Observatório de Comércio Exterior Sage – Soluções Globais Semana 1 –de 2016
América do Norte e América do Sul EUA ADMITEM RENEGOCIAR ACORDOS DE COMÉRCIO LIVRE DA OMC Os Estados Unidos estão preparados para renegociar acordos de comércio livre de longo prazo, inclusivamente os acordos relacionados com a Organização Mundial de Comércio (OMC): "Queremos reexaminar alguns acordos, já falámos acerca de reexaminar a NAFTA [Tratado Norte-Americano de Livre Comércio, que engloba os EUA, o México e o Canadá]", afirmou Steven Mnuchin aos jornalistas, à margem da reunião dos ministros das Finanças do G20, em BadenBaden, na Alemanha. EUA JÁ VIVEM UMA GUERRA COMERCIAL E SE PREPARA PARA CONTRAATACAR Em Washngton, o secretário de Comércio americano Wilbur Ross disse que os Estados Unidos já vivem uma guerra comercial com outras nações há algum tempo, mas que agora, o país começa a se preparar para contra-atacar. Desde que assumiu a presidência, em janeiro, Trump já ameaçou taxar produtos importados do México e da China, criticou a Alemanha por seu superávit comercial, rompeu o Acordo Transpacífico de Livre Comércio (TPP) com outros onze países e defendeu uma renegociação do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta). Segundo o secretário, a renegociação do NAFTA, que une os Estados Unidos, Canadá e México, deve começar no final de 2017, e não vai durar mais de um ano. Apesar disso, Ross advertiu que "estas são questões complicadas". MÉXICO ANALISA A POSSIBILIDADE DE IMPORTAR MILHO DO BRASIL E ARGENTINA O México estuda a possibilidade de vir a comprar milho do Brasil e Argentina ante a incerteza quanto à revisão do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), o que coloca em alerta os produtores americanos tememorosos de perder seu maior cliente. “Não sabemos o que os Estados Unidos vão propor (ao Nafta) e temos que antecipar para, quando cheguarmos a essa mesa de negociação tenhamos a certeza de que partimos de uma posição de total fortaleza”, explicou o secretário de Agricultura mexicano, José Calzada. ACORDO DE FACILITAÇÃO DE COMÉRCIO E SUAS IMPLICAÇÕES O Acordo de Facilitação de Comércio da OMC (Organização Mundial do Comércio) apresenta potencial de impulsão nas
vendas brasileiras para a Argentina. As novas regras pretendem facilitar o comércio com a adoção de medidas de desburocratização que beneficiarão principalmente os países em desenvolvimento. Segundo Abrão Neto, mais de 90% das medidas prioritárias previstas no acordo já foram adotadas pelo Brasil. SUSPENSÃO DE IMPORTAÇÃO DE CARNES BRASILEIRAS A União Europeia, China, Chile e Coreia do Sul anunciaram a suspensão da importação de carnes brasileiras após o escândalo revelado pela operação Carne Fraca, da Policia Federal. Apesar de ser uma suspensão temporária, os produtos de carne bovina brasileiros que estão a caminho da China não terão permissão alfandegária para entrar no país, já que a suspensão para a entrada do produto começou a partir deste domingo. A Coreia do Sul anunciou nesta segunda-feira por meio de seu Ministério da Agricultura que vai aumentar as inspeções feitas na carne de frango importadas do Brasil e proibiu, temporariamente, a venda dos produtos de frango da BRF; o órgão afirmou que os futuros fornecedores de frango brasileiro serão obrigados a apresentar um certificado sanitário emitido pelo governo brasileiro.A União Europeia e o Chile também anunciaram que vão suspender as empresas envolvidas no escândalo. A operação Carne Fraca foi deflagrada na última sexta-feira e revelou a existência de um esquema de pagamento de propina paga a fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura brasileiro para que os frigoríficos pudessem vender produtos adulterados. ACORDO DE LIVRE-COMÉRCIO ENTRE MERCOSUL E UNIÃO EUROPEIA Durante a inauguração do III Fórum de Investimento Paraguai-UE, Alessandro Palmero afirmou que o acordo gerará benefícios importantes para ambas as regiões, mais comércio, mais investimentos, mais cooperação industrial. A UE é o maior investidor e o primeiro parceiro comercial do Mercosul, dessa forma, há uma grande importância nas negociações entre ambos os blocos continentais. O ministro da Indústria e Comércio do Paraguai, Gustavo Leite, afirmou que é o momento politico e econômico adequado, é uma relação de ganhar-ganhar. A apresentação das propostas comerciais entre Mercosul e União Europeia aconteceu em Bruxelas em 11 de maio de 2016, e desde então os lados trataram de acordar diferentes aspectos em diversas rodadas de negociação.
