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Junho/Julho-2018
Junho/Julho-2018 Satoshi Suzuki
Eng. Agronomo, diretor da Alface Pizza Gourmet, diretor S. Suzuki Viveiro de Mudas e vereador em Ivoti.
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A Astrologia em nossa vida
erta vez, me encontrei contemplando as estrelas do céu e pensando na finalidade da vida. Para que serve a vida? Ao garimpar preciosas respostas, os generosos conselhos dos mestres serviram para a escolha do melhor caminho na jornada da vida. Logo pude compreender que não adianta quer botar ovos, se você não é galinha, ressaltando a necessidade de conhecer a si próprio para descobrir as aptidões pessoais. Se todos viéssemos ao mundo com “cara” de Neymar, já estaríamos no paraíso, porém, nem sempre é assim. Por isso, se você é arvore, que cresça e produza suculentos frutos, pois ao adoçar a vida alheia, uma brisa trará o aroma da convicção do nosso perfeito encaixe no Universo. Mais tarde, o sonhado autoconhecimento começou a surgir através do estudo de uma ciência Hermética chamada Astrologia. Diferente do popular horóscopo, esta ciência está relacionada às ondas de energias vibracionais emitidas pelos planetas e captadas pelos cristais presentes na Glândula Pineal dos seres animados. Sendo capaz de atuar nas potencialidades individuais, estas ondas de energia acentuam determinados talentos, habilidades e vocações,
conforme o signo. Assim, observando os sinais do Universo, tornou-se possível ser especialista “em minha área”, colocando o “assado” onde estivesse a brasa e pulando para o lado em que a bola seria lançada antes mesmo do início da partida. Atualmente, percebe-se que vive bem quem se relaciona bem, conforme já diziam os mais antigos, pois na natureza da Astrologia tudo se encaixa perfeitamente. Assim, compreendendo as motivações, sentindo as paixões e prevendo antecipadamente o comportamento das pessoas próximas, temos a possibilidade de melhorar os relacionamentos interpessoais. Como resultado, você poderá ser um ótimo líder, um admirado gerente ou um afetuoso chefe de família, encaixando cada subordinado na aptidão a qual fora esculpido. Enfim, utilize a Astrologia com ternura, porque merecemos amar mais, viver melhor e receber mais abraços.
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Junho/Julho-2018 Alexandre Ribeiro Frasson
Diretor de Tecnologias e Negócios Aplicados do NAP; graduado em Ciências e Matemática, pós-graduado em Gestão de Ativos e Planejamento, pós-graduando em Big Data, Data Science e Data Analytics
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A realidade virtual mais perto de você...
onhecemos nos filmes de ficção, nos cinemas 3D e outros espaços de entretenimento o uso da realidade virtual e aumentada como algo de alta complexidade e pouco acessível. Em muitos países, a realidade virtual está se tornando uma das mais importantes técnicas utilizadas pelos psicólogos para o tratamento de ansiedade e de fobias ou medos: de voar, de altura e elevador, de dirigir, de multidão, de falar em público, de fazer provas, de animais ou de espaços fechados etc. Graças ao sistema de realidade virtual, o paciente é exposto a uma situação muito próxima da que ele tem medo, fazendo-o se mover e interagir com este ambiente, mas de uma maneira segura, controlada e personalizada. Com isso, a técnica conduzida por psicólogos e psiquiatras bem capacitados os ajudam a superar os seus medos. O Núcleo de Atendimento Psicológico (NAP) incorporou a plataforma da Realidade Virtual PSIOUS como um de seus serviços para a saúde emocional, com o objetivo de melhorar as terapias de ansiedade e de outros transtornos mentais. PSIOUS, empresa sediada em Barcelona,
Espanha, é uma das pioneiras a nível mundial no desenvolvimento da tecnologia de RV para fins terapêuticos. Oferece simulações 3D imersivas desenhadas para tratar grande variedades de transtornos mentais. A Realidade Virtual aporta um claro benefício em terapias de transtornos de ansiedade. A agorafobia ou a ansiedade generalizada, por exemplo, afetam um número expressivo de pessoas de nossa sociedade e é uma das principais causas de afastamento do trabalho. Estes transtornos afetam negativamente a qualidade de vida das pessoas que sofrem muito e tendem a piorar se não se tratam adequadamente. As clínicas de psicologia que usam RV, nos mais variados países, demonstram que os pacientes se beneficiam muito desta tecnologia. Ela permite aproveitar melhor o tempo de consulta e mede o seu progresso de maneira objetiva. Em função dos ótimos resultados, tem-se percebido um aumento de pessoas interessadas em superar seus medos ou fobias, patologias muito comuns nos tempos de hoje e que afetam a vida diária. Graças à Realidade Virtual, agora é possível tornar o tratamento mais fácil e rápido de superar.
