Observatório de Comércio Exterior

Observatório de Comércio Exterior Sage– Soluções Globais Semana 2- Julho de 2017

América do Norte e América do Sul ESTADOS UNIDOS PROCURA INTERROMPER FLUXO DE CAIXA NORTECOREANO Em trajetória a uma medida unilateral em oposição à Coréia do Norte, o governo norteamericano está utilizando suas influências para cessar a movimentação financeira chinesa que supostamente envia dinheiro para o programa de armas em Pyongyang; ainda que seja preferível que a Organização das Nações Unidas tome providências sobre este fato.

Além disso, a Coréia do Norte é muito conhecida por ignorar penalidades. Sendo assim, o governo americano não possui muitos acordos de forma direta com a Coréia do Norte, devido ao fato da exigência de sanções bilaterais.

Fonte:http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2017/07/internacional/572917-eua-se-preparam-para-agir-demaneira-unilateral-em-relacao-a-coreia-do-norte.html

G20 INVESTE EM MULHERES EMPREENDEDORAS Recentemente, lançou-se um projeto desenvolvido por Ivanka Trump, filha do presidente dos Estados Unidos, financiado pelo Banco Mundial, que tem como foco investir em mulheres empresárias e aprimorar leis para igualdade gênero. O programa-público privado que concederá mais de U$1 bilhão de crédito, está previsto para começar seus empréstimos antes do ano acabar.

Fonte:http://www.investe.sp.gov.br/noticia/g20-lanca-fundo-de-us-1-bilhao-para-mulheresempreendedoras/

VALORES INJUSTOS NO MERCADO Há pouco tempo, Brasil, México, Polônia e Coréia do Sul foram delatados por lançarem no mercado norte-americano preços desonestos de borracha de estireno-butadieno, dando espaço para aplicações de taxas para compensar tal ato. Desde a posse de Donald Trump, o Departamento de Comércio abriu mais de 40 investigações no que tange concorrência injusta e leis compensatórias.

Fonte:http://www.diariodocomercio.com.br/noticia.php?tit=eua_acusam_brasil_de_adotar_preco_desleal &id=182937

JAPÃO DESEJA EXCLUIR ESTADOS UNIDOS DE ACORDOS A nação japonesa procura iniciar comércio com os países do Pacífico, relacionados ao Acordo Transpacífico (TTP), que já haviam sido recusados pelos norte-americanos. A Conferência somente ocorrerá após a decisão da finalização do acordo de livre-comércio bilateral entre o Japão e a União Europeia, acordo que será de suma importância para as duas partes.

Fonte: http://www.dn.pt/lusa/interior/japao-acolhe-conversacoes-sobre-acordo-de-comerciosem-estados-unidos-8627443.html

SUPERÁVIT BRASILEIRO EM ALTA Em junho desse ano, U$7 bilhões de dólares foram marcados pela balança comercial brasileira, um dos melhores resultados desde 1989. O principal contribuinte foi o setor automotivo e o maior centro está localizado no sul do Rio de Janeiro. Estão entre as mercadorias: carros de passeio e veículos de carga. As exportações estão em grande demanda para Nissan, Pegeout, Citroen, Man Latin América.

Fonte:http://g1.globo.com/rj/sul-do-rio-costa-verde/noticia/industria-automobilistica-do-sul-do-rioimpulsiona-superavit-na-economia.ghtml

FISCALIZAÇÃO DE MERCADORIAS NO PORTO DE SANTOS Trinta por cento do comércio exterior brasileiro é representado pelas mercadorias que chegam ao Porto de Santos, as quais são vistoriadas pela Receita Federal. Os agentes alfandegários averiguam os produtos no que diz respeito à autenticidade dos dados apontados. Caso alguma mercadoria apresentar desvio, ela poderá ser retida. Ademais, o Porto de Santos é ponto de referência dentro da América Latina.

Fonte: http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/porto%26mar/a-fiscalizacao-aduaneira-noporto/?cHash=a7d2af2c80adfbc5d143b3f24dacdbbc

Europa e Oceania CHINA PERDE POSTO DE MAIOR EXPORTADOR DESTINADO À ANGOLA PARA PORTUGAL Depois de três anos de domínio chinês, Portugal volta a ser o país que mais exporta para Angola. Segundo os dados do Instituto angolano de Estatística, de todos as importações da Angola em 2016, 14.89 por cento vem de Portugal. E, em se tratando de exportações, Portugal é o nono entre os clientes de Angola, com uma injeção de 153.536 milhões de kwanzas (830 milhões de euros) na economia angolana. A China viu as compras angolanas caírem 36 por cento de 2015 para 2016, obtendo apenas 12,5 por cento das importações angolanas. Em dimensões globais, as receitas angolanas com exportações cifraram-se nos 4,8 mil milhões de kwanzas (25,9 mil milhões de euros) no ano passado, gerando lucros de 2,8 mil milhões de kwanzas (15 mil milhões de euros), o dobro de 2015.

