocio, quando os fatores chave de sucesso da industria correspondem as competências centrais do negocio.


Grupos estratégicos: Um Grupo Estratégico é um conjunto de empresas pertencentes

a um mesmo setor de atividade e que adaptam orientações estratégicas semelhantes em função de determinadas variáveis.

Empresas a serem analisadas: brechó maria bonita; brechó usados e transados; brechó parangolé; brechó arte moda chique

Barreiras de mobilidades entre as empresas existentes no setor

São barreiras de entrada de um grupo estratégico para outro den-

tro de uma mesma indústria.

Maria Bonita x Usados e transados

Aumentar política de preço

Melhorar atendimento

Maria Bonita x Moda Chique

Aumentar política de preço

Usados e transados x Parangolé

Melhorar localização

Melhorar qualidade de produtos para aumentar política de preços

Aumentar o nível de atendimento

Usados e transados x Moda Chique

Aumentar mix de produtos

Melhorar localização, política de preço e atendimento

Usados e transados x Maria Bonita

Melhorar mix de produtos, localização e itens de atendimento

Aumentar política de preço

Parangolé x Maria Bonita

Ampliar mix de produtos

Melhorar localização


Parangolé x Moda Chique

Aumentar variedade de produtos.

Parangolé x Usados e Transados

Aumentar mix de produtos.

Arte Moda Chique x Parangolé

Melhorar localização

Melhorar política de preço

Arte Moda Chique x Maria Bonita

Melhorar localização

Melhorar atendimento

Dimensões Utilizadas

As dimensões estratégicas permitem-nos classificar as empresas de

acordo com o seu comportamento no mercado e, com isso, determina-se uma possível separação de grupos estratégicos. Nessa indústria foram escolhidas as seguintes dimensões estratégicas, que permitem diferenciar a posição estratégica dos concorrentes:

Variedade do mix de produtos

nota 02 = roupas femininas e acessórios nota 04 = roupas femininas, acessórios e sapatos nota 06 = roupas femininas, masculinas, acessórios nota 08 = roupas femininas, masculinas, sapatos e acessórios nota 10 = feminina, masculina, infantil, sapatos e acessórios


Atendimento

Estacionamento, decoração diferenciada, vendedores qualificados,

provadores, peças de marca, bom atendimento por parte das proprietárias, portfólio de produtos amplo, atendimento pós-venda, espaço amplo com comodidade, peças bem cuidadas. nota 02 = possui 2 itens acima nota 04 = possui 3

itens acima

nota 06 = possui 4 itens acima nota 08 = possui acima de 8 itens nota 10 = possui todos os itens

Localização nota 02 = região de difícil acesso nota 04 = região fora do centro, mas com fácil acesso nota 06 = região central, com difícil acesso nota 08 = região central, com fácil acesso nota 10 = região em bairros nobres da cidade

Preço nota 02 = produto de qualidade baixa, com preço baixo nota 04 = produtos de qualidade média, com preço médio nota 06 = produtos de qualidade média, com preço premium nota 08 = produtos de qualidade alta, com preço médio nota 10 = produto de qualidade alta, com preço premium


classe

maria bonita

usados e transados

parangolé

arte moda chique

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

dimensões

a

b

c

d

variado mix de produtos

8

4

2

10

localização

8

2

8

4

preço

8

2

10

8

atendimento

10

6

8

8

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cruzamentos:

0

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8

4

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10

0

2

4

6

8

2

1

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

preço x variado mix de produtos

3

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1. empresa a

2. empresa b

3. empresa c

3. empresa d

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


8

6

4

2

0

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

0 2 4 6 8

1. empresa a

0

2

4

6

8

2

1. empresa a 2. empresa b

2. empresa b

3. empresa c

1

3

3. empresa c

4

3

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2

4

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

0

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

localização x variado mix de produtos

10

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3. empresa d

atendimento x variado mix de produtos

1

10

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3. empresa d


8

6

4

2

0

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

0 2 4 6 8

1. empresa a

0

2

4

6

8

2

1. empresa a 2. empresa b

2. empresa b 3. empresa c

3. empresa c

4

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1

4

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2

3

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

0

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

atendimento x preço

1

10

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3. empresa d

preço x localização

3

10

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3. empresa d


0

0

2

4

6

8

2

3

4

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

atendimento x localização

1

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1. empresa a

2. empresa b

3. empresa c

3. empresa d

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Mapa dos Grupos Estratégicos: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

grupo diamante

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

grupo esmeralda

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

grupo rubi

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

De acordo com o cruzamento dos gráficos analisados anterior-

mente, conseguimos identificar a formação de três grupos distintos:

Grupo Diamante

Esse grupo é composto pelas seguintes empresas: Parangolé

e Maria Bonita. Possuem características bem favoráveis no mercado, contando com uma ótima localização,política de preço médio e premium, atendimento qualificado , porém o brechó Parangolé possui um


mix de produto inferior aos demais principalmente em relação ao Maria bonita que possui o portfólio mais forte entre todos os concorrentes.