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Wilson Corrêa Vieira Psicólogo - CRP 07/25933
Depressão: vamos falar sobre isso?
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depressão, dentro da área da saúde, vem sendo levada a sério já há algum tempo. O relatório da OMS de 2000 já previa uma epidemia, em 2020, de que 15% da população deixaria de trabalhar por conta da depressão. A perspectiva é muito preocupante. Em relatório recente, a Organização Mundial da Saúde aponta que o número de casos de depressão aumentou 18% entre 2005 e 2015. São 322 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria mulheres. No Brasil, a depressão atinge 11,5 milhões de pessoas (5,8% da população) O Dia Mundial da Saúde, comemorado a 7 de abril de cada ano para assinalar o aniversário da fundação da Organização Mundial da Saúde, é também uma oportunidade única para mobilizar ações em torno de um tema específico de saúde que preocupa pessoas e autoridades da saúde em todo o mundo. A depressão afeta pessoas de todas as idades, de todas as esferas da vida, em todos os países.
Embora nem todas as pessoas em depressão apresentem as mesmas manifestações, os sintomas mais comuns são: desânimo, choro muito fácil, por motivos muitas vezes ao nosso julgamento sem justificativas, falta de apetite, dormir demais ou menos que o habitual, ansiedade, dificuldade de concentração, indecisão, inquietação, sentimentos de inutilidade, culpa, pensamentos e ações auto-lesivas ou mais grave ainda, podendo chegar ao suicídio. Como podemos observar, as previsões são alarmantes e os estudos recentes confirmam a gravidade desse problema. Também é possível imaginar que a grande maioria das pessoas conhecem alguém ou mesmo convivam com pessoas com essas características depressivas. A grande questão é o que devo fazer diante de uma suspeita? Não fazer diagnóstico sem conhecimento, pois, para isso é necessário buscar ajuda profissional. Para investigação inicial, geralmente, psicologia ou medicina, são as alternativas indicadas.
O ARTIGO DE WILSON CORRÊA VIEIRA TEM O PATROCÍNIO DE:
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Junho/Julho-2018 Romena Vitória Panarotto
Psicóloga CRP 07/23084 Atua no Espaço Vida em Movimento
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Quando as emoções estão em jogo...