Europa e Oceania
PERSPECTIVAS ECONÔMICAS POSITIVAS PARA A EUROPA Todas as economias da Europa estão a crescer pela primeira vez em um quase uma década, mesmo com toda a incerteza: a nova administração dos EUA, as eleições em toda a Europa, as preocupações sobre o Brexit. Estima-se que a economia de todos os países cresça, incluindo a dos mais atingidos pela recessão, durante este ano e no próximo. A perspectiva se baseia no crescimento das exportações, graças à desvalorização do euro, e se espera que a inflação – que tem sido baixa nos últimos dois anos – aumente de novo, pois as inconstâncias nos preços enfraquecem o poder de compra e assim as empresas vendem menos, investem menos, contratam menos pessoas e os salários diminuem. Na zona euro prevê-se que a inflação aumente para 1,7% este ano e na UE para 1.8%. Segundo as previsões, as empresas devem aumentar o investimento, ajudando o crescimento da economia.A recuperação ainda é lenta e isso é destacado nas previsões para as quatro principais economias da zona euro – apenas a previsão para a Alemanha foi atualizada. As empresas esperam, considerando que o crescimento do setor privado na zona euro atingiu o valor mais alto dos últimos seis anos em fevereiro, mais contratações devido à retomada dos negócios. Prevê-se que o desemprego na zona do euro diminua de 10% para 9,1%. As empresas precisam agora de uma visão estratégica de crescimento. Tendo em consideração que o crescimento abrandou mesmo antes da crise na Europa, empresas enfrentam novamente o dilema: “A necessidade de investir” versus “Um cenário político incerto”. PROTECIONISMO DE TRUMP AMEAÇA RELAÇÕES COMERCIAIS COM ALEMANHA Várias declarações do novo presidente norte-americano apontam numa direção clara: o isolamento americano em reação à economia mundial. Trump pretende importar menos bens a fim de fortalecer a produção doméstica e taxar as importações de países com os quais tem um déficit de comércio externo. Segundo ele, essa taxa chegaria a 20%, funcionando como um imposto alfandegário sobre os produtos estrangeiros. De acordo com o Departamento Federal de Estatísticas da Alemanha, em 2016 o país vendeu 107 bilhões de euros em mercadorias aos Estados Unidos, 10%
de todas as suas exportações, quase o dobro do que importou desse país. Restrições comerciais americanas de fato atingiriam duramente a economia alemã, especialmente dependente de exportações. Espera-se, assim, que sejam apenas ameaças e uma retórica agressiva, e que no fim as palavras não resultem em ação, explica Jürgen Matthes, do instituto de pesquisas econômicas IW. No pior dos casos, até 1,6 milhão de postos de trabalho estão em perigo na Alemanha, mas é importante considerar que 600 mil desses empregos são de empresas americanas na Alemanha. Portanto, tal punição resultaria também em danos à própria economia americana. As cadeias de produção de diferentes empresas já não mais atravessam apenas um país, e os EUA dependem de produtos primários originários de outras nações. Se as importações destas forem taxadas, toda a produção, e consequentemente também os produtos finais, ficarão mais caros. O mercado de trabalho americano também sofrerá. A opinião majoritária dos economistas, contudo, parece não importar muito a Trump, que investiu em especial contra as montadoras alemãs com suas ameaças aduaneiras. FRANÇA REFORÇA CONTROLES DE IMPORTAÇÃO DE CARNE DO BRASIL O ministro de Agricultura da França, Stéphane Le Foll, informou na terçafeira (21/03) que o governo francês ordenou o reforço dos controles da importação de carne procedente do Brasil, após a repercussão da operação Carne Fraca, da Polícia Federal brasileira. O caso afeta 21 frigoríficos e colocou em evidência os sistemas de controle de segurança alimentar no Brasil, país com o qual a União Europeia negocia o acordo comercial do Mercosul. Após a Comissão Europeia ter solicitado às autoridades brasileiras a suspensão das exportações, o ministro francês destacou em comunicado que solicitou o reforço “imediato” dos controles de