Barreiras de mobilidade: Investir em localização, mix de produto e

atendimento.

Grupo Esmeralda

Esse grupo é composto pela empresa: Usados e Transados. Essa

empresa possui política de preço baixo, pois seus produtos são de marcas populares .Sua localização é caracterizada como sendo de difícil acesso que dificulta a prospecção de novos clientes, seus produtos são voltados para o publico feminino, com um mix adequado e peças em ótimo estado.

O brechó Usados e transados possui um atendimento considera-

do razoável, quando comparado aos seus concorrentes.

Barreiras de mobilidade: Atendimento.

Grupo Rubi

Este grupo é composto pela empresa: Arte moda chique. Esse

grupo é caracterizado por um elevado mix de produtos, política de preço médio, ótimo atendimento, porém sua localização o coloca em desvantagem perante aos seus concorrentes.

Barreiras de mobilidade: mix elevado e ótimo atendimento.

Oportunidades estratégicas De acordo com as analises realizadas nos grupos estratégicos

concluímos que o nosso brechó internacional, para se manter em uma boa posição de mercado deverá se localizar no grupo diamante juntamente com as empresas Maria Bonita e Parangolé, tentando buscar um grupo individual no mercado de maior destaque.

Ameaças e oportunidades (SWOT)

Visando o aprimoramento realizado no decorrer do trabalho identi-

ficamos as ameaças e oportunidades existentes no plano de negócio.


Ameaças

Leis de importações: podemocorrer mu-

Busca por informação: quando bus-

danças na legislação vigente do país que impor-

cam informações sobre o produto que pre-

taremos os produtos e até mesmo no Brasil.

tende adquirir, o comprador faz pesquisas vi-

sitando lojas concorrentes, opiniões de quem

Vendas por internet: por se tratar de um

canal de fácil acesso aumenta o poder de barga-

já consumiu o produto/serviço.

nha dos nossos clientes.

Marketing de nicho: por direcionar para um

pequeno segmento no mercado poderá ge-

Inflação: deve-se manter estável para que

a população não sofra com grandes alterações

rar limitações para o nosso negócio.

nos custos dos produtos. Taxa de câmbio: por se tratar de uma empresa

Oportunidades

que irá importar peças e roupas e acessórios o

Vendas por internet: fácil acesso, bai-

aumento da taxa de câmbio irá interferir direta-

xo custo e comodidade.

mente no valor dos produtos.

Fontes de energia: segundo pesquisas

com a diminuição da desigualdade social e

secundárias, nos próximos dez anos as tarifas de

o aumento da renda da população poderá

energia aumentarão 25%.

haver maior consumo dos produtos gerando

Crescimento populacional: com o aumen-

Rendimento econômico brasileiro:

oportunidade para o nosso negocio. Crescimento populacional: pode ge-

to da população poderá surgir novos concorren-

tes no setor visando lucros com essa variável.

rar o aumento da demanda e consequente-

mente cria possibilidades de prospecção de

Pequeno interesse da população uberlan-

dense: segundo pesquisa primária descobrimos

novos clientes.

que 65% dos entrevistados nunca frequentaram

um brechó na cidade, isso pode gerar uma falta

com esse crescimento a procura por produ-

de interesse também no nosso negócio.

tos usados aumentará com o intuito de redu-

zir o uso de matéria prima.

Fornecedor estrangeiro: falha e falta de

Crescimento da classe sustentável:

Valorização dos brechós: com o au-

comprometimento em parcerias com os fornece-

dores de roupas de outros países.

mento da conscientização do consumidor,

Mercado informal: com a grande quantida-

a procura por produtos com preços baixos

de de estabelecimentos que não são legalizados

e a busca por novas experiências gera uma

neste segmento pode gerar uma concorrência de

oportunidade para o ramo reecomerce.

valores, uma vez que estes não pagam impostos

exigidos pelo governo.

vez mais as mulheres estão se destacando

Poder de barganha dos compradores: com o au-

no mercado de trabalho aumentando assim

mento deste poder o nosso negócio poderá sofrer

seu poder de aquisição. Essa análise gera

uma queda no faturamento devido à falta de fide-

uma boa oportunidade uma vez que esse

lidade dos clientes.

público é mais forte no setor.

