revista etc

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ETC. A NOSSA REVISTA – AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MELGAÇO

EDITORIAL

Editorial Caros Leitores,

  FORUM ESTUDANTE   FINAL DO 2.º PERÍODO   XVI FORUM E.M.R.C.   OLIMPÍADAS DA QUÍMICA   DIA DAS LÍNGUAS

Mais um ano passou e com ele sonhos que o céu abraçou. Houve momentos bem passados e outros mais tramados, mas tudo na vida é assim, desde o início até ao fim. A revista etc. procurou estar sempre presente no sítio certo e na hora

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Número 2 – Junho 2008 – Preço 0,50 etc.

DEBATE – ACORDO ORTOGRÁFICO…

Durante a manhã do dia 3 de Junho, os alunos do 11.ºB/C, organizados e sem barulho, apresentaram o novo acordo ortográfico e as suas consequências no futuro. Foi um momento singular, com muitos alunos a participar. Esgrimiram-se argumentos contra e a favor, mas só se encontrou um vencedor: foi a Língua Portuguesa, que surgiu como homem do leme naquele mar de conversa, agitando o corpo e a mente mais dispersa. E tudo se passou na Biblioteca Principal, entre pequenas ondas de livros do conhecimento universal. Pertinente e actual, este debate colocou a língua em destaque. A actividade enriqueceu a comunidade e, sem qualquer ligeireza, vivificou aquilo que para Pessoa é grandeza – “A minha pátria é a língua portuguesa”. (VR)

certa, para que tudo ficasse gravado e da memória nunca fosse apagado. Agora, neste momento, só no resta desejar Boas Férias e esperar por um regesso com novo alento e sem nenhum tormento. A Redacção 11

e tc .


  SEMANA DA MATEMÁTICA .. 5 Responsável

Vitor Jorge de Castro Rodrigues

  DIA DA FÍSICA E DA QUÍMICA................................... 6

(Professor)

  FINAL DO 2.º PERÍODO ............ 7

Criação Gráfica

Estrela Meleiro Rodrigues

  OLIMPÍADAS DE QUÍMICA JÚNIOR ............................................ 10

(Assistente Administrativa)

  SIMULACRO .................................. 11

Fotografia

  FORUM E.M.R.C. ......................... 12

Adérito Costa (Auxiliar de Acção Educativa) Treinador de Andebol

Sr. Alberto Silva Alunos do 1.º ano

  DIA DA CAMINHADA .............. 14   RASTREIO DA HIPERTENSÃO ............................. 15   DIA DAS LÍNGUAS .................... 16

Além-Paderne

  OS MAIS PEQUENOS............... 18

Alunos do 4.º ano

  CANTINHO DO ESCRITOR ..... 20

Além-Paderne Alunos do 6.ºB

Eva Mendes , Micaela Ferreira e Tatiana Silva Alunos do 7.ºA

Daniela Cerdeira e Vânia Trancoso Alunos do 8.ºA

João Esteves Alunos do 8.ºB

Filipa Freitas Alunos do 8.ºC

Hugo Gonçalves

VOLEIBOL…

  PORTA DE LAMAS....................... 4

  VOLEIBOL/ AUTOMÓVEIS.... 23   ACORDO ORTOGRÁFICO...... 24

Agradecimentos Agradecemos, desde já, os trabalhos cedidos pelos alunos para esta segunda edição e o incentivo dos professores que os envolveram neste projecto. Um agradecimento especial ao Sr. Adérito Costa, fotógrafo de serviço, pela sua constante cooperação, 22 disponibilidade e sensibilidade.

AUTOMÓVEIS & AUTOMÓVEIS…

Redacção

  FORUM DO ESTUDANTE .......... 3

Na categoria de Iniciados, também não andaram mal. Mais uma vez ficaram em 2.º lugar da Distrital e passaram ao Nacional da 2.ª Divisão, tendo ficado em 4.º lugar. Depois tiveram acesso às fases complementares para disputar a final Nacional da 3.ª Divisão.Não conseguiram o 1.º lugar, que era tão desejado, mas ficaram em segundo e com este resultado não foram à final Nacional da 3.ª divisão. Apesar de tudo, os resultados foram bem satisfatórios e a época foi boa. Parabéns aos nossos grandes atletas que, por sinal, são todos alunos da Escola E.B. 2, 3/S de Melgaço

