Observatório de Comércio Exterior Sage – Soluções Globais Semana 1 - Julho de 2017
América do Norte e América do Sul PARAGUAI: POLO INDUSTRIAL Hodiernamente, o Paraguai vem sendo considerado a China da América Latina. Tal fato deve-se aos atrativos paraguaios, tais como: energia com custo reduzido, leis de trabalho mais versáteis e um número menor de impostos – gerados a partir da Lei Maquila. A lei busca exatamente transformar o Paraguai em um polo de industrialização combinado com baixo custo, daí a comparação com o país asiático. De acordo com Rodrigo Zanettini, advogado especialista em Direito Internacional e sócio da Panconsult, estes atrativos têm chamado a atenção de empresários do Rio Grande do Sul para a criação de sedes no país. Ademais, o Governo da Suíça também tem mostrado grande interesse no Paraguai. Fonte: http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2017/05/economia/561029-paraguai-vira-a-china-da-americalatina.html
EXTENSÃO DE ACORDO ENTRE MÉXICO E BRASIL Segundo a Secretaria de Economia mexicana, foi iniciado o sexto ciclo de negociações para que seja possível realizar a extensão e o aprofundamento do Acordo de Complementação Econômica 53 entre as duas maiores economias da América Latina. A rodada entre México e Brasil visa o alcance ao mercado, a simplificação do comércio e a resolução de divergências, dentre outros assuntos. As negociações, ainda, fazem parte do plano de integração do México com a América Latina, além de posicionar o livre comércio como um “pilar fundamental do crescimento e do desenvolvimento econômico”, informa a secretaria. Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/brasil-e-mexico-iniciam-negociacao-para-estender-acordoeconomico/
TENTATIVA DE NEGOCIAÇÕES ENTRE UNIÃO EUROPEIA E ESTADOS UNIDOS Foi proposto o reinício dos acordos econômicos entre Estados Unidos e União Europeia através da chanceler alemã Angela Merkel, no que diz respeito ao livre comércio. De acordo com Merkel, tal negociação seria de extrema importância para as duas partes, já que as problemáticas que aparecem só podem ser sanadas em sincronia, por meio das transações de comércio. Posteriormente, Wilbur Ross, secretário norte-americano do comércio, alegou que a nação está aberta para acordos no que tange ao Tratado Transatlântico de Comércio e Investimento. No entanto, recentemente, através do governo Trump, os acordos foram suspensos. Fonte: http://expresso.sapo.pt/internacional/2017-06-28-Merkel-acolhe-reinicio-das-negociacoes-doacordo-de-livre-comercio-com-os-EUA
COMÉRCIO BILATERAL DE AÇÚCAR
Desde a suposta acusação de práticas de dumping, por parte do México, sabe-se que a relação entre Estados Unidos e a nação mexicana envolve disputa no comércio açucareiro. Há pouco tempo, as duas nações realizaram um acordo no qual está relacionado o comércio do açúcar. Tal acordo coibirá a exigência de taxas sob as importações de açúcar para o México. Além disso, com o objetivo de prevenir desavenças para o NAFTA, o México decidiu propiciar a indústria açucareira americana. Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/mexico-e-eua-assinam-formalmente-acordo-sobre-comerciode-acucar/
POTENCIAL ACORDO COMERCIAL ENTRE CHINA E MÉXICO Em junho, no discurso do embaixador chinês Qiu Xiaoqi, foi posto que a China teria interesse em realizar uma negociação de livre comércio com a nação mexicana. De acordo com o embaixador, a negociação de ambas das partes poderia trazer benefícios no que tange ao lado comercial. É sabido que a China tem como um dos seus maiores parceiros o México e vice-versa. Ademais, devido ao fato da redução da dependência econômica do México com os Estados Unidos, a China estaria ainda mais interessada nas parcerias comerciais entre os dois países. Fonte: http://www.jornal.ceiri.co m.br/china-aberta-para-acordo-co mercial-co m-o-mexico/
TRUMP REPROVA A RELAÇÃO COMERCIAL DE CHINA E COREIA DO NORTE Há pouco tempo, o presidente norte-americano, Donald Trump, denunciou que a China, ao reforçar acordos comerciais com a Coréia do Norte, estaria minando os esforços norte-americanos perante o país de regime comunista. O comércio entre os países asiáticos teria aumentado 40% no primeiro trimestre. O lançamento de um míssil intercontinental da Coreia do Norte, entretanto, fortaleceu o atrito entre os países, fazendo com que a China se afastasse do envolvimento norte-coreano. Outrossim, a China cessou no fim de fevereiro, um de seus acordos comerciais de carvão com a Coréia do Norte, com o intuito de encerrar seu projeto bélico. Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/trump-critica-china-por-co mercio-co m-coreia-do-norte/
Europa e Oceania MERCOSUL E UNIÃO EUROPEIA ESTÃO PRÓXIMOS DE ACORDO HISTÓRICO O ministro Marcos Pereira afirmou que o cenário nunca esteve tão positivo para a conclusão do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia. Pereira declarou que: “num momento em que o mundo parece se voltar a práticas protecionistas, é imperioso que ambos os lados se esforcem para concluirmos as negociações” e que “o governo brasileiro não tem poupado esforços para cumprir esse objetivo”. Segundo Cecília Malmström, Comissária Europeia do