Papel da mulher na sociedade: cada


Oportunidade de compra: segundo a pesquisa

realizada na cidade de Uberlândia pela Motirô a palavra que remete nas pessoas quando se falam em brechó foi oportunidade de compra, mostrando que cada vez mais as pessoas estão desassociando o brechó de coisas velhas.

Fatores culturais: com o surgimento dos novos pú-

blicos vintage caracterizados principalmente pelos jovens que resgatam roupas e acessórios de décadas passadas. Novos entrantes: grande oportunidade para nosso negócio, pois os brechós existentes na cidade não disponibilizam altas barreiras de relevância para outras empresas entrantes.

Conclusão

Concluímos que as ameaças apresentadas para

nosso segmento é alta quando interfere na economia do país e quando envolve leis tributárias. Outra grande ameaça são os fornecedores do país que iremos importar nossas peças, assim como o poder de barganha dos compradores deve ser observado, pois teremos que dispor de um grande diferencial e investir na qualidade dos nossos produtos e atendimento.

Na análise das oportunidades encontramos forças

para introduzir o negócio no mercado, notamos um grande crescimento populacional, da classe sustável e no rendimento econômico fazendo com que as pessoas consumam mais. Outra análise muito relevante foi concluída na análise das barreiras de entrada para o segmento de brechó, identificadas com níveis baixos.

Conclusão

De acordo com as avaliações realizadas, foi possí-

vel montar cenários e cruzar variáveis com fim de auxiliar no processo decisório, para o negócio de forma ampla, podendo então observar oportunidades e ameaças antes


desconhecidas.

Ao encontrar vários cenários que proporcionam

boas oportunidades para um novo negócio, podemos além do mais direcionar as ações empresariais a fim de desfrutar de tais oportunidades de crescimento consistentes.

Nos ambientes: Econômico, Demográfico e Sócio –

cultural, observamos as várias oportunidades relacionadas às mudanças no setor, que podem vir a gerar boas perspectivas para o negocio, principalmente relacionadas às mudanças e ao crescimento no mercado consumidor. Nesses três ambientes conseguimos avaliar variáveis que demonstram crescimento populacional, assim como o crescimento de renda, fato gerador de demanda ao produto com oportunidades de estabilidade no setor, oportunizando os novos entrantes. Levando em consideração o ambiente sócio cultural o comportamento do consumidor será relevante para nosso projeto.

No ambiente Natural e Tecnológico observamos

algumas ameaças que possuem um grau de relevância média, porém, de suma importância no segmento, ao interferirem no funcionamento do negócio.

A questão Energética, por exemplo, por si só é fator

que deve permanecer em constante monitoramento pela empresa, mesmo que não se tenha controle nas suas variáveis diretamente, já que é de suma importância para o funcionamento do estabelecimento.

Ao comparar todos os ambientes juntamente, po-

de-se destacar o Ambiente Sócio Cultural como o gerador de maior impacto, demonstrando variáveis de grande relevância mercadologicamente falando. No caso “Brechó”, o comportamento dos consumidores é decisivo para determinar o sucesso do empreendimento.

Relacionando o mercado em sua totalidade de-

monstram-se inúmeras possibilidades de crescimento ao negócio, assim como o crescimento setorial, influenciando também a oportunidade de novos entrantes.


Ameaças e oportunidades swot visando o aprimoramento realizado no decorrer do trabalho identificamos as ameaças e oportunidades existentes no plano de negócio.

Ameaças

Leis de importações: pode haver mudanças na legislação vigen-

te do país que importaremos e até mesmo no Brasil.

Vendas por internet: por se tratar de 0075m canal de fácil acesso

aumenta o poder de barganha dos nossos clientes.

Inflação: deve-se manter estável para que a população não sofra

com grandes alterações nos custos dos produtos.

Taxa de câmbio: por se tratar de uma empresa que irá importar

peças e roupas e acessórios o aumento da taxa de câmbio irá interferir diretamente no valor dos produtos.

Fontes de energia: segundo pesquisas secundárias, nos próxi-

mos dez anos as tarifas de energia aumentarão 25%.

Crescimento populacional: com o aumento da população pode-

rá surgir novos concorrentes no setor visando lucros com essa variável. Pequeno interesse da população uberlandense: segundo pesquisa primária descobrimos que 65% dos entrevistados nunca freqüentaram um brechó na cidade, isso pode gerar uma falta de interesse também no nosso negócio.

Fornecedor estrangeiro: falha e falta de comprometimento em

parcerias com os fornecedores de roupas de outros países.