Os nossos atletas da categoria minis ficaram em 2.º lugar no Regional de Andebol. Ficaram ainda apurados, pelo terceiro ano consecutivo, para a concentração Nacional. Os grandes atletas – grandes em jeito mas pequenos em idade –, por não terem equipa a nível distrital e a nível regional na categoria de Infantis, disputaram pelo segundo ano o Campeonato Nacional de Infantis, onde obtiveram grandes feitos, tendo lutado pela fase final Nacional. Não conseguiram, mas, face às grandes equipas e aos clubes com grandes formações no Andebol, chegaram à segunda fase Nacional.

O treinador, Alberto Silva

Nos finais de Abril, o João Esteves do 8.º A passou pela vila de Melgaço e ficou espantado com as diferentes formas do aço. E porque não é invejoso, decidiu partilhar o que viu, todo zeloso. (VR)

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Entrei naquela escola E tudo mudou… Ia eu de sacola E a minha infância começou.

AA IInnffâânncciiaa A infância é a altura Em que os sonhos são reais… Podes ser um pirata, Ou talvez um astronauta!

Lá encontrei aquilo Que procurava… Amigos era aquilo Que eu precisava.

A infância é a altura Em que os sonhos não têm fim… Não tens preocupações, Ao crescer já não é assim.

Brincávamos todos Até ao fim do dia, Todos cansados Depois de tanta alegria.

Nessa altura da vida, A alma pura de criança Nunca será corrompida Por uma sede de vingança.

Aqueles dias acabaram, Jamais se repetirão, Mas sempre serão Guardados no meu coração.

Ao crescermos procuramos Um tesouro Que tínhamos na infância, Um amigo verdadeiro Que nos dê confiança.

Dias belos de mais Para descrever… Juro que jamais Irei esquecer! Filipa Freitas - 8.º B

Hugo Gonçalves - 8.º C

Que época foi essa Que passou tão depressa? Ah, que enorme saudade De tão alegre idade!

Por aqueles dias, Tinha tudo na mão E entre vãs correrias Era alma e coração…

Por aqueles dias, Nada quebrava o sonho… Tudo eram alegrias E o mundo bem risonho.

Não poder voltar É o que mais me entristece… Mas sempre há o sonhar E a lembrança que aquece. Victjor

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FORUM ESTUDANTE…

CANTINHO DO ESCRITOR…

AA M Miinnhhaa IInnffâânncciiaa

diziam estava certo. E não deveria estar muito errado, pois o grupo ficou ao quarto lugar agarrado, deixando para trás alunos do secundário! É danado!

No dia 11 de Março acordou-se bem cedo em Melgaço. Eram 7:30 e já cinco valorosos alunos do 8.º B mostravam a sua pinta. Receosos mas decididos, lá avançaram todos unidos para a fraga que iriam encontrar em Braga. Tratava-se nada mais nada menos que o Concurso Forum Estudante, na sua variante Governo Estudante. Mas se pensam que não houve total entrega naquela difícil tarefa, enganam-se bem: entre as seis equipas presentes, a nossa equipa enfrentou várias frentes, mas sempre com espírito aberto e julgando que aquilo que

E quem foram os cinco corajosos que enfrentaram os mais crescidos e ambiciosos? Ei-los: Filipa Freitas, Ana Rafaela Peres, Abílio Rodrigues, Ricardo Ribeiro e Stive Nogueira – 8.ºB. (VR)

Se lhes parece pouco, vejam o tamanho da façanha e os votos que conquistaram: Lugar Escola Pontos 1.º Escola Secundária André Soares 12 2.º Escola Secundária de Barcelinhos 6 3.º Escola Secundária de Ponte de Lima 5 4.º Escola E.B. 2,3/S de Melgaço 4 5.º Escola Secundária de Camilo Castelo Branco 3 6.º Escola Secundária de Santa Maria Maior 0

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PORTA DE LAMAS…

Ao longo do 2.º Período, entre aulas, testes, estudo e façanhas, alguns alunos tiveram a oportunidade de visitar a Porta de Lamas. Esta foi uma actividade sem precedentes, porque revelou Lamas nas suas diversas vertentes. E para isso muito contribuíram os guias que se mostraram incansáveis e muito prestáveis, esclarecendo todos os pormenores e alertando para causas maiores. Os alunos e professores mostraram-se bastante interessados e alguns até surpreendidos pela revelação de alguns dados. A escola participou nesta visita e espera que para o ano se repita. (VR)