Fonte: http://pt.euronews.com/2017/06/23/portugal-ultrapassa-china-como-maior-exportador-para-angola

A INFLUÊNCIA DO BREXIT NO BANCO CENTRAL INGLÊS O Banco Central inglês demonstrou o medo financeiro que vem junto ao Brexit e solicitou aos bancos britânicos que reforcem os fundos próprios de capital em mais de 11 milhões de libras. O recurso ao crédito tem subido e, com a saída do

Reino Unido da UE, a situação mal encaminhada pode atingir os bancos imprevisivelmente. O Governador do Banco de Inglaterra, Mark Carney, afirmou: “Há bolsas de risco que pedem vigilância extra. O crédito ao consumo tem crescido rapidamente, os empréstimos no mercado de hipotecas tornaram-se mais fáceis e os credores podem estar a sobrevalorizar a performance recente dos empréstimos em condições favoráveis. Também há riscos potenciais para a estabilidade financeira associados à abrangência de resultados expectáveis e ao número de caminhos até eles sob o processo do Brexit”.

Fonte: http://pt.euronews.com/2017/06/27/brexit-assusta-banco-de-inglaterra

APOIO DO GOVERNO NAS NEGOCIAÇÕES DE ACORDOS COMERCIAIS COM UNIÃO EUROPEIA, EFTA E MÉXICO Mesmo em um cenário mundial de protecionismo, a inserção internacional do Brasil não pode ser adiada. Seguindo esse pensamento, Carlos Abijaodi, diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), participou da audiência pública para debater sobre os novos arranjos comerciais firmados em âmbito global e a inserção do Brasil nesse contexto, na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. Na opinião do embaixador Carlos Márcio Cozendey, as exportações e os investimentos brasileiros são bem espalhados ao redor do mundo.

Atualmente, o Brasil faz negócios com o México e participa das negociações, por meio do Mercosul, com União Europeia e Associação Europeia de Livre Comércio (Efta) e brevemente iniciará as conversas com o Canadá, Japão e Coreia do Sul. Fonte:https://www.comexdobrasil.com/cni-apoia-o-governo-nas-negociacoes-de-acordos-comerciaiscom-uniao-europeia-efta-e-mexico/

CRESCIMENTO DE RELAÇÕES ENTRE ÍNDIA E AUSTRÁLIA Em junho, a Austrália e a Índia realizaram exercícios bilaterais de AUSINDEX de uma semana na costa ocidental da Austrália, em que o país localizado na Oceania começará a fornecer urânio para a Índia, segundo o acordo nuclear que foi finalmente marcado em 2015. A Austrália também assinou um “Memorandum of Understanding (MoU)” sobre têxteis - a Austrália é um grande produtor de lã, e a Índia é um grande produtor de têxteis, é um ajuste natural, de acordo com Sidhu, alto comissário australiano para a Índia.

Fonte: https://www.thequint.com/world/2017/07/17/india-australia-relations-growing

AUSTRÁLIA E PORTUGAL UNIDOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO TIMOR-LESTE Após encontros com entidades federais e locais australianas, ficou expresso por parte da Austrália o interesse em promover junto a Portugal políticas voltadas para a cooperação e desenvolvimento do Timor-Leste. O responsável por essas relações informou que a vontade de reforçar a cooperação existe em “nível triangular em áreas como investigação e desenvolvimento, articulados com a capacitação institucional de vários atores da administração pública timorense”.

Fonte:http://www.dn.pt/lusa/interior/australia-e-portugal-vao-reforcar-cooperacao-sobre-timor-leste8625313.html

UNIÃO EUROPEIA QUER BLINDAR O ACORDO COMERCIAL COM O MERCOSUL NESTE ANO Engajada com toda a força, a Europa está preparada para se posicionar como líder mundial do livre-comércio, pretendendo assinar princípios de acordo antes de 2018 com o Mercosul e o México. Os países do Mercosul representam cerca de dois terços do PIB da América Latina e do Caribe, porém o bloco comercial não assinou nenhum tratado de livre-comércio com o exterior. A confirmação de um tratado formal entre UE e Mercosul geraria um aumento nas exportações e consequentemente, multiplicaria o rendimento anual, construindo um caminho para mais investimentos.

Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/18/internacional/1500397145_258352.html

África e Ásia SETOR DE BELEZA BRASILEIRO FOCA NA ARÁBIA SAUDITA A Arábia Saudita entrou como um dos mercados-alvo na renovação do convênio entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) para as ações do Projeto Beautycare Brazil, responsável por promover vendas externas do ramo. Os Emirados Árabes Unidos eram o mercado-alvo do projeto na região durante os últimos anos, mas estudos feitos pela Apex em parceria com a Abihpec mostraram que o país do Golfo apresentava potencial de crescimento para a indústria. Em 2016, o Brasil exportou o equivalente a US$ 1,2 milhão em itens de beleza para a Arábia Saudita. Para atingir o mercado saudita, a estratégia do setor continuará sendo a participação na feira Beautyworld Middle East, que ocorre anualmente em Dubai, em maio.

