Observatório de Comércio Exterior

Observatório de Comércio Exterior Sage – Soluções Globais Semana 1 - Dezembro de 2017

América do Norte e América do Sul DECLÍNIO NO MERCADO PETROLÍFERO POR DADOS DOS ESTADOS UNIDOS Nesta terça-feira, 05 de dezembro, a venda dos barris de petróleo em Londres e Nova Iorque continuaram a marcar queda. Razão esta que vem preocupando os Estados Unidos e culminando que investidores americanos da shale oil façam um aumento em dois na quantidade de sondas, totalizando 749 na última semana. Agora o mercado espera os dados acerca dos estoques dos Estados Unidos. Ademais, dados apontam que, durante o fim do ano de 2014, barris de petróleo tinham um valor aproximado de US$ 100, já no fim do ano de 2016, o valor caiu para menos que US$ 30.

Fonte: http://www.jb.com.br/economia/noticias/2017/12/05/petroleo-registra-queda-na-expectativa-pordados-dos-eua/

DIFICULDADES NO ACORDO DE LIVRE COMÉRCIO DA AMÉRICA DO NORTE Representantes dos Estados Unidos, Canadá e México encontraram-se na Cidade do México, em meados do fim de novembro (21/11), para tratar de modificações no NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte). Os países tiveram problemas para chegarem a um consenso, principalmente por parte do presidente americano, Donald Trump, que alega que o acordo prejudicaria os Estados Unidos. Desta forma, os participantes decidiram adiar a decisão para março de 2018. Até então, as nações, só teriam avançado um pouco mais, no que diz respeito às problemáticas da indústria de automóveis, telecomunicações e laticínios. O grande temor é que o presidente americano decida sair do acordo e parta para negociações bilaterais, uma vez que, março cada vez mais se aproxima e pouco vem sendo definido.

Fonte: https://exame.abril.com.br/economia/mexico-apela-ao-canada-pelo-nafta/#

INDEFINIÇÕES SOBRE NAFTA TRAZ BENEFÍCIOS PARA O BRASIL Com o futuro incerto do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), o México começou a investir gradativamente em suas importações de milho brasileiro desde o começo do ano. De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), estas importações tendem a subir enquanto o acordo não for renovado. Desde janeiro, vem sido exportado mais de 1,2 milhões de toneladas de milho brasileiro para o México, marcando um recorde desta quantidade de embarque. Ademais, os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontam que em 2015, foram destinadas 320 mil toneladas de milho para o México, já em 2016, não houve exportações do cereal para o país.

Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/imea-com-indefinicoes-sobre-nafta-mexico-amplia-importacaode-milho-do-brasil/

Europa e Oceania

ACORDO COMERCIAL ENTRE AUSTRÁLIA E PERU A Austrália e o Peru estão prevendo um acordo comercial, através do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento de Comércio Exterior (IDEXCAM) da Câmara de Comércio de Lima (CCL), para aumentar as exportações de aspargos e quinoa, uma vez que as remessas peruanas estão cada vez maiores. Visando a concretização do acordo, o diretor executivo da IDEXCAM do CCL, Carlos Posada, pediu às autoridades de saúde peruanas para que as negociações de protocolos de saúde necessários se iniciem.

Fonte: https://www.todologistica.com/index.php/peru/6917-acuerdo-entre-peru-y-australia-permitira-elaumento-de-exportaciones-de-esparragos-y-quinua

AUSTRÁLIA ATRAI NOVAS POSSIBILIDADES COMERCIAIS A Austrália vem se tornando um país mais atraente para bens não tradicionais, tais como os produtos do setor agrícola, pesqueiro, industrial e de confecção têxtil. Assim, o viceministro de Comércio Exterior, Edgar Vásquez, realça as novas possibilidades comerciais que o país ganha, como é o caso dos novos acordos com o Peru e o desenvolvimento do turismo; o que só impulsionaria ainda mais a economia australiana, que cresce há 25 anos seguidos.

Fonte: http://elperuano.pe/noticia-australia-es-plaza-atractiva-para-bienes-no-tradicionales-61719.aspx

RÚSSIA INAUGURA USINA DE GÁS NATURAL Nesta última sexta-feira (8), a Rússia inaugurou uma usina de gás natural com sua primeira saída de carregamento de gás natural liquefeito (GNL) do porto de Sabetta para à Ásia, sendo esta fabricação com uma capacidade de 5,5 milhões de toneladas ao ano.

