História do Design | Aula 2
Aula
2 Prof. Renato Valderramas
Curso superior de tecnologia em design de moda e Graduação em DESIGN
HISTÓRIA DO DESIGN
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A temática da aula de hoje é:
Revolução Indrustrial, Industrialização e o cenário urbano do período
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Abordando: - Produção artesanal e produção industrial; - A revolução industrial e a mecanização dos processos de produção; - A organização industrial e a reorganização do sistema de trabalho. - A configuração do cenário urbano do início do século XVIII; - O surgimento da Comunicação visual moderna e sua evolução com base na tecnologia; - O impacto da invenção da fotografia - em especial sobre a comunicação visual. - A produção de empresários e “designers” expoentes do período.
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Revolução Industrial Na Europa entre os séculos XVIII e XIX aconteceu uma série de transformações nos meios de fabricação tão profundas e tão decisivas que costuma ser conceituada como o acontecimento econômico mais importante desde o desenvolvimento da agricultura. Essas mudanças acabaram ficarando conhecidas como Revolução Industrial, pelo impacto que causaram na sociedade.
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O termo [Revolução Industrial], se refere a um sistema de fabricação que produz em quantidades tão grandes e a um custo que vai diminuindo com tamanha rapidez que passa a não depender mais de demanda, mas gera seu próprio mercado.
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O processo global de transição do sistema anterior para o atual é o que se entende por:
Industrialização
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A primeira Rev. Industrial é localizada na Inglaterra por volta de 1750 pela conjunção de diversos fatores, entre os principais pode-se citar: Demografia e sociedade, Tecnologia e geografia,e Cultura e ideologia 1º Grande surto industrial fo na fabricação de tecido de algodão, com crescimento na casa de 5.000% entre as décadas de 1780 e 1850.
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Um crescimento tão significativo pressupõe 2 coisas:
1. Mercado para absorver a produção, e 2. Retorno crescente que justifique a expansão rápida da oferta. Ambos existiam na Inglaterra. Seus comerciantes tinha praticamente o monopólio do mercado Europeu, comprando a preços baixos e vendendo a preços altos para os 4 cantos do planeta.
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Um ciclo complexo alimentava a economia Inglesa: Chás e louças comprados na China e Índia
Trocados por escravos na África
Que plantavam algodão nos EUA e Brasil
Transformado em tecido pela industria britânica
Vendidos a altos preços para os mesmos lugares [colônias, normalmente]
O retorno deste monopólio era imenso e propiciou acumulação de capital necessária para financiar a transição de pequenas oficinas artesanais para grandes fábricas.
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A mecanização do trabalho foi outro fator que define a industrialização e uma série de inovações tecnológicas entre o final do séc XVIII e começo do XIX permitindo o aumento constante da produção (ind. têxtil) a custos menores devido à rapidez da produção e diminuição de mão de obra empregada.
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Você Já viu essa situação em algum lugar? As crianças saíram das fábricas e foram pra onde?
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Antes da revolução industrial já havia um pensamento projetual, mas sua importância não era determinante no processo de fabricação, uma vez que o próprio fabricante (artesão) iria cofeccionar o produto (ou seu aprendiz).
O projeto não era considerado como um ponto crítico do processo.
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Após a revolução industrial uma nova visão se instaura, uma vez que o ideal era ter poucos funcionários – baratos – e muita produtividade - o molde se torna elemento crucial na fabricação de objetos.
O projeto passou então a ser um componente crítico do processo.
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Os prim贸rdios da organiza莽茫o industrial
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Na Europa do século XVI e XVII o eixo comercial da navegação muda do Mediterrâneo para o Atlântico e se consolidam os estados nacionais, em especial para competir com outras nações, sobretudo no que diz respeito à colonização do resto do mundo.
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Quase todos os países europeus entre o séculos XVII e XVIII tinham, para artigos de luxo principalmente como louças, tecidos e móveis, uma manufatura real (ou da coroa). Jean-Baptiste Marie HOUET (1745-1811) Foi pintor, desenhista, designer e gravador, tido até mesmo como o “mais célebre designer a viver a revolução industrial”. Nascido em uma família francesa de artistas, interessou-se de modo especial pelos métodos de impressão e, por essa razão, dedicou-se ao design têxtil. Ao trabalhar para Oberkampf na Manufatura Real em Jouy-emJosas, no sudoeste da França, desenvolveu desenhos bucólicos em tons monocromáticos impressos pelo sistema de gravação de cilindros. Esses trabalhos, até hoje reproduzidos e imitados, o imortalizaram como um dos mais importantes designers têxteis de todos os tempos.
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As primeira manufaturas monopolizadas foram as de fabricação de armas, construção naval e indústria estratégica para garantir a sobrevivência dos estados nacionais.