ma das ferramentas mais importantes que nós, seres humanos temos para vivermos em sociedade é a comunicação. Seja na forma verbal ou não verbal, faz-se um instrumento necessário para nossa sobrevivência, e mais que isso, para a consciência de quem somos e como interagimos com as pessoas ao nosso redor. Quando o assunto é “emoção ou sentimento”, por vezes essa comunicação tornase mais difícil ainda para algumas pessoas, seja criança, adolescente ou adulto. É fundamental compreendermos nossas emoções para que possamos nos desenvolver emocionalmente e conseguirmos lidar com diferentes acontecimentos ao longo da vida de forma saudável e potente. Expressar, verbalizar e refletir sobre algumas emoções que acompanham determinadas situações não é tão fácil quanto parece, mas quando se usa dispositivos para acessar essas emoções a comunicação tornase mais fluida. A partir dessa observação feita através da experiência clínica em psicologia foi possível a elaboração e o desenvolvimento de jogos com dados para trabalhar alguns temas que merecem uma atenção especial. É importante salientar que os jogos de dados foram desenvolvidos por psicólogas com o intuito de serem utilizados como dispositivos para acessar
emoções e como ponte de comunicação entre pais, filhos, pares, professores, alunos, casais, amigos, profissionais, pacientes, etc. São jogos para todos! Através deles é possível trabalhar “a morte” com as crianças, assunto que muitos pais e adultos apresentam dificuldades em abordar, todavia, fundamental que o façam, principalmente quando a criança perde alguém, até mesmo seu animalzinho de estimação. Trabalhar diversas emoções e sentimentos frente diferentes situações trazidas pela própria criança também é possível e enriquecedor quando pensamos em estratégias de enfrentamento e manejo das emoções. A chegada de um irmãozinho ou a separação dos pais também são acontecimentos que causam muitas mudanças para crianças e adolescentes, podendo ser produtores de sofrimentos ou dúvidas frente determinadas situações possíveis nesse enredo, trabalhar emoções e sentimentos envolvidos é crucial para a saúde mental dos infantes e o vínculo familiar. A relação conjugal e adolescência também são temas abordados nos jogos. Conhecer nossas emoções, refletir sobre elas e agir tendo elaborado as mesmas, nos possibilita experimentar a vida e todas suas situações de forma mais leve.
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Paola Roos
Advogada, mestra em Direito (OAB/RS 63.876) Autora do livro “O Novo Código de Processo Civil e as princiaipais tutelas”
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Namoro qualificado ou união estável – Parte 2
final como diferenciá-los? Nos termos da Lei, para configuração da União Estável devem estar presentes 2 elementos: um objetivo e um subjetivo. O elemento objetivo é aquele aspecto exterior visível, que se percebe no meio social, que se demonstra inequivocamente aos olhos de todos, é a convivência pública e notória, que não pode ser escondida, clandestina, mantida em segredo. Deve ser contínua, sem interrupções acentuadas. Requer estabilidade e durabilidade. Deve ser prolongada no tempo, não podendo ser efêmera, eventual. Embora não haja fixação de tempo mínimo para a sua configuração, algum tempo de convivência é fundamental para que a união estável se estabeleça, não podendo ser abreviada ou transitória. O elemento subjetivo é interno, moral: a intenção de constituir família, a convicção (consciência) de que se está criando uma entidade familiar, assumindo um compromisso firme, com direitos e deveres pessoais e patrimoniais análogos aos do casamento, o que tem de ser aferido e observado em cada caso concreto, verificados os fatos, analisados o comportamento, as atitudes, consideradas e avaliadas as circunstâncias. Mas uma coisa é certa: na união estável o ânimo de constituir família (efetivo compartilhamento de vidas, com irrestrito
apoio moral/espiritual e material) deve existir no momento presente, ao contrário do namoro qualificado. No namoro qualificado, por sua vez, existem planos para constituição de família, existem projetos para o futuro, mas os envolvidos ainda mantêm suas liberdades e seus interesses particulares - que não se confundem no presente - e a assistência moral e material recíproca não é absoluta. Em recente decisão de relatoria do Ministro Marco Aurélio Bellizze, a 3ª Turma do STJ empreendeu assisada análise do instituto do namoro qualificado em face da união estável (STJ – 3ª Turma, REsp. Nº 1.454,643-RJ, DJe. 10.03.2015). No caso apresentado ao STJ, o ministro aduziu que a simples coabitação (morar junto) não é suficiente para evidenciar uma união estável, devendo estar presente a affectio maritalis, ou seja, o objetivo de constituir família naquele momento. Como visto, a verificação de um relacionamento para detectar se configura união estável ou namoro qualificado é tormentosa, sendo necessário proceder-se a uma análise minuciosa do caso concreto a fim de detectar a presença ou não do animus (intuito) de constituir família bem como verificar se há o pleno compartilhamento da vida e o mútuo suporte espiritual e material integral. Diante da subjetividade dos elementos que envolvem a questão e dos efeitos jurídicopatrimoniais que podem advir das relações afetivas, recomenda-se a consulta a advogado ou Tabelião - de preferência antes de decidir viver junto com o parceiro(a) - pois existem instrumentos jurídicos aptos para regular essa situações - inclusive, as questões patrimoniais – de modo que os envolvidos possam viver o bom da relação, evitando dores de cabeças futuras.
