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EDITORIAL


Dr. Sรกvio de Moraes PRESIDENTE UNIMED

UBERLร NDIA










“A Unimed está no caminho certo, a medicina está tomando rumos que a gente precisa acompanhar e que tem mudado muito a forma de enxergarmos o nosso relacionamento com o cliente. Não podemos deixar de pensar que a relação médico-paciente tem que passar por um lado sentimental, de respeito e também de formação profissional para que a gente possa usar esse mundo digital e absorver essas tecnologias que estarão embutidas na medicina, e quem não acompanhar vai ficar obsoleto.” Maria do Carmo Monte - oftalmologista e diretora do ISO Olhos


“Um olhar para o futuro - Uma noite sobre inovação, gestão de negócios e o futuro da saúde”



O QUE O INSTITUTO ESTÁ AVALIANDO SOBRE A SAÚDE NO FUTURO? Primeiro, é importante entender sobre algumas megatrends, ou megatendências. Uma delas é o sistema tecnológico. Outra megatendência é a democratização, cada vez mais pessoas têm acesso à informação via novas tecnologias. Existe também a sociedade conectada. Temos de vê-las como conjunto, não de forma isolada. Na área de tecnologia, temos de ver como será a chegada de dispositivos e como eles vão revolucionar o sistema de saúde. No futuro, vamos ter diagnóstico via smartphone, em casa. Esse é um acontecimento. O instituto também está percebendo o que está acontecendo com o sequenciamento de DNA. Temos cada vez mais pessoas com acesso à tecnologia e fica mais barato o uso dela no dia a dia do que na clínica. COMO É O SISTEMA DE SAÚDE NA EUROPA HOJE? Na Dinamarca e nos países escandinavos, temos o sistema de saúde público no qual o Estado providencia a melhor solução para cada pessoa sem olhar o dinheiro, ou seja, é gratuito. Esse sistema vai ser muito difícil de ser mantido pelo Estado. É muito caro. Estamos percebendo um sistema cada vez mais personalizado e privatizado. Aí, estamos apostando muito que a América Latina vai ser um dos grandes setores para o desenvolvimento desse novo sistema. O sistema de saúde dos Estados brasileiros enfrenta vários problemas, portanto, está mais preparado para esse sistema personalizado. Há vários desafios para implementar em conjunto. Claro que o papel do Estado é providenciar um sistema de saúde aceitável, funcionando bem para os cidadãos, mas vemos também que, com os novos acontecimentos tecnológicos e novos tratamentos cada vez mais caros e mais eficientes, vai ser difícil manter um sistema de saúde ótimo pelo Estado. O sistema de saúde do futuro vai ter esse fluxo entre o público e o privado. E essa configuração já existe na América Latina. ATÉ POUCO TEMPO, AS PESSOAS SE PREOCUPAVAM MUITO MAIS NO TRATAMENTO DA DOENÇA E MENOS COM A PREVENÇÃO. ISSO ESTÁ

MUDANDO? Essa é uma das grandes mudanças de paradigmas que estamos enxergando e que já está acontecendo. Estamos apostando que irá mudar de tratamento para prevenção. O futuro da saúde não é tratamento, mas prevenção. E uma abordagem muito mais holística de como entendemos saúde. MAS NÃO É FÁCIL MUDAR A MENTALIDADE DAS PESSOAS? Essa é uma boa questão. Isso passa mais por uma mudança de abordagem do próprio médico. A gente está percebendo que, agora, está acontecendo o processo de Gutemberg no sistema de saúde, com o acesso à informação via smartphones, com os dispositivos que fazem diagnósticos, monitoram o ser humano. Hoje existem lentes para os olhos que podem medir, por exemplo, como está a situação de insulina e várias outras coisas. Estamos vendo o futuro em que o ser humano terá acesso a tecnologias portáteis, com as quais ele mesmo fará o monitoramento das mudanças de seu corpo. E o papel do médico é ajudar a facilitar essa mudança, mostrar para os pacientes que, porventura não tenham acesso a tanta informação, as novas oportunidades para que possam cuidar melhor da saúde, usando novas tecnologias. Temos um estudo que mostra que, quando uma pessoa está sempre recebendo dados do impacto da própria comida que está ingerindo, como está o pulso depois de fazer uma atividade, entre outros dados, é mais fácil para ela mudar os hábitos. Então, haverá novas ferramentas que vão ajudar as pessoas a mudar esse ponto de vista de que saúde é tratar a doença, quando, na verdade, é uma questão de prevenção e de implementar hábitos mais saudáveis. SÓ QUE TECNOLOGIA AINDA NÃO É ASSIM TÃO ACESSÍVEL, ENTÃO, COMO TORNÁ-LA CADA VEZ MAIS PRESENTE NA VIDA DAS PESSOAS? Aí, cabe o papel do médico de ajudar as pessoas a buscarem o que é mais viável. Mas o que estamos enxergando para um futuro tecnológico é que teremos mais poder de computação. Dessa forma, podemos dizer que as tecnologias e as novas ferramentas ficarão mais baratas e acessíveis. Neste aspecto, o papel do médico na clínica é o de facilitador às novas tecnologias. Disseminar esse conhecimento para os grupos menos privilegiados e que não têm acesso às ferramentas.








200 mil usuários 402 colaboradores

Unimed Uberlândia em números (dados de jan a out/16)




O resultado é a própria SATISFAÇÃO DO PÚBLICO

atendido.







CUIDAR DO FUTURO É CUIDAR DE VOCÊ. A Unimed Uberlândia sabe que estar sempre à frente é importante. Para garantir um crescimento sustentável, aprimoramos nosso modelo de gestão nos últimos anos. Pensando na qualidade de vida dos clientes e na evolução da nossa cooperativa, investimos também no cuidado à saúde com foco em prevenção e reabilitação: um modelo de atendimento que já é consolidado em todo o mundo. Esses são alguns dos motivos que fazem desta cooperativa a segunda maior Unimed de Minas Gerais. Entender sobre o futuro da saúde permite que ela continue evoluindo, acompanhando as demandas do mercado e com qualidade de vida para os clientes. Olhar para o futuro é proteger a nossa Unimed.



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