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Uma das primeiras manufaturas reais foi a de Jean-Baptiste Colbert com a Fábrica de Gobelins para o Rei Luis XIV da França. Sua fábrica conseguiu um alto volume de produção para a época e chegou a empregar centenas de artesãos.
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Charles Le Brun - pintor - foi nomeado diretor da fábrica. Le Brun era o “inventor” das formas a serem fabricadas.
Idéias
Desenhos
Bases para produção a ser realizadas pelos mestres-artesãos nas oficinas
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Outras exemplos: Meissen - Alemanha por volta de 1709 - chegou a exportar porcelanas e louças para a Turquia. Portugal - século XVIII Lanifícios Covilhã e Louças Rato Mais tarde, certas cidades seriam referência da fabricação de produtos: Lyon (França) - centro de fabricação de Sedas
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Outro profissional marcante da época foi: Josiah Wedgwood A partir de 1760 W. consegue produzir louças branca esmaltada de boa qualidade a baixo custo (chamada cramware) de qualidade superior a outras fábricas.
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Cria a fábrica Etruria, em 1769, propondo-se a produzir apenas vasos e peças decorativas. A Etruria tinha uma filosofia de produção de peças com desenhos inspirados na Antiguidade clássica - o nome da fábrica já faz referência à escavações etruscas, na Itália.
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Contudo, a maior invenção de W. foi perceber que o sucesso da sua produção dependia ainda de outros fatores de ordem mercadológica. Ele inovou, por exemplo, com a venda de louças por encomenda a partir de livros contendo uma seleção de formas padrões. O comprador conseguia visualizar o modelo exato da louça que desejava e, para a fábrica, não havia estoque encalhado. Alguém aí ouviu falar em catálogo? Então... W. ouviu, em 1760 aproximadamente.
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A estética vigente da época era o
Ecletismo
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Ornamentação exagerada era a estética da época. A Arquitetura e objetos têm seu desenho baseado em “estilos históricos”. Estilos copiados com maior liberdade formal. Chegava a haver a utilização dos novos materiais, porém os mesmos nem sempre eram adequados às necessidades do projeto. Estilo da Burguesia Industrial.
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Porque, os objetos eram excessivamente ornamentados? Porque tornaram-se grosseiros? Principalmente porque não havia tempo para aperfeiçoar as invenções e os artesãos não participavam do processo.
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A expansão da
Organização Industrial
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Um aspecto interessante da transição da fabricação oficinal para a industrial está no crescente uso de projetos ou moldes como base para a produção em série. Já existia a convicção de que a divisão de tarefas permitia acelerar a produção através de uma economia do tempo gasto em cada etapa.
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Um exemplo ilustrativo de Adam Smith:
“Separando-se o processo de concepção e execução, e desdobrando esta última numa série de etapas de alcance restrito eliminava-se a necessidade de empregar trabalhadores com alto grau de capacitação técnica”.
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Para Andrew Ure e Charles Babbage, a grande meta da produção industrial era a mecanização total do processo, eliminando o trabalhador e, com isso, o erro humano. Para eles a introdução das máquinas no processo produtivo acarretaria o aumento da produção e a diminuição da mão-de-obra.
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Os Estados Unidos, durante o séc. XIX estimularam muito o desenvolvimento de um sistema mecanizado de fabricação de armas de fogo. O grande intuito, com isso, era alcançar o desenvolvimento de armas que tivessem peças trocáveis e, em caso de um defeito, a arma poderia ser consertada e não inteiramente substituída. O objeto é montado através de peças padrão que compõe todas os outros objetos.
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O ícone deste processo foi o americano Samuel Colt, cujos revólveres tiveram contribuição decisiva na bem-sucedida expansão territorial norteamericana - contra os índios e na guerra contra o México. Alguém aí já ouviu falar da Colt 45?
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Michel Thonet desenvolveu, durante os anos de 1830 e 1840 uma série de técnicas mecanizadas para moldar e curvar varas de madeira usando vapor e pressão. No fundo, o mesmo princípio peças que podem ser substituídas.
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O novo cenário urbano A Industrialização acarreta mudanças de natureza sociais muito amplas - em especial o crescimento urbano demasiado.
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De 1808 a 1888, a população do Rio de Janeiro aumenta por volta de 6 vezes, chegando a atingir 300.000 habitantes. Londres e Paris, passam de 500.000 habitantes entre 1800 e 1850.
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Como ocorreu nas fábricas, as cidades passaram a ter uma “divisão de tarefas” específicas em sua composição: Bairros novos residenciais X Bairros industriais Bairros proletariados X Bairros abastados etc. todos conectados por redes viárias e pela necessidade de uma comunicação visual.
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As pessoas passam a ter de se deslocar de casa para o trabalho acompanhadas por outras pessoas nem sempre conhecidas em transportes públicos (ônibus ou bonde) dando espaço a novas experiências de convivência urbana.