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Junho/Julho-2018 Geovana Geib
Advogada, mestre em Direito – UFRGS
OAB/RS 66.949
Camila Schmitz
Advogada, especialista em Direito Civil e Processo Civil - IDC
OAB/RS 57.397
Divórcio, separação e união estável extrajudiciais
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tendendo às reivindicações da comunidade jurídica e da sociedade, a Lei 11.441/2007 introduziu a possibilidade do divórcio consensual e da extinção da união estável serem realizados pela via administrativa, mediante escritura pública, desde que o casal não tenha filhos menores ou incapazes e, tampouco, esteja a esposa/companheira grávida. No entanto, é importante mencionar que caso ocorra comprovação da resolução prévia e judicial de todas as questões referentes aos filhos menores ou incapazes, bem como a homologação judicial da dissolução conjugal ou do relacionamento estável, o casal ou os companheiros, em comum acordo, poderão realizar a partilha dos bens comuns na via administrativa. A dissolução conjugal ou da união estável produzem seus efeitos no momento da lavratura da escritura pública, por não depender da homologação judicial. Desse modo, a certidão extraída da escritura pública é o instrumento hábil
para a averbação da dissolução conjugal junto ao registro civil e de imóveis, se houver. Para a validade do documento, é imprescindível que os interessados estejam assistidos por seus advogados ou por advogado comum. Ressalta-se, desde já, que o procurador jurídico deverá efetivamente participar do ato, assessorando e orientando o casal/ companheiros, esclarecendo dúvidas de caráter jurídico e elaborando a minuta do acordo ou das informações pertinentes para a lavratura da escritura pública, que será feita pelo Tabelião de Notas. Como se pode observar, a via extrajudicial é o caminho mais célere, importando em considerável economia aos interessados, além de produzir os mesmos efeitos que a solução judicial nos casos de dissolução Casais Grávildos: Peça o conjugal e de relacionamento seu! Só R$ 14,90! Fone/whats: 99961-4410 estável consensual.
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Ingried Maria Weber
Especialista em Estudos Avançados em Inglês e Formação Pedagógica para Docentes e diretora da Cliff Idiomas
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A Copa do Mundo e a nossa Gincana
ovamente, o país onde vivemos enfrenta turbulências políticas e econômicas, e com elas surgem consequências que afetam nossa vida pessoal e familiar, e não menos direta ou seriamente, nossa rotina de trabalho e estudo. Todavia, o bom brasileiro não se deixa abater totalmente. Eis que estamos, mais uma vez, no clima da Copa do Mundo. Evento que tem o objetivo de promover a união de diferentes etnias e a celebração da conquista dos melhores. Diferentemente de alguns meses e semanas atrás, quando os assuntos eram muito críticos, agora é possível escutar comentários sobre a Copa do Mundo nas rodas de amigos, nos ambientes de trabalho, nas escolas e, certamente, em nosso meio familiar. Temos um motivo para alegrar os ânimos e esperar o melhor. Ademais, povo animado como o brasileiro não há. Lá, na Rússia, os brasileiros é que fazem a festa, não os anfitriões. Dizem que a apatia dos russos é visível, agem como se nada estivesse acontecendo. Quem bem lembra, diz que nos EUA em 1994 a indiferença dos americanos foi semelhante a dos russos hoje. Aproveitando o clima de euforia em torno do assunto do momento, o tema que escolhemos para a nossa Gincana deste ano foi a Copa do Mundo. As equipes participantes desta edição, incluindo as categorias infantil, adolescente e adulto terão várias tarefas para cumprir e receberão premiação ao final
da gincana. Nossa proposta possibilitará o aprendizado de novos vocábulos e expressões em torno do tema futebol, bem como aspectos culturais dos países participantes da Copa. Para cada equipe será sorteado um país, sobre o qual as equipes farão pesquisas. A primeira tarefa será montar uma maquete, com material reciclável, do país que irão representar, também criarão um grito de guerra, pesquisarão sobre uma figura popular daquele país e sobre um prato típico. Entre outras tarefas da gincana, a doação de roupas contará pontos para as equipes e despertará o sentimento de solidariedade, sempre presente nas nossas propostas. As avaliações, realizadas desde o início da gincana, somarão pontos para as equipes e instigarão o senso de comprometimento de cada aluno com o estudo da língua inglesa. Outro aspecto importante é o senso de responsabilidade que deverá ser lembrado a cada etapa da gincana, bem como a importância do trabalho em equipe. E você, caro leitor? Preparado para a Copa do Mundo? Mesmo que não totalmente ou de forma, talvez, menos empolgante que nos anos anteriores, deixemo-nos levar pelo espírito otimista dos nossos jogadores, técnicos, comentaristas e fãs. Afinal, este é um momento para reunir-se com a família e amigos e curtir os jogos, além de adquirir conhecimento sobre outras culturas e aprender com esportistas que dão exemplos de determinação e superação.