Mercado informal: com a grande quantidade de estabelecimen-

tos que não são legalizados neste segmento pode gerar uma concorrência de valores, uma vez que estes não pagam impostos exigidos pelo governo. Poder de barganha dos compradores: com o aumento deste poder o nosso negócio poderá sofrer uma queda no faturamento devido a falta de fidelidade dos clientes.

Busca por informação: quando buscam informações sobre o


produto que pretende adquirir, o comprador faz pesquisas visitando lojas concorrentes, opiniões de quem já consumiu o produto/serviço.

Marketing de nicho: por direcionar para um pequeno segmento

no mercado poderá gerar limitações para o nosso negócio.

Oportunidades

Vendas por internet: fácil acesso, baixo custo e comodidade.

Rendimento econômico brasileiro: com a diminuição da desi-

gualdade social e o aumento da renda da população poderá haver maior consumo dos produtos gerando oportunidade para o nosso negocio.

Crescimento populacional: pode gerar o aumento da demanda e

consequentemente cria possibilidades de prospecção de novos clientes.

Crescimento da classe sustentável: com esse crescimento a pro-

cura por produtos usados aumentará com o intuito de reduzir o uso de matéria prima.

Valorização dos brechós: com o aumento da conscientização do

consumidor, a procura por produtos com preços baixos e a busca por novas experiências gera uma oportunidade para o ramo reecomerce.

Papel da mulher na sociedade: cada vez mais as mulheres estão

se destacando no mercado de trabalho aumentando assim seu poder de aquisição. Essa análise gera uma boa oportunidade uma vez que esse público é mais forte no setor.

Oportunidade de compra: segundo a pesquisa realizada na cida-

de de Uberlândia pela Motirô a palavra que remete nas pessoas quando se falam em brechó foi oportunidade de compra, mostrando que cada vez mais as pessoas estão desassociando o brechó de coisas velhas. Fatores culturais: com o surgimento dos novos públicos vintage caracterizados principalmente pelos jovens que resgatam roupas e acessórios de décadas passadas.

Novos entrantes: grande oportunidade para nosso negócio, pois

os brechós existentes na cidade não disponibilizam altas barreiras de relevância para outras empresas entrantes.


Conclusão

Concluímos que as ameaças apresentadas para nos-

so segmento é alta quando interfere na economia do país e quando envolve leis tributárias. Outra grande ameaça são os fornecedores do país que iremos importar nossas peças e também o poder de barganha dos compradores, pois teremos que dispor de um grande diferencial e investir na qualidade dos nossos produtos e atendimento.

Na análise das oportunidades encontramos forças

para introduzir o negócio no mercado, notamos um grande crescimento populacional, da classe sustável e no rendimento econômico fazendo com que as pessoas consumam mais. Outra análise muito relevante foi a barreira de entrada para o segmento de brechó que são baixas.

Matriz de atratividade

O mercado pode ser considerado atrativo a partir de

analises realizadas através de estudos praticados mediante a uma determinada região.

O potencial que o mercado possui é representado por

sua atratividade total, o que o torna mais ou menos atrativo para investimentos.

Negócios mais atrativos apresentam melhores índices

de rendimento em relação a media geral e apresentam condições propicias para aproveitar esse potencial. Vale lembrar que um mercado atrativo oferece mais opções, porem por sua vez possui um maior numero de concorrentes.