importação. A França informou que, à espera de um esclarecimento por parte do governo brasileiro, pedirá formalmente à CE que tome “todas as medidas necessárias para garantir a proteção dos consumidores”. O ministro e porta-voz governamental acrescentou em comunicado que esta crise não deve alterar a confiança do povo nos produtos de carnes em geral. AMEAÇAS COMPROMETEM A MANUTENÇÃO DA UNIÃO EUROPEIA As ameaças que comprometem a continuação da União Europeia (UE), como bloco econômico estável e funcional, são externas e internas. Internamente, as falhas que se tornaram flagrantemente evidentes na crise do euro ainda não foram corrigidas. Uma dor econômica prolongada contribuiu para uma queda no apoio à UE. Partidos antieuropeus populistas estão atacando a própria existência da UE - não menos importante na França, onde Marine Le Pen está incomodando muito com sua boa campanha presidencial, mesmo que a líder da Frente Nacional não ganhe em Maio. O
resultado mais dramático da reação anti-UE até agora é o Brexit. A primeira-ministra britânica, Theresa May, não estará em Roma para a festa de aniversário dos 60 anos do bloco econômico; Em 29 de março ela planeja invocar o Artigo 50 do tratado da UE para iniciar o processo do Brexit. As negociações sobre a partida da Grã-Bretanha vão consumir muito tempo e energia pelos próximos dois anos; Perder um membro tão valioso também é um enorme golpe para a influência e credibilidade do bloco. As pressões externas são igualmente graves. A crise dos refugiados diminuiu, mas principalmente graças a um acordo desonesto com a Turquia. Uma Rússia recém-agressiva sob o comando de Vladimir Putin e, em Donald Trump, um presidente norte-americano pouco entusiasmado com a UE e a OTAN, tornam este momento terrível para a Europa ser fraca e dividida. Que um projeto criado para sustentar a segurança pós-guerra na Europa venha a falhar no momento em que essa segurança está sob ameaça é uma ironia amarga. É também um lembrete do quanto está em jogo se a Europa não conseguir corrigir. AUSTRÁLIA RESISTE À DESACELERAÇÃO CHINESA E CAUSA QUEDA DAS SUAS COMMODITIES A Austrália estava no meio do maior crescimento da mineração em sua história, decorrente do aumento da demanda na China, quando na década de 2012, o valor de suas exportações de minérios triplicou. O investimento na mineração passou de 2% do PIB para 8%. De janeiro de 2003 a fevereiro de 2011, o preço do minério de ferro, que atualmente representa 17% das exportações da Austrália em valor, subiu de US$ 13,8 para US$ 187,2 a tonelada. O carvão mineral australiano, que representa 12% de suas exportações, subiu de US$ 26,7 para US $ 141,9 (abaixo do pico em 2008 de US$ 192,9). O Banco da Reserva da Austrália (RBA) estima que, durante esse período, a mineração aumentou o rendimento doméstico real disponível em 13% e os salários em 6%, impulsionando o poder de compra doméstico. Saul Eslake, um economista independente, argumenta que “com exceção do povo chinês, nenhum país obteve mais benefícios do crescimento e da industrialização da China" do que a Austrália. O valor do dólar australiano também subiu, o que prejudicou as exportações não-minerais. Mas como a demanda da Ásia manteve altos preços para as commodities agrícolas da Austrália (como a carne e o trigo), e porque exporta relativamente poucos produtos manufaturados, os danos foram contidos. À medida que a China se reequilibrou e os preços das commodities caíram, outros exportadores como Rússia, África do Sul e Brasil entraram em recessão. Na Austrália, embora o investimento empresarial tenha caído acentuadamente, o crescimento do PIB permanece próximo da sua média nos últimos 25 anos de 3% (e como