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Junho/Julho-2018 Claudete Kunst
Juliana Birk
Acadêmica de Nutrição
Psicóloga Especialista CRP 07/27438
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Limites na educação
imite é a linha que não se deve ou não se pode ultrapassar, regras são as descrições dos limites. Para melhor aceitarmos as regras sociais na adolescência ou na vida adulta precisamos desde crianças nos acostumarmos com os limites, entendendo que nem todas as nossas vontades serão satisfeitas.
Os 3Cs do Limite: 1 - COERÊNCIA no que se refere aos direitos, deveres e igualdades para todos. Dizer “sim” quando for possível e “não” quando necessário, expondo ao filho a razão concreta mesmo que cause frustações. 2 - CONSTÂNCIA quando aplicar limites é permanecer na correção, para isso precisamos como pais separar um tempo com escuta de qualidade para conversar individualmente com os filhos. 3 - CONSEQUÊNCIA é a ação direta, onde aplicaremos de modo firme, imediata, de acordo com a idade, o cuidar de quem machucou, limpar o que sujou, etc. Fazer uso da ética pessoal, sendo exemplo para o filho, certamente fará maior sentido e trará maiores resultados para eles. Educação equilibrada contém limites, afeto e investimento de tempo aos filhos. Nas palavras de Buda; “Se as cordas da guitarra forem muito esticadas elas estouram, mas se estiverem frouxas, elas não tocam”. Como guitarras, nossos filhos estarão afinados para tocar no palco da vida? * Içami Tiba autor que me serviu de inspiração na elaboração do texto.
Inverno no ar
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om a chegada das temperaturas mais baixas, as comidas quentes são as que nos apetecem melhor. Porém, na maioria das vezes, acabamos escolhendo as que possuem mais calorias. No inverno, a preguiça e o frio nos limitam, e acabamos deixando os exercícios de lado. Toda a dedicação durante o verão vai por água abaixo rapidinho. Trocamos a água por um chazinho com açúcar, incluímos até um café com adoçante ou aquele chimarrão de todos os dias para esquentar, mas lembre que nada substitui a água. Ressalto sempre com minhas amigas que no inverno continuamos com todas as tarefas diárias exceto a atividade física. Nos cercamos de desculpas: “é frio, prefiro ficar em casa debaixo das cobertas; hoje está chovendo”. Enfim, achamos vários empecilhos. Mas, como todos sabem, o retorno será pior se não se mantiver firme no propósito lá do início. O resultado obtido nos dias de calor voltarão à estaca zero em menos de um mês. Precisamos manter o corpo em movimento o ano todo! Exercício é saúde. Os benefícios com a prática são listáveis. Entre eles, ativamos a circulação, liberamos endorfina, fortalecemos a musculatura e o sistema imunológico, melhoramos o sono e a disposição, entre outros.
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Vicente Fleck
Advogado - OAB 73.662
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Tenho poucos anos de contribuição ao INSS e agora?