Para a construção foi preciso, simultaneamente, construir um aeroporto, porto e depósitos na península de Iamal, local da usina, uma vez que ela se localiza em um ambiente muito isolado e gélido. Porém, apesar de todos os contratempos, a usina foi construída no tempo e orçamento previsto, e seu lançamento fará da Novatek, grupo privado russo responsável, um ator global do GNL; ao passo em que fará da Rússia aumentar suas exportações para a Ásia e diminuir sua dependência da Europa.

Fonte: https://exame.abril.com.br/economia/russia-inaugura-usina-gigantesca-de-gas-natural-no-artico/

AMAZON PREOCUPA COMÉRCIO VAREJISTA AUSTRALIANO Algumas semanas anteriores ao Natal, a grande empresa americana digital, Amazon, desembarcou na Austrália, preocupando os comerciantes do varejo local, que ainda lutam para reduzir seus custos e aumentar suas ofertas on-line. O desembarque da grande empresa ao país-continente colocou em risco o frágil mercado local devido à prudência dos consumidores e ao pequeno aumento dos salários. O comércio digital representa apenas entre 8% e 13% das vendas totais na Austrália, o que demonstra um potencial de crescimento estimado em cerca de 300 bilhões de dólares australianos anuais (226 bilhões de dólares).

Fonte: https://istoe.com.br/amazon-desembarca-na-australia-e-preocupa-varejistas-locais/

MERCOSUL E UNIÃO EUROPEIA TROCAM PROPOSTAS PARA ACORDO DE COMÉRCIO O Mercosul e a União Europeia (UE) trocaram, no dia 5 de dezembro, em Bruxelas, suas propostas para o acordo de comércio entre os dois blocos econômicos. Como esperado, o ponto mais polêmico das negociações, sobre as cotas de carne e etanol que poderão adentrar nos países europeus, foi deixado de fora da sessão. O tópico só deve ser abordado em nível ministerial em Buenos Aires, onde será sediada a 11ª Reunião Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), que ocorre na semana seguinte. O Mercosul também deixou alguns pontos da negociação para serem conversados apenas na capital argentina. Em um primeiro momento, as propostas foram trocadas e as duas partes participantes explicaram suas propostas. Há expectativa de que o acordo seja fechado na Reunião Ministerial.

Fonte: https://oglobo.globo.com/economia/mercosul-uniao-europeia-trocam-propostas-para-acordo-decomercio-22152832

UNIÃO EUROPEIA E JAPÃO CONCLUEM ACORDO DE LIVRE COMÉRCIO A União Europeia (UE) e o Japão anunciaram na sexta-feira, 8 de dezembro, a finalização do acordo de livre-comércio, que estava em negociações desde de 2013, um pouco antes da reunião da Organização Mundial de Comércio (OMC). Ambas as partes correram para concluir o acordo antes da reunião ministerial da OMC, que ocorrerá em Buenos Aires, entre o próximo domingo (10) e quarta-feira (13). O acordo, então, deve ser enviado aos países-membros da UE, assim como ao Parlamento europeu. O objetivo é que entre em vigor em 2019. "Esse acordo tem uma importância econômica enorme. É o maior acordo comercial que a UE negociou", afirmou a comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmstrom, nessa tarde de sexta-feira.

Fonte: https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2017/12/08/interna_internacional,923273/ue-ejapao-concluem-acordo-de-livre-comercio.shtml

África e Ásia IMPORTAÇÃO CHINESA DE SOJA AUMENTA DURANTE O MÊS DE NOVEMBRO A China, maior compradora de soja do mundo, importou cerca de 8,7 milhões de toneladas do produto durante o mês de novembro, aumento de 48% em comparação ao mês anterior. A origem da compra é os Estados Unidos, mesmo após alguns atrasos na transação ocasionados por danos causados pelos furacões. Os dados registrados em novembro também apresentam crescimento de cerca de 11% em relação ao resto do ano.

Espera-se que as importações chinesas atinjam 9 milhões de toneladas em dezembro, impulsionadas pelo início do maior período festivo do país e alta temporada de consumo de carne.

Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2017/12/08/importacoes-de-soja-pelachina-aumentam-em-novembro-com-chegada-de-graos-dos-eua.htm

LAÇOS COMERCIAIS ENTRE IRÃ E CATAR SÃO ESTREITADOS Segundo dados da Administração Alfandegária do Irã, entre março e abril de 2017 (correspondente aos sete primeiros meses do calendário persa), as exportações para o Catar aumentaram 117,5%, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os números não computaram o comércio associado ao setor de óleo e gás. O crescimento mostrou-se maior a partir de junho, em razão do bloqueio aéreo, terrestre e marítimo entre o Emirado e o restante da Península Arábica. Com a visita recente do ministro da Economia do Catar ao Irã, foram discutidas propostas para quintuplicar o montante resultante das trocas comerciais entre os dois países. Além disso, durante o encontro foi assinado um acordo comercial trilateral, juntamente com a Turquia, que visa facilitar o transporte de produtos turcos para o Catar, usando o Irã como meio.

Fonte: http://www.jornal.ceiri.com.br/estreitam-se-os-lacos-comerciais-entre-o-ira-e-o-catar/

ANGOLA E EMIRADOS ÁRABES VISAM PARCERIA ESTRATÉGICA Como base para uma parceria estratégica, Angola e os Emirados Árabes Unidos definiram as áreas da agricultura, das energias renováveis, do petróleo e do gás para uma possível cooperação comercial entre os países. O objetivo da procura de parcerias estratégicas que possam ter capacidade financeira, busca ajudar o desenvolvimento de programas angolanos inseridos no Plano de Desenvolvimento, e ao mesmo tempo, ajudar os Emirados Árabes Unidos. Segundo o governante angolano, na cooperação há setores que são complementares, dando como exemplo a agricultura, em que os Emirados Árabes Unidos apresentam carências em termos de terra arável para produção alimentar.

Fonte: http://www.angola24horas.com/index.php?option=com_k2&view=item&id=9123:angola-eemirados-arabes-unidos-procuram-estabelecer-parceria-estrategica&Itemid=700

ACORDO DE LIVRE COMÉRCIO ENTRE JAPÃO E UNIÃO EUROPEIA É CONCLUÍDO Negociações que tinham sido feitas pela última vez em julho deste ano foram retomadas nesta sexta-feira, oito de dezembro, para a consolidação do acordo de livre comércio entre o Japão e a União Europeia. O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o primeiro ministro do Japão, Shinzo Abe, consideraram que este acordo serviria para mostrar ao mundo um compromisso de ambas as partes para que a economia mundial funcione com mercados livres, abertos e justos, lutando contra a tentação do protecionismo, sendo essas ideias explanadas por ambos os lados no momento do acordo.

Atualmente, as importações movimentam 86 bilhões de euros e geram 600 mil empregos nos países membros da EU, segundo a Comissão Europeia.

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2017-12/ue-e-japao-concluem-negociacoessobre-acordo-de-livre-comercio

COMÉRCIO CHINÊS DE MINÉRIO DE FERRO PREJUDICA EXPORTAÇÕES INDIANAS

Goa, cidade indiana situada na costa do Mar da Arábia, é a mais atingida negativamente pelo comércio chinês. De acordo com o secretário da Associação de Exportadores de Minério de Ferro de Goa, Glenn Kalavampara, “não há absolutamente nenhum mercado”, e a procura e preferência pelo minério de maior qualidade, no caso o chinês, é uma grande preocupação para as exportações indianas. Embora a Índia não possua destaque no mercado marítimo global, a difícil situação sobre os exportadores de minério de baixa qualidade destaca a nova dinâmica.

Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2017/12/08/china-subverte-mercado-e-minerioda-india-fica-sem-comprador.htm

COREIA DO SUL É COTADA PARA NEGOCIAÇÕES DE ACORDO COMERCIAL ENTRE O BRASIL E O MERCOSUL A Coreia do Sul chamou atenção, principalmente da Superintendente de Relações Internacionais da CNA, Lígia Dutra, pelo seu mercado asiático, que segundo a superintendente, é uma oportunidade para o Brasil exportar produtos agropecuários.

Durante a reunião foi dito pelo Ministério da Indústria, Comércios Exterior e Serviços (MDIC), que mesmo havendo um diálogo com o país asiático, o Brasil aguarda posicionamento dos outros países do Mercosul. Em razão do nono lugar ocupado pelo país asiático em exportações do agronegócio brasileiro, a Coreia do Sul é vista como um parceiro estratégico.

Fonte: https://www.comexdobrasil.com/cna-defende-abertura-de-negociacoes-de-acordo-comercialentre-mercosul-e-coreia-do-sul/