benefício lateral, a queda do preço das commodities conteve a inflação). DEIXAR O EURO SERIA EXTREMAMENTE DIFÍCIL Uma grande pergunta esteve à espreita em toda a crise do euro: deve um ou mais membros desistir? O candidato mais óbvio é a Grécia, o país onde o problema começou. Nunca cumpriu os critérios para adesão e seus números de déficit e dívida foram deturpados. A crise infligiu agonias aos gregos. Pierre Moscovici, comissário europeu para assuntos econômicos e monetários, observa que o PIB per capita da Grécia caiu 45% desde o final de 2009 eo desemprego é de quase 50%. Este é o pior desempenho na história de qualquer país desenvolvido. Agora, uma nova discussão se aproxima, sobre os fundos necessários para o terceiro salvamento da Grécia neste verão. O FMI considera que a Grécia nunca vai pagar suas dívidas, que atualmente atingem 180% do PIB e continuam crescendo. No entanto, os credores da zona do euro recusam-se a aceitar qualquer alívio da dívida. Mesmo assim, os gregos não querem deixar o euro, talvez porque para eles se tornou como Alcatraz: uma prisão que mantém as pessoas, principalmente, pelo fato de ser muito arriscado tentar escapar. Se fosse possível um procedimento ordenado para deixar o euro, uma saída grega poderia tornar-se mais atrativa.
Ásia e África MOÇAMBIQUE Desse total, US$ 45 bilhões serão provenientes da Associação Internacional de Desenvolvimento, o fundo do Banco Mundial que fornece subsídios e empréstimos sem juros para os países mais pobres do mundo. O pacote também contará com US$ 8 bilhões em investimentos do setor privado da Corporação Financeira Internacional, instituição do Banco Mundial, e US$ 4 bilhões virão do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento. O novo financiamento da Associação Internacional de Desenvolvimento terá como alvo 448 projetos que já estão em andamento na África Subsaariana. No entanto, deve-se pensar e como isso será recobrado pelo banco mundial, haja visto, por exemplo, que os países africanos tem dificuldade de retornar pagamento, a dívida pública de Moçambique é a mais alta da África subsaariana, chegando a 110%. As autoridades moçambicanas confirmaram que o Estado não vai pagar sua dívida. Com isto, está formalmente em incumprimento financeiro, ou seja, em default. Moçambique justifica com condições ligadas à insustentabilidade da dívida, os credores consideram o incumprimento de “estratégico” e garantem que vai prejudicar o progresso das negociações em torno da dívida. ANGOLA O presidente da COSEC revela que o incumprimento nos pagamentos de Angola aumentou no ano passado, a falta de divisas foi uma das razões para o aumento da sinistralidade. O incumprimento no seguro do crédito, no caso de países de risco político, pode-se dar por incumprimento do importador, que não paga a importação respectiva, ou pelo chamado risco de transferência. Porém Angola quer pagar 3.400 milhões em dívidas atrasadas a empresas, Os pagamentos atrasados do Estado angolano às empresas ascenderão a 599 mil milhões de kwanzas (mais de 3,4 mil milhões de euros) desde 2014 e serão liquidados, em parte, com a entrega direta aos credores de dívida pública. Uma parte da dívida deverá ser paga diretamente às empresas, através de verbas a disponibilizar pelo Tesouro aos vários ministérios com pagamentos atrasados, à volta de 196.250 milhões de kwanzas (1.100 milhões de euros). A restante componente será feira através de títulos do tesouro, com recurso a uma negociação com cada credor, que ascenderá no total a quase 2.300 milhões de euros. A dívida pública que Angola vai emitir para fazer pagamentos atrasados abrangerá apenas os credores do Estado que tenham celebrado acordo de regularização com o Ministério
das Finanças, de acordo com um decreto governamental. Devido à quebra nas receitas com a exportação de petróleo, cujos primeiros efeitos começaram a ser sentidos no segundo semestre de 2014, várias obras públicas e contratos celebrados pelo Estado ficaram por regularizar. No entanto alguns economistas acreditam que importar petróleo refinado pode ser uma boa solução. A Angola é o maior produtor de petróleo em África, mas a capacidade de refinação nacional é insuficiente, cingindo-se a atividade à refinaria de Luanda, o que obriga à importação de grande parte dos produtos refinados que consome. A solução de recorrer a uma refinaria