ão é incomum termos algum familiar ou amigo que ao chegar a uma idade avançada perceba que durante a sua vida trabalhou muito, porém nunca se preocupou em pagar o INSS, ou seja, não recolheu as contribuições previdenciárias para ter direito a aposentadoria. Os motivos para essa situação são vários, desde empresas que contratam e não registram o contrato de trabalho na Carteira ou a própria pessoa trabalhava como autônomo e no fim do mês não sobrava nenhum dinheiro para pagar o INSS. Primeiro devemos observar que qualquer aposentadoria tem uma exigência, ter efetuado 180 contribuições para o INSS, seja como Carteira Assinada, Carnê, servidor público e até mesmo agricultor. Exemplificando, se uma pessoa tem 60 anos e apenas 60 meses (5 anos) de contribuição ao INSS ainda vão lhe faltar 120 contribuições, ou seja, 10 anos de contribuição ao INSS, portanto a pessoa só poderá se aposentar aos 70 anos de idade. O que causa muita dúvida a algumas pessoas é o fato de haver sim um benefício para pessoas
que não precisam ter contribuído por nenhum mês ao INSS e tem direito a um salário mínimo por mês (sem o 13º), o chamado benefício assistencial ao idoso, devido a pessoas com mais de 65 anos (independente de homem ou mulher) e que sejam miseráveis. Nesse caso não basta a pessoa ter a idade, deverá ser avaliado se a pessoa é miserável, fato de comprovação subjetiva e que independe da renda familiar, em que pese o INSS estabeleça que a renda familiar per capta deve ser de no máximo ¼ do salário mínimo. Para pessoas que chegam a uma idade mais avançada o principal é tentar amenizar o prejuízo de ter contribuído com poucos anos ao INSS, avaliando se o melhor é contribuir para ter direito a aposentadoria, ainda que depois dos 60/65 anos, idade mínima para a concessão da aposentadoria por idade, ou se o melhor é estudar outros benefícios que podem substituir a aposentadoria no futuro.
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Junho/Julho-2018 Marcia Schardosim
Cirurgiã-dentista | CRO 12316 Especialista em Radiologia Odontológica e especializanda em Ortodontia
Sequência de erupção (nascimento dos dentes de leite)
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ão existe regra para o nascimento dos dentinhos de leite, podendo acontecer um pouco antes ou um pouco depois do período indicado. - incisivos centrais inferiores (dentinhos da frente centrais de baixo): 7-8 meses; - incisivos centrais superiores (dentinhos da frente centrais de cima): 9-11 meses; - incisivos laterais superiores (dentinhos da frente ao lado dos centrais de cima): 10-12 meses; - incisivos laterais inferiores (dentinhos da frente ao lado dos centrais de baixo): 12-14 meses; - 1º molares superiores (dentinho grande mais atrás de cima): 14-16 meses; - 1º molares inferiores (dentinho grande mais atrás de baixo): 14-16 meses; - caninos superiores (Presinha de cima): 18-20 meses; - caninos inferiores (Presinha de baixo): 18-20 meses; - 2º molares inferiores (dentinho grande bem atrás de baixo): 25-27 meses; - 2º molares superiores (dentinho grande bem atrás de cima): 26-28 meses.
5 meses no útero
7 meses no útero
18 meses (+/- 3 meses
2 anos (+/- 6 meses
nascimento 3 anos (+/- 6 meses 6 meses (+/- 2 meses
9 meses (+/- 2 meses
1 ano (+/- 3 meses
4 anos (+/- 9 meses
6 anos (+/- 9 meses
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Roselete Klug da Cruz
Mãe e professora na EMEI Lyra das Crianças (Estância Velha), especialista em Neuropsicopedagogia.