TTooddaa aa CCrriiaannççaa tteem m oo D Diirreeiittoo

D Diirreeiittooss ddaass CCrriiaannççaass Todas as crianças deviam ter os mesmos direitos. Todas as crianças deviam ter o direito a um nome e a uma nacionalidade, quando nascem. Deviam ter direito a uma casa que é um direito comum a todos e, apesar disso, há crianças, neste mundo, que não têm um tecto para viver. As crianças haviam de ter direito a uma mãe e um pai para que lhes dessem tudo o que é preciso na vida: amor, paz e segurança. Porque há muitas crianças no mundo que não tem o privilégio de ser felizes. Todas as crianças têm o direito de ir à escola, para um dia mais tarde serem alguém na vida. Porque as crianças que vivem em países de guerra não têm o direito de ter uma escola! Deviam ter direito a não serem maltratadas pelos pais e terem direito a protecção, porque este mundo está chio de pais cruéis que espancam, maltratam e, até mesmo são capazes de matar os filhos. Se estes direitos que eu escrevi fossem verdade acredito que este mundo estaria bem melhor.

Tatiana Silva - 6ºB 44

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Toda a criança tem o direito De brincar De ter amigos E de estudar Toda a criança tem o direito De ser bem tratada E alimentada Toda a criança tem o direito De dizer não Toda a criança tem o direito De ser tratada Como gente Pois é criança Mas não é diferente Toda a criança que nascer Tem o direito De não sofrer Eu sou criança E quê? Hei-de chegar à idade Em que me tratem Por você! Eva Mendes – 6ºB


D Diirreeiittooss ddaass CCrriiaannççaass

Ser poeta não é para todos… É preciso ter imaginação, Estar inspirado E dizer aquilo que nos vem do coração.

Uma flor nasceu na terra, uma criança nasceu do ventre da mãe.

A poesia não tem idade, Pode haver talentos jovens Ou até de maior idade, Porque a idade não é o importante.

Quando nasceu, ainda que uma pessoa pense que não, ela tem vários direitos. Cada criança, flor nascida da terra, tem o direito de ter um nome, uma nacionalidade.

Ser poeta não é fácil… Pensar e repensar Até fazer um poema rimar E estar com a cabeça sempre a pensar.

Cada criança, flor nascida da terra, deve ir à escola, aprender, ter amigos que compreendam e a aconselhem.

Versos são Aquilo que nos vem do coração. Será que tenho razão? Eu não encontro explicação.

Cada criança, flor nascida da terra, dar asas à imaginação deve. Não pode ser proibida de criar o seu mundo.

Daniela Lourenço Cerdeira - 7.º A Ser poeta é ser livre! É ser um pássaro fora da gaiola, Ser aviador sem avião, É ser navegador sem ter barco.

SEMANA DA MATEMÁTICA…

CANTINHO DO ESCRITOR…

S Seerr PPooeettaa

A Matemática?! Ui, que arrepio! Nada disso, minha gente! Na última semana do 2.º Período, quem visitou aquela sala viu que a Matemática é bem engraçada. E realmente foram muitos os que por lá passaram… Alguns até se deixaram ficar e só saíram a ganhar, tal era a quantidade de actividades, ainda por cima com jogos para todas as idades. Matemática é a ciência dos números e é bem certo, pois tudo neste mundo tem um número por perto… Até o jogo de xadrez que, às duas por três, ou se joga na diagonal, em “L” ou coisa e tal. Parece que aqui não existe Matemática, mas desenganem-se, pois o cavalo, mais não seja, pode avançar três, virar um à direita e comer a torre que espreita. E que ninguêm diga que o jogo é oco e que de exacto tem pouco, pois quem joga sabe bem a conta em que se tem. A verdade é que a Matemática é bem divertida e só enfada quem não entra na partida. (VR)

Cada criança, flor nascida da terra, tem uma família que a acolha e a mime. A cuide como pérola preciosa com ela é. Cada criança, flor nascida da terra, deve ser desejada por aqueles que a cuidam e guardada com um tesouro precioso.