estrangeira tem sido defendida por alguns especialistas como hipótese mais acessível, face aos custos avultados de construção e manutenção de uma refinaria nacional em Angola. Para melhor remanejamento de sua economia para pagamento de suas dívidas. NIGÉRIA Exportadora de petróleo, Nigéria pode apostar na energia solar. A Nigéria, maior exportadora de petróleo da África, pode estar prestes a recorrer à luz do sol para gerar uma fatia maior de sua energia. Em Abuja, os senadores atualmente debatem a alocação de 30 milhões para projetos solares no orçamento deste ano, a expectativa é que ofereçam financiamentos a projetos solares fora da rede, a fabricação fotovoltaica e a atualizações da transmissão. As autoridades nigerianas dizem que querem gera até 1200 mega watts de energia solar fora da rede. As famílias e as pequenas empresas da Nigéria atualmente gastam cerca de 21,8 bilhões de dólares por ano alimentando geradores a diesel para a geração de eletricidade. As autoridades nigerianas, que já privatizaram ativos de energia estatais em 2015 continuam formulando incentivos para investidores em energia solar em escala industrial. Em conseqüência, Arábia Saudita corta preços do petróleo leve para Ásia. O aumento da produção da Nigéria e da Líbia, que estão isentos dos cortes de produção da Opep, e um aumento nas exportações da Europa e dos Estados Unidos estão inundando a Ásia com mais petróleo bruto leve do que a região poderia usar. Ainda assim, a Nigéria segue sendo o principal exportador de petróleo dentre os países africanos. SUDESTE ASIÁTICO As incertezas sobre a política econômica do presidente estadunidense Donald Trump é uma preocupação mundial, entretanto na Ásia juntamente com o aperto da liquidez no sistema bancário doméstico as preocupações são concretas, na última terça feira (21), as bolsas do sudeste asiático fecharam em baixa. O índice Nikkei da Bolsa de Valores de Tóquio fechou em baixa de 2,13% e o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e
Shenzhen, recuou 0,46 por cento, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,50 por cento. Na China, entretanto, nos mercados acionários chineses grandes avanços foram feitos na sexta feira (24), tudo isso por causa do setor de infraestrutura que fez com que o índice CSI300 obtivesse uma alta de 0,80 em Shenzen e 0,63 em Xangai. Ainda assim, os mercados acionários no sudeste asiático estão atentos aos projetos de leis do presidente Trump. CHINA E ARÁBIA SAUDITA ASSINAM ACORDO DE COOPERAÇÃO AVALIADOS EM US$ 65BILHÕES. Na sexta feira (17), o primeiro ministro chinês e o rei Salman, da Arábia Saudita se encontraram para firmar um acordo de cooperação de investimentos entre seus países que foi avaliado em US$ 65 bilhões. O objetivo é impulsionar, juntos, setores como energia, investimentos, finanças, cultura e o aeroespacial. Tudo isso faz parte de uma iniciativa saudita para desenvolver estratégias de crescimento menos dependentes do petróleo. Entretanto para a China essa é uma grande oportunidade de desenvolvimento de sua nova e gigantesca estratégia de comercio e investimento, na Ásia central e no Oriente Médio, chamada de “One Belt, One Road”. ONE BELT ONE ROAD, INICIATIVA CHINESA BUSCA REVIVER ANTIGAS ROTAS DE COMÉRCIO A nova estratégia econômica chinesa intitulada “One Belt, One Road”, visa conectar continentes e nações em grande escala, com um enorme alcance de infraestrutura, rede de estradas, portos e ferrovias entre o leste, sudeste e sul da China com a Ásia central e até mesmo a Europa. Este é sem dúvida um projeto que proporcionara grandes benefícios econômicos aos Estados participantes e ao comercio global. Comparado com o Plano Marshall, que foi concebido originalmente para a prosperidade econômica, “OBOR” é puramente um empreendimento comercial que busca proporcionar segurança estratégica e benefícios comerciais à China, que vem sofrendo com as quedas das exportações, seu principal fator de crescimento econômico, devido as medidas protecionistas que vem se espalhando pelo mundo.