Comércio, a abertura do comércio torna as economias mais fortes e diversas, com benefícios também para as pequenas e médias empresas. Ela afirmou ainda que a conclusão do acordo pode duplicar o valor que a União Europeia exporta ao Mercosul (que atualmente é 66 bilhões de euros). Segundo um estudo feito na Escola de Economia da FGV, o acordo representará um acréscimo de 2,7% do PIB brasileiro. Fonte: http://www.comexdobrasil.com/mercosul-e-uniao-europeia-se-aproximam-de-acordo-historicodiz-marcos-pereira-em-madri/
MULTINACIONAIS ENCONTRAM-SE EM ESTADO DE INCERTEZA NA SUÍÇA O governo suíço criou uma proposta de reforma fiscal na qual os acordos com as empresas multinacionais seriam substituídos por um tratamento generalizado, ainda que com impostos baixos - em Genebra, por exemplo, elas pagam impostos de apenas 11% e as empresas locais mais de 27%. Entretanto, a população rejeitou a proposta, levando empresas instaladas nos Alpes, como a brasileira Vale, a um cenário de incertezas. O governo teme a fuga de algumas dessas multinacionais, vista a situação, o que é maléfico para o país, pois elas empregam 150 mil pessoas. Caso as multinacionais saiam da Suíça, o PIB do país pode cair até 5%. Na reforma proposta pelos suíços, seria exigido que empresas nacionais e multinacionais pagassem o mesmo percentual, satisfazendo, assim, a pressão internacional. A rejeição da proposta pelos cidadãos obrigará o governo a refazer todo o projeto de tributação do país. Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,urnas -sancionam-reforma-fiscal-na-suica-ejogammultinacionais-em-incerteza,70001662755
ÍNDICES EUROPEUS AVANÇAM NO SEGUNDO SEMESTRE POR PETRÓLEO E BANCO Os principais índices acionários europeus avançaram, iniciando o segundo semestre com força. A alta está relacionada à recuperação das ações ligadas ao petróleo e aos bancos, que lideraram as mínimas na última semana de junho, se beneficiando das expectativas de juros mais altos. Enquanto o setor bancário obteve uma alta de 2,7 por cento, três setores na Europa ficaram em território negativo. O índice de petróleo e gás, setor de pior desempenho na Europa até o momento, subiu quase 2 por cento devido a primeira queda na atividade de perfuração nos Estados Unidos que, em meses, sustentava os preços do combustível. Fonte: http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN19O1ZW-OBRBS
LIVRE COMÉRCIO ENTRE ALEMANHA E CHINA PODE ACONTECER Às vésperas da reunião do G-20 na Alemanha, a chanceler federal alemã, Angela Merkel, recebeu o presidente da China, Xi Jinping, em Berlim. Dos assuntos tratados, um deles foi a proposta de Merkel, que defende a abertura mútua dos mercados e a assinatura de um tratado de investimentos que poderá, no futuro, levar a um acordo de livre comércio entre os dois países. A igualdade que Berlim gostaria de ter no tratamento do setor de negócios e no acesso ao mercado chinês, seria fundamental para as empresas alemãs.
Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/merkel-trata-de-pandas-e-comercio-com-presidentechines,4dfeac378926ee6a586b 7dc5914dd1deg xa3g30r.ht ml
EXPORTAÇÕES AFETADAS NA AUSTRÁLIA Por conta da queda de preços do minério de ferro, a Austrália revisou para baixo o valor de suas exportações de recursos e energia no ano até o final de julho de 2017 em 4,6 por cento, ou seja, quase 10 bilhões de dólares australianos. O minério de ferro tem estado, em média, a 74 dólares a tonelada neste ano, tendo previsão de continuação da deterioração de preços no segundo semestre. Sendo o maior produtor do mundo, segundo o Departamento de Indústria, Ciência e Inovação, a Austrália produziu um recorde de 873,5 milhões de toneladas de minério de ferro no ano fiscal de 2017. Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2017/07/06/queda-de-precos-do-minerio-de-ferroafeta-exportacoes-da-australia.htm
África e Ásia MINERADORAS NA CHINA SÃO IMPULSIONADAS POR ALTA EM MINÉRIO DE FERRO Minério de ferro negociado no porto de Qingdao, com 62% de pureza, subiu 4,4% no dia 28 de junho. Cotado a US$ 62,33 a tonelada, essa commodity acumula alta de 9,6% em dois dias. Isso fez com que as ações das mineradoras Rio Tinto e BHP Billiton, negociadas em Londres, subissem cerca de 0,8%. Nessa mesma época, a economia chinesa mostrou uma melhora, com aumento dos lucros das empresas e das contratações, em contrapartida ao primeiro trimestre difícil do país. O primeiro ministro, Li Keqiang, afirmou que a China tem total capacidade de atingir a meta de crescimento anual de 6,5%. Fonte: http://www.infomoney.com.br//mercados/noticia/6736751/minerio -ferro-dispara-dois-diaschina-impulsiona-mineradoras
CONCESSÃO DE LICENÇAS DE MINERAÇÃO É SUSPENDIDA NA TANZÂNIA Nesta terça feira (04), houve uma reviravolta na atual disputa que ocorre na Tanzânia entre empresas mineradoras e o governo. "O presidente Magufuli ordenou ao Ministério da Energia e Minerais que suspendesse a emissão de novas licenças de mineração especial e renovação de licenças de vencimento", disse o escritório do presidente em um comunicado. Isso surge em decorrência de uma lei que dá à nação o direito de destruir e renegociar contratos de recursos naturais, como gás ou minerais, e remover o direito à arbitragem internacional. A Tanzânia é o quarto maior produtor de ouro da África e fez grandes descobertas de gás natural, mas continua sendo um dos países mais pobres do mundo.