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Mudar de escola pode ser legal...
im, é muito legal!!! Esse é meu entendimento como professora e pedagoga da Educação Infantil há quase 25 anos e mãe de dois filhos, um com 28 anos e outra com 26 anos. Foram muitos anos convivendo com diversas turmas na Escola Municipal de Educação Infantil Lyra das Crianças. Desde as crianças de 2 anos até os 6 anos de idade, cada ano nova turma, novos alunos, cada inicio de ano letivo suspense em conhecer os novos alunos e suas famílias e no fim do ano despedidas porque vão para outra turma e até para outra escola. Para os pais e até para as crianças é motivo de preocupação e gera ansiedade, pois é tudo novo, mas mudar de escola pode e é muito legal, pois conhece novas pessoas, novos lugares e ambientes. Por vezes, mudar é preciso para crescer e inovar. Assim como é muito legal ficar anos na mesma escola convivendo com as mesmas pessoas e até com aquelas que passam pela escola e vão para outra escola. Os laços de amizade permanecem e sempre que nos encontramos relembramos dos tempos que trabalhamos na escola, da mudança e crescimento da escola, pois a cada ano está mais moderna e equipada. Reforço que mudar de escola é muito bom e gera crescimento tanto em nível intelectual como no pessoal, pois, além de se ampliar seu círculo de amizades, se conhece novas culturas e modos de viver e ver o mundo social. Acredito que só se tem a aprender e crescer com a mudança. Claro que no início o desafio é grande, mas gradativamente o aluno vai se desinibindo e logo se sente à vontade e tudo parece familiar. Sempre digo que a escola é nossa segunda casa e devemos ter amor e respeito, convivendo em harmonia para este ser um lugar alegre e agradável de estar!
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Junho/Julho-2018 Nestor Luiz Trein
Ex-prefeito de Estância Velha Autor do livro “O pai do Voltér”
Nem tudo está perdido
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ois ultimamente ouve-se muito a expressão: está tudo perdido! Confesso que até eu às vezes sou tomado de assalto com isto e me pergunto se não estou pregando para os peixes... Mas passados poucos dias, fui testemunha ocular (lembram-se desta expressão? Só se fores, digamos assim, já mais maduro, pois era a identificação do mais antigo e sério noticioso radiofônico, chamado Repórter Esso) de dois fatos que me demoveram deste pessimismo no amanhã. Parece coisa tão pequena, mas para mim foi grandioso e reparto com vocês. Estava eu numa destas lavagens expressas aguardando a limpeza do carro e havia deixado o rádio com CD tocando. Quando fui pagar, o lavador, um jovem de seus 18 anos no máximo, me perguntou onde eu havia adquirido aquele CD. A curiosidade foi mais rápida do que informá-lo. Por quê? - Achei demais! Me disse sorrindo. Imediatamente saquei o CD fora, embalei e dei de presente para aquele jovem. Precisavam ver a alegria num rosto. Sabem que músicas eram? Orquestradas. Não clássicas, mas sucessos de muitos anos passados. Sem um intervalo maior de três semanas, na Festa da Colônia em Gramado, onde sempre tem um espaço para venda de flores e folhagens, vejo dois meninos de no máximo 9 anos com notinhas amassadas na mão, perguntando quanto custavam, apontando, aquelas mudas de cactos. Não é que levaram duas? E de tão contente que as admiravam, esqueceram o troco. A florista e eu os chamamos de volta! Era isto que eu queria lhes contar, para dizer que realmente nem tudo está perdido. Ou vocês acham que ainda a algo a TEMER?
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Fabiane Horlle Hoff
Diretora da H. Maria Joias Contemporâneas e filha de Maria Helena Horlle Hoff
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Gentileza e o reinventar a roda
Gentileza gera gentileza, já dizia José Datrino, cidadão carioca, mais conhecido como Profeta Gentileza. Quando pensei em escrever sobre este tema, logo me veio à cabeça que seria óbvio demais usar este ditado. Batido demais. Todo mundo usa!!! Ei, ei!? Ok, ok!! Mas e como anda esta prática??? Vamos criar um novo nome para a gentileza, para não usarmos algo antigo? Tipo a roda é bem boa, redonda... mas, antiga. Vamos fazer a roda quadrada para ser mais atual? Não né!!! Outro dia, recebi um áudio por whats app onde a jornalista Leila Ferreira falava sobre o tema, dizendo que as pessoas acham que gentileza é luxo. E concordo quando ela afirma que gentileza é sim gênero de primeira necessidade! E ela diz ainda que a vida é a soma dos nossos relacionamentos e que vive bem quem se relaciona bem. Hoje vivemos uma realidade onde quem não esta “correndo” e “estressado” não deve estar fazendo nada. A gente meio que virou “escravo” deste estresse todo e pior, com o pensamento de que ele nos dá “carta branca” para usá-lo como desculpa para nossas grosserias. Gente, “garrei amor” nesta Leila!