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Com eventuais sobras de salário, aumenta o número de pessoas que passam a consumir mais do que o básico – aumentando, por sua vez, as opções de produtos para o consumo da classe média e, em especial, da classe baixa.
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Situação anterior: Normalmente a classe alta consumia produtos de boa qualidade, feitos à mão, a altos preços - tais produtos eram inacessíveis às classes de menor poder aquisitivo.
Nova configuração: A classe baixa e média, encontrando produtos industrializados e a preços compatíveis com seu padrão econômico, passa a consumir em larga escala.
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A urbanização também traz o aumento do índice de alfabetização e cria um espaço de demanda para o consumo de materiais impressos. O barateamento da matéria-prima (o papel, principalmente após 1840, pelo uso de máquinas e do uso da polpa da madeira em sua fabricação) também colabora na diminuição dos custos e aumento da produção de impressos.
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O surgimento do lazer popular - outra “invenção” da era moderna, acaba por criar uma infra-estrutura cívica composta por museus, teatros, locais para exposição etc. Consumo e lazer começam então a andar de mãos dadas.
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Com o paradigma da multidão nas grandes metrópoles, comunicar as qualidades de um produto para um público leigo passa a se fazer necessário. Outras necessidades também surgem: - Ordenar o tráfego de transeuntes, - Fazer conviver pessoas de classes sociais e culturas diferentes (em especial nos espaços públicos) e outras situações são alguns dos dilemas comunicacionais do começo do século.
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No século XIX surgem algumas situações específicas - em especial ao mercado gráfico - que facilitam a expansão do mercado de produtos impressos: - Diversidade de tipos (fontes); - Barateamento e industrialização do papel, e - Mecanização/automação do processo de impressão.
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Em 1800 uma impressora Stamhope (mec芒nica manual) imprimia 250 folhas / hora.
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Em 1827 uma impressora cilĂndrica a vapor KĂśnig imprimia 4.000 folhas/hora.
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Essa configuração tecnológica industrial levou a uma expansão dramática na oferta de impressos por volta de 1830 - em especial na Europa e Estados Unidos: - Diminuição de custos em geral - em especial de mão-de-obra; - Aumento da produtividade.
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O Designer, mais uma vez, passa a ser valorizado: Não mais é cobrada a habilidade da execução gráfica, mas a originalidade do projeto e, principalmente, das ilustrações.
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A 2ª metade do século XIX marca o surgimento de uma nova preocupação com o projeto gráfico, sendo que poucos gravadores ou desenhistas notabilizaram seu trabalho. entre eles podemos destacar George Cruikshank e os irmãos Daniel na Inglaterra e Daumier e Gavarni na França.
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Ainda existia a diferença entre o artista que gravava a imagem e o artíficie que executava a impressão - este segundo, normalmente era mal-pago e anônimo.
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A 2ª metade do século XIX também é marcada pela migração da xilogravura para a litografia e gravura em metal, introduzindo nos impressos imagens mais baratas a baixo custo. Os programadores visuais da época precisavam adaptar a linguagem visual da época às novas tecnologias (e vice-versa). A História em quadrinhos surge, oficialmente, nos EUA (em 1893).
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No Brasil, apesar do atraso secular da imprensa, o processo litográfico veio apenas 30 anos depois da França. A evolução, entretanto, foi completamente diferente: Nº de oficinas litográficas na Europa: Em 1860 - 60 oficinas em 1890 - 700 oficinas.
No Brasil do mesmo período temos a pequena evolução de 115 para 128 oficinas.
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A Europa e EUA a industria Litográfica - e a gráfica de maneira geral - supre a demanda de um mercado de leitores urbanos, com renda e instrução condizentes com o consumo de impressos. No Brasil, esses produtos ficaram voltados a uma pequena classe de elite. Em impressos que não dependiam de uma leitura verbal complexa, mas da identificacão sistemática da Id. visual (caso de rótulos por exemplo) a qualidade da produção brasileira teve destaque.
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A configuração apresentada conjuntamente à necessidade de se comunicar com o grande público abre o espaço para o surgimento de uma mídia urbana - o cartaz publicitário. A partir do século XIX, iniciando com a xilogravura e passando para a litografia, Jules Cheret na França e J. H. Bufford e Louis Prang - nos EUA destacam-se como ícones no desenho e produção de cartazes. A atividade cultural e intelectual desses países criaram as demandas propícias ao desenvolvimento dessa midia.
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O surgimento da fotografia
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Entre os séculos XVIII e XIX surgem os primeiros experimentos de registros de imagens em placas preparadas quimicamente. Em 1839, o Francês Loius Jacques Mandé Daguerre cria o daguerreótipo que passa a ser explorado comercialmente. Em 1840, o daguerreótipo chega ao Brasil. Entre os anos de 1860 e 1870 ascende em todo o mundo e então começa a se popularizar.
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