Fonte:https://www.comexdobrasil.com/empresas-do-setor-de-beleza-projetam-aumento-das-exportacoespara-arabia-saudita/.

ZPE DO PECÉM É VISITADA POR DIRIGENTES DA JETRO E CCIJB Representantes da Japan External Trade Organization (Jetro) e da Câmara de Comércio e Indústria Japonesa (CCIJB) visitaram a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Pecém (CE) nesta terça-feira (18). O grupo, chefiado pelo vice-presidente da Jetro São Paulo, Yasushi Ninomiya, conheceu a Companhia Siderúrgica do Pecém, que é conhecida por investimentos de US$ 5 bilhões e é considerada o projeto âncora da ZPE. As Zonas de Processamento de Exportações são áreas de livre comércio com o exterior direcionadas à instalação de empresas com produção destinada à exportação. A visita faz parte de uma agenda de trabalhos do Conselho Nacional das Zonas de

Processamento de Exportação, presidido pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

Fonte:https://www.comexdobrasil.com/zpe-do-pecem-recebe-visita-de-dirigentes-da-jetro-e-camara-decomercio-e-industria-japonesa/.

CÂMARA ÁRABE DEBATE MARROCOS COMO PONTE ENTRE ÁFRICA E BRASIL O Marrocos é considerado um aliado importante na ampliação das exportações de produtos brasileiros destinado ao continente africano. O tema foi discutido no seminário Avaliando e Redefinindo as políticas para a África num novo cenário global: cruzando perspectivas entre o Brasil e o Marrocos, organizado pelo Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento e pelo OCP Policy Center, centro de estudos do Marrocos no escritório da Confederação Nacional da Indústria, em São Paulo. Os dados do comércio exterior entre os dois países apresentaram crescimento no primeiro semestre deste ano, com as importações brasileiras que alcançaram US$ 382 milhões (sendo primordialmente de adubo e fertilizantes) e as exportações do Brasil ao Marrocos, principalmente de açúcar, aumentaram de US$ 203 milhões, em 2016, para US$ 313 milhões.

Fonte:https://www.comexdobrasil.com/seminario-na-camara-arabe-debate-marrocos-como-ponte-paramercados-aos-paises-da-africa/.

CHINA DEVE ELEVAR PRODUÇÃO DE PAINÉS DE ENERGIA SOLAR EM 2017 A indústria chinesa de energia solar deve, em 2017, produzir 25 por cento mais painéis do que no ano anterior, possuindo apoio das vendas domésticas e da grande demanda dos Estados Unidos e de mercados emergentes. Depois de ter produzido painéis com capacidade de 48 gigawatts no ano de 2016, a China atingiu um total de 101,82 gigawatts em capacidade instalada de energia solar no mês de junho, após adicionar 24,4 gigawatts no primeiro semestre de 2017. A capacidade prevista é atingir 110 gigawatts, a meta que Pequim estabeleceu para ser conquistada até o ano de 2020. Cabe destacar que os EUA estão em disputa com Índia e China pelo mercado de energia solar.

Fonte:https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2017/07/20/china-deve-elevar-em-25-producao-depaineis-de-energia-solar-em-2017.htm?cmpid=copiaecola

COMÉRCIO BILATERL ENTRE ANGOLA E ÍNDIA O comércio bilateral entre os países de Angola e a Índia rendeu três milhões de dólares (500 mil milhões de kwanzas) no ano de 2016. O embaixador da Angola relatou que empresários indianos realizaram diversos investimentos em Angola nos setores têxtil, metalúrgico, imobiliário, da construção civil, de vestuário e da saúde e que o seu país possui uma oferta maior de cooperação, na qualidade do

segundo maior produtor de têxteis e vestuários do mundo. Ademais, o embaixador propôs que o comércio bilateral não se restrinja apenas ao petróleo como uma mercadoria de troca; destacando a necessidade da diversidade dos produtos.

Fonte:http://jornaldeangola.sapo.ao/economia/investimentos/trocas_entre_angola_e_india_atingem_usd_ 3_mil_milhoes

SRI LANKA ORGANIZA SESSÃO DE CONVERSAS COMERCIAIS COM A CHINA O ministro da Indústria e do Comércio, Rishad Bathiudeen, afirmou em 17 de julho de 2017, que o Sri Lanka está em vias de preparação da VII Sessão de Conversas com a China sobre um Tratado de Livre Comércio (TLC), a fim de incrementar as importações e exportações. Bathiudeen declarou que 42 por cento das aquisições totais do país insular em 2016 veio da nação asiática em um valor de 4,2 mil milhões de dólares, e do comércio bilateral de 4,4 mil milhões de dólares. Acrescentou também que as importações mais relevantes da China em 2016 foram aparelhos telefônicos móveis, embarcações, telas feitas à mão e petróleo. Pequim foi sede da VI Sessão de Conversa em março.

Fonte:http://www.prensa-latina.cu/index.php?o=rn&id=101683&SEO=sri-lanka-prepara-sesion-deconversaciones-comerciales-con-china