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Produção | Vacas de leite

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Equipamento

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PRODUÇÃO | VACAS DE LEITE STRESS TÉRMICO O TRIO DE PREVENÇÃO

A INCLUSÃO NA RAÇÃO DE UMA FONTE PURA DE SELÉNIO ORGÂNICO (SELISSEO®), JUNTAMENTE COM FONTES DE METIONINA PROTEGIDA (SMARTAMINE®M, METASMART®) E VITAMINA A (MICROVIT® A SUPRA RUMINANTE) AJUDA A MINIMIZAR O IMPACTO NEGATIVO

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QUE O STRESS TÉRMICO TEM NA PRODUÇÃO Por Enrique Fraile Pernaute, Ruminants Technical Advisor, Adisseo | Foto Adisseo

Com o aumento progressivo das temperaturas, a gestão do stress térmico da vaca leiteira constitui um problema em toda a Europa. A maioria dos produtores está bem ciente dos mecanismos de defesa dos bovinos para reduzir os danos causados pela sucessão de dias com temperaturas e humidades altas. Os produtores estão também familiarizados com as medidas a implementar nas instalações para minimizar o impacto destas condições no bemestar da vaca leiteira e, consequentemente, na sua capacidade de produção.

Quanto à alimentação de verão, existe uma variedade de soluções, desde a formulação de dietas muito apetitosas e digestivas, contendo diferentes fontes de energia, e devidamente integradas, até estratégias "ad hoc" de preparação e administração de alimentos. No entanto, é essencial ter em conta que qualquer medida dietética adaptada quando a sensação de calor se torna claramente percetível para o ser humano, chega tarde. Ou seja, quando o rebanho está em sofrimento há algum tempo, ativou os seus mecanismos de adaptação ao stress térmico e, portanto, já reduziu o consumo de alimentos. Neste caso, a conta será paga de setembro a dezembro. Na questão do stress térmico, o importante é a prevenção.

NUTRIÇÃO PREVENTIVA

A ideia é que os produtores atuem antecipadamente a partir do final da primavera, com uma utilização adequada na dieta de três suplementos que podem prevenir o stress "oxidativo" induzido pelo calor, e a redução dos problemas de produção e de reprodução que aparecem, a saber: uma fonte pura de selénio

orgânico (Selisseo®), metionina protegida (Smartamine® M ou Mestasmart®) e vitamina A protegida (Microvit® A Supra ruminante).

O selénio orgânico é o nutriente-chave. Os animais suplementados com Selisseo® são mais resistentes ao stress oxidativo e mantêm o seu desempenho e a sua saúde em geral. Isto porque o selénio (Se) desempenha um papel fundamental dentro do sistema antioxidante: é um componente fundamental de dois aminoácidos: selenometionina (SeMet) e selenocisteína (SeCys). Atualmente, 25 selenoproteínas foram identificadas em tecidos animais, e mais de metade delas estão direta ou indiretamente envolvidas na manutenção do equilíbrio do redox corporal e da defesa antioxidante (por exemplo, a peroxidase glutation). As selenoproteínas também estão envolvidas no metabolismo da tiroide, na função do sémen, bem como nas respostas inflamatórias e imunes. SeMet é a forma de armazenamento natural de selénio, enquanto SeCys é a forma ativa encontrada no local catalítico de selenoproteínas.

Selisseo® é uma fonte pura de selénio orgânico composto 100% por selenomethionina hidroxianaloga que, depois de absorvida ao nível intestinal atinge a corrente sanguínea até se instalar nos órgãos de armazenamento (fígado, rins, pâncreas e músculos), criando no animal uma espécie de "apólice de seguro" de selénio funcional. A partir daqui, se necessário, como em dias com temperaturas e humidades elevadas em que a ingestão de matéria seca, e portanto também de antioxidantes, diminui significativamente, as reservas corporais de selénio são mobilizadas para manter uma produção correta de selenoproteínas. Estas realizarão prontamente a sua ação antioxidante e imunológica estimulante, permitindo o desempenho produtivo e reprodutivo da vaca.

Oxidação do DNA Núcleo

Proteinas

Oxidação das proteinas

Membranas Lipossomas

ROS Respiração

Mitocondria

Peroxidação dos lípidos

Ao nível celular, os stresses oxidadtivos resultam numa produção acrescida de Reactive Oxygen Species (ROS) Fonte: Adisseo

NÃO APENAS SELÉNIO

A utilização de selénio orgânico (Selisseo®) numa dose de 0,2 mg/kg de matéria seca, pode ser complementada com a adição de dois outros nutrientes que, graças às suas sinergias com o selénio, têm uma forte ação antioxidante: •Metionina protegida M (Smartamine® M ou Mestasmart®): a adição de metionina desempenha um papel importante no equilíbrio do aminoácido na ração, bem como na atividade antioxidante do corpo como precursor da enzima glutation. E exerce uma ação preventiva fundamental nas desordens metabólicas pós-parto, que no verão podem atingir a sua máxima incidência. Assim, está indicada para ser considerada, nas dietas secas com fontes de metionina de elevada biodisponibilidade por by-pass, numa dose média de Smartamine® M (8-12 gramas/cabeça/dia em unifeed) ou Metasmart® (metionina protegida para alimento granulado, a ser considerada no alimento). • Vitamina A protegida (Microvit® A Supra Ruminante): o retinol é um nutriente essencial, uma vez que as bactérias do rúmen não conseguem sintetizá-lo em quantidades suficientes para as suas necessidades, portanto, é necessário garantir um fornecimento de vitamina A. O problema é que a degradação no rúmen da vitamina A é bastante elevada, e a percentagem de retinol que atinge o intestino é inferior à fornecida. Por esta razão, é interessante fornecer fontes protegidas de vitamina A (Microvit® A Supra ruminante) a qual, não sendo degradada pelas bactérias do rúmen, permite que o retinol fornecido atinja o intestino na sua totalidade com a subsequente absorção. Desta forma, contribui para o apoio ao sistema imunitário (prevenção de mamites), bem como, pela sua atividade antioxidante, ao nível do útero (prevenção de infeções da placenta e pós-parto e estimulação dos ovários para a produção de hormonas reprodutivas).

A inclusão na ração de uma fonte pura de selénio orgânico (Selisseo®), juntamente com fontes de metionina protegida (Smartamine®M, Metasmart®) e vitamina A (Microvit® A Supra Ruminante), produz resultados seguros. Se as medidas de prevenção forem tomadas a tempo, muito antes de as vacas começarem a mostrar os primeiros problemas devidos ao stress térmico, podemos acautelar os seus efeitos e minimizar o impacto negativo que estes têm na produção.

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