Ser poeta é ser diferente! É ter asas e voar Para onde a vista não alcance. É pensar mais alto que o horizonte.

Porquê isso ? – Perguntarão! Porque o seu sorriso cintilante e a sua cara ilumina dá luz ao mundo.

Mickaela Ferreira - 6.ºB

Ser poeta é ser quem não se é! É viver um dia de cada vez. Parar o tempo para respirar! Dar voltas à imaginação. Ser poeta é ser mais forte que tudo! É ser sonhador de poemas!

Vânia Trancoso - 7.º A 2200

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DIA DA FÍSICA E DA QUÍMICA…

Entre batas brancas, mesas e expositores, desfilaram alunos e cientistas promissores. Tudo aconteceu no dia 12 de Março. Os organizadores, habituados ao mundo das ciências, prepararam toda uma série de experiências, desde a mais simples reacção até à mais complexa força, roldana ou tracção. E aqueles que visitaram a sala não se fizeram rogados e experimentaram as diversas ofertas pelas bancadas dispersas. Pode-se dizer que ninguém ficou indiferente, até porque quando se pode tocar toda a gente fica contente. (VR)

 Tabalho realizado pelos

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alunos do 4.º ano de Paderne


FINAL DO 2.º PERÍODO…

OS MAIS PEQUENOS…

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Já se sabia que não era mais um simples dia… Todos o esperavam, desde os menores aos maiores. Era final de período e com isto se diz tudo. E para um dia tão especial, várias actividades constavam da lista, entre elas a Comunhão Pascal que assumiu protagonismo de artista. E assim foi. Mais uma vez, o Pavilhão estava “apetrechado" e todos os que lá estiveram sentiram-se em chão sagrado. Tudo esteve bem e os responsáveis assim o acharam também.

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FINAL DO 2.º PERÍODO…

Depois, no dia 28, pela manhã, havia o filme “Cars” para ver na Casa da Cultura, não fosse o projector ter entrado em ruptura. Perante tal, todos acharam que este ano tudo corria mal. Mas à tarde, na cantina, tudo voltou ao normal, pois a pequena representação teatral foi verdadeiramente fenomenal.

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Logo a seguir, e ainda com o espaço cheio, os cantores, sem vergonha nem receio, foram subindo ao palco para dar um toque ao “Karaoke”. No fim, articuladas que foram as línguas, só mesmo a “Tea Party” para afogar todas as mínguas. Enfim, o Dia das Línguas foi assim e, verdade seja dita, se não fosse a língua, esta coisa nunca teria sido escrita. (VR)

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DIA DAS LÍNGUAS…

O dia 28 de Maio foi dedicado às línguas que pelo mundo se espalharam como um raio. Tudo foi programado e no dia 27 já a exposição ia no adro, com bandeirinhas, jogos e cartazes que os alunos viram em diferentes fases. E nesse mesmo dia, como se não bastasse, os alunos do 2.º Ciclo, conforme combinado, tiveram um encontro com António Torrado. O encontro foi na Casa da Cultura e quem foi e o viu deu por muito válido tudo aquilo que ouviu. Pelo meio, houve ainda animação com uma pequena representação.

À tarde, pelas 14:00 horas, houve futebol entre professores e alunos e o seu prol. Se no início os professores levaram a melhor, no fim os alunos deram a cabazada maior, pois não foi olho por olho, como a lei de Moisés, mas sim dá cá três e toma dez. Pelas 16:00 horas, como se não tivesse bastado este “baile”, houve bailarico na Cantina e aí não se sabe quem ganhou, tal o mundo que dançou! Na hora de regressar a casa, todos levaram na mente a lembrança de um dia diferente. (VR)

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RASTREIO DA HIPERTNSÃO…

OLIMPÍADAS DE QUÍMICA - JÚNIOR…

Foi em Braga e no dia 19 de Abril que se juntou um pequeno universo estudantil. E se tudo o que nesse dia ocorreu foi brilhante, eis a transcrição do diploma que assoma qualquer espírito mais hesitante: “A Sociedade Portuguesa de Química certifica que as equipas constituídas por alunos da Escola do Ensino Básico 2, 3 e Secundária de Melgaço, Melgaço, tiveram uma participação brilhante nas Olimpíadas de Química Júnior 2008, realizadas no Departamento de Química da Universidade do Minho, a 19 de Abril de 2008.” Os alunos que mereceram tamanho reconhecimento foram: Rafaela Peres, Ricardo Ribeiro e Stive Nogueira – 8.ºB; Ana Abreu, Rita Cornamusaz e Rita Soutelo – 8.ºC. (VR)