atualmente caracterítiscas do mercado

alta

média

em cinco anos baixa

alta

média

baixa

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

potencial

x

taxa de crescimento

x

diversidade para segmentação

x

ciclo de vida do mercado

x x

demanda

x

sazonalidade sensibilidade aos preços

x x x x

x x

x x

distribuição

x

x

necessidade de serviços aos clientes

x

x

poder de barganha dos clientes

x

número de clientes potenciais

x

x

potencialidade para novos produtos

x

competitividade total

x x

x 2

6

5

x 7

4

2

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

fatores tecnológicos

alta

média

baixa

alta

média

baixa

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

tecnologia requerida

x

x

grau de inovação tecnológica

x

x

nível de automação

x

x

ciclo de vida da tecnologia atual

x

x x

pesquisa vendas online

x

total

2

x x

1

3

2

4

0

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

concorrência

alta

média

baixa

alta

média

baixa

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

posição do líder

x

x

barreira a novos entrantes

x

x

reputação dos produtos

x

x

grau de concentração de concorrentes

x

x

nível de força da concorrência

x

x

total

0

0

5

0

5

0

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

fatores financeiros e econômicos

alta

média

baixa

alta

média

baixa

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

retorno sobre o investimento

x

economias de escala

x

lucratividade do setor

x

x

intensidade de investimentos necessários

x

x

total

0

0

4

x x

0

3

1

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

fatores políticos e sociais

alta

média

baixa

alta

média

baixa

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x

alteraçào nas leis de importação mudança social mudança cooperativa

x

x x

x

x


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

tecnologia requerida

x

x

grau de inovação tecnológica

x

x

x

nível de automação ciclo de vida da tecnologia atual

x

x x

x

pesquisa vendas online

x

total

2

x x

1

3

2

4

0

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

concorrência

alta

média

baixa

alta

média

baixa

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

posição do líder

x

x

barreira a novos entrantes

x

x

reputação dos produtos

x

x

grau de concentração de concorrentes

x

x

x

nível de força da concorrência total

0

0

5

x 0

5

0

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

fatores financeiros e econômicos

alta

média

baixa

alta

média

baixa

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

retorno sobre o investimento

x

economias de escala

x

lucratividade do setor

x

x x

x

intensidade de investimentos necessários total

x

0

0

4

x 0

3

1

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

fatores políticos e sociais

alta

média

baixa

alta

média

baixa

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

x

alteraçào nas leis de importação x

mudança social

x x

mudança cooperativa

x

x

força dos sindicatos

x

x

mudança política total

x

0

2

x 3

1

1

3

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

total atratividade do mercado

4

9

20

10

17

6

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


Conclusão:

Analisando a Matriz de Atratividade le-

vantada do mercado e sua projeção para os próximos cinco anos, chegamos à conclusão que atualmente o mercado se situa em uma posição frágil por estar em desenvolvimento, pois os consumidores estão passando por mudanças em seu comportamento e tomando maiores conhecimentos em relação ao segmento de brechós.

De acordo com as nossas projeções o

mercado passará por uma transformação nos próximos cinco anos indo para um patamar mais forte aumentando sua atratividade


Prognóstico de mercado

Para analisar viabilidade do nosso negócio realizaremos

um prognóstico do mercado para listarmos o cenário realista, onde destacaremos o que esta ocorrendo no mercado, o cenário otimista, que são projeções de sucesso para o negócio e por fim o cenário pessimista, onde serão considerados possíveis riscos para o projeto.

O intuito do prognóstico, além de analisar os riscos, é

mostrar para os futuros empreendedores os pós e contras do investimento em questão.

Cenário realista

Analisamos o crescimento da população, o crescimento

da classe sustentável que procura cada vez mais produtos usados, a valorização dos brechós, que se dá devido à conscientização do consumidor, a procura por produtos com menor custo e a participação da mulher no mercado de trabalho, gerando assim grande demanda para o produto que iremos oferecer.

Cenário otimista

Para o nosso segmento vimos várias vantagens para o

negócio que são: a imagem que o brechó remete nas pessoas que enxergam esse negócio como uma oportunidade de compra, os fatores culturais que se dá ao surgimento de novos estilos de comportamento, caracterizado principalmente por jovens nostálgicos, a grande quantidade de universidades situadas na cidade, consequentemente, identificando assim possíveis compradores. Outro aspecto bastante relevante para o esse plano é a baixa barreira de entrada, uma vez que os concorrentes não possuem alto nível de relevância para novos entrantes.


Cenário pessimista

Esse cenário é importante para que os investidores anali-

sem os riscos do mercado como a inflação que vive em constante mudança, a taxa de câmbio que influenciará diretamente na compra dos produtos, fonte de energia que tende aumentar suas tarifas consideravelmente, o crescimento da população que vem aumentando fazendo com que atraia novos concorrentes, falha no comprometimento dos fornecedores de outros países, pois será o principal contato para compra de mercadorias e a grande quantidade de mercados informais deste segmento, pois não nos permite analisar o crescimento real do mercado de brechó.

Conclusão

Após as diversas análises realizadas em todos os cená-

rios levantados, chegamos à conclusão que, se adequando ao projeto proposto, Uberlândia é considerada como um mercado promissor a ser atendido.

Com poucos, ou em determinadas particularidades, ne-

nhum concorrente semelhante atuando neste mesmo segmento, o poder de compra dos consumidores aumentando, a evolução das classes sociais, identificam o poder de consumo crescente desses consumidores, o que torna o segmento de brechós ainda mais atrativo.

Levando em consideração as ameaças que o projeto

possui ameaças essas que possam impactar no negócio, nós da MOTIRÔ, acreditamos que as oportunidades em relação aos estudos, se sobressaem dando suporte à continuação do plano de negócios, concluídas no final deste projeto.



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