AMÉRICAS EUA ADMITEM RENEGOCIAR ACORDOS DE COMÉRCIO LIVRE DA OMC Os Estados Unidos estão preparados para renegociar acordos de comércio livre de longo prazo, inclusivamente os acordos relacionados com a Organização Mundial de Comércio (OMC): "Queremos reexaminar alguns acordos, já falámos acerca de
reexaminar a NAFTA [Tratado Norte-Americano de Livre Comércio, que engloba os EUA, o México e o Canadá]", afirmou Steven Mnuchin aos jornalistas, à margem da reunião dos ministros das Finanças do G20, em Baden-Baden, na Alemanha. EUA JÁ VIVEM UMA GUERRA COMERCIAL E SE PREPARA PARA CONTRAATACAR Em Washngton, o secretário de Comércio americano Wilbur Ross disse que os Estados Unidos já vivem uma guerra comercial com outras nações há algum tempo, mas que agora, o país começa a se preparar para contra-atacar. Desde que assumiu a presidência, em janeiro, Trump já ameaçou taxar produtos importados do México e da China, criticou a Alemanha por seu superávit comercial, rompeu o Acordo Transpacífico de Livre Comércio (TPP) com outros onze países e defendeu uma renegociação do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta). Segundo o secretário, a renegociação do NAFTA, que une os Estados Unidos, Canadá e México, deve começar no final de 2017, e não vai durar mais de um ano. Apesar disso, Ross advertiu que "estas são questões complicadas". MÉXICO ANALISA A POSSIBILIDADE DE IMPORTAR MILHO DO BRASIL E ARGENTINA O México estuda a possibilidade de vir a comprar milho do Brasil e Argentina ante a incerteza quanto à revisão do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), o que coloca em alerta os produtores americanos tememorosos de perder seu maior cliente. “Não sabemos o que os Estados Unidos vão propor (ao Nafta) e temos que antecipar para, quando cheguarmos a essa mesa de negociação tenhamos a certeza de que partimos de uma posição de total fortaleza”, explicou o secretário de Agricultura mexicano, José Calzada. ACORDO DE FACILITAÇÃO DE COMÉRCIO E SUAS IMPLICAÇÕES O Acordo de Facilitação de Comércio da OMC (Organização Mundial do Comércio) apresenta potencial de impulsão nas vendas brasileiras para a Argentina. As novas regras pretendem facilitar o comércio com a adoção de medidas de desburocratização que beneficiarão principalmente os países em desenvolvimento. Segundo Abrão Neto, mais de 90% das medidas prioritárias previstas no acordo já foram adotadas pelo Brasil. SUSPENSÃO DE IMPORTAÇÃO DE CARNES BRASILEIRAS A União Europeia, China, Chile e Coreia do Sul anunciaram a suspensão da importação de carnes brasileiras após o
escândalo revelado pela operação Carne Fraca, da Policia Federal. Apesar de ser uma suspensão temporária, os produtos de carne bovina brasileiros que estão a caminho da China não terão permissão alfandegária para entrar no país, já que a suspensão para a entrada do produto começou a partir deste domingo. A Coreia do Sul anunciou nesta segunda-feira por meio de seu Ministério da Agricultura que vai aumentar as inspeções feitas na carne de frango importadas do Brasil e proibiu, temporariamente, a venda dos produtos de frango da BRF; o órgão afirmou que os futuros fornecedores de frango brasileiro serão obrigados a apresentar um certificado sanitário emitido pelo governo brasileiro.A