E sabe que tenho feito alguns cursos e participado de palestras que veem dizendo que a gentileza é quem faz o diferencial competitivo nas empresas. Ora, que óbvio! Tanto quanto a roda redonda! Não há um bom atendimento sem gentileza, concorda? E digo mais, é uma prática diária que precisa ser feita de forma verdadeira, até que ela esteja no “piloto” automático. Eu particularmente tenho brigado bastante comigo mesma nesta busca e posso afirmar que não é fácil. Para cada tema que busco melhorar me inspiro em uma pessoa muito top naquilo. Há mais de 20 anos minha musa inspiradora para isso é minha amiga Sônia Krindges. Toda vez que a encontro tenho a sensação de que quando “eu crescer” quero ser gentil como ela. Se tiverem a oportunidade de ir ao Grupo Editorial Sinos e serem recepcionados por ela entenderão do que estou falando. Ganharão seu dia! Para finalizar este texto, veja sinônimos de gentileza no sentido de “amabilidade”: afabilidade, amabilidade, atenção, cortesia, delicadeza, educação, elegância, civilidade, simpatia, cavalheirismo, polidez e urbanidade. Bora se estressar menos e ser mais gentil?
Junho/Julho-2018 15 15 Junho/Julho-2018 Paulo Link
Produtor de plantas ornamentais Autor do livro “Encantos e lições da colônia”
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Deletar & Reiniciar
uitas vezes, proclamei que o ser humano em sua estrutura corporal é perfeito. Todos os órgãos: pulmão, coração, aparelho digestivo, tudo trabalhando de forma integrada, perfeita. Talvez! Quando esse corpo começa a manifestar seus desgastes e doenças, então eu paro e penso: será perfeito? Comparo a máquina humana a um computador. Logo percebo que faltam algumas teclas. Já disse em outro escrito que a maior dificuldade nossa é a de perdoar os outros. A tecnologia, o mundo científico, a medicina, a cada dia apresentam muitos avanços. Quando ousamos descrever a última novidade, essa já foi superada até a publicação do texto. Em meados do século passado, a pessoa que alcançava 60 anos era considerada longeva. Hoje, uma grande parte passa dos noventa. Voltemos ao título deste artigo: outro dia, num trabalho com um grupo de pré-adolescentes,
disse-lhes que quando nascemos trazemos um chip que indica ao indivíduo se uma atitude é correta ou falsa, certa ou errada. No dia a dia, observando as crianças, dão-nos demonstrações do conhecimento de atitudes corretas ou não. Recebi pelo celular a mensagem de que o filme curta egípcio “O Outro Par”, de dois minutos, foi premiado. Ele retrata como as pessoas se isolam na tecnologia. O absurdo de não se desconectar da rede social. Quem sabe, para esse também falta uma tecla de crítica. A convivência humana com amor é uma das melhores coisas da vida. Algumas lembranças e vivências queremos ou podemos deletar e reiniciar de uma forma mais positiva. Na mente humana, é possível deletar & reiniciar? Qual é a tecla?
Revista MultiFamília é uma publicação da: Ano 3 - Número 17 - Jun + Jul/2018 ISSN 2447631-5 Circulação: Bimestral - 4.000 exemplares Distribuição: Gratuita
Edição: Sandra Hess (Jornalista - MTB/RS 11.860) Diagramação: Cleber Z. Dariva (Jornalista - MTB/RS 11.862) Impressão: BT Indústria Gráfica Capa: Freepik Faça contato: 51-99961-4410 |contato@zmultieditora.com.br
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