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Todo o dia 26 de Maio, em filinha e sem resmungar, desfilaram tensões, medidas, alturas e perímetros abdominais. Os alunos foram fenomenais e trataram bem os utentes, apesar da dimensão de alguns ventres! Foram muitos os que passaram por este serviço tão diligente e excepcional, ainda por cima sem qualquer custo adicional. E neste vaivém de alunos, funcionários e professores, houve quem não ficasse satisfeito com os seus valores, quem recordasse silhuetas com saudade e quem confessasse que era tudo fruto da idade… E no esfolo que esfolo, até houve quem se sentisse como Vénus ou Apolo! Já veremos, para o ano, se alguém seguiu os conselhos ou se foi tudo pelo cano. (VR)

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Há dias assim… Este foi mais um daqueles que ninguém imaginou com tal fim. Estava tudo preparado, só não se imaginou que o dia 21 de Maio fosse tão molhado. A caminhada era de Fiães até Lamas de Mouro, se não houvesse mau agouro. Mas eis que o dia nasceu com chuva a potes e quase ninguém apareceu com capotes! Que fazer?! Como solucionar!? Alguém avisou: “Se não há caminhada, os alunos devem ficar, porque há aulas para dar!”.

Depois do almoço e de algum alvoroço, só restava cumprir o resto do horário e esperar que os alunos não quisessem o contrário. Tudo isto, porém, tem o seu quê: Onde estava o Plano B?! Seja como for, este dia foi bem diferente e o que é certo é que nem toda a gente ficou contente! (VR)

SIMULACRO…

DIA DA CAMINHADA…

Por volta das 11:00 horas, ainda houve quem dissesse que o dia estava bom, mas quem olhava pelas janelas não o via com esse tom. Até que chegou o meio-dia e aí se mostrou que o verdadeiro português tem a astúcia de três, pois as soluções criadas foram tais que houve quem almoçasse entre iguais e quem preferisse ambientes menos formais.

Há quem diga que ensaiar é o primeiro passo para melhorar e, pese embora o aparato, para isso serviu o simulacro. A escola, mais uma vez, meteu os livros na sacola e ficcionou aquilo que a realidade, felizmente, ainda não narrou. E houve explosões, feridos e alguns trambolhões, mas tudo correu bem, mesmo para os mais brincalhões. Tudo aconteceu no dia 13 de Maio, pelas 14:40 horas, e o que é certo é que, mesmo sem prévio aviso, todos seguiram o plano com juízo. (VR)

Ficaram os nossos, mas “noestros hermanos”, ou porque eram mais destemidos ou porque não tinham “abrigos”, subiram e cumpriram todos os planos.

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XVI FORUM EMRC…

Por volta do meio-dia, o Bispo D. José Augusto Pedreira dirigiu-se àquele mar de gente e pediu que ninguém perdesse o alento e que Jesus fosse sempre luz e alimento. E se estas palavras caíram bem, o almoço também, pois as barrigas já se ouviam aqui e além.

O Forum de EMRC já é tradição e este ano Melgaço acolheu-o com grande satisfação. O encontro há muito que estava marcado e tudo apontava para um dia 15 de Maio sem trovão nem raio. O sumário da lição era “Família e Escola: Cumprir a Missão”. Toda a área do Centro de Estágios estava preparada para receber os “atletas” da palavra consagrada. Eram, vejam só, 31 escolas! Alunos, 3.461, dizem os números. Que espectáculo! Que organização! Só não se imaginou que aquela chuva matinal viesse a perseguir o dia até ao final. Pois é, mas assim foi! Não se pense, contudo, que alguém desistiu…

Depois, para animar, houve música para dançar e as pernas esticar. Enfim, o espectáculo, para quem assistiu, foi molhado mas também abençoado, pois não faltou animação. No fim, tudo se fechou numa simples decisão: Faz-se outra vez com chuva? Se tiver que ser, porque não? (VR)

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