União Europeia e o Chile também anunciaram que vão suspender as empresas envolvidas no escândalo. A operação Carne Fraca foi deflagrada na última sexta-feira e revelou a existência de um esquema de pagamento de propina paga a fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura brasileiro para que os frigoríficos pudessem vender produtos adulterados. ACORDO DE LIVRE-COMÉRCIO ENTRE MERCOSUL E UNIÃO EUROPEIA Durante a inauguração do III Fórum de Investimento Paraguai-UE, Alessandro Palmero afirmou que o acordo gerará benefícios importantes para ambas as regiões, mais comércio, mais investimentos, mais cooperação industrial. A UE é o maior investidor e o primeiro parceiro comercial do Mercosul, dessa forma, há uma grande importância nas negociações entre ambos os blocos continentais. O ministro da Indústria e Comércio do Paraguai, Gustavo Leite, afirmou que é o momento politico e econômico adequado, é uma relação de ganhar-ganhar. A apresentação das propostas comerciais entre Mercosul e União Europeia aconteceu em Bruxelas em 11 de maio de 2016, e desde então os lados trataram de acordar diferentes aspectos em diversas rodadas de negociação.
FONTES http://veja.abril.com.br/economia/so-nao-e-pior-do-que-avenezuela-fmi-dobra-previsao-de-queda-no-pib-para-3/ http://veja.abril.com.br/economia/derrota-na-omc-pode-fazerbrasil-rever-politica-industrial/ http://www.lanacion.cl/noticias/economia/empresas/bacheletchile-no-esta-en-crisis-economica/2016-11-10/074011.html http://veja.abril.com.br/economia/vamos-beber-coisas-caras-osempresarios-e-a-vitoria-de-trump/ http://exame.abril.com.br/economia/plano-de-trump-de-investirem-infraestrutura-enfrentara-obstaculo/ http://exame.abril.com.br/mercados/vitoria-de-trump-levainvestidor-a-fugir-de-emergentes/ http://www.cnbc.com/2016/11/08/portugal-still-has-work-to-do-toboost-our-ratings-economy-minister.htm http://www.cnbc.com/2016/11/09/the-associated-press-eu-saysbritish-growth-to-almost-halve-next-year-amid-brexit.html http://oglobo.globo.com/economia/eleicao-de-trump-traz-licoespara-europa-diz-membro-do-bce-20451884 http://www.jornaldenegocios.pt/economia/europa/uniaoeuropeia/zona-euro/detalhe/bruxelas-ve-5-boas-novas-e-3-riscos-paraa-economia-europeia
http://www.dn.pt/dinheiro/interior/parlamento-europeurecomenda-a-comissao-para-nao-suspender-fundos-5487084.html http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/11/mercadosrefletem-disputa-eleitoral-nos-eua.html
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/mundo/asia/detalhe/ china-substitui-ministro-das-financas http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/5696598/chinadiz-que-comercio-exterior-enfrenta-ventos-contrarios-trimestre http://veja.abril.com.br/ciencia/caca-predatoria-dos-elefantesprejudica-a-economia-da-africa/ http://m.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/mobile/noticias/econo mia/2016/10/46/Angola-Ministro-dos-Petroleos-destaca-criacaoplataforma-comum-Africa,92a0c262-287b-4388-bc76991c44f1056d.html?version=mobile http://www.google.com.br/amp/g1.globo.com/economia/noticia /2016/11/mercados-refletem-disputa-eleitoral-nos-eua.amp?client=safรกri http://www.jornalnoticias.co.mz/index.php/economia/62195-taxade-crescimento-volta-a-aumentar-a-partir-de-2017.html