Fonte: http://www.africanews.com/2017/07/05/tanzania-s-president-suspends-granting-of-mininglicenses/.
TUNÍSIA AUMENTA PREÇOS DO PETRÓLEO A FIM DE CORRIGIR DÉFICIT O governo da Tunísia no domingo (02), cortou o aumento dos preços do petróleo em 6,7% em um esforço para reduzir seu déficit orçamentário. A medida segue uma das principais reformas exigidas pelo Fundo Monetário Internacional. O país espera que seu déficit orçamentário para 2017 se eleve para 5,9% em relação a um esperado 5,4%, devido aos maiores custos do combustível e à queda no valor da moeda local (dinar). As autoridades elevaram o preço do petróleo sem chumbo de 1.650 para 1.750 dinares ($ 0.726). O último aumento nos preços dos combustíveis foi em 2014. O FMI lançou no mês passado uma parcela de 320 milhões de dólares do empréstimo do FMI da Tunísia depois que o governo concordou em acelerar as reformas econômicas. Fonte: gap/.
http://www.africanews.com/2017/07/02/tunisia-raises-petrol-prices-by-67-pct-to-trim-budget-
EM ANGOLA, O COMÉRCIO COM A CHINA ESTÁ EM ALTA Angola vendeu à China produtos avaliados em 7.005 milhões de dólares (mais 65,60 por cento) e comprou produtos avaliados em 597 milhões de dólares (mais 27.71 por cento), ao país asiático, nos primeiros quatro meses do ano. Ao todo, as trocas comerciais entre os dois países aumentaram 61,83 por cento para 7.602 milhões de dólares, referem dados oficiais chineses divulgados pelo Fórum de Macau. As trocas comerciais entre Angola e a China atingiram, de janeiro a outubro de 2016, o montante de 12.788 milhões de dólares, uma queda de 25,47 por cento em relação ao período homólogo do ano anterior. Fonte: http://jornaldeangola.sapo.ao/economia/mercados/comercio_com_a_china_em_alta
JAPÃO E UNIÃO EUROPEIA ASSUMEM ACORDO AO DIMINUIREM TARIFAS DE EXPORTAÇÃO ENTRE SI A União Europeia (UE) e o Japão assumiram nesta semana um acordo comercial que vai ter como moedas de troca principais os automóveis japoneses e os produtos agrícolas europeus. No acordo assumido por Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, e Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, e o PrimeiroMinistro japonês, Shinzo Abe, os carros japoneses de passageiros terão uma taxa de 10 por cento abolida para adentrar o mercado automobilístico europeu, por um período de sete anos. Por outro lado, os produtos europeus, principalmente os agrícolas, também terão um menor imposto para adentrar no Japão. O acordo já foi reconhecido por instâncias europeias e pelo Japão, faltando ser aceito por mais nações da EU. Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/uniao-europeia/impostos/ue-e-japao-assumem-acordo-que-deixa-desobretaxar-carros-japoneses
APÓS GOLPE FRACASSADO, TURQUIA ASSUME CONTROLE DE QUASE MIL EMPRESAS As autoridades turcas apreenderam ou nomearam um administrador para 965 empresas com vendas anuais totais de cerca de 6 bilhões de dólares no ano, desde uma tentativa de golpe em julho de 2016, disse o vice-primeiro-ministro turco, Nurettin Canikli. Agindo de forma rápida, o governo assumiu o controle de empresas suspeitas de qualquer envolvimento com Fethullah Gulen, clérigo muçulmano residente nos Estados Unidos apontado como responsável pelo golpe. As 965 companhias estão sediadas em 43 províncias de todo o país, têm ativos totalizando 11,3 bilhões de dólares e empregam 46.357 pessoas. A Turquia assumiu o comando de um banco, indústrias e empresas de mídia, a fim de evitar qualquer elo relacionado ao golpe. Gulen nega sua participação. Fonte: https://extra.globo.com/noticias/economia/turquia-assumiu-controle-de-quase-1-mil-empresasdesde-golpe-fracassado-diz-vice-